Enciclopédia de Colossenses 1:1-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

cl 1: 1

Versão Versículo
ARA Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, e o irmão Timóteo,
ARC PAULO, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo:
TB Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, e Timóteo, nosso irmão,
BGB Παῦλος ἀπόστολος ⸂Χριστοῦ Ἰησοῦ⸃ διὰ θελήματος θεοῦ καὶ Τιμόθεος ὁ ἀδελφὸς
BKJ Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e Timóteo, nosso irmão,
LTT Paulo (um apóstolo de Jesus Cristo por- operação- da vontade de Deus) e Timóteo, o (nosso) irmão,
BJ2 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo,
VULG Paulus Apostolus Jesu Christi per voluntatem Dei, et Timotheus frater :

cl 1: 2

Versão Versículo
ARA aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai.
ARC Aos santos e irmãos fiéis em Cristo, que estão em Colossos. Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
TB aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos: graça a vós e paz da parte de Deus, nosso Pai.
BGB τοῖς ἐν ⸀Κολοσσαῖς ἁγίοις καὶ πιστοῖς ἀδελφοῖς ἐν Χριστῷ· χάρις ὑμῖν καὶ εἰρήνη ἀπὸ θεοῦ πατρὸς ⸀ἡμῶν.
BKJ aos santos e irmãos fiéis em Cristo que estão em Colossos: Graça seja a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
LTT Aos santos e fiéis irmãos em o Cristo (que estão) em Colossos: Graça a vós outros, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai) e de o Senhor Jesus Cristo 1377.
BJ2 aos santos que estão em Colossos, e irmãos fiéis em Cristo: a vós graça e paz da parte de Deus, nosso Pai![a]
VULG eis, qui sunt Colossis, sanctis, et fidelibus fratribus in Christo Jesu.

cl 1: 3

Versão Versículo
ARA Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós,
ARC Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós.
TB Damos graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, sempre orando por vós,
BGB Εὐχαριστοῦμεν τῷ ⸀θεῷ πατρὶ τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ πάντοτε ⸀περὶ ὑμῶν προσευχόμενοι,
BKJ Nós damos graças a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós,
LTT Expressamos toda a gratidão a Deus (a saber, o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo) (sempre, concernente a vós, orando,
BJ2 Damos graças ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, sempre orando por vós,
VULG Gratia vobis, et pax a Deo Patre nostro, et Domino Jesu Christo. Gratias agimus Deo, et Patri Domini nostri Jesu Christi semper pro vobis orantes :

cl 1: 4

Versão Versículo
ARA desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos;
ARC Porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus, e da caridade que tendes para com todos os santos;
TB desde que ouvimos a vossa fé em Cristo Jesus e o amor que tendes a todos os santos;
BGB ἀκούσαντες τὴν πίστιν ὑμῶν ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ καὶ τὴν ἀγάπην ⸂ἣν ἔχετε⸃ εἰς πάντας τοὺς ἁγίους
BKJ porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos;
LTT Desde quando havendo nós ouvido da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos),
BJ2 depois que ouvimos acerca da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes a todos os santos,
VULG audientes fidem vestram in Christo Jesu, et dilectionem quam habetis in sanctos omnes

cl 1: 5

Versão Versículo
ARA por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
ARC Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
TB por causa da esperança que vos está guardada nos céus, a qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho
BGB διὰ τὴν ἐλπίδα τὴν ἀποκειμένην ὑμῖν ἐν τοῖς οὐρανοῖς, ἣν προηκούσατε ἐν τῷ λόγῳ τῆς ἀληθείας τοῦ εὐαγγελίου
BKJ por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
LTT Por causa da esperança que está sendo reservada para vós nos céuS, da qual (esperança) já antes ouvistes em a Palavra de a verdade do evangelho (as boas novas),
BJ2 pela esperança que vos está reservada nos céus. Dela já ouvistes o anúncio da Palavra da Verdade, o evangelho,
VULG propter spem, quæ reposita est vobis in cælis : quam audistis in verbo veritatis Evangelii :

cl 1: 6

Versão Versículo
ARA que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade;
ARC Que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
TB que tem chegado a vós, como também está em todo o mundo, dando fruto e aumentando, assim como entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
BGB τοῦ παρόντος εἰς ὑμᾶς, καθὼς καὶ ἐν παντὶ τῷ ⸀κόσμῳ ἐστὶν καρποφορούμενον καὶ αὐξανόμενον καθὼς καὶ ἐν ὑμῖν, ἀφ’ ἧς ἡμέρας ἠκούσατε καὶ ἐπέγνωτε τὴν χάριν τοῦ θεοῦ ἐν ἀληθείᾳ·
BKJ que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já produz fruto, como também o faz entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
LTT O qual (evangelho) está sendo presente para vós, como também está em todo o mundo; e está produzindo- fruto, como também (está produzindo- fruto) em vós, desde o dia em que ouvistes (o evangelho), e plenamente- conhecestes a graça de Deus dentro da verdade ①;
BJ2 que chegou até vós, e que em todo o mundo está produzindo frutos e crescendo, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e compreendestes em sua verdade a graça de Deus.
VULG quod pervenit ad vos, sicut et in universo mundo est, et fructificat, et crescit sicut in vobis, ex ea die, qua audistis, et cognovistis gratiam Dei in veritate,

cl 1: 7

Versão Versículo
ARA segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado conservo e, quanto a vós outros, fiel ministro de Cristo,
ARC Como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo.
TB segundo aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que é por vós fiel ministro de Cristo,
BGB ⸀καθὼς ἐμάθετε ἀπὸ Ἐπαφρᾶ τοῦ ἀγαπητοῦ συνδούλου ἡμῶν, ὅς ἐστιν πιστὸς ὑπὲρ ⸀ἡμῶν διάκονος τοῦ Χριστοῦ,
BKJ como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo,
LTT Como também aprendestes (o evangelho) proveniente- de- junto- de Epafras, nosso amado companheiro- escravo (do mesmo Dono) (o qual é, em vosso 1378 benefício, um fiel serviçal de o Cristo),
BJ2 Nela fostes instruídos por Epafras, nosso querido companheiro de serviço, que nos presta ajuda,[b] como fiel ministro de Cristo,
VULG sicut didicistis ab Epaphra carissimo conservo nostro, qui est fidelis pro vobis minister Christi Jesu,

cl 1: 8

Versão Versículo
ARA o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito.
ARC O qual nos declarou também a vossa caridade no Espírito.
TB o qual também nos declarou o vosso amor no Espírito.
BGB ὁ καὶ δηλώσας ἡμῖν τὴν ὑμῶν ἀγάπην ἐν πνεύματι.
BKJ o qual nos declarou também o vosso amor no Espírito.
LTT Aquele (Epafras) também nos havendo declarado o vosso amor em o Espírito.
BJ2 e é quem nos deu a conhecer o vosso amor no Espírito.
VULG qui etiam manifestavit nobis dilectionem vestram in spiritu.

cl 1: 9

Versão Versículo
ARA Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;
ARC Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
TB Por isso, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;
BGB Διὰ τοῦτο καὶ ἡμεῖς, ἀφ’ ἧς ἡμέρας ἠκούσαμεν, οὐ παυόμεθα ὑπὲρ ὑμῶν προσευχόμενοι καὶ αἰτούμενοι ἵνα πληρωθῆτε τὴν ἐπίγνωσιν τοῦ θελήματος αὐτοῦ ἐν πάσῃ σοφίᾳ καὶ συνέσει πνευματικῇ,
BKJ Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e desejar que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;
LTT Por esta razão, também nós, desde o dia em que ouvimos a respeito disto, não estamos cessando de estar orando em vosso benefício, e pedindo (a Deus) a fim de que sejais cheios do pleno- e- acurado- conhecimento da vontade dEle (Deus), em toda a sabedoria e entendimento espiritual ①;
BJ2 Por isso, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais levados ao pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e discernimento espiritual.
VULG Ideo et nos ex qua die audivimus, non cessamus pro vobis orantes, et postulantes ut impleamini agnitione voluntatis ejus, in omni sapientia et intellectu spiritali :

cl 1: 10

Versão Versículo
ARA a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus;
ARC Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;
TB de sorte que andeis de uma maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus;
BGB ⸀περιπατῆσαι ἀξίως τοῦ κυρίου εἰς πᾶσαν ἀρεσκείαν ἐν παντὶ ἔργῳ ἀγαθῷ καρποφοροῦντες καὶ αὐξανόμενοι ⸂τῇ ἐπιγνώσει⸃ τοῦ θεοῦ,
BKJ para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, sendo frutíferos em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
LTT Para andardes vós de modo digno de o Senhor (Jesus), para andardes dentro de todo desejo- de- agradar, em toda boa obra frutificando e crescendo para dentro do pleno- conhecimento de Deus;
BJ2 Assim andareis de maneira digna do Senhor, fazendo tudo o que é do seu agrado, dando frutos em boas obras e crescendo no conhecimento de Deus,
VULG ut ambuletis digne Deo per omnia placentes : in omni opere bono fructificantes, et crescentes in scientia Dei :

cl 1: 11

Versão Versículo
ARA sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria,
ARC Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo;
TB sendo fortalecidos com toda a força, segundo o poder da sua glória, em toda a fortaleza e longanimidade,
BGB ἐν πάσῃ δυνάμει δυναμούμενοι κατὰ τὸ κράτος τῆς δόξης αὐτοῦ εἰς πᾶσαν ὑπομονὴν καὶ μακροθυμίαν μετὰ χαρᾶς,
BKJ fortalecidos com todo o poder, segundo a sua gloriosa força, em toda a paciência e longanimidade, com alegria,
LTT Em toda fortaleza estando sendo fortalecidos segundo a força da Sua glória, para dentro de toda paciência e longanimidade, com gozo.
BJ2 animados de eficaz energia segundo o poder da sua glória, para toda constância e longanimidade, com alegria
VULG in omni virtute confortati secundum potentiam claritatis ejus, in omni patientia et longanimitate cum gaudio,

cl 1: 12

Versão Versículo
ARA dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz.
ARC Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz;
TB dando, com alegria, graças ao Pai, que vos fez idôneos, para participardes da herança dos santos em luz.
BGB εὐχαριστοῦντες τῷ πατρὶ τῷ ἱκανώσαντι ⸀ὑμᾶς εἰς τὴν μερίδα τοῦ κλήρου τῶν ἁγίων ἐν τῷ φωτί,
BKJ dando graças ao Pai, que nos fez dignos de sermos participantes da herança dos santos na luz.
LTT Expressando nós toda a gratidão a o Pai, Aquele nos havendo capacitado para a porção que nos cabe da herança dos santos dentro de a Luz;
BJ2 dando graças ao Pai, que vos fez capazes de participar da herança dos santos[c] na luz.
VULG gratias agentes Deo Patri, qui dignos nos fecit in partem sortis sanctorum in lumine :

cl 1: 13

Versão Versículo
ARA Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor,
ARC O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor;
TB Ele nos resgatou do poder das trevas e nos trasladou para o reino do seu Filho muito amado,
BGB ὃς ἐρρύσατο ἡμᾶς ἐκ τῆς ἐξουσίας τοῦ σκότους καὶ μετέστησεν εἰς τὴν βασιλείαν τοῦ υἱοῦ τῆς ἀγάπης αὐτοῦ,
BKJ Ele nos livrou do poder das trevas, e nos transferiu para o reino do seu amado Filho,
LTT O Qual (o Pai) nos libertou para- fora- do poder da treva, e nos transladou para dentro do reinar de o Filho do Seu amor;
BJ2 Ele nos arrancou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado,
VULG qui eripuit nos de potestate tenebrarum, et transtulit in regnum filii dilectionis suæ,

cl 1: 14

Versão Versículo
ARA no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.
ARC Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;
TB no qual temos a nossa redenção, a remissão dos nossos pecados;
BGB ἐν ᾧ ἔχομεν τὴν ἀπολύτρωσιν, τὴν ἄφεσιν τῶν ἁμαρτιῶν·
BKJ em quem temos a redenção pelo seu sangue, o perdão dos pecados.
LTT Em Quem (o Filho) temos a nossa redenção por meio de o Seu sangue 1379, a saber, (temos) a remissão ① dos nossos pecados;
BJ2 no qual temos a redenção[d] - a remissão dos pecados.
VULG in quo habemus redemptionem per sanguinem ejus, remissionem peccatorum :

cl 1: 15

Versão Versículo
ARA Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
ARC O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
TB e que é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.
BGB ὅς ἐστιν εἰκὼν τοῦ θεοῦ τοῦ ἀοράτου, πρωτότοκος πάσης κτίσεως,
BKJ O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criatura.
LTT O Qual (o Filho) é a apresentação- físico- corporal de o Deus invisível, é o primeiro- nascido 1380 de toda a criação,
BJ2 Ele é a Imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda criatura,
VULG qui est imago Dei invisibilis, primogenitus omnis creaturæ :

cl 1: 16

Versão Versículo
ARA pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
ARC Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por ele e para ele.
TB Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, quer sejam tronos, quer dominações, quer principados, quer potestades; todas as coisas têm sido criadas por ele e para ele.
BGB ὅτι ἐν αὐτῷ ἐκτίσθη τὰ ⸀πάντα ἐν τοῖς οὐρανοῖς ⸀καὶ ἐπὶ τῆς γῆς, τὰ ὁρατὰ καὶ τὰ ἀόρατα, εἴτε θρόνοι εἴτε κυριότητες εἴτε ἀρχαὶ εἴτε ἐξουσίαι· τὰ πάντα δι’ αὐτοῦ καὶ εἰς αὐτὸν ἔκτισται·
BKJ Porque nele todas as coisas foram criadas, nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam elas tronos, ou dominações, ou principados, ou potestades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele.
LTT Porque por- ação- dEle (o Filho) foram criadas todas as coisas: as coisas que há nos céus e as coisas que há sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, quer tronos, quer dominações, quer principados, quer potestades. Todas as coisas, por- ação- dEle e para Ele têm sido criadas.
BJ2 porque nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Soberanias, Principados, Autoridades, tudo foi criado por ele e para ele.
VULG quoniam in ipso condita sunt universa in cælis, et in terra, visibilia, et invisibilia, sive throni, sive dominationes, sive principatus, sive potestates : omnia per ipsum et in ipso creata sunt :

cl 1: 17

Versão Versículo
ARA Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.
ARC E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
TB Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas;
BGB καὶ αὐτός ἐστιν πρὸ πάντων καὶ τὰ πάντα ἐν αὐτῷ συνέστηκεν,
BKJ E ele é antes de todas as coisas, e por ele todas as coisas subsistem.
LTT E Ele é antes de todas as coisas e, todas as coisas, nEle têm juntamente- subsistido.
BJ2 Ele é antes de tudo e tudo nele subsiste.
VULG et ipse est ante omnes, et omnia in ipso constant.

cl 1: 18

Versão Versículo
ARA Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,
ARC E ele é a cabeça do corpo da igreja: é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.
TB e ele é a cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que em todas as coisas tenha a primazia,
BGB καὶ αὐτός ἐστιν ἡ κεφαλὴ τοῦ σώματος τῆς ἐκκλησίας· ὅς ⸀ἐστιν ἀρχή, πρωτότοκος ἐκ τῶν νεκρῶν, ἵνα γένηται ἐν πᾶσιν αὐτὸς πρωτεύων,
BKJ E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em todas as coisas tenha a preeminência.
LTT E Ele é a cabeça do corpo ①, (a saber) da assembleia ①; o Qual (o Cristo) é o princípio e o primeiro- nascido para- fora- de- entre os mortos, a fim de que esteja Ele, em todas as coisas, tendo o primeiro lugar.
BJ2 Ele é a Cabeça da Igreja,[f] que é o seu Corpo. Ele é o Princípio, o Primogênito dos mortos, (tendo em tudo a primazia),
VULG Et ipse est caput corporis Ecclesiæ, qui est principium, primogenitus ex mortuis : ut sit in omnibus ipse primatum tenens :

cl 1: 19

Versão Versículo
ARA porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude
ARC Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse.
TB porque aprouve a Deus que nele habitasse toda a plenitude
BGB ὅτι ἐν αὐτῷ εὐδόκησεν πᾶν τὸ πλήρωμα κατοικῆσαι
BKJ Porque foi do agrado do Pai que nele toda a plenitude habitasse,
LTT Porque agradou a o Pai ① (o fato de) nEle (o Filho) toda a plenitude de Divindade habitar
BJ2 pois nele aprouve a Deus fazer habitar toda a Plenitude[g]
VULG quia in ipso complacuit, omnem plenitudinem inhabitare :

cl 1: 20

Versão Versículo
ARA e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.
ARC E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
TB e, por ele, reconciliar todas as coisas a si mesmo, tendo feito paz pelo sangue da sua cruz, por ele, digo, quer as coisas sobre a terra, quer as nos céus.
BGB καὶ δι’ αὐτοῦ ἀποκαταλλάξαι τὰ πάντα εἰς αὐτόν, εἰρηνοποιήσας διὰ τοῦ αἵματος τοῦ σταυροῦ αὐτοῦ, ⸂[δι’ αὐτοῦ]⸃ εἴτε τὰ ἐπὶ τῆς γῆς εἴτε τὰ ⸀ἐν τοῖς οὐρανοῖς·
BKJ e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas; tanto as que estão na terra como as que estão no céu.
LTT E, por meio dEle (o Filho), completamente- reconciliar todas as coisas para Si (o Pai) mesmo (havendo feito paz por meio do sangue 1381 da cruz dEle (o Filho)). "Por meio dEle" (abrange): quer as coisas 1382 sobre a terra, quer as coisas nos céus.
BJ2 e reconciliar por ele[h] e para ele todos os seres, os da terra e os dos céus,[i] realizando a paz pelo sangue da sua cruz.
VULG et per eum reconciliare omnia in ipsum, pacificans per sanguinem crucis ejus, sive quæ in terris, sive quæ in cælis sunt.

cl 1: 21

Versão Versículo
ARA E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas,
ARC A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou.
TB Vós, sendo, outrora, alienados e inimigos no vosso entendimento pelas vossas más obras,
BGB καὶ ὑμᾶς ποτε ὄντας ἀπηλλοτριωμένους καὶ ἐχθροὺς τῇ διανοίᾳ ἐν τοῖς ἔργοις τοῖς πονηροῖς—
BKJ E vós, que noutro tempo éreis alienados e inimigos em vossa mente pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou,
LTT A vós outros também, outrora tendo sido apartados (de Deus) e sendo inimigos no vosso pensamento dentro das vossas obras más, contudo, agora, (Deus) vos reconciliou
BJ2 Vós éreis outrora estrangeiros e inimigos,[j] pelo pensamento e pelas obras más,
VULG Et vos cum essetis aliquando alienati, et inimici sensu in operibus malis :

cl 1: 22

Versão Versículo
ARA agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,
ARC No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,
TB contudo, agora, vos reconciliou no corpo da sua carne pela sua morte, para vos apresentar santos, e sem defeito, e inculpáveis perante ele,
BGB νυνὶ δὲ ⸀ἀποκατηλλάγητε ἐν τῷ σώματι τῆς σαρκὸς αὐτοῦ διὰ τοῦ θανάτου— παραστῆσαι ὑμᾶς ἁγίους καὶ ἀμώμους καὶ ἀνεγκλήτους κατενώπιον αὐτοῦ,
BKJ no corpo da sua carne, pela morte, para vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis diante de seus olhos,
LTT No corpo da carne dEle (o Cristo), por meio da Sua morte, para vos apresentar santos, e sem manchas, e inculpáveis diante dEle,
BJ2 mas agora, pela morte, ele vos reconciliou no seu corpo de carne,[l] entregando-o à morte para diante dele vos apresentar santos, imaculados e irrepreensíveis,
VULG nunc autem reconciliavit in corpore carnis ejus per mortem, exhibere vos sanctos, et immaculatos, et irreprehensibiles coram ipso :

cl 1: 23

Versão Versículo
ARA se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.
ARC Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
TB se é que permaneceis na fé, fundados e firmes e não vos deixando apartar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui feito ministro.
BGB εἴ γε ἐπιμένετε τῇ πίστει τεθεμελιωμένοι καὶ ἑδραῖοι καὶ μὴ μετακινούμενοι ἀπὸ τῆς ἐλπίδος τοῦ εὐαγγελίου οὗ ἠκούσατε, τοῦ κηρυχθέντος ἐν ⸀πάσῃ κτίσει τῇ ὑπὸ τὸν οὐρανόν, οὗ ἐγενόμην ἐγὼ Παῦλος διάκονος.
BKJ se permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, e que foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei um ministro.
LTT Uma vez que ① é verdade que vós permaneceis em a Fé ②, tendo sido fundados e estando firmes, e não estando sendo afastados para- longe- da esperança do evangelho (as boas novas) que ouvistes, aquele (evangelho) havendo sido pregado em toda a criação que debaixo do céu; do qual (evangelho) me tornei eu, Paulo, um serviçal;
BJ2 contanto que permaneçais alicerçados e firmes na fé e sem vos afastar da esperança do evangelho que recebestes e que foi anunciado a toda criatura que vive debaixo do céu,[m] e do qual eu, Paulo, fui feito ministro.
VULG si tamen permanetis in fide fundati, et stabiles, et immobiles a spe Evangelii, quod audistis, quod prædicatum est in universa creatura, quæ sub cælo est, cujus factus sum ego Paulus minister.

cl 1: 24

Versão Versículo
ARA Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja;
ARC Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
TB Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e da minha parte cumpro o que falta das aflições de Cristo, na minha carne, por seu corpo, que é a Igreja;
BGB Νῦν χαίρω ἐν τοῖς παθήμασιν ὑπὲρ ὑμῶν, καὶ ἀνταναπληρῶ τὰ ὑστερήματα τῶν θλίψεων τοῦ Χριστοῦ ἐν τῇ σαρκί μου ὑπὲρ τοῦ σώματος αὐτοῦ, ὅ ἐστιν ἡ ἐκκλησία,
BKJ Regozijo-me, agora, no meu sofrimento por vós e cumpro o resto das aflições de Cristo na minha carne, por causa do seu corpo, que é a igreja;
LTT Quem # agora regozijo nos meus sofrimentos em vosso benefício e preencho, na minha carne, as coisas- que- faltam das aflições de o Cristo em benefício de o Seu corpo ①, que é a assembleia ①;
BJ2 Agora eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo[n] pelo seu Corpo, que é a Igreja.
VULG Qui nunc gaudeo in passionibus pro vobis, et adimpleo ea quæ desunt passionem Christi, in carne mea pro corpore ejus, quod est Ecclesia :

cl 1: 25

Versão Versículo
ARA da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus:
ARC Da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus;
TB da qual eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi dada para convosco, a fim de cumprir a palavra de Deus:
BGB ἧς ἐγενόμην ἐγὼ διάκονος κατὰ τὴν οἰκονομίαν τοῦ θεοῦ τὴν δοθεῖσάν μοι εἰς ὑμᾶς πληρῶσαι τὸν λόγον τοῦ θεοῦ,
BKJ da qual me tornei um ministro segundo a dispensação de Deus, que foi dada a mim para convosco, para cumprir a palavra de Deus.
LTT Da qual estou feito eu um serviçal, segundo a responsabilidade- de- distribuição (que é ação) de Deus, aquela havendo-me sido concedida para convosco, para preencher ① a Palavra (Escrita) de Deus:
BJ2 Dela eu me tornei ministro, por encargo divino a mim confiado a vosso respeito, para levar a bom termo o anúncio da Palavra de Deus,
VULG cujus factus sum ego minister secundum dispensationem Dei, quæ data est mihi in vos, ut impleam verbum Dei :

cl 1: 26

Versão Versículo
ARA o mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos;
ARC O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos;
TB o mistério que esteve escondido dos séculos e das gerações; mas, agora, foi descoberto a seus santos;
BGB τὸ μυστήριον τὸ ἀποκεκρυμμένον ἀπὸ τῶν αἰώνων καὶ ἀπὸ τῶν γενεῶν,— ⸀νῦν δὲ ἐφανερώθη τοῖς ἁγίοις αὐτοῦ,
BKJ O mistério que esteve oculto desde todos os séculos e gerações, mas agora, é manifesto aos seus santos;
LTT A saber, o mistério ①, aquele (mistério) tendo sido ocultado desde todos os séculos e desde todas as gerações, e que, (somente a partir de) agora, foi manifesto aos seus santos;
BJ2 o mistério escondido desde os séculos e desde as gerações, mas agora manifestado aos seus santos.
VULG mysterium, quod absconditum fuit a sæculis, et generationibus, nunc autem manifestatum est sanctis ejus,

cl 1: 27

Versão Versículo
ARA aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória;
ARC Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
TB a quem aprouve a Deus fazer conhecer quais são as riquezas da glória desse mistério entre os gentios, que é, em vós, Cristo, esperança da glória;
BGB οἷς ἠθέλησεν ὁ θεὸς γνωρίσαι τί τὸ πλοῦτος τῆς δόξης τοῦ μυστηρίου τούτου ἐν τοῖς ἔθνεσιν, ⸀ὅ ἐστιν Χριστὸς ἐν ὑμῖν, ἡ ἐλπὶς τῆς δόξης·
BKJ aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória;
LTT Aos quais (santos) quis Deus fazer conhecer qual é a riqueza da glória deste mistério entre os gentios; a qual (riqueza) é o Cristo dentro de vós, a esperança da glória;
BJ2 A estes quis Deus tornar conhecida qual é entre os gentios a riqueza da glória deste mistério, que é Cristo em vós, a esperança da glória![o]
VULG quibus voluit Deus notas facere divitias gloriæ sacramenti hujus in gentibus, quod est Christus, in vobis spes gloriæ,

cl 1: 28

Versão Versículo
ARA o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo;
ARC A quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus Cristo;
TB a quem nós anunciamos, admoestando e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo;
BGB ὃν ἡμεῖς καταγγέλλομεν νουθετοῦντες πάντα ἄνθρωπον καὶ διδάσκοντες πάντα ἄνθρωπον ἐν πάσῃ σοφίᾳ, ἵνα παραστήσωμεν πάντα ἄνθρωπον τέλειον ἐν ⸀Χριστῷ·
BKJ o qual pregamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo Jesus;
LTT A Quem nós pregamos, admoestando a todo o homem e ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; a fim de que apresentemos todo o homem completo- quanto- desenvolvimento, em Cristo Jesus 1383;
BJ2 Esse Cristo nós o anunciamos, advertindo os homens e instruindo-os em toda sabedoria, a fim de apresentá-los todos, perfeitos em Cristo.
VULG quem nos annuntiamus, corripientes omnem hominem, et docentes omnem hominem, in omni sapientia, ut exhibeamus omnem hominem perfectum in Christo Jesu :

cl 1: 29

Versão Versículo
ARA para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim.
ARC E para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que obra em mim poderosamente.
TB para o que também eu trabalho, esforçando-me segundo a sua operação que obra poderosamente em mim.
BGB εἰς ὃ καὶ κοπιῶ ἀγωνιζόμενος κατὰ τὴν ἐνέργειαν αὐτοῦ τὴν ἐνεργουμένην ἐν ἐμοὶ ἐν δυνάμει.
BKJ e para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.
LTT E para isto também trabalho- arduamente, esforçadamente- lutando ① segundo a eficaz- operação dEle (Deus), a qual eficazmente- opera dentro de mim, em poder.
BJ2 Para isso eu me esforço e luto, sustentado pela sua poderosa energia que em mim opera.
VULG in quo et laboro, certando secundum operationem ejus, quam operatur in me in virtute.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:1

Romanos 1:1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
I Coríntios 1:1 Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes,
II Coríntios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
Efésios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:
Filipenses 1:1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
I Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 3:2 e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
II Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:2

Salmos 16:3 Digo aos santos que estão na terra e aos ilustres em quem está todo o meu prazer:
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Coríntios 1:2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
I Coríntios 4:17 Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte ensino em cada igreja.
Gálatas 1:3 graça e paz, da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor Jesus Cristo,
Gálatas 3:9 De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.
Efésios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:
Efésios 6:21 Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios e o que eu faço, Tíquico, irmão amado e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo,
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
II Pedro 1:2 graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.
Judas 1:2 a misericórdia, e a paz, e o amor vos sejam multiplicadas.
Apocalipse 1:4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:3

Romanos 1:8 Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
I Coríntios 1:4 Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.
Efésios 1:15 Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos,
Efésios 3:14 Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Filipenses 1:3 Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós,
Filipenses 1:9 E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.
Filipenses 4:6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
Colossenses 1:9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
Colossenses 1:13 Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor,
I Tessalonicenses 1:2 Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
I Tessalonicenses 3:10 orando abundantemente dia e noite, para que possamos ver o vosso rosto e supramos o que falta à vossa fé?
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
II Timóteo 1:3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:4

II Coríntios 7:7 e não somente com a sua vinda, mas também pela consolação com que foi consolado de vós, contando-nos as vossas saudades, o vosso choro, o vosso zelo por mim, de maneira que muito me regozijei.
Gálatas 5:6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.
Efésios 1:15 Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos,
Colossenses 1:9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 3:6 Vindo, porém, agora, Timóteo de vós para nós e trazendo-nos boas novas da vossa fé e amor e de como sempre tendes boa lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como nós também a vós,
I Tessalonicenses 4:9 Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
I Pedro 1:21 e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.
I João 3:14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte.
I João 3:23 E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.
I João 4:16 E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele.
III Joao 1:3 Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:5

Salmos 31:19 Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens!
Mateus 6:19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
Lucas 12:33 Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói.
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Atos 13:26 Varões irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a palavra desta salvação.
Atos 23:6 E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado!
Atos 24:15 Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos.
Atos 26:6 E, agora, pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais, estou aqui e sou julgado,
Romanos 10:8 Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos,
I Coríntios 13:13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
I Coríntios 15:19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
II Coríntios 5:19 isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
II Coríntios 6:7 na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda,
Gálatas 5:5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
Efésios 1:18 tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos
Colossenses 1:23 se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
I Tessalonicenses 2:13 Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
II Timóteo 4:8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
Hebreus 7:19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
I Pedro 2:2 desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo,
I Pedro 3:15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,
I João 3:3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:6

Salmos 98:3 Lembrou-se da sua benignidade e da sua verdade para com a casa de Israel; todas as extremidades da terra viram a salvação do nosso Deus.
Salmos 110:3 O teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.
Mateus 24:14 E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Marcos 4:8 E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro, sessenta, e outro, cem.
Marcos 4:26 E dizia: O Reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra,
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
João 4:23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
Atos 11:18 E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.
Atos 12:24 E a palavra de Deus crescia e se multiplicava.
Atos 16:14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 1:13 Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.
Romanos 10:17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
Romanos 15:28 Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha.
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
I Coríntios 15:10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
II Coríntios 10:14 porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo;
Efésios 3:2 se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada;
Efésios 4:21 se é que o tendes ouvido e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus,
Efésios 4:23 e vos renoveis no espírito do vosso sentido,
Efésios 5:9 (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade),
Filipenses 1:11 cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 4:17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.
Colossenses 1:10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
Colossenses 1:23 se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
I Tessalonicenses 1:5 porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
I Tessalonicenses 2:13 Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
I Pedro 5:12 Por Silvano, vosso fiel irmão, como cuido, escrevi abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:7

Números 12:7 Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
Mateus 24:45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Mateus 25:21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
I Coríntios 4:2 Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.
I Coríntios 4:17 Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte ensino em cada igreja.
I Coríntios 7:25 Ora, quanto às virgens, não tenho mandamento do Senhor; dou, porém, o meu parecer, como quem tem alcançado misericórdia do Senhor para ser fiel.
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Efésios 5:21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
Filipenses 2:19 E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
Filipenses 2:25 Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades;
Colossenses 4:7 Tíquico, irmão amado, e fiel ministro, e conservo no Senhor, vos fará saber o meu estado;
Colossenses 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.
I Timóteo 4:6 Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
II Timóteo 2:2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
Hebreus 2:17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Hebreus 3:2 sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a sua casa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:8

Romanos 5:5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Romanos 15:30 E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus,
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Colossenses 1:4 porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos;
II Timóteo 1:7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
I Pedro 1:22 Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:9

I Samuel 12:23 E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito.
Salmos 119:99 Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos.
Salmos 143:10 Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terra plana.
João 7:17 Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.
Atos 12:5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
Romanos 1:8 Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
Romanos 12:2 E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
I Coríntios 1:5 Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento
Efésios 1:8 que Ele tornou abundante para conosco em toda a sabedoria e prudência,
Efésios 1:15 Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos,
Efésios 3:14 Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Efésios 5:10 aprovando o que é agradável ao Senhor.
Efésios 5:17 Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
Efésios 6:6 não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Filipenses 1:4 fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas,
Filipenses 1:9 E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.
Colossenses 1:3 Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós,
Colossenses 1:6 que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
Colossenses 4:5 Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.
Colossenses 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 5:17 Orai sem cessar.
II Tessalonicenses 1:11 Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação e cumpra todo desejo da sua bondade e a obra da fé com poder;
II Timóteo 1:3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia;
Hebreus 10:36 Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
Tiago 1:5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.
Tiago 3:17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.
I Pedro 2:15 Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos;
I Pedro 4:2 para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
I João 2:17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:10

Provérbios 16:7 Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele.
Isaías 53:11 O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
Daniel 12:4 E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.
Miquéias 4:5 Porque todos os povos andarão, cada um em nome do seu deus; mas nós andaremos no nome do Senhor, nosso Deus, eternamente e para sempre.
Habacuque 2:14 Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
João 15:8 Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
João 17:3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Romanos 4:12 e fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão.
Romanos 6:4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
II Coríntios 2:14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
II Coríntios 9:8 E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra,
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Efésios 4:1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Efésios 4:13 até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
Efésios 5:2 e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Efésios 5:10 aprovando o que é agradável ao Senhor.
Efésios 5:15 Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
Filipenses 1:11 cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 1:27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
Filipenses 4:18 Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
Colossenses 2:6 Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele,
Colossenses 2:19 e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus.
Colossenses 3:20 Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
Colossenses 4:5 Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.
I Tessalonicenses 2:12 para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
I Tessalonicenses 4:1 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais;
II Timóteo 2:4 Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
Tito 3:1 Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam e estejam preparados para toda boa obra;
Tito 3:14 E os nossos aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos.
Hebreus 11:5 Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o trasladara, visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a Deus.
Hebreus 13:16 E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
II Pedro 1:2 graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.
II Pedro 1:8 Porque, se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
I João 3:22 e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:11

Êxodo 15:6 A tua destra, ó Senhor, se tem glorificado em potência; a tua destra, ó Senhor, tem despedaçado o inimigo;
Salmos 63:2 para ver a tua fortaleza e a tua glória, como te vi no santuário.
Provérbios 24:10 Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena.
Isaías 45:24 De mim se dirá: Deveras no Senhor há justiça e força; até ele virão, mas serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele.
Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
II Coríntios 4:7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
II Coríntios 6:4 Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Efésios 3:16 para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;
Efésios 4:2 com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
Efésios 6:10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
I Tessalonicenses 3:3 para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados;
II Timóteo 2:1 Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
Hebreus 10:34 Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
Hebreus 11:34 apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos.
Hebreus 12:1 Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
Tiago 5:7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
II Pedro 1:6 e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade,
Judas 1:25 ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém!
Apocalipse 14:12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:12

I Reis 6:7 E edificava-se a casa com pedras preparadas; como as traziam, se edificava, de maneira que nem martelo, nem machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam.
I Crônicas 29:20 Então, disse Davi a toda a congregação: Agora, louvai ao Senhor, vosso Deus. Então, toda a congregação louvou ao Senhor, Deus de seus pais; e inclinaram-se e prostraram-se perante o Senhor e perante o rei.
Salmos 36:9 porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.
Salmos 79:13 Assim, nós, teu povo e ovelhas de teu pasto, te louvaremos eternamente; de geração em geração cantaremos os teus louvores.
Salmos 97:11 A luz semeia-se para o justo, e a alegria, para os retos de coração.
Salmos 107:21 Louvem ao Senhor pela sua bondade e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!
Salmos 116:7 Volta, minha alma, a teu repouso, pois o Senhor te fez bem.
Provérbios 4:18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
Provérbios 16:1 Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor, a resposta da boca.
Isaías 60:19 Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória.
Daniel 2:23 Ó Deus de meus pais, eu te louvo e celebro porque me deste sabedoria e força; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
João 4:23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 20:17 Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
Atos 20:32 Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
Romanos 8:29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Romanos 9:23 para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,
Romanos 11:17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,
Romanos 15:27 Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais.
I Coríntios 8:6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
I Coríntios 9:23 E eu faço isso por causa do evangelho, para ser também participante dele.
II Coríntios 5:5 Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito.
Efésios 1:11 nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade,
Efésios 1:18 tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos
Efésios 3:6 a saber, que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
Efésios 4:6 um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.
Efésios 5:4 nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas, antes, ações de graças.
Efésios 5:20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
Colossenses 2:2 para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus ? Cristo,
Colossenses 3:15 E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
Colossenses 3:17 E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
Hebreus 12:23 à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;
Tiago 3:9 Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus:
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
I Pedro 5:1 Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
I João 3:1 Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele.
Apocalipse 21:23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
Apocalipse 22:5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Apocalipse 22:14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:13

Salmos 2:6 Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 42:1 Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios.
Isaías 49:24 Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente escapariam?
Isaías 53:12 Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 12:29 Ou como pode alguém entrar em casa do homem valente e furtar os seus bens, se primeiro não manietar o valente, saqueando, então, a sua casa?
Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Lucas 13:24 Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
Lucas 22:53 Tenho estado todos os dias convosco no templo e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.
João 3:35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos.
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 12:31 Agora, é o juízo deste mundo; agora, será expulso o príncipe deste mundo.
João 17:24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 6:17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
Romanos 14:17 porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
I Coríntios 15:23 Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
II Coríntios 6:17 Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;
Efésios 1:6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.
Efésios 2:3 entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Efésios 4:18 entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração,
Efésios 5:8 Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
Efésios 6:12 porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
I Tessalonicenses 2:12 para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
II Pedro 1:11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
I João 2:8 Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia.
I João 3:8 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
I João 3:14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:14

Salmos 32:1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
Salmos 130:4 Mas contigo está o perdão, para que sejas temido.
Mateus 20:28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Lucas 5:20 E, vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, os teus pecados te são perdoados.
Lucas 7:47 Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 10:43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 3:24 sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,
Romanos 4:6 Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo:
Gálatas 3:13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Efésios 4:32 Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
Efésios 5:2 e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Colossenses 2:13 E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,
Colossenses 3:13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
I Timóteo 2:6 o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Hebreus 9:12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Hebreus 9:22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
Hebreus 10:12 mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus,
I Pedro 1:19 mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
I João 1:9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
I João 2:2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
I João 2:12 Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados.
Apocalipse 1:5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Apocalipse 14:4 Estes são os que não estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:15

Êxodo 24:10 e viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como uma obra de pedra de safira e como o parecer do céu na sua claridade.
Números 12:8 Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?
Salmos 89:27 Também por isso lhe darei o lugar de primogênito; fá-lo-ei mais elevado do que os reis da terra.
Provérbios 8:29 quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando; quando compunha os fundamentos da terra,
Ezequiel 1:26 E, por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça, havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele.
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 14:9 Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
João 15:24 Se eu, entre eles, não fizesse tais obras, quais nenhum outro têm feito, não teriam pecado; mas, agora, viram-nas e me aborreceram a mim e a meu Pai.
Romanos 8:29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Filipenses 2:6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
Colossenses 1:13 Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor,
Colossenses 1:16 porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
I Timóteo 1:17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém!
I Timóteo 6:16 aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!
Hebreus 1:3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;
Hebreus 1:6 E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
Hebreus 11:27 Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:16

Deuteronômio 4:39 Pelo que hoje saberás e refletirás no teu coração que só o Senhor é Deus em cima no céu e embaixo na terra; nenhum outro há.
I Crônicas 29:11 Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, Senhor, o reino, e tu te exaltaste sobre todos como chefe.
Salmos 102:25 Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos.
Provérbios 16:4 O Senhor fez todas as coisas para os seus próprios fins e até ao ímpio, para o dia do mal.
Isaías 40:9 Tu, anunciador de boas-novas a Sião, sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus.
Isaías 43:21 Esse povo que formei para mim, para que me desse louvor.
Isaías 44:24 Assim diz o Senhor, teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que estendo os céus e espraio a terra por mim mesmo;
João 1:3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Romanos 8:38 Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Romanos 11:36 Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!
I Coríntios 8:6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
Efésios 1:10 de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Efésios 1:20 que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
Efésios 3:9 e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;
Efésios 6:12 porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Filipenses 2:10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
Colossenses 1:15 o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
Colossenses 1:20 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
Colossenses 2:10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade;
Colossenses 2:15 E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
Hebreus 1:2 a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
Hebreus 1:10 E: Tu, Senhor, no princípio, fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos;
Hebreus 2:10 Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse, pelas aflições, o Príncipe da salvação deles.
Hebreus 3:3 Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou.
I Pedro 3:22 o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.
Apocalipse 5:13 E ouvi a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:17

I Samuel 2:8 Levanta o pobre do pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
Salmos 75:3 Dissolve-se a terra e todos os seus moradores, mas eu fortaleci as suas colunas. (Selá)
Provérbios 8:22 O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas.
Isaías 43:11 Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador.
Isaías 44:6 Assim diz o Senhor, Rei de Israel e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 5:17 E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
João 8:58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.
João 17:5 E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
Atos 17:28 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
I Coríntios 8:6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
Colossenses 1:15 o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
Hebreus 1:3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;
Hebreus 13:8 Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último
Apocalipse 2:8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:18

Salmos 45:2 Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso, Deus te abençoou para sempre.
Salmos 89:27 Também por isso lhe darei o lugar de primogênito; fá-lo-ei mais elevado do que os reis da terra.
Cântico dos Cânticos 5:10 O meu amado é cândido e rubicundo; ele traz a bandeira entre dez mil.
Isaías 52:13 Eis que o meu servo operará com prudência; será engrandecido, e elevado, e mui sublime.
Mateus 23:8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1:16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça.
João 1:27 Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias.
João 3:29 Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida.
João 3:34 Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.
João 11:25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
Atos 26:23 isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.
Romanos 8:29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
I Coríntios 11:3 Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo varão, e o varão, a cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de Cristo.
I Coríntios 15:20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.
I Coríntios 15:25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
Efésios 1:10 de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Efésios 1:22 E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja,
Efésios 4:15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
Efésios 5:23 porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
Colossenses 2:10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade;
Hebreus 1:5 Porque a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho?
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
Apocalipse 1:5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:18 e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Apocalipse 11:15 E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.
Apocalipse 21:6 E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.
Apocalipse 21:23 E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
Apocalipse 22:13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:19

Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
João 1:16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça.
João 3:34 Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.
Efésios 1:3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo,
Efésios 1:5 e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
Efésios 1:23 que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.
Efésios 4:10 Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
Colossenses 2:3 em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
Colossenses 2:9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:20

Levítico 6:30 Porém nenhuma oferta pela expiação de pecado, cujo sangue se traz à tenda da congregação, para expiar no santuário, se comerá; no fogo será queimada.
Salmos 85:10 A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Ezequiel 45:17 E estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, e nas luas novas, e nos sábados, e em todas as solenidades da casa de Israel; ele fará a expiação pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Miquéias 5:5 E este será a nossa paz. Quando a Assíria vier à nossa terra e quando passar sobre os nossos palácios, levantaremos contra ela sete pastores e oito príncipes dentre os homens.
Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
Lucas 2:14 Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!
Atos 10:30 E disse Cornélio: Há quatro dias estava eu em jejum até esta hora, orando em minha casa à hora nona.
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
Efésios 1:10 de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Efésios 2:13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
Filipenses 2:10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
Colossenses 1:21 A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou
Hebreus 2:17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
I João 4:9 Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:21

Romanos 1:30 sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe;
Romanos 5:9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Romanos 8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Efésios 2:12 que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
Efésios 2:19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus;
Efésios 4:18 entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração,
Tito 1:15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados.
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Tiago 4:4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:22

Jó 15:15 Eis que nos seus santos não confiaria, e nem os céus são puros aos seus olhos.
Jó 25:5 Olha, até a lua não resplandece, e as estrelas não são puras aos seus olhos.
Salmos 51:7 Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.
Lucas 1:75 em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.
Romanos 7:4 Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.
II Coríntios 11:2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.
Efésios 1:4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor,
Efésios 2:15 na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,
Efésios 5:27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
I Tessalonicenses 4:7 Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Hebreus 10:10 Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.
Hebreus 10:20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
II Pedro 3:14 Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:23

Deuteronômio 2:25 Neste dia, começarei a pôr um terror e um temor de ti diante dos povos que estão debaixo de todo o céu; os que ouvirem a tua fama tremerão diante de ti e se angustiarão.
Deuteronômio 4:19 e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o Senhor, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus.
Salmos 92:13 Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.
Salmos 125:5 Quanto àqueles que se desviam para os seus caminhos tortuosos, levá-los-á o Senhor com os que praticam a maldade; paz haverá sobre Israel.
Lamentações de Jeremias 3:66 Na tua ira, os perseguirás, e eles serão desfeitos debaixo dos céus do Senhor.
Ezequiel 18:26 Desviando-se o justo da sua justiça e cometendo iniquidade, morrerá por ela; na sua iniquidade que cometeu, morrerá.
Oséias 6:3 Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Sofonias 1:6 e os que deixam de andar em seguimento do Senhor, e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.
Mateus 7:24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
Mateus 24:13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Lucas 6:48 É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre rocha.
Lucas 8:13 e os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas creem por algum tempo e, no tempo da tentação, se desviam;
Lucas 22:32 Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.
João 8:30 Dizendo ele essas coisas, muitos creram nele.
João 15:6 Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
João 15:9 Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.
Atos 1:17 porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério.
Atos 1:25 para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.
Atos 2:5 E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
Atos 4:12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
Atos 11:23 o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Atos 26:16 Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda,
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 5:5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Romanos 10:18 Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até aos confins do mundo.
Romanos 15:16 que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 4:1 Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 4:1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Gálatas 4:11 Receio de vós que haja eu trabalhado em vão para convosco.
Gálatas 5:5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
Gálatas 5:7 Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?
Gálatas 6:9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
Efésios 1:18 tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos
Efésios 2:21 no qual todo o edifício, bem-ajustado, cresce para templo santo no Senhor,
Efésios 3:7 do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
Efésios 3:17 para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor,
Efésios 4:16 do qual todo o corpo, bem-ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.
Colossenses 1:5 por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
Colossenses 1:25 da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:
Colossenses 2:7 arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças.
I Tessalonicenses 3:3 para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados;
I Tessalonicenses 3:5 Portanto, não podendo eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé, temendo que o tentador vos tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil.
I Tessalonicenses 5:8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor e tendo por capacete a esperança da salvação.
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
I Timóteo 1:12 E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério,
I Timóteo 2:7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
II Timóteo 1:11 para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios;
II Timóteo 4:5 Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
Tito 3:7 para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
Hebreus 4:14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Hebreus 6:19 a qual temos como âncora da alma segura e firme e que penetra até ao interior do véu,
Hebreus 10:38 Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
I Pedro 1:5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,
II Pedro 2:18 porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
I João 2:27 E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
I João 3:1 Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele.
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:24

Mateus 5:11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
II Coríntios 1:5 Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.
II Coríntios 4:8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;
II Coríntios 7:4 Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação e transbordante de gozo em todas as nossas tribulações.
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Efésios 1:23 que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.
Efésios 3:1 Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios,
Efésios 3:13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória.
Filipenses 2:17 E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós.
Filipenses 3:10 para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte;
Colossenses 1:18 E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 2:9 pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:25

Romanos 15:15 Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada,
I Coríntios 9:17 E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
Gálatas 2:7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão
Efésios 3:2 se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada;
Colossenses 1:23 se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
I Tessalonicenses 3:2 e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
I Timóteo 4:6 Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
II Timóteo 4:2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:26

Salmos 25:14 O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto.
Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Marcos 4:11 E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas,
Lucas 8:10 E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros, por parábolas, para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 2:7 mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;
Efésios 3:3 como me foi este mistério manifestado pela revelação como acima, em pouco, vos escrevi,
II Timóteo 1:10 e que é manifesta, agora, pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:27

Salmos 16:9 Portanto, está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.
Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Lucas 17:21 Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está entre vós.
João 6:56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu, nele.
João 14:17 o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós.
João 14:20 Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.
João 14:23 Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
João 15:2 Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
João 17:22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
João 17:26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.
Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 8:10 E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.
Romanos 8:18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
Romanos 9:23 para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,
Romanos 11:33 Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
I Coríntios 2:12 Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
I Coríntios 3:16 Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
II Coríntios 2:14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
II Coríntios 4:17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
II Coríntios 6:16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Gálatas 1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça,
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Gálatas 4:19 Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Efésios 2:22 no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Efésios 3:16 para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;
Filipenses 4:19 O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
Colossenses 1:5 por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
Colossenses 2:3 em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
I Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
I João 4:4 Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
Apocalipse 3:20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:28

Deuteronômio 4:5 Vedes aqui vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o Senhor, meu Deus, para que assim façais no meio da terra a qual ides a herdar.
Provérbios 8:5 Entendei, ó simples, a prudência; e vós, loucos, entendei de coração.
Eclesiastes 12:9 E, quanto mais sábio foi o Pregador, tanto mais sabedoria ao povo ensinou; e atentou, e esquadrinhou, e compôs muitos provérbios.
Jeremias 3:15 E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência.
Jeremias 6:10 A quem falarei e testemunharei, para que ouça? Eis que os seus ouvidos estão incircuncisos e não podem ouvir; eis que a palavra do Senhor é para eles coisa vergonhosa; não gostam dela.
Ezequiel 3:17 Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte.
Ezequiel 7:10 Eis aqui o dia, eis que vem; veio a tua ruína; já floresceu a vara, reverdeceu a soberba.
Ezequiel 33:4 se aquele que ouvir o som da trombeta não se der por avisado, e vier a espada e o tomar, o seu sangue será sobre a sua cabeça.
Mateus 3:7 E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Mateus 5:48 Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Marcos 6:34 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Lucas 21:15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
Atos 3:20 E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado,
Atos 5:42 E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo.
Atos 8:5 E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.
Atos 8:35 Então, Filipe, abrindo a boca e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.
Atos 9:20 E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Atos 11:20 E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Atos 17:3 expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.
Atos 17:18 E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
Atos 20:27 porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.
Atos 20:31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 1:23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
I Coríntios 2:15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
I Coríntios 4:14 Não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados.
I Coríntios 12:8 Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
I Coríntios 15:12 Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
II Coríntios 10:14 porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo;
II Coríntios 11:2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Efésios 5:27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Filipenses 1:15 Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa mente;
Colossenses 1:22 no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,
Colossenses 2:10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade;
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
I Tessalonicenses 4:6 Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também, antes, vo-lo dissemos e testificamos.
I Tessalonicenses 5:12 E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
II Timóteo 2:24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
Hebreus 10:14 Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
II Pedro 3:15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:29

Lucas 13:24 Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
Romanos 15:20 E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio;
Romanos 15:30 E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus,
I Coríntios 9:25 E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.
I Coríntios 12:6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
I Coríntios 12:11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
I Coríntios 15:10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
II Coríntios 5:9 Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes.
II Coríntios 6:5 nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
II Coríntios 13:3 visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para convosco; antes, é poderoso entre vós.
Efésios 1:19 e qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,
Efésios 3:7 do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
Efésios 3:20 Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,
Filipenses 1:27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
Filipenses 1:30 tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim.
Filipenses 2:13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
Filipenses 2:16 retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.
Colossenses 2:1 Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;
Colossenses 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.
I Tessalonicenses 2:9 Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
II Tessalonicenses 3:8 nem, de graça, comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós;
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
Hebreus 12:4 Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
Apocalipse 2:3 e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

dentro da verdade dEle, e dos Seus evangelho e graça.


 ①

"espiritual": ver nota Ef 5:19.


 ①

remissão é perdão.


 1380

Cl 1:15 "PRIMEIRO- NASCIDO" {4416 prototokos} refere-se ao fato de o Cristo ter sido o primeiro que recebeu o corpo glorificado (na Sua ressurreição), ver v. Cl 1:18 e Ap 1:5. Refere-se também à posição primeira (no sentido de suprema) de o Cristo como o Criador (o Criador de tudo, o Criador jamais criado, o Criador acima de toda a Sua criação), pois vv. Cl 1:16-17 continuam e explicam este v. Cl 1:15.


 ①

grupo local biblicamente organizado e reunindo-se (regularmente). Ver nota Mt 16:18.


 ①

KJB.


 1381

Cl 1:20 TraIdutores da BLH e da BN adulteram "SANGUE" {129 haima}, para "MORTE". NENHUM texto grego diz isso, por que extirpar "SANGUE" (o sangue de o Cristo)?! Quem esteve por trás deste ódio à palavra, e por que??!!...


 1382

Cl 1:20 "coisas": homens salvos.


 ①

comp. Cl 2:10; nota Jo 1:25.


 ②

 #

"quem" ou "que" ou "o qual": Beza.


 ①

grupo local biblicamente organizado e reunindo-se (regularmente). Ver nota Mt 16:18.


 ①

"preencher": cumprir (no viver) + preencher (no pregar) + completar (no escrevendo assoprado pelo Espírito Santo).


 ①

"musterion": algo do propósito- decreto eterno de Deus que era desconhecido até dos profetas e anjos, e nesta passagem (v. 27) foi revelado e registrado.


 ①

luta atlética, nos jogos de arena, não batalha militar.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

cl 1:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Honório Onofre de Abreu

cl 1:16
Religião Cósmica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
(Gênesis 1:1, JO 1:1-3, Hebreus 1:3, Colossenses 1:16-17, Salmos 19:1, Romanos 1:20)

Muito inspirador distender os olhos para o Céu e sonhar com os mundos felizes, guardando os pés chafurdados na Terra... Curiosamente, ao vencermos as faixas mais densas do planeta, entendemos o quão sagrado é esse solo terráqueo, esse alicerce de vida interior, sem o qual não lograríamos nos projetar ao Infinito... Por mais belas e habilidosas sejam as nossas mãos, elas não seriam o que são sem o apoio dos pés a segurar o corpo em que essas mãos se ajustam. Parece óbvio, mas há aí uma ciência e uma poesia que nos desafiam os sentidos. É o efeito da simplicidade que nunca será sinônimo de inexperiência ou ingenuidade. Naquele ambiente do Instituto de Pitágoras eu bem podia sorver o efeito da depuração espiritual de Seres muito avançados em escalas variadas, porque a nota dominante neles era a tal simplicidade. Uma sabedoria calma e diligente, humilde e fervorosa, como ainda não sentira e não vira na Terra... Definitivamente, a improvisação não é obra de Deus, apenas ansiedade ou vaidade do homem!


Busco, nestes singelos relatos, dividir as notas luminescentes do pensamento de Sócrates para um efeito didático, já que o meio por que pude colher as ondas de vida daquele Arauto do Cristo ultrapassam o mecanismo elementar de aprendizado terreno — que reduz consideravelmente as potências do Espírito que necessita reencarnar e viver mais de sensações do que de sentimentos eletivos. Aí no mundo, predomina a "sobrevivência", pois a grande maioria dos habitantes da Terra está em condição revisional de posturas elementares, para fixação dos alicerces morais. Aqui, no ambiente dos sábios e dos que buscam decifrar a natureza essencial do Criador e Pai, o que prevalece são os valores essenciais do Espírito — e notese que ainda não estamos falando dos anjos, dos arcanjos. O elo que se forma num grupamento como o que integrei por algum tempo se dá por afinidade mental, expressando os anseios de evolução consciente em Deus, mas com lastro em sentimentos laborados nas pelejas das reencarnações, mesmo que essas experiências não contenham, todas, um cunho de acerto e de correção, mas que expressem, porém, notas de conscientização e abertura de alma, de coração, para a vida mais alta.


Ao expor, com poderosa carga vibracional que nos impactou a todos, a verdade de que "pensamento é vida", o grande Instrutor encadeou, através de imagens sublimes que se projetavam de sua mente, o Princípio e o Verbo, os Seres e os mundos, os átomos e as consciências, os orbes e as mentes que os acrisolam em galáxias, em constelações, demonstrando que tudo está contido na Emanação Inteligentíssima de Deus... Ali estava a divina síntese: Deus, Espírito e Matéria! "As criações mentais ainda primitivas ajudam a formar os fulcros de vida embrionária, quando os Princípios Inteligentes se agrupam, formando ninhos de possibilidades energéticas como elementos coaguladores dos anseios imediatistas dos que apenas se despertam para a vida, com suas mentes embotadas pela matéria diversificada em que foram acalentados e donde surgem para a depuração psíquica, no rumo da espiritualidade genuína... ".


Ao sintetizar a Lei de Interdependência para surgimento de "campos vibratórios" como os que conhecemos na Crosta terrena, na feição de elementos minerais, vegetais e animais — que formam os alicerces para surgimento do homem —, vislumbrava as multiformas desses reinos naturais, recamados de vida e da vibração pulsante de Princípios e Seres, uns ansiando embrionariamente e outros coordenando a força desses anseios, num ensaio de humanização, prestes a se desabrochar em vida organizada e moral... "É real?... " - indagou o ex-esposo de Xantipa, provocandonos as percepções em desenvolvimento no Além. "Sim, essas cocriações elementares são reais para o universo da relatividade, porque no Plano do Absoluto, do Insondável, todas essas formalizações são irreais, são apenas "plasmagens" sem fundamento espiritual de longo curso... Os homens começam a estudar a força do pensamento e vão descobrindo que todo o sensório cerebral é simples decodificador da potência que estua no Cosmos. A música existe em cadências diversas, em oitavas múltiplas, para interpretação momentânea dos Seres, consoante sua capacidade de auscultação e sensibilidade, mas as notas essenciais que são ordenadas pelas pautas, compondo as sinfonias, revelam o sentimento do Criador, a se expressar na Criação em dinamismo e beleza sem fim. São ondas de amor que se propagam, se refundem, se reinventam... ".


O sublime expositor nos capacitava a compreender que as cadeias de pensamento são como as estruturas que vão da intimidade atômica às estrelas em conjugação, associando Princípios e Seres em evolução, em expansão de possibilidades, para cumprimento do determinismo divino: a perfeição e a felicidade!



Grupo Emmanuel

cl 1:17
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 65
Grupo Emmanuel

Mt 12:46


E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.


E, FALANDO ELE AINDA - Ensinar foi uma constante na vida de Jesus, sendo a lição falada, tônica de sua mensagem, portadora da vantagem de ser adequada às circunstâncias, necessidades do momento a atender às reações dos presentes.


O Mestre permanece falando, através das pessoas de boa vontade e bem intencionadas.


O advérbio ainda traz em seu íntimo o conteúdo da Misericórdia, assegurando a manutenção de Sua mensagem, atingindo os corações.


À MULTIDÃO, - A massa é, sem dúvida, o ponto de partida de todos aqueles que se dispõem ao caminho da redenção. Na medida em que a consciência se faz, torna-se natural a saída vibratória da multidão, ao lado do respeito e valorização da sua presença como instrumento operacional necessário ao crescimento.


Jesus trabalhava com a multidão, era seguido, reverenciado por ela, que o aplaudiu em sua entrada em Jerusalém e bradou irreverente, manifestando: crucifica-O, poucos dias depois. Ciente desta volubilidade, recomendou Ele, como providência acauteladora: Não ireis pelo caminho das gentes, (Mt 10:5) .


Qual tem sido a nossa posição? Integramos a multidão? Estamos saindo dela? O conhecimento que hoje nos felicita, nos conduz a reflexões capazes de estabelecerem conclusões claras, de que, se a luta é individual, a alienação quanto a própria real situação espiritual, só nos afastaria do objetivo: a vitória do Eu Crístico.


EIS QUE ESTAVAM FORA - O povo aglomerado impedia seus familiares de se aproximarem. Do mesmo modo, nós mesmos, pertencentes à grande família de Deus e, em consequência de Jesus, também. Multidão que inclui vasta gama de valores externos e internos, na forma de obstáculos naturais, e de convenções, conceitos e condicionamentos milenares.


Frente a esta verdade, quando identificada com discernimento, o ser que deseja aproximar-se dos legítimos padrões que o Evangelho propõe, diligenciará recursos a fim de vencer os óbices, que passam a ser instrumentos de projeção, no rumo de novos degraus evolutivos.


SUA MÃE - Maria de Nazaré, esposa de José, carpinteiro, profissão que ensinou a seu filho Jesus: Não é este o Carpinteiro, filho de Maria. (Mc.


6 e 3) . Espírito de evolução extraordinária, tanto que o anjo Gabriel, enviado por Deus, a sua cidade, na Galileia, para anunciar-lhe o nascimento de Jesus, falou assim: Salve agraciada; o Senhor é contigo: bendita és tu entre as mulheres (Lc 1:28) . Primou pela humildade e obediência. Nas Bodas de Caná nos advertiu ao dizer aos serventes: Fazei tudo quanto Ele vos disser. (Jo 2:5) . Sobreviveu a seu esposo José. Desencarnou em Éfeso, onde morava em companhia de João, o apóstolo e evangelista.


Maria era prima de Isabel: E eis que Isabel, tua prima, concebeu. (Lc 1:36) , tinha irmã, também de nome Maria, casada com Cleofas ou Alfeu, mãe de Tiago (menor), Judas, Levi, José e Simão, e outra, de nome Salomé, casada com Zebedeu, cujos filhos eram João, o Evangelista, e Tiago (maior) u m dos mais íntimos apóstolos de Jesus.


Tiago (maior) e João, ao lado de Pedro, presenciaram, praticamente, todos os fatos culminantes da vida de Jesus, como, por exemplo, a transfiguração.


Em sua obra escreve Emmanuel: Geralmente, quando os filhos procuram a carinhosa intervenção da mãe é que se sentem órfãos de ânimo ou necessitados de alegria. Por isso mesmo, em todos os lugares do mundo, é comum observarmos filhos discutindo com os pais e chorando ante corações maternos. Interpretada com justiça por anjo tutelar do cristianismo, às vezes, é com imensas aflições que recorremos a Maria. " (Caminho, Verdade e Vida - capítulo 171).


A par desta referência, evidencia-se o sublime ensinamento que a expressão mãe sugere ao nosso entendimento. Aí reside, a sede inarredável dos mais valiosos sentimentos, que gerados nas fibras do coração serão capazes, ao lado da razão, de nortearem rotas, e promover os mais extraordinários lances na jornada empreendida.


E SEUS IRMÃOS, - Nas línguas faladas na Palestina naquele tempo, não havia o termo primo. Todos eram chamados irmãos. Mesmo no Brasil, em vários lugares, subsiste a designação primos-irmãos. Segundo consta, o vocábulo foi usado por São Jerônimo - sábio que dedicou sua vida ao estudo das Escrituras (347/420), quando realizou a tradução denominada Vulgata Latina, para evitar dúvidas.


Em Lucas, temos o anjo Gabriel falando a Maria: E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice, e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril. (Lc 1:36) .


Ainda hoje persistem as polêmicas sobre o fato de que Jesus tenha ou não tenha tido outros irmãos. A par disso o estudo visando retirar da letra o espirito que vivifica sugere que por primogênito não se considere apenas o primeiro de vários filhos mas, principalmente, de que ele estará sempre à frente de quantos vão se elegendo conscientemente como filhos do mesmo Pai. E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. (CL 1 e 17 e 18).


Para nós espíritas a questão da virgindade de Maria envolve o conhecimento e exemplificação do Evangelho. Todos nós precisamos dar corpo ao Cristo em nossas vidas. Só conseguiremos fazê-lo com o sentimento, o pensamento, a palavra e a ação virgens de tudo que for contrário ao Bem.


Legitimamente, o ser consciente de seu papel no contexto evolutivo reconhece sempre, em cada companheiro, o irmão em Cristo, constituindo isso na certeza de que há uma e única família no Universo, tendo o Criador por Pai de bondade e misericórdia.


PRETENDENDO FALAR-LHE. - Podemos ter o propósito de nos dirigir a Jesus, aos amigos espirituais. Os impedimentos, quando existem, não são da parte deles, mas da nossa, a expressarem deficiências e dificuldades que ainda nos são inerentes. O Evangelho é a fonte que nos ensina, através de exemplos, como superá-los. Zaqueu subiu a uma figueira brava, para vê-lo, já que a sua pequena estatura e a multidão constituíam empecilhos, quase que insuperáveis. Pequena estatura refletindo sua pequenez espiritual e a multidão, de caráter externo, na forma de obstáculos do caminho, e, interno, pela soma das próprias imperfeições. A mulher cananeia soube insistir e cultivas a humildade, o cego de Jericó vence a reação negativa da multidão e é chamado por Ele.


Pretendendo falar-lhe convoca o espírito a refletir quanto às disposições íntimas em procurar, objetivamente, aquele que é a Luz do Mundo (Jo 8:12) . Movidos pela proposta sincera da mudança recorremos sempre a Ele, na certeza de que seremos atendidos.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

cl 1:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


cl 1:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:1-16


1. Depois disso, o Senhor consagrou outros setenta e dois e enviouos de dois em dois adiante de si, a todas as cidades e lugares, aonde ele estava para ir.

2. E disse-lhes. "A seara, em verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, portanto, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para sua seara.

3. Ide, mas atenção! Eu vos envio como cordeiros no meio de lobos.

4. Não leveis bolsa, nem alforje nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.

5. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro. "Paz a esta casa",

6. e se ali houver algum filho de paz, sobre ele repousará vossa paz; e se não houver, ela tornará para vós.

7. Permanecei nessa mesma casa, comendo e bebendo o que vos oferecerem, porque o trabalhador é digno de sua recompensa. Não vos mudeis de casa em casa.

8. Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei o que vos oferecerem,

9. curai os enfermos que nela houver e dizei: "aproximou-se sobre vós o reino de Deus";

10. mas no cidade em que entrardes e não vos receberem, saindo pelas suas praças, dizei:

11. até o pó que da vossa cidade se nos pegou aos pés, nós vo-lo sacudimos; todavia, sabei que o reino de Deus se aproximou.

12. Digo-vos que, naquele dia, haverá mais tolerância para Sodoma do que para aquela cidade.

13. Ai de ti, Corazin! Ai de ti, Betsaida! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que se manifestaram em vós, de há muito sentadas em saco e cinza teriam modificado a mente.

14. No entanto, haverá mais tolerância para Tiro e para Sidon no dia da triagem, do que para vós.

15. E tu, Cafarnaum acaso te exaltarás até o céu? Descerás até o hades.

16. Quem vos ouve, me ouve; quem vos rejeita, me rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou".

MT 11:20-24


20. Começou então a invetivar as cidades onde se manifestaram suas maiores forças, porque não modificaram sua mente:

21. "Ai d. e ti, Corazin! Ai de ti, Betsaída! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que em vós se manifestaram, de há muito elas teriam modificado sua mente em saco e cinza.

22. Mas digo-vos que no dia da triagem haverá mais tolerância para Tiro e Sidon, que para vós.

23. E tu, Cafarnaum, acaso te exaltarás até o céu? Cairás até o hades; porque se em Sodoma se tivessem manifestado as forças que em ti se manifestaram, ela teria permanecido até hoje.

24. Digo-vos, porém, que no dia da triagem haverá mais tolerância para a terra de Sodoma, que para ti".



Comecemos o comentário por Lucas que nos apresenta um pormenor com exclusividade: a consagração dos setenta e dois discípulos.


O verbo anadeíknymi usado por Lucas (anadeíxen) exprime literalmente "mostrar elevando", ou "mostrar no alto" e, nas escolas iniciáticas expressa a consagração da criatura ao grau do sacerdócio onde se permanece "em evidência" perante o público.


Há uma variante séria: setenta? ou setenta e dois?


Os códices B, D, M, R, os minúsculos a, c, e, a Vulgata, as versões siríacas curetoniana e sinaítica, e a armênia, trazem setenta e dois.


Os códices aleph, A, C, L, X, gama, delta, psi, pi, os minúsculos b, í, g, e as versões siríacas gótica e etiópica, escrevem setenta.


Parece aos hermeneutas que setenta foi uma correção, para estabelecer paralelismo com o Antigo Testamento, como o diz expressamente Tertuliano (Patr. Lat. v. 2, c. 418) ao salientar a semelhança entre os doze apóstolos e os setenta discípulos, com as doze fontes e as setenta palmeiras de Elim (EX 15:27 e NM 33:9).


Realmente o número setenta é frequente, como se vê no caso dos setenta anciãos (EX 24:1, EX 24:9; NM 11:16ss; Ez. 8:11) que se transformaram nos setenta membros do Sinédrio (Fl. Josefo, Bell. Jud.


2, 20, 5 e Vita, 14); os setenta reis (Juízes, 1:7); os setenta sacerdotes de Baal (DN 14:9); os setenta anos normais da vida humana (Salmo 89;10); os setenta siclos de resgate (NM 7:13), os setenta cúbitos de altura do Templo (Ez. 41:12), etc.


Infelizmente não nos foram conservados os nomes desses discípulos da Segunda "leva", embora dentre eles tenham sido propostos os substitutos de Judas (José Barsabbas, o Justo, e Matias). tendo este último (AT 1:21-26). Eusébio (Hist. Eccl 1,12) cita alguns nomes colhidos na tradição oral.


Jesus os enviou (apésteilen) para onde? O evangelista não o esclarece, embora diga que "iam aonde Jesus estava para ir". Não se trata, porém (como em LC 9:52) de preparar-Lhe pousada, mas apenas para conquistar novos adeptos. Em vista do episódio de Marta e Maria (MT 10:38-42) que está próximo a este, supõe Lagrange que estavam nos arredores de Jerusalém.


Foram enviados dois a dois, como ocorrera com os Emissários (MC 6:7, vol. 3) e como parece se tornaria praxe daí por diante (cfr. AT 13:2; AT 15:27, AT 15:39, AT 15:40; 17:14; 19:22).


Jesus demonstra querer apressar-se para que, antes de partir deixe três gerações de discípulos preparados.


Ordena-lhes, pois, que orem para que venham muitos outros (cfr. Mt. 9:37, 38) para serem preparados trabalhadores. Evidentemente, nem todos os convidados se mostraram aptos para o serviço. Disso já se queixara Gregório Magno (P. L. v. 76, c. 1139): ecce mundus est sacerdotibus plenus, sed tamen in messe Dei rarus valde reperitur operator; quia officium quidem sacerdotalem suscipimus, sed opus officii non implemus, isto é: "eis que o mundo está cheio de sacerdotes, e no entanto, na seara de Deus raríssimo é o trabalhador; porque recebemos, na verdade, o encargo sacerdotal, mas não cumprimos os deveres do encargo".


Da alocução preparatória, conserva-nos Lucas alguns excertos: são eles avisados de que serão como cordeiros entre os lobos, já que não disporão das mesmas armas que os adversários nem poderiam pensar em desforços nem vinganças (cfr. LC 9:54).


As instruções ministradas à primeira leva dos doze (cfr. MT 10:5-16; MC 6:7-11 e LC 9:1-6; vol. 3) são aqui repetidas: nem bolsa, nem dinheiro, nem alforges, nem sandálias, ou seja, nenhuma preocupação com o preparo da viagem; confiança absoluta na Providência divina; pobreza total e nenhuma perda de tempo para cumprimentar nem para conversar com amigos. Ao entrar na casa para anunciar o reino de Deus, a saudação será uma emissão de fluidos de paz. A expressão aqui é mais completa que em MT 10:12 (veja vol. 3). E temos a garantia assegurada de que essa emissão atingirá seu objetivo, envolvendo e penetrando os que estiverem aptos a recebê-la. E se acaso ninguém for digno, o jato emitido voltará para quem o irradiou.


Também não deverão mudar de casa em casa para não desapontar nem magoar seus primeiros hospedeiros e também para fixar um centro de sua pregação, onde possam ser facilmente encontrados, por quem quiser ouvi-los. Na casa em que se fixarem, poderão aceitar alimentos sem constrangimento) cfr. MT 10:10), pois "o operário é digno de seu salário". Observemos que Lucas emprega o termo misthós (salário) ao passo que Mateus, no trecho que acabamos de citar, emprega trophes (alimento); Paul Vulliaud, "La Clé Traditionnelle des Évangiles", pág. 137, sugere que essa divergência se prende às palavras m"hiro (seu salário) e m’hiato (seu alimento) que só diferem em uma letra no hebraico. A ideia é repetida em outros pontos do Novo Testamento, de que, quem dá o pão espiritual, pode receber sem escrúpulo o pão material; no entanto, cremos que isso não justifique a "venda" de pregações e atos religiosos por dinheiro (mesmo que se procure enganar a Deus e a si mesmo, utilizando sinônimos e eufemismos: "troca" ou "espórtula", etc.) . Eis outros locais: "não amarrarás a boca do boi quando debulha" (DT 25:4, citado em 1. " Cor. 9:9 e em 1. ª Tim. 5:18); "digno é o trabalhador de seu salário"

(1. ª Tim. 5:18); "Será que não temos o direito de comer e beber"? (1. ª Cor. 9:4); e mais adiante: "O Senhor ordenou aos que pregam o Evangelho, que vivam do Evangelho" (1. ª Cor. 9:14).


Esse princípio vale não apenas para a casa que o hospeda, mas para toda a cidade. E para que também se dê além do pão do Espírito, a predisposição para ele, o Emissário terá o poder de curar os enfermos, como faziam os terapeutas essênios. Aqui, porém, não são citados o poder de ressuscitar os mortos", nem a proibição de pregar fora de Israel (esta última, aliás, também não enumerada por Lucas no cap,

9).


Entretanto, onde não fosse encontrada receptividade, se retirassem sem mágoa, mas também sem levar coisa alguma da cidade, nem mesmo a poeira na sola das sandálias. Não obstante a mensagem devia ser entregue, de que o reino de Deus se aproximou deles.


A culpa da rejeição é grave. E, em estilo oriental, são trazidas à meditação comparações vivas e chocantes entre cidades: Corazin e Betsaida opostas a Tiro e Sidon, e Cafarnaum oposta a Sodoma.


Corazin, cidade da Galileia, na ponta norte do Lago de Tiberíades, um pouco a leste de Cafarnaum. É identificada com as ruínas de Khisbet Kerázeh, a 4 km ao norte de Tell Houm.


Betsaida, hoje El-Aradj, a 2 km a leste de onde João se lança no Lago Tiberíades e na margem deste. É a Betsaida-Júlias, de Felipe, construída em homenagem à filha de Augusto (cfr. vol. 1 e vol. 3).


Tiro, hoje Sour, cidade da Fenícia, no litoral mediterrâneo.


Sidon, hoje Saida, capital desse país, 18 km ao norte de Tiro, também porto do Mediterrâneo (cfr. MT 15:21 e MC 7:24; vol 4).


Cafarnaum "cidade de Jesus" (vol. 2, ver também vol. 1 e vol. 2), situada na Galileia, a 60 km ao norte de Jerusalém.


Sodoma, antiga cidade, celebre por sua destruição pelo fogo, na época de Abraão e sempre citada como exemplo (cfr. GN 10:19; GN 13:10, GN 13:12, GN 13:13; 14:2, 8, 10, 11, 17, 21; 18:16, 20, 22, 26; 19:1, 24, 28; DT 19:23; DT 32:32; IS 1:9, IS 1:10; 3:9; 13:19; JR 23:14; JR 49:18; JR 50:40; Thre 4:6; Ez. 16:46, 48, 49, 53, 55,

56; SF 2:9; Amós, 4:11; MT 10:15; MT 11:23, MT 11:24; LC 10:12; LC 17:29; RM 9:29; 2PE 2:6; JD 7 e AP 11:8).


As oposições são feitas no estilo figurado, da suposição do que teria sucedido se uma causa tivesse sido interposta, e lançado o resultado no futuro, "no dia da triagem". Já vimos que "triagem" é o sentido certo da palavra krísis, geralmente traduzida por "julgamento" ou "juízo" (cfr. vol. 2 e vol. 3). Se tudo o que foi feito em Corazin e Betsaida, deixando-as surdas e empedernidas, tivesse sido realizado em Tiro e Sidon - cidades "pagãs" - estas teriam radicalmente modificado sua mente (metanóêsen).


Porque em Corazin e Betsaida, como em Cafarnaum, Jesus "manifestara ("fizera nascer" egénonto) as suas maiores forças" (kai pleístai dynámeis autóu). Cafarnaum, então, poderia Ter sido "exaltada até o céu", em virtude de nela Ter residido por três anos o Mestre; mas por tê-lo rejeitado, cairia até o "hades": ao recusar a luz, escolhera as trevas. Trata-se evidentemente de comparações "por absurdo", pois se refletissem a realidade, sem dúvida o Cristo teria pregado naquelas cidades, e não nestas. Anotemos, porém, que em nenhum ponto do Novo Testamento se fala da pregação de Jesus em Corazin; deduzimos, daí quanto as narrativas são resumidas a respeito da ação de Jesus no planeta (cfr. JO 21:25).


Aos setenta e dois, tanto quanto fizera aos doze, é atribuída delegação plena, no mesmo pé de igualdade: todos são Emissários ("apóstolos") que representam Jesus como embaixadores plenipotenciários: " quem vos ouve é como se a mim mesmo ouvira; quem vos rejeita, a mim mesmo rejeita; e quem me ouve ou rejeita, está ouvindo ou rejeitando o Cristo, uno com o Pai, que impulsionou ou "enviou" o Filho. E esta verdade vale ate hoje, para os que receberam a tarefa da pregação falada ou escrita.


A expressão "sentadas em saco e cinza" é tipicamente bíblica: v’schaq va-epher iatsiah, (Isaias 58:5).


Esta lição é preciosa, porque nos revela o plano executado por Jesus, quando de sua estada na Terra.


Em primeiro lugar, convoca doze elementos e lhes dá um curso intensivo de iniciação, revelando-lhes os "segredos do reino". Aptos a passar adiante os ensinos, são eles enviados dois a dois. Cada dupla consegue (naturalmente por indicação de Jesus), exatamente mais doze elementos, sobre os quais.


possívelmente, exercessem direção. Seis vezes doze, formaram, então, os setenta e dois discípulos convocados, que se aproximaram do Mestre para ouvir-Lhe os ensinos e serem, por sua vez, iniciados nos "mistérios do reino". Daí a necessidade que Pedro sentiu (AT 1:21) de designar um substituto para Judas, a fim de chefiar o grupo dos doze que ficara acéfalo e poder, dessa forma, prosseguir no trabalho silencioso.


Agora, novamente, Jesus envia os setenta e dois, em duplas. São, por conseguinte, trinta e seis grupos, cada um dos quais convocará doze novos iniciados, perfazendo, portanto, o total de 432 discípulos, que estariam espiritualmente aptos a divulgar o ensino iniciático do Mestre. Cremos que esta nova teoria não poderá ser tachada de imaginação nossa, já que, na 1. ª Cor 15:5-3, Paulo relata que os "discípulos" englobavam exatamente os setenta e dois MAIS os quatrocentos e trinta e dois (que somam 504), quando diz: "Apareceu (Jesus) a Cefas, e depois aos doze: depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez". Ora, "irmãos" (adelphoí) era o termo técnico para designar os companheiros de iniciação. Portanto, quando Jesus desencarnou, deixou, ao todo, 516 discípulos já iniciados e pronto para o trabalho da divulgação de Sua doutrina, garantindo, assim, a continuidade do ensino. Estivesse, pois, a humanidade preparada, e dentro de poucos anos mais a Terra se teria podido transformar pois no 12. º envio dessas duplas (dois já haviam sido feitos), teríamos 4. 353. 564. 672 "irmãos", ou seja, a população toda do planeta! Mas a humanidade se encontrava (e se encontra ainda!) muito retardada no caminho evolutivo. Aguardemos com paciência, até que a Lei se cumpra.


Essa maneira de agir explica-nos por que Jesus escolheu pequena aldeia desconhecida e se manifestou a homens socialmente sem posição destacada, pois já eram humildes por sua própria condição. E por isso o cristianismo se difundiu entre o povo pequeno, mais apto a receber a lição e a transmiti-la.


Não eram as grandes pregações nos centros populosos e cosmopolitas, que visassem a uma impressão e a um aplauso externo, mas facilmente sufocáveis pela bacanal do "mundo". Jamais interessou ao Mestre, que SABIA como agir, a aprovação exterior da personagem transitória: Ele queria a transformação íntima e profunda, a CRISTIFICAÇÃO REAL. E por isso tem sempre falhado os grandes pregadores de multidões, e têm obtido êxito os Mestres escondidos e silenciosos, quase anônimos das grutas da Índia... Todas as vezes que o culto se propaga horizontalmente entre milhares de crentes, crescendo em número, com pompas e rumores e trombetas, observamos que se trata de um movimento de superfície que encrespa as águas, mas não as revolve, que entusiasma, mas não dura. Frutos só poderão ser colhidos, quando o trabalho é realizado verticalmente, na profundidade do ser. Daí a decepção de tantos pregadores célebres, que falam a milhares de criaturas entusiasmadas e dispostas a sacrifícios "naquela hora", mas que não chegam a transformar nenhuma: as sementes lançadas se esriolam ao sol, ou são comidas pelas aves do céu, ou sufocadas pelas ervas daninhas (cfr. vol. 3).


Que os setenta e dois foram iniciados mostra-nos o verbo anadeíknymi: "elevar, mostrar no alto", e portanto, "consagrar como sacerdote".


As instruções, iguais às do primeiro lote de doze, revelam que estavam no mesmo grau, tanto que lhes foi confiada tarefa igual. Os requisitos foram os mesmos para os dois grupos. O termo "enviou" (apéstelen) é o mesmo. Por que só dão aos primeiros o título de "apóstolos"? Todos os oitenta e quatro o foram, legítima e oficialmente consagrados por Jesus. A Tradição não os reconheceu? Observemos um fato: o mais antigo documento da tradição escrita, a DIDACHÊ, em seu cap. 11, vers. 3 a 6. diz: "enquanto aos apóstolos e profetas, agi conforme a doutrina do Evangelho. Ora, qualquer apóstolo que chegue a vós, recebei-o como (vindo) do Senhor. No entanto, não permanecerá mais que um dia só. Se houver necessidade, mais um dia. Mas se ficar três dias, é falso profeta. Ao sair o apóstolo, nada leve consigo, a não ser pão, até a nova hospedagem. Se pedir dinheiro, é falso profeta". Raciocinemos.


Se houvesse apenas os doze, a comunidade cristã os conheceria imediatamente, e saberia quais eram os verdadeiros apóstolos. Como, entretanto, eram mais de quinhentos, fácil seria que algum aventureiro se apresentasse como sendo "apóstolo", não no sendo.


No vers. 9, de Lucas, traduzimos o verbo éggiken (perfeito de eggízó) por "aproximou-se", e não como nas traduções correntes: "está próximo"; e também eph’humín, traduzimos por "sobre vós", literalmente. Pode parecer algo duro", no português, mas exprime a ideia original: o reino dos céus, que é a realização interna, no coração já fez sua aproximação, chegando do Alto, das vibrações mais elevadas, para atrair a si o Espírito, convidando-o a corresponder ao chamado e unificar-se com o Amado.


Para apenas acenar ao sentido dos termos usados: Corazin significa "o Segredo" e Betsaida, "Casa dos Frutos". Realmente elas revelam a chave usada pelo Mestre: buscar os frutos em segredo, pela iniciação INTERNA. E lamenta-se: quem sabe se não obteria maior êxito se o tivesse feito em Tiro, ou "força" ou em Sidon, a "caçada" (vol. 4), ou seja, se lançasse à humanidade uma "cacada à força"?


Quem sabe se ao invés de "Casa do Consolador" (Cafarnaum) se agisse na "aridez" (Sodoma), isto é, com dureza, os resultados teriam sido melhores?


Depois do desabafo, vem a confirmação de que os setenta e dois estavam no grau do sacerdócio, capazes de passar adiante a iniciação: é a alusão ao logos akoês, à "palavra ouvida": quem vos ouve, me ouve, e quem me ouve, ouve meu o Pai". A linha da tradição (parádosis) iniciática divina prossegue na Humanidade. O essencial é que a "palavra ouvida" seja realmente o Logos DIVINO, e não o logos dos homens. Quando o ensino (logos) é verdadeiro e testificado pelo CRISTO, sua rejeição apresenta consequências graves: o afastamento da vibração divina, que é repelida, e a queda nas ilusões de falsas e vazias teorias humanas, que a nada conduzem, que nada constróem, que levam à perdição.


COINCIDÊNCIAS


Há certas coincidências em nossos vidas que nos causam impressão. Eis alguns exemplos, cuja descoberta nos alegrou:

1) Nos comentários evangélicos ("Sabedoria do Evangelho") adotamos o princípio (vol. 1) de escrever com E (maiúsculo) a palavra Espírito, quando nos referíamos à Individualidade; e com "e" (minúsculo), espírito, quando quiséssemos designar a personagem, a psychê. Ora, no ano passado (1967) chegou a nossas mãos o volume "The Hidden Wisdom in the Holy Bible", da autoria de Geofrey Hodson (The Theosophical Publishing House, Adyar, Madras 20, Índia, 1963). Lemos aí, na pág. 58, nota I: "Throughout this work, in order to reduce ambiguity concerning the meaning of this term to a minimum, a capital initial is used when the unfolding, immortal, spiritual principle of man is meant, e. g. Spiritual Soul. The term "Ego" is also used to denote this centre of the sense of individuality in man. A small "s" is used when the psyche, the mental and emotional aspects of the mortal personality, are referred, - e. g. soul". A única diferença é que, na personalidade, denominaríamos aspecto "Intelectual", e não "mental".


2) Outro ponto de coincidência ocorre quando consideramos em nossos comentários, como símbolo da individualidade no homem (do homem-futuro) a figura de Jesus, ou seja, quando os evangelistas atribuem esta ou aquela ação a Jesus, e quando Jesus age deste ou daquele modo, isso representa em nós o que deve fazer a individualidade, o Eu Profundo (vol. 1). Lemos em Hodson: "Jesus Christ Who personifies God’s Spirit and presence within man" (pág. 63).


3) Quando dissemos que as pessoas citadas historicamente nas Escrituras representavam, além de seu papel histórico, a caracterização de uma qualidade ou defeito humano, ou um veículo, um plano de consciência (vol. 1). Na obra citada, lemos: "The second key is that each of the persons introduced into the stories represents a condition of consciousness and a quality of character. All actors are personifications of human nature, of attributes, principles, powers, faculties, limitations, weaknesses and errors of man" (pág. 63).


4) Afirmamos ainda (vol. 3) que até mesmo a história do povo hebreu, como outras, representavam os passos da evolução do Espírito. Eis o que diz o autor na página 90: "The third key is that each stary is thus regarded as a graphic description of the human soul as it passes through the various phases of its evolutionary Journey to the romised Land, or Cosmic Consciousness - the goal and summit of human attainment".


5) Quando comentamos o caso da "Samaritana", salientamos (vol. 2) a incongruência do pedido de Jesus: "Chama teu marido", esclarecendo que isso alertava para um sentido mais profundo. Citemos Hudson (página 93): "incongruities are clues to deeper meanings", o que é explicado longamente nas páginas seguintes.


6) Dissemos que os fatos narrados nas Escrituras se realizaram mesmo (vol. 1) e o simbolismo deles é extraído por quem o consiga. Mas o simbolismo não invalida a realização dos fatos, como pretendem alguns ocultistas. Escreve Hodson (pág. 208): "Thus whilst the historicity of Bible is not contested, the idea is advanced that the related incidents have both a temporal, historical significance AND a timeless meaning, universal and human".


Em numerosos outros pontos a obra de Hodson concorda com a nossa "Sabedoria do Evangelho", embora divirja em muitos outros. Dissemos, no início, que esse fato muito nos alegrou. Com efeito, verificamos que as mesmas ideias foram captadas por várias criaturas, em continentes diferentes e longínquos; e não sabemos se terão aparecido as mesmas ideias em outros lugares, pois assim como essa obra levou quatro anos a chegar a nossas mãos, outras podem ter sido divulgadas sem que as conheçamos.


Alegra-nos o fato, pois segundo Allan Kardec, quando as mensagens são recebidas por diversas pessoas, em lugares diferentes, isso constitui uma prova de sua autenticidade. E uma confirmação indireta do que escrevemos, conforta-nos o espírito, porque nos demonstra que estamos sendo fiéis pelo menos nesses pontos, : não traindo o pensamento emitido do Alto.


cl 1:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 15:1-17


1. "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.

2. Todo ramo, em mim, não dando fruto, ele o tira; e todo o que produz fruto, purifica-o para que produza mais fruto.

3. Vós já estais purificados, por meio do Logos que vos revelei.

4. Permanecei em mim e eu em vós. Como o ramo não pode produzir fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim não podeis vós, se não permaneceis em mim.

5. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada.

6. Se alguém não permanece em mim, foi lançado fora como o ramo, e seca, e esses ramos são ajuntados e jogados ao fogo e queimam.

7. Se permaneceis em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos acontecerá.

8. Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos.

9. Como o Pai me amou, assim eu vos amei: permanecei em meu amor.

10. Se executais meus mandamentos, permaneceis no meu amor, assim como executei os mandamentos de meu Pai e permaneço no amor dele.

11. Isso vos disse, para que minha alegria esteja em vós e vossa alegria se plenifique.

12. Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei.

13. Ninguém tem maior amor que este, para que alguém ponha sua alma sobre seus amigos.

14. Vós sois meus amigos se fazeis o que vos ordeno.

15. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o senhor dele; a vós, porém, chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, vos fiz conhecer.

16. Não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos pus, para que vades e produzais frutos e vosso fruto permaneça, a fim de que o Pai vos dê aquilo que lhe pedirdes em meu nome.

17. Isso vos ordeno: que vos ameis uns aos outros".



Entramos com os capítulos 16 e 17, antes de apresentar os versículos 27 a 31 do capítulo 15, pois essa distribuição de matéria satisfaz à crítica interna plenamente e à sequência das palavras. Com efeito, logo após dizer: "Levantemo-nos, vamos daqui" (14:31) João prossegue: "Tendo dito isso, Jesus saiu com Seus discípulos", etc. (18:1). Não se compreenderia que, após aquela frase de fecho, ainda fossem proferidos 86 versículos.


Alguns comentadores (Maldonado, Shanz, Calmes, Knabenbauer, Tillmann) opinam que, após a despedida e a ordem de saída, ainda permaneceu o Mestre no Cenáculo, de pé, a conversar com os discípulos.


Outros (Godet, Fillion, Wescott, Sweet) julgam que todo o trecho (inclusive a prece do cap. 17?) foi proferido durante o trajeto para o monte das Oliveiras.


Um terceiro grupo (Spitta, Moffat, Bernard) propõe a seguinte ordem:
cap. 13- 1 a 31a
cap. 15- todo
cap. 16- todo
cap. 13- 31b a 38
cap. 14- 1 a 31
cap. 17- todo

Essa ordem não satisfaz, pois a prece não cabe depois da palavra de ordem da saída.


Outros há (Lepin, Durand, Lagrange, Lebretton, Huby) que sugerem que os capítulos 15 e 16 (por que não o 17?) foram acrescentados muito depois pelo evangelista.


Nem a ordem original, nem as quatro propostas, nos satisfazem. O hábito diuturno com os códices dos autores clássicos profanos revela-nos que, no primitivo códice de João, com o constante manuseio, pode ter saído de seu lugar uma folha solta, contendo 5 versículos (27 a 31), que foi colocada, por engano,

17 folhas antes, pois 17 folhas de 5 versículos perfazem exatamente 85 versículos. O engano tornou-se bem fácil, de vez que o versículo último do cap. 17, é o 26. º, assim como é o 26. º o último do cap. 14. Tendo em mãos os vers. 27 a 31, ao invés de colocar a folha no fim do cap. 17, esta foi inserida erradamente no fim do cap. 14.


"Mas - objetarão - naquela época o Novo Testamento não estava subdividido em versículos"! Lógico que nossa hipótese não é fundamentada na "numeração" dos versículos. Pois embora os unciais B (Vaticano 1209) do século 4. º e o CSI (Zacynthius) do 6. º já tenham divisões em seções, que eram denominadas
иεφάλαια ("Capítulos") maiores, com seus τίτλοι (títulos) menores; em Amônio (cerca de 220 A. D.) em sua concordância dos quatro Evangelhos os tenha dividido também em seções (chamadas ora perícopae, ora lectiones, ora cánones, ora capítula) e essas fossem bastante numerosas (Mateus tinha 355; MC 235; LC 343 e JO 232); embora Eusébio de Cesareia tenha completado o trabalho de Amônio em 340 mais ou menos (cfr. Patrol. Graeca vol. 22, col. 1277 a 1299); no entanto, a divisão atual em capítulos foi executada pela primeira vez pelo Cardeal Estêvão Langton (+ 1288) e melhorada em 1240 pelo Cardeal Hugo de Saint-Cher; mas os versículos só foram colocados, ainda na margem, pelo impressor Roberto Estienne, na edição greco-latina do Novo Testamento em 1555; e Teodoro de Beza, na edição de 1565, os introduziu no próprio texto.
Acontece, porém, que a numeração dos versículos nos ajuda a calcular o número de linhas de cada folha. E existe um testemunho insuspeito que, apesar de sozinho, nos vem apoiar a hipótese. Trata-se do papiro 66, do 29 século, possívelmente primeira cópia do manuscrito original no qual, segundo nossa hipótese, já se teria dado a colocação errada da folha já muito manuseada. Ora, ocorre que nesse papiro, atualmente na Biblioteca de Genebra, Cologny, sob a indicação P. Bodmer II, nós encontramos o Evangelho de João em dois blocos:
1. º) o que vai de JO 1:1 até 14:26;
2. º) o que vai de JO 14:27 até 21:25.

Conforme vemos, exatamente nesse ponto, entre os versículos 26 e 27 do capítulo 14, ocorre algo de anormal, a ponto de ter estabelecido dúvida na mente do copista, que resolveu assinalá-la na cópia: era a folha que devia estar no final do cap. 17 e que caíra de lá, tendo sido colocada, por engano, no final do cap. 14.


Em vista desses dados que, a nosso espírito, se afiguraram como perfeitamente possíveis, intimamente afastamos qualquer hesitação, e apresentamos a ordem modificada.


* * *

Interessante notar-se que, nestes capítulos (14 a 17) algumas palavras são insistentemente repetidas, como άγάπη (amor) quatro vezes; иαρπός (fruto) oito vezes; e µήνω (habitar ou permanecer morando) onze vezes.

No cap. 14 firma-se a ideia da fidelidade em relação aos mandamentos; no 15, salienta-se a ideia da perfeita união e da absoluta unificação da personagem com o Eu e, em consequência, com o Cristo interno; a seguir, é chamada nossa atenção para o ódio, que todo o que se uniu ao Cristo, no Sistema, receberia da parte das personagens do Antissistema.


Não se esqueça, o leitor, de comparar este trecho com o ensino sobre o "Pão Vivo", em JO 6:27-56 (cfr. vol. 3) e sobre a Transubstanciação (vol. 7).


* * *

No Antigo Testamento, a vinha é citada algumas vezes como o protótipo de Israel (cfr. IS 5:1; JR 2:21; EZ 15:1ss e 19:10ss; SL 80:8-13).


Nos Sinópticos aparece a vinha em parábolas (cfr. MT 20:1-16 e MT 21:33-46) e também temos o vinho na ceia de ação de graças (cfr. MT 26:29; MC 14:21 e LC 22:18).


Nos comentários desses trechos salientamos que o vinho simboliza a Sabedoria; e ainda no vol. 6 e no 7 mostramos que Noé, inebriado de Sabedoria, alcançou o conhecimento total e desnudou-se de tudo o que era externo, terreno ou não, de tal forma que sua sabedoria ficou patente aos olhos de todos. Não tendo capacidade, por involução (por ser o mais moço, isto é, o menos evoluído) de compreende-lo, seu filho Cam riu do pai, julgando-o bêbado e louco. Mas os outros dois, mais velhos (ou seja, mais evoluídos, porque espíritos mais antigos em sua individuação), Sem e Jafet, encobriram com o véu do ocultismo a sabedoria do pai, reservando-a aos olhos do vulgo. E eles mesmos, não tendo capacidade para alcançá-la, caminharam de costas, para nem sequer eles mesmos a descobrirem. Daí dizer o pai, que Cam seria inferior aos dois, e teria que sujeitar-se a eles.


Aqui é-nos apresentada, para estudo e meditação, a videira verdadeira (he ámpelos he alêthinê), ou seja, a única digna desse nome, porque é a única que vem representar o símbolo em toda a sua plenitude.


A videira expande-se em numerosos ramos e o agricultor está sempre atento aos brotos que surgem, aos ramos e racemos, aos que começam a secar, aos que não trazem "olhos" promissores de cacho. Os inúteis são cortados, para não absorverem a seiva que faria falta aos outros, e os portadores de frutos, ele os limpa, poda e ajeita, para que o fruto surja mais gordo e mais doce e sumulento.


Depois desse preâmbulo parabolístico, vem o Mestre à aplicação: "vós já estais purificados por meio do Logos que vos revelei", muito mais forte no original, que nas traduções vulgares: "pela palavra que vos falei".


A união nossa com o Cristo, em vista da comparação, demonstra que três condições são exigidas, segundo nos diz Bossuet ("Méditations sur L’Évangile", 2. ª parte, 1. º dia):
a) "que sejamos da mesma natureza, como os ramos o são da vinha;
b) que sejamos um só corpo com Ele; e
c) que Ele nos alimente com Sua seiva".

Esse ensino assemelha-se à figura do "Corpo místico" de que nos fala Paulo (1CO 12:12,27; CL 1:18 e EF 4:15).


No vers. 16, as duas orações finais estão ligadas entre si e dependem uma da outra: "a fim de que vades
... para que o Pai vos dê" (ϊνα ύµείς ύπάγητε ... ϊνα ό τι άν αίτητε ... δώ ύµϊ

ν).


A lição sobre o Eu profundo foi de molde a esclarecer plenamente os discípulos ali presentes e os que viessem após e tivessem a capacidade evolutiva bastante, para penetrar o ensino oculto pelo véu da letra morta. Aqui, pois, é dado um passo à frente: não bastará o conhecimento do Eu: é absolutamente indispensável que esse Eu permaneça em união total com o Cristo interno, sem o Qual nada se conseguirá na vida do Espírito, na VIDA IMANENTE (zôê aiónios).


Magnífica e insuperável a comparação escolhida, para exemplificar o que era e como devia realizarse essa união.


Já desde o início, ao invés de ser trazida à balha qualquer outra árvore, foi apresentada como modelo a videira, produtora da uva (Escola de Elêusis), matéria-prima do vinho, símbolo da sabedoria espiritual profunda que leva ao êxtase da contemplação: já aí tem os discípulos a força do simbolismo que leva à meditação.


Mas um ponto é salientado de início: se o Cristo é a Lideira, o Pai é o viticultor, ao passo que o ramo que aí surge é o Eu profundo de cada um. Então, já aqui não mais se dirige o Cristo às personagens: uma vez explicada a existência e a essência do Eu profundo, a este se dirige nosso único Mestre e Senhor.


E aqui temos a base da confirmação de toda a teoria que estamos expondo nestes volumes, desde o início: o PAI, Criador e sustentador, o CRISTO, resultado da criação do Pai ou Verbo, e o EU PROFUNDO, individuação da Centelha Crística, como o ramo o é da videira.


Da mesma forma, pois, que o ramo aparentemente se exterioriza do tronco, mas com ele continua constituindo um todo único e indivisível (se se destacar, seca e morre), assim o Eu profundo se individua, mas tem que permanecer ligado ao Cristo, para não cair no aniquilamento. A vida dos ramos é a mesma vida que circula no tronco; assim a vida do Eu profundo é a mesma vida do Cristo.


O ramo nasce do tronco, como o Eu profundo se constitui a partir da individuação de uma centelha do Cristo, que Dele não se destaca, não se desliga: a força cristônica que vivifica o Cristo, é a mesma que dá vida ao Eu: é o SOM ou Verbo divino (o viticultor) que tudo faz nascer e que tudo sustenta com Sua nota vibratória inaudível aos ouvidos humanos.


Se houver desligamento, a seiva não chega ao ramo, e este se tornará infrutífero. Assim o Eu profundo, destacado do Cristo, se torna improdutivo e é cortado e lançado ao fogo purificador, para que sejam queimados seus resíduos pelo sofrimento cármico e regenerador.


No entanto, quando e enquanto permanecer ligado ao Cristo, ipso facto se purifica, já não mais pelo fogo da dor, mas pelas chamas do amor. E uma vez que é vivificado pela fecundidade do amor, muito mais fruto produzirá. Essa purificação é feita "por meio do Logos que cos revelei", ou seja, pela intensidade altíssima do SOM (palavra). Hoje, com o progresso científico atingido pela humanidade, compreende-se a afirmativa. Já obtemos resultados maravilhosos por meio da produção do ultrassom, a vibrar acima da gama perceptível pela audição humana; se isso é conseguido pelo homem imperfeito ainda, com seus instrumentos eletrônicos primitivos, que força incalculável não terá o Logos divino, o Som incriado, para anular todas as vibrações baixas das frequências mais lentas da gama humana! E, ao lado de Jesus, veículo sublime em Quem estava patente e visivelmente manifestado o Cristo, a frequência vibratória devia ser elevadíssima; e para medi-la, nenhuma escala de milimicra seria suficiente! Se o corpo de Jesus não estivera preparado cuidadosamente, até sua contraparte dos veículos físicos materiais poderia ter sido destruída.


O Cristo Cósmico, ali presente e falando, podia afirmar tranquilamente, pela boca de Jesus: "EU sou a videira, vós os ramos". Compreendamos bem: não se tratava de Jesus e dos discípulos, mas do CRISTO: o Cristo é a videira e cada "Eu profundo", de cada um de nós, é um ramo do Cristo único e indivisível que está em todos e em tudo. Então, o "vós", aqui, é genérico, para toda a humanidade.


Cada um de nós, cada Eu profundo, é um ramo nascido e proveniente do Cristo e a Ele tem que permanecer unido, preso, ligado, para que possa produzir fruto.


Realmente, qualquer ramo que venha a ser destacado do tronco, murcha, estiola, seca e morre, perecendo com ele todos os brotos e frutos a ele apensos. Assim, a personagem que por seu intelectualismo vaidoso e recalcitrante se desliga do Cristo interno, prendendo-se às exterioridades, nada mais proveitoso produzirá para o Espírito: é o caso já citado (vol. 4) quando a individualidade abandona a personagem que se torna "animalizada" e "sem espírito", ou seja, destacada do Cristo.

E didaticamente repete o Cristo a afirmativa, para que se fixe na mente profunda: "Eu sou a videira vós os ramos". E insiste na necessidade da união: "Quem permanece em mim e eu nele, produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada". Verificamos que, sem a menor dúvida, não há melhor alegoria para ensinar-nos a fecundidade vitalizante da Divindade em nós.


A vida, que a humanidade vive em seu ramerrão diário, na conquista do pão para sustentar o corpo, das comodidades para confortar o duplo, dos prazeres para saciar as emoções, do estudo para enriquecer o intelecto, leva o homem a permanecer voltado para fora de si mesmo, à cata de complementos externos que preencham seu vazio interno. Encontra mil coisas em seu redor, que o desviam do roteiro certo e o fazem esquecido e despercebido do Eu profundo que, no entanto, é o único "caminho da Verdade e da Vida". Com esse tipo de existência, nada podemos conseguir para o Espírito, embora possa haver progresso material. Em outros termos: desligados do Cristo, podemos prosperar no Anti-

Sistema, mas não no Sistema; podemos ir longe para fora, mas não daremos um passo para dentro; fácil será exteriorizar-nos, mas não nos interiorizamos: nenhum ato evolutivo poderá ser feito por nós, se não estivermos unidos ao Cristo.


Daí tanto esforço e tantas obras realizadas pelas igrejas "cristãs", durante tantos séculos, não terem produzido uma espiritualização de massas no seio do povo; ao invés, com o aprimoramento intelectual e o avanço cultural, a população da Terra filiada a elas, vem dando cada vez menos importância aos problemas do Espírito (excetuando-se, evidentemente, casos esporádicos e honrosos) e ampliando sua ambição pelos bens terrenos.


Ao contrário, ligando-nos ao Cristo, unidos e unificados com Ele, frutos opimos colhe o Espírito em sua evolução própria e na ajuda à evolução da humanidade. Aos que se desligam, sucede como aos ramos: secam e são ajuntados e lançados ao fogo das reencarnações dolorosas e corretivas.


Outro resultado positivo é revelado aos que permanecem no Cristo, ao mesmo tempo em que Suas palavras (ou seja, Suas vibrações sonoras) permanecem na criatura: tudo o que se quiser pedir, acontecerá. Não há limitações de qualquer espécie. E explica-se: permanecendo na criatura a vibração sonora criadora do Logos, tudo poderá ser criado e produzido por essa criatura, até aquelas coisas que parecem impossíveis e milagrosas aos olhos dos homens comuns. Daí a grande força atuante daqueles que atingiram esse degrau sublime no cimo da escalada evolutiva humana, com total domínio sobre a natureza, quer material, quer astral, quer mental. Em todos os reinos manifesta-se o poder dessa criatura unificada com o Cristo, pois nela se expressa a vibração sonora do Verbo ou SOM criador em toda a Sua plenitude.


E chegamos a uma revelação estupefaciente: "Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos". Então, não é apenas a vibração sonora em toda a Sua plenitude: é a própria essência do Logos Divino que se transubstancia na criatura! Daí a afirmativa: "Eu e o Pai somos UM". Já não é apenas o Cristo, mas o próprio Pai ou Verbo, que passa a constituir a substância íntima e profunda da criatura, com o fito de multiplicar os frutos espirituais, de tal forma que a criatura se torna, de fato, um discípulo digno do único Mestre, o Cristo (cfr. MT 23:8-10) e não apenas um aluno repetidor mecânico de Seus ensinos (cfr. Vol. 4).


Coisa muito séria é conseguir alguém atingir o grau de "discípulo" do Cristo, e muito rara na humanidade.


Embora para isso não seja mister que se esteja filiado a qualquer das igrejas cristãs, muito ao contrário. Gandhi, o Mahatma, constitui magnífico exemplo de discípulo integral do Cristo, em pleno século vinte. E poucos mais. Pouquíssimos. Efetivamente raríssimos os que negam a si mesmos, tomam sua cruz e palmilham a mesma estrada, colocando seus pés nas pegadas que o Cristo, através de Avatares como Jesus, deixam marcadas no solo do planeta, como reais seguidores-imitadores, que refletem, em sua vida, a vida crística; verdadeiros Manifestantes divinos, discípulos do Cristo, nas quais o Pai se transubstancia, unificando-se com eles pelo amor divino e total.


O amor desce a escala vibracional até englobar em Si a criatura, absorvendo-a integralmente, em Si mesmo, tal como o SOM absorve o Cristo, e o Cristo nos absorve a nós. A nós bastará permanecer ligados, unidos, sintonizados, unificados com o Cristo, mergulhados nele (cfr. RM 6:3 e GL 3:27), como peixes no oceano. Permanecer no Cristo, morar no Cristo, como o Cristo mora em nós, e exe cutar, em todos os atos de nossa vida, externa e interna, em atos, palavras e nos pensamentos mais ocultos, todas as Suas ordens Suas diretrizes, Seus conselhos. Assim faz Ele em relação ao Pai, e por isso permanece absorvido pelo Amor do Pai; assim temos nós que fazer, permanecendo absorvidos pelo Amor do Cristo, vivendo Nele como Ele vive no Pai, sintonizados no mesmo tom.


Esse ensino - diz-nos o próprio Cristo - nos é dado "para que Sua alegria esteja em nós". Observemos que o Cristo deseja alegria e não rostos soturnos, com que muitos pintam a piedade. Devoto parece ser, para muitos, sinônimo de luto e velório. Mas o Cristo ambiciona que Sua alegria, que a alegria crística, esteja EM NÓS, dentro de nós, em vibração magnífica de euforia e expansionismo do Espírito.


Alegria esfuziante e aberta, alegria tão bem definida e descrita na Nona Sinfonia de Beethoven.


Nada de tristezas e choros, pois o Cristo é alegria e quer que "nossa alegria se plenifique": alegria plena, sem peias, sem entraves, luminosa, sem sombras: esfuziante, sem traves: vibrante, sem distorções; constante, sem interrupções; acima das dores morais e físicas, superiores às injunções deficitárias e às incompreenções humanas, às perseguições e às calúnias. Alegria plena, total, integral, ilimitada, que só é conseguida no serviço incondicional e plenamente desinteressado, através do amor.


E chega a ordem final, taxativa, imperiosa, categórica, dada às individualidade, substituindo, só por si, os dez mandamentos que Moisés deu às personagens. Basta essa ordem, basta esse mandamento, para que todas as dez sejam dispensados, pois é suficiente o amor para cobrir a multidão dos erros que as personagens são tentadas a praticar.


Quem ama, não furta, não desobedece, não abandona seus pais, não cobiça bens alheios, não tira nada de ninguém: simplesmente AMA. Esse amor é doação integral, sem qualquer exigência de retribuição.


O modelo é dado em Jesus, o Manifestante crístico: amai-vos "tal como vos amei". E o exemplo explica qual é esse amor: por sua alma sobre seus amigos. Já fora dita essa frase: "Eu sou o bom pastor... o bom pastor põe sua alma sobre suas orelhas" (JO 10:11). Já falamos a respeito do sentido real da expressão, que é belíssima e profunda: dedicação total ao serviço com disposição até mesmo para dar sua vida pelos outros (cfr. 2CO 4:14, 15; 1JO, 3:16 e 1PE 2:21).


A afirmação "vós sois meus amigos" é subordinada à condição: "se fazeis o que vos ordeno". Entendese, portanto, que a recíproca é verdadeira: se não fizerdes o que vos ordeno, não sereis meus amigos.


E que ordena o Cristo? Na realidade, uma só coisa: "que vos ameis uns aos outros". Então, amor-doação, amor-sacrifício, amor através do serviço. E explica por que os categoriza como amigos: "o servo não sabe o que faz o senhor dele, mas vós sabeis tudo o que ouvi do Pai". Realmente, a amizade é um passo além, do amor, já que o amor só é REAL, quando está confundido com a amizade.


Como se explica a frase: "tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer", diante da afirmativa posterior: "muito tenho que vos dizer, que não podeis compreender agora" (JO 16:12)? Parece-nos que se trata de um sentido lógico: tudo o que ouvi de meu Pai para revelar-vos, eu vos fiz conhecer; mas há muita coisa ainda que não compreendeis, pois só tereis alcance compreensivo mais tarde, após mais alguns séculos ou milênios de evolução. Não adianta querer explicar cálculo integral a um aluno do primário, ao qual, entretanto, se diz tudo o que se tem que dizer sem enganá-lo, mas não se pode "avançar o sinal". A seu tempo, quando o Espírito verdadeiro, o Eu profundo, estiver amadurecido pela unificação com o Cristo, então será possível perceber a totalidade complexa e profunda do ensino.


A anotação da escolha é taxativa e esclarecedora: "não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi". Não é o discípulo que escolhe o Mestre, mas este que o escolhe, quando vê que está apto a ouvir suas lições e a praticar seus ensinos. Muita gente, ainda hoje, pretende escolher seu Mestre: um quer seguir Ramakrishna, outro Râmana Maharshi, outro Yogananda, outro Rudolf Steiner, outro Max Heindel.


Livres de fazê-lo. Mas será que esses Espíritos os aceitam como discípulos? Será que estes estão à altura de compreender seus ensinamentos e imitar suas vidas, seguindo-os passo a passo na senda evolutiva? O Mestre nos escolhe de acordo com nossa tônica vibratória, com o Raio a que pertencemos, aceitando-nos ou rejeitando-nos segundo nossa capacidade, analisada por meio de sua faculdade perceptiva.


Essa é uma das razões da perturbação de muitos espiritualistas, que peregrinam de centro em centro, de fraternidade em fraternidade, perlustrando as bancas de muitas "ordens" e não se fixando em nenhuma: pretendem eles escolher seu Mestre, de acordo com seu gosto personalístico, e só conseguem perturbar-se cada vez mais.


Como fazer, para saber se algum Mestre nos escolheu como discípulos? e para saber qual foi esse Mestre? O caminho é bastante fácil e seguro: dedique-se a criatura ao trabalho e ao serviço ao próximo durante todos os minutos de sua vida, e não se preocupe. Quando estiver "maduro", chegará a mão do Mestre carinhosa e o acolherá em seu grupo: será então o escolhido. O mais interessante é que a criatura só terá consciência disso muito mais tarde, anos depois. E então verificará que todo o trabalho anteriormente executado, e que ele acreditava ter sido feito por sua própria conta, já fora inspiração de seu Mestre, que o preparava para recebê-lo como discípulo. Naturalidade sem pretensões, trabalho sincero sem esperar retribuições, serviço desinteressado e intenso, mesmo naqueles setores que a humanidade reputa humildes são requisitos que revelarão o adiantamento espiritual da criatura.


A esses "amigos escolhidos", o Mestre envia ao mundo, para que produzam frutos, e frutos permanentes que não apodrecem. Frutos de teor elevado, de tal forma que o Pai possa dar-lhes tudo o que eles pedirem em nome de Cristo.


Tudo se encontra solidamente amarrado ao amor manifestado através do serviço e ao serviço realizado por amor.


E para fixação na memória do Espírito, e para que não houvesse distorções de seu novo mandamento, a ordem é repisada categoricamente: "Isso VOS ORDENO: que vos ameis uns aos outros"! Nada de perseguições entre os fiéis das diversas seitas cristãs, nada de brigas nem de emulações, nem ciúmes nem invejas, nem guerras-santas nem condenações verbais: AMOR!
Amai-vos uns aos outros, se quereis ser discípulos do Cristo!
Amai-vos uns aos outros, católicos e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, católicos e espíritas!
Amai-vos uns aos outros, hindus e budistas!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e umbandistas!
Amai-vos uns aos outros, teósofos e rosacruzes!
Amai-vos uns aos outros, é ORDEM de nosso Mestre!
Amai-vos uns aos outros!
cl 1:26
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 13:1-20


1. Antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que viera sua hora para que passasse deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

2. E durante a ceia, já tendo o antagonista posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes para que entregasse Jesus.

3. Sabendo este que o Pai lhe dera tudo nas mãos e que saíra de Deus e regressaria para Deus,

4. levantou-se da ceia, despiu seu manto e apanhando uma toalha, cingiu-se.

5. A seguir pôs água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido.

6. Chegou então a Simão Pedro. Disse-lhe: Senhor, tu me lavas ou pés?

7. Respondeu Jesus e disse-lhe: "O que faço tu não sabes agora, mas saberás depois disso".

8. Disse-lhe Pedro: Não me lavarás os pés neste eon. Respondeu-lhe Jesus: "Se não te lavar não terás parte comigo".

9. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!

10. Jesus disse-lhe: "Quem tomou banho não tem necessidade senão de lavar os pés, pois está todo limpo; e vós estais limpos, mas não todos".

11. Pois conhecia quem o entregaria; por isso disse: nem todos estais limpos:

12. Quando então lavou os pés deles e tomou seu manto e de novo se reclinou à mesa, disselhes: "Entendeis o que vos fiz?

13. Vós me chamais O Mestre e O Senhor e dizeis bem, pois eu sou.

14. Se então eu, o Senhor, o Mestre, vos lavei os pés, vós também deveis lavar-vos os pés uns aos outros,

15. pois vos dei um exemplo para que, como eu fiz, vós também o façais.

16. Em verdade, em verdade vos digo, não é o servo maior que seu senhor, nem o emissário maior que quem o enviou.

17. Se sabeis isso, felizes sereis se fizerdes assim.

18. Não falo de todos vós: eu conheço os que escolhi; mas para que se cumpra a Escritura: Quem comigo come o pão, levantou contra mim o calcanhar.

19. Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando ocorrer, acrediteis que eu sou.

20. Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe alguém se eu enviar, recebe a mim, e quem me recebe, recebe quem me enviou".



Depois da motivação da lição, apresentada por Lucas, João dá-nos por extenso a parte prática exemplificativa e o resto dos avisos para a vida cotidiana: "Não é maior o que se reclina à mesa? Pois eis o que faço".


A introdução do evangelista, neste passo, é de maravilhosa sublimidade. Começa dizendo que a ação se passou "antes da festa da páscoa"; realmente, no princípio, quando já estava Jesus reclinado no tapete, e bem assim os discípulos, que acabavam de acomodar-se após as hesitações provocadas pel "emulação".


João prossegue, afirmando que o Mestre sabia que chegara "sua hora", tantas vezes anunciada (cfr. JO 2;4; 7:30; 8:20; 12:23, 27 e 32) de regressar ao Pai. Ia deixá-los fisicamente, porque terminara Sua tarefa e eles já deveriam estar "amadurecidos". Mas a vaidade ainda os atormentava, julgando-se cada um maior e melhor que os outros. Não obstante, não os repreende: sempre os amara e seu amor não diminui: ao contrário, aqui Seu amor chega "ao fim" (eis télos), ou seja, até as últimas consequências, embora, segundo o narrador, já um deles, Judas, tivesse firmado o propósito de "entregar" seu Mestre aos judeus.


Mas Jesus sabia que "o Pai lhe dera tudo nas mãos" (expressão que Lucas traduz: "o Pai me conferiu o reino", ou domínio total) e também sabia "que saíra de Deus, e estava para voltar para Deus".


Então, "durante a ceia", isto é, depois de achar-se recostado no tapete, após haver observado as hesitações dos discípulos em tomarem seus lugares, toma a levantar-se, despe seu manto (tà imatía, que é a sobreveste "de sair"), e apanha uma toalha, cingindo-a à cintura, à maneira dos empregados que servem à mesa e dos que lavam os pés quando seus senhores regressavam da rua (cfr. Suetônio, Calígula,

26) e como ainda hoje costumam fazer os garçons nos bares mais modestos.


Apanhando uma bacia, enche-a de água e começa a circular em torno do triclínio. Estando os discípulos deitados no tapete, com as cabeças voltadas para a mesa, seus pés ficavam do lado de fora, facilitando a operação do "lava-pés" enquanto eles comiam. Embora todos deviam ter parado de comer para observar o que o Mestre estava fazendo.


Ao chegar a Pedro (o primeiro à sua esquerda) este - temperamental como sempre - dá um salto recolhendo os pés; só então percebera o que Jesus pretendia ao levantar-se, cingir-se com a toalha e preparar a bacia com água: e quase gritando protesta; "TU, lavar-me os pés"?!


Pacientemente Jesus elucida que, se bem naquele momento não entenda o que está a fazer, dali a pouco compreenderá. Mas Pedro resiste: "Não me lavarás os pés de modo algum"!. Agostinho (Pat. Lat. vol. 35, col. 1788) comenta com muita graça; cogitanda sunt potius quam dicenda; ne forte quod ex his verbís aliquátenus dignum cóncipít ánima, non éxplicet língua: numquam hoc feram, numquam pátiar, numquam sínam: hoc quippe in aeternum non fít, quod numquam fit, isto é: "suas palavras são mais para sentir que para dizer: a não ser que, dessas palavras a alma conceba até certo ponto algo digno, mas a língua não exprima; jamais o permitirei, jamais o suportarei, jamais o deixarei; porque o que nunca se fez, nunca se fará".


Mas, à violenta resistência amorosa de Pedro, Jesus responde com o intransigente amor que quer servir;


"se não deixares, não poderás ficar comigo"! Caindo em si, Pedro oferece mãos e cabeça, além dos pés. E o Mestre retruca: "Quem tomou banho (verbo loúesthai, "banhar o corpo inteiro") só precisa lavar os pés" (verbo nípsesthai, "lavar uma parte do corpo"). A distinção dos sentidos dos verbos é precisa.


Terminado o giro por todo o triclínio, Jesus tira a toalha e torna a vestir o manto, a fim de manter pelo menos essa tradição, de comer com a roupa de sair. E então pergunta: "Entendestes a lição prática?" E explica: "Vós diz eis que sou O MESTRE e O SENHOR", e a excelência do título é salientada de duas formas: pelo emprego do artigo e pelo caso nominativo, em lugar do vocativo, que seria o natural. E conclui: "E dizeis com acerto, pois EU SOU. Sendo eu, pois, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés; então deveis fazê-lo também assim entre vós". Os servos (os discípulos) não são maiores que seu senhor (o Mestre) nem os emissários ("apóstolos") maiores que quem os envia (o Cristo). Conhecendo a regra, felizes sereis se a puserdes em prática".


Logicamente, Jesus não se referia ao ato físico, mormente se solenemente realizado uma vez por ano com toda a pompa, para demonstrar uma coisa que na realidade não existe; mas ensinou a humildade no serviço prestado diariamente com amor, uns aos outros, sobretudo os maiores aos menores, para dar o exemplo vivo que Jesus nos deu.


A seguir, acena à escolha: "Conheço quais homens escolhi e sei quem levantou o calcanhar contra mim" (frase do SL 40:10, no qual David se queixa de Aquitofel); "mas é bom saberdes que o sei, antes que aconteça, para que acrediteis que EU SOU".


As últimas palavras repetem velho ensinamento já dado: "Quem vos recebe, me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou".


A lição prossegue, neste passo, em toda a sua amplitude e profundidade, com um gesto vivo do Mestre, que precisa e quer fixá-la no coração dos discípulos.


Analisemos os diversos tópicos.


Jesus conhecia de antemão "sua hora" de fazer a "passagem" (páscoa) deste mundo para o Pai; conhecendoa, de muito aumentou Seu amor pela humanidade, mas sobretudo por aquele pugilo que O acompanhou amorosamente durante tanto tempo em convivência diária. Nesse momento, preocupado com a vaidade deles, ainda não dominada, cresce seu amor e verifica que falar apenas não adiantaria: era mister um exemplo que chocasse, para que nunca mais fosse olvidada a lição.


E na vida o maior inspirador, o mais eficaz, é sempre o amor: onde existe AMOR, as lições são ensinadas com eficiência absoluta, não tanto pelas palavras, quanto pelos exemplos vividos.


Jesus conhecia "sua hora". Os minutos eram contados. Tendo partido da presença do Pai, da presença do Deus-Da-Terra ou Ancião dos Dias (Melquisedec), sabia que terminara Sua trajetória entre os homens visivelmente na Palestina, e teria que regressar ao Reino do Pai, após Sua passagem pela porta estreita de mais um grau iniciático. Quis ensinar, portanto, ao pequenino grupo dos mais fiéis discípulos, o modo de comportar-se em relação uns com os outros.


Nessa hora, porém, as emoções (Pedro, vol. 1) gritam, sendo reduzidas ao silêncio com argumentação segura: como participar da VIA espiritual, se se apresenta com rebeldia?


A lição é magistral, é divina. Quando ameaçada de não participar da vida espiritual, transformada em sentimento, a emoção sugere ser toda levada. Mas o Mestre anota que os veículos todos já sofreram a catarse essencial (tomaram banho), só sendo mister lavar os pés, ou seja, purificar o veículo mais denso (mais baixo), o corpo físico, que agrega a si a poeira das estradas percorridas na viagem evolutiva, pelos contatos com os companheiros de jornada. A criatura está toda limpa, purificada, mas o físico precisa ainda de rápida purificação externa.


Nesse ponto o Mestre salienta que estão limpos "mas não todos": há entre eles alguém que sofre de terríveis impactos emocionais, lutas homéricas em sua consciência. Estava ele ali, ao lado de seu Mestre, comendo com Ele no mesmo nível de todos os outros, tratado com o mesmo amor. No entanto, sua tarefa dificílima, sua perigosa missão, impunha-lhe o afastamento durante séculos daquele convívio amoroso, pois tinha que entregar seu Amigo para o sacrifício, dando todas as características de uma traição vergonhosa e infamante.


No vale dos espinheiros, tumultuado interiormente, cumprindo sua obrigação com todo o rigor requerido, carregando sua cruz até o fim, não conseguia, entretanto, paz interior: vulcões queimavam-lhe o cérebro e alimentavam a fogueira da dúvida... Deveria mesmo entregar o querido Mestre, ou seria melhor fugir a tudo? Mas, se fugisse, como se daria o indispensável passo iniciático necessário? O

"antagonista" insuflara em seu coração essa hesitação perigosíssima: sua obrigação era cumprir a tarefa de entregar o Mestre; mas suportaria ele, durante séculos, a pecha de "traidor"? E conseguiria ele olhar para seus companheiros que não estavam a par dos meandros da cerimônia? E como o povo beneficiado por Jesus iria tratá-lo?


Dentro dessa tese, perguntam-nos, por vezes, se Jesus conhecia essa missão terrível que fora confiada a Judas; e se, conhecendo-a, não poderia tê-la explicado a seus companheiros do Colégio Iniciático, a fim de aliviar a tensão do discípulo que mais se sacrificaria no Drama do Calvário. Por que, ao contrário, Jesus o acusaria de "levantar contra ele seu calcanhar", fazendo carga junto aos colegas para que alimentassem o maior desprezo por Judas.


Acreditamos que Jesus secretamente deve ter revelado a verdade a Seus discípulos. No entanto, era mister que essa atitude fosse mantida secreta, que a realidade permanecesse oculta, até que soasse a hora de tudo ser revelado. Não teria sido possível justificar a atitude de Judas, senão manifestando aos profanos os segredos iniciáticos. E isso jamais poderia ter ocorrido antes do minuto estabelecido para isso. As aparências tinham que ser salvas. O mistério devia ser guardado a sete chaves. O segredo precisava manter-se oculto. E o foi.


Externamente, para o grande vulgo, Judas sempre apareceu como "o traidor". As palavras de Jesus pareceram duras. A condenação pública dos companheiros foi violenta, foi atroz. Tudo isso fazia parte da missão difícil de Judas, e todo esse sofrimento foi de antemão aceito por seu espírito. Mas tudo tinha que permanecer escondido no cofre sigiloso da "letra" que mata, para que não "fossem dadas pérolas aos porcos nem coisas santas aos cães", isto é, aos profanos que, não podendo alcançar a sublimidade divina das ocorrências, das causas e efeitos, teriam levado sua interpretação para o pólo oposto.


E que o teriam feito, não resta dúvida: com toda a externa e severa condenação da letra escriturística do gesto de Judas, a massa popular e até muitas elites intelectuais e religiosas imitaram e imitam até hoje o papel do "Judas-traidor"! Que não teria havido se seu gesto houvesse recebido pública justificação por parte de Jesus, dos discípulos e dos comentaristas durante esses séculos que nos precederam?


Inegavelmente, o Mestre SABIA, como sempre soube e saberá, a melhor maneira de agir, e nada temos a criticar; antes pelo contrário, ficamos deslumbrados com a sabedoria revelada no modo de apresentar as coisas mais difíceis.


Agora, à distância de quase dois milênios, prestes a soar a hora aprazada para que tudo seja revelado aos que PODEM LER - pois quem "não pode", também "não lê" - compreendemos e admiramos o tato extraordinário e a prudência Daquele que humildemente se ajoelhou diante de Seus discípulos, lavandolhes os pés. Não esqueçamos que os Evangelhos constituem apenas o resumo (cfr. vol. 6) dos ensinos reais de Jesus, escritos para que pudessem ser lidos pelos profanos sem que fossem revelados os" segredos do Reino, que só a vós é revelado" (MC 4:11 e LC 8:10), pois "só os santos podem conhecêlos" (CL 1:26), segundo escreveu Paulo em sua época, quando "santos" exprimia "iniciados".


Hoje, às vésperas das grandes modificações que a Terra e os homens viverão, mister se torna que tudo seja dito, a fim de preparar os fiéis para os passos difíceis que estão chegando.


A frase final revela-nos a veracidade desta interpretação, na frase "digo-vos antes que aconteça para que, quando ocorrer, acrediteis que EU SOU": trata-se da mesma expressão que, em hebraico, se lê YHWH; trata-se do EU PROFUNDO que fala.


Deste passo em diante, a cada novo ensino, sempre mais claro se torna o ensino do EU, manifestação da Divindade em cada um de nós. A conclusão é um exemplo. Mas falaremos mais tarde sobre isso.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

COLOSSOS

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.783, Longitude:29.267)
Nome Atual: Honaz (próx.)
Nome Grego: Κολοσσαί
Atualmente: Turquia
Cidade. Colosensses 1:2 -
Mapa Bíblico de COLOSSOS



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de Colossenses
A Epístola aos

COLOSSENSES

Introdução

  • Motivo
  • Ao escrever a Epístola aos Colossenses, Paulo entra em "grande combate" (2,1) com um dos oponentes mais tremendos de sua carreira. Este inimigo da igreja é uma combinação esquisita de práticas religiosas judaicas e orientais com cristia-nismo. Escritores que viveram em períodos posteriores ao do apóstolo denomina-ram essa combinação de gnosticismo. "Mas uma equação indiscriminada do erro colossense com os sistemas gnósticos posteriores é, seguramente, uma suposição precipitada."'

    Esta heresia sutil, revelada no capítulo 2 da epístola, não é necessariamente ten-tativa de eliminar o Cristo da religião, mas de mostrar que ele é inadequado como Salvador dos homens. Cristo é, segundo esta posição, um ser criado, maior que os ho-mens, claro, mas menor que Deus, um de muitos mediadores entre Deus e o homem. Cristo é despojado de sua deidade essencial e privado de sua obra propiciatória no Calvário. Os aspectos externos da religião — obras da justiça, ritualismo, asceticismo, abuso da carne, angelolatria, etc. — são enfatizados como marcas distintivas do estilo cristão. Para Paulo, tal concepção é inconcebível, diante do seu conhecimento de pri-meira mão (At 26:13ss.). E com um simples golpe de classe — "nele habita corporal-mente toda a plenitude da divindade" (2,9) —, ele coloca o quadro inteiro na perspecti-va adequada. Cristo é tudo; ponto final.

    Este conceito gnóstico ameaçou seriamente a igreja em Colossos. Foi o que ocasi-onou a reunião entre o pastor Epafras (1.7,8) e o apóstolo Paulo para lidar com o problema.

  • Autoria
  • O consenso da erudição cristã assevera que Paulo é o autor da epístola; o método e o conteúdo são paulinos Certos estudiosos ainda questionam a autoria paulina.2 Não obstante, a igreja primitiva atesta sua autenticidade. A carta está inclusa no Papiro Chester Beatty (P46), o mais importante papiro, o qual foi escrito em aproximadamen-te 200 d.C.' M. Renan afirma que devemos receber Colossenses resolutamente como obra de Paulo.'

  • Data
  • Pelo que depreendemos, Paulo, na ocasião da escrita, estava na prisão (4.10), mas tinha liberdade para pregar (At 28:30-31; Cl 4:18). Demas ainda estava com ele (4.14; 2 Tm 4.10). Concluímos, portanto, que a data da escrita fica perto do fim do primeiro aprisionamento de Paulo em Roma, em cerca de 62 d.C.' (talvez 60).

    D. Destinatário

    A carta é endereçada aos "santos" (1,2) em Colossos (ver Mapa 1), pequena cidade localizada ao lado de um córrego no vale do Lico, na Frigia, a uns 160 quilômetros de Éfeso, em direção ao interior. Situa-se a cerca de 16 quilômetros ao sul de duas cidades mais importantes mencionadas na epístola, Hierápolis, na margem norte, e Laodicéia, na margem sul.'

    É possível que a igreja, que provavelmente se reunia em uma casa (4.15), tenha sido organizada quando Paulo morava em Éfeso (At 19:10). Entretanto, pode ser que Epafras, ou Paulo, tenham fundado a igreja mais cedo (ACt 16:6-18.23). É estranho advogar, como fazem certos expositores, o ponto de vista de que Paulo nunca visitou as igrejas do vale do Lico (cf. ACt 18:23), sobretudo levando em conta que Paulo era trabalhador e viajante incansável e morou perto, em Éfeso, por dois anos. O fraseado de 2.1 indica que o apósto-lo conhecia alguns crentes dali, ao mesmo tempo em que propõe o fato de ele não conhe-cer, nem ter visto outros.

    Embora a cidade fosse pequena e relativamente insignificante, os cristãos dali e os assuntos da igreja eram de vital importância. Essa conjuntura estimulou Paulo a fazer esta declaração soberba sobre a cristologia. A carta foi entregue por Tíquico (4.7,8).

    E. Propósito

    "O empreendimento [de Paulo] é recusar confinar a Pessoa de Cristo nos limites do judaísmo messiânico, ou, por outro lado, negar espaço aos sistemas extravagantes da teosofia gnóstica, na qual o Jesus histórico fazia papel meramente subsidiário."'

    Paulo mostra a singularidade da fé cristã e seu inevitável conflito com todos os ou-tros sistemas religiosos e filosofias humanas. A singularidade prende-se à pessoa de Cristo, pois o fruto da fé nele é a justiça ética (Cl 3:9). Paulo isolará todos os embusteiros de Cristo e de sua posição, e eliminará a prática de formular doutrinas de acordo com a sabedoria humana em vez de articulá-las segundo a revelação divina. Ele refutará todos os que desejam acrescentar outra exigência à salvação, senão Cristo, as quais, de algu-ma forma, depreciariam Jesus Cristo. Ele cumprirá seu objetivo, declarando que a pleni-tude divina habita em Jesus Cristo, que ele é o mistério que foi revelado, que todos os tesouros da sabedoria e da ciência estão nele e são por ele, e que a perfeição se dá somen-te em união com ele. O Cristo do evangelho que Paulo proclamava leva o indivíduo à "quietude, em vez de este ficar correndo atrás de toda opinião contraditória".8

    É cada vez mais óbvio que o problema na comunidade de Colossos é pertinente em nossos dias de certo modo não existente há uma geração. O mundo está se abrindo a passos largos para aceitar a suposta noção gnóstica de Cristo, a qual sustenta que ele se adapta a todas as religiões e sistemas. Os erros dos colossenses também são os erros de hoje. Diante de tantos cultos, a questão continua perene: "Que pensais vós do Cristo? De quem é filho?" (Mt 22:42). Uma vez mais, cada indivíduo tem de identificar Jesus Cristo por conta própria nos termos bíblicos e segundo suas considerações. E a Epístola aos Colossenses é esplendidamente adequada para tornar essa identificação possível.


    Beacon - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
    SEÇÃO I

    OBSERVAÇÕES PREPARATÓRIAS

    Colossenses 1:1-14

    Ao escrever a Epístola aos Colossenses, Paulo desafia o que escritores mais tarde denominaram de gnosticismo. Esta falsa filosofia era inimigo mortal de Cristo e da igre-ja. O primeiro capítulo da carta é preliminar ao "grande combate" (2.1), fator que nos leva a vê-los em conjunto. Aqui, Paulo apresenta os fundamentos para o combate, fixa o tom e constrói suas contestações para tirar a limpo tais controvérsias. Para isso, ele convoca a mais alta Autoridade, o próprio Deus, para testemunhar contra esta seriíssima ameaça a Cristo. Em seguida, o apóstolo declara a certeza de que a experiência inicial dos crentes colossenses concentrava-se somente em Cristo.

    Logo após estas observações introdutórias, Paulo afirma, em termos meticulosos, a indispensabilidade para o combate, a natureza e obra essenciais do Senhor Jesus Cristo. E depois de dar um aviso da mais alta gravidade, ele declara seu envolvimento vigoroso nesta causa justa.

    A. O CHAMADO DE PAULO COMO APÓSTOLO, 1.1,2

    Esta carta é de um homem em Cristo para uma igreja em Cristo. Epafras, pastor de Colossos (Cl 1:7-4.12,13), notifica Paulo acerca da condição espiritual da igreja que pastoreia. Ele relata que surgiu uma terrível heresia que ameaça sua congregação. O apóstolo logo toma medidas para opor-se ao falso ensino. Como ocorreu antes, no Concílio de Jerusalém (Act 15:12) e no Concílio de Antioquia (Gl 2:1ss.), Paulo, o apóstolo de Jesus Cristo, não admite que nada dilua o evangelho. Ele apresentará suas argumen-tações de forma concisa, clara e sem medo. Como comentado na 1ntrodução, ele envia a carta por Tíquico (4.7,8).

    1. Autorização (1,1)

    A carta começa com a saudação familiar de Paulo. Ele diz seu nome. A igreja primi-tiva reconhece que Paulo é o autor inquestionável da carta.' É plausível que a comuni-dade cristã primitiva tenha lhe dado outro nome, trocando Saulo por Paulo imediata-mente após ele ter se convertido (Act 13:9). Por outro lado, certos expositores sugerem que ele mantinha ambas as formas do nome (a hebraica e a grega) desde o nascimento,' fator necessário em um ambiente como Tarso, sua cidade natal, uma comunidade de três culturas — a grega, a romana e a hebraica.3

    Paulo apresenta seu ofício, apóstolo, "enviado" ou "mensageiro" (CH) que satisfaz qualificações especiais 1Co 9:1). Embora haja indivíduos, como Barnabé, inclusos numa categoria geral de mensageiros do Senhor (Act 14:14; Fp 2:25), Paulo é um apóstolo espe-cial, divinamente comissionado e enviado, talvez tomando o lugar de Judas como um dos doze (Atos 1:20-1 Co 15.8,9).

    Ele também declara sua autoridade. Ele é apóstolo de Jesus Cristo. Ainda que ambas as ordens sejam usadas em lugares diferentes, "Cristo Jesus" (AEC, BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA) é a ordem correta das duas palavras de acordo com os melhores textos gregos. Neste caso, há leve destaque na palavra Cristo, provavelmente por causa da natureza do combate que se segue. Paulo enfatizaria o Senhor exaltado em vez de Jesus, conforme ele era conhecido nos dias da sua carne. A expressão a vontade de Deus eleva a autoridade do apóstolo ao mais alto nível.

    As palavras introdutórias de Paulo revelam algo de sua humildade. Na saudação, ele inclui o (lit.) irmão Timóteo, querendo dizer que um dos seus convertidos é igual a ele em relação a Cristo. Nas religiões pagãs, um escravo iniciado em um culto de mistério não era mais escravo, mas um homem livre que morava com seu antigo dono.' Na comunidade cristã, não podia ser menos que isso. O escravo que se tornava crente em Cristo não devia mais ser tratado como escravo, mas como irmão amado (Fm 16:1 Tm 6.2). Esta é a revelação bíblica das relações cristãs essenciais. Embora Paulo seja mensa-geiro especial do Senhor Jesus Cristo e apóstolo do mais alto posto, ele ainda é apenas um entre muitos membros da fraternidade cristã. Aqui, a frase o irmão significa, não a fraternidade ampla dos homens, mas a fraternidade dos cristãos.'

    1. Saudação (1,2)

    A carta é endereçada aos santos e irmãos fiéis em Cristo. Se considerarmos o sentido adjetival de santos, então eles são os irmãos santos e confiáveis; são santos e fiéis porque estão em Cristo. Se compreendermos a relação causal, então estes são irmãos porque são santos. A primeira opção se afigura melhor. Literalmente, o grego diz: "aos em Colossos, irmãos santos e confiáveis em Cristo". Fiéis pode ser traduzido por "confiáveis" ou "dignos de confiança" e "confiantes" ou "crentes". O termo irmãos também indica que estes indivíduos são irmãos de Paulo, porque eles estão em Cristo com ele. A relação é tanto com Cristo quanto com Paulo e Timóteo.

    Pelo que depreendemos, estes nomes e títulos visam preparar as pessoas a quem a carta foi endereçada, a fim de que recebam a mensagem de Paulo. A palavra grega traduzida por santos (hagiois) conota qualidade moral. Indica posição em Cristo, como entendem certos expositores,' e condição moral; não apenas dedicação, mas também jus-tiça ética. O propósito e mensagem da carta confirmam esta opinião. Paulo não está exigindo "santos" enclausurados ou nomeados por homens, mas homens morais (cf. 3.5ss.). O propósito do autor é salvar os crentes colossenses dos erros do asceticismo, ritualismo, festas e ordenações humanas como sinais do cristão (2.16ss.). Em vez disso, ele os conduz à unidade ética com Cristo (3.1ss.) como o verdadeiro sinal (3.9). Nem todos os santos são necessariamente maduros. Eles têm problemas de crescimento, mas devem ser justos. Como afirma Maclaren: "Os santos não são um tipo elevado de cristão, mas todos os cristãos são santos, e quem não é santo não é cristão": Mas para que não pensemos que Paulo esteja sugerindo que a moralidade é em si mesma suficiente, ele acrescenta as palavras em Cristo. "Os santos são aceitos somente em virtude de estarem em Cristo. [...] Fora de Cristo os melhores santos se mostrarão pecadores e incapazes de ficar na presença de Deus."'

    A localidade da igreja endereçada é tanto em Cristo quanto em Colossos, duas esferas da vida cristã. Contanto que permaneçam em Cristo, os santos em Colossos estarão protegidos do erro. Em (lit.) Colossos os identifica. Certos intérpretes sugerem que a frase os elogia, pois, embora sejam habitantes de cidade tão pequena, a mensagem de Deus também é para eles (cf. nota 22).

    Com a expressão em Cristo, chegamos ao cerne da religião de Paulo. É a fórmula do evangelho que ele pregava autorizadamente em todos os lugares (Gl 1:8-12). Esta fórmula se originou da nova relação que ele mantinha com Cristo, uma relação de duas vias que era uma união vital: ele em Cristo e Cristo nele (2 Co 5.17; Cl 1:27). Cristo se tornara para ele, pela experiência na estrada de Damasco (At 26:15), não uma pessoa do passado histórico de quem ele só podia ler e estudar a respeito, mas uma Pessoa viva com quem ele mantinha comunhão diária. Os termos em Cristo se tornaram o centro de sua teologia e a fórmula de sua vida religiosa. Schmoller afirma que "a ex-pressão grega en Christo é fórmula de significação tão profunda nas epístolas de Paulo, que talvez seja sempre melhor detectar nela a idéia de união, comunhão com Cristo".9 A expressão é usada por Paulo para mostrar o mistério da encarnação e o meio pelo qual se cumpre potencialmente, quando não de fato, a obra propiciatória de Cristo no Calvário. A. J. Gordon declara: "Não há palavras da Bíblia, exceto estas: 'Deus se ma-nifestou em carne', que mantenham em si o mais profundo mistério que a fórmula simples da vida cristã em Cristo".1°

    A saudação de Paulo, graça... e paz, foi, provavelmente, retirada da experiência cristã e não das influências gregas ou é combinação das saudações do Ocidente e do Oriente. Ele usa palavras e frases gregas, mas as enche inteiramente de significado cristão. Pelo que entendemos, estas palavras estão relacionadas como causa e efeito. A graça de Deus traz paz. E a paz nunca será conhecida no mundo de hoje sem a graça de Deus — a graça que vem de Deus, nosso Pai (cf. Lc 2:14).

    As palavras e da do Senhor Jesus Cristo não ocorrem nos melhores manuscritos (estão ausentes em BAB, BJ, BV, CH, NTLH, RA). Mas o acréscimo da frase não prejudi-ca o significado do texto, visto que todas as bênçãos espirituais vêm por Jesus Cristo e nele estão (14ss.; 2.10). Além disso, as palavras em questão estão inclusas no versículo seguinte. Quando estas duas Pessoas se unem no ministério da graça, a deidade de Je-sus se mostra. Todavia, quase não há necessidade de unir estas duas Pessoas neste versículo, pois Paulo vai revelar Cristo de modo inigualável ao longo da carta.

    B. A CONFIANÇA DE PAULO NOS COLOSSENSES 1:3-8

    1. A Experiência que os Colossenses têm de Cristo (1:3- - 5a)

    Identificamos duas maneiras em que Paulo mostra confiança na experiência cristã dos crentes colossenses.

    a) Apreço por eles (1.3). Ele ora a favor deles. Graças damos é qualidade caracterís-tica e elemento essencial nas orações e exortações de Paulo à oração (1.12; 4.2). Só em Gálatas não ocorre a palavra nas saudações de Paulo.' Na forma verba damos estão, no mínimo, Paulo, Timóteo e Epafras (4.12,13). Com base no texto grego, há dúvida sobre a tradução correta. O grego diz: "Nós damos graças [...] sempre orando por vós". É "graças sempre" ou "sempre orando"? Pelo visto, qualquer uma das duas opções é adequada ao pensamento de Paulo. E a causa para a ação de graças é a trilogia da qualidade dos santos — a fé, o amor e a esperança —, a qual ele percebe que neles está.

    A Deus, Pai (3) deveria ser "a Deus, o Pai", mostrando mais claramente a relação exclusiva de Jesus com o Pai.'

    Orando sempre por vós (3) significa que sempre que Paulo ora ele os inclui. A essência de suas orações por eles está esboçada em 1:9-13, e é a favor dos irmãos que ele não conhecia (2.1), bem como pelos que conhecia, porque eles também estão em Cristo.

    Embora Paulo esteja muito preocupado, ele ainda está animado com o relatório re-cebido e agradece a Deus por estes irmãos. Certos estudiosos deduzem que as palavras porquanto ouvimos (3), junto com pensamento semelhante em Cl 1:8-9 e Cl 2:1, dão a en-tender que Paulo nunca visitou Colossos. Mas estas expressões podem significar sim-plesmente que Paulo não conhecia pessoalmente todos os crentes de lá.13 Seja como for, Paulo fundamenta todas as suas observações, orações e ação de graças no relatório confiável de Epafras, o fiel pastor dos colossenses (7).

    b) Reconhecimento da graça neles (1.4,5a). Temos aqui a famosa trilogia paulina das graças cristãs — fé, caridade ("amor", ACF, AEC, BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA) e esperança. Cada uma tem seu próprio objeto: a tem por seu objeto o Salvador divino, pois esta é a força da ordem das palavras Cristo Jesus; o amor se expressa aos santos; e a esperança tem por seu objeto o tesouro nos céus. Cada uma tem sua própria esfera de atividade: a fé opera na atmosfera do divino; o amor opera na comunidade dos santos; e a esperança opera no reino da promessa (1.27b). Cada uma tem sua própria finalida-de: a é para inspirar; o amor é para criar lealdade mútua; e a esperança é para manter a fidelidade. É freqüente Paulo unir estas três graças, mas aqui estão em ordem incomum. Em I Coríntios 13, diríamos que elas estão dispostas na ordem de sua impor-tância ética, com o amor cristão atuando em conseqüência da e da esperança. Aqui, elas estão na ordem da importância lógica. A em Cristo Jesus é o começo do amor para com ele e para com todos os santos. A fé e o amor brotam da esperança, pois essa é a força da preposição grega dia. É, literalmente, por causa da (ou "pela", BJ) esperança que a fé e o amor vêem. Por outro lado, não devemos limitar a verdade pelo significado expresso aqui. É também verdade que a esperança brota da fé em Cristo como uma experiência atual — "Cristo em vós, esperança da glória" (1.27b). As três graças — fé, amor e esperança — são elementos interligados e sincronizados de um todo, cada parte interpenetrando na outra.

    A esperança (
    - 5a) presente também é futura: Ela está reservada ("armazenada" ou "preservada", RA) nos céus (lit.; cf. 1 Pe 1.4). O crente se firma nas promessas que lhe dão esperança. Esta esperança é a base da sua inspiração, a fé, e a fonte da sua ética, o amor. Esta não é filosofia quimérica; trata-se de experiência presente e alegre (2 Co 4:16-18; 2 Tm 4.8; Hb 9:28). Embora Cristo esteja "lá no céu" (Cl 3:1), em sentido muito real ele está neles, e em nós, hoje.

    2. O Conhecimento que os Colossenses têm de Cristo (1.5b-8)

    a) Pela iniciativa divina (1.5b,6). Da qual se refere à esperança (cf. NTLH) "a res-peito da qual" (NVI) ouvistes de Epafras e, possivelmente, do próprio Paulo. O verbo grego traduzido por ouvistes está no tempo aoristo, indicando um ato, decisão ou crise completa, quer dizer, eles creram ou aceitaram. Antes não se refere ao estado anterior à conversão,' mas antes de darem ouvidos aos falsos mestres, ou antes da escrita da carta, ou além da carta. Na expressão pela palavra da verdade do evangelho (5b), a preposição "por" (pela) é instrumental, ou seja, é "por meio da" (NVI) pregação. O evan-gelho é a verdade em oposição ao falso ensino que Paulo está a ponto de expor. Este falso ensino é destituído do verdadeiro objeto da fé (Cristo), da verdadeira ética (o amor divi-no), da verdadeira experiência (a habitadora "esperança da glória"). Paulo chama a igre-ja de volta à verdade e dá indicações sobre esta no argumento a seguir. Qual é essa verdade? Ele a declarará em tom retumbante.

    Que já chegou a vós (6) significa, literalmente, "está presente convosco". Em todo o mundo é uma hipérbole legítima.' Tradução mais precisa seria: "Até em todo o mundo ele [o evangelho] está dando fruto e crescendo até em vós". Afigura-se irreal supor que todos, no mundo inteiro, ou que toda cidade ou aldeia tivesse ouvido o evangelho. Seria muito cedo para todos ouvirem." A gratidão do apóstolo é porque o evangelho está dando frutos nos crentes colossenses, como ocorre nos crentes de todas as partes do mundo onde quer que seja aceito e crido. Como diz Paulo: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é" (2 Co 5.17, grifo meu). A justiça ética (10) é o fruto da fé em Cristo, sendo o mesmo em todos os lugares.'

    O fruto de Paulo é uma religião universal. Vemos aqui sua perspectiva e ministério mundial. O cristianismo é fundamentalmente uma religião evangelística, igualmente aplicável a todas as pessoas, chegando a cada uma por revelação divina.

    A palavra divina entregue e crida já vai frutificando (6; "dá fruto de si mesmo" [presente médio]), indicando que o evangelho livremente em ação nos crentes produz, de si mesmo, boas obras. Talvez os falsos mestres tivessem copiado este verbo dos ensinos de Jesus e lhe dado significado próprio. Wilfred Knox afirma que a frutificação era um "slogan gnóstico" e que aqui, Paulo está se opondo às reivindicações gnósticas." O fruto cristão é ético (10; 3.5ss.) ; o evangelho dá o fruto do viver santo onde quer que vá. Há excelente apoio dos originais gregos para adicionar depois de já vai frutificando as palavras "e está aumentando" (cf. "e crescendo", BAB, NVI, RA; cf. BJ).19 O evangelho se espalha com a frutificação, porque a semente é espalhada com o fruto. A voz média pre-sente sugere reprodução contínua. "Paulo assevera que a fé em Cristo é em si a semente viva e crescente. Além disso, goza de comprovação universal": em todo o mundo.' As palavras como também entre vós confirmam o fato notável de que a justiça ética nos crentes colossenses é o fruto da fé em Cristo.

    Desde o dia em que ouvistes (6) o evangelho mostra que o evangelho da graça é preveniente. Não foram eles que o procuraram, mas ele veio a eles. E produz seus efeitos em tempo relativamente curto. E conhecestes (tempo aoristo indicativo) é um verbo forte em grego, significando "vistes" ou "examinastes", "inspecionastes minuciosamente". Eles vasculharam o evangelho, verificaram que era verdadeiro e "entenderam a graça de Deus"' (NVI; cf. BJ, RA; cf. tb. Atos 17:11). A graça de Deus é expressão freqüente e fala de tudo que é maravilhoso e divino. Podemos entender em verdade de dois modos: a graça de Deus é a verdade, ou a graça de Deus está na verdade, o evangelho (2 Co 4.2; Cl 1:5). O homem se esforça para encontrar Deus nas falsas religiões; mas é Deus que desce para se revelar na verdade. O evangelho tem aplicação e resultados universais. Ninguém é favore-cido acima de ninguém. Carson realça que os colossenses não são inferiores por viverem numa cidade pequena.' Deus trabalha do mesmo jeito no mundo inteiro.

    b) Pela instrumentalidade humana (1.7,8). Os crentes colossenses aprenderam de Epafras (4.12). Ele é o pastor deles, talvez o fundador da igreja naquela cidade.' Paulo atesta que Epafras lhes deu o ensino correto. Ele era ministro e mestre capaz.

    Certos manuscritos trazem o vocábulo "também" ("como também aprendestes de Epafras"), mas os melhores textos originais o omitem." Neste caso, subentende a pro-babilidade de Epafras ter organizado e fundado a igreja. Se acrescentado, indica ter havido outros mestres. Aprendestes (7, tempo aoristo) dá a entender um fato experiencial e não um processo interminável sempre aquém de conhecimento conclusivo. Epafras é pregador capaz e fiel. Paulo acrescenta que ele é o nosso amado conservo (7), um escravo de Cristo como o próprio apóstolo. Existe uma relação afetuosa e de confiança entre estes dois companheiros de prisão (Fm 23).

    Que para vós (7) mostra o problema recorrente de como interpretar os pronomes gregos. É "para vós" ou "para nós"?' Na primeira opção, Epafras é digno de confiança; na última, ele é ministro fiel no lugar de Paulo. As evidências dos originais gregos não são conclusivas para nenhuma das duas opções, mas o significado não é significativa-mente alterado pela escolha de qualquer uma delas.

    Paulo confia em Epafras como um fiel ministro (7). O evangelho foi apresentado corretamente. Prova disso é o "fruto" que havia nos crentes em Colossos (6). Paulo não permitirá que falsos mestres desacreditem o pastor dos colossenses.

    Epafras nos declarou (8) mostra o pastor reportando uma ameaça à religião vital. Apesar da preocupação séria para que não haja desviados, o relatório do pastor ecoa notas de alegria e boa saúde, por causa da caridade ("amor", ACF, AEC, BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA) que eles têm no Espírito (8). No versículo 9, ocorre o uso adjetival da palavra "espírito" ("inteligência espiritual") ; aqui, temos o uso substantival, denotando o Espírito Santo. Com esta declaração o Deus trinitário se revela. Esta é a única referência direta feita ao Espírito Santo nesta epístola. No Espírito é a esfera da ope-ração do amor, que é a suma da ética cristã' (Rm 13:10). Semelhante amor se opõe ao asceticismo e ritualismo. O amor, deduzimos, é o principal item no relatório; é também o elemento essencial no pensamento do apóstolo em relação aos crentes colossenses.

    C. A PREOCUPAÇÃO DE PAULO PELO DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL, 1:9-14

    Estes versículos constituem a oração intercessora de Paulo pelo aumento e desdo-bramento da revelação e experiência dos crentes colossenses. Esta oração é a resposta de Paulo ao relatório e mostra algo do caráter do apóstolo. Ele está contente com o relatório relativo aos crentes, mas muito preocupado com a ameaça à continuação do desenvolvi-mento espiritual deles, tendo em vista a heresia sutil que ali surgiu.

    Aqui, temos "Uma Oração pelos Cristãos":

    1) Enchimento espiritual, 9;

    2) Resposta ética, 10;

    3) Capacitação divina, 11;

    4) Apreciação pela graça divina (12-14).

    1. Discernimento Espiritual (1,9)

    Esta razão (9) seria a operação do amor cristão nos crentes colossenses, a respeito da qual o apóstolo havia acabado de escrever. Por isso, Paulo é realmente grato (3), e agora intercede por eles. Desde o dia em que o ouvimos é indicação de uma visita longa feita por Epafras. Orar e pedir (lit.) são particípios presentes que revelam cons-tância e fidelidade (3) por parte de Paulo e seus companheiros.

    1. O conteúdo. Paulo se preocupa com o volume, cheios (tempo aoristo passivo; nada de experiências incompletas'), e com a substância, sua vontade (9). O termo gre-go epignosis (conhecimento) se torna termo técnico para contrastar a sabedoria huma-na pagã com a sabedoria e conhecimento divino. A sabedoria pagã é ritualista (2.16), visionária (2,18) e legalista (2.21), ao passo que o conhecimento divino é uma revela-ção e não uma dedução ou intuição de origem humana. Este conhecimento divino pro-vém de uma experiência recíproca, qual seja, conhecer a Deus e ser conhecido de Deus, Cristo neles e eles em Cristo (2a; 27b). Ser cheios do conhecimento da vontade de Deus é entender o propósito e finalidade do "mistério" da encarnação e sacrifício de Cris-to (27). Entender isto é o verdadeiro conhecimento (gnosis).
    2. O método. Em toda a sabedoria e inteligência ("entendimento", AEC, NVI, RA; "compreensão", BAB, NTLH) espiritual (9) é o método do crescimento cristão. O "entendimento" (inteligência) da revelação divina só é conhecido por meios espirituais 1Co 2:12-16). O método dos falsos mestres é puramente mental e humano. Cristo, o Filho de Deus (13,14), e não intermediários (2.18), é o verdadeiro modo de obtermos conhecimento divino. A revelação é total na manifestação de Jesus Cristo (2.9). Note o uso freqüente de termos que transmitem a idéia de totalidade: toda a sabedoria, toda a inteligência, agradando em tudo, toda boa obra, toda a fortaleza, toda a paciência, toda a longanimidade. Temos aqui a visão empolgante do propósito de Deus na revelação de Jesus Cristo.

    1. Determinada Regra de Conduta (1.10ab)

    Para que possais andar (tempo aoristo infinitivo) exige um propósito fixo de con-duta. A justiça procede do enchimento falado no versículo anterior. Andar dignamente diante do Senhor fornece a inspiração para a conduta do crente. Este tema é repetido em mais três lugares: 2.6; 3.17 e 3.23. Andar dignamente diante do Senhor (ou an-dar "de modo digno do Senhor", RA; cf. BAB, BJ) é a mais sublime aspiração. Em 1 Tes 2.12, Paulo usa a frase "modo digno de Deus" (RA), e a esse respeito Moule ressalta que "o Pai e o Filho são Pessoas da mesma ordem de ser".' Agradando-lhe em tudo é "agradando completamente" (RSV), não a homens, mas a Deus (2 Co 5.9; Cl 3:22-1 Tes 4.1). Aqui, Paulo declara o objetivo da vida cristã. Frutificando em toda boa obra mostra a qualidade da conduta. O andar é a justiça ética; é ser consistente e envolver a totalidade da vida. A voz ativa do verbo grego denota que a vontade e a parti-cipação do homem são necessárias e esperadas. Não se trata de justiça suposta ou conferida, mas é justiça inspirada e concedida (6; 2.6,7) com a chegada do Espírito de Deus.

    1. Capacitação Divina (1.10c,
      11)

    Crescendo no (lit., "aumentado pelo") conhecimento de Deus ressalta o poder para que o "andar dignamente" seja retirado do conhecimento de Deus. Como é importante o estudo fiel da Palavra de Deus e a oração! Tais práticas santas fortalecem o crente para o andar santo. Agora Paulo discorre longamente neste pensamento. Corroborados ("forta-lecidos", NVI, RA) em toda a fortaleza (11; particípio passivo) mostra novamente que a fortaleza ("o poder", BAB, NVI) para viver a vida santa vem de Deus. O homem cheio do Espírito é sustentado pela graça divina. Ele pode fazer tudo que Deus exigir, pois a ajuda divina lhe está acessível. A direção de vida (10) é uma decisão decidida, ainda que "o cristão não receba o impulso inicial que tem de servi-lo ao longo da viagem"?' A capacitação deve ser um incitamento constate proveniente dos recursos da força (kratos) divina. Esta força é o poder divino, fato confirmado pelo uso da palavra grega kratos, a qual é usada exclusiva-mente com relação a Deus.' Essa fortaleza é segundo a força da sua glória. Quando todas as coisas são feitas para o prazer (ver comentários em 10; 3.20,22,23) e a glória divinas, então poder .é liberado na vida, poder como o dele. Este, então, é o método de nosso fortale-cimento. O seu poder em nós se opõe e vence o poder das trevas (13) e tem supremo controle.

    A finalidade ou meta é o ponto seguinte. Em (11, eis) é usado para denotar que o poder capacita o crente a ter toda a paciência, a qual, segundo Lightfoot, está estreita-mente ligada com a esperança e é o oposto da covardia. É a vontade de perseverar quan-do os outros desistem. A longanimidade se contrasta com a raiva e a vingança, e está unida com a misericórdia."

    Com gozo (11) não combina com "dando graças" que ocorre no versículo seguinte (12), mas deve ser considerado isoladamente.' Está estreitamente associado com resistência e paciência no vocabulário cristão: "Se a alegria não tiver raízes no solo do sofrimento, é super-ficial" (Mt 13:20)." A alegria também é um dos frutos de fazer tudo para a glória de Deus.

    1. Uma Perspectiva Apropriada (1:12-14)

    a) Perspectiva para com Deus Pai (1.12,13). Dar graças a Deus mantém todas as coisas em perfeito foco. Tudo vem dele. O que entregaremos ao Senhor (51 116:12-18), senão para receber os seus benefícios e agradecer-lhe por eles? Considerando que tudo é pela graça, dar graças é a primeira palavra de amor do crente para o Pai Celestial. Quem deve dar graças? Paulo ou os crentes colossenses2 Ambos, pois a herança é igual-mente de um e de outro (3; 4.2).

    A expressão ao Pai (12) sem a palavra adicional "Deus" é rara fora dos quatro evangelhos.' A palavra "Deus" ocorre em certos manuscritos gregos, mas não nos me-lhores, e não deve ser incluída neste versículo." Aqui, Deus é "visto como o Pai do Filho, e não imediatamente como 'nosso Pai''36 (13). Ele é designado Pai, porque ele é a fonte de tudo.

    Na frase que nos fez idôneos (12; "qualificados"; "dignos", BV, NVI; "capazes", BJ, NTLH), o pronome é nos em certos textos, mas "vos" em outros. "Vos" ou "nos" dá no mesmo, pois é Deus que qualifica. Leitura variante é: "que nos chamou [kalesanti] para participar". No entanto, tudo ainda é de Deus.

    Temos, aqui, "O chamado de Deus":

    1) Ele nos capacita a atender o chamado, 11;

    2) Ele liberta, 13 (2 Co 1,10) ;

    3) Todas as pessoas têm acesso a esse poder, 28 (2 Co 5.17).

    Deus nos qualifica para participar (lit., "tomar parte") da herança dos santos (12), como Israel tomava parte da Terra Prometida (3.24; Rm 8:17)." A herança é dupla: libertação e transferência (do Egito para Canaã). Note que a herança não é só futura, é também presente.' É uma libertação, compartilhamento, alegria e resistên-cia existentes na atualidade. É um domicílio presente ("Formosa Terra de Canaã"), uma transferência para o Reino do Filho do... amor de Deus (13), onde os santos moram. Santos na luz (12) revela novamente a qualidade moral da justiça dos filhos de Deus."

    Ele nos tirou (13; "libertou", NTLH, RA; "livrou", CH; "resgatou", BAB, BV, NVI) se refere particularmente ao "Pai" (12). O verbo grego (no tempo aoristo) revela um ato decisivo e completo. Trata-se de uma libertação vigente do pecado e de pecar; algo que já foi feito. As implicações totais da libertação grandiosa ainda serão cumpridas (Mt 6:13-27.43; Rm 7:24-2 Co 1.10; 1 Ts 1.10; 2 Tm 3.11; 4.18).

    Da potestade ("domínio" [NVI] tirânico) das trevas (13) lembra a experiência de conversão de Paulo e sua subseqüente comissão (At 26:18). Ele foi libertado do domínio de Satanás para a devoção a Cristo, da escravidão para a liberdade, da servidão para a filiação, das trevas para a luz (1 Pe 2.9). Cristo nunca tiraniza; Satanás sempre exerce domínio tirânico. As paixões do pecado sempre dominam tiranicamente o homem. Os frutos do Espírito nunca mantêm o homem sob dominação que tiraniza; o crente os con-trola. Da potestade é igual a "da autoridade de". O jardim do Getsêmani e a cruz estão na mente do escritor neste versículo como também em Lucas 22:53.'

    E nos transportou (13) também está no tempo aoristo. A transferência é uma ex-periência em vigor: toma-se a ação, mudam-se os locais, invertem-se as relações, comple-ta-se o salvamento. É Deus que causa esta mudança de posição (metestesen). Alguém sugeriu que aqui há um trabalho de recolocação em massa de populações inteiras, do domínio tirânico de Satanás para o Reino amoroso de Jesus Cristo.

    Filho do seu amor (13) é tradução literal. O Pai deu um Reino para o seu Filho, e mediante um ato poderoso fez arranjos para povoá-lo com um povo redimido que toma-rá parte na herança. Quando o Reino estiver completo e seguro, o Filho o devolverá ao Pai (cf. 1 Co 15:24-28). Tal herança requer gratidão (12) de nossa parte.

    b) Perspectiva para com o Filho (1.14). Em quem se refere ao "Filho" (13), embora o "Pai" (12) também seja antecedente (At 20:28). Em indica que a redenção é por meio de união. Mais estritamente, o meio da redenção é o sangue derramado de Cristo. Temos a redenção é, novamente, uma experiência em vigor; somos libertos agora, porque fo-mos libertos então — no Calvário. O tempo presente é usado porque esta experiência é "o resultado contínuo do salvamento efetuado no passado". Redenção significa "emanci-pação" ou soltura dos poderes do domínio tirânico das trevas, tanto da culpa quanto do poder do pecado. Trata-se de "libertação por pagamento de resgate por um escravo ou devedor (Hb 9:15), como mostram as inscrições".' Paulo nunca declara a quem o paga-mento é feito para que a redenção seja efetuada."

    Com base em evidências nos manuscritos gregos, as palavras pelo seu sangue devem ser omitidas aqui (14; cf. BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA). O conceito, porém, é bíblico e a frase é realmente usada em Efésios 1:7 (ver tb. Cl 1:20-22).

    A remissão dos pecados (14) é a redenção. A nota ética é novamente suprema; precisamos de perdão por carecermos da glória de Deus (hamartion). A pessoa pode ser tão farisaica quanto Paulo foi nos anos iniciais com relação à lei (Fp 3:6), mas a necessi-dade é de uma justiça mais profunda (Mt 5:20). "Não há traço de messianismo naciona-lista na concepção do Novo Testamento; nem mesmo de fantasias sobre 'fuga' para a imortalidade sem a correspondente mudança de caráter (o tipo de fuga que talvez tivesse sido prometida pelos falsos mestres em Colossos).""

    O Reino de Deus é moral e espiritual, exigindo justiça ética com base no perdão por meio da redenção fornecida por Cristo. O principal objetivo do crente é viver dignamen-te diante do Senhor. Há um enchimento que pode virar num transbordamento, sustenta-do pelo abastecimento divino. É tudo de Deus, a quem só a ele pertence o louvor (3.17).

    A oração de Paulo apresenta os seguintes quatro elementos: Saber o que Deus quer, viver como o crente deve, utilizar os recursos divinos e, ao mesmo tempo, confessar a fonte de tudo. Como um rio tem a nascente, curso e estuário, assim o andar do crente emana da fonte da graça de Deus e percorre continuamente no curso da justiça (Am 5:24) em direção ao mar da glória e louvor de Deus. Todos os rios vivos cristãos emanam de Deus e voltam para ele. Para Paulo, é igualmente importante promover o avanço cristão sempre para cima, rumo ao seu mais completo desenvolvimento (Ef 4:13) e utilidade, quanto é ganhá-lo para Cristo. O Dr. Phineas F. Bresee disse: "O homem santificado está no primeiro degrau da escada. Agora ele tem de aprender, crescer, subir, ser divinamente aumentado e transformado"."

    Nos versículos 9 a 14, encontramos o tema "Oração pela Pátria de Cima":

    1) O pleno conhecimento das coisas de Deus, 9;
    2) A vida digna de nosso Senhor, 10;
    3) A frutificação em todas as áreas de nossas atividades, 10;

    4) O espírito de paciência com alegria, 11;

    4) Gratidão a Deus pelas maravilhas da salvação, 12-14 (A. F. Harper).

    Os crentes colossenses enfrentam um inimigo tremendo. Está havendo um grande combate. A verdade opõe-se divinamente contra as especulações humanamente conseguidas.

    A verdade disponível a todos os seres humanos opõe-se à sabedoria humana disponível a só uns poucos favorecidos. A experiência de Deus desafia o conhecimento especulativo so-bre Deus. Paulo prossegue com suas argumentações. Chegou a vez da cristologia.

    SEÇÃO II

    A CRISTOLOGIA DE PAULO

    Colossenses 1:15-29

    Temos aqui a base para a disputa de Paulo com o pretenso elemento gnóstico em Colossos — a revelação de Cristo e sobre Cristo. Na sua revelação, Deus fala de si mes-mo; ele se comunica, não sendo meros itens sobre ele. A revelação de Deus em Cristo é o ponto central e fundamental de toda teologia genuína. A confrontação desabrida contra a pessoa e obra de Cristo exige refutação. Paulo deixará clara a supremacia de Cristo acima de tudo. Ele prenderá os leitores à sua tese — Cristo —, não com mero ataque, mas com argumentos persuasivos.

    A. O CONCEITO QUE O APÓSTOLO FAZ DE CRISTO, 1:15-20

    Paulo já declarara sua autoridade para falar. Falando para uma assembléia "salva", liberta das trevas e transferida para o Reino da luz, ele declara em termos precisos quem é Cristo, o que ele fez por nós e como ele o cumpriu. Este é o campo de batalha da teologia do Novo Testamento: a pessoa, posição, poder, preeminência e propósito de Cristo. Esta passagem colossense é atacada e repudiada por todos os falsos evangelhos. Há quem conteste a probidade de diversas palavras e frases. As idéias, no entanto, são limpidamente paulinas e bíblicas. As evidências são totalmente a favor da origem bíblica, e não helenística, das palavras e frases. "Em geral, as dificuldades não confirmam a conjetura da interpolação."'

    Paulo está dizendo: "Eu tenho o melhor evangelho — Cristo é tudo". Não há poderes intermediários a serem enfrentados; não há salvação inferior que a comunhão com o próprio Deus. Todos têm acesso à salvação, pois ela não é apenas para os iniciados. Não é só para esta vida, mas também para a que está por vir. Os falsos cultos são todos repudiados aqui.

    Se Cristo não é Deus, então talvez haja poderes e tronos que fiquem entre Deus e o homem, com os quais os homens têm de ajustar contas. Se Cristo não é Deus, então talvez ele seja somente uma entre muitas dessas emanações da deidade. Se fosse assim, Cristo seria indigno de confiança; haveria causa para dúvida. O único meio seguro seria dobrar os joelhos diante de todos os poderes conhecidos (16). Mas, em termos inequívo-cos, Paulo afirma que estas suposições são todas falsas. Na verdade, toda pessoa terá e dobrará os joelhos a ninguém mais, senão aJesus Cristo (18; Fp 2:11-12).

    Por que Paulo fala que Cristo é o Senhor do universo criado e da igreja redimida de Deus? Por que ele enfatiza a deidade, poder, preeminência e propiciação de Cristo? É precisamente porque não há outra autoridade última com quem o homem tenha de tra-tar exceto o Senhor Jesus Cristo. Estes são os fatos da revelação.

    1. A Cabeça da Criação (1:15-17)

    a) A pessoa de Cristo (1.15). O qual tem por antecedente o "Filho do seu amor" (13),

    1. Jesus da história, da Galiléia e do Calvário (Mt 17:5). O homem foi criado à imagem de Deus (Gn 1:27) ; Cristo é a imagem de Deus (Rm 1:20-2 Co 4.4; Cl 3:10; Tg 3:9; Hb 1:2-3).2 Deus, em sua natureza essencial, é invisível à visão humana. Por isso, vemos sua pessoa e caráter no Filho, que é a imagem do Deus invisível. Paulo está dizendo que Jesus Cristo não é diferente do próprio Deus. "Cristo é tudo em todos" (3.11; 1 Co 15.28). Ellicott afirma: "O Filho é a imagem do Pai em todas as coisas, exceto em ser o Pai".3 E Thomas cita Moule, quando diz: "Um Salvador não totalmente Deus é uma pon-te quebrada na extremidade mais distante".4

    O primogênito de toda a criação (15) é tradução correta, pois dá a entender, não o mais velho, mas aquele que é antes e supremo acima de toda a criação. Primogênito é equivalente a "unigênito", sendo termo técnico judaico que significa "não-criado" (S1 89.27; Hb 12:23).5 Esta frase apresenta as qualificações inigualáveis de Cristo como Cri-ador e Salvador. Ele pertence à eternidade; ele não é criado. Não é, portanto, um ser intermediário, mas é antecedente a todas as coisas criadas (Jo 1:1-3). Paulo usou esta mesma palavra, primogênito, em relação a Cristo e à ressurreição (18).

    b) O poder de Cristo (1.16). Cristo é a fonte, o agente, o fim e o sustentador de toda a criação. Nele (lit.) indica, primariamente, união. "Em" conota, muitas vezes, instru-mento ou meio. Mais adiante, neste mesmo versículo, Paulo apresenta este conceito de Cristo como agente ou meio da criação com as palavras por ele. Aqui, a idéia é que Cristo tem em si todas as concepções e poderes da atividade criativa. A visão bíblica da criação (Gn 1; Jo 1:1-4) opõe-se à teoria da evolução naturalista e biológica. Com o surgimento da teoria "genética", o que dirá o crente ao prospecto de cientistas criarem vida em um tubo de ensaio? Se ocorrer, o crente entenderá que esta é uma descoberta do processo de Deus e não uma criação. O homem não cria nada; Deus cria do nada (creatio ex nihilo, Gn 1:1). Só podemos descobrir como ocorrem os processos da vida.' As teorias humanas são meramente o modo de o homem ver os fatos do universo.

    Todas as coisas (16) não dá margem a exceções. Todas as coisas e poderes materi-ais e espirituais são inferiores a Cristo e estão sob sua vontade e domínio. Quaisquer poderes sobrenaturais que haja, Cristo é sua razão de existência. Foram criadas deno-ta um começo para estas coisas. O Pai e o Filho, com o Espírito, são ativos no papel criativo (Gn 1:1-2; Jo 1:1-3). Nos céus e na (lit., "sobre a" [RA]) terra. Visíveis e invi-síveis mostra novamente que nada é excluído. Tronos, dominações ("domínios"), prin-cipados ("magistrados") e potestades são referências tanto a pessoas como a ofícios, talvez aos seres caídos que usurpam o lugar de Cristo na mente e lealdade dos homens (2.10,15,18). Por ele e para ele manifesta que Cristo é o agente, o fim ou meta da criação. É, portanto, "em", "por" e "para" ele que todas as coisas são feitas. Ele é a causa primária e a causa final da criação 1Co 15; Fp 2). Alguém ressaltou que o valor do homem individual (21,28) ainda é supremo, mesmo no contexto de tão vastos conceitos de espaço e tempo.

    c) A prioridade de Cristo (1.17). Ele é (não "ele era") antes de todas as coisas (cf. Jo 8:58). Ele é antes em posição, poder e tempo. Por ele (lit., "nele", [BJ, NVI, RA]) significa que quando todas as coisas estão em união com Cristo, elas se mantêm unidas ou em sustentação (Hb 1:3). Quando não estão unidas com ele, elas não podem permane-cer. Se for insistido que, aqui, "em" é igual à agência, então todas as coisas, inclusive os poderes malignos, continuam subsistindo só por causa da vontade permissiva de Jesus, até que ele entregue o Reino ao Pai 1Co 15:28). O único ponto satisfatório de concórdia diante de tão grande questão quanto à origem e existência de todo ser criado é Deus. Ele sustenta "todas as coisas pela palavra do seu poder" (Hb 1:3).

    2. A Cabeça da Igreja (1:18-20)

    a) A preeminência de Cristo (1.18). Por direito de criação, Cristo assume o controle e a autoridade sobre uma nova sociedade, o corpo de Cristo, a igreja (2.19; Ef 1:22-23). A igreja é essencialmente espiritual. "Como foi representado aqui, a idéia surge acima do nível da 'visibilidade', transcende o registro humano e a organização externa, e tem a ver supremamente com relações espirituais diretas entre o Senhor e a companhia dos cren-tes."' Todos os membros, um corpo cooperativo, são obedientes à cabeça. Esta é uma das figuras mais esclarecedoras da relação essencial existente entre Cristo e a igreja. O ecumenismo concebido somente em termos de organização humana está predestinado à futilidade, mas a unidade em Cristo é uma realidade gloriosa.

    Cristo não é apenas a cabeça da igreja universal (18). Mas por causa dele, há novas pessoas espirituais (2 Co 5.17), de quem ele é a cabeça em virtude de sua morte e ressurreição. Este fato é mais completamente explicado nos versículos 20 e os seguintes. O princípio, o primogênito levantou-se dentre os mortos. Esta é a primeira vez que tal ressurreição aconteceu. Cristo é preeminente (primeiro) na ressurreição como tam-bém em todas as outras coisas.

    O significado é em tudo (18) ou "sob todos os aspectos"? Não se trata de um ou de outro, mas de ambos. Cristo é primeiro em tudo (cf. NTLH). Estaremos apresentando a questão corretamente, dizendo que Cristo não é só uma parte de nossa fé: Ele "é tudo em todos" (3.11). Moule destaca a idéia de Cristo "tornar-se" a cabeça (tempo aoristo sub-juntivo) neste sentido em virtude da sua obediência na estrutura dos tempos' (Fp 2:8; Hb 2:10). Ele se tornou a cabeça por obedecer até a morte de cruz (20). As Escrituras nos dizem que Cristo "aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu" às mãos da sua cria-ção (Hb 5:8; grifo meu). Antes da encarnação, Cristo prestou obediência a ninguém e a nada mais que ao Pai. Mas a obediência falada aqui, ele a aprendeu, não por ser Filho, mas pelo sofrimento.' Certos expositores sugerem que a "plenitude" (19) é completada pelo sofrimento e morte. Mas é mais provável que seja a preeminência ("autoridade") que é completada.

    1. A personalidade de Cristo (1.19). A plena deidade de Cristo se mostra mais uma vez aqui. Como indicam os caracteres itálicos (RC), as palavras do Pai não ocorrem no texto grego. Qual é, então, o sujeito de agrado? Uma tradução literal seria: "Porque nele toda a plenitude se agradou em habitar". Devemos entender este versículo levando em conta 2.9. É a plenitude da deidade, "a plenitude da deidade em pessoa", que se agrada em habitar no Filho, que reconcilia todas as coisas (20) ao Pai. É gramaticalmente corre-to entender que o Pai é o sujeito de agrado!' O sentido fundamental não é significativa-mente alterado por nenhuma das interpretações.

    Com a palavra plenitude, Paulo lança mão de um termo que os falsos mestres tinham se apropriado para descrever seus pontos de vista. Para eles, Cristo era apenas um ser numa ordem de seres, maior que o homem, mas menor que Deus, sendo, então, um entre muitos mediadores. Mas Paulo recaptura a palavra para revelar que Cristo é realmente e completamente a deidade, como também é o único Mediador.' O termo gre-go pleroma (plenitude) significa aquilo que enche, completa, permeia ou cumpre (Si 24.1; 1 Co 10.26). Na literatura grega secular, a palavra é usada para referir-se a navios com tripulação completa .12

    A palavra habitasse indica "permanência". A plenitude permanente e eterna da deidade em Cristo é a única base de reconciliação — base de operação no Calvário que faz expiação pelo pecado. O termo pleroma é usado 11 vezes nas epístolas paulinas, sen-do aplicado a cada uma das pessoas da Trindade.'

    1. O propósito de Cristo (1.20). A deidade agradou-se em residir em Jesus Cristo. Deus reconcilia todas as coisas consigo pela abnegação de Cristo. Havendo... feito a paz (tempo aoristo) é um ato feito definitivamente. A paz é alcançada de certa forma pelo sangue da sua cruz. Embora a eficácia do sangue seja ridicularizada e negada pelos zombadores, aqui ela é exaltada. Considera-se que o sangue de Cristo seja o san-gue de Deus (At 20:28), sendo o meio pelo qual Deus salva (1 Pe 1.18,19).

    Temos nos versículos 19:20 "O Plano de Salvação":

    1) Quem é que salva;

    2) O que ele faz para salvar, 20;

    3) Como ele faz isso, 20; e

    4) Por quê? Porque foi do agrado do Pai, 19 (Jo 8:29).

    Paulo ensina a reconciliação pela expiação e propiciação pelo sacrifício de sangue (Rm 3:23-26). Neste aspecto, ele está em genuína concordância com as demais escrituras do Novo Testamento (Mac 10.45; 1 Pe 3.18; 1 Jo 2:2). Há valor redentor no sangue de Cristo. O seu sangue é o preço da redenção. Ajoelhemos e adoremos. Deus fez a paz (21,22) ; sejamos gratos. O "Filho" (13) é o antecedente deste versículo. É significativo que Paulo inicie e conclua esta declaração magnífica sobre a cristologia com a referência à redenção e reconciliação pelo sangue de Cristo.

    Por meio dele (agência) reconciliasse consigo mesmo todas as coisas (20) não inclui Satanás e os demônios. A frase inclui somente as coisas que estão na (lit., "sobre a" [RA]) terra e nos céus; e não as que estão "debaixo da terra" (Fp 2:10). Pelo visto, todas as coisas se refere a seres animados e coisas inanimadas (2 Pe 3.13; Ap 21:1). As passa-gens de Filipenses 2:10-11 e I Coríntios 15:27-28 falam de reconciliação e também de sujeição de todas as coisas, até dos demônios, à vontade divina. Todo joelho se dobrará, de boa ou má vontade, para reconhecer a primazia de Cristo. O Pai se agrada que a reconciliação e a redenção estejam em Cristo — o sacrifício de si mesmo em seu Filho.

    B. A CONTINGÊNCIA DA GRAÇA SALVADORA, 1:21-23

    O perigo de apostasia é o que ocasiona a exortação do apóstolo. A exortação diz respei-to à permanência em Cristo como uma necessidade. A apresentação a Deus é condicionada à permanência. Há barreiras decisivas à frente para o cumprimento do propósito de Cristo nos crentes colossenses. Há os que os iludiriam (2.4), os saquearam (2.8), os julgaram (2,16) e os sujeitaram (2.20). Esta exortação tem a ver com responsabilidades e perigos.

    1. A Corrupção Prévia (1.
      - 21a)

    Os crentes colossenses são testemunhas vivas da grande reconciliação. Noutro tem-po ("outrora", BJ, RA) éreis estranhos relembra a queda. Antigamente, eles também estavam enganados, iludidos, alienados, seduzidos em escravidão (13). Seria crasso erro permitirem ser enganados outra vez. E inimigos mostra que eles eram participantes voluntários naquela situação. Seu entendimento ("mente", NVI; o ser interior) foi en-tregue ao inimigo de Deus. Esta é a essência de nossa natureza depravada; ela é injetada no homem pelo engano, toma conta do ser inteiro e tem o consentimento dos próprios enganados. Pelas vossas obras más é revelada a condição interior e carnal. Ela se expressa em atos rebeldes contra Deus. Esta condição não é natural ao homem. Ao ser arruinado e enganado, o homem foi alienado por um poder estranho, cujo estado se ma-nifesta em obras más. A alienação foi total e fatal (Ef 2:1-3). Aqui, por abordagem nega-tiva, o apóstolo teria tudo para ver de novo qual deve ser o fruto da verdadeira experiêá-cia do evangelho em Cristo. Não é justiça ritualista, mas santidade ética.

    1. A Recuperação Vigente (1.21b,
      22)

    Agora, contudo — a despeito da inimizade (Rm 8:7) —, (já) vos reconciliou (tem-po aoristo). Isto fala do ato definitivo feito no Calvário (Hb 9:26). A parte de Deus na obra de reconciliação foi completa e terminada. Nada mais pode ser acrescentado à expiação. Resta agora ao homem ser reconciliado com Deus (2 Co 5:18-21). O que foi decisiva e inteiramente feito por Cristo no Calvário concernente à nossa salvação deve ser realiza-do na experiência do dia-a-dia em base individual (ver comentários em 3:5-7). A vós também... vos reconciliou mostra que os crentes colossenses são testemunhas vivas da grandiosa experiência.

    Paulo apresenta o método divino: no corpo da sua carne (22). A heresia do docetismo, que Cristo só parecia homem, não tem lugar na mensagem de Paulo. O Cristo divino exposto nos versículos 15:19 também é realmente humano. Não deve-mos duvidar da encarnação; trata-se de um corpo verdadeiramente físico que foi pregado na "sua cruz" (20). De algum modo, a propiciação (Rm 3:24-25) foi feita pela sua morte (lit., "por a morte"). Em união com Cristo, identificando-se com ele pela fé, completa-se a reconciliação. O ato reconciliador de Cristo não foi feito pela sua encarnação, mas pela sua morte (2 Co 5.21). É tudo pela graça: a oferta de Deus e a aceitação do homem (Rm 4:16; Gl 3:13; Ef 2:7-9). "Paulo é levado a interpretar que a morte de Cristo é um ato vicário de expiação, uma satisfação, em certo sentido, das justas exigências de Deus. [...] Os estudiosos das cartas paulinas debatem quanto aos detalhes da visão de Paulo sobre como a morte de Cristo operou para possibilitar a absolvição. Contudo, está absolutamente claro que ele considerou que a morte de Cristo teve este efeito."'

    Agora Paulo fala sobre a finalidade gloriosa da obra de reconciliação: para que seja-mos santos, irrepreensíveis e inculpáveis (22). Estas palavras estabelecem a santidade bíblica. A justiça bíblica e a santidade acham-se no motivo ou intenção. Paulo (Rm 13:10; Gi 5,14) concorda com Jesus (Mc 12:28-31). As três palavras indicam uma condi-ção espiritualmente perfeita e também posição; são praticamente sinônimas. Quando o motivo é puro, quando o amor é o princípio de conduta dirigente e exclusivo, o crente é inculpável, inocente e santo. Santificação total significa "amor entronizado".

    Perante ele (22) é, literalmente, "diante dele" (BAB, BJ, NVI), "na sua presença" (CH) ou "bem defronte a", "em frente de"." A palavra grega katenopion é "uma forma totalmente não-clássica".16 A apresentação é aqui presente e futura. Perdão (14), santi-dade (22) e céu (22-27) são possíveis pela reconciliação. A preocupação fundamental dos mortais tem de ser com nossa aparência na presença de Deus — hoje e amanhã.

    Nos versículos 21:22, o apóstolo esboça "A Glória da Salvação":

    1) A grandiosa experiência: Agora, contudo, vos reconciliou, 21;

    2) O método divino: No corpo da sua carne, 22;

    3) A finalidade gloriosa: Para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, 22 (A. F. Harper).

    3. A Possível Apostasia (1,23)

    Dada a realidade da experiência em Cristo, os crentes çolossenses são avisados so-bre os perigos ao longo do caminho rumo à Cidade Celestial:Eles ainda podem ser enga-nados e ser alienados. Paulo pede que se lembrem de como foram reconciliados e por qual propósito, a fim de estarem de sobreaviso e preparados.

    A permanência neste estado de reconciliação que os torna apropriados para a apre-sentação é condicionada pela perseverança. Aqui não há como presumir certa perseve-rança predeterminada para apoiar uma falsa esperança de segurança. A possibilidade trágica de evitar a reconciliação e perder a apresentação é a razão básica de Paulo escre-ver esta carta (cf. At 1:17-20). Permanecerdes é igual a "fordes fiéis em" ou "persistirdes em". É Deus que qualifica (12) o crente para sua parte na herança dos santificados (At 26:18; Ef 1:11), mas o crente tem de continuar crendo. O livre-arbítrio não é destruído no momento em que a pessoa aceita Jesus. Na fé significa o ato de crer e o conhecimento acurado da "palavra da verdade" (5) — a fé.

    Fundados fala da fundação da fé; a Pedra é Cristo 1Co 3:11-10.4). Firmes mostra a satisfação; nada mais é necessário, senão Cristo (3.11). "Deus acha-se totalmente nele", para que estejamos satisfeitos somente com ele como Objeto de nossa (2.9).' Não vos moverdes revela o perigo terrível (Gl 3:1ss.; Ef 4:14). Se não pode haver apostasia, então por que o aviso? Como é trágico, para quem conheceu a fé, ser enganado novamente! A esperança do evangelho é futura (3.24), mas também é presente (13,14) e interi-or (27). Se a esperança não for presente e interior, também não será futura.

    Tendo declarado o evangelho, agora Paulo passa a revisar sua verificação (6). Este é o evangelho que tendes ouvido. Epafras lhes deu a mensagem de forma clara e correta (7). Eles a entenderam (6).18 Ouviram-na não só com os ouvidos, mas também com o coração (7,8). A mensagem foi corretamente recebida. O evangelho tem aplica-ção universal, pois este é o significado de pregado a toda criatura. Falando literal-mente, nem todos ouviram, mas este é o evangelho designado para declaração a todo ser humano. O verbo grego traduzido por pregado está no tempo aoristo, conotando o fato cósmico — a cruz (Hb 9:26). A mensagem do evangelho foi revelada. É para todos os homens; mas suas virtudes remissórias para criaturas que não o homem é pura especulação (2.18; Hb 2:16-18). Não há dúvida de que debaixo do céu limita a prega-ção a seres responsáveis, ou seja, aos homens, pois este é o significado de criatura... debaixo do céu (ktisis).19

    A mensagem do evangelho é apostolicamente certificada. Na expressão do qual eu, Paulo, o nome do apóstolo serve para dar ênfase. Devemos recordar a experiência de Paulo na estrada de Damasco e seu comissionamento para entendermos a garantia de estou feito ministro (Act 26:15-19). Estou feito é, literalmente, "me tornei" (BAB, NTLH, NVI, RA; cf. CH; cf. tb. Gl 1:11-15,16; 2.7,9). Paulo foi divinamente enviado;20 os falsos mestres foram autodesignados. Ele era o ministro (diaconos, "diácono", "servo", NTLH) dos colossenses; os falsos mestres eram seus senhores. O ministério de Paulo é basica-mente pregação (kerygma) ; o dos falsos mestres é ritualista e sacerdotal. A proclamação de Paulo é tripla: ele é ministro de Cristo (7), do evangelho (23) e da igreja (25).

    C. A COMISSÃO E ENVOLVIMENTO DE PAULO, 1:24-29

    Pelo que deduzimos, a frase prévia, "do qual eu, Paulo, estou feito ministro" (23), pertence a este parágrafo tanto quanto ao anterior. Aqui, Paulo declara a terceira ratão principal para se engajar no combate com estes inimigos do seu Senhor; é o seu envolvimento pessoal como apóstolo comissionado. Embora a distância geográfica entre o apóstolo e os colossenses seja grande, embora muitos colossenses não lhe sejam conhe-cidos pessoalmente, Paulo está desesperadamente envolvido em firmá-los em Cristo e no seu destino final.

    1. A Comissão é Redentora (1,24)

    Agora indica tempo ou contraste, ou talvez seja mero conetivo. Paulo se alegra, não por causa das aflições que suporta, mas nas aflições pelo bem que fazem. Outrora, Paulo teria infligido tais aflições nos outros; agora, ele as recebe para ganhar os ho-mens a Cristo. Esta é mudança surpreendente (Act 9:1).

    As aflições (lit.) mostram os sofrimentos pessoais de Paulo, todos os sofrimentos suportados em prol dos colossenses, bem como os sofrimentos de Epafras (4.12,13) e de outros que tiveram parte em levar o evangelho a eles. Por vós ressalta que Paulo foi transformado e ama até gentios. Ele pode amar quem não conhece, como a mãe ama sua prole não vista e recém-nascida. Que Deus nos dê esse amor por todos que estão em Cristo onde quer que morem. Esta é a fonte da alegria verdadeira e permanente que o crente tem, qual seja, participar com Cristo na obra de redenção. O caráter do ministério de Paulo inclui não só pregação, oração e alegria, mas também aflição, dor e combate.

    A frase cumpro o resto das aflições de Cristo (24) é controversa. Podemos des-cartar as seguintes interpretações:

    1) Paulo se refere a uma cota de sofrimento previsto para o corpo dos seguidores de Cristo;

    2) A doutrina católica romana de adicionar deficiências à expiação de Cristo pelo sofrimento dos seguidores de Cristo;

    3) Tratam-se de aflições impostas por Cristo; ou
    4)
    Estes são os sofrimentos de Cristo em Paulo. A igreja, como corpo místico de Cristo, sofre por causa da união do crente com Cristo. Cristo pergunta para Paulo em Damasco: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At 26:14). Perseguir o crente é perseguir a Cristo. Toda a oposição à igreja é aflição acumulada em Cristo. O crente identifica-se com Cristo em sentido vital. Devemos esperar sofri-mento neste mundo (1 Pe 2.21; 3:14-18). Carson afirma que a aflição continua enquanto houver pecado e oposição a Cristo e enquanto sua igreja estiver no mundo. E, acrescen-ta, os cristãos a aceitam, não como os estóicos, mas com alegria.'

    Não pode ser que a expiação seja insuficiente; Paulo acabou de mostrar que ela é copiosamente adequada (13 14:20). O termo grego thlipsis ("aflição", "sofrimento") não é usado no Novo Testamento para referir-se à morte expiatória de Cristo. Lightfoot acrescenta que este sofrimento não é "ato sacrificatório"." Moule confirma a opinião, quando declara que esta passagem não diz respeito à morte de Cristo, mas às provações e fardos da vida" (cf. Ef 3:13). O ministério de Paulo é remissório no sentido de que ele se identi-fica de boa vontade com a causa de Cristo, sofre por amor a Cristo, para continuar pregando o evangelho (Rm 8:17; Fp 3:8) e ganhando alguns 1Co 9:21-23). Ele sofre, então, em prol do corpo de Cristo."

    Na minha carne (24) é o corpo fisico de Paulo. Pelo seu corpo é o corpo místico de Cristo. O corpo no qual Paulo sofre é o dele; o corpo pelo qual ele sofre é o de Cristo.

    A declaração que é a igreja explica claramente a quem ele se refere. A perseguição é redentoramente suportada, quando é de acordo com o propOsito de Cristo e quando ajuda a perpetuar a igreja.

    2. A Comissão demanda Responsabilidade (1.25,26)

    Paulo foi chamado e incumbido com uma missão. No versículo 23, ele foi feito ministro do evangelho; no versículo 27, ele é o ministro de uma Pessoa, Cristo; e aqui, ele é ministro da igreja. Seu ministério envolve uma revelação (27), uma mensagem (23) e um ofício (24,25). Ele foi feito ministro — chamado, comissionado, responsa-bilizado. Trata-se de uma honra conferida a um instrumento humano, mas com um propósito global; e é segundo a dispensação de Deus (lit., "o ato de dispensar de Deus"). Paulo tem uma administração recebida de Deus cujas proporções não são desprezíveis. Seu dever é fazer conhecida totalmente a palavra de Deus, pois este é o sentido das palavras gregas traduzidas por cumprir a palavra de Deus. A "grande comissão" é de Paulo. Como deve ser com todos os ministros de Deus, a ambição de Paulo é tornar o evangelho manifesto conforme é o seu dever (4.4; Ef 6:19).

    A palavra especial de Deus, com a qual Paulo é incumbido, é o mistério (26; a presen-ça do artigo definido serve para dar ênfase). O mistério é a auto-revelação de Deus; o fato que "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Co 5.19; Cl 1:21). A palavra foi provavelmente tirada da cultura grega, mas está cheia de conteúdo e significação cris-tã. Paulo faz o mesmo com outras palavras gregas, como as traduzidas por "graça" e "Se-nhor". O apóstolo lhes dá um significado e uso cristão. O mistério da deidade e da encarnação de Cristo acabou de ser exposto (15-19). Este mistério é o segredo que está um tanto quanto por trás do ato visível, como na Ceia do Senhor e no batismo nas águas. Aqui, o segredo por trás da manifestação de Jesus na história é o mistério da encarnação de Deus nele e sua propiciação pelos nossos pecados no Calvário (1 Tm 3.16; 1 Jo 2:2). O mistério é aprofundado com o pronunciamento de um tipo de encarnação racial, bem como com o acontecimento particular em Jesus Cristo — "Cristo em vós, esperança da glória" (27). Esta encarnação racial é Cristo vivendo numa nova raça de homens redimidos. Paulo acrescenta um pensamento estranho para os judeus, que é: os gentios estão inclusos na graça redentora de Deus (27; Ef 3:4-6,9,10). O mistério é a relação de Cristo com sua igreja; a cabeça com o corpo (Ef 5:32). Estas coisas os anjos desejam examinar (1 Pe 1.12).

    Na declaração oculto desde todos os séculos e em todas as gerações (26). Moule sugere que desde é uma preposição de tempo, querendo dizer que o segredo foi guardado até atingir a plenitude do tempo.' Mas o segredo não esteve oculto só para os séculos de tempo, mas também desde os séculos e gerações de homens. Como no caso dos dois discípulos na estrada de Emaús cujos olhos estavam "como que fechados" (Lc 24:16) e depois foram abertos (Lc 24:31), assim a vontade de Deus é que agora o segredo não fique mais escondido (1_ Co 2:9-16; Ef 3:9-10). O ministério do Espírito é prestar esclarecimen-tos (9). E este é o tema da oração de Paulo pelos crentes colossenses. O mistério agora foi manifesto aos seus santos, aos que crêem e, por conseguinte, vêem. A revelação é ainda mais gloriosa e expansiva (2; Ef 2:1-7).

    3. A Comissão é Reveladora (1.27,28)

    Aos quais Deus quis fazer conhecer é tradução literal. Deus não só decidiu quan-do fazer conhecido o mistério, mas a quem. O segredo é revelado somente para aqueles que obedecem a Cristo; não está claro para o mundo, que ainda está cego. O ponto crucial é a diferença entre aposse do fato e a compreensão da significação desse fato. Que tragédia celebrar "a verdade em injustiça" (Rm 1:18-19) ! Que responsabilidade recai sobre o apósto-lo, como também sobre os santos de todos os lugares que conhecem a verdade! A mensagem é para todo homem (28) ; a Grande Comissão está em pleno vigor. A revelação é manifesta para que seja compartilhada até com gentios. A esperança de Deus para o seu investi-mento nos santos (Ef 1:18) é grande. As riquezas da glória deste mistério são "tesou-ros" (2,3) que se acham em Cristo. Esses tesouros têm de ser compartilhados entre os gentios. Visto que há um só Deus, argumenta Paulo, ele tem de ser o Deus dos gentios, ou os gentios ficam sem Deus. O tesouro do Cristo que habita no crente deve ser compar-tilhado com gentios e judeus. Desde o dia em que foi comissionado por Cristo, Paulo vinha transitando laboriosamente pelas estradas do mundo de então para "anunciar entre os gentios [...] as riquezas incompreensíveis de Cristo" (Ef 3:8; cf. Rm 9:23-24).

    1. Mensagem significativa (1.27b). O mistério que Paulo tem de fazer conhecido não é apenas ritual vazio como era compartilhado pelos falsos mestres com uns poucos inici-ados. Trata-se de uma Presença que habita no crente a qual deve ser compartilhada com o mundo todo." As riquezas da glória do mistério revelado não é apenas Cristo encarna-do em Jesus de Nazaré, mas Cristo em qualquer homem, fazendo-o novo (cf. 2 Co 5.17). A frase Cristo em vós, esperança da glória fala de três bênçãos: a Presença divina e habitadora nesta vida, o destino planejado para os santos e o meio para atingir essa meta santa. O Cristo que habita no crente é a caução da glória futura. A eternidade é aqui — o passado, o presente e o futuro. Pelo visto, Paulo tem dificuldade em definir especificamente glória; ele se contenta em meramente declará-la. Contudo, esta glória é experimentada aqui, mas concretizada plenamente apenas no céu (Rm 3:23-8.18).

    O texto de Romanos 3:23 mostra que a glória de Deus é pureza moral. O homem, ao pecar, carece dessa glória. A obra do Cristo que habita no crente é a restauração dessa glória. A expressão "em Cristo" fala primariamente de nossa relação justificada com Deus, ao passo que a expressão Cristo em vós fala primariamente de nossa condição santificada. Como disse A. B. Simpson: "A vida mais profunda de santificação é simples-mente Cristo dentro do crente"." E cita as ilustrações usadas por Paulo nesta epístola (2.7,11-13 3:1-3,
    4) para expressar essa santificação. Simpson acrescenta: Nossas "ações têm de ser determinadas por nossa relação com ele"."

    1. Método novo (28a). A frase a quem anunciamos mostra o método exclusivo de Paulo. Anunciar é o método cristão distintivo de disseminar o evangelho, em contrapartida com os métodos de propagar religiões do tipo gnóstica. O método do evangelho é inigualável em sua simplicidade e franqueza. Todos os rituais altamente complicados — formas, ritos, mantos, chapéus, anéis, sinais, assistentes, paramentos — são estranhos a esse modo de proceder. Como é simples o método do Novo Testamento (Rm 10:8-15) ! Esta declaração sobre o método separa ainda mais o verdadeiro mensageiro do falso.

    Anunciar envolve advertir (cf. BJ, CH, NVI, RA; admoestando) e instruir (cf. BJ, ensinando). Este método tem sua autoridade na Palavra (3.16). Todo homem mostra a universalidade e individualidade do apelo do evangelho. É outra réplica contra a exclu-sividade da religião dos falsos mestres em Colossos, que se aplica somente aos predesti-nados, ou circuncidados, ou iniciados. Embora o evangelho possa ser limitado em seu sucesso com os homens, é universal em seu chamamento. Eis o golpe mortal contra o judaísmo, o predestinacionismo e todas as religiões do tipó gnósticas que têm aplicação limitada. A pregação cristã é feita em (não "com") toda a sabedoria. Quando Cristo é corretamente conhecido, a pessoa tem a fonte da verdadeira sabedoria (2.3; 1 Co 1.30). Ele é a sabedoria.

    1. Motivo moral (28b). O verbo grego paristemi (apresentemos) dificilmente é, nes-te contexto, termo técnico relacionado a sacrifício, como sugere Moule.29 Trata-se de ter-mo que sugere demonstração, exibição ou apresentação — "colocar diante de".' Estes têm de ser os frutos do trabalho de Paulo, feixes para serem colocados aos pés do Mestre, a contabilidade da sua administração responsável. O motivo do apóstolo é apresentar todo homem perfeito em Jesus Cristo. Certos comentaristas vêem apenas a idéia de maturidade na palavra perfeito (teleios), evitando a conotação ética. Mas não há necessidade de limitarmos o significado ao que é colocado pelas religiões de mistério pagãs." No Novo Testamento, tem também um significado ético. Paulo quer apresentar seus convertidos ao seu Senhor como homens morais (22), homens santos (2). W. E. Sangster afirma: "A contaminação inerradicável de nossa natureza, sobre a qual certos teólogos insistem achar pouco apoio nas cartas do apóstolo".' E nesta carta o tema geral é que pode haver um fim para o pecado e para pecar. A concepção de Paulo toma um curso mediano entre o antinomianismo e o fatalismo.

    No ponto de vista do apóstolo, o amor é a chave para a perfeição (3.14), em concor-dância com Jesus e João." Esta epístola mostra que a experiência humana da graça divina é não só uma situação, mas um estado; não só uma posição, mas uma condição; não só justiça imputada, mas justiça dada a conhecer. E esta justiça exigida ocorre pela união com Cristo, pois é em... Cristo que somos perfeitos.' Esta frase é uma réplica contra qualquer exigência, senão Cristo. (A palavra Jesus não aparece nos melhores manuscritos" [cf. AEC, BV, BJ, CH, NTLH, NVI, RA], mas sua omissão não muda o significado da passagem.) A apresentação dos homens perfeitos em Cristo tem de ser feita hoje como também no futuro.

    4. A Comissão é Rigorosa (1,29)

    A expressão e para isto também trabalho ("labutar até ficar cansado, exaus-to";" cf. NVI, RA) revela a energia com a qual Paulo empreende a grande obra pela salvação dos homens. Também significa não só "e", mas "realmente". Paulo está engajado em luta de vida ou morte em prol da verdade de Deus e das almas. Ele não luta secretamente, como fazem seus antagonistas; ele escreve uma carta aberta. Ele labuta, combatendo (agonizomenos, "agonizando") segundo a sua eficácia (de Deus)." O trabalho que Paulo está fazendo é Deus em ação — Cristo nele (27). Cristo sempre trabalha no mundo, dentro dos limites da Grande Comissão, em proporção aos nossos trabalhos para ele. Somos trabalhadores junto com ele (2 Co 5.19,20). Que ope-ra em mim poderosamente ("com poder") revela a fonte da força motriz e energia de Paulo. Esta luta em Colossos não é fácil. Estes são inimigos fortes, como os do Concílio de Jerusalém. Mas Paulo está engajado e preparado. Ele tem certeza do seu chamado (25), certeza da sua mensagem (27; Gl 1:8) e certeza concernente ao poder do evange-lho em virtude do Espírito que nele habita (29).

    Temos nesta seção "O Plano de Deus para os Homens":

    1) 0 mistério do evangelho
    a encarnação de Cristo, 26,27;

    2) O ministério do evangelho — "pela loucura da prega-ção", 28a;

    3) A motivação para o evangelho — a suprema perfeição do homem, 28d;

    4) O poder por trás do evangelho — o sobrenatural em ação no ministro, 29.

    Paulo conclui o capítulo com o tocante pensamento de que "a medida de nosso poder é o poder de Cristo em nós. Aquele cuja presença torna a luta necessária, por sua presen-ça nos fortalece para ela".'


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Colossenses
    Introdução ao Livro Colossos A informação que atualmente possuímos da cidade de Colossos é escassa. Sabemos que se erguia às margens do rio Lico, afluente do Meandro, a uns 175 km a leste de Éfeso; e que, do ponto de vista administrativo, pertencia à província romana da Ásia. Houve uma época em que gozou de certo prestígio comercial, mas a partir do ano 61 d.C., depois de um violento terremoto, entrou em processo de tanta decadência, que logo chegou quase ao desaparecimento total. Também não se têm muitas notícias da igreja de Colossos, que, para Paulo, era pessoalmente desconhecida na data em que escreveu esta epístola (Cl 1:4; Cl 2:1). Algumas vezes havia passado pela região de Frígia (At 16:6; At 18:23), mas sem visitar a cidade. A pregação do evangelho naquela região da Ásia Menor havia sido confiada a Epafras, residente em Colossos (Cl 4:12) e talvez o fundador da igreja. A ele o apóstolo se refere com claro afeto, chamando-o de “amado conservo” (Cl 1:7; conforme Fm 1:23; Cl 4:13,Cl 4:15-16), “é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (Cl 1:17). Mediante o seu sacrifício na cruz, redimiu o pecador (Cl 1:14) e o reconciliou e colocou em paz com Deus (Cl 1:20-22). A segunda seção da carta (Cl 1:24-5) se refere ao ministério de Paulo, à sua pregação do evangelho entre os gentios, aos que ele dá a conhecer os desígnios de Deus, antes secretos mas agora revelados em Jesus Cristo, que é a esperança gloriosa para todos quantos crêem nele (Cl 1:25-27; Cl 2:2-3). A terceira e a quarta seções (Cl 2:6-6) instruem sobre os valores do evangelho da graça. Em Cristo “habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Cl 2:9), e nele os crentes alcançam a sua própria plenitude (Cl 2:10-15); em conseqüência, devem abandonar atitudes e preceitos que não estão de acordo com a nova vida em Cristo (Cl 2:13-17,Cl 2:20-22) e buscar “as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus” (Cl 3:1). Essa nova vida há de ajustar-se aos princípios da nova humanidade criada em Cristo (Cl 3:10): tanto no estritamente pessoal (Cl 3:5,Cl 3:8-9) como no que afeta a convivência na igreja, na família, entre as amizades ou no trabalho (Cl 3:5-1). O evangelho proclama a superação em Cristo de tudo o que conduz para o estabelecimento de diferenças hostis entre as pessoas, porque “Cristo é tudo em todos” (Cl 3:11). Em conseqüência, aqueles a quem Deus quis escolher têm o dever indesculpável de viver em recíproca disposição de humildade, perdão, paz e “amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3:12-14). O epílogo (Cl 4:7-18) inclui uma relação de saudações na qual são mencionados vários colaboradores de Paulo. Entre outros, Tíquico, portador da carta; Onésimo, “que é do vosso meio” (Cl 4:9), Lucas, “o médico amado” (Cl 4:14). Data e lugar de redação Esta epístola oferece uma especial coincidência de nomes próprios com a dirigida a Filemom, também escrita na prisão. Mas o paralelismo mais notável se dá entre Colossenses e Efésios (ver a Introdução a Efésios). É provável que ambas pertençam à mesma época (os anos 60:61), o que explicaria a semelhança dos temas expostos, a forma semelhante de tratá-los e os paralelos de estilo e de vocabulário. Tradicionalmente se considera que Colossenses foi escrita em Roma. Esboço: Prólogo (Cl 1:1-8) 1. A excelência da pessoa e a suficiência da obra de Cristo (Cl 1:9-23) 2. O ministério de Paulo (Cl 1:24-5) 3. Advertência contra falsos mestres (Cl 2:6-4) 4. A nova vida em Cristo (Cl 3:5-6) Epílogo (Cl 4:7-18)

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 1
    A respeito da forma da epístola, ver Rm 1:1-7, e a Introdução às Epístolas.Cl 1:1 Timóteo:
    Ver 2Co 1:1,

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 2
    Fiéis irmãos em Cristo:
    Ou irmãos crentes.Cl 1:2 Colossos:
    Povoado da província romana da Ásia, que hoje é parte da Turquia. Situado a cerca de 175 km a leste de Éfeso, foi evangelizado por Epafras (ver At 19:10, e conforme Cl 1:7; Cl 4:12).Cl 1:2 Em diversos manuscritos acrescenta-se:
    e do Senhor Jesus Cristo.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 4
    Ef 1:15; Fm 5.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 5
    1Pe 1:4.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 6
    Isto é, o mundo conhecido de então, ou seja, em todo o Império Romano.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 7
    Epafras, residente em Colossos, estava com Paulo (Cl 4:12; Fm 1:23,

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 8
    Rm 5:5.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 9
    Entendimento espiritual:
    Ou que o Espírito concede.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 10
    Conforme Ef 4:1; Fp 1:27; 1Ts 2:11-12.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 12
    Vos fez:
    Isto é, os leitores da epístola, que se compunham em grande parte de crentes não-judeus.Cl 1:12 Herança:
    Ver Ef 1:11, e Ef 2:5,Cl 1:12-14 Conforme At 26:18.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 13
    Império das trevas:
    Isto é, o poder de Satanás; conforme Ef 6:12 e ver Lc 22:53,Cl 1:13 Filho do seu amor:
    Ver Ef 1:6,

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 14
    Redenção:
    Ver Rm 3:24,Cl 1:14 Em diversos manuscritos acrescenta-se:
    pelo seu sangue.Cl 1:14 Ef 1:7.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 15
    O texto de Cl 1:15-20; Fp 2:6-11; 1Tm 3:16; He 1:1-4).Cl 1:15 Primogênito de toda a criação:
    Cristo é anterior e superior à criação. O título primogênito (ver Lc 2:7,) ressalta a primazia de Cristo, em contraste com certas idéias que, ao que parece, estavam difundindo-se em Colossos (ver a Introdução). Conforme Jo 1:1-2; 2Co 4:4; He 1:2-4.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 16
    Sejam tronos... quer potestades:
    Conforme Ef 1:21; Ef 6:12; nas religiões pagãs, alguns consideravam que os principados e potestades eram seres intermediários entre Deus e o universo.Cl 1:16 Conforme Jo 1:3; 1Co 8:6. Aquilo que em Pv 8:22-31 se diz sobre a sabedoria, sobre a sua existência antes de todas as coisas e sobre a sua participação na criação aqui se aplica a Cristo.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 17
    Jo 1:1-3; Jo 8:58; He 1:2-3. Nele, tudo subsiste:
    Paulo ressalta a ação contínua de Deus por meio de Cristo.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 18
    Ef 1:22-23; Ef 5:23.Cl 1:18 At 26:23; 1Co 15:20-23; Ap 1:5.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 19
    Porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude:
    Outras traduções possíveis são:
    Ao Pai agradou que nele habitasse toda a plenitude ou toda a plenitude quis residir nele. A plenitude pode ser entendida como todo o poder de Deus, ou como todo o ser de Deus ou como toda a plenitude do criado. A mesma palavra plenitude é usada em Ef 1:23; Ef 3:19; Ef 4:13 e Cl 2:9, mas nem sempre com o mesmo significado concreto.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 20
    Pelo sangue:
    Ef 2:16; ver Ef 1:7-8,Ef 1:20 Ef 1:10; conforme 2Co 5:18-19; conforme também Rm 8:19-23.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 21
    Vós outros:
    Os crentes não-judeus de Colossos, antes estranhos para o povo de Deus (Ef 2:12-13; Ef 4:18) e inimigos de Deus (Rm 5:10).

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 22
    Reconciliou:
    Ver 2Co 5:18-20,; conforme Ef 2:13-16.Cl 1:22 Inculpáveis e irrepreensíveis:
    Ver Ef 1:4,; conforme Ef 5:27.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 23
    Conforme Ef 3:7. A toda criatura:
    Ver Cl 1:6, e conforme também a grande comissão em Mc 16:15.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 24
    Conforme 2Co 1:5; 2Co 4:10; Fp 3:8-10.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 25
    Ef 3:2,Ef 3:7-8.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 26
    Rm 16:25; Ef 3:3-9; Cl 2:2; Cl 4:3. Mistério:
    Ver Ef 1:9, e a Concordância Temática.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 27
    Rm 8:10; Ef 3:17. Cristo em vós:
    Outras traduções possíveis:
    Cristo, que habita em vós ou Cristo, pregado entre vós.Cl 1:27 Rm 8:18.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 28
    Perfeito:
    Ou maduro; conforme Ef 4:13.

    Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 29
    Ef 3:7,Ef 3:20; Fp 4:13.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Introdução ao Livro de Colossenses
    A Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossenses

    Autor Colossenses foi escrita por Paulo o apóstolo (1.1; 4.18). Embora muitos estudiosos modernos tenham dúvidas a respeito de ser de Paulo a autoria desta carta, faltam bases convincentes para questionar a sua autenticidade. A linguagem e o estilo estão bem dentro da gama das variações que Paulo mostra noutros escritos e, conquanto certos aspectos do vocabulário de Colossenses sejam distintivos (p. ex. “plenitude”, “mistério”, “rudimentos” e “humildade”), estes se devem em grande medida ao fato de Paulo usar a linguagem de seus oponentes para refutá-los.

    O fato de nenhuma ordem hierárquica da igreja estar em evidência, e de não haver nenhuma referência a alguma autoridade formal na igreja, aponta reveladoramente para o período em que Paulo e seus associados estavam, eles próprios, trabalhando nas igrejas que fundaram.

    Data e Ocasião Paulo nunca visitou Colossos (2.1). A igreja lá foi fundada por um colossense chamado Epafras, aparentemente como fruto do ministério de Paulo em Éfeso (53-55 d.C.), de onde “todos os que moravam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos” (At 19:10). Cerca de cinco a sete anos mais tarde, o fundador da igreja colossense juntou-se a Paulo na prisão em Roma (At 28; Cl 4:12, 13) para contar ao apóstolo sobre um estranho ensinamento que ameaçava a saúde de sua igreja local, e para permanecer com Paulo para orarem pelas igrejas do vale do Lico.

    Em tempos anteriores, Colossos, uma cidade sobre o rio Lico, no sudeste da Ásia Menor, tinha sido uma cidade grande e próspera, desfrutando de uma florescente indústria de lã e de uma estratégica localização sobre uma importante rota nacional de comércio entre Éfeso, 160km a oeste, e o Eufrates, cerca de 640km a leste. Nos tempos romanos, contudo, colossos tinha declinado à face do crescimento de duas outras cidades do vale de Lico: Laodicéia, a capital distrital 16km a oeste, e Hierápolis, famosa por suas fontes terapêuticas, cerca de 20km a noroeste. Nos dias de Paulo, Colossos era uma cidade comercial de pouca importância, com certeza a menos significativa cidade de todas aquelas às quais foram endereçadas as cartas de Paulo, ainda existentes.

    Características e Temas Os cristãos a quem Paulo endereça esta carta estavam lutando com uma forma de filosofia judaica de influência grega que considerava os cristãos ainda vulneráveis às forças espirituais. Pensava-se que estas forças precisavam ser aplacadas através de veneração, através de algum tipo de ascetismo na comida e bebida, e pela honra dada a certos dias prescritos na lei cerimonial do Antigo Testamento. A epístola tem o propósito de ajudar os cristãos a entender que, para ganharem aceitação perante Deus, eles precisam de Cristo somente. Deus já os aceitou em virtude de sua união com Cristo na sua morte e ressurreição. Conquanto exista ainda uma maturidade, uma perfeição, que ainda se apresenta perante eles como um alvo (1.22, 23, 28), também nele, estavam aperfeiçoados (2.10).

    Dificuldades Interpretativas. Paulo trata do falso ensinamento em Colossos. Frigia, a região do centro-sul da Ásia Menor onde Colossos estava localizada, é uma área com uma história religiosa peculiar. Em tempos antigos, a região originou a adoração da deusa Cibele, cujo culto (renovado durante a era romana) era caracterizado pelo ritual de purificação através do sangue de um touro, estados de êxtase, arrebatamento profético e dança inspirada. Na última metade do segundo século d.C., a Frigia tornou-se o centro de uma distorcida versão do cristianismo conhecida como montanismo, um ensinamento que prezava a profecia extática e apocalíptica, liberdade das responsabilidades da vida diária e rigorosos jejuns e penitências para a pureza ritual.

    Dentro de poucos anos após a introdução do cristianismo entre esses frígios, Epafras e Paulo descobriram que havia emergido um desejo por algo mais do que o Cristo crucificado e ressurreto. É notoriamente difícil reconstruir o falso ensinamento ao qual Paulo estava respondendo, porque a carta é antes uma crítica do erro do que uma declaração positiva da suficiência da pessoa e obra de Cristo. Contudo, certas características do falso ensinamento vêm à tona.
    Pretendia ser uma “filosofia” (2.8), um termo que freqüentemente, na era helenista, referia-se não a uma investigação racional, mas para ocultar especulações e práticas baseadas num corpo de tradição.
    O ensinamento parece ter sido principalmente judaico, como é evidenciado pelo valor atribuído às ordenanças legais, às regras de alimentação, à observância do sábado e da lua nova e outras prescrições do calendário judaico (2.16). Embora a circuncisão seja mencionada, não era necessariamente considerada como um dos requerimentos legais (2.11)
    O papel dos espíritos angelicais foi também um importante elemento neste ensinamento. Três fatores chaves apontam para isto. Há destaque para a superioridade e vitória de Cristo sobre “principados” e “potestades” (1.16: 2.10,15).

    A frase “rudimentos do mundo” (2.8, 20; conforme Gl 4:3) também indica seres angelicais. Uma antiga e popular linha de interpretação entende que Paulo discute contra os “rudimentos” e sustenta que a vida com Deus vem através de obras de justiça. Contudo, a competição entre Cristo e seres espirituais implícita na carta sugere um contexto mais transcendente e sinistro. A palavra grega traduzida por “rudimentos” era usada neste período para referir-se a deuses de estrelas e planetas, e até mesmo aos elementos físicos (terra, vento, fogo e água) que, pensava-se, controlavam o destino de homens e mulheres. A deusa frigia Cibele e seu amante Atis foram transformados, antigamente, pela piedade popular pagã, em poderes astrais e cósmicos.

    Nessa linha de pensamento, até mesmo algum pensamento judeu unia os anjos a poderes astrais que protegiam os planetas. Mais ainda, a literatura judaica intertestamentária concebia Israel apanhado entre dois reinos, um bom e um mau, e ambos reivindicavam fidelidade. A vitória do bem e a derrota do poder do mal eram entendidas como sendo prometidas se Israel se arrependesse, obedecesse plenamente e guardasse perfeitamente o sábado. Os colossenses parecem ter-se colocado debaixo da influência de uma combinação de piedade judaica e pagã, que se apresentava como um sistema filosófico que encorajava submissão a estes astrais ocultos ou poderes cósmicos.

    O papel dos anjos, nessa heresia dos colossenses é evidente na frase “culto dos anjos”(2.18). Os primeiros cristãos sabiam que havia anjos que tinham sido agentes na criação e na entrega da lei (At 7:53; Gl 3:19; Hb 2:2). O falso ensinamento em Colossos tinha confundido o limitado e legítimo papel dos anjos como “espíritos ministradores” (Hb 1:14) com o maior papel atribuído a anjos em algumas partes do judaísmo, para não mencionar o poder astral dos gentios. Como um meio de vencer o medo destes poderes astrais ou cósmicos, e aos aspectos das revelações que os assim chamados “filósofos” recebiam em estados de êxtase, os colossenses estavam sendo pressionados para se tornar ascéticos e adorar anjos.




    Esboço de Colossenses

    I. Introdução (1.1-14)

    A. Saudação (1.1,2)
    B. Ações de graças pelos colossenses (1.3-8)
    C. Intercessão pelos colossenses (1.9-14)
    II. Em Louvor do Filho (1.15-23)
    A. Cabeça sobre a criação e os poderes cósmicos (1.15-17)
    B. Cabeça sobre a recriação e a reconciliação (1.18-20)
    C. O propósito e efeito da reconciliação (1.21-23)
    III. O propósito do ministério de Paulo e seu interesse pelos colossenses (1.24- 2,7)
    IV. A suficiência de Cristo (2.8-23)
    A. Não o vazio das tradições humanas, mas a plenitude em Cristo (2.8-10)
    B. Renovação e vitória em Cristo (2.11-15)
    C. Liberdade da lei e do ascetismo (2.16-23)
    V. Vida em Cristo (3.1- 4.6)
    A. Despojando-se da velha natureza, revestindo-se da nova (3.1-17)
    1. A base para a obediência: união com Cristo em sua morte e vida (3.1-4)
    2. Morte da velha natureza (3.5-8)
    3. Nova vida com Cristo (3.9-14)
    4. A paz, a palavra e a adoração de Cristo (3.15-17)
    B. Instruções para a vida cristã (3.18- 4.6)
    1. Nos relacionamentos sociais (3.18- 4.1)
    2. Na oração (4.2-4)
    3. Entre os que são de fora da fé (4.5,6)
    VI. Saudações Finais (4.7-18).





    A proeminência de Cristo (1.18)

    CRISTO



    No governo universal

    Na reconciliação

    Na sabedoria e conhecimento

    Na observância religiosa

    Na vida cristã

    A imagem visível de Deus (1.15)

    Reconcilianos através de sua morte (1.21,22)

    A fonte de todos os tesouros de sabedoria e conhecimento. (2.2,3)

    Estamos vivos nele (2.11,13)

    A fonte de nossa nova vida nele (3.1,3,4)

    O agente da criação
    (1.16)

    Vive em nós como nossa esperança de glória (1.27)

    A filosofia mundana não se conforma com ele (2.8)

    Nenhuma necessidade de legalismo e ritualismo (2.16-23)

    Nele morremos para o poder do pecado (3.3-5)

    O sustentador (1.17)

    O cabeça da igreja (1.18)


    Genebra - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
    *

    1:1-2 Com respeito às saudações de Paulo, ver nota em Rm 1:1.

    * 1.1 Timóteo. Ver Introdução à I Timóteo: Data e Motivo.

    * 1.4 fé em Cristo Jesus. Em face de um ensino que circulava em Colosso questionando se exclusivamente Cristo podia ser suficiente, Paulo lembra os seus leitores, por meio de sua oração de gratidão, de que o que eles já têm “em Cristo” é suficiente.

    * 1.5 por causa da esperança. Fé, esperança e amor são centrais na compreensão de Paulo acerca da vida cristã (Rm 5:2-5; 1Co 13:13; Gl 5:5,6; 1Ts 1:3; 5:8; conforme Hb 10:22-24). Ele os trata como dádivas de Deus ao invés de virtudes produzidas pelos próprios crentes. Paulo enfatiza a soberania de Deus na salvação e a segurança dos crentes em seu relacionamento com Cristo (Ef 1:4; 2:8).

    *

    1.6 em todo o mundo. Ver nota no v. 23.

    * 1.7 Epafras. Ver Introdução: Data e Motivo.

    * 1.10 para o seu inteiro agrado. Ver “Agradando a Deus” em 1Ts 2:4.

    * 1.12-14 Paulo expressa sua gratidão pelo bom começo dos colossenses (vs. 3-8) e encoraja-os a reconhecer que seu Pai celestial os resgatou terminantemente do poder das trevas. Eles podem, portanto, ser gratos pela redenção que desfrutam (2.7; 3.17; 4.2).

    *

    1.12 que vos fez idôneos. O falso ensino em Colosso resultou na covardia dos crentes diante dos seres sobrenaturais pagãos, que eram considerados capazes de desqualificar até mesmo os próprios crentes da vida com Deus (2.16, 18, 20-23). Isto explica o uso que Paulo faz aqui do termo “idôneos” — nenhum poder no universo pode colocar em dúvida as credenciais daqueles que estão “em Cristo” (vs. 2,4).

    * 1.13 Ele nos libertou. Esta linguagem lembra a libertação de Israel da escravidão do Egito primeiro e, depois, do cativeiro na Babilônia. Paulo contempla a humanidade fora de Cristo como estando irremediavelmente sob o “poder das trevas”, o governo maligno de Satanás (conforme Ef 2:1-3; 6:11). Os crentes são resgatados deste estado universal (Gl 1:4) e trazidos para permanecer sob o domínio e a proteção do Filho de Deus. A imagem da luz é apropriada aqui, pois, em outros lugares, Paulo fala da luz do evangelho brilhando nas trevas e penetrando na cegueira daqueles que estão perecendo (2Co 3:15; 4.4-6; 6:14; Ef 5:8-14; Fl 2.15; 1Ts 5:5).

    do Filho do seu amor. Note a descrição de Jesus nos evangelhos sinóticos como o Filho amado de Deus (Mt 3:17; 17:5; Mc 1:11; 9:7; Lc 3:22) e a riqueza, no Antigo Testamento, do contexto em que a designação se origina (Dt 18:15; Sl 2:7; Is 42:1).

    * 1.14 a redenção. Em Rm 8:23, Paulo fala de uma redenção do corpo ainda por acontecer. Aqui, por redenção entende-se o perdão dos pecados e, este, como já concedido (note o padrão “outrora...agora” dos vs. 21, 22; conforme 2.13 17:20-3.9, 10). Compare com o que Paulo diz aos coríntios, os quais enfatizavam excessivamente o “já” da salvação e negligenciavam o que ainda estava por vir (1Co 4:8-13; cap. 15).

    a remissão dos pecados. Ver 2.13 e nota.

    * 1.15-20 Paulo irrompe em uma doxologia à grandeza e à glória de Jesus Cristo. Muitos crêem que Paulo está fazendo uma adaptação de um hino cristão primitivo. Apontando para a supremacia de Cristo na criação (vs. 15-17) e na redenção (vs. 18-20), ele aponta o que estava faltando no falso ensino em Colosso - uma compreensão adequada da pessoa de Cristo. Fazendo isso na forma de um hino, convida os leitores a adorarem o Filho de Deus.

    *

    1.15 a imagem do Deus invisível. Para Paulo, a fé na divindade de Cristo (Rm 9:5; Fl 2.6; Tt 2:13) é prática. Sendo por natureza Deus, Cristo revela o Deus, de outra maneira, invisível (1Tm 1:17; 6:16). O pensamento é encontrado também em Jo 1:1-18 e em Hb 1:3. Calvino observa que “devemos ter cuidado em não procurá-lo em nenhum outro lugar, pois, à parte de Cristo, seja o que for que se oferecer a nós em nome de Deus sucederá ser um ídolo” (Comentário a Cl 1:15).

    o primogênito de toda a criação. Paulo não está dizendo que o Filho foi o primeiro ser criado (v. 17, nota). No Antigo Testamento, um filho primogênito seria o principal herdeiro dos bens deixados (Dt 21:17; cf. Êx 4:22; Sl 89:27). O termo “primogênito” é empregado com relação a Cristo para afirmar que ele tem tal honra e dignidade, e não no sentido de filho mais velho em uma família. Cristo é particularmente amado por seu Pai (v. 13) e todas as coisas foram criadas nele, por ele e para ele (vs. 16, 17).

    * 1.16 Tudo foi criado por meio dele e para ele. Sendo agente e fim da criação, Cristo é Senhor de tudo quanto existe, inclusive da hierarquia angélica que os colossenses pensam deverem aplacar ou reverenciar.

    * 1:17 Numa veemente reafirmação da precedência temporal e da significância universal de Cristo, esse versículo torna explícito o que estava implícito no v. 16: Cristo existia antes de toda a criação. Ele é não criado. Também não pode ser dito, como os discípulos de Ário (c. 250-336 d.C.) afirmaram posteriormente, que “houve um tempo em que ele não era”. O pensamento de que Jesus é, em todo o tempo, o sustentador do universo e o seu poder unificador ressoa em Hb 1:2, 3.

    * 1.18 Ele é a cabeça do corpo, da Igreja. Usando esse tema da segunda metade do hino, Paulo explica a imagem em Ef 1:21-23 e desenvolve suas implicações em Ef 4:15 e 5.23.

    Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos. A ressurreição de Jesus marca o começo de uma nova criação (3.10, nota; 2Co 5:17). O primeiro a ressuscitar dentre os mortos, Cristo inaugura a nova era prenunciada pelos profetas do Antigo Testamento (At 2:29-36; 13 32:35) e funda uma nova humanidade em si mesmo para substituir a velha humanidade em Adão. Sua própria ressurreição é uma antecipação e uma garantia da ressurreição que todos os seus irmãos e irmãs obterão (Rm 8:29; 1Co 15:20-28; Hb 1:6; 12:23).

    para... primazia. Sem diminuir a glória que o Filho pré-existente já tinha com o Pai, o Novo Testamento ensina que a ressurreição de Cristo lhe designa uma nova e mais elevada posição e lhe confere um nome ainda mais elevado (At 13:33-34; Rm 1:4; Ef 1:20-23; Fl 2:1-11; Hb 1:4, 5). Em virtude de sua ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo é Senhor do universo que ele criou, que sempre sustentou e que, agora, redimiu.

    *

    1:19 Ver 2.9.

    * 1:20 O ponto alto do hino. A queda do gênero humano em pecado trouxe consigo a corrupção de toda a criação, visível e invisível (Gn 3; Rm 5:12; 8:20; Ef 2:2; 6:12). Através da encarnação e da morte expiatória de Cristo, a justiça de Deus é satisfeita (Rm 3:21-26), a paz entre Deus e a humanidade é restaurada (2Co 5:17-21), a glorificação final da ordem criada é assegurada (Rm 8:18-21) e os seres espirituais rebeldes têm seus poderes limitados (2.15, nota).

    * 1.21-23 Tendo considerado o papel majestoso de Cristo na criação bem como na reconciliação e pacificação do universo, Paulo volta a comentar acerca dos próprios colossenses. Outrora inimigos de Deus e alienados da sua vida, agora têm paz com Deus (Rm 5:1,2).

    * 1.21 estranhos... obras malignas. O texto pode ser entendido tanto no sentido de que a alienação intelectual de Deus tem uma raiz na conduta como de que a alienação intelectual é expressa por meio da conduta. O objetivo de Paulo é afirmar que intelecto e vontade cooperam em sua rebelião contra Deus.

    *

    1:22 A morte de Cristo na carne significa que a reconciliação realizada por Deus não é mera questão de pacificação universal dos poderes hostis; ela traz consigo a renovação e a purificação individual daqueles que apreendem o evangelho e a ele aderem (2.13; Rm 5:6-11; Ef 2:4-10).

    * 1.23 permaneceis na fé... não vos deixando afastar da esperança. A fé salvífica é fé perseverante e paciente (v. 11), ancorada na esperança (v. 5). Mas, ao contrário do ensino dos adversários, fé e esperança verdadeiras estão somente em Cristo e em nenhum outro lugar. Esse relacionamento com Cristo é confirmado pela fé e esperança, não por disciplinas ascéticas rigorosas.

    pregado a toda criatura. Paulo pode falar de uma das condições da consumação dos séculos, a proclamação mundial do evangelho (v. 6; Mt 24:14; Mc 13:10), como já tendo sido completada. Paulo recorre aqui a uma hipérbole (resurso literário do exagero como ênfase). Todavia, dirigindo seu ministério aos centros urbanos do Império Romano, ele tinha a convicção de estar alcançando o mundo civilizado (At 19:10; Rm 15:18-25).

    * 1.24—2.5 Paulo trouxe à memória dos colossenses a extensão cósmica do senhorio de Cristo (1.15-20) e o modo como a obra redentora de Cristo chegara a reorientar suas vidas (1.21,23). Agora ele considera o seu próprio papel no plano redentor de Deus e o relacionamento que ele espera estabelecer com os colossenses, a maioria dos quais ainda não conhecia pessoalmente, com o intuito de persuadi-los da obsessão a que estavam sujeitos pela, entre eles assim chamada, “filosofia” (2.8).

    * 1.24 preencho o que resta. Em vista do contexto dessa passagem, que enfatiza a plena suficiência de Cristo, bem como em vista do que ele diz em outros lugares (p.ex., Rm 3:21-26; 2Co 5:17-21), Paulo não está dizendo que a obra salvífica de Cristo na cruz seja em algum aspecto deficiente. Ao contrário, porque a igreja é chamada a sofrer por Cristo (2Co 4:7-12; 1Ts 3:2-4), há um requisito de sofrimento divinamente fixado a ser experimentado pelos cristãos. Paulo também pode ter em vista aqui os sofrimentos que acompanharão o fim dos tempos (Mt 24:21, 22), um período inaugurado pela morte e ressurreição de Cristo (13 11:45-13.14'>Rm 13:11-14; 1Co 7:29). Isso também explica a referência ao sofrimento de Paulo em prol da igreja (Ef 3:13; 2Tm 2.10). Como um servo do evangelho, Paulo alegra-se na oportunidade que tem de participar dos sofrimentos do povo de Deus. A passagem não dá a entender que a Igreja seja uma encarnação contínua de Cristo, cujos membros, mediante o sofrimento, adicionam mérito salvífico além do que Cristo obteve.

    *

    1.26 mistério. Na religião pagã da época, os “mistérios” eram compreensões secretas fornecidas (normalmente mediante pagamento de taxa) a alguns poucos seletos, iniciados. Com certa ironia, Paulo usa o termo para a revelação que Deus facultou sem preço algum às nações (v. 27; 2.2; 4.3; Ef 1:9; 3:3, 4, 9; 5:32; 6:19). Em Paulo, “mistério” refere-se àquilo que outrora estava oculto, mas que agora está sendo revelado.

    oculto. O propósito salvífico de Deus para com os gentios esteve em grande parte oculto deles antes da vinda de Cristo. As gerações anteriores foram deixadas a “andar em seus próprios caminhos” (At 14:16; conforme Rm 1:24-32; Ef 2:12). O Antigo Testamento revelou em sombras, sinais e advertências que Deus viria habitar pessoalmente entre seu povo (v. 27; Ez 36:25-27) e que criaria uma nova humanidade unindo gentios e judeus através do Messias (Gn 12:3; Zc 9:9, 10; Ef 3:5, 6, notas).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Introdução ao Livro de Colossenses
    Colosenses

    DADOS ESSENCIAIS

    PROPÓSITO:

    Combater os enganos na igreja e mostrar que os crentes têm tudo o que necessitam em Cristo

    AUTOR:

    Paulo

    DESTINATÁRIO:

    A igreja no Colosas, uma cidade no Ásia Menor e a todos os crentes em qualquer lugar

    DATA:

    Ao redor do 60 D.C., enquanto Paulo se achava detento em Roma

    MARCO HISTÓRICO:

    Paulo nunca tinha visitado Colosas, evidentemente a igreja tinha sido fundada pelo Epafras e outros convertidos das viagens missionárias do apóstolo. A igreja, entretanto, estava infiltrada pelo relativismo religioso de alguns crentes que tentavam combinar elementos do paganismo e a filosofia secular com a doutrina cristã. Paulo confronta estes ensinos falsos e afirma a suficiência de Cristo.

    VERSÍCULOS CHAVE:

    < Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da Deidade, e vós estão completos nele, que é a cabeça de todo principado e potestad > (2.9, 10).

    PESSOAS CHAVE:

    Paulo, Timoteo, Tíquico, Onésimo, Aristarco, Marcos, Epafras

    LUGARES CHAVE:

    Colosas, Laodicea (4.15,
    16)

    CARACTERÍSTICAS PARTICULARES:

    apresenta-se a Cristo com supremacia absoluta e toda suficiência. Colosenses tem similitude com o Efesios, provavelmente porque foi escrita quase ao mesmo tempo, mas tem uma ênfase distinta.

    TIRE ao treinador e a equipe se virá abaixo; rompa o tubo condutor da gasolina e o automóvel não funcionará; desconecte a corrente e os artefatos elétricos não partirão; sem a cabeça o corpo morre. Seja para a liderança, o poder ou a vida, as relações são vitais! Colosenses é um livro de relações. Escrito da prisão em Roma, Paulo combate aos falsos professores que se infiltraram na igreja do Colosas. O problema era o < sincretismo >, combinação de idéias de outras filosofias e religiões (como o paganismo, as pressões do judaísmo e o pensamento grego) com a verdade do cristianismo. A heresia resultante chegou a ser conhecida mais tarde com o nome de < gnosticismo >. Dava uma ênfase especial ao conhecimento (gnosis em grego) e negava que Cristo fora Deus e Salvador. Para combater este engano, Paulo se ocupa da deidade de Cristo -sua relação com o Pai- e de sua morte sacrificial na cruz pelo pecado. Solo ao relacionar-se com Cristo através da fé cada quem pode ter vida eterna e só mediante uma contínua relação com ele, cada quem pode ter poder para viver. Cristo é o Deus encarnado e o único caminho para obter o perdão e a paz com Deus o Pai. Paulo também enfatizou a relação dos crentes entre si como corpo de Cristo na terra.

    A introdução do Paulo aos colosenses inclui saudações, uma nota de agradecimento e uma oração solicitando sabedoria e fortaleza para estes irmãos e irmãs em Cristo (1.1-12). Logo passa a uma discussão doutrinal a respeito da pessoa e obra de Cristo (1.13-23), estabelecendo que este < é a imagem do Deus invisível > (1.15), o Criador (1.16), < a cabeça do corpo, sua Igreja > (1,18) e < o princípio, o primogênito de entre os mortos > (1.18). Sua morte na cruz permite que nos apresentemos na presença de Deus (1.22).

    Paulo a seguir explica como os ensinos deste mundo são totalmente vazias quando se comparam com o plano de Deus, e desafia aos colosenses a rechaçar as respostas sombrias e a viver unidos a Cristo (1.24-2.23).

    Contra esta falácia teológica, Paulo oferece considerações práticas, o que a divindade, a morte e a ressurreição do Jesus devesse significar para todos os crentes (3.1-4.6). Devido a nosso destino eterno é seguro, o céu devesse encher nossos pensamentos (3.1-4), a impureza sexual e outras cobiças mundanas não deveriam nem sequer mencionar-se entre os cristãos (3.5-8) e a verdade, o amor e a paz devessem marcar nossas vidas (3.9-15). Nosso amor por Cristo também deveria traduzir-se em amor a outros: amigos, crentes, cônjuge, filhos, pais, escravos e chefes (3.16-4.1). Devêssemos nos manter em comunicação estreita com Deus por meio da oração (4.2-4) e aproveitar cada oportunidade para lhes contar a outros as boas novas (4.5, 6). Em Cristo temos tudo o que necessitamos para nossa salvação e para viver a vida cristã.

    Paulo, possivelmente nunca visitou Colosas, portanto termina sua epístola com comentários pessoais a respeito de seus colaboradores, brindando uma lição prática das relações no corpo de Cristo.

    Leia Colosenses como um livro escrito para uma igreja em meio da batalha do primeiro século, mas leia-o também por suas verdades eternas. Obtenha uma apreciação fresca de Cristo como a plenitude de Deus e a única fonte para nossa vida cristã. Saiba que Cristo é sua líder, autoridade e fonte de poder e assegure sua relação com ele.

    Bosquejo

    1. O que Cristo tem feito (1.1-2,23)

    2. O que os cristãos devessem fazer (3.1-4,18)

    Nesta carta Paulo ensina com claridade que Cristo pagou pelo pecado, que Cristo nos reconciliou com Deus, e que Cristo nos dá o modelo e o poder para crescer espiritualmente. Já que Cristo é a mesma imagem de Deus, quando sabemos como é ele, chegamos a ver o que precisamos chegar a ser. Como Cristo é Senhor sobre toda a criação, devêssemos coroá-lo como o Senhor de nossas vidas. Já que Cristo é a cabeça do corpo, sua Igreja, devêssemos nutrir nossa relação vital com ele.

    Megatemas

    TEMA

    EXPLICAÇÃO

    IMPORTÂNCIA

    Cristo é Deus

    Jesucristo é Deus feito carne, Senhor de toda a criação e Senhor da nova criação. É a imagem expressa do Deus invisível. É eterno, lhe preexistam, onipotente, igual com o Pai. É supremo e completo.

    Como Cristo é supremo, nossas vidas devem ser Cristocéntricas. Reconhecê-lo como Deus significa dar maior importância a nossa relação com ele e converter seu interesse em nossa máxima prioridade.

    Cristo é a cabeça da Igreja

    Já que Cristo é Deus, é a cabeça da Igreja, seus crentes verdadeiros. Cristo é o fundador, o líder e a mais alta autoridade na terra. ele requer o primeiro lugar em todos nossos pensamentos e atividades.

    Para reconhecê-lo como nossa cabeça, devemos aceitar sua liderança em tudo o que fazemos ou pensamos. Nenhuma pessoa, grupo ou igreja pode considerar alguma lealdade como mais crítica que a lealdade a Cristo.

    União com Cristo

    Já que nosso pecado foi perdoado e fomos reconciliados com Deus, mantemos uma união com Cristo que não pode ser quebrantada. Em nossa relação com ele mediante a fé, identificamo-nos com sua morte, sepultura e ressurreição.

    Devêssemos viver em contínuo contato e comunicação com Deus. Quando o fazemos, todos nos unificamos com Cristo e entre nós.

    Religião feita pelo homem

    Os falsos professores promoveram uma heresia que enfatizava as normas estabelecidas pelo homem (legalismo). Também eles procuraram o crescimento espiritual por meio do corpo (ascetismo) e as visões (misticismo). Esta busca deu origem ao orgulho em seus esforços egocêntricos.

    Não devemos nos aferrar a nossas próprias idéias e tratar das impor no cristianismo. Não devêssemos permitir que nosso apetite por uma experiência cristã satisfatória tenha como conseqüência o que confiemos em um professor, um grupo ou em um sistema de pensamento mais que em Cristo mesmo. Cristo é nossa esperança e nossa fonte verdadeira de sabedoria

    LOCALIZAÇÃO DO COLOSAS Não há dúvida de que Paulo passou pela Laodicea em sua terceira viagem missionária, ao achar-se na rota principal a éfeso, mas nunca esteve no Colosas. Embora era uma cidade de tamanho singular pela quantidade de habitantes, Colosas era pequena e menos importante que as cidades vizinhas da Laodicea e Hierápolis.


    Matthew Henry - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
    1:1 Colosenses, assim como Filipenses, Efesios e Filemón, é chamada a epístola das prisões porque Paulo a escreveu do cárcere em Roma. Esta prisão foi em realidade uma casa onde Paulo permaneceu sob custódia todo o tempo (provavelmente encadeado a um soldado), mas gozando de certas liberdades que não se ofereciam a todos os detentos. Lhe permitiu escrever cartas e receber a qualquer visitante que ele queria ver.

    1:1 Paulo foi apóstolo "pela vontade de Deus". Quase sempre apresentava seus créditos como eleito e enviado de Deus já que não tinha formado parte dos doze apóstolos escolhidos Por Deus. Apóstolo significa eleito e enviado Por Deus como missionário ou embaixador. Pela vontade de Deus significa que foi designado, não foi um assunto de aspirações pessoais.

    1:1 Paulo menciona ao Timoteo em outras cartas do Novo Testamento como: 2 Corintios, Filipenses 1:2 Tesalonicenses e Filemón. Paulo também escreveu duas cartas ao Timoteo (1 e 2 Tmmoteo). Para maiores detalhes sobre eles, dois dos maiores missionários da igreja primitiva, vejam o perfil do Paulo em Feitos 9 e o do Timoteo em 1 Tmmoteo.

    1:2 A cidade do Colosas ficava a 160 km ao leste do Efeso, sobre o rio Lico. Não era tão popular como sua vizinha Laodicea, mas como centro comercial era uma encruzilhada para idéias e religiões. Colosas tinha uma população judia populosa, muitos judeus fugiram ali quando se viram forçados a sair de Jerusalém sob a perseguição do Antíoco III e IV, quase 200 anos antes de Cristo. A igreja no Colosas foi fundada pelo Epafras (1.7), um dos convertidos do Paulo. Este ainda não tinha visitado esta igreja. Seu propósito ao escrever foi refutar os ensinos heréticos a respeito de Cristo que estava causando confusão entre os cristãos ali.

    1.2, 3 As cartas no tempo do Paulo, quase sempre começavam identificando ao escritor e aos leitores, seguido de uma saudação de paz. Paulo, usualmente, adicionava elementos cristãos a suas saudações, recordava a seus leitores sua chamada Por Deus para difundir o evangelho; enfatizava que a autoridade de suas palavras vinham de Deus e lhe dava obrigado por suas bênções.

    1:4, 5 Com esta carta Paulo combate uma heresia similar ao gnosticismo (vejam-nas notas a 1:9-14; 1:15-23; 2.4ss). O agnóstico acreditava que se requeria certo conhecimento especial para ser aceito Por Deus; embora se declarassem cristãos, Cristo só não era suficiente como caminho de salvação (1.20). Em seus comentários introduções, entretanto, Paulo elogia aos colosenses por sua fé, esperança e amor, três ênfase sobressalentes do cristianismo (1Co 13:13). A propósito omite alguma referência ao conhecimento por causa de uma heresia que havia a respeito. Não é o que alguém sabe o que outorga salvação, a não ser a quem conhece. Conhecer cristo é conhecer deus.

    1:5 Quando Paulo afirma que nossa esperança está guardada nos céus, está recalcando a segurança do crente. Como sabemos que nosso destino final e nossa salvação estão assegurados, somos livres a fim de viver para Cristo e amar a outros (1Pe 1:3-4). Quando duvidar ou vacile em sua fé ou amor, recorde seu destino: os céus.

    1:6 Em qualquer lugar que Paulo ia, pregava o evangelho: a audiências gentis, a líderes judeus hostis e até a seus guardas romanos. Sempre que a gente acreditou na mensagem que apresentou, foi trocada. A Palavra de Deus não é sozinho para nossa informação, é também para nossa transformação! Ser cristão significa iniciar uma nova e total relação com Deus, não só dar volta a uma folha ou determinar fazer o bom. Os novos crentes têm um propósito trocado, direção, atitude e conduta diferentes. Já não procuram mais servir-se a si mesmos, a não ser servir a Deus. Como alcança o evangelho a outros através de sua vida?

    1:7 Epafras fundou a igreja do Colosas enquanto Paulo vivia no Efeso (At 19:10). Pôde haver-se convertido no Efeso, logo veio ao Colosas, sua cidade natal. Por alguma razão, Epafras visitou Roma e, enquanto esteve ali, contou ao Paulo o problema com a heresia no Colosas. Isto apurou ao apóstolo para que escrevesse esta carta. Epafras também se menciona em Fm 1:23 (a igreja do Colosas se reunia na casa do Filemón).

    1:8 Através do amor mútuo, os cristãos podem impactar mais à frente da vizinhança e das comunidades. O amor cristão por outros vem do Espírito Santo (veja-se Gl 5:22). A Bíblia fala disto como uma ação e uma atitude, não só como uma emoção. Amor é o resultado de nossa nova vida em Cristo (vejam-se Rm 5:5; 1 Corintios 13). Os cristãos não têm desculpa para não amar, porque o amor cristão é uma decisão de atuar em pró dos interesses de outros.

    1.9-14 Paulo desmascarava uma heresia na igreja do Colosas similar ao gnosticismo (veja-a nota a 2.4ss para mais informação). O gnosticismo valorava a acumulação de conhecimento, mas Paulo destacava que o conhecimento em si mesmo é vazio. Para que algo tenha valor, deve conduzir a uma mudança de vida e a uma correta maneira de viver. Sua oração pelos colosenses (1.9-14) tem duas dimensões: (1) que deviam ser cheios do conhecimento da vontade de Deus através da sabedoria espiritual e o entendimento, e (2) que deviam levar fruto em toda boa obra ao crescer no conhecimento de Deus. O conhecimento não existe sozinho para ser acumulado, deve nos dar direção para viver. Paulo quis que os colosenses fossem sábios, mas também que usassem seu conhecimento. O conhecimento de Deus não é um segredo que solo alguns podem descobrir, está disponível para todos. Deus não quer que solo saibamos mais a respeito Do mas sim também ponhamos nossas crenças em prática ajudando a outros.

    1.9-14 Algumas vezes nos perguntamos como podemos orar por missionários e líderes que não conhecemos. Paulo nunca tinha visto os colosenses mas orou fielmente por eles. Sua oração nos ensinam como orar por outros, seja que os conheçamos ou não. Podemos pedir que eles (1) compreendam a vontade de Deus, (2) obtenham sabedoria espiritual, (3) agradem e honrem a Deus, (4) levem bons frutos, (5) cresçam no conhecimento de Deus, (6) estejam cheios da fortaleza de Deus, (7) tenham grande perseverança e paciência, (8) estejam cheios do gozo de Cristo e (9) sejam sempre agradecidos. Todos os crentes têm estas mesmas necessidades básicas. Quando você não saiba como orar por alguém, recorde a forma em que Paulo orou pelos colosenses.

    1.12-14 Paulo enumera cinco benefícios que Deus dá a todos os crentes através de Cristo: (1) fez-nos aptos para participar da herança dos Santos (veja-se também 2Co 5:21); (2) resgatou-nos do domínio de Satanás e nos fez seus filhos (veja-se também 2.15); (3) trouxe-nos para seu reino eterno (veja-se também Ef 1:5-6); (4) redimiu-nos, comprou nossa liberdade do pecado e do julgamento (veja-se também Hb 9:12); e (5) perdoou todos nossos pecados (veja-se também Ef 1:7). Agradeça a Deus pelo que recebeu em Cristo.

    1:13 Os colosenses temiam às forças invisíveis das trevas, mas Paulo diz que os crentes verdadeiros são transladados das trevas à luz, da escravidão à liberdade, da culpa ao perdão e do poder de Satanás ao poder de Deus. Fomos resgatados de um reino rebelde para servir a um Rei justo. Nossa conduta deve refletir nossa lealdade.

    1:15, 16 Esta é uma das declarações mais firmes a respeito da natureza divina de Cristo dada a conhecer na Bíblia. Cristo não é sozinho igual a Deus (Fp 2:6), O é Deus (Jo 10:30, Jo 10:38; Jo 12:45, Jo 14:1-11); como imagem do Deus invisível, O é a exata representação de Deus. Não só reflete a Deus, mas sim também revela a Deus (Jo 1:18; Jo 14:9); como primogênito de toda criação tem a prioridade e autoridade como príncipe na casa do Rei. Veio do céu, não do poeira (1Co 15:47), e é o Senhor de tudo (Rm 9:5; Rm 10:11-13; Ap 1:5; Ap 17:14). O é completamente santo (Hb_7:26-28; 1Pe 1:19; 1Pe 2:22; 1Jo 3:5), e tem autoridade para julgar ao mundo (Rm 2:16; 2Co 5:10; 2Tm 4:1). portanto, é supremo sobre toda a criação, incluindo o mundo espiritual. Nós, ao igual aos crentes do Colosas, devemos acreditar na deidade do Jesucristo (que Jesus é Deus), a não ser nossa fé cristã é oca, mal dirigida e sem sentido. Esta é uma verdade central do cristianismo. Devemos nos opor a aqueles que dizem que Deus é sozinho um profeta ou um grande professor.

    1.15-23 A igreja no Colosas tinha várias idéias errôneas a respeito de Cristo, que Paulo diretamente refuta: (1) Acreditavam que a matéria é má, portanto diziam que Deus não pôde ter vindo à terra como um ser humano verdadeiro. Paulo manifesta que Cristo é a imagem exata de Deus, é Deus mesmo, e mesmo assim morreu na cruz como um ser humano. (2) Acreditavam que Deus não tinha criado o mundo, porque O não pôde ter criado o mau. Paulo responde que Jesucristo, que também era Deus na carne, é o Criador tanto do céu como da tenra. (3) Diziam que Cristo não foi o único Filho de Deus, a não ser um dos muitos intermediários entre Deus e o povo. Paulo explica que Cristo existiu antes de algo e é o primogênito dos que ressuscitaram. (4) Rechaçavam ver em Cristo a fonte de salvação, insistindo em que a gente podia achar a Deus por meio do conhecimento secreto e especial. Em contraste, Paulo afirma com sinceridade que uma pessoa pode ser salva só por meio de Cristo. Paulo continua lhes dando os argumentos para que voltem para Cristo. Quando anunciamos o evangelho, também devemos manter nossa centralidad em Cristo.

    1:16 Como os falsos professores acreditavam que o mundo físico era mau, deduziam que Deus não pôde havê-lo criado. Raciocinavam que se Cristo fora Deus, então solo deveria estar a cargo do mundo espiritual. Mas Paulo explica que tanto o mundo espiritual como o físico foram criados pelo e estão sob sua autoridade. Isto inclui não só os governos, mas também o mundo espiritual no qual estavam tão concentrados os hereges. Não tem a ninguém como igual ou rival. O é Senhor de todos.

    1:17 Deus não só é o criador do mundo, a não ser seu sustentador. Todas as coisas no subsistem, são protegidas e acauteladas da desintegração e o caos. devido a que Cristo é o sustentador da vida, nenhum de nós se pode independizar do. Somos todos seus servos, os que devemos confiar no para amparo, cuidado e sustento.

    1:18 Cristo é "o primogênito entre os mortos". Jesus ressuscitou da morte e sua ressurreição prova o senhorio de Cristo sobre tudo o mundo material. Todo aquele que confia em Cristo também vencerá à morte e ressuscitará para viver eternamente com O (1Co 15:20; 1Ts 4:14). Pela morte de Cristo na cruz, O foi exaltado e elevado à condição que lhe correspondia (veja-se Fp 2:5-11). Já que Cristo é Senhor do universo, certamente lhe daremos o primeiro lugar em todos nossos pensamentos e atividades. Veja-a nota a Lc 24:6-7 para maior informação relacionada com o significado da ressurreição de Cristo.

    1:19 Com esta declaração, Paulo refutou aos gregos a idéia de que Jesus não podia ser humano e divino ao mesmo tempo. Cristo é tudo humano e tudo divino. Cristo sempre foi Deus e sempre será Deus. Quando temos a Cristo temos a Deus em forma humana. Não reduza nenhum aspecto de Cristo, nem sua humanidade nem sua divindade.

    1:20 A morte de Cristo abre um caminho para que todos possam vir a Deus. Pôs a um lado ao pecado que nos impedia de desfrutar de uma relação correta com nosso Criador. Isto não significa que todos foram salvos, mas sim o caminho foi aberto para todo aquele que confie em Cristo para ser salvo. Podemos ter paz com Deus e nos reconciliar ao aceitar a Cristo, que morreu em nosso lugar. Há entre seu Criador e você alguma distância? Reconcilie-se com Deus. Venha ao através do Jesucristo.

    1:21 devido a que fomos estranhos de Deus, desconhecíamos sua maneira de pensar e fomos "inimigos em nossa mente". O pecado arruinou nossa maneira de pensar respeito a Deus. Uma forma equivocada de pensar nos conduz a pecar, o que perverte e destrói nossos pensamentos a respeito Do. Quando não estávamos em harmonia com Deus nossa condição natural era de hostilidade a suas normas. Veja-se Rm 1:21-32 para aprofundar no pensamento pervertido dos incrédulos.

    1.21, 22 Ninguém é o suficientemente bom para salvar-se a si mesmo. Se queremos viver pela eternidade com Cristo, devemos depender totalmente da graça de Deus. Isto é certo, sejamos homicidas ou sinceros cidadãos laboriosos. Todos pecamos uma e outra vez, e qualquer pecado é suficiente para que nos motive a vir ao Jesucristo para nossa salvação e vida eterna. Além de Cristo, não há forma de que nossos pecados sejam perdoados ou tirados.

    1:22 Para responder à acusação de que Jesus foi sozinho um espírito e não um verdadeiro ser humano, Paulo explicou que o corpo físico do Jesus em realidade tinha morrido. Que Jesus sofreu a morte como humano para que nós pudéssemos estar seguros de que tinha morrido em nosso lugar. Jesus enfrentou a morte como Deus para que nós estivéssemos seguros de que seu sacrifício era completo e de que O verdadeiramente tinha tirado nosso pecado.

    1.22, 23 A forma de ser livres do pecado é confiar que Cristo o tire de no meio. Devemos permanecer "fundados e firmes" na verdade do evangelho, pondo nossa confiança só no Jesus para que perdoe nossos pecados, nos presente justos diante de Deus e nos dê o poder suficiente para viver como O quer que o façamos. Quando o juiz de uma corte declara ao defendido "inocente", é porque foi absolvido de todos os cargos. Legalmente, é como se a pessoa nunca tivesse sido acusada. Quando Deus perdoa nossos pecados, nossos antecedentes são limpos. Desde sua perspectiva, é como se nunca tivéssemos pecado. Esta é a solução de Deus, e está a disposição dela. Não importa o que é o que tenha feito ou como tenha sido, o perdão de Deus é para você.

    1:24 Quando Paulo diz: "Cumpro em minha carne o que falta das aflições de Cristo", não diz que a morte de Cristo foi insuficiente para nos salvar, tampouco diz que haja uma quantidade predeterminada de sofrimento que deva ser paga por todos os crentes. Paulo afirma simplesmente que o sofrimento é inevitável quando as boas novas de Cristo se levam a mundo. A isto lhe chama "os sofrimentos de Cristo", porque todos os cristãos estão unidos ao. Quando sofremos, Cristo o sente conosco. Mas este sofrimento pode ser suportado com gozo porque troca vistas e conduz pessoas ao reino de Deus (veja-se 1Pe 4:1-2, 1Pe 4:12-19). Para maiores dados a respeito de como Paulo pôde alegrar-se no meio do sofrimento, veja-a nota a Fp 1:29.

    1.26, 27 Os falsos professores na igreja do Colosas acreditavam que a perfeição espiritual era um plano secreto e oculto que solo um pequeno grupo de privilegiados poderiam descobrir. Seu plano secreto tinha características de ser exclusivo. Paulo diz que proclamou a Palavra de Deus em sua totalidade, não uma parte do plano. O também chamou o plano de Deus "mistério que tinha estado oculto dos séculos e idades", não no sentido de que solo alguns poderiam entendê-lo mas sim porque ficou oculto até a vinda de Cristo. Através de Cristo foi dado a conhecer todos. O plano secreto de Deus é: "Cristo em vós a esperança de glória".

    Deus planejou ter a seu Filho, Jesucristo, vivendo nos corações de todos os que acreditassem no, tanto aos gentis como aos colosenses. Conhece você a Cristo? O não se esconde se você o busca.

    1.28, 29 A palavra perfeito significa amadurecido ou completo, não irrepreensível. Paulo quis ver cada crente espiritualmente amadurecido. Como o apóstolo, devemos trabalhar com todo empenho, como o fazem os atletas, mas não devemos confiar em nossas próprias forças. Temos o poder do Espírito Santo trabalhando em nós. Podemos aprender e crescer diariamente, motivados pelo amor e não por temor ou orgulho, sabendo que Deus nos dá as forças para chegar à maturidade.

    1.28, 29 A mensagem de Cristo é para todos, portanto, por onde quer que Paulo e Timoteo foram, levaram as boas novas a todo aquele que escutasse. Uma apresentação efetiva do evangelho inclui admoestação (advertência) e ensino. A advertência é que sem Cristo, a gente está sentenciada a uma separação eterna de Deus. O ensino é que a salvação está disponível através da fé em Cristo. Na medida que Cristo obre em você, fale com outros a respeito Do, lhes advirta e lhes ensine em amor. Conhece alguém que queira ouvir esta mensagem?

    A HEREJIA NO COLOSAS

    Paulo respondeu aos diversos dogmas da heresia do Colosas que ameaçava à igreja. Esta heresia era "uma bolsa mista" que continha elementos de diferentes heresias, algumas das quais se contradiziam entre si (como mostra o seguinte).

    O espírito é bom, a matéria é má. : 1:15-20 Deus criou os céus e a terra para sua glória.

    deve-se cumprir com cerimônias, ritos e restrições para poder ser salvo ou aperfeiçoar-se. : 2.11, 16-23; 3.11 Estes eram sombras que desapareceram quando Cristo veio. O é tudo o que você necessita para salvar-se.

    deve-se negar o corpo e viver em ascetismo total.: 2:20-23 O ascetismo não ajuda a conquistar os pensamentos e os maus desejos; ao contrário, conduz ao orgulho.

    Os anjos devem ser adorados.: 2.18 Não se deve adorar aos anjos, só Cristo é digno de adoração.

    Cristo não pôde ser humano e divino. : 1:15-20; 2.2, 3 Cristo é Deus feito carne; O é o único eterno, cabeça do corpo, que tem a supremacia em tudo.

    deve-se obter "conhecimento secreto" para ser salvo ou perfeito, e isto não estava ao alcance de todos.: 2.2, 18 O segredo de Deus é Cristo, e se revelou a todos.

    deve-se aderir à sabedoria, tradição e filosofias humanas.

    2.4, 8-10; 3:15-17 : Por si mesmos, estas podem ser enganosas e corriqueiros porque têm origem humana; em troca, devêssemos recordar o que Cristo ensinou e seguir suas palavras como nossa autoridade definitiva.

    devem-se combinar aspectos de várias religiões.: 2.10 Você tem tudo quando tem a Cristo; O é tudo suficiente.

    Não há nada mau com a imoralidade.: 3:1-11 Fuja do pecado e o mau porque você foi escolhido Por Deus e deve levar uma vida nova como representante do Senhor Jesus.

    COMO ORAR POR OUTROS CRISTÃOS

    Quantas pessoas seriam alcançadas se você orasse desta maneira?

    1. Dê obrigado por sua fé e pelas vidas trocadas (1.3)

    2. lhe peça a Deus que lhe ajude a descobrir o que A deseja que faça (1.9)

    3. lhe peça a Deus que lhe dê compreensão espiritual profunda (1.9)

    4. lhe peça a Deus que lhe ajude a viver para O (1.10)

    5. lhe peça a Deus que lhe dê maior conhecimento do mesmo (1.10)

    6. lhe peça a Deus que lhe dê fortaleza para resistir (1.11)

    7. lhe peça a Deus que o encha de gozo, fortaleza e agradecimento (1.11)


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Introdução ao Livro de Colossenses
    A Epístola de Paulo aos Colossenses

    por George A. Turner

    Esboço

    I. SOLICITUDE PAULO aos colossenses (Cl 1:1)

    B. Ação de Graças (1: 3-8)

    1. por sua fé (Cl 1:3-A)

    2. Para o seu amor (Cl 1:4)

    C. Petição (1: 9-11)

    1. Para Infilling Espiritual (Cl 1:9)

    3. Para Patience (Cl 1:11)

    D. Adoração (1: 12-23)

    . 1 A Obra do Pai (1: 12-14)

    a. Da escuridão à luz (Cl 1:12, Cl 1:13)

    b. O perdão dos pecados (Cl 1:14)

    . 2 a preeminência de Cristo (1: 15-19)

    a. A "imagem" de Deus (Cl 1:15)

    b. A primazia do Filho, o Primogênito (Cl 1:15)

    c. O Cristo Cósmico (Cl 1:16, Cl 1:17)

    d. A Cabeça da Igreja (Cl 1:18, Cl 1:19)

    . 3 A obra de Cristo (1: 20-23)

    . a Reconciliação (1: 20-21)

    . b Apresentação (1: 22-23)

    E. Mistério O Evangelho (1: 24-29)

    1. Paulo foi "feito ministro" (Cl 1:24, Cl 1:25)

    2. O Evangelho Inclui gentios (Cl 1:26, Cl 1:27)

    . 3 O objetivo: todo homem perfeito em Cristo (Cl 1:28, Cl 1:29)

    F. as necessidades do Colossenses (2: 1-7)

    . 1 necessidade de estabelecimento de Grace (2: 1-3)

    . 2 A Necessidade de Discernimento (Cl 2:4)

    3. a necessidade de caminhar "em Cristo" (Cl 2:6)

    II. advertência contra pseudo-ciência (Cl 2:8)

    B. união com Cristo Salvaguardas contra o erro (2: 11-3: 4)

    . 1 significado desta Identificação (2: 11-15)

    a. Em Death (Cl 2:12)

    b. Na vida (Cl 2:13)

    c. Compartilhamos triunfo sobre a morte de Cristo (Cl 2:14, Cl 2:15)

    2. Aviso contra o legalismo (Cl 2:16, Cl 2:17)

    3. advertência contra o gnosticismo (Cl 2:18, Cl 2:19)

    . 4 emancipa da Morte (2: 20-23)

    . 5 A vida obriga (3: 1-4)

    III. poder para uma vida santa (Cl 3:5)

    . 1 "Seus membros" (Cl 3:5)

    . 4 o "homem velho" (Cl 3:9)

    . 1 Roupa Nova (3: 10-13)

    2. O amor faz inteiro (Cl 3:14)

    3. "Tudo por Jesus" (3: 15-17)

    C. O Lar Cristão (3: 18-4: 1)

    1. marido e mulher Relationships (Cl 3:18, Cl 3:19)

    2. relações pai-filho (Cl 3:20, Cl 3:21)

    3. mestre-escravo Relacionamentos (3: 22-4: 1)

    . IV ADMOESTAÇÕES FINAIS (Cl 4:2)

    A. ênfase na oração (4: 2-6)

    . 1 oração pedida (4: 2-4)

    2. The Wise Walk (Cl 4:5)

    . 1 Portadores desta carta (4: 7-9)

    . 2 Felicitations pessoais (4: 10-17)

    3. Saudações (Cl 4:18)

    C. Resumo

    Introdução

    A carta de Paulo aos Colossenses é uma das mais ricas no Novo Testamento. É especialmente notável por sua ênfase sobre a pessoa de Cristo. Epístolas como Romanos e Gálatas salientar o trabalho de Cristo na salvação enquanto Efésios e Colossenses salientar a pessoa de Cristo, ou cristologia adequada. Em Efésios o estresse é sobre a pessoa de Cristo no que se refere à Igreja, enquanto em Colossenses o estresse está no lugar de Cristo no cosmos. Há, talvez, no Novo Testamento, não há melhor exemplo de uma breve carta a combinação de uma mensagem espiritual poderosa para o cristão, com uma aplicação prática do evangelho na vida diária. O tema essencial desta carta é a adequação de Cristo, e um versículo chave da epístola é encontrado em Cl 2:9 : "Nele habita toda a plenitude da Divindade corporalmente, e nele fostes completa."

    A. Os destinatários da carta

    Com a exceção de Romanos, esta é a única carta que Paulo escreveu a uma igreja que ele não tinha visitado. O fundador da igreja parece ter sido Epafras (Cl 1:7 ), assistido por Archippus (Cl 4:17 ). Proeminentes membros desta igreja foram Filemon e seu escravo Onésimo (Cl 4:9 ).

    Como a igreja se originou? Epafras pode ter ouvido Paulo pregar ao visitar em Éfeso. Presumivelmente, ele foi convertido lá; e quando ele retornou à sua cidade natal, ele trouxe com ele a boa notícia a respeito de Cristo. Este parece ser um exemplo de como durante o ministério de Paulo em Éfeso "toda a Ásia ouviram a palavra de Deus" (At 19:10 ). Naturalmente Paulo estava eufórico quando ouviu falar de uma comunidade cristã de Colossos que foi o resultado indireto de seus trabalhos em Éfeso. Com o objectivo de fortalecê-los, bem como dar-lhes orientação espiritual que ele escreveu esta carta de valor inestimável.

    B. Colossos

    Colossos era uma cidade importante da província romana da Ásia. Sua localização foi na porção centro-oeste da Turquia asiática, também chamado Ásia Menor. Hoje o site está desabitada, e apenas alguns restos bastante inexpressivo de edifícios e do aqueduto pode agora ser visto. As ruínas se encontram 10 milhas a leste da cidade moderna de Denizli em Lico vale fértil, a dez quilômetros de Laodicéia antiga, e cerca Dt 18:1 ). Originalmente Colossos foi localizado na estrada principal que conduz a leste de Éfeso, no ponto onde a estrada ramo desligado Sardes, Pérgamo.Nos dias de Paulo, no entanto, a cidade era menos importante do que previouly porque os romanos haviam localizado o Pergamum estrada mais a oeste, tornando Laodicéia a cidade maior. Habitantes eram uma mistura de judeus, gregos e frígios, uma situação que parecia ser favorável ao misterioso heresia com que Paulo estava obviamente em causa.

    C. AUTORIA

    Dúvidas quanto à autenticidade desta carta, que foram criados mais de 100 anos atrás por FC Baur, são agora amplamente rejeitada. Bases para dúvidas da autoria paulina incluído a natureza da heresia fundo que alguns dizem que não poderia ter existido antes do segundo século AD dúvida sobre a autoria paulina de Efésios seria também argumentam contra a autoria de Paulo de Colossenses por causa da semelhança dos dois. Todas as coisas consideradas, no entanto, não parece haver qualquer base adequada para duvidar de que a carta diante de nós é a partir do lado do Apóstolo.

    D. HORA E LOCAL DE ESCREVER

    Adolph Deissmann estava convencido de que Paulo escreveu esta e várias outras letras em Éfeso. A maioria dos estudiosos, no entanto, acreditam que isso foi escrito a partir de Roma, no momento da prisão referida no At 28:30 . Enquanto uma carta de Éfeso ou Caesarea não é impossível, a probabilidade é de que Roma foi o local de origem, uma vez que esta hipótese parece melhor para caber todos os fatos. Isso colocaria a data da carta a cerca de AD 61.

    Esta carta foi ocasionada aparentemente pela fuga de um escravo com o nome de Onésimo, que foi convertido sob a influência de Paulo. Isso estabeleceu um laço mais estreito entre o apóstolo e da igreja na cidade. Além disso, Epafras tinha trazido para Paulo um relatório da igreja que incluía tanto animadora notícia (Cl 1:4) e as notícias também perturbar a respeito falso ensino.

    E. falso ensino

    Qual foi esse falso ensino? A natureza da heresia é tratado por Paulo com muito tato e indiretamente. Em vez de refutá-lo ponto por ponto, ele apresenta uma abordagem positiva. Parece provável que não era qualquer tipo uma clara de heresia, mas uma fusão de vários tipos.

    1. O ascetismo . Aparentemente, houve alguma influência gnóstica aqui por causa de uma ênfase sobre o dualismo. Dualismo, envolvendo um conflito entre espírito e matéria, levou a uma tentativa de subjugar "a carne." Isso levou ao ascetismo e da seita conhecida como os Encrates (auto-controle). Em consequência desta certos membros da igreja tentaram destacar em auto-disciplina e auto-negação. Mais tarde, essa tendência ganhou tal influência que até o século IV um asceta era um dos homens mais admirados do mundo (conforme Cl 2:23 ). Santos cristãos superou os filósofos estóicos, declarando sua independência de confortos criados. Alguns viveram em um fig um dia, outros negaram-se dormir, e "pilar santos" se tornou mundialmente famoso por viver no topo de pilares. Outros se aprisionado em células como Hindu "homens santos." A influência do ascetismo foi atribuível ao dualismo grego e Oriental, provavelmente com alguma influência do estoicismo.

    2. O legalismo . Outra influência parecia ser a de os judaizantes. Este foi o perigo do legalismo. À medida que os ascetas cristãos procurou primar pela auto-disciplina, de modo que os legalistas procurou primar por regras e regulamentos. Consequentemente, eles foram meticuloso com referência à carne, bebida, festas, e dias de jejum (Cl 2:16 , Cl 2:17 ). Santidade foi igualado com observem rigorosamente código e rituais.

    3. gnosticismo . A terceira fase da heresia foi talvez o mais insidioso e perigoso de todos. Foi sob o termo geral do gnosticismo, movimento que veio a cheia de flores no segundo século AD Os gnósticos colocou um valor exagerado no conhecimento conceitual.Eles acreditavam que eles não eram dependentes dos sacramentos ou a Bíblia, porque eles tinham uma linha direta através de Deus e sabia que as coisas sem dependência de meios ordinários de comunicação. Sua intelectualismo fez arrogante e altivo. Eles se consideravam muito superior porque tinham conhecimento (gnose ), enquanto os cristãos comuns tiveram que viver no nível de fé. Eles eram os cientistas cristãos da época, que ameaçou tornar o cristianismo uma seita filosófica. A influência deste se reflete na Epístola aos Coríntios em mais de uma passagem (1Co 1:5 ; 1Co 2:6 , Cl 2:18 ). Por uma ênfase exagerada no conhecimento os crentes de Colossos estavam em perigo de deixar de reconhecer que, em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.

    Mais grave do que isso foi a tendência dos gnósticos a acreditar em muitos mediadores. Esta foi uma consequência da sua filosofia dualística. Porque eles acreditavam que um Deus puro não contaminar-se por contacto directo com a matéria, eles imaginavam uma hierarquia de seres espirituais entre Deus ea criação. Mais tarde, o sistema de Valentino assumiu que havia até 365 diferentes ordens de demiurgos ou personagens semidivinos fazendo a ponte entre Deus eo mundo. Alguns eram tão fascinado por essa hierarquia que simplesmente acreditar em Jesus pareceu-lhes naїve e sem sofisticação. Por esta razão, Paulo enfatizou na linguagem mais forte em seu comando que em Cristo eles têm tudo o que precisam por meio de um mediador entre Deus eo homem.Contra a hierarquia gnóstico desses seres espirituais criados Paulo coloca Cristo, e afirma que ele preenche todo o universo (Cl 2:8 ). A tensão teológica, portanto, em Colossos parece ter sido na área de cosmologia, como era entre os sectários perto do Mar Morto. Ambos os grupos duvidava a única adequação de Cristo: os legalistas pensavam que precisavam lei, além de Cristo, enquanto o gnósticos pensavam que precisavam de uma hierarquia divina, além de Cristo.

    4. Essenismo . Muitos anos atrás JB Lightfoot comparado o erro dos Colossenses com a dos essênios como eles são retratados por Filo e Josefo. Descobertas recentes na Palestina e no Alto Egito tornar ainda mais plausível das conclusões do Lightfoot. Em outras palavras, o gnosticismo não se limitou ao segundo século nem foi limitado a não-judeus. Ambos os pergaminhos do Mar Morto e da biblioteca gnósticas em Nag Hamadi-no Egito indicam uma fusão de elementos hebraicos e helenístico. Os Manuscritos do Mar Morto são especialmente significativos, uma vez que pertencem a aproximadamente o mesmo período que o presente carta aos Colossenses. Um aspecto do problema diz respeito ao papel dos anjos mediadoras, refletidos tanto em Colossenses e em Hebreus capítulos um e dois. Estas são provas de que a doutrina hebraica de anjos foi combinado com a doutrina gnóstica de uma hierarquia de seres espirituais intermediários. Em comum com a carta aos Colossenses, os Manuscritos do Mar Morto incluem uma ênfase sobre um dualismo cosmológico, em seres espirituais em guerra uns com os outros, e sobre o envolvimento do homem com esses poderes espirituais. A fusão de idéias judaicas e gregas é especialmente visível em Cl 2:18 .

    O importante para o nosso estudo não é analisar com precisão a heresia Paulo é o combate, mas notar tanto o remédio e os meios pelos quais ele define-la adiante. O remédio é a única adequação de Cristo e os meios utilizados é a afirmação positiva de que tem o efeito, não de chamar a atenção para o perigo, mas, em vez de chamar a atenção para Cristo.


    Wesley - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
    SOLICITUDE I. PAULO aos colossenses (Cl 1:1 ). Como no cumprimento de Filipos, os santos (hagioi) não são, necessariamente, os cristãos excepcionalmente maduros, mas sim todos os que são verdadeiramente "em Cristo". São osirmãos fiéis um grupo separado na igreja ou isso é sinônimo de santos? O último ponto de vista parece ser a mais provável. Ele não está pensando de fiéis irmãos como um grupo distinto dos santos , mas dos santos como caracterizadas por irmãos que são fiéis. A saudação menciona graça e paz , exatamente o mesmo que na saudação de Filipos. Há, no entanto, é em referência ao Senhor Jesus Cristo. Sem apego especial pode ser colocado sobre esta omissão aqui (no melhor texto grego), para no verso seguinte ele menciona o Senhor Jesus Cristo. A saudação que incluía as palavras graça e paz reflete uma dupla herança: carência aponta para a tradição grega, paz à influência hebraico. Paulo estava bem equipado para mediar essas heranças para as novas igrejas. No entanto, isto não implica que o cristianismo é uma fé eclética resultante de uma fusão. As raízes são hebraica, a transformação é cristão, e a linguagem usada para transmitir a mensagem é grego.

    B. GRAÇAS (1: 3-8)

    3 Damos graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, 4 tendo ouvido falar da vossa fé em Cristo Jesus, e do amor que tendes para com todos os santos, 5 por causa da esperança que é depositada para você nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, 6 que já chegou a vós; ao mesmo tempo que também está em todo o mundo, frutificando e crescendo, como ele o faz em você também, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade; 7 como também fostes aprendeu de Epafras nosso amado conservo, que é um fiel ministro de Cristo em nosso favor, 8 , que também nos declarou o vosso amor no Espírito.

    1. Para a Sua Fé (Cl 1:3 . Esta é uma frase muito longa, o que é muito característico do Apóstolo. A trilogia Pauline de fé, esperança e amor é perceptível aqui, como é em 1Co 13:13 (conforme 1Ts 1:3 ).

    3. Para a sua esperança (1: 5-8)

    Fé direcionado para Cristo e de amor dirigida para todos os santos leva naturalmente a esperança, um olhar para o futuro. É falado em língua sugerindo uma herança, um tesouro (1Pe 1:3 , 1Pe 1:21 ). Nas mentes destes jovens convertidos do paganismo, esta perspectiva de futuro foi uma das características mais atraentes da fé cristã. Ainda hoje entre igrejas mais jovens a doutrina dos últimos dias, e da Segunda Vinda de Cristo em geral tem um grande papel no pensamento e na vida.

    Como Paulo escreveu, a notícia foi vindo de todas as direções do progresso do evangelho. De um ponto de vista que era um judaísmo reformado estourando seus títulos e sendo transformado em uma nova fé mundo. A estagnação dos séculos tinha acabado e a visão do profeta que previu que a luz viria aos gentios agora estava sendo cumprida. Paulo estava escrevendo quando a maré estava em inchamento completo, quando o evangelho foi ter livre curso e ganhando adeptos diariamente. Foi um período na história da Igreja comparável ao final do século XIX, quando Heber escreveu: ". Jesus reinará where'er o sol / Doth suas sucessivas viagens que executar" A coisa surpreendente é que até o final da carreira de Paulo cristianismo se espalhou por todo o Império Romano. Foi uma dispersão, mas também muito extensivamente. Grande parte da propagação não foi devido a igrejas envolvidas em atividades missionárias, como tal, mas a freqüência de viagens por todo o império, o que facilitou a propagação das boas novas. Além disso, a novidade e poder da nova fé foi o seu impacto, mesmo em uma geração sofisticado. Paulo observa que o Colossenses já sabe disso por causa da palavra do seu pastor, Epafras, que estava agora a efectuar um serviço para Paulo. O carinho deste servo, Epafras, por seu pai espiritual não era difícil de entender, e da estima com a qual ele seria realizada por seus convertidos da mesma forma é facilmente compreensível. Epafras, portanto, foi o elo principal de ligação humana entre Paulo e esta igreja na distante Colossos.

    C. PETIÇÃO (1: 9-11)

    1. Para Infilling Espiritual (Cl 1:9 ). A causa para a qual ele se refere é o relatório de Epafras sobre a sua conversão. Ele também aparentemente tem referência a Epafras mesmo. Em outras palavras, o apóstolo se junta com o pastor Epaphras em intercedendo por Colossenses. Estas petições começou, na medida em que Paulo estava em causa, imediatamente após a audição da sua salvação. Desde então, suas petições não cessaram. Paulo é lembrado como um grande missionário, um grande teólogo, um grande viajante e sofredor, um grande pensador, mas ele também era um grande homem de oração. Para o que ele fez pedido? Talvez reconhecendo a presença do gnosticismo, a sua oração primeiro é que eles sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus em toda a sabedoria e entendimento espiritual . É verdade, eles precisavam ser mais bem informados sobre os fatos da vida de Cristo e as doutrinas da fé cristã. Mas Paulo está orando por algo mais do que isso. Ele quer que eles tenham uma revelação direta pelo Espírito de Deus que lhes permitam tornar-se existencialmente e pessoalmente envolvido na palavra e sabedoria de Deus.

    2. Para frutuoso Serviço (Cl 1:10)

    Dignamente do Senhor (v. Cl 1:10 ). O amanhecer da sabedoria espiritual deve ser acompanhada de uma caminhada sábio. O termo caminhada (peripatéo) significa "conduzir-se corretamente." A ênfase é sobre uma vida santa que será compatível com a profissão de fidelidade ao Deus santo. Mas como pode um ser agradável a todos? Muitas vezes, é impossível agradar a Deus e ao homem, mas o significado aqui é fazer o tipo de vida que é geralmente louvável. Mesmo um pagão pode reconhecer a diferença entre um tipo de vida digna de um cristão e um que não é. O apelo de Paulo é deixar a perfeição cristã e práticas morais corretos se casar e nunca se separaram. O cristão deve dar frutos tão naturalmente como uma árvore de fruta faz. Ao fruto do Apóstolo significa boas obras, não como meio de ganhar a salvação, mas como expressão da salvação.

    3. Para Patience (Cl 1:11)

    Após a sua recomendação de aumentar o discernimento e uma caminhada digna do Senhor, o apóstolo agora anseia para o seu fortalecimento. Deles é a necessidade de força (conforme Ef 1:19 ). A palavra para poder (dynamis) não é a força da autoridade, mas sim um dos inerente, energia explosiva. A partir disso, conseguimos obter o nosso dinamite prazo. É a mesma palavra usada em At 1:8 ).

    D. ADORAÇÃO (1: 12-23)

    12 dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; 13 e que nos tirou do poder das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; 14 em quem temos a redenção, a remissão dos nossos pecados: 15 que é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 porque nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, se tronos ou principalites ou poderes; todas as coisas foram criadas por ele e para ele; 17 e ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas. 18 E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio, o primogênito, a partir da mortos; que em todas as coisas que ele poderia ter a preeminência. 19 Pois foi o beneplácito do Pai que nele toda a plenitude de permanência; 20 e por Ele fossem reconciliadas si todas as coisas, de ter feito a paz pelo sangue da sua cruz; através dele, eu digo , se as coisas sobre a terra, ou as coisas nos céus. 21 E vós também, que outrora éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, 22 agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para vos apresentar santos, sem defeito e irrepreensíveis diante dele: 23 se é que vós permanecerdes na fé, fundados e firmes, não se afastou da esperança do evangelho que ouvistes, e que foi pregado a toda criatura debaixo Céu; qual eu, Paulo, fui constituído ministro.

    1. A Obra do Pai (1: 12-14)

    Nesta parte da oração de Paulo, sua mente e alma são direcionados para o Pai. Em uma das declarações mais surpreendentes do Novo Testamento, Paulo aqui afirma que o Pai nos fez dignos de ser participantes das bênçãos do céu. Ele não diz, simplesmente, que os santos hão de chegar ao céu, mas ele vai mais longe e diz que eles vão ser digno dela. As palavras são dirigidas predominantemente para os de origem pagã. Outra tradução é ", que se qualificou-lo." O fundo é a permanência dos israelitas no deserto dirigiu-se para a Palestina como a pátria. Através de libertação e por meio da disciplina, eles foram preparados para a cidadania na terra prometida. Assim é com o cristão. A ênfase aqui na luz sugere o meio intelectual do Oriente Médio durante o primeiro século.Ecos desta são vistos nos Manuscritos do Mar Morto, onde a ênfase é em cima de luz em contraste com a escuridão. O mesmo pensamento continua no versículo seguinte.

    1. Da escuridão à luz (Cl 1:12 , 13)

    Como nos Manuscritos do Mar Morto, o cosmos é concebido como dividido em duas partes, o reino da luz e do reino das trevas. Transição de um para o outro não é meramente o esforço humano, mas por intervenção divina. Os contrastes entre a luz ea escuridão, enquanto característica do gnosticismo em geral, também são destaque nas Escrituras. Isto é especialmente visível no Quarto Evangelho e Eu, João, e também em 1Pe 2:9)

    Neste ponto, o Apóstolo está lidando com a adequação plena de Cristo. Primeiro, ele destaca a pessoa de Cristo e seu estado original, e mais tarde, ele destaca a obra de Cristo no mundo e na 1greja.

    1. A "imagem" de Deus (Cl 1:15)

    Quando Paulo fala de Deus como ser invisível ele tem em mente o ensino bíblico de que Deus é Espírito e, portanto, é, sem um corpo visível. Tanto no Antigo e no Novo Testamento ele é repetidamente afirmado que ninguém pode ver a Deus e viver. João diz, por exemplo: "Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento" (Jo 1:18 ). Uma vez que Deus é invisível, os judeus foram proibidos de criar qualquer imagem que professava ser a imagem de Deus (Ex 20:4 , onde diz que só o Filho no seio do Pai fez Deus conhecido. Em outras palavras, diz João, quando vemos Jesus, vemos o Pai (Jo 1:14 ; Jo 14:9 ; 1Co 9:7. ). O único homem maneira pode ver Deus é olhar para Jesus Cristo. Só Ele é o verdadeiro espelho da natureza de Deus. A revelação de Deus atinge o seu clímax em seu Filho. Anteriormente, a revelação tinha sido parcial e fragmentária, mas torna-se uma totalidade em Cristo (He 1:1. ). O termo imagem (eikon) é usado por Philo para designar tanto a sabedoria celeste e o Logos. Imagens esculpidas pretendem representar o Deus visível, mas não há tais imagens foram tolerados na sinagoga ou igreja. O Eikon está morto. Jesus é vida semelhança de Deus.

    b. A primazia do Filho, o Primogênito (Cl 1:15)

    Qual é o significado da linguagem de Paulo aqui? Ele quer dizer que Jesus Cristo é o primogênito entre outros seres criados como o mais velho da família? Tal era a controvérsia dos arianos, no século IV. Tal afirmação seria, naturalmente, negar a divindade de Jesus. Por conseguinte, a palavra não deve ser compreendido com referência ao tempo, mas com referência ao estado. Sua relação com os seres criados é semelhante ao do primeiro filho para o resto da família. É apenas uma analogia grosseira. Ele, aparentemente, combina o significado de supremacia e prioridade. A relativamente perto aproximação a este conceito é encontrado em Pv 8:22 , onde encontramos uma personificação eloquente da sabedoria. A mesma idéia é enfatizada mais tarde na Cl 1:17 - "Ele é antes de todas as coisas."

    c. O Cristo Cósmico (Cl 1:16 , 17)

    Tem sido, por vezes, afirmou que nesta idade espaço precisamos de uma nova cristologia, que inclui outros mundos, bem como a nossa. Esta necessidade já está previsto neste verso. Aqui é verdadeiramente uma cristologia cósmica. Paulo tem referência não só a este planeta, mas para todos os outros também. Ele deixa claro aqui, como também em He 1:2 , que tudo deve sua existência ao trabalho criativo de Cristo como agente de Deus na criação. Pai e Filho share no ato criativo, sendo Deus, o Pai a causa primordial e Cristo é a causa instrumental.

    O que Paulo quer dizer com tronos, dominações, principados e poderes? Será que ele está se referindo a governantes terrenos, ou a governantes celestiais? A referência é, aparentemente, a "potentados sobrenaturais de algum tipo." A linguagem é semelhante à Ef 1:21 e 1Pe 3:22 . A hierarquia dos anjos é mencionado nos livros apocalípticos de Daniel e Apocalipse e é especialmente proeminente em tais livros do período intertestamental como eu Enoque eo Manuscrito da Guerra de Qumran. Paulo por esta declaração visa subordinar todos os pretensos rivais pela supremacia de Cristo em um reino espiritual. Paulo e os cristãos do primeiro e do segundo século são muito conscientes de um mundo cheio de espíritos, tanto malignas e beneficentes. Através de todos esses exércitos angelicais Cristo é sem rival. Todos eles devem sua existência ao seu trabalho criativo.

    Nele todas as coisas subsistem (manter unida, coesa: a idéia de Cristo segurando o universo juntos, fornecendo a sua coesão é também apoiada em He 1:3 , 19)

    Ele é a cabeça do corpo (v. Cl 1:18 ). Uma das analogias mais impressionantes que Paulo emprega para a relação entre Cristo e da Igreja é que entre a cabeça eo torso. Cada parte do corpo humano está directamente relacionado com o cérebro por meio de nervos.De um modo semelhante, na verdadeira Igreja do Deus vivo, o relacionamento entre os membros individuais é um derivado da relação desses membros de Cristo. Além da preeminência de Cristo Paulo novamente introduz a sua prioridade. Neste caso, a sua prioridade em uma ressurreição, o primeiro-nascido (erōtotokos ). Elsewhere Paulo chamado Cristo as primícias da ressurreição (1Co 15:23 ). A idéia central aqui é a preeminência de Jesus. Sua preeminência é tão desqualificada e absoluta de que nada está isento sua supremacia. O apóstolo está ansioso para ir para casa toda a força para indicar que Cristo não tem rivais na soberania.

    Para coroar off Paulo insiste que Cristo possui plenitude (Pleroma ). Este termo é especialmente importante nesta carta. Pode-se dizer que a palavra-chave desta epístola. Aqui a plenitude significa provavelmente não tanto os recursos totais da Divindade, mas sim de adequação. Isso significa a plenitude da graça.

    3. A obra de Cristo (1: 20-23)

    1. Reconciliação (Cl 1:20 , 21)

    A reconciliação aqui mencionado é tanto moral e cósmica. Principalmente a cruz, o símbolo da morte de Cristo, faz a reconciliação entre Deus eo homem pecador possível. Mas que se estende para além da reconciliação do pecador individual a Deus, seu criador, há o mais idéia de uma reconciliação cósmica além do sentido puramente moral ou espiritual. Temos um vislumbre disso em Rm 8:18 . O significado parece ser que, como o pecado de Adão afetou toda a corrida e universo, de modo que o trabalho do segundo Adão efetuará a reconciliação neste reino.

    Especificamente, a reconciliação se aplica aos leitores destas palavras. Tanto o Colossenses e fomos uma vez alienado de Deus em nossas mentes. Cristo realizou uma reconciliação entre o crente e Deus por meio da oferta de sua própria vida. O resultado disso é a resolução do estranhamento, a restauração da comunhão plena e o favor de Deus. Para conciliar os meios para trazer as partes hostis em interação e para resolver o conflito. Isso tem acontecido é toda alma que realmente acredita em Cristo e experimenta sua transformação.

    b. Apresentação (Cl 1:22 , 23)

    Por causa da reconciliação, a apresentação é possível. Cristo é apresentar sua noiva ao Pai sem mácula e irrepreensíveis (Ef 5:23 ). O Apóstolo usa três termos superlativos para descrever o indivíduo renovado que está pronto para ser apresentado ao Deus de santidade. Santo implica a separação de tudo o que é impuro. ilibada significa "sem defeito moral." irrepreensíveis significa "livre de culpa", não impecável, mas sem culpa (conforme Fm 1:2 ; . Tt 1:6 ). A ênfase sobre o presente é indicado no versículo seguinte em que a condição desta apresentação é declarada. Esta condição é a continuidade da fé que eles aceitaram. É, portanto, uma chamada para a criação e confirmação em Cristo.

    E. O EVANGELHO DO MISTÉRIO (1: 24-29)

    24 Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e encher-se de minha parte que falta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; 25 da qual eu fui feito ministro, segundo o dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus, 26 , mesmo o mistério que esteve oculto dos séculos, e das gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, 27 a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória; 28 o qual nós anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; 29 para isso também trabalho, lutando segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.

    1. Paulo foi feito "um ministro" (Cl 1:24 , 25)

    Aqui, como sempre, Paulo expressa uma emoção que ele tem o privilégio de ser um ministro de Cristo. Ele tem falado do evangelho como tendo sido pregado a toda a criação, uma indicação de que o evangelho era conhecido geralmente por todo o mundo mediterrâneo antes da morte de Paulo. Essencialmente, o evangelho tinha viajado de boca em boca de um fim do Império Romano para o outro em uma geração. Como quando ele escreveu aos filipenses, Paulo agora se alegra em seus sofrimentos, porque ele sabe que eles são significativos e redentora. Ele não faz a glória no sofrimento como um fim em si mesmo, mas apenas como um meio para um fim. Em outras palavras, enquanto ele não relish sofrimento para seu próprio bem, ele faz acolhê-la, uma vez que auxilia na maior propósito de edificar a Igreja.

    2. O Evangelho Inclui gentios (Cl 1:26 , 27)

    Paulo especialidade era um ministério para os gentios. O "dispensação" -ou mais propriamente "mordomia", isto Deus deu a Paulo enfatizou os não-judeus. O ministério de Pedro era principalmente para os judeus, Paulo para os gentios. Paulo muitas vezes refere-se a este como um mistério que não tinha sido do conhecimento geral, ainda que estava implícito no Antigo Testamento, o tempo todo. Ela representou uma revolução no pensamento do próprio Paulo como no de todos os judeus. Para os judeus para as gerações tinha chegado a pensar em si mesmos como tendo o monopólio sobre as coisas de Deus. Foi a sua convicção de que qualquer um que quisesse gozar dos privilégios da aliança deve se tornar um prosélito judeu. O segredo aberto que Paulo prega é que os gentios e judeus estão na mesma base, a base da fé. Os historiadores e estudantes da Bíblia maravilhar-se com a prontidão por que os gentios convertidos a Cristo se consideravam o espiritual Israel (Rm 2:29 ).

    3. O objetivo: todo homem perfeito em Cristo (Cl 1:28 , 29)

    Aqui temos o segredo da pregação de Paulo. Notamos primeiro seu tema : Cristo em vós . Em segundo lugar, aprendemos da extensão do Evangelho, que é todo o homem . Isso inclui judeus e gentios, civilizado e incivilizado, macho e fêmea, escravo e senhor, cada pessoa no império. Em terceiro lugar, nós aprendemos de Paulo método no ensino. Paulo foi discreto. Ele tornou-se tudo para todos os homens que ele possa por todos os meios ganhar alg1. Em quarto lugar, notamos sua finalidade - apresentar todo homem perfeito em Cristo . Paulo acreditava na perfeição cristã. É feito enfático tanto em vv. Cl 1:22 e 28 . A palavra para a perfeita (teleion) significa "maduros, completo, cumprindo a sua finalidade ou propósito." Paulo procuraram cristãos maduros. Sua era uma dupla-ministério a anunciar o evangelho aos não convertidos e na instrução dos convertidos nas coisas de Deus. Ele inclui tanto a proclamação (kerygma) e da instrução (Didaqué ). Muitas igrejas puritanas tinha dois clérigos, o pregador e o professor, o ganhador de almas e o homem para o follow-up.

    Paulo fala novamente de como ele e Deus trabalhar em conjunto. Deus trabalha nele poderosamente, e ele também co-opera com energia e zelo singleminded.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Introdução ao Livro de Colossenses
    COLOSSENSES

    Esboço

    1. Doutrina: a declaração da supremacia de Cristo (1)
    2. Na mensagem do evangelho (1:1-12)
    3. Na cruz (1:13-14)
    4. Na criação (1:15-1 7)
    5. Na igreja (1:18-23)
    6. No ministério de Paulo (1:24-29)
    7. Perigo: a defesa da supremacia de Cristo (2)
    8. Cuidado com as vãs filosofias (2:1-10)
    9. Cuidado com o legalismo religioso (2:11 -17)
    10. Cuidado com a disciplina e o ascetismo criados pelo homem (2:18-23)
    11. Dever: a prática da supremacia de Cristo (3—4)
    12. Na pureza pessoal (3:1-11)
    13. Na comunhão cristã (3:12-17)
    14. Na família (3:18-21)
    15. No trabalho diário (3:22—4:1)
    16. No testemunho cristão (4:2-6)
    17. No serviço cristão (4:7-18)

    O

    relato de Colossenses enfatiza Cristo, o cabeça do corpo, ao mesmo tempo que Efésios salienta a igreja como o corpo de Cris-to. Essas duas cartas se complementam; na verdade, encontramos muitos paralelos entre ambas. Paulo mostra que nosso Senhor é plenamente suficiente para todas as nossas necessidades ao enfa-tizar Cristo como o cabeça da igreja.

    1. A cidade

    Colossos é uma das três cidades (as outras duas são Laodicéia e Hierá- polis) localizadas a cerca de 200 quilômetros de Éfeso. Essa região, com uma grande população consti-tuída de judeus e gentios, era muito rica em minerais e tinha um comér-cio ativo e bem-sucedido. Essas três cidades estavam quase uma dentro dos limites da outra.

    1. A igreja

    Paulo nunca visitara Colossos (veja 2:1). Durante seus três anos de mi-nistério em Éfeso, "todos os habitan-tes da Ásia" ouviram o evangelho (At 19:10,At 19:26). Em Éfeso, Paulo converteu Epafras, cuja casa era em Colossos. Epafras levou a mensagem do evan-gelho para sua cidade, e a igreja co- lossense foi fundada por intermédio do ministério dele (1:4-7; 4:12-13). Talvez essa congregação se reunisse na casa de Filemom, pois ele vivia em Colossos (Cl 4:9 e Fm).

    1. A crise

    Agora, Paulo estava preso em Roma. Epafras visitou-o lá e trouxe a notícia de que havia problemas decorrentes de uma nova doutrina que se espa-lhara pela igreja. Hoje, em geral, chamamos essa heresia de "gnosti- cismo", termo que se originou da pa-lavra grega gnosis, "conhecimento". Os gnósticos estavam "no conheci-mento" — isto é, eles professavam ter um conhecimento superior das coisas espirituais. A doutrina deles era uma estranha mistura de verda-de cristã, legalismo judaico, filosofia grega e misticismo oriental.

    Esses heréticos ensinavam que toda matéria era ruim, mesmo o corpo, e, por isso, Deus não podia ter contato com a matéria. Então, como o mundo foi criado? Eles ale-gavam que isso ocorrera por meio de uma série de "emanações" de Deus. E Cristo era apenas uma des-sas "emanações", e não o verdadei-ro Filho de Deus, já que ele tinha corpo humano. Os gnósticos nega-vam a supremacia de Cristo, pois propunham uma complexa série de "emanações" (até os anjos) entre o homem e Deus.

    Supostamente, o sistema de-les dava um "conhecimento ple-no" especial ao crente que as ou-tras pessoas não possuíam. Vemos Paulo usar muitas vezes a palavra "plenitude" nessa carta porque os gnósticos amavam usá-la. A doutri-na deles exigia práticas legalistas (2:
    16) e a rígida disciplina da car-ne (asceticismo; 2:18-23). Uma das regras deles era: "Não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro!". Eles ensinavam que certos dias eram santos, e alguns alimentos, pecaminosos. O sistema gnóstico tem uma aparência de espiritualidade, mas não tem valor espiritual real (veja Cl 2:21-51).

    1. A correspondência

    É provável que Paulo tenha enviado Onésimo e Epafras de volta a Co-lossos, junto com Tíquico, com as cartas para os cristãos colossenses e os efésios (Ef 6:21-49) e para seu amigo Filemom. Alguns estudiosos pensam que a carta para os laodi- censes (Cl 4:16) é a que considera-mos aos Efésios.

    Colossenses enfatiza a supre-macia de Jesus Cristo. Ao lê-la, observe a repetição das palavras, ou seus derivados, "todo" e "ple-nitude" ou "transbordeis" (veja Cl 1:9-51, Cl 1:16-51,Cl 1:28; Cl 2:2-51,Cl 2:9-51,Cl 2:13,Cl 2:19; Cl 3:8, Cl 3:11,Cl 3:14,Cl 3:16-51; 20,22; 4:9,12).

    O tema de Paulo é que "Cristo é tudo em todos" (3:
    11) e que nós "recebefmos] a plenitude" nele (2:10, NVI). Cristo é tudo que pre-cisamos, já que recebemos a ple-nitude nele! O legalismo, as filo-sofias feitas pelo homem, as dietas rigorosas, a observância compul-sória de dias santos, a disciplina da carne — tudo isso acaba quan-do damos a Cristo seu lugar de supremacia. Colossenses é uma carta que pede maturidade espiri-tual (observe a oração em 1:9-12). Talvez as práticas religiosas feitas na carne pareçam ser espirituais, mas não têm valor para a vida in-terior da pessoa. E muito fácil que mesmo cristãos evangélicos subs-tituam a verdadeira espiritualida-de por regras feitas pelo homem.


    Wiersbe - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
    Hoje, muitas pessoas, como os fal-sos mestres em Colossos, dão a Jesus Cristo uma posição superior, mas não lhe dão sua justa posição de su-premacia. Ele não é "um grande ho-mem em meio a grandes homens"; ele é o Filho de Deus, preeminente em todas as coisas! Nesse primeiro capítulo, o apóstolo destaca a su-premacia de Cristo em diversas áre-as da vida.

    1. Supremacia na mensagem do evangelho (1:1 -12)

    A mensagem dos falsos mestres não tem poder. Eles ensinam sobre anjos, "emanações" de Deus, regras lega-listas e disciplina física, porém sua mensagem não tem o poder trans-formador de vida. Nesses versículos, Paulo revê o efeito que o evangelho de Cristo teve sobre os colossenses. Ele ouviu as boas notícias da salva-ção deles por intermédio de Epafras, embora não tenha visitado pessoal-mente a igreja (vv. 4,7).

    1. Como eles foram salvos

    Aparentemente, Epafras ouviu Pau-lo pregar o evangelho de Cristo em Efeso e levou essa mensagem trans-formadora de vida para Colossos (v. 7). E provável que o testemunho de Epafras tenha se iniciado em casa (Mc 5:19). Epafras deu-lhes a "pa-lavra da verdade do evangelho" (v. 5) em contraste com as mentiras dos falsos mestres. A fé vem pelo ouvir; essas pessoas ouviram a Pala-vra, creram e foram salvas.

    1. As evidências da salvação deles

    Esses crentes demonstraram fé, es-perança e amor (vv. 4-5,8). Apenas Jesus Cristo pode dar fé e a bendita esperança para o futuro, como tam-bém só ele pode transformar um co-ração egoísta em um coração amo-roso. A Palavra frutificou na vida deles (v. 6); o fruto é a evidência da verdadeira salvação (Mt 13:23).

    1. A oração de Paulo pelo crescimento deles (vv. 9-12)

    O crente vivência crescimento e de-senvolvimento diário, já que a salva-ção é uma experiência pessoal com Jesus Cristo, e não apenas a aceita-ção de um conjunto de doutrinas. Os heréticos ensinavam que seus segui-dores alcançariam uma "plenitude" mística; porém, aqui, Paulo afirma que todo crente em Cristo é pleno. Nele, nós "recebemos a plenitude" (2:9-10, NVI); a seguir, ele ora para que vivenciem essa plenitude em sua vida diária. Veja os pedidos que ele faz: (1) que possam conhecer a vontade dele; (2) que possam andar de forma a agradar a Deus; (3) que trabalhem para frutificar; (4) que en-tendam melhor a Palavra; e (5) que conheçam o poder glorioso dele. Encontramos essas bênçãos apenas em Cristo, embora os heréticos fizessem essas falsas promessas a seus segui-dores. Ele é excelso!

    1. Supremacia na cruz (1:13-14)

    Jesus Cristo permanece acima de toda cabeça e de todo ombro na história por causa de sua cruz. Os líderes religiosos morrem, mas ape-nas Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz pelos pecados do mundo. Esses versículos retratam um gran-de general que livra a nação da es-cravidão e muda o povo para uma nova terra de bênçãos. Que anjo já morreu para redimir os pecadores (para livrar-nos)? Que regras reli-giosas já produziram perdão? E a cruz que levanta Jesus Cristo muito acima de todos.

    1. Supremacia na criação (1:15-17)

    Os mestres gnósticos ensinavam que Deus fez os mundos por intermédio de uma série de "emanações" de si mesmo, e que Cristo era uma des-sas emanações. Paulo assegura que Cristo não é uma emanação do Se-nhor; ele é Deus! A "imagem" (v.

    1. significa "a reprodução exata". Cristo é o mais elevado (primogêni-to) de toda a criação; não é uma das criaturas de Deus. O termo "primo-gênito" não se refere a tempo (como se Cristo fosse a primeira coisa que o Senhor criou), mas a posição. To-das as coisas foram criadas por ele (veja Jo 1:0 ss apresenta de for-ma detalhada o significado de "o corpo"; essa passagem mostra como Cristo trouxe paz entre judeus e gentios e reconciliou-os em um cor-po, a igreja. Contudo, a cruz tornou possível a reconciliação de "todas as coisas" — de todo o universo —, não apenas dos judeus e dos gen-tios! Paulo aplica isso ao crente in-dividual (v. 21-23) lembrando-os de que Cristo mudou totalmente a vida deles e reconciliou-os com Deus. Os falsos mestres podem montar uma rede de doutrinas sobre anjos e "emanações", todavia Cristo tem a supremacia como cabeça da igreja! Ele ser "o primogênito" da criação (v. 15) e da morte (v. 18) representa sua prioridade e sua soberania.

      1. Supremacia no ministério de Paulo (1:24-29)

      Como Paulo seria insensato em so-frer por um Cristo que era apenas uma "emanação"! Por que correr o risco de morte para dizer às pes-soas que Jesus Cristo não é supre-mo? As primeiras palavras de Paulo, quando viu o Salvador glorificado, foram: "Quem és tu, Senhor?" (At 9:5). A soberania de Cristo — sua supremacia sobre todas as coisas — era a força propulsora da vida e do ministério de Paulo. Ele considerava que seu sofrimento pessoal era por causa de Cristo. No versículo 24, Paulo não diz que sofre como ele sofreu nem que o sofrimento dele é parte do de Cristo na cruz. Ele diz que sofre pelos outros, como Cristo também sofreu pelos outros, e que ele, Paulo, sofre em favor do corpo, a igreja. Nessa passagem, a pala-vra usada para "sofrimento" não é a mesma usada para os sofrimentos de Cristo na cruz. Antes, ela refere- se aos sofrimentos dele durante seu ministério terreno, os sofrimentos que o povo do Senhor vivência quando tenta viver para Cristo em um mundo hostil.

      A seguir, Paulo descreve "o mistério" — a verdade sobre Cristo e a igreja que estivera escondida em eras passadas e, agora, era revelada (veja Ef 3:0). Colossenses trata de um tema único: Cristo é tudo o que precisamos. Nele, recebemos plenitude, e isso é tudo o que precisamos! É muito triste o cris-tão trocar a plenitude que tem nele por regras, disciplinas e rituais feitos pelo homem!

      No entanto, Paulo não conduzia seu ministério por sua própria força: Deus trabalhou nele, e, depois, ele trabalhou para o Senhor. Veja Fp 1:12-50 e Ef 3:20-49.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de Colossenses
    Epístola de Paulo aos Colossenses

    Análise

    Os colossenses tinham uma preocupação exagerada pela observância de ritos e cerimônias, e também davam-se licença para usar, de alguma forma, da adoração aos anjos. Por conseguinte, estavam infectados com uma heresia que parece ter incluído tanto elementos judaicos como elementos gnósticos, Paulo tratado problema deles, apresentando-lhes o incomparável caráter de Cristo. Em um trecho notável ele se refere ao que o Senhor realizou na redenção e na reconciliação, além de falar sobre a Sua preeminência. Cristo é a "imagem do Deus invisível". Através dele todas as coisas foram criadas. Ele é o cabeça da Igreja. Assim é que Paulo lhes apresenta o Cristo que ele pregava. Em vista de Cristo ser tão extraordinariamente excelente, e visto ter conquistado completamente a salvação dele Paulo pôde rogar-lhes que se abstivessem das fantasias que vinham seguindo. Ele contrasta a nova vida em Cristo com sua antiga maneira pecaminosa de viver e exorta-os a que pratiquem as virtudes cristãs. Visto que eram crentes, cumpria-lhes regularem todas as suas relações em termos de sua fé cristã. Assim é que ele fala do modo como esposas e esposos, filhos e pais, escravos e senhores, devem comportar-se uns para com os outros. O apostolo lembra-lhes ainda que é necessário que o crente se comporte sabiamente na presença dos incrédulos. A epístola termina com uma série de saudações.

    Autor

    A epístola afirma haver sido escrita por Paulo (1.1). Está vazada no estilo paulino e expressa idéias paulinas. Não existe dúvida razoável de que o livro foi escrito pelo grande apóstolo. Foi escrito na prisão (4.18), que a maioria acredita ter sido a do aprisionamento em Roma, quase no fim de sua vida.

    Esboço

    SAUDAÇÃO, 1.1,2 AÇÃO DE GRAÇAS, 1:3-8 ORAÇÃO, 1:9-12
    A OBRA DE DEUS EM CRISTO, 1:13-23 Redenção, 1.13,14
    A Excelência de Cristo, 1:15-19 A Reconciliação, 1:20-23 O MINISTÉRIO DE PAULO, 1:24-2.3 O ENSINO FALSO É DENUNCIADO, 2:4-23 Andando em Cristo, 2:4-7 O Término da Obra de Cristo, 2:8-15 Exortação contra o Ritual Elaborado, 2:16-23 A VIDA CRISTÃ, 3:1-4.6 A Nova e a Antiga, 3:1-11 O Exercício das Virtudes Cristãs, 3:12-17 Relações Familiares e Sociais 3:18-4.1 Exortação à Oração e ao Andar em Sabedoria, 4:2-6 CONCLUSÃO, 4:7-18 A Missão de Tíquico, 4:7-9 Saudações, 4:10-17 Assinatura, 4.18


    Russell Shedd - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
    1.2,3 Pai. Temos a graça e paz de Deus nosso Pai somente porque Ele é Pai de nosso Senhor (3).

    • N. Hom. 1.4,5 Quem são os Santos?
    1) São os incorporados, em Cristo - passado (4).


    2) São os que têm amor fraternal - presente.
    3) São os que têm uma esperança segura nos céus - futuro (5). Notam-se os mesmos princípios em 1Co 13:13 e 1Ts 1:3.

    1.6 Produzindo fruto e crescendo. O verdadeiro evangelho tem sua própria energia interna, suficiente para se divulgar por todo o mundo (Rm 1:16; Rm 10:18).

    1.7 Conservo é um título favorito de Paulo para indicar aqueles que compartilhavam com ele o ministério (conforme 4.7 - Tíquico). Epafras estabeleceu as igrejas de Colossos, Laodicéia (conforme Ap 3:14) e Hierápolis (4,13) durante a jornada de Paulo em Éfeso (At 19:10).

    • N. Hom. 1:9-11 Viverdes de modo digno do Senhor, significa conservar:
    1) A cabeça sábia (v. 9);
    2) Os pés firmes: (v. 10a);
    3) As mãos ocupadas (10b);
    4) As costas fortes (v. 11);
    5) O rosto alegre(v. 11 b).

    1.10 Conhecer a Deus significa possuir vida eterna (Jo 17:3). Pleno conhecimento é perfeita comunhão que resulta em pleno conhecimento de sua vontade (v. 9).

    1.11 Todo o poder só pode ser do Espírito Santo (conforme At 1:8). Força do sua glória refere à ressurreição e ascensão (Rm 6:4).

    1.13 Império dos trevas (no original, estas mesmas palavras aparecem em Lc 22:53), sob o poder do diabo e seus anjos (conforme Ef 2:2; Ef 6:12; Gl 1:4).

    1.15 Imagem (conforme Mt 22:20 com Rm 8:29 e Cl 3:10; Gn 1:27). Cristo é a representação visível do Deus invisível, Primogênito, longe de declarar que Cristo foi criado, salienta que Ele é o alvo de toda a criação com direito de primogenitura, i.e., "herdeiro de todas as coisas”.

    1.16 Aqui, temos uma referência aos direitos do Criador como dono e mestre em contraste com os anjos ministradores que os gnósticos aconselhavam adorar.
    1.17 Subsiste descreve o poder de Cristo na manutenção da criação dando coesão aos elementos (He 1:3).

    1.18 Conquanto nos vv. 15-17 a primazia de Cristo sobre toda existência seja declarada, é evidente que ainda não é reconhecida por homens e demônios. Aqui no mundo, a Igreja, o Seu Corpo, testemunha da verdadeira primazia de Cristo.
    1.19 Plenitude (gr plerõma) é um termo técnico pari indicar plena deidade (conforme 2.9).

    1.22 Reconciliou, refere-se ao sacrifício de propiciação que apazigua o Deus santo afastado pelo pecado.

    1.24 O que resta das aflições, não quer dizer que: havia falta no sacrifício perfeito de Cristo, mas refere-se ao custo de aplicar o seu valor no mundo.

    1.27 Mistério (conforme Ef 3:6) é Cristo morando nos gentios através do Espírito Santo que é a garantia da glória do céu;

    • N. Hom. 1.28 A Responsabilidade do Ministério:
    1) Anunciar Cristo;
    2) Advertir contra o erro doutrinário e moral;
    3) Ensinar toda a vontade de Deus (conforme Mt 28:20);
    4) Preparar todo homem para ser apresentado perante Deus.;


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de Colossenses
    Colossenses

    ERNEST G. ASHBY

    Colossos, estabelecida numa bela região do vale do Lico, afluente do Meandro (atual Menderes), nos dias de Paulo era uma cidade de pouca importância. Heródoto (c. 484-425 a.C.) e Xenofonte (c. 430-354 a.C.), nos seus relatos acerca de Xerxes e Ciro respectivamente, testificam de sua grandeza passada, mas já na época de Estrabão (c. 60 a.C.-20 d.C.) tinha declinado em importância, sendo ofuscada pelas cidades vizinhas de Laodicéia e Hierápolis.
    Parece claro (1.4; 2,1) que os colossenses não conheciam Paulo pessoalmente, visto que ele tinha chegado a Êfeso da parte norte da região, e não pela rota mais comum ao longo do vale do Lico. Epafras tinha sido o que os evangelizara, agindo em nome de Paulo (1.7), e sem dúvida também havia trabalhado nas outras igrejas da vizinhança, e talvez todas as igrejas da Ásia mencionadas em Apocalipse foram o resultado da missão efésia (conforme At 19:10).
    Supõe-se que Paulo esteja escrevendo de Roma tanto a sua epístola aos Colossenses quanto a carta a Filemom. Poucos estudiosos agora defendem Cesaréia como alternativa, e as razões antes usadas para apoiar esse ponto de vista são agora usadas a favor da teoria da composição em Efeso. Certamente a expectativa de Paulo de uma soltura em breve, seguida de uma visita a Colossos, não se encaixa com Cesaréia, e é estranho que entre os seus companheiros não tenha mencionado Filipe, o evangelista. Muito mais se poderia dizer a favor de Efeso. Segunda aos Coríntios 11:23 sugere numerosos aprisionamentos, e Paulo sofreu grandes aflições na

    Ásia (2Co 1:8), que alguns explicam por meio de uma interpretação literal de 1Co 15:32 e acham que foi essa a ocasião em que os amigos de Paulo arriscaram a vida por ele (Rm

    16.3,4). Mas essa interpretação de forma alguma é segura, e tradições posteriores também empregadas para apontar para a mesma conclusão são de valor duvidoso. Mas mesmo admitindo um aprisionamento em Efeso, que é bem provável, isso ainda não harmoniza bem com os fatos. A distante Roma parece um esconderijo mais seguro para um escravo fugitivo do que a Efeso local. O livro de Atos de fato confirma a presença de Lucas em Roma, mas não sugere que ele tenha estado em Efeso. Aristarco foi apanhado, mas não necessariamente ficou preso em Efeso em caráter oficial, e ao acompanhar Paulo até Roma pode bem ter compartilhado o seu aprisionamento lá. Efeso sugere antes uma crise breve e aguda, ao passo que o conteúdo de Colossenses parece requerer um aprisionamento de alguma duração para prover tempo para o pensamento sossegado, e o desenvolvimento de doutrina nessa carta poderia sugerir antes uma data posterior do que precoce no ministério de Paulo. Mas o pedido de Paulo a Filemom por um lugar de hospedagem favorece uma origem efésia, e não romana, pois depois de Roma Paulo esperava ir ao ocidente, embora haja considerável incerteza acerca dos seus últimos movimentos. Em St. Paul’s Ephesian Ministry, G. S. Duncan argumenta a favor de Efeso, pois ele pensa que Paulo esteja escrevendo a uma igreja de origem relativamente recente, e que quase certamente ele iria visitar essa cidade antes de deixar a província da Ásia. Uma discussão adequada do assunto pode ser encontrada em New Testament Introduction'. The Pauline Epistles, de D. Guthrie, p. 92-8 e 171-4.

    Essa discussão é importante, mas tem pouco significado para a exegese da carta, a não ser para influenciar a sua data de composição.
    Muito mais importante é o propósito da carta. Ela demonstra o senso de responsabilidade do apóstolo em relação a todos os cristãos de todos os lugares, até mesmo os que ele nunca havia encontrado, e coloca uma ênfase tremenda na necessidade da sã doutrina e dos ensinamentos corretos. Os colossenses haviam sido bem ensinados, mas agora estavam sendo atacados por falsos ensinamentos estigmatizados como “filosofia oca e enganosa”, que ele considerava perigosa. E difícil identificar a heresia na ausência de formulação mais precisa, mas algumas idéias são refutadas. Referências à circuncisão, às regras alimentares, ao sábado e outros decretos legais indicam que era fundamentalmente judaica, mas não o judaísmo que havia atormentado os gálatas. Em Colossenses, temos referência a uma doutrina sincretista, fundida com alguns aspectos elementares do gnos-ticismo, o que não surpreende numa região em que as especulações cosmológicas e a misteriosa teosofia tão facilmente encontraram um lar, e em que a ortodoxia judaica era suspeita. O gnosticismo, que mais tarde se desenvolveria em uma diversidade de formas, era um intelectualismo falso tingido de misticismo. Uma de suas doutrinas fundamentais era que a matéria é inerentemente má, assim negando qualquer agência direta de Deus na obra da criação, e interpondo uma grande série de emanações e poderes intermediários que precisam ser apaziguados e adorados, e também destruindo qualquer crença verdadeira na encarnação. O corpo material, eles ensinavam, era mau, a prisão do homem, e o livramento ocorria por meio de um conhecimento superior (gnõsis) concedido aos iniciados, conduzindo, então, à perfeição (teleiõsis).

    Havia, então, duas formas de procedimento: ou suprimir o corpo por meio de um severo asceticismo (como aqui) ou ignorá-lo como insignificante, assim permitindo uma grave licenciosidade (um pensamento que não se encontra nessa carta, mas que talvez explique lGo 5; 6). Aqui Paulo só tem de lidar com os estágios iniciais, mas havia o perigo de que cristãos que estavam buscando uma experiência mais profunda pudessem tentar se acomodar às idéias religiosas ou filosóficas correntes. Ao confrontar esse erro, Paulo, sem dúvida, meditou profundamente sob a direção do Espírito, e o resultado é um dos seus mais belos textos cristológicos. Aqui vemos não somente o significado individual, mas também cósmico de Cristo; ele não é somente Salvador pessoal, mas também Senhor da criação e cabeça da igreja. Por isso, todos esses intermediários são desnecessários; aliás, qualquer tentativa dessas de adorar esses intermediários serve somente para diminuir a glória singular de Cristo e é, portanto, uma falsa teosofia. A grande glória da carta é que ela aponta para a suficiência única de Cristo. Longe de serem progressistas, os elementos judaicos nesse ensino eram retrógrados, uma volta à mera sombra, enquanto os elementos gnósticos estavam em direta oposição aos fundamentos da fé cristã. Certamente existe progresso na experiência cristã, uma maturidade que Paulo busca para todos esses seus convertidos, e a plenitude (plêrõma) pode ser encontrada somente em Cristo. Por meio dele, vem a libertação, não por meio do asceticismo e da supressão, mas pela identificação com ele na sua morte e vida ressurreta, e isso se expressa em uma série de relacionamentos pessoais.

    Os críticos alegam dois argumentos principais contra a autoria de Paulo. O primeiro é que a heresia gnóstica que Paulo atacou pertence ao século II d.C., mas como ele estava lidando com uma tendência, e não com um sistema plenamente desenvolvido, como foi o caso com Ireneu, a crítica é em grande parte irrelevante. O segundo argumento de acordo com o qual o desenvolvimento de idéias, ou a mudança aparente de vocabulário e estilo na carta, impede a autoria paulina é uma crítica injustificada à capacidade ou versatilidade do apóstolo, isso sem falar que tais critérios estilísticos não são um fundamento muito sólido para provas críticas em quaisquer circunstâncias. Aqui Paulo meramente desenvolve seu pensamento inicial (conforme 1Co 8:6; 1Co 2:8,1Co 2:10), e mudanças no vocabulário são explicadas em parte por mudança do assunto e também pelo fato de que às vezes ele está usando exatamente as palavras-chave e as deixas dos seus oponentes. A carta a Filemom é claramente paulina, e ela tem tantos vínculos próximos com Colossenses que isso ajuda a confirmar o ponto de vista tradicional da autenticidade desta carta também. Uma discussão mais ampla da sua autenticidade pode ser encontrada em Guthrie, op. cit., p. 167-71. Alguns comentários acerca de sua afinidade com Efésios podem ser encontrados na 1ntrodução dessa carta neste comentário. A Paulo, foi concedido um pouco da visão dos propósitos finais de Deus; aqui a ênfase está na glória de Cristo em relação à sua igreja, estando os seus recursos à disposição dela; na carta aos Efésios, a ênfase está no destino da igreja que existe para o louvor da glória dele.

    ANÁLISE

    I. INTRODUÇÃO: SAUDAÇÕES (1.1,2)

    II. A PESSOA E A OBRA DE CRISTO (1.3—2.7)


    1)    Gratidão (1:3-8)

    2)    Oração (1:9-14)

    3)    Cristo e a criação (1:15-17)

    4)    Cristo e a igreja (1.18)

    5)    Cristo e a reconciliação (1:19-23)

    6)    O ministério de Paulo (1.24—2.7)

    III. SALVAGUARDAS CONTRA O ERRO (2.8—3.4)


    1)    A plenitude de Cristo (2:8-10)

    2)    A circuncisão espiritual (2.11,12)

    3)    A vitória de Cristo (2:13-15)

    4)    A liberdade cristã (2:16-19)

    5)    Nossa morte com Cristo (2:20-23)

    6)    Nossa vida com Cristo (3:1-4)

    IV A VIDA CRISTÃ EM AÇÃO (3.5—4.6)


    1)    Despir-se do velho (3:5-11)

    2)    Vestir o novo (3:12-17)

    3)    Relacionamentos sociais (3.18—4.1)

    4)    Oração e sabedoria (4:2-6)

    V CONCLUSÃO: SAUDAÇÕES E INCUMBÊNCIAS PESSOAIS (4:7-18)


    NVI F. F. Bruce - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
    I. INTRODUÇÃO: SAUDAÇÕES (1.1,2)

    Na sua saudação inicial, Paulo associa Timóteo consigo mesmo, uma associação fre-qüente demais para ser usada na identificação da procedência da carta. Ao se apresentar como um apóstolo pela vontade de Deus, ele reconhece o seu chamado como um ato de graça divina imerecida. Se ele faz questão de destacar a sua autoridade aqui, não é porque ela foi desafiada como na Galácia, mas porque ele está apresentando as suas credenciais a cristãos que não o conhecem pessoalmente, e está endossando a mensagem de Epafras. Timóteo, não tendo a comissão direta do Cristo ressurreto, é descrito como o irmão (mas conforme lTs 2.6). Enquanto cartas anteriores são endereçadas a igrejas, as posteriores, como aqui, são endereçadas antes a membros individuais. Ele escreve aos santos e fiéis irmãos ou aos dedicados homens na cidade pagã de Colossos; santos porque foram separados para Deus, irmãos no seu amor e comunhão mútuos. Em vista de Ef 1:1, é improvável que se deva destacar o título fiéis como indicação daqueles que não foram seduzidos pelos falsos ensinamentos. Ele emprega a sua saudação usual, sendo esta uma saudação hebraica e grega adaptada à mensagem cristã.

    v. 2. A NIV (em inglês), seguindo a formulação de muitos dos melhores manuscritos, omite “e do Senhor Jesus Cristo” (a NVI em português coloca essa observação na nota de rodapé), o que torna essa forma de saudação singular e um tanto surpreendente à vista da ênfase dessa carta na posição de Cristo. Mas a sua singularidade sugere exatamente que ela talvez seja a formulação correta.
    II. A PESSOA E A OBRA DE CRISTO (1.3—2.7)


    1) Gratidão (1:3-8)

    Embora a forma de Paulo agradecer a Deus, aqui descrito como Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, siga o padrão das cartas não-cristãs daquela época de render gratidão às suas deidades, essa não era uma abertura meramente convencional. O fato de ser omitida em Gála-tas e ZCoríntios indica que era incluída apenas quando o progresso dos convertidos era uma causa real de gratidão, como em cada oração pelos colossenses. Essa alegria não vinha de conhecimento de primeira mão, mas do relato de Epafras acerca da fé, da esperança e do amor deles. Essa trilogia aparece também em lTm 1, na ordem da experiência prática, e em 1Co 13:0). Se, como pensa A. M. Hunter (Paul and his Predecessors, p. 33-5 e Exp. T. xlix (1937-1938), p. 428-9), essa idéia de uma tríade de elementos era pré-paulina, então aqui poderíamos ter a interpretação que Paulo dá a essa idéia. Essa esperança os havia alcançado por meio do evangelho (conforme Ef

    1,13) e, bem ao contrário das falsas filosofias de que Paulo logo vai falar, que são apenas locais, essa mensagem demonstra a sua verdade por meio de sua natureza universal e sua capacidade de frutificação e desenvolvimento por onde quer que tenha se espalhado. Em Colossos, tinha sido recebida não meramente por meio de consentimento intelectual, mas havia sido profundamente compreendida e apreciada “na sua genuína simplicidade, sem falsificação”, como Light-foot expressa de forma tão feliz. Como os melhores manuscritos mostram no v. 7, trazendo para conosco em vez de “para com vocês”, Epafras, o que pregou o evangelho a eles, era o representante de Paulo, um colega amado, e em alguma época talvez companheiro de prisão de Paulo (Fm 1:23,Rm 12:2). Usando algumas das palavras-chave daqueles que estavam tentando desviar os colossenses, ele ora pelo completo desenvolvimento deles no conhecimento e na compreensão da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual; isso significa que ele está orando por uma mente instruída na verdade espiritual que também consegue captar a aplicação dos princípios aos problemas da vida, com vistas a uma conduta diária honrosa que vai agradar ao Senhor de todas as formas. Assim, depois da evangelização vem o cuidado pastoral, e ele ora pelo amadurecimento do caráter deles, para se envolverem em atividades frutíferas e em boas obras de todo tipo ao crescerem no (por meio do) conhecimento de Deus. Mas isso não é sabedoria humana para inflar o seu orgulho como tinha sido o perigo dos corindos. Esse caráter amadurecido e essa força aumentada para a realização da vontade de Deus ocorrem por meio do poder de Deus de acordo com a força da sua glória, não designada para exaltar a carne, mas para promover a humildade. O alvo não é a apática indiferença dos estoicos, mas a perseverança paciente com um espírito de alegria.

    Aqui temos um pensamento progressivo: o conhecimento promove o serviço (v. 9,10), o serviço é retribuído com força (v. 11) e tudo é coroado com gratidão (v. 12). A gratidão é devida ao Pai por tornar os homens, gentios como eram alguns desses colossenses, competentes para compartilhar da herança dos santos no domínio da luz, isso, sem dúvida, segundo a analogia da distribuição do território a Israel em Canaã. Não há somente a libertação da autoridade e da jurisdição das trevas, aqueles poderes debaixo dos quais o Senhor sofreu quando era a “hora” deles (Lc 22:53 declara o preço pago, o derramamento do seu sangue, que não é explicitamente citado nos melhores manuscritos desse texto. Essa redenção, o apóstolo deixa claro, é uma experiência presente, pois o reino dele está em operação, tendo irrompido no mundo temporal, embora a sua plenitude ainda esteja no futuro reservado para quem tem esperança.

    v. 12,13. luz e trevas são termos usados em diversas religiões e nos manuscritos do mar Morto. O reino de Cristo é contrastado com a presente época má.

    v. 13. A libertação realizada uma vez por todas por Cristo na cruz é recebida pelos indivíduos quando se unem com ele.

    3) Cristo e a criação (1:15-17)

    A idéia do reino naturalmente aponta para o rei, e esse grande texto cristológico é comparável a Jo 1:1-43 e He 1:2-58, e está na mesma linha do próprio ensino do Senhor no evangelho de João e da literatura sapiencial do AT. Cristo é a imagem visível do Deus invisível, pois, ao passo que nenhum homem jamais viu Deus, o Filho não somente criou o homem, mas também podia afirmar: “Quem me vê, vê o Pai”. Ele é, na verdade, o esplendor da glória de Deus, a marca da natureza dele, a luz que brilha no coração dos homens (He 1:3; 2Co 4:6). Ele é o primogênito de toda a criação, uma frase que os arianos interpretaram como significando que Cristo era um ser criado, e não co-eterno com o Pai, mas o contexto descarta isso completamente. O título dado aqui destaca as idéias de prioridade e superioridade, declarando, como afirma Lightfoot, “a absoluta preexistência do Filho”. A referência aqui é à sua divindade, e não à sua humanidade; ao Filho em seu ser eterno, e não ao Filho encarnado.

    Duas expressões significativas são empregadas: por ele e para ele (v. 16); “por ele” transmite uma riqueza de significados muito mais profunda do que o Logos de Fílon, que era praticamente a Idéia ou o Ideal. Aqui não há uma abstração, mas uma pessoa divina; Cristo é a fonte da vida, como também o agente de toda a criação, incluindo os céus, as coisas invisíveis e os poderes que os colossenses estavam sendo chamados a apaziguar e aplacar. Cristo está fora da criação, existiu antes dela, é distinto dela, e ele é soberano sobre tudo, pois tudo foi criado por ele e, de fato, para ele. Nele se encontra o propósito do Universo, nele está o seu princípio de coesão, e é ele quem “estampa na criação aquela união e solidariedade que fazem dela um cosmo, e não um caos” (Lightfoot).

    v. 16. O NT aparentemente menciona cinco tipos de governantes angelicais: quatro deles aqui (também “poderes” em Ef 1:21), mas nenhuma hierarquia definitiva pode ser deduzida desses termos.


    4)    Cristo e a igreja (1.18)

    Depois de lidar com o significado cósmico do filho como ser eterno, Paulo agora passa para o tópico do Filho encarnado na sua missão histórica e sua revelação. A igreja é descrita não como o corpo de cristãos, mas como o corpo de Cristo, uma união que é tão vital que perseguir os membros na terra é o mesmo que perseguir a Cabeça no céu. Aqui Paulo parece ir além da metáfora de cartas anteriores (1Co 12:12ss; Rm 12:4,Rm 12:5), tratando das funções de membros individuais, e esta é distintamente uma revelação paulina. Como em Efésios, somente Cristo é a cabeça. O soberano do Universo é também a cabeça da igreja, para que em tudo tenha a supremacia; esse é o seu direito, pois ele é o princípio, aqui supostamente com referência à nova criação, e o primogênito dentre os mortos, como

    no v. 15 ele era o “primogênito de toda a
    • — ?> criaçao .
    O corpo, a igreja: a figura escolhida ilustra de forma adequada o relacionamento e o elo vital entre Cristo e a sua igreja. Ela existe somente por meio do Espírito que habita nela, opera pelo poder dele e funciona como representante dele. Mas certamente não é bíblico pensar nela como a extensão da encarnação de Cristo, pois a encarnação dele era singular, e ele era sem pecados, o que na experiência a igreja não é.


    5)    Cristo e a reconciliação (1:19-23)
    Aqui mais uma vez a preeminência de
    Cristo é declarada, plenitude é uma idéia comum tanto no AT quanto no NT, mas se os mestres hereges já estavam empregando a palavra como um termo técnico para denotar a totalidade das emanações divinas, sob o poder das quais os homens deveriam viver, é particularmente adequado que Paulo assim descrevesse o Salvador. Foi da vontade de Deus que toda a plenitude, a completa essência da divindade, residisse em Cristo, assim minando toda a argumentação dos falsos mestres. Além disso, o seu propósito era realizar a reconciliação, encerrar a ruptura da harmonia e estabelecer a paz entre o homem pecador e Deus, por meio do sacrifício do

    Salvador na cruz. Percebendo a amplitude dessa discórdia cósmica (Rm 8:22), Paulo vê que essa reconciliação é tão ampla no seu escopo que abarca todas as coisas, embora isso não possa ser forçado a significar a reconciliação universal que não leva em conta a vontade do homem de aceitar a oferta de Deus. Os colossenses eram um exemplo particular dessa reconciliação, mostrando como se devem aplicar as grandes verdades. Antigamente eles agiam numa órbita de obras más resultantes da sua atitude hostil quando estavam separados de Deus, mas a morte de Cristo efetuou a sua reconciliação. Talvez era necessário destacar a realidade da encarnação dele e a sua conexão vital com a redenção e a expiação para corrigir a heresia em Colossos. Cristo, de fato, entrou na vida de um homem e efetuou a redenção como um fato histórico no corpo dele (de Cristo), e o seu propósito era apresentá-los, na parousia, santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação, de fato “justificados pela fé”. Mas isso inclui a presente responsabilidade de continuar firmes, não sendo afastados pelos falsos ensinamentos. A certeza da promessa divina não dá nenhum espaço para a complacência humana; eles são os crentes genuínos que perseveram até o fim, e a sua fé é uma fé universal.


    6) O ministério de Paulo (1.24—2.7)
    Na época da conversão de Paulo, uma verdade dupla foi revelada: ele seria uma “ferramenta escolhida” para evangelizar os gentios, e isso significaria sofrimento a favor do seu Mestre. O apóstolo retoma aqui essas duas idéias. Talvez para fortalecer o elo entre ele e esses cristãos desconhecidos para ele, Paulo se alegra nos sofrimentos deles pela causa da obra do Senhor e também em parte por eles. Os sofrimentos de Cristo presentes na sua morte expiatória não estão em vista aqui, pois aquela obra estava completa e era peculiar ao próprio Senhor. Mas na proclamação do evangelho a igreja precisa sofrer, e os sofrimentos deles são dele (de Cristo) também (At 9:4). Paulo se alegra em ter uma parte nisso, a responsabilidade, por Deus a mim atribuída na economia de Deus, para que ele pregue plenamente para explicar o mistério agora revelado, para que gentios junto com os judeus possam compartilhar na riqueza da sua manifestação gloriosa, para que Cristo possa habitar no coração deles; e essa é uma promessa também de glória futura. Ele continua o trabalho de instrução mesmo depois da conversão deles, pois o seu objetivo é a sua maturidade espiritual. Por meio da ênfase repetida de que isso é para todos, cada um, Paulo rejeita a reivindicação gnóstica de conhecimento superior por parte de alguns, dos iniciados, embora provavelmente ele esteja olhando para a parousia como o tempo de sua realização. Para atingir esse alvo é que ele se esforça, como um atleta na arena, mas reconhecendo alegremente que é a força do Senhor que age nele.

    v. 26. o mistério: não há razão para crermos que Paulo esteja tomando esse termo por empréstimo das religiões gregas de mistério, e não do AT (e.g., Ez 2:18ss). Um mistério não é algo que deve ser mantido em segredo, mas, antes, uma verdade oculta que Deus tem prazer em desvendar quando o tempo está maduro. Assim, os mistérios (na NVI, “segredos” ou “mistérios”) do reino foram revelados aos discípulos, mas não aos profetas que os precederam (Mt 13:11-40). Enquanto o AT revelou algo das bênçãos de Deus também para os gentios, não só para os israelitas, o método pelo qual isso seria realizado era um mistério que tinha sido revelado primeiramente a Paulo. Em Colossenses, ele mostra que Cristo habita o coração dos gentios e dos judeus; em Efésios, ele revela o fato de que em Cristo os crentes gentios são co-herdeiros dos cristãos judeus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 1

    INTRODUÇÃO

    A Ocasião. No século primeiro, Colossos, um antigo mas decadente centro comercial a aproximadamente cem milhas à leste de Éfeso, estava localizada na rota das caravanas que passava pelo Vale Licus, perto das cidades de Laodicéia e Hierápolis (cons. Cl 4:13). Embora uma evangelização anterior (pelos cristãos gaiatas?) não possa ser excluída, os colossenses devem ter ouvido a mensagem cristã pela primeira vez durante o ministério de Paulo em Éfeso (cerca de 53-56 D.C.; cons. At 19:10). Paulo possivelmente passou por Colossos a caminho de Éfeso, mas não conhecia pessoalmente os cristãos de lá (cons. Cl 2:1). Seu cooperador Epafras, que servia nessa igreja, visitou o apóstolo e faloulhe do progresso dos crentes e da doutrina errada que os subvertia.

    Os judeus residiam nesta província da Frígia já por dois séculos (Josefo, Antiquities 12. 147). Evidentemente sendo pouco ortodoxos, receberam este comentário no Talmude: "O vinho e os banhos da Frígia separaram as dez tribos dos seus irmãos" (Shabbath, 147b). A acomodação às práticas gentias deixou sua marca nos judeus que abraçaram o cristianismo. Na província limítrofe da Galácia, a fé nascente foi ameaçada pelo legalismo, uma heresia judaizante; aqui, como em Éfeso (cons. At 19:14,At 19:18), o perigo jazia no sincretismo religioso judio-helenístico. Para resolver o primeiro caso Paulo escreveu anteriormente aos gálatas; para enfrentar o igualmente grave perigo em Colossos ele escreveu a presente carta.

    A Heresia em Colossos. Na igreja do segundo século apareceu um movimento herético conhecido como Gnosticismo. Alguns dos seus princípios básicos já eram conhecidos no século primeiro, não apenas na igreja cristã mas também no Judaísmo da Diáspora (cons. R.McL. Wilson, The Gnostic Problem; C.H. Dodd, The Interpretation of the Fourth Gospel, pág. 97 e segs.; Rudolf Bultmann, "Gnosis", Bible Keywords, II). Esse Gnosticismo incipiente foi mais uma atitude religioso-filosófica e mais uma tendência que um sistema, que podia se adaptar aos grupos judeu, cristão ou pagão, conforme a ocasião.

    Não obstante, certas idéias parecem constituir a característica geral da mente gnóstica: dualismo metafísico, seres mediadores, redenção mediante o conhecimento ou gnosis. Todas as religiões, defendiam os gnósticos, que são manifestações de uma verdade oculta, buscam dar ao homem o conhecimento da verdade. Este conhecimento ou gnosis não é a compreensão intelectual mas a iluminação que deriva da experiência mística. Estando o homem preso neste mundo da matéria má, só pode se aproximar de Deus através de seres angélicos mediadores. Com a ajuda desses poderes e através de interpretações alegóricas e místicas das Escrituras Sagradas, a iluminação espiritual pode ser alcançada e a redenção do mundo do pecado e da matéria podem ser garantidas.

    Naturalmente e talvez inevitavelmente alguns na igreja primitiva buscaram enriquecer ou acomodar sua fé às idéias religiosas correntes; convertidos com uma percepção imperfeita do Cristianismo poderiam inconscientemente fundir suas crenças anteriores com conceitos cristãos. Essa poderia muito bem ter sido a origem da influência gnóstica que apareceu em algumas das igrejas paulinas. Em Corinto, por exemplo, o desejo da sabedoria especulativa (1Co 1:7 e segs.) e o desprezo do como (que se refletia na negação da ressurreição, no ascetismo e na licença sexual; cons. 1Co 15:5, 1Co 15:7), representam uma atitude gnóstica.

    A heresia colossense combinou elementos judeus e helenistas. Observâncias dietéticas e a guarda do sábado, o rito da circuncisão, e provavelmente a função mediatória dos anjos são reminiscências da prática e crença judias (Cl 2:11, Cl 2:16, Cl 2:18); a ênfase dada à "sabedoria" e "conhecimento", o pleroma dos poderes cósmicos, e o aviltamento do como refletem a filosofia grega (2:3; 8:23). Alguns convertidos judeus provavelmente trouxeram esta mistura de um Judaísmo heterodoxo e o desenvolveram mais depois que se tornaram cristãos.

    Com uma estratégia já usada, Paulo usa a terminologia dos enganadores para atacar seus ensinamentos e, no processo, desenvolve a doutrina do "Cristo cósmico". Em Cristo, o único mediador, habita toda a sabedoria e conhecimento; na Sua morte e ressurreição todos os poderes do cosmos são derrotados e por Ele subjugados (Cl 2:3, Cl 2:9, Cl 2:10, Cl 2:15). Qualquer ensinamento que se desvia da centralidade de Cristo sob a pretensão de levar os homens à maturidade e perfeição é uma perversão que ameaça a própria essência da fé. Assim o apóstolo identifica e denúncia a raiz do erro em Colossos.

    Origem e Data. Colossenses, tal como Efésios, Filipenses e

    Filemom, foi escrita na prisão e foi entregue por Tíquico e Onésimo (Cl 4:3, Cl 4:7-9; Cl 2:9). Para estabelecer a suficiência exclusiva de Jesus como Senhor e Redentor (em oposição à substituição dos gnósticos de disciplinas redentoras e um pleroma, ou plenitude, de poderes mediadores), Paulo destaca ambos os aspectos do caráter de Cristo.

    Importante nesse sentido é o conceito do "Como de Cristo", com o qual os colossenses sem dúvida estavam familiarizados (Cl 1:18, Cl 1:24; Cl 2:17; Cl 3:15). Esse relacionamento único e misterioso, que exclui todos os outros, torna anátema qualquer crença ou prática que descentraliza Jesus como Redentor e Aperfeiçoador do Seu povo. O "Corpo de Cristo" é um motivo profundamente incrustado na subestrutura da teologia do Novo Testamento. Alguns têm buscado sua origem na filosofia de Paulo, mas provavelmente suas raízes jazem nos ensinamentos do próprio Senhor (cons. Mc 14:58; Jo 2:19-22; E. E. Elli, Paul's Use of the Old Testament, pág. 92). Membros de uma comunidade considerados como partes de um corpo era uma metáfora conhecida pelo mundo grego. Entre os estóicos, por exemplo. O uso que Paulo faz da figura, entretanto, vai além da simples metáfora e deve ser compreendida na estrutura do conceito hebreu antigo e realista da solidariedade comunitária (veja R.P. Shedd, Man in Community).

    Em 1Co 12:12-21; Cl 1:13; Cl 2:11-13), o ego em suas expressões ética e psicológica começa a efetivar as realidades da nova geração na presente vida: "Se morrestes com Cristo . . . por que . . . vos sujeitais a ordenanças?" "Se fostes . ressuscitados juntamente com Cristo, buscar as cousas lá do alto". "Uma vez que vos despistes do velho homem . . . e vos revestistes do novo . . . Revesti-vos, pois,. . . de bondade . . . " (Cl 2:20; Cl 3:1, Cl 3:9, Cl 3:10, Cl 3:12). O caráter e a mente de Cristo e, na ressurreição, na Sua vida imortal, devem ser compreendidos no Seu Corpo. Dentro desta estrutura a "exortação" de Paulo está intimamente relacionada com seus ensinamentos teológicos.

    COMENTÁRIO

    Cl 1:1, Cl 1:2.

    1. Como em muitas outras cartas – II Coríntios, Filipenses 1 e II Tessalonicenses, Filemom – Paulo associa-se a Timóteo em sua saudação aos colossenses, mas reserva-se o título de apóstolo.

    Este termo transmite a idéia de missão, autorização e responsabilidade. E o seu significado no N.T. provavelmente se deriva da palavra hebraica sheilah, "enviar". (Veja J. B. Lightfoot, St. Paul's Epistle to the Galatians, pág. 92 e segs.; R.H. Rengsdorf, "Apostleship", Bible Keywords II, ed. J.R. Coates.) O substantivo sheilah, um equivalente virtual da palavra "apóstolo" no N.T., não é pouco comum nas obras rabínicas. Foi primeiramente um tenro jurídico, que significava representação autorizada.

    Conforme o conceito moderno das procurações, o enviado é considerado equivalente ao próprio representado. Desrespeitar o embaixador do rei era desrespeitar o próprio rei (2Sm 10:1; 2Co 8:23), parece aplicar-se em primeiro lugar àqueles diretamente comissionados como apóstolos pelo Senhor ressuscitado (cons. 1Co 9:1; 1Co 15:8-10). Assim Paulo exercia a função de apóstolo por vontade de Deus.


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 2

    2. Todos os cristãos são santos em virtude do seu relacionamento com Deus em Cristo; o uso da designação para uma pessoa particularmente devota aconteceu mais tarde. Paulo usa a antiga saudação hebraica, paz, mas altera o costumeiro kaire grego, "salve", para karis, graça, dando à frase um tom distintamente cristão.


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 3 até o 6

    3-6. Paulo dá graças pela tríade de bênçãos existente entre os colossenses. Sua fé em Cristo (e na "esfera cristã"), que ficou no passado, e seu amor para com os homens, manifesto no presente, tinham por fundamento a esperança que seria efetivada no futuro. Por esperança, o próprio Cristo pode ser o indicado (cons. Cl 1:27). Os três vão juntos: Se temos fé apenas nesta vida, somos dignos de dó (1Co 15:19), mas se a nossa esperança reside nos céus, onde a nova dispensação está atuando na pessoa de Cristo, ela será manifesta em amor e frutificará no presente mundo (cons. Cl 1:13; Cl 3:14).


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 3 até o 8

    II. A Natureza do Senhorio de Cristo. 1:3 - 2:7.

    A. Ação de Graças pela Fé dos Colossenses em Cristo. Cl 1:3-8.

    Uma antiga carta grega começa assim: Apion para Epimacho seu Pai e Senhor, muitas saudações (kairein). Antes de mais nada rogo que estejas com saúde, e que prosperes e que passes bem continuamente. ... Agradeço ao Senhor Separis que, estando eu em perigo no mar, ele me salvou imediatamente .. . (Deiss, LAE, pág. 169). Na abertura de suas cartas (exceto Gálatas), quando Paulo dá graças, ele segue este costume literário, mas significativamente altera o seu conteúdo.


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 7

    7. Só aqui Paulo chama uru cooperador de conservo (gr. sundoulos) de Cristo; este também pode ser o significado de prisioneiro com#o em Cl 4:10. Epafras. . . fiel ministro ou diácono (diakonos) dos colossenses poderia ter sido o organizador da igreja do Vale de Licus. Sem dúvida o apóstolo ficara sabendo por meio dele dos erros que ameaçaram os cristãos de lá, como também do amor que tinham por Paulo no Espírito. Esta última expressão provavelmente refere-se ao Espírito da nova dispensação, embora, possa ser traduzida também amor espiritual e amor no Espírito (cons. Rm 8:9; Ef 1:3).


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 9 até o 10

    9,10. Orar. Veja Cl 4:2. C. Masson (L'Epître de Saint Paul aux Colossiens) sugere que pleno conhecimento (epignosis) deveria ser compreendido como "amadurecido quanto ao conhecimento". Aqui há provavelmente um contraste sutil com o conhecimento (gnosis) dos advogados gnósticos: Paulo não enfatiza nem um intelectualismo abstrato nem uma experiência oculta dos "poderes", mas um conhecimento completo (epignosis) da vontade de Deus de acordo com a sabedoria (sofia; cons. 1Co 1:24-30) e percepção. Embora, usando estes termos, o apóstolo possa ter-se influenciado pelo vocabulário dos seus oponentes, ele volta o significado das palavras contra os falsos mestres. Ele ora para que os colossenses possam passar pela terapia psiquiátrica de Deus, a qual transformaria seu mundo e visão da vida (cons. Rm 12:1,Rm 12:2). Uma transformação mental é o requisito prévio e a base de uma renovação ética; em troca, conforme fossem frutificando em toda boa obra, seu conhecimento de Deus seria depois aumentado.


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 9 até o 14

    B. Oração pelo Seu Crescimento em Cristo. Cl 1:9-14.

    As orações de Paulo, além de revelarem a fé do apóstolo, oferecem também valiosas lições de tudo o que se refere ao significado da oração cristã. Quando comparadas com o "Pai Nosso", elas oferecem um índice quanto ao modo como a instrução de Cristo, "vós orareis assim" (Mt 6:9), foi aplicada na igreja primitiva. Depois da ação de graças introdutória, Paulo começa uma oração que se funde em outra ação de graças, conforme a oração toma a forma de uma peã de louvor ao Cristo exaltado.


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 11

    11. Para intensificar um conceito, o apóstolo reitera: Fortalecidos ... poder... força. O que opera no cristão não é nada menos que o poder do próprio Deus Todo-Poderoso, não para exaltar no presente, mas para dar perseverança, fortaleza e resistência. Os filósofos estóicos também estimavam essas virtudes, mas, como o tradicional índio "cara-de-pau", eles aceitavam com uma atitude de completa indiferença. Paulo quer dizer esperança e sofrimento com alegria. Este é o distintivo do cristão! O gozo que não estiver enraizado no solo do sofrimento é superficial (C. F. D. Monte, The Epistle of Paul the Apostle to the Colossians and to Philemon).


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 12 até o 14

    12-14. O poder de Deus nos fez idôneos, isto é, qualificados para participar, isto é, deu-nos o poder (M.M.) e tornou-nos dignos.

    Luz e trevas são termos teológicos comuns usados em muitas religiões, e encontrados recentemente nos Manuscritos do Mar Morto. Aqui parece que Paulo está pondo em contraste o reino ou a esfera da nova dispensação – luz, com o do presente século, a esfera do mal ou a autoridade (exousia) das trevas. Em outro lugar esta esfera do mal foi igualada com o poder de Satanás (cons. Cl 2:15; Lc 22:53; At 26:18; Ef 2:2).

    Estes versículos, que situam uma libertação passada e a transferem para o reino de Cristo e apresentam a redenção que os cristãos têm como possessão presente, são os sinetes da "escatologia compreendida", isto é, que a nova dispensação chegou com a ressurreição de Cristo e que os cristãos entram nela no momento da conversão.

    A relação entre o reino realizado e o reino futuro tem sido muito debatida e diversamente compreendida. São eles conceitos mutuamente exclusivos representando estágios de desenvolvimento doutrinário nas mentes dos escritores do N.T.? Uma vez que todo o stratum da literatura do N.T. contém ambos os conceitos, esta solução parece ser forçada. Seria o presente aspecto do reino uma compreensão parcial da consumação futura? Parece que Paulo considera os cristãos inteiramente dentro da esfera da nova dispensação no seu estado cooperativo em Cristo, o qual é transferido para os indivíduos pelo Espírito Santo; a esfera do ser da nova dispensação, entretanto, será inteiramente efetivada no indivíduo somente por ocasião da parousia, isto é, a volta de Cristo. (Veja Introdução.)

    Mais tarde, o Gnosticismo fez uma distinção entre o perdão, como estágio inicial, e a redenção, como a fuga da alma para os reinos da imortalidade. Aqui Paulo fala de redenção que efetua o perdão dos pecados. (Veja Leon Morris, The Apostolic Teaching of the Cross, pág. 43.)


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 15 até o 17

    15-17. Imagem do Deus reflete a tipologia Adão-Cristo (cons. Gn 1:27; Sl 8:1; 1Co 11:7; 1Co 15:49; 2Co 3:18; 2Co 4:4; Cl 3:10). O Filho divino, entretanto, é o arquétipo, a efluência da glória de Deus e não, como os outros homens, Seu reflexo (He 1:3). Foi porque o homem é a "imagem do seu criador que foi possível para o Filho de Deus encarnar-se como homem e na Sua humanidade exibir a glória do Deus invisível" (Bruce em The Epistles to the Ephesians and the Colossians por E.K. Simpson e F.F. Bruce).

    Primogênito (prototokos) foi interpretado pelos arianos como significando "o primeiro de uma raça", isto é, Cristo era a primeira criatura. A palavra pode ter este significado (cons. Rm 8:29); mas tal tradução não é consistente com o tema de Paulo, que aqui destaca a prioridade messiânica e primazia de Cristo (cons. Sl 89:27): Cristo é o "chefe" porque nele – a esfera do Seu domínio ou talvez através de Sua instrumentalidade – a ordem criada veio à vida (cons. Jo 1:3; He 1:2), e por meio dele ela existe. Sejam quais forem os poderes que existem, nada têm a oferecer ou negar ao cristão; em Cristo ele tem todas as coisas (cons. Rm 8:38; Ef 1:10).


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 15 até o 19

    C. Cristo como Senhor. Cl 1:15-19; Sl 33:6), na literatura interTestamentária, e em passagens semelhantes do N.T. (cons. Jo 1:1; 1Co 1:30; He 1:1 e segs.). Aqui Jesus não só é o mediador da criação mas também é o alvo de toda a ordem criada. A majestade desse contraste completo foi percebido por alguém que escreveu:

    Quem é Ele, naquela árvore, Morrendo em tristeza e agonia?

    É o Senhor! Oh maravilhosa história!

    É o Senhor, o Rei da glória!

    Aos Seus pés humildemente caímos; Coroai-O! Coroai o Senhor de todos!


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 18

    18. Os termos cabeça, princípio, primogênito, expressam a preeminência de Cristo na nova criação, a qual nasceu na Sua ressurreição (1Co 15:22; Ap 1:5; Ap 3:14). Embora a cabeça na qualidade de locus de controle do corpo não fosse conceito desconhecido aos escritores médicos do primeiro século, o significado que o V.T. dá a "chefe" ou "origem" é o sentido da palavra aqui. Como corpo de Cristo (não o "corpo dos cristãos") a igreja não é meramente uma "sociedade" mas está definida em termos de sua comunhão orgânica com Cristo (veja Introdução).


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 19

    19. Assim como o presente cosmos foi criado em e através de Cristo, assim também e a nova criação. Ambos incluem, na mente de Paulo, muito mais que a humanidade (cons. Rm 8:22, Rm 8:23). Mas a plenitude (pleroma) de tudo habita em Cristo. Já se sugeriu que pleroma aqui significa, como no antigo glossário gnóstico, a totalidade dos poderes cósmicos que servem de medianeiros para a redenção dos homens; todos esses, diz Paulo, em oposição ao ensino gnóstico, pertencem e residem em Cristo. Diante do uso da palavra grega na LXX e em outras cartas de Paulo, entretanto, este significado técnico é pouco provável. A interpretação mais própria é a indicada em Cl 2:9, onde pleroma só pode significar a plenitude dos poderes e atributos de Deus. Neste livro Cristo é considerado o receptáculo e representante de tudo o que Deus é. Além disso, plenitude, como "imagem" (cons. Cl 1:15), em outra passagem é predicado dos cristãos à vista de seu final estado glorificado em Cristo (Ef 3:19; Ef 4:12, Ef 4:13; cons. Jo 17:22, Jo 17:23).


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 20

    D. Cristo como o Reconciliador de Deus. Cl 1:20-23 Paulo vê a paz efetivada pelo sacrifício do sangue de Cristo, encampando e unificando judeus e gregos. Aqui está se considerando em primeiro lugar a humanidade e todas as coisas no cosmos (cons. Is 11:6-9; Rm 8:19-23). O fato de que Deus por meio de Cristo reconciliou o universo foi equiparado por Orígenes (falando sobre Jo 1:35) com a redenção universal. Não temos certeza (cons. Arndt) se o significado aqui é ."reconciliou com Deus" ou (mais provavelmente) "reconciliou com Cristo", isto é, criou uma unidade que tem o seu alvo em Cristo. Mas o ensino de Orígenes não faz muita justiça ao ensino paulino (e do N.T. em geral) no que se refere ao juízo de Deus. Os colossenses foram reconciliados através da redenção, mas Cl 2:15 sugere que outros seres maus e poderes são "reconciliados" por meio da derrota e destruição (cons. 1Co 15:24-28). Para alguns a cruz é "um salvador da morte para morte" (2Co 2:16).


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 22 até o 23

    22,23. No corpo da sua carne e apresentar-vos tem conotações sacrificiais (cons. Rm 12:1,Rm 12:2) e acentua a identidade do crente com Cristo na sua morte.

    Se . . . permaneceis. Eis aí a prova. Paulo se dirige aos seus interlocutores chamando-os de cristãos mas sempre reconhece os fatores "existenciais" que impede qualquer complacência até mesmo para si (cons. 1Co 9:27; 2Co 13:5). Para o apóstolo, a certeza sempre tem de estar no tempo presente. E, embora a eleição de Deus não seja vacilante, pode-se afirmar só em termos de profissão (cons. Rm 10:9), conduta (cons. 1Co 6:9) e o testemunho do Espírito (cons. Rm 8:9).

    A toda criatura (ktisis) pode ser uma referência, como o contexto admitiria, ao escopo cósmico da proclamação (cons. 2Pe 3:9). Se Paulo está aqui falando de cidadania romana, pode-se-lhe permitir uma hipérbole inevitável em um evangelista "nato".


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 24

    E. Paulo: Ministro da Reconciliação de Cristo. Cl 1:24-29.

    24. Antes Paulo orou que os colossenses pudessem sofrer com alegria (Cl 1:11); agora ele afirma que essa é a sua própria experiência. O notável conceito de que os padecimentos (pathema), sofridos em benefício dos colossenses, completam o que falta nas aflições de Cristo (thlipsis), não se limita a esta passagem (cons. lI Co. 1:5-7; 4:12; 13:4; Fp 3:10; 1Pe 4:13; 1Pe 5:9; Ap 1:9). Esta idéia deve ser compreendida do ponto de vista do conceito hebreu da personalidade comunitária ilustrada na pitoresca declaração de Jesus em relação a Sua igreja, "Por que me persegues?" (At 9:4). E alguns interpretam Cl 1:24 como significando que no propósito de Deus o Cristo comunitário, a comunidade messiânica, está destinado a sofrer uma quota das "dores de parto" na introdução da dispensação messiânica. Provavelmente mais central é a idéia de que a união com Cristo envolve ipso facto união com os sofrimentos de Cristo: "Se com ele sofrermos, para que também com ele sejamos glorificados" (Rm 8:17). A realidade da comunidade "em Cristo" (Gl 2:20) tem de ser efetivada nos cristãos individualmente; assina Paulo pode falar até mesmo de sua morte como um sacrifício (Fp 2:17; lI Tm. Fp 4:6).

    Deve-se notar, entretanto, que neste contexto, como também em outras passagens, que a exclusiva suficiência redentora está em Cristo e na sua expiação. Os cristãos participam dos sofrimentos de Cristo porque foram redimidos, não como complemento de sua redenção. (Assim, na imitação de Cristo, distintivo dos anabatistas, "a coroa de espinhos está em cima da coroa de glória". Veja Robert Friedmann, "Concepção dos Anabatistas", Church History, IX (1940), pág. 358; cons. Walther von Loewenich, Luthers Theologia Crucis; Dietrich Bonhoeffer, The Christ of Discipleship; Elisabeth Elliot, Though Gates of Splendor).


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 25 até o 27

    25-27. A revelação ou tarefa dada a Paulo no plano redentor de Deus era, especificamente, tornar a salvação conhecida dos gentios. No mundo do primeiro século, mistério (mysterion) significa
    1) uma coisa misteriosa,
    2) um rito de iniciação a uma religião,
    3) um segredo apenas conhecido através de revelação divina (Dn 2:28-30, Dn 2:47). O amplo uso que Paulo faz da palavra encaixa-se na última categoria (cons. 1Co 15:51; Ef 5:32; 2Ts 2:7). Mas em relação ao plano redentor de Deus, o mistério é a união comunitária com Cristo, Cristo em vós, pela qual Deus concede justiça e salvação. Em Efésios (Cl 3:6) o ponto central está na inclusão dos gentios no Corpo, e esse aspecto do mistério não está ausente aqui.


    Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 28 até o 29

    28,29. O "doutor das almas" tinha um ministério que exercia advertindo e ensinando, não-egocentralizado, mas centralizado no paciente. O alvo de Paulo era apresentar todo homem perfeito (teleios) ou amadurecido em Cristo, sempre combatendo mas também reconhecendo que o poder é dAquele que opera eficientemente em mim (Fp 2:12,Fp 2:13).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 18
    Cl 1:18 - Se Cristo é o primogênito na criação, então como ele pode ser Deus?


    PROBLEMA:
    João declarou ser Cristo eterno e igual a Deus (Jo 1:1; Jo 8:58; Jo 20:28). Mas parece que Paulo está querendo dizer que Cristo era apenas urna criatura, o primogênito (criado) no universo.

    SOLUÇÃO: Paulo com clareza declara que Cristo é Deus nessa mesma carta, ao dizer que ele criou todas as coisas (Cl 1:16) e que "nele habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade" (Cl 2:9). A referência a Cristo como "primogênito" não significa ser Ele o primogênito na criação, mas o primogênito de toda a criação (v. Cl 1:15), uma vez que "ele é ante s de todas as coisas" (v. Cl 1:17). "Primogênito", nesse contexto, não significa o primeiro a nascer, mas o herdeiro de todas as coisas, o Criador e proprietário de tudo. Sendo o Criador de "todas as coisas", ele não pode ter sido um ser criado.


    Dúvidas - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 20
    Cl 1:20 - Esse versículo ensina que todos serão salvos (universalismo)?

    PROBLEMA: O apóstolo Paulo escreveu aos colossenses: "porque aprouve a Deus que,... havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele [Cristo], reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus" (Cl 1:19-20). Se Paulo diz que todas as coisas são reconciliadas com Cristo, mediante a sua morte e ressurreição, isso parece implicar que todas as pessoas serão salvas. Mas outros textos das Escrituras declaram que muitos se perderão (por exemplo, Mt 7:13-14; Mt 25:41; Ap 20:11-15).

    SOLUÇÃO: Antes de tudo, Paulo não está falando acerca da salvação universal, mas apenas da soberania universal de Jesus Cristo. Em outras palavras, toda autoridade foi dada a Jesus Cristo no céu e na ter-(Mt 28:18). Em virtude de sua morte e ressurreição, Cristo, como o Ultimo Adão, é Senhor sobre tudo o que foi perdido pelo Primeiro Adão (conforme 1Co 15:45-49).

    Note o contraste entre essas duas passagens cruciais de Paulo:

    EFÉSIOS / COLOSSENSES

    FILIPENSES

    Todos que estão em Cristo

    Todos que se dobrarão diante de Cristo

    Todos

    Todos

    no céu

    no céu

    na terra

    na terra

    ...

    debaixo da terra

    Todos os que são salvos

    Todos os que lhe estão sujeitos

    Quando Paulo fala dos que estão "em Cristo" (i.e., dos que são salvos), não inclui "os que estão debaixo da terra" (i.e., os perdidos). Entretanto, todas as pessoas, salvas e não salvas, um dia se dobrarão diante de Cristo e reconhecerão o seu senhorio universal. Mas em parte alguma das Escrituras há o ensino de que todas as pessoas serão salvas. A muitos Jesus dirá: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos" (Mt 25:41).

    João disse que o diabo, a besta e o falso profeta, e todos aqueles cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo para sempre (Ap 20:10-15). Lucas fala do grande e intransponível abismo existente entre o céu e o lugar, chamado inferno, em que os que rejeitaram a Deus vivem em tormentos (Lc 16:19-31). Paulo fala a respeito da punição dos ímpios como sendo "eterna destruição, banidos da face do Senhor" (2Ts 1:7-9). Jesus declarou que Judas estava perdido, e chamou-o de "filho da perdição" (Jo 17:12). É evidente, por todas essas passagens, que nem todos serão salvos.


    Dúvidas - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 24
    Cl 1:24 - Como a morte de Cristo na cruz pode ser suficiente para a salvação, se Paulo fala acerca do que resta das aflições de Cristo?


    PROBLEMA:
    A Bíblia declara que a morte de Jesus na cruz foi suficiente e também completa para a nossa salvação (Jo 19:30; He 1:3). Contudo, Paulo afirma que temos de preencher "o que resta das aflições de Cristo". Mas se a cruz é totalmente suficiente, então como pode estar faltando ainda alguma coisa no sofrimento de Cristo por nós?

    SOLUÇÃO: A morte de Cristo na cruz é suficiente para a nossa salvação. A Bíblia dá um grande destaque, com muita clareza, a esta verdade. Antevendo a cruz, Jesus disse ao Pai: "eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer" (Jo 17:4). Na cruz ele exclamou: "Está consumado!" (Jo 19:30). O livro de Hebreus declara inequivocamente que "com uma única oferta [na cruz], aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados" (He 10:14). E isso ele o fez "por si mesmo" (He 1:3,SBTB), sem a ajuda de ninguém.

    Não obstante, há um sentido em que Cristo ainda sofre mesmo depois de haver morrido. Jesus disse a Paulo: "Por que me persegues?" Nesse sentido, nós também podemos sofrer por ele, já que Paulo diz: "vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele" (Fp 1:29). Mas de modo algum o nosso sofrimento por Cristo é um meio de expiação. Somente Jesus sofreu pelo pecado. Nós sofremos por causa do pecado (nosso e dos outros), mas nunca pelo pecado.

    Cada pessoa tem de levar a culpa de seu próprio pecado (Ez 18:20) e aceitar o fato de que Cristo sofreu pelo seu pecado (1 Pe 2:21; 3:18; 2 Go 5:21). Quando sofremos por Cristo, experimentamos uma dor como parte do seu corpo espiritual, que é a Igreja; mas somente o que Cristo sofreu no seu corpo físico na cruz é eficaz em relação aos nossos pecados. O nosso sofrimento, então, é em serviço, não para a salvação.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de Colossenses
    A EPÍSTOLA AOS COLOSSENSES

    INTRODUÇÃO

    Ver também o artigo geral, "As Epístolas de Paulo".

    I. DESTINATÁRIO

    Colossos, nos tempos do Novo Testamento, era uma cidade cuja glória tinha perecido havia muito tempo. As cidades vizinhas no vale do Lico, Hierápolis e Laodicéia, tinham entrementes atingido uma posição de muito rnaior eminência. Numa parada ali do grande exército do Xerxes, durante a sua marcha contra a Grécia, Colossos foi descrita como uma grande cidade da Frígia (Her. VII, 30); porém Estrabão, escrevendo duas gerações antes de Paulo, chama-a "uma pequena cidade". Significativo, também, é o fato que, enquanto Laodicéia e Hierápolis aparecem muito nos registros primitivos da Igreja Cristã, Colossos praticamente desaparece. Isto induziu o Bispo Lightfoot a escrever: "Sem dúvida Colossos foi a Igreja menos importante para a qual uma epístola de São Paulo foi endereçada".

    Além da população frígia havia em Colossos um número substancial de judeus e gregos. Referências tais como Cl 1:27; Cl 2:23; Cl 3:7, sugerem que uma grande proporção dos membros da Igreja de Colossos era gentia, enquanto que a presença de um elemento judeu pode ser inferida pela natureza da heresia que Paulo atacava no curso da carta. Há também testemunho independente da presença de uma numerosa e influente comunidade judaica no distrito.

    "Nós damos graças a Deus... porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus" (Cl 1:3-51). "Epafras... que também nos declarou a vossa caridade no Espírito" (Cl 1:7-51). Estas expressões, e particularmente as palavras introdutórias do capítulo 2, revelam que pelo menos no tempo da composição da carta, o apóstolo não tinha visitado a Igreja em Colossos. Apesar disso, a relação entre Paulo e esta igreja é muito íntima e cordial. Epafras, que aparece na carta como um dos que lhes tinham anunciado o evangelho, é apresentado em alguns manuscritos como tendo agido neste múnus, da parte do apóstolo (Cl 1:7). Ele era provavelmente um dos convertidos de Paulo em Êfeso. Além disso, Paulo teve contacto com a Igreja por meio de Filemom e agora por meio de Onésimo, escravo de Filemom (veja Cl 4:9). Foi na ocasião da volta de Onésimo a Filemom, para entregar-lhe a carta de Paulo, e acompanhado por Tíquico, que esta carta foi expedida.

    II. AUTORIA E DATA

    Está claro que Colossenses foi escrita no mesmo tempo que Filemom e as duas cartas parecem ter sido distribuídas pelos mesmos mensageiros. A questão da autenticidade de Colossenses está, portanto, intimamente ligada à de Filemom. Baur, ao rejeitar a autenticidade de Colossenses, foi forçado a negar também a de Filemom. Ele encontrou em Colossenses idéias as quais ele considerou pertencer a um gnosticismo posterior. Porém o autor da epístola é compelido a usar certos termos quase-gnósticos a fim de destruir, mais completamente, o ensino dos heréticos. Não pode haver nenhuma dúvida de que Paulo escreveu Filemom (veja a introdução àquela carta) e o argumento que atribui a mesma autoria a ambos é irresistível. Além disso, o testemunho externo de Colossenses é muito forte e os eruditos estão geralmente a favor da autoria paulina.

    A carta obviamente pertence a um período quando Paulo estava preso (Cfr. Cl 4:3, Cl 4:18). Alguns comentadores a colocam com outras ‘cartas de prisão’, no tempo de um aprisionamento anterior, com a sugestão de que o lugar foi Êfeso. Eles salientam os fatos que Paulo escreve no seu nome e no de Timóteo, e que tinha Timóteo consigo em Éfeso. Além disso, eles argumentam que Paulo parece estar em íntimo contacto com a Macedônia e a Ásia Menor. Isso não sugere talvez Éfeso mais do que Roma? Outrossim, teria Paulo enviado Onésimo todo o caminho desde Roma até Colossos, tendo em vista as grandes dificuldades das viagens naqueles dias? Para uma consideração detalhada desta sugestão, veja a Introdução a Filipenses.

    Estes argumentos parecem fortes até serem reunidos os argumentos tradicionais a favor de Roma. Roma era um lugar ideal para um escravo trânsfuga como Onésimo. Mais ainda, a composição destas cartas gêmeas exigiria, razoavelmente, um demorado aprisionamento, e não há nenhuma evidência disso em Éfeso. A crise em Éfeso parece ter sido severa e repentina. O aprisionamento em Roma satisfaria as condições requeridas para uma redação cuidadosa e ampla como é encontrada nestas epístolas. Além disso, há referências em Filipenses ao "Pretório" e à "casa de César" que logo devem sugerir Roma. Pode ser seguramente aceita, então, a hipótese que a carta foi escrita durante o aprisionamento registrado em At 28, provavelmente no ano 61 A. D. (veja também o artigo geral, "As Epístolas de Paulo").

    III. OCASIÃO

    A carta aos colossenses foi escrita principalmente para combater uma heresia sutil e perigosa. Tentativas têm sido feitas para identificar e nominar a heresia, sendo notável entre elas a de Lightfoot que procura identificá-la como o Essenismo judaico. Porém, mais importante do que identificar a heresia é ver os seus princípios fundamentais. A passagem de relevância principal é Cl 2:8-51. Neste trecho, vários elementos da heresia são mencionados ou implicados. O ensino é representado como uma "filosofia" (Cl 2:8); provavelmente insistia na execução do rito iniciatório judaico da circuncisão (Cl 2:11); obrigava a observância de dias especiais, tais como as luas novas e o sábado (Cl 2:16), e com práticas ascéticas (Cl 2:16). Houve também uma tendência para despojar Cristo da toda suficiência da Sua mediação entre Deus e o homem, interpondo seres espirituais como um meio de comunicação entre o homem e a divindade, e a conseqüente adoração destes seres (Cl 2:18-51).

    O elemento judaico é bastante claro. O que pode ser dito do mais estranho elemento de adoração de anjos? Aqui estão discernidas definidas tendências gnósticas. A base do gnosticismo é a doutrina que a matéria é má. Na criação, Deus não poderia vir em contacto direto com a matéria. É necessário, portanto, pressupor um número de emanações da divindade, um número de seres espirituais germinativos, o primeiro emanando de Deus, o segundo do primeiro e assim por diante até que, descendo eles mais e mais, possibilita finalmente contacto com a matéria. Somente assim poderia Deus ter criado o universo e, ao mesmo tempo, manter inviolável a Sua Santidade. Segue-se, então, que a hierarquia destes seres angélicos teriam controle do universo material no qual o homem tem de viver. Este deve, portanto, obter o apoio dos seres espirituais que o protegeriam contra as forças em ação no universo material. Assim a obra de Cristo havia de ser suplementada por um culto de anjos.

    Torna-se patente que a heresia é coisa grave. Ousa afirmar a insuficiência de Cristo na obra da redenção humana. Paulo se opõe a esta "filosofia" -pode ser muito bem chamada uma "teosofia" -afirmando a supremacia absoluta de Cristo no universo. Contra o pano de fundo desta heresia deve ser vista a importância suprema da grande passagem em Cl 1:15-51, onde a significação cósmica da pessoa e obra de Cristo é magistralmente demonstrada. Cristo não é um dos muitos seres espirituais através dos quais a nossa redenção é realizada. Ele é superior a todas as coisas, o Agente da criação, o Unigênito, no qual foi do agrado do Pai que toda a plenitude residisse. A significação e propósito do universo são, portanto, conhecidos nEle.

    A própria heresia que Paulo combate explana o fato que esta carta tem um tom mais filosófico do que outras epístolas paulinas. Porém, mesmo nesta carta, o magno pensamento de reconciliação é central, e a grande doutrina de nossa participação mística na morte e ressurreição de Cristo é demonstrada. Ocasionada por uma heresia específica, a carta, nas mãos de Paulo, torna-se uma declaração da fé vital nos seus aspectos doutrinal e ético.

    Existe uma íntima relação entre este livro e Efésios, havendo em ambos passagens virtualmente idênticas. Para uma nota sobre isto, veja a Introdução aos Efésios.


    Francis Davidson - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 8
    I. SAUDAÇÃO E AÇÃO DE GRAÇAS Cl 1:1-51). Desde que ouvimos (4). Isso mostra que Paulo tinha de depender de notícias para o seu conhecimento das condições em Colossos (veja a Introdução); claramente, houve muitas coisas nessas notícias para alegrar seu coração. A relação entre a fé, o amor, a esperança (4-5), deve ser notada, (cfr. 1Co 13:13; 1Ts 1:3; 1Ts 5:8; Ef 1:15 n.). Fé é a essência da vida cristã no seu aspecto religioso de nossa relação com Deus; amor representa o aspecto de nossa relação com o próximo; enquanto que a vida toda está baseada sobre uma grande esperança, "a esperança sendo aqui não tanto o ato de esperar como o objeto esperado" (C. H. Dodd). Esta esperança tinha sido proclamada aos Colossenses pela palavra da verdade do Evangelho (5) que eles tinham ouvido antes dos ensinos heréticos chegarem. Em todo o mundo (6). Este evangelho produz frutos em toda espécie de solo e assim traz o selo da universalidade. Não é como o ensino fantasiado dos falsos mestres que queriam fazer da Igreja Colossense o núcleo de um culto esotérico. A fé cristã faz um apelo universal. Esta os colossenses tinham recebido "na verdade" (6), isto é, "na sua simplicidade genuína, sem adulteração" (Lightfoot). O evangelho lhes tinha sido levado por Epafras que tinha agido como representante de Paulo... Que também declarou (8). Ele já tinha comunicado a Paulo o amor deles no Espírito. As partes menos agradáveis do relatório são naturalmente deixadas sem menção nesta seção de ações de graças.

    Francis Davidson - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 9 até o 14
    II. ORAÇÃO PELO PROGRESSO ESPIRITUAL DOS COLOSSENSES Cl 1:9-14

    Por esta razão (9): refere-se a todo o parágrafo precedente. A substância da oração do apóstolo é realmente para os seus leitores serem fortificados contra o falso ensino (veja Introdução). Por causa do perigo para a verdade, em face da nova especulação, Paulo ora, a fim de que possam ser "cheios do conhecimento da sua vontade em toda a sabedoria e inteligência espiritual" (9). O fim de tudo isto é prático: que "andam dignamente diante do Senhor" (10). A sã doutrina nos leva a conduta correta. A última não é possível sem a primeira. Notar a correlação característica entre a doutrina e a conduta. Para Paulo, o Cristianismo não é um simples "modo de vida" no sentido moderno, mas sempre um modo de vida fundamentado sobre uma doutrina. Agradando em tudo (10): não significa "agradando a todos". A frase é traduzida melhor na ARA: "para o seu inteiro agrado", isto é, do Senhor. O fortalecimento do crente pelo poder de Deus, que Paulo tem em mira, conduz à paciência, à alegria e às ações de graças (11-12). Esta última é recomendada aos Colossenses como dever cristão (cfr. Cl 2:7; Cl 3:17; Cl 4:2). Eles tinham muitos motivos para dar graças. Pois Deus os fez idôneos para participarem no destino dos santos "na luz". O Reino celestial para o qual tinham sido trazidos é um reino de Luz. Cfr. Ef 5:8. Lightfoot parafraseia o vers. 13: "Éramos escravos na terra da escuridão. Deus nos resgatou desta escravidão. Ele nos transplantou dali e nos fixou como colonos e cidadãos livres no reino do Seu Filho no Reino da Luz". Note que a palavra traduzida como "transportou" (13) é usada da migração de povos inteiros de uma região para outra. Aqui pode haver a idéia de um "êxodo" cristão. O reino para o qual os cristãos foram transportados é o "Reino do seu Filho amado" e não o de anjos inferiores. Assim começa a controvérsia da heresia (veja a Introdução). Cfr. Hb 1:1-2.8. Encontrando-se neste reino o crente não é mais sujeito aos poderes das trevas (cfr. Ef 6:12). Esta transportação envolve uma gloriosa emancipação. O vers. 14 apresenta o quadro de um benfeitor que liberta um escravo mediante o pagamento de um resgate. É verbalmente idêntico a Ef 1:7 (veja nota ali).


    Francis Davidson - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 15 até o 19
    III. CRISTO EM RELAÇÃO COM DEUS, COM O UNIVERSO, E COM A IGREJA Cl 1:15-51).

    Cristo é a "imagem do Deus invisível" (15). A palavra traduzida "imagem" (gr. eikon) traz a significação de semelhança e envolve representação e manifestação. Assim Deus, a quem nenhum homem jamais viu, torna-se manifesto em Cristo (cfr. Jo 1:18). Paulo escreve em outra parte que os cristãos têm contemplado "a glória de Deus, na face de Jesus Cristo" (2Co 4:6). O escritor aos Hebreus fala de Cristo como sendo "a expressão exata do Seu ser" (He 1:3). A palavra usada em Hebreus é outra que está usada aqui, mas o pensamento está intimamente relacionado. Esta "imagem do Deus invisível" é o "primogênito de toda a criação" (15). Esta frase foi usada pelos Arianos para provar que Cristo foi um ser criado e não coeterno com o Pai. A palavra gr. prototokos pode denotar o único anterior à criação. Cristo é destarte colocado fora da criação. Moffatt traduz "nascido primeiro antes de toda a criação". Que esta é a significação se vê claramente no próximo verso. Outrossim, há o pensamento que como "primogênito" ele é herdeiro de toda a criação.

    >Cl 1:16

    Nos vers. 16 e 17 note as três coisas ditas de Cristo, quanto à sua relação com o Universo. Primeiro, Ele é o fundamento da criação (16a). Isto significa que todas as coisas criadas, tanto visíveis como invisíveis, devem-lhe sua existência. Isto mostra a verdadeira posição da hierarquia dos poderes angélicos que os heréticos queriam estabelecer em rivalidade com Cristo. Os termos tronos, domínios, etc., estavam sendo usados na angelologia de então. Paulo usa estes termos para mostrar que "todas as possíveis existências são inclusas". Devendo a sua existência a Cristo, elas estão subordinadas a Ele; cfr. Ef 1:21. Em segundo lugar, Cristo é o objetivo último do Universo. Todas as coisas foram criadas para Ele (16b). "Como toda a criação emanou dEle, assim tudo converge novamente para Ele" (Lightfoot). Cfr. He 2:10. Em Cristo, então, se explica o propósito íntimo da criação. Em terceiro lugar, como Ele é tanto a fonte como o objetivo da criação, assim também nEle todas as coisas subsistem (17b). A palavra gr. synesteken traduzida subsistir significa ‘coadunar-se’. Lightfoot faz esta conclusão numa admirável sentença: "Ele imprime sobre a criação aquela unidade e solidariedade que fazem dela um cosmos ao invés de um caos".

    O Universo, então, acha seu começo, continuação e término em Cristo. Esta declaração profundamente teológica, dando uma significação cósmica a Cristo, não é a espécie de passagem que esperamos ler em escritos cujo interesse principal é religioso. Mas o lado especulativo da heresia em Colossos exigiu uma declaração tal. O pensamento do apóstolo não era incoeso. Até as crenças que principalmente interessam à vida espiritual têm de ser coordenadas com a nossa interpretação da ordem total da realidade.

    Tendo mostrado que nenhum poder e nenhum ser pode colocar-se num lugar junto com Cristo em sua concepção de criação, Paulo procede para mostrar que nenhum ser pode partilhar com Ele seu lugar no culto e vida da Igreja. Pois como Cristo é a fonte e chefe da criação natural, também Ele é o cabeça da nova criação, a Igreja. "O corpo, a Igreja" (18). Paulo em outra parte descreve a Igreja como o corpo de Cristo, usualmente começando com a função dos membros e insistindo na sua interdependência (cfr. 1Co 12:12-46). Ao usar esta figura aqui, ele propõe a idéia de que Cristo é a Cabeça, não simplesmente no sentido que a cabeça é o membro mais importante e controlador do corpo (cfr. Ef 1:22-49 n), mas antes que "todas as forças do corpo estão reunidas na cabeça" (E. F. Scott). Sua qualificação para ser cabeça da Igreja se expressa em termos semelhantes àqueles usados para descrever a sua relação com a criação. Note o uso paralelo do termo primogênito (gr. prototokos). Através de sua ressurreição dos mortos, Cristo é o primogênito da nova criação. "Em todas as coisas", (isto é, em todas as matérias tanto da ordem natural como da espiritual); portanto, Ele tem "proeminência". O vers. 19 fornece uma explanação desta proeminência absoluta de Cristo. "Porque aprouve a Deus que nEle residisse toda a plenitude". A palavra "plenitude" (gr. pleroma) designa "a totalidade dos poderes e atributos divinos" (Lightfoot). Nos escritos gnósticos o termo foi usado para designar a totalidade das emanações divinas (veja Introdução), e alguns têm sugerido que uma significação igual já começasse a se unir ao termo na 1greja em Colossos, sob a influência de professores heréticos. Seja assim ou não, o propósito de Paulo em usar o termo neste contexto está claro. Cristo não pode ser considerado como um entre muitos poderes celestiais. Ele não necessita de nenhum auxiliar. Na sua obra redentora vemos a plenitude da ação divina. Habitar (19), isto é, "morar permanentemente".


    Francis Davidson - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 20 até o 23
    IV. A OBRA RECONCILIADORA DE CRISTO Cl 1:20-51 mostra que no ensino do apóstolo até a criação natural toma parte na discórdia cósmica. E a reconciliação, para ser completa, deve tratar com "todas as coisas... quer sobre a terra, quer nos céus" (20). C. H. Dodd interpreta assim: "Deus tem escolhido Cristo para pôr fim a todas as penosas desarmonias dentro do seu universo e trazer tudo debaixo de um governo efetivo".

    Isto se realiza uma vez por todas por aquele ato divino que é a morte de Cristo, uma obra cujo efeito final não era ainda patente. Cfr. Romanos, cap. 8. Este pensamento é desenvolvido mais completamente em Efésios (veja Cl 1:9; Cl 2:13). O que tem acontecido assim numa escala universal se revela na experiência dos próprios colossenses. Esta completa salvação realizada por Cristo não necessita da ajuda de outros poderes celestiais, e nela os próprios crentes têm participado. A condição anterior dos crentes colossenses é descrita nos termos mais fortes-"estranhos e inimigos" (21). Eis um exemplo da hostilidade superada. A verdade teológica do vers. 20 é vista agora na experiência evangélica. No corpo da sua carne (22). Estas palavras sublinham a verdade que Cristo participou completamente na vida do homem a fim de combater o pecado no seu próprio terreno, e que Ele executou a nossa redenção eterna por um ato decisivo na História do mundo. Pela sua vitória, Cristo apresenta o crente sem mácula e sem acusação qualquer contra ele. C. H. Dodd salienta o fato que não se refere neste verso a uma perfeição moral que os colossenses um dia alcançarão. Paulo trata aqui da justificação pela fé, e os termos "santos, inculpáveis e irrepreensíveis" (22) se referem à posição atual dos crentes em Cristo. Cfr. Ef 1:4; Ef 5:27. Há, sem dúvida, uma condição para ser cumprida, a saber, que eles mantenham imaculada a sua fé nAquele que os justifica. Devem-se apegar a este evangelho universal e não serem desviados por qualquer culto extravagante.


    Francis Davidson - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 24 até o 29
    V. A TAREFA DO APÓSTOLO NA PROCLAMAÇÃO DESSA OBRA Cl 1:24-51; Ef 6:19; veja também Cl 4:3).

    >Cl 1:27

    E qual é este mistério? Lightfoot sugere a oferta da salvação ao mundo gentílico e interpreta "Cristo em vós" (27) como se referindo especificamente aos gentios. "Não Cristo, mas Cristo dado livremente aos gentios, é o "mistério" de que Paulo fala". E. F. Scott, por outro lado, acha duvidoso que este grande "mistério" consista em nada mais do que "a inauguração de uma missão gentílica". Ele verifica que nos vers. 25 e 26 o termo "mistério" está em aposição à "palavra de Deus", tanto que com toda probabilidade o "mistério" refere-se ao conteúdo do evangelho, antes que à sua propagação. "O Mistério de Deus, oculto desde toda a eternidade e agora revelado, é a permanência de Cristo no seu povo quer sejam judeus ou gentios". Mas, à luz de Ef 3, a primeira interpretação parece mais segura. Esta permanência de Cristo no seu povo é a "esperança da glória", a promessa da herança vindoura do crente.

    >Cl 1:29

    Segundo a sua eficácia (29). Este trabalho do ministério de Paulo não se firma na sua própria força. Esta é uma declaração característica de Paulo no tocante à relação entre graça e liberdade. Cfr. Fp 2:12-50.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Introdução ao Livro de Colossenses

    Colossenses

     

    Introdução aos Colossenses

    Introdução aos Colossenses
    De qualquer ângulo que se vê a nossa idade, Colossenses está atualizado. Embora escrito há quase 2.000 anos, sua mensagem atemporal fala com os dilemas que enfrentamos hoje. Para os problemas e as crises do nosso tempo, que apresenta Jesus Cristo como a resposta.
    A nossa é uma era da ciência. Noventa e cinco por cento de todos os cientistas que já existiram estão vivos hoje. O século passado viu um tremendo aumento do conhecimento em todas as áreas da ciência e tecnologia, da microbiologia à astrofísica. Milhões de páginas da literatura científica e tecnológica são publicados anualmente. Até mesmo especialistas têm dificuldade em manter-se com a enxurrada de descobertas em seus campos.

    O ritmo rápido avanço das descobertas científicas leva à questão de como Deus se relaciona com o universo. Ele é uma parte do universo criado, ou o seu Criador? Será que evoluir o universo, ou foi criada?Colossenses responde a essas perguntas. Cl 1:16 diz: "Porque por Ele todas as coisas foram criadas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou governantes ou autoridades que todas as coisas foram criadas por ele e para ele."

    Esta é também uma época de ecumenismo. Muitas pessoas estão buscando unificar as religiões do mundo. Alguns procuram a unidade de ação política e social, outros uma unidade baseada na experiência comum. Esforços estão sendo feitos para unir não só os protestantes e católicos, mas também tão diversas religiões como o islamismo, hinduísmo e budismo. Tal fusão religiosa seria um corpo sem cabeça.Não pode haver unidade para além da verdade.
    Colossenses nos dá perspectiva de Deus sobre o impulso para a igreja mundial. Ela nos diz que só há um verdadeira igreja, cuja cabeça é Cristo: "Ele [Cristo] é também a cabeça do corpo, da igreja" (1:18). A verdadeira unidade só pode existir entre os membros do Corpo de Cristo.
    A rebelião contra todas as formas de autoridade também marca a nossa idade. Absolutos são negados. Verdade, especialmente religioso, é vista como relativa. Todas as tradições religiosas são considerados de valor igual. Afirmar que uma religião é exclusivamente verdadeira é considerado como a altura da intolerância e do fanatismo. Em um clima tão religioso, Jesus torna-se apenas mais um homem sábio. Ele não é nada mais do que um grande professor de moral, a par com Moisés, Maomé, Confúcio e Buda.
    Colossenses nos dá a verdadeira identidade de Jesus. Longe de ser apenas mais um líder religioso, Ele é "a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação" (1:15); Aquele em quem "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (2: 9). Como Deus em carne humana, a palavra de Jesus é com autoridade, absolutamente, e exclusivamente verdade.
    A nossa é também uma época de pragmatismo. A questão as pessoas perguntam sobre uma religião ou filosofia não é se é verdade, mas se ele funciona. Eles querem saber se ele vai fazer a diferença em suas vidas. As pessoas, portanto, fazer perguntas pragmáticas sobre o cristianismo. Cristo pode realmente mudar a vida? Ele pode dar a paz, alegria e felicidade? O conhecimento de Cristo dar significado, esperança e propósito de vida? Colossenses responde a essas perguntas:

    1. "Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte, a fim de apresentá-lo diante dele santos e imaculados e irrepreensíveis" (01:22). Cristo torna pecadores santos e irrepreensíveis diante de Deus. Ele muda a vida.
    2. "Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, tendo sido firmemente arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, abundando com gratidão" (2: 6-7 ).Conhecer Cristo dá estabilidade às nossas vidas, levando-nos a ser gratos.
    3. "Nele você foi feita completa" (2:10). Cristo cumpre todas as nossas necessidades, de modo que nos falta nada.
    4. "Porque vós morrestes ea vossa vida está escondida com Cristo em Deus" (3: 3). Conhecer Cristo, para nos transforma radicalmente que a nossa velha vida está morto.

    Esta é também uma época marcada por relacionamentos frustrados. As pessoas anseiam por relacionamentos significativos, ainda mais encontrar esses desejos insatisfeitos. Muitas pessoas não sabem como se relacionar com seus cônjuges, seus filhos, ou as pessoas com quem trabalham.
    Colossenses fala claramente a esta questão. Capítulos 3:4 nos dizer como maridos e esposas, pais e filhos, e os empregadores e empregados podem ter relacionamentos positivos. Para as pessoas solitárias, alienados dos nossos dias, Colossenses traz uma mensagem de esperança.
    Finalmente, o nosso é um tempo escatológico. As ameaças de guerra e desastre ambiental pairam sobre a nossa geração como espadas gêmeas de Dâmocles. As pessoas temem que o fim do mundo poderia estar próximo. Livros com títulos tão ameaçadores como o biológico Time Bomb , Future Shock , O Livro do Juízo Final , e O Population Bomb avisar do perigo iminente.

    Colossenses tem algo a dizer sobre o nosso destino: "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também será revelado com Ele na glória" (3: 4). A época atual não vai acabar em um desastre nuclear ou ambiental, mas com o retorno de Cristo em toda a Sua glória.

    Autor

    Desde os tempos apostólicos até o surgimento da alta crítica liberal, no século XIX, a igreja aceitou a autoria paulina de Colossenses. Os argumentos para rejeitar a autenticidade de Colossenses não são convincentes. Eles não podem ficar na cara do testemunho interno e externo para a autoria de Paulo.
    O testemunho externo a autenticidade Colossenses 'é impressionante. Esses líderes da igreja primitiva como Eusébio, Orígenes, Clemente de Alexandria, Tertuliano e Irineu todos atestar a sua autoria paulina. Não há nenhuma evidência de que alguém duvidava autenticidade Colossenses 'antes do século XIX.
    Outra evidência de que Paulo escreveu esta carta vem de seus laços estreitos com a epístola a Filémon. Ambas as epístolas mencionar o nome de Timoteo na saudação. Aristarco, Marcos, Epafras, Lucas e Demas, outros companheiros de Paulo, também aparecem em ambas as epístolas. Ambas as cartas contêm uma mensagem para Archippus. Onésimo, o escravo que é objecto de Filemon, aparece em Colossenses. Ambos Colossenses e Filemon encontrar Paulo na prisão.
    A evidência mostra que Colossenses e Filemon foram escritas pelo mesmo autor ou menos ao mesmo tempo. E desde que a autoria paulina de Filemon é quase universalmente aceito, que fornece uma poderosa evidência de que ele escreveu Colossenses também.

    Data e local da escrita

    As duas questões da data da carta e do seu lugar de escrever estão intimamente relacionados. A data atribuída à escrita depende de onde Paulo foi preso quando escreveu Colossenses. (Colossenses, Filipenses, Efésios e Filemon são conhecidas como as epístolas da prisão.) Três possibilidades têm sido sugeridos para o local de que a prisão: Caesarea, Éfeso e Roma.

    Que Paulo estava na prisão em Cesaréia foi proposto pela primeira vez no início do século XIX. Ele não leva em conta os fatos da prisão de Paulo como registrado nas epístolas de prisão. Em Colossenses 4:2-4, ele fala da oportunidade que teve para proclamar o evangelho (conforme Ef. 6: 18-20; Fl 1: 14-18.). Em Cesaréia, no entanto, Paulo foi mantido sob estreita guarda (conforme At 23:35), e tais oportunidades teria sido severamente restrito. Em Roma, Paulo permaneceu durante pelo menos parte do tempo em sua própria casa alugada (At 28:30) e teve a liberdade para entreter os visitantes (Atos 28:23-31). Ele tinha esperanças de um veredicto favorável (Fp 1:25;. Fp 2:24) que o teria liberado para visitar Colossos (Fm 1:22), ou concordar com o pedido do Festus que ele fosse julgado em Jerusalém (At 25:9; Fp 2:17, Fp 2:23).. Como Paulo, como cidadão romano, tinha a opção de apelar para César, nenhuma decisão final em seu caso poderia ser feito em Cesaréia (ou Ephesus). E Paulo fez, de facto apelar para César de Cesaréia (At 25:11). Estas considerações parecem descartar Caesarea como o lugar da escrita das epístolas da prisão.

    Uma alternativa mais popular é que Paulo foi preso em Éfeso, durante sua terceira viagem missionária, quando escreveu as epístolas da prisão. Essa visão, no entanto, também enfrenta sérias dificuldades. O problema mais óbvio é que Atos não menciona uma prisão em Éfeso. Lucas dedica um capítulo inteiro (19) para uma conta do ministério de Paulo em Éfeso. É inconcebível que ele iria deixar de mencionar que se Paulo tinha sido preso. Enquanto Lucas estava com Paulo quando Colossenses foi escrita (Cl 4:14), ele não parece ter sido com ele em Éfeso. Atos 19 não é em uma das seções "nós" de Atos-os onde Lucas viajou com Paulo. Finalmente Onésimo, o escravo fugitivo levado a Cristo por Paulo durante sua prisão, seria mais provável que tenham fugido para Roma de Éfeso. Roma era mais de mil quilômetros de seu mestre em Colossos, enquanto Éfeso foi apenas cem. Roma também era muito maior do que Éfeso, e que teria sido mais fácil para Onésimo ter perdido a si mesmo no meio da multidão lá. Roma era conhecida como um paraíso para os escravos fugitivos.

    Em face do exposto, não há nenhuma razão convincente para rejeitar a visão tradicional de que Paulo escreveu as epístolas da prisão de Roma.

    A cidade de Colossos

    Colossos foi localizado na região da Frígia, na província romana da Ásia, no que é hoje parte da Turquia. Com perto de Laodicéia e Hierápolis, que era parte de uma tríade de cidades do Vale do Lico, cerca de cem km a leste de Éfeso. Colossos foi localizado no rio Lico, não muito longe de sua junção com o rio Maeander. No Colossos 5ale do Lico diminuiu para uma largura de cerca de dois quilômetros, e Monte Cadmus, cerca de oito mil pés de altura, se elevava sobre a cidade.
    Colossos já era uma grande cidade, quando o rei persa Xerxes (o Assuero do livro de Ester) marcharam através dele, em 481 B . C . Ele foi situado no cruzamento das principais rotas comerciais que funcionam leste de Éfeso e de norte a Pérgamo. Na época romana, no entanto, o caminho para Pérgamo foi desviado através de Laodicéia, ignorando Colossos. Isso, juntamente com o surgimento de Laodicéia e Hierápolis, levou ao declínio na importância de Colossos. Nos dias de Paulo era uma cidade pequena, ofuscado por seus vizinhos mais prósperos. Em grande parte abandonado pelo oitavo século, Colossos foi destruída no século XII. Os arqueólogos encontraram os restos da acrópole, teatro e igreja. O site está desocupado.

    A área era propensa a terremotos. Colossos, Laodicéia e Hierápolis foram devastadas por uma cerca de UM . D . 60, embora eles foram rapidamente reconstruídos. Em seu auge, Colossos era um importante centro da indústria dos lanifícios. Ovelhas pastavam nas terras de pastagens férteis que cercam a cidade, e corantes foram feitos a partir dos depósitos de giz nas proximidades.

    A população de Colossos era predominantemente Gentil (conforme 2:13), mas não havia uma comunidade judaica considerável. Antíoco, o Grande (223-187 B . C .) transportados colonos judeus para a região.Outros judeus foram atraídos pelo comércio de lã e outros empreendimentos comerciais. Outros, ainda, veio para os banhos minerais na vizinha Hierapolis. Porque Colossos tinha uma população mista gentios e judeus, não é de estranhar que a heresia ameaçando a igreja de Colossos continha elementos judaicos e pagãos.

    A Igreja de Colossos

    Lucas diz-nos que, durante três anos estadia de Paulo em Éfeso, em sua terceira viagem missionária, "todos os que viviam na Ásia ouviram a palavra do Senhor." Foi nessa época que as igrejas em Laodicéia, Hierápolis, Colossos e tem seu início. O homem que fundou-los não era Paulo, uma vez que ele incluiu em Laodicéia e Colossenses entre aqueles que nunca o tinha visto em pessoa (2: 1). O livro de Atos não menciona Paulo de fundar uma igreja de Colossos, ou mesmo visitar lá. O homem que Deus usou para fundar a igreja de Colossos era Epafras. Em Colossenses 1:5-7 aprendemos que os Colossenses tinha ouvido o evangelho dele. Epafras era um nativo de Colossos (4:12), que provavelmente foi convertido a Cristo, enquanto visitava Éfeso durante a estadia de Paulo lá. Ele, então, voltou para sua cidade e começaram a igreja.

    A Heresia dos colossenses

    Apesar dos trabalhos diligentes de Epafras, a igreja de Colossos estava em perigo. A heresia grave tinha surgido, e Epafras estava tão preocupado que ele fez a viagem 1000-1300 milhas a Roma para visitar Paulo na prisão. A igreja de Colossos ainda não tinha sido infectado por essa heresia, e Paulo escreve para avisá-los contra seus perigos. Colossenses é, portanto, uma carta preventiva.
    Como foi mencionado anteriormente, a cidade de Colossos incluiu uma mistura de judeus e gentios. Não é de estranhar, então, ao saber que a heresia ameaçando-os continha elementos do paganismo e do judaísmo.
    A cultura pagã em que a igreja de Colossos existia adoravam muitos deuses. Isis, Serapis, Helios, Demeter, e Artemis estavam entre os que adoravam em Colossos durante a época romana. Muitos dos crentes de Colossos, sem dúvida, encontrou a força do antigo modo de vida forte. O primeiro perigo de frente para a igreja era uma recaída no paganismo.
    Paulo advertiu-os contra esse perigo e exortou-os a perseverarem na fé: "Se de fato você continuar na fé alicerçados e firmes, e não se afastou da esperança do evangelho que ouvistes" (1:23). "Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele" (2: 6). "Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra" (3: 2).
    O mundo e da carne exerceu forte atração sobre Colossenses. No entanto, uma ameaça ainda maior veio de Satanás, a fonte de todo o falso ensino. Portanto, o principal impulso da carta de Paulo é para neutralizar a influência de doutrinas falsas.
    Alguns têm visto nos elementos heresia de Colossos do que no segundo século tornou-se o gnosticismo. Outros notaram semelhanças com os ensinamentos da seita dos essênios do judaísmo. A heresia de Colossos, no entanto, não pode ser identificada com qualquer sistema histórico particular. Continha filosofia dois elementos básicos falso grego, e legalismo Judaistic e ceremonialism.

    Filosofia Falsa

    Os gregos amei conhecimento e orgulhavam-se da sofisticação de seus sistemas filosóficos. Eles zombaram da mensagem do evangelho como demasiado simplista (conforme 1 Cor 1: 22-23.). Para eles, Jesus Cristo não era adequada; salvação envolvidos Cristo mais conhecimento. Eles alegaram que tinham visões supostamente visto como base para o seu conhecimento superior (conforme 2,18). Eles acreditavam que as alegadas visões deu-lhes uma percepção mais profunda do que as outras pessoas nos mistérios divinos. Paulo diz de tais místicos que suas mentes estavam inflados sem justa causa (2:18). Esta afirmação de conhecimento superior atingiu o seu pleno florescimento, no século II na heresia perigosa conhecida como gnosticismo. O nome vem da palavra grega para o conhecimento, a Gnose . Embora a heresia de Colossos não era gnosticismo, que incluía alguns conceitos semelhantes.

    De acordo com a heresia de Colossos, Deus era bom, mas a matéria era má. Porque o bom Deus não poderia ter criado a matéria mal, eles postularam uma série descendente de emanações do ser divino. Foi uma das emanações menores, distantes de Deus, que criou a matéria.
    Em tal esquema, Jesus foi simplesmente uma das expressões mais elevadas. Ele foi uma das boas emanações, ou anjos, em contraste com as emanações ruins, ou demônios. Esses demônios formou uma barreira entre o homem e Deus. Somente através do conhecimento superior, juntamente com a ajuda das boas emanações, pode-se romper. Assim, os anjos eram objetos de adoração (2:
    18) porque a sua ajuda foi essencial para a salvação.
    Os hereges colossenses negou a humanidade de Cristo. Como a matéria foi visto como mal, era inconcebível que uma boa emanação poderia levar até um corpo humano. Para combater esse ensinamento, Paulo salienta que Jesus se tornou um homem: "Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte" (1:22).
    O ensino de Colossos também negou a divindade de Cristo. Uma vez que Deus, sendo bom, era a própria antítese da matéria mal, Deus nunca poderia tornar-se homem. No entanto, falando de Cristo, Paulo diz: "Nele toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (2: 9).
    A heresia de Colossos também negou a suficiência de Cristo para a salvação. Paulo ataques que o falso ensino repetidamente. Ele escreveu sobre o seu desejo de "apresentar todo homem perfeito em Cristo" (1:28). É em Cristo que "todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos" (2: 3). "Toda a plenitude da Divindade habita em Cristo em forma corpórea" (2: 9). Paulo resume a suficiência de Cristo, afirmando que "Nele você foi feita completa" (2:10).

    O legalismo Judaísta

    Os hereges colossenses também abraçou elementos de cerimonialismo judaico. Eles ensinavam que a circuncisão era necessária para a salvação. Como a doutrina de que o conhecimento superior era necessário para a salvação, tal ensino negado a suficiência de Cristo. Acrescentou obras para a salvação, que Paulo rejeitou dizendo: "Em [Cristo] também fostes circuncidados com a circuncisão não feita por mãos, na remoção do corpo da carne, a circuncisão de Cristo" (2:11; conforme 3 : 11).
    Os errorists também defendeu o ascetismo, com a sua abnegação rígida e tratamento severo do corpo. Paulo pergunta: "Se você já morreram com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se você estivesse vivendo no mundo, você submeter-se a decretos, tais como, 'Não manuseie, não gosto, não toque! (Que todos se referem a coisas destinadas a perecer com o uso) —em conformidade com os preceitos e ensinamentos dos homens? " (2: 20-22). Ele ridicularizou tal ensino como "assuntos que têm, com certeza, a aparência de sabedoria, em self-made religião e auto-humilhação e tratamento severo do corpo, mas não são de nenhum valor contra indulgência carnal" (2:23). O ascetismo não desempenha nenhum papel na salvação.
    Ainda um outro aspecto da heresia de Colossos era uma ênfase em manter as leis dietéticas judaicas e observar dias santos, como o sábado, festivais e lua nova. Paulo diz aos Colossenses para não ser intimidado. Tal ceremonialism não era necessária para a salvação. "Portanto, que ninguém agir como seu juiz em relação a alimentos ou bebida, ou em relação a um festival ou de lua nova, ou de sábados" (2:16). Essas coisas, Paulo argumenta, foram apenas uma sombra das coisas por vir. A realidade é encontrada em Cristo (2:17).
    A heresia ameaçando a igreja de Colossos foi, assim, uma estranha mistura de filosofia grega e legalismo judaico. Embora uma tal mistura parece altamente incomum, existe um precedente. Uma das principais seitas do judaísmo do primeiro século foram os essênios. Como os errorists colossenses, eram ascetas rigorosos. Eles acreditavam que a matéria era má eo espírito era bom, compartilhando, assim, esse traço gnóstico incipiente com as errorists de Colossos. Eles eram legalistas rígidas, superando até mesmo os fariseus a esse respeito. O historiador judeu Flávio Josefo, que era ao mesmo tempo um membro dos essênios, menciona sua adoração dos anjos. Eles também foram os vegetarianos estritos.
    Embora as evidências não são suficientes para equiparar os errorists colossenses com os essênios, existem paralelos definidos. Pelo menos a existência dos essênios demonstra que uma mistura de filosofia grega e legalismo judaico como o de Colossos era possível. E na medida em que ambos os grupos negado a suficiência de Cristo, a resposta para ambas é o mesmo: Cristo é suficiente.

    O tema de Colossenses

    Embora a heresia de Colossos continha muitos elementos diversos, em seu núcleo era uma negação da suficiência de Cristo para a salvação. Não surpreendentemente, a suficiência de Cristo torna-se o tema de Colossenses. Os errorists buscou a Deus; em Cristo "a plenitude da Divindade se manifestou" (2: 9). Eles procuraram o conhecimento superior necessária para a salvação; em Cristo estão escondidos "todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" (2: 3). Eles adoravam anjos, pensando seres angélicos poderia ajudá-los a alcançar a salvação; Paulo escreveu que os crentes são completos em Cristo (2:10). Eles praticavam o ascetismo, e observaram dias santos judaicos; essas coisas são, mas a sombra, enquanto que a substância é Cristo (2:17).

    O tema do livro pode ser resumido nas palavras de Cl 3:11: "Cristo é tudo em todos." Ele é Deus (2: 9); Criador (1:16); Salvador (1:20; 2: 13-14); e Cabeça da igreja (1:18). Era desejo de Paulo ao escrever Colossenses que iríamos perceber que Cristo "veio a ter o primeiro lugar em tudo" (1:18).

    Esboço

    1. Pessoal (1: 1-14)
      1. Saudações (1: 1-2)
      2. Ação de Graças (1: 3-8)
      3. A oração em nome da igreja (1: 9-14)
    2. Doutrinal (1: 15-2: 23)
      1. A pessoa ea obra de Cristo (1: 15-23)
      2. O ministério de Paulo (1: 24-2: 7)
      3. A suficiência de Cristo contra filosofias do mundo (2: 8-23)
    3. Práticos (caps. 3-4)
      1. Viver a vida ressuscitada (3: 1-9)
      2. Colocar sobre o novo homem (3: 9-17)
      3. Gerenciando o lar cristão (3: 18-4: 1)
      4. Realização de um de fala (4: 2-6)
      5. Transmitir os cumprimentos e despedidas (4: 7-17)

    John MacArthur - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29

    1. A verdade do Evangelho (Colossenses 1:1-8)

    Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, eo irmão Timóteo, aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos: Graça e paz da parte de Deus, nosso Pai. Damos graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual você já ouviu falar na palavra da verdade, o evangelho, que já chegou a vós, assim como em todo o mundo também é constantemente, frutificando e crescendo, até mesmo, pois tem vindo a fazer em você também, desde o dia que você ouviu falar dele e entendi a graça de Deus em verdade; assim como você aprendeu de Epafras, nosso companheiro amado servo, que é um servo fiel de Cristo em nosso favor, e ele também nos informou de seu amor no Espírito. (1: 1-8)

    Escritura descreve o evangelho com várias frases. At 20:24 o chama de "o evangelho da graça de Deus." Rm 1:9 "o evangelho de Cristo."Rm 15:16 se refere a ele como "o evangelho de Deus," 2Co 4:4 como "o evangelho da paz", e Ap 14:6.). Essas denominações deram origem a nossa expressão comum "a verdade do evangelho." As pessoas usam essa frase quando querem enfatizar sua sinceridade, de modo que o que eles dizem que vai ser acreditado.

    Embora as pessoas costumam usar essa expressão flippantly, há uma verdade do evangelho real. Evangelho (v. 5) é a palavra grega euangelion , da qual deriva a palavra Inglês evangelizar. Isso significa literalmente, "boa notícia". Foi usado frequentemente em grego clássico para falar do relatório de vitória trouxe de volta a partir de uma batalha. O evangelho é a boa notícia da vitória de Jesus sobre Satanás, o pecado ea morte. É também a boa notícia de que nós, também, pode triunfar eternamente sobre esses inimigos através dele.

    Primeiro Coríntios 15:1-4 resume sucintamente o conteúdo histórico do evangelho: "Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, em que também você está, pelo qual também são salvos, se retiverdes a palavra que vos anunciei, a menos que tenhais crido em vão. Pois eu vos transmiti primeiramente o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e que Ele ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras ". O evangelho é a boa notícia de que Jesus Cristo morreu para fornecer completo perdão dos pecados e ressuscitou que aqueles que acreditam pode viver para sempre.
    Essa gloriosa, a verdade emocionante obriga os cristãos a responder de várias maneiras básicas, todos os quais são observados por frases descritivas usando evangelho. Em primeiro lugar, devemos proclamar a boa nova, seguindo o exemplo de Jesus (Mt 4:23), os apóstolos, profetas, evangelistas, professores, e os crentes de todas as idades.

    Em segundo lugar, estamos a defender sua veracidade. Paulo descreveu a si mesmo como um "posto para defesa do evangelho" (Fp 1:16). Pedro disse a seus leitores a "fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós" (1Pe 3:15).

    Em terceiro lugar, estamos a trabalhar arduamente para o avanço do evangelho. Paulo admoesta os filipenses a "[esforçar] juntos pela fé do evangelho" (Fp 1:27). As exigências do evangelho de nos disciplinar e esforço extenuante.

    Em quarto lugar, temos de buscar a comunhão que partilhamos com os outros que acreditaram no evangelho. Devoção à comunhão do evangelho caracterizou a igreja primitiva (At 2:42). Paulo muitas vezes expressou sua gratidão por aqueles que tinham recebido o evangelho (conforme Filipenses 1:3-5.).

    Em quinto lugar, devemos estar prontos para sofrer por causa do evangelho. Paulo exortou a Timóteo: "Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas juntar-se a mim em sofrimento para o evangelho" (2Tm 1:8).

    Em sétimo lugar, nunca devemos ter vergonha do evangelho. Paulo disse: "Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rm 1:16).

    Finalmente, estamos a perceber o evangelho traz consigo capacitação divina. Paulo escreveu aos tessalonicenses: "O nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo" (1Ts 1:5. Regozijando-se com o relatório da sua fé lhe trouxeram por Epafras, o fundador da igreja de Colossos, ele expressa caracteristicamente graças que o Colossenses ouviram o evangelho, e que deu frutos em suas vidas.

    Após a saudação em versos 1:2, as palavras de Paulo nos versículos 3:8 sugerem sete aspectos do evangelho: ele é recebido pela fé, resulta em amor, repousa na esperança, atinge o mundo, reproduz fruta, está enraizada na graça e É relatado por pessoas. Antes de considerar os aspectos, vamos dar uma breve olhada nos termos familiares de saudação de abertura de Paulo que encontramos em suas outras epístolas.

    A Saudação

    Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, eo irmão Timóteo, aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos: Graça e paz da parte de Deus, nosso Pai. (1: 1-2)

    Seguindo a prática de correspondência do mundo antigo, Paulo começa a carta com o seu nome. Paulo era a pessoa mais importante e influente na história desde o nosso Senhor Jesus Cristo. Sua personalidade era a combinação notável de uma mente brilhante, uma vontade indomável, e um coração terno. De ascendência judaica, um "hebreu de hebreus" (Fp 3:5) e expostos a cultura grega em sua cidade natal de Tarso. Tal fundo rendeu-lhe unicamente qualificada para comunicar o evangelho no mundo greco-romano. Foi em grande parte de seus esforços que transformaram o cristianismo a partir de uma pequena seita palestino a uma religião com adeptos em todo o Império Romano. A igreja seria abençoado por ter registro de sequer uma carta de um tal homem, muito menos treze encontrada no Novo Testamento.

    Para que ninguém duvidar de sua autoridade, Paulo descreve a si mesmo como um apóstolo de Jesus Cristo. Ele não é apenas um mensageiro, mas um representante oficial daquele que o enviou. O que ele escreve esta carta não é apenas a sua opinião, mas autoritária Palavra de Deus.

    Ele também não se tornar um apóstolo através de seus próprios esforços. Nem foi ele indicado para o cargo por qualquer organização humana. Paulo era um apóstolo pela vontade de Deus. Deus, tendo escolhido a ele muito antes, trouxe a sua escolha soberana a realização com que mais marcante de conversões no caminho de Damasco (Atos 9:1-9). Ele chegou ao clímax em seu ser separado para o serviço missionário pelo Espírito Santo (At 13:2).

    Paulo tinha uma confiança única e especial e amor por Timoteo. Timoteo havia ministrado a ele por muitos anos, desde que eles se conheceram na segunda viagem missionária de Paulo (At 19:22). Embora Paulo era agora um prisioneiro, fiel Timoteo ainda estava com ele. Talvez nenhuma passagem expressa sentimentos de Paulo sobre seu jovem amigo mais claramente do que Filipenses 2:19-22: "Espero no Senhor Jesus enviar Timóteo para você em breve, para que eu também possa ser encorajado quando eu aprender de sua condição para que eu. não tem mais ninguém da alma gêmea, que vai realmente se preocupar com o seu bem-estar. Pois todos buscam os seus próprios interesses e não os de Cristo Jesus. Mas você sabe de seu valor comprovado que serviu comigo no progresso do evangelho como uma criança servindo seu pai. "

    Apesar de seus muitos pontos fortes, Timoteo tinha uma constituição delicada e era frequentemente doente (1Tm 5:23). Ele até teve uma experiência em Éfeso, quando ele era tímido, hesitante, talvez envergonhado e desleal para com seu dom e dever, e estava precisando de encorajamento e força (conforme 2 Tim. 1: 5-14). Ainda assim, ninguém servido Paulo tão fielmente na propagação do evangelho (Fp 2:22). Ele era verdadeiro filho de Paulo na fé (1Co 4:17). Foi a Timóteo que Paulo escreveu sua carta final (II Timóteo) e passou o manto da liderança (2 Tim. 4).

    Paulo se dirige a seus leitores como os santos e fiéis irmãos ... que estão em Colossos. Santos e irmãos fiéis não são dois grupos distintos; os termos são equivalentes. E [ kai ] poderia ser traduzido, "mesmo." Hagios , o que se traduz santos , refere-se a separação, neste caso, ser separado do pecado e consagrado a Deus. fiéis notas a própria fonte do que de economia de separação fé. Santos crentes são os únicos verdadeiros santos. Que a graça ea paz era o Paulo saudação usada para abrir todos os treze de suas cartas. Na medida em que Deus é a fonte de ambos, Paulo diz que essas duas bênçãos derivam de nosso grande Deus e Pai.

    A verdade do Evangelho é recebido pela fé

    Damos graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus (1: 3-4A)

    Embora ele admira a sua verdadeira e contínua fé salvadora, que eles haviam se separado do pecado para Deus, Paulo certamente não começa por lisonjeiro Colossenses. Ele dá graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo reconhece que Deus é Aquele que está em dívida graças, porque a salvação em todas as suas partes é um dom de Deus (Ef. 2: 8-9). Sempre deve ser considerado em relação à frase anterior, damos graças a Deus, não para Oração ... para você. Paulo não estava sempre orando por Colossenses. Pelo contrário, sempre que ele estava orando por eles, ele sempre expressou seu agradecimento a Deus.

    Paulo é grato a Deus por sua fé em Cristo Jesus. O Colossenses não são como aqueles que distorcem o evangelho (Gl 1:7.). Essas pessoas terão de enfrentar a terrível experiência de ver "o Senhor Jesus ... revela do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus . E estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder "(II Tessalonicenses 1:7-9.). O Colossenses são santos irmãos em Cristo, que colocaram a fé no Senhor do evangelho.

    Definição de Fé

    Pistis (  ) significa estar convencido de que algo é verdadeiro e confiar nele. Muito mais do que a mera aceitação intelectual, envolve obediência. Pistis vem da raiz da palavra peitho ("obedecer"). O conceito de obediência é equiparado a crença em todo o Novo Testamento (conforme Jo 3:36; At 6:7; 2Ts 1:82Ts 1:8 ). A Bíblia também fala da obediência da fé (At 6:7). A verdadeira fé salvadora contém arrependimento e obediência como seus elementos.

    O arrependimento é um elemento inicial da fé salvadora, mas não pode ser descartada como simplesmente outra palavra para crer. A palavra grega para "arrependimento" é metanoia , de meta , "depois", enoeo , "para entender." Literalmente significa "reflexão tardia" ou "mudança de mente", mas biblicamente o seu significado não pára por aí. Como metanoia é usada no Novo Testamento, ele sempre fala de uma mudança de Proposito e, especificamente, a viragem do pecado. Mais especificamente, o arrependimento exige um repúdio da velha vida e uma volta para Deus para a salvação (1Ts 1:9; 2Tm 2:252Tm 2:25.). Na verdade, Deus concede a totalidade da fé salvadora: "Porque pela graça sois salvos, mediante a  ; e isto não vem de vós, é dom de Deus ; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(Ef. 2: 8-9, grifo do autor; conforme Fl 1:29)..

    Embora seja verdade que "aquele que crê tem a vida eterna" (Jo 6:47), Jesus também disse: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer" (Jo 6:44). Deus eficazmente chama os pecadores a Cristo e concede-lhes a capacidade de exercer a fé salvadora (conforme Mt 16:17).

    A fé que Deus concede é permanente. Em tudo que o recebe, a fé vai perdurar. Essas passagens como Hc 2:4, Gl 3:11, Fp 1:6 ensinam que a fé da poupança real nunca pode desaparecer.

    Como o arrependimento, a obediência também é englobado dentro dos limites da fé salvadora. A fé que salva envolve mais do que a mera aceitação intelectual e convicção emocional. Ele também inclui a resolução da vontade de obedecer a comandos e as leis de Deus.
    A obediência é a marca do verdadeiro crente. "Quando um homem obedece a Deus que ele dá a única prova possível que, em seu coração, ele crê em Deus" (WE Vine, Um Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento , [Old Tappan, NJ: Revell, 1966], 3: 124). Tal obediência será necessariamente incompleta, uma vez que a carne sempre eleva sua cabeça feia (conforme Rom. 7: 14-25). Se não a perfeição da vida do crente, no entanto, ele certamente será a direção.

    Portanto, a fé nunca deve ser cortado a partir de boas obras. Martin Luther resumiu a visão bíblica da ligação entre a fé salvadora e boas obras com estas palavras: "Boas obras não fazem um bom homem, mas um bom homem faz boas obras" (citado em Tim Dowley, ed,. Eerdmans Handbook para A história do Cristianismo [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], p 362)..

    Objeto de Fé

    Qualquer definição de fé, também é incompleta sem uma consideração de seu objeto. Em contraste com a fé sem conteúdo tão prevalente em nossa cultura, a fé salvadora tem como objeto Cristo Jesus. A relação de fé com Jesus Cristo é expressa no Novo Testamento por várias preposições gregas. At 16:31 usa a preposição epi , o que sugere que descansa em uma fundação. Em At 20:21eis é usada, com o significado de "encontrar uma morada em", "para entrar em", "permanecer em" ou "para encontrar um lar." Aqui em traduz en e tem a conotação de chegar a um lugar de segurança e âncora. Com Cristo como seu objeto, a nossa fé é tão segura quanto uma casa em uma base sólida, ou um barco com segurança em âncora.

    Charles Spurgeon ilustrou a importância do objeto da fé, dizendo de dois homens em um barco. Presa em corredeiras graves, eles estavam sendo varridos para uma cachoeira. Alguns homens em terra tentou salvá-los, atirando-lhes uma corda. Um homem agarrou-a e foi puxado para a segurança na praia. O outro, no pânico do momento, agarrou um registro aparentemente mais substancial que estava flutuando por. Que o homem foi levado a jusante, sobre as corredeiras, e nunca mais foi visto. A fé, representada pela corda ligada à costa, nos conecta com Jesus Cristo e segurança. As boas obras para além de verdadeira fé, representada na história pelo log, só leva à ruína.

    Os resultados Evangelho verdade em amor

    e do amor que tendes para com todos os santos; (1: 4b)

    A fé genuína não existe num vácuo, mas inevitavelmente resultará em uma vida transformada. Um dos frutos visíveis e fortes da verdadeira fé salvadora é o amor aos seus irmãos (conforme 13 34:43-13:35'>João 13:34-35). O apóstolo João enfatiza que a verdade repetidamente em sua primeira epístola:

    Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão está nas trevas até agora. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz e não há causa de tropeço nele. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos. (2: 9-11)

     

    Por isso os filhos de Deus e os filhos do diabo são óbvias: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. (3:10)

     

    Sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si. (3: 14-15)

     

    Se alguém diz: "Eu amo a Deus", e odeia a seu irmão, é mentiroso; para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. (04:20)

    Um verdadeiro filho de Deus vai adorar companheiros crentes. A fé em Cristo nos purifica de nosso egoísmo e afinidade para com os pecadores e nos dá uma nova atração para o povo de Deus. Nosso amor por outros cristãos é um reflexo do Seu amor por nós. Também é obediência à Sua ordem: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei" (Jo 13:34).

    Paulo dá graças que o Colossenses amam todos os santos. Seu amor era não seletivos. Aparentemente não havia cliques divisivos em Colossos, como aqueles que fraturou a igreja de Corinto. O amor de Cristo não só chamou a Colossenses para si mesmo, mas também para o outro.
    Isso não significa que estamos a sentir a mesma ligação emocional para com todos. Verdadeiro amor bíblico é muito mais do que uma emoção; É o serviço de sacrifício para os outros, porque eles precisam.Mostramos o amor divino para alguém quando nos sacrificamos para atender às necessidades dessa pessoa.

    Verdadeiro amor divino é ilustrado em João 13. O versículo 1 nos diz que Jesus "tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim." Em seguida, ele mostrou o que significava que o amor lavando os pés dos discípulos (vv 4-5.). Deus não espera que a gente sente sentimental para o outro o tempo todo. Ele espera que a gente servir uns aos outros (Gl 5:13).

    Há dois lados para a vida cristã, sendo que ambos são cruciais: a fé eo amor. A crença genuína na verdade e no amor experiencial para outros crentes caracteriza todo verdadeiro crente. Somos salvos pela fé;somos salvos para amar. A verdadeira fé salvadora é mais do que uma convicção da mente. Ela transforma o coração para o amor.

    O Evangelho Verdade descansa em Esperança

    por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual você já ouviu falar na palavra da verdade, o evangelho, (1: 5)

    A esperança é um componente da grande tríade de virtudes cristãs, juntamente com a fé e amor. "Mas agora, permanecem a fé, a esperança eo amor, estes três, mas o maior destes é o amor" (1Co 13:13; conforme 1 Ts 1:.. 1Ts 1:3; 1Ts 5:8.) . A esperança é corrente da âncora do cristão, conectando-o inseparavelmente ao trono de Deus.

    Deus estabeleceu a nossa esperança, fazendo-nos Seus filhos. O Colossenses tornou-se filhos de Deus crendo a mensagem que previamente ouvido na palavra da verdade, o evangelho. Primeira Jo 3:1, "Eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós."

    Moisés serve como um exemplo de alguém que voluntariamente sacrificou o presente por causa da promessa de seu futuro esperança. Hebreus 11:24-27 nos dá a sua história: "Pela fé Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado com o povo de Deus, do que para apreciar a passagem prazeres do pecado, considerando o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito,. porque tinha em vista a recompensa Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como quem vê aquele que é invisível. "

    Como o filho adotivo da filha de Faraó, Moisés teve acesso a toda a riqueza e poder de corte do Faraó. No entanto, ele virou as costas para ele e identificado com o sofrimento de Deus, pessoas pobres e humildes. Moisés recusou-se a aproveitar o momento e desfrutar dos prazeres temporais do pecado. Ele sacrificou suas perspectivas atuais para a esperança no futuro. Ele tomou sua posição com os israelitas oprimidos, um ato que levou à sua matando um capataz egípcio e eventual fuga do Egito. Ele perdeu o poder terreno e de glória e, em vez acabou pastorear ovelhas no deserto por seu pai-de-lei a ser, Jethro.

    O que fez Moisés dispostos a fazer sacrifícios? "Ele estava olhando para a recompensa" (He 11:26). Por que ele estava disposto a virar as costas para as riquezas e poder que eram sua no Egito? "Ele firme, como quem vê aquele que é invisível" (He 11:27). Moisés sabia que embora ele sofreu perda no presente, Deus ricamente recompensá-lo no futuro.

    Como Moisés, os fiéis olham para uma esperança que está nos céus. Vivemos na luz da eternidade, sabendo que a nossa pátria está nos céus (Fm 1:3)

     

    Mais uma vez, portanto, Jesus falou-lhes, dizendo: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida." (Jo 8:12)

     

    Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque a vossa fé está sendo proclamado em todo o mundo .... Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. (Rm 1:8)

     

    Mas eu digo, com certeza eles nunca ouviram falar, têm eles? Na verdade, eles têm; "A sua voz ressoou por toda a terra, e as suas palavras até os confins do mundo." (Rm 10:18)

     

    Porque a palavra do Senhor soou a partir de você, não só na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se divulgou, de modo que não temos necessidade de dizer nada. (1Ts 1:8)

    A difusão do evangelho em todo o Império Romano prenunciou sua disseminação em todo o mundo. É uma mensagem de esperança para todas as pessoas em todas as culturas. A verdadeira Igreja, o Corpo de Cristo, é composta de pessoas de todo o mundo (conforme Apocalipse 4:9-11).

    A Fruit Evangelho Verdade Reproduz

    ele está constantemente a dar frutos e aumentando, ao mesmo tempo que tem vindo a fazer em você também, desde o dia que você ouviu falar dele (1: 6-B)

    O evangelho não é meramente um sistema de estagnação da ética; ele é um ser vivo, em movimento, e crescente realidade. Ele dá frutos e spreads. He 4:12 diz: "A palavra de Deus é viva e eficaz."Quando o evangelho entra um coração divinamente preparado, que resulta em frutos (13 3:40-13:8'>Mat. 13 3:8). Possui uma energia divina que faz com que ele se espalhou como um grão de mostarda crescendo em uma árvore (13 31:40-13:32'>Mat. 13 31:32). Pedro diz que traz crescimento espiritual (1Pe 2:2 nos diz que "a igreja por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, tinha paz, sendo edificada ... acontecendo no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo", e, como resultado, " ela continuou a aumentar. " 1Ts 1:6).

    Depois de ouvir o relato de Pedro da conversão de Cornélio, o resto dos apóstolos, exclamou: "Bem, então, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida" (At 11:18). Lydia foi salvo depois de "o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" (At 16:14). Paulo disse aos Tessalonicenses ele era grato ", porque Deus escolheu [eles] desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade" (2Ts 2:13). Ele escreveu a Tito que "a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos a negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata, justa e piedosamente na época atual" (Tito 2:11-12). A salvação é um ato gracioso da parte de Deus (ver também At 15:11; At 18:27; Rm 3:24; 4: 1-8.).

    Paulo descreve a graça salvadora como a graça de Deus em verdade. A frase , na verdade, tem o sentido de autenticidade. É verdadeiramente a graça de Deus em contraste com todos os outros pretendentes ao verdadeiro evangelho. Deus é livremente, soberanamente misericordioso e clemente. Não podemos fazer nada para fazer com que nossa própria salvação; Deus nos salva gratuitamente pela Sua graça. O hino "Jesus pagou-o todo" expressa esse pensamento nestas palavras familiares:

    Pois nada bom ter I
    Pelas quais Tua graça para reclamar.
    Vou lavar minhas roupas brancas
    No sangue do Cordeiro de Calv'ry.

     

    Jesus pagou tudo,
    Tudo a Ele eu devo;
    Pecado tinha deixado uma mancha vermelha
    Ele lavou-o branco como a neve.

    A verdade do Evangelho é relatado por Pessoas

    assim como você aprendeu de Epafras, nosso companheiro servo amado, que é um fiel servo de Cristo em nosso favor, e ele também nos informou de seu amor no Espírito. (1: 7-8)

    Embora a salvação é somente pela graça de Deus, Ele usa humanos como canais de que a graça. Jesus disse aos discípulos em At 1:8: "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram E como crerão naquele de quem não ouviram E como ouvirão, se não um? quem pregue? "

    Como observado na introdução, Epafras trouxe a boa notícia da graça de Deus para a igreja de Colossos. Eles aprenderam isso dele. Paulo muitas vezes referiu a si mesmo como um doulos ( servo ) de Cristo (Rm 1:1; Fp 1:1; Tt 1:1)

    Também por esta razão, desde o dia em que ouvimos falar dela, nós não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual, de modo que você pode andar de forma digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência; (1: 9-11)

    Mesmo sem o benefício de equipamentos científicos sofisticados ou de tecnologia, cada ministro cristão pode diretamente para o bem-estar espiritual dos outros crentes sem ver ou falar com eles. Nós podemos ter um papel no seu crescimento espiritual, e até mesmo garantir as bênçãos de Deus para eles. O meio surpreendente é a oração.

    O ministério de um apóstolo consistia principalmente de ensino da Palavra e da oração (At 6:4).; "Eu sei que isso deve vir em minha libertação através de suas orações e de prestação do Espírito de Jesus Cristo" (Fm 1:19.);"Preparar-me um alojamento; pois espero que pelas vossas orações que será dado a você" (Fm 1:22, "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e com isso em vista, estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos." Paulo escreve em 1Tm 2:1).

  • Moisés orou por Aaron (Dt 9:20) e Miriam (Nu 12:13).
  • Samuel orou por Israel (1Sm 7:5).
  • Davi orou por Israel (2Sm 24:17.) E Salomão (13 29:19'>I Crônicas 29:18-19.).
  • Ezequias orou por Judá (II Reis 19:14-19).
  • Isaías orou para o povo de Deus (63 Isa.: 15-64: 12).
  • Daniel orou por Israel (Dan. 9: 3-19).
  • Ezequiel orou por Israel (Ez 9:8).
  • A Igreja de Jerusalém orou pela libertação de Pedro da prisão (At 12:5; Ef. 1: 16-19).
  • Epafras rezaram para os Colossenses (Cl 4:12).
  • Porque a oração é tão importante, Paulo começa a sua carta compartilhando a natureza de suas orações para os Colossenses antes de começar a ensiná-los. Dois elementos compõem o conteúdo de sua oração: Pedido (vv 9-11.) E elogios (12-14 vv.).

    O Pedido

    Também por esta razão, desde o dia em que ouvimos falar dela, nós não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual, (1: 9)

    Por esta razão, refere-se ao relatório favorável Paulo tinha recebido de Epafras (v. 8). Desde o dia em que Paulo ouviu relatório, ele havia orado por Colossenses. Pode parecer desnecessário para orar por aqueles que estão indo bem. Grande parte do nosso tempo de oração se concentra em aqueles que estão lutando, enfrentando dificuldades, ou caído em pecado ou sofrimento físico. Paulo, no entanto, sabia que o conhecimento de que os outros estão a progredir na fé nunca deve levar-nos a parar de orar por eles. Pelo contrário, deve incentivar a oração para o seu maior progresso. O inimigo pode reservar sua oposição mais forte para aqueles que têm o maior potencial para expandir a causa de Deus no mundo.

    Tal oração incessante ou recorrente (1Ts 5:17) exige antes de tudo uma atitude de consciência de Deus. Isso não significa estar constantemente no ato de oração verbal, mas para ver tudo na vida em relação a Deus. Por exemplo, se encontramos alguém, consideramos imediatamente onde estão com Deus. Se ouvimos falar de algo ruim acontecer, nós reagimos, Orando para Deus agir na situação porque sabemos que Ele se importa. Se ouvimos falar de algo bom que aconteceu, nós respondemos com louvor imediato a Deus por isso, porque sabemos que Ele é glorificado. Quando Paulo olhou ao redor de seu mundo, tudo o que ele viu o levou a oração de alguma forma. Quando ele pensou ou ouviu falar sobre um de seus amados igrejas, moveu-se em direção a ele a comunhão com Deus.

    Neemias é um exemplo de alguém que orou sem cessar. Depois que o rei Artaxerxes exigiu o motivo de sua tristeza, Neemias disse-lhe da destruição de Jerusalém. Enviada pelo rei para o seu pedido, ele orou um rápido breve oração, antes de responder (Ne 2:4).

    Os dois elementos de orar sem cessar se reuniram na vida de oração de Paulo. Seu amor por Deus o levou a buscar comunhão ininterrupta com Ele. Seu amor para as pessoas o levou a oração incessante em seu nome. As orações de Paulo gravadas em suas cartas são um legado precioso. Eles revelam o coração e são modelos para nós imitar. Este texto registra a primeira dessas orações.
    Pedido de Paulo é que os Colossenses ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade. pleroo ( cheio ) significa estar completamente cheio, ou totalmente controlada. O coração dos discípulos ficaram cheios de tristeza, quando Jesus disse-lhes de sua partida (Jo 16:6 nos diz que a multidão estava cheio de medo depois que Jesus curou o paralítico. Os escribas e fariseus estavam cheios de raiva depois de Jesus curava no sábado (Lc 6:11). Os discípulos ficaram cheios do Espírito Santo (At 4:31), enquanto Estevão estava cheio de fé (At 6:5). Aos filipenses ele escreveu: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento" (Fm 1:9). Como esses versículos indicam, o verdadeiro conhecimento bíblico não é especulativa, mas as questões em obediência.

    A negação dos absolutos, particularmente na área da moral, caracteriza a nossa sociedade. Sem uma fonte de autoridade para fornecer padrões absolutos, praticamente qualquer coisa vai. Quais são os valores morais são impostas são muitas vezes arbitrária, com base apenas na opinião humana. Mas para o cristão a autoridade da Palavra de Deus fornece absolutos. Esses absolutos são a base sobre a qual toda a verdade sobre Deus e todos os padrões de fé e conduta estão definidos. Porque o conhecimento desses absolutos é a base para o comportamento correto e julgamento final, é fundamental que os cristãos sabem a verdade revelada de Deus. A ignorância não é felicidade, nem ninguém pode agradar a Deus com base em princípios que não sei.
    Portanto, a Bíblia vê conhecimento de absolutos doutrinárias como fundamental para uma vida piedosa. A maioria das cartas de Paulo começar por colocar uma fundação doutrinária antes de dar exortações práticas. Por exemplo, Paulo dá onze capítulos da doutrina em Romanos antes de virar para viver piedoso no capítulo 12. Gálatas 1:4 são doutrinária, os capítulos 5:6 prático. Os três primeiros capítulos de Efésios detalhe a nossa posição em Cristo, enquanto os três últimos incitam-nos a viver em conformidade. Filipenses e Colossenses também em conformidade com o mesmo padrão de doutrina anterior exortações práticas. Vida piedosa está diretamente ligado nas Escrituras para o conhecimento da verdade doutrinária.

    A Bíblia adverte sobre o perigo de uma falta de conhecimento. Pv 19:2.): ". O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento" 6, Primeira Coríntios 14:20 nos adverte: "Não sejais meninos no seu pensamento, ainda no mal estar babes, mas em seu pensamento ser maduro." 13 49:4-14'>Efésios 4:13-14 nos diz que a falta de conhecimento produz "crianças jogou aqui e ali por ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia enganam fraudulosamente." O versículo 18 descreve os incrédulos como "entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles."

    Como é que uma pessoa obter conhecimento? Em primeiro lugar, ele deve desejá-lo. Em Jo 7:17 Jesus diz: "Se alguém está disposto a fazer a vontade dEle, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo." Esse pensamento é ecoado em Os 6:3). Finalmente, ele deve estudar as Escrituras, porque eles fazem o crente "perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Tim. 3: 16-17). Talvez o texto mais gráfico relacionado com a busca da verdade divina é Jó 28.

    Paulo ora para que o conhecimento que temos seria de Sua vontade. A vontade de Deus não é um segredo; Ele revelou em Sua Palavra. Por exemplo, é o desejo de Deus que uma pessoa ser salva (1Tm 2:4 diz: "Não seja tolo, mas entendei qual seja a vontade do Senhor é E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito.". Além disso, a santificação é a vontade de Deus: "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação" (1Ts 4:3, 1Pe 2:15). O sofrimento também pode ser a vontade de Deus para o crente: "Vamos também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, fazendo o que é certo" (1Pe 4:19.). Finalmente, dando graças a vontade de Deus. Paulo escreve: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus" (1Ts 5:17.).

    Tendo o conhecimento da Palavra de Deus controlar nossas mentes é a chave para uma vida justa. O que controla seus pensamentos vão controlar o seu comportamento. Auto-controle é resultado de controle da mente, que é dependente do conhecimento. Conhecimento da Palavra de Deus levará a toda a sabedoria e entendimento espiritual. Embora os termos sabedoria e entendimento pode ser sinônimo,sophia ( sabedoria ) pode ser o mais amplo dos dois termos. Refere-se à capacidade de recolher e organizar de forma concisa os princípios das Escrituras. Sunesis ( entendimento ) poderia ser um termo mais especializado, referindo-se à aplicação dos referidos princípios para a vida cotidiana. Ambos sophia e Sunesis são espirituais; eles lidam no reino não-físico e tem o Espírito Santo como a sua fonte.

    Acreditando, estudo bíblico submissa leva ao conhecimento da vontade de Deus. Uma mente saturada com esse conhecimento também será capaz de compreender os princípios gerais do comportamento dos deuses. Com essa sabedoria virá entendimento de como aplicar esses princípios às situações da vida. Essa progressão resultará inevitavelmente em caráter e prática piedosa.

    Os Resultados

    de modo que você pode andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência; alegremente (1: 10-11)

    Nos versículos 10:11, Paulo lista cinco propósitos que são preenchidas de tal conhecimento espiritual.

    A Valiosa Caminhada

    de modo que você pode andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos (1: 10a)

    Caminhada é usado na Bíblia para referir-se ao padrão de conduta diária. A mente controlada pelo conhecimento, sabedoria e entendimento produz uma vida digna do Senhor. Embora pareça impossível que alguém pudesse andar dignamente diante do Senhor, que é o ensino das Escrituras. Paulo queria que os tessalonicenses a "andar de modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória" (1Ts 2:12). Ele exortou os efésios a "andar de modo digno da vocação a que fostes chamados" (Ef 4:1).

    Deus não nos deixou aos nossos próprios recursos para andar a pé digno. Paulo escreveu aos Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou, e se entregou a si mesmo por mim "(Gl 2:20). Cristo habita em nós na pessoa do Espírito Santo. Paulo orou para a Efésios "que Ele iria conceder-lhe, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite em seus corações mediante a fé" (Ef 3:16. —17). Tentando andar digno em nossa própria força está fadada ao fracasso. Martin Luther afirmou que a verdade claramente em seu hino "Castelo Forte é Nosso Deus":

    Será que nós, na nossa própria força confide
    Nosso esforço estaria perdendo,
    Não era o homem certo ao nosso lado,
    O Homem de própria escolha de Deus.
    Dost perguntar quem que pode ser?
    Jesus Cristo, é Ele.
    Senhor Sabaoth Seu nome,
    De geração em geração o mesmo.
    E Ele deve vencer a batalha.

    O Novo Testamento descreve várias características da caminhada digna. Devemos andar em humildade:; (Ef 4:1-3). na pureza (Rm 13:13,. KJV ​​); em contentedness (1Co 7:17.); pela fé (2Co 5:7.); diferente do mundo (Ef. 4: 17-32); no amor (Ef 5:2.); e em verdade (III João 3:4). Esse passeio irá agradá-lo em todos os aspectos.

    Uma vida frutífera

    frutificando em toda boa obra (1: 10b)

    Fecundidade resulta também de conhecimento. A fruta é o subproduto da justiça. É a marca de cada indivíduo redimido. Jesus disse em Jo 15:8). Ele também desejou algum fruto entre os Romanos (Rm 1:13). He 13:15 define elogio como frutos: "Por Ele, em seguida, deixe-nos continuamente oferecer um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome." Dar dinheiro também pode ser fruto (Rom. 15: 26-28). Vida piedosa é fruto, como indicado quando o escritor de Hebreus nos diz que a disciplina de Deus produz em nós "o fruto pacífico de justiça" (He 12:11). Finalmente, as atitudes santas mencionados em Gálatas 5:22-23 são referidos como "o fruto do Espírito."

    O que produz frutos na vida dos crentes? Em primeiro lugar, a união com Cristo. Jesus disse em João 15:4-5: "Permanecei em mim e eu em ti Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim que eu sou o.. videira, vós sois os ramos; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto;. pois sem mim, nada podeis fazer "

    Em segundo lugar, a sabedoria é um pré-requisito necessário para dar frutos. "Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem vacilar, sem hipocrisia" (Jc 3:17). Falta de frutas está diretamente relacionada à falta de sabedoria espiritual. Finalmente, é necessário um esforço diligente por parte do cristão, como Pedro escreve:

    Aplicando toda a diligência, no seu abastecimento de fé excelência moral, e em sua excelência moral, o conhecimento; e no seu conhecimento, auto-controle, e em sua auto-controle, a perseverança, e em sua perseverança, a piedade; e em sua piedade, bondade fraternal, e em sua fraternidade, o amor. Porque, se essas qualidades são suas e estão aumentando, eles torná-lo nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. (2 Pe 1: 5-8.)

    Crescimento

    crescendo no conhecimento de Deus; (1: 10c)

    Um terceiro resultado do conhecimento é o crescimento espiritual. O crescimento espiritual está a progredir no conhecimento de Deus. Te epignōsei ( no conhecimento ) é um caso dativo instrumental. Ele indica os meios pelos quais o nosso aumento, ou de crescimento, tem lugar. O conhecimento de Deus revelado em Sua Palavra é crucial para o crescimento espiritual. Pedro escreveu: "Como crianças recém-nascidas, muito para que o leite puro da palavra, para que por ele vos seja dado crescimento em relação à salvação" (1Pe 2:2), sem o qual não poderia crescer.

    As marcas de crescimento espiritual incluem: em primeiro lugar, um profundo amor pela Palavra de Deus. "Ah como eu amo a tua lei é a minha meditação o dia todo" (Sl 119:97)

    Terceiro crescimento, espiritual resultará em uma fé alargada. "Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, porque a vossa fé é muito alargada" (2Ts 1:32Co 10:15.).

    A quarta marca de crescimento espiritual é um amor maior: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e discernimento" (Fm 1:9). Para os romanos, ele escreveu: "Que o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo" (Rm 15:13). Esse poder está disponível para o crente que é preenchido com o conhecimento da Palavra de Deus.

    Resistência

    para a consecução de toda firmeza e paciência; alegremente (1: 11b)

    Paulo dá um último resultado do verdadeiro conhecimento espiritual: endurance alegre de ensaios. Conhecimento de promessas e propósitos de Deus revelada na Escritura dá a força para suportar as provações e sofrimentos. hupomone ( firmeza ) e makrothumia ( paciência ) estão intimamente relacionados. Se há uma distinção, é que hupomone refere-se a ser paciente em circunstâncias, enquantomakrothumia refere-se a paciência com as pessoas (Richard C. Trench, sinônimos do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1983], p 198.). Ambos se referem ao paciente duradouro de ensaios.

    Paulo não tem em mente um estóico, resistência-rangendo os dentes. A força fornecida pelo conhecimento da Palavra de Deus permite que o crente a suportar as provações com alegria, literalmente, "com alegria" ( meta charis ). Os comentaristas estão divididos sobre se meta charis deve ser conectado com firmeza e paciência , no versículo 11, ou com ação de graças , no versículo 12. Ele parece melhor, no entanto, para se conectar a frase com o versículo 11. Dar graças (v. 12) já inclui o elemento de alegria. O conhecimento da verdade de Deus nos dá a capacidade de suportar as provações com alegria, como fez o próprio Paulo (conforme At 16:25).

    Era constante oração de Paulo aos Colossenses que ser preenchido com o conhecimento da vontade de Deus. Ele sabia que só quando os crentes são controlados por que o conhecimento que eles podem andar de maneira digna do Senhor e agradá-Lo. Paulo sabia, ainda, que tal conhecimento era necessário para uma vida frutífera, o crescimento espiritual, força e resistência alegre de ensaios.

    3. Paulo ora pelos Colossenses — parte 2 ( Colossenses 1:12-14 )

    dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. Porque Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. ( 1: 12-14 )

    A oração de Paulo é um modelo ou padrão para todos os crentes a seguir. Como suas orações aqui e alhures, nossas orações devem incluir louvor, bem como petições. Aos filipenses, Paulo escreveu: "Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus" ( Fp 4:6 ; Rm 1:8 ).

    Dar graças é muitas vezes rebaixado para um lugar secundário nas orações do povo de Cristo. Nossa atitude nos aproximarmos de Deus é muitas vezes uma reminiscência das filhas do sanguessuga: "Dá, dá" ( Pv 30:15. ). Somos rápidos para fazer nossos pedidos e lento para agradecer a Deus por suas respostas. Porque Deus tantas vezes responde a nossas orações, chegamos à espera. Esquecemo-nos de que é apenas por Sua graça que recebemos nada dele.

    A Bíblia sublinha repetidamente a importância de dar graças. "Oferecer a Deus um sacrifício de ação de graças" ( Sl 50:14 ). "Dêem graças ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens Deixe-os também oferecer sacrifícios de louvor, e relatem as suas obras com cânticos de alegria!" ( Sl. 107: 21-22 ). "É bom para dar graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo" ( Sl 92:1 ). "Faça o que fizer em palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" ( Cl 3:17 ). "Por meio dele, em seguida, deixe-nos continuamente oferecer um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" ( He 13:15 ). Ação de Graças deve permear nossa fala, nossas músicas, e nossas orações.

    Nosso Senhor sabia da importância de dar graças. Em Mt 11:25 Ele disse, "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos." Antes de alimentar os cinco mil, Jesus "tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu aos que estavam sentados" ( Jo 6:11 ). Pouco antes de ressuscitar Lázaro dentre os mortos ", Jesus levantou os olhos e disse: 'Pai, graças te dou porque tu ouviste a mim" ( Jo 11:41 ).

    Ap 7:11 nos diz que os anjos dar graças: "Todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e ao redor dos anciãos e os quatro seres viventes, e caíram sobre os seus rostos diante do trono e adoraram a Deus, dizendo:" Amém, bênção e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder e força, ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém. "

    Davi ( 2Sm 22:50. ; Sl 28:7 ), e os sacerdotes, os levitas, e descendentes de Asafe ( Esdras 3:10-11 ) também deu graças a Deus.

    Além desses exemplos positivos, a Bíblia ensina que não dar graças caracteriza os ímpios. Uma acusação de incrédulos é que "embora tendo conhecido a Deus, eles não glorificaram como Deus, nem lhe deram graças" ( Rm 1:21 ). Os homens maus são marcadas por ingratidão ( Lc 6:35 ; 2Tm 3:22Tm 3:2. ). Devemos também agradecer a Deus por Sua proximidade. "Damos graças a Ti, ó Deus, damos graças, pois teu nome está perto" ( Sl 75:1 ).

    O apóstolo também deu graças para o crescimento espiritual dos outros: "Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, porque a vossa fé é muito ampliado, eo amor de cada um de vocês para com o outro cresce cada vez maior "( 2Ts 1:3 ). Primeira Tessalonicenses 5:18 resume tudo: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."

    O que faz com que a maioria dos cristãos grato é a obra de Cristo. Em 2Co 9:15 , Paulo exclama: "Graças a Deus pelo seu dom inefável!" Ele deu graças para o resultado do trabalho de Cristo, que é a nossa salvação (cf. 1Co 1:4 . Paulo resume a doutrina da salvação em três grandes verdades: herança, libertação e transferência. Ambos são uma descrição da salvação e um motivo de ação de graças. Ele se desdobra as especificidades de sua gratidão nesses versos.

    Herança

    dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. ( 01:12 )

    Pai enfatiza o aspecto pessoal, relacional da nossa união com Deus. Antes de nossa salvação, Deus foi o nosso Juiz. Nós repreensível diante Dele por violar seus santos, leis justas. Mas quando, pela graça de Deus, nós colocamos a nossa fé em Cristo, Deus deixou de ser nosso juiz de condenação e se tornou nosso Pai misericordioso.

    Não só Deus nos adotou como Seus filhos, mas Ele também idôneos para participar da herança dos santos na luz. Qualificado é de hikanoō , uma palavra usada apenas aqui e em 2Co 3:6 ; 33: 51-54 ; Josh. 14: 1-2 ). Assim como os israelitas receberam a sua herança na terra prometida, assim também nós recebemos a nossa parte da herança divina.

    A Bíblia tem muito a dizer sobre a nossa herança. É constituída primeiro da vida eterna. Jesus disse em Mt 19:29 : "Todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou campos por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida eterna." A vida eterna é muito mais do que a existência interminável. É uma qualidade de vida; A vida de Cristo viveu no crente ( Gl 2:20. ; cf. 1Jo 5:201Jo 5:20 ). Em segundo lugar, a herança inclui a terra. No Sermão da Montanha, nosso Senhor disse que os fiéis herdarão a terra ( Mt 5:5 ).

    Quando é que vamos receber a nossa herança? O tempo presente particípio hikanōsanti ( qualificado ) indica que temos agora (cf. Ef 1:11 ). Nós já foram transferidos a partir do domínio das trevas para o reino de Cristo ( Cl 1:13 ). Já somos co-herdeiros de Cristo ( Rom. 8: 16-17 ). A posse plena do que a herança, no entanto, está ainda no futuro. Pedro se refere a ele como "uma herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, reservada nos céus para vós" ( 1Pe 1:4 descreve-o como uma herança eterna.

    Paulo define ainda mais a nossa herança como a de santos na luz. hagion ( santos ) refere-se a aqueles que foram separados do mundo e consagrado a Deus. . A herança pertence a esse grupo sozinhoPrimeiro Coríntios 6:9-10 ? faz a pergunta retórica: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus ".

    Ef 5:51acrescenta que "os que praticam tais coisas [as obras da carne em vv. 19-21 ] não herdarão o reino de Deus. "

    Herança dos santos está na luz. Luz representa duas coisas biblicamente. Intelectualmente, ele representa a verdade ( Sl 119:1:. Sl 119:130 ). Moralmente, que representa a pureza ( Ef. 5: 8-14 ). Em contraste com a herança terrena de Israel, a herança dos santos está no-a luz reino espiritual da verdade e pureza, onde o próprio Deus habita ( 1Tm 6:16 ). Em sua defesa perante o rei Agripa em Atos 26 , Paulo falou do Senhor do comissionamento-o a pregar aos gentios. O Senhor disse a Paulo que ele estava enviando "para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam a remissão de pecados e herança entre os que foram santificados pela fé em mim "( v. 18 ). Paulo, sem dúvida, teve que evento em mente quando escreveu Colossenses 1:12-14 . Os santos são aqueles que se voltaram das trevas para a luz pecaminosa justo (cf. Ef 5:8 , Paulo escreve: "Você foi selado nele com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança." "Promessa" traduz arrabōn , que é semelhante à palavra grega moderna para anel de noivado. Arrabōn também poderia ser traduzida como "garantia", ou "pré-pagamento". Deus nos deu o Espírito Santo como a primeira parcela na nossa herança futura. Isso é um fato objetivo, que não depende de nossos sentimentos. Estudar "a palavra de Sua graça, que é capaz de edificá-los e dar-lhe a herança entre todos os que são santificados" ( At 20:32 ) resulta em uma maior riqueza e compreensão da nossa herança gloriosa.

    Então, Ele nos deu o Espírito e da Palavra para nos dar confiança e compreensão de que a herança. Não admira que Paulo orou "que os olhos do vosso coração seja iluminado, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" ( Ef 1:18 ).

    Libertação

    Porque Ele nos libertou do império das trevas ( 1:13 a)

    A segunda causa de ação de graças é a nossa libertação espiritual. Entregue é de ruomai , que significa "para desenhar a si mesmo," ou "resgatar". Deus chamou-nos para fora do reino de Satanás para Si mesmo. Esse evento foi o novo nascimento. Nós não somos de forma gradual, progressivamente entregue do poder de Satanás. Quando colocamos nossa fé em Cristo, fomos imediatamente entregue."Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo" ( 2Co 5:17 ). Os crentes não precisam da libertação do domínio do pecado e de Satanás; eles precisam agir como aqueles que foram entregues (cf. Rm 6:2 , Rm 6:11 ).

    Aqueles que recebem o Senhor Jesus Cristo ter sido resgatado do domínio das trevas. Exousias ( domínio ) poderia ser traduzida como "poder", "competência", ou "autoridade". Nosso Senhor usou a frasede domínio das trevas ( exousias tou skotous ) para se referir às forças sobrenaturais de Satanás marshalled contra ele na sua prisão ( Lc 22:53 ). O triunfo do domínio das trevas foi de curta duração, no entanto. Algumas horas mais tarde, Jesus sempre quebrou o poder de Satanás através da Sua morte na cruz. Você não precisa ter medo de que o poder, porque "maior é o que está em vós do que aquele que está no mundo" ( 1Jo 4:4 para falar de remoção de Saul de Deus como rei. Foi usado no mundo antigo para falar do deslocamento de um conquistados pessoas para outra terra. O verbo fala aqui de nossa remoção total do domínio das trevas satânico para a luz gloriosa do reino de Cristo.

    Unido refere-se a mais do que o reino milenar futuro, quando Jesus vai reinar na terra por mil anos. Também não falo apenas da regra geral de Deus sobre sua criação. O reino é uma realidade espiritual agora. Paulo nos dá uma definição do que em Rm 14:17 : ". O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" O reino é os homens relação especial nesta idade têm com Deus através de Jesus Cristo. Um reino em seu sentido mais básico é um grupo de pessoas governado por um rei. Os cristãos reconheceram a Cristo como seu Rei e são assuntos no seu reino. Eles foram transferidos ... para o reino do seu Filho amado. O texto grego diz literalmente: "o Filho do seu amor" ( tou huiou TES agapes autou ). O Pai dá o reino a seu Filho amado, em seguida, para todos que ama o Filho ( Lc 12:32 ).

    Apesar de Cristo ainda não se pronuncia sobre a terra, Ele não é menos um rei. Em resposta à pergunta de Pilatos: "És tu o rei dos judeus?" Jesus respondeu: "É como você diz" ( Mt 27:11 ). Ele reina na eternidade, agora governa sobre Sua igreja, e um dia voltará a governar a terra como Rei dos reis.

    Há uma tremenda responsabilidade que acompanha fazer parte do reino de Cristo. Como sujeitos desse reino, devemos representar adequAdãoente o rei. Paulo admoestou os tessalonicenses a "andar de modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória" ( 1Ts 2:12 ). Mesmo a perseguição foi uma indicação clara do justo juízo de Deus para que eles possam ser considerados dignos do reino de Deus, para que de fato eles estavam sofrendo ( 2Ts 1:5 ). No meio de talvez a passagem soteriological mais completa no Novo Testamento, Paulo escreve que somos "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" ( Rm 3:24 ).

    Redenção resulta em remissão dos pecados. Aphesin ( perdão ) refere-se ao perdão ou remissão da pena. É um composto de duas palavras gregas, apo , "a partir de", e hiēmi , "para enviar." Porque Cristo nos resgatou, Deus enviou os nossos pecados; eles nunca mais será achada. "Tanto quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado nossas transgressões de nós" ( Sl 103:12. ).

    Assim, a morte de Cristo em nosso favor pagou o preço para nos redimir. Com base nisso, Deus perdoou os nossos pecados, nos concedeu uma herança, nos libertou do poder das trevas, e nos fez súditos do reino de Cristo. Essas maravilhosas verdades deve levar-nos a dar graças a Deus continuamente, como fez Paulo em sua oração. E quando nós contemplamos tudo o que Ele tem feito por nós, como podemos fazer menos do que Oração para ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade?






    4. A preeminência de Jesus Cristo (Colossenses 1:15-19)

    E Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Para por Ele todas as coisas foram criadas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou governantes ou autoridades, todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele também é a cabeça do corpo, da igreja; e Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos; para que Ele mesmo pode vir a ter o primeiro lugar em tudo. Para isso era bom prazer do Pai para toda a plenitude morar Nele, (1: 15-19)

    A Bíblia é supremamente o livro sobre o Senhor Jesus Cristo. O Antigo Testamento registra a preparação para a Sua vinda. Os evangelhos apresentá-Lo como Deus em carne humana, veio ao mundo para salvar os pecadores. Em Atos, a mensagem da salvação em Cristo começa a se espalhar por todo o mundo. O detalhe epístolas a teologia da obra de Cristo e personificação de Cristo no Seu Corpo, a igreja.Finalmente, o Apocalipse apresenta Cristo no trono, reinando como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

    Cada parte da Escritura testemunha sobre Jesus Cristo. Lc 24:27 diz, "começando por Moisés e por todos os profetas, [Jesus] explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras." Em Jo 5:39, Jesus disse sobre as Escrituras, "É elas mesmas que testificam de mim." Filipe pregou Cristo ao eunuco etíope, utilizando o livro de Isaías (At 8:35).

    Mas de todos os ensinamentos da Bíblia sobre Jesus Cristo, nenhuma é mais importante do que Colossenses 1:15-19. Esta passagem dramática e poderosa remove qualquer dúvida desnecessária ou confusão sobre a verdadeira identidade de Jesus. É vital para a devida compreensão da fé cristã.

    Como mencionado na introdução, a maior parte da heresia ameaçando a igreja de Colossos, centrado na pessoa de Cristo. Os hereges, negando Sua humanidade, visto Cristo como um dos muitos menores seres espirituais descendente que emana de Deus. Eles ensinaram uma forma de dualismo filosófico, postulando que o espírito era bom e a matéria era má. Por isso, uma boa emanação como Cristo nunca poderia assumir um corpo composto de matéria mal. A idéia de que o próprio Deus poderia tornar-se o homem era um absurdo para eles. Assim, eles também negou a Sua divindade.
    Nem era Cristo adequado para a salvação, de acordo com as errorists. Salvação necessária uma mística conhecimento superior, e secreto, além de que o evangelho de Cristo. Também envolvido adorando as boas emanações (anjos) e manter as leis cerimoniais judaicas.
    Nos três primeiros capítulos de Colossenses, Paulo confronta a cabeça heresia de Colossos diante. Ele rejeita a negação da humanidade de Cristo, salientando que é nele que "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (2: 9). Paulo também rejeita o culto dos anjos (2:18), e sua ceremonialism (2: 16-17). Ele nega enfaticamente que qualquer conhecimento secreto é necessário para a salvação, ressaltando que em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" (2: 3; conforme 1:27; 3: 1-4).
    De longe, o aspecto mais grave da heresia de Colossos era sua rejeição da divindade de Cristo. Antes de chegar a outras questões, Paulo faz uma defesa enfática do que doutrina crucial. Cristãos fariam bem em seguir o seu exemplo nos seus confrontos com membros de seitas. O foco principal das discussões com eles deve ser a divindade de Jesus Cristo.

    Em Colossenses 1:15-19, Paulo revela a verdadeira identidade de nosso Senhor vendo ele em relação a quatro coisas: Deus, o universo, o mundo invisível, e da igreja.

    Jesus Cristo em relação a Deus

    E Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. (1:15)

    Como já mencionado, os hereges viram Jesus como um entre uma série de espíritos menores que descem em inferioridade sequencial de Deus. Paulo refuta que com duas descrições poderosos de quem Jesus realmente é. Primeiro, Paulo O descreve como a imagem do Deus invisível. Eikon ( imagem ) significa "imagem" ou "semelhança". A partir dele temos a palavra Inglês ícone , referindo-se a uma estátua.Ele é usado em Mt 22:20 de retrato de César em uma moeda, e em Ap 13:14 da estátua do Anticristo.

    Embora o homem também é o Eikon de Deus (1Co 11:7), o homem não é uma imagem perfeita de Deus. Os seres humanos são feitos à imagem de Deus que eles têm personalidade racional. Como Deus, eles possuem intelecto, emoção e vontade, por que eles são capazes de pensar, sentir e escolher. Nós, seres humanos não são, no entanto, à imagem de Deus moralmente, porque Ele é santo, e nós somos pecadores. Também não somos criados à Sua imagem, essencialmente. Não possuímos Seus atributos incomunicáveis, como onisciência, onipotência, imutabilidade, ou onipresença. Nós somos humanos, não divina.

    O Fall prejudicado a imagem original de Deus no homem. Antes da Queda, Adão e Eva eram inocentes, livre do pecado, e incapaz de morrer. Eles perderam essas qualidades quando pecaram. Quando alguém coloca a fé em Cristo, no entanto, que a pessoa está prometido que a imagem de Deus será restaurada nele ou nela. "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho" (Rm 8:29; Rm 3:18 conforme Rm 3:2 Cor;.. Cl 3:10). Deus fará com que os crentes sem pecado como Cristo quando entram na fase final de sua vida eterna.

    Ao contrário do homem, Jesus Cristo é a perfeita imagem, absolutamente preciso de Deus. Ele não se tornou a imagem de Deus na encarnação, mas tem sido que desde toda a eternidade. He 1:3).

    Ao usar o termo Eikon , Paulo enfatiza que Jesus é tanto a representação e manifestação de Deus. Ele é a revelação completa, final e completa de Deus. Ele é Deus em carne humana. Essa foi sua afirmação (Jo 8:58; 10: 30-33), e do testemunho unânime da Escritura (conforme Jo 1:1; Jo 20:28; Rm 9:5; He 1:1; 2Pe 1:12Pe 1:1., Ap 5:13).

    Israel foi chamado primogênito de Deus em Ex 4:22 e Jr 31:9, Deus diz a respeito do Messias: "Eu também devem fazê-lo o meu primogênito", em seguida, define o que Ele meios— "o maior dos reis da terra." Em Ap 1:5 se refere a Ele como o primogênito em relação à igreja. Em todos os casos acima, o primogênito significa claramente mais alto na hierarquia, não é o primeiro criado.

    Há muitas outras razões para rejeitar a idéia de que o uso do primeiro-nascido Jesus faz um ser criado. Esta interpretação não pode ser harmonizada com a descrição de Jesus como monogenes ("unigênito", ou "único") em Jo 1:18. Podemos muito bem perguntar com a igreja primitiva Pai Teodoreto como, se Cristo era unigênito, Ele poderia ser primogênito? E como, se Ele fosse primogênito, Ele poderia ser unigênito? Como Ele poderia ser o primeiro de muitos em sua classe, e, ao mesmo tempo, o único membro da sua classe? No entanto, essa confusão é inevitável se atribuir o significado de "primeira criada" para "primogênito". Além disso, quando os prototokos é uma das classes referidas, a classe é plural (conforme Cl 1:18; Rm 8:29). No entanto, a criação é singular. Finalmente, se Paulo intenção de transmitir que Cristo foi o primeiro ser criado, por que ele não usa a palavra grega prōtoktistos , que significa "primeiro criados?"

    Tal interpretação do prototokos também é estranha ao contexto, tanto o contexto geral da epístola e do contexto específico da passagem. Se Paulo estivesse aqui ensinando que Cristo é um ser criado, ele estaria concordando com o ponto central das errorists Colossos. Eles ensinavam que Cristo era um ser criado, o mais proeminente das emanações de Deus. Isso seria contrário ao seu objetivo ao escrever Colossenses, que era refutar os falsos mestres em Colossos.

    Interpretando prototokos para significar que Cristo é um ser criado também é fora de harmonia com o contexto imediato. Paulo acaba de descrever Cristo como a imagem perfeita e completa de Deus. No versículo seguinte, ele se refere a Cristo como o criador de tudo que existe. Como poderia, então o próprio Cristo ser um ser criado? Além disso, o versículo 17 afirma: "Ele é antes de todas as coisas." Cristo existia antes de qualquer outra coisa que foi criada (conforme Mq 5:2 minutos para chegar a terra. No entanto, essa mesma luz levaria mais de quatro anos para chegar à estrela mais próxima, Alpha Centauri, alguns 24000000000000 milhas de terra. A galáxia à qual pertence o nosso Sol, a Via Láctea, contém centenas de bilhões de estrelas. E os astrônomos estimam que existam milhões, ou até bilhões de galáxias. O que eles podem vê-los leva a estimar o número de estrelas no universo em 10 25 . Isso é aproximAdãoente o número de todos os grãos de areia em todas as praias do mundo.

    O universo também testemunha a enorme sabedoria e do conhecimento de seu Criador. Os cientistas agora falar do princípio antrópico ", que afirma que o universo parece ser cuidadosamente pensado para o bem-estar da humanidade" (Donald B. DeYoung, "design na natureza: o princípio antrópico", Impact , n.º 149 [Novembro. 1985]:. p ii). A mudança na taxa de rotação da Terra em torno do sol ou sobre o seu eixo seria catastrófico. A Terra se tornaria demasiado quente ou frio demais para suportar a vida. Se a lua eram muito mais perto da Terra, enormes marés inundaria os continentes. Uma modificação da composição dos gases que compõem a atmosfera também seria fatal para a vida. Uma ligeira alteração na massa do protão iria resultar na dissolução dos átomos de hidrogénio. Isso resultaria na destruição do universo, porque o hidrogênio é o elemento dominante.

    A criação dá testemunho mudo para a inteligência de seu Criador. Max Planck, ganhador do Prêmio Nobel e um dos fundadores da física moderna, escreveu: "De acordo com tudo o que ensinou pelas ciências exatas sobre o imenso reino da natureza, uma certa ordem prevalece-se independente da mente humana ... isso pedido pode ser formulado em termos de atividade proposital. Há evidências de uma ordem inteligente do universo a que tanto o homem ea natureza são subservientes "(citado em DeYoung," design na natureza ", p. iii). Não é de admirar que o salmista escreveu: "Os céus proclamam a glória de Deus eo firmamento anuncia as obras das suas mãos Dia-a-dia discursa a outro, e de noite para noite revela conhecimento Não há fala,.. nem há palavras, a sua voz não é ouvida Sua linha tem se estende por toda a terra, e as suas declarações para o fim do mundo. "(Sl 19:1-4.).

    O testemunho da natureza ao seu Criador é tão claro que é só por causa da incredulidade deliberada que os homens podem rejeitá-la. Paulo escreve em Rm 1:20, "Desde a criação de seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina do mundo, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis." Assim como aqueles que negam a divindade de Cristo, aqueles que rejeitam como Criador dar provas de uma mente obscurecida pelo pecado e cegado por Satanás.

    Jesus também tem primazia sobre a criação, porque Ele é antes de todas as coisas. Quando o universo começou, Ele já existia (João 1:1-2; 1Jo 1:11Jo 1:1: "Antes que Abraão existisse, eu sou" (e não "eu era"). Ele está dizendo que Ele é o Senhor, o Deus eternamente existente. O profeta Miquéias disse Dele ", e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5:2 o descreve como "o Alfa eo Ômega, o primeiro eo último, o começo eo fim." Como foi mencionado anteriormente, qualquer um existente antes do tempo começou na criação é eterna. E só Deus é eterno.

    Uma terceira razão para o primado de Jesus sobre a criação é que nEle tudo subsiste. Jesus não só criar o universo, Ele também sustenta. Ele mantém o delicado equilíbrio necessário para a existência de vida. Ele, literalmente, mantém todas as coisas juntas. Ele é o poder por trás de cada consistência no universo. Ele é a gravidade e centrífuga e força centrípeta. Ele é o único que mantém todas as entidades no espaço em seu movimento. Ele é a energia do universo. Em seu livro O Atom Fala , D. Lee Chesnut descreve o enigma de por que o núcleo do átomo mantém juntos:

    Considere o dilema do físico nuclear quando ele finalmente olha no total espanto para o padrão que agora ele havia tirado do núcleo de oxigênio .... Pois aqui estão oito prótons positivos estreitamente associados juntos dentro dos limites deste pequeno núcleo. Com eles estão oito nêutrons-um total de dezesseis partículas e oito carregado positivamente, oito, sem taxas.

     

    Físicos anteriores haviam descoberto que, como acusações de electricidade e como pólos magnéticos repelem, e ao contrário de encargos ou pólos magnéticos atraem. E toda a história dos fenômenos elétricos e equipamentos elétricos tinha sido construída nesses princípios conhecida como Lei de Coulomb de força eletrostática e da lei do magnetismo. O que estava errado? O que mantém o núcleo unido?Por que ele não voa aos pedaços? E, portanto, por que não todos os átomos de voar aos pedaços? ([San Diego: Creation-Science Research Center, 1973], pp. 31-33)
    Chesnut passa a descrever os experimentos realizados nos anos 1920:1930 que se mostraram a lei de Coulomb aplicada a núcleos atômicos. Poderosas "aceleradores de partículas" foram usados ​​para disparar prótons para os núcleos dos átomos. Essas experiências também deu aos cientistas uma compreensão da força incrivelmente poderosa que realizou prótons juntos dentro do núcleo. Os cientistas apelidaram que forçar a "força nuclear forte", mas não tenho nenhuma explicação para por que ela existe. O físico George Gamow, um dos fundadores da teoria do Big Bang para a origem do universo, escreveu:
    O fato de que vivemos em um mundo em que praticamente todos os objetos é um potencial explosivo nuclear, sem ser explodido em pedaços, é devido às extremas dificuldades que acompanham a inicial de uma reação nuclear. (Citado em Chesnut, O Atom Fala , p. 38)

    Karl K. Darrow, um físico da Bell (AT & T) Laboratories, concorda:
    Você entender o que isso implica. Isso implica que todos os núcleos massivos não têm o direito de estar vivo em tudo. Na verdade, eles nunca deveriam ter sido criado, e, se for criado, eles deveriam ter explodido instantaneamente. No entanto, aqui todos são .... alguma inibição inflexível está segurando-os incansavelmente juntos. A natureza da inibição é também um segredo ... um até agora reservada por natureza para si mesma. (Citado em Chesnut, O Atom Fala , p. 38)

    Um dia, no futuro Deus irá dissolver a força nuclear forte. Pedro descreve esse dia como aquele em que "os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com o calor intenso, ea terra e as obras serão queimadas" (2Pe 3:10). Com o forte já não operatório força nuclear, a lei de Coulomb terão efeito, e os núcleos dos átomos vai voar distante. O universo vai literalmente explodir. Até esse momento, podemos ser gratos que Cristo "sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder" (He 1:3). Jesus foi exaltado "muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro" (Ef 1:21). Como resultado, "Em nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus e na terra, e debaixo da terra" (Fm 1:2.).

    A Bíblia é clara que Jesus não é um anjo, mas o Criador dos anjos. Ele está acima dos anjos, que, de fato, adorá-lo e estão sob a sua autoridade. Relação de Jesus com o mundo invisível, como sua relação com o universo visível, prova que Ele é Deus.

    Jesus Cristo em relação à Igreja

    Ele também é a cabeça do corpo, da igreja; e Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos; para que Ele mesmo pode vir a ter o primeiro lugar em tudo. (1:18)

    Paulo apresenta quatro grandes verdades deste versículo sobre relação de Cristo com a Igreja.

    Cristo é a cabeça da Igreja

    Há muitas metáforas usadas nas Escrituras para descrever a igreja. Ele é chamado de uma família, um reino, uma vinha, um rebanho, um edifício, e uma noiva. Mas a metáfora mais profunda, um não tendo equivalente Antigo Testamento, é a de um corpo. A Igreja é um corpo, e Cristo é a cabeça do corpo. Este conceito não é usado no sentido de o chefe de uma empresa, mas sim olha para a igreja como um organismo vivo, inseparavelmente ligados por Cristo vivo. Ele controla cada parte dela e lhe dá vida e sentido. Sua vida vivida por todos os membros fornece a unidade do Corpo (conforme 1 Cor. 12: 12-20). Ele energiza e coordena a diversidade dentro do corpo, uma diversidade de dons e ministérios espirituais (1 Cor. 12: 4-13). Ele também dirige mutualidade do corpo, como os membros individuais servir e apoiar uns aos outros (1 Cor. 12: 15-27).

    Cristo não é um anjo que serve a Igreja (conforme He 1:14). Ele é o cabeça de Sua igreja.

    Cristo é a fonte da Igreja

    Arche ( início ) é usado aqui no duplo sentido da fonte e primazia. A igreja tem suas origens em Jesus. Deus "nos escolheu nele antes da fundação do mundo" (Ef 1:4.)

    Jesus reina sobre o mundo visível, o mundo invisível, e da igreja. Paulo resume seu argumento no versículo 19: . Para isso era bom prazer do Pai para toda a plenitude morar Nele Pleroma ( plenitude ) era um termo usado pelos gnósticos posteriores para se referir aos poderes e atributos divinos, que eles acreditavam que eram divididos entre os vários emanações. Isso é provavelmente o sentido em que as errorists colossenses usou o termo. Paulo responde que o falso ensino, afirmando que toda a plenitude da divindade não é espalhado em pequenas doses, a um grupo de espíritos, mas habita plenamente em Cristo (conforme 2: 9). O comentador JB Lightfoot escreveu sobre o uso de Paulo de Pleroma ,

    Por um lado, em relação à Divindade, Ele é a imagem visível do Deus invisível. Ele não é apenas o principal manifestação da natureza divina: Ele esgota a Divindade manifesta. Nele reside a totalidade dos poderes e atributos divinos. Para essa totalidade mestres gnósticos teve um termo técnico, o pleroma ou plenitude .... Em contraste com a sua doutrina, [Paulo] afirma e repete a afirmação, que o pleromapermanece absolutamente e totalmente em Cristo como a Palavra de Deus. A luz inteira está concentrada nele. ( Epístolas aos Colossenses e aos Filemon de São Paulo . [1879; reimpressão, Grand Rapids: Zondervan, 1959], p 102)

    Paulo diz aos Colossenses eles não precisam de anjos para ajudá-los a salvo. Em vez em Cristo, e somente Ele, eles estão completos (2:10). Os cristãos compartilham em sua plenitude: "Para de sua plenitude todos nós recebemos, e graça sobre graça" (Jo 1:16). Toda a plenitude de Cristo torna-se disponível para os crentes.

    Qual deve ser a resposta para as gloriosas verdades sobre Cristo nesta passagem? O puritano João Owen escreveu astutamente,
    A revelação feita de Cristo no evangelho bendito é muito mais excelente, mais glorioso, mais preenchido com raios de sabedoria divina e da bondade do que toda a criação, e os justos compreensão de que, se possível, pode conter ou pagar. Sem esse conhecimento, a mente do homem, no entanto se orgulhando em outras invenções e descobertas, está envolta em trevas e confusão.

     

    Este, portanto, merece o mais severo dos nossos pensamentos, o melhor de nossas meditações e nossa maior diligência neles. Pois, se o nosso futuro bem-aventurança consistirá em estar onde Ele está, e vendo de Sua glória, qual a melhor preparação pode haver para ele do que a contemplação anterior constante de que a glória revelada no evangelho, que por uma visão de que podemos ser gradualmente transformados na mesma glória? (João Owen, a glória de Cristo [reimpressão, Chicago: Moody, 1949], pp. 25-26)




    5. Reconciliados com Deus ( Colossenses 1:20-23 )

    e por Ele para reconciliar todas as coisas para si mesmo, tendo feito a paz pelo sangue da sua cruz; por meio dele, eu digo, se as coisas na terra ou coisas no céu. E, embora estivesse anteriormente alienado e hostil em mente, envolvidos em ações más, mas Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte, a fim de apresentá-lo diante dele santos e imaculados e irrepreensíveis-se de fato você continuar na fé alicerçados e firmes, e não se afastou da esperança do evangelho que ouvistes, que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro. ( 1: 20-23 )

    A palavra de reconciliação é um dos termos mais significativos e descritivos em toda a Escritura. É uma das cinco palavras-chave usadas no Novo Testamento para descrever a riqueza da salvação em Cristo, junto com justificação , redenção , perdão , e adoção.

    Na justificação, o pecador está diante de Deus culpados e condenados, mas é declarado justo ( Rm 8:33 ). Na redenção, o pecador está diante de Deus como um escravo, mas é concedida a sua liberdade (Rom. 6: 18-22 ). No perdão, o pecador está diante de Deus como um devedor, mas a dívida é paga e esquecido ( Ef 1:7 ). Na adoção, o pecador está diante de Deus como um estranho, mas é feito um filho ( Ef 1:5 , Paulo dá uma aparência concisa de reconciliação.

    O verbo katallassō ( reconciliar ) significa "mudar" ou "troca". Seu uso Novo Testamento fala de uma mudança em um relacionamento. Em 1Co 7:11 se refere a uma mulher que está sendo reconcilie com o marido. Em seus dois outros usos do Novo Testamento, Rm 5:10 e II Coríntios 5:18-20 , que fala de Deus e do homem se reconciliar. Quando as pessoas mudam de ser em inimizade um com o outro para estar em paz, disse que estão a ser conciliados. Quando a Bíblia fala de reconciliação, então, refere-se a restauração de uma justa relação entre Deus eo homem.

    Não há outro termo para reconciliação que é usada em Cl 1:20 , Cl 1:22 - apokatallassō . É uma palavra composta, composta da palavra básica para reconciliação, katallassō , com uma preposição adicionado para intensificar o significado. Significa completamente, completamente, ou totalmente reconciliado. Paulo usou, sem dúvida, este termo mais forte em Colossenses como um contra-ataque contra os falsos mestres. Porque eles afirmavam que Cristo era apenas mais um ser espiritual que emana de Deus, também negou a possibilidade de o homem ser reconciliados com Deus pela sozinho Cristo. Em refutar que a negação, Paulo enfatiza que não há reconciliação global, completa e integral por meio do Senhor Jesus. Na medida em que Ele possui toda a plenitude da divindade ( 1:19 ; 2: 9 ), Jesus é capaz de conciliar plenamente homens e mulheres pecadores a Deus ( 01:20 ).

    Paulo defende suficiência de Cristo para reconciliar os homens com Deus, discutindo quatro aspectos da reconciliação: o plano de reconciliação, os meios de reconciliação, o objetivo da reconciliação, e as provas de reconciliação.

    O Plano de Reconciliação

    e por Ele para reconciliar todas as coisas para si mesmo, tendo feito a paz pelo sangue da sua cruz; por meio dele, eu digo, se as coisas na terra ou coisas no céu. E, embora estivesse anteriormente alienado e hostil em mente, envolvidos em ações más, ( 1: 20-21 )

    O plano final de Deus para o universo é de conciliar todas as coisas para si mesmo através de Jesus Cristo. Quando Seu trabalho de criação foi terminado, "Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom" ( Gn 1:31 ). Boa criação de Deus, no entanto, logo foi marcado pelo pecado do homem. A queda resultou não apenas em tragédia fatal e contundentes para a raça humana, mas também afetou toda a criação. Pecado destruiu a harmonia perfeita entre as criaturas, e entre toda a criação e do Criador. A criação foi "submetida à inutilidade" ( Rm 8:20 ) e "geme e sofre as dores de parto, até ao presente" (Rm 8:22 ). Uma prova disso é a Segunda Lei da Termodinâmica, que indica que o universo está perdendo a sua energia utilizável. Se Deus não interveio, o universo acabaria por sofrer um calor de morte toda a energia disponível seria usado para cima, e o universo se tornaria uniformemente frio e escuro.

    Nós vivemos em uma terra amaldiçoada em um universo amaldiçoado. Ambos estão sob a influência maléfica de Satanás, que é ao mesmo tempo "o deus deste mundo" ( 2Co 4:4. )

     

    "O lobo eo cordeiro pastarão juntos, o leão comerá palha como o boi;. E pó será a comida da serpente Devem fazê mal nem dano algum em todo o meu santo monte", diz o Senhor. ( Is 65:25 )

    As mudanças no mundo do animal será acompanhado por mudanças na Terra e do sistema solar:

    Em seguida, a lua vai ser envergonhado eo sol se envergonhará, pois o Senhor dos exércitos reinará no monte Sião e em Jerusalém, e sua glória estará perante os seus anciãos. ( Is 24:23 )

     

    A luz da lua será como a luz do sol, e à luz do sol sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor atar a contusão do seu povo, e curar a contusão Ele infligiu. ( Is 30:26 )

     

    Já não vai ter o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua vai lhe dar a luz; mas você vai ter o Senhor por luz perpétua, e seu Deus para a sua glória. Seu sol irá se pôr nem mais, nem será o seu declínio lua; para que você terá ao Senhor por uma luz eterna. ( Is 60:19-20. )

    Enormes, mudanças dramáticas marcará a reconciliação do mundo com Deus. Paulo escreve: "A própria criação também será liberta da escravidão da corrupção" ( Rm 8:21 ). Deus e da criação serão conciliados; a maldição de Gênesis 3 serão removidos. Podemos dizer que Deus vai fazer amigos com o universo novo. O universo será restaurado para um bom relacionamento com o seu Criador.Finalmente, após o reino milenar, realmente haverá um novo céu e uma nova terra, como Pedro e João indicam:

    De acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. ( 2Pe 3:13 )

     

    Eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu ea primeira terra passaram. ( Ap 21:1 ). A "limpeza" dos lugares celestiais é necessário se em nenhuma outra terra do que eles têm sido a morada dos espíritos caídos ( Ef 6:12. ; Ef 2:2 , Mt 25:46 ). Em Apocalipse 20:10-15 , o apóstolo João escreve:

    O diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta eo falso profeta são também; e serão atormentados dia e noite para todo o sempre. E vi um grande trono branco, eo que estava assentado sobre ele, de cuja presença a terra eo céu fugiram, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos; e outro livro foi aberto, que é o livro da vida; E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que estavam nele, a morte eo Hades entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um deles de acordo com as suas obras. E a morte eo inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.

    Por outro lado, há um sentido em que até mesmo os anjos caídos e os homens não resgatados serão reconciliados com Deus para o julgamento, mas apenas no sentido de submeter a Ele para a condenação final. Sua relação com Ele mudará de que de inimigos para que do julgado. Eles serão condenados ao inferno, incapaz por mais tempo a poluir a criação de Deus. Eles vão ser destituído de seu poder e forçado a curvar-se em submissão a Deus. Paulo escreve em Cl 2:15 que depois de Cristo "desarmou os principados e potestades [anjos caídos], ele fez uma exibição pública deles, tendo triunfado sobre eles." Por causa da vitória de Cristo, "o Deus de paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos seus pés" ( Rm 16:20 ). E "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra" ( Fp 2:10 ). Deus elevou Cristo para uma posição acima de todas as coisas, se as coisas na terra ou coisas no céu. Paulo escreveu aos Efésios que Deus "ressuscitou dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também na que há de vir E Ele colocou todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés "(. Ef. 1: 21-22 ).

    Embora no sacrifício de Cristo, Deus fez provisão para o mundo (cf. Jo 3:16 ; 1Jo 2:21Jo 2:2 ). Os não-cristãos estão afastados de Deus por causa do pecado; não existe tal coisa como um "pagão inocente." Todos os descrentes sofrem separação de Deus a menos que recebam a reconciliação fornecida em Jesus Cristo.

    O Colossenses também havia sido hostil em mente. Echthros ( hostil ) também poderia ser traduzida como "odioso". Os incrédulos não são apenas separados de Deus por condição, mas também de ódio de Deus pela atitude. Eles odeiam e se ressentem Seus santos padrões e comandos, porque eles estão envolvidos em ações más. A Bíblia ensina que os incrédulos "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem. para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas "( João 3:19-20 ). Seu problema não é a ignorância, mas o amor intencional do pecado.

    Mesmo tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem na forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus corpos fossem desonrados entre eles. ( Rom. 1: 21-24 )

    Embora "o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente a eles" ( Rm 1:19 ), eles "suprimir a verdade em injustiça" ( Rm 1:18. ). Como Isaías escreveu a desobediente Israel, "as vossas iniqüidades fazem separação entre vós eo vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" ( Is 59:2. ; 1Jo 1:61Jo 1:6 ). Aquele que se recusa a obedecer o Filho vai achar que "a ira de Deus sobre ele permanece" ( Jo 3:36 ). Por causa de seu pecado, "a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência" ( Ef 5:6 ). Ele suportou a fúria da ira de Deus contra os nossos pecados (cf. 2Co 5:21 ; 1Pe 2:241Pe 2:24. ). Afinal de contas, "Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo" ( 1Ts 5:9 ), algo que nunca poderia ter feito por nós mesmos. Em Romanos 5:6-10 , Paulo dá quatro razões para isso. Em primeiro lugar, a falta de força: "nós ainda éramos impotentes" ( v. 6 ). Em segundo lugar, a falta de mérito: nós "ímpios" ( v. 6 ). Em terceiro lugar, a falta de justiça: "nós ainda pecadores" ( v 8. ). Finalmente, a falta de paz com Deus: "éramos inimigos" ( v. 10 ). É somente através da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo que qualquer pessoa pode receber a reconciliação ( v. 11 ).

    Os Meios de Reconciliação

    ter feito a paz pelo sangue da sua cruz ... Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte ( 01:20 b, 22a)

    Essas duas frases resumem os meios específicos pelos quais Cristo efetuado nossa reconciliação com Deus. Paulo diz primeiro que Cristo fez a paz entre Deus eo homem através do sangue da sua cruz.Sangue fala metaforicamente de Sua expiação. Ele se conecta a morte de Cristo, com o sistema de sacrifício do Antigo Testamento (cf. 1 Pe 1: 18-19. ). Ele também é um termo que assinala graficamente morte violenta, como a sofrida pelos animais sacrificados. Os incontáveis ​​milhares de animais sacrificados sob a Antiga Aliança apontou para a frente para o, a morte derramamento de sangue violento Cordeiro sacrificial final seria sofrer. O escritor de Hebreus nos informa que "os corpos dos animais, cujo sangue é trazido para o lugar santo pelo sumo sacerdote como oferta pelo pecado, são queimados fora do acampamento. Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta "( 13 11:58-13:12'>Heb. 13 11:12 ).

    A referência ao sangue de Cristo de novo enfatiza a ligação entre a sua morte violenta e as mortes violentas de animais sacrificados sob a Antiga Aliança. Ao contrário de muitos deles, no entanto, Jesus não sangrar até a morte (cf. Jo 19:34 ). Nenhum homem tirou sua vida. Ele não era uma vítima indefesa, mas voluntariamente ofereceu sua vida a Deus.

    Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai. ( João 10:17-18 )

    Jesus escolheu o momento de sua morte: "Quando Jesus tomou o vinagre, disse:" Está consumado! " E, inclinando a cabeça, entregou o espírito "( Jo 19:30 ).

    Não há nada de místico, no entanto, sobre o sangue de Cristo. Ele nos salva apenas no sentido de que Sua morte foi a morte sacrificial do Cordeiro final. Foi essa morte que nos reconciliou com Deus ( Rm 5:10 ).

    Ensinamento bíblico adequado no sangue de Cristo simplesmente é que o Seu sangue física não tem poder de poupança de mágico ou místico. Não é uma forma sobrenatural preservado do sangue real de Cristo que, literalmente, lava os fiéis de seu pecado. O sangue de Cristo é aplicada para o crente em um sentido simbólico, pela fé, da mesma forma que "vemos" Cristo pela fé, e nós estamos sentados com Ele nos lugares celestiais, não no sentido físico.
    Como poderiam os glóbulos vermelhos e brancos literalmente ser aplicada aos crentes na salvação? Para o nosso corpo físico? Poderia ser de outra forma com o sangue literal? Onde é que o sangue literal, tangíveis mantidos? Como muito do que é aplicado, e por que não é usado para cima? Para um grau ou outro, temos de reconhecer que há simbolismo em que a Bíblia diz sobre o sangue. Caso contrário, vamos acabar com uma doutrina anti-bíblica, obviamente, como transubstanciação para explicar como o sangue literal pode ser aplicada a todos os crentes para a salvação. (Eu tenho ouvido recentemente que alguns acreditam que o sangue de Jesus é mantido em uma garrafa no céu para ser literalmente usado de alguma forma a aplicar-se a alma!)

    A interpretação estritamente física do que a Bíblia diz sobre o sangue de Cristo não pode lidar adequAdãoente com passagens como João 6:53-54 : "Em verdade, em verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia ".

    Seria igualmente difícil explicar como o sangue físico se entende em Mateus 23:30-35 ("Nós não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas"); 27: 24-25 ("O seu sangue caia sobre nós , e sobre nossos filhos "); At 5:28 ("[você] a intenção de trazer o sangue desse homem em cima de nós"); 18: 6 ("O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça"); 20:26 , 28 (" Estou limpo do sangue de todos os homens "); e 1Co 10:16 ("O cálice de bênção ... não é a comunhão do sangue de Cristo?").

    O sangue literal de Cristo correu para a sujeira e poeira, e nada na Escritura sugere que agora existe em qualquer forma tangível ou visível. Vinho da comunhão não muda em sangue. Não há nenhuma maneira o sangue real de Cristo poderia ser aplicada a todos nós. Temos de reconhecer em algum ponto que a aspersão com o sangue sob a Nova Aliança é simbólica.

    "Sem derramamento de sangue não há remissão" ( He 9:22 ). Eu afirmo que a verdade e nunca neguei isso. Mas o "derramamento de sangue" na Escritura é uma expressão que significa muito mais do que apenas o sangramento. Refere-se à morte sacrificial violento. Se apenas o sangramento poderia comprar a salvação, por que não simplesmente Jesus sangrar sem morrer? É claro que Ele tinha que morrer para ser o sacrifício perfeito, e sem Sua morte a nossa redenção não poderia ter sido comprado pelo Seu sangue.

    O significado das Escrituras neste assunto não é tão difícil de entender. Romanos 5:9-10 esclarece o ponto; dois versos lado aqueles a lado mostram que para ser "justificados pelo seu sangue" ( v. 9 ) é o mesmo que ser "reconciliados com Deus pela morte de seu Filho" ( v. 10 ). O elemento crítico na salvação é a morte sacrificial de Cristo em nosso favor. O derramamento do seu sangue era a manifestação visível da Sua vida está sendo derramado em sacrifício, e Escritura usa constantemente o termo "derramamento de sangue", como uma metonímia para morte expiatória. (A metonímia é uma figura de linguagem em que a parte é usada para representar ou designar o todo.)

    Bloodshed era desígnio de Deus para todos os sacrifícios do Antigo Testamento. Eles foram sangrou até a morte, em vez de pauladas ou queimados. Deus projetou que a morte sacrificial foi a ocorrer com a perda de sangue como uma manifestação viva da vida sendo derramado ("a vida da carne está no sangue"). No entanto, aqueles que eram pobres demais para trazer os animais para os sacrifícios foram autorizados a trazer um décimo de um efa (cerca de dois quartos) de farinha em vez ( Lv 5:11 ). Seus pecados foram cobertos com tanta certeza como os pecados daqueles que poderiam dar ao luxo de oferecer um cordeiro, cabra, rola ou pombo ( Lev. 5: 6-7 ). O sangue de Cristo era preciosa, mas tão precioso como era, apenas, quando foi derramado em morte poderia a pena do pecado ser pago.

    Assim, se Cristo tivesse sangrado sem morrer, a salvação não teria sido comprado. Nesse sentido, não é o Seu sangue, mas Sua morte que nos salva. E quando a Escritura fala sobre o derramamento de sangue, o ponto não é mera sangramento, mas morrendo por violência como um sacrifício. Isso não é uma heresia, e nada na história da igreja protestante iria apoiar a noção de que é. O único grupo importante insistir em que a aplicação do sangue é literal é a Igreja Católica Romana.

    Cristo morreu não apenas como um sacrifício, mas também como nosso substituto. Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte. Em Rm 8:3 ).

    Blameless ( amōmos ) significa sem defeito. Foi usado na Septuaginta para falar de animais para o sacrifício ( Nu 6:14 ). Ela é usada no Novo Testamento para se referir a Cristo como o Cordeiro imaculado de Deus ( He 9:14. ; 1Pe 1:191Pe 1:19. ). Em referência a nós mesmos, a reconciliação nos dá um caráter irrepreensível.

    Irrepreensível ( anegklētos ) vai além irrepreensível. Isso significa não apenas que nós somos sem defeito, mas também que ninguém pode trazer uma acusação contra nós (cf. Rm 8:33 ). Satanás, o acusador de nossos irmãos ( Ap 12:10 ), não é possível fazer uma vara de acusação contra os eleitos Cristo reconciliou.

    Reconciliação de Cristo faz com que os crentes santo, inocente, e irrepreensíveis diante d'Ele. Deus nos vê agora como vamos estar no céu quando estamos glorificado. Ele vê nos vestiu com a própria justiça de Jesus Cristo. O processo de crescimento espiritual envolve a tornar-se, na prática, o que somos na realidade diante de Deus. Nós "puseram sobre o novo homem" e que o novo self "se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" ( Cl 3:10 ). A vida cristã envolve ", contemplando, como por espelho, a glória do Senhor [que nos cobre diante de Deus, e] sendo transformado na mesma imagem, de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito" ( 2Co 3:18. ).

    De todas as marcas de um cristão genuíno apresentado nas Escrituras, nenhuma é mais importante do que o que Paulo menciona aqui. As pessoas dão evidência de ser verdadeiramente reconciliados quando eles continuarem na fé alicerçados e firmes. A Bíblia testifica repetidamente que aqueles que são verdadeiramente reconciliados vai continuar na fé. Na parábola dos solos, Jesus descreveu os representados pelo solo rochoso como "" aqueles que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; e estes não têm raiz firme, pois eles acreditam por algum tempo, e no tempo da tentação queda away '"(Lc 8:13 ). Por apostasia, deram provas de que eles nunca foram verdadeiramente salvos. Em Jo 8:31 , "'. Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" Jesus, portanto, era dizer aos judeus que haviam crido nele: "Falando de apóstatas, o apóstolo João escreve em 1Jo 2:19 ). Ao fazê-lo, deram provas de que eles nunca tinham sido verdadeiramente Seus discípulos. Perseverança é a marca do verdadeiro santo. (I discutir a questão em meus livros O Evangelho Segundo Jesus [Grand Rapids: Zondervan, 1988] e Saved Sem dúvida [Wheaton, Ill .: Victor, 1992].)

    Para que não haja qualquer confusão sobre o que eles deveriam continuar em, Paulo especifica o conteúdo da sua fé como o evangelho que ouvistes, que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro. O Colossenses são para agarrar-se ao evangelho apostólico que tinham ouvido; o evangelho que havia sido proclamada em todo o mundo; o evangelho de que Paulo era um ministro, encomendado para pregar. Aqueles que, como os errorists colossenses, anuncie outro evangelho estande amaldiçoado diante de Deus ( Gl 1:8 :

    Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo. Ora, todas estas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, sem contar os pecados dos homens, e Ele nos confiou a palavra da reconciliação. Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pedindo por meio de nós; pedimos-te em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus. Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele.
    Nesse texto poderosa que podemos vislumbrar cinco verdades sobre a reconciliação. Em primeiro lugar, a reconciliação transforma os homens: "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo" ( v. 17 ). Em segundo lugar, aplaca a ira de Deus: "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele" ( v. 21 ).Em terceiro lugar, vem através de Cristo: "Todas essas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo" ( v 18. ). Em quarto lugar, ele está disponível para todos os que crêem: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo a Si mesmo" ( v. 19 ). Finalmente, todo o crente foi dado o ministério da proclamação da mensagem de reconciliação: Deus "nos deu o ministério da reconciliação" ( v 18. ), e "Ele nos confiou a palavra da reconciliação" ( v. 19 ).

    Deus envia o Seu povo por diante como embaixadores para um mundo perdido, tendo caído incrivelmente boa notícia. Para todos que estão irremediavelmente perdido e condenado, separado de Deus pelo pecado. Mas Deus providenciou os meios de reconciliação através da morte de Seu Filho. Nossa missão é defender com as pessoas para receber a reconciliação, antes que seja tarde demais. A atitude de Paulo, expressos em verso 20 , deverá marcar cada cristão: "Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pedindo por meio de nós, nós te peço, em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus."

    6. A visão do ministério de Paulo ( Colossenses 1:24-29 )

    Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo. Desta igreja eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus deu em mim para o seu benefício, para que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus, ou seja, o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações ; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória. E nós proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim. ( 1: 24-29 )

    O ministério é um tema que foi caro ao coração do apóstolo Paulo, e é um tema freqüente em suas cartas. Ele nunca perdeu o sentido da maravilha que Deus iria chamá-lo para o ministério, e ele não se cansava de falar sobre isso. Perto do fim de sua vida, ele escreveu para o seu protegido e companheiro ministro Timóteo: "Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me em serviço; mesmo que eu era anteriormente um blasfemador, perseguidor e injuriador "( 1 Tim. 1: 12-13 ).

    Como Jeremias, que falou da Palavra de Deus como um fogo ardente nos seus ossos ( Jr 20:9. ).

    Paulo falava freqüentemente de seu ministério, quando ele precisava para estabelecer sua autoridade e credibilidade. Esse era o seu objetivo nesta passagem. Colossenses foi escrito em parte como uma polêmica contra os falsos mestres, e foi essencial para Paulo para defender sua autoridade para falar em nome de Deus. Caso contrário, os falsos mestres teria demitido o que ele escreveu como meramente a sua própria opinião. Tendo começado a carta com uma declaração de sua autoridade apostólica ( 1: 1 ), Paulo agora dá uma visão detalhada do caráter divino de seu ministério. Ele recita oito aspectos desse ministério: a fonte do ministério, o espírito do ministério, o sofrimento do ministério, o alcance do ministério, o assunto do ministério, o estilo do ministério, a soma do ministério, ea força do ministério.

    A fonte do Ministério

    o evangelho ... do qual eu, Paulo, fui constituído ministro ... É esta igreja que eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus deu em mim para o seu benefício ( 01:23 c, 25a)

    Paulo fechou a última seção, descrevendo o conteúdo da fé Colossenses ', ou seja, o evangelho, a verdade salvadora de que ele foi feito ministro ( 01:23 ). Em 1:25 ele repete o pensamento, dizendo mais uma vez que ele foi feito ministro da igreja de Cristo. A fonte de seu ministério era Deus.

    Tornando-se um ministro de Jesus Cristo não era o que Saulo de Tarso planejava fazer com a sua vida. Pelo contrário, ele parecia estar se encaminhando para os escalões superiores do judaísmo. Suas credenciais eram impressionantes. Ele era "circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na a Lei, irrepreensível "( Fp 3:5-6. ). Apesar de ter nascido em Tarso, ele foi criado em Jerusalém, "educado sob Gamaliel, estritamente de acordo com a lei de nossos pais, zeloso de Deus" (At 22:3 ). Foi que o zelo que o levou a tornar-se um perseguidor dos cristãos.

    Leitores do Novo Testamento primeiro encontro Paulo sob seu nome judeu, Saulo, no martírio de Estêvão. "Quando ele tinha conduzido para fora da cidade, eles começaram a apedrejá-lo, e as testemunhas depuseram lado os seus mantos aos pés de um jovem chamado Saulo" ( At 7:58 ). Não contente com um papel de apoio, ele rapidamente se tornou o principal perseguidor da Igreja: "Agora Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco , de modo que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém "( Atos 9:1-2 ). Ele "persegui este caminho até à morte, prendendo e colocando homens e mulheres em prisões" ( At 22:4 )

    Foi enquanto engajado em seu one-man cruzada para acabar com a Igreja que ele tinha a experiência que virou o mundo de cabeça para baixo:

    Como eu estava viajando a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, que brilha ao redor de mim e dos que iam comigo. E quando todos nós tínhamos caído no chão, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica: "Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões." E eu disse: "Quem és tu, Senhor?" E o Senhor disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues Mas levanta-te e põe-te em pé;. Para este fim eu apareci para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou lhe aparecem; livrando-te deste povo judeu e dos gentios, a quem eu vos envio a vós, para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim. " ( Atos 26:12-18 )

    Paulo não se candidatar a ser um ministro de Jesus Cristo; ele foi nomeado um pelo próprio Senhor. Cego e aterrorizado com a majestade da aparição gloriosa de Cristo, tudo o que ele podia dizer era "O que devo fazer, Senhor?" ( At 22:10 ).

    Paulo muitas vezes sublinharam o facto de maravilhoso que Deus o havia escolhido para o ministério. Para os romanos, ele escreveu que ele era um ministro para os gentios por causa da eleição da graça dele: "Eu tenho escrito muito corajosamente a você em alguns pontos, a fim de lembrá-lo de novo, por causa da graça que me foi dada por Deus , para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando como sacerdote o Evangelho de Deus, que a minha oferta dos gentios pode se tornar aceitável, santificada pelo Espírito Santo "( Rom. 15: 15-16 ). Ele estava ansioso para afirmar que foi Deus quem lhe deu o ministério da reconciliação ( 2Co 5:18 ) e colocá-lo a serviço de Jesus Cristo ( 1Tm 1:12 ). Ele disse a Timóteo: "Há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, que se deu em resgate por todos, o testemunho dado na hora certa. E por isso eu fui constituído pregador e apóstolo (estou a dizer a verdade, eu não estou mentindo) como um mestre dos gentios na fé e na verdade "( 1 Tm 2: 5-7. ; cf. 2Tm 1:112Tm 1:11. ).

    Todos os cristãos foram chamados para servir a Deus de uma forma ou de outra. Como Deus é soberano em chamar homens para a salvação, assim ele é em chamá-los para o serviço. O Espírito Santo dá dons espirituais, que são capacitações para o serviço para o qual fomos chamados, de acordo com Sua vontade soberana ( 1Co 12:11 ). Como Paulo, a responsabilidade do crente é ser obediente ao que chamar ( At 26:19 ).

    Porque ele foi feito ministro por chamada soberano, Paulo viu seu ministério como uma mordomia de Deus. Modormia traduz oikonomia , uma palavra composta formada por oikos ("casa") e Nemo("gerenciar"). Isso significa que para gerenciar uma casa como mordomo de bens de outra pessoa. O mordomo tinha supervisão dos outros servos e manipulados os negócios e assuntos financeiros da família.Isso liberou o proprietário de viajar e perseguir outros interesses. Sendo um steward foi, assim, uma posição de grande confiança e responsabilidade no mundo antigo.

    Ao contrário de muitos que mantiveram altos cargos ao longo da história da igreja, Paulo procurou nenhuma glória para si mesmo. Ele queria ser considerado "dessa maneira, como [servo] de Cristo, e [a steward] dos mistérios de Deus. Neste caso, além disso, se requer dos administradores que um ser encontrado confiável" ( 1 Cor. 4: 1-2 ). Ele tinha uma tarefa dada por Deus que ele foi obrigado a cumprir (cf. 1 Cor. 9: 16-17 ; Gl 2:7 . Ele escreve: "Se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, pois estou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o evangelho Para se eu fizer isso voluntariamente, tenho recompensa;. Mas se contra a minha vontade, eu tenho uma mordomia que me foi confiado. " "Eu estou sob compulsão" é uma linguagem forte. "Ai de mim" é ainda mais forte. Ele operou sob o conhecimento de um mandato divino que não foi ainda voluntário inicialmente. Todos os que são chamados para pregar deve sentir a compulsão, o medo de julgamento, e o senso de responsabilidade Paulo sentia.

    A igreja é a casa de Deus ( 1Tm 3:15 ), e todos os crentes têm a responsabilidade de gerir os ministérios o Senhor lhes deu. Ao contrário do que muitos ensinamentos populares hoje em dia, os nossos dons espirituais não são destinados para a nossa edificação. Elas são dadas para nos ajudar a ministrar aos outros. Paulo disse aos Colossenses que sua administração foi dado em mim para seu benefício. Pedro repetiu a mesma verdade, quando escreveu: "À medida que cada um recebeu um dom especial, empregá-lo em servir uns aos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus "( 1Pe 4:10 ).Os líderes têm uma mordomia especial: "O superintendente deve ser irrepreensível como despenseiro de Deus" ( Tt 1:7. ).

    O Espírito do Ministério

    Regozijo-me agora ( 01:24 a)

    Tão desafiador e exigente como é, o ministério nunca foi destinado a ser um fardo difícil e insuportável. A atitude de Paulo de alegria deve ser o espírito do ministério para cada cristão. A triste realidade é, no entanto, que muitos cristãos (mesmo alguns pastores) perderam a alegria de servir ao Senhor. Eles contragosto assumir as suas responsabilidades, com rostos solenes e espíritos sombrios. Como Jonas, eles estão hesitantes, zangado, amargo e ressentido. Eles são uma reminiscência de Elias, que "pediu para ele que ele poderia morrer, e disse: 'É o suficiente, agora, ó Senhor, a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais" ( 1Rs 19:4 ). Jesus nunca perdeu a alegria de Seu ministério, mesmo quando confrontados com a terrível realidade da cruz. E, ao contrário dele, a maioria dos crentes "ainda não resistiu ao ponto de derramar sangue" ( v. 4 ). O cristão que perdeu a alegria de o ministério não tem circunstâncias ruins, mas as conexões ruins. Você não perde a alegria de servir a Cristo, a menos que a sua comunhão com Ele quebra.

    A alegria cristã é interna. Paulo foi, por vezes, desanimado por suas circunstâncias, mas ele manteve a sua alegria. Ele descreveu a si mesmo como "aflitos em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" ( 2 Cor 4: 8-9. ). Ele sabia que "grande tristeza e dor incessante" ( Rm 9:2. ). Diante da possibilidade do martírio, ele escreveu: "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós" ( Fp 2:17 ). Espancados e presos em Filipos, ele cantou hinos de louvor a Deus ( At 16:25 ). Porque ele acreditava que ele não merecia nada, nenhuma circunstância poderia abalar sua confiança alegre, que Deus estava no controle de sua vida (cf. Cl 2:5. ; Fm 1:7 ; Jo 17:13 ).

    O sofrimento do Ministério

    nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo. ( 01:24 b)

    Para enfatizar que a alegria é independente das circunstâncias, Paulo diz aos Colossenses que ele se alegra em meus sofrimentos por vós. Sofrimentos refere-se a sua atual prisão ( At 28:16 , At 28:30 ), a partir do qual ele escreveu Colossenses. Paulo podia se alegrar, apesar de sua prisão, porque ele sempre via a si mesmo como um prisioneiro de Jesus Cristo, não o Império Romano (cf. Fm 1:1 , Fm 1:23 ).

    A igreja primitiva considerava um privilégio de sofrer pelo nome de Cristo. Em At 5:41 , os apóstolos "seguiram o seu caminho a partir da presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse nome." Aos Filipenses Paulo escreveu: "Para você que foi concedido pelo amor de Cristo, não somente crer nele, mas também de sofrer por amor a Ele" ( Fp 1:29 ). Por que estava sofrendo um motivo de alegria? O Novo Testamento sugere pelo menos cinco razões.

    Primeiro, o sofrimento traz crentes mais perto de Cristo. Paulo escreveu: "Para que eu possa conhecê-lo, eo poder da sua ressurreição e na comunhão dos seus sofrimentos" ( Fp 3:10 ). O sofrimento pela causa de Cristo produz um fruto de melhor compreensão do que Jesus passou no Seu sofrimento.

    Em segundo lugar, o sofrimento assegura ao crente que ele pertence a Cristo. Jesus disse: "Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar a vós" ( Jo 15:18 ). Porque "um discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu mestre" ( Mt 10:24 ), vamos sofrer. Paulo advertiu a Timóteo: "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12 ). Pedro diz a sofrer os cristãos: "Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre vós" ( 1Pe 4:14 ). Sofrendo causas crentes a sentir a presença do Espírito Santo em suas vidas, o que dá a certeza da salvação.

    Em terceiro lugar, o sofrimento traz uma recompensa futura. "Se, de fato, sofremos com [Cristo], a fim de que nós também sejamos glorificados com Ele. Para eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós" ( Rom. 8: 17-18 ). "Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co 4:17 ).

    Em quarto lugar, o sofrimento pode resultar na salvação dos outros. A história da Igreja está cheia de relatos de pessoas que vieram a Cristo depois de assistir a outros cristãos suportar o sofrimento.
    Em quinto lugar, o sofrimento frustra Satanás. Ele quer que seja o sofrimento para nos prejudicar, mas Deus traz de bom com ela.
    A declaração em minha carne eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo tem sido objeto de muita controvérsia. Os católicos romanos ter imaginado aqui uma referência ao sofrimento dos cristãos no purgatório. O sofrimento de Cristo, eles mantêm, não foi o suficiente para nos limpar completamente dos nossos pecados. Os cristãos devem tornar-se o que estava faltando no sofrimento de Cristo em seu nome por seu próprio sofrimento após a morte. Isso dificilmente pode ser o ponto de Paulo, no entanto. Ele acaba de demonstrar que somente Cristo é suficiente para nos reconciliar com Deus ( 1: 20-23 ). Para fazer uma reviravolta e agora ensinam que os crentes devem ajudar a pagar por seus pecados prejudicaria todo o seu argumento. O Novo Testamento é claro que os sofrimentos de Cristo não precisa de nada adicionados a eles. Na morte de Jesus na cruz, a obra da salvação foi concluída. Além disso, os hereges colossenses ensinou que as obras humanas eram necessárias para a salvação. Para ensinar que os crentes 'sofrimento era necessário para ajudar a expiar os seus pecados seria jogar para a direita nas errorists' mãos. A idéia de que Paulo se refere ao sofrimento no purgatório está descartada, tanto pelo conteúdo geral da epístola e do contexto imediato, bem como a ausência óbvia de qualquer menção de um lugar como o purgatório nas Escrituras. Finalmente, thlipsis ( aflições ) é usado em nenhum lugar do Novo Testamento para falar dos sofrimentos de Cristo.

    Na minha carne refere-se a dor física de Paulo. Quando ele diz que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) , ele está indicando que a dor física, ele perdura nas mãos dos perseguidores Cristo-odiando é o resultado do que ele faz para beneficiar e construir a igreja. Não era a sua personalidade que ofendeu e trouxe prejuízo hostil a ele, mas seu ministério para o Corpo de Cristo.

    Em que sentido foram sofrimentos de Paulo enchendo o que falta aos sofrimentos de Cristo ? Em que Paulo estava recebendo a perseguição que foi destinado para Cristo. Jesus, depois de ter subido ao céu, estava fora de seu alcance. Mas porque Seus inimigos não tinham enchido todas as lesões que eles queriam provocado Ele, eles voltaram sua ódio por aqueles que pregavam o evangelho. Foi nesse sentido que Paulo encheu o que faltava aos sofrimentos de Cristo. Em 2Co 1:5 ). Ele não só sofreram por Cristo, mas também para o bem da igreja ( 2Tm 2:10 ). Aqueles que desejam representar Cristo e servir a sua Igreja deve estar disposto a sofrer por Seu Nome.

    O âmbito do Ministério

    que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus, ( 1:25 b)

    Paulo foi levado a desempenhar o seu ministério. Ele disse aos anciãos de Éfeso: "Eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira, eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "( At 20:24 ). Esse ministério consistia principalmente de a pregação da palavra de Deus, de "... declarando todo o propósito de Deus" ( At 20:27 ). E Paulo cumpriu o ministério. Perto do fim de sua vida, ele exclamou triunfante, "Combati o bom combate, terminei o curso, guardei a fé" ( 2Tm 4:7 : "Eu não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." Muitos homens no ministério estão ocupados construindo seus próprios impérios, ao invés de procurar cumprir a vontade de Deus.

    Em segundo lugar, Jesus limitou seu ministério para o tempo de Deus. O evangelho de João fala repetidamente da hora de Jesus como tendo ainda não chegou (cf. 2: 4 ; 07:30 ; 08:20 ; 12:27 ; 13: 1 ; 17: 1 ).Jesus realizou seu ministério consciente do tempo de Deus. Ele se recusou a fazer as coisas até o momento certo.

    Em terceiro lugar, Jesus limitou seu ministério para o objetivo de Deus. Ele sabia que Deus não havia enviado para alcançar o mundo inteiro sozinho. Em Mt 15:24 Ele disse: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel."

    Em quarto lugar, Jesus limitou seu ministério para o reino de Deus. Ele recusou-se a ser arrastado para as controvérsias políticas dos seus dias. Quando Seus adversários tentou confundi-lo com um tal controvérsia, ele respondeu: "Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus" ( Mt 22:21. ). Ele manteve a esfera política ea esfera espiritual separado. Essa é uma lição muitos na igreja contemporânea parece ter perdido.

    Em quinto lugar, Jesus limitou-se ao povo de Deus. Ele percebeu que poderia derramar sua vida em apenas alguns homens. Fora do maior grupo de seus seguidores, Ele escolheu os doze e passou a maior parte de seu tempo com eles. E mesmo entre os doze, ele passou mais tempo com Pedro, Tiago e João, do que com o resto.
    Aqueles que desejam ministérios verdadeiramente eficazes deve aprender a importância de limites. Se eles se concentrar na profundidade de seus ministérios, Deus vai cuidar da boca.

    O Assunto do Ministério

    isto é, o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória. ( 1: 26-27 )

    A mensagem de Paulo proclamou em seu ministério era o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos. Há algumas coisas que Deus revela a ninguém. Dt 29:29 diz: "As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus." Deus revela outras coisas somente para determinadas pessoas. "O segredo do Senhor é para aqueles que o temem" ( Sl 25:14 ). Pv 3:32 diz: "Ele é íntimo com o pé." Ainda outras coisas estavam escondidos no Antigo Testamento, mas agora foram revelados no Novo. O Novo Testamento chama-os mistérios ( musterion ). Uso de Paulo esta palavra não é para indicar um segredo ensino, rito ou cerimônia revelada apenas a alguns iniciados elite (como nas religiões de mistério), mas a verdade revelada a todos os crentes no Novo Testamento. Esta verdade, que agora foi manifesto aos seus santos, é que o que tem sido escondido dos últimos séculos e gerações, ou seja, era o Antigo Testamento e as pessoas. Agora, se refere ao tempo em que foi escrito o Novo Testamento. Tal verdade recém-revelada inclui o mistério do Deus encarnado ( Colossenses 2:2-3 , Cl 2:9 ); da incredulidade de Israel ( Rm 11:25.); de ilegalidade ( . 2Ts 2:7 ); e do arrebatamento ( 1Co 15:51 ). Esta verdade mistério está disponível apenas para aqueles que são santos-verdadeiros crentes (cf. 1 Cor. 2: 7-16 ). A frase a quem Deus quis fazer conhecer claramente indica que os mistérios não são descobertos pelo gênio do homem, mas são revelados pela vontade e ato de Deus. É propósito de Deus que Seu povo conhecer esta verdade.

    De todos os mistérios que Deus tem revelado no Novo Testamento, a mais profunda é Cristo em vós, a esperança da glória. O Antigo Testamento predisse a vinda do Messias. Mas a idéia de que Ele realmente viver em Sua Igreja redimida, composta principalmente de gentios, não foi revelado. O Novo Testamento é claro que Cristo, pelo Espírito Santo, leva-se a residência permanente em todos os crentes (cf. Rm 8:9, 1Co 6:20. ; Ef 2:22. ). A revelação das riquezas da glória deste mistério entre os gentios aguardado do Novo Testamento ( Ef. 3: 3-6 ). Os crentes, judeus e gentios, agora possuem a suprema riqueza da habitação Cristo ( Jo 14:23 ; Rom. 8: 9-10 ; Gl 2:20. ; Ef 1:7 ). A igreja é descrita como "o templo do Deus vivo, como Deus disse: 'eu vou morar com eles e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo'" ( 2Co 6:16 ; 13 49:1-14'>Ef 1:13-14. ). Na realidade de que Cristo vive no cristão é a experiência de vida nova e esperança da glória eterna.

    O estilo do Ministério

    E nós proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, ( 01:28 a)

    Paixão de Paulo era anunciá-lo que tinha feito tanto por ele. Katangellō ( proclamar ) significa declarar publicamente uma verdade concluído ou acontecendo. É um termo geral e não se restringe a pregar formal. A proclamação de Paulo incluiu dois aspectos, um negativo, um positivo.

    Admoestando é de noutheteo . Ela fala de incentivar o conselho em vista do pecado e da vinda punição. É responsabilidade dos líderes da igreja. Em At 20:31 , Paulo descreveu seu ministério em Éfeso: "Noite e dia, por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas". Mas também é a responsabilidade de cada crente. Paulo escreveu aos tessalonicenses: "Se alguém não obedecer à nossa instrução nesta carta, tome nota especial de que o homem e não associar com ele, para que ele possa ser confundido. E, no entanto, não considerá-lo como um inimigo, mas admoestai-o como irmão "(2 Ts 3: 14-15. ).

    Cl 3:16 comandos: "Que a palavra de Cristo ricamente habitar dentro de você, com toda a sabedoria e admoestando uns aos outros." Paulo expressou sua confiança de que os romanos estavam "cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, e podendo admoestar-vos uns aos outros" ( Rm 15:14 ). Se há pecado na vida de um crente, outros crentes têm a responsabilidade de carinho, admoestá-los suavemente para abandonar aquele pecado.

    Ensino refere-se a transmitir a verdade positiva. Ele, também, é a responsabilidade de cada crente ( Cl 3:16 ), e faz parte da Grande Comissão ( Mt 28:20 ). É especialmente a responsabilidade dos líderes da igreja. "Um supervisor, então, deve ser ... capaz de ensinar" ( 1Tm 3:2 : "[Cristo] deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, à medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo. " Esse objetivo foi compartilhada por Epafras, o fundador da igreja de Colossos: "Epafras, que é um dos seu número, um servo de Jesus Cristo, envia-lhes saudações, sempre trabalhando intensamente para você em suas orações, para que possais estar perfeito e plenamente assegurado em toda a vontade de Deus "( Cl 4:12 ). Nosso objetivo não é apenas para ganhar pessoas para Cristo, mas para trazê-los à maturidade espiritual. Eles, então, ser capaz de reproduzir a sua fé nos outros. Em 2Tm 2:2 ).

    Os hereges colossenses acreditavam perfeição era apenas para a elite, uma opinião partilhada por muitos outros ao longo da história. O jornalista americano Walter Lippmann escreveu,
    Até agora, nenhum professor já apareceu que era sábio o suficiente para saber como ensinar sua sabedoria para toda a humanidade. Na verdade, os grandes mestres têm tentado nada tão utópico. Eles foram muito bem ciente de como difícil para a maioria dos homens é a sabedoria, e eles têm confessedly afirmou que a vida perfeita foi para o grupo seleto.
    Em contraste, Cristo oferece a maturidade espiritual para cada homem e mulher.

    A força do Ministério

    E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim. ( 01:29 )

    Kopiaō ( trabalho ) significa trabalhar para o ponto de exaustão. As pessoas às vezes dizem-me que eu trabalho muito duro. Mas em comparação com Paulo, eu não estou trabalhando duro o suficiente.Entristece-me para ouvir de pastores ou seminaristas que estão procurando um pastorado fácil. Quando eu era um jovem pastor, uma senhora (que não sabia que eu era um pastor) me aconselhou a ir para o ministério. Quando lhe perguntei por que, ela respondeu que os ministros não tem que fazer nada e poderia ganhar muito dinheiro.

    Ninguém tirou essa idéia, observando Paulo. A respeito daqueles que denegriu seu ministério, ele escreveu:

    Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em cima de mim de preocupação para todas as igrejas. ( 2 Cor. 11: 23-28 )

    Ninguém pode servir a Jesus Cristo com sucesso sem trabalhar duro. Pastores preguiçoso, líderes cristãos, ou leigos nunca vai cumprir o ministério que o Senhor os chamou para. esforçando é de agōnizomai , que refere-se a competir em um evento esportivo. Nossa palavra Inglês agonize é derivada dela. Sucesso no serviço do Senhor, como o sucesso no esporte, exige o máximo de esforço.

    Para que ninguém entenda mal dele, Paulo diz que ele se esforça de acordo com o seu poder, o que poderosamente trabalha dentro de mim. Todo o seu esforço e trabalho duro teria sido inútil para além do poder de Deus em sua vida. Para o Corinthians, ele escreveu: "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo" ( 1Co 15:10 ). Deus deu a Paulo a força para trabalhar duro em seu ministério. Gl 2:20 realmente resume os dois componentes nesta ação humano-divina: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em me, ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim ".

    Estes oito aspectos do ministério de Paulo deve caracterizar cada crente. Todos os cristãos servir a Cristo em alguma capacidade. A mensagem de Paulo a todos nesta passagem é: "As coisas que você aprendeu e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, praticar estas coisas" ( Fp 4:9. ).



    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de Colossenses

    COLOSSENSES

    ÍNDICE

    COLOSSIANS

    WILLIAM BARCLAY

    Título original em inglês: The Letter to the Colossians

    Tradução: Carlos Biagini





    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay

    … Introduz e interpreta a totalidade dos livros do NOVO TESTAMENTO. Desde Mateus até o Apocalipse William Barclay explica, relaciona, dá exemplos, ilustra e aplica cada passagem, sendo sempre fiel e claro, singelo e profundo. Temos nesta série, por fim, um instrumento ideal para todos aqueles que desejem conhecer melhor as Escrituras. O respeito do autor para a Revelação Bíblica, sua sólida fundamentação, na doutrina tradicional e sempre nova da igreja, sua incrível capacidade para aplicar ao dia de hoje a mensagem, fazem que esta coleção ofereça a todos como uma magnífica promessa.

    PARA QUE CONHEÇAMOS MELHOR A CRISTO O AMEMOS COM AMOR MAIS 5ERDADEIRO E O SIGAMOS COM MAIOR EMPENHO

    ÍNDICE

    Prefácio Introdução Geral

    Introdução Geral às Cartas Paulinas Introdução à Carta aos Colossenses

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    PREFÁCIO A FILIPENSES, COLOSSENSES, 1 E 2 TESSALONICENSES

    Novamente queria agradecer ao Comitê de Publicações da Igreja de Escócia e especialmente a seu secretário e diretor o Rev. Andrew M'Cosh, M.A., S.T.M. e seu coordenador o Rev. W. M. Campbell, B.D., Ph.D., D. Litt, em primeiro lugar por me permitir escrever estes volumes de Estudos Bíblicos Diários, e em segundo termo porque agora farei a reimpressão como nova edição.

    Este volume contém notas das Epístolas de Paulo aos Filipenses, Colossenses e Tessalonicenses. Cada uma destas Cartas tem sua própria e especial importância.

    A Epístola aos Filipenses foi chamada "a Epístola dos ensinos excelentes". Não é uma Carta difícil de entender e para muitos é a Carta mais encantadora e atrativa que Paulo jamais escreveu.

    A Epístola aos Colossenses é ao mesmo tempo uma das mais eminentes e entre as mais difíceis que Paulo tratou. Em nenhuma parte alcança Paulo tal altura em seus escritos sobre a pessoa e a obra de Jesus.

    Aqui está o pensamento paulino a respeito de Jesus em sua grandeza maior.

    A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses são, com a possível exceção da Epístola aos Gálatas, as primeiras Cartas de Paulo.

    Elas são de especial importância nas quais Paulo ensina a suas primeiras Igrejas, e em particular elas contêm alguns dos mais precisos ensinos da

    Segunda Vinda. Aquele que estude estas quatro Cartas verá o pensamento de Paulo em vários de seus mais altos alcances e aspectos. Os comentaristas estiveram muito acertados na interpretação de todas estas Cartas.

    Ninguém pode escrever sobre as Cartas aos Filipenses e Colossenses sem estar profundamente agradecido a grande tarefa de J. B. Lightfoot, cuja categoria de notável intérprete vê-se ao ter obtido um dos maiores Comentários nunca escritos. Constantemente segui os Comentários de C. J. Ellicott. O Comentário de M. R. Vincent em The International Critical Commentary é de fundamental importância a respeito da Epístola aos Filipenses. Tem muito de proveito no texto inglês da Carta o Comentário de H. G. C. Moule na antiga Cambridge Bible for Schools and Colleges, por J. H. Michael en el Moffatt Commentary, e os dois Comentários devocionais por H. G. C. Herklots e

    C. E. Simcox.

    Na Epístola aos Colossenses o volume de C. F. O. Moule no novo

    Cambridge Greek Testament é inestimável, e o tomo no Moffatt Commentary por E. F. Scott mostra seu caráter proveitoso e lúcido.

    No texto grego da Primeira e Segunda Tessalonicenses há dois grandes Comentários: o de G. Milligan, na Macmillan Series of

    Commentaries, e o de J. E. Frame no International Critical Commentary. Ambos alcançam categorias entre os maiores de todos os English New Testament Commentaries. No texto inglês o volume no Torch Commentary e o do Moffatt Commentary foram escritos por W. Neil, e

    são ambos os excelentes, e o volume por Lion Morris no Tyndale Commentary é também proveitoso e iluminador.

    A

    tradução

    neste

    volume

    não

    apresenta

    nada

    especialmente

    meritório; foi originalmente produzida numa ordem tal que o leitor pudesse ter uma tradução e comentário num volume de bolso. Sempre tive a meu lado as traduções de Moffatt e de Weymouth, e a de J. B. Phillips. Deste modo freqüentei o pouco usado livro de The New

    Testament in Plain English de Charles Kingsley Williams, que sempre achei preciso e notavelmente iluminado.

    Assim como nos anteriores volumes, dou à circulação este com a oração de que possa servir ao leitor moderno para captar um Novo

    Testamento realmente vivo.

    Trinity College, Glasgow, março de 1959.

    William Barclay.

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.

    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de

    começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e

    administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo

    erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo.

    O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres,

    que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO GERAL ÀS CARTAS DE PAULO

    As cartas de Paulo

    No Novo Testamento não há outra série de documentos mais interessante que as cartas de Paulo. Isto se deve a que de todas as formas literárias, a carta é a mais pessoal. Demétrio, um dos críticos literários gregos mais antigos, escreveu uma vez: "Todos revelamos nossa alma nas cartas. É possível discernir o caráter do escritor em qualquer outro tipo de escrito, mas em nenhum tão claramente como nas epístolas" (Demétrio, On Style, 227).

    Justamente pelo fato de Paulo nos deixar tantas cartas, sentimos que o conhecemos tão bem. Nelas abriu sua mente e seu coração àqueles que tanto amava; e nelas, até o dia de hoje, podemos ver essa grande inteligência abordando os problemas da Igreja primitiva, e podemos sentir esse grande coração pulsando com o amor pelos homens, mesmo que estivessem desorientados e equivocados.

    A dificuldade das cartas

    E entretanto, é certo que não há nada tão difícil como compreender uma carta. Demétrio (em On Style,
    223) cita um dito do Artimón, que compilou as cartas do Aristóteles. Dizia Artimón que uma carta deveria ser escrita na mesma forma que um diálogo, devido a que considerava que uma carta era um dos lados de um diálogo. Dizendo o de maneira mais moderna, ler uma carta é como escutar a uma só das pessoas que tomam parte em uma conversação telefônica. De modo que quando lemos as cartas de Paulo freqüentemente nos encontramos com uma dificuldade: não possuímos a carta que ele estava respondendo; não conhecemos totalmente as circunstâncias que estava enfrentando; só da carta podemos deduzir a situação que lhe deu origem. Sempre, ao ler estas cartas, nos apresenta um problema dobro: devemos compreender a carta, e está o problema anterior de que não a entenderemos se não captarmos a situação que a motivou. Devemos tratar continuamente de reconstruir a situação que nos esclareça carta.

    As cartas antigas

    É uma grande lástima que se chamasse epístolas às cartas de Paulo. São cartas no sentido mais literal da palavra. Uma das maiores chaves na interpretação do Novo Testamento foi o descobrimento e a publicação dos papiros. No mundo antigo o papiro era utilizado para escrever a maioria dos documentos. Estava composto de tiras da medula de um junco que crescia nas ribeiras do Nilo. Estas tiras ficavam uma sobre a outra para formar uma substância muito parecida com nosso papel de envolver. As areias do deserto do Egito eram ideais para a preservação do papiro, porque apesar de ser muito frágil, podia durar eternamente se não fosse atingido pela umidade. De modo que das montanhas de escombros egípcios os arqueólogos resgataram literalmente centenas de documentos, contratos de casamento, acordos legais, inquéritos

    governamentais, e, o que é mais interessante, centenas de cartas particulares. Quando as lemos vemos que todas elas respondiam a um modelo determinado; e vemos que as cartas de Paulo reproduzem exata e precisamente tal modelo. Aqui apresentamos uma dessas cartas antigas. Pertence a um soldado, chamado Apion, que a dirige a seu pai Epímaco. Escrevia de Miseno para dizer a seu pai que chegou a salvo depois de uma viagem tormentosa.

    "Apion envia suas saudações mais quentes a seu pai e senhor Epímaco. Rogo acima de tudo que esteja bem e são; e que. tudo parta bem para ti, minha irmã e sua filha, e meu irmão. Agradeço a meu Senhor Serapis [seu Deus] que me tenha salvado a vida quando estava em perigo no mar. logo que cheguei ao Miseno obtive meu pagamento pela viagem — três moedas de ouro. Vai muito bem. portanto te rogo, querido pai, que me escreva, em primeiro lugar para me fazer saber que tal está, me dar notícias de meus irmãos e em terceiro lugar, me permita te beijar a mão, porque me criaste muito bem, e porque, espero, se Deus quiser, me promova logo. Envio minhas quentes saudações a Capito, a meus irmãos, a Serenila e a meus amigos. Envio a você um quadro de minha pessoa pintado pelo Euctemo. Meu nome militar é Antônio Máximo. Rogo por sua saúde. Sereno, o filho do Agato Daimón, e Turvo, o filho do Galiano, enviam saudações. (G. Milligan, Seleções de um papiro grego, 36).

    Apion jamais pensou que estaríamos lendo sua carta a seu pai mil e oitocentos anos depois de havê-la escrito. Ela mostra o pouco que muda a natureza humana. O jovem espera que ser logo ascendido. Certamente Serenila era a noiva que tinha deixado em sua cidade. Envia á sua família o que na antiguidade equivalia a uma fotografia. Esta carta se divide em várias seções.

    1. Há uma saudação.
    2. Roga-se pela saúde dos destinatários.
    3. Agradece-se aos deuses.
    4. Há o conteúdo especial.
    5. Finalmente, as saudações especiais e os pessoais.

    Virtualmente cada uma das cartas de Paulo se divide exatamente nas mesmas seções. as consideremos com respeito às cartas do apóstolo.

    1. A saudação: Rm 1:1; 1Co 1:11Co 1:1; 2Co 1:12Co 1:1;

    Gl 1:1; Ef 1:1; Fp 1:1; Comesse guloseimas 1:1-2; 1

    Tessalonicenses Cl 1:1; 2Ts 1:1.

    1. A oração: em todos os casos Paulo ora pedindo a graça de Deus para com a gente a que escreve: Rm 1:7; 1Co 1:3; 2

    Coríntios Cl 1:2; Gl 1:3; Ef 1:2; Fp 1:3; Cl 1:2;

    1. Tessalonicenses Cl 1:3; 2Ts 1:3.
    2. O agradecimento: Rm 1:8; 1Co 1:41Co 1:4; 2Co 1:3

    Ef 1:3; Fp 1:3; 1 Tessalonicenses Cl 1:3; 2Ts 1:2.

    1. O conteúdo especial: o corpo principal da carta constitui o conteúdo especial.
    2. Saudações especiais e pessoais: Romanos 16; 1Co 16:19;
    3. Coríntios 1Co 13:13; Filipenses 4:21-22; Colossenses 4:12-15; 1

    Tessalonicenses 5:26.

    É evidente que quando Paulo escrevia suas cartas o fazia segundo a forma em que todos faziam. Deissmann, o grande erudito, disse a

    respeito destas cartas: "Diferem das mensagens achadas nos papiros do Egito não como cartas, mas somente em que foram escritas por Paulo." Quando as lemos encontramos que não estamos diante de exercícios

    acadêmicos e tratados teológicos, mas diante de documentos humanos escritos por um amigo a seus amigos.

    A situação imediata

    Com bem poucas exceções Paulo escreveu suas cartas para enfrentar uma situação imediata. Não são tratados em que Paulo se sentou a escrever na paz e no silêncio de seu estudo. Havia uma situação ameaçadora em Corinto, Galácia, Filipos ou Tessalônica. E escreveu para enfrentá-la. Ao escrever, não pensava em nós absolutamente; só tinha posta sua mente nas pessoas a quem se dirigia. Deissmann escreve:

    "Paulo não pensava em acrescentar nada às já extensas epístolas dos judeus; e menos em enriquecer a literatura sagrada de sua nação... Não pressentia o importante lugar que suas palavras ocupariam na história universal; nem sequer que existiriam na geração seguinte, e muito menos que algum dia as pessoas as considerariam como Sagradas Escrituras."

    Sempre devemos lembrar que não porque algo se refira a uma situação imediata tem que ser de valor transitivo. Todos os grandes cantos de amor foram escritos para uma só pessoa, mas todo mundo

    adora. Justamente pelo fato de as cartas de Paulo serem escritas para enfrentar uma situação ameaçadora ou uma necessidade clamorosa ainda têm vida. E porque a necessidade e a situação humanas não mudam,

    Deus nos fala hoje através delas.

    A palavra falada

    Devemos notar mais uma coisa nestas cartas. Paulo fez o que a maioria das pessoas faziam em seus dias. Normalmente ele não escrevia suas cartas; ditava-as e logo colocava sua assinatura autenticando-as. Hoje sabemos o nome das pessoas que escreveram as cartas. Em Rm 16:22, Tércio, o secretário, inclui suas saudações antes de finalizar a carta. Em 1Co 16:21 Paulo diz: “A saudação, escrevo-a eu, Paulo, de próprio punho.” Ou seja: Esta é minha própria assinatura, meu autógrafo, para que possam estar seguros de que a carta provém de mim. (Ver Cl 4:18; 2 Tessalonicenses Cl 3:17.)

    Isto explica muitas coisas. Às vezes é muito difícil entender a Paulo, porque suas orações começam e não terminam nunca; sua gramática falha e suas frases se confundem. Não devemos pensar que Paulo se sentou tranqüilo diante de um escritório, e burilou cada uma das frases que escreveu. Devemos imaginá-lo caminhando de um lado para outro numa pequena habitação, pronunciando uma corrente de palavras, enquanto seu secretário se apressava a escrevê-las. Quando Paulo compunha suas cartas, tinha em mente a imagem das pessoas às quais

    escrevia, e entornava seu coração em palavras que fluíam uma após outra em seu desejo de ajudar. As cartas de Paulo não são produtos acadêmicos e cuidadosos, escritos no isolamento do estudo de um erudito; são correntes de palavras vitais, que vivem e fluem diretamente de seu coração ao dos amigos aos quais escrevia.

    INTRODUÇÃO À CARTA AOS COLOSSENSES

    As aldeias do vale do Lico

    A 160 quilômetros de Éfeso no vale do rio Lico, perto de sua confluência com o Meandro, existiam três cidades importantes: Laodicéia, Hierápolis e Colossos. Originariamente tinham sido cidades frígias mas agora constituíam parte da província romana da Ásia. encontravam-se quase à vista uma de outra. Hierápolis e Laodicéia estavam a um lado do vale com o rio Lico de por meio: só distavam entre si uns dez quilômetros, e se divisavam perfeitamente entre si. Colossos, a terceira cidade, estendia-se a ambas as margens do rio a uns dezesseis quilômetros rio acima.

    O vale do Lico tinha duas características notáveis.

    1. Era famoso pelos terremotos. Estrabão o descreve com o curioso adjetivo euseistos que poderia traduzir-se bom para terremotos.

    Laodicéia tinha sido destruída mais de uma vez pelos terremotos, mas era uma cidade tão rica e independente que ressurgia das ruínas sem

    nenhuma ajuda financeira do governo romano. Como diria João no Apocalipse, era uma cidade que se gabava de ser rica e não ter necessidade de nada (Ap 3:17).

    1. As águas do rio Lico e de seus afluentes estavam impregnadas de gesso. Este gesso se acumulava ao longo da costa dando lugar às mais curiosas formações naturais. Lightfoot descreve a região da seguinte maneira: "Os antigos monumentos estão sepultados; a zona fértil está

    coberta; os leitos dos rios estão repletos por certo poder estranho e

    caprichoso ao mesmo tempo destruidor e criador, e que age silenciosamente e através das idades se formam fantásticas grutas, quebradas e arcadas de pedra. De terríveis conseqüências para a vegetação, estas incrustações se disseminam como um sudário de pedra sobre a terra fértil. Brilhando como geleiras ao lado da colina, atraem o olhar do viajante a uma distância de trinta quilômetros e formam um cenário de configurações surpreendentes e singulares que possuem uma beleza e grandiosidade fora do comum".

    Uma zona rica

    Apesar de tudo isto era uma zona rica e famosa por duas indústrias intimamente relacionadas entre si. A terra vulcânica é sempre fértil e todo o terreno que não estava coberto pelas incrustações de gesso constituía uma região extraordinariamente rica em pastiçais. Nestes pastos abundavam os rebanhos de ovelhas e toda a área constituía possivelmente o centro maior do mundo da indústria de lã. Laodicéia era particularmente famosa pela produção de gêneros da mais fina qualidade. Um negócio aliado era o do tingido. As águas com gesso eram de tal qualidade que eram especialmente aptas para o tingido dos gêneros. Colossos era tão famosa por esta indústria que certa tintura levava seu nome. As três cidades, pois, achavam-se num distrito de um interesse geográfico considerável e de grande prosperidade comercial.

    Uma cidade sem importância

    Nas origens estas três cidades tinham tido igual importância, mas com o correr dos anos seguiram um destino diferente. Laodicéia chegou a ser o centro político do distrito e a cabeça financeira de toda a área; uma cidade esplendidamente próspera. Hierápolis se tinha feito um grande centro comercial com notáveis banhos termais. Nesta zona vulcânica existiam muitas gretas das que surgiam vapores quentes e

    vertentes famosas por suas qualidades medicinais. As pessoas iam aos milhares a Hierápolis para banhar-se e beber suas águas.

    Colossos, numa época, tinha sido tão grande como as outras duas cidades. Atrás dela se erguia a cordilheira de Cadmo e Colossos

    dominava os passos das montanhas. Tanto Xerxes como Ciro se detiveram aqui com seus exércitos invasores e Heródoto a havia chamado "a grande cidade de Frígia". Mas por alguma razão a glória se apartou desta cidade. Podemos apreciar este grande eclipse pelo fato de

    que enquanto Hierápolis e Laodicéia hoje em dia são identificáveis pelas ruínas de seus grandes edifícios, não há uma só pedra que indique onde estava Colossos; sua localização só é matéria de conjeturas. Até no

    próprio momento em que Paulo escrevia, Colossos só era uma pequena aldeia. Lightfoot diz que era o povo menos importante ao que Paulo escreveu alguma vez uma carta.

    Mas é um fato que nesse povo de Colossos tinha surgido uma heresia que se tivesse desenvolvido livremente teria significado a ruína da fé cristã.

    Os judeus em Frígia

    Há outro fato que deve ser tido em conta para completar o quadro. As três cidades se encontravam numa zona em que residiam muitos judeus. Muitos anos antes Antíoco o Grande tinha deportado duas mil famílias judias de Babilônia e Mesopotâmia às regiões de Lídia e Frígia. Estes judeus se estabeleceram ali e tinham prosperado e, como sempre acontece em casos similares, acudiram mais nacionais para participar de sua prosperidade. Eram tantos os que invadiam a zona que os mais estritos palestinenses lamentavam que fossem tantos os que. deixavam a severidade da ancestral a Palestina por "os vinhos e os banhos de Frígia".

    O número de judeus residentes ali pode apreciar-se pelo seguinte incidente histórico. Laodicéia, como o vimos, era o centro administrativo

    do distrito. No ano 62 a.C. o governador romano residente, Flaco, tratou

    de pôr reserva à prática judia de enviar dinheiro fora da província para pagar o tributo do templo. Impôs um embargo a todo dinheiro que saía da província. E só na parte da província que lhe correspondia confiscou como contrabando não menos de vinte libras de ouro destinadas ao templo de Jerusalém. O montante de ouro representaria o tributo para o templo de não menos de 11:000 judeus. E do momento em que as mulheres e os meninos estavam excluídos do imposto e muitos o evadiam com êxito, é possível calcular uma população judia de 50.000 almas.

    A Igreja de Colossos

    A Igreja cristã de Colossos não tinha sido fundada pelo mesmo Paulo nem tinha recebido nunca sua visita. Colossos e Laodicéia se consideram entre as Igrejas que Paulo jamais conheceu pessoalmente (Cl 2:1). Mas sem lugar a dúvida a fundação desta Igreja se fez sob a direção do apóstolo. Durante os três anos que Paulo esteve em Éfeso, toda a província da Ásia foi evangelizada em tal medida que todos seus habitantes, tanto judeus como gregos, ouviram a palavra do Senhor (At 19:10). Como vimos, Colossos encontrava-se a 160 quilômetros de Éfeso e, sem dúvida, que nesta campanha de expansão quando se fundou ali a Igreja. Ignoramos quem tenha sido o fundador da Igreja de Colossos; bem pôde ter sido Epafras, descrito por Paulo como servo e ministro fiel da Igreja colossense e relacionado mais tarde com Hierápolis e Laodicéia (Cl 1:7; Cl 4:12-13). Se Epafras não foi o fundador desta Igreja, foi certamente aquele que tinha a seu cargo todo o ministério da zona.

    Uma Igreja proveniente do paganismo

    É evidente que a Igreja de Colossos provinha em sua maior parte do paganismo. A frase estranhos e inimigos no entendimento (Cl 1:21) é a usual de Paulo para aqueles que tinham sido alguma vez estranhos à

    aliança da promessa. Em Cl 1:27 fala de fazer conhecer o mistério de Cristo entre os gentios, referindo-se claramente aos mesmos colossenses. Em Cl 3:5-7 dá uma lista de seus pecados antes de abraçarem o cristianismo, que são os pecados característicos do mundo pagão. Devemos concluir que a Igreja de Colossos estava constituída preponderantemente por cristãos provenientes do paganismo.

    A Igreja ameaçada

    Deve ter sido Epafras quem comunicou a Paulo, prisioneiro em Roma, as novidades sobre a situação da Igreja de Colossos. Muitas destas notícias eram boas. Paulo agradece as notícias sobre a fé em Cristo e o amor dos santos (Cl 1:4). Alegra-se pelos frutos da vida cristã (Cl 1:6). Epafras lhe tinha dado notícias sobre o amor dos colossenses no Espírito (Cl 1:8). Paulo enche-se de alegria quando se informa sobre a ordem que observam e sua firmeza na fé (Cl 2:5). É obvio que em Colossos também havia dificuldades mas não em tal medida para transformar-se em epidemia. Existia uma ameaça que se continuasse crescendo podia transformar-se em ruína. Para Paulo prevenir era melhor que curar. Com esta Carta enfrenta o mal antes que se difunda, floresça e cresça.

    A heresia de Colossos

    Ninguém pode dizer com segurança em que consistia a heresia que ameaçava a vida da Igreja colossense. "A heresia colossense" é um dos grandes problemas na investigação do Novo Testamento. Tudo o que podemos fazer é ir à própria Carta para buscar ali os elementos de juízo. Faremos uma lista das características para detectar aqui alguma tendência herética geral que corresponda ao quadro.

    1. Certamente havia uma heresia que atacava a suficiência plena e supremacia única de Cristo. Nenhuma carta paulina tem uma visão mais

    sublime de Cristo nem maior insistência em sua perfeição e sua

    finalidade. Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível; nele habita toda a plenitude (Cl 1:15,Cl 1:19). Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Cl 2:2). Nele habita a plenitude da divindade em forma corporal (Cl 2:9). Jamais se fizeram nem podem fazer-se maiores afirmações sobre Cristo.

    1. Devemos advertir deste modo que Paulo incorre numa digressão para sublinhar a parte que Jesus Cristo desempenhou na criação, a obra criadora do Filho. Por Ele foram criadas todas as coisas (Cl 1:16); nEle tudo

    subsiste (Cl 1:17). O Filho foi o instrumento do Pai na criação do universo.

    1. Mas também Paulo abandona as linhas de seu pensamento para sublinhar a humanidade real de Jesus Cristo: sua humanidade de carne e

    sangue. Em seu próprio corpo carnal levou a efeito a obra redentora (Cl 1:22). A plenitude da divindade habita nEle (somatikos) em forma corporal (Cl 2:9). Com toda sua divindade, Jesus Cristo é real e

    verdadeiramente carne e sangue humanas.

    1. Dá a impressão de que nesta heresia havia algum elemento astrológico. Em Cl 2:8 diz-se que os colossenses iam após os rudimentos

    deste mundo; em Cl 2:20, que devem morrer aos rudimentos deste mundo. A palavra para rudimentos é stoiqueia, termo que tem dois significados.

    1. Seu sentido básico é de fileira. Pode aplicar-se, por exemplo, a

    uma fila de soldados. Mas um de seus significados mais comuns é o de A B C: letras do alfabeto colocadas como se estivessem em fila. A partir daqui o significado passa aos elementos de qualquer matéria: os rudimentos, os primeiros elementos, o próprio A B C. Se for assim, Paulo pensa que os colossenses estão dando marcha à ré num tipo de cristianismo elementar enquanto que, pelo contrário, deveriam avançar rumo à maturidade.

    1. Mas pensamos que o segundo significado é mais provável. Stoiqueia pode significar os espíritos elementares do mundo, especialmente os espíritos dos astros e planetas. O mundo antigo estava dominado pelo pensamento da influência dos astros. Nem os homens mais velhos e sábios agiam sem consultar os astros. O mundo antigo

    pensava que as coisas e os homens estavam submetidos a um poder fatal, férreo pela influência dos astros; a astrologia pretendia brindar aos homens as palavras-chaves ou o conhecimento secreto que os livraria de sua escravidão aos espíritos elementares do mundo. É mais provável que os falsos professores colossenses tivessem ensinado a necessidade de algo mais que Jesus Cristo para livrar os homens da sujeição aos espíritos elementares do mundo e aos astros.

    1. Esta heresia dava muita importância ao poder dos espíritos demoníacos. Há freqüentes referências aos principados e potestades,

    nomes que Paulo aplica a esses espíritos (Cl 1:16; Cl 2:10; Cl 2:15). O mundo antigo cria implicitamente nestes poderes demoníacos. O ar estava

    infestado deles. Cada força natural — o vento, o trovão, o raio, a chuva

    — tinha seus diretores demoníacos. Cada lugar, cada árvore, cada rio, cada lago, tinham seu espírito. A atmosfera estava infestada dos que em

    certo sentido eram considerados intermediários de Deus mas que constituíam um impedimento porque a imensa maioria eram hostis ao homem. O mundo antigo vivia num universo obcecado pela idéia dos

    demônios. Evidentemente os falsos mestres colossenses diziam que se requeria algo mais que Cristo para derrotar o poder demoníaco; que Jesus Cristo não era suficiente para tratar com eles por si mesmo, mas

    sim requeria a ajuda de algum outro conhecimento e poder.

    (5) Nesta heresia existia com certeza o que poderíamos chamar um elemento filosófico. Os hereges arruinavam os homens com filosofia e vãs sutilezas (Cl 2:8). Certamente afirmavam que a simplicidade do

    evangelho necessitava o agregado de um conhecimento muito mais elaborado e recôndito.

    1. Nesta heresia existia uma tendência a insistir na observância de

    dias e rituais especiais: festividades, luas novas e dias de repouso (Cl 2:16). O ritualismo e a observância particular de tempos e estações era um traço distintivo da falsa doutrina.

    1. Esta heresia continha certamente um elemento supostamente ascético. Estabelecia leis sobre comidas e bebidas (Cl 2:16). Seus lemas

    eram: “Não toques, não proves, não manuseies” (Cl 2:21). Limitava a liberdade cristã por meio de toda sorte de insistências em ordenanças, leis e prescrições legalistas.

    1. A heresia possuía igualmente, ao menos às vezes, um rasgo antinômico: fazia com que os homens descuidassem a pureza e castidade

    próprias do cristão para pensar com ligeireza sobre o físico e os pecados corporais (Cl 3:5-8).

    1. Aparentemente a heresia dava pelo menos certo lugar ao culto

    dos anjos (Cl 2:18). Ao lado dos demônios introduzia intermediários angélicos entre o homem e Deus.

    1. E, finalmente, parece que a heresia continha algo que poderia

    chamar-se esnobismo espiritual e intelectual: em Cl 1:28 Paulo expressa sua aspiração de admoestar a todo homem, de ensinar a todo homem em toda sabedoria, de apresentar a todo homem perfeito em Jesus Cristo. Vemos com que ênfase a frase todo homem se repete reiteradamente, expressando a aspiração de tornar o homem perfeito em toda sabedoria. A clara implicação disto é que os hereges limitavam a universalidade do evangelho a uns poucos escolhidos. Introduziam uma aristocracia espiritual e intelectual na amplitude da fé cristã.

    A heresia gnóstica

    Há alguma tendência herética geral que explique e inclua tudo isto? Existia uma corrente de pensamento chamada gnosticismo. O gnosticismo começava com duas considerações básicas sobre a matéria. Em primeiro lugar pensava que só o espírito era bom e que a matéria era essencialmente defeituosa e má. Em segundo lugar, pensavam que a matéria era eterna; q que o universo não tinha sido criado do nada — que é a crença ortodoxa — mas sim a matéria defeituosa tinha sido o elemento do qual o mundo foi feito. Agora, esta fé básica levava necessariamente a algumas conseqüências inevitáveis e lógicas.

    1. Tem efeito sobre a doutrina da criação. Se Deus for espírito é então inteiramente bom. Portanto, não é possível que Deus toque ou trabalhe com uma matéria defeituosa e má. Em conseqüência, Deus não é o criador do mundo. O que é então que aconteceu? Deus — diziam os gnósticos — emitia toda uma série de emanações. Cada emanação se apartava um pouco mais de Deus até que no fim da série encontrava-se uma tão longínqua que podia tocar e tratar com a matéria. Esta foi a emanação que criou o mundo. Mas os gnósticos iam mais além. Como cada emanação estava mais distante de Deus, cada uma era mais ignorante ainda de Deus. À medida que a série progredia, gradualmente essa ignorância se permutava em algo mais que ignorância: em hostilidade. Desta maneira as emanações mais distantes ignoravam a Deus e lhe eram hostis. A conseqüência disto é que o deus criador do universo ao mesmo tempo ignora completamente ao Deus verdadeiro e lhe é totalmente hostil. Para enfrentar ou ir contra esta doutrina gnóstica da criação Paulo insiste em que o agente de Deus na criação não é algum poder ignorante e hostil, mas sim o Filho que conhece e ama perfeitamente ao Pai.
    2. Tem suas conseqüências na doutrina sobre a pessoa de Jesus Cristo. Se a matéria for inteiramente má e se Jesus for o Filho de Deus,

    então este não pôde ter um corpo de carne e ossos — assim argüiam os gnósticos. Jesus devia ser uma espécie de fantasma espiritual. Parecia como se tivesse corpo, mas de fato carecia dele. As fantasias gnósticas diziam que quando Jesus caminhava não deixava rastros na terra porque

    carecia de corpo. Isto, é obvio, afasta completamente Jesus da humanidade e o torna completamente impossível de ser o Salvador dos homens. Para enfrentar esta doutrina gnóstica Paulo insiste na condição

    corporal de carne e sangue de Jesus e em que salvou os homens no corpo de sua carne.

    1. Tem suas conseqüências no âmbito ético. Se a matéria for má,

    nossos corpos são maus. Se nossos corpos forem maus então necessariamente se chega a uma de duas conseqüências.

    1. Devemos matar de inanição, golpear e negar o corpo; devemos praticar um ascetismo rígido para submetê-lo e rechaçar todas e cada uma de suas necessidades e desejos. Se o corpo for mau então deve ser continuamente subjugado. Mas é possível adotar precisamente um critério oposto. Se o corpo for mau não interessa o que o homem faça com ele. O espírito é tudo o que interessa; o corpo carece inteiramente de importância. Portanto, o homem pode desfrutar e saciar seus apetites e desejos; não tem importância o que realiza com seu corpo.

    O gnosticismo pode, portanto, derivar em ascetismo com todo tipo de leis e restrições sobre as comidas; pode derivar num antinomismo que justifica toda imoralidade. E podemos ver que precisamente ambas as tendências operam no ensino dos falsos mestres colossenses.

    1. Há uma coisa que se segue de tudo isto: o gnosticismo é um enfoque da vida e constitui um pensamento altamente espiritual. Há uma

    longa série de emanações entre o homem e Deus, para chegar a Deus o homem deve lutar remontando toda essa longa escala. Para obtê-lo necessitará toda sorte de procedimentos secretos, de ensinos esotéricos e

    de contra-senhas ocultas. Requer o sistema elaborado de um conhecimento secreto e recôndito. Se tiver que praticar um ascetismo rígido terá o conhecimento de regras; seu ascetismo será tão rígido que

    não poderá embarcar-se nas atividades ordinárias da vida. Portanto, os gnósticos afirmavam abertamente que os logros mais elevados da religião estavam abertos só a uns poucos escolhidos e fechados à imensa maioria dos homens comuns. Esta convicção da necessidade de pertencer

    a uma aristocracia espiritual e religiosa corresponde precisamente à situação de Colossos.

    1. Ainda

      falta

      fazer

      encaixar

      algo

      mais

      neste

      quadro.

      É

    absolutamente óbvio que na falsa doutrina que ameaça à Igreja de Colossos há um elemento judeu. Os dias de festa, as Luas novas e os dias de repouso eram caracteristicamente judeus. As leis sobre comidas e bebidas eram essencialmente leis levíticas judias. Como, pois, entram os judeus neste sistema? É algo estranho que muitos judeus simpatizassem

    com o gnosticismo. Sabiam tudo a respeito dos anjos, demônios e espíritos. Mas acima de tudo adotaram esta posição. Diziam:

    "Sabemos muito bem que se requer um conhecimento especial para negar a Deus. Sabemos muito bem que Jesus e seu evangelho são muito simples, e que o conhecimento especial não se tem que encontrar em outro lugar que na Lei judia. Trata-se precisamente de nossa Lei ritual e cerimonial que efetivamente constitui o conhecimento especial que capacita ao homem para chegar a Deus."

    O resultado disto era que com não pouca freqüência se chegava a uma estranha aliança entre gnosticismo e judaísmo. Esta aliança é a que justamente encontramos em Colossos onde, como vimos, habitavam muitos judeus.

    Resulta claro, portanto, que os falsos mestres colossenses estavam contaminados com a heresia gnóstica. Tratavam de transformar o

    cristianismo em filosofia e teosofia; se tivessem tido êxito, a fé cristã teria sido destruída.

    O autor da Carta

    Ainda fica pendente uma questão. Há alguns investigadores que não crêem que Paulo tenha escrito esta Carta. Para isto alegam três razões.

    1. Dizem que em Colossenses há muitas palavras e frases que não aparecem em nenhuma das outras Cartas paulinas. Isto é absolutamente certo, mas não prova nada. Não podemos exigir que alguém escreva

    sempre da mesma maneira e com o mesmo vocabulário. Em Colossenses bem podemos pensar que Paulo tinha coisas novas que dizer e encontrou novos modos das expressar.

    1. Dizem que o desenvolvimento do pensamento gnóstico foi de fato muito posterior à época de Paulo e se for conectada a heresia colossense com o gnosticismo, então a Carta é necessariamente posterior

    a Paulo. É verdade que os grandes sistemas gnósticos escritos são

    posteriores. Mas a idéia de dois mundos, a idéia da matéria má e de que o corpo é uma tumba e que a carne é mala já se encontravam profundamente impregnadas tanto no pensamento judeu como no grego. Nada há em Colossenses que não possa ser explicado por tendências gnósticas existentes durante muito tempo no pensamento antigo ainda que sua sistematização tenha vindo obviamente mais tarde.

    1. Dizem que o conceito de Cristo em Colossenses avantaja muito ao de qualquer outro das Cartas certamente escritas por Paulo. Dizem

    que a idéia de Cristo como criador e como plenitude de Deus é algo que encontraremos no quarto Evangelho quarenta anos mais tarde. A estas afirmações podem-se dar duas respostas.

    Em primeiro termo, Paulo fala das riquezas inescrutáveis de Cristo. Paulo se encontrou em Colossos com uma nova situação; a partir das riquezas inescrutáveis de Cristo Paulo elabora novas respostas adaptadas

    à situação. É verdade que a cristologia de Colossenses supera a qualquer das Cartas anteriores de Paulo; mas isto está longe de significar que Paulo não seja o autor, a não ser que queiramos sustentar que o

    pensamento de Paulo permaneceu sempre estático e que nunca se desenvolveu em face de uma nova situação. O certo é que a pessoa desenvolve as implicações de sua fé só quando as circunstâncias o

    compelem a agir dessa maneira. E frente a um novo exponho de circunstâncias Paulo pensou em novas implicações de Cristo.

    Em segundo lugar, o núcleo do pensamento paulino sobre Cristo, como o encontramos em Colossenses, de fato deve existir em algumas de

    suas Cartas mais antigas. Em 1Co 8:61Co 8:6 escreve: um Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele. Nesta frase está em essência tudo o que Paulo diz em Colossenses. A semente

    estava na mente de Paulo a ponto de brotar e crescer em face do advento de um novo clima e novas circunstâncias.

    Não temos por que vacilar em reconhecer a Colossenses como uma

    Carta paulina.

    Uma Carta importante

    É um fato ao mesmo tempo estranho e admirável que Paulo tenha escrito a Carta que contém os topos mais altos de seu pensamento a uma população tão sem importância como o era Colossos. Mas agindo desta maneira reprimiu uma tendência que, se fosse deixado crescer, teria levado à ruína o cristianismo da Ásia e teria causado um dano irreparável à fé de toda a Igreja.


    Barclay - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29

    Colossenses 1

    A saudação cristã — Cl 1:1-2

    Os dois aspectos da vida cristã — Cl 1:3-8 A essência do Evangelho — Cl 1:3-8 (cont.)

    A essência da oração de petição — Cl 1:9-11 Os três grandes dons — Cl 1:9-11 (cont.)

    A grande ação de graças da oração — Cl 1:12-14 A suficiência plena em Jesus Cristo - Cl 1:15-23

    O que Jesus Cristo é em si mesmo — Cl 1:15-23 (cont.) Jesus Cristo diante da criação — Cl 1:15-23 (cont.) Jesus Cristo com relação à Igreja — Cl 1:15-23 (cont.)

    Jesus Cristo com relação a todas as coisas — Cl 1:15-23 (cont.) O propósito e a obrigação da reconciliação — Cl 1:15-23 (cont.) O privilégio e a tarefa — Cl 1:24-29

    A SAUDAÇÃO CRISTÃ

    Colossenses 1:1-2

    O cristão consagrado não pode escrever uma só frase sem manifestar as grandes verdades que estão na base de seu pensamento. Paulo nunca tinha estado em Colossos, por conseguinte tem que começar

    esclarecendo o direito que tem para enviar aos Colossenses uma Carta. Ele o faz com uma só palavra: é apóstolo, embaixador eleito por Deus. A

    palavra apostolos significa literalmente alguém que é enviado. O direito que Paulo tem de falar está em que tinha sido enviado por Deus para ser embaixador entre os gentios. Mas Paulo adiciona que é apóstolo pela vontade de Deus. O ofício de apóstolo não é algo que se ganha ou se obtém, mas sim que se recebe de Deus; não se assume; é algo de que a pessoa foi investida. “Não fostes vós que me escolhestes a mim”, disse Jesus, “pelo contrário, eu vos escolhi a vós” (Jo 15:16). Aqui, no mesmo ponto de partida da Carta, encontra-se toda a doutrina da graça. O homem não é o que se tem fez a si mesmo mas sim foi feito por Deus. Não há tal coisa como um homem que se tenha feito sozinho; há somente homens que Deus fez e homens que recusam deixar-se fazer por Deus.

    Paulo associa consigo a Timóteo dando-lhe um título afetuoso: chama-o o irmão. É o título dado a Quarto (Rm 16:23), a Sóstenes (1Co 1:1), a Apolo (1Co 16:12). A necessidade fundamental para o serviço e ofício cristãos não é outra senão a da fraternidade.

    Premanand, um nobre da Índia que se tinha convertido ao cristianismo, refere-se em sua autobiografia ao Pai E. F. Brown da

    missão de Oxford em Calcutá. E. F. Brown era amigo de todos mas especialmente dos choferes, dos carreteiros, dos condutores de bondes,

    dos criados domésticos e das centenas de pobres moços da rua. Quando, mais tarde, Premanand viajava pela Índia, encontrava freqüentemente pessoas que tinham estado em Calcutá e que sempre perguntavam por E.

    F. Brown dizendo: "Vive ainda o amigo dos jovens das ruas de Calcutá

    que costumava caminhar de braço dado com os pobres?" Era sua fraternidade a que conduzia os homens ao Mestre.

    Sir Henry Lunn nos narra como seu pai costumava descrever a seu

    avô: "Era amigo do pobre sem paternalismo, e do rico sem servilismo." Para usar nosso idioma moderno, o primeiro requisito para o serviço cristão é a capacidade de "colocar-se ao lado" de todo tipo de gente. Timóteo não é descrito como o pregador, o mestre, o teólogo ou o

    administrador, mas sim como o irmão. Aquele que se conduz com reservas jamais poderá ser realmente servo de Jesus Cristo.

    Há outro fato interessante e significativa nesta saudação inicial. Dirige-se aos santos e fiéis irmãos de Colossos. Agora Paulo muda seu

    costume no modo de dirigir-se ao destinatário. As Cartas de 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Gálatas se dirigem às Igrejas do distrito correspondente. Mas começando com Romanos todas as Cartas de Paulo se dirigem ao povo consagrado a Deus de tal e tal lugar. Assim

    é com Romanos, Colossenses, Filipenses e Efésios. À medida que avançava em idade, Paulo via com maior clareza que o que interessava eram os indivíduos. A Igreja é esse povo. A Igreja não é uma sorte de

    entidade vaga e abstrata; são os indivíduos: homens, mulheres e meninos. Com o correr dos anos Paulo pensava cada vez menos na 1greja como uma totalidade e cada vez mais nos homens e mulheres que a

    compõem. Desta maneira chegando no fim de sua Carta dirige suas saudações, não a alguma sociedade abstrata chamada Igreja, mas sim a homens e mulheres individuais dos que sempre a Igreja deve compor-se.

    A saudação de abertura se encerra colocando duas coisas em estreita vinculação. Escreve aos cristãos que estão em Colossos e em Cristo. O cristão se move sempre em duas esferas. Encontra-se num

    lugar: um povo, uma sociedade que o localiza em este mundo; mas também está em Cristo. O cristão vive em duas dimensões. Vive neste mundo, e portanto não toma levianamente os deveres e as relações com o mesmo. Cumpre todas as suas obrigações para com o mundo em que

    vive. Mas acima e mais além do mundo, vive em Cristo. Neste mundo pode mover-se de um lugar a outro, estar hoje aqui e amanhã lá, mas, esteja onde esteja, sempre estará em Cristo. Esta é a razão pela que as

    circunstâncias externas pouco afetam o cristão; sua felicidade, sua paz e sua alegria não dependem delas; as coisas podem mudar mas o fato de que está em Cristo jamais muda. Esta é a razão pela que o cristão realiza

    todo trabalho e tarefa de todo coração. Pode ter um trabalho servil, desagradável, penoso e menos distinto do que teria esperado; seu salário

    pode ser escasso e o louvor nulo. Entretanto, o cristão trabalha diligente, animadamente e sem queixar-se porque está em Cristo e faz tudo para o Senhor. Nós estamos em nossa própria Colossos, em qualquer lugar que esta esteja, mas todos estamos em Cristo. E este estar em Cristo é o que dá a tônica à nossa vida e à nossa maneira de viver.

    OS DOIS ASPECTOS DA VIDA CRISTÃ

    Colossenses 1:3-8

    Nesta passagem encontramos a essência da vida cristã. O fato que enche de satisfação o coração de Paulo e pelo qual dá graças a Deus é

    saber que os colossenses têm duas grandes qualidades cristãs: em Cristo e amor ao próximo.

    Estes são os dois aspectos da vida cristã. Deve manifestar lealdade a Cristo e amor aos homens. O cristão deve ter fé; deve saber o que crê.

    Mas também deve amar aos homens; deve permutar a fé em ação. Não é suficiente simplesmente ter fé, porque pode existir uma ortodoxia que desconhece a caridade, e pode haver uma bondade sem amor. Não é

    suficiente só o amor aos homens, porque sem a base da verdadeira fé esse amor pode transformar-se em mero sentimentalismo. O cristão tem uma dobro lealdade: lealdade a Cristo e lealdade aos homens. O cristão

    tem um dobro compromisso: com Jesus Cristo e com os homens. A fé cristã não é só uma convicção da mente, mas também uma efusão do coração; não é só um pensamento correto, mas também uma conduta de

    amor. A fé em Cristo e o amor aos homens são os dois pilares da vida cristã.

    Essa fé e esse amor dependem da esperança que se coloca nos céus.

    O que é o que Paulo quer dizer precisamente? Acaso pede aos colossenses que manifestem sua fé em Cristo e seu amor aos homens só pela esperança de alguma recompensa que têm que receber algum dia? Acaso lhes pede que sejam bons com a finalidade de tirar proveito desse

    bom comportamento? Significa algo assim como o lema moderno "salva sua alma"? Há algo muito mais profundo que tudo isto.

    A lealdade a Cristo pode envolver o homem em todo tipo de perdas, tribulações, sofrimentos e impopularidade. Para ser leal a Cristo terá que

    dizer adeus a muitas coisas. Para muitos o caminho do amor pode lhes parecer uma loucura. Por que buscar servir a outros? Por que perdoar? Por que esbanjar a vida num serviço altruísta? Por que não aproveitar a vida para "prosperar", como o faz todo mundo? Por que não deixar o

    irmão fraco à beira do caminho? Por que não tomar parte na competição e na carreira em que sobrevive o mais forte e capacitado? A resposta é: por causa da esperança que está perante nós.

    Como diz C. F. D. Moule, a esperança é a certeza de que apesar dos caminhos e normas do mundo, o caminho do Deus do amor tem a última palavra. A esperança cristã consiste em que o caminho de Deus é o

    melhor, em que a única felicidade, paz, alegria, verdade e recompensa perduráveis se encontram só no caminho de Deus. A lealdade a Cristo conduz a dificuldades mas estas não são a última palavra. O mundo pode

    rir com desprezo em face da "loucura" do caminho do amor. Mas a "loucura" de Deus é mais sábia que a sabedoria do homem. A esperança cristã tem a certeza que é melhor apostar a própria vida por Deus que

    crer no mundo.

    A ESSÊNCIA DO EVANGELHO

    Colossenses 1:3-8 (continuação)

    Nos versículos 6:8 desta passagem encontra-se uma espécie de sumário do que é o evangelho e o que faz. Nesta seção Paulo tem muito

    a dizer sobre a esperança que já tinha chegado aos colossenses e que tinham ouvido e aceito.

    1. O evangelho é um evangelho, quer dizer, boas novas. A melhor definição do evangelho em todo sentido é que consiste na boa notícia de

    Deus. A mensagem do evangelho é a mensagem de um Deus que é

    Amigo e Amante das almas dos homens. Em primeiro termo e acima de tudo o evangelho nos coloca numa relação correta com Deus.

    1. O evangelho é verdade. Todas as religiões precedentes poderiam intitular-se "conjetura sobre Deus". O evangelho cristão brinda

    ao homem não conjetura, mas sim certezas sobre Deus.

    1. O evangelho é universal. É para todo mundo. Não está limitado a alguma raça ou nação, nem a alguma classe ou condição. Neste mundo são muito poucas as coisas que estão abertas a todos. A capacidade

    mental do homem decide os estudos que tem que empreender; a classe social decide o círculo dentro do qual se deve mover; as riquezas materiais determinam as posses terrenas que pode amassar; os dons e

    talentos particulares decidem o que tem que realizar. Mas a mensagem do evangelho, e a alegria e paz do evangelho estão ao alcance de todos, sem exceção.

    1. O evangelho é produtivo; produz frutos em forma crescente. É um fato evidente da história e da experiência que o evangelho tem poder de mudar as vidas dos indivíduos e da sociedade em que o homem vive.

    O poder do evangelho pode fazer do pecador um homem bom e arrancar paulatinamente da sociedade o egoísmo e a crueldade, para brindar a todos os homens a oportunidade que Deus quer que tenham.

    1. O evangelho fala de graça; não é uma coisa mais de entre tantas que o homem tem perante si; outra tarefa sem esperança e que amedronta. O evangelho não é a mensagem do que Deus pede, mas sim do que oferece; não fala do que Deus exige do homem, mas sim do que

    Deus lhe dá.

    1. O evangelho se transmite humanamente. Foi Epafras quem levou o evangelho aos colossenses. Deve haver um canal humano pelo

    qual o evangelho possa chegar aos homens. E aqui é onde intervimos nós. A possessão da boa notícia do evangelho implica na obrigação de compartilhá-lo. O que se brinda divinamente deve transmitir-se

    humanamente. Jesus Cristo nos necessita para que sejamos as mãos, os pés e os lábios que levem o evangelho àqueles que ainda não o

    conhecem. Nós que recebemos o privilégio do evangelho recebemos também a responsabilidade de transmiti-lo a outros.

    A ESSÊNCIA DA ORAÇÃO DE PETIÇÃO

    Colossenses 1:9-11

    É comovedor poder ouvir as orações de um santo por seus amigos; isto é justamente o que ouvimos nesta passagem. Bem pode dizer-se que

    esta passagem nos ensina mais sobre a essência da oração de petição que qualquer outra do Novo Testamento. Daqui aprendemos, como disse C.

    1. D. Moule, que a oração faz duas grandes petições. Pede o

    discernimento da vontade divina, e logo o poder para cumprir esta vontade.

    1. A oração começa pedindo ser repletos com um conhecimento cada vez maior da vontade de Deus. O grande objeto da oração é

    conhecer a vontade de Deus. Na oração não tentamos tanto que Deus nos escute como escutar nós mesmos a Deus; não tentamos persuadir a Deus para que faça o que nós queremos, mas sim de chegar a descobrir o que

    Ele quer que realizemos. Acontece com freqüência que na oração realmente dizemos: "Mude-se a sua vontade", quando deveríamos dizer: "Faça-se a sua vontade". O primeiro objeto da oração não é tanto falar a

    Deus, como ouvi-lo.

    1. Este conhecimento de Deus deve traduzir-se numa situação concreta humana. Oramos por sabedoria e inteligência espirituais. A

    sabedoria espiritual é a sofia que podemos descrever como o conhecimento dos primeiros princípios. A inteligência (synesis), é o que os gregos às vezes descreviam como conhecimento crítico, referindo-se à

    capacidade de aplicar os primeiros princípios a cada situação que possa dar-se na vida. Assim, pois, quando Paulo ora para que seus amigos tenham sabedoria e inteligência, pede que entendam as grandes verdades do cristianismo, que sejam capazes de aplicar essas verdades às tarefas e decisões da vida de cada dia. É muito fácil que alguém seja um perito em

    teologia e um fracasso na vida. Pode ser capaz de escrever e falar sobre as grandes verdades eternas e, entretanto, carecer inteiramente de capacidade para aplicar essas verdades aos assuntos de cada dia. O cristão deve conhecer o que significa o cristianismo, não em teoria, mas no trabalho da vida diária.

    1. Este conhecimento da vontade de Deus e esta sabedoria e inteligência devem engendrar uma conduta reta. Paulo ora para que seus amigos se conduzam de tal maneira que agradem a Deus. Não há nada

    prático no mundo como a oração. A oração não é um escape da realidade. Não é uma solitária meditação em Deus ou comunhão com Ele. Oração e ação andam de mãos dadas. Oramos não para escapar da

    vida, senão para nos fazer mais capazes de enfrentá-la. Oramos não para nos apartar da vida, senão para viver no consórcio humano de como se deve viver.

    1. Para realizar isto precisamos poder. Por isso Paulo ora para que seus amigos sejam fortalecidos com todo o poder de Deus. O grande problema da vida não é saber o que terá que fazer, mas sim fazê-lo. Na

    maioria dos casos temos consciência do que devemos fazer numa situação dada; nosso problema é levar o conhecimento à prática. O que precisamos é poder; o que recebemos na oração é poder. Se Deus só nos

    dissesse qual é sua vontade para conosco, poderia ser uma situação de frustração e tortura; mas Deus não só nos revela sua vontade, mas também nos capacita a realizá-la. Por meio da oração conseguimos os maiores bens do mundo: conhecimento e poder.

    OS TRÊS GRANDES DONS

    Colossenses 1:9-11 (continuação)

    O que poderíamos chamar a parte petitória da oração de Paulo conclui com uma prece por três grandes dons. Pede que seus amigos colossenses possuam toda paciência, longanimidade e alegria.

    As duas palavras paciência e longanimidade são de importância em grego e com freqüência vão ao mesmo tempo. Paciência é hypomone e longanimidade makrothymia. Deve-se advertir a diferença entre estes dois termos. É verdade que em grego nem sempre se observa esta diferença, mas quando as duas palavras vão juntas, deve-se assinalá-la.

    Hypomone se traduz ordinariamente por paciência, mas não significa paciência no sentido de sentar-se para suportar os acontecimentos ou de inclinar simplesmente a cabeça para deixar que a

    maré dos eventos passe sobre alguém. Hypomone não só significa capacidade para suportar as coisas, mas também habilidade para suportando, fazer com que as coisas se permutem em glória. É uma

    paciência triunfadora. Hypomone é o espírito que não pode ser vencido por nenhuma circunstância da vida e ao que nenhum acontecimento pode prostrar. A hypomone é a capacidade de sair triunfante em qualquer

    coisa que a vida possa nos fazer.

    Makrothymia comumente se traduz como longanimidade. Seu significado básico é o de paciência com as pessoas. É a qualidade de

    mente e coração que faz com que o homem seja capaz de suportar as pessoas de tal maneira que a antipatia, malícia e crueldade destas não o arrastem à amargura; que sua indocilidade e estultícia não o forcem ao

    desespero; que sua insensatez não o arraste à exasperação nem sua indiferença altere seu amor. Makrothymia é o espírito que jamais perde a paciência e que crê e espera nos homens.

    Paulo pede, pois, estas duas grandes qualidades: a hypomone, a

    paciência que não pode ser vencida em nenhuma situação; a makrothymia, a longanimidade que não pode ver vencida por nenhuma pessoa. Ora para que o cristão seja tal que nenhuma circunstância possa dobrar sua fortaleza e nenhum ser humano vencer seu amor. Ora pelo espírito que jamais se desespera em face de uma situação ou perante uma pessoa; que recusa se desesperar com respeito às coisas ou com respeito às pessoas. A fortaleza do cristão nos acontecimentos e a paciência com o povo devem ser indestrutíveis.

    E agregado a tudo isto vem a alegria. Tudo isto não é uma lúgubre luta com acontecimentos e pessoas; é uma atitude radiante e luminosa na vida. A alegria cristão é uma alegria em toda circunstância. Como diz C.

    1. D. Moule: "Se a alegria não se arraigar na terra do sofrimento é frívola." É fácil estar prazeroso quando as coisas saem bem, mas o

    regozijo cristão é algo que todos os contratempos da vida não podem sufocar.

    A oração cristã, pois, é: "Faça-me, Senhor, vitorioso sobre toda

    circunstância; faça-me paciente com cada pessoa e dê-me além disso uma alegria do que nenhuma circunstância nem pessoa podem me privar."

    A GRANDE AÇÃO DE GRAÇAS DA ORAÇÃO

    Colossenses 1:12-14

    Agora Paulo passa a dar graças pelos benefícios que o cristão recebeu em Cristo. Aqui se encontram duas idéias.

    1. Deus deu participação aos colossenses na herança dos santos em

    luz. Toda esta passagem tem uma correspondência muito estreita com o outro em que Paulo fala diante da Agripa, narrando-lhe a obra que Deus lhe havia encarregado. A tarefa se enuncia assim: “Para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26:18). O primeiro privilégio é que aos gentios foi concedido que participassem da herança do povo escolhido de Deus. Os judeus tinham sido sempre o povo escolhido de Deus, a possessão peculiar, especial e única de Deus; mas agora as portas estão abertas aos gentios e a todos os homens; não só os judeus, mas também todos os homens e todas as nações têm entrada na herança do povo de Deus.

    1. A segunda idéia-chave é que Deus nos trasladou para o reino do seu Filho muito amado (v. Cl 1:13, TB). A palavra que Paulo usa para

    trasladar é methistemi. Este verbo grego tem um uso particular. No mundo antigo quando um império obtinha uma vitória sobre outro havia o costume de trasladar inteiramente a população do vencido a outro país. Assim, por exemplo, o povo do reino do Norte tinha sido levado a Assíria e o povo de Jerusalém e do reino do Sul a Babilônia. Esta transferência de populações inteiras era uma característica do mundo antigo. Assim é como diz Paulo que Deus transferiu o cristão a seu próprio domínio e reino: tirou-o do âmbito em que costumava viver para levá-lo a seu próprio reino e poder. Esta transferência realizada por Deus não é só um traslado, mas também um resgate com quatro notas características.

    1. É um traslado das trevas à luz. Sem Deus, os homens andam tateando e tropeçam como os que caminham em trevas. Não sabem o que fazem, não sabem para onde vão. A vida é vivida nas sombras da dúvida e nas trevas da ignorância. Quando Bilney, o mártir, leu que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, disse que era como a aurora que rompe as trevas da noite. Em Jesus Cristo Deus nos deu uma luz para viver e morrer na mesma.
      1. Significa um traslado da escravidão à liberdade, quer dizer, da

    redenção. A palavra usa-se para a emancipação de um escravo e para o resgate de algo que estava em poder de outro. Sem Deus, os homens são

    escravos de seus temores, de seus pecados e de sua própria impotência. Em Jesus Cristo encontra-se uma libertação que elimina o medo e a frustração.

    1. Significa um traslado da condenação ao perdão. O homem em seu pecado não merece outra coisa senão a condenação de Deus, mas pela obra de Jesus Cristo descobre o amor de Deus e seu perdão; sabe

    que daí em diante já não é um criminoso condenado no tribunal divino, mas sim um filho perdido que sempre tem acesso à casa paterna.

    1. Significa um traslado do poder de Satanás ao poder de Deus.

    Por Jesus Cristo o homem é libertado do poder de Satanás e se converte em cidadão do reino de Deus. Assim como o conquistador terrestre

    trasladava os cidadãos do país conquistado a outro país e outro reino, assim também Deus em seu amor triunfante translada os homens do reino do pecado e das trevas ao reino da santidade, da luz e do amor.

    A SUFICIÊNCIA PLENA DE JESUS CRISTO

    Colossenses 1:15-23

    Esta passagem encerra tal dificuldade e é tão importante, que

    deveremos nos deter aqui todo o tempo necessário. Dividiremos o que temos que dizer sobre ele em várias seções. Comecemos com a situação que deu origem a esta passagem para passar logo à visão total de Cristo que Paulo oferece nesta Carta.

    OS PENSADORES EQUIVOCADOS

    Um dos atos da experiência humana é que o homem não pensa mais do que necessita. A maior parte dos homens necessitam algo que os faça pensar. Só quando o homem vê que se contradiz e ataca sua fé começa a pensar realmente nas implicações da mesma. Só quando a Igreja vê-se confrontada por perigosas heresias começa a tomar consciência das riquezas e maravilhas da ortodoxia. Uma característica do cristianismo é que possui riquezas inesgotáveis, e que pode tirar reluzir novas riquezas no encontro com situações novas.

    Quando Paulo escreveu Colossenses não escreveu no vazio. Escreveu, como o vimos na 1ntrodução, para enfrentar uma situação

    muito definida. Na Igreja primitiva existia uma corrente de pensamento que passou à história com o nome de gnosticismo. Seus adeptos eram

    denominados gnósticos, quer dizer, algo assim como os intelectuais. Estes homens estavam descontentes com o que consideravam a rude simplicidade do cristianismo e queriam convertê-lo numa filosofia, para alinhá-lo com as outras filosofias que dominavam a maturação.

    Os gnósticos começavam com um pressuposto básico: a matéria é inteiramente má e o espírito é totalmente bom. Além disso, mantinham que a matéria era eterna, tinha existido sempre, e que dessa matéria defeituosa e má tinha sido criado o mundo. O cristão, para usar uma frase técnica, crê na criação do nada; os gnósticos criam na criação dessa matéria essencialmente má.

    Agora, Deus é espírito e se o espírito for absolutamente bom e a matéria essencialmente má, cai-se em conseqüência, na doutrina

    gnóstica, de que o verdadeiro Deus não pode tocar a matéria. Sendo Deus absolutamente bom e a matéria fundamentalmente má, o próprio Deus não pode ser o agente da criação. Em conseqüência, os gnósticos

    pensavam que Deus emitia uma série de poderes, éons ou emanações. Cada uma destas emanações encontrava-se um pouco mais distante de Deus. Existia uma série infinita de emanações; a última, estava tão

    distante de Deus, que pôde tocar e manipular a matéria sem forma para criar e dar forma ao mundo. Assim, pois, o criador do mundo não era Deus, mas sim essa emanação distante de Deus.

    Mas os gnósticos iam ainda mais longe. À medida que as emanações se apartavam cada vez mais de Deus, tornavam-se cada vez mais ignorantes de Deus. As emanações muito distantes não só o

    ignoravam, mas também eram hostis a Deus. Desta maneira os gnósticos chegavam à conclusão que a emanação que criou o mundo era ao mesmo tempo ignorante do Deus verdadeiro e hostil a Ele. Às vezes os gnósticos identificavam essa emanação ignorante e hostil com o Deus do Antigo

    Testamento, enquanto que o Deus do Novo Testamento era o Deus verdadeiro.

    Tudo isto tem certas conseqüências lógicas.

    1. Segundo os gnósticos, o Deus criador não é o Deus verdadeiro: o criador ignora o Deus verdadeiro e lhe é hostil. O mundo é essencialmente mau; o mundo não é o mundo de Deus, mas sim de um poder hostil a Deus. Esta é a razão pela qual Paulo insiste em que Deus criou o mundo e que o agente de Deus na criação não é uma emanação

    ignorante e hostil, mas sim Jesus Cristo seu Filho (Cl 1:16). A doutrina cristã sobre a atividade criadora de Jesus Cristo foi concebida para combater a doutrina gnóstica de um Deus criador ignorante e hostil.

    1. Para os gnósticos, Jesus Cristo não era de maneira alguma único. Vimos como postulavam toda uma série de emanações entre o

    mundo e Deus. Insistiam em que Jesus era só uma dessas emanações: um de tantos intermediários entre Deus e os homens. Podia estar colocado muito alto na série, até podia ser o mais alto, mas de maneira nenhuma

    único, mas sim só um da série, um de muitos. Paulo refuta isto insistindo em que em Jesus Cristo habita toda plenitude (Cl 1:19); nEle está a plenitude da Deidade em forma corporal (Cl 2:9). Um

    dos objetivos supremos de Colossenses é insistir em que Jesus Cristo não é um da série, um entre muitos, não é uma revelação parcial de Deus, mas sim absolutamente único e que nEle encontra-se a totalidade de

    Deus, a plenitude divina.

    1. A consideração gnóstica conduz a outra conseqüência em pensamento

      sobre

      Jesus.

      Se

      a

      matéria

      for

      absolutamente

      má,

    conseqüentemente o corpo é totalmente mau. Se o corpo for absolutamente mau, segue-se que Aquele que era a revelação de Deus não podia ter tido um corpo real, não pôde ter sido de verdadeira carne e

    sangue como nós, não pôde ter tido uma verdadeira humanidade. Não era mais que um fantasma espiritual em forma corporal. Os gnósticos negavam completamente a humanidade verdadeira e real de Jesus. Para eles Jesus era um espírito que adotou forma corporal. Em seus próprios

    escritos diziam, por exemplo, que quando Jesus caminhava não deixava rastros na terra porque não tinha um corpo real de carne e sangue. Esta é a razão pela que Paulo usa em Colossenses uma fraseologia tão

    surpreendente. Diz que Jesus reconcilia ao homem com Deus em seu corpo de carne (Cl 1:22); que a plenitude da divindade habita nEle corporalmente. Em oposição à idéia gnóstica de um Jesus fantasma

    Paulo insistia na humanidade de carne e sangue do Filho de Deus.

    1. A tarefa do homem é achar seu caminho a Deus. Segundo os gnósticos, o caminho a Deus está obstruído. Entre este mundo e Deus há uma série inumerável de emanações. Antes que a alma possa elevar-se a Deus deve passar por cada uma dessas emanações. Tem que escalar, por assim dizer, uma escada interminável e em cada degrau da escada há um poder adverso que faz barreira. Para passar cada barreira se requer um conhecimento especial e uma senha particular. Em sua ascensão ao Eterno a alma tem necessidade de equipar-se inteiramente de conhecimentos e de toda sorte de contra-senhas. Os gnósticos pretendiam brindar essas contra-senhas e esses conhecimentos. Isto significava duas coisas.
      1. Que a salvação é um conhecimento intelectual, o que Paulo refuta insistindo em que a salvação não é conhecimento, mas sim redenção e perdão dos pecados. Os mestres gnósticos sustentavam que as assim chamadas verdades simples do evangelho não eram de modo algum suficientes. Para achar o caminho a Deus a alma necessitava muito mais; necessitava o complicado conhecimento e as contra-senhas secretas que só o gnosticismo podia brindar. Paulo insiste em que o cristianismo não é conhecimento, é redenção; e não faz falta mais que as verdades salvadoras do evangelho de Jesus Cristo.
        1. Deve ficar claro que se a salvação depende de um conhecimento complicado, não é para todos. Só pode ser para o intelectual, porque está muito longe da capacidade mental da pessoa simples. Desta maneira os gnósticos dividiam a humanidade em espirituais e terrenos; só os espirituais podiam de fato ser salvos. A salvação plena estava absolutamente mais além do alcance do homem comum. O gnosticismo estava baseado numa aristocracia intelectual da qual o homem comum estava excluído. Tendo tudo isto em mente, Paulo escreveu o importante versículo de Cl 1:28. Tinha o propósito de admoestar a todo homem, de ensinar a todo homem e apresentar assim a todo homem perfeito em Jesus Cristo. Em face de uma salvação possível só para uma limitada minoria espiritual, Paulo apresenta um evangelho que é para

    todo homem, seja simples e indouto, ou sábio e erudito. Os gnósticos pregavam a salvação para uma casta limitada; Paulo pregava a salvação para todos.

    Estas eram, pois, as grandes doutrinas gnósticas. Enquanto estudamos esta passagem e nos dedicamos à análise de toda a Carta,

    devemos ter presente este exponho porque só em contraposição a esta doutrina faz-se inteligível e pertinente a linguagem de Paulo.

    O QUE JESUS CRISTO É EM SI MESMO

    Colossenses 1:15-23 (continuação)

    Nesta passagem Paulo diz duas coisas importantes sobre Jesus. Ambas como resposta aos gnósticos. Estes haviam dito que Jesus Cristo era só um de entre a multidão de intermediários; que por grande que fora só constituía uma revelação parcial de Deus.

    1. Paulo diz que Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível (Cl 1:15). Aqui usa uma palavra e uma figura que evocariam toda classe de lembranças na mente de seus ouvintes. A palavra é eikon

    que se traduz corretamente por imagem. Agora, uma imagem pode referir-se, como o adverte Lightfoot, a duas coisas relacionadas entre si. Pode

    ser uma representação; mas uma representação se for

    suficientemente perfeita, pode constituir-se numa manifestação. Quando Paulo usa esta palavra dá por sentado que Jesus é a perfeita manifestação de Deus. Se queremos ver a que Deus se assemelha devemos contemplar

    a Jesus que representa perfeitamente a Deus e o manifesta aos homens com toda perfeição em forma que pode ser visto, conhecido e entendido. Mas o que está atrás desta afirmação é o que a torna um interesse

    fascinante.

    1. O Antigo Testamento e os livros intertestamentários têm muito material sobre a sabedoria. Em Provérbios as grandes passagens sobre a sabedoria se encontram nos capítulos Cl 2:1 e 8. Aqui diz-se que a sabedoria

    é coeterna com Deus e que esteve com ele quando a criação do mundo.

    Agora, na Sabedoria de Salomão Pv 7:26 diz-se com o mesmo termo que a sabedoria é a imagem da bondade de Deus. É como se Paulo se voltasse para os judeus e lhes dissesse: "Durante toda sua vida vocês pensaram, sonharam e escreveram a respeito da sabedoria; esta sabedoria divina é tão antiga como Deus; é a que fez o mundo e dá sabedoria aos homens. Em Jesus Cristo esta sabedoria veio aos homens em forma corporal para ser vista por todos". Jesus é o cumprimento dos sonhos e aspirações do pensamento judeu.

    1. Os gregos estavam obcecados pela idéia do Logos: a palavra, a razão de Deus. O Logos era aquele que criou o mundo e introduziu sentido no universo, aquele que mantinha os astros em seu curso, aquele que tinha feito o universo, aquele que fazia que as estações voltassem na ordem estabelecida, aquele que fazia que este mundo fora digno de confiança e seguro, aquele que colocava no homem uma mente pensante. Agora, esta mesma palavra eikon é usada várias vezes por Filo para o Logos de Deus. "Chama o Logos invisível e divino que só a mente pode perceber, a imagem (eikon) de Deus" (Filo: Com respeito ao Criador do mundo: 8). É como se Paulo dissesse aos gregos: "Nos últimos seis séculos vocês sonharam, pensaram e escreveram a respeito da razão, da mente, da palavra, do Logos de Deus; vocês o chamaram eikon; em Jesus Cristo este Logos se fez evidente para que todos o vissem. Seus sonhos e filosofias, suas especulações e aventuras de pensamento fizeram-se verdade nele".
    2. Com estas conexões da palavra eikon nos movemos no mais alto domínio do pensamento onde só os filósofos se movem familiarmente.

    Mas há duas conexões muito mais simples que iluminam imediatamente os que ouvem ou lêem isto pela primeira vez. Suas mentes se remontam

    à história da criação. O relato antigo fala ali da culminação do ato da criação. "Deus disse façamos o homem à nossa imagem". "E criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou" (Gênesis 1:26-27).

    Aqui há algo que arroja luz. O homem foi feito para ser nada menos que a eikon, a imagem de Deus, porque em Gênesis figura o mesmo termo.

    Isso é o que o homem estava destinado a ser mas irrompeu o pecado e o homem jamais obteve seu destino, e se produziu uma trágica desordem em tudo. Aplicando esta palavra Jesus, Paulo diz de fato: "Olhem a este Jesus; ele não só mostra o que é Deus, mas também o que o homem estava destinado a ser. Aqui está a humanidade tal como Deus a concebe. Jesus é a perfeita manifestação de Deus e a perfeita manifestação do homem". Aqui encontramos em Jesus Cristo o que poderíamos chamar uma dupla revelação: a revelação da divindade e a revelação da humanidade.

    1. Mas finalmente chegamos a algo muito mais simples que todo o visto. E não há dúvida de que muitos dos leitores mais singelos de Paulo

    pensaram nisto. Até no caso de que não conhecessem nada da literatura sapiencial, nem de Filo, nem do relato de Gênesis, sabiam uma coisa. A palavra eikon — algumas vezes em seu forma diminutiva eikonion — era

    a que se usava em grego para retrato.

    Existe uma carta em papiro de um soldado jovem chamado Aipo a seu pai Epímaco. Ao chegar no fim diz: "Mando-lhe um pequeno retrato

    (eikonion) meu pintado por Euctemón". Trata-se do equivalente mais próximo da Grécia antiga à nossa moderna palavra fotografia. Mas esta palavra tem ainda outro uso. Quando se fechava um documento legal —

    tal como um recibo ou um nota promissória — sempre incluía a descrição das características principais e marcas distintivas das partes contraentes para eliminar toda possibilidade de evasão ou engano. A palavra grega para tal descrição é eikon. O eikon consistia assim numa

    espécie de sumário breve com as características pessoais e marcas distintivas das partes contraentes. Assim, o que Paulo diz às pessoas mais singelas é: "Vocês sabem que quando entram num acordo legal se

    inclui neste um eikon, uma descrição pela qual podem ser reconhecidos. Jesus é o retrato de Deus e em Jesus Cristo vocês vêem nada menos que as características pessoais e as marcas distintivas de Deus. Se desejam

    saber como é Deus, olhem a Jesus".

    Há, no mundo antigo, uma palavra de significado corrente (eikon), que nos diz quem e o que é Jesus Cristo.

    1. Paulo usa outro termo que está no versículo 19. Diz que Jesus Cristo é o pleroma de Deus. Pleroma significa plenitude, totalidade. Esta

    é a palavra que se requer para completar o quadro. Jesus não é simplesmente um esboço ou um resumo de Deus; é mais que um retrato inanimado de Deus. NEle nada fica excluído: é a revelação plena e final de Deus em tal medida que não é necessário adicionar nada mais.

    JESUS CRISTO DIANTE DA CRIAÇÃO

    Colossenses 1:15-23 (continuação)

    Lembremos que segundo os gnósticos a criação tinha sido levada a cabo por um Deus inferior que desconhecia ao Deus verdadeiro e lhe era hostil. Segundo Paulo, o agente de Deus na criação é o Filho. Nesta

    passagem Paulo tem quatro coisas que dizer sobre o Filho em sua relação com a criação.

    1. É o primogênito de toda criação (Cl 1:15). Devemos

    procurar cuidadosamente dar com o sentido correto desta frase. Assim como soa pode significar que o Filho foi parte da criação, a primeira pessoa criada, o primeiro produto na criação divina. Mas no pensamento hebraico e grego a palavra primogênito (prototokos) tem um significado temporário só de uma maneira muito indireta. Deve-se notar duas coisas. Primogênito é muito usualmente um título de honra. Israel, por exemplo, é, como nação, o filho primogênito de Deus (Ex 4:22). O significado desta frase é que a nação de Israel é o filho eleito, o mais honrado e favorecido de Deus. Em segundo lugar primogênito é título do Messias. No Sl 89:27 — tal como o interpretavam os próprios judeus — a promessa com respeito ao Messias era: "Eu também lhe porei por primogênito, o mais excelso dos reis da Terra." Evidentemente a palavra primogênito não é usada ali em sentido temporário, mas no sentido de uma honra particular. Portanto, quando Paulo diz do Filho, que é o

    primogênito de toda a criação, afirma que a mais alta honra que possui a criação pertence ao Filho; a Ele Deus deu um lugar e uma honra que são completamente únicos. Se desejamos adotar o sentido temporário combinando-o com o de honra poderíamos traduzir a frase assim: "Ele foi engendrado antes de toda a criação."

    1. Por meio do Filho foram criadas todas as coisas (versículo 16). Isto é verdade das coisas que estão nos céus e na Terra, visíveis e invisíveis. Os próprios judeus e mais ainda os gnósticos têm um sistema

    extremamente desenvolvido e elaborado de anjos. Segundo os gnósticos só se devem ter em consideração a longa série de intermediários entre o homem e Deus. Tronos, senhorios, potestades e autoridades eram

    diferentes graus de anjos que tinham seus lugares nas diferentes esferas dos sete céus. Paulo despreza tudo isto com uma indiferença total. Diz com

    efeito aos gnósticos: "Em seus pensamentos dão um lugar

    importante aos anjos. Apreciam a Jesus Cristo só como um desses anjos ou um desses poderes celestiais. Longe de ser um deles, Ele os criou. Está tão acima deles como o Criador o está acima da criatura." Desta

    maneira Paulo expressa que o agente de Deus na criação não é um Deus inferior, ignorante e hostil mas sim o próprio Filho.

    1. Pelo Filho foram criadas todas as coisas (versículo 17). O Filho

    não só é o agente da criação; também é a meta e o fim da mesma. Quer dizer, a criação foi criada para ser dEle e para lhe render honra e glória. A criação foi criada pelo Filho e foi para que finalmente fosse dEle, e para que com sua adoração e em seu amor dê honra e alegria ao Filho. O mundo foi criado para que em última instância pertença a Jesus Cristo.

    1. Paulo usa a estranha frase: "Nele, tudo subsiste." Isto significa que o Filho é no começo o agente da criação; no fim, a meta, e entre o

    começo e o fim, durante o tempo tal como o conhecemos, o Filho é aquele que dá consistência ao mundo. Quer dizer, todas as leis pelas quais todo mundo é uma ordem e não um caos são a expressão da mente

    do Filho. A lei da gravidade e as assim chamadas leis científicas não são só leis científicas, mas sim leis divinas. São as leis que dão sentido ao

    universo. As leis fazem que este mundo seja digno de confiança e seguro. Toda lei da ciência ou da natureza é de fato uma expressão do pensamento divino. É por estas leis, e portanto pela mente de Deus, que o universo tem consistência e não se desintegra num caos.

    Assim, pois, o Filho é o princípio e o fim da criação, e o poder que lhe dá consistência. É o Criador, o Sustentador e a Meta final do mundo.

    JESUS CRISTO COM RELAÇÃO À IGREJA

    Colossenses 1:15-23 (continuação)

    Paulo expressa agora, no versículo 18, o que Jesus Cristo é para a

    Igreja. Neste versículo distingue quatro grandes atos na relação de Jesus com a Igreja.

    1. É a cabeça do corpo, isto é, da Igreja. A Igreja é o corpo de Cristo, quer dizer, é o organismo através do qual Cristo opera e que

    participa de todas as experiências de Cristo. Mas falando humanamente o corpo é servo da cabeça, da mente e do cérebro; move-se ao mandato da cabeça; sem a cabeça é impotente por si mesmo e está morto. Jesus

    Cristo é, pois, o espírito que guia, dirige e domina à Igreja. Cada palavra e ação da Igreja devem ser ordenados e dirigidos por Ele; a Igreja deve viver e mover-se a seu mandato. Sem Ele a Igreja não pode pensar a

    verdade nem operar corretamente; sem Ele não pode decidir o caminho que tem que empreender. O pensamento e a ação da Igreja devem estar sob o governo, a guia e direção de Jesus Cristo. Aqui se combinam dois

    pensamentos. A idéia de privilégio: é privilégio da Igreja ser o instrumento mediante o qual Cristo opera. E a idéia de admoestação: se um homem descuidar seu corpo ou abusa dele, pode fazê-lo inadequado

    para servir aos grandes esboços e propósitos de sua mente e cérebro; desta maneira por uma vida indisciplinada e descuidada a Igreja pode converter-se num instrumento imprestável para Cristo que é a cabeça.

    1. Ele é o princípio da Igreja. A palavra grega para princípio é arque. Este substantivo tem um duplo sentido. Não só significa primeiro

    no sentido temporário, como, por exemplo, A é o princípio do alfabeto e 1 o princípio dos números. Significa primeiro no sentido de poder ordenador, de fonte da qual algo provém. É o poder que põe algo em movimento. Veremos claramente aonde Paulo quer chegar se lembramos o que acaba de dizer. O mundo é a criação de Cristo e a Igreja é a nova criação de Cristo.

    Ela é sua nova criação pela água e pela Palavra.

    Assim, pois, Jesus Cristo é a fonte da vida e da existência da Igreja;

    aquele que dirige a atividade contínua da Igreja.

    1. É o primogênito dentre os mortos. Paulo retrocede aqui ao acontecimento que era o próprio centro de todo o pensamento, de toda a

    fé e de toda a experiência da Igreja primitiva: o acontecimento da ressurreição. Este Cristo não é alguém que viveu e morreu e do qual lemos e aprendemos. É alguém que pela ressurreição vive para sempre, com quem nos encontramos e de quem temos experiência. Cristo não é

    um herói morto ou um fundador do passado, mas sim uma presença viva.

    1. Como resultado de tudo tem a preeminência em todas as coisas. A ressurreição de Jesus Cristo é seu título ao senhorio supremo. Por sua

    ressurreição mostrou que venceu todo inimigo e todo poder adverso e não há nada na vida ou na morte que possa sujeitá-lo ou contê-lo. O triunfo final de sua ressurreição lhe deu o direito de ser o Senhor de tudo.

    Estamos assim perante quatro grandes atos sobre Jesus Cristo e sua relação com a Igreja, que agora podemos pôr em ordem. Ele é o Senhor da vida; a fonte e a origem da Igreja; aquele que dirige constantemente à

    Igreja; o Senhor de todo em virtude de sua vitória sobre a morte.

    JESUS CRISTO EM RELAÇÃO COM TODAS AS COISAS

    Colossenses 1:15-23 (continuação)

    Nos versículos 19:20 Paulo consigna certas verdades importantes sobre a obra de Cristo com respeito ao universo inteiro.

    1. O objeto de sua vinda foi a reconciliação. Veio para corrigir a brecha e salvar o abismo entre Deus e o homem. Advirtamos com clareza, e jamais esqueçamos, que a iniciativa da reconciliação foi de Deus. O Novo Testamento jamais fala de Deus reconciliado com os homens, mas sim sempre dos homens reconciliados com Deus. A atitude de Deus em torno dos homens foi sempre e incessantemente de amor.

    Às vezes se prega uma teologia segundo a qual a obra de Jesus Cristo mudou a atitude de Deus: Deus teria condenado aos homens se

    não fosse pela ação de Jesus; Jesus mudou a ira de Deus em amor. No Novo Testamento não se justifica este ponto de vista. Deus foi aquele que começou todo o processo da salvação e reconciliação. Deus foi

    quem amou o mundo de tal maneira que enviou seu Filho. O único objeto de enviar o Filho ao mundo foi recuperar para si os homens e, como diz Paulo, reconciliar todas as coisas consigo.

    1. O meio da reconciliação foi o sangue de sua cruz. A dinâmica da reconciliação é a morte de Jesus Cristo. O que é o que Paulo entende com isto? Exatamente o que disse em Rm 8:32: “Aquele que não

    poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” Na morte de Jesus, Deus nos diz: "Eu os amo desta maneira. Eu os amo até o extremo de ver

    meu Filho sofrer e morrer por vocês. Eu os amo tanto que levo a cruz em meu coração se com isto posso ganhá-los para mim." A cruz é a prova de que não existe extremo ao qual o amor de Deus se negue a ir para ganhar os corações dos homens. A cruz é o meio de reconciliação porque é a

    prova final do amor de Deus. E um amor deste alcance exige uma resposta de amor. Se a cruz não desperta o amor e a admiração no coração do homem, nada poderá obtê-lo.

    1. Devemos assinalar um ponto na forma em que Paulo define a meta da reconciliação. Diz que em Cristo Deus reconcilia todas as coisas consigo. Em grego é um neutro (panta). Agora, isto significa que a

    reconciliação de Deus não só se estende a todas as pessoas, mas também a toda a criação, animada e inanimada. A visão de Paulo é a de um

    universo redimido; um universo no qual não só as pessoas, mas também as coisas fossem redimidas.

    Estamos diante de uma idéia maravilhosa. Deve significar que o amor de Deus opera em cada parte e partícula do universo criado. Não há

    dúvida de que Paulo pensa aqui nos gnósticos. Lembraremos que estes consideravam a matéria como essencial e irremediavelmente má; portanto o mundo é mau. Mas segundo Paulo, o mundo não é mau. O mundo é de Deus e participa da reconciliação universal. Aqui há uma

    lição e uma advertência. Com muita freqüência houve no cristianismo certa suspicácia e reserva com respeito ao mundo. "A Terra é um deserto lúgubre." Com muita freqüência os cristãos consideraram mau ao

    mundo. Lembremos a história daquele puritano que com o passar do caminho tinha escutado a afirmação: "Esta é uma bela flor." Respondeu: "aprendi a não chamar belo a nada neste mundo perdido e pecaminoso."

    Longe de ser uma atitude cristã, esta é de fato uma heresia, pois essa era a atitude dos hereges gnósticos que ameaçavam destruindo a fé. O mundo é de Deus e está redimido, porque de uma maneira

    admirável Deus estava em Cristo reconciliando a todo o universo dos homens, das criaturas vivas e até dos objetos inanimados.

    1. A passagem termina com uma frase breve mas curiosa. Paulo

    diz que esta reconciliação se estende não só às coisas da Terra, mas também às dos céus. Como se concebe uma reconciliação das coisas e dos seres celestiais? A passagem desafia o pensamento e o engenho de muitos comentaristas. Lancemos uma olhada a algumas das explicações.

    1. Sugeriu-se que até os lugares celestiais e os anjos estão sob o pecado e precisam ser redimidos e reconciliados com Deus. Em Jó lemos: “Até nos seus anjos ele encontra defeitos” (4:18, NTLH);

    “Nem os céus são puros aos seus olhos” (15:15). Por isso sugeriu-se que até os seres celestiais necessitariam da reconciliação da cruz.

    1. Orígenes, o grande universalista, pensou que a frase não se

    refere a outra coisa senão ao demônio e a seus anjos. Orígenes — que foi um dos maiores e mais ousados pensadores que a Igreja teve jamais —

    pensava que enfim até o demônio com todos os seus anjos seriam reconciliados com Deus pela obra de Jesus Cristo.

    1. Sugeriu-se que quando Paulo disse que a obra reconciliadora de Cristo se estendia a todas as coisas da Terra e dos céus não estava

    pensando em algo definido e preciso, mas sim que se trata de uma frase grandiosa e sonora que expressa a cabal suficiência da obra reconciliadora de Cristo. Segundo esta interpretação é um engano querer encontrar um significado preciso às palavras; deve ser apenas

    considerada como uma frase retórica.

    1. A sugestão mais interessante foi feita por Teodoreto, e Erasmo a adotou. Ele sugeriu que os anjos celestiais não foram reconciliados com

    Deus, mas com os homens. Os anjos estavam zangados com os homens pelo comportamento destes para com Deus: ofendidos pela rebelião e desobediência dos homens, buscavam a destruição destes. Mas a obra de

    Cristo eliminou a ira dos anjos, quando viram o quanto Deus tinha amado os homens.

    Seja qual for a verdadeira interpretação, o certo é que o único

    desejo de Deus foi a reconciliação dos homens consigo em Jesus Cristo. O meio para que isto fosse levado a cabo foi a morte de Cristo que demonstrou que seu amor era ilimitado. E esta reconciliação se estende a todo o universo: tanto à Terra como aos céus.

    O PROPÓSITO E A OBRIGAÇÃO DA RECONCILIAÇÃO

    Colossenses 1:15-23 (continuação)

    Nos versículos 21:23 se expressa a finalidade e a obrigação da reconciliação.

    1. A finalidade da reconciliação é a santidade. Cristo levou a cabo sua obra sacrificial de reconciliação para nos apresentar a Deus consagrados, imaculados e irrepreensíveis. Mas é fácil tergiversar a idéia do amor de Deus. É fácil dizer: "Bem, se Deus me ama de tal maneira e

    não deseja outra coisa senão esta reconciliação, então o pecado não

    importa. Posso fazer o que eu quiser; Deus ainda assim me amará." Mas o certo é precisamente o contrário. O fato de que um homem, seja amado não lhe dá carta branca para que faça o que queira mas sim cai sobre seus ombros a maior obrigação do mundo: a de fazer-se digno desse amor. Em certo sentido o amor de Deus facilita as coisas, porque tira o medo a Deus, e já não somos criminosos no banco dos réus, cuja única certeza é a de ser condenados. Mas em outro sentido faz com que as coisas sejam de uma dificuldade que beira o impossível e angustiante, porque coloca sobre nossos ombros a obrigação última de buscar ser dignos do amor de Deus.

    1. A reconciliação implica outra obrigação: a de nos manter firmes na fé e jamais perder ou abandonar a esperança do evangelho, a

    reconciliação exige lealdade; e que através de luzes e sombras nunca percamos a confiança no amor de Deus. Da maravilha da reconciliação

    nascem a fortaleza de uma lealdade incomovível e o esplendor de uma esperança.

    O PRIVILÉGIO E A TAREFA

    Cl 1:24 Cl 1:29

    Paulo começa esta passagem com um pensamento ousado. Pensa

    que os padecimentos e a prisão que está sofrendo enchem e completam os padecimentos do próprio Jesus Cristo. Jesus morreu para salvar a sua Igreja mas esta deve construir-se e difundir-se, deve manter-se forte, pura e fiel. Portanto, quem quer servir à Igreja ampliando suas fronteiras, implantando a fé e salvando-a de enganos, realiza a obra de Cristo. E se tal serviço envolve sofrimento, dor e sacrifício, essa aflição está cumprindo e compartilhando os mesmos sofrimentos de Cristo. Sofrer no serviço de Cristo não é um castigo, mas sim um privilégio e uma honra, porque é participar de sua obra

    Aqui Paulo refere-se à própria essência da tarefa que lhe fora conferida por Deus. Essa tarefa consistia em comunicar aos homens um

    novo descobrimento, um segredo conservado através de idades e gerações e intrincado agora. Esse descobrimento e esse segredo eram que a glória e a esperança do evangelho não só era para os judeus senão para todos os homens em todas as partes. Esta foi a grande contribuição de Paulo à fé cristã: levou a Cristo aos gentios. Destruiu para sempre a idéia de que Deus e seu amor e sua misericórdia fossem propriedade de um só povo e de uma só nação. Confrontou os homens com a convicção de que Cristo é tanto para os gentios como para os judeus. Por isso Paulo é, num sentido particular, nosso santo e nosso apóstolo, porque se não tivesse sido por ele. o cristianismo poderia ter-se convertido nada mais que num novo judaísmo e nós e os demais gentios nunca o teríamos recebido.

    Paulo estabelece agora seu grande propósito admoestar a todo homem, ensinar a todo homem, apresentar a todo homem perfeito em Cristo. Este é o sonho do próprio Deus, um sonho novo.

    O judeu nunca teria estado de acordo em que Deus dispensasse o mesmo trato a todos os homens, ter-se-ia negado a aceitar a idéia de que Deus fosse o Deus dos pagãos. Aos ouvidos judeus era incrível e até

    blasfemo que Deus amasse a todos os homens, que todo homem deveria ser apresentado perante Deus. O gnóstico nunca teria estado de acordo em que todo homem pudesse ser admoestado, ensinado e apresentado

    perfeito perante Deus. Como vimos, eles requeriam para a salvação um conhecimento tão elaborado e dificultoso que só podia ser possessão de uma aristocracia espiritual e de uma minoria escolhida.

    E. J. Goodspeed cita uma passagem do Walter Lipman em seu Preface to Morais: "Até agora não apareceu nenhum mestre suficientemente sábio para saber ensinar sua sabedoria a todos os homens. De fato os grandes mestres não tentaram nada tão utópico. Tinham absoluta consciência de quão difícil é a sabedoria para a maioria dos homens e confessavam francamente que a vida perfeita era para uma minoria seleta. De fato pode-se argüir que a mesma idéia de ensinar a sabedoria mais elevada a todos os homens é uma noção recente de uma época humanitária e romanticamente democrática, e que é inteiramente

    estranha ao pensamento dos grandes mestres." O certo é que os homens sempre estiveram de acordo — tácita ou abertamente — em que a sabedoria não é para todos.

    O fato é que a única coisa destinado a todos os homens neste mundo é Cristo. Nem todos podem chegar a ser pensadores. Há dons que

    não são concedidos a todos. Nem todos podem dominar todos os trabalhos, nem mesmo todos os jogos. Há aqueles que são cegos para as cores e para aqueles que a formosura da arte nada significa. Há aqueles

    que carecem de ouvido musical, para aqueles que não existe a glória da música. Nem todos podem ser escritores ou estudantes ou pregadores ou cantores ou oradores. Até o amor humano em sua mais alta expressão

    não está concedido a todos. A única coisa que é de verdade para todos é Jesus Cristo. Há dons que um homem jamais chegará a possuir; privilégios que jamais chegará a desfrutar; alturas de logros mundanos

    que jamais chegará a escalar. Mas a todo homem está aberta a boa nova do evangelho, o amor de Deus em Jesus Cristo nosso Senhor e o poder transformador que santifica a vida.


    Dicionário

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Agrado

    Dicionário Comum
    agrado s. .M 1. Ato ou efeito de agradar(-se). 2. Beneplácito, consentimento. 3. Encanto, enlevo. 4. Pop. Gratificação.
    Fonte: Priberam

    Amado

    Dicionário Comum
    adjetivo Do que se gosta em excesso; que é alvo de amor; diz-se da pessoa que se amou muito.
    substantivo masculino Pessoa que é muito querida; quem é objeto de amor.
    Etimologia (origem da palavra amado). Part. de amar.
    Fonte: Priberam

    Amor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
    Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
    Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
    Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
    Pessoa amada: coragem, meu amor!
    Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
    Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
    Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
    Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
    Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
    Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
    Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
    Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
    Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim, amare, amor.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

    [...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

    [...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

    [...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] é a Suprema Lei Divina [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] o único dogma de redenção: o Amor.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

    [...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

    [...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

    [...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    [...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

    [...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    [...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

    O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

    O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

    Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

    [...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

    [...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    [...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

    [...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

    O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

    A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

    O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

    O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

    [...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    [...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

    O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

    [...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

    [...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

    Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

    [...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    [...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

    [...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

    A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

    [...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

    [...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

    [...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

    [...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    [...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    [...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    [...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

    [...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

    O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

    [...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

    Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

    [...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

    O amor, porém, é a luz inextinguível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

    Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

    Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

    [...] é a essência do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

    Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amor Ver Ágape, Sexo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Andar

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Dar passos; caminhar: só consigo me acalmar andando.
    Ser transportado (por um veículo): andar de ônibus.
    Movimentar-se voluntária ou involuntariamente: pôr um animal para andar.
    Passar, estar, achar-se (em relação à saúde): fulano não anda nada bem.
    Caminhar sem destino; vaguear: andar em alguns lugares pode ser arriscado.
    Fazer passar; decorrer: a vida anda sem parar.
    Desenvolver-se ou ir adiante; progredir: a empresa anda bem.
    Ter uma ocupação temporária: andava na faculdade.
    Ter uma relação íntima com; estar acompanhado por: anda com várias.
    Ter pressa; apressar-se: anda lá com isso!
    Ter um valor aproximado; orçar: o sapato anda pelos 500 reais.
    verbo transitivo direto e intransitivo Fazer uma viagem: andar o Brasil; passou a vida a andar.
    verbo predicativo Possuir certo estado, condição: ando super estressada.
    Ter determinada existência; estar: o capitalismo anda ao lado da exploração.
    verbo auxiliar Expressa a ideia de continuidade da ação do verbo a que se junta: anda chorando, anda a falar mal de você.
    substantivo masculino Ação de se movimentar de um lado para outro; marcha: andar apressado.
    O que decorre; decurso: pelo andar da doença, não passa desse mês.
    Divisória de um prédio, edifício: vivo no quinto andar.
    Etimologia (origem da palavra andar). Do latim ambulare, "passear, caminhar".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    caminhar, ir, marchar, seguir, passar, transitar. – Andar é mover-se dando passos para diante, sem relação a pontos determinados. – Ir é andar, ou mover-se de um lugar para outro, de qualquer modo que se faça este trânsito: e tem relação a um ponto determinado a que a pessoa ou coisa se dirige. – Caminhar é fazer caminho, ir de viagem de um lugar para outro. – Marchar é “andar ou caminhar compassadamente: dizse especialmente da tropa de guerra quando vai com ordem de marcha”. – Seguir é propriamente “continuar a viagem começada, marchando ou caminhando para diante”. – Passar é “dirigir-se para algum ponto atravessando um caminho ou uma certa zona, distrito ou paragem”. – Transitar exprime a ideia geral de “passar além, fazer caminho, viajar”.
    Fonte: Dicio

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Apresentar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Exibir; colocar à disposição; colocar à mostra: o cinema apresentará o filme mais esperado.
    Caracterizar-se por uma qualidade específica: apresentou o médico.
    verbo pronominal Identificar; mostrar a identidade a: apresentou-se ao delegado.
    Apontar ou acontecer: apresentou-se um grande obstáculo.
    Expor-se de maneira pública; realizar uma apresentação.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir; colocar à frente de; mostrar-se.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Divulgar; mostrar alguma coisa publicamente.
    Fazer conhecer: ele apresentou sua namorada aos pais.
    Sujeitar a aprovação: apresentou o produto ao diretor.
    Expor; tornar claramente conhecido.
    Explicar como argumento; explicitar através de discurso verbal.
    verbo transitivo direto e pronominal Exibir-se ressaltando uma característica específica: apresentava uma tristeza no olhar.
    Etimologia (origem da palavra apresentar). A + presente + ar.
    Fonte: Priberam

    Apóstolo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus.
    Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.
    Figurado Quem se dedica à propagação e defesa de uma doutrina: apóstolo do socialismo.
    expressão Ato dos apóstolos. O credo.
    Príncipe dos apóstolos. São Pedro.
    Apóstolo dos gentios ou dos pagãos. São Paulo.
    Etimologia (origem da palavra apóstolo). Do grego apóstolos.ou, "enviado".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra significa mais do que ‘mensageiro’: a sua significado literal é a de ‘enviado’, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. o apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador.
    i. Nos Evangelhos. S. Lucas diz-nos que o nome apóstolos foi dado aos doze por Jesus Cristo (6.13), e em mais quatro passagens o emprega a respeito dos discípulos (9.10, 17.5, 22.14, 24.10). Em cada um dos outros Evangelhos o termo ocorre uma só vez (Mt 10:2Mc 6:30Jo 13:16). Nos Atos e Epístolas, especialmente nos escritos de S. Paulo, é freqüente. A razão é clara: Jesus chamou alguns ‘discípulos’ para, de perto, viverem com Ele e irem aprendendo a Palavra do Evangelho, mas sempre com o fim de enviá-los por toda parte como Seus representantes. Daqui se depreende que as idéias essenciais do apostolado devem ser compreendidas em todas as relações do Mestre com os doze, embora o nome pertença propriamente aos casos em que o discípulo vai numa missão a qualquer ponto, quer para tratar de serviços temporais durante a vida de Cristo, quer para sustentar a obra evangélica depois da Sua morte. A idéia vem expressa com verdadeiro conhecimento e precisão de frase em S. Marcos, quando ali se diz que ‘chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar’ (Mc 3:13-14). Na significação do verbo enviar está incluída a de apóstolo (grego apostello). o estudo primário da significação de ‘apóstolo’, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: chamada, educação, missão. Basta indicar aqui algumas das feições de cada especialidade, como se acha na simples e primitiva narração do Evangelho de Marcos
    (a): A Chamada. o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo é a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles ‘pescadores de homens’ Mc 1:16-20). Uma estranha autoridade se nota na maneira de chamar, correspondendo-lhe uma resposta imediata: estas características aparecem na posterior chamada de Levi (2.14), e mesmo na nomeação dos doze (3.13 a 19). Não é o caso de uma adesão gradual a qualquer doutrina nova, a algum novo Mestre: é o próprio Jesus que, para os fins da Sua missão, toma a iniciativa.
    (b): A Educação. Na primeira parte do Evangelho são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se menciona uma direta instrução do seu Mestre (4.10 a 25,35 a 41 – 6.7 a 11,31,47 a 52 – 8.14 a 21). Todavia, a sua convivência com Jesus já habilitou Pedro, como que falando por todos, a fazer a grande confissão: ‘Tu és o Cristo’ (8.29), confissão seguida da predição de Cristo, três vezes repetida, com respeito à Sua paixão (8.31, 9.31, 10.33), proporcionando-lhes, entrementes, lições sobre renúncia, humildade, e serviço. o que se pode depreender do que se lê em S. Marcos é que desde o tempo do ministério da Galiléia, e depois de terem saído desta província, Jesus consagrou-Se cada vez mais à instrução e educação dos doze. Esta conclusão é sustentada, com muitos pormenores adicionais, por S. Mateus e S. Lucas, e confirmada pelo maravilhoso discurso de Jesus (Jo 13:17).
    (c): A Missão. A missão temporária, de que se fala em Mc 6:7-13, ainda que, pelo que sabe-mos, não se acha repetida, pode ser considerada como típica. insiste-se na simplicidade do abastecimento, como sendo de grande conveniência para concentração em trabalho urgente. Esta confiança é, também, acentuada no grande discurso que vem em Mt 10 geia-se Lc 10:1-24 sobre a missão dos setenta). os discípulos são revestidos de autoridade por Jesus, e na sua volta referem ao Mestre tudo o que tinham feito e ensinado.
    ii. Nos Atos e Epístolas. A suprema autoridade dos apóstolos, na igreja Primitiva, acha-se indicada em At 1:1-11, e manifesta-se por todo o livro. Com a escolha de Matias para o lugar que Judas deixou pela sua traição, ficou completo o círculo dos doze. Este fato nos mostra que, para o apostolado, era essencialmente requerido que o eleito tivesse sido companheiro de Jesus desde o Seu batismo até à ascensão. Mas pelas exigências da igreja, que tomou logo grande desenvolvimento, e pela livre concessão do Espírito Santo, deixaram de ter aquela estreiteza os limites do apostolado. Por ato da igreja de Antioquia (At 13:1-3), Barnabé e Saulo foram constituídos apóstolos: é-lhes conferido esse titulo, em 14.4, 14. Paulo não somente reclama com firmeza aquela qualidade (Rm 1:1 – 1 Co 1.1 – 2 Co 1.1, etc. – 1 Co 9.1 – 2 Co 11.5 – Gl 1:1, etc.), mas associa com ele a Barnabé (Gl 2:9 – 2 Co 9.5,6). É provável que Paulo queira, também, aplicar aquele termo a Tiago, o irmão do Senhor 1Co 9:5 – 15.7 – Gl 1:19), a Silvano (1 Ts 2,6) – e mesmo a cristãos tão pouco conhecidos na história como Andrônico e Júnias (Rm 16:7). Mas esta extensão do círculo apostólico foi limitada por uma condição essencial: um apóstolo devia ter visto o Senhor 1Co 9:1), para poder testemunhar logo o objeto da fé da igreja, Cristo ressuscitado 1Co 15:8). Além disto, devia haver nele uma clara consciência da chamada divina e sua nomeação (Rm 1:1 – 1 Co 1.1, etc) e, servindo ao Senhor, os sinais de um apóstolo (2 Co 12.12 – 1 Co 9.2), etc. É em virtude destas combinadas aptidões que os apóstolos se acham primeiramente na ordem dos dons, que Deus concedeu à Sua igreja 1Co 12:28Ef 4:11). Eles conservavam-se numa relação espiritual com Jesus Cristo, que os fez depositários e autorizados pregadores da Sua Palavra (2 Pe 3.2, e repetidas vezes nos escritores da primitiva igreja: cf. Ef 2:20 e Ap 21:14). Em conformidade com isto, a prova da apostolicidade foi mais tarde requerida nos escritos, que por fim fizeram parte do Cânon do Novo Testamento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    missionário, evangelizador; propagandista; anunciador, pregoeiro, precursor; núncio, mensageiro, emissário, enviado. – Apóstolo (do grego apostolos, “enviado, mensageiro de algum príncipe”) designa propriamente cada um dos doze discípulos de Jesus, por ele enviados a pregar a boa-nova a todas as nações. Por extensão, damos o nome de apóstolo àquele que exerce na terra funções, ou desempenha missão equivalente à daqueles discípulos. – Missionário é o que toma a si a propaganda de alguma causa sagrada. Aplica-se particularmente esta palavra para designar o sacerdote ou o clérigo que se incumbe de ir a terras de pagãos ensinar o Evangelho e instruir nas coisas cristãs. Por isso mesmo tem o vocábulo um valor peculiar, e não deve ser empregado senão em casos que recordem a grandeza moral dos antigos missionários. Não seria próprio dizer, por exemplo: missionário da revolta, da desordem, etc. No mesmo caso está evangelizador. Não se evangelizam senão grandes verdades, doutrinas de redenção, ideias excelentes, causas augustas. Quem seria capaz de dizer: evangelizar o erro, a perfídia, a ignorância? Evangelizador, apóstolo e missionário têm, portanto, lugar à parte no grupo. Se se deve admitir entre eles alguma distinção, é só esta, muito subtil, que resulta: de sugerir o vocábulo apóstolo o intento de fazer prosélitos, de chamar ao grêmio do Cristianismo; de encerrar a palavra missionário a ideia de que aquele que missiona toma uma tarefa como sacrifício, em obediência a algum voto; de exprimir evangelizador a ideia de que aquele que evangeliza não faz menos do que proclamar alguma coisa de que ele próprio está ufano e espantado. – Propagandista é termo comum e geral que designa “todo e qualquer indivíduo que se encarrega de inculcar ao maior número alguma coisa, naturalmente fazendo-lhe a apologia. Tanto se diz: propagandista da república, do socialismo, de um sistema filosófico, de uma escola literária, etc., como se diz: propagandista do casamento, propagandista de pílulas. – Anunciador significa apenas “aquele que anuncia”. Tanto pode ser anunciador de desgraças, como de felicidades. O pregoeiro faz mais que o simples anunciador: fala muito alto, grita em favor da coisa apregoada, e não cessa de chamar a atenção de todos para ela. – Precursor diz propriamente – “o que vai adiante de alguém anunciando-lhe a chegada”. Aplica-se também a coisas e a fenômenos. S. João Batista foi “o precursor de Jesus Cristo”. As refregas precur- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 201 soras do arrasamento... Aquele ar sereno precursor da saúde moral... Um gesto precursor de tormenta... – Núncio e mensageiro, aqui, seriam sinônimos perfeitos se mensageiro não encerrasse a ideia muito clara de que a mensagem não é própria de mensageiro, mas daquele que a enviou, em nome do qual ele vem. Esta ideia não se encerra necessariamente em núncio. – Emissário e enviado só se poderiam diferençar pela nobreza do vocábulo emissário. Ambos significam – “o que é mandado”; mas o emissário supõe-se que leva incumbência mais alta, e cujo sucesso se lhe confia. O enviado (esta palavra, aqui, diz simplesmente – “posto a caminho”) não faz mais do que cumprir estrictamente a ordem que leva.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    Os apóstolos [...] são os condutores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apóstolo Cada um dos 12 homens que Jesus escolheu para serem seus seguidores e para lançarem as bases da Igreja (Mt 10:2-4; Fp 2:20). Apóstolo quer dizer “mensageiro”, isto é, aquele que é enviado para anunciar a mensagem de Deus. Por anunciarem o evangelho, Paulo e alguns outros também foram chamados de apóstolos (1Co 15:9; At 14:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Boa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Boã

    Dicionário Bíblico
    dedo polegar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.

    Autor: Paul Gardner

    Cabeça

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Carne

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Carne
    1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

    2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

    3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

    4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
    v. CARNAL).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Causa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Cheios

    Dicionário Comum
    masc. pl. de cheio

    chei·o
    (latim plenus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem dentro tanto quanto pode conter. = REPLETOVAZIO

    2. Que tem muito.VAZIO

    3. Que tem em abundância. = ABUNDANTE, FARTO, RICOPARCO

    4. Que tem grande volume ou é muito arredondado. = GORDO, REDONDO, VOLUMOSOMAGRO

    5. Compenetrado.VAZIO

    6. Coberto.

    7. Cujo interior é maciço. = COMPACTOOCO

    8. Que soa nitidamente. = FORTE, SONORO

    9. Que tem o tempo bem preenchido.MORTO

    10. [Informal] Que está em período de gestação (ex.: vaca cheia). = GRÁVIDO, PRENHE

    11. [Informal] Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém. = FARTO, SATURADO

    nome masculino

    12. Espaço preenchido.OCO, VAZIO

    13. Parte sólida (entre vãos ou vazios).VÃO, VAZIO

    14. Grosso da letra.

    15. Parte em que entram todos os instrumentos e vozes (na música).

    16. [Marinha] Voz de comando ao homem do leme, quando o navio tem vento.


    dar em cheio
    Conseguir-se o que se deseja, acertar.

    em cheio
    Completamente, de chapa.

    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Colossos

    Dicionário Bíblico
    Grande cidade da Frígia, ÁsiaMenor, nas margens do rio Lico, a qual, tendo sido em tempos antigos de grande importância, já nos tempos do Novo Testamento estava decadente perante as suas rivais Laodícéia e Hierápolis. Achava-se situada junto da grande estrada que ia de Éfeso ao Eufrates, e estava distante cerca de cinco km. do lugar que é hoje a vila de Conas. Foi sede de uma igreja cristã, à qual S. Paulo dirigiu uma das suas epístolas – ali residiu Filemom e o seu escravo onésimo (Cl 4:9) e Arquipo (Cl 4:17), e Epafras (Cl l.7 – e Fm 23), que foi o fundador da igreja ali estabelecida. Pelo que se lê em Cl 2:1, Paulo não tinha visitado Colossos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Colossos Cidade da FRÍGIA, um distrito da PROVÍNCIA da ÁSIA. Colossos ficava a 120 km de Éfeso. Havia ali uma igreja pastoreada por Epafras e Arquipo (Cl 1:7); 4.17; pronuncia-se Colóssos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Conhecer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Fazer com que alguma coisa seja inserida no conhecimento (memória) de alguém; passar a saber: conhecer as culturas indígenas; conhecer novas sociedades.
    Passar a ter consciência de: ela conhece bem as suas próprias limitações.
    Ir ver (algo ou alguém); visitar: já conhecemos o antigo apartamento.
    Ter sensação de pertencimento; fazer parte da família: o gato conhece o cheiro da dona.
    Assimilar através dos sentidos ou da mente; perceber: não é possível conhecer o céu.
    Ser alvo de; saber por sentir; experimentar: nunca conheceu o fracasso.
    Ter sido avisado sobre a existência de algo ou de alguém: você conhece o professor?
    Possuir provas sobre; aceitar: um diretor que conhece os procedimentos.
    Acatar o poder ou autoridade de; obedecer: aquele menino não conhece castigos.
    verbo transitivo indireto [Jurídico] Passar a ter o conhecimento sobre uma questão judicial, aceitando-a por ser capaz de julgá-la. (no caso de uma autoridade judicial).
    verbo transitivo direto e pronominal Apresentar (uma pessoa ou coisa) a alguém: conhecemos a nova casa; conheceram-se num velório.
    Conservar um relacionamento pessoal (familiar ou íntimo) com: nunca o conheci suficientemente; conhecemo-nos na escola.
    Possuir uma relação de familiaridade com; saber: conhece o sistema de escrita Braille.
    Etimologia (origem da palavra conhecer). Português antigo conhocer/ pelo latim cognoscere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, colocando-nos a caminho de novos horizontes na vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Conhecer
    1) Saber; reconhecer; ter experiência de (Sl 9:10); (Mt 7:23)

    2) COABITAR (Gn 1:4); (Mt 1:25). 3 Dirigir e abençoar (Sl 1:6);
    v. N
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Conhecer A palavra “conhecer” (grego gignosko) possui na Bíblia um significado muito mais amplo do que o habitual na cultura ocidental. Supõe a idéia de saber (Jo 4:1), mas também a de apreciar (Mt 7:16.20; 12,33; Jo 5:42; 10,27) ou manter relações sexuais (Mt 1:25; Lc 1:34). Por isso, conhecer a Deus é muito mais do que afirmar sua existência. Implica “reconhecer” o papel que ele deve ter na vida de todo ser humano que deve, conseqüentemente, obedecer-lhe (Jo 7:49). Quem não reconhece e obedece, mesmo que aceite a existência de Deus e seu papel de Senhor de sua vida, na realidade o desconhece e é também desconhecido por Deus (Mt 7:23; 25,12; Lc 13:25-27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Conhecimento

    Dicionário Comum
    conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    [...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Conservo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Conservo SERVO 3, companheiro de outros servos (Ap 19:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Corpo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

    [...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

    [...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

    [...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

    [...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

    [...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

    Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

    [...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    [...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

    [...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    [...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    [...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

    [...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    [...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    [...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

    O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

    [...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

    Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

    O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    [...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

    [...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

    [...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

    [...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
    Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

    [...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

    O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

    [...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    [...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    [...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    [...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

    [...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

    Fonte: febnet.org.br

    Crescendo

    Dicionário Comum
    crescendo s. .M 1. Mús. Aumento progressivo de sonoridade. 2. Progressão, gradação.
    Fonte: Priberam

    Criado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo que auxilia nos afazeres domésticos; empregado.
    adjetivo Que se criou, que foi gerado; produzido.
    Que recebeu educação formal; instruído: foi criado no cristianismo.
    Que se encontra bem alimentado, bem nutrido; gordo: bezerro bem criado.
    Etimologia (origem da palavra criado). Do latim creatus, creatu, de creare, “criar”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Criado Empregado que faz serviço doméstico (Pv 9:3); (Mt 8:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Criatura

    Dicionário da FEB
    As criaturas são instrumentos de que Deus se serve para chegar aos fins que objetiva. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 728

    [...] Todas as criaturas são filhas de Deus, portanto irmãs; assim, cor, posição social, religião não as devem separar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Espíritos criados, todos provindos do mesmo princípio, tendo tido no ponto inicial a mesma origem, sendo todos filhos do Altíssimo, filhos de Deus, [...] todos irmãos entre si.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Ainda mesmo por instantes, toda criatura ao exteriorizar-se, seja imaginando, falando ou agindo, em movimentação positiva, é um emissor atuante na vida, e, sempre que se interioriza, meditan do, observando ou obedecendo, de modo passivo, é um receptor em funcionamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    Toda criatura, em verdade, é uma planta espiritual, objeto de minucioso cuidado por parte do Divino Semeador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 78

    Dos pés à cabeça e de braço a braço, cada criatura é um mundo por si, gravitando para determinadas metas evolutivas, em órbitas diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 47

    Cada criatura é um mundo particular de trabalho e experiência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Criatura
    1) Ser vivo (Ez 47:9); (Ap 5:13)

    2) Pessoa (Mc 16:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    criatura s. f. 1. Coisa criada. 2. Todo ser criado. 3. Homem, por oposição a Deus.
    Fonte: Priberam

    Criação

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Criação O mundo em que vivemos (Mc 13:19) e a espécie humana de maneira bem concreta (Mt 19:4; Mc 10:6) são frutos de atos criativos de Deus. Como conseqüência dessa relação com suas criaturas, Deus lhes concede a vida e a mantém (Mt 6:28ss.). O Verbo — que se fez carne e que historicamente conhecemos como Jesus de Nazaré — é Deus e desempenhou um papel essencial na criação, pois “todas as coisas foram feitas por ele e sem ele nada se fez de tudo que foi feito” (Jo 1:3).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de criar, de tirar do nada: a criação do mundo.
    Conjunto dos seres criados: as maravilhas da criação.
    Aquilo que se produz, realiza; produção, realização, obra, invento.
    Ação de formar, criar, fundar; formação, fundação.
    Amamentação e educação de uma criança.
    Habilidade criativa; capacidade de inventar, criar, elaborar.
    Departamento que, numa empresa, se destina à execução de algo a partir do nada, geralmente no âmbito das artes, da publicidade.
    [Zoologia] Animal doméstico para alimentação do homem: criação de galinhas.
    [Zoologia] Procriação de animais domésticos e o seu desenvolvimento: criação de coelhos.
    Etimologia (origem da palavra criação). Do latim creatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Criação
    1) O ato pelo qual Deus, sem material preexistente, fez com que existisse tudo o que há no universo (Mt 13:35; Gn 1; Hc 11:3).


    2) O UNIVERSO (Rm 8:20).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A Criação é o campo de vosso labor, nela vos moveis; dela viestes à existência, obrigados a contribuir para a realização integral do plano divino, latente, em toda a sua potencialidade, no grande Todo.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 10

    [...] A eterna Criação, a eterna renovação dos seres e das coisas é tão-somente a projeção constante do pensamento divino no Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    A Criação universal é uma imensa harmonia na qual a Terra é um insignificante fragmento, bastante pesado e incompreensível.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Cruz

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cruz Instrumento de execução, que consistia em um madeiro transversal colocado sobre uma estaca. Colocava-se o condenado com as mãos e os pés presos (bem amarrados, bem pregados) até que ocorresse a morte. Os romanos acrescentaram à estaca vertical um madeiro transversal denominado “patibulum”, podendo a cruz ser commissa (as estacas formavam um T) ou “immisa” (as estacas encontravam-se e fixavam-se em um encaixe adquirindo a forma de ?). Como símbolo religioso, a cruz foi usada antes de Jesus, como a cruz anj dos egípcios e, de fato, nenhuma igreja cristã cultuou-a antes do século V.

    Em sentido simbólico, embora não plástico, o cristianismo primitivo concedeu-lhe imenso valor espiritual na medida em que refletia que a crucifixão de Jesus era o meio pelo qual toda a humanidade podia alcançar a redenção (1Co 1:77ss.; Gl 6:14). Essa doutrina retrocede ao próprio Jesus (Mc 10:45) que anunciara, em repetidas ocasiões, sua própria morte. Alguns autores consideram que a mencionada profecia realmente não foi formulada por Jesus, mas por seus seguidores após a sua execução (seria um vaticínio “ex eventu”), mas o caráter das fontes e a análise do texto em sua forma original obrigam a refutar esse ponto de vista.

    Jesus previu sua morte, dotou-a de um significado de expiação e assim a enfrentou. Tomar a cruz diariamente (Lc 9:23) é condição indispensável para ser discípulo de Jesus.

    O sentido dessa expressão — contra uma opinião errônea bastante generalizada — não é o cristão aceitar com resignação os infortúnios que lhe sobrevenham, mas, ao contrário, estar diariamente disposto a sacrificar sua vida para ser fiel a Jesus.

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; A. Toynbee (ed.), El crisol del cristianismo, Madri 1988; H. Schürmann, ¿Cómo entendió y vivió Jesús su muerte?, Salamanca 1982; J. Klausner, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cruz
    1) Antigo instrumento de tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra, em que eram pregados ou amarrados os condenados. As cruzes eram de três feitios: em forma de xis, ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo mais longa a viga que ficava enterrada (Mc 15:30).


    2) A morte de Cristo na cruz (1Co 1:17; Gl 6:14).


    3) Disposição de sofrer por Cristo até a morte (Mt 16:24).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    A palavra cruz, em grego staurós, designa o poste, o pau cravado verticalmente no chão, essa espécie de coluna à qual se prendiam os criminosos, expondo-os a ignomínia pública. A mesma raiz forma a palavra latina stipes crucis: o tronco da cruz. Em latim, a palavra stipes significa o tronco da árvore ou ainda estaca pontiaguda. No staurós era colocado o madeiro transversal dos supliciados, que Jesus carregou nos ombros.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    A crucificação era um método romano de execução, primeiramente reservado a escravos. Neste ato se combinavam os elementos de vergonha e tortura, e por isso este processo de justiçar os réus era olhado com o mais profundo horror. o castigo da crucificação começava com a flagelação, depois de o criminoso ter sido despojado dos seus vestidos. No azorrague muitas vezes os soldados fixavam pregos, pedaços de osso, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em conseqüência dos açoites. Geralmente a flagelação era efetuada estando o réu preso a uma coluna. No caso de Jesus, parece ter sido esse castigo infligido de modo brando, antes da sentença, com o fim de provocar a compaixão e conseguir isenção do novo atormentamento (Lc 23:22 – e Jo 19:1). Colocava-se, em geral, uma inscrição por cima da cabeça da pessoa (Mt 27:37Mc 15:26Lc 23:38Jo 19:19), em poucas palavras, exprimindo o seu crime. o criminoso levava a sua cruz ao lugar da execução. Jesus Cristo foi pregado na cruz, mas algumas vezes o paciente era apenas atado a esse instrumento de suplício, sendo certo que este último processo era considerado o mais penoso, visto como a agonia do criminoso era extraordinariamente prolongada. Entre os judeus, algumas vezes o corpo de um criminoso era dependurado numa árvore – mas não podia ficar ali durante a noite, porque era ‘maldito de Deus’, e contaminaria a terra (Dt 21:22-23). Paulo aplica esta passagem a Jesus na sua epístola aos Gl 3:13, e dela podem achar-se ecos em At. 5.30 e 10.39 etc.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento de tortura que, composto por dois pedaços grandes de madeira unidos de modo transversal, era utilizado para pregar as vítimas.
    Religião Instrumento usado para torturar Jesus Cristo até a morte, tornando-se símbolo da religião cristã.
    Religião Modo de benzedura feito com a mão cujos movimentos descrevem a forma de uma cruz.
    Por Extensão Em que há excesso de sacrifício ou de dificuldade; experiência árdua e dificultosa.
    Por Extensão O que se forma pela ação de cruzar uma coisa com outra; o que se pode assemelhar à cruz ou possuir esse formato.
    Por Extensão Qualquer objeto que representa a cruz em que Jesus foi morto, sendo utilizado como forma de adoração.
    Religião Designação da paixão e morte de Jesus Cristo.
    Religião Designação do próprio cristianismo; geralmente grafado com a inicial maiúscula: o padre transmite a verdade da Cruz aos fiéis.
    interjeição Modo de expressão que designa espanto, medo, asco, susto; neste sentido, deve ser utilizado somente no plural: cruzes, que horror!
    substantivo feminino plural Designação comum dos quadris de alguém.
    Gramática Forma Diminutiva Irregular: cruzeta.
    Etimologia (origem da palavra cruz). Do latim crux.crucis.
    Fonte: Priberam

    Cumprir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Executar; realizar uma determinação ou obrigação previamente estabelecida: cumpriu o aviso prévio.
    verbo pronominal Acontecer; ter existência real: o contrato não se cumpriu.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Realizar; efetivar-se de alguma forma: o político não cumpriu as promessas; ele não cumpriu com suas obrigações; o destino se cumpriu.
    verbo transitivo direto e pronominal Preencher; completar o tempo estabelecido para: o presidente cumpriu 4 anos de mandato; cumpriram-se os prazos para a entrega do trabalho.
    verbo intransitivo e transitivo indireto Convir; ser adequado, útil ou necessário: cumpre acabar com a dengue; cumpre aos cidadãos o pagamento dos impostos.
    Etimologia (origem da palavra cumprir). Do latim complere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    ocorre freqüentes vezes no N.T a frase ‘para se cumprir’, ou ‘para que se cumprisse’ (Mt 2:15-17,23 – 8.17 – 12.17). isto geralmente não quer dizer que aquelas pessoas que tomavam parte no acontecimento soubessem que estavam cumprindo uma profecia. o sentido, na maioria dos casos, deve ser, na realidade, o seguinte: ‘neste acontecimento se verificou o que foi dito pelo profeta…’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    observar, guardar. – Segundo Bensabat, estes verbos são sinônimos no sentido de fazer ou executar o que está prescrito por uma ordem ou por uma lei ou mesmo por um dever moral. O sentido próprio de observar é ter à vista, prestar atenção a, impor a si mesmo como regra ou como norma. “Se houvéssemos de observar aquela sentença do rei egípcio…” (d. Franc. de Melo). O sentido próprio de guardar é ter sob sua guarda, velar sobre, ter sempre à vista com muito cuidado o objeto para o conservar e defender: “Pouco se poderá acrescentar como novidade guardando-se, como se deve guardar, o preceito crítico que manda julgar os livros pelos princípios.” (Reb. da Silva) O sentido próprio de cumprir é tornar efetivas as prescrições de desempenhar, executar com toda exação e rigor: “Cumprir uma ordem; cumprir a lei”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cumprir
    1) Realizar (Is 44:28); (Mt 3:15); (2Tm 4:5)

    2) Obedecer (Mt 5:19), RC).

    3) Completar; atingir (Mt 5:17-18).

    4) Ser necessá
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cumprir Levar algo até seu fim e consumação. A vida de Jesus cumpriu as Escrituras na medida em que se ateve às profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mt 1:22 etc.). Ele nasceu quando se cumpriu o tempo de Deus para a vinda do Messias (Lc 1:23.57; 2,6.21ss.; Lc 9:51). Foi batizado como cumprimento da justiça de Deus (Mt 3:15). Cumpriu a Lei de Moisés ao lhe dar seu verdadeiro sentido, ao lhe obedecer fielmente e ao declarar consumado seu tempo de aplicação (Mt 5:17). Finalmente, com sua morte, cumpriu sua missão salvífica ao ser executado como sacrifício expiatório em favor da humanidade (Lc 12:50; Jo 19:28-30; Mc 10:45).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Céu

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Debaixo

    Dicionário Comum
    advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
    Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
    Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
    Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
    Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.
    Fonte: Priberam

    Dentre

    Dicionário Comum
    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dia

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Dispensação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de dispensar; dispensa.
    Ação ou resultado de repartir, distribuir ou conceder: dispensação de bens; dispensação de tarefas; dispensação de bonificações.
    Religião Espaço de tempo em que um protestante passa a ser submetido para demonstrar sua obediência a Deus.
    Etimologia (origem da palavra dispensação). Do latim dispensatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É um período de tempo onde nos é concedido a mordomia ou responsabilidade no serviço à Cristo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dispensação
    1) Da parte de Deus, o plano de salvação da humanidade (Fp 1:10; 3.9). Esse plano, que consiste numa ALIANÇA baseada na graça de Deus, se realiza em duas etapas, que costumamos chamar de “dispensações”. A antiga dispensação está registrada no AT e pode ser dividida em quatro períodos: a) a criação e a promessa; b) a aliança com Noé; c) a aliança com Abraão; d) a aliança no Sinai. Na antiga dispensação o evangelho foi apresentado em forma de sombras e figuras (tabernáculo, Templo, sacrifícios) e na obediência à Lei. A nova dispensação é a cristã. Jesus Cristo é o divisor da história (Jo 1:17) e cumpre a Lei e as figuras da antiga dispensação (Hc 9:1—10.18; 12.24). Os dispensacionalistas ensinam que há sete dispensações. Para eles, “dispensação” é um período de tempo em que o ser humano é provado quanto à sua obediência a alguma revelação específica da vontade de Deus (v. L. Berkhof, Teologia Sistemática).


    2) Da parte do ser humano, “dispensação” é trabalho ou missão que visa à aplicação do plano divino em favor da humanidade (1Co 9:17, RC; Fp 3:2; Cl 1:25).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dominações

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dominações V. PODERES (Cl 1:16, RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eficácia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Eficácia
    1) Força (Cl 1:29); (2Ts 2:9); (Jc 5:16)

    2) Operação eficiente (Ef 1:19); (Fp 3:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade daquilo que alcança os resultados planejados; característica do que produz os efeitos esperados, do que é eficaz.
    Capacidade de desenvolver tarefas ou objetivos de modo competente; produtividade.
    Etimologia (origem da palavra eficácia). Do latim efficacia.ae.
    Fonte: Priberam

    Entendimento

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Entendimento A capacidade de compreender as coisas (Pv 16:22; 1Jo 5:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O entendimento fraternal [...] é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas profundezas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    Do latim intendere, que significa “entender”, “reforçar” ou mesmo “estender”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    entendimento s. .M 1. Ato de entender. 2. Faculdade de conceber e entender as coisas; intelecto, inteligência. 3. Capacidade de julgar (de entender).
    Fonte: Priberam

    Epafras

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Epafras [Encantador]

    Cristão de Colossos, companheiro de Paulo na prisão (Cl 1:4; Fm 23).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Foi chamado de “meu companheiro de prisão em Cristo Jesus”; “nosso amado conservo”; e de “servo de Cristo Jesus”, por Paulo, com quem trabalhou e foi companheiro de prisão em Roma (Fm 23; Cl 1:7; Cl 4:12). Aprendemos, por meio do apóstolo, em Colossenses 1, que esses irmãos converteram-se ao Cristianismo por meio da pregação de Epafras. Era conhecido pelo seu compromisso com Cristo e sua perseverança na pregação do Evangelho, não só em Colossos, mas também em Hierápolis e Laodicéia (Cl 4:13). Ele tinha “grande zelo” por essas igrejas, talvez por providenciar sustento material para elas, em outras igrejas, ou simplesmente por orar e ensinar. Também levou informações a Paulo sobre os colossenses, para os quais o apóstolo destinou uma carta. Esses irmãos eram conhecidos por sua “fé e amor”, pelo “amor no Espírito” e pelas evidências da graça de Deus que operava entre eles.

    Além de sua fidelidade na pregação, Epafras também destacava-se como um homem de oração. Era conhecido pela intercessão que fazia pelos que aceitaram a Cristo por meio do seu ministério. Sabia o quanto era importante para os novos convertidos terem um crescimento contínuo na fé, principalmente diante da perspectiva de enfrentarem o falso ensino e até mesmo perseguições. Sua oração era para que os colossenses pudessem conservarse “firmes, perfeitos e plenamente seguros em toda a vontade de Deus” (Cl 4:12). Seu ministério provavelmente foi caracterizado pelo compromisso total com Cristo e o Evangelho, de uma maneira freqüentemente associada ao próprio Paulo. Talvez por essa razão o apóstolo o tenha chamado de “escravo de Cristo Jesus” (Versão Contemporânea, “servo”), um termo reservado para si mesmo e para Timóteo (uma vez).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Cristão, natural de Colossos, e fundador da igreja colossense (Cl 4:12 – e l.7). S. Paulo lhe chama ‘amado conservo…e fiel ministro de Cristo’ (Cl 1:7), e honra-o com aquele título que em outro lugar reservou somente para si e Timóteo, isto é, o de ‘servo de Jesus Cristo’ (Cl 4:12 – *veja também o *veja 13). Tinha ido a Roma com o fim de levar a Paulo notícias a respeito dos seus convertidos, sendo a epístola aos Colossenses a resposta ‘aos santos e fiéis irmãos em Cristo, que se encontram em Colossos’ (Cl 1:2). Aparentemente estava ele preso junto com o Apóstolo Paulo, embora possa ser figurada a expressão ‘prisioneiro comigo, em Cristo Jesus’ (Fm 23). o nome é uma forma abreviada de Epafrodito, mas o pastor colossense é distinto do mensageiro filipense.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Esperança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
    Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
    Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
    Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
    Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
    [Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
    Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

    Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

    A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

    A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

    A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

    A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

    [...] esperança é ideal com serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A esperança é medicamento no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    E E
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espiritual

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é da natureza do espírito; incorpóreo: vida espiritual.
    Relativo à religião, à vida devota: exercícios espirituais.
    Que pertence à esfera eclesiástica: o poder espiritual.
    Que se opõe ao que é literal; alegórico: sentido espiritual.
    substantivo masculino Aquilo que é espiritual; poder espiritual: o espiritual e o material.
    expressão Diretor espiritual. Guia de consciências.
    Etimologia (origem da palavra espiritual). Do latim spiritualis.e.
    Fonte: Priberam

    Espírito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Estou

    Dicionário Comum
    estou | interj.
    1ª pess. sing. pres. ind. de estar

    es·tou
    (forma do verbo estar)
    interjeição

    [Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


    es·tar -
    (latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
    verbo copulativo

    1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

    2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

    3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

    4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

    5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

    6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

    7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

    verbo transitivo

    8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

    9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

    10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

    11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

    12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

    13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

    14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

    15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

    16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

    17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

    18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

    19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

    20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

    21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

    22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

    23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

    24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

    25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

    26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

    27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

    28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

    verbo auxiliar

    29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

    30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

    31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

    32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

    33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

    nome masculino

    34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

    35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


    está bem
    Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

    não estar nem aí
    [Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


    Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.
    Fonte: Priberam

    Evangelho

    Dicionário da FEB
    Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

    No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

    Evangelho é seta a indicar o caminho.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

    [...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

    [...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

    Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    [...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

    [...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

    [...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

    Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

    [...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

    [...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    [...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

    O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

    O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

    [...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    [...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

    [...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

    [...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    [...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

    Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    [...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

    [...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] a palavra evangelho significa boas notícias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

    [...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

    [...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    [...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

    [...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

    Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

    [...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

    [...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

    Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

    O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelho
    1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
    2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
    Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
    Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
    Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
    Fonte: Priberam

    Fazer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
    Fonte: Priberam

    Feito

    Dicionário Comum
    adjetivo Realizado, consumado; constituído.
    Adulto: homem feito.
    conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
    locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fiel

    Dicionário Comum
    adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
    Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
    Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
    Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
    Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
    Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
    Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
    Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
    Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
    substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
    expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
    Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Firmes

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de firme
    2ª pess. sing. pres. conj. de firmar

    fir·me
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que não se move; fixo.

    2. Estável; sólido.

    3. Que não treme, que não vacila.

    4. Constante; inabalável.

    5. Que tem prazo fixo (falando-se da compra de fundos públicos).

    nome masculino

    6. [Brasil] Terreno elevado, em meio de igapós ou de terras alagadiças.

    7. Ponto de apoio.


    fir·mar -
    verbo transitivo e pronominal

    1. Tornar ou ficar firme.

    2. Colocar ou colocar-se com firmeza. = APOIAR, SEGURAR

    verbo transitivo

    3. Colocar assinatura em. = ASSINAR, RATIFICAR

    4. Confirmar, assegurar.

    5. Fixar (ex.: firmar a atenção).

    6. Estribar.

    verbo pronominal

    7. Fazer finca-pé.

    Fonte: Priberam

    Forca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
    Fonte: Priberam

    Fortaleza

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fortaleza
    1) Construção feita para defender um lugar de ataques inimigos (2Sm 5:7); (At 21:34)

    2) Proteção (Sl 31:3). 3 Fig. idéias falsas (2Co 10:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    fortaleza (ê), s. f. 1. Qualidade de ser forte; vigor, robustez. 2. Força moral; energia, firmeza, constância. 3. Mil. Fortificação, praça de guerra. 4. Solidez, segurança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Lugar de refúgio ou de defesa, como uma torre, uma fortificação ou uma colina alta cercada de defesas; desses locais, podiam-se rechaçar os inimigos. Metáfora de refúgio e de segurança (Sl 27:1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Força

    Dicionário da FEB
    [...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é palavra que edifica ou destrói.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é determinação que ampara ou menospreza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Gentios

    Quem é quem na Bíblia?

    Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

    No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

    Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

    Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

    É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

    m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
    Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
    Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
    adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
    Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
    Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
    Fonte: Priberam

    Glória

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Gozo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
    Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
    Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
    Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
    [Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
    [Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
    Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
    adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
    substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
    Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Graça

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Graças

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Herança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
    Legado, patrimônio.
    Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
    Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
    Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
    Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Herança
    1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

    2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Homem

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Igreja

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O templo que acolhe os cristãos; local ou edifício onde os cristãos se reúnem para as celebrações ou cultos.
    Catolicismo; reunião dos cristãos católicos.
    Clero; grupo de pessoas que têm autoridade eclesiástica.
    Figurado Comunidade ou união de pessoas que possuem os mesmos ideais, as mesmas opiniões.
    Igreja Católica. Aquela que abrigam os fiéis ao catolicismo.
    Igreja Ortodoxa. Da qual fazem parte a Igreja grega e os que integram a Igreja oriental.
    Igreja Matriz. Cuja jurisdição se estende ao restante das igrejas de mesma circunscrição.
    Ser casado na igreja verde. Viver com alguém sem estar casado.
    Etimologia (origem da palavra igreja). Do grego ekklesia.as.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A origem da nossa palavra "igreja" está na palavra grega "ekkyesia" que significava simplesmente um ajuntamento do povo, convocado geralmente para fins políticos ou militares. Mas, segundo o dicionário etimológico de José Pedro Machado, já na antiga Grécia, podia também designar o local onde eles se reuniam. Dessa palavra grega "ekkyesia", resultou a palavra latina "ecclesia" que significava também um ajuntamento de pessoas e foi utilizada pelo primitivo cristianismo para designar o grupo de crentes, podendo também designar o edifício onde se reuniam, segundo consta no terceiro volume do citado dicionário etimológico.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    [...] é a assembléia dos adoradores, dos justos e dos que amam.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] A igreja é uma árvore colossal, cujos frutos nem sempre foram os melhores [...].
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23

    A Igreja ideal será aquela que reúna todas as qualidades boas e repila de si todas as más. A que acompanhe e acarinhe a Ciência, como a sua melhor evangelizadora, apropriando-se dos trabalhos que ela insensivelmente realiza na senda da verdade, ao mesmo tempo que mantenha os princípios espirituais do culto à mesma verdade, de que a Ciência conquista a demonstração.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3

    [...] a verdadeira Igreja é invisível, porque se compõe de todas as almas retas, que só Deus conhece!
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

    Assume, então, o Cristianismo um aspecto mais amplo e ocupa mais largo espaço. Vê-se que a Igreja, na Terra, não é mais do que pequena parte do Reino Divino, que contém, em si, não só todas as raças e todos os sistemas de religião daqui, como também o império das glórias e forças interestelares, em cuja simples contemplação o coração desfalece e o alcance da imaginação humana se perde nos infinitos incomensuráveis, pulsando, cheio de amor, pela Luz Única e Inefável.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Notas gerais

    [...] As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiriI tual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Igreja
    1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm 16:16)

    2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef 1:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Igreja Palavra oriunda do termo grego ekklesia ou assembléia de cidadãos reunidos com determinado propósito (At 19:32.41). Na Bíblia dos LXX, o termo grego ekklesia foi empregado, em várias ocasiões, para traduzir o hebraico qahal. Dessa maneira, equivale ao povo de Deus chamado para constituir assembléia (Ex 12:16).

    A palavra aparece nos evangelhos somente em duas ocasiões (Mt 16:18; 18,17), embora seja indiscutível que seu emprego, em termos históricos, não é posterior à morte de Jesus, mas anterior a ele. Mesmo que se repita com freqüência a afirmação de que Jesus não veio para fundar uma Igreja (A. Loisy), as fontes indicam justamente o contrário. A Jesus deve-se atribuir a reunião de um grupo de discípulos, denominado pequeno rebanho (Lc 12:23), e do qual participava significativamente o conjunto dos doze apóstolos.

    Este último aspecto também leva a pensar que Jesus identificou essa Igreja com o verdadeiro Israel. Dentro dela, os discípulos vivem sob o governo de Jesus, o messias, conforme as normas do Reino. Isso supõe uma vida conduzida pela obediência a Deus, pelo perdão mútuo e pela contínua reconciliação e que deve buscar nessa Igreja orientação para sua conduta (Mt 18:17. Ver também Mt 5:23ss.). É essa Igreja, fundamentada na autoridade de Jesus e com o poder do Espírito Santo, que recebeu a missão de anunciar o Evangelho até os confins da terra (Lc 24:45-49), fazendo discípulos e batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20).

    A. Cole, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; ERE, III; Blaiklock, o. c.; P. Bonnard, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Quando se realiza a união entreJesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de várias maneiras no N.T. – mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de ‘igreja’. ocorre para cima de cem vezes no N.T. A palavra grega que está traduzida por igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero. Quando começou a igreja? Geralmente se fala do dia de Pentecoste como sendo o do nascimento da igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a igreja cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1:37). E já antes havia a igreja judaica ou congregação, por todo o tempo do Antigo Testamento. o termo ‘igreja’ acha-se, pela primeira vez nos lábios do Salvador, em Mt 16:18, e logo depois em Mt 18:17 – e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente. Como começou a igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como uma ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa, que se acha em At 2, dá no N.T. uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais. Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3:10 – 1 Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com outros. o lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja. o termo ‘igreja’ acha-se no N.T. em três diferentes acepções, embora estejam associadas. o mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares 1Co 10:32 – 12,28) – e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o ‘Corpo de Cristo’ (At 20:28Ef 1:22Cl 1:18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos ‘invisível e visível’, segundo é considerada a igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena – ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual – mas é visível em relação àqueles que a formam. os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à igreja visível, sem que por esse fato pertença à igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem estar o que se acha no N.T. importa observar que nunca se empregou o termo ‘igreja’ no N.T. para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus Cristo. Uma estrita exatidão nos levará a evitar a expressão ‘igreja de Cristo’ – porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira – ‘igrejas de Cristo’. É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja Universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja a que predomina na epístola aos Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: ‘onde está Cristo, ali está a Sua igreja.’ E se nos perguntarem: ‘onde está Cristo?’ a resposta deve ser: ‘Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens.’ E se ainda formos interrogados de outra maneira: ‘onde está o Espírito Santo?’ a resposta é óbvia: ‘o Espírito Santo se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas.’ Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da igreja. A expressão ‘por meio de Cristo para a igreja’ é inteiramente certa – ‘da igreja para Cristo’ é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador – mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser. Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. o cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto – a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e s fraternidade da maneira mais prove
    Fonte: Dicionário Adventista

    Imagem

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Representação de uma pessoa ou uma coisa pela pintura, escultura, desenho etc.; imitação, cópia.
    Pequena estampa que representa um assunto religioso ou qualquer outro.
    Reprodução visual de um objeto dada por um espelho, um instrumento de óptica.
    Figurado Parecença, semelhança: o homem foi feito à imagem de Deus.
    Figurado Representação das pessoas, dos objetos no espírito: a imagem dela me persegue.
    [Literatura] Processo pelo qual se tornam mais vivas as ideias, emprestando ao objeto uma forma mais sensível: há belas imagens neste poema.
    Representação por imagem, escultura, quadro etc.: a imagem de Santa Rita.
    Figurado O que traz consigo um conceito simbólico de: esta frase é a imagem do fascismo.
    Ideia que alguém tem de um produto, conceito etc., em relação a seu público-alvo: a imagem do cliente que pretende alcançar.
    [Ótica] Reprodução de um objeto que, pela junção dos raios luminosos emanados por ele, ocorre depois de passar por um sistema óptico.
    [Psicologia] Experiência sensorial que se pode invocar na ausência de um estímulo.
    [Psicologia] Representação mental de um conceito, ideia, algo que está no âmbito do abstrato.
    [Matemática] Na aplicação do conjunto C ao conjunto D, o elemento de C que corresponde a um elemento dado de D.
    Etimologia (origem da palavra imagem). Do latim imago.ginis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É uma representação artificial de alguma pessoa ou coisa, a qual se usa como objeto de adoração. E, nesta circunstância, é sinônima de ídolo. Mica, indivíduo da tribo de Efraim, mandou fazer uma imagem de prata (Jz 17:3-4). Além disso, persuadiu um levita a que fosse seu sacerdote. Era esta imagem consultada como oráculo, e publicamente foi instalada junto dos danitas. o neto de Moisés tornou-se seu sacerdote, e o cargo continuou a ser exercido na sua família (Jz 18:4-6 e 14 a 31). Gideão também fez uma estola sacerdotal com o ouro tirado ao inimigo, e a colocou em ofra (Jz 8:24-27) – essa estola tornou-se um ídolo que trouxe grande mal a israel e a Gideão.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Imagem
    1) Ídolo (Ex 20:4);
    v. FIGURA 1).

    2) Semelhança (2Co 4:4);
    v. FIGURA 5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Inteligência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Faculdade de conhecer, de compreender; intelecto: a inteligência distingue o homem do animal.
    Conhecimento profundo em; destreza, habilidade: ter inteligência para os negócios; cumprir com inteligência uma missão.
    Habilidade para entender e solucionar adversidades ou problemas, adaptando-se a circunstâncias novas.
    Função psíquica que contribuí para uma pessoa consiga entender o mundo, as coisas e situações, a essência dos fatos.
    Boa convivência; união de sentimentos: viver em perfeita inteligência com alguém.
    Relações secretas; ajuste, conluio: ter inteligência com o inimigo.
    Etimologia (origem da palavra inteligência). Do latim intelligentia.ae, "entendimento".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Inteligência
    1) Competência (Ex 36:1).

    2) Compreensão (Sl 119:144); (Lc 2:47). 3 Conhecimento (1Co 1:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    Do latim intelligencia
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A inteligência se revela por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados, de acordo com a oportunidade das circunstâncias. É incontestavelmente um atributo exclusivo da alma.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 12

    A inteligência é um atributo essencial do Espírito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 24

    A inteligência é uma faculdade especial, peculiar a algumas classes de seres orgânicos e que lhes dá, com o pensamento, a vontade de atuar, a consciência de que existem e de que constituem uma individualidade cada um, assim como os meios de estabelecerem relações com o mundo exterior e de proverem às suas necessidades.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 71

    I I [...] é uma faculdade própria de cada ser e constitui a sua individualidade moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 72a

    [...] é um atributo, que tanto mais livremente se manifesta no Espírito, quanto menos entraves tenha que vencer.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 237

    [...] A Doutrina Espírita explica que inteligência é saber acumulado. Na medida em que passam por nós os séculos, vamos juntando um acervo considerável de experiências e de conhecimentos. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 28

    [...] A nossa inteligência é dotada de forças reveladoras de fatos que não puderam ser revelados nem pela visão, nem pela audição, nem pelo tato.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 1

    [...] é a essência da alma e até com ela se confunde num princípio comum e, ainda, que o pensamento é a própria inteligência em ato. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

    [...] A inteligência é o poder de compreensão, captação e de incorporação dos valores éticos: o progresso moral decorre do progresso intelectual. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    Cada inteligência é um centro gerador de vida. Não te canses de criar a felicidade e o amor, trabalhando e cooperando, amando e servindo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A inteligência sem amor é o gênio infernal que arrasta os povos de agora às correntes escuras e terrificantes do abis mo. O cérebro sublime não encontra socorro no coração embrutecido.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o valor das inteligências é interior e independe de grande saber e de grandes ambientes sociais preparatórios.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    Fonte: febnet.org.br

    Invisível

    Dicionário Comum
    adjetivo Que, por sua natureza, sua distância ou sua pequenez, escapa à vista: certas estrelas são invisíveis a olho nu.
    Que se esconde e não quer ser visto: um homem invisível.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que, por sua natureza, sua distância ou sua pequenez, escapa à vista: certas estrelas são invisíveis a olho nu.
    Que se esconde e não quer ser visto: um homem invisível.
    Fonte: Priberam

    Irmão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Longanimidade

    Dicionário Bíblico
    Firmeza de ânimo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade de longânime, de quem é altruísta, bondoso, generoso; generosidade, bondade.
    Qualidade da pessoa que aceita de modo firme e corajoso as adversidades a favor de outrem.
    Por Extensão Paciência para suportar as ofensas dos outros ou os próprios sofrimentos; generosidade, magnanimidade.
    Etimologia (origem da palavra longanimidade). A palavra longanimidade deriva do latim longanimitas, atis, “característica de sofrer, de ser sofredor”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Longanimidade PACIÊNCIA (2Co 6:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Luz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
    [Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
    Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
    O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
    [Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
    Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
    Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
    Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
    Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
    Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
    Furo que atravessa um instrumento.
    [Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
    [Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
    expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
    Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
    Vir à luz. Ser publicado, revelado.
    Século das Luzes. O século XVIII.
    Dar à luz. Dar vida a um ser.
    Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: amendoeira
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

    [...] constitui o modo de transmissão da história universal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

    [...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    L M
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Luz
    1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


    2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


    3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Manifesto

    Dicionário Comum
    manifesto adj. Claro, evidente, público, notório. S. .M 1. Declaração pública de uma corrente literária, de um partido religioso etc. 2. Documento escrito que expõe uma declaração.
    Fonte: Priberam

    Mas

    Dicionário Comum
    conjunção Contudo, todavia; indica oposição ou restrição de ideias: quero comprar o apartamento, mas não tenho dinheiro.
    Retoma a verdade sobre: não disse, mas preferia ter dito.
    Coloca algo em perspectiva: era analfabeto, mas nunca ignorante.
    Após "sim" ou "não", indica que algo deve ser acrescentado: confiança, sim, mas com restrições.
    Indica alteração de assunto: o Brasil é o país do futebol, mas precisamos falar de política.
    Indica a resposta dada por alguém, para demonstrar oposição ou descontentamento: -- muito obrigada, mas preciso ir embora.
    Diferencia coisas semelhantes: os dois adoram futebol, mas um por influência e o outro por convicção.
    Após declarar desculpas, indica que alguma coisa ainda deve ser dita: desculpe a sinceridade, mas este seu vestido é horrível!
    Expressa um ponto de vista que tende a causar surpresa: posso ser considerado louco, mas acredito em políticos honestos.
    Evidência uma surpresa ou admiração.
    Explica uma circunstância anterior: não me disse olá, mas provavelmente não me viu.
    advérbio Utiliza-se para confirmar e enfatizar aquilo que se acabou de dizer: a derrota fez com que ela ficasse triste, mas muito triste.
    Etimologia (origem da palavra mas). Do latim magis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    porém. – Destas duas conjunções, que tão raramente se distinguem, trataram Roq. e Lac. “Confundem-se muitas vezes – escreve o primeiro – estas duas conjunções, sendo que se devem distinguir. – Mas é conjunção distintiva e adversativa, que acompanha a adição de alguma circunstância, que se opõe mais ou menos à proposição já enunciada; é muito a propósito nos incisos”. Eis aqui alguns exemplos de seu uso: “Catarina, não só disputa, mas define; não só argumenta, mas conclui; não só impugna, mas vence... Duros como as pedras, mas não convencidos”. (Vieira, III, 267, 282.) – Porém é conjunção restritiva, que se contrapõe de um membro da oração a outro, moderando-o, ou destruindo-o; é muito a propósito nos períodos. “Deus na lei da graça derrogou esta circunstância de rigor; porém na lei natural, tão fora esteve de variar que”... “Se deixamos de amar o amigo ausente, não é culpa sua, é injustiça nossa; porém se foi ingrato, não só ficou indigno do mais tíbio amor, mas merecedor de todo ódio”. (Vieira, III, 321, 372.) Exemplos das duas conjunções numa mesma oração: “Que cada um se descesse das opiniões que tinha estudado, muito foi; mas não foi tanto; porém que todos, em um ato tão público, não duvidassem de confessar estes mesmos erros... aqui para a admiração... A algum que não lha acrescente, poderá ser, mas um só; porém a quem lhe recebe, ou a sua (fazenda) ou a dos seus vassalos, não é justo, nem rei, quem tal consente”. (III, 281, 344.) – Porém usa-se também, como o vero e o autem dos latinos, depois de uma palavra. “Não se diz, porém, nem se sabe, quem fossem os autores. Haverá, porém, algum político tão especulativo...” (III, 338, 340.) – “Mas não se diz nunca em casos semelhantes, pois sempre começa o membro ou inciso da oração”. Lac. resume perfeitamente o que disse Roq. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 437
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    hebraico: tirado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    conjunção Contudo, todavia; indica oposição ou restrição de ideias: quero comprar o apartamento, mas não tenho dinheiro.
    Retoma a verdade sobre: não disse, mas preferia ter dito.
    Coloca algo em perspectiva: era analfabeto, mas nunca ignorante.
    Após "sim" ou "não", indica que algo deve ser acrescentado: confiança, sim, mas com restrições.
    Indica alteração de assunto: o Brasil é o país do futebol, mas precisamos falar de política.
    Indica a resposta dada por alguém, para demonstrar oposição ou descontentamento: -- muito obrigada, mas preciso ir embora.
    Diferencia coisas semelhantes: os dois adoram futebol, mas um por influência e o outro por convicção.
    Após declarar desculpas, indica que alguma coisa ainda deve ser dita: desculpe a sinceridade, mas este seu vestido é horrível!
    Expressa um ponto de vista que tende a causar surpresa: posso ser considerado louco, mas acredito em políticos honestos.
    Evidência uma surpresa ou admiração.
    Explica uma circunstância anterior: não me disse olá, mas provavelmente não me viu.
    advérbio Utiliza-se para confirmar e enfatizar aquilo que se acabou de dizer: a derrota fez com que ela ficasse triste, mas muito triste.
    Etimologia (origem da palavra mas). Do latim magis.
    Fonte: Priberam

    Meio

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Ministro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Servidor público a quem o chefe mais importante de uma nação confia a administração de um dos seus ministérios: ministro do meio ambiente, da cultura.
    Religião Termo geral usado para designar um membro ordenado de uma igreja cristã, especificamente protestante; pastor: o ministro assume a responsabilidade pelo cuidado pastoral do povo.
    [Jurídico] Nome comum usado para tratar alguns dos juízes que fazem parte de tribunais federais: ministro do Supremo.
    Numa classificação diplomática, quem está imediatamente abaixo do embaixador.
    Etimologia (origem da palavra ministro). Do latim minister.tri, "sacerdote, conselheiro".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Servidor público a quem o chefe mais importante de uma nação confia a administração de um dos seus ministérios: ministro do meio ambiente, da cultura.
    Religião Termo geral usado para designar um membro ordenado de uma igreja cristã, especificamente protestante; pastor: o ministro assume a responsabilidade pelo cuidado pastoral do povo.
    [Jurídico] Nome comum usado para tratar alguns dos juízes que fazem parte de tribunais federais: ministro do Supremo.
    Numa classificação diplomática, quem está imediatamente abaixo do embaixador.
    Etimologia (origem da palavra ministro). Do latim minister.tri, "sacerdote, conselheiro".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    indivíduo que oficia ou serveoutra pessoa, como Josué em relação a Moisés (Êx 24:13Js 1:1). os ministros de Salomão eram aqueles servos (1 Rs 10.5), que faziam serviço na corte. Aquele ‘assistente’, a quem Jesus, na sinagoga de Nazaré, passou o livro de isaías depois de ter lido certa passagem (Lc 4:20), era um ministro, que tinha por obrigação abrir e fechar o edifício, distribuir os livros para o culto, e depois colocá-los no seu lugar: geralmente ajudava o principal oficiante. o termo também é aplicado aos magistrados (Rm 13:6) – aos pastores e mestres 1Co 3:5) – e ao Filho do homem, que veio a este mundo, não para ser servido mas para servir (ser ministro) 0ft 20.28).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ministro
    1) SERVO 3, (Sl 103:21; Jo 18:36, RA).


    2) Empregado (Rm 13:4).


    3) Conselheiro; auxiliar (2Sm 8:18, RA).


    4) Pessoa designada para exercer um MINISTÉRIO 2, (2Cr 29:11; At 26:16).


    5) O servo de Cristo que, na igreja, prega a palavra e administra o batismo, a ceia, etc. (1Co 4:1; Fp 6:21; 1Tm 4:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mistério

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Tudo cuja causa é oculta, desconhecida, incompreensível, inexplicável; enigma.
    O que a ninguém deve ser dito; confidência, segredo.
    Religião Na religião cristã, dogma, verdade de fé inacessível à razão: o mistério da Trindade.
    Religião Grupo composto por dez ave-marias e um padre-nosso que compõe o rosário, representando 15 passagens da vida de Jesus Cristo.
    [Teatro] Nome dado às peças de teatro da Idade Média, inspiradas em assuntos religiosos e nas quais havia a intervenção de Deus, dos santos, dos anjos e do diabo.
    Antigo Conjunto de doutrinas ou práticas que apenas os iniciados podiam conhecer: os mistérios de Elêusis.
    Etimologia (origem da palavra mistério). Do laim mysterium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Três vezes se encontra esta palavra nos evangelhos, quatro vezes no Apocalipse, mas vinte vezes nas epístolas de S. Paulo. Nunca significa somente qualquer coisa estranha e inexplicável, mas sempre um segredo, revelado ou não revelado, conforme o caso. Em tempos do Novo Testamento estava o mundo pagão crivado de sociedades que tinham por fim ensinar os ‘mistérios’, isto é, os segredos relacionados com a religião, nos quais eram solenemente iniciados os aderentes. Provavelmente este fato sugeria muitas vezes a S. Paulo tanto o uso da palavra mistério, como o de alguns termos em conexão com os ‘mistérios’. Assim em Fp 4:12 diz-se, segundo umas versões, ‘eu estou instruído’, e segundo outras, ‘tenho aprendido o segredo’. Em Cl 1:26, o mistério é a presença do Cristo nos crentes. Em Ef3.4 a 8, há referências aos privilégios comuns aos cristãos saídos do judaísmo e do gentilismo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] Na Grécia, no Egito e na Índia, consistiam os Mistérios em uma mesma coisa: o conhecimento do segredo da morte, a revelação das vidas sucessivas e a comunicação com o mundo oculto. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 4

    [...] é tudo aquilo que exige conhecimento especial para ser explicado: o que se apresenta como secreto ou obscuro para os não iniciados; o que se afigura um enigma. Aquilo para cuja interpretação se faz necessário uma chave, uma cifra que desvende os segredos de um código, que é um conjunto sistemático e ordenado de sinais secretos, representativos de idéias vedadas aos estranhos. É o saber peculiar, cuja compreensão depende de acesso a conhecimentos especiais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Notícias do cotidiano – Símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mistério
    1) Segredo desconhecido até que seja manifestado por Deus através de algum meio (Dn 2:18-19:27-30,47, RA; Mt 13:11).


    2) O plano de Deus revelado no evangelho para a salvação de toda a humanidade (Fp 3:3-9).


    3) Conhecimento secreto que só Deus pode tornar conhecido (2Ts 2:7; Ap 1:20).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Morte

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Mortos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mundo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Noutro

    Dicionário Comum
    contração No interior ou em cima de alguma coisa indeterminada: seu carro não está aqui, procure noutro lugar!
    Gramática Contração formada pela junção da preposição em com o pronome indefinido outro: noutro trabalho; noutra vida; noutro momento.
    Etimologia (origem da palavra noutro). Em + outro.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Obras

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Oculto

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se consegue ocultar; escondido, secreto.
    Que não se conhece nem se tem conhecimento sobre; desconhecido: territórios ocultos.
    Envolto em mistério; misterioso: práticas ocultas.
    Que não se mostra nem se revela; escondido.
    expressão Ciências ocultas. Ciência cujo conhecimento e prática são envoltos em mistério (a alquimia, a magia, a astrologia, a cabala, a nicromancia etc.).
    Etimologia (origem da palavra oculto). Do latim occultus.a.um, do latim occulare, "esconder".
    Fonte: Priberam

    Orar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Rezar; fazer uma oração, uma prece aos Deuses e santos de devoção: orou um cântico à Maria; orou pelos necessitados; precisava orar antes do trabalho.
    Suplicar ou implorar; pedir insistentemente; solicitar com humildade: orava aos anjos; orou a caridade dos homens; orava com devoção.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Discursar; falar publicamente: o presidente orou insistentemente sobre a oposição política.
    Etimologia (origem da palavra orar). Do latim orare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    e PRECE
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Ouvido

    Dicionário Bíblico
    Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ouvido Ver Escutar.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
    [Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
    [Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
    [Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
    [Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
    adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
    locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
    expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
    Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
    Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
    Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
    Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
    Fonte: Priberam

    Paciência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica de paciente, de quem não perde a calma ou suporta algo sem reclamar: a paciência me fez vencer na vida.
    Virtude que faz suportar algo sem perder a calma; que aguenta com tranquilidade uma eventualidade, tristeza, ação maldosa; resignação.
    Faculdade de não desistir facilmente de; perseverança, constância.
    [Ludologia] Nome de certo jogo de cartas.
    Botânica Erva proveniente da América do Norte, com flores verdes e folhas comestíveis, pertence à família das poligonáceas Rumex patientia.
    expressão Perder a paciência. Deixar de suportar, de esperar, de aguentar algo sem reclamar: estou perdendo a paciência com essa demora!
    Revestir-se de paciência. Esperar com calma.
    Etimologia (origem da palavra paciência). Do latim patientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Do Latin patientia
    Resignação; conformidade em suportar os males ou os incómodos sem se queixar; perseverança tranquila; calma na continuação de qualquer tarefa ainda que esta seja difícil ou muito demorada; tranquilidade com que se espera aquilo que tarda.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    A paciência é o mais precioso ornamento do coração materno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] paciência é esperança operosa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Paciência, em verdade, é perseverar na edificação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e prosseguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] a paciência também é uma caridade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    E paciência traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 103

    A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesma, para dá-lo a outrem, na exemplificação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 254

    Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paciência Capacidade de sofrer ou suportar com calma e sem reclamar (2Co 1:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paciência Essa palavra portuguesa traduz dois termos gregos distintos.

    O primeiro, makrozymia, referese à longanimidade, à contenção da cólera, mesmo que ela seja justificada. Essa virtude se encontra em Deus, que suporta os seus (Lc 18:7), e também os discípulos devem tê-la em relação aos outros (Mt 18:26-29).

    O segundo termo, anejomai, está mais ligado à idéia de sustentar ou manter-se firme. Essa foi uma das atitudes que caracterizou Jesus (Mt 17:17; Mc 9:19; Lc 9:41).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Pai

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Palavra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Participar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Participar
    1) Ter parte (1Co 10:17)

    2) Tomar parte (2Tm 1:8). 3 Comunicar (1Sm 22:8), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto Compartilhar; fazer parte de: participou o movimento contra o governo.
    Partilhar; possuir parte em: participou dos lucros da empresa.
    Unir-se por uma razão, um sentimento, uma opinião etc.: participou da premiação pela vitória no jogo.
    Possuir ou expressar características, particularidades comuns: a literatura de Machado de Assis participa do modernismo.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Comunicar; tornar público e conhecido; passar a saber: participou a nova casa; participaram o casamento aos noivos.
    Etimologia (origem da palavra participar). Do latim participare.
    Fonte: Priberam

    Paulo

    Dicionário Bíblico
    Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
    16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Introdução e antecedentes

    Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

    Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

    Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

    A vida e as viagens de Paulo

    Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

    Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

    A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

    Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

    Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

    É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

    A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

    Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

    O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

    Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

    Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

    A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

    Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

    A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

    A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

    Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

    Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

    Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

    Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
    v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
    v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

    Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

    Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

    Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

    Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

    Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

    A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

    Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

    Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

    A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

    Os escritos de Paulo

    O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

    As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

    As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

    As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

    Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

    Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
    3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

    A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

    As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

    A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

    Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

    Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

    As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

    O ensino de Paulo

    Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

    Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

    Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

    Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

    O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

    Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

    Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

    Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

    A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

    Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

    O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

    Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

    Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

    A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

    Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

    Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

    Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

    Conclusões

    Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

    Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

    Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
    v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paz

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Paúlo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Pedir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Solicitar, implorar; elaborar pedidos: pediu redução de trabalho; pediu ao chefe aumento de salário; vive pedindo.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Rogar; fazer uma solicitação com insistência: pedia desculpas; pediu desculpas pela traição.
    verbo transitivo direto Demandar; ter necessidade de: seu estado pedia repouso.
    verbo transitivo indireto Intervir; fazer uma intervenção a favor de uma pessoa ou de alguma coisa: pedia pelos necessitados.
    Etimologia (origem da palavra pedir). Do latim petire; petere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] pedir, em nome de Jesus, é aceitar-lhe a vontade sábia e amorosa, é entregar-se-lhe de coração para que nos seja concedido o necessário.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 66

    [...] Subordinadas ao arrependimento e reparação, dependentes da vontade humana, as penas, por temporárias, constituem concomitantemente castigos e remédios auxiliares à cura do mal. Os Espíritos, em prova, não são, pois, quais galés por certo tempo condenados, mas como doentes de hospital sofrendo de moléstias resultantes da própria incúria, a compadecerem-se com meios curativos mais ou menos dolorosos que a moléstia reclama, esperando alta tanto mais pronta quanto mais estritamente observadas as prescrições do solícito médico assistente. [...] [...] são conseqüentes às imperfeições do homem, às suas paixões, ao mau uso das suas faculdades e à expiação de presentes e passadas faltas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    P [...] Eterno e perpétuo se empregam, pois, no sentido de indeterminado. Nesta acepção pode dizer-se que as penas são eternas, para exprimir que não têm duração limitada; eternas, portanto, para o Espírito que lhes não vê o termo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] Todas as penas e tribulações da vida são expiação das faltas de outra existência, quando não a conseqüência das da vida atual. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 983

    [...] A pena, invariavelmente, envolve aquele a quem é dirigida numa vibração de depreciamento, de invalidez, não sendo edificante, porque não vitaliza com esperança o ser necessitado. Certamente, apiedar-se de alguém significa sentir alguma forma de compaixão, no entanto, quando é esta que toma o coração, irrompe como uma caudal de força que vitaliza e solidariza-se com o outro, que se torna uno com aquele a quem dirige a emoção.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    Fonte: febnet.org.br

    Perfeito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que não tem defeitos; ideal, impecável; excelente.
    Que está terminado; sem falhas, lacunas; completo, absoluto, total.
    Que se sobressai por ser excepcional; magistral.
    De aspecto belo; em que há elegância; bonito, elegante.
    Gramática Diz-se dos tempos verbais que exprimem ação passada e acabada.
    [Jurídico] Que está de acordo com a lei ou com as normas jurídicas.
    Botânica Que possui ou desenvolveu todas as características distintivas.
    Etimologia (origem da palavra perfeito). Do latim perfectum.
    Fonte: Priberam

    Plenitude

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Condição de pleno, daquilo que está completo, inteiro, sem espaço.
    Estado do que se apresenta total ou integralmente; completude.
    expressão Em plenitude. No grau máximo de: expressava sua fé em plenitude.
    Etimologia (origem da palavra plenitude). A palavra plenitude deriva do latim plenitudinis, inis, com o sentido de robustez, espessura, grossura.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Qualidade ou estado de pleno.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Plenitude
    1) Abundância (Sl 16:11, RA; Jo 1:16).


    2) Presença completa (Fp 1:23; 3.19).


    3) Estatura completa (Fp 4:13, RA).


    4) Do
    (s): tempo(s): o tempo certo para Deus agir, libertando as pessoas do peso da LEI 2, e da escravidão do pecado (Gl 4:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Potestade

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Potestade
    1) Espírito, seja bom ou mau (Fp 1:21; 3.10; Cl 1:16; 2.10; 1Pe 3:22).


    2) Espírito mau (1Co 15:24; Fp 2:2; 6.12; Cl 2:15). V. PODER e PRINCIPADO.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Poder, potência.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade ou condição de quem manda, de quem exerce domínio sobre algo; potência, força, poder.
    Indivíduo cujo poder e riqueza o tornam soberano de uma nação; potentado.
    Religião Ser de poder absoluto, supremo: as potestades gregas; Deus, divindade.
    substantivo feminino plural Postestades. Os anjos que fazem parte da sexta hierarquia.
    Etimologia (origem da palavra potestade). Do latim potestas.atis.
    Fonte: Priberam

    Preeminência

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Preeminência Posição superior (Cl 1:18), RC; (1Tm 3:13), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pregado

    Dicionário Comum
    pregado adj. 1. Fixado com prego. 2. Esfalfado.
    Fonte: Priberam

    Primogênito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é o primeiro filho do casal; o filho mais velho: qual a idade do seu primogênito?
    adjetivo Que é o primeiro filho em relação aos irmãos.
    Etimologia (origem da palavra primogênito). Do latim primogenitus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Eram diversos os privilégios que o primogênito ou o filho mais velho possuía. Era consagrado ao Senhor (Êx 22:29), e segundo a Lei devia ser remido por meio de uma oferta de valor até cinco siclos, dentro de um mês desde o seu nascimento. Era-lhe dada uma dobrada porção da herança que lhe cabia (Dt 21:17). o filho primogênito era, por via de regra, o sucessor do rei, no trono (2 Cr 21.3). Podiam, contudo, os privilégios inerentes à primogenitura ser perdidos por má conduta, como no caso de Esaú (Gn 27:37). Entre os animais era também votado a Deus o primogênito macho (Êx 13:2-12,13 – 22.29 – 34.19,20).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] Filho primogênito o mesmo é que filho único, no verdadeiro sentido da palavra hebraica. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Primogênito O filho mais velho (Ex 13:2; Lc 2:7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Princípio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.
    Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
    O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
    Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
    [Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
    [Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
    [Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
    substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
    Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.
    Fonte: Priberam

    Quis

    Dicionário Bíblico
    1. Pai de Saul, o primeiro rei deisrael (1 Sm 9 – 2 Sm 21.14). 2. indivíduo de Benjamim (1 Cr 9.36). 3. Benjamita, que foi bisavô de Mordecai (o primo da rainha Ester). Foi levado cativo para Babilônia pela mesma ocasião em que o rei Joaquim o foi (Et 2:5). 4. Merarita, da casa de Mali, da tribo de Levi (1 Cr 23.21, 22 – 24.28, 29). A frase ‘Quis, filho de Ad’ (2 Cr 29.12), indica mais a casa levítica ou qualquer ramo sob o seu chefe, do que um indivíduo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos filhos de Jeiel e sua esposa Maaca. Foi um dos ancestrais de Quis, pai de Saul; é mencionado em I Crônicas 8:29-30 (cf. 1Cr 9:35).


    2. Pai do rei Saul, da tribo de Benjamim (1Cr 8:33-1Cr 9:39; 1Cr 12:1-1Cr 26:28). Era um homem “forte e valoroso”, filho de Abiel (1Sm 9:1-1Sm 10:11-21; 1Sm 14:51). Após sua morte, Quis foi sepultado em Zela, no território de Benjamim (2Sm 21:14). Numa ocasião, ele perdeu algumas de suas jumentas e enviou seu filho Saul para procurá-las, o qual percorreu toda região (1Sm 9:3). A busca fracassou e Saul foi incentivado pelo seu servo a consultar Samuel, o “homem de Deus”. As jumentas foram recuperadas, mas aquele encontro entre Saul e Samuel foi o primeiro de muitos outros e o profeta o ungiu rei de Israel (1Sm 9:19-20; 1Sm 10:1; At 13:21).


    3. Um levita do clã de Merari; filho de Mali e pai de Jerameel (1Cr 23:21-22; 1Cr 24:29).


    4. Outro levita do clã dos meraritas. Viveu na época do rei Ezequias, de Judá, e talvez descenda do personagem do item anterior. Foi chamado para fazer parte da equipe que trabalhou na purificação do Templo, durante o avivamento ocorrido no reinado de Ezequias (2Cr 29:12).


    5. Benjamita, foi bisavô de Mordecai, que, junto com a rainha Ester, foi responsável pela preservação do povo judeu (Et 2:5). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Quis [Poder]

    Pai de SAUL (1Sm 9:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Razão

    Dicionário da FEB
    A razão é um atributo, um dom, concedido aos homens pelo Altíssimo. [...] é a vista da alma, nos foi concedida para buscarmos a luz da verdade, que é o pão do espírito.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é de fato o instrumento mais seguro que o homem recebeu de Deus para descobrir a verdade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é Deus dentro de nós, e o seu santuário é a nossa consciência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas. [...] A razão humana é um reflexo da Razão eterna. É Deus em nós, disse São Paulo. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A razão é uma conquista do ser humano através dos milênios, quando este alcança o patamar do discernimento e da lógica, sendo a faculdade de raciocinar discursivamente, selecionando aquilo que se lhe apresenta como portador de legitimidade, depois de ajuizado o verdadeiro do falso, o bem do mal, etc. Existem igualmente outras acepções que são atribuídas à razão. Com a contribuição valiosa de Kant a razão pode ser conceituada como pura e prática. A primeira, é o conjunto de princípios aprioristicamente estabelecidos, cuja verdade dispensa a contribuição da experiência, podendo ser formulados pela lógica, e que se alcança através da reflexão. A segunda, é resultado do princípio da ação mediante uma regra moral. Ele considerava também uma concepção mais restrita, através da qual essa faculdade de pensar leva a uma conceituação superior envolvendo as idéias de Deus, da alma e do mundo. [...] Na atualidade, a razão representa de certo modo o pensamento de Ortega y Gasset quando se refere a uma razão vital, que funciona na vida, não se submetendo à razão pura e abstrata, mas à que atinge o nível concreto das coisas e dos fatos, tornando-se razão histórica.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ética e razão

    Finalmente, verificamos que a razão longe de ser uma forma definitivamente fixa do pensamento é uma incessante conquista. [...] na Filosofia Espírita, a razão aparece definida como a capacidade de entender, de discernir, de escolher, de optar, de agir conscientemente e, portanto, de assumir responsabilidade – condição sine qua non de progresso espiritual.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas e que, como todas as outras faculdades, se desenvolve e se aumenta pelo exercício. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Fé

    [...] A razão sem o sentimento é fria e implacável como os números, e os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. A razão é uma base indispensável, mas só o sentimento cria e edifica. [...] A razão humana é ainda muito frágil e não poderá dispensar a cooperação da fé que a ilumina, para a solução dos grandes e sagrados problemas da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

    [...] A razão, de fato, é uma luz na consciência humana, mas, por vezes, converte-se num cérbero feroz, a exercer terrível controle sobre o coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Capacidade para resolver (alguma coisa) através do raciocínio; aptidão para raciocinar, para compreender, para julgar; a inteligência de modo abrangente: todo indivíduo é dotado ou faz uso da razão.
    Raciocínio através do qual se consegue induzir ou deduzir (alguma coisa).
    Habilidade para fazer avaliações de maneira correta; em que há juízo; bom senso: o álcool acabou com a sua razão.
    Por Extensão Desempenho normal das funções intelectuais: nunca perdeu a razão.
    Aquilo que é a causa ou marca o início de (alguma coisa); origem: a razão do câncer foi o cigarro.
    Aquilo sobre o que se conversa ou se faz alguma coisa; motivo: quais foram as suas razões para deixar o emprego?
    Aquilo que rege a conduta moral; justiça: condenação que se baseou na razão.
    O que se utiliza para informar; informação: não tinha razão sobre as circunstâncias do crime.
    [Matemática] Quociente composto por dois números.
    [Matemática] Numa progressão aritmética, a diferença observada entre os termos consecutivos e o seu quociente.
    [Filosofia] Habilidade para raciocinar de maneira discursiva, combinando conceitos e proposições; pensamento lógico.
    [Filosofia] Capacidade intelectual que distingue o indivíduo de outros animais.
    [Filosofia] Cartesianismo. Conhecimento definido pela capacidade de discernir entre o bem e o mal, ou entre verdadeiro e o falso.
    substantivo masculino Tipo de livro utilizado para registro num sistema mercantil.
    substantivo feminino plural Razões. Discurso (oral ou escrito) utilizado para argumentar a favor de certa causa.
    Etimologia (origem da palavra razão). Do latim ratio.onis.
    Fonte: Priberam

    Redenção

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de redimir; ato de se redimir; salvação.
    Figurado Amparo que auxilia em circunstâncias muito difíceis; salvação.
    [Teologia] Salvação da humanidade por Jesus Cristo.
    Antigo Esmola que se ofertava ao indivíduo que estava preso.
    Etimologia (origem da palavra redenção). Do latim redemptio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O caminho da nossa redenção é sorver o cálice das amarguras da vida sem revoltas, aceitando os sucessos por fatos indiscutíveis, sofrendo, com inabalável resignação, todos os tormentos, sem odiar os adversários, sabendo perdoá-los, tal qual Jesus o fez a seus perseguidores.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 1

    A palavra redenção tem, em nosso meio, o significado de transformação moral plena, exprimindo o estado daquele que conseguiu superar as próprias provações, que conseguiu vencer a si mesmo conquistando méritos apreciáveis. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Preconceito – redenção

    A obra messiânica de redenção é obra de educação.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Redenção Libertação (Sl 111:9):
    1) No AT, Deus, o REDENTOR, liberta o povo de situações de cativeiro (Is 43:14), sofrimentos (Jr 14:8), morte (19:25), pecado (Is 44:22); 59.20).

    2) No NT, Deus, por meio do pagamento de um preço, isto é, da morte de Cristo na cruz, compra para uma vida de nova liberdade a pessoa que era escrava do pecado e da LEI 2, (Mc 10:45); (Rm 3:24); (Gl 4:5); (Ef 1:7). Essa redenção será completada no final dos tempos (Rm 8:21-23). V. REMIR, REMISSÃO, SALVAÇÃO e V
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Redenção Nos evangelhos, Jesus aparece como cumprimento da redenção que Israel esperou durante séculos (Lc 1:68; 2,38). Jesus a consuma não como um político (Jo 6:15), mas como o Servo de YHVH (Is 53), isto é, dando sua vida para redenção ou resgate de todos (Mt 20:28; Mc 10:45; Lc 24:21-27). Essa redenção será definitivamente manifestada na Parusia (Lc 21:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Libertação e livramento – apresentada no NT como libertação da pena do pecado mediante o pagamento de um resgate. Jesus, por sua morte na cruz, pagou o resgate a nosso favor e nos libertou (Rm 3:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Regozijo

    Dicionário Comum
    regozijo s. .M Grande gozo; vivo contentamento ou prazer.
    Fonte: Priberam

    Reino

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Remissão

    Dicionário Bíblico
    Compensação, paga; satisfação; perdão total dos pecados, concedido por Deus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Remissão Ato de REMITIR dívida (Dt 15:1) ou pecados (Mt 26:28).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Resto

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Resto
    1) SOBREVIVENTE (Jr 42:2).


    2) Pequeno número de fiéis (Rm 11:5, RC).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sabedoria

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sabedoria
    1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
    8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

    2) Conhecimento secular, humano
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
    62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    [...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

    [...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

    [...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Saber

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    Saber é o supremo bem, e todos os males provêm da ignorância.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 22

    O saber é qual árvore de crescimento demorado: todos os anos lhe caem as folhas que serviram para sua nutrição; ela, porém, se mostra, lenta mas firmemente, aumentada na altura e na grossura. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13

    [...] saber é duvidar, porque é apreender que nada se sabe. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 13a efusão

    [...] O saber, no seu verdadeiro e reto uso, é a mais nobre e mais poderosa aquisição dos homens. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    [...] Quantas criaturas há, no meio espírita, que não têm condições de fazer amplos estudos da Doutrina, talvez até desconheçam os mais credenciados autores de nossa leitura e, no entanto, vivem a Doutrina pelo exemplo... Pode ser que não tenham estrutura intelectual para dissertar sobre uma tese espírita, mas absorvem o pensamento da Doutrina às vezes muito mais do que gente intelectualizada. E entre elas, não poderá haver Espíritos que já trazem muito conhecimento de outras vidas? Parece que sim. Tudo nos conduz afinal o raciocínio a um ponto de remate: também na seara espírita, como em qualquer seara do conhecimento, o saber da erudição e da pesquisa é necessário, tem o seu inegável valor. Mas o saber daqueles que não são cultos perante os valores intelectuais e, no entanto, vivem a Doutrina através da experiência cotidiana, é claro que têm muita autoridade pelo exemplo!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Sangue

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
    Fonte: Priberam

    Santos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
    (1). piedoso (Sl 30:4, e freqüentes vezes nos Salmos, e também em 1 Sm 2.9 – 2 Cr 6.41 – Pv 2:8) – e a outra
    (2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl 89:5-7), e aos homens (Dt 33:3 – cp.com o vers. 2 – Sl 16:3 – 34.9 – Dn 7:18, etc.). É esta última palavra, no seu equivalente grego, que no N.T. é adotada com uma designação característica da comunidade cristã (At 9:13Rm 1:7 – 1 Co 1.2 – 2 Co 1.1, etc.). E assim, por aquela expressão se indica, em primeiro lugar, a chamada e estado do crente cristão – e, em segundo lugar, as qualidades próprias do crente, as quais derivam de tão alto privilégio. A Escritura não autoriza, de nenhum modo, a limitação da palavra a pessoas de especial santidade. (*veja Santificação.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Segundo

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Sempre

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Tempo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Terra

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Timóteo

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Honrando a Deus. Jovem companheiro de Paulo, habitante, ou talvez natural de Listra, na Licaônia, onde o Apóstolo o encontrou pela primeira vez (At 16:1-2). Seu pai era grego, mas, sendo a sua mãe e a sua avó piedosas judias, cuidadosamente educaram Timóteo segundo o ensino das Sagradas Escrituras (2 Tm 3.14). Provavelmente ele se converteu ainda muito jovem, por ocasião da primeira visita do Apóstolo a Listra (At 14:6 – 16.1 – 1 Co 4.17 – 1 Tm 1.2 – 2 Tm 1.2). Depois da separação que se efetuou entre Paulo e Barnabé, a propósito de João Marcos (At 15:37-39), foi Timóteo escolhido por Paulo para ajudá-lo nos seus trabalhos. Havendo sido circuncidado, foi um leal e estimado cooperador de Paulo. Ele ajudou o Apóstolo na fundação das igrejas de Filipos e de Tessalônica (At 17:14), tendo para com a primeira um especial interesse (Fp 2:19). Depois de ter permanecido por algum tempo em Beréia (At 17:13-14), foi provavelmente juntar-se a Paulo, em Atenas, o qual em seguida o mandou a Tessalônica (1 Ts 3,2) – e não tardou que se encontrasse de novo com seu mestre em Corinto, levando notícias da igreja. Juntamente com Paulo e Silas é ele mencionado no começo das duas epístolas aos Tessalonicenses. Aparece em seguida Timóteo a trabalhar em Éfeso (At 19:22), recebendo ânimo para este trabalho com a saudação nas epístolas aos Colossenses e a Filemom. Daquela cidade foi ele mandado com Erasto à Macedônia e Acaia (At 19:22), com uma missão especial para a igreja de Corinto 1Co 4:17). Mais tarde aparece junto com outros numa saudação à igreja de Roma (Rm 16:21) – e acompanha depois o Apóstolo à Ásia (At 20:4). Não se sabe se ele foi com Paulo até Roma. o mais provável é que fosse encontrar nesta cidade o seu diretor e mestre, sendo depois enviado a Filipos (Fp 2:19). o Apóstolo recomenda-lhe que se apresse a ir visitá-lo, quando da sua última prisão (2 Tm 4.9 a 13). Na epístola aos Hebreus se fala na saída de Timóteo da prisão, mas não se sabendo quando essa carta foi escrita, nem em que lugar, não se pode também compreender a referência. A tradição eclesiástica apresenta Timóteo como primeiro Bispo de Éfeso, e diz que ele morreu ali martirizado quando João estava exilado na ilha de Patmos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma figura fascinante do Novo Testamento, converteu-se durante a primeira viagem missionária de Paulo e tornou-se um dos colaboradores na segunda viagem, na qual levou o apóstolo a pregar o Evangelho através do mar Egeu em direção à Europa (At 16:1-3).

    O homem e sua família

    Timóteo pertencia a uma família mista — era filho de “uma judia crente, mas seu pai era grego” (At 16:1). Aprendeu sobre a fé aos pés da avó Lóide e da mãe Eunice (2Tm 1:5; 2Tm 3:15). Para que ele fosse útil à evangelização e aceito como judeu, Paulo resolveu submetê-lo à circuncisão, “porque todos sabiam que seu pai era grego” (At 16:3). Essa concessão diante da sensibilidade dos judeus é contrastada com a absoluta recusa do apóstolo em permitir que Tito, seu cooperador gentio, fosse circuncidado; isso envolveria a negação do Evangelho da graça que Paulo pregava (Gl 2:3-16). Alguns comentaristas modernos sugerem que o apóstolo foi incoerente nessa questão ou Lucas, ao escrever, simplesmente se equivocou. O comportamento de Paulo, entretanto, é compreensível, devido aos diferentes contextos em que trabalhava. O apóstolo não estava disposto a comprometer a verdade básica de que a salvação era somente pela graça, por meio da fé. Por isso rejeitava os que obrigavam os cristãos a circuncidar-se. Por outro lado, quando não havia nenhum comprometimento nem violação dos princípios cristãos, estava sempre disposto a fazer grandes concessões para compartilhar o Evangelho com os outros: “Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus” (1Co 9:20). Essa flexibilidade é ilustrada na circuncisão de Timóteo.

    Um cooperador do Evangelho

    Timóteo trabalhou com Paulo e Silas (também conhecido como Silvano), a fim de que as boas novas de Cristo chegassem à Europa. A equipe missionária pregou sobre Jesus como “o Filho de Deus” (2Co 1:19) em cidades da Macedônia como Filipos, Tessalônica e Beréia. Os judeus de Tessalônica seguiram o apóstolo e seu grupo até Beréia e instigaram a multidão contra eles; por isso, os irmãos o levaram para a costa e o embarcaram para Atenas; Timóteo e Silas ficaram lá, a fim de dar continuidade ao trabalho em Beréia (At 17:13-15). Posteriormente, Paulo desceu a Corinto e Timóteo e Silas partiram da Macedônia e o encontraram naquela cidade (18:5). O apóstolo sem dúvida era o líder do grupo e o porta-voz da fé, mas Silas e Timóteo certamente eram importantes companheiros na missão e estavam felizes por trabalhar sob a liderança e a direção de Paulo. Em Atos 19:22, Timóteo é descrito junto com Erasto como um dos “auxiliares” do apóstolo, os quais foram enviados à Macedônia enquanto Paulo continuava o trabalho na província romana da Ásia.

    Semelhantemente, nas epístolas paulinas existe um forte reconhecimento de que Timóteo e outros, como Silvano, eram cooperadores de Paulo. Assim, quando o apóstolo escrevia para as igrejas, naturalmente incluía Timóteo como um de seus companheiros nas saudações de abertura ou nas despedidas (1Ts 1:1-2Ts 1:1; 2Co 1:1; Fp 1:1; Cl 1:1). No caso dos tessalonicenses, Paulo estava tão preocupado com o bemestar espiritual deles que enviou Timóteo de Atenas para fortalecer e encorajar os crentes naquela localidade. O veterano missionário falou afetuosamente de Timóteo como “nosso irmão, ministro de Deus e nosso cooperador no evangelho de Cristo” (1Ts 3:2). O propósito da visita era fortalecer a fidelidade dos cristãos diante da perseguição e dos ataques do “tentador” (1Ts 3:3-5). Felizmente, a visita de Timóteo trouxe de volta notícias animadoras sobre a fé, o amor e o bondoso interesse dos tessalonicenses para com o apóstolo (1Ts 3:7). Na visão de Paulo, Timóteo cumpria satisfatoriamente todas as tarefas que lhe eram incumbidas.

    Um jovem líder

    Evidentemente, Paulo acreditava que Timóteo era um dos jovens que demonstravam maior potencial para ser líder na igreja emergente, o qual podia ser chamado para ocupar qualquer cargo de liderança quando fosse necessário. Não foi surpresa o que o apóstolo disse sobre ele aos romanos: “Saúda-vos Timóteo, meu cooperador” (Rm 16:21). Semelhantemente, Paulo associou Timóteo consigo mesmo nas palavras iniciais de saudação aos Filipenses, ao descrever ambos como “servos de Cristo”. Mais tarde, na mesma carta, o apóstolo prestou tributo a Timóteo, ao reconhecer sua preocupação genuína com os filipenses, em contraste com as atitudes egoístas dos outros (Fp 2:20-21). Paulo tinha plena confiança no histórico de Timóteo como obreiro cristão: “Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai” (Fp 2:22).

    Paulo valorizava tal companhia no Evangelho. Em I Coríntios 4:17 declarou: “Por esta causa vos enviei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo”. O apóstolo instruiu os coríntios, a fim de que Timóteo não fosse tratado com menosprezo, mas recebido calorosamente como um genuíno obreiro cristão, que fazia a obra de Cristo da mesma maneira que Paulo (1Co 16:10-11). O apóstolo esperava que os cristãos respeitassem os jovens líderes como Timóteo: “Enviai-o em paz, para que venha ter comigo. Eu o espero com os irmãos” (1Co 16:11b).

    1 e II Timóteo

    É nesse contexto que as epístolas pastorais tornam-se tão importantes, pois contêm as instruções que Paulo deu a Timóteo e a Tito. Esses escritos são considerados uma fonte de informações sobre Timóteo, a despeito da tendência moderna que se propaga entre os eruditos de desacreditar a importância deles ou questionar a visão tradicional da autoria paulina. Enquanto as epístolas pastorais 1 e II Timóteo e Tito contêm esboços das características esperadas dos líderes e diáconos, também possuem muitas informações pessoais sobre esses líderes (1Tm 6:20-21; 2Tm 3:10-17; 2Tm 4:9-22; Tt 3:12-15). O apóstolo dirigiu-se a Timóteo em tom afetivo, como “meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1:2). Lembrou ao seu jovem discípulo das coisas que lhe tinha dito anteriormente: “Esta instrução te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, por elas combatas o bom combate, conservando a fé, e a boa consciência” (1Tm 1:18-19a).

    Timóteo precisava desenvolver o potencial que os outros observavam nele e evitar os erros desastrosos que Himeneu e Alexandre, entre muitos, tinham cometido (1Tm 1:19-20).

    Formalmente, Timóteo recebia a tarefa que lhe fora confiada (1Tm 4:11-16; 1Tm 6:20-2Tm 3:10-17; 2Tm 4:1-5). Essas instruções pessoais precisavam ser encaradas com a maior seriedade: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas” (1Tm 6:11-12). No passado, Timóteo tomara uma posição diante de Cristo e confessara publicamente sua fé, provavelmente por meio do batismo ou da ordenação. Foi desafiado a permanecer como um soldado leal de Cristo até o final. Os padrões eram elevados e o chamado para a liderança cristã envolvia exigências que não eram ignoradas.

    A espiritualidade de Timóteo

    Foi dito claramente a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4:16). Paulo insistia em que o relacionamento pessoal de Timóteo com Deus era uma questão importantíssima tanto para sua própria vida como para a eficiência de seu ministério. Portanto, o apóstolo instruiu explicitamente seu jovem colega a exercitar-se na piedade (1Tm 4:7), uma virtude mencionada freqüentemente nas epístolas pastorais (o vocábulo grego, “eusebeia”, piedade, é usado cerca de dez vezes nas epístolas pastorais: 1Tm 2:2; Tm 3:16; Tm 4:7-8; 2Tm 3:5; note também o uso do termo grego “theosebeia”, reverência a Deus, em 1Tm 2:10).

    A vida num relacionamento íntimo com Deus proporcionaria a base para seu trabalho entre as pessoas. Timóteo jamais devia permitir que desacreditassem de seu ministério por causa de sua juventude; pelo contrário, precisava exercitar uma vida cristã integral, bem estabelecida, de maneira que não se pudesse encontrar nele nenhuma falta (1Tm 4:12). Sua conduta exemplar daria credibilidade ao seu testemunho. Enquanto esperava a chegada de Paulo, que o confirmaria publicamente, devia manter-se atento à leitura pública das Escrituras, ao ensino e à pregação (1Tm 4:13). Seus dons foram reconhecidos em sua ordenação, quando os líderes do concílio impuseram as mãos sobre ele. Agora era exortado a cultivar e usar tais dons para que o seu progresso fosse manifesto a todos (1Tm 4:14-15). Sua confiabilidade como líder cristão devia ser estabelecida além de qualquer dúvida razoável.

    Como representante pessoal de Paulo, Timóteo foi solicitado a permanecer em Éfeso, “para advertires a alguns que não ensinassem outra doutrina, nem se ocupassem com fábulas ou com genealogias intermináveis, que antes produzem controvérsias do que o serviço de Deus, na fé” (1Tm 1:4). Obviamente, havia falsos mestres, que espalhavam seus perigosos pontos de vista, e Timóteo foi chamado para opor-se a eles (1Tm 1:3-11; 1Tm 6:3-10; 2Tm 3:1-9). Em lugar desse tipo incipiente de ensino agnóstico, o qual tinha um elemento especulativo judaico, Timóteo devia apresentar uma “sã doutrina” (1Tm 1:10-2Tm 4:3; cf. Tt 1:9; Tt 2:1), usando “sãs palavras” (1Tm 6:3-2Tm 1:13; cf Tt 2:8), as quais edificariam seus ouvintes na fé cristã e desfariam os ensinos dos falsos mestres.

    Timóteo não gozava de boa saúde, pois sofria de problemas estomacais e freqüentes enfermidades (1Tm 5:23). Paulo o aconselhou a exercitar-se e a tomar as precauções necessárias, para livrar-se das doenças (1Tm 4:8-1Tm 5:23; cf. 3:8).

    Em resumo, Timóteo constitui um interessante tema de estudo sobre discipulado e liderança cristã. Converteu-se e foi cuidadosamente preparado pelo apóstolo Paulo. Depois foi colocado para trabalhar por Cristo e teve oportunidades para desenvolver seus dons, inclusive o de pregar o Evangelho e o de fortalecer os jovens convertidos e as novas igrejas. Timóteo era um tanto tímido e lhe faltava um pouco de autoconfiança, de maneira que precisava de afirmação e apoio dos cristãos mais maduros. Foi aconselhado sobre a necessidade de experimentar a graça renovada de Deus: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1; uma versão bíblica diz: “Tu, pois, meu filho, continue renovando sua força na bênção espiritual que vem por meio da união com Cristo Jesus”). Paulo falou-lhe de sua herança cristã, “a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2Tm 1:5). Esse encorajamento pessoal era necessário para fortalecer uma pessoa insegura, a qual foi lembrada de que “Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de poder, de amor e de moderação” (2Tm 1:7).

    Para ser um líder autêntico, Timóteo precisava estar sempre em comunhão com Deus de maneira renovada e viva. Sobre isso, Paulo disse: “Por este motivo eu te exorto que despertes o dom de Deus, que há em ti” (2Tm 1:6). Era um chamado para um compromisso renovado, uma determinação e disposição para sofrer e sacrificar-se. Em todas essas coisas, Timóteo precisava unir-se ao apóstolo em plena confiança no “poder de Deus” (2Tm 1:8).

    O serviço cristão para Timóteo era desafiador e exigente. Havia falsos mestres que apresentavam alternativas sutis e aparentemente atraentes para a fé cristã. Existiam também as tentações perenes do materialismo e do secularismo (1Tm 6:9-10; 2Tm 3:1-5). Como líder cristão, Timóteo foi chamado para travar uma guerra espiritual contra os poderes do mal (1Tm 1:18-2Tm 2:4; Tm 4:7). Os “laços do diabo” deviam ser evitados (2Tm 2:26).

    Timóteo fizera promessas ao Senhor e era convocado a cumpri-las como um bom soldado de Cristo (2Tm 2:3-7). O próprio Paulo proporcionara um grande modelo, digno de ser imitado (2Tm 3:10-12). Esperava-se que Timóteo mantivesse sua fidelidade à tradição cristã, sem jamais esquecer-se das pessoas nobres que a transmitiram a ele (2Tm 1:5; 2Tm 3:14-15). A herança sagrada das Escrituras seria usada “para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3:16-17). A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Timóteo [Honrado por Deus; Honra a Deus] - Companheiro e ajudante de Paulo (At 16:1-5); 17:10-15; 18.5; 19:21-22; 20:3-5; (2Tm 1:6); 4.9,21). Recebeu instrução religiosa de sua mãe e de sua avó (2Tm 1:5); 3.15). Foi pastor da Igreja de Éfeso (1Ti 1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Trabalho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!
    Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
    Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
    Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
    Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
    Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
    Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
    Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
    Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
    Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
    Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
    [Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
    [Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
    [Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
    [Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
    [Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
    Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
    Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674

    [...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida

    [...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    [...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5

    [...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31

    [...] [É] toda ocupação útil.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

    O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26

    [...] é realmente a fonte e a mola da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã

    [...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    [...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33

    O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

    Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45

    [...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42

    O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    O trabalho é uma instituição de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho

    [...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11

    [...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13

    [...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

    O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente

    O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Trevas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Trevas 1. A falta de luz própria da noite (Jo 6:17; 12,35; 20,1).

    2. O que está oculto (Mt 10:27; Lc 12:3).

    3. O mal (Mt 6:23; 27,45; Lc 22:53).

    4. A situação de escravidão espiritual em que se encontra o ser humano perdido e da qual só poderá sair aderindo a Jesus pela fé (Jo 1:5; 3,16-19; 8,12).

    5. Um dos elementos que integram o castigo do inferno (Mt 8:12; 22,13 25:30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trevas Escuridão profunda (At 26:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Escuridão absoluta, noite. o ofício divino celebrado nesse dia e nos seguintes, no qual se comemoram as trevas que caíram sobre Jerusalém, quando da morte de Cristo na cruz.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Escuridão total; ausência completa de luz: cavaleiro que vive nas trevas.
    Figurado Ignorância; ausência de conhecimento; expressão de estupidez.
    Religião Designação dos três dias que, na Semana Santa, antecedem o sábado de Aleluia, sendo as igrejas privadas de iluminação.
    Etimologia (origem da palavra trevas). Plural de treva.
    Fonte: Priberam

    Tronos

    Dicionário Comum
    trono | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de trono

    tro·no |ô| |ô| 1
    (latim thronus, -i, do grego thrónos,ou)
    nome masculino

    1. Assento de cerimónia destinado a dignidades como os monarcas, o papa ou os bispos (ex.: trono episcopal, trono pontifício). = SÓLIO

    2. Local ou assento que se assemelha a esse, geralmente pela sus posição de destaque.

    3. Religião Escada ou estrutura em triângulo, no alto da qual se coloca a custódia ou uma imagem (ex.: no fundo do altar-mor está o trono eucarístico).

    4. Figurado Poder do soberano (ex.: herdeiros do trono; o príncipe vai brevemente subir ao trono). = SOBERANIA

    5. Posição de império ou de domínio.

    6. [Informal, Jocoso] Sanita.


    tronos
    nome masculino plural

    7. Um dos nove coros dos anjos.


    trono do Altíssimo
    O Céu.

    trono de Santo António
    [Portugal: Lisboa] Altar geralmente em escada, com uma imagem de Santo António em destaque no topo, feito por populares e exibido publicamente em Junho, mês da festa em honra desse santo.

    Plural: tronos |ô|.

    tro·no |ô| |ô| 2
    (derivação regressiva de tronar)
    nome masculino

    1. Acto de tronar ou de soar como o trovão.

    2. [Portugal: Minho] Trovão.

    Plural: tronos |ô|.
    Fonte: Priberam

    Vai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vontade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    éreis

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    ópera

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Música Composição dramática, em que se combinam música e canto, com ou sem diálogo falado, em que entram uma abertura orquestral, árias, duos, trios, coros, recitativos, às vezes dança, e trechos sinfônicos.
    Teatro, local onde se canta a ópera.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Colossenses 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Paulo (um apóstolo de Jesus Cristo por- operação- da vontade de Deus) e Timóteo, o (nosso) irmão,
    Colossenses 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G5095
    Timótheos
    Τιμόθεος
    liderar, dar descanso, guiar com cuidado, conduzir para um lugar de água ou parada,
    (will lead on)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    Τιμόθεος


    (G5095)
    Timótheos (tee-moth'-eh-os)

    5095 Τιμοθεος Timotheos

    de 5092 e 2316; n pr m

    Timóteo = “que honra a Deus”

    1. morador de Listra, aparentemente, cujo pai era grego e a mãe um judia; foi companheiro de viagem e cooperador de Paulo

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    Colossenses 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aos santos e fiéis irmãos em o Cristo (que estão) em Colossos: Graça a vós outros, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai) e de o Senhor Jesus Cristo 1377.
    Colossenses 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2857
    Kolossaí
    Κολοσσαί
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Κολοσσαί


    (G2857)
    Kolossaí (kol-os-sah'-ee)

    2857 Κολοσσαι Kolossai

    aparentemente, plural feminino de kolossos ("colossal”); n pr loc Colosso = “monstruosidades”

    1. antigamente, uma grande e próspera cidade, mas no tempo de Estrabo uma pequena cidade da Frígia Maior, situada sobre o Licos, não longe de sua junção com o Meander e próximo a Laodicéia e Hierápolis


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    Colossenses 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Expressamos toda a gratidão a Deus (a saber, o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo) (sempre, concernente a vós, orando,
    Colossenses 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2168
    eucharistéō
    εὐχαριστέω
    aparar, podar
    (you shall prune)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3842
    pántote
    πάντοτε
    sempre
    (always)
    Advérbio
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εὐχαριστέω


    (G2168)
    eucharistéō (yoo-khar-is-teh'-o)

    2168 ευχαριστεω eucharisteo

    de 2170; TDNT - 9:407,1298; v

    ser grato, sentir gratidão

    dar graças, agradecer


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάντοτε


    (G3842)
    pántote (pan'-tot-eh)

    3842 παντοτε pantote

    de 3956 e 3753; adv

    1. em todos os tempos, sempre, constantemente

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Colossenses 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Desde quando havendo nós ouvido da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos),
    Colossenses 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Colossenses 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por causa da esperança que está sendo reservada para vós nos céuS, da qual (esperança) já antes ouvistes em a Palavra de a verdade do evangelho (as boas novas),
    Colossenses 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G4257
    proakoúō
    προακούω
    Maalate
    (Mahalath)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G606
    apókeimai
    ἀπόκειμαι
    os homens
    (the men)
    Substantivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    προακούω


    (G4257)
    proakoúō (pro-ak-oo'-o)

    4257 προακουω proakouo

    de 4253 e 191; v

    1. ouvir de antemão
      1. o que espera pela salvação antes de sua realização

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπόκειμαι


    (G606)
    apókeimai (ap-ok'-i-mahee)

    606 αποκειμαι apokeimai

    de 575 e 2749; TDNT - 3:655,425; v

    1. ser guardado, colocado à parte, reservado
    2. reservado para alguém, estar à espera de

    Colossenses 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    queG3588 G3588 chegouG3918 πάρειμιG3918 G5752 atéG1519 εἰςG1519 vósG5209 ὑμᾶςG5209; comoG2531 καθώςG2531 tambémG2532 καίG2532, emG1722 ἔνG1722 todoG3956 πᾶςG3956 o mundoG2889 κόσμοςG2889, estáG2076 ἐστίG2076 G5748 produzindo frutoG2592 καρποφορέωG2592 G5734 eG532 ἀπαρασκεύαστοςG532 crescendoG837 αὐξάνωG837 G5734, talG2531 καθώςG2531 aconteceG2532 καίG2532 entreG1722 ἔνG1722 vósG5213 ὑμῖνG5213, desdeG575 ἀπόG575 oG3739 ὅςG3739 diaG2250 ἡμέραG2250 em que ouvistesG191 ἀκούωG191 G5656 eG2532 καίG2532 entendestesG1921 ἐπιγινώσκωG1921 G5627 a graçaG5485 χάριςG5485 de DeusG2316 θεόςG2316 naG1722 ἔνG1722 verdadeG225 ἀλήθειαG225;
    Colossenses 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G1921
    epiginṓskō
    ἐπιγινώσκω
    honrar, adornar, glorificar, ser alto
    (shall you be partial to)
    Verbo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2592
    karpophoréō
    καρποφορέω
    filho de Éfode e um príncipe da tribo de Manassés
    (Hanniel)
    Substantivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3918
    páreimi
    πάρειμι
    estar perto, estar à mão, ter chegado, estar presente
    (are you come)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G837
    auxánō
    αὐξάνω
    fazer cresçer, aumentar
    (they grow)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἐπιγινώσκω


    (G1921)
    epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

    1921 επιγινωσκω epiginosko

    de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

    1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
      1. conhecer exatamente, conhecer bem
    2. conhecer
      1. reconhecer
        1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
      2. saber, i.e., perceber
      3. saber, i.e., descobrir, determinar
      4. saber, i.e., entender

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρποφορέω


    (G2592)
    karpophoréō (kar-pof-or-eh'-o)

    2592 καρποφορεω karpophoreo

    de 2593; TDNT - 3:616,416; v

    produzir fruta

    produzir, gerar, obras

    produzir frutos de si mesmo


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πάρειμι


    (G3918)
    páreimi (par'-i-mee)

    3918 παρειμι pareimi

    de 3844 e 1510 (que inclue suas várias formas); TDNT - 5:858,791; v

    estar perto, estar à mão, ter chegado, estar presente

    estar pronto, em estoque, às ordens


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐξάνω


    (G837)
    auxánō (owx-an'-o)

    837 αυξανω auxano

    uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 8:517,*; v

    1. fazer cresçer, aumentar
    2. ampliar, tornar grande
    3. cresçer, aumentar
      1. de plantas
      2. de crianças
      3. de uma multidão de pessoas
      4. do crescimento interior do cristão

    Colossenses 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Como também aprendestes (o evangelho) proveniente- de- junto- de Epafras, nosso amado companheiro- escravo (do mesmo Dono) (o qual é, em vosso 1378 benefício, um fiel serviçal de o Cristo),
    Colossenses 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1249
    diákonos
    διάκονος
    puro, claro, sincero
    (and clean)
    Adjetivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1889
    Epaphrâs
    Ἐπαφρᾶς
    ()
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G27
    agapētós
    ἀγαπητός
    ()
    G3129
    manthánō
    μανθάνω
    Jônatas
    (Jonathan)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4889
    sýndoulos
    σύνδουλος
    co-escravo, alguém que serve o mesmo mestre com outro
    (fellow servants)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    διάκονος


    (G1249)
    diákonos (dee-ak'-on-os)

    1249 διακονος diakonos

    provavelmente do obsoleto diako (saída breve para fazer ou buscar alguma coisa, cf 1377); TDNT - 2:88,152; n m/f

    1. alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente, minístro
      1. o servo de um rei
      2. diácono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles
      3. garçom, alguém que serve comida e bebida

    Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ἐπαφρᾶς


    (G1889)
    Epaphrâs (ep-af-ras')

    1889 Επαφρας Epaphras

    contraído de 1891; n pr m Epafras = “gracioso”

    1. cristão mencionado nas epístolas de Paulo

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    ἀγαπητός


    (G27)
    agapētós (ag-ap-ay-tos')

    27 αγαπτος agapetos

    de 25; TDNT 1:21,5; adj

    1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor

    μανθάνω


    (G3129)
    manthánō (man-than'-o)

    3129 μανθανω manthano

    prolongação de um verbo primário, outra forma do qual, matheo, é usado como uma alternativa em certos tempos; TDNT - 4:390,552; v

    1. aprender, ser avaliado
      1. aumentar o conhecimento próprio, cresçer em conhecimento
      2. ouvir, estar informado
      3. aprender pelo uso e prática
        1. ter o hábito de, acostumado a


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σύνδουλος


    (G4889)
    sýndoulos (soon'-doo-los)

    4889 συνδουλος sundoulos

    de 4862 e 1401; TDNT - 2:261,182; n m

    1. co-escravo, alguém que serve o mesmo mestre com outro
      1. associado de um servo (ou escravo)
      2. alguém que com outros serve a um rei
      3. colega de alguém que é servo de Cristo na publicação do evangelho
      4. alguém que com outros reconhece o mesmo Senhor, Jesus, e obedece seus mandamentos
      5. alguém que com outros está sujeito à mesma autoridade divina na administração messiânica
        1. de anjos como conservos dos cristãos

    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Colossenses 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aquele (Epafras) também nos havendo declarado o vosso amor em o Espírito.
    Colossenses 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1213
    dēlóō
    δηλόω
    fazer manifesto
    (it was shown)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δηλόω


    (G1213)
    dēlóō (day-lo'-o)

    1213 δηλοω deloo

    de 1212; TDNT - 2:61,148; v

    1. fazer manifesto
    2. fazer conhecido por associação, declarar
    3. dar-se a entender, indicar, significar

    Sinônimos ver verbete 5831


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Colossenses 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por esta razão, também nós, desde o dia em que ouvimos a respeito disto, não estamos cessando de estar orando em vosso benefício, e pedindo (a Deus) a fim de que sejais cheios do pleno- e- acurado- conhecimento da vontade dEle (Deus), em toda a sabedoria e entendimento espiritual ①;
    Colossenses 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G1922
    epígnōsis
    ἐπίγνωσις
    conhecimento
    (knowledge)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3973
    paúō
    παύω
    fazer cessar ou desistir
    (he ceased)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4152
    pneumatikós
    πνευματικός
    relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é
    (spiritual)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4907
    sýnesis
    σύνεσις
    ato de correr junto com, ato de fluir ao mesmo tempo que
    (understanding)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἐπίγνωσις


    (G1922)
    epígnōsis (ep-ig'-no-sis)

    1922 επιγνωσις epignosis

    de 1921; TDNT - 1:689,119; n f

    1. conhecimento preciso e correto
      1. usado no NT para o conhecimento de coisas éticas e divinas

    Sinônimos ver verbete 5894


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    παύω


    (G3973)
    paúō (pow'-o)

    3973 παυω pauo

    verbo raiz (“pausa”); v

    1. fazer cessar ou desistir
    2. restringir algo ou pessoa de algo
    3. cessar, desistir
    4. obter livramento do pecado
      1. não mais se deixar levar por seus incitamentos e seduções

    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    πνευματικός


    (G4152)
    pneumatikós (pnyoo-mat-ik-os')

    4152 πνευματικος pneumatikos

    de 4151; TDNT - 6:332,876; adj

    1. relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é semelhante a Deus e serve como seu instrumento ou orgão
      1. aquilo que possue a natureza da alma racional
    2. que pertence ao espírito, ou um ser superior ao ser humano, contudo inferior a Deus
    3. que pertence ao Espírito Divino
      1. de Deus, o Espírito Santo
      2. alguém que está cheio e é governado pelo Espírito de Deus

        relativo ao vento ou à respiração; ventoso, exposto ao vento, que sopra


    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σύνεσις


    (G4907)
    sýnesis (soon'-es-is)

    4907 συνεσις sunesis

    de 4920; TDNT - 7:888,1119; n f

    1. ato de correr junto com, ato de fluir ao mesmo tempo que
    2. conhecimento
      1. entendimento
      2. o entendimento, i.e., a mente, na medida em que compreende

    Sinônimos ver verbete 5826


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Colossenses 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Para andardes vós de modo digno de o Senhor (Jesus), para andardes dentro de todo desejo- de- agradar, em toda boa obra frutificando e crescendo para dentro do pleno- conhecimento de Deus;
    Colossenses 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1922
    epígnōsis
    ἐπίγνωσις
    conhecimento
    (knowledge)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2592
    karpophoréō
    καρποφορέω
    filho de Éfode e um príncipe da tribo de Manassés
    (Hanniel)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G516
    axíōs
    ἀξίως
    (Hifil) uma orientação para o músico chefe, ou talvez o título de uma melodia usada em
    (Al-taschith)
    Substantivo
    G699
    areskeía
    ἀρεσκεία
    treliça, janela, comporta
    (and the windows)
    Substantivo
    G837
    auxánō
    αὐξάνω
    fazer cresçer, aumentar
    (they grow)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    ἐπίγνωσις


    (G1922)
    epígnōsis (ep-ig'-no-sis)

    1922 επιγνωσις epignosis

    de 1921; TDNT - 1:689,119; n f

    1. conhecimento preciso e correto
      1. usado no NT para o conhecimento de coisas éticas e divinas

    Sinônimos ver verbete 5894


    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρποφορέω


    (G2592)
    karpophoréō (kar-pof-or-eh'-o)

    2592 καρποφορεω karpophoreo

    de 2593; TDNT - 3:616,416; v

    produzir fruta

    produzir, gerar, obras

    produzir frutos de si mesmo


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    ἀξίως


    (G516)
    axíōs (ax-ee'-oce)

    516 αξιως axios

    de 514; adv

    1. apropriadamente, dignamente, de modo digno

    ἀρεσκεία


    (G699)
    areskeía (ar-es'-ki-ah)

    699 αρεσκεια areskeia

    de um derivado de 700; TDNT - 1:456,77; n f

    1. desejo de agradar

    αὐξάνω


    (G837)
    auxánō (owx-an'-o)

    837 αυξανω auxano

    uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 8:517,*; v

    1. fazer cresçer, aumentar
    2. ampliar, tornar grande
    3. cresçer, aumentar
      1. de plantas
      2. de crianças
      3. de uma multidão de pessoas
      4. do crescimento interior do cristão

    Colossenses 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Em toda fortaleza estando sendo fortalecidos segundo a força da Sua glória, para dentro de toda paciência e longanimidade, com gozo.
    Colossenses 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1412
    dynamóō
    δυναμόω
    um acampamento ou lugar onde Israel faz uma parada durante a peregrinação pelo
    (to Gudgodah)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2904
    krátos
    κράτος
    arremessar, lançar
    (And cast)
    Verbo
    G3115
    makrothymía
    μακροθυμία
    paciência, tolerância, constância, firmeza, perseverança
    (patience)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5281
    hypomonḗ
    ὑπομονή
    estabilidade, constância, tolerância
    (perseverance)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    δυναμόω


    (G1412)
    dynamóō (doo-nam-o'-o)

    1412 δυναμοω dunamoo

    de 1411; TDNT - 2:284,186; v

    1. tornar forte, confirmar, fortalecer

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κράτος


    (G2904)
    krátos (krat'-os)

    2904 κρατος kratos

    talvez uma palavra primária; TDNT - 3:905,466; n n

    1. força, vigor
    2. poder: forte com grande poder
      1. uma ação poderosa, um obra de poder

        domínio

    Sinônimos ver verbete 5820


    μακροθυμία


    (G3115)
    makrothymía (mak-roth-oo-mee'-ah)

    3115 μακροθυμια makrothumia

    do mesmo que 3116; TDNT - 4:374,550; n f

    paciência, tolerância, constância, firmeza, perseverança

    paciência, clemência, longanimidade, lentidão em punir pecados

    Sinônimos ver verbete 5861


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ὑπομονή


    (G5281)
    hypomonḗ (hoop-om-on-ay')

    5281 υπομονη hupomone

    de 5278; TDNT - 4:581,581; n f

    1. estabilidade, constância, tolerância
      1. no NT, a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos
      2. pacientemente, firmemente

        paciente, que espera por alguém ou algo lealmente

        que persiste com paciência, constância, e perseverânça

    Sinônimos ver verbete 5861


    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Colossenses 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Expressando nós toda a gratidão a o Pai, Aquele nos havendo capacitado para a porção que nos cabe da herança dos santos dentro de a Luz;
    Colossenses 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2168
    eucharistéō
    εὐχαριστέω
    aparar, podar
    (you shall prune)
    Verbo
    G2427
    hikanóō
    ἱκανόω
    dor, agonia, sofrimento, uma contorção, angústia
    (sorrow)
    Substantivo
    G2819
    klēros
    κλῆρος
    objeto usado para lançar sortes (um seixo, um fragmento de louça de barro, ou um
    (lots)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3310
    merís
    μερίς
    parte, como distinta do todo
    (portion)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5457
    phōs
    φῶς
    prostrar-se, prestar homenagem, adorar
    (worshiped)
    Verbo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐχαριστέω


    (G2168)
    eucharistéō (yoo-khar-is-teh'-o)

    2168 ευχαριστεω eucharisteo

    de 2170; TDNT - 9:407,1298; v

    ser grato, sentir gratidão

    dar graças, agradecer


    ἱκανόω


    (G2427)
    hikanóō (hik-an-o'-o)

    2427 ικανοω hikanoo

    de 2425; TDNT - 3:293,361; v

    1. tornar suficiente, tornar adequado
      1. equipar alguém, tornando-o apto para realizar os seus deveres

    κλῆρος


    (G2819)
    klēros (klay'-ros)

    2819 κληρος kleros

    provavelmente de 2806 (pela idéia de usar pedacinhos de madeira, etc., para o objetivo); TDNT - 3:758,442; n m

    1. objeto usado para lançar sortes (um seixo, um fragmento de louça de barro, ou um pedaço de madeira)
      1. o nome das pessoas envolvidas era escrito no objeto escolhido para lançar sorte, jogado num vaso, que era então sacudido. O nome de quem caísse primeiro no chão era o escolhido
    2. o que é obtido pela sorte, porção sorteada
      1. uma porção do ministério comum aos apóstolos
      2. usado da parte que alguém terá na eterna salvação
        1. da salvação em si
        2. a eterna salvação que Deus designou para os santos
      3. de pessoas
        1. aqueles colocados sob o cuidado e supervisão de alguém [responsabilidade atribuída], usado de igrejas cristãs, cuja administração recae sobre os presbíteros

    μερίς


    (G3310)
    merís (mer-ece')

    3310 μερις meris

    de 3313; n f

    parte, como distinta do todo parte designada, porção, quota



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φῶς


    (G5457)
    phōs (foce)

    5457 φως phos

    de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n

    1. luz
      1. luz
        1. emitida por uma lâmpada
        2. um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
      2. qualquer coisa que emite luz
        1. estrela
        2. fogo porque brilha e espalha luz
        3. lâmpada ou tocha
      3. luz, i.e, brilho
        1. de uma lâmpada
    2. metáf.
      1. Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
      2. da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
      3. aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
      4. razão, mente
        1. o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual

    Sinônimos ver verbete 5817


    Colossenses 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O Qual (o Pai) nos libertou para- fora- do poder da treva, e nos transladou para dentro do reinar de o Filho do Seu amor;
    Colossenses 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1849
    exousía
    ἐξουσία
    bater, bater em ou a
    (and if men should overdrive them)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G3179
    methístēmi
    μεθίστημι
    estar quente, conceber
    (that they should conceive)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4506
    rhýomai
    ῥύομαι
    filho de Sobal e um descendente de Seir, o horeu n pr loc
    (and Manahath)
    Substantivo
    G4655
    skótos
    σκότος
    escuridão
    (darkness)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐξουσία


    (G1849)
    exousía (ex-oo-see'-ah)

    1849 εξουσια exousia

    de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

    1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
      1. licença ou permissão
    2. poder físico e mental
      1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
    3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
    4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
      1. universalmente
        1. autoridade sobre a humanidade
      2. especificamente
        1. o poder de decisões judiciais
        2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
      3. metonimicamente
        1. algo sujeito à autoridade ou regra
          1. jurisdição
        2. alguém que possui autoridade
          1. governador, magistrado humano
          2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
      4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
        1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
      5. sinal de autoridade real, coroa

    Sinônimos ver verbete 5820


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor

    μεθίστημι


    (G3179)
    methístēmi (meth-is'-tay-mee)

    3179 μεθιστημι methistemi ou (1Co 13:2) μεθιστανω methistano

    de 3326 e 2476; v

    1. transpor, transferir, remover de um lugar para outro
      1. da mudança de situação ou lugar
      2. remover do ofício de um administrador
      3. partir desta vida, morrer


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ῥύομαι


    (G4506)
    rhýomai (rhoo'-om-ahee)

    4506 ρουμαι rhoumai

    voz média de um verbo arcaico, semelhante a 4482 (pela idéia de uma corrente, cf 4511); TDNT - 6:998,988; v

    resgatar, libertar

    libertador


    σκότος


    (G4655)
    skótos (skot'-os)

    4655 σκοτος skotos

    da raiz de 4639; TDNT - 7:423,1049; n n

    1. escuridão
      1. da escuridão da noite
      2. da visão obliterada ou cegueira
    2. metáf.
      1. da ignorância a respeito das coisas divinas e dos deveres humanos, e da impiedade e imoralidade que a acompanha, junto às suas misérias conseqüentes no inferno
      2. pessoas nas quais a escuridão se torna uma realidade que as governa

    Sinônimos ver verbete 5926


    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    Colossenses 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Em Quem (o Filho) temos a nossa redenção por meio de o Seu sangue 1379, a saber, (temos) a remissão ① dos nossos pecados;
    Colossenses 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G629
    apolýtrōsis
    ἀπολύτρωσις
    completamente
    (fast on)
    Advérbio
    G859
    áphesis
    ἄφεσις
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ἀπολύτρωσις


    (G629)
    apolýtrōsis (ap-ol-oo'-tro-sis)

    629 απολυτρωσις apolutrosis

    de um composto de 575 e 3083; TDNT - 4:351,*; n f

    1. uma libertação efetuada pelo pagamento de resgate
      1. redenção, libertação
      2. liberação obtida pelo pagamento de um resgate

    ἄφεσις


    (G859)
    áphesis (af'-es-is)

    859 αφεσις aphesis

    de 863; TDNT - 1:50 9,88; n f

    1. livramento da escravidão ou prisão
    2. remissão ou perdão, de pecados (permitindo que sejam apagados da memória, como se eles nunca tivessem sido cometidos), remissão da penalidade

    Colossenses 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O Qual (o Filho) é a apresentação- físico- corporal de o Deus invisível, é o primeiro- nascido 1380 de toda a criação,
    Colossenses 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1504
    eikṓn
    εἰκών
    cortar, dividir, derrubar, cortar fora, cortar em dois, arrebatar, decretar
    (Divide)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2937
    ktísis
    κτίσις
    vaguear, desviar-se, vagar perdido, errar
    (they have seduced)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4416
    prōtótokos
    πρωτότοκος
    primogênito
    (firstborn)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G517
    aóratos
    ἀόρατος
    mãe
    (his mother)
    Substantivo


    εἰκών


    (G1504)
    eikṓn (i-kone')

    1504 εικων eikon

    de 1503; TDNT - 2:381,203; n f

    1. imagem, figura, semelhança
      1. imagem das coisas (as coisas celestiais)
        1. usado da semelhança moral dos homens renovados com Deus
        2. a imagem do Filho de Deus, à qual os verdadeiros cristãos são transformados, é semelhante não somente ao corpo celestial, mas também ao estado de mente mais santo e abençoado, que Cristo possui
      2. a imagem de alguém
        1. alguém no qual a semelhança de outro é vista
        2. aplicado ao homem por causa de seu poder de comando
        3. a Cristo por causa de sua natureza divina e absoluta excelência moral

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    κτίσις


    (G2937)
    ktísis (ktis'-is)

    2937 κτισις ktisis

    de 2936; TDNT - 3:1000,481; n f

    1. ato de fundar, estabelecer, construir, etc
      1. ato de criar, criação
      2. criação, i.e., coisa criada
        1. de coisas individuais, seres, uma criatura, uma criação
          1. algo criado
          2. de um uso rabínico (pela qual um homem convertido da idolatria para o judaísmo era chamado)
          3. soma ou totalidade das coisas criadas
      3. instituição, ordenança


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πρωτότοκος


    (G4416)
    prōtótokos (pro-tot-ok'-os)

    4416 πρωτοτοκος prototokos

    de 4413 e o substituto de 5088; TDNT - 6:871,965; adj

    1. primogênito
      1. de um ser humano ou animal
      2. de Cristo, o primogênito de toda a criação

    ἀόρατος


    (G517)
    aóratos (ah-or'-at-os)

    517 αορατος aoratos

    de 1 (como partícula negativa) e 3707; TDNT - 5:368,706; adj

    1. despercebido, ou que não pode ser visto, p.e. invisível

    Colossenses 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque por- ação- dEle (o Filho) foram criadas todas as coisas: as coisas que há nos céus e as coisas que há sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, quer tronos, quer dominações, quer principados, quer potestades. Todas as coisas, por- ação- dEle e para Ele têm sido criadas.
    Colossenses 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1535
    eíte
    εἴτε
    se
    (if)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1849
    exousía
    ἐξουσία
    bater, bater em ou a
    (and if men should overdrive them)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2362
    thrónos
    θρόνος
    uma província da Palestina ao leste do mar da Galiléia; região exata incerta mas
    (of Hauran)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2936
    ktízō
    κτίζω
    (Piel) contaminar, sujar
    (shall I defile)
    Verbo
    G2963
    kyriótēs
    κυριότης
    despedaçar, rasgar, arrancar
    (surely)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3707
    horatós
    ὁρατός
    estar irado, estar irritado, estar indignado, estar com raiva, estar aflito, provocar à raiva e
    (to provoke him to anger)
    Verbo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G517
    aóratos
    ἀόρατος
    mãe
    (his mother)
    Substantivo
    G746
    archḗ
    ἀρχή
    o antigo rei de Elasar, aliado de Quedorlaomer
    (Arioch)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἴτε


    (G1535)
    eíte (i'-teh)

    1535 ειτε eite

    de 1487 e 5037; conj

    1. se ... se
    2. ou ... ou

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξουσία


    (G1849)
    exousía (ex-oo-see'-ah)

    1849 εξουσια exousia

    de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

    1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
      1. licença ou permissão
    2. poder físico e mental
      1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
    3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
    4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
      1. universalmente
        1. autoridade sobre a humanidade
      2. especificamente
        1. o poder de decisões judiciais
        2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
      3. metonimicamente
        1. algo sujeito à autoridade ou regra
          1. jurisdição
        2. alguém que possui autoridade
          1. governador, magistrado humano
          2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
      4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
        1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
      5. sinal de autoridade real, coroa

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θρόνος


    (G2362)
    thrónos (thron'-os)

    2362 θρονος thronos

    de thrao (sentar), um assento nobre (“trono”); TDNT - 3:160,338; n m

    1. trono
      1. cadeira estatal que tem um escabelo
      2. atribuído no NT a reis, por esta razão, poder real ou realeza
        1. metáf. a Deus, o governador do mundo
        2. ao Messias, Cristo, o companheiro e assistente na administração divina
          1. por isso poder divino que pertence a Cristo
        3. a juízes, i.e., tribunal ou juizado
        4. ao anciões

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κτίζω


    (G2936)
    ktízō (ktid'-zo)

    2936 κτιζω ktizo

    provavelmente semelhante a 2932 (da idéia de propriedade do manufator); TDNT - 3:1000,481; v

    1. tornar habitável; povoar, um lugar, região, ilha
      1. fundar uma cidade, colônia, estado
    2. criar
      1. de Deus criando o universo
      2. formar, modelar, i.e., mudar ou transformar completamente

    κυριότης


    (G2963)
    kyriótēs (koo-ree-ot'-ace)

    2963 κυριοτης kuriotes

    de 2962; TDNT - 3:1096,486; n f

    domínio, poder, senhorio

    no NT: alguém que possui domínio



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁρατός


    (G3707)
    horatós (hor-at-os')

    3707 ορατος horatos

    de 3708; TDNT - 5:368,706; adj

    1. visível, aberto a visão

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἀόρατος


    (G517)
    aóratos (ah-or'-at-os)

    517 αορατος aoratos

    de 1 (como partícula negativa) e 3707; TDNT - 5:368,706; adj

    1. despercebido, ou que não pode ser visto, p.e. invisível

    ἀρχή


    (G746)
    archḗ (ar-khay')

    746 αρχη arche

    de 756; TDNT - 1:479,81; n f

    1. começo, origem
    2. a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
    3. aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
    4. a extremidade de uma coisa
      1. das extremidades de um navio
    5. o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
      1. de anjos e demônios

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Colossenses 1: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Ele é antes de todas as coisas e, todas as coisas, nEle têm juntamente- subsistido.
    Colossenses 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4253
    pró
    πρό
    trança, cacho
    (locks)
    Substantivo
    G4921
    synistáō
    συνιστάω
    estabelecer com, colocar no mesmo lugar, juntar ou unir
    (standing with)
    Verbo - particípio perfeito ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πρό


    (G4253)
    pró (pro)

    4253 προ pro

    preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep

    1. antes

    συνιστάω


    (G4921)
    synistáō (soon-is-tah'-o)

    4921 συνισταω sunistao

    ou (fortalecido) συνιστανω sunistano ou συνιστημι sunistemi de 4862 e 2476 (que inclue suas formas concomitantes); TDNT - 7:896,1120; v

    1. estabelecer com, colocar no mesmo lugar, juntar ou unir
      1. permanecer com (ou próximo)
    2. colocar alguém com outro
      1. apresentando-o ou introduzindo-o
      2. compreender
    3. colocar junto por composição ou combinação, ensinar pela combinação e comparação
      1. mostrar, provar, estabelecer, exibir
    4. colocar com, unir as partes num todo
      1. ser composto de, consistir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Colossenses 1: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Ele é a cabeça do corpo ①, (a saber) da assembleia ①; o Qual (o Cristo) é o princípio e o primeiro- nascido para- fora- de- entre os mortos, a fim de que esteja Ele, em todas as coisas, tendo o primeiro lugar.
    Colossenses 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2776
    kephalḗ
    κεφαλή
    uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
    (Heres)
    Substantivo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4409
    prōteúō
    πρωτεύω
    um levita merarita, filho de Hasabias
    (of Malluch)
    Substantivo
    G4416
    prōtótokos
    πρωτότοκος
    primogênito
    (firstborn)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G746
    archḗ
    ἀρχή
    o antigo rei de Elasar, aliado de Quedorlaomer
    (Arioch)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κεφαλή


    (G2776)
    kephalḗ (kef-al-ay')

    2776 κεφαλη kephale

    da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

    1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
    2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
      1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
      2. de Cristo: Senhor da Igreja
      3. de coisas: pedra angular

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πρωτεύω


    (G4409)
    prōteúō (prote-yoo'-o)

    4409 πρωτευω proteuo

    de 4413; TDNT - 6:881,965; v

    1. ser o primeiro, manter o primeiro lugar

    πρωτότοκος


    (G4416)
    prōtótokos (pro-tot-ok'-os)

    4416 πρωτοτοκος prototokos

    de 4413 e o substituto de 5088; TDNT - 6:871,965; adj

    1. primogênito
      1. de um ser humano ou animal
      2. de Cristo, o primogênito de toda a criação

    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    ἀρχή


    (G746)
    archḗ (ar-khay')

    746 αρχη arche

    de 756; TDNT - 1:479,81; n f

    1. começo, origem
    2. a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
    3. aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
    4. a extremidade de uma coisa
      1. das extremidades de um navio
    5. o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
      1. de anjos e demônios

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Colossenses 1: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque agradou a o Pai ① (o fato de) nEle (o Filho) toda a plenitude de Divindade habitar
    Colossenses 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2106
    eudokéō
    εὐδοκέω
    parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
    (I was well pleased)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2730
    katoikéō
    κατοικέω
    habitar, residir
    (he dwelt)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4138
    plḗrōma
    πλήρωμα
    parentesco, nascimento, filho, parentes
    (of his birth)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐδοκέω


    (G2106)
    eudokéō (yoo-dok-eh'-o)

    2106 ευδοκεω eudokeo

    de 2095 e 1380; TDNT - 2:738,273; v

    1. parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
      1. achar bom, escolher, determinar, decidir
      2. fazer de boa vontade
      3. estar pronto a, preferir, escolher

        estar satisfeito, ter prazer em, estar inclinado em favor de alguém


    κατοικέω


    (G2730)
    katoikéō (kat-oy-keh'-o)

    2730 κατοικεω katoikeo

    de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v

    1. habitar, residir
      1. metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
    2. habitar em, morar
      1. diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores

    Sinônimos ver verbete 5854



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πλήρωμα


    (G4138)
    plḗrōma (play'-ro-mah)

    4138 πληρωμα pleroma

    de 4137; TDNT - 6:298,867; n n

    1. aquilo que é (tem sido) preenchido
      1. um navio, na medida em que está cheio (i.e. tripulado) com marinheiros, remadores, e soldados
      2. no NT, o corpo dos crentes, que está cheio da presença, poder, ação, riquezas de Deus e de Cristo
    2. aquilo que enche ou com o qual algo é preenchido
      1. aquelas coisas com as quais um navio está cheio, bens e mercadorias, marinheiros, remadores, soldados
      2. consumação ou plenitude do tempo

        plenitude, abundância

        cumprimento, realização


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Colossenses 1: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (abrange): quer as coisas 1382 sobre a terra, quer as coisas nos céus.">E, por meio dEle (o Filho), completamente- reconciliar todas as coisas para Si (o Pai) mesmo (havendo feito paz por meio do sangue 1381 da cruz dEle (o Filho)). "Por meio dEle" (abrange): quer as coisas 1382 sobre a terra, quer as coisas nos céus.
    Colossenses 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1517
    eirēnopoiéō
    εἰρηνοποιέω
    ()
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1535
    eíte
    εἴτε
    se
    (if)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4716
    staurós
    σταυρός
    cruz
    (cross)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G604
    apokatallássō
    ἀποκαταλλάσσω
    um animal impuro, furão, musaranho, geco
    (And the gecko)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    εἰρηνοποιέω


    (G1517)
    eirēnopoiéō (i-ray-nop-oy-eh'-o)

    1517 ειρηνοποιεω eirenopoieo

    de 1518; TDNT - 2:419,207; v

    1. fazer a paz, estabelecer harmonia

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἴτε


    (G1535)
    eíte (i'-teh)

    1535 ειτε eite

    de 1487 e 5037; conj

    1. se ... se
    2. ou ... ou

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σταυρός


    (G4716)
    staurós (stow-ros')

    4716 σταυρος stauros

    da raiz de 2476; TDNT - 7:572,1071; n m

    1. cruz
      1. instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado pelos gregos e romanos dos fenícios. À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos
      2. crucificação à qual Cristo foi submetido

        “estaca” reta, esp. uma pontiaguda, usada como tal em grades ou cercas


    ἀποκαταλλάσσω


    (G604)
    apokatallássō (ap-ok-at-al-las'-so)

    604 αποκαταλλασσω apokatallasso

    de 575 e 2644; TDNT - 1:258,40; v

    1. reconciliar completamente
    2. reconciliar outra vez
    3. trazer de volta um estado de harmonia anterior

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Colossenses 1: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A vós outros também, outrora tendo sido apartados (de Deus) e sendo inimigos no vosso pensamento dentro das vossas obras más, contudo, agora, (Deus) vos reconciliou
    Colossenses 1: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1271
    diánoia
    διάνοια
    um líder gileadita que ajudou Davi a derrotar a rebelião de Absalão
    (and the Barzillai)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2190
    echthrós
    ἐχθρός
    odiado, odioso, detestável
    (enemy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4218
    poté
    ποτέ
    quando
    (when)
    Partícula
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G526
    apallotrióō
    ἀπαλλοτριόω
    um rei de Judá, filho de Manassés
    (Amon)
    Substantivo


    διάνοια


    (G1271)
    diánoia (dee-an'-oy-ah)

    1271 διανοια dianoia

    de 1223 e 3563; TDNT - 4:963,636; n f

    1. mente como centro das habilidades intelectuais, afetivas e volitivas
    2. entendimento
    3. mente, i.e. espírito, meio de expressão do pensamentos e do afeto
    4. pensamentos, tanto bons quanto maus

    Sinônimos ver verbete 5917


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    ἐχθρός


    (G2190)
    echthrós (ech-thros')

    2190 εχθρος echthros

    de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj

    1. odiado, odioso, detestável
    2. hostil, que destesta e se opõe a outro
      1. usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
        1. opondo-se (a Deus) na mente
        2. pessoa hostil
        3. um determinado inimigo
        4. alguém hostil
        5. do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    ποτέ


    (G4218)
    poté (pot-eh')

    4218 ποτε pote

    da raiz de 4225 e 5037; partícula

    1. uma vez, i.e., outrora, anteriormente, em algum momento

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπαλλοτριόω


    (G526)
    apallotrióō (ap-al-lot-ree-o'-o)

    526 απαλλοτριοω apallotrioo

    de 575 e um derivado de 245; TDNT - 1:265,43; v

    1. alienar, distanciar-se
    2. ser excluído da companhia e intimidade de alguém

    Colossenses 1: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    No corpo da carne dEle (o Cristo), por meio da Sua morte, para vos apresentar santos, e sem manchas, e inculpáveis diante dEle,
    Colossenses 1: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2714
    katenṓpion
    κατενώπιον
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G299
    ámōmos
    ἄμωμος
    sem defeito
    (blameless)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G3570
    nyní
    νυνί
    um antepassado de Jeudi (Jr 36.14)
    (of Cushi)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3936
    parístēmi
    παρίστημι
    um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
    (Laadan)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G410
    anénklētos
    ἀνέγκλητος
    deus, semelhante a deus, poderoso
    (unto God)
    Substantivo
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G604
    apokatallássō
    ἀποκαταλλάσσω
    um animal impuro, furão, musaranho, geco
    (And the gecko)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατενώπιον


    (G2714)
    katenṓpion (kat-en-o'-pee-on)

    2714 κατενωπιον katenopion

    de 2596 e 1799; adv

    1. defronte de, ante a face de, em presença de, na visão de, perante
      1. referindo-se a lugares
      2. metáf.
        1. tendo alguém como se estivesse diante of olhos, perante alguém como testemunha
        2. diante de Deus como juiz

    ἄμωμος


    (G299)
    ámōmos (am'-o-mos)

    299 αμωμος amomos

    de 1 (como partícula negativa) e 3470; TDNT - 4:830,619; adj

    1. sem defeito
      1. como um sacrifício sem mancha ou defeito
    2. moralmente: sem defeito, perfeito, irrepreensível

    Sinônimos ver verbete 5887


    νυνί


    (G3570)
    nyní (noo-nee')

    3570 νυνι nuni

    uma forma prolongada de 3568 para ênfase; adv

    1. agora, neste exato momento


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρίστημι


    (G3936)
    parístēmi (par-is'-tay-mee)

    3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

    de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

    1. colocar ao lado ou próximo a
      1. deixar à mão
        1. apresentar
        2. ofertar
        3. providenciar
        4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
        5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
        6. apresentar ou mostrar
        7. levar a, aproximar
        8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
      2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
    2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
      1. estar cerca
        1. estar ao lado de, espectador
      2. aparecer
      3. estar à mão, estar pronto
      4. estar ao lado para ajudar, socorrer
      5. estar presente
        1. ter vindo
        2. de tempo

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    ἀνέγκλητος


    (G410)
    anénklētos (an-eng'-klay-tos)

    410 ανεγκλητος anegkletos

    de 1 (como partícula negativa)e um derivado de 1458; TDNT - 1:356,58; adj

    1. que não pode ser julgado, irreprovável, não acusado, irrepreensível

    Sinônimos ver verbete 5887


    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    ἀποκαταλλάσσω


    (G604)
    apokatallássō (ap-ok-at-al-las'-so)

    604 αποκαταλλασσω apokatallasso

    de 575 e 2644; TDNT - 1:258,40; v

    1. reconciliar completamente
    2. reconciliar outra vez
    3. trazer de volta um estado de harmonia anterior

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Colossenses 1: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Uma vez que ① é verdade que vós permaneceis em a Fé ②, tendo sido fundados e estando firmes, e não estando sendo afastados para- longe- da esperança do evangelho (as boas novas) que ouvistes, aquele (evangelho) havendo sido pregado em toda a criação que debaixo do céu; do qual (evangelho) me tornei eu, Paulo, um serviçal;
    Colossenses 1: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1065
    γέ
    de fato, realmente, afinal
    (yet)
    Partícula
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1249
    diákonos
    διάκονος
    puro, claro, sincero
    (and clean)
    Adjetivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1476
    hedraîos
    ἑδραῖος
    um filho de Naftali e fundador da família dos gunitas
    (and Guni)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G1961
    epiménō
    ἐπιμένω
    era
    (was)
    Verbo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2311
    themelióō
    θεμελιόω
    colocar fundamento, fundar
    (it had been founded)
    Verbo - Pretérito mais que perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G2937
    ktísis
    κτίσις
    vaguear, desviar-se, vagar perdido, errar
    (they have seduced)
    Verbo
    G3334
    metakinéō
    μετακινέω
    atar, estar aflito, estar em aflição, estar apertado, estar restrito, estar escasso, estar em
    (and distressed)
    Verbo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    γέ


    (G1065)
    (gheh)

    1065 γε ge

    partícula primária de ênfase ou qualificação (freqüentemente usada com outras partículas prefixadas); partícula

    1. de fato, realmente, afinal
    2. até mesmo
    3. se realmente, parece que

    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    διάκονος


    (G1249)
    diákonos (dee-ak'-on-os)

    1249 διακονος diakonos

    provavelmente do obsoleto diako (saída breve para fazer ou buscar alguma coisa, cf 1377); TDNT - 2:88,152; n m/f

    1. alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente, minístro
      1. o servo de um rei
      2. diácono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles
      3. garçom, alguém que serve comida e bebida

    Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἑδραῖος


    (G1476)
    hedraîos (hed-rah'-yos)

    1476 εδραιος hedraios

    de um derivado de hezomai (sentar-se); TDNT - 2:362,200; adj

    1. que está sentado, sedentário
    2. firme, imóvel, constante, inabalável

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἐπιμένω


    (G1961)
    epiménō (ep-ee-men'-o)

    1961 επιμενω epimeno

    de 1909 e 3306; v

    1. permanecer em ou com, esperar, demorar, continuar, permanecer
      1. de esperar em um lugar
      2. perseverar, continuar
        1. de algo que continua
        2. no trabalho de ensinar
        3. da bênção que alguém espera receber
        4. que denota a ação na qual se persiste

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    θεμελιόω


    (G2311)
    themelióō (them-el-ee-o'-o)

    2311 θεμελιοω themelioo

    de 2310; TDNT - 3:63,322; v

    colocar fundamento, fundar

    tornar estável, estabelecer


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    κτίσις


    (G2937)
    ktísis (ktis'-is)

    2937 κτισις ktisis

    de 2936; TDNT - 3:1000,481; n f

    1. ato de fundar, estabelecer, construir, etc
      1. ato de criar, criação
      2. criação, i.e., coisa criada
        1. de coisas individuais, seres, uma criatura, uma criação
          1. algo criado
          2. de um uso rabínico (pela qual um homem convertido da idolatria para o judaísmo era chamado)
          3. soma ou totalidade das coisas criadas
      3. instituição, ordenança

    μετακινέω


    (G3334)
    metakinéō (met-ak-ee-neh'-o)

    3334 μετακινεω metakineo

    de 3326 e 2795; TDNT - 3:720,435; v

    1. mover de um lugar, mudar-se

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Colossenses 1: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quem # agora regozijo nos meus sofrimentos em vosso benefício e preencho, na minha carne, as coisas- que- faltam das aflições de o Cristo em benefício de o Seu corpo ①, que é a assembleia ①;
    Colossenses 1: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2347
    thlîpsis
    θλῖψις
    tribulação
    (tribulation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3804
    páthēma
    πάθημα
    aquilo que alguém sofre ou sofreu
    (passions)
    Substantivo - nominativo neutro no Plural
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G466
    antanaplēróō
    ἀνταναπληρόω
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5303
    hystérēma
    ὑστέρημα
    deficiência, aquilo que está faltando
    (poverty)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θλῖψις


    (G2347)
    thlîpsis (thlip'-sis)

    2347 θλιψις thlipsis

    de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

    ato de prensar, imprensar, pressão

    metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

    Sinônimos ver verbete 5907


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πάθημα


    (G3804)
    páthēma (path'-ay-mah)

    3804 παθεμα pathema

    de um suposto derivado de 3806; TDNT - 5:930,798; n n

    1. aquilo que alguém sofre ou sofreu
      1. externamente, sofrimento, infortúnio, calamidade, mal, aflição
        1. dos sofrimentos de Cristo
        2. também as aflições que cristãos devem suportar pela mesma causa que Cristo pacientemente sofreu
      2. de um estado interno, aflição, paixão

        ato de suportar, sofrer, aturar


    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    ἀνταναπληρόω


    (G466)
    antanaplēróō (an-tan-ap-lay-ro'-o)

    466 ανταναπληροω antanapleroo

    de 473 e 378; TDNT - 6:307,867; v

    1. preencher, completar
      1. em Cl 1:24, o sentido é, ‘que eu faça a minha parte para completar as aflições de Cristo em favor da igreja, retribuindo os benefícios que Cristo me conferiu ao suportar a medida das aflições colocadas sobre mim’.

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    ὑστέρημα


    (G5303)
    hystérēma (hoos-ter'-ay-mah)

    5303 υστερημα husterema

    de 5302; TDNT - 8:592,1240; n n

    deficiência, aquilo que está faltando

    em referência a propriedade e recursos, pobreza, necessidade, destituição


    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Colossenses 1: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Da qual estou feito eu um serviçal, segundo a responsabilidade- de- distribuição (que é ação) de Deus, aquela havendo-me sido concedida para convosco, para preencher ① a Palavra (Escrita) de Deus:
    Colossenses 1: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1249
    diákonos
    διάκονος
    puro, claro, sincero
    (and clean)
    Adjetivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3622
    oikonomía
    οἰκονομία
    administração de um lar ou afazeres do lar
    (stewardship)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    διάκονος


    (G1249)
    diákonos (dee-ak'-on-os)

    1249 διακονος diakonos

    provavelmente do obsoleto diako (saída breve para fazer ou buscar alguma coisa, cf 1377); TDNT - 2:88,152; n m/f

    1. alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente, minístro
      1. o servo de um rei
      2. diácono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles
      3. garçom, alguém que serve comida e bebida

    Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκονομία


    (G3622)
    oikonomía (oy-kon-om-ee'-ah)

    3622 οικονομια oikonomia

    de 3623; TDNT - 5:151,674; n f

    1. administração de um lar ou afazeres do lar
      1. especificamente, a administração, direção, gerência, da propriedade de outro
      2. o ofício de um diretor ou gerente, administração
      3. administração, dispensação

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Colossenses 1: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A saber, o mistério ①, aquele (mistério) tendo sido ocultado desde todos os séculos e desde todas as gerações, e que, (somente a partir de) agora, foi manifesto aos seus santos;
    Colossenses 1: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1074
    geneá
    γενεά
    paternidade, nascimento, natividade
    (generations)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G165
    aiṓn
    αἰών
    para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    (ages)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3466
    mystḗrion
    μυστήριον
    algo escondido, secreto, mistério
    (mysteries)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G5319
    phaneróō
    φανερόω
    tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
    (it should be made manifest)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G613
    apokrýptō
    ἀποκρύπτω
    esconder
    (you have hidden)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γενεά


    (G1074)
    geneá (ghen-eh-ah')

    1074 γενεα genea

    de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f

    1. paternidade, nascimento, natividade
    2. aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
      1. os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
      2. metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
        1. esp. em um mau sentido, uma nação perversa
    3. totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
    4. época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    αἰών


    (G165)
    aiṓn (ahee-ohn')

    165 αιων aion

    do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

    1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    2. os mundos, universo
    3. período de tempo, idade, geração

    Sinônimos ver verbete 5921


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μυστήριον


    (G3466)
    mystḗrion (moos-tay'-ree-on)

    3466 μυστηριον musterion

    de um derivado de muo (fechar a boca); TDNT - 4:802,615; n n

    1. algo escondido, secreto, mistério
      1. geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
      2. algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
      3. propósito ou conselho oculto
        1. vontade secreta
          1. dos homens
          2. de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
    2. nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
      1. de um dito do AT
      2. de uma imagem ou forma vista numa visão
      3. de um sonho

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    φανερόω


    (G5319)
    phaneróō (fan-er-o'-o)

    5319 φανεροω phaneroo

    de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

    1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
      1. tornar atual e visível, perceptível
      2. tornar conhecido pelo ensino
      3. tornar manifesto, ser feito conhecido
      4. de uma pessoa
        1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
      5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
        1. quem e o que alguém é

    Sinônimos ver verbete 5812


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποκρύπτω


    (G613)
    apokrýptō (ap-ok-roop'-to)

    613 αποκρυπτω apokrupto

    de 575 e 2928; TDNT - 3:957,476; v

    1. esconder
    2. ocultar, manter em segredo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Colossenses 1: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aos quais (santos) quis Deus fazer conhecer qual é a riqueza da glória deste mistério entre os gentios; a qual (riqueza) é o Cristo dentro de vós, a esperança da glória;
    Colossenses 1: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1107
    gnōrízō
    γνωρίζω
    lado de fora
    (outside)
    Advérbio
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1484
    éthnos
    ἔθνος
    multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    (Gentiles)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3466
    mystḗrion
    μυστήριον
    algo escondido, secreto, mistério
    (mysteries)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4149
    ploûtos
    πλοῦτος
    riquezas, fortuna
    (of riches)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    γνωρίζω


    (G1107)
    gnōrízō (gno-rid'-zo)

    1107 γνωριζω gnorizo

    de um derivado de 1097; TDNT - 1:718,119; v

    1. fazer conhecido
      1. tornar-se conhecido, ser reconhecido
    2. conhecer, obter conhecimento de, ter completo conhecimento de
      1. no grego antigo significa “obter conhecimento de” ou “ter completo conhecimento de”

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    ἔθνος


    (G1484)
    éthnos (eth'-nos)

    1484 εθνος ethnos

    provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

    1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
      1. companhia, tropa, multidão
    2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
      1. a família humana
    3. tribo, nação, grupo de pessoas
    4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
    5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

    Sinônimos ver verbete 5927


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    μυστήριον


    (G3466)
    mystḗrion (moos-tay'-ree-on)

    3466 μυστηριον musterion

    de um derivado de muo (fechar a boca); TDNT - 4:802,615; n n

    1. algo escondido, secreto, mistério
      1. geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
      2. algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
      3. propósito ou conselho oculto
        1. vontade secreta
          1. dos homens
          2. de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
    2. nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
      1. de um dito do AT
      2. de uma imagem ou forma vista numa visão
      3. de um sonho


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλοῦτος


    (G4149)
    ploûtos (ploo'-tos)

    4149 πλουτος ploutos

    da raiz de 4130; TDNT - 6:318,873; n m

    1. riquezas, fortuna
      1. abundância de possessões materiais
      2. abundância, plenitude
      3. bem, i.e., aquilo com o qual alguém é enriquecido

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Colossenses 1: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A Quem nós pregamos, admoestando a todo o homem e ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; a fim de que apresentemos todo o homem completo- quanto- desenvolvimento, em Cristo Jesus 1383;
    Colossenses 1: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2605
    katangéllō
    καταγγέλλω
    um dos principais povos da tribo de Benjamim
    (and Hanan)
    Substantivo
    G3560
    nouthetéō
    νουθετέω
    ()
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3936
    parístēmi
    παρίστημι
    um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
    (Laadan)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G5046
    téleios
    τέλειος
    ser conspícuo, contar, tornar conhecido
    (told)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταγγέλλω


    (G2605)
    katangéllō (kat-ang-gel'-lo)

    2605 καταγελλω kataggello

    de 2596 e a raiz de 32; TDNT - 1:70,10; v

    anunciar, declarar, promulgar, fazer conhecido

    proclamar publicamente, publicar

    denunciar, relatar, revelar


    νουθετέω


    (G3560)
    nouthetéō (noo-thet-eh'-o)

    3560 νουθετεω noutheteo

    do mesmo que 3559; TDNT - 4:1019,636; v

    1. admoestar, advertir, exortar

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παρίστημι


    (G3936)
    parístēmi (par-is'-tay-mee)

    3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

    de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

    1. colocar ao lado ou próximo a
      1. deixar à mão
        1. apresentar
        2. ofertar
        3. providenciar
        4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
        5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
        6. apresentar ou mostrar
        7. levar a, aproximar
        8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
      2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
    2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
      1. estar cerca
        1. estar ao lado de, espectador
      2. aparecer
      3. estar à mão, estar pronto
      4. estar ao lado para ajudar, socorrer
      5. estar presente
        1. ter vindo
        2. de tempo

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    τέλειος


    (G5046)
    téleios (tel'-i-os)

    5046 τελειος teleios

    de 5056; TDNT - 8:67,1161; adj

    1. levado a seu fim, finalizado
    2. que não carece de nada necessário para estar completo
    3. perfeito
    4. aquilo que é perfeito
      1. integridade e virtude humana consumados
      2. de homens
        1. adulto, maturo, maior idade

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Colossenses 1: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E para isto também trabalho- arduamente, esforçadamente- lutando ① segundo a eficaz- operação dEle (Deus), a qual eficazmente- opera dentro de mim, em poder.
    Colossenses 1: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1753
    enérgeia
    ἐνέργεια
    habitar
    (dwell)
    Verbo
    G1754
    energéō
    ἐνεργέω
    bola, círculo
    ([like] you a ball)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2872
    kopiáō
    κοπιάω
    ficar cansado, fatigado, exausto (com labuta ou carga ou aflição)
    (labor)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G75
    agōnízomai
    ἀγωνίζομαι
    alimentar, engordar, cevar
    (fatted)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐνέργεια


    (G1753)
    enérgeia (en-erg'-i-ah)

    1753 ενεργεια energeia

    de 1756; TDNT - 2:652,251; n f

    1. ato de trabalhar, eficiência
      1. no NT usado apenas para poder sobre-humano, seja de Deus ou do diabo

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐνεργέω


    (G1754)
    energéō (en-erg-eh'-o)

    1754 ενεργεω energeo

    de 1756; TDNT - 2:652,251; v

    1. ser eficaz, atuar, produzir ou mostrar poder
      1. trabalhar para alguém, ajudar alguém

        efetuar

        exibir a atividade de alguém, mostrar-se operativo


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κοπιάω


    (G2872)
    kopiáō (kop-ee-ah'-o)

    2872 κοπιαω kopiao

    de um derivado de 2873; TDNT - 3:827,453; v

    1. ficar cansado, fatigado, exausto (com labuta ou carga ou aflição)
    2. trabalhar com empenho exaustivo, labutar
      1. de trabalho corporal


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ἀγωνίζομαι


    (G75)
    agōnízomai (ag-o-nid'-zom-ahee)

    75 αγωνιζομαι agonizomai

    de 73; TDNT 1:135,20; v

    1. entrar em uma competição: competir nos jogos olímpicos
    2. competir com adverários, lutar
    3. metaf. competir, lutar, com dificuldades e perigos
    4. esforçar-se com zêlo extremo, empenhar-se em obter algo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo