Enciclopédia de Mateus 4:1-25
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O CLIMA NA PALESTINA
- Região da Sefalá
- O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
- HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO
- A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
- JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
- A GEOGRAFIA DA PALESTINA
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Israel nos dias de Jesus
- Livros
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Contos e Apólogos
- Ideias e Ilustrações
- Seara dos Médiuns
- Fonte Viva
- Livro da Esperança
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Deus Conosco
- Rumo Certo
- Levantar e Seguir
- Irmão
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Segue-me
- As Chaves do Reino
- O Evangelho por Dentro
- O Evangelho dos Humildes
- Nosso Lar
- Ceifa de Luz
- Mãe Antologia Mediúnica
- Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita
- O Espírito da Verdade
- Sementeira de Luz
- A Gênese
- O Caminho do Reino
- Dias Venturosos
- Mensagem do Amor Imortal (A)
- Vivendo Com Jesus
- Trigo de Deus
- Pelos Caminhos de Jesus
- Luz Imperecível
- Convites da Vida
- Da Manjedoura A Emaús
- Nosso Mestre
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Chico no Monte Carmelo
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas da Bíblia Haroldo
- Notas LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- O CLIMA NA PALESTINA
- Região da Sefalá
- O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
- HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO
- A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
- O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
- JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
- A GEOGRAFIA DA PALESTINA
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
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- Parábolas e Ensinos de Jesus
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- O Evangelho por Dentro
- O Evangelho dos Humildes
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- Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita
- O Espírito da Verdade
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- A Gênese
- O Caminho do Reino
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- Mensagem do Amor Imortal (A)
- Vivendo Com Jesus
- Trigo de Deus
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Perícope
mt 4: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. |
ARC | ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. |
TB | Então foi levado Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. |
BGB | Τότε ὁ Ἰησοῦς ἀνήχθη εἰς τὴν ἔρημον ὑπὸ τοῦ πνεύματος, πειρασθῆναι ὑπὸ τοῦ διαβόλου. |
HD | Então, Jesus foi conduzido pelo espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. |
BKJ | Então Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. |
LTT | |
BJ2 | Então Jesus foi levado pelo Espírito |
VULG |
mt 4: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. |
ARC | E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; |
TB | Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. |
BGB | καὶ νηστεύσας ἡμέρας τεσσεράκοντα καὶ νύκτας τεσσεράκοντα ὕστερον ἐπείνασεν. |
HD | Após ter jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome. |
BKJ | E quando ele jejuou quarenta dias e quarenta noites, ele teve fome. |
LTT | E, havendo |
BJ2 | Por quarenta dias e quarenta noites esteve jejuando. Depois teve fome. |
VULG | Et cum jejunasset quadraginta diebus, et quadraginta noctibus, postea esuriit. |
mt 4: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. |
ARC | E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. |
TB | Chegando o tentador, disse-lhe: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. |
BGB | καὶ προσελθὼν ⸂ὁ πειράζων εἶπεν αὐτῷ⸃· Εἰ υἱὸς εἶ τοῦ θεοῦ, εἰπὲ ἵνα οἱ λίθοι οὗτοι ἄρτοι γένωνται. |
HD | Aproximando-se o tentador, lhe disse: Se és o filho de Deus, diz para que estas pedras se tornem pães. |
BKJ | E quando veio a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, ordena que estas pedras sejam feitas pães. |
LTT | E, havendo chegado a Ele o tentador, disse |
BJ2 | Então, aproximando-se o tentador, disse-lhe: "Se és Filho de Deus, |
VULG | Et accedens tentator dixit ei : Si Filius Dei es, dic ut lapides isti panes fiant. |
mt 4: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jesus, porém, respondeu: |
ARC | Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. |
TB | Mas Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. |
BGB | ὁ δὲ ἀποκριθεὶς εἶπεν· Γέγραπται· Οὐκ ἐπ’ ἄρτῳ μόνῳ ζήσεται ⸀ὁ ἄνθρωπος, ἀλλ’ ⸀ἐπὶ παντὶ ῥήματι ἐκπορευομένῳ διὰ στόματος θεοῦ. |
HD | Ele, respondendo, disse: Está escrito: Não somente de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. |
BKJ | Mas ele respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus. |
LTT | Ele |
BJ2 | Mas Jesus respondeu: "Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. " |
VULG | Qui respondens dixit : Scriptum est : Non in solo pane vivit homo, sed in omni verbo, quod procedit de ore Dei. |
mt 4: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo |
ARC | Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo. |
TB | Então o Diabo o levou à Cidade Santa, e o colocou sobre o pináculo do templo, |
BGB | Τότε παραλαμβάνει αὐτὸν ὁ διάβολος εἰς τὴν ἁγίαν πόλιν, καὶ ⸀ἔστησεν αὐτὸν ἐπὶ τὸ πτερύγιον τοῦ ἱεροῦ, |
HD | Então o diabo o levou à cidade santa, o colocou sobre o pináculo do templo, |
BKJ | Então o diabo o levou à cidade santa, e o colocou sobre o pináculo do templo; |
LTT | Então O recebe o Diabo para dentro da cidade santa, e O estabelece sobre a mais- alta- ponta do Templo, |
BJ2 | Então o diabo o levou à Cidade Santa e o colocou sobre o pináculo do Templo |
VULG | Tunc assumpsit eum diabolus in sanctam civitatem, et statuit eum super pinnaculum templi, |
mt 4: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. |
ARC | E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito: e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. |
TB | e disse-lhe: Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque escrito está: |
BGB | καὶ λέγει αὐτῷ· Εἰ υἱὸς εἶ τοῦ θεοῦ, βάλε σεαυτὸν κάτω· γέγραπται γὰρ ὅτι Τοῖς ἀγγέλοις αὐτοῦ ἐντελεῖται περὶ σοῦ καὶ ἐπὶ χειρῶν ἀροῦσίν σε, μήποτε προσκόψῃς πρὸς λίθον τὸν πόδα σου. |
HD | e lhe disse: Se és filho de Deus, lança-te para baixo, pois está escrito: Ele dará ordens aos seus anjos a teu respeito, e sobre as mãos irão te suster, para que não tropeces em nenhuma pedra. |
BKJ | e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Ele dará ordens aos seus anjos a teu respeito, e em suas mãos te sustentarão, para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. |
LTT | E Lhe diz: "Se Tu és o |
BJ2 | e disse-lhe: "Se és Filho de Deus, atira-te para baixo, porque está escrito: Ele dará ordem a seus anjos a teu respeito, e eles te tomarão pelas mãos, para que não tropeces em nenhuma pedra. " |
VULG | et dixit ei : Si Filius Dei es, mitte te deorsum. Scriptum est enim : Quia angelis suis mandavit de te, et in manibus tollent te, ne forte offendas ad lapidem pedem tuum. |
mt 4: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Respondeu-lhe Jesus: |
ARC | Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. |
TB | Tornou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. |
BGB | ἔφη αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς· Πάλιν γέγραπται· Οὐκ ἐκπειράσεις κύριον τὸν θεόν σου. |
HD | Jesus lhe disse: Novamente, está escrito: Não tentarás ao Senhor teu Deus. |
BKJ | Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. |
LTT | Disse-lhe Jesus: |
BJ2 | Respondeu-lhe Jesus: "Também está escrito: Não tentarás ao Senhor teu Deus. " |
VULG | Ait illi Jesus : Rursum scriptum est : Non tentabis Dominum Deum tuum. |
mt 4: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles |
ARC | Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. |
TB | De novo, o Diabo o levou a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, |
BGB | Πάλιν παραλαμβάνει αὐτὸν ὁ διάβολος εἰς ὄρος ὑψηλὸν λίαν, καὶ δείκνυσιν αὐτῷ πάσας τὰς βασιλείας τοῦ κόσμου καὶ τὴν δόξαν αὐτῶν |
HD | Novamente, o diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. |
BKJ | Novamente, o diabo o levou a um monte altíssimo, e lhe mostrou todos os reinos do mundo e a sua glória. |
LTT | Novamente O recebe o Diabo para um monte muito alto; e Lhe mostra todos os reinos do mundo, e a glória deles. |
BJ2 | Tornou o diabo a levá-lo, agora para um monte muito alto. E mostrou-lhe todos os reinos do mundo com o seu esplendor |
VULG | Iterum assumpsit eum diabolus in montem excelsum valde : et ostendit ei omnia regna mundi, et gloriam eorum, |
mt 4: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. |
ARC | E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. |
TB | e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. |
BGB | καὶ ⸀εἶπεν αὐτῷ· Ταῦτά ⸂σοι πάντα⸃ δώσω, ἐὰν πεσὼν προσκυνήσῃς μοι. |
HD | E lhe disse: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. |
BKJ | E disse-lhe: Todas estas coisas eu te darei, se prostrado, me adorares. |
LTT | E Lhe diz: "Tudo isto a Ti darei se, havendo-Te prostrado |
BJ2 | e disse-lhe: "Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares". |
VULG | et dixit ei : Hæc omnia tibi dabo, si cadens adoraveris me. |
mt 4: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, Jesus lhe ordenou: |
ARC | Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. |
TB | Respondeu-lhe Jesus: Vai-te, Satanás pois está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto. |
BGB | τότε λέγει αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς· ⸀Ὕπαγε, Σατανᾶ· γέγραπται γάρ· Κύριον τὸν θεόν σου προσκυνήσεις καὶ αὐτῷ μόνῳ λατρεύσεις. |
HD | Então Jesus lhe disse: Vai-te, Satanás, pois está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e somente a ele prestarás culto. |
BKJ | Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Tu adorarás ao Senhor teu Deus, e só a ele servirás. |
LTT | Então lhe diz Jesus: |
BJ2 | Aí Jesus lhe disse: "Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele prestarás culto. " |
VULG | Tunc dicit ei Jesus : Vade Satana : Scriptum est enim : Dominum Deum tuum adorabis, et illi soli servies. |
mt 4: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram. |
ARC | Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviram. |
TB | Então o Diabo o deixou; e eis que vieram anjos e o serviam. |
BGB | τότε ἀφίησιν αὐτὸν ὁ διάβολος, καὶ ἰδοὺ ἄγγελοι προσῆλθον καὶ διηκόνουν αὐτῷ. |
HD | Então o diabo o deixou, e eis que os anjos se aproximaram e começaram a servi-lo. |
BKJ | Então o diabo o deixou; e eis que chegaram anjos e o serviam. |
LTT | Então deixA-O o Diabo; e eis que anjos chegaram, e O serviam. |
BJ2 | Com isso, o diabo o deixou. E os anjos de Deus se aproximaram e puseram-se a servi-lo. |
VULG | Tunc reliquit eum diabolus : et ecce angeli accesserunt, et ministrabant ei. |
mt 4: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ouvindo, porém, Jesus que João fora preso, retirou-se para a Galileia; |
ARC | Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galileia. |
TB | Quando Jesus soube que João fora preso, partiu para a Galileia. |
BGB | Ἀκούσας ⸀δὲ ὅτι Ἰωάννης παρεδόθη ἀνεχώρησεν εἰς τὴν Γαλιλαίαν. |
HD | Ao ouvir que João fora entregue {à prisão}, retirou-se para a Galileia. |
BKJ | Ora, tendo Jesus ouvido que João havia sido lançado na prisão, partiu para a Galileia. |
LTT | |
BJ2 | Ao ouvir que João tinha sido preso, ele voltou para a Galiléia |
VULG |
mt 4: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | e, deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali; |
ARC | E, deixando Nazaré, foi habitar em Capernaum, cidade marítima, nos confins de Zabulom e Naftali; |
TB | Deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali, |
BGB | καὶ καταλιπὼν τὴν Ναζαρὰ ἐλθὼν κατῴκησεν εἰς Καφαρναοὺμ τὴν παραθαλασσίαν ἐν ὁρίοις Ζαβουλὼν καὶ Νεφθαλίμ· |
HD | Assim, deixando Nazara, foi morar em Cafarnaum, à beira-mar, no território de Zabulon e Neftali, |
BKJ | E, deixando Nazaré, ele foi habitar em Cafarnaum, que está sobre a costa do mar, nas fronteiras de Zebulom e Naftali. |
LTT | E, |
BJ2 | e, deixando Nazara, |
VULG | et, relicta civitate Nazareth, venit, et habitavit in Capharnaum maritima, in finibus Zabulon et Nephthalim : |
mt 4: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: |
ARC | Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz: |
TB | para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: |
BGB | ἵνα πληρωθῇ τὸ ῥηθὲν διὰ Ἠσαΐου τοῦ προφήτου λέγοντος· |
HD | para que se cumprisse o que foi dito através do profeta Isaías: |
BKJ | para que pudesse se cumprir o que foi falado por intermédio do profeta Isaías, dizendo: |
LTT | A fim de que fosse cumprido aquilo havendo sido dito por intermédio de Isaías, o profeta, dizendo: |
BJ2 | para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: |
VULG | ut adimpleretur quod dictum est per Isaiam prophetam : |
mt 4: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Terra de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios! |
ARC | A terra de Zabulom, e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações; |
TB | A terra de Zebulom e a terra de Naftali, |
BGB | Γῆ Ζαβουλὼν καὶ γῆ Νεφθαλίμ, ὁδὸν θαλάσσης, πέραν τοῦ Ἰορδάνου, Γαλιλαία τῶν ἐθνῶν, |
HD | Terra de Zabulon e terra de Neftali, caminho do mar, do outro lado do Jordão, Galileia das nações, |
BKJ | A terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia dos Gentios; |
LTT | |
BJ2 | Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região além do Jordão, Galiléia das nações! |
VULG |
mt 4: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. |
ARC | O povo, que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. |
TB | O povo que jazia nas trevas, |
BGB | ὁ λαὸς ὁ καθήμενος ἐν ⸀σκοτίᾳ ⸂φῶς εἶδεν⸃ μέγα, καὶ τοῖς καθημένοις ἐν χώρᾳ καὶ σκιᾷ θανάτου φῶς ἀνέτειλεν αὐτοῖς. |
HD | o povo que está sentado na treva viu uma grande luz, e aos que estão sentados na região da sombra e da morte uma luz raiou. |
BKJ | o povo que se assentava na escuridão, viu grande luz, e sobre os que estavam assentados na região e sombra da morte, a luz resplandeceu. |
LTT | |
BJ2 | O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; aos que jaziam na região sombria da morte, surgiu uma luz. |
VULG |
mt 4: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: |
ARC | Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. |
TB | Desde esse tempo começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. |
BGB | Ἀπὸ τότε ἤρξατο ὁ Ἰησοῦς κηρύσσειν καὶ λέγειν· Μετανοεῖτε, ἤγγικεν γὰρ ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν. |
HD | Desde então, Jesus começou a proclamar e a dizer: Arrependei-vos, pois está próximo o Reino dos Céus. |
BKJ | A partir deste tempo, Jesus começou a pregar e a dizer: Arrependei-vos, pois é chegado o reino do céu. |
LTT | |
BJ2 | A partir desse momento, começou Jesus a pregar e a dizer: "Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus". |
VULG |
mt 4: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Caminhando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. |
ARC | E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; |
TB | Andando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, também chamado Pedro, e André, lançarem a rede ao mar, porque eram pescadores. |
BGB | Περιπατῶν δὲ παρὰ τὴν θάλασσαν τῆς Γαλιλαίας εἶδεν δύο ἀδελφούς, Σίμωνα τὸν λεγόμενον Πέτρον καὶ Ἀνδρέαν τὸν ἀδελφὸν αὐτοῦ, βάλλοντας ἀμφίβληστρον εἰς τὴν θάλασσαν, ἦσαν γὰρ ἁλιεῖς· |
HD | Enquanto circulava junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, lançando a rede circular no mar, pois eram pescadores. |
BKJ | E Jesus, caminhando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam uma rede ao mar, pois eles eram pescadores. |
LTT | |
BJ2 | Estando ele a caminhar junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. |
VULG |
mt 4: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E disse-lhes: |
ARC | E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. |
TB | Disse-lhes: Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens. |
BGB | καὶ λέγει αὐτοῖς· Δεῦτε ὀπίσω μου, καὶ ποιήσω ὑμᾶς ἁλιεῖς ἀνθρώπων. |
HD | Diz-lhes: Vinde após mim, e vos farei pescadores de homens. |
BKJ | E disse-lhes: Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens. |
LTT | E lhes diz: |
BJ2 | Disse-lhes: "Segui-me e eu vos farei pescadores de homens". |
VULG | et ait illis : Venite post me, et faciam vos fieri piscatores hominum. |
mt 4: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram. |
ARC | Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. |
TB | Imediatamente, eles deixaram as redes e o seguiram. |
BGB | οἱ δὲ εὐθέως ἀφέντες τὰ δίκτυα ἠκολούθησαν αὐτῷ. |
HD | Eles, deixando imediatamente as redes, seguiram-no. |
BKJ | E eles imediatamente deixaram as suas redes e o seguiram. |
LTT | Então eles, imediatamente havendo deixado as redes, O seguiram. |
BJ2 | Eles, deixando imediatamente as redes, o seguiram. |
VULG | At illi continuo relictis retibus secuti sunt eum. |
mt 4: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e chamou-os. |
ARC | E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João seu irmão, num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e chamou-os; |
TB | Jesus, passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam na barca com seu pai, consertando as suas redes; e os chamou. |
BGB | Καὶ προβὰς ἐκεῖθεν εἶδεν ἄλλους δύο ἀδελφούς, Ἰάκωβον τὸν τοῦ Ζεβεδαίου καὶ Ἰωάννην τὸν ἀδελφὸν αὐτοῦ, ἐν τῷ πλοίῳ μετὰ Ζεβεδαίου τοῦ πατρὸς αὐτῶν καταρτίζοντας τὰ δίκτυα αὐτῶν, καὶ ἐκάλεσεν αὐτούς. |
HD | Avançando dali, viu outros dois irmãos - Tiago {filho} de Zebedeu, e João, seu irmão - no barco com Zebedeu, o pai deles, restaurando suas redes, e os chamou. |
BKJ | E indo dali, ele viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai, Zebedeu, consertando as suas redes; e ele os chamou. |
LTT | E, havendo Jesus prosseguido dali, viu outros dois irmãos: Jacobo (o filho de Zebedeu) |
BJ2 | Continuando a caminhar, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com o pai Zebedeu, a consertar as redes. E os chamou. |
VULG | Et procedens inde, vidit alios duos fratres, Jacobum Zebedæi, et Joannem fratrem ejus, in navi cum Zebedæo patre eorum, reficientes retia sua : et vocavit eos. |
mt 4: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram. |
ARC | Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no. |
TB | Eles, deixando logo a barca e seu pai, o seguiram. |
BGB | οἱ δὲ εὐθέως ἀφέντες τὸ πλοῖον καὶ τὸν πατέρα αὐτῶν ἠκολούθησαν αὐτῷ. |
HD | Eles, deixando imediatamente o barco e o pai, o seguiram. |
BKJ | E eles imediatamente deixaram o barco e seu pai e o seguiram. |
LTT | E |
BJ2 | Eles, deixando imediatamente o barco e o pai, o seguiram. |
VULG | Illi autem statim relictis retibus et patre, secuti sunt eum. |
mt 4: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. |
ARC | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o Evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
TB | Andava Jesus por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. |
BGB | Καὶ περιῆγεν ⸂ἐν ὅλῃ τῇ Γαλιλαίᾳ⸃, διδάσκων ἐν ταῖς συναγωγαῖς αὐτῶν καὶ κηρύσσων τὸ εὐαγγέλιον τῆς βασιλείας καὶ θεραπεύων πᾶσαν νόσον καὶ πᾶσαν μαλακίαν ἐν τῷ λαῷ. |
HD | E percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas deles, proclamando o Evangelho do Reino, curando toda doença e toda enfermidade entre o povo, |
BKJ | E Jesus foi por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as espécies de enfermidades e todas as espécies de doenças entre o povo. |
LTT | |
BJ2 | Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando toda e qualquer doença ou enfermidade do povo. |
VULG | Et circuibat Jesus totam Galilæam, docens in synagogis eorum, et prædicans Evangelium regni : et sanans omnem languorem, et omnem infirmitatem in populo. |
mt 4: 24
Versão | Versículo |
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ARA | E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou. |
ARC | E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava. |
TB | A sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe todos os enfermos, acometidos de várias doenças e sofrimentos, endemoninhados, epiléticos e paralíticos, e ele os curou. |
BGB | καὶ ἀπῆλθεν ἡ ἀκοὴ αὐτοῦ εἰς ὅλην τὴν Συρίαν· καὶ προσήνεγκαν αὐτῷ πάντας τοὺς κακῶς ἔχοντας ποικίλαις νόσοις καὶ βασάνοις ⸀συνεχομένους, δαιμονιζομένους καὶ σεληνιαζομένους καὶ παραλυτικούς, καὶ ἐθεράπευσεν αὐτούς. |
HD | A sua fama espalhou-se pela Síria inteira, e trouxeram-lhe todos os que estavam mal, acometidos de diversas doenças e tormentos, endaimoniados, lunáticos e paralíticos; e ele os curou. |
BKJ | E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todas as pessoas enfermas; acometidas de várias doenças e tormentos, e os que estavam possuídos por demônios, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava. |
LTT | E correu a Sua fama para dentro de toda a Síria, e Lhe trouxeram todos aqueles tendo males (acometidos de várias enfermidades e tormentos), e os endemoniados, e os lunáticos |
BJ2 | A sua fama espalhou-se por toda a Síria, |
VULG | Et abiit opinio ejus in totam Syriam, et obtulerunt ei omnes male habentes, variis languoribus, et tormentis comprehensos, et qui dæmonia habebant, et lunaticos, et paralyticos, et curavit eos : |
mt 4: 25
Versão | Versículo |
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ARA | E da Galileia, Decápolis, Jerusalém, Judeia e dalém do Jordão numerosas multidões o seguiam. |
ARC | E seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia, e dalém do Jordão. |
TB | Muita gente o seguiu da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém do Jordão. |
BGB | καὶ ἠκολούθησαν αὐτῷ ὄχλοι πολλοὶ ἀπὸ τῆς Γαλιλαίας καὶ Δεκαπόλεως καὶ Ἱεροσολύμων καὶ Ἰουδαίας καὶ πέραν τοῦ Ἰορδάνου. |
HD | E seguiram-no turbas numerosas da Galileia, de Decápole, de Jerusalém, da Judeia e do outro lado do Jordão. |
BKJ | E seguiam-no grandes multidões de pessoas da Galileia, e de Decápolis, e de Jerusalém, e da Judeia, e de além do Jordão. |
LTT | E O seguiam grandes multidões provenientes- de- junto- da Galileia, e de Decápolis, e de Jerusalém, e da Judeia, e do outro lado do |
BJ2 | Seguiam-no multidões numerosas vindas da Galiléia, da Decápole, |
VULG | et secutæ sunt eum turbæ multæ de Galilæa, et Decapoli, et de Jerosolymis, et de Judæa, et de trans Jordanem. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 4:1
Referências Cruzadas
Gênesis 3:15 | E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. |
I Reis 18:12 | E poderia ser que, apartando-me eu de ti, o Espírito do Senhor te tomasse, não sei para onde, e, vindo eu a dar as novas a Acabe, e não te achando ele, me mataria; porém eu, teu servo, temo ao Senhor desde a minha mocidade. |
II Reis 2:16 | E disseram-lhe: Eis que, com teus servos, há cinquenta homens valentes; ora, deixa-os ir para buscar teu senhor; pode ser que o elevasse o Espírito do Senhor e o lançasse em algum dos montes ou em algum dos vales. Porém ele disse: Não os envieis. |
Ezequiel 3:12 | E levantou-me o Espírito, e ouvi por detrás de mim uma voz de grande estrondo, que dizia: Bendita seja a glória do Senhor, desde o seu lugar. |
Ezequiel 3:14 | Então, o Espírito me levantou e me levou; e eu me fui mui triste, no ardor do meu espírito; mas a mão do Senhor era forte sobre mim. |
Ezequiel 8:3 | E estendeu a forma de uma mão e me tomou pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu e me trouxe a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus. |
Ezequiel 11:1 | Então, me levantou o Espírito, e me levou à porta oriental da Casa do Senhor, que olha para o oriente; e eis que estavam à entrada da porta vinte e cinco homens; e no meio deles vi a Jazanias, filho de Azur, e a Pelatias, filho de Benaías, príncipes do povo. |
Ezequiel 11:24 | Depois, o Espírito me levantou e me levou em visão à Caldeia, para os do cativeiro; e se foi de mim a visão que eu tinha visto. |
Ezequiel 40:2 | Em visões de Deus, me levou à terra de Israel e me pôs sobre um monte muito alto; e havia sobre ele um como edifício de cidade para a banda do sul. |
Ezequiel 43:5 | E levantou-me o Espírito e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do Senhor encheu o templo. |
Marcos 1:12 | E logo o Espírito o impeliu para o deserto. |
Lucas 4:1 | E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto. |
João 14:30 | |
Atos 8:39 | E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho. |
Romanos 8:14 | Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. |
Hebreus 2:18 | Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. |
Hebreus 4:15 | Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. |
Êxodo 24:18 | E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu o monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites. |
Êxodo 34:28 | E esteve Moisés ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos. |
Deuteronômio 9:9 | Subindo eu ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do concerto que o Senhor fizera convosco, então fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; pão não comi e água não bebi. |
Deuteronômio 9:18 | E me lancei perante o Senhor, como dantes; quarenta dias e quarenta noites, não comi pão e não bebi água, por causa de todo o vosso pecado que havíeis pecado, fazendo mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira. |
Deuteronômio 9:25 | E prostrei-me perante o Senhor aqueles quarenta dias e quarenta noites em que estava prostrado; porquanto o Senhor dissera que vos queria destruir. |
Deuteronômio 18:18 | Eis que lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. |
I Reis 19:8 | Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. |
Mateus 21:18 | E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome. |
Marcos 11:12 | E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. |
Lucas 4:2 | E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome. |
João 4:6 | E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isso quase à hora sexta. |
Hebreus 2:14 | E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, |
Gênesis 3:1 | Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? |
Gênesis 25:29 | E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo e estava ele cansado. |
Êxodo 16:3 | E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão. |
Números 11:4 | E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer? |
Jó 1:9 | Então, respondeu Satanás ao Senhor e disse: Porventura, teme Jó a Deus debalde? |
Jó 2:4 | Então, Satanás respondeu ao Senhor e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. |
Salmos 78:17 | E ainda prosseguiram em pecar contra ele, provocando ao Altíssimo na solidão. |
Mateus 3:17 | E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. |
Mateus 14:33 | Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus. |
Lucas 4:3 | E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. |
Lucas 4:9 | Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo, |
Lucas 22:31 | Disse também o Senhor: |
Atos 9:20 | E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus. |
I Tessalonicenses 3:5 | Portanto, não podendo eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé, temendo que o tentador vos tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil. |
Hebreus 12:16 | E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura. |
Apocalipse 2:10 | |
Apocalipse 12:9 | E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. |
Êxodo 16:8 | Disse mais Moisés: Isso será quando o Senhor, à tarde, vos der carne para comer e, pela manhã, pão a fartar, porquanto o Senhor ouviu as vossas murmurações, com que murmurais contra ele (porque quem somos nós?). As vossas murmurações não são contra nós, mas sim contra o Senhor. |
Êxodo 16:15 | E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes, pois, Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer. |
Êxodo 16:35 | E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã. |
Êxodo 23:15 | A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no mês de abibe; porque nele saíste do Egito; ninguém apareça vazio perante mim; |
Deuteronômio 8:3 | E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem. |
I Reis 17:12 | Porém ela disse: Vive o Senhor, teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos e morramos. |
II Reis 4:42 | E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma. |
II Reis 7:1 | Então, disse Eliseu: Ouvi a palavra do Senhor; assim diz o Senhor: Amanhã, quase a este tempo, uma medida de farinha haverá por um siclo, e duas medidas de cevada, por um siclo, à porta de Samaria. |
Ageu 2:16 | Depois daquele tempo, veio alguém a um monte de vinte medidas, e havia somente dez; vindo ao lagar para tirar cinquenta, havia somente vinte. |
Malaquias 3:9 | Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. |
Mateus 4:7 | Disse-lhe Jesus: |
Mateus 4:10 | Então, disse-lhe Jesus: |
Mateus 14:16 | Jesus, porém, lhes disse: |
Marcos 6:38 | E ele disse-lhes: |
Marcos 8:4 | E os seus discípulos responderam-lhe: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto? |
Lucas 4:4 | E Jesus lhe respondeu, dizendo: |
Lucas 4:8 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: |
Lucas 4:12 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: |
João 6:5 | Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: |
João 6:31 | Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. |
João 6:63 | |
Romanos 15:4 | Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança. |
Efésios 6:17 | Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, |
II Crônicas 3:4 | E o alpendre que estava na frente, de comprimento, segundo a largura da casa, era de vinte côvados, e a altura, de cento e vinte, o que, dentro, cobriu com ouro puro. |
Neemias 11:1 | E os príncipes do povo habitaram em Jerusalém, mas o resto do povo lançou sortes para tirar um de dez, para que habitasse na santa cidade de Jerusalém, e as nove partes, nas outras cidades. |
Neemias 11:18 | Todos os levitas na santa cidade foram duzentos e oitenta e quatro. |
Isaías 48:2 | E até da santa cidade tomam o nome e se firmam sobre o Deus de Israel; o Senhor dos Exércitos é o seu nome. |
Isaías 52:1 | Desperta, desperta, veste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te das tuas vestes formosas, ó Jerusalém, cidade santa; porque nunca mais entrará em ti nem incircunciso nem imundo. |
Daniel 9:16 | Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniquidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós. |
Daniel 9:24 | Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. |
Mateus 27:53 | E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitos. |
Lucas 4:9 | Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo, |
João 19:11 | Respondeu Jesus: |
Apocalipse 11:2 | E deixa o átrio que está fora do templo e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses. |
Jó 1:10 | Porventura, não o cercaste tu de bens a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e o seu gado está aumentado na terra. |
Jó 5:23 | Porque até com as pedras do campo terás a tua aliança; e os animais do campo estarão contigo. |
Salmos 34:7 | O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. |
Salmos 34:20 | Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra. |
Salmos 91:11 | Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. |
Mateus 4:4 | Ele, porém, respondendo, disse: |
Lucas 4:9 | Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo, |
II Coríntios 11:14 | E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. |
Hebreus 1:14 | Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? |
Êxodo 17:2 | Então, contendeu o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor? |
Êxodo 17:7 | E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós, ou não? |
Números 14:22 | todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz, |
Deuteronômio 6:16 | Não tentareis o Senhor, vosso Deus, como o tentastes em Massá. |
Salmos 78:18 | E tentaram a Deus no seu coração, pedindo carne para satisfazerem o seu apetite. |
Salmos 78:41 | Voltaram atrás, e tentaram a Deus, e duvidaram do Santo de Israel. |
Salmos 78:56 | Contudo, tentaram, e provocaram o Deus Altíssimo, e não guardaram os seus testemunhos. |
Salmos 95:9 | quando vossos pais me tentaram; provaram-me e viram a minha obra. |
Salmos 106:14 | mas deixaram-se levar da cobiça, no deserto, e tentaram a Deus na solidão. |
Isaías 8:20 | À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva. |
Malaquias 3:15 | Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade se edificam; sim, eles tentam ao Senhor e escapam. |
Mateus 4:4 | Ele, porém, respondendo, disse: |
Mateus 4:10 | Então, disse-lhe Jesus: |
Mateus 21:16 | e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: |
Mateus 21:42 | Diz-lhes Jesus: |
Mateus 22:31 | |
Atos 5:9 | Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. |
I Coríntios 10:9 | E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes. |
Hebreus 3:9 | onde vossos pais me tentaram, me provaram e viram, por quarenta anos, as minhas obras. |
Ester 1:4 | para mostrar as riquezas da glória do seu reino e o esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, a saber, cento e oitenta dias. |
Ester 5:11 | E contou-lhes Hamã a glória das suas riquezas, e a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e aquilo em que o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei. |
Salmos 49:16 | Não temas quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se engrandece. |
Daniel 4:30 | falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência? |
Mateus 4:5 | Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, |
Mateus 16:26 | |
Lucas 4:5 | E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe, num momento de tempo, todos os reinos do mundo. |
Hebreus 11:24 | Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, |
I Pedro 1:24 | Porque toda carne é como erva, e toda a glória do homem, como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; |
I João 2:15 | Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. |
Apocalipse 11:15 | E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. |
I Samuel 2:7 | O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. |
Salmos 72:11 | E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão. |
Salmos 113:7 | que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado, |
Provérbios 8:15 | Por mim, reinam os reis, e os príncipes ordenam justiça. |
Jeremias 27:5 | Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo meu grande poder e com o meu braço estendido, e os dou a quem me agrada. |
Daniel 2:37 | Tu, ó rei, és rei de reis, pois o Deus dos céus te tem dado o reino, e o poder, e a força, e a majestade. |
Daniel 4:32 | E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer. |
Daniel 5:18 | Ó rei! Deus, o Altíssimo, deu a Nabucodonosor, teu pai, o reino, e a grandeza, e a glória, e a magnificência. |
Daniel 5:26 | Esta é a interpretação daquilo: Mene: Contou Deus o teu reino e o acabou. |
Mateus 26:15 | e disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata. |
João 12:31 | |
João 13:3 | Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus, |
João 14:30 | |
João 16:11 | |
I Coríntios 10:20 | Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. |
II Coríntios 4:4 | nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. |
I Timóteo 3:6 | não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. |
Apocalipse 19:10 | E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia. |
Apocalipse 19:16 | E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. |
Apocalipse 22:8 | E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. |
Deuteronômio 6:13 | O Senhor, teu Deus, temerás, e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás. |
Deuteronômio 10:20 | Ao Senhor, teu Deus, temerás; a ele servirás, e a ele te chegarás, e pelo seu nome jurarás. |
Josué 24:14 | Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao Senhor. |
I Samuel 7:3 | Então, falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao Senhor, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus. |
I Crônicas 21:1 | Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou Davi a numerar a Israel. |
Jó 1:6 | E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. |
Jó 1:12 | E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor. |
Jó 2:1 | E, vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante o Senhor. |
Salmos 109:6 | Põe acima do meu inimigo um ímpio, e Satanás esteja à sua direita. |
Zacarias 3:1 | E me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor. |
Mateus 16:23 | Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: |
Lucas 4:8 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: |
Tiago 4:7 | Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. |
I Pedro 5:9 | ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. |
Mateus 4:6 | e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. |
Mateus 26:53 | |
Mateus 28:2 | E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela. |
Marcos 1:13 | E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam. |
Lucas 4:13 | E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo. |
Lucas 22:43 | E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. |
Lucas 22:53 | |
João 14:30 | |
I Timóteo 3:16 | E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória. |
Hebreus 1:6 | E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. |
Hebreus 1:14 | Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? |
Apocalipse 5:11 | E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares, |
Mateus 14:3 | Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; |
Marcos 1:14 | E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do Reino de Deus |
Marcos 6:17 | Porquanto o mesmo Herodes mandara prender a João e encerrá-lo manietado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela. |
Lucas 3:20 | acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere. |
Lucas 4:14 | Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. |
Lucas 4:31 | E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava nos sábados. |
João 3:24 | Porque ainda João não tinha sido lançado na prisão. |
João 4:43 | E, dois dias depois, partiu dali e foi para a Galileia. |
João 4:54 | Jesus fez este segundo milagre quando ia da Judeia para a Galileia. |
Josué 19:10 | E saiu a terceira sorte aos filhos de Zebulom, segundo as suas famílias, e foi o termo da sua herança até Saride. |
Josué 19:32 | E saiu a sexta sorte aos filhos de Naftali, para os filhos de Naftali segundo as suas famílias. |
Mateus 11:23 | |
Mateus 17:24 | E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas e disseram: O vosso mestre não paga as didracmas? |
Marcos 1:21 | Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. |
Lucas 4:23 | E ele lhes disse: |
Lucas 4:30 | Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se. |
João 2:12 | Depois disso, desceu a Cafarnaum, ele, e sua mãe, e seus irmãos, e seus discípulos, e ficaram ali não muitos dias. |
João 4:46 | Segunda vez foi Jesus a Caná da Galileia, onde da água fizera vinho. E havia ali um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. |
João 6:17 | E, entrando no barco, passaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado perto deles. |
João 6:24 | vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus. |
João 6:59 | Ele disse essas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum. |
Isaías 9:1 | Mas a terra que foi angustiada não será entenebrecida. Ele envileceu, nos primeiros tempos, a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia dos gentios. |
Mateus 1:22 | Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: |
Mateus 2:15 | E esteve lá até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho. |
Mateus 2:23 | E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno. |
Mateus 8:17 | para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças. |
Mateus 12:17 | para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: |
Mateus 26:54 | |
Mateus 26:56 | |
Lucas 22:37 | |
Lucas 24:44 | E disse-lhes: |
João 15:25 | |
João 19:28 | Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: |
João 19:36 | Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado. |
Josué 20:7 | Então, apartaram Quedes, na Galileia, na montanha de Naftali, e Siquém, na montanha de Efraim, e Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá. |
Josué 21:32 | E da tribo de Naftali, Quedes, cidade de refúgio do homicida, na Galileia, e os seus arrabaldes, e Hamote-Dor e os seus arrabaldes; e Cartã e os seus arrabaldes: três cidades. |
I Reis 9:11 | (para o que Hirão, rei de Tiro, trouxera a Salomão madeira de cedro e de faia e ouro, segundo todo o seu desejo). Então, deu o rei Salomão a Hirão vinte cidades na terra de Galileia. |
II Reis 15:29 | Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a Ijom, e Abel-Bete-Maaca, e a Janoa, e a Quedes, e a Hazor, e a Gileade, e à Galileia, e à toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria. |
Isaías 9:1 | Mas a terra que foi angustiada não será entenebrecida. Ele envileceu, nos primeiros tempos, a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia dos gentios. |
Jó 3:5 | Contaminem-no as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele nuvens; negros vapores do dia o espantem! |
Jó 10:22 | terra escuríssima, como a mesma escuridão, terra da sombra da morte e sem ordem alguma, e onde a luz é como a escuridão. |
Jó 34:22 | Não há trevas nem sombra de morte onde se escondam os que praticam a iniquidade. |
Salmos 44:19 | ainda que nos quebrantaste num lugar de dragões e nos cobriste com a sombra da morte. |
Salmos 107:10 | tal como a que se assenta nas trevas e sombra da morte, presa em aflição e em ferro. |
Isaías 9:2 | O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra de morte resplandeceu a luz. |
Isaías 42:6 | Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por concerto do povo e para luz dos gentios; |
Isaías 60:1 | Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti. |
Jeremias 13:16 | Dai glória ao Senhor, vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte e a reduza à escuridão. |
Amós 5:8 | procurai o que faz o Sete-estrelo e o Órion, e torna a sombra da noite em manhã, e escurece o dia como a noite; o que chama as águas do mar e as derrama sobre a terra; Senhor é o seu nome. |
Miquéias 7:8 | Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz. |
Lucas 1:78 | pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou, |
Lucas 2:32 | luz para alumiar as nações e para glória de teu povo Israel. |
Mateus 3:2 | e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. |
Mateus 9:13 | |
Mateus 10:7 | |
Mateus 11:12 | |
Mateus 13:9 | |
Mateus 13:11 | Ele, respondendo, disse-lhes: |
Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
Mateus 13:47 | |
Mateus 25:1 | |
Marcos 1:14 | E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do Reino de Deus |
Lucas 5:32 | |
Lucas 9:2 | e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos. |
Lucas 10:11 | |
Lucas 15:7 | |
Lucas 15:10 | |
Lucas 24:47 | |
Atos 2:38 | E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. |
Atos 3:19 | Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. |
Atos 11:18 | E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida. |
Atos 17:30 | Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam, |
Atos 20:21 | testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. |
Atos 26:20 | Antes, anunciei primeiramente aos que estão em Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judeia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento. |
II Timóteo 2:25 | instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade |
Hebreus 6:1 | Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, |
Êxodo 3:1 | E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe. |
Êxodo 3:10 | Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito. |
Números 34:11 | E este termo descerá desde Sefã até Ribla, para a banda do oriente de Aim; depois, descerá este termo e irá ao longo da borda do mar de Quinerete para a banda do oriente. |
Deuteronômio 3:17 | como também a campina e o Jordão com o termo: desde Quinerete até ao mar da campina, o mar Salgado, abaixo de Asdote-Pisga para o oriente. |
Juízes 6:11 | Então, o Anjo do Senhor veio e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas. |
I Reis 19:19 | Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; e ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e lançou a sua capa sobre ele. |
Salmos 78:70 | Também elegeu a Davi, seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas. |
Amós 7:14 | E respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não era profeta, nem filho de profeta, mas boieiro e cultivador de sicômoros. |
Mateus 1:16 | e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo. |
Mateus 10:2 | Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; |
Mateus 15:29 | Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galileia e, subindo a um monte, assentou-se lá. |
Mateus 16:18 | |
Marcos 1:16 | E, andando junto ao mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. |
Marcos 7:31 | E ele, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis. |
Lucas 5:1 | E aconteceu que, apertando-o a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré. |
Lucas 6:14 | Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; |
João 1:40 | Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido. |
João 6:1 | Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades. |
João 6:8 | E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: |
João 21:1 | Depois disso, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades; e manifestou-se assim: |
I Coríntios 1:27 | Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. |
Ezequiel 47:9 | E será que toda criatura vivente que vier por onde quer que entrarem esses dois ribeiros viverá, e haverá muitíssimo peixe; porque lá chegarão essas águas e sararão, e viverá tudo por onde quer que entrar esse ribeiro. |
Mateus 8:22 | Jesus, porém, disse-lhe: |
Mateus 9:9 | E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: |
Mateus 16:24 | Então, disse Jesus aos seus discípulos: |
Mateus 19:21 | Disse-lhe Jesus: |
Marcos 1:17 | E Jesus lhes disse: |
Marcos 2:14 | E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe: |
Lucas 5:10 | e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: |
Lucas 5:27 | E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: |
Lucas 9:59 | E disse a outro: |
João 1:43 | No dia seguinte, quis Jesus ir à Galileia, e achou a Filipe, e disse-lhe: |
João 12:26 | |
João 21:22 | Disse-lhe Jesus: |
I Coríntios 9:20 | E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. |
II Coríntios 12:16 | Mas seja assim, eu não vos fui pesado; mas, sendo astuto, vos tomei com dolo. |
I Reis 19:21 | Voltou, pois, de atrás dele, e tomou uma junta de bois, e os matou, e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se levantou, e seguiu a Elias, e o servia. |
Salmos 119:60 | Apressei-me e não me detive a observar os teus mandamentos. |
Mateus 10:37 | |
Mateus 19:27 | Então, Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que receberemos? |
Marcos 10:28 | E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos. |
Lucas 18:28 | E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. |
Gálatas 1:16 | revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue, |
Mateus 10:2 | Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; |
Mateus 17:1 | Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. |
Mateus 20:20 | Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um pedido. |
Mateus 26:37 | E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. |
Marcos 1:19 | E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes, |
Marcos 3:17 | Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão; |
Marcos 5:37 | E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago. |
Lucas 5:10 | e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: |
João 21:2 | estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos. |
Atos 12:2 | e matou à espada Tiago, irmão de João. |
Deuteronômio 33:9 | aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi. E não conheceu a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardaram a tua palavra e observaram o teu concerto. |
Mateus 10:37 | |
Marcos 1:20 | e logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os empregados, foram após ele. |
Lucas 9:59 | E disse a outro: |
Lucas 14:26 | |
Lucas 14:33 | |
II Coríntios 5:16 | Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo. |
Salmos 74:8 | Disseram no seu coração: Despojemo-los de uma vez. Queimaram todos os lugares santos de Deus na terra. |
Salmos 103:3 | É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades; |
Mateus 3:2 | e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. |
Mateus 8:16 | E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, |
Mateus 9:35 | E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Mateus 10:7 | |
Mateus 11:5 | |
Mateus 12:9 | E, partindo dali, chegou à sinagoga deles. |
Mateus 13:19 | |
Mateus 13:54 | E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam e diziam: Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas? |
Mateus 14:14 | E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos. |
Mateus 15:30 | E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, |
Mateus 24:14 | |
Marcos 1:14 | E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do Reino de Deus |
Marcos 1:21 | Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. |
Marcos 1:32 | E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados. |
Marcos 1:39 | E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios. |
Marcos 3:10 | porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem. |
Marcos 6:2 | E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? |
Marcos 6:6 | E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando. |
Lucas 4:15 | E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado. |
Lucas 4:40 | E, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, impondo as mãos sobre cada um deles, os curava. |
Lucas 4:43 | Ele, porém, lhes disse: |
Lucas 5:17 | E aconteceu que, em um daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei que tinham vindo de todas as aldeias da Galileia, e da Judeia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava com ele para curar. |
Lucas 6:17 | E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão do povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; |
Lucas 7:22 | Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: |
Lucas 8:1 | E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele, |
Lucas 9:11 | E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do Reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura. |
Lucas 10:9 | |
Lucas 13:10 | E ensinava no sábado, numa das sinagogas. |
Lucas 20:1 | E aconteceu, num daqueles dias, que, estando ele ensinando o povo no templo e anunciando o evangelho, sobrevieram os principais dos sacerdotes e os escribas com os anciãos |
João 6:59 | Ele disse essas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum. |
João 7:1 | E, depois disso, Jesus andava pela Galileia e já não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo. |
João 18:20 | Jesus lhe respondeu: |
Atos 5:15 | de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles. |
Atos 9:13 | E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; |
Atos 10:38 | como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. |
Atos 18:4 | E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos. |
Atos 20:25 | E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto. |
Romanos 10:15 | E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! |
Êxodo 15:26 | E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor, que te sara. |
Josué 6:27 | Assim, era o Senhor com Josué; e corria a sua fama por toda a terra. |
II Samuel 8:6 | E Davi pôs guarnições na Síria de Damasco, e os siros ficaram por servos de Davi, trazendo presentes; e o Senhor guardou a Davi por onde quer que ia. |
I Reis 4:31 | E era ele ainda mais sábio do que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e do que Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e correu o seu nome por todas as nações em redor. |
I Reis 10:1 | E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do Senhor, veio prová-lo por enigmas. |
I Crônicas 14:17 | Assim se espalhou o nome de Davi por todas aquelas terras; e o Senhor pôs o seu temor sobre todas aquelas gentes. |
Mateus 4:23 | E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Mateus 8:6 | e dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico e violentamente atormentado. |
Mateus 8:13 | Então, disse Jesus ao centurião: |
Mateus 8:28 | E, tendo chegado à outra margem, à província dos gadarenos, saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram, que ninguém podia passar por aquele caminho. |
Mateus 9:2 | E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: |
Mateus 9:26 | E espalhou-se aquela notícia por todo aquele país. |
Mateus 9:31 | Mas, tendo ele saído, divulgaram a sua fama por toda aquela terra. |
Mateus 9:35 | E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. |
Mateus 12:22 | Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via. |
Mateus 14:1 | Naquele tempo, ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus. |
Mateus 15:22 | E eis que uma mulher cananeia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada. |
Mateus 17:15 | Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e, muitas vezes, na água; |
Mateus 17:18 | E repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele; e, desde aquela hora, o menino sarou. |
Marcos 1:28 | E logo correu a sua fama por toda a província da Galileia. |
Marcos 1:32 | E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados. |
Marcos 2:3 | E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro. |
Marcos 5:2 | E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, |
Lucas 2:2 | (Este primeiro alistamento foi feito sendo Cirênio governador da Síria.) |
Lucas 4:14 | Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. |
Lucas 4:33 | E estava na sinagoga um homem que tinha um espírito de um demônio imundo, e este exclamou em alta voz, |
Lucas 5:15 | Porém a sua fama se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades. |
Lucas 8:27 | E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros. |
João 10:21 | Diziam outros: Estas palavras não são de endemoninhado; pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos? |
Atos 10:38 | como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. |
Atos 15:23 | E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, Síria e Cilícia, saúde. |
Atos 15:41 | E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas. |
Mateus 5:1 | Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; |
Mateus 8:1 | E, descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão. |
Mateus 12:15 | Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos. |
Mateus 19:2 | E seguiram-no muitas gentes e curou-as ali. |
Marcos 3:7 | E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia, |
Marcos 5:20 | E ele foi e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilhavam. |
Marcos 6:2 | E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? |
Marcos 7:31 | E ele, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis. |
Lucas 6:17 | E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão do povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; |
Lucas 6:19 | E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele virtude que curava todos. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Mt
- Resposta:
-- A) O CRISTO NÃO PECOU:
. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, EM TUDO TENDO SIDO POSTO À PROVA, MAS SEM PECADO. (Hb
. Àquele que NÃO CONHECEU PECADO, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. (2Co
. O qual NÃO COMETEU PECADO, nem NA SUA BOCA SE ACHOU ENGANO. (1Pe
. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e NELE NÃO HÁ PECADO. (1Jo
-- B) O CRISTO NÃO PODIA, NÃO TINHA SEQUER A MENOR POSSIBILIDADE DE PECAR, Ele não tinha um infinitésimo de natureza pecaminosa que pudesse responder à tentação:
. Se, por 1 seg., Ele pudesse pecar, não seria Deus Tg
Mt
- Acusação: "Mateus diz que o Cristo foi posto à prova para (sequencialmente): A) transformar pedra em pão, B) lançar-Se da mais- alta- ponta do Templo, e C) adorar o Diabo. Mas Lucas muda a ordem para A, C, B."
- Uma solução 1: Mateus, entre (A) e (B) usa a palavra "então" {5119 tote}, que exprime sequência, e entre (B) e (C) usa a palavra "novamente" {3825 palin} que, aqui, pode expressar sequência. Lucas, entre (A) e (C) e entre (C) e (B) (TR-1
611) usa a palavra "E" {2532 kay} que pode não expressar sequência, mas apenas uma conjunção lógica. Portanto não está provada nenhuma contradição!
- Uma solução 2: em primeiro lugar, escaparemos de cair em algumas armadilhas se sempre lembrarmos que o propósito dos quatro evangelhos não é sempre o de dar uma descrição completa e em rigorosa ordem cronológica da vida terrena de o Cristo, mas sim nos apresentar quatro maravilhosos retratos de o Senhor, às vezes sob ângulos ligeiramente diferentes ou complementares. Foi à medida que quis (por achar conveniente) que o Espírito Santo selecionou e incorporou eventos, cores e traços da vida do Salvador nestes retratos, e pintou Suas pinceladas em uma ordem que não é necessariamente completa e cronológica. Em segundo lugar, não é seguro que o Diabo somente pôs Jesus à prova 3 vezes, pois o Cristo foi posto à prova por 40 dias e noites, e o Espírito Santo, em cada evangelho, pode ter selecionado 3 de muitas e muitas provas, para pintar-nos Seus retratos de o Cristo. Em terceiro lugar, mesmo se não soubéssemos com segurança a exata ordem das provas (cremos que foi a de Mt: A, B, C), podemos estar certos de que o Autor teve um propósito em como escreveu, pois sabemos que "toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa..." (2Tm 3:16) e que "... a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2Pe
Palavra de Deus ESCRITA (Bíblia). Dt
Mt
Mt
- "NÃO PORÁS À PROVA O SENHOR TEU DEUS": compare com Ex
"prostrar" faz parte do adorar.
ou "prestarás serviço- culto".
Mt
(1) Jacobo, o filho de Zebedeu, é um dos doze APÓSTOLOS escolhidos e nomeados pelo Cristo (Mt
(2) Jacobo, o filho de Alfeu (ou Cléopas, ou Clopas) e de Maria (a irmã de Maria, a mãe de Jesus, Jo
(3) Jacobo, o IRMÃO DO SENHOR (Mt
(4) Jacobo, irmão do apóstolo Judas (Lc
"lunáticos" simplesmente significa (para os crentes) as pessoas que têm episódios (mesmo esporádicos) de ataques mentais ou neurológicos ou de demônios, durante todo o mês (desde uma lua até a outra lua), embora descrentes e ignorantes atribuam isso a poderes de uma imaginária e maléfica deusa da lua.
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Quarenta (40)
E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.
(Mateus 4:2 - Marcos 1:13 - Lucas 4:2)
E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada: comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.
(Êxodo 16:35)
Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a substância que fiz.
(Gênesis 7:4)
No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 40 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Mem" (מ).
Essa letra seria um paralelo a nossa letra "eme".
Água, em hebraico, é "main" (מים) e a primeira letra, o "mem" possuía uma grafia mais primitiva mais parecida com as ondas.
Quando o autor bíblico insere o número 40, está chamando a atenção do estudioso para o tema central. Quando o assunto é deserto, o tema central é a água.
As letras, no hebraico, além dos fonemas, possuem significados e ainda outro significado oculto, e quase sempre cifrado, pelo número correspondente.
O que precisamos saber aqui é que o 40, nessas passagens, refere-se a água, O 40 está pedindo ao estudioso que reflita sobre o significado da água para o morador do deserto e, a partir desse ponto, extrair os sentidos espirituais do que representa a água para quem mora no deserto. O primeiro significado é a Fertilidade e a Destruição.
Para se entender esse significado, precisa-se antes entender como é o deserto de Israel. Quando pensamos em deserto, a primeira imagem que nos vem na cabeça é a do deserto do Saara, mas o deserto de Israel, apresentado na Bíblia, não é esse.
O Saara é liso, cheio de dunas que se movem com o vento, feito de areia.
O deserto de Israel é diferente. Rochoso, cheio de escarpas, abismos, precipícios, penhascos, desfiladeiros, montanhas, vales. É seco e árido com pouquíssima vegetação.
Essa região possui dois climas bem distintos. Uma grande parte do ano, essa região permanece árida e muito seca e no outro período com chuvas.
No topo das cadeias montanhosas da região do Líbano, sobretudo no topo do monte Líbano, tem acúmulo de gelo e neve. Em um certo período do ano, a neve derrete e escorre pelos penhascos, e vai escoando por toda a Palestina até chegar no mar Morto.
Movimentos parecidos com esses acontecem em outros montes da região, como no monte Sinai. Nessas regiões rochosas cheia de precipícios, a água desce levando tudo: gente, rebanhos, casas.
No tempo de Jesus, quando alguém olhava para o céu e via nuvens escuras, tremiam de medo.
Sabiam que viria um período de destruição. Quando uma chuva se aproximava, os pastores corriam com seus rebanhos para os montes mais altos.
Depois, quando a chuva passava, o subsolo, no lençol freático, ficava cheio de água. O solo ficava fértil. Nessa época, depois das chuvas, podia-se furar poços e explorar a água pelo resto do ano.
A água trazia um caos e destruição. Depois, trazia vida. Viver, depois das chuvas, ficava mais fácil.
Então, para o povo hebreu, água (מים) representa transformação através de grandes abalos, transtornos, confusões.
Outro período da vida do deserto é o árido.
Quando Jesus foi peregrinar no deserto, foi no período árido. Saiu da Galileia para Jerusalém pelo deserto. Naquele tempo, existiam diversos caminhos que levavam à Judeia quem vinha de Galileia. O caminho mais difícil era o que passava pelo deserto. Esse foi o caminho escolhido por Jesus (possivelmente junto com João Batista). Nessas travessias, no período árido, uma moringa de água representa outra coisa: conforto e consolo.
A água, então, representa a força transformadora de Deus (a força renovadora, revitalizadora), mas também o poder que Deus têm de consolar, confortar, aliviar o sofrimento.
No caso da peregrinação de Jesus no deserto, teve um componente adicional. A tentação.
Mateus 4:1
ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
Nos primeiros capítulos da obra "O céu e o inferno", Kardec nos lembra que "demônio" é aquela má tendência que todos nós temos no nosso psiquismo. É aquele impulso infeliz em mim que ainda não presta.
Quando Jesus aceita conviver como um ser humano, aceita também enfrentar tudo o que o ser humano enfrenta, como pegar uma gripe. Ele também aceitou conviver com todo o tipo de seres humanos: encarnados e desencarnados.
Jesus aceitou conviver com o Pilatos, aceitou conviver com aquele soldado que colocou a coroa de espinhos a cabeça dele e aceitou, também, conviver com os espíritos desencarnados que vimem ao nosso redor. Jesus foi, então, "assediado" por um espírito desencarnado:
Mateus 4:2
E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
Jesus, como tinha aceitado todas as agruras da experiência humana, sentiu fome e a entidade infeliz disse:
Mateus 4:3
Disse-lhe o diabo: Se és filho de Deus, dize a esta pedra que se torne pão.
A entidade fez uma alusão à passagem do povo pelo deserto conduzido por Moisés, que ficou peregrinando 40 anos o deserto e receberam de Deus o maná.
Jesus, peregrinando 40 dias no deserto, recebeu do diabo a oferta de pão.
Fica claro que, no deserto, tanto Deus quando o Diabo oferecem comida.
Mateus 4:4
Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
O maná não é pão. Mana é farinha, ou seja, um ingrediente. Deus não mandava a comida pronta, mandava um ingrediente. Quando vem das mãos de Deus, não vem pão, vem farinha e o homem precisa trabalhar para transformar o ingrediente em comida. Isso porquê deus nunca nos dá uma coisa pronta. Deus não oferece facilidades, mas a matéria-prima.
Para poder ter pão, o homem precisava trabalhar.
Já o Diabo, oferece facilidade. Representa a porta larga.
Quando uma facilidade é apresentada na nossa vida, devemos ter cuidado pois é a tentação que chegou.
A dificuldade é Deus. Chamemos as dificuldades de "propostas de serviço". É a oportunidade de trabalho durante a nossa travessia da Galileia para Jerusalém.
Durante as nossas travessias do Egito para Canaã.
Do diagnóstico à alta.
O socorro de Deus chega em forma de convite ao trabalho.
Quando um paciente sofre de diverticulite, pode ter dois tipos de propostas médicas.
Um médico pode dizer ao paciente que a proposta de cura é caminhar, comer muita fibra e beber bastante água.
O paciente vai precisar ter disciplina e perseverança. Vai precisar se esforçar. O paciente precisa trabalhar pela sua própria cura, pois a medicina sã exige que o paciente tenha disciplina, empenho, força de vontade para melhorar, exige dieta, esforço físico. Não tem mágica. A cura não acontece num estalo de dedos.
Agora, se outro médico pode dizer que existe um remédio, muito caro, mas que garante que nunca mais o paciente terá diverticulite na vida. Neste caso, precisamos ter cuidado, pois se você está no meio do deserto, desesperado e sofrendo propostas tentadoras, este pode ser o Diabo.
Entre a matrícula na faculdade até o diploma de formatura existe uma outra trajetória no deserto. Nessa trajetória, para enfrentar as dificuldades de uma matéria difícil, virá das mãos de Deus, através do professor, as oportunidades de estudar aos domingos em aulas extras para ajudar com o estudo a matéria.
Também virá aquele professor indecoroso que oferecerá a facilidade de aprovar o aluno em troca de dinheiro.
Vai ter sempre uma porta larga e outra estreita. A cura, de verdade, vem sempre pala porta estreita.
Neste ponto, podemos dizer que o 40 significa a transformação que ocorre pelo esforço realizado para passar pela porta estreita quando uma dificuldade é apresentada, mas superada com esforço e trabalho.
Se nessa transformação você for tentado a seguir por uma porta larga, não fará esforço e não será transformado.
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Região da Sefalá
VALE DO RIFTE DO JORDÃOAs forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam
1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.
2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.
3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.
Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt
1) ou simplesmente "o mar" (Mt
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico. Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os
PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn
UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).




O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt
OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.
JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.
O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo
NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo
JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.
JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.
JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"
JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.
O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a casa de sua infância em Nazaré.
2) E batizado por João Batista em Betânia, do lado leste do rio Jordão.
3) É tentado no deserto. Satanás o desafia a atirar-se do alto do templo, em Jerusalém.
4) Transforma água em vinho numa festa de casamento em Caná da Galileia.
5) Visita Jerusalém e purifica o templo.
6) Conversa com uma mulher samaritana em Sicar.
7) Encontra um oficial em Caná e cura o filho dele que estava enfermo em Cafarnaum.
8) É expulso da sinagoga de sua própria cidade, Nazaré.
9) Vai a Cafarnaum, chama seus discípulos e ensina nos arredores dessa cidade, onde realiza muitos milagres.
Referências
João 2.13
João 6:4
João 13:1
Lucas
HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO
Na esperança de conquistar o favor dos judeus, Herodes anunciou que reconstruiria o templo do Senhor em Jerusalém, construído por Zorobabel entre 520 e 516 a.C. Esse anúncio foi feito no décimo oitavo ano do seu reinado.' Caso se calcule o tempo do reinado de Herodes a partir do momento em que ele tomou posse de Jerusalém, em 37 a.C., a data desse anúncio é 19 a.C. A declaração não foi bem recebida por todos, pois alguns temiam que ele destruiria o templo antigo e não construiria outro em seu lugar. Para tranquilizar a população, Herodes publicou todos os planos para a construção antes de começar a demolir o templo antigo. Usaria a mesma pedra branca empregada por Salomão no primeiro templo. As pedras foram transportadas até o local em mil carroções. O trabalho foi dificultado pela necessidade de continuar com os cultos e sacrifícios e pela norma segunda a qual somente sacerdotes podiam entrar no templo. Herodes contratou dez mil operários especializados e mandou treinar mil sacerdotes para trabalhar com pedras de modo que pudessem construir o edifício sagrado. Os sacerdotes treinados construíram a parte interna do novo templo em dezoito meses, mas as obras ainda estavam em andamento no tempo de Jesus, daí o comentário dos judeus "Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário" (João 2.20). Os pátios foram concluídos em 63 d.C. Sete anos depois, o templo foi destruído pelos romanos.
O COMPLEXO DO TEMPLO
O templo e suas construções anexas formavam um retângulo irregular. O muro oriental tinha 470 m de extensão, enquanto o muro ocidental se estendia por 485 m. O muro do norte media 315 m. e o do sul, 280 m. Essa enorme área, cinco vezes maior do que a da Acrópole em Atenas, e representada hoje pela grande plataforma retangular de Haram esh-Sharif, era rodeada por uma grande muralha externa. Os catorze segmentos inferiores do lado ocidental ainda podem ser vistos nos dias de hoje e formam o assim chamado Muro das Lamentações.
O comprimento de seus blocos varia de 1,25 m a 3 m e cada bloco pesa, no mínimo, 2 toneladas. Túneis subterrâneos revelaram pedras com até 12 m de comprimento, 3 m de altura e 4 m de espessura, com um peso estimado de 400 toneladas. Não é de admirar que, segundo o registro bíblico, um dos discípulos de Jesus tenha exclamado para ele: "Mestre! Que pedras, que construções! (Mc
Do lado ocidental encontram-se os restos de dois viadutos, chamados de arcos de Wilson e Robinson. Na extremidade sudeste ficava o "pináculo do templo". De acordo com os Evangelhos, Jesus foi tentado a atirar-se do pináculo, o que representaria uma queda de 130 m até o fundo do vale do Cedrom.? Eusébio, o historiador da igreja antiga, relata que Tiago, o irmão de Jesus, foi morto ao ser atirado desse local abaixo. Havia uma canalização subterrânea que despejava o sangue dos sacrifícios no vale do Cedrom. Parte dela ainda pode ser vista no muro do sul.
PORTAS E COLUNATAS
Nove portas revestidas de ouro conduziam ao interior do complexo. Do lado oriental, ficava a Porta Dourada ou Porta de Susã, pela qual se supõe que Jesus realizou sua entrada triunfal em Jerusalém. Dentro do pátio havia um pórtico de colunas coríntias. Cada coluna desse pórtico media 11,5 m de altura e havia sido cortada de um bloco maciço de mármore branco. Essa colunata se estendia pelos quatro lados, por cerca de 1.200 m. Do lado oriental, era chamada de "Pórtico de Salomão". Do lado sul, havia um pórtico triplo, constituído de 162 colunas, que era chamado de Pórtico Real. Nesse local estavam instalados os cambistas e aqueles que vendiam animas para os sacrifícios. Dali foram expulsos por Jesus em duas ocasiões durante seu ministério. As colunas ladeavam o Pátio dos Gentios que ocupava uma área de aproximadamente 14 hectares, quase duas vezes maior que o pátio do templo de Zorobabel.
INSCRIÇÕES DO TEMPLO
Uma inscrição curta em hebraico: "À casa do toque das trombetas" encontrada na extremidade sudoeste indica que as trombetas eram tocadas nesse local para anunciar o início e o final do sábado. Uma balaustrada de pedra com 1,3 m de altura marcava o final do Pátio dos Gentios. Somente judeus podiam passar daquele ponto e entrar no templo. Em 1871, foi encontrada uma inscrição proibindo indivíduos que não fossem judeus de entrar nos pátios internos. A inscrição, hoje no Museu Arqueológico de Istambul, diz: "Nenhum estrangeiro deve ir além da balaustrada e do muro ao redor do lugar santo; quem for pego responderá por si mesmo, pois a pena é é a morte". Parte de uma cópia dessa inscrição, com letras pintadas em vermelho para maior destaque, foi encontrada em 1936.
OS PÁTIOS 1NTERNOS
O primeiro pátio interno era o Pátio das Mulheres, no qual se entrava passando por uma porta de bronze, provavelmente a Porta Formosa mencionada em Atos
O SANTUÁRIO
Doze degraus conduziam ao santuário propriamente dito, uma estrutura com 45 m de altura e paredes brancas e espessas revestidas com placas de ouro. O telhado também era coberto de ouro e possuía hastes pontiagudas de ouro espalhadas em sua superfície para espantar os pássaros. Como no templo de Salomão, a primeira câmara era um pórtico. Portas gigantescas com incrustações de metais preciosos davam para o Lugar Santo. Acima das portas havia uma grande escultura de uma vinha de ouro com cachos do tamanho de uma pessoa, simbolizando o triunfo de Israel. O santuário era ladeado por três andares de depósitos. No Lugar Santo ficavam a mesa com os pães da proposição, o menorá (candelabro de sete hastes) e o altar de incenso. Uma cortina grossa que foi rasgada ao meio quando Jesus morreu separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (o Santo dos Santos) onde o sacerdote entrava uma vez por ano no dia da expiação. O Lugar Santíssimo não abrigava mais a arca da aliança, que talvez tenha sido destruída quando Nabucodonosor saqueou Jerusalém em 586 a.C.Como o general romano Pompeu pôde verificar, o Lugar Santíssimo estava vazio.
Referências
Gênesis
Lucas
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (GnA área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.
JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.
OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus
Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:
- Em Cafarnaum, Jesus curou o servo enfermo de um centurião. O centurião acreditava que Jesus só precisaria dar a ordem e seu servo seria curado e sua fé levou Jesus a: exclamar: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Mt
8: b).10 - Também em Cafarnaum, Jesus ressuscitou uma menina de doze anos, filha de Jairo, o chefe da sinagoga e, no mesmo dia, curou uma mulher que sofria de uma hemorragia e; portanto, se encontrava cerimonialmente impura havia doze anos.
- Em Naim, ao sul de Nazaré, Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.
- No lago da Galileia, Jesus acalmou uma forte tempestade que havia causado pânico nos discípulos que estavam com ele no barco.
- Do lado leste do lago, Jesus libertou dois endemoninhados dos espíritos imundos que os atormentavam. Os demônios entraram numa grande manada com cerca de dois mil porcos e os animais se atiraram de um despenhadeiro e se afogaram no lago. A presença de porcos sugere que a região era habitada por gentios. Ao que tudo indica, esse episódio ocorreu em Kursi, o único local na margem leste do lago onde um despenhadeiro dá para o lago. Um problema textual dificulta a identificação do lugar de origem dos endemoninhados: em diferentes manuscritos dos Evangelhos os habitantes da região são chamados de gergesenos, gerasenos ou gadarenos. Gergesa, antiga Kursi, parece ser o local mais provável, pois Gadara (Om Keis) fica cerca de 10 km a sudeste do lago e Gerasa (atual Jerash) fica mais 46 km a sudeste.
- Em uma ocasião, Jesus voltou para Nazaré, a cidade de sua infância, mas o povo de lá se ressentiu com sua presença. Os evangelistas observam que el não realizou muitos milagres em Nazaré devido à incredulidade de seu povo.
AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador
JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.
JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.
JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.
1) Jesus prega o "Sermão do Monte".
2) Realiza vários milagres em Cafarnaum.
3) Ressuscita o filho da viúva em Naim.
4) Liberta dois homens endemoninhados.
5) Retorna a Nazaré
6) Alimenta mais de cinco mil pessoas próximo à Betsaida, depois deixa: a Galileia e vai para Tiro e Sidom.
Referências:
João 6.4
João 6.10
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence


OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is
JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).
EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.
PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am



PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
JERUSALÉM E SEUS ARREDORESJerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.
UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.
PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"
A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At
OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.
TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.
FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.
A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.
Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.
Referências
João 19.13
João 9.7
João 5:2-9
Lucas
A GEOGRAFIA DA PALESTINA
Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr
As condições climáticas de Canaã
CHUVANo tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.
O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.
SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt
A Agricultura de Canaã
A VEGETAÇÃO NATURALA. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt
O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).
CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os
A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex
Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18
GEOLOGIA DA PALESTINA
GEOLOGIAPelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt
- Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.
- Do abismo a cobriste, como uma veste; as águas ficaram acima das montanhas.
- Fugiram sob tua repreensão;
- à voz do teu trovão, puseram-se em fuga.
- As montanhas elevaram-se, e os vales desceram, até o lugar que lhes determinaste.
- Estabeleceste limites para que não os ultrapassassem e voltassem a cobrir a terra.
- (SI 104:5-9)
Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
29 d.C., c. outubro |
Rio Jordão, talvez em Betânia do outro lado do Jordão, ou perto dela |
Jesus é batizado e ungido; Jeová o reconhece como seu Filho e lhe dá sua aprovação |
||||
Deserto da Judeia |
É tentado pelo Diabo |
|||||
Betânia do outro lado do Jordão |
João Batista identifica Jesus como o Cordeiro de Deus; os primeiros discípulos se juntam a Jesus |
Jo |
||||
Caná da Galileia; Cafarnaum |
Primeiro milagre, água transformada em vinho; visita Cafarnaum |
|||||
30 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Purifica o templo |
||||
Conversa com Nicodemos |
||||||
Judeia; Enom |
Vai à zona rural da Judeia, seus discípulos batizam; João dá seu último testemunho sobre Jesus |
|||||
Tiberíades; Judeia |
João é preso; Jesus viaja para a Galileia |
Mt |
||||
Sicar, em Samaria |
Ensina samaritanos no caminho para a Galileia |
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
30 |
Galileia |
Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo” |
||||
Caná; Nazaré; Cafarnaum |
Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum |
|||||
Mar da Galileia, perto de Cafarnaum |
Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João |
|||||
Cafarnaum |
Cura sogra de Simão e outros |
|||||
Galileia |
Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos |
|||||
Cura leproso; multidões o seguem |
||||||
Cafarnaum |
Cura paralítico |
|||||
Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum |
||||||
Judeia |
Prega em sinagogas |
|||||
31 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo |
||||
Retorno de Jerusalém (?) |
Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado” |
|||||
Galileia; mar da Galileia |
Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos |
|||||
Mte. perto de Cafarnaum |
Escolhe os 12 apóstolos |
|||||
Perto de Cafarnaum |
Profere Sermão do Monte |
Mt |
||||
Cafarnaum |
Cura servo de oficial do exército |
|||||
Naim |
Ressuscita filho de viúva |
|||||
Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades) |
João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave |
|||||
Galileia (Naim ou proximidades) |
Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores |
|||||
Galileia |
Segunda viagem de pregação, com os 12 |
|||||
Expulsa demônios; pecado imperdoável |
||||||
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
||||||
Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes |
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Israel nos dias de Jesus
Informações no mapa
Sídon
ABILENE
Damasco
Sarefá
Mte. Hermom
FENÍCIA
Tiro
Cesareia de Filipe
ITUREIA
TRACONITES
Ptolemaida (Aco)
GALILEIA
Corazim
Betsaida
Cafarnaum
Caná
Magadã
Mar da Galileia
Gergesa
Rafana
Séforis
Tiberíades
Hipos
Diom
Nazaré
GADARA
Abila
Dor
Naim
Gadara
DECÁPOLIS
Cesareia
Citópolis (Bete-Seã)
Betânia do outro lado do Jordão ?
Pela
SAMARIA
Enom
Salim
Sebaste (Samaria)
Gerasa
Sicar
Mte. Gerizim
Poço de Jacó
Antipátride (Afeque)
PEREIA
Jope
Planície de Sarom
Arimateia
Lida (Lode)
Efraim
Rio Jordão
Filadélfia (Rabá)
Jâmnia (Jabné)
Ramá
Jericó
Emaús
Jerusalém
Betfagé
Asdode, Azoto
Belém
Betânia
Qumran
Asquelom (Ascalom)
JUDEIA
Herodium
Gaza
Hebrom
Deserto da Judeia
Mar Salgado (Mar Morto)
Macaeros
IDUMEIA
Massada
Berseba
NABATEIA
ARÁBIA
Informações no mapa
Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos
Região governada por Herodes Antipas
Região governada por Filipe
Cidades de Decápolis
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Cartaz que o mundo apregoa Para o cultivo do bem: Quem receia a ingratidão Não auxilia a ninguém. () |
III
No caminho para o Céu, Por lei, em qualquer lugar, O tempo mais importante É o tempo de perdoar. () |
IV
O coração mais belo que pulsou entre os homens respirava na multidão e seguia só. Possuía legiões de Espíritos angélicos e aproveitou o concurso de amigos frágeis que o abandonaram na hora extrema. Ajudava a todas e chorou sem ninguém. Mas, ao carregar a cruz no monte áspero, ensinou-nos que as asas da imortalidade podem ser extraídas do fardo de aflição, e que, no território moral do bem, alma alguma caminha solitária, porque vive tranquila na presença de Deus. ()
Esta mensagem foi publicada originalmente em 1957 pela FEB e é a 26ª lição do livro “”
Emmanuel
Reunião pública de 4 de Março de 1960
de “O Livro dos Médiuns”
Cristãos eminentes, em variadas escolas do Evangelho, asseveram na atualidade que o problema da obsessão teria nascido no culto da mediunidade, à luz da Doutrina Espírita, quando a Doutrina Espírita é o recurso para a supressão do flagelo.
Malham médiuns, fazem sarcasmo, condenam a psicoterapia em favor dos desencarnados sofredores e, por vezes, atingem o disparate de afirmar que a prática medianímica estabelece a loucura.
Esquecem-se, no entanto, de que a vida de Jesus, na Terra, foi uma batalha constante e silenciosa contra obsessões, obsidiados e obsessores.
O combate começa no alvorecer do apostolado divino.
Depois da resplendente consagração na manjedoura, o Mestre encontra o primeiro grande obsidiado na pessoa de Herodes, que decreta a matança de pequeninos, com o objetivo de aniquilá-lo. (Mt 2:16)
Mais tarde, João Batista, o companheiro de eleição que vem ao mundo secundar-lhe a obra sublime, sucumbe degolado, em plena conspiração de agentes da sombra. (Mc 6:14)
Obsessores cruéis não vacilam em procurá-lo, nas orações do deserto, (Mt 4:1) verificando-lhe os valores do sentimento.
A cada passo, surpreende Espíritos infelizes senhoreando médiuns desnorteados. O testemunho dos apóstolos é sobejamente inequívoco.
Relata Mateus que os obsidiados gerasenos (Mt 8:28) chegavam a ser ferozes; refere-se Marcos ao obsidiado de Cafarnaum, de quem desventurado obsessor se retira clamando contra o Senhor em grandes vozes; (Mc 1:32) narra Lucas o episódio em que Jesus realiza a cura de um jovem lunático, (Lc 9:37) do qual se afasta o perseguidor invisível, logo após arrojar o doente ao chão, em convulsões epileptóides; e reporta-se João a israelitas positivamente obsidiados, que apedrejam o Cristo, sem motivo, na chamada Festa da Dedicação. (Jo 10:31)
Entre os que lhe comungam a estrada, surgem obsessões e psicoses diversas.
Maria de Magdala, que se faria a mensageira da ressurreição, fora vítima de entidades perversas.
Pedro sofria de obsessão periódica.
Judas era enceguecido em obsessão fulminante.
Caifás mostrava-se paranoico.
Pilatos tinha crises de medo.
No dia da crucificação, vemos o Senhor rodeado por obsessões de todos os tipos, a ponto de ser considerado, pela multidão, inferior a Barrabás, malfeitor e obsesso vulgar.
E, por último, como se quisesse deliberadamente legar-nos preciosa lição de caridade para com os alienados mentais, declarados ou não, que enxameiam no mundo, o Divino Amigo prefere partir da Terra na intimidade de dois ladrões, que a Ciência de hoje classificaria por cleptomaníacos pertinazes.
À vista disso, ante os escarnecedores de todos os tempos, eduquemos a mediunidade na Doutrina Espírita, porque só a Doutrina Espírita é luz bastante forte, em nome do Senhor, para clarear a razão, quando a mente se transvia, desgovernada, sob o fascínio das trevas.
Fonte Viva
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Página: 51
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Nem só de pão vive o homem.” — JESUS (Mt 4:4)
Não somente agasalho que proteja o corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.
Não só a beleza da máscara fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que aprimora os músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que extirpa o defeito orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para a vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o Espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos que ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas, na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.
Não somente claridade para os olhos mortais, mas também luz divina para o entendimento imperecível.
Não só aspecto agradável, mas igualmente utilidade viva.
Não apenas flores, mas também frutos.
Não somente ensino continuado, mas igualmente demonstração ativa.
Não só teoria excelente, mas também prática santificante.
Não apenas nós, mas igualmente os outros.
Disse o Mestre: — “Nem só de pão vive o homem.”
Apliquemos o sublime conceito ao imenso campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e dignidade na vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a Eternidade.
“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai Celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” — JESUS (Mt 6:26)
“Deus conhece as nossas necessidades e a elas provê, como for necessário. O homem, porém, insaciável nos seus desejos, nem sempre sabe contentar-se com o que tem: o necessário não lhe basta, reclama o supérfluo. A Providência, então, o deixa entregue a si mesmo.” —
Vale-se muita gente do Evangelho para usar as expressões literais do Senhor, sem qualquer consideração para com o sentido profundo que as ditou, simplesmente para exaltar conveniência e egoísmo.
Exortou o Divino Mestre: “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã.” (Mt 6:34)
Encontramos aqueles que se baseiam nestas palavras, destinadas a situar-nos na eficiência tranquila, para abraçarem deserção e preguiça, olvidando que o próprio Jesus nos advertiu: “Andai enquanto tendes luz.” (Jo 12:35)
Asseverou o Eterno Amigo: “Nem só de pão vive o homem.” (Mt 4:4)
Há companheiros que se estribam em semelhante conceito, dedicado a preservar-nos contra a volúpia da posse, para assumirem atitudes de relaxamento e desprezo, à frente do serviço de organização e previdência da vida material, sem se lembrarem de que Jesus multiplicou pães no monte, socorrendo a multidão cansada e faminta.
Afirmou o Excelso Benfeitor: “Realmente há Céus.”
Em todos os círculos do ensinamento cristão, aparecem os que se aproveitam da afirmativa, dedicada a imunizar-nos contra as calamidades da avareza, para lançarem diatribes contra o dinheiro e sarcasmos contra os irmãos chamados a manejá-lo, na sustentação do trabalho e da beneficência, da educação e do progresso, incapazes de recordar que Jesus honrou a finança dignamente empregada, até mesmo nos dois vinténs com que a viúva pobre testemunhou a própria fé.
Disse o Cristo: “Não julgueis.” (Mt 7:1)
Em toda parte, surpreendemos os que se prevalecem do aviso que nos acautela contra os desastres da intolerância, para acobertarem viciação e má-fé, sem se prevenirem de que Jesus nos recomendou igualmente: “Orai e vigiai a fim de não cairdes em tentação.” (Mt 26:41)
Admoestou o Mestre dos Mestres: “Ao que vos pedir a túnica, cedei também a capa.” (Mt 5:40)
Não poucos mobilizam o asserto consagrado a impelir-nos ao culto do desprendimento e da gentileza, para estabelecerem regimes de irresponsabilidade e negligência, quando o Cristo nos preceituou a obrigação de entregar a cada um aquilo que lhe pertence, até mesmo nas questões mínimas do imposto exigido pelos poderes públicos, ao solicitar-nos: “Dai a César o que é de César.” (Mt 22:21)
Não podemos esquecer que as palavras do Cristo, no curso dos séculos, receberam interpretações adequadas aos interesses de grupos, circunstâncias, administrações e pessoas.
A Doutrina Espírita brilha hoje, porém, diante do Evangelho, não apenas para aliviar e consolar, mas também para instruir e esclarecer.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Nem só de pão vive o homem.” — JESUS (Mt 4:4)
Não somente agasalho que proteja o corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.
Não só a beleza da máscara fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que aprimora os músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que extirpa o defeito orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para a vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o Espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos que ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas, na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.
Não somente claridade para os olhos mortais, mas também luz divina para o entendimento imperecível.
Não só aspecto agradável, mas igualmente utilidade viva.
Não apenas flores, mas também frutos.
Não somente ensino continuado, mas igualmente demonstração ativa.
Não só teoria excelente, mas também prática santificante.
Não apenas nós, mas igualmente os outros.
Disse o Mestre: — “Nem só de pão vive o homem.”
Apliquemos o sublime conceito ao imenso campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e dignidade na vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a Eternidade.
Grupo Espírita Emmanuel (GEEM) | São Bernardo do Campo - SP Dr. Caio Ramacciotti Instituto de Difusão Espírita (IDE) | Araras - SP Sr. Wilson Frungilo Júnior Dr. Hércio Marcos Cintra Arantes Lar Espírita André Luiz (LEAL) | Petrópolis - RJ Sra. Suzana Maia Mousinho Sra. Maria Idê Cassãno Mousinho Escola Jesus Cristo | Campos - RJ Sra. Hilda Mussa Tavares Dr. Flávio Mussa Tavares Casa de Chico Xavier | Pedro Leopoldo - MG Sr. Hélcio Marques Sr. Jhon Harley Madureira Marques Sra. Adanira Deisiré Bergamaschi Centro Espírita Luiz Gonzaga | Pedro Leopoldo - MG Sra. Célia Diniz Grupo Espírita Ephigênio Salles Víctor | Belo Horizonte - MG Sr. Arnaldo Rocha |
Rumo Certo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 37
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
(O Evangelho )
Em matéria de tribulações, será justo salientar a taxa de sombra que comumente adicionamos à carga de provas salvadoras e regenerativas que, para nosso próprio benefício, a vida nos deu a carregar.
A rebeldia é sempre condição negativa, e, em se manifestando conosco, na forma de inquietação desnecessária, é dos piores corrosivos da alma, frustrando-nos recursos de realização e oportunidade, serviço e tempo.
Referimo-nos, sobretudo, ao sofrimento criado por nossas próprias atitudes de não aceitação diante da vida.
Reflitamos nisso, podando as aflições que se nos amontoam em torno das dificuldades naturais.
Teremos renascido na Terra com determinado problema físico ou psicológico…
Se o admitimos por lição amiga ou controle edificante, para logo se transforma em bênção de auxílio, ao invés de persistir conosco por empeço a complicar.
Provavelmente no mundo teremos recebido parentes difíceis…
Se os abraçamos à conta de companheiros destinados a experimentar-nos a paciência e a ternura, para breve se transfiguram em tesouros de sentimento.
Sofremos doenças…
Se as acolhemos por ensinamentos justos da vida, elas se transfiguram em cursos de educação.
Estaremos faceando rude fracasso…
Se nos dispomos a vará-lo, com entendimento e coragem, ei-lo que se nos faz alavanca de apoio para os caminhos de êxito e segurança.
Achar-nos-emos nos obstáculos da madureza extrema do plano material…
Se aceitamos o desgaste orgânico, sem deixar o trabalho que se nos faça possível, na seara do bem, a mais avançada senectude ser-nos-á período precioso de meditação e ajuste espiritual.
Quando a provação nos visite — lição preciosa e natural na escola da Vida —, aceitemos o que sejamos e sirvamos com tudo aquilo de que possamos dispor, a benefício do próximo, com serenidade e compreensão, e estaremos livres da taxa de desespero que, em qualquer sofrimento, é sofrimento muito maior.
“O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.” — (Mt 4:16)
Referindo-se ao início da Sublime Missão de Jesus, o apóstolo Mateus classifica o Mestre como a Grande Luz que começava a brilhar para os que permaneciam estacionados nas trevas e para os que se conservavam na região de sombras da morte.
Essa imagem fornece uma ideia geral da interpenetração de Planos em todos os centros da vida humana.
Na superfície do mundo desenvolvem-se os que se encontram na sombria noite de ignorância e esforçam-se os Espíritos caídos nos resvaladouros do crime, mortos pelos erros cometidos, aspirando o dia sublime da redenção.
Semelhante paisagem, todavia, não abrange tão somente os círculos das criaturas que se revestem de envoltório material, porque é extensiva à grande quantidade de seres terrestres que militam nos labores do orbe, sem a indumentária dos homens encarnados.
O Mestre, pois, é o Orientador Supremo de todas as almas que permanecem ou transitam no mundo terreno. Sua Luz Imortal é o tesouro imperecível das criaturas.
Os que aprendem ou resgatam, os que se curam ou que expiam encontram em Seu coração a claridade dos Caminhos Eternos.
A multidão que estaciona nas trevas da ignorância e as fileiras numerosas dos que foram detidos na região da morte pelo próprio erro devem compreender essa Luz que está brilhando aos seus olhos, desde vinte séculos.
Antes do Evangelho podia haver grande sombra, mas com o Cristo vibra a claridade resplandecente de novo dia.
Que saibamos compreender a missão dessa Luz, pois sabemos que toda manhã é um novo apelo ao esforço da vida.
(Anuário Espírita 1999)
Muitas vezes, disse-nos o Senhor: — “O Reino de Deus está próximo.” (Mt 4:17)
E até hoje milhares de criaturas aguardam-lhe a vinda, através de espetaculosos eventos exteriores.
Muitos esperam-no, por intermédio de cataclismos inomináveis e mentalizam telas fantasmagóricas, incompatíveis com a Divina Misericórdia que nos preside os destinos…
Trovões ribombando no firmamento… Maremotos e terremotos… Raios destruidores a se derramarem do céu…
Multidões amotinadas promovendo devastações e ruínas… Fluidos comburentes na atmosfera, transformando-a em fogo devorador… Bombas fulminantes aniquilando nações inteiras…
E contam, quase sempre, com o absurdo e com o fantástico, para que se sintam no portal da grande transformação.
Sem dúvida que semelhantes flagelos podem sobrevir a qualquer momento na experiência das criaturas e no campo da natureza, contudo, longe de significarem o Reino Divino apenas revelam imperativos de nova luta e com serviço mais áspero para quantos se enfileiram nos quadros evolutivos da Humanidade.
O Reino de Deus está próximo, sim, mas, antes de tudo, em nossa capacidade de construí-lo por dentro de nós, através do Céu que possamos oferecer à alma do próximo.
Atendamos ao cumprimento do dever que a vida nos atribui, colaborando quanto possível pela vitória do bem a atender o amor que o Mestre nos legou e alcançaremos, com a urgência possível, o clima celestial para nós e para os outros.
É por isso que Jesus igualmente foi positivo e justo quando afirmou: “Quando se vos disser o Reino de Deus permanece ali ou acolá não acrediteis, porque, em verdade, o Reino de Deus está dentro de vós.” (Lc 17:20)
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Muitas vezes, disse-nos o Senhor: — “O Reino de Deus está próximo.” (Mt 4:17)
E até hoje milhares de criaturas aguardam-lhe a vinda, através de espetaculosos eventos exteriores.
Muitos esperam-no, por intermédio de cataclismos inomináveis e mentalizam telas fantasmagóricas, incompatíveis com a Divina Misericórdia que nos preside os destinos…
Trovões ribombando no firmamento… Maremotos e terremotos… Raios destruidores a se derramarem do céu…
Multidões amotinadas promovendo devastações e ruínas… Fluidos comburentes na atmosfera, transformando-a em fogo devorador… Bombas fulminantes aniquilando nações inteiras…
E contam, quase sempre, com o absurdo e com o fantástico, para que se sintam no portal da grande transformação.
Sem dúvida que semelhantes flagelos podem sobrevir a qualquer momento na experiência das criaturas e no campo da natureza, contudo, longe de significarem o Reino Divino apenas revelam imperativos de nova luta e com serviço mais áspero para quantos se enfileiram nos quadros evolutivos da Humanidade.
O Reino de Deus está próximo, sim, mas, antes de tudo, em nossa capacidade de construí-lo por dentro de nós, através do Céu que possamos oferecer à alma do próximo.
Atendamos ao cumprimento do dever que a vida nos atribui, colaborando quanto possível pela vitória do bem a atender o amor que o Mestre nos legou e alcançaremos, com a urgência possível, o clima celestial para nós e para os outros.
É por isso que Jesus igualmente foi positivo e justo quando afirmou: “Quando se vos disser o Reino de Deus permanece ali ou acolá não acrediteis, porque, em verdade, o Reino de Deus está dentro de vós.” (Lc 17:20)
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.
Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.
Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.
Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.
A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.
A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.
A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.
A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.
livros traduzidos até mesmo para o japonês) nos já célebres programas “Pinga Fogo”, da Tv Tupi, e quem bateram todos os recordes de IBOPE no Brasil, capitalizando as atenções com o mesmo febril interesse de especiais acontecimentos, que empolgaram a Humanidade, como o primeiro astronauta pisando no solo lunar; ou nacional, quando o Brasil trouxe para nós a ambicionada Taça Jules Rimet.
E depois vem esse fenômeno, essa catarata de ofícios que o médium recebe, partindo dos executivos de centenas de municípios brasileiros, desejosos de ofertar ao sensitivoapóstolo o título-honorário de suas cidades. . .
As culminâncias de um diálogo coletivo entre o homem bom-de Pedro Leopoldo e os cadetes da fechadíssima Escola Superior de Guerra . . .
Os milhões de livros espíritas editadas no Brasil, entre os quais cinco milhões e setecentos e setenta e cinco mil exemplares do Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, e perto de 150 obras devidas às mãos de Francisco Cândido Xavier, algumas das quais traduzidas para o esperanto, o Inglês, o Francês, o Espanhol e o Japonês, num cômputo geral que se aproxima de 3 milhões de exemplares . . .
A torrente humana que fez parar o Rio de Janeiro quando Francisco Cândido Xavier foi feito cidadão honorário do Estado da Guanabara . . .
A perplexidade dos livreiros estrangeiros quando, no decorrer da II Bienal Internacional do Livro, realizado no Ibirapuera, ocasião em que Chico Xavier autografou cerca de 10 mil livros num período que mediou entre 14 horas da tarde do domingo e 4 da madrugada da segunda-feira, atendendo a uma fila obstinada de milhares de pacientes e incansáveis candidatos a um autógrafo pessoal . . .
O sucesso madrugador do livro lançado pelo Promotor Público, Dr. Djalma Lúcio Gabriel Barreto, que viu esgotar-se em dias a primeira edição de Parapsicologia, Curandeirismo e Lei”, com o qual abre a primeira brecha na muralha do Código Penal Brasileiro, buscando defesa e conceituação para os verdadeiros médius-curadores - um interesse que tomou, no mundo inteiro, o reino de Esculápio . . .
O título de cidadão paulistano, ou outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo, e que justifica este livro comemorativo, pois se o Brasil é o país mais espírita do mundo, o Estado de São Paulo é o Estado mais espírita do Brasil . . . O interesse de homem de ciências que aportam anciosos ao nosso país, a sós ou em equipes, representando organizações de conceito universal, como a “Belk Foundation”, a Life Energies Research Inc”. . .
O Dr. Hamendra Banerjee, Diretor de Pesquisas do “Instituto Indiano de Parapsicologia”, de Jaipur. . .
O Dr. Lyn Cayce, Presidente da “Association for Research an Enlightenment’de Virginia Beach, USA.
O Dr. Andrija Puharich, da “New York University Medical Center”, e que recentemente permitiu fosse publicada na revista “Medicine” uma sua conferência acompanhada de slides, pronunciada na Stanford University”, USA, confirmando a autenticidade das faculdades psíquicas de José Arigó, investigadas por ele e toda uma equipe de médicos, engenheiros, biofisicistas etc. . .
Toda essa provocação à investigação, não apenas por cientistas voltados para a denominada “Cinderela das Ciências’a Parapsicologia, mas também por parte de antropólogos, de modo que o ilustre professor Cândido Procópio Ferreira de Camargo defendeu tese com uma obra mais terde publicada pela “Biblioteca de Ciências Sociais” sob o título de Kardecismo e Ubanda”. . .
E estamos passando por cima de o Governo do Brasil ter selos comemorativos de Allan Kardec, um recordando Luíz de Matos e outro Luís O. Teles de Menezes, fundador da imprensa espírita no Brasil . . .
Vem a propósito perguntar: quem esteve e está dando o “recado” do Espiritismo - e tão bem dado, com tão alto poder de se expressar -, de um lado - e de aprender, de outro -, de modo a que toda gente entendeu e entende, se entusiasmou e se entusiasma cada vez mais, a ponto de um fenômeno esdrúxulo estar em andamento: o país que se diz o mais católico do mundo é, igualmente, o mais espírita do mundo???
E dizemos esdrúxulo porque o catolicismo tem sido, na história da Humanidade, uma espécie de gigante Golias - tal como a Bíblia o pinta - infenso a pedir e acostumado a mandar, exigir, impor. E veio esse garotão de 100 anos - o que representam 100 anos na história da Humanidade? - sem querer brigar e se desviando das bordoadas para, usando do deu estilingue certeiro, arremeter como frutos de entendimento, flores de amor e de tolerância???
Quem foi o autor dessa estratégia? Quem foi?
Quem compreendeu o trabalho renovador de Kardec e soube transmiti-lo de modo tão eficiente? Quem foi que deu a esses “90 milhões em ação” (*) uma obra que, sucinta a 5 volumes básicos, fala tão entendível, tão capaz de convencer, sem insistência, sem imposição fazendo sorrir e chorar como se tudo no mundo, até a dor, a dificuldade, se tornem em glória, de maneira tão acessível, tão lógica, tão pertinente, tão respeitosa das liberdades individuais, tão distante do melífluo bizantinismo das ortodoxias que, passado tão pouco tempo, podem ser contadas a dedo as cidades do Brasil onde não exista, sob a bandeira do Espiritismo e absolutamente sem discriminações de raça, religião ou cor, o seu albergue, a sua creche, o seu Hospital Psiquiátrico, a sua sopa aos pobres, as suas casas de orações, nas quais a atmosfera é o AMOR e a finalidade ensinar a viver ou a ministrar misteriosos fluidos do homem em favor do alívio do sofrimento humano?
Quem criou esse exército de simãos-cirineus que, invariavelmente, se encontram para estudar os Evangelhos legados por Cristo, magnetizar a água pura e providenciar o possivel para os corpos e os espíritos?
Quem tornou a literatura brasileira notável na história da Humanidade pelo fato inédito de um único homem ser capaz de produzir, através de uma faculdade que se conhece em sua manifestação, porém em seus modus operandi, centenas de milhares de páginas, em prosa ou em verso, escritas por mãos que, de acordo com o “senso comum”, estão incapazes de prosseguir em suas tarefas literárias pelo fato de se terem imobilizado e enregelado pelo frio da morte?
Quem foi? Quem foi?
Diz-se que no Brasil cada vez lê-se mais.
E, sem sombra de dúvidas, naturalmente pondo-se de lado as Faculdades com seus seminários, estudos em grupo etc, os espíritas constituem nas comunidades as plateias que, com maior boa vontade e mais habitualmente, se reúnem para o adentramento de temas, a pesquisa, a análise, o diálogo inagressivo, e isto porque o Espiritismo é, essencialmente, “algo para ser discutido e não para ser pregado”, uma vez que, conforme o dizer de Kardec, ele caminha com as ciências, sem dogmas nem artigos de fé, impostos sob quaisquer ameaças de pena. Desse desfastio de mistérios já sucedeu de assistirmos—tendo sido sorteado para o estudo da noite o “Não julgueis para não serdes julgados”, na reunião de estudos da Comunhão Espírita Cristã, de Uberaba -, aos esforços e à argumentação cadente que um juiz experiente e que sentia, “pour cause”na obrigação de defender o “direito”e a “necessidade”do julgamento, mas tendo pela frente uma serena e discordante opinião, contrapondo-lhe as injunções inabituais do criticismo e do acriticismo.
Em quase toda a sua maioria, essas pessoas tinham lido, pois o Espiritismo, sendo Filosofia, Ciência e Religião, empurra gentilmente as criaturas e adquirem recursos para “enfrentar a razão face a face, em todos os tempos da Humanidade”. E sendo aqueles argumentadores, em sua maioria, saídos das classes médias ou pobre - e por isso obrigados às jornadas legais de 8 horas para o ganha-pão -, tinham necessidade de ler através de um método de assimilação rápida que lhes oferecesse o máximo no menor espaço de tempo possivel, aprendendo, por compensação, muito mais depressa do que os leitores comuns ou os membros de outras de outras denominações religiosas - aquele grupo, gigo, servia de amostragem a uma multidão que cresce dia a dia e chega a construir, para certos “ interesses criados”, uma espécie de alarme, conforme bem o demonstrou num domingo de certo mês nos fins do ano passado um jornal paulista antigo e teso como um bastão de vidro: o “Estadão”.
Ora, voltamos a perguntar: quem foi que soube e pôde manipular, transferindo-a, essa maneira de assimilação tão rápida, antecipar esse método que hoje se tem por “moderno”- antecipando-o desde os idos de 1937 - levando os leitores a uma assimilação tão imediata e, mais do que isto. . . como diremos?. . . contagiante?
O alarme do Jornal citado e, além dele, de certas individualidades e instituições, aconteceu porque, inesperadamente, tomou-se conhecimento da existência do Professor Franóis Richaudeau, Coordenador do Centro de Estudos e Promoção da Leitura, de Paris, e de seu trabalho na revista Comunicação e Linguagem, e de um seu livro, de fundamental valor na história da percepção dinâmica: “A Legibilidade”. Ele fez entender que as elites serão comandadas pelas pessoas que SOUBERAM O QUE LER, que souberam COMO LER, mesmo pondo de lado que o façam em velocidades diferentes.
Ora, já alguns anos, “alguém”sabia como manipular essa metodologia de assimilação; “alguém” que antecipou esse método “moderno”, levando os leitores a uma assimilação tão rápida quanto possivel.
Diz-se no organismo fundamental do Espiritismo, que o verdadeiro espírita é aquele que se distingue por sua modificação íntima. Essa modificação íntima - ousamos dizer - que vem “de fora para dentro” como um doloroso parto às avessas, e se expressa partindo “de dentro para fora”, em agradáveis e felizes demonstrações, em parte é fruto do exemplo assistido ao vivo, áudio visual, mas a “leitura que faz aprender rapidamente” tem um fator preponderante e que leva os espíritas como que intuitivamente a se entredizerem: “Estudai! Estudai!” Todavia, quem foi que soube fazer correr as peças desse jogo de xadrez, esse método de assimilação tão rápido e oferecendo resultados tão imediatos. Quem foi?
Em 1931 é possivel que ninguém no Brasil cogitasse em “leitura ou escrita psicodinâmica”. E se tal ocorria nos meios intelectuais dos grandes centros, o que se esperaria de uma pequenina cidade perdida entre as montanhas de Minas, distanciada milhas e milhas de Paris? Dentro das ideias que nós espíritas, hoje laboramos, podemos admitir que - vamos dizer, havia-se “idealizado” (em termos platônicos) - um Centro de Estudos e Promoção da Leitura que poderia existir no denominado Mundo Espiritual.
Todavia, a notícia dessa existência - se por alguém poderia ser dada, seria pelo espírito André Luiz. Essa entidade, entretanto, ainda não fizera o seu glorioso “début” e ainda, em sentido platônico, a ninguém ocorreria que um Centro de Estudos pudesse ser guindado para a superfície terrestre.
Mas, o trabalho havia começado e alguém estava a postos. Francisco Cândido Xavier, médium brasileiro de fama universal, “viu-o”. A narrativa chegou aos pósteros da seguinte maneira: “Lembro-me de que, em 1931, numa de nossas reuniões habituais, vi o meu lado, pela primeira vez, o bondoso espírito Emmanuel”. (F. C. Xavier, “Emanuel”- Dissertações Mediúnicas - FEB, 1938, 2. edição, pag. 15) . “Desde 1933 - depõe Francisco Cândido Xavier -, Emmanuel tem produzido por meu intermédio as mais variadas páginas sobre os mais variados assuntos. Solicitado por confrades nossos para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, noto-lhe sempre o mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, tratando sempre todos os problemas com o máximo respeito pela liberdade e pelas ideias dos outros”.
Há anos estamos colecionando mensagens do Espírito Emmanuel, psicografadas por Francisco Cândido Xavier e que se encontram neste volume por estarem ainda sem publicação em livro. Colecionava ou o volante a cada vez que, com maestria e singular inteligência, totalmente despido de qualquer sofisticação, o admirável espírito abordava um ângulo interpretativo do caleidoscópio da vida.
Eis, porém, que o livro “A Legibilidade”, de François Richadeau e alguns números da revista “Comunicação e Linguagem”, me vieram ter às mãos. E minha surpresa foi indescritível ao verificar que, já nos idos de 1937, o Espírito Emmanuel empregava a metodologia descoberta por Richaudeau, levando, conseguintemente, o leitor à leitura dinâmica, que, por sua vez, motivou os surtos crescentes de progresso que o Espiritismo apresenta em nosso país, e que não podem ser comparados a nenhum, em qualquer outra nação da terra, inclusive a própria França.
Quando contei o fato ao médium Chico Xavier, o choque de surpresas que ele recebeu não foi menor do que o meu. Não achou mais do que a sua expressão honesta e inocente de criança, “às quais pertence o Reino dos Céus”, para exclamar:
—Oh! Gente! Mas que isso?!
Expliquei-lhe por alto do que se tratava, e agora que tenho a oportunidade de publicar este livro lindo, que marca um momento na bibliografia psicográfica do médium através do aproveitamento de fleches de Gustavo Doré, o genial artista francês, julgo por bem deixar que o leitor também estude as lições contidas em cada mensagem, confiando em sua inteligência para a fixação do quanto de oportuno e indispensável Richaudeau-Emmanuel nos têm a oferecer.
Antes de ir mais longe, devo explicar ao leitor que a escolha dos flagrantes de Doré interessou-nos vivamente porque eles contêm a atmosfera psíquica, os personagens e os cenários que tão habilmente o artista soube captar à leitura dos Evangelhos, cujas pequeninas “chaves” imensas em sabedoria, o autor-espírito desdobra ao entendimento humano.
Quanto a Richaudeu, é preciso dizer que a sua obra é fundamental na história da Percepção Dinâmica - o que vem provar, como foi previsto, que o Espiritismo vai caminhando passo a passo com os avanços da ciência.
A proliferação dos computadores, dos aparelhos eletrônicos de sistematização, certamente provocará uma diversificação no processo da leitura. Richaudeau diz o seguinte: “Nossos olhos, comandados pelo cérebro, se tornarão instrumentos de uma pequena caixa de velocidade. Existirão textos para serem lidos com primeiro interesse, com segundo interesse, e assim por diante. Os mais hábeis, como os automóveis mais potentes, conseguirão ampliar sua potencialidade até seis ou sete estágios de leitura”.
Em última análise, o leitor do futuro regularizará seus olhos de acordo com suas necessidades, com a importância de cada mensagem, e, principalmente, com o tempo.
Em 1830 Lamartine disse que a proliferação do jornal e o desenvolvimento de sua distribuição representavam o fim do livro, da cultura do livro. Há 20 anos se anuncia a morte do livro e da palavra imprensa, sob todos os pontos-de-vista.
Ora nunca se venderam tantos livros, seja nos Estados Unidos, na União Soviética, seja no Brasil - como nestes 20 anos. Quem defende a civilização da imagem e, consequentemente, do som, se esquece de um detalhe muito simples e fundamental: mesmo que o homem consiga falar à velocidade de 9 mil palavras por hora sempre conseguirá ler à razão de 27 mil palavras por hora - três vezes mais depressa. Um leitor rápido dobra facilmente essa marca.
Melhor ainda, esses números se refere à leitura integral.
Numa leitura seletiva, a taxa de informação se multiplica por dois ou três. Assim, parece evidente que a leitura deva se manter como meio de aquisição, aprendizado, assimilação, por mais tempo, e num tempo de duração superior a qualquer sistema audiovisual.
O Espírito André Luiz já nos conta que, em certas esferas do Mundo Espiritual, o Processo de Leitura, em alguns casos, é uma verdadeira tela de TV, mosaico capaz de englobar, ao mesmo tempo, informações simultâneas de toda uma sociedade em ação.
Um encontro mais intimo com a prosa ou o verso do Espírito Emmanuel, nos faz ver que a leitura, pelo contrário, requer sobretudo uma certa formação cultural, que pode ser patrimônio até de outras vidas transcorridas na Terra ou estágios em certas instituições do Mundo Invisível. E as pessoas que sabem adquirir seu conhecimento através dele têm condições de acumular dezenas de vezes mais informações do que as que apenas usam os audiovisuais. Desse modo, aqueles que já sabem como ler permanecerão sempre mais cultos e mais preparados do que os partidários dos audiovisuais - e a trágica segregação intelectual e cultural, entrevista em um filme de ficção cientifica, “Fahreinheit 8”, talvez já exista em nossa sociedade de consumo, em nossa civilização da abundância.
Depois disso, o leitor poderá querer saber em que consiste a “leitura” e o que acontece quando se lê.
Os cientistas especializados nos informam que se conhece muito pouco sobre o mecanismo da visão. E alguns deles chegam a avançar para o domínio ainda misterioso da visão extra retiniana, ou a desconfiar que a pele humana é dotada de células fotoelétricas. E o que menos se sabe é acerca das relações entre a visão e as funções mentais. A retinina, que envolve o fundo do olho e percebe as imagens, pode ser considerada como uma excrescência do cérebro - que se projeta e é sensível à luz. Ela conserva células cerebrais típicas que, colocadas entre as células receptivas da luz e o nervo óptico, modificam grandemente a atividade dos centros receptivos: os “cones”, que permitem a percepção das cores, e os “bastonetes”, que autorizam a visão monocromática (os tons de preto, cinza e branco).
Somente a parte central da retina garante uma visão detalhada e precisa do objeto observado. Na parte posterior do cérebro, numa zona chamada “área estriada”, os neurólogos localizaram a “área de projeção visual” : quando um eletrodo estimula alguma parte dessa região acredita-se ver um clarão.
Alguns estudiosos acreditam que o olho percebe um grupo de letras, sinais, símbolos e seleciona o que lhe interessa através de uma percepção global, comparável à projeção de uma imagem qual uma tela de cinema. Outros pensam que seja como a percepção detalhada que se tem diante da TV, permanentemente percorrida por um pincel de elétrons, cujo movimento faz reconstituir as imagens transmitidas. E há ainda quem pense que os neurônios da “área de projeção visual”estejam diretamente ligados aos 10 bilhões de neurônios que compõem todo o cérebro, principalmente os que fazem os circuitos da memória. No fim das contas nem mesmo os pesquisadores mais avançados encontraram respostas melhores que as suposições, ou que as hipóteses, ainda completamente aleatórias.
O Espírito Emmanuel, entretanto, parece já saber que o processo visual de um leitor não é contínuo. Pode-se acreditar que ele siga um caminho normal : primeiro, na primeira linha, depois na segunda e assim por diante. O olho usa, para ler, movimentos bruscos : fixa-se em média durante um quarto de segundo sobre um trecho de texto; lê efetivamente durante outro quarto de segundo, iniciando um novo ciclo.
O olho do leitor rápido não segue esse processo mais rapidamente do que o olho do leitor lento. Ao contrário, o ponto de fixação é sempre constante.
Emmanuel parece conhecer que o que distingue realmente os leitores rápidos dos lentos é que, durante essa fixação de um quarto de segundo, o olho e os prolongamentos nervosos dos rápidos aprendem, decifram, lêem uma quantidade maior que a dos lentos.
Richaudeau chamaria a isso de “transformação de rapidez”.
Esta é, por exemplo, a leitura integral que se faz de um romance, de uma obra literária qualquer. Mas existe também a leitura seletiva, a leitura de um jornal, de uma revista técnica. Nesses casos, o olho percorre mais rapidamente o texto, restringindo-se a verificar se ele está ordenado, limitando-se a reter as informações que lhe interessam momentaneamente. Essa leitura seletiva sempre existiu - e foi qualificada como “leitura seletiva sempre existiu - e foi qualificada como “leitura diagonal”.
Mas ainda existem pessoas, lentas, que lêem em voz alta ou sussurrando o texto. A velocidade de leitura dessas pessoas é exatamente igual à sua velocidade de palavras : em média, 9 mil palavras, 50 mil sinais por hora. Um processo evidentemente ineficaz: um leitor rápido pode decifrar até 60 mil palavras por hora. Além disso, quando se soletra o texto em voz alta, palavra por palavra, no fim da frase já se esqueceu o começo da proposição - não se podendo compreendê-la e muito menos gravá-la. A leitura rápida, todavia, domina uma continuidade importante de palavras e até de frases, assimilando melhor as ligações entre as informações sucessivas. Ela penetra melhor no pensamento do autor e dele deduz ideias encadeadas, mas coerentes, como é o caso das mensagens inseridas neste livro.
Como já está provado que não se retém senão associações de noções ligadas entre si por um fio condutor, o leitor rápido memoriza melhor. Transformação de rapidez é exatamente a potencialidade que um leitor tem para ler dinamicamente e ao mesmo tempo assimilar o que leu, coordenando as frases e as ideias expressas. Sem isso, é melhor ler em voz alta e não aprender nada.
O Espírito Emmanuel parece cuidar mais especialmente da seletiva, consistindo esta em procurar certas palavras ou certas frases que possam interessar mais particularmente o leitor. Quando procuramos um número na lista telefônica, por exemplo, nossos olhos correm sobre os nomes, sem ler nenhum deles. Eles não se deixam prender senão por um grupo de letras ou por um amontoado de nomes familiares. Outro exemplo : nós estamos interessados por grupos de palavras, aqueles que os linguísticas chamam “palavras-chaves”, essencialmente os sujeitos, os verbos, secos e breves, indefectíveis.
De qualquer forma o bom leitor é o que possui um bom rendimento entre as informações que deseja conseguir reter.
É o caso das mensagens serem sempre breves e sintéticas.
Mede-se esse rendimento fazendo com que uma pessoa leia textos dos quais foi eliminada uma palavra sobre cinco.
Quem consegue ler dinamicamente um texto e apreender, no mínimo, 50% de seu sentido estará no caminho certo. O resto é apenas treinamento. Em outras palavras, um bom leitor dinâmico consegue entender um texto passando os olhos apenas por uma palavra em cada duas.
Isso no plano da Informação pura. Ninguém pode pensar que essa medida sirva, por exemplo, ao “Ulysses”, de Joyce, montando basicamente sobre as palavras e não sobre um conjunto delas.
Outra pergunta que pode ser levantada é a seguinte : Há em relação ao Espiritismo no Brasil, um escopo tão alto que, encontrado o médium em Chico Xavier, pôde-se, no Além, proceder quase científico permitindo ao leitor reter somente o útil, deixando de lado o supérfluo?
É quase certo que sim. Essa técnica só é comparável à filtragem de sons feita pelos técnicos de rádio e discos, tal o refinamento do médium. Extraiamos a mensagem de um trecho de música e eliminemos os sons agudos e os graves. Apenas quando conseguirmos perceber perfeitamente a marcação rítmica reconheceremos os últimos restos da harmonia eliminada. E, nesse caso, a música perde todo o caráter estético. É o mesmo caso do “Ulysses”.
Dia virá em que os editores e impressores - é possivel que tal se faça, por exemplo, na França - façam questão fechada de saber como compor as páginas de cada livro, para que o leitor tome conhecimento das ideias contidas nele com um máximo de eficácia e prazer.
Estamos tentando aplicar o Gestalt em Matão, mas a legibilidade parece ser uma escala à parte, a aptidão que um texto possui para se comunicar com o leitor num amplo índice de assimilação.
Esse cuidado, a bem da verdade, não é preciso termos em relação à obra do Espírito Emmanuel. Nas demais, todavia, a eficácia, a assimilação englobam muitos fatores: a noção de fadiga, por exemplo; a noção de tempo disponível; a noção de tempo disponível;
a noção de compreensão; e, sobretudo, a noção de memorização. Nada adianta compreender um texto que se esquece cinco minutos depois. Principalmente em se tratando da mensagem espírita. E a eficácia engloba também a noção de afetividade: é preciso que a maneira pela qual o texto é escrito e composto não seja enfadonha para o leitor.
As experiências comprovaram que, com exceção dos estilos tipógrafos não costumeiros, como o gótico por exemplo, não se constatam diferenças de velocidade entre os textos compostos com caracteres diferentes - sejam tipos magros ou gordos, modernos ou tradicionais, com saliência nas bases ou não.
O olho do leitor não sente as diferenças das múltiplas variações de desenho de cada letra. Os técnicos acham que deveria existir um estilo tipógrafo para os leitores rápidos.
O exame das mensagens contidas neste livro confirma um fato que já foi comprovado pelos técnicos : que só a parte superior do texto impresso traz efetivamente a mensagem que deve ser lida. Então, perguntam, e entre eles o próprio Richaudeau, por que não criar letras novas, onde só sobrevivem os pontos essenciais de cada uma?
Richaudeau ensina que o que existe de importante na leitura não é o que esta escrito, mas o que deve ser lido.
Nos Estados Unidos já se fazem cursos especiais nas escolas de jornalismo, onde os especialistas em leitura rápida analisam os textos dos futuros profissionais da Imprensa, sugerindo novas construções e novas técnicas. Eles constataram, por exemplo, que o início da mensagem e o início da primeira subfrase - aqui convidamos o leitor ao exame das mensagens publicadas neste livro - são mais bem retidas na memória do que os finais. Ou seja, constataram que as informações essenciais devem ficar, sempre, no começo de cada sentença. Pode ser que, literariamente, a melhor informação caiba melhor no fim da página. E o leitor pensará : “Que bonita construção literária!” Mas, pelo menos uma vez em quatro, ele se esquecerá rapidamente da informação que tal frase continha.
Isto não significa que as leituras sejam simplesmente de fatos, sem rodeios ou enfeites.
Não é preciso exagerar.
Quando os floreios, as variações, os enfeites são escritos por homens de talento, o texto marca um estilo. Todavia, nas publicações técnicas, e em 75% da vida cotidiana, é preciso ser realista, ou fatual.
Na literatura, e em alguns casos até mesmo na Imprensa, os profissionais criadores de talentos não precisam ser rígidos. Embora seja conveniente que eles tenham noção de certas regras básicas. Um autor que não admite limitações psicolinguísticas, para Richaudeau, é como um arquiteto que faz casas seguindo regras geométricas. Por não perceber as qualidades estéticas de sua obra, ele construirá gigantescas escadarias de mármore róseo, onde os degraus terão mais de um mero cada um.
E, para entrar na casa, o proprietário será obrigado a levar pranchas, tijolos, transformar a própria escada. Em outras palavras : uma vez que os autores se recusam a tomar conhecimento de regras básicas, o mesmo fenômeno se reproduz - o leito não consegue ler, fica psicologicamente impedido de assimilar as informações que o texto apresenta.
Ou, quando consegue ler, o que entende é muito diferente do que está escrito.
Poderia isso originar uma confusão literária?
Não existem consequências, mas sim traição. E o responsável por essa traição é precisamente o autor. Há muitos anos Richadeau vem falando em leitura dinâmica - e seus compatriotas franceses passaram todos esses anos chamando-o de iconoclasta, destruidor de cultura. Hoje, porém os próprios membros dos corpos de ensino das escolas francesas reconhecem a validade do método. Ele foi testado, aprovado, e por sua defesa Richaudeau ganhou louvores do Instituto Pedagógico Nacional da França. Foi o primeiro editor a publicar princípios de leitura dinâmica em livros de bolso, aliás muito bem vendidos. Nos Estados Unidos a leitura dinâmica é ensinada corretamente nas escolas, e muitos especialistas confirmam que o seu aprendizado é extremamente valioso para os adultos.
Melhor ainda com as crianças, pois elas são maleáveis, infinitamente mais aberta a novas experiências.
As experiências demonstram que entre 8 e 12 anos o aproveitamento da leitura dinâmica é, praticamente, integral. Aos 15 anos, nos cursos vocacionais, nos períodos de preparação para os vestibulares às Universidades, chega o tempo de se ensinarem as vantagens da leitura seletiva. Não é absolutamente preciso aprender, ao mesmo tempo, a leitura dinâmica integral e a leitura simplesmente seletiva.
Para Richaudeau e para muitos especialistas em comunicação de massa a leitura rápida é uma técnica indispensável ao homem moderno, pois ela é a única maneira de se resolver o problema da concorrência entre os processos audiovisuais de comunicação e o livro e o jornal.
E o que pode ser mais básico, mais elementar, na formação cultural e espiritual de um homem do que o livro, com seu retrato detalhado da história passada, ou o jornal com o seu flagrante instantâneo e permanente da própria sociedade em ação?
Este livro, acompanhado pela nossa despretensiosa visão de um tão largo espectro, vem provar, através da leitura da psicografia de Emanuel, que se no Alto o Espiritismo caminha com as ciências, melhor e maior cuidado é dispensado ao homem-novo, que caminha rasgando os falsos véus do Templo, muito lhe é dado, e, com extremo cuidado.
E muito bom seria que ele soubesse tirar o máximo partido de quanto os portadores do Mundo Maior lhe põem entre as mãos, pois só agora estão aprendendo a segurar bem firme a evangélica rabiça do arado. Desencarnado em 13-09-1988. Wallace Leal V. Rodrigues (Araraquara, de setembro 1973)
Honório Onofre de Abreu
As Chaves do Reino
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
Quando analisamos a fala de Jesus em Mateus, ao dizer que "vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte" (MT 5:14), temos, nessa belíssima afirmativa do Mestre o testemunho dos filhos que já operam segundo a vontade do Pai permitindo que "edifiquem" uma cidade (centro de convergência de inúmeros interesses evolutivos) sobre o "monte" da elevação de propósitos. Aí está configurada a "cidade santa", simbolizada no Evangelho por "Jerusalém" (centro dos interesses religiosos da época em que viveu Jesus). E se a existência de um encarnado, com todas as suas aquisições, relações, anseios, movimentos, perfaz essa "cidade" experimental, que cresce e se sublima, à medida que se mostra coerente com os valores da consciência desperta pelo Evangelho, o "pináculo do templo" será, em seu coração (templo do Espírito), a linha mais sutil de sua ligação com os fundamentos da vida em Deus.
Num estudo da arquitetura dos grandes templos, geralmente encontraremos uma peculiaridade, qual seja, as agulhas que se afinam, ao mesmo tempo em que sobem para o céu, como acabamento do prédio. Lendo a obra Nosso lar, do Espírito André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, identificaremos as descrições da Governadoria, apresentando suas "torres soberanas", que avançam para o alto, como linhas de ligação com as faixas superiores. São detalhes que surgem das profundas intuições e remontam ao fato de em essência, todos estarmos vinculados, vibracionalmente, à fonte dadivosa da vida, que é Deus.
Assim, o "pináculo do templo", no plano interno de cada individualidade, será a parte mais alta e mais santa de nossos sentimentos, que fogem, em tudo, dos jogos e das impressões puramente materiais. Foi para aí que o "diabo" conduziu Jesus, em Sua primeira tentação como Salvador da humanidade (MT 4:1-11). E o que significa isso, se Jesus é Espírito puro e não guarda nenhuma relação de interesse pessoal com o pobre mundo material em que trabalhamos nossa evolução ainda precária?
Contando, Ele mesmo, Sua tentação, Jesus cria referencial para nossas lutas de afirmação no bem, a fim de que não nos perdêssemos de nós mesmos, de nossa origem no Pai e Criador. Quando relata que "o diabo o transportou à cidade santa, e o colocou sobre o pináculo do templo", o Mestre deseja nos dizer que é pela percepção mais alta e mais abrangente que podemos alcançar da vida que surgem as mais sofisticadas tentações. E continua: "E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra" (MT 4:5-6). Observemos que o "tentador" sempre revelará facetas de nossa personalidade pois, enquanto não adentrarmos o plano da "unidade divina", como Espíritos puros, lidaremos com Satanás, com o diabo e assemelhados (nossas concupiscências).
Note-se que a tentação envolve tanta sutileza de postura interna de adesão ou não ao plano crístico, trazido à Terra por Jesus que podemos afirmar ser a grande provação do poder. Todo filho consciente de Deus ganha autonomia, pois se alarga o universo de seu livre-arbítrio, e ele não mais administra somente para si, mas interage na Criação, de modo cada vez mais ampliado. Isso é uma prova das mais complexas e desafiadoras, e pede, por compensação, firmeza de caráter e pureza de intenções. Os anjos da referência do tentador são as virtudes já reveladas desse filho de Deus, pois são elas que impedem os tropeços operacionais, e as "pedras", nas quais se pode tropeçar, são os princípios e as leis, que fundamentam a Justiça imperecível.
Em verdade, a grande queda ou a "queda dos anjos" se dá quando o ser alcança esse "pináculo do templo" e necessita ser aferido pelas forças contrárias e adversas do projeto-Luz. Se há presunção, por efeito da dita "autonomia" pessoal, se há vaidade, por decorrência do "poder" alcançado (pois, nessa fase, o elemento se dota de refinamento cultural, em aspecto múltiplo e notadamente religioso e apresentará vigoroso magnetismo polarizador, atraindo multidões impressionando corações), se há indiferença quanto aos seus deveres morais, que então se tornam mais exigentes e mais constrangedores (daí o imperativo da humildade sincera), conheceremos todo tipo de desmando e arrogância, de desrespeito e indiferença, de zombaria e escárnio com o que é sagrado.
Surgem, então, os "falsos profetas", os "falsos cristos", pois articulam e enganam, trapaceiam e negociam na "casa do Pai", desprezando os "pequeninos" (MT 18:10). É contra esse tipo de personalidade, que materializa o diabo ou que se lhe torna "filho" ("Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira" - JO 8:44), que a Terra vem lutando há milênios, pois se forja por dentro de nós, usando nossa natureza divina e imortal, por algum tempo. Diante dessas reflexões, poderemos compreender o que registra Marcos: "Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo" (MC 3:29).
O Evangelho por Dentro
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
MT 4:4
ELE, RESPONDENDO, DISSE: ESTÁ ESCRITO: NÃO SOMENTE DE PÃO VIVERÁ O HOMEM, MAS DE TODA PALAVRA QUE SAI DA BOCA DE DEUS.
ELE, RESPONDENDO, DISSE: - Os episódios da tentação de Jesus respondem à criatura humana em evolução sobre as investidas morais a que permanece exposta, por injunção de seu aprendizado e aferição de valores. Obviamente Jesus, na condição de Espírito puro, não pode ser tentado, por ausência completa de vínculos com a matéria terrena e seus sistemas ilusionistas. sendo assim, o trabalho do Cristo, em sublime didática, própria aos Mestres que operam no Cosmos, tem endereço certo: nossas aflições e nossas necessidades de fixação do que é Divino.
Exposto ao deserto, que sugere transição entre dois polos ou mesmo entre ciclos evolutivos, para efeito de reflexão, de revisão, de avaliação é conduzido pelo DIABO - as CONCUPISCÊNCIAS das citações evangélicas: MAS CADA UM É TENTADO, QUANDO ATRAÍDO E ENGODADO PELA SUA PRÓPRIA CONCUPISCÊNCIA (Tg 1:14) . E isso porque nossa vida mental é conduzida segundo os interesses que nos dominam, expondo-nos a desvios ou renovando-nos perspectivas (Caminho, Verdade e Vida, Capítulo 129).
Em nos reportando ao início do versículo em estudo, cabe salientar que ele define o papel do Mestre: RESPONDENDO, DISSE: , ou seja, Jesus veio ao Mundo para atender à fome moral, à sede de alma, ofertando-32 nos as orientações supremas de vida e amor.
ESTÁ ESCRITO: - Embora dotado de autoridade suprema perante a evolução terrestre, o senhor não ministra o ensino por si próprio, mas refletindo as soberanas Leis do Pai Altíssimo.
O termo ESTÁ ESCRITO revela a imperecível e imanente Verdade universal, que rege mundos na imensidão e regula todos os processos de vida e evolução dos seres e princípios.
Podemos observar Jesus analisando o entendimento dessas Leis cósmicas na intimidade de um coração, quando, ao ser tentado por um mestre da Lei antiga (a Torah), dele indaga: QUE ESTÁ ESCRITO NA LEI?
COMO LÊS? (Lc 10:26) .
NÃO SOMENTE DE PÃO VIVERÁ O HOMEM, - No estudo doutrinário do Espiritismo, depreendemos que as experiências somadas no tempo tornam-se segurança, alicerces de projeção para a criatura, em seus movimentos de progresso e expansão. Assim, temos a expressão da pedra, citada neste episódio da tentação, por ZONA DE DOMÍNIO PSÍQUICO, A NOS ASSEGURAR ESTABILIDADE ÍNTIMA: APROXIMANDO-SE O TENTADOR, LHE DISSE: SE ÉS FILHO DE DEUS, DIZ PARA QUE ESTAS PEDRAS SE TORNEM PÃES (Mt 4:3) .
Transformar pedra em pão tem sido a grande luta da comunidade humana, pois o assunto nos remete aos labores do lar, por exemplo, quando a relação entre cônjuges, após anos de comunhão, pode sugerir o TÉDIO, o DESINTERESSE, a MESMICE. Realmente, o PODER do Espírito, consciente de seus deveres, é capaz de transformar esse quadro, pelos componentes da boa vontade aliada às perspectivas de usufruto das conveniências naturais do lar. Todavia, ainda aí o ensinamento de Jesus: NÃO SOMENTE DE PÃO VIVERÁ O HOMEM, pois à luz da fé raciocinada, tanto o semelhante quanto as condições transitórias da existência tornam-se caminhos de iluminação e bênçãos regeneradoras.
MAS DE TODA PALAVRA QUE SAI DA BOCA DE DEUS. - Temos aprendido com os Espíritos superiores que a PALAVRA DE DEUS é a Verdade e a questão 621 de O Livro dos Espíritos confirma a consciência humana por expressão dessa Verdade Divina.
Não obstante os nossos desejos imediatistas, ou mesmo caprichos e paixões acerca de pessoas e condições existenciais, por indução dos hábitos adquiridos no passado (Pensamento e Vida, Capítulo 20), atender a Deus, consoante Ele se expressa através da consciência, é afirmação da legitimidade evolucional, quando a individualidade, mesmo em lutas de reafirmação moral, passa a experimentar júbilos até então desconhecidos: O ESPÍRITO É O QUE VIVIFICA, A CARNE NÃO AUXILIA EM NADA; AS PALAVRAS QUE EU VOS DISSE SÃO ESPÍRITO E SÃO VIDA (Jo 6:63) .
Quem avança para os cimos, guarda a certeza da felicidade e não conta arranhões: ALEGRAI-VOS E REGOZIJAI-VOS, PORQUE É GRANDE A VOSSA RECOMPENSA NOS CÉUS, POIS ASSIM PERSEGUIRAM OS PROFETAS ANTERIORES A VÓS (Mt 5:12) .
Eliseu Rigonatti
1 Então foi levado Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
2 E tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome.
3 E chegando-se a ele o tentador, lhe disse: Se és filho de Deus, dize que estas pedras se convertam em pães.
4 Jesus, respondendo-lhe, disse: Escrito está: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
5 Então tomando-o o diabo o levou à cidade santa e o pôs sobre o pináculo do templo.
6 E lhe disse: Se és filho de Deus, lança-te daqui abaixo. Porque escrito está: Que mandou os seus anjos que cuidem de ti e eles te tomarão nas palmas, para que não suceda tropeçares em pedra com teu pé.
7 Jesus lhe disse: Também está escrito: Não tentarás ao Senhor teu Deus.
8 De novo o subiu o diabo a um monte muito alto; e lhe mostrou todos os reinos do mundo e a glória deles.
9 E lhe disse: Tudo isto te darei, se prostrado me adorares.
10 Então lhe disse Jesus: Vai-te Satanás. Porque escrito está: Ao Senhor teu Deus adorarás e a ele só servirás.
11 Então o deixou o diabo; e eis que chegaram os anjos e o serviram.
Chegara a hora de o Mestre iniciar a gloriosa tarefa que o trouxera à Terra.
Antes, porém, medita profundamente. E as vantagens materiais que a Terra lhe oferecia, apresentam-se a seu espírito. Se ele se consagrasse à sua obra espiritual, era a pobrezas as dificuldades, a humildade, que o aguardavam e, por fim, o martírio. Se usasse seus dons para fins materiais, de certo teria boa mesa, evitaria as dificuldades geradas pela incompreensão dos homens e conquistaria cargos proeminentes no seio de sua nação. Jesus foi forte.
Rejeitou tudo o que o mundo lhe daria e devotou-se ao trabalho espiritual para o qual viera.
Conquanto se possa supor que Mateus exagera ao afirmar que o Mestre jejuou pelo espaço de quarenta dias e quarenta noites, é fora de dúvida que o jejum favorece muito as atividades do espírito, principalmente no tocante ao exercício da mediunidade. Todo médium que nutrir vontade de tirar o máximo proveito de sua mediunidade e obter os melhores resultados de seus trabalhos mediúnicos, deveria cultivar o hábito de impor-se períodos de jejum.
Certamente, jamais poderemos ombrear com Jesus, o qual, dada sua perfeição espiritual, sabia sobrepor-se às coisas da Terra, usando da matéria somente o necessário para manter-se.
Um médium que luta para sua evolução espiritual e deseja estar permanentemente preparado para o desempenho de seu medianato, precisa saber praticar o jejum material e o jejum moral.
De três maneiras poderemos jejuar: primeira — Jejum alimentar: Nos dias de trabalho no Centro, lembrar-se de preparar seu organismo para a prática da mediunidade. Nesses dias, abster-se de alimentos pesados, dando preferência a alimentos leves e alimentando-se moderadamente. E algumas horas antes do início das sessões, abstenção completa, se possível, de alimentação. Este é um jejum material. segunda — Jejum moral: Um médium deve habituar-se a jejuar pelo pensamento, pela palavra e pelos atos. Por este jejum, que é um jejum puramente moral, o médium evitará pensamentos anti-cristãos, impuros e excessivamente materiais; não pronunciará palavras que possam ferir seus semelhantes e não praticará atos contrários aos ensinamentos de Jesus. A tudo anteporá seus deveres espirituais, evitando pàsseios fúteis, festas e divertimentos profanos, todas as vezes em que tiver de perfazer seus misteres mediúnicos. terceira — Outro jejum moral: Outro jejum moral que um médium deverá saber impor-se, é o desprendimento das coisas materiais. Nunca poderá cumprir satisfatorianente seus deveres mediúnicos, o médium excessivamente preocupado com os interesses terrenos. A ambição, a ganância, o muito querer acumular os bens da terra, perturbam o médium, atraindo para junto dele espíritos inferiores, que interferem maleficamente em seus trabalhos espiritUaiS. Saber jejuar das coisas terrenas, em benefíCiO de sua mediunidade, é o primeiro passo que um médium dará para a garantia do bom êxito de sua tarefa na seara de Jesus.
Este trecho, em que Mateus simbolicamente comenta as tentações sofridas por Jesus, encerra profunda lição para os estudiOSos do Evangelho e, principalmente para os médiuns.
Quantos médiuns há que sucumbiram às tentações, trocando os dons divinos por algumas moedas?
Quando as tentações materiais se apresentarem a um médium, recorde-se ele das tentações sofridas pelo Mestre e, como Jesus, responda varonilmente: Nem só de pão vive o homem.
As tentações mais comuns que se apresentam aos espíritos que se encarnam na terra, podem ser agrupadaS em três classes: primeira — A tentação dos gozos materiaiS-
2a — A tentação de uma vida fácil, livre de cuidados e de dificuldades. terceira — A tentação da riqueza e do poder.
Jesus, com sua fortaleza de alma, nos ensina como reagirmos resolutamente contra essas tentações. Precavendo-nos contra a tentação dos gozos materiais, lembra-nos de que a palavra divina, isto é, os mandamentos de Deus, quando bem observados, constituem gozos puros que enchem o coração de felicidade. Contra o desejo que frequentemente nos assalta de vivermos uma vida fácil, avisa-nos de que não devemos tentar a Deus. Os trabalhos, os suores, as amarguras e as desilusões são oportunidades benditas de redençãO e de progresso. Se insistíSSemos para com o Senhor e ele nos concedesse uma vida isenta de cuidadoS, estacionaríamos lamentaVelmente. Chegaria o dia em que o tédio se apossaria de nós e suplicaríamos ao AltíssimO que semeasse nosso caminho de pedras e de tropeçOS para que, por meio de rudes trabalhos, pudéssemos progredir.
Se a ambiçãO do mando, o orgulho do poder e a glória da riqueza ofuscarem nosso espírito tenhamos em mente a lição de Jesus em suas tentaçõeS. Acima de tudo, veneremos a Deus, nosso Pai, e o sirvamos lealmente. As coisas do mundo são efêmeras, duram muito pouco e costumam precipitar em séculos de sofrimentos expiatórios quem as adora excessivamente.
Diabo ou Satanás; é a designação que se aplica à coletividade dos espíritos ignorantes que se comprazem no mal. Inspiram aos homens pensamentos malévOlOS e os secundam em todas as ações más. Para repelilos devemos cultivar bons pensamentos, viver uma vida pura e fortificarmo-nos com orações diárias. Um dia essa coletividade desaparecerá do ambiente terreno, porque todos os espíritos que a integram, se evangelizarão. E depois de evangelizados farão parte da coletividade do Espírito Santo.
JESUS NA GALILEIA; OS PRIMEIROS DISCIPULOS
(Mt 4:12-25; Mc 1:14-15; Lc 4:14-15; Mc 1:16-20; Lc 5:1-11)
12 E quando ouviu Jesus que João fora preso, retirou-se para a Galileia.
13 E deixada a cidade de Nazaré, veio habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zabulon e Neftali.
14 Para se cumprir o que tinha dito o profeta Isaías:
15 A terra de Zabulon e a terra de Neftali, a estrada que vai dar no mar além do Jordão, a Galileia dos gentios.
16 O povo que estava de assento nas trevas viu uma grande luz; e aos que estavam de assento na região de sombra da morte, a estes apareceu a luz.
17 Desde então começou Jesus a pregar e a dizer: Fazei penitência, porque está próximo o reino dos céus.
18 E caminhando Jesus ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, que se chama Pedro e seu irmão André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores.
19 E disse-lhes: Vinde após mim e farei que vós sejais pescadores de homens.
20 E eles sem mais detença, deixadas as redes, o seguiram.
21 E passando dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu e João, seu irmão, em uma barca com seu pai Zebedeu, que consertavam suas redes e os chamou.
22 E eles no mesmo ponto, deixando as redes e o pai, foram em seu seguimento.
23 E Jesus rodeava toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o Evangelho do reino; e curando tôda a casta de doenças e toda a casta de enfermidades no povo.
24 E correu a sua fama por toda a Síria e lhe trouxeram todos os que se achavam enfermos, possuídos de vários achaques e dores e os possessos e os lunáticos e os paralíticos e os curou.
25 E uma grande multidão de povo o foi seguindo de Galileia e de Decápole e de Jerusalém e da Judeia e de além Jordão.
A tarefa de João terminara; conclamara os pecadores ao arrependimento das faltas cometidas e pregou que as reparassem; tinha anunciado a vinda do Salvador; nada mais restava fazer.
Até então a humanidade estava imersa em trevas espirituais; agora brilharia a grande luz: os ensinamentos de Jesus, que iluminariam os caminhos do porvir.
E Jesus começa a trabalhar. Antes de tudo, cerca-se de cooperadores.
Devemos admirar nesta passagem a humildade de Jesus: ele, o Espírito Excelso, convida modestos colaboradores para sua obra grandiosa. Assim nos adverte que, em quaisquer setores de atividades, todo trabalho exige cooperação.
Os apóstolos eram elevados espíritos encarnados com a missão de ajudarem Jesus. Por conseguinte, estavam em condições de compreenderem o trabalho que Jesus lhes confiaria. Esses missionários, escolhidos por Jesus quando ainda estavam no mundo espiritual, seriam os primeiros depositários do Evangelho. E quando Jesus partisse, deles se irradiaria o movimento de evangelização da humanidade.
Notemos o ambiente humilde em que os Apóstolos se encarnaram e os rudes ofícios que exerciam, para ganharem o pão de cada dia. Jesus e seus Apóstolos, assim procedendo, nos ensinam que para os trabalhadores do Evangelho triunfarem, não necessitam se apoiar nos esplendores da materia; basta que se firmem em sua própria boa vontade e na confiança em Deus.
À medida que Jesus encontra seus auxiliares, segura intuição lhes diz que lhes é mister entregarem-se a ocupações diferentes. Não medem consequências. Largam o que tinham nas mãos e seguem aquele que daí por diante lhes seria o Companheiro Constante.
Modernamente, através do Espiritismo, Jesus convoca novos discípulos para reacenderem na Terra as luzes de seu reino. Sob sua divina inspiração, em todos os CentroS Espíritas prega-se o Evangelho e concita-se a humanidade a viver de acordo com as leis divinas. Por meio de médiuns curadores, Jesus permite que se reproduzam as curas, que realizou nas margens do mar de Galileia, de toda a casta de enfermidades no povo. E a fama do Espiritismo, o Consolador enviado por Jesus, corre por tôda a Terra. E aos Centros Espiritas são trazidos todos os que se acham enfermos, posuidos de vários achaques e dores e os possessos e os lunáticos e os paralíticos e cada um é curado de acordo com sua fé e merecimento aos olhos de Deus.
André Luiz
Nosso Lar
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Página: -
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
Terminada a oração, chamou-nos à mesa a dona da casa, servindo caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos. Eminentemente surpreendido, ouvi a senhora Laura observar com graça:
— Afinal, nossas refeições aqui são muito mais agradáveis que na Terra. Há residências, em “Nosso Lar” que as dispensam quase por completo; mas, nas zonas do Ministério do Auxílio, não podemos prescindir dos concentrados fluídicos, tendo em vista os serviços pesados que as circunstâncias impõem. Despendemos grande quantidade de energias. É necessário renovar provisões de força.
— Isso, porém, — ponderou uma das jovens, — não quer dizer que somente nós, os funcionários do Auxílio e da Regeneração, vivamos a depender de alimentos. Todos os Ministérios, inclusive o da União Divina, não os dispensam, diferindo apenas a feição substancial. Na Comunicação e no Esclarecimento há enorme dispêndio de frutos. Na Elevação o consumo de sucos e concentrados não é reduzido, e, na União Divina, os fenômenos de alimentação atingem o inimaginável.
Meu olhar indagador ia de Lísias para a Senhora Laura, ansioso de explicações imediatas. Sorriam todos da minha natural perplexidade, mas a mãe de Lísias veio ao encontro dos meus desejos, explicando:
— Nosso irmão talvez ainda ignore que o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. De quando em quando, recebemos em “Nosso Lar” grandes comissões de instrutores, que ministram ensinamentos relativos à nutrição espiritual. Todo sistema de alimentação, nas variadas Esferas da vida, tem no amor a base profunda (v. Jo 4:31). O alimento físico, mesmo aqui, propriamente considerado, é simples problema de materialidade transitória, como no caso dos veículos terrestres, necessitados de colaboração da graxa e do óleo. A alma, em si, apenas se nutre de amor. Quanto mais nos elevarmos no plano evolutivo da Criação, mais extensamente conheceremos essa verdade. Não lhe parece que o amor divino seja o cibo do Universo?
Tais elucidações confortavam-me sobremaneira. Percebendo-me a satisfação íntima, Lísias interveio, acentuando:
— Tudo se equilibra no amor infinito de Deus, e, quanto mais evolvido o ser criado, mais sutil o processo de alimentação. O verme, no subsolo do planeta, nutre-se essencialmente de terra. O grande animal colhe na planta os elementos de manutenção, a exemplo da criança sugando o seio materno. O homem colhe o fruto do vegetal, transforma-o segundo a exigência do paladar que lhe é próprio, e serve-se dele à mesa do lar. Nós outros, criaturas desencarnadas, necessitamos de substâncias suculentas, tendentes à condição fluídica, e o processo será cada vez mais delicado, à medida que se intensifique a ascensão individual.
— Não esqueçamos, todavia, a questão dos veículos, — acrescentou a senhora Laura, — porque, no fundo, o verme, o animal, o homem e nós, dependemos absolutamente do amor. Todos nos movemos nele e sem ele não teríamos existência.
— É extraordinário! — Aduzi, comovido.
— Não se lembra do ensino evangélico do “amai-vos uns aos outros”? (Jo 15:12) — Prosseguiu a mãe de Lísias atenciosa, — Jesus não preceituou esses princípios objetivando tão somente os casos de caridade, nos quais todos aprenderemos, mais dia menos dia, que a prática do bem constitui simples dever. Aconselhava-nos, igualmente, a nos alimentarmos uns aos outros, no campo da fraternidade e da simpatia. O homem encarnado saberá, mais tarde, que a conversação amiga, o gesto afetuoso, a bondade recíproca, a confiança mútua, a luz da compreensão, o interesse fraternal, — patrimônios que se derivam naturalmente do amor profundo, — constituem sólidos alimentos para a vida em si. Reencarnados na Terra, experimentamos grandes limitações; voltando para cá, entretanto, reconhecemos que toda a estabilidade da alegria é problema de alimentação puramente espiritual. Formam-se lares, vilas, cidades e nações em obediência a imperativos tais.
Recordei instintivamente as teorias do sexo, largamente divulgadas no mundo; mas, adivinhando-me talvez os pensamentos, a senhora Laura sentenciou:
— E ninguém diga que o fenômeno é simplesmente sexual. O sexo é manifestação sagrada desse amor universal e divino, mas é apenas uma expressão isolada do potencial infinito. Entre os casais mais espiritualizados, o carinho e a confiança, a dedicação e o entendimento mútuos permanecem muito acima da união física, reduzida, entre eles, a realização transitória. A permuta magnética é o fator que estabelece ritmo necessário à manifestação da harmonia. Para que se alimente a ventura, basta a presença e, às vezes, apenas a compreensão.
Valendo-se da pausa, Judite acrescentou:
— Aprendemos em “Nosso Lar” que a vida terrestre se equilibra no amor, sem que a maior parte dos homens se aperceba. Almas gêmeas, almas irmãs, almas afins, constituem pares e grupos numerosos. Unindo-se umas às outras, amparando-se mutuamente, conseguem equilíbrio no plano de redenção. Quando, porém, faltam companheiros, a criatura menos forte costuma sucumbir em meio da jornada.
— Como vê, meu amigo, — objetou Lísias contente, — ainda aqui é possível relembrar o Evangelho do Cristo. “Nem só de pão vive o homem.” (Mt 4:4)
Antes, porém, de se alinharem novas considerações, tiniu a campainha fortemente.
Levantou-se o enfermeiro para atender.
Dois rapazes de fino trato entraram na sala.
— Aqui tem, — disse Lísias, dirigindo-se a mim gentilmente, — nossos irmãos Polidoro e Estácio, companheiros de serviço no Ministério do Esclarecimento.
Saudações, abraços, alegria.
Decorridos momentos, a senhora Laura falou sorridente:
— Todos vocês trabalharam muito, hoje. Utilizaram o dia com proveito. Não estraguem o programa afetivo, por nossa causa. Não esqueçam a excursão ao Campo da Música.
Notando a preocupação de Lísias, advertiu a palavra materna:
— Vai, meu filho. Não faças Lascínia esperar tanto. Nosso irmão ficará em minha companhia, até que te possa acompanhar nesses entretenimentos.
— Não se incomode por mim, — exclamei, instintivamente.
A senhora Laura, porém, esboçou amável sorriso e respondeu:
— Não poderei compartilhar das alegrias do Campo, ainda hoje. Temos em casa minha neta convalescente, que voltou da Terra há poucos dias.
Saíram todos, em meio do júbilo geral. A dona da casa, fechando a porta, voltou-se para mim e explicou sorridente:
— Vão em busca do alimento a que nos referíamos. Os laços afetivos, aqui, são mais belos e mais fortes. O amor, meu amigo, é o pão divino das almas, o pábulo sublime dos corações.
Cibo. — S. m. Alimento. Lat. cibus.
Pábulo. — S. m. Alimento, sustento, comida, forragem, pasto. Lat. pabulum.
Francisco Cândido Xavier
Optar, como deseje, por essa ou aquela escola literária respeitável, mas vincular a própria obra aos ensinamentos de Jesus.
Emitir com dignidade os conceitos que espose; no entanto, afeiçoar-se, quanto possível, ao hábito da prece, buscando a inspiração dos Planos Superiores.
Exaltar o ideal, integrando-se, porém, com a real idade.
Cultivar os primores do estilo, considerando, em todo tempo, a responsabilidade da palavra.
Enunciar o que pense; entretanto, abster-se de segregação nos pontos de vista pessoais, em detrimento da verdade.
Aperfeiçoar os valores artísticos; todavia, evitar o hermetismo que obstrua os canais de comunicação com os outros.
Entesourar os recursos da inteligência, mas reconhecer que a cultura intelectual, só por si, nem sempre é fundamento absoluto na obra de sublimação do Espírito.
Devotar-se à firmeza, na exposição dos princípios que abraça, sem fomentar a discórdia.
Valorizar os amigos, agradecendo-lhes o concurso; no entanto, nunca desprezar os adversários ou subestimar-lhes a importância.
Conservar a certeza do que ensina, mas estudar sempre, a fim de ouvir com equilíbrio, ver com segurança, analisar com proveito e servir mais.
“Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos…” — JESUS (Mt 18:10)
Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta.
Não basta alimentar minúsculas bocas famintas ou agasalhar corpinhos enregelados. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao Espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.
Muitos pais garantem o conforto material dos filhinhos, mas lhes relegam a alma a lamentável abandono.
A vadiagem na rua fabrica delinquentes que acabam situados no cárcere ou no hospício, mas o relaxamento espiritual no reduto doméstico gera demônios sociais de perversidade e loucura que em muitas ocasiões, amparados pelo dinheiro ou pelos postos de evidência, atravessam largas faixas do século, espalhando miséria e sofrimento, sombra e ruína, com deplorável impunidade à frente da justiça terrestre.
Não desprezes, pois, a criança, entregando-a aos impulsos da natureza animalizada.
Recorda que todos nos achamos em processo de educação e reeducação, diante do Divino Mestre.
O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer “que nem só de pão vive o homem”. (Mt 4:4)
Lembremo-nos da nutrição espiritual dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.
Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 86
Francisco Cândido Xavier
“O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.” — (Mt 4:16)
Referindo-se ao início da Sublime Missão de Jesus, o apóstolo Mateus classifica o Mestre como a Grande Luz que começava a brilhar para os que permaneciam estacionados nas trevas e para os que se conservavam na região de sombras da morte.
Essa imagem fornece uma ideia geral da interpenetração de Planos em todos os centros da vida humana.
Na superfície do mundo desenvolvem-se os que se encontram na sombria noite de ignorância e esforçam-se os Espíritos caídos nos resvaladouros do crime, mortos pelos erros cometidos, aspirando o dia sublime da redenção.
Semelhante paisagem, todavia, não abrange tão somente os círculos das criaturas que se revestem de envoltório material, porque é extensiva à grande quantidade de seres terrestres que militam nos labores do orbe, sem a indumentária dos homens encarnados.
O Mestre, pois, é o Orientador Supremo de todas as almas que permanecem ou transitam no mundo terreno. Sua Luz Imortal é o tesouro imperecível das criaturas.
Os que aprendem ou resgatam, os que se curam ou que expiam encontram em Seu coração a claridade dos Caminhos Eternos.
A multidão que estaciona nas trevas da ignorância e as fileiras numerosas dos que foram detidos na região da morte pelo próprio erro devem compreender essa Luz que está brilhando aos seus olhos, desde vinte séculos.
Antes do Evangelho podia haver grande sombra, mas com o Cristo vibra a claridade resplandecente de novo dia.
Que saibamos compreender a missão dessa Luz, pois sabemos que toda manhã é um novo apelo ao esforço da vida.
(Anuário Espírita 1999)
Espíritos Diversos
O Espírito da Verdade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 79
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —
“Não saiba vossa mão esquerda o que oferece a direita” (Mt 6:3) é a lição de Jesus que constantemente nos sugere a sementeira do bem oculto.
Entretanto, é preciso lembrar que se “nem só de pão vive o homem”, (Mt 4:4) não se alimenta a virtude tão somente de recursos materiais.
Acima do benefício que se esconde para ser mais seguro no campo físico, de modo a que se não firam corpos doentes e bocas famintas pelos acúleos da ostentação, prevalece o amparo mudo às necessidades do sentimento, na esfera do espírito, a fim de que os tóxicos da maldade e os desastres do escândalo não arrasem experiências preciosas com o fogo da imprevidência.
Se percebeste no companheiro as escamas do orgulho ou da rebeldia, envolve-o no clima da humildade, socorrendo-lhe a sede imanifesta de auxílio, e se presenciaste a queda de alguém, no caminho em que jornadeias, alonga-lhe os braços de irmão, para que se levante, sem exagerar-lhe os desajustes com a referência insensata.
Se um amigo aparece errado aos teus olhos, cala o verbo contundente da crítica, ajudando-o com a bênção da prece, e se o próximo surge desorientado e infeliz, em teus passos, oferta-lhe o favor do silêncio, para que se reequilibre e restaure.
Não vale encarecer cicatrizes e imperfeições, a pretexto de apagá-las no corpo das horas, porquanto leve chaga, tratada com desamor, é sempre ferida a cronicificar-se no tempo.
Distribui, desse modo, a beneficência do agasalho e do pão, evitando humilhar quem te recolhe os gestos de providência e carinho; contudo, não olvides estender a caridade do pensamento e da língua, para que o bálsamo do perdão anule o veneno do ódio e para que a força do esquecimento extinga as sombras de todo mal.
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
Wanda Amorim Joviano
Sementeira de Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 121
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano
08|09|1943
Meus caros filhos, Deus conceda muita paz a vocês. Felizmente, meu caro Rômulo, vejo-o bastante melhorado. Você está outro! Bem mais forte e bem mais tranquilo! Há que cuidar do corpo convenientemente, com a segurança da homeopatia ou com as defesas alopatas, sem nos esquecermos, porém, das muralhas da fé viva. Chego mesmo a crer que com estas últimas alcançaremos milagres com a própria água. Maria, também, graças a Deus, vai mais forte, não sem precisar de alguma coisa, que aconselharei no fim desta. Quanto à Wanda, creio bem alvitrado um recalcificante, igual àquele do Roberto. Vai ganhar muito com essa indicação.
Procuraremos auxiliar o nosso amigo, Dr. Brito. Vocês, meus filhos, podem observar nas ansiedades dele quanto é necessário o uso do pão espiritual. A fome dessa espécie é um sofrimento horrível para o coração. Na maioria dos casos, a pessoa a identifica do “lado de cá” e então o martírio moral é muito pior. Aquele conceito de Cristo — Nem só de pão vive o homem (Mt 4:4) — é profundíssimo, porque, em verdade, o homem viverá cada vez sempre menos do pão terrestre e sempre mais do pão celestial. Doloroso o problema das almas!
Por vezes, amamos profundamente e desejamos a paz de alguém com todas as energias do coração, por vezes desejaríamos apagar a nossa lâmpada de felicidade íntima para acender a lâmpada alheia. Mas como? Há patrimônios que são intransferíveis, por mais intensa que seja a nossa preocupação por alienar semelhantes bens. Creio nada precisar esclarecer sobre o assunto. Nosso amigo é um gigante na floresta da vida. Deu galhos a muitos ninhos, forneceu madeirame a construções numerosas, estendeu facilidades e benefícios, ganhou espaço, absorvendo arbustos inúmeros, entretanto, deitou formidáveis raízes na terra, sem guardar na copa frondejante o orvalho do céu. Sua seiva é rica e abundante, mas há dentro dela mais influenciação terrena que o sopro do Alto. Mas todo o bem que o gigante espalhou voltará a ele, centuplicadamente. Simples questão de assimilar na seiva o elemento novo que lhe regenerará as energias. Continuemos prestando a ele o que estiver ao alcance de nossas mãos. Ainda que não sejamos entendidos, de todo, e embora não possamos alcançar o nosso objetivo por completo, seja ele nosso amigo do coração.
Você, Maria, use durante uns dez dias: Bryonia Alba, Spigelia, Carbo Veg. - 5ª.
Para Wanda: 1 a 2 vidros do Fixocálcio.
Para você, Rômulo, devo insistir em que use o Iodo-Cálcio da alopatia, até o fim da fórmula. Pode usar o Aurum igualmente, isto é, os nossos elementos homeopáticos. Não há contra-indicação, porque o medicamento alopata imiscui-se na refeição pura e simples, sem afetar o nosso serviço nesse setor.
Agora, meus filhos, muito boa noite!
Que Deus abençoe a vocês e lhes conceda muita e muita paz. Com um grande abraço, sou o papai muito amigo de sempre,
Nota da organizadora: refere-se ao Dr. Carvalho de Brito, antigo e estimado amigo da família Joviano. Foi Secretário do Interior do Estado de Minas Gerais, no Governo João Pinheiro, por ocasião da primeira reforma do ensino primário, reforma esta que contou com a efetiva e inesquecível participação de Arthur Joviano.
Allan Kardec
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.
Honório Abreu
O Caminho do Reino
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 37
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu
Sem a presença física de Jesus Cristo no Orbe, todo o seu processo evolucional, em aspecto moral, estaria comprometido, embora a legitimidade de seus antecessores em todos os domínios conhecidos do Mundo, arrostando o terreno ainda impermeável das almas brutas para o advento do Amor e da Verdade. Krishna, Buda, Zoroastro, Fo-Hi, Lao-Tsé, Pitágoras, Sócrates e um elenco de avatares vieram ao Mundo a serviço do "Filho de Deus" que nos rege os destinos no Planeta, para "criarem", de algum modo, referenciais dessa pureza que nos interessa a todos, quais os raios de um sol magnânimo a rasgar a noite das obscuridades em que sobreviviam e lutavam os filhos da Terra: "E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim" (MT 24:14).
O Cristo opera, em Jesus, a "unidade" da Criação excelsa do Pai, seja na individualidade de Jesus perante a Terra, assim como na missão crística assumida por este - a síntese do poder divino em reflexão pelo Cosmos, através de Seus filhos purificados graças à mecânica evolucional e, por isso, cocriadores em plano maior: "Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós. Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo"(Efésios 4:6-7).
Compreendendo que a "unidade" é o determinismo da Vida Universal, reunindo todos os filhos em potencial no seio do Criador e Pai ("Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor" - JO 10:16), identificaremos, nos processos múltiplos de experimentação de vida, os Espíritos em diversos patamares evolutivos, a "se ensaiarem" para a justa percepção de seu destino supremo - Deus. Será dentro dessa órbita de apreciação que entenderemos os lances do Sermão Profético em análise. Após a primeira laçada, em que há a descrição dos "choques" de interesses (personalismo, individual e coletivo), colocando nação contra nação e reino contra reino (domínios de orgulho e vaidade, nascidos do egoísmo), fomentando ódios, mortes (golpes morais que exterminam ideais, esperanças, sonhos), traições, pestes (depressões, síndromes do comportamento, obsessões) e terremotos (perda do piso de vida, ausência de identidade), falsos profetas e falsos cristos surgem, por espírito de rapina (oportunistas, obsessores), sobre cadáveres (morte moral, expiação): "E, respondendo, disseram-lhe: Onde, Senhor? E ele lhes disse: Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão as águias" (LC 17:37).
Vencido esse primeiro lance da espiral evolutiva que o Sermão em análise configura, em sabedoria e beleza moral, vamos observar que "este evangelho do reino será pregado em todo o mundo", quer dizer, após a guerra de egos, quando surge a saturação de alma e, com ela, chegam as reflexões e deduções de natureza moral, é que o Evangelho, como a Boa Nova do Reino Divino, pode ser notado, observado, estudado, considerado: "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda" (MT 24:15). A partir desse momento, ocorre uma abertura significativa nos corações - esse "lugar santo" das almas –, e o entendimento se faz, para então se cumprir a "finalidade" da vida ("E então virá o fim"), pela iluminação e conversão das criaturas em lutas.
As imagens utilizadas por Jesus, logo a seguir (versículos de 16 a 18), referem-se à elevação - montes, telhado, campos. Nesta hora, nada que se refira a "gueto", a "corporação", a "personalismo" pode prevalecer, pois é chegado o tempo da "comunhão" no divino, condição sublimada para que o Amor reine. "Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias" (versículo 19). Estas são imagens belíssimas, a nos dizerem dos que, diante de tantas lutas saturantes, ainda persistem, algo saudosistas, como a mulher de Ló, que, ao sair de sua cidade em destruição, não conseguiu avançar e "cristalizou-se" como uma estátua de sal. Intimamente ficamos grávidos quando somos "fecundados" por algum ideal ou objetivo que passa a nos dominar progressivamente. O "filho" ou a execução do que desejamos e esperamos se desenvolve por dentro, num processo febril e obsidente, até que o concluímos, e o crime é cometido contra a consciência: "Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte" (Tiago 1:15). Quanto à amamentação, isso ocorre quando "nutrimos" o homem velho, o vício, a deserção. São os cultos internos ao que mais não presta, ao que não pode mais nos ajudar: "Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (MT 4:10). E como "tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu" (Eclesiastes 3:1), toda alma deve ser diligente para não "fugir"(versículo 20) no "inverno" (declínio das forças) ou no "sábado" (dia simbólico consagrado ao descanso da obra que termina no dia sexto).
Amélia Rodrigues
Dias Venturosos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
As horas passavam rápidas e o momento se acercava. As bases da grande revolução iriam ser colocadas na Terra.
A voz de João silenciara e o Batista fora levado ao cárcere no Palácio de Herodes, na Pereia.
Parecia que a claridade meridiana que, por momentos, iluminara Israel, apagara-se de repente.
O Pregador houvera dito muitas vezes que ele não era digno de retirar o pó das sandálias daquele que viria depois: O Messias!
Ele somente acertava o caminho, corrigia as veredas, para que os pés andarilhos do outro as percorressem aplainadas.
O seu ministério se encerrava, a fim de que se iniciasse o verdadeiro, aquele para cujo anúncio ele viera.
O seu batismo era com água, simbolicamente limpando as imperfeições, essas mazelas que maculam a alma. Mas, o do Senhor, seria mediante as chamas do testemunho, que as fazem arder interiormente.
Aquele povo, sem conhecimento mais aprimorado, ser-lhe-ia o grande desafio, porquanto os seus eram os interesses do cotidiano, do pão, da indumentária, das necessidades mais imediatas. Não obstante, por isso mesmo, havia sido eleito para participar do colossal banquete do reino de Deus, em razão da sua ingenuidade, sua falta de astúcia, esse morbo que sempre caracteriza os ambiciosos. Aparentemente satisfeitos, eles encontrariam o Líder que os conduziria até os confins do mundo.
A Galileia pertencia à Tetrarquia de Herodes Ântipas e suas terras abrangiam a grande área entre o Mediterrâneo e o Mar ou Lago de Genesaré, que lhe permitia clima temperado, especial. A sua capital era Tiberíades, cidade próspera, de negócios e jogos de paixões.
A noroeste do lago, situava-se Cafarnaum, onde residiam aqueles que lhe seriam discípulos afetuosos, aos quais convidara pessoalmente, um a um, a fim de que se candidatassem ao plano audacioso de conquistar o Céu, modificando as estruturas da Terra.
Na tradição bíblica, Cafarnaum era famosa, como comenta Mateus, situada na região de Zabulão, e Neftali, caminho do mar, além do Jordão, onde uma grande luz seria vista pelo povo que jazia nas trevas, região da morte - assim profetizara Isaías - e a buscaria para sempre, a fim de que não mais voltasse a haver trevas.
Foi dessa maneira que, encerrado o movimento que João iniciara em Bethabara, Jesus deixou Nazaré, onde viviam os seus, e veio para a Galileia, onde instalaria a sua base de ação.
A Sua voz começou a proclamar: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.
O arrependimento é o primeiro passo para a mudança do comportamento humano.
Enquanto se está em conflito, sitiado pelo prazer e encharcado pelo gozo exaustivo, se experimenta grande alegria, que sempre é substituída pelo tédio, sem maiores aspirações. O apego às questões que agradam favorece mentirosa sensação de felicidade, cujo sabor é mais carregado de vinagre do que de licor.
Todos quantos se afeiçoam a essa conduta, aparentemente sentem-se bem, não desejando mais conhecer outra alternativa: aquela que pode preencher os vazios do coração e da razão.
Desejando mudança real, faz-se indispensável a experiência renovadora, que leva ao arrependimento dos hábitos doentios até então cultivados, a fim de prosseguir-se com equipamentos novos para a ação.
Desse modo, a proposta inicial de Jesus concitava a um auto-exame, de como cada um era, do que desejava e quais as alterações que se deveriam propor, ante a promessa de um novo amanhã, mais feliz e sem tropeços.
O israelita houvera sofrido muito através dos tempos. A escravidão que o povo penou, ora na Babilônia, ora no Egito, havia minado o caráter de quase todos os seus descendentes.
A escravidão é ato de hediondez, porque não somente submete o ser humano à situação de alimária de carga, como lhe rouba a dignidade, destroçando a alma. O escravo da guerra perde a liberdade de movimentos e de ações, para depois ser privado da própria vida, que se verga à indiferen- ça, à descrença, ao desrespeito por si mesma. . .
O povo, desse modo, anelava por um Messias violento, que lhe restituísse o status perdido há muito tempo. O seu orgulho ancestral, aquele de pertencer a Deus, conforme as profecias, não podia ceder indefinidamente às conjunturas vergonhosas. Agora, sob a dominação romana, tinha novamente a sua liberdade tomada, o seu culto vigiado, os seus passos controlados.
Quando Jesus deu início à sua pregação, era natural que a suspeita e o descrédito fizessem parte do comportamento de todos que O buscavam.
Imediatistas, necessitavam ver para crer. Apresentaram-se tantos falsos Messias no passado, que o povo se tornara armado contra os aventureiros, aqueles que desejassem explorá-lo em nome de Deus, utilizar-se da sua credulidade para retirar proveito e destaque.
Seria por isso, certamente, que o Mestre defrontaria sempre a dúvida soez e as hábeis ciladas dos fariseus que, de alguma forma, eram os intelectuais do seu tempo, tentando dificultar-lhe o ministério.
Incomparável conhecedor do ser humano e dos seus conflitos, por poder penetrar-lhe o imo com a visão profunda, mantinha-se paciente e benigno com frequência ante as propostas mais descabidas, desmascarando os hipócritas e orientando os que se encontravam aturdidos no turbilhão de si mesmos.
Desse modo, após o primeiro anúncio, Ele saiu a formar o seu colégio de aprendizes e colaboradores, convocando-os verbalmente, Ele que os conhecia e sabia onde se encontravam.
Aquele labor se iniciara muito antes do momento em que tomava corpo. Fora preparado com antecedência incomum, e os planos haviam sido elaborados de forma que ocorressem no tempo próprio.
Mais de uma vez, Espíritos perturbadores que O identificaram tentaram apresentá-lo, mas Ele os proibia, porquanto ainda não se fazia chegado o seu momento, o da eterna claridade.
Aqueles que receberam a invitação pareciam aguardá-la e conhecê-lO, a seu turno, embora não soubessem de onde, porquanto abandonaram as suas profissões, seus lares e famílias, e, sem qualquer garantia aparente, puseram-se a segui-lO.
Ele era um verdadeiro pastor reunindo as ovelhas, que O identificavam facilmente. Ninguém se lhe recusou à convocação, apesar de não saberem exatamente o de que se tratava, nem para onde iriam a partir do momento da chamada.
Assim mesmo, seguiram-nO, quase sempre emocionados e confiantes.
A música da esperança cantava na região da Galileia a melodia abençoada feita de saúde e de paz.
Ele saiu com os seus a percorrer as aldeias e cidades à margem do mar e a falar sobre o reino de Deus, modificando, a partir dali, os destinos de todos quantos lhe escutavam a voz.
O seu ministério ficaria inesquecível, perpetuando-se na memória dos tempos futuros.
Como as doenças e desenganos constituem a pesada carga que exaure a Humanidade, apareceram enfermos chegados de toda parte e portadores de doenças as mais complexas, a fim de que Ele, tocando-os, os curasse, o que sucedia diante de todos.
As patologias graves da época podiam ser vistas no desfile das misérias orgânicas e morais que assinalavam a multidão que lhe seguia empós. Tratava-se de cegos, surdos, mudos, aleijados, paralíticos, lunáticos, leprosos, além dos que eram enfermos da alma: obsidiados, revoltados, ciumentos, perversos, inseguros, negligentes, viciados. . .
A todos Ele atendia compassivamente, sem qualquer reclamação, sem apresentar cansaço, recomendando, porém, que não voltassem a pecar, a fim de que não lhes acontecesse nada de pior. . .
Era assim que demonstrava ser o Filho de Deus, aquele que vinha modificar a Terra, reunir os mansos e pacíficos, criar a nova sociedade, a fim de oferecer-lhes a plenitude, caso fossem fiéis até o fim.
A notícia da sua presença trouxe peregrinos e necessitados da Decápole, de toda a Galileia, de Jerusalém, da Judeia e de além Jordão.
A partir daquele momento, a música da sua voz jamais silenciaria na Terra, e a misericórdia do seu amor permaneceria para sempre.
Iniciavam-se, então, as Boas Novas! Começava o ministério de luz.
Mensagem do Amor Imortal (A)
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Sem qualquer dúvida, a revolução da Boa-nova fazia-se vitoriosa, porquanto alcançava as diferentes latitudes da região elegida.
Aguardada secularmente, em face da revelação profética, ao chegar não encontrara solo propiciatório à sua expansão, por encontrar-se a sociedade vítimada pelos vícios ancestrais e pelo parasitismo a que fora atirada pela subjugação ao Império romano e à dureza da religião arbitrária e despótica.
O povo deixara de lutar pelos seus direitos, sucumbindo cada vez mais sob as condições miseráveis, procurando viver cada momento, sem esperança de um próximo.
As classes privilegiadas encontravam-se distantes das massas que as odiavam, enquanto eram também odiadas; não tinham qualquer interesse que fosse além dos impositivos egoísticos a que se entregavam.
Israel encontrava-se distante de ser o povo que se fizera eleito por presunção, experimentando as sevícias morais, políticas e sociais da sua devastação espiritual.
A ausência dos antigos e nobres condutores, que constituíam exemplos e comandos credores de respeito, contribuía para a desorganização que padecia: falta de líderes, de profetas, de missionários. . . . Somente permaneciam a desolação e a desconfiança.
Ninguém acreditava noutrem, cada qual vítimado pela insegurança reinante, recorrendo a qualquer recurso que pudesse auxiliar na sobrevivência, mesmo que através da ilicitude. . .
Já não havia sonho nem expectativa de melhores dias.
E nessa paisagem triste que Jesus aparece, revolucionando as mentes e ativando os sentimentos, que direcionava para uma nova ordem de valores.
Sua voz altissonante ecoava nas cidadezinhas e margens do Mar da Galileia, conforme anunciara o profeta:
— A terra de Zabulon e a terra de Neftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. . . O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz, e aos que jaziam na sombria região da morte, surgiu-lhes uma luz A Exatamente na Galileia desprezada, considerada miserável e sem valor, gentia, em face dos seus filhos humildes, analfabetos, simples e desataviados, sem as complexidades da hipocrisia, mas autênticos e leais, trabalhadores e dedicados ao afã da honradez, é onde surge realmente a Luz.
Mateus 4:15-16 Em que melhor lugar para expandir-se a claridade do que o espaço em sombras? Onde mais se faz necessário o conhecimento, senão naquele em que predominam a ignorância e o desconhecimento?
Por isso, Jesus escolheu aquela região para iniciar o Seu ministério de amor e de libertação, oferecendo aos que nada tiveram a abundância da Sua misericórdia e compaixão.
Eles nunca foram agraciados com qualquer benefício. Sempre explorados e desrespeitados nos seus sentimentos mais caros, eram motivo de chacota e desprezo.
—Que se podia esperar da Galileia? — Interrogava com sarcasmo a tradição.
É, portanto, de lá, que se irradiará o Sol da Nova Era.
Jesus escolheu doze discípulos, e, curiosamente, onze eram galileus, sendo um único judeu - Judas, aquele que O traiu.
Agindo mais do que falando, o Seu amor atendia a dor física, imediata, a fim de alcançar a de natureza moral e leni-la, oferecendo confiança e alegria de viver a quantos se encontravam nas vascas da agonia por largo período.
Desse modo, iniciou o Seu ministério, curando as degenerescências do corpo, para alcançar os tecidos sutis do Espírito, e erradicar dele as mazelas que se transformavam em pústulas, cegueira, surdez, paralisia, loucura. . .
Nunca se vira nada igual e jamais se voltaria a ver algo que se lhe assemelhasse.
A revolução ideológica e saneadora dos males transpôs o Jordão e alcançou a Síria, de onde procediam magotes contínuos de enfermos e miseráveis, que desejavam beneficiar-se com o Mensageiro de Deus.
Partiam eufóricos os curados e chegavam soturnos, ansiosos, novos enfermos.
Inexcedível em bondade e compaixão, a todos Ele atendia, sem qualquer enfado ou reclamação, conclamando-os, porém, à mudança de conduta, a fim de que nada de pior lhes acontecesse, tendo em vista que os males procedem do imo, do Espírito e não do corpo.
Imediatamente, após demonstrar a Sua superior procedência, começou a falar a respeito do Reino de Deus, colocando as suas balizas nos corações ansiosos e nas mentes em despertamento.
Sabia que não encontraria imediata ressonância, em face do imediatismo a que se acostumaram aquelas gentes em rudes provas e dolorosas expiações.
A Sua, porém, era uma sementeira para o futuro da Humanidade, quando houvesse instrumentos que facultassem penetrar-lhe o âmago das informações, quando a Ciência e a Tecnologia alcançassem patamares elevados, facultando a decifração dos soberanos códigos da vida.
Não havia pressa. Antes, Ele enviara mensageiros, na condição de embaixadores capazes de orientar e de conduzir. Não ouvidos, desrespeitados uns e perseguidos outros, optara por vir, Ele mesmo, a fim de que não houvesse justificativas enganosas no futuro.
Por isso mesmo, iniciara o ministério revolucionário pela ação, para depois oferecer as informações capazes de gerar alegria perene e segurança permanente.
Já não havia dúvida. O Messias estava entre os filhos de Israel, que teimavam em não O receber, gerando impedimentos e criando embaraços, numa atávica e mórbida conduta de ser infeliz por prazer, embora fingindo anelar pela alegria e pela felicidade.
Jesus conhecia o ser humano em profundidade, no âmago da sua essência, e, por essa razão, não se afligia, não se impunha, não se inquietava.
A revolução chegara a Jerusalém, e os combates travavam-se solertes, às ocultas e às claras.
Dividiram-se os grupos e os interesses em jogo definiam os rumos.
A mesquinhez que se apega aos valores mortos das paixões materiais urde e executa planos que se caracterizam pela sordidez.
O farisaísmo cínico, o sacerdócio hostil, o convencionalismo hipócrita uniram-se para combater o Mensageiro da Verdade, para submeter a Luz às suas odientas sombras. . .
Como a claridade jamais teme, Jesus alcançara a cidade que matava os profetas e aniquilava os santos, onde também Ele deveria morrer aureolado pela grandeza da Sua pulcritude.
Difícil era enfrentá-lO, suportar o Seu olhar tranquilo e penetrante, manter a pusilanimidade. . . . No entanto, acostumados à farsa, eles O desafiavam, mediante processos manhosos e interrogações maliciosas, dúbias.
O Mestre conhecia-os mais do que eles a si próprios.
Era um sábado, e a tradição considerava-o sagrado, totalmente dedicado ao repouso, em homenagem a Deus que jamais repousara.
Os outros não seriam dias consagrados ao amor, ao dever, ao progresso espiritual, mas somente ao trabalho, às cargas de preocupação e de labor exaustivo. . .
Entrando na residência de um fariseu destacado, e conhecendo-lhe a dubiedade de caráter, sob a curiosidade geral e acurada observação dos Seus inimigos, não demonstrando nenhum receio, pelo contrário, afirmando a Sua coragem, o Mestre, que tinha diante de si um hidrópico, interrogou os legistas e os demais fariseus:
— É permitido ou não curar no sábado?
Mas todos ficaram calados. Tomando então o homem pelas mãos, curou-o e mandou-o embora, desafiadoramente. Depois, disse-lhes:
— Qual dentre vós que, se o seu filho ou o seu jumento cair num poço, não o tirará logo, ainda que seja em dia de sábado? E, a isto, não puderam replicar.
Lucas 14:1-6 E muito fácil estabelecer-se no calendário das ações um dia para a ociosidade dourada, disfarçada de atividades religiosas, no bojo de um Universo em incessantes e contínuas transformações.
A astúcia humana sem limite, programa comportamentos esdrúxulos que lhe facilitem a inutilidade, disfarçando-se de cumpridores de outros deveres, como se apenas o sábado fosse a Deus consagrado, em detrimento de todos os demais dias estabelecidos para o crescimento espiritual e moral da criatura humana.
Jesus, que não respeitava convenções, por conhecer- -lhes o despropósito e a vacuidade, especialmente elegeu o sábado para curar, para movimentar-se, demonstrando que o importante são as ações do bem e não as convenções estúpidas da insensatez humana.
Afinal, é mais fácil repousar no sábado, do que sarar moléstias, curar desaires morais, libertar das obsessões cruéis, seja em qual dia for.
A revolução que se iniciara entre as massas sofredoras agora alcançava os grupos selecionados pela riqueza, pelo poder, pela situação política, para sacudir as suas estruturas colocadas sobre areia movediça, portanto, fáceis de desmoronamento.
Não podendo impedir o idealismo do Messias, nem silenciar a proposta libertadora, os anões morais resolveram por intimidá-lO, e não o conseguindo, tomaram a decisão de matá-lO, como se, em toda revolução, a morte não se encontrasse presente confraternizando com a vida!
Era, portanto, um sábado, mas nem por isso o amor deixou de produzir bênçãos!
Paramirim-BA, em 26. 07. 2005.
AMÉLIA RODRIGUES
Vivendo Com Jesus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Desde quando era criança que ele sentia ser portador de algo extraordinário.
Muitas vezes pensou tratar-se de algum tipo de alucinação.
Sonhava interiormente com algo difícil de explicar.
Tudo, porém, parecia conspirar de maneira oposta, pois que nascera em um lar gentil, sendo seu pai Zacarias, um sacerdote respeitado e cumpridor dos deveres religiosos, fiel seguidor da tradição.
O seu nascimento ocorrera de maneira especial, porquanto seus pais oravam sempre rogando que Deus lhes concedesse um filho. No entanto, já desenganados da progenitura, seu pai tivera uma visão maravilhosa, quando fora colocar o incenso no vaso, no altar do templo, aparecendo-lhe um anjo que lhe anunciou a chegada de um filho, mesmo com a idade avançada em que ambos se encontravam e a esterilidade de sua mulher Isabel. Deus ouvira as suas preces e recompensava-os com a dádiva requerida.
A sua infância transcorrera entre as flores do campo e os deveres do lar, sob o carinho dos genitores e as reflexões em torno do Livro Sagrado.
Fascinava-o as narrativas de Elias, Isaías e de outros profetas a respeito do Messias que deveria vir para modificar as estruturas do mundo do seu tempo, concedendo a Israel a liberdade anelada e dificilmente conseguida.
À medida que crescera, mais se lhe fixara na mente a predestinação, e mesmo quando adormecido, vivenciava sonhos especiais com a presença de seres angélicos e mensageiros fulgurantes de luz apontando-lhe o futuro...
Resolvera, por fim, meditar, abandonando o relativo conforto do lar, as convenções sociais e humanas, retirando-se para o deserto. No silêncio dos areais inclementes de sol e nas noites frias nas cavernas, vivendo frugalmente, procurava vencer o impositivo do corpo a fim de poder entrar em contato com as fontes geradoras de vida, e então descobrir qual era o ministério que deveria exercer.
Sob o regime de austeridade e as lutas gigantescas para vencer os impulsos e necessidades da matéria, João permaneceu fiel ao seu propósito, meditando e procurando entender a grandeza daquele que viria após ele para a renovação da Terra.
O profeta Isaías afirmara:
(...) Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas (Mateus 3:13 - nota da Autora espiritual).
E ele deu-se conta que a mensagem referia-se a ele, a quem não se achava digno de atar os cordéis das Suas sandálias.
Agigantando-se a ideia nos refolhos da consciência, não teve dúvida, e porque a corrupção, a indiferença pelas criaturas pobres e sofredoras confraternizasse com a hediondez e o crime, ele resolveu-se por atender ao chamado, ao labor para o qual nascera.
Mesmo no deserto, deu início à sua grandiosa missão.
Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus (Mateus 3:14 - nota da Autora espiritual)
— conclamava com voz eloquente.
As pessoas que iam vê-lo e ouvi-lo ficavam atordoadas, pois que não conseguiam entender exatamente qual era esse Reino dos Céus.
Conheciam o reino de Herodes, torpe e indiferente ao destino do povo que governava como fazia de igual maneira o representante de César.
O soldo nesse mundo está assinalado pela traição, pelo deboche, pelos interesses vis, pela busca do poder e total egoísmo gerador de sobrevivência no meio hostil em que todos se odeiam fraternalmente, sorrindo e lutando por tomar-lhes o lugar, desde que seja mais rendoso.
A que reino ele se referiria? - pensavam os seus ouvintes.
A sua voz trombeteava a necessidade do arrependimento real e profundo, que significa a mudança do comportamento vicioso, assumindo outro de características diferentes.
Deveria ser de tal maneira significativo que, mais tarde, deveriam banhar-se nas águas do rio Jordão, simbolizando a purificação externa, após a interior, assumindo nova identidade, tornando-se seres inteiramente diferentes do anterior, homens novos.
Ele próprio não sabia quem seria o Messias, cabendo-lhe, somente, anunciar a Sua chegada, na condição de preparador dos caminhos, abrindo clareiras na mata escura das consciências atormentadas do seu tempo.
E ele desincumbia-se do labor com fidelidade total.
À primeira vista, era um homem estranho, com vestes exóticas, constituída por peles de animais cobrindo-lhe as áreas pudendas e parte do tórax, com uma corda tosca atada à cintura.
Impressionava pela grandeza de que se revestia e causava temor.
Continuava no seu desiderato sem saber quando teria o encontro com Aquele a quem amava sem conhecer, por quem daria a vida se fosse necessário.
Tudo, porém, aconteceu repentinamente. Numa certa manhã encantadora de sol, quando a multidão se apinhava à margem do rio, e ele ministrava as suas orientações, batizando, ergueu a cabeça e o viu.
Ele destacava-se no povaréu, tranquilo, com um leve sorriso bailando na face, caminhando na sua direção.
Emocionou-se e tremeu de contentamento, porque os seus olhos contemplavam o Messias, que se lhe acercou, abrindo passagem com gentileza no meio da massa.
Tudo aconteceu rapidamente, porquanto o Estranho - e era seu primo em segundo grau - prosseguiu sorrindo e preparou-se para receber o batismo. Sentindo-se sem os requisitos exigíveis para tanto, ele recusou-se e pediu-lhe:
—Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
Selava com a humildade o seu discurso de anunciação do Profeta. Mas Ele, bondoso e sábio retrucou:
—(...) Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça... (Mateus 3:15 - nota da Autora espiritual) - referindo-se à tradição que anunciava como sinal da sua autenticidade ser batizado nas águas do Jordão.
Passados esses momentos gloriosos, ele sentiu que a sua tarefa estava em pleno êxito e que poderia tranquilizar-se.
As lutas, porém, eram ásperas, e ele não silenciava diante do crime nem da ostentação, enquanto o sofrimento lapidava a alma do povo.
Herodes Ântipas mantinha relacionamento matrimonial com a própria cunhada, que tomara do seu irmão, e ele passou a invectivar a conduta do governante odiento.
Sempre que possível exprobrava o seu comportamento moral e anunciava o fim do seu reinado, em face da chegada de uma Era de Justiça e de Amor.
Quando as circunstâncias se tornaram severas demais, mesmo para o seu temperamento forte e a sua austeridade, ele desejou ter certeza se o Messias era Jesus, porquanto todos comentavam os Seus feitos, enviando-Lhe dois discípulos para que Lhe interrogassem.
Os jovens foram e viram o que o Mestre fazia, acompanharam-Lhe o ministério por alguns dias e retornaram com as boas notícias, mas ele já estava encarcerado por ordem do governante arbitrário que o desejava silenciar com a prisão.
Nenhuma prisão pode sufocar a Verdade, mesmo quando esmague aquele que lhe é o portador.
Maskerus era a fortaleza da maldade, onde se encontrava Herodes Antipas e sua corte devassa.
Vítima davilania de Herodíades, que pediu à filha Salomé a cabeça do profeta; após um festim de embriaguez e de sensuali-dade, ele foi decapitado, depois de ter cumprido com o seu dever.
Mas a sua voz continuou milênios afora, conclamando ao arrependimento, à renovação, por estarem chegando os terríveis dias do Senhor.
Pairavam no ar desconhecidas vibrações de paz e alegria.
Quase inaudível, escutava-se uma sinfonia que chegava de longe, tão suave como nunca se ouvira antes.
Aquela era uma região aprazível e abençoada. O lago, espelho imenso refletindo o céu, emoldurava-se de praias largas, adornadas de árvores vetustas, e da grama verde que parecia escorregar dos aclives cortados por ribeirinhos, nos quais se amontoavam as casas de pedras, que se multiplicavam nos vilarejos, povoados e cidades.
A Galileia, bela e simples, fora o cenário escolhido pelo Cantor, para apresentar a Sua mensagem e embalar o mundo com a Sua voz.
Em Cafarnaum todos se conheciam. Suas praias e ancoradouros sempre regurgitavam de pescadores, de negociantes, de homens da terra.
A profissão tradicional de amantes do mar passava de pais para filhos, de geração em geração.
Homens rudes e generosos, face ao trabalho a que se dedicavam, confraternizavam com vinhateiros, agricultores, as gentes humildes, raramente se envolvendo com as questões discutidas na sinagoga, desinteressados dos problemas das classes abastadas.
A vida pulsava naquelas áreas, no mercado, e os viajantes de outras províncias ali narravam os acontecimentos dos lugares distantes, causando deslumbramento.
As caravanas que venciam o Jordão, no rumo dos países fabulosos, seguiam outros caminhos, e os acontecimentos ali permaneciam inalterados.
A natureza bordara a paisagem com tons escarlates, e as boninas misturavam-se com as papoulas de haste esguia salpicando cores em toda parte.
Os problemas do cotidiano repetiam-se quase monótonos, sem alterarem o ritmo de vida das pessoas.
Por isso mesmo, percebia-se, sem palavras, que algo estava por acontecer.
A notícia chegou aos ouvidos do povo como uma eclosão de alegrias, embora confusamente.
Narrava-se que um homem singular e profeta aparecera e informara ser o Filho de Deus.
Não trazia insígnias, nem se fazia acompanhar de séquito algum deslumbrante.
Surgira inesperadamente e manifestara-se a pessoas diferentes, esclarecendo que viera fundar um reino de amor e de justiça para os deserdados e sofredores.
O mundo sempre esteve repleto de deserdados e sofredores. Marginalizados, em todos os tempos, buscavam consolo e a herança da paz.
Nunca houve quem os quisesse escutar ou socorrer, e, formando multidões, viviam escassamente, na miséria, na sordidez, no abandono...
Alguém interessar-se por eles, era-lhes uma grande surpresa, desconcertante ventura a que não se encontravam acostumados.
A boa nova, portanto, espalhou-se com velocidade, adiantando-se que, no sábado, Ele falaria num monte próximo a Cafarnaum.
Simão, também conhecido como Cefas, era irmão de André, ambos pescadores.
As suas preocupações restringiam-se às necessidades básicas da família, da vida. Sem aspirações maiores, limitavam-se à faina da pesca, à venda dos frutos do mar e aos deveres consequ
̈entes de uma existência simples.
Os amigos narraram-lhes as novidades, acrescentando, naturalmente, detalhes da própria imaginação.
As criaturas anelam por salvadores, que lhes solucionem os problemas, ajam no momento dos desafios e atuem por elas. Há uma latente irresponsabilidade, que deseja viver sem o trabalho, sem o sofrimento.
Em razão disso, a esperança de paz sempre se turba com a ambição da ociosidade.
Simão era homem céptico, sem sutilezas de comportamento.
Portador dos conflitos humanos naturais, enrijecera a fibra moral na atividade a que se entregava, desinteressando-se praticamente de tudo mais.
Ouvindo as informações e sentindo o entusiasmo ingênuo dos amigos, experimentou um desconhecido ressentimento do estranho Profeta, que certamente era mais um mistificador que vivia explorando a ignorância das massas.
Recusou-se a ir ouvi-10.
Algo, porém, remoía-se-lhe intimamente, e uma estranha curiosidade empurrou-o, pela madrugada do sábado, a empreender a marcha na direção do lugar onde Ele iria apresentar-se.
Respirando o ar balsâmico e frio do amanhecer, o pescador viu-se surpreendido pelo número de pessoas silenciosas que seguiam pela estrada real.
Os rostos apresentavam-se expectantes uns, tensos outros; em todos, porém, estavam os sinais da esperança.
Enfermos de vários matizes eram conduzidos: cegos, coxos, paralíticos carregados, obsidiados, dementes, anciãos e outros cujas doenças eram a idade avançada, o desgaste, o abandono irrecuperável...
Um misto de piedade e ira tomou Simão.
Como as pessoas lhe pareciam estúpidas, entregando-se a qualquer aventureiro que surgisse — pensava, contrariado.
Quando atingiu o acume do cerro, a multidão era densa.
Dali podia-se ver o mar querido, refletindo o fogo do dia nascente.
Procurou ouvir alguns comentários. Todos falavam sobre as próprias necessidades e expectativas de receberem ajuda, solução para os problemas.
Naturalmente, acercou-se das primeiras filas, que renteavam uma larga pedra, qual se fora um palco natural no imenso cenário da natureza.
À medida que o Sol bordava de luz a terra, o vozerio aumentava e as queixas misturavam-se nas bocas dos sofredores.
Subitamente Ele apareceu. Esguio e belo, o rosto magro e queimado adornava-se de barba e cabelos à nazarena, onde brilhavam olhos transparentes como duas estrelas engastadas. A túnica descia-lhe até os pés, tecida na roca, em tom carregado de mármore...
Majestático, a Sua figura impôs silêncio sem dizer nada.
Uma exclamação de júbilo escapou dos lábios da multidão ao vê-lo.
Após os momentos de expectativa, Ele falou:
— A hora é esta, para a grande revolução pelo Reino de Deus.
Enquanto no mundo, a criatura somente experimenta aflições, porque tudo a quanto se aferra é efêmero. São passageiros os prazeres, o poder, a fortuna, a saúde, o próprio corpo... Essa ilusão de gozo é a geradora dos sofrimentos, em razão da transitoriedade dele e de como passam todas as coisas, por mais sejam aguardadas. Quando chegam e começam a ser fruídas, já se encontram em deperecimento, de passagem, deixando memórias, frustrações, ansiedades novas, amarguras...
O homem, prudente e sábio, que pensa no amanhã, reserva-se bens duradouros, que lhe favorecem tranquilidade e repouso. Esses bens imorredouros são as ações de amor, que proporcionam paz, o esforço para domar as paixões inferiores, que oferece a felicidade.
Fez um silêncio oportuno, a fim de facultar entendimento, reflexão, aos ouvintes.
Logo mais, prosseguiu:
— Eu vos convido a virdes comigo, para a fundação da Nova Era, que se instalará nos corações, modificando as estruturas atuais e instaurando o primado do amor...
Quando ia prosseguir, uma mulher, que trazia nos braços uma criança cega, rogou:
— Senhor, cura minha filha, e eu Te seguirei.
Os olhos da multidão nEle cravados, voltaram-se na direção daquela que se atrevera a interrompê-10.
Por encontrar-se atrás de Simão, e porque, trêmula, chorava, o pescador tomou-lhe a menina nos braços e avançou até a primeira fila.
Jesus acercou-se e mergulhou, nos olhos de Simão, o seu doce olhar, sem uma palavra. No entanto, emocionado, ele pareceu escutar no íntimo, a Sua voz, que dizia : Eu te conheço Simão, desde ontem...
Acompanhou-lhe a mão, cujos dedos tocaram os olhos mortos da criança, e ouviu-0 falar: Vê, filha, em nome de meu Pai.
A criança começou a chorar e gritar: Eu vejo, eu enxergo!
A mãe avançou e arrebatou-a, estuante.
Quando Ele desceu o braço, a manga da túnica rociou o tórax de Simão, que estremeceu, mergulhado na luz dos Seus olhos, e ali ficou, paralisado, havendo perdido o contato com o mundo sensorial.
Ao retornar, à realidade, sob a ardência do dia, estava a sós; todos se haviam ido; a hora avançava.
Simão, profundamente comovido, desceu a Cafamaum.
Já não era o mesmo. Nunca mais voltaria a ser o que fora. O que se passou nele, modificou-lhe a vida para todo o sempre, a partir daquele momento.
Interrogando-se, desejava saber de onde e desde quando O conhecia e O amava...
Na acústica da alma, ressoava-lhe a voz, confirmando, desde ontem...
André, os amigos notaram-lhe a modificação e a súbita tristeza que lhe refletia no rosto.
O encontro com a verdade liberta e algema o ser. Desencarcera-o do mundo, e aprisiona-o à Vida. Produz júbilo e traz melancolia. É pão que alimenta, mas, nutre somente a pouco e pouco até satisfazer plenamente.
Simão fez-se taciturno, como quem aguarda, embora permanecesse gentil e cumpridor dos deveres.
Foi nesse estado de espírito que, em formosa manhã, enquanto organizava as redes com o irmão, foi surpreendido pela presença do Amigo, que se lhes acercou e, com uma voz inesquecível, convidou-os:
— Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens. (Mateus 4:19 -Nota da Autora espiritual) Sem nenhuma contestação, eles abandonaram as redes e, embevecidos, dominados pela Sua presença, O seguiram.
Amo que chama os servos, senhor que conduz escravos, Ele os tomou e fez de suas vidas um poema de felicidade, com eles escrevendo a mais comovedora história do mundo, enquanto lançava as fundações do Reino de Deus nos corações.
Pescadores de almas, Ele os fez!
Pelos Caminhos de Jesus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
A Galileia era o lugar ideal.
Região feliz e verde, suas gentes simples confiavam de coração.
Vivendo das gentilezas da terra e da fartura piscosa do seu mar, era rica de ternura e de ingenuidade.
O processo da cultura vã ainda não lhe chegara, não lhe pervertera os hábitos, despertando os apetites, as paixões amesquinhantes.
O mar, que é um lago de água doce, medindo doze milhas e meia de comprimento e sete milhas e meia de largura, no seu espaço mais aberto, parece uma turquesa imensa encravada nas montanhas, a refletir o céu.
Suas praias eram salpicadas de povoados e lugares alegres, onde viviam os puros de sentimentos, confiando nas bênçãos de Deus.
Foi essa a região que Ele escolheu para o Seu ministério, conforme acentua Mateus:
—"Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando a Boa-nova do Reino, e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades. "A Sua fama estendeu-se por toda a Síria e traziam-Lhe todos os que sofriam de qualquer mal, os que padeciam de dores e de tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e Ele a todos curava. "Seguiram-No grandes multidões, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e de além do Jordão. (Mateus 4:23-25) A dor, que a uns indivíduos asselvaja, a outros dulcifica.
Sempre presente no organismo social de todas as épocas, é parte integrante da vida do homem, fenômeno biológico de desgaste emocional de reajustamento, impositivo de evolução.
Quando o amor se recusa à realização do progresso, a dor propele à sua conquista.
Variando de dimensão na escala das necessidades, ninguém há que a não experimente ou que a desconheça.
Não será de estranhar que as criaturas, diante de qualquer indivíduo que as convoque a uma mudança de comportamento e lhes fale da imperiosa busca de Deus, não apresentem as mazelas e aflições, a fim de se sentirem menos sobrecarregadas, portanto, mais predispostas a ouvirem a mensagem.
O estômago esfaimado dificulta a atenção de outro assunto, que não seja o pão, e impede o raciocínio.
A enfermidade, que enfraquece as resistências físicas e morais, não permite o discernimento que esclarece e guia com segurança.
Diante de Jesus, os homens tornavam-se crianças e despiam-se dos atavismos, apresentando-Lhe as fraquezas e rogando-Lhe apoio.
Ele passeava a Sua misericórdia sobre as humanas tristezas e espalhava alegrias... e responsabilidades...
Somente poucos, porém, entendiam-No, o que é lamentável.
O contato com Ele deveria mudar os rumos das vidas. Nem todos, porém, que O buscavam, após os benefícios recebidos, seguiam-No.
Desatentos e ansiosos iam além, para retornarem ao Seu inefável amor, nos amanheceres do futuro, em outras reencarnações, saudosos da Sua presença e amargurados por havê-Lo deixado.
Deambulam hoje, melancólicos e lutadores, muitos daqueles que O viram e foram socorridos, que estão de volta, falando sobre Ele, e buscando arrancá-Lo da memória longínqua para os momentos presentes...
Quem conheceu Jesus, jamais O olvidará e d’Ele não mais se libertará...
Não importa o tempo que passe.
Impregnado pelo Seu amor, retornará à Sua presença como o rio coleante entre as anfractuosidades do terreno, buscando o mar do qual se separou...
Não obstante, ingênuos, os galileus pensavam nas questões imediatistas: a faina do dia, o aconchego do lar, o repouso, a devoção religiosa no sábado... Não aspiravam a mais altos e amplos ideais, pois que não os necessitavam.
O pão, o vestuário, a família, a fé — eis as necessidades reais, prementes.
O verbo divino despertava-os para a Vida, a conquista do país interior, o futuro eterno.
Ante a Sua presença alterava-se a paisagem dos sentimentos, e penetrante música dominava-lhes a pauta do coração e a partitura da mente aberta aos sons sublimes.
— O pão — refere-se Ele aos ouvintes curiosos, atentos — desgasta-se e a fome retorna... mas o alimento da alma, que é o conhecimento da verdade, nutre-a para sempre.
A verdade, porém, o que é para aquele povo, que não aspira às grandes conquistas e se basta com o que tem e conforme vive?
Indiferente às tricas farisaicas, teme mais aos sacerdotes do que os ama e respeita.
Os puros de coração alienam-se dos dominadores pelo temor, embora estejam próximos pela servidão, que mais os afasta deles...
— A verdade — explica o Mensageiro de Deus — são o conhecimento de si mesmo, a autoafirmação no Bem, a transformação pessoal para melhor, com incessante esforço de superação das imperfeições, a busca de vida eterna, a saúde integral...
Eles entendem, porque isto é lógico. Porém, estão enfermos, trazem os seus doentes, a fim de constatarem a legitimidade do Embaixador.
As Suas credenciais devem ser apresentadas, a fim de que seja aceito na condição em que se faz conhecer.
Jesus, então, cura as enfermidades, fortalece as debilidades orgânicas, restaura o otimismo, compartilha do festival das dores humanas, levando todos a estados majestosos, altissonantes, de ventura.
A variedade de injunções dolorosas é surpreendente.
O homem, herdeiro dos seus feitos passados, apresenta-se com a ceifa refletida na aparência e na conduta.
O Mestre o sabe e seleciona aqueles que devem ser reabilitados, enquanto outros necessitam de seguir em mais demorada recuperação.
Na azáfama dos labores de reequilíbrio das massas, aparecem os lunáticos, que a esquizofrenia ensandece e os endemoninhados, que a obsessão subjuga.
O desconcerto mental de ambos é, aparentemente, igual;
todavia, a gênese e a manifestação do desequilíbrio são diferentes.
No primeiro caso, o próprio Espírito arruinou os equipamentos mentais. No seguinte, a interferência de outra mente desestruturou a linha da razão e do comportamento.
A consciência culpada, que fugiu à Justiça, insculpe em si mesma os tormentos de que precisa para o ressarcimento da dívida.
A consciência em débito cede o seu campo ao cobrador inclemente que lhe cerceia a área do raciocínio.
Jesus conhece os autoflagelados e identifica os perseguidos.
A estes e àqueles, porém, desembaraça do cipoal da perturbação, pedindo-lhes que se reabilitem e não voltem a comprometer-se. E imperioso que seja seguida a recomendação, a fim de que não venham a tropeçar em problemas maiores, emaranhando-se em dificuldades mais graves e danosas.
E aos inclementes perseguidores concede, também, a liberação, facultando que sejam afastados e cresçam no amor, no perdão, evoluindo no rumo do próprio e do bem geral.
As multidões chegam de toda parte, para ouvi—Lo e beneficia-se.
A Grande Luz está no mundo, e durante aqueles dias não haverá escuridão.
Sua claridade impregna os homens, as paisagens onde brilha e fulgirá através dos tempos, no rumo do futuro e da Humanidade de amanhã.
Buscaram-na ontem as multidões aflitas e disputam-na hoje as culturas e civilizações enlouquecidas, seguindo o atavismo dos benefícios externos, sem a real preocupação de colocá-la no mundo íntimo, a fim de que nunca mais haja trevas.
Por um pouco mais, ainda será assim.
Quando realmente estiver cansado, o homem abrir-Lhe-á a vida e Jesus o tomará em definitivo, auxiliando-o na liberação total. Já então não haverá problemas, nem sofrimentos e somente júbilos e paz.
Grupo Emmanuel
Jo 1:10
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
ESTAVA NO MUNDO, - Jesus encarnado. Espiritualmente, Ele continua no mundo, e através dos Mensageiros do Seu Amor, está sempre presente, estendendo Suas bênçãos a todos. Em sua grande maioria, os seres que aqui evoluem ainda não dimensionaram o alcance da estada do Mestre na Terra.
Fazendo-se pequeno, adapta-se aos fluidos grosseiros do orbe, envergando, pela encarnação, um equipamento semelhante ao nosso, de modo que pudesse fazer-se sentido e compreendido, abrindo as perspectivas definitivas de nossa redenção. Sua luz fez-se presente, com simplicidade, a fim de que a nossa pudesse se fazer plena, nos planos da Vida Imortal. O povo, que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou (Mt 4:16) .
E O MUNDO FOI FEITO POR ELE, - Deus colocou a matéria prima à sua disposição. Jesus, superintendendo o trabalho de uma equipe de técnicos espirituais, organizou o mundo em que vivemos. Emissários do Seu amor, aportam sempre aqui, e Ele próprio visita-nos, em abençoada doação, vestindo uma roupa de carne.
Na extensão universal vibram as construções da Sabedoria Divina, como escolas abençoadas, proporcionando os recursos asseguradores do crescimento dos seres em busca de sua gloriosa destinação.
A Terra, pequena em meio às magnificências cósmicas, apresenta o selo do Amor de Jesus que, respondendo aos ditames do Criador, revestea não só dos elementos geológicos e ambientais para a manifestação e desenvolvimento da vida. Envolve-a com suas vibrações vitalizando-a, psíquica e espiritualmente, para que atingisse, no tempo, para além da regeneração a condição de emitir, em termos de caridade e de Amor, o pensamento da divindade.
E O MUNDO NÃO O CONHECEU. - Se, individualmente, poucos O i dentificaram, em sentido global o mundo ainda não conheceu o Mestre.
Por quê? Simplesmente porque só conhecemos o que está sob a nossa atenção, o que nos desperta o interesse. Se uma pessoa gananciosa em tudo vê uma oportunidade de fazer dinheiro, à medida que nos interessamos pelas coisas de Deus estabelecemos o equilíbrio entre a criatura e o Criador, e isso proporciona a felicidade que cada um almeja.
Será que já estamos enxergando a presença do Cristo em tudo que, edificante, elevado e glorioso, vibra dentro da vida? É o que a Terceira Revelação vem ensejar àqueles que, se dispondo à renovação interior, na identificação de Sua luz, se colocam como cooperadores de Sua obra para redenção da Humanidade, rumo à Nova Era.
Joanna de Ângelis
Convites da Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Página: 68
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Não há outra alternativa: seguir Jesus ou atormentar-se.
Ao Seu lado a estrada apresentará os mesmos calhaus e cardos, sob sol ardente ou granizos fortes na quadra hibernal. As dificuldades não serão menos rudes e os sacrifícios, em crescendo, não diminuirão de improviso.
Renúncia e testemunhos à Verdade far-se-ão necessários a cada passo, de modo a exalçar a qualidade da Mensagem de que te fazes intermediário.
Semeando estrelas serás convidado a clarificar trevas, sofrendo no mister as condições de tempo e lugar onde deves agir.
Adversários de ontem e antipatizantes de hoje se darão as mãos numa cruzada severa e tirânica em oposição aos ideais nobremente acalentados. Os primeiros, reencarnados ou não, conhecem-te as limitações e as desditas pretéritas em que te arrimavas: não crêem na tua renovação atual. Os segundos, impossibilitados de alçarem voos soberanos contigo, vitimados pela imperícia, sentir-se-ão mal ante a primavera das tuas aspirações, marchando, sutis uns, violentos outros, de encontro às elevadas cogitações que te arrebatam.
Distante dEle não menores são as tribulações. Amplia-se o campo a joeirar e a dor envolvente não tem consolo.
Em Jesus, no entanto, encontrarás segurança e sustentação.
Sem Ele experimentarás o vazio da soledade e o desespero da inutilidade.
O Evangelho é clima de paz em permanente efusão de esperança.
O mundo é só oportunidade.
O que ora não colimes, lobrigarás depois.
O que hoje escasseie, amanhã abundará.
Despoja-te das dispensáveis indumentárias da ambição terrena.
A jornada pela Terra objetiva aprendizagem, renovação.
Tornarás à vida verdadeira concluído o curso. E volverás com o resultado das experiências felizes ou desditosas que acumulares enquanto no curso da oportunidade.
Não te agastes face aos problemas naturais, que sejam decorrentes da tua filiação ao Evangelho.
Sábio é o homem que discerne melhor, fazendo opções elevadas: trocando o transitório de agora pelo permanente de sempre.
No corpo tudo passa, e rapidamente passa.
Apenas as realizações se fixam como convites ao retorno reparador ou concitações a estágios mais altos.
Faze-te pescador de almas.
Atirando as redes no mar dos homens recolhê-los-ás, aqueles que padecem e anelam paz, felicitado pela inefável companhia do Cristo, o Sublime Pescador que até hoje, pacientemente, espera colher-nos nas malhas do Seu pulcro amor.
Wesley Caldeira
Da Manjedoura A Emaús
Categoria: Livro Espírita
Ref: 11454
Capítulo: 14
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Os adeptos eram aqueles que aplicavam ao comportamento as regras morais e espirituais ensinadas por Jesus. Prosseguiam normalmente com suas vidas privadas, ligados aos compromissos familiares e sociais, e compunham uma rede de apoio ao Nazareno. A maioria, simples e pobre; alguns, ricos e relacionados ao Poder, como Nicodemos e José de Arimateia. Entre os adeptos se encontravam amigos íntimos de Jesus, como Marta, Maria e Lázaro.
Os discípulos possuíam responsabilidades na difusão da Boa-Nova, na tarefa de ensinar o Evangelho. Discípulo, do latim, quer dizer aluno. Esse grupo teria sido designado após a convocação dos apóstolos. Jesus justificou-o (LUCAS, 10:2):
— “A colheita é grande, mas os operários são poucos”.
Lucas referiu-se a ele como os setenta e dois, enviados dois a dois à frente de Jesus, “a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir”. (LUCAS, 10:1.)
Jesus resumiu a tarefa dos discípulos em duas atividades primordiais (LUCAS, 10:9):
— “Curai os enfermos e dizei ao povo: o Reino de Deus está próximo de vós”.
A recomendação de curar constituía obra humanitária e, ao mesmo tempo, estratégia de aproximação das comunidades. A Medicina, no estágio em que se encontrava, não existia para os pobres nem atendia com eficácia os afortunados. Durante milênios, o caminho para a recuperação orgânica foi a cura pela fé. Jesus e os discípulos ofereciam curas. Isso abria as portas da hospitalidade e cativava ouvidos para a mensagem do reino de Deus.
“Jesus percorria toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando as enfermidades do povo. Sua fama se espalhou por toda a Síria, de modo que lhe traziam os acometidos de doenças diversas, bem como os obsidiados e os doentes mentais” (MATEUS, 4:23 e 24).
Quando Jesus enviou os discípulos, asseverou (LUCAS, 10:16):
— “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou”.
Ele se declarou a luz do mundo (JOÃO, 8:12), mas também disse que seus discípulos são a luz do mundo (MATEUS, 5:14).
Após a primeira experiência de peregrinação, os 72 regressaram exultantes (LUCAS, 10:17):
— “Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!”
Ao que Jesus ponderou (LUCAS, 10:20):
— “[...] não vos alegreis porque os espíritos se vos submetem; alegrai-vos, antes, porque vossos nomes estão inscritos nos céus”.
Jacques Duquesne (2005, p. 110) sugeriu:
O número 72 não deve ser tomado literalmente, porque corresponde ao número de sábios anciães de Israel reunidos por Moisés no deserto para ajudá-lo a governar o povo e também ao número de nações do mundo, todas nascidas, segundo o Gênesis, de filhos de Noé. Mas significa que os discípulos eram bastante numerosos.
Num grupo mais seleto, estavam os reunidos pelo termo grego apostolos, de apostellein, enviar; chelilah, em hebraico, enviado, emissário. Esses receberam as mesmas atribuições dos discípulos, como se vê no Discurso Apostólico de Mateus (10:1 a 42); contudo, eram os cooperadores mais próximos de Jesus e, por isso, tiveram instrução mais profunda sobre a Boa-Nova. Formavam um colegiado de grande autoridade perante os discípulos e adeptos. Eram os intérpretes das ações e ensinos de Jesus.
Os critérios para a escolha desse grupo não foram revelados nos escritos evangélicos. Todavia, houve critérios, não há dúvidas. Lucas conta que Jesus se retirou de Cafarnaum e buscou uma colina próxima para orar, como Ele sempre fazia em momentos importantes. E só depois de orar uma noite inteira Ele entrou novamente na cidade e convocou doze.
O texto joanino não cita o nome de todos os apóstolos; não fala de Mateus ou de Simão, o Zelote. Já as narrativas sinópticas mencionam doze nomes. Pedro e André, Tiago e João, Tomé e Judas Iscariotes são os nomes comuns nos quatro evangelhos.
MATEUS, 10:2 a 4 apresenta os doze:
1) Shim’on (nome hebraico, aquele que ouve), Simão, que Jesus chamou de Pedro (Kepa, em aramaico, daí Cefas; em grego, Petros);
2) Andréas (nome grego, viril), André, irmão de Pedro, filhos de Giona, João ou Jonas;
3) Ja’akov (nome hebraico), Tiago, transliteração grega do nome Jacó
(Iacobos), dito o Maior, irmão de João, filho de Zebedeu e de Salomé;
4) Johanan ou Iokanan (nome hebraico), João; este e Tiago chamados por Jesus de Boanerges, filhos do trovão ou trovejantes (MARCOS, 3:17);
5) Filippos (nome grego, apreciador de cavalos), Filipe;
6) Bartholomaios (nome grego, originado do aramaico bar talmai, filho de Tolmai), Bartolomeu, também chamado Natanael (nome hebraico);
7) Mattai (nome hebraico, dom de Iahweh), Mateus ou Levi, o publicano;
8) Toma (nome aramaico), gêmeo, Tomé, ou Didymos, gêmeo em grego;
9) Ja’akov (nome hebraico), Tiago, dito o Menor, filho de Alfeu; 10) Shim’on, Simão, o nacionalista, o zelote, o cananeu; 11)Taddai (nome hebraico), Judas Tadeu;
12) Judas Iscariotes, filho de Simão.
O lago de Genesaré é uma das bacias hidrográficas mais piscosas do planeta, e assim era mais especialmente naquela época, nas áreas próximas a Betsaida e Cafarnaum. Muitas e numerosas famílias se dedicavam à pesca. “As famílias de pescadores formavam uma sociedade doce e cordata, estendendo-se em numerosos laços de parentesco por todo o cantão do lago”. (RENAN, 2003, p. 191.)
Onze dos escolhidos eram galileus e ligados à vida do mar da Galileia. Nasceram e se tornaram homens em suas margens, sendo vários deles conhecidos entre si, até por laços de parentesco.
Judas, a exceção, originava-se da Judeia. O apelido vem da cidade de Cariot ou Keriote, aldeia situada ao sul da Judeia, hoje chamada Kereitein. Judas se dedicava “ao pequeno comércio em Cafarnaum, no qual vendia peixes e quinquilharias”, quando conheceu Jesus. (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 36.)
André, Pedro, João, Tiago e Filipe eram de Betsaida (casa dos pescadores), localizada a noroeste do lago de Genesaré, próxima à foz do rio Jordão. Com terras férteis, clima agradável e bela flora, Betsaida foi o berço de cinco grandes personagens do Evangelho.
O Novo Testamento utilizou quatro nomes para se referir a Pedro: o nome hebraico Simeão (ATOS DOS APÓSTOLOS, 15:14), que pode significar ouvir; Simão, a forma grega de Simeão; Pedro, de origem grega, significa pedra ou rocha; Cefas, rocha em aramaico.
Simão Pedro é citado em primeiro lugar nas listas dos evangelhos sinópticos. Foi o apóstolo convocado à liderança dos demais. Pedro era casado, tinha filhos e sua sogra morava com ele. Conhecera Jesus quando os primeiros cabelos embranqueciam. Era pescador e, aparentemente, homem de alguma abastança material. Possuía uma boa moradia, onde Jesus era encontrado com frequência. Seu irmão André, também pescador, foi discípulo de João Batista: “André, o irmão de Simão Pedro, era um dos que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus”. (JOÃO, 1:40.)
Os evangelhos sinópticos propõem que André e Pedro foram os primeiros apóstolos, chamados depois que João Batista foi preso por Herodes Antipas. Narra MATEUS, 4:19 que Jesus caminhava pela orla do lago e viu os dois irmãos:
— “Segui-me e eu vos farei pescadores de homens”.
Mas para o quarto evangelho (JOÃO, 1:35 a 39), André foi chamado quando estava com o apóstolo João, na companhia de João Batista. É André que informa a Pedro: “Encontramos o Messias”. (JOÃO, 1:41.) E em seguida o leva a Jesus. Os dois relatos parecem se completar.
Os dois irmãos, Pedro e André, residiam havia muito tempo em Cafarnaum (vila de Naum), uma das mais importantes vilas em torno do lago. Jesus fez dela sua cidade: “E entrando em um barco, ele atravessou e foi para a sua cidade”. (MATEUS, 9:1.)
Cafarnaum era um centro coletor de impostos, próspero centro comercial, localizado numa pequena enseada do lago, perto de onde o Jordão trazia suas águas. O casario era baixo, localizado entre árvores frondosas e muitos pomares. Possuía uma população de 15 mil habitantes, cujos sentimentos ternos e boa vontade faziam de Cafarnaum um lugar especial para Jesus. A cidade de Jesus seria destruída no século VII, jamais sendo restaurada. Suas ruínas foram adquiridas pelos franciscanos em 1894, o que preservou sua herança arqueológica até hoje. (SOTELO, 2003, p. 75-77.)
Tiago e João eram filhos de Zebedeu, um pescador bem-sucedido, dono de vários barcos. Trabalhavam como pescadores e eram companheiros/sócios de Simão Pedro, de acordo com LUCAS, 5:10. João, tudo indica, era o outro seguidor do Batista, ao lado de André. Salomé, mãe de Tiago e João, foi uma das destacadas discípulas de Jesus que tiveram a honra de servi-lo até o fim na tarde do Calvário. (MATEUS, 27:56.)
Filipe fora aquele que ouviu o segue-me e pediu a Jesus (LUCAS, 9:59 e 60):
— “Permite-me ir primeiro enterrar meu pai”.
Ao que Jesus replicou:
— “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus”.
Na despedida, no cenáculo, Jesus enchia de esperanças seus apóstolos entristecidos (JOÃO, 14:6 a 9):
— “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim. Se me conheceis, também conhecereis a meu Pai”.
Filipe interrompe-o e pede:
— “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta”.
Jesus o interpela:
— “Há tanto tempo estou convosco e tu não me conheces, Filipe?” Filipe era pai de quatro filhas profetisas.
Natanael, ou Bartolomeu, vinha de laboriosa família de Caná, distante 30 quilômetros de Nazaré. Ao ser procurado por Bartolomeu, Jesus disse a seu respeito: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fraude”. (JOÃO, 1:47.) Era um homem verdadeiro.
Simão, o Zelote, viera de Canaã para dedicar-se à pescaria.
Tomé também era descendente de um pescador. Seu nome próprio não foi preservado, sendo chamado gêmeo (Toma, em aramaico, e Didymos, em grego). A tradição propôs que ele se chamava Judas. Quando Jesus, recém-perseguido na Judeia, quis voltar a ela para acordar Lázaro de seu sono letárgico, Tomé disse, em tom de desagrado e resignação fatalista: “Vamos também nós, para morrermos com ele”. (JOÃO, 11:6 a 16.)
Símbolo do discípulo despreocupado e ausente, conforme opinião de Emmanuel (XAVIER, 2013e, cap. 100), Tomé não estava presente na primeira manifestação de Jesus ao grupo.
Era o aprendiz desconfiado (JOÃO, 20:25):
— “Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei”.
Jesus foi paciente com ele (JOÃO, 20:27):
— “Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê”.
A partir daí, Tomé se ergueria como um símbolo de dedicação a seu Mestre.
Amélia Rodrigues informa que “Tiago, o Moço, Judas Tadeu, seu irmão, e Mateus Levi, o ex-publicano, eram filhos de Alfeu e Maria de Cléofas, parenta de Maria, Sua mãe. Nazarenos todos, eram primos afetuosos e passavam como seus irmãos”. (FRANCO, 1991a, p. 29.)
Humberto de Campos também afirma isso. (XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 35.)
Levi era coletor de impostos em Cafarnaum e, provavelmente, detinha a melhor formação cultural. Devia ser, entre os doze, o que melhor manejava o kalam — um caniço talhado para escrever e muito usado na época. Ainda que fosse um coletor de segunda classe, viveria em muito mais conforto financeiro do que a maioria dos seus concidadãos. LUCAS, 5:27 informou que Mateus deixou tudo para seguir seu Mestre.
Jesus causou grande escândalo quando, após convocar Mateus ao apostolado, aceitou o convite do novo aprendiz e ceou em sua casa, sentado à mesa com outros publicanos. Os publicanos, porque arrecadavam o imposto para o dominador estrangeiro, eram vistos como traidores malditos.
Nas sociedades formadas em torno do Mar Mediterrâneo, baseadas na honra e na vergonha, a mesa representava a miniatura do cosmo social dominante. A comensalidade (companheirismo da mesa) definia a hierarquia social. Só os afins sociais desfrutavam da mesma mesa: ela era um espelho das discriminações verticais da sociedade. Jesus defendia uma comensalidade igualitária, em que todos pudessem estar juntos, apesar das diferenças individuais momentâneas.
O grupo dos “três” (Pedro, Tiago e João) se distinguia entre os doze. Nos momentos importantes, eram os “três” as testemunhas prediletas e os auxiliares mais requisitados. Assim foi na cura da filha de Jairo, o chefe da sinagoga de Cafarnaum (MARCOS, 5:27), na transfiguração (MARCOS, 9:2) e no Getsêmani (MARCOS, 14:33).
A sociedade dos doze reunia homens com características pessoais muitos diferentes. Mas uma ambição comum parece ter criado variados momentos de tensão entre eles: trata-se das vantagens pessoais.
O relacionamento entre os apóstolos nunca se ajustou plenamente, tendo exigido um tempo além da vida física de Jesus para que moderassem as dissensões.
Diante da ideia do reino de Deus, a questão era saber quem estaria mais próximo de Jesus. A liderança de Pedro provocava ciúmes. Tiago e seu irmão João, por exemplo, desejavam o mesmo privilégio.
Narra MATEUS, 20:20 a 27:
Então a mãe dos filhos de Zebedeu, juntamente com os seus filhos, dirigiu-se a ele, prostrando-se, para fazer-lhe um pedido. Ele perguntou: “Que queres?” Ao que ela respondeu: “Dize que estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda,
no teu Reino”. Jesus, respondendo, disse: “Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que estou para beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então lhes disse: ‘Sim, bebereis de meu cálice. Todavia, sentar à minha direita e à minha esquerda, não cabe a mim concedê-lo; mas é para aqueles aos quais meu Pai preparou.
Ouvindo isso, os dez ficaram indignados com os dois irmãos. Mas Jesus, chamando-os, esclareceu:
— “Sabeis que os governadores das nações as dominam e os grandes as tiranizam. Entre vós não deverá ser assim. Ao contrário, aquele que quiser tornar-se grande entre vós seja aquele que serve, e o que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o vosso servo”.
Em outra ocasião, o grupo se aproximava de Cafarnaum, após extenuante viagem. Os apóstolos debatiam entre si. Conta MARCOS, 9:33 a 35 que, depois, na casa de Pedro, onde Jesus os aguardava, o Nazareno lhes perguntou em tom melancólico:
— “Sobre o que discutíeis no caminho?”
Os apóstolos ficaram em silêncio, tomados de surpresa, sem coragem de responder, pois eles estiveram discutindo qual deles seria o maior no conceito do Nazareno. E Ele falou aos doze:
— “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”.
Amélia Rodrigues (FRANCO, 2000, p. 98) observou que entre os apóstolos alguns “eram Espíritos nobres, que se emboscaram no corpo, que lhes amortecia a elevação [...]”.
Além dos reflexos da reencarnação sobre o psiquismo, restringindo a potência inerente, a beletrista espiritual salientou a influência do meio sobre aqueles Espíritos, submetendo-os longamente a um cotidiano simples, repetitivo, monótono. Convocados por Jesus ao apostolado, “a súbita mudança não conseguiu alçá-los de imediato à altura correspondente”. Só pouco a pouco isso aconteceria. Por essas razões, eles tatearam “nas sombras dos labirintos da insegurança até encontrarem o caminho que iriam percorrer com invulgar grandeza de alma”.
Lentamente, Jesus foi educando os seus a disputarem não mais as vantagens pessoais, mas o privilégio da dedicação aos outros.
Os apóstolos, tão frágeis no início, no curso do tempo alcançariam o apogeu na renúncia à própria vida, oferecendo-a como láurea final de devotamento.
A cristandade primitiva deixou para a posteridade tradições martirológicas sobre o destino de cada apóstolo.
André pregou nas regiões em torno do Mar Cáspio e Mar Negro, no sul da Rússia, talvez em Éfeso e Bizâncio, sendo crucificado em Patras (na Grécia). A localização dos restos mortais de André é a mais confiável. Eles estão numa igreja ortodoxa grega, em Patras, devolvidos pela Igreja Romana em 1964.
Pedro pregou na Judeia, na região norte da atual Turquia (Ponto, Capadócia, Galácia, Bitínia), na Babilônia, em Corinto, em Antioquia, e talvez nas Ilhas Britânicas e nas Gálias. Esteve em Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, provavelmente no ano 67.
Filipe pregou na Frígia (Ásia Menor), nas Gálias, em Atenas, e morreu como mártir em Hierápolis (cidade da Frígia, hoje Pambuk- Kelessi, Turquia).
Tiago (dito o Maior, o filho de Zebedeu) pregou em Jerusalém e na Judeia; morreu degolado, por volta do ano 44, por ordem de Herodes Agripa (Agripa I), neto de Herodes, o Grande, durante uma das perseguições à igreja de Jerusalém. Foi o primeiro mártir entre os apóstolos. Enfim, ele bebeu o cálice que Jesus lhe anunciara.
Bartolomeu serviu como missionário na Ásia Menor, em Hierápolis e Liacônia, e num lugar chamado Índia, que pode não ser o país que hoje é assim conhecido. Ele também pregou na Armênia (primeira nação da história a proclamar-se oficialmente cristã, em meados do século IV) e lá,
na cidade de Albana, sofreu martírio; foi escalpelado vivo e crucificado de cabeça para baixo no ano 68 d.C.
Simão, o Zelote, com os ensinamentos de Jesus, compreendeu que o grande escravizador não era Roma, mas o “pecado”. Assim, desfez-se da adaga e da lança e se tornou pregador do Evangelho. Percorreu a Mauritânia, o Egito, a Cirinaica, a África Menor, a Líbia e depois as Ilhas Britânicas, onde teria sido crucificado no ano de 61 d.C., embora outra tradição defenda que Simão foi martirizado na Pérsia, depois de ter-se associado a Judas Tadeu na evangelização daquela região.
Tomé pregou na Babilônia, na Pérsia, na misteriosa Etiópia asiática, na China e, sobretudo, na Índia, sendo martirizado a golpe de lança no sul da Índia (talvez Malabar), região a que teria dedicado os últimos anos de seu ministério.
Tiago, o Menor, depois de dedicar sua vida à igreja de Jerusalém, foi atirado do pináculo do Templo e apedrejado, no ano 62.
Judas Tadeu pregou na Pérsia e na Armênia. Foi martirizado no sul da Armênia, em Ardaze.
Mateus pregou no Egito e foi martirizado na Etiópia (que não corresponde à localização geográfica atual).
Matias, um dos 72, escolhido para substituir Judas Iscariotes, pregou na Armênia, Síria, Macedônia e na imprecisa região da Etiópia oriental. Uma fonte diz que ele sofreu martírio na Etiópia, outra diz que foi apedrejado pelos judeus no ano 61, outra sugere que seu martírio ocorreu em 64 d.C., em Sebastopol, na Ucrânia.
Somente João, o discípulo amado, após longo trabalho de evangelização da Ásia, tendo passado por Roma, não sofreu morte por martírio. Desencarnou de forma natural, em Éfeso, próximo aos 100 anos, “poupado por amar demais”. (FRANCO, 1993, p. 140.)
Referências em Outras Obras
Huberto Rohden
Foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, a fim de ser tentado pelo diabo. Jejuou quarenta dias e quarenta noites. Depois teve fome.
Então se aproximou dele o tentador e disse-lhe: "Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se convertam em pão".
Respondeu-lhe Jesus: "Está escrito: Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus".
Ao que o diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e disse-lhe: "Se és Filho de Deus, lança-te daqui a baixo; porque está escrito: Recomendou-te a seus anjos que te levem nas palmas das mãos, para que não tropeces com os pés em alguma pedra".
Replicou-lhe Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus".
Ainda o diabo o transportou a um monte muito elevado, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua glória, e disse-lhe: "Todas estas coisas te darei, se, prostrando-te em terra, me adorares".
Ordenou-lhe Jesus: "Vai para trás, satan! Porque está escrito: ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás!"
Então o diabo o deixou, e eis que vieram os anjos e o serviram (Mt. 4, 1-11).
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 1
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO
1. Então foi levado Jesus pelo espírito ao deserto para ser posto à prova pelo adversário.
2. E tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome.
3. Chegando o tentador disselhe: "se és filho de Deus, dize que estas pedras se tornem em pães".
4. Mas Jesus respondeu: "Está escrito: "Não só de pão viverá o homem, mas de tudo o Que sai da boca de Deus".
5. Então o adversário o levou à cidade santa e o colocou sobre o pináculo do templo,
6. e disse-lhe: "se és filho de Deus, lança-te daqui abaixo, porque está escrito: "a seus anjos ordenará a teu respeito e eles te susterão em suas mãos, para não tropeçares em alguma pedra".
7. Tornou-lhe Jesus: "Também está escrito: não tentarás o Senhor teu Deus",
8. De novo o adversário o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o apreço deles,
9. e disse-lhe: "tudo isto te darei se, prostrado, me adorares".
10. Respondeu-lhe Jesus: "Vai para trás, antagonista, porque está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele darás culto".
11. Então o adversário o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviam.
LC 4:1-13
1. Cheio de um espírito santo, voltou Jesus do Jordão e foi levado com o espírito ao deserto,
2. durante quarenta dias, sendo experimentado pelo adversário. E nada comeu nesses dias; mas, passados eles, teve fome.
3. Então lhe disse o adversário: "se és Filho de Deus, manda que esta pedra se torne em pão".
4. Respondeu-lhe Jesus: "Está escrito que não só de pão viverá o homem".
5. E levando-o a uma altura, mostrou-lhe num relance de tempo todos os reinos habitados.
6. Disse-lhe o adversário: "dar-te-ei o domínio absoluto e o apreço deles, porque eles me foram entregues e os dou a quem eu quiser;
7. se tu, pois, me adorares, tudo será teu".
8. Respondeu Jesus: "Está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto".
9. Então o levou a Jerusalém e o colocou sobre o pináculo do templo e lhe disse : "se és filho de Deus, lança-te daqui abaixo,
10. porque está escrito: "a os seus anjos ordenará a teu respeito para te guardarem,
11. e "eles te susterão nas mãos para não tropeçares em alguma pedra".
12. Respondendo disse-lhe: "dito esta que não tentarás ao Senhor teu Deus".
13. Tendo o adversário acabado toda sorte de tentação, apartou-se dele até ocasião oportuna.
MC 1:12-13
12. Imediatamente o espírito o imliu para o deserto,
13. e ali ficou quarenta dias tentado pelo antagonista; e estava com as feras e os anjos o serviam.
Estudemos, inicialmente, três palavras que aparecem no texto, uma hebraica e duas gregas. E completaremos logo a seguir o estudo de um assunto que tem sido mal conduzido, por interpretações viciosas.
SATÃ ou SATANÁS - Em hebraico aparece (...) (satan) e em aramaico (...) (sitená), mas também se encontram as duas palavras iniciadas por samech: (...) Essa palavra significa literalmente "o opositor, o antagonista, o adversário, ou seja A PESSOA QUE SE OPÕE.
Foi transliterado em muitos lugares para o grego σατανάς.
No entanto, desde os Setenta até o Novo Testamento, essa palavra aparece também traduzida em grego, por uma equivalente: DIABO - que é o adjetivo διάβολος,ος,ον O verbo grego διαβάλλω - composto da partícula διά (que exprime separação em duas ou mais direções) e o verbo simples βάλλω (que quer dizer "lançar, jogar, impelir") - tem o sentido de "desunir, separar"; daí derivam outros sentidos, como "intrigar", donde: "acusar, caluniar, opor-se".
Esse verbo é usado, nestes trechos que estamos comentando, duas vezes na forma simples: βάλε - lança-te (MT 4:6 e LC 4:9) e uma vez no composto: έиβάλλει - impeliu (MC 1:12).
Desse verbo derivam: a) o substantivo διαβολή, ης (f.), que significa "divisão, desunião", donde "intriga, acusação, calúnia", e b) o adjetivo διάβολος,ος,ον com o sentido "que separa, que divide", donde "adversário, opositor, provocador, acusador, caluniador".
TENTADOR - Em grego é um verbo ζαdιзд (só conjugado no presente e no aoristo), cujo particípio presente é substantivado: o πειραζων . O verbo quer dizer "experimentar, tentar, pôr à prova" e o partic ípio tem o sentido de "o tentador".
Concluímos, pois, que há sinonímia entre os dois primeiros, e sempre os traduziremos assim: "o antagonista" (satanás) ; "o adversário" (diabo) e "o tentador".
Antes de prosseguir, todavia, expliquemos o sentido REAL atribuído pelo Novo Testamento às palavra "antagonista", "adversário" e "tentador".
Todos os três epítetos referem-se à PERSONALIDADE: é o quaternário inferior que, pela encarnação, estabelece a separação, a divisão, a desunião entre as criaturas, e que se opõe à espiritualização;
é o adversário e antagonista da evolução, que tenta o homem para que volte sempre à matéria. O Espírito (Cristo) é um só em todos ("um só Espírito há", EF 4:4), porque o Foco Incriado (Deus) é um só ("há um só Deus e Pai de todos", EF 4:6). Quando as Centelhas se afastam do Foco, se esfriam ou congelam (por estarem distantes vibratoriamente do calor) e se cristalizam na matéria densa opaca (que é "trevas" por distanciamento vibratório do Foco de Luz). Então, as Centelhas ficam separadas umas das outras pelo corpo denso de que se revestiram, seja ele mineral, vegetal ou animal; não obstante, mesmo sendo a personalidade "o antagonista, o adversário", continua sendo "Lúcifer", ou seja, o "portador da luz", porque tem dentro de si a Luz Divina. Divididas e separadas em corpos diferentes, estabelece-se toda a sequência de contrastes, egoísmos, vaidades, ciúmes, ódios, etc.
O trabalho evolutivo consiste na reunificação de todos em UM; em outros termos, no AMOR total entre todos, sem distinções e qualquer espécie. O que se opõe a esse AMOR-UNIÃO e a personalidade, que é o "antagonista" (satanás), o "adversário" (diabo), o "tentador", que atrai o espírito para a separação, querendo sobrepujar os demais.
A personalidade é que, separada como está, distingue o "eu" do "tu", opondo o "eu" a "todo o resto".
Quando conseguirmos reunir, ou melhor, reunificar tudo NUM só Cristo ("para que sejam UM comigo, assim como sou UM contigo, Pai", JO 17:22) teremos alcançado a meta da evolução. E então a personalidade (opositor, diabo, satanás, tentador) e sua consequência inevitável, a morte, estarão dominadas e vencidos: "a morte foi aniquilada pela vitória (cfr. IS 25:8). Onde está ó morte a tua vitória? (cfr. Oséas, 13:14). Onde está ó morte o teu aguilhão (teu estimulante)? O aguilhão da morte é a queda (o erro, a involução na matéria), e a força da queda é a lei (da evolução)", lemos em Paulo (1CO 15:54-55).
No entanto, há outras palavras vulgarmente tidas como sinônimos de diabo e satanás, mas que nada têm que ver com esse sentido. Esclareçamos logo.
DEMÔNIO- Nada autoriza a confundi-lo com os termos acima.
O substantivo grego δαιµων, ονος (masc. e fem.) é simplesmente um espírito desencarnado, de homem ou de mulher, podendo ser bom (guia), regular (familiar) ou perverso (obsessor). A literatura grega é farta de exemplos dos três graus, embora os dois primeiros sejam os mais comuns, ao passo que nos Evangelhos o mais comum é o terceiro. Platão usa o adjetivo δαιµονιος; ao lado do substantivo
σωφια para exprimir "a sabedoria divina" ... (Crat, 396 d) e Herodoto (4, 126 e 7, 48) emprega o mesmo adjetivo ao lado de "homem", no sentido de "homem excelente". O próprio Platão (Ap. 40 a) refere que Sócrates dizia ter um "guia" (δαίµων) que o ajudava em todas as dificuldades da vida, aconselhandoo para o bem.
Os verbos δαιµονίζοµαι e δαιµόνω significam "receber espírito", ou "estar sob a ação de um espírito desencarnado", fosse ele bom ou mau.
Do substantivo, deriva o adjetivo δαιµόνιος, ος (α), ον que significa "maravilhoso, extraordinário"; esse adjetivo é substantivado em το δαιµόνιον, para exprimir "espírito desencarnado", ou seja, o ser que está na escala entre Deus e o homem. Observe-se que em o Novo Testamento só é usada essa forma do adjetivo substantivado, aparecendo o substantivo δαίµων apenas em MT 4:3.
Demônio, pois, é apenas um "espírito desencarnado", com três graus de evolução: bons e regulares (nos autores profanos) e pouco elucidados (nos autores do Novo Testamento), Mas há ainda duas outras espécies de "espíritos" citados: IMPURO - πνεΰµα άиάθαρτον com o sentido exato de "não-purificado" ainda, ou melhor, de "atrasado", de não-evoluído.
MAU - πνεΰµα πονερόν, que preferimos chamar "sofredor". Com efeito, πονερός tem esse sentido: " sofredor, infeliz, defeituoso ", donde passou a "mau"; tanto assim que o substantivo exprime "o sofrimento", e daí "o mal" porque, segundo a concepção terrena, todo sofrimento é um mal. Mas ambos são derivados do substantivo πόνος, que quer dizer "esforço", donde "fadiga", e daí "sofrimento" (compare com o latim poena e o português "pena").
SANTO - Quando, porém, o "espírito" é bom, esclarecido, ou melhor, iluminado, o Novo Testamento o chama "santo" (άγιος), isto é, puro, sadio, são.
Resumindo, temos as seguintes qualificações para os espíritos humanos desencarnados, de acordo com seus graus evolutivos: 1) - santo - sadio, bom, iluminado, superior a nós; 2) - demônio - regular, não-esclarecido, familiar, igual a nós; 3) - sofredor - que está sofrendo, mas esforçando-se por melhorar; 4) - impuro, isto é, atrasado - não evoluído ainda, e que se obstina no erro.
A estes, podemos acrescentar mais um termo: é um espírito humano desencarnado, já iluminado (santo) que tem missão especial: e um mensageiro, um encarregado de tarefa especial junto aos homens; denominado, então, ANJO.
Passemos, agora, aos comentários exegéticos dos trechos, procurando ater-nos à cronologia. das ocorr ências.
(1) Lucas diz que "Jesus voltou do Jordão cheio de um espírito santo" (em grego sem artigo; portanto, é indeterminado, um epíteto comum: um espírito bom, iluminado), e foi com o (com esse) espírito para o deserto. Aí temos mais uma vez a preposição grega en, com valor associativo, que comentamos nas págs. 32 e 80.
(2) Mateus afirma simplesmente que "foi conduzido ao deserto pelo espírito" (agente da passiva, com a preposição "hypó", que literalmente daria o sentido "sob um espírito", podendo entender-se: conduzido sob a influência do espírito, ou ainda "incorporado").
(3) O "deserto" não foi localizado até hoje. Pela tradição seria o "Monte da Quarentena" (Djebel Karantal) a 4 quilômetros a nordeste da moderna Jericó, lugar ermo e cheio de grutas naturais. O deserto, segundo informam as Escrituras, era o local preferido dos espíritos atrasados (cfr. MT 12:43; LC 11:24; IS 13:21 e IS 34:14; Bar. 4:35 e 2CR 8:3).
(4) Temos a notícia do jejum de quarenta dias e quarenta noites. Não se trata de um hebraísmo essa repetição, mas salienta o narrador que Jesus não comeu nem de dia nem de noite; há razão para essa afirmativa, pois no oriente, depois de ocultar-se o sol, os jejuadores podiam alimentar-se, como ainda se usa hoje no Ramadan.
(5) Por que quarenta? É um número simbólico e cabalístico, que vemos repetido no Velho Testamento: o dilúvio dura quarenta dias (GN 7:17); Moisés jejua no Sinai, por duas vezes, durante quarenta dias de cada vez (DT 9:9 e DT 9:18); os israelitas ficam 40 anos a peregrinar pelo deserto (NM 14:33) ; Elias jejua 40 dias (1RS 19:8); David e Salomão reinam quarenta anos cada um
(1RS 2:11 e 1RS 11:42) e outros passos ainda. Na própria vida de Jesus temos esse jejum e mais tarde sua permanência na Terra entre a ressurreição e a ascensão, durante quarenta dias (AT 1:3).
Deve haver algum significado nesse número.
(6) Depois assinalam os evangelistas que Jesus teve fome.
(7) Aparece então o "tentador". Discutem os hermeneutas se Lhe apareceu sob forma humana corpórea, se "pegou" mesmo a pedra com sua mão, ou se a cena se passou em "pensamento". Na primeiSABEDORIA DO EVANGELHO ra hipótese teríamos um fenômeno de materialização, e assim costumam representá-la os pintores.
Na segunda, seria apenas um fato intelectual. Não discutiremos essas minúcias, pois o fato será esclarecido no comentário simbólico, compreendendo-se que se trata de "pensamentos", que, aliás, nem sequer chegaram a tomar consistência, tão rapidamente foram esmagados pelo Espírito de Jesus.
(8) A seguir são enumeradas as "tentações". Parece-nos mais lógica a sequência dada por Mateus: I - de EGOÍSMO - transformar as pedras em pães, para saciar a própria fome. Trata-se do desejo animal de satisfazer à "fome", isto é, aos apetites egoístas do quaternário inferior. A resposta de Jesus, extraída de Deuteronômio 8:3, faz-nos compreender que a alimentação espiritual da tríade superior também pode saciar, essas "fomes".
II - de VAIDADE - lançar-se de grande altura, confiando que Deus mandará "mensageiros" para ajud á-lo. O adversário apresenta-se com uma frase do Salmo 91:11-12, mas Jesus lhe responde com outra do Deuteronômio 6:16. É a tentação de ceder à vaidade de demonstrações taumatúrgicas, onde não haja necessidade delas, confiando em proteções "especiais" superiores.
III - de ORGULHO - usar qualquer meio bajulatório para obter fama e poder de domínio. Volta Jesus com um versículo do Deuteronômio 6:13, mostrando que Deus está acima de tudo e só a Ele podemos e devemos prestar culto, reverência e obediência, não devendo utilizar-nos de meios escusos para adquirir vantagens nem pessoais nem para grupos.
(9) Discute-se também se o "diabo" carregou Jesus em suas mãos, para levá-lo a Jerusalém, colocandoo sobre o pináculo do Templo; e se O transportou carregando-O para o cume da montanha; e pergunta-se qual seria essa montanha, "de onde se viam todos os reinos do mundo" ... As soluções oferecidas por alguns comentadores são lamentáveis do ponto de vista do bom senso. Acreditamos que a explicação não esteja na "letra" e sim no "espírito" ou seja, no sentido global das "tentações".
(10) O sentido de "mostrou os reinos do mundo e o apreço deles" em Mateus; e a expressão: "darteei o domínio absoluto e o apreço deles", podem resumir-se: "o domínio das criaturas, e o apreço ou fama que obteria entre elas". A palavra grega δόζαν, derivada do verbo δοиεω tem vários sentidos: 1) aparência; 2) opinião; crença; 3) doutrina, ensino (por oposição a άληθεια "verdade pura"; a γνώσις "conhecimento adquirido; e a έπιστήµη "ciência"); 4) apreço, reputação, donde 5) glória.
(11) Em Mateus, no final do episódio, Jesus usa uma expressão autoritária: "retira-te, antagonista", que foram as mesmas palavras dirigidas a Pedro, quando este se opunha à revelação do sofrimento de Jesus (MC 8:33). O verbo grego υπαγε tem o sentido exato de "retira-te submetendo-te, capitula, rende-te, subordina-te", porque é composto de υπο (para baixo) e αγω (agir, ir).
(12) A conclusão é que, afastado o adversário, os anjos apresentaram-se para servir a Jesus.
No trecho resumidíssimo de Marcos há um pormenor: Jesus, no deserto, "estava com as feras" e com os anjos, que O serviam. Na Palestina da época, as feras que perambulavam eram chacais, lobos, raposas, gazelas e, menos provavelmente, hienas, panteras e leopardos.
Mais alguns ensinamentos de profundo alcance, nesta lição da Boa Nova.
Após ter a individualidade (Jesus) realizado o Sublime Encontro ou Mergulho no Fogo, Cristo Interior, é ela levada para consolidar essa união no "deserto", onde permanece em oração e meditação.
Realmente, só no isolamento podemos conseguir uma fixação e vibrações em faixas tão delicadas de frequência tão elevada. Qualquer distração faria fugir a sintonia. E o burburinho ocasionaria distra ção. Por isso, quando o Momento Sublime se apresenta, o Discípulo é levado pelo Espírito (individualidade) ao isolamento, onde viverá em oração e meditação. Isso ocorria muito entre eremitas e cenobitas em tempos idos. Hoje ainda é frequente no Oriente. (Índia e Tibet) embora menos comum no Ocidente, onde existe, porém, nos conventos das Trapas.
O "deserto" exprime um lugar "sem habitantes". O planeta Terra é de fato um local em que não são vistos os "espíritos". Nesse sentido, é um deserto de espiritualidade, embora seja densamente habitado por criaturas físicas. Qualquer espírito elevado, que saia de seu "hábitat" natural no mundo dos espíritos e venha à Terra, penetra realmente num deserto e, como diz Marcos, "vive entre as feras", embora "os anjos o sirvam", ou seja, os "espíritos" bons jamais o deixem abandonado.
O número quarenta tem um significado especial: exprime o arcano do plano físico, sublinhando seu caráter material. Representa a esfera da concretização das formas nervosas, isto é, a materialização (encarnação) do astral e do etérico. "Quarenta" significa também a "luta do espírito com o mundo exterior", ou seja, a realização da Mônada ou Centelha divina do lado de fora de si mesma. O discípulo, no Caminho, sabe, porém, que todos os estados materiais (o deserto) são efêmeros e cessarão um dia. E apesar de só haver dificuldades, sabe que essas dificuldades são momentâneas e não impedir ão a ascensão que buscamos (cfr. Serge Marcotoune, "La Science Secrete des Initiés", pág. 203 ss., éd. André Delpeuch, Paris, 1928).
Então, os quarenta dias no deserto, entre feras (mas servido pelos anjos) é a vida da Centelha divina no planeta Terra, entre criaturas involuídas.
E sua passagem pela Terra tem justamente a finalidade de "ser tentada", ou melhor, ser "experimentada" através do "espírito" a que deu nascimento. Assim como em nossas escolas ninguém é promovido de ano sem prestar exames, assim na vida espiritual ninguém ascende de plano sem passar pelos "exames" das provações. E é exatamente por isso que se torna imprescindível a encarnação no plano físico. Com efeito, se a encarnação pudesse ser dispensável, acreditamos que muitos "espíritos"
não viriam ao planeta, e evoluiriam diretamente no mundo espiritual (doutrina aceita por Swedenborg): uma vez abandonada a matéria, nunca mais a ela voltariam. A teoria pode ser sedutora, mas não corresponde aos FATOS comprovados. Ora, contra fatos não há argumentação filosófica que se sustente. E os fatos, cientificamente experimentados e comprovados, demonstram que o "espírito"
vem à Terra a cada novo passo que tenha que conquistar. Como não podemos admitir que a Sabedoria da Vida obrigue a passos inúteis, concluímos que a única via de acesso a novos planos seja atrav és da materialização temporária na Terra, com esquecimento do passado, para que, como nova criatura (nova personalidade), possa assumir a responsabilidade de seus atos, merecendo assim integralmente a melhoria a que fez jus (ou a consequência dolorosa de seus erros).
Uma vez na matéria, o Espírito (individualidade) está preso ao "tentador", que pode chamar-se "diabo" ou "satanás", mas é simplesmente a PERSONALIDADE, o quaternário inferior. E por mais consciente que esteja o Espírito (individualidade), as "tentações" (experimentações ou provas) são inevit áveis, porque são inerentes à própria personalidade, são a condição "sine qua non" da encarnação ou "crucificação" na matéria. O Espírito, com seu mergulho no quaternário, assume novo "eu", um" eu" externo e pequeno, que é porém o "eu" que se manifesta consciente de si e que, por isso, assume a liderança da consciência. Esse "eu" menor (ou "espírito") abafa o Espírito (individualidade) e o Eu Profundo, e passa a agir como se fora o único chefe, comandando o processo evolutivo: o "eu" menor quer agir por si e dirigir tudo, não tomando conhecimento de que exista outro "EU" superior a ele: é, por isso, o verdadeiro adversário ou antagonista do Espírito (individualidade) e do EU REAL, que se vê escondido e sediado no coração (embora em outra dimensão), forcejando por agir - o que nem sempre consegue. Dessa luta titânica entre o "eu" pequeno ou personalidade (o "espírito") e o Espírito, ou individualidade, vai resultar o progresso. Se o "eu" pequeno vence, o Espírito derrotado terá que voltar mais tarde à matéria, com outro "eu" pequeno diferente, para ver se consegue conquistar a palma da vitória. E um dia obterá inevitavelmente o triunfo, embora demore séculos ou milênios nessa árdua batalha interna, tão bem descrita no Bhagavad-Gita. Quando o "eu" pequeno se anula pela humildade, dando ansas à individualidade de dirigi-lo, a vitória do Espírito se afirma, e ele prossegue para o plano superior seguinte.
Dessa luta (tentação) dá-nos conta o relato evangélico.
Depois de "mergulhar" na água (de renascer através do mergulho no líquido amniótico) o Espírito é levado ao "deserto (aos embates da Terra) para ficar em contato com as "feras" (homens atrasados, pequenos "eus" ferozes e egoístas), permanecendo "quarenta" dias e quarenta noites (permanecendo na matéria) em jejum absoluto (em isolamento total do EU REAL). É aí que o Espírito encontra o antagonista personalizado (satanás, nosso próprio "eu" menor) que quer arrastá-lo a seus caprichos.
Surgem então as três "tentações" principais, as mais difíceis de vencer por qualquer pessoa (o arcano 3 representa a "obra completa", e dá o resumo esquemático de um todo). Com efeito, as três provas citadas englobam os três aspectos da personalidade: as sensações (etérico), as emoções (astral) e o intelecto (mental concreto). 1. º TENTAÇÃO - O egoísmo na luta da sobrevivência e do bem estar, da satisfação das necessidades básicas da criatura humana: a fome, o repouso, as ânsias fisiológicas do sexo, as angústias das sensa ções chamadas "físicas", mas na realidade pertencentes ao duplo etérico. Então, o Espírito é instado a ceder aos desejos egoísticos dos sentidos do "eu" menor dando-lhe a "alimentação" que o satisfa ça, simbolizada no "pão" que mata a fome. O ato de "matar a fome" faz bem compreender a índole dessa tentação, muito mais vasta que a simples fome estomacal: trata-se de SACIAR os instintos inferiores do etérico que se manifesta através do corpo denso.
Além disso, outro aspecto transparece: preso no mundo material das formas, o "espírito" (personalidade) tenta transformar as "pedras" (que exprimem os ensinamentos interpretados à letra) em "pão", isto é, em alimento. Explicamos: o "espírito", ao invés de adorar espiritualmente ("em Espírito de verdade", JO 4:23 e 24), pretere a exteriorização material da religião, que lhe possa satisfazer aos sentidos físicos, aos instintos sensoriais, emocionais e intelectuais, e por isso transforma os vãos do espírito em "pães" materiais, visíveis e sensíveis, chegando ao clímax de pretender transformar o próprio Deus em pão. Todo seu espiritualismo reduz-se a liturgias e ritos, a atos externos e poderes ocultos de magia, de vaidade, de vestimentas diferentes e exóticas, de tudo o que satisfaça à "separação", ao luxo, à ostentação da "pompa de satanás" (que é exatamente a vaidade das criaturas humanas), assim, a espiritualização nesse grau visa à elevação do próprio "eu" pequeno, em detrimento de todos os outros "eus", julgados "outras" pessoas. E a criatura cega transforma os preceitos evangélicos, interpretados ao pé da letra (pedras) em satisfações egolátricas de instinto que lhes saciem a fome de vaidade (pães).
O combate a essa tentação é feito pela auto-disciplina, isto é, pela disciplina que o Espírito, guiado pelo EU REAL impõe ao "eu" menor, fazendo-lhe ver que o Homem (integral) vive de tudo o que vem de Deus, desse Deus residente no coração do homem, e não apenas das exterioridades transitórias da personalidade efêmera. 2. ª TENTAÇÃO - A vaidade própria do "eu" personalístico que se julga separado, diferente, e sempre (são raríssimas as exceções!) superior a todos os demais, é outra das mais difíceis provas a ser superada pelo "espírito" mergulhado na Cruz da personalidade ("cruz", quatro pontas, significando o quaternário inferior). " Lançar-se do pináculo do templo" (emoção de grandes efeitos mágicos) na certeza de que Deus o protege em tudo, mesmo nas loucuras insensatas de pretensões vaidosas, por um privilégio a que se julga "com direito". De fato, o desenvolvimento do corpo astral aguça as emoções e as hipertrofia de tal forma, que elas empanam o raciocínio equilibrado, toldam a razão, fazem perder o senso das propor ções" Nas criaturas emocionalmente desequilibradas vemos a ânsia de "operar milagres"; a rebeli ão contra a autoridade da Razão superior, a pretensão egocêntrica de que "ele" sabe e os outros são ignorantes; a ambição de possuir poderes para comandar movimentos religiosos; o desejo de se "chefe" espiritual ou religioso, nem que seja de um pugilo de criaturas que se fascinam por suas palavras, e as acompanham cegamente, tributando-lhes elogios a cada palavra que proferia, e que ele aceita, com gratidão, porque lhe acaricia a vaidade.
Essa a razão de vermos, desde que a história regista os acontecimentos da sociedade humana, essa constante fragmentação religiosa, que se opera logo após o desaparecimento do "Mensageiro" divino que as revelou. Numerosas são as criaturas que se julgam "taumaturgos", com poderes sobre os" anjos " e, rebelando-se contra o meio ambiente, instituem a própria seita. Daí verificarmos que esses homens não defendem ideias novas, divulgando-as em estudos e pesquisas impessoais, mas antes, querem logo iniciar grupos novos e dissidentes, dos quais passam eles ser o chefe, o cabeça. Quantas" heresias " se multiplicaram nos primeiros séculos do cristianismo, quantas seitas pulularam nos meios evangélicos, quantos movimentos teosóficos e rosa-cruzes que se combatem, quantos milhares de" centros" espíritas se fragmentam do pensamento original, criando "inovações", quase nunca com sentido lógico, quase sempre sem razão de ser; mas o móvel subconsciente e o desejo de "chefiar"
alguma coisa, de "separar-se" do grupo, de concorrer demonstrando gozar de proteções especiais do mundo espiritual. Não é esta uma característica apenas das criaturas encarnadas: também os desencarnados que carregam para além do túmulo, no "espírito", seus defeitos personalísticos, também eles gostam muito de criar seus "grupinhos", onde possam pontificar, conseguindo no mundo astral o que não conseguiram na Terra; aproveitam médiuns invigilantes, e aí temos outra "facção" a surgir.
E é típico exigirem "separação", proibirem estudos e leituras, colocando livros no índex particular, e garantindo que a "salvação" (ou pelo menos especiais privilégios) só se dará dentro daquele pugilo.
Como isto se passa no mundo material, que é o mundo da divisão, é natural que arrastem após si todos os que sintonizam com o "separatismo", cedendo à tentação de "atirar-se do pináculo do templo"
da Verdade, para os labirintos barônticos do personalismo satânico.
Outro ângulo dessa tentação é a ambição de poderes mágicos, a crença de que "gestos" e atos físicos criem efeitos espirituais; a pretensão de dominar "espíritos" e elementais, sem pensar nos resultados que daí possam advir. Os poderes "ocultos", que envaidecem e separam as criaturas, é aspecto importante dessa prova de fogo por que todos os que já desenvolveram o corpo emocional (astral) têm que passar.
O combate a essa tentação, isto é, a vitória sobre essa prova, esse "exame" - a que só é submetida certa classe de pessoas mais evoluídas que as da anterior tentação porque já desenvolveram o corpo astral - é realizada com a auto-renúncia do "eu" menor: "não tentarás o Senhor teu Deus" exprime, pois, "não quererás ser superior ao teu EU REAL, não pretenderás exigir dele favores especiais nem quererás impor-te a ele". Renunciar à própria vaidade de querer ser chamado "pai" ou "mestre" ("a ninguém na Terra chameis vosso pai, porque só UM é vosso Pai: aquele que está nos céus; nem queirais ser chamados mestres, porque um só é vosso mestre: o Cristo" MT 23:9-10), esse Cristo Interno que está dentro de TODOS, e não apenas de alguns privilegiados.
Jesus deu-nos o exemplo típico dessa vitória: pregou um IDEAL, mas não chefiou nenhum movimento religioso; atendeu aos judeus, sem afastá-los de Moisés; socorreu à siro-fenícia, sem arrancá-la de seus ídolos; elogiou o centurião romano, sem exigir o seu repúdio a Júpiter; e, no exemplo da "caridade perfeita", citou o samaritano, de religião diferente da Sua. E de tal forma renunciou à Sua personalidade, que o Cristo agiu plenamente através dele ("Nele habitou corporalmente toda a plenitude da Divindade" CL 2:9) de tal maneira, que, durante séculos, foi Ele confundido com o próprio Deus.
E isso foi conseguido com o Seu mergulho humilde nas águas da matéria, na Sua encarnação como ser humano: "aniquilou-se tomando a forma de servo, feito semelhante aos homens e, sendo reconhecido como homem, humilhou-se, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (FP 2:7-8). 3. ª TENTAÇÃO - Esta é a experimentação que as criaturas encarnadas (presas à personalidade, crucificadas no quaternário inferior) têm maior dificuldade em superar. Não é mais no duplo etérico, com as sensações; nem no astral, com as emoções, mas no mais terrível de todos os adversários, maior que os prazeres (sensações), maior que a vaidade (emoções): trata-se do INTELECTO, isto é, do ORGULHO de julgar-se melhor que os "outros". Daí parte a oposição máxima, não mais no mesmo plano, de "ser diferente", mas num plano "acima", de ser superior. Todas as criaturas se julgam ACIMA DOS OUTROS. Pode tratar-se de um ignorante: há um ponto em que "não cede", há sempre um aspecto em que "ninguém o iguala". Por ínfima que seja a criatura, embora reconhecendo a superioridade de outrem num ou noutro pormenor, descobre sempre algo em que ninguém lhe é superior.
Daí a crítica e o julgamento que sempre todos nos acreditamos autorizados a fazer.
E a ambição orgulhosa do mando ataca a todos, ao lado da ambição de posses materiais (riquezas) que lhes dê prestígio e superioridade no mundo material, para garantir-lhe a força da superioridade.
Todos querem ter mais e melhor do que o vizinho. Se o não conseguirem, não importa: são "mais educados", "mais generosos", "mais inteligentes", "mais fortes", "mais saudáveis", ou "gozam de amizades mais ilustres", qualquer coisa se arrumará, pela qual eles "não se trocam" pelo fulano...
Comum é que o chefe religioso venha a ambicionar logo a seguir o domínio político, para ampliar sua ascendência sobre as massas e fazer crescer sua autoridade "carismática", outorgada por Deus. Os meios para conseguí-lo não lhe ferem o escrúpulo. E uma vez guindados ao poder, não mais desejam apear. Nem sempre isso ocorrerá visando a uma nação: pode ser apenas pequeno grupo e até uma família reduzida. Isso explica o desgosto dos pais ao verem seus filhos crescerem e se independizarem.
Daí a rebeldia dos filhos, em certa idade, sentindo também a "tentação" do mando, pretendendo derrubar os pais do pedestal em que se encontram.
Provenientes desse "messianismo" do poder, os ditadores, da direita, da esquerda ou do centro cercearem a liberdade dos súditos, certos de que só eles, e os que os aplaudem, são "iluminados", têm sabedoria e compreensão, constituindo "os outros" um rebanho sem espírito. Desconhecem que cada criatura tem Deus dentro de si: para eles, Deus está só com eles, porque eles são os "protegidos", colocados "pela Divindade" acima de todos os mortais.
Não estamos falando de "alguns" homens, mas de TODAS AS CRIATURAS HUMANAS. Sem exceção, somos todos experimentados nesse setor.
Para superar essa "tentação" há um só remédio: o auto-sacrificio, não mais adorando a personalidade (satanás), mas unicamente cultuando a Deus que está DENTRO DE NÓS, como também DENTRO DE TODAS AS CRIATURAS: moços e velhos, homens maduros e crianças, mulheres e homens, brancos.
e negros, ignorantes e sábios, santos e criminosos.
Quando compreendermos e "sentirmos" isso, sacrificaremos nosso personalismo, e ligaremos nosso" espírito " ao EU REAL. Colocaremos a personalidade em seu lugar, submetendo-a, como o fez Jesus: " rende-te, satanás", submete-te à individualidade!
Prestar culto à personalidade (satanás) é IDOLATRIA, e praticara idolatria é, seguindo as Escrituras, pecar por adultério contra Deus. O Espirito tem que estar ligado ao EU REAL e não à personalidade; se ele se afasta do primeiro para ligar-se ao segundo, está cometendo adultério, está separando o que Deus uniu ("O que Deus uniu o homem não separe", MT 19:6 e Mc. 10:9).
Só o sacrifício, com a submissão do "eu" menor, é que pode conferir a vitória sobre o orgulho da personalidade, que desejaria dominar e submeter a si a individualidade, pedindo: "adore-me!"
Quando, porém, o homem vence as três etapas, dominando as sensações, as emoções e o intelecto, ele vê que os anjos de Deus vêm servi-lo, e o "eu menor" (satanás o antagonista), se retira vencido, até o" momento oportuno", porque outras provas ainda virão, todas elas ensinadas nos Evangelhos.
Sabedoria do Evangelho - Volume 4
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 16:24-28
24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.
26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?
27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.
28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1
34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.
36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?
37. E que daria um homem em troca de sua alma?
38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".
LC 9:23-27
23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.
24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.
25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?
26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.
27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.
Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.
Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.
Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.
Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).
As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.
No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.
Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:
1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).
2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);
3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).
Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).
O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.
Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.
A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.
Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?
O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.
As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.
Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").
E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).
A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.
Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.
O versículo seguinte apresenta variantes.
MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.
MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).
LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).
E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.
Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.
Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.
A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;
Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).
Penetremos mais a fundo o sentido.
Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.
Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.
Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.
Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.
O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.
Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.
Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.
Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".
Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).
Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).
Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?
Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).
Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).
No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.
Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-
Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).
A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.
Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.
SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).
Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.
Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).
A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.
Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).
E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).
Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...
Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.
Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).
Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.
Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.
Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.
Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.
E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:
a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;
b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).
c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.
Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.
No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.
Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.
O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.
Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.
A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE
Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.
DEUS NO HOMEM
Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.
A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).
O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).
Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).
Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.
De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".
A CONCEPÇÃO DO HOMEM
O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).
Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;
2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;
3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.
Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".
Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;
B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;
C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).
No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.
ENCARNAÇÃO
Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.
Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.
COMPARAÇÃO
Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.
Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).
Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;
B - a Antena Emissora, que produz as centelas;
C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.
Mal comparando, aí teríamos:
a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;
b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida
c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.
Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:
a) - a captação da onda
b) - sua transformação
c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;
B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).
Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).
Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).
Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.
Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive
—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.
Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ
ό CRISTO - coração (Centelha)
πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ
ξ carne (Corpo)
A - O EMPREGO DAS PALAVRAS
Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.
KARDÍA
Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).
Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.
MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;
4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;
9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);
RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;
Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.
2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.
NOÚS
Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).
Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado
14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).
LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.
4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.
PNEUMA
Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;
2. ª Tim. 2:7; HB 11:13
1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).
Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:
a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.
(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.
b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.
A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.
Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.
2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).
Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).
Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.
Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :
a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.
b) - pneuma como espírito desencarnado:
I - evoluído ou puro, 107 vezes:
MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.
II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:
MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.
c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)
d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.
PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).
ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.
DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)
MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.
Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;
8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).
II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:
• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);
• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);
• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).
Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).
Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).
DIÁNOIA
Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).
PSYCHÊ
Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).
A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).
No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;
Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .
Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.
Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.
O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).
Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.
não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:
EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.
EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.
1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.
EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.
SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.
Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)
SOMA
Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).
Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.
No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);
MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).
HAIMA
Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.
O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.
A palavra é assim usada no N. T. :
a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;
b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).
c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).
d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).
SÁRX
Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".
Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.
B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS
Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.
Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.
INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM
Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.
Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).
Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).
Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:
1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".
2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.
3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.
4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao
. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.
5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).
Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).
O CORPO
Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.
Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).
Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).
Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).
Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).
Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).
Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.
Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".
Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.
Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus
sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.
Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.
ALMA
Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.
Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).
A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.
Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.
atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.
A MENTE
Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.
E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).
A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.
Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).
O CORAÇÃO
Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.
Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.
Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).
Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:
a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;
b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;
c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.
a) -
A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).
Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).
Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;
E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).
Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).
Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ
ι.
Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).
Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.
E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)
Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ
ν.
João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).
θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ
ν.
b) -
Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).
E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).
A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).
A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).
E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).
Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).
Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).
c) -
Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.
Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.
Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.
Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).
Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.
Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.
Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).
#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό
ς.
Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".
E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".
Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.
Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).
#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ
ν.
Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).
Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ
ν).
Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".
Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.
Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".
Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).
Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).
A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.
ESCOLA INICIÁTICA
Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.
Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.
Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.
Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.
Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).
Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.
A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).
E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".
Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.
TERMOS ESPECIAIS
Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.
Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.
Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.
Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.
Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".
Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.
Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.
Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).
Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.
Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).
Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).
Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.
Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.
Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.
Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.
Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.
Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.
Mystagogo o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.
Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.
Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).
Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").
Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.
Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.
Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).
Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.
Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.
Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.
Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.
Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".
Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.
Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).
Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.
Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .
Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.
Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.
Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.
Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.
TRADIÇÃO
D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".
Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.
O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).
Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".
No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.
Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).
O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.
E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).
"PALAVRA OUVIDA"
A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).
Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.
Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).
Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).
O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).
O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).
Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.
Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).
Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".
Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".
A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.
Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.
DYNAMIS
Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.
Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.
Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.
Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).
EON
O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;
MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.
Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.
A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).
DÓXA
Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).
Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".
Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.
Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).
MISTÉRIO
Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.
Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:
1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);
2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.
Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).
O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).
O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).
Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).
O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).
O PROCESSO
O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.
Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:
1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.
2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.
3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.
Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".
4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.
5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.
6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.
7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".
Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.
Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.
O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).
NO CRISTIANISMO
Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.
então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).
No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").
No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.
Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.
Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.
E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.
A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).
Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".
Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).
Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).
Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.
CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.
através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.
Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.
Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;
V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.
Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.
TEXTOS DO N. T.
O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.
A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).
B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".
Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".
1. ª Cor. 2:1 "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".
1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".
1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".
EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"
EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".
EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".
EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.
EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".
CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".
CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".
CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".
2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".
1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".
1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".
No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.
CULTO CRISTÃO
Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".
Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).
Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).
Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).
OS SACRAMENTOS
O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".
No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.
Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,
2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.
2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).
3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.
4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.
Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é
verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).
5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.
6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.
7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".
Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.
Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.
Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.
Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.
Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.
Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.
Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.
Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.
A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.
E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.
Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.
No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.
Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?
Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.
Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.
Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").
Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 12:1-12
Aqui temos uma série de exortações do Mestre a Seus discípulos, para que não temam os perigos, quando se trata de anunciar a boa-nova do "Reino de Deus" dentro dos homens.
O evangelista fala de dezenas de milhares de pessoas (myria = 10. 000) dizendo literalmente: episynachtheisõn tõn myriádõn toú ochlóu, isto é, "se superajuntavam às dezenas de milhares de povo", a tal ponto que pisavam uns sobre os outros em torno de Jesus para ouvir-Lhe a voz. Os comentaristas julgam isso uma hipérbole. A própria Vulgata traduz multis turbis circumstantibus, "estando em redor muito povo", não obedecendo ao original.
Há uma enumeração de percalços, que são encontrados quando alguém acorda esse assunto vital e decisivo para a espiritualização da humanidade.
1) "O fermento que é a hipocrisia dos fariseus". O fermento que permanece oculto, que ninguém vê, e no entanto tem ação tão forte que "leveda a massa toda" (cfr. MT 13:33; MC 13:21; 1CO 5:6 e GL 5:9). A comparação do fermento com a hipocrisia aparece em outros pontos (cfr. MT 16:6-11, 12; MC 8:15). Não acreditar, portanto, de boa-fé, "abrindo o jogo" nas aparências dos que se dizem ou fingem, mas NÃO SÃO. Muitos exteriorizarão piedade, fé, santidade, mas são apenas "sepulcros caiados". Cuidado com eles!, adverte-nos o Mestre.
2) O segundo princípio vale para essa admoestação que acabou de ser dada e também para o que se segue: tudo o que estiver escondido e oculto virá a luz. Os hipócritas serão vergonhosamente des mascarados ao desvestir-se da matéria, única que lhes permite enganar, pois o "espírito" se encaminhará automaticamente, por densidade, por peso atômico ou por sintonia vibratória, para o local que lhe seja afim.
Doutra parte, todos os segredos iniciáticos ou não, aprendidos de boca a ouvido, serão divulgados a seu tempo. O que foi dito a portas fechadas, será proclamado de cima dos terraços, às multidões. É o que está ocorrendo hoje: tudo está sendo dito. Não mais adiantam sociedades ou fraternidades "secretas": a imprensa divulga todos os segredos. Quem tem ouvidos de ouvir ouve: quem não os tem, nada percebe...
3) Prossegue o terceiro aviso, de que há dois perigos que precisam ser bem distinguidos:
a) os que "matam o corpo", que é coisa sem importância. que qualquer pessoa pode sofrer sem lhe causar transtorno maior, como o próprio Jesus o demonstraria em Sua pessoa, deixando que assassinassem com requintes de crueldade Seu corpo - e com isso até conquistando o amor de toda a humanidade - e depois reaparecendo vivo e glorioso, como vencedor da morte;
b) e o perigo real, que vem "daquele" que tem o poder (exousía) de lançar na "geena". Já vimos que" geena" (vol. 2) é o "vale dos gemidos", ou seja, este planeta, em que "gememos" (cfr. 2. ª Cor. 5:4 e 2PE 1:13-14). Portanto, só devemos temer a volta constante e inevitável às reencarnações compulsórias, que nos fazem sofrer neste "vale de lágrimas", dores morais e físicas indescritíveis e desoladoras. E quem pode lançar-nos nas reencarnações é nosso Eu Profundo. Isso é revelado com especial carinho, de pai a filhos: "eu vou mostrar o que deveis temer". Mas, matar o corpo, crucificálo. Queimá-lo, torturá-lo? Outro melhor será construído!
Depois é dada a razão por que não devemos temer. O Pai, que está EM TUDO e EM TODOS, mesmo nas mínimas coisas, está também DENTRO de cada um. Se cuida dos passarinhos, que cinco deles custam "dois vinténs", como não cuidará muito mais carinhosamente dos homens. "Seus amigos"? É a argumentação a minore ad majus. Se até todas os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados (coisa que a criatura humana não consegue fazer), porque o Pai está inclusive dentro de cada um deles, muito mais saberá com antecedência, o que conosco se passa e "o de que necessitamos" (MT 6:8).
4) Segue um ensino de base: só quem confirmar o Cristo perante os homens, será por Ele confirmado perante os mensageiros divinos. Volta aqui o verbo homologein (veja atrás) que já estudamos. A interpretação comum até hoje, de "confessar o Cristo", trouxe no decorrer dos séculos enorme série de criaturas que não temeram confessar o Cristo e por Ele dar a vida, em testemunho de sua crença, tornando-se "mártires" (testemunhas) diante dos verdugos e perseguidores.
5) A advertência seguinte é urna repetição do que foi dito atras (MT 12:32; MC 3:29), embora lá se refira a quem atribua ao adversário uma obra divina, e aqui venha em outro contexto. Mas o sentido é o mesmo. Em nossa evolução estamos caminhando entre dois pólos: o negativo, reino do adversário, a matéria, do qual nos vamos afastando aos poucos: e o positivo, reino de Deus, o Espirito, do qual lentamente nos aproximamos. A quem ensinar contra o Filho do Homem (Jesus ou qualquer outro Manifestante Crístico), lhe será relevado o erro: isso embora possa atrasar-lhe a caminhada, não o faz regredir; mas quem, ao invés de caminhar para o Espírito já puro (livre da matéria, porque o adversário também é Espírito embora revestido de ou transformado em matéria), esse não terá como ser relevado, pois virou as costas ao ponto de chegada e passou a caminhar na direção contrária, mergulhando mais na matéria (Antissistema). Os agravos das personagens constra as personagens não têm gravidade. Mas quando atingem o Espírito, assumem graves características cármicas.
Há uma observação a fazer. Neste trecho (vers. 10 e 12) não aparece pneuma hágion, mas hágion pneuma; isto é, não "Espírito Santo", mas "Santo Espírito". Abaixo, voltaremos ao assunto.
6) A última advertência transforma-se numa garantia de que, quando diante das autoridades, eles não devem preocupar-se com a defesa nem com as respostas "porque o santo Espírito lhes ensinará nessa mesma hora, o que devem dizer". Trata-se de uma inspiração direta, da qual numerosos exemplos guardou a história, bastando-nos recordar, além dos ocorridos com os discípulos daquela época (cfr. AT 4:5-21; AT 7:1-53; 22:1-21; 23:1-7; 24:10-21 e 26:2-29) as respostas indiscutivelmente inspiradas de Joana d"Arc, diante do tribunal de bispos que a condenou à fogueira.
Note-se que em Mateus (Mateus 10:18) e Marcos (Marcos 13:9) fala-se em governadores e reis, termos que Lucas substitui por "magistrados" (archaí), e autoridades" (exousíai) expressões que também aparecem reunidas em Paulo (EF 3:10; CL 1:16 e TT 3:1).
De tudo se deduz que não devem temer os discípulos: a vitória espiritual está de antemão garantida, embora pereça o corpo físico.
PNEUMA HAGION
Trata-se de uma observação de linguística: o emprego do adjetivo hágion, ao lado do substantivo pneuma. Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra 41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão?
Para controle dos estudiosos, citamos os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções:
1 - tò pneuma tò hágion = o Espírito o santo.
MT 12:32; MC 3:29; MC 12:36; MC 13:11; LC Ev. 3:22; 10:21; AT 1:16; AT 2:33; AT 5:3, AT 5:32; 7:51:10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25.
Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado posteriormente (em14:26).
2 - Pneuma hágion (indefinido, sem artigo) = um espírito santo: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; MC 1:8; LC Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13: AT 1:2, AT 1:5:2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24; 13:9, 52; 19:2 (2 vezes); JO 20:22.
3 - tò hágion pneuma = o santo Espírito (inversão): MT 28:19, num versículo indiscutivelmente apócrifo; LC Ev. 12:10, 12; AT 1:8:2:38; 4:31; 9:31:10:45; 13:4; 16:6. E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez mais, em Paulo (1CO 6:19), onde, assim mesmo, alguns códices trazem a ordem comum.
Para completar o estudo da palavra pneuma nos Evangelhos, mesmo sem acompanhamento do adjetivo hágion, damos mais os seguintes passos.
4 - tò pneuma = o espírito: MT 4:1; MT 10:20; MT 12:18, MT 12:31; MC 1:10, MC 1:12; LC Ev. 2:27; 4:14; AT 2:17, AT 2:18; 6:10; 8:18, 29; 10:19; 11:12, 28; 16:7; 20:22; 21:4; JO 1:32, JO 1:33; 3:6, 8, 34; 6:63; 7:39; 14:17; 15:26; 16:13.
5 - pneuma (indefinido, sem artigo) = um espírito: MT 3:16; MT 12:28; MT 22:43; LC Ev. 1:17; 4:18; AT 6:3:8:39; 23:89; JO 3:5, JO 3:6; 4:23, 24; 6:63; 7:39.
Resumindo:
Mat. | Marc. | Luc. | Luc. | João | ||
Ev. | Ev. | Ev. | At. | Ev. | Totais | |
1. tò pneuma tò hágion | 1 | 3 | 2 | 15 | 21 | |
2. pneuma hágion | 3 | 1 | 7 | 17 | 1 | 29 |
3. tò hágion pneuma | 2 | 7 | 9 | |||
4. tò pneuma | 4 | 2 | 2 | 11 | 10 | 29 |
5. pneuma | 3 | 2 | 4 | 6 | 15 | |
totais | 11 | 6 | 15 | 54 | 17 | 103 |
O evangelista resume, neste trecho, uma série de ensinamentos, de que só escreveu o esquema mas como sempre em linguagem comum, embora deixando claro indícios para os que possuíssem a "chave" poderem descobrir outras interpretações da orientação dada pelo Mestre.
No atual estágio da humanidade, conseguimos descobrir pelo menos três interpretações, senão a primeira a exotérica que vimos acima.
A segunda interpretação que percebemos refere-se às orientações deixadas em particular aos discípulos da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". E, antes de prosseguir, desejamos citar uma frase de Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág 158). Ainda que católico, parece inconscientemente concordar com a nossa tese (vol. 4) e escreve: "Seus discípulos teriam podido ser tentados a organizar círculos fechados, só comunicando a alguns apenas a plena iniciação que tinham recebido".
A contradição flagrante do início do trecho demonstra à evidência que algo de oculto existe nas palavras escritas. Com efeito, é dito que "se supercongregavam (epi + syn + ágô) dezenas de milhares de povo ", a ponto de "se pisarem mutuamente, uns por cima dos outros" e, no entanto acrescenta que" falou a seus discípulos" apenas! Como? Difícil de entender, se não lermos nas entrelinhas a realidade, de que modo falou apenas a alguns, no meio de uma multidão.
No âmbito fechado da Escola Iniciática é compreensível. Às instruções que dava o Mestre aos discípulos encarnados, compareciam também os discípulos desencarnados, que se preparavam para reencarnar, a fim de, nos próximos decênios, continuar a obra dos Evangelizadores de então. O que o evangelista notou é que esses espíritos desencarnados compareciam "as dezenas de milhares" (cálculo estimativo, pela aparência, já que é bem difícil aos encarnados, mesmo videntes, contar o número de desencarnados que se apresentam em bloco numa reunião). Sendo desencarnado, eram visto, juntos (syn), uns como que "por cima" dos outros (epi). pisando-se (literalmente katapatéô é "pisar em cima") ou seja, uns espíritos mais no alto outros mais em baixo. Compreendendo assim, fica clara a descrição e verdadeira.
Seguem se as instruções dadas aos iniciados:
1) Precisam. primeiro que tudo (prôton) tomar cuidado com o fermento que é a hipocrisia do tipo dos fariseus, e que, mesmo iniciando-se pequenina, cresce assustadoramente com o decorrer do tempo.
Em outras palavras, eles mesmos devem ser verdadeiros, demonstrando o que são; e não apresentar-se falsamente com um adiantamento espiritual que não possuem ainda. Sinceridade, sem deixar que os faça inchar um convencimento irreal. Honestidade consigo mesmo e com os outros, analisando-se para se não ficarem supondo mais do que são na realidade. Naturalidade, não agindo de um modo quando sós e de outro quando observados.
2) A segunda instrução refere-se aos ensinamentos propriamente ditos. Da mesma forma que não adianta exteriorizar algo que não exista na realidade íntima, porque tudo virá à tona cedo ou tarde, desmascarando o hipócrita, o mentiroso, assim também de nada valerá querer manter secretos
—quando o tempo for chegado - os ensinos iniciáticos que ali estão sendo dados. Haverá gente que se arvorará em "dono" do ensino do Cristo, interpretando-o somente à letra e combaterá, perseguindo abertamente ou por portas travessas, os que buscam revelar a Verdade desses ensinos.
Nada disso terá resultado. A Verdade surgirá por si mesma, tudo o que estiver oculto será revelado, às vezes pelas pessoas menos credenciadas, e todos, com o tempo terão acesso à verdadeira interpretação. O que está dito "na adega" (en tois tamieíois), será apregoado por cima dos tetos; tudo o que foi ensinado nas trevas, será ouvido na luz plena da Imprensa. Preparem-se, pois, porque os que se supõem "donos" do assunto, encarnados ou desencarnados, se levantarão dispostos a destruir as revelações. Não haja susto, nem medo, porque não os atingirão.
3) Sobre isso versa a terceira instrução, esclarecendo perfeitamente que o HOMEM NÃO É SEU CORPO. Por isso, podem os perseguidores da Verdade lançar nas masmorras, torturar, queimar e assassinar nas fogueiras das inquisições os corpos de todos eles: a Verdade permanecerá de pé, íntegra inatingível e indestrutível. "Eles" matam apenas os corpos e nada mais podem fazer, embora se arvorem o poder que eles mesmos se atribuem ridiculamente de condenar ao inferno eterno.
Mas isso é apenas vaidade e convencimento tolos e vazios. São palavras sem fundamento real.
E o Mestre, o Hierofante e Rei, Sumo Sacerdote da "Assembleia do Caminho", assume o tom carinhoso para falar "a seus amigos", e diz que só há um que deve ser temido: aquele que tem o poder real de lançar a criatura na "geena" deste vale de lágrimas, em novas encarnações compulsórias. E o único que possui essa capacidade é o Eu Profundo, o Cristo Interno que, ao verificar que não progredimos como devêramos, nos mergulha de novo neste "vale dos gemidos", em nova encarnação de aprendizado.
Porque tudo o que geralmente chamamos "resgate" é, na realidade, nova tentativa de aprendizado, embora doloroso. O Espirito que erra numa vida, em triste experiência, por sair do rumo, e comete desatinos, voltará mais outra ou outras vezes para repetir a mesma experiência em que fracassou, a ver se aprende a evitá-la e se se resolve a comportar-se corretamente, reiniciando a caminhada no rumo certo. Se alguém comete injustiças ou crueldades que prejudiquem aos outros, voltará na vida seguinte à "geena" para assimilar a lição de experimentar em si mesmo o que fez a outrem. Verá quanto dói em si mesmo o que fez os outros sofrerem. Mas isso não é castigo, nem mesmo, sob certos aspectos é resgate: trata-se de APRENDIZADO, de experiências práticas, único modo de que a Vida dispõe para ensinar: a própria vida. A esse Eu Profundo, Cristo-em-nós, devemos temer. É nosso Mestre - nosso "único Mestre (MT 23:10) - e Mestre severo que nos ensina de fato, cumprindo Sua tarefa à risca, sem aceitar "pistolões". E, para não incorrer em sua justa e inflexível atuação, temos que ouvir-Lhe as intuições, com a certeza absoluta de que Ele está vigilante a cada minuto segundo, plenamente desperto, sem distrações nem enganos, e permanece ativo em cada célula, em cada fio de cabelo.
4) Por que temer, então, os perseguidores das personagens transitórias, que nascem já destinadas a desaparecer, que se materializam somente durante mínima fração de tempo, para logo se desmaterializarem?
Cada fio de cabelo está contado e numerado (êríthmêntai) por esse mesmo Cristo que está em nós, em cada célula, em cada cabelo, em cada passarinho, por menor e mais comum que seja, em cada inseto, em cada micróbio: em tudo. Se a Divindade que está EM TUDO e EM TODOS cuida das coisas minúsculas e sem importância (cinco são vendidos por dois vinténs) como não cuidará de nós, SEUS AMIGOS, já muito mais evoluídos e com o psiquismo desenvolvido, com o Espírito apto a reconhecê-Lo?
5) Depois dessa lição magnífica, passa o evangelista a resumir outro ensino, no qual tornamos a encontrar o mesmo verbo homologéô que interpretamos como "sintonizar". Aqui também cabe esse mesmo sentido. Todo aquele que, em seu curso de iniciação, tiver conseguido sintonizar com o Cristo Interno ("comigo") durante a encarnação terrena ("perante os homens"), esse terá confirmada, quando atingir o grau de liberto das encarnações humanas a sintonia de Filho do Home "entre os Espíritos de Luz", já divinizados, que se tornaram Anjos ou Mensageiros de Deus.
Mas se não conseguiu essa sintoma, negando o Cristo e ligando-se à matéria (Antissistema) "será renegado" pelos Espíritos Puros, e terá que reencarnar: não alcançou a sintoma, a frequência vibratória da libertação definitiva. Em sua volta à carne, continuará o trabalho de aprendizado e treinamento iniciático, até que chegue a esse ápice, que é a meta de todos nós.
6) A instrução seguinte é o resumo do que já foi exposto em Mateus e Marcos, com o mesmo sentido.
Mas Lucas, nesta esquematização, abreviou demais a lição. Felizmente as anotações dos dois outros discípulos nos permitem penetrar bem nitidamente o pensamento do Mestre.
7) A última instrução deste trecho é uma garantia a todos os discípulos que se iniciaram na Escola de Jesus. As perseguições virão. Os interrogatórios serão realizados com incrível abuso de poder e falsidade cruel e ironia sarcástica, por indivíduos que revelam possuir cérebros cristalizados em carapaças de fanatismo. Não importa. O Espírito será iluminado pelo Cristo Interno, e as respostas, embora não aceitas, virão à luz, para exemplo e lição.
Mas percebemos terceira interpretação: O Cristo Interno, Eu Profundo, dirige-se ao Espírito da própria criatura e à personagem.
Sendo a personagem, de fato, constituída de trilhões de células, cada qual com sua mente, não há exagero nem hipérbole na anotação de Lucas. São mesmo "dezenas de milhares de multidão que se aglomeram, pisando umas sobre as outras". Não obstante, o Cristo se dirige às mais evoluídas, capazes de entendimento por terem o psiquismo totalmente desenvolvido: o intelecto, que é o "parlamento representativo" das mentes de todas as células e órgãos.
Resumamos a série de avisos e instruções dadas em relação aos seis principais planos de consciência da personagem encarnada, através do intelecto, que é onde funciona a "consciência atual". Recomenda que:
1. º - não assuma, no físico as atitudes falsas da hipocrisia farisaica, de piedade inexistente, de sorrisos que disfarçam esgares de raiva;
2. º - quanto às sensações do duplo, não adiantará escondê-las: serão reveladas: e as palavras faladas em segredo serão ouvidas, e as sensações furtadas às escondidas no escuro, virão à luz: tudo o que fazemos, fica registrado no plano astral;
3. º - quanto às emoções do astral, lembre-se de que constitui o astral das células e órgãos um grup "amigo", pois durante milênios acompanham a evolução da criatura. Mas que não se emocione no caso de alguém fazer-lhe perder o físico através da morte, porque não será destruído o astral. Devem temer-se as coisas que coagem a novamente lançá-lo na "geena", no sofrimento das encarnações dolorosas: os vícios, os gozos infrenes, os desejos incontrolados, as ambições desmedidas, a sede de prazeres, os frêmitos de raiva. No entanto, apesar de tudo, o Eu Profundo controla tudo, até os fios de cabelo, e portanto ajudará a recuperação total, não abandonando ninguém;
4. º - o próprio intelecto deve buscar ardorosamente a sintoma com Ele, o Cristo, a fim de que receba a indispensável elevação ao plano mental abstrato, e não permaneça mais preso ao plano astral animalesco.
Mas se não for conseguida a sintonia, porque negou o Cristo Interno, ficará preso à parte inferior da animalidade, e permanecerá renegado diante da Mente, mensageira divina;
5. º - o Espírito individualizado não se importe com os ensinos errados que forem dados contra as criaturas humanas, contra os homens: mas que jamais se rebele nem blasfeme contra o Espírito, já puro e perfeito, porque o que Ele faz, mesmo as dores, está sempre certo;
6. º - a Mente não se amedronte, quando convocada a responder perante autoridades perseguidoras: o Espírito puro do Cristo Interno jamais a abandonará, e na hora do perigo lhe inspirará tudo o que deve transmitir como defesa e resposta às inquirições.
Outras interpretações devem existir, mas não nas alcançamos ainda. O fato, porém, é que essas já são suficientes como normas de vida e de comportamento para todos aqueles que desejam penetrar no caminho e segui-lo até o fim.
Sabedoria do Evangelho - Volume 3
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 32
CARLOS TORRES PASTORINO
(abril do ano 30)
MT 17:24-27
24. Tendo chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam as duas dracmas e perguntaram: "Vosso Mestre não paga as duas dracmas"?
25. Respondeu-lhes ele: "Paga". E quando Pedro entrou em casa, antecipou-se Jesus, dizendo;" Que te parece, Simão: de quem recebem os reis da Terra tributo ou imposto? de seus filhos ou dos estranhos"?
26. Respondeu Pedro; "Dos estranhos". Jesus disse: "Então os filhos estão isentos...
27. Mas para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que subir, tira-o; e abrindo-lhe a boca, encontrarás um "státer"; apanha-o e entregalhes por mim e por ti".
Depois de percorrer a planície de Genesaré, proveniente de Betsaida-Júlias, chega finalmente a comitiva a Cafarnaum, recolhendo-se cada um a seu lar.
Pouco após a chegada, batem à porta os "cobradores do imposto do Templo". Jesus residia com Pedro e é a este, o dono-da-casa, a quem se dirigem os cobradores, perguntando-lhe "se o Mestre não pagava o imposto de dracmas".
A origem do "imposto do Templo" se prende a Moisés (EX 30:11-13), quando YHWH ordena que, ao serem contados os israelitas, de cada um fosse cobrado um tributo de "meio siclo", que correspondia a vinte gueras. Na época da restauração, Neemias (Neemias 10:33) baixou a tarifa para um terço de siclo, especificando ao mesmo tempo a finalidade do imposto: a manutenção do Templo e dos serviços religiosos.
Na época de Jesus, já voltara a ser meio-siclo. O siclo de prata tinha o valor de quatro dólares atuais.
Sua equivalência nas moedas contemporâneas era de quatro denários (moeda romana) e de quatro dracma (moeda grega). Então, o imposto de meio-siclo correspondia a duas dracmas (a que chamavam didracma). Para duas pessoas, havia necessidade de quatro dracmas, que perfaziam um "státer".
Mateus chama aos coletores desse imposto hoi tò dícrachma lambánontes, isto é, os recebedores de didracmas.
A coleta começava: em Jerusalém no dia 25 de adar e fora da capital a 15 de adar, que era o nome do mês que precedia o de nisan, no qual era celebrada a Páscoa. Deveria terminar a coleta e ser recolhido o resultado até o dia l. º de nisan, na Sala do Tesouro do Templo, para ser usado com as despesas da Páscoa. Nas regiões mais distantes o resultado da coleta devia ser enviada a Jerusalém até 15 dias antes de Pentecostes; e as do exterior deviam chegar até 15 dias antes da Festa dos Tabernáculos, quando afluíam a Jerusalém os israe1itas da Diáspora. O montante era levado pelos próprios peregrinos de confiança.
Estavam obrigados ao imposto os israelitas maiores de 20 anos, inclusive os levitas, os prosélitos e os libertos; eram isentos os menores daquela idade, os escravos, as mulheres e os sacerdotes (sobre o que muito se discutia). Em vista da crescente fama de Jesus como Messias, os cobradores ficam na dúvida se Ele não pretendia valer-se da isenção, e interrogam Pedro. Observe-se que a casa é apresentada como moradia de Jesus (tal como em 13:1 e 36), e não mais essencialmente como casa de Pedro, (como em 9:14).
Por esse pormenor verificamos que estávamos a um mês da Páscoa, o que confirma o afirmado em JO 6:4.
Pedro responde aos cobradores, sem hesitar: "Paga"! E ao entrar em casa, Jesus "se antecipa" a Ele, perguntando de quem recebem imposto os reis, se dos filhos ou dos estranhos. A resposta é óbvia. E lógica a conclusão de Jesus que conscientemente, se sabia filho de Deus, porque Nele já agia o Cristo Interno em sua plenitude, e não a personalidade filha da carne.
Não obstante, julga dever ser evitado qualquer mal-entendido, ou, como se diz, "escândalo". E resolve, para satisfazer ao pagamento, dizer que Pedro chegue até a praia e lance o anzol, avisando-lhe que na boca do primeiro peixe encontrará um "státer". Com esse "státer", diz Jesus, seria pago seu tributo e, num gesto de delicada cortesia para com o amigo, acrescenta: "e o teu".
Pergunta-se: 1. º) como teria sido obtido que essa moeda estivesse na boca de um peixe; 2. º) como teria Jesus tido conhecimento de que lá havia uma moeda; e 3. º) como sabia que esse seria o primeiro peixe a morder a isca lançada por Pedro.
Logicamente, não estamos em condições de dar resposta certa e definitiva, com cabal garantia do que houve realmente. Apenas poderemos formular hipóteses. E a única que nos parece viáve1 e aceitável, é a de que não havia lá nenhuma moeda: mas Jesus, por meio dos espíritos que o rodeavam "e o serviam" (MT 4:11), providenciou para que, na boca do primeiro peixe que mordesse a isca lançada por Pedro, fosse materializada (ou para lá "transportada") a moeda. O "transporte" é coisa que pode ser realizada, desde que haja capacidade por parte do agente.
Outra lição para todos os espiritualistas. De modo geral, ao atingir certo grau evolutivo que julgam ter, os espiritualistas começam a sentir desapego das coisas materiais e procuram evitar quaisquer pagamentos. Acham que tudo merecem "de graça", pois estão isentos das obrigações terrenas. Realmente a sensação é justa. Mas para que e por que, ensina o Mestre, escandalizar e suscitar aborrecimentos?
Quem está na Terra, utilizando o corpo físico-denso cujas células todas são tiradas do material do planeta, e servindo-se diariamente das coisas que o cercam, deve também contribuir para o aprimoramento e a melhoria física do ambiente em que vivem eles mesmos e os outros irmãos seus.
Seres evoluídos não são apenas os Santos e Místicos, nem somente os Gênios e Artistas: também os inventores, os construtores, os industriais, os comerciantes, todos enfim que colaboram no progresso do planeta para conforto e beleza da casa que o Pai fornece gratuitamente para nossa habitação tempor ária, todos esses são colaboradores valiosos da Obra do Pai, missionários do Alto. Como seria triste e difícil a Terra sem eles! Que desequilíbrio terrível se verificaria, se os Espíritos atualmente muito evoluídos, tivessem que habitar um planeta ainda caótico e selvagem, como era este na era quaternária! O conforto material e o progresso físico também ajudam a evoluir, proporcionando satisfa ção espiritual e ambiente mental para aquisição de cultura.
Por isso devemos sujeitar-nos aos impostos que nos são solicitados pelas autoridades, a fim de, por esse meio, compensar a hospedagem que recebem nossos corpos durante nossa estada gratuita neste imenso e belíssimo albergue que o Pai colocou à nossa disposição.
Mas há outro ponto de vista. É a relação existente entre a individualidade e os corpos físicos. Muitas vezes a personalidade pede "pagamento" de tributos ao Espírito. São horas de sono para refazimento das energias dos órgãos; são distrações para repouso dos neurônios cerebrais; são passeios nas montanhas e no mar para revigorar o sangue com oxigênio novo e puro; é a alimentação para sustentar as células; são períodos de lassidão para contrabalançar as distensões musculares; são enfim tantas pequenas exigências de nossos veículos, que PRECISAM ser atendidas. Tudo isso pode ser comparado ao "imposto do Templo", já que, na realidade, "nosso corpo é o templo de Deus vivo" (2CO 6:16) e como tal tem que ser bem cuidado. É o veículo que tomamos ao nascer e que terá que levarnos ao termo da viagem sem acidentes provocados por nosso descuido. Muito viríamos a sofrer se perdêssemos o veículo no meio da viagem por culpa nossa: o que faltasse da estrada teria que ser feito a pé!
Sabedoria do Evangelho - Volume 2
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 3:22-24
22. Depois disto, foi Jesus com seus discípulos para a terra da Judeia, e ali se demorava com eles e mergulhava.
23. João também estava mergulhando em Enon, perto de Salim, porque ali havia muitas águas, e (o povo) ia e era mergulhado,
24. pois João não tinha sido ainda lançado ao cárcere.
Ao sair de Jerusalém, após as festas da Páscoa, Jesus permanece nas cercanias com seus discípulos, exercendo o mesmo ministério que João, que se havia retirado para Enon, perto de Salim, oito milhas ao sul de Citópolis, na Samaria. Nesse local, havia várias fontes, e João não tinha sido encarcerado.
Parece que esta observação é feita no intuito de salientar que o ministério público de Jesus começou antes da prisão do Batista, já que, pelos sinópticos, que silenciam sobre esse período, pareceria que Jesus só operara publicamente depois desse fato (cfr. MT 4:12 e MC 1:14).
Por enquanto, o texto não esclarece. Mas no cap. 4, vers. 2, está dito que Jesus não mergulhava "pessoalmente", mas apenas os discípulos o faziam.
Depois da manifestação na Cidade da Paz, permanece a individualidade no "Louvor a Deus", aproveitandose das circunstâncias para exercitar seus discípulos (as personalidades ainda incompletas), no ministério material de ritos, que as ajudassem a desvencilhar-se dos defeitos inerentes à separatividade.
Tinham assim oportunidade de entrar em contato com a massa e, de tanto repetir a necessidade da reforma mental e da purificação, essas palavras, proferidas para os outros, iriam penetrando por endosmose no próprio subconsciente, preparando-os, na mentalização positiva, para a libertação dos defeitos seculares. Em sua evolução, o "espírito" necessita passar pelos diversos degraus da exercita ção, porque "a natureza não dá saltos". Daí ser indispensável, até hoje, que haja diversas agremia ções religiosas, para que sejam atendidas todas as criaturas, nos mais diversos graus de evolução.
Sabedoria do Evangelho - Volume 8
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 15
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 26:57-58
LC 22:54
MC 14:53-54
JO 18:15-16
Segundo o testemunho de Mateus e Marcos, estavam reunidos na casa de Caifás os principais sacerdotes, os anciãos e os escriba: portanto o pessoal que constituía o Sinédrio. Marcos anota que estava "todos", mas deve ter havido generalização indébita, pois Nicodemos e José de Arimateia (cfr. LC 23:51) não deviam estar presentes.
Como e por que lá estavam essas autoridades? Tendo fornecido os servos para a captura de Jesus, talvez ali tivessem ficado a conversar, enquanto aguardavam o resultado da "batida".
Mas o julgamento oficial do Sinédrio não se realizou em seguida, durante a noite, o que era proibido, sob pena de nulidade, quer pelo Talmud (Sanhedrin, 4, 5ss) quer pelo Direito Romano. Lucas diz claramente (22:66) que o interrogatório foi feito "Logo que se tornou dia" (hôs egéneto hêmêra). E esclarece que não foi na casa de Caifás, e sim no Sinédrio (id. ib), na sala do Gagith, que os gregos denominavam" Conselho" (boulê ou bouleutêrion), que ficava a oeste do templo.
Por que tamanha pressa? Em vista da festa da Páscoa, que começava às 18 horas daquela mesma sextafeira, impondo o repouso sabático juntamente com o repouso pascal. Se houvesse delongas, havia, além disso, o temor de algum levantamento popular favorável ao prisioneiro. Por isso, precipitaram-se os acontecimentos.
Pedro seguia Jesus "de longe", enquanto "outro discípulo, que era conhecido do sumo-sacerdote", também seguia o grupo. Discute-se quem seria esse "outro discípulo". A maioria propende em aceitar que era João, embora Durand ("Évangile selon S. Jean", pág. 468) não o aceite, sob a alegação de que um simples pescador do lago de Tiberíades, na Galileia, dificilmente teria "conhecimento pessoal"
com o Sumo-Sacerdote. E lança a hipótese de ter sido aquele jovem que fugiu nu (Marcos), que se vestira e acompanhava tudo: este morava em Jerusalém e devia pertencer a família abastada, como vimos.
Não vemos razão para isso. Primeiro porque esse jovem não é apresentado como "discípulo", como" um dos doze", que são os que recebem a classificação de discípulos. Em segundo lugar porque o Sumo-Sacerdote não era obrigatoriamente "amigo" do discípulo: apenas "o conhecia". E pode a express ão ter sido usada lato sensu: o "outro discípulo" era conhecido dos servos do Sumo-Sacerdote, que eram os que atendiam à porta.
Como era conhecido? Não era ele sócio da companhia de pesca de seu pai (cfr. MT 4:21 e MC 1:20; vol. 2)? Não poderia João ser o elemento de ligação que negociava peixe na casa de Caifás? Qual a dificuldade insuperável para que, sendo conhecido na casa do Sumo-Sacerdote, os servos lhe abrissem a porta e lhe aceitassem o pedido de deixar que Pedro também entrasse no pátio?
Por ser conhecido dos que atendiam à porta, entrou. Ao ver que Pedro ficara de fora, volta e consegue que entre, em elegante gesto de cortesia. Assim poderiam os dois acompanhar de perto o processo de Jesus, confortando-o com suas presenças amigas e dedicadas.
Lógico que, num processo de Iniciação, sobretudo em grau tão elevado, ninguém abaixo de um Sumo-
Sacerdote legalmente constituído possa funcionar. O posto alcançado atribui poderes, mesmo místicos, por menos evoluída que seja a criatura.
Num processo comum de prisão, o acusado não teria necessidade de comparecer perante Caifás: Barrabás não foi lá levado. Nem mesmo perante o Sinédrio, pois a transferência da autoridade religiosa para a civil era feita por funcionários subalternos. Mas no caso de Jesus não se tratava de criminoso comum: era indispensável que fosse ouvida a palavra da mais alta autoridade religiosa.
Como não era lícito nem legal o julgamento depois do sol posto, aguardaram o novo surgir do sol para efetuá-lo. Mas durante esse período, que deve ter sido longo e cansativo, a vítima do holocausto cruento permaneceu sob a custódia da autoridade máxima da religião.
Isolado em quietude externa, longe de todos, pode permanecer mergulhado em Si mesmo, haurindo de Sua união espiritual com o Pai as forças energéticas necessárias à provação duríssima que deveria atravessar dentro de algumas horas: o grande acontecimento começara, e antes do tumultuar do avanço violento do Antissistema, era mister uma parada, distante das personagens encarnadas, para concentrar-Se no Foco de Luz Incriada, e para sintonizar com o Som Inaudível que lhe transmitiriam energia a fim de superar a prova iniciática.
Marival Veloso de Matos (organizador)
Chico no Monte Carmelo
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
Marival Veloso de Matos (organizador)
Por que teria Jesus multiplicado os pães para a multidão que lhe ouvia a palavra? (Mt 14:13)
Decerto que se o maná da revelação pudesse atender, de maneira total às necessidades da alma no Plano físico, não se preocuparia o Senhor em movimentar as migalhas do mundo para satisfazer à turba faminta.
É que o estômago vazio e o corpo doente alucinam os olhos e perturbam os ouvidos, impedindo a função do entendimento.
O viajante perdido no deserto, atormentado de secura, não compreenderá, de pronto, qualquer referência à Justiça Divina e à imortalidade da alma, de vez que retém a visão encadeada à sede que lhe segrega o espírito em miragens asfixiantes. Ao portador da verdade compete o dever de mitigar-lhe a aflição com a gota d’água, capaz de libertá-lo, a fim de que se lhe reajustem a tranquilidade e o equilíbrio.
A obra Espírita-Cristã não se resume, assim, à predicação pura e simples.
Jesus descerrou sublimados horizontes ao êxtase da Humanidade, mas curou o cego de Jericó, (Mt 20:29) refazendo-lhe as pupilas.
Entendeu-se com os orientadores de Israel, (Lc 2:41) comentando a excelsitude das Leis Divinas, entretanto, consagrou-se à recuperação dos alienados mentais que jaziam perdidos nas trevas.
Indicava a conquista do Céu por meta divina ao voo das esperanças humanas, (Lc 12:31) contudo, devolveu a saúde aos paralíticos.
Referiu-se à pureza dos lírios do campo, (Mt 6:28) todavia, não olvidou o socorro aos leprosos, em sânie e chagas.
Transfigurou-se em nume celeste no Tabor, (Mt 17:1) mas não desprezou a experiência vulgar da praça pública.
É que o Evangelho define a restauração do homem total.
A sina humana é a crisálida do anjo, como a Terra é material para a edificação do Reino de Deus.
Desprezar a fraternidade, uns para com os outros, mantendo a flama do conhecimento superior, será o mesmo que encarcerar a lâmpada acesa numa torre admirável, relegando à sombra os que padecem, desesperados, ou que se imobilizam, inermes, em derredor.
Mensagem psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier, em reunião pública da noite de 23 de julho de 1956 no “Centro Espírita Humildade Amor e Luz”, na cidade de Monte Carmelo — Minas Gerais.
Essa lição foi publicada em 1994 pela editora GEEM e é a 1ª do livro “” e só posteriormente em 2002, com 40 anos de atraso, veio a lume no presente livro, editado pela UEM.
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
CAFARNAUM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.883, Longitude:35.567)Nome Grego: Καπερναούμ
Atualmente: Israel
Cidade em que situava-se a casa de Pedro. Mateus

DECÁPOLIS
Atualmente: JORDÃNIARegião a leste do rio Jordão formada por dez cidades: Gerasa, Filadélfia (Petra). Mateus

GALILÉIA
Atualmente: ISRAELRegião de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia

JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.
Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.

JORDÃO
Atualmente: ISRAELConstitui a grande fenda geológica O Rift Valley, que se limita no sentido norte-sul, pela costa mediterrânea ao ocidente, e pela presença do grande deserto ao oriente, divide a região em duas zonas distintas: a Cisjordânia, entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, onde se localiza o atual Estado de ISRAEL e a Transjordânia entre o rio Jordão e o deserto Arábico, que corresponde a atual Jordânia. Neste vale, ocorre um sistema hidrográfico que desemboca no Mar Morto. As nascentes principais do rio Jordão são três. A primeira nasce em Bânias, no monte Hermom (2814 m), que é a última elevação da cordilheira do Antilíbano e serve de marco divisório entre Israel e Líbano. Neste vale ficava a cidade de Cesaréia de Filipe, capital da tetrarquia deste principe herodiano. A segunda nascente do Jordão, mais a oeste, é Ain Led dan, próximo às ruinas de Dâ (Tel Dan), hoje, um Parque Nacional. E a terceira é o Hasbani, arroio que desce de Begaa no Líbano. Os três formavam o lago Hule – hoje seco e com suas águas canalizadas. A seus lados emergem colinas verdes que dão início aos sistemas montanhosos da Galiléia e de Basã na Cisjordânia e na Transjordânia, respectivamente. A partir daí o Jordão se estreita numa paisagem de basaltos em plena fossa tectônica, e desce em corredeiras desde o nível do Mediterrâneo, até o Mar da Galiléia, a 211 metros abaixo do nível do mar. Fatos citados: a travessia para entrar em Canaâ no tempo de Josué, a cura de Naamã, a vida de João Batista, que nesse rio batizou Jesus.

JUDÉIA
Atualmente: ISRAELProvíncia romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel

NAZARÉ
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.7, Longitude:35.3)Nome Atual: Nazaré
Nome Grego: Ναζαρέτ
Atualmente: Israel
Cidade pequena situada na região da Galiléia. Jesus nasceu nesta cidade. A anunciação do nascimento de Jesus ocorreu em Nazaré. Nazaré era uma pequena cidade, situada na Galiléia (norte de Israel). Não é citada no Antigo Testamento. E aparece apenas 9 vezes no NT. Em Jo

SÍRIA
Atualmente: SÍRIAEm todos os tempos bíblicos, a Siria foi cruzada por rotas que ligavam as civilizações do norte com a do Egito, ao sul. Os sírios ou arameus, descendem de Arã, filho de Sem, neto de Noé. País muçulmano com 86% de sua população islâmica e 8,9% cristã. Por volta do ano 700, com a expansão muçulmana, Damasco transformou-se na capital do Império Árabe. Entre 1516 e 1918, foi dominada pelo Império Turco-Otomano. A Síria reivindicou a devolução das Colinas de Golã, ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias em 1967. Na Antiguidade, a Síria localizava-se a sudoeste da Armênia, a leste da Ásia Menor e do Mediterrâneo, ao norte da Palestina e a oeste da Assíria e partes da Arábia, cortada na direção norte-sul pela cordilheira do Líbano, a mais ocidental, a Ante-Líbano, a oriental, em cujo extremo sul fica o Monte Hermon. Os sírios ou arameus, descendem de Arã, filho de Sem, neto de Noé. Os arameus eram um povo de língua semítica, estreitamente aparentado com os israelitas segundo Deuteronômio

ZEBULOM
Atualmente: ISRAELRegião da Tribo de Israel localizada na Galiléia Central.

Decápole
A Decápolis , do grego: deka (dez) + polis (cidade), era um grupo de dez cidades na fronteira oriental do Império Romano na Judeia e Síria (fronteira oriental do Império Romano).
As Dez cidades não constituíam uma liga oficial ou unidade política, mas foram agrupadas por causa de sua língua, cultura, localização e status político. Elas foram fundadas por comerciantes gregos e imigrantes, tornando-se centros de cultura helênica, em uma região predominantemente semita (Nabateus, Sírios e Judeus), e cada uma delas tinha um certo grau de autogoverno.
Com exceção de Damasco, a "região de Decápolis" está localizada no que hoje é o moderno país da Jordânia.
Os livros do Novo Testamento referem-se às Dez Cidades, situando-as no lado leste do Mar da Galileia. Uma dessas cidades - Gadara - teria sido visitada por Jesus no episódio conhecido como Jesus exorcizando o gadareno.

Judeia
Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.
Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.
No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.
No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.
No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.
Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O Batismo foi um acontecimento público glorioso. Mas imediatamente após ele veio uma dura experiência privada. "Grandes bênçãos normalmente são seguidas por gran-des tentações." E ainda é verdade que "é necessária uma grande tentação, assim como uma grande graça, para se produzir um grande pregador".'
Por que Jesus foi tentado? A Epístola aos Hebreus é aquela que responde mais pro-fundamente a essa pergunta do que qualquer outra parte das Escrituras. Lemos a res-peito de Cristo: "Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados" (Hb
A última sentença declara uma verdade muito reveladora: Ele "sendo tentado, pade-ceu". Isto não foi fingimento. Isto foi um estado de guerra, difícil e severo. As tentações de Jesus eram tão reais para Ele quanto as nossas são para nós – e igualmente angusti-antes. Alguns diriam que, como Cristo era o Filho de Deus, Ele sabia que não iria fraquejar, não se entregaria. Mas isso faria das Suas tentações uma farsa vazia e negaria a afirma-ção clara da epístola aos Hebreus. Se Ele foi "de todas as maneiras tentado como nós somos", deve ter sofrido o mesmo tormento e a mesma tortura na Sua própria consciên-cia que nós sofremos quando somos fortemente tentados. É verdade que, como o Filho de Deus, Ele era onisciente. Mas há muitas indicações nos Evangelhos de que Jesus limita-va o seu conhecimento na Sua verdadeira consciência. Isto fazia parte da encarnação, de tornar-se como nós. Foi parte do preço que Ele teve que pagar para ser ao mesmo tempo o nosso Sumo Sacerdote e o nosso Sacrifício pelos pecados.
Jesus foi conduzido (1) do vale do rio Jordão (300 metros abaixo do nível do mar) até às alturas do solitário deserto da Judéia. Os três sinóticos afirmam que Ele foi levado pelo Espírito ao deserto. Por um mandamento divino Ele foi para lá. Quando as coisas vão mal ou sofremos alguma severa tentação, é fácil pensar que podemos estar fora da vontade do Senhor. Mas quando Jesus estava sendo tentado, Ele estava no centro da vontade de Deus para a sua vida.
Foi ao deserto que Ele foi levado. O contraste entre este lugar e o cenário da tenta-ção de Adão e Eva é chocante. Eles estavam em um bonito paraíso, no Jardim do Éden. Ele estava no deserto desolado. Eles tinham tudo o que alguém poderia desejar para comer. Ele estava faminto. Eles tinham um ao outro. Ele estava sozinho. Apesar disso, eles fracassaram, ao passo que Ele triunfou.
Uma das descrições mais explícitas da Tentação está na obra de Milton, Paradise Regained (Paraíso Reconquistado). Milton retrata Satanás aproximando-se de Cristo na forma de um homem velho. Parece mais provável que as tentações específicas des-critas aqui fossem sugestões mentais, como elas normalmente são para nós hoje em dia. No entanto, Broadus pensa de maneira diferente. Ele diz: "Durante os quarenta dias (Lc
O propósito divino pelo qual Cristo foi levado até o deserto foi o de que Ele pudesse ser tentado. A palavra grega é peirazo. Na literatura grega antiga (Homero) ela é usada com o sentido de "pôr à prova". O seu significado principal é "testar, pôr à prova, pro-var"." Arndt e Gingrich dizem que ela significa "tentar, fazer um teste com, colocar em teste para descobrir que tipo de pessoa alguém é"." O Pai estava permitindo que o Seu Filho fosse posto à prova antes de começar o Seu trabalho público, como um metal que deve ser testado antes de poder ser usado com confiança em uma posição crucial. Mas, a partir do ponto de vista de Satanás, Jesus estava sendo tentado, seduzido ao pecado, na esperança de que Ele fracassasse. Isso também está indicado pela palavra "tentador" (peirazon) no versículo 3.
Cristo foi tentado pelo diabo. Marcos nunca usa essa palavra; ao invés disso, ele usa "Satanás" (Mac 1.13). Essa última palavra, que significa "adversário", vem diretamente do hebraico para o grego e para o português. Apalavra grega diabolos significa "caluniador" ou "falso acusador" e tornou-se diable em francês e diabo em português. As duas pala-vras são usadas como sinônimos no Novo Testamento.
Negar o diabo de forma pessoal, significa tranqüilizar-se com um falso sentimento de segurança. Nos últimos anos temos percebido, cada vez mais, que não é possível explicar a influência insidiosa do mal no nosso mundo sem postular a existência de um agente pessoal por trás das várias ocorrências.
Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites (2), como fizeram Moisés no Monte Sinai (Êx
No final dos quarenta dias, Ele teve fome. Aparentemente Jesus estava tão absor-vido nos conflitos espirituais e na contemplação que não sentiu fome até o final desse período. Então surgiu nele um intenso desejo de comer.
Marcos faz apenas uma pequena afirmação resumida da Tentação, sem detalhar os três ataques específicos de Satanás. Mateus e Lucas dão os três, mas em ordens diferen-tes (veja os comentários sobre Lucas
A dúvida é uma das armas favoritas do diabo. A primeira coisa que ele disse a Jesus foi: Se tu és o Filho de Deus (3)." Ele se aproximou de Eva de uma maneira similar: "É assim que Deus disse...?" (Gn
A primeira coisa que Jesus disse em resposta foi, está escrito (4). A expressão está em um tempo perfeito em grego, o que indica a ação terminada e também o estado resul-tante como ainda continuando. O significado completo é: "Foi escrito e ainda permanece escrito". Isso enfatiza a eternidade e a imutabilidade da Palavra de Deus.
Jesus encontrou e derrotou o diabo com a mesma arma que nós temos à nossa dispo-sição: "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Ef
Na segunda tentação, o diabo levou Jesus até a cidade Santa (5). No Novo Testa-mento, esta designação para Jerusalém só é encontrada em Mateus e no livro do Apocalipse. Ela ocorre cinco vezes no Antigo Testamento. O diabo colocou Cristo sobre o pináculo do templo, o lugar mais alto da cidade santa. Morgan destaca com proprieda-de: "A escolha do lugar é a principal prova da astúcia do adversário"."
Nesse cenário, consagrado por associações sagradas, provavelmente com uma mul-tidão esperando embaixo, Satanás faz uma abordagem completamente diferente. Desta vez ele apela para a confiança total de Jesus em Deus Pai. Antes, a tentação estava no plano fisico. Desta vez está em um plano espiritual: Se tu és o Filho de Deus (ou "Já que você é o Filho de Deus"), lança-te daqui abaixo (6). Tão sagrado era o cenário, que o próprio diabo se sentiu incentivado a citar as Escrituras. Ele tentou citar Salmos
Os judeus daquele templo esperavam que o seu Messias aparecesse repentinamente, espetacularmente, no Templo. Aqui estava a oportunidade de Jesus ganhar a aclamação de toda a nação como o seu Messias. Mas Ele resistiu a esta tentação do sensacionalismo. Ao invés disso, Ele iria seguir o caminho simples da humilde obediência ao Seu Pai.
Jesus brandiu a Sua Espada outra vez — a Palavra de Deus. Dessa vez Ele disse: Não tentarás o Senhor, teu Deus (7). O comportamento temerário evidencia não a fé, mas a presunção.
O cenário da terceira tentação foi também diferente: um monte muito alto (8). Aqui o diabo fez a sua aposta mais alta. Depois de dar a Cristo uma visão de todos os reinos do mundo e da glória deles, fez esta surpreendente proposta: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares (9). Que tentação era esta — a de ganhar o mundo inteiro sem ir até a cruz! A essência da tentação foi a de tentar atingir os objetivos apro-vados por Deus, usando as estratégias de Satanás. Jesus rejeitou também esta proposta aparentemente plausível.
Ele disse a Satanás que se retirasse. Uma vez mais Jesus citou a Palavra: Ao Se-nhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás (10). (Veja Dt
Satanás tentou Jesus em três planos:
1) o físico — alimento;
2) o intelectual — fazer alguma coisa sensacional;
3) o espiritual — adore-me. O diabo ainda tenta os homens nesses três planos.
Em obediência à ordem de Cristo, o diabo se retirou. Então chegaram os anjos e o serviram (11). Eles provavelmente lhe trouxeram comida (cf. 1 Rs 19:5-7) e também lhe ministraram espiritualmente, regozijando-se com Ele na vitória que havia alcançado.
G. Os PRIMEIROS TEMPOS NA GALILEIA, Mt
1. A Primeira Pregação (4:12-17)
A prisão de João Batista é o ponto de ,partida cronológico do grande ministério de Jesus na Galiléia, como indicado nos dois primeiros Evangelhos (cf. Mc
Mas Ele não ficou em sua cidade, Nazaré. Ao invés disso, Ele foi habitar em Cafarnaum (13), cerca de trinta quilômetros na costa norte do lago da Galiléia. A escolha desse lugar como sua base foi sábia. Nazaré era uma cidade pequena e obscura nas montanhas. O seu povo era tacanho e não receberia o seu ministério, como sabemos, com base na maneira como Ele foi tratado quando visitou a sua cidade (Lc
Por outro lado, Cafarnaum era uma cidade agitada, repleta de atividades comerci-ais. Aqui as multidões seriam mais abertas e receptivas. Muitos poderiam estar indo e
vindo, e desta forma o evangelho seria difundido. Pelo fato de a cidade estar situada na principal estrada para Damasco ao norte até o Egito no sul, esta era uma localização estratégica.
Novamente (14) aparece a fórmula de se apresentar uma citação do Antigo Testa-mento — para que se cumprisse o que foi dito (14; cf. Mt
Zebulom e Naftali (15) eram os dois territórios tribais que abrangiam a Galiléia. Zebulom ficava na parte ocidental, na direção do Mediterrâneo, enquanto Naftali ficava mais para o leste, perto do lago da Galiléia. O caminho do mar significa a importante estrada do Egito até Damasco, pela qual as caravanas dos comerciantes passaram du-rante muitos séculos.
Essa região era chamada Galiléia das Nações, ou Galiléia dos gentios, porque ela tinha uma população gentílica maior do que a Judéia. A razão para isso remonta aos dias de Isaías. Quando os assírios começaram a invadir a Palestina, eles naturalmente tomaram os territórios mais afastados em primeiro lugar. Em II Reis
Também é verdade que muitos cananeus tinham permanecido na região mais tarde co-nhecida como Galiléia, que assim teve mais gentios durante o período dos juízes e dos reis (cf. Jz
Mas Isaías tinha predito que nessa região haveria uma grande luz (16). Mateus destaca o início do ministério de Jesus na Galiléia como o cumprimento dessa profecia.
Quando Jesus começou a pregar (17) — a mesma palavra, "arauto, proclamar", como usada a respeito de João Batista (3,1) — Ele adotou o mesmo texto do seu predecessor:
Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. A última frase, é chegado, significa literalmente "está próximo". Como alguém disse, "Jesus é Deus, trazido para perto". Nele os judeus eram confrontados com o reino de Deus, um reino que se recusa-ram a aceitar.
2. Os Primeiros Discípulos (4:18-22)
Quando Jesus estava andando junto ao mar da Galiléia (18), Ele viu dois irmãos que pescavam. Um deles era Simão. Este é um nome muito comum entre os judeus da época de Jesus, talvez em parte por causa do Simão que foi um grande herói na revolta dos Macabeus do século II a.C. Há nove pessoas diferentes chamadas Simão no Novo Testa-mento. Jesus deu a este o sobrenome Pedro, que é a palavra grega para "pedra" (petros).
André é principalmente conhecido como o irmão de Pedro, e assim é identificado aqui. Mas foi ele que primeiro levou o seu irmão a um contato com Cristo (Jo
Os dois irmãos estavam lançando as redes ao mar. Isto era feito nas águas rasas perto da praia. Para esse propósito se usava um tipo especial de rede. Ela tinha pesos para que pudesse chegar ao fundo e encerrar um cardume de peixes. O mesmo tipo de rede ainda é usado nas fontes de água morna na praia do lago da Galiléia, ao sul de Cafarnaum.
Jesus dirigiu-se a esses dois pescadores com uma ordem e uma promessa: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens (19). Ele tinha uma convocação mais elevada e uma tarefa maior para eles. O negócio mais importante do mundo é ganhar almas. Pedro e André foram privilegiados por serem os dois primeiros que Jesus convidou para acompanhá-lo em seu trabalho.
Este versículo sugere o tema: "A convocação mais elevada", que pode ser resumida assim:
1) o chamado divino — vinde após mim;
2) a preocupação divina — eu vos farei;
3) a missão divina — pescadores de homens.
Não houve hesitação por parte daqueles que ouviram o chamado. Eles, deixando logo ("imediatamente") as suas redes, seguiram-no (20). Estes pescadores reconhece-ram que era a voz do Mestre que lhes falava, e obedeceram.
Um pouco mais adiante, Jesus viu um barco de pescadores perto da praia. Nele estavam Zehedeu e seus dois filhos, Tiago e João (21). Eles estavam consertando as redes, preparando-se para outra noite de pescaria. Jesus também os chamou para se-gui-lo. Da mesma maneira que aconteceu com os outros dois, imediatamente — a pala-vra grega que também significa "logo" (v. 20) — Eles, deixando imediatamente o bar-co e seu pai, seguiram-no (22). A repetição dessas duas palavras enfatiza o fato de que se alguém vai seguir Jesus em período integral, deve deixar a sua ocupação anterior.
E um fato intrigante que Cristo tenha chamado quatro pescadores como os seus primeiros discípulos. Ele ainda chama homens de todos os setores da sociedade para pregar o Seu Evangelho. Ele precisa de homens firmes e corajosos, que aprenderam a enfrentar as dificuldades com paciência e perseverança.
Estes quatro homens são sempre citados em primeiro lugar nas listas dos doze apósto-los (Mt
3. As Primeiras Multidões (4:23-25)
Este parágrafo abrange uma afirmação muito breve de um percurso pela Galiléia (23) que Jesus fez logo depois de alistar os seus primeiros quatro assistentes. O seu ministério tinha três funções definidas: ensinar... pregar... curar.
O ensino ocorria, em primeiro lugar, nas sinagogas. Estes eram os lugares de ado-ração nas cidades e nos povoados. Elas também funcionavam como escolas, onde os me-ninos judeus podiam memorizar as Escrituras. Os tribunais locais estavam ligados às sinagogas, assim elas formavam o centro da vida na comunidade. George A. Buttrick diz: "A sinagoga era ao mesmo tempo uma escola, um conselho local e uma igreja"."
Nem o Antigo Testamento nem os textos apócrifos nos contam qualquer coisa sobre a origem da sinagoga. Mas as razões para o seu surgimento parecem bastante óbvias. Quando o Templo em Jerusalém foi destruído em 586 a.C., os judeus ficaram sem um lugar para adoração. No cativeiro eles se reuniam naturalmente para orar. A palavra grega synagoge quer dizer "uma reunião". O mesmo aconteceu com a palavra "igreja", que foi usada primeiramente para a congregação, e posteriormente para o edifício onde ela se reunia.
Jesus pregava o Evangelho do Reino. Estas eram as boas-novas de que o reino de Deus estava sendo oferecido aos homens na pessoa de Cristo, o Messias. Além disso, Ele estava curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. Não havia limites para o seu poder. Nenhum caso era difícil demais para Ele. Ele era o grande Médico do corpo, assim como da alma.
A sua fama correu (24). A expressão Toda a Síria incluía a Palestina, assim como o território ao norte dela incluía os atuais países da Síria e do Líbano. Como um resultado dessa publicidade, os doentes eram trazidos até Ele vindos de todas as partes. Eles são descritos como aqueles que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormen-tos. A palavra tormentos, que pode ser traduzida como torturas, enfatiza a dor e o sofri-mento causado pelas doenças. Entre aqueles que vinham estavam os endemoninhados (aqueles que eram possuídos por demônios — a palavra em grego é daimonizomenous, "endemoninhados"). Os lunáticos, da mesma maneira, correspondem a uma palavra, seleniazomenous, que literalmente significa "afetado pela lua". A palavra era usada com referência a epilépticos que supostamente tinham sido influenciados pela lua. Os paralí-ticos são simplesmente paralytikous. Diz-se que ele os curava de todos esses casos difí-ceis. O verbo é therapeuo, de onde vieram palavras como "terapia" e "terapeuta".
A popularidade de Jesus é ressaltada pelo fato de que Ele atraía uma grande mul-tidão (25) — literalmente "grandes multidões" — de todos os territórios vizinhos. A Galiléia era a parte norte da Palestina. Decápolis literalmente quer dizer "dez cidades". Este era o nome dado principalmente à região a leste do vale do Jordão, e que compreendia dez cidades que eram helênicas na cultura e nos interesses. Elas se estendiam desde Damasco no norte até Filadélfia (a moderna Amã) ao sul. Esta área era principalmente de influência gentílica. Stendahl diz que "em Decápolis os judeus devem ter sido a mino-ria"." Jerusalém era a capital da Judéia, na parte sul da Palestina. O fato de as pessoas viajarem 160 quilômetros a partir do norte, de Jerusalém até a Galiléia, mostra o tre-mendo poder de atração de Jesus. Além do Jordão — uma região atualmente chamada de Transjordânia — era uma região oficialmente conhecida naquela época como Peréia (literalmente "do outro lado"). Esta região do lado leste do rio Jordão era governada por Herodes Antipas, governador da Galiléia.
Tendo dado essa descrição geral do início do ministério de Jesus na Galiléia, Mateus agora estabelece o cenário para o Sermão da Montanha. Este é o primeiro de cinco gran-des discursos neste Evangelho (veja Introdução).
Champlin
10) Jesus responde com citações de Deuteronômio, livro que relata a experiência do povo de Deus no deserto.
Refere-se a Jerusalém, a cidade mais sagrada para os judeus, onde estava situado o templo (ver a Concordância Temática).
Importante centro urbano e de comércio, com uma população mista de judeus e pagãos.Mt
Duas das antigas tribos de Israel que colonizaram o Norte de Canaã.
Ver a Concordância Temática.Mc
Ver Mt
Usavam-se principalmente duas espécies de redes naquela época:
a tarrafa ou rede cônica, que se lançava à água com a força dos braços, e a rede varredoura, que era arrastada entre dois barcos.
Em algumas versões, traduz-se por Jacó (hebr. Yaakob).
Isto é, o Reino de Deus.Dt
Pode se referir, em geral, a toda a província romana, que incluía a Palestina e as outras regiões vizinhas (conforme v. 25) ou, em especial, à região situada ao norte da Galiléia.
Nome que significa Dez cidades. Era uma confederação composta originalmente de dez povoações greco-romanas, nove das quais estavam situadas a leste do rio Jordão.
Genebra
4.1
tentado. Ainda que Deus mesmo não tente ninguém (Tg
A tentação de Jesus (vs. 1 a
11) forma um paralelo com a provação de Israel no deserto. Os quarenta dias correspondem aos quarenta anos de caminhada do povo (conforme Nm
As tentações apelam para motivações comuns: impulsos físicos, orgulho e desejos de possessões (1Jo
* 4:3
Filho de Deus. Ver nota em 16.16.
* 4:4
mas de toda palavra. Em Dt
* 4:5
pináculo do templo. Parte do muro do templo estava sobre a extremidade do Vale de Cedrom, onde havia uma enorme queda, desde aquele nível até o fundo, no vale.
* 4:6
Satanás cita as Escrituras, mas usa o Sl
* 4:10
Jesus rejeita a idolatria como o total zelo do verdadeiro culto. Ele ordena a Satanás que se retire, porque venceu “o valente" (Mt
* 4:15
Galiléia dos gentios. Mateus realça o enfoque de Jesus sobre a nação de Israel, durante o seu ministério terreno (10.5, 6). Contudo sua observação de que o ministério de Jesus cumpre Is
* 4:17
Daí por diante. Esta frase, que ocorre também em 16.21 ("desde esse tempo"), marca o momento decisivo do período de preparação para o período do ministério público de Jesus.
Arrependei-vos. Ver "Arrependimento", em At
* 4:23
ensinando... pregando... curando. Ensinar envolvia a comunicação da natureza e propósito do reino de Deus, como é visto no Sermão do Monte (caps. 5-7) e as parábolas do reino (cap. 13). Pregar era anunciar as boas novas de que o reino de Deus estava próximo, e que seus soberanos propósitos na história estavam sendo finalmente realizados. Curar, bem como ensinar e pregar, era sinal de que o reino já tinha vindo (11.5).
* 4:24
Síria. No uso Romano, Síria aplicava-se virtualmente a toda Palestina, com exceção da Galiléia (conforme Lc
lunáticos. (Epiléticos) O único outro lugar em que esta palavra aparece, no Novo Testamento, é em Mt
Matthew Henry
Wesley
Jesus foi conduzido (v. Mt
Jesus foi levado ao deserto do Espírito -mais precisamente, "pelo Espírito." Estamos aptos a pensar que o Senhor sempre leva em verdes pastos e junto das águas (Sl
Em conexão com esta ênfase é interessante que todas as três vezes Jesus citou Deuteronômio. A origem divina e autoridade deste livro, especialmente, têm sido atacado por alguns críticos, mas é óbvio que Jesus aceitou-a como a Palavra de Deus.
A Escritura Jesus citado nos dá uma pista para a atitude dele. O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Dt
O contraste entre este e a tentação de Adão e Eva no jardim é muito marcante. Eles estavam no meio de um paraíso de luxo; Jesus estava em um desolado, deserto estéril. Eles tinham tudo para comer; Ele não tinha nada. Eles tiveram a companhia um do outro; Ele estava sozinho. O primeiro Adão comeu o fruto proibido; o último Adão recusou a sugestão de Satanás que Ele faz o pão para comer. Com tudo a seu favor o primeiro Adão falhou e trouxe sofrimento para toda a raça humana. Com aparentemente tudo contra ele o último Adão triunfou e trouxe a salvação para toda a humanidade. Nunca foi batalha travada com maiores questões em jogo. Nunca foi uma vitória mais importante venceu.
A segunda tentação era de um tipo diferente. O diabo levou Jesus para a cidade santa (v. Mt
Mais uma vez o diabo gritou, Se tu és o Filho de Deus (v. Mt
Qual foi a resposta de Jesus a segunda sugestão de Satanás? Também está escrito (v. Mt
Não parecem ter sido dois aspectos a esta tentação. O primeiro pode ter sido: Você diz que você confiar em Deus; agora provar isso. Este é um tipo muito sutil de coisa. À primeira vista, parece que a obedecer Satanás seria, neste caso, glorificar a Deus. Mas somente aqueles que obedecem ao Pai celeste pode reivindicar a Sua proteção.
O segundo aspecto foi: Lance-se para baixo, a terra com segurança, e as pessoas vão aclamar-lo como Messias. Sabe-se que os judeus daquele dia espera-se que quando o Messias veio, Ele faria uma aparência espetacular no templo.
A terceira tentação apresenta um cenário diferente: o Diabo o levou a um monte muito alto (v. Mt
Desta vez a proposta de Satanás foi: Todas estas coisas te darei, se, prostrado, me adorares (v. Mt
Jesus tinha o suficiente. Sternly Ele ordenou, Vai-te, Satanás (v. Mt
O diabo obedeceu ao Seu comando e o deixou (v. Mt
Parece melhor assumir que não havia nenhuma forma física visível aos olhos de Jesus, mas sim que as tentações veio como sugestões à sua mente. Pois essa é a forma como as tentações mais cruciais vêm para o povo de Deus hoje. Tentações de Jesus tem mais significado e valor para nós se eles estavam sob a forma de sugestões mentais. Este parece ser o método favorito de Satanás de ataque.
Pode-se notar que Lucas dá os mesmos três provas, mas em ordem diferente daquela em Mateus; o segundo eo terceiro são transpostas. Ordem de Mateus parece preferível, uma vez que sugere um maior efeito climático. O conselho de pular do pináculo do templo soa como um anticlímax após a oferta dos reinos do mundo. Então, também, é no final da terceira tentação de Mateus que Satanás é ordenado a sair. Lucas, sem dúvida, tinha alguma razão para o seu fim, mas apenas o que era não é conhecido.
A história da tentação de Jesus é preenchido com muitas lições para os seus seguidores. Podemos notar apenas alguns deles.
(1) Jesus conheceu toda tentação com apenas uma arma; e essa arma está à nossa disposição. Paulo exortou os cristãos do seu tempo para tomar "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Ef
(2) O diabo muitas vezes ataca os cristãos quando se sentem mais fraco e cansado. É então que a pessoa precisa estar em alerta especial e contar mais com a ajuda divina.
(3) A dúvida é muitas vezes a cunha pelo qual Satanás quer arrombar uma entrada para o coração. Se ele conseguir que se duvide, ele ganhou o primeiro round. Paulo escreveu: "tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno" (Ef
(4) O homem é um ser espiritual, bem como físico. Portanto, ele não pode viver só de pão ", mas de toda palavra que procede da boca de Deus."
(5) A coisa pode ser legítimo em si, mas se não for da vontade de Deus que deve ser rejeitado. Por si só, não havia nada de errado em transformar pedras de Jesus em pão. Mas havia princípios espirituais da obediência envolvido neste caso, e Jesus preso por esses princípios.
(6) O diabo tem atraído muitas pessoas na armadilha da espetacular. Fazer algo espetacular chama a atenção para si mesmo, não a Cristo. Jesus recusou-se a saltar de um pináculo do templo, a fim de obter a multidão do lado dele.
(7) Não se deve tentar a Deus por se expor a perigo desnecessário e confiando no Senhor para cuidar dele.
(8) O fim não justifica os meios. Para adorar Satanás foi obviamente errada. Mas se ele iria ganhar para Cristo os reinos do mundo, ele não iria certamente ser justificada? Jesus respondeu um enfático "Não!" Deus não vai, por exemplo, estar satisfeito com doações de dinheiro auferidos por compromisso com o mal. O diabo tem enganado mais de uma pessoa neste momento.
(9) Chega um momento em que se deve recusar-se a ouvir mais a voz do tentador. Jesus disse: "Vai-te, Satanás".
(10) Deve-se recusam a adorar algo ou alguém que não seja o próprio Deus. Os primeiros cristãos tinham de enfrentar a escolha crucial: Cristo ou César. Alguns tentaram comprometer e salvar as suas vidas pela adoração ao imperador enquanto ainda professando fidelidade a Deus. Mas o problema ainda é o mesmo que com os três filhos hebreus que foram para a fornalha de fogo, em vez de compromisso, ajoelhando-se para a imagem de ouro. Demasiadas vezes hoje o próprio ouro é a imagem a que os homens curvar em servidão abjeta.
A tentação de Jesus houve encenação no palco. Alguns colocar toda a ênfase na sua divindade até a tentação tornou-se algo irreal-exibido apenas para o efeito. Mas essa atitude, na verdade, nega a historicidade dos Evangelhos.
O autor de Hebreus sublinhou a realidade da tentação. Ele diz que Jesus "sofreu, tendo sido tentado" (He 2:18 ). Ou seja, suas tentações tão real para Deus como o nosso são para nós. Não há lucro em debater a questão de saber se Ele poderia ter falhado e que os resultados teriam sido. A verdade é que na consciência de Cristo, Ele estava realmente tentado . Caso contrário, a coisa toda teria sido uma farsa vazio, e o autor de Hebreus não poderia honestamente ter dito que Ele era em todos os pontos como nós somos tentados (He 4:15 ). Isso significa que eles eram tentações real para ele.
II. O PODER E PROGRAMA DO REI (MtQuando Jesus ouviu que João fora entregue, retirou-se para a Galiléia (v. Mt
O mar não significa que o Mediterrâneo, mas o que Lucas chama mais precisão do lago da Galiléia. Foi apenas cerca Dt
Em direção ao mar (v. Mt
Galiléia dos gentios era assim chamado porque tinha uma população maior do que Gentile Judéia, ao sul. Isso se deveu ao fato de que ela beirava as nações ao norte e tinha sido, juntamente com Gilead leste do Jordão, a primeira parte de Israel para ser conquistado e levado para o cativeiro (2Rs
O povo que estava sentado em trevas (v. Mt
Preach (v. Mt
Era chegada a hora de Jesus para escolher ajudantes, aqueles que seriam seus associados e assistentes. andando junto ao mar da Galiléia (v. Mt
Perto da margem do lago esses dois irmãos foram vadear na água rasa, que lançavam a rede . Este foi um-net elenco com pesos na parte inferior. Seus usuários iria jogá-lo para dentro do lago na esperança de que sua malha iria juntar um cardume de peixes.Sul de Cafarnaum existem águas termais onde os peixes tendem a se reunir.
Estes homens eram pescadores , ou pescadores. Provavelmente Jesus escolheu pescadores para as suas qualidades de paciência e persistência, de coragem e fortaleza, de propósito e determinação do características que os formariam para a sua missão apostólica.
O apelo do Mestre era clara e inequívoca: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens (v. Mt
A chamada foi peremptória; a resposta foi rápida. logo , imediatamente, eles deixaram as redes, seguiram-lo (v. Mt
Assim também fez Tiago e João (v. Mt
Mas quando Jesus chamou, eles , deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no (v. Mt
Estes quatro pescadores foram não só o primeiro, mas também o principal dos discípulos. Três deles tornou-se o interior trio-Pedro, Tiago e João. Pedro e João estão associados com destaque na primeira parte de Atos (por exemplo, At
Pode parecer surpreendente que esses quatro homens responderam ao chamado de Jesus de forma rápida e completamente. Mas este não era o seu primeiro contacto com Cristo. A sua chamada anterior a comunhão com o Mestre é descrita em Jo
O versículo 23 dá uma declaração resumo de um circuito Jesus fez das cidades e aldeias de toda a Galiléia . Quase exatamente as mesmas palavras são encontrados em uma tarde, resumo semelhante (Mt
Havia três aspectos distintos deste Galileu precoce ministério: o ensino, a pregação , e cura . Ele ensinava nas suas sinagogas . Estes foram localizados em cada cidade e eram os centros locais de culto, educação e procedimento judicial. As três funções das sinagogas fez algo diferente de igrejas hoje. Em Seu ministério, Jesus tinha a enorme vantagem, como fez Paulo mais tarde, de uma porta aberta, sob a forma de uma sinagoga, em cada comunidade. Aqui qualquer rabino visitar teria o privilégio de falar com o povo reunido para os serviços (conforme At
Além de seu ensinamento, Jesus estava pregando o evangelho do reino . Esta foi a boa notícia de que o reino de Deus pertencia a todos os que aceitá-lo (conforme v. Mt
Em terceiro lugar, Jesus foi curando todo tipo de doença e toda espécie de enfermidades entre o povo . Seu poder não se limitou a distúrbios funcionais de cura, que podem responder a sugestão mental e emocional de pressão, como é o caso de muitos "curandeiros" hoje. Ele curava doenças orgânicas também.
Isso criou uma grande dose de emoção. O relatório dele correu por toda a Síria (v. Mt
Três classes especiais de pessoas doentes são mencionados: endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos. A possessão demoníaca é mencionado com frequência nos relatos dos Evangelhos. Ele, aparentemente, era bastante comum naqueles dias. Hoje é popular dizer que esta foi apenas uma antiga, a explicação não científica para a loucura, bem como para algumas doenças físicas extremas. Mas o estado Evangelhos categoricamente que Jesus expulsava os demônios. Em terras pagãs hoje, missionários bem-educados cuja honestidade e julgamento não pode ser questionada afirmar que eles tenham entrado em contato com alguns casos de verdadeira possessão demoníaca e ter testemunhado algumas libertações milagrosas. Aqueles que vivem no isolamento de um país altamente sofisticada e civilizada deve ser cauteloso sobre como negar este testemunho inteligente.
A palavra epilepsia é literalmente "moonstruck." Essa palavra reflete a superstição antiga que loucura foi causada por um acidente vascular cerebral a partir da lua. A palavra "lunático" vem da palavra latina para lua e é baseado no mesmo conceito. Por essa razão, alguns poderiam traduzir o termo epiléptico como "lunáticos".
Este foi o período de Jesus 'maior popularidade: que o seguiam grandes multidões (v. Mt
Jerusalém e Judéia estavam na parte sul da Palestina, entre o Vale do Jordão e do Mar Mediterrâneo. Era cerca de uma centena de quilômetros de Jerusalém para Cafarna1. Além do Jordão , como já observado, significa Perea (literalmente, "do outro lado"). Este território, no lado leste do rio Jordão, embora não adjacente Galiléia, em qualquer ponto, também foi governada por Antipas. Ele também era bastante forte Gentile.
Este número (vv. Mt
Wiersbe
- A tentação de Jesus (4:1 -11)
- A primeira tentação (vv. 3-4)
Satanás apela para o corpo, para os desejos da carne. Não há pecado em sentir fome. No entanto, Sata-nás sugere que, se Cristo é Filho de Deus, este não pode deixá-lo sen-tir fome. Satanás sempre quer que pensemos que o Senhor nos escon-de alguma coisa (veja Gn
Essa tentação de Cristo remete- nos aDt
Jesus viveu sob a autoridade da Pa-lavra do Senhor, e nós também de-vemos fazer isso.
Observe que Jesus tem a Pa-lavra guardada "no coração" (SI 119:
11) e podia citá-la e aplicá-la no momento certo.
- A segunda tentação (vv. 5-7)
Satanás desafia Jesus a provar a fi-delidade de Deus. A sugestão de Satanás é esta: "Já que você acre-dita na Palavra do Senhor, por que não prova uma das promessas de Deus?". A seguir, Satanás cita — ou melhor, cita equivocadamente — Sl
Satanás deixou de citar uma frase muito importante: "Para que te guardem em todos os teus cami-nhos" (SI 91:11). Deus cumpre suas promessas quando guardamos os caminhos dele. Jesus disse que de-vemos viver de acordo com cada palavra que o Senhor profere, mas Satanás acrescenta palavras às da Bíblia, ou as suprime. Ele distorce a Bíblia e dá aos cristãos carnais razões bíblicas para apoiar suas atitudes insensatas. Tenha cuida-do para não tirar as promessas de seu contexto ou para não reclamar
promessas quando não cumpriu as exigências para obtê-la.
Fazer alguma coisa sem a auto-ridade da Bíblia é pecar, pois "tudo o que não provém de fé é pecado" (Rm
- A terceira tentação (vv. 8-10)
Satanás oferece uma forma fácil de Jesus se tornar Rei. Deus permite a Satanás, como "príncipe do mun-do" Oo 14:30), ter um certo con-trole sobre seus reinos. De acordo com Sl
Cristo derrotou Satanás comDt
1. Davi e Jesus são de Belém.
- Os dois foram escolhidos e ungidos por Deus.
- Os dois foram exilados e perseguidos antes de serem coroa-dos.
- Golias desafiou Israel duran-te 40 dias; Satanás atacou Cristo por 40 dias.
- Davi usou uma das cinco pe-dras que recolheu para matar o gi-gante; Cristo usou um livro (Dt) dos
cinco (da Lei de Moisés) para derro-tar Satanás.
- Gol ias era um homem forte; compara-se Satanás a um homem forte (Mt
12: ).22-40 - Davi cortou a cabeça do gi-gante com sua espada; Cristo con-quistou Satanás com a espada do Es-pírito, a Palavra de Deus (He 4:12).
Russell Shedd
4.2 Jejuou. O ministério de Jesus começou com jejum, uma preparação espiritual para a luta com o diabo: destacam-se também as 40 noites, por causa do costume árabe de observar o jejum durante o dia. Teve fome. Na hora do esgotamento aparece o tentador, o diabo. A arma usada por Jesus nesta batalha de três etapas, era a Palavra de Deus: "Está escrito"; através dessa arma o diabo foi golpeado e vencido. Conforme as narrativas paralelas.
4.12 A prisão de João Batista encerra o ministério de Jesus na Judéia, passando então a exercer Seu ministério na Galiléia, estabelecendo o centro das Suas atividades messiânicas em Cafarnaum, importante cidade da Galiléia.
4:13-17 Sob a direção do Espírito, Jesus deixa Seu lar e seus amigos, iniciando o cumprimento da profecia de Isaías (Is
4.16 O povo que jazia em trevas. Sua situação é descrita por "trevas", sem iluminação espiritual, e só na expectativa da morte. A vida, por mais movimentada que seja, é apenas o prelúdio da morte, quando se desconhece o gozo das realidades espirituais que Cristo veio oferecer.
4.17 Próximo. Gr eggiken, "chegou", "aproximou-se", "está perto" no tempo ou no espaço. Era o ponto vital na história da redenção, o cumprimento de tudo aquilo que é o reino de Deus. Agora forma-se um povo especialmente de Deus pela obra de Cristo. Manifesta-se agora a presença de Deus entre os homens, pela pessoa de Jesus. Jesus estende agora o convite aos homens para aceitar ou rejeitar o senhorio de Deus em suas vidas. Mas pensa-se também na futura consumação final, quando o Reino será estabelecido, na Terra (Ap
4:18-22 A chamada dos quatro discípulos André, Tiago, Pedro e João. Aqui são convidados a seguir a Cristo dedicando- se ao discipulado (gr rnathetes, aquele que está sendo ensinado); a vocação à plena conversão se descreve em Jo
4.23 Percorria. Reflete a ardente paixão do Mestre pelas almas perdidas, em prol das quais:
1) Ensinava nas sinagogas;
2) Pregava o evangelho do Reino;
3) Curava enfermidades.
NVI F. F. Bruce
V.comentário de Mc
A primeira mensagem na Galiléia (4:12-17)
V.comentário de Mc
Observação acerca de o Reino dos céus (v. 17). Nessa época, o judeu piedoso que falava o aramaico evitava não somente o nome da revelação, Javé, ao substituí-lo por Adonai (Senhor), mas também Elohim (Deus), no lugar do qual usava especialmente ha-shem (o Nome), maqom (espaço) e shamayim (céu). O último destes é encontrado especialmente na expressão malkut shamayim (o reino do céu).
A tentativa de encontrar alguma diferença entre o significado de Reino de Deus e Reino dos céus é um dos exercícios menos úteis que herdamos na exegese do NT. O paralelismo repetido entre o Reino dos céus em Mateus e o Reino de Deus em Marcos e Lucas deveria por si só já ter mostrado que os dois são idênticos; o uso rabínico prova isso. Jesus deve ter usado normalmente “Reino dos céus”; Mateus preservou isso, com exceção Dt
Reino (malkut, basileia) é em primeiro lugar “soberania”, governo e poder régios. E algo que sempre existiu, mas na sua plenitude ainda está no futuro. Entrou no mundo de forma nova com a vinda do Rei (Mc
Há alguns trechos em que a expressão é usada mais no nosso sentido da esfera em que a soberania de Deus é exercida. Até mesmo aqui, no entanto, a ênfase na soberania geralmente se destaca.
O chamado dos primeiros discípulos (4:18-22)
V.comentário de Mc
Um resumo das primeiras atividades na Galiléia (4:23-25)
Visto que isso é um resumo, não há paralelos exatos, mas conforme Mc
Moody
C. A tentação de Cristo. Mt
O sentido mais óbvio desta passagem, com suas paralelos, é que foi uma experiência realmente histórica. Os pontos de vista que negam isto não diminuem as dificuldades de interpretação. Os diversos testes foram dirigidos contra a natureza humana de Jesus, e ele resistiu nesse reino. Entretanto, a perfeita união das naturezas divina e humana na sua pessoa fizeram que o resultado fosse esse, pois Deus não peca nunca. Mas isso não diminuiu de maneira nenhuma a força do ataque.
3, 4. Se és Filho de Deus não implica necessariamente uma dúvida da parte de Satanás, mas antes cria a base para a sua sugestão. A sutileza da prova está evidente, pois nem o pão nem a fome são pecados em si. Não só de pão viverá o homem (Dt
5-7. A segunda tentação aconteceu no pináculo, ou aba do Templo em Jerusalém, talvez o alpendre que se elevava sobre o vale do Cedrom.
Satanás usou as Escrituras (Sl
8-11. Um monte muito alto é literal, mas sua localização é desconhecida. Por meio de algum ato sobrenatural, Satanás mostrou a Cristo todos os reinos do mundo. Tudo isto te darei indica que Satanás tem algo a conceder; caso contrário a prova não teria valor. Como o deus deste mundo (2Co
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
14-16. Para que se cumprisse refere-se a Is
18-20. Mar da Galiléia. Um lago no vale do Jordão a 680 pés abaixo do nível do mar, com 7 milhas de largura, 14 milhas de comprimento, abundando em peixes, e sujeito a tempestades súbitas. Simão lançava a rede com seu irmão André, que o apresentara a Jesus há alguns meses atrás (Jo
2) A Chamada dos Quatro Discípulos. Mt
21,22. Tiago e João, outro par de irmãos, eram sócios de Simão e André (Lc
3) Estudo Geral do Ministério da Galiléia. Mt
Estes versículos dão um sumário dos acontecimentos expostos nos capítulos seguintes. O ministério de Cristo durante aqueles dias envolveu instrução (didaskõn), proclamação (kêrussõn) e cura (therapeuõn).
23, 24. Sinagogas. Recintos locais para adoração e instrução religiosa. Para exemplo da pregação de Jesus em sinagoga, veja Lc
Dúvidas
PROBLEMA: De acordo com Mateus e Lucas, a primeira tentação foi a de transformar pedras em pão para satisfazer a fome de Jesus. De acordo com Mateus, a segunda tentação aconteceu no pináculo do templo, e a terceira envolveu todos os reinos do mundo. Entretanto, embora Lucas mencione esses mesmos dois eventos, ele o faz pela ordem inversa - os reinos do mundo são mencionados em segundo lugar e o pináculo do templo, em terceiro. Qual é então a ordem correta?
SOLUÇÃO: Pode ser que Mateus esteja descrevendo essas tentações em ordem cronológica, ao passo que Lucas se ateve à ordem que propiciassem clímax, ou seja, conforme os tópicos envolvidos. Isso para expressar clímax que Lucas desejava enfatizar. Observe que Mt
PROBLEMA: De acordo com Mateus e Lucas, a primeira tentação foi a de transformar pedras em pão para satisfazer a fome de Jesus. De acordo com Mateus, a segunda tentação aconteceu no pináculo do templo, e a terceira envolveu todos os reinos do mundo. Entretanto, embora Lucas mencione esses mesmos dois eventos, ele o faz pela ordem inversa - os reinos do mundo são mencionados em segundo lugar e o pináculo do templo, em terceiro. Qual é então a ordem correta?
SOLUÇÃO: Pode ser que Mateus esteja descrevendo essas tentações em ordem cronológica, ao passo que Lucas se ateve à ordem que propiciassem clímax, ou seja, conforme os tópicos envolvidos. Isso para expressar clímax que Lucas desejava enfatizar. Observe que Mt
PROBLEMA: De acordo com Mateus e Lucas, a primeira tentação foi a de transformar pedras em pão para satisfazer a fome de Jesus. De acordo com Mateus, a segunda tentação aconteceu no pináculo do templo, e a terceira envolveu todos os reinos do mundo. Entretanto, embora Lucas mencione esses mesmos dois eventos, ele o faz pela ordem inversa - os reinos do mundo são mencionados em segundo lugar e o pináculo do templo, em terceiro. Qual é então a ordem correta?
SOLUÇÃO: Pode ser que Mateus esteja descrevendo essas tentações em ordem cronológica, ao passo que Lucas se ateve à ordem que propiciassem clímax, ou seja, conforme os tópicos envolvidos. Isso para expressar clímax que Lucas desejava enfatizar. Observe que Mt
PROBLEMA: De acordo com Mateus e Lucas, a primeira tentação foi a de transformar pedras em pão para satisfazer a fome de Jesus. De acordo com Mateus, a segunda tentação aconteceu no pináculo do templo, e a terceira envolveu todos os reinos do mundo. Entretanto, embora Lucas mencione esses mesmos dois eventos, ele o faz pela ordem inversa - os reinos do mundo são mencionados em segundo lugar e o pináculo do templo, em terceiro. Qual é então a ordem correta?
SOLUÇÃO: Pode ser que Mateus esteja descrevendo essas tentações em ordem cronológica, ao passo que Lucas se ateve à ordem que propiciassem clímax, ou seja, conforme os tópicos envolvidos. Isso para expressar clímax que Lucas desejava enfatizar. Observe que Mt
PROBLEMA: De acordo com Mateus e Lucas, a primeira tentação foi a de transformar pedras em pão para satisfazer a fome de Jesus. De acordo com Mateus, a segunda tentação aconteceu no pináculo do templo, e a terceira envolveu todos os reinos do mundo. Entretanto, embora Lucas mencione esses mesmos dois eventos, ele o faz pela ordem inversa - os reinos do mundo são mencionados em segundo lugar e o pináculo do templo, em terceiro. Qual é então a ordem correta?
SOLUÇÃO: Pode ser que Mateus esteja descrevendo essas tentações em ordem cronológica, ao passo que Lucas se ateve à ordem que propiciassem clímax, ou seja, conforme os tópicos envolvidos. Isso para expressar clímax que Lucas desejava enfatizar. Observe que Mt
PROBLEMA: De acordo com Mateus e Lucas, a primeira tentação foi a de transformar pedras em pão para satisfazer a fome de Jesus. De acordo com Mateus, a segunda tentação aconteceu no pináculo do templo, e a terceira envolveu todos os reinos do mundo. Entretanto, embora Lucas mencione esses mesmos dois eventos, ele o faz pela ordem inversa - os reinos do mundo são mencionados em segundo lugar e o pináculo do templo, em terceiro. Qual é então a ordem correta?
SOLUÇÃO: Pode ser que Mateus esteja descrevendo essas tentações em ordem cronológica, ao passo que Lucas se ateve à ordem que propiciassem clímax, ou seja, conforme os tópicos envolvidos. Isso para expressar clímax que Lucas desejava enfatizar. Observe que Mt
PROBLEMA: Mateus parece não citar Is
.
SOLUÇÃO: Para que haja fidelidade ao texto citado, não é necessário usar exatamente as mesmas palavras. Mateus não distorce o sentido dessa passagem. Ele simplesmente a condensa ou resume. Parafrasear com fidelidade não é distorcer. Não fosse assim, nenhum noticiário, nenhum registro histórico teria fidelidade, já que todos eles resumem o que aconteceu; isso é essencial no registro de fatos históricos.
PROBLEMA: Mateus parece não citar Is
.
SOLUÇÃO: Para que haja fidelidade ao texto citado, não é necessário usar exatamente as mesmas palavras. Mateus não distorce o sentido dessa passagem. Ele simplesmente a condensa ou resume. Parafrasear com fidelidade não é distorcer. Não fosse assim, nenhum noticiário, nenhum registro histórico teria fidelidade, já que todos eles resumem o que aconteceu; isso é essencial no registro de fatos históricos.
PROBLEMA: Mateus parece não citar Is
.
SOLUÇÃO: Para que haja fidelidade ao texto citado, não é necessário usar exatamente as mesmas palavras. Mateus não distorce o sentido dessa passagem. Ele simplesmente a condensa ou resume. Parafrasear com fidelidade não é distorcer. Não fosse assim, nenhum noticiário, nenhum registro histórico teria fidelidade, já que todos eles resumem o que aconteceu; isso é essencial no registro de fatos históricos.
Francis Davidson
O diabo (1). Um dos nomes da serpente primitiva do Jardim do Éden, que ocasionou a queda do homem (Ap
O transportou (5). Sem duvida, em pensamento, por sugestão. Ver o vers. 8 n. A cidade santa (5). Esta frase ocorre duas vezes neste Evangelho e nenhuma vez nos outros três. Talvez indique que o Evangelho fosse dirigido aos habitantes de Jerusalém. Pináculo (5). É provável que seja referência ao terraço da ala do templo. Lança-te daqui (6). A tentação era a de impressionar as massas com milagres. Está escrito (6). O diabo sabe citar a Escritura quando lhe convém. Entendemos que a Escritura, que era conhecida de Jesus, veio a sua memória, e a tentação consistiu em sua aplicação errônea. A citação dos LXX de Sl
Arrependei-vos (17). O Senhor continuou a mensagem de João Batista. Cfr. Mt
Nas suas sinagogas (23). Salões, nas cidades provinciais, onde as congregações dos judeus se reuniam para oração e louvor, no sábado, e para instrução e administração da justiça, nos outros dias da semana. Seu uso começou nos dias de Esdras e Neemias. O Evangelho do Reino (26). As boas notícias que o Reino de Deus já ia estabelecer-se. Curando todas as enfermidades (23). Nosso Senhor cumpriu este ministério de curas pelo motivo de pura compaixão, em cumprimento da profecia, e assim evidenciou suas credenciais como o Messias. Síria (24). Província romana ao norte da Palestina. Endemoninhados (24). O estado de ser possuído por demônios era comum no tempo de Nosso Senhor. A natureza do caso é misteriosa, mas ainda existe em certos países pagãos e alguns consideram que certos casos nos manicômios das nações civilizadas podem ser atribuídos a este mal. Não obstante as objeções dos racionalistas, o crente na Bíblia só pode aceitá-lo como fato, como fez o Senhor. Esta obra não é adequada para tratar do assunto satisfatoriamente. Decápolis (25). Comarca de dez cidades gregas, a maior parte estando a leste do Jordão e atingindo, no Norte, até Damasco. A frase "além do Jordão" significa o distrito de Peréia, que é a Gileade do Velho Testamento.
John MacArthur
8. A Crise da Tentação (Mateus
Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E depois, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, Ele tornou-se então com fome. E o tentador aproximou e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Ele, porém, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." "Então o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus lança-te abaixo, porque está escrito: 'Ele dará a seus anjos a carga Você relativa'; e 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces em alguma pedra. "Jesus disse-lhe:" Por outro lado, está escrito: "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova." Mais uma vez, o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e sua glória; e ele disse-lhe: "Todas essas coisas que eu vou te dar, se você cair prostrado, me adorares." Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás, porque está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.'!" Então o Diabo o deixou; e eis que vieram anjos e começou a ministrar a Ele. (4: 1-11)
Desde a queda no Jardim do Éden, a tentação tem sido uma parte constante, incessante da vida humana. Os homens têm tentado evitar e resistir a ela com dor auto-infligida para tornar-se desconfortável e, presumivelmente, humilde, ou isolando-se das outras pessoas e do conforto físico. Mas nenhuma pessoa jamais encontrou um lugar ou uma circunstância que pode torná-lo a salvo da tentação.
Ao longo da história da igreja muito se tem escrito e falado sobre vencer a tentação. Um quinto século Cristão escreveu,
Voar de todas as ocasiões de tentação, e se ainda tentado, voar mais longe ainda. Se não há escapatória possível, em seguida, ter feito com a fugir e mostrar um rosto corajoso e tomar a espada de dois gumes do Espírito. Algumas tentações devem ser tomadas pela garganta como Davi matou o leão; outros devem ser sufocada como Davi abraçou o urso até a morte. Alguns é melhor guardar para si mesmos e não dar o ar. Calá-los como um escorpião em uma garrafa. Scorpions em tal confinamento morrer em breve, mas se autorizados a sair para um rastreamento e, em seguida, colocar de volta na garrafa e rolha para baixo, eles vão viver muito tempo e dar-lhe problemas. Mantenha a cortiça em suas tentações, e eles vão morrer de si mesmos.
Bento de Núrsia (c. 480-543), procurou um aumento de graça e de isenção de tentação, vestindo uma camisa de cabelo áspero e viver por três anos em uma caverna desolado, onde sua comida escassa foi reduzido para ele em um cabo. Uma vez que ele se jogou em uma moita de espinhos e abrolhos até que seu corpo estava coberto de feridas sangramento. Mas ele não encontrou nenhuma fuga da tentação.Ele seguiu-o onde quer que fosse e em tudo o que ele fez.
Outros tentaram vencer a tentação de, com efeito, como negar. Jovinian, um monge herético do século V, ensinou que depois que uma pessoa foi batizado ele estava livre para sempre do poder do diabo e da tentação. Jerome, seu adversário mais proeminente, sabiamente comentou que o batismo não afogar o diabo.
Em Mateus
O encontro ocorreu imediatamente após o batismo de Jesus, que, nos termos da Sua realeza, representada Sua coroação, Seu comissionamento. Agora, depois de sua proclamação como rei vem a prova de sua realeza. Seu batismo no Jordão declarou Sua realeza; Seu teste no deserto demonstrou. Aqui Jesus provou que era digno de receber e para reinar sobre o reino Seu Pai Lhe daria. Aquele de quem o Pai tinha apenas disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (3:17), aqui mostra por que Ele estava bem agradável ao Pai. Ele mostra que, mesmo no extremo da tentação, Ele sempre viveu em perfeita harmonia com o plano divino. Aqui Ele demonstrou pela primeira vez o seu poder sobre o inferno. Sua soberania absoluta proibiu-o de curvar-se ao "deus deste mundo", por isso Ele enfrentou toda a força do engano da injustiça de Satanás, ainda permaneceu intocada e não contaminada. Mal no seu mais baixo foi superado por Ele, e bondade em seu mais alto o elogiou. A combinação de ambos acreditados como Rei.
Nesta luta do Filho de Deus, com o filho da perdição nos é dado idéias claras e aplicáveis na estratégia de Satanás contra Deus e Seu povo e também em forma de Cristo da vitória sobre o tentador. Lado a lado nos é mostrado o caminho do perigo e da maneira de escapar, o caminho que conduz à derrota e morte e o caminho que conduz à vitória e vida curta-in, o caminho de Satanás e do caminho de Deus.
Parece que Mateus tinha dois propósitos principais em apresentar tentações de Jesus no deserto. Em primeiro lugar, como mencionado acima, a vitória de Jesus demonstrou sua realeza divina, Seu poder real de resistir a única outra grande governante e domínio no universo, o próprio Satanás Cristo aqui ganhou sua primeira batalha direta com seu grande inimigo, e, assim, deu provas de Sua gloriosa direito e poder como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o governante supremo de toda a criação, o único Deus. Ao fazê-lo, Ele selou sua vitória final ainda está por vir. O propósito de Satanás nas tentações era, naturalmente, exatamente o oposto: para conquistar o rei recém-comissionado, para derrubar o Messias, e para reivindicar todos os seus direitos e prerrogativas reais para si mesmo.
Outro fim de Mateus foi demonstrar o padrão encontrado na vitória humana de Jesus sobre o pecado, um padrão que Ele deseja compartilhar com todos os que pertencem a Ele. Quando enfrentamos testes e tentação da mesma forma, nosso Senhor fez, nós também podemos ser vitoriosos sobre as tentativas do adversário para nos corromper e usurpar legítimo lugar do Senhor em nossas vidas.
O encontro memorável que Mateus descreve aqui, e da qual os crentes podem ganhar tal ajuda e incentivo, pode ser dividido em três partes para o estudo: a preparação, a tentação, e do triunfo.
A preparação
Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E depois, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, Ele tornou-se então com fome, (4: 1-2)
Aprendemos com Marcos que "imediatamente o Espírito o impeliu a ir para o deserto" (Mc
Uma das grandes verdades da vida, a partir do qual até mesmo o Filho de Deus não era isenta na terra, é que depois de cada vitória vem a tentação. A Palavra de Deus adverte: "Aquele que pensa estar em pé veja que não caia" (1Co
Em um dos meus jogos de futebol da escola que estavam à frente por cerca de cinquenta pontos no quarto trimestre, eo treinador estava deixando todo mundo jogar. Nós estávamos em torno da linha de cinco jardas e um touchdown era certa. O treinador decidiu deixar um runningback quarta-string carregar a bola, para que ele pudesse ter pelo menos um touchdown para o seu crédito antes de se formar a próxima primavera. Ele correu facilmente através do orifício da linha abriu para ele, e ele marcou. À medida que a multidão aplaudiu ele se virou para a vaga, mas continuou correndo. Ele bateu no poste da baliza e foi nocauteado frio. Ele estava tão empolgado com seu triunfo que ele perdeu completamente sua perspectiva e seu senso de realidade. Consequentemente sua vitória foi de curta duração.
Em outros momentos, sucesso nos faz sentir invencível e para baixar a guarda, e quando provações vêm não estamos preparados para eles. Na disputa entre Elias e os 450 profetas de Baal no Monte Carmel, o Senhor deu uma prova dramática e milagroso que Ele era o verdadeiro Deus e que Elias era o Seu verdadeiro profeta. Primeiro Ele enviou fogo do céu para consumir os sacrifícios e madeira que Elias tinha encharcado com água. Em seguida, em resposta à oração do profeta, Ele enviou chuva para atingidos pela seca Judá (I Reis
Assim que Israel foi libertado do Egito do que Faraó veio persegui-la com o seu exército. Mal Ezequias deixou a Páscoa solene do que Senaqueribe veio contra ele. Mal Paulo recebeu uma abundância de revelações que ele foi agredido com tentações vis.
E não havia mais cedo Jesus experimentou a primeira grande testemunho de Seu ministério que Ele enfrentou o primeiro grande teste do Seu ministério. Depois de ser ungido pelo Espírito Santo e atestada pelo Pai, "Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito no deserto" (Lc
Deus nunca testa no sentido de seduzir para o mal. "Que ninguém diga quando é tentado, 'Estou sendo tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém Mas cada um é tentado, quando ele é levado e seduzido pela sua própria. Luxúria "(Jc 1:13). Todas as cinco formas de "seduzir" naqueles versos são de peirazo , e todos os cinco indicar o lado negativo dos testes, o incentivo para o mal. Deus nunca tem uma parte nesse tipo de teste, mas Ele pode e vai transformar até mesmo o pior tipo de teste para o tipo certo, quando é entregue à Sua vontade e poder. É grande o desejo de Deus para se transformar em vitória o que Satanás usa para o fracasso, para fortalecer-nos no ponto exato em que o adversário quer encontrar-nos fracos.
José está sendo vendido como escravo por seus irmãos, junto com as falsas acusações e prisão ele suportou como escravo no Egito, poderia facilmente tê-lo levado ao desespero e amargura. A maioria das pessoas, diante de tais maus tratos e infortúnio, perguntava: "Por que eu, Senhor? O que eu fiz para merecer isso?" Eles fervem sobre suas circunstâncias e, possivelmente, o sonho de vingança. Isso, sem dúvida, foi o desejo do diabo para José, mas não era de Deus. Como José disse a seus irmãos, muitos anos depois, "Você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este resultado atual, para preservar muitas pessoas vivas" (Gn
Antes dos três fortes esforços tentação foram dirigidos a Jesus, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites . Não nos é dito que Ele fez durante esse período, mas Ele, sem dúvida, passou a maior parte do tempo em comunhão com o Pai celestial. Entre Seu batismo e as tentações, talvez, Ele precisava de preparação especial de ser inteiramente sozinho e tranqüilo com Seu Pai. Mesmo em Sua perfeita humanidade, Jesus precisava de tempo para o pensamento e para a oração, como todos nós. Moisés passou 40 anos em Midiã sendo preparado para liderar Israel do Egito para Canaã. Entre sua conversão e do início do seu ministério, Paulo passou três anos de preparação em Nabataen Saudita (1 Gal: 17-18.).
Parece um grande eufemismo para dizer que, após um longo período de jejum de Jesus, Ele ficou com fome . No entanto, palavras simples e diretas de Mateus dá fortes indícios de que a história não foi fabricado pelos discípulos ou da igreja primitiva. Os escritos de religião praticamente todos os falsos e culto são caracterizados por exagero e overdramatization de eventos relacionados com a vida de seus fundadores e principais líderes. Por outro lado, mesmo os eventos mais surpreendentes nas Escrituras são relatados com moderação e simplicidade.
A fome não só nos faz fisicamente fraco, mas também tende a enfraquecer a nossa resistência moral e espiritual também. Quando estamos cansados, com fome ou doente geralmente estamos menos preocupados com outras necessidades e perigos, e tendem a ser vulneráveis a qualquer coisa que possa proporcionar alívio da nossa angústia presente. Satanás, portanto, geralmente ataca mais ferozmente em tais momentos de fraqueza e despreparo. Temptations que foram antecipados, guardado contra, e orou, têm pouco poder para nos prejudicar. Jesus nos diz para "manter vigiando e orando, para que não entreis em tentação" (Mc
Diz-se que uma pessoa que viaja no país tigre não serão atacados se ele vê o tigre antes que o tigre vê-lo. Tigres atacar por trás, a fim de surpreender suas vítimas, e, portanto, uma das melhores defesas contra esse animal vicioso é enfrentá-lo.
Jesus, apesar de ter jejuado por mais de um mês, não foi menos alerta para perigo espiritual. Porque Ele tinha passado o tempo em comunhão com o Pai, mesmo em seus momentos mais fracos físicas Ele não permitiu que Satanás para ganhar qualquer ponto de apoio. As contas de Marcos (1:
13) e Lucas (4:
2) parecem indicar que Jesus era, de alguma forma tentada durante a sua estada no deserto. Possivelmente, era a estratégia do diabo para vestir gradualmente o Senhor para baixo, pouco a pouco antes de confrontá-lo com as três grandes tentações que são especificamente gravados. Mas Jesus não deu ao seu adversário no mesmo ponto menor.
A tentação
E o tentador aproximou e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Ele, porém, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." "Então o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus lança-te abaixo, porque está escrito: 'Ele dará a seus anjos a carga Você relativa'; e 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces em alguma pedra. "Jesus disse-lhe:" Por outro lado, está escrito: "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova." Mais uma vez, o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e sua glória; e ele disse-lhe: "Todas essas coisas que eu vou te dar, se você cair prostrado, me adorares." Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás, porque está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.'!" (4: 3-10)
Satanás está aqui falado de como o tentador , um de seus nomes descritivos e títulos nas Escrituras. Não nos é dito que forma o diabo pode ter tomado nesta ocasião, mas o seu confronto com Jesus foi direto e pessoal. Eles falavam uns com os outros e até mesmo se movia junto, primeiro para o pináculo do templo em Jerusalém e, em seguida, para uma alta montanha.
Primeiro grande ataque frontal de Satanás sobre Jesus Cristo como Ele começou Seu ministério terreno foi sob a forma de três tentações, cada um projetado para enfraquecer e destruir o Messias em uma área importante de sua missão. As tentações tornou-se progressivamente pior. O primeiro foi para Jesus a desconfiar o cuidado providencial de seu pai e de usar seus próprios poderes divinos para servir a si mesmo. A segunda foi a presumir sobre os cuidados do Pai, colocando-o à prova. O terceiro era para ele renunciar ao caminho de seu pai e de substituir o caminho de Satanás.
Auto beneficio
E o tentador aproximou e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Ele, porém, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." (4: 3-4)
A primeira abordagem do diabo para Jesus também tinha sido sua primeira abordagem feita a Eva, para lançar dúvidas sobre a Palavra de Deus. Ele perguntou a Eva: "Na verdade, que Deus disse: 'Não comereis de toda árvore do jardim?" (Gn
O objetivo da tentação não era simplesmente para Jesus para satisfazer a sua fome física, mas para sugerir que a Sua estar com fome era incompatível com seu ser o Filho de Deus. Ele estava sendo tentados a duvidar da Palavra do Pai, o amor do Pai, e provisão do Pai. Ele tinha todo o direito, Satanás sugeriu, para usar seus poderes divinos para suprir o que o Pai não tinha. O Filho de Deus, certamente, era muito importante e digno de ter que suportar tantas dificuldades e desconforto. Ele havia nascido em um estábulo, teve de fugir para o Egito por sua vida, passou 30 anos em uma família obscura em uma obscura aldeia da Galiléia, e quarenta dias e noites sem vigilância, não reconhecidos, e unpitied no deserto. Certamente que era mais do que suficiente para ignomínia permitir que Ele se identificar com a humanidade. Mas agora que o próprio Pai Lhe havia declarado publicamente para ser seu filho, foi a vez de Jesus de utilizar alguns dos Sua autoridade divina para seu próprio benefício pessoal.
Esta primeira tentação no deserto implícita essencialmente a mesma provocação zombeteiro que as multidões feitas na crucificação: "Se és o Filho de Deus, desce da cruz" (Mt
Mas Jesus tinha vindo em sua encarnação para fazer a vontade do Pai e só a vontade do Pai; a Sua vontade e que o Pai do eram exatamente o mesmo (Jo
Foi essa confiança absoluta e submissão que Satanás procurou quebrar. Para conseguiram teria colocado uma ruptura irreparável na Trindade. Eles deixariam de ter sido Três em Um, já não têm sido de uma mente e propósito. Em seu orgulho incalculável e maldade, Satanás tentou fraturar a própria natureza do próprio Deus.
Mas Jesus, em Sua humildade incalculável e justiça, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." " Todas as três respostas de Jesus a o diabo foram iniciadas com um apelo à Palavra de Deus: Ele é escrito . Ainda mais do que Davi, Ele podia dizer: "Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti" (Sl
O povo de Deus nunca são justificados em reclamar e se preocupar com as suas necessidades. Se vivemos pela fé Nele e em obediência à Sua Palavra, nós nunca falta nada que realmente precisamos. "E o meu Deus suprirá todas as suas necessidades", Paulo assegura-nos ", segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm
Nós nunca pode agradar a Deus, ou mesmo servir os nossos próprios interesses, reclamando e exigindo o que não temos, ou por violar ou ignorando a Sua vontade, a fim de conseguir algo que queremos. Se persistir em desobedecer a Deus, Ele pode nos disciplina severa, ou mesmo nos tirar da cena, como João adverte em sua primeira carta (1Jo
Mesmo quando nossa desobediência não atingir tais extremos, que sempre sofrem quando deliberAdãoente ignorar a Palavra de Deus. Seguindo o exemplo de nosso Senhor no deserto, não importa o quão importante e urgente a necessidade parece ser, devemos esperar por disposição de nosso Pai celestial, sabendo que conveniência e auto-esforço não pode trazer bons para nós mesmos, e certamente não é a glória a Deus.
O Teste de Deus
Então o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus lança-te abaixo, porque está escrito: 'Ele dará a seus anjos a carga Você relativa'; e 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra '"Jesus disse-lhe:" Por outro lado, está escrito: "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova" (4..: 5-7)
Não tendo conseguido induzir Jesus a usar seus poderes divinos para servir Seus próprios interesses e, assim, se rebelar contra a vontade de seu Pai, Satanás passou a tentar o Filho de colocar o amor eo poder de Seu Pai celestial para um teste.
Por alguns meios o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo. A localização e forma do pináculo do templo em Jerusalém não foi identificado com certeza. Deve ter sido parte da reconstrução ordenada por Herodes, o Grande e, provavelmente, foi no lado oriental do Templo, com vista para o Vale do Cedron. O auge pode ter sido o telhado que se estendeu ao longo de pórtico de Herodes. Josephus relata que a queda para o fundo do vale foi cerca de 450 pés. Segundo a tradição cedo, Tiago, o chefe da Igreja de Jerusalém, foi martirizado por ser jogado a partir desse pórtico.
Ainda na esperança de minar a relação de Jesus com Deus em Sua filiação divina, o diabo mais uma vez apresenta o seu tentação com as palavras , se Tu és o Filho de Deus . "Prove para você mesmo e para o mundo que você é o Filho de Deus," Satanás provocou, e lança-te para baixo.
Na primeira tentação uma necessidade (falta de comida) já existia; no segundo era uma necessidade para ser criado. Para fazer a tentação mais persuasivo, o diabo citou as Escrituras, como Jesus tinha acabado de fazer. Citando o Salmo
Com isso torção sutil e inteligente, o tentador pensei que ele tinha apoiado Jesus em um canto. Se Jesus viveu apenas pela Palavra de Deus, então ele seria confrontado por algo da Palavra de Deus. "Você pretende ser o Filho de Deus e Você diz que confia a Sua Palavra:" Satanás estava dizendo. "Se assim for, por que você não demonstrar sua filiação e provar a verdade da Palavra de Deus, colocando-o a um-um teste teste bíblico? Se você não vai usar o seu próprio poder divino para ajudar a si mesmo, deixe o seu Pai usar Sua divina poder para ajudá-lo. Se você não agir de forma independente do Pai, que o ato Pai. Dê ao seu pai a chance de cumprir a Escritura eu acabei de citar para você. "
Para Jesus ter seguido a sugestão de Satanás teria sido, aos olhos de muitos judeus, com certeza prova de Sua messianidade. De acordo com William Barclay, que é exatamente o tipo de prova muitos messias supostos daquele dia estavam tentando dar. Um homem chamado Theudas liderou um grupo de pessoas do Templo para o rio Jordão, prometendo dividir as águas. Depois que ele falhou, ninguém o ouvia mais. Um pretendente egípcio afirmou que ele iria colocar o plano dos muros de Jerusalém, que, é claro, ele não foi capaz de fazer. A tradição afirma que Simão, o mágico (ver At
Aqueles que aclamaram Jesus só por causa de seus milagres e palavras impressionantes depois se voltaram contra ele. Quando a multidão da Galiléia, surpreendeu por Jesus 'multiplicação dos pães e dos peixes, tentou fazê-lo rei, Ele não teria nada dele (João
Jesus não teria nenhuma parte do barato, sensacionalismo infiel. Ele, portanto, respondeu a Satanás, está escrito: "Você não pode pôr o Senhor, teu Deus à prova . " Para aqueles que acreditam em Deus, é mais do que evidente que Ele já provou a si mesmo. Jesus não precisa provar para si mesmo que o Seu Pai cuidadas e protegidas, e Ele sabia que o cuidado do Pai e proteção não poderia ser provada a outros, por qualquer meio, mas a fé.
Há pelo menos duas razões Jesus recusou-se a participar de um espetáculo como atirando-se para fora do telhado do templo. Em primeiro lugar, qualquer sensacionalismo, inevitavelmente, é frustrado pela lei dos rendimentos decrescentes. As pessoas nunca estão satisfeitas. Eles sempre querem mais um sinal, mais um milagre, mais um show. Para ter mantido sua influência sobre as pessoas pelo uso de milagres, Jesus teria de produzir cada vez maiores sensações. Porque o coração natural, carnal nunca estaremos satisfeitos, milagre deste ano teria se tornado furo do próximo ano. Seus seguidores só teria sido amantes de sensações, e não amantes de Deus.
Segundo, e mais importante, não importa o quão nobre e importante que possamos pensar nossas razões são, para testar Deus é duvidar de Deus. E a duvidar de Deus não é a confiar nele, e não confiar nele é pecado. Isso, é claro, é o que Satanás queria que Jesus faz. Para induzir Jesus a pecar, se isso fosse possível, iria quebrar Sua santidade perfeita, e, portanto, quebrar a Sua divindade e esperança do homem de salvação. Teve Jesus colocou Seu Pai para esta prova, Ele teria se separado de seu pai e perverteu o plano divino da redenção-o propósito para o qual Ele tinha vindo à terra.
Não só isso, mas para ter testado o Pai, colocando-o sob pressão para fornecer por meios extraordinários, especialmente um meio de própria escolha de Jesus, teria sido para o Filho de colocar seu julgamento e vontade acima da Pais-que ele nunca fazer (Mt
Aqueles que voluntariamente colocar-se no caminho do perigo e da tentação, muitas vezes acabam culpando Deus quando mal vem de sua loucura. Quando o Senhor confrontado Adão sobre seu comer o fruto proibido, a resposta de Adão era culpar a Deus ainda mais do que ele culpou sua esposa. "A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e eu comi" (Gn
Deus espera-nos a assumir riscos, os riscos necessários, a fim de obedecer a Sua vontade. Quando corremos o risco de nosso prestígio, o nosso dinheiro, nossas vidas, nossas famílias, ou qualquer outra coisa para cumprir o chamado do Senhor, podemos descansar com confiança em sua provisão divina para tudo o que precisamos, se aceitarmos a verdade de que só ele sabe o que as nossas necessidades realmente são. Mas quando assumir riscos simplesmente para cumprir nossas próprias ambições ou para colocar Deus à prova, Ele não dá nenhuma promessa sobre a qual podemos descansar.
Adorar a Satanás
Mais uma vez, o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e sua glória; e ele disse-lhe: "Todas essas coisas que eu vou te dar, se você cair prostrado, me adorares." Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás, porque está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.'!" (4: 8-10)
Satanás agora deixa cair sua pretensão e faz um último esforço, desesperado para Jesus corrupto. Ele finalmente revela seu propósito supremo: para induzir a Jesus Cristo para adorá-lo. Ele sugeriu pela primeira vez que Jesus deveria fazer por si mesmo. Em seguida, ele sugeriu que o Pai deve fazer para Jesus. Agora, ele sugere que Satanás poderia fazer por Jesus-em troca do que Jesus podia fazer por ele.
Não nos é dito o que montanha muito alta que era para que o Diabo o levou . A importância, no entanto, reside no facto de este local deu uma vasta vista da terra. Mas a visão estendeu muito além do que a visão física podia perceber a partir de qualquer ponto de vista, não importa quão alto. Por alguma acomodação sobrenatural o diabo mostrou Jesus as glórias do Egito, suas pirâmides, templos, bibliotecas e grandes tesouros. Ele mostrou o poder e esplendor de Roma, com seu império propagação poderoso sobre o mundo conhecido. Ele mostrou grande Atenas, magnífico Corinth, e, claro, maravilhoso Jerusalém, a cidade real de Davi, e mais- todos os reinos do mundo, e sua glória .
Como Deus do auto-proclamado Rei dos reis, Jesus tinha o direito divino de todos os reinos, e ele era a esse direito que Satanás apelou nesta última tentação. "Por que você deve ter que esperar para o que já é seu por direito?" ele sugeriu a Jesus. "Você merece tê-lo agora. Por que você enviar como Servo quando você poderia reinar como um rei? Estou apenas oferecendo-lhe o que o Pai já prometeu." Talvez ele lembrou a Jesus que Deus tinha dito ao Filho, "Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os confins da terra por tua possessão" (Sl
Satanás é um falsário. Ele oferece o que parece ser o mesmo que o que Deus oferece, e o seu preço é muito mais barato. "Deus quer que você prosperar, não é?" Satanás pergunta. "Bem, eu vou te dar prosperidade muito mais cedo e por muito menos Basta virar a cabeça um pouco de práticas questionáveis ceder quando é vantajoso;.. Não ser uma puritana; seguir a multidão Esse é o caminho para o sucesso. . " O argumento básico é sempre uma forma de a idéia de que o fim justifica os meios.
Mas Satanás é também o pai da mentira. O que ele realmente exigiu no deserto era a própria alma de Jesus: Todas essas coisas que eu te darei, se você cair prostrado, me adorares . Satanás havia se rebelado contra Deus, em primeiro lugar, porque não podia tolerar estar segundo à Trindade. Aqui, ele pensou, era a sua grande oportunidade: ele iria subornar o filho para adorar a seus pés. Preço de Satanás é sempre infinitamente mais do que ele nos leva a crer.
E o que ele dá é sempre infinitamente menos do que ele promete. Para Jesus ter cedido a esta terceira tentação teria trazido o mesmo resultado final como Seu ter sucumbido a um dos outros dois. Ele teria se desqualificado não apenas como rei, mas como Salvador. A declaração daqueles que zombaram ao pé da cruz teria de ter sido invertida: "Ele salvou a si mesmo, os outros Ele não pode salvar" (veja Mt
Como antes, Jesus 'resposta foi a partir da Escritura, e é novamente a partir de Deuteronômio. Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás! Pois está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás." O tentador do última proposta foi tão absurda que Jesus o despediu com Begone, Satanás! O diabo tinha pisado para além de todos os limites ao propor tal maldade indizível. Porque presente o poder de Satanás é apenas com a permissão de Deus, quando o Filho ordenou-lhe para ir embora, Satanás não tinha escolha a não ser obedecer. É aí que Cristo demonstrou o poder soberano muito Satanás queria que Ele abusar!
Se o Filho de Deus não iria comprometer até mesmo a verdade menos importante do universo, Ele certamente não iria comprometer o maior: que Deus, e somente Deus, é para ser adorado e servido. Jesus tinha ouvido o suficiente contra o inimigo. Embora Satanás estaria de volta logo que ele tinha "um momento oportuno" (Lc
Jesus herdarão o reino no tempo de Deus, e nós vamos herdar o reino com Ele (Mt
O Triunfo
Então o diabo o deixou; e eis que vieram anjos e começou a ministrar a Ele. (4:11)
Quando Jesus disse: "Vá embora", o Diabo o deixou , porque ele não tinha escolha. O Senhor dá todos os Seus filhos o poder de resistir a Satanás. "Resisti ao diabo", Tiago assegura-nos ", e ele fugirá de vós" (Jc 4:7). Por toda a tentação Satanás nos leva a, uma saída é fornecida pelo Pai.
Tentações de Satanás falhou, mas testes de Deus conseguiu. Respostas de Jesus ao tentador eram, em essência, "Eu vou confiar no Pai, não vou abusar da Sua Palavra, e eu não contornar a Sua vontade vou tomar boas dádivas do Pai da própria mão do Pai, no pai. próprio caminho, e no próprio tempo do Pai. " Assim, o Rei foi credenciado pelo teste mais severo.
Depois que Satanás saiu, vieram os anjos . Quanto melhor é o ministério dos anjos que os enganos de Satanás. No batismo de Jesus, o Pai reconheceu Jesus 'merecimento, proclamando: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." Agora, o Pai reconhece mérito de Jesus enviando anjos para o servirem . A qualquer momento durante sua experiência no deserto Jesus poderia ter solicitado e recebido o auxílio de "mais de doze legiões de anjos" (Mt
Não nos é dito o que o ministério dos anjos incluídos, mas com certeza eles trouxeram Jesus comida para matar a fome. Sabemos que eles não poderiam ter sido na presença do Filho de Deus sem oferecer o adoram. E, certamente, eles não poderiam ter vindo do céu sem trazer reforço palavras de segurança e amor de seu pai.
Satanás tenta-nos nas mesmas formas básicas tentou Jesus no deserto. Primeiro, ele vai tentar obter-nos a desconfiar cuidado providencial de Deus e para tentar resolver os nossos problemas, vencer nossas lutas, e atender às nossas necessidades de nossos próprios planos e em nosso próprio poder. Em segundo lugar, ele vai tentar levar-nos a presumir sobre o cuidado de Deus e perdão pela boa vontade nos colocando no caminho do perigo, seja física, econômica, moral, espiritual, ou qualquer outro. Em terceiro lugar, ele vai apelar para ambições egoístas e tentar chegar-nos a usar os nossos próprios esquemas de cumprir as promessas que Deus fez para nós, o que equivale a tentar cumprir o plano de Deus em caminho de Satanás.
Essas três formas são refletidas em 1Jo
Jesus foi lá antes de nós; Ele reuniu-se o pior Satanás pode dar e foi vitorioso. Mais do que isso, Ele está ansioso para compartilhar a vitória com seu próprio povo quando são tentados. "Nenhuma tentação ultrapassou você, mas, como é comum ao homem, e Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá livramento, de que você pode ser capaz suportá-lo "(1Co
Podemos ter a vitória sobre a tentação apenas por resistir no caminho que Jesus resistiu-segurando com completa obediência a Deus e à Sua Palavra. Jesus suportou a tentação até o limite do poder de Satanás, e Ele resistiu a esse limite. Ele não, no mínimo grau permite a tentação de se transformar em desejo, e muito menos no pecado (conforme 13
Nós encontrar ajuda contra a tentação, assim como nós encontrar ajuda para tudo o mais na vida cristã, por "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da fé" (He 12:2)
Agora, quando Ele ouviu que João tinha sido preso, voltou para a Galiléia; e, deixando Nazaré, Ele veio e se estabeleceram em Cafarnaum, que está junto ao mar, na região de Zabulão e Neftali. Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, dizendo: "A terra de Zabulon ea terra de Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios-As pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz, e aos que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. "
Desde então, Jesus começou a pregar ea dizer: "Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo." (4: 12-17)
Uma das mais belas metáforas usadas para descrever a natureza eo caráter de Jesus é que a da luz. Ela transmite a idéia de iluminar, o ministério verdade reveladora, e expor o pecado do Filho de Deus. Após a primeira apresentação de Jesus Cristo como a Palavra criadora de Deus, João nos diz: "Nele estava a vida, ea vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (João
Falando de si mesmo, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo
No Antigo Testamento, andando na luz foi muitas vezes usado como uma figura de retidão e obediência a Deus, e que anda na escuridão como uma figura de maldade e desobediência (ver Pv
A pesquisa moderna tem mostrado que, ao contrário do que tinha sido sempre assumiu, hanseníase, agora, muitas vezes chamada de doença de Hansen, não si só, a decadência e deformidade tão frequentemente encontrado nas extremidades de suas vítimas. A ulceração e deterioração são causadas por abrasão, a infecção, o calor externo, e outras causas secundárias. A própria doença faz com que certas partes do corpo para se tornar insensíveis à dor e, portanto, a pessoa não tem nenhum aviso de perigo ou dano. As pessoas com hanseníase, portanto, muitas vezes chegar em um incêndio para recuperar alguma coisa, ou vai rasgar seus pés em pedaços que andam em pedras afiadas que eles não podem sentir.
A doença do pecado tem um efeito similar. Ele desensitizes natureza espiritual e moral do homem, destruindo até mesmo a proteção natural limitado que ele tem contra o mal, apagando a luz residual que permanece após a queda. E Satanás se esforça para fechar a luz da economia de uma boa notícia (2 Cor. 4: 3-4).
Jesus Cristo veio não só para tornar o homem sensível novamente para o pecado, mas para restaurar a vida e saúde que o pecado destruiu. Ele veio não apenas para revelar a escuridão que o pecado causa, mas também para trazer a luz que vence as trevas. É assim que Mateus apresenta o ministério ativo de Jesus: Ele próprio é a grande luz que raiou sobre a humanidade. Como o velho Simeão disse de Jesus enquanto ele segurava o bebê em seus braços Senhor no Templo ", meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel "(Lucas
Aprendemos com o apóstolo João (1: 19-4: 42), que cerca de um ano decorrido entre tentações do deserto de Jesus e os eventos registrados em Mateus
O que Jesus fez durante esse tempo foi de inegável importância. Por cerca de três dias, Jesus tinha permanecido perto do Jordão, onde João estava batizando. Durante esse tempo, João deu progressivamente maior testemunho a messianidade de Jesus. O primeiro dia ele falou de Jesus como "Aquele que vem depois de mim, a tanga de cuja sandália eu não sou digno de desatar" (Jo
João era uma ponte entre o Velho eo Novo Testamento, e essa ponte já tinha quase concluído seu serviço. Ele mesmo seria em breve dizer de Jesus, "Ele deve crescer, mas eu diminua" (Jo
Entre os outros destaques desse ano foram primeiro milagre de Jesus nas bodas de Caná (Jo
Em 4: 12-17, Mateus retoma a história de que o primeiro ano em que o apóstolo João deixa de fora, dando três características do ministério inicial de Jesus que mostram a perfeita obra de Deus através de Seu Filho. Foi no momento certo; ele estava no lugar certo; e foi a proclamação direita.
A Hora Certa
Agora, quando Ele ouviu que João tinha sido levado em custódia, (4: 12a)
Na apresentação de Mateus, o ministério oficial de Jesus começou quando o arauto do Rei foi para a cadeia. O Filho de Deus sempre trabalhou no calendário divino de Seu Pai. Ele tinha, por assim dizer, um relógio tiquetaqueando divina em sua mente e coração que regulava tudo o que Ele disse e fez. Paulo afirma que "quando a plenitude do tempo, Deus enviou o Seu Filho" (Gl
João tinha sido levado em custódia por Herodes Antipas e jogado na masmorra no palácio em Machaerus, na costa oriental do Mar Morto. Reprovação de João de Herodes por sua grande maldade, incluindo a medição da meia-mulher de seu irmão Filipe, Herodias, por si mesmo (14: 3-4; Lucas
É sempre perigoso enfrentar o mal, e condenação de João sem medo da maldade moral em lugares altos levou a ser decapitado. Com bravura semelhante João Knox da Scotland levantou terra contra uma monarquia corrupta. Diante do repressivo e corrupto Queen Maria, que tinha acabado o repreendeu por resistir à sua autoridade, ele disse: "Se príncipes exceder seus limites, minha senhora, que pode ser resistida e até mesmo deposto."
Prisão e morte de João Batista, assim como seu anunciando o Rei dos reis, estavam no plano e um calendário divino de Deus. O fim do trabalho do arauto sinalizou o início do rei. Herodes e Herodíades acreditavam que livremente controlado sua província, e, certamente, o destino do pregador judeu insignificante que ousasse condená-los. É incrível como o think orgulhoso e arrogante eles agem em perfeita liberdade para realizar seus fins egoístas, quando, na verdade, suas decisões e ações apenas desencadear eventos que Deus agendadas antes da fundação do mundo.
O Lugar Certo
Ele retirou-se para a Galiléia; e, deixando Nazaré, Ele veio e se estabeleceram em Cafarnaum, que está junto ao mar, na região de Zabulão e Neftali. Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, dizendo: "A terra de Zabulon ea terra de Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios-As pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz, e aos que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. " (4: 12-B-16)
Nada é acidental ou circunstancial na obra do Senhor. Jesus não foi da Judéia, através Samaria, e para a Galiléia, porque Ele foi forçado a fazê-lo por Herodes ou pelos líderes judeus ou porque Ele não tinha outro lugar para ir. Ele deixou a Judéia porque seu trabalho não foi terminado para esse período de Seu ministério. Ele passou por Samaria, a fim de trazer luz para o meio-judeu de meia Gentil samaritanos.Em seguida, ele se retirou ( anachōreō ), usado muitas vezes para transmitir o pensamento de escapar de perigo) para a Galiléia porque esse era o próximo lugar onde o plano divino agendada Ele para ministro. Por determinação divina Jesus foi para o lugar certo, na hora certa.
Quando Jesus para a Galiléia depois de ouvir a prisão de João, não foi por medo de Herodes. Ele temia nenhum homem, e foi certamente não menos corajoso do que João. Tivesse Ele queria fugir possíveis problemas de Herodes, Ele não teria ido para a Galiléia, porque isso também estava sob o controle de Herodes.
Voltamos a encontrar informações adicionais no evangelho de João. "Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João ... Ele deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia" (Jo
Jesus não era mais medo dos fariseus do que era João, mas ele queria evitar um confronto prematuro. Quando chegou a hora, Jesus enfrentou os líderes religiosos judeus sem um estremecimento, e Suas denúncias sobre eles eram mais duradouro e incomensuravelmente mais difícil do que as de João Batista tinha sido (ver, por exemplo, Matt. 23: 1-36). Jesus sabia que Ele era eternamente salvo de qualquer perigo que os homens poderiam conceber. Sua vida seria perdido, mas por sua própria vontade divina, não pelas vontades ou poder de seus inimigos (João
A região romana da Galiléia foi principalmente para o oeste, mas também se estendeu ao norte e ao sul, do Mar da Galiléia, o que era realmente um lago, às vezes chamado de Tiberíades (Jo
É evidente a partir do texto que Jesus estava em Nazaré por um tempo. Lucas explica que, depois de Jesus veio da Judéia por Samaria, Ele "voltou para a Galiléia no poder do Espírito, ... e Ele veio a Nazaré, onde fora criado, e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para ler "(Lc
Depois cidade natal de Jesus rejeitado, assim como Ele disse que iria (Lucas
Cafarnaum significa "aldeia de Naum" e possivelmente foi nomeado para o profeta Naum. Mas Naum significa "compaixão", e pode ser que a cidade simplesmente tinha sido nomeado para o seu povo compassivo. Por Jesus 'dia em que foi, uma cidade próspera florescente, Foi aqui que Mateus teve sua administração fiscal (Mt
À medida que aprendemos desde a cotação de Isaías 9 de Mateus: 1, no versículo 15, a terra de Zabulon e Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão , tinha sido conhecido como Galiléia dos gentios( ethnoi , selvagem, ou nações) . Todos Galiléia era cosmopolita, com os sírios para o norte e para o leste e os descendentes dos fenícios antigos para o oeste. Foi mais de uma encruzilhada que Jerusalém, que foi isolado do tráfego de comércio muito. A rota de comércio famoso foi realmente conhecido como o caminho do mar . Ele passou por Galiléia a caminho de Damasco para a costa do Mediterrâneo e, em seguida, para o Egito. Um antigo escritor disse que a Judéia estava a caminho para lugar nenhum, ao passo que a Galiléia estava a caminho de todos os lugares. Associação constante Os judeus da Galiléia 'com os gentios contribuiu grandemente para o seu caráter não-tradicionais
A região da Galiléia originalmente tinha sido dado pelo Senhor para as tribos de Aser, Zabulão e Neftali , quando Israel começou a se estabelecer na terra de Canaã (ver Josh. 19: 10-39). Mas, ao contrário do comando de Deus, Zabulão e Neftali não conseguiu expulsar todos os cananeus a partir de seus territórios. Desde o início, portanto, esses judeus infiéis sofreu o problema dos casamentos mistos e a influência pagã inevitável que esta prática trouxe.
No século VIII AC, os assírios, sob Tiglate-Pileser, levou uma grande parte dessas tribos como cativos (2Rs
Não é de estranhar, então, que a reação de muitos judeus em Jerusalém era: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele?" (Jo
No entanto, como Mateus aqui lembra a seus leitores, Isaías havia muito antes profetizou que na Galiléia dos gentios-As pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz, e aos que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou (conforme Is. 9: 1-2). O simples facto de Jesus de modo profecia cumprida com precisão e completamente Antigo Testamento deve ser suficiente para convencer uma mente honesta de veracidade e autoridade da Bíblia. Assim como Isaías havia predito oito séculos antes, o desprezado, pecado-escura, e galileus rebeldes foram os primeiros a vislumbrar o Messias, o primeiro a ver a aurora da Nova Aliança de Deus! Não poderoso e belo Jerusalém, a cidade da rainha dos judeus, mas a Galiléia dos gentios iria primeiro ouvir a mensagem do Messias. Nem os aprendi, orgulhoso, e puros judeus de Jerusalém, mas o híbrido, abatido multidão mista, não-tradicional de Samaria e da Galiléia tinha que grande honra. Para aqueles que estavam mais necessitados, e que estavam mais propensos a reconhecer sua necessidade, Jesus foi o primeiro.
O fato de que Jesus começou o seu ministério em Samaria e da Galiléia, em vez de em Jerusalém e Judéia, enfatiza o fato de que o Seu evangelho da salvação era para o mundo inteiro. Ele era o cumprimento de Antigo Testamento verdade, que Deus tinha escolhido para revelar através dos judeus (conforme Rom. 3: 1-2), mas era de modo algum um alojamento para o tradicional, orgulhoso, e exclusiva judaísmo que tinha desenvolvido durante o período intertestamental e que era tão dominante nos dias de Jesus. O Filho de Deus foi enviado para ser "a luz da revelação dos gentios, e para glória do teu povo Israel" (Lc
Foi em e ao redor Galiléia que Jesus tinha passado todos, mas uma pequena parte de sua infância e vida adulta, e foi lá que o seu ministério desenvolvido pela primeira vez e começou a se espalhar. Como o novo dia do evangelho amanheceu, os primeiros raios de luz resplandeceu na Galiléia . Para esta terra de opressão, dispersão, e influências e morais e espirituais corrosivos morte iminente na palavra de julgamento divino, Jesus veio com palavras e atos de misericórdia, verdade, amor e esperança: "aos que estavam sentados na terra e sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. "
O direito de Proclamação
Desde então, Jesus começou a pregar ea dizer: "Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo." (4:17)
A pregação foi uma parte central do ministério de Jesus e continua a ser uma parte central do ministério de sua igreja. A partir desse momento , quando foi para a Galiléia, Jesus começou a pregar .kerusso ( pregar ) significa "proclamar" ou "para publicar ", isto é, de fazer publicamente uma mensagem conhecida. Comentários RCH Lenski, "O ponto a ser observado é que a pregar é não discutir, razão, disputa ou convencer da prova intelectual, contra os quais um intelecto aguçado pode trazer contra-argumento. Nós simplesmente afirmar em público ou testemunhar a todos os homens a verdade que Deus nos manda estado. Nenhum argumento pode atacar a verdade apresentada neste anúncio ou testemunho. Os homens ou acreditar na verdade, como todos os homens sãos devem, ou recusar-se a acreditar, como só os tolos venture fazer "( A Interpretação dos Evangelho de São Mateus [Minneapolis: Augsburg, 1964], p 168)..
Jesus pregou a Sua mensagem com certeza. Ele não veio para disputar ou discutir, mas para proclamar, para pregar . A pregação é a proclamação de certezas, e não a sugestão de possibilidades. Jesus também pregou "como quem tem autoridade e não como os escribas" (Mt
Jesus não só pregou com certeza e autoridade, mas pregou apenas o que Ele foi encomendado por Seu Pai para pregar. João Batista disse de Jesus: "Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus" (Jo
Em Sua oração sacerdotal Jesus falou a seu pai dos seus discípulos, dizendo: "Agora eles têm vindo a conhecer que tudo me tens dado é de ti, porque as palavras que me deste eu tenho dado a eles, e eles as receberam "(João
Quando a luz do Rei amanheceu, a mensagem de que a Sua luz trouxe foi grampo Começou onde seu arauto, João Batista, tinha começado: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo (conforme 3: 2).
A escuridão em que as pessoas viviam era a escuridão do pecado e do mal. Jesus estava dizendo: "A grande escuridão tem sido em cima de você por causa da grande escuridão que está dentro de você. Você deve estar disposto a afastar-se dessa escuridão antes que a luz pode brilhar em você." Para abandonar o pecado é se arrepender , de mudar de orientação, para virar e buscar um novo caminho. metanoeoliteralmente significa uma mudança de percepção, uma mudança na forma como vemos algo. Para se arrepender , por isso, é mudar a forma como uma pessoa olha para o pecado e da forma como ele olha para a justiça. Trata-se de uma mudança de opinião, da direção, da própria vida. Arrepender-se é ter uma mudança radical de coração e de vontade e, consequentemente, do comportamento (conforme Mt
Israel não estaria pronto para ou digno do rei, até que ela se arrependeu. Arrependimento, é claro, tinha sido sempre em ordem e sempre tinha sido necessário, mas agora que o reino dos céus [foi] na mão , era tudo o mais imperativo. O rei tinha chegado, e o reino estava próximo. Tempo do Messias tinha vindo para inaugurar a era de justiça e descanso, para subjugar os inimigos de Israel, para trazer todo o povo de Deus de volta à sua terra, e para reinar no trono de Davi.
Tragicamente, porque a maior parte de Israel não se arrepender e não reconhecer e aceitar o Rei, o reino terrestre prometeu teve de ser adiada. Como explica Mateus depois, o, reino físico literal foi anulado por um período de tempo. O reino espiritual actualmente existe apenas nos corações daqueles que confiaram em Jesus Cristo, o Rei. Ele não está governando a nação de Israel e do mundo como um dia ele vai, mas ele governa as vidas daqueles que pertencem a Ele pela fé. O mundo não tem paz, mas aqueles que sabem fazer o Príncipe da Paz. O reino externo ainda não chegou, mas o próprio Rei habita aqueles que são Dele. O Messias, o Cristo, agora governa aqueles que receberam Ele, que é "a luz dos homens."
10. O pescador de homens (Mateus
E andando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar; pois eram pescadores. E disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens". E eles deixaram imediatamente as redes, seguiram-no. E, passando a partir daí viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e Ele os chamou. E eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no. (4: 18-22)
A história a seguir amplamente contada é uma parábola sóbria do que a preocupação da Igreja para a evangelização tem sido muitas vezes semelhantes.
Em uma costa marítima perigosa onde naufrágios eram frequentes, uma pequena estação de salva-vidas bruto foi construído. O edifício era apenas uma cabana, e havia apenas um barco, mas os poucos tripulantes dedicados mantinham uma vigilância constante sobre o mar. Sem pensar por si mesmos, eles saíram dia ou da noite, incansavelmente em busca de alguém que pode precisar de ajuda. Muitas vidas foram salvas por seus esforços dedicados. Depois de um tempo a estação se tornou famoso. Alguns dos que foram salvos, assim como outros na área circundante, queria tornar-se uma parte da obra. Eles deram tempo e dinheiro para o seu apoio. Novos barcos foram comprados, as equipes adicionais foram treinados, e da estação de crescimento. Alguns dos membros tornou-se infeliz que o edifício foi tão bruto. Eles sentiram um maior lugar, melhor seria mais apropriado que o primeiro refúgio daqueles salvo do mar. Então, eles substituíram os berços de emergência com camas de hospital e colocar melhor móveis no prédio alargada. Logo a estação tornou-se um local de encontro popular para os seus membros para discutir o trabalho e para visitar uns com os outros. Eles continuaram a se remodelar e decorar até a estação mais e mais assumiu a aparência e caráter de um clube. Menos membros estavam interessados em sair em missões de salvamento, de modo que eles contrataram equipes de profissionais para fazer o trabalho em seu nome. O motivo de salvamento ainda prevalecia sobre os emblemas do clube e artigos de papelaria, e havia um bote salva-vidas litúrgico na sala onde o clube realizou suas iniciações.Um dia, um grande navio naufragou ao largo da costa, e as tripulações contratados trouxe muitas carradas de frio, molhado, pessoas meio afogado. Eles estavam sujos, machucado, e doentes; e alguns tinham a pele negra ou amarela. O novo clube bonita foi terrivelmente confuso, e por isso o comitê propriedade imediatamente tinha uma casa de banho construída fora, onde os náufragos poderia ser limpo antes de vir para dentro. Na próxima reunião, houve uma divisão no quadro social do clube. A maioria dos membros queria parar as atividades de salvamento do clube em conjunto, como sendo desagradável e um obstáculo para a vida social normal do clube. Alguns membros insistiu em manter salva-vidas como seu objetivo principal e apontou que, afinal de contas, eles foram ainda chamou uma estação de salva-vidas. Mas esses membros foram votados para baixo e disse que se eles queriam salvar vidas poderiam começar a sua própria estação ao longo da costa em algum lugar. Como o passar dos anos, a nova estação gradualmente enfrentou os mesmos problemas o outro tinha experimentado. É, também, tornou-se um clube, e sua obra salvadora de vidas tornaram-se menos e menos de uma prioridade. Os poucos membros que permaneceram dedicado a salvar vidas começou outra estação. A história continuou a repetir-se; e se você visitar aquela costa hoje você vai encontrar uma série de clubes exclusivos ao longo da costa. Naufrágios ainda são freqüentes nessas águas, mas a maioria das pessoas se afogam.
O que uma ilustração impressionante da história da igreja. No entanto, o trabalho de evangelização, de salva-vidas espiritual, não deixa de ser a mais pura, mais verdadeira, o trabalho mais nobre e mais essencial a igreja nunca vai fazer. O trabalho de homens e mulheres de pesca do mar do pecado, o trabalho de resgate de pessoas a partir dos disjuntores do inferno, é a maior obra da igreja é chamado por Deus para fazer.
Resgatando os homens do pecado é grande a preocupação de Deus. Evangelismo tem sido chamado o soluço de Deus. A preocupação com o perdido causado Jesus a sofrer com descrente Jerusalém: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas das asas, e não estavam dispostos "(Mt
Deus enviou Seu Filho para a Terra-a pregar, morrer e ser levantada-com o propósito de salvar os homens do pecado. O Pai "amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo deveria seja salvo por Ele "(João
Depois o próprio Saul foi convertido, sua própria grande preocupação era o evangelismo-para a edificação do movimento que ele tinha anteriormente tentou destruir "Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes", que um dia escrever. "Assim, pela minha parte, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê." (Rom. 1: 14-16). Embora ele foi chamado para ser apóstolo especial de Deus para os gentios (At
Evangelismo foi o galã de fiéis cristãos ao longo da história da igreja. João Knox implorou a Deus: "Dá-me a Escócia ou eu morro." João Wesley considerou o mundo inteiro sua paróquia.
Como a vida cristã em geral, soul-winning envolve um paradoxo. Jesus disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa achá-la" (Mt
Ao comparar os relatos evangélicos descobrimos que havia pelo menos cinco fases diferentes de vocação dos doze de Jesus. Cada escritor evangelho enfatizou aquelas fases que mais adequados a sua Proposito específica. Como seria de esperar, a primeira chamada para a salvação, a fé no Messias (João
No relato de Lucas, Simon e os outros ainda são pescadores, e que o Senhor está ensinando a multidão em terra do barco de Simon (v. 3). Após o ensino, Ele instruiu os discípulos a sair para as águas profundas e lançar as redes para a pesca. Simon protestou que uma noite cheia de pesca tinha rendido nada, mas disse que iria obedecer, no entanto. Quando o peixe entrou na net, a ponto de quebrá-lo, e as capturas encheram ambos os barcos, de modo que quase afundou com o peso do peixe, Simon sabia quem era Jesus, na presença do Deus santo. Sua reação: "Apartai-vos de mim, porque sou um homem pecador, ó Senhor" (v. 8), revela a mesma atitude Isaías teve quando viu Deus (Isa. 6: 1-5) —um enorme sensação de pecado. O pecador, na presença de Deus só vê seu pecado, e se encolhe com medo do julgamento. Mas, em vez de fogo consumidor, Pedro recebeu um chamado para o discipulado e evangelismo. Quando veio o convite, ele respondeu com os outros três homens no total compromisso de seguir o Senhor.
Marcos diz-nos do quarto nível, ou fase, da chamada. "E Ele subiu ao monte e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram a Ele. E Ele designou doze para que estivessem com ele, e que Ele possa enviá-los a pregar, e terem autoridade para expulsar os demônios "(13
Naquele dia, foram utilizados três métodos de pesca. Um deles era por linha e anzol, o segundo foi por um elenco net lance do águas rasas ao longo da costa, eo terceiro foi por um grande arrastão amarrado entre dois ou mais barcos na água profunda. Pedro e André estavam aqui, obviamente, usando o segundo método. Essa rede foi, provavelmente, cerca de nove metros de diâmetro, e os dois irmãos eram hábeis na sua utilização, pois eram pescadores por comércio . O termo grego para aquela rede particular foi amphiblēstron (relacionada com a nossa anfíbio , um adjetivo que descreve algo relacionado à terra e água) —sō chamado porque a pessoa que usa a rede estaria em ou perto da costa e jogar a rede na água mais profunda, onde os peixes foram.
Quando Jesus chamou aqueles primeiros discípulos, Ele reuniu o primeiro grupo de sua igreja-captura de peixes. Eles foram os primeiros da banda original de evangelistas Ele chamou para cumprir a Grande Comissão. Eles foram os primeiros parceiros de Jesus no ministério. Ele tinha o poder eo direito de realizar a obra de proclamar o evangelho por si mesmo. Mas isso não era o Seu plano. Ele poderia ter feito isso sozinho, mas ele nunca teve a intenção de fazê-lo sozinho. Desde o início de seu ministério, o Seu plano era usar discípulos para ganhar discípulos. Ele comandaria Seus discípulos para fazer outras coisas, mas a sua primeira chamada para eles foi, Siga-me, e eu vos farei pescadores de homens .
Estamos atendendo detalhes específicos dos chamados de apenas sete dos doze originais. Mas Jesus selecionados individualmente aqueles que se tornaria parte do primeiro ministério maravilhosa de ganhar pessoas para Si mesmo. "Ele chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos" (Lc
Esses discípulos tinham pouca educação, pouca percepção espiritual, e, possivelmente, pouca formação religiosa de qualquer espécie. Como o seu novo Mestre começou a ensiná-los, mesmo quando ele falou em parábolas, que muitas vezes não tinham plena compreensão de seu significado.
Eram muitas vezes auto-centrado e inóspito. Quando a multidão que tinha andado um longo caminho em torno do Mar da Galiléia para estar com Jesus teve fome, os discípulos só pensava em mandá-los embora por conta própria para encontrar comida (Mt
13) trouxe. Pedro pensou que ele seria extremamente generoso em perdoar alguém "até sete vezes" (18:21). Mesmo na noite da traição de Jesus, como seu Senhor agonizou no Jardim do Getsêmani, Pedro, Tiago e João não poderia ficar acordado com Ele (26:40, 45). Os discípulos eram egoístas, orgulhosos, fraco e covarde. Eles mostraram pouco potencial ainda por sua confiabilidade, e muito menos para a grandeza. No entanto, Jesus os escolheu para os discípulos, mesmo para ser seu círculo interno de doze. Eles eram matéria-prima que Ele faria em instrumentos úteis.
Todos os discípulos foram, provavelmente, não tão áspera e pouco promissor como o primeiro e mais dominante quatro Jesus chamou, mas nenhum foi escolhido entre os líderes religiosos judeus-os escribas, fariseus, saduceus, padres, rabinos ou. Foi, sem dúvida, em parte, esse fato que causou esses líderes para rejeitar Jesus. Eles não podiam acreditar que qualquer um que Ele mesmo não era um líder oficial, e que preferiu não há líderes oficiais para serem Seus alunos pessoais e colegas de trabalho, poderia ser o Messias. Ele foi além de sua compreensão que o próprio Filho de Deus seria ignorar os líderes adequados de seu povo escolhido quando Ele veio para estabelecer o Seu reino.
O único apóstolo que tinha sido um líder religioso judaico não estava entre os doze originais, e ele se considerava "um abortivo." Ele sabia que a sua própria vocação foi excepcional e refletiu superabundante graça de Deus (1 Cor. 15: 8-10). Ele lembrou aos crentes de Corinto: "Considerai, a vossa vocação, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são, para que ninguém se vangloriar diante de Deus "(1 Cor. 1: 26-29).
Jesus não se limitou a ordenar a seus discípulos para se tornarem pescadores de homens , mas prometeu que fazer deles pescadores para as almas dos homens. Como ele mais tarde deixaria claro em mais de uma ocasião, essa promessa foi também um cuidado. Não só ele foi dispostos a transformá-los em discipuladores, mas nunca poderia ser discipuladores-ou eficazes discípulos eficazes de qualquer forma, sem o Seu poder. "Eu sou a videira, vós sois os ramos; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (Jo
Jesus enviou os primeiros discípulos de dois-a-dois em breves missões, instruindo-os sobre o que deve e não deve fazer e dizer (Marcos
Tanto no ensino de Jesus e em Seu exemplo, podemos ver os princípios que cada ganhador de almas deve imitar. Em primeiro lugar, Jesus estava disponível. Parece incrível que o Filho de Deus, que teve muito pouco tempo para ensinar e treinar os discípulos slow-aprendizagem, seria tão aberto a todos aqueles que vinham a Ele para o conforto ou a cura. Ele nunca recusou um pedido de ajuda.
Em segundo lugar, Jesus não mostrou favoritismo. O proscrito pobres e poderia aproximar Dele tão facilmente quanto os ricos e poderosos. O influente Jairo e os poderosos centurião romano tinha nenhuma vantagem sobre a mulher samaritana de Sicar ou a mulher apanhada em adultério.
Em terceiro lugar, Jesus foi totalmente sensível às necessidades daqueles que o cercam. Ele sempre reconheceu o coração aberto, um pecador arrependido. Mesmo quando a multidão pressionou sua volta, ele percebeu a mulher que tocou a orla de Suas vestes. "Jesus voltando e vendo-a, disse:" Filha, tomar coragem; a tua fé te salvou. " E, uma vez que a mulher foi feita bem "(Mat. 9: 20-22). Quando somos sensíveis ao Espírito de Cristo, Ele nos fará sensível aos outros, e nos levará para eles ou para nós.
Em quarto lugar, Jesus geralmente garantiu uma profissão pública ou testemunho. Às vezes, Ele deu instruções específicas, como fez com o homem Ele entregues a partir de demônios (Mc
Em quinto lugar, Jesus mostrou amor e ternura para aqueles que Ele procurou vencer. Novamente Sua experiência com a mulher em Sicar dá um belo exemplo. Ela não só foi um pária religiosa aos olhos dos judeus, mas era uma adúltera. Ela tinha tido cinco maridos e estava vivendo com um homem a quem ela não era casada. No entanto, Jesus com firmeza, mas com suavidade o conduziu-a para o lugar da fé.Através dela, muitas outras samaritanos foram levados para a salvação (João
Finalmente, Jesus sempre levou tempo. Em contraste com muitos dos seus seguidores, Jesus sempre tinha tempo para os outros. Alguns obreiros cristãos estão tão ocupados com "a obra do Senhor" que eles não têm tempo para os outros, no entanto, que era uma característica primordial da própria ministério de Jesus. Mesmo quando em sua maneira de curar a filha de Jairo, Jesus tomou o tempo para curar a mulher que sofria de hemorragia há doze anos (Marcos
A resposta de Pedro, André, Tiago e João ao chamado de Jesus era o mesmo. Eles deixaram imediatamente o que estavam fazendo e seguiram-no . Sua obediência foi instantânea e sem hesitação. Neste momento eles tinham pouco conhecimento dos ensinamentos de Jesus ou do que segui-Lo custaria. Mas foi o suficiente para que eles saibam quem ele era e que a Sua chamada para eles era um chamado divino.
De muitas contas subsequentes nos evangelhos sabemos que nenhum dos discípulos no momento tinha uma paixão pelas almas, ou uma paixão para qualquer parte da obra do Senhor. Na verdade, sua resposta à incredulidade era chamar para a destruição divina instantânea (veja Lucas
Davi Brainerd, o grande missionário para os índios americanos, que morreu ainda na casa dos vinte anos, disse: "Oh, que eu fosse uma chama de fogo na causa de meu Mestre." Sua obediência altruísta provou a sinceridade desse desejo, e Deus deu-lhe um coração ardente pelas almas perdidas que tem poucos paralelos na história da igreja. Henry Martyn, missionário na Índia e na Pérsia, rezou para que ele possa "queimar-se para Deus", e isso é o que Deus graciosamente lhe permitiu fazer.
Tal desejo ardente só vem a partir da luz piloto de obediência. Como Davi Brainerd, Robert Murray McCheyne morreu antes que ele tinha trinta anos. Dele Courtland Myers escreveu: "Em todos os lugares que pisou Scotland balançou Sempre que ele abriu a boca uma força espiritual varreu em todas as direções Milhares seguiu-o até aos pés de Cristo..." Os visitantes que vieram ver a igreja onde McCheyne havia pregado foram mostradas mesa, cadeira, e Bíblia aberta. Eles foram, então, contou como esse homem de Deus passou horas com a cabeça enterrada na Bíblia, que chora por aqueles a quem ele pregava.Myers, em seguida, comenta: "Com uma grande paixão pelas almas, não é de admirar que o Espírito Santo deu McCheyne uma personalidade magnética que atraiu tantos para o Salvador?"
O hino "Que as luzes mais baixas esteja Queimar" é baseado em uma história contada por DL Moody. Um navio estava chegando em Cleveland porto do Lago Erie em uma noite de tempestade. O porto tinha dois conjuntos de luzes para orientar os navios que chegam. Um conjunto estava no topo da falésia acima do porto e pode ser visto por muitos quilômetros. O outro conjunto caiu perto da costa e foi usado para orientar os navios através das rochas à medida que se aproximava ao porto. Naquela noite em particular o vento ea chuva tinha extinguido as luzes mais baixas, eo piloto sugeriu que ficar de fora no lago até que a luz do dia. O capitão, porém, estava com medo de estar do navio destruído pela tempestade e decidiu arriscar tornar o porto. Mas sem as luzes mais baixas para guiá-lo, o navio naufragou nas rochas, e muitos dos homens se afogaram. Ao aplicar essa história para o testemunho cristão, Moody disse: "As luzes superiores no céu estão queimando tão brilhantemente como sempre eles queimados. Mas e as luzes mais baixas?"
11. As credenciais divinas do Rei (Mateus
E Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo. E a notícia sobre Ele correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os enfermos, feita com várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou. E grandes multidões o seguiam desde a Galiléia e da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão. (4: 23-25)
Uma das maneiras em que Jesus demonstrou seu caráter divino e poder foi através de milagres de cura, que serviram como credenciais messiânicas. João estava especialmente preocupado com essas credenciais, e seu evangelho apresenta-los. Ele deixa claro que "muitos outros sinais, portanto, Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que crendo, tenhais vida em seu nome "(João
O objetivo principal de todos os quatro evangelistas foi apresentar Jesus como sendo mais do que um homem. Ele era o próprio Filho de Deus. Além de que a verdade central, tudo mais sobre ele seria de pouca importância. Seria absolutamente nenhuma conseqüência, tanto quanto a salvação está em causa. Mas, à luz do que a verdade, tudo sobre ele é de importância suprema. O que ele disse foi a Palavra de Deus, e que Ele fez foi o trabalho de Deus.
Aquele que crê em mim não acredita em mim, mas naquele que me enviou. E aquele que contempla Me vê, vê aquele que me enviou. Eu vim como luz para o mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. E se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras, tem quem o julgue; a palavra que eu falei é que o julgará no último dia. Porque eu não falei por mim mesmo, mas o próprio Pai que me enviou me deu mandamento sobre o que dizer, e o que falar.E eu sei que o seu mandamento é a vida eterna; portanto, as coisas que eu falo, eu falo assim como o Pai me disse. (João
Reivindicações de Jesus eram tão surpreendente que os seus inimigos desesperAdãoente sugeriu que ele deve ser possuídos por demônios ou insano. Mas outros eram mais sábios ", dizendo:" Estas não são as palavras de um endemoninhado Um demônio não pode abrir os olhos dos cegos, pode ele.? '"(João
Em outra ocasião, os oficiais dos principais sacerdotes e fariseus relatou: "Nunca um homem falar a maneira que este homem fala" (Jo
Mateus se concentra tanto nas palavras de Jesus e suas obras, como, em 4: 23-25, ele introduz o seu ministério de ensino, pregação e cura. Ele já demonstrou que Jesus veio na hora e no lugar certo e com a mensagem certa (4: 12-17), e que, por seu trabalho, ele escolheu os parceiros certos (vv 18-22.). Agora, ele mostra que ele veio com o plano para a direita estabelecer Sua divindade por suas palavras e obras.
Ensino
E Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas (4: 23a)
Estava indo sobre (a partir Periago ) está no pretérito imperfeito, indicando repetida e ação contínua. Esse versículo resume toda ministério galileu de Jesus. Sua ida cerca em toda a Galiléia é dado em detalhes nos capítulos
Mateus não implica que Jesus visitou todas as aldeias da Galiléia , mas enfatiza que Ele ministrou toda a região. Porque toda a região foi de apenas cerca de sessenta por 30 milhas, e Jesus se movia nele, qualquer pessoa interessada em ver e ouvir Ele não teria tido muito de viajar. No tempo que tivesse, ele ministrou a tantas pessoas quanto podia.
Apesar de que imediações longa tinha sido conhecido como "Galiléia dos gentios" (veja 4:15; Is
A maioria das sinagogas foram construídas em uma colina, muitas vezes, no ponto mais alto de uma cidade. Muitos tiveram um pólo de altura que se projeta para o céu, muito parecido com um campanário da igreja, tornando-se destacar e ser fácil de encontrar. Freqüentemente eles foram construídas em margens de rios, por vezes como aquele cujas ruínas são uma atração popular em Cafarnaum-moderno sem telhado.
Culto foi realizado todos os sábados, que começou no pôr do sol de sexta-feira e terminou no pôr do sol no sábado. Os judeus tinham serviços especiais sobre os segundo e quinto dias de cada semana e observou as festas previstas na lei, bem como inúmeros outros que tinham desenvolvido pela tradição. Durante os cultos de sábado, as seções da Torá (lei) e os profetas foram lidas. Isso foi seguido por várias orações, cantando e respostas. Em seguida, um texto da Escritura seria exposta, possivelmente seguindo o padrão iniciada por Ezra após o retorno da Babilônia (veja Ne
Os assuntos da média aldeia sinagoga estavam geralmente administrada por dez anciãos da congregação, dos quais três foram chamados governantes. Os governantes decidiram se querem ou não admitir um prosélito em comunhão e as disputas de todos os tipos. Um quarto governante, chamado o anjo, serviu como presidente da sinagoga. Alguns dos mais velhos funcionou como servidores, realizando as decisões dos quatro governantes. Um ancião interpretou o hebraico antigo para o vernáculo, um dirigido a escola teológica, que teve todas as sinagogas, e um serviu como instrutor popular, ensinando em um nível que o membro médio poderia entender.
Durante o domínio romano os chefes da sinagoga tinha o poder de resolver praticamente todos disputa legal em suas congregações e até mesmo para infligir punição, com a única exceção da execução. É por isso que os líderes judeus precisava de permissão de Pilatos para crucificar Jesus. Mesmo o Sinédrio, conselho supremo de Jerusalém, não tinha esse direito.
A sinagoga serviu como escola pública para meninos, onde eles estudaram o Talmud e aprendeu a ler, escrever e fazer contas básicas. Para os homens, a sinagoga era um lugar de estudo teológico avançado.
As sinagogas da Galiléia desde Jesus com Seus primeiros plataformas de ensino . Em quase todas as comunidades de qualquer tamanho Ele teria encontrado uma sinagoga, e no início de seu ministério Ele foi recebido na maioria deles. Como rabino visitar Ele foi muitas vezes solicitado a ler e expor as Escrituras, como Ele prontamente o fez (ver Lucas
Foi nas sinagogas para que, crendo, israelitas sinceros seria encontrado. Aqui, se em qualquer lugar, Jesus poderia esperar para encontrar aqueles que querem ouvir e aceitar Sua mensagem divina. Aqui é onde fiel remanescente de Deus veio para adorar a Deus e de ser ensinado a Sua Palavra.
Ensinar é de didaskō , da qual nós temos didática e que se refere ao repasse de informações, muitas vezes, mas não necessariamente, em um ambiente formal. É focada em conteúdo, com o propósito de descobrir a verdade, ao contrário do que fóruns tão popular entre os gregos, onde a discussão eo falatório sobre de várias idéias e opiniões foi a principal preocupação (ver At
Pregação
e proclamando o evangelho do reino (4: 23b)
Proclamação é a partir de um termo ( kerusso ), muitas vezes traduzida como "para pregar." A idéia de raiz é para anunciar, ou gritar. Considerando didaskō refere-se a explicar a mensagem, kerusso refere simplesmente para anunciá-lo. Enquanto a interpretação do Antigo Testamento em Seu ensino Ele também estava proclamando o evangelho do reino , anunciando o fato de que há muito prometido Messias e Rei tinha vindo de Deus para estabelecer o Seu reino . Ele continuou e ampliou a proclamação de que João Batista tinha começado.
Aquilo que é proclamada é a kērugma (.. Matt
Evangelho significa "boa notícia", e foi a boa notícia de que o reino estava vindo que Jesus pregou por toda a Galiléia. Essa era a verdade suprema, a grande boa notícia, em torno do qual toda a Sua ensino centrado. Desde seu batismo de Sua ascensão Jesus pregou o reino. "Até o dia em que foi levado para cima", Lucas diz-nos, Jesus foi "falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (Atos
João Batista anunciava o reino, mas não o evangelho do reino . Boa notícia, como tal, não era a principal característica em sua pregação. Sua pregação chamados homens que se arrependam de seus pecados e se preparar para a vinda do Rei (3: 1-10). Ele se concentrou em pecado e do juízo. Sua foi a má notícia de que apontou a graciosidade das boas novas por vir. Quando o ministério de Jesus foi mais e mais resistência por parte dos líderes judeus, Sua pregação se tornou mais e mais caule, mesmo sterner do que o de João Batista. Como hipocrisia se tornou mais evidente e hostilidade se tornou mais veemente, as palavras de Jesus tornou-se mais dura.
Mas primeiro anúncio do rei foi de boas notícias, oferta maravilhosa de Deus para libertar "-nos a partir do domínio das trevas, e [a transferência]-nos para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados" (Col . 1: 13-14). O evangelho é a boa notícia da salvação através de Jesus Cristo, a boa notícia de que Deus reino (a esfera do governo de Deus pela graça da salvação) é aberto a qualquer pessoa que coloca sua confiança em o Rei.
Os judeus eram então sob o domínio de Roma, e antes que eles haviam estado sob os gregos, os medos e persas e babilônios. Mesmo quando eles tinham o seu próprio reino e seus próprios reis, sua condição estava longe de ser ideal. Porque eles não estavam satisfeitos de ter o Senhor como seu rei, que insistiu em ter reis humanos, como todas as outras nações (1Sm
Quando Jesus pregava e ensinava, Ele estava anunciando que Ele era o Rei que tinha vindo para trazer reino perfeito prometida de Deus. Se tivessem aceito Aquele que agora proclamou a boa notícia do reino a eles, os judeus poderiam ter tido esse reino estabelecido em seu meio. Se tivessem aceitado a Jesus como o Messias, o seu reino, em seguida, teria vindo na terra. Mas porque rejeitaram o rei e seuevangelho , eles rejeitaram a terrena, prometido reino .
Jesus falou palavras poderosas, palavras eternas, palavras como nenhum homem antes já tinha falado. Mesmo as pessoas em sua cidade natal de Nazaré "falavam bem dele, e querendo saber das palavras de graça que caíam de Seus lábios" (Lc
Cura
e curando todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo. E a notícia sobre Ele correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os enfermos, feita com várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou. E grandes multidões o seguiam desde a Galiléia e da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão. (4: 23-C-25)
Algumas pessoas estão doentes e insalubre por causa de seus próprios hábitos tolos, enquanto outros sofrem como conseqüência direta de seu pecado. Deus às vezes usa a aflição física para disciplinar Seu povo. Muitos dos cristãos de Corinto eram fracos, doentes, e até mesmo morreram porque profanaram a Ceia do Senhor (1Co
Jesus cura foi uma verificação divina. Suas palavras devem ter sido suficiente evidência de Sua messianidade, como eram para aqueles que realmente acreditava. Os discípulos deixaram tudo para seguir a Jesus antes que Ele realizou um milagre de qualquer espécie. Muitos ouviram e creram nele que não tinha necessidade de cura para si ou para sua família ou amigos. É possível que muitos dos que ouviram e acreditaram em Cristo nunca o vi fazer um milagre, assim como muitos acreditavam que a mensagem de João Batista, embora "João não realizou nenhum sinal" (Jo
No entanto, o ministério de cura de Jesus foi uma adição poderosa para a prova de Seu ensino e pregação. Alexander Maclaren disse: "Pode-se duvidar se temos uma noção adequada do imenso número de milagres de Cristo aos registrados são apenas uma pequena parte daqueles feito Esses primeiros queridos eram ilustrações da natureza de seu reino;.. Eram sua primeira presentes a seus súditos reino ". O escritor de Hebreus diz que o evangelho do reino que "depois que foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram, Deus testemunhando também com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e pelos dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Como as palavras de Jesus, os milagres eram um prenúncio de Sua gloriosa, reino terreno.Para se ter uma idéia do que o reino milenar será como nós só precisamos multiplicar suas palavras e seus milagres dez mil vezes.
Jesus curou todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo . Esse caráter universal das curas é expandido e ilustrado no seguinte verso: E a notícia sobre Ele correu por toda a Síria;e trouxeram-lhe todos os enfermos, feita com várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou .
Nos dias de Jesus Síria era uma província romana, que teve em toda a Palestina, incluindo Galiléia. No contexto deste versículo, no entanto, pode se referir apenas à parte do norte, dos quais Damasco foi o grande cidade. Em qualquer caso, a questão é que a fama de Jesus se espalhou muito além da área em que ele estava ministrando. A partir de uma ampla área que circunda a pessoas trouxeram-lhe todos os enfermos , na esperança de que ele iria curá-los.
Até os tempos modernos, com nossos grandes avanços no conhecimento sanitária e médica, a doença era freqüentemente galopante. Pragas só parou quando eles tinham o seu curso natural, deixando para trás inúmeros outros mortos e muitos que estavam desfigurados ou aleijados. Infecções simples, muitas vezes tornou-se fatal. Não é de estranhar, portanto, que a notícia de um curandeiro que poderia curar qualquer aflição se espalhou como fogo.
Como representante das várias doenças e dores , Mateus menciona três tipos específicos que Jesus curou. Doenças significa os muitos males, enquanto dores refere-se aos muitos sintomas.
O primeiro tipo de doença que foi sofrido por endemoninhados , aqueles cujas aflições foram causadas por demônios. É claro nas Escrituras, especialmente o Novo Testamento, que muitos males físicos e mentais são causados diretamente por Satanás através da operação de seus demônios. Os capítulos
O segundo grupo que Jesus curou eram epilépticos . O Rei Tiago torna o original ( selēniazō ) como "lunático", que, como o grego, significa literalmente "moonstruck." Em muitas culturas, os doentes mentais e aqueles que têm convulsões ou crises foram pensados para estar sob a influência da lua. A partir de outras referências bíblicas, tais como Mt
O terceiro grupo foram os paralíticos , um termo geral que representa uma ampla gama de deficiências incapacitantes. Os três termos Mateus usa caracterizar as três grandes áreas de aflições-do homem espiritual, mental / nervoso, e do físico. Jesus foi capaz de dominar qualquer mal que afligiu os que vieram a Ele. O aspecto terreno do Seu reino não terá lugar para qualquer coisa prejudicial, nada mau, nada menos do que a totalidade perfeita e bondade perfeita. "Naquele dia os surdos ouvirão, ... os olhos dos cegos a ver Os aflitos também deve aumentar a sua alegria no Senhor, e os necessitados da humanidade se alegrarão no Santo de Israel." (Is
O grande teólogo reformado BB Warfield disse: "Quando o Senhor desceu à terra Ele desenhou o céu com Ele. Os sinais que acompanharam Seu ministério foram mas as nuvens à direita da glória que ele trouxe do céu, que é a casa dele. O número dos milagres que operou pode facilmente ser subestimado. Foi dito que, com efeito, que baniu a doença e morte da Palestina para os três anos do seu ministério. Um toque da orla de Suas vestes que usava poderia curar países inteiros de sua dor. Um toque de Sua mão poderia restaurar a vida ".
Os milagres de Jesus realizou quatro coisas acima e além do benefício imediato e óbvio para aqueles que foram curados. Em primeiro lugar, eles provaram que Ele era divino, porque nenhum mero ser humano poderia fazer tais coisas. "Crede-me que estou no Pai e que o Pai está em mim", Jesus disse a Filipe; "Caso contrário, acredito que por causa das mesmas obras" (Jo
Em segundo lugar, as curas maravilhosas mostrou que Deus é compassivo para com aqueles que sofrem.
Em terceiro lugar, os milagres mostrou que Jesus era o Messias prometido, porque o Velho Testamento predisse que o Messias iria realizar milagres. Quando João Batista foi preso e começou a ter dúvidas sobre messianidade de Jesus, Jesus disse aos discípulos de João: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem , e os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho a eles "(Mt
Em quarto lugar, os milagres provaram que a vinda do reino era uma realidade, os prodígios e sinais, sendo uma antecipação do reino maravilhoso que Deus tem reservado para aqueles que são Dele. "E Jesus ia sobre todas as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença" (Mt
Estou convencido de que a única vez que tais milagres será novamente realizado é pouco antes do reino milenar chega, quando o Senhor regathers Israel e da tribulação começa. Então, assim como em (Messias de) primeira vinda de Cristo, "os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então o coxo saltará como um cervo, ea língua do mudo gritará para alegria "(Is. 35: 5-6).Quando Israel rejeitou o Rei em Sua primeira vinda, ela também rejeitou o reino. Mas quando o Rei vem novamente, o advento do seu Reino não vai depender da resposta dos homens. Ele irá estabelecê-lo em seguida. Ele será anunciada "entre as nações: O Senhor reina, na verdade, o mundo está firmemente estabelecida, não vai ser movido '" (Sl
Para demonstrar o caráter absoluto do seu poder e autoridade, Jesus curou a todos que vieram a Ele durante Seu ministério terrestre, sem exceção e sem limite. Ele ainda tem o poder de curar hoje, com o mesmo caráter absoluto e integridade; e, como Ele soberanamente escolhe, Ele o faz. Mas Ele não promete curar todos os que agora pede Ele, nem mesmo aqueles que pertencem a Ele. Os milagres de cura Ele realizou enquanto estava na terra, como seus outros milagres e as dos apóstolos, eram sinais de autenticação temporárias para Israel que seu Messias havia chegado. A Escritura está agora para atestar a promessa de um reino terrestre que vem.
Seis características de cura de Jesus nunca foi duplicado desde os tempos do Novo Testamento. Em primeiro lugar, Jesus curou diretamente, com uma palavra ou um toque, sem a oração e, por vezes, mesmo sem estar perto da pessoa acometida. Em segundo lugar, Jesus curou instantaneamente. Não há espera para a restauração de vir em etapas. Em terceiro lugar, Ele curou completamente, nunca parcialmente.Em quarto lugar, Ele curou todos que vieram a Ele, todo mundo que foi trazido a Ele, e toda a gente para quem a cura foi perguntado por outro. Ele curou sem discriminação quanto à pessoa ou aflição. Em quinto lugar, Jesus curou problemas orgânicos e congênitas, não importa quão grave ou de longa duração. Em sexto lugar, Ele trouxe as pessoas de volta à vida. Ele curou mesmo após doença tinha o seu curso completo e tirado a vida de sua vítima.
Esses seis recursos também caracterizou o ministério de cura dos apóstolos. No início do livro de Atos nos é dito de muitos milagres e sinais que os apóstolos realizadas. No entanto, antes do final do livro os relatos de milagres cessar. A mesma diminuição é visto nas epístolas. No início de seu ministério Paulo realizou muitos milagres de cura, mas anos mais tarde, ele simplesmente aconselhou Timóteo a tomar um pouco de vinho para a sua doença de estômago (1Tm
As grandes multidões que O seguiam , sem dúvida, veio, por muitas razões, além de cura para si ou para outrem. Muitos vieram principalmente para ouvi-Lo ensinar e pregar, e muitos vieram, sem dúvida, por mera curiosidade. Mas eles vieram em grande número e de grandes distâncias. Decápole era uma região composta por dez grandes cidades (daí o nome, que significa literalmente "dez cidades") localizadas a leste e ao sul da Galiléia . Além Jordão , provavelmente, a que se refere a áreas como a Perea , que foi ao sul de Decápole e leste de Jerusalém e Judéia .
Muitos dos que grande multidão acreditava em Jesus e foram salvos, experimentando o reino interior, a regra de Deus através da graça da salvação. A grande maioria, porém, judeus e gentios, não acreditava nele. Eles ouviram o que Ele disse, observava o que Ele fez, e recebeu bênçãos temporárias. Mas eles não aceitaram o único que falou e que curou, cujas palavras e obras, não só dar a bênção, mas a vida eterna.
Barclay
AS TENTACÕES DE CRISTO
As tentações de Cristo — Mat. 4:1-11
A história sagrada — Mat. 4:1-11 (cont.)
O ataque do tentador — Mat. 4:1-11 (cont.)
O Filho de Deus inicia seu ministério — Mat. 4:12-17 O arauto de Deus — Mat. 4:12-17 (cont.)
Cristo chama os pecadores — Mat. 4:18-22
Os métodos do Mestre — Mat. 4:23-25
As atividades de Jesus — Mat. 4:23-25 (cont.)
Há algo do qual devemos tomar nota cuidadosamente ao iniciar nosso estudo das tentações de Jesus, ou seja, o significado da palavra
tentar. A palavra grega é peirazein. Em português o significado mais comum para tentar é o de seduzir a alguém para que faça o mal, arrastá— lo
ao pecado, procurar persuadi-lo para que escolha o caminho
equivocado. Mas em realidade, sua acepção principal, embora pouco usual, é, o mesmo que em grego pôr à prova, mais que tentar, no sentido comum. Uma das grandes histórias do Antigo Testamento é a de como
Abraão quase chega ao ponto de sacrificar o seu filho Isaque. Esta história começa da seguinte maneira: "Depois dessas coisas, pôs Deus
Abraão à prova" (Gn
Não se trata, evidentemente, de buscar seduzir a alguém para que faça o mal. É inconcebível que Deus queira converter a alguém em um
ateliê do mal, que ele seja agente da transformação de um crente em pecador. Por isso se trata de "pôr a prova" ou "provar". Tinha chegado o momento de submeter a lealdade de Abraão a uma prova transcendental. Assim como o metal deve ser provado antes de usar-se na confecção de
uma ferramenta, para ver se será capaz de suportar as tensões e esforços que deverá resistir, o ser humano deve ser posto à prova antes que Deus possa usá-lo para o cumprimento de seus propósitos. Os judeus tinham a
seguinte afirmação: "O Santo – bendito seja o seu Nome – não eleva a ninguém ao nível de dignidade que lhe está reservado sem antes tê-lo provado e examinado; se suportar a tentação, só então lhe confere a
dignidade."
Estamos diante de uma grande e consoladora verdade. O que nós denominamos tentação não tem o propósito de nos fazer pecar, mas o de
fazer que conquistemos o pecado. Não se propõe a nos transformar em homens maus, mas em homens bons. Não tem como objetivo nos debilitar, e sim fazer que surjamos da prova mais fortes, puros e valiosos.
A tentação não é um castigo de nossa condição humana, e sim a glória de ser homens. É a prova que sobrevém ao homem que Deus quer usar. De maneira que devemos pensar neste incidente ou na experiência de Jesus não tanto como sua tentação mas sim como sua provação.
Além disso, devemos tomar nota do lugar onde ocorre a prova. Tratava-se do deserto. Entre Jerusalém, que se levantava na meseta central, espinha dorsal da Palestina, e o Mar Morto, estende-se o deserto.
O Antigo Testamento o denomina Jesimom, que significa "a devastação", um nome extremamente adequado. Cobre uma superfície de 52 quilômetros por 25 quilômetros. Sir George Adam Smith, que viajou
por esta região, descreve-a vividamente. É uma zona de areia amarela, pedra calcária despedaçada e resíduo. É uma região geológica retorcida,
onde as nervuras e estratos se contorcem e curvam em todas direções, como se a pedra tivesse sido submetida a terríveis pressões. As serras são como montões de pó, a pedra calcária está empolada e cortada, as rochas estão nuas e trincadas; em muitos lugares os passos, ou o golpe das patas do cavalo sobre o chão, soam de forma oca. O ar treme e fumega pelo calor, como em um enorme forno. Ao aproximar-se do Mar Morto, repentinamente, produz-se um descida vertical de 400 metros, uma espécie de escarpado pedregoso de rocha calcária, pederneira, cheio de gretas e precipícios, até chegar à costa marinha. Nesse deserto Jesus podia estar mais só que em nenhum outro lugar da Palestina. Jesus foi ao deserto para estar sozinho. Tinha-lhe sido encomendada sua tarefa; Deus lhe tinha falado; agora devia pensar como cumpriria a missão que Deus lhe havia encomendado; devia organizar seus planos antes de começar sua obra; tinha necessidade de estar sozinho.
É bem possível que com muita freqüência as coisas nos saiam mal simplesmente porque não procuramos estar sozinhos. Há certas coisas que devem refletir-se na solidão. Há momentos em que o conselho de outros não serve para nada. Há momentos quando a pessoa deve deixar de agir e ficar a pensar. É possível que a maioria dos enganos que cometemos se devam ao fato de que não nos damos a oportunidade de estar sozinhos com Deus.
A HISTÓRIA SAGRADA
Ainda devem anotar-se outros elementos antes de proceder ao estudo detalhado da história das tentações.
- Os três autores dos evangelhos sinóticos sublinham o fato de que as tentações seguiram imediatamente ao batismo. Marcos diz: "E logo o Espírito o impeliu para o deserto" (Mc
1: ). Uma das grandes verdades da vida é que depois de cada momento de glória se12
produz um momento de reação e sempre nessa reação está o perigo
maior. Isto é o que ocorreu ao Elias. Com extraordinária coragem Elias, em total solidão, enfrentou e derrotou os profetas do Baal no Monte Carmelo (1 Reis 18:17-40). Esse foi o grande momento de coragem e testemunho de Elias. Mas a matança dos profetas do Baal provocou a ira da malvada Jezabel, e esta ameaçou tirar-lhe a vida. "Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba..." (1Rs
- Não devemos pensar que esta experiência de Jesus foi uma experiência exterior. Foi um conflito que se travou em seu interior, em seu coração, mente e alma. A prova disto é que não existe uma montanha de onde possam ver-se todos os reino da Terra. Trata-se de um conflito interior. Mediante nossos pensamentos e desejos mais secretos é como o tentador chega até nós. Seu ataque vai dirigido a nossas mentes. É certo que o ataque pode chegar a ser tão real para nós que quase nos pareça que o Diabo está frente a nós. Até hoje pode ver-se a mancha do tinteiro que se estrelou contra uma parede no castelo do Wartburgo, na Alemanha, quando Lutero viu o Diabo que tinha vindo para tentá-lo. Mas o poder do Diabo consiste precisamente em que é capaz de penetrar nossas defesas exteriores e nos ataca na própria intimidade de nossos espíritos. Encontra seus aliados e suas armas em nossos pensamentos e desejos mais íntimos.
- Não devemos pensar que nesta única campanha Jesus derrotou definitivamente ao Demônio, e que este nunca mais voltou a assediá-lo, O tentador voltou a atacá-lo em Cesaréia de Filipe quando Pedro procurou dissuadi-lo de tomar o caminho da Cruz, ocasião em que teve que repetir as mesmas palavras com que tinha derrotado a Satanás no deserto: "Sai de diante de mim, Satanás!" (Mt
16: , TB). Ao terminar o dia Jesus pôde dizer a seus discípulos: "Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações" (Lc23 22: ). E nunca em toda a história houve outra luta contra a tentação comparável a que Jesus travou no Getsemaní, quando o Demônio tentou fazê-lo abandonar o caminho da Cruz (Lucas28 22: ). "A vigilância eterna é o preço da liberdade." Na luta do cristão não há trégua. Às vezes os crentes se preocupam porque pensam que deveriam chegar-se a uma etapa na qual estivessem além da tentação, uma etapa em que o poder do tentador tenha sido derrotado definitivamente. Jesus nunca chegou a essa etapa. Teve que lutar sua batalha desde o começo até o final do dia; é por isso que pode nos ajudar a travar nossas batalhas.32-44 - Há algo que se sobressai nesta história – as tentações que aqui se descrevem são tais que só podiam sobrevir a alguém que possuía poderes muito especiais e sabia que os possuía. Sanday descreve as tentações como "o problema do que fazer com os poderes sobrenaturais". As tentações que assaltam a Jesus são tentações que só podiam ter atacado a alguém que sabia que era capaz de fazer coisas maravilhosas. Sempre devemos recordar que somos tentados em nossos dons. A pessoa que está dotada de atrativo será tentada a usar esse dom para "sempre fazer sua própria vontade". A pessoa dotada do poder de usar habilmente as palavras será tentada a usar seu domínio da linguagem para justificar de maneira enganosa seu comportamento. A pessoa que possui uma imaginação vívida e delicada deverá suportar a agonia de tentações que uma pessoa menos sensível jamais sofrerá. A pessoa que possui grandes dotes intelectuais será tentada a usar essas dotes para seu próprio benefício e não para servir a outros, para converter-se em amo e não em
servo dos homens. Um dos aspectos mais sombrios da tentação é que precisamente é em nossos pontos fortes, e não em nossas debilidades, onde mais cuidado devemos exercer.
- Ninguém pode ler esta história sem lembrar de um detalhe importante a respeito dela – que sua fonte não pode ter sido outra pessoa
senão o próprio Jesus. No deserto estava sozinho. Ninguém o acompanhava quando travou esta batalha. E conhecemos a história graças ao fato de que Jesus deve tê-la contado a seus discípulos. Aqui
temos o próprio Jesus que nos narra sua própria autobiografia espiritual. Devemos nos aproximar desta história com uma reverência particular e única, porque nela Jesus nos está despindo seu coração e sua mais íntima
espiritualidade. Está dizendo aos homens que provas precisou suportar. É a mais sagrada de todas as histórias sobre Jesus, e nela Jesus nos está dizendo que está em condições de ajudar a todos os que sejam tentados,
porque ele mesmo precisou suportar a tentação mais atroz. Abre o véu que ocultava seus conflitos mais profundos para nos ajudar em nossos conflitos.
O ATAQUE DO TENTADOR
O tentador lançou seu ataque contra Jesus recorrendo a três linhas ofensivas, e em cada uma delas havia uma certa inevitabilidade.
- Uma das tentações foi a tentação de transformar pedras em pão.
O deserto estava coberto de pedras calcárias, consideráveis dimensões, exatamente da forma e do tamanho de pequenos pedaços de pão. As pedras por si mesmas teriam sugerido a tentação a Jesus. Era a tentação a que Jesus usasse seus poderes de modo egoísta, para seu próprio benefício. E isto é precisamente o que sempre se negou a fazer.
Constantemente enfrentamos a tentação de usar de forma egoísta os poderes que Deus nos deu. Deus deu um dom a cada ser humano, e cada
ser humano pode expor uma ou duas perguntas a respeito.
Pode perguntar-se: Como posso aproveitar este dom para me beneficiar a mim mesmo? Ou: Como posso usar este dom em benefício de outros? Este tipo de tentação pode provir da coisa mais singela. Uma pessoa pode possuir, por exemplo, uma bela voz para cantar. Se este for o caso, poderá "tirar proveito" e negar-se a cantar a menos que seja pago para fazê-lo. Nada se opõe a que alguém use comercialmente sua voz para o canto, mas há muito boas razões para que alguém com boa voz não cante somente por dinheiro. Não há homem ou mulher que não se sinta tentado alguma vez em sua vida a usar de modo egoísta os dons que recebeu de Deus.
Mas há outro aspecto desta mesma tentação. Jesus era o Messias de Deus e sabia. No deserto enfrentou a decisão de escolher os métodos que
usaria para ganhar os homens para Deus. Como cumpriria a tarefa que Deus lhe tinha encomendado? Como faria para converter a visão em
realidade e o sonho em ação? Um modo de persuadir os homens para que o seguissem era dar-lhes pão, dar-lhes bens materiais. Não teria a história justificado este método? Não tinha Deus dado a seu povo o maná, no
deserto? Não havia dito Deus: "farei que chova pão do céu para vós"? Não incluíam esta fantasia as visões da futura idade dourada? Não havia dito Isaías: "não terão fome nem sede" (Is
banquete messiânico um dos elementos mais freqüentes dos apocalipses que proliferaram no período intertestamentário? Se Jesus tivesse querido dar pão aos homens, não teria faltado justificação.
Mas dar pão aos homens teria sido um duplo engano. Em primeiro
lugar, teria equivalido a subornar os homens para que o seguissem. Tivesse sido persuadi-los a segui-lo pelos benefícios que podiam receber dEle, e a única recompensa que Jesus podia oferecer era uma cruz. Veio para chamar os homens a uma vida de dádiva e não de benefícios. Subornar os homens com bens materiais teria equivalido a negar tudo o que Ele devia dizer; teria equivalido, em último termo, a invalidar os propósitos de sua vinda. Em segundo lugar, teria sido eliminar os sintomas sem enfrentar a enfermidade.
Os homens têm fome. Mas o problema é: Por que têm fome? É por causa de sua própria estupidez, ociosidade ou descuido? ou é porque alguns de forma egoísta possuem muito enquanto que a maioria possui muito pouco? A única forma verdadeira de eliminar a fome é eliminar as causas que provocam a fome e estas causas estão enraizadas na alma do homem. Além disso, há uma fome espiritual que nenhuma comida material jamais pode chegar a satisfazer. De modo que Jesus responde ao tentador com as mesmas palavras que expressam a lição que Deus quis ensinar a seu povo quando peregrinava pelo deserto: "Não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem" (Dt
- De maneira que o tentador voltou ao ataque por outro ângulo. Em uma visão levou a Jesus até a parte mais alta do templo. O templo
estava construído sobre o Monte Sião. A cúpula do Monte Sião estava nivelada de tal maneira que formava uma meseta, e sobre esta extensão se levantavam os edifícios do templo. Havia uma esquina, onde se
encontravam o pórtico do Salomão e o pórtico Real; de onde as paredes impregnam uns cento e cinqüenta metros, para o vale do rio Cedrom.
Por que Jesus não tentava subir a essa altura e jogar-se no
precipício, chegando ao vale do Cedrom sem sequer machucar os pés? Este milagre faria com que os homens O seguissem. Sobre o teto do templo todas as manhãs havia um sacerdote que subia especialmente para esperar ali que brilhassem os primeiros raios do sol por sobre as serras do Hebrom, e então fazia soar uma trombeta que anunciava que tinha chegado o momento do sacrifício matutino. Não podia Jesus subir a esse mesmo lugar, saltar ao pátio interior do templo e fazer com que os espectadores o seguissem por Sua façanha maravilhosa? "De repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais" (Ml
Este era exatamente o método que propunham os falsos messias que continuamente surgiam na Palestina por aqueles tempos. Teudas tinha levado uma multidão até o Jordão e lhes tinha prometido que partiria em duas as águas do rio para demonstrar seu caráter do Messias. O famoso pretendente egípcio (At
Há pelo menos duas boas razões pelas que Jesus não escolheu este curso de ação. Em primeiro lugar, quem escolheu atrair a lealdade dos
homens mediante ações maravilhosas, oferecendo a eles experiências sensacionais, adotou um método sem futuro algum. A razão é muito
simples. Para conservar seu poder deve produzir ações cada vez mais sensacionais. As maravilhas espetaculares são pão para hoje e fome para amanhã. A sensação deste ano é o lugar comum do ano que vem. Um
evangelho que se baseia na realização de portentos está condenado ao fracasso desde o começo.
Em segundo lugar, essa não é maneira de usar os poderes divinos.
"Não tentarão ao Senhor teu Deus" (Dt
em que se deve confiar sem gritaria ao longo de toda a nossa vida cotidiana.
Jesus rechaçou o caminho do sensacionalismo, porque sabia que era uma maneira segura de fracassar em sua empresa – e ainda o segue
sendo –, porque desejar a demonstração extraordinária do poder maravilhoso de Deus é desconfiar de Deus e não ter fé nEle.
- De maneira que o tentador tentou sua terceira linha de ataque. Jesus tinha vindo para salvar o mundo, e em sua mente lhe apresentou a
imagem de todo o mundo. A voz do tentador lhe disse: "Tudo isto te darei se prostrado me adorares." Não havia dito o mesmo Deus a seu escolhido: "Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as
extremidades da terra por tua possessão" (Sl
elevadas. Permita que seja possível conciliar seu prédica com a dose inevitável de mal e engano, e então você conseguirá com que os homens O sigam em multidões." A tentação, neste caso, consistia em
comprometer a pureza do evangelho em vez de apresentar sem atenuante algum as exigências de Deus para o mundo. Era a tentação de procurar avançar começando com uma retirada, de tentar trocar o mundo fazendo-
se como o mundo.
A réplica de Jesus não demorou para fazer-se ouvi. “Ao SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás” (Dt
concessões ao mal. Deste momento em diante estabeleceu o caráter insubornável da fé cristã. O cristianismo não pode descer até o nível do mundo, deve elevar o mundo a seu próprio nível. Nenhuma outra forma
de emparelhar a situação se demonstrará satisfatória e efetiva.
De modo que Jesus tomou sua decisão. Decidiu que nunca subornaria os homens para O seguirem; decidiu que o seu não seria um
caminho de sensacionalismos; decidiu que não podia comprometer com o mal a mensagem que pregava ou a fé que demandava como resposta a
essa mensagem. Esta escolha significava inevitavelmente a cruz, mas a cruz, com a mesma inevitabilidade, significava também a vitória final.
O FILHO DE DEUS INICIA SEU MINISTÉRIO
Não passou muito tempo antes que João fora vitima da repressão do Herodes. Foi detido e encarcerado no Castelo do Masuero por ordem do
rei. Seu crime consistia em ter acusado publicamente a Herodes de ter seduzido a mulher de seu irmão tornando-a em sua esposa, depois de ter eliminado a esposa que tinha. Nunca foi tarefa fácil denunciar os
pecados de um déspota oriental, e a coragem do João lhe valeu primeiro a prisão e depois a morte. Mais adiante veremos os detalhes desta história que Mateus não nos apresentará até o capítulo 14 (3-12).
Para isto Jesus significava que tinha chegado o momento de dar
começo a seu ministério.
Destaquemos qual a primeiro coisa que fez. Abandonou Nazaré e fixou sua residência na cidade de Cafarnaum. Este passo tinha um
significado simbólico. Naquele momento Jesus saiu de sua casa e nunca mais voltaria a viver nela. É como se tivesse fechado a porta que deixava às suas costas antes de abrir a que tinha pela frente. Era o corte definitivo
entre o velho e o novo. Na vida se apresentam às vezes esses momentos de decisão. Sempre é melhor enfrentá-los com coragem e não ser paralisado pela indecisão. Tomemos nota do lugar para onde se dirigiu
Jesus. Cafarnaum é uma cidade da Galiléia. Quando Jesus foi a Galiléia para iniciar sua missão e ministério sabia perfeitamente bem o que estava fazendo. Galiléia era a região mais setentrional da Palestina. Estendia-se
do rio Litania, no norte, até a planície de Esdralom, no sul. Sobre o oeste não chegava até o Mediterrâneo porque a margem costeira era posse dos fenícios. Seu limite nordeste era Síria; e pelo este limitava com o Mar da Galiléia. Galiléia não era uma região muito grande. Estendia-se somente
uns oitenta quilômetros do norte ao sul e uns quarenta de leste a oeste.
Mas apesar de seu escasso território, Galiléia estava densamente povoada. Era sem lugar a dúvida a zona mais fértil da Palestina; sua fenomenal fertilidade era proverbial. Um dito popular dizia que era mais fácil criar uma legião de oliveiras na Galiléia que um só menino na Judéia. Josefo, que em uma época foi governador da província, diz: "É uma zona de terra e pastos muito ricos, que produz toda variedade de árvores e de tal modo fértil que convida até aos menos inclinados à agricultura a se dedicarem a trabalhá-la; toda sua extensão está cultivada; em nenhuma parte se encontra terra ociosa e em todas é produtiva." O resultado disto era que a Galiléia, apesar de suas reduzidas dimensões, alojava uma população considerável. Josefo nos diz que em sua época havia nessa região duzentas e quatro vilas, e que nenhuma tinha menos de quinze mil habitantes. De modo que Jesus iniciou sua missão naquela parte da Palestina onde havia mais gente para ouvi-Lo. Começou sua missão em uma zona onde pululavam os homens e mulheres a quem ia dirigida a proclamação do evangelho.
Mas Galiléia não era somente uma região superpovoada; o povo que nela habitava era de uma classe particular. De todas as partes da
Palestina a Galiléia era a que estava mais aberta às novas idéias. Josefo diz em relação aos galileus: "Sempre se entusiasmavam com inovações e
por natureza estavam predispostos à mudança. Adoravam as rebeliões." Sempre estavam dispostos a seguir a algum novo cabeça e a começar alguma insurreição. Eram famosos pelo irascível de seu temperamento e pela facilidade com que brigavam. Entretanto, apesar de tudo, eram
extremamente generosos e cavalheirescos. "Os galileus nunca tiveram falta de coragem", diz Josefo. "A covardia nunca foi uma de suas características." "Sempre aspiraram manter no alto sua honra em vez de
obter lucros." As características inatas dos galileus os transformavam no terreno mais fértil possível para o novo evangelho que devia ser pregado a eles.
Esta abertura às idéias novas era a conseqüência de certos fatos:
- A palavra Galiléia provém do hebreu galil que significa "círculo". O nome completo desta região era "Galiléia de (vos Gentis". Plummer acredita que esta expressão significa "Galiléia pagã". Mas em realidade o significado provém do fato de que Galiléia estava virtualmente rodeada por pagãos, seus vizinhos sobre o oeste eram os fenícios. Para o norte e o este se encontravam os sírios. E até para o sul estava o território dos samaritanos. Galiléia era, em realidade, a única parte da Palestina que estava constantemente e de maneira inevitável em contato com as influências e idéias não judias. Estava necessariamente aberta a novas idéias de um modo mais acentuado que qualquer outra região da Palestina.
- As grandes rotas do mundo atravessavam Galiléia, tal como o assinalávamos quando refletimos sobre a cidade do Nazaré. O Caminho do Mar atravessava Galiléia, proveniente de Damasco, e conduzia para o Egito e África. O Caminho ou Rota do Este passava pela Galiléia em direção para as fronteiras mais distantes do mundo conhecido. O trânsito do mundo inteiro atravessava Galiléia. Para o sul, Judéia está encaixada em um rincão, isolada e encerrada. Como muito bem se disse: "Judéia não está no caminho a nenhuma parte, Galiléia está em caminho a todas partes." Judéia poderia ter erigido um muro e deixar fora toda influência estrangeira e toda idéia nova. Galiléia nunca tivesse podido fazer tal coisa. Galiléia era o lugar onde muito em breve se recebia todo o novo.
- A posição geográfica da Galiléia tinha afetado sua história. Uma e outra vez tinha sido invadida e conquistada, e as ondas de povos mais
aguerridos tinham atravessado freqüentemente seu território, cobrindo-o às vezes como um mar. Originalmente era a zona que correspondia às tribos de Aser, Naftali e Zebulom, quando os israelitas ocuparam pela
primeira vez o território (Josué 9), mas estas tribos nunca conseguiram expulsar totalmente aos primitivos habitantes cananeus.
Desde o começo a população da Galiléia foi uma mescla de raças.
Mais de uma vez as invasões de povos estrangeiros tinham atravessado seu território, do norte e o este, provenientes de Síria, e durante o século
VIII antes de Cristo os assírios a incluíram em seu território, transportando ao exílio à maioria de sua população estável e repovoando-a com estrangeiros, inevitavelmente isto significou uma poderosa injeção de sangue estrangeiro na composição étnica da Galiléia. Do século VIII até o II antes de Cristo pertenceu, a maior parte do tempo, a governos pagãos. Quando os judeus retornaram do exílio, baixo Esdras e Neemias, muitos dos galileus se transladaram ao sul, para viver em Jerusalém.
Em 164 A.C. Simão Macabeu expulsou aos sírios da Galiléia, obrigando-os a reconcentrar-se sobre seu próprio território, e em seu caminho de volta levou consigo a Jerusalém à remanescente de quão judeus tinham ficado na Galiléia. O mais surpreendente é que em 104
- Aristóbulo reconquistou Galiléia para a nação judia, e obrigou a todos os residentes dessa região a circuncidar-se, convertendo-os assim
em judeus, gostassem ou não. A história tinha obrigado a Galiléia a permanecer aberta às novas correntes de sangue, à novas idéias e às novas influências.
As características naturais dos galileus e a preparação da história tinham transformado a Galiléia no lugar onde um novo mestre com uma nova doutrina tinha todas as oportunidades possíveis de ser escutado pela
maioria. Ali foi onde Jesus iniciou sua missão e anunciou pela primeira vez sua mensagem.
O ARAUTO DE DEUS
Antes que demos por bem lida esta passagem há outros aspectos de
seu conteúdo que precisam ser sublinhados.
Jesus foi à cidade do Cafarnaum. O nome correto desta localidade é Cafarnaum; a forma Cafarnaum não aparece em nenhum texto até o século V de nossa era, mas está tão indelevelmente fixada em nossas
fontes e lembranças que provavelmente o melhor seja não tentar trocá-la, mesmo que Cafarnaum seja o mais correto.
Houve muitas discussões em relação à localização exata desta cidade. Foram sugeridos dois lugares diferentes. A identificação mais
corrente e provavelmente a mais correta de Cafarnaum é com o Tell Hum, que está a oeste do extremo norte do Mar da Galiléia. A alternativa, menos provável, é que Cafarnaum seja Khan Minyeh, lugar situado a uns quatro quilômetros ao sudoeste do Tell Hum. De todos os
modos, na atualidade não ficam mais que ruínas do lugar onde Cafarnaum possivelmente tenha existido.
Um dos costumes de Mateus era encontrar no Antigo Testamento
qualquer tipo de referência que pudesse servir como profecia de algum fato da vida de Jesus. Em relação com esta passagem encontra uma "profecia" no Isaías
Por último, Mateus nos oferece um resumo, em poucas linhas, da mensagem que trazia Jesus, As versões correntes dizem que Jesus
começou a "pregar". A palavra "pregar" correu bastante má sorte na evolução do idioma; é uma desgraça que para muitos seja um sinônimo de "aborrecer". A palavra grega é Keruxia, que significa a proclamação
que faz o arauto antes da chegada do rei. Kérux é o termo grego que designa ao arauto, e o arauto era o homem encarregado de trazer mensagens diretamente do rei e anunciá-los ao povo.
Esta palavra nos diz algo em relação às características da pregação de Jesus, que deveriam estar presentes em toda pregação.
- O arauto tinha em sua voz uma nota de certeza. Não podia duvidar-se de sua mensagem. Não vinha com possivelmente, provavelmente e pode ser. Vinha com uma mensagem certa e indisputável. Goethe disse: "me fale de suas certezas, para dúvidas já tenho suficientes com as minhas." A pregação é a proclamação de certeza, e ninguém pode transmitir a outros a certeza daquelas coisas das que ele mesmo duvida.
- O arauto levava em sua voz uma nota de autoridade. Falava em nome do rei; pronunciava e anunciava a lei que o rei tinha ditado, as
ordens que tinha repartido e as decisões que desejava comunicar. Como disse respeito de certo grande pregador: "Não adivinhava, sabia." A
pregação, tal como o assinalou, é a aplicação da autoridade profética à situação atual.
- A mensagem do arauto provinha de uma origem se localizado
além dele. Emanava do rei. A pregação fala a partir de uma fonte que não é o pregador. Não é a expressão das opiniões pessoais de um homem; é a voz de Deus que se transmite através de um homem a outros homens. Jesus falou com os homens com a voz de Deus.
A mensagem de Jesus consistia em uma ordem que era a conseqüência iniludível da nova situação exposta Por Deus. "Arrependei-vos", dizia. "lhes volte de seus caminhos, lhes volte para Deus. Levantem seus olhares do chão e olhem ao céu. Dêem marcha atrás, deixem de lhes afastar de Deus e comecem a ir para ele. Este mandamento se tornou urgentemente necessário, porque o Reino de Deus estava a ponto de iniciar-se. A eternidade tinha invadido o tempo. Deus tinha invadido a Terra em Jesus Cristo, e portanto era de tremenda importância para todos saber escolher o bando correto e saber andar na direção correta.
CRISTO CHAMA OS PESCADORES
Toda Galiléia tinha como centro o mar que leva seu nome, o qual tinha vinte quilômetros de comprimento, do norte ao sul, e treze
quilômetros de largura, deste o oeste. O mar da Galiléia, portanto, é pequeno, e é interessante assinalar que Lucas, o gentio, que tinha visto muito mais mundo que os outros apóstolos, nunca o chama mar a não ser
"lago". Tem forma ovalada, sendo mais largo para o norte que para o sul. Ocupa essa enorme depressão da casca terrestre por onde também corre o rio Jordão. A superfície do Mar desta Galiléia a uns duzentos metros
por debaixo do nível do mar. O fato de que ocupe este afundamento na superfície do planeta lhe confere um clima muito quente e faz que os campos que o rodeiam sejam extraordinariamente férteis. É um dos lagos mais bonitos do mundo.
W. M. Thompson o descreve: "Vista desde qualquer das alturas que o rodeiam parece uma fina lâmina de água – um espelho polido, emoldurado por uma cadeia de serras arredondadas e ásperas montanhas
que se elevam e parecem ir rodando até o ponto onde o Hermom serve como gancho, encravado na abóbada azul do céu, para que dele pendure toda a paisagem." Na época do Josefo havia não menos de nove cidades
populosas sobre as bordas do Mar da Galiléia. Em 1930, quando H. V. Morton visitou esta região, somente restava ficava Tiberíades, e esta não era mais que uma pequena vila.
Na época de Jesus no Mar da Galiléia pululavam os navios de pesca. Josefo, em certa expedição, não teve dificuldade em reunir duzentos e quarenta navios para fazê-los zarpar da Tariquea carregados
de tropa. Mas na atualidade quão pescadores ficam são poucos, e estão muito espaçados.
Havia três métodos de pesca. Pescava-se com linha, com rede de lançar e com rede de arrasto. A rede de lançar era circular, e podia
chegar a ter até três metros de diâmetro. Era lançada com grande
habilidade desde a costa, ou entrando um pouco na água. As partes de chumbo que se atavam a seus perímetros faziam que se afundasse na água e rodeasse os peixes, imediatamente se puxava uma soga que fechava a parte inferior da rede, e os peixes ficavam apanhados, ponha essa mesma soga a tirava terra. Era essa classe de rede a que estavam usando Pedro e André, Tiago e João, quando Jesus os viu. Seu nome em grego era amfibléstron. A rede de arrasto era usada desde um barco, ou entre dois barcos. Era jogada no mar atado com sogas em seus quatro extremos. Contava com pesos na parte inferior que a faziam ficar "de pé" na água. Quando os navios avançavam, arrastavam a rede, a que adquiria a forma de um enorme cone no qual ficavam apanhados os peixes, e era relativamente fácil, ao tirar a rede, fazer que caíssem dentro dos navios. Esta classe de rede é a que serve de ilustração na parábola da rede. Em grego a chamava saguené.
Jesus ia caminhando pela costa do lago, e ao encontrar-se com Pedro e André os chamou. O mesmo fez com o Tiago e João. Não deve pensar-se que essa foi a primeira ocasião em que ele os viu, ou eles O viram. A maneira como João conta a história, pelo menos alguns deles já eram discípulos de João Batista (Jo
Os gregos acostumavam contar a história de como Xenofonte tinha conhecido Sócrates. Sócrates cruzou com ele em um atalho muito
estreito, e o impediu de seguir o seu caminho com um fortificação que levava na mão. Primeiro lhe perguntou se podia lhe informar onde adquirir distintos artigos, e se sabia onde se fabricavam distintos objetos.
Xenofonte foi proporcionando a informação que lhe pedia. Então Sócrates lhe perguntou: "E sabe onde os homens se fazem bons e virtuosos?" "Não", respondeu o jovem Xenofonte, "Então", disse
Sócrates, "siga-me e aprenda." Jesus também chamou a esses pescadores para que o seguissem. É interessante notar que classe de homens eram.
Não eram homens que tivessem recebido uma grande instrução, ou que gozassem de grande riqueza, ou nível social, ou influência. Não eram pobres, tampouco, eram simples trabalhadores sem distinção e certamente, diriam alguns, sem futuro. Jesus escolheu estes homens comuns. Em certa oportunidade se aproximou de Sócrates um homem comum que se chamava Esquines. "Sou pobre", disse Esquines, "e não tenho nada para oferecer-te, mas me dou a mim mesmo." "Não te dá conta", replicou-lhe Sócrates, "que me está dando o mais precioso que ninguém possa oferecer?" O que Jesus precisa são pessoas comuns que estejam dispostas a entregar-se elas mesmas a Ele. Com pessoas desta classe pode fazer algo.
Além disso, estes homens eram pescadores. Vários eruditos assinalaram que os pescadores possuem por necessidade profissional aquelas qualidades que têm que convertê-los em bons "pescadores de homens".
- O pescador deve ter paciência. Deve aprender a esperar pacientemente até que o peixe morda a isca de peixe. Se for inquieto e
não pode ficar tranqüilo nunca poderá ser um bom pescador. O bom pescador de homens precisará ser paciente. Na pregação ou o ensino estranho vez se verão resultados rápidos. Deve-se aprender a esperar.
- Deve ter perseverança. Deve aprender a não descoroçoar-se nunca, a sempre voltar a provar uma vez mais. O bom pregador ou professor não deve descoroçoar-se quando aparentemente não acontece nada. Deve estar sempre disposto a voltar a provar.
- Deve ter coragem. Como dizia um grego antigo ao pedir o amparo dos deuses: "Meu navio é tão pequeno e o mar é tão grande..." Deve estar disposto a correr riscos e a enfrentar o fúria do mar e os
ventos rebeldes. O bom pregador ou o bom professor devem ser conscientes do risco que se corre quando diz a verdade aos homens. O homem que se arrisca a dizer a verdade com muita freqüência corre o
perigo de perder sua reputação ou, inclusive, sua vida.
- Deve ter uma noção exata do momento correto. O pescador sábio sabe que há momentos quando é inútil pescar. Sabe quando lançar as redes e quando ficar em sua casa. O bom professor ou pregador escolhe o momento apropriado. Há ocasiões em que os homens darão boas-vindas à verdade, e momentos em que resistirão a ela. Às vezes a verdade os comoverá, às vezes endurecerá seus corações e os levará a opor-se mais a sua luz. O bom pregador, o bom professor, é o que sabe que há momentos para falar e momentos para estar calados.
- Deve adequar a isca de peixe à classe de peixe. Cada peixe responde a um tipo distinto de isca de peixe. Paulo disse que ele se fazia tudo a todos, a fim de poder ganhar a alguns. O pregador e o professor sábio sabem que o mesmo enfoque não convence a todos os homens. Terá, inclusive, que reconhecer e aceitar suas próprias limitações. Deverá descobrir que há certas esferas nas quais pode trabalhar e outras nas quais é impotente.
- O bom pescador deve manter-se oculto. Se sua presença for muito manifesta, até se projeta sua sombra sobre a água, os peixes não se
aproximarão. O bom pregador e professor não se apresentará ele mesmo perante os homens, mas sim apresentará a Jesus. Seu objetivo é que os homens fixem seus olhares, não nele, mas sim nAquele que está mais à
frente.
OS MÉTODOS DO MESTRE
Jesus tinha escolhido começar sua missão na Galiléia, e já vimos como Galiléia estava bem preparada para receber a semente. E na
Galiléia Jesus escolheu lançar sua campanha nas sinagogas. A sinagoga era a instituição mais importante na vida de todo judeu. Havia uma diferença importante entre as sinagogas e o Templo. Havia somente um Templo, o de Jerusalém, mas em qualquer lugar se encontrasse até a
mais pequena colônia de judeus havia uma sinagoga. O Templo existia
unicamente para a apresentação de sacrifícios; nele não se pregava nem se ensinava. Já a sinagoga era essencialmente uma instituição docente. As sinagogas foram definidas como "as universidades populares religiosas daquela época". Se qualquer tinha idéias ou ensinos religiosas que queria disseminar, a sinagoga era sem dúvida o lugar onde mais lhe convinha começar sua missão.
Além disso, o serviço religioso que se desenvolvia na sinagoga dava a oportunidade para que qualquer professor comunicasse sua
doutrina. O culto da sinagoga se dividia em três partes. A primeira parte consistia em orações. A segunda parte se desenvolvia mediante leituras da Lei e os Profetas, que eram feitas em voz alta por membros da
congregação. A terceira parte era o "sermão" ou "discurso". Um fato de suma importância é que não havia uma pessoa determinada para pronunciar o sermão. Não existia o equivalente de nossos atuais
pregadores profissionais. O presidente da sinagoga se encarregava de fazer os acertos para o culto de cada sábado. Qualquer podia ser convidado para prenunciar o sermão, especialmente se se tratava de um
viajante distinto que visitava a localidade, e qualquer podia oferecer-se para esta tarefa se acreditava ter uma mensagem que comunicar aos membros da sinagoga. Se o presidente ou governador da sinagoga
julgava que era uma pessoa apta para fazê-lo não era necessário nenhum outro trâmite. Deste modo desde o começo a porta e o púlpito da sinagoga estiveram abertos para Jesus. Começou pela sinagoga porque era ali onde podia encontrar as pessoas mais sinceramente religiosas de
sua época, e porque na sinagoga havia aberto o caminho para lhes falar. Depois do sermão vinha um período de bate-papo, perguntas, respostas e discussão. A sinagoga era o lugar ideal para transmitir ao. povo um novo
ensino.
Mas Jesus não somente pregava. Também curava os doentes. Não é de maravilhar-se que em pouco tempo circulassem por toda parte as
notícias das maravilhas que fazia, e que portanto se reunissem
verdadeiras multidões para escutá-lo, para vê-lo e para beneficiar-se de sua misericórdia.
Vinham de Síria. Síria era a província maior, da qual a Palestina era somente uma parte. estendia-se para o norte e para o nordeste com a
grande cidade de Damasco como capital.
Uma das mais belas lendas que nos chegaram desde aquela época é a que registra Eusébio em sua História Eclesiástica (Mt
Conforme se conta, este rei escreveu uma carta a Jesus que dizia:
"Abgaro, rei de Edessa, a Jesus, o mais excelente salvador, que apareceu na região de Jerusalém: Saudações. chegaram até minha notícias de você, e de suas curas, que efetua sem remédios e sem ervas; porque segundo fui informado você faz os cegos verem os paralíticos andarem, purifica os leprosos, expulsa os maus espíritos e os demônios, cura os que sofrem de doenças prolongadas e ressuscita os mortos. Tendo ouvido tudo isto de você, cheguei à conclusão do que uma das duas seguintes afirmações deve ser verdadeira. Ou você é Deus e tendo descido do céu faz as coisas que me disseram, ou é você um Filho de Deus, pelas coisas que faz. Escrevo-lhe, portanto, para lhe pedir que venha me curar da enfermidade que sofro. Porque escutei também que os judeus murmuram contra você e que tramam coisas muito desagradáveis contra você. A cidade sobre a qual eu governo é pequena mas muito agradável, e é o suficientemente grande para que possamos viver nela os dois."
Conforme segue a lenda, Jesus teria respondido:
"Bem-aventurado é você por ter acreditado em mim sem me ter visto. Porque está escrito em relação a mim os que me virem não acreditarão em mim, enquanto que os que não me virem acreditarão em mim e serão salvos. Entretanto, a respeito do seu convite para eu viajar para visitá-lo, devo cumprir todas as coisas para as que fui enviado a este lugar e, depois de havê-las completado, tenho que retornar Àquele que me enviou. Entretanto, depois que retorne Àquele que me enviou, enviarei a um de meus discípulos para que cure sua enfermidade, e para dar vida a você e aos seus:"
A lenda quer que Tadeu teria sido o apóstolo de Edessa, e que curou a Abgaro e pregou o evangelho aos habitantes daquela cidade. É somente
uma lenda, provavelmente, mas demonstra como os homens acreditavam que até na distante Síria se ouviu falar de Jesus e desejavam com toda a força de seus corações receber a ajuda e a cura que somente ele podia lhes oferecer.
A maioria dos que acudiam a Jesus eram habitantes da Galiléia, e quando em Jerusalém e Judéia se soube a respeito de Jesus, também foram a partir dali. Também iam da região de além do Jordão, que naquela época se conhecia como Peréia, e que se estendia desde Pella, no norte da Arábia Pétrea, até Petra, no sul da Arábia. Também vinham do Decápolis. Decápolis era uma federação de dez cidades gregas que gozavam de foros de independência. Todas elas, exceto Scitópolis, estavam localizadas ao oeste do riu Jordão.
A lista é simbólica, porque nela vemos que não somente os judeus mas também os gentios se aproximavam de Jesus, procurando nele o que
somente ele podia lhes oferecer. Já tinham começado a congregar-se em torno dele "os limites da Terra".
AS ATIVIDADES DE JESUS
Esta passagem é muito importante porque nos oferece um resumo
das três principais atividades que Jesus desempenhou durante seu ministério.
- Veio proclamando o evangelho, ou "pregando" como dizem as
versões comuns. Como já dissemos, a pregação é o anúncio de certezas. Portanto, Jesus veio para derrotar a ignorância dos homens. Veio para dizer aos homens a verdade a respeito de Deus, para lhes dizer aquilo que por si mesmos nunca poderiam ter descoberto. Veio para pôr fim à invenção e às hipótese no que respeita ao conhecimento de Deus.
- Veio ensinando nas sinagogas. Qual é a diferença entre ensinar e pregar? A pregação é o anúncio de certezas que não admitem discussão
nem compromissos; o ensino é a explicação do significado e das
implicações daquelas certezas. Portanto, Jesus veio para derrotar os mal— entendidos dos homens. Há momentos em que o homem sabe a verdade mas a interpreta mal. Sabe a verdade, mas extrai dela conclusões completamente desacertadas. Jesus veio para ensinar aos homens o significado da verdadeira religião.
- Veio curando a quem tinha necessidade de cura. Quer dizer, Jesus veio para derrotar o sofrimento humano. O que é verdadeiramente importante a respeito de Jesus é que não se contentou em falar da
verdade, veio para converter a verdade em fatos. Florence Allshorn, a grande professora missionária, disse: "Nunca possuímos um ideal até que não o tocamos com a ponta dos dedos." O ideal não é nosso se não o
vemos convertido em ação. Jesus converteu seus próprios ensinos em ação, em suas obras de cura e de ajuda aos necessitados.
Jesus veio pregando para derrotar toda ignorância, Veio ensinando
para derrotar todos os mal-entendidos. Veio curando para derrotar todo o sofrimento e dor humanos. Nós também devemos proclamar nossas certezas. Nós também devemos estar preparados para explicar nossa fé. Nós também devemos converter em ação e fatos concretos o conteúdo de nossos ideais.
Notas de Estudos jw.org
Diabo: Vem da palavra grega diábolos, que significa “caluniador”. (Jo
3) O verbo relacionado diabállo significa “acusar; incriminar”, e foi traduzido em Lc
Deserto da Judeia, ao oeste do rio Jordão

Foi nessa região árida que João Batista começou seu trabalho de pregação e que Jesus foi tentado pelo Diabo.
Texto(s) relacionado(s): MtJeová: Esta é uma citação direta de Dt
parapeito do templo: Ou: “ponto mais alto do templo”. Lit.: “asa do templo”. A palavra grega usada para “templo” pode se referir ao santuário do templo (onde ficavam o Santo e o Santíssimo) ou ao conjunto inteiro de prédios do templo. Assim, quando o versículo diz que Jesus estava “sobre o parapeito”, pode significar que ele estava sobre o muro que ficava em volta dos prédios do templo.
Parapeito do templo

Pode ser que Satanás tenha literalmente colocado Jesus “sobre o parapeito [ou: “ponto mais alto”] do templo” e dito a ele que se jogasse para baixo. Visto que a palavra traduzida aqui como “templo” pode se referir ao conjunto inteiro de prédios do templo, não se sabe o local exato onde isso poderia ter acontecido. Por exemplo, Jesus pode ter sido colocado sobre o canto sudeste (1) da área do templo. Ou pode ter sido em alguma outra extremidade do templo. Jesus com certeza morreria se caísse de qualquer um desses locais, a menos que Jeová o salvasse.
Texto(s) relacionado(s): Mtreinos: Essa palavra se refere aos governos humanos em geral.
mundo: Traduz a palavra grega kósmos. Neste versículo, é usada para se referir a todos os humanos que não adoram a Jeová.
Jeová: Esta é uma citação direta de Dt
e preste serviço sagrado apenas a ele: Ou: “e sirva apenas a ele”. A palavra grega usada aqui, latreúo, significa basicamente “servir”, mas é usada nas Escrituras Gregas Cristãs de maneira mais específica para se referir a servir ou adorar a Deus. Assim, ela pode ser corretamente traduzida como “prestar serviço sagrado” (Lc
3) ou como “servir a Deus; adorar”. No versículo que Jesus estava citando (Dt
Margem norte do mar da Galileia, olhando para o noroeste

1. Planície de Genesaré. Região fértil com o formato de um triângulo, que media cerca de 5 quilômetros por 2,5 quilômetros. Foi nessa região à beira do mar que Jesus convidou os pescadores Pedro, André, Tiago e João para acompanhá-lo na obra de pregação. — Mt
2. Acredita-se que foi neste local que Jesus fez o Sermão do Monte. — Mt
3. Cafarnaum. Jesus morou em Cafarnaum, e foi nessa cidade ou perto dali que ele convidou Mateus para segui-lo. — Mt
nas regiões de Zebulão e Naftali: Refere-se às regiões que ficam ao oeste e ao norte do mar da Galileia. Ficam bem no norte de Israel e incluem a região da Galileia. (Js
do outro lado do Jordão: Tudo indica que, neste contexto, se refere ao lado oeste do rio Jordão.
Galileia das nações: É possível que Isaías tenha usado essa expressão porque a Galileia ficava na fronteira entre Israel e outras nações. A localização da Galileia e as suas várias estradas tornavam fácil que não israelitas invadissem a região e começassem a morar lá. No século 1 d.C., a Galileia era habitada por muitos não judeus, tornando a expressão usada por Isaías ainda mais apropriada.
escuridão mortífera: Ou: “sombra da morte”. Pelo visto, essa expressão em linguagem figurada descreve a morte como lançando sua sombra sobre as pessoas ao passo que se aproxima delas. Mas Jesus trouxe a luz que poderia afastar essa sombra e salvar as pessoas da morte.
o Reino dos céus está próximo: Essa mensagem de um novo governo mundial era o tema da pregação de Jesus. (Mt
Simão, que é chamado Pedro: O nome desse apóstolo era Simão. Jesus deu a ele o nome semítico Cefas (Kefás), que em grego é Pedro (Pétros). — Mc
lançando uma rede: Essa era uma rede redonda que talvez medisse entre 6 e 8 metros de diâmetro e que tinha pesos em sua borda. O pescador geralmente ficava dentro de um barco ou de pé na água rasa e, com muita habilidade, jogava a rede para que ela caísse toda aberta na superfície da água. Por causa dos pesos, a rede afundava e prendia os peixes.
pescadores: A pesca era uma profissão comum na Galileia. Pedro e seu irmão André não trabalhavam sozinhos. Eles eram sócios de outros pescadores, como Tiago e João, filhos de Zebedeu. — Mc
Lançando uma rede

Os pescadores do mar da Galileia usavam redes circulares, ou tarrafas, que talvez tivessem 6 metros ou mais de diâmetro. Havia dois tipos de tarrafas. Um tipo tinha a malha fina para pegar peixes menores, e o outro tinha a malha mais larga para pegar peixes maiores. A tarrafa tinha pedras ou pesos de chumbo presos na beirada em toda a volta. Quando o pescador jogava a tarrafa corretamente, ela se abria e atingia a água em formato de círculo. As beiradas da rede afundavam primeiro, e os peixes ficavam presos conforme a tarrafa ia descendo até o fundo. Então o pescador mergulhava para pegar os peixes capturados ou puxava a tarrafa com cuidado até a margem. Pescar com uma tarrafa era diferente de pescar com uma rede de arrasto, o que geralmente exigia um grupo de pescadores em um ou mais barcos. A tarrafa podia ser lançada por um pescador que estava sozinho num barco ou na beira do mar (dentro ou fora da água). Para usar bem a tarrafa, os pescadores precisavam ter muita habilidade e fazer grande esforço.
Texto(s) relacionado(s): MtPeixes do mar da Galileia

A Bíblia menciona muitas vezes os peixes, a pesca e os pescadores do mar da Galileia. Existem cerca de 18 espécies de peixes no mar da Galileia. Dessas espécies, só umas dez interessam aos pescadores, e elas podem ser divididas em três grupos importantes do ponto de vista comercial. Um grupo é o dos barbos. As três espécies desse grupo apresentam barbilhões (filamentos semelhantes a bigodes) nos cantos da boca. Por isso receberam o nome semítico de biny, que significa “pelo”. Os barbos se alimentam de moluscos, caracóis e peixes pequenos. O Barbus longiceps (1) atinge 75 centímetros e pode pesar mais de 7 quilos. O segundo grupo é conhecido como musht. Uma de suas espécies é a Tilapia galilea (2). A palavra musht significa “pente” em árabe. Ele tem esse nome porque suas cinco espécies têm uma barbatana dorsal que parece um pente. Certa variedade de musht pode atingir 45 centímetros e pesar uns 2 quilos. O terceiro grupo é o da sardinha-do-quinerete. O desenho mostra uma Acanthobrama terrae sanctae (3), que lembra um arenque pequeno. Desde os tempos antigos, é comum fazer conserva desse peixe.
Texto(s) relacionado(s): MtZebedeu: É possível que Zebedeu fosse marido de Salomé, a mãe de Tiago e João, e que Salomé fosse irmã de Maria, a mãe de Jesus. Se isso for verdade, Zebedeu era tio de Jesus, e Tiago e João eram primos de Jesus. — Veja a nota de estudo em Mc
Consertando redes de pesca

As redes de pesca eram caras, e mantê-las em bom estado dava muito trabalho. O pescador gastava bastante tempo consertando, lavando e secando as redes — tudo isso tinha que ser feito toda vez que ele voltasse de uma pescaria. (Lc
Barco de pesca do século 1 d.C.

Este desenho se baseia em duas fontes. A primeira são os restos de um barco de pesca do século 1 d.C. que foi encontrado enterrado na lama perto de uma das margens do mar da Galileia. A segunda fonte é um mosaico encontrado numa casa do século 1 d.C., na cidade costeira de Migdal. Esse tipo de barco talvez tivesse um mastro e uma vela (ou velas), e sua tripulação talvez fosse de cinco pessoas — quatro remadores e um timoneiro, que ficava de pé num pequeno convés na popa. O casco do barco tinha aproximadamente 1,25 metro de altura, 8 metros de comprimento e 2,5 metros de largura. Parece que podia transportar 13 homens ou mais. O quadro à direita ajuda a visualizar o tamanho do barco.
Texto(s) relacionado(s): MtRestos de um barco de pesca da Galileia

Uma seca nos anos de 1985 e 1986 fez com que o nível da água do mar da Galileia baixasse. Isso deixou exposta uma parte do casco de um antigo barco que estava enterrado na lama. Os restos do barco podem ser vistos num museu em Israel. Eles têm 8,2 metros de comprimento, 2,3 metros de largura e 1,3 metro de altura na parte mais alta. Arqueólogos dizem que o barco foi construído entre o século 1 a.C. e o século 1 d.C. Esta animação reconstrói o barco, mostrando como ele talvez fosse quando atravessava o mar da Galileia uns 2.000 anos atrás.
Texto(s) relacionado(s): Mtensinando . . . pregando: Ensinar e pregar são coisas diferentes. A pessoa que ensina faz mais do que proclamar: ela instrui, explica, dá argumentos convincentes e prova o que está dizendo. — Veja as notas de estudo em Mt
sinagogas: Veja o Glossário.
as boas novas: Primeira vez que a palavra grega euaggélion aparece. Em algumas Bíblias, ela é traduzida como “evangelho”. Uma palavra grega relacionada, euaggelistés, que é traduzida como “evangelizador”, significa “proclamador de boas novas (boas notícias)”. — At
Sinagoga do século 1 d.C.

Esta representação inclui alguns detalhes de uma sinagoga do século 1 d.C. encontrada em Gamla, cerca de 10 quilômetros ao nordeste do mar da Galileia. Ela dá uma ideia de como era uma sinagoga antiga.
Texto(s) relacionado(s): Mtepiléticos: A palavra grega significa literalmente “afetados pela Lua”. (Algumas traduções usam “lunáticos”.) Mateus usa esse termo apenas para se referir à doença, e não por acreditar que a doença era causada pelas fases da lua. Não há dúvida de que os sintomas descritos por Mateus, Marcos e João são os associados com a epilepsia.
do outro lado do Jordão: Pelo visto, neste contexto se refere à região ao leste do rio Jordão, também chamada de Pereia (da palavra grega péran, que significa “o outro lado; além”).
Dicionário
Abaixo
Ao chão; que se direciona para o chão: o prédio veio abaixo.
Adiante; para o sentido final de um texto em relação ao ponto de referência: escreva dois parágrafos mais abaixo.
[Música] Num tom menos elevado, mais grave: duas oitavas abaixo.
interjeição Demonstra insatisfação, descontentamento: abaixo a ditadura!
Abaixo de. Menos elevado que: abaixo de Deus, a pátria.
Etimologia (origem da palavra abaixo). A + baixo.
Alto
Que é importante; ilustre: altos cargos.
De teor arrojado, heróico: altos feitos.
Que é excessivo; exagerado: preço alto.
Afastado no tempo; remoto: alta antiguidade.
[Gíria] Que está embriagado; bêbedo: saiu da festa alto!
Que expressa altivez; soberbo.
substantivo masculino Lugar elevado; altura, céu: 35 metros de alto.
O que está no cume; cimo, topo: no alto do monte.
[Música] Contralto; voz ou vozes mais agudas de um coro.
[Música] Instrumento de cordas; viola.
advérbio De maneira elevada; numa grande altura: o pássaro voava alto.
Cujo som ou voz estão num grau elevado: falava muito alto.
De modo intenso, ousado, determinado: jogou alto no mercado financeiro.
interjeição Ordem dada para a suspensão da marcha.
locução adverbial Por alto, superficialmente: falei o assunto por alto.
Ter altos e baixos, ser irregular, desigual: a vida está cheia de altos e baixos.
Etimologia (origem da palavra alto). Do latim altus.a.um.
Além
Muito adiante: o mar permanece além.
Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.
Andando
(latim ambulo, -are, caminhar, passear)
1. Mover-se, mudando de lugar.
2. Dar passos (ex.: o menino ainda não anda). = CAMINHAR
3.
Estar em
4. Divagar, percorrer (ex.: vou andar um pouco).
5. Passar, decorrer (ex.: não sentiram o tempo andar).
6. Sentir-se (com prolongação de tempo).
7. Portar-se, proceder, agir.
8. Ter desenvolvimento (ex.: parece que o processo não anda). = DESENVOLVER-SE, PROSSEGUIR
9. [Informal] Desaparecer rapidamente (ex.: o bolo já andou).
10. Caminhar durante determinada extensão (ex.: andou um metro e caiu). = PERCORRER
11. Achar-se, encontrar-se (ex.: ele andava no Norte do país, não sei bem onde). = ESTAR
12. Deslocar-se com um meio de transporte (ex.: andar de carro; andar a cavalo).
13. Corresponder aproximadamente a (ex.: o preço anda pelos 2€).
14.
Estar ocupado numa
15. Estar acompanhado por (ex.: não andes com estranhos).
16. [Informal] Ter com outrem uma relação amorosa (ex.: ele anda com uma colega; andaram durante uns meses). = NAMORAR
17. Apresentar como qualidade ou característica temporária (ex.: tu andas cansada).
18.
Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da
19. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar intenção (ex.: ando para te perguntar isso desde ontem). = ESTAR
20. Modo de andar.
21.
22. Cada uma das camadas ou fiadas sobrepostas (ex.: bolo de quatro andares).
23. Figurado Modo de proceder.
24.
Pavimento de uma edificação acima do
25. Cada uma das moradias de um edifício de habitação (ex.: o prédio tem quatro andares por piso; vende-se andar com vista para o mar). = APARTAMENTO
26. Geologia Estrato que corresponde a uma idade.
andar modelo
Apartamento que se destina a ser mostrado aos futuros compradores.
pôr a andar
Mandar embora.
pôr-se a andar
Ir-se embora.
André
André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc
André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo
André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo
Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
Este vocábulo deriva do termo grego que significa “hombridade”. André, o primeiro dos doze apóstolos a ser chamado por Jesus, foi rapidamente ofuscado por seu irmão Simão Pedro, que ele próprio levou ao Senhor (Jo
Irmão de Pedro e um dos 12 apóstolos. Vivia em Cafarnaum, onde era pescador. A tradição diz que foi morto numa cruz em forma de xis. V. Mc
Anjos
(latim angelus, -i)
1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.
2. Figurado Criancinha.
3. Pessoa de muita bondade.
4. Figura que representa um anjo.
5. Criança enfeitada que vai nas procissões.
6. Mulher formosa.
anjo custódio
Religião
Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem.
=
anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.
Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn
Os anjos no Antigo Testamento
A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn
Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn
Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn
Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl
Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm
Os anjos como executores do juízo de Deus Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn
Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr
Anjos interlocutores Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc
Os anjos e o louvor a Deus Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl
Os anjos no período intertestamentário
Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.
Os anjos no Novo Testamento
No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc
Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt
Os anjos e a tentação de Jesus Durante a tentação, o Salmo
Os anjos e o tema do testemunho Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc
Os anjos e o dia do SenhorMateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt
Os anjos em cenas de morte e ressurreição Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc
Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt
Os anjos em outras referências nos evangelhos Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt
Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo
Os anjos no livro de Atos Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At
Os anjos nas cartas de Paulo Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef
Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co
Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm
Os anjos no livro de Hebreus Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb
Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe
Os anjos no livro de ApocalipseEm Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap
A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap
Sumário
A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.
Assentado
Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.
Barco
Qualquer tipo de embarcação: andei de barco.
expressão Deixar correr o barco. Deixar as coisas como estão para ver o que acontecerá; não se preocupar com o desenrolar dos acontecimentos.
Etimologia (origem da palavra barco). Masculino de barca.
Boca
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Cafarnaum
Escavações realizadas neste século apresentaram os restos do que pode ter sido a casa de Pedro — segundo outros autores, a do próprio Jesus — e os restos de uma sinagoga construída sobre as bases da que este conheceu.
E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.
Caminho
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
Chamado
Chegado
Dado, propenso. Antôn (acepção 1): afastado.
Etimologia (origem da palavra chegado). Particípio de chegar.
Cidade
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Confins
Corréu
Etimologia (origem da palavra corréu). Co + réu.
Dali
A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
Dalém
Daqui
No lugar em que está a pessoa que fala; neste momento, ponto, situação, circunstância, local; desde lugar: daqui não se vê o mar.
Etimologia (origem da palavra daqui). Preposição de + adv. aqui.
Dara
Darei
(latim do, dare)
1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).
2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEAR ≠ RECEBER
3. Fazer doação de. = DOAR
4. Fazer esmola de. = ESMOLAR
5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGAR ≠ TIRAR
6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONAR ≠ RECUSAR
7. Distribuir (ex.: dar cartas).
8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).
9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).
10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR
11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).
12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).
13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGAR ≠ RECEBER
14. Sacrificar (ex.: dar a vida).
15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).
16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER
17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR
18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).
19.
Fazer uma
20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR
21.
Provocar o efeito de uma
22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR
23.
Despertar
24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR
25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).
26.
Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um
27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR
28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).
29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).
30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).
31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR
32.
Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma
33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).
34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).
35.
Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas
36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR
37.
Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao
38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR
39.
Estar virado em determinada
40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).
41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]
42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).
43.
Permitir a alguém uma
44.
É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos
45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER
46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR
47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR
48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]
49.
Ter relações sociais ou
50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).
51.
Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este
52.
Ter determinado resultado (ex.: ele vai
53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).
54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).
55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.
56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER
57.
58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE
59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).
60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).
dar certo
[Informal]
Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!).
=
RESULTAR
≠
DAR ERRADO
dar de si
Abalar, ceder, desmoronar.
dar em
Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).
dar errado
[Informal]
Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).
≠
DAR CERTO
dar para trás
[Informal]
Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).
dar tudo por tudo
[Informal]
Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um
quem dera
[Informal]
Usa-se para exprimir desejo.
=
OXALÁ, TOMARA
tanto dá
[Informal]
Expressão para indicar indiferença.
=
TANTO FAZ
Dará
Decápolis
Grupo de dez cidades que ficavam quase todas do lado leste do lago da Galiléia (Mc
As mais importantes foram Filadélfia (a atual Amã), Gerasa, Pela, Gadara, Hipos e Damasco. Sua constituição em 63 a.C. obedeceu a um desejo de enfraquecer os poderes da região e expandir a influência helenista que era inegável na época de Jesus. Este relacionou-se com pessoas daquela região (Mt
Depois
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Deserto
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
Deus
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Diabo
Vocábulo usado regularmente no NT para designar Satanás (Ap
3) e do livro de Jó. No Novo Testamento, a esses espíritos são atribuídas toda classe de maldades, tudo o que vai contra Deus e inclusive efeitos como as doenças. O reino de Deus é a vitória sobre o Satanás, e um dos poderes que Jesus dá a seus enviados é o de expulsar demônios. Em alguns casos do AT há o recurso a nomes e imagens de povos pagãos (por ex, em Is
Religião Espírito ou anjo do mal; demônio.
Figurado Pessoa má; malvado, perverso, cruel, desumano.
Gramática Serve para suprir a enumeração de muitas coisas: fez o diabo.
Gramática Usa-se como realce expressivo, para insinuar certa impaciência, contrariedade, surpresa: onde diabo se meteu ele? Que diabo de coisa é essa?
Gramática Entra com frequência em várias fórmulas imprecativas: o diabo que te carregue; vá pro diabo.
expressão Do diabo. Terrível, excessivo, incômodo: trabalho do diabo!
Enquanto o diabo esfrega um olho. Num instante.
Levar o diabo. Sumir, arruinar-se, morrer.
O diabo a quatro. Confusão, coisas espantosas.
Ter o diabo no corpo. Ser capaz de cometer loucuras.
Comer o pão que o diabo amassou. Levar uma vida de trabalho e sofrimentos; padecer muito.
Etimologia (origem da palavra diabo). Do latim diabolus, diabo.
Dias
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dito
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
1) Palavra (Nu 24:4)
2) PROVÉRBIO (Hc
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dizer
Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
Dois
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Eis
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Então
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Eram
(latim sedeo, -ere, estar sentado)
1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).
2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).
3. Consistir em.
4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).
5. Estar, ficar, tornar-se.
6. Exprime a realidade.
7. Acontecer, ocorrer, suceder.
8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).
9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).
10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).
11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).
12. Exprime a existência.
13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).
14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).
15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).
16. Aquilo que é, que existe. = ENTE
17. O ente humano.
18. Existência, vida.
19. O organismo, a pessoa física e moral.
20. Forma, figura.
a não ser que
Seguido de
não poder deixar de ser
Ser necessário; ter forçosamente de ser.
não poder ser
Não ser possível.
não ser para graças
Não gostar de brincadeiras; ser valente.
o Ser dos Seres
Deus.
qual é
[Brasil, Informal]
Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).
ser alguém
Ser pessoa importante e de valia.
ser com
Proteger.
ser dado a
Ter inclinação para.
ser da gema
Ser genuíno.
ser de crer
Ser crível; merecer fé.
ser humano
O homem.
=
HUMANO
ser pensante
O homem.
Es
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Escrito
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
Espírito
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc
Veja Espírito Santo.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17
O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4
[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3
[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23
[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79
[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87
[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9
[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10
[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14
Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16
Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4
[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14
O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice
[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas
[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1
O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4
Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência
Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3
O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17
[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8
O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências
[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz
[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu
[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão
[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão
[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•
O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher
O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade
[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio
[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”
Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn
2) A essência da natureza divina (Jo
3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt
4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc
v. ANJO).
5) Princípio que norteia as pessoas (2Co
6) ESPÍRITO SANTO (Gl
Evangelho
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10
[...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1
No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10
Evangelho é seta a indicar o caminho.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço
[...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2
[...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio
Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
[...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29
O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão
[...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros
[...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3
Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1
[...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2
[...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14
[...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33
O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36
O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33
[...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
[...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66
[...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
[...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
[...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
[...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171
[...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
[...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20
Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho
O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
[...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23
E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225
O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11
[...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem
[...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] a palavra evangelho significa boas notícias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1
[...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos
[...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
[...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita
[...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz
Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120
[...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua
[...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62
O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm
2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
Fama
Condição do que é muito conhecido publicamente: tua fama te precede!
Por Extensão Notícia sem comprovação ou inventada; boato.
Etimologia (origem da palavra fama). Do latim fama.ae.
Filho
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Fome
Falta de meios para se alimentar; subnutrição: a fome ainda atinge grande parte da população mundial.
Falta completa de; escassez, miséria, penúria: levava uma vida de fome.
Figurado Desejo ardente; ambição, avidez: a fome do dinheiro.
expressão Fome canina. Apetite devorador, voraz.
Enganar a fome. Comer alguma coisa para diminuir ou enganar a sensação de estar com fome.
Morrer à fome. Não possuir o necessário para sobrevivência.
Etimologia (origem da palavra fome). Do latim fames, is.
1) Apetite (Mt
2) Falta de alimentos (Sl
Galiléia
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm
2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior
Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
Grande
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Habitar
Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.
Homem
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Irmão
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?
Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Irmãos
Isaias
Isaías
Provavelmente, o profeta Isaías nasceu e foi educado em Jerusalém. Exceto pelo nome de seu pai, Amoz, sua genealogia é desconhecida. Alguns supõem que fosse parente do rei Uzias (791 a 740 a.C.) porque tinha acesso à corte e preocupava-se muito com a questão da liderança. Não é possível provar que pertencia à linhagem real, embora sua forma de escrever revele uma pessoa extremamente talentosa, com excelente formação acadêmica.
O profeta é incomparável em sua expressão literária, conforme o livro de Isaías demonstra, com sua forma de expressão, seus artifícios retóricos e imagens literárias. Seu estilo demonstra um vocabulário rico e imaginativo, com palavras e expressões exclusivas. O livro também revela brilhantismo em seu uso das expressões retóricas: a guerra (Is
Isaías era um pregador extremamente talentoso, que empregava plenamente toda a riqueza da língua hebraica. Sua imaginação poética e sua mensagem provocam uma reação. Sua profecia não foi escrita para que se concordasse com ela, mas para gerar uma resposta. O piedoso respondia com temor e adoração, enquanto o ímpio endurecia o coração contra o Senhor.
A posição fundamentalista é a favor da unidade de Isaías (Is
Isaías era casado com uma “profetisa” (Is
Isaías ministrou ao povo de Deus durante uma época de grande instabilidade política (740 a 686 a.C.). Seu ministério está dividido em cinco períodos:
(1). o da crítica social (caps. 1 a 5), 740 a 734 a.C.;
(2). o da guerra siro-efraimita (caps. 7 a 9), 734 a 732 a.C.;
(3). o da rebelião anti-Assíria (caps. 10 a 23), 713 a 711 a.C.;
(4). o da rebelião anti-Assíria e do cerco de Jerusalém (caps. 28 a 32; 36 a 39), 705 a 701 a.C.; (5.) e o dos últimos dias de Ezequias e possivelmente início do reinado de Manassés (caps. 56 a 66), 701 a 686 a.C. Esses períodos correspondem aos reis mencionados na introdução: “Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (Is
Uzias (Is 6)
O início do ministério de Isaías é datado pela referência à morte do rei Uzias (Is
A visão de Deus transformou Isaías em um servo do Senhor com uma mensagem única. Trata-se de um texto com um contraste radical. Por um lado, apresenta o Senhor em sua exaltação como Rei e em sua perfeição como Santo e glorioso. Pelo outro, apresenta o povo no estado de impureza e debaixo da condenação de Deus. A mensagem de Isaías engloba três ênfases, que emanam da experiência dessa visão:
(1). somente Deus é exaltado e santo;
(2). como o Rei glorioso de toda a criação, Ele julga a humanidade pecadora; e
(3). manterá um remanescente, que planeja consagrar para si e com o qual compartilhará sua glória. Essas ênfases são características do texto como um todo e são discutidas nos primeiros capítulos do livro (veja a seguir).
Jotão: O período da crítica social (Is
Jotão reinou sobre Judá de 750 a 731 a.C., primeiro como co-regente com o pai Uzias e depois com seu próprio filho, Acaz. Ele herdou um reino materialmente forte, mas corrupto em seus valores e totalmente apóstata. Isaías protestou contra o poder, a ganância e a injustiça em Israel e Judá, antes de falar sobre o que aconteceria no panorama político do Antigo Oriente Médio. A Assíria, sob o reinado de TiglatePileser III (745 a 727 a.C., chamado de “Pul” em II Reis
A mensagem de Isaías
Santidade e esperança. O ensino sobre a santidade de Deus serve como base para estabelecer toda a diferença entre o Senhor e os seres humanos. Deus é diferente de nós em sua natureza e em suas conexões. Ele é santo, ou seja, separado de toda a existência criada. Como soberano sobre a criação, exige que todo aquele com quem, em sua graça, Ele estabelece uma comunhão se aproxime dele, mediante a negação de qualquer dependência das estruturas criadas que moldam a existência humana e a busca de significado para a vida. O ensino sobre a santidade de Deus tem duas implicações. Primeiro, ela é a base para a esperança. Porque Deus é santo, Ele estabelece seu governo pela manutenção da justiça (imparcialidade) e pela criação da ordem. Em oposição aos julgamentos arbitrários dos líderes humanos e à anarquia social, o profeta projetou o reino de Deus como caracterizado pela justiça e pela integridade. Justiça é a qualidade da imparcialidade por meio da qual o Senhor trata com seus súditos. Ele governa de modo a fazer da maneira certa o que os líderes humanos fazem de forma desonesta, para pronunciar julgamentos baseados em sua vontade, e não em sentimentos ou resultados pragmáticos, e para manter as normas que incentivam a vida, ao invés de reprimi-la. Os juízos de Deus trazem resultados positivos, porque Ele faz o que é justo e vindica aquele que pratica a justiça. O resultado do seu domínio é a ordem, enquanto o governo do homem freqüentemente gera a desordem. O profeta, portanto, encorajava o necessitado que clamava por ajuda com o conforto da esperança de que haveria restauração da ordem neste mundo: “Dizei aos justos que bem lhes irá, pois comerão do fruto das suas obras” (Is
Santidade e condenação. Segundo, a santidade de Deus é a base para a condenação: “Mas o Senhor dos Exércitos será exaltado por sua justiça, e Deus, o Santo, será santificado por sua retidão” (Is
6) e experimentarão a bênção de sua proteção (4:5,6).
O profeta projetou o governo glorioso de Deus na imagem dupla de uma alta montanha (Is
Acaz (Jeoacaz): A guerra siro-efraimita (Is
Acaz reinou sobre Judá no período de 735 a 715 a.C. e era extremamente corrupto (2Rs
Quando o rei Oséias, de Israel, recusou pagar tributo à Assíria, Salmaneser (727 a 722 a.C.) fez uma campanha contra Samaria, derrotou a cidade e exilou toda a população (722 a.C.). Acaz não se voltou para o Senhor, porque seus olhos estavam fixos em seu próprio reino e nas mudanças que ocorriam na configuração política sob os reinados de Salmaneser V e de Sargão II.
Durante esse período, o profeta desafiou Acaz a ser um homem de fé (Is
A mensagem do livro é reafirmada no contexto dos eventos históricos que cercavam o futuro de Judá. Também é reiterado nos nomes de Isaías e nos de seus filhos. Esta era a intenção profética que surge em Isaías
O nome Isaías (“Yahweh é salvação”) carrega o tema da exaltação do Senhor. Toda a profecia coloca diante do leitor a ênfase distinta de que devemos confiar somente em Deus. Só os seus caminhos devem moldar a vida de seu povo, porque o Senhor exige fé exclusiva nele, como o único Deus e Salvador. Para Isaías, a fé é a confiança absoluta no Senhor como o único Redentor e a total lealdade em fazer a sua vontade. Esse duplo aspecto expressa-se nestas palavras: “Ata o testemunho, e sela a lei entre os meus discípulos. Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” (Is
O nome do segundo filho de Isaías, Maer-Salal-Has-Baz (rápido-despojo-presasegura: Is
O nome do primeiro filho do profeta, Sear-Jasube (“um remanescente voltará”: Is
Ezequias: a rebelião anti-Assíria e o cerco de Jerusalém: 705 a 701 a.C
Ezequias (729 a 686 a.C.) foi um rei piedoso, que buscou o conselho do profeta Isaías nos períodos de dificuldade, tanto pessoal como nacional. Reinou independentemente de qualquer jugo, de 715 até sua morte em 686 a.C. Liderou Judá numa série de reformas (2Rs
Na providência de Deus, Ezequias foi capaz de fazer exatamente isso! Tratou de desenvolver os interesses do Senhor, ao convidar o remanescente do reino do Norte para a festa da Páscoa e liderar a nação numa verdadeira reforma. A reação de Sargão veio em 711 a.C., quando voltou da campanha na qual subjugou a Filístia e exigiu que Ezequias lhe pagasse tributo. Naquele ano, o Senhor comissionou o profeta a andar com os pés descalços e a tirar o pano de saco que usava (Is
Com a morte de Sargão (705 a.C.), seu sucessor Senaqueribe (705 a 681 a.C.) enfrentou uma coalizão composta por Egito, Filístia e Judá (2Rs
Finalmente, Senaqueribe sitiou Jerusalém. Ezequias ficou preso na cidade, cercado pelas tropas assírias. Estava bem preparado para o cerco, mas o inimigo tinha tempo e paciência para esperar a rendição de Jerusalém (701 a.C.). Senaqueribe descreveu a situação da seguinte maneira: “Ele próprio eu tranquei dentro de Jerusalém, sua cidade real, como um pássaro numa gaiola. Coloquei postos de observação ao redor de toda a cidade e lancei o desastre sobre todos aqueles que tentaram sair pelo portão”.
O Senhor foi fiel à sua promessa de livrar seu povo e enviou seu anjo. Senaqueribe bateu em retirada com uma vitória vazia, enquanto os judeus celebravam o livramento miraculoso de um tirano cruel que praticamente destruíra Judá (2Rs
Na mesma época, Ezequias adoeceu, mas foi curado por meio de um milagre e recebeu mais 15 anos de vida (2Rs
A mensagem final
A mensagem, que pode ser datada no período final do ministério do profeta, é notavelmente coerente com os capítulos iniciais:
1. O profeta projetou uma modalidade diferente de liderança. Ezequias era o representante desse tipo de líder, pois era fiel ao Senhor e fez tudo para levar o povo de volta a Deus. Ainda assim, ele também falhou. O ideal “messiânico” é bem retratado em Isaías 11. O Messias é um descendente de Davi que, ungido pelo Espírito de Deus, é uma pessoa de integridade, julga com imparcialidade, estabelece a ordem e traz paz à Terra. Seu reino inclui judeus e gentios justos, mas não tem lugar para pecadores: “Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is
2. O julgamento de Deus repousa sobre todas as nações, porque o Senhor é Todo-poderoso sobre toda a Criação (Is
3. O Senhor abrirá um novo tempo de salvação (Is
Na última parte do livro, Isaías desafia o piedoso a perseverar na piedade, enquanto aguarda a salvação de Deus (Is
Jerusalém
4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is
No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.
Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc
O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At
J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Jesus
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Jordão
14) deve também ter sido por esses sítios. Dois outros milagres se acham em relação com o rio e são eles: a cura de Naamã (2 Rs 5.14), e o ter vindo à superfície das águas o machado (2 Rs 6.5,6). João Batista, durante o seu ministério, batizou ali Jesus Cristo (Mc
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
João
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
1. Veja João, o apóstolo.
2. Veja João Batista.
3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt
4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.
1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
2) Pai do apóstolo Pedro (Jo
3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.
Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13
As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.
Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:
1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).
2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt
3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At
4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.
5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At
6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe
7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.
8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.
9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo
Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At
Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo
Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo
O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:
1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).
2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.
3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc
4. A ausência de referências aos pagãos.
5. A importância dos saduceus no evangelho.
6. A ausência de referências à destruição do templo.
7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.
2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).
A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.
A segunda parte (13
Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.
Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo
É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex
O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo
Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.
B - João, o Apóstolo
Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At
Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
C - João, o Apóstolo
Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona
D - João, o Teólogo
Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.
K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.
Judeia
Judéia
Junto
Lança
Náutica. Antena que liga o calcetes aos pés dos mastros.
Pau roliço usado para empar as videiras.
Braço de guindaste.
Varal de carruagem.
Quebrar lanças (por algo), lutar sem trégua (por conseguir o que se deseja).
Etimologia (origem da palavra lança). Do latim lancea.
Luz
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
1) Claridade; luminosidade (Gn
2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl
3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1
[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa
[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
L M
Referencia:
Manda
Antigo Legado, disposição testamentária.
Mar
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus
O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js
2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt
3) MONSTRO (Jó
====================================
O MAR
V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).
Marítima
Moléstias
Monte
substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
Serra, cordilheira, montanha.
Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
Grupo, ajuntamento.
Grande volume, grande quantidade.
O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
O total dos bens de uma herança.
Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
=======================
O MONTE
V. MONTE SIÃO (Ez
Morte
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7
[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60
[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291
A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12
[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13
[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10
[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11
O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20
A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2
[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1
[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1
[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7
A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento
A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação
A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21
[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5
[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9
Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação
[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver
Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório
A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos
[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade
[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3
A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7
[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas
[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe
[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15
M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34
[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•
[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6
[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42
Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte
[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2
A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte
[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele
[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência
A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte
[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução
[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20
A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além
[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno
A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro
[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8
M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38
A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação
Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28
A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima
[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41
A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos
A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte
[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva
O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva
[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus
A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros
A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte
[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30
[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1
[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23
A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn
2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt
Multidão
Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
Mundo
2. O lugar onde o ser humano habita (Mt
3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo
4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
1) A terra (Sl
2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs
3) A raça humana (Sl
4) O universo (Rm
5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo
6) Os habitantes do Império Romano (Lc
2) – e em Hebreus
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14
[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração
[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40
Mãos
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Naftali
(Heb. “minha luta”). Segundo filho de Jacó e Bila, serva de Raquel. De acordo com a narrativa bíblica (Gn
Isaías, em uma de suas mais gloriosas profecias messiânicas, olhou para um tempo quando o desânimo e a tristeza seriam substituídos pela luz radiante das boas novas da salvação (Is
1) Sexto filho de Jacó (Gn
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de NAFTALI 1, (Nu 1:43); (Js
Nazaré
São consideráveis as descobertas arqueológicas relacionadas às origens do cristianismo nesta cidade. Destacam-se, especialmente, a casa de Maria em Nazaré (descoberta em 1953, ao se encomendar à Custódia da Terra Santa a tarefa de demolir a igreja da Anunciação em Nazaré e iniciar a construção de uma nova), a sinagoga judeu-cristã anterior ao templo bizantino que dificilmente pode ser datado antes do séc. II, a casa de José em Nazaré (no lugar da igreja de São José, na mesma localidade, com abundantes descobertas judeu-cristãs) e o denominado decreto de Nazaré.
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; B. Bagatti, The Church...; J. Briand, L’ Église...
A - Decreto de Nazaré
Talvez seja esta uma das fontes epigráficas mais controvertidas em relação ao cristianismo primitivo. Trata-se de uma peça inscrita em mármore e que está no Cabinet des Medailles de Paris desde 1879. Fazia parte da coleção Froehner, e o único dado acerca de sua origem é a nota que figura no inventário manuscrito do próprio Froehner, designado como “Dalle de marbre envoyée de Nazareth en 1878” (“Laje de mármore enviada de Nazaré em 1878”). A primeira pessoa que demonstrou interesse pela peça foi m. Rostovtzeff, uns cinqüenta anos depois que ela chegou, provavelmente, a Paris. O mencionado historiador chamou a atenção de f. Cumont sobre a descoberta e este decidiu torná-la pública em 1930. A inscrição está em grego, embora haja a possibilidade de ter sido escrita originalmente em latim, iniciada pela expressão “Diátagma Kaísaros” (decreto de César). Traduzido do grego, seu texto é o que segue: “É meu desejo que os sepulcros e as tumbas que foram erigidos como memorial solene de antepassados ou filhos ou parentes permaneçam perpetuamente sem ser molestados. Fique de manifesto que, em relação com qualquer um que os tenha destruído ou que tenha retirado de alguma forma os corpos que ali estavam enterrados ou os tenha levado, com intenção de enganar, a outro lugar, cometendo assim um crime contra os enterrados ali, ou tenha retirado as lajes ou outras pedras, ordeno que, contra a tal pessoa, seja executada a mesma pena em relação com os solenes memoriais dos homens que a estabelecida por respeito aos deuses. Pois muito mais respeito se há de dar aos que estão enterrados. Que nada os moleste de forma alguma. De outra maneira, é minha vontade que se condene à morte tal pessoa pelo crime de expoliar tumbas”.
Para alguns autores, essa fonte seria a versão grega do edito latino de Augusto, publicado no ano 8 do procurador Copônio, por ocasião de uma profanação do Templo ocasionada por samaritanos que jogaram ossos em seu recinto. Essa interpretação é inadmissível por diversas razões. Em primeiro lugar, a análise paleográfica da escrita da inscrição revela que a mesma pertence à primeira metade do séc. I d.C. Além disso, Nazaré — com o restante da Galiléia — caiu sob o domínio imperial em 44 a.C. Portanto, o imperador ao qual se refere o decreto deve ser, forçosamente, Cláudio. Infelizmente, nem todos os detalhes relacionados com o decreto são fáceis de ser resolvidos. Assim, deve-se perguntar se a mesma — que foi enviada de Nazaré a Paris — foi encontrada na mesma Nazaré e, se assim foi, se esteve fixada em Nazaré e por que motivo. Não menos difícil de determinar é a “ratio legis” do decreto e a explicação relativa à severidade da pena. Não era novidade o saque de túmulos, mas essa é uma disposição emanada diretamente do imperador e que, além disso, pretende ser sancionada com o exercício da pena capital. Uma explicação plausível é que Cláudio já poderia conhecer o caráter expansivo do cristianismo. Se tivesse investigado um pouco o assunto, saberia que a base do impulso do cristianismo residia, em boa parte, na afirmação de que seu fundador — um condenado judeu — agora estava vivo.
Já que a explicação mais simples era que o corpo fora roubado pelos discípulos para enganar o povo com o relato da ressurreição de seu mestre (conforme Mt
Nações
1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.
2. Estado que se governa por leis próprias.
3. Casta, raça.
4. Naturalidade, pátria.
5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).
direito das nações
Direito internacional.
Noites
(latim nox, noctis)
1. Tempo compreendido entre o crepúsculo vespertino e o matutino. = NOITADA
2. Figurado Escuridão, obscuridade.
3. Tristeza.
4. Morte.
5. Ignorância.
6.
Diversão
7. Época muito remota.
das mil e uma noites
Esplendoroso, deslumbrante.
noite de sete
[Cabo Verde]
[Etnografia]
Ritual para afastar a má sorte, o mau-olhado ou interferências nefastas e proteger um recém-nascido, que consiste numa vigília na noite do sexto para o sétimo dia após o seu nascimento, celebrado por amigos, parentes e vizinhos com comidas, bebidas, música e canções tradicionais.
=
GUARDA-CABEÇA
noite do túmulo
O mesmo que noite eterna.
noite e dia
Continuamente.
noite eterna
Morte.
noite velha
Alta noite.
perder a noite
Passá-la sem dormir.
Nunca
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Ordens
(latim ordo, -inis, ordem, disposição, arranjo)
1. Disposição conveniente.
2. Conserto, arranjo.
3.
4. Mandado.
5. Boa administração.
6. Regularidade.
7. Modo conveniente de se portar ou proceder.
8. Disciplina.
9.
Paz,
10. Natureza, modo de ser.
11. Posição relativa.
12. Categoria.
13. Qualidade.
14. Corporação ou associação de um grupo profissional sujeito a um conjunto de normas (ex.: ordem dos advogados, ordem dos enfermeiros, ordem dos engenheiros, ordem dos médicos).
15. Instituição honorífica para recompensar serviços públicos, enaltecer o mérito ou saciar vaidades.
16.
[Arquitectura]
[
17. [Biologia] Grau de classificação imediatamente superior ao das famílias.
18. [Religião católica] Instituto religioso que obedece a uma regra.
19.
Sacramento que consegue
20. Coro celestial.
ordem compósita
[Arquitectura]
[
ordem do dia
Assunto destinado a ser debatido numa
ordem terceira
Religião
Confraria ou associação de leigos, geralmente associada à devoção de um santo e tutelada por uma ordem religiosa (ex.: Ordem Terceira de São Francisco). (Geralmente com inicial maiúscula.)
ordem toscana
[Arquitectura]
[
Paes
Pai
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Palavra
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Paô
Pedra
Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
[Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
Quadro escolar; lousa.
expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
Pedra de ara. Pedra de altar.
Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn
Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl
Pedras
(latim petra, -ae, rocha, pedra)
1. Substância dura e compacta que forma as rochas.
2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).
3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA
4. Pedaço de uma substância sólida e dura.
5. Ardósia, quadro preto.
6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.
7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.
8. [Medicina] Cálculo, concreção.
9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.
10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.
11. Antigo Peso de oito arráteis.
12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA
chamar à pedra
Antigo
Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.
Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.
com quatro pedras na mão
Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).
de pedra e cal
[Informal]
Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).
e lá vai pedra
[Brasil, Informal]
Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra).
=
E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA
partir pedra
Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.
pedra a pedra
Aos poucos; gradualmente.
=
PEDRA POR PEDRA
pedra angular
[Arquitectura]
[
Base, fundamento.
pedra da lei
O mesmo que pedra de amolar.
pedra de afiar
O mesmo que pedra de amolar.
pedra de amolar
Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos.
=
MÓ
pedra de cantaria
[Construção]
Pedra rija e
pedra de escândalo
Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.
pedra de fecho
[Arquitectura]
[
pedra de moinho
Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares.
=
MÓ
pedra filosofal
Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.
Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.
pedra fundamental
Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.
pedra infernal
[Química]
O mesmo que nitrato de prata.
pedra lascada
[Arqueologia]
Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.
pedra por pedra
Aos poucos; gradualmente.
=
PEDRA A PEDRA
pedra preciosa
Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc.
=
GEMA
pedra rolada
Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.
pedra solta
Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.
primeira pedra
Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.
Pedro
Natural de Betsaida (Jo
Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).
Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At
Durante os anos
Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co
Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.
C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre
(ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.
Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo
Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt
A vocação de Pedro
Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus
Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt
Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt
O apostolado de Pedro
Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt
De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel
Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio
Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At
Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At
Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At
Os escritos de Pedro
De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At
I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe
Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.
Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe
Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias
Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe
Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo
1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At
2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe
A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe
A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe
Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe
Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe
Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.
Pescadores
(pescar + -dor)
1. Que ou aquele que pesca ou que vive da pesca ou que se emprega na pesca (ex.: comunidade pescadora; bairro de pescadores; clube de pescadores lúdicos).
2. Que serve para pescar. = PESQUEIRO, PISCATÓRIO
3. Relativo à pesca. = HALIÊUTICO, PESQUEIRO, PISCATÓRIO
4. Certo peixe que persegue os outros.
5. Ornitologia Grande ave de rapina (Pandion haliaetus), geralmente de cor branca nas partes inferiores e preta ou acastanhada nas partes superiores, que se alimenta quase exclusivamente de peixe. = ÁGUIA-PESCADORA, ÁGUIA-PESQUEIRA, GUINCHO
pescadores de homens
Religião
Os apóstolos.
(pescar + -dor)
1. Que ou aquele que pesca ou que vive da pesca ou que se emprega na pesca (ex.: comunidade pescadora; bairro de pescadores; clube de pescadores lúdicos).
2. Que serve para pescar. = PESQUEIRO, PISCATÓRIO
3. Relativo à pesca. = HALIÊUTICO, PESQUEIRO, PISCATÓRIO
4. Certo peixe que persegue os outros.
5. Ornitologia Grande ave de rapina (Pandion haliaetus), geralmente de cor branca nas partes inferiores e preta ou acastanhada nas partes superiores, que se alimenta quase exclusivamente de peixe. = ÁGUIA-PESCADORA, ÁGUIA-PESQUEIRA, GUINCHO
pescadores de homens
Religião
Os apóstolos.
Pináculo
[Arquitetura] A parte superior de um contraforte. (Sin.: cimo, auge, cume.).
Figurado Estar no pináculo, estar numa alta posição ou no poder.
Povo
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Pregar
v. 1. tr. dir. Firmar, fixar com prego. 2. tr. dir. Segurar, unir (com pontos de costura ou por outro meio). 3. tr. dir. Introduzir à força; cravar (prego ou qualquer objeto pontiagudo). 4. tr. dir. Fitar. 5. pron. Conservar-se por muito tempo no mesmo lugar. 6. Intr. Interromper qualquer tarefa por cansaço; ficar exausto; dar o prego.
verbo regência múltipla Fazer a divulgação de; alardear: os fiéis gostam de pregar; pregavam o cristianismo às crianças.
verbo transitivo direto e bitransitivo Passar ensinamentos: pregava saberes; pregou-lhe um conselho.
verbo transitivo indireto Dizer em voz alta; vociferar: pregava pela moral!
Etimologia (origem da palavra pregar). Do latim praedicare.
verbo transitivo direto e bitransitivo Deixar fixo com pregos: pregou o poste; pregou a capa na mesa.
Juntar por meio de costura; costurar: pregou enfeites no chapéu.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Ligar uma coisa a outra: pregou o tecido na parede.
verbo bitransitivo Golpear violentamente: pregou a mão na cara do filho!
Produzir um sentimento ou sensação em: ela me pregou um susto.
Etimologia (origem da palavra pregar). Do latim plicare; prego + ar.
verbo transitivo direto e intransitivo Enrugar, fazer pregas, deixar enrugado: pregou a bainha do vestido; a velhice pregou seu rosto.
Etimologia (origem da palavra pregar). Forma Der. de preguear.
Preso
Que está numa prisão; encarcerado, detento.
Dentro de um lugar fechado; enjaulado.
Figurado Que mantém uma relação afetiva, psicológica, espiritual: preso ao avô.
Figurado Que se deixou impressionar por algo ou por alguém: preso por amor.
Figurado Que expressa um interesse intenso em; interessado: preso aos acontecimentos.
substantivo masculino Aquele que se encontra numa penitenciária, numa prisão.
Quem foi detido por suspeita de ter cometido algum crime; detido.
Etimologia (origem da palavra preso). Prehensus; prensus.a.um, "agarrado".
Profeta
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4
O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624
Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis
Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados
====================
O PROFETA
O novo Moisés, o profeta prometido (Dt
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OS PROFETAS
Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt
Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt
O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.
O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex
Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt
L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.
Pães
Pão
Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt
Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt
1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo
2) Alimento (Gn
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso
[...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15
O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Quarenta
Ord. Quadragésimo.
Redes
(latim rete, -is)
1. Malha feita de fios entrelaçados com espaços regulares.
2. Utensílio de malha larga para apanhar peixes ou outros animais.
3. Tecido de malha de algodão ou seda com que as mulheres envolvem o cabelo.
4. Tecido metálico que serve para resguardar as vidraças.
5. Utensílio de malha de arame para resguardar a comida.
6. Tecido de arame.
7.
8.
[Portugal: Madeira, Brasil]
Meio arcaico de transporte, geralmente para uma pessoa deitada, que usava um
9.
[Desporto]
Tira de tecido de malha que divide um campo de
10.
Conjunto de linhas de
11. [Anatomia] Entrelaçamento de nervos, fibras, etc.
12. Figurado Diz-se de tudo que leva adiante de si e apanha ou arrasta quanto encontra.
13. Complicação de coisas.
14. Cilada.
15. [Informática] Sistema de computadores ligados entre si, para partilha de dados e informação.
16. [Informática] O mesmo que internet.
rede de dormir
rede social
Conjunto de relações e intercâmbios entre indivíduos, grupos ou organizações que partilham interesses, que funcionam
Plataforma online que permite estabelecer esse tipo de relações.
rede varredora
[Pesca]
Rede de arrastar que apanha grande quantidade de peixe.
Região
Designação das cinco grandes áreas por meio das quais o Brasil se divide: Região Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
[Anatomia] Parte do corpo que está limitada ou delimitada por outra; as partes do corpo humano: região craniana.
Designação das camadas que dividem a atmosfera.
Etimologia (origem da palavra região). Do latim regio.onis.
Designação das cinco grandes áreas por meio das quais o Brasil se divide: Região Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
[Anatomia] Parte do corpo que está limitada ou delimitada por outra; as partes do corpo humano: região craniana.
Designação das camadas que dividem a atmosfera.
Etimologia (origem da palavra região). Do latim regio.onis.
Reino
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.
Reinos
(latim regnum, -i)
1. Estado que tem por chefe um rei.
2. [História natural] Cada uma das três grandes divisões dos corpos da natureza.
3.
Figurado
Conjunto de todos os seres que têm
reino espiritual
Religião
Céu.
salso reino
[Linguagem poética]
O mar.
Respeito
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90
Sai
Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne
Nome de vários pássaros.
Nome de vários pássaros.
Nome de vários pássaros.
Santa
1. Mulher que foi canonizada.
2. Imagem dessa mulher.
3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.
4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).
santa Bárbara!
Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADO ≠ PAGÃO, PROFANO
2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.
3. Dedicado a Deus.
4. Bem-aventurado, sagrado.
5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO
6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO
7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).
8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.
9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]
10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.
11. Inocente; imaculado; inviolável.
12. Eficaz; que cura.
13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.
14. Que ou quem morreu em estado de santidade.
15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.
16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).
não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).
santo de casa não faz milagre
santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.
santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.
[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO
santos da casa não fazem milagres
Satanas
Satanás
O nome
SignificadoO vocábulo “Satan” deriva do hebraico e significa “agir como um adversário”. O verbo pode significar também “acusar”. O substantivo é transliterado para o grego como “Satanás” e aparece cerca de 35 vezes no Novo Testamento. Às vezes a palavra é usada simplesmente para descrever um adversário humano. Por exemplo, no texto hebraico de I Samuel
Outros nomes descritivos Freqüentemente outros nomes ou descrições são aplicados a Satanás. Evidentemente era a “serpente” de Gênesis
A descrição bíblica
Sua pessoa A Bíblia descreve Satanás como um ser angelical que se rebelou contra Deus, o Criador. Surpreendentemente, pouca informação é dada sobre sua posição no céu e não há nenhuma explicação para sua disposição e desejos malignos. Uma passagem em Ezequiel
Ele era “o selo da perfeição” (Ez
Seus propósitos O propósito de Satanás é conquistar o controle para si, a fim de frustrar a vontade do Todo-poderoso e destruir a Igreja. Ele é tortuoso e enganador. Pensa, argumenta e formula estratégias cujo objetivo é a destruição do povo de Deus. É visto continuamente em guerra contra o Senhor, mas sempre no contexto de um ser criado e subordinado, para o qual Deus tem um destino determinado e inevitável. Embora não haja na Bíblia nenhum vestígio de dualismo entre o bem e o mal ou qualquer igualdade entre o maldade de Satanás e a bondade de Jesus Cristo, parte da sutileza do diabo é fazer imitações da verdade. Busca persuadir os que acreditam nele que tem poder e autoridade iguais aos de Jesus. Diferentemente de Cristo, o “Leão de Judá”, Satanás apenas ruge como leão, “buscando a quem possa tragar” (1Pe
Existem vários incidentes descritos nas Escrituras em que suas tentativas de realizar seus propósitos são retratadas de forma vívida. No livro de Jó, o propósito de Satanás, como adversário do servo do Senhor, era desacreditá-lo diante de Deus (Jó
O papel de Satanás como acusador também é retratado em Zacarias 3. Ele acusou o sumo sacerdote Josué na presença de Deus, ao tentar desqualificá-lo para o serviço do Senhor (v. 1). Como membro do povo de Deus, os pecados de Josué foram perdoados (v. 4). O Senhor providenciou para que o ataque de Satanás não tivesse efeito e assumiu a responsabilidade de fazer com que Josué fosse vestido com vestes limpas e puras, como símbolo de sua justificação diante de Deus.
No Novo Testamento, o foco do ataque de Satanás é sobre Cristo e depois sobre sua Igreja. Começou quando Jesus foi tentado pelo diabo. Num episódio com muitas similaridades com a tentação de Israel na jornada para Canaã, depois da saída do Egito, Cristo foi levado para o deserto pelo Espírito de Deus. Ali foi testado pelo diabo. O objetivo principal de Satanás era fazer com que Jesus se desviasse de seu objetivo de ir à cruz, a fim de promover a salvação. Ao contrário dos israelitas, entretanto, o verdadeiro e perfeito Filho de Deus não pecou e em toda situação seguiu a vontade do Pai celestial em fiel obediência. As tentações estão listadas em Mateus
A maneira como Satanás distorceu o significado e a aplicação das Escrituras durante a tentação de Jesus é parte integrante de seu trabalho, o qual Cristo enfatizou na parábola do semeador (Mc
Satanás também engana as pessoas, quando as faz pensar que ele é o soberano neste mundo; devido ao fato de que muitos acreditam nele e rejeitam o Senhor Deus, ele adquire um certo domínio no mundo. Portanto, seu objetivo no Novo Testamento relaciona-se especialmente em afastar as pessoas de Cristo e trazê-las de volta ao seu controle ou evitar que reconheçam a verdade de que Jesus é o Senhor dos senhores. Foi nisso que Cristo pensou, quando se referiu a Satanás como “o príncipe deste mundo” (Jo
Seu poder Apesar de ser essa a primeira impressão, a cruz não foi o lugar de demonstração do grande poder de Satanás. Pelo contrário, foi o local onde a limitação de seu poder foi vista claramente. Através de toda a Bíblia seu poder sempre é demonstrado como sujeito à vontade permissiva de Deus. No incidente com Jó, o Senhor estabeleceu limites bem específicos para o que era permitido a Satanás fazer. O mesmo aconteceu no incidente com o sumo sacerdote Josué. Essa limitação do poder de Satanás foi indicada pela primeira vez no julgamento do Senhor sobre ele, depois do pecado de Adão e Eva, no jardim do Éden. Ali Satanás foi condenado a uma existência desesperada na qual falharia repetidamente em seus ataques contra o povo de Deus. A maldição do Senhor o advertiu de que, ao “ferir o calcanhar” do descendente da mulher, este iria “esmagar a cabeça” da serpente (Gn
Nem Satanás nem todas as suas forças são capazes de “nos separar (o povo de Deus) do amor de Cristo” (Rm
Entretanto, o poder limitado de Satanás é extremamente perigoso para o povo de Deus. A respeito do diabo é dito que ele levou Ananias e Safira, membros da Igreja primitiva, ao pecado que causou a morte de ambos (At
A defesa do cristão
Em muitas ocasiões, o Novo Testamento alerta os cristãos a se defender contra Satanás. O fato de que durante a tentação no deserto, Jesus respondeu ao diabo três vezes com as palavras “está escrito...” (Mt
Os cristãos já viram uma prova do poder de Deus sobre Satanás quando suas próprias mentes ficaram livres da tirania dele e entenderam e creram na verdade (At
Em última análise, entretanto, a defesa do cristão é maravilhosamente gloriosa, pois é baseada na obra expiatória de Cristo na cruz. Por meio da fé em Jesus, o crente sabe que, se Satanás por um breve momento o leva ao pecado, por causa da morte de Cristo o castigo já foi pago e a justificação é uma realidade. O veredito de “não culpado” foi pronunciado por Deus com antecedência (“sendo, pois, justificados” Rm
A destruição de Satanás
A Bíblia não somente mostra as limitações do poder de Satanás, mas também revela qual será o fim dele. O Senhor Deus prometeu um juízo pleno e definitivo para o diabo e todos os seus seguidores. Seu fim foi sugerido em Gênesis
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131
[...] Satã, segundo o Espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como Saturno era outrora a do Tempo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
A concepção de Satanás é, no fundo, essencialmente atéia. [...] é uma negação hipócrita de Deus em alguns dos seus essenciais atributos.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] Satanás é o símbolo do mal. Satanás é a ignorância, a matéria e suas grosseiras influências [...].
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
Satanás, o diabo, o demônio – são nomes alegóricos pelos quais se designa o conjunto dos maus Espíritos empenhados na perda do homem. Satanás não era um Espírito especial, mas a síntese dos piores Espíritos que, purificados agora na sua maioria, perseguiam os homens, desviando-os do caminho do Senhor.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] satanás, demônio, diabo – se devem entender – os Espíritos impuros, imundos. São sinônimas tais locuções e é sempre essa a significação em que as empregaram os Evangelhos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] as expressões Belzebu, Satanás, príncipe dos demônios, diabo [...] não tinham [...] mais do que um sentido figurado, servindo para designar os Espíritos maus que, depois de haverem falido na sua origem, permanecem nas sendas do mal, praticando-o contra os homens.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Satanás somos nós, Satanás são todos aqueles que não fazem a vontade de Deus e não seguem a doutrina de N. S. Jesus Cristo. Satanás é o nosso orgulho, a nossa vaidade, a nossa avareza; são todos os nossos instintos perversos, que nos colocam numa montanha terrível de tentações, para que sejamos atraídos ao abismo, onde devemos encontrar as sombras de uma morte eterna, se eternos forem os nossos maus instintos.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Satã é a inteligência perversa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Senhor
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Ser
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8
[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
Simão
1) PEDRO (Mt
2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo
3) O leproso (Mc
4) CIRENEU (Mt
5) CURTIDOR (At
6) FARISEU (Lc
7) MÁGICO (At
8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt
9) Ir
2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt
3. Um dos irmãos de Jesus (Mt
4. Um fariseu (Lc
5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt
6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt
7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo
Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.
1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.
2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos
Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo
Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc
3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).
Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc
4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.
Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt
A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc
Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At
Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt
A.B.L.
5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus
6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo
7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt
Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At
8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At
Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).
O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.
9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At
Siria
Sombra
2. refúgio (Mc
3. apoio e proteção divina (Mt
Característica ou particularidade do que é escuro; escuridão, noite.
[Pintura] Cores escuras, sombrias de um desenho; sombreado.
Figurado Vestígio, leve aparência: não há sombra de dúvida.
Figurado Mácula, defeito, senão: só via suas sombras.
Figurado Alma, espírito, visão, fantasma: a sombra de Aquiles.
Figurado Quem pela sua magreza parece um espectro, uma sombra.
Figurado Quem acompanha ou persegue constantemente alguém.
O que perdeu o brilho, o poder, a influência que possuía.
Estagnação em relação ao progresso; prevalência da tirania, do erro: esperemos que passe a sombra desses tempos.
Condição de quem está completamente sozinho; solidão.
O que tem causa oculta, desconhecida ou incompreensível; mistério.
locução prepositiva À sombra de. Debaixo de alguma coisa que produz sombra.
Figurado Sob a proteção de algo ou de alguém: à sombra do pai.
expressão Sombras da morte. Aproximação da morte.
Sombras da noite. Escuridão; em que há trevas, escuridão.
Fazer sombra a. Obscurecer o merecimento de alguém com o próprio valor.
Lançar uma sombra sobre. Obscurecer, diminuir a importância de.
Passar como uma sombra. Ser de curta duração.
Nem por sombra(s). De modo algum; sem possibilidade.
Viver na sombra. Viver na solidão, em condições humildes.
Ter medo da própria sombra. Assustar-se por qualquer coisa.
Viver à sombra de (alguém). Ser protegido, auxiliado por (alguém).
Reino das sombras. Região dos mortos.
Etimologia (origem da palavra sombra). De origem questionável.
1) Espaço sem luz direta (At
2) Vestígio; sinal (Jc 1:17).
3) O que passa rapidamente (Jó
4) Proteção (Sl
5) TIPO (Cl
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Síria
(origem obscura)
1. [Portugal: Alentejo] Compleição, constituição física.
2. [Portugal: Trás-os-Montes] Consistência ou robustez das pernas.
3. Animação, vivacidade.
5. [Viticultura] Casta de uva branca, cultivada no interior de Portugal. = ALVADURÃO, ROUPEIRO
Sô
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Templo
Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.
Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.
Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.
Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt
J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•
Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé
Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé
A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65
O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
Tentado
Tentador
Terra
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Teve
Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
Não confundir com: tevê.
Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.
Tevê
Tiago
Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.
1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.
2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos
Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc
As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt
Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc
Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos
Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.
Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc
O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc
Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At
A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At
3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt
4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas
1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc
2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt
3) Irmão de Jesus (Mt
4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At
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EPÍSTOLA DE TIAGO
Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).
2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).
3. O menor. Filho da outra Maria (Mc
4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt
K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...
Tomar
verbo transitivo direto e bitransitivo Apoderar-se de; furtar; arrebatar; conquistar; usurpar: a cidade foi tomada ao amanhecer.
Pedir insistentemente; exigir: tomar satisfação.
Levar com agressões (físicas ou morais): tomar um tapa na cara.
verbo transitivo direto Fazer a ingestão de; ingerir: tomou vários remédios.
Incorporar por inalação; aspirar: tomar um ar.
Ter a posse de algo através da força, da violência; apossar: tomar um território indígena.
Apreender alguma coisa; confiscar: a fiscalização tomou seus produtos.
Mudar alguma coisa de um lugar e colocar em outro; retirar: tomou os brinquedos e levou para longe.
Adotar ou dar proteção e acolhimento: tomou uma criança para si.
Ter uma surpresa; ficar admirado com: tomar um susto.
Ir na direção de; apanhar: tomou o trem.
Pegar de maneira a não soltar; segurar: tomar um corpo em fuga.
Ocupar ou preencher no tempo e no espaço: a chuva tomou o país.
Contratar uma pessoa para um trabalho: tomou duas empregadas.
Receber: tomou uma injeção.
Dirigir-se; encaminhar-se: tomou a direção certa.
Assumir a responsabilidade por; encarregar-se: tomar um rumo na vida.
Chegar a certo lugar; alcançar: tomar o topo do morro.
Ser usado como empecilho; obstruir: o mato tomava a trilha.
Passar a possuir determinada característica; assumir: tomar uma feição de vergonha.
Compreender alguma coisa de um certo modo; interpretar: tomou as críticas como pessoais.
Calcular o valor de alguma coisa; mensurar: tomar as medidas do vestido.
Passar a ocupar determinado lugar; usurpar: tomar o lugar do colega.
Frequentar aulas; ser instruído formalmente: tomar aulas de piano.
Ir de um lugar a outro usando meios de transportes: tomar um ônibus.
Assumir as ações de outra pessoa: tomou-lhe as dores.
[Popular] Ficar bêbado; embriagar-se: tomar todas.
verbo pronominal Deixar-se envolver ou dominar-se: tomou-se de paixão.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Sentir algo ruim; ficar emocionalmente abalado: tomar alguém de raiva; tomar-se de ódio, de medo.
verbo transitivo indireto Seguir numa determinada direção; ir: tomar a estrada para a praia.
Etimologia (origem da palavra tomar). Por influência do espanhol tomar.
v. 1. tr. dir. e tr. ind. Pegar e.M 2. tr. dir. Agarrar, segurar. 3. tr. dir. Apreender, conquistar. 4. tr. dir. Arrebatar, furtar, tirar. 5. tr. dir. Lançar mão de, servir-se de; utilizar. 6. tr. dir. Beber, comer. 7. tr. dir. Aspirar, sorver. 8. tr. dir. Exigir, obter, pedir. 9. tr. dir. e pron. Ser invadido por; sentir. 10. tr. dir. Fazer uso de: T. banhos de luz. 11. tr. dir. Encarregar-se de. 12. tr. dir. Embargar, encher, ocupar. 13. tr. dir. Seguir. 14. tr. dir. Consumir. 15. tr. dir. Adotar. 16. tr. dir. Apresentar em si, dar mostras de; assumir: Tomou um ar de constrangimento. 17. tr. dir. Interpretar.
Tormentos
1.
2. Aflição.
3. Tortura.
4. Desgraça.
Trevas
2. O que está oculto (Mt
3. O mal (Mt
4. A situação de escravidão espiritual em que se encontra o ser humano perdido e da qual só poderá sair aderindo a Jesus pela fé (Jo
5. Um dos elementos que integram o castigo do inferno (Mt
Figurado Ignorância; ausência de conhecimento; expressão de estupidez.
Religião Designação dos três dias que, na Semana Santa, antecedem o sábado de Aleluia, sendo as igrejas privadas de iluminação.
Etimologia (origem da palavra trevas). Plural de treva.
Vai
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Zebedeu
(Heb. “presente do Senhor”). Pai de dois dos discípulos de Jesus, Tiago e João. Era pescador do mar da Galiléia e estava presente quando Cristo os chamou para segui-lo. Os dois imediatamente deixaram o pai e acompanharam Jesus. Zebedeu possuía seu próprio barco e tinha outros funcionários, além dos filhos (Mt
Zebulom
Décimo filho de Jacó; era filho de Lia, a qual ficou feliz com seu nascimento, principalmente por causa da rivalidade entre ela e sua irmã Raquel; por isso, chamou-o de Zebulom, para fazer um jogo com duas palavras, em que uma delas significa “dote” e a outra, “honra”. Assim, Gênesis
Os filhos de Zebulom nasceram antes de ele descer com seu pai para o Egito (Gn
Durante a peregrinação no deserto, a tribo de Zebulom era liderada por Elieabe, filho de Helom (Nm
1) Filho de Léia e de Jacó (Gn
2) Uma das 12 TRIBOS de Israel (Nu 1:31) e o seu território (Mt
és
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
διάβολος
(G1228)
de 1225; TDNT - 2:72,150; adj
- dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
- caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
- metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ἀνάγω
(G321)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πειράζω
(G3985)
de 3984; TDNT - 6:23,822; v
- tentar para ver se algo pode ser feito
- tentar, esforçar-se
- tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
- num bom sentido
- num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
- tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
- instigar ao pecado, tentar
- das tentações do diabo
- o uso do AT
- de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
- os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
- pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
νηστεύω
(G3522)
de 3523; TDNT - 4:924,632; v
- abster-se de comida e bebida como exercício religioso: inteiramente, se o jejum é de apenas um dia, ou por costume e opção alimentar, se por vários dias
νύξ
(G3571)
palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f
- noite
- metáf. o tempo quando o trabalho cessa
- o tempo de morte
- o tempo para ações de pecado e vergonha
- o tempo de estupidez moral e escuridão
- o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono
πεινάω
(G3983)
do mesmo que 3993 (da idéia de trabalho árduo; “definhar”); TDNT - 6:12,820; v
- ter fome, estar faminto
- passar necessidade
- estar paupérrimo
metáf. desejar ardentemente, buscar com desejo impetuoso
τεσσαράκοντα
(G5062)
década de 5064; TDNT - 8:135,1172; adj
- quarenta
ὕστερον
(G5305)
neutro de 5306 como advérbio; TDNT - 8:592,1240; n n
por último, atrasado, que vem após, o segundo
mais tarde, após isto, finalmente
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λίθος
(G3037)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m
- pedra
- de pequenas pedras
- de pedras para construção
- metáf. de Cristo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
πειράζω
(G3985)
de 3984; TDNT - 6:23,822; v
- tentar para ver se algo pode ser feito
- tentar, esforçar-se
- tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
- num bom sentido
- num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
- tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
- instigar ao pecado, tentar
- das tentações do diabo
- o uso do AT
- de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
- os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
- pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.
προσέρχομαι
(G4334)
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ἄρτος
(G740)
de 142; TDNT - 1:477,80; n m
- alimento preparado com farinha misturada com água e assado
- os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
- pães eram consagrados ao Senhor
- pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
- comida de qualquer tipo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐκπορεύομαι
(G1607)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ζάω
(G2198)
um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v
- viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
- gozar de vida real
- ter vida verdadeira
- ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
- viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
- de mortais ou caráter
- água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
- metáf. estar em pleno vigor
- ser novo, forte, eficiente,
- como adj. ativo, potente, eficaz
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μόνος
(G3441)
provavelmente de 3306; adj
- sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
ῥῆμα
(G4487)
de 4483; TDNT - 4:69,505; n n
- aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
- qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
- fala, discurso
- o que alguém falou
- uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
- expressão vocal
- qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
- de acordo com alguma ocorrência
- assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
- na medida em que é um assunto de narração
- na medida em que é um assunto de comando
- assunto em disputa, caso em lei
στόμα
(G4750)
provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n
- boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
- visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
- fio de uma espada
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
ἄρτος
(G740)
de 142; TDNT - 1:477,80; n m
- alimento preparado com farinha misturada com água e assado
- os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
- pães eram consagrados ao Senhor
- pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
- comida de qualquer tipo
διάβολος
(G1228)
de 1225; TDNT - 2:72,150; adj
- dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
- caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
- metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἱερόν
(G2411)
de 2413; TDNT - 3:230,349; n n
- lugar sagrado, templo
- usado do templo de Artemis em Éfeso
- usado do templo em Jerusalém
O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.
ἵστημι
(G2476)
uma forma prolongada de uma palavra primária
- causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
- ordenar ficar de pé, [levantar-se]
- na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
- colocar
- tornar firme, fixar, estabelecer
- fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
- permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
- estabelecer algo, fazê-lo permanecer
- segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
- colocar ou pôr numa balança
- pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
- permanecer
- ficar de pé ou próximo
- parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
- da fundação de uma construção
- permanecer
- continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
- ser de uma mente firme
- de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παραλαμβάνω
(G3880)
- de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v
tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
- um associado, companheiro
- metáf.
- aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
- não rejeitar, não recusar obediência
- receber algo transmitido
- ofício a ser cumprido ou desempenhádo
- receber com a mente
- por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
- pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)
ἅγιος
(G40)
πόλις
(G4172)
provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f
- cidade
- cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
- a Jerusalém celestial
- a habitação dos benaventurados no céu
- da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
- habitantes de uma cidade
πτερύγιον
(G4419)
de um suposto derivado de 4420; n n
- asa, pequena asa
- qualquer extremidade pontuda
- das barbatanas de peixes
- da parte de uma veste pendurada na forma de uma asa
- do topo do templo em Jerusalém
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
αἴρω
(G142)
uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v
- levantar, elevar, erguer
- levantar do chão, pegar: pedras
- erguer, elevar, levantar: a mão
- içar: um peixe
- tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
- levar embora o que foi levantado, levar
- mover de seu lugar
- cortar ou afastar o que está ligado a algo
- remover
- levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
- apropriar-se do que é tomado
- afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
- levar e utilizar para alguma finalidade
- tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
- motivo para parar
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐντέλλομαι
(G1781)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κάτω
(G2736)
[cf 2737] de 2596; TDNT - 3:640,422; adv
- abaixo, debaixo
- sob, mais baixo que
- de lugar, sob
- de sucessão temporal
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λίθος
(G3037)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m
- pedra
- de pequenas pedras
- de pedras para construção
- metáf. de Cristo
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πούς
(G4228)
palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m
- pé, pata
- freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
- dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
προσκόπτω
(G4350)
de 4314 e 2875; TDNT - 6:745,946; v
- bater contra
- daqueles que batem contra uma pedra ou outro obstáculo no caminho, tropeçar
- bater o pé contra uma pedra
- i.e., deparar-se com algum perigo;
- impelir, bater contra
- se levado a tropeçar em algo
- i.e., metáf. ser induzido a pecar
σεαυτοῦ
(G4572)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
χείρ
(G5495)
talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f
- pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
- fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
- em criar o universo
- em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
- em castigar
- em determinar e controlar os destinos dos seres humanos
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
ἐκπειράζω
(G1598)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
φημί
(G5346)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δεικνύω
(G1166)
forma prolongada da palavra primária arcaica do mesmo sentido; TDNT - 2:25,*; v
- mostrar, expor aos olhos
- metáf.
- fornecer evidência ou prova de algo
- mostrar pelas palavras ou ensino
διάβολος
(G1228)
de 1225; TDNT - 2:72,150; adj
- dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
- caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
- metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.
δόξα
(G1391)
da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f
- opinião, julgamento, ponto de vista
- opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
- no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
- esplendor, brilho
- da lua, sol, estrelas
- magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
- majestade
- algo que pertence a Deus
- a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
- algo que pertence a Cristo
- a majestade real do Messias
- o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
- dos anjos
- como transparece na sua aparência brilhante exterior
- a mais gloriosa condição, estado de exaltação
- da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
- a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
λίαν
(G3029)
de afinidade incerta; adv
- grandemente, excedentemente, medida excessivamente além dos limites
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄρος
(G3735)
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
παραλαμβάνω
(G3880)
- de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v
tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
- um associado, companheiro
- metáf.
- aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
- não rejeitar, não recusar obediência
- receber algo transmitido
- ofício a ser cumprido ou desempenhádo
- receber com a mente
- por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
- pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ὑψηλός
(G5308)
de 5311; adj
- alto, eminente
- exaltado nas alturas
- com um braço levantado, i.e., com sinal de poder
- metáf. eminente, exaltado
- em influência e honra
- colocar a mente em, procurar, coisas superiores (como honras e riquezas), ser ambicioso
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
οὗτος
(G3778)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
προσκυνέω
(G4352)
de 4314 e um provável derivado de 2965 (significando beijar, como um cachorro que lambe a mão de seu mestre); TDNT - 6:758,948; v
- beijar a mão de alguém, em sinal de reverência
- entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência
- no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar
- usado para reverência a pessoas e seres de posição superior
- aos sumo sacerdotes judeus
- a Deus
- a Cristo
- a seres celestes
- a demônios
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
γράφω
(G1125)
palavra primária; TDNT - 1:742,128; v
- escrever, com referência à forma das letras
- delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
- escrever, com referência ao conteúdo do escrito
- expressar em caracteres escritos
- comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
- usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
- escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
- preencher com a escrita
- esboçar através da escrita, compor
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λατρεύω
(G3000)
de latris (criado assalariado); TDNT - 4:58,503; v
- servir por salário
- servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres
- no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
- desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração
- dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μόνος
(G3441)
provavelmente de 3306; adj
- sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
προσκυνέω
(G4352)
de 4314 e um provável derivado de 2965 (significando beijar, como um cachorro que lambe a mão de seu mestre); TDNT - 6:758,948; v
- beijar a mão de alguém, em sinal de reverência
- entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência
- no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar
- usado para reverência a pessoas e seres de posição superior
- aos sumo sacerdotes judeus
- a Deus
- a Cristo
- a seres celestes
- a demônios
Σατανᾶς
(G4567)
de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m
- adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
- ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
- incita à apostasia de Deus e ao pecado
- engana os homens pela sua astúcia
- diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
- pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
- é derrotado com a ajuda de Deus
- na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
- pessoa semelhante a Satanás
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὑπάγω
(G5217)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διάβολος
(G1228)
de 1225; TDNT - 2:72,150; adj
- dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
- caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
- metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.
διακονέω
(G1247)
de 1249; TDNT - 2:81,152; v
- ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
- ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
- ser servido ou ministrado a
- atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
- de mulheres preparando comida
- ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
- aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
- cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
- em igrejas cristãs, servir como diácono
- ministrar
- participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
- ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
προσέρχομαι
(G4334)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
παραδίδωμι
(G3860)
de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v
- entregar nas mãos (de outro)
- tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
- entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
- entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
- entregar por traição
- fazer com que alguém seja levado por traição
- entregar alguém para ser ensinado, moldado
- confiar, recomendar
- proferir verbalmente
- comandos, ritos
- proferir pela narração, relatar
- permitir
- quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
- entregar-se, apresentar-se
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
Ζαβουλών
(G2194)
de origem hebraica 2074
Zebulom = “habitação”
décimo filho de Jacó
tribo de Zebulom
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Καπερναούμ
(G2584)
καταλείπω
(G2641)
de 2596 e 3007; TDNT - 4:194,523; v
- deixar para trás
- partir de, deixar
- ser abandonado
- ordenar (alguém) a permanecer
- desistir de, deixar uma pessoa ou coisa à sua própria sorte pelo cessar de cuidá-la, abandonar, desamparar
- fazer sobrar, reservar, deixar permanecer
- como o nosso “deixar para trás”, usado de alguém que ao ser chamado não pode trazer outro consigo
- especialmente dos moribundos (deixar para trás)
- deixar para trás, desconsiderar
- daqueles que navegam e passam por um lugar sem parar
κατοικέω
(G2730)
de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v
- habitar, residir
- metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
- habitar em, morar
- diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores
Ναζαρέθ
(G3478)
de derivação incerta; n pr loc
Nazaré = “o que é guardado”
- residência habitual e cidade natal de Cristo
Νεφθαλείμ
(G3508)
de origem hebraica 5321
Naftali = “luta”
- sexto filho de Jacó, o segundo nascido de Bilá, escrava de Raquel. Sua posteridade formou a tribo de Naftali.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅριον
(G3725)
de um derivado de uma palavra aparentemente primária horos (fronteira ou limite); n n
- fronteiras
- para uma região, distrito, terra, território
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐρέω
(G2046)
Ἡσαΐας
(G2268)
de origem hebraica 3470
Isaías = “socorro de Javé”
- famoso profeta hebreu que profetizou no reinado de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias
ἵνα
(G2443)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πληρόω
(G4137)
de 4134; TDNT - 6:286,867; v
- tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
- fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
- Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
- tornar pleno, i.e., completar
- preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
- consumar: um número
- fazer completo em cada particular, tornar perfeito
- levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
- efetuar, trazer à realização, realizar
- relativo a deveres: realizar, executar
- de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
- cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento
προφήτης
(G4396)
de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m
- nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
- alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
- os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
- de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
- do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
- o Messias
- de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
- dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
- estão associados com os apóstolos
- discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
- nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
- poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
- de Epimênides (Tt 1:12)
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
ἔθνος
(G1484)
provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n
- multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
- companhia, tropa, multidão
- multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
- a família humana
- tribo, nação, grupo de pessoas
- no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
- Paulo usa o termo para cristãos gentis
Ζαβουλών
(G2194)
de origem hebraica 2074
Zebulom = “habitação”
décimo filho de Jacó
tribo de Zebulom
θάλασσα
(G2281)
provavelmente prolongado de 251; n f
- o mar
- usado para o mar em geral
- usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho
Ἰορδάνης
(G2446)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Νεφθαλείμ
(G3508)
de origem hebraica 5321
Naftali = “luta”
- sexto filho de Jacó, o segundo nascido de Bilá, escrava de Raquel. Sua posteridade formou a tribo de Naftali.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁδός
(G3598)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f
- propriamente
- caminho
- caminho transitado, estrada
- caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
- metáf.
- curso de conduta
- forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir
πέραν
(G4008)
aparentemente caso acusativo de um derivado absoleto de peiro (“furar”); adv
- através, do outro lado
ἐν
(G1722)
θάνατος
(G2288)
de 2348; TDNT - 3:7,312; n m
- a morte do corpo
- aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
- com a idéia implícita de miséria futura no inferno
- o poder da morte
- como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
- metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
- a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno
o estado miserável do ímpio no inferno
no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno
κάθημαι
(G2521)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαός
(G2992)
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ἀνατέλλω
(G393)
σκιά
(G4639)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 7:394,1044; n f
- sombra
- sombra causada pela intercepção da luz
- imagem projetada por um objeto e representando a forma daquele objeto
- rascunho, esboço, sombreamento
σκοτία
(G4653)
de 4655; TDNT - 7:423,1049; n f
escuridão
escuridão causada pela ausência de luz
metáf. usado da ignorância das coisas divinas, e sua associada perversidade, e a miséria resultante no inferno
φῶς
(G5457)
de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n
- luz
- luz
- emitida por uma lâmpada
- um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
- qualquer coisa que emite luz
- estrela
- fogo porque brilha e espalha luz
- lâmpada ou tocha
- luz, i.e, brilho
- de uma lâmpada
- metáf.
- Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
- da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
- aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
- razão, mente
- o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual
χώρα
(G5561)
de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f
- espaço localizado entre dois lugares ou limites
- região ou país, i.e., um espaço de terreno
- região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
- região com cidades e vilas que cercam uma metrópole
terra que lavrada ou cultivada, chão
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
ἐγγίζω
(G1448)
de 1451; TDNT - 2:330,194; v
- aproximar-se, juntar uma coisa a outra
- chegar perto, abordar
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μετανοέω
(G3340)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἄρχομαι
(G756)
voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v
- ser o primeiro a fazer (algo), começar
- ser o chefe, líder, principal
- começar, fazer o começo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
θάλασσα
(G2281)
provavelmente prolongado de 251; n f
- o mar
- usado para o mar em geral
- usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho
ἁλιεύς
(G231)
de 251; n m
- pescador
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀμφίβληστρον
(G293)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
περιπατέω
(G4043)
Ἀνδρέας
(G406)
de 435; n pr m
André = “varonil”
- um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.
Πέτρος
(G4074)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m
Pedro = “uma rocha ou uma pedra”
- um dos doze discípulos de Jesus
Σίμων
(G4613)
de origem hebraica 8095
Pedro = “rocha ou pedra”
Pedro era um dos apóstolos
Simão, chamado Zelote ou Kanaites
Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus
Simão Mago, o mágico samaritano
Simão, o curtidor, At 10
Simão, o fariseu, Lc 7:40-44
Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo
Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas
Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
δεῦτε
(G1205)
de 1204 e uma forma imperativa de eimi (ir); adv
- venha até aqui, venha aqui, venha
- interjeição, vem!, venha agora!
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἁλιεύς
(G231)
de 251; n m
- pescador
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὀπίσω
(G3694)
do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv
- atrás, depois, após, posteriormente
- de lugar: coisas que estão atrás
- de tempo: depois
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δίκτυον
(G1350)
provavelmente de um verbo primário diko (lançar); n n
- rede (de pesca)
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
δίκτυον
(G1350)
provavelmente de um verbo primário diko (lançar); n n
- rede (de pesca)
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
ἐκεῖθεν
(G1564)
de 1563; adv
- dali, daquele lugar
ἐν
(G1722)
Ζεβεδαῖος
(G2199)
de origem hebraica, cf 2067
Zebedeu = “meu dom”
- pescador da Galiléia, pai dos apóstolos Tiago Maior e João, e marido de Salomé
Ἰάκωβος
(G2385)
o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”
filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12
um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor
Tiago, o meio-irmão de Cristo
um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλέω
(G2564)
semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v
- chamar
- chamar em alta voz, proferir em alta voz
- convidar
- chamar, i.e., chamar pelo nome
- dar nome a
- receber o nome de
- dar um nome a alguém, chamar seu nome
- ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
- saudar alguém pelo nome
καταρτίζω
(G2675)
de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v
- restituir, i.e. preparar, examinar, completar
- emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
- completar
- preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
- preparar ou ajustar para si mesmo
- eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
πλοῖον
(G4143)
de 4126; n n
- um navio
προβαίνω
(G4260)
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
πλοῖον
(G4143)
de 4126; n n
- um navio
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
διδάσκω
(G1321)
uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v
- ensinar
- conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
- ser um professor
- desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
- ensinar alguém
- dar instrução
- instilar doutrina em alguém
- algo ensinado ou prescrito
- explicar ou expor algo
- ensinar algo a alguém
ἐν
(G1722)
εὐαγγέλιον
(G2098)
do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n
- recompensa por boas notícias
- boas novas
- as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
- as boas novas da salvação através de Cristo
- a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
- o evangelho
- quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.
θεραπεύω
(G2323)
do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v
servir, realizar o serviço
sarar, curar, restaurar a saúde
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
λαός
(G2992)
μαλακία
(G3119)
de 3120; TDNT - 4:1091,655; n f
moleza
no NT, fragilidade, debilidade, fraqueza do corpo, enfermidade
νόσος
(G3554)
de afinidade incerta; TDNT - 4:1091,655; n f
- doença, enfermidade
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅλος
(G3650)
palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj
- tudo, inteiro, completamente
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
περιάγω
(G4013)
συναγωγή
(G4864)
da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f
- ajuntamento, recolhimento (de frutas)
- no NT, uma assembléia de homens
- sinagoga
- assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
- as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δαιμονίζομαι
(G1139)
voz média de 1142; TDNT - 2:19,137; v
- estar sob o poder de um demônio.
No NT, estas são pessoas afligidas por enfermidades particularmente severas, tanto corporais como mentais (tais como paralisia, cegueira, surdez, perda da fala, epilepsia, melancolia, insanidade, etc.). Na opinião dos judeus, seus corpos eram invadidos por demônios, que os possuíam não apenas para afligir-los com males, mas também para destronar sua razão e tomar seu próprio lugar. Conseqüentemente, os possuídos eram compelidos a expressar a mente e consciência dos demônios que neles residiam. Acreditava-se que a cura deles requeria a expulsão dos demônios.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἀκοή
(G189)
de 191; TDNT - 1:221,34; n f
- o sentido de ouvir
- o orgão de audição, o ouvido
- aquilo que é ouvido
- instrução (oral)
- pregação do evangelho
- boato, relatório, notícia, rumor
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
θεραπεύω
(G2323)
do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v
servir, realizar o serviço
sarar, curar, restaurar a saúde
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κακῶς
(G2560)
de 2556; TDNT - 4:1091,*; adv
miserável, estar doente
impropriamente, erradamente
falar mal de, expressar ódio contra alguém
νόσος
(G3554)
de afinidade incerta; TDNT - 4:1091,655; n f
- doença, enfermidade
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅλος
(G3650)
palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj
- tudo, inteiro, completamente
παραλυτικός
(G3885)
de um derivado de 3886; adj
- paralítico
- que sofre de atrofia dos nervos da face
- inválido, débil nos membros (braço, perna, etc.)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ποικίλος
(G4164)
de derivação incerta; TDNT - 6:484,901; adj
várias cores, multicor
de vários tipos
προσφέρω
(G4374)
de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v
- levar a, conduzir a
- alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
- trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
- juntar
- ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
- conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém
σεληνιάζομαι
(G4583)
voz média ou passiva de um suposto derivado de 4582; v
- ser maníaco ou lunático
- ser epiléptico
- dizia-se que a epilepsia tendia a voltar ou aumentar com a lua crescente. Este sentido é duvidoso, visto que os gregos nada conheciam de epilepsia.
συνέχω
(G4912)
de 4862 e 2192; TDNT - 7:877,1117; v
- manter
- o todo, para que não caia em pedaços ou que algo se dissolva
- manter com constrangimento, comprimir
- prensar com a mão
- fechar os ouvidos, fechar os céus para que não chova
- pressionar por todos os lados
- de uma cidade sitiada
- de um estreito, que força um navio a navegar através de um canal com reduzido espaço
- de um curralejo para o gado, que pressiona de todos os lados, forçando o animal a uma posição onde ele não pode se mover, de tal forma que o fazendeiro pode administrar medicação
- manter completamente
- manter firme
- de um prisioneiro
- metáf.
- ser mantido por, estritamente ocupado com algum negócio
- no ensino da palavra
- constranger, oprimir, de doenças que pegam em alguém e que o afligem
- estar agarrado com, aflito com, sofrendo de
- encorajar, impelir
- da alma
Συρία
(G4947)
provavelmente de origem hebraica 6865
Síria = “exaltado”
- região da Ásia limitada ao norte pelas cordilheiras do Taurus e Amanus; ao leste, pelo
Eufrates e Arábia; ao sul, pela Palestina; e ao oeste, pela Fenícia e o Mediterrâneo
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάσανος
(G931)
talvez remotamente do mesmo que 939 (da noção de ir ao fundo); TDNT - 1:561,96; n m
- uma pedra de toque, que é uma pedra silicosa preta usada para testar a pureza do ouro ou da prata pela cor da listra que se forma nela ao friccioná-la com qualquer dos dois metais
- instrumento de tortura pelo qual alguém é forçado a revelar a verdade
- tortura, tormento, dores agudas
- das dores de uma enfermidade
- daqueles no inferno depois da morte
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
Δεκάπολις
(G1179)
Decápolis = “dez cidades”
- faixa de terra assim denominada por causa das dez cidades que nela estavam
- de acordo com Plínio, estas cidades eram: Damasco, Opotom, Filadélfia, Rafana,
Citópolis, Gadara, Hipondiom, Pela, Galasa, e Canata (Gill)
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
Ἱεροσόλυμα
(G2414)
de origem hebraica 3389
Jerusalém = “habita em você paz”
- denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
- “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
- “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
- metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico
“a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo
“a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos
Ἰορδάνης
(G2446)
Ἰουδαία
(G2449)
feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”
num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia
num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
πέραν
(G4008)
aparentemente caso acusativo de um derivado absoleto de peiro (“furar”); adv
- através, do outro lado
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo