Enciclopédia de Mateus 19:1-30
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
- A GEOGRAFIA DA PALESTINA
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- Região da Sefalá
- O CLIMA NA PALESTINA
- As doze tribos de Israel
- A DIVISÃO DO REINO
- Apêndices
- Livros
- Setenta Vezes Sete
- O Evangelho dos Humildes
- O Evangelho por Dentro
- Na Era do Espírito
- Lira Imortal
- Taça de Luz
- Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
- Constelação Familiar
- Sementeira de Paz
- Caminho, Verdade e Vida
- Livro da Esperança
- Chico Xavier - Dos Hippies aos Problemas do Mundo
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Vida e Sexo
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Paulo e Estêvão
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
- Abrigo
- Cinquenta Anos Depois
- Instrumentos do Tempo
- Palavras de Vida Eterna
- Fonte Viva
- Alma e Luz
- Perante Jesus
- Inspiração
- Janela Para a Vida
- Ação e Reação
- Astronautas do Além
- Coletânea do Além [Feesp]
- Comandos do Amor
- Chico Xavier - Coração Missionário
- Ideal Espírita
- Cartas do Coração
- Da Manjedoura A Emaús
- OPÚSCULOS
- Contos Desta e Doutra Vida
- Lázaro Redivivo
- O Caminho do Reino
- Mãe Antologia Mediúnica
- Benção de Paz
- Estudando o Evangelho
- Boa Nova
- Pelos Caminhos de Jesus
- Vivendo Com Jesus
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Nosso Mestre
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas da Bíblia Haroldo
- Notas LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
- A GEOGRAFIA DA PALESTINA
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- Região da Sefalá
- O CLIMA NA PALESTINA
- As doze tribos de Israel
- A DIVISÃO DO REINO
- Apêndices
- Livros
- Setenta Vezes Sete
- O Evangelho dos Humildes
- O Evangelho por Dentro
- Na Era do Espírito
- Lira Imortal
- Taça de Luz
- Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
- Constelação Familiar
- Sementeira de Paz
- Caminho, Verdade e Vida
- Livro da Esperança
- Chico Xavier - Dos Hippies aos Problemas do Mundo
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Vida e Sexo
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Paulo e Estêvão
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
- Abrigo
- Cinquenta Anos Depois
- Instrumentos do Tempo
- Palavras de Vida Eterna
- Fonte Viva
- Alma e Luz
- Perante Jesus
- Inspiração
- Janela Para a Vida
- Ação e Reação
- Astronautas do Além
- Coletânea do Além [Feesp]
- Comandos do Amor
- Chico Xavier - Coração Missionário
- Ideal Espírita
- Cartas do Coração
- Da Manjedoura A Emaús
- OPÚSCULOS
- Contos Desta e Doutra Vida
- Lázaro Redivivo
- O Caminho do Reino
- Mãe Antologia Mediúnica
- Benção de Paz
- Estudando o Evangelho
- Boa Nova
- Pelos Caminhos de Jesus
- Vivendo Com Jesus
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Nosso Mestre
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mt 19: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E aconteceu que, concluindo Jesus estas palavras, deixou a Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão. |
ARC | E ACONTECEU que, concluindo Jesus estes discursos, saiu da Galileia, e dirigiu-se aos confins da Judeia, além do Jordão. |
TB | Tendo Jesus dito estas palavras, deixou a Galileia e foi para os confins da Judeia, além do Jordão. |
BGB | Καὶ ἐγένετο ὅτε ἐτέλεσεν ὁ Ἰησοῦς τοὺς λόγους τούτους, μετῆρεν ἀπὸ τῆς Γαλιλαίας καὶ ἦλθεν εἰς τὰ ὅρια τῆς Ἰουδαίας πέραν τοῦ Ἰορδάνου. |
HD | E sucedeu que, concluindo estas palavras, Jesus partiu da Galileia, e foi para o território da Judeia, do outro lado do Jordão. |
BKJ | E aconteceu que, tendo Jesus terminado estas palavras, ele partiu da Galileia, e foi para os confins da Judeia, além do Jordão; |
LTT | |
BJ2 | Quando Jesus terminou essas palavras, partiu da Galiléia e foi para o território da Judéia, além do Jordão. |
VULG |
mt 19: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Seguiram-no muitas multidões, e curou-as ali. |
ARC | E seguiram-no muitas gentes e curou-as ali. |
TB | Seguiram-no grandes multidões, e ali curou os doentes. |
BGB | καὶ ἠκολούθησαν αὐτῷ ὄχλοι πολλοί, καὶ ἐθεράπευσεν αὐτοὺς ἐκεῖ. |
HD | E seguiram-no muitas turbas, e curou-as ali. |
BKJ | e grandes multidões seguiram-no, e ele as curava ali. |
LTT | E O seguiram grandes multidões- de- homens, e Ele os curou |
BJ2 | Acompanharam-no grandes multidões e ali as curou. |
VULG | et secutæ sunt eum turbæ multæ, et curavit eos ibi. |
mt 19: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? |
ARC | Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? |
TB | Vieram a ele alguns fariseus e o experimentaram, perguntando: É lícito a um homem repudiar sua mulher por qualquer causa? |
BGB | Καὶ προσῆλθον ⸀αὐτῷ Φαρισαῖοι πειράζοντες αὐτὸν καὶ ⸀λέγοντες· Εἰ ἔξεστιν ⸀ἀνθρώπῳ ἀπολῦσαι τὴν γυναῖκα αὐτοῦ κατὰ πᾶσαν αἰτίαν; |
HD | Aproximaram-se dele os fariseus, testando-o , dizendo se é lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer razão? |
BKJ | Os fariseus também vieram até ele, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? |
LTT | Então chegaram-se a Ele os fariseus, pondo-O à prova, e Lhe dizendo: "É lícito a um homem mandar- embora |
BJ2 | Alguns fariseus se aproximaram dele, querendo pô-lo à prova. E perguntaram: "É lícito repudiar a própria mulher por qualquer motivo que seja?" |
VULG | Et accesserunt ad eum pharisæi tentantes eum, et dicentes : Si licet homini dimittere uxorem suam, quacumque ex causa ? |
mt 19: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, respondeu ele: |
ARC | Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, |
TB | Respondeu Jesus: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher |
BGB | ὁ δὲ ἀποκριθεὶς ⸀εἶπεν· Οὐκ ἀνέγνωτε ὅτι ὁ ⸀κτίσας ἀπ’ ἀρχῆς ἄρσεν καὶ θῆλυ ἐποίησεν αὐτοὺς |
HD | Em resposta, disse: Não lestes que o Criador, no princípio, os fez macho e fêmea? |
BKJ | E ele, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido, que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, |
LTT | Ele, porém, |
BJ2 | Ele respondeu: "Não lestes que desde o princípio o Criador os fez homem e mulher? |
VULG | Qui respondens, ait eis : Non legistis, quia qui fecit hominem ab initio, masculum et feminam fecit eos ? Et dixit : |
mt 19: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? |
TB | e disse: Por esta razão o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne? |
BGB | καὶ εἶπεν· ⸀Ἕνεκα τούτου καταλείψει ἄνθρωπος τὸν πατέρα καὶ τὴν μητέρα καὶ ⸀κολληθήσεται τῇ γυναικὶ αὐτοῦ, καὶ ἔσονται οἱ δύο εἰς σάρκα μίαν; |
HD | E disse: Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma única carne? |
BKJ | e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne? |
LTT | |
BJ2 | e que disse: Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne? |
VULG | Propter hoc dimittet homo patrem, et matrem, et adhærebit uxori suæ, et erunt duo in carne una. |
mt 19: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem. |
TB | Assim já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem. |
BGB | ὥστε οὐκέτι εἰσὶν δύο ἀλλὰ σὰρξ μία. ὃ οὖν ὁ θεὸς συνέζευξεν ἄνθρωπος μὴ χωριζέτω. |
HD | De modo que não são mais dois, mas uma única carne. Portanto, o que Deus juntou {no jugo} não separe o homem. |
BKJ | Por isso, eles não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, nenhum homem o separe. |
LTT | |
BJ2 | De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, |
VULG | Itaque jam non sunt duo, sed una caro. Quod ergo Deus conjunxit, homo non separet. |
mt 19: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? |
ARC | Disseram-lhe eles: Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? |
TB | Replicaram-lhe: Por que, então, mandou Moisés dar carta de divórcio e repudiar a mulher? |
BGB | λέγουσιν αὐτῷ· Τί οὖν Μωϋσῆς ἐνετείλατο δοῦναι βιβλίον ἀποστασίου καὶ ἀπολῦσαι ⸀αὐτήν; |
HD | Diziam-lhe: Então, por que Moisés ordenou dar carta de divórcio e repudiar. |
BKJ | Disseram-lhe eles: Então, por que Moisés ordenou dar-lhe carta de divórcio, e para repudiá-la? |
LTT | |
BJ2 | Eles, porém, objetaram: "Por que, então, ordenou Moisés que se desse carta de divórcio e depois se repudiasse?" |
VULG | Dicunt illi : Quid ergo Moyses mandavit dare libellum repudii, et dimittere ? |
mt 19: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Respondeu-lhes Jesus: |
ARC | Disse-lhes ele: Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. |
TB | Respondeu Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas não foi assim desde o princípio. |
BGB | λέγει αὐτοῖς ὅτι Μωϋσῆς πρὸς τὴν σκληροκαρδίαν ὑμῶν ἐπέτρεψεν ὑμῖν ἀπολῦσαι τὰς γυναῖκας ὑμῶν, ἀπ’ ἀρχῆς δὲ οὐ γέγονεν οὕτως. |
HD | Diz-lhes: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar as vossas mulheres, entretanto, não sucedeu assim desde o princípio. |
BKJ | Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas esposas; mas não foi assim desde o princípio. |
LTT | Ele |
BJ2 | EIe disse: "Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas desde o princípio não era assim. |
VULG | Ait illis : Quoniam Moyses ad duritiam cordis vestri permisit vobis dimittere uxores vestras : ab initio autem non fuit sic. |
mt 19: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. |
TB | Eu vos digo que aquele que repudiar sua mulher, exceto por infidelidade, e casar com outra comete adultério. |
BGB | λέγω δὲ ὑμῖν ⸀ὅτι ὃς ἂν ἀπολύσῃ τὴν γυναῖκα αὐτοῦ μὴ ἐπὶ πορνείᾳ καὶ γαμήσῃ ἄλλην μοιχᾶται ⸂καὶ ὁ ἀπολελυμένην γαμήσας μοιχᾶται⸃. |
HD | Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, a não ser por infidelidade , e se casar com outra, comete adultério. |
BKJ | E eu vos digo, que quem repudiar sua esposa, a não ser por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada comete adultério. |
LTT | |
BJ2 | E eu vos digo que todo aquele que repudiar a sua mulher - exceto por motivo de "fornicação" |
VULG | Dico autem vobis, quia quicumque dimiserit uxorem suam, nisi ob fornicationem, et aliam duxerit, mœchatur : et qui dimissam duxerit, mœchatur. |
mt 19: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar. |
ARC | Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. |
TB | Disseram-lhe os discípulos: Se tal é a condição de um homem para com sua mulher, não convém casar. |
BGB | Λέγουσιν αὐτῷ οἱ ⸀μαθηταί· Εἰ οὕτως ἐστὶν ἡ αἰτία τοῦ ἀνθρώπου μετὰ τῆς γυναικός, οὐ συμφέρει γαμῆσαι. |
HD | Dizem-lhe os discípulos: Se é assim o caso do homem com a mulher, é melhor não casar. |
BKJ | Disseram-lhe seus discípulos: Se tal é a condição do homem a respeito de sua esposa, não é bom casar. |
LTT | |
BJ2 | Os discípulos disseram-lhe: "Se é assim a condição do homem em relação à mulher, não vale a pena casai se". |
VULG | Dicunt ei discipuli ejus : Si ita est causa hominis cum uxore, non expedit nubere. |
mt 19: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jesus, porém, lhes respondeu: |
ARC | Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. |
TB | Mas ele respondeu: Nem todos podem aceitar esse conceito, mas somente aqueles a quem é dado. |
BGB | ὁ δὲ εἶπεν αὐτοῖς· Οὐ πάντες χωροῦσι τὸν λόγον ⸀τοῦτον ἀλλ’ οἷς δέδοται. |
HD | Ele, porém, lhes disse: Nem todos compreendem a palavra, mas {somente} a quem é dado. |
BKJ | Mas ele lhes disse: Nem todos os homens podem receber esta palavra, mas somente aqueles a quem é dado. |
LTT | Ele, porém, lhes disse: |
BJ2 | Ele acrescentou: "Nem todos são capazes de compreender essa palavra, mas só aqueles a quem é concedido. |
VULG | Qui dixit illis : Non omnes capiunt verbum istud, sed quibus datum est. |
mt 19: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o. |
TB | Pois há eunucos, que nasceram assim; há outros a quem os homens fizeram tais; e outros há que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus. Quem pode aceitar isso, aceite-o. |
BGB | εἰσὶν γὰρ εὐνοῦχοι οἵτινες ἐκ κοιλίας μητρὸς ἐγεννήθησαν οὕτως, καὶ εἰσὶν εὐνοῦχοι οἵτινες εὐνουχίσθησαν ὑπὸ τῶν ἀνθρώπων, καὶ εἰσὶν εὐνοῦχοι οἵτινες εὐνούχισαν ἑαυτοὺς διὰ τὴν βασιλείαν τῶν οὐρανῶν. ὁ δυνάμενος χωρεῖν χωρείτω. |
HD | Pois há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens e há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda. |
BKJ | Porque há alguns eunucos que assim nasceram do ventre de sua mãe; e há alguns eunucos, a quem os homens fizeram eunucos, e há eunucos, que se fizeram eunucos por causa do reino do céu. Quem é capaz de receber isso, receba-o. |
LTT | |
BJ2 | Com efeito, há eunucos que nasceram as sim, desde o ventre materno. E há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens. E há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus Quem tiver capacidade para compreender, compreenda!" |
VULG | Sunt enim eunuchi, qui de matris utero sic nati sunt : et sunt eunuchi, qui facti sunt ab hominibus : et sunt eunuchi, qui seipsos castraverunt propter regnum cælorum. Qui potest capere capiat. |
mt 19: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. |
ARC | Trouxeram-lhe então alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam. |
TB | Então lhe trouxeram alguns meninos, para que lhes impusesse as mãos e orasse por eles; e os discípulos repreenderam aos que os trouxeram. |
BGB | Τότε ⸀προσηνέχθησαν αὐτῷ παιδία ἵνα τὰς χεῖρας ἐπιθῇ αὐτοῖς καὶ προσεύξηται· οἱ δὲ μαθηταὶ ἐπετίμησαν αὐτοῖς. |
HD | Então, trouxeram-lhe criancinhas para que impusesse as mãos e orasse, mas os discípulos repreenderam eles. |
BKJ | Foram, então, trazidas até ele criancinhas, para que sobre elas impusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreenderam. |
LTT | |
BJ2 | Naquele momento, foram-lhe trazidas crianças para que lhes impusesse as mãos e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. |
VULG |
mt 19: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jesus, porém, disse: |
ARC | Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. |
TB | Jesus, porém, disse: Deixai os meninos e não os impeçais de virem a mim; porque dos tais é o reino dos céus. |
BGB | ὁ δὲ Ἰησοῦς εἶπεν· Ἄφετε τὰ παιδία καὶ μὴ κωλύετε αὐτὰ ἐλθεῖν πρός με, τῶν γὰρ τοιούτων ἐστὶν ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν. |
HD | Jesus, porém, disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais , pois delas é o Reino dos Céus. |
BKJ | Jesus, porém, disse: Deixai as criancinhas e não as impeçais de virem a mim; porque de tais é o reino do céu. |
LTT | Jesus, porém, disse: |
BJ2 | Jesus, todavia, disse: "Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois delas é o Reino dos Céus". |
VULG | Jesus vero ait eis : Sinite parvulos, et nolite eos prohibere ad me venire : talium est enim regnum cælorum. |
mt 19: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali. |
ARC | E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali. |
TB | Depois de lhes impor as mãos, partiu dali. |
BGB | καὶ ἐπιθεὶς ⸂τὰς χεῖρας αὐτοῖς⸃ ἐπορεύθη ἐκεῖθεν. |
HD | E, impondo as mãos, partiu dali. |
BKJ | E, tendo-lhes imposto suas mãos, partiu dali. |
LTT | E, havendo Ele posto sobre eles as Suas mãos, partiu dali. |
BJ2 | Em seguida impôs-lhes as mãos e partiu dali. |
VULG | Et cum imposuisset eis manus, abiit inde. |
mt 19: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? |
ARC | E eis que aproximando-se dele um mancebo, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna? |
TB | Chegou um moço e perguntou-lhe: Mestre, que coisa boa farei para ter a vida eterna? |
BGB | Καὶ ἰδοὺ εἷς προσελθὼν ⸂αὐτῷ εἶπεν⸃· ⸀Διδάσκαλε, τί ἀγαθὸν ποιήσω ἵνα ⸀σχῶ ζωὴν αἰώνιον; |
HD | Eis que alguém, aproximando-se dele, lhe disse: Mestre, que farei de bom para que tenha vida eterna? |
BKJ | E, eis que vindo alguém, disse-lhe: Bom Mestre, que coisa boa devo eu fazer para ter vida eterna? |
LTT | |
BJ2 | Aí alguém se aproximou dele e disse: "Mestre, |
VULG |
mt 19: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Respondeu-lhe Jesus: |
ARC | E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. |
TB | Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas sobre o que é bom? Um há que é bom; mas, se queres entrar na vida, guarda os mandamentos. |
BGB | ὁ δὲ εἶπεν αὐτῷ· Τί με ⸂ἐρωτᾷς περὶ τοῦ ἀγαθοῦ; εἷς ἐστιν ὁ ἀγαθός⸃· εἰ δὲ θέλεις ⸂εἰς τὴν ζωὴν εἰσελθεῖν⸃, ⸀τήρησον τὰς ἐντολάς. |
HD | Ele, porém, lhe disse: O que me perguntas acerca do bom? Um {só} é o bom. Se queres entrar na vida eterna, observa os mandamentos. |
BKJ | E ele disse: Por que tu me chamas bom? Não há nenhum bom senão um que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. |
LTT | Ele, porém, lhe disse: |
BJ2 | Respondeu: "Por que me perguntas sobre o que é bom? O Bom |
VULG | Qui dixit ei : Quid me interrogas de bono ? Unus est bonus, Deus. Si autem vis ad vitam ingredi, serva mandata. |
mt 19: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: |
ARC | Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; |
TB | Ele inquiriu: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, |
BGB | λέγει αὐτῷ· Ποίας; ὁ δὲ Ἰησοῦς ⸀εἶπεν· Τὸ Οὐ φονεύσεις, Οὐ μοιχεύσεις, Οὐ κλέψεις, Οὐ ψευδομαρτυρήσεις, |
HD | Diz-lhe: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não prestarás falso testemunho, |
BKJ | Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Tu não assassinarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, |
LTT | Ele |
BJ2 | Ele perguntou-lhe: "Quais?" Jesus respondeu: "Estes: Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho; |
VULG | Dicit illi : Quæ ? Jesus autem dixit : Non homicidium facies ; non adulterabis ; non facies furtum ; non falsum testimonium dices ; |
mt 19: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. |
TB | honra a teu pai e a tua mãe e amarás ao teu próximo como a ti mesmo. |
BGB | Τίμα τὸν πατέρα καὶ τὴν μητέρα, καὶ Ἀγαπήσεις τὸν πλησίον σου ὡς σεαυτόν. |
HD | honra pai e mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. |
BKJ | honrarás ao teu pai e à tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. |
LTT | |
BJ2 | honra pai e mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo". |
VULG | honora patrem tuum, et matrem tuam, et diliges proximum tuum sicut teipsum. |
mt 19: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? |
ARC | Disse-lhe o mancebo: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? |
TB | Replicou-lhe o moço: Tudo isso tenho guardado; que me falta ainda? |
BGB | λέγει αὐτῷ ὁ νεανίσκος· ⸂Πάντα ταῦτα⸃ ⸀ἐφύλαξα· τί ἔτι ὑστερῶ; |
HD | O jovem lhe diz: Guardei todas estas {coisas}. Que falta ainda? |
BKJ | Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha juventude; o que me falta ainda? |
LTT | |
BJ2 | Disse-lhe então o moço: "Tudo isso tenho guardado. |
VULG | Dicit illi adolescens : Omnia hæc custodivi a juventute mea : quid adhuc mihi deest ? |
mt 19: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Disse-lhe Jesus: |
ARC | Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. |
TB | Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai vender tudo o que tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro nos céus; depois, vem seguir-me. |
BGB | ἔφη αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς· Εἰ θέλεις τέλειος εἶναι, ὕπαγε πώλησόν σου τὰ ὑπάρχοντα καὶ ⸀δὸς πτωχοῖς, καὶ ἕξεις θησαυρὸν ἐν ⸀οὐρανοῖς, καὶ δεῦρο ἀκολούθει μοι. |
HD | Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito , vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus; vem e segue-me. |
BKJ | Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai e vende o que tu tens, e dá-o aos pobres, e tu terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. |
LTT | Dizia-lhe Jesus: |
BJ2 | Jesus lhe respondeu: "Se queres ser perfeito, |
VULG | Ait illi Jesus : Si vis perfectus esse, vade, vende quæ habes, et da pauperibus, et habebis thesaurum in cælo : et veni, sequere me. |
mt 19: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades. |
ARC | E o mancebo, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades. |
TB | O moço, porém, ouvindo esses preceitos, retirou-se triste, porque tinha muitos bens. |
BGB | ἀκούσας δὲ ὁ νεανίσκος τὸν ⸀λόγον ἀπῆλθεν λυπούμενος, ἦν γὰρ ἔχων κτήματα πολλά. |
HD | O moço, ouvindo {essa} palavra, saiu entristecido, pois era possuidor de muitos bens. |
BKJ | Mas o homem jovem, ouvindo essa palavra, foi embora triste, porque ele tinha muitas posses. |
LTT | Havendo, porém, o varão jovem ouvido esta palavra, retirou-se estando entristecido, porque possuía |
BJ2 | O moço, ouvindo essa palavra, saiu pesaroso, pois era possuidor de muitos bens. |
VULG | Cum audisset autem adolescens verbum, abiit tristis : erat enim habens multas possessiones. |
mt 19: 23
Versão | Versículo |
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ARA | Então, disse Jesus a seus discípulos: |
ARC | Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus. |
TB | Jesus declarou a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. |
BGB | Ὁ δὲ Ἰησοῦς εἶπεν τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ· Ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι ⸂πλούσιος δυσκόλως⸃ εἰσελεύσεται εἰς τὴν βασιλείαν τῶν οὐρανῶν· |
HD | Disse Jesus aos seus discípulos: Amém vos digo que um rico dificilmente entrará nos Reino dos Céus. |
BKJ | Disse, então, Jesus aos seus discípulos: Na verdade eu vos digo que um rico dificilmente entrará no reino do céu. |
LTT | Jesus, então, disse aos Seus discípulos: |
BJ2 | Então Jesus disse aos seus discípulos: "Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus. |
VULG | Jesus autem dixit discipulis suis : Amen dico vobis, quia dives difficile intrabit in regnum cælorum. |
mt 19: 24
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo duma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. |
TB | Também vos digo que mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. |
BGB | πάλιν δὲ λέγω ὑμῖν, εὐκοπώτερόν ἐστιν κάμηλον διὰ ⸀τρυπήματος ῥαφίδος ⸀εἰσελθεῖν ἢ πλούσιον ⸂εἰς τὴν βασιλείαν τοῦ θεοῦ⸃. |
HD | Novamente, vos digo: É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus. |
BKJ | E outra vez eu vos digo que é mais fácil um camelo passar por um olho de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. |
LTT | |
BJ2 | E vos digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus". |
VULG | Et iterum dico vobis : Facilius est camelum per foramen acus transire, quam divitem intrare in regnum cælorum. |
mt 19: 25
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? |
ARC | Os seus discípulos, ouvindo isto, admiraram-se muito, dizendo: Quem poderá pois salvar-se? |
TB | Ouvindo isso, ficaram os discípulos muito admirados e perguntaram: Quem pode, porventura, ser salvo? |
BGB | ἀκούσαντες δὲ οἱ ⸀μαθηταὶ ἐξεπλήσσοντο σφόδρα λέγοντες· Τίς ἄρα δύναται σωθῆναι; |
HD | Os discípulos, ouvindo {isso}, estavam muito espantados e diziam: Então, quem poderá ser salvo? |
BKJ | E, ouvindo isto seus discípulos, ficaram extremamente espantados, dizendo: Quem então poderá ser salvo? |
LTT | |
BJ2 | Ao ouvirem isso, os discípulos ficaram muito espantados e disseram: "Quem poderá então salvar-se?" |
VULG | Auditis autem his, discipuli mirabantur valde, dicentes : Quis ergo poterit salvus esse ? |
mt 19: 26
Versão | Versículo |
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ARA | Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: |
ARC | E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível. |
TB | Jesus, volvendo os olhos para eles, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível. |
BGB | ἐμβλέψας δὲ ὁ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτοῖς· Παρὰ ἀνθρώποις τοῦτο ἀδύνατόν ἐστιν, παρὰ δὲ θεῷ πάντα δυνατά. |
HD | E Jesus, fitando-os , disse: Para os homens isso é impossível, para Deus tudo é possível. |
BKJ | Mas Jesus, olhando-os, disse-lhes: Com homens isto é impossível, mas com Deus todas as coisas são possíveis. |
LTT | Havendo Jesus, então, olhado para eles, lhes disse: |
BJ2 | Jesus, fitando-os, disse: "Ao homem isso é impossível, mas a Deus tudo é possível". |
VULG | Aspiciens autem Jesus, dixit illis : Apud homines hoc impossibile est : apud Deum autem omnia possibilia sunt. |
mt 19: 27
Versão | Versículo |
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ARA | Então, lhe falou Pedro: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois, de nós? |
ARC | Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que receberemos? |
TB | Então Pedro lhe disse: E nós, que deixamos tudo e te seguimos, que receberemos? |
BGB | Τότε ἀποκριθεὶς ὁ Πέτρος εἶπεν αὐτῷ· Ἰδοὺ ἡμεῖς ἀφήκαμεν πάντα καὶ ἠκολουθήσαμέν σοι· τί ἄρα ἔσται ἡμῖν; |
HD | Então, em resposta, Pedro lhe disse: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. Que haverá, pois, para nós? |
BKJ | Então, respondendo Pedro, lhe disse: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; o que nós teremos por isso? |
LTT | Então, |
BJ2 | Pedro, tomando então a palavra, disse: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. O que é que vamos receber?" |
VULG |
mt 19: 28
Versão | Versículo |
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ARA | Jesus lhes respondeu: |
ARC | E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos d?Israel. |
TB | Respondeu-lhe Jesus: Em verdade vos digo que vós que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também em doze tronos, para julgardes as doze tribos de Israel. |
BGB | ὁ δὲ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτοῖς· Ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι ὑμεῖς οἱ ἀκολουθήσαντές μοι ἐν τῇ παλιγγενεσίᾳ, ὅταν καθίσῃ ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου ἐπὶ θρόνου δόξης αὐτοῦ, ⸀καθήσεσθε καὶ ⸀ὑμεῖς ἐπὶ δώδεκα θρόνους κρίνοντες τὰς δώδεκα φυλὰς τοῦ Ἰσραήλ. |
HD | E Jesus lhes disse: Amém vos digo que vós, que me seguistes, no renascimento, quando o filho do homem se assentar no trono de sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. |
BKJ | E Jesus disse-lhes: Em verdade eu vos digo que vós, que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. |
LTT | E Jesus lhes disse: |
BJ2 | Disse-lhe Jesus: "Em verdade vos digo que, quando as coisas forem renovadas, |
VULG | Jesus autem dixit illis : Amen dico vobis, quod vos, qui secuti estis me, in regeneratione cum sederit Filius hominis in sede majestatis suæ, sedebitis et vos super sedes duodecim, judicantes duodecim tribus Israël. |
mt 19: 29
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. |
TB | Todo o que tem deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras por causa do meu nome receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna. |
BGB | καὶ πᾶς ⸀ὅστις ἀφῆκεν ⸂οἰκίας ἢ⸃ ἀδελφοὺς ἢ ἀδελφὰς ἢ πατέρα ἢ μητέρα ἢ ⸂γυναῖκα ἢ⸃ τέκνα ἢ ⸀ἀγροὺς ἕνεκεν τοῦ ⸂ὀνόματός μου⸃, ⸀ἑκατονταπλασίονα λήμψεται καὶ ζωὴν αἰώνιον κληρονομήσει. |
HD | E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos ou campos por causa do meu nome, receberá o cêntuplo e herdará vida eterna. |
BKJ | E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou esposa, ou filhos, ou terras, por causa do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. |
LTT | |
BJ2 | E todo aquele que tiver deixado casas ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, |
VULG | Et omnis qui reliquerit domum, vel fratres, aut sorores, aut patrem, aut matrem, aut uxorem, aut filios, aut agros propter nomen meum, centuplum accipiet, et vitam æternam possidebit. |
mt 19: 30
Versão | Versículo |
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ARA | |
ARC | Porém muitos primeiros serão os derradeiros, e muitos derradeiros serão os primeiros. |
TB | Porém muitos que são primeiros serão os últimos; e muitos que são últimos serão os primeiros. |
BGB | πολλοὶ δὲ ἔσονται πρῶτοι ἔσχατοι καὶ ἔσχατοι πρῶτοι. |
HD | Porém muitos primeiros serão últimos, e {muitos} últimos {serão} primeiros. |
BKJ | Mas muitos que são os primeiros serão últimos, e os últimos serão os primeiros. |
LTT | |
BJ2 | Muitos dos primeiros serão últimos, e muitos dos últimos, primeiros. |
VULG | Multi autem erunt primi novissimi, et novissimi primi. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 19:1
Referências Cruzadas
Mateus 7:28 | E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, |
Marcos 10:1 | E, levantando-se dali, foi para o território da Judeia, além do Jordão, e a multidão se reuniu em torno dele; e tornou a ensiná-los, como tinha por costume. |
João 10:40 | e retirou-se outra vez para além do Jordão, para o lugar onde João tinha primeiramente batizado, e ali ficou. |
Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Mateus 9:35 | E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Mateus 12:15 | Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos. |
Mateus 14:35 | E, quando os homens daquele lugar o conheceram, mandaram por todas aquelas terras em redor e trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos. |
Mateus 15:30 | E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, |
Marcos 6:55 | e, percorrendo toda a terra em redor, começaram a trazer em leitos, onde quer que sabiam que ele estava, os que se achavam enfermos. |
Malaquias 2:14 | E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto. |
Mateus 5:31 | |
Mateus 16:1 | E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. |
Mateus 22:16 | E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas à aparência dos homens. |
Mateus 22:35 | E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: |
Marcos 10:2 | E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher? |
Marcos 12:13 | E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. |
Marcos 12:15 | Então, ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: |
Lucas 11:53 | E, dizendo-lhes ele isso, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas, |
João 8:6 | Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. |
Hebreus 3:9 | onde vossos pais me tentaram, me provaram e viram, por quarenta anos, as minhas obras. |
Gênesis 1:27 | E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. |
Gênesis 2:18 | E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. |
Gênesis 2:23 | E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. |
Gênesis 5:2 | Macho e fêmea os criou, e os abençoou, e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados. |
Malaquias 2:15 | E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que somente um? Ele buscava uma semente de piedosos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade. |
Mateus 12:3 | Ele, porém, lhes disse: |
Mateus 21:6 | E, indo os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara, |
Mateus 21:42 | Diz-lhes Jesus: |
Mateus 22:31 | |
Marcos 2:25 | Mas ele disse-lhes: |
Marcos 12:10 | |
Marcos 12:26 | |
Lucas 6:3 | E Jesus, respondendo-lhes, disse: |
Lucas 10:26 | E ele lhe disse: |
Gênesis 2:21 | Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. |
Gênesis 34:3 | E apegou-se a sua alma com Diná, filha de Jacó, e amou a moça, e falou afetuosamente à moça. |
Deuteronômio 4:4 | Porém vós que vos chegastes ao Senhor, vosso Deus, hoje todos estais vivos. |
Deuteronômio 10:20 | Ao Senhor, teu Deus, temerás; a ele servirás, e a ele te chegarás, e pelo seu nome jurarás. |
Deuteronômio 11:22 | Porque, se diligentemente guardardes todos estes mandamentos que vos ordeno para os guardardes, amando o Senhor, vosso Deus, andando em todos os seus caminhos, e a ele vos achegardes, |
I Samuel 18:1 | E Sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. |
II Samuel 1:26 | Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres. |
I Reis 11:2 | das nações de que o Senhor tinha dito aos filhos de Israel: Não entrareis a elas, e elas não entrarão a vós; de outra maneira, perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor. |
Salmos 45:10 | Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai. |
Salmos 63:8 | A minha alma te segue de perto; a tua destra me sustenta. |
Marcos 10:5 | E Jesus, respondendo, disse-lhes: |
Romanos 12:9 | O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. |
I Coríntios 6:16 | Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne. |
I Coríntios 7:2 | mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. |
I Coríntios 7:4 | A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. |
Efésios 5:31 | Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. |
Provérbios 2:17 | a qual deixa o guia da sua mocidade e se esquece do concerto do seu Deus; |
Malaquias 2:14 | E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto. |
Marcos 10:9 | |
Romanos 7:2 | Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. |
I Coríntios 7:10 | Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. |
Efésios 5:28 | Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. |
Hebreus 13:4 | Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará. |
Deuteronômio 24:1 | Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa. |
Isaías 50:1 | Assim diz o Senhor: Onde está a carta de divórcio de vossa mãe, pela qual eu a repudiei? Ou quem é o meu credor, a quem eu vos tenha vendido? Eis que por vossas maldades fostes vendidos, e por vossas prevaricações vossa mãe foi repudiada. |
Jeremias 3:8 | E, quando por causa de tudo isso, por ter cometido adultério, a rebelde Israel despedi e lhe dei o seu libelo de divórcio, vi que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas foi-se e também ela mesma se prostituiu. |
Malaquias 2:16 | Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua veste, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais. |
Mateus 1:19 | Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. |
Mateus 5:31 | |
Marcos 10:4 | E eles disseram: Moisés permitiu escrever carta de divórcio e repudiar. |
Gênesis 2:24 | Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. |
Gênesis 7:7 | E entrou Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele na arca, por causa das águas do dilúvio. |
Salmos 95:8 | não endureçais o coração, como em Meribá e como no dia da tentação no deserto, |
Jeremias 6:16 | Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos. |
Zacarias 7:12 | Sim, fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas precedentes; donde veio a grande ira do Senhor dos Exércitos. |
Malaquias 2:13 | Ainda fazeis isto: cobris o altar do Senhor de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão. |
Mateus 3:15 | Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: |
Mateus 8:31 | E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos. |
Marcos 10:5 | E Jesus, respondendo, disse-lhes: |
I Coríntios 7:6 | Digo, porém, isso como que por permissão e não por mandamento. |
Gênesis 12:18 | Então, chamou Faraó a Abrão e disse: Que é isto que me fizeste? Por que não me disseste que ela era tua mulher? |
Gênesis 20:3 | Deus, porém, veio a Abimeleque em sonhos de noite e disse-lhe: Eis que morto és por causa da mulher que tomaste; porque ela está casada com marido. |
II Crônicas 21:11 | Ele também fez altos nos montes de Judá, e fez com que se corrompessem os moradores de Jerusalém, e até a Judá impeliu a isso. |
Jeremias 3:1 | Eles dizem: Se um homem despedir sua mulher, e ela se ausentar dele e se ajuntar a outro homem, porventura, tornará a ela mais? Não se poluiria de todo aquela terra? Ora, tu te maculaste com muitos amantes; mas, ainda assim, torna para mim, diz o Senhor. |
Jeremias 3:8 | E, quando por causa de tudo isso, por ter cometido adultério, a rebelde Israel despedi e lhe dei o seu libelo de divórcio, vi que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas foi-se e também ela mesma se prostituiu. |
Ezequiel 16:8 | E, passando eu por ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a ourela do meu manto e cobri a tua nudez; e dei-te juramento e entrei em concerto contigo, diz o Senhor Jeová, e tu ficaste sendo minha. |
Ezequiel 16:15 | Mas confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama, e prostituías-te a todo o que passava, para seres sua. |
Ezequiel 16:29 | antes, multiplicaste as tuas prostituições na terra de Canaã até à Caldeia e nem ainda com isso te fartaste. |
Mateus 5:32 | |
Marcos 10:11 | E ele lhes disse: |
Lucas 16:18 | |
Romanos 7:2 | Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. |
I Coríntios 5:1 | Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. |
I Coríntios 7:4 | A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. |
I Coríntios 7:10 | Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. |
I Coríntios 7:39 | A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. |
Gênesis 2:18 | E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. |
Provérbios 5:15 | Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. |
Provérbios 18:22 | O que acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do Senhor. |
Provérbios 19:13 | Grande miséria é para o pai o filho insensato, e um gotejar contínuo, as contenções da mulher. |
Provérbios 21:9 | Melhor é morar num canto de umas águas-furtadas do que com a mulher rixosa numa casa ampla. |
Provérbios 21:19 | Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda. |
I Coríntios 7:1 | Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher; |
I Coríntios 7:8 | Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. |
I Coríntios 7:26 | Tenho, pois, por bom, por causa da instante necessidade, que é bom para o homem o estar assim. |
I Coríntios 7:32 | E bem quisera eu que estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; |
I Coríntios 7:39 | A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. |
I Timóteo 4:3 | proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; |
I Timóteo 5:11 | Mas não admitas as viúvas mais novas, porque, quando se tornam levianas contra Cristo, querem casar-se; |
Mateus 13:11 | Ele, respondendo, disse-lhes: |
I Coríntios 7:2 | mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. |
I Coríntios 7:7 | Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira, e outro de outra. |
I Coríntios 7:17 | E, assim, cada um ande como Deus lhe repartiu, cada um, como o Senhor o chamou. É o que ordeno em todas as igrejas. |
I Coríntios 7:35 | E digo isso para proveito vosso; não para vos enlaçar, mas para o que é decente e conveniente, para vos unirdes ao Senhor, sem distração alguma. |
Isaías 39:7 | E dos teus filhos, que procederem de ti e tu gerares, tomarão, para que sejam eunucos no palácio do rei da Babilônia. |
Isaías 56:3 | E não fale o filho do estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: De todo me apartará o Senhor do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. |
I Coríntios 7:32 | E bem quisera eu que estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; |
I Coríntios 9:5 | Não temos nós direito de levar conosco uma mulher irmã, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? |
I Coríntios 9:15 | Mas eu de nenhuma destas coisas usei e não escrevi isso para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer do que alguém fazer vã esta minha glória. |
Gênesis 48:1 | E aconteceu, depois destas coisas, que disseram a José: Eis que teu pai está enfermo. Então, tomou consigo os seus dois filhos, Manassés e Efraim. |
Gênesis 48:9 | E José disse a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me tem dado aqui. E ele disse: Peço-te, traze-mos aqui, para que os abençoe. |
I Samuel 1:24 | E, havendo-o desmamado, o levou consigo, com três bezerros e um efa de farinha e um odre de vinho, e o trouxe à Casa do Senhor, a Siló. E era o menino ainda muito criança. |
Salmos 115:14 | O Senhor vos aumentará cada vez mais, a vós e a vossos filhos. |
Jeremias 32:39 | E lhes darei um mesmo coração, e um mesmo caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos, depois deles. |
Mateus 16:22 | E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. |
Mateus 18:2 | E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles |
Mateus 20:31 | E a multidão os repreendia, para que se calassem; eles, porém, cada vez clamavam mais, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós. |
Marcos 10:13 | E traziam-lhe crianças para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhas traziam. |
Lucas 9:49 | E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos, porque não te segue conosco. |
Lucas 9:54 | E os discípulos Tiago e João, vendo isso, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez? |
Lucas 18:15 | E traziam-lhe também crianças, para que ele as tocasse; e os discípulos, vendo isso, repreendiam-nos. |
Atos 2:39 | Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. |
I Coríntios 7:14 | Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos. |
Gênesis 17:7 | E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti. |
Gênesis 17:24 | E era Abraão da idade de noventa e nove anos, quando lhe foi circuncidada a carne do seu prepúcio. |
Gênesis 21:4 | E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como Deus lhe tinha ordenado. |
Juízes 13:7 | Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora, pois, não bebas vinho nem bebida forte e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até o dia da sua morte. |
I Samuel 1:11 | E votou um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, mas à tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha. |
I Samuel 1:22 | Porém Ana não subiu, mas disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então, o levarei, para que apareça perante o Senhor e lá fique para sempre. |
I Samuel 1:24 | E, havendo-o desmamado, o levou consigo, com três bezerros e um efa de farinha e um odre de vinho, e o trouxe à Casa do Senhor, a Siló. E era o menino ainda muito criança. |
I Samuel 2:18 | Porém Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho. |
Mateus 11:25 | Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: |
Mateus 18:3 | e disse: |
Marcos 10:14 | Jesus, porém, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: |
Lucas 18:16 | Mas Jesus, chamando-as para si, disse: |
I Coríntios 14:20 | Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento. |
I Pedro 2:1 | Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, |
Isaías 40:11 | Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os cordeirinhos e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente. |
Marcos 10:16 | E, tomando-as nos seus braços e impondo-lhes as mãos, as abençoou. |
I Coríntios 7:14 | Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos. |
II Timóteo 3:15 | E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. |
Daniel 12:2 | E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno. |
Mateus 19:17 | E ele disse-lhe: |
Mateus 19:26 | E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: |
Mateus 19:29 | |
Mateus 25:46 | |
Marcos 10:17 | E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? |
Lucas 10:25 | E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? |
Lucas 18:18 | E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? |
João 3:15 | |
João 4:14 | |
João 5:39 | |
João 6:27 | |
João 6:47 | |
João 6:68 | Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna, |
João 10:28 | |
João 12:25 | |
João 17:2 | |
Atos 16:30 | E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? |
Romanos 2:7 | a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção; |
Romanos 5:21 | para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor. |
Romanos 6:22 | Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. |
I Timóteo 1:16 | Mas, por isso, alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna. |
I Timóteo 6:12 | Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. |
I Timóteo 6:19 | que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna. |
Tito 1:2 | em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos, |
Tito 3:7 | para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. |
I João 1:2 | (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada), |
I João 2:25 | E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna. |
I João 5:11 | E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. |
I João 5:20 | E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. |
Judas 1:21 | conservai a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. |
Levítico 18:5 | Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles. Eu sou o Senhor. |
I Samuel 2:2 | Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus. |
Neemias 9:29 | E protestaste contra eles, para que voltassem para a tua lei; porém eles se houveram soberbamente e não deram ouvidos aos teus mandamentos, mas pecaram contra os teus juízos, pelos quais o homem que os cumprir viverá; e retiraram os seus ombros, e endureceram a sua cerviz, e não ouviram. |
Salmos 52:1 | Por que te glorias na malícia, ó homem poderoso? Pois a bondade de Deus permanece continuamente. |
Salmos 145:7 | Publicarão abundantemente a memória da tua grande bondade e cantarão a tua justiça. |
Ezequiel 20:11 | E dei-lhes os meus estatutos e lhes mostrei os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles. |
Ezequiel 20:21 | Mas também os filhos se rebelaram contra mim e não andaram nos meus estatutos, nem guardaram os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; eles profanaram os meus sábados; por isso, eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir contra eles a minha ira no deserto. |
Lucas 10:26 | E ele lhe disse: |
Romanos 10:5 | Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas. |
Gálatas 3:11 | E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. |
Tiago 1:17 | Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. |
I João 4:8 | Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é 4amor. |
I João 4:16 | E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele. |
Êxodo 20:12 | Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá. |
Deuteronômio 5:16 | Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor, teu Deus. |
Mateus 5:21 | |
Marcos 10:19 | |
Lucas 18:20 | |
Romanos 13:8 | A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. |
Gálatas 3:10 | Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. |
Tiago 2:10 | Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos. |
Êxodo 20:12 | Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá. |
Êxodo 20:14 | Não adulterarás. |
Levítico 19:3 | Cada um temerá a sua mãe e a seu pai e guardará os meus sábados. Eu sou o Senhor, vosso Deus. |
Levítico 19:18 | Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. |
Deuteronômio 5:16 | Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor, teu Deus. |
Provérbios 30:17 | Os olhos que zombam do pai ou desprezam a obediência da mãe, corvos do ribeiro os arrancarão, e os pintãos da águia os comerão. |
Mateus 5:43 | |
Mateus 15:4 | |
Mateus 22:39 | |
Lucas 10:27 | E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. |
Romanos 13:9 | Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. |
Gálatas 5:14 | Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. |
Efésios 6:1 | Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. |
Tiago 2:8 | Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. |
Marcos 10:20 | Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade. |
Lucas 15:7 | |
Lucas 15:29 | |
Lucas 18:11 | |
Lucas 18:21 | E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. |
João 8:7 | E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: |
Romanos 3:19 | Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. |
Romanos 7:9 | E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; |
Gálatas 3:24 | De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados. |
Filipenses 3:6 | segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. |
Gênesis 6:9 | Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus. |
Gênesis 17:1 | Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito. |
Jó 1:1 | Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal. |
Salmos 37:37 | Nota o homem sincero e considera o que é reto, porque o futuro desse homem será de paz. |
Mateus 4:19 | E disse-lhes: |
Mateus 5:19 | |
Mateus 5:48 | |
Mateus 6:19 | |
Mateus 8:22 | Jesus, porém, disse-lhe: |
Mateus 9:9 | E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: |
Mateus 16:24 | Então, disse Jesus aos seus discípulos: |
Mateus 19:28 | E Jesus disse-lhes: |
Marcos 2:14 | E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe: |
Marcos 8:34 | E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: |
Marcos 10:21 | E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: |
Lucas 5:27 | E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: |
Lucas 6:40 | |
Lucas 9:23 | E dizia a todos: |
Lucas 12:33 | |
Lucas 14:33 | |
Lucas 16:9 | |
Lucas 18:22 | E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: |
João 10:27 | |
João 12:26 | |
Atos 2:45 | Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. |
Atos 4:32 | E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. |
Filipenses 3:12 | Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. |
I Timóteo 6:17 | Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; |
Hebreus 10:34 | Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente. |
Juízes 18:23 | E clamaram após os filhos de Dã, os quais viraram o seu rosto e disseram a Mica: Que tens, que assim convocaste esse povo? |
Salmos 17:14 | dos homens, com a tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida e cujo ventre enches do teu tesouro oculto; seus filhos estão fartos, e estes dão os seus sobejos às suas crianças. |
Ezequiel 33:31 | E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza. |
Daniel 6:14 | Ouvindo, então, o rei o negócio, ficou muito penalizado e a favor de Daniel propôs dentro do seu coração livrá-lo; e até ao pôr do sol trabalhou por salvá-lo. |
Mateus 6:24 | |
Mateus 13:22 | |
Mateus 14:9 | E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse. |
Mateus 16:26 | |
Marcos 6:26 | E o rei entristeceu-se muito; todavia, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar. |
Marcos 10:22 | Mas ele, contrariado com essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades. |
Lucas 18:23 | Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico. |
João 19:12 | Desde então, Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus gritavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo do César! Qualquer que se faz rei é contra o César! |
Efésios 5:5 | Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. |
Colossenses 3:5 | Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria; |
Deuteronômio 6:10 | Havendo-te, pois, o Senhor, teu Deus, introduzido na terra que jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, te daria, onde há grandes e boas cidades, que tu não edificaste, |
Deuteronômio 8:10 | Quando, pois, tiveres comido e fores farto, louvarás ao Senhor, teu Deus, pela boa terra que te deu. |
Jó 31:24 | Se no ouro pus a minha esperança ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança; |
Salmos 49:6 | Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas, |
Salmos 49:16 | Não temas quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se engrandece. |
Provérbios 11:28 | Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a rama. |
Provérbios 30:8 | afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; |
Mateus 5:20 | |
Mateus 13:22 | |
Mateus 18:3 | e disse: |
Mateus 21:31 | |
Marcos 10:23 | Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: |
Lucas 12:15 | E disse-lhes: |
Lucas 16:13 | |
Lucas 16:19 | |
Lucas 18:24 | E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: |
João 3:3 | Jesus respondeu e disse-lhe: |
João 3:5 | Jesus respondeu: |
Atos 14:22 | confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. |
I Coríntios 1:26 | Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. |
I Timóteo 6:9 | Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. |
Tiago 1:9 | Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação, |
Tiago 2:6 | Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais? |
Tiago 5:1 | Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. |
Jeremias 13:23 | Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal. |
Mateus 19:26 | E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: |
Mateus 23:24 | |
Marcos 10:24 | E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: |
Lucas 18:25 | |
João 5:44 |
Mateus 24:22 | |
Marcos 13:20 | |
Lucas 13:23 | E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu: |
Romanos 10:13 | Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. |
Romanos 11:5 | Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça. |
Gênesis 18:14 | Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho. |
Números 11:23 | Porém o Senhor disse a Moisés: Seria, pois, encurtada a mão do Senhor? Agora verás se a minha palavra te acontecerá ou não. |
Jó 42:2 | Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido. |
Salmos 3:8 | A salvação vem do Senhor; sobre o teu povo seja a tua bênção. (Selá) |
Salmos 62:11 | Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi: que o poder pertence a Deus. |
Jeremias 32:17 | Ah! Senhor Jeová! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; não te é maravilhosa demais coisa alguma. |
Jeremias 32:27 | Eis que eu sou o Senhor, o Deus de toda a carne. Acaso, seria qualquer coisa maravilhosa demais para mim? |
Zacarias 8:6 | Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se isso for maravilhoso aos olhos do resto deste povo, naqueles dias, será também maravilhoso aos meus olhos? ? diz o Senhor dos Exércitos. |
Marcos 10:27 | Jesus, porém, olhando para eles, disse: |
Lucas 1:37 | Porque para Deus nada é impossível. |
Lucas 18:27 | Mas ele respondeu: |
Deuteronômio 33:9 | aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi. E não conheceu a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardaram a tua palavra e observaram o teu concerto. |
Mateus 4:20 | Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no. |
Mateus 9:9 | E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: |
Mateus 20:10 | |
Marcos 1:17 | E Jesus lhes disse: |
Marcos 2:14 | E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe: |
Marcos 10:28 | E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos. |
Lucas 5:11 | E, levando os barcos para terra, deixaram tudo e o seguiram. |
Lucas 5:27 | E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: |
Lucas 14:33 | |
Lucas 15:29 | |
Lucas 18:28 | E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. |
I Coríntios 1:29 | para que nenhuma carne se glorie perante ele. |
I Coríntios 4:7 | Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido? |
Filipenses 3:8 | E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo |
Êxodo 15:27 | Então, vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas. |
Êxodo 24:4 | E Moisés escreveu todas as palavras do Senhor, e levantou-se pela manhã de madrugada, e edificou um altar ao pé do monte e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel; |
Êxodo 28:21 | E serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze, segundo os seus nomes; serão esculpidas como selos, cada uma com o seu nome, para as doze tribos. |
Levítico 24:5 | Também tomarás da flor de farinha e dela cozerás doze bolos; cada bolo será de duas dízimas. |
Josué 3:12 | Tomai, pois, agora, doze homens das tribos de Israel, de cada tribo um homem; |
I Reis 18:31 | E Elias tomou doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome. |
Esdras 6:17 | E ofereceram para a consagração desta Casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros, quatrocentos cordeiros e doze cabritos, por expiação do pecado de todo o Israel, segundo o número das tribos de Israel. |
Isaías 65:17 | Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. |
Isaías 66:22 | Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. |
Mateus 16:27 | |
Mateus 20:21 | E ele diz-lhe: |
Mateus 25:31 | |
Lucas 22:28 | |
Atos 3:21 | o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio. |
I Coríntios 6:2 | Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? |
II Tessalonicenses 1:7 | e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, |
II Timóteo 2:12 | se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; |
II Pedro 3:13 | Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. |
Apocalipse 2:26 | |
Apocalipse 3:21 | |
Apocalipse 4:4 | E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre a cabeça coroas de ouro. |
Apocalipse 7:4 | E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. |
Apocalipse 12:1 | E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. |
Apocalipse 20:4 | E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. |
Apocalipse 20:11 | E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. |
Apocalipse 21:5 | E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. |
Apocalipse 21:12 | E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel. |
Apocalipse 22:2 | No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. |
Mateus 5:11 | |
Mateus 6:33 | |
Mateus 8:21 | E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que, primeiramente, vá sepultar meu pai. |
Mateus 10:22 | |
Mateus 10:37 | |
Mateus 13:8 | |
Mateus 13:23 | |
Mateus 16:25 | |
Mateus 19:16 | E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna? |
Mateus 25:34 | |
Mateus 25:46 | |
Marcos 10:29 | E Jesus, respondendo, disse: |
Lucas 6:22 | |
Lucas 14:26 | |
Lucas 18:29 | E ele lhes disse: |
João 15:19 | |
Atos 9:16 | |
I Coríntios 2:9 | Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. |
II Coríntios 5:16 | Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo. |
Filipenses 3:8 | E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo |
I Pedro 4:14 | Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus. |
III Joao 1:7 | porque pelo seu Nome saíram, nada tomando dos gentios. |
Mateus 8:11 | |
Mateus 20:16 | |
Mateus 21:31 | |
Marcos 10:31 | |
Lucas 7:29 | E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus. |
Lucas 13:30 | |
Lucas 18:13 | |
Romanos 5:20 | Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; |
Romanos 9:30 | Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé. |
Gálatas 5:7 | Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade? |
Hebreus 4:1 | Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
nota v. 11.
KJB.
Mt
Young.
Mt
- 21 "... SE QUERES SER PERFEITO, VAI, VENDE TUDO O QUE TU ESTÁS POSSUINDO... E VEM, SEGUE-ME:" Esta exigência de vender tudo e dar aos pobres serviu para mostrar àquele rico santarrão hipócrita que ele não guardava sequer o PRIMEIRO dos 10 mandamentos! Mas esta exigência não é feita a todos, em verdade não foi necessária ser feita a ninguém mais, na Bíblia.
- CINCO ERROS DO JOVEM RICO:
a) Não reconhecer a divindade de o Cristo (ou Ele é Deus ou não é bom);
b) Não reconhecer que salvação só é possível pela graça (favor imerecido) de Deus, não pela perfeição em guardar a Lei, tal perfeição é inalcançável enquanto estivermos neste corpo terreno;
c) Não reconhecer que não guardava a Lei perfeitamente (o Cristo o desmascarou);
d) Não amar a Deus supremamente, acima de todas as coisas (1o mandamento).
e) Não se humilhar e atender ao chamado de o Cristo, não importa o custo.
adjetivo masculino.
adjetivo neutro.
adjetivo masculino.
KJB.
KJB.
regeração da ordem social e renovação da terra, na entrada do Milênio.
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Doze (12)
E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;
(Mateus 9:20)
Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.
(Lucas 8:42)
Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.
(Mateus 10:1)
No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).
O som dessa letra equivale ao nosso "ele".
O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.
Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.
O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.
Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.
Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.
Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.
Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).
Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.
Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.
Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.
Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.
Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.
Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.
Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.
Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.
PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt
A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.
OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.
JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.
JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.
A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.
DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.
JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.
A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.
O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt
O último ano do ministério de Jesus
Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a Galiléia e vai a Sidom e Tiro, onde liberta de possessão demoníaca a filha de uma mulher da região.
2) Volta à Galiléia.
3) Passando por Decápolis, cura um homem surdo e quase mudo.
4) Alimenta mais de quatro mil pessoas e depois viaja de barco para Magadã.
5) Parte para Cesaréia de Filipe, onde Pedro declara que Jesus é o Cristo.
6) Pedro, Tiago e João testemunham a transfiguração de Jesus, provavelmente no monte Hermom.
7) Retorna a Cafarnaum, onde paga o imposto do templo.
8) Visita Jerusalem para participar da Festa dos Tabernáculos.
9) É recebido por Maria, Marta e Lázaro, em Betânia.
10) Ministra na Peréia.
11) Volta a Betânia e ressuscita Lázaro.
12) Retira-se para Efraim.
13) Volta a Betânia e se hospeda na casa de Simão, o leproso, onde Maria derrama um perfume caríssimo sobre os pés de Jesus.
Referências:
João 10:22-39
João 10:40-42
João 13.1
A GEOGRAFIA DA PALESTINA
Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
Região da Sefalá
VALE DO RIFTE DO JORDÃOAs forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam
1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.
2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.
3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.
Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt
1) ou simplesmente "o mar" (Mt
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico. Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os
PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn
UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).




O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
As doze tribos de Israel
AS DOZE TRIBOSO povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):
Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.
AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.
AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.
OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.
ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.
A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.
A DIVISÃO DO REINO
Roboão, o sucessor de Salomão, rejeitou com insolência o conselho dos anciãos, preferindo seguir as instruções de um círculo de conselheiros mais jovens. Suas palavras: "Se meu pai vos impôs jugo pesado, eu ainda vo-lo aumentarei; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões" (1Rs
As palavras das dez tribos do norte de Israel sinalizaram um acontecimento importante da história do Antigo Testamento: a divisão do reino, em 930 a.C.
CONSEQUÊNCIAS GEOGRÁFICAS
Com a separação das dez tribos do norte, restaram apenas Judá e Benjamim para dar continuidade à linhagem de Davi em Jerusalém. Simeão provavelmente deve ser incluído no reino do sul, pois seu território ficava no meio de Judá. Os israelitas voltaram à divisão do tempo de Davi, considerando "Israel" e "Judá" separadamente, talvez em função do encrave jebuseu de Jerusalém no centro do país antes de Davi tomar a cidade.
ISRAEL E JUDÁ SEGUE RUMOS DIFERENTES
Semaías, um profeta do Senhor, evitou a eclosão de uma guerra civil. As tribos do norte, sob Jeroboão, fundaram seu próprio reino, Israel, também chamado de "Efraim" (em função de sua tribo principal) pelo profeta Oséias e de "casa de José pelo profeta Amós (Am
O ALTO EM DÁ
Resquícios dos centros religiosos de Jeroboão em Da (Iell el- Oadi) foram encontrados no nível IVA. A ausência de qualquer vestígio de um bezerro de ouro não surpreende. Porém, uma estrutura com 18 m de comprimento, construída sobre uma pedra lavrada, talvez fizesse parte do "alto". Três depósitos foram encontrados e, em um deles, dois potes grandes de mantimentos com capacidade para mais de 300 I, decorado com serpentes em relevo. Indícios de um altar e de um suporte para incenso foram descobertos num pátio. Também foi encontrada uma bacia embutida onde provavelmente era colocada a água para as libações.
A cronologia dos reinos divididos (930-586 a.C.)
UM ESCLARECIMENTO
O livro de Reis registra a história de Israel (o reino do norte) até o exílio na Assíria em 722 a.C.e a história de Judá (o reino do sul, centralizado em Jerusalém) até o exílio na Babilônia em 586 a.C. Enquanto o autor focaliza os dois reins alternadamente durante esse período, procuramos, à medida do possível, manter suas histórias separadas para minimizar a confusão. Essa tarefa é dificultada por nomes semelhantes como Jeorão de Judá e Jorão de Israel, Joás de Judá e Jeoás de Israel. Além do mais, o mesmo rei é chamado por nomes diferentes, como, por exemplo, Uzias ou Azarias de Judá. Felizmente, Acazias de Israel não foi contemporâneo de Acazias de Judá!
SINCRONISMO
Até mesmo uma leitura superficial do livro de Reis revela um grande número de informações que deveria facilitar a tarefa de elaborar uma cronologia detalhada. Os reis de Israel, por exemplo, costumam ser associados à cronologia dos reis de Judá e vice-versa: "No décimo quinto ano de Amazias, filho de Joás, rei de Judá, começou a reinar em Samaria Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel" (2Rs
UM PONTO DE REFERÊNCIA EXTERNO
Sem dúvida, um ponto de referência externo é extremamente útil. Esse ponto de referência pode ser encontrado na cronologia dos assírios. Na Assíria, costumava-se registrar os anos de forma padronizada, conforme o rei da época e seus oficiais, chamados de epônimos. O ponto fixo dessas listas é um eclipse solar ocorrido durante o mandato do epônimo Bur-sagale, no reinado de Ashurdan Ill, rei da Assíria, um acontecimento que pode ser datado astronomicamente de 15 de junho de 763 a.C. De posse dessa informação, podemos calcular as datas dos reis da Assíria de 910 a.C. em diante.
DIFERENÇAS NA MANEIRA DE CALCULAR
A Bíblia coloca os dois anos do reinado de Acazias e os doze anos do reinado de Jorão entre Acabe e Jeú, dando a impressão de que o total foi de quatorze anos. No entanto, se Acabe morreu em 853 a.C. depois de ter contato com o rei Salmaneser Ill da Assíria em seu sexto ano de reinado (853 a.C). e se Jeú consentiu em pagar tributo a Salmaneser no décimo oitavo ano de reinado deste último (841 a.C.), então só há espaço para doze anos. Essa aparente discrepância pode ser explicada pelo fato de que os povos da antiguidade contavam os anos de forma inclusiva, isto é, a parte de um ano era contada como um ano inteiro. Assim, temos um ano inteiro mais one anos inteiros, totalizando os doze anos registrados.
No entanto, não é tão simples quanto parece, pois 1srael e Judá usavam métodos diferentes para calcular os anos de reinado. Para começar, Israel adotava a prática dos egípcios e contava o primeiro ano do rei a partir da sua entronização. Judá, pelo contrário, seguia a prática assíria e contava o primeiro ano do rei somente a partir do ano novo após sua entronização. O período entre a posse do rei e o final do ano civil é, às vezes, chamado de "o ano da ascensão ao trono". Esta prática continuou até o começo do século VIll a.C, quando Judá adotou o outro método.
Como se isto não bastasse, parece que havia dois calendários em uso, um começando na primavera e outro no outono!
CO-REGÊNCIA
Esta é uma forma de governo sugerida no próprio livro de Reis: "No ano quinto do reinado de Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, reinando ainda Josafá em Judá, começou a reinar Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá. (2Rs
RESUMINDO
Quando todos os fatores acima são levados em consideração, surge uma estrutura cronológica 99% confiável. No caso dos problemas que não são solucionados pelas explicações acima, outros fatores podem ser considerados. Não devemos, por exemplo, desconsiderar emendas a texto (como em II Reis
O reino dividido:
Israel e Judá Depois da morte de Salomão em 930 a.C., seu reino se dividiu em duas partes. O reino de Israel, ao norte, era centralizado em Samaria e foi governado por uma sucessão de dinastias de curta duração. O reino de Judá, ao sul, era centralizado em Jerusalém e foi governado por uma dinastia ininterrupta de descendentes de Davi.



Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
32 d.C., após a Festividade da Dedicação |
Betânia do outro lado do Jordão |
Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus |
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Pereia |
Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém |
|||||
Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém |
||||||
Provavelmente Pereia |
Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas |
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Calcular o custo de ser discípulo |
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Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo |
||||||
Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro |
||||||
Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé |
||||||
Betânia |
Lázaro morre e é ressuscitado |
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Jerusalém; Efraim |
Conspiração contra Jesus; ele se retira |
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Samaria; Galileia |
Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá |
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Samaria ou Galileia |
Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos |
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Pereia |
Ensina sobre casamento e divórcio |
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Abençoa crianças |
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Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário |
Mt |
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Provavelmente Pereia |
Profetiza sua morte pela terceira vez |
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Pedido de posição no Reino para Tiago e João |
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Jericó |
No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas |
Dinheiro e pesos
Gera (1⁄20 siclo) 0,57 g 10 geras = 1 beca |
Beca 5,7 g 2 becas = 1 siclo |
Pim 7,8 g 1 pim = 2⁄3 siclo |
![]() Peso de um siclo Siclo 11,4 g 50 siclos = 1 mina |
Mina 570 g 60 minas = 1 talento |
Talento 34,2 kg |
![]() Darico (moeda persa de ouro) 8,4 g |
![]() Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze) 1⁄2 quadrante |
![]() Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze) 2 léptons |
![]() Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze) 4 quadrantes |
![]() Denário (moeda romana de prata) 64 quadrantes 3,85 g = Salário de um dia (12 horas) |
![]() Dracma (moeda grega de prata) 3,4 g = Salário de um dia (12 horas) |
![]() Didracma (moeda grega de prata) 2 dracmas 6,8 g = Salário de dois dias |
![]() Tetradracma de Antioquia Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro) Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata) 4 dracmas 13,6 g = Salário de quatro dias |
![]() Mina 100 dracmas 340 g = salário de cerca de cem dias de trabalho |
![]() Talento 60 minas 20,4 kg = salário de cerca de 20 anos de trabalho |
![]() Libra romana 327 g João 12:3, nota “Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno” |
Israel nos dias de Jesus
Informações no mapa
Sídon
ABILENE
Damasco
Sarefá
Mte. Hermom
FENÍCIA
Tiro
Cesareia de Filipe
ITUREIA
TRACONITES
Ptolemaida (Aco)
GALILEIA
Corazim
Betsaida
Cafarnaum
Caná
Magadã
Mar da Galileia
Gergesa
Rafana
Séforis
Tiberíades
Hipos
Diom
Nazaré
GADARA
Abila
Dor
Naim
Gadara
DECÁPOLIS
Cesareia
Citópolis (Bete-Seã)
Betânia do outro lado do Jordão ?
Pela
SAMARIA
Enom
Salim
Sebaste (Samaria)
Gerasa
Sicar
Mte. Gerizim
Poço de Jacó
Antipátride (Afeque)
PEREIA
Jope
Planície de Sarom
Arimateia
Lida (Lode)
Efraim
Rio Jordão
Filadélfia (Rabá)
Jâmnia (Jabné)
Ramá
Jericó
Emaús
Jerusalém
Betfagé
Asdode, Azoto
Belém
Betânia
Qumran
Asquelom (Ascalom)
JUDEIA
Herodium
Gaza
Hebrom
Deserto da Judeia
Mar Salgado (Mar Morto)
Macaeros
IDUMEIA
Massada
Berseba
NABATEIA
ARÁBIA
Informações no mapa
Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos
Região governada por Herodes Antipas
Região governada por Filipe
Cidades de Decápolis
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Meus filhos, não somos peixes E a comida não é isca. Leiamos juntos a história Do pobre Juca Lambisca. |
Uberaba, 17 de maio de 1961.
Rabugento e malcriado, Esperto como faísca, Era um menino guloso O nosso Juca Lambisca. Toda hora na despensa, Pé macio e mão ligeira, O maroto parecia Um rato na prateleira. No instante das refeições, Afligindo os próprios pais, Ele comia depressa Repetindo: — Quero mais! Gritava: — Quero mais peixe! Quero mais leite e mais pão! Quero mais sopa no prato, Mais arroz e mais feijão! D. Nicota falava, Ao vê-lo sobre o pudim: — Meu filho, escute! Você Não deve comer assim. Mas o Juca respondão Gritava, erguendo a colher: — A senhora nada sabe; Eu como quanto eu quiser. Na escola, Juca furtava Pastéis, bananas, pepinos, Tomando à força a merenda Das mãos dos outros meninos. A vida do nosso Juca Era comer e comer… Mas foi ficando pesado, E a barriguinha a crescer… Gabriela, a companheira Da cozinha e do quintal, Falava, triste: — Ah! meu Juca, A sua vida vai mal! Não valiam bons conselhos Do papai ou da vovó, Fugia de todo estudo, Queria a panela só… Espíritos benfeitores, No lar em prece, ao seu lado, Preveniam, caridosos: — Meu filho, tenha cuidado. Mas, depois das orações, O nosso Juca, sem fé, Comia restos de prato Na terrina ou no cuité. A todo instante aumentava A grande comedoria, Sujava a cozinha e a copa, Procurando papa fria. Um dia, caiu doente, E o doutor João do Sobrado Receitou: — Este garoto Precisa comer regrado. Mas alta noite ele foge… E, mais tarde, a Gabriela Viu que o Juca estava morto Debruçado na gamela. Muito triste o caso dele… Coitado? Embora gordinho, O Juca morreu cansado De tanto comer toucinho. |
Desencarnado, o Lambisca, Na vida espiritual, Estava do mesmo jeito E o barrigão tal e qual. Acorda num campo lindo … E agora, que não mais dorme, Vê muita gente a sorrir Por vê-lo de pança enorme. Tem a impressão de trazer O peso de um grande bumbo. Quer levantar-se, porém A pança cai como chumbo. Juca xinga nomes feios… Faz birra, choro e escarcéu E pede com gritaria: — Eu quero subir ao Céu! Deu-lhe as mãos e disse: — Filho, Levante-se, cale e ande… Ninguém sobe à Luz Divina Com barriga assim tão grande… Mas o Juca, revoltado, Ergue os punhos pesadões Contra tudo e contra todos, A murros e pescoções. Depois berra: — Esta barriga É grandona, mas é minha! Eu quero comer no tacho, Quero morar na cozinha! Multidões surgem a ver O menino barulhento. E o Juca, com pontapés, Aumentava o movimento. Um sábio aparece e fala: — O Lambisca não regula, Enlouqueceu de repente De tanto cair na gula. Foi preciso, então, prendê-lo… Amarrado e furioso, O pequeno parecia Um cachorrinho raivoso. Os Protetores, após. Guardá-lo em corda segura, Oravam, dando-lhe passes, Com bondade e com doçura… Viu-se logo o olhar do Juca Fazer-se brando, mais brando… O menino foi dormindo E a barriga foi murchando… Os amigos decidiram, Assim como um grande povo, Que o Juca a fim de curar-se Devia nascer de novo. Lambisca a dormir, coitado, Ele — tão forte e mandão, Renasceu, muito pequeno, Um simples bebê chorão. E para esquecer a gula Cresceu doente e magrinho… Só bebia caldo leve, Sem feijão e sem toucinho. |
Anexo da Editora
Dentro das tarefas que o Espiritismo nos impõe, uma delas avulta pela importância e significação com que se destaca no presente para a garantia do futuro de nosso trabalho regenerativo e santificante.
Referimo-nos à imprescindível assistência espiritual que a criança exige de nós, a fim de que não estejamos descuidados no erguimento das colunas vivas do Reino do Senhor, na Terra.
Não levantaremos um edifício, sem assegurar a firmeza dos alicerces.
Não escreveremos um livro, sem antes penetrar o sentido do alfabeto.
Não chegaremos a produzir uma sinfonia, sem abordar os segredos primários das notas simples.
Não colheremos em seara feliz, sem sacrifícios na sementeira.
Como esperar o aprimoramento da humanidade, sem a melhoria do homem, e como aguardar o homem renovado sem o amparo à criança?
O menino de agora dominará depois.
Na urna do coração infantil, reside a decifração dos inquietantes enigmas da felicidade sobre o mundo.
Façamos de nossos templos de fé espírita-cristã não somente santuários de socorro às aflições e aos problemas da experiência humana, mas também lares de adestramento espiritual, com vistas à plantação do bem, onde nossos filhos encontrem a primeira escola de comunhão com o Senhor e com o próximo.
A recuperação da mente infantil para o equilíbrio da vida planetária é trabalho urgente e inadiável, que devemos executar, se nos propomos alcançar o porvir com a verdadeira regeneração.
Na criança, ergue-se o amanhã.
Talvez, por isso mesmo, à frente da multidão aflita, proclamou o nosso Divino Mestre: — Deixai vir a mim os pequeninos… (Mt 19:14)
Dirijamo-nos para o Cristo, conduzindo conosco os tenros corações das criancinhas e, mais cedo que possamos esperar, a Terra encontrará o caminho glorioso da paz imperecível.
Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Página recebida pelo médium Waldo Vieira.
Texto publicado nas revistas Reformador, outubro 1953, p. 229 e Brasil espírita, janeiro 1953, p. 4, com a diferença na expressão experiência humana do , para madureza humana, que consideramos inadequada no parágrafo citado.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.
Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.
Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.
Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.
A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.
A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.
A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.
A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.
A jornada se fez sem incidentes. Entretanto, em sua nova soledade, o moço tarsense reconhecia que forças invisíveis proviam-lhe a mente de grandiosas e consoladoras inspirações. Dentro da noite cheia de estrelas, tinha a impressão de ouvir uma voz carinhosa e sábia, a traduzir-se por apelos de infinito amor e de infinita esperança. Desde o instante em que se desligara da companhia amorável de e sua mulher, quando se sentiu absolutamente só para os grandes empreendimentos do seu novo destino, encontrou energias interiores até então imprevistas, por desconhecidas.
Não podia definir aquele estado espiritual, mas o caso é que dali por diante, sob a direção de Jesus, conservava-se a seu lado como companheiro fiel.
Aquelas exortações, aquelas vozes brandas e amigas que o assistiram em todo o curso apostolar e atribuídas diretamente ao Salvador, provinham do generoso mártir do “”, que o seguiu espiritualmente durante trinta anos, renovando-lhe constantemente as forças para execução das tarefas redentoras do Evangelho.
Jesus quis, dessarte, que a primeira vítima das perseguições de Jerusalém ficasse para sempre irmanada ao primeiro algoz dos prosélitos de sua doutrina de vida e redenção.
Ao invés dos sentimentos de remorso e perplexidade em face do passado culposo; da saudade e desalento que, às vezes, lhe ameaçavam o coração, sentia agora radiosas promessas no espírito renovado, sem poder explicar a sagrada origem de tão profundas esperanças. Não obstante as singulares alterações fisionômicas que a vida, o regime e o clima do deserto lhe produziram, entrou em Damasco com alegria sincera na alma agora devotada, absolutamente, ao serviço de Jesus.
Com júbilo indefinível abraçou o velho , pondo-o ao corrente de suas edificações espirituais. O respeitável ancião retribuiu-lhe o carinho com imensa bondade. Dessa vez, o ex-rabino não precisou insular-se numa pensão entre desconhecidos, porque os irmãos do “Caminho” lhe ofereceram franca e amorosa hospitalidade. Diariamente, repetia a emoção confortadora a que comparecera, antes de recolher-se ao deserto. A pequena assembleia fraternal congregava-se todas as noites, trocando ideias novas sobre os ensinamentos do Cristo, comentando os acontecimentos mundanos à luz do Evangelho, permutando objetivos e conclusões. Saulo foi informado de todas as novidades atinentes à doutrina, experimentando os primeiros efeitos do choque entre os judeus e os amigos do Cristo, a propósito da circuncisão. Seu temperamento apaixonado percebeu a extensão da tarefa que lhe estava reservada. Os fariseus formalistas, da sinagoga, não mais se insurgiam contra as atividades do “Caminho”, desde que o seguidor de Jesus fosse, antes de tudo, fiel observador dos princípios de Moisés. Somente Ananias e alguns poucos perceberam a sutileza dos casuístas que provocavam deliberadamente a confusão em todos os setores, atrasando a marcha vitoriosa da Boa Nova redentora. O ex-doutor da Lei reconheceu que, na sua ausência, o processo de perseguição tornara-se mais perigoso e mais imperceptível, porquanto, às características cruéis, mas francas, do movimento inicial, sucediam as manifestações de hipocrisia farisaica, que, a pretexto de contemporização e benignidade, mergulhariam a personalidade de Jesus e a grandeza de suas lições divinas em criminoso e deliberado olvido. Coerente com as novas disposições do foro íntimo, não pretendia voltar à sinagoga de Damasco, para não parecer um mestre pretensioso a pugnar pela salvação de outrem, antes de cuidar do aperfeiçoamento próprio; mas, diante do que via e coligia com alto senso psicológico, compreendeu que era útil arrostar todas as consequências e demonstrar as disparidades do formalismo farisaico com o Evangelho: o que era a circuncisão e o que era a nova fé. Expondo a Ananias o projeto de fomentar a discussão em torno do assunto, o velhinho generoso estimulou-lhe os propósitos de restabelecer a verdade em seus legítimos fundamentos.
Para esse fim, no segundo sábado de sua permanência na cidade, o vigoroso pregador compareceu à sinagoga. Ninguém reconheceu o rabino de Tarso na sua túnica rafada, na epiderme tostada de sol, no rosto descarnado, no brilho mais vivo dos olhos profundos.
Terminada a leitura e a exposição regulamentares, franqueada a palavra aos sinceros estudiosos da religião, eis que o desconhecido galga a tribuna dos mestres de Israel e, buscando interessar a numerosa assistência, falou primeiramente do caráter sagrado da , detendo-se, apaixonado, nas promessas maravilhosas e sábias de , até que penetrou o estudo dos profetas. Os presentes escutavam-no com profunda atenção. Alguns se esforçavam por identificar aquela voz que lhes não parecia estranha. A pregação vibrante suscitava ilações de grande alcance e beleza. Imensa luz espiritual transbordava dos raptos altiloquentes.
Foi aí que o ex-rabino, conhecendo o poder magnético já exercido sobre o vultoso auditório, começou a falar do Messias Nazareno comparando sua vida, feitos e ensinamentos, com os textos que o anunciavam nas sagradas escrituras.
Quando abordava o problema da circuncisão, eis que a assembleia rompe em furiosa gritaria.
— É ele!… É o traidor!… clamavam os mais audaciosos, depois de identificar o ex-doutor de Jerusalém. — Pedra ao blasfemo!… É o bandido da seita do “Caminho”!…
Os chefes do serviço religioso, por sua vez, reconheceram o antigo companheiro, agora considerado trânsfuga da Lei, a quem se deviam impor castigos rudes e cruéis.
Saulo assistia à repetição da mesma cena de quando se fazia ouvir na seleta reunião, com a presença dos levitas de Chipre. Enfrentou impassível a situação, até que as autoridades religiosas conseguissem acalmar os ânimos turbulentos.
Após as fases mais agudas do tumulto, o arquisinagogo, tomando posição, determinou que o orador descesse da tribuna para responder ao seu interrogatório.
O convertido de Damasco compreendeu de relance toda a calma de que necessitava para sair-se com êxito daquela difícil aventura, e obedeceu de pronto, sem protestar.
— Sois Saulo de Tarso, antigo rabino em Jerusalém? — perguntou a autoridade com ênfase.
— Sim, pela graça do Cristo Jesus! — respondeu em tom firme e resoluto.
— Não vem ao caso referências quaisquer ao carpinteiro de Nazaret! Interessa-nos, tão só, a vossa prisão imediata, de acordo com as instruções recebidas do Templo — explicou o judeu em atitude solene.
— Minha prisão? — interrogou Saulo admirado.
— Sim.
— Não vos reconheço o direito de efetuá-la — esclareceu o pregador.
Diante daquela atitude enérgica, houve um movimento de admiração geral.
— Por que relutais? O que só vos cumpre é obedecer.
Saulo de Tarso fixou-o com decisão, explicando:
— Nego-me porque, não obstante haver modificado minha concepção religiosa, sou doutor da Lei e, além disso, quanto à situação política, sou cidadão romano e não posso atender a ordens verbais de prisão.
— Mas estais preso em nome do Sinédrio.
— Onde o mandado?
A pergunta imprevista desnorteou a autoridade. Havia mais de dois anos, chegara de Jerusalém o documento oficial, mas ninguém podia prever aquela eventualidade. A ordem fora arquivada cuidadosamente, mas não podia ser exibida de pronto, como exigiam as circunstâncias.
— O pergaminho será apresentado dentro de poucas horas — acrescentou o chefe da sinagoga um tanto indeciso.
E como a justificar-se, acrescentava:
— Desde o escândalo da vossa última pregação em Damasco, temos ordem de Jerusalém para vos prender.
Saulo fixou-o com energia, e, voltando-se para a assembleia, que lhe observava a coragem moral, tomada de pasmo e admiração, disse alto e bom som:
— Varões de Israel, trouxe ao vosso coração o que possuía de melhor, mas rejeitais a verdade trocando-a pelas formalidades exteriores. Não vos condeno. Lastimo-vos, porque também fui assim como vós outros. Entretanto, chegada a minha hora, não recusei o auxílio generoso que o Céu me oferecia. Lançais-me acusações, vituperais minhas atuais convicções religiosas; mas, qual de vós estaria disposto a discutir comigo? Onde o sincero lutador do campo espiritual que deseje sondar, em minha companhia, as santas escrituras?
Profundo silêncio seguiu-se ao repto.
— Ninguém? — perguntou o ardoroso artífice da nova fé, com um sorriso de triunfo — Conheço-vos, porque também palmilhei esses caminhos. Entretanto, convenhamos em que o farisaísmo nos perdeu, atirando nossas esperanças mais sagradas num oceano de hipocrisias. Venerais na sinagoga; tendes excessivo cuidado com as fórmulas exteriores, mas qual a feição da vossa vida doméstica? Quantas dores ocultais sob a túnica brilhante! Quantas feridas dissimulais com palavras falaciosas! Como eu, devíeis sentir imenso tédio de tantas máscaras ignóbeis! Se fôssemos apontar os feitos criminosos que se praticam à sombra da Lei, não teríamos açoites para castigar os culpados; nem o número exato das maldições indispensáveis à pintura de semelhantes abominações! Padeci de vossas úlceras, envenenei-me também nas vossas trevas e vinha trazer-vos o remédio imprescindível. Recusais-me a cooperação fraterna; entretanto, em vão recalcitrais perante os processos regeneradores, porque somente Jesus poderá salvar-nos! Trouxe-vos o Evangelho, ofereço-vos a porta de redenção para nossas velhas mazelas e inda quereis compensar meus esforços com o cárcere e a maldição? Recuso-me a receber semelhantes valores em troca de minha iniciativa espontânea!… Não podereis prender-me, porque a palavra de Deus não está algemada. Se a rejeitais, outros me compreenderão. Não é justo abandonar-me aos vossos caprichos, quando o serviço, a fazer, me pede dedicação e boa vontade.
Os próprios diretores da reunião pareciam dominados por forças magnéticas, poderosas e indefiníveis.
O moço tarsense passeou o olhar dominador sobre todos os presentes, revelando a rigidez do seu ânimo poderoso.
— Vosso silêncio fala mais que as palavras — concluiu quase com audácia. — Jesus não vos permite a prisão do servo humilde e fiel. Que a sua bênção vos ilumine o espírito na verdadeira compreensão das realidades da vida.
Assim dizendo, caminhou resoluto para a porta de saída, enquanto o olhar assombrado da assembleia lhe acompanhava o vulto, até que, a passo firme, desapareceu em uma das ruas estreitas que desembocavam na grande praça.
Como se despertasse, após o audacioso desafio, a reunião degenerou em acaloradas discussões. O arquisinagogo, que parecia sumamente impressionado com as declarações do ex-rabino, não ocultava a indecisão, relutando entre as verdades amargas de Saulo e a ordem de prisão imediata. Os companheiros mais enérgicos procuraram levantar-lhe o espírito de autoridade. Era preciso prender o atrevido orador a qualquer preço. Os mais decididos puseram-se à procura imediata do pergaminho de Jerusalém e, logo que o encontraram, resolveram pedir auxílio às autoridades civis, promovendo diligências. Daí a três horas, todas as medidas para a prisão do audacioso pregador estavam assentadas. Os primeiros contingentes foram movimentados às portas da cidade. Em cada uma postou-se pequeno grupo de fariseus, secundados por dois soldados, a fim de burlarem qualquer tentativa de evasão.
Em seguida, iniciaram a devassa em bloco, na residência de todas as pessoas suspeitas de simpatia e relações com os discípulos do Nazareno.
Saulo, por sua vez, afastando-se da sinagoga, procurou avistar-se com Ananias, ansioso da sua palavra amorosa e conselheira.
O sábio velhinho ouviu a narração do acontecido, aprovando-lhe as atitudes.
— Sei que o Mestre — dizia o moço por fim — condenou as contendas e jamais andou entre os discutidores; mas, também, jamais contemporizou com o mal. Estou pronto a reparar meu passado de culpas. Afrontarei as incompreensões de Jerusalém, a fim de patentear minha transformação radical. Pedirei perdão aos ofendidos pela insensatez da minha ignorância, mas, de modo algum poderei fugir ao ensejo de afirmar-me sincero e verdadeiro. Acaso serviria ao Mestre, humilhando-me diante das explorações inferiores? Jesus lutou quanto possível e seus discípulos não poderão proceder de outro modo.
O bondoso ancião acompanhava-lhe as palavras com sinais afirmativos. Depois de confortá-lo com a sua aprovação, recomendou-lhe a maior prudência. Seria razoável afastar-se quanto antes dali, do seu tugúrio. Os judeus de Damasco conheciam a parte que tivera na sua cura. Por causa disso, muita vez lhes suportara as injúrias e remoques. Certo, procurá-lo-iam, ali, para prendê-lo. Assim, era de opinião que se recolhesse à casa da consóror lavadeira, onde costumavam orar e estudar o Evangelho. Ela saberia acolhê-lo com bondade.
Saulo atendeu ao conselho sem hesitar.
Daí a três horas, o velho Ananias era procurado e interpelado. Atenta a sua conduta discreta, foi recolhido ao cárcere para ulteriores averiguações.
O fato é que, inquirido pela autoridade religiosa, apenas respondia:
— Saulo deve estar com Jesus.
Nos seus escrúpulos de consciência, o generoso velhinho entendia que, desse modo, não mentia aos homens nem comprometia um amigo fiel. Depois de preso e incomunicável 24 horas, deram-lhe liberdade após receber castigos dolorosos. A aplicação de vinte bastonadas deixara-lhe o rosto e as mãos gravemente feridos. Contudo, logo que se viu livre, esperou a noite e, cautamente, encaminhou-se à choupana humilde onde se realizavam as prédicas do “Caminho”. Reencontrando-se com o amigo, expôs-lhe o plano que vinha remediar a situação.
— Quando criança — exclamou Ananias prazeroso — assisti à fuga de um homem sobre os muros de Jerusalém.
E como se recapitulasse os pormenores do fato, na memória cansada, perguntou:
— Saulo, terias medo de fugir num cesto de vime?
— Por quê? — disse o moço sorridente. — Moisés não começou a vida num cesto sobre as águas? (Ex 2:1)
O velho achou graça na alusão e esclareceu o projeto. Não muito longe dali, havia grandes árvores junto dos muros da cidade. Alçariam o fugitivo num grande cesto, e depois, com insignificantes movimentos, ele poderia descer do outro lado, em condições de encetar a viagem para Jerusalém, conforme pretendia. O ex-rabino experimentou imensa alegria. Na mesma hora, a dona da casa foi buscar o concurso dos três irmãos de mais confiança. E quando o céu se fez mais sombrio, depois das primeiras horas da meia-noite, um pequeno grupo se reunia junto a muralha, em ponto mais distante do centro da cidade. Saulo beijou as mãos de Ananias, quase com lágrimas. Despediu-se em voz baixa dos amigos, enquanto um lhe entregava volumoso pacote de bolos de cevada. Na copa da árvore frondosa e escura, o mais jovem esperava o sinal. O moço tarsense entrou na sua embarcação improvisada e a evasão se deu no âmbito silencioso da noite.
Do outro lado, saiu lesto do cesto, deixando-se empolgar por estranhos pensamentos. Seria justo fugir assim? Não havia cometido crime algum. Não seria covarde deixar de comparecer perante a autoridade civil para os esclarecimentos necessários? Ao mesmo tempo, considerava que sua conduta não provinha de sentimentos pueris e inferiores, pois ia a Jerusalém desassombrado, buscaria avistar-se com os antigos companheiros, falar-lhes-ia abertamente, concluindo que também não seria razoável entregar-se inerme ao fanatismo tirânico da Sinagoga de Damasco.
Aos primeiros raios de sol, o fugitivo ia longe. Levava consigo os bolos de cevada como única provisão, e o Evangelho presenteado por como lembrança de tanto tempo de solidão e de luta.
A jornada foi assaz difícil e penosa. O cansaço obrigava-o a paradas constantes. Mais de uma vez recorreu à caridade alheia, no trajeto penoso. Com auxílio de camelos, cavalos ou dromedários, a viagem de Damasco a Jerusalém não exigia menos de uma semana de marchas exaustivas. Saulo, porém, ia a pé. Poderia talvez valer-se do concurso definitivo de alguma caravana, onde conseguisse os recursos imprescindíveis, mas preferiu familiarizar a vontade poderosa com os obstáculos mais duros. Quando a fadiga lhe sugeria o desejo de aguardar a cooperação eventual de outrem, buscava vencer o desânimo, punha-se novamente de pé, apoiava-se em cajados improvisados.
Depois de suaves recordações no local em que tivera a visão gloriosa do Messias ressuscitado, voltou a experimentar carinhosas emoções ao penetrar na Palestina, atravessando vagarosamente extensas regiões da Galileia. Fazia questão de conhecer o teatro das primeiras lutas do Mestre, identificar-se com as paisagens mais queridas, visitar Cafarnaum e Nazaret, ouvir a palavra dos filhos da região. Naquele tempo, já o ardoroso Apóstolo dos gentios desejava inteirar-se de todos os fatos referentes à vida de Jesus, ansiava por coordená-los com segurança, de maneira a legar aos irmãos em Humanidade o melhor repositório de informações sobre o Emissário Divino.
Quando chegou a Cafarnaum, um crepúsculo de ouro entornava maravilhas de luz na bucólica paisagem. O ex-rabino desceu religiosamente às margens do lago. Embebeu-se na contemplação das águas, marulhosas. Pensando em Jesus, no poder do seu amor, chorou, dominado por singular emoção. Queria ter sido pescador humilde para captar os ensinamentos sublimes na fonte de suas palavras generosas e imortais.
Por dois dias, ali permaneceu em suave embevecimento. Sem revelar-se, procurou , que o recebeu de boa vontade. Mostrou-lhe sua dedicação e conhecimento do Evangelho, falou da oportunidade de suas anotações. O filho de Alfeu alegrou-se ao contágio daquela palavra inteligente e confortadora. Saulo viveu em Cafarnaum horas deliciosas para o seu espírito emotivo. Fora ao local das pregações do Mestre; mais adiante, a casinha de ; além, a coletoria onde o Mestre fora chamar Levi para o desempenho de importante papel entre os apóstolos. Abraçou homens fortes, da localidade, que tinham sido cegos e leprosos, curados pelas mãos misericordiosas do Messias; foi a Dalmanuta, onde conheceu . Enriqueceu o mundo impressivo de suas observações, colhendo informes inéditos.
Daí a dias, depois de repousar em Nazaret, ei-lo às portas da cidade santa dos israelitas, extenuado de fadiga, das caminhadas penosas, das noites de vigília cujos sofrimentos muita vez lhe pareceram sem-fim.
Em Jerusalém, todavia, aguardavam-no outras surpresas não menos dolorosas.
Estava empolgado por ansiosas interrogações. Não mais tivera notícia dos pais, dos amigos, da irmã carinhosa, dos familiares sempre vivos na sua retentiva. Como o receberiam os companheiros mais sinceros? Não poderia esperar amáveis recepções do Sinédrio. O episódio de Damasco dava-lhe a perceber o estado de ânimo dos membros do Tribunal. Certo, fora sumariamente expulso do cenáculo mais conspícuo da raça. Em compensação, fora admitido pelo Cristo no cenáculo infinito das verdades eternas.
Dominado por essas reflexões, atravessou a porta da cidade, recordando o tempo em que, numa biga veloz, saía, noutro local, buscando a casa de Zacarias, na direção de Jope. As reminiscências das horas mais venturosas da mocidade encheram-lhe os olhos de pranto. Os transeuntes de Jerusalém estavam longe de imaginar quem era aquele homem magro e pálido, barba grande e olhos encovados, que passava arrastando-se de fadiga.
Após grande esforço, atingiu um prédio residencial do seu conhecimento. O coração palpitou-lhe apressado. Como simples mendigo, bateu à porta, em ansiosa expectativa.
Um homem de semblante severo atendeu secamente.
— Podeis informar, por favor — disse com humildade —, se ainda aqui reside uma senhora chamada Dalila?
— Não —, respondeu o outro, ríspido.
Aquele olhar duro não ensejava novas perguntas, mas, ainda assim, aventurou:
— Poderíeis dizer, por obséquio, para onde se mudou?
— Ora esta! — replicou o dono da casa irritadiço — dar-se-á que tenha de prestar contas a um mendigo? Daqui a pouco o senhor me perguntará se comprei esta casa; depois me pedirá o preço, exigirá datas, reclamará novas informações sobre os antigos moradores, tomará meu tempo com mil interrogações ociosas.
E, fixando em Saulo os olhos impassíveis, rematou de chofre:
— Nada sei, está ouvindo? Ponha-se na rua!…
O fugitivo de Damasco voltou serenamente para a via pública, enquanto o homenzinho dava expansão aos nervos doentes, batendo a porta com estrondo.
O ex-discípulo de refletiu na realidade amarga daquela primeira recepção simbólica. Jerusalém, certamente, nunca mais poderia conhecê-lo. Não obstante a impressão dolorosa, não se deixaria empolgar pelo desânimo. Resolveu procurar Alexandre, parente de Caifás e seu companheiro de atividades no Sinédrio e no Templo. Cansadíssimo, bateu-lhe à porta, com minguadas esperanças. Um servo da casa, depois da primeira pergunta, vinha trazer-lhe a alvissareira notícia de que o amo não se demoraria a atender.
Com efeito, daí a pouco, Alexandre recebia o desconhecido com indisfarçável surpresa.
Satisfeito por conseguir a atenção de um velho amigo, Saulo adiantou-se, cumprimentando-o com efusão.
O israelita ilustre não conseguiu ocultar o desapontamento e sentenciou com alguma generosidade nas palavras:
— Amigo, a que vindes a esta casa?
— Será possível que me não reconheças? — interrogou bem-humorado, apesar da imensa fadiga.
— Vossa fisionomia não me é de todo estranha, entretanto…
— Alexandre! — exclamou por fim, prazenteiro — não te recordas mais de Saulo?
Um grande abraço foi a resposta do amigo, que perguntava solícito, modificando o tratamento:
— Muito bem! Até que enfim! Graças a Deus vejo que estás curado! Não me enganei esperando que voltasses! Grande é o poder do Deus de Moisés!
Saulo compreendeu de pronto a ambiguidade daquelas expressões. Sentindo dificuldade em fazer-se entendido, procurava o melhor meio de explicar-se com êxito, enquanto o amigo prosseguia:
— Mas que aspecto é este? Olha que mais pareces um beduíno do deserto… Dize-me: quanto tempo durou a enfermidade pertinaz?
Saulo encheu-se de coragem e acentuou:
— Mas, há engano com certeza, ou estarás mal informado, porque nunca estive doente.
— Impossível! — disse Alexandre visivelmente desapontado depois de tantas demonstrações afetuosas. — Jerusalém anda repleta de lendas a teu respeito. Sadoc veio até aqui, há três anos, pedir providências enérgicas do Sinédrio para que se esclarecesse tua situação e, depois de longos debates, levou uma ordem de prisão contra ti. Desde essa época, lutei desesperadamente para que se modificassem as disposições da peça condenatória. Provei que, se havias adotado uma atitude simpática para com a gente do “Caminho”, certo, essa decisão obedecia a fins que não estávamos habilitados a compreender de pronto, como, por exemplo, o de sondar melhor a extensão de suas atividades revolucionárias.
Saulo não pôde conter-se e revidou, antes que o amigo continuasse:
— Mas, nesse caso, seria um hipócrita refalsado e indigno do cargo e de mim mesmo.
O outro, contrafeito, carregou o sobrolho.
— Aliás, ponderei todas as hipóteses e como não podia tomar-te por hipócrita — acentuou Alexandre procurando emendar a mão — consegui provar que tua atitude em Damasco provinha de transitória demência. Não era justo pensar de outro modo, mesmo porque, do contrário, serias também insincero conosco, na esfera do farisaísmo.
O ex-rabino sentiu a delicadeza do impasse. Havia renovado as concepções religiosas, mas estava diante de um amigo. Quando muitos o abandonavam, aquele o recebia fraternalmente. Era necessário não magoá-lo. Todavia, era impossível mascarar a verdade. Sentiu os olhos úmidos. Impunha-se-lhe testemunhar o Cristo a qualquer preço, embora tivesse de perder as maiores afeições do mundo.
— Alexandre — disse humildemente —, é verdade que iniciei o grande movimento de perseguição ao “Caminho”; mas, agora, é indispensável confessar que me enganei. Os Apóstolos galileus têm razão. Estamos no limiar de grandes transformações. Às portas de Damasco, Jesus me apareceu na sua gloriosa ressurreição e exortou-me ao serviço do seu Evangelho de amor.
A palavra saía-lhe tímida, lavada no desejo de não ferir as crenças do amigo, que, não obstante, deixava transparecer profunda decepção no rosto lívido.
— Não digas tais absurdos! — exclamou irônico e sorridente — desgraçadamente, vejo que o mal continua minando-te as forças físicas e mentais. A Sinagoga de Damasco tinha razão. Se não te conhecesse da infância, dar-te-ia agora o título de blasfemo e desertor.
O moço tarsense, não obstante a energia viril, estava desapontado.
— Aliás — prosseguiu o outro, assumindo ares de protetor —, desde o início de tua viagem não concordei com o mísero cortejo que levavas. Jonas e Demétrio são quase boçais, e Jacob vive de caduquices. Com semelhante companhia, qualquer perturbação da tua parte haveria de acarretar grandes desastres morais para a nossa posição.
— No entanto, Alexandre — dizia o ex-rabino um tanto humilhado —, devo insistir na verdade. Vi com estes olhos o Messias de Nazaret; ouvi-lhe a palavra de viva voz. Compreendendo os erros em que vivia, na minha defeituosa concepção da fé, demandei o deserto. Lá estive três anos em serviço rude e longas meditações. Minha convicção não é superficial. Creio, hoje, que Jesus é o Salvador, o Filho do Deus Vivo.
— Pois tua enfermidade — repetia Alexandre altaneiro, modificando o diapasão da intimidade — transtornou a vida de toda a tua família. Envergonhados com as notícias chegadas da Síria Jaques e Dalila mudaram-se de Jerusalém para a Cilícia. Quando soube da ordem de prisão lavrada pelo Sinédrio contra a tua pessoa, tua mãe faleceu em Tarso. Teu pai, que te educou com esmero, esperando da tua inteligência os maiores galardões de nossa raça, vive acabrunhado e infeliz. Teus amigos, cansados de suportar as ironias do povo, em Jerusalém, vivem esquivos e humilhados depois de te procurarem em vão. Não te doerá a visão deste quadro? Uma dor como esta não bastará para refazer-te o equilíbrio mental?
O ex-doutor da Lei tinha o coração ralado de angústia. Tantos dias ansiosos, tantas amarguras vividas no intuito de lograr alguma compreensão e repouso junto dos seus, via, agora, era tudo ilusão e ruinaria. A família desorganizada, a mãe morta, o pai infeliz; os amigos execravam-no; Jerusalém lançava-lhe ironias.
Vendo-o em tal atitude, o amigo regozijava-se intimamente, esperando ansioso o efeito de suas palavras.
Depois de concentrar-se um minuto, Saulo acentuou:
— Lamento ocorrências tão tristes e tomo a Deus por testemunha de que não cooperei intencionalmente para isso. No entanto, mesmo aqueles que ainda não aceitaram o Evangelho deveriam compreender, segundo a antiga Lei, que não devemos ser orgulhosos. , nada obstante a energia das recomendações, ensinou a bondade. Os profetas, que lhe sucederam, foram emissários de mensagens profundas para o nosso coração, que se perdia na iniquidade. nos concitou a buscar Jeová para conseguirmos viver. Lastimo que os meus afeiçoados se julguem ofendidos; mas é preciso considerar que, antes de ouvir qualquer julgamento ocioso do mundo, devemos buscar os juízos de Deus.
— Quer dizer que persistes nos teus erros? — perguntou Alexandre quase hostil.
— Não me sinto enganado. Dada a incompreensão geral — comentou o ex-rabino dignamente —, também me encontro em penosa situação; mas o Mestre não me faltará com o seu auxílio. Lembro-me dele e experimento grande conforto. Os afetos da família e a consideração dos amigos eram no mundo minha única riqueza. Contudo, encontrei nas anotações de Levi o caso de um moço rico, que me ensina a proceder nesta hora. Desde a infância procurei cumprir rigorosamente meus deveres; mas, se é preciso lançar mão da riqueza que me resta, para alcançar a iluminação de Jesus, renunciarei à própria estima deste mundo!…
Alexandre pareceu comover-se com o tom melancólico das últimas palavras. Saulo dava a impressão de alguém que estivesse prestes a chorar.
— Estás fundamente transtornado — objetou Alexandre —, só um demente poderia proceder assim.
— não era um louco e aceitou Jesus como o Messias prometido — acrescentou o ex-doutor invocando a venerável memória do grande rabino.
— Não creio! — disse o outro com ar superior.
Saulo baixou a fronte silencioso. Grande a humilhação daquela hora. Depois de havido como demente, era tido por mentiroso. Apesar disso, no auge da perplexidade, considerou que o amigo não estava em condições de compreende-lo integralmente. Refletia na situação embaraçosa, quando Alexandre voltou a dizer:
— Infelizmente, preciso convencer-me do estado precário do teu cérebro. Por enquanto, poderás ficar em Jerusalém à vontade, mas será justo não multiplicar o escândalo da tua enfermidade, com falsos panegíricos do carpinteiro de Nazaret. A decisão do Sinédrio que consegui com tantos sacrifícios, poderia modificar-se. Quanto ao mais — terminava como a despedi-lo —, sabes que continuo às tuas ordens para uma retificação definitiva de atitudes, a qualquer tempo.
Saulo compreendeu a advertência; não era preciso dilatar a entrevista. O amigo expulsava-o com boas maneiras.
Em dois minutos achou-se novamente na via pública. Era quase meio-dia, um dia quente. Sentiu sede e fome. Consultou a bolsa, estava quase vazia. Um resto do que recebera das mãos generosas do irmão de Gamaliel, ao deixar Palmira definitivamente. Procurou a pensão mais modesta de uma das zonas mais pobres da cidade. Em seguida a frugal refeição e antes que caíssem as sombras cariciosas da tarde, encaminhou-se esperançado para o velho casarão reformado, onde Simão Pedro e companheiros desenvolviam toda a atividade em prol da causa de Jesus.
No trajeto, recordou-se de quando fora ouvir Estêvão em companhia de Sadoc. Como tudo, agora, se passava inversamente! O crítico, de outrora, voltava para ser criticado. O juiz, transformado em réu, mergulhava o coração em singulares ansiedades. Como o receberiam na igreja do “Caminho”?
Parou à frente da habitação humilde. Pensava em Estêvão, mergulhado no passado, de alma opressa. Ante os colegas do Sinédrio, entestando as autoridades do , outra era a sua atitude. Conhecia-lhes as fraquezas peculiares, passara também pelas máscaras farisaicas e podia aquilatar de seus erros clamorosos. No entanto, defrontando os Apóstolos galileus, sagrada veneração se lhe impunha à consciência. Aqueles homens poderiam ser rudes e simples, podiam viver distanciados dos valores intelectuais da época, mas tinham sido os primeiros colaboradores de Jesus. Além disso, não poderia aproximar-se deles sem experimentar profundo remorso. Todos haviam sofrido vexames e humilhações por sua causa. Não fosse Gamaliel, talvez o próprio Pedro teria sido lapidado… Precisava consolidar as noções de humildade para manifestar seus desejos ardentes de cooperação sagrada com o Cristo. Em Damasco, lutara na sinagoga contra a hipocrisia de antigos companheiros; em Jerusalém, enfrentara Alexandre com todo o desassombro; entretanto, parecia-lhe que outra deveria ser sua atitude ali, onde tinha necessidade de renúncia para alcançar a reconciliação com aqueles a quem havia ferido.
Assomado de profundas reflexões, bateu à porta quase trêmulo.
Um dos auxiliares do serviço interno, de nome Prócoro, veio atender solicitamente.
— Irmão — disse o moço tarsense em tom humilde —, podeis informar se Pedro está?
— Vou saber — respondeu o interpelado, amistoso.
— Caso esteja — acrescentou Saulo algo indeciso —, dizei-lhe que Saulo de Tarso deseja falar-lhe em nome de Jesus.
Prócoro gaguejou um “sim”, com extrema palidez, fixou no visitante os olhos assombrados e afastou-se com dificuldade, sem dissimular a enorme surpresa. Era o perseguidor que voltava, depois de três anos. Lembrava-se, agora, daquela primeira discussão com Estêvão, em que o grande pregador do Evangelho sofrera tantos insultos. Em poucos momentos alcançava a câmara onde e confabulavam sobre os problemas internos. A notícia caiu entre ambos como uma bomba. Ninguém poderia prever tal coisa. Não acreditavam na lenda que Jerusalém enfeitava com detalhes desconhecidos, em cada comentário. Impossível que o algoz implacável dos discípulos do Senhor estivesse convertido à causa do seu Evangelho de amor e redenção.
O ex-pescador do “Caminho”, antes de recambiar o portador ao inesperado visitante, mandou chamar para resolverem os três a decisão a tomar.
O filho de Alfeu, transformado em rígido asceta, arregalou os olhos.
Depois das primeiras opiniões que traduziam receios justos e emitidas precipitadamente, Simão exclamou com grande prudência:
— Em verdade, ele nos fez o mal que pôde; entretanto, não é por nós que devemos temer e sim pela obra do Cristo que nos está confiada.
— Aposto em que toda essa história da conversão se resume numa farsa, a fim de que venhamos a cair em novas ciladas — replicou Tiago um tanto displicente.
— Por mim — disse João —, peço a Jesus nos esclareça, embora me recorde dos açoites que Saulo mandou aplicar-me no cárcere. Antes de tudo, é indispensável saber se o Cristo, de fato, lhe apareceu às portas de Damasco.
— Mas saber como? — dizia Pedro com profunda compreensão — Nosso material de reconhecimento é o próprio Saulo. Ele é o campo que revelará ou não a planta sagrada do Mestre. A meu ver, tendo a zelar um patrimônio que nos não pertence, somos obrigados a proceder como aconselha a prudência humana. Não é justo abrirmos as portas, quando não lhe conhecemos o intuito. Da primeira vez que aqui esteve, Saulo de Tarso foi tratado com o respeito que o mundo lhe consagrava. Busquei-lhe o melhor lugar para que ouvisse a palavra de Estêvão. Infelizmente, sua atitude desrespeitosa e irônica provocou escândalo, que culminou na prisão e morte do companheiro. Veio espontaneamente e voltou para prender-nos. Ao carinho fraternal, que lhe oferecemos, retribuiu com algemas e cordas. Assim me externando, também não devo esquecer a lição do Mestre, relativamente ao perdão, (Mt 18:21) e por isso reafirmo que não penso por nós, mas pelas responsabilidades que nos foram conferidas.
Ante considerações tão justas, os outros calaram, enquanto o ex-pescador acrescentava:
— Por conseguinte, não me é permitido recebe-lo nesta casa, sem maior exame, ainda que me não falte sincera boa vontade para isso. Resolvendo o assunto por essa forma, convocarei uma reunião para hoje à noite. O assunto é muito grave. Saulo de Tarso foi o primeiro perseguidor do Evangelho. Quero que todos cooperem comigo nas decisões a tomar, pois, de mim mesmo, não quero parecer nem injusto, nem imprevidente.
E depois de longa pausa, dizia para o emissário:
— Vai, Prócoro. Dize-lhe que volte depois, que não posso deixar os quefazeres mais urgentes.
— E se ele insistir? — perguntou o diácono preocupado.
— Se ele de fato aqui vem em nome de Jesus, saberá compreender e esperar.
Saulo aguardava ansiosamente o mensageiro. Era-lhe preciso encontrar alguém que o entendesse e lhe sentisse a transformação. Estava exausto. A igreja do “Caminho” era a derradeira esperança.
Prócoro transmitiu-lhe o recado com grande indecisão. Não era preciso mais para que tudo compreendesse. Os Apóstolos galileus não acreditavam na sua palavra. Agora examinava a situação com mais clareza. Percebia a indefinível e grandiosa misericórdia do Cristo visitando-o, inesperadamente, no auge do seu abismo espiritual às portas de Damasco. Pelas dificuldades para ir ter com Jesus, avaliava quanta bondade e compaixão seriam necessárias para que o Mestre o acolhesse, endereçando-lhe sagradas exortações, no encontro inesquecível.
O diácono fixou-o com simpatia. Saulo recebera a resposta altamente desapontado. Ficou pálido e trêmulo, como que envergonhado de si mesmo. Além disso, tinha aspecto doentio, olhos encovados, era pele e osso.
— Compreendo, irmão — disse de olhos molhados — Pedro tem motivos justos…
Aquelas palavras comoveram a Prócoro no mais íntimo da alma e, evidenciando seu bom desejo de ampará-lo, exclamou a demonstrar perfeito conhecimento dos fatos:
— Não trazeis de Damasco alguma apresentação de Ananias?
— Já tenho comigo as do Mestre.
— Como assim? — perguntou o diácono admirado.
— Jesus disse em Damasco — falou o visitante com serenidade — que mostraria quanto me compete sofrer por amor ao seu nome.
Intimamente, o ex-doutor da Lei sentia imensa saudade dos irmãos de Damasco, que o haviam tratado com a maior simplicidade. Entretanto, considerou, simultaneamente, que semelhante proceder era justo, porquanto dera provas na sinagoga e junto de Ananias, de que sua atitude não comportava simulação. Ao refletir que Jerusalém o recebia, em toda parte, como vulgar mentiroso, sentiu lágrimas quentes lhe afluírem aos olhos. Mas, para que o outro não lhe visse a sensibilidade ferida, exclamou justificando-se:
— Tenho os olhos cansados pelo sol do deserto! Podereis fornecer-me um pouco de água fresca?
O diácono atendeu prontamente.
Daí a instantes, Saulo mergulhava as mãos num grande jarro, lavando os olhos em água pura.
— Voltarei depois — disse em seguida, estendendo a mão ao auxiliar dos apóstolos, que se afastou impressionado.
Amargando a fraqueza orgânica, o cansaço, o abandono dos amigos, as desilusões mais acerbas, o moço de Tarso retirou-se cambaleante.
À noite, consoante deliberara, Simão Pedro, evidenciando admirável bom-senso, reuniu os companheiros de mais responsabilidade para considerar o assunto. Além dos Apóstolos galileus, estavam presentes os irmãos Nicanor, Prócoro, Pármenas, Timon, Nicolau e Barnabé, este último incorporado ao grupo de auxiliares mais diretos da igreja, por suas elevadas qualidades de coração.
Com permissão de Pedro, Tiago iniciou as conversações, manifestando-se contrário a qualquer espécie de auxílio imediato ao convertido da última hora. João ponderou que Jesus tinha poder para transformar os Espíritos mais perversos, como para levantar os mais infortunados da sorte. Prócoro relatou suas impressões a respeito do pertinaz perseguidor do Evangelho, ressaltando a compaixão que seu estado de saúde despertava nos corações mais insensíveis. Chegada a sua vez, Barnabé esclareceu que, ainda em Chipre, antes de transferir-se definitivamente para Jerusalém, ouvira alguns levitas descreverem a coragem com que o convertido falara na Sinagoga de Damasco, logo após a visão de Jesus.
O ex-pescador de Cafarnaum solicitou pormenores do companheiro, impressionado com a sua opinião. Barnabé explicou quanto sabia, manifestando o desejo de que resolvessem a questão com a maior benevolência.
Nicolau, percebendo a atmosfera de boa vontade que se formava em torno da figura do ex-rabino, objetava com a sua rigidez de princípios:
— Convenhamos que não é justo esquecer os aleijados que se encontram nesta casa, vítimas da odiosa truculência dos asseclas de Saulo. É das escrituras que se exija cuidado com os lobos que penetram no redil sob a pele das ovelhas. (Mt 7:15) O doutor da Lei, que nos fez tanto mal, sempre deu preferência às grandes expressões espetaculares contra o Evangelho, no Sinédrio. Quem sabe nos prepara atualmente nova armadilha de grande efeito?
A tal pergunta, o bondoso Barnabé curvou a fronte, em silêncio. Pedro notou que a reunião se dividia em dois grupos. De um lado estavam ele e João chefiando os pareceres favoráveis; do outro, Tiago e Filipe encabeçavam o movimento contrário. Acolhendo a admoestação de Nicolau, exprimiu-se com brandura:
— Amigos, antes da enunciação de qualquer ponto de vista pessoal, conviria refletirmos na bondade infinita do Mestre. Nos trabalhos de minha vida, anteriores ao Pentecostes, confesso que as faltas de toda sorte aparecem no meu caminho de homem frágil e pecador. Não hesitava em apedrejar os mais infelizes e cheguei, mesmo, a advertir o Cristo para faze-lo! Como sabeis, fui dos que negaram o Senhor na hora extrema. Entretanto, depois que nos chegou o conhecimento pela inspiração celeste, não será justo olvidarmos o Cristo em qualquer iniciativa. Precisamos pensar que, se Saulo de Tarso procura valer-se de semelhantes expedientes para desferir novos golpes nos servidores do Evangelho, então ele é ainda mais desgraçado que antes, quando nos atormentava abertamente. Sendo, pois, um necessitado, de qualquer modo não vejo razões para lhe recusarmos mãos fraternas.
Percebendo que Tiago preparava-se para defender o parecer de Nicolau, Simão Pedro continuou, depois de ligeira pausa:
— Nosso irmão acaba de referir-se ao símbolo do lobo que surge no redil com a pele das ovelhas generosas e humildes. Concordo com essa expressão de zelo. Também eu não pude acolher Saulo, quando hoje nos bateu à porta, atento à responsabilidade que me foi confiada. Nada quis decidir sem o vosso concurso. O Mestre nos ensinou que nenhuma obra útil se poderá fazer na Terra sem a cooperação fraternal. Mas, aproveitando o parecer enunciado, examinemos, com sinceridade, o problema imprevisto. Em verdade, Jesus recomendou nos acautelássemos contra o fermento dos fariseus, esclarecendo que o discípulo deverá possuir consigo a doçura das pombas e a prudência das serpentes. (Mt 10:16) Convenhamos em que, de fato, Saulo de Tarso possa ser o lobo simbólico. Ainda aí, após esse conhecimento hipotético, teríamos profunda questão a resolver. Se estamos numa tarefa de paz e de amor, que fazer com o lobo, depois da necessária identificação? Matar? Sabemos que isso não entra em nossa linha de conta. Não seria mais razoável refletir nas possibilidades da domesticação? Conhecemos homens rudes que conseguem dominar cães ferozes. Onde estaria, pois, o espírito que Jesus nos legou como sagrado patrimônio, se por temores mesquinhos deixássemos de praticar o bem?
A palavra concisa do Apóstolo tivera efeito singular. O próprio Tiago parecia desapontado pelas anteriores reflexões. Em vão Nicolau procurou argumentos novos para formular outras objeções. Observando o pesado silêncio que se fizera, Pedro sentenciou serenamente:
— Desse modo, amigos, proponho convidarmos Barnabé para visitar pessoalmente o doutor de Tarso, em nome desta casa. Ele e Saulo não se conhecem, valorizando-se melhor semelhante oportunidade, porque, ao vê-lo, o moço tarsense nada terá que recordar do seu passado em Jerusalém. Se fosse visitado, pela primeira vez, por um de nós, talvez se perturbasse, julgando nossas palavras como de alguém que lhe fosse pedir contas.
João aplaudiu a ideia calorosamente. Em face do bom-senso que as expressões de Pedro revelavam, Tiago e Filipe mostravam-se satisfeitos e tranquilos. Combinou-se a diligência de Barnabé para o dia seguinte. Aguardariam Saulo de Tarso com interesse. Se, de fato sua conversão fosse real, tanto melhor.
O diácono de Chipre destacava-se por sua grande bondade. Sua expressão carinhosa e humilde, seu espírito conciliador, contribuíam, na igreja, para a solução pacífica de todos os assuntos.
Com um sorriso generoso, Barnabé abraçou o ex-rabino, pela manhã, na pensão em que ele se hospedara. Nenhum traço da sua nova personalidade indiciava aquele perseguidor famoso, que fizera Simão Pedro decidir a convocação dos amigos para resolver o seu acolhimento. O ex-doutor da Lei era todo humildade e estava doente. Indisfarçável fadiga transparecia-lhe nos mínimos gestos. A fisionomia não iludia um grande sofrimento. Correspondia às palavras afetuosas do visitante com um sorriso triste e acanhado. Via-se-lhe, entretanto, a satisfação que a visita lhe causava. O gesto espontâneo de Barnabé sensibilizava-o. A seu pedido, Saulo contou-lhe a viagem a Damasco e a gloriosa visão do Mestre, que constituía o marco inolvidável da sua vida. O ouvinte não dissimulou simpatias. Em poucas horas sentia-se tão identificado com o novo amigo, quais se fossem conhecidos de longos anos. Após a conversação, Barnabé pretextou qualquer coisa para dirigir-se ao dono da hospedaria, a quem pagou as despesas da hospedagem. Em seguida, convidou-o a acompanhá-lo à igreja do “Caminho”. Saulo não deixou de hesitar, enquanto o outro insistia.
— Receio — disse o moço tarsense um tanto indeciso —, pois já ofendi muito a Simão Pedro e demais companheiros. Só por acréscimo de misericórdia do Cristo consegui uma réstia de luz, para não perder totalmente meus dias.
— Ora essa! — exclamou Barnabé, batendo-lhe no ombro com bonomia — quem não terá errado na vida? Se Jesus nos tem valido a todos, não é porque o mereçamos, mas pela necessidade de nossa condição de pecadores.
Em poucos minutos, encontravam-se a caminho, notando o emissário de Pedro o penoso estado de saúde do antigo rabino. Muito pálido e abatido, parecia caminhar com esforço; tremiam-lhe as mãos, sentia-se febril. Deixava-se levar como alguém que conhecesse a necessidade de amparo. Sua humildade comovia o outro, que, a seu respeito, ouvira tantas referências desairosas.
Chegados a casa, Prócoro lhes abriu a porta, mas, desta vez, Saulo não ficaria a esperar indefinidamente. Barnabé tomou-lhe a mão, afetuoso, e dirigiram-se para o vasto salão, onde Pedro e Timon os esperavam. Saudaram-se em nome de Jesus. O antigo perseguidor empalidecera mais. Por sua vez, ao vê-lo, Simão não ocultou um movimento de espanto ao notar-lhe a diferença física.
Aqueles olhos encovados, a extrema fraqueza orgânica, falavam aos Apóstolos galileus de profundos sofrimentos.
— Irmão Saulo — disse Pedro comovido —, Jesus quer que sejas bem-vindo a esta casa.
— Assim seja — respondeu o recém-chegado, de olhos úmidos.
Timon abraçou-o com palavras afetuosas, em lugar de João que se ausentara ao amanhecer, a serviço da confraria de Jope.
Em breves momentos, vencendo o constrangimento do primeiro contato com os amigos pessoais do Mestre depois de tão longa ausência, o moço tarsense, atendendo-lhes ao pedido, relatava a jornada de Damasco com todos os pormenores do grande acontecimento, evidenciando singular emotividade nas lágrimas que lhe banhavam o rosto. Sensibilizara-se, sobremaneira, ao relembrar tamanhas graças. Pedro e Timon já não tinham dúvidas. A visão do ex-rabino tinha sido real. Ambos em companhia de Barnabé, seguiram a descrição até ao fim, com olhos cheios de pranto. Efetivamente, o Mestre voltara, a fim de converter o grande perseguidor da sua doutrina. Requisitando Saulo de Tarso para o redil do seu amor revelara, mais uma vez, a lição imortal do perdão e da misericórdia.
Terminada a narrativa, o ex-doutor da Lei estava cansado e abatido. Instado a explanar suas novas esperanças, seus projetos de trabalho espiritual, bem como o que pretendia fazer em Jerusalém, confessou-se desde logo profundamente reconhecido por tanto interesse afetuoso e falou com certa timidez:
— Necessito entrar numa fase ativa de trabalho com que possa desfazer meu passado culposo. É verdade que fiz todo o mal à igreja de Jesus, em Jerusalém; mas, se a misericórdia de Jesus dilatar minha permanência no mundo, empregarei o tempo em estender esta casa de amor e paz a outros lugares da Terra.
— Sim — replicou Simão ponderadamente —, certo que o Messias renovará tuas forças, de modo a poderes atender a tão nobre cometimento, na época oportuna.
Saulo parecia confortar-se com a palavra de encorajamento; deixando perceber que desejava consolidar a confiança dos ouvintes, arrancou das dobras da túnica rafada um rolo de pergaminhos e, apresentando-o ao ex-pescador de Cafarnaum, disse sensibilizado:
— Aqui está uma relíquia da amizade de Gamaliel que trago invariavelmente comigo. Pouco antes de morrer, ele deu-me a cópia das anotações de Levi, concernentes à vida e feitos do Salvador. Tinha em grande conta estas notas, porque as recebeu desta casa, na primeira visita que lhe fez.
Simão Pedro, evocando gratas recordações, tomou os pergaminhos com vivo interesse. Saulo verificava que o presente de Gamaliel tivera a finalidade prevista pelo generoso doador. Desde esse instante, os olhos do antigo pescador fixaram-se nele com mais confiança. Pedro falou da bondade do generoso rabino, informando-se da sua vida em Palmira; dos seus últimos dias, do seu traspasse. O discípulo atendia satisfeito.
Voltando ao assunto das suas novas perspectivas, explicou-se mais amplamente, sempre humilde:
— Tenho muitos planos de trabalho para o futuro, mas, sinto-me combalido e doente. O esforço da última viagem, sem recursos de qualquer natureza agravou-me a saúde. Sinto-me febril, o corpo dolorido, a alma exausta.
— Tens falta de dinheiro? — interrogou Simão bondosamente.
— Sim… — respondeu hesitante.
— Essas necessidades — esclareceu Pedro — já foram providas em parte. Não te preocupes em demasia. Recomendei a Barnabé que pagasse as primeiras despesas da hospedaria e, quanto ao mais, convidamos-te a repousar conosco o tempo que quiseres. Esta casa é também tua. Usa de nossas possibilidades como te aprouver.
O hóspede sensibilizou-se. Recordando o passado, sentia-se ferido no seu amor-próprio; mas, ao mesmo tempo, rogava a Jesus o auxiliasse para não desprezar as oportunidades de aprendizado.
— Aceito… — respondeu em voz reticenciosa, revelando acanhamento —, ficarei convosco enquanto minha saúde necessitar de tratamento…
E como se tivesse extrema dificuldade em acrescentar um pedido ao favor que aceitava, depois de longa pausa em que se lhe notava o esforço para falar, solicitou comovedoramente:
— Caso fosse possível, desejaria ocupar o mesmo leito em que Estêvão foi recolhido, generosamente, nesta casa.
Barnabé e Pedro ficaram altamente emocionados. Todos haviam combinado não fazer alusão ao pregador massacrado sob apupos e pedradas. Não queriam relembrar o passado perante o convertido de Damasco, ainda mesmo que sua atitude não fosse essencialmente sincera.
Ouvindo-o, o antigo pescador de Cafarnaum chegou quase a chorar. Com extrema dedicação, satisfez-lhe o pedido e, assim, foi ele conduzido ao interior, onde se acomodou entre lençóis muito alvos. Pedro fez mais: compreendendo a profunda significação daquele desejo, trouxe ao convertido de Damasco os singelos pergaminhos que o mártir utilizava diariamente no estudo e meditação da Lei, dos Profetas e do Evangelho. Apesar da febre, Saulo regozijou-se. Tomado de profunda comoção, nas passagens prediletas dos pergaminhos sagrados, leu o nome de “Abigail”, grafado diversas vezes. Ali estavam frases peculiares à dialética da noiva amada, datas que coincidiam, perfeitamente, com as suas revelações íntimas, quando ambos se entretinham a falar do passado, no pomar de Zacarias. A palavra “Corinto” era repetida muitas vezes. Aqueles documentos pareciam ter uma voz. Falavam-lhe ao coração, de um grande e santo amor fraternal. Ouvia-a em silêncio e guardou as conclusões avaramente. Não revelaria a ninguém suas íntimas dores. Bastavam aos outros os grandes erros da sua vida pública, os remorsos, as retificações que, apesar de verificadas em campo aberto, raros amigos conseguiam compreender. Observando-lhe a atitude de constante meditação, Pedro desdobrou-se na tarefa de assistência fraternal. Eram as palavras amigas, os comentários acerca do poder de Jesus, os caldos suculentos, as frutas substanciosas, a palavra de bom ânimo. Por tudo isso, sensibilizava-se o doente, sem saber como traduzir sua gratidão imperecível.
Entretanto, notou que Tiago, filho de Alfeu, receoso, talvez, dos seus antecedentes, não se dignava dirigir-lhe uma palavra. Arvorado em rígido cumpridor da Lei de Moisés, dentro da igreja do “Caminho”, era percebido, de vez em quando, pelo moço tarsense, qual sombra impassível a deslizar, balbuciando preces silenciosas, entre os enfermos. A princípio, sentiu quanto lhe doía aquele desinteresse; mas logo considerou a necessidade de humilhar-se diante de todos. Nada fizera, ainda, que pudesse positivar suas novas convicções. Quando dominava no Sinédrio, também não perdoava as adesões de última hora.
Logo que entrou a convalescer, já plenamente identificado com a afeição de Pedro, pediu-lhe conselhos sobre os planos que tinha em mente, encarecendo a máxima franqueza, para que pudesse enfrentar a situação, por mais duras que lhe fossem as circunstâncias.
— De minha parte — disse o Apóstolo ponderadamente — não me parece razoável permaneceres em Jerusalém, por enquanto, neste período de renovação. Para falar com sinceridade, há que considerar teu novo estado d’alma como a planta preciosa que começa a germinar. É necessário dar liberdade ao germe divino da fé. Na hipótese da tua permanência aqui, encontrarias, diariamente, de um lado os sacerdotes intransigentes em guerra contra o teu coração; e do outro, as pessoas incompreensíveis, que falam nas extremas dificuldades do perdão, embora conheçam, de sobra, as lições do Mestre nesse sentido. Não deves ignorar que a perseguição aos simpatizantes do “Caminho” deixou traços muito profundos na alma popular. Não raro, aqui chegam pessoas mutiladas, que amaldiçoam o movimento. Isso para nós, Saulo, está num passado que jamais voltará; contudo, essas criaturas não o poderão compreender assim, de pronto. Em Jerusalém estarias mal colocado. O germe de tuas novas convicções encontraria mil elementos hostis e talvez ficasses à mercê da exasperação.
O rapaz ouviu as advertências ralado de angústia, sem protestar. O Apóstolo tinha razão. Em toda a cidade encontraria críticas soezes e destruidoras.
— Voltarei a Tarso… — disse com humildade —, é possível que meu velho pai compreenda a situação e ajude meus passos. Sei que Jesus abençoará meus esforços. Se é preciso recomeçar a existência, recomeçá-la-ei no lar de onde provim…
Simão contemplou-o com ternura, admirado daquela transformação espiritual.
Diariamente, ambos reatavam as palestras amistosas. O convertido de Damasco, inteligência fulgurante, revelava curiosidade insaciável a respeito da personalidade do Cristo, dos seus mínimos feitos e mais sutis ensinamentos. Outras vezes, solicitava ao ex-pescador todos os informes possíveis sobre Estêvão, regozijando-se com as lembranças de Abigail, embora guardasse avaramente os pormenores do seu romance da mocidade. Inteirou-se, então, dos pesados trabalhos do pregador do Evangelho quando no cativeiro; da sua dedicação a um patrício de nome Sérgio Paulo; da fuga em miserável estado de saúde, no porto palestinense; do ingresso na igreja do “Caminho” como indigente, das primeiras noções do Evangelho e consequente iluminação em Cristo Jesus. Encantava-se, ouvindo as narrativas simples e amorosas de Pedro, que revelava sua veneração ao mártir evitando melindrá-lo na sua condição de verdugo repeso.
Logo que pôde levantar-se da cama, foi ouvir as pregações naquele mesmo recinto onde insultara o irmão de Abigail, pela primeira vez. Os expositores do Evangelho eram, mais frequentemente, Pedro e Tiago. O primeiro falava com profunda prudência, embora se valesse de maravilhosas expressões simbólicas. O segundo, entretanto, parecia torturado pela influência judaizante. Tiago dava a impressão de reingresso na maioria dos ouvintes, nos regulamentos farisaicos. Suas preleções fugiam ao padrão de liberdade e de amor em Jesus-Cristo. Revelava-se encarcerado nas concepções estreitas do judaísmo dominante. Longos períodos de seus discursos referiam-se às carnes impuras, às obrigações para com a Lei, aos imperativos da circuncisão. A assembleia também parecia completamente modificada. A igreja assemelhava-se muito mais a uma sinagoga comum. Israelitas, em atitude solene, consultavam pergaminhos e papiros que continham as prescrições de Moisés. Saulo procurou, em vão, a figura impressionante dos sofredores e aleijados que vira no recinto, quando ali esteve pela primeira vez. Curiosíssimo, notou que Simão Pedro atendia-os numa sala contígua, com grande bondade. Aproximou-se mais e pôde observar que, enquanto a pregação reproduzia a cena exata das sinagogas, os aflitos se sucediam ininterruptamente na sala humilde do ex-pescador de Cafarnaum. Alguns saiam conduzindo bilhas de remédio, outros levavam azeite e pão.
Saulo impressionou-se. A igreja do “Caminho” parecia muito mudada. Faltava-lhe alguma coisa. O ambiente geral era de asfixia de todas as ideias do Nazareno. Não mais encontrou ali a grande vibração de fraternidade e de unificação de princípios pela independência espiritual. Depois de aturadas reflexões, tudo atribuía à falta de Estêvão. Morto este, extinguira-se o esforço do Evangelho livre; pois fora ele o fermento divino da renovação. Somente agora se capacitava da grandeza da sua elevada tarefa.
Quis pedir a palavra, falar como em Damasco, zurzir os erros de interpretação, sacudir a poeira que se adensava sobre o imenso e sagrado idealismo do Cristo, mas lembrou as ponderações de Pedro e calou-se. Não era justo, por enquanto, verberar o procedimento de outrem, quando não dera obras de si mesmo, por testemunhar a própria renovação. Se tentasse falar, podia ouvir, talvez, reprimendas justas. Além disso, notava que os conhecidos de outros tempos, frequentadores agora da igreja do “Caminho”, sem abandonar, de modo algum, seus princípios errôneos, olhavam-no de soslaio, sem dissimular desprezo, considerando-o em perturbação mental. No entanto, era com esforço supremo que sopitava o desejo de terçar armas, mesmo ali, para restauração da verdade pura.
Após a primeira reunião, procurou oportunidade de estar a sós com o ex-pescador de Cafarnaum, a fim de se inteirar das inovações observadas.
— A tempestade que desabou sobre nós — explicou Pedro generosamente, sem qualquer alusão ao seu procedimento de outrora — levou-me a sérias meditações. Desde a , notei que Tiago sofrera profundas transformações. Entregou-se a uma vida de grande ascetismo e rigoroso cumprimento da Lei de Moisés. Pensei muito na mudança das suas atitudes, mas, por outro lado, considerei que ele não é mau. É companheiro zeloso, dedicado e leal. Calei-me para mais tarde concluir que tudo tem uma razão de ser. Quando as perseguições apertaram o cerco, a atitude de Tiago, embora pouco louvável, quanto à liberdade do Evangelho, teve seu lado benéfico. Os delegados mais truculentos respeitaram-lhe o devocionismo moisaico e suas amizades sinceras no judaísmo nos permitiram a manutenção do patrimônio do Cristo. Eu e João tivemos horas angustiosas, na consideração desses problemas. Estaríamos sendo insinceros, falsearíamos a verdade? Ansiosamente rogamos a inspiração do Mestre. Com o auxílio de sua divina luz, chegamos a criteriosas conclusões. Seria justo lutar a videira ainda tenra com a figueira brava? Se fôssemos atender ao impulso pessoal de combater os inimigos da independência do Evangelho, esqueceríamos fatalmente, a obra coletiva. Não é lícito que o timoneiro, por testemunhar a excelência de conhecimentos náuticos, atire o barco contra os rochedos, com prejuízo de vida para quantos confiaram no seu esforço. Consideramos, assim, que as dificuldades eram muitas e precisávamos, enquanto mínima fosse a nossa possibilidade de ação, conservar a árvore do Evangelho ainda tenra, para aqueles que viessem depois de nós. Além do mais, Jesus ensinou que só conseguimos elevados objetivos, neste mundo, cedendo alguma coisa de nós mesmos. Por intermédio de Tiago, o farisaísmo acede em caminhar conosco. Pois bem: consoante os ensinamentos do Mestre, caminharemos as milhas possíveis. E julgo mesmo que, se Jesus assim nos ensinou, é porque na marcha temos a oportunidade de ensinar alguma coisa e revelar quem somos.
Enquanto Saulo o contemplava com redobrada admiração pelos judiciosos conceitos emitidos, o Apóstolo rematava:
— Isso passa! A obra é do Cristo. Se fosse nossa, falharia por certo, mas nós não passamos de simples e imperfeitos cooperadores.
Saulo guardou a lição e recolheu-se pensativo. Pedro parecia-lhe muito maior agora, no seu foro íntimo. Aquela serenidade, aquele poder de compreensão dos fatos mínimos, davam-lhe ideia da sua profunda iluminação espiritual.
De saúde refeita, antes de qualquer deliberação sobre o novo caminho a tomar, o moço tarsense desejou rever Jerusalém num impulso natural de afeição aos lugares que lhe sugeriam tantas lembranças cariciosas. Visitou o Templo, experimentando o contraste das emoções. Não se animou a penetrar no Sinédrio, mas procurou, ansioso, a Sinagoga dos cilicianos, onde presumia reencontrar as amizades nobres e afáveis de outros tempos. Entretanto, mesmo ali onde se reuniam os conterrâneos residentes em Jerusalém, foi recebido friamente. Ninguém o convidou ao labor da palavra. Apenas alguns conhecidos de sua família apertaram-lhe a mão secamente, evitando-lhe a companhia, de modo ostensivo. Os mais irônicos, terminados os serviços religiosos, dirigiram-lhe perguntas, com sorrisos escarninhos. Sua conversão às portas de Damasco era glosada com ditérios acerados e deprimentes.
— Não seria algum sortilégio dos feiticeiros do “Caminho”? — diziam uns. — Não seria Demétrio que se vestira de Cristo e lhe deslumbrara os olhos doentes e fatigados? — interrogavam outros.
Percebeu as ironias de que estava sendo objeto. Tratavam-no como demente. Foi aí que, sem sopitar a impulsividade do coração honesto, subiu ousadamente num estrado e falou com orgulho:
— Irmãos da Cilícia, estais enganados. Não estou louco. Não buscais arguir-me porque eu vos conheço e sei medir a hipocrisia farisaica.
Estabeleceu-se luta imediata. Velhos amigos vociferavam impropérios. Os mais ponderados cercaram-no como se o fizessem a um doente e pediram-lhe que se calasse. Saulo precisou fazer um esforço heroico para conter a indignação. A custo, conseguiu dominar-se e retirou-se. Em plena via pública, sentia-se assaltado por ideias escaldantes. Não seria melhor combater abertamente, pregar a verdade sem consideração pelas máscaras religiosas que enchiam a cidade? A seus olhos, era justo refletir na guerra declarada aos erros farisaicos. E se, ao contrário das ponderações de Pedro, assumisse em Jerusalém a chefia de um movimento mais vasto, a favor do Nazareno? Não tivera a coragem de perseguir-lhe os discípulos, quando os doutores do Sinédrio eram todos complacentes? Por que não assumir, agora, a atitude da reparação, encabeçando um movimento em contrário? Havia de encontrar alguns amigos que se lhe associassem ao esforço ardente. Com esse gesto, auxiliaria o próprio irmão na sua tarefa dignificante em prol dos necessitados.
Fascinado com tais perspectivas, penetrou no Templo famoso. Recordou os dias mais recuados da infância e da primeira juventude. O movimento popular no recinto já lhe não despertava o interesse de outrora. Instintivamente, aproximou-se do local onde Estêvão sucumbira. Lembrou a cena dolorosa, detalhe por detalhe. Penosa angústia assomava-lhe ao coração. Orou com fervor ao Cristo. Entrou na sala onde estivera a sós com Abigail, a ouvir as últimas palavras do mártir do Evangelho. Compreendia, enfim, a grandeza daquela alma que o perdoara in extremis. Cada palavra do moribundo ressoava-lhe agora, estranhamente, nos ouvidos. A elevação de Estêvão fascinava-o. O pregador do “Caminho” havia-se imolado por Jesus! Por que não faze-lo também? Era justo ficar em Jerusalém, seguir-lhe os passos heroicos, para que a lição do Mestre fosse compreendida. Na recordação do passado, o moço tarsense mergulhava-se em preces fervorosas. Suplicava a inspiração do Cristo para seus novos caminhos. Foi aí que o convertido de Damasco, exteriorizando as faculdades espirituais, fruto das penosas disciplinas, observou que um vulto luminoso surgia inopinadamente a seu lado, falando-lhe com inefável ternura:
— Retira-te de Jerusalém, porque os antigos companheiros não aceitarão, por enquanto, o testemunho!
Sob o palio de Jesus, Estêvão seguia-lhe os passos na senda do discipulado, embora a posição transcendente de sua assistência invisível. Saulo, naturalmente, cuidou que era o próprio Cristo o autor da carinhosa advertência e, fundamente impressionado, demandou a igreja do “Caminho”, informando a Simão Pedro o que ocorrera.
— Entretanto — acabou dizendo ao generoso Apóstolo que o ouvia admirado —, não devo ocultar que tencionava agitar a opinião religiosa da cidade, defender a causa do Mestre, restabelecer a verdade em sua feição integral.
Enquanto o ex-pescador escutava em silêncio, como a reforçar a resposta, o novo discípulo continuava:
— Estêvão não se entregou ao sacrifício? Sinto que nos falta aqui uma coragem igual à do mártir, sucumbido às pedradas da minha ignorância.
— Não, Saulo — replicou Pedro com firmeza —, não seria razoável pensar assim. Tenho maior experiência da vida, embora não tenha cabedais de inteligência semelhantes aos teus. Está escrito que o discípulo não poderá ser maior que o mestre. (Lc 6:40) Aqui mesmo, em Jerusalém, vimos Judas cair numa cilada igual a esta. Nos dias angustiosos do Calvário, em que o Senhor provou a excelência e a divindade do seu amor e, nós, o amargo testemunho da exígua fé, condenamos o infortunado companheiro. Alguns irmãos nossos mantêm, até o presente, a opinião dos primeiros dias; mas em contato com a realidade do mundo, cheguei à conclusão de que Judas foi mais infeliz que perverso. Ele não acreditava na validade das obras sem dinheiro, não aceitava outro poder que não fosse o dos príncipes do mundo. Estava sempre inquieto pelo triunfo imediato das ideias do Cristo. Muitas vezes, vimo-lo altercar, impaciente, pela construção do Reino de Jesus, adstrito aos princípios políticos do mundo. O Mestre sorria e fingia não entender as insinuações, como quem estava senhor do seu divino programa. Judas, antes do apostolado, era negociante. Estava habituado a vender a mercadoria e receber o pagamento imediato. Julgo, nas meditações de agora, que ele não pôde compreender o Evangelho de outra forma, ignorando que Deus é um credor cheio de misericórdia, que espera generosamente a todos nós, que não passamos de míseros devedores. Talvez amasse profundamente o Messias, contudo, a inquietação fê-lo perder na oportunidade sagrada. Tão só pelo desejo de apressar a vitória, engendrou a tragédia da cruz, com a sua falta de vigilância.
Saulo ouvia assombrado aquelas considerações justas e o bondoso Apóstolo continuava:
— Deus é a Providência de todos. Ninguém está esquecido. Para que ajuízes melhor da situação admitamos que fosses mais feliz que Judas. Figuremos tua vitória pessoal no feito. Concedamos que pudesses atrair para o Mestre toda a cidade. E depois? Deverias e poderias responder por todos os que aderissem ao teu esforço? A verdade é que poderias atrair, nunca, porém, converter. Como não te fosse possível atender a todos, em particular, acabarias execrado pela mesma forma. Se Jesus, que tudo pode neste mundo sob a égide do Pai, espera com paciência a conversão do mundo, por que não poderemos esperar, de nossa parte? A melhor posição da vida é a do equilíbrio. Não é justo desejar fazer nem menos, nem mais do que nos compete, mesmo porque o Mestre sentenciou que a cada dia bastam os seus trabalhos. (Mt 6:34)
O convertido de Damasco estava surpreso a mais não poder. Simão apresentava argumentos irretorquíveis. Sua inspiração assombrava-o.
— À vista do que ocorreu — prosseguiu o ex-pescador serenamente —, importa que te vás logo que caia a noite. A luta iniciada na Sinagoga dos cilícios é muito mais importante que os atritos de Damasco. É possível que amanhã procurem encarcerar-te. Além disso, a advertência recebida no Templo não é de molde a procrastinarmos providências indispensáveis.
Saulo concordou de boamente com o alvitre. Poucas vezes na vida escutara observações tão sensatas.
— Pretendes voltar à Cilícia? — disse Pedro com inflexão paternal.
— Já não tenho mais aonde ir — respondeu com resignado sorriso.
— Pois bem, partirás para Cesareia. Temos ali amigos sinceros que te poderão auxiliar.
O programa de Simão Pedro foi rigorosamente cumprido. À noite, quando Jerusalém se envolvia em grande silêncio, um cavaleiro humilde transpunha as portas da cidade, na direção dos caminhos que conduziam ao grande porto palestinense.
Torturado pelas apreensões constantes da sua nova vida, chegou a Cesareia decidido a não se deter ali muito tempo. Entregou as cartas de Pedro que o recomendavam aos amigos fiéis. Recebido com simpatia por todos, não teve dificuldades em retomar o caminho da cidade natal.
Dirigindo-se agora para o cenário da infância, sentia-se extremamente comovido com as mínimas recordações. Aqui, um acidente do caminho a sugerir cariciosas lembranças; ali, um grupo de árvores envelhecidas a despertarem especial atenção. Várias vezes, passou por caravanas de camelos que lhe faziam relembrar as iniciativas paternas. Tão intensa lhe fora a vida espiritual nos últimos anos, tão grandes as transformações, que a vida do lar se lhe figurava um sonho bom, de há muito desvanecido. Através de Alexandre, recebera as primeiras notícias de casa. Lamentava a partida de sua mãe, justamente quando tinha maior necessidade da sua compreensão afetuosa; mas entregava a Jesus os seus cuidados, nesse particular. Do velho pai não era razoável esperar um entendimento mais justo. Espírito formalista, radicado ao farisaísmo de maneira integral, certo não aprovaria a sua conduta.
Atingiu as primeiras ruas de Tarso, de alma opressa. As recordações sucediam-se ininterruptas.
Batendo à porta do lar paterno, pela fisionomia indiferente dos servos compreendeu como voltava transformado. Os dois criados mais antigos não o reconheceram. Guardou silêncio e esperou. Ao fim de longa espera, o genitor foi recebê-lo. O velho Isaac amparando-se ao cajado, nas adiantadas expressões de um reumatismo pertinaz, não dissimulou um gesto largo de espanto. É que reconhecera de pronto o filho.
— Meu filho!… — disse com voz enérgica, procurando dominar a emoção — será possível que os olhos me enganem?
Saulo abraçou-o afetuosamente, dirigindo-se ambos para o interior.
Isaac sentou-se e, buscando penetrar o íntimo do filho, com o olhar percuciente interrogou em tom de censura:
— Será que estás mesmo curado?
Para o rapaz, tal pergunta era mais um golpe desferido na sua sensibilidade afetiva. Sentia-se cansado, derrotado, desiludido; necessitava de alento para recomeçar a existência num idealismo maior e até o pai o reprovava com perguntas absurdas! Ansioso de compreensão, retrucou de maneira comovedora:
— Meu pai, por piedade, acolhei-me!… Não estive doente, mas sou agora necessitado pelo espírito! Sinto que não poderei reiniciar minha carreira na vida sem algum repouso!… Estendei-me vossas mãos!…
Conhecendo a austeridade paterna e a extensão das próprias necessidades naquela hora difícil do seu caminho, o ex-doutor de Jerusalém humilhou-se inteiramente, pondo na voz toda a fadiga que se lhe represava no coração.
O ancião israelita contemplou-o firme, solene, e sentenciou sem compaixão:
— Não estiveste doente? Que significa então a triste comédia de Damasco? Os filhos podem ser ingratos e conseguem esquecer, mas os pais, se nunca os retiram do pensamento, sabem sentir melhor a crueldade do seu proceder… Não te doeria ver-nos vencidos e humilhados com a vergonha que lançaste sobre nossa casa? Ralada de desgostos, tua mãe encontrou lenitivo na morte; mas, eu? Acreditas-me insensível à tua deserção? Se resisti, foi porque guardava a esperança de buscar Jeová, supondo que tudo não passasse de mal-entendido, que uma perturbação mental houvesse atirado contigo na incompreensão e nas críticas injustificáveis do mundo!… Criei-te com todo o desvelo que um pai, da nossa raça, costuma dedicar ao único filho varão.. Sintetizavas gloriosas promessas para nossa estirpe. Sacrifiquei-me por ti, cumulei-te de afagos, não poupei esforços para que pudesses contar com os mestres mais sábios, cuidei da tua mocidade, enchi-te com a ternura do coração e é desse modo que retribuis as dedicações e os carinhos do lar?
Saulo podia enfrentar muitos homens armados, sem abdicar a coragem desassombrada que lhe assinalava as atitudes. Podia verberar o procedimento condenável dos outros, ocupar a mais perigosa tribuna para o exame das hipocrisias humanas, mas, diante daquele velhinho que não mais podia renovar a fé, e considerando a amplitude dos seus sagrados sentimentos paternais, não reagiu e começou a chorar.
— Choras? — continuou o ancião com grande secura. — Mas eu nunca te dei exemplos de covardia! Lutei com heroísmo nos dias mais difíceis, para que nada te faltasse. Tua fraqueza moral é filha do perjúrio, da traição. Tuas lágrimas vêm do remorso inelutável! Como enveredaste, assim, pelo caminho da mentira execrável? Com que fim engendraste a cena de Damasco para repudiar os princípios que te alimentaram do berço? Como abandonar a situação brilhante do rabino de quem tanto esperávamos, para arvorar-se em companheiro de homens desclassificados, que nunca tiveram a tradição amorosa de um lar?
Ante as acusações injustas, o moço tarsense soluçava, talvez pela primeira vez na vida.
— Quando soube que ias desposar uma jovem sem pais conhecidos — prosseguia o velho implacável —, surpreendi-me e esperei que te pronunciasses diretamente. Mas tarde, Dalila e o marido eram compelidos a deixar Jerusalém precipitadamente, ralados de vergonha com a ordem de prisão que a Sinagoga de Damasco requisitava contra ti. Várias vezes conjeturei se não seria essa criatura inferior, que elegeste, a causa de tamanhos desastres morais. Há mais de três anos levanto-me diariamente para refletir no teu criminoso proceder em detrimento dos mais sagrados deveres!
Ao ouvir aqueles conceitos injustos à pessoa de Abigail, o rapaz cobrou ânimo e murmurou com humildade:
— Meu pai, essa criatura era uma santa! Deus não a quis neste mundo! Talvez, se ela ainda vivesse, teria eu o cérebro mais equilibrado para harmonizar a minha nova vida.
O pai não gostou da resposta, embora a objeção fosse feita em tom de obediência e carinho.
— Nova vida? — glosou irritado — que queres com isso dizer?
Saulo enxugou as lágrimas e respondeu resignado:
— Quero dizer que o episódio de Damasco não foi ilusão e que Jesus reformou minha vida.
— Não poderias ver em tudo isso rematada loucura? — continuou o pai com espanto. — Impossível! como abandonar o amor da família, as tradições veneráveis do teu nome, as esperanças sagradas dos teus, para seguir um carpinteiro desconhecido?
Saulo compreendeu o sofrimento moral do genitor quando assim se exprimia. Teve ímpetos de atirar-se-lhe nos braços amorosos; falar-lhe do Cristo, proporcionar-lhe entendimento real da situação. Mas, prevendo simultaneamente a dificuldade de se fazer compreendido, observava-o resignado, enquanto ele prosseguia de olhos úmidos, revelando a mágoa e a cólera que o dominavam.
— Como pode ser isso? Se a doutrina malfadada do carpinteiro de Nazaret impõe criminosa indiferença pelos laços mais santos da vida, como negar-lhe nocividade e bastardia? Será justo preferir um aventureiro, que morreu entre malfeitores, ao pai digno e trabalhador que envelheceu no serviço honesto de Deus?!…
— Mas, pai — dizia o moço em voz súplice —, o Cristo é o Salvador prometido!…
Isaac pareceu agravar a própria fúria.
— Blasfemas? — gritou. — Não temes insultar a Providência Divina? As esperanças de Israel não poderiam repousar numa fronte que se esvaiu no sangue do castigo, entre ladrões!… Estás louco! Exijo a reconsideração de tuas atitudes.
Enquanto fazia uma pausa, o convertido objetou:
— É certo que meu passado está cheio de culpas quando não hesitei em perseguir as expressões da verdade; mas, de três anos a esta parte, não me recordo de ato algum que necessite reconsideração.
O ancião pareceu atingir o auge da cólera e exclamou áspero:
— Sinto que as palavras generosas não quadram à tua razão perturbada. Vejo que tenho esperado em vão, para não morrer odiando alguém. Infelizmente, sou obrigado a reconhecer nas tuas atuais decisões um louco, ou um criminoso vulgar. Portanto, para que nossas atitudes se definam, peço-te que escolhas em definitivo, entre mim e o desprezível carpinteiro!…
A voz paternal, ao enunciar semelhante intimativa, era abafada, vacilante, evidenciando profundo sofrimento. Saulo compreendeu e, em vão, procurava um argumento conciliador. A incompreensão do pai angustiava-o. Nunca refletiu tanto e tão intensamente no ensino de Jesus sobre os laços de família. (Mt 12:48) Sentia-se estreitamente ligado ao generoso velhinho, queria ampará-lo na sua rigidez intelectual, abrandar-lhe a feição tirânica, mas compreendia as barreiras que se antepunham aos seus desejos sinceros. Sabia com que severidade fora formado o seu próprio caráter. Prejulgando a inutilidade dos apelos afetivos, murmurou entre humilde e ansioso:
— Meu pai, ambos precisamos de Jesus!…
O velho, inflexível, endereçou-lhe um olhar austero e retrucou com aspereza:
— Tua escolha está feita! Nada tens a fazer nesta casa!…
O velhinho estava trêmulo. Via-se-lhe o esforço espiritual para tomar aquela decisão. Criado nas concepções intransigentes da Lei de Moisés, Isaac sofria como pai; entretanto, expulsava o filho depositário de tantas esperanças, como se cumprisse um dever. O coração amoroso sugeria-lhe piedade, mas o raciocínio do homem, encarcerado nos dogmas implacáveis da raça, abafava-lhe o impulso natural.
Saulo contemplou-o em atitude silenciosa e suplicante. O lar era a derradeira esperança que ainda lhe restava. Não queria crer na última perda. Cravou no ancião os olhos quase lacrimosos e, depois de longo minuto de expectação, implorou num gesto comovedor que lhe não era habitual:
— Falta-me tudo, meu pai. Estou cansado e doente! Não tenho dinheiro algum, necessito da piedade alheia.
E acentuando a queixa dolorosa:
—Também vós me expulsais?!…
Isaac sentiu que a rogativa lhe vibrava no mais íntimo do coração. Mas, julgando talvez que a energia era mais eficiente que a ternura, no caso, respondeu secamente:
— Corrige as tuas impressões, porque ninguém te expulsou. Foste tu que votaste os amigos e os afetos mais puros ao supremo abandono!… Tens necessidades? É justo que peças ao carpinteiro as providências acertadas… Ele que fez tamanhos absurdos, terá poder bastante para valer-te.
Imensa dor represou-se no espírito do ex-rabino. As alusões ao Cristo doíam-lhe muito mais que as reprimendas diretas que recebera. Sem conseguir refrear a própria angústia, sentiu que lágrimas ardentes rolavam-lhe nas faces queimadas pelo sol do deserto. Nunca experimentara pranto assim amargo. Nem mesmo na cegueira angustiosa, consequente à visão de Jesus, chorara tão penosamente. Não obstante esquecido numa pensão sem-nome, cego e acabrunhado, sentia a proteção do Mestre que o convocara ao seu divino serviço. Guardava a impressão de estar mais perto do Cristo. Regozijava-se nas dores mais acerbas, pelo fato de haver recebido, às portas de Damasco, o seu apelo glorioso e direto. Mas, depois de tudo, procurava, em vão, apoio nos homens para iniciar a sagrada tarefa. Os mais amigos recomendavam-lhe a distância. Por último, ali estava o pai, velho e abastado, a recusar-lhe a mão no instante mais doloroso da vida. Expulsava-o. Manifestava aversão por suas ideias regeneradoras. Não lhe tolerava a condição de amigo do Cristo. No pranto que lhe borbulhava dos olhos, recordou-se, porém, de . Quando todos o abandonavam em Damasco, surgira o mensageiro do Mestre, restituindo-lhe o bom ânimo. Seu pai falara-lhe, ironicamente, dos poderes do Senhor. Sim, Jesus não lhe faltaria com os recursos indispensáveis. Lançando ao genitor um olhar inolvidável, disse humildemente:
— Então, adeus, meu pai!… Dizeis bem, porque estou certo de que o Messias não me abandonará!…
A passos indecisos, aproximou-se da porta de saída. Vagou o olhar nevoado de pranto pelos antigos adornos da sala. A poltrona de sua mãe estava na posição habitual. Recordou o tempo em que os olhos maternos liam para ele as primeiras noções da Lei. Julgou divisar-lhe a sombra a lhe acenar com amoroso sorriso. Jamais experimentara tamanho vácuo no coração. Estava só. Teve receio de si mesmo, porquanto, jamais se vira em tais conjunturas.
Depois da meditação dolorosa, retirou-se em silêncio. Olhou, indiferente, o movimento da rua, como alguém que houvesse perdido todo o interesse de viver.
Não dera ainda muitos passos, no seu incerto destino, quando ouviu chamarem-no com insistência.
Deteve-se à espera e verificou tratar-se de velho servidor do pai, que corria ao seu encalço.
Em poucos instantes, o criado entregava-lhe uma bolsa pesada, exclamando em tom amistoso:
— Vosso pai manda este dinheiro como lembrança.
Saulo experimentou no íntimo a revolta do “homem velho”. Imaginou invocar a própria dignidade para devolver a dádiva humilhante. Assim procedendo ensinaria ao pai que era filho e não mendigo. Dar-lhe-ia uma lição, mostraria o valor próprio, mas considerou, ao mesmo tempo, que as provações rigorosas talvez se verificassem com assentimento de Jesus, para que seu coração ainda voluntarioso aprendesse a verdadeira humildade. Sentiu que havia vencido muitos tropeços; que se havia mostrado superior em Damasco e em Jerusalém que dominara as hostilidades do deserto; que suportara a ingratidão dos climas e as canseiras dolorosas; mas, que o Mestre agora lhe sugeria a luta consigo mesmo, para que o “homem do mundo” deixasse de existir, ensejando o renascimento do coração enérgico, mas amoroso e terno, do discípulo. Seria, talvez, a maior de todas as batalhas. Assim compreendeu, num relance, e buscando vencer-se a si mesmo, tomou a bolsa com resignado sorriso, guardou-a humildemente entre as dobras da túnica, saudou o servo com expressões de agradecimento e disse, esforçando-se por evidenciar alegria:
— Sinésio, conte a meu pai o contentamento que me causou com a sua carinhosa oferta e diga-lhe que rogo a Deus que o ajude.
Seguindo o curso incerto de sua nova situação, viu na atitude paterna o reflexo dos antigos hábitos do judaísmo. Como pai, Isaac não queria parecer ingrato e inflexível, procurando ampará-lo; mas como fariseu nunca lhe suportaria a renovação das ideias.
Com ar indiferente, tomou leve refeição em modesta locanda. Entretanto, não conseguia tolerar o movimento das ruas. Tinha sede de meditação e silêncio. Precisava ouvir a consciência e o coração, antes de assentar os novos planos de vida. Procurou afastar-se da cidade. Como eremita anônimo, buscou o campo agreste. Depois de muito caminhar sem destino, atingiu os arredores do Tauro. Começava o cortejo das sombras tristes da tarde. Exausto de fadiga, descansou junto de uma das inumeráveis cavernas abandonadas. Muito ao longe, Tarso repousava entre arvoredos. As auras vespertinas vibravam no ambiente, sem perturbar a placidez das coisas. Mergulhado na quietude da Natureza, Saulo recuou mentalmente ao dia da sua radical transformação. Lembrou o abandono na pensão de Judas, a indiferença de Sadoc à sua amizade. Rememorou a primeira reunião de Damasco, na qual suportara tantos apupos, ironias e sarcasmos. Demandara Palmira, ansioso pela assistência de Gamaliel, a fim de penetrar a causa do Cristo, mas o nobre mestre lhe aconselhara o insulamento no deserto. Recordou as duras dificuldades do tear e a carência de recursos de toda a espécie, no oásis solitário. Naqueles dias silenciosos e longos, jamais pudera esquecer a noiva morta, lutando por erguer-se, espiritualmente, acima dos sonhos desmoronados. Por mais que estudasse o Evangelho, intimamente experimentava singular remorso pelo sacrifício de Estêvão, que, a seu ver, fora a pedra tumular do seu noivado futuroso. Suas noites estavam cheias de infinitas angústias. Às vezes, em pesadelos dolorosos, sentia-se de novo em Jerusalém, assinando sentenças iníquas. As vítimas da grande perseguição acusavam-no, olhando-o assustadas, como se a sua fisionomia fosse a de um monstro. A esperança no Cristo reanimava-lhe o espírito resoluto. Depois de provas ásperas, deixara a solidão para regressar à vida social. Novamente em Damasco a sinagoga o recebeu com ameaças. Os amigos de outros tempos, com profunda ironia, lançavam-lhe epítetos cruéis. Foi-lhe necessário fugir como criminoso comum, saltando muros pela calada da noite. Depois, buscara Jerusalém, na esperança de fazer-se compreendido. Contudo, Alexandre, em cujo espírito culto pretendia encontrar melhor entendimento, recebera-o como visionário e mentiroso. Extremamente fatigado, batera à porta da igreja do “Caminho”, mas fora obrigado a recolher-se a uma reles hospedaria, por força das suspeitas justas dos Apóstolos da Galileia. Doente e abatido, fora levado à presença de Simão Pedro, que lhe ministrara lições de alta prudência e excessiva bondade, mas, a exemplo de Gamaliel, aconselhara-lhe prévio recolhimento, discrição, aprendizado em suma. Embalde procurava um meio de harmonizar as circunstâncias, de maneira a cooperar na obra do Evangelho e todas as portas pareciam fechadas ao seu esforço. Afinal, dirigira-se a Tarso, ansioso do amparo familiar para reiniciar a vida. A atitude paterna só lhe agravara as desilusões. Repelindo-o, o genitor lançava-o num abismo. Agora começava a compreender que, reencetar a existência, não era volver à atividade do ninho antigo, mas principiar, do fundo d’alma, o esforço interior, alijar o passado nos mínimos resquícios, ser outro homem enfim.
Compreendia a nova situação, mas não pôde impedir as lágrimas que lhe afloravam copiosas.
Quando deu acordo de si, a noite havia fechado de todo. O céu oriental resplandecia de estrelas. Ventos suaves sopravam de longe, refrescando-lhe a fronte incandescida. Acomodou-se como pôde, entre as pedras agrestes, sem coragem de eximir-se ao silêncio da Natureza amiga. Não obstante prosseguir no curso de suas amargas reflexões, sentia-se mais calmo. Confiou ao Mestre as preocupações acerbas, pediu o remédio da sua misericórdia e procurou manter-se em repouso. Após a prece ardente, cessou de chorar, figurando-se-lhe que uma força superior e invisível lhe balsamizava as chagas da alma opressa.
Breve, em doce quietude do cérebro dolorido, sentiu que o sono começava a empolgá-lo. Suavíssima sensação de repouso proporcionava-lhe grande alívio. Estaria dormindo? Tinha a impressão de haver penetrado uma região de sonhos deliciosos. Sentia-se ágil e feliz. Tinha a impressão de que fora arrebatado a uma campina tocada de luz primaveril, isenta e longe deste mundo. Flores brilhantes, como feitas de névoa colorida, desabrochavam ao longo de estradas maravilhosas, rasgadas na região banhada de claridades indefiníveis. Tudo lhe falava de um mundo diferente. Aos seus ouvidos toavam harmonias suaves, dando ideia de cavatinas executadas ao longe, em harpas e alaúdes divinos. Desejava identificar a paisagem, definir-lhe os contornos, enriquecer observações, mas um sentimento profundo de paz deslumbrava-o inteiramente. Devia ter penetrado um reino maravilhoso, porquanto os portentos espirituais que se patenteavam a seus olhos excediam todo entendimento.
Mal não havia despertado desse deslumbramento, quando se sentiu presa de novas surpresas com a aproximação de alguém que pisava de leve, acercando-se de mansinho. Mais alguns instantes, viu Estêvão e Abigail à sua frente, jovens e formosos, envergando vestes tão brilhantes e tão alvas que mais se assemelhavam a peplos de neve translúcida.
Incapaz de traduzir as sagradas comoções de sua alma, Saulo de Tarso ajoelhou-se e começou a chorar.
Os dois irmãos, que voltavam a encorajá-lo, aproximaram-se com generoso sorriso.
— Levanta-te, Saulo! — disse Estêvão com profunda bondade.
— Que é isso? Choras? — perguntou Abigail em tom blandicioso. — Estarias desalentado quando a tarefa apenas começa?
O moço tarsense, agora de pé, desatou em pranto convulsivo. Aquelas lágrimas não eram somente um desabafo do coração abandonado no mundo. Traduziam um júbilo infinito, uma gratidão imensa a Jesus, sempre pródigo de proteção e benefícios. Quis aproximar-se, oscular as mãos de Estêvão, rogar perdão para o nefando passado, mas foi o mártir do “Caminho” que, na luz de sua ressurreição gloriosa, aproximou-se do ex-rabino e o abraçou efusivamente, como se o fizesse a um irmão amado. Depois, beijando-lhe a fronte, murmurou com ternura:
— Saulo, não te detenhas no passado! Quem haverá, no mundo, isento de erros?! Só Jesus foi puro!…
O ex-discípulo de Gamaliel sentia-se mergulhado em verdadeiro oceano de venturas. Queria falar das suas alegrias infindas, agradecer tamanhas dádivas, mas indômita emoção lhe selava os lábios e confundia o coração. Amparado por Estêvão, que lhe sorria em silêncio, viu Abigail mais formosa que nunca, recordando-lhe as flores da primavera na casa humilde do caminho de Jope. Não pôde furtar-se às reflexões do homem, esquecer os sonhos desfeitos, lembrando-os, acima de tudo, naquele glorioso minuto da sua vida. Pensou no lar que poderia ter constituído; no carinho com que a jovem de Corinto lhe cuidaria dos filhos afetuosos; no amor insubstituível que sua dedicação lhe poderia dar. Mas, compreendendo-lhe os mais íntimos pensamentos, a noiva espiritual aproximou-se, tomou-lhe a destra calejada nos labores rudes do deserto e falou comovidamente:
— Nunca nos faltará um lar… Tê-lo-emos no coração de quantos vierem à nossa estrada. Quanto aos filhos, temos a família imensa que Jesus nos legou em sua misericórdia… os filhos do Calvário são nossos também… Eles estão em toda parte, esperando a herança do Salvador.
O moço tarsense entendeu a carinhosa advertência, arquivando-a no imo do coração.
— Não te entregues ao desalento — continuou Abigail, generosa e solícita —; nossos antepassados conheceram o Deus dos Exércitos, que era o dono dos triunfos sangrentos, do ouro e da prata do mundo; nós, porém, conhecemos o Pai, que é o Senhor de nosso coração. A Lei nos destacava a fé, pela riqueza das dádivas materiais nos sacrifícios; mas o Evangelho nos conhece pela confiança inesgotável e pela fé ativa ao serviço do Todo-Poderoso. É preciso ser fiel a Deus, Saulo! Ainda que o mundo inteiro se voltasse contra ti, possuirias o tesouro inesgotável do coração fiel. A paz triunfante do Cristo é a da alma laboriosa, que obedece e confia… Não tornes a recalcitrar contra os aguilhoes. Esvazia-te dos pensamentos do mundo. Quando hajas esgotado a derradeira gota da poça dos enganos terrenos, Jesus encherá teu espírito de claridades imortais!…
Experimentando infindo consolo, Saulo chegava a perturbar-se pela incapacidade de articular uma frase. As exortações de Abigail calar-lhe-iam para sempre. Nunca mais permitiria que o desânimo se apossasse dele. Enorme esperança represava-se agora em seu íntimo. Trabalharia para o Cristo em todos os lugares e circunstâncias. O Mestre sacrificara-se por todos os homens. Dedicar-lhe a existência representava um nobre dever. Enquanto formulava estes pensamentos recordou a dificuldade de harmonizar-se com as criaturas. Encontraria lutas. Lembrou a promessa de Jesus, de que estaria presente onde houvesse irmãos reunidos em seu nome. (Mt 18:20) Mas tudo lhe pareceu subitamente difícil naquela rápida operação intelectual. As sinagogas combatiam-se entre si. A própria igreja de Jerusalém tendia, novamente, às influências judaizantes. Foi aí que Abigail respondeu, de novo, aos seus apelos íntimos, exclamando com infinito carinho:
— Reclamas companheiros concordes contigo nas edificações evangélicas. Mas é preciso lembrar que Jesus não os teve. Os apóstolos não puderam concordar com o Mestre senão com o auxílio do Céu, depois da Ressurreição e do Pentecostes. Os mais amados dormiam, enquanto Ele, agoniado, orava no horto. Uns negaram-no, outros fugiram na hora decisiva. Concorda com Jesus e trabalha. O caminho para Deus está subdividido em verdadeira infinidade de Planos. O Espírito passará sozinho de uma Esfera para outra. Toda elevação é difícil, mas somente aí encontramos a vitória real. Recorda a “porta estreita” (Mt 7:14) das lições evangélicas e caminha. Quando seja oportuno, Jesus chamará ao teu labor os que possam concordar contigo, em seu nome. Dedica-te ao Mestre em todos os instantes de tua vida. Serve-o com energia e ternura, como quem sabe que a realização espiritual reclama o concurso de todos os sentimentos que enobreçam a alma.
Saulo estava enlevado. Não poderia traduzir as sensações cariciosas que lhe represavam no coração tomado de inefável contentamento. Esperanças novas bafejavam-lhe a alma. Em sua retina espiritual desdobrava-se radioso futuro. Quis mover-se, agradecer a dádiva sublime, mas a emoção privava-o de qualquer manifestação afetiva. Entretanto, pairava-lhe no espírito uma grande interrogação. Que fazer, doravante, para triunfar? Como completar as noções sagradas que lhe competia exemplificar praticamente, sem anotação de sacrifícios?
Deixando perceber que lhe ouvia as mais secretas interpelações, Abigail adiantou-se, sempre carinhosa:
— Saulo, para certeza da vitória no escabroso caminho, lembra-te de que é preciso dar: Jesus deu ao mundo quanto possuía e, acima de tudo, deu-nos a compreensão intuitiva das nossas fraquezas, para tolerarmos as misérias humanas…
O moço tarsense notou que Estêvão, nesse ínterim, se despedia, endereçando-lhe um olhar fraterno.
Abigail, por sua vez, apertava-lhe as mãos com imensa ternura. O ex-rabino desejaria prolongar a deliciosa visão para o resto da vida, manter-se junto dela para sempre; contudo, a entidade querida esboçava um gesto de amoroso adeus. Esforçou-se, então, por catalogar apressadamente suas necessidades espirituais, desejoso de ouvi-la relativamente aos problemas que o defrontavam. Ansioso de aproveitar as mínimas parcelas daquele glorioso, fugaz minuto, Saulo alinhava mentalmente grande número de perguntas. Que fazer para adquirir a compreensão perfeita dos desígnios do Cristo?
— ! — respondeu Abigail espontaneamente.
Mas, como proceder de modo a enriquecermos na virtude divina? Jesus aconselha o amor aos próprios inimigos. Entretanto, considerava quão difícil devia ser semelhante realização. Penoso testemunhar dedicação, sem o real entendimento dos outros. Como fazer para que a alma alcançasse tão elevada expressão de esforço com Jesus-Cristo?
— ! — esclareceu a noiva amada, sorrindo bondosamente.
Abigail tinha razão. Era necessário realizar a obra de aperfeiçoamento interior. Desejava ardentemente faze-lo. Para isso insulara-se no deserto, por mais de mil dias consecutivos. Todavia, voltando ao ambiente do esforço coletivo, em cooperação com antigos companheiros, acalentava sadias esperanças que se converteram em dolorosas perplexidades. Que providências adotar contra o desânimo destruidor?
— ! — disse ela ainda, num gesto de terna solicitude, como quem desejava esclarecer que a alma deve estar pronta a atender ao programa divino, em qualquer circunstância, extreme de caprichos pessoais.
Ouvindo-a, Saulo considerou que a esperança fora sempre a companheira dos seus dias mais ásperos. Saberia aguardar o porvir com as bênçãos do Altíssimo. Confiaria na sua misericórdia. Não desdenharia as oportunidades do serviço redentor. Mas… os homens? Em toda parte medrava a confusão nos espíritos. Reconhecia que, de fato, a concordância geral em torno dos ensinamentos do Mestre Divino representava uma das realizações mais difíceis, no desdobramento do Evangelho; mas, além disso, as criaturas pareciam igualmente desinteressadas da verdade e da luz. Os israelitas agarravam-se à Lei de Moisés, intensificando o regime das hipocrisias farisaicas; os seguidores do “Caminho” aproximavam-se novamente das sinagogas, fugiam dos gentios, submetiam-se, rigorosamente, aos processos da circuncisão. Onde a liberdade do Cristo? Onde as vastas esperanças que o seu amor trouxera à Humanidade inteira, sem exclusão dos filhos de outras raças? Concordava em que se fazia indispensável amar, trabalhar, esperar; entretanto, como agir no âmbito de forças tão heterogêneas? Como conciliar as grandiosas lições do Evangelho com a indiferença dos homens?
Abigail apertou-lhe as mãos com mais ternura, a indicar as despedidas, e acentuou docemente:
— !…
Em seguida, seu vulto luminoso pareceu diluir-se como se fosse feito de fragmentos de aurora.
Empolgado pela maravilhosa revelação, Saulo viu-se só, sem saber como coordenar as expressões do próprio deslumbramento. Na região, que se coroava de claridades infinitas, sentiam-se vibrações de misteriosa beleza. Aos seus ouvidos continuavam chegando ecos longínquos de sublimes harmonias siderais, que pareciam traduzir mensagens de amor, oriundas de sóis distantes… Ajoelhou-se e orou! Agradeceu ao Senhor a maravilha das suas bênçãos. Daí a instantes, como se energias imponderáveis o reconduzissem ao ambiente da Terra, sentiu-se no leito rústico, improvisado entre as pedras. Incapaz de esclarecer o prodigioso fenômeno, Saulo de Tarso contemplou os céus, embevecido.
O infinito azul do firmamento não era um abismo em cujo fundo brilhavam estrelas… A seus olhos, o espaço adquiria nova significação; devia estar cheio de expressões de vida, que ao homem comum não era dado compreender. Haveria corpos celestes, como os havia terrestres. A criatura não estava abandonada, em particular, pelos poderes supremos da Criação. A bondade de Deus excedia a toda a inteligência humana. Os que se haviam libertado da carne voltavam do Plano espiritual por confortar os que permaneciam a distância. Para Estêvão, ele fora verdugo cruel; para Abigail, noivo ingrato. Entretanto, permitia o Senhor que ambos regressassem à paisagem caliginosa do mundo, reanimando-lhe o coração. A existência planetária alcançava novo sentido nas suas elucubrações profundas. Ninguém estaria abandonado. Os homens mais miseráveis teriam no Céu quem os acompanhasse com desvelada dedicação. Por mais duras que fossem as experiências humanas, a vida, agora, assumia nova feição de harmonia e beleza eternas.
A Natureza estava calma. O luar esplendia no alto em vibrações de encanto indefinível. De quando em quando, o vento sussurrava de leve espalhando mensagens misteriosas. Lufadas cariciosas acalmavam a fronte do pensador, que se embevecia na recordação imediata de suas maravilhosas visões do mundo invisível.
Experimentando uma paz até então desconhecida acreditou que renascia naquele momento para uma existência muito diversa. Singular serenidade tocava-lhe o espírito. Uma compreensão diferente felicitava-o para o reinício da jornada no mundo. Guardaria , para sempre. O o a e o seriam seus companheiros inseparáveis. Cheio de dedicação por todos os seres, aguardaria as oportunidades que Jesus lhe concedesse abstendo-se de provocar situações, e, nesse passo, saberia tolerar a ignorância ou a fraqueza alheias, ciente de que também ele carregava um passado condenável, que, nada obstante, merecera a compaixão do Cristo.
Somente muito depois, quando as brisas leves da madrugada anunciavam o dia, o ex-doutor da Lei conseguiu conciliar o sono. Quando despertou, era manhã alta. Muito ao longe, Tarso havia retomado o seu movimento habitual.
Ergueu-se encorajado como nunca. O colóquio espiritual com Estêvão e Abigail renovara-lhe as energias. Lembrou, instintivamente, a bolsa que o pai lhe havia mandado. Retirou-a para calcular as possibilidades financeiras de que podia dispor para novos cometimentos. A dádiva paterna fora abundante e generosa. Contudo, não conseguia atinar, de pronto, com a decisão preferível.
Depois de muito refletir, decidiu adquirir um tear. Seria o recomeço da luta. A fim de consolidar as novas disposições interiores, julgou útil exercer em Tarso o mister de tecelão, visto que ali, na terra do seu berço, se ostentara como intelectual de valor e aplaudido atleta.
Dentro em pouco, era reconhecido pelos conterrâneos como humilde tapeceiro.
A notícia teve desagradável repercussão no lar antigo, motivando a mudança do velho Isaac, que, após deserdá-lo ostensivamente, transferiu-se para uma de suas propriedades à margem do Eufrates, onde esperou a morte junto de uma filha, incapaz de compreender o primogênito muito amado.
Assim, durante três anos, o solitário tecelão das vizinhanças do Tauro exemplificou a humildade e o trabalho, esperando devotadamente que Jesus o convocasse ao testemunho.
Mt 19:16.
Mais tarde na 2Cor 12:2, Saulo afirmava: — “Conheço um homem em Cristo que há 14 anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até ao terceiro Céu. E sei que o tal homem foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.” Dessa gloriosa experiência o Apóstolo dos gentios extraiu novas conclusões sobre suas ideias notáveis, referentemente ao corpo espiritual. (Nota de Emmanuel)
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 96
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
16 E sucedeu que, indo nós para o [lugar de] oração, veio a nosso encontro certa criada, que tinha um espírito de Píton, a qual proporcionava muito trabalho aos seus senhores fazendo oráculos. 17 Ela, seguindo a Paulo e a nós, gritava, dizendo: estes homens são servos do Deus Altíssimo, os quais vos anunciam o caminho da salvação. 18 [Ela] fez isso por muitos dias. Paulo, indignado, voltou-se para o espírito e disse: em nome de Jesus Cristo, [eu] te ordeno sair dela. E [ele] saiu na mesma hora. — (At 16:16)
[…] A cidade singularizava-se por seu espírito romano. Havia nas ruas vários templos dedicados aos deuses antigos. E como apenas as mulheres procuravam o recinto da casa de orações, Paulo, com o desassombro que o caracterizava, deliberou fazer pregações do Evangelho na praça pública.
Na mesma época, possuía Filipes uma que se celebrizara nas redondezas. Como nas tradições de Delfos, suas palavras eram interpretadas como oráculo infalível. Tratava-se de uma rapariga cujos patrões procuraram mercantilizar seus poderes psíquicos. A mediunidade era utilizada por Espíritos menos evolutidos, que se compraziam em dar palpites sobre motivos de ordem temporal. A situação era altamente rendosa para os que a exploravam descaridosamente. Aconteceu que a jovem estava presente à primeira pregação de Paulo recebida pelo povo com êxito inexcedível. Terminado a exposição evangélica, os missionários observam a moça que, em grandes brados que impressionavam o público, se põe a exclamar:
— Recebei os enviados do Deus Altíssimo!… Eles anunciam a salvação!… (At 16:16)
Paulo e Silas ficaram um tanto perplexos; entretanto, nada replicaram, conservando o incidente no coração, em atitude discreta. No dia seguinte, porém, repetia-se o fato e, durante uma semana, os discípulos do Evangelho ouviram, após as pregações a entidade que se assenhoreava da jovem, atirando-lhes elogios e títulos pomposos.
O ex-rabino, no entanto, desde a primeira manifestação procurara saber quem era a rapariga anônima e ficou conhecendo os antecedentes do caso. Estimulados pelo ganho fácil, os patrões haviam instalado um gabinete onde a pitonisa atendia às consultas. Ela, por sua vez, de vítima ia passando a sócia da empresa, que pingues eram os rendimentos. Paulo, que nunca se conformou com a mercancia dos bens celestes, percebeu o mecanismo oculto dos acontecimentos e, senhor de todos os particulares do assunto, esperou que o visitante do invisível novamente aparecesse.
Assim, terminada a pregação na praça, quando a jovem começou a gritar: — “Recebei os mensageiros da redenção! Não são homens, são anjos do Altíssimo!…” — o convertido de Damasco desceu da tribuna a passos firmes e, aproximando-se da locutora dominada por estranha influência, intimou a entidade manifestante, em tom imperativo:
— Espírito perverso, não somos anjos, somos trabalhadores em luta com as próprias fraquezas, por amor ao Evangelho; em nome de Jesus-Cristo ordeno que te retires para sempre! Proíbo-te, em nome do Senhor, estabeleceres confusão entre as criaturas, incentivando interesses mesquinhos do mundo em detrimento dos sagrados interesses de Deus!
Imediatamente, a pobre rapariga recobrou energias e libertou-se da atuação malfazeja.
O fato provocou enorme admiração popular.
O próprio Silas que, de algum modo, se comprazia em ouvir as afirmações da pitonisa, interpretando-as como um conforto espiritual, estava boquiaberto.
Quando se viram a sós, quis lhe dissesse Paulo os motivos que o levaram a semelhante atitude, e perguntou-lhe:
— Acaso não falava ela do nome de Deus? Sua propaganda não seria para nós valioso auxílio?
O Apóstolo sorriu e sentenciou:
— Porventura, Silas, poder-se-á na Terra julgar qualquer trabalho antes de concluído? Aquele Espírito poderia falar em Deus, mas não vinha de Deus. Que fizemos para receber elogios? Dia e noite, estamos lutando contra as imperfeições de nossa alma. Jesus mandou que ensinássemos, a fim de aprendermos duramente. Não ignoras como vivo em batalha com o espinho dos desejos inferiores. (2Cor 12:7) Então? Seria justo aceitarmos títulos imerecidos quando o Mestre rejeitou o qualificativo de “bom”? (Mt 19:17) Claro que, se aquele Espírito viesse de Jesus, outras seriam suas palavras. Estimularia nosso esforço, compreendendo nossas fraquezas. Além do mais, procurei informar-me a respeito da jovem e sei que ela é hoje a chave de grande movimento comercial.
Silas impressionou-se com os esclarecimentos mais que justos. Mas, dando a entender suas dificuldades para os compreender integralmente, acrescentou:
— Todavia, será o incidente uma lição para não entretermos relações com o Plano invisível?
— Como pudeste chegar a semelhante conclusão? — respondeu o ex-rabino muito admirado. — O Cristianismo sem o profetismo seria um corpo sem alma. Se fechamos a porta de comunicação com a Esfera do Mestre, como receber seus ensinos? Os sacerdotes são homens, os templos são de pedra. Que seria de nossa tarefa sem as luzes do Plano superior? Do solo brota muito alimento, mas, apenas para o corpo; para a nutrição do espírito é necessário abrir as possibilidades de nossa alma para o Alto e contar com o amparo divino. Nesse particular, toda a nossa atividade repousa nas dádivas recebidas. Já pensaste no Cristo sem ressurreição e sem intercâmbio com os discípulos? Ninguém poderá fechar as portas que nos comunicam com o Céu. O Cristo está vivo e nunca morrerá. Conviveu com os amigos, depois do Calvário, em Jerusalém e na Galileia; trouxe uma chuva de luz e sabedoria aos cooperadores galileus, no Pentecostes; chamou-me às portas de Damasco; mandou um emissário para a libertação de Pedro, quando o generoso pescador chorava no cárcere…
A voz de Paulo tinha acentos maravilhosos, nessas profundas evocações. Silas compreendeu e calou-se, de olhos rasos de pranto.
(Paulo e Estêvão, FEB Editora. , pp. 362 a 365. Indicadores 23 a 28)
Exaltando o respeito à Lei Antiga, ensinou Jesus que nos compete no mundo honrar pai e mãe (Mt 19:19) e, em pleno apostolado, afirmou que quantos não pudessem renunciar ao amor dos pais e dos irmãos no venerável instituto doméstico, não poderiam abraçar-Lhe o Evangelho Renovador.
Naturalmente, há sempre, larga diferença entre amar e sermos amados.
O devotamento ama, invariável.
O egoísmo exige constantemente.
O Mestre Divino não nos recomendou o relaxamento das construtivas obrigações do lar que Ele próprio consagrou na carpintaria de Nazaré.
Esclareceu que, a fim de lhe atendermos à lição, é preciso, em qualquer tempo e em qualquer condição, renunciar ao prazer exclusivista de condecorar-nos com o apreço da família consanguínea, atentos ao imperativo de compreender e auxiliar.
Muitos companheiros de fé aceitando-lhe os ensinamentos, antes de tudo, se demoram em expectativa indébita, com respeito à atitude dos pais, do esposo, da esposa, do irmão e do amigo, qual se a elevação moral interessasse mais ao próximo que a si mesmos.
Entretanto, Jesus apela para a nossa capacidade de entender os outros sem pedir que os outros nos entendam e de ampará-los sem reclamar-lhes colaboração.
E entre esses “outros”, respiram igualmente os nossos laços mais íntimos, no instituto da consanguinidade, aos quais nos compete oferecer o melhor de nós, sem cogitar de retribuição.
Ainda, quando vemos o Senhor declarar, de público, que seus parentes são todos aqueles que atendem, fiéis, aos Propósitos do Pai Todo Amor, (Mt 12:47) sentimo-lo encarecer a fraternidade humana e o afeto desinteressado por normas inalienáveis das instruções de que se fazia portador.
Nesses moldes, portanto, situando nossos deveres para com o próximo, acima de tudo, o Eterno Benfeitor nos selou os compromissos terrestres de honrar pai e mãe, de vez que amparando-os sem exigir-lhes o pesado tributo da adesão e do reconhecimento, estaremos começando de nosso círculo pessoal o serviço no bem, que todos devemos à Humanidade inteira.
Cinquenta Anos Depois
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Helvídio Lúcius encontrava-se entre a Tessália e a Beócia, quando lhe chegou a notícia do falecimento do pai. Inútil cogitar de uma visita a Roma, com o fim de confortar o coração desolado dos seus, não somente porque muitos dias já se haviam passado, como também devido aos seus labores intensos, no cargo a ele confiado pelos caprichos do Imperador.
Entre os mármores e preciosidades da antiga Fócida, em cujas ruínas era obrigado a utilizar os seus talentos na escolha de material aproveitável às obras de Tibur, sentiu no coração um vácuo imenso. O genitor era para ele um amparo e um símbolo. Aquela morte deixava-lhe n’alma uma saudade imorredoura.
Os longos meses de separação do ambiente doméstico decorriam pesadamente.
Debalde atirava-se ao trabalho para fugir ao desalento que, amiúde, lhe invadia o coração.
Embora a comitiva imperial permanecesse em Atenas, junto de Adriano, ele nunca estava livre das convenções sociais e políticas, no ambiente de suas atividades diuturnas. Sobretudo Cláudia Sabina nunca o abandonava na faina do esforço comum, cooperando na sua tarefa com decisão e com êxito, reconquistando-lhe a simpatia e amizade de outros tempos. Helvídio Lúcius, porém, se lhe admirava a capacidade de trabalho, não poderia transigir no tocante aos sagrados deveres conjugais, guardando a imagem da esposa no santuário de suas lembranças mais queridas, com lealdade e veneração. Recebia as suas cartas afetuosas e confiantes, como um estímulo indispensável aos seus feitos e acariciava a esperança de regressar a Roma em breve tempo, como alguém que aguardasse ansioso o dia de paz e liberdade.
Desde muito, porém, o generoso patrício trazia o íntimo onusto de preocupações e de sombras.
A esposa de Lólio Úrbico, modificando os processos de sedução, apresentava-se agora, a seus olhos, como amiga devotada e fiel, irmã dos seus ideais e de suas preocupações. No fundo, a antiga plebeia conservava a paixão desvairada de sempre, acompanhada dos mesmos propósitos de vingança para com Alba Lucínia, considerada como usurpadora da sua ventura.
O tribuno, entretanto, observando-lhe as dedicações reiteradas e aparentemente sinceras, começou a acreditar no seu desinteresse, verificando a confortadora transformação dos sentimentos da sua profunda capacidade de artificialismo. Cláudia Sabina, contudo, continuava a quere-lo desvairadamente. O constante adiamento de suas esperanças represava-lhe a paixão com mais violência. No íntimo, experimentava os padecimentos de uma leoa ferida, mas a verdade é que, a cada investida do seu afeto, Helvídio lhe fazia perceber o caráter sagrado das obrigações matrimoniais de ambos, indiferente ao seu olhar ansioso e às suas aspirações inconfessáveis. A mulher de Lólio Úrbico desejava ser amada, assim, com tanta fidelidade e devotamento, mas os sentimentos grosseiros do coração não lhe deixavam perceber as vibrações mais nobres do espírito. Sabia, tão somente, que amava Helvídio Lúcius com todos os impulsos do seu temperamento lascivo. Para realizar os seus propósitos inconfessáveis, não recuaria. Odiava Alba Lucínia e não trepidaria em lhe impor a vingança mais cruel, desde que conseguisse voltar às delícias do antigo amor, feito de exclusividade e violência.
Cláudia percebeu que o tribuno, apegado às concepções do dever, poderia ser vencido tão somente por uma dissimulação a toda prova, e por isso cercava Helvídio de atenções carinhosas e constantes dedicações. Quando, acidentalmente, se referia à esposa ausente, tinha o cuidado de elogiá-la, esforçando-se por colorir os conceitos com o melhor tom de sinceridade.
Desse modo, o filho de Cneio Lúcius se foi prendendo, novamente, na teia de encantos daquela mulher, concedendo-lhe uma atenção indevida, sensibilizado nas fibras mais íntimas do coração, embora nunca chegasse a olvidar as suas obrigações mais sagradas.
Cláudia Sabina, contudo, afagava novas esperanças. Aos seus olhos, bastaria afastar do caminho a figura incômoda de Alba Lucínia, para assegurar a sua bastarda felicidade.
Certo dia, a esposa do prefeito fingindo distração nas palavras, como de costume, asseverou a Helvídio em íntima palestra:
— A última carta de uma das minhas amigas, de Roma, dava-me a conhecer um pormenor curioso da vida de meu marido. Musônia avisa-me que Úrbico passa em sua casa quase todo o tempo de que dispõe nos seus labores de Estado.
— Em minha casa? — Perguntou o tribuno ruborizado, adivinhando a malícia de semelhante informação.
— Sim — respondeu Cláudia aparentando a maior indiferença — sempre notei em meu marido singular predileção por sua família. Lucínia e sua filha sempre foram alvo de suas gentilezas especiais. Aliás, isso não nos pode surpreender. Fábio Cornélio, desde muitos anos, tem sido o seu melhor amigo.
— Sim, isso é incontestável — exclamou Helvídio algo desapontado com semelhantes alusões ao seu lar.
Sabina percebeu que aquele instante era favorável para iniciar o tenebroso plano e, fingindo interesse pela paz doméstica de Helvídio Lúcius, acrescentou sem piedade:
— Meu amigo, aqui entre nós, devo dizer-lhe que meu marido não é um homem que justifique os mais preciosos costumes do ambiente romano. Avalie quanto me custa fazer-lhe esta confidência, mas desejo zelar pela paz do seu lar, acima de tudo. Hipócrita e impulsivo por índole, Lólio Úrbico tem feito numerosas vítimas, no campo de suas aventuras de conquistador inveterado. Temo-lhe a frequência a sua casa, por sua mulher e por sua filha.
Helvídio fez-se pálido, mas Cláudia, percebendo o efeito de suas palavras, prosseguia impiedosamente:
— Vivemos uma época de surpresas temerosas, na qual as mais sólidas reputações baqueiam imprevistamente… Desde que me casei com o prefeito, venho experimentando uma série de provações. Suas aventuras amorosas têm-me acarretado grandes dissabores, dado o clamor das vítimas, a me repercutirem no coração…
— Por Júpiter! — murmurou o tribuno fortemente impressionado — não posso contestar as suas apreciações, mas quero crer que Fábio Cornélio não se poderia enganar por tantos anos, elegendo no prefeito um de seus melhores amigos.
— Sim, esse argumento parece forte à primeira vista — respondeu Sabina com argúcia — mas convém lembrar que o meu amigo recomeça a sua vida na Capital do Império, depois de muitos anos acostumado à tranquilidade da Província. O tempo demonstrará que o censor e o prefeito se identificaram muito em uns tantos negócios do Estado. Ambos são compelidos a se respeitarem e a se quererem mutuamente, mas, quanto à conduta individual, sabem os deuses da realidade de minhas afirmativas.
Helvídio Lúcius desviou a palestra para outros assuntos, reconhecendo a delicadeza daquelas observações sobre a honorabilidade de outrem e a propósito do seu lar, mas, quando Sabina se retirou, sentiu-se envenenado de preocupações injustificáveis e profundas. Que significariam aquelas visitas reiteradas do Lólio Úrbico a sua casa? Porventura, Alba Lucínia ter-se-ia esquecido dos seus sagrados deveres? Fábio Cornélio prender-se-ia tanto aos interesses materiais, a ponto de olvidar o nome e as respeitáveis tradições da família? Na mente do tribuno, as numerosas cogitações íntimas se baralhavam em tormenta. Ainda bem que aquela ausência dolorosa estava prestes a findar. Élio Adriano já expedira as ordens para que largassem da Itália as galeras para o regresso.
Em Roma, porém, a situação de Alba Lucínia e da filha chegava ao auge do sofrimento moral. Várias vezes, Célia percebera os colóquios de sua mãe com o impiedoso conquistador, mas, dada a sua timidez, não podia perceber a repulsa da genitora, diante da infâmia e da cruel ousadia. Lucínia, a seu turno, algumas vezes, encontrava o prefeito dos pretorianos em visita a sua casa, quando de suas curtas ausências junto das amigas, encontrando o implacável perseguidor em conversação com a filha, que o acolhia com a tolerância dos seus bons sentimentos, de modo a não ferir o coração materno, salientando-se que a esposa de Helvídio temia, sinceramente, a presença daquele homem cruel, transformado em demônio do seu lar.
A nobre senhora, abatida e doente, pensou em expor a situação ao velho pai e, todavia, considerou que o censor já deveria ter percebido, de longa data, a sua posição angustiosa, do ponto de vista moral, supondo, portanto, que, se ele silenciava, é que lhe sobravam ponderosas razões para faze-lo.
Muitas vezes tentou falar à filha sobre tão delicado assunto, supondo-a também vítima das perseguições insidiosas do inimigo da sua paz; todavia, Célia com a sua natural pudicícia jamais deu ensejo às confidências maternais, desviando o curso das conversações e multiplicando os carinhos para com ela, em cujo coração adivinhava as mais angustiosas inquietações.
Afinal, quando faltavam dois meses para o regresso definitivo de Helvídio, Alba Lucínia acamou-se, extremamente abatida.
Mais de um ano fazia que o Imperador ausentara.
Foram catorze meses de angústia para a filha de Fábio Cornélio, cuja saúde não pudera resistir ao embate das provações mais penosas. Célia, igualmente, tinha as faces descoradas e tristes. Através dos seus traços, podia observar-se o enfraquecimento orgânico. As preocupações filiais se traduziam por longas noites de insônia, que acabaram por lhe arruinar a saúde, antes vigorosa. Com a sua ternura inata, ela tudo fazia por consolar a mãezinha combalida.
Dos portos da Itália foram enviadas quatro grandes galeras para o regresso de Adriano e sua comitiva. A primeira embarcação, chegada ao litoral da Ática, foi disputada pelos elementos mais ávidos de retornar ao ambiente romano, entre os quais Cláudia Sabina, que pretextava a necessidade de voltar quanto antes, considerando os apelos do seu círculo doméstico.
Helvídio Lúcius estranhou aquela pressa, mas não podia adivinhar o alcance de seus planos. Ele também desejaria regressar, urgentemente, mas era obrigado a atender ao convite do Imperador, para fazer-lhe companhia na embarcação de honra, que chegaria a Óstia oito dias depois das primeiras galeras.
Daí a alguns dias, a mulher do prefeito dos pretorianos chegava à Capital do Império, com o avanço de uma semana, de molde a cogitar da realização dos sinistros projetos de vingança que lhe trabalhavam a mente. O marido recebeu-a com a frieza habitual e os servos da casa, com a angústia que a sua presença lhes facultava.
Cláudia Sabina teve meios de fazer chegar à Hatéria a notícia de sua volta, encarecendo-lhe a visita com a possível urgência.
Em frente de sua cúmplice, a quem dispensava o máximo de generosidade, a antiga plebeia disse-lhe ansiosamente:
— Hatéria, chegou o momento de jogar a última cartada na minha partida. Realizarei meu projeto sem vacilar nas minhas atitudes, e, quanto a ti, receberás agora o prêmio da tua dedicação.
— Sim, senhora — retrucava a serva com o olhar cúpido, considerando a propina.
— Como vai a mulher de Helvídio?
— A patroa vai muito abatida, e doente.
— Ainda bem — murmurou Sabina satisfeita — isso favorece a execução dos meus planos.
E depois de fixar na companheira os olhos a ansiosos, acentuou de maneira singular:
— Hatéria, estás preparada para o que possa acontecer?
— Sem dúvida, minha senhora. Entrei em casa do patrício Helvídio Lúcius, para vos servir, exclusivamente.
— Não te arrependerás por isso — disse Sabina com decisão. — Ouve-me: estamos ao termo da missão que te retém junto de Alba Lucínia. Espero do teu esforço o último serviço de colaboração na minha tarefa de amplo desagravo do passado doloroso. Tenho sido generosa contigo, mas desejo assegurar o teu futuro pelos bons serviços que me hás prestado. Que desejas para descanso da tua velhice no seio da plebe desamparada?
Depois de pensar um momento, a velha serva murmurou satisfeita, como se já houvesse realizado, no íntimo, todos os cálculos imprescindíveis a uma resposta mais exata.
— Senhora, sabeis que tenho uma filha casada, cujo marido vem arcando com a maior miséria nos seus dias de tormento e de pobreza. Valério, meu genro, teve sempre grande amor à vida do campo; mas, em sua penosa condição de liberto pobre, jamais conseguiu amealhar o suficiente para adquirir um trato de terra, onde pudesse fazer a felicidade da família. Meu ideal, portanto, é possuir um sítio longe de Roma, onde me recolhesse junto dos filhos e dos netos que me estimarão, como hoje, nos dias próximos da decrepitude e da invalidez para o trabalho.
— Teus desejos serão satisfeitos — exclamou a mulher do prefeito, enquanto Hatéria a escutava, cheia de alegria — vou indagar o custo de um sítio aprazível e, no momento oportuno, dar-te-ei a quantia necessária.
— E que devo fazer agora para lograr semelhante ventura?
— Escuta — disse Cláudia com gravidade — de hoje a uma semana Helvídio Lúcius deverá estar de volta. Na tarde de sua chegada, deverás procurar-me para receber instruções. Nesse mesmo dia terás o dinheiro necessário para realizar teus desejos. Por agora, vai-te em paz e confia em mim.
Hatéria estava radiante com as perspectivas do futuro, sem levar em conta os meios criminosos que haveria de empregar para atingir seus fins.
No dia seguinte, pela manhã, uma liteira modesta saía da residência de Lólio Úrbico, em direção à Suburra.
Será inútil esclarecer que se tratava de Cláudia Sabina dirigindo-se à , com quem haveria de concluir os seus projetos sinistros.
A feiticeira de Cumas recebeu-a sem surpresa, como se estivesse à sua espera.
Depois de mergulhar as mãos ávidas na aluvião de sestércios que Cláudia lhe trazia, Plotina concentrou-se diante da trípode que já conhecemos, falando em seguida:
— Senhora, o momento é único! Deveremos cuidar de todos os pormenores, quanto ao que vos cumpre fazer, afim de que se não percam os nossos melhores esforços.
Cláudia Sabina pôs-se a meditar num plano minucioso que a feiticeira submetia ao seu critério.
Plotina falava em voz muito baixa, como se receasse as próprias paredes, tal a ignomínia das sugestões criminosas.
Finda a longa exposição, a consulente retrucou pensativa:
— Mas não seria melhor exterminar a rival? Tenho alguém em sua casa que se poderá incumbir do último golpe. Sei que conheces os filtros mais violentos e que mos podes fornecer hoje mesmo.
— Senhora — as vossas ponderações são razoáveis, mas deveis recordar que a morte do corpo só aproveita aos assuntos de ordem material; e, em nosso caso, eles são de ordem espiritual, tornando-se indispensável um golpe infalível. Quem nos dirá que o homem amado voltará aos vossos braços se a companheira descer às cinzas de um túmulo? Os que partem para o Além costumam deixar uma saudade duradoura, alimentando sempre uma paixão inextinguível.
E enquanto a esposa do prefeito considerava as estranhas insinuações como certas e justas, Plotina continuava:
— É preciso instilar o ódio no coração do homem desejado, para que a vossa ventura seja efetiva. Para atingirmos esse fim, necessária se torna flagelar a alma, abatendo-a e destruindo-a.
— Sim, as tuas advertências são assaz judiciosas e não devo desprezá-las, mas, de conformidade com o teu plano, meu marido deverá desaparecer…
— E que vos importa isso, se a sua morte se faz necessária? Não forçais o destino para gozar a felicidade possível com outro homem?
— Sim, teu projeto é o melhor, porquanto chegaste a prever todas as consequências.
E, como se apostrofasse a figura imaginária da rival, vítima da sua insânia e do seu ódio, acentuou com os olhos perdidos no vácuo:
— Alba Lucínia deverá viver!… Relegada a uma plana inferior, com a sua vergonha, padecerá o desprezo e a execração que tenho padecido!…
Plotina levantara-se. De um armário esquisito, retirou frascos e pacotes que entregou à cliente, com observações especializadas.
Aceitando de alma aberta o plano odioso, Cláudia Sabina saiu, prometendo voltar.
Daí a dias Élio Adriano com a sua imponente comitiva entrava pela Porta Óstia, aclamado pela onda espessa do patriciado e do povo.
O Imperador, com a sua predileção pelas relíquias da antiguidade, recomendou a Helvídio superintendesse todo o serviço de descarga das peças curiosas da Fócida, destinadas a Roma. O tribuno, porém, delegando a incumbência a um dos seus prepostos de confiança, dirigiu-se à cidade, para abraçar a esposa e a filha.
Lucínia e Célia receberam-no com transportes de júbilo indizível.
O tribuno, porém, abraçou-as tomado de enorme surpresa. Ambas se encontravam desfiguradas e doentes. Nada obstante, trocaram-se impressões carinhosas, cheias do encantamento e do júbilo de se reverem. Assinalando essa comovedora alegria, o generoso patrício, amante do lar, retirou de pequena caixa um soberbo bracelete de pedras preciosas, que entregou à esposa como lembrança de Atenas e deu à filha uma formosa pérola adquirida na Acaia, como recordação da Grécia longínqua.
Depois, foi um longo desfiar de reminiscências amigas e doces. Alba Lucínia teve de confiar ao marido todas as peripécias da enfermidade, agonia e morte de Cneio Lúcius.
Enquanto a cidade se repletava de espetáculos para ilustrar o regresso do Imperador, Helvídio Lúcius e os seus entretinham-se em palestra cariciosa, matando as saudades recalcadas.
Todavia, quando os derradeiros clarões do Sol preludiavam o crepúsculo, o patrício disse à esposa, com grande ternura:
— Agora, querida, regressarei à Óstia, onde sou obrigado a pernoitar ainda hoje. Amanhã estarei definitivamente reintegrado em casa, afim de organizarmos a nossa vida nova. Já me avistei com Fábio Cornélio, que acompanhou o Imperador ao lado do prefeito, mas somente amanhã poderei estar com Márcia, para ouvi-la acerca de meu pai e dos seus últimos desejos.
— Mas, as responsabilidades em Óstia são assim tão imperiosas? — perguntou Alba Lucínia preocupada — Para os serviços do Imperador não teria bastado a ausência de mais de um ano?
— Sim, querida, faz-se mister cumprirmos o dever nas suas características mais severas. Adriano incumbiu-me da verificação de todas as relíquias transportadas da Grécia e não posso confiar tão somente no trabalho dos servos, dado o valor considerável da carga em apreço. Mas, não te amofines com isso!… Lembra-te que amanhã aqui estarei para concertar os nossos planos familiares.
Alba Lucínia aquiesceu com um sorriso triste, como se estivesse em face do inevitável. Seu coração, porém, desejava a presença do companheiro para confiar-lhe, imediatamente, os seus íntimos dissabores.
Ao cair da tarde, a liteira de Helvídio saía de casa apressadamente.
Alba Lucínia recolhia-se ao leito, cheia de novas esperanças, enquanto a filha voltava às suas meditações.
Alguém, contudo, saía da residência do tribuno, cautelosa e apressadamente, sem despertar a curiosidade dos serviçais domésticos. Era Hatéria que se dirigia para o Capitólio.
Cláudia Sabina recebeu-a sôfrega, fazendo-a entrar num gabinete mais discreto e falando-lhe nestes termos:
— Ainda bem que vieste mais cedo! Tenho de tomar muitas providências.
— Aguardo as vossas ordens — respondeu a criatura na sua fingida humildade.
— Hatéria — volveu Sabina com voz quase imperceptível — estou vivendo horas decisivas para o meu destino. Confio em ti como se confiasse em minha própria mãe.
E entregando-lhe pesada bolsa, com o preço da traição, acrescentava:
— Aqui está o prêmio da tua dedicação em favor da minha felicidade. São economias com que poderás adquirir um sítio, longe de Roma, conforme desejas.
Hatéria, cúpida, recebia a pequena fortuna, deixando transparecer estranha alegria nos olhos fulgurantes.
A mulher de Lólio Úrbico, todavia, continuava em tom discreto:
— Em troca da minha generosidade, exijo-te, contudo, segredo tumular, ouviste?
— Essa exigência me é muito grata, creia-me — dizia a cúmplice.
— Cofio na tua palavra.
E depois de uma pausa, olhos perdidos no vácuo, como a antever os seus feitos horríveis, acentuou:
— Conheces a coluna lactária, no mercado de legumes?
— Sim, não fica longe do Pórtico de Otávia. Há muitos anos, por ali perambulei, afim de observar as criancinhas abandonadas.
— Neste caso não me será difícil explicar-te o que pretendo.
Começou a falar com a velha serva em voz muito baixa, expondo-lhe os seus projetos, enquanto Hatéria a ouvia muito admirada, mas aquiescendo a todas as sugestões.
Cláudia Sabina parecia alucinada. Olhar abstrato, a expressão fisionômica tinha um quê de sinistro. Como que concentrada no só propósito de efetivar os seus planos, dirigia-se à velha serva maquinalmente:
— Hatéria — disse, entregando-lhe um pequeno frasco — este filtro dá repouso físico e sono prolongado… Ao ministrá-lo, é preciso que Alba Lucínia descanse tranquilamente…
Confiando-lhe outro frasco, afoitamente acrescentava:
— Leva também este! Terás necessidade de tudo isso!…
E, enquanto a serva guardava os elementos do crime, acentuava:
— Que os deuses da minha vingança nos protejam… Até que enfim, chegou o instante da desforra… Sim, Hatéria, amanhã Helvídio Lúcius saberá, para todos os efeitos, que a esposa lhe foi infiel, apresentando-lhe o fruto de um crime… A escolha da criança ficará ao teu critério… Poderei contar absolutamente contigo?
— Pela fé no poder de , podeis confiar em mim, senhora. Irei à coluna lactária, depois da meia noite, e levarei comigo a criança. Os recém-nascidos são ali abandonados diariamente, às dezenas…
Assentada a combinação sinistra, a noite já havia desdobrado sobre Roma o seu manto de sombras espessas.
Todavia, enquanto Hatéria retornava à casa dos amos, Cláudia Sabina privava-se das festas noturnas do Imperador, encaminhando-se à Porta de Óstia apressadamente.
Encontrando-se lá com o filho de Cneio Lúcius, solicitou-lhe o favor de uma palavra em particular, no que foi imediatamente atendida.
— Helvídio — falou a perversa criatura com a sua facilidade de dissimulação — aqui estou para prevenir-te, reservadamente, de graves acontecimentos, aliás, já por mim previstos, quando na Grécia.
— Mas, que acontecimentos? — Interrogou o patrício com ansiedade.
— Deves estar preparado para ouvir-me, pois acredito que o prefeito dos pretorianos, com a bruteza dos seus sentimentos, chegou a macular a honra da tua casa.
— Impossível! — Exclamou o tribuno com veemência.
— Entretanto, deves ouvir Alba Lucínia imediatamente, verificando até que ponto conseguiu Lólio Úrbico introduzir-se no teu lar.
Eu não posso duvidar de minha mulher sequer um minuto — revidou com sinceridade.
— Queres ou não ouvir-me até o fim, para conheceres os pormenores do fato? — Perguntou Sabina encolerizada.
— Ouvi-la-ei com prazer, desde que o assunto não se refira à minha família e à honra da minha casa.
— É possível que tua opinião amanhã se modifique.
E, despedindo-se bruscamente do homem de suas paixões, que sabia defender as tradições do lar e da família, a antiga plebeia regressava ao Capitólio, mais que nunca interessada no desdobramento dos seus sinistros desígnios. O gênio do mal, que lhe falava no coração, preparava para aquela noite os acontecimentos mais terríveis.
Enquanto a vemos, pela madrugada, a examinar documentos e pergaminhos no gabinete de Lólio Úrbico, acompanhemos Hatéria até o mercado de legumes.
A sociedade romana já se havia habituado a ver junto da coluna lactária os míseros enjeitadinhos. Esse local de triste memória, onde muitas mães abnegadas acolhiam pobres crianças abandonadas, constituía como que os primórdios das famosas “rodas de expostos”, nos estabelecimentos de caridade cristã, que floresceriam mais tarde para o mundo.
À claridade mortiça da Lua, antes do amanhecer, a velha serva verificou a presença de três míseros pequeninos. Um deles, porém, chamou-lhe a atenção pelos seus suaves vagidos de recém-nato. Era uma criancinha de traços delicados e nobres, que a cúmplice de Cláudia pôde examinar, minuciosamente, à luz de uma tocha. O enjeitadinho, com roupas muito pobres, parecia nascido de poucas horas. Hatéria tomou-o nos braços, quase com enlevo, considerando intimamente: esta criança deve ser um digno rebento de patrícios romanos!… Que penoso romance não se ocultará no seu vestidinho roto e ordinário…
Levou-o consigo, penetrando na sala dos amos com todo o cuidado.
Amanhecia…
À noite, a criminosa adicionara o narcótico aos remédios de sua senhora.
Entrou no quarto onde a esposa de Helvídio repousava, tranquilamente, depôs a criança ao seu lado, envolvendo-a no ambiente tépido das coberturas. Em seguida, preparou ali toda a encenação necessária, sem que a pobre vítima do filtro que a mergulhara em longo e pesado sono pudesse perceber o que se passava.
Todavia, o pequenino começou a chorar fracamente, embora a serva criminosa fizesse o possível por acalmá-lo.
No quarto contíguo ao de sua mãe, dado o ruído insólito, Célia despertava.
Acordou aturdida e sensibilizada. Acabava de sonhar que se encontrava, novamente, no cemitério triste da Porta Nomentana, como na memorável noite em que pudera rever o bem-amado de sua alma. Figurou-se-lhe contemplar Ciro a seu lado, enquanto Nestório mantinha a mesma atitude das suas antigas prédicas perguntando: — Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos? (Mt 12:46) Tinha o cérebro ainda preso de emoções carinhosas, e as mais ternas lembranças no coração de menina e moça…
Nesse instante, o ruído insólito chegava-lhe aos ouvidos. Vagidos de criança? Que significaria aquilo?
Levantou-se, apressada, com o pensamento ansioso, mergulhado em dolorosas perspectivas.
Notando o movimento de alguém que se aproximava, Hatéria fez menção de retirar-se à pressa, mas a jovem já havia transposto a porta, verificando-lhe a presença.
Contemplando a criança ao lado de sua mãe adormecida e os sinais evidentes de quanto caracteriza o lugar de um parto, presumiu adivinhar o drama com as amargas suspeitas do seu coração filial.
Um turbilhão de pensamentos penosos surpreendeu-lhe o cérebro enfraquecido. Sim, aquela criancinha deveria ter nascido ali, como consequência fatal de uma tragédia inesquecível.
— Hatéria — exclamou num gemido — que significa tudo isso?
— Vossa mãe, esta noite, minha boa menina — respondeu a serva criminosa, sem se perturbar — deu à luz um pequenino…
— É incrível! — Soluçou a filha de Helvídio, com a voz estrangulada.
— Entretanto é a verdade — revidou Hatéria em voz muito baixa — não dormi, auxiliando a senhora em seus sofrimentos!
E, apontando para a infortunada consorte do tribuno, exclamava quase tranquila:
— Agora ela dorme… e precisa repousar.
Célia não podia definir a intensidade dolorosa dos pensamentos que a empolgava. Nunca acreditara que sua mãe pudesse prevaricar na ausência paterna. Seu coração carinhoso sempre fora, ao seu ver, um modelo de virtudes, um símbolo de honestidade. Certamente Lólio Úrbico levara a infâmia aos mais pavorosos extremos. Ela bem lhe ouvira as palavras de conquistador desalmado e cruel! Além de tudo, sua mãe há muito que andava doente. Com certeza, seu coração bondoso e honesto estava cheio de tormentos da compunção e do arrependimento. Sentia pela mãe um enternecimento infinito. Seu pai regressara na véspera, cheio de novas esperanças. Ela surpreendera lágrimas nos olhos maternos, pranto esse que deveria ser de júbilo intenso e de comovedora alegria. Quanto não haveria sofrido o coração materno naqueles longos meses de expectativas angustiosas! Alba Lucínia, porém, sua mãe e melhor amiga, tinha agora um filhinho que não era uma flor do tálamo conjugal. Helvídio Lúcius não lhe perdoaria nunca. Célia conhecia a enfibratura do pai, assaz generoso, mas demasiadamente impulsivo. Além de tudo, a sociedade romana não admitia transigências, em se tratando de tragédia como aquela, no seio do patriciado. Com as lágrimas a borbulharem-lhe dos olhos, naquelas ríspidas e singulares meditações, a jovem cristã lembrou-se do sonho daquela noite, e pareceu-lhe ainda ouvir Nestório a repetir as palavras do Evangelho — “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” — Levando as suas lembranças mais longe, recordou a exortação nas vésperas do sacrifício, quando afirmara que a melhor renúncia por Jesus não era propriamente a da morte, mas a do testemunho que o crente fornece com os exemplos da sua vida. Depois a figura do avô surgiu, espontânea em sua mente. Parecia-lhe que Cneio voltava do túmulo para recomendar-lhe, mais uma vez, a tranquilidade do pai e a ventura da mãe, nas provas asperíssimas!…
De olhos molhados, aproximou-se do pequenino, que abrira os olhos pela primeira vez, às primeiras claridades do dia… O enjeitadinho fez um movimento com os braços minúsculos, como se os levantasse para ela, suplicando-lhe conforto e afeto. Célia sentiu que as suas lágrimas caíam-lhe no rosto alvo e minúsculo, experimentando no coração uma ternura infinita. Retirou-o com cuidado como se o fizesse a um irmãozinho… Sentiu que o coraçãozinho batia-lhe de encontro ao seu, como o de uma ave assustada, sem direção e sem ninho… Seu espírito, como que tocado de sentimentos misteriosos e inexplicáveis, estava também povoado das mais profundas emoções maternas…
Depois de alguns minutos, em que Hatéria a contemplava surpreendida, Célia ajoelhou-se aos pés da serva, exclamando comovedoramente no seu sublime espírito de sacrifício:
— Hatéria, minha mãe é honesta e pura! Esta criança que vês nos meus braços é meu filho! Sê-lo-á, meu filhinho, agora e sempre, compreendes?
— Jamais o direi — respondeu a cúmplice de Cláudia, aterrada.
— Mas, ouve! Tu que foste a confidente da minha mãe ajuda-me a salvá-la!… Pelo amor de tuas crenças, confirma os meus propósitos!… Minha mãe precisa cuidar de meu pai no curso da vida e meu pai a adora! Se ela errou, porque não auxiliarmos a sua felicidade, devolvendo à sua alma a ventura merecida? Minha mãe nunca erraria de moto próprio!… Foi sempre boa, carinhosa e fiel… Só um homem muito perverso poderia induzi-la a uma falta dessa natureza, pelos caminhos do crime!…
Lacrimejante, enquanto a criada a escutava estarrecida, continuava:
— Cede aos meus desejos! Esquece o que viste esta noite, considerando que os tiranos dos nossos tempos costumam raptar nobres damas aplicando-lhes filtros de esquecimento! Minha pobre mãe deve ter sido vítima desses processos miseráveis… Quero salvá-la e conto contigo!… Dar-te-ei todas as minhas joias mais preciosas. Meu pai não costuma dar-me dinheiro em espécie, mas tenho dele e de meu avô as lembranças mais ricas… Ficarão contigo! Vende-las-ás onde quiseres… Arranjarás uma pequena fortuna…
— Mas, e a menina? — murmurou Hatéria espantada com o imprevisto dos acontecimentos — já pensou que essa ideia do sacrifício é impossível? Com quem ficaríeis no mundo? Vosso pai porventura, suportaria ver-vos assim, como mãe de uma criança infeliz?!…
— Eu… — exclamou a jovem com atitudes reticenciosas, como se desejasse lembrar alguém que a pudesse valer em tão dolorosas circunstâncias — eu… ficarei com Jesus!…
Em seguida, ante o silêncio de Hatéria, que lhe obedecia maquinalmente, todo o cenário foi transportado ao seu quarto, enquanto Célia conchegava o pequenino ao coração, entregando à serva ambiciosa todas as joias mais preciosas e guardando, apenas, a pérola que Helvídio lhe dera na véspera.
Alba Lucínia, contudo, saíra do seu torpor, repentinamente. Aturdida com os efeitos do narcótico, estava surpresa, ouvindo no quarto da filha os vagidos da criança.
Divisando o vulto de Hatéria através de uma cortina, chamou-a em voz alta para certificar-se do que ocorria.
A criada criminosa, porém, apareceu-lhe de frente, lívida e aterrada…
Levando as mãos à cabeça num gesto de fingido desespero, exclamava com esgares estranhos:
— Senhora!… Senhora! que grande desgraça!…
A esposa do tribuno, com o coração a lhe saltar do peito, pálida e aturdida, ia interrogar a serva, quando alguém transpôs a porta e penetrou no aposento.
Era Helvídio. O genro de Fábio não conseguira conciliar o sono. Depois das insinuações pérfidas de Sabina, parecia que veneno atroz lhe destruía todas as forças do coração. Trabalhou intensamente para que as horas da noite lhe fossem menos amargurosas e, todavia, ao dealbar da aurora, montara um cavalo veloz que o transportou célere, à casa, para consolidar a sua tranquilidade espiritual junto da mulher e da filhinha.
Lá chegando, ainda ouviu a velha serva exclamar desesperada:
— Uma desgraça!… uma grande desgraça!…
Enquanto Lucínia o contemplava aflita e amargurada, Helvídio Lúcius caminhava para ela e para a criada, com o semblante carregado e triste…
— Explica-te, Hatéria!… — Teve forças para murmurar à pobre senhora, aflitamente.
Nesse instante, porém, depois de longa prece, a jovem cristã surgiu, quase cambaleante, à porta da alcova materna.
Tinha os olhos vermelhos e tristes, a roupa mal posta, os cabelos em desalinho. Acalentado em seus braços afetuosos, o pequerrucho se acalmara, qual pássaro que houvesse reencontrado o ninho tépido.
Helvídio e sua mulher contemplaram a filha, surpresos e aterrados.
— Mas que significa tudo isso? — Explodiu o tribuno dirigindo-se à serva.
Célia quis explicar-se, mas a voz estrangulara-se-lhe na garganta, enquanto Hatéria esclarecia:
— Meu senhor, a menina, esta noite…
Contudo, ante o olhar duro do patrício, a sua voz se perdia nas reticências dos remorsos e das dúvidas, quanto às terríveis consequências da sua infâmia.
Célia, porém, cheia de fé na Providência Divina e sinceramente desejosa de sacrificar-se por sua mãe, ajoelhara-se humilde, exclamando com voz quase firme:
— Sim, me pai… minha mãe… pesa-me a confissão da minha falta, mas esta criança é meu filho!…
O tribuno sentiu que uma comoção desconhecida invadiu-lhe todo o ser. A cabeça andava-lhe à roda, ao mesmo tempo que lividez de mármore cobria-lhe as feições, vincadas de cólera e angústia. Os mesmos fenômenos fisiológicos passavam-se com sua mulher, cujos olhos aterrados não encontravam lágrimas para chorar. Alba Lucínia contudo ainda teve energia para murmurar, olhando o Alto:
— Deus do Céu!…
Célia, porém, genuflexa, enquanto Hatéria erguia a cabeça, fria e impassível, exclamava com o pranto da sua humildade:
— Se puderdes, perdoai a filha que não conseguiu ser feliz! Sei o crime cometido e aceito de boa vontade as consequências da minha falta!
De olhos baixos, com as lágrimas a aljofrarem a face do inocentinho, a jovem continuava dirigindo-se ao pai, que a ouvia estarrecido, como se o pavor daquela hora o houvesse petrificado:
— Na vossa ausência, andou nesta casa o espírito de um tirano!… Recebido como amigo, assediou minha mãe com todos os seus processos de infâmia… Ela, porém, como sabeis, foi sempre fiel e pura!… Reconhecendo-lhe a virtude incorruptível, o prefeito dos pretorianos abusou da minha inocência, levando-me ao que vedes!… Nunca confessei à mamãe as faltas de minh’alma, mas esta noite senti a realidade da minha desventura! No auge dos sofrimentos, busquei o auxílio de Hatéria, para salvar a vida deste inocentinho!…
E erguendo os olhos súplices para a criada impassível, a jovem acrescentava:
— Não é verdade, Hatéria?
Lucínia e o esposo não queriam acreditar no que viam, mas a serva criminosa confirmava com fingida amargura:
— É verdade!…
— Sei que as nossas tradições não me perdoam a falta — continuava Célia, tristemente — mas toda a minha mágoa vem do fato de haver maculado o lar paterno, aceitando uma afronta e dando margem a desonra!… Não posso ser perdoada, mas vede o meu arrependimento e tende compaixão do meu espírito abatido! Expiarei o crime como as circunstâncias exigirem, e, se for indispensável a morte para lavar a mácula, saberei morrer com humildade!…
As lágrimas embargavam-lhe a voz, não obstante sentir-se amparada por braços intangíveis do Plano espiritual, no instante penoso do sacrifício.
Helvídio Lúcius, saindo do seu pasmo, deu alguns passos em direção à esposa trêmula, perguntando com voz estranha e quase infame?
Alba Lucínia, experimentando a queda de todas as suas energias, recordava o seu calvário doméstico, em face das investidas do conquistador, cuja perseguição à filha o seu espírito adivinhara. Longe de sentir toda a realidade tenebrosa daquelas cenas que o gênio criminoso de Cláudia Sabina havia idealizado, murmurou fracamente:
— Sim, Helvídio, o prefeito, tem sido o verdugo impiedoso da nossa casa!
— Mas, meu coração não quer acreditar no que os meus olhos veem — murmurou o tribuno surdamente.
Célia continuava genuflexa, olhos nevoados de lágrimas, amparando o pequenino que chorava.
Alba Lucínia contemplava a filha, tomada de amargura e de assombro. Agora, presumia compreender as esquivanças da filhinha a todos os passeios, nos derradeiros tempos, para só confugir-se ao insulamento do seu quarto, engolfada em preces e meditações. Atribuía o retraimento de Célia à morte do avô, que lhes deixara a ambas as mais penosas saudades. Entretanto, sua desconfiança de mãe entendia, agora, que o conquistador covarde havia abusado da inexperiência de sua filha. Muitas vezes, receara sair deixando-a só, no lar, porquanto a intuição materna há muito lhe advertia que Lólio Úrbico buscaria vingar-se executando as suas terríveis ameaças. Agora, a realidade amarga torturava-lhe o espírito.
— Lucínia — continuou Helvídio sombriamente — explica-te!… Não terias exercido nesta casa a preciosa vigilância materna? É verdade que o prefeito dos pretorianos insultou a tua dignidade?…
— Helvídio — soluçou com voz tremente — tudo o que ocorre é absolutamente estranho e incrível, mas o fato aí está patente, atestando a realidade mais amarga! Desconfiava que a nossa pobre filha fosse também vítima do perverso amigo de meu pai, porquanto, de minha parte venho sofrendo, desde que partiste, as mais atrozes perseguições, traduzidas em contínuas ameaças, dada a minha resistência aos seus inconfessáveis desejos…
Ante o esboroar de suas últimas esperanças, com a palavra sincera da esposa que se mostrava amargurada e surpreendida, o orgulhoso patrício deixou-se dominar completamente pelas realidades aparentes daquela hora trágica.
De punhos cerrados, olhos duros e sombrios a revelarem disposições inflexíveis de vingança, Helvídio Lúcius exclamou com voz terrível, dominadas todas as suas expressões fisionômicas por um ricto de angústia:
— Vingar-me-ei do infame, sem piedade!…
E contemplando a filha que permanecia de joelhos e de olhos baixos, como se evitasse o olhar paterno, acentuou terrivelmente:
— Quanto a ti, deverás morrer para resgatar o crime hediondo!… Iniciando os meus desgostos, com o preferir aos escravos, acabaste arruinando o meu nome, levando esta casa a uma situação execrável! Mas, saberei lavar a mancha criminosa com as minhas decisões implacáveis!…
Dito isso, o orgulhoso tribuno arrancou acerado punhal, que reluziu à luminosidade do Sol matinal, mas Alba Lucínia, de um salto, prevendo-lhe a resolução inflexível, susteve-lhe o braço, exclamando angustiada:
— Helvídio, pelos deuses e por quem és… Não basta a dor imensa da nossa vergonha e da nossa desventura?!… Queres agravar nossos padecimentos com a morte e com o crime? Não! Isso não!… Acima de tudo, Célia é nossa filha!
Nesse instante, o tribuno lembrou-se repentinamente das rogativas amoráveis do genitor, na mais profunda recordação, como a pedir-lhe calma, resignação e clemência. Pareceu-lhe que Cneio Lúcius regressava das sombras do sepulcro para lhe suplicar pela neta idolatrada, cooperando nas exortações da esposa.
Então, sentindo o coração saturado de um sofrimento moral indefinível, acentuou com voz cavernosa:
— Os deuses não permitirão seja eu um miserável filicida… Mas, esmagarei o traidor como se esmaga uma víbora!
E, voltando-se de repente para a filha humilhada, sentenciou com energia:
— Poupo-te a vida, mas, doravante estás definitivamente morta para a nossa desdita imensurável!… Vai-te desta casa com o fruto da tua infâmia, porque tua indignidade não te permite viver mais um minuto sob o teto paterno!… És maldita para sempre!… Foge para qualquer parte, sem te lembrares de teus pais ou do teu nascimento, porque Roma assistirá ao teu funeral em breves dias! Serás estranha ao nosso afeto!… Não nos recordes, nunca, nem busques o passado, pois eu poderia exterminar-te nos meus impulsos!…
Célia continuava na sua atitude humilde, de joelhos, mas aos seus ouvidos ressoavam as palavras decisivas do pai orgulhoso e ofendido no seu amor-próprio.
— Vai-te, foge, maldita!…
Ergueu-se ela, então, cambaleante, endereçando à mãe um derradeiro olhar, no qual parecia concentrar toda a sua crença e toda a sua esperança… Alba Lucínia retribuiu-lhe o gesto afetuoso, fixando-a com a sua ternura dolorosa. Pareceu-lhe descobrir na limpidez daquele olhar toda a inocência d’alma piedosa e cristã da desventurada filha; todavia o seu coração maternal agradecia intimamente aos deuses o lhe haverem poupado a vida…
Compreendendo a inflexibilidade da ordem paterna, Célia deu alguns passos vacilantes e, saindo por uma porta lateral, encontrou-se em plena rua, sem direção nem destino, enquanto atrás dela fechavam-se as portas do lar paterno, para sempre.
Depois de exprobrar a conduta da esposa, culpando-a pela indiferença e falta de vigilância, e após prometer recompensar o silêncio de Hatéria, ameaçando-a também com o cárcere, caso viesse a verificar-se o contrário, mandou um servo dos mais prestimosos à residência dos sogros, chamando-os a sua casa com a maior urgência.
Dentro de uma hora, Fábio Cornélio e sua mulher encontravam-se junto do casal, inteirando-se de todo o acontecido.
Enquanto o coração de Júlia Spínter sentia-se tocado das mais dolorosas emoções, o velho e orgulhoso censor exclamava convictamente:
— Sim, Helvídio, vamos procurar o traidor quanto antes, afim de o exterminar, sejam quais forem as consequências; mas, devias ter aniquilado a filha, pois o sangue deve compensar os prejuízos da vergonha, segundo os nossos códigos de honra!… Mas, enfim, ela estará moralmente morta para sempre. Depois de exterminarmos Lólio Úrbico, faremos com que as cinzas de Célia venham de Cápua para serem recolhidas em Roma, ao jazigo da família.
Ao passo que as duas senhoras, mãe e filha, ficavam no aposento, sucumbidas, consolando-se reciprocamente e rogando a proteção dos deuses para a tragédia inesperada e dolorosa, Fábio e Helvídio dirigiram-se apressadamente para o Capitólio, afim de exterminarem o inimigo, como se o fizessem a uma serpente imunda e venenosa.
Todavia, uma surpresa, tão grande quanto a primeira, os esperava.
No palácio do prefeito dos pretorianos o movimento era desusado e estranho.
Antes de atingirem o átrio, os dois patrícios foram informados de que Lólio Úrbico havia falecido minutos antes, acreditando-se que se tratava de um suicídio.
A morte do marido constava do programa sinistro de Cláudia, agora dona de opulento patrimônio financeiro, porquanto, desse modo, não ficaria voz alguma que pudesse elucidar Helvídio Lúcius, quanto à infâmia que a antiga plebeia acreditava haver atirado ao nome de sua esposa. Além disso, alta madrugada, Sabina tomara de um dos pergaminhos em branco, assinados pelo prefeito e escreveu, com perfeita imitação caligráfica um bilhete lacônico, no qual se confessava enfarado da vida, e rogava a Fábio Cornélio, amigo de todos os tempos, perdoasse o dano moral que lhe causara.
Penetrando, aturdidos na casa do inimigo morto, Fábio e Helvídio foram abordados por Cláudia Sabina, que lhes apareceu lacrimosa, naquela manhã trágica.
Depois de se lastimar, comentando a tétrica resolução do esposo em desertar da vida, Sabina entregava ao censor o último bilhete de Úrbico, que dizia grafado pelo marido à última hora, deixando transparecer curiosidade a respeito daquele pedido de perdão, injustificável e estranho. Desejava, assim, conhecer os primeiros resultados do trabalho tenebroso de Hatéria, esperando ansiosamente, dos lábios de Helvídio ou de alguma alusão de Fábio, as informações indiretas que o seu espírito vingativo ansiosamente aguardava.
O censor e o genro, entretanto, receberam o suposto bilhete de Úrbico com secura e indiferença. E como era preciso dizer alguma coisa em face daquele imprevisto, Fábio Cornélio acrescentou:
— Guardarei este bilhete como prova do seu desequilíbrio mental nos últimos momentos, pois só assim se justifica este pedido. E agora, minha senhora — acentuou enigmaticamente para Cláudia, que o ouvia com atenção — há-de perdoar a nossa ausência, porquanto cada qual tem os seus infortúnios…
O velho patrício estendia-lhe as mãos em despedida, mas, sentindo a sua curiosidade fundamente aguçada por aquelas expressões, a antiga plebeia interrogou com interesse, como a provocar algum esclarecimento de Helvídio Lúcius, que se fechara em mutismo enigmático.
— Infortúnios? mas que desejais dizer com isso? Pretendeis abandonar-me nesta situação? Qual a razão de sairdes assim, desta casa, quando o cadáver de um amigo e chefe exige testemunhos de veneração e amizade? Porventura aconteceu algo de grave à Alba Lucínia?…
Notava-se que a última pergunta transpirava um sentido misterioso. Ela esperava que Helvídio lhe falasse da sua tragédia doméstica, dos seus profundos desgostos conjugais, da infidelidade da esposa, conforme previa e decorria dos seus planos. Seu coração bastardo aguardava que o homem amado, naquele instante, iria dispensar-lhe as atenções amorosas tão ardentemente aneladas naqueles últimos meses, em que os seus sentimentos mesquinhos haviam acariciado tão grandes esperanças. O tribuno, porém, mantinha-se impassível, como se tivesse os lábios petrificados.
Fábio Cornélio, todavia, sem trair a fibra orgulhosa, esclarecia Sabina nestes termos:
— Minha filha vai bem, graças aos deuses, mas também nós acabamos de ser feridos no mais íntimo do coração! Um emissário da Campânia nos trouxe, esta manhã, a dolorosa notícia da morte repentina de minha neta solteira, que se encontrava junto da irmã, numa estação de repouso. Esta a razão que nos impede prestar ao prefeito as derradeiras homenagens, porquanto, vínhamos justamente comunicar-lhe a imediata partida para Cápua, afim de promover o transporte das cinzas!…
Dito isso, os dois homens despediram-se secamente, saindo a passo firme, no burburinho dos amigos e dos servos apressados, que emulavam no patentear a Lólio Úrbico a bajulação derradeira.
Ante a cena enigmática, Sabina deixava vagar o pensamento em conjeturas. Hatéria ter-se-ia esquecido de cumprir cegamente as suas ordens? Que ocorrera com a rival, cujas notícias a deixavam perplexa, quando tudo premeditara com tanta segurança? Os preconceitos sociais, contudo, as obrigações daquela hora extrema, que a sua própria maldade havia provocado, não lhe permitiam correr como louca no encalço da cúmplice, fosse onde fosse, para matar a curiosidade!
Enquanto o seu espírito se perdia em divagações ansiosas, Fábio Cornélio e o genro dirigiam-se ao Imperador, obtendo a necessária licença para a precisa viagem a Campânia, cedendo-se-lhes incontinente, uma galera confortável que os receberia em Óstia, de modo a abreviar a viagem o mais possível.
Naquela mesma tarde, a embarcação saía do porto mencionado, conduzindo a família ao seu destino, salientando-se que Helvídio Lúcius não se esquecera de levar Hatéria com os outros serviçais de sua confiança.
Enquanto o patriciado romano rende homenagens ao prefeito dos pretorianos e a galera de Helvídio se afasta conduzindo em seu bojo quatro corações angustiados, sigamos a jovem cristã nas suas primeiras horas de amargura e sacrifício.
Saindo da casa paterna, Célia atravessou ruas e praças, receosa de encontrar alguém que a reconhecesse no seu doloroso caminho…
Conchegava o pequenino de encontro ao coração, como se ele fora seu próprio filho, tal o enternecimento que a sua figura lhe inspirava.
Depois de errar longamente, presa de acerbas meditações, sentiu que o Sol ia muito alto e precisava cuidar da nutrição do inocentinho. Atravessara os bairros aristocráticos, encontrava-se agora junto à ponte Fabrícius, cheia de cansaço, extenuada. Além do Tibre, surgiam as modestas edificações dos judeus e dos libertos pobres; ali estava a famosa Ilha do Tibre, onde outrora se ergueram os templos de Licaônio e o de … A seu lado passavam os filhos da plebe, inquietos e apressados. De vez em quando, surgiam soldados da marinha, da frota de Ravena, aquartelados no Trastevere e que lhe deitavam olhares libidinosos. Cansada dirigiu-se a uma casa de judeus, onde uma mulher do povo deu-lhe de comer, provendo-a de tudo quanto necessitava o pequenino. Mais confortada, levando uma pequena provisão de leite de jumenta, a filha de Helvídio continuou a dolorosa peregrinação pelas vias públicas, como se aguardasse uma inspiração feliz para o seu penoso destino.
À tarde, porém, voltou ao mesmo ponto, nas proximidades do qual fora socorrida pelos mais humildes.
Triste e só, descansou num dos ângulos da ponte Fabrícius, ora contemplando os transeuntes mal vestidos, ora fixando as águas do Tibre, com o coração envolto em dolorosas cismas.
Aos poucos, o sol se escondia lentamente, dourando ao longe as derradeiras nuvens do horizonte.
Um vento frio, cortante, começava a soprar em todas as direções.
Contemplando os operários pobres que se recolhiam aos lares, a jovem cristã aconchegou mais fortemente ao peito a mísera criancinha. Sentindo-se desalentada, começou a orar e lembrou-se que Jesus também andara no mundo, ao desamparo, experimentando um suave consolo nessa reminiscência evangélica. Contudo, pungente saudade do lar feria-lhe o coração sensível e carinhoso. Mulheres do povo, depois das fainas penosas do dia, regressavam à casa com uma auréola de júbilo tranquilo a lhes transparecer no rosto, enquanto que ela, filha de patrícios, sentia-se acabrunhada ante as incertezas da sorte e exposta ao frio cortante do crepúsculo…
Entretanto sempre o pequenino, como se quisesse furtá-lo ao ar glacial da tarde, mau grado à sua fé e resignação, não pôde conter o pranto, refletindo amargamente no seu penoso destino!…
As grandes nuvens, batidas de sol, esmaeciam-se pouco a pouco, dando lugar às primeiras estrelas.
de Emmanuel — A Coluna Lactaria no Mercado de Legumes, ou Forum Olitorium, era o local onde se expunham, diariamente, os recém-nascidos enjeitados.
de Emmanuel — A Ponte Fabrícius foi depois denominada Ponte di Quatri Capi, em vista de uma estátua de Jânus Quadrifons, posta à entrada da praça. Foi construída de pedra, depois da conjuração de Catilina.
Instrumentos do Tempo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
(Mt 19:23)
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Indubitavelmente, a palavra do Mestre, no comentário sobre a dificuldade dos ricos ante o Reino dos Céus, exprime incontestável realidade, porquanto a posse exagerada de bens terrestres é quase sempre a crucificação da alma em pesados madeiros de ouro.
Enquanto a pobreza de recursos materiais vive independente para a amizade e para a fé, para a confiança e para a compreensão, os detentores da fortuna amoedada vivem quase sempre prisioneiros da suspeita e da desilusão, nos tormentos da defensiva…
Mas, existem outros ricos do mundo com infinitos obstáculos no acesso ao paraíso da alegria e da paz.
Vejamos, por exemplo:
os ricos de exigências;
os ricos da cólera a se desvairarem nos conflitos das trevas;
os ricos de melindres pessoais que nunca conseguem elementos de tolerância, necessários à superação das próprias fraquezas;
os ricos da mentira que tecem a rede de sombras em que enleiam a própria alma;
os ricos de tristeza e desânimo, recolhidos à inutilidade em que se acolhem;
os ricos de reclamações e de queixas que atravessam o mundo, entre a insatisfação e a ociosidade;
os ricos de ignorância que se agarram à penúria de espírito;
os ricos de letras e artes que se encarceram em torres de marfim, para o culto ao próprio egoísmo;
os ricos de saúde e de possibilidades que imobilizam o coração na caixa do peito, aguardando que o dinheiro fácil lhes venha ao encontro, para o exercício da caridade;
os ricos de ódio;
os ricos de usura;
os ricos de medo da verdade e do bem;
e os ricos numerosos da vaidade que se trancafiam nas masmorras do próprio “eu”, exigindo que o Céu se converta em propriedade exclusiva dos seus caprichos individuais.
Enriqueçamo-nos de amor e sirvamos sempre. O dinheiro pode ajudar muitíssimo, mas, só o coração aberto ao esplendor solar do bem pode amparar, libertar, erguer, salvar e aperfeiçoar para sempre.
Palavras de Vida Eterna
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 33
Página: 83
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“… A Deus tudo é possível…” — JESUS (Mt 19:26)
Seja qual for a perturbação reinante, acalma-te e espera, fazendo o melhor que possas.
Lembra-te de que o Senhor Supremo pede serenidade para exprimir-se com segurança.
A terra que te sustenta o lar é uma faixa de forças tranquilas.
O fruto que te nutre representa um ano inteiro de trabalho silencioso da árvore generosa.
Cada dia que se levanta é convite de Deus para que Lhe atendamos à Obra Divina, em nosso próprio favor.
Se te exasperas, não Lhe assimilas o plano.
Se te afeiçoas à gritaria, não Lhe percebes a voz.
Conserva-te, pois, confiante, embora a preço de sacrifício.
Decerto, encontrarás ainda hoje corações envenenados que destilam irritação e desgosto, medo e fel.
Ainda mesmo que te firam e apedrejem, aquieta-te e abençoa-os com a tua paz.
Os desesperados tornarão à harmonia, os doentes voltarão à saúde, os loucos serão curados, os ingratos despertarão…
É da Lei do Senhor que a luz domine a treva, sem ruído e sem violência.
Recorda que toda dor, como toda nuvem, forma-se, ensombra e passa…
Se outros gritam e oprimem, espancam e amaldiçoam, acalma-te e espera…
Não olvides a palavra do Mestre quando nos afirmou que a Deus tudo é possível, (Mt 19:26) e, garantindo o teu próprio descanso, refugia-te em Deus.
Fonte Viva
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Página: 59
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Pedro disse-lhe: e nós que deixamos tudo e te seguimos, que receberemos?” — (Mt 19:27)
A pergunta do apóstolo exprime a atitude de muitos corações nos templos religiosos.
Consagra-se o homem a determinado círculo de fé e clama, de imediato: — “que receberei?”
A resposta, porém, se derrama silenciosa, através da própria vida.
Que recebe o grão maduro, após a colheita?
O triturador que o ajuda a purificar-se.
Que prêmio se reserva à farinha alva e nobre?
O fermento que a transforma para a utilidade geral.
Que privilégio caracteriza o pão, depois do forno?
A graça de servir.
Não se formam cristãos para adornos vivos do mundo e sim para a ação regeneradora e santificante da existência.
Outrora, os servidores da realeza humana recebiam o espólio dos vencidos e, com ele, se rodeavam de gratificações de natureza física, com as quais abreviavam a própria morte.
Em Cristo, contudo, o quadro é diverso. Vencemos, em companhia d’Ele, para nos fazermos irmãos de quantos nos partilham a experiência, guardando a obrigação de ampará-los e ser-lhes úteis.
Simão Pedro, que desejou saber qual lhe seria a recompensa pela adesão à Boa Nova, viu, de perto, a necessidade da própria renúncia. Quanto mais se lhe acendrou a fé, maiores testemunhos de amor à Humanidade lhe foram requeridos. Quanto mais conhecimento adquiria, à mais ampla caridade foi constrangido, até o sacrifício extremo.
Se deixaste, pois, por devoção a Jesus, os laços que te prendiam às zonas inferiores da vida, recorda que, por felicidade tua, recebeste do Céu a honra de ajudar, a prerrogativa de entender e a glória de servir.
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1952 pela LAKE e é a 40ª da 1ª Parte do livro “”
Estudando a renúncia que o Evangelho nos traça por senda de ascensão, (Mt 19:29) examinemos como se fazia a renúncia na conduta do Cristo para que a nossa exibição de virtude não se converta em falta de caridade.
Porque as portas do vilarejo em que surgiu entre os homens se lhe fechassem à necessidade de socorro e refúgio, não se esquivou ao propósito de auxiliar as criaturas da Terra e valeu-se da estrebaria para começar o seu divino apostolado de redenção.
Porque os doutores de Jerusalém lhe furtassem concurso intelectual na divulgação da Boa Nova, não abandonou a ideia de iluminar-lhes o passo com a luz da revelação sublime e aceitou a colaboração de pescadores singelos para ofertar-lhes o ensinamento.
Porque sentisse Judas transtornado pela tentação de domínio, não desistiu de auxiliá-lo, até o instante em que o próprio discípulo desertasse da preciosa tarefa de que se achava investido.
Porque Pedro o negasse na extrema hora, não lhe recusa mão firme no reajuste.
E porque os homens o tivessem crucificado, impondo-lhe injúria e morte, em retribuição de sua ternura e devotamento, não se afasta da Terra em definitivo, a pretexto de glorificar-se no Céu, reaparecendo aos companheiros, plenamente redivivo, esquecendo as sombras e ofensas, a recompor os serviços da sua bandeira de aperfeiçoamento das almas, prometendo-lhes cooperação e amor até o fim dos séculos.
Lembremo-nos de que Jesus renunciou sempre à felicidade de ser compreendido para melhor compreender e de ser amado para amar com mais amplos recursos de entendimento.
Faze, assim, semelhante renúncia ao pé daqueles que a vida te confiou, permanecendo sempre em teu posto de sacrifício para melhor servi-los no campo da evolução e terás aprendido que renunciar com o Senhor é trocar o prazer efêmero da superfície para construir no imo da própria alma a soberana alegria da vida eterna.
Abandonar pai e mãe, (Mt 19:29) a fim de nos confiarmos à perfeita integração com o Cristo, não será, de modo algum: a negação de nossos deveres domésticos, o esquecimento do nosso débito para com os progenitores e nem o deliberado abandono das nossas obrigações em família, para nos entregarmos ao desvario da delinquência.
A verdadeira renúncia não é desistência da luta edificante e, sim, o trabalho silencioso no auxílio àqueles que nos propomos auxiliar ou salvar.
Quem renuncia com Jesus não se ausenta da paisagem de serviço onde a vida lhe impõe dificuldades amargas e problemas difíceis, mas permanece fiel ao Mestre, no quadro de provações em que lhe cabe exercitar a humildade e a paciência, aprendendo a apagar-se na esfera do próprio “eu” para o justo soerguimento daqueles que o cercam.
Quem sinceramente abandona os pontos de vista inferiores, desvencilhando-se das pesadas algemas do egoísmo inquietante, sob a inspiração do Evangelho, guarda os ensinamentos recebidos e auxilia aos parentes e amigos, afeiçoados e conhecidos, com desvelo e segurança.
O Apóstolo, aliás, nos adverte: “Se não sabemos amar ao irmão que se encontra mais próximo de nós, como poderemos amar a Deus que se encontra distante?” (1Jo 4:20)
Se não amparamos ao companheiro que vemos, como conseguiremos auxiliar aos anjos que ainda não podemos ver?
Em matéria de renunciação não nos esqueçamos do exemplo do Senhor. Vilipendiado, escarnecido, dilacerado e crucificado, Jesus renuncia ao contentamento de permanecer em seu Divino Apostolado na Galileia, aceitando o extremo sacrifício, mas, ao terceiro dia, depois do transe da morte, sob a Eterna Claridade da Ressurreição; ei-Lo que volta aos beneficiários indiferentes e aos discípulos enfraquecidos, revelando a qualidade do seu Amor Excelso e Sublime pela Humanidade inteira.
Abandonar os que convivem conosco, portanto, por amor ao Evangelho, é calar os pruridos de nossa personalidade exclusivista e gritante, para ser-lhes mais úteis, no anonimato da compreensão e da caridade.
Para seguirmos ao Cristo não basta esquecer o mal e sim plantar sobre a ignorância e sobre a penúria que o produzem, a lavoura divina do verdadeiro bem.
Não basta viva o homem longa existência na forma física para que se lhe exalte a romagem nos fastos do tempo. É imprescindível conhecer-lhe o conteúdo da grande marcha.
Muitos atravessaram por mais de um século o terreno caminho deixando, porém, na retaguarda, os minutos repletos de rebeldia e desencanto, de inutilidade e solidão.
Muitos outros legaram, aos descendentes, após enorme sequência de lustros do calendário, a lamentável herança da crueldade, muita vez a expressar-se no crime.
Outros, no entanto, guardando os talentos do corpo físico, a prazo curto, souberam entesourar, na esteira das horas, sublimes patrimônios de aprendizado e serviço, no justo entendimento da responsabilidade de respirar e viver…
Não vale penetrar a oficina do Cristo e pavonear-se com títulos exteriores, valendo-se da crença inoperante para escudar-se na preguiça ruinosa.
Observa a produção de tua fé, inventaria as próprias ações, em contato com os dons que te felicitam, e compreenderás que a lição de Jesus, quanto aos últimos que serão os primeiros no Reino dos Céus; (Mt 19:30) se refere aos Espíritos valorosos e decididos, abnegados e resolutos que fazem da própria vida não somente um florilégio de preciosas afirmações verbais, mas sim um roteiro de amor e luz, sentido e realizado com o próprio sacrifício, para que as lutas do presente na Terra se transformem, desde hoje, em trilho de ascensão para o Celeste Porvir.
Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier
Janela Para a Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier
Certa noite de novembro de 1971, de repente vi-me frente aos altos muros de Jerusalém. O núcleo cristão da cidade velha preparava-se para as festividades natalinas, iluminando feericamente alguns prédios e templos, as torres e o mercado.
Embora ali comparecesse com a credencial única de mero viajor daquelas eleitas regiões do Planeta, causou-me natural perplexidade a consciência de que a poucos passos de mim estavam a Porta de Damasco, a Porta de Santo Estêvão, a antiga pretoria de Pilatos, a Via Dolorosa, o Santo Sepulcro, os templos sagrados de judeus e muçulmanos, o Getsemane no Monte das Oliveiras e todos aqueles históricos locais cujos nomes, desde pequenino, eu me acostumara a ouvir intermitentemente.
Os registros históricos informam que a cidade murada foi tomada e destruída pelos romanos no ano 70 da nossa era. No rastro das hordas de Tito, a dramática Jerusalém prosseguiu sendo invadida e saqueada primeiramente pelos persas de Khosro, em 614; depois pelos árabes, em 637; pelos Cruzados de Godefroi de Bouillon, em 1099; por Saladino, em 1187; por Frederico II, em 1229; por tropas franco-inglesas, em 1917. Internacionalizada pela Organização das Nações Unidas em 1947, foi então dividida pela linha de armistício entre árabes e judeus em 1948; novamente invadida e anexada à Jerusalém nova após a “Guerra dos Seis Dias”, a estranha cidade murada dos Patriarcas prossegue na rota de seu dramático destino de marco de disputa entre povos irmãos, cultuando religiões que ali tiveram sua origem comum.
Dois dias após a chegada às semi-áridas terras da antiga Judeia e Samaria, desci a Jericó, visitando depois Belém, Hebron, a desembocadura do rio Jordão no mar Morto e a região adjacente no deserto de Neguef.
A enganosa calma que se observava na região só era quebrada pela passagem ruidosa de veículos militares, ou pela visão dos campos de refugiados, com cercas divisórias de arame farpado, além dos destroços de tanques de guerra ao longo da rodovia que desce em direção ao mar Morto.
Continuava a não existir ali a paz entre os homens. Não bastaram dois milênios de desencontros após a passagem do Nazareno sob o mesmo céu cintilantemente azul, pregando incessantemente a tolerância e o amor, a busca da perfeição e a necessidade de perdoar-nos uns aos outros.
Árabes viam com ressentimento seus irmãos judeus, enquanto cristãos peregrinavam pelos santuários do Cristianismo como quem pisa chão alheio.
A tensão dominante, visível no relacionamento das comunidades conterrâneas, inconscientemente fazia com que nos lembrássemos das vozes ressoantes do Cristo, desde aquelas terras de antanho: “Perdoai-vos setenta vezes sete vezes; (Mt 18:21) Sede misericordiosos;(Lc 6:36) Amai os vossos inimigos; (Mt 5:44) Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; (Mt 5:9) Não separeis o que Deus juntou; (Mt 19:6) Pedi e obtereis”. (Lc 11:9)
Não, ali não se achava o Cristo. Ou seu Espírito ali ainda não chegara, depois de tudo e de tanto tempo. Passaram-se anos.
Do regresso lembro apenas ter ouvido de alguém esta perene afirmativa: “É mais fácil encontrar o Cristo no coração de uma criatura animada pela fé do que no silencioso e subterrâneo tumulto de Jerusalém”.
Decorridos quatro anos dessa viagem, eis que um dia circunstâncias inesperadas me levam a tomar parte numa peregrinação a bairros humildes de Uberaba, no preparo de matéria jornalística.
Numa das moradas com paredes de barro e piso de chão batido, fomos encontrar uma senhora enferma, de aproximadamente 70 anos de idade, dividindo a casa com outra amiga, também anciã e de saúde abalada.
A paralisia atingira todo um lado de seu corpo, prejudicando a faculdade da fala de tal forma que ela, embora ouvindo perfeitamente, só respondia através de sinais mímicos.
Por meio desses sinais emitidos com dificuldade, ela inicialmente demonstrou júbilo pela presença da caravana de irmãos, que fraternalmente a visitava, para em seguida, enquanto um médium da comitiva fazia a prece de agradecimento e súplica a Deus, emitir através de seus olhos uma luminosidade estática, cuja transcedente descrição eu só poderia tentar se conhecesse a linguagem dos anjos. Era como uma antevisão celestial da presença irradiante do próprio Deus.
Naquele olhar vasado de amor sublimado, naquelas encarquilhadas e trêmulas mãos em prece, estava o Cristo redivivo dos Evangelhos de sempre.
Menos de um ano depois desse significativo episódio, quase ao fim de um dia de intenso trabalho, adentrei-me pelo paço de uma igreja a fim de desfrutar da paz, do reconfortante silêncio e das vibrações das preces ali existentes.
Quase ao meu lado, uma senhora de meia-idade orava com visível fervor e concentração.
De seus olhos, voltados para o Mais Alto, fulgia o mesmo luminescente olhar da enferma de Uberaba: pareciam verter lágrimas de iluminado amor.
Saímos do templo quase ao mesmo tempo, de forma que pude observar quando, deparando-se com um menino que descia a rua fronteira transido de frio, tirou de seus ombros a manta que a agasalhava, colocando-a sobre os ombros da criança.
Novamente, ali estava o Cristo redivivo.
Em outra ocasião, ainda em Uberaba, uma caravana de fiéis do “Grupo Espírita da Prece” com Chico Xavier à frente, lia o Evangelho sob uma densa chuva, pés imersos no barro campesino, antes de fazer a distribuição de gêneros para centenas de criaturas nas quais a subnutrição era visível, algumas comendo o alimento ali mesmo.
Pontos luminosos na Terra, propiciando a revivência daquele mesmo Jesus dos tempos primevos do Cristianismo.
A constatação se impunha desde logo: a presença viva do Cristo tanto pode estar na aparente solidão de um velho que tenha o coração aquecido pela fé em Deus, quanto no aconchego de uma catedral; tanto na prece de uma mãe aflita pelo seu rebento, quanto na súplica inocente de uma criança orando; no gesto de boa vontade de uma criatura para com outra menos favorecida ou na esperança convicta em Deus de um moribundo à míngua de recursos médicos num humilde tugúrio, embora assistido pelo consolo do Mundo Espiritual Maior.
“Onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração.” (Lc 6:45)
Preciosos ensinamentos hauridos ao correr de um caminho e de um tempo longo e frutífero, que não devo esquecer:
Um sábio me falou isto:
— “O Cristo em Jerusalém?…
Não vive lá! Jesus Cristo
Está, onde esteja o bem”.
Enquanto me concentrava na redação desta breve introdução, lia em horas disponíveis um compêndio tratando da Astronomia e do Universo em expansão. Recolho nas páginas admiráveis desse compêndio os seguintes dados científicos:
O observatório de Monte Palomar, nos Estados Unidos, consegue abranger, numa única chapa fotográfica, dez mil bilhões de sóis; a Via-Láctea, à qual pertencemos, é composta de 200 mil estrelas, sendo o nosso Sol uma dessas estrelas, de tamanho apenas mediano, embora 109 vezes maior do que a Terra — pelo Equador. Cada galáxia contém centenas, de milhares, ou milhões, ou bilhões de estrelas, sendo que o raio desse observatório permite entrever um bilhão de galáxias. A luz viaja a uma velocidade de 300.000 km/s e a luz do Sol, nessa velocidade, necessita de oito minutos para chegar à Terra; a Constelação Andrômeda, uma das mais próximas da nossa Via Láctea necessita de 680.000 anos-luz até tocar nosso planeta, existindo galáxias cujas distâncias são superiores a milhões de bilhões de anos-luz. Quase ao fim de uma longa existência de pesquisa debruçado sobre a imensidão cósmica, e sentindo a proximidade da morte, exclama Isaac Newton: “Ignoro o que o mundo pensa de mim, mas tenho a impressão de nunca haver sido, em toda a minha vida, senão um garotinho brincando à beira do mar e se divertindo com descobrir, aqui e ali, uma pedrinha mais polida ou uma concha mais bonita que as outras, enquanto o grande oceano da Verdade se estendia, pleno de mistérios, diante de meus olhos. Há um Ser Infinito que governa tudo, é Deus quem dirige o balé do Universo”. A Cosmologia comprovou que o Universo se move em contínua expansão, enquanto as galáxias se afastam rapidamente umas das outras em direção a rumos desconhecidos.
Uma única colher das de café, se contivesse massa dos chamados espaços ou “buracos negros”, onde a matéria fica concentrada ao extremo, pesaria em torno de um bilhão de toneladas.
Os “quasar” do espaço, ou nebulosas gasosas dotadas das luminosidades azul e ultravioleta, de intensidade espantosa e com cauda de luz saindo de um dos flancos, embora não sejam classificadas como cometa, estrela ou planeta, emitem sinais de radioeletricidade com frequência e potência desconcertantes.
Também numa colher das de café existem 50 quatrilhões de átomos, sem falar nos sub-átomos.
O macrocosmo e o microcosmo contêm enigmas de estonteante grandeza, harmonia e equilíbrio perfeitos! Observando tudo isso, analisando, medindo e comparando, os sábios e astrônomos que se debruçam sobre a mais ampla das ciências — a Cosmologia — após um esforço desesperado de compreensão abrangente, afirmam, entre perplexos e desiludidos: “Nada sabemos acerca da origem e da razão de ser do Universo e de tudo o que nele há”. Depois que os homens aprenderam a se orientar pelos astros, a Cosmologia, teoricamente, tornou-se uma ciência inútil!
A grande janela aberta para o Céu por Copérnico, Tycho Brahe, Kepler e Galileu, Newton é William Herschel, de repente se revela um espetáculo tão grandioso quanto vazio de sentido. “Por que tudo isso? Para que existem esses bilhões de mundos aparentemente estéreis, mudos e despovoados? Para onde vão as galáxias? Por que esses bilhões de astros anódinos — e conhecemos apenas uma fração deles — não respondem aos nossos sinais e interpelações?”
Renova-se, através das gerações, afirmativa de Jesus quando diz que Deus confunde os sábios com aquilo que revela aos simples pela graça da fé. “Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito.” (Jo 14:2)
Outro dia, numa reunião fraterna de amigos no Hospital Espírita de Porto Alegre, presentes o professor Cícero Marcos Teixeira, os doutores Nei da Silva Pinheiro e José Jorge da Silva, e este vosso servidor, considerava-se a grandiosidade de Deus relembrando a célebre frase de Santo Agostinho: “Que absurdo não crer!”
“Janela Para a Vida” constitui uma das tentativas de iluminar ao menos parte dos múltiplos problemas e indagações que fazem também perplexo o ser humano perquiridor das razões que teriam, determinado a origem do homem, sua presença e finalidade neste planeta.
Através das respostas do Benfeitor Emmanuel — a Mediunidade com Jesus — novas luzes para enfocar problemas emergentes descem até nós sempre por acréscimo da Misericórdia Divina do Pai.
Mudam os tempos e as circunstâncias e, com eles, às vezes sem o perceber, mudamos nós também.
Janela Para a Vida deseja fazer parte desse esforço de conscientização individual e coletiva que aproxima o homem de Deus, visando à autotransformação para melhor.
Através das luzes do Mundo Maior, tenta colocar frente à frente a involução e a evolução, a dúvida e a resposta, o amargor e a esperança, a obscuridade e a luminescência Divina, objetivando sintonizar a mente humana com os enigmas da vida, na busca do sentido real da existência.
Longa e difícil é a caminhada evolutiva, desde a mônada até o Arcanjo, desde o profundo sono da inconsciência nos reinos inferiores da Natureza até o cósmico despertar do Espírito para a essência de tudo o que existe nos Dois Planos da Vida: Deus.
Sabemos que é nas asas do amor e do conhecimento que a alma humana alça o voo definitivo para as cumeadas do Mundo Maior.
Num futuro não previsível, o Evangelho será a Lei Maior para a Humanidade inteira.
Isto pode parecer utopia de um escriba alienado das realidades da existência terrena. Entretanto, se formos considerar o progresso alcançado pelos seres humanos, principalmente a partir do século XIX até esta parte, nos campos filosóficos, científico e religioso, constataremos que há motivos para grandes esperanças quanto ao futuro da Humanidade.
Enquanto esse amanhecer do Espírito não chega, cabe-nos prosseguir na gradual conscientização da senda evolutiva que a todos, sem exceções, convoca e condiciona, sempre sob as luzes infinitas e misericordiosas do Alto.
Guaíba, 23 de julho de 1979.
André Luiz
Ação e Reação
Categoria: Livro Espírita
Ref: 4425
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
Acompanhando o Assistente, passamos a cooperar na rearmonização de pequena família domiciliada em subúrbio de populosa capital.
Ildeu, o chefe da casa, homem que mal atingira a madureza física, pouco além dos trinta e cinco de idade, encontrara em Marcela a esposa abnegada e mãe de seus três filhinhos, Roberto, Sônia e Márcia; entretanto, seduzido pelos encantos da jovem Mara, moça leviana e inconsequente, tudo fazia para que a esposa o abandonasse.
Marcela, porém, educada na escola do Dever, dedicava-se ao lar e tudo fazia para não deixar perceber a — própria dor.
Pelos gestos rudes e pela deplorável conduta em casa, não desconhecia a modificação do pai de seus filhos, e, recebendo cartas insultuosas da rival que lhe disputava o companheiro, sabia chorar em silêncio, confiando-as ao fogo para que não caíssem sob o olhar do esposo.
Doía-nos, cada noite, vê-la em prece, ao lado das criancinhas.
Roberto, o primogênito, com nove anos de idade, acariciava-lhe a cabeça, adivinhando-lhe os soluços imobilizados na garganta, e as duas pequeninas, na inconsciência infantil, repetiam maquinalmente as orações ditadas pela nobre senhora, oferecendo-as a Jesus, em favor do “papai”.
Em atormentada vigília até noite alta, agoniava-se-lhe o espírito, observando Ildeu, estróina, alcançando o lar, tresandando a licores alcoólicos e exibindo os sinais de aventuras inconfessáveis.
Se erguia a voz, lembrando alguma necessidade dos meninos, retorquia ele, irritado:
— Vida infame! Sempre você a recriminar-me, a aborrecer-me, a perseguir-me com censuras e petitórios!… Se quiser dinheiro, trabalhe. Se eu soubesse que o casamento seria isso, teria preferido estourar os miolos a assinar um contrato que me escraviza a existência inteira!…
E gritando, intemperante, mostrava-nos a tela das suas recordações, em que Mara, a jovem sedutora, lhe surgia à mente, como sendo a mulher ideal. Cotejava-a com a esmaecida figura da esposa que as dificuldades acabrunhavam e, governado pela imagem da outra, entregava-se a chocantes excitações, ansiando fugir do lar.
Marcela, em pranto, suplicava-lhe tolerância e serenidade, acentuando que não desdenhava o serviço.
Despendia o tempo de que dispunha na cooperação mal remunerada, em favor de lavanderia modesta, contudo, os afazeres domésticos não lhe permitiam fazer mais.
— Hipócrita! — berrava o marido que a cólera transtornava — e eu? que pretende você de mim? posso, acaso, fazer mais? sou um homem dependurado em lojas e armazéns… Devo a todos!… por sua causa, simplesmente em razão do seu desperdício… Não sei até quando poderei aturá-la. Não será mais aconselhável regresse você à terra que teve a infelicidade de vê-la nascer? Seus pais estão vivos…
A pobre criatura em lágrimas emudecia, mas, sendo a voz dele estentórica, quase sempre o pequeno Roberto acordava e acorria em socorro da mãezinha, enlaçando-a, estremunhado.
Ildeu avançava sobre o miúdo interventor a sopapos, clamando com insofreável revolta:
— Saia daqui! saia daqui!…
E qual se o petiz lhe não fora filho mas adversário confesso, acrescentava, cerrando os punhos:
— Tenho gana de matá-lo!… matá-lo!… Todas as noites, esta mesma pantomima. Bandido! Palhaço!… E o menino, agarrado ao colo materno, sofria pancadas até recolher-se, de novo, ao leito, em pranto convulsivo.
Entretanto, se as filhinhas choramingassem, eis que o genitor se desfazia em ternura ainda mesmo quando plenamente embriagado, proferindo, bondoso:
— Minhas filhas!… minhas pobres filhas!… que será de vocês no futuro? é por vocês que ainda me encontro aqui, tolerando a cruz desta casa!…
E, não raro, ele próprio ia reacomodá-las no berço.
Silas e nós entrávamos em ação, a benefício de Marcela e dos filhinhos.
Do atormentado lar, ameaçado de completa destruição, demandávamos outros setores de serviço, sem que o Assistente encontrasse oportunidade de administrar-nos esclarecimentos mais amplos.
Todavia, quase que diariamente, à noite, ali aplicávamos alguns minutos em tarefas que nos falavam aos refolhos do coração.
Contudo, apesar de nosso esforço, o chefe da família mostrava-se, cada dia, mais indiferente e distante.
Enfadado e irritadiço, não concedia à esposa nem mesmo a gentileza de leve saudação. Fascinado pela outra, passara a odiá-la. Pretendia desobrigar-se do compromisso assumido e trilhar nova senda…
No entanto, como atender ao problema do amor às pequeninas?
— “Sinceramente — pensava de si para consigo — não amava a Roberto, o filho cujo olhar o acusava sem palavras, lançando-lhe em rosto o censurável procedimento, mas adorava Sônia e Márcia, com desvelada ternura… Como ausentar-se delas no desquite provável? Decerto, a companheira teria assegurados, perante a lei, os direitos de mãe…Senhora de nobre conduta, Marcela, contaria com o favor da Justiça…”
Refletia, refletia…
Ainda assim, não renunciava ao carinho de Mara, cuja dominação lhe empolgava o sentimento enfermiço.
Fosse onde fosse, registrava-lhe a influência sutil, a desfibrar-lhe o caráter e a dobrar-lhe a cerviz de homem que, até encontrá-la, fora honrado e feliz.
Por vezes, tentava subtrair-se-lhe ao jugo, mas debalde.
Marcela apresentava o semblante da disciplina que lhe competia observar e da obrigação que lhe cabia cumprir, quando Mara, de olhos em fogo, lhe acenava à liberdade e ao prazer.
Foi assim que lhe nasceu no cérebro doentio uma ideia sinistra: assassinar a esposa, escondendo o próprio crime, para que a morte dela aos olhos do mundo passasse como sendo autêntico suicídio.
Para isso alteraria o roteiro doméstico.
Procuraria abolir o regime de incompreensão sistemática, daria tréguas à irritação que o senhoreava e fingiria ternura para ganhar confiança…E, depois de alguns dias, quando Marcela dormisse, despreocupada, desfechar-lhe-ia uma bala no coração, despistando a própria polícia.
Acompanhamos-lhe a evolução do tresloucado plano, porquanto é sempre fácil penetrar o domínio das , vagarosamente construídas pelas criaturas que as edificam, apaixonadas e persistentes, em torno dos próprios passos.
Na aparente calmaria que sustentava, Ildeu, embora sorrisse, exteriorizava ao nosso olhar o inconfessável projeto, armando mentalmente o quadro criminoso, detalhe por detalhe.
Para defender Marcela, porém, cuja existência era amparada pela Mansão que representávamos, o Assistente reforçou na casa o serviço de vigilância.
Dois companheiros nossos, zelosos e abnegados, alternativamente ali passaram a velar, dia e noite, de modo a entravar o pavoroso delito.
Achávamo-nos, certa feita, em atividade assistencial ao pé de alguns doentes, quando o irmão em serviço veio até nós, comunicando, inquieto, a precipitação dos acontecimentos.
De alma aturdida pela influência de homicidas desencarnados que lhe haviam percebido os pensamentos expressos, intentaria Ildeu aniquilar a companheira naquela mesma noite.
Silas não vacilou.
Demandamos, de imediato, a casa singela em que se reunia a equipe doméstica atormentada.
Dispondo da extensa autoridade de que se achava investido, o nosso orientador, empregando o concurso de entidades amigas, em rotina de trabalho nas vizinhanças, inicialmente baniu os alcoólatras e delinquentes desencarnados que ali se acolhiam.
Apesar da providência, o plano infernal na cabeça de nosso pobre amigo evidenciava-se integralmente maduro.
A madrugada ia alta.
Com o coração precípite, relanceando o olhar medroso pelas paredes nuas do gabinete em que examinava o pente de uma pistola, qual se nos adivinhasse a presença, o chefe da família revelava-se disposto à consumação do ato execrável.
Revestindo-lhe todo o cérebro, surgia a cena do assassínio, calculadamente prevista, movimentando-se em surpreendente sucessão de imagens…
Oh! se as criaturas encarnadas tivessem consciência de como se lhes exteriorizam as ideias, certamente saberiam guardar-se contra o império do crime!
O irrefletido pai pensava demandar o aposento dos filhos, para trancá-los à chave, de maneira a evitar-lhes o testemunho, quando Silas, de improviso, avançou para o leito das meninas e, utilizando os recursos magnéticos de que dispunha, chamou a pequena Márcia, em corpo espiritual, a rápida contemplação dos pensamentos paternos.
A criança, em comunhão com o quadro terrível, experimentou tremendo choque e retornou, de pronto, ao veículo físico, bradando, desvairada, como quem se furtasse ao domínio de asfixiante pesadelo:
— Papai!… Paizinho! Não mate! Não mate!…
Ildeu, a esse tempo, já se encontrava à porta, sustendo a arma na destra e tentando manobrar a fechadura com a mão livre.
Os gritos da menina ecoaram em toda a casa, provocando alarido.
Marcela, num átimo, pôs-se de pé, surpreendendo o marido ao pé da filha, e, junto deles, o revólver augurando maus presságios.
A mulher bondosa e incapaz de suspeitar das intenções dele, recolheu cautelosamente a arma e, crendo que o esposo pretendera suicidar-se, implorou em pranto:
— Oh! Ildeu, não te mates! Jesus é testemunha de que tenho cumprido retamente todos os meus deveres… Não quero o remorso de haver cooperado para semelhante desatino, que te lançaria entre os réprobos das leis de Deus!… Procede como quiseres, mas não te despenhes no suicídio. Se é de tua vontade, monta nova casa em que vivas com a mulher que te faça feliz… Consagrarei minha existência aos nossos filhos. Trabalharei conquistando o pão de nossa casa com o suor de meu rosto… entretanto, suplico, não te mates!…
A generosa atitude daquela mulher sensibilizava-nos até as lágrimas.
O próprio Ildeu, não obstante o sentimento empedernido, sentia-se tocado de piedade, agradecendo, no íntimo, a versão que a esposa, digna e abnegada, oferecia aos acontecimentos, cuja direção não conseguira prever.
E, encontrando a escapatória que, de há muito, buscava, longe de ouvir os brados da consciência que o concitavam à vigilância, exclamou, à feição de vítima:
— Realmente, não posso mais… Agora, para mim, só restam dois caminhos, suicídio ou desquite… Marcela, com o auxílio do Assistente, descarregou o revólver, reconduziu as crianças ao sono e deitou-se, atribulada. Nos olhos tristes, lágrimas borbulhavam na sombra, enquanto orava, súplice, na torturada quietude do seu martírio silencioso: — “Ó meu Deus, compadece-te de mim, pobre mulher desventurada!… que fazer, sozinha na luta, com três crianças necessitadas?…”
Todavia, antes que a dor pungente se lhe metamorfoseasse em desânimo destruidor, Silas aplicou-lhe passes balsamizantes, hipnotizando-a, com o que a flagelada senhora, em desdobramento, se colocou, inquieta, diante de nós.
Tomando-nos à conta de mensageiros do Céu, na cristalização dos hábitos em que comumente mergulham as almas encarnadas, ajoelhou-se e rogou amparo.
Silas, porém, soergueu-a, bondoso, e explicou:
— Marcela, somos apenas teus irmãos… Reanima-te! Não te encontras sozinha. Deus, Nosso Pai, jamais nos abandona… Concede, sim, liberdade ao teu esposo, embora saibamos que o dever é uma bênção divina da qual pagaremos caro a deserção… Que Ildeu rompa os laços respeitáveis dos seus compromissos, se é que julga seja essa a única maneira de adquirir a experiência que deve conquistar… Haja porém o que houver, ajuda-o com tolerância e compreensão. Não lhe queiras mal algum. Antes, roga a Jesus o abençoe e ampare, onde esteja, porque o remorso e o arrependimento, a saudade e a dor para os que fogem das obrigações que o Senhor lhes confia convertem-se em fardos difíceis de carregar. Sabemos que a ele te ligaste em sagrada aliança na empresa redentora do pretérito próximo… Ainda assim, se ele esmorece, à frente da luta, em pleno exercício da faculdade de escolher, não será justo lhe violentes o livre arbítrio, impondo-lhe atitudes que a ele compete cultivar. Ildeu ausenta-se agora dos contratos que abraçou, a benefício de si mesmo, e interrompe o resgate das contas que lhe são próprias… Voltará, porém, mais tarde aos débitos que olvida, talvez mais onerado perante a Lei… Não te lamentes, contudo, e segue adiante. Sejam quais forem as lutas que te descerem ao coração, resigna-te e não temas. Faze dos filhinhos o apoio firme na caminhada. Todo sacrifício edificante no mundo expressa enriquecimento de nossas almas na Vida Eterna… Renuncia, pois, ao homem querido, respeitando-lhe os caprichos do coração, e aguarda o futuro com esperança.
E porque Marcela chorasse, receando o porvir, em face das contingências materiais, Silas afagou-lhe a cabeça e asseverou, prestimoso:
— Para mãos dignas jamais faltará trabalho digno. Contemos com a proteção do Senhor e marchemos com desassombro. Enxuga o pranto e ergue-te em espírito à Fonte do Sumo Bem!…
Nesse ínterim, parentes desencarnados da jovem senhora assomaram carinhosamente ao recinto, estendendo-lhe as mãos…
E nosso orientador confiou-lhes Marcela, chorosa, rogando-lhes ajuda para que a víssemos restaurada.
Retiramo-nos, em seguida.
Foi então que nossas perguntas explodiram, insopitáveis:
— Por que Marcela, meiga e honesta, era odiada pelo esposo, assim tanto? Por que a preferência de Ildeu pelas filhinhas, com tanto desdém pelo primogênito? E a separação em perspectiva? Seria justo procurar o nosso mentor fortalecer aquela mãezinha desventurada para o desquite, ao invés de incentivá-la à recuperação do amor e do devotamento do companheiro?
O Assistente sorriu com manifesto desencanto e obtemperou:
— Há nas anotações do Apóstolo Mateus certa passagem, na qual afirma Jesus que o divórcio na Terra é permitido a nós outros pela dureza dos nossos corações. (Mt 19:7) Aqui, a medida deve ser facultada à maneira de medicação violenta em casos desesperadores de desarmonia orgânica. Na febre alta ou no tumor maligno, por exemplo, a intervenção exige métodos drásticos, a fim de que a crise de sofrimento não culmine com a loucura ou com a morte extemporânea. Nos problemas matrimoniais, agravados pela defecção de um dos cônjuges ou mesmo pela deserção de ambos do dever a cumprir, o divórcio é compreensível como providência contra o crime, seja ele o assassínio ou o suicídio… Entretanto, assim como o choque operatório para o tumor e a quinina para certas febres são recursos de emergência, sem capacidade de liquidar as causas profundas da enfermidade, as quais prosseguem reclamando tratamento longo e laborioso, o divórcio não soluciona o problema da redenção, porque ninguém se reúne no casamento humano ou nos empreendimentos de elevação espiritual, no mundo, sem o vínculo do passado, e esse vínculo, quase sempre, significa débito no Espírito ou compromisso vivo e delongado no tempo. O homem ou a mulher, desse modo, podem provocar o divórcio e obtê-lo, como sendo o menor dos piores males que lhes possam acontecer… Ainda assim, não se liberam da dívida em que se acham incursos, cabendo-lhes voltar ao pagamento respectivo, tão logo seja oportuno.
E porque as nossas muitas interrogações pairavam no ar, o generoso orientador prosseguiu:
— No caso de Ildeu e Marcela, já meticulosamente estudado em nossa Mansão, temos duas almas em processo de reajuste, há vários séculos. Para não nos perdermos em compridas perquirições, convém lembrar tão somente algumas notas da existência última, em que ambos, como marido e mulher, aqui mesmo no Brasil, se entregaram a difíceis experiências. Ele, depois de casado, continuou irrequieto, entre a irresponsabilidade e a aventura, nas quais seduziu duas moças, filhas do mesmo lar. Primeiramente, enganou uma delas, abandonando a esposa que a Lei lhe havia confiado. Passando, porém, ao convívio da segunda companheira, que patrocinava o desenvolvimento da irmãzinha menor, que os pais, à beira do túmulo, lhe haviam entregue, Ildeu não vacilou em aguardar-lhe a floração juvenil para submetê-la igualmente aos seus caprichos inconfessáveis. Entrando em franca decadência moral, precipitou-as no meretrício, em cujas correntes de sombra as pobres criaturas se viram quais andorinhas aprisionadas na lama… Abandonada a esposa, que era então a mesma companheira de agora, a sofredora mulher, incapaz de sofrear-se no insulamento, após cinco anos de expectativa e solidão, aceitou a companhia de um homem digno e trabalhador, com quem passou maritalmente a viver… Os dias correram sobre os dias e, quando Ildeu, ainda relativamente moço, mas integralmente vencido pela intemperança e pelo deboche, regressou doente à cidade em que se havia consorciado, buscando o aconchego da esposa, cuja fidelidade carinhosa ele mesmo destruíra, não mais na ânsia de ajudá-la ou de amá-la e sim no propósito de escravizá-la, por enfermeira de seu corpo abatido, eis que a reencontra, feliz, junto de outro… Movido de incompreensível ciúme, de vez que renegara o lar sem motivo justo, não suporta ver a alegria da companheira, matando-lhe o eleito do coração. Dentro em breve, todo o grupo que Ildeu infelicitou se reúne, inclusive ele próprio, na Esfera Espiritual, onde a justiça da Lei sopesa, os méritos e deméritos de cada um… E, com o amparo de Abnegados Benfeitores, regressam as personagens do drama doloroso ao resgate na reencarnação, com Ildeu à frente das responsabilidades, por ter maiores culpas. Marcela concorda em auxiliá-lo e retoma o posto antigo, ajudando-o na condição de esposa fiel. Roberto é o companheiro assassinado que volta, do qual Ildeu é devedor da própria vida. Sônia e Márcia são as duas irmãs que ele arrojou ao vício e à delinquência, dele esperando hoje, como filhas queridas, o necessário auxílio para a reabilitação.
O Assistente fez pequena pausa e acrescentou:
— Vocês não ignoram, porém, que a reencarnação no resgate é também recapitulação perfeita. Se não trabalhamos por nossa intensa e radical renovação para o bem, através do estudo edificante que nos educa o cérebro e do amor ao próximo que nos aperfeiçoa o sentimento, somos tentados hoje pelas nossas fraquezas, como éramos tentados ainda ontem, porquanto nada fizemos pelas suprimir, passando habitualmente a reincidir nas mesmas faltas. Segundo observam, Ildeu, displicente e surdo aos avisos da vida, é o mesmo homem do passado, buscando a suposta felicidade, fora do templo doméstico; desprezando a esposa, querendo estremecidamente às filhinhas nas quais revê as companheiras do pretérito e nada faz por perder a instintiva aversão pelo filhinho, em cujo contato adivinha o antigo rival, que lhe foi vítima da fúria arrasadora.
— Mas — indagou Hilário —, se ele não encontra em Marcela o amor integral, por que razão, ainda agora, na presente romagem terrena, a teria desposado? a afetividade juvenil não é sinal de confiança e ternura?
— Sim — encareceu Silas, bondoso —, é preciso considerar que nos achamos ainda longe de adquirir o verdadeiro amor, puro e sublime. Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada, no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. Por isso mesmo, a nossa afetividade terrestre, quando na primavera dos primeiros sonhos da experiência física, pode ser um conjunto de estados mentais, consubstanciando simplesmente os nossos desejos. E nossos desejos se alteram todos os dias… Em razão disso, recordemos o imperativo da recapitulação. Nessa ou naquela idade física, o homem e a mulher, com a supervisão da Lei que nos governa os destinos, encontram as pessoas e as situações de que necessitam para superarem as provas do caminho, provas indispensáveis ao burilamento espiritual de que não prescindem para a justa ascensão às Esferas Mais Altas. Assim é que somos atraídos por determinadas almas e por determinadas questões, nem sempre porque as estimemos em sentido profundo, mas sim porque o passado a elas nos reúne, a fim de que por elas e com elas venhamos a adquirir a experiência necessária à assimilação do verdadeiro amor e da verdadeira sabedoria. É por isso que a maioria dos consórcios humanos, por enquanto, constituem ligações de aprendizado e sacrifício, em que, muitas vezes, as criaturas se querem mutuamente e mutuamente sofrem pavorosos conflitos na convivência uma das outras. Nesses embates, alinham-se os recursos da redenção. Quem for mais claro e mais exato no cumprimento da Lei que ordena seja mantido o bem de todos, acima de tudo, mais ampla liberdade encontra para a vida eterna. Quanto mais sacrifício com serviço incessante pela felicidade dos corações que o Senhor nos confia, mais elevada ascensão à glória do Amor Divino.
— Então — aduzi —, nosso amigo Ildeu estará interrompendo o pagamento da dívida em que se empenhou…
— Isso mesmo.
— E Marcela? — perguntou Hilário — garantirá por ele a sustentação do lar?
— É o que esperamos e tudo faremos para auxiliá-la, já que o esposo, mais uma vez, faliu nos contratos assumidos.
— Não será lícito contar, matematicamente, com o heroísmo dela à frente da casa? — insistiu meu colega.
— Quem poderá medir a resistência dos outros? falou Silas, sorrindo. — Marcela é senhora de si e, com a deserção do esposo, é chamada a encargos duplos. Desejamos sinceramente que ela seja forte e se sobreponha às vicissitudes da existência, mas se resvalar para delituosos desequilíbrios, que lhe comprometam a estabilidade doméstica, na qual os filhos devem crescer para o bem, mais complicado e mais extenso se fará o débito de Ildeu, porquanto as falhas que ela venha a cometer serão atenuadas pelo injustificável abandono em que a lançou o marido. Quem se faz responsável por nossas quedas, experimenta em si mesmo a ampliação dos próprios crimes.
Hilário meditou… meditou… e disse, em seguida:
— Imaginemos, porém, que Marcela e os filhinhos consigam vencer a crise, esmagando com o tempo as necessidades de que são agora vítimas… Figuremo-los terminando a atual reencarnação, com plena vitória moral em confronto com Ildeu, retardado, impenitente, devedor… Se a esposa e os filhos, então definitivamente guindados à luz, dispensarem qualquer contato com a sombra, em franca ascensão às linhas superiores da vida, a quem pagará Ildeu o montante das dívidas em que se agrava?
Silas estampou significativo gesto facial e explicou:
— Embora estejamos todos, uns diante dos outros, em processo reparador de culpas recíprocas, em verdade, antes de tudo, somos devedores da Lei em nossas consciências. Fazendo mal aos outros, praticamos o mal contra nós mesmos. Caso Marcela e os filhinhos se ergam, um dia, a plenos Céus, e na hipótese de guardar-se nosso amigo mergulhado na Terra, vê-los-á Ildeu na própria consciência, sofredores e tristes, quais os tornou, atormentado pelas recordações que traçou para si mesmo e pagará em serviço a outras almas da senda evolutiva o débito que lhe onera o Espírito, de vez que, ferindo os outros, na essência estamos ferindo a obra de Deus, de cujas leis soberanas nos fazemos réus infelizes, reclamando quitação e reajuste.
— Isso quer dizer…
A palavra de Hilário, porém, foi cortada pela observação do Assistente que, em lhe surpreendendo as ideias, falou firme:
— Isso quer dizer que, se Ildeu, mais tarde, desejar reunir-se a Marcela, Roberto, Sônia e Márcia, então redimidos nas Esferas Superiores, deverá possuir uma consciência tão dignificada e sublime quanto a deles, de modo a não se envergonhar de si mesmo, considerando-se a probabilidade de triunfo para a esposa e os filhinhos nas provas árduas que o porvir lhes reserva.
— Deus meu!… — clamou Hilário, triste — quanto tempo então para uma empresa dessas!… E quanta dificuldade para o reencontro, se os entes queridos não se dispuserem a esperar!…
— Sim — confirmou Silas —, quem se retarda por gosto não pode queixar-se de quem avança. “A cada um segundo as suas obras”, (Mt 16:27) ensinou o Divino Orientador, e ninguém no Universo conseguirá fugir à Lei.
Eu e Hilário, profundamente tocados pela lição, calamo-nos, confundidos, para orar e pensar.
Mateus, 19:7-8. — (Nota do Autor espiritual.)
José Herculano Pires
Astronautas do Além
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
Depois de amistosos diálogos entre nós e vários companheiros, a reunião da noite foi iniciada. Havíamos conversado animadamente sobre os temas da atualidade. E o ponto que nos saiu para estudo foram os itens 2 e 3 do capítulo XXII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, () em torno do casamento.
Companheiros interessados debateram o assunto dando várias nuanças ao matrimônio e aos deveres que lhe são consequentes. Diversos aspectos do tema foram analisados por irmãos e irmãs procedentes de cidades várias, sob os ângulos masculino e feminino.
Ao término de nossas tarefas o nosso caro Emmanuel escreveu a mensagem que intitulou União a Dois, desdobrando as opiniões expostas.
Lutas do casamento!… Provas do casamento!…
Quem disse, porém, que a concretização do matrimônio é felicidade estruturada a toques de figurino, não atingiu a realidade.
A união a dois, no culto da afinidade ou na execução de tarefas mais amplas da família, é um encargo honroso, qual sucede a tantas obrigações dignas. Nem por isso deixa de ser trabalho por efetuar. E trabalho tão importante que, não sendo possível a um coração apenas, foi preciso reunir dois para realizá-lo.
Quando um companheiro delibera empreender certa pesquisa, ou se outro abraça determinada profissão, não nos aventuramos a iludi-los com visões de felicidade imaginária. Ao invés disso, reconhecemos que escolheram laborioso caminho de serviço em que lhes auguramos o êxito desejado.
De igual modo, o casamento não é construção sem bases, espécie de palácio feito sob medida para os moradores.
Entre os cônjuges é imperioso que um aprenda a compreender o outro, de maneira a desenvolver as qualidades nobres que o outro possua, transformando-lhe consequentemente as possíveis tendências menos felizes em aspirações à Vida Melhor.
Claramente, todos temos vinculações profundas, idiossincrasias, frustrações e dificuldades. A reencarnação nos informa com segurança quanto a isso, indicando para que lado gravitamos em família, segundo os mecanismos da vida que a experiência terrestre nos induz a reajustar.
Em razão disso, todo par e toda organização doméstica revelam regiões nevrálgicas entretecidas de problemas que é preciso saber contornar ou penetrar, a fim de que o futuro nos traga as soluções da harmonia irreversível.
Se te encontras ao lado de alguém, sob regime de compromisso afetivo, não exijas de imediato a esse alguém a apresentação dos recursos de que ainda necessite para ser aos teus olhos a companhia perfeita que esperavas encontrar entre as paredes domésticas. Nem queiras que esse alguém raciocine com os teus pensamentos, porquanto a ninguém é licito reclamar de outrem aquilo que ainda não consegue fazer.
Se não desejas receber nos próprios ombros a cabeça de quem abraçou contigo as responsabilidades da união a dois, é mais que natural não possas impor a própria cabeça aos ombros da criatura a quem prometeste carinho e dedicação.
Todos somos filhos de Deus.
O matrimônio é obrigação que os interessados assumem livremente e de que prestarão justa conta um ao outro. Conquanto isso, o casamento não funde as pessoas que o integram. Por isto mesmo a união a dois, além da complementação realizada, recorda a lavoura e a construção: cada cônjuge colhe o que plantou, tanto quanto dispõe do que fez.
São duas as leis básicas do casamento, segundo a apreciação de Kardec, nos textos citados: () a lei material e divina de união sexual para reprodução da espécie e a lei moral e divina do amor para a evolução espiritual dos seres. Ambas são divinas, pois todas as leis da Natureza provém de Deus. Mas os homens, no abuso do seu livre arbítrio, deturpam a lei biológica de reprodução e fraudam ou confundem a lei de amor com os interesses inferiores da animalidade.
São essas atitudes negativas que criam as dificuldades, os dramas e as tragédias do matrimônio. Das duas leis básicas mencionadas por Kardec na ordem em que as obedecemos — primeiro a material e depois a moral — a que deve prevalecer é a segunda, pois a nossa essência é espiritual, a nossa natureza é moral e não material. Como damos prevalência à primeira, a lei de ação e reação, que determina os nossos destinos, aplica,-nos os mecanismos da reparação que nos levam aos casamentos sacrificiais. Saber suportá-los é o meio de reparar os abusos do passado e predispor-nos às compensações futuras. Toda fuga à reparação devida constitui protelação de sacrifícios, pois as leis naturais se cumprem ao longo do tempo.
As responsabilidades do casamento não se referem apenas aos esposos, mas também aos filhos e familiares de lado a lado. Por isso o divórcio é permitido, como ensinou Jesus, (Mt 19:8) em virtude da dureza dos nossos corações, mas aqueles que puderem evitá-lo vencerão mais depressa na senda da evolução espiritual. A união a dois é sempre um encargo honroso, como acentua Emmanuel, () e feliz daquele que sabe mostrar-se digno desse encargo.
Coletânea do Além [Feesp]
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
No quadro de renovações imediatas do mundo, problemas angustiosos absorverão naturalmente os sociólogos mais atilados.
A civilização enferma requisita recursos salvadores, socorros providenciais, em face do transcendentalismo da atualidade. Organismo devastado por moléstias indefiníveis, a sociedade humana está compelida a examinar detidamente as questões mais dolorosas, tocando-lhes a complexidade e a extensão. Tão logo regresse à paisagem pacífica, reconhecerá a necessidade da reconstrução salutar.
Entretanto, a desilusão e o desânimo serão inevitáveis no círculo dos lutadores.
Por onde recomeçar:
As experiências amargas terão passado, rumo aos abismos do tempo, substituindo nas almas o anseio justo da concórdia geral, todavia, é razoável ponderar a preocupação torturante a se fazer sentir, em todos os planos do pensamento internacional.
As noções do direito, os ideais de justiça econômica, as garantias da paz, surgirão, à frente das criaturas, solicitando-lhes o concurso devido, para a total extinção das sombras da violência, mas, no exame das providências de ordem geral é imprescindível reconhecer que a reconstrução do planeta é iniciativa educacional.
É quase incrível, no entanto, que o problema seja, ainda, de orientação infantil, objetivando-se horizontes novos.
A criança é o futuro.
E, com exceção dos Espíritos missionários, os homens de agora serão as crianças de amanhã, no processo reencarnacionista.
O trabalho redentor da Nova Era há de começar na alma da infância, se não quiserdes divagar nos castelos teóricos da imaginação superexcitada. É lógico que a legislação será sempre a casa nobre dos princípios que asseguram os direitos do homem, entretanto, os governos não poderiam realizar integralmente a obra renovadora sem a colaboração daqueles que hajam sentido a verdade e o bem com Jesus Cristo.
A crise do mundo não estará solucionada com a simples extinção da guerra.
O quadro de serviço presente é campo de tarefas esmagadoras que assombram pela grandeza espiritual.
Pede-se a paz com a vitória do direito e ninguém contesta a legitimidade de semelhante solicitação. Mas é indispensável organizar o programa de amanhã. A sociologia abrirá as possibilidades que lhe são próprias, por restituir ao mundo o verdadeiro equilíbrio de sua evolução ascensional.
Não nos esqueçamos, porém, de que a psicologia do homem comum ainda se enquadra na esfera de análise devida à criança.
É por isto, talvez, que Jesus, por mais de uma vez, deixou escapar o sublime apelo: “Deixai vir a mim os pequeninos”. (Mt 19:14) Não observamos aqui, tão somente, o símbolo da ternura. O Mestre não demonstrava atitude meramente acidental, junto à paisagem humana, aureolada de sorrisos infantis. Aludia, sim, à tarefa bem mais profunda no tempo e no espaço. Sabia Ele que durante séculos a grande questão das criaturas estaria moldada em necessidades educativas. E com muita propriedade o Cristo exclama — “deixai vir a mim” — e não simplesmente — “vinde a mim”. Sua exortação divina atinge a todos os que receberam a mordomia da responsabilidade espiritual nos quadros evolucionários da Terra, para que não impeçam à mente humana o acesso real às suas fontes de verdades sublimes.
Constituindo a infância a humanidade futura, reconhecemos ao seu lado a região de semeadura proveitosa. E, reconhecendo, nós outros, que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, não encontraremos outra senda de redenção, estranha aos fundamentos de sua doutrina de verdade e de amor.
Desse modo, a par do esforço sincero de quantos cooperam pelo ressurgimento da concórdia no mundo, voltemo-nos para as crianças de agora, cônscios de que muitos de nós seremos a infância do porvir. Organizemos o lar que forma o coração e o caráter, e a escola que iluminará o raciocínio.
Estejamos igualmente atentos à verdade de que educar não se resume apenas a providências de abrigo e alimentação do corpo perecível.
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material. Governantes e sacerdotes diversos nunca esqueceram, de todo, a assistência à infância desvalida, mas são sempre raros os que sabem oferecer o abrigo do coração, no sentido de espiritualidade, renovação interior e trabalho construtivo.
Em nutrindo células orgânicas, não olvideis a alimentação espiritual imprescindível às criaturas.
No quadro imenso da transformação em que vossas atividades se localizam atualmente, a iniciativa de educação é de importância essencial no equilíbrio do mundo.
Cuidemos da criança, como quem acende claridades no futuro. Compareçamos, em companhia delas, à presença espiritual de Cristo e teremos renovado o sentido da existência terrestre, colaborando para que surjam as alegrias do mundo num dia melhor.
— Referência ao final da 2ª Grande Guerra, em 1945.
Comandos do Amor
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
Não relegues à sombra a criança que te pede aconchego ao templo do coração.
Ave implume no ninho de teus braços, desferirá seu voo para os céus do futuro, transportando consigo a tua mensagem…
Cera frágil e delicada ao toque de tuas mãos, revelará no porvir as ideias que hoje plasmas em sua contextura de flor…
Não lhe graves no livro puro das impressões nascentes, senão caracteres da luz que te abençoe a memória.
Esses olhos surpresos que te observam as atitudes, esses ouvidos minúsculos que te guardam a palavra direta e essa alma doce e tenra que se levanta para a escola dos homens, assimilará teus exemplos, retratando-te a vida.
Ensina-lhes a conquista do bem, para que o mal não se desenvolva, sufocando-te as horas.
O divertimento do berço é o prelúdio da atividade na praça pública.
O brinquedo no lar inspira o trabalho no mundo.
Por que plantar no solo da experiência infantil as sementes de arrogância e preguiça, perversidade e destruição?
É justo acordes a criancinha para a noção da própria dignidade, mas, é lamentável lhe induzas ao crime.
É natural que o menino de agora se erga para o valor com que se mantenha acima das vicissitudes humanas, entretanto, devemos chorar sobre a nossa própria maldade, toda vez que lhe inclinemos o espírito aos delitos da violência.
Coopera com o Senhor de Nossos Destinos, amparando os rebentos do campo terrestre, para que se não detenham, mais tarde, nas grades da corrigenda ou nos sepulcros da frustração.
Responderemos pelas imagens com que lhes formamos os sentimentos.
Compadece-te, pois, da criança que respira e sonha ao teu lado, auxiliando-a a pensar e servir, a fim de que o trabalho lhe enriqueça o caminho e para que a educação lhe norteie o caráter.
Por amor ao teu próprio futuro, auxilia-a a crescer nos padrões do Divino Benfeitor, que nos advertiu, entre a responsabilidade e a ternura: — Deixai vir a mim os pequeninos!… (Mt 19:14)
E, conduzindo a Jesus as crianças de hoje, teremos o Reino de Deus na Terra, construído em favor de nós todos, pelos artífices de amanhã.
Chico Xavier - Coração Missionário
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 29
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
Dos heróis do Cristianismo, referentemente ao silêncio e ao perdão, destacaremos hoje Santo Antão que viveu mais de cem anos, de 250 a 356, dando exemplos de paz e amor ao Mundo Cristão, nascido em Coman, no interior do Egito, desde cedo abeirou-se da doutrina do Evangelho.
Filho, cedo sem o pai, a amorosa mãezinha deu-lhe um padrasto de modos rudes que aos dezenove anos lhe deu cruel espancamento, em vista de pesada calúnia de um serralheiro de que se fizera aprendiz.
Caluniado e indefeso, sofreu em silêncio a penosa agressão, com a expulsão do próprio lar.
Antão procurou o núcleo cristão a que pertencia e procurou nos textos a palavra do Senhor. Quando encontrou a parábola do moço rico (Mt 19:21) se deveria considerar as considerações do Divino Mestre, quando falou ao jovem: Se queres ser perfeito e caminhar para os céus, desprende-te de tudo a que te apegas, e distribui os teus pertences com os necessitados e os doentes; resolveu seguir à risca aquela afirmação e, depois de confortar o coração materno, retirou-se para uma paisagem deserta onde encontrou restos de uma choupana abandonada por seres primitivos e ali montou o seu ponto de apoio.
Nos primeiros dias, recebia da própria mãe um pão em cada dia por intermédio de um cão fiel que o servia, no entanto, dedicou-se à oração com os doentes que o procuravam em sua solidão. Foi tentado muitas vezes por amigos da sua juventude a buscar a vida de prazeres inúteis, resistindo a todos os encantos. Procurado constantemente pelos enfermos à influência da prece. Cresceu em popularidade, a ponto de ser buscado por pessoas eminentes e de todas as classes sociais; foi convidado por um seu amigo a confortar os cristãos martirizados pelo romano Maximiliano Daia, alteando-se em poder de curar doentes dentro da espécie.
Certo dia viu o Senhor a elevar-se em glória e luzes e, chamado a instruir os cristãos no Concilio de Niceia em 325, asseverou publicamente que vira o próprio Deus.
Cercado de doentes aos quais se entregou de coração, viu-se obrigado à mudança para uma praia do Mar Vermelho, aí continuou o seu ministério, sem jamais acusar o padrasto e serralheiro que o expulsara do próprio lar… Esse gigante da fé viveu 80 anos sem jamais se queixar, totalmente consagrado ao silêncio e ao perdão.
Trazemos esta memória à nossa reunião para demonstrar que o perdão e o silêncio devem assinalar a nossa jornada de paz, amor, verdade e luz, pois somente no silêncio e no perdão poderemos vivenciar uns com os outros a bendita doutrina de Jesus.
Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 14.11.1998, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece em Uberaba - MG.
Ideal Espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
O Excelso Criador consubstancia a Possibilidade Infinita para todas as direções, em qualquer setor de trabalho.
Toda edificação aparentemente inexequível aos nossos olhos é obra viável desde que atenda às normas das Leis que nos garantem a liberdade no rumo do Bem Eterno.
Daí o imperativo justo de nos conservarmos fiéis aos compromissos e deveres identificados em nosso passo, confiantes na Sabedoria Infalível que nos concede isso ou aquilo conforme a intenção que nos guia os impulsos e a perseverança que demonstremos no serviço a fazer.
Não nos cabe indagar quanto ao futuro, sem abraçar as tarefas que o presente nos descortina.
Imperioso permanecer em ação, preservando a consciência à luz da esperança, sempre que dificuldades e empecilhos nos enriqueçam o aprendizado, ampliando-nos o entendimento da Vontade Superior para executar-lhe os desígnios.
Somos chamados a irremovível certeza na vitória da Providência, que nos brinda incessantemente com o melhor para as nossas almas, segundo o melhor que oferecemos aos semelhantes.
Sintonizados com a Direção da Vida, nossas fronteiras do possível alcançam os continentes do Ilimitado.
Deus é a negação do impossível, por isso, disse Jesus: — “As coisas que são impossíveis aos homens, são possíveis a Deus.” (Mt 19:26)
Resta-nos, assim, agir com serenidade, relegando ao esquecimento os pruridos de inconformidade que nos despontem no coração, buscando elastecer o rendimento dos próprios atos, na sementeira do bem, porquanto o Pai de Justiça e de Amor, vela por todas as criaturas na onisciência perfeita e na infinita bondade.
Ante a doença, confia.
Frente ao fogo da provação, acalma-te e pensa.
Ante o transe difícil, pondera.
O auxílio superior surge sempre.
Estuda a razoabilidade dos teus temores, à face das próprias atividades e reconhecerás, a breve tempo, que bastas vezes, onde julgamos estar o infortúnio suscetível de trazer-nos desespero e falência, situam-se-nos a incompreensão ou a teimosia que nos impelem simplesmente a fugir do bem que nos procura do Alto.
(Psicografia de Waldo Vieira)
Cartas do Coração
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 40
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
Não te entregues, meu irmão, Ao frio da indiferença, Que o desânimo é doença, Regelando o coração. Se há males e dores mil Que volvem ao corpo, em bando, Há micróbios atacando A nossa vida sutil. Repara o sol a brilhar Sem tristeza e sem fadiga, Desde o céu à terra amiga, Nas nuvens, no chão, no mar O ninho irradia amor, A fonte clara desliza, Serve a chuva, serve a brisa, Serve o grão e serve a flor. Levanta-te e segue além!… Vence a aflição, vence a prova, Somente quem se renova Nas leis do Infinito Bem. Desalento é negação. Acorda, avança, porfia! Serviço de cada dia É senda de perfeição. |
Wesley Caldeira
Da Manjedoura A Emaús
Categoria: Livro Espírita
Ref: 11452
Capítulo: 12
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
A criança, nos primeiros anos, aprendia a recitar diariamente o Shemá e a prece das Dezoito Bênçãos, e era levada à sinagoga. Após os 12 anos iniciava as peregrinações às festas religiosas.
Pela manhã e tarde, o hebreu recitava o Shemá, que se refere à primeira palavra de uma exortação — Ouve. Na íntegra: “Ouve, ó Israel: Iahweh nosso Deus é o único Iahweh. Portanto, amarás a Iahweh teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força”. ( DEUTERONÔMIO, 6:4 e 5.)
Três vezes ao dia, todos proferiam a oração das Dezoito Bênçãos. Três louvores, doze súplicas e três agradecimentos. A fórmula deveria ser recitada com alegria e consciência.
Outras preces eram usadas ao longo do dia, como a Bênção do Pão e do Vinho, no início das refeições.
Muito pequenos, os meninos aprendiam a acompanhar as complexas liturgias da sinagoga aos sábados, desde o princípio da manhã até o meio-
dia. Por anos, a criança ia memorizando e compreendendo as preces, recitações e ritos.
A pouca valorização da criança não era característica isolada dos agrupamentos judaicos, mas uma constante nas sociedades do passado, ressalvadas raras exceções.
O importante historiador e medievalista francês Philippe Ariès (1981, p. 17), em seu História social da criança e da família, informou que por volta do século XII a arte desconhecia a infância ou não se importava em representá-la, como se não houvesse lugar para as crianças naquelas coletividades.
Para sustentar sua afirmativa, Ariès recordou entre outros exemplos uma iluminura que se encontra no Evangeliário de Oto III, do século XI. Os evangeliários são livros que selecionam fragmentos dos evangelhos para uso cotidiano.
A pintura oferece a passagem de MATEUS, 19:13 e 14 em que Jesus exalta a infância — atitude única entre seu povo e algo extraordinário para toda a Antiguidade:
Naquele momento, foram-lhe trazidas crianças para que lhes impusesse as mãos e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. E Jesus lhes disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois delas é o Reino dos Céus.
Ao compor a cena, o iluminurista utilizou oito homens de proporções reduzidas para representar as crianças; adultos, com todos os seus traços e expressões, apenas pintados em tamanho menor, como homenzinhos.
Platão, no texto As Leis, referiu-se às crianças como “seres impetuosos, incapazes de ficarem quietos com o corpo e com a voz, sempre gritando e pulando na desordem”. Segundo ele, a criança é uma fera difícil de ser manejada, pois é “astuta, áspera e insolente”. (apud KOHAN, 2003, p. 42-43.)
Para Jesus, a criança e suas características momentâneas encerram o modelo de pureza íntima que elevará o indivíduo à vida espiritual superior.
Certa feita, os discípulos procuraram o Nazareno e lhe perguntaram (MATEUS, 18:1):
— “Quem é o maior no Reino dos Céus?”
Jesus chamou uma criança e a colocou no meio de todos, e ensinou:
— “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus. Aquele, portanto, que se tornar pequenino como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus”.
Allan Kardec (2013c, cap. VIII, it. 3) observou que Jesus tinha a infância como emblema de pureza. O Espírito reencarnado na criança, é claro, pode ser muito antigo e ainda eivado de imperfeições, o que desmereceria a comparação proposta por Jesus. Todavia — argumentou Kardec — a comparação é exata do ponto de vista da vida presente, quando a criança ainda não tenha manifestado tendências inferiores, isto é, enquanto permaneça um espelho de inocência e candura.
Se a infância não era devidamente valorizada pelos hebreus, a adolescência, por sua vez, era desconhecida. Passava-se da infância à maioridade no início da puberdade, aos 12 e meio das meninas e 13 anos dos meninos.
A menina tinha no casamento o principal marco da existência, que acontecia, em geral, entre os 12 e 12 anos e meio.
Em relação aos homens, uma antiga tradição fixava as etapas da vida do rapaz: aos 5 anos começava o estudo da Bíblia; aos 10 anos o estudo da Mishnah (tradição oral integrada à Lei escrita); aos 13 anos começava a observar os preceitos da Lei; e aos 18 tinha lugar a chuppah, a celebração do matrimônio. (GHIBERTI, 1986, p. 50.)
Textos do Talmud confirmam que o homem israelita alcançava a maioridade a partir dos 13 anos.
Quando chegou a essa idade, Jesus foi conduzido à sinagoga para um dia especial. À frente da assembleia, Ele alteou sua voz para ler o trecho selecionado da Torah. Depois, um sacerdote o declarou bar mitzvà — um adulto devotado ao cumprimento dos preceitos da Lei.
Entre os preceitos estava a peregrinação anual ao Templo, com o comparecimento a uma das três festas principais: Páscoa, Tabernáculos ou Pentecostes.
Havia exceções a esse dever: os surdos, os portadores de debilidades mentais, os hermafroditas, as mulheres, os escravos não libertos, os coxos, os cegos, os enfermos, os velhos e, enfim, os menores não eram obrigados a comparecer. (JEREMIAS, 2005, p. 109.)
LUCAS, 2:41 a 50 revela o costume de se levarem os meninos com 12 anos às festas a fim de que se adestrassem nos preceitos exigíveis para o ano posterior, o da maioridade.
Renan (2003, p. 132) comentou:
A peregrinação era, para os judeus da província, uma solenidade cheia de encantos. Séries inteiras de salmos eram consagradas para contar a felicidade de caminhar assim em família, durante vários dias da primavera, através das colinas e vales, tendo todos a perspectiva dos esplendores de Jerusalém [...] a alegria, para os irmãos, de ficarem juntos.
Jerusalém recebia peregrinos de variadas partes do mundo para as três festas, de março a setembro, época da estiagem. Fora desse período, os caminhos encharcados dificultavam ainda mais o trânsito pelas estradas difíceis ou mal-conservadas.
Perigos naturais, animais selvagens e ladrões desestimulavam as viagens solitárias ou em pequenos grupos.
Grandes caravanas então se formavam para garantir a segurança das pessoas e transportar mercadorias para a Cidade Santa, bem como os impostos devidos ao Templo.
Numa caravana, Jesus viajou aos 12 anos para a Páscoa.
Os caminhos da Palestina eram acidentados e variavam de qualidade conforme a conservação estivesse sob a responsabilidade dos romanos ( famosos projetores de estradas) ou do Sinédrio, costumeiramente negligente nesse particular.
Cento e sessenta quilômetros até Jerusalém, a pé. O relevo da Galileia é quase todo montanhoso. Àquele tempo era uma região muito fecunda, abundante de campos cultivados; logo, com fartura de alimentos. As aldeias não se distanciavam mais que um dia de jornada umas das outras.
Quanto mais ao sul, tanto mais o vale do Jordão afunda no solo, e a paisagem se modifica. Cenários inóspitos, vales bizarros. Depois do festivo oásis de Jericó, a fenda que o Jordão abre na região obriga à penosa subida até Jerusalém. Jericó no vale, abaixo; Jerusalém acima, como preciosa joia sobre um pedestal de colinas. O Uadi el-Kelt era o caminho de Jericó para Jerusalém, a chamada vereda de sangue, local da parábola do Bom Samaritano. Na verdade, era uma senda estreita serpenteando quilômetros acima, cujo topo abria início aos montes áridos da Judeia, crivados de cavernas nas encostas, formando uma vista árida, mas bela, a seu modo.
A três quilômetros de Jerusalém, já num dos lados do Monte das Oliveiras, aparecia Betânia, cercada por campos verdes e floridos, plantações de cevada e bosques de oliveiras. A aldeia singela, de casario branco, esparramado pela encosta, onde Jesus reencontraria no futuro três grandes amigos (Marta, Maria e Lázaro), ficava a uma hora de Jerusalém. Antes da Cidade dos Profetas, porém, iam aparecendo figueiras que sombreavam o caminho, formando adiante um pequeno povoado chamado Betfagé (literalmente, casa dos figos não maduros), lugar em que os figos não chegavam à etapa do amadurecimento e secavam ainda verdes.
Entre a coroa do Monte das Oliveiras e as portas da magnífica cidade estendida sobre o Monte Sião, por todo o vale abaixo milhares de barracas acolhiam os peregrinos.
A caravana de Nazaré armou suas tendas. Normalmente, os agrupamentos se organizavam respeitando a aldeia de origem ou o parentesco.
Em dias comuns, os viajantes sem recursos não teriam dificuldade em se acomodar. O Templo mantinha albergues destinados aos peregrinos. Durante as festas, entretanto, era muito difícil encontrar vagas nos alojamentos públicos.
Algumas comunidades hebraicas estabelecidas no estrangeiro, vindas de todas as margens do Mediterrâneo e do Oriente, possuíam suas próprias hospedarias, quase sempre anexadas às sinagogas que as representavam.
Havia, também, a opção do comércio hoteleiro.
Príncipes, nobres e ricos, por sua vez, costumavam manter uma residência permanente em Jerusalém.
A cidade não comportava entre seus muros a maioria dos visitantes. Esses viajantes buscavam povoados próximos ou se instalavam nos arredores das muralhas, em tendas rudimentares, arrumadas da melhor maneira para conter o frio ainda restante da estação das águas.
O Espírito Emmanuel informou que nas cercanias do Monte das Oliveiras “estacionavam massas compactas de peregrinos” na Páscoa. ( XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. VIII, p. 105.)
Jerusalém significa cidade da paz ou visão da paz. Jacques Duquesne (2005, p. 16) descreveu, porém, um ambiente de pouca unção, fora e dentro daquelas muralhas: postos de câmbio para troca de moedas; mercadores de animais para sacrifícios; galinheiros e estábulos; poeira no ar, cheiro de excrementos humanos e animais; fumaça de carnes assadas.
Completava o cenário: guardas responsáveis pela não entrada de objetos impuros na cidade (passíveis de purificação mediante o pagamento de taxas); legionários romanos recrutados de todo o Império (de raças variadas, comunicando-se numa mistura de latim, grego, aramaico e outros dialetos); e milhares de peregrinos vestindo azul, branco e cinza.
De todo esse ambiente, porém, destacava-se o Templo, que Herodes quisera imenso e majestoso no topo do mesmo monte em que Salomão ergueu o primeiro. O Templo ainda era canteiro de obras e assim prosseguiria por outros tantos anos, até 64 d.C.
Certamente, os pais do menino mostraram-lhe a cidade e o Templo, cheios de orgulho; porém, no Templo, Jesus não pôde ir além do átrio das mulheres. Não, até completar 13 anos. Por isso, Ele e outros adolescentes passaram parte dos dias em Jerusalém numa área especial do Templo ou numa sinagoga, sendo preparados por sacerdotes, ouvindo os ensinos dos doutores e suas bem-humoradas controvérsias, e respondendo às perguntas que lhes eram feitas.
LUCAS, 2:41 a 50 narra que, terminados os sete dias da festa, a caravana de Nazaré deixou Jerusalém. Andaram por todo o dia, e só ao entardecer, após buscas ansiosas, José e Maria se deram conta de que Jesus não voltara com eles. O casal já estava a 15 quilômetros de Jerusalém, num povoado hoje chamado el-Bireh, situado na margem da estrada principal que liga a Cidade Santa à Galileia.
O tumulto para que a caravana partisse de Jerusalém era compreensível. Dezenas de milhares de pessoas desejavam regressar a seus lares. Havia a preocupação de organizar todos os pertences, inclusive as várias mercadorias adquiridas, pois a Lei determinava que o israelita deveria gastar uma décima parte de sua renda anual em Jerusalém, entre ofertas de sacrifício, doações ao Templo e compras no comércio local. Além do mais, viajava-se em grandes grupos, com as famílias misturadas.
Onde estaria aquele suave mistério que Deus confiara a Maria e José? Que teria acontecido? Teria Ele se aventurado nas margens da estrada e se perdido em alguma gruta, ou caído numa fenda?
O casal deve ter voltado à Cidade dos Profetas em forte conturbação.
Três dias de procura, entre dezenas de milhares de pessoas, e o encontraram “sentado em meio aos doutores, ouvindo-os e interrogando- os; e todos os que o ouviam ficavam extasiados com sua inteligência e com suas respostas”. (LUCAS, 2:46 e 47.)
Jesus ouvia, perguntava e era perguntado pelos mestres, que o ouviam.
Diversos especialistas questionam a historicidade dessa passagem, cuja função — sugerem eles — seria “prenunciar o conhecimento sobrenatural de Jesus”. Essa narrativa seria apenas um “divertido fragmento [...] de natureza semilendária sobre a sabedoria precoce de Jesus”. (VERMES, 2006, p. 255.)
Todavia, o poder das ideias e das atitudes de Jesus se mostrou desde o começo.
Isso não significa dar reconhecimento às tantas narrativas apócrifas que descrevem feitos extraordinários de Jesus na infância, feitos até absurdos como transformar crianças em carneiros ou matá-las, ou secar a mão de um professor e depois matá-lo, como conta o chamado Evangelho de Pedro. Pelo contrário, Jesus, na infância e juventude, foi bastante discreto. Evidência disso se recolhe de MARCOS, 6:2 e 3, que relata o assombro dos habitantes de Nazaré diante de Jesus adulto:
— “De onde lhe vem tudo isto? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais milagres por suas mãos? Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão?”
Surpreendidos por encontrar o filho assim, entre os doutores, José e Maria se aproximam, num misto de alegria por achá-lo, de irritação por sua independência de espírito e, ao mesmo tempo, respeito diante daquela claridade indefinível que chamavam de Jesus. É Maria, protecionista, que se interpõe entre Ele e o pai, e lhe dirige constrangida censura (LUCAS, 2:48 e 49):
— “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos.”
A repreensão de Maria ao filho é compreensível. Mas Jesus respondeu:
— “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?”
Há estudiosos que reprovam Jesus nesse episódio, por não ter oferecido algum gesto de consolo para seus pais. (ARIAS, 2001, p. 122.) No entanto, haveria consolo maior do que se mostrar consciente de sua missão e revelar-se, naquela ocasião, a serviço de Deus?
Na reclamação angustiada de Maria, ela fala em teu pai. A resposta de Jesus salienta a casa de meu Pai.
O jovem Nazareno traça uma fronteira à interferência de seus pais, quando o assunto é sua obra para seu Pai. Não se deixa mover por rebeldia, nem pretende desrespeitar os títulos terrenos de José e Maria. Sobre isso, LUCAS, 2:51 fez questão de salientar:
“Desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso”.
E Ele, que encantou os doutores, e poderia prosseguir junto às nobres escolas religiosas de sua pátria, preferiu aguardar trabalhando, humilde, numa rude carpintaria de Nazaré, sendo conhecido como o filho do carpinteiro (MATEUS, 13:55), ou o carpinteiro (MARCOS, 6:3).
Jesus iniciou seu ministério em torno dos 30 anos. (LUCAS, 3:23.)
Por dezoito anos, Ele viveu anônimo, aguardando a conjunção de fatores sociais e espirituais apropriados a seu ministério, esperando que os convocados a lhe secundar os esforços de fundação do reino de Deus na Terra apresentassem a maturidade necessária para escutar o chamado, em condições favoráveis à vitória pessoal e coletiva.
Por dezoito anos!
Terá sido apenas por isso?
Talvez Ele, que tanto amou os jovens, tenha querido dizer-lhes algo com isso. Talvez esse longo tempo silencioso, preparatório, no trabalho humilde, conquistando a subsistência dia após dia, tenha sido uma mensagem, uma advertência contra a ansiedade e a pressa, que tem consumido, ao longo dos séculos, tantos jovens, nos jogos velozes das realizações prematuras.
A todos, porém, é clara sua exemplificação: mais de trinta anos de atenção especial à família, para consagrar-se, todo, três anos à grande família humana.
Opúsculos Autores diversos
OPÚSCULOS
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Opúsculos Autores diversos
(Médium: Francisco Cândido Xavier) — (Médium: Waldo Vieira) — : EM AUXÍLIO À CRIANÇA - Emmanuel (Médium: Francisco Cândido Xavier)
PARA VOCÊS
Meus filhos, não somos peixes E a comida não é isca. Leiamos juntos a história Do pobre Juca Lambisca. |
Uberaba, 17 de maio de 1961.
Rabugento e malcriado, Esperto como faísca, Era um menino guloso O nosso Juca Lambisca. Toda hora na despensa, Pé macio e mão ligeira, O maroto parecia Um rato na prateleira. No instante das refeições, Afligindo os próprios pais, Ele comia depressa Repetindo: — Quero mais! Gritava: — Quero mais peixe! Quero mais leite e mais pão! Quero mais sopa no prato, Mais arroz e mais feijão! D. Nicota falava, Ao vê-lo sobre o pudim: — Meu filho, escute! Você Não deve comer assim. Mas o Juca respondão Gritava, erguendo a colher: — A senhora nada sabe; Eu como quanto eu quiser. Na escola, Juca furtava Pastéis, bananas, pepinos, Tomando à força a merenda Das mãos dos outros meninos. A vida do nosso Juca Era comer e comer… Mas foi ficando pesado, E a barriguinha a crescer… Gabriela, a companheira Da cozinha e do quintal, Falava, triste: — Ah! meu Juca, A sua vida vai mal! Não valiam bons conselhos Do papai ou da vovó, Fugia de todo estudo, Queria a panela só… Espíritos benfeitores, No lar em prece, ao seu lado, Preveniam, caridosos: — Meu filho, tenha cuidado. Mas, depois das orações, O nosso Juca, sem fé, Comia restos de prato Na terrina ou no cuité. A todo instante aumentava A grande comedoria, Sujava a cozinha e a copa, Procurando papa fria. Um dia, caiu doente, E o doutor João do Sobrado Receitou: — Este garoto Precisa comer regrado. Mas alta noite ele foge… E, mais tarde, a Gabriela Viu que o Juca estava morto Debruçado na gamela. Muito triste o caso dele… Coitado? Embora gordinho, O Juca morreu cansado De tanto comer toucinho. |
Desencarnado, o Lambisca, Na vida espiritual, Estava do mesmo jeito E o barrigão tal e qual. Acorda num campo lindo … E agora, que não mais dorme, Vê muita gente a sorrir Por vê-lo de pança enorme. Tem a impressão de trazer O peso de um grande bumbo. Quer levantar-se, porém A pança cai como chumbo. Juca xinga nomes feios… Faz birra, choro e escarcéu E pede com gritaria: — Eu quero subir ao Céu! Deu-lhe as mãos e disse: — Filho, Levante-se, cale e ande… Ninguém sobe à Luz Divina Com barriga assim tão grande… Mas o Juca, revoltado, Ergue os punhos pesadões Contra tudo e contra todos, A murros e pescoções. Depois berra: — Esta barriga É grandona, mas é minha! Eu quero comer no tacho, Quero morar na cozinha! Multidões surgem a ver O menino barulhento. E o Juca, com pontapés, Aumentava o movimento. Um sábio aparece e fala: — O Lambisca não regula, Enlouqueceu de repente De tanto cair na gula. Foi preciso, então, prendê-lo… Amarrado e furioso, O pequeno parecia Um cachorrinho raivoso. Os Protetores, após. Guardá-lo em corda segura, Oravam, dando-lhe passes, Com bondade e com doçura… Viu-se logo o olhar do Juca Fazer-se brando, mais brando… O menino foi dormindo E a barriga foi murchando… Os amigos decidiram, Assim como um grande povo, Que o Juca a fim de curar-se Devia nascer de novo. Lambisca a dormir, coitado, Ele — tão forte e mandão, Renasceu, muito pequeno, Um simples bebê chorão. E para esquecer a gula Cresceu doente e magrinho… Só bebia caldo leve, Sem feijão e sem toucinho. |
Anexo da Editora
Dentro das tarefas que o Espiritismo nos impõe, uma delas avulta pela importância e significação com que se destaca no presente para a garantia do futuro de nosso trabalho regenerativo e santificante.
Referimo-nos à imprescindível assistência espiritual que a criança exige de nós, a fim de que não estejamos descuidados no erguimento das colunas vivas do Reino do Senhor, na Terra.
Não levantaremos um edifício, sem assegurar a firmeza dos alicerces.
Não escreveremos um livro, sem antes penetrar o sentido do alfabeto.
Não chegaremos a produzir uma sinfonia, sem abordar os segredos primários das notas simples.
Não colheremos em seara feliz, sem sacrifícios na sementeira.
Como esperar o aprimoramento da humanidade, sem a melhoria do homem, e como aguardar o homem renovado sem o amparo à criança?
O menino de agora dominará depois.
Na urna do coração infantil, reside a decifração dos inquietantes enigmas da felicidade sobre o mundo.
Façamos de nossos templos de fé espírita-cristã não somente santuários de socorro às aflições e aos problemas da experiência humana, mas também lares de adestramento espiritual, com vistas à plantação do bem, onde nossos filhos encontrem a primeira escola de comunhão com o Senhor e com o próximo.
A recuperação da mente infantil para o equilíbrio da vida planetária é trabalho urgente e inadiável, que devemos executar, se nos propomos alcançar o porvir com a verdadeira regeneração.
Na criança, ergue-se o amanhã.
Talvez, por isso mesmo, à frente da multidão aflita, proclamou o nosso Divino Mestre: — Deixai vir a mim os pequeninos… (Mt 19:14)
Dirijamo-nos para o Cristo, conduzindo conosco os tenros corações das criancinhas e, mais cedo que possamos esperar, a Terra encontrará o caminho glorioso da paz imperecível.
Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Página recebida pelo médium Waldo Vieira.
Texto publicado nas revistas Reformador, outubro 1953, p. 229 e Brasil espírita, janeiro 1953, p. 4, com a diferença na expressão experiência humana do , para madureza humana, que consideramos inadequada no parágrafo citado.
Irmão X
Contos Desta e Doutra Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Francisco Cândido Xavier
Irmão X
Diante do assunto, que se referia ao congraçamento de grupos religiosos, o ponderoso Simão, sábio israelita desencarnado, considerou, sorridente:
— Semelhantes problemas já vicejavam em torno do próprio Cristo…
E, à vista da curiosidade geral, o ancião relatou:
— Efraim, filho de Bunan, era um chefe prestigioso dos fariseus, considerado cabeça dos hilelitas, que, ao tempo do Senhor, eram francamente mais liberais e mais instruídos que os partidários do Rabi Schammai, fanáticos e formalistas. Judeu profundamente culto, Efraim, aos quarenta de idade, já se fizera autoridade máxima dos herdeiros espirituais de , o admirável doutor das Sete Regras… Excessivamente rico, dispunha não somente de valiosas terras cultivadas e de formoso palácio residencial em Jericó, onde sustentava largo prestígio, mas também de casas diversas em Jerusalém, vinhedos e campos de cevada, rebanhos e negócios importantes na Síria. Entretanto, não era só isso. Era o depositário dos recursos amoedados de companheiros numerosos. Todo fariseu hilelita que se lhe vinculasse à amizade, hipotecava-lhe confiança e, com isso, os próprios bens. Transformara-se-lhe a fortuna pessoal, desse modo, em extensa formação bancária, recolhendo depósitos vultosos e pagando juros compensadores. No centro da organização, cujos interesses financeiros se expandiam, constantes, era ele, embora relativamente moço, um oráculo e um amigo…
O narrador fez longa pausa, como se nos quisesse monopolizar as atenções, e prosseguiu:
— Devotado leitor da Mischna e apaixonado pelas doutrinas do antigo orientador que tudo fizera por desentranhar o espírito da letra, na interpretação das Escrituras, Efraim ouviu, com imensa simpatia, as notícias do Reino de Deus, de que Jesus se revelava portador. Assinalando o ódio gratuito com que os fariseus rigorosos investiam contra o Mestre, mais se lhe exacerbou o desejo de um contato direto. O Mestre nazareno falava de amor, concórdia, humildade, tolerância. Operava maravilhas. Trazia sinais do Céu, no alívio ao sofrimento humano. Não seria ele, Jesus, o mensageiro da suprema união? Desde muito jovem, sonhava Efraím com a aliança de todas as crenças do povo de Israel. Mantinha habitualmente conversações pacíficas com saduceus amigos, bem colocados no Sinédrio, buscando a suspirada conciliação, sem resultados. De entendimento seguro com os schammaitas, desistira. Fatigara-se de intrigas e sarcasmos. Diligenciara colher os pontos de vista dos nazarenos e samaritanos, conhecidos por opiniões menos estreitas, ouvira compatrícios mentalmente marcados pelas inovações de credos estrangeiros, quais os que se mostravam em ativa correspondência com a Grécia e com o Egito, mas tudo debalde… Controvérsias entrechocavam-se, quais farpas afogueadas, incentivando perseguições… Demandara retiro deleitoso de essênios, em cuja intimidade repousara, durante alguns dias, anotando, encantado, várias referências, em derredor dos ensinamentos do Cristo; no entanto, mesmo aí, no seio da coletividade consagrada à comunhão de bens, no serviço da agricultura, encontrara antagonistas intransigentes, que não vacilavam no escárnio sobre os profitentes de outras convicções… A pouco e pouco, amadureceu o projeto de ir em pessoa ao encontro de Jesus, o fascinante condutor de multidões, a fim de expor-lhe o magnífico projeto. Reunir, enfim, os descendentes das doze tribos, eliminar para sempre as discussões e estabelecer a solidariedade real… Assim pensando, ao sabê-lo em atividade, além do Jordão, Efraim arrancou-se do lar, tentando surpreendê-lo.
Após algum tempo, achou-o entre homens cansados e tristes, e, ao fitá-lo, enterneceu-se-lhe o coração… Como que tocado de luz invisível, olhou para si mesmo e envergonhou-se das joias que trazia, conquanto adotasse, naquela hora, a indumentária que lhe era comumente mais simples. Tomado de funda emotividade, receava agora a almejada entrevista. Sentia-se inibido, pequeno de espírito. Sofreava, a custo, as próprias lágrimas… Sim, concluía consigo mesmo, dirigir-se-ia ao Mestre das Boas Novas, na feição de aprendiz, ocultaria a própria grandeza individual… Magnetizado, por fim, pelo sereno olhar de Jesus, dirigiu-se até ele e perguntou:
— Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? (Mt 19:16)
Fugindo à lisonja, respondeu o Cristo:
— Porque me chamas bom? Não há bom senão um que é Deus. Mas, se queres entrar na vida eterna, guarda os mandamentos.
— Quais? — tornou Efraim, preocupado.
E Jesus enumerou alguns dos antigos preceitos de Moisés:
— Amarás a Deus sobre todas as coisas; não matarás; não cometerás adultério; não furtarás; não pronunciarás falso testemunho; honrarás teus pais; amarás o próximo como a ti mesmo…
Efraim, que não se esquecia da própria condição de príncipe da cultura e da finança farisaicas, ajuntou, sorrindo:
— Tudo isso tenho observado desde a minha juventude.
O Mestre, no entanto, fixou nele os olhos lúcidos, como a desvendar-lhe o âmago da alma, e considerou:
— Algo te falta, ainda… Se queres aperfeiçoar-te, vai, vende tudo o que tens, tudo entregando aos pobres, e terás um tesouro nos Céus… Feito isso, vem e segue-me.
O poderoso dirigente dos fariseus, contudo, ao ouvir essas palavras, recordou subitamente as enormes riquezas que possuía e retirou-se muito triste…
Veridiano, um amigo que nos partilhava os estudos, indagou, logo que o relator deu a narrativa por terminada:
— Não será essa a história do mancebo rico, mencionada no Evangelho? (Mc 10:17)
Simão esboçou largo sorriso e informou:
— Sem mais, nem menos…
E assinalando-nos a surpresa, concluiu, sem que nos fosse possível aduzir, depois, qualquer comentário:
— A fusão dos agrupamentos religiosos no mundo é assunto muito velho. E aconselhada com ardor, aqui e ali; entretanto, quando se fala em esvaziar a bolsa, em favor dos necessitados, para que o amor puro garanta a construção do Reino de Deus, nas forças do espírito, quase todos os patronos da apregoada união se afastam muito tristes…
(.Humberto de Campos)
E eis que, em plena assembleia de espiritualidade, se levantou um certo companheiro intelectualista e dirigiu-se ao Amigo Sábio e Benevolente, que se comunicava através da organização mediúnica, perguntando, para tentá-lo:
— Benfeitor da Humanidade, que devo fazer para alcançar a vida eterna? (Mt 19:16) Como agir para entrar na posse da verdadeira luz?
Respondeu-lhe o orientador:
— Que te aconselha a doutrina? Como lês o ensinamento do Cristo?
O consulente pensou um minuto e replicou:
— Amarás o Senhor teu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças, com todo o entendimento, e a teu próximo como a ti mesmo.
O Sábio Espiritual sorriu e observou:
— Respondeste bem. Faze isso e alcançarás a vida eterna.
Contudo, o intelectualista, apresentando justificativa e desejando destacar-se no círculo dos irmãos, interrogou ainda:
— Como reconhecerei o meu próximo?
O comunicante assumiu atitude paternal e narrou:
— Um “espiritista” convencido quanto à sobrevivência da alma, mas não convertido ainda ao Evangelho de Jesus, seguia de Madureira para a Gávea, quando encontrou, em certa rua, determinada reunião de pessoas bem intencionadas, mas ignorantes das letras do mundo, tentando a prática do amor aos semelhantes, possuídas de sincera e profunda boa vontade. Porque viviam distanciadas da ciência da expressão, suas palavras evidenciavam muita imperfeição de gramática, embora a excelente disposição que revelavam no exercício de virtudes santificantes. Os desencarnados que cooperavam na obra, observando que se aproximava um irmão detentor de elevados conhecimentos, indicaram-lhe o nome para que se lhe rogasse a valiosa colaboração. Instado pelos trabalhadores daquele piedoso núcleo do bem, o cavalheiro aproximou-se, sondou o ambiente e negou-se, acrescentando:
— Não, não posso cooperar! Isto não é Espiritismo.
E passou apressado, em busca de seus interesses.
No entanto, um materialista, de bom coração e reta consciência, que vinha pelas mesmas ruas, encontrou a pequena assembleia e, observando-lhe a determinação na prática do bem, distribuiu palavras de conforto e encorajamento entre aquelas criaturas de aprimoradas qualidades morais, deixando, ali, as bases de uma escola que funcionaria, em breve, aperfeiçoando valores e melhorando conhecimentos.
Seguia o mencionado “adepto” do Espiritismo, estrada a fora, quando se lhe deparou um quadro doloroso. Miserável mulher, exibindo terríveis sinais de sífilis, caíra nas vizinhanças de soberbo jardim, cercada por duas companheiras de infortúnio, necessitadas do braço de um homem caridoso que auxiliasse o transporte da enferma. Sentindo a aproximação do crente, sob nosso exame, acorreram, pressurosas, ambas as infelizes que ainda podiam andar, suplicando-lhe socorro em palavras da gíria, a evidenciarem, porém, justificada aflição e ardente desejo de ser úteis. O “espiritista” reparou que se encontrava nas adjacências de uma grande casa, dedicada a prazeres menos dignos e, receando o falso julgamento de sua conduta, negou-se, exclamando:
— Não, não posso ajudar! Isto não é Espiritismo.
E afastou-se, sem mais delongas.
Entretanto, o ateu, que lhe vinha nas pisadas, ouviu o clamor das mulheres e, longe de qualquer pensamento malicioso alusivo ao local, amparou a pobre criatura, providenciando, imediatamente, para que fosse asilada em hospital próximo e colaborou no pagamento das despesas, alheio a qualquer ideia de compensação.
Mais adiante, seguindo o “espiritista” o seu caminho, encontrou um grupo de trabalhadores, filiados às igrejas evangélicas do protestantismo, angariando auxílios para um serviço de assistência a meninos desamparados. Moças e velhos, rapazes e anciãos, cantavam na via pública, enternecendo corações com as reminiscências de Jesus. Findo o número musical, algumas jovens distribuíam flores naturais, em troca de insignificantes donativos, destinados ao socorro de criancinhas órfãs e desvalidas. Uma das graciosas meninas aproximou-se e ofereceu-lhe uma rosa, acrescentando: “Amigo, cooperai conosco na assistência aos pequeninos abandonados!” O interpelado, porém, viu que o agrupamento trazia numerosos exemplares de jornais e revistas com interpretações religiosas diferentes daquelas que o seu raciocínio aceitava, e, colocando-se em posição contrária à cooperação cristã, respondeu rudemente:
— Não, não posso atender! Isto não é Espiritismo…
E prosseguiu, rua a fora, apressadamente.
Todavia, o materialista bondoso, que o seguia acidentalmente, foi colhido pela solicitação das jovens e, sentindo-se feliz, pela expressão de humanidade que a reunião apresentava, conversou alegremente com as meninas, encorajando o serviço de confraternização e benemerência que se levava a efeito, e, depois de anotar o endereço da instituição, a fim de acompanhar o trabalho de mais perto, valeu-se da bolsa que trazia e adquiriu muitas flores de auxílio, com o espírito amigo das boas obras e não com a disposição agressiva dos combatentes, despreocupado de qualquer recompensa.
E o “espiritista” seguiu seu caminho para a Gávea e o materialista continuou na estrada de bondade espontânea.
O mentor fez longo intervalo e, em seguida, perguntou ao consulente:
— Qual dos dois, a seu ver, aprendeu a reconhecer o próximo, prestando-lhe a atenção que devia?
— Ah! certamente — replicou o interlocutor, sensibilizado — foi o materialista, que sentia prazer em servir, trabalhando por um mundo melhor.
O Sábio Espiritual sorriu e falou-lhe, antes de despedir-se:
— Então, vai, e faze tu o mesmo…
(.Humberto de Campos)
“Madureira para a Gávea” — Referência a dois conhecidos bairros da cidade do Rio de Janeiro.
Honório Abreu
O Caminho do Reino
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu
Jesus Cristo enfeixa, para a Humanidade terreal, todo o "modelo" de servidor consciente que, na condição de filho, por retratar com pureza as vontades do Pai e Criador, opera em nome d’Ele nas mais mínimas circunstâncias, fomentando vida - e "vida em abundância": "Faloulhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (JO 8:12); "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo" (JO 6:51); "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (JO 10:11).
Por retratar o Absoluto ("Eu e o Pai somos um" - JO 10:30), o Cristo se projeta no Mundo ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" - JO 1:14) como o máximo "gestor" da obra que o Criador leva a efeito no Planeta, que de Sua Vontade surgiu por palco de trabalhos múltiplos, visando as sementeiras de vida e a potencialização das individualidades - todas essas potências guiadas por Jesus, que, com sua evolução e grau de pureza, as domina e as dirige em todos os prováveis caminhos que possam eleger, de si mesmas (livre-arbítrio), para alcançarem aquele fim: a pureza do Mestre ("Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" - Romanos 8:29).
Há quem questione a autoridade de Jesus quando lê suas afirmativas de que é "a luz do mundo", "o pão que desceu do céu", "o pastor das ovelhas" etc. No entanto, nesse plano de relatividade em que os homens vivem - e também os Espíritos ainda não depurados –, a ideia que geralmente se faz de humildade tange à subserviência ou à pusilanimidade, quando, em verdade, o Ser consciente e efetivamente desperto fala do que lhe é próprio, no vigor da sua consciência cósmica, que jamais negará o serviço que lhe é pertinente, frente aos que se candidatam à iluminação. A positividade de Jesus é o selo de sua fidedignidade ao Pai, a quem servia sem reservas, porque plenamente imerso n’Ele, para dinâmica da obra universal em termos de evolução: "Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus" (MT 10:32).
É a partir dessa visão mais clara do Mestre e Senhor da comunidade humana que poderemos melhor compreender o que se registra em Mateus, no capítulo 9, versículos de 35 a 38 (MT 9:35-38), abordando a "multidão", a qual vive em cidades e aldeias e se vale de suas "sinagogas" para cultuar Deus, mas vive maltratada, abandona e perdida...
A multidão, sociologicamente, se constitui das populações que existem em todos os quadrantes da Terra - seja no plano físico, seja na Erraticidade, nesses múltiplos domínios vibratórios que constituem a população terrena. Temo-la, igualmente, em nosso íntimo, em plano individual, pois, egressos de incontáveis reencarnações, animamos diversas personalidades que se somam por dentro de nós, apresentando, todas elas, notas mais acentuadas ou não tanto de experiências e necessidades nem sempre harmônicas ou bem resolvidas, carentes, por isso mesmo, de cuidados e de valores que possam torná-las, em seus aspectos psicológico-emocionais, expressões de sentimento nobre ou de valores morais devidamente consolidados: "Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes" (JO 12:8).
Quanto às cidades e aldeias, elas representam, de acordo com o progresso alcançado pela individualidade, um aglomerado mais complexo e mais desafiador de experiências (cidades) ou um singelo agrupamento de iniciativas e vivências (aldeias), de modo que, na linguagem do Evangelho, são condições existenciais, "ambientes" psíquicos que acrisolam, por tempo maior ou menor, as almas carentes de experimentação e fixação de valores próprios a cada condição desse aprendizado cósmico, denominado "evolução espiritual": "E percorria as cidades e as aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém"(LC 13:22).
O papel de Jesus, como "guia e modelo" da Humanidade, é exatamente esse de percorrer aldeias e cidades, para suprir deficiências e apontar rumos promissores. Embora, no sentido religioso tradicional, a mensagem do Evangelho e o papel de Jesus tenham sido deformados, caricaturados e desviados de sua essencialidade, a missão crística não será outra, senão renovar, depurar, regenerar, desatar, instruir, promover, libertar, sublimar, conectar, comungar, sem dogmas ou qualquer expressão sectária puramente humana e preconceituosa, porque toda aldeia e toda cidade têm sua importância e seu peso vibracional na economia de valores que as almas somam pelas reencarnações, a fim de desvendarem, no seu íntimo, a Verdade e o Amor: "Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem" (MT 10:23).
A proclamação do Evangelho do Reino é a revelação do futuro dadivoso, da vida sem fim, da evolução que soma em processos depuradores, mas nunca excludentes ou malsinadores, como as teologias dos homens pretenderam, em nome de um inferno que é circunstâncial e não efetivo (quimismo psíquico, depurando sentimentos humanos, tendo em vista as ilusões que o indivíduo entronizou em seu íntimo): "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8). Por isso, Jesus, que enfeixa toda a revelação do Amor de Deus, percorre as mais díspares e variadas condições de existência da família humana para curar enfermidades (desvios conscienciais, morais), cuidar dos maltratados, acolher os abandonados, apontando rumos novos e promissores: "Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (MT 11:5).
Quanto à colheita, que é grande, sendo poucos os trabalhadores, basta refletir na expressa humildade consciente de Jesus, que ensina aos discípulos que Ele é "o semeador": "E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do Homem" (MT 13:37).
Dessa forma, não compete a quem "semeia" a tarefa da "colheita", pois esta, em tudo o que representa, pertence a Deus, o Pai e Criador: "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos"(MT 19:17).
Wallace Leal V. R
Mãe Antologia Mediúnica
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 93
Francisco Cândido Xavier
Wallace Leal V. R
“Honrai vosso pai e vossa mãe…” — JESUS (Mt 19:19)
“Honrar a seu pai e sua mãe não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco na infância.” —
No devotamento dos pais, todos os filhos são joias de luz, entretanto, para que compreendas certos antagonismos que te afligem no lar, é preciso saibas que, entre os filhos-companheiros que te apoiam a alma, surgem os filhos-credores, alcançando-te a vida, por instrutores de feição diferente.
Subtraindo-te aos choques de caráter negativo, no reencontro, preceitua a eterna bondade da Justiça Divina que a reencarnação funcione, reconduzindo-os à tua presença, através do berço. É por isso que, a princípio, não ombreiam contigo, em casa, como de igual para igual, porquanto reaparecem humildes e pequeninos.
Chegam frágeis e emudecidos, para que lhes ensines a palavra de apaziguamento e brandura.
Não te rogam a liquidação de débitos, na intimidade do gabinete, e sim procuram-te o colo para nova fase de entendimento.
Respiram-te o hálito e escoram-se em tuas mãos, instalando-se em teus passos, para a transfiguração do próprio destino.
Embora desarmados, controlam-te os sentimentos.
Não obstante dependerem de ti, alteram-te as decisões com simples olhar.
De doces numes do carinho, passam, com o tempo, à condição de examinadores constantes de tua estrada.
Governam-te impulsos, fiscalizam-te os gestos, observam-te as companhias e exigem-te as horas.
Reaprendem na escola do mundo com o teu amparo, todavia, à medida que se desenvolvem no conhecimento superior, transformam-se em inspetores intransigentes do teu grau de instrução.
Muitas vezes choras e sofres, tentando advinhar-lhes os pensamentos para que te percebam os testemunhos de amor.
Calas os próprios sonhos, para que os sonhos deles se realizem.
Apagas-te, a pouco a pouco, para que fuljam em teu lugar.
Recebes todas as dores que te impõem à alma, com sorrisos nos lábios, conquanto te amarfanhem o coração.
E nunca possuis o bastante para abrilhantar-lhes a existência, de vez que tudo lhes dás de ti mesmo, sem faturas de serviço e sem notas de pagamento.
Quando te vejas, diante de filhos crescidos e lúcidos, erguidos à condição de dolorosos problemas do espírito, recorda que são eles credores do passado a te pedirem o resgate de velhas contas.
Busca auxiliá-los e sustentá-los com abnegação e ternura, ainda que isso te custe todos os sacrifícios, porque, no justo instante em que a consciência te afirme tudo haveres efetuado para enriquecê-los de educação e trabalho, dignidade e alegria, terás conquistado em silêncio, o luminoso certificado de tua própria libertação.
(Reformador, fevereiro 1963, p. 43)
Benção de Paz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 44
Página: 114
Francisco Cândido Xavier
Wallace Leal V. R
“Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível.” — JESUS (Mt 19:26)
Indiscutivelmente somos defrontados por situações embaraçosas, nas quais se nos oprime o espírito ante a nossa incapacidade para conjurar-lhes a presença.
Isso te ocorre no mundo quase sempre:
quando os próprios erros elastecidos assumem aos teus olhos a feição de males sem remédio;
quando a saúde física se te revela positivamente arruinada;
quando um ente querido parece haver chegado às raias da morte;
quando te vês sob aflições e desencantos por negócios francamente infelizes;
quando a injúria te arrasa a imagem à frente do teu círculo social;
quando afetos extremamente queridos te abandonam;
quando alguém te acusa por delitos que não cometeste;
quando caíste em alguma falta grave e todas as oportunidades de reparação se te afiguram perdidas…
Ainda hoje, dolorosos desafios talvez te cerquem… Sejam quais forem, no entanto, ora e confia, trabalha e espera.
Em verdade, todos nós renteamos com embaraços para a transposição dos quais somos absolutamente incapazes. Ante qualquer dificuldade, porém, recordemos a afirmação positiva do Mestre: “Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível.”
(Reformador, março de 1967, p. 50)
Martins Peralva
Tenho ainda muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora;
quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade.
JESUS.
As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno.
ALLAN KARDEC.
A passagem de Jesus pela Terra, os seus ensinamentos e exemplos deixaram traços indeléveis, e a sua influéncia se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje Ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou, sofreu.
LEON DENIS.
Irradiemos os recursos do amor, através de quantos nos cruzam a senda, para que a nossa atitude se converta em testemunho do Cristo, distribuindo com os outros consolação e esperança, serenidade e fé.
BEZERRA DE MENEZES.
O Espiritismo, sem Evangelho, pode alcançar as melhores expressões de nobreza, mas não passará de atividade destinada a modificar-se ou desaparecer, como todos os elementos transitórios do mundo.
EMMANUEL.
Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação de nossa vida com o seu Evangelho Redentor.
ANDRÉ LUIZ.
Humberto de Campos
Boa Nova
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos
A condenação das riquezas se firmara no espírito dos discípulos, com profundas raízes, a tal ponto que, por várias vezes, foi Jesus obrigado a intervir de maneira a pôr termo a contendas injustificáveis. De vez em quando, parecia querer impor aos assistentes das pregações do lago a entrega de todos os bens aos necessitados; não vacilava em afiançar que ninguém deveria possuir mais que uma camisa, constituindo uma obrigação tudo dividir com os infortunados, privando-se cada qual do indispensável à vida.
— E quando o pobre nos surge somente nas aparências? — replicava judiciosamente . — Conheço homens abastados que choram na coletoria de Cafarnaum, como miseráveis mendigos, apenas com o fim de se eximirem dos impostos. Sei de outros que estendem as mãos à caridade pública e são proprietários de terras dilatadas. Estaríamos edificando o Reino de Deus, se favorecêssemos a exploração?
— Tudo isso é verdade — redarguia . — Entretanto, Deus nos inspirará sempre, nos momentos oportunos, e não é por essa razão que deveremos abandonar os realmente desamparados.
Levi, porém, não se dava por vencido e retrucava:
— A necessidade sincera deve ser objeto incessante de nosso carinhoso interesse; mas, em se tratando dos falsos mendigos, é preciso considerar que a palavra de Deus nos tem vindo pelo Mestre, que nunca se cansa de nos aconselhar vigilância. É imprescindível não viciarmos o sentimento de piedade, a ponto de prejudicarmos os nossos irmãos no caminho da vida.
O antigo cobrador de impostos expunha, assim, a sua maneira de ver; mas Filipe, agarrando-se à letra dos ensinos, replicava com ênfase:
— Continuarei acreditando que é mais fácil a passagem de um camelo pelo fundo de uma agulha do que a entrada de um rico no Reino do Céu. (Mt 19:24)
Jesus não participava dessas discussões, porém sentia as dúvidas que pairavam no coração dos discípulos e, deixando-os entregues aos seus raciocínios próprios, aguardava oportunidade para um esclarecimento geral.
Passava-se o tempo e as pequenas controvérsias continuavam acesas.
Chegara, porém, o dia em que o Mestre se ausentaria da Galileia para a derradeira viagem a Jerusalém. A sua última ida a Jericó, antes do suplício, era aguardada com curiosidade imensa. Grandes multidões se apinhavam nas estradas.
Um publicano abastado, de nome Zaqueu, conhecia o renome do Messias e desejava vê-lo. Chefe prestigioso na sua cidade, homem rico e enérgico, Zaqueu era, porém, de pequena estatura, tanto assim que, buscando satisfazer ao seu vivo desejo, procurou acomodar-se sobre um sicômoro, levado pela ansiosa expectativa com que esperava a passagem de Jesus. Coração inundado de curiosidade e de sensações alegres, o chefe publicano, ao aproximar-se o Messias, admirou-lhe o porte nobre e simples, sentindo-se magnetizado pela sua indefinível simpatia. Altamente surpreendido, verificou que o Mestre estacionara a seu lado e lhe dizia com acento íntimo:
— Zaqueu, desce dessa árvore, porque hoje necessito de tua hospitalidade e de tua companhia.
Sem que pudesse traduzir o que se passava em seu coração, o publicano de Jericó desceu de sua improvisada galeria, possuído de imenso júbilo. Abraçou-se a Jesus com prazer espontâneo e ordenou todas as providências para que o querido hóspede e sua comitiva fossem recebidos em casa com a maior alegria. O Mestre deu o braço ao publicano e escutava, atento, as suas observações mais insignificantes, com grande escândalo da maioria dos discípulos. — “Não se tratava de um rico que devia ser condenado?” — perguntava Filipe a si próprio. E Simão Pedro refletia intimamente: — “Como justificar tudo isto, se Zaqueu é um homem de dinheiro e pecador perante a lei?”
A breves instantes, porém, toda a comitiva penetrava na residência do publicano, que não ocultava o seu contentamento inexcedível. Jesus lhe conquistara as atenções, tocando-lhe as fibras mais íntimas do Espírito, com a sua presença generosa. Tratava-se de um hóspede bem-amado, que lhe ficaria eternamente no coração.
Aproximava-se o crepúsculo, quando Zaqueu mandou oferecer uma leve refeição a todo o povo, em sinal de alegria, sentando-se com Jesus e os seus discípulos sob um vasto alpendre. A palestra versava sobre a nova doutrina e, sabendo que o Mestre não perdia ensejo de condenar as riquezas criminosas do mundo, o publicano esclarecia, com toda a sinceridade de sua alma:
— Senhor, é verdade que tenho sido observado como um homem de vida reprovável; mas, desde muitos anos, venho procurando empregar o dinheiro de modo que represente benefícios para todos os que me rodeiem na vida. Compreendendo que aqui em Jericó havia muitos pais de família sem trabalho, organizei múltiplos serviços de criação de animais e de cultivo permanente da terra. Até de Jerusalém, muitas famílias já vieram buscar, em meus trabalhos, o indispensável recurso à vida!…
— Abençoado seja o teu esforço! — replicou Jesus, cheio de bondade.
Zaqueu ganhou novas forças e murmurou:
— Os servos de minha casa nunca me encontraram sem a sincera disposição de servi-los.
— Regozijo-me contigo — exclamou o Messias —, porque todos nós somos servos de Nosso Pai.
O publicano, que tantas vezes fora injustamente acusado, experimentou grande satisfação. A palavra de Jesus era uma recompensa valiosa à sua consciência dedicada ao bem coletivo. Extasiado, levantou-se e, estendendo ao Cristo as mãos, exclamou alegremente:
— Senhor! Senhor! tão profunda é a minha alegria, que repartirei hoje, com todos os necessitados, a metade dos meus bens, e, se nalguma coisa tenho prejudicado a alguém, indenizá-lo-ei, quadruplicadamente!… (Lc 19:8)
Jesus o abraçou com um formoso sorriso e respondeu: — Bem-aventurado és tu que agora contemplas em tua casa a verdadeira salvação.
Alguns dos discípulos, notadamente Filipe e Simão, não conseguiam ocultar suas deduções desagradáveis. Mais ou menos aferrados às leis judaicas e atentando somente no sentido literal das lições do Messias, estranhavam aquela afabilidade de Jesus, aprovando os atos de um rico do mundo, confessadamente publicano e pecador. E como o dono da casa se ausentasse da reunião por alguns minutos, a fim de providenciar sobre a vinda de seus filhos para conhecerem o Messias, Pedro e outros prorromperam numa chuva de pequeninas perguntas: Por que tamanha aprovação a um rico mesquinho? As riquezas não eram condenadas pelo Evangelho do Reino? Por que não se hospedarem numa casa humilde e, sim, naquela vivenda suntuosa, em contraposição aos ensinos da humildade? Poderia alguém servir a Deus e ao mundo de pecados?
O Mestre deixou que cessassem as interrogações e esclareceu com generosa firmeza:
— Amigos, acreditais, porventura, que o Evangelho tenha vindo ao mundo para transformar todos os homens em miseráveis mendigos? Qual a esmola maior: a que socorre as necessidades de um dia ou a que adota providências para uma vida inteira? No mundo vivem os que entesouram na Terra e os que entesouram no Céu. Os primeiros escondem suas possibilidades no cofre da ambição e do egoísmo e, por vezes, atiram moedas douradas ao faminto que passa, procurando livrar-se de sua presença; os segundos ligam suas existências a vidas numerosas, fazendo de seus servos e dos auxiliares de esforços a continuação de sua própria família. Estes últimos sabem empregar o sagrado depósito de Deus e são seus mordomos fiéis, à face do mundo.
Os apóstolos ouviam-no, espantados. Filipe, desejoso de se justificar, depois da argumentação incisiva do Cristo, exclamou:
— Senhor, eu não compreendia bem, porque trazia o meu pensamento fixado nos pobres que a vossa bondade nos ensinou a amar.
— Entretanto, Filipe — elucidou o Mestre —, é necessário não nos perdermos em viciações do sentimento. Nunca ouviste falar numa terra pobre, numa árvore pobre, em animais desamparados? E acima de tudo, nesses quadros da natureza a que Zaqueu procura atender, não vês o homem, nosso irmão? Qual será o mais infeliz: o mendigo sem responsabilidade, a não ser a de sua própria manutenção, ou um pai carregado de filhinhos a lhe pedirem pão?
Como André o observasse, com grande brilho nos olhos, maravilhado com as suas explicações, o Mestre acentuou:
— Sim, amigos! ditosos os que repartirem os seus bens com os pobres; mas, bem-aventurados também os que consagrarem suas possibilidades aos movimentos da vida, cientes de que o mundo é um grande necessitado, e que sabem, assim, servir a Deus com as riquezas que lhes foram confiadas!
Em seguida, Zaqueu mandou servir uma grande mesa ao Senhor e aos discípulos, onde Jesus partiu o pão, partilhando do contentamento geral. Impulsionado por um júbilo insopitável, o chefe publicano de Jericó apresentou seus filhos a Jesus e mandou que seus servos festejassem aquela noite memorável para o seu coração.
Nos terreiros amplos da casa, crianças e velhos felizes cantaram hinos de cariciosa ventura, enquanto jovens em grande número tocavam flautas, enchendo de harmonias o ambiente.
Foi então que Jesus, reunidos todos, contou a formosa parábola dos talentos, conforme a narrativa dos apóstolos, e foi também que, pousando enternecido e generoso olhar sobre a figura de Zaqueu, seus lábios divinos pronunciaram as imorredouras palavras: — “Bem-aventurado sejas tu, servo bom e fiel!”
(.Irmão X)
Amélia Rodrigues
Pelos Caminhos de Jesus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Árida e calcinada, aquela é a terra sofrida pelos golpes do ar quente e pela inclemência do Sol.
A Transjordânia é constituída por planaltos que se alongam de um e do outro lado da imensa depressão do Ghor, por onde corre, lânguido e abençoado, o rio Jordão que se distende, rasgando o calcário, até a imensa fossa do Mar Morto, a quase 400 metros de profundidade em relação ao nível do Mediterrâneo...
Esses planaltos ressequidos são formados por elevações vulcânicas, onde se espalham desertos e estepes que lhes ocupam quatro quintos da área territorial.
Apenas na região por onde corre o Jordão, é que o clima se faz mais ameno, com um calor úmido e favorável a alguma agricultura, como a de cereais, de bananas, de frutas cítricas...
A jornada, por ali, se anunciava difícil.
O Mestre atingira o clímax do ministério na Galileia e programara seguir a Jerusalém. Todavia, alterando o percurso, sem atravessar a Samaria, desejou seguir por outros caminhos.
O outro lado, a parte oriental, atraía-O. Ele desejava ensementar a palavra de luz no solo dos corações que a desconheciam. Optou, portanto, em subir a Jerusalém, vencendo as paisagens ressequidas e ingratas da Transjordânia.
Era necessário fecundar o solo difícil com o adubo do sacrifício e encorajar os depositários dos divinos bens, acomodados na indolência e indiferentes, com a esperança e a motivação para o cultivo do amor.
A indiferença é bafio mortífero.
Às vezes, pior do que o ódio - o amor que enlouquece, explodindo em ira —, ela é a manifestação mórbida do amor que está morrendo...
A marcha prenunciava ser longa e cansativa, ao mesmo tempo arriscada, em razão do farisaísmo dominante e astucioso, que se locupletava na ignorância do povo, a ele submetido em infeliz servidão.
À medida que avançava, a Sua sabedoria ensinava, abrindo espaços nas mentes fechadas e convidando-as à reflexão, à liberdade...
Em cada lugar, em cada trecho do caminho, Sua presença e voz dissipavam as dúvidas, dirimiam os conflitos.
Depois do Seu passo, porém, ficaram impressas nas almas as setas luminosas, apontando os rumos de segurança para os homens alcançarem os abrigos da paz.
Na sinfonia dos acontecimentos, porque também se estivesse dedicando com extremados zelo e abnegação, Pedro indagou-Lhe, na primeira oportunidade: — "(. .) E nós que deixamos tudo e Te seguimos?" (Mateus 19:27-30) Havia sede de ternura e de recompensa.
Quando ainda não se sabe amar verdadeiramente, sempre se aguarda retribuição. "O amor, porém, se basta a si mesmo. " Preenche o coração de quem o doa e vitaliza o daquele a quem é oferecido.
Autossuficiente, enriquece e justifica-se.
Não vem de fora, nem se manifesta com ruído e excentricidades.
Surge, espontâneo, de dentro de cada ser e exterioriza-se como um perfume suave, que termina por impregnar.
O amor é pleno, e o seu fruto, o seu resultado, é sempre amor, pois que, procedente de Deus, a Ele retorna.
Na primeira fase da sua expressão, quando ainda frágil, o amor pede resposta, espera compensação.
Ao fortalecer-se, renuncia aos interesses menores e prossegue amando.
Jesus recordou-se de quando propusera aos Seus seguidores a opção entre os familiares e Ele, os bens transitórios e os eternos.
A interrogação do amigo, que falava pelos demais, levou-o a retorquir:
— "Em verdade vos digo: quem tiver deixado a casa, irmãos, mãe, pai, os filhos ou campos por minha causa e por causa da Boa-nova, receberá cem vezes mais agora, no tempo presente, em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, juntamente com perseguições, e, no tempo futuro, a vida eterna. Muitos dos primeiros serão últimos, e os últimos, primeiros. " A resposta, contendo toda uma promessa de ventura, não omitia as lutas, nem os testemunhos.
A opção por Cristo é uma decisão de largo tempo, sem o entusiasmo da primeira hora, que passa e leva à desistência, nem a reflexão muito demorada, que perde a oportunidade.
Há um momento de escolha, de decisão.
Tomada a resolução, é indispensável abraçar a cruz, não olhar para trás e seguir.
Toda opção conduz ao contributo de esforços.
Mesmo as estradas aplainadas, apenas são vencidas pelos candidatos que se movimentam, buscando vencer as distâncias.
As decisões morais superiores, não raro, atraem flagelos para o corpo, a emoção, a alma...
Escolher Jesus e renunciar ao mundo permanece um grande desafio para quem esteja saturado das ilusões e das mentiras, não para aquele que sonha e chafurda nos prazeres.
Estes, os decididos, que elegeram segui-Lo, mesmo em soledade têm-No.
A sua é solidão com Ele, o que equivale à plenitude, sem os demais.
Ao lado dessa agradável e confortadora companhia, em outros deambulantes encontra a sua real família, aquela cujos laços não se rompem e cuja vitalidade não perece.
Casas de amor em toda parte substituem a casa abandonada, em ruínas, sem qualquer sentido ou significado, diante dos corações afetuosos que se fazem novos lares de segurança e repouso.
Não faltarão, porém, os testemunhos naturais...
Quem opta, fica sem uma parte, e esta reage, às vezes, agride e fere.
O mundo é feito de utopias e os seus usufrutuários se apoiam na violência para não perderem o espaço que ocupam.
O Reino é ilimitado, no entanto, cabe no coração que não disputa áreas, nem posses.
Essa renúncia ofende os possessivos e dominadores de coisas nenhumas.
Não podendo submeter as vontades e virtudes alheias ao seu talante doentio, investem, furibundos, caluniadores, demolindo as construções da honra, do valor, do bem ou intentando consegui-lo com as armas de que dispõem: da traição, do escárnio, da zombaria, da falsa superioridade...
Aquele que os ame e compreenda por vê-los enfermos e necessitados, perdendo a vida física em suas mãos, ou a honra em suas agressões, ou a paz aparente em suas beligerâncias, ganhará a vida eterna, e com ela virá resgatá-los de si mesmos, reconhecido aos que lhe fizeram sofrer e que lhe apressaram a vitória.
A renúncia tem preço, e o êxito é a sua coroa.
A vivência do Evangelho com espírito de abnegação sustenta os laços de família, não os rompe.
Ante o matrimônio, os estudos, as profissões, a criatura segue o próprio impulso e, quando não aceita no lar, avança, assumindo riscos.
É a eleição pelo ideal, pelo que lhe parece melhor.
No que dizer respeito à conduta cristã, o fenômeno é equivalente, com a diferença que o candidato prossegue amando os familiares e amigos que o não entendem, e tudo faz de bom a fim de os não magoar, deixando aberta a porta da afeição para o reatamento da compreensão e da amizade momentaneamente alteradas.
Seguindo com Jesus e sem a família, ao término da jornada, eis que poderá distender o braço na direção da retaguarda e levantar os que ficaram acomodados.
O inverso, porém, ficar com os afetos sem Jesus, é muito mais difícil para todos.
Escolhido o roteiro, surge a necessidade do equilíbrio na conduta.
Não disputar lugares.
Não se expor à lisonja.
Não ser o primeiro.
A consciência do dever leva o discípulo ao serviço e ao silêncio do eu.
A maior ambição estabelece que se deve apagar para que Ele brilhe.
Uma só coisa lhe basta: servi-Lo através da Humanidade inteira, sua irmã.
Mesmo que todos o tenham em último lugar, ele faz-se o primeiro na ação do bem e da caridade.
O mais não importa.
Para quem ganha um tesouro com o qual se felicita, as outras aquisições perdem a importância.
Com Jesus, tudo o mais não tem sentido, é dispensável.
Só Ele tem significado.
A Transjordânia, rude e queimada, é bem o símbolo dos caminhos íntimos que o candidato à libertação deve percorrer.
Largas distâncias, calor inclemente, solidão e silêncio — são alguns lances da opção.
De alguma forma, os homens vivem situações equivalentes no mundo. Às vezes, piores, e em circunstâncias tão danosas que, não as suportando mais, fogem para as bebidas, as drogas, a luxúria, os vícios...
Uns enlouquecem e se aprisionam em lupanares de luxo ou cárceres de volúpia sem-fim...
Outros emurchecem, desalentados e fogem pelo abismo do suicídio abominável...
Solitários, na multidão que os bajula e aplaude, detestam-se e escarnecem de todos e de tudo.
Sorridentes, caminham infelizes.
Muito bem vestidos e ajaezados com metais nobres e pedras preciosas, têm a alma nua e ferida, pululando em demorada agonia.
Jesus, porém, na imensa Transjordânia em que a Terra se transformou, continua ensinando e aguardando aqueles que O queiram seguir, para alcançarem, ditosos, a vida eterna com plena liberdade.
Vivendo Com Jesus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Mateus, 6: 26 a 29; 13: 24 a 47 A noite moral, aziaga e triste, dominava as paisagens espirituais da Palestina quando brilhou a Sua luz. À semelhança de um sol morno e suave de primavera, Sua irradiação emocional penetrava os poros das almas e revitalizava-as. A apatia e a violência, que se sucediam periodicamente nos poderosos tanto quanto nos infelizes, eram alteradas em razão da onda de mag-netismo especial que tomava conta dos sentimentos humanos.
Foram tantos os profetas que vieram antes e prometeram bênçãos uns, enquanto outros haviam amaldiçoado grande parte da mole humana, que este, recém-apresentado, se destacava pela originalidade das suas alocuções, sempre sustentadas pelo exemplo de abnegação e cimentadas pelo sentimento de amor.
Nunca antes se ouvira algo ou alguém igual, que se Lhe equiparasse.
Dele se irradiava um poderoso magnetismo que enlevava e conquistava aqueles que O ouviam. Sua voz era meiga e forte, como a brisa que musica o ar e murmura, ou como a flauta que alteia o seu canto e desce em soluço quase inaudível.
A treva era poderosa, mas a luz que ora clareava o mundo jamais se apagaria...
As espigas de trigo dourado oscilavam ao vento brando, enquanto o mar gentil debruçado sobre as praias largas erguia o dorso levemente açoitado pelo sopro que vinha do Norte.
Era um dia qualquer, no calendário da Galileia, porém, se tornaria especial e inesquecível. Aqueles homens e mulheres que foram convocados jamais O esqueceriam.
Encontravam-se na faina a que se acostumaram, quando escutaram o Seu chamado. Não saberiam informar o que lhes acontecera. Simplesmente abandonaram os quefazeres e O seguiram, fascinados e felizes, mesmo sem O conhecerem. Nele havia tanto poder de sedução, que nem sequer pensaram em resistir. Não houve tempo mental nem titubeio. Aquela voz dulcificara-os e arrebatara-os. E o acompanharam sem saber para qual destino ou por que assim o faziam.
Nunca, porém, iriam arrepender-se. Ele estava reunindo os obreiros da Nova Era, a fim de que edificassem com Ele, o Reino dos Céus, sem fronteiras nas paisagens infinitas dos corações humanos.
A Galileia gentil e franca, caracterizada pela simplicidade do seu povo e pela Natureza em festa constante, com o imenso espelho do mar, orlava-o do multicolorido da vegetação luxuriante e rica de espécies.
O seu dia a dia estava circunscrito aos deveres comezinhos a que todos estavam acostumados. As notícias da capital do país ou de outras cidades do além-Jordão chegavam pela voz dos viajantes que lhe venciam a Casa da Passagem, demandando outras terras. Por isso mesmo, as novidades eram poucas e estavam acostumados ao labor das redes, das colheitas de frutas e do trigo maduro que bordava com ouro as terras mais baixas.
Desse modo, quando Ele apareceu houve um impacto, e as Suas palavras, especialmente as Suas ações, foram tomadas com arrebatamento e viajaram com celeridade de coração a coração, de porta em porta.
Ele abandonara Nazaré e fora para Cafarnaum, a cidade encantadora, nos confins de Zebulon e Naftali, onde começou a derramar a Sua taça de luz inapagável.
(...) E o povo, após ouvi-lo, deixava-se arrastar pelo fascínio da palavra que Ele enunciava.
Parecia que todos O aguardavam, embora não soubessem conscientemente. Ele tornou-se, então, o motivo básico de todos os comentários, também de todas as esperanças e receios...
A felicidade dos sofredores é feita de medo de perdê-la. Tão acostumados se encontram com a dor, que não sabem fruir do encantamento da alegria, malbaratando, não raro, os momentos melhores, que não sabem aproveitar.
Diante dele, todos os problemas perdiam a significação e a gravidade, porque se faziam diluídos ante os esclarecimentos simples que ministrava, utilizando-se de imagens corriqueiras, conhecidas e vivenciadas.
— A semente que morrer, essa viverá - dizia com encantamento na voz -, mas aquela que teimar em viver, essa morrerá.
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros 26:29 - nota da Autora espiritual) Não havia nenhuma contradição, nem impossibilidade de assimilar-se esse ensinamento. Claro e belo, oferecia confiança em qualquer tribulação. Ninguém se encontra abandonado pelo Pai, que se encarrega de vestir a Natureza de cor e harmonia, cuidando-a, sem que ninguém o saiba ou o perceba, como iria abandonar os Seus filhos nas experiências de iluminação?!
Era tão maravilhoso, que talvez não passasse de um sonho bom. Despertava aquela gente e, em cada manhã acorria no Seu encalço, a fim de confirmar que se tratava de realidade.
A Sua presença trouxera uma indescritível onda de alegria e toda a Galileia, desconsiderada e ridicularizada pela opulenta Judeia e pela jactância dos sacerdotes, doutores, saduceus, fariseus, refinados na arte da ironia e da humilhação.
Ele, porém, erguia-os a altiplanos dantes nunca conquistados, de onde podiam enxergar psiquicamente o que lhes aguardava em bênçãos.
(...) O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo... ? (Mateus 13:24 - nota da Autora espiritual)
Afirmara com júbilo e simplicidade:
— O Reino dos Céus é semelhante a um homem que saiu a se-mear, e que experimentou a rudeza da terra, vencendo-a pelo trabalho, a canícula causticante, superando-a, e colocou as suas sementes no colo amigo do solo, cuidando através de irrigação, e resguardando-a de pragas e mau tempo, quando ressurgiu em débil plântula de esperança, até que se transformou em vida exuberante a ornar-se de flores e frutos, oferecendo sombra e apoio. Assim sucede com todo aquele que espera a colheita de felicidade, sendo convidado a plantar antes e atender a sua seara.
Ou então, cantarolava com um meigo sorriso nos lábios:
(...) O reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda qualidade de peixes?(6) O Reino de Deus é comparado a um homem que lança a sua barca nas águas calmas do mar, na expectativa de pescar para o próprio sustento, mas quando se encontra preparado para atirar as redes, as águas se encrespam açoitadas pelos ventos rudes e se tornam ameaçadoras, diante de nuvens carregadas e sombrias. Mas ele confia nos remos frágeis e nos braços fortes, insistindo sem temor, até que a tempestade passa e tudo se acalma, facultando-lhe recolher o fruto da paciência e da perseverança. Ao retornar à praia, com o barco carregado de peixes, comentando sobre as ameaças da tormenta, por mais que os outros desejem entendê-lo, somente ele sabe o que sofreu e lutou, porque somente ele foi testemunha do desafio e da pro-vação. O mesmo se dá com aquele que sai na busca do Pai no mar traiçoeiro da humanidade, e não desanima, nem teme as ocorrências infelizes, porque sabe que, um pouco depois, chega a hora do encontro...
Mateus 19:29 (nota da Autora espiritual).
Ninguém antes falara assim, com naturalidade, a linguagem que todos entendiam.
Mas esses eram os primeiros raios de luz que penetravam a noite, a fim de transformá-la em dia de festa, que viria depois.
Referências em Outras Obras
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 27
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 19:1b-2
1b... e veio para as fronteiras da Judeia, além do Jordão,
MC 10:1
Em Mateus. no cap. 19, toda a viagem da Galileia a Jerusalém para a festa dos Tabernáculos, é descrita no vers. 1, que também se refere à partida dessa cidade para a Transjordânia depois da festa da dedicação.
No vol. 4. º, pág. 147, comentamos todo o versículo.
A expressão de Marcos ekeithen anastás lembra o mesmo em 7:24. Era um modismo hebraico comum (vaiaqom, cfr. GN 22:3 e NM 22:14, NM 22:21, etc.) indicando o início de uma viagem.
O fato de que temos aqui notícia é que Jesus, tendo saído de Jerusalém, retira-se para além Jordão, nos arredores de Betânia, no local em que o Batista costumava mergulhar nas margens do Jordão (João.
1:28; vol. 1), antes de transferir-se para Enon, perto de Salim (JO 3:23; vol. 2). Exatamente aí Jesus iniciara Sua "vida pública" (JO 4:23; vol. 2) e aí convocara seus primeiros discípulos (JO 1:35-43; vol. 1. º). Os moradores locais ainda se recordavam bem de João, "que não dera sinais exteriores", mas que falara certo quando se referiu a Jesus, recém-chegado, dizendo que era o Esperado. Essa fé valeu de muito, pois foram curados "todos" os que a Ele recorreram.
Daí por diante, Jesus permanece naquela região (eis tà hória), indo a Efraim ou Efrém na Samaria, nos arredores e regressando a Jericó, donde se dirigirá a Jerusalém, onde será crucificado na páscoa do ano 31.
A Peréia (Transjordânia) era uma região que se estendia por uns 100 km nas margens orientais do Jordão, entre o lado de Tiberíades ao norte e o mar Morto ao sul. O rio limitava-a a oeste e Filadélfia a leste, Pela ao norte e Maquérus ao sul. Sua capital, antes denominada Betharamphtha, fora cognominada Lívias por Herodes, o grande, em homenagem à esposa de Augusto, e engrandecida por Herodes Antipas que, porém, preferia residir em Maquérus. Lívias ficava defronte de Jericó, na outra margem do Jordão que, nesse ponto, tinha vários vaus. permitindo travessia fácil.
A lição que nos dá essa notícia é a comparação entre a personagem, mesmo santificada (João) e a individualidade (Jesus). Embora a primeira, mesmo com o intelecto iluminado, nada consiga fazer por si mesma, no entanto o testemunho que dá a respeito da individualidade é verdadeiro.
O papel da individualidade é plenamente realizado: ensina e cura, isto é, ilumina e corrige, acaba com a enfermidade do espírito (ignorância) e com a enfermidade do corpo.
Exemplo de como devemos agir, mesmo nos retiros forçados: jamais "parar". Ainda repousando, ainda revendo lugares passados, o trabalho prossegue ininterrupto, firme, sem esmorecimento.
Sabedoria do Evangelho - Volume 6
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 17
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 19:3-12
MC 10:2-12
Este trecho tem suscitado discussões teológicas e éticas, e não seremos nós que pretenderemos dizer a última palavra. Trata-se da indissolubilidade ou não do matrimônio e da liceidade de novas núpcias após o divórcio. A questão já foi ventilada no 2. º volume, quando se tratou do adultério, comentando MT 5:27-32 e LC 16:18.
Aqui o assunto é tratado com mais pormenores, provocado por uma pergunta de "alguns" (o grego não traz artigo, deixando indeterminado o sujeito no texto).
Na época de Jesus havia duas escolas bastante influentes: a de Hillel, mais humana e tolerante e a de Chammai, rigorosa e exigente. Vejamos, então, o discutido texto do Deuteronômlo 24:1-3: "Se um homem toma uma mulher e coabita com ela, assim será se não achar benevolência diante dele porque descobriu nela um costume inconveniente, escreverá carta de repúdio, dar-lha-á nas mãos dela e a despedirá de sua casa. E, saindo, ela se torna de outro homem: o segundo homem, se não gostar dela e escrever-lhe carta de repúdio e lhe der nas mãos dela e a despedir de sua casa; e se morrer o segundo homem que a tomou para sua mulher, não poderá o primeiro homem que a despediu, voltando atrás, tomá-la como sua mulher, depois de suja, porque isso é abominação diante do Senhor teu Deus: e não sujarás a terra que o Senhor teu Deus te deu em partilha".
Segundo Hillel, bastaria que o homem se desgostasse ou descobrisse qualquer defeito nela (até se queimasse um prato de comida), para que fosse lícito repudiá-la. Chammai, porém, era inflexível: só se houvesse realmente um "costume inconveniente", isto é, se a mulher lhe fosse infiel entregando-se a outro homem, é que se lhe poderia dar carta de repúdio.
A mulher podia casar-se, depois disso, com outro homem.
O caso da mulher é o único previsto, porque o homem tinha plena liberdade de fazer o que quisesse com seu corpo, do qual era dono absoluto, ao passo que o corpo da mulher pertencia ao homem que "comprara". O homem não precisava repudiar a mulher para ter outra ou outras esposas, desde que tivesse meios para pagar os 50 siclos (1) poderia comprar quantas virgens quisesse e coabitar com todas a um tempo. Na época de Moisés não havia "casamento" no sentido em que hoje o entendemos (civil e religioso ou contrato e "sacramento"): o homem era polígamo (e os mais evoluídos seres, os patriarcas, reis e sacerdotes, os homens de bem, conviviam maritalmente com várias mulheres). A regulamenta ção, pois, foi escrita por Moisés quanto ao repúdio, que nada tem que ver com a monogamia nem com a indissolubilidade de um vínculo que só surgiu posteriormente, com a evolução da humanidade e das leis sociais.
Não havia, mesmo na época de Jesus, cerimônia religiosa para o casamento, mas apenas, nas famílias, uma festa, em que, numa procissão, a noiva era levada por seus pais, que já haviam recebido o dinheiro (o célebre "dote") à casa do noivo, mesmo que esse já possuísse uma, dez ou vinte outras mulheres como esposas. Só era adúltera a mulher, porque o fato de entregar seu corpo a outro homem constituía um "roubo" a seu dono, que lhe havia comprado exatamente o corpo.
Na época de Jesus, embora menos ampla, a poligamia ainda proliferava, permitida por lei. Para esses hábitos Jesus falou, e não para o costume que mais tarde se implantou (em grande parte por obra da legislação romaria e da influência do cristianismo) da monogamia.
O que Jesus afirmou foi que, uma vez que o homem houvesse adquirido uma esposa (ou várias delas) não a deveria jamais repudiar, a não ser por motivo de infidelidade, isto é, a não ser que ela se entregasse a outro homem, caso em que poderia libertá-la para que fosse viver com seu novo amor. "O que Deus juntou, um homem não separe", pois "os dois se tornaram uma só carne": isto é, uma vez unidos, não deve haver repúdio, não deve ser expulsa de casa a mulher com que se coabitou, pois isso seria um atentado contra o mandamento de "amar ao próximo tanto quanto a si mesmo". Depois de conviver com a mulher, é criminoso pô-la para fora de casa, a não ser que ela quisesse ir por sua espontânea vontade, para aderir a outro. Quem o fizer, a leva a talvez adulterar (roubar o marido de outra); e se o fizer e colocar outra no lugar dela, está adulterando com a primeira, isto é, está sendo infiel àquela à qual se uniu numa só carne; e quem receber a repudiada e unir-se a ela, igualmente adultera, porque se está unindo à que pertence a outro homem.
Então, vemos taxativamente condenado o repúdio, a expulsão de casa, quando ainda existe o laço de amor, pelo menos de um lado. Quando, todavia, esse laço foi rompido de fato, porque ela se entregou a outro por amor, aí o motivo mais forte existe: a ligação feita por Deus o foi com outra pessoa: dê-selhe a liberdade de escolher seu caminho.
A pergunta dos fariseus prende-se, precisamente, à causa do repúdio; se é lícito repudiar "por qualquer motivo" (katà pásan aitía). E Jesus utiliza-se da mais perfeita técnica rabinica para responder, reportandose ao texto do Pentateuco e citando suas palavras ipsis lítteris, segundo a versão dos LXX, como era de seu hábito, e não no original hebraico: " Não sabeis que o criador (ktísas) desde o princípio macho e fêmea os fez"?
Está citado o vers. 27 do cap. 1. º do Gênesis, que se lê: no hebraico (1) no grego (A)
"Elohim fez o homem à sua imagem, à imagem de elohim o fez, macho e fêmea os fez" . " E o deus fez o homem, segundo a imagem do deus o fez, macho e fêmea os fez".
1) ךיבךא אלהים יאה־האךם פצלמך בצלם
אתם׃ Н בךא Н ךבקבת М אתך М בךא Н אלהים A) Καί έποίησεν ό θεός τόν άνθρωπον,
иατ΄είиόνα θεού έποίησεν αύτόν, άρσεν иαί θήλυ
έποίησεν αύτού
ς.
Notemos que "macho e fêmea" no grego estão no gênero neutro (ársen e thêlu); e no hebraico, os termos zakâr e n"qebâh exprimem macho e fêmea tendo em vista os órgãos sexuais, isto é, literalmente, pênis e vagina.
Logo a seguir, emendando as frases com uma simples vírgula, prossegue citando o vers. 24 do cap. 2. º do Gênesis: e disse: no hebraico (2) no grego (B)
"Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe e será ligado com sua mulher e serão uma carne". " Por essa razão deixará o homem o pai dele e a mãe e se unirá à mulher dele e serão os dois uma carne".
Daí tira a conclusão: "O que Deus juntou, um homem não separe".
Até aqui, nada existe a respeito da monogamia: apenas é salientado que não se deve repudiar a mulher com quem se coabita, porque, unindo-se, ambos passaram a constituir um só corpo físico; e o repúdio representaria quase a amputação de uma metade do todo.
Na realidade, lemos no vers. 2 do cap. 5. º do Gênesis: no hebraico (3) no grego (C)
"Macho e fêmea os fez e abençoou-os e fez o nome dele homem (adám) no dia em que o fez". " Macho e fêmea fê-los e abençoou-os e chamou o nome dele adám no dia em que os fez".
Portanto, há uma só unidade macho e fêmea, e seu nome é um só, adám ("homem"), englobando o ser completo, o duplo macho-fêmea.
Tudo isso, a nosso ver, refere-se à constituição do Espírito, que não possui distinção sexual, mas engloba em si a dupla possibilidade masculina e feminina. Quando se trata da plasmação dos veículos físicos, é que a característica dominante prevalece sobre a outra, então dá-se a encarnação como homem (varão) ou como mulher. Tanto que, no próprio Gênesis, logo no cap. 2. º (após haver dito que foi feito adám macho e fêmea, com a ordem de multiplicar-se na terra), volta o texto a dizer: "e não existia o homem (adám) para trabalhar a terra" (GN 2:5). Como assim? Então o elohim, que já aqui é chamado YHWH, resolve formar (o verbo hebraico não é mais baráh, criar, mas itsér, formar) o home "do pó da terra", isto é, revesti-lo de matéria física densa. Aí, nessa situação de encarnado, é que o sexo dominante prevalece.
2) על־בו יעזב־איש אח־אביו ךאת־אמד
ודכק באשחז דחיו לבשך אחך ׃ B) "Ενεиεν τούτου иαταλείψει άνθρωπος τόν πα-
τέρα αύτού иαί τήν µητέρα, иαί προσиολληθήσε-
ται πρός τήν γυναϊиα αύτού, иαί έσονται οιδυο είς
σάρиα µίαν.
3) זבר ובקבח בראם ויבךד אחם ויקךא
אה־שמם ארם ביום חבראם ׃
Γ) "Aρσεν иαί θήλυ έποίησεν αύτούς, иαί εύλόγησεν αύτούς, иαί έπωνόµασε τό όνοµα αύτού Aδάµ, ή ήµέρα έποίησεν αύτού
ς.
Então, resolve o "elohim YHWH" dar-lhe uma companheira do sexo feminino, "que lhe seja a contraparte" literalmente: "E disse elohim-YHWH, não é bom ser o homem separado, farei para ele uma auxiliar, sua contraparte".
Temos, portanto, dois tempos distintos: a constituição (ou "criação") do Espírito bi-sexual, e a formação do corpo físico no qual só se desenvolve uma das duas características. Ora, a união de dois corpos carnais de pólos opostos recompleta o Espírito bivalente: é um só Espírito em dois corpos. E quando estes se unem, por meio do ato sexual, as duas tendências, que se encontravam separadas, tornam a unificar-se.
A objeção dos fariseus é feita em tom de defesa da própria ideia. Sente-se que a primeira pergunta foi colocada por um discípulo de Chammai: "será que qualquer motivo é suficiente para repudiar a mulher, como diz Hillel"? Agora entra um dos discípulos de Hillel: "mas Moisés ordenou o repúdio" ... E Jesus, imediatamente, corrige: Moisés PERMITIU o repúdio, o que é bem diferente...
Mas por que permitiu? Pela dureza de coração (pròs tên sklerokardían) que não se sensibiliza pela desgraça alheia e, egoisticamente, resolve as coisas de acordo com sua comodidade e seu prazer: se não gosta mais da mulher, manda-a embora, sem pensar nos males que lhe podem advir, ao invés de suportá-la e tratá-la bem até o fim, mesmo que seja ao lado de outras mulheres.
"De início, porém, não foi assim". Realmente, só é conhecido o caso do repúdio de Abraão contra Hagar, por exigência de Sarah (cfr. GN 21. 9-14), embora tivesse esse ato "parecido bem duro aos olhos de Abraão, por causa de seu filho" (Ismael).
Repete-se, então, o ensino dado em MT 5:32, com as mesmas palavras: "Digo-vos, porém, que quem repudia sua mulher, a não ser por infidelidade, e casa com outra, adultera; igualmente, também, quem casa com a repudiada, adultera" (1).
(1) Esta última expressão não aparece em bons códices, como o Sinaítico, mas preferimos conservála, porque: a) está no papiro 25 do 4. º século; b) está em MT 5:32; c) o copista pode ter saltado a frase, erro fácil pois ambas as cláusulas terminam com a mesma palavra: kaì gamêsêi állên moichátai, ôsaútôs kaì ho gamôn apoleyménên moichátai. Além disso, aparece em outros bons códices.
O último versículo de Marcos creem alguns ter sido acrescentado pelo evangelista, porque escreveu para os cristãos romanos, e nessa cidade era permitido a mulher repudiar o marido, coisa que a legislação israelita jamais admitiria. Lembremo-nos, todavia, que em 25 A. C. a irmã de Herodes o Grande, Salomé, repudiou seu marido Costobar "apesar das leis judaicas" diz Flávio Josefo (Ant. JD 15, 7,
10); e também Herodíades deixara seu tio e marido Herodes Filipe, para casar com Herodes Ântipas; por verberar isso, o Batista foi decapitado. E talvez a situação do momento, em que esse mesmo Ântipas repudiara a filha de Nabateu 4. º, houvesse dado margem às perguntas dos fariseus.
Aqui entra Marcos, esclarecendo que o diálogo com os fariseus parou aí. O resto foi dito aos "discípulos", em particular, "em casa" onde os ensinos podiam ser aprofundados espiritualmente.
Vem então a objeção dos discípulos: "Se essa é a condição do homem em relação à mulher, não conv ém casar". Seria arriscado trazer para casa a mulher e depois ter que sofrê-la o resto da vida, por pior que ela fosse. Ainda aqui não se fala de monogamia, que só mais tarde Paulo exigiria daqueles que pretendessem o cargo de inspetores ("bispos"): "Se alguém aspira a ser inspetor, deseja belo trabalho; deve pois o inspetor ser irrepreensível, homem de uma só mulher", ... (1TM 3:1-2).
No entanto, esse mesmo Paulo permite que a mulher cristã, abandonada pelo marido incrédulo, se case novamente, e vice-versa (1CO 7:15); é o chamado "privilégio paulino". Mas recomenda a monogamia: " Bom é que o homem não toque mulher mas, por causa das fornicações, cada um tenha sua mulher e cada uma seu homem" (1CO 7:1-2).
Aos discípulos em particular foi dado o ensino elevadíssimo, do qual apenas as expressões enigmáticas foram escritas e publicadas, com o aviso bem claro, duas vezes sublinhado, anteposto e posposto: "Nem todos compreendem esta doutrina, mas a quem é dado", e no fim: "Quem pode compreender, compreenda". As duas advertências salientam a dificuldade de interpretar-se a doutrina tão resumida e enigmaticamente exposta.
Tornemos a ler as três asserções: a) há eunucos que foram gerados assim desde o ventre materno; b) há eunucos que foram castrados pelos homens; c) há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus.
Como entender? Literal e materialmente? Ou espiritualmente?
Se as duas primeiras forem interpretadas carnalmente, a terceira também deverá sê-lo (e foi o que compreendeu e executou em si mesmo Orígenes), e não como quer Jerônimo (Patrol, Lat., vol. 36, col. 135): duorum carnalium et tertii spiritualis, ou seja, "o sentido dos dois (primeiros) é carnal, do terceiro é espiritual".
Os rabinos (cfr. Strack-Billerbeck, o. c., t. 1, pág. 805/6) dividiam os eunucos em duas categorias: a) os de nascimento (sârís mimme"ê immô) ou "do céu" (sârís châmaim) ou do sol, do calor (sârís hâmmâh); b) os dos homens (sârís
" âdâm).
O terceiro grupo foi introduzido por Jesus e proliferou de forma estupenda nos séculos que se lhe seguiram até hoje. Daí nasceu, pelo menos doutrinariamente, senão na prática, apoiada desde o início, por todos os "pais da igreja": a) a monogamia para ambos os sexos; b) a indissolubilidade do vínculo matrimonial (1), sem exceções na igreja ocidental, e com a exceção da infidelidade na igreja oriental-grega, que diz que "o adultério rompe os laços matrimoniais"; c) o culto do celibato masculino, sobretudo monacal e sacerdotal; d) a exaltação da virgindade feminina.
(1) O matrimônio foi citado na igreja cristã como "sacramento", pela primeira vez, por Hugo de Saint-
Victor (+ 1142) em "De Sacramentis", 2, 11 (Patrol. Lat vol. 176, col. 479) e logo a seguir Pedro Lombardo (c. 1150) em seu "Sententiae" 4, 2, 1, cita a lista dos sete sacramentos, introduzindo, em último lugar, o matrimônio. Só no Concílio de Florença (1439) essa lista foi proclamada "dogma".
A palavra "sacramentum" que Agostinho escreve no De Bono Conjugali, 32 e no Contra Julianum, 3, 57, referindo-se ao matrimônio, tem o sentido exato do termo latino na época: sánctitas sacramenti é então, a "santidade do juramento" da fidelidade conjugal, baseado no sacramentum que era a palavra usada para o juramento dos soldados quando entravam para o serviço do exército romano.
Antes de qualquer comentário ulterior, pedimos ao leitor que releia o que foi escrito no volume 2 desta obra.
Tudo o que escrevemos nessas páginas é mantido integralmente aqui, em vista da interpretação que dá o apóstolo Paulo das palavras aqui focalizadas: "Assim também devem os maridos amar a suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo, pois ninguém jamais aborreceu a própria carne, mas a nutre e dela cuida, como também o Cristo o faz à ekklêsía, porque somos membros de seu corpo. Por esta razão o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne. Este mistério é grande, mas eu falo em relação a Cristo e à ekklêsía" (EF 5:28-32).
Tudo o que expendemos no primeiro comentário é válido para a personagem humana, que situa sua consciência nos veículos interiores materiais.
Mas Paulo, como iniciado graduado na "Assembleia do Caminho", penetrou o "mistério" (a explicação proibida aos profanos) do ensino dado aos "discípulos" em particular, e que apenas vimos acenados nos dois últimos versículos do trecho que analisamos.
Eunuco é palavra grega composta de eunê ("leito") e échô ("guardo"), e exprime o cargo do homem de maior confiança: o que vigiava o leito e o quarto de dormir de seu senhor. Por extensão passou a designar os grandes do reino (ainda hoje, um título de grande honra na igreja católica é a de "Camareira do Papa", isto é, guarda do quarto (câmara) em que dorme o Pontífice), os homens de absoluta confiança do governo, encarregados dos negócios secretos, titulares de responsabilidade, embaixadores e legados de assuntos particulares. Com o tempo, os eunucos passaram a ser vigias dos harens dos soberanos, para cuidar de suas concubinas, a carga mais preciosa do palácio. E, para tal mister, eralhe imposta a operação da extirpação das glândulas sexuais. Daí o sentido derivado que tomou a palavra, de "castrados", que se popularizou, tornando-se termo depreciativo de "homem impotente e sem capacidade para procriar e para realizar".
Até hoje se tem interpretado as palavras do Cristo como designativas de "mantenedor de castidade", ou seja, criatura afastada dos prazeres sexuais. Jerônimo classifica os dois primeiros casos de castimoniae necéssitas, non volúntas est, isto é, "não vontade, mas necessidade de castidade", e a terceira: per se enim cástitas blanda est et quémlibet ad se alliciens, ou seja: "atrativa por si mesma e suave" (Patrol. Lat. vol. 26, col. 136), porque espontânea e "concedida aos que a pediram, aos que a quiseram, aos que se esforçaram para recebê-la" (his datum qui petierunt, qui voluerunt, qui ut accíperent laboraverunt, ib, col. 135).
Parece-nos evidente que Jesus, o Cristo, não podia ter tomado como modelo dos que aspiravam ao reino dos céus aqueles homens que se tornavam impotentes e deficientes, quando sabemos que a produção hormonial das glândulas sexuais é excepcional alimento das atividades intelectuais e, por esse intermédio, do vigor espiritual. Não se trata, pois, do segundo sentido derivado e depreciativo d "castrado", mas simplesmente do significado moral que possa exprimir.
Em geral os hermeneutas interpretam: se existem homens que já nascem defeituosos nos órgãos genitais, forçados por isso a evitar as relações sexuais; se há os que são violentamente obrigados pela maldade e ambição dos homens a tornar-se incapazes para essas relações; também existem aqueles que voluntária e espontaneamente se coagem moralmente para evitar contatos com o sexo oposto, quer com o celibato masculino, quer com a virgindade feminina.
Mas há outra interpretação dos dois primeiros casos, que reputamos muito mais lógica e coerente com a doutrina do Cristo: os "eunucos" desde o ventre materno são os que já nascem com a elevação espiritual conquistada em vidas anteriores, e desde pequenos se revelam totalmente fortes e superiores às emoções sensoriais do sexo vivendo uma vida casta e isenta de sensações fortes, como tantos exemplos de santos e místicos que a história registra, e que se tornaram modelos para a humanidade.
Os "eunucos" que foram castrados pelos homens são os que se vêem obrigados a observar o celibato ou a virgindade por decretos humanos, mesmo que sofram, e muito, com isso, como os membros masculinos e femininos das ordens e congregações religiosas, os sacerdotes e monges, a isso coagidos pelas leis eclesiásticas. E também os que, pelas circunstâncias e situações da vida, se sentem forçados a manter-se celibatários e castos, o que ocorre sobretudo com as mulheres.
Os "eunucos" que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus são aqueles que, mesmo podendo e tendo todas as capacidades, resolvem espontaneamente manter a castidade, a fim de aperfeiçoarse mais depressa. Não nasceram isentos das emoções amorosas. Não são obrigados pelos homens, porque não entraram para monastérios. Mas combatem para que - julgam - possam assim alcançar mais evolução e maior perfeição. Pelo trecho do Padre Teilhard de Chardin, que citamos no vol. 2, não é isso o que ele pensa: "o homem encontra Deus através do amor à mulher, e vice-versa", pode resumir-se seu pensamento. E para sintonizar com a Divindade, havemos de ter o amor que se doa, e não o amor-egoísmo, que busca a própria perfeição sem doar-se.
Mas são nuanças muito pessoais, sobre que não é lícito legislar. Cada um tem seu ponto de vista e deve seguir sua consciência.
Quanto às Escolas Iniciáticas, já que o ensino foi dado especialmente para elas, temos algumas considerações que fazer.
Já aqui olharemos toda a lição do ponto de vista da Individualidade, isto é, do Espírito, ao qual não afetam as ações puramente materiais da personagem transitória, pois todas elas são também transitórias e morrem com a morte da personagem. Ao Espírito só afetam as ações que partem do Espírito, envolvendo-o profundamente e baixando suas vibrações para o plano das emoções desordenadas.
Olhando sob esse prisma, sabemos que o Espírito possui uma contraparte em algum plano de vibração (cfr. GN 2:18; que reproduzimos mais abaixo), encarnada ou desencarnada, neste ou em outro planeta, mas sua complementação inata. Quando foi criado o homem (adám) isto é, quando a psiquê animal adquiriu a capacidade racional através do intelecto, foi feita a bipolaridade do Espírito, taxativamente declarada: fez adám macho e fêmea.
HOMINIZAÇÃO
Aproveitando o termo utilizado pelo padre Teilhard de Chardin, recordemos a narrativa bíblica.
O animal, que vivia no paraíso da irresponsabilidade (como até hoje seus iguais) podia alimentar-se de todas as árvores, menos da árvore da "ciência do bem e do mal" (raciocínio com discernimento moral). A "árvore", representação da medula espinal encimada pelo cérebro, é maravilhoso símbolo; e Huberto Rohden já descreveu o processo: no reino vegetal, a planta está com a cabeça e os órgãos da alimentação para baixo (as raízes) e com os órgãos sexuais de reprodução para o alto (flores e frutos). No reino animal, há um processo de horizontalização, e tanto a cabeça quanto os órgãos genitais estão no mesmo nível do solo. No homem, termina o giro de 180º, e a cabeça fica no alto, passando para baixo os órgãos sexuais.
Tudo isso figura nas entrelinhas do relato do Gênesis. Reparemos em que a proibição de comer d "árvore" do conhecimento do bem e do mal traz ameaça de um castigo, mas o homem é levado a isso pela serpente, exatamente o símbolo do intelecto, tanto assim que aí mesmo se diz que era "o animal mais astuto do éden". Então, o desenvolvimento maior do intelecto, permitido pelo maior número de circunvoluções do cérebro físico, trouxe a possibilidade do raciocínio abstrato de consequências morais.
Um dos castigos é "a morte".
A expressão "se comeres do fruto da árvore do bem e do mal certamente morrerás" (GN 2:17) é confirmação: no dia em que adquirires o raciocínio abstrato, a "razão", discernindo o bem do mal, morrerás como animal irracional, para nasceres como homem racional. Porque não é crível que até então os animais não estivessem sujeitos à morte... Os símbolos são belos e certos, mas a interpretação do texto segundo a "letra" faz desacreditar no relato bíblico, que se torna "incrível", cientificamente absurdo. Por exemplo, como podia Adám (que segundo o Gênesis foi formado diretamente por Deus, e Eva da costela dele) dizer que "o homem deixaria pai e mãe", se ele não tivera nem pai nem mãe? E mais quando YHWH diz à serpente "andarás sobre teu ventre e comerás pó todos os dias de tua vida", o sentido é simbólico, já que ninguém conseguiu jamais descobrir que a serpente, antes disSABEDORIA DO EVANGELHO so, tivesse pernas... ao contrário, sempre foi assim, mesmo antes dessa solene condenação. No entanto, não é difícil descobrir nessas palavras, o significado: o intelecto (serpente) caminhará sempre horizontalmente sobre a terra (raciocínio linear ou serpentino) e para toda a vida "comeria o pó" das coisas terrenas. Realmente, só quando o homem supera a fase do intelecto e atinge a mente, é que poderá verticalizar-se pela intuição, acima do intelecto rasteiro. Mas estamos saindo do assunto.
O novo ser, que abandona a animalidade irracional, sai do campo de forças da mente cósmica, a que cegamente obedecem minerais, vegetais e animais, para adquirir a liberdade de escolha, que já lhe é possível, e que vai torná-lo responsável pelo bem e pelo mal que praticar por seu livre arbítrio. Daí em diante ele terá que resolver sozinho sua estrada e percorrê-la à própria custa, com "o suor de seu rosto".
A psiquê animal evoluiu a tal ponto, que se tornou um Espírito, um Ego consciente, ilimitado, atemporal, inespacial, partícipe da Mente Divina que nele habita e portanto apto a perceber, no próprio intelecto, as intuições que lhe advêm dos planos superiores, onde permanece ligado o Espírito imortal.
Trata-se, então, realmente, da CRIAÇÃO DO HOMEM, cujas origens anímicas e corporais procedem do animal, mas cuja superioridade racional é uma conquista sua própria, um prêmio a seu esforço ininterrupto, através dos reinos inferiores da natureza, conseguido por obra do impulso da Luz que sempre esteve nele, o Lúcifer da Terra, pois consigo carregava a Centelha ou Mônada divina, mas em estado latente, sem que ele mesmo se desse conta de sua grandeza interna. Agora, com o intelecto desenvolvido, o processo atinge seu clímax, a consciência desabrocha vívida, e o caminho se torna mais rápido, mas sob sua própria e pessoal responsabilidade.
Quando, CRIADO ESSE ESPÍRITO, este tem que descer à carne, para evoluir, não pode mais ter os dois sexos totalmente desenvolvidos a um tempo no corpo físico: uma parte terá sempre que atrofiarse, para deixar que sua contraparte alcance sua maturação normal e eficiente.
O fragmento "elohista" chega até GN 2:3; daí começa um dos fragmentos "yahwistas" (1) em que se relata a formação do globo terráqueo e o aparecimento do corpo do homem formado de matéria ("do pó da terra"). E o verbo empregado não é mais bará (criar), mas itsér (formar). Neste segundo trecho é que aparece a distinção dos sexos: "e disse yahweh-elohim: não é bom ser o homem separado, farei para ele um auxiliar, sua contraparte" (waiiômer YHWH elohim lô-tôb heiôt haâdâm, l’bâddô, e’echehlô eger b’negddô).
(1) Chamam-se fragmentos "elohistas" os trechos de Gênesis em que a divindade é apresentada com o nome de "elohim", e "yahwistas" aqueles em que se chama "elohim-YHWH". A esse respeito, a" Enciclopedia de la Biblia", Obra católica, escreve: "No puede atribuirse al mismo autor el relato esquemático, teológico y transcendente de la creación del primer capítulo donde ’Elohim aparece como un Ser transncendente e inaccesible, creando todas las cosas con su omnipotencia y sabiduria, y el relato folklórico, descriptivo, infantil, ingenuo y antropomórfico del capítulo 2 donde Yahweh-’Elohim aparece modelando el cuerpo del hombre como um alfarero, o sacando, como un cirurjano, una costilla de Adán para formar a Eva, y haciendo después de sastre para cubrir la desnudez de los primeros padres" ("Enciclopedia de la Biblia", Garriga, Barcelona, 1963, vol. 3. º, col. 772).
Formado o corpo do homem, faltava-lhe o complemento físico e emocional. E numa simbologia muito interessante, mostra-nos adám formando com sua "costela" (eufemismo piedoso) no silêncio da noite, na hora do sono, o ser feminino que lhe nasce como "osso de meus ossos e carne de minha carne" (isto é, sua filha), companheira que já começava, como ele, a perder as características simiescas, porque já possuía, como ele, uma forma melhorada, embora o tipo primitivo, cientificamente conhecido como "pitecânthropus erectus". Talvez seja afoita essa teoria, mas, pelo menos, é cientificamente aceitável, mais que o "transplante" de uma costela...
Evidentemente, depois disso, e bem mais tarde, foi compreendido que o homem devia "deixar pai e mãe" (de forma e intelecto rudimentares, porque ainda símios) e aderir à sua mulher, com ele formando uma só carne no mesmo nível evolutivo um pouco superior.
Tudo isso, entretanto, refere-se ainda à personagem.
Mas em relação à individualidade, temos outra visão.
O Espírito, como vimos, se biparte para encarnar, mas a união das duas metades (macho-fêmea) foi realizada pela Vida em evolução constante, e essa jamais poderá ser separada por "um homem", nem pelas contingências da vida. Hão de reencontrar-se e refundir-se num só todo, em plano superior de evolução. Mas isso já é outro assunto.
No entanto, há que descer à matéria para evoluir: a necessidade é vital, pois não há evolução fora da matéria, já o vimos (cfr. vol. 4). Para isso, o Espírito deixará seu mundo próprio e sublime (seu pai e sua mãe) e se unirá à personagem, e "os dois serão uma só carne", porque o corpo físico É REALMENTE o próprio Espírito condensado, que permanece unido a ele, e homem algum tem o direito de separá-los, nem ele próprio pode "repudiar" seu alter ego (cfr. Paulo: "ninguém jamais aborreceu a própria carne, mas a nutre e dela cuida", EF 5:29).
A lição servia para os profanos no campo das uniões carnais do matrimônio, mas para os "discípulos" o ensino era muito mais profundo. De uma lição dada às massas, foi feita ilação para outra mais elevada e definitiva.
Tanto foi assim que, quando os discípulos, já em casa a sós com o Mestre, lhe dizem que "não vale a pena casar", este muda totalmente de assunto; se a resposta tivesse sido realmente apenas a que o Evangelho registra, seríamos tentados a perguntar com certa irreverência: "e daí?" Os três casos de" eunucos" não respondem absolutamente à objeção de que "não convinha que o homem casasse".
O assunto tratado era bem mais sublime, daí a introdução: "nem todos podem compreender este ensino, mas só a quem é dado"; e a eles foi dado. E eles nos legaram o esquema, para que, se pudéssemos compreender, compreendêssemos.
Vejamos, inicialmente, o que pode significar o termo eunuco. Etimologicamente, o "guarda do leito"; na realidade, um alto funcionário, um título nobiliárquico; no sentido pejorativo, o que é castrado, ou seja, aquele de que foi tirada toda esperança e a possibilidade de possuir uma complementação para seu corpo físico (porque continuam aptos a amar espiritualmente).
Parece que o sentido é o terceiro, já que por duas vezes é usado o verbo eunouchízô, a primeira no aoristo passivo (eunouchísthêsan, foram castrados) a segunda no aoristo ativo (eunoúchisan, castraram).
Isto é: nascem privados, foram privados e privaram-se a si mesmos, por uma razão sublime: o reino dos céus. Mas, privaram-se DE QUE?
Na mesma ordem de ideias: da posse de todas as complementações materiais, e não apenas do sexo.
Há os que são privados de tudo, desde o nascimento, entrando na vida terrena como criaturas paupérrimas, sem ter onde repousar a cabeça, a não ser um pedaço de chão duro. Nem sempre resignados, quase sempre revoltados.
Há os que são privados de tudo pelos homens: embora ambiciosos, tudo o que conquistam lhes é tirado, e jamais conseguem juntar nada para si mesmos.
E há os que "vendem tudo e distribuem aos pobres", e além do mais vão "seguir o Mestre", eunucos voluntários, que renunciam ao sexo, aos bens, aos parentes sanguíneos, reduzindo-se ao zero quase absoluto, como o fez Gandhi ainda neste século. Gandhi que escreveu em suas Epístolas ao Ashram, que quem pretendesse controlar o sexo, tinha que controlar também todos os sentidos e os vícios: o gosto, o olfato, o tato, os olhos e ouvidos, e a gula, a ambição, o conforto material... se isso não fosse feito, a força sexual explodiria, senão nas realizações, pelo menos nos desejos e pensamentos incontroláveis.
Gandhi entendeu o sentido do termo "eunuco" que Jesus emprega neste passo do Evangelho: abstenção total de tudo o que diz respeito aos veículos inferiores, para poder conquistar o reino dos céus, ou seja, o Espírito.
A maior dificuldade que sentem os seminaristas e os sacerdotes em observar o voto de castidade reside na recomendação que o Papa Bento XV fez aos reitores de seminários e superiores de ordem religiosa, de que compensassem a falta de relações sexuais com boa alimentação, bons vinhos e com o "prazeres lícitos"; ora, Gandhi, o Mestre que, neste século, melhor viveu o cristianismo evangélico, ensinou o contrário, e ensinou certo: para conservar-se casto sexualmente, abstenção total e absoluta de vinhos e bebidas fortes, de carnes, de acepipes condimentados, moderação no comer, passando em quase jejum sem conforto de camas macias, nem de muitos agazalhos, e nenhuma concessão aos prazeres de qualquer espécie, por mais inocente que sejam. Ou brahmacharya (castidade-abstenção) é completa, ou não existe. Isto é castrar-se e tornar-se eunuco por causa do reino dos céus: renúncia voluntária e espontânea e entusiástica e completa a TUDO o que traga sensações e emoções. Viver do Espírito, no Espírito e para o Espírito.
E vamos encontrar plena confirmação desta interpretação no próprio Evangelho, logo a seguir, no episódio do "moço rico" e na "dificuldade de os ricos conquistarem o reino dos céus" (MT 19:16-30; MC 10:17-31; LC 18:18-30).
Quem pode compreender, compreenda!
Sabedoria do Evangelho - Volume 2
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 36
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 5:27-32
27. Ouvistes o que foi dito: "não adulterarás"
28. Eu porém vos digo, que todo o que olha uma mulher casada, cobiçando-a, já adulterou com ela em seu coração.
29. Se pois teu olho direito te faz tropeçar, arrancao e lança-o de ti; pois te convém mais que se perca um de teus membros, do que todo o teu corpo seja lançado no vale dos gemidos.
30. Se tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém mais que se perca um de teus membros, do que todo o teu corpo seja lançado no vale dos gemidos.
31. Também foi dito: "quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio".
32. Eu porém vos digo, que todo o que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz ser adúltera; e qualquer que se casar com a repudiada, comete adultério.
LC 16:18
18. Todo aquele que repudia sua mulher e casa Com outra, comete adultério; e quem casa com a mulher repudiada pelo marido, comete adultério.
Neste passo, Jesus esclarece as relações entre os dois sexos, tocando em dois pontos essenciais: o adultério e o divórcio.
Quanto ao primeiro, é ele tratado claramente no decálogo de Moisés (EX 20:14 e DT 5:18), constituindo o sétimo mandamento. Já a tradição rabínica ensinava que o simples olhar de desejo (o movimento do corpo de emoções) constituía de per si o adultério (cfr. Strack-Billerbeck, o. c. , página 299).
Jesus confirma essa opinião, dando a entender que não é o contato dos corpos densos que provoca liga ções cármicas entre duas pessoas (como ainda o julga a humanidade de hoje, convicta de que o "homem é o corpo físico"), Se assim fora, os homens que, em seu estado de solteiro, frequentam criaturas livres, por vezes com várias dezenas ou centenas de variações, arcariam com responsabilidades cármicas intermináveis com todas elas, o que não se dá. Com efeito, sendo o corpo denso uma "casca" externa, o veículo visível básico para movimentação na crosta terrestre, ou seja, o suporte pesado do "esp írito", não são seus contatos físicos que ocasionam carmas. Só as ações espirituais, no domínio espiritual, é que provocam ligações reais, e por isso o pensamento é que realmente produz vibrações capazes de "marcar" o intelecto e o corpo emocional de tal forma, que só resgates futuros possam cancelar.
Dai o aviso sério e oportuno do Mestre a seus discípulos e seguidores, com respeito ao pensamento. De fato, o ato material, de que só participam os veículos inferiores, sem coparticipação espiritual, só traria consequências cármicas se produzisse prejuízos de ordem material ou moral aos atores da peça. Não havendo prejuízo, nada acarretará de nocivo, pois não deixa marcas. O mesmo, todavia, não pode dizerse do pensamento.
Todavia, est modus in rebus: não é qualquer pensamento que cria carma, como não é qualquer semente que cai ao solo que produz árvore. O simples olhar que admira a beleza, julgando-a uma criatura vistosa, bonita, etc., não criará carmas; o que causará vínculos fortes, e portanto carecentes de resgate, é o olhar insistente, que provoca movimentos internos emocionais intensos, chegando por vezes até às sensações, o que demonstra ter atingido a ligação fluídica entre os dois seres (mesmo que um deles o ignore, e por isso fique isento de culpa). Essa força mental em ação tem seu ponto de partida no Espírito, e por isso nele impregna suas consequências, que se imprimem para futuro cancelamento pelo resgate.
Analisemos, agora, o que se entendia por "adultério" na lei mosaica: era a infidelidade da esposa ou da noiva ao seu senhor.
Perante a lei, portanto, só a mulher casada e a noiva podiam cometer adultério. O homem tinha plena liberdade de ação: se tivesse relações sexuais com moças solteiras, nada de mal havia; no máximo, se fosse colhido em flagrante, pagava uma multa de 500 ciclos de prata ao pai da moça e a levava como uma esposa mais (DT 22:28-29), podendo assim ampliar à vontade o seu harém, desde que pudesse sustentá-las todas. Simplesmente, pois, "comprava mais uma propriedade, ao pai, antigo "dono" da donzela.
A mulher é que, se casada, não podia entregar-se a outro homem, pois esse fato constituía um roubo ao marido dela, já que ela era propriedade dele. Por isso o adultério era uma infidelidade ao seu senhor. A lei mosaica mandava que, se eles fossem surpreendidos em flagrante, fossem mortos a pedradas ambos caso a mulher tivesse marido ou noivo (LV 20:10 e DT 22:23); a ela, porque fora infiel a seu dono; a ele, porque lesara uma propriedade alheia.
Jesus não aprova essa barbaridade: prefere o perdão, como vemos em JO 8:1-11.
A seguir vêm dois exemplos, em belas hipérboles literárias. A determinação de olho direito e mão direita é uma concessão à maioria da humanidade, constituída de destros e, além disso, uma minúcia que agrada ao povo.
Lógico que o ato de arrancar o olho e cortar a mão são atitudes morais, e não físicas. Quando comentarmos a segunda vez em que Mateus cita essas palavras do Mestre 18:8-3, reproduzindo-as com maior fidelidade, teremos ocasião de estabelecer o sentido preciso que por Ele foi atribuído a essas afirmativas: veremos que o sentido hiperbólico desce a uma realidade palpável e lógica.
Depois, ligado ainda a esse assunto, vem a questão do repúdio da esposa (jamais o inverso se podia dar!) permitido por lei (DT 24:1), mesmo que o motivo fosse unicamente "não achar graça em seus olhos ou encontrar nela alguma coisa que fosse feia" ...
Jesus continua a autorizar o repúdio da mulher (ou divórcio) e o repete em MT 19:9-10, mas restringe essa atitude ao único caso em que a esposa tenha tido relações sexuais com outro homem (infidelidade).
Nesse caso, o libelo de repúdio a deixaria livre, podendo unir-se ao outro.
Entretanto, se o repúdio não for por causa de infidelidade da esposa, então o marido, pondo-a para fora de casa, a empurraria para o adultério; e quem a acolhesse também cometeria adultério porque, de fato, ela não estaria divorciada, isto é, os vínculos matrimoniais não estariam dissolvidos. Assim também o entende a igreja grega ortodoxa, que afirma: a infidelidade conjugal, por parte da esposa, dissolve os vínculos matrimoniais.
Lucas não cita a exceção: reproduz apenas a regra geral, que proíbe o repúdio.
Nada se fala, entretanto, do caso de uma separação espontânea e voluntária dos dois cônjuges, quando agissem de comum acordo. A prescrição é clara e taxativa: que o homem não cometa a injustiça de repudiar a esposa, depois que viveu com ela; dando quase a entender tratar-se do caso em que ela não quer, e ele a põe pela porta afora. A própria exceção apontada como lícita (quando ela mesma, a esposa, prefere sair de casa para unir-se a outro homem) parece confirmar que, quando o afastamento é voluntário de ambos os lados, nada existe que os impeça de reconquistar a liberdade.
Vamos entrar em considerações mais profundas, como sempre ocorre. No entanto, logo no pórtico, queremos dar um aviso que nos parece de suma importância. Leiam com atenção.
Somos forçados a apresentar o que nos é ditado, mas CUIDADO: não nos responsabilizamos pelos erros de interpretação que cada um faça por sua conta, julgando estar movido pelo Espírito, quando na realidade são apenas as emoções que o movem. Pedimos encarecidamente muito cuidado e prud ência, pois é facílimo o equívoco nestes casos, e não queremos que ninguém adquira carmas, pretendendo posteriormente desculpar-se com o que aqui tiver lido. Cuidado, pois, muito cuidado e nada de ilusões!
Subamos inicialmente a planos mais elevados: Paulo maiora canamus.
A individualidade (Jesus) avisa à nossa personalidade que não podemos tornar-nos adúlteros, isto é, infiéis ao nosso único dono e senhor, que é o Eu Profundo, o Cristo Interno, o Deus Abscónditus; não podemos abandonar a REALIDADE, para idolatrar as formas exteriores de nosso eu pequenino e vaidoso.
Com efeito, no Velho Testamento já YHWH (Jesus) dizia, por intermédio dos profetas (médiuns) essas verdades e empregava o termo "adultério" no sentido preciso de abandonar o culto a YHWH para seguir outros espíritos. Pela boca de Jeremias (Jeremias 9:2) diz YHWH: "oxalá tivesse eu no deserto um albergue de viandantes, para poder deixar meu povo, e afastar-me deles, porque todos eles são adúlteros, uma assembleia de prevaricadores". Com o mesmo sentido vemos a palavra usada por Isaías 57:3-3 e por Ezequiel (16:3-5-38).
Aí se compreende a afirmativa de Jesus: "o que Deus uniu, (a individualidade à personalidade) o homem não separe" (MT 19:6), para prender-se a outros amores, como o dinheiro, a fama. a glória, a política, o intelectualismo, etc. Una-se o homem ao Cristo Interno, que é o verdadeiro esposo da alma, que é UM conosco "formando um só espírito e uma só carne" (MT 19:6). E termina essa lição com a frase enigmática: "e há outros que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus: quem puder compreender, que compreenda" (MT 19:12). E mais adiante: "todo o que deixar casas, irmãos, irmãs, pai, mãe e terras por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais (?) e herdará a vida imanente (MT 19-29). Perguntamos: não fosse o sentido que atribuímos a essas palavras, que adiantaria abandonar tudo, para tornar a receber tudo de volta e multiplicado? Trata-se, evidentemente, de frases simbólicas, confirmadas pela outra frase: "procurai em primeiro lugar o reino de Deus e sua perfei ção, e tudo o mais vos será acrescentado" (MT 6:33).
No entanto, não é só nesse plano - mais real porque espiritual - que vige a lei do adultério. Também a infidelidade pode repercutir no plano da personalidade, pois através dela é que se manifesta a individualidade, isto é, o Espírito.
Precisamos, então, considerar, sob das uniões amorosas.
Logo de início assinalemos que a individualidade condena in totum os movimentos provenientes da pura concupiscência animal, motivada pela atração das formas físicas exteriores e expressa no texto evangélico como o desejo carnal. Para quem já vive na individualidade, no reino do Espírito, ou reino dos céus (e são pouquíssimos!), essa parte foi, de há muito, superada.
De modo geral a humanidade não sabe e não pode ainda fazê-lo: mas há que distinguir entre o Amor que nasce do Eu Profundo e o desejo emocional, que provém das sintomas animais do corpo astral. E a confusão é fácil, porque o Amor que vem do Eu Interno (geralmente com raízes milenares) também se manifesta através dos outros veículos, que lhe são a expressão única possível neste plano terráqueo. Mas o Amor do Espírito é sempre puro, induzindo à união dos Espíritos, independendo das emoções animalizadas.
Também neste plano se aplica o ensino de Jesus (MT 19:6): "o que Deus uniu, o homem não separe".
Com efeito, o Pai, que em cada um se manifesta na Centelha Divina, tende a unir-se pelo amor a todas as demais Centelhas Divinas ("que eles sejam aperfeiçoados na unificação", JO 17:23); mas, ao encontrar sintonia vibratória mais harmônica com outra Centelha que vibra através de outra personalidade (mormente se já vêm as duas há séculos ou milênios numa só caminhada, acompanhando a evolução do Espírito), pode dar-se uma atração irresistível, uma nota uníssona que ressoa num só tom. Quando isto se dá, a unificação das duas Centelhas, mesmo através das personalidades e de seus veículos, é fatal, sobretudo se as vibrações se manifestam em pólos opostos (que se atraem).
Neste caso, embora raríssimo, todos os empeços humanos são superados, pois o homem, seja juiz ou sacerdote, não pode nem deve separar (com suas leis, seus contratos, suas convenções ou preconceitos) o que Deus uniu. A união divina é superior a todos e a tudo, nem está sujeita a quaisquer leis criadas pelos homens.
O grande perigo reside em não saber distinguir-se se o movimento provém do Eu Profundo ou se é ocasionado por uma atração do físico. E como a maioria da humanidade ainda vibra no plano emocional (animal) há necessidade de regras e freios que contenham os abusos.
Eis, pois, alguns sinais que, se existirem todos concomitantemente, podem fazer conhecer se, na realidade, o Amor é Espiritual, isto é, se nasce do Eu Profundo:
1. º - não requer retribuição de espécie alguma, continuando irresistível, firme e sólido mesmo se desprezado e ferido;
2. º - não alimenta qualquer paixão (não é "apaixonado") mas, ao contrário, é equilibrado, e não visa a ligações sexuais físicas, embora estas possam ocorrer como consequência desse amor, mas não como seu objetivo; qualquer fanatismo, porém, é anti-natural;
3. º - embora não seja o primeiro numa existência carnal (pois, de modo geral, o homem evoluído passa por três fases: o amor vital, o amor artístico e o amor místico; já nas mulheres é mais difícil encontrar essas variantes, pois cada uma pertence a um tipo definido: ou é vital, visando à procriação de filhos; ou é artístico, inspirando o homem; ou é místico, elevando-o a Deus, E nele permanece durante toda a existência terrena), é na realidade o único verdadeiro, que prescinde das formas físicas belas ou feias, da idade, da condição social, etc. ;
4. ºmesmo que apareçam outras atrações físicas por outras criaturas encarnadas (em geral mais moças e mais belas), o amor Espiritual permanece com a mesma intensidade, vibrando no plano do espírito:
5. º - não há absolutamente nenhum movimento íntimo de ciúme pois se sabe que só o Espírito vale, nada valendo as formas físicas. E o Amor Espiritual quer a felicidade do ser amado, e não, egoisticamente, a própria felicidade;
6. º - O Amor Espiritual supera todos os defeitos (físicos e morais) do ser personalístico, não os levando jamais em consideração: é como se não existissem, pois ama-se o espírito, a individualidade, e a personalidade é apenas uma casca exterior que hoje existe e amanhã termina;
7. º - jamais se leva em conta qualquer sacrifício que seja necessário fazer para o benefício espiritual da criatura amada, não se aceitando qualquer retribuição, nem se magoando se não houver gratidão: a alegria da doação é pela doação em si, não pelo resultado que daí possa advir;
8. º - nenhum outro ser poderá ocupar, no Espírito que ama, o lugar do Espírito amado, embora a personalidade possa ligar-se, temporariamente, a outras personalidades. Mas o ser amado é insubstituível e indispensável à vida espiritual;
9. º - para a felicidade espiritual do ser amado, o Espírito que ama sabe usar, se necessário, de rigor, energia e até rudeza, a fim de corrigir-lhe os defeitos da personalidade que lhe prejudicam a evolução do Espírito;
10. º - a franqueza e lealdade entre os dois é absoluta e não há jamais segredos entre ambos, pois a vida de um é um livro aberto diante do outro, mesmo quando se trate dos movimentos mais íntimos e ocultos. Por isso, onde um procura ocultar do outro qualquer coisa que seja, o amor não é espiritual.
Isso vale para o campo espiritual (experiências íntimas), para o intelectual (conhecimentos), para o emocional (amores), para o etérico (sensações) e para o físico: em nenhum plano há segredos e coisas escondidas: tudo é encarado com a maior naturalidade, porque, na realidade, os dois constituem um só Espírito é um só corpo.
Numa palavra, em síntese: o Amor Espiritual é o que sempre dá e se doa, sem jamais pretender receber e sem magoar-se nem diminuir seu amor, se deixar de receber em qualquer campo.
Outro passo adiante devemos dar. Quando o amor é realmente do Espírito, proveniente das Centelhas Divinas, muito mais fácil se torna o Encontro Supremo na união das duas Centelhas, através dos veículos manifestantes. Esse é o verdadeiro e real Esponsalício Místico, e a união é realizada em prece, que circunda o Espírito de celestial aura, e durante a qual os corpos são esquecidos e quase não sentidos, percebendo-se apenas a fusão mística do eu pequeno com o Eu Profundo. A personalidade experimenta a sensação de haver mergulhado num vácuo de luz, produzindo-se um relâmpago que supera quaisquer emoções e sensações etéricas; o Espírito expande-se fora do tempo e do espaço, perdendo totalmente a noção da matéria, e entra em êxtase, consumido pelo Fogo do Amor Divino, como que perdido na vastidão do infinito.
Daí ter escrito Paul Brunton: "A união permanente com outrem só existe quando se descobriu o Eu Permanente" ("La Sagesse du Moi Supreme", página 143).
A fim de comprovar que essa teoria não é nossa, apresentamos uma transcrição, embora algo longa, do jesuíta Padre Pierre Teilhard de Chardin - O Padre Teilhard de Chardin, Jesuíta, foi um dos maiores cientistas de nosso século, no domínio da geologia e da antropologia, tendo descoberto o "homo pekinensis" em suas pesquisas. Portanto, profundo teólogo "doublé" de abalisado homem de ciência, justamente no ramo específico do estudo da evolução humana na terra - extraída de sua obra "L’énergie humaine". Vejamos suas palavras textuais: " Que a sexualidade teve primeiramente a função dominante de assegurar a conservação da espécie, não há dúvida... Mas desde o instante crítico da Hominização, outra função, mais essencial, foi atribu ída ao amor - função de que apenas começamos a ver a importância: quero dizer a síntese necessária dos dois princípios masculino e feminino na edificação da personalidade (segundo nosso modo de classificação, deve ler-se: na edificação da INDIVIDUALIDADE) humana. Nenhum moralista nem psicólogo jamais duvidou que os dois encontrassem uma complementação mútua no jogo da função reprodutora. Mas esse término era considerado até agora como efeito secundário, acessoriamente ligado ao fenômeno principal da geração. Agora, se me não engano, a importância dos fatores, de acordo com as Leis do universo pessoal, tem que inverter-se: O homem e a mulher para o filho - ainda, e por muito tempo, enquanto a vida terrestre não tiver chegado à maturidade. Mas o homem e a mulher um para o outro, cada vez mais e para sempre... Se o homem e a mulher existem são principalmente uma para o outro, então compreendemos que, quanto mais se humanizarem, tanto mais sentem, só por isso, uma necessidade major de aproximar-se... No indivíduo humano a Evolução não se fecha: continua mais longe, para uma concentração mais perfeita, ligada à diferenciação ulterior, ela mesma conseguida pela união. Pois bem, diríamos, a mulher é, precisamente, para o homem, o termo susceptível de produzir esse movimento para o alto. Pela mulher, e só pela mulher, pode o homem escapar ao isolamento, em que sua perfeição arriscaria prendê-lo. Então é mais rigorosamente exato dizer que a malha do Universo é, para nossa experiência, a Mônada pensante. A molécula humana completa já é, agora, um elemento mais sintético, e portanto mais espiritualizado do que a pessoaindiv íduo - ela é uma dualidade, composta ao mesmo tempo do masculino e do feminino. E aqui aparece em sua amplitude, a função cósmica da sexualidade. Ao mesmo tempo vemos aqui as regras que nos guiarão na conquista dessa energia terrível em que passa, através, de nós, em linha direta, a pot ência que faz convergir sobre si mesmo o Universo. A primeira dessas regras é que o amor, conforme as leis gerais da união criadora, serve à diferenciação dos dois seres que ele aproxima. Portanto, nem um deve absorver o outro nem, menos ainda, perderem-se os dois nos gozos da posse corporal, que significaria queda no plural e volta ao nada. É a experiência corrente. Mas só se compreende bem isso nas perspectivas do Espírito-Matéria. O amor é uma conquista aventurosa: só se mantém e desenvolve, como o próprio Universo, por uma perpétua descoberta. Então só se amam legitimamente aqueles cuja paixão os conduz, a ambos, e um através do outro, a uma posse maior de seu ser. Assim, a gravidade das faltas contra o amor não é ofender não sei que pudor ou que virtude: mas desperdiçar, por negligência ou volúpia, as reserva da personalização do Universo. Esse desperdício é que explica as desordens da "impureza". E ele ainda, em grau mais elevado nos desenvolvimentos da união, conduz a uma alteração mais sutil do amor: quero dizer o "egoísmo a dois" ... Em virtude do mesmo princípio que obriga os elementos "simples" a completar-se no par, deve também o par continuar além de si os acréscimos que seu crescimento requer. E isto de duas maneiras: de um lado procurando, fora, outros grupamentos da mesma ordem aos quais associar-se; de outro lado, o CENTRO para os quais os dois amantes convergem, ao unir-se, deve manifestar sua personalidade no coração mesmo do círculo em que buscaria isolar-se sua união. Sem sair de si, o casal só acha seu equilíbrio num terceiro acima dele. Que nome daríamos a esse "intruso" misterioso? Enquanto os elementos sexuados do Mundo não haviam atingido o estado da personalidade, a progenitura podia representar a única realidade em que, de qualquer modo, se prolongavam os autores da geração. Mas logo que o amor começou a aparecer, não só entre os pais, mas entre duas pessoas, então teve que descobrir-se, mais ou menos confusamente, acima dos amantes, o TERMO final em que seriam, ao mesmo tempo salvas e consumidas, não só a raça como sua personalidade... E então aparece como necessário à consolidação do amor, muito mais que o filho, o CENTRO TOTAL em si mesmo. O amor é uma função a três termos: o homem, a mulher e Deus. Toda sua perfeição e seu êxito estão ligados ao balanceamento harmonioso desses três elementos".
A citação está longa, mas explica bem nosso pensamento. Continuemos lendo Teilhard de Chardin: "Manifesta-se aqui uma grande diferença entre os resultados aos quais leva nossa análise de um Universo pessoal, e as regras admitidas pelas antiga moral. Para esta, pureza era geralmente sinônimo de separação dos sexos. Para amar, era indispensável renunciar. Um termo expelia o outro. O "binômio" homem-mulher era substituído pelo binômio homem-Deus (ou mulher-Deus): essa era a lei da suprema virtude. Muito mais gera! e satisfatória parece-nos ser a fórmula que respeita a associação dos três termos em conjunto. A pureza, diremos nós, exprime simplesmente a maneira mais ou menos distinta em que se manifesta, acima dos seres que se amam, o Centro Último de sua coincidência. Não é mais questão de renunciar, mas apenas de unir-se a um maior do que si mesmo. O mundo não se diviniza por supressões, mas por sublimação. Sua santidade não é feita por eliminação mas por concentra ção das seivas da Terra. Assim se realiza, uma nova ascese - muito mais laboriosa, mas mais compreensível e operante que a antiga - a noção do Espírito-Matéria. Sublimação: então conservação; mas também, e mais ainda, transformação. Se é verdade que o homem e a mulher se unirão tanto mais a Deus, quanto mais se amarem um ao outro - não é menos certo que quanto mais se unirem a Deus, mais se verão conduzidos a amar-se de maneira mais sublime. Em que direção imaginaremos que se efetuará essa evolução ulterior do amor? Sem dúvida para uma diminuição gradual do que ainda representa (e necessariamente) o lado admirável, mas transitório, da reprodução. A Vida nós o admitimos, não se propaga apenas por propagar-se, mas para acumular elementos necessários à sua personalização. Então, quando se aproximar para a Terra a maturação de sua Personalidade, os Homens terão que reconhecer que para eles não haverá simplesmente a questão de controlar os nascimentos; mas que importa sobretudo dar plena expansão à quantidade de amor, liberto do dever da reprodução. Sob a pressão dessa nova necessidade, a função essencialmente personalizante do amor se desligará mais ou menos totalmente do que foi, em certo tempo, o órgão da propagação, a "carne".
Sem cessar de ser físico, para ficar no físico, se fará mais espiritual. O sexo, para o homem, se expandir á no puro feminino. Não é este, na realidade, o sonho mesmo da castidade? Pelo amor do homem e da mulher, liga-se um fio que se prolonga diretamente ao coração do Mundo", (página 91 a 97): (todos os grifos são nossos).
Mas reproduzamos mais algumas linhas, da mesma obra: "O Amor é a mais universal, a mais formid ável e a mais misteriosa das energias cósmicas" (pág. 40). E ainda: "É o universo que realmente caminha para o homem através da mulher: toda a questão (questão vital para a Terra...) é que eles o saibam" (pág. 41). E mais: "Que o homem perceba a Realidade Universal que brilha espiritualmente através da carne, e descobrirá a razão do que, até então, o decepcionava e atrapalhava seu poder de amar. Diante dele está a mulher como a atração e o Símbolo do Mundo: ele só poderá abraçá-la, enSABEDORIA DO EVANGELHO grandecendo-se por sua vez até a medida do Mundo" (pág. 194). E: "a lei geral e suprema da moralidade é: limitar a força (o amor), eis o pecado" (pág. 134).
No momento supremo da união das Centelhas, há um átimo em que as criaturas se sentem "morrer", desaparecendo a consciência da personalidade; nesse átimo sublime o centro da existência se fixa no coração e "a personalidade se transforma em impersonalidade", sentindo, a seguir, a sensação de" haver nascido de novo". Estas últimas expressões aspeadas são de outro autor, Paul Brunton (em sua obra "À la Recherche du Soi Suprême"). Aí ainda lemos (pág. 239): "Se o Ser Supremo não fosse a mais alta forma de felicidade possível para o homem, este nada aproveitaria de seus prazeres; com efeito, no instante em que o prazer atinge o clímax, esse é o instante em que ele abandona, ao mesmo tempo, seu desejo que está satisfeito e o ego, que está na raiz do desejo: então, involuntariamente, no espaço de um relâmpago, ele faz a experiência da Supraconsciência. Nesse instante experimenta o mais alto grau de prazer que lhe possa dar a realização de um desejo particular". Mais adiante escreve esclarecendo sua ideia: "O ponto essencial a fixar, é que num relâmpago repentino de desapego (depois que o prazer sensual ou o desejo está satisfeito), numa fração infinitesimal de segundo, surge docemente essa suprema felicidade que a alma do homem irradia. A sensação de desaparecimento do eu pessoal produz um estado extraordinário e único de libertação. No momento em que o desejo é satisfeito o eu se sente livre de um fardo e por certo tempo, o mental volta realmente à sua fonte secreta, e experimenta a felicidade da Supraconsciência" (pág. 240).
Ora, se isso ocorre com os homens comuns, sem que eles o saibam, que não ocorrerá com aqueles que já experimentaram o Encontro Sublime?
De tudo isso se conclui, finalmente, que Jesus sabia o que dizia, quando afirmou: "0 que Deus uniu, o homem não separe".
Sabedoria do Evangelho - Volume 4
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 19:1
1. E aconteceu, quando Jesus acabou esses ensinos, partiu da Galileia e veio para a fronteiras da Judeia, além do Jordão.
LC 9:51
51. Em se completando, porém, os dias de sua elevação, aconteceu que ele fortaleceu sua personagem para ir a Jerusalém.
JO 7:10
10. Mas quando seus irmãos já tinham ido à festa, então ele também foi, não abertamente, mas às ocultas.
Os três dizem a mesma coisa, mas cada um revela um pormenor significativo.
Em Mateus é a primeira vez que Jesus vai à Judeia, onde só estivera (segundo ele) duas vezes: no nascimento (2:1) e no mergulho do Batista (3:1, 13). É que esse evangelista organizou sua narrativa de forma a dar todos os acontecimentos da Galileia de seguida, para depois fazer o Messias seguir para Jerusalém definitivamente, lá ficando até ser crucificado. Sabemos que não havia preocupação cronol ógica nem histórica: estavam sendo escritos livros de ensinamentos para iniciação dos que desejavam aprofundar-se na Escola de Jesus.
Entretanto, anote-se que em Mateus é dito que Jesus foi "para além Jordão" (a Peréia ou Transjordânia), pois atravessou o Jordão, que é o limite leste extremo da Judeia.
Depois desta viagem, Jesus ainda volta à Galileia, subindo a Jerusalém mais duas vezes (a 1. ª dada em LC 13:22 e JO 7:1 a 10:39: a segunda em LC 17:11 e JO 11:8), até que segue definitivamente (LC 18:31 e JO 11:55). Mateus, porém, além da vez aqui citada, só relata a viagem definitiva (20:18).
Em João, é afirmado que Jesus vai a Jerusalém (está escrito "a festa", mas, como vamos verificar só compareceu para ensinar no Templo). E sua viagem é feita "às ocultas", isto é, em particular, não em caravana.
Lucas é que apresenta aqui a frase reveladora que, por ser bastante clara, trouxe sempre aos hermeneutas dificuldades de tradução. Observemos.
A primeira frase: "quando se completaram (literalmente: "ao se completarem") os dias de sua elevação" (en tôi symplêroústhai tàs hêméras têsanalépseôs autoú) traz discussões quanto à palavra analépsis (ou analémpsis). Usado apenas aqui, no N. T., embora apareça o perfeito passivo anelémphthê de analambánô em At, l: 2 e 22: e o particípio aoristo passivo analemphtheis (em Art. 1:11) com os sentidos respectivamente de "foi elevado", referindo-se à chamada "ascensão". Esse termo, entretanto, é usado no Antigo Testamento, quando fala da subida de Elias (2RS 2:11), na de Moisés (1. º Mac. 2:58 e Eccli. 48:9) e na de Enoch (Eccli. 49:14). Realmente analêpsis exprime "elevação promoção, suspensão".
A segunda frase: "e fortaleceu sua personagem para ir a Jerusalém" (kaí autòs prósôpon autou estérixe tou poreúesthai eis lerousalêm) é geralmente traduzida por "firmou seu rosto" ou "manifestou a firme resolução". No entanto, prósôpon, que literalmente significa "face", "rosto", corresponde "o latim" pessoa" ou "máscara" (persona) e portanto especifica a personagem encarnada, designando o todo pela parte, numa figura de sinédoque. Jesus sabia que iria começar a fase final de sua paixão, e logicamente a coragem da parte humana precisava ser fortalecida pelo Espírito, para que se animasse a enfrentar o cenário dos sofrimentos físicos atrozes.
A revelação que obtemos na frase simples e despretensiosa de Lucas é de molde a tornar claro o sentido oculto: "tirando o véu" da letra, descobrimos o que realmente houve. Há necessidade de penetrar pela meditação o sentido, mas a Luz se fará e tudo será visto.
Enquanto Mateus e João se limitam a citar o fato da ida de Jesus a Jerusalém, Lucas, talvez esclarecido por Paulo, revela o motivo exato da partida de Jesus do "Jardim fechado" de sua vivenda espiritual, para penetrar no ambiente estreito e fanatizado dos religiosos ortodoxos.
A frase de Lucas, embora incompreensível aos profanos, é clara para os que já viveram essas fases.
Suas palavras: "em se completando, porém, os dias de sua elevação", que tantas dúvidas têm suscitado nos hermeneutas, pode ser assim traduzida em linguagem atual: "já tendo, pois, transcorrido os" prazos de carência" para sua promoção ao grau seguinte".
Todos os passos iniciáticos eram dados controladamente e, entre um e outro, o candidato era obrigado a demonstrar o aproveitamento que tivera; mas além disso, era indispensável que respeitasse os intervalos prefixados, os "prazos de carência" determinados para cada intervalo. Só depois de transcorrido o tempo regulamentar, lhe era permitido dar o passo seguinte.
Diz-nos Lucas que terminara o prazo da espera, e chegara a hora de submeter-se à prova para, se aprovado, passar ao grau seguinte, "ser elevado" ou "promovido". As provas desse passo eram duras, rudes, dolorosas. E é dito que a individualidade (Jesus) "fortaleceu sua personagem, para que não esmorecesse e tivesse a coragem de colocar-se entre as mãos daqueles que o fariam passar pelas angústias e aflições da provação violenta a que tinha de submeter-se.
Já tinham sido superadas as fases iniciais:
1. º - Vencera a grande dificuldade do mergulho consciente na matéria, com todos os horrores causados pelas limitações à liberdade de um Espírito infinitamente superior, como era o de Jesus (vol. 2). Vencida a prova, tivera a primeira promoção, quando conseguira, na presença do "mestre" João Batista, dar, enquanto na carne, o mergulho no Espírito (vol. 1). 2. º - O segundo passo, a "confirmação", veio em virtude do adiantamento de seu espírito, nesse mesmo momento do mergulho, com a epifania, ou "manifestação" da aprovação divina, por meio da frase: " este é meu Filho, o amado" (vol. 1). Com um ato, superara os dois primeiros graus. 3. º - Para galgar o terceiro, tinha de comprovar o resultado da "metánoia", ou seja, a modificação da mente. É então submetido às "tentações" ocasionadas pela matéria: vaidade, orgulho e ambição. Superouas a todas, dando inequívocas provas de superioridade e elevação máxima. Provava na prática que o Espírito já dominara a matéria totalmente (vol. 1). Podia então dar o passo seguinte.
4. º - O ingresso fora feito com a espetacular manifestação da "Transfiguração", a "ação de graças"
("eucharistía") do homem pela vitória obtida, recebendo a plena efusão do Espírito Divino, com a aprovação confirmada: "este é meu Filho, o amado, ouvi-lo". Depois desse passo, unido já à Divindade, pode Jesus dar as lições maiores: "minha carne é verdadeiramente comida, e meu sangue é verdadeiramente bebida" (JO 6:55). Ensinou-o com clareza absoluta e mais tarde, na chamada "última ceia", iria revelar integralmente o mistério cristão da união com Deus.
Mas agora chegara o momento de preparar-se para as provas dolorosas em que teria que submeter-se ao violento afastamento dos veículos físicos, para unir-se inteiramente a Deus, num "matrimônio" místico total e definitivo: "o que Deus uniu, o homem não separe" (MT 19:6). Mas, para esse grau superior, havia necessidade absoluta da "experiência sofrida", o "páthos" ou paixão. Era o ponto crucial, em que mergulharia em cheio na DOR-AMOR, desligando-se violentamente da parte inferior de seu ser, em holocausto cruento, a fim de libertar a parte superior para a união definitiva com a Divindade no matrimônio indissolúvel.
Diante dessas perspectivas sombrias, a parte física assusta-se, teme e treme, procurando subtrair-se às provas (coisa que, veremos adiante, ocorre com o homem Jesus no instante decisivo). Tudo isso é explicado pelo evangelista com a frase: "fortaleceu sua personagem", para que tivesse a coragem indispensável de colocar-se espontaneamente entre as mãos dos algozes.
No momento crucial do passo decisivo, quando as forças começam a fraquejar, Ele recorre à prece a fim de receber novas energias; e as recebe. E impertérrito segue adiante até o sacrifício final. Exemplo magnífico para todos nós, revelando que realmente "a carne é fraca" (MT 26:41 e MC 14:38), mas que nem por isso devemos esmorecer nem desesperar-nos: os grandes Espíritos também sofrem, quando na carne, as limitações que a carne impõe a todos.
Huberto Rohden
Depois de rematar estes discursos, partiu Jesus da Galileia e foi em demanda das regiões da Judeia além do Jordão. Muita gente o foi seguindo, e ele os curou.
Então se aproximaram dele alguns fariseus a fim de o porem à prova, perguntando: "É permitido ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?"
Respondeu-lhes Jesus: Não tendes lido que o Criador, a princípio, fez os homens como varão e mulher, e disse: Por isso deixará o homem ao pai e à mãe para aderir à sua mulher, e serão os dois uma só carne? Portanto, já não são dois, mas uma só carne. Ora, o que Deus uniu, não o separe o homem".
Objetaram eles: "Por que, pois, mandou Moisés dar carta de divórcio e repudiar a mulher?"
Respondeu-lhes Jesus: "Por causa da dureza dos vossos corações é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas de princípio não foi assim. Eu, porém, vos declaro: quem repudiar sua mulher - salvo em caso de adultério - e casar com outra, comete adultério, e quem casar com a repudiada comete adultério" (Mt. 19, 1-9).
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
GALILÉIA
Atualmente: ISRAELRegião de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia

ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.

JORDÃO
Atualmente: ISRAELConstitui a grande fenda geológica O Rift Valley, que se limita no sentido norte-sul, pela costa mediterrânea ao ocidente, e pela presença do grande deserto ao oriente, divide a região em duas zonas distintas: a Cisjordânia, entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, onde se localiza o atual Estado de ISRAEL e a Transjordânia entre o rio Jordão e o deserto Arábico, que corresponde a atual Jordânia. Neste vale, ocorre um sistema hidrográfico que desemboca no Mar Morto. As nascentes principais do rio Jordão são três. A primeira nasce em Bânias, no monte Hermom (2814 m), que é a última elevação da cordilheira do Antilíbano e serve de marco divisório entre Israel e Líbano. Neste vale ficava a cidade de Cesaréia de Filipe, capital da tetrarquia deste principe herodiano. A segunda nascente do Jordão, mais a oeste, é Ain Led dan, próximo às ruinas de Dâ (Tel Dan), hoje, um Parque Nacional. E a terceira é o Hasbani, arroio que desce de Begaa no Líbano. Os três formavam o lago Hule – hoje seco e com suas águas canalizadas. A seus lados emergem colinas verdes que dão início aos sistemas montanhosos da Galiléia e de Basã na Cisjordânia e na Transjordânia, respectivamente. A partir daí o Jordão se estreita numa paisagem de basaltos em plena fossa tectônica, e desce em corredeiras desde o nível do Mediterrâneo, até o Mar da Galiléia, a 211 metros abaixo do nível do mar. Fatos citados: a travessia para entrar em Canaâ no tempo de Josué, a cura de Naamã, a vida de João Batista, que nesse rio batizou Jesus.

JUDÉIA
Atualmente: ISRAELProvíncia romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel

Judeia
Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.
Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.
No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.
No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.
No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.
Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
NARRATIVA RETOMADA:
DISCIPULADO E CONTROVÉRSIA
A. DISCIPULADO, Mateus 19:1-20.34
1. A Partida da Galiléia (Mateus 19:1-2)
Pela quarta vez (cf. Mateus 7.28; 11.1, 13,53) encontramos a expressão conclusiva: E acon-teceu que, concluindo Jesus esses discursos (1). Essa frase marca o final do quarto discurso.
O "Grande Ministério da Galiléia", que havia durado talvez um ano e meio, agora chegava ao fim. Pela última vez Jesus disse adeus à sua terra e começou a jornada fatal a Jerusalém. A expressão saiu da Galiléia traz em si o sinal da decisão. Ela marcou o fim de uma época. Lucas realça o significado dessa afirmação nesse ponto da história: "E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósi-to de ir a Jerusalém" (Lc
Cristo dirigiu-se aos confins ("limites") da &adeja, além do Jordão (1). Essa é uma estranha expressão geográfica. Falando apropriadamente, a Judéia estava locali-zada entre o vale do Jordão e o mar Mediterrâneo. A terra além do Jordão era conheci-da, naquela época, como Peréia, e era governada pelo tetrarca da Galiléia, Herodes Antipas. Mas, como observa Plummer: "Judéia aqui parece ser usada no sentido mais amplo da Palestina, a terra dos judeus".'
Nessa área da Peréia, novamente seguiram-no muitas gentes e curou-as ali (2). Em uma passagem semelhante, Marcos
Em sua última viagem a Jerusalém, o Mestre e seus discípulos atravessaram o Jordão ao sul do Lago da Galiléia (veja o mapa) e se dirigiram para o lado oriental do rio através da Peréia. Essa era a rota usada geralmente pelos peregrinos da Galiléia quando viaja-vam para as festas anuais em Jerusalém. O caminho mais curto através de Samaria não era muito usado, porque esse território era considerado "impuro".
Em relação à Peréia, Andrews escreve: "A população não era formada exclusivamen-te por judeus, mas era mista: não era totalmente pagã como em Decápolis e também não seria tão facilmente incitada contra o Senhor como os habitantes da Judéia ou mesmo da Galiléia"? Ele também chama atenção para a expressão rabínica que diz que "a Judéia era o trigo, a Galiléia a palha, e a Peréia era o joio".3
2. O Casamento (Mateus 19:3-12)
a) O Divórcio (Mateus 19:3-9). A questão do divórcio teve um papel importante no primeiro século, da mesma forma que hoje. Jesus discutiu essa questão no Sermão do Monte (Mateus 5.31--32). Agora ela reapareceu. A discussão sobre esse assunto tinha um significado e um perigo especiais na época do ministério de Jesus, porque Herodes Antipas havia recente-mente se divorciado de sua esposa.
Dessa vez, a discussão foi precipitada pelos fariseus (3), os rígidos mantenedores e mestres da Lei. Eles se aproximaram de Jesus tentando-o, ou "testando-o" (veja as notas sobre Mateus 4.1; 16.1).4A pergunta que fizeram foi: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
A última frase — por qualquer motivo — é particularmente significativa. Ela não é encontrada na passagem paralela em Marcos
O conflito se originou a partir da interpretação de Deuteronômio
Ao responder (4) a pergunta dos fariseus, Jesus, como de costume, mencionou a Palavra de Deus — uma sugestão para nós quando estivermos tratando de controvérsias teológicas. O Senhor relembrou que, no início, Deus fez os seres humanos como macho e fêmea (Gn
Como ainda não estavam satisfeitos, os fariseus perguntaram: "Então, por que man-dou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?" (7). Jesus respondeu: por causa da dureza do vosso coração... mas, ao princípio, não foi assim (8). O plano original de Deus era "conserve-se somente com ela enquanto ambos viverem". Ao dizer que Moisés permitiu dar-lhes uma carta de divórcio, Cristo corrigiu a palavra mandou (7) usada pelos fariseus. Moisés apenas "permitiu" o divórcio. A exigência de que o marido forne-cesse uma carta de divórcio tinha o objetivo de funcionar como um controle e não como um encorajamento. Atualmente, um muçulmano só precisa dizer três vezes à sua esposa: "Eu me divorcio de você", e o divórcio será legalmente reconhecido. Moisés teria tornado esse assunto mais difícil, ao exigir que o homem usasse os serviços de um escriba para preparar um documento escrito.
Cristo se colocou claramente a favor da estrita interpretação de Deuteronômio
b) O Celibato (Mateus 19:10-12). Os discípulos se mostraram assustados com a severidade e o rigor do Mestre. Se o casamento deve ser um compromisso tão grande, não convém casar (10). Ignorando esse ponto de vista egoísta e mesquinho, Jesus defendeu o celiba-to, ao qual tanto Ele mesmo quanto João Batista seguiam. A expressão Nem todos podem receber esta palavra (11) "provavelmente significa que não é dada a todos a capacidade de enxergar que não é bom se casar; 'esta palavra' está se referindo à obser-vação dos discípulos" .8 Em vista do que Cristo tinha acabado de dizer sobre a divina instituição do casamento, torna-se óbvio que o celibato não pertence ao plano habitual de Deus. Um ministro casado, e pai, pode entender mais plenamente e oferecer maior ajuda quanto aos problemas domésticos dos membros de sua congregação, do que um homem solteiro. Seria desnecessário mencionar que o discipulado pode exigir o celibato. Como diz A. B. Bruce: "Jesus eleva todo esse assunto da simples região do gosto pessoal, prazer ou conveniência, até à elevada região do Reino de Deus e de seus requisitos".9
Jesus prosseguiu (12), mencionando três classes de eunucos (uma palavra grega). Os primeiros são aqueles que nascem com um defeito físico que os torna eunucos por toda a vida. Outros são aqueles que foram castrados pelos homens. Apalavra "eunuco" vem de eune, "cama", e echo, "ter". Ela foi usada primeiramente para o "guarda do quarto de um harém oriental... uma função zelosa que só poderia ser confiada àqueles que fos-sem incapazes de abusar dessa confiança; portanto alguém que tivesse sido emasculado".1°
O terceiro grupo é composto por aqueles que se castraram a si mesmos por cau-sa do Reino dos céus. Essa é uma atitude ética e não física. Paulo reconheceu a sabe-doria dessa decisão para alguns (1Co
Não existe nenhum suporte escriturístico para o celibato obrigatório. Somente aqueles que forem capazes de recebê-lo, aqueles a quem foi concedido, (11) é que deverão segui-lo. A palavra grega para concedido significa "dar espaço". Ela foi usada aqui, "metaforicamente, como dando espaço no coração ou na mente"»
Esse breve e maravilhoso episódio foi descrito nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Mac 10:13-16; Lc
Os discípulos se ressentiam dessa imposição sobre o tempo e a resistência do seu Mestre. Eles censuravam aqueles que traziam suas crianças. Achavam que elas não tinham importância, assim como alguns obreiros da igreja atualmente. Mas a atitude de Jesus era muito diferente. Ele disse: Deixai — "permitam", "consintam" — os pequeninos e não os estorveis — "não os impeçam" — de vir a mim (14). O Senhor apreciava muito recebê-los de bom grado. Então, Ele acrescentou: porque dos tais é o Reino dos céus. A palavra grega também pode significar "aos quais pertence o Reino dos céus", ou "o Reino dos céus é composto dos tais". Na verdade, as duas idéias são verdadeiras. "Amor, simplicidade de fé, inocência e, acima de tudo, humildade, são as características ideais das criancinhas, e dos súditos do reino.'
a) O Jovem Rico (19:16-22). Essa história foi contada nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Mac 10:17-31; Lc
O homem disse a Jesus: Bom Mestre' ("Professor"), que bem farei, para conse-guir a vida eterna? (16). Essa era uma questão relevante que mostrava a necessidade de um relacionamento mais profundo com Deus. Vida eterna significa "uma amizade plena e permanente" com Deus." Para os judeus ela geralmente queria dizer "vida na era por vir"." Essa frase, muito comum em João, é encontrada pela primeira vez aqui nos Sinóticos.
Em resposta, o Mestre perguntou: Por que me chamas bom? (17). O melhor texto grego diz: "Por que me perguntas a respeito do que é bom?" O termo bom não se refere a algo, mas a alguém; a Deus. Então Jesus levou o homem a considerar as Escrituras, e disse-lhe: guarda os mandamentos.
Mas o interlocutor era persistente, e perguntou: Quais? (18). A palavra grega poia quer dizer, literalmente: "De que espécie?" Embora aqui essa palavra possa ser equiva-lente a tis, "Quais?, Jesus deixou de lado os quatro primeiros dos Dez Mandamentos, e citou o sexto, sétimo, oitavo, nono e o quinto. Ele omitiu o décimo, e em seu lugar Marcos registrou, "Não defraudarás alguém" (Mc
Jesus não mencionou os primeiros quatro mandamentos que indicam as obriga-ções em relação a Deus, talvez porque tivesse a intenção de, nesse momento, testar o jovem rico. O jovem havia quebrado o primeiro mandamento, pelo fato de "mamom" ter se tornado o seu principal deus.
A afirmação desse príncipe — Tudo isso tenho guardado (20) — é encontrada nos três Sinóticos. Somente Mateus acrescenta: que me falta ainda? Parece claro que ele não estava satisfeito com a sua religião, e sentia que faltava alguma coisa em seu interior.
Jesus falou com aquele homem em seus próprios termos: Se queres ser perfeito (21). A palavra teleios já havia ocorrido duas vezes em 5.48 (e em nenhuma outra passa-gem nos Evangelhos, mas ocorre dezesseis vezes nas Epístolas). Ela vem de telos, ou "fim". Thayer observa que seu significado mais correto é: "Levou ao seu final, terminou; nada mais faltava para a conclusão, estava perfeito".' Para as duas passagens em Mateus, ele sugere: "Aquele que alcançou a estatura adequada de virtude e integridade".' Abbott-Smith pensa que aqui ela expressa "a simples idéia da completa bondade"." Arndt e Gingrich sugerem para essa passagem: "Perfeito, totalmente desenvolvido em um senti-do moral"." A tradução "completo" é a que responde melhor a essa questão: "Que me falta ainda?"
No caso desse jovem, a perfeição exigia que ele vendesse todas as suas propriedades e distribuísse todos os proventos entre os pobres. Isso porque o dinheiro, e não Deus, era o principal objetivo da sua vida. O discipulado exige renúncia a tudo em nome de Cristo. Para a maioria das pessoas, isso não quer dizer renunciar a todos os bens materiais. Mas, a fim de serem plenamente santificadas (1 Ts 5.23), todas as pessoas devem renun-ciar àquilo que lhes é mais querido para que Deus possa realmente assumir o primeiro lugar em suas vidas. Bonhoeffer escreve: "Existe alguma parte de sua vida que você está se recusando a renunciar? Talvez alguma paixão pecaminosa, alguma animosidade, al-guma esperança, talvez a sua ambição ou a sua intuição? Se assim for, não deve se sur-preender por não ter recebido o Espírito Santo, por sentir dificuldade de orar, ou por seu pedido para ter fé permanecer sem resposta".'
Recusando-se a renunciar, o jovem retirou-se triste (22, literalmente, "entristeci-do"). Ele estava dominado por um conflito de interesses. Desejava obedecer a Jesus, mas também queria gozar a sua fortuna. Esse último desejo era mais forte, e venceu.
O discipulado exige perfeita obediência. Algumas pessoas pensam que "Crer no Senhor Jesus Cristo" (Atos
Na obra Biblical Illustrator, D. Macmillan resume a história do jovem príncipe rico da seguinte maneira:
1) Um encontro cheio de esperança, 16;
2) Uma importante conver-sa, 17-21;
3) Uma triste partida, 22;
4) Importantes lições, 23-26.
b) O Perigo das Riquezas (19:23-26). Depois que o jovem príncipe rico havia partido, o Mestre se voltou aos seus discípulos e declarou solenemente: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no Reino dos céus (23). O termo difícil quer dizer "com dificuldade", e essa dificuldade reside precisamente no fato de a maioria dos homens ricos fazer da sua riqueza o seu deus.
Mais uma vez Jesus fez uso de uma hipérbole – uma afirmação exagerada para alcançar o efeito desejado. A tentativa de mudar a palavra camelo (24) para corda -como faz George Lamsa, baseado em um suposto original em aramaico – ou a tentativa de aumentar o fundo da agulha para uma pequena porta no muro de Jerusalém, são equivocadas. Devemos aceitar essa passagem exatamente como está escrita. O Talmude judaico usa a figura de um elefante passando pelo buraco de uma agulha para expressar a idéia de uma coisa impossível. Jesus fez a mesma coisa aqui.
Os discípulos admiraram-se muito e perguntaram, Quem poderá, pois, salvar-se? (25). Essa pergunta reflete a crença judaica comum de que a prosperidade material era uma evidência das bênçãos de Deus. Embora essa crença esteja muitas vezes refletida no Antigo Testamento, o Livro de Jó refuta essa idéia.
Como uma forma de responder, Jesus primeiramente olhou para eles (26) – literal-mente, "olhou em direção a eles". Carr observa: "Esses olhares penetrantes de Cristo produziam, sem dúvida, um efeito em suas palavras que é impossível recordar, mas que nunca se apagaria da memória daqueles que entenderam o seu significado".' Em segui-da, o Mestre declarou que embora isso (a salvação dos ricos) fosse impossível aos ho-mens, não há limite para aquilo que Deus pode fazer quando os homens permitem que Ele faça a Sua vontade.
5. As Recompensas do Discipulado (Mt
16)
Existem dois episódios nesta seção, e eles estão intimamente ligados pelo fato de ambos terminarem essencialmente com as mesmas palavras (19.30; 20.16).
a) A Preocupação de Pedro (Mt
Jesus lhes garantiu (28) – Pedro era o porta-voz de todo o grupo de discípulos – que todos aqueles que o seguissem seriam abundantemente recompensados na regenera-ção. A palavra palingenesia significa "novo nascimento, renovação, restauração, regene-ração".' Ela ocorre apenas aqui e em Tito
A recompensa dos discípulos foi assim expressa: também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. Como poderíamos esperar, essa declaração apocalíptica, vestida em uma linguagem judaica, despertou várias interpre-tações. O melhor que podemos fazer é interpretar Escritura por Escritura. Paulo diz: "Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo?" 1Co
Porém, muitos relacionam essa linguagem a "reinar" e não a "julgar" em um sentido jurídico. Williams diz: "O verbo 'julgar' às vezes significa 'governar ou dirigir' e talvez possa ter sido usado aqui para dizer que os santos serão, no novo reino Messiânico, os vice-regentes de Cristo e exercerão a autoridade que a Ele pertence"."
Em relação às doze tribos de Israel, Williams escreve: "É muito provável que o termo 'Israel' seja uma referência ao Israel espiritual, ou a todo o corpo da igreja, e o número doze... represente o número completo daqueles que estão sendo julgados".'
Jesus também prometeu que todos aqueles que deixarem os seus familiares e as suas propriedades para segui-lo, receberão cem vezes tanto (29). Marcos acrescenta "já neste tempo". Mas a suprema recompensa é a vida eterna. A melhor tradução é "vida eterna" pois representa alguma coisa que é tanto qualitativa como quantitativa. Não é apenas a vida que dura para sempre (eternamente), mas a vida da eternidade (o pró-prio Deus) na alma do homem.
O versículo 30 representa uma censura à autocomplacência de Pedro. Embora ele fosse o primeiro dos discípulos, se mostrasse um espírito errado passaria a ser o último. E os cristãos que, aos olhos do mundo, são os últimos, passarão a ser os primeiros.
Champlin
Ver Mt
Sobre estas palavras, ver Mt
e o que casar com a repudiada comete adultério.
Bom Mestre, que bem farei para alcançar a vida eterna? **17 Ele lhe disse:
Por que me chamas de bom? Ninguém é bom senão um:
Deus. Se queres... mandamentos.
Ou seja, no tempo quando tudo há de ser renovado. Conforme Is
Ou mulher.
Genebra
19:3
É lícito. A pergunta dos fariseus pode refletir a opinião de Hillel, um rabino que permitia o divórcio pelas mais fúteis razões, baseado em Dt
* 19.7-8
Ouvindo o ponto de vista de Jesus a respeito do casamento, os fariseus pensaram que podiam colocá-lo contra Moisés. Porém, Jesus mostra que Moisés, em Dt
* 19:9
não sendo por causa de relações sexuais ilícitas. A palavra grega para “relações sexuais ilícitas” é bastante ampla e inclui, além do adultério, vários pecados de natureza sexual. Nesta cláusula (presente também em 5.32, mas omitida em Mc
* 19:10
não convém casar. A reação dos discípulos parece cínica. Jesus aceita a resposta deles e diz que pode ser melhor não casar, mas somente por causa do reino e não porque Deus vê o casamento como se fosse uma união impraticável (conforme 1Co
* 19:14
Deixai os pequeninos... vir a mim. Os discípulos consideravam as crianças como um embaraço na obra de Jesus, mas Jesus as acolhe como súditos do reino e as abençoa. Uma vez que a entrada do reino é pela graça de Deus e não por conquista humana, os pequenos dependentes desfrutam de direito especial às bênçãos da Aliança (18.1-9). Ver “Batismo Infantil”, em Gn
* 19:16
alcançar a vida eterna. Esta expressão é equivalente a “entrar... no reino de Deus” (v. 24) e “ser salvo” (v. 25).
* 19:21
vende os teus bens. A instrução de Jesus àquele jovem para vender tudo o que possuía, foi porque ele tinha demonstrado que lhe faltava a atitude de desligar-se de todas as coisas (16,24) por causa da imerecida graça de Deus (Fp
* 19.23-26
A riqueza era considerada evidência da aprovação de Deus e o rico parecia ser o mais provável candidato ao reino. Jesus inverteu esta idéia e o resultado não passou despercebido aos discípulos: “quem pode ser salvo?” (v. 25).
* 19:28
para julgar. Governar, e não sentenciar à punição.
* 19:29
receberá muitas vezes mais. As bênçãos da salvação excedem em muito a qualquer coisa que alguém deve abandonar para obtê-las (1Co
* 19:30
primeiros serão últimos. Posições de honra ou prestígio nesta vida, de modo algum asseguram a aprovação do céu; na verdade, com freqüência, o inverso é o que acontece. Do mesmo modo, como a parábola seguinte ilustra (20.1-16) a extensão do labor terreno pode não corresponder à recompensa celestial que se recebe.
Matthew Henry
Wesley
Jesus partiu da Galileia , provavelmente pela última vez, e começou sua viagem final a Jerusalém. Mas primeiro ele foi para os confins da Judéia, além do Jordão . Esta área era conhecida como Perea, no lado leste do rio Jordão. Peregrinos da Galiléia preferiu vir para o lado leste do rio Jordão, para evitar passar por "impuros" e hostil Samaria. Aqui em Perea Jesus realizada em um ministério de cura (v. Mt
Mais uma vez os fariseus vieram para testá-lo. Desta vez, o tema foi o divórcio-já discutido por Cristo no Sermão da Montanha (5: 31-32 ). Eles perguntaram se era lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo (v. Mt
Jesus começou a Sua resposta, chamando a atenção para o plano original de Deus na criação, um homem e uma mulher. Ele citou Gn
A última cláusula do versículo 5 e na primeira frase do versículo 6 indicam que existe para ser um físico, bem como espiritual, união. Isso é o que faz do casamento sagrado, algo diferente de qualquer outro contrato ou associação na vida. É por esta razão que o verdadeiro casamento é indissolúvel.
Os fariseus perguntaram por que era, então, que Moisés tinha ordenado a dar uma certidão de divórcio e colocar a esposa de distância (v. Mt
Deve-se reconhecer que Moisés não estava aqui incentivando divórcio. O oposto foi o caso: ele estava colocando restrições sobre ele para impedir o divórcio fácil. O muçulmano hoje só precisa dizer a sua esposa por três vezes, "Eu me divorcio de ti", e isso é feito de forma legal. Moisés insistiu que um homem deve procurar um escriba e têm papéis jurídicos elaborados. Isso tende a desencorajar divórcio.
Os fariseus tinham perguntado: por qualquer motivo ? Jesus disse: "Não, apenas para fornicação "(v. Mt
A pergunta dos fariseus (v. Mt
A relação deste com o que precede não pode ser ao mesmo tempo aparente. Mas os filhos de pais divorciados estão entre os mais patético DP da de qualquer geração. Seja ou não Mateus foi a intenção dele, a bela imagem de Jesus abençoando as criancinhas é certamente apropriado neste momento. Os discípulos repreenderam os pais que trouxeram seus filhos. Jesus, por sua vez repreendeu os discípulos por sua insensibilidade. Suffer (v. Mt
O jovem veio com uma pergunta: Mestre, que coisa boa é que eu faço, que eu possa ter a vida eterna? Marcos e Lucas têm o "bom" antes de "professor" (conforme KJV aqui) e dar a resposta de Jesus como " Por que me chamas bom? "Os mais antigos manuscritos gregos apoiar a revista render aqui em Mateus. Por que o governante perguntar a respeito do que é bom? Só Deus é bom no sentido absoluto.
O texto em Mateus é mais difícil de interpretar do que em Marcos e e Lucas. Mas é preciso começar com a pergunta do jovem. Ele pensou que poderia alcançar a vida eterna por fazer alguma coisa boa . Esta foi a forma de legalismo. Talvez ele tenha pensado que Jesus tinha descoberto algum segredo espiritual que ele tinha perdido.
A resposta de Jesus eleva-se a isto: "Por que você me perguntar sobre o bem? Você precisa voltar-se para Deus e à Sua Palavra. Lá você vai encontrar a resposta, o caminho da vontade de Deus para os homens. "A resposta à pergunta do homem já tinha sido revelado nas Escrituras.
Quando Jesus mencionou manter os mandamentos (v. Mt
A resposta do jovem é impressionante. Depois de afirmar que ele tinha guardado todos estes mandamentos, ele perguntou: o que me falta ainda? (v. Mt
Jesus enfrentou o desafio com uma demanda crucial. Se o governante queria ser perfeito - teleios : completo, tendo atingido a meta (telos) -ele deve vender todos os seus bens e dar os recursos para os pobres, lançando assim tesouros no céu. Então, e somente então, ele estaria pronto para seguir Jesus.
O jovem não passou no teste. Seu amor ao dinheiro provou ser a força mais poderosa em sua vida. Ele foi embora triste (v. Mt
Por sua desobediência o homem mostrou sua descrença em Jesus. Dietrich Bonhoeffer disse muito bem: "só aquele que crê é obediente, e somente quem é obediente acredita"; e novamente, "Porque a fé só é real quando há obediência, nunca sem ele, e somente a fé torna-se fé no ato de obediência."
Jesus, então, fez o que estavam a seus discípulos duas afirmações muito surpreendentes: É difícil para um rico entrar no reino dos céus (v. Mt
Os discípulos estavam admiradíssimos (v. Mt
Pedro estava pensando do jovem rico que se recusaram a participar com os seus bens. Agora, o porta-voz dos discípulos se ofereceu a lembrança de que ele e seus companheiros discípulos tinham deixado tudo para seguir a Cristo. O que eles estavam indo para sair dela? (V. 27 ). Era uma questão de mercenários, mas Jesus deu uma resposta amável. Em primeiro lugar, eles seriam muito bem recompensada na próxima vida (v. Mt
Em segundo lugar, Jesus afirmou que havia uma recompensa, mesmo nesta vida. Aqueles que haviam deixado a propriedade e entes queridos iria receber um cêntuplo aqui, além de vida eterna (v. Mt
A última declaração do capítulo é encontrado novamente em Mt
Wiersbe
- Casamento e divórcio (Mt
19: )1-40
Os fariseus perguntaram a respei-to de casamento porque esse era um assunto "explosivo" na época, e eles queriam que Cristo se com-prometesse, e, assim, o povo ficaria contra ele. Os seguidores do rabi Hillel interpretam que Deuteronô- mio24:1 significa que o homem pode divorciar-se de sua esposa por qualquer motivo, e os seguidores do rabi Shammai atêm-se a uma in-terpretação mais rigorosa de que o casamento só pode ser desfeito por causa de adultério. Jesus foi além dos rabis e até da Lei, pois ele lem-brou as pessoas da lei original de casamento instituída no Éden. Essa passagem discute três "leis" de ca-samento.
- A lei edênica original (w. 4-6; Cn 1:27-28; 2:18-25)
Deus instituiu o casamento no Éden muito antes da lei mosaica. A Bíblia apresenta, pelo menos, quatro ob-jetivos para o casamento: (1) para continuação da raça (Gn
(3) para evitar a fornicação (1Co
- A lei mosaica temporária (w. 7-8; Dt
24: )1-5
Os pecadores sempre procuram desculpas, e os fariseus apelam para Dt
- A lei de Cristo para o casamento (vv. 9-12)
Cristo deixa claro que o divórcio é permitido apenas em um caso, quan-do houver relações sexuais ilícitas. Isso é um pecado contra o corpo (1Co
A resposta dos discípulos (vv. 10-12) indica que não entendem a vontade de Deus em relação ao casamento. Ao mesmo tempo que a Bíblia não exalta o celibato, ela re-conhece que nem todas as pessoas devem casar-se. Em 1Co
- Bens e salvação (Mt
19: )16-40
Essa passagem gira em torno de cinco perguntas e das respostas de Cristo.
- "Mestre> que farei eu de bom?" (vv. 16-17)
Temos de admirar o rico proprietário por sua cortesia, seriedade, desejo de verdade espiritual e coragem. A resposta de Jesus pretendia enfati-zar sua deidade. Ele quis dizer: "Ou eu sou bom ou não sou Deus". Ele queria que o jovem percebesse que falava com Deus, não com um mero ser humano mestre da Lei.
- "Quais [mandamentos]?" (w. 18-19)
Cristo disse-lhe que guardasse a Lei não porque ela salva, mas porque precisamos ser condenados pela Lei a fim de que sintamos necessidade de ser salvos pela graça. Esse jovem conhecia a Lei, e ela serviu de "aio" para conduzi-lo até Cristo (Gl
Agora, a Lei servia como um espelho (Jc 1:22-59) para mostrar ao jovem sua necessidade real. Se ele tentasse realmente obedecer à Lei de Deus, descobriría como era pecador!
C "[O] que me falta ainda?" (w. 20-22)
Não temos razão para duvidar de que o jovem guardasse, pelo menos exteriormente, todos os mandamen-tos. No entanto, quando ele contem-plou a correta Lei do Senhor deve ter pensado no mandamento que diz: "Não cobiçarás" (Êx
- "Quem pode ser salvo?" (w. 23-26)
Os discípulos estavam espantados: se um homem rico não podia ser salvo, quem poderia? Eles ainda tinham a noção judaica do Antigo Testamento de que a riqueza signifi-cava a bênção de Deus em sua vida. Mc
- "Que será, pois, de nós?" (w. 27-30)
Pedro foi rápido em fazer um con-traste entre ele e o jovem rico e apontar para o próprio auto-sacri- fício. Com ternura, Jesus assegu-rou aos seus que seriam recom-pensados na era do reino. ("Rege-neração" significa quando a terra "nascer de novo".) Não obstante, ele alertou-os de não se porem como "primeiros", porque os pri-meiros serão os últimos. Ele ilustra isso com a parábola que apresen-ta no capítulo seguinte, em que mostra que o mais importante é o motivo pelo qual lhe servimos. Se Pedro servia a Cristo por causa da recompensa prometida, então ele precisava examinar seu coração e seus motivos. Felizmente, Pe-dro cresceu da atitude: "Quanto conseguirei?", deMt
Essa parábola e os eventos que a se-guem nasceram do encontro com o jovem rico de 19:16-30. A parábola é a explicação que Cristo apresen-ta para sua afirmação paradoxal a respeito dos primeiros e dos últimos (19:30 e 20:16).
Russell Shedd
19 3-12 A questão do divórcio, além do seu valor intrínseco, revestia-se de especial importância para os fariseus que vieram provar a Jesus com um assunto que os dividia. Os seguidores de Hillel, permitiam ao homem servir-se de qualquer pretexto para o divórcio, e os de Shammai afirmavam que só se podia admitir o divórcio em :caso de adultério. Jesus, ao responder, superou à expectativa dos rabinos, assim como a das regras civis, pelas quais Moisés permitiu divórcio legalizado à pessoa que, moral e religiosamente, já estivesse separada do cônjuge. Ele raciocinou pelos principias morais que Deus dotara o mundo ao criar o homem. A intenção de Deus não era só que as pessoas casadas ficassem juntas, mas também que houvesse plena união do corpo e alma em amor. Jesus não proibiu o segundo casamento da parte inocente, no caso de adultério (9).
19:10-12 O ensinamento de Jesus era difícil mesmo para os doze, cuja atitude baseava-se no fato de que se as condições eram tão severas, o caminho mais certo seria não casar. Nota-se que Jesus dignificou o casamento muito acima do nível então aceito, declarando ser o princípio e plano divinos, de que o casamento seja indissolúvel. Os judeus, assim como os demais orientais daquela época, tinham um conceito errôneo a respeito das mulheres, quase compradas e até consideradas como propriedade do esposo. Jesus ressalta o, valor da mulher, iniciando uma humanização que se desenvolve até hoje.
19.12 Jesus reconheceu o valor do celibato quando assumido para melhor servir a Deus. Tinha entretanto, que ser voluntário. Sua prática depende do dom de Deus que capacita a pessoa para esta vocação (1Co
19.13 Impusesse os mãos. o gesto de transmitir a bênção; 65 pais piedosos devem sempre buscar a bênção de Cristo para seus filhos.
19.15 Retirou-se dali. Jesus estava prosseguindo viagem pela Peréia, território além do Jordão, dominado por Herodes Antipas. Ao longo do caminho parava em várias cidades e aldeias, realizando Sua obra.
19:16-22 Lucas descreve este jovem como um homem de posição (Lc
19.23 Dificilmente. Jesus não disse que é impossível. O grande tropeço é colocar as riquezas acima da responsabilidade que se tem perante Deus (conforme Lc
19.24 Camelo pelo fundo de uma agulha. O camelo era o maior animal comumente conhecido pelos judeus. Uns dizem que se refere à impossibilidade de o camelo passar pela porta pequena (ao lado do portão grande nos muros da cidade), porta essa que um homem atravessa com dificuldade (Conforme Mc
1) Produzem uma falsa segurança;
2) Algemam o homem a este mundo;
3) Tendem a criar um espírito egoísta (1Tm
19.28 Regeneração. Conforme At
19.29 Jesus promete que, todos os que tomam parte na Sua batalha, compartilharão da Sua vitória. Em troca por tudo que sacrificam, receberão, não posses materiais, mas novas relações humanas e divinas.
19.30 Haverá surpresas, no fim. Deus não julgará pelos padrões dos homens.
NVI F. F. Bruce
A maior parte dessa seção é encontrada em Marcos e também em grande parte em Lucas.
O ensino de Jesus acerca do casamento e do divórcio (19:1-12)
V.comentário Dt
12. Um ponto fraco comum na exposição se origina na idéia de que os fariseus eram um corpo unido e bem ajustado. Não há razão para pensarmos que os fariseus envolvidos nesse incidente eram mais hostis do que os de 22.35 ou de Lc
Os discípulos acharam, assim como muitas pessoas hoje, que a resposta de Jesus era desumana. Ele deixou claro que não era um novo legislador, mas que estava se atendo a um ideal espiritual. No caso de alguns homens e mulheres, a sua constituição física é tal que para eles o casamento, na melhor das hipóteses, é uma conveniência social. Outros não casam porque foram castrados ou colocados em circunstâncias, e.g., de escravidão, onde o casamento é impossível. Ainda outros serão elevados acima da urgência material e física de casar. Caso eles casem, não vão considerar impossível nem difícil o ideal de Jesus. Não há percepção suficiente na igreja de que muitos — talvez a maioria — dos casamentos entre cristãos são realizados num nível principalmente físico. Para esses, a execução e prática do ensino de Jesus podem ser muito difíceis.
Jesus abençoa as crianças (19:13-15) V.comentário de Mc
O jovem rico (19:16-30)
V.comentário de Mc
Marcos e Lucas se concentram no título “bom” dado a Jesus e na sua rejeição como sendo inadequado; Mateus destaca a coisa boa (que farei de bom) e a advertência de que estamos ocupados com “Aquele que é bom”, e não com um princípio bom. Se você quer ser perfeito é explicado satisfatoriamente por “Falta-lhe uma coisa” (Mc e Lc). O abrir mão das posses não era uma lei universal para a perfeição, como foi a compreensão de Francisco de Assis, mas um desafio decisivo a um homem específico, v. 24. passar um camelo pelo fundo de uma agulha-. Um equivalente rabínico é um elefante passar pelo fundo de uma agulha. A interpretação popular em alguns círculos de que o fundo de uma agulha é uma porta pequena dentro do portão de uma cidade é infundada. A salvação é obtida por meio de confiança completa em Deus; riquezas de qualquer tipo, inclusive talentos naturais, tornam essa confiança quase impossível. v. 26. para Deus (para theõ) todas as coisas são possíveis'. Isso não significa “tudo é possível para Deus” (NEB). E difícil imaginar qualquer mestre judaico fazendo uma afirmação tão trivial. Deveríamos traduzir: “Na presença de Deus, todas as coisas são possíveis”, i.e., o homem que se volta dos homens para Deus vai encontrar aí o poder para superar o que de outra forma é insuperável, v. 28. ...da regeneração de todas as coisas (palingene-sia): Melhor seria “na renovação do mundo” (Filson), que seria trazida pelo Messias. A transferência do conceito da terra para o céu força o sentido, as doze tribos de Israel-, Nesse contexto, a expressão é equivalente a “todo o Israel” (Rm
Moody
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
B. Na Peréia. 19:1 - 20:16.
Mateus observa a saída de Jesus da Galiléia e descreve a última viagem a Jerusalém. Uma comparação com Lc. 9:51 - 18:14 indica outra viagem a Jerusalém e um ministério que durou alguns meses. Assim um intervalo de talvez seis meses deve ser colocado em Mt
4-6. Em vez de se colocar ao lado de qualquer posição, Jesus cita o propósito divino na criação (Gn
7,8. Por que mandou então Moisés? A citação que fizeram de Moisés (Dt
9, 10. Não sendo por causa de relações sexuais ilícitas (conf.com Mt
2) A Bênção das Crianças. Mt
As crianças deviam ser muito pequenas, algumas talvez fossem bebês (Mc
18, 19. Jesus citou o sexto, o sétimo, o oitavo, o nono e o décimo mandamentos do Decálogo, e um resumo da segunda tábua – amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não foram apresentados meios de salvação (esse nunca foi o propósito da Lei), mas sua intenção foi a de indicar a necessidade do jovem.
29,30. Qualquer sacrifício feito por Cristo será amplamente recompensado. Porém temos que ser cautelosos. Muitos (não todos) primeiros serão os últimos. Este axioma, repetido em Mt
Dúvidas
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
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SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
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PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
(Veja os comentários de 1Tm
Mt
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
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SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
PROBLEMA: De acordo com este versículo, "para Deus tudo é possível". Contudo, He 6:18 declara que "é impossível que Deus minta".
SOLUÇÃO: O contexto em Mateus indica que Jesus está falando sobre o que é humanamente impossível, ao passo que Hebreus nos informa de que algumas coisas (como, por exemplo, mentir) são realmente impossíveis para Deus. Observe que, na frase precedente, Jesus disse: "isto é impossível aos homens", indicando que ele estava falando acerca do que é humanamente impossível, mas possível para Deus. Entretanto, há algumas coisas que Deus mesmo não pode fazer. Por exemplo, ele não pode fazer nada que esteja em contradição com a sua natureza, como por exemplo cessar de ser Deus, ou deixar de ser santo, ou fazer algo que seja logicamente impossível (como fazer um círculo quadrado ou forçar alguém a amá-lo por sua livre vontade). Deus não pode fazer uma pedra tão grande que ele não consiga levantá-la, pois o que é criado não pode ser maior do que o Criador. Entretanto, Deus pode fazer qualquer coisa que seja possível fazer. Ele é todo-poderoso (onipotente), o "El Shadai" (cf.Jó
Mt
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
PROBLEMA: O jovem rico chamou Jesus de "Bom Mestre" (Mt
SOLUÇÃO: Jesus não negou ser Deus ao jovem rico. Ele simplesmente pediu-lhe que examinasse as implicações do que estava dizendo. Com efeito, Jesus estava dizendo-lhe: "Você percebe o que está implícito quando você me chama de bom? Você está dizendo que eu sou Deus?"
O jovem não percebeu as implicações do que ele estava dizendo. Dessa forma Jesus o estava forçando a um dilema bastante desconfortável. Ou Jesus era bom e Deus, ou ele era mau e homem. Um bom Deus ou um mau homem, mas não simplesmente um bom homem. Essas são as reais alternativas a respeito de Cristo. Pois nenhum homem bom declararia ser Deus, não o sendo. Aquele Cristo liberal, que era apenas um bom mestre da moral, mas não Deus, não passa de uma ficção criada pela imaginação humana.
Francis Davidson
O vers. Mt
Nós deixamos tudo (27). Aqui Pedro se compara ao mancebo rico que tinha recusado a renunciar seus haveres. Que receberemos? Refere-se à promessa do Senhor de "um tesouro no céu" (21). O Senhor responde bondosamente a pergunta, mas na parábola seguinte (Mt
O argumento do vers. 30, que se repete em Mt
John MacArthur
103. Jesus Ensino em divórcio (Mateus
E aconteceu que, concluindo Jesus estas palavras, saiu da Galiléia, e foi para a região da Judéia, além do Jordão; e grandes multidões o seguiam, e curou-os ali.
E alguns fariseus foram ter com Ele, tentando-o, e dizendo: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" E ele, respondendo, disse: "Não tendes lido que aquele que os criou desde o princípio os fez macho e fêmea, e disse:" Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne? Conseqüentemente, eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem. " Eles disseram-lhe: "Então por que mandou Moisés dar-lhe um certificado de divórcio e ela?" Ele lhes disse: "Por causa da dureza do vosso coração, Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim E eu vos digo, qualquer que repudiar sua mulher, exceto por imoralidade;. E casar com outra mulher comete adultério "Os discípulos disseram-lhe:" Se a relação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar "Mas Ele disse-lhes:" Nem todos os homens podem aceitar esta declaração, mas apenas aqueles a quem foi dada Porque há eunucos que nasceram assim do ventre da mãe;. e há eunucos que foram castrados pelos homens;. e também há eunucos que se fizeram eunucos por amor do reino dos céus Ele que é capaz de aceitar isso, que ele aceitá-la. " (19: 1-12)
Alguns anos atrás, um jornalista de uma revista nacional de notícias perguntou retoricamente. "Existem pessoas que ficaram na terra que não ouviram um amigo ou uma criança ou um pai descrever a agonia de divórcio?" O divórcio tornou-se uma pandemia, a tal ponto que dificilmente uma pessoa pode ser encontrado que não foi afetado por ela direta ou indiretamente. Muitos casamentos, incluindo um número trágico de casamentos cristãos, parece ser pouco mais do que um campo de batalha socialmente reconhecida, onde a guerra entre os cônjuges é a regra e harmonia a exceção.
A cada ano nos Estados Unidos há bem mais de um milhão de divórcios, e sob os escombros dessas estatísticas entorpecente encontram-se as vidas esmagadas de homens, mulheres e crianças. Para cada milhão de divórcios, há dois milhões de adultos e mais alguns milhões de crianças que estão diretamente envolvidos. Nenhum deles escapa sofrimento e danos, não importa o quão amigável o divórcio pode ser. Quase todos os estados promulgou "sem culpa" leis do divórcio, tornando o divórcio quase tão fácil como casamento. Não é de estranhar que os maiores número de casos em tribunais civis hoje dizem respeito a litígios familiares.
Nos últimos anos nesta nação a grande maioria dos casamentos realizada em conjunto, eo divórcio foi difícil e raro. As razões para que a estabilidade não são difíceis de encontrar. Primeiro foi a força moral da família. Não só a família imediata, mas a família alargada de avós, tias e tios, primos e foi o centro de lealdade e de atividades pessoais e geralmente tinham uma tradição de convicções morais e religiosas. Foram esses entes queridos íntimos que todos os membros da família, os adultos como para as crianças, sabiam que podiam depender de ajuda, conforto, incentivo e segurança. Mas, como a permissividade moral, o feminismo, o humanismo, a mobilidade mais fácil, e as influências perturbadoras e mundanos de televisão, filmes e outros meios de comunicação começaram a comprometer a família, o divórcio aumentou rapidamente. O número de adultos solteiros que vivem à parte de qualquer relacionamento íntimo da família também aumentou dramaticamente, somando-se a diminuição do apoio familiar, incentivo e influência.
A segunda razão para a estabilidade da família no passado era a expectativa da comunidade. A sociedade em geral, e do sistema jurídico em particular, reconhecida e fortemente apoiada e protegida a primazia da família, bem como uma moralidade baseada em biblicamente. Leis rigorosas feitas divórcio difícil, e ética da comunidade e pressão dos colegas fez o estigma de que grave.
A terceira e mais forte das forças que ajudaram a manter a estabilidade da família era o ensinamento da Igreja. Até os tempos modernos, todos os ramos da cristandade católica, ortodoxa e protestante-fortemente apoiada vida familiar e divórcio, assim como sempre se opôs. Mas, como seus eleitores suplicou por mais concessões a normas e práticas mundanas, organismos eclesiais aquiesceu, ea família tem sofrido as conseqüências amargas desses compromissos.
Em nome do amor cristão, alguns indivíduos e grupos não só tolera divórcio, mas insistem que é, por vezes, a vontade de Deus. Um artista bem conhecido alegou que seu divórcio foi justificado porque o marido era um prejuízo para a sua carreira. Ela alegou que ela não acreditava que seu divórcio relacionado com suas crenças religiosas de forma significativa e que, mesmo se o divórcio estavam errados, Deus a amava apesar dela. Em outras palavras, ele não fez nenhuma diferença real para Deus. A prova final dada para justificar o divórcio era o fato de que ela e seu marido seria mais feliz como amigos do que inimigos como divorciados casados.
Mesmo quando os cristãos ir às Escrituras para orientação sobre divórcio e novo casamento, que muitas vezes fazem com preconceitos e predisposições que fazem interpretação responsável impossível.Algumas pessoas consultam Escritura unicamente para encontrar justificação para posições que eles já possuem. Outros cair na armadilha de se acrescentar ou tirar a partir do que ele ensina. Para justificar o divórcio, algumas pessoas abaixar o padrão bíblico em nome do amor. Para tentar conter a onda de divórcio e promover a espiritualidade, outros elevar o padrão mais elevado do que a Bíblia ensina. Mas o que é contrário à Escritura nunca pode ser amorosa ou espiritual. Um padrão humano pode ser mais branda ou mais restritiva do que a Escritura, mas nunca pode ser melhor. Quando a Palavra de Deus é ignorado ou pervertidos em qualquer área, a tragédia é sempre a conseqüência. A questão de padrões de casamento e divórcio não é uma exceção.
O primeiro pecado da humanidade não era civil, mas foi cometida no âmbito do casamento. Deus criou o homem ea mulher igual, em muitos aspectos, mas deu-lhes papéis claramente diferentes. O homem era para ser o provedor e líder e mulher, sua ajudante em uma co-regência perfeito, equilibrado e majestoso sobre toda a terra (Gênesis
Como consequência do que o pecado, Deus amaldiçoou Eva e todas as outras mulheres a dor no parto e amaldiçoou Adão e todos os outros homens para a dificuldade de trabalhar para a sua alimentação e sustento (Gn
Deus disse a Eva: "Seu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn
Assim como o papel da mulher caída da apresentação foi subvertido, assim era o papel do homem caído da chefia. Seu governo sobre ela não seria mais benevolente e altruísta, mas arrogante e egoísta. Foi na queda que tanto o feminismo e machismo nasceram, quando as mulheres começaram a procurar supremacia e os homens começaram a ser supressiva.
Porque os homens são naturalmente mais forte, o machismo tem sido o dominante dessas duas perversões ao longo da história. Em muitas culturas antigas, incluindo judeus, as mulheres eram frequentemente tratados mais como animais do que os seres humanos e as mulheres foram tratadas mais como posses para ser comprado e comercializado de parceiros para ser amado e querido.
Mas Deus não muda o Seu padrão porque os homens mudaram deles. "Eu, o Senhor, não mudo", declarou Ele (Ml
O profeta Oséias retratado o epítome do amor conjugal Deus-ordenado e capacitados por Deus. Ele era uma ilustração viva do amor eterno de Deus para Seu povo Israel. O profeta se casou com uma mulher chamada Gomer, que se tornou uma prostituta adúltera. Ele teve filhos com ela e continuou a amar, cuidar e protegê-la, apesar de sua infidelidade persistente. Ele até comprou para ela de volta a partir do mercado de escravos depois que ela tinha afundado para os boxes de imoralidade. Sua vida com Gomer não era certamente sem momentos de raiva e ressentimento, mas ele a perdoou e fez tudo o que era necessário para trazê-la de volta para si mesmo. Seu amor por Gomer e seu compromisso com ela como sua esposa, como o amor de Deus por e aliança com o Seu povo Israel, foi extremamente gentil e perdoador.
Pelo poder do Espírito Santo que habita, Deus espera que Seu povo redimido em Cristo para exemplificar a beleza original e mutualidade da relação do casamento, bem como a graça do perdão. "Vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos, como ao Senhor", declara Paulo. "Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. Mas, como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres deveriam ser para seus maridos em tudo ". A responsabilidade divinamente ordenada e exemplificada do marido é tão clara: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja ea si mesmo se entregou por ela" (Ef
As duas atitudes fundamentais em um casamento de sucesso são auto-negação e auto-doação, sendo que ambos são contrários à natureza humana, mas tornou possível aos cristãos por meio do Espírito Santo.O marido e mulher que estão andando no Espírito estará andando em humildade altruísta e perdoar, restaurar o amor que sempre coloca os outros em primeiro lugar.
Em Mateus
O Fundo e Ambiente
E aconteceu que, concluindo Jesus estas palavras, saiu da Galiléia, e foi para a região da Judéia, além do Jordão; e grandes multidões o seguiam, e curou-os ali. (19: 1-2)
Estes dois versos marcam uma transição especialmente significativo no ministério de Jesus. Durante cerca de dois anos, ele estava pregando, ensinando e cura na Galiléia, no norte da Palestina. Nos últimos dois meses, ele tinha concentrado quase que inteiramente em aulas particulares para os Doze.
Para marcar o fim de cada um dos grandes discursos de Jesus Mateus usou uma frase como quando Jesus concluído estas palavras (conforme 07:28; 11: 1; 13
Como Jesus já havia anunciado aos Doze, era necessário que Ele "ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia" (16:
21) . Ele não quis, no entanto, ir diretamente para o sul para Jerusalém, mas sim a leste e sul pelo caminho da região da Judéia, além do Jordão e Jericó (20:29).
Esta região mais tarde veio a ser chamado de Perea, um nome tirado do grego peran , o que significa mais além. Situada a leste do rio Jordão River, este território que tinha sido desde há muito pouco povoada agora estava bem resolvida. Como o tempo estava se aproximando da Páscoa, Jesus seria capaz de ministro não só para os moradores de Perea, mas também para os muitos judeus que viajam através lá como eles também fez sua peregrinação anual da Páscoa em Jerusalém.
Como Jesus pregado e ensinado em Perea (ver Mc
O ataque
E alguns fariseus foram ter com Ele, tentando-o, e dizendo: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" (19: 3)
Quase desde o início de seu ministério (ver Mt
Portanto, quando eles vieram a Ele , este grupo de líderes religiosos, obviamente, foi fazendo perguntas testá-lo na esperança de que ele seria um fracasso público. Eles queriam desacreditá-lo aos olhos do povo para que ele perderia seu popularidade e mais fácil para eles para destruir. Desta vez, a pergunta de teste foi bem pensado, cuidadosamente calculado para colocá-lo em desacordo com Moisés, o grande doador da lei de Deus.
Por muitos séculos, o divórcio tinha sido uma questão volátil para debate entre os judeus. Como as mulheres passaram a ser tratados quase como mercadoria a ser comprada, vendida, ou negociado, divórcio, inevitavelmente, tornou-se comum. Por causa de suas espúrias, interpretações interesseiras da lei mosaica para justificar seus desejos para outras mulheres, os fariseus tinham se tornado os principais expoentes do divórcio fácil. Eles eram conhecidos por muitas vezes se divorciar de suas esposas por qualquer causa em tudo para se casar com outra mulher e para o ensino de que a prática não só era permitido, mas, por vezes, obrigatória.
No outro extremo, era uma facção adversária e muito menos influente de rabinos, representado por um certo Shamai, que sustentavam que o divórcio nunca foi permitida. Essa visão tacanha, de linha dura não só era impopular, mas, como a posição liberal dos fariseus, também foi antibíblico.
Representando a visão farisaica liberal foi rabino Hillel, que tinha morrido apenas cerca de vinte anos antes de Jesus começou o seu ministério. Ele ensinou que um homem podia se divorciar de sua esposa para o mais trivial de razões, para coisas como tendo seu cabelo para baixo em público ou conversando com outros homens e até mesmo para a gravação do pão ou colocar muito sal na comida. Para ela falar mal de sua mãe-de-lei ou para ser infértil foram mais do que motivos suficientes para o divórcio.
A partir de seu ensino anterior, os fariseus sabiam que Jesus não era titular de uma visão tão liberalizado de divórcio. Eles tinham ouvido dizer que "todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério" (Mt
Em última análise, é claro, eles queriam destruí-Lo. Os fariseus inteligentes estavam bem conscientes de que Perea, onde Jesus já ministrou, estava sob o domínio de Herodes Antipas. Ele era o tetrarca que tinha João Batista preso e decapitado por condenar seu casamento ilegal Herodias, a quem ele tinha seduzido longe de seu irmão Filipe (ver Matt. 14: 3-12). Sem dúvida, os fariseus esperavam que, ao denunciar o divórcio por qualquer motivo , Jesus seria, assim, condenar publicamente relacionamento adúltero de Herodes, assim como João tinha feito e sofrer o destino de João.
O Answer
E ele, respondendo, disse: "Não tendes lido que aquele que os criou desde o princípio os fez macho e fêmea, e disse:" Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne? Conseqüentemente, eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem. " (19: 4-6)
Em vez de dar um sim, diretos ou não, Jesus voltou para além da tradição rabínica, e ainda mais para trás do que a lei de Moisés, todo o caminho para a criação do homem por Deus.
Palavras de abertura de Jesus não tinha nada a ver diretamente com a questão do divórcio, mas foram uma repreensão sarcástica e mordaz aos fariseus aprendi, que se orgulhavam de seu grande conhecimento das Escrituras. Respondendo a sua pergunta com uma pergunta de sua autoria, Jesus estava em vigor perguntando, "Vocês não leram o livro de Gênesis? Você não está ciente do que o próprio Deus declarou na própria criação? Você não sabe que a primeira coisa Deus disse sobre o casamento Você não lembra? que aquele que os criou desde o princípio os fez macho e fêmea, e disse: "Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne? '" , citando Gn
A partir desses dois versículos, retirados de os dois primeiros capítulos da Bíblia, o Senhor apresentou quatro razões pelas quais o divórcio nunca estava nos planos de Deus. Primeiro, disse ele, Deus os criou desde o início ... macho e fêmea. No texto hebraico de Gn
Em segundo lugar, Jesus disse : "Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher." Desde Adão e Eva não tinha pais para sair, o abandono do pai e da mãe era um princípio a ser projetada para dentro e aplicado a todas as gerações futuras.
A palavra hebraica ( dābaq ) atrás cleave refere-se a uma ligação forte conjunto de objetos e, muitas vezes foi usado para representar colagem ou cimentação. Job usou a palavra, quando ele falou de seus ossos que se agarram à sua pele e carne (Jó
Por outro lado, o ato de adultério, quebrando, pois é para o relacionamento conjugal, em si, não dissolver um casamento. O casamento é um pacto mútuo, uma obrigação ordenada por Deus entre um homem e uma mulher para a companhia ao longo da vida. Quando repreender os israelitas por sua adultério e divórcios frequentes, o Senhor declarou que, ao se divorciar de sua esposa um homem "se portaram aleivosamente" com ela ", sendo ela a tua companheira ea mulher da tua aliança" (Mal. 2: 14-16). Aos olhos de Deus, cada mulher é uma "mulher da tua aliança", nunca meramente uma esposa por fornicação, conveniência ou capricho.
A quarta razão Jesus dá o divórcio não estar no projeto perfeito de Deus é que, no sentido criativo, todo casamento é feito no céu. Desde o primeiro casamento de Adão e Eva, Deus uniu todo marido e mulher. Casamento é a primeira instituição de tudo de Deus e obra de Deus, independentemente de como os homens podem corrompê-lo e negar ou desconsiderar Sua parte nela. Se é entre crentes fiéis ou entre pagãos posto ou ateus, ou se foi arranjado pelos pais ou pelo desejo mútuo e consentimento da noiva e do noivo, o casamento como uma relação social geral é acima de tudo o plano e obra de Deus por a procriação, o prazer, e preservação da raça. Se é celebrado com sabedoria ou tolamente, sinceramente ou sem sinceridade, egoísta ou desinteressAdãoente, com grande ou pouco compromisso, projeto de Deus para todo casamento é que seja permanente até a morte de um dos cônjuges.
Deus projetou o homem ea mulher para complementar, apoiar e dar alegria para o outro através do compromisso mútuo do vínculo matrimonial. É por Sua mão divina que eles são criados para satisfazer o outro, incentivar uns aos outros, reforçar-se mutuamente, e produzir filhos como fruto do seu amor um pelo outro. Se eles reconhecê-lo ou não, cada casal que tem contado com a companhia, felicidade e realização do casamento tem experimentado a bênção milagrosa de Deus. Não há nenhuma coisa boa no casamento que não é derivado dEle.
Nenhuma criança pode ser concebida pelo ato procriador de um homem e uma mulher que não é o primeiro concebido pelo ato criativo de Deus. Todo casamento e cada criança é uma criação de Deus, e, portanto, divórcio e aborto compartilhar esta denominador comum tragicamente mal: eles matam uma criação de Deus.
Para destruir um casamento é destruir a criação de Deus Todo-Poderoso. " Portanto, o que Deus uniu ", Jesus advertiu: " Não separe o homem . " A palavra é separada de chouriço , que, no contexto do casamento sempre carregava a idéia de divórcio, separação simplesmente não temporária. É traduzida como "licença" em 1Co
A lição de Jesus é que o casamento é sempre o trabalho de Deus , ao passo que o divórcio é sempre obra do homem , e que nenhum homem -whoever ele é ou onde quer que ele é ou por qualquer motivo que possa ter-tem o direito de separar o que Deus tem Juntaram-se . Um marido pagão e mulher que se divorciam quebrar a lei de Deus da mesma forma como os crentes que se divorciam. Em última instância, todo casamento foi ordenado por Deus e todo o divórcio não é. Na melhor das hipóteses, o divórcio e novo casamento só é permitido pelo Senhor, nunca elogiou e certamente nunca ordenou, como alguns dos rabinos contemporâneos de Jesus ensinou. Jesus disse que Deus permite que apenas com base de imoralidade sexual e até mesmo, em seguida, como uma concessão graciosa a pecaminosidade do homem (vv. 8-9). Para reclamar, como alguns cristãos professos fazer, para que o Senhor os conduziu para fora de um casamento é a mentir e fazer de Deus um mentiroso.
Embora Jesus aqui menciona apenas Gn
O Argumento
Eles disseram-lhe: "Então por que mandou Moisés dar-lhe um certificado de divórcio e ela?" (19: 7)
Sem dúvida, antecipando apelo de Jesus à Escritura, os fariseus foram preparados com o que eles consideravam ser uma refutação bíblica. Eles estavam tão preocupados em defender seus próprios padrões carnais e na tentativa de desacreditar e destruir Jesus que eles totalmente desconsiderado o que Ele tinha acabado de dizer. Eles não estavam interessados no padrão divino para o casamento Deus tinha estabelecido na criação, mas na defesa de seus próprios padrões de baixa auto-centrada. Eles foram exemplos clássicos do homem natural à procura de brechas morais e espirituais para acomodar o seu pecado.
Para dar a aparência de apoio divino para seus costumes liberais de divórcio, eles apelaram para Moisés , buscando pit Jesus contra o grande doador da lei de Deus. Porque é a única passagem em os cinco livros de Moisés que menciona qualquer fundamento para o divórcio, a passagem para que os fariseus se refere tinha que ser Deuteronômio
Uma leitura cuidadosa do texto Deuteronômio 24 mostra que, longe de comandar o divórcio, a passagem não ensina sobre o divórcio em tudo. Moisés estava dando um comando no que diz respeito a um caso particular de um novo casamento. Essa passagem não elogia nem condena a razão e procedimento para o divórcio mencionado lá. Ele afirma que o motivo foi "indecência". sem detalhar o que isso poderia envolver, e em seguida, menciona a doação de um certificado de divórcio, sem comentar sobre a adequação desse procedimento. O único comando na passagem refere-se à emissão de um novo casamento, não o divórcio. O comando é simplesmente que, se uma mulher divorciada se casa novamente e que o marido se divorcia dela ou morre, seu primeiro "ex-marido, que a despediu não tem permissão para levá-la de novo para ser sua esposa, já que ela foi contaminada" (v. 4 ). É a esse mandamento sobre o novo casamento, não um mandamento de divórcio, como alguns supõem, que Jesus se refere aqui e em Mc
A Afirmação
Ele lhes disse: "Por causa da dureza do vosso coração, Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim E eu vos digo, qualquer que repudiar sua mulher, exceto por imoralidade, e casar com outra. mulher comete adultério "(19: 8-9)
Depois de esclarecer que a lei mosaica não elogiar, e muito menos de comando, o divórcio, Jesus afirmou que permitia o divórcio sob certas condições. Falando a eles como representantes de seus antepassados carnais, Jesus disse aos fariseus que era só por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres.
Como mencionado acima, até mesmo a permissão bíblica para o divórcio está implícito em vez de explicitamente ensinado. Em nenhuma passagem do Antigo Testamento, incluindo o Deuteronômio
Por causa de Sua graça amar a Deus nem sempre exigir a pena de morte por adultério sob a aliança mosaica. História posterior de Israel está repleta de casos de adultério, que não levam a execução. Davi foi fortemente repreendido e severamente punido por seu adultério com Bate-Seba, mas ele não foi condenado à morte. Por causa de suas centenas de esposas e concubinas, Salomão vivia em adultério incessante virtual na base do one-man, one-woman padrão de Gênesis
Quando os exilados judeus retornados dos setenta anos de cativeiro na Babilônia e foram buscar restaurar o Templo e para começar a viver de acordo com a Palavra de Deus, eles foram trazidos cara a cara com o problema de seus muitos casamentos com mulheres pagãs. Consequentemente, sob Ezra eles decidiram que iriam arrumar suas esposas descrentes e os filhos nascidos dessas uniões, com base em "o mandamento do nosso Deus" e "de acordo com a lei" (Ed
Deus tomou Israel como esposa, e como Gomer de Oséias, ela também era infiel. Por meio de Isaías, o Senhor repreendeu Israel por seu adultério espiritual na adoração de divindades pagãs. "Onde está a certidão de divórcio," Ele lhes pergunta retoricamente "por que eu enviou a sua mãe embora?" (Is
É notável que, desde o exílio e até mesmo para os dias de hoje, não há número significativo de judeus foi envolvido em idolatria. Porque o seu povo tem não "casadas" os falsos deuses com quem eles cometem adultério espiritual, assim como Gomer não havia se casado com qualquer um de seus amantes, Deus prediz que um dia Ele vai levar Israel de volta para si mesmo:
"Eis que vêm dias", declara o Senhor, "quando farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, e não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, o meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu era um marido para eles ", diz o Senhor. "Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias", declara o Senhor, "Eu vou colocar a minha lei no seu interior, e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo ". (Jer. 31: 31-33)
À luz de Deus divórcio espiritual e eventual novo casamento para Israel, não é certamente possível afirmar que a Escritura reconhece nenhuma razão em tudo para o divórcio e novo casamento, como alguns rabinos antigos e alegou como alguns cristãos ainda afirmam hoje. Deus não nos dá ilustrações de Seu próprio comportamento justo que nós não podemos seguir. Se Ele finalmente divorciado idólatra e impenitente Israel, após longos anos de perdão e misericórdia, não pode ser errado para um homem ou uma mulher se divorciar de um parceiro continuamente adúltera e impenitente após longos anos de tolerância.
Antes de José percebeu que Maria "estava grávida pelo Espírito Santo, ... sendo um homem justo, e não querendo desonrar-la, [ele] desejado para deixá-la secretamente" (Mateus
Dureza de coração sugere a condição em que o adultério foi prolongada eo cônjuge pecado não estava arrependido, tornando a reconciliação e um relacionamento conjugal normal impossível. Quando um marido adúltero ou a mulher tornou-se totalmente insensível a fidelidade conjugal. Deus através de Moisés indiretamente e relutantemente permitido ... divórcio.
Lembrando Seus adversários novamente do ensino Gênesis sobre o plano de Deus para o casamento, Jesus declarou, então, que desde o início não foi assim. O divórcio nunca foi no projeto original, o ideal de Deus para a humanidade e nunca será.
Quando um homem obtém o divórcio por qualquer motivo , exceto a imoralidade, e casar com outra mulher, comete adultério. Ao dar o mesmo ensino básico no Sermão da Montanha, Jesus enfatizou que a mulher divorciada e seu novo marido seria levado a cometer adultério . O homem "que se divorciar de sua mulher, exceto por causa da falta de castidade." Ele disse, "faz com que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério" (Mt
Porneia aqui traduzida imoralidade , é um termo amplo que abrange toda a atividade sexual ilícita. No contexto do casamento que sempre constituiu adultério ; que, por definição, é o sexo ilícito por uma pessoa casada. A forma verbal do termo é usado por Paulo para descrever a imoralidade para os quais
Declaração de Jesus aqui não só reforçou seu ensinamento anterior sobre divórcio e novo casamento, mas foi uma acusação devastadora dos fariseus, que foram, em seguida, tentando devastar Ele. Durante o Sermão da Montanha, e no contexto de contrastar a verdadeira justiça de Deus com a justiça falsa e hipócrita tipificado pelos escribas e fariseus (Mt
Note-se que o Espírito Santo acrescenta uma outra concessão gratuita por também permitir o divórcio e novo casamento como uma opção para um crente que é abandonado por um incrédulo. (Para um tratamento completo desta questão, ver do autor I Coríntios [Chicago.: Moody 1984], pp 153-86.).
A Apropriação
Os discípulos disseram-lhe: "Se a relação do homem com a mulher é assim, é melhor não se casar." Mas Ele disse-lhes: "Nem todos os homens podem aceitar esta declaração, mas só aqueles a quem foi dado Porque há eunucos que nasceram assim do ventre da mãe;. E há eunucos que foram castrados pelos homens; e também há eunucos que fizeram eunucos por amor do reino dos céus. Aquele que é capaz de aceitar isso, que ele aceitá-la. " (19: 10-12)
A essa altura, os fariseus tinham desaparecido. Eles, sem dúvida, foram completamente enfurecido, tanto porque não tinha conseguido fazer Jesus contradizem Moisés e porque, pelo contrário. Jesus tinha conseguido demonstrar que eles próprios foram condenados por Moisés em suas divórcios ilegítimos e consequentes adultérios.
Jesus estava agora sozinho em uma casa com os discípulos (Mc
Porque eles tinham crescido em uma cultura onde o divórcio era galopante, em grande parte devido a que o ensino rabínico que não só permitido, mas o divórcio ainda necessário para praticamente qualquer razão, os Doze foram mais do que um pouco perplexo com o que Jesus ensinou. Muitos judeus considerado divórcio uma virtude quase em pé de igualdade com o casamento em si. Entre os escritos talmúdicos dos rabinos é a afirmação: "A má esposa é como lepra ao seu marido. O que é o remédio? Que ele se divorciar dela e ser curado de sua lepra" Outra rabino escreveu: "Se um homem tem uma má esposa , é um dever religioso para divorciar-se dela. "
A diferença entre o que os discípulos tinham sido ensinados por toda a vida e que Jesus estava ensinando era tão radical que eles estavam completamente perplexo. É provável que olharam sobre o casamento como a maioria de seus colegas do sexo masculino judeu e como muitas pessoas hoje, acreditando que se as coisas não deram certo, sempre havia o divórcio como um fora. Mas se o adultério é a única justificativa para o divórcio, concluíram eles, é melhor não se casar.
Embora a sua resposta não foi bem pensado, isso mostra que eles corretamente entendido o que Jesus estava dizendo. Eles perceberam que o Senhor estava declarando que o casamento é um compromisso de vida que podem ser legitimamente quebrado apenas por morte ou adultério e que mesmo o adultério não exigem divórcio. A idéia de "para melhor ou pior" foi mais do que eles poderiam aceitar. Melhor , pensavam eles, não se casar em tudo.
Eles tinham dificuldade em aceitar a idéia de compromisso conjugal ao longo da vida por causa da vista superficial e antibíblica existente de casamento. Se tivessem prestado mais atenção à Palavra de Deus do que as tradições dos anciãos rabínicos (conforme Mt
22) e "Casa e riquezas são herdadas dos pais, mas a mulher prudente vem do Senhor "(19:14).
Como a maioria das pessoas de ambos os sexos hoje, muitos homens judeus na época do Novo Testamento olhou sobre o casamento apenas como um meio de satisfazer as suas próprias concupiscências e de cumprir seus próprios propósitos. O casamento era os meios aceitos de indulgência sexual e de procriar filhos, e também forneceu um cozinheiro conveniente e governanta. Ao contrário das pessoas modernas, no entanto, a maioria dos homens judeus parecem ter sido pouco preocupado com o romance.
Romântico pode ele uma parte bonita do casamento que dura até à velhice. Mas os sentimentos românticos não pode ser a base para um som e casamento duradouro, porque eles são em grande parte composto por sensações agradáveis para com a outra pessoa, que são facilmente sujeitos a alterações. Um casamento de som é baseado em permanente, compromisso incondicional com o cônjuge, mesmo que sentimentos românticos piscar ou se extinguem por completo. Se sentimentos românticos são a base de um casamento, quando um cônjuge começa a perder a atratividade, a atenção do outro está ligado a alguém que parece mais promissor e emocionante. Quando um fling romântico após o outro é perseguido, desgaste emocional é inevitável. Tal relacionamento superficial não pode durar muito tempo e nunca alcança o cumprimento esperado. Cada falha sucessiva traz menos satisfação e mais decepção, desilusão e vazio. O resultado coletivo, como pode ser visto de forma tão dramática e tragicamente na sociedade moderna, é uma geração de desajustados desorientados, solitários, isolados, não confiáveis, desconfiados, e emocionalmente falido que procuram a próxima sensação excitante.
Alguns anos atrás, eu ouvi a história de um ministro idosos que estavam casados há 50 anos. Uma manhã no café da manhã a esposa caiu sobre a mesa, inconsciente. No momento em que seu marido ficou-la ao hospital ela estava morta. Após o funeral, ele disse a seus filhos: "Este é um bom dia, um dia maravilhoso" Quando perguntaram o que ele queria dizer, ele explicou: "Bem, eu sei que ela está com o Senhor agora. E eu estou feliz que ela foi o primeiro. Essa é a maneira que eu queria que fosse, porque eu não quero que ela tenha a dor de me enterrar e de ter de viver em paz. "
Alguns anos mais tarde, que o ministro foi convidado para falar em uma reunião feminista sobre o tema do casamento. Ele relatou a morte de sua esposa e sua gratidão que ela tinha morrido em primeiro lugar. "Ouça", ele lhes disse: "qualquer um que sabe o significado do verdadeiro amor sempre quer a outra pessoa para ir em primeiro lugar, porque não quero que eles para suportar a dor ea tristeza ea ansiedade e solidão de enterrar o que eles tenho amado. Eu ouso dizer que os modernos relacionamentos românticos que tentam passar para o amor são muito longe esse tipo de sentimento e esse tipo de realidade. " Ele estava certo.
A maioria das pessoas, incluindo muitos cristãos, sabemos pouco do dom de si, a auto-atribuição e amor abnegado que malhas duas almas unidas para uma vida de partilha e de felicidade. Em vez de a amizade rica, aprofundando, significativo e emocionante que só esse amor pode trazer, eles se contentar com um substituto barato e raso que flutua com todos os gostos e que está condenado desde o início para ser decepcionante e de curta duração. Um relacionamento que é construído apenas em emoções agradáveis e bons sentimentos vai morrer em breve, porque essas emoções e sentimentos são construídos sobre as circunstâncias e nas expectativas superficiais e egoístas. Mas surpreendentemente, uma relação que é construída sobre o compromisso e preocupação doação amorosa para a outra pessoa vai produzir emoções e sentimentos que não só não morrem, mas ficam mais ricos e mais satisfatória a cada ano. Os sentimentos são uma base fraca para o casamento, mas eles podem ser uma gloriosa maravilhoso, subproduto.
O casamento comprometido é o casamento apenas feliz e duradouro. Quando dois cristãos amam uns aos outros por causa dos outros em vez de seu próprio e viver suas vidas em humilde submissão à Palavra de Deus e uns aos outros, a ligação é formada que pode resistir a todas as tentações, decepção e fracasso que Satanás e do mundo pode arremessar contra eles. Eles se tornam amantes e amigos de uma forma que o incrédulo eo cristão desobediente nunca pode saber. Em partilhar tudo juntos, eles forjar uma amizade que não conhece limites, não há limites, não há segredos, e não há condições.
Como os discípulos, alguns cristãos de hoje parecem com medo de que ao longo da vida, compromisso incondicional seria destiná-los a uma vida de tédio e restrições frustrantes. Eles concluem com os Doze que, portanto, é simplesmente melhor não casar . Mas Deus planejado e projetado compromisso matrimonial para trazer exatamente o oposto. Nenhum casamento pode ser feliz e gratificante, muito menos duradoura, sem ele. Deus abençoa a união comprometida de forma que uma única pessoa, ou um marido e mulher não confirmada, nunca pode experimentar e dificilmente imaginar. Longe de ser uma razão para evitar o casamento, compromisso com a vida e amar é a mesma coisa que faz com que seja mais gratificante e desejável.
Obviamente cônjuge de um cristão deve ser escolhido com cuidado e com muita oração. Compromisso Casamento só deve ser dado a uma pessoa que compartilha de seus valores e compromissos espirituais.Mas não há alegria humana ou cumprimento que pode medir-se ao que é experimentado por um marido e uma esposa que ama Jesus Cristo e uns aos outros e que vivem juntos em obediência à Sua Palavra e na força do Seu Espírito.
Havia uma certa verdade no que os discípulos tinham acabado de dizer sobre ele que é melhor não casar, mas o contexto sugere que não era verdade que eles tinham em mente. A sua visão do casamento, como a de seus colegas judeus, focado principalmente na satisfação egoísta, superficial e realização. Do ponto de vista puramente prático que concluiu que singeleza solitário é preferível ao casamento arriscado. (Para uma discussão detalhada sobre a declaração de Paulo sobre os benefícios da singeleza, ver do autor I Coríntios , pp. 153-86).
Jesus lembrou-lhes que nem todos os homens podem aceitar esta declaração, mas só aqueles a quem foi dado . Celibato tem seus próprios problemas e tentações, e nem todo cristão é capaz de viver uma vida de solteiro dos deuses. Paulo disse que é bom para permanecer solteiro para fins espirituais, mas que era "melhor casar do que abrasar" com luxúria (1 Cor. 7: 8-9).
Aceitar é de Choreo , que tem a idéia básica de fazer sala ou espaço para alguma coisa. Metaforicamente que significa abraçar completamente uma idéia ou princípio com o coração e mente para que ele se torna parte de sua própria natureza. Ser solteiro não pode ser aceito de todo o coração simplesmente pela força de vontade humana ou sinceridade. Também não pode ser vivido com sucesso simplesmente aplicando os princípios bíblicos corretos. Singeleza celibato é uma espécie de dom espiritual (1Co
Aquele que é capaz de aceitar isso, deixe que ele aceitá-la , disse Jesus. No sentido mais restrito e mais específica o Senhor estava dizendo que aqueles que por um presente de Deus são capazes de aceitaruma vida de celibato celibato deve aceitá-la como a vontade de Deus para eles. Mas Ele também parece ter falado mais amplamente sobre os discípulos de aceitar tudo o que Ele tinha acabado ensinou sobre casamento, divórcio, novo casamento, e singeleza. Eles estavam a pôr de lado as falsas idéias e práticas que haviam herdado das tradições rabínicas humanamente-concebidas e não bíblicas. Em outras palavras, aceitar o que eu tenho ensinado como a Palavra de Deus e viver em conformidade.
A pessoa não salva não pode aceitar os padrões de Jesus para casamento e divórcio, e não têm os recursos para viver de acordo com essas normas, se ele as aceitou. A idéia de doar-se, incondicional, e empenho ao longo da vida, em qualquer área da vida, incluindo o casamento, ficar completamente na contramão da natureza humana caída. A verdade de Deus não tem autoridade em uma vida não resgatados, porque o próprio Deus não tem lugar em que a vida.
Mesmo o crente mundano tem grande dificuldade em aceitar a idéia de total compromisso incondicional, porque ele perdeu seu primeiro amor e transformou seus interesses de volta sobre si mesmo. Somente aqueles que verdadeiramente honrar a Jesus como Senhor e Salvador pode realmente aceitar Seus ensinamentos. Mesmo assim Seus ensinamentos se tornar plenamente aceitável somente na vida andou no Espírito, o único que pode manter os crentes da realização do "desejo da carne" natural (Gl
Para um estudo mais aprofundado do que a Palavra de Deus diz sobre o divórcio e novo casamento, ver do autor O Familia (Chicago: Moody, 1982).
104. Jesus ama as crianças pequenas (13
Em seguida, algumas crianças foram levadas a Ele para que Ele possa colocar as mãos sobre elas e orar; e os discípulos os repreendiam. Mas Jesus disse: "Deixai as crianças sozinhas, e não as impeçais de vir a mim, porque o reino dos céus pertence a como estes." E depois de impor as mãos sobre eles, partiu dali. (19: 13-15)
Todas as crianças criadas em um lar cristão ou que tenham freqüentado a escola dominical quando eles eram jovens, lembrar por muito tempo cantando canções como "Jesus Loves Me" e "Jesus ama as crianças pequenas." Essas lindas sentimentos são baseadas em clara verdade bíblica. Jesus faz amor crianças pequenas, como este texto de Mateus atesta. Os pais destas crianças queriam Jesus para tocá-los e abençoá-los, e ele foi mais do que dispostos a acomodar esse desejo.
Alguns anos atrás, uma família em nossa igreja experimentou uma grande tragédia. A mãe e as duas filhas estavam planejando voar no dia seguinte para a Nova Zelândia para se juntar ao marido e pai, que estava em uma missão de pregação lá. Como a esposa estava aprendendo alguns novos pontos crotchet para usar no longo vôo, as meninas foram para fora para jogar. Alguns momentos depois, a mãe ouviu o barulho de pneus de automóvel, mas desde que não havia nenhum som de um acidente pensou pouco dele, até que sua filha mais velha veio correndo para dentro da casa gritando que sua irmã, Tanya, tinha sido atropelado por um carro .
A menina estava inconsciente, mas não mostrou nenhum sinal de lesão grave. Enquanto a mãe se inclinou sobre ela, Tanya deu um suspiro pesado e virou a cabeça para o lado. No hospital o neurocirurgião disse à mãe que a menina havia sofrido grandes danos cerebrais, e tinha pouca chance de sobreviver. Parentes e amigos orou fervorosamente ea mãe mantinha uma vigília com sua preciosa filha durante toda a noite, orando com grande intensidade para que Deus poupasse e restaurar sua filha. Mas ela também orou para que, acima de tudo, vontade de Deus seja feita, mesmo que isso significasse tendo Tanya para estar com Ele mesmo.
Um parente que era médico explicou que a respiração e os batimentos cardíacos de Tanya estavam funcionando no hospital apenas por meios artificiais. "Seu corpo está sendo mantido de trabalho", disse ele, "mas Tanya não está mais lá. Ela está com o Senhor." Com um rosto radiante sua mãe disse ao Senhor: "Tenha a tua vontade e não a minha." Para seus amigos e entes queridos, ela explicou: "Não vou abandonar o meu Senhor;. Porque se eu fiz, eu estaria dizendo Tanya se foi para sempre I [vai] fazer como o rei Davi no Antigo Testamento tinha feito quando seu filho foi levado . Ele lavou o rosto, trocou de roupa e foi sobre o seu negócio, convencida de que Deus sabia melhor. "
Naquele momento, ela determinou que não mais seria implorando a Deus para trazê-la de menina de volta. Tanya estava nos cuidados do Senhor, e sua mãe acreditava que ela tinha entrado em sua presença quando, deitado inconsciente na rua, ela suspirou e virou a cabeça. A mãe atesta que ela foi preenchida com uma força interior que era estranho para ela. Ela lembrou que durante vários meses anteriormente Tanya tinha orou: "Senhor, eu quero ir e estar com você enquanto eu sou jovem." Quando a mãe perguntou por que ela fez esse pedido, Tanya sorriu e respondeu: "Porque eu quero sentar no colo de Jesus, quando eu chegar lá, e eu não quero ser muito grande." Em lembrando essas palavras, disse a mãe, "New segurança e paz surgiu através da minha alma triste. Eu estava atualizado com uma alegria que todos nós estávamos em boas mãos e que Deus não nos abandonou por um instante."
Aquela mãe eo resto da família pudesse se alegrar mesmo na morte do que a menina amada, porque eles sabiam onde ela tinha ido. Porque ela tinha sido levado para o Salvador, ela estava agora reunidos em seus braços, onde ela desejava ser.
Cada pai cristão deve tomar profundamente a admoestação coração de Paulo para educar os seus filhos "na disciplina e na admoestação do Senhor" (Ef
A palavra grega usada aqui para crianças foi paidiá , um termo que se refere às crianças desde a infância até a idade da criança, talvez. Em sua passagem paralela, Lucas nos diz "eles estavam trazendo até mesmo seus bebês" (18:15).
Mas os discípulos se ressentiam da intrusão no seu tempo privado com Jesus, e repreendeu os pais. O verbo grego atrás repreendeu poderia levar a idéia de ameaçador, e seu ser no imperfeito sugere que a censura era tão contínua quanto a interposição. À medida que mais e mais pais levaram seus filhos para Jesus, os discípulos continuaram a tentar repelir-los. Obviamente, os Doze, que passou a maior parte de dois anos vivendo com Jesus e ouve a cada palavra que ele falou e observando tudo o que Ele fez, não compartilhava ainda totalmente Sua mente e os batimentos cardíacos.
Apenas alguns dias antes, Jesus tinha tomado uma criança em seus braços na presença dos discípulos. Especificamente para o bem dos discípulos, que estavam no meio de uma disputa sobre quem seria o maior no reino, Ele declarou: "Todo aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mt . 18: 1-4). Sem dúvida, em incontáveis ocasiões Doze havia testemunhado expressões semelhantes de ternura e bondade de Jesus e Sua grande paciência com aqueles que vieram a Ele em busca de ajuda. Eles tinham visto Sua compaixão derramar em um fluxo infinito de cura, encorajamento e conforto.
Eles também sabiam que o Talmud ensina pais judeus de trazer seus filhos para rabinos respeitados pelas bênçãos e orações. Um pai que habitualmente trazer sua criança infantil à sinagoga e Oração para a própria criança. Ele, então, entregá-lo aos anciãos, que seria cada segurá-la e Oração para a bênção de Deus sobre a vida de jovem. Muitas igrejas hoje seguem um padrão um pouco semelhante em espírito de oração, dedicando crianças pequenas para o Senhor.
Seguindo essa tradição, os pais judeus em Perea, "a região da Judéia, além do Jordão" (v. 1), trouxe seus filhos para Jesus para ser abençoado. Ele não só era um popular, se controverso, rabino conhecido por seu poder milagroso, mas também era conhecido por sua compaixão e sua disposição para atender as necessidades de até mesmo as pessoas mais humildes e indefesos da sociedade. Se Ele era de fato o Messias, como ele dizia ser, esses pais viram uma oportunidade maravilhosa para ter seus filhos abençoados pelo próprio Ungido do Senhor, o Libertador de Israel.
Porque Jesus não repreendeu os pais ou resistir abençoar seus filhos, é óbvio que seus motivos eram puros. Eles não compreenderam a verdadeira grandeza de Jesus, e, provavelmente, poucos, se algum deles tinha colocado a sua confiança em Jesus Cristo como seu Salvador. Mas eles o reconheceram como um verdadeiro professor de Deus que os amava e que cuidou de seus preciosos pequeninos. Eles, portanto, procurou Sua intercessão junto a Deus em nome de seus filhos, na esperança de que possam crescer como o Talmud admoestou: forte na lei, fiel no casamento, e conhecido pelas boas obras.
Jesus não era ingenuamente sentimental sobre crianças. Tendo criado-los, Ele bem sabia que eles nascem com uma natureza pecaminosa. As crianças têm uma certa inocência, mas eles não estão sem pecado.Ele sabia que eles não têm que ser ensinados a fazer o mal, que os seus pequenos corações foram naturalmente se inclinou para o mal. Mas Ele amava-os com uma compaixão especial e, devido à sua abertura natural e confiabilidade, Ele segurou-los como exemplos da atitude necessária para a cidadania reino (Mateus
Aqueles que compartilham a mente de Cristo compartilhar seu amor e cuidado para as crianças. Nenhuma igreja ou Cristão movimento prosperou espiritualmente que não teve em conta ou negligenciado os cuidados e formação dos seus filhos. O coração que é quente em direção ao Senhor, inevitavelmente, ser quente para as crianças.
Um escritor fez esta bela observação:
Como a flor no jardim se estende em direção à luz do sol, para que haja na criança uma inclinação misterioso na direção da luz eterna. Você já notou essa coisa misteriosa que, quando você diz que a criança menor sobre Deus, ele nunca pede com estranheza e admiração: "O que ou quem é Deus? Eu nunca o vi", mas ouve com brilho rosto para as palavras como se eles foram suave amando sons da terra de casa?Ou quando você ensinar uma criança a dobrar suas pequenas bandas em oração, ele faz isso como se fosse uma coisa natural, como se não estivesse abrindo para ele que o mundo de que tinha sonhado com saudade e expectativa. Ou dizer-lhes, estes pequeninos, as histórias de Salvador, mostrar-lhes as imagens com cenas e personagens da Bíblia [e] ver como seus olhos puros brilhar, como seus pequenos corações batem. (RCH Lenski, A Interpretação dos St . Evangelho de Mateus . [Minneapolis: Augsburg, 1943], p 743)
Jesus , portanto, disse aos Doze, e ainda diz aos seus discípulos hoje: " Deixem as crianças sozinhas, e não as impeçais de vir a Mim. O verbo grego atrás let ... sozinho está no aoristo, ao passo que o verbo atrás não impeçam é no tempo presente com um negativo, indicando uma chamada para parar alguma coisa. O Senhor estava, portanto, dizendo: " Deixe as crianças em paz, começando imediatamente e parar impedindo -os de chegar a mim. "
De Marcos aprendemos que Jesus ficou muito indignado com os discípulos (10:14). Eles freqüentemente frustrado e decepcionado ao Senhor por sua insensibilidade e egoísmo, mas este é um dos apenas dois ou três ocasiões em que Ele realmente ficou zangado com eles.
É provável que havia uma série de razões que estava zangado com eles. Ele estava com raiva porque amava as criancinhas com muito carinho, e Ele, sem dúvida, sentiu compaixão especial para eles por causa da, doloroso, mundo corrupto pecaminosa em que haviam nascido e cujo mal que iria progressivamente tem que enfrentar como eles cresceram. Ele estava com raiva porque Ele também amava os pais e compreendido os anseios especiais e ansiedades que eles têm para os seus filhos. Ele percebeu que amar as criancinhas foi uma forma de corações de seus pais. Ele estava zangado porque ninguém, nem mesmo o mais ínfimo infantil, está fora do cuidado e do amor de Deus. Ele estava com raiva por causa da frieza espiritual persistente dos discípulos e dureza. E Ele, sem dúvida, estava com raiva porque os discípulos presumido para determinar quem podia e não podia aproximar-se d'Ele, o Cristo e Filho de Deus. Não era nem dentro de sua prerrogativa nem a sua competência para fazer tais escolhas. Foi presunção classificação para eles para impedir os pais e seus filhos de vir a Jesus. Especificamente, ele estava com raiva porque o reino dos céus pertence, ou seja, abrange e é caracterizada por crianças como estas.
Não há nada no texto para indicar que, como alguns afirmam, Jesus foi isolar estes supostamente eleger as crianças dos outros que estavam não eleitos. Além disso, Ele não faz nenhuma menção do batismo, aliança parental, a fé dos pais, ou rito eclesiástico. Ele também não menciona fé pessoal por parte das crianças, que eram provavelmente muito jovem para ter exercido tal crença. O Senhor estava simplesmente dizendo que essas crianças, representante de todas as crianças, eram um retrato da dependência humildade e confiança daqueles de qualquer idade que entrar em Seu reino.
O reino dos céus é a esfera do governo de Deus em Cristo por meio de salvação graciosa. Para aqueles que tenham atingido a idade em que a fé de poupança pessoal pode ser exercido, o reino está inscrita apenas por uma compreensão divinamente iluminado do que significa confiar em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. A implicação de como estes é que, para aqueles que, por causa da pouca idade ou deficiência mental são incapazes de exercer a fé salvadora, Deus concede-lhes, em caso de morte, a entrada no reino pela operação soberana de Sua graça. Quando as crianças morrem antes de atingirem a idade de decisão, eles vão para a presença de Jesus Cristo, porque eles estão sob a proteção especial do Rei soberano.
Foi essa gloriosa verdade e reconfortante de que Davi expressou quando perdeu seu filho recém-nascido de Bate-Seba. "Eu irei a ela", disse Davi ", mas ele não vai voltar para mim" (2Sm
Não é que as crianças pequenas são regenerados e, em seguida, perder a salvação se não mais tarde receber a Cristo como Senhor e Salvador. É, antes, que sua morte expiatória é aplicada em seu nome se eles morrerem antes que eles são capazes de escolher por conta própria. Pode ser que a taxa de mortalidade infantil é tão alto em muitos países onde o evangelho ainda não penetrou, porque o Senhor está tomando aqueles pequeninos, para si mesmo antes que eles possam crescer em uma cultura onde é tão difícil de encontrar do evangelho e cressem .
Mas o que uma impressionante responsabilidade enfrenta pais cristãos para se certificar de que seus filhos são ensinados a respeito de Cristo e são levados para recebê-Lo como Salvador quando eles são capazes de exercer a fé salvadora.
Assim como os pais das crianças solicitado, Jesus pôs as mãos sobre eles, e abençoou-os. No relato de Marcos deste incidente (10:16), a forma grega atrás "bênção" é intenso, indicando um fervor apaixonado. Jesus deve ter sorrido com infinita bondade como Ele olhou para os rostos dessas crianças pequenas. Não sabemos a natureza específica de Sua bênção, mas podemos supor que Ele prometeu a provisão de Deus em seu nome e do cuidado de Deus sobre cada um deles.
Lucas relata que Jesus declarou então, como ele tinha pouco tempo antes, "Em verdade eu vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele em tudo" (Lc
Nessa passagem Deuteronômio Deus deu a Israel antigo um aviso final para não esquecer Ele ea Sua Palavra depois que eles tinham vindo para a Terra Prometida e foram abençoados com bênçãos materiais ", para que não te esqueças do Senhor, que vos fiz da terra do Egito, da da casa da escravidão "e" seguir outros deuses, os deuses dos povos que o cercam "(06:12, 14). Tal como os seus pais, as crianças precisam tomar cuidado com os muitos falsos ídolos pela qual o mundo os atrai para longe do Senhor.
A terceira palavra-chave é modelo . As crianças não apenas precisa preceitos divinos colocar padrões divinos. Eli, o sacerdote era um exemplo negativo para seus dois filhos. Seguindo o modelo ímpios da vida de seu pai, que foi ainda a mais extremos de imoralidade e sacrilégio. Quando Eli repreendeu-os eles não prestaram atenção, em parte porque sua repreensão era indiferente e muito leve e, em parte porque não tinha respeito por ele devido à sua própria vida comprometida (1 Sam. 2: 12-25).
De forma semelhante até mesmo o grande Davi não conseguiu ser um exemplo piedoso para seus filhos. Seu filho Absalão era tão perverso e rebelde que ele tentou matar o pai e usurpar o trono. Seu filho Salomão levou centenas de esposas e concubinas, incluindo muitos estrangeiros cujas formas pagã virou-o de lealdade para com o Senhor. Não só foi a família de Solomon quebrado, mas também do reino.Rei Ezequias desobedecido a instrução de Deus, mostrando as jóias reais para o rei de Babilônia, e seu filho Manassés superou compromisso de seu pai e totalmente abandonada a lei de Deus.
Escrevendo em Eternity revista (maio 1979, p. 35), Tom Cowan observado,
Os pais devem estar cientes do valor pessoal da verdade para seu próprio bem e não apenas para as causas de seus filhos. Não podemos simplesmente fazer uma criança acredita em uma verdade, porque isso é bom para eles. Seus espíritos perceptivas vai sentir quando estamos fazendo algo para engenheiro ou manipular uma determinada resposta. Em vez disso, é a autenticidade do compromisso dos pais com a verdade para além das vidas das crianças que traz a liberdade de compartilhar e transmitir a verdade para eles. Em outras palavras, um motivo maduro para transmitir a verdade é que, como um pai eu defendo que a verdade tem valor para a minha vida, independente dos meus filhos e da sua resposta a ela.
A quarta palavra-chave é o amor , então obviamente imperativo que pouco precisa ser dito sobre ele. Somente os pais que choram amorosamente com seus filhos, alegrem-se com eles, ferido com eles, desinteressAdãoente atendê-los, mostrar-lhes afeto genuíno e sacrifício por eles efetivamente influenciá-los nas coisas do Senhor.
A palavra chave final é a confiança . Depois que os pais fizeram tudo humanamente possível para criar seus filhos no caminho do Senhor, que deve finalmente confiar nele para fazer esses esforços frutífera.Somente o Espírito Santo pode chegar ao coração humano, incluindo o coração de uma criança, e só Seu poder pode dar a vida espiritual e capacitar fidelidade espiritual.
105. Como obter a vida eterna (Mateus
E eis que um veio até ele e disse: "Mestre, que coisa boa que eu devo fazer para que eu possa alcançar a vida eterna?" E disse-lhe: "Por que você está perguntando-me sobre o que é bom Não é só aquele que é bom,? Mas se queres entrar na vida, observa os mandamentos". Ele disse-lhe: "Quais?" E Jesus disse: "Você não matarás; não cometerás adultério; não furtarás; não dirás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe;. E amarás o teu próximo como a ti mesmo" O jovem disse-lhe: "Todas essas coisas eu mantive;? O que estou ainda falta"Jesus disse-lhe: "Se queres ser perfeito, vai e vender seus bens e dar aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me." Mas quando o jovem, ouvindo esta afirmação, ele retirou-se triste; pois ele era um dono de muitas propriedades (19: 16-22)
A princípio pode-se perguntar que tipo de mensagem de Jesus estava tentando dar a este homem que veio a Ele. A verdade é resumido na afirmação de Jesus em outra ocasião: "Então, por isso, não um de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus próprios bens" (Lc
Há alguns anos o jovem no assento ao meu lado em um avião perguntou: "Senhor, você não sabe como eu poderia ter um relacionamento pessoal com Jesus Cristo, não é?" Tomado um pouco de surpresa pela sua abertura e parecendo prontidão para a salvação, eu disse a ele que ele precisava para receber Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Ele disse: "Eu gostaria de fazer isso", e oramos juntos e se alegraram em sua decisão. Ele estava em seu caminho para um novo emprego perto da nossa igreja, por isso ele foi batizado e começou a frequentar serviços. Mas alguns meses depois, eu estava extremamente desapontado ao descobrir que ele tinha desenvolvido nenhum interesse em tudo nas coisas do Senhor e foi viver de tal forma que era evidente que ele não tinha sido transformada. Ele logo desapareceu da igreja e nunca mais voltou.
Qualquer pessoa que tenha feito muito testemunho pessoal encontrou pessoas que fazem uma profissão de fé em Cristo, mas cujas vidas subseqüente mostram nenhuma mudança nas atitudes ou comportamentos. E quando eles não indicam o amor a Deus e de Cristo, não há interesse na Bíblia, na oração, ou na comunhão do povo de Deus, não há nenhuma boa razão para acreditar que eles nunca foram salvos.
Nosso Senhor deu este jovem um teste. Ele teve que fazer uma escolha entre Cristo e os seus bens e do pecado, e ele falhou no teste. Não importa o que ele pode ter acreditado, porque ele não estava disposto a abandonar tudo, ele não poderia ser um discípulo de Cristo. A salvação é para aqueles que estão dispostos a abandonar tudo.
O incidente registrado em Mateus
O pedido de Jesus
E eis que um veio até ele e disse: "Mestre, que coisa boa que eu devo fazer para que eu possa alcançar a vida eterna?" (19:16)
Do versículo 20 aprendemos que o único que veio a Ele era um homem jovem, e a partir do versículo 22 que ele era rico. Lucas nos informa que ele também era um governante (18:18), provavelmente uma régua na sinagoga, uma posição especialmente homenageado por um jovem. Ele era um líder religioso-devoto, honesto, rico, proeminente e influente. Ele tinha tudo. Eis que sugere quão incomum e inesperado foi que ele iria admitir que ele faltou a vida eterna e vir a Jesus para encontrá-lo.
Vários fatores são claras ao analisarmos este encontro único. Em primeiro lugar, ele veio procura realmente a vida eterna, motivado por seu senso de necessidade de uma verdadeira esperança espiritual. O termo vida eterna é utilizado cerca de 50 vezes nas Escrituras, e sempre se refere principalmente à qualidade e não quantidade. Embora a vida eterna , obviamente, traz a idéia de ser uma realidade eterna que não se refere simplesmente a existência interminável. Mesmo antigos pagãos sabia que a mera existência sem fim, não seria necessariamente desejável. Segundo a mitologia grega, Aurora, deusa do amanhecer, se apaixonou por uma jovem mortal chamada Tithonus. Quando Zeus ofereceu para fornecer qualquer coisa que ela desejava para seu amante humano, ela pediu que ele nunca poderia morrer. O desejo foi concedido, mas porque ela não pediu que Tithonus permanecer jovem para sempre, ele continuou a crescer mais velho e mais decrépita. Em vez de ser abençoado, ele foi amaldiçoado a degeneração perpétua.
Se, como William Hendriksen observa com perspicácia "," vida "significa resposta ativa para com o meio ambiente", então a vida eterna deve significar resposta ativa para o que é eterno, ou seja, reino celestial de Deus. Assim como a vida física é a capacidade de viver e mover-se e responder no mundo físico, a vida eterna é a capacidade de viver e circular e responder no mundo celestial.
A vida eterna é antes de tudo uma qualidade de existência, a capacidade divinamente dotado de estar vivo para Deus e as coisas de Deus. Os judeus, vendo-o como aquilo que enche o coração de esperança de vida após a morte. A pessoa não salva está espiritualmente vivo apenas para o pecado. Mas quando ele recebe a Cristo como Senhor e Salvador, ele torna-se viva a Deus e à justiça (Rom. 6: 1-13). Essa é a essência da vida eterna , a vida do próprio Filho de Deus que habita dentro.
O jovem príncipe não poderia ter entendido o significado completo do que ele pediu, mas ele percebeu que havia uma dimensão importante para a sua vida presente, religioso e de prestígio como estava, o que estava faltando. Apesar de sua alta posição aos olhos dos homens, ele sabia que não tinha o dado por Deus de paz, descanso, esperança, segurança e alegria de que os salmistas e os profetas falaram. Ele pode ter percebido que ele precisava de um relacionamento mais próximo de Deus do que ele tinha. Simplesmente por fazer essa pergunta de Jesus, ele mostrou-se além da religiosidade hipócrita dos escribas e fariseus Ele reconheceu a necessidade espiritual profunda que, para todos os seus esforços religiosos, estava insatisfeito. Ele sabia que ele não possuía a vida de Deus que satisfaz aqui e agora e dá esperança para a vida futura.
O fato de que ele veio a Jesus publicamente e fez uma pergunta tão pessoal e revelador mostra a sinceridade do homem. Ele não era arrogante ou presunçoso, mas foi humildemente determinado a encontrar satisfação para a necessidade premente que sentiu em sua vida, e ele estava alheio ao que as pessoas ao seu redor pode ter pensado.
O jovem príncipe não só sabia que sua necessidade, mas profundamente sentida essa necessidade, e ele estava desesperado. Muitas pessoas que admitem que não tem a vida eterna , no entanto, não sinto nenhuma necessidade para isso. Eles sabem que não estão vivos para Deus, e não me importo. Eles sabem que não há dimensão divina para suas vidas, mas consideram que fato irrelevante e sem importância. Eles não têm nenhuma esperança para a vida futura, mas são perfeitamente satisfeito em permanecer como estão.
O jovem príncipe sentiu sua necessidade tão profundamente que, quando ouviu Jesus estava na vizinhança, ele "correu até ele e se ajoelhou diante dele" (Mc
Embora ele provavelmente estava no meio da multidão de pais que trouxeram seus filhos para ser abençoado, este homem não tinha vergonha de pedir uma bênção para si mesmo. Ele estava dizendo para Jesus, com efeito, "Preciso de sua ajuda, tanto como estas crianças." Assim como as crianças submetidas a Jesus por ser levado em seus braços, o jovem rico apresentado pelo ajoelhando-se diante dele. Ele prostrou-se diante do Senhor em uma posição de humildade. Ele apareceu sério, sincero, altamente motivado e ansioso.
Este jovem governante veio buscando a coisa certa: a vida eterna, e ele veio para a única pessoa que poderia dar-lhe. Ele, é claro, refere-se a Jesus, que não só é o caminho para a vida eterna , mas é Ele mesmo que a vida. "Deus nos deu a vida eterna", declara João ", e esta vida está em seu Filho", que "é o verdadeiro Deus ea vida eterna" (1Jo
Ao abordar Jesus como professor ( didaskalos ), o jovem admitiu que Ele seja um rabino respeitado, uma autoridade no Antigo Testamento, um professor de verdade divina. Embora os dois outros evangelhos sinópticos relatam que o homem também chamado de Jesus "bom" (Mc
Não só o jovem vir para a fonte de direito, mas ele fez a pergunta certa: "Que coisa boa que eu farei para que eu possa alcançar a vida eterna?" Muitos intérpretes têm criticado o homem por perguntar sobre o que ele deve fazer, o que sugere que a sua questão foi orientada obras. Sem dúvida ele estava mergulhada no sistema legal farisaica que passou a dominar o judaísmo e foi treinado para pensar que fazer as coisas religiosas era o caminho para ganhar o favor divino. Mas em termos nominais, a pergunta era legítima. Não é algo que se deve fazer para chegar a Deus. Quando a multidão perto de Cafarnaum perguntaram a Jesus: "O que devemos fazer, para que possamos realizar as obras de Deus?" Ele respondeu: "Esta é a obra de Deus, que creiais naquele que por ele foi enviado" (João
O principal ponto da questão era descobrir como obter a vida eterna, e esta é a questão mais importante que uma pessoa pode perguntar. Todo o propósito do evangelismo é trazer os perdidos para Jesus Cristo, a fim de que eles possam alcançar a vida eterna . O significado muito efeito e da salvação é trazer a vida eterna para aqueles que, por causa do pecado, enfrentar a morte eterna (Rm
A questão nesta ocasião foi a salvação do homem, e não um maior nível de discipulado subseqüente à salvação. A maior parte do trabalho de evangelização é trazer as pessoas para o ponto onde eles sentem sua necessidade de salvação, mas este jovem já estava lá. Ele estava pronto para assinar o cartão, levantar a mão, andar pelo corredor, ou o que quer. Ele estava madura e pronta-o que muitos evangelistas modernos consideraria uma "perspectiva quente."
A resposta por Jesus
E disse-lhe: "Por que você está perguntando-me sobre o que é bom Não é só aquele que é bom,? Mas se queres entrar na vida, observa os mandamentos". Ele disse-lhe: "Quais?" E Jesus disse: "Você não matarás; não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe;. E amarás o teu próximo como a ti mesmo" (19: 17-19)
A resposta de Jesus é ainda mais surpreendente do que o pedido da jovem . Ele disse-lhe: "Por que você está perguntando-me sobre o que é bom Não é só aquele que é bom,? Mas se queres entrar na vida, observa os mandamentos".
Em vez de levar o jovem pelo valor de face e pedindo-lhe para "tomar uma decisão por Cristo," Jesus foi muito mais profundo na busca de o estado de seu coração e testou seu verdadeiro propósito e motivação. Em vez de regozijando-se de que o homem estava aparentemente disposto a receber a vida eterna e encorajando-o a simplesmente fazer uma oração ou afirmar sua fé, Jesus lhe fez uma pergunta em troca que era imensamente desconcertante.
Abruptas e aparentemente evasivas As palavras do Senhor: "Por que você está perguntando-me sobre o que é bom?" revelam que Ele podia ler o coração do homem. Ele tinha perguntado sobre a vida eterna verbalmente e seu coração estava com saudades de saber o que um bom trabalho pode trazê-lo de que a vida. O comentário de Jesus que "não há somente um que é bom" foi, talvez, um meio de curiosos fora do homem justo, que ele achava que era Jesus. Será que ele percebe que Aquele a quem ele estava perguntando sobre o que é bom mesmo era Aquele que é bom, ou seja, Deus? Se ele tivesse vindo a Jesus para a ajuda divina, porque ele acreditava que o próprio Jesus a ser divino? Porque o homem não fez nenhuma resposta relativa à único que é bom, parece certo que ele viu Jesus como nada mais que um professor humano especialmente dotado. Ele havia de fato chegado à fonte de direito para a resposta à sua pergunta e para o cumprimento de sua necessidade, mas ele não reconheceu que a Fonte para quem ele realmente era.
Jesus não respondeu de imediato, mostrando o caminho da salvação, porque o homem estava faltando uma qualidade essencial. Faltava-lhe o sentido de seu próprio pecado, e Jesus teve que apontar isso.
Próximo comentário de Jesus: "Se queres entrar na vida, observa os mandamentos", foi mais do que familiarizado com o homem judeus foram ensinadas todas as suas vidas que o caminho para a vida era por meio da obediência aos mandamentos de Deus. Lv
Julgado pelos princípios e estratégia de evangelismo muito contemporâneo, Jesus parece ter feito um erro grave e insensível. Ele não só não tirar partido de prontidão óbvia do homem para tomar uma decisão, mas Ele mesmo parecia estar ensinando justiça pelas obras.
Mas Jesus conhecia o coração deste homem não estava pronto para crer nEle, assim como os corações de muitas pessoas que expressam grande interesse por ele não está pronto para acreditar. O homem tinha um profundo desejo por algo importante em sua vida que ele sabia que estava faltando. Ele, sem dúvida, tinha ansiedade e frustração e ansiava por paz, alegria esperança e de convicção. Ele queria que todas as bênçãos interiores do Antigo Testamento associados com a vida espiritual. Ansiava por bênçãos de Deus, mas não o fez por muito tempo para Deus. Ele queria saber o que as coisas boas que ele deveria fazer, mas ele não queria saber o Único que é bom.
Ao longo da história e muitos princípios e métodos de evangelismo questionáveis, certamente, em nossos dias a Igreja tem testemunhado, muitas vezes exercido com sinceridade e boa intenção. Ênfase indevida em tais atos externos, como as mãos levantadas, cartões assinados, e as decisões verbais pode levar muitas pessoas cristãs trabalhadores e convertidos professos alike-em salvação acreditando ocorreu quando ele não tem. A decisão prematura e incompleta não é uma decisão Cristo reconhece como válido.
O evangelho não é um meio de adição de algo melhor para o que já tem, uma forma de complementar o esforço humano por divina. Nem é simplesmente um meio de satisfazer as necessidades psicológicas, não importa o quão real e significativa que sejam. Jesus não morreu simplesmente para fazer as pessoas se sentirem melhor, aliviando suas frustrações e ansiedades. E alívio de tais sentimentos há certa evidência de salvação.
Muitas pessoas estão simplesmente à procura de soluções para as suas necessidades sentidas, mas isso não é o suficiente para trazê-los à salvação legítimo. Jesus, portanto, não oferecem qualquer alívio para os jovens mans necessidades sentidas. Em vez disso, ele deu uma resposta projetado para confrontá-lo com o fato de que ele era uma ofensa vivendo para Deus Santo. Evangelismo adequado deve levar um pecador para medir-se contra a lei perfeita de Deus para que ele possa ver a sua deficiência. A salvação é para aqueles que odeiam seu pecado.
O jovem príncipe deve ter soado mais do que um pouco perplexo como ele pediu, quase retoricamente "Quais?" A implicação parece ser: "Eu li os mandamentos muitas vezes. Decorei-los quando eu era pequeno e eu tenho guardado cuidadosamente eles desde então. Como eu poderia ter perdido alguma? Quais delas você poderia, eventualmente, ter em mente?"
Jesus respondeu citando cinco dos Dez Mandamentos: a não cometer o assassinato, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, e para honrar seu pai e sua mãe (ver Ex. 20: 12-16). Em seguida, acrescentou o segundo maior mandamento: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Lv
Não há palavras da Escritura teria sido mais familiar para o jovem governante do que aqueles. Mas novamente ele perdeu o ponto de Jesus. Assim como ele não reconheceu que Aquele a quem ele falava era mesmo Deus e fonte de vida eterna, ele também não conseguiu ver que os mandamentos bem conhecido, e todos os outros mandamentos, não poderia fornecer a vida para a qual apontou . Se uma pessoa foi capaz de manter perfeitamente a todos os mandamentos durante toda a sua vida, ele teria de fato a vida, assim como Jesus havia dito (v. 17). O que Ele estava tentando mostrar ao homem, no entanto, é que ninguém é capaz de guardar todos os mandamentos perfeitamente nem mesmo um deles.
O Senhor não mencionou os quatro primeiros dos Dez Mandamentos, que se concentram em atitude do homem para com Deus (Ex. 20: 3-11), ou o primeiro e maior mandamento: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com todas as tuas forças "(Dt
A resposta para Jesus
O jovem disse-lhe: "Todas essas coisas eu mantive;? O que estou ainda falta" Jesus disse-lhe: "Se queres ser perfeito, vai e vender seus bens e dar aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me." Mas quando o jovem, ouvindo esta afirmação, ele retirou-se triste; pois ele foi um dos que possuía muitos bens. (19: 20-22)
Resposta— do homem " Todas essas coisas que eu mantive;? O que estou ainda falta " -era provavelmente sincera, mas estava longe de ser verdade. Como a maioria dos escribas e fariseus, ele estava convicto em sua própria mente que ele tinha guardado tudo da lei de Deus. Ele disse a Jesus: "Mestre, eu guardava todas estas coisas desde a minha mocidade" (Mc
Ao perguntar: " O que eu estou ainda falta ? " ele deu a entender que lá também deve ter sido um mandamento de que ele nunca tinha ouvido falar ou que algo além de manter a lei foi necessária para obter a vida eterna. Ele simplesmente não ocorreu a ele que ele ficou aquém em obediência a qualquer parte da lei conhecida de Deus. Porque sua vida exterior, humanamente observado foi vertical e religioso, ele nunca suspeitou que sua vida interior, divinamente observada foi "cheios de ossos de mortos e de toda imundícia (Mt
Como a maioria de seus contemporâneos judeus, ele falhou totalmente para ver o que os comandos do mosaico não foram dadas como meios para alcançar humanamente padrão de justiça de Deus, mas foram dados como fotos de Sua justiça. A lei também foi dada para mostrar aos homens como é impossível para eles para viver de acordo com seus padrões de retidão em seu próprio poder. A obediência à lei é sempre imperfeito, porque o coração humano é imperfeito.
Uma das maiores maldições do pecado é a cegueira espiritual e moral que produz. Não parece exigir a revelação especial de Deus para os homens a perceber que mesmo os mandamentos relativos à sua relação com os outros homens são impossíveis de manter perfeitamente. Que pessoa verdadeiramente honestos diriam que ele nunca disse uma única falsidade de qualquer tipo, nunca cobiçado qualquer coisa que pertence a outra pessoa, e sempre tratou seus pais com respeito e honra, e muito menos que ele sempre amou os seus vizinhos, tanto quanto ele amava a si mesmo? Mas uma das principais estratégias de Satanás é cegar os pecadores para o seu pecado; e porque o orgulho é o cerne de todo o pecado, há uma inclinação natural para o auto-engano. E nada é mais eficaz na produção de auto-engano que faz a justiça, que é a base de toda religião feita pelo homem, incluindo a religião dada por Deus, mas humanamente corrompida do judaísmo do primeiro século.
O jovem príncipe estava ciente de que ele não tinha e precisava de receber, ou seja, a vida eterna. Mas ele não estava disposto a admitir o que ele tinha e precisava se livrar, ou seja, o pecado. Ele tinha muito orgulho espiritual de reconhecer que ele era pecador por natureza e que toda a sua vida ficou aquém da santidade de Deus e era uma ofensa a Ele. Seu desejo para a vida eterna foi centrado inteiramente em suas próprias necessidades sentidas e anseios.
Ele não tinha ódio pelos pecados que precisava perdoar e nenhuma admissão de um coração que precisava de limpeza. Ele, portanto, não estava olhando para o que Deus precisava fazer por ele, mas pelo que ele ainda precisava fazer para Deus. Como a maioria dos judeus de sua época e, como a maioria das pessoas em todas as épocas e culturas, acreditava que seu destino estava nas suas mãos e que, se o seu lote foram para melhorá-lo teria que ser por seus próprios esforços. Tudo o que ele queria de Jesus foi outro mandamento, uma outra fórmula, um outro rito ou cerimônia pela qual ele pudesse completar suas obrigações religiosas e tornar-se aceitável a Deus.
Mas a salvação é para as pessoas que o desespero de seus próprios esforços, que percebem que, em si mesmos e por si mesmos, eles são irremediavelmente pecaminosa e incapaz de melhorar. A salvação é para aqueles que se vêem como violações de vida da Sua santidade e que confessam e se converter dos seus pecados e se lançam sobre a misericórdia de Deus. É para aqueles que reconhecem que não têm absolutamente nada de bom para dar a Deus, que nada de bom que recebem ou realizar pode ser apenas por Sua soberana disposição, gracioso em Jesus Cristo.
Paulo passa três capítulos inteiros de Romanos que declaram a pecaminosidade do homem antes que ele nunca discute o caminho da salvação. Jo
Jesus tomou o foco fora sentida do jovem necessidades religiosas e psicológicas e colocou-o em Deus. Ele tentou mostrar ao homem que o verdadeiro problema em sua vida não era o seu sentimento de vazio e incompleto, legítimo e importante quanto esses sentimentos eram. Seu grande problema, das quais as necessidades sentidas levantou-se, foi a sua separação de Deus e de sua total incapacidade de reconciliar-se com Deus. Escritura diz: "Deus está zangado com o ímpio todos os dias" (Sl
Em outra tentativa de tornar o jovem governante auto-satisfeito enfrentar sua verdadeira condição espiritual, Jesus disse-lhe: "Se queres ser perfeito, vai e vender seus bens e dar aos pobres, e terás um tesouro no céu; e . Vem e segue-Me " Neste contexto, completa é usado como sinônimo de salvação, como acontece muitas vezes no livro de Hebreus, onde a mesma palavra grega básica é traduzida como "perfeito" (ver 07:19; 10: 1, 14; 12:23). Jesus estava dizendo: "Se você realmente deseja a vida eterna, provar a sua sinceridade com a venda de seus bens e dar o que você tem para os pobres . " Se ele realmente viveu até o comando Mosaic amar o próximo como a si mesmo, ele estaria disposto a fazer o que Jesus agora ordenado. Sua disposição de obedecer a esse comando não merecer a salvação, mas seria evidência de que ele desejava a salvação acima de tudo, como um tesouro inestimável, ou uma pérola de grande valor para o qual nenhum sacrifício pode ser muito grande (veja 13
O último teste foi ou não o homem estava disposto a obedecer ao Senhor. A verdadeira questão Jesus apresentado foi: "Você vai fazer o que eu peço, não importa o quê? Quem será o Senhor em sua vida, você ou eu?" Que atingiu um nervo sensível. Jesus pede para ser Senhor, soberano sobre tudo. Não havia melhor maneira de descobrir se o homem estava pronto para aceitar a soberania de Cristo do que pedir-lhe para desistir de suas riquezas. O Senhor desafiou sua riqueza para forçá-lo a admitir que era mais valioso para ele, Jesus Cristo ea vida eterna ou o seu dinheiro e posses. O último foi claramente a prioridade do homem e, portanto, para ele salvação foi perdido.
A primeira parte da ordem de Jesus era bem capaz de ser obedecido no próprio poder do homem. Mas ele recusou-se a cumpri-lo, não porque ele não podia , mas porque ele não o faria . Ele não só não conseguiu manter impossível comandos de Deus, mas não conseguiu manter este que foi facilmente possível, provar conclusivamente que ele realmente não quer fazer a perfeita vontade de Deus e espiritualmente estar completa .
Marcos diz-nos que, como Ele deu ao homem que comanda, "Jesus sentiu um amor por ele" (10:21). O Senhor deve ter sentido por ele como fez com Jerusalém como Ele olhou para a grande cidade e gritou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos juntos, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o teria "(Lc
É possível que o homem nem sequer ouviu Jesus dizer: " Vem e segue-me . " Ele estava tão desanimado com o comando de vender seus bens e dar aos pobres que o chamado de Jesus para o discipulado não registrou em sua mente consciente. Seu chamado para o discipulado sempre cai em ouvidos surdos quando há falta de vontade de desistir de tudo por Ele (conforme Mt
O jovem não queria que Jesus quer como Salvador ou como Senhor. Ele não estava disposto a dar-lhe os seus pecados sejam perdoados ou sua vida para ser governado. Portanto, quando ouviu Jesus 'declaração, ele retirou-se triste; pois ele foi um dos que possuía muitos bens. Ao contrário do que a sua própria auto-avaliação, ele não fez jus a qualquer da lei de Deus, mas ele foi especialmente culpado na área do materialismo. A propriedade que ele pensou que ele possuía realmente pertence a ele, e ele preferiria ser seu servo de Jesus.
Ele retirou-se triste , porque, embora ele veio Jesus para a vida eterna, ele deixou sem ele. Ele não desejá-lo acima das posses de sua vida presente. Ele queria ganhar a salvação, mas não tanto quanto ele queria manter sua propriedade.
Zaqueu era também um homem rico. Mas quando Jesus o chamou, "ele correu e desceu, e recebeu de boa vontade" Espontaneamente ele se ofereceu para fazer basicamente o que Jesus ordenou ao jovem rico que fazer. "Metade dos meus bens darei aos pobres." Zaqueu disse, "e se defraudei alguém em qualquer coisa, eu vou dar a volta quatro vezes mais." Jesus então lhe disse: "Hoje a salvação entrou nesta casa" (Lucas
Apesar de todo o pecado deve ser abandonado por causa de Cristo, muitas vezes há um certo pecado ou grupo de pecados que uma pessoa encontra particularmente difícil de desistir. Por essa jovem foi amor de sua riqueza e do prestígio associado a ele. Vontade de desistir de sua propriedade não o teria salvo, mas ele teria revelado um coração que, sob a obra de convencimento do Espírito Santo estava pronto para a salvação.
Quando Jesus declarou: "Ninguém de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus próprios bens" (Lc
Salvação envolve um compromisso de abandonar o pecado e seguir a Jesus Cristo a todo custo. Ele tomará discípulos em nenhum outro termo. Uma pessoa que não se "confessar com a [sua] boca que Jesus é Senhor e crer em [seu] coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos," não pode ser salvo ", para que com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação "(Rom. 10: 9-10).
106. A pobreza das riquezas e as riquezas da Pobreza (Mateus
E Jesus disse aos seus discípulos: "Em verdade vos digo que, é difícil para um rico entrar no reino dos céus. E mais uma vez eu digo a você, é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no reino de Deus ". E os discípulos ouviram isto, eles foram muito surpreso e disse: "Então, quem pode ele salvou?" E, olhando para eles, Jesus disse-lhes: «Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível." Então Pedro, respondendo, disse-lhe: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos;? O que, em seguida, haverá para nós" E Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo que, que você que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do Homem se sentar no seu trono glorioso, você também deve se sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou campos por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida eterna. " (19: 23-29)
O jovem rico veio a Jesus buscando a vida eterna, mas as barreiras de seu egocentrismo e auto-justiça ficava no caminho de sua recebê-lo (19: 16-22). Ele não iria reconhecer a sua necessidade de arrependimento e do perdão de Cristo, nem que ele iria apresentar ao senhorio de Cristo. Ele sinceramente queria a vida eterna, mas ele queria suas riquezas e sua auto-justiça ainda mais. Quem quiser algo mais do que Cristo perderá Cristo.
Neste presente passagem do Senhor elabora sobre o perigo espiritual de confiar em riquezas materiais e as bênçãos espirituais de abandoná-los por causa dele. Ele se concentra em primeiro lugar sobre o que poderia ser chamado de pobreza das riquezas (vv. 23-26) e, em seguida, sobre as riquezas da pobreza (vv. 27-29).
O Poverty da Riches
E Jesus disse aos seus discípulos: "Em verdade vos digo que, é difícil para um rico entrar no reino dos céus. E mais uma vez eu digo a você, é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no reino de Deus ". E os discípulos ouviram isto, eles foram muito surpreso e disse: "Então, quem pode ser salvo?" E, olhando para eles, Jesus disse-lhes: «Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível." (19: 23-26)
A expressão Em verdade vos digo que foi uma figura judaica comum de expressão utilizada para introduzir um ensino de grande importância. Ele levou a idéia de "Preste atenção especial para o que estou prestes a dizer" A verdade importante Jesus quis transmitir a seus discípulos no momento era que, uma vez que tinha acabado de ver tragicamente ilustrado pelo jovem rico, é difícil para um homem rico entrar no reino dos céus.
O reino dos céus se refere à esfera da regra da graça de Deus e, como resulta do fato de que Jesus usa tanto na mesma declaração, é sinônimo com o reino de Deus. Por vezes intertestamentários, o céu tornou-se um termo substituto judeu comum para o nome da aliança de Deus (Yahweh, Jeová), que preferiram não falar. Neste contexto, os termos também são sinônimo de vida eterna, que o jovem rico estava procurando (v. 16), e, portanto, com a salvação. Na sequência do incidente daquele jovem, cuja riqueza era para ele uma barreira impenetrável para receber a Cristo como Senhor e Salvador, Jesus explicou aos Doze o perigo eterno de confiar em bens materiais.
O Senhor enfatizou repetidamente que segui-Lo necessária disposição de sacrificar tudo o que uma pessoa tinha, econômico, pessoal, social, e tudo o mais. "Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim", ele disse; "E quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim E quem não toma a sua cruz e siga-Me depois não é digno de mim Quem acha a sua vida, perdê-la.". (Mateus 10.: 37-39). A pessoa deve desejar a salvação mais do que qualquer outra coisa, de modo que nenhum sacrifício é grande demais para fazer por amor de Cristo. É por isso que "o portão é pequeno, e o caminho é estreito que conduz à vida, e poucos são os que o encontram" (Mt
Duskolōs (duro) é usada no Novo Testamento somente aqui e no sinóptica paralelo contas (Mc
A expressão mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha era um coloquialismo judaica para o impossível. Foi, provavelmente, uma forma modificada de uma expressão persa por impossibilidade "mais fácil para um elefante que passar pelo buraco de uma agulha", que é citado no Talmud. Sendo o maior animal conhecido na Palestina, o camelo foi substituído por o elefante.
Alguns foram confundidos por este texto, pensando que parece dizer que os ricos não têm esperança de salvação. Portanto, a fim de fazer a expressão significa algo difícil, mas não impossível, os intérpretes têm sugerido inúmeras explicações, muitos deles rebuscada. Alguns propõem que havia uma pequena porta na parede antiga de Jerusalém chamado buraco da agulha. Para que um camelo passar por isso, eles supuseram, o animal teria que ser completamente descarregado e depois através de rastreamento em seus joelhos. Mas nem o persa nem o ditado judaico usou o termo portão , e nenhum portão Jerusalém por esse nome é mencionado em nenhum registro histórico ou arqueológico existente. Em qualquer caso, nenhuma pessoa sensata iria para tais problemas quando ele poderia tomar seu camelo a poucas centenas de metros abaixo da parede e passar por um portão maior.
Outros estudiosos têm sugerido que o erro de escriba mudou a palavra grega Kamilos (uma grande corda ou cabo) em kamēlos (um camelo). Mas uma grande corda também seria impossível linha pelo buraco de uma agulha. Mais do que isso, é difícil conceber que os escribas que faziam cópias do manuscrito original todos fizeram o mesmo erro e fez com que todos os três relatos evangélicos!
Mesmo que um antigo manuscrito foi encontrado com a palavra para camelo alterado para corda , ele seria rejeitado pela razão de que isso indicaria um escriba tinha mudado para torná-la mais aceitável.Porque nenhum escriba giraria corda em camelo , este último seria considerado a leitura original. A expressão refere-se claramente a uma impossibilidade. É impossível para um homem rico como o que acabou de encontrar para entrar no reino dos céus.
Antes de considerar o que Jesus quis dizer ao afirmar que é impossível, vamos considerar algumas das razões por que é difícil. Por um lado, os ricos tendem a ter uma falsa segurança em suas riquezas.Porque a riqueza pode prever todas as necessidades físicas e muitas coisas vão além das necessidades, os ricos estão dispostos a contar com o seu dinheiro para comprar o que eles querem, então eles vêem poucas razões para confiar em Deus. Essa é uma razão que existem "não são muitos os sábios, ... poderoso ... nobre, mas Deus escolheu o insensato, ... fraco, ... base, ... desprezado" (1 Cor. 1: 26— 28). Os pobres, por outro lado, se tornaram os objetos especiais de e respondedores ao ensino de nosso Senhor (Lc
Uma atitude de auto-suficiência assolado a igreja de Laodicéia. Porque eles disse: "Eu sou rico, e tornaram-se ricos e não preciso de nada", eles não perceberam que eles estavam espiritualmente "miserável e miserável, pobre, cego e nu" (Ap
Aqueles que têm grandes recursos materiais tendem a imaginar que não exigem recursos divinos. Portanto, Paulo disse a Timóteo para "instruir aqueles que são ricos deste mundo que não sejam altivos, nem para corrigir a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutar" (1Tm
O fazendeiro bem sucedido que derrubaram seus antigos celeiros e construiu as maiores para segurar todo o seu grão estava alheio ao bem-estar de sua alma. Completamente conteúdo nas suas riquezas, disse para si mesmo: "Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz" E porque ele se recusou a reconhecer Deus como a fonte de seus muitos bens ou para permitir que Ele tem algum lugar em sua vida, a sua vida foi perdida. "Deus disse-lhe: 'Insensato Esta mesma noite a sua alma é exigido de você;!? E agora quem será o proprietário o que você preparou'Assim é o homem ", Jesus explicou," que entesoura para si mesmo, e não é rico para com Deus "(Lucas
Cada posse uma pessoa tem é pela provisão de Deus e deve ser usada para a Sua glória. Mesmo os cristãos correm o risco de ser desviado e preso por suas posses, dando a Deus só o que resta depois de terem acumulado o que eles querem e cumpriu os seus próprios planos.
Tudo o que pode explicar por que é tão difícil para o rico entrar no reino de Deus, mas por que é impossível é uma questão-e completamente diferente é o ponto inteiro aqui.
O jovem príncipe não era um denunciante de Cristo, mas um candidato que queria a vida eterna, que queria cidadania reino. Mas a falha foi que ele pensou que ele mesmo tinha os recursos para consegui-lo.Esse é o ponto aqui.
Em relato paralelo de Marcos, Jesus deixa claro que a impossibilidade de entrar no reino por qualquer meio humanamente inventadas ou habilitadas estende-se a todos, não apenas os ricos. Aprendemos com Marcos que, depois de os discípulos expressaram assombro sobre sua declaração sobre os ricos, Jesus disse: "Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus!" (Mc
Jesus não está aqui ensinando como é difícil para as pessoas ricas para se soltou de suas riquezas e curvar os joelhos a Ele com fé humilde. Ele está dizendo como é impossível para eles ou para qualquer outra pessoa para ser salva por esforço próprio de qualquer tipo. Com efeito, ele estava dizendo a mesma coisa que Deus disse por meio da lei mosaica. Era humanamente impossível viver-se a um único um dos Dez Mandamentos ou para os dois grandes mandamentos (Lv
Paulo expressou a mesma verdade, quando escreveu: "Ora, nós sabemos que tudo o que diz a Lei, ela fala para aqueles que estão sob a Lei que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da da lei nenhuma carne será justificada diante dele, porque pela lei vem o pleno conhecimento do pecado "(Romanos
Jesus declarou que todos retidão de obras, que é a base de toda religião feita pelo homem, é inútil, afirmando que Jeremias havia escrito centenas de anos antes: "Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas Então você também pode fazer o bem a quem? estão acostumados a fazer o mal "(Jr
Jesus não estava separando os ricos como sendo inerentemente mais longe do reino do que outras pessoas, mas foi apontando que suas riquezas, por um lado eram uma barreira formidável e, por outro lado que o seu dinheiro não lhes deu nenhuma vantagem em tudo, embora eles pode ser capaz de comprar mais sacrifícios, dar mais esmolas, e fazer mais ofertas no Templo.
Os ricos também estão inclinados a ser egoísta e egocêntrica. Seu tempo e interesses são frequentemente dedicado a ampliar, proteger e desfrutar o que eles têm, e, consequentemente, têm pouco tempo ou preocupação com os interesses ou o bem-estar dos outros. Certa vez, conversei com um homem que tinha trabalhado durante vários multimilionários. Ele disse que eles tinham três coisas em comum: eles não só eram ricos, mas eram capazes de ficar ainda mais rico, eles foram excêntrico, e eles foram extremamente egoísta e egocêntrica. Embora haja exceções, essas características são geralmente universal.Como o homem rico auto-indulgente que era alheio ao Lazarus doentes e desamparados que lançou fora da sua porta esperando para ter algumas migalhas de mesa (Lucas
O ensinamento de Jesus sobre a impossibilidade de o rico entrar no reino por seus próprios esforços era uma idéia chocante para os judeus. Portanto, quando os discípulos ouviram isto, eles foram muito surpreso e disse: "Então, quem pode ser salvo?" Por muitos séculos, os rabinos tinham ensinado que a acumulação de riqueza era uma virtude e que era não só imprudente, mas pecaminoso para uma pessoa para dar de presente mais de um quinto do que ele possuía. Eles haviam projetado uma lei religiosa para proteger seu egoísmo e ganância. Prevendo o Senhor na sua própria imagem materialista, eles argumentaram que Deus estava satisfeito com um presente em proporção direta ao seu tamanho. Portanto, quanto mais se deu fora do limite permitido de um quinto, o mais favorável que encontrou com Deus.
Tais idéias foram tão fortemente arraigada que em muitas esmolas pensamento judaico dando era praticamente um meio de compra de salvação. Bem como as indulgências da Idade Média, dar esmolas era considerado um meio de, literalmente, a compra de um lugar mais privilegiado no reino. Para Jesus a ensinar que a riqueza era, na verdade, um sério obstáculo para o reino era diametralmente contrário de tudo a maioria dos judeus tinha sido ensinado. Os ricos podiam pagar o maior e mais seletas dos animais sacrificados. Eles poderiam dar grandes quantidades para o Templo e suas sinagogas locais. Eles nunca faltou dinheiro para cair treze recipientes em forma de trompete no pátio das mulheres que foram visivelmente localizados de modo que sua doação generosa para a obra do Senhor pode ser observada por outros adoradores.
Mas se mesmo o rico não pode entrar no reino por seus próprios esforços e generosidade os discípulos se perguntou, o que poderia o pobre esperança para? No total perplexidade que, portanto, perguntou a Jesus: "Então, quem pode ser salvo?"
E, olhando para eles Jesus disse-lhes explicitamente o que a lei mosaica disse implicitamente: "Aos homens isto é impossível." Assim como não é apenas difícil, mas impossível para um camelo passar pelo buraco de uma agulha, não é apenas difícil, mas impossível para os homens de agradar ao Senhor e entrar em seu reino em seus próprios termos e por seus próprios esforços. Em uma simples declaração, Jesus destruiu totalmente a perspectiva atual na religião de Israel e, ao mesmo tempo, toda a esperança na retidão de obras. O que quer que suas posses materiais e realizações terrenas, cada pessoa fica totalmente desamparado e impotente diante de Deus. Ele está condenado diante de um Deus justo, e em sua natureza depravada, ele não pode fazer nada para tornar-se santo e digno de perdão e aceitação de Deus. Com essa declaração Jesus varreu todas as religiões da realização humana e retidão de obras no inferno. Da esquerda para qualquer obra do homem, a salvação é impossível.
"Mas, com Deus tudo é possível", Jesus passou a dizer. Porque Deus é capaz de mudar corações pecadores, é possível para ele para salvar os homens indefesos. Deus pode fazer o que os homens não podem fazer. O jovem rico foi embora sem vida eterna, porque ele procurou-o com base impossível de seus próprios recursos humanos e bondade. A salvação é inteiramente um trabalho gracioso e soberana de Deus, e do trabalho de Suas testemunhas humanos é simplesmente para proclamar a verdade integral do evangelho da forma mais clara e amorosamente quanto possível e confiar em Deus para aplicar essa verdade ao coração de um incrédulo e trazê-lo a reconhecer a sua falência espiritual e cheguem ao arrependimento e fé obediente. Embora o arrependimento ea fé requer um ato de vontade humana, eles são solicitados pelo poder de Deus.
"Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer", disse Jesus (Jo
O Riches da Pobreza
Então Pedro, respondendo, disse-lhe: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos;? O que, em seguida, haverá para nós" E Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo que, que você que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do Homem se sentar no seu trono glorioso, você também deve se sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou campos por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida eterna. " (19: 27-29)
Com esperança, talvez, tingida com a incerteza, Pedro aventurou-se a pedir a Jesus : "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos;? o que, em seguida, haverá para nós" "Viemos em seus termos, não nós"?ele disse em vigor. "Será que nós, assim, qualificar-se para a vida eterna? O jovem rico se recusou a entregar os seus bens e sua vida a Ti, e ele perdeu o reino. Mas nós abandonaram os nossos empregos, nossas famílias, nossos amigos, e tudo o resto que tinha, a fim de ser seus discípulos. Nós nos arrependemos de nossos pecados e se rendeu ao seu senhorio. Assim como você ordenou, temos negado a nós mesmos e levado a nossa cruz por sua causa. Isso não qualificar-nos para um lugar em seu reino? "
Pedro estava falando para todos os Doze, porque ele não tinha suspeita da traição de Judas. Como esse falso discípulo logo tornam evidente, ele tinha não abandonou tudo por Cristo, mas foi em vez buscando usá-lo para seus próprios fins. Ele esperava que Jesus para derrubar Roma e montou seu próprio reino terreno, com os discípulos dado os mais elevados lugares de honra e poder. Judas foi muito mais longe do reino do que o jovem rico, que, pelo menos, sabia que precisava de vida eterna e tinha um certo desejo por ela. Judas, por outro lado, era totalmente preocupado com seu presente, a vida terrena.
Mas o resto dos Doze, apesar da sua pequena fé e lentidão para compreender o ensinamento de Jesus, tinha realmente dado-se a Ele. Eles compartilharam com Judas muitos dos equívocos mais comuns sobre judeus, o Messias e Seu reino. Podem ainda ter sido esperando-o a estabelecer o reino durante suas vidas e, portanto, não poderia trazer-se a aceitar a idéia de Seu sofrimento e morte. Mas eles, no entanto, continuou a seguir e obedecer-Lhe. Como Pedro havia declarado em nome dos Doze, "Tu tens palavras de vida eterna e nós cremos e viemos a saber que tu és o Santo de Deus." (João
Embora Pedro e os outros ainda estavam confusos sobre grande parte da mensagem e missão de Jesus, eles sabiam que realmente pertencia a Ele e que Ele realmente amava e não abandonaria. Eles estavam certos Ele tinha algo divinamente bom na loja para eles, mesmo que eles tiveram uma idéia distorcida do que se tratava. Portanto, Pedro pediu para ouvir da própria boca de Jesus a respeito de o que, em seguida, haverá para nós? "Quais são os benefícios de seu reino para nós?" eles queriam saber "O que nós temos que olhar para a frente como seus discípulos?"
Alguns criticaram Pedro para sua expectativa de bênção e recompensa. Mas Jesus não deu nenhuma sugestão de insatisfação com a pergunta. Em vez disso, ele reconheceu que eles eram de fato Seus verdadeiros e sinceros discípulos, referindo-se a eles como vós que me seguistes. O particípio aoristo grego caracteriza-los como Seus seguidores.
Em seguida, deu-lhes a promessa maravilhosa e única , que na regeneração, quando o Filho do Homem vai sentar-se no seu trono glorioso, você também deve se sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
O termo palingenesia ( regeneração ) significa literalmente novo nascimento. Foi usado por Josephus para o novo nascimento da nação judaica após o cativeiro babilônico e por Philo do novo nascimento da terra depois do dilúvio e depois de sua destruição pelo fogo. Ele é usado apenas duas vezes no Novo Testamento, aqui e em Tt
Todos os crentes vai sentar-se no trono de Cristo (Ap
Na época da restauração da terra, a justiça irá florescer, a paz não faltam, Jerusalém será novamente exaltado, saúde e cura vai prevalecer, a terra vai produzir alimentos como nunca antes, o leão vai se deitar em paz com o cordeiro, os desertos florescerão, ea vida vai ser longa. A maldição milenar que começou com a queda, então, ser limitada , em antecipação de seu ser eliminado completamente no estado eterno de seguir (Ap
Naquela época os redimidos de todas as idades, também reinaremos com Ele. "Então a soberania do domínio, ea grandeza de todos os reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecem" (Dn
Porque intérpretes amilenistas não acreditam em um reino de mil anos literal na terra ou na restauração nacional de Israel, eles levam os doze tronos e as doze tribos como sendo puramente figurativos. Um desses escritor não fez nenhuma tentativa de discernir significado de Jesus, mas simplesmente comentou: "Agora, temos que saber o que nosso Senhor quis dizer com as doze tribos de Israel."
Se Jesus se referia a um verdadeiro reinado de Sua parte quando Ele falou sobre o seu trono, Ele deve estar se referindo a literais tronos que os apóstolos se sentava em cima, enquanto, literalmente, para julgar as doze tribos de Israel . E, como já foi referido, esta verdade milenar também é revelado em outro lugar nas Escrituras.
A Palavra deixa claro que no reinado de Cristo sobre o mundo, Ele será soberana e governar sobre os judeus e gentios, com justiça, paz e justiça imediata. Ele será adorado como supremo Senhor e Seu reino trará cura prosperidade, saúde e bem-aventurança.
Não só isso, Jesus continuou, mas "todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou campos por causa do meu nome, receberá tanto, e herdará a vida eterna . " Aqueles que renunciar às suas posses e tornar-se pobre para de Cristo causa do nome estão indo para compartilhar com os apóstolos em seu triunfo e reinado. Marcos relata que Jesus disse que a pessoa que desiste das coisas por amor a Ele e ao evangelho do "não receba cem vezes tanto, já na idade atual" (Mc
Quando uma pessoa vem a Jesus Cristo muitas vezes ele deve ter que virar as costas para certas relações, mesmo com aqueles que são muito caro para ele. Muitas vezes sua conversão transforma sua própria família e amigos mais próximos contra ele, em alguns casos, até mesmo ao ponto de buscar sua deserdação ou até mesmo sua vida. Mas aquele que dá tudo por amor de Cristo, não só vai herdar a vida eterna , mas também a família de Deus na vida presente. Ele terá uma série de novos pais e mães, irmãos e irmãs com quem ele será para sempre unidos em família divina de Deus. Onde quer que vá, ele conhece entes queridos espirituais, muitos dos quais ele nunca viu ou ouviu falar de antes. Em todo o mundo, ele encontra aqueles que irão compartilhar suas tristezas, incentivar o seu espírito, e ajudar a atender às suas necessidades, tanto material como espiritual.
O crente em Jesus Cristo terá bênçãos agora bênçãos do reino milenar e bênçãos por toda a eternidade. Ser pobre por amor de Cristo é ser rico, de fato. Jim Elliot, um jovem missionário martirizado pelos índios Auca do Equador quem ele estava procurando para chegar a Cristo, escreveu pouco antes de sua morte, "Não é nenhum tolo que dá o que não pode manter para ganhar o que não pode perder."
107. Igualdade no Reino (Mateus
Mas muitos que são primeiros serão últimos; eo último, em primeiro lugar.
Porque o reino dos céus é semelhante a um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha. E quando ele tinha acordado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. E, saindo perto da hora terceira e viu outros que estavam ociosos no mercado; e para aqueles que ele disse: "Você também ir para a vinha, e tudo o que é certo eu vou te dar." E assim foi. Mais uma vez, saindo perto da sexta e à hora nona, e fez a mesma coisa. E cerca da hora undécima, saiu e encontrou outros que estavam; e disse-lhes: "Por que você foi parado aqui ocioso durante todo o dia?" Eles disseram-lhe: "Porque ninguém nos contratou". Ele disse-lhes: "Ide vós também para a vinha." E, quando já era tarde, o dono da vinha disse ao capataz: "Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando com o último grupo para o primeiro lugar." E quando aqueles contratados pela undécima hora chegou, cada um recebeu um denário. E quando aqueles contratados veio pela primeira vez, eles pensaram que haviam de receber mais; e eles também receberam um denário cada um. E quando eles recebê-lo, murmuravam contra o proprietário, dizendo: "Estes últimos homens trabalharam apenas uma hora, e você tê-los feito igual a nós, que suportamos o peso eo calor escaldante do dia" Mas ele respondeu, e disse a um deles: "Amigo, eu estou fazendo nada de errado você; você não concorda comigo por um denário Pegue o que é seu e seguir o seu caminho, mas eu gostaria de dar a este último homem o mesmo que para você é?. não legal para eu fazer o que eu quero com o que é meu? Ou é o seu olho com inveja porque sou generoso? " Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão últimos. (19: 30-20: 16)
O profeta Ezequiel ministrou para os filhos de Israel durante o cativeiro babilônico. Como os outros verdadeiros profetas de Deus, ele repetidamente teve de lembrá-los de e avisá-los sobre seus pecados, especialmente aqueles para os quais eles foram exilados em primeiro lugar. Um desses pecados foi a de acusar Deus de ser injusto e injusto.
Eles gostavam de usar o provérbio: "Os pais comeram uvas verdes, mas os dentes dos filhos se embotaram", que trouxe à justiça questão de Deus. "Por minha vida, diz o Senhor Deus, 'você certamente não vai usar deste provérbio em Israel mais Eis que todas as almas são minhas;.. A alma do pai, assim como a alma do filho é minha a alma que pecar, essa morrerá "(Ez. 18: 2-4). Duas vezes no mesmo capítulo, o Senhor declara: "Ainda que você diga 'O caminho do Senhor não é justo." Ouvi agora, ó casa de Israel! É a minha maneira não certo? Não é os vossos caminhos que não estão certas? " (V 25;.. Conforme v 29).
Quando os homens duvidar da justiça e da equidade de Deus, é sempre por causa de seus próprios pontos de vista pervertidas de justiça e de Deus. O próprio Deus é o padrão para a justiça, e é tão impossível para ele ser injusto a ponto de mentir. Confrontando o mesmo princípio falso refletida no antigo provérbio israelita, Paulo declarou: "Haverá tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal, primeiro do judeu e também do grego, mas glória, honra e paz a todo aquele que faça o bem, primeiro do judeu e também do grego Pois não há parcialidade com Deus "(Rom. 2: 9-11).. Aos Colossenses ele escreveu: "A partir do Senhor recebereis como recompensa a herança. É o Senhor Cristo, a quem você serve. Pois quem faz injustiça receberá as conseqüências do mal que ele tem feito, e que, sem acepção de pessoas" (Colossenses
Em nenhuma área é a imparcialidade de Deus mais importante e maravilhoso do que em relação à salvação. Não importa o que as circunstâncias dos homens pode ser quando eles vêm a Cristo, e não importa o quão bem ou mal eles podem servi-lo depois de entrar, eles recebem a mesma gloriosa salvação. Essa é a grande verdade Jesus ensina em Mateus
Barclay
O casamento e o divórcio judaicos — Mat. 19:1-9 Razões dos judeus para o divórcio — Mat. 19:1-9 (cont.)
A resposta de Jesus — Mat. 19:1-9 (cont.)
O ideal supremo — Mat. 19:1-9 (cont.)
A realização do ideal — Mat. 19:10-12 Casamento e divórcio — Mat. 19:10-12 (cont.)
13
A grande rejeição — Mat. 19:16-22
O perigo das riquezas — Mat. 19:23-26
Uma resposta sábia a uma pergunta errada — Mat. 19:27-30
O CASAMENTO E O DIVÓRCIO JUDAICOS Mateus
Aqui Jesus trata um assunto que em sua época, assim como na nossa, era uma questão candente e polêmica. O divórcio era algo a respeito do qual os judeus não tinham chegado a uma opinião unânime. E o único objetivo da pergunta dos fariseus era comprometer a Jesus em uma discussão.
Nenhuma nação jamais teve um sentido mais elevado sobre o casamento que os judeus. O casamento era um dever sagrado. Permanecer solteiro depois dos vinte. anos, a menos que fosse com o propósito de concentrar-se no estudo da Lei, significava desobedecer um mandamento, o de "frutificar e multiplicar-se". Quem não tinha filhos, "destroçava sua própria posteridade" e "diminuía a imagem de Deus sobre a Terra." "Quando marido e mulher são dignos, a glória de Deus está com eles."
Não era preciso contrair casamento em forma ligeira e frívola. Josefo esboça o enfoque dos judeus para com o casamento, apoiando-se no ensino mosaico (Antiguidades dos judeus 4.8.23). O homem devia casar-se com uma virgem de boa família. Nunca devia corromper a mulher de outro, e não devia casar-se com uma mulher que fosse escrava ou prostituta. Se algum homem acusava a sua mulher de não ser virgem quando se casou com ele, devia apresentar provas que fundamentassem sua acusação. O pai ou o irmão da mulher deviam defendê-la. Se a mulher era considerada inocente, devia casar-se com ela e jamais podia voltar a abandoná-la exceto pelo pecado mais flagrante. Se fosse comprovado que a acusação tinha sido maliciosa, infundada e falsa era preciso castigar o homem com quarenta açoites menos um e devia pagar cinqüenta siclos ao pai da mulher. Mas se fosse demonstrado que a acusação era verdadeira e que a mulher era culpada, se era uma pessoa comum, teria que matá-la a pedradas; se era filha de um sacerdote, teria que queimá-la viva.
Se um homem seduzia uma mulher que estava comprometida para casar-se, se a sedução contava com o consentimento de ambos, tanto a mulher como o homem eram condenados à morte. Se em um lugar solitário, ou onde não havia auxílio, o homem forçava a mulher a pecar, só morria o homem. Se um homem seduzia a uma mulher que não estava comprometida devia casar-se com ela ou, se o pai da mulher não desejava que se casasse com ele, devia lhe pagar cinqüenta siclos.
As leis de casamento e de pureza apontavam muito alto. De um ponto de vista ideal, odiava-se o divórcio. Deus havia dito: “Eu odeio o divórcio” (Ml
Mas o ideal e a realidade não andavam de mãos dadas. Na situação havia dois elementos perigosos e negativos.
Em primeiro lugar, para a lei judaica a mulher era uma coisa. Pertencia a seu pai ou a seu marido, segundo o caso. Portanto, do ponto de vista técnico, carecia de todo direito legal. A maioria dos casamentos judeus eram arranjados pelos pais ou casamenteiros profissionais. Uma menina podia estar comprometida a casar-se desde a infância e em geral estava comprometida com um homem a quem jamais tinha visto. Tinha uma oportunidade: quando chegava aos doze anos podia repudiar o marido escolhido por seu pai. Mas quando se tratava de divórcios, toda a iniciativa devia ficar em mãos do marido. A lei estabelecia: "O homem pode divorciar-se de sua mulher com ou sem seu consentimento, mas a mulher só pode divorciar-se de seu marido com o consentimento dele." A mulher nunca podia iniciar o processo de divórcio, não podia divorciar-se, tinha que seu marido divorciar-se dela. Havia algumas novidades. Se um homem se divorciava de sua mulher com qualquer pretexto, exceto o de imoralidade flagrante, devia lhe devolver o dote, e isto deve ter sido uma barreira para o divórcio irresponsável. O tribunal podia pressionar um homem para que se divorciasse de sua mulher em caso de ele não querer consumar o casamento, por exemplo, ou de impotência ou de incapacidade comprovada para mantê-la em forma adequada. A mulher podia obrigar a seu marido a divorciar-se dela se este adquiria uma enfermidade detestável, como a lepra, ou se era curtidor, o que implicava recolher esterco de cão, ou se ele planejava obrigá-la a abandonar a Terra Santa. Mas, na maioria dos casos, a lei estabelecia que a mulher não tinha nenhum direito legal e que o direito ao divórcio cabia totalmente a seu marido.
Em segundo lugar, a facilidade do processo do divórcio era fatal. Tal processo se apoiava na passagem da lei mosaica que citaram ao expor a pergunta a Jesus: “Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa” (Dt
RAZÕES DOS JUDEUS PARA O DIVÓRCIO
Mateus
Evidentemente um dos grandes problemas do divórcio judeu reside na sanção mosaica. Tal sanção estabelece que um homem pode despedir sua mulher “se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela” A pergunta, sem dúvida alguma, é como se deve interpretar a frase coisa indecente? Sobre este assunto os rabinos judeus estavam violentamente divididos, e os que interrogavam a Jesus queriam envolvê-lo neste problema. A escola do Shammai estabelecia com toda clareza que coisa indecente significava fornicação e nada mais, e que não se podia repudiar uma mulher por nenhuma outra razão. Se uma mulher era má como Jezabel, enquanto não cometesse adultério, não se podia repudiá-la. Por outro lado, a escola de Hillel interpretava essa coisa indecente de forma mais ampla possível. Segundo ele queria dizer que o homem podia repudiar a sua mulher se lhe arruinava a comida, se não recolhia o cabelo, se falava com os homens na rua, se falava em forma desrespeitosa a respeito de seus sogros em presença de seu marido, se era uma mulher escandalosa cuja voz se podia ouvir da casa vizinha. O rabino Akiba ia mais longe e afirmava que a frase se ela não for agradável aos seus olhos significava que um homem podia repudiar a sua mulher se encontrava outra de quem gostava mais e a considerava mais bonita.
A tragédia era que o resultado foi o mais óbvio: prevaleciam os ensinos da escola de Hillel. O vínculo matrimonial era considerado com leviandade, e o divórcio pelas razões mais fúteis era moeda corrente.
É necessário acrescentar mais alguns dados para completar esta imagem. É importante assinalar que segundo a lei rabínica o divórcio era obrigatório por duas razões. Era obrigatório em caso de adultério. "Uma mulher que cometeu adultério deve ser repudiada." Aqui não havia opção, o divórcio era inevitável. Em segundo lugar, o divórcio era obrigatório em caso de esterilidade. O objetivo do casamento era a procriação; se depois de dez anos um casal ainda não tinha filhos, devia divorciar-se. Neste caso a mulher podia voltar a casar-se, mas a mesma obrigação corria para o segundo casamento.
Devemos acrescentar duas normas judaicas sobre o divórcio. Em primeiro lugar, a deserção nunca era causa de divórcio. Se havia deserção, era preciso comprovar a morte. O único atenuante era que, enquanto em todos outros casos se necessitava a corroboração de duas testemunhas, a lei judia só exigia uma testemunha para demonstrar a morte de um cônjuge que tinha desaparecido e não tinha retornado.
Em segundo lugar, e isto é estranho, a loucura não era causa de divórcio. Se uma mulher se tornava louca, o marido não podia repudiá-la porque se o fizesse a mulher não teria ninguém que a protegesse. Há um elemento de misericórdia nesta norma. Se o marido ficasse louco o divórcio era impossível, porque nesse caso não podia escrever a carta de divórcio e sem tal carta, iniciada por ele, não podia haver divórcio.
Quando formularam esta pergunta a Jesus, no fundo havia uma controvérsia, e por trás dela uma situação problemática e acidentada. Sua resposta caiu como uma surpresa esmagadora para ambos os lados, que sugeria uma mudança radical na situação imperante.
A RESPOSTA DE JESUS
Mateus
Esta foi a situação que a Jesus enfrentou quando lhe perguntaram sua opinião sobre o divórcio. De fato, os fariseus lhe estavam perguntando se estava a favor da posição estrita de Shammai ou da mais liberal de Hillel, e desse modo procuravam implicá-lo em uma disputa.
A resposta de Jesus consistiu em remontar as coisas a seu princípio. Voltou ao ideal da criação. No princípio — disse — Deus criou Adão e Eva, homem e mulher. Agora nas circunstâncias da criação, Adão e Eva foram criados para o outro e para ninguém mais. Sua união era, necessariamente, completa e inseparável. Jesus diz que estes dois são o modelo e o símbolo dos que viriam depois. Como diz A. H. M'Neile: "Cada casal é uma cópia de Adão e Eva, e portanto, sua união não é menos indissolúvel." O argumento está bem claro. No caso de Adão e Eva o divórcio não era só pouco recomendável, não só era mau, era completamente impossível, pela simples razão de que não havia ninguém mais com quem qualquer dos dois pudesse casar. Assim, pois, Jesus estabelece o princípio de que todo divórcio é mau. Portanto, devemos destacar desde o começo que não é uma lei: é um princípio, o que é algo muito diferente.
Aqui os fariseus viram imediatamente um lugar por onde atacar. Moisés (Dt
A regulamentação mosaica não é mais que uma concessão à natureza humana caída. Em Gênesis
E agora nos encontramos com uma das dificuldades mais reais e agudas do Novo Testamento. O que Jesus quis dizer? Há uma pergunta que é anterior a esta: O que disse Jesus?
A dificuldade, e não há como evitá-la, estriba em que Mateus e Marcos dão distintas versões das palavras de Jesus.
Mateus diz: “Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério” (Mt
Marcos diz: “E ele lhes disse: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. E, se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério.” (Marcos
Lucas tem uma versão diferente: “Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério” (Lc
Há uma dificuldade relativamente menor em que segundo Marcos a mulher pode divorciar-se de seu marido coisa que, como vimos, era impossível segundo a lei judia. Mas a explicação desta dificuldade é que Jesus deve ter sabido muito bem que segundo a lei dos gentios a mulher podia divorciar-se de seu marido e que ao pronunciar esta frase seu objetivo estava mais à frente do mundo judeu. A grande dificuldade é que tanto Marcos como Lucas estabelecem a proibição do divórcio como algo absoluto. Não há exceções possíveis. Mas Mateus tem uma frase que serve de exceção: permite-se o divórcio em caso de adultério. Neste caso não se pode evitar uma decisão. A única escapatória consistiria em afirmar que de fato, segundo a lei judia, como já vimos, o divórcio por adultério era obrigatório em todos os casos, e que por isso Marcos e Lucas não creram necessário mencioná-lo; mas também era obrigatório, como assinalamos, o divórcio por esterilidade.
Em última instância devemos escolher a versão de Mateus ou a de Marcos e Lucas. Cremos que não há dúvida alguma de que a versão do Marcos e Lucas é correta. Apoiamo-nos em duas coisas. Só a proibição absoluta de separação cumprirá o ideal da união simbólica total entre Adão e Eva. E as palavras de surpresa dos discípulos implicam esta proibição total porque de fato dizem (versículo
10) que se o casamento os ata nessa forma, é melhor não casar-se. Não há dúvida de que nesta oportunidade Jesus estabelece o princípio — repitamos que não se trata de uma lei — segundo o qual o ideal do casamento é uma união que não pode quebrar-se. Há muito mais para dizer sobre o tema, mas aqui se estabelece o ideal, tal como Deus planejou, e a frase atenuante de Mateus é uma interpretação posterior que se incluiu à luz da realidade da igreja na época em que escreveu seu evangelho.
O IDEAL SUPREMO
Mateus
Passamos agora a ver o alto ideal do estado matrimonial que Jesus propõe àqueles que estão dispostos a aceitar os seus mandamentos. Aqui veremos que o ideal judeu nos dá a base do ideal cristão. A palavra com que os judeus designavam o casamento era Kiddushin. Kiddushin significa santificação ou consagração. É usada para descrever algo que se dedica a Deus como sua posse exclusiva e particular. Algo que se entrega em forma total e completa a Deus é Kiddushin. Isto significa que no casamento o marido se consagra e se entrega à mulher, e esta ao marido. Um se converte em posse exclusiva do outro, tal como uma oferenda ou um sacrifício se convertem em propriedade exclusiva de Deus. Isso é o que Jesus quis dizer quando afirmou que pelo casamento o homem abandonaria a seu pai e a sua mãe e se entregaria a sua mulher; e isso foi o que quis dizer ao afirmar que homem e mulher se convertem em um tão plenamente que são uma só carne. Esse era o ideal do casamento que Deus sustentava, segundo o antigo relato do Gênesis (Gn
- Esta unidade total significa que o casamento não ocorre para um ato da vida, por mais importante que seja, e sim para todas as ações da vida. Significa que embora a vida sexual tem uma importância suprema dentro do casamento, não constitui o princípio e o fim dele. Qualquer casamento que se constitui só porque não se pode satisfazer um imperioso desejo físico em nenhuma outra forma, está condenado ao fracasso. O casamento não se dá para que duas pessoas façam uma coisa juntos, mas sim para que façam todas as coisas juntos.
- Outra maneira de expressar isto é: O casamento é a união total de duas personalidades. Duas pessoas podem existir juntas em infinidade de formas. A pessoa pode ser o companheiro dominante até o ponto em que a única coisa que importa são seus desejos, sua conveniência e seus objetivos vitais, enquanto que o outro só existe para satisfazer os desejos e necessidades do primeiro. Duas pessoas podem existir em uma espécie de neutralidade armada; estão em tensão permanente, em oposição contínua e seus desejos e necessidades se chocam todo o tempo. A vida pode ser uma discussão contínua e, no melhor dos casos, a convivência se apóia sobre um acordo. Por outro lado, duas pessoas podem fundar sua relação em uma aceitação mútua, mais ou menos resignada. Em todas as coisas da vida, cada um segue seu caminho e vive sua vida a seu modo, embora vivam juntas. Compartilham a mesma casa mas seria exagerado afirmar que compartilham o mesmo lar. Não há dúvida de que nenhuma destas relações é a relação ideal. O ideal é que no estado matrimonial duas pessoas encontrem a realização de suas personalidades.
Platão sustentava uma idéia estranha. Relata uma espécie de lenda segundo a qual em suas origens os seres humanos eram o dobro do que são agora. Como seu tamanho e sua força os fez arrogantes, os deuses os cortaram pela metade. A verdadeira felicidade surge quando duas metades se voltam a encontrar, casam-se e nessa forma se completam. O casamento não deveria restringir a vida, deveria completá-la. Deve dar a ambos os cônjuges uma nova plenitude, uma nova satisfação, uma nova alegria de viver. É a união de duas personalidades na qual ambas se completam uma à outra. Isto não quer dizer que não se devem fazer ajustes e inclusive sacrifícios, antes quer dizer que a relação que surge é mais completa, mais plena, mais alegre, mais satisfatória do que poderia ser qualquer das duas vidas na solidão e no isolamento.
- Podemos expressá-lo de maneira mais prática — o casamento deve ser um compartilhar de todas as circunstâncias da vida. Há certo perigo na época do deleite do noivado. Nesses momentos é natural que cada um veja o outro em seu melhor aspecto. Esta é a época do que se denomina aparência. Vêem-se em suas melhores roupas, em geral se dedicam a desfrutar de algum prazer juntos, com freqüência o dinheiro não se converteu ainda em um problema. Mas no casamento duas pessoas devem ver-se quando não estão em seus melhores momentos, quando estão cansados, quando os filhos trazem os problemas que sempre levam ao lar, quando o dinheiro é escasso, e a comida, a roupa, as contas, convertem-se em um problema; quando a luz da Lua e as rosas se convertem na pia da cozinha e em mimar a um menino que chora durante a noite. A menos que duas pessoas estejam dispostas a aceitar tanto a rotina da vida em comum como seus prazeres, seu casamento está condenado ao fracasso.
- Disso se deduz uma coisa que não se dá em todos os casos, mas que é mais que provável. O casamento tem mais possibilidades de ter êxito depois de um longo período de conhecimento mútuo e quando as duas pessoas conhecem muito bem o ambiente do qual procede seu companheiro. Quanto melhor o casal se conheça, e quanto maior seja o número de circunstâncias que compartilharam, mais possibilidades tem o casamento de lançar resultados positivos. O casamento significa viver juntos em forma constante. É perfeitamente possível que haja choques entre hábitos arraigados, educação, manias inconscientes. Quanto maior for o conhecimento mútuo entre duas pessoas antes de tomar a decisão de unir suas vidas para sempre, melhor. Isto não significa negar que pode dar-se algo assim como o amor à primeira vista, e que o amor pode superar todas as coisas, mas significa que quanto maior for o conhecimento entre duas pessoas, mais possibilidades têm de converter seu casamento em algo próximo ao ideal.
- Tudo isto conduz a uma última conclusão prática: a base de todo casamento é a união, e a base da união não é outra senão a consideração. Para o casamento ter êxito, cada um de seus membros deve pensar mais no outro que em si mesmo. O egoísmo destroça qualquer relação pessoal com outros. E isto é mais válido ainda quando duas pessoas estão tão unidas entre si que não podem separar-se, estão atados um ao outro.
Somerset Maugham relata a história de sua própria mãe. Era bonita e agradável e todos a apreciavam. Seu pai não era bem apessoado de nenhum ponto de vista, e tinha poucas qualidades sociais e dotes superficiais. Alguém disse em uma ocasião a sua mãe: "Se todos estão apaixonados por você, e se você pode escolher a quem quiser, como você pode permanecer fiel a esse horrível homenzinho com quem você se casou?" Ela respondeu com simplicidade: "Ele jamais fere meus sentimentos." Não poderia ter-lhe prestado melhor tributo.
O verdadeiro fundamento do casamento não é complicado, sofisticado, nem recôndito, não é mais que o amor que pensa mais na felicidade de outros que na própria, o amor que se sente orgulhoso de poder servir, que é capaz de compreender e portanto sempre pode perdoar. Quer dizer, é o amor semelhante ao de Cristo, que sabe que esquecendo-se a si mesmo, se encontrará e que, perdendo-se, se completará.
A REALIZAÇÃO DO IDEAL
Aqui chegamos à ampliação necessária do que se disse antes. Quando os discípulos ouviram o ideal de casamento cristão que Jesus lhes apresentava se sentiram atemorizados. Terão lembrado muitas frases rabínicas. Os rabinos tinham muitas frases sobre os casamentos infelizes. "Entre aqueles que jamais verão o rosto do Ge-hinnom está o que teve uma má esposa." Um homem assim se salva do inferno porque expiou seus pecados em vida! "Entre aqueles cuja vida não é vida está o homem que é dominado por sua mulher." Uma má esposa é como a lepra para o marido. Qual é o remédio? Que se divorcie dela e se cure da lepra." Inclusive se estabelecia: "Se um homem tiver uma má esposa é um dever religioso divorciar-se dela." Para homens que se criaram ouvindo frases como estas, a exigência incondicional de Jesus era algo quase aterrador. A reação dos discípulos foi que se o casamento for uma relação tão definitiva e exigente, e se o divórcio está proibido, é melhor não casar-se porque não há escapatória — tal como eles a entendiam — de uma situação má. Jesus dá duas respostas.
- Diz com toda clareza que, de fato, nem todos podem aceitar esta situação, que só aqueles a quem foi dado aceitá-la podem fazê-lo. O que Jesus diz, em realidade, é o seguinte: Só o cristão pode aceitar a ética cristã. Só o homem que conta com a ajuda contínua de Jesus Cristo e a guia permanente do Espírito Santo pode construir a relação pessoal que o ideal do casamento exige. Só por meio da ajuda de Jesus Cristo o homem pode desenvolver a simpatia, a compreensão, o espírito de perdão, o amor considerado que o casamento autêntico exige. Sem a ajuda de Jesus Cristo tudo isto é evidentemente impossível. O ideal cristão do casamento implica no requisito de que os membros do casal sejam cristãos. É esta uma verdade que vai muito além desta aplicação particular.
Com freqüência ouvimos as pessoas dizerem: "Aceitamos a ética do Sermão da Montanha; mas por que nos preocupar com a idéia da divindade de Jesus, de sua ressurreição, de sua presença ressuscitada, de seu Espírito Santo, e de todo esse tipo de coisas? Aceitamos o fato de que foi um homem bom, e seu ensino é o mais elevado que jamais se repartiu. Por que não se deixam as coisas assim e nos dedicamos a viver segundo esse ensino sem nos preocupar com a teologia?"
A resposta é muito simples. Ninguém pode viver o ensino de Jesus Cristo sem Jesus Cristo. É impossível. E se Jesus não foi mais que um grande e bom homem, mesmo que tenha sido o homem maior e melhor que existiu, então, no melhor dos casos, não é mais que um grande exemplo, não é uma grande potência. Se se estabelecer que Jesus viveu e morreu, seu ensino é impossível. Seu ensino só se converte em algo possível se se tiver a convicção que não está morto, mas que está presente aqui para nos ajudar a levar a cabo seu ensino. O ensino de Cristo exige a presença de Cristo, do contrário não é mais que um ideal impossível, e torturante. Temos que aceitar, pois, a realidade de que o matrimônio cristão só é possível entre cristãos.
- A passagem termina com um versículo muito intrigante sobre os eunucos. É muito provável que Jesus tenha dito isto em alguma outra ocasião e que Mateus o coloca aqui porque está reunindo os ensinos de Jesus sobre o casamento, porque era seu costume reunir todos os ensinos de Jesus sobre um mesmo tema.
Um eunuco é homem sem órgãos sexuais. Jesus distingue três tipos de pessoas. Há aqueles que, por alguma deformação ou impossibilidade física, não podem manter relações sexuais. Há os que foram feitos eunucos pelos homens. Esta frase alude a costumes que são estranhas à civilização ocidental. Com freqüência se castrava intencionalmente os servos dos palácios reais, em especial aos que tinham alguma vinculação com o harém real. E também se castrava freqüentemente os sacerdotes que serviam nos templos. Isto era o que acontecia, por exemplo, com os sacerdotes do templo de Diana em Éfeso.
Logo Jesus faz referência àqueles que se fizeram eunucos por causa do reino de Deus. Devemos deixar bem sentado que não deve tomar-se esta frase em um sentido literal. Uma das tragédias da Igreja primitiva foi o caso de Orígenes. Quando era jovem tomou esta passagem em seu sentido literal e se castrou, embora depois chegou a compreender que estava errado. Clemente de Alexandria se aproxima mais, dizendo: "O verdadeiro eunuco não é aquele que não pode, e sim o que rechaça os prazeres carnais." Com esta frase Jesus se referia àqueles que abandonavam a possibilidade de casar-se, de ser pais e de desfrutar do amor físico humano por causa do Reino.
Como pode ser isto? Pode acontecer que um homem tenha que optar entre algum chamado que o desafia e o amor humano. Tem-se dito: "Viaja mais longe quem viaja sozinho." Um homem pode sentir que só pode fazer o trabalho de uma paróquia que está em um bairro miserável vivendo em circunstâncias em que o casamento e o lar são impossíveis. Pode sentir que deve aceitar algum chamado missionário a um lugar onde não pode levar, em consciência, a sua mulher e ter filhos. Também pode descobrir que está apaixonado e que lhe é feito um chamado iniludível que a pessoa que ama não quer compartilhar. Nesse caso deve escolher entre o amor humano e a tarefa para a qual Cristo o chama.
Graças a Deus, essas opções não se nos apresentam com freqüência. Mas existem pessoas que assumiram os votos voluntários de castidade, celibato, pureza, pobreza, abstinência, continência. Esse não será o caminho para o homem comum, mas o mundo teria perdido muito se não tivessem existido pessoas que tivessem aceito o desafio de viajar sozinhos por causa da obra do Reino de Deus.
CASAMENTO E DIVÓRCIO Mateus
Seria incorreto deixar este tema sem tratar de ver qual o significado com relação ao tema do divórcio no momento atual.
Podemos assinalar uma coisa de início. O que Jesus estabeleceu foi um princípio e não uma lei. Não lembrar deste elemento e converter esta frase de Jesus em uma lei, significa não compreender o seu significado. A Bíblia não nos dá leis, dá-nos princípios que devemos adaptar a uma situação determinada com a ajuda da oração e da inteligência. A Bíblia diz com respeito ao sábado: “Não farás nenhum trabalho” (Ex
- Não há a menor dúvida de que o ideal é que o casamento seja uma união indissolúvel entre duas pessoas e que se estabeleça sobre a base de uma união total de duas personalidades, não com o objetivo de possibilitar uma ação, e sim para tornar a vida em um companheirismo satisfatório e no qual ambos os companheiros encontrem sua realização. Não se pode negar que essa é a base fundamental sobre a qual devemos elaborar nossa interpretação.
- Mas a vida não é, e não pode ser, um assunto completamente organizado e minucioso. Sempre entra na vida o elemento imprevisível e inesperado. Suponhamos, então, que duas pessoas estabelecem uma relação matrimonial. Suponhamos que o fazem com a maior das esperanças e os ideais mais elevados; e suponhamos que algo imprevisível começa a andar mal, e que essa relação que deveria ser a maior alegria da vida se converte em um inferno sobre a Terra. Ninguém sabe que vai acontecer isso até duas pessoas embarcarem na experiência de compartilhar suas vidas. Suponhamos que recorrem a todos os meios possíveis para tentar solucionar essa situação desastrosa. Suponhamos que se chama o médico para tratar as questões físicas, ao psiquiatra para solucionar os problemas psicológicos, ao sacerdote ou ministro para ocupar-se do espiritual. Suponhamos que o problema subsiste; suponhamos que um dos membros do casal tem uma constituição física, mental ou espiritual que o converte em uma dessas estranhas pessoas para quem o casamento é uma impossibilidade, e suponhamos que não se podia descobrir essa realidade até que não se fizesse a experiência. Nesse caso, deve-se dizer a essas duas pessoas que elas estão ligadas para sempre em uma situação que não pode lhes proporcionar mais que uma vida miserável a ambas? É muito difícil ver o elemento cristão nesse raciocínio. É muito duro imaginar a Cristo condenando em forma legalista a duas pessoas a uma situação semelhante. Tudo isto não significa que se deva facilitar o divórcio, mas sim uma vez que se empregaram todos os recursos físicos, mentais e espirituais para solucionar a situação, e esta segue sem solução e inclusive se converte em algo perigoso, é preciso que se ponha um fim. E a Igreja, longe de considerar as pessoas que passaram por um caso como esse como gente indigna, deve fazer todo o possível por ajudá-las, fortalecendo-as e brindando-lhes carinho. Não parece haver outra forma pela qual se ponha em ação o verdadeiro espírito de Cristo.
- Mas neste assunto enfrentamos uma situação muito trágica. Com freqüência acontece que as causas que fazem fracassar num casamento são coisas nas quais a lei não pode intervir. Em um momento de paixão e falta de controle, um homem comete adultério e logo passa o resto de sua vida com um sentimento de vergonha e dor pelo que fez. O menos provável é que alguma vez volte a repetir seu pecado. Por outro lado, um homem pode ser um modelo de retidão em público, e possivelmente a última coisa que pensaria fazer seria cometer adultério, e entretanto pode submeter quem vive com ele em um inferno cotidiano por meio de uma sádica crueldade que repete dia após dia, por seu egoísmo, sua crítica, seu sarcasmo, sua crueldade mental, e o pode fazer com toda premeditação. Seria bom lembrarmos que os pecados que aparecem nos jornais e aqueles cujas conseqüências são mais evidentes, podem não ser os piores pecados aos olhos de Deus. Muitos homens e muitas mulheres fazem naufragar a relação matrimonial e entretanto, diante do mundo, apresentam uma imagem de impecável retidão.
Tudo isto é algo que devemos abordar com mais simpatia e menos condenação. Entre todas as coisas que podem acontecer a uma pessoa, o fracasso no amor deve ser aquele para o qual se deve aplicar uma menor medida de legalismo e uma maior medida de amor. Nesse caso, o que é preciso conservar não é uma assim chamada lei, e sim um coração e uma alma humanas. O que se requer é que os casais se aproximem do casamento em atitude de precaução apoiada na oração; que se o casamento está a ponto de fracassar, trate-se de salvá-lo por todos os meios médicos, psicológicos e espirituais de que se disponha; mas se se trata de algo que está além de toda solução, deve-se encarar a situação com um amor pormenorizado e não com um legalismo rígido.
JESUS ACOLHE OS MENINOS
Bem se pode dizer que temos aqui a situação mais bela de todo o relato evangélico. Os personagens aparecem com clareza e sem rodeios, embora o relato só ocupa dois versículos.
(1) Ali estão os que levaram os meninos. Sem dúvida se devia tratar das mães das criaturas. Não deve nos surpreender, então, que desejassem que Jesus colocasse as suas mãos sobre eles. Tinham visto o que essas mãos podiam fazer, tinham visto desaparecer a dor e a enfermidade ao seu contato. Tinham visto que devolviam a vista aos cegos, e a paz à mente atormentada; e queriam que mãos como essas tocassem a seus filhos. Há poucos relatos que mostrem tão claramente o amor que irradiava a vida de Jesus. Os que levavam os meninos não deviam saber quem era Jesus. Sem dúvida compreenderiam que Jesus não era por certo um personagem popular entre os escribas, os fariseus, os sacerdotes, os saduceus e os líderes da religião ortodoxa; mas viam nEle amor.
Premanand, o hindu de elevada casta, conta em sua autobiografia algo que sua mãe lhe disse em uma oportunidade. Quando Premanand se converteu ao cristianismo sua família o expulsou e lhe fechou as portas, mas costumava entrar na casa para visitar sua mãe. Ela tinha o coração destroçado porque seu filho era cristão mas não cessou de amá-lo. Contou-lhe que quando o levava em seu ventre costumava vir um missionário que conversava com ela. O missionário lhe deu uma cópia de um dos evangelhos. Leu-o e o seguia conservando. Disse a seu filho que ela não sentia desejo de converter-se ao cristianismo, mas que às vezes, quando ainda ele não tinha nascido, costumava pensar que se agradaria de que seu filho chegasse a ser um homem semelhante a Jesus.
Há em Jesus Cristo um amor que qualquer um pode perceber. É fácil supor que aquelas mães da Palestina poderiam considerar que a mão de um homem como Aquele sobre as cabeças de seus meninos poderia trazer uma bênção embora não soubessem muito bem por quê.
(2) Ali estão os discípulos. Os discípulos pareceriam ser rudes e inflexíveis; mas se o eram, estavam impulsionados pelo amor. Seu único desejo era proteger a Jesus. Viam que estava muito cansado, viam quanto lhe custava curar, porque cada vez que curava se desprendia dEle uma medida de virtude. Falava-lhes tão freqüentemente sobre uma cruz, e devem ter visto em seu olhar a tensão de seu coração e de seu espírito. Tudo o que queriam era assegurar-se de que ninguém incomodasse a Jesus. Só podiam pensar que n um momento como esse os meninos eram um estorvo para o Mestre. Não devemos pensar nos discípulos como homens sérios, duros e ásperos, não devemos condená-los; só queriam evitar a Jesus outra dessas insistentes demandas que sempre estavam expondo imperiosas exigências a seu poder.
- Ali está o próprio Jesus. Este relato nos diz muito sobre Ele. Era o tipo de pessoa a quem os meninos apreciam. George Macdonald costumava dizer que nenhum homem podia ser um discípulo de Jesus se os meninos sentiam temor de jogar em sua porta. Evidentemente, se os meninos gostavam dEle, Jesus não era um asceta carrancudo. Além disso, para Jesus ninguém carecia de importância. Alguém poderia dizer: "Não passa de um menino, não deixes que te incomode." Mas Jesus jamais teria dito algo assim. Ninguém foi jamais um incômodo para Jesus. Nunca estava muito cansado nem ocupado para entregar-se de cheio a quem dEle necessitasse.
Há uma estranha diferença entre Jesus e muitos pregadores ou evangelizadores famosos. Com muita freqüência é quase impossível aproximar-se de uma destas celebridades. Têm uma espécie de séquito e escolta que mantêm o público à distância para que o personagem não se fatigue ou se sinta alterado. Jesus era justamente o contrário. O caminho à presença de Jesus está aberto à pessoa mais humilde e ao menor dos meninos.
- Ali estão os meninos e ao referir-se a eles, Jesus disse que estavam mais perto de Deus que qualquer outro. A simplicidade do menino está mais perto de Deus que qualquer outra coisa. A tragédia da vida é que à medida que crescemos com muita freqüência nos afastamos de Deus em vez de nos aproximar dEle.
A GRANDE REJEIÇÃO
Aqui deparamos com um dos relatos mais conhecidos e apreciados de todo o evangelho. Uma das coisas mais interessantes a respeito desta história é a forma em que a maioria de nós reúne, de maneira inconsciente, distintos detalhes sobre este relato que extraímos dos diferentes evangelhos para obter uma imagem mais completa. Em geral costumamos denominá-la a história do jovem rico. Todos os evangelhos nos dizem que era rico porque este é o motivo central do relato. Mas Mateus é o único que diz que era jovem (Mt
Há outro elemento interessante a respeito deste relato. Mateus muda a pergunta que o homem faz a Jesus. Tanto Marcos como Lucas dizem que a pergunta foi a seguinte: "Por que me chamas bom? Nenhum há bom, senão só Deus" (Mc
Nesta história temos um dos ensinos mais profundos do evangelho. Contém todo o fundamento da diferença entre a idéia correta e a incorreta a respeito da religião.
O homem que se aproximou de Jesus procurava o que ele denominava a vida eterna. Procurava felicidade, satisfação, paz com Deus. Mas a forma em que expõe a pergunta o trai. Pergunta "Que bem farei?" Pensa em termos de ações. Ele se parece com os fariseus, pensa em termos de obedecer regras, leis e normas. Pensa em acumular um crédito com Deus mediante a observância das obras da lei. É evidente que não sabe nada a respeito da religião da graça; pensa em termos de uma religião da lei e em obter a aprovação de Deus. De maneira que Jesus trata de conduzi-lo para um ponto de vista correto.
Jesus lhe responde em seus próprios termos. Diz-lhe que guarde os mandamentos. O jovem pergunta a que tipo de mandamentos se refere. Então Jesus cita cinco dos dez mandamentos. Agora, há duas coisas importantes a respeito dos mandamentos que Jesus escolhe. Em primeiro lugar, trata-se de mandamentos que se ocupam da obrigação do homem para com o homem. Todos pertencem à segunda parte do decálogo, a parte que não se ocupa de nossa obrigação para com Deus, mas sim de nossa obrigação para com os homens. São os mandamentos que regem nossas relações pessoais e nossa atitude para com nosso próximo. Em segundo lugar Jesus cita um mandamento que está fora de lugar, por assim dizer. Cita em último lugar o mandamento sobre a obrigação de honrar ao pai e à mãe quando em realidade deveria ocupar o primeiro lugar. Por que? É evidente que Jesus quer sublinhar esse mandamento em forma especial. Por que? Não será acaso porque este jovem se tornou rico e poderoso em sua carreira e tinha esquecido de seus pais que possivelmente eram pobres? É provável que tivesse escalado posições no mundo e se sentisse envergonhado de seus pais e de seu lar. E é provável que tivesse encontrado uma excelente justificação legal na lei do Corbã que Jesus tinha condenado sem receio (Mateus
A resposta que o jovem dá a Jesus é que tinha obedecido os mandamentos e que, entretanto, havia algo que sabia que devia ter e não tinha. De maneira que Jesus lhe deu outro mandamento: que vendesse tudo o que tinha, o desse aos pobres e seguisse a Jesus.
Agora, acontece que contamos com outra versão de todo este incidente no Evangelho Segundo os Hebreus. Trata-se de um dos primeiros evangelhos que não foi incluído no Novo Testamento. Seu relato nos proporciona alguma informação acessória muito valiosa.
"O segundo dos jovens disse a Jesus: ‘Mestre, que coisa boa posso fazer para viver?’ Ele respondeu: ‘Amigo, cumpre a lei e os profetas.’ O jovem respondeu: ‘Eu os tenho cumprido.’ Jesus lhe disse: ‘Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e segue-me.’ Mas o jovem rico começou a coçar a cabeça e não se satisfez. E o Senhor lhe disse: ‘Como dizes, cumpri a lei e os profetas? Porque está escrito: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, e eis aqui que muitos de teus irmãos, filhos do Abraão, estão vestidos com farrapos, sofrem fome, e tua casa está cheia de coisas boas e eles não recebem nenhuma.’ ”
Aqui temos a chave de toda a passagem. O jovem afirmava que tinha comprido a lei. No sentido legal podia ser verdade, mas do ponto de vista espiritual não o era, porque toda sua atitude com relação a seu próximo era incorreta. Em última instância, sua atitude era completamente egoísta. Foi por isso que Jesus o enfrentou com o desafio de vender tudo e dá-lo aos pobres. Este homem estava tão atado a suas posses que a única coisa que o separaria delas era uma espécie de extração cirúrgica. Se o homem vir suas posses como algo que lhe foi dado com o único fim de lhe proporcionar conforto e luxo, esses bens se transformam numa cadeia que precisa ser quebrada. Se o homem vir suas posses como um meio para ajudar a outros, seus bens se convertem em uma coroa.
A grande verdade desta história está na forma em que ilumina o significado da vida eterna. A vida eterna é a vida tal como a vive Deus. A palavra para designar o eterno é aionios, que não significa algo que dura para sempre. Significa algo que pertence a Deus, é característico ou digno de Deus. A grande característica de Deus é que amou e deu como o fez. De maneira que a essência da vida eterna não é uma observação cuidadosa e calculada dos mandamentos e das regras e normas. A vida eterna se apóia em uma atitude de generosidade amorosa e sacrificial para com nosso próximo. Se queremos encontrar a vida eterna, se queremos encontrar a felicidade, a alegria, a satisfação, a paz de espírito e serenidade de coração, não a encontraremos tentando encher uma folha de crédito com Deus, obedecendo seus mandamentos, regras e normas. Nós a encontraremos se copiarmos a atitude de amor e preocupação por nosso próximo que caracteriza Deus. Porque seguir a Cristo e servir com graça e generosidade aos homens por quem morreu Cristo é o mesmo.
No final, o jovem se afastou com um sentimento de desespero. Rechaçou o desafio porque tinha muitas posses. E sua tragédia era que amava mais as coisas que as pessoas. E se amava mais a si mesmo que a outros. E qualquer que põe as coisas como mais importantes que as pessoas e a si mesmo antes que a outros, deve necessariamente dar as costas a Jesus Cristo.
O PERIGO DAS RIQUEZAS
O caso do jovem rico iluminou em forma vívida e trágica o perigo das riquezas; aqui vemos um homem que tinha pronunciado um grande rechaço porque tinha muitas posses. Jesus passa a sublinhar esse perigo. "É difícil", disse, "que um homem rico entre no reino dos céus." Usou um símile muito eloqüente para ilustrar quão difícil seria. Disse que era tão difícil que um rico entrasse no reino dos céus quanto um camelo passar pelo fundo de uma agulha.
Deram-se diferentes interpretações destas palavras de Jesus. O camelo era o maior animal que os judeus conheciam. Afirma-se que nas cidades muradas costumava haver duas portas. A porta principal pela qual passava todo o comércio e o trânsito, junto a ela costumava haver uma porta baixa e estreita. Quando se fechava a porta principal, era fechada com ferrolhos e se montava guarda durante toda a noite, e a única forma de entrar na cidade era pela porta pequena pela qual nem sequer as pessoas podiam passar de pé. Diz-se que às vezes se chamava essa porta de "o olho da agulha". De maneira que nessa imagem Jesus diz que é tão difícil para um rico entrar no reino dos céus como para um
camelo passar por essa porta pequena, pela qual somente os homens podiam passar.
Há outra sugestão, que é muito atrativa. A palavra grega para camelo é kamelos; a palavra grega para o cabo de um casco de navio é kamilos. No grego posterior os sons vocálicos costumavam perder suas diferenças agudas e se aproximavam uns dos outros. Nesse grego haveria uma diferença apenas perceptível entre o som do i e o do e, ambos se pronunciariam como i. De maneira que Jesus pôde haver dito que seria tão difícil para um rico entrar no reino dos céus como tentar enfiar uma agulha com o cabo de um navio. Trata-se de uma imagem muito eloqüente.
Mas o mais provável é que Jesus tenha empregado a imagem em seu sentido literal, e que dissesse que era tão difícil um homem rico entrar no reino como um camelo passar pelo fundo de uma agulha. Onde está a dificuldade? As riquezas surtem três efeitos principais no ponto de vista e na atitude do homem.
(1) Fomentam uma falsa independência. Quem está excessivamente provido de bens deste mundo se sente inclinado a pensar que pode sair— se bem diante de qualquer situação que possa surgir.
Há uma imagem muito eloqüente desta realidade na carta à Igreja da Laodicea no Apocalipse. Laodicea era a cidade mais rica da Ásia Menor. Foi arrasada por um terremoto no ano 60 d. C. O governo romano ofereceu sua ajuda e uma soma importante de dinheiro para reconstruir os edifícios que ficaram destroçados. A cidade o rechaçou dizendo que era capaz de solucionar a situação por si mesma. Tácito, o historiador romano, diz: "Laodicea surgiu das ruínas por seus próprios meios e sem contar com nenhuma ajuda de nossa parte." O Cristo ressuscitado ouve Laodicéia dizer: “Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma” (Ap
Walpole foi quem sugeriu o cínico epígrafe que afirma que todo homem tem o seu preço. Se um homem for rico tende a pensar que todas as coisas têm um preço e que se quiser algo pode comprá-lo, e que se se encontrar em alguma situação complicada pode pagar para sair dela. Possivelmente chegue a pensar que pode comprar o caminho à felicidade assim como o que o tirará da dor. De maneira que pode chegar a pensar que as resolverá sem Deus e que é capaz de solucionar sua vida por sua própria conta. Chega o momento em que o homem descobre que há coisas que não se podem comprar com dinheiro, e coisas das quais o dinheiro não o pode livrar. Mas sempre existe o perigo de que as posses muito numerosas fomentem uma falsa independência que crê — até ele comprovar o contrário — que eliminou a necessidade de Deus.
- As riquezas prendem o homem a este mundo. "Onde estiver o teu tesouro", disse Jesus, "ali estará também o teu coração" (Mt
6: ). Se tudo o que o homem deseja pertence a este mundo, se todos seus interesses se centrarem aqui, nunca pensa em outro mundo e em um mais além. Se o homem estiver muito comprometido com a Terra, é muito propenso a esquecer que há um céu.21
Depois de uma visita a um castelo e a umas terras muito ricas e bonitas, o doutor Johnson comentou com tristeza: "Estas são as coisas que fazem difícil morrer." É muito possível que um homem se interesse tanto nas coisas terrenas que se esqueça das celestiais, que esteja tão preso às coisas que se vêem, que se esqueça das que não se vêem: e isso é trágico, porque as coisas visíveis são temporais enquanto que as coisas invisíveis são eternas.
- As riquezas tendem a tornar o homem egoísta. Por mais que possua, é natural que o homem deseje um pouco mais; assim diz o epigrama: "O suficiente sempre é um pouquinho mais do que se tem." Além disso, uma vez que o homem chegou a desfrutar do luxo e o conforto, sempre tende a temer ficar sem eles. A vida se converte em uma luta laboriosa e cansativa para reter o que se possui. O resultado é que quando o homem enriquece, em vez de sentir um impulso de dar, costuma experimentar o desejo de apegar-se às coisas. Seu instinto o leva a possuir mais e mais em busca da segurança que acredita que lhe darão as coisas. O perigo das riquezas é que tendem a levar ao homem a esquecer que perde o que retém, e ganha o que dá a outros.
Mas Jesus não disse que era impossível que um rico entrasse no reino dos céus. Zaqueu era um dos homens mais ricos de Jericó e entretanto, em forma inesperada, entrou no Reino (Lc
UMA RESPOSTA SÁBIA A UMA PERGUNTA ERRADA
Para Jesus teria sido fácil responder a pergunta de Pedro com uma recriminação impaciente. Em seu sentido decisivo a pergunta de Pedro era a seguinte: "O que ganhamos te seguindo?" Jesus bem pôde ter dito que qualquer um que o seguia com esse ânimo não tinha a menor idéia do que significava segui-lo. Contudo, era uma pergunta muito natural. É verdade que teria sua correção implícita na parábola que em seguida Jesus pronunciaria, mas Ele não repreendeu Pedro com dureza. Recebeu a pergunta e a partir dela estabeleceu três grandes leis da vida cristã.
- Sempre é certo que quem compartilha a campanha de Jesus compartilhará seu triunfo. Nas guerras entre os homens aconteceu muito freqüentemente que uma vez que terminou a luta, obteve-se o triunfo e os soldados já não eram necessários, foram esquecidos aqueles que tinham suportado o fragor da luta. Nas guerras entre os homens sucedeu com muita freqüência que quem lutou para formar um país onde os heróis pudessem viver, acharam que esse país se converteu num lugar onde os heróis podiam morrer de fome. Isso não acontece com Jesus Cristo. Quem compartilha a luta de Cristo, compartilhará sua vitória; e quem carrega com a cruz, luzirá a coroa.
- Sempre é certo que o cristão receberá muito mais do que jamais tenha tido que abandonar. Mas o que recebe não é uma posse material, e sim uma nova companhia, humana e divina. Quando um homem se torna cristão entra em uma nova confraternidade humana. Enquanto exista uma igreja cristã, não deveria existir ninguém que esteja sozinho ou que não tenha amigos. Se sua decisão cristã significou que teve que abandonar certos amigos, também deveria significar que entrou em um círculo de amizades mais amplo do que jamais teve. Deveria ser uma realidade que não existisse quase nenhum povo ou cidade onde um cristão pudesse ser um estranho. Porque em toda cidade, aldeia ou povo há uma igreja e tem direito a unir-se a esse círculo de pessoas. Pode acontecer que o cristão que é um estranho seja muito tímido para entrar nesse círculo como deveria; pode acontecer que a igreja desse lugar se converteu em um círculo muito fechado para abrir seus braços e suas portas. Mas se se cumpre o ideal cristão, em nenhum lugar do mundo onde há uma igreja cristã deveria existir um indivíduo cristão que se sentisse sozinho, sem amigos. O fato de ser cristão deveria significar que se entrou em um grupo que estende seus braços até os limites da Terra.
Mas, mais ainda, quando um homem se torna cristão entra em uma nova companhia divina. Entra em posse da vida eterna. A vida eterna é a vida idêntica à vida de Deus. O cristão pode ser separado de outras coisas, mas jamais pode ser separado do amor de Deus em Cristo Jesus seu Senhor.
- Por último, Jesus adverte que haverá surpresas no juízo final. Os critérios que Deus emprega para julgar não são os mesmos que os homens empregam, embora só seja porque Deus vê o interior do coração dos homens. Existe um mundo novo para compensar o equilíbrio do velho; há uma eternidade para corrigir os julgamentos equivocados do tempo. E pode ser que aqueles que foram humildes na Terra sejam grandes no céu, e que aqueles que foram grandes na Terra sejam humilhados no mundo por vir.
Notas de Estudos jw.org
Pereia — Região ao leste do Jordão

Esta foto mostra parte da região conhecida como Pereia, que ficava ao leste do rio Jordão. Ela se estendia do leste do Mar Morto (limite sul) até perto da cidade de Pela (limite norte). O nome “Pereia” não aparece na Bíblia. Ele vem de uma palavra grega que significa “do outro lado; além”. Essa palavra grega é usada com frequência na Bíblia e algumas vezes se refere à região da Pereia. (Mt
(1) Rio Jordão
(2) Planícies ao leste do rio Jordão
(3) Montanhas de Gileade
Texto(s) relacionado(s): Mtuma só carne: Essa expressão grega é uma tradução literal da expressão hebraica que aparece em Gn
Certificado de divórcio

O certificado de divórcio mostrado aqui, datado de 71 ou 72 d.C., foi escrito em aramaico. Ele foi encontrado no lado norte do uádi Murabbaat, um leito seco de rio no deserto da Judeia. Esse certificado menciona que, no sexto ano da revolta dos judeus, um morador da cidade de Massada chamado José, filho de Naqsan, se divorciou de Miriã, filha de Jonatã.
Texto(s) relacionado(s): Mtimoralidade sexual: Em grego, porneía. — Veja a nota de estudo em Mt
adultério: Veja o Glossário.
se fizeram eunucos: Ou: “escolheram viver como eunucos”. Aqui, a palavra “eunucos” não se refere a homens que castraram a si mesmos ou que foram castrados por outros. Neste caso, se refere a homens que decidiram continuar solteiros. — Veja o Glossário, “Eunuco”.
perfeito: A palavra grega usada aqui pode transmitir a ideia de que algo é “completo” ou “sem defeito” de acordo com os padrões estabelecidos por alguma autoridade. (Veja a nota de estudo em Mt
Camelo

Na época de Jesus, o camelo era o maior animal domesticado da região. Acredita-se que o camelo mencionado na Bíblia seja o camelo-árabe, ou dromedário (Camelus dromedarius), que só tem uma corcova. A Bíblia menciona o camelo pela primeira vez quando relata que Abraão morou por um tempo no Egito. Ali ele comprou vários desses animais de carga. — Gn
Filho do Homem: Veja a nota de estudo em Mt
julgarão: Este e outros textos bíblicos indicam que os irmãos ungidos de Cristo não vão apenas reinar, mas também julgar as pessoas junto com ele. (1Co
herdará: Veja a nota de estudo em Mt
Dicionário
Adultério
Por Extensão Traição que se efetiva quando alguém tem relações sexuais com outra pessoa com a qual não está casado.
Figurado Junção de elementos que se diferem, se contradizem.
Figurado Ato de falsificar, de alterar algo; falsificação; adulteração.
Etimologia (origem da palavra adultério). Do latim adulterium.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8, it• 6
O ensino moral [...] é que não basta nos abstenhamos do mal; que precisamos praticar o bem e que, para isso, mister se faz destruamos em nós tudo o que possa ser causa de obrarmos mal, seja por atos, seja por palavras, seja por pensamentos, sem atendermos ao sacrifício que porventura nos custe a purificação dos nossos sentimentos. [...] a concupiscência, no dizer de Jesus, [está] equiparada ao adultério. Para Deus, o Espírito, em quem ela se manifestou, cometeu falta idêntica à que teria caído se houvera consumado o adultério, mesmo porque, as mais das vezes, só uma dificuldade material qualquer impede que o pensamento concupiscente se transforme em ato.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
J. Driver, o. c.; P. Bonnard, o. c.; L. Poittevin - E. Charpentier, El Evangelio según san Mateo, Estella 121993; J. Delorme, El Evangelio según san Marcos, Estella 131995; J. Zumstein, Mateo el teólogo, Estella 31993.
Agulha
Ainda
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Ali
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
Além
Muito adiante: o mar permanece além.
Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.
Amor
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8
[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a
[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei
[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa
[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49
[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19
[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9
[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7
[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3
[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6
O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva
O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28
Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48
[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4
[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2
[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5
O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14
A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor
O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor
O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu
[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2
[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2
O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor
[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho
Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31
[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14
[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28
A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim
[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude
[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19
[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15
[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14
[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7
[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67
[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13
[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18
O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322
[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31
O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30
Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor
[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90
O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162
Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77
Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78
[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar
Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida
Assentar
Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.
Assim
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Bem
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Bom
Que expressa bondade: um bom homem.
Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
Camelo
Figurado Homem estúpido, pouco inteligente ou que possui pouca instrução; camelório.
[Gíria] Veículo de duas rodas movido por um sistema de pedais e correia de transmissão; bicicleta.
Antigo Antiga peça de artilharia de pequeno calibre.
Etimologia (origem da palavra camelo). Do latim camelus.
Figurado Homem estúpido, pouco inteligente ou que possui pouca instrução; camelório.
[Gíria] Veículo de duas rodas movido por um sistema de pedais e correia de transmissão; bicicleta.
Antigo Antiga peça de artilharia de pequeno calibre.
Etimologia (origem da palavra camelo). Do latim camelus.
Camelô
Carne
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho
A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn
2) O corpo humano inteiro (Ex
3) O ser humano fraco e mortal (Sl
4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl
v. CARNAL).
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Carta
Por Extensão O conteúdo dessa mensagem, normalmente inserido num envelope selado.
Documento oficial e legal que confere um título ou ofício; diploma.
Relação das refeições disponíveis num restaurante; cardápio.
Representação reduzida de determinada região, país, da superfície da Terra; mapa.
[Jurídico] Documento, certificado de comprovação ou de aquisição de direitos.
[Jurídico] Documento de valor legal transmitido por autoridades políticas, civis, militares.
expressão Carta Branca. Consentimento dado a alguém para que esta pessoa se comporte do modo como desejar (usado no sentido figurado): você tem carta branca para fazer o que quiser da vida!
Carta Magna. Leis que regulam e organizam a vida de uma nação; Constituição.
substantivo feminino plural Conjunto das cartas usadas num jogo; baralho.
Jogos que utilizam o baralho: nunca soube jogar as cartas.
Etimologia (origem da palavra carta). Do latim charta.ae, carta.ae; pelo grego kártes.ou.
Por Extensão O conteúdo dessa mensagem, normalmente inserido num envelope selado.
Documento oficial e legal que confere um título ou ofício; diploma.
Relação das refeições disponíveis num restaurante; cardápio.
Representação reduzida de determinada região, país, da superfície da Terra; mapa.
[Jurídico] Documento, certificado de comprovação ou de aquisição de direitos.
[Jurídico] Documento de valor legal transmitido por autoridades políticas, civis, militares.
expressão Carta Branca. Consentimento dado a alguém para que esta pessoa se comporte do modo como desejar (usado no sentido figurado): você tem carta branca para fazer o que quiser da vida!
Carta Magna. Leis que regulam e organizam a vida de uma nação; Constituição.
substantivo feminino plural Conjunto das cartas usadas num jogo; baralho.
Jogos que utilizam o baralho: nunca soube jogar as cartas.
Etimologia (origem da palavra carta). Do latim charta.ae, carta.ae; pelo grego kártes.ou.
Cartá
Casar
verbo transitivo Dar em casamento: casar uma filha.
Figurado Juntar, unir, aliar: casar o útil ao agradável.
verbo pronominal Contrair matrimônio.
Juntar-se, unir-se.
Casas
(latim casa, -ae, cabana, casebre)
1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.
2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA
3.
Cada uma das divisões de uma habitação.
=
4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA
5. Anexo a um edifício.
6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).
7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.
8. Conjunto de despesas com a habitação.
9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA
10.
Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou
11.
Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.:
12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)
13.
Conjunto de pessoas que trabalham
14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).
15.
Cada uma das divisões resultantes da
16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.
17.
Posição
18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA
19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).
20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).
21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO
casa comercial
Estabelecimento onde se
casa da adova
Antigo
Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.
casa da Joana
[Informal]
Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.
casa da mãe Joana
[Informal]
O mesmo que casa da Joana.
Casa da Moeda
Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.
casa da sogra
[Informal]
O mesmo que casa da Joana.
casa de banho
Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal.
=
BANHEIRO, CASINHA
casa de
Prisão de menores.
=
REFORMATÓRIO
casa de farinha
[Brasil]
Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.
casa de jantar
casa de malta
Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.
casa de orate
Casa de malucos.
=
HOSPÍCIO
casa de passe
Habitação onde se pratica a prostituição.
=
BORDEL, PROSTÍBULO
casa de pasto
Estabelecimento modesto onde se servem comidas.
casa de penhores
Casa onde se empresta dinheiro sobre
casa de tolerância
Casa onde se pratica a prostituição.
Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.
casa lotérica
[Brasil]
Estabelecimento que comercializa
casa
Estabelecimento de
casa pia
Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.
casa professa
Convento de religiosos professos.
de casa e pucarinho
[Portugal, Informal]
Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).
[Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).
deitar a casa abaixo
Fazer grande agitação a propósito de algo.
estar de casa e pucarinha
Ser hospedado e alimentado por alguém.
sentir-se em casa
Estar à vontade.
(casa + -ar)
1. Unir por casamento.
2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR
3. Unir-se por casamento.
4. Figurado Condizer, combinar.
Causa
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
Cem
Usa-se enfaticamente como número indeterminado: já lhe disse isso cem vezes!
Cem por cento (ou cento por cento), inteiramente, completamente: cem por cento brasileiro.
Chamás
Como
Concedido
Condição
Estado em que algo ou alguém se encontra: o carro está em boas condições; o doente está em péssimas condições.
Categoria ou estado de alguém em relação ao seu nascimento, ao seu status social, acadêmico ou familiar: condição de solteira.
Circunstância em que algo ou alguém se encontra num certo momento; conjuntura, estado, nível, ocasião: as condições da prefeitura são desesperadoras; o desemprego piorou a sua condição.
Aspecto excessivamente importante para que algo aconteça.
Estado do que pode acontecer; chance: não tenho condições de os hospedar.
O que determina, ou não, a realização de alguma coisa: as condições da prova.
[Jurídico] Cláusula que estabelece realização de uma situação ou de uma ação, para que ocorra o ato jurídico.
Etimologia (origem da palavra condição). Do latim conditio.onis.
Confins
Conseguir
verbo transitivo direto Realizar alguma coisa e obter êxito com isso: conseguiram deixar de beber; conseguiram abandonar o trem.
Ter capacidade para realizar alguma coisa: conseguiu escalar o Everest.
Alcançar o maior ponto de; obter como resultado: ele conseguiu me irritar; a tempestade conseguiu derrubar árvores.
verbo bitransitivo Encontrar uma pessoa que esteja disposta a pagar (um certo valor) por alguma coisa: conseguiu um péssimo preço naquele carro.
Etimologia (origem da palavra conseguir). Do latim consequere.
Coração
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Criador
1) Título de Deus (Ec
2) Pessoa que faz criação de gado (2Rs
Crianças
Céu
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2
[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016
[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1
[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão
O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus
O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2
[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu
[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno
Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn
2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is
2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt
3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc
4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.
m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
Da
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Dali
A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
Dar
Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram
Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
Estar infestado por: a fruta deu bolor.
verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
Emitir sons: deu berros.
Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
Deus
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Difícil
Que necessita de muito empenho para que se compreenda; obscuro: discurso difícil.
Em que há empecilho(s); de acesso perigoso; inacessível: trilha difícil.
Que não se contenta com facilidade; exigente: gênio difícil.
Que causa constrangimento; embaraçoso: ficou numa situação difícil.
Que não se comove com facilidade; que não se convence nem se seduz facilmente: menina difícil.
Sem prosperidade; árduo de aguentar; penoso: tempos difíceis.
De complicada efetivação; que tende a não acontecer; improvável: é muito difícil convencê-lo.
substantivo masculino O que contém ou demonstra obstáculo(s): o difícil foi manter a calma.
advérbio De maneira complicada ou complexa: o autor escreve difícil.
Etimologia (origem da palavra difícil). Do latim difficilis.e.
Discípulos
Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Divórcio
Figurado Qualquer tipo de separação ou rompimento (entre coisa
(s): e/ou pessoa(s); rompimento.
Etimologia (origem da palavra divórcio). Do latim divortium.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22, it• 5
Imperioso reconhecer – e nisso reside a seriedade do problema – que a separação representa uma transferência de compromissos para o futuro, em regime de débito agravado, sempre que os filhos ou os próprios cônjuges venham a comprometer-se em desajustes e desequilíbrios diretamente relacionados com a desintegração do lar.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - O problema do divórcio
[...] Divorciar, a nosso ver, é deixar a locomotiva e seus anexos. Quem responde pela iniciativa da separação decerto que larga todo esse instrumental de serviço à própria sorte e cada consciência é responsável por si. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
O divórcio expressando desistência ou abandono do compromisso é decisão lastimável, conquanto às vezes necessá ria, com raízes na responsabilidade do esposo ou da esposa que, a rigor, no caso, exercem as funções de chefe e maquinista.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 51
O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana e claramente compreensível nos processos de evolução pacífica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8
O divórcio é um caminho para reencontrar o amor, mas antes de optar por ele, deve-se avaliar criteriosamente a situação e sondar as causas reais do fracasso do relacionamento a que se quer colocar um ponto final. Se não houver essa avaliação, poderá ocorrer que em relacionamentos futuros se estruture uma situação de conflito semelhante. O problema é que a causa das dificuldades afetivas pode estar dentro de nós mesmos e, sem corrigi-las, não nos permitiremos viver uma relação amorosa verdadeira.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – tempo de fazer escolhas
A mulher pode então casar-se com qualquer homem, exceto aquele com quem manteve relações antes do divórcio ou com um sacerdote ou kohen. Quanto às causas, a escola de Hillel (séc. I a.C.) admitia como causa qualquer coisa que desagradasse ao esposo, como queimar a comida, enquanto a de Shamai (séc. I a.C.) limitava-o aos casos de adultério.
Jesus teve uma postura mais rígida que o judaísmo de sua época em relação à permissão do divórcio. É evidente que Jesus o recusou, já que o divórcio é evidência da dureza de coração do ser humano e contradiz essencialmente o desígnio fundamental de Deus para o homem e a mulher (Mc
Y. Newman, o. c., J. Peláez del Rosal, El divorcio en el derecho del Antiguo Oriente, Córdoba 1982; L. Petuchovsky, o. c.
Dois
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Doze
Que representa essa quantidade: fila número doze.
Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
V. APÓSTOLO (Mt
Dureza
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31
Qualidade do que é rude, inóspito: a dureza do inverno.
Qualidade do que é difícil de suportar: a dureza da vida pobre.
Figurado Rigor, crueldade: falar com dureza.
Dã
(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn
Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs
Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn
E.M.
1) Um dos filhos de Jacó (Gn
2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Eis
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Entrar
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.
Então
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Falso
Que oculta o que realmente pensa; fingido: falsa modéstia.
Que aparenta ser real, mas não é; enganoso: joia falsa.
Cujo conteúdo foi adulterado, modificado; falsificado: nota falsa.
Feito por imitação; imitado, postiço: cílios falsos.
Desprovido de fundamento, de exatidão; errôneo: seu raciocínio era falso.
substantivo masculino Algo ou alguém falso, inautêntico, desleal; quem age com falsidade.
[Popular] Expressão de mentira; excesso de falsidade, de calúnia.
advérbio De maneira falsa; em que há ou expressa falsidade; falsamente.
Etimologia (origem da palavra falso). Do latim falsus.a.um.
Falta
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6
A fama é tuba comprida. / De curto discernimento / Que toca mais à fortuna / Que ao justo merecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
1) Pecado (RA: Sl
2) Privação; necessidade (Dt
Fariseus
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano
[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra
Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54
Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13
O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt
Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc
As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.
As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.
Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt
L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.
Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.
No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc
2) e os impostos (12:13).
Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).
Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas
João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).
Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At
Filho
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Filhós
Fundo
Cavado, metido para dentro: as faces fundas.
Figurado Firme, arraigado.
Denso, compacto: a funda escuridão.
Que parte de dentro: um fundo suspiro.
Gír. Ignorante, que atua mal, inábil, incompetente.
substantivo masculino A parte mais baixa de uma coisa oca: o fundo de um poço.
A parte sólida sobre a qual repousam as águas: o fundo do mar.
O que resta no fundo: o fundo de uma garrafa.
A parte mais afastada da entrada ou do ponto de onde se olha, a mais retirada, a menos exposta ao olhar: o fundo da sala.
A parte mais baixa de qualquer coisa: o fundo do vale.
Profundidade: a cisterna tem muito fundo.
Campo de um quadro no qual sobressai o objeto: um fundo de paisagem.
Decorações cênicas, que ficam mais distantes do palco.
[Brasil] Diamante de qualidade inferior.
Figurado O que faz a matéria, a essência de uma coisa (por opos. a forma, a aparência): o fundo de um discurso.
O que há de mais recôndito, de mais íntimo: o fundo do coração.
Ir ao fundo, naufragar.
Artigo de fundo, o principal de um jornal.
Fundo sonoro, conjunto dos ruídos, sons e música que põem em relevo um espetáculo.
locução adverbial A fundo, completamente: saber a fundo uma ciência.
locução adverbial No fundo, na realidade, na substância.
substantivo masculino plural Os haveres de um negociante, banqueiro etc.; capital.
Fundos públicos, papéis de crédito emitidos ou garantidos pelo Estado.
Fácil
Que é claro, simples; que não é difícil de entender: autor fácil.
Repleto de tolerância, complacência; complacente, tolerante: indivíduo fácil.
[Popular] De honestidade duvidosa; desfrutável: tinha reputação de ser fácil.
Que é leve, cheio de espontaneidade; sem afetação; espontâneo.
Que não é complicado; brando: fácil de lidar.
Que tende a se realizar, a acontecer: fácil de conseguir um emprego.
advérbio Que ocorre de maneira natural; naturalmente: ri fácil.
[Pejorativo] De modo irresponsável; à toa; irrefletidamente.
Etimologia (origem da palavra fácil). Do latim facilis.e.
Fêmea
[Popular] A mulher.
Diz-se de qualquer peça de objeto ou instrumento em que se encaixa outra, chamada macho.
Galiléia
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Glória
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior
Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm
2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl
Guarda
Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
[Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
[Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
[Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
Sentinela: estar de guarda no quartel.
Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
[Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
[Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
[Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
Sentinela: estar de guarda no quartel.
Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
Ha
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Homem
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Honra
1) Respeito próprio que resulta em um bom nome e na estima pública (Pv
2) Homenagem às qualidades de alguém (Et
4) “Preferir em honra” quer dizer alguém dar preferência aos outros, estimando-os acima de si mesmo (Rm
O sentimento próprio dessa pessoa: manteve a honra como presidente.
Posição de destaque: diretor de honra.
Ação de adorar ou cultuar uma divindade ou santo; adoração: celebração em honra de Santa Rita de Cássia.
Característica daquela que é pura ou casta; castidade.
Comportamento que denota consideração: a honra de uma dança.
substantivo feminino plural Respeito por pessoas que merecem destaque; homenagem: o professor é digno de todas as honras.
expressão Dama de Honra. Designação da criança, geralmente menina, que carrega as alianças na cerimônia de casamento; daminha.
Etimologia (origem da palavra honra). Forma regressiva de honrar.
Impossível
O que não pode ocorrer nem existir: para ela, o impossível pode acontecer.
adjetivo Que não se consegue fazer; muito difícil de conseguir: missão impossível.
De ocorrência ou existência exageradamente difícil e improvável; inviável: é impossível encontrar dinheiro em árvores!
Que se distancia da realidade; irreal: desejo impossível.
Contrário à razão; sem sentido racional; absurdo: travessia impossível.
Que não se consegue suportar; insuportável: o trabalho ficou impossível na empresa.
Figurado De gênio, comportamento e hábitos difíceis; intolerável.
Que não aceita regras; teimoso: menino impossível!
Etimologia (origem da palavra impossível). Do latim impossibilis.e.
Imposto
Irmãos
Irmãs
Israel
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Jesus
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jordão
14) deve também ter sido por esses sítios. Dois outros milagres se acham em relação com o rio e são eles: a cura de Naamã (2 Rs 5.14), e o ter vindo à superfície das águas o machado (2 Rs 6.5,6). João Batista, durante o seu ministério, batizou ali Jesus Cristo (Mc
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Jovem
Que ainda possui o vigor da juventude: acha que é jovem aos quarenta!
Que não tem o espírito amadurecido; ingênuo: ele ainda é muito jovem.
Que existe há pouco tempo; novo, recente: carro jovem.
Diz-se de qualquer animal de tenra idade: vaca jovem.
substantivo masculino e feminino Pessoa moça: que disse o jovem?
Etimologia (origem da palavra jovem). Do latim juvenis.e.
Judeia
Judéia
Julgar
1) Decidir como juiz, dando sentença de condenação ou de absolvição (Ex
2) Castigar (Sl
4) Salvar; defender (Sl
5) Supor; imaginar; pensar (Lc
verbo regência múltipla Proferir uma sentença, condenando ou absolvendo; sentenciar: julgou o bandido; o juiz julgou-o culpado; o juri julgou os empresários à cadeia; não se julga sem provas.
Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de: julgou o cantor; julgaram do presidente por corrupção; a vida o julgará pelos seus erros; não se pode julgar.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Tomar uma decisão em relação a; considerar: julgaram que era razoável continuar; julgaram horrível o seu texto.
verbo transitivo direto e pronominal Imaginar-se numa determinada situação; supor: julgou que lhe dariam um contrato; julga-se menos esperto do que o irmão.
Etimologia (origem da palavra julgar). Do latim judicare.
Lido
Lícito
Em que há justiça; que se permite; permitido.
Que se pode admitir ou justificar; justificável.
substantivo masculino Aquilo que é justo; o que é admitido; legítimo.
Etimologia (origem da palavra lícito). Do latim licitus.a.um.
Macho
Mulo, filho de jumento e de égua, ou de cavalo e jumenta.
Peça que se encaixa em outra, chamada fêmea.
Instrumento para tornar côncava a parte cortada da madeira.
Dobra em duas pregas num pano, uma de cada lado.
Náutica Machos de leme, ferragem cujas abas giram dentro dos fusos.
adjetivo Que é do sexo ou do gênero masculino.
Forte, vigoroso.
Valente, corajoso; másculo.
Mandamentos
Maís
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Mesmo
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Mestre
2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt
1) Professor; instrutor (Sl
2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc
3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex
4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv
5) Capitão (Jn
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
Mocidade
Os jovens; reunião de pessoas jovens: a mocidade se reunia na lanchonete.
A energia, o vigor próprio do jovem: estava alegre e esbanjando mocidade.
Figurado Ação inconsequente ou imprudente própria de pessoas jovens.
Etimologia (origem da palavra mocidade). Moço + idade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mocidade
Mocidade da alma é condição de todas as criaturas que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da iluminação de si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor programa de engrandecimento e ascensão da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
A mocidade cristã é primavera bendita de luz, anunciando o aperfeiçoamento da Terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27
A mocidade do corpo denso é floração passageira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
Moisés
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
Motivo
Mulher
Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Mãe
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2
Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2
[...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20
Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20
Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências
Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36
Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe
[...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14
Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3
Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48
Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha
[...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51
É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt
Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc
Mãos
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Nome
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Pai
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Passar
Ir através de: passar a água pela peneira.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Ultrapassar ou transpor algo; exceder um limite: o caminhão passou o carro; ela passou pela criança.
verbo bitransitivo Fazer o transporte de: o barco passa as mercadorias pelo rio.
Espalhar algo sobre: passou a geleia no pão.
Obstruir a passagem de; fechar: passou o cadeado na porta.
verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer com que algo ou alguém chegue a algum lugar: eles passaram pela fronteira; não conseguiu passar sobre a ponte.
Causar movimento: passou as páginas da Bíblia; passou os livros para a estante.
Fazer com que chegue ao destino: não consegue passar o jogo; passou a bola ao adversário.
verbo transitivo indireto e pronominal Deixar de ser uma coisa para se tornar outra: passou da música para a dança; passei-me de história para medicina.
verbo transitivo indireto Ir a um local sem permanecer por lá: passaram pelo bairro.
Seguir para o interior de; penetrar: o vento passou pela roupa; a cadeira não passa pela porta.
verbo pronominal Ter razão de ser; correr: não sei o que se passa com ela.
verbo intransitivo Deixar de existir; acabar: a tempestade passou.
Sobreviver a: o doente não passa desta semana.
Etimologia (origem da palavra passar). Do latim passare; passus.us.
Pedro
Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo
Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt
A vocação de Pedro
Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus
Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt
Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt
O apostolado de Pedro
Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt
De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel
Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio
Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At
Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At
Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At
Os escritos de Pedro
De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At
I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe
Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.
Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe
Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias
Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe
Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo
1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At
2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe
A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe
A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe
Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe
Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe
Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.
Natural de Betsaida (Jo
Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).
Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At
Durante os anos
Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co
Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.
C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre
(ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.
Pequeninos
(pequeno + -ino)
1. Muito pequeno.
2. Menino.
Sinónimo Geral:
PEQUENINHO, PEQUENITO
Perfeito
Que está terminado; sem falhas, lacunas; completo, absoluto, total.
Que se sobressai por ser excepcional; magistral.
De aspecto belo; em que há elegância; bonito, elegante.
Gramática Diz-se dos tempos verbais que exprimem ação passada e acabada.
[Jurídico] Que está de acordo com a lei ou com as normas jurídicas.
Botânica Que possui ou desenvolveu todas as características distintivas.
Etimologia (origem da palavra perfeito). Do latim perfectum.
Pobres
(latim pauper, -eris)
1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDE ≠ LUXUOSO, RICO
2. Que é mal dotado, pouco favorecido.
3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras). ≠ RICO
4. Que produz pouco (ex.: solos pobres). ≠ RICO
5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre). ≠ RICO
6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO
7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro. ≠ RICO
8.
Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre
9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE
pobre de espírito
Simplório,
Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt
Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec
É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc
Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt
- 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).
Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc
O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo
Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf
Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt
E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Pode
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
Possível
Que talvez aconteça; que tem uma grande possibilidade para que se efetive; concebível.
substantivo masculino O que se consegue realizar; que pode ser feito.
Etimologia (origem da palavra possível). Do latim possibilis.e.
Primeiros
1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).
2. O mais antigo.
3. Anterior, primitivo.
4. O melhor e mais notável.
5. O mais rico e opulento.
6. Essencial, fundamental, principal.
7. Inicial, rudimentar.
8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).
9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.
10. Antes de tudo.
11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.
de primeiro
Primeiramente, antes de tudo ou de todos.
primeiro que
Antes que.
Princípio
Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
[Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
[Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
[Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
Prostituição
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
1) Comércio sexual do corpo (Os
2) Figuradamente, infidelidade a Deus (Jr
Comércio profissional do sexo.
Figurado Uso degradante de uma coisa.
Próximo
O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
Que se parece ou se assemelha; análogo.
substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
advérbio Em local perto: vive próximo.
Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.
1) Que está perto (Mt
2) Ser humano; pessoa (Lv
Pé
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra pé). Do latim pes, pedis.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra pé). Do latim pes, pedis.
Pê
Quando
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Receber
Ter comunicação de: receber notícias agradáveis da família.
Obter como recompensa, favor: receber um prêmio, um voto de louvor.
verbo transitivo direto Entrar na posse de; passar a possuir: receber uma herança.
[Jurídico] Recolher o que lhe é devido: receber uma herança, indenização.
Fazer cobranças; cobrar: mandei receber a conta.
Acolher como visita, hóspede; hospedar: receber em casa um amigo.
Ser alvo de; sofrer, suportar: recebeu pesada pena por seu crime.
Beneficiar-se de; tirar de: a Lua recebe do Sol a sua luz.
Aceitar sem contestar: receber uma notícia.
Religião Incorporar uma entidade do plano espiritual: receber um santo.
verbo transitivo direto e intransitivo Dar festas; fazer reuniões em casa para os amigos: receber convidados; esta família recebe com frequência.
expressão Religião Receber ordens. Tornar-se sacerdote.
Religião Receber batismo. Batizar-se.
Receber grau. Concluir um curso; diplomar-se, doutorar-se.
Receber em casamento ou em matrimônio. Contrair núpcias com alguém.
Etimologia (origem da palavra receber). Do latim recipere.
v. 1. tr. dir. Aceitar, tomar (presente ou pagamento). 2. tr. dir. Admitir. 3. tr. dir. Cobrar. 4. tr. dir. Entrar na posse de. 5. tr. dir. Obter por remessa. 6. tr. dir. Ser alvo de (homenagem, honras, sacrifícios etc.). 7. tr. dir. Conseguir ou obter o gozo de. 8. tr. dir. Obter por concessão legal, por despacho ou em virtude de um direito. 9. tr. dir. Fazer bom ou mau acolhimento a. 10. Intr. Dar recepções ou audiências; acolher visitas. 11. tr. dir. Ser vítima de; sofrer. 12. pron. Casar-se.
Regeneração
Reforma no sentido de melhorar; renovação moral ou espiritual.
Reconstituição de um órgão destruído ou arruinado: regeneração do fígado.
[Química] Operação que consiste em restabelecer a atividade de um catalisador.
(a): a lavagem da regeneração e
(b): a renovação do Santo Espírito. Querendo achar a distinção entre
(b): e (a), devemos dizer que ‘a’ parece sugerir uma condição de vida em que o Espírito Santo opera a Sua obra de renovação – e, sendo assim, a palavra deverá significar em relação ao presente o que em Mt
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 2
1) NOVO NASCIMENTO (Tt
2) O tempo em que Deus vai renovar tudo (Mt
v. NTLH).
Reino
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.
Repudiar
Separar-se através de um divórcio; divorciar-se.
Desamparar alguém; deixar em abandono; rejeitar, repelir: repudia seu filho e deixa-o aos cuidados de outros.
Manifestar recusa, rejeição a; reprovar: a emissora repudia programas violentos.
Etimologia (origem da palavra repudiar). Do latim repudiare, "expulsar de casa, falando da esposa".
Rico
adjetivo Que tem uma grande quantidade de dinheiro, propriedades, bens materiais.
Que é farto; com abundância; abundante: colheita rica.
Muito gostoso ou agradável; delicioso.
Que se apresenta de modo benéfico; favorável.
Figurado Que expressa alegria, felicidade; satisfeito.
Figurado Que se apresenta de muitas maneiras; variável.
Figurado Muito amado e querido: ficou triste a morte de seu rico filho.
De teor magnificente, pomposo; magnânimo: o rico mercado de Veneza.
Figurado Com grande capacidade criativa; criativo: aluno rico em ideias!
Etimologia (origem da palavra rico). Do gótico reiks, com muito poder, poderoso.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 89
Salvar
Conservar, guardar, poupar, defender, preservar: salvar uma parte da herança.
Conservar intacto: salvar a honra.
Dar a salvação a, livrar da danação eterna: Cristo salvou os homens.
Reservar alguma coisa para uso posterior.
Informática Gravar um arquivo em disco para preservá-lo.
v. 1. tr. dir. Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc. 2. tr. dir. Livrar da perda. 3. tr. dir. Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo. 4. pron. pôr-se a salvo; escapar-se, livrar-se de perigo iminente. 5. tr. dir e pron. Conservar(-se) salvo ou intacto. 6. tr. dir. Dar saudação a; saudar, cumprimentar. 7. Intr. Saudar com salvas de artilharia. 8. tr. dir. Defender, livrar, poupar, preservar. 9. pron. Escapar da morte; curar-se. 10 tr. dir. Teol. Trazer ao seio da Igreja; livrar das penas do inferno: S. uma alma. 11. pron. Alcançar a bem-aventurança ou a salvação eterna.
Senão
conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
Ser
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8
[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
Serão
São
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Sô
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Tais
[Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.
Tens
(latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR
2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).
3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.
4. Agarrar, segurar.
5. Receber, obter, alcançar.
6. Gozar de.
7. Sofrer de.
8. Sentir, experimentar.
9. Conter, poder levar.
10. Ser do tamanho de.
11. Ser composto ou formado de.
12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).
13. Trajar.
14. Sentir.
15. Tocar-lhe em sorte.
16. Produzir.
17. Valer, equivaler.
18. Segurar-se, equilibrar-se.
19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.
20. Resistir, opor-se.
21. Ater-se, confiar.
22. Reputar-se.
23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER
24. Bens, haveres, fortuna, meios.
ir ter a
Ir dar a; ir parar a.
ir ter com
Procurar.
não ter
Carecer, estar falto de.
ter a haver
Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver).
=
RECEBER
ter a palavra
Autorizado a falar em
ter a ver com
Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).
Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).
ter de
Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje).
=
PRECISAR
ter dedo
Ter aptidão.
ter pé
Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).
ter por
Julgar, ter em conta de, considerar como.
ter por bem
[Pouco usado]
Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo).
=
HAVER POR BEM
ter que
O mesmo que ter de.
ter que ver com
Ter relação com; dizer respeito a.
=
TER A VER COM
ter-se em si
Comedir-se, reprimir-se.
Terras
(latim terra, -ae)
1. Planeta habitado pelo homem. (Com inicial maiúscula.) = MUNDO
2. Solo.
3. Camada superficial do solo em que nascem e crescem os vegetais.
4. Parte sólida da superfície terrestre, por oposição ao mar.
5. Terra solta; pó; poeira.
6. Povoação; localidade; pátria.
7. Prédio rústico; campo.
8. Planície; território; região.
9. Argila de que os escultores se servem para o seu trabalho.
terra batida
Terreno de areia grossa com pequenas pedras à mistura (ex.: estrada de terra batida).
terra firme
Continente, por oposição às massas líquidas terrestres.
terras raras
[Química]
Grupo de elementos químicos situados na tabela periódica entre o lantânio (de número atômico
57) e o lutécio (de número atômico 71).
=
LANTANÍDEOS
Tesouro
2. O pórtico próximo a essa sala.
3. O cofre para as esmolas, que tinha a forma de trompete (Mc
1) Riqueza ajuntada, como jóias e dinheiro (Is
2) Alguma coisa de muito valor (Pv
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Tesouros
T
Referencia:
Testemunho
O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex
2) Declaração; afirmação (Jo
Triste
Que não está contente; que tem saudades; aborrecido; desgostoso ou penalizado: aquele comportamento me deixou muito triste; não estar perto dela é muito triste.
Que ocasiona sofrimento; doloroso.
Que incita tristeza; comovente: filme triste.
Que causa tormento ou aborrece por ser extremamente odioso; lamentável: um show terrível e triste.
[Popular] Informal. Palavra-ônibus que denota ideia depreciativa acerca de algo ou alguém.
[Música] Música melancólica.
substantivo masculino e feminino Pessoa triste; quem demonstra ou apresenta tristeza: os tristes serão recompensados.
Etimologia (origem da palavra triste). Do latim tristis.e.
Trono
1) Cadeira de rei (Is
2) Espírito, seja bom ou mau (Cl
Tronos
(latim thronus, -i, do grego thrónos,ou)
1.
Assento de
2. Local ou assento que se assemelha a esse, geralmente pela sus posição de destaque.
3. Religião Escada ou estrutura em triângulo, no alto da qual se coloca a custódia ou uma imagem (ex.: no fundo do altar-mor está o trono eucarístico).
4. Figurado Poder do soberano (ex.: herdeiros do trono; o príncipe vai brevemente subir ao trono). = SOBERANIA
5. Posição de império ou de domínio.
6.
[Informal, Jocoso]
7. Um dos nove coros dos anjos.
trono do Altíssimo
O Céu.
trono de Santo
[Portugal: Lisboa]
Altar geralmente em escada, com uma imagem de Santo
(derivação regressiva de tronar)
1.
2. [Portugal: Minho] Trovão.
Plural: tronos |ô|.Vai
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Vem
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
Ventre
O útero: ventre materno.
Figurado Parte central; âmago: ventre da terra.
[Anatomia] Parte média e mais ou menos volumosa de certos músculos.
[Física] Num sistema de ondas estacionárias, ponto de alongamento máximo.
Prisão de ventre. Dificuldade na defecação; constipação intestinal.
Soltura de ventre, diarreia.
Etimologia (origem da palavra ventre). Do latim venter.tris.
Verdade
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Vez
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
Vida
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266
A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17
[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16
[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18
[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6
[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2
[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa
Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46
[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9
[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7
Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•
A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1
[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade
[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1
[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22
[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7
Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173
[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2
A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum
[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação
A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós
[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22
[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68
A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias
A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39
[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados
A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial
V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio
[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24
[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23
A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Vir
verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰορδάνης
(G2446)
Ἰουδαία
(G2449)
feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”
num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia
num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μεταίρω
(G3332)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅριον
(G3725)
de um derivado de uma palavra aparentemente primária horos (fronteira ou limite); n n
- fronteiras
- para uma região, distrito, terra, território
ὅτε
(G3753)
οὗτος
(G3778)
πέραν
(G4008)
aparentemente caso acusativo de um derivado absoleto de peiro (“furar”); adv
- através, do outro lado
τελέω
(G5055)
de 5056; TDNT - 8:57,1161; v
- levar a um fim, finalizar, terminar
- que passou, que finalizou
- realizar, executar, completar, cumprir, (de forma que o realizado corresponda àquilo que foi dito; ordem, comando, etc.)
- com especial referência ao assunto tema, cumprir os conteúdos de um comando
- com referência também à forma, fazer exatamente como ordenado, e geralmente envolvendo a noção de tempo, realizar o último ato que completa um processo, realizar, cumprir
- pagar
- de tributo
"Está consumado” Jo 19:30 Cristo satisfez a justiça de Deus pela morte por todos para pagar pelos pecados do eleito. Estes pecados nunca poderão ser punidos outra vez já que isto violaria a justiça de Deus. Os pecados podem ser punidos apenas uma vez, seja por um substituto ou por você mesmo.
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἐκεῖ
(G1563)
de afinidade incerta; adv
- lá, em ou para aquele lugar
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
θεραπεύω
(G2323)
do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v
servir, realizar o serviço
sarar, curar, restaurar a saúde
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
αἰτία
(G156)
ἔξεστι
(G1832)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πειράζω
(G3985)
de 3984; TDNT - 6:23,822; v
- tentar para ver se algo pode ser feito
- tentar, esforçar-se
- tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
- num bom sentido
- num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
- tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
- instigar ao pecado, tentar
- das tentações do diabo
- o uso do AT
- de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
- os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
- pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.
προσέρχομαι
(G4334)
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
ἀπολύω
(G630)
- libertar
- deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
- um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
- mandar partir, despedir
- deixar livre, libertar
- um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
- absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
- indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
- desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
- usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
- ir embora, partir
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
θῆλυς
(G2338)
do mesmo que 2337; adj
do sexo feminino
mulher, fêmea
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κτίζω
(G2936)
provavelmente semelhante a 2932 (da idéia de propriedade do manufator); TDNT - 3:1000,481; v
- tornar habitável; povoar, um lugar, região, ilha
- fundar uma cidade, colônia, estado
- criar
- de Deus criando o universo
- formar, modelar, i.e., mudar ou transformar completamente
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἀναγινώσκω
(G314)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
ἄῤῥην
(G730)
provavelmente de 142; adj
- macho; varão
ἀρχή
(G746)
de 756; TDNT - 1:479,81; n f
- começo, origem
- a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
- aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
- a extremidade de uma coisa
- das extremidades de um navio
- o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
- de anjos e demônios
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἕνεκα
(G1752)
de afinidade incerta; prep
a fim de que, por causa de, para
por esta causa, conseqüentemente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταλείπω
(G2641)
de 2596 e 3007; TDNT - 4:194,523; v
- deixar para trás
- partir de, deixar
- ser abandonado
- ordenar (alguém) a permanecer
- desistir de, deixar uma pessoa ou coisa à sua própria sorte pelo cessar de cuidá-la, abandonar, desamparar
- fazer sobrar, reservar, deixar permanecer
- como o nosso “deixar para trás”, usado de alguém que ao ser chamado não pode trazer outro consigo
- especialmente dos moribundos (deixar para trás)
- deixar para trás, desconsiderar
- daqueles que navegam e passam por um lugar sem parar
κολλάω
(G2853)
de kolla (”grude”); TDNT - 3:822,452; v
colar, grudar, cimentar, firmar
juntar ou firmar bem
juntar-se a, aderir a
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μήτηρ
(G3384)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f
mãe
metáf. fonte de algo, pátria
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σάρξ
(G4561)
provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f
- carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
- corpo
- corpo de uma pessoa
- usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
- nascido por geração natural
- natureza sensual do homem, “a natureza animal”
- sem nenhuma sugestão de depravação
- natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
- natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento
criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal
a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐκέτι
(G3765)
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σάρξ
(G4561)
provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f
- carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
- corpo
- corpo de uma pessoa
- usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
- nascido por geração natural
- natureza sensual do homem, “a natureza animal”
- sem nenhuma sugestão de depravação
- natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
- natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento
criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal
a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus
συζεύγνυμι
(G4801)
χωρίζω
(G5563)
de 5561; v
- separar, dividir, partir, quebrar em pedaços, separar-se de, despedir-se
- deixar esposo ou esposa
- de divórcio
- partir, ir embora
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
ἐντέλλομαι
(G1781)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
Μωσεύς
(G3475)
de origem hebraica 4872
Moisés = “o que foi tirado”
- legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀπολύω
(G630)
- libertar
- deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
- um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
- mandar partir, despedir
- deixar livre, libertar
- um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
- absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
- indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
- desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
- usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
- ir embora, partir
ἀποστάσιον
(G647)
neutro de um (suposto) adj. de um derivado de 868; n n
- divórcio, repúdio
- uma carta de divórcio
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βιβλίον
(G975)
um diminutivo de 976; TDNT - 1:617,106; n n
- pequeno livro, rolo, documento escrito
- folha no qual algo foi escrito
- uma carta de divórcio
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐπιτρέπω
(G2010)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
Μωσεύς
(G3475)
de origem hebraica 4872
Moisés = “o que foi tirado”
- legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
σκληροκαρδία
(G4641)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀπολύω
(G630)
- libertar
- deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
- um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
- mandar partir, despedir
- deixar livre, libertar
- um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
- absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
- indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
- desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
- usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
- ir embora, partir
ἀρχή
(G746)
de 756; TDNT - 1:479,81; n f
- começo, origem
- a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
- aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
- a extremidade de uma coisa
- das extremidades de um navio
- o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
- de anjos e demônios
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γαμέω
(G1060)
de 1062; TDNT - 1:648,111; v
- contrair núpcias, tomar por esposa
- casar-se
- dar-se em casamento
- entregar uma filha em casamento
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
μοιχάω
(G3429)
de 3432; TDNT - 4:729,605; v
- ter relação ilícita com a mulher do outro, cometer adutério com
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πορνεία
(G4202)
de 4203; TDNT - 6:579,918; n f
- relação sexual ilícita
- adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais etc.
- relação sexual com parentes próximos; Lv 18
- relação sexual com um homem ou mulher divorciada; Mc 10:11-12
- metáf. adoração de ídolos
- da impureza que se origina na idolatria, na qual se incorria ao comer sacrifícios oferecidos aos ídolos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπολύω
(G630)
- libertar
- deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
- um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
- mandar partir, despedir
- deixar livre, libertar
- um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
- absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
- indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
- desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
- usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
- ir embora, partir
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γαμέω
(G1060)
de 1062; TDNT - 1:648,111; v
- contrair núpcias, tomar por esposa
- casar-se
- dar-se em casamento
- entregar uma filha em casamento
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
αἰτία
(G156)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
συμφέρω
(G4851)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
χωρέω
(G5562)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
γεννάω
(G1080)
de uma variação de 1085; TDNT - 1:665,114; v
- de homens que geraram filhos
- ser nascido
- ser procriado
- de mulheres que dão à luz a filhos
- metáf.
- gerar, fazer nascer, excitar
- na tradição judaica, de alguém que traz outros ao seu modo de vida, que converte alguém
- de Deus ao fazer Cristo seu filho
- de Deus ao transformar pessoas em seus filhos através da fé na obra de Cristo
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἑαυτοῦ
(G1438)
(incluindo todos os outros casos)
de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron
- ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
εὐνουχίζω
(G2134)
de 2135; TDNT - 2:765,277; v
castrar, neutralizar um homem
metáf. tornar-se um eunuco, i.e., pela abstinência (como um eunuco do casamento)
εὐνοῦχος
(G2135)
de eune (cama) e 2192; TDNT - 2:765,277; n m
- superintendente do dormitório, camareiro, mordomo
- no palácio de monarcas orientais que sustentam numerosas esposas, o superintendente das dependências das mulheres ou do harém; ofício ocupado pelos eunucos
- homem emasculado, eunuco
- os eunucos nas cortes orientais ocupavam-se também de outros ofícios maiores, como o eunuco etíope mencionado em At 8:27-39.
- alguém naturalmente incapacitado
- para o casamento
- para gerar filhos
- alguém que voluntarimente abstem-se do casamento
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κοιλία
(G2836)
de koilos ("concavidade”); TDNT - 3:786,446; n f
- a barriga inteira, toda a cavidade
- o abdome superior [i.e. estômago] e inferior são diferenciados
- o abdome inferior, a região inferior, o receptáculo do excremento
- o esôfago
- ser dado aos prazeres do paladar, glutonaria
- o ventre, o lugar onde o feto é concebido e sustentado até o nascimento
- do útero dos animais
a parte mais interna do homem, a alma, coração como o lugar do pensamento, sentimento, escolha
μήτηρ
(G3384)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f
mãe
metáf. fonte de algo, pátria
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅστις
(G3748)
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
χωρέω
(G5562)
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐπιτίθημι
(G2007)
ἐπιτιμάω
(G2008)
de 1909 e 5091; TDNT - 2:623,249; v
- mostrar honra a, honrar
- aumentar o preço de
- julgar, outorgar, no sentido de penalidade merecida
- acusar, repreender, admoestar, exprobar, reprovar, censurar severamente
- admoestar ou exigir com severidade
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παιδίον
(G3813)
do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n
- criancinha, menino pequeno, menina pequena
- infantes
- crianças, pequeninos
- infante
- de uma criança (menino) recentemente nascido
- de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
- metáf. crianças (como crianças) no intelecto
προσεύχομαι
(G4336)
προσφέρω
(G4374)
de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v
- levar a, conduzir a
- alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
- trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
- juntar
- ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
- conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém
χείρ
(G5495)
talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f
- pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
- fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
- em criar o universo
- em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
- em castigar
- em determinar e controlar os destinos dos seres humanos
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κωλύω
(G2967)
de raiz de 2849; v
impedir, obstar, opor-se
reter algo de alguém
negar ou recusar algo a alguém
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
παιδίον
(G3813)
do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n
- criancinha, menino pequeno, menina pequena
- infantes
- crianças, pequeninos
- infante
- de uma criança (menino) recentemente nascido
- de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
- metáf. crianças (como crianças) no intelecto
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
τοιοῦτος
(G5108)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
ἐκεῖθεν
(G1564)
de 1563; adv
- dali, daquele lugar
ἐπιτίθημι
(G2007)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πορεύομαι
(G4198)
voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v
- conduzir, transportar, transferir
- persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
- partir desta vida
- seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
- achar o caminho ou ordenar a própria vida
χείρ
(G5495)
talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f
- pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
- fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
- em criar o universo
- em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
- em castigar
- em determinar e controlar os destinos dos seres humanos
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διδάσκαλος
(G1320)
de 1321; TDNT - 2:148,161; n m
- professor
- no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
- alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
- os mestres da religião judaica
- daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
- pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
- dos apóstolos e de Paulo
- daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
- de falsos mestres entre os cristãos
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
αἰώνιος
(G166)
ἀγαθός
(G18)
uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj
- de boa constituição ou natureza.
- útil, saudável
- bom, agradável, amável, alegre, feliz
- excelente, distinto
- honesto, honrado
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ζωή
(G2222)
de 2198; TDNT - 2:832,290; n f
- vida
- o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
- toda alma viva
- vida
- da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
- vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
προσέρχομαι
(G4334)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
ἐντολή
(G1785)
de 1781; TDNT - 2:545,234; n f
- ordem, comando, dever, preceito, injunção
- aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
- mandamento
- regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
- preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
- eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica
ἀγαθός
(G18)
uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj
- de boa constituição ou natureza.
- útil, saudável
- bom, agradável, amável, alegre, feliz
- excelente, distinto
- honesto, honrado
ἐρωτάω
(G2065)
ζωή
(G2222)
de 2198; TDNT - 2:832,290; n f
- vida
- o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
- toda alma viva
- vida
- da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
- vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
τηρέω
(G5083)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
κλέπτω
(G2813)
verbo primário; TDNT - 3:754,441; v
- roubar
- cometer um roubo
- levar embora pelo roubo, i.e, tomar pelo furto
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μοιχεύω
(G3431)
de 3432; TDNT - 4:729,605; v
- cometer adultério
- ser um adúltero
- cometer adultério com, ter relação ilícita com a mulher de outro
- da mulher: permitir adultério, ser devassa
- Uma expressão idiomática hebraica, a palavra é usada daqueles que, pela solicitação de uma mulher, são levados à idolatria, i.e., a comer de coisas sacrificadas a ídolos
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
φονεύω
(G5407)
de 5406; v
matar, assassinar
cometer um assassinato
ψευδομαρτυρέω
(G5576)
de 5575; TDNT - 4:513,564; v
- expressar falsidades ao dar testemunho, testificar falsamente, dar falso testemunho
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀγαπάω
(G25)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μήτηρ
(G3384)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f
mãe
metáf. fonte de algo, pátria
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
πλησίον
(G4139)
neutro de um derivado de pelas (próximo); TDNT - 6:311,872; adv
- vizinho
- amigo
- qualquer outra pessoa, onde duas estão envolvidas, o outro (teu companheiro, teu vizinho), de acordo com os judeus, qualquer membro da nação e comunidade hebraica
- de acordo com Cristo, qualquer outra pessoa, não importa de que nação ou religião, com quem se vive ou com quem se encontra
σεαυτοῦ
(G4572)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τιμάω
(G5091)
de 5093; TDNT - 8:169,1181; v
- estimar, fixar o valor
- para o valor de algo que pertence a si mesmo
honrar, ter em honra, reverenciar, venerar
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
ἔτι
(G2089)
talvez semelhante a 2094; adv
- ainda
- de tempo
- de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
- de uma coisa que continua no presente
- até, agora
- com negativas
- não mais, já não
- de grau e crescimento
- até, ainda
- além, mais, além disso
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
νεανίσκος
(G3495)
do mesmo que 3494; n m
- jovem, moço
- usado para um jovem atendente ou servo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ὑστερέω
(G5302)
de 5306; TDNT - 8:592,1240; v
- atrás
- vir mais tarde ou com bastante atraso
- ser deixado para trás na corrida e falhar em alcançar o objetivo, não chegar até o fim
- metáf. falhar em tornar-se um participante, voltar atrás de
- ser inferior em poder, influência e posição
- da pessoa: ser inferior a
- falhar, estar ausente
- estar em falta de, faltar
sofrer necessidade, estar destituído de, faltar (ser inferior) em excelência, valor
φυλάσσω
(G5442)
provavelmente de 5443 pela idéia de isolamento; TDNT - 9:236,1280; v
- guardar
- vigiar, manter vigília
- guardar ou vigiar, manter o olhar sobre: para que não escape
- guardar uma pessoa (ou coisa) para que permaneça segura
- para que não sofra violência, ser despojado, etc.; proteger
- proteger alguém de uma pessoa ou coisa
- guardar de ser raptado, preservar seguro e sem distúrbio
- guardar de ser perdido ou de perecer
- guardar a si mesmo de algo
- guardar, i.e., importar-se com, tomar cuidado para não violar
- observar
- cuidar para não escapar
- prevenir, evitar a fuga de
- guardar para si (i.e., por segurança) de modo a não violar, i.e., guardar, observar (os preceitos da lei mosaica)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δεῦρο
(G1204)
de afinidade incerta; adv
- de lugar
- para este lugar
- (quando usado para urgir, convocar) aqui! vem!
- de tempo, até aqui, agora
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
θησαυρός
(G2344)
de 5087; TDNT - 3:136,333; n m
- lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
- porta-jóias, cofre, ou outro receptáculo, no qual valores são guardados
- tesouro
- depósito, armazém,
coisas armazenadas em um tesouro, coleção de tesouros
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
πτωχός
(G4434)
de
- reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
- destituído de riqueza, influência, posição, honra
- humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
- desamparado, impotente para realizar um objetivo
- pobre, indigente
- necessitado em todos os sentidos
- com respeito ao seu espírito
- destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)
πωλέω
(G4453)
provavelmente de pelomai (estar ocupado, comerciar); v
negociar por troca, vender
vendedores
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τέλειος
(G5046)
de 5056; TDNT - 8:67,1161; adj
- levado a seu fim, finalizado
- que não carece de nada necessário para estar completo
- perfeito
- aquilo que é perfeito
- integridade e virtude humana consumados
- de homens
- adulto, maturo, maior idade
ὑπάγω
(G5217)
ὑπάρχω
(G5225)
φημί
(G5346)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
κτῆμα
(G2933)
de 2932; n n
- possessão
- de propriedade, terras, conjunto de bens
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
λυπέω
(G3076)
νεανίσκος
(G3495)
do mesmo que 3494; n m
- jovem, moço
- usado para um jovem atendente ou servo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δυσκόλως
(G1423)
de 1422; adv
- com dificuldade
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
πλούσιος
(G4145)
de 4149; TDNT - 6:318,873; adj
- rico, abundante em recursos materiais
- metáf. abundante, abundantemente suprido
- abundante (rico) nas virtudes cristãs e posses eternas
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
εὐκοπώτερος
(G2123)
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
κάμηλος
(G2574)
de origem hebraica 1581
- camelo
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
πλούσιος
(G4145)
de 4149; TDNT - 6:318,873; adj
- rico, abundante em recursos materiais
- metáf. abundante, abundantemente suprido
- abundante (rico) nas virtudes cristãs e posses eternas
ῥαφίς
(G4476)
da palavra primária rhapto (costurar; talvez mais semelhante a raiz de 4474 da idéia de perfurar); n f
- agulha
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τρύπημα
(G5169)
de um derivado da raiz de 5168; n n
- buraco, (buraco da agulha)
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἐκπλήσσω
(G1605)
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
σφόδρα
(G4970)
plural neutro de sphodros (violento, de derivação incerta) como advérbio; adv
- excessivamente, muito
σώζω
(G4982)
de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v
- salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
- alguém (de dano ou perigo)
- poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
- preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
- salvar no sentido técnico usado na Bíblia
- negativamente
- livrar das penalidade do julgamento messiânico
- livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἄρα
(G686)
provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part
- portanto, assim, então, por isso
ἀδύνατος
(G102)
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δυνατός
(G1415)
de 1410; TDNT - 2:284,186; adj
- capaz, forte, poderoso, potente
- poderoso em riqueza e influência
- forte na alma
- suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
- firme nas virtudes cristãs
- ser capaz (de fazer algo)
- poderoso, que se sobresai em algo
- ter poder para algo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐμβλέπω
(G1689)
de 1722 e991; v
voltar os olhos de alguém sobre
olhar para
metáf. olhar com a mente, considerar
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
Πέτρος
(G4074)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m
Pedro = “uma rocha ou uma pedra”
- um dos doze discípulos de Jesus
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
ἄρα
(G686)
provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part
- portanto, assim, então, por isso
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δόξα
(G1391)
da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f
- opinião, julgamento, ponto de vista
- opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
- no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
- esplendor, brilho
- da lua, sol, estrelas
- magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
- majestade
- algo que pertence a Deus
- a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
- algo que pertence a Cristo
- a majestade real do Messias
- o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
- dos anjos
- como transparece na sua aparência brilhante exterior
- a mais gloriosa condição, estado de exaltação
- da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
- a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu
δώδεκα
(G1427)
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
θρόνος
(G2362)
de thrao (sentar), um assento nobre (“trono”); TDNT - 3:160,338; n m
- trono
- cadeira estatal que tem um escabelo
- atribuído no NT a reis, por esta razão, poder real ou realeza
- metáf. a Deus, o governador do mundo
- ao Messias, Cristo, o companheiro e assistente na administração divina
- por isso poder divino que pertence a Cristo
- a juízes, i.e., tribunal ou juizado
- ao anciões
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
Ἰσραήλ
(G2474)
de origem hebraica 3478
Israel = “ele será um príncipe de Deus”
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
família ou descendentes de israel, a nação de Israel
cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação
κάθημαι
(G2521)
καθίζω
(G2523)
outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v
- fazer sentar
- colocar, apontar, conferir um reino a alguém
- intransitivamente
- sentar-se
- sentar
- ter residência de alguém fixa
- permanecer, assentar, estabelecer-se
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
κρίνω
(G2919)
talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v
- separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
- aprovar, estimar, preferir
- ser de opinião, julgar, pensar
- determinar, resolver, decretar
- julgar
- pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
- ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
- julgar, sujeitar à censura
- daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
- reinar, governar
- presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
- contender juntos, de guerreiros ou combatentes
- disputar
- num sentido forense
- recorrer à lei, processar judicialmente
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅταν
(G3752)
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
παλιγγενεσία
(G3824)
de 3825 e 1078; TDNT - 1:686,117; n f
- novo nascimento, reprodução, renovação, recreação, regeneração
- por isso renovação, regeneração, produção de uma nova vida consagrada a Deus, mudança radical de mente para melhor. A palavra é freqüentemente usado para denotar a restauração de algo ao seu estado primitivo, sua renovação, como a renovação ou restauração da vida depois da morte
- a renovação da terra após o dilúvio
- renovação do mundo que terá lugar após sua destruição pelo fogo, como os estóicos ensinavam
- o sinal e gloriosa mudançã de todas as coisas (no céu e na terra) para melhor, aquela restauração da condição primitiva e perfeita das coisas que existiam antes da queda de nossos primeiros pais, que os judeus esperavam em conecção ao advento do Messias, e que os cristãos esperavam em conexão com a volta visível de Jesus do céu.
- outros usos
- da restauração de Cícero à sua posição e fortuna na sua volta do exílio
- da restauração da nação judaica após o exílio
- da recuperação do conhecimento pela recordação
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
φυλή
(G5443)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἑκατονταπλασίων
(G1542)
αἰώνιος
(G166)
ἕνεκα
(G1752)
de afinidade incerta; prep
a fim de que, por causa de, para
por esta causa, conseqüentemente
ζωή
(G2222)
de 2198; TDNT - 2:832,290; n f
- vida
- o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
- toda alma viva
- vida
- da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
- vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κληρονομέω
(G2816)
de 2818; TDNT - 3:767,442; v
- receber um lote, receber por fortuna ou sorte
- esp. receber uma parte de uma herança, receber como herança, obter pelo direito de herança
- ser um herdeiro, herdar
receber a porção designada, receber um porção loteada, receber como próprio ou como uma posse
tornar-se participante de, obter
λαμβάνω
(G2983)
forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v
- pegar
- pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
- pegar algo para ser carregado
- levar sobre si mesmo
- pegar a fim de levar
- sem a noção de violência, i.e., remover, levar
- pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
- reinvindicar, procurar, para si mesmo
- associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
- daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
- pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
- pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
- capturar, alcançar, lutar para obter
- pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
- pegar
- admitir, receber
- receber o que é oferecido
- não recusar ou rejeitar
- receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
- tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
- pegar, escolher, selecionar
- iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
- receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta
μήτηρ
(G3384)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f
mãe
metáf. fonte de algo, pátria
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἰκία
(G3614)
ὄνομα
(G3686)
de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n
nome: univ. de nomes próprios
o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém
pessoas reconhecidas pelo nome
a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão
ὅστις
(G3748)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
τέκνον
(G5043)
da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n
- descendência, crianças
- criança
- menino, filho
- metáf.
- nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
- em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
- no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
- filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
- filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
- metáf.
- de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
- alguém que está sujeito a qualquer destino
- assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
- os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
- filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de
Deus
ἀγρός
(G68)
de 71; n m
- terra
- o campo, a região rural
- um pedaço de terra, pequena lavoura
- as fazendas, sítio rural, aldeias
ἀδελφή
(G79)
de 80; TDNT 1:144,22; n f
- irmã
- alguém ligado pelo laço da religião cristã, irmã na fé
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἔσχατος
(G2078)
superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj
- extremo
- último no tempo ou no lugar
- último numa série de lugares
- último numa suceção temporal
- último
- último, referindo-se ao tempo
- referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
- de posição, grau de valor, último, i.e., inferior
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
πρῶτος
(G4413)
superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj
- primeiro no tempo ou lugar
- em alguma sucessão de coisas ou pessoas
- primeiro na posição
- influência, honra
- chefe
- principal
primeiro, no primeiro