Enciclopédia de Marcos 16:1-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 16: 1

Versão Versículo
ARA Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo.
ARC E, PASSADO o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
TB Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ir embalsamá-lo.
BGB Καὶ διαγενομένου τοῦ σαββάτου ⸀Μαρία ἡ Μαγδαληνὴ καὶ Μαρία ⸂ἡ τοῦ⸃ Ἰακώβου καὶ Σαλώμη ἠγόρασαν ἀρώματα ἵνα ἐλθοῦσαι ἀλείψωσιν αὐτόν.
HD Passado o sábado, Maria Magdalena, Maria, {mãe} de Tiago e Salomé compraram aromas para que fossem ungi-lo.
BKJ E, passado o shabat, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram especiarias aromáticas, para que elas pudessem ir e ungi-lo.
LTT E, havendo sido passado o sábado ①, Maria (a madalena), e Maria (a mãe de Jacobo), e Salomé, compraram especiarias- aromáticas a fim de que elas, havendo vindo, O untassem.
BJ2 Passado o sábado, Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e Salomé compraram aromas para ir ungir-lo.[c]
VULG Et cum transisset sabbatum, Maria Magdalene, et Maria Jacobi, et Salome emerunt aromata ut venientes ungerent Jesum.

mc 16: 2

Versão Versículo
ARA E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo.
ARC E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol;
TB Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao túmulo, tendo já saído o sol.
BGB καὶ λίαν πρωῒ ⸂τῇ μιᾷ τῶν⸃ σαββάτων ἔρχονται ἐπὶ τὸ μνημεῖον ἀνατείλαντος τοῦ ἡλίου.
HD E muito cedo, no primeiro {dia} da semana, raiando o sol, vêm para o sepulcro.
BKJ E de manhã cedo, ao nascer do sol do primeiro dia da semana, elas foram à sepultura.
LTT E elas, muito cedo, no primeiro dos sete- dias- da- semana, vieram ao sepulcro, havendo nascido o sol.
BJ2 De madrugada, no primeiro da semana, elas foram ao túmulo ao nascer do sol.[d]
VULG Et valde mane una sabbatorum, veniunt ad monumentum, orto jam sole.

mc 16: 3

Versão Versículo
ARA Diziam umas às outras: Quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo?
ARC E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?
TB Diziam entre si: Quem nos há de remover a pedra da entrada do túmulo?
BGB καὶ ἔλεγον πρὸς ἑαυτάς· Τίς ἀποκυλίσει ἡμῖν τὸν λίθον ⸀ἐκ τῆς θύρας τοῦ μνημείου;
HD E diziam umas às outras: Quem rolará a pedra da porta do sepulcro?
BKJ E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta da sepultura?
LTT E diziam (dirigindo-se) a si mesmas: "Quem nos rolará- para- longe a pedra, para- fora- da entrada do sepulcro?"
BJ2 E diziam entre si: Quem rolará a pedra da entrada do túmulo para nós?
VULG Et dicebant ad invicem : Quis revolvet nobis lapidem ab ostio monumenti ?

mc 16: 4

Versão Versículo
ARA E, olhando, viram que a pedra já estava removida; pois era muito grande.
ARC E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.
TB Olhando, notaram que a pedra já estava removida; pois era muito grande.
BGB καὶ ἀναβλέψασαι θεωροῦσιν ὅτι ⸀ἀποκεκύλισται ὁ λίθος, ἦν γὰρ μέγας σφόδρα.
HD Voltando a olhar, contemplam que a pedra havia sido rolada, pois era muito grande.
BKJ E quando elas olharam, elas viram que a pedra já havia sido revolvida; porque era muito grande.
LTT Então, havendo elas olhado para cima, veem que a pedra tem sido rolada- para- longe. Porque ① ela (a pedra) era muito grande.
BJ2 E erguendo os olhos, viram que a pedra já fora removida. Ora, a pedra era muito grande.
VULG Et respicientes viderunt revolutum lapidem. Erat quippe magnus valde.

mc 16: 5

Versão Versículo
ARA Entrando no túmulo, viram um jovem assentado ao lado direito, vestido de branco, e ficaram surpreendidas e atemorizadas.
ARC E, entrando no sepulcro, viram um mancebo assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas.
TB Entrando no túmulo, viram um moço sentado ao lado direito, vestido de um alvo manto, e ficaram atemorizadas.
BGB καὶ εἰσελθοῦσαι εἰς τὸ μνημεῖον εἶδον νεανίσκον καθήμενον ἐν τοῖς δεξιοῖς περιβεβλημένον στολὴν λευκήν, καὶ ἐξεθαμβήθησαν.
HD Depois de entrarem no sepulcro, viram um jovem sentado ao {lado} direito, vestido {com} estola branca, e ficaram pasmas.
BKJ E, entrando na sepultura, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca, e elas ficaram assustadas.
LTT E, (em) havendo elas entrado para o sepulcro, viram um varão jovem ① estando- assentando à direita ②, tendo ele sido vestido de uma roupa comprida, branca. E elas foram tornadas muito espantadas.
BJ2 Tendo entrado no túmulo, elas viram um jovem sentado à direita vestido com uma túnica branca, e ficaram cheias de espanto.
VULG Et introëuntes in monumentum viderunt juvenem sedentem in dextris, coopertum stola candida, et obstupuerunt.

mc 16: 6

Versão Versículo
ARA Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui; vede o lugar onde o tinham posto.
ARC Porém ele disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.
TB Ele lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu, não está aqui; vede o lugar onde o puseram.
BGB ὁ δὲ λέγει αὐταῖς· Μὴ ἐκθαμβεῖσθε· Ἰησοῦν ζητεῖτε τὸν Ναζαρηνὸν τὸν ἐσταυρωμένον· ἠγέρθη, οὐκ ἔστιν ὧδε· ἴδε ὁ τόπος ὅπου ἔθηκαν αὐτόν·
HD Ele diz a elas: Não fiqueis pasmas! Buscais Jesus, o Nazareno crucificado? Ele ressuscitou, não está aqui; Vede o lugar onde o colocaram!
BKJ E ele disse-lhes: Não vos assusteis, buscais a Jesus de Nazaré, que foi crucificado; ele está ressuscitado, não está aqui; eis o lugar onde o colocaram.
LTT Ele, porém, lhes diz: "Não vos assusteis. Buscais Jesus, o nazareno, Aquele tendo sido crucificado. Ele foi ressuscitado 573, não está aqui. Eis, aqui, (vazio,) o lugar onde O puseram!
BJ2 Ele, porém, lhes disse: Não vos espanteis! Estais procurando Jesus de Nazaré, o Crucificado. Ressuscitou, não está aqui. Vede o lugar onde o puseram.
VULG Qui dicit illis : Nolite expavescere : Jesum quæritis Nazarenum, crucifixum : surrexit, non est hic, ecce locus ubi posuerunt eum.

mc 16: 7

Versão Versículo
ARA Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse.
ARC Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse.
TB Mas ide dizer a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse.
BGB ἀλλὰ ὑπάγετε εἴπατε τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ καὶ τῷ Πέτρῳ ὅτι Προάγει ὑμᾶς εἰς τὴν Γαλιλαίαν· ἐκεῖ αὐτὸν ὄψεσθε, καθὼς εἶπεν ὑμῖν.
HD Mas, ide! Dizei aos seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis conforme ele vos disse.
BKJ Mas ide pelo vosso caminho, contai a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse.
LTT Mas ide vós, dizei aos discípulos dEle (e a Pedro) que Ele vai adiante de vós para dentro da Galileia. Ali O vereis, como Ele vos disse."
BJ2 Mas ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que Ele vos precede na Galiléia. Lá o vereis, como vos tinha dito.
VULG Sed ite, dicite discipulis ejus, et Petro, quia præcedit vos in Galilæam : ibi eum videbitis, sicut dixit vobis.

mc 16: 8

Versão Versículo
ARA E, saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e de assombro; e, de medo, nada disseram a ninguém.
ARC E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém, porque temiam.
TB Saindo, fugiram do túmulo, porque o temor e espanto as tinham acometido; não disseram nada a ninguém, porque estavam possuídas de medo.
BGB καὶ ἐξελθοῦσαι ἔφυγον ἀπὸ τοῦ μνημείου, εἶχεν ⸀γὰρ αὐτὰς τρόμος καὶ ἔκστασις· καὶ οὐδενὶ οὐδὲν εἶπαν, ἐφοβοῦντο ⸁γάρ. Other Endings of Mark Intermediate Ending ⟦Πάντα δὲ τὰ παρηγγελμένα τοῖς περὶ τὸν Πέτρον συντόμως ἐξήγγειλαν. μετὰ δὲ ταῦτα καὶ αὐτὸς ὁ Ἰησοῦς ἀπὸ ἀνατολῆς καὶ ἄχρι δύσεως ἐξαπέστειλεν δι’ αὐτῶν τὸ ἱερὸν καὶ ἄφθαρτον κήρυγμα τῆς αἰωνίου σωτηρίας. ἀμήν.⟧ Long Ending
HD Depois de saírem, fugiram do sepulcro, pois estavam elas com tremor {de medo} e fora de si. E nada disseram a ninguém, pois temiam.
BKJ E, saindo elas rapidamente, fugiram da sepultura, porque elas tremiam e estavam assombradas; e nada disseram a nenhum homem, porque tinham medo.
LTT E elas, havendo saído apressadamente, fugiram para longe do sepulcro; e as possuíA temor e assombro; e a ninguém disseram coisa alguma, porque temiam.
BJ2 Elas saíram e fugiram do túmulo, pois um tremor e um estupor se apossaram delas. E nada contaram a ninguém,[e] pois tinham medo...
VULG At illæ exeuntes, fugerunt de monumento : invaserat enim eas tremor et pavor : et nemini quidquam dixerunt : timebant enim.

mc 16: 9

Versão Versículo
ARA Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.
ARC E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
TB [Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual havia expelido sete demônios.
BGB ⟦Ἀναστὰς δὲ πρωῒ πρώτῃ σαββάτου ἐφάνη πρῶτον Μαρίᾳ τῇ Μαγδαληνῇ, ⸀παρ’ ἧς ἐκβεβλήκει ἑπτὰ δαιμόνια.
HD Levantando-se , muito cedo, no primeiro {dia} da semana, apareceu primeiro para Maria Magdalena, de quem tinha expulsado sete daimones.
BKJ Agora, quando Jesus foi ressuscitado cedo, no primeiro dia da semana, ele apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
LTT  574 Ora, havendo Jesus ressuscitado ao alvorecer do primeiro dos sete- dias- da- semana, apareceu primeiramente a Maria (a madalena), para longe da qual Ele tinha expulsado sete demônios.
BJ2 Ora, tendo ressuscitado na madrugada do primeiro dia da semana, Ele apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios.
VULG Surgens autem mane prima sabbati, apparuit primo Mariæ Magdalene, de qua ejecerat septem dæmonia.

mc 16: 10

Versão Versículo
ARA E, partindo ela, foi anunciá-lo àqueles que, tendo sido companheiros de Jesus, se achavam tristes e choravam.
ARC E, partindo ela, anunciou-o aqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando.
TB Ela foi noticiá-lo aos que haviam andado com ele, os quais estavam em lamento e choro;
BGB ἐκείνη πορευθεῖσα ἀπήγγειλεν τοῖς μετ’ αὐτοῦ γενομένοις πενθοῦσι καὶ κλαίουσιν·
HD Ela, depois de partir, relatava aos que, aflitos e chorando, estiveram com ele.
BKJ E ela foi, e contou-o aos que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando.
LTT E ela, havendo partido (dali), O anunciou àqueles que com Ele haviam estado, os quais estão sofrendo (pela morte dEle) e chorando.
BJ2 Ela foi anunciá-lO àqueles que tinham estado em companhia dEle e que estavam aflitos e choravam.
VULG Illa vadens nuntiavit his, qui cum eo fuerant, lugentibus et flentibus.

mc 16: 11

Versão Versículo
ARA Estes, ouvindo que ele vivia e que fora visto por ela, não acreditaram.
ARC E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram.
TB estes, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e que tinha sido visto por ela, não acreditaram.
BGB κἀκεῖνοι ἀκούσαντες ὅτι ζῇ καὶ ἐθεάθη ὑπ’ αὐτῆς ἠπίστησαν.
HD Eles, ouvindo que vive e foi contemplado por ela, não acreditaram.
BKJ E eles, ouvindo que ele vivia, e que tinha sido visto por ela, não acreditaram.
LTT E eles, havendo ouvido que Ele vive, e que foi visto por ela, descreram (isso).
BJ2 Eles, ouvindo que Ele estava vivo e que fora visto por ela, não creram.
VULG Et illi audientes quia viveret, et visus esset ab ea, non crediderunt.

mc 16: 12

Versão Versículo
ARA Depois disto, manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam de caminho para o campo.
ARC E depois manifestou-se noutra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo.
TB Depois disso, manifestou-se sob outra forma a dois deles que iam a caminho para o campo.
BGB Μετὰ δὲ ταῦτα δυσὶν ἐξ αὐτῶν περιπατοῦσιν ἐφανερώθη ἐν ἑτέρᾳ μορφῇ πορευομένοις εἰς ἀγρόν·
HD Depois destas {coisas}, a dois deles, que andavam ao redor, manifestou-se em outra forma, enquanto iam ao campo.
BKJ Depois disso, ele apareceu de outra forma a dois deles, que caminhavam para o campo.
LTT E, depois destas coisas, foi Ele manifesto em outro perfil ① a dois (discípulos) ② provenientes- de- entre eles, enquanto estão caminhando, indo para dentro do campo.
BJ2 Depois disso, Ele se manifestou de outras formas a dois deles, enquanto caminhavam para o campo.
VULG Post hæc autem duobus ex his ambulantibus ostensus est in alia effigie, euntibus in villam :

mc 16: 13

Versão Versículo
ARA E, indo, eles o anunciaram aos demais, mas também a estes dois eles não deram crédito.
ARC E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram.
TB Eles foram anunciá-lo aos mais, mas nem a estes deram crédito.
BGB κἀκεῖνοι ἀπελθόντες ἀπήγγειλαν τοῖς λοιποῖς· οὐδὲ ἐκείνοις ἐπίστευσαν.
HD Eles, após partirem, relataram aos restantes; nem neles acreditaram.
BKJ E, indo estes, anunciaram-no aos outros; mas nem ainda estes creram.
LTT E, eles (dois), havendo vindo de volta (dali), anunciaram isto aos restantes (discípulos), os quais, porém, nem ainda nestes dois creram.
BJ2 Eles foram anunciar aos restantes, mas nem nestes creram.
VULG et illi euntes nuntiaverunt ceteris : nec illis crediderunt.

mc 16: 14

Versão Versículo
ARA Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado.
ARC Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
TB Por último, manifestou-se aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto depois de ressuscitado.
BGB Ὕστερον ⸀δὲ ἀνακειμένοις αὐτοῖς τοῖς ἕνδεκα ἐφανερώθη, καὶ ὠνείδισεν τὴν ἀπιστίαν αὐτῶν καὶ σκληροκαρδίαν ὅτι τοῖς θεασαμένοις αὐτὸν ⸀ἐγηγερμένον οὐκ ἐπίστευσαν.
HD Por fim, enquanto os doze estavam reclinados , manifestou-se, e censurou a incredulidade e a dureza de coração deles, porque não acreditaram nos que o contemplaram erguido.
BKJ Depois ele apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e os repreendeu por sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
LTT Finalmente, Ele foi manifesto aos onze (apóstolos), estando eleS assentados- à- mesa, e Ele lheS lançou em rosto a incredulidade e dureza de coração deleS, porque não creram naqueles havendo-O visto (já) tendo sido ressuscitado.
BJ2 Finalmente, Ele se manifestou aos Onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração, porque não haviam dado credito aos que o tinham visto ressuscitado.
VULG Novissime recumbentibus illis undecim apparuit : et exprobravit incredulitatem eorum et duritiam cordis : quia iis, qui viderant eum resurrexisse, non crediderunt.

mc 16: 15

Versão Versículo
ARA E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
ARC E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura.
TB Disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura.
BGB καὶ εἶπεν αὐτοῖς· Πορευθέντες εἰς τὸν κόσμον ἅπαντα κηρύξατε τὸ εὐαγγέλιον πάσῃ τῇ κτίσει.
HD Disse-lhes: Indo ao mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda criatura.
BKJ E ele disse-lhes: Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
LTT E Ele lhes disse: "Havendo vós 575 ido ① para dentro de todo o mundo, pregai o evangelho (as boas novas) a toda a criatura.
BJ2 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura.
VULG Et dixit eis : Euntes in mundum universum prædicate Evangelium omni creaturæ.

mc 16: 16

Versão Versículo
ARA Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.
ARC Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
TB O que crer e for batizado será salvo; mas o que não crer será condenado.
BGB ὁ πιστεύσας καὶ βαπτισθεὶς σωθήσεται, ὁ δὲ ἀπιστήσας κατακριθήσεται.
HD Quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado.
BKJ Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
LTT AquelE ① 576 havendo crido 577 e havendo sido submerso 578 serÁ salvo, mas aquelE ① 579 havendo descrido 580 será condenado.
BJ2 Aquele que crer e for batizado será salvo; o que não crer será condenado.
VULG Qui crediderit, et baptizatus fuerit, salvus erit : qui vero non crediderit, condemnabitur.

mc 16: 17

Versão Versículo
ARA Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas;
ARC E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
TB Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios; falarão outras línguas;
BGB σημεῖα δὲ τοῖς πιστεύσασιν ⸂ταῦτα παρακολουθήσει⸃, ἐν τῷ ὀνόματί μου δαιμόνια ἐκβαλοῦσιν, γλώσσαις λαλήσουσιν ⸀καιναῖς,
HD Estes sinais acompanharão os que crerem: expulsarão daimones em meu nome, falarão em novas línguas,
BKJ E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;
LTT SinaiS, porém, a (todos e cada um de) aqueleS (de entre vós) 581 havendo crido 582: estas coisas, seguirÁ- ao vosso lado 583 : em o Meu nome eleS expulsarão demônios; falarão novas línguas 584;
BJ2 Estes sãos os sinais que acompanharam aos que tiverem crido: em Meu Nome expulsarão demônios, falarão em novas línguas,
VULG Signa autem eos qui crediderint, hæc sequentur : in nomine meo dæmonia ejicient : linguis loquentur novis :

mc 16: 18

Versão Versículo
ARA pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.
ARC Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
TB pegarão em serpentes; e, se beberem qualquer coisa mortífera, não lhes fará mal algum; porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
BGB ⸀ὄφεις ἀροῦσιν κἂν θανάσιμόν τι πίωσιν οὐ μὴ αὐτοὺς βλάψῃ, ἐπὶ ἀρρώστους χεῖρας ἐπιθήσουσιν καὶ καλῶς ἕξουσιν.
HD pegarão serpentes, e se beberem algo mortífero, de modo nenhum lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão bem.
BKJ pegarão em serpentes; e se eles beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano; e eles imporão as suas mãos sobre os enfermos, e eles serão curados.
LTT Serpentes levantarão- com- as- mãos ①; e, se alguma coisa mortífera eles beberem, de modo nenhum isto lhes fará dano; e sobre os enfermos porão as mãos, e estes perfeitamente- bem serão- tornados."
BJ2 pegarão em serpentes, e se beberem algum, veneno mortífero, nada sofrerão; imporão as mãos sobre os enfermos, e estes ficarão curados.
VULG serpentes tollent : et si mortiferum quid biberint, non eis nocebit : super ægros manus imponent, et bene habebunt.

mc 16: 19

Versão Versículo
ARA De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus.
ARC Ora o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
TB Assim, pois, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e sentou-se à destra de Deus.
BGB Ὁ μὲν οὖν κύριος ⸀Ἰησοῦς μετὰ τὸ λαλῆσαι αὐτοῖς ἀνελήμφθη εἰς τὸν οὐρανὸν καὶ ἐκάθισεν ἐκ δεξιῶν τοῦ θεοῦ.
HD Assim, depois de falar a eles, o Senhor Jesus foi elevado ao céu e sentou-se à direita de Deus.
BKJ Então, depois de ter falado o Senhor com eles, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
LTT Em verdade, pois, o Senhor (Jesus), depois de lhes haver falado, foi tomado para acima, para dentro do céu, e assentou-Se à direita de Deus. Sl 110:1
BJ2 Ora, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao céu e sentou-se à direita de Deus.
VULG Et Dominus quidem Jesus postquam locutus est eis, assumptus est in cælum, et sedet a dextris Dei.

mc 16: 20

Versão Versículo
ARA E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.
ARC E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.
TB Eles partiram e pregaram em toda a parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra pelos milagres que a acompanhavam.]
BGB ἐκεῖνοι δὲ ἐξελθόντες ἐκήρυξαν πανταχοῦ, τοῦ κυρίου συνεργοῦντος καὶ τὸν λόγον βεβαιοῦντος διὰ τῶν ἐπακολουθούντων ⸀σημείων.⟧
HD Eles, após saírem, proclamaram em todo lugar, cooperando com o Senhor, e confirmando a palavra através dos sinais que {a} acompanham.
BKJ E eles partiram, e pregaram por toda a parte, trabalhando o Senhor com eles, e confirmando a palavra com os sinais que a acompanhavam. Amém.
LTT E eles (apóstolos e discípulos), havendo partido, pregaram por todas as partes, o Senhor (Jesus) operando juntamente com eles e confirmando 585 a Palavra ① através dos sinais que a estavam seguindo. Amém.
BJ2 E eles saíram a pregar por toda parte, agindo com eles o Senhor, e confirmando a Palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.
VULG Illi autem profecti prædicaverunt ubique, Domino cooperante, et sermonem confirmante, sequentibus signis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:1

II Crônicas 16:14 E o sepultaram no seu sepulcro que tinha cavado para si na Cidade de Davi, havendo-o deitado na cama, que se enchera de cheiros e especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas; e fizeram-lhe queima mui grande.
Mateus 28:1 E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
Marcos 14:3 E, estando ele em Betânia assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e, quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
Marcos 14:8 Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
Marcos 15:40 E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé,
Marcos 15:42 E, chegada a tarde, porquanto era o Dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado,
Marcos 15:47 E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.
Marcos 16:4 E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.
Marcos 16:8 E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém, porque temiam.
Lucas 23:54 E era o Dia da Preparação, e amanhecia o sábado.
Lucas 23:56 E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos e, no sábado, repousaram, conforme o mandamento.
João 19:25 E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
João 19:31 Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.
João 19:39 E foi também Nicodemos (aquele que, anteriormente, se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem libras de um composto de mirra e aloés.
João 20:1 E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:2

Mateus 28:1 E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
Lucas 24:1 E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.
João 20:1 E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:3

Mateus 27:60 e o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rolando uma grande pedra para a porta do sepulcro, foi-se.
Marcos 15:46 o qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha, e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:4

Mateus 28:2 E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela.
Lucas 24:2 E acharam a pedra do sepulcro removida.
João 20:1 E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:5

Daniel 8:17 E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, fiquei assombrado e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão se realizará no fim do tempo.
Daniel 10:5 e levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz.
Daniel 10:12 Então, me disse: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia, em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras.
Mateus 28:3 E o seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve.
Marcos 6:49 mas, quando eles o viram andar sobre o mar, pensaram que era um fantasma e deram grandes gritos.
Marcos 9:15 E logo toda a multidão, vendo-o, ficou espantada, e, correndo para ele, o saudaram.
Lucas 1:12 E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele.
Lucas 1:29 E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta.
Lucas 24:3 E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
João 20:8 Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
João 20:11 E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:6

Salmos 71:20 Tu, que me tens feito ver muitos males e angústias, me darás ainda a vida e me tirarás dos abismos da terra.
Salmos 105:3 Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração daqueles que buscam ao Senhor.
Provérbios 8:17 Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.
Mateus 12:40 pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.
Mateus 14:26 E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram, com medo.
Mateus 28:4 E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados e como mortos.
Marcos 1:24 Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
Marcos 9:9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos.
Marcos 10:34 e o escarnecerão, e açoitarão, e cuspirão nele, e o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.
Lucas 24:4 E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes.
Lucas 24:20 e como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte e o crucificaram.
Lucas 24:46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;
João 2:19 Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.
João 19:19 E Pilatos escreveu também um título e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.
Atos 2:22 Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
Atos 4:10 seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
I Coríntios 15:3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,
Apocalipse 1:17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:7

Mateus 26:32 Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galileia.
Mateus 28:7 Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.
Mateus 28:10 Então, Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão a Galileia e lá me verão.
Mateus 28:16 E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha designado.
Marcos 14:28 Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galileia.
Marcos 14:50 Então, deixando-o, todos fugiram.
Marcos 14:66 E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote;
João 21:1 Depois disso, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades; e manifestou-se assim:
Atos 13:31 E ele, por muitos dias, foi visto pelos que subiram com ele da Galileia a Jerusalém, e são suas testemunhas para com o povo.
I Coríntios 15:5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.
II Coríntios 2:7 De maneira que, pelo contrário, deveis, antes, perdoar-lhe e consolá-lo, para que o tal não seja, de modo algum, devorado de demasiada tristeza.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:8

II Reis 4:29 E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, e toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém, não o saúdes; e, se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
Mateus 28:8 E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.
Marcos 16:5 E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida e branca; e ficaram espantadas.
Lucas 10:4 E não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.
Lucas 24:9 E, voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais.
Lucas 24:22 É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro;
Lucas 24:37 E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:9

Mateus 27:56 entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
Marcos 15:40 E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé,
Marcos 15:47 E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.
Lucas 8:2 e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
Lucas 24:10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam as que diziam estas coisas aos apóstolos.
João 20:12 e viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
João 20:14 E, tendo dito isso, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.
Atos 20:7 No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite.
I Coríntios 16:2 No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar.
Apocalipse 1:10 Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:10

Mateus 9:15 E disse-lhes Jesus: Podem, porventura, andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão.
Mateus 24:30 Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
Marcos 14:72 E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás tu. E, retirando-se dali, chorou.
Lucas 24:17 E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes?
João 16:6 Antes, porque isso vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza.
João 16:20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
João 20:18 Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor e que ele lhe dissera isso.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:11

Êxodo 6:9 Deste modo falou Moisés aos filhos de Israel, mas eles não ouviram a Moisés, por causa da ânsia do espírito e da dura servidão.
Jó 9:16 Ainda que chamasse, e ele me respondesse, nem por isso creria que desse ouvidos à minha voz.
Marcos 9:19 E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
Marcos 16:13 E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram.
Lucas 24:11 E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram.
Lucas 24:23 e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:12

Marcos 16:14 Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
Lucas 24:13 E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.
João 21:1 Depois disso, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades; e manifestou-se assim:
João 21:14 E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos depois de ter ressuscitado dos mortos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:13

Lucas 16:31 Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Lucas 24:33 E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém e acharam congregados os onze e os que estavam com eles,
João 20:8 Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
João 20:25 Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:14

Números 14:11 E disse o Senhor a Moisés: Até quando me provocará este povo? E até quando me não crerão por todos os sinais que fiz no meio deles?
Salmos 95:8 não endureçais o coração, como em Meribá e como no dia da tentação no deserto,
Mateus 11:20 Então, começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo:
Mateus 15:16 Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?
Mateus 16:8 E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pequena fé, sobre o não vos terdes fornecido de pão?
Mateus 17:20 E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá ? e há de passar; e nada vos será impossível.
Marcos 7:18 E ele disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,
Marcos 8:17 E Jesus, conhecendo isso, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? Não considerastes, nem compreendestes ainda? Tendes ainda o vosso coração endurecido?
Marcos 16:11 E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram.
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Lucas 24:36 E, falando ele dessas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco.
João 20:19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
João 20:27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
I Coríntios 15:5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.
Hebreus 3:7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,
Hebreus 3:15 Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como na provocação.
Apocalipse 3:19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:15

Salmos 22:27 Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor; e todas as gerações das nações adorarão perante a tua face.
Salmos 67:1 Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. (Selá)
Salmos 96:3 Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os povos, as suas maravilhas.
Salmos 98:3 Lembrou-se da sua benignidade e da sua verdade para com a casa de Israel; todas as extremidades da terra viram a salvação do nosso Deus.
Isaías 42:10 Cantai ao Senhor um cântico novo e o seu louvor, desde o fim da terra, vós que navegais pelo mar e tudo quanto há nele; vós, ilhas e seus habitantes.
Isaías 45:22 Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.
Isaías 49:6 Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.
Isaías 52:10 O Senhor desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.
Isaías 60:1 Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti.
Mateus 10:5 Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos;
Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Marcos 13:10 Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações:
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
Lucas 2:31 a qual tu preparaste perante a face de todos os povos,
Lucas 14:21 E, voltando aquele servo, anunciou essas coisas ao seu senhor. Então, o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
João 20:21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Romanos 10:18 Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até aos confins do mundo.
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
Efésios 2:17 E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;
Colossenses 1:6 que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
Colossenses 1:23 se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
I João 4:14 e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
Apocalipse 14:6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:16

Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Marcos 1:15 e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.
Lucas 8:12 e os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois, vem o diabo e tira-lhes do coração a palavra, para que se não salvem, crendo;
João 1:12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
João 3:5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
João 3:15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
João 3:36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 6:29 Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou.
João 6:35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.
João 6:40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 7:37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
João 8:24 Por isso, vos disse que morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.
João 11:25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
João 12:46 Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 2:41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.
Atos 8:36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
Atos 10:43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Atos 13:39 E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê.
Atos 13:46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.
Atos 16:30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
Atos 22:16 E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.
Romanos 3:6 De maneira nenhuma! Doutro modo, como julgará Deus o mundo?
Romanos 4:24 mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso Senhor,
Romanos 10:9 a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
II Tessalonicenses 1:8 como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
II Tessalonicenses 2:12 para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.
Hebreus 10:38 Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
I Pedro 1:21 e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.
I Pedro 3:21 que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;
I João 5:10 Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.
Apocalipse 20:15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Apocalipse 21:8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:17

Marcos 9:38 E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que, em teu nome, expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue.
Lucas 10:17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
João 14:12 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 2:33 De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
Atos 5:16 E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais todos eram curados.
Atos 8:7 pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.
Atos 10:46 Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus.
Atos 16:18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.
Atos 19:6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.
Atos 19:12 de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
I Coríntios 12:10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
I Coríntios 12:30 Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos?
I Coríntios 13:1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
I Coríntios 14:2 Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios.
I Coríntios 14:4 O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:18

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
II Reis 4:39 Então, um saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela a sua capa cheia de coloquíntidas; e veio e as cortou na panela do caldo; porque as não conheciam.
Salmos 91:13 Pisarás o leão e a áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
Marcos 5:23 e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva.
Lucas 10:19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum.
Atos 3:6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
Atos 3:12 E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?
Atos 3:16 E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
Atos 4:10 seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
Atos 4:22 pois tinha mais de quarenta anos o homem em quem se operara aquele milagre de saúde.
Atos 4:30 enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus.
Atos 5:15 de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.
Atos 9:17 E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
Atos 9:34 E disse-lhe Pedro: Eneias, Jesus Cristo te dá saúde; levanta-te e faze a tua cama. E logo se levantou.
Atos 9:40 Mas Pedro, fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, assentou-se.
Atos 19:12 de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
Atos 28:3 E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão.
Atos 28:8 Aconteceu estar de cama enfermo de febres e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele e o curou.
Romanos 16:20 E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
I Coríntios 12:9 e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
Tiago 5:14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:19

Salmos 110:1 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Lucas 9:51 E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém.
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 6:62 Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do Homem para onde primeiro estava?
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 16:28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.
João 17:4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
João 17:13 Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
João 20:17 Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
João 21:22 Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.
Atos 1:2 até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;
Atos 1:9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
Atos 2:33 De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
Atos 3:21 o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.
Atos 7:55 Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus,
Romanos 8:34 Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
I Coríntios 15:24 Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força.
Efésios 1:20 que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
Efésios 4:8 Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens.
Colossenses 3:1 Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Hebreus 1:3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;
Hebreus 4:14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Hebreus 6:20 onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
Hebreus 7:26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,
Hebreus 8:1 Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade,
Hebreus 9:24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus;
Hebreus 10:12 mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus,
Hebreus 10:19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
I Pedro 3:22 o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.
Apocalipse 3:20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:20

Atos 2:1 Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
Atos 4:30 enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus.
Atos 5:12 E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.
Atos 8:4 Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.
Atos 14:3 Detiveram-se, pois, muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios.
Atos 14:8 E estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado.
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
I Coríntios 2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
I Coríntios 3:6 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
Hebreus 2:4 testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 16 : 1
Passado o sábado
Lit. “transcorrer o tempo, passar o tempo”.

Marcos 16 : 1
aromas
Lit. “aroma, especiaria; planta aromática”. Possivelmente, a referência seja a óleos aromatizados, perfumados, mais do que a ervas aromáticas.

Marcos 16 : 1
16 9:20
A Crítica Textual contemporânea rejeita esse relato (Mc 16:9-20), como sendo de autoria do Evangelista Marcos.

Marcos 16 : 2
muito cedo
Lit. “de madrugada/manhã cedo; na última (4ª) vigília da noite”. O período entre 18h e 6h da manhã, do dia seguinte, era dividido em quatro vigílias de três horas cada uma (1ª – 18h – 21h; 2ª – 22h – 24h; 3ª – 1h – 3h; 4ª – 4h – 6h). Esta passagem faz referência a algum momento entre 4 – 6h da manhã.

Marcos 16 : 2
{dia}
Lit. “primeiro {dia} dos sábados”. A palavra “sábados” neste versículo é uma tradução do hebraico/aramaico “shabatot” que significa semanas, razão pela qual a tradução pode ser “no primeiro {dia} da semana”. É preciso considerar que o “dia” para os hebreus começa no pôr-do-sol (18h), de modo que o primeiro dia da semana inclui a noite de sábado. Nesta passagem, o evangelista, ao que tudo indica, está se referindo ao “entardecer” de uma semana e ao “raiar” de outra semana. Desse modo, o objetivo é fazer referência à manhã de domingo, que representa o raiar do primeiro dia da semana, ou seja, o primeiro amanhecer da semana.

Marcos 16 : 2
raiando o sol
Lit. “saiu, pulou para fora”. Aplicado ao sol, às estrelas, transmitem a idéia de raiar, despontar.

Marcos 16 : 4
Voltando a olhar
Lit. “levantar os olhos; recobrar a vista, tornar a abrir os olhos”. A preposição “aná”, prefixada ao verbo “ver”, confere-lhe dois sentidos:
1) a direção para onde se esta olhando, no caso para o alto;
2) o sentido de repetição ou retorno da ação, no caso voltar a ver, recobrar a vista, voltar a olhar.

Marcos 16 : 5
estola branca
Traje longo utilizado pelos sacerdotes, doutores da lei, reis e pessoas distintas.

Marcos 16 : 5
ficaram pasmas
Lit. “surpreender-se (positiva ou negativamente), pasmar-se, ficar atônito”.

Marcos 16 : 8
estavam elas com tremor {de medo} e fora de si
Lit. “tinha elas tremor de medo e fora de si”.

Marcos 16 : 8
medo
Lit. “tremor (de medo), calafrio; temor, medo, terror”.

Marcos 16 : 8
fora de si
Lit. “fora de si; êxtase, arroubo; espanto, assombro”.

Marcos 16 : 9
Levantando-se
Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e a ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Marcos 16 : 9
muito cedo
Lit. “de madrugada/manhã cedo; na última (4ª) vigília da noite”. O período entre 18h e 6h da manhã, do dia seguinte, era dividido em quatro vigílias de três horas cada uma (1ª – 18h – 21h; 2ª – 22h – 24h; 3ª – 1h – 3h; 4ª – 4h – 6h). Esta passagem faz referência a algum momento entre 4 – 6h da manhã.

Marcos 16 : 9
{dia}
Lit. “primeiro {dia} do sábado”. A palavra “sábado” neste versículo é uma tradução do hebraico/aramaico “shabat” que significa semana/sábado, razão pela qual a tradução pode ser “no primeiro {dia} da semana”. É preciso considerar que o “dia” para os hebreus começa no pôr-do-sol (18h), de modo que o primeiro dia da semana inclui a noite de sábado. Nesta passagem, o evangelista, ao que tudo indica, está se referindo ao “entardecer” de uma semana e ao “raiar” de outra semana. Desse modo, o objetivo é fazer referência à manhã de domingo, que representa o raiar do primeiro dia da semana, ou seja, o primeiro amanhecer da semana.

Marcos 16 : 9
daimones
δαιμονιον (daimonion) Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.

Marcos 16 : 10
aflitos
Lit. “os que estão aflitos, que lamentam a morte de alguém, que estão de luto”. O verbo evoca toda a gama de sentimentos que um doloroso evento ou fato despertam no ser humano, especialmente aquelas emoções decorrentes da morte de alguém próximo, razão pela qual é comumente utilizado para descrever o enlutado.

Marcos 16 : 12
andavam
Lit. “andar ao redor; vagar, perambular; circular, passear; viver (seguir um gênero de vida)”.

Marcos 16 : 14
reclinados
As refeições eram consumidas após as pessoas se reclinarem à mesa para comer.

Marcos 16 : 14
censurou
Lit. “censurar, exprobrar, reprovar; insultar, injuriar”.

Marcos 16 : 14
erguido
Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e a ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Marcos 16 : 15
proclamai
Lit. “proclamar como arauto, agir como arauto”. Sugere a gravidade e a formalidade do ato, bem como a autoridade daquele que anuncia em voz alta e solenemente a mensagem.

Marcos 16 : 18
pegarão serpentes
Lit. ”levantar, suster, sustentar alguém/algo a fim de carregar; tirar, remover”.

Marcos 16 : 18
enfermos
ασθενεω - (astheneo) Lit. “débil, enfermo, doente”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

 ①

"porque" explica o uso de "tem sido ROLADA para longe", ao invés de "foi levantada e jogada para cima, caindo longe."


 ①

um anjo, Mt 28:5.


 ②

"à direita" em relação à posição de o Cristo, quando deitado ali. Compt. Lc 1:11.


 573

Mc 16:1-6: - Se a contagem do tempo do estar no seio da terra começou exatamente ao pôr do sol (ou à meia-noite, ou à outra hora H), então também a ressurreição ocorreu exatamente ao pôr do sol (ou à meia-noite, ou à outra hora H), exatamente 72 h depois.
- Mas parece-nos que a alternativa de aqui não haver dias e noites fracionários (mesmo que somando inteiros 3 dias e 3 noites) mas somente completos períodos diuturnos e noturnos, casa melhor com a promessa de "pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra". (Mt 12:40). Note, também, que a sequência começa com dias e não noites, é "três dias e três noites" e não "três noites e três dias". Portanto, é mais plausível que O FECHAMENTO DO TÚMULO E A RESSURREIÇÃO OCORRERAM EXATAMENTE NO INSTANTE DO PRIMEIRO RAIO DE SOL NA QUINTA-FEIRA E NO DOMINGO, RESPECTIVAMENTE.


 ①

forma exterior refletindo permanentes essência e natureza.


 ②

 575

Mc 16:15 "VÓS" se restringe, primariamente, aos 11 APÓSTOLOS E DISCÍPULOS (somente secundariamente é que é supremo privilégio e anelo de todos os salvos e assembleias emularem os apóstolos e discípulos, pregando o evangelho a toda criatura (quer diretamente ou através de missionários)). Prova: Ver todas as notas dos versos 16:18, particularmente a nota para "aqueles havendo crido", no v. Mc 16:17, que se apoia na nota 2Co 12:12 (estas duas notas são as primeiras que devem ser lidas para entendermos Mc 16:15-18)!
- Assim, v.Mc 16:15 pode ser visto como significando: "[Primeira declaração, uma ordem]: HAVENDO VÓS [OS APÓSTOLOS E DISCÍPULOS] IDO PARA DENTRO DE TODO O MUNDO, PREGAI O EVANGELHO A TODA A CRIATURA".


 ①

"ir" faz parte da ordem para pregar.


 576

Mc 16:16 "AQUELE já havendo crido":

A) Muitos homens, erroneamente, presumem que os versos Mc 16:16-17 prova que submersão não é necessária à salvação;
B.C) no máximo, alguém talvez poderia dizer que Mc 16:16 é difícil de entender sozinho, à parte de todos os versos neotestamentários relativos ao assunto, particularmente os versos mais frontais e explícitos sobre fé, crer, salvação, e submersão;
B.D) portanto, devemos seguir a regra de usar as muitas passagens claras e frontais- explícitas

(neste caso, passagens claras e frontais- explícitas que se apliquem à atual dispensação [das assembleias locais], provando que salvação é através somente da graça de Deus [não causada nem ajudada por obras mortas, ver Ef 2:8-9 e Tt 3:5], é através somente da fé verdadeira, a fé apoiada somente em o Cristo da Bíblia.)

para elucidar esta passagem (Mc 16:16) não tão clara e não tão explícita: para uma passagem não clara e de difícil entendimento, nunca devemos tomar uma arbitrária interpretação da mesma que contrarie muitos versos claros e explícitos da Bíblia!

C) Mas o melhor é não cairmos na suposição (A) (que causa uma série de conflitos com outras partes da Bíblia): ao contrário, devemos ver os versos Mc 16:16-18 como uma segunda declaração que é independente e não continuação da primeira, antes se refere à descrença (registrada nos versos Mc 16:11, Mc 16:13 e Mc 16:14) pelo menos de alguns dos apóstolos e discípulos, ATÉ O INSTANTE EM QUE JESUS ESTEVE FALANDO ESSES VERSÍCULOS, quanto à ressurreição corporal de o Cristo. Assim, o v.Mc 16:16 pode ser visto como significando: "[Segunda declaração (agora sobre prêmio e punição), independente e não continuação da primeira declaração, e voltando ao assunto dos versos Mc 16:11, Mc 16:13-14]. Aquele (de entre vós, os apóstolos e discípulos) já havendo, até hoje, completamente crido em Mim e na Minha literal e corporal ressurreição, e, em consequência e sinal disto, já havendo sido submerso, será salvo; mas aquele (de entre vós, os apóstolos e discípulos) já havendo, até hoje, completamente descrido em Mim e na Minha ressurreição literal e corporal, será condenado."


 577

Mc 16:16 "JÁ HAVENDO CRIDO": o tempo deste verbo é o aoristo, que indica ação plenamente completada; o modo é o particípio; a construção desta sentença usualmente indica que a ação ocorreu no passado (além de ter sido de forma completa); portanto, aqui, o verbo aponta para ação completada e já estabelecida no passado. Significa "já havendo (antes de Eu vos estar falando, agora) completamente crido." (O contexto é a questão dos apóstolos necessitarem ter completamente crido, inclusive na ressurreição corporal de o Cristo). Também é aceitável a tradução "está crendo (presentemente)", mas não a tradução "quem crer [infinitivo]", que significa "quem, no futuro, vier a crer".


 578

Mc 16:16 "JÁ HAVENDO SIDO SUBMERSO": significa "já havendo (antes de Eu vos estar falando, agora) sido submerso." Nota análoga à de "já havendo crido", no v. Mc 16:16.


 579

Mc 16:16 "AQUELE já havendo descrido": pelo menos alguns dos apóstolos e discípulos ainda não haviam completamente crido (ver versos Mc 16:11, Mc 16:13, Mc 16:14!) nos sinais comprobatórios da ressurreição de o Cristo, mesmo com dezenas de testemunhas oculares, mesmo Ele tendo aparecido aos 11 apóstolos, mesmo Ele tendo comido com eles, mesmo os 11 apóstolos tendo-O tocado com as mãos! Portanto, era indispensável que viessem a completamente crer na Sua ressurreição!


 580

Mc 16:16 "Aquele HAVENDO DESCRIDO": significa "já havendo (presentemente, quando vos falo) descrido." (O contexto é a questão de pelo menos alguns dos apóstolos necessitarem completamente crer, inclusive na ressurreição corporal de o Cristo). Nota análoga à de "já havendo crido", no v. Mc 16:16.


 ①

"aquele (de entre vós)", ver nota de rodapé.


 581

Mc 16:17 "AQUELES (DE ENTRE VÓS) havendo crido": mesmo que você não aceite deixar de presumir que os dois "aquelE" (singular) do v. Mc 16:16 se aplicam a quem, no futuro, viria a crer através da pregação dos crentes, note que agora, no verso Mc 16:17, "aqueleS" é plural, não casa com os pronomes singulares e verbos singulares de v. Mc 16:15-16 somente foram feitas a qualquer dos 13 APÓSTOLOS + 70 DISCÍPULOS, e pelo menos alguns deles ainda não haviam crido como deviam (ver versos Mc 16:11 ("descreram"), 13 ("nem ainda creram"),14 ("incredulidade... não creram"))! Veja também a nota- chave em 2Co 12:12 sobre quem teve e quem pode ter os dons de sinais.


 582

Mc 16:17 "aqueles (de entre vós) HAVENDO CRIDO": significa "aqueles de entre vós (isto é, de entre os 11 apóstolos e 70 discípulos) havendo (presentemente) completamente crido." (O contexto é a questão de pelo menos alguns dos apóstolos ainda necessitarem completamente crer, inclusive na ressurreição corporal de o Cristo). Nota análoga à de "havendo crido", no v. Mc 16:16.

Mesmo que você não aceite deixar de presumir que os dois "aquelE" (singular) do v. Mc 16:16 se aplicam a todo aquele que, no futuro, viria a crer através da pregação dos crentes, e não se aplica somente aos 11 apóstolos e 70 discípulos, então pelo menos tome os versos Mc 16:17-18 como somente a eles se referindo, senão você estará brutalmente violentando a clara e irretrucável prova (em 2Co 12:12, ver sua nota) de que tais sinais foram exclusivos e identificatórios dos apóstolos e dos 70 discípulos.
- Ademais, se os versos Mc 16:17-18 não se aplicassem somente aos apóstolos + 70 discípulos, então TODOS, (!) (SEM EXECEÇÃO!) os verdadeiros salvos, os crentes verdadeiros, todos os dias sem jamais falharem, falariam todas os idiomas humanos que precisassem para evangelizar; curariam perfeita e instantânea e definitivamente todos os que encontrassem sem perna ou sem olhos; nem um arrepio sentiriam se lhes obrigassem a ingerir copos de veneno e fossem picados por 10 enormes cascavéis famintas; etc. A coisa mais suave que posso dizer é que isto definitivamente não ocorre sempre e com todos os crentes verdadeiros...


 583

Mc 16:17 "SinaiS (plural), porém, SEGUIRÁ (singular)- AO- LADO": "seguirÁ- ao- lado" é uma só palavra, "parakoloutheo", verbo, 3ª pessoa, singular, voz ativa, do futuro do indicativo. O singular de "seguirÁ de- lado" reflete o fato de que todos esses sinais viriam formando como que um único cacho, exatamente um todo inseparável, de modo que cada um dos 13 apóstolos + 70 discípulos que viesse a crer também viria a ter todos os tais sinais.


 584

Mc 16:16-18: ajuntando e reexplicando todas as notas deste trecho: Nos versos Mc 16:11, Mc 16:13 e Mc 16:14, o Cristo lançou em rosto dos Seus apóstolos e 70 discípulos a dureza de seus corações em não crerem tantos sinais da Sua ressurreição. No verso Mc 16:15, o Cristo ordena e comissiona os apóstolos a pregarem o evangelho a toda a criatura sobre a terra. No verso Mc 16:16, o Cristo enfatiza o prêmio e o castigo quanto aos Seus apóstolos e discípulos crerem ou descrerem na Sua ressurreição. No verso Mc 16:17, o Cristo lhes promete o dom de realizarem sinais e maravilhas, desde que cressem nos sinais da Sua ressurreição. Em todo trecho, "aqueles" e "eles" se restringem aos 11 apóstolos / 70 discípulos (Prova: ver notas 2Co 12:12 e At 2:4! Os pentecostais não têm saída contra 2Co 12:12, a não ser ignorarem tal verso: o dom de infalivelmente efetuar [ou fazer outra pessoa temporariamente efetuar] sinais miraculosos foi exclusivo e identificatório dos 11+1+1 apóstolos + 70 discípulos! )


 ①

a fim de lançar fora.


 585

Mc 16:20 "CONFIRMANDO" – Aqui, esta confirmação (de a Palavra de Deus) ainda estava em andamento através dos sinais exclusivos e identificatórios dos apóstolos + 70 discípulos, ver notas 2Co 12:12; At 2:4), mas já estava completada (portanto os dons de sinais encerrados) (ver nota Hb 2:3) quando o livro de Hebreus foi escrito por Paulo no deserto da Arábia, isto é, entre 35 a 37 dC, apenas 6 a 8 anos após a ressurreição de o Cristo.


 ①

Palavra de Deus, ESCRITA ou ENCARNADA.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.
JESUS É PRESO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!

JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.

JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus 27:37, essa placa foi colocada acima da sua cabeça, dando a entender que a forma tradicional da cruz é, de fato, correta.
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas 24:39-40 e João 20.20,25,27 deve ser traduzida por "braços".
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a

A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe 3:18).

JESUS É SEPULTADO
Mateus 27:57-56 relata como, no fim da tarde de sexta-feira, José de Arimatéia obteve permissão de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus. José era um dos discípulos ricos de Jesus. Ele possuía um túmulo no qual sepultou o corpo de Jesus. O corpo foi envolvido num pano limpo de linho e uma pedra foi colocada na entrada do túmulo. Mateus enfatiza que os romanos levaram a sério a declaração de Jesus de que ressuscitaria e, portanto, montaram guarda na entrada do túmulo e a selaram.

JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2:24). Esses relatos se transformaram no cerne da fé dos milhões de cristãos ao longo de quase dois milênios. Nunca foram refutados de forma satisfatória nem receberam uma explicação lógica incontestável. Para alguns, uma inscrição supostamente de Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância, pode ter sido a resposta de um imperador romano anônimo as acontecimentos subseqüentes à crucificação de Jesus e dita ressurreição. A pedra com 60 por 37,5 cm traz uma tradução do latim para o grego e a forma das letras indica uma data do século I. "Decreto de César. É minha vontade que túmulos e sepulturas [.….] permaneçam intocados para sempre [.…..] O respeito pelos que se encontram sepultados é de suma importância; ninguém deve perturbá-los de nenhum modo. Se alguém o fizer, exijo que seja executado por saquear túmulos" (linhas 1-2,5-6,17-22).
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?

O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.

A última semana da vida de Jesus

Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.

Referências

Mateus 26:47-50;

Marcos 14:43-46;

Lucas 22:47-54;

João 18:2-12

Mateus 27:33

Marcos 15:22

João 19.17

Marcos 15:24

Lucas 23:33

João 19.18

Mateus 27:51-52

Mateus 28:13

João 19.17

Hebreus 13:12

A última semana da vida de Jesus
A última semana da vida de Jesus
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

mc 16:1
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3756
Capítulo: 110
Página: -
Cairbar Schutel

“Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé compraram aromas para ir embalsamá-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao túmulo, tendo já saído o Sol. E diziam entre si: Quem nos há de remover a pedra da entrada do túmulo? E olhando notaram que a pedra já estava removida; pois era muito grande. Entrando no túmulo, viram um moço sentado ao lado direito, vestido de um alvo manto e ficaram atemorizadas. Ele lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu, não está aqui; vede o lugar onde o puseram. Mas ide dizer a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse. E saindo, fugiram do túmulo porque o temor e o espanto as tinham acometido, e não disseram nada a ninguém porque estavam possuídas de medo. Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual havia expelido sete demônios.


Ela foi noticiá-lo aos que haviam andado com ele, os quais estavam em lamento e choro. Estes, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e que tinha sido visto por ela não acreditaram. "


(Marcos, XVI, 1-11.)


“No fim do sábado, ao alvorecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que tinha havido um grande terremoto; pois um anjo do Senhor descera do Céu e, chegando-se ao sepulcro, removera a pedra e sentara-se sobre ela. A sua aparência era como relâmpago, e a sua veste branca como a neve. E os guardas, receosos dele, temeram e ficaram como mortos. Mas o anjo disse às mulheres: Não temais; porque sei procurais a Jesus, que foi crucificado: ele não está aqui;


vinde e vede o lugar onde ele jazia. Ide depressa dizer a seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e vai diante de vós para a Galileia; lá o vereis. Olhai que vo-lo tenho dito. Elas deixaram apressadamente o túmulo, tomadas de medo e grande gozo e foram correndo avisar os discípulos. Eis que Jesus as encontrou e lhes disse: Salve! E elas, aproximando-se abraçaram-lhes os pés e adoraram-no. "


(Mateus, XXVIII, 1-9.)


“No primeiro dia da semana foram elas muito cedo ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E acharam n pedra removida do túmulo, e, entrando ali, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Ficando perplexas por causa disto, eis que apareceram ao lado delas dois varões com vestes resplandecentes; e como estivessem amedrontadas e olhassem para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como ele vos falou, quando estava ainda na Galileia, dizendo: O filho do Homem deve ser entregue às mãos dos pecadores e ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia. Então se lembraram das suas palavras e voltando do túmulo, contaram todas essas coisas aos onze e a todos os mais. E eram Maria Madalena, Joana, e Maria, mãe de Tiago; também as outras que estavam com elas, relataram estas coisas aos apóstolos. Estas palavras pareceram-lhes um delírio, e não acreditaram nelas. Mas Pedro, levantando-se, correu ao túmulo;


abaixando-se, viu somente os panos de linho que ali ficaram; e retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido. "


(Lucas, XXIV, 1-12.)


“No primeiro dia da semana Maria Madalena foi cedo ao túmulo, sendo ainda escuro, e viu a pedra removida. Correu ela e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: Tiraram do túmulo o Senhor e não sabemos onde o puseram. Então saíram Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Corriam ambos, mas o outro discípulo correu mais ligeiro do que Pedro, e chegou primeiro ao túmulo;


e tendo-se abaixado e olhando para dentro, viu os panos de linho postos no chão, porém não entrou. Chegou Simão Pedro, que o seguia e entrou no túmulo; ele também viu os panos de linho e o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os panos, mas dobrado em lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, e viu e creu; porque ainda não compreendiam a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos. E voltaram os discípulos para casa.


Maria, porém, estava junto à entrada do túmulo, chorando. E enquanto chorava, abaixou-se e olhou para dentro do túmulo, e viu dois anjos com vestes brancas, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés. Eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? A quem procuras? Respondeu ela: Porque tiraram o meu Senhor, e não sei onde o puseram, Tendo dito isto, virou-se para trás e viu a Jesus em pé, mas sem saber que era ele, Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela supondo ser ele o jardineiro, respondeu; Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela virando-se disse em hebraico: Raboni! (que quer dizer Mestre). Disse-lhe Jesus: Não me toques, porque ainda não subi ao Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes que subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus, Maria Madalena foi contar aos discípulos: Vi o Senhor, e ele disse-me estas coisas. "


(João, XX, 1-18)


O Cristianismo é a Religião da Imortalidade. Sem esta não se compreende a Missão de Jesus, não se pode absolutamente compreender seu pensamento íntimo.


Em Jesus não se vêem só palavras, mas também os exemplos, e fatos que alicerçam a sua Doutrina.


Estes trechos dos Evangelhos provam exuberantemente nossa afirmação.


Já perguntamos: que seria o Cristianismo sem as aparições de Jesus?


Será possivel que a incomparável Doutrina que ele fundou tivesse por epílogo a morte?


Neste caso, teriam razão aqueles que não crêem no Além-túmulo.


Mas, não é assim; a Imortalidade resplandece da sua Palavra, que é luz a nos iluminar o futuro!


A perda irreparável do Mestre consternava o coração de seus discípulos, quando as potestades superiores rasgam o véu da morte e aparecem a Madalena a lhe desvendar os mistérios da Vida do Além em sua pujança!


Seguindo esta aparição, manifesta-se também o recém-morto, que, demonstrando assim o prosseguimento da sua existência, recomenda, à sua mediadora, dar conta aos seus discípulos daquela manifestação, para que também eles assim fizessem, porque, como já havia dito, “o discípulo deve ser como o Mestre".


A ressurreição é a Vida, e a Vida se manifesta no homem e ao homem.


Jesus é a Vida porque se manifesta vivo aos homens, para que os homens compreendam que o túmulo não é o fim: Jesus é a ressurreição.


O Espírito vive, insistamos, e a morte não é mais que uma transformação para um estado melhor.



Wesley Caldeira

mc 16:1
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11468
Capítulo: 28
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Desde as mais antigas tumbas da Mesopotâmia, até as pirâmides e as gigantescas câmaras subterrâneas do Vale dos Reis; e os túmulos em forma de calotas do famoso templo budista Borobudur, em Java; passando pelos túmulos cartagineses e pelo monumento exuberante construído por Artemisa II para Mausolo;23 até o Taj Mahal, palácio funerário que o imperador Shan Jahan ergueu em homenagem à sua favorita, Mumtaz Mahal; sem esquecer os túmulos renascentistas, que transformaram as tumbas em obras de escultores e não mais de arquitetos; os sepulcros e outras estruturas funerárias, de ricos ou de pobres, de ontem e de hoje, marcaram e marcam a preocupação do homem para com os restos mortais do homem, a fim de protegê-los da ação dos elementos naturais, e sobrenaturais, ou perpetuar a memória dos mortos.
Os povos da Antiguidade atribuíram extraordinária importância à sepultura e às honras fúnebres. Dominic Crossan (1995b, p. 189) registrou que a “hierarquia do horror era a perda da vida, das posses e do sepultamento, isto é, a destruição do corpo, da família, da identidade”. Por isso, as penas mais graves do direito romano eram a fogueira, o lançamento às feras e a crucificação, pois nas três circunstâncias normalmente nada restava para ser sepultado: a incineração destruía os corpos, os animais os devoravam e os crucificados alimentavam os corvos, os abutres e cães carniceiros.

O homem moderno não pode compreender a desonra máxima que significava a ausência de sepultamento. A tragédia grega de Antígone, de Sófocles, retrata essa cultura. A filha do rei Édipo, de Tebas, é condenada à morte por haver enterrado o cadáver de seu irmão rebelde, Polinices, e lhe prestado ritos funerários, em exemplo de comovente amor fraternal, embora afrontando a proibição do cruel rei Creonte. Há um instante em que o diálogo entre a ré e o rei beira o sublime.
Creonte:
— Não é justo dar ao criminoso tratamento igual ao do homem de bem.
Antígone:
— Quem nos garante que esse preceito seja consagrado na mansão dos mortos?
Creonte:
— Ah! Nunca! Nunca um inimigo me será querido, mesmo após sua morte.
Antígone:
— Eu não nasci para partilhar de ódios, mas somente de amor! (SÓFOCLES, 1985, p. 88.)
Entre as consequências da pena de morte no direito romano advinha ao infrator a privação do sepultamento.
Dominic Crossan (1995b, p. 198) relatou:
Da prática romana, espera-se que o corpo crucificado seja deixado na cruz para os abutres e os animais. Os sítios das crucificações, tais como os do Gólgota, em Jerusalém, ou do Campo Esquilino, em Roma, com seus postes permanentes, esperando as vítimas que levavam as suas próprias travessas para o local, eram focos horríveis para predadores atraídos pelo cheiro de suor e sangue, urina e fezes. O próprio local, com as moscas, corvos e cães, era um aviso duradouro contra a subversão das classes inferiores.

Após a morte de Jesus, um notável entre os judeus interveio para que o corpo do Nazareno tivesse sepultamento: José de Arimateia, discípulo secreto de Jesus (JOÃO, 19:38), foi aquele que requereu a Pilatos autorização para retirar o corpo da cruz.
O texto joanino observou: “[...] muitos chefes creram nele (Jesus), mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga”. (JOÃO, 12:42.)
Mais um notável participou das atenções dadas ao corpo de Jesus, Nicodemos, fariseu e integrante do Sinédrio, aquele que ouviu Jesus falar sobre a ciência do “nascer de novo”, e que durante a Festa dos Tabernáculos começou a defendê-lo (JOÃO, 7:51): “Acaso nossa Lei condena alguém sem primeiro ouvi-lo e saber o que fez?”
Nicodemos auxiliou no sepultamento, fornecendo 100 libras — cerca de 33 quilos, à época — de uma mistura de mirra e aloés.
Foram os antes vacilantes que se tomaram de coragem para proporcionar um sepultamento digno.
O corpo de Jesus foi envolvido em linho perfumado e conduzido rapidamente para um jardim próximo, onde um sepulcro novo o receberia.
LUCAS, 23:50 a 53 relatou que José de Arimateia era integrante do Sinédrio. Justo e bom, ele discordara da sentença de seus pares. O texto lucano informou que José de Arimateia foi acompanhado, além de Nicodemos, pelas mulheres vindas da Galileia, até um túmulo talhado na pedra, que ainda não abrigara corpo algum.
O texto marcano salientou que o túmulo de Jesus foi selado por uma pedra, tendo Maria de Magdala e Maria de Cléofas, irmã de Maria, a mãe de Jesus, presenciado o momento em que o corpo foi guardado.
Somente MATEUS, 27:62 a 66 fez alusão à guarda militar do túmulo, reivindicada pelos chefes dos sacerdotes e fariseus a Pilatos, sob o argumento de que os discípulos poderiam subtrair o corpo, a fim de sustentarem a predição da ressurreição.

José, da cidade de Arimateia (Haramathaim), situada entre Jerusalém e o Mar Mediterrâneo, era rico o suficiente para fruir do raro privilégio de possuir, ao norte de Jerusalém, um jardim com um túmulo de família recém-talhado na rocha e um jardineiro que cuidasse do local. (JOÃO, 20:15) O nobre judeu ousou entrar na residência de Pilatos (MARCOS, 15:42 a 45), casa pagã, especialmente na Páscoa, transgredindo a regra de pureza, mas colocando o dever referente ao corpo do amigo acima das formalidades. Foi ele que disputou a honra de descer o corpo de Jesus da cruz, aspergi-lo com expressiva quantidade de essências aromáticas e o envolver em precioso lençol novo e, enfim, guardá-lo em seu próprio sepulcro.
Sem a intervenção de José de Arimateia, Jesus teria uma sepultura comunitária, utilizada, na época, para duas categorias de pessoas: os pobres e os condenados; aqueles por ausência de recursos, estes por imposição da lei judaica. Os condenados só mais tarde poderiam ter os ossos transferidos para um sepulcro familiar. As carnes dos malfeitores e pagãos não deveriam macular as carnes dos justos, nem no túmulo.
Não há razão para se estranhar a concordância de Pilatos com o pedido de José de Arimateia. O governador não estaria necessariamente ofendendo ao direito romano. Já havia mesmo posicionamentos mais humanitários em sua interpretação. A medida também não ofendia ao direito judaico; nas circunstâncias religiosas do momento, era até conveniente.
A ossada de Iokanan ben Há’galgol, descoberta próximo de Jerusalém em 1968, única de pessoa crucificada, com um prego de ponta torta ligando os calcanhares, demonstra que um sentenciado à crucificação poderia receber sepultamento, inclusive no túmulo da família.
Durante o julgamento, Pilatos não hesitou em dar mostras de simpatia pelo inocente feito réu. O prestígio de José de Arimateia pode ter sido outro elemento significativo para a liberação do corpo, já que o procurador romano se viu na contingência de atendê-lo em audiência.

Dominic Crossan (1995b, p. 202) sugeriu que José de Arimateia nunca existiu; foi criado pelo evangelista Marcos, diante da necessidade de uma figura intermediária entre os discípulos de Jesus e os representantes do poder, que pudesse, plausivelmente, reivindicar o corpo de Jesus.
Jacques-Noël Pérès, professor de Patrística24 na Faculdade de Teologia Protestante de Paris, propôs que José de Arimateia foi apenas um zeloso membro do Sinédrio, cuja preocupação com o corpo de Jesus se deveu apenas ao interesse de preservar a regra do DEUTERONÔMIO, 21:22 e 23, que ordenava o sepultamento antes do crepúsculo. Nenhuma ligação com o condenado orientou suas ações. José de Arimateia foi “simplesmente um judeu piedoso que não conseguia admitir que um corpo supliciado permanecesse suspenso na madeira da cruz quando começava o sabat”. (PÈRÉS, 2003, p. 95.)
Seria então razoável perguntar: Por que José de Arimateia não sepultou os três condenados, em vez de um, Jesus? Por que ele não destinou o corpo de Jesus a uma sepultura comunitária, antes preferiu depor o corpo de um condenado no jazigo de sua própria família?
Nicodemos era muito rico, a se considerar a quantidade de mirra e aloés que forneceu para ungir Jesus, digna de um rei. O pó de mirra, obtido de caríssima resina que se solidificava nas árvores da Arábia e Abissínia, associado ao aloés, formava um bálsamo utilizado no sepultamento de aristocratas. (DUQUESNE, 2005, p. 157.)
A preparação de bálsamos e resinas, utilizando-se óleo de oliva e especiarias aromáticas, constituía atividade famosa em Jerusalém. MARCOS, 16:1 registra que Maria de Magdala, Maria de Cléofas e Salomé compraram aromas para ungir Jesus.
Giuseppe Ghiberti (1986, p. 692) relacionou os procedimentos aplicados a um corpo para sepultá-lo na Palestina do século I, possivelmente empregados no de Jesus. Era lavado e ungido; cabelo e barba, aparados. Os olhos eram fechados, e as mandíbulas, atadas; às vezes, os pés e os braços também, para que ficassem junto ao corpo ao longo do transporte. Os orifícios eram vedados. Um sudário envolvia o corpo, que permanecia deitado de costas, sobre um estrado, não em caixão. Possivelmente, com Jesus, foram omitidas algumas dessas e outras providências, diante das circunstâncias adversas.
Há quem desmereça a informação de Mateus quanto à guarda do túmulo requerida pelos sacerdotes a Pilatos.
Desde Hermann Samuel Reimarus (1694–1768)25 — que iniciou o moderno debate em torno de Jesus, procurando reconstruir racionalmente sua história, dentro do clima do iluminismo alemão —, ele mesmo e outros estudiosos se esforçaram por demonstrar, por argumentos variados, que Mateus inventou a lacração da tumba e sua guarda por soldados. Mateus estaria preocupado em refutar a suspeita de que a ressurreição de Jesus foi simulada, por causa do furto de seu corpo, que seria o fato histórico.
Entre os argumentos explorados, alguns questionam por que as autoridades judaicas deixaram passar uma noite antes de providenciar a vigilância do sepulcro. Outros estranham que os sacerdotes se recordaram da profecia da ressurreição, enquanto os discípulos precisaram da mensagem da entidade angélica para lembrá-la. Há quem alegue que, no sábado, a caminhada até a casa do governador seria impraticável, pela norma obrigatória de descanso.
Essas conjecturas não procedem. A avançada hora da morte de Jesus limitou ações. O fim do dia era iminente, com as implicações rituais para o Shabat e a Páscoa. Os evangelhos não afirmam que os discípulos se esqueceram da promessa de regresso da morte após o terceiro dia; deixam implícito que o grave abatimento e o medo das autoridades judaicas corromperam as esperanças. E a distância dentro de Jerusalém até a residência que hospedava Pilatos não ultrapassava a extensão da caminhada facultada para o sábado. Se os compatriotas de Jesus mobilizaram a autoridade romana na Judeia para levá-lo à morte, por que não seria admissível que tivessem reclamado à mesma autoridade precauções quanto à guarda de seu túmulo?

O furto do corpo será a impostura com que os sacerdotes justificarão sua ausência no túmulo lacrado.
MATEUS, 28:11 a 15 destaca que os legionários romanos foram noticiar aos sacerdotes do Templo o desaparecimento do corpo de Jesus (já que Pilatos subordinou a guarda aos sacerdotes) e receberam vultosa quantia para sustentarem que dormiram durante a vigilância, permitindo que o corpo fosse levado pelos seguidores do Nazareno.
— “Dizei que os seus discípulos vieram de noite, enquanto dormíeis, e o roubaram. Se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e vos deixaremos sem complicação”.
Mateus, aliás, reconhece que essa foi a história que se espalhou entre os judeus céticos no curso das décadas futuras.
Não houve, evidentemente, furto do corpo de Jesus, e o pedido de vigiar o túmulo não foi inventado por Mateus, pois corria entre os judeus a versão dos próprios soldados, esta, sim, muito pouco plausível: no correr da noite de sábado para domingo, os legionários teriam dormido de forma tão profunda que os discípulos de Jesus removeram a pesada pedra e retiraram o corpo sem nenhum deles perceber.
Escavações arqueológicas demonstraram que a região do Gólgota e do sepulcro de Jesus foi uma pedreira, na qual mesmo hoje se percebem marcas de corte nas rochas.
Em Israel, os mortos normalmente eram enterrados no chão, em fossas ou poços. Todavia, os integrantes das classes sociais superiores construíam nos montes e vales que cercavam Jerusalém câmaras sepulcrais abertas nas rochas ou a partir de grutas naturais. Formavam-se necrópoles, túmulos de família, a partir dessas câmaras, em cujas paredes escavavam-se compartimentos quadrados e estreitos, como prateleiras. Os compartimentos eram chamados kokhim, isto é, fornos, organizados para ocupar pouco espaço. Depois que terminava a decomposição, os ossos eram recolhidos em caixas, os ossuários.

O relato evangélico propõe que o sepulcro de Jesus tinha a forma de câmara e se fechava com uma pedra redonda, semelhante à de moinho, que deslizava sobre um trilho. De acordo com MARCOS, 16:3, no domingo, enquanto caminhavam para o túmulo, as mulheres questionavam-se: “Quem rolará a pedra da entrada do túmulo para nós?” O deslocamento dessa rocha, mesmo sobre o trilho, exigia a força de homens.
O corpo de Jesus não foi inserido num kokhim, num nicho da parede. João conta que, após ter visto o túmulo vazio, com Pedro, voltaram para casa. Entretanto, Madalena permaneceu no sepulcro, do lado de fora, chorando. “Enquanto chorava, inclinou-se para o interior do sepulcro e viu dois anjos, vestidos de branco, sentados no lugar onde o corpo de Jesus fora colocado, um à cabeceira e outro aos pés”. (JOÃO, 20:11 e 12.) Pela descrição, Jesus foi estendido sobre algo parecido com um banco lavrado na rocha.
O Calvário e a área do túmulo de Jesus compõem atualmente a complexa Basílica do Santo Sepulcro, com diversas capelas dedicadas a vários personagens da epopeia evangélica e mártires cristãos.
MARCOS, 15:46 informou que José de Arimateia, “comprando um lençol, desceu-o, enrolou-o no lençol”.
O quarto evangelho (JOÃO, 20:6 e 7), a certa altura da narrativa dos acontecimentos do domingo, mencionou:
Então, chega também Simão Pedro [...] e entrou no sepulcro; vê os panos de linho por terra e o sudário que cobrira a cabeça de Jesus. O sudário não estava com os panos de linho no chão, mas enrolado em um lugar, à parte.
Há, nessa descrição, uma evidência histórica. Caso o corpo de Jesus tivesse sido furtado, os autores da subtração não se dariam ao trabalho de retirar as faixas de linho que o cobriam, ou enrolar cuidadosamente o sudário “em um lugar, à parte”.
23 N.E.: Monumento sepucral construído no séc. IV a.C., em Halicarnasso em honra a Mausolo, rei de Cária, por sua irmã e esposa, Artemisa II. É considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo, as suas dimensões eram colossais.
24 N.E.: Filosofia cristã formulada pelos padres da Igreja nos primeiros cinco séculos de nossa Era, buscando combater a descrença e o paganismo por meio de uma apologética da nova religião, calcando-se frequentemente em argumentos e conceitos procedentes da filosofia grega.
25 N.E.: Filósofo alemão. Como deísta refutou a maior parte dos conteúdos dogmáticos da religião católica e atacou as concepções materialistas dos intelectuais franceses.


André Luiz

mc 16:1
Nos domínios da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Dona Ambrosina continuava psicografando várias mensagens, endereçadas aos presentes.

E um dos oradores, sob a influência de benigno mentor da Espiritualidade, salientava a necessidade de conformação com as Leis Divinas para que a nossa vida mental se refaça, fazendo jus a bênçãos renovadoras.

Alguns encarnados jaziam impermeáveis e sonolentos, vampirizados por obsessores caprichosos que os acompanhavam de perto, entretanto, muitos desencarnados de mediana compreensão ouviam, solícitos, e sinceramente aplicados ao ensino consolador.

Gabriel, de olhos percucientes e lúcidos, a tudo presidia com firmeza.

Nenhuma ocorrência, por mínima que fosse, lhe escapava à percepção.

Aqui, a um leve sinal seu, entidades escarnecedoras eram exortadas à renovação de atitude, ali, socorriam-se doentes que ele indicava com silencioso gesto de recomendação.

Era o pulso de comando, forte e seguro, sustentando a harmonia e a ordem, na exaltação do trabalho.

Contemplamos a mesa enorme em que a direção se processava com equilíbrio irrepreensível e, fitando a médium, rodeada de apetrechos do serviço, em atividade constante, Hilário perguntou ao nosso orientador:

— Por que tantas mensagens pessoais dos Espíritos amigos?

— São respostas reconfortantes a companheiros que lhes solicitam assistência e consolo.

— E essas respostas — continuou meu colega — traduzem equação definitiva para os problemas que expõem?

— Isso não — aclarou o Assistente, convicto —; entre o auxílio e a solução vai sempre alguma distância em qualquer dificuldade, e não podemos esquecer que cada um de nós possui os seus próprios enigmas.

— Se é assim, por que motivo o intercâmbio? se os desencarnados não podem oferecer uma conclusão pacífica aos tormentos dos irmãos que ainda se demoram na carne, por que a porta aberta entre eles e nós?

— Não te esqueças do impositivo da cooperação na estrada de cada ser — disse Áulus com grave entono. — Na vida eterna, a existência no corpo físico, por mais longa, é sempre curto período de aprendizagem. E não nos cabe olvidar que a Terra é o campo onde ferimos a nossa batalha evolutiva. Dentro dos princípios de causa e efeito, adquirimos os valores da experiência com que estruturamos a nossa individualidade para as Esferas Superiores. A mente, em verdade, é o caminheiro buscando a meta da angelitude, contudo, não avançará sem auxílio. Ninguém vive só. Os pretensos mortos precisam amparar os companheiros em estágio na matéria densa, porquanto em grande número serão compelidos a novos mergulhos na experiência carnal. É da Lei que a sabedoria socorra a ignorância, que os melhores ajudem aos menos bons. Os homens, cooperando com os Espíritos esclarecidos e benevolentes, atraem simpatias preciosas para a vida espiritual, e as entidades amigas, auxiliando os reencarnados, estarão construindo facilidades para o dia de amanhã, quando de volta à lide terrestre.

— Sim, sim, compreendo… — exclamou Hilário, reconhecido. — Entretanto, colocando-me na situação da criatura vulgar, recordo-me de que no mundo habituamo-nos a esperar do Céu uma solução decisiva e absoluta para inúmeros problemas que se nos deparam…

— Semelhante atitude, porém — acentuou o orientador —, decorre de antiga viciação mental no Planeta. Para maior clareza do assunto, rememoremos a exemplificação do Divino Mestre. Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito. Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, (Lc 19:1) sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta. Maria de Magdala, que lhe recebeu carinhosa atenção, (Lc 8:2) não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior. Lázaro, reerguido das trevas do sepulcro, (Jo 11:1) não foi exonerado da obrigação de aceitar, mais tarde, o desafio da morte. Paulo de Tarso foi por Ele distinguido com um apelo pessoal, às portas de Damasco, (At 9:1) entretanto, por isso, o apóstolo não obteve dispensa dos sacrifícios que lhe cabiam no desempenho da nova missão. Segundo reconhecemos, seria ilógico aguardar dos desencarnados a liquidação total das lutas humanas. Isso significaria furtar o trabalho que corresponde ao sustento do servidor, ou subtrair a lição ao aluno necessitado de luz.


A essa altura, não longe de nós, simpática senhora monologava em pensamento:

— Meu filho! meu filho! se você não está morto, visite-me! Venha! venha! Estou morrendo de saudade, de angústia!… fale-me alguma palavra pela qual nos entendamos… Se tudo não está acabado, aproxime-se da médium e comunique-se. É impossível que você não tenha piedade…

As frases amargas, embora inarticuladas, atingiam-nos a audição, qual se fossem arremessadas ao ambiente em voz abafadiça.

Leve rumor à retaguarda feriu-nos a atenção.

Um rapaz desencarnado apresentou-se em lastimáveis condições e avançou para a triste mulher, dominado por invencível atração.

Da boca amarfanhada escorria a amargura em forma de palavras comovedoras.

— Mãe! mãe! — gritava de joelhos, qual se fora atormentada criança, conchegando-se-lhe ao regaço — não me abandone!… Estou aqui, ouça-me! não morri… perdoe-me, perdoe-me!… sou um renegado, um náufrago!… Busquei a morte quando eu deveria viver para o seu carinho! Agora sim! Vejo o sofrimento de perto e desejaria aniquilar-me para sempre, tal a vergonha que me aflige o coração!…

A matrona não lhe via a figura agoniada contudo, registrava-lhe a presença, através de intraduzível ansiedade, a constringir-lhe o peito.

Dois vigilantes aproximaram-se, arrebatando o moço ao colo materno, e, ladeando por nossa vez o Assistente, que se deu pressa em socorrer a senhora em lágrimas, ouvimo-la clamar, mentalmente:

— “Não será melhor segui-lo?! Morrer e descansar!… Meu filho, quero meu filho!…”

Áulus aplicou-lhe recursos magnéticos, com o que a desventurada criatura experimentou grande alívio, e, em seguida, informou:

— Anotemos o caso desta pobre mãe desarvorada. O filho suicidou-se, há meses, e ainda não consegue forrar-se à flagelação íntima. Em sua devoção afetiva, reclama-lhe a manifestação pessoal sem saber o que pede, porque a chocante posição do rapaz constituir-lhe-ia pavoroso martírio. Não poderá, desse modo, recolher-lhe a palavra direta, entretanto, ao contato do trabalho espiritual que aqui se processa, incorporará energias novas para refazer-se gradualmente.

— Decerto — acrescentou Hilário, com inteligência —, não terá resolvido o problema crucial da sensibilidade ferida, no entanto, adquire forças para recuperar-se…

— Isso mesmo.


— Aliás — considerei a meu modo —, a mediunidade de hoje é, na essência, a profecia das religiões de todos os tempos.

— Sim — aprovou Áulus, prestimoso —, com a diferença de que a mediunidade hoje é uma concessão do Senhor à Humanidade em geral, considerando-se a madureza do entendimento humano, à frente da vida. O fenômeno mediúnico não é novo. Nova é tão somente a forma de mobilização dele, porque o sacerdócio de várias procedências jaz, há muitos séculos, detido nos espetáculos do culto exterior, mumificando indebitamente o corpo das revelações celestiais. Notadamente o Cristianismo, que deveria ser a mais ampla e a mais simples das escolas de fé, há muito tempo como que se enquistou no superficialismo dos templos. Era preciso, pois, libertar-lhe os princípios, a benefício do mundo que, cientificamente, hoje se banha no clarão de nova era. Por esse motivo, o Governo oculto do Planeta deliberou que a mediunidade fosse trazida do colégio sacerdotal à praça pública, a fim de que a noção da eternidade, através da sobrevivência da alma, desperte a mente anestesiada do povo. É assim que Jesus nos reaparece, agora, não como fundador de ritos e fronteiras dogmáticas, mas sim em sua verdadeira feição de Redentor da Alma Humana. Instrumento de Deus por excelência, Ele se utilizou da mediunidade para acender a luz da sua Doutrina de Amor. Restaurando enfermos e pacificando aflitos; em muitas ocasiões esteve em contato com os chamados mortos, alguns dos quais não eram senão almas sofredoras a vampirizarem obsidiados de diversos matizes. E, além de surgir em colóquio com Moisés materializado no Tabor, (Mt 17:1) Ele mesmo é o grande ressuscitado, legando aos homens o sepulcro vazio (Mc 16:1) e acompanhando os discípulos com acendrado amor, para que lhe continuassem o apostolado de bênçãos.

Hilário esboçou o sorriso de um estudante satisfeito com a lição, e exclamou:

— Ah! sim, tenho a impressão de começar a compreender…

Os trabalhos da reunião tocavam a fase terminal.


Nosso orientador percebeu que Gabriel se dispunha a grafar a mensagem do encerramento e, respeitoso, pediu-lhe cunhar alguns conceitos em derredor da mediunidade, ao que o supervisor aquiesceu, gentil.

Dona Ambrosina entrara em pausa ligeira para alguns momentos de recuperação.

O diretor da reunião rogou silêncio para o remate dos serviços, e, tão logo reverente quietação se fez na assembleia, o condutor da casa controlou o cérebro da medianeira e tomou-lhe o braço, escrevendo aceleradamente.

Em minutos rápidos, os apontamentos de Gabriel estavam concluídos.

A médium levantou-se e passou a lê-los em voz alta:

— “Meus amigos — dizia o mentor —, é indispensável procurar na mediunidade não a chave falsa para certos arranjos inadequados na Terra, mas sim o caminho direito de nosso ajustamento à vida superior.

“Compreendendo assim a verdade, é necessário renovar a nossa conceituação de médium, para que não venhamos a transformar companheiros de ideal e de luta em oráculos e adivinhos, com esquecimento de nossos deveres na elevação própria.

“O Espiritismo, simbolicamente, é Jesus que retorna ao mundo, convidando-nos ao aperfeiçoamento individual, por intermédio do trabalho construtivo e incessante.

“Dentro das leis da cooperação, será justo aceitar o braço amigo que se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto é imprescindível não esquecer que cada qual de nós transporta consigo questões essenciais e necessidades intransferíveis.

“Desencarnados e encarnados, todos palmilhamos extenso campo de experimentações e de provas, condizentes com os impositivos de nosso crescimento para a imortalidade.

“Não atribuamos, assim, ao médium obrigações que nos competem, em caráter exclusivo, e nem aguardemos da mediunidade funções milagreiras, porquanto só a nós cabe o serviço árduo da própria ascensão, na pauta das responsabilidades que o conhecimento superior nos impõe.

“Diante de nossas assertivas, podereis talvez indagar, segundo os velhos hábitos que nos caracterizam a preguiça mental na Terra: — Se o Espiritismo e a Mediunidade não nos solucionam os enigmas de maneira absoluta, que estarão ambos fazendo no santuário religioso da Humanidade?

“Responder-vos-emos, todavia, que neles reencontramos o pensamento puro do Cristo, auxiliando-nos a compreensão para mais amplo discernimento da realidade. Neles recolhemos exatos informes, quanto à lei das compensações, equacionando aflitivos problemas do ser, do destino e da dor e deixando-nos perceber, de alguma sorte, as infinitas dimensões para as quais evolvemos. E a eles deveremos, acima de tudo, a luz para vencer os tenebrosos labirintos da morte, a fim de que nos consorciemos, afinal, com as legítimas noções da consciência cósmica.

“Alcançadas semelhantes fórmulas de raciocínio, perguntaremos a vós outros por nossa vez: — Acreditais seja pouco revelar a excelsitude da Justiça? Admitis seja desprezível descortinar a vida em suas ilimitadas facetas de evolução e eternidade?

“Reverenciemos, pois, o Espiritismo e a Mediunidade como dois altares vivos no templo da fé, através dos quais contemplaremos, de mais alto, a esfera das cogitações propriamente terrestres, compreendendo, por fim, que a glória reservada ao espírito humano é sublime e infinita, no Reino Divino do Universo.”

A comunicação psicográfica tratou de outros assuntos e, finda a sua leitura, breve oração de reconhecimento foi pronunciada. E, enquanto os assistentes tornavam à conversação livre, Hilário e eu, ante os conceitos ouvidos, passamos a profunda introversão para melhor aprender e meditar.



mc 16:15
Opinião espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 37
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
O Evangelho segundo o Espiritismo —

Há companheiros que se dizem contrários à divulgação espírita.

Julgam vaidade o propósito de se lhe exaltar os méritos e agradecer os benefícios nas iniciativas de caráter público.

Para eles, o Espiritismo fala por si e caminhará por si.

Estão certos nessa convicção mas isso não nos invalida o dever de colaborar na extensão do conhecimento espírita com o devotamento que a boa semente merece do lavrador.


O ensino exige recintos para o magistério.

O Espiritismo deve ser apresentado por seus profitentes em sessões públicas.


A cultura reclama publicações.

O Espiritismo tem a sua alavanca de expansão no livro que lhe expõe os postulados.


A arte pede representações.

O Espiritismo não dispensa as obras que lhe exponham a grandeza.


A indústria requisita produção que lhe demonstre o valor.

O Espiritismo possui a sua maior força nas realizações e no exemplo dos seus seguidores, em cujo rendimento para o bem comum se lhe define a excelência.


Não podemos relaxar a educação espírita, desprezando os instrumentos da divulgação de que dispomos a fim de estendê-la e honorificá-la.

Allan Kardec começou o trabalho doutrinário publicando as obras da Codificação e instituindo uma sociedade promotora de reuniões e palestras públicas, uma revista e uma livraria para a difusão inicial da Revelação Nova.

Mas não é só. Que Jesus estimou a publicidade, não para si mesmo, mas para o Evangelho, é afirmação que não sofre dúvida.

Para isso, encetou a sua obra aliciando doze agentes respeitáveis para lhe veicularem os ensinamentos e ele próprio fundou o cristianismo através de assembleias públicas. O “ide e pregai” (Mc 16:15) nasceu-lhe da palavra recamada de luz.

E compreendendo que a Boa Nova estava ameaçada pela influência judaizante em vista da comunidade apostólica confinar-se de modo extremo aos preceitos do Velho Testamento, após regressar às Esferas Superiores, comunicou-se numa estrada vulgar, chamando Paulo de Tarso (At 9:1) para publicar-lhe os princípios junto à gentilidade a que Jerusalém jamais se abria.

Visto isso, não sabemos como estar no Espiritismo sem falar nele ou, em outras palavras, se quisermos preservar o Espiritismo e renovar-lhe às energias, a benefício do mundo, é necessário compreender-lhe as finalidades de escola e toda escola para cumprir o seu papel precisa divulgar.




(Psicografia de Waldo Vieira)



Amélia Rodrigues

mc 16:1
Há Flores no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

As horas transcorriam pesadas e lentas entre as sombras das saudades.


Não obstante fossem dias de luz, apagaram-se as claridades da esperança e os júbilos murcharam nos corações oprimidos pelas dores superlativas.


As sombras que mantinham os discípulos em amargura, defluíam do remorso, da mágoa, da dor ante o espetáculo inesperado, que culminara na tragédia do Gólgota.


Vencidos aqueles momentos rudes, atordoantes, insinuaram-se-lhes e neles se agasalharam as angústias e os arrependimentos. . .


Subitamente perceberam imensa, a falta impreenchível que o Mestre lhes deixara nos sentimentos.


Assustados, na simplicidade de que eram portadores, homens de condição humilde deixaram-se ali ficar, alguns na residência da família Marcos, outros na Betânia e os demais em casas amigas, atemorizados.


Não saberiam dizer por que permaneceram em Jerusalém.


O ideal teria sido o retorno aos velhos sítios e às suas lembranças, aos lugares onde foram felizes com Ele.


Jerusalém era a cidade de todas as amarguras: da traição, do medo, das negativas, no entanto um estranho sortilégio mantinha-os ali, como que aguardando não sabiam o quê.


O Mestre falara que volveria três dias depois de morto.


Eles criam, mas já não sabiam em que acreditar.


O medo é algoz impenitente, que oblitera a razão e anula a claridade mental.


O remorso é vérmina que vence cruelmente por dentro a consciência culpada e esses terríveis adversários maltratavam-nos sem trégua.


A paisagem de horror da tarde ensombrada, em que Ele fora sacrificado, não lhes saía da mente.


Macerado, em abandono pelos melhores amigos, Ele não se defendera, não se queixara e permanecera estoico até o fim.


Agora, que O recordavam, percebiam a dimensão da ingratidão de que deram mostras.


São lentas as horas da aflição e do arrependimento, quanto são rápidos os minutos da alegria.


A cidade se apresentava tensa.


As conversas eram rumores e as consciências eram cavernas onde se homiziaram a covardia e os receios injustificáveis.


Anás e Caifás, Pilatos e Herodes sentiam o ar pesado, após a consumação do crime organizado.


Jerusalém jamais olvidaria aqueles dias e dificilmente se recuperaria deles. . .


Na alva do primeiro dia da semana entrante, Maria de Magdala, Joana de Cusa e Maria de Cleófas resolveram levar bálsamo e óleos à Sua sepultura. (Mateus 28:1-10 Marcos 16:1-11 Lucas 24:10-12) Vieram do lado oposto ao Calvário.


Atravessaram o Jardim das Oliveiras, enquanto a face luminosa da manhã suavemente vencia a noite demorada, desceram o vale e galgaram a encosta dos muros da cidade velha e os contornaram até defrontarem o Monte da Caveira.


A visão do local do sacrifício chocou-as.


O vento frio da madrugada levantava-lhes os véus e desnastrava os cabelos. . .


Os corações perderam o ritmo, face à dor e ante as expectativas do que ocorreria.


Temiam e ansiavam.


Experimentavam uma sensação especial e receavam, avançando, porém.


Prosseguindo firmes, contornando as muralhas altaneiras, chegaram ao sepulcro novo, que José de Arimateia oferecera para que Ele ali fosse inumado.


Ao adentrarem-se na antessala da caverna feita para as despedidas, viram um ser angélico que as informou da ocorrência. Na parte inferior da sepultura estavam os panos que O cingiram e vazia a cova silenciosa.


Susto e angústia dominaram-nas naquele momento grave.


Maria de Magdala, saindo, a chorar, interrogou o jardineiro que cuidava das rosas silvestres e do local:

— Para onde O levaram?


Ele voltou-se. Todo em luz, tangível e vivo, o Mestre sorriu:

— Rabboni! (Mestrezinho!)


— Maria! Ainda não fui a meu Pai. Avisa aos companheiros para que sigam à Galileia onde os encontrarei.


Toda a orquestração da felicidade modulava aos seus ouvidos a música dos júbilos, trazida de longe Esfera.


As duas outras mulheres desceram na direção da cidade e cientificaram a Pedro e a João que se apressaram em testemunhar o acontecido.


Ofegantes, chegaram ao túmulo e o defrontaram sem os guardas, a pedra de entrada rolada e a cobertura afastada.


Os panos ao abandono e o lenço que Lhe cingira a cabeça estava dobrado cuidadosamente, parecendo manter as vibrações da Sua face. . . Olhos nos olhos, sorrisos em cânticos e a confirmação do triunfo após a morte, os dois discípulos exultaram com o peito túmido de emoções superlativas.


A ressurreição incontestável era o selo da Sua legitimidade, após as lutas que o túmulo não encerrara.


Ressurreição e vida numa sinonímia profunda.


As esperanças consolidaram-se.


O medo cedeu ao desejo do sacrifício.


Seu aparecimento, reiteradas vezes, arrancando os amigos das algemas humanas das próprias fraquezas, era o prólogo da realização de cada discípulo que, então, sairia em testemunho da verdade, fixando na memória dos séculos a grandeza do Mestre.


Sem temerem a morte, nem os suplícios, eles se multiplicariam pelo mundo como pólen bendito, reverdecendo a terra árida dos corações.


* * *

Hoje, quando os rumores de calamidades se transformam em triste realidade, a evocação da vitória da vida sobre a morte e a mensagem da ressurreição faz-se vida, os discípulos do Evangelho restaurado tornam-se os mensageiros intimoratos da esperança, em nome da fé sem jaça.


* * *

Almas do mundo em aturdimento!


Parai na faina alucinada, na correria desenfreada e escutai a voz do Mestre, repetindo as Bem-aventuranças!


No clímax de todos os conflitos, ouvi-Lhe as promessas e parai a meditar.


Se, todavia, parecer-vos tarde demais para estancar o passo ou retroceder na marcha, confiai, porque mesmo morrendo, ressuscitareis para a vida eterna.


Já não há morte.


O Espírito libertou da carne a vida e sem a matéria prossegue sem cessar. (nota) Embora divergindo das anotações dos Evangelistas, preferimos dar um sabor e dados especiais à narrativa.


Vide em "Primícias do Reino", de nossa autoria, o Capítulo "A rediviva de Magdala".



Shaolin

mc 16:1
Jesus Voltando

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
João Nunes Maia
Shaolin

Magdala era um burgo pertencente à Galiléia, dos mais desprestigiados pela política da época, por não favorecer ricos recursos aos mandatários estrangeiros e aos sacerdotes vigentes. No entanto, tinha fama, que corria toda a Palestina, pela beleza das suas mulheres, e Maria era uma delas. Por onde passava, arrancava suspiros dos mancebos que a contemplavam, admirando-lhe os gestos, hipnotizados pelas linhas do seu corpo encantador.

 

Os patrícios romanos que se assentaram na direção política da Palestina, e que viam nas mulheres somente fonte de saciar seus desejos, faziam passeios constantes a Magdala, onde se lembravam de Roma com mais evidência, assim como de Herculanum e Pompéia. Também Sodoma e Gomorra se faziam refletir pelos seus hábitos extravagantes.

 

E como há espíritos desencarnados que alimentam os mesmos desejos da carne, Maria, com a sua vida, em parte forçada, por viver nos desequilíbrios emocionais, atraiu para junto de si, sete espíritos fora da carne, que igualmente saciavam seus desejos inconfessáveis, junto aos homens da mesma estirpe. E essa mulher era sempre atormentada por essas almas insaciáveis, no campo do desregramento de emoções sexuais. Ela, pela lei do país em que vivia, deveria ser apedrejada, como tantas outras que foram mortas em praça pública. No entanto, as leis foram feitas pelos homens, e esses mesmos homens as desfazem quando tocam seus interesses pessoais. As mais altas patentes romanas encontravam-se com Madalena, na sua luxuosa casa, e essa lei do apedrejamento, diante dos romanos, cedia lugar para depois, temendo conseqüências. Os sacerdotes temiam a espada romana e a agressão da Águia por meios violentos.

 

Maria era uma alma de grande sensibilidade. Procurava amor, amando à sua moda. Nunca se completava nessa busca física, mesmo mudando sempre de companheiro, que trazia de outras pátrias, modalidades diversas de comportamento no amor.

 

Não exigia dinheiro em troca das satisfações dos homens, mas eles deixavam o que podiam dar, pela alegria passageira, e pela presença daquela mulher encantadora, que se lhes fixava sempre na lembrança, o olhar, e mesmo as palavras dignificantes de um entre que não maltrata, e que deseja somente a paz das criaturas.

 

Maria Madalena era uma flor linda e sensível nas grossas mãos de seres brutais e incompetentes para compreender as emoções de que o seu coração era a fonte. Maria conhecia o Mar da Galiléia, conhecia muitas cidades da Palestina, e quando essas entravam em festas, a sua presença era marcante, de modo que, às vezes, desarmava até mesmo os seus detratores, pela candura e respeito aos atos religiosos. Nunca ofendia ninguém por palavras. Tinha sempre uma conversa de alegria, assim como repartia o que tinha em mãos com os pobres que vinham ao seu encontro, e, muitos deles, vinham pela força da sua beleza e candura. Gostava de conversar com os sacerdotes, e alguns deles lhe davam atenção.

 

Maria, a mulher de Magdala, sofria conflitos inenarráveis, porque buscava um sentimento que ainda não compreendia. Quando conversava com os doutos, no fundo notava o interesse deles pela sua própria pessoa, interesses esses que ela conhecia, e

 

que não tiveram o poder de resolver os seus problemas do coração. Teve muitas propostas de unir-se a homens, para solidificar-se num lar, porém, no fundo da sua consciência, notava que não era esse o seu caminho. Atraía muita gente, sabia, pela sua beleza e a sua postura de nobre.

 

Fez diversas vezes oferecimentos aos deuses, para encontrar a felicidade que buscava, e sentia distâncias imensuráveis entre ela e a paz. Nada lhe trazia o conforto ao coração, mas o que fazer? Tinha notícias de muitas mulheres que passaram pelos mesmos caminhos, ferindo seus pés, e que essas mulheres, não encontrando a felicidade que buscavam, tiravam suas próprias vidas, sacrificando-as para se libertarem das angústias. Entretanto, um impulso irresistível que nascia de dentro, não a deixava fazer o mesmo. Compreendia por intuição, na hora do sossego que os sete demônios favoreciam, que o caminho certo não era aquele, que mesmo no mundo poderia encontrar o Reino da Consciência, da consciência que não perde a serenidade.

 

Ouvia falar muito sobre inúmeros sacerdotes de outros países, e teve a felicidade de encontrar um, em tempo de festejos, no grande templo de Jerusalém - era um velo egípcio que nunca perdia a oportunidade de vir à Cidade Santa, para servir ao Senhor, não com holocaustos, mas com as palavras que nascem de uma inteligência sadia, revestidas pelas roupagens que o coração fornece, com o perfume do Amor. Esse homem de Deus não se deixava conhecer, escondia seus poderes e suas virtudes, para ajudar melhor no silêncio da humildade e na atração da própria lei, para os encontros.

 

Maria de Magdala ia subindo as escadarias do templo famoso, com roupas que denunciavam nobreza, e foi atraída por aquele homem simples, mas que lhe dava segurança. Quis avançar alguns passos, mas algo a impedia de fazê-lo. Criou novas forças e pretendeu ir em frente, porém, não teve condições. Olhou novamente para o ancião e disse:

 

- O que quereis de mim? Esmola?

 

E foi tirando um cordão de ouro que conduzia a mais, no bolso do seu vestuário, mas quando foi atirando-o ao respeitável homem, que, sentado, escorava-se em uma das colunas da Casa de Davi, mudou de idéia e sentiu que uma voz lhe falava:

 

“Conversa com ele. Talvez a palavra seja melhor que o ouro, Maria, e a presença, melhor que a palavra”.

 

Prosseguiu a voz:

 

“Em muitos casos, quem intenta doar recebe mais. Não julgues pelas aparências. Deus, o Todo Poderoso, manifesta-Se às pessoas, pelos meios mais simples”.

 

Ela sentia uma espécie de vertigem na hora, e foi amparada por ele, não sendo vistos pelos transeuntes, que passavam com as mentes ocupadas nas festas e nas oferendas organizadas pelos sacerdotes do Templo erigido por Salomão. E Maria se sentou rente ao velho sacerdote, com os ouvidos atentos para ouvir o que ele pretendia lhe dizer.

 

Maria de Magdala sentiu como que uma regressão de memória, e pôde lembrar muitas coisas do passado que, mesmo na inconsciência dos fatos, ficam em silêncio, até que o estado consciente volte às atividades normais. Deu um profundo suspiro, e disse com a gentileza que lhe era característica:

 

Meu senhor! Não desejo especular quem sois ante a vida, nem perguntar o porquê de forças que desconheço me atraírem para junto de vós, que não conheço, com tamanha espontaneidade. Sinto-me feliz ao vosso lado e devo escutar-vos naquilo que preciso ouvir; pelos deuses, ficai à vontade e falai o que pretendeis dizer- me, porque ando em busca de um tesouro, e creio fortemente, dentro de mim, que o que busco poderei encontrar no mundo em que moro. Podeis falar, se intentas confortar a quem padece.

 

O Sacerdote Tállis, compreendendo o momento de doação de quem sofre por dentro chagas mortais, e fome de alo que desconhece, disse com serenidade:

 

Minha filha, pelo que vejo estamos aqui neste Templo, para este encontro que sempre tive em mente. E o que posso lhe dar é a semente de algo que já germinou em mim, pela bondade de outros que passaram pela Terra, e que fui agraciado em receber.

 

Tállis meditou um pouco, diante de tamanha beleza física e promessas espirituais, sem as emoções inferiores que Maria costumava despertar nos homens, e falou com brandura ao seu coração sensível:

 

Conheço a sua fama como mulher de beleza rara nesta terra, e tenho pena por saber os caminhos que percorre. A sua presença não me atrai como queira pensar. No meu país, as jovens escolhidas para servirem aos deuses, a fariam envergonhar-se diante delas, pela juventude, encantos físicos e morais. Não quero diminuí-la com argumentos; é somente para que saiba com quem você fala, e se sinta à vontade com quem anda pelos caminhos do verbo, e, a presença de um homem diferente, que nada exige de que você tem para dar.

 

Maria de Magdala assustou-se com a conversa daquele ancião, realmente diferente de todos os homens com que ela travara amizade. Sentiu-se envergonhada pelo que ele dizia, por ele conhecer a sua vida, que não trazia muitos transtornos para sua consciência em despertamento, mas que, quando se tornava assunto ventilado por outro, era como flecha envenenada que feria o coração, principalmente o seu coração de mulher. E o modo pelo qual o Sacerdote Tállis falava, feria mais pela sua superioridade.

 

O orgulho de Madalena atingiu as raias do egoísmo, como sendo uma explosão no reino da vaidade. Sentiu-se destruída por poucas palavras. Ouvira tantas vezes, rente aos ouvidos, palavras amáveis dos patrícios romanos, que mesmo em Roma, a cidade-mãe do mundo, nunca tinham visto mulher igual, nela se personificando a felicidade sensual. E se assim diziam homens, alicerçados nas posições de mando e das finanças e belos atletas, como aquele ancião, quase um maltrapilho, dizia o contrário?

 

Sua cabeça rodou e passou por um cochilo, daqueles em que a emoção contraria os desejos e fez perder a consciência. Entretanto, ela, como mulher que já aprendera a resistir a muitos problemas da vida, e que uma virtude aprendera igualmente com os romanos - a de não se abater por nada, e sempre que puder, alimentar a coragem, força poderosa no mundo, que em todas as vitórias aparece marcando presença - levantou a fronte com a impetuosidade característica da sua personalidade, pensando no que desejava para a sua liberdade moral e tranqüilidade de consciência, dizendo sem rodeios:

 

Senhor, os meus respeitos pelo que dissestes a mim, e pela coragem de enfrentardes uma mulher capaz de desmoralizar, se quiser, qualquer homem, tanto na política como na religião.

 

Conheço a vida dos maiores desta terra, por viver com eles às escondidas na noite; eu tenho coragem de dizer, eles de calarem. Porém, o meu coração pede-me para vos ouvir, coisa que raramente acontece.

 

Falai o que reservastes para mim, e que os deuses abençoem nós dois, sendo mais a quem possa tirar proveito.

 

O reverendo senhor, que assimilava tanto os seus pensamentos quanto palavras, já tinha na ponta da língua, os meios de escrever em seu sensível coração, e foi dizendo:

 

Mulher!... Que Deus nos ajude para que seja minha filha dos sentimentos. Venho a este Templo, não para desfrutar dessas festas exteriores que muitos procuram. Procuro cuidar da verdadeira morada do Senhor, dentro de mim. Aceito e amo o Deus Único que a sua raça adora, porém, eu trilho por outros caminhos, e escolhi os mais difíceis: a senda interna, em busca do céu no coração. Desejo lhe dizer uma verdade que já conheço, por misericórdia da Divindade: que um profeta anunciado pelos Seus próprios profetas, já Se encontra no seio da Sua própria família de Israel; eu falo do Messias prometido há muito tempo. E eu já O conheço pela graça de Deus. Ele traz com abundância o que você procura. Indague sobre onde Ele reide e fale com Ele, enquanto você se encontra ansiosa por amar... Acho que não devo falar mais. Que a paz seja com você. Desejo vê-la reformada e compreendendo o objetivo verdadeiro da vida.

 

Levantou-se naquela gentileza a que até o seu esquio corpo se acostumara, e falou amavelmente:

 

Adeus, minha filha. Que Deus a abençoe.

 

Em poucos minutos de conversação com Tállis, Maria mudou. Saiu cambaleando pela escadaria afora. A sua cabeça tornou-se um turbilhão, onde pensamentos variados riscavam o mundo craniano, com promessas para uma vida enobrecida. Sua mente foi entregue apenas Àquele profeta do qual já tivera algumas noticias, reafirmadas pelo sacerdote egípcio, Jesus de Nazaré, cidade agraciada por Deus, que ela já conhecia pelas suas andanças na região.

 

Maria voltou para Magdala sem aquele entusiasmo da vida mundana. Pensava muito no que ouvira no Templo de Salomão, e os seus pensamentos corriam mundo em busca do Amor que tanto sonhara, e partiu ao encontro de Jesus, o Nazareno anunciado pelos profetas e sacerdotes, como sendo a Esperança da Humanidade.

 

E teve a oportunidade de ouvir, não muito longe de sua cidade natal, a palavra do Divino Mestre, sentiu no coração que o Cristo era verdadeiramente muito maior do que o que se falava d’Ele; as Suas palavras ressoavam no seu peito, como se Ele morasse em sua sensível alma. Não esqueceu uma só das Suas advertências e passou a compreender porque tanta gente O procurava.

 

Os patrícios romanos que sempre a buscavam e que perderam a sua presa, tomaram-se de ódio pelo Nazareno, por causa da fascinação de Maria por Ele, e ela, no impulso santo de amor por Ele e pelo que Ele falava e fazia, não teve outra preocupação que não fosse a de buscá-Lo em diversos pontos da Galiléia, para ouvi- lo, na freqüência que o seu coração desejava.

 

Teve a oportunidade de vê-Lo descendo de um barco com Seus discípulos em Betsaida. Sentiu Seu olhar profundo e meigo na saída da Igreja dos Pescadores, em alta madrugada. Ouviu Sua palavra metálica e harmoniosa, perto da Fonte da Virgem, em Nazaré. Conversou muitas vezes com alguns dos Seus seguidores, mesmo em trabalho de pesca, sendo que alguns lhe davam pouca atenção, dada a sua vida em Magdala. Mas, mesmo assim, ela avançava em busca do Sol que habitava a Palestina. Assistiu a fenômenos transcendentais, feitos pelas mãos divinas, e inundou o coração de fé, de sorte que já não havia dúvida na alma, de que Aquele era verdadeiramente o Messias anunciado pelos céus. Teve, várias vezes, impulsos de ir ao encontro do Mestre, conversar com Ele frente a frente; no entanto, lhe faltavam forças para esse marco em sua vida. Aprendeu a orar, com alguém que tinha compaixão dos seus conflitos, e usava a prece para alimentar seus ideais mais nobres. Partiu um dia, decidida, para Cafarnaum. Soubera que Jesus deveria estar ali,

 

em casa de Simão Pedro, com Seus discípulos. A sua vida já não lhe pertencia mais; o que falava em seu arfante peito era um ideal que não sabia bem delinear seus roteiros.

 

Multidões aglomeravam-se na cidade, que se localizava nas franjas férteis do Mar da Galiléia. A simples residência de Simão sumira, entre o aglomerado de criaturas que tinham a mesma sede de Maria, da Água da Vida, do Amor de forma divina, que Jesus doava e ensinava todos a conquistar.

 

Cada árvore era uma morada de pessoas doentes, que esperavam a passagem do Senhor para serem abençoadas.

 

Maria avançou dentre a multidão, sentindo aquele entusiasmo dos primeiros momentos, de vê-Lo e escutar-Lhe o verbo, como música celestial na boca de um Anjo. Adentrou o casebre do pescador e viu dói grandes olhos a fitá-la serenamente. Ela caiu de joelhos diante do Mestre, sem o menor constrangimento que pudesse tolher seus sentimentos de fraternidade. Sentiu que seu coração batia em outra dinâmica de coração de mulher, com direitos de amar. Quis abrir a boca para falar- Lhe, mas os seus lábios não lhe obedeceram, e diante desta dificuldade, usou a força que não se esgota, nem se desfaz nos momentos difíceis: o pensamento. E falou nas ondas que lhe competiam dizer, por saber que o Mestre entendia todas as línguas que se propusessem articular.

 

A multidão silenciosa pela atenção que era dada pelo Senhor àquela mulher que muitos sabiam da má vida junto aos patrícios romanos. Uns julgavam em seus corações, outros cerravam os olhos em respeito ao ambiente, e esperavam todos a fala do Messias, para a mulher de Magdala.

 

Do olhar do Mestre eram projetadas duas faixas de luz, onde o azul de todas as nuanças desaparecem, pela pobreza de comparações, penetrando na alma da mulher faminta de paz, ativando todos os seus centros de força. E Jesus lhe falou mentalmente:

 

Minha filha! Chegou o teu momento de decidir. Queremos te ouvir para que possas nesta hora, ajudar as criaturas que aqui vieram buscar a mesma água que deve te fartar a sede.

 

Maria, ajoelhada, abriu os olhos ante a postura divina a lhe escutar. Lágrimas escorriam, molhando o véu que lhe cobria a cabeça, e disse com emoção que nunca sentira tão intensamente como naquele momento:

 

Senhor! Já Te ouvi muitas vezes, sem a coragem de procurar-Te, pelo que sou diante da sociedade dos homens. Afastei-me da minha família, a quem devo o sangue que corre em minhas veias. Não fui ainda apedrejada e morta em praça pública, por certos direitos que o coração busca em outros corações que exigem o que tenho para dar. Mas tudo enfrentei, porque o amor desconhece barreiras, e sendo preciso, entrega-se ao sacrifício, por momentos de prazer. Entretanto, sinto há muito tempo, que não é esse tipo d sentimentos que procuro, pois ele é breve, e o que desejo e sei que existe, é eterno, com a mesma eternidade de Deus.

 

Perdoa-me se falo de coisas que não devesse falar, diante de tamanha sabedoria e pureza inconcebível para mim, pobre pecadora, talvez sem remissão...

 

Fechou os olhos, ampliando a audição para ouvi-Lo. E Jesus, com a mansuetude que Lhe caracterizava a personalidade, respondeu-lhe com clareza:

 

Minha filha, não deves pensar na perda das tuas esperanças. O Sol que nos clareia a todos, como sendo o olho de Deus em nossos caminhos, também nos dá vida, e faz da Terra um celeiro de provisões, sem restrições aos moradores desta estância da vida. No entanto, ele se esconde por um pouco, para que possamos confiar na sua volta, e a bondade do Criador o fará voltar com o mesmo esplendor, nos fazendo recordar todas as alegrias e fortalecer todas as esperanças, para nos assegurar o futuro de paz.

 

Deves confiar em Deus sobre todas as coisas, em ti mesma e no próximo, pois a confiança constitui uma semente de luz, que sempre nos lega algo de amor de quem devolve o carinho recebido. Se me ouviste, e se a minha voz continua a te convidar para a seara de Deus, não turbes o coração nas duvidas do caminho.

 

Se tua decisão pôde enfrentar os perigos da lei que poderia te apedrejar, sacrificando-te em praça pública, é certo que teu coração mostra sinal de que a tua coragem pode ser maior, quando encontrares o verdadeiro Amor que tanto desejas. E na verdade te digo, que eu sou este Amor que procuras!... Este Amor, minha filha, é despido de sentimentos inferiores, porque ele é permanente. É permanente porque é universal. É universal porque não violenta. Não violenta porque não exige, e não exige por estar em plena harmonia com todas as leis do Criador.

 

A jovem de Magdala, embevecida na ternura do Mestre, movimenta os lábios, e com dificuldade fala para que todos ouçam, por sentir ser esta a vontade de Jesus:

 

Senhor, então somente este Amor de que falas, e que ainda não entendo do modo que entendes, é que salvará a humanidade? Parece-me que este Amor que vives e que apregoas nasce do sacrifício...

 

O Mestre deu um pequeno sorriso, e expressou com bondade:

 

É-nos dada a certeza, Maria, de que começaste a ter o entendimento sobre o verdadeiro Amor, aquele que une todas as criaturas em um só clima de paz. Todos os momentos que nos levam a satisfações egoísticas, que requerem ciúme e que nos pedem defesa, esquecendo a honestidade - momentos de prazeres passageiros - não são o Amor que buscas. Podem ser até alguns dos seus inúmeros caminhos, não obstante, não é o verdadeiro. Eu sou o Caminho por onde deve passar quem procura o Amor, mas essa diretriz é estreita e cheia de dificuldades, porque sem sacrifício interior, na posição em que se encontra a humanidade, não pode existir a felicidade do coração. Eu sou essa Verdade, e devo mostrá-la a todos os que me acompanham,

 

para que cada um descubra a si mesmo, e vença suas próprias deficiências na plenitude da Vida.

 

Se queres saber quem eu sou, eu sou a Paz que nunca esquece o trabalho honesto de cada dia. Eu sou o Trabalho que nunca desaprova a sinceridade nos deveres de todos os momentos. Quem busca felicidades no percurso da sua vida, planta as sementes das dificuldades para o futuro e colhe os embaraços em forma de enfermidades e problemas de todas as ordens. Quem decidir me acompanhar, tem o dever de entregar a sua vida aos deveres que a consciência aceitou diante de Deus.

 

Verdadeiramente, no há salvação sem o Amor, mas não há Amor sem sacrifício pessoal, sem esforço na subida da Terra aos Céus. Verdadeiramente se estende uma escada, de nós a Deus, e cada degrau exige um esforço de quem deseja conquistar a paz.

 

O silêncio dava a entender, que naquele momento não havia ninguém ouvindo o Senhor, dado o nível de educação dos ouvintes e do ambiente espiritual em torno de Jesus. Maria chorava, no clima amoroso da atenção do Nosso Senhor, e disse entrecortando a voz:

 

Senhor! Acho-me muito infeliz, por não ter aceitado muitos convites de mancebos bem postos na vida, e de intenções honestas, para que pudesse ser mãe e ter um lar, como as outras mulheres. Deverei ser castigada por Deus, por não cumprir Seus desígnios? Que fazer para reparar-me?

 

Muitas mulheres ali, do mesmo nível de Maria de Magdala, negando a maternidade, e mesmo homens que escapuliam aos deveres de serem pais, punham-se a escutar com grande interesse, o diálogo do Mestre com aquela mulher em desespero, onde o coração estava em pleno julgamento.

 

Jesus, na Sua gentileza imperturbável, diante da multidão que nunca mostrava cansaço, respondeu com discernimento:

 

Nem todas as criaturas na posição de mulher ou homem, vieram à Terra para serem mães ou pais, na formação de um lar que todos devemos respeitar. Há uns designados para outras tarefas, e por vezes mais excelentes, como a de ser pai e mãe de todos que os cercam.

 

E quando isso acontece, são inspirados pelo verdadeiro Amor, que desconhece, como dizes, barreiras de todas as qualidades. O Amor puro é uma unidade de sentimentos que se afiniza com a fraternidade universal.

 

Todas as mães desejam ter filhos sadios, e esmorecem quando a vida lhes oferta crianças que precisam mais de sua atenção e do seu carinho, para uma recuperação mais longa. Todos os pais esfriam, ante o seu pedido a Deus, quando em forma de filhos surgem jovens que não gostam da educação, e se entregam à vadiagem. Todos, ou quase todos os preceitos que andam de boca em boca, é que Deus sabe o que faz, mas nas horas em que lhes vêm as dificuldades, blasfemam contra as oportunidades de servir, é compreender, é sacrificar os momentos de satisfações passageiras, em favor do pedido espontâneo dos céus, que é o Amor nos buscando. Todos que nos ouvem, e muitos que devem nos ouvir no mundo, haverão de passar por duras provas, para que a felicidade possa surgir no coração, porque o céu existe em primeiro lugar dentro das consciências, e sua manifestação mais visível é a tranqüilidade imperturbável, a alegria permanente nos deveres a cumprir, e o Amor irradiando-se em todas as direções.

 

Deves aceitar a vida como Deus a fez, as leis como o Senhor as determinou, e os fatos como ele vierem, entretanto, nunca deves cruzar os braços diante das tuas obrigações. Se queres escolher a melhor parte, vê as crianças doentes que precisam de amor e carinho, que eu estarei lá. Vê os leprosos nos Vales Imundos, esquecidos do mundo, e leva a eles a palavra e a presença, que eu estarei lá, te ajudando a entender porque eles vivem nestas provações.

 

Renuncia, minha filha, aos prazeres da carne, em troca dos prazeres espirituais, que são eternos e que trazem profunda alegria de viver, por sentires nesse exercício, o Amor de Deus a penetrar o teu coração, e saibas que ele é de permanência eterna.

 

Maria, já receosa de levantar-se daquela postura de respeito ao Senhor, e de não poder mais encontrar-se com Ele, devido não ser aceita no meio dos judeus de vida reta, olha para o Mestre sem falar. E Ele a entende, sem que os outros ouvintes percebam o sofrimento do coração de Madalena, e responde com brandura:

 

Maria!...

 

Deves crer acima de tudo na bondade de Deus, ele te trouxe aqui, para que pudesses alegrar o teu coração. Não tenhas medo da sociedade; o julgamento dos homens não pode alterar o teu amor, se ele verdadeiramente é o Amor de que te falo.

 

Compadece-te de ti mesma e confia em teus poderes espirituais, sem esquecer a confiança em Deus, porque todos somos irmãos e filhos do mesmo Pai que está nos céus.

 

Não percas as oportunidades de servir, quando alguém bater em tua porta. Esquece a razão na hora de doar, e sacrifica as coisas fáceis, lembrando que o esforço próprio é o selo da verdadeira aquisição dos bens imperecíveis.

 

Na terra, a noite sucede ao dia, para depois fenecer diante do Sol, numa alternância necessária; no entanto, para quem sobe aos Céus, tudo é dia, as claridades são permanentes nos nossos caminhos, onde as dúvidas desaparecem. O mal passa a não existir e somente o bem e a felicidade dominam os nossos destinos.

 

Se andamos à procura das bênçãos de Deus, precisamos ter onde guarda-las, e somente o celeiro do coração que ama, tem as condições de acumular esse suprimento da Divindade.

 

Maria levanta-se para sair, e encontra o olhar fuzilante de Simão que entra. Entende que estava dentro de sua casa, e com esforço de sentimentos, despeja no apóstolo todo o amor que podia ofertar, sem palavras, e sai de mansinho, convicta de que encontrou o Messias prometido tanto para as Tribos de Israel, como para as tribos do mundo inteiro.

 

Os espíritos inferiores que a acompanhavam, não resistindo ao Amor, procuraram todos os meios de atacá-la, mas não encontraram afinidade com o coração que mudou de ritmo nas linhas do espírito. Um deles, mais ligado a ela por laços de muita profundidade, sentindo a mudança da mulher de Magdala, passou a mudar também, e a acompanhou até os últimos dias da sua existência na Terra, abraçando-se, no além, como companheiros de eternidade. Os outros se foram, buscando em outras paragens companhias afins, que pudessem lhes servir de pasto para a fome de inferioridades.

 

Maria de Magdala procurou mesmo a melhor parte para sua vida, servindo de consolo e esperança para os que sofriam. E nunca mais perdeu de vista seu Mestre; quando possível, O acompanhava com as multidões. Em Naim, assistiu ao Senhor

 

fazendo o filho de uma viúva retornar à vida, já dentro de um esquife para ser enterrado, devolvendo àquela mãe, tudo o que ela tinha: o único filho, a sua esperança. Este tornou-se um pregador do Evangelho e foi sacrificado nos arredores de Jerusalém, sorrindo para as estrelas, como que grato aos Céus.

 

Teve a oportunidade de lavar os pés do seu Senhor, com o mais caro perfume com que por vezes tomava banho, na espera dos carinhos romanos, na ilusão de que permanecessem aqueles amores. Sentiu e viveu o desprendimento das coisas passageiras, e integrou-se na comunidade dos banidos da sociedade. Assistiu a muitos fenômenos pelas mãos santas do nosso Senhor Jesus Cristo. Foi ao encontro de Bar- Timeu e conversou com ele, acendendo em seu coração maiores esperanças, que não fossem ver com os olhos da carne.

 

Conviveu com Maria Santíssima e escutou todas as suas histórias e dignas experiências. Humildemente buscou todos os discípulos e fez amizade com eles, indo em todas as reuniões a que a sua presença não fosse estorvo para os que não compreendiam a verdadeira Vida. Quando soube da perseguição dos judeus, políticos e sacerdotes contra o Mestre, não abandonou Sua mãe, e subiu com ela o Calvário, com a dignidade de uma mulher que ama, na verdadeira acepção da palavra Amor. Quando os cravos perfuravam as mãos e os pés do Mestre, sentiu a mesma dor no coração, diante da turba inconsciente. Não teve ódio; sentiu compaixão, porque verdadeiramente eles não sabiam o que estavam fazendo. Desceu do Monte da Caveira amparando a Mãe de Jesus, ao lado de João Evangelista, e dentro d’alma sentindo a esperança das Suas palavras, segundo as quais no terceiro dia ressuscitaria. Após a morte de Jesus, caiu um manto de tristeza em toda a Palestina. A natureza fechou o semblante em estrondos e raios, em chuvas e tempestades, como

 

que anunciando o findar das esperanças na eternidade.

 

Os discípulos se reuniam somente com uma esperança - a da Ressurreição - que, se não houvesse, tudo estaria por terra; o Evangelho seria igualmente esquecido.

 

A fé, porém, vibrava nos corações de muitos, como chama divina da Divina Chama, e Maria, mesmo na espera da Ressurreição do seu Mestre, não esqueceu as promessas, não ficou em casa perdendo tempo, pensando no que deveria acontecer. Naqueles dias de espera, foi em busca das mães aflitas, dos velhos sem teto e das crianças órfãs, orando muitas vezes ao dia, mas andando e servindo.

 

No terceiro dia, como havia Jesus anunciado, Maria Madalena passou a noite em casa de uma das suas companheiras de trabalho, de estudo e de mudanças, e na madrugada, sentiram vontade de visitar o Mestre em Seu túmulo. Chegando lá, este estava vazio, e dois anjos do Senhor lhes disseram:

 

Quem procuram não está. Ressuscitou, como afirmou para todos os Seus discípulos.

 

Elas, assustadas, saíram para avisar os apóstolos. E já a caminho, abriu-se uma flor no espaço vazio, de tamanho descomunal, com o sol já beijando a natureza em festa. E de dentro desta rosa saiu o Mestre dizendo:

 

A paz seja convosco!

 

Maria Madalena ajoelhou-se. Salomé, mãe de Tiago e João, também.

 

E outras tantas, não suportando a luz, saíram correndo para anunciar às criaturas, a volta do Divino Mestre.

 

Madalena avançou para aproximar-se mais de Jesus, que desceu rente ao chão, sem tocá-lo com os pés. Ela quis beijá-los, chorando de alegria e de felicidade, e Ele, Ele mesmo, mansamente disse no mesmo tom do Seu canto:

 

Filha! Não me toques por agora, ainda não fui ao Pai.

 

Voltei para dizer aos meus filhos, a todo o meu rebanho, que a morte não existe. Vai e anuncia a todos que queiram ouvir, que estarei na frente de todos que escutaram a minha palavra, e que estão despidos das maldades humanas, do ódio, do orgulho e do egoísmo, da maledicência e do apego às coisas materiais, que somente o amor salva e tem o poder de dar vida aos que amam.

 

Passou uma nuvem, como que separando as outras mulheres de Maria de Magdala, e elas dormiram orando, hipnotizadas pela luz celestial. E Jesus ressurgiu frente a frente com Maria, circundado por uma policromia divina, sem que Madalena pudesse encará-Lo com demora. Disse, paternalmente, à discípula:

 

Compreendo teu drama, minha filha, e sei das dificuldades que poderão surgir em teus caminhos, para alcançares o Amor verdadeiro. Entretanto, estarei contigo em todos os sacrifícios internos, que buscarem o aprimoramento do coração.

 

As promessas que deverás escutar dos homens insaciáveis do reino da carne serão muitas, mas serão igualmente breves, pois não têm fundamento no coração. A tua vida deve ser outra, de sacrifício desses desejos, para que tua alma abra as asas, e sem apego, voe para buscar suprimento no infinito.

 

Deus é a única segurança de todos nós. Confia trabalhando e espera servindo, que a luz não te faltará em teus caminhos, mesmo que sejam árduos.

 

Tinhas, antes que me conhecesses, um véu que nos separava, como as trevas da claridade. Este véu somente se rompeu pelo poder do Amor, aquele que desconhece os sacrifícios e que se empenha em servir sem distinção, como o Sol e a chuva, como os ventos e as bênçãos de Deus. Nunca percas as oportunidades de ser útil às criaturas, mesmo que elas não entendam a ação benfeitora do teu coração generoso. A vida consiste em harmonia dos pés à cabeça, da Terra aos Céus.

 

Eu vim para guiar a humanidade, e ela de pronto não vai entender, mas o meu Pai me ensinou a esperar, e isso eu faço desde quando o mundo é mundo. A esperança me mostra que os homens não são maus; eles ignoram os seus próprios destinos e por isso ofendem e caluniam, e tais gestos constituem a arte dos que desconhecem a Verdade.

 

Deus não trava discussões com ninguém, e vence a todos. Delibera as Suas leis e todos O respeitamos, pela grandeza do Seu amor e irradiação dos Seus sentimentos.

 

A fraternidade é uma lei que circula em toda a criação, e o Amor é o Seu hálito do qual todos somos dependentes para viver.

 

Silenciou um pouco, para que a música do Seu verbo pudesse atingir as profundezas do coração de Maria, e disse novamente com amabilidade:

 

Chora mulher!

 

Chora, para que algo de dentro, que não deve ficar, saia do teu coração, pelas vias que têm direito às lágrimas.

 

Ela quis cobrir o rosto diante do Senhor, ante a clareza com que Ele via e sentia seus pensamentos, mas logo achou que era covardia. Abriu os olhos para vê-Lo de novo, e contemplou a mais linda figura que nem os seus sonhos poderiam dar

 

notícias, envolvida por aquele magnetismo superior. Teve forças para falar, e disse baixinho, envolvida nas ondas de respeito e gratidão:

 

Divino Mestre!...

 

Eu desejo entregar-me de todo o coração ao trabalho do Bem, mas a minha insignificância destrói todos os meus ideais. Diante de Ti eu desapareço, fico sem condições de realizar alguma coisa em que me empenho.

 

E se os Teus discípulos não me aceitarem, mesmo como companheira que lhes possa lavar os pés? Tu deves ter observado o olhar de Simão Pedro, quando eu estava em sua casa. Eu fui para buscar-Te, sem outra intenção que não fosse aprender a amar, do modo que ensinas.

 

Sinto-me sem rumo, mesmo sabendo que és a minha esperança de viver e de nascer para as leis de Deus em Ti.

 

Quando eu lavava os Teus pés com o perfume, e enxugava-os com meus cabelos, quis mostrar-Te unicamente, que estava dando o que tinha para dar dos meus mais puros sentimentos, como invertendo os meus atos do passado, provando a mim mesma que estava regenerando, mudando minha vida para Tua vida. Crê, Senhor? Sei que sim, porque falo a verdade. .

 

As luzes tremulavam encantando a própria natureza em profusão de alegrias; o vento soprava brandamente, respeitando o seu próprio idealizador; as folhas de árvores distantes tremulavam, como se fossem palmas humanas em festejos altamente dignos. E Jesus asseverou, com a doçura que uma mulher pudesse ouvir pelo coração:

 

O teu temor não deve existir perante as oportunidades que deverão surgir em teu caminho, de ser útil às criaturas sem teto, sem lar e sem esperança no tocante aos homens.

 

Não deves acreditar no volume da caridade e sim no seu conteúdo. Essa multidão de homens que me acompanharam com fome e sede de justiça é o meu rebanho, que devo olhar e prover de assistência, compatíveis com seus merecimentos.

 

Eu sou o pastor de todos que escolheram a Terra como morada, e daqueles que são filhos dela. Não deve impressionar-te a quantidade do Bem que a vida chamar-te a fazer. Não deves esquecer-te do óbulo da viúva, que exaltei diante da multidão, para que eles, os homens, compreendessem o valor de um gesto do coração.

 

Assim como tu comparas o que faço com o que podes fazer, e esmoreces por não teres começado, deveria também eu esmorecer, ao comprar as coisas que Deus faz, com as minhas, que são muito mais distantes que entre as minhas e as tuas.

 

A vida te pede que comeces hoje mesmo, e que sejas uma criatura pensando no Bem, pensando no Amor, uma criatura renascida das trevas para a Luz. Alegra-te e conforta-te por estares agora comigo, escutando-me. E o teu maior dever não é somente me ouvires, fazeres o que eu faço, e viveres o que eu vivo; é necessário entregares a vida, se esta servir de alguma coisa que alimente a esperança dos que sofrem e esperam um conforto, de quem se dispôs a ajudar sem condições.

 

Levanta-te e vai, Maria, em busca dos filhos que não pudeste ter, dos Filhos do Calvário, aqueles que trazem em seus corpos as mesmas chagas impostas pelos homens em mim. E não duvides de que o teu amor por eles te salvará de todas as agressões da consciência, porque ela te libertará das trevas, brilhando eternamente na luz do Amor.

 

Ela levantou a cabeça novamente, para ver o Mestre, e somente de vislumbrar Seu sorriso, em meio às nuvens. Ele lhe transmitia o Seu adeus.

 

As mulheres acordaram chamando Maria, chorando, e a encontraram chorando também, e todas partiram apressadas, para anunciar aos discípulos que o Mestre tinha ressuscitado como Ele dissera antes de partir.

 

Os discípulos de Jesus compreenderam, mais tarde, o valor daquela mulher extraordinária e o esforço gigantesco que ela fizera, para mudar de um extremo ao outro: da vivência da beleza física e dos gozos materiais, da posse de jóias e vestuários de nobreza cedeu lugar a uma vida simples, onde as suas companhias eram os pobres e estropiados dos caminhos, as crianças sofredoras e sem lar, os velhos sem teto. Tomou como sua verdadeira família os leprosos, cuja única esperança era a vida futura.

 

Maria assumiu a direção do Vale das Flores, onde a Mãe de Jesus também estivera. Maria de Magdala ressurgiu das trevas para a luz do Cristo!...


Eliseu Rigonatti

mc 16:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Eliseu Rigonatti
(Mt 28:1-20; Mc 16:1-8; Lc 24:1-10; Jo 20:1-10)

1 Mas na tarde do sábado, ao amanhecer o primeiro dia da semana, vieram Maria Madalena e a outra Maria ver o sepulcro.


2 E eis que tinha havido um grande terremoto. Porque um anjo do Senhor desceu do céu, e chegando revolveu a pedra, e estava sentado sobre ela.


3 E o seu aspecto era como um relâmpago, e a sua vestidura como a neve.


4 E de temor dele se assombraram os guardas, e ficaram como mortos.


Certas de que o corpo do Mestre ainda se encontrava no sepulcro, as mulheres o foram visitar. E não sabendo explicar o fato de estar a pedra fora do lugar, atribuíram a sua remoção a um terremoto. Para que elas pudessem testemunhar que o corpo já não se achava no túmulo, e assim mais facilmente acreditassem no Mestre redivivo, a pedra foi removida mediunicamente, pela mediunidade de efeitos físicos. Quanto ao anjo, era um espírito que se tinha materializado ali, para avisar as mulheres que reunissem os discípulos dispersos e desorientados, e partissem para a Galileia, onde receberiam as últimas instruções do Senhor.


5 Mas o anjo, falando primeiro, disse às mulheres: Vós outras não tenhais medo; porque sei que vindes buscar a Jesus que foi crucificado.


6 Ele já aqui não está; porque ressuscitou, como tinha dito; vinde e vede o lugar onde o Senhor estava posto.


7 E ide logo, e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou, e ei-lo aí vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis; olhai que eu vo-lo disse antes.


Se o emissário do Senhor fosse explicar a ambas as mulheres como é que os fatos se tinham passado com referência ao corpo de Jesus, e lhes dissesse que o Mestre vivia, embora sem aquele corpo, é fora de dúvida que elas não o entenderiam, e lançariam a confusão entre os discípulos, ainda sem saberem que rumo e resolução tomar. Por isso, foi mais fácil ao mensageiro celeste mostrar-lhes o sepulcro vazio e dizer-lhes que o Mestre tinha ressuscitado, e que deveriam ir encontrá-lo na Galileia.


8 E sairam logo do sepulcro com medo, e ao mesmo tempo com grande gozo, e foram, correndo, dar a nova aos seus discípulos.


9 E eis que lhes saiu Jesus ao encontro dizendo: Deus vos salve. E elas se chegaram a ele, e se abraçaram com os seus pés, e o adoraram.


10 Então lhes disse Jesus: Não temais; ide, dai as novas a meus irmãos para que vão a Galileia, que lá me verão.


Ao verem a sepultura vazia e ao ouvirem as palavras da boca de uma criatura angélica, a certeza de que o Mestre era vivo se apodera das mulheres, que se apressam, cheias de júbilo, a desempenhar a incumbência. Para reforçar-lhes mais a convicção com que deveriam falar aos discípulos, aparecelhes Jesus para confirmar as palavras de seu mensageiro.


A MENTIRA DOS JUDEUS


11 Ao témpo que elas iam, eis que vieram à cidade alguns guardas, e noticiaram aos príncipes dos sacerdotes tudo o que havia sucedido.


12 E tendo-se congregado com os anciãos, depois de tomar em conselho eram uma grande soma de dinheiro aos soldados.


13 Intimando-lhes esta ordem: Dizei que vieram de noite os seus discípulos, e o levaram furtado, enquanto nós estávamos dormindo;


14 E se chegar isto aos ouvidos do governador, nós lha faremos crer, e atenderemos à vossa segurança.


15 Eles, porém, depois de receberem o dinheiro, o fizeram conforme as instruções que tinham. E esta voz, que se divulgou entre os judeus, dura até ao dia de hoje.


Os israelitas julgavam que o Messias viria na pessoa de um poderoso príncipe, que libertaria a nação do jugo dos romanos, dando-lhes a primazia entre os povos. Por isso, grande número deles não acreditou que aquele Humilde Sacrificado na cruz fosse o Salvador.


E os sacerdotes, desapontados por não possuírem mais o corpo com o qual queriam confundir os discípulos, fizeram com que circulasse o boato de que o corpo tinha sido furtado enquanto os soldados dormiam.


JESUS APARECE AOS SEUS DISCÍPULOS NA GALILEIA


(Mc 16:9-20; Lc 24:13-53; Jo 20:11-23; At 1:6-11)

16 Partiram pois os onze discípulos para Galileia, para cima de um monte onde Jesus lhes havia ordenado que se achassem.


Na Galileia, onde Jesus começara o seu apostolado, e onde ministrara as primeiras lições a seus discípulos, queria o Mestre tê-los junto de si, pela última vez, para transmitir-lhes as derradeiras instruções sobre o futuro do Evangelho.


17 E vendo-o o adoraram; ainda que alguns tiveram sua dúvida.


Conquanto o tivessem visto, ainda houve incrédulos. Idêntico fato se passa atualmente com o Espiritismo: apesar de todas as provas, ainda há quem o negue.


O aparecimento de Jesus a seus discípulos, depois do seu desencarne, foi necessário para solidificar-lhes a fé, que até então era vacilante. Seus discípulos receberam seus ensinamentos; testemunharam-lhe as obras; depois assistiram à sua prisão e ao seu suplício; viram-no expirar, pregado na cruz; ajudaram carregar seu cadáver para o túmulo; não podiam alimentar dúvidas: O Mestre tinha morrido. Em seguida, no dia predito pelo Mestre, ele lhes aparece radiante de vida; fala com eles; dá-lhes ordens; na verdade, o Mestre Amado tinha ressuscitado. E depois, diante deles, parte para a elevada esfera espiritual donde viera, e donde continuaria a zelar pelos seus ensinamentos.


Então era bem certo o que ele lhes tinha ensinado: não havia a morte; todos deixariam o corpo de carne e reviveriam no corpo espiritual, e ascenderiam aos céus. A morte tinha sido vencida; a imortalidade da alma estava comprovada.


Eis porque foi preciso que Jesus expirasse na cruz. Era mister que todos os discípulos o vissem realmente morto, e que o vissem triunfar da morte para crerem em seus ensinamentos, e se disporem a evangelizar a humanidade. E uma vez que os fatos provaram a Verdade, com a certeza absoluta gravada nos corações, partiram os discípulos a espalhar a Boa Nova por todos os caminhos da terra.


18 E chegado Jesus, lhes falou, dizendo: Tem-se-me dado todo o poder no céu e na terra;


O sacrifício de Jesus em prol do esclarecimento espiritual de seus irmãos pequeninos, assegurou-lhe o cargo de Protetor Espiritual do nosso globo.


19 Ide pois e ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;


Ensinai a todos em nome do Pai, isto é, em nome de Deus, nosso Pai comum. E do Filho, isto é, em meu nome, porque sou o Mestre. E em nome do Espírito Santo, isto é, em nome dos espíritos do bem. Batízai a todos, isto é, fazei com que o maior número possível de criaturas tome conhecimento do Evangelho, e se redimam aplicando minhas lições no viver de cada dia.


20 Ensinando-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado; e estai certos de que eu estou convosco todos os dias, até a consuma ção dos séculos.


Quando Jesus diz a seus discípulos que devem ensinar a todas as gentes a observar os seus preceitos, recorda-lhes os seguintes pontos: primeiro — Pregar e praticar. Jamais desmentir com os atos, o que se pregar com as palavras. O exemplo é o melhor dos mestres e o mais eloquente dos pregadores. segundo — Jamais pregar o Evangelho com segundas intenções, isto é, procurando, por meio dele, explorar o próximo. Mas que o pregador seja impulsionado apenas pelo amor aos pequeninos ignorantes da terra, e pelo sentimento do Bem. terceiro — Todos os que pregam têm o dever de se fortificarem pela oração e pela vigilância, a fim de exemplificarem o que pregam por meio de uma ação construtiva. quarto — Não se iludam os pregadores sinceros; dificilmente terão amigos; lembrem-se de que são os divulgadores da Verdade, a qual nem sempre agrada aos nossos irmãos terrenos. quinto — Através dos séculos, nos dias luminosos ou no meio das trevas da ignorância, onde quer que se encontre um discípulo sincero, por mais humilde e pequenino que seja, junto a ele estará um Mensageiro de Jesus, animando, amparando, fortificando e inspirando o trabalhador de boa vontade, o discípulo fiel.


Fim




FIM




Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

mc 16:4
Deus Conosco

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 119
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

26/07/1944


Meus amigos, que o Senhor vos conceda muita paz. No momento, não tenho a oferecer-vos senão a continuação do vosso estudo evangélico de ontem.  O versículo seguinte fala muito alto a nós todos: “Olhando, notaram que a pedra já fora removida, pois era muito grande.” (Mc 16:4) O escândalo é muito pesado para que seja desfeito tão só pelas mãos nossas, ainda frágeis. Esperemos em Cristo, olhando o bastante, porque quando menos esperarmos esse calhau enorme terá sido retirado com , certos de que mais uma página sombria do túmulo do passado se transformou em pombo de luz, simbolizando o espírito de redenção e de vida. Que o Senhor nos abençoe a todos. Vosso irmão e servo humilde,




Nota da Organizadora: Emmanuel faz referência ao culto do Evangelho no lar realizado na véspera, terça-feira, 25, quando foi estudado, no Mc 16:4.


mc 16:7
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 67
Página: 147
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“Mas ide dizer a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia.” — (Mc 16:7)


É raro encontrarmos discípulos decididos à fidelidade sem mescla, nos momentos que a luta supera o âmbito normal.

Comumente, em se elevando a experiência para maiores demonstrações de coragem, valor e fé, modifica-se-lhes o ânimo, de imediato. Converte-se a segurança em indecisão, a alegria em desalento.

Multipliquem-se os obstáculos e surgirá dolorosa incerteza.

Os aprendizes, no entanto, não devem olvidar a sublime promessa do princípio, quando o pastor recompunha o rebanho disperso.

Quando os companheiros, depois da Ressurreição, refletiam no futuro, oscilando entre a dúvida e a perplexidade, eis que o Mensageiro do Mestre lhes endereça aviso salutar, assegurando que o Senhor marcharia adiante dos amigos, para a Galileia, onde aguardaria os amados colaboradores, a fim de assentarem as bases profundas do trabalho evangélico no porvir.

Não nos cabe esquecer que, nas primeiras providências do apostolado divino, Jesus sempre se adiantou aos companheiros nos testemunhos santificantes.

E assim acontece, invariavelmente, no transcurso dos séculos.

O Mestre está sempre fazendo o máximo na obra redentora, contando com o esforço dos cooperadores apenas nas particularidades minúsculas do celeste serviço…

Não vos entregueis às sombras da indecisão quando permanecerdes sozinhos ou quando o trabalho se agrave na estrada comum. Ide, confiantes e otimistas, às provações salutares ou às tarefas dilacerantes que esperam por nosso concurso e ação. Decerto, não seremos quinhoados por facilidades deliciosas, num mundo onde a ignorância ainda estabelece lamentáveis prisões, mas sigamos felizes no encalço das obrigações que nos competem, conscientes de que Jesus, amoroso e previdente, já seguiu adiante de nós…



mc 16:7
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 102
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“Mas ide dizer a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia.” — (Mc 16:7)


É raro encontrarmos discípulos decididos à fidelidade sem mescla, nos momentos que a luta supera o âmbito normal.

Comumente, em se elevando a experiência para maiores demonstrações de coragem, valor e fé, modifica-se-lhes o ânimo, de imediato. Converte-se a segurança em indecisão, a alegria em desalento.

Multipliquem-se os obstáculos e surgirá dolorosa incerteza.

Os aprendizes, no entanto, não devem olvidar a sublime promessa do princípio, quando o pastor recompunha o rebanho disperso.

Quando os companheiros, depois da Ressurreição, refletiam no futuro, oscilando entre a dúvida e a perplexidade, eis que o Mensageiro do Mestre lhes endereça aviso salutar, assegurando que o Senhor marcharia adiante dos amigos, para a Galileia, onde aguardaria os amados colaboradores, a fim de assentarem as bases profundas do trabalho evangélico no porvir.

Não nos cabe esquecer que, nas primeiras providências do apostolado divino, Jesus sempre se adiantou aos companheiros nos testemunhos santificantes.

E assim acontece, invariavelmente, no transcurso dos séculos.

O Mestre está sempre fazendo o máximo na obra redentora, contando com o esforço dos cooperadores apenas nas particularidades minúsculas do celeste serviço…

Não vos entregueis às sombras da indecisão quando permanecerdes sozinhos ou quando o trabalho se agrave na estrada comum. Ide, confiantes e otimistas, às provações salutares ou às tarefas dilacerantes que esperam por nosso concurso e ação. Decerto, não seremos quinhoados por facilidades deliciosas, num mundo onde a ignorância ainda estabelece lamentáveis prisões, mas sigamos felizes no encalço das obrigações que nos competem, conscientes de que Jesus, amoroso e previdente, já seguiu adiante de nós…



mc 16:9
Religião dos espíritos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 57
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Reunião pública de 21 de Agosto de 1959

de “O Livro dos Espíritos”


O fenômeno mediúnico é de todos os tempos e ocioso seria mostrar, num estudo simples, o papel que lhe cabe na gênese de todos os caminhos religiosos.

Importa anotar, porém, que os povos primitivos, sentindo a influência dos desencarnados a lhes pesar no orçamento psíquico, promovem medidas com que supõem garantir-lhes segurança e tranquilidade no reino da morte.

Egípcios, assírio-caldeus, gregos, israelitas e romanos prestam-lhes homenagens e considerações.

E para vê-los e ouvi-los conservam consigo certa classe de iniciados característicos.

Equivalendo aos médiuns modernos, havia sacerdotes em Tebas, magos em Babilônia, oráculos em Atenas, profetas em Jerusalém e arúspices em Roma.

Administrações e cometimentos, embaixadas e expedições, exércitos e esquadras movimentam-se, quase sempre, sob invocações e predições.

A civilização faraônica adquire mais largo esplendor, ao pé dos túmulos.

A comunidade ninivita consulta adivinhos e astrólogos.

Especifica a tradição que a alma de Teseu, em refulgente armadura, guiava as legiões helênicas, em Maratona.

Conta o Velho Testamento que dedos intangíveis escrevem terrível sentença no festim de Baltasar. (Dn 5:1)

A sociedade patrícia celebra as festas lemurianas, com o intuito de apaziguar os Espíritos errantes.

Contudo, quase todas as manifestações de intercâmbio, entre os vivos da Terra e os vivos da Espiritualidade, evidenciavam-se mescladas de sombra e luz.

No delírio de símbolos e amuletos, em nome dos mortos, estimulavam-se preces e libações, virtudes e vícios, epopeias e bacanais.

Com Jesus, no entanto, recolhe o homem o necessário crivo moral para definir responsabilidades e objetivos.

Em sua luminosa passagem, o fenômeno mediúnico, por toda parte, é intimado à redenção da consciência.

É assim que surpreendemos o Divino Mestre afirmando-se em atitudes claras e decisivas.

Não somente induz Maria de Magdala a que se liberte dos perseguidores invisíveis que a subjugam, (Mc 16:9) mas também a criar, em si própria, as qualidades condignas com que se fará, mais tarde, a mensageira ideal da ressurreição.

Socorre, generoso, os alienados mentais do caminho, desalgemando-os das entidades infelizes que os atenazam; contudo, entretém-se, ele mesmo, com Espíritos glorificados, no cimo do Tabor. (Mt 17:1)

Promete a Simão Pedro auxiliá-lo contra o assalto das trevas e, tolerando-lhe pacientemente as fraquezas na hora da negação, (Lc 22:31) condu-lo, pouco a pouco, à exaltação apostólica.

Honorificando a humildade de Estêvão, que suporta sereno as fúrias que o apedrejam, aciona-lhe os mecanismos da clarividência, e o mártir percebe-lhe a presença sublime, antes de se render à imposição da morte. (At 7:55)

Compadece-se de Saulo de Tarso, obsidiado por seres cruéis que o transformam em desalmado verdugo, e aparece-lhe, em espírito, na senda de Damasco, (At 9:3) para ensiná-lo, através de longos anos de renunciação e martírio, a converter-se em padrão vivo de bondade e entendimento.

E continuando-lhe o ministério divino, dispomos hoje, na Terra, da Doutrina Espírita a restaurar-lhe as lições como força que educa o fenômeno psíquico, joeirando-lhe as expressões e demonstrando-nos a todos que não bastam mediunidades fulgurantes, endereçadas ao regozijo da inteligência, no palanque das teorias ou no banquete das convicções, e sim que, sobretudo, é inadiável a nossa purificação de espírito para o levantamento do Bem Eterno.



mc 16:15
Encontros no Tempo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Escolas infantis nos Centros

R — A escola de preparação infantil no Evangelho, nos Centros Espíritas, é um impositivo, a que não podemos fugir sem grande dano institucional para as nossas edificações doutrinárias do presente e do futuro.


Crianças: o que oferecer-lhes

R — Cada criança que surge é nosso companheiro de luta, na mesma experiência e no mesmo Plano, enquanto encarnados, cabendo-nos a obrigação de oferecermos a ele condições melhores que aquelas em que fomos recebidos, a fim de que se constitua nosso continuador sobre a Terra melhor a que retornaremos mais tarde.


Moços: estudo do Evangelho

R — Não compreendemos Espiritismo Cristão sem Evangelho. Sem Cristo, a nossa Doutrina será um soberbo palácio de princípios científicos e filosóficos, mas vazio e inerte, sem utilidade para ninguém.


Criança: formação cristã

R — Sem a renovação espiritual da criatura para o bem, jamais chegaríamos ao nível superior que nos compete alcançar. Ajudar a criança, amparando-lhe o desenvolvimento, sob a luz do Cristo, é cooperar na construção da reforma santificante da Humanidade, na direção do mundo redimido de amanhã.


Sessões mediúnicas e escolas infantis

R — Há Centros de nosso ideal espiritista cristão que naturalmente funcionam à maneira de pronto-socorro para os sofrimentos morais que envolvem encarnados e desencarnados e, quanto a isso, será sempre de bom alvitre ponderar a especialização de cada agrupamento de companheiros da caridade e da luz. Entretanto, ainda que não seja de solução imediata o problema da educação infantil nos conjuntos que atendem à finalidade a que nos referimos, o assunto não deve ser considerado indevassável ou inútil, a fim de que a escola de formação evangélica da criança se materialize, junto deles, tão logo se ofereça a necessária oportunidade.


Crianças: responsabilidades dos pais

R — Os pais são educadores responsáveis e, por isso mesmo, a primeira escola de cada criatura é o lar em que nasceu. Os dirigentes espíritas do santuário doméstico são convocados a grandes deveres junto dos filhos que recebem, de vez que são detentores de mais amplos conhecimentos de sublimação espiritual diante das Leis Divinas. Em razão disso, precisamos considerar em Doutrina que acima dos maiores delinquentes permanecem os pais levianos e voluntariamente irresponsáveis.


Caridade e autodefesa

R — Evitar o abuso é dever, mas acima de quaisquer impulsos de autodefesa em nossa vida, prevalece a caridade, com o seu mandato de amor, sacrifício e luz. Cremos que a higiene não deve funcionar em vão, por isso mesmo, não vemos qualquer motivo de ausência do nosso esforço fraterno, junto dos irmãos enfermos, a pretexto de preservarmos a nossa saúde, de vez que, também, de nós mesmos, temos ainda pesados débitos para resgatar.


Reencarnação: seleção de valores novos

R — A intensificação no trabalho seletivo de valores novos para o mundo regenerado de amanhã, na esfera da reencarnação, vem sendo levada a efeito de modo gradativo pela Espiritualidade Superior.


Mediunismo e educação da criança

R — A assistência à mente infanto-juvenil, no campo do Espiritismo Cristão é serviço básico de que não deveríamos descurar.

A educação é obra de tempo, esforço e paciência, e sem que nos voltemos para a sementeira com a dedicação precisa, não alcançaremos a colheita valiosa.

Repetimos que a criança é o futuro, com a preocupação de que os princípios do bem ou do mal que inocularmos na formação do mundo infantil são vantagens ou desvantagens para nós mesmos, uma vez que o porvir nos espera, de modo geral, em novas existências.

Cremos, assim, que, se necessário, a redução dos trabalhos do mediunismo, é medida de importância fundamental nas instituições do Espiritismo Evangélico, favorecendo-se maior expansão da obra de socorro espiritual à criança, na execução dos nossos programas doutrinários.


R — O conhecimento, em qualquer de suas modalidades, deve ser dosado na distribuição que lhe diga respeito. Dentro das possibilidades de compreensão, em cada classe de aprendizes da nossa Consoladora Doutrina, os ensinamentos rudimentares, acerca do mediunismo, são sempre úteis, ressalvando-se, porém, a necessidade de evitar-se o excesso em quaisquer atividades, nesse sentido, para não viciarmos a imaginação infantil com inutilidades ou inconveniências que redundariam em prejuízo ou perda de tempo.


Encarnados e desencarnados: posições

R — Acreditamos que quando a palavra do Senhor nos induziu ao auxílio do próximo, naturalmente cogitou do “próximo mais próximo de nós”. Admitimos, assim, que sem nos interessarmos fraternalmente pelo progresso e pela iluminação dos nossos semelhantes, quando encarnados, dificilmente seremos amigos reais ou prestimosos companheiros para os nossos irmãos desencarnados.


R — Certamente o trabalho geral é de cooperação, permuta e solidariedade, salientando-se, porém, que a maior percentagem de serviço dos encarnados está naturalmente concentrada no Plano de matéria densa em que se agitam os seus semelhantes.


Bom médium e médium bom

R — A transformação do “bom médium” em “médium bom” é serviço precioso, de vez que não vale atender a simples fenômenos, destinados a convicções da curiosidade respeitável, mas nem sempre construtiva, e sim aproveitar os valores da Doutrina e incorporá-los à nossa própria experiência, a fim de que o próximo seja mais feliz e a vida mais elevada e mais digna, ao redor de nós.


Desenvolvimento mediúnico

R — O desenvolvimento da sublimação mediúnica permanece na corrente dos pensamentos, palavras e atos do medianeiro da vida espiritual, quando ajustado ao ministério de fraternidade e luz que a sua tarefa implica em si mesma.


Problemas da mediunidade

R — O médium não deve perder de vista a disciplina de si próprio. A ordem é atestado de elevação.


R — Na esfera do mediunismo, há realmente incógnitas que só o esforço paciente de nossos trabalhos conjugados no tempo conseguirão solucionar. Incentivemos o estudo e o auxílio, dentro da solidariedade cristã, e, gradativamente, diminuiremos as múltiplas arestas que ainda impedem a nossa sintonia na execução dos serviços a que fomos chamados, porquanto, o problema não deve ser examinado unilateralmente, reconhecendo-se que o serviço é de nossa responsabilidade coletiva nos círculos doutrinais.


Esclarecimento evangélico

R — Sim. Uma simples conversação evangélica pode beneficiar vasta fileira de ouvintes invisíveis.


Passes mediúnicos

R — O passe é transfusão de forças magnéticas de variado teor e pode ser administrado sob a influenciação dos desencarnados, que se devotam à caridade, sem necessidade absoluta da incorporação total na instrumentação mediúnica.


Ensino e realização

R — Com os atos e as palavras que traduzem o ensinamento vivo do Cristo, o “ide e pregai” (Mc 16:15) pode ser comparado ao “ide e salvareis”. Conjuguemos o ensino com a realização e estaremos expressando Jesus para a região em que vivemos.


Aptidão mediúnica

inspiração ou o que se orienta exclusivamente pela comunicação?

R — Preferimos responder que o médium mais apto ao serviço do bem, com os grandes instrutores da vida mais alta, será sempre aquele que se orienta, acima de tudo, pela prática viva do Evangelho da Redenção.


A criança e os problemas da vida

R — Não devemos impor à criança os quadros monstruosos ou infernais criados pela nossa indiferença ou pela nossa ignorância na Terra, mas o cérebro e o coração da infância podem ser singularmente auxiliados pela visão gradativa dos problemas enormes que as aguardam no futuro, na esfera do sofrimento humano.


A criança e o futuro

R — Amparemos a inteligência infantil, a fim de que o coração da Humanidade fulgure com o Cristo, no porvir sublimado do mundo de amanhã. O Espiritismo, como renascença do evangelismo, é a nova aurora da redenção humana. Em suas luzes divinas, a criança pode e deve receber o glorioso roteiro de nossa ascensão para a vida superior.



Entrevista com o Espírito de Emmanuel, através do médium Francisco Cândido Xavier, publicada em jornal de Belo Horizonte/MG, em 1952, sob o título: “Entrevista com o Outro Mundo”.


mc 16:15
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“E disse-lhe o Senhor em visão: — Ananias! E ele respondeu: — Eis-me aqui, Senhor!” — (At 9:10)


Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens.

Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas.

O Mestre, para estender a sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem. Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em seguida, uma assembleia de doze companheiros para atacar o serviço da regeneração planetária.

E, desde o primeiro dia da Boa Nova, convida, insiste e apela, junto das almas, para que se convertam em instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a colaboração ativa dos corações de boa vontade.

Ainda mesmo quando surge, pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias, enviando-o a socorrer o novo discípulo.

Por que razão Jesus se preocupou em acompanhar o recém-convertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa os homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.

“Ide e pregai.” (Mc 16:15)

“Eis que vos mando.” (Lc 10:3)

“Resplandeça a vossa luz diante dos homens.” (Mt 5:16)

“A Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros.” (Mt 9:37)

Semelhantes afirmativas do Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.

Amemos e trabalhemos, purificando e servindo sempre.

Onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.

Cristianismo significa Cristo e nós.



mc 16:15
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 186
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“Não deis aos cães as coisas santas.” — JESUS (Mt 7:6)


Certo, o cristão sincero nunca se lembrará de transformar um cão em partícipe do serviço evangélico, mas, de nenhum modo, se reportava Jesus à feição literal da sentença.

O Mestre, em lançando o apelo, buscava preservar amigos e companheiros do futuro contra os perigos da imprevidência.

O Evangelho não é somente um escrínio celestial de sublimes palavras. É também o tesouro de dádivas da Vida Eterna.

Se é reprovável o desperdício de recursos materiais, que não dizer da irresponsabilidade na aplicação das riquezas sagradas?

O aprendiz inquieto na comunicação de dons da fé às criaturas de projeção social, pode ser generoso, mas não deixa de ser imprudente. Porque um homem esteja bem trajado ou possua larga expressão de dinheiro, porque se mostre revestido de autoridade temporária ou se destaque nas posições representativas da luta terrestre, isto não demonstra a habilitação dele para o banquete do Cristo.

Recomendou o Senhor seja o Evangelho pregado a todas as criaturas; (Mc 16:15) entretanto, com semelhante advertência não espera que os seguidores se convertam em demagogos contumazes, e, sim, em mananciais ativos do bem a todos os seres, através de ações e ensinamentos, cada qual na posição que lhe é devida.

Ninguém se confie à aflição para impor os princípios evangélicos, nesse ou naquele setor da experiência que lhe diga respeito. Muitas vezes, o que parece amor não passa de simples capricho, e, em consequência dessa leviandade, é que encontramos verdadeiras maltas de cães avançando em coisas santas.



mc 16:15
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“E disse-lhe o Senhor em visão: — Ananias! E ele respondeu: — Eis-me aqui, Senhor!” — (At 9:10)


Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens.

Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas.

O Mestre, para estender a sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem. Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em seguida, uma assembleia de doze companheiros para atacar o serviço da regeneração planetária.

E, desde o primeiro dia da Boa Nova, convida, insiste e apela, junto das almas, para que se convertam em instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a colaboração ativa dos corações de boa vontade.

Ainda mesmo quando surge, pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias, enviando-o a socorrer o novo discípulo.

Por que razão Jesus se preocupou em acompanhar o recém-convertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa os homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.

“Ide e pregai.” (Mc 16:15)

“Eis que vos mando.” (Lc 10:3)

“Resplandeça a vossa luz diante dos homens.” (Mt 5:16)

“A Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros.” (Mt 9:37)

Semelhantes afirmativas do Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.

Amemos e trabalhemos, purificando e servindo sempre.

Onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.

Cristianismo significa Cristo e nós.



mc 16:15
Palavras do Infinito

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Um dia, o Senhor, reunindo seus Apóstolos ao pé das águas claras e alegres do Jordão,  descortinou-lhes o panorama imenso do mundo.

Lá estavam as grandes metrópoles cheias de faustos e de grandezas. Alexandria  e Babilônia,  junto da Roma dos Césares, acendiam na Terra o fogo da luxúria e dos pecados.

E Jesus, adivinhando a miséria e o infortúnio do Espírito, mergulhado nos humanos tormentos, alçou a mão compassiva em direção à paisagem triste do planeta, declarando aos seus discípulos:

“Ide e pregai! (Mc 16:15) Eu vos envio ao mundo como ovelhas ao meio dos lobos, mas eu não vim senão para curar os doentes e proteger os desgraçados.” (Mt 10:16)

E os Apóstolos partiram, no afã de repartir as dádivas do seu Mestre.

Ainda hoje, afigura-se-nos que a voz consoladora do Cristo mobiliza as almas abnegadas, articulando-as no caminho escabroso da moderna civilização. Os filhos do sacrifício e da renúncia abrem clareiras divinas no cipoal escuro das descrenças humanas, constituindo exércitos de salvação e de socorro aos homens que se debatem no naufrágio triste de todas as esperanças; e, se a vida pode cerrar os nossos olhos e restringir a acuidade de nossas percepções, a morte vem descerrar-nos um mundo novo, a fim de que possamos entrever as verdades mais profundas do Plano Espiritual.

Foi Miguel Couto  que exclamou, em um dos seus momentos de amargura diante da miséria exibida em nossas praças públicas:

“Ai dos pobres do Rio de Janeiro se não fossem os espíritas.”

E hoje que a morte reacendeu o lume dos meus olhos que aí se apagava, nos derradeiros tempos de minha vida, como luzes bruxuleantes dentro da noite, posso ver a obra maravilhosa dos espíritas, edificada no silêncio da caridade evangélica.

Eu não conhecia somente o Asilo de São Luís que se derrama pela enseada do Caju, como uma esteira de pombais claros e tranquilos, onde a velhice desamparada encontra remanso de paz no seio das tempestades e das dolorosas experiências do mundo, como realização da piedade pública, aliada à propaganda das ideias católicas. Conhecia igualmente o Abrigo Teresa de Jesus e o Amparo Teresa Cristina e outras casas de proteção aos pobres e aos desafortunados do Rio de Janeiro, que um grupo de criaturas abnegadas do proselitismo espírita havia edificado. Mas o meu coração que as dores haviam esmagado, trucidando todas as suas aspirações e todas as suas esperanças não podia entender a vibração construtora da fé dos meus patrícios que Xavier de Oliveira  taxara de loucos no seu estudo mal-avisado do Espiritismo no Brasil.

A verdade é hoje para mim mais profunda e mais clara. Meu olhar percuciente de desencarnado pode alcançar o fundo das coisas e a realidade é que a organização das doutrinas consoladoras dos Espíritos no Brasil não está formada à revelia da vontade soberana, do amor e da justiça que nos preside os destinos. Obra extrema da direção especializada dos homens, é no Alto que se processam as suas bases e as suas diretrizes.

Por uma estranha coincidência defrontam-se na Avenida Passos quase frente a frente, o Tesouro Nacional e a Casa de Ismael. 

Tesouros da Terra e do Céu, guardam-se no primeiro as caixas-fortes do ouro tangível ou das suas expressões fiduciárias e no segundo reúnem-se os cofres imortalizados das moedas do Espírito.

De um, parte a corrente fertilizante das economias do povo, objetivando a vitalidade física do país e do outro parte o manancial da água celeste que sacia toda sede, derramando energias espirituais e intensificando o bendito labor da salvação de todas as almas.

A Obra da Federação Espírita Brasileira é a expressão do pensamento imaterial dos seus diretores do plano invisível, indene de qualquer influenciação da personalidade dos homens. Semelhantes àqueles discípulos que partiram para o mundo como o “Sal da Terra”, na feliz expressão do Divino Mestre, os seus administradores são intérpretes de um ditame superior, quando alheados de sua vontade individual para servir ao programa de amor e de fé ao qual se propuseram. O roteiro de sua marcha é conhecido e analisado no mundo das verdades do Espírito e a sua orientação nasce da fonte das realidades superiores e eternas, não obstante todas as incompreensões e todos os combates. A história da Casa de Ismael nos Espaços está cheia de exemplos edificantes de sacrifícios e dedicações.

Se Augusto Comte  afirmou que os vivos são cada vez mais governados pelos mortos, nas intuições do seu positivismo, nada mais fez que refletir a mais sadia de todas as verdades. A Federação que guarda consigo as primícias de sede do Tesouro espiritual da terra de Santa Cruz não está de pé somente à custa do esforço dos homens, que por maior que ele seja será sempre caracterizado pelas fragilidades e pelas fraquezas. Muitos dos seus sempre diretores desencarnados aí se conservam como aliados do exército da salvação que ali se reúne.

Ainda há poucos dias, enquanto a Avenida fervilhava de movimento, vi às suas portas uma figura singela e simpática de velhinho, pronto para esclarecer e abençoar com as suas experiências.

— Conhece-o? — disse-me alguém rente aos ouvidos.

— ?…

— Pedro Richard…

Nesse ínterim passa um companheiro da humanidade, cheio de instintos perversos que a morte não conseguiu converter à piedade e ao amor fraterno.

E Pedro Richard abre os seus braços paternais para a entidade cruel.

— Irmão, não queres a bênção de Jesus? Entra comigo ao seu banquete!…

— Por quê? — replica-lhe o infeliz, transbordando perversidade e zombaria — eu sou ladrão e bandido, não pertenço à sociedade do teu Mestre.

— Mas não sabes que Jesus salvou Dimas,  apesar de suas atrocidades, levando em consideração o arrependimento de suas culpas? — diz-lhe o velhinho com um sorriso fraterno.

— Eu sou o mau ladrão, Pedro Richard. Para mim não há perdão nem paraíso…

Mas o irmão dos infelizes abraça em plena rua movimentada o leproso moral e lhe diz suavemente aos ouvidos:

— Jesus salvou o bom ladrão e Maria salvou o outro…

E o que eu vi foi uma lágrima suave e clara rolando na face do pecador arrependido.




Senhor, eu não estive aí no mundo na companhia dos teus servos abnegados e nem comunguei à mesa de Ismael  onde se guarda o sangue do teu sangue e a carne da tua carne que constituem a essência de luz da tua doutrina.

Eu não te vi senão com Tomé,  na sua indiferença e na sua amargura, e como os teus discípulos no caminho de Emaús,  com os olhos enevoados pelas neblinas da noite; todavia podia ver-te na tua casa, onde se recebe a água divina da fé portadora de todo o amor, de toda a crença e de toda esperança. Mas não é tarde, Senhor!… Desdobra sobre o meu Espírito a luz da tua misericórdia e deixa que desabrochem ainda agora, no meu coração de pecador, as açucenas perfumadas do teu perdão e da tua piedade para que eu seja incorporado às falanges radiosas que operam na sua casa, exibindo com o meu esforço de Espírito a mais clara e a mais sublime de todas as profissões de fé.


(.Irmão X)


[ sobre a Casa Máter do Espiritismo no Brasil, recebida na residência do Sr. Manuel Quintão no Rio de Janeiro por ocasião da primeira visita do médium Francisco Cândido Xavier à Federação Espírita Brasileira. Mensagem publicada pelo] (“Diário da Noite” do Rio de Janeiro, de 13 de junho de 1936)

Coincidência simbólica — Nessa época, em 1936, o Tesouro Nacional estava situado na Avenida Passos. — Nota da Editora.


mc 16:16
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 163
Página: 341
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“Mas quem não crer será condenado.” — JESUS (Mc 16:16)


Os que não creem são os que ficam. Para eles, todas as expressões da vida se reduzem a sensações finitas, destinadas à escura voragem da morte.

Os que alçam o coração para a vida mais alta estão salvos. Seus dias de trabalho são degraus de infinita escada de luz. À custa de valoroso esforço e pesada luta, distanciam-se dos semelhantes e, apesar de reconhecerem a própria imperfeição, classificam a paisagem em torno e identificam os caminhos evolutivos. Tomados de bom ânimo, sentem-se na tarefa laboriosa de ascensão à montanha do amor e da sabedoria.

No entanto, os que não creem, limitam os próprios horizontes e nada enxergam senão com os olhos destinados ao sepulcro, adormecidos quanto à reflexão e ao discernimento.

Afirmou Jesus que eles se encontram condenados. À primeira vista, semelhante declaração parece em desacordo com a magnanimidade do Mestre.

Condenados a que e por quem?

A justiça de Deus conjuga-se à misericórdia e o inferno sem-fim é imagem dogmática.

Todavia, é imperioso reconhecer que quantos não creem, na grandeza do próprio destino, sentenciam a si mesmos às mais baixas Esferas da vida. Pelo hábito de apenas admitirem o visível, permanecerão beijando o pó, em razão da voluntária incapacidade de acesso aos Planos superiores, enquanto os outros caminham para a certeza da vida imortal.

A crença é lâmpada amiga, cujo clarão é mantido pelo infinito sol da fé. O vento da negação e da dúvida jamais consegue apagá-la.

A descrença, contudo, só conhece a vida pelas sombras que os seus movimentos projetam e nada entende além da noite e do pântano a que se condena por deliberação própria.



mc 16:17
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 174
Página: 359
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

“E estes sinais seguirão aos que crerem; em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas.” — JESUS (Mc 16:17)


Permanecem as manifestações da vida espiritual em todos os fundamentos da Revelação Divina, nos mais variados círculos da fé.

Espiritismo em si, portanto, deixa de ser novidade, dos tempos que correm, para figurar na raiz de todas as escolas religiosas.

Moisés estabelece contato com o Plano espiritual no Sinai.

Jesus é visto pelos discípulos, no Tabor, ladeado por mortos ilustres.

O colégio apostólico relaciona-se com o Espírito do Mestre, após a morte d’Ele, e consolida no mundo o Cristianismo redentor.

Os mártires dos circos abandonam a carne flagelada, contemplando visões sublimes.

Maomé inicia a tarefa religiosa, ouvindo um mensageiro invisível.

Francisco de Assis percebe emissários do Céu que o exortam à renovação da Igreja.

Lutero registra a presença de seres de outro mundo.

Teresa d’Ávila recebe a visita de amigos desencarnados e chega a inspecionar regiões purgatoriais, através do fenômeno mediúnico do desdobramento.

Sinais do reino dos Espíritos seguirão os que crerem, afirma o Cristo. Em todas as instituições da fé, há os que gozam, que aproveitam, que calculam, que criticam, que fiscalizam… Esses são, ainda, candidatos à iluminação definitiva e renovadora. Os que creem, contudo, e aceitam as determinações de serviço que fluem do Alto, serão seguidos pelas notas reveladoras da imortalidade, onde estiverem. Em nome do Senhor, emitindo vibrações santificantes, expulsarão a treva e a maldade, e serão facilmente conhecidos, entre os homens espantados, porque falarão sempre na linguagem nova do sacrifício e da paz, da renúncia e do amor.




Humberto de Campos

mc 16:9
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Maria de Magdala ouvira as pregações do Evangelho do Reino, não longe da Vila principesca onde vivia entregue a prazeres, em companhia de patrícios romanos, e tomara-se de admiração profunda pelo Messias.

Que novo amor era aquele apregoado aos pescadores singelos por lábios tão divinos? Até ali, caminhara ela sobre as rosas rubras do desejo, embriagando-se com o vinho de condenáveis alegrias. No entanto, seu coração estava sequioso e em desalento. Jovem e formosa, emancipara-se dos preconceitos férreos de sua raça; sua beleza lhe escravizara aos caprichos de mulher os mais ardentes admiradores; mas seu espírito tinha fome de amor. O profeta nazareno havia plantado em sua alma novos pensamentos. Depois que lhe ouvira a palavra, observou que as facilidades da vida lhe traziam agora um tédio mortal ao espírito sensível. As músicas voluptuosas não encontravam eco em seu íntimo, os enfeites romanos de sua habitação se tornaram áridos e tristes. Maria chorou longamente, embora não compreendesse ainda o que pleiteava o profeta desconhecido. Entretanto, seu convite amoroso parecia ressoar-lhe nas fibras mais sensíveis de mulher. Jesus chamava os homens para uma vida nova.

Decorrida uma noite de grandes meditações e antes do famoso banquete em Naim, (Lc 7:36) onde ela ungiria publicamente os pés de Jesus com os bálsamos perfumados de seu afeto, notou-se que uma barca tranquila conduzia a pecadora a Cafarnaum. Dispusera-se a procurar o Messias, após muitas hesitações. Como a receberia o Senhor, na residência de ? Seus conterrâneos nunca lhe haviam perdoado o abandono do lar e a vida de aventuras. Para todos, era ela a mulher perdida que teria de encontrar a lapidação na praça pública. Sua consciência, porém, lhe pedia que fosse. Jesus tratava a multidão com especial carinho. Jamais lhe observara qualquer expressão de desprezo para com as numerosas mulheres de vida equívoca que o cercavam. Além disso, sentia-se seduzida pela sua generosidade. Se possível, desejaria trabalhar na execução de suas ideias puras e redentoras. Propunha-se a amar, como Jesus amava, sentir com os seus sentimentos sublimes. Se necessário, saberia renunciar a tudo que lhe valiam as joias, as flores raras, os banquetes suntuosos, se, ao fim de tudo isso, conservava a sua sede de amor?!…

Envolvida por esses pensamentos profundos, Maria de Magdala penetrou o umbral da humilde residência de Simão Pedro, onde Jesus parecia esperá-la, tal a bondade com que a recebeu num grande sorriso. A recém-chegada sentou-se com indefinível emoção a estrangular-lhe o peito.




Vencendo, porém, as suas mais fortes impressões, assim falou, em voz súplice, feitas as primeiras saudações:

— Senhor, ouvi a vossa palavra consoladora e venho ao vosso encontro!… Tendes a clarividência do Céu e podeis adivinhar como tenho vivido! Sou uma filha do pecado. Todos me condenam. Entretanto, Mestre, observai como tenho sede do verdadeiro amor!… Minha existência, como todos os prazeres, tem sido estéril e amargurada…

As primeiras lágrimas lhe borbulharam dos olhos, enquanto Jesus a contemplava, com bondade infinita. Ela, porém, continuou:

— Ouvi o vosso amoroso convite ao Evangelho! Desejava ser das vossas ovelhas; mas, será que Deus me aceitaria?

O Profeta nazareno fitou-a, enternecido, sondando as profundezas de seu pensamento, e respondeu, bondoso:

— Maria, levanta os olhos para o céu e regozija-te no caminho, porque escutaste a Boa Nova do Reino e Deus te abençoa as alegrias! Acaso, poderias pensar que alguém no mundo estivesse condenado ao pecado eterno? Onde, então, o amor de Nosso Pai? Nunca viste a primavera dar flores sobre uma casa em ruínas? As ruínas são as criaturas humanas; porém, as flores são as esperanças em Deus. Sobre todas as falências e desventuras próprias do homem, as bênçãos paternais de Deus descem e chamam. Sentes hoje esse novo Sol a iluminar-te o destino! Caminha agora, sob a sua luz, porque o amor cobre a multidão dos pecados. (1Pe 4:8)

A pecadora de Magdala escutava o Mestre, bebendo-lhe as palavras. Homem algum havia falado assim à sua alma incompreendida. Os mais levianos lhe pervertiam as boas inclinações, os aparentemente virtuosos a desprezavam sem piedade. Engolfada em pensamentos confortadores e ouvindo as referências de Jesus ao amor, Maria acentuou, levemente:

— No entanto, Senhor, tenho amado e tenho sede de amor!…

— Sim — redarguiu Jesus —, tua sede é real. O mundo viciou todas as fontes de redenção e é imprescindível compreenda que em suas sendas a virtude tem de marchar por uma porta muito estreita. (Lc 13:24) Geralmente, um homem deseja ser bom como os outros, ou honesto como os demais, olvidando que o caminho onde todos passam é de fácil acesso e de marcha sem edificações. A virtude no mundo foi transformada na porta larga da conveniência própria. Há os que amam os que lhes pertencem ao círculo pessoal, os que são sinceros com os seus amigos, os que defendem seus familiares, os que adoram os deuses do favor. O que verdadeiramente ama, porém, conhece a renúncia suprema a todos os bens do mundo e vive feliz, na sua senda de trabalhos para o difícil acesso às luzes da redenção. O amor sincero não exige satisfações passageiras, que se extinguem no mundo com a primeira ilusão; trabalha sempre, sem amargura e sem ambição, com os júbilos do sacrifício. Só o amor que renuncia sabe caminhar para a vida suprema!…

Maria o escutava, embevecida. Ansiosa por compreender inteiramente aqueles ensinos novos, interrogou atenciosamente:

— Só o amor pelo sacrifício poderá saciar a sede do coração?

Jesus teve um gesto afirmativo e continuou:

— Somente o sacrifício contém o divino mistério da vida. Viver bem é saber imolar-se. Acreditas que o mundo pudesse manter o equilíbrio próprio tão só com os caprichos antagônicos e por vezes criminosos dos que se elevam à galeria dos triunfadores? Toda luz humana vem do coração experiente e brando dos que foram sacrificados. Um guerreiro coberto de louros ergue os seus gritos de vitória sobre os cadáveres que juncam o chão; mas, apenas os que tombaram fazem bastante silêncio, para que se ouça no mundo a mensagem de Deus. O primeiro pode fazer a experiência para um dia; os segundos constroem a estrada definitiva na eternidade.

Na tua condição de mulher, já pensaste no que seria o mundo sem as mães exterminadas no silêncio e no sacrifício? Não são elas as cultivadoras do jardim da vida, onde os homens travam a batalha?!… Muitas vezes, o campo enflorescido se cobre de lama e sangue; entretanto, na sua tarefa silenciosa, os corações maternais não desesperam e reedificam o jardim da vida, imitando a Providência Divina, que espalha sobre um cemitério os lírios perfumados de seu amor!.

Maria de Magdala, ouvindo aquelas advertências, começou a chorar, a sentir no íntimo o deserto da mulher sem filhos. Por fim, exclamou:

— Desgraçada de mim, Senhor, que não poderei ser mãe!…

Então, atraindo-a brandamente a si, o Mestre acrescentou:

— E qual das mães será maior aos olhos de Deus? A que se devotou somente aos filhos de sua carne, ou a que se consagrou, pelo espírito, aos filhos das outras mães?

Aquela interrogação pareceu despertá-la para meditações mais profundas. Maria sentiu-se amparada por uma energia interior diferente, que até então desconhecera. A palavra de Jesus lhe honrava o espírito; convidava-a a ser mãe de seus irmãos em humanidade, aquinhoando-os com os bens supremos das mais elevadas virtudes da vida. Experimentando radiosa felicidade em seu mundo íntimo, contemplou o Messias com os olhos nevoados de lágrimas e, no êxtase de sua imensa alegria, murmurou comovidamente:

— Senhor, doravante renunciarei a todos os prazeres transitórios do mundo, para adquirir o amor celestial que me ensinastes!… Acolherei como filhas as minhas irmãs no sofrimento, procurarei os infortunados para aliviar-lhes as feridas do coração, estarei com os aleijados e leprosos…

Nesse instante, Simão Pedro passou pelo aposento, demandando o interior, e a observou com certa estranheza. A convertida de Magdala lhe sentiu o olhar glacial, quase denotando desprezo, e, já receosa de um dia perder a convivência do Mestre, perguntou com interesse:

— Senhor, quando partirdes deste mundo, como ficaremos?

Jesus compreendeu o motivo e o alcance de sua palavra e esclareceu:

— Certamente que partirei, mas estaremos eternamente reunidos em espírito. Quanto ao futuro, com o infinito de suas perspectivas, é necessário que cada um tome sua cruz, em busca da porta estreita da redenção, colocando acima de tudo a fidelidade a Deus e, em segundo lugar, a perfeita confiança em si mesmo.

Observando que Maria, ainda opressa pelo olhar estranho de Simão Pedro, se preparava a regressar, o Mestre lhe sorriu com bondade e disse:

— Vai, Maria!… Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta; mas, a fé remove os obstáculos… Nada temas: é preciso crer somente! (Mc 5:36)




Mais tarde, depois de sua gloriosa visão do Cristo ressuscitado, (Mc 16:9) Maria de Magdala voltou de Jerusalém para a Galileia, seguindo os passos dos companheiros queridos.

A mensagem da ressurreição espalhara uma alegria infinita.

Após algum tempo, quando os apóstolos e seguidores do Messias procuravam reviver o passado junto ao Tiberíades, os discípulos diretos do Senhor abandonaram a região, a serviço da Boa Nova. Ao disporem-se os dois últimos companheiros a partir em definitivo para Jerusalém, Maria de Magdala, temendo a solidão da saudade, rogou fervorosamente lhe permitissem acompanhá-los à cidade dos profetas; ambos, no entanto, se negaram a anuir aos seus desejos. Temiam-lhe o pretérito de pecadora, não confiavam em seu coração de mulher. Maria compreendeu, mas lembrou-se do Mestre e resignou-se.

Humilde e sozinha, resistiu a todas as propostas condenáveis que a solicitavam para uma nova queda de sentimentos. Sem recursos para viver, trabalhou pela própria manutenção, em Magdala e Dalmanuta.  Foi forte nas horas mais ásperas, alegre nos sofrimentos mais escabrosos, fiel a Deus nos instantes escuros e pungentes. De vez em quando, ia às sinagogas, desejosa de cultivar a lição de Jesus; mas as aldeias da Galileia  estavam novamente subjugadas pela intransigência do judaísmo. Ela compreendeu que palmilhava agora o caminho estreito, onde ia só, com a sua confiança em Jesus. Por vezes, chorava de saudade, quando passeava no silêncio da praia, recordando a presença do Messias. As aves do lago, ao crepúsculo, vinham pousar, como outrora, nas alcaparreiras mais próximas; o horizonte oferecia, como sempre, o seu banquete de luz. Ela contemplava as ondas mansas e lhes confiava suas meditações.

Certo dia, um grupo de leprosos veio a Dalmanuta. Procediam da Idumeia  aqueles infelizes, cansados e tristes, em supremo abandono. Perguntavam por Jesus Nazareno, mas todas as portas se lhes fechavam. Maria foi ter com eles e, sentindo-se isolada, com amplo direito de empregar a sua liberdade, reuniu-os sob as árvores da praia e lhes transmitiu as palavras de Jesus, enchendo-lhes os corações das claridades do Evangelho. As autoridades locais, entretanto, ordenaram a expulsão imediata dos enfermos. A grande convertida percebeu tamanha alegria no semblante dos infortunados, em face de suas fraternas revelações a respeito das promessas do Senhor, que se pôs em marcha para Jerusalém, na companhia deles. Todo o grupo passou a noite ao relento, mas sentia-se que os júbilos do Reino de Deus agora os dominavam. Todos se interessavam pelas descrições de Maria, devoravam-lhe as exortações, contagiados de sua alegria e de sua fé. Chegados à cidade, foram conduzidos ao vale dos leprosos, que ficava distante, onde Madalena penetrou com espontaneidade de coração. Seu espírito recordava as lições do Messias e uma coragem indefinível se assenhoreara de sua alma.

Dali em diante, todas as tardes, a mensageira do Evangelho reunia a turba de seus novos amigos e lhes dizia o ensinamento de Jesus. Rostos ulcerados enchiam-se de alegria, olhos sombrios e tristes tocavam-se de nova luz. Maria lhes explicava que Jesus havia exemplificado o bem até à morte, ensinando que todos os seus discípulos deviam ter bom ânimo para vencer o mundo. Os agonizantes arrastavam-se até junto dela e lhe beijavam a túnica singela. A filha de Magdala, lembrando o amor do Mestre, tomava-os em seus braços fraternos e carinhosos.

Em breve tempo, sua epiderme apresentava, igualmente, manchas violáceas e tristes. Ela compreendeu a sua nova situação e recordou a recomendação do Messias de que somente sabiam viver os que sabiam imolar-se. E experimentou grande gozo, por haver levado aos seus companheiros de dor uma migalha de esperança. Desde a sua chegada, em todo o vale se falava daquele Reino de Deus que a criatura devia edificar no próprio coração. Os moribundos esperavam a morte com um sorriso ditoso nos lábios, os que a lepra deformara ou abatera guardavam bom ânimo nas fibras mais sensíveis.

Sentindo-se ao termo de sua tarefa meritória, Maria de Magdala desejou rever antigas afeições de seu círculo pessoal, que se encontravam em Éfeso. Lá estavam e , além de outros companheiros dos júbilos cristãos. Adivinhava que as suas últimas dores terrestres vinham muito próximas; então, deliberou por em prática seu humilde desejo.

Nas despedidas, seus companheiros de infortúnio material vinham suplicar-lhe os derradeiros conselhos e recordações. Envolvendo-os no seu carinho, a emissária do Evangelho lhes dizia apenas:

— Jesus deseja intensamente que nos amemos uns aos outros e que participemos de suas divinas esperanças, na mais extrema lealdade a Deus!…

Dentre aqueles doentes, os que ainda se equilibravam pelos caminhos lhe traziam o fruto das esmolas escassas e as crianças abandonadas vinham beijar-lhe as mãos.

Na fortaleza de sua fé, a ex-pecadora abandonou o vale, através das estradas ásperas, afastando-se de misérrimas choupanas. A peregrinação foi-lhe difícil e angustiosa. Para satisfazer aos seus intentos recorreu à caridade, sofreu penosas humilhações, submeteu-se ao sacrifício. Observando as feridas pustulentas que substituíam sua antiga beleza, alegrava-se em reconhecer que seu espírito não tinha motivos para lamentações. Jesus a esperava e sua alma era fiel.

Realizada a sua aspiração, por entre dificuldades infinitas, Maria achou-se, um dia, às portas da cidade; mas, invencível abatimento lhe dominava os centros de força física. No justo momento de suas efusões afetuosas, quando o casario de Éfeso se lhe desdobrava à vista, seu corpo alquebrado negou-se a caminhar. Modesta família de cristãos do subúrbio recolheu-a a uma tenda humilde, caridosamente. Madalena pode ainda rever amizades bem caras, consoante seus desejos. Entretanto, por largos dias de padecimentos debateu-se entre a vida e a morte.

Uma noite, atingiram o auge as profundas dores que sentia. Sua alma estava iluminada por brandas reminiscências e, não obstante seus olhos se acharem selados pelas pálpebras intumescidas, via com os olhos da imaginação o lago querido, os companheiros de fé, o Mestre bem-amado. Seu espírito parecia transpor as fronteiras da eternidade radiosa. De minuto a minuto, ouvia-se-lhe um gemido surdo, enquanto os irmãos de crença lhe rodeavam o leito de dor, com as preces sinceras de seus corações amigos e desvelados.

Em dado instante, observou-se que seu peito não mais arfava. Maria, no entanto, experimentava consoladora sensação de alívio. Sentia-se sob as árvores de Cafarnaum e esperava o Messias. As aves cantavam nos ramos próximos e as ondas sussurrantes vinham beijar-lhe os pés. Foi quando viu Jesus aproximar-se, mais belo que nunca. Seu olhar tinha o reflexo do céu e o semblante trazia um júbilo indefinível. O Mestre estendeu-lhe as mãos e ela se prosternou, exclamando, como antigamente:

— Senhor!…

Jesus recolheu-a brandamente nos braços e murmurou:

— Maria, já passaste a porta estreita!… Amaste muito! Vem! Eu te espero aqui!


(.Irmão X)

mc 16:15
Crônicas de Além-Túmulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Um dia, o Senhor, reunindo seus Apóstolos ao pé das águas claras e alegres do Jordão,  descortinou-lhes o panorama imenso do mundo.

Lá estavam as grandes metrópoles cheias de faustos e de grandezas. Alexandria  e Babilônia,  junto da Roma dos Césares, acendiam na Terra o fogo da luxúria e dos pecados.

E Jesus, adivinhando a miséria e o infortúnio do Espírito, mergulhado nos humanos tormentos, alçou a mão compassiva em direção à paisagem triste do planeta, declarando aos seus discípulos:

“Ide e pregai! (Mc 16:15) Eu vos envio ao mundo como ovelhas ao meio dos lobos, mas eu não vim senão para curar os doentes e proteger os desgraçados.” (Mt 10:16)

E os Apóstolos partiram, no afã de repartir as dádivas do seu Mestre.

Ainda hoje, afigura-se-nos que a voz consoladora do Cristo mobiliza as almas abnegadas, articulando-as no caminho escabroso da moderna civilização. Os filhos do sacrifício e da renúncia abrem clareiras divinas no cipoal escuro das descrenças humanas, constituindo exércitos de salvação e de socorro aos homens que se debatem no naufrágio triste de todas as esperanças; e, se a vida pode cerrar os nossos olhos e restringir a acuidade de nossas percepções, a morte vem descerrar-nos um mundo novo, a fim de que possamos entrever as verdades mais profundas do Plano Espiritual.

Foi Miguel Couto  que exclamou, em um dos seus momentos de amargura diante da miséria exibida em nossas praças públicas:

“Ai dos pobres do Rio de Janeiro se não fossem os espíritas.”

E hoje que a morte reacendeu o lume dos meus olhos que aí se apagava, nos derradeiros tempos de minha vida, como luzes bruxuleantes dentro da noite, posso ver a obra maravilhosa dos espíritas, edificada no silêncio da caridade evangélica.

Eu não conhecia somente o Asilo de São Luís que se derrama pela enseada do Caju, como uma esteira de pombais claros e tranquilos, onde a velhice desamparada encontra remanso de paz no seio das tempestades e das dolorosas experiências do mundo, como realização da piedade pública, aliada à propaganda das ideias católicas. Conhecia igualmente o Abrigo Teresa de Jesus e o Amparo Teresa Cristina e outras casas de proteção aos pobres e aos desafortunados do Rio de Janeiro, que um grupo de criaturas abnegadas do proselitismo espírita havia edificado. Mas o meu coração que as dores haviam esmagado, trucidando todas as suas aspirações e todas as suas esperanças não podia entender a vibração construtora da fé dos meus patrícios que Xavier de Oliveira  taxara de loucos no seu estudo mal-avisado do Espiritismo no Brasil.

A verdade é hoje para mim mais profunda e mais clara. Meu olhar percuciente de desencarnado pode alcançar o fundo das coisas e a realidade é que a organização das doutrinas consoladoras dos Espíritos no Brasil não está formada à revelia da vontade soberana, do amor e da justiça que nos preside os destinos. Obra extrema da direção especializada dos homens, é no Alto que se processam as suas bases e as suas diretrizes.

Por uma estranha coincidência defrontam-se na Avenida Passos quase frente a frente, o Tesouro Nacional e a Casa de Ismael. 

Tesouros da Terra e do Céu, guardam-se no primeiro as caixas-fortes do ouro tangível ou das suas expressões fiduciárias e no segundo reúnem-se os cofres imortalizados das moedas do Espírito.

De um, parte a corrente fertilizante das economias do povo, objetivando a vitalidade física do país e do outro parte o manancial da água celeste que sacia toda sede, derramando energias espirituais e intensificando o bendito labor da salvação de todas as almas.

A Obra da Federação Espírita Brasileira é a expressão do pensamento imaterial dos seus diretores do plano invisível, indene de qualquer influenciação da personalidade dos homens. Semelhantes àqueles discípulos que partiram para o mundo como o “Sal da Terra”, na feliz expressão do Divino Mestre, os seus administradores são intérpretes de um ditame superior, quando alheados de sua vontade individual para servir ao programa de amor e de fé ao qual se propuseram. O roteiro de sua marcha é conhecido e analisado no mundo das verdades do Espírito e a sua orientação nasce da fonte das realidades superiores e eternas, não obstante todas as incompreensões e todos os combates. A história da Casa de Ismael nos Espaços está cheia de exemplos edificantes de sacrifícios e dedicações.

Se Augusto Comte  afirmou que os vivos são cada vez mais governados pelos mortos, nas intuições do seu positivismo, nada mais fez que refletir a mais sadia de todas as verdades. A Federação que guarda consigo as primícias de sede do Tesouro espiritual da terra de Santa Cruz não está de pé somente à custa do esforço dos homens, que por maior que ele seja será sempre caracterizado pelas fragilidades e pelas fraquezas. Muitos dos seus sempre diretores desencarnados aí se conservam como aliados do exército da salvação que ali se reúne.

Ainda há poucos dias, enquanto a Avenida fervilhava de movimento, vi às suas portas uma figura singela e simpática de velhinho, pronto para esclarecer e abençoar com as suas experiências.

— Conhece-o? — disse-me alguém rente aos ouvidos.

— ?…

— Pedro Richard…

Nesse ínterim passa um companheiro da humanidade, cheio de instintos perversos que a morte não conseguiu converter à piedade e ao amor fraterno.

E Pedro Richard abre os seus braços paternais para a entidade cruel.

— Irmão, não queres a bênção de Jesus? Entra comigo ao seu banquete!…

— Por quê? — replica-lhe o infeliz, transbordando perversidade e zombaria — eu sou ladrão e bandido, não pertenço à sociedade do teu Mestre.

— Mas não sabes que Jesus salvou Dimas,  apesar de suas atrocidades, levando em consideração o arrependimento de suas culpas? — diz-lhe o velhinho com um sorriso fraterno.

— Eu sou o mau ladrão, Pedro Richard. Para mim não há perdão nem paraíso…

Mas o irmão dos infelizes abraça em plena rua movimentada o leproso moral e lhe diz suavemente aos ouvidos:

— Jesus salvou o bom ladrão e Maria salvou o outro…

E o que eu vi foi uma lágrima suave e clara rolando na face do pecador arrependido.




Senhor, eu não estive aí no mundo na companhia dos teus servos abnegados e nem comunguei à mesa de Ismael  onde se guarda o sangue do teu sangue e a carne da tua carne que constituem a essência de luz da tua doutrina.

Eu não te vi senão com Tomé,  na sua indiferença e na sua amargura, e como os teus discípulos no caminho de Emaús,  com os olhos enevoados pelas neblinas da noite; todavia podia ver-te na tua casa, onde se recebe a água divina da fé portadora de todo o amor, de toda a crença e de toda esperança. Mas não é tarde, Senhor!… Desdobra sobre o meu Espírito a luz da tua misericórdia e deixa que desabrochem ainda agora, no meu coração de pecador, as açucenas perfumadas do teu perdão e da tua piedade para que eu seja incorporado às falanges radiosas que operam na sua casa, exibindo com o meu esforço de Espírito a mais clara e a mais sublime de todas as profissões de fé.


(.Irmão X)


12 de junho de 1936.


Nessa época, em 1936, o Tesouro Nacional estava situado na Avenida Passos —  (Nota da Editora).


Crônica de Humberto de Campos sobre a Casa Máter do Espiritismo no Brasil, recebida na residência do Sr. Manuel Quintão no Rio de Janeiro por ocasião da primeira visita do médium Francisco Cândido Xavier à Federação Espírita Brasileira. Mensagem publicada pelo “Diário da Noite” do Rio de Janeiro, de 13 de junho de 1936.


Essa mensagem foi publicada primeiramente em 1935 pela LAKE e é a 14ª da 1ª Parte do livro “”



Francisco Cândido Xavier

mc 16:15
Ceifa de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Página: 77
Francisco Cândido Xavier
“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.” — JESUS (Mc 16:15)

Toda realização nobre demanda preparo criterioso.

O homem, na Terra:

  edifica-se com a instrução para frustrar os perigos da ignorância, seja entrando no conhecimento comum ou garantindo a competência profissional;

   assegura o equilíbrio orgânico com agentes imunológicos, preservando-se contra certas doenças arrasadoras;

   paga tributos compreensíveis e justos a instituições securitárias e assistenciais, a fim de que lhe não falhe o apoio de ordem material nas horas difíceis;

   organiza tarefas vastíssimas na gleba vulgar para que não falte o auxílio da sementeira, tanto a benefício próprio quanto na sustentação da comunidade;

   institui recursos no trânsito, com sinalização especial, de modo a prevenir desastres e definir responsabilidades nas ocorrências infelizes da via pública;

   despende fortunas enormes com o exclusivo propósito de salvaguardar o êxito em determinadas realizações científicas.


Prossigamos, assim, atentos na construção da Doutrina Espírita sobre os princípios de Jesus, porquanto, seja hoje, amanhã, depois de amanhã ou no grande futuro, todas as criaturas da Terra, uma por uma, se aproximarão da escola do amor e da verdade, a fim de encontrarem a felicidade real, não só no campo da inteligência, mas também — e acima de tudo — nos domínios do coração.




Martins Peralva

mc 16:15
Estudando o Evangelho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 26
Martins Peralva
Mas eu vos digo a verdade: Convém a vós outros que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós; se, porém, eu for, eu o enviarei.
Tenho ainda muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora;
quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade.

JESUS.


As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno.

ALLAN KARDEC.


A passagem de Jesus pela Terra, os seus ensinamentos e exemplos deixaram traços indeléveis, e a sua influéncia se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje Ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou, sofreu.

LEON DENIS.


Irradiemos os recursos do amor, através de quantos nos cruzam a senda, para que a nossa atitude se converta em testemunho do Cristo, distribuindo com os outros consolação e esperança, serenidade e fé.

BEZERRA DE MENEZES.


O Espiritismo, sem Evangelho, pode alcançar as melhores expressões de nobreza, mas não passará de atividade destinada a modificar-se ou desaparecer, como todos os elementos transitórios do mundo.

EMMANUEL.


Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação de nossa vida com o seu Evangelho Redentor.

ANDRÉ LUIZ.


Diversos

mc 16:15
Abençoa Sempre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Com a bênção do Cristo na própria alma, tens contigo a luz que extingue a sombra e o amor que mitiga o sofrimento.

Assim, à frente dos que te rogam socorro, exilados nas trevas da ignorância ou nas aflições da miséria, descerra o coração e ampara sempre.

Não lastimes: — “sou nada”. Não digas: — “esmoreci”.

Sabes que possuis no altar do próprio espírito o celeiro de bênçãos do Grande Doador e que a harmonia do Céu dilatar-se-á, em teus dias, à medida que lhe estendas os áureos dons.

Não procures o Mestre tão somente para pedir…

Não lhe recordes a generosidade apenas no escuro instante do pessimismo, quando o Sol se te afigura apagado e a vida te parece envolta em cinza e fumo!…

Jesus espera-te o coração todos os dias para vazar, através de teu sentimento, de tua palavra e de tuas mãos, o tesouro da Boa Nova, que é consolo e entendimento, harmonia e esperança…

Lembra que o Senhor te solicita os braços na construção do Reino de Deus na Terra e, por essa razão, podes ser com Ele, desde hoje, o sagrado instrumento do Eterno Bem…

Pensa nisso e jamais te sintas cansado ou inútil para auxiliar…

Sabes que a morte é ressurreição na Vida Imperecível para os que souberam fazer luz em si mesmos e não ignores que o amor cobre a multidão de nossas próprias faltas…

Compreendendo, assim, o Evangelho, em termos de trabalho e renovação, sê com Jesus o servidor da fraternidade, para que a fraternidade, como anjo celeste, se faça a guardiã de tua alegria.

Ide e pregai: — disse-nos o Senhor. (Mc 16:15)

Sigamos exemplificando, acrescentamos nós, porque somente pela cartilha de nossos próprios testemunhos de fé o irmão do caminho poderá contemplar a bondade do Cristo e sentir-Lhe a Infinita Grandeza.



mc 16:15
Chico Xavier - Coração Missionário

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Quando o Senhor junto aos companheiros, conclamou: Ide e Pregai (Mc 16:15) formou a primeira comissão de pregadores de seus ensinamentos.

E esse grupo de homens e mulheres desdobrou-se no tempo e, até hoje, nestes dois mil anos, desbravam a terra dos corações sequiosos de entendimento e de luz.

Esses pregadores venceram três séculos de perseguições sistemáticas em bases de crueldade. Toleraram o martírio, venceram dificuldades e crises, enxugaram as próprias lágrimas e superaram lutas atrozes, venceram a incompreensão de governantes ingratos, transpuseram desertos e se elevaram a planaltos de quase inacessível acesso, hastearam a bandeira da verdade e da paz em solos ásperos, caminharam com a dor e com o sacrifício, através de mares e tempestades, vararam rios supostos intransponíveis, suportaram algozes, perdoaram desacatos, choraram sozinhos em meio de afrontas e desagravos, esqueceram padecimentos inacreditáveis, esqueceram ataques furiosos de forças sinistras, inclusive as forças magnetizadas pelo mal, esqueceram as próprias doenças e sofrimentos, sofreram agoniados dissabores, no entanto carregando no íntimo o calor da própria fé, esqueceram ofensas, penetraram nas instituições e nos lares disseminando sem descaminhos as meadas da própria vida, mas quase sempre incompreendidos e crivados de problemas e desgostos, mas, chegaram ao topo deste século, com a vitória da confiança no Senhor, honrando-lhe a lealdade e o destemor, habilitado para maiores construções espirituais, que lhes devem a própria existência.

Estes pregadores, anunciantes do Reino de Deus recebem os troféus que lhes exigem quase sempre a própria vida.

A eles devemos a dedicação ao ministério da palavra que continua inabalada e sublime, à frente do futuro.

Homens amigos, louvemos o irmão e a irmã que se consagram a trabalhos que nos guiam, em seu amor, e que nos conduz e reconduz, à esperança e à fortaleza que nos transmitem, para a convivência com Jesus.




Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 20.02.1999, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece em Uberaba - MG.


mc 16:15
Registros Imortais

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Diversos

11ª reunião | 13 de dezembro de 1956


: Arnaldo Rocha, Ênio Santos, Elza Vieira, Geni Pena Xavier, Francisco Teixeira de Carvalho, Geraldo Benício Rocha, Edite Malaquias Xavier, Aderbal Nogueira Lima, Zínia Orsine Pereira, e Waldemar Silva.


Doce Jesus, deixa que o sacerdote de ontem, hoje despido de todo ornato humano, te fale de alma desnuda diante da manjedoura em que preferiste ser pobre para ser livre!

Sabes, Senhor, que de nós pediu o mundo aquilo que não podíamos dar. A nós, homens frágeis e imperfeitos, rogou-se a pureza inatacável. De nós, consciências endividadas e infiéis, exigiu-se a santidade de improviso.

Não ignoras, porém, a tragédia pungente e oculta dos padres honestos que movem a Terra sobre o lodo das tentações, constrangidos a indicar o caminho das estrelas, embora enredados à lama da própria carne. Entretanto, ó Cristo, nós somos também aqueles que te prometeram o próprio sangue. Recebemos de ti, mais do que os outros, a sublime advertência do “Ide e pregai” (Mc 16:15) e o mundo esperou-nos como tochas ardentes quando não passávamos de morrões bruxuleantes. Releva, desse modo, a fraqueza de tantos como nós, que te não corresponderam a confiança e desertaram do ministério.

Divino Pastor, reagrupa, ao aconchego do teu cajado, as ovelhas que dispersaram! Construtor excelso, retifica o teu santuário de amor e de luz que nós tanto convertemos em momentos faustosos de orgulho frio! Anjo revelador da fé, reaquece a tua palavra transformadora e singela que nós soterramos na sombra das humanas conveniências! Divino Libertador, proclama de novo o teu Evangelho de redenção que mumificamos nas catedrais geladas e imponentes, em que pretendemos exaltar-te a memória! Perdoa-nos os crimes da suntuosidade ao pé dos famintos que alimentavas, os delitos da usura junto aos pobres que recolhias, as paixões enlouquecedoras e insensatas com que perturbamos as almas confiantes às quais desvelavas o roteiro das alturas, e os atos de crueldade que cometemos contra todos os corações sequiosos de verdade e emancipação espiritual, que endereçavas, com a força da tua palavra e com a chama do teu exemplo, à glória flamejante dos cimos!.. Reconduze as igrejas que falam e operam em teu nome à simplicidade do teu berço divino! E ensina-nos, Senhor, a humildade pura e espontânea com que havemos de esquecer a nós mesmos e seguir-te os passos na edificação do reino de Deus para sempre.




Comunicação recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.


mc 16:15
Relicário de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 110
Francisco Cândido Xavier
Diversos

   Irmãos: ide e pregai, (Mc 16:15) com a palavra e com a vida,

  A lição de Jesus renovadora e bela…

  O mundo é mar revolto, onde a angústia revela

  A torva escravidão à sombra indefinida.


   A civilização é nau espavorida

  Ao sinistro Aquilão de indômita procela;

  Sigamos com Jesus, no amor que se desvela,

  Desfazendo os grilhões da Terra envilecida.


   Em quase toda parte, a treva brande o açoite;

  Penetremos, servindo, os cárceres da morte

  E acendamos a luz no pélago profundo…


   Porque somente em Cristo a vida se levanta,

  Renovada e feliz, regenerada e santa,

  No reinado de paz da redenção do mundo.




Andre Luiz

mc 16:15
Estude e Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 74
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Andre Luiz
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —
O LIVRO DOS ESPÍRITOS —

Falar sem antes buscar a inspiração dos Bons Espíritos pelos recursos da prece.

Desprezar as necessidades dos circunstantes.

Empregar conceitos pejorativos, denotando desrespeito ante a condição dos ouvintes.

Introduzir azedume e reclamações pessoais nas exposições doutrinárias.

Atacar as crenças alheias, conquanto se veja na obrigação de cultivar a fé raciocinada, sem endosso a ritos e preconceitos.

Esquecer as carências e as condições da comunidade a que se dirige.

Censurar levianamente as faltas do povo e desconhecer o impositivo de a elas se referir, quando necessário, a fim de corrigi-las com bondade e entendimento.

Situar-se em plano superior como quem se dirige do alto para baixo.

Adotar teatralidade ou sensacionalismo.

Veicular consolo em bases de mentira ou injúria, em nome da verdade.

Ignorar que os incrédulos ou os adventícios do auditório são irmãos igualmente necessitados de compreensão quais nós mesmos.

Fugir da simplicidade.

Colocar frases brilhantes e inúteis acima da sinceridade e da lógica.

Nunca encontrar tempo para estudar de modo a renovar-se com o objetivo de melhor ajudar aos que ouvem.

Ensinar querendo aplausos e vantagens para si, esquecendo-se do esclarecimento e da caridade que deve aos companheiros.

“Ide e pregai o Reino de Deus”, conclamou-nos o Cristo. (Mc 16:15) E o Espiritismo, que revive o Evangelho do Senhor, nos ensina como pregar a fim de que a palavra não se faça vazia e a fé não seja vã.



(Psicografia de Waldo Vieira)


TEMAS ESTUDADOS NESTE E NO CAPÍTULO ANTERIOR

Aprendizado mediúnico — Assistência aos médiuns — Deveres na tribuna espírita — Disciplina — Palavra espírita — Trabalho e discernimento



Maria Dolores

mc 16:15
Maria Dolores

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Francisco Cândido Xavier
Maria Dolores

   E disseste Senhor: “Ide e pregai”. (Mc 16:15)

  Aqui estou

  Para ouvir-te a palavra e dar-lhe desempenho,

  Muito embora os defeitos que ainda tenho,

  Para estender às criaturas

  As notícias do amor de Nosso Pai…


   Que dizer, entretanto,

  Ao coração que se encharcou de pranto

  Pelo extremo cansaço?

  Ao companheiro que se entrega ao crime,

  Sem que eu consiga desarmar-lhe o braço?

  Ao homem sem apoio a que se arrime,

  Vendo um filhinho enfermo,

  Entre a penúria e a morte?

  E ao outro que se rende a desmando profundo,

  Criando chagas vivas para o mundo

  Sem mão que as reconforte?


   Que falarei, Senhor,

  À criança que vaga sem amor,

  Ao coração de Mãe com um filho ao colo,

  A estirar-se no solo,

  Em aflição tremenda,

  Com febre e inanição,

  Sem qualquer agasalho que as defenda,

  Sem qualquer proteção?

  Que palavras direi, Senhor Jesus,

  Aos que andam sem luz

  E anseiam por fugir, num derradeiro aceno

  Entornando na boca a dose de veneno?


   Que frases tecerei, Amado Amigo,

  Aos que vão, sem saber, entre a sombra e o perigo,

  Nas trilhas da descrença

  Sobre as quais se conjuga

  A droga utilizada para a fuga?

  Aos que caem, por fim, no desespero inglório,

  Buscando apoio e luz, na paz de um sanatório?


   Que falarei, Senhor,

  Aos que perderam corações queridos

  E esquadrinham na lousa

  O conforto que tarda,

  Procurando na cinza o que a cinza não guarda?


   Que direi aos doentes

  Que acordam sobre a mesa

  De abençoada cirurgia,

  Ao se verem sem mãos

  Ou reclamando as pernas amputadas?


   Que direi, meu Jesus,

  Aos pais que viram mortos

  Filhos queridos nas estradas

  Ou nas pedras da rua,

  Através de terríveis acidentes,

  Sem saberem que a vida continua

  Em Planos diferentes?


   Ah! sim, Jesus, já sei o que dizer…

  Direi que sempre existes

  E que reanimarás todos os tristes,

  Que pela fé que nos alcança

  Temos contigo a fonte da esperança;

  Que a ninguém deixarás, de Espírito sozinho,

  Que nos socorrerás de caminho em caminho,

  Na proteção com que nos agasalhas,

  Que embora as nossas falhas,

  Nós todos somos teus

  Tutelados que levas para Deus!…


   E se alguém estranhar

  Seja eu a singela mensageira

  A proclamar o brilho de teu nome,

  Dentro da imperfeição que me consome

  E nas fraquezas de que me assinalo,

  Direi aos companheiros de quem falo

  Dos amados amigos que me deste,

  Que te espalham no mundo a Bondade Celeste,

  Trabalhando e servindo, em qualquer parte,

  Ao seguir-te e ao louvar-te…


   E, quanto a mim, Senhor,

  Que me entrego, de todo e sem reservas,

  Ao teu apostolado redentor,

  Explicarei que me conservas,

  Em minha ignorância e pequenez,

  Tão-só para levar,

  Seja onde for,

  O meu simples cartaz

  Enfeitado de amor,

  Entre flores de paz,

  Sobre o qual escrevi

  Com tua permissão,

  Estas sete palavras de oração,

  De fé, respeito e luz:

  — “Confiamos em Deus na bênção de Jesus”




Opúsculos Autores diversos

mc 16:15
OPÚSCULOS

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Opúsculos Autores diversos

Francisco Cândido Xavier


“ENTREVISTA COM O OUTRO MUNDO”


20 luminosas respostas de EMMANUEL, em torno

- da criança;

- do médium;

- do mediunismo exagerado;

- da “Campanha do Quilo”;

- das Mocidades Espíritas;

- dos pais espíritas displicentes;

- do desenvolvimento mediúnico;

- de pretensos médiuns inconscientes;

- da eficácia do estudo;

- do passe mediúnico;

- da necessidade de “menos” mediunismo e “mais” trabalho na ação evangélica da Terra.


(Extraído “SEARA JUVENIL” de Setembro de 1951)



Distribuição do Centro Espírita “IVON COSTA” — Rua Barão de São Marcelino, 570 — Juiz de Fora — Minas Gerais.


Roga-se divulgação ampla por meio de reproduções, publicações e tudo mais que se fizer necessário nessa campanha de arejamento de nossa límpida e benfazeja Doutrina Espírita.


OUTUBRO DE 1951.



Nós, os trabalhadores do “Ivon Costa”, não poderíamos sentir maior felicidade, ao comemorarmos os 40 anos de serviços com Jesus e Kardec, do que reeditando esta palpitante “ENTREVISTA COM O OUTRO MUNDO”, organizada e editada pelo mais entusiasta dos fundadores do Centro, nosso irmão Isaltino da Silveira Filho, em outubro de 1951.

Referida entrevista nasceu de um feliz encontro, em Pedro Leopoldo, do Isaltino com o médium Chico Xavier — grandes amigos que sempre foram —, conforme o próprio Isaltino relatou, na época.

Como o Isaltino ficaria em Pedro Leopoldo durante o dia todo, aguardando a reunião noturna, o Chico sugeriu que ele elaborasse cuidadosamente as perguntas que desejava fazer ao iluminado Espírito Emmanuel.

Assim aconteceu. À noite, o Isaltino já estava com 20 perguntas palpitantes e atualíssimas, a fim de submetê-las ao elevado mentor espiritual.

Com a rapidez de sempre; o veloz lápis do notável medianeiro correspondeu à lúcida e amorosa inteligência do amigo espiritual, respondendo as perguntas formuladas pelo seu entrevistador, que imediatamente a publicou no “Seara Juvenil” e, no mês seguinte, editou um opúsculo em nome do CEIVA, ocultando-se modestamente no anonimato.

Agora, em 1987, 36 anos depois, desvendamos para conhecimento geral o autor desta entrevista, que é o companheiro Isaltino da Silveira Filho (desencarnado em 12-07-1978), oferecendo esta 2ª edição à apreciação de nossos irmãos de jornada espírita-cristã.


A Diretoria

Juiz de Fora (MG), 15 de abril de 1987.


— Já está havendo intensificação no selecionamento de Espíritos para [serem] reencarnados nestes últimos tempos, dadas as frequentes demonstrações de precocidade?

“A intensificação no trabalho seletivo de valores novos para o mundo regenerado de amanhã, na esfera da reencarnação, vem sendo levada a efeito de modo gradativo, pela Espiritualidade Superior.”


— Seria de melhor proveito para os Centros Espíritas o se dedicarem à elucidação das crianças, embora diminuído trabalhos de mediunismo?

“A assistência à mente infanto-juvenil, no campo do Espiritismo Cristão é serviço básico de que não deveríamos descuidar.

A educação é obra de tempo, esforço e paciência e sem que nos voltemos para a sementeira com a dedicação precisa, não alcançaremos a colheita valiosa.

Repetimos que a criança é o futuro, com a preocupação de que os princípios do bem ou do mal que inocularmos na formação do mundo infantil são vantagens ou desvantagens para nós mesmos, de vez que o porvir nos espera, de modo geral, em novas existências.

Cremos, assim, que, se necessário, a redução dos trabalhos do mediunismo, é medida de importância fundamental nas instituições do Espiritismo Evangélico, favorecendo-se maior expansão da obra da socorro espiritual à criança, na execução dos nossos programas doutrinários.”


— Será um mal explicar-se à criança as finalidades do mediunismo?

“O conhecimento, em qualquer de suas modalidades, deve ser dosado na distribuição que lhe diga respeito.

Dentro das possibilidades de compreensão, em cada classe de aprendizes da nossa Consoladora Doutrina, os ensinamentos rudimentares, acerca do mediunismo, são sempre úteis, ressalvando-se, porém, a necessidade de evitar-se o excesso em quaisquer atividades, nesse sentido, para não viciarmos a imaginação infantil com inutilidades ou inconveniências que redundariam em prejuízo ou perda de tempo.”


— É de boas orientação os encarnados preocuparem-se mais com os seus “semelhantes” do que com os desencarnados, nas sessões práticas, através de estudos metodizados?

“Acreditamos que quando a palavra do Senhor nos induziu ao auxílio ao próximo, (v. Lc 10:29) naturalmente cogitou do “próximo mais próximo de nós”. Admitimos assim, que sem nos interessarmos fraternalmente pelo progresso e pela iluminação das nossos semelhantes, quando encarnados, dificilmente seremos amigos reais ou prestimosos companheiros para os nossos irmãos desencarnados.”


— Face ao crescimento das Juventudes e Mocidades Espíritas, onde cada jovem deve ter sua tarefa de serviço, não seria de bom alvitre que todos os Centros Espíritas organizassem as Escolas de Moral Cristã para as crianças?

“A escola de preparação infantil do Evangelho, nos Centros Espíritas, é um impositivo, a que não podemos fugir sem grave dano institucional para as nossas edificações doutrinárias do presente e do futuro.”


— À vista do conceito de que “a criança é o futuro” estará sendo eficiente, como cooperadora de JESUS, a diretoria do Centro Espírita que só se aplica em sessões mediúnicas?

“Há Centros de nosso ideal espiritista cristão que naturalmente funcionam à maneira de pronto-socorro para os sofrimentos morais que envolvem encarnados e desencarnados e, quanto a isso, será sempre de bom alvitre ponderar a especialização de cada agrupamento de companheiros da caridade e da luz.

Entretanto, ainda que não seja de solução imediata o problema da educação infantil nos conjuntos que atendem à finalidade a que nos referimos, o assunto não deve ser considerado indevassável ou inútil, a fim de que a escola de formação evangélica da criança se materialize, junto deles, tão logo se ofereça a necessária oportunidade.”


— Como encararmos a criança dentro do Espiritismo Cristão?

“Cada criança que surge é nosso companheiro de luta, na mesma experiência e no mesmo plano, enquanto encarnados, cabendo-nos a obrigação de oferecermos a ele condições melhores que aquelas em que fomos recebidos, a fim de que se constitua nosso continuador sobre a Terra melhor a que retornaremos mais tarde.”


— Existam responsabilidades para os pais espíritas que se descuidam do encaminhamento de suas crianças no entendimento do Espiritismo com JESUS?

“Os pais são educadores responsáveis e, por isso mesmo, a primeira escola de cada criatura é o lar em que nasceu.

Os dirigentes espíritas do santuário doméstico são convocados a grandes deveres junto dos filhos que recebem, de vez que são detentores de mais amplos conhecimentos de sublimação espiritual diante das Leis divinas.

Em razão disso, precisamos considerar em Doutrina que acima dos menores delinquentes permanecem os pais levianos e voluntariamente irresponsáveis.”


— É possível a renovação do mundo em que habitamos, além da reforma interior de cada um para o Bem, sem darmos à criança de hoje o embasamento Evangélico?

“Sem a renovação espiritual da criatura para o bem, jamais chegaríamos ao nível superior que nos compete alcançar.

Ajudar a criança, amparando-lhe o desenvolvimento, sob a luz de Cristo, é cooperar na construção da reforma santificante da Humanidade, na direção do mundo redimido de amanhã.”


— O conceito de “Espiritismo novo” é o de admitirmos que o campo da Terra nos foi individualmente dedicado e que o “lado de Lá” está afeto aos prepostos de JESUS?

“Certamente o trabalho geral é de cooperação, permuta e solidariedade, salientando-se, porém, que a maior percentagem de serviço dos encarnados está naturalmente concentrada no plano de matéria densa em que se agitam os seus semelhantes.”


— É oportuno o desencadeamento de insistente campanha para a transformação do “bom médium” em “médium bom”?

“A transformação do “bom médium” em “médium bom” é serviço precioso, de vez que não vale atender a simples fenômenos, destinados a convicções da curiosidade respeitável, mas nem sempre construtiva, e sim aproveitar os valores da Doutrina e incorporá-los à nossa própria experiência, a fim de que o próximo seja mais feliz e a vida mais elevada e mais digna, ao redor de nós.


— O desenvolvimento da mediunidade se processa mais na corrente mediúnica ou nas ações, palavras e pensamentos de todos os minutos do médium?

“O desenvolvimento da sublimação mediúnica permanece na corrente dos pensamentos, palavras e atos do medianeiro da vida espiritual, quando ajustado ao ministério de fraternidade e luz que a sua tarefa implica em si mesma.”


— Sendo verdade que o “clima” mental do médium atrai Espíritos condizentes, bons ou maus, como agiremos diante dos médiuns que se dizem inconscientes e que dão comunicações alternadas e seguidas?

“O médium não deve perder de vista a disciplina de si próprio. A ordem é atestado de elevação.”


— A tese da mediunidade inconsciente estará sendo estudada e observada COM CONSCIÊNCIA pela totalidade dos médiuns que se apregoam portadores de tal mediunidade? Cabe-nos significar-lhes nossas dúvidas ou aguardar com o tempo?

“Na esfera do mediunismo há realmente incógnita que só o esforço paciente de nossos trabalhos conjugados no tempo conseguirão solucionar.

Incentivemos o estudo e o auxílio, dentro da solidariedade cristã, e, gradativamente, diminuiremos as múltiplas arestas que ainda impedem a nossa sintonia na execução dos serviços a que fomos chamados, porquanto o problema não deve ser examinado unilateralmente, reconhecendo-se que o serviço é de nossa responsabilidade coletiva nos círculos doutrinais.”


— É verdade que quando nos reunimos para estudos doutrinários e evangélicos os Guias espirituais trazem para o ambiente, Espíritos necessitados de entendimentos e, por isso, sofredores?

“Sim. Uma simples conversação evangélica pode beneficiar vasta fileira de ouvintes invisíveis.”


— O passe mediúnico só é possível através da incorporação ou é viável sob influenciação do Guia?

“O passe é transfusão de forças magnéticas de variado teor e pode ser administrado sob a influenciação dos desencarnados, que se devotam à caridade, sem necessidade absoluta de incorporação total na instrumentação mediúnica.”


— A concepção do “ide e pregai” é extensível às atividades do trabalhador que leva aos morros e bairros pobres a ajuda material, entregue com alegria e boas palavras?

“Com os atos e as palavras que traduzam o ensinamento vivo do Cristo, o “ide e pregai” (Mc 16:15) pode ser comparado ao “ide e salvareis”. Conjuguemos o ensino com a realização e estaremos expressando Jesus para a região em que vivemos.”


— O médium desenvolvido é aquele que se socorre mais pela inspiração ou o que se orienta exclusivamente pela comunicação?

“Preferimos responder que o médium mais apto ao serviço do bem com os grandes instrutores da vida mais alta será sempre aquele que se orienta, acima de tudo, pela prática viva do Evangelho da Redenção.”


— É oferecer “desencanto” às almas das crianças o levá-las em visitas aos lares pobres, quando da distribuição de auxílios?

“Não devemos impor à criança os quadros monstruosos ou infernais criados pela nossa indiferença ou pela nossa ignorância na Terra, mas o cérebro e o coração da infância podem ser singularmente auxiliados pela visão gradativa dos problemas enormes que a aguardam no futuro, na esfera do sofrimento humano.”


— Em razão do constante crescimento das hostes espiritistas, o que é visível em superfície, é de boa lógica cuidarmos desde já da 2ª linha — as crianças — para que elas nos substituam, porém, crescidas em profundidade?

“Amparemos a inteligência infantil, a fim de que o coração da Humanidade fulgure com o Cristo, no porvir sublimado do mundo de amanhã. O Espiritismo, como renascença do evangelismo, é a nova aurora da redenção humana. Em suas luzes divinas, a criança pode e deve receber o glorioso roteiro de nossa ascensão para a vida superior.”


Emmanuel


CENTRO ESPÍRITA “IVON COSTA” (CEIVA) Rua Barão de São Marcelino, 570. Bairro Mundo Novo — Fone: 211-2153 CEP 36025 — Juiz de Fora  — MG. 

Na oportunidade dos nossos 40 anos de atividades ininterruptas (1947/1987) e dos 130 anos de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” (1857/1987), temos à satisfação de divulgar novamente este livreto, organizado e editado, em 1951, por nosso irmão Isaltino da Silveira Filho, mediante entrevista com o iluminado guia Emmanuel, através do médium Chico Xavier.


(Vide mini-depoimento de Isaltino no livro “”.



Wanda Amorim Joviano

mc 16:15
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 183
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

25|05|1945


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita saúde e paz.

Felizmente, Maria, as suas melhoras são positivas! Você hoje está bem melhorada, com as energias em restauração franca! O medicamento tem feito muito bem ao seu organismo, renovando-lhe as disposições gerais. Rendemos graças a Deus e esperamos que você continue fortalecida e bem disposta! A estação fria agravar-se-á e é preciso ter cuidado, conservando o tórax ao abrigo das rajadas de vento. Quanto ao mais, você melhorou muito e conserva-se em boa atitude natural para as reações precisas. Esperemos na Providência. Deus dá sempre. Que saibamos receber para nosso benefício real é o que devemos desejar no íntimo do coração.

Meu caro Rômulo, tenho ouvido suas considerações interiores sobre os serviços magnéticos de auxílio. Estamos muito satisfeitos com a sua disposição de servir e movimentaremos todos os recursos ao nosso alcance para que não lhe faltem possibilidades, assistência e inspiração.

daqui, vazado em letras humanas, porque seria, de fato, inútil. É preciso aproveitar as bases dos conhecimentos já catalogados pelas autoridades no assunto e desenvolver a sua capacidade receptiva no desdobramento dos trabalhos, porque com a experiência você aprenderá que não existem dois enfermos iguais. A necessidade de auxílio é sempre a mesma, todavia, as manifestações são diversas em cada necessitado. Nuns é preciso atender com mais atenção ao campo físico, noutros é necessário especializar a assistência às zonas do psiquismo. E assim, pouco a pouco, você verá descortinar-se um campo infinito de trabalho, onde cada caso bem examinado representa uma surpresa e uma revelação. Você pode manifestar a sua boa vontade, cheio de confiança. Muitos amigos virão auxiliá-lo. Não tenha receio. Quando o corpo não estiver em condições de receber a dádiva, a alma guardará o benefício. Não deseje resultados patentes das ações curativas ou confortadoras no plano do imediatismo comum. Espere a passagem do tempo. Quanto seja possível, atenda ao conselho evangélico que manda “curar e pregar o reino de Deus”, (Mc 16:15) simultaneamente. A palavra de bom-ânimo é o melhor elemento fixador do magnetismo irradiante do bem. Quando não aparecerem resultados à tona de seu esforço, recorde que o próprio Jesus não curou a todos perante os olhos dos homens. Em todas as ocasiões, o divino Semeador plantou o socorro, o bem e a verdade, mas a criatura não tem “olhos de ver”, sem que haja procurado, de fato, obter a visão eterna. Desse modo, ainda mesmo diante dos casos gravíssimos, desde que alguém procure os seus serviços nesse novo setor, atenda confiante, porque a mesma ciência que ajuda o corpo físico a manter-se de pé auxilia-o também nos momentos finais para que a alma se desvencilhe e ressurja feliz. Assim me expresso para que você repare sempre a essência divina do trabalho a fazer.

Relativamente aos passes a distância, recordemos que eles podem e devem ser praticados sempre que for possível dispensar-lhes tempo e atenção. Não precisa preocupar-se em demasia quanto às fórmulas. Em regra geral, somos de parecer que esses serviços devem ser levados a efeito quando solicitados e, no caso do auxílio magnético a distância, o necessitado, desse modo, concorre com 50% na realização. Será conveniente, pois, entre o auxiliador e o auxiliado, haja prévia combinação sobre o tempo que gastarão na iniciativa. Nesse caso, terá você um fenômeno idêntico ao da sintonia dos aparelhos radiofônicos. Entre o emissor e o receptor estabelece-se a harmonia e o trabalho se realiza. Esse é o mesmo princípio que rege o concurso pela oração a desencarnados. Quando pedimos por alguém, induzimos o interessado a sintonizar-se com vocês para o serviço de intercâmbio. Como vê, os casos são naturais. Quando você, porém, desejar concorrer a benefício de alguém que não pede a colaboração em exame, então aí verifica-se o empreendimento aconselhado no Velho Testamento — “atira o pão na água”. Algum dia voltará nas mesmas correntes, dando a ideia da grandeza da Misericórdia Divina. Nesse campo, todavia, o serviço é feito pela metade e as probabilidades são incertas quanto ao tempo. Mesmo assim, todavia, você deve e pode auxiliar sempre. Não importa que o necessitado esteja esquecido de si mesmo. Procuremos auxiliá-lo em silêncio. Jesus não fez outra coisa quando veio à Terra despertar a alma humana para a verdade e para o bem. Deu-nos quanto podíamos receber e há quase dois mil anos estamos no esforço de contribuir com a nossa parte no setor do entendimento e da aplicação. O que posso dizer a você, meu filho, é que essa esfera de serviço é fascinante pelas edificações que proporciona no silêncio, sem ruídos e sem dúvidas. Mais tarde, observará de modo mais concreto a preciosidade, o valor e a extensão do serviço. “Batei e abrir-se-vos-á”. (Lc 11:9) Continue na tecla do esforço. A insistência mais simpática que bate à porta da Revelação Divina é aquela que roga auxílio para poder auxiliar aos outros. Nesse sentido, pois, a sua atitude de trabalhador há de encontrar o prêmio certo. Procuremos com Cristo e acharemos em companhia dele. Grande é a bondade do Senhor, nunca nos cansaremos de repetir.

Para você, meu filho, e Wanda, aconselhamos o Eupatorium e o Ipecacuanha por 4 a 5 dias. Trata-se de providência natural de proteção às vias respiratórias.

O nosso amigo recentemente desencarnado encontra-se bem cuidado, embora ainda sinta as tremendas consequências do desastre.  Continuem auxiliando-o com as orações. Far-lhe-ão imenso benefício.

Boa noite, meus filhos! Que a paz de Jesus nos guarde a todos. Reunindo vocês num grande e afetuoso abraço, deseja-lhes bênçãos divinas o papai muito amigo de sempre,




Nota da organizadora: Refere-se a Raphael Chrisóstomo de Oliveira.



Clóvis Tavares

mc 16:15
Tempo e Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Clóvis Tavares
Pedro de Alcântara 

Antes era preciso lutar por Jesus nos circos e nos cárceres, afrontando a renunciação e a morte.

Agora é indispensável combater pelo Cristo, em nós mesmos, vencendo o egoísmo e a ignorância.


Antes era necessário crer.

Agora é imprescindível edificar.


Antes, o mundo perseguia o discípulo do Cristianismo, impondo-lhe sofrimento e sangue.

Agora, o mundo espera que o aprendiz da luz se disponha a auxiliá-lo e redimi-lo.


Antes, os seguidores da Boa Nova enfrentavam suplícios e feras para se afirmarem com o Senhor.

Agora, pelejam na própria carne para alcançar a perfeição.


Antes, o Benfeitor Inesquecível recomendava: — Ide e pregai! (Mc 16:15)

Agora, o Celeste Emissário, por milhares de vozes que descem da Altura, proclama solene: — Ide e exemplificai!


Antes, o programa.

Agora, a realização.


Filhos do Evangelho, não temamos!

O Mestre Ressuscitado vem de novo às assembleias dos continuadores de Sua obra de redenção humana, reiterando-nos a promessa de que permanecerá conosco até o fim dos séculos!…

Caminhemos servindo, armando o coração de humildade.


Antes, o amor infinito a sustentar-nos!

Agora, o infinito amor a soerguer-nos!

Cristo avança! Cristo reina!

Ave, Cristo!

Pedro

ANOTAÇÕES


1 — Frei Pedro de Alcântara — Pedro Garavito, seu nome no século, famoso franciscano espanhol, nasceu em Alcântara, em 1499. Foi benemérito reformador da Ordem Franciscana, fundando o ramo chamado “da mais estrita observância”. É o mesmo São Pedro de Alcântara, grande amigo de Santa Teresa de Jesus, que em sua autobiografia — — relata as grandezas de sua piedade e humildade. Considerado mestre da mística, é autor do . São edificantes suas cartas a Teresa de Jesus. Frei Pedro de Alcântara, desencarnou em Arenas, Espanha, com 63 anos de idade e 47 de vida religiosa, no dia 18 de outubro de 1562. É um dos devotados Mentores Espirituais do Grupo Meimei, de Pedro Leopoldo, MG, e da Escola Jesus-Cristo, de Campos, RJ.

2 — Mensagem psicografada pelo médium Chico Xavier, no transcurso de uma reunião íntima, em 1948, na cidade de Pedro Leopoldo, MG.


Clovis Tavares


Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 16:6
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:29-34


29. E saindo eles de Jericó, acompanhou-o grande multidão.

30. E eis dois cegos sentados à beira da estrada, ouvindo que Jesus passa, gritaram, dizendo: "Compadece-te de nós, senhor filho de David"!

31. A multidão repreendia-os, para que se calassem, mas eles gritavam mais, dizendo: "Senhor, filho de David, compadece-te de nós"! 32. Parando, Jesus chamou-os e disse: "Que quereis que vos faça"?

33. Disseram-lhe: "Senhor, que se abram nossos olhos"!

34. Compadecido, pois, Jesus tocou-lhes os olhos e imediatamente enxergaram de novo e o seguiam.

MC 10:46-52


46. E chegaram a Jericó. E saindo ele de Jericó com seus discípulos, e bastante gente, o filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira da estrada.

47. E ouvindo que era Jesus o Nazareno, começou a gritar e dizer: "Jesus, filho de David, compadece-te de mim"!

48. E muitos mandaram que se calasse, mas ele gritava mais ainda: "Filho de David, compadece-te de mim"!

49. E parando, Jesus disse: "Chamai-o". E chamaram o cego, dizendo-lhe: "Confia, levanta-te, ele te chama".

50. Alijando a capa e saltando, ele veio para Jesus.

51. E falou-lhe Jesus, dizendo: "Que queres que te faça"? O cego disse-lhe: "Rabboni, que eu veia de novo"!

52. E disse-lhe Jesus: "Vai, tua fé te salvou". E imediatamente viu de novo e o acompanhou pela estrada.

LC 18:35-43


35. Aconteceu pois, ao aproximarse ele de Jericó, um cego estava sentado, mendigando, à beira da estrada.

36. Ouvindo passar uma multidão, indagava o que era aquilo.

37. Disseram-lhe que era Jesus, o Nazareno, que passava.

38. E gritava, dizendo: "Jesus, filho de David compadecete de mim"!

39. E Os que iam à frente mandavam que se calasse, ele porém gritava mais ainda: "Filho de David, compadecete de mim"!

40. Detendo-se, pois, Jesus mandou que o conduzissem a ele. Tendo chegado, perguntoulhe:

41. "Que queres que te faca"? Ele disse: "Senhor, que eu veja de novo".

42. E Jesus disse-lhe: "Vê. Tua fé te salvou".

43. E de pronto viu de novo e seguiu-o, louvando a Deus. E, vendo, todo o povo deu louvor a Deus.



De início precisamos resolver uma dificuldade. Mateus e Marcos dizem que a cura foi efetuada ao sair de Jericó e Lucas que foi ao entrar na cidade. Estudemos a topografia.


A cerca de 26 ou 30 km de Jerusalém, havia uma cidade antiquíssima, chamada Jericó, construída perto da fonte de Eliseu. Cidade desde Números e Deuteronômio, ficou célebre quando os israelitas, sob o comando de Josué, a tomaram, ao entrar na Terra Prometida, tendo sido derrubadas suas muralhas ao som das trombetas e dos gritos dos soldadas hebreus. Era chamada a "cidade das palmeiras" (DT 34:3), pois estava num oásis fértil. Suas ruínas foram descobertas nas escavações de 1908-1910.


Acontece que Herodes o Grande, e mais tarde Arquelau, aproveitando o oásis, construíram outra cidade mais ao sul, com o mesmo nome, no local em que o Ouadi eI-Kelt desemboca na planície. Local maravilhoso para morar no inverno, porque as montanhas da Judeia o protegiam contra os ventos frios de oeste. Foram construídos grandes palácios suntuosos, com piscinas luxuosas, um anfiteatro e um hipódromo, termas e templos, etc. Jericó tornou-se a segunda cidade da Palestina em importância e extensão, depois de Jerusalém.


Para os israelitas Mateus e Marcos, a Jericó verdadeira era a "velha", pois a nova era "pagã". Para o grego Lucas, Jericó era a cidade nova. Compreende-se, então, que ao sair da velha e entrar na nova cidade, tenha o cego encontrado Jesus. Tanto assim que, logo a seguir Lucas narra o episódio de Zaqueu, que habitava a cidade nova.


Mas os cegos eram dois ou só havia um? Mateus diz que eram dois, contra a opinião de Marcos e de Lucas, que afirmam ter sido um, sendo que o primeiro lhe dá até o nome, demonstrando estar muito bem informado do que ocorreu. Alguns exegetas alegam que de fato os cegos costumavam andar em duplas, para se distraírem conversando durante as longas horas de espera, e para se consolarem de seu infortúnio. Observamos, entretanto, que Mateus gosta de dobrar, como no caso dos dois cegos, narrado em 9:27, dos dois obsidiados de Gerasa (8:28), embora Marcos 5:1-3 e Lucas 8:26-3 digam ter sido um (cfr. vol. 3).


Também aqui os exegetas dividem suas opiniões, procurando justificar: um dos cegos, Bartimeu, tomou a iniciativa e chamou sobre si a atenção; o outro, que o acompanhava, nem foi quase notado, a não ser por Mateus, presente à cena, pois Marcos ouviu o relato de Pedro, e Lucas só veio a saber dos fatos muito mais tarde, pela tradição oral. É o que diz Agostinho: hinc est ergo quod ipsum solum voluit commemorare Marcus, cujus illuminatio tam claram famam huic miráculo comparavit, quam erat illius nota calámitas, isto é, "daí porque Marcos só quis recordar aquele único, cuja cura adquiriu uma fama tão grande com esse prodígio, quanto era conhecida a calamidade dele" (Patrol. Lat. vol. 34, col. 1138).


De qualquer forma, a anotação de Marcos e Lucas, de que se tratava de "mendigos" (prosaítês), confirma a realidade, já que, àquela época, não havia preocupação de aproveitar os estropiados: desde que a criança nascesse defeituosa, só havia um caminho: a mendicância.


O local escolhido pelos dois era excelente: passagem obrigatória para todos os peregrinos que, por ocasião da Páscoa que se aproximava, vinham da Transjordânia e da Galileia, dirigindo-se para Jerusal ém.


Quanto ao nome, dado em arameu, observamos que geralmente (cfr. MC 3:17; MC 7:11, MC 7:34; 14:26, etc.) é dado primeiro o nome, e depois o significado; no entanto aqui se inverte: primeiro aparece a tradução, "filho de Timeu", e depois o nome "Bartimeu". Portanto, nome patronímico, como tantos outros (cfr. Barjonas, Bartolomeu, Barjesus, Barnabé, Baraquias, Barrabás, Barsabás, etc.) .


Ao perceber a pequena multidão bulhenta que passava, o cego indagou de que se tratava, e foi informado de que era o taumaturgo-curador Jesus o Nazareno, filho de David.


A Palavra "Nazareno" aparece com mais frequência sob a forma "Nazoreu" (nâshôray e nazôraios, em hebr. e grego). Porém, não se confunda essa palavra com "nazireu"! Com efeito, nos evangelhos temos onze vezes a forma nazoreu (MT 2:23 e MT 26:71; JO 18:5, JO 18:7, e 19:19; AT 2:22; AT 3:6; AT 4:10; AT 6:14; AT 22:8; 24:5 e 26:9) contra seis vezes a forma "nazareno" (MC 1:24; MC 10:47; MC 14:67 e MC 16:6, e LC 4:34 e LC 24:19). Mesmo neste local o texto de Mateus varia nos códices entre nazarenus (Vaticano e outros) e nazoreu (Sinaítico e outros).


Ao saber de quem se tratava, o cego gritou em altos brados, pedindo compaixão. A multidão tenta faz ê-lo calar-se, mas ele não quer perder aquela oportunidade e grita mais forte ainda.


Marcos dá pormenores vivos: Jesus pára e manda chamá-lo. Lucas, médico, é mais preciso na linguagem: Jesus "manda que o tragam até Ele". O espírito leviano da alma coletiva demonstra sua psicolo gia: já não mais o repreendem para que se cale; ao invés, o encorajam e ajudam, como se tudo proviesse da generosidade deles!


Ao saber-se chamado, o cego arroja de si o manto, para não atrapalhá-lo na rapidez dos movimentos, e levanta-se de um salto, lépido e esperançoso. Jesus pergunta-lhe o que quer Dele: dinheiro? A resposta do cego é clara: "Senhor (Marcos manteve o arameu Rabboni) que eu veja de novo"! O verbo anablépô dá a entender que não se tratava de cego de nascença.


Como sempre, Jesus atribui a cura, que foi instantânea, à fé ou confiança (pistis) do cego. A certeza de obter o favor era tão firme, que foi possível curá-lo.


E o cego "acompanhou Jesus pela estrada", feliz de estar novamente contemplando a luz e de poder ver o homem que o tirara das trevas.


Aqui novamente deparamos com um fato que simboliza uma iluminação obtida por um espírito que sabe o que quer e que quer o que sabe. Não é pedida nenhuma vantagem pessoal, mas a luz da compreensão.


Bartimeu (filho do "honorável"), embora mergulhado nas trevas em que o lançaram seus erros, ainda sabe reconhecer o momento propício de uma invocação, para obter a visão plena do espírito, e sabe seguí-la depois que a obteve, acompanhando Jesus pela estrada da vida.


Apesar de muita gente querer impedir que o cego grite por compaixão, este não desiste de sua pretensão.


Sua confiança é ilimitada; e esse espírito está enquadrado na primeira bem-aventurança: "felizes os que mendigam o espírito, porque deles é o reino dos céus".


O mendigar a plenos pulmões, diante da multidão, sem deixar vencer-se pelas vozes que nos querem obrigar a calar, tem esse resultado: "entramos no reino dos céus", seguindo o Cristo na estrada, sem mais largá-Lo. Realmente, é esse o primeiro passo para o início da caminhada na Senda: VER com o intelecto aberto e com a alma liberta dos preconceitos mundanos. E, uma vez obtida a luz, saber abandonar tudo, para seguir o Mestre excelso.


Hoje não temos mais o Mestre Jesus em corpo a perambular pelas ruas de nossas cidades. Mas quantas vezes passa o Cristo por nós e, distraídos, deixamos escapara oportunidade.


Passa o Cristo no meio da multidão azafamada, preocupada pelos negócios, interesseira de vantagens materiais, e não sabemos descobri-Lo, e deixamos desvanecer-se o ensejo.


Passa o Cristo entre os furacões e as tempestades de nossa alma, e nós, atormentados e dominados pelas emoções, nem reparamos em Sua passagem.


Passa o Cristo silencioso nas solidões tristes das horas vazias, nos abandonos cruéis de todos os amigos, nas fugas amedrontadas de nossos companheiros, e não percebemos Sua vibração misteriosa e profunda a convocar-nos ao Seu coração amoroso.


Quantas vezes já terá passado o Cristo, sem que o tenhamos percebido!


mc 16:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 11:25


25. Naquela ocasião Jesus disse: "Abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios intelectuais e as revelaste aos pequeninos;

26. Sim, Pai, pois assim se torna bom perante ti.

27. Todas as coisas me foram transmitidas por meu Pai; e ninguém tem a gnose do Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho quer revelar.

28. Vinde a mim todos os fatigados e sobrecarregados, e eu vos repousarei.

29. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou doce e modesto de coração e achareis repouso para vossas almas,

30. porque meu jugo é benéfico e meu fardo é leve".

MT 13:16-17


16. Mas felizes são vossos ouvidos porque ouvem.

17. pois em verdade vos digo, que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvis, e não ouviram.

LC 10:17-24


17. Voltaram os setenta e dois com alegria, dizendo: "Senhor, até os espíritos se nos submetem em teu nome".

18. Respondeu-lhes Jesus: "Eu via o adversário cair, como relâmpago do céu.

19. Atenção: dei-vos poder para pisardes sobre serpentes e escorpiões e sobre toda a força do inimigo, e nada, de modo algum, vos fará mal.

20. Mas não vos alegreis de que os espíritos se vos submetam: alegrai-vos antes de que vossos nomes estão inscritos nos céus".

21. Nessa hora Jesus alegrou-se em espírito e disse: "Abençôote, Pai, senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios intelectuais e as revelaste aos pequeninos.

Sim, Pai, pois assim se torna bom diante de ti.


22. Tudo me foi transmitido por meu Pai, e ninguém tem a gnose do Filho, senão o Pai, e ninguém tem a gnose do Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar".

23. E voltando-se para seus discípulos, disse: "Felizes os olhos que vêem o que vedes,

24. pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram".



Não nos foi esclarecido quanto tempo demorou o trabalho da segunda leva, dos setenta e dois Emissários.


Nem se sabe se todo chegaram no mesmo dia, por ter sido antecipadamente marcado um término a essa excursão, ou se foram regressando aos poucos. O fato comprovado pelas anotações de Lucas, é que chegaram "alegres", por haverem realizado com êxito a tarefa missionária recebida.


A impressão causada é que, todos reunidos, foi estabelecida uma assembleia ("igreja", ekklêsia), tendo o evangelista resumido, numa frase, a impressão e o relatório deles, salientando a surpresa de terem conseguido "até" dominar os Espíritos desencarnados obsessores.


Jesus responde com uma frase para nós enigmática: ethéôroum tòn satanãs hôs astrapên ek toú ouranoú pesónta, cuja tradução pode ser dupla, conforme prendamos ek toú ouranoú a astrapén (l. ª) ou a pesónta (2. ª):

1. ª - eu via o adversário caindo, como relâmpago do céu;


2. ª - eu via o adversário caindo do céu, como relâmpago.


Alguns autores, aceitando a segunda, vêem na frase uma alusão à "queda dos anjos" (cfr. AP 10:7-9) . Nada, porém, justifica tal afirmação. Dizem outros que Jesus "via" as vitórias de Seus discípulos, como derrota e queda dos espíritos atrasados.


Observamos claramente repetido que o "poder" (exousía) dado aos setenta e dois foi o mesmo que aos primeiros doze, embora lá (cfr. vol 3) não se tenha acenado a esse poder: "de caminhar sobre serpentes e escorpiões e sobre a força (dynamis) inimiga". Sabemos que, de fato (cfr. MC 16:18) segundo palavras do Mestre, os que crerem expulsarão espíritos, falarão línguas novas (que não conheçam por outras vias), pegarão em serpentes, nenhum veneno mortal lhes causará danos e, com a simples imposição das mãos curarão enfermos. Os verdadeiros enviados não são atingidos por males externos.


O Mestre afirma que o domínio sobre espíritos obsessores pode causar a alegria da vitória do bem.


Mas a alegria profunda e íntima deve ser proporcionada, quando sabemos que temos os "nomes inscritos nos céus". Esta é uma expressão antiga entre os israelitas. Deparamo-la pela primeira vez, proferida por Moisés, quando diz a YHWH: "perdoa-lhes o erro, ou senão risca-me do livro que escreveste" (EX 32:32-33). E aparece ainda em IS 4:3; DN 12:1; Salmo 68:29; Filp. 4:3 e Apo. 20:15. A expressã "ter o nome escrito ou inscrito nos céus" ou "no livro da Vida", significa "estar salvo".


Logo após, Jesus dirige-se ao Pai, numa oração de "ação de graças" (eucharistía) em termos que merecem análise. " Naquela hora (en autéi têi hôrai) alegrou-se (égalliásato, cfr. LC 1:47, vol. 1) em espírito (tôi pneúmati)".


Alguns manuscritos acrescentam "santo", que é omitido no papiro 45, nos códices E, F, G e H, em muitíssimos minúsculos e em Clemente de Alexandria. Suprimimo-lo, porque o sentido não o pede, já que a alegria é do próprio Espírito da criatura, e o de Jesus (cfr. LC 1:35) era um Espírito Santo. Nessa suprema alegria espiritual, fala Jesus: exomologoúmai soi, páter, kyrie toú ouranoú kaì tês gês, "abençoo-te, Pai, senhor do céu e da Terra", hóti apekrypsas tauta, "porque ocultaste estas coisas" apò sophôn kaì synetôn, "dos sábios intelectuais", kaì apekalypsas autà nêpíois "e as desvelaste aos pequeninos".


Preferimos considerar sophôn kai synetôn como uma hendíades (ver vol. 1) e traduzir "sábios intelectuais", ao invés de "sábios e inteligentes", ou "sábios e hábeis". Com efeito, a dificuldade de aceitar a revelação, reside nos sábios do intelecto, que só atribuem valor aos raciocínios horizontais, recusando a intuição a inspiração, as revelações e o mergulho interno. Os "pequeninos" traduz nêpíois, que literalmente significa "infantes", isto é, as criancinhas que ainda não falam: são os humildes que aceitam as coisas espirituais sem pretender falar por si mesmos nem querendo expender suas próprias opiniões personalistas. E continua: " Sim, ó Pai, porque assim se torna agradável diante de ti " (naí, ho pater, hótí hoútôs eudokía egéneto émprosthen sou). É a conformação plena e explícita com a vontade do Pai, que se manifesta sempre através dos acontecimentos que nos ocorrem, independentemente de nossa atuação voluntária. E prossegue: " tudo (pánta = todas as coisas) me foi transmitido (moi paredóthê) por meu Pai (hypó toú pa trós mou)", numa declaração explícita de iniciação natural e divina (cfr. JO 3:35). E depois a frase mais reveladora: "e ninguém tem a gnose (kaì oudeís ginóskei - em Mateus, epiginôskei) quem é o Filho (tís estin hyiós) senão o Pai (ei mê ho patêr), e quem é o Pai senão o Filho (kaì tis estin ho patêr ei mê ho hyiós) e aquele a quem o Filho quer revelar (kaì hôi eán boúlêtai ho hyiós apokalypsai)". O verto usado por Mateus é mais forte: "reconhecer" ou melhor, "aprender a conhecer", o que supõe "ter a gnose", o conhecimento pleno ou a plenitude do conhecimento (cfr. JO 6:46). Esse trecho foi classificado como "a revelação do mistério essencial da fé cristã", por Cirilo de Jerusalém (Patrol. Graeca, v, 35, c. 464) e por João Crisóstomo) (Patrol, Graeca, v. 58, c. 534).


Voltando-se, depois, para Seus discípulos em particular (os 12 mais os 72), continua a manifestação de alegria plena, numa frase em que os felicita pela imensa ventura de ali conviverem com Ele, na intimidade da vida diária: "felizes vossos olhos por verem o que vedes, que tão ansiosamente foi desejado por profetas e reis, que quiseram ver e ouvir e não no conseguiram". Essa frase acha-se, em Mateus, em outro local, mas trouxemo-la para cá pelo indiscutível paralelismo com Lucas.


A seguir aparecem mais alguns conceitos, só em Mateus. São belíssimos, justificando o que a respeito deles escreveu Lagrange ("L"Évangile selon St Matthieu", Paris, 1923, pág. 226): "é a pérola mais preciosa de Mateus". E prossegue (id. ib.) : "O principal mérito do estudo de Norden (Agnostos Theos pág. 227-308) é o de ter mostrado que um convite ao estudo da sabedoria seguia normalmente os elogios da sabedoria, isto é, o conhecimento de Deus". E seguem-se os exemplos: "E agora, meus filhos, escutaime: felizes os que guardam meus caminhos" (PV 8:32); "Vinde a mim, vós que me desejais, e saciaivos de meus frutos" (EC 24:18); "Aproximai-vos de mim, ignorantes, e estabelecei vossa morada em minha escola" (EC 51:23); e sobretudo: "Dobrai vosso pescoço sob o jugo e que vossa alma receba a instrução. Vede com vossos olhos que, com pouco trabalho, conquistei grande repouso" (EC 51:34 e EC 51:35).

Mas as frases de Jesus são mais belas que essas e que todas as posteriores que lemos no Talmud: "Efraim, nosso justo messias, possa teu espírito encontrar repouso, pois o trouxeste ao espírito do Criador e ao nosso" (Pesiq, 163a); "Bendita a hora em que nasceu o Messias! Feliz a geração que o viu!


Felizes os olhos julgados dignos de contemplá-lo! Pois seus lábios abrem-se em bênçãos e paz e suas palavras são repouso ao espírito" (Pesiq, 140a); "Possa teu espírito repousar, pois repousaste o meu" (Sabbat, 152b).


A expressão "jugo" era comum. No sema (oração diária), o israelita dizia, duas vezes por dia, o "jugo do reino dos céus" e ainda falava no "jugo da Torah", no jugo dos Mandamentos", no "jugo do Santo" ou do "céu", no "jugo da carne e do sangue" (a encarnação), etc. Assim também quanto à palavra "fardo": o "fardo da Lei" (cfr. MT 23:4). Por aí vemos como Jesus se servia de palavras e expressões já conhecidas e correntes, mas apresentando-as em conceitos novos e originais. Por isso, todos compreendiam seu ensino externo, mas de tal forma era nova a maneira de dizer, que afirmavam: "ninguém jamais falou como esse homem" (JO 7:46).


Vejamos, pois, os maravilhosos conceitos do Mestre: "Vinde a mim (deúte pròs me) todos os fatigados (pántes hoi kopiôntes) e sobrecarregados (kaì pephortisménoi) e eu vos repousarei (kagô anapáúsô hymãs). Tomai sobre vós o meu jugo (árate tòn zygòn mou eph"hymãs) e aprendei de mim (kai máthete ap"emoú, no sentido de "tornai-vos meus discípulos"), porque sou doce e modesto de coração (hóti prays eimi kaì tapeinòs têi kardíai) e achareis repouso para vossas almas (kai eurêsete anápausin tais psychaís hymõn). Porque meu jugo é benéfico (ho gàr zygòs mou chrêstós) e meu fardo é leve (kaì to phortíon mou elaphròn estin)".

A tradução que fizemos, conforme acatamos de demonstrar, é a que mais se aproxima do texto original, palavra por palavra, embora diferindo das traduções correntes.


Muito temos que aprender neste trecho. Acompanhemos seu desenvolvimento.


Inicialmente o regresso da segunda leva dos novos iniciados, que voltam da sua primeira missão. A comprovação de que se tratava de verdadeiros iniciados, embora ainda no primeiro plano (veja vol.


4) e de que o processo criado por Jesus continuou em expansão, tanto em número quanto em ascensão, são os numerosíssimos "mártires" (testemunhas) que, nos primeiros séculos inundaram com seu sangue a superfície da Terra, tendo sido "o sangue deles, no dizer de Tertuliano, a semente de novos cristãos".


A felicidade dos que iniciaram o "Caminho" (nome da Escola iniciática cristã) sob a orientação de Jesus, é imensa e extravasa de seus corações: verificaram que realmente possuíam os "poderes" externos, que a verdadeira iniciação propícia naturalmente: domínio da matéria na cura das enfermidades, domínio dos espíritos na libertação dos obsidiados.


A frase de Jesus é uma afirmativa de alcance e profundidade incomensuráveis: "eu via o adversário cair, como o relâmpago do céu", ou seja, eu via a vitória do espírito, como emissão fúlgida de luz, provocando a queda e o aniquilamento das personagens (adversárias da individualidade). O Espírito iluminado brilha com fulgor invulgar, aos experimentados olhos do Mestre Vidente, que percebe as mais abscônditas reações de Seus discípulos. A manifestação crística luminosa abafa todos os veículos físicos inferiores, derrubando-os inexoravelmente: caem por terra definitivamente derrotados e consumidos na fulgurante e enceguecedora luz espiritual do Cristo-que-em-todos-habita. Nesse sentido, percebemos o significado real e profundo dessas palavras "enigmáticas". A meta a atingir é a união com o Cristo Interno. Nessa união, dá se a iluminação do espírito (da individualidade). Essa luz" queima" e ajuda a aniquilar os veículos da personagem (o "adversário"). Ora, diz Jesus, enquanto vocês agiam, eu via o adversário cair (as personagens serem anuladas, cfr. "negue-se a si mesmo"), superadas pela luz interna do Cristo, que se expandia "como um relâmpago do céu".


Logo após, entretanto, chega o aviso, com a instrução correspondente: "Atenção! (idou) Dei-vos o poder (exousía) para caminhar sobre serpentes e escorpiões e para vencer a força (dynamis) dos inimigos, nada de mal podendo atingir-vos. MAS não vos alegreis por isso: são coisas secundárias e transitórias; não é o domínio da matéria nem dos espíritos que significa evolução nem libertação do plano terreno: é ter o nome inscrito nos céus".


Segundo as Escolas Iniciáticas, todo aquele que atingia os graus da iniciação maior (sobretudo o 7. º passo), entrava a fazer parte da família do "deus" e, em muitos casos, chegava a abandonar os nomes terrenos da família carnal, para assumir os nomes específicos de suas atividades, isto é, nomes iniciáticos, costume ainda hoje usado em certas ordens monásticas do ocidente e nos ashrams orientais.


Isso era comum na Grécia.


Dos filósofos e escritores gregos, chegaram a nós exatamente os nomes iniciáticos, como, a título de exemplo: Aristoclês (a melhor chave) que recebeu, mais tarde, o apelido de Platão (o "largo") pela larga e vasta amplitude de seus conhecimentos (interessante observar que os autores profanos dizem que o apelido lhe foi imposto "por ter ombros largos... "), Aristóteles (o melhor fim); Pitágoras (o anunciador da revelação); Sócrates (senhor seguro, ou infalível); Demóstenes (a força do povo); Demócrito (escolhido pelo povo); Isócrates (senhor equânime); Anaxágoras (poderoso em público);


Epicuro (o socorro); Arquimedes (primeiro inventor), etc. etc.


Esse mesmo fato de passar a pertencer à "família do Deus" é assinalado por João (João 1:12) "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se filho de Deus", por Paulo (RM 8:16) "somos filhos de Deus; se filhos, herdeiros", e por Pedro (2PE 1:3) "participamos da natureza divina. "

Fica bem claro, portanto que os "poderes" (siddhis) de pouco valem, sejam eles de que natureza forem: domínio de animais traiçoeiros ou venenosos, de espíritos ignorantes ou rebeldes, do próprio corpo e das sensações, das emoções, e até do intelecto vaidoso. Tudo isso é apenas a limpeza do terreno, a desbravarão da mata, a desinfecção do ambiente, indispensáveis a uma caminhada tranquila.


Mas não exprime, ainda, a caminhada em si. Mister aprontar todos os preparativos para a viagem, sem o que esta não poderá ser feita; mas, efetuada a total preparação, nem por isso começou a jornada: só tem ela início quando nos pomos a caminho. E só à chegada, no final da estrada, poderemos ter a garantia de estar nosso nome "inscrito no livro da Vida", no registro dos viajantes que chegaram a bom termo, sabendo que Alguém nos espera no pórtico da entrada da cidade.


Tivemos, pois, na escala iniciática, o conferimento de poderes (exousía) para ajudar os outros. E quando a ajuda foi eficiente, comprovada a metánoia, alegra-se o Hierofante Divino em Seu Espírito e entra em êxtase (samadhi) unindo-se ao Pai, pronto para fazer a revelação do mistério máximo da iniciação, ensinando a todos a unificação final com o Verbo (Pai). É então que lhes anuncia que seus nomes foram inscritos nos céus, isto é, que foram aceitos como "familiares de Deus" (EF 2:19) e que, portanto, poderão dar o passo supremo, atingindo a cristificação.


Em oração de louvor e ação de graças (no mistério augusto da "eucaristia"), alegra-se por ver cumprirse a vontade do Pai, que oculta os mistérios do reino (cfr. 13:11) aos "sábios intelectuais" das personagens vaidosas, e os revela ou "desvela" (apokálypsai) aos que são pequeninos no mundo (nêpíois = infantes) e nem sequer sabem "falar" a linguagem do mundo. Esse é o modo agradável ao Pai: "seja feita Sua vontade"!


Passa, então, ao ensino secreto, ao mistério propriamente dito. Confessa, antes, que foi o próprio Pai (o Verbo Divino, o Som Incriado e Criador) que diretamente transmitiu (parédothê) a Ele (Cristo Interno) todas as coisas, todos os ensinos e revelações. Nenhum ser humano Lhe serviu de Mistagogo nem de mestre. E revela: "Ninguém tem a gnose (o conhecimento pleno e experimental) do Filho (do Cristo) senão o Pai (o Verbo): e vice-versa, só o Cristo Interno, em cada um, pode ter a gnose (a plenitude experimental do conhecimento) de quem é o Pai. E só o Cristo Interno tem a capacidade, ou poder (exousía), a força (dynamis) e a energia (érgon) de revelá-Lo, a quem Ele julga apto a receber essa gnose do mistério.


Portanto, conforme vemos, nenhum mestre humano, nem mesmo Jesus, pode propiciar-nos, de fora, esse contato divino, essa gnose, essa plenitude: só nós mesmos, em nossos próprios corações, unidos ao Cristo Interno, poderemos, através Dele, encontrar e unir-nos ao Pai. A união ou fusão (que produz a transubstanciação) é que lhes dará o pleno conhecimento experimental (gnose), que só chega precisamente por meio da experiência vivida (páthein). "Conhecer" é unir-se e fundir-se. Daí a expressão bíblica, usando o verbo conhecer para exprimir a união sexual. Só quando se une intimamente ao ser amado é que realmente o Amante o "conhece", e vice-versa. Só quem se unifica com o Pai, com Ele fundindo-se e transubstanciando-se Nele, é que verdadeiramente o conhece. E a união só pode realizar-se entre Pai e Filho, entre o Verbo e o Cristo, entre o Amante e o Amado. Nessa união, incendiando-se e iluminando, é que se manifesta a Luz Incriada, o Deus-Amor-Concreto, que cria e sustenta todas as coisas com seu aspecto de Pai ou Verbo Criador, e que impregna e permeia tudo com seu aspecto de Filho ou Cristo.


Após essa revelação beatifica os novos promovidos com o título de "Felizes" (Bem-Aventurados) e declara que muitos profetas (os iniciantes da escala, na evolução consciente, quando ainda permanecem no uso dos poderes); muitos justos (aqueles que iniciaram o exercício real da própria espiritualização, conquistando mais alguns passos iniciáticos, cfr. vol. 3 e vol. 4); e muitos reis (aqueles que haviam atingido o 6. º passo da iniciação, já tendo todo o conhecimento intelectual dos mistérios e suficiente conhecimento experimental dos mesmos), tinham desejado ver e ouvir esse mistério último, mas não no haviam conseguido.


A iniciação real (régia) ou hierofântica conferia ao iniciado, o título de REI (basileus). Plotino dedica sua 5. ª Enéada a essa iniciação. Cfr. também Victor Magnien, "Les Mysteres d"Eleusis", Payot, Paris,

1929, pág 193 a 216. Sinésio (Patrol. Graeca, v. 66, c. 1144) no Tratado "Dion", descreve os planos iniciáticos: 1. º, pequenos mistérios (purificação) ; 2. º grandes mistérios (confirmação e metánoia); 3. º epoptía (contemplação); 4. º holocleria ou coreutía (participantes); 5. º dadukía (portador da tocha, ou iluminado); 6. º hierofante ou REI; do sétimo passo, união divina, só fala em seu Tratado "De providentia".


Com efeito, após a consagração do iniciado como "rei", havia mais um passo a dar: a deificação (cfr. Plotino, Enéada 6. ª, 9 e 11). Essa deificação é aqui revelada pelo Mestre, que utiliza exatamente as expressões iniciáticas dos mistérios gregos: ver e ouvir (epoptía e Akouein lógon). Todos haviam sido profetas, justos e conquistado o título de "reis" (ou hierofantes). Mas o último passo, a cristificação pela unificação com a Divindade, só o Filho, o Cristo Interno, poderia dá-lo em cada criatura, e concedêlo aos que Ele julgasse aptos ao "reino dos céus".


Após essa revelação sublime, o Mestre se cala, apagando a personagem, e deixa que Nele se manifeste plenamente o Cristo Interno, pois "nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E o Cristo, tomando a palavra convoca os novos hierofantes, convoca a todos nós Seus discípulos de todos os séculos, para que seja dado o último passo: "Vinde a mim"! É o dramático apelo do Amante ao Amado: "Vinde a mim"! Unificai-vos comigo! E especifica: todos aqueles que estiverem cansados do mundo, sobrecarregados de aflição, fatigados das dores, exaustos das lutas, aniquilados pelo sofrimento, unam-se a MIM, e se sentirão aliviados, repousados, pacificados e felizes, no reduto inatingível da Paz Íntima, na Paz do CRISTO (cfr. JO 14:27).


Convida-os insistente: "Tomai sobre vós meu jugo, porque sou doce e modesto de coração, e achareis repouso para vossas almas". O Cristo é, realmente, o Grande Escondido por Sua modéstia e pequenez (sentido literal da palavra grega tapeinós, cfr. LC 1:48, vol. 1) e precisa ser ardentemente desejado e ardorosa e permanentemente procurado, até ser encontrado.


Para experimentar se realmente O amamos, Ele coloca em nosso caminho evolutivo centenas de coisas amáveis, para experimentar-nos, se de fato as amamos mais do que a Ele: conforto, bens, riquezas, prazeres, fama, intelectualismo, glória, arte, religiões, cultos, etc. Só quando, desiludidos de tudo, tudo abandonamos para dedicar-nos só a Ele, é que positivamente comprovamos nosso amor por Ele.


Só então o Cristo nos atende e Se revela a nós.


Mas, uma vez que O descobrimos, e a Ele nos unimos, nunca mais nos "perdemos": conquistamos a Paz Absoluta e Indestrutível, porque, sem engano, Seu jugo é grandemente benéfico (chrêstós), é útil a nós, é bom de suportar-se, é confortador, faz-nos bem e faz-nos bons. E o fardo que nos impõe é leve e fácil de transportar, dá alegria carregá-lo, inunda-nos de felicidade levá-lo pelo mundo: é o jugo suave e sublime do AMOR a Ele, o Deus em nós, e o fardo leve e altamente compensador do AMOR ao próximo, que somos nós mesmos com outras aparências externas, e que é Ele mesmo, manifestado sob outras formas.



Huberto Rohden

mc 16:9
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 189
Huberto Rohden
Foram Pedro e João ao sepulcro. Viram as mortalhas bem dobradinhas no seu lugar. Um ladrão não faria isto. Levaria tudo. E os guardas que estavam de plantão? Mistérios e mais mistérios!...
Na madrugada do primeiro dia da semana, ainda noite, dirigiu-se Maria Madalena ao sepulcro e viu que a pedra estava revolvida do túmulo. Foi às pressas ter com Simão Pedro e o outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: "Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
Ao que Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao sepulcro. Corriam os dois à porfia, mas aquele outro discípulo corria mais depressa que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinando-se, viu aí colocados os lençóis, como também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus; não estava com os outros lençóis, mas dobrado num lugar à parte. Nisto entrou também o discípulo que chegara primeiro ao sepulcro; viu, e creu. É que ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual devia ele ressuscitar dentre os mortos.
Voltaram os discípulos para casa (Jo. 20, 1-10).

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GALILÉIA

Atualmente: ISRAEL
Região de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
Mapa Bíblico de GALILÉIA


NAZARÉ

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.7, Longitude:35.3)
Nome Atual: Nazaré
Nome Grego: Ναζαρέτ
Atualmente: Israel
Cidade pequena situada na região da Galiléia. Jesus nasceu nesta cidade. A anunciação do nascimento de Jesus ocorreu em Nazaré. Nazaré era uma pequena cidade, situada na Galiléia (norte de Israel). Não é citada no Antigo Testamento. E aparece apenas 9 vezes no NT. Em Jo 1:46 – aparece como uma cidade desprezada e de má fama. A IMPORTÂNCIA de Nazaré veio com o Senhor Jesus, porque ele foi criado em Nazaré, vivendo nesta cidade até aos 30 anos (Lc 3:23). Em seu ministério Jesus voltou a Nazaré, mas foi rejeitado. Localiza-se numa região mais baixa a 370m acima do nível do mar. A arqueologia aponta para uma civilização que viveu nesta região na idade do ferro (900 a 550 anos antes de Cristo). Hoje Nazaré é uma cidade relativamente grande. A distância de Nazaré a região de Jerusalém é de 150 quilômetros aproximadamente, lugar em que nasceu João Batista numa região montanhosa. E que Maria visitou Isabel e permaneceu certo tempo. Durante o alistamento, quando Jesus estava para nascer, Maria teve que refazer o percurso, agora mais longo, pois Belém, está 10 Km à sul de Jerusalém, em companhia de José e de outras pessoas que iam para a Judéia pelo mesmo motivo.
Mapa Bíblico de NAZARÉ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
SEÇÃO VIII

A RESSURREIÇÃO
Marcos 16:1-20

A. O SEPULCRO VAZIO, Marcos 16:1-8

Em poucas pinceladas Marcos constrói o quadro da suprema prova de que o evange-lho é de Deus: Jesus, o Nazareno... já ressuscitou (6) dos mortos e foi "declarado Filho de Deus em poder" (Rm 1:4). São cansativos aqueles que exageram as diferenças entre os vários relatos, e aqueles que se esforçam demasiadamente para conciliá-los. A. M. Hunter tem uma sarcástica citação de Lessing sobre este ponto: "Será que os indife-rentes caçadores de discrepâncias não vêem que os evangelistas não contam os anjos? Não havia apenas dois anjos; havia milhões deles".'

De manhã cedo, ao nascer do sol (2), no primeiro dia da semana,' as fiéis mu-lheres da Galiléia (14:40-41,
47) foram ao sepulcro. Na noite anterior, quando o sábado havia passado, elas compraram aromas (cf. Lc 23:56) para ungir o seu corpo. Ao se aproximarem do sepulcro expressaram preocupação a respeito de quem revolveria a pedra da porta do sepulcro (3). Olhando para cima (como indica a linguagem original),' fica-ram confusas ao ver que a pedra estava revolvida; e era ela muito grande (4).

Abaixando-se, elas entraram no sepulcro (5), uma câmara de talvez dois ou três metros quadrados, provavelmente também de dois metros de altura, e ficaram espantadas ao ver um anjo assentado à direita. Ele sabia de antemão por que elas tinham vindo: para procurar Jesus (6) que foi crucificado.' Ele já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. "As três afirmações... são cumulativas:
a) o fato central;
b) a razão pela qual Ele não foi encontrado;
c) a prova de que Ele havia estado ali."' Não vos assusteis.'

Nenhum olho humano havia testemunhado a Ressurreição, somente os anjos. "En-tão as palavras do anjo para as mulheres seriam o espelho no qual os homens teriam permissão de ver o reflexo desse acontecimento escatológico."7

O jovem... vestido de uma roupa... branca então lhes disse para ir e contar aos discípulos (7), especialmente a Pedro (para que ele não se excluísse, tomado pela ver-gonha), que eles deveriam comparecer ao encontro com Ele na Galiléia (Marcos 14:28). Muito assustadas, as mulheres fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de te-mor e assombro (8). Naquele momento, tão grande era seu medo "que nada disseram a ninguém" (8, NT Amplificado). Mais tarde, tudo ficou diferente quando o entendimento lhes trouxe uma onda de alegria (Mt 28:8; Lc 24:9).

O sepulcro vazio nunca foi satisfatoriamente explicado. Se os inimigos de Jesus tives-sem apresentado o corpo, eles teriam destruído a fé que estava se iniciando. Mas não fizeram isso porque não podiam. Acreditar que os discípulos roubaram e esconderam o corpo a fim de pregar uma mentira seria inacreditável.' Por outro lado, muitos discípulos (cf. 1 Co 15:3-9) não tinham dúvida alguma de que haviam visto o Senhor. Existem pelo menos três testemunhas da realidade da Ressurreição: a Igreja, o Novo Testamento e o Dia do Senhor. Nenhuma delas poderia ter existido se Jesus não tivesse ressuscitado. "Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem" 1Co 15:20).

Esse parágrafo sugere:

1) A aflição das mulheres, 1-3;

2) A admiração das mulheres, 4-6;

3) A incumbência das mulheres, 7-8.

B. O EPÍLOGO, Marcos 16:9-20

Esses últimos versículos apresentam o que se chama de "um dos maiores problemas textuais do Novo Testamento".9 Os fatos são os seguintes: Os dois manuscritos mais antigos e mais confiáveis (Vaticano e Sinaítico) omitem totalmente estes versículos, e encerram o Evangelho de Marcos em 16.8. Estes versículos também não aparecem em vários outros antigos manuscritos e também em algumas versões.

Vários patriarcas da Igreja Primitiva confirmam essa omissão, inclusive o grande historiador da igreja, Eusébio, e Jerônimo, o tradutor da Vulgata. Além disso, o comentá-rio mais antigo que existe sobre Marcos termina em 16.8. Ainda outras evidências pode-riam ser apresentadas, inclusive o fato de Mateus e Lucas, que também incluem quase todo o Evangelho de Marcos, não usarem esses versículos da maneira como foram registrados aqui.

Outro fato, não evidente na versão King James em inglês, também deveria ser ob-servado. Um manuscrito latino e vários manuscritos gregos incluem um "final abrevia-do" (além dos versículos 9:20, o chamado "final alongado") entre os versículos 8:9. Acredita-se que estes "finais" tenham sido tentativas primitivas — não da autoria de Marcos — de completar o Evangelho. Seria um erro muito grave acrescentar alguma coisa à Bíblia, da mesma forma que o seria retirar alguma coisa dela (Ap 22:18-19)."

Alguns estudiosos acreditam que Marcos pretendia encerrar sua mensagem com o versículo 8, não com uma observação de temor, mas com uma de admiração.

Mas a maioria deles, entretanto, acredita que esse final abrupto no versículo 16.8 significa que o verdadeiro final do antigo manuscrito estava danificado, e, portanto, perdido, ou que Marcos foi impedido de completar seu Evangelho talvez por causa do martí-rio. A implicação de 14.28 é que originalmente Marcos fez o registro de pelo menos uma aparição de Jesus na Galiléia. A atenciosa referência a Pedro no versículo 7 (cf. 1 Co 15,5) pode sugerir que houve uma reconciliação com Jesus que não foi registrada.

As frases abaixo oferecem um conveniente resumo dos versículos 9:20."

Marcos 16 . 9-11

são uma versão condensada de João 20:11-18 (a história de Raboni).

Marcos 16 . 12-13 fazem um resumo de Lucas 24:13-35 (a caminhada para Emaús). 14-15 lembram Lucas 24:36-49 e Mateus 28:16-20.

Marcos 16 . 17-18 a maioria dos sinais aqui descritos encontra paralelos em Atos. 19-20 Cf. Atos 1:9-11.

Uma exposição do conteúdo dessas passagens pode ser encontrada nas seções apro-priadas de Mateus, Lucas, João e Atos.

A mensagem existente nos versículos 15:20 é que a tarefa da igreja é pregar e curar, e deve ser desempenhada no poder do Cristo que está e estará sempre presente.

APARIÇÕES DE JESUS

APÓS A RESSURREIÇÃO

  • A MARIA MADALENA
  • (Marcos 16:9-11; João 20:11-18)

  • A OUTRAS MULHERES
  • (Mateus 28:9-10; Lucas 24:9-11)

  • A DOIS DISCÍPULOS no CAMINHO DE EMAÚS
  • (Marcos 16:12-13; Lucas 24:13-35)

  • A SIMÃO PEDRO
  • (Lucas 24:33-35; I Coríntios 15:5)

  • Aos DISCÍPULOS (na ausência de Tomé)
  • (Marcos 16:14; Lucas 24:36-48; João 20:19-25)

  • A TOMÉ e OUTROS DISCÍPULOS
  • (João 20:26-31; I Coríntios 15:5)

  • A SETE DISCÍPULOS no MAR DA GALILÉIA
  • (João 21:1-23)

  • A MAIS DE QUINHENTAS PESSOAS
  • (1 Corintios 15:6)

  • A TIAGO
  • (I Coríntios 15:7)

  • Aos ONZE (A Grande Comissão)
  • (Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-18)

  • Aos DISCÍPULOS no MONTE DAS OLIVEIRAS (Marcos 16:19-20; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-12)
  • Ao APÓSTOLO PAULO
  • (I Coríntios 15:8)

    Notas

    INTRODUÇÃO

    1 The Gospel According to St. Mark (Londres: Macmillan and Co. Ltd., 1959), p. 26.

    Atos 12:12-25; 13 13:15-37-39; Cl 4:10-2 Tm 4.11; Fm 24:1 Pe 5.13. João era o seu nome judeu, Marcos era o seu nome grego.

    1 C. E. B. Cranfield, "Mark, Gospel of', The Interpreter's Dictionary of the Bible (Nova Iorque: Abingdon Press, 1962), III, 268.

    4 Papias, cuja afirmação foi preservada por Eusébio em sua obra Ecclesiastical History (III. 39), na verdade estava fazendo uma citação de alguém que ele chama de "o Ancião", provavel-mente o ancião João, de Éfeso. Ibid., p. 267.

    C. L. Mitton, The Good News: Bible Guides N° 13, editores William Barclay e F. F. Bruce (Lon-dres: Lutterworth Press, 1961), p. 24.

    6 Numerosos esforços também foram feitos para estabelecer a existência de fontes escritas da época de Marcos, mas houve pouco sucesso, embora normalmente se admita que tais docu-mentos provavelmente existiram.

    Samuel A. Cartledge, "The Gospel of Mark", Interpretation, IX, N° 2 (abril de 1955), 189.

    8 Taylor, op. cit., pp. 103-4.

    Cartledge, op. cit., p. 191.

    " Ibid., p. 192.

    liKathryn Blackburn Peck, da obra "No Other Name".

    SEÇÃO I

    1 C. E. B. Cranfield, The Gospel According to Saint Mark ("The Cambridge Greek Testament Commentary"; Nova Iorque e Londres: Cambridge University Press, 1959), pp. 34-35, cita dez possíveis pontos de vista sobre a relação de 1.1 com o livro como um todo.

    2A Commentary on the Gospel According to St. Mark ("Harper's New Testament Commentaries"; Nova Iorque: Harper and Brothers Publishers, 1960), p. 31.

    Embora seja verdade que esta frase não aparece em alguns dos melhores manuscritos, ela é geralmente aceita como autêntica por ser característica da teologia de Marcos, e porque a sua omissão parece um erro maior do que a sua inclusão. Seis genitivos no singular, vários dos quais foram possivelmente abreviados, se seguem em uma sucessão.

    'Para uma tradução mais exata, veja qualquer edição recente. Ant. XVIII, 5.2.

    'F. C. Grant, "The Gospel According to St. Mark" (Exegese), The Interpreter's Bible, ed. George A. Buttrick, et ai., VII (Nova Iorque: Abingdon-Cokesbury Press, 1951), 650.

    Cranfield, (op. cit., p.
    50) diz: "Existem evidências de que um derramamento geral do Espírito era esperado como uma característica dos últimos dias".

    Ibid., p. 52.

    9 Ralph Earle, The Gospel According to Mark ("The Evangelical Commentary on the Bible", ed. George A. Turner, et al.; Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1957), p. 31.

    " TB, VII, 654.

    11 William Barclay, The Gospel of Mark ("The Daily Study Bible"; Filadélfia: The Westminster Press, 1954), pp. 9-11.

    2 Halford E. Luccock, The Gospel According to St. Mark (Exposição), IB, VII, 654.

    13 Cranfield, op. cit., p. 58.

    SEÇÃO II

    1 A expressão do reino não é encontrada nos dois manuscritos mais antigos, mas nem todos os estudiosos são favoráveis à sua omissão aqui.

    2 Earle, op. cit., p. 33.

    3 Abbott-Smith, A Manual Greek Lexicon of the New Testament (3á Edição; Edinburgh: T. & T. Clark, 1937), p. 226.

    4Julius Caesar, Ato IV, cena 3.

    'John Bright, The Kingdom of God (Nova Iorque: Abingdon-Cokesbury, 1953). Cranfield, op. cit., p. 68.

    7C. E. Graham Swift, "The Gospel According to Mark"; The New Bible Commentary, ed. F. Davidson (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1953), p. 810.

    °Earle, op. cit., p. 35.

    9 R. A. Cole, The Gospel According to St. Mark ("The Tyndale New Testament Commentaries"; Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1961), p. 60.

    o Grant, IB, VII, 662.

    11 Henry Barclay Swete, The Gospel According to St. Mark (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1956 [reimpressão]), p. 21.

    1II João 1:44 afirma que Betsaida era a cidade de Pedro e André, mas evidentemente existia alguma ligação entre as duas cidades, possivelmente através da indústria da pesca; veja NBC in loco.

    3A. M. Hunter, The Gospel According to Saint Mark ("A Torch Bible Commentary", ed. David L. Edwards, et al.; Nova Iorque: Colher Books, 1962 [reimpressão]), p. 35.

    14 "A lei dizia que o sábado havia terminado e que o dia havia acabado quando aparecessem três estrelas no céu" (Barclay, op. cit., p. 31).

    Sherman Johnson, A Commentary on the Gospel According to St. Mark ("Harper's New Testament Commentaries"; Nova Iorque: Harper and Brothers, 1960), p. 50.

    6 Vincent Taylor, The Gospel According to St. Mark (Londres: Macmillan & Co., Ltd., 1959), p. 182.

    17 Word Pictures in the New Testament (Nashville: Broadman Press, 1930), I, 263.

    18 Robert C. Trench, "Prayer", The World's Great Religious Poetry, ed. Caroline M. Hill (Nova Iorque: The Macmillan Co., 1943), p. 416.

    Hunter, op. cit., p. 36. " Ibid., p. 36.

    21 Earle, op. cit., p. 40.

    " Existe uma interessante questão textual aqui. Alguns manuscritos apresentam a expressão "movido de ira" (orgistheis) ao invés de movido de compaixão. Alguns comentaristas vêem uma conexão entre este versículo e o 43, onde Jesus advertiu severamente o homem. Se Jesus estava irritado, não era com o pobre leproso, a quem Ele tocou com amor e ternura, mas com as causas da lepra, que incluíam o reino de Satanás. A versão alternativa não é recomendada, em geral, embora seja aceita por Cranfield (op. cit., p. 92).

    23 Johnson, op. cit., p. 53. " Ibid., p. 51.

    25 NBC, p. 811.

    26 Cranfield, op. cit., p. 98. IB, VII, 672.

    28 Esta é a primeira ocorrência, no texto de Marcos, desta autodenominação de Jesus. Ela só ocorre mais uma vez, além desta, nesse Evangelho (2,28) antes da grande confissão de Pedro (8:27-30), mas aparece freqüentemente depois disso. Sem dúvida, ela se refere tanto ao celestial "Filho do Homem" de Dn 7:13-28 e ao fato de que Jesus era o Representante da Humanida-de, o Segundo Adão. Nos Evangelhos, ela só ocorre nos lábios de Jesus em At 7:56 e Ap 1:13. Veja uma observação especial sobre este assunto em Earle (op. cit., p. 44), e nas referências adicionais que ele fornece ali.

    29 Existe algum questionamento sobre a relação entre Levi e Mateus. O nome Levi é usado três vezes: aqui, e em Lc 5:27-29. No texto de Mateus 9:9 consta Mateus. Embora alguns proble-mas textuais persistam na comparação das listas dos Doze, provavelmente seja melhor su-por que Levi, como Pedro, não tinha apenas um único nome. Barclay claramente o chama de Mateus (op. cit., pp. 45-49).

    30 Cole, op. cit., p. 69.

    31 A versão KJV em inglês, acompanhando Wycliffe e a Vulgata Latina, usa a palavra publicanos para traduzir a palavra telonai do Novo Testamento. Os telonai eram os sucessores dos publicani, que tinham feito grandes fortunas através da arrecadação de impostos, sob a república romana. Os telonai não eram responsáveis pelos impostos maiores, mas atormen-tavam a população com inúmeros impostos menores sobre o uso das estradas, pontes, portos, sobre o comércio, o sal e outros itens. Veja Harper's Bible Dictionary, ed. Madeleine S. Miller e J. Lane Miller (W ed.; Nova Iorque: Harper & Brothers, Publishers, 1959), p. 592.

    " NBC, p. 812.

    " O termo aqui é numphios e se refere aos "amigos do noivo que se encarregam dos preparativos nupciais" (Abbott-Smith, op. cit., p. 306).

    84 Cranfield, op. cit., p. 110.

    85 The Westminster Study Edition of the Holy Bible (Filadélfia: The Westminster Press, 1948), in loco.

    "Mais precisamente, "campos", onde os discípulos colhiam "espigas" (23) ; todos os cereais eram costumeiramente chamados de milho na 1nglaterra, onde foi feita a tradução da versão KJV em inglês.

    " Earle, op. cit., p. 49.

    33 Foundations for Reconstruction (Nova Iorque: Harper & Brothers, 1946), c. 4. " NBC, p. 812.

    40 Hunter, op. cit., p. 48.

    41 113, VII, 680 (Exposição).

    42 Op. cit., p. 70.

    43 Earle, op. cit., p. 51.

    " Abbott-Smith, op. cit., p. 431.

    SEÇÃO III

    1 NBC, p. 813.

    2A palavra "flagelo" (mastigas) que consta em algumas versões significa, literalmente, um chicote ou um açoite.

    NBC, p. 813.

    Cole, op. cit., p. 80. IB, VII, 689.

    'A lista de apóstolos termina na metade do versículo 19. A última parte do versículo logicamente acompanha o que vem a seguir.

    7 A maioria dos manuscritos gregos traz o termo Beelzebul. "Beelzebul ou Baalzebul era uma caricatura intencional de Baal-Zebube, que significa 'deus-mosca' ou 'senhor das moscas'. Os judeus diziam Baalzebul, isto é, 'deus da imundície', referindo-se a Satanás" (Hunter, op. cit., p. 51). Uma explicação alternativa do termo é "senhor da casa" ou "morada", e nesse caso o versículo 27 seria um jogo de palavras.

    8 O termo correto é hamartematos ("pecado"), e não kriseos ("condenação" ou "julgamento"). Paradise Lost, Bk. IV, 1. 110.

    1° Cf. as proveitosas palavras de Cranfield sobre este assunto, op. cit., p. 142.

    11 Que relação os irmãos de Jesus tinham com Ele? Foram oferecidas muitas explicações: a de que eram filhos de José, de um casamento anterior; a de que eram primos; e a de que eram filhos mais jovens de José e Maria. A referência a Jesus como o filho primogênito de Maria (Lc 2:7) parece apoiar esta última opinião. Para uma discussão detalhada, veja Taylor, op. cit., pp. 247-49.

    12 Cranfield, op. cit., p. 146.

    13 1B, VII, 694.

    "Abbott-Smith, op. cit., p. 338. " Barclay, op. cit., p. 81.

    16 NBC, p. 814.

    17 Cole, op. cit., p. 89. "Ibid., p. 90.

    19 Embora as versões mais recentes utilizem o termo parábola no plural, Grant (IB, VII,
    699) considera a leitura da versão KJV em inglês como sendo "prMvel".

    20 Op. cit., p. 257. Veja Cranfield, op. cit., pp. 158-161, para um cuidadoso estudo dos assuntos, e as suas razões para aceitar a autenticidade destes versículos.

    21 —p.

    u cit., p. 90.

    " Earle, op. cit., p. 63.

    "Esta palavra, apate, também pode ser traduzida como deleite ou prazer.

    24 Robertson, op. cit., p. 284.

    25 Elizabeth Barrett Browning, em Aurora Leigh.

    "Alexander Maclaren, Expositions of Holy Scripture: St. Mark (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1938 [reimpressão]), p. 150.

    27 John Milton, em Lycidas. " NBC, p. 815.

    29 The Oxford Annotated Bible, eds. Herbert G. May e Bruce M. Metzger (Nova Iorque: Oxford University Press, 1962), p. 1218.

    so IB, VII, 706.

    " IB, VII, 705 (Exposição).

    " Marvin R. Vincent, Word Studies of the New Testament (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1946), I, 183-184.

    28 Ralph Earle (ed.), Exploring the New Testament (Kansas City, Missouri: Beacon Hill Press, 1955), p. 114.

    34 Cole, op. cit., p. 95.

    35 Cranfield, op. cit., p. 171.

    " Harper's Bible Dictionary, , eds. Madeleine S. e J. Lane Miller (Nova Iorque: Harper and Brothers, Publishers, 1952), pp. 213-14.

    " Cf. a tradução literal de Earle, op. cit., p. 67.

    38 A. B. Bruce, "The Synoptic Gospels", The Expositor's Greek Testament, ed. W. Robertson Nicoll (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans, n.d.), I, 370.

    "Veja Hunter, op. cit., pp. 61-62, para uma discussão esclarecedora sobre milagres. EGT, I, 370.

    41 Diversas leituras diferentes desta indicação aparecem nos Evangelhos Sinóticos, incluindo gerasenos (a melhor leitura comprovada em Marcos) e gergesenos. Aproximadamente um quilômetro e meio da moderna Kersa, ou Koursi, há um declive a cerca de 35 metros do lago. Este lugar pertencia à região geral de Gadara.

    42 Sherman, op. cit., p. 101, se refere a "algumas histórias bem comprovadas de possessão demoní-aca". Aqui há algo mais do que uma psicose. O Dr. F. C. Sutherland, um famoso missionário nazareno da China, afirma que a crença na possessão demoníaca é algo que "ninguém pode tirar de nós".

    " O único outro uso da palavra traduzida como amansar ("domar", damasai) no Novo Testamen-to se refere à língua, "que nenhum homem pode domar" (Tg 3:7-8).

    44 Cranfield, op. cit., p. 177.

    45 Sherman, op. cit., p. 102.

    46 NBC, p. 816.

    ' Cf. qualquer versão recente.

    48 NBC, p. 816.

    49 Op. cit., p. 119.

    "A Greek-English Lexicon of the New Testament, eds. William F. Arndt e F. Wilbur Gingrich (Chicago: The University of Chicago Press, 1957), p. 809.

    " Cf. Cole, op. cit., pp. 99-100.

    52 Uma palavra também traduzida como "pregar".

    ' Uma liga de dez cidades, que tinham se desenvolvido sob a influência de Alexandre o Grande, e, portanto, eram de cultura helênica. A presença dos porcos, repugnantes para um judeu fiel, indica a influência dos gentios. Nove das dez cidades ficavam a leste do Jordão, e uma a oeste. Elas se espalhavam desde Damasco, ao norte, até Filadélfia, ao sul (Rabate-Amom). Gergesa e Gadara estavam aproximadamente na metade do caminho entre elas.

    " IB, VII, 718.

    " S. D. F. Salmond, St. Mark, "The Century Bible" (Edinburgh: T. C. e E. C. Jack, s.d.), p. 173.

    56 Barclay, op. cit., pp. 126-27.

    57IB, VII, 720.

    'g Hunter, op. cit., p. 66.

    59 Cranfield, op. cit., p. 184.

    60 Uma palavra que significa conhecimento amplo, exato e completo.

    'No Novo Testamento, somente aqui e no versículo 24, "apertava" (Earle). " NBC, p. 817.

    63 Hunter, op. cit., p. 66.

    "Uma forma suavizada de um termo que significa "tirar a pele", "esfolar", "despedaçar". Abbott-Smith, op. cit., pg 411.

    65 Uma leitura melhor é parakousas, "ouvir por acaso" ou "ouvir de forma descuidada", portanto "ignorar", como em Mt 18:17.

    66 "Uma palavra descritiva das carpideiras contratadas, que gritavam `al-a-lair " (Vincent, op. cit., p. 191).

    67 NBC, p. 817.

    66 "Está implícito algum nível de força" (Vincent, op. cit., p. 396). 'Hunter, op. cit., p. 68.

    70 Barclay, op. cit., p. 137.

    71 IB, VII, 725.

    'Hunter, op. cit., p. 70.

    " Cranfield, op. cit., p. 195, julga que esta é "uma importante evidência que corrobora a historicidade do Nascimento Virginal". Para uma opinião contrária, veja IB, VII, 727.

    74A família era evidentemente devota, pois os filhos tinham os nomes de heróis do Antigo Testa-mento: Jacó (Tiago), José, Judas, Simão e Josué (Jesus) (Hunter, op. cit., p. 71). Tiago mais tarde se tornou o líder da igreja de Jerusalém. As irmãs não são mencionadas em nenhuma outra passagem.

    75 "O substantivo similar é skandalon... o graveto onde se coloca a isca em uma armadilha, e que salta e fecha a armadilha quando um animal a toca" (Vincent, op. cit., p. 41).

    76 Taylor, op. cit., p. 301. NBC, p. 818.

    "A proibição até mesmo disso em Mateus (10,10) e em Lucas (9,3) parece significar que não iriam adquirir o bordão, se já não o tivessem" (Earle, op. cit., p. 80).

    " A ordem das palavras, conforme aparece nas primeiras versões dos manuscritos. " Taylor, op. cit., p. 305.

    81 Cranfield, op. cit., p. 200.

    82 Cf. Didache xi. 3 — xii. 5. Johnson, op. cit., p. 116.

    83 "A última parte do versículo 11 é omitida pelas versões RV, RSV, NEB, que seguem o principal manuscrito uncial. Não resta dúvida de que foi adicionada aqui devido ao texto de Mt 10:15" (Cole, op. cit., p. 109).

    84 Hunter, op. cit., p. 72.

    85 Veja as notas sobre 1:15.

    " John Drinkwater, na obra "A Prayer".

    SEÇÃO IV

    1Literalmente, aquele que governa a quarta parte de um domínio.

    2CB, p. 184.

    3 Em alguns manuscritos se lê (14) "ele disse", e em outros "eles disseram".

    4 Aparentemente, algumas dificuldades desse relato levaram alguns críticos a rejeitá-lo como sendo apenas uma lenda. Para uma análise minuciosa de cada objeção, veja Cranfield, op. cit., p. 208. Antes de qualquer "avaliação imparcial" (Taylor), essas dificuldades devem ser consideradas como sem consistência.

    Veja a obra Ant. XVIII.5.1ss. para outro relato sobre todo esse assunto. 'Cole, op. cit., p. 110.

    'Uma boa tradução seria "fazia muitas coisas".

    8 Mais tarde ela se casou com seu tio paterno, Filipe, tetrarca de Traconites e, depois da morte deste, com um primo em segundo grau, Aristóbulo. Merrill F. Unger, Unger's Bible Dictionary (Chicago: Moody Press, 1957), p. 955.

    9 Cole, op. cit., p. 112.

    " "Uma das palavras latinas de Marcos, speculator. Um speculator era um guarda que tinha a função de tomar conta ou espionar (speculari). Gradualmente, ela passou a se referir a um dos guarda-costas armados do imperador romano... Herodes imitava as maneiras da corte romana" (Vincent, op. cit., pp. 194-95).

    11 Barclay, op. cit., p. 150. 2 Taylor, op. cit., p. 317.

    "Herodias foi, por fim, a causa da desgraça do seu marido. Ela estimulou Herodes a procurar o título de "rei", uma atitude que o levou ao desterro. Para seu crédito, Herodias compartilhou da desgraça do marido. Veja Branscomb, op. cit., p. 110.

    14 m, VII, 738 (Exposição).

    7' "Somente Marcos registra cerca de onze ocasiões em que Jesus se afastou do seu trabalho para descansar..." (Vincent, op. cit., p. 175).

    16 Cranfield, op. cit., p. 216. Robertson, op. cit., p. 315. " NBC, p. 819.

    19 IB, VII, 741.

    20 Swete, op. cit. p. 134.

    21 Cranfield, op. cit., p. 219.

    22 Cole, op. cit., p. 144 n. 22Abbott-Smith, p. 482.

    24 Earle, op. cit., p. 87.

    25 Cf. Johnson, op. cit., p. 126. Outros sugerem duas Betsaidas, uma associada a Cafarnaum e a outra a leste do local onde o rio Jordão desemboca no lago da Galiléia.

    26 CB., p. 194.

    27 Swete, op. cit., p. 138.

    28 Barclay, op. cit., p. 163.

    29 "A palavra para leitos'... significa colchões ou talvez tapetes de dormir, como aquele que o paralítico carregou quando Jesus lhe disse: 'Toma o teu leito' (H. D. A. Major, et. al., The Mission and Message of Jesus [Nova Iorque: E. P. Dutton and Co., Inc., 1938], p. 96).

    30 Cf. Nm 15:37-39.

    'As últimas três palavras do versículo 2 não foram encontradas nos manuscritos mais antigos. Os versículos 3:4 são muitas vezes aceitos como um parêntesis, sendo que o verso 5 está completando uma sentença que, sem ele, ficaria incompleta. Cf. Cranfield, op. cit., p. 231.

    "A expressão impuras vem de um termo (koinos) que significa " 'comum' em oposição a 'privado' ", e na época do Novo Testamento significava "ritualmente impuro" (Ibid., p. 232).

    "Por trás da expressão muitas vezes (pykna) há uma questão textual. Outra palavra (pygme) tem um melhor suporte, mas a sua tradução é difícil (a versão RSV não a traduz). Ela provavel-mente significa "com os punhos", isto é, "com a concavidade da outra mão... talvez com a mão cheia de água" (IB, VII, 748).

    34 Ou, possivelmente, aspergir o que eles haviam comprado no mercado. "Geralmente a palavra mesas é omitida por causa das evidências dos manuscritos.

    " A tradição oral da interpretação legal transmitida nas escolas culminou na elaboração escrita do Mishna, dos dois Talmudes, e dos últimos comentários sobre eles" (IB, VII, 749).

    O versículo 8 deve realmente terminar com a palavra homens.

    "Major, op. cit., p. 99. " IB, VII, 751.

    Swete, op. cit., p. 150.

    "Muitas versões recentes omitem o versículo 16 porque ele não aparece nos melhores manuscri-tos. Entretanto, ele foi incluído por Taylor em seu texto grego. Essa expressão foi usada em outra passagem por Jesus (cf. Mt 11:15).

    42 Taylor, op. cit., p. 344.

    43 MBC, p. 820.

    " Na versão KJV a ordem destes termos é um pouco diferente daquela que consta no texto grego adotado.

    45 Robertson, op. cit., p. 325.

    46 Ibid. "Às vezes... associado a termos que descrevem pecados sexuais (cf. Ef 4:19...) " (Taylor, op. cit., p. 345).

    No Novo Testamento, a blasfêmia pode ser uma maledicência em geral, ou um insulto contra Deus. Aqui a palavra foi usada em um sentido diferente de 3.29, onde é identificada com um pecado imperdoável. Veja 3:28-29 para um exemplo mais claro sobre os dois usos.

    48 Alguns manuscritos antigos omitem a expressão "e Sidom".

    49 Robertson, op, cit., 326. 'Veja a nota sobre 5.20.

    51 NBC, p. 821.

    52 Essa palavra pouco comum, hyperperissos, "era um termo encontrado apenas aqui em toda a literatura grega" (Earle, op. cit., p. 98).

    53 Alan Richardson, Interpretation, IX (1955), 144; cf. Earle, op. cit., pp. 98-99.

    54 Barclay, op. cit., p. 188.

    " Ibid., p. 186.

    " Cf. Cranfield, op. cit., p. 205.

    " Eucharistesas, de onde vem a palavra Eucaristia.

    68 Uma forma alongada de stenazo (cf. 7.34), encontrada somente aqui no Novo Testamento.

    Cf. EGT, p. 394.

    60 Earle, op,.cit., p. 101.

    61 Veja a discussão sobre 6.45, e também o artigo "Betsaida" na obra Harper's Bible Dictionary, p. 70.

    62 Unger's Bible Dictionary, p. 142.

    'TB, VII, 763.
    " Cranfield, op. cit., p. 265.

    65 Op. cit., p. 133.

    " Essa tradução reflete o melhor texto grego, tal como é encontrado em WH e Nestle.

    67 NBC, p. 822.

    SEÇÃO V

    Veja a discussão de Barclay, "The Jewish Ideas of the Messiah", op. cit., pp. 197-203.

    'Para uma útil discussão sobre as questões críticas no uso dessa frase, veja Cranfield, op. cit., pp. 272-277. Esta era a designação favorita de Jesus, relacionada com a expectativa messiânica e que não estava identificada com a sua compreensão popular.

    3 Literalmente, rejeitada depois de examinada.

    4 Mateus e Lucas esclarecem esta frase dizendo "ao terceiro dia". Longe de ser uma previsão "depois do fato", a linguagem original de Mateus pode ser uma evidência do contrário.

    Barclay, op. cit,. p. 205. 'Hunter, op. cit. , p. 94. 7 IB, VII, 775.

    s Provavelmente, Jesus, Elias e Moisés, pois a voz falava das nuvens aos discípulos.

    9 De acordo com o pensamento semítico, "a categoria possivelmente mais elevada da divina reve-lação" (IB, VII, 777).

    10 Várias versões utilizam a transliteração do termo grego para Elias que, por sua vez, se origina da versão grega do Antigo Testamento, a Septuaginta (LXX).

    1' Esse termo reflete as idéias de Isaías 53:3: "Era desprezado e o mais indigno entre os homens..."

    12 Cole, op. cit., p. 145.

    13 NBC, p. 824.

    14 "Expressão usada por Marcos no Novo Testamento, somente nesta passagem, em 14.33 e 16.5, e em conexões que demandam um sentido muito forte" (EGT, p. 26).

    'Abbott-Smith, op. cit., p. 404. IB, VII, 780.

    'Hunter, op. cit., p. 99.

    '8 A obra The Westminster Study Edition of the Holy Bible reproduz o original da seguinte manei-ra: "Quanto à expressão Se podes, todas as coisas são possíveis..." (in loco).

    'TB, VII, 782.

    20 Robertson, op. cit., p. 305.

    "As palavras "e jejum" não foram encontradas nos manuscritos mais antigos e confiáveis. Entre-tanto, alguns estudiosos não consideram essa evidência como conclusiva (NBC, p. 824; Cole, op. cit., p. 148).

    22 Cranfield, op. cit., p. 305.

    23 "Alguns entendem a palavra pela no verbo composto significando que fizeram certo trajeto para evitar a publicidade" (EGT, p. 404).

    24 Modo futurista ou profético presente, "será entregue".

    25 Branscomb, op. cit., p. 169. ' Hunter, op. cit., p. 100.

    27 Ibid. Veja Johnson, op. cit. p. 164, para um exemplo da crueldade comum que existia no trata-mento das crianças entre os egípcios daquela época.

    23 IB, VII, 791.

    "Major, op,. cit. p. 123. 3° Ibid.

    31 A palavra inferno, que é a tradução de geena, não deve ser confundida com hades, o reino dos mortos, que também foi traduzida como "inferno" (por exemplo, Ap 1:18-6.8; 20:13-14).

    ""Observe que os melhores manuscritos (seguidos pela RV, RSV, NEB) omitem os versículos 44:46 que são idênticos ao versículo 48" (Cole, op. cit., p. 153).

    EGT, p. 407.

    34 O versículo 49b foi omitido pelos manuscritos mais antigos, mas acrescenta uma pista para o seu significado.

    35 Robertson, op. cit., p. 347.

    36 O ministério de Jesus na Peréia, descrito em detalhes por Lucas, incluiu alguns dos mais me-moráveis ensinos de Jesus sob a forma de parábola; por exemplo, as parábolas do Bom Samaritano e do Filho Pródigo.

    37 Earle observa que a palavra unir-se-á significa literariamente "aderir-se a" no sentido de "colar" e observa: "É como se Deus tivesse acrescentado mais cola ao casamento moderno" (op. cit., p. 123).

    38 IB, VII, 796.

    " A Commentary on the Holy Bible, ed. J. R. Dummelow (Nova Iorque: The Macmillan Co., 1956 [reimpressão], p. 688.

    " A. R. G. Deasley, "The New Testament and Divorce", Interchange, I, NQ. 1, 16.

    41 Earle, et. al., ENT, p. 136.

    42 Cranfield, op. cit., p. 321.

    43 Ibid., p. 323.

    44 IB, VII, 800.

    45 "Enlaçou em Seus braços" (Earle, op. cit., p. 125).

    46 Swete, op. cit., p. 222. Esse episódio tem a reputação de ter encorajado o batismo de crianças em alguns segmentos da igreja cristã primitiva.

    O registro combinado dos Sino-ticos de que ele era jovem (Mt 19:22), rico (Mc 10:22) e um "certo príncipe" (Lc 18:18) nos dá a descrição tradicional como "o rico e jovem príncipe".

    48 Cranfield, op. cit., p. 327. "Em um sentido absoluto, a bondade pertence somente a Deus Pai. Mas, a bondade de Jesus estava, em um certo sentido, sujeita a crescer e ser testada nas circunstâncias da encarnação pelas quais Ele 'aprendeu a obediência, por aquilo que pade-ceu', Hb 5:8". (NBC, p. 826).

    49 Será que esse homem algum vez reconsiderou e voltou? Uma interessante conjectura é que ele realmente pensou nisso e que seu nome era Barnabé" (NBC, p. 826).

    " 0 significado literal do verbo stygnazo foi traduzido aqui como "ele estava triste" (22) ; cf. Mt 16:3.

    51 Outra vívida reminiscência de Pedro, como no versículo 21.

    52 Manuscritos posteriores acrescentam "para os que acreditam nas riquezas"

    53 Earle, op, cit., p. 128.

    54 Taylor, op. cit., p. 431.

    55 Devemos aqui fazer uma distinção entre os verbos, pois seguimos mostra uma simples ação no passado e temos seguido (expresso em algumas versões) mostra uma ação que continua no presente (Ezra P, Gould, A Criticai and Exegetical Commentary on the Gospel According to St. Mark, "The International Criticai Commentary" [Edinburgh: T. &. T. Clark, 1955] p. 195 n.).

    56 Cf. Rm 16:13: "Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha".

    54 "Acrescenta um elemento que deveria ajustar as compensações do presente, e prevenir contra os sonhos de uma paz interrompida" (Swete, op. cit., p. 232).

    58 Cranfield, op. cit., p. 333.

    "Isso pode ser literalmente verdadeiro. A fenda do Jordão se encontra centenas de metros abaixo do nível do mar e Jerusalém a cerca de dois mil e quinhentos metros acima do nível do mar.

    5° Hunter, op. cit., p. 110.

    'Veja Cranfield, op. cit., p. 334-35 para a negação de que esses detalhes devem ter sido acrescen-tados "depois do evento".

    62 Major, op. cit. p. 135. ss Earle, op. cit., p. 130.

    64 Para os prós e os contras a respeito de João ter experimentado um martírio precoce, como alguns acreditam que está implícito nesse versículo, cf. os argumentos de Grant (IB, VII, 814-15), e Cranfield (op. cit., p. 339).

    6' Major, op. cit., p. 135.

    66 Cranfield, op. cit., p. 341.

    G. F. Bradby, citado em Major, op. cit., p. 135.

    68 Earle, op. cit., p. 132.

    69 Hunter, op. cit., p. 112.

    "Aparecem detalhes divergentes nos relatos Sinóticos. Mateus (20,30) fala sobre dois pedintes, e Lucas (18,35) localiza esse acontecimento nas proximidades da cidade. "Estas ligeiras dife-renças não afetam nenhum ponto vital das narrativas, sendo o que se poderia esperar encon-trar em todas as evidências fornecidas por testemunhas confiáveis" (NBC, p. 828). Lucas nada diz além de que a cura ocorreu nas vizinhanças de Jericó, e Marcos pode estar mencio-nando somente o mais conhecido dos dois homens mencionados por Mateus. Cf. Earle op. cit., p. 132.

    71 Vincent, op. cit. p. 213.

    72 Hunter, op. cit., p. 112.

    " A única ocorrência desta palavra (anapedesas) no Novo Testamento.

    74 IB, VII, p. 822.

    "Um termo carinhoso de reverência e respeito (cf. Jo 20:16).

    76 Hunter, op. cit., p. 133.

    SEÇÃO VI

    1 IB, VII, 825.

    2NBC, p. 828.

    3 Ibid.

    The Westminster Study Edition of the Holy Bible, in loco.

    A segunda frase [Hosana nas alturas!] significa provavelmente, "Salve tu que habitas nas altu-ras!" (IB, VII, 826).

    'Adaptado da obra de C. Milo Connick, Jesus: The Man, the Mission, and the Message (Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, Inc., 1963), p. 327.

    7 Earle, et. al., ENT, p. 139.

    8 Veja Connick, op. cit., pp. 331-33, para uma interessante descrição do Templo.

    9IB, VII, 830.

    Branscomb, op. cit., pp. 204-5; Connick,. op. cit., p. 335.

    'Mateus faz um resumo dessa história e nos dá uma descrição à distância desse evento (21:18-20).

    12 "Crede que recebestes todas as coisas que pedistes, e pelas quais orastes" (Gould, op. cit., p. 216). "O tempo do verbo é uma ênfase de retórica para o imediatismo da resposta: ele anteci-pa até a oração na mente do suplicante" (Ibid.).

    13 " 'Um pecado perto ou distante'... Primeiro... 'um passo em falso, um erro'. Depois... 'um delito ou crime'" (Earle, op. cit., p. 141).

    14 O versículo 26 é claramente um retrato preciso dos ensinos de Jesus, e é relevante ao conceito dessa passagem, mas "foi omitido em vários manuscritos importantes e pode ser, através de uma 'atração', semelhante à afirmação de Mateus 6:15" (Cole, op. cit., p. 182).

    'Na terça-feira, de acordo com a cronologia de Marcos.

    1' Os principais dos sacerdotes (saduceus), os escribas (fariseus) e os anciãos ("leigos de posição e influência") (Johnson, op. cit., p.
    149) eram os elementos que constituíam esse elevado tribunal.

    17 NBC, p. 829.

    13 Winefat (KJV) é uma antiga palavra inglesa para tonel de vinho, e é uma tradução de hupolenion, literalmente, "sob o lagar" (o tanque para pisar as uvas). "Ele estava sob o tonel do lagar, para dentro qual fluíam os sucos que eram pisados" (EGT, p. 420).

    19 Gould, op. cit., p. 220.

    20 Robertson, op. cit., p. 364.

    21 Cf. Barclay, op. cit., pp. 294-95.

    22 CB, p. 227.

    " "Para apanhar ou tomar pela caça ou pela pesca" (Abbott-Smith, p. 7).

    24 Taylor, op. cit., p. 479.

    25 CB, p. 279.

    26 NBC, p. 830.

    27 Hunter, op. cit., p. 123.

    28 Swete, op. cit., p. 281.

    29Alguns estudiosos afirmam que esta frase se refere a uma passagem do cânon saduceu que traz o título "A Sarça". "Nessa época, as Escrituras judaicas estavam divididas em seções, sendo que as mais notáveis delas tinham títulos distintos" (Major, op. cit., p. 150).

    30 Hunter, op. cit., p. 124.

    31 Cranfield, op. cit., p. 376

    32 CB, p. 285.

    " Cranfield, op. cit., p. 377.

    "Ou, "Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é um só" (29, RSV).

    " Major, op. cit., p. 152.

    " Literalmente, "como alguém que tivesse um espírito (próprio) " (EGT, I, 425).

    ' Hunter, op. cit., p. 126.

    38 Connick, op. cit., p. 350.

    " Ibid.

    Christianity Today, VI, n2. 8, 364. Barclay, op. cit., p. 317.

    42 Ibid., pp. 317-37; Cranfield, op. cit., pp. 387-91.

    "Veja o Harper's Bible Dictionary para uma excelente descrição dos três templos sucessivamente construídos por Salomão, Zorobabel e Herodes (pp. 730-36) ; cf. também o registro de Josefo em sua obra Wars V. 5. 1-8.

    44 Veja Cranfield, op. cit., pp. 394-407.

    " Ibid., p. 394.

    " Cole, op. cit., p. 198.

    NBC, p. 832.

    " A palavra Cristo está presente na versão KJV em inglês; observe os itálicos. Outras versões trazem as expressões "Sou eu" e "Eu sou o Messias!".

    49 Abbott-Smith, p. 490. " Cole, op. cit, p. 200.

    51 NBC, p. 832.

    52 O termo traduzido como "testemunho" (martyrion) está obviamente relacionado à nossa pala-vra "mártir".

    " Earle, et. al., ENT, p. 146. " IB, VII, 860.

    55 Cole, op. cit., p. 203.

    "Embora a frase "o profeta Daniel" não encontre um suporte adequado nesse manuscrito, ela é claramente autêntica na passagem paralela em Mt 24:15.

    57 NBC, p. 833.

    "A palavra grega e sua tradução combinam "As idéias de prensar as uvas e de debulhar os grãos" (Earle, op. cit., p. 158).

    " Wars of the Jews Livro V. 69 Cranfield, op. cit., p. 404.

    'Veja também Barclay, op. cit., pp. 333-335, para exemplos de literatura não canônica.

    62 Muitas vezes traduzido como "ele está perto", isto é, o Cristo. Lucas entende que a expressão significa "o reino de Deus" (21.31).

    63 Cranfield, op. cit., p. 408. 'NBC, p. 832.

    'Na expressão Daquele dia, "existe a clara intenção de se referir ao dia da Parousia. No Antigo Testamento, 'aquele dia' representa um termo escatológico técnico" (Cranfield, op. cit., pp. 410-411).

    66 Uma limitação auto-imposta até que Ele retornasse ao Pai; cf. Fp 2:5-8; Jo 17:5. Vincent, op. cit., p. 225.

    68 Marcos menciona as quatro vigílias da noite conhecidas pelos romanos, de três horas cada, desde as 6 horas da tarde até às 6 horas da manhã. Quanto à prática judaica, cf. Lc 12:38.

    SEÇÃO VII

    1 Dizem que um censo realizado no ano 65 d.C. sobre o número de cordeiros mortos na Páscoa revelava mais de duzentos e cinqüenta mil animais O número mínimo para cada grupo de peregrinos era de dez pessoas por cordeiro. Josefo diz que naquele ano havia mais de três milhões de pessoas na Páscoa (Wars , II. 14.3).

    'Na realidade, eles erán dois eventos separados, mas muitas vezes relacionados na mente das pessoas. A Páscoa, que celebrava a libertação dos judeus do Egito, era celebrada na noite do dia 14 de nisã, e a Festa dos Pães Asmos durante os sete dias seguintes. "O pão asmo tinha a finalidade de lembrar o pão que haviam comido quando estavam prestes a escapar da escravidão" (Barclay, op. cit., p. 350). Veja Unger's Bible Dictionary, pp. 352-56 para uma análise útil dessas festas.

    3 Os relatos paralelos apresentam alguns problemas. Lucas 7:36-50 está certamente se referindo a um acontecimento diferente. João localiza a unção na casa de Lázaro, e parece situar essa data muitos dias antes. Talvez houvesse alguma ligação entre Simão e outros amigos de Jesus em Betânia. Marcos, evidentemente, "sacrificou a ordem cronológica em benefício da homilética" (NBC, p. 834).

    Um denário valia cerca de vinte centavos e correspondia ao pagamento por um dia de trabalho de um trabalhador comum.

    5 Hunter, op. cit., p. 133.

    'Veja em 3.19 uma discussão sobre o seu nome.

    "No sentido popular, como as seguintes palavras mostram ("quando sacrificavam a páscoa"). A Festa dos Pães Asmos começava no dia 15 do mês de nisã.

    'Veja a nota sobre os versículos 1:2 para uma discussão sobre a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos. Connick, op. cit., p. 368.

    1° No texto em inglês foi utilizada uma palavra antiga que significa chefe de família (IB, VII, 873). Earle, op. cit., p. 165.

    12 Earle et. al., ENT, pp. 149-50. Já observaram que o relato da Última Ceia não faz referência a um cordeiro, e talvez este animal não tenha sido usado por aquele que é o Cordeiro de Deus.

    Cf. Connick, op. cit. pp. 369-70 para um descrição detalhada. 14 Veja a discussão sobre os versículos 1:2 e versículos 12:16. 18 Na linguagem do original espera-se uma resposta negativa.

    16 Outra versão alternativa (veja RSV, NEB, Amplified NT), enfatiza a perfídia da traição de Judas.

    Cranfield, op. cit. p. 424. 16 Op. cit., p. 136.

    'Parece razoável acreditar que isso aconteceu como Marcos está dizendo. Entretanto, João coloca a Páscoa um dia depois, quando Jesus estava morrendo na Cruz, precisamente no momento em que os cordeiros pascais estavam sendo sacrificados no Templo (cf. Jo 18:28-19.14, 31, 42). Nesse caso, a Última Ceia teria sido uma "apressada antecipação da Páscoa... ou o Kiddush da Páscoa ("santificação"), isto é, uma refeição social e religiosa realizada por grupos de judeus piedosos a fim de se prepararem para a Páscoa" (Hunter, op. cit., pp. 134-35). Em qualquer uma dessas hipóteses, a presença da Páscoa seria preponderante na mente dos discípulos, "de modo que, em certo sentido, essa questão é quase irrelevante" (Cole, op. cit., p. 214).

    20 Embora a palavra novo não tenha um apoio adequado dos manuscritos, ela é teologicamente precisa; a declaração como um todo reflete Jr 31:31 e Ez 37:26.

    'Estes Salmos são chamados de "Salmos de Louvor" porque começam (Salmo 113:1) com o termo "Aleluia".

    22 NBC, p. 835.

    " A palavra proaxo ou "irei adiante" dá continuidade à analogia do pastor conduzindo as suas ovelhas.

    24 "O tempo foi definido com crescente precisão" (Cranfield, op. cit., p. 429). "O cantar do galo marca a terceira vigília da noite" (Robertson, op. cit., p. 383).

    25 Macbeth, de Shakespeare, Ato III, Cena II.

    26 Cranfield, op. cit., p. 432. " Op. cit., p. 170.

    28 1951 por Lillenas Publishing Co.

    29 Taylor (op. cit., p.
    557) aceita uma outra leitura, apechei to telos. Entretanto, a maioria dos estudiosos acredita que a palavra apechei deveria estar sozinha e ser traduzida como "Já é o bastante!". Ou outras palavras com o mesmo sentido.

    " A palavra vamos (42) pode representar uma expressão militar com o significado de "Em frente!"

    31 Uma identificação que Marcos nunca nos deixará esquecer.

    32 Os principais dos sacerdotes, os escribas e os anciãos (43) constituíam os membros daque-le grupo.

    28 O verbo composto (katephilesen) foi traduzido como beijou e "denota uma certa prodigalidade no ato" (Gould, op. cit., p. 274).

    "João (18.10), que escreveu depois da morte de Pedro, afirma claramente que foi "Simão Pedro".

    "As passagens paralelas (Mt 26:51-53; Lc 22:49-51; Jo 18:10-11) devem ser lidas para que seja possível entender outros detalhes.

    36 Possivelmente sugerindo um ministério mais extenso do que aquele que é indicado pelo breve relato de Marcos.

    22 Gould, op. cit., p. 275.

    2' Cf. Barclay, op. cit., pp. 365-66.

    " Cf. A palavra traduzida como nu (gymnos) também pode ser traduzida como "pouco vestido".

    "Hunter, op. cit., p. 142.

    ' Para evidências conclusivas veja Major, op. cit., p. 180.

    42 Veja João 18:15. Essa é a razão pela qual Pedro foi capaz de ficar tão perto.

    43 Neste caso, a palavra para fogo ou lume (phos) "nunca é usada para o próprio fogo, mas para a luz do fogo" (Vincent, op. cit., p. 229). Foi essa luz que chamou a atenção da criada em direção a Pedro (66).

    44 Robertson, op. cit., p. 387.

    45 O Messias nem sempre foi considerado o Filho de Deus, mas Jesus já havia afirmado que Ele o era (veja Mt 11:27; Lc 10:22).

    46 "A lei proibia o Sumo Sacerdote de rasgar as suas vestes nas situações em que se tratasse de problemas particulares (Lv 10:6-21.10), mas quando ele agia como juiz era obrigado, segun‑

    do o costume, a exprimir desta maneira o seu horror perante qualquer blasfêmia que fosse proferida em sua presença" (Swete, op. cit., p. 360).

    IB, VII, 887.

    48 Quanto à tentativa de legalizar esta ação veja 15.1.

    49 Cole, op. cit. p. 231.

    " Cranfield (op. cit., p.
    447) acredita que esta redação, assim como a última frase do versículo 70, deveria ser traduzida como: "A despeito dos impressionantes testemunhos de omissão".

    'Até uma leitura superficial dos Evangelhos irá revelar as diferenças existentes nos relatos das negações de Pedro. Porém, elas não afetam a historicidade desse acontecimento. "Obviamen-te, não há nenhum conluio aqui" (Major, op. cit. p. 183).

    'Esta expressão pode se referir a uma observação sobre o tempo, "um toque de cometa que era chamado de gallicinium... a expressão latina para o cantar do galo (Barclay, op. cit., pg 371). Se este raciocínio estiver correto, este som seria um sinal para a troca da guarda, provavel-mente às três horas da manhã.

    53 O significado exato dessa palavra, epibalon, é duvidoso.

    54 O relato de João (18:33-37) reproduz uma conversa completa entre Pilatos e Jesus dentro da sala da audiência (ou pretório). Cf. todos os relatos paralelos para ter um quadro mais completo.

    " Amós 8:11, Phillips.

    " Connick (op. cit. p.
    389) menciona este costume romano e também um preceito do Talmude que "pode refletir esta prática dos judeus na época de Jesus".

    57 Alguma revolta judaica bem conhecida contra Roma. "Uma tradução mais confirmada de dando gritos (8). 69Barclay, op. cit., p. 376.

    69 "Sacudiu como um terremoto" (Robertson, op. cit., p. 393).

    61 Cf. Cranfield, op. cit., p. 450 e Connick. op. cit., p. 390.

    62 Gould, op. cit., p. 285.

    "Veja também Mateus 27:19.

    'Uma preparação brutal para a crucificação. O chicote com cordas de couro que levava pedaços de metal e ossos, deixava as costas da vítima em farrapos.

    65 Cf. Taylor, op. cit., pp. 646-48.

    "Uma coorte tinha 600 homens.

    "'Major, op. cit., p. 188.

    " "Uma cruel imitação da coroa de louros usada pelo Imperador" (ibid).

    " O significado de Rei (basileus) para eles.

    " Uma parte da punição da pessoa condenada consistia em carregar a peça horizontal da cruz. Alguns entendem que ela pesava "cerca de 35 a 40 quilos" (Connick, op. cit., p. 392).

    71 Cf. Mt 5:41, onde a mesma palavra foi usada.

    72 Connick, op. cit., p. 393.

    73 Ibid., p. 395.

    74 O versículo 28 está ausente nos manuscritos mais importantes.

    " "Os Evangelistas registram seis zombarias dirigidas a Jesus:

    1) Pelos servos do Sumo Sacerdo-te;

    2) por Herodes Antipas e seus soldados;

    3) pelos soldados da guarda romana,

    4) pelo público em geral,

    5) pelos sacerdotes e escribas,
    6) pelos dois criminosos crucificados" (Major, op. cit., p. 189).

    76 "Um gesto oriental de desprezo" (Johnson, op. cit., p. 255). Cf. Is 37:22; Jr 18:16.

    77 Lm 1:12. Cf. a obra The Messiah, de G. F. Handel, N. 30.

    78 Gould, op. cit., p. 293.

    79 Sobre o aparente conflito com João 19:14, veja Earle, op, cit., p. 183. " Amós 8:9.

    81 Cranfield, op. cit., p. 458.

    " Ibid.

    'Acredita-se que corresponda a cerca da metade do tempo que as vítimas geralmente levavam para morrer.

    84 Lucas e João expressam outras três "palavras" proferidas na Cruz. Mateus e Marcos relatam as mesmas declarações. As de Lucas estão em 23.34, 43, 46. As de João estão em 19:26-27, 28, 30.

    " IB, VII, 907.

    " Atos 6:7 pode nos dar uma indicação sobre o efeito desse presságio.

    87 A despeito do que o centurião quis dizer (veja Lc 23:47), a intenção de Marcos está bastante clara (cf. 1.1).

    88 Barclay, op. cit., p. 384.

    ""Possivelmente possa ser identificado com Rathamin, cerca de trinta quilômetros a noroeste de Jerusalém" (cf. 1 Sm 1.1).

    98 José não só arriscou provocar a ira de Pilatos, como também sofrer o ostracismo por parte de seus companheiros do concílio.

    91 IB, VII, 910 (Exposição). " Ibid.

    SEÇÃO VIII

    1 Op. cit., p. 154.

    Que logo passaria a ser conhecido como o Dia do Senhor (Ap 1:10).

    3 Sugerindo uma atitude de tristeza ou que o sepulcro estava em uma colina acima delas.

    4Esta frase poderia estar na forma de uma pergunta: Estão procurando?

    IB, VII, 913.

    6 Essa palavra também pode ser traduzida como "grandemente admiradas" e foi traduzida dessa forma em outra passagem de Marcos (KW). Veja 9.15; cf. 14.33.

    7 Cranfield, op. cit., pp. 465-66; q.v.como um protesto contra a contemporânea rejeição dos anjos, como se fossem uma "piedosa fantasia".

    "Até um judeu como Klausner afirma que isso seria inacreditável" (Hunter, op. cit., p. 157). NBC, p. 839.

    1° Veja Earle, op. cit., p. 20, para um resumo útil do problema.

    'Hunter, op. cit., p. 156.

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    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 1
    Depois do pôr-do-sol, já terminado o sábado, as mulheres (Mc 15:40) compraram as substâncias necessárias para cumprir com os rituais do sepultamento e da manhã seguinte (v. 2).

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 2
    O primeiro dia da semana:
    Conforme v. 9; Jo 20:19 e ver At 20:7,

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 5
    Um jovem... vestido de branco:
    Descrição que corresponde à de um anjo.

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 7
    Mt 26:32; Mc 14:28; conforme Jo 21:1-22.

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 8
    Alguns manuscritos gregos terminam o texto de Mc com o v. Mc 16:8. Possivelmente o autor tenha concluído aqui o seu Evangelho, ainda que pareça provável a existência de um final que se perdeu. Seja como for, os vs. 9-20 se encontram em um bom número de manuscritos, nos quais se apresenta um conciso resumo das aparições de Jesus ressuscitado registradas em outros Evangelhos, e se alude a certos acontecimentos narrados no livro de Atos. Em outros manuscritos gregos, em lugar dos vs. 9-20 se inclui um final mais breve, que faz manifesta a atividade de Jesus e das mulheres depois da ressurreição.

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 9
    Os vs. Mc 16:9-20 não aparecem em diversos manuscritos. Outros, depois do v. Mc 16:8, dizem:
    Em poucas palavras, as mulheres contaram a Pedro e aos seus companheiros tudo o que o anjo lhes disse. Depois disso, Jesus mesmo, por meio dos seus discípulos, enviou do Oriente ao Ocidente a mensagem incorruptível da salvação eterna. Amém.Mc 16:9 Lc 8:2.

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 11
    Mt 28:17; Lc 24:11.

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 15
    Mt 28:19; At 1:8.

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 16
    Conforme Jo 3:18; At 2:38; At 16:31-33.

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 17
    Sinais:
    At 5:12. Demônios:
    Mc 3:15; At 8:7; At 16:16-18; At 10:46; At 19:6; 1Co 12:28.

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 18
    Serpentes:
    Lc 10:19; At 28:3-5. Ficarão curados:
    Mc 6:13; At 3:1-10; At 5:16; At 9:33-34.

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 19
    At 1:9-11.Mc 16:19 Sl 110:1; Mt 22:44 e paralelos; Mt 26:64 e paralelos; At 2:33-34; Ef 1:20; He 1:3; He 10:12; He 12:2.

    Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 20
    Em diversos manuscritos se acrescenta:
    Amém.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    *

    16:1

    Passado o sábado. Ao pôr do sol, (6:00 horas da tarde), no fim do sábado, um horário apropriado para comprar especiarias, mas não para visitar túmulos.

    embalsamá-lo. Ungir com aromas era um modo de demonstrar afeição (14.8, nota) como hoje, no Ocidente, se envia flores.

    * 16:3

    Quem nos removerá a pedra. Elas tinham visto a “pedra... muito grande” (v. 4) que fechava o túmulo (15.46, nota).

    * 16:5

    Entrando no túmulo. Elas entraram no vestíbulo da câmara mortuária, no fim da qual estava o nicho (banco ou prateleira) onde tinham deixado o corpo de Jesus (15.46, nota).

    um jovem. Mt 28:2 diz que as mulheres encontraram um anjo no túmulo.

    * 16:6

    o Nazareno. Ver nota em 1.24.

    ele ressuscitou. Se o Evangelho de Marcos alcança o seu clímax na confissão de que Jesus é o Filho de Deus (15.39, nota), um segundo clímax é atingido com a declaração de sua ressurreição, a qual confirma que sua pregação sobre a vinda do reino em poder é verdadeira. Ver notas em 1.15 e 9.1; “A Ressurreição de Jesus”, em Lc 24:2.

    * 16:7

    e a Pedro. Esta expressão faz toda a diferença no enorme papel que Pedro desempenharia na história subseqüente da redenção. Por ela, Marcos indica, quando leva seu Evangelho ao fim (16.9-20, nota), que a obra de Jesus, na preparação dos doze, não se perdeu.

    ele vai adiante de vós. Ver nota em 14.28.

    * 16:8

    medo. Se os vs. 9-20 não são originais (ver abaixo), então o Evangelho de Marcos termina com esta frase. Esta seria uma conclusão surpreendente para um documento que se propõe ser um “evangelho”, uma “proclamação de boas novas”. Uma consideração oposta é que a palavra traduzida por “medo” significa também “temor reverente”, e este mesmo estado mental é produzido nos discípulos quando viram a transfiguração de Jesus (9.6), um tipo da futura ressurreição. Mas o silêncio inicial das mulheres foi, realmente, desobediência (v. 7).

    * 16.9-20

    Os estudiosos diferem entre si quando consideram se estes versículos eram originalmente parte deste Evangelho. Alguns importantes manuscritos gregos mais antigos não trazem estes versículos; outros manuscritos têm os versículos 9:20 (conhecidos como o “Longo Final”) e, ainda outros, têm um “Breve Final” (aproximadamente o comprimento de um versículo). Uns poucos manuscritos trazem ambos, tanto um Final Breve quanto um Longo Final. Devido a estas diferenças alguns estudiosos crêem que os vs. 9-20 foram acrescentados posteriormente e que não foram escritos por Marcos. Por outro lado, esses versículos são citados por escritores do final do segundo século e são encontrados numa esmagadora maioria de manuscritos gregos do Evangelho de Marcos. Para outros estudiosos estes fatos estabelecem a autenticidade da passagem.

    * 16:9

    Maria Madalena. Ver nota em 15.40.

    * 16:12

    dois deles. Compare13 42:24-35'> Lucas 24:13-35.

    *

    16:15

    Ide por todo o mundo. Compare Mt 28:19.

    * 16:16

    batizado. Ver “Batismo Infantil”, em Gn 17:11.

    * 16:17

    sinais. Todas as coisas preditas aqui (exceto beber veneno mortal) são registradas no Novo Testamento, especialmente em Atos. Ver também Rm 15:19 e Hb 2:3-4. Histórias a respeito dos apóstolos sobreviventes, que foram forçados a beber veneno, são encontradas na literatura cristã primitiva, fora da Bíblia.

    * 16:19

    à destra de Deus. Uma posição que simboliza a autoridade que Jesus compartilha com Deus, o Pai (14.62; Fp 2:9, conforme Sl 110:1).

    * 16:20

    confirmando a palavra por meio de sinais. Ver nota no v. 17.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    16.1, 2 As mulheres compraram as especiarias na sábado na tarde e foram à tumba à manhã seguinte. Não levavam especiarias para embalsamar o corpo do Jesus, a não ser para ungi-lo como uma prova de amor, devoção e respeito. Levar especiarias à tumba era como levar hoje em dia floresça às sepulturas.

    16:4 Os anjos não moveram a pedra para que Jesus saísse, mas sim para que a gente entrasse e visse que Jesus tinha ressuscitado como o prometeu.

    16:5 Marcos fala de um anjo com o qual as mulheres se encontraram na tumba, em tanto que Lucas fala de dois. Estes relatos não são contraditórios. Cada autor dos Evangelhos decidiu ressaltar diferentes detalhes ao referir-se à mesma história, ao igual às testemunhas presenciais de um fato noticioso podem destacar aspectos diferentes do sucesso. Talvez Marcos destacou ao anjo que falou. A ênfase diferente de cada Evangelho mostra que os autores escreveram em forma independente e que os relatos dos quatro são verdadeiros e confiáveis.

    16:6 A ressurreição é de vital importância por várias razões: (1) Jesus cumpriu sua promessa de levantar-se de entre os mortos, pelo qual podemos acreditar que O cumprirá todas suas outras promessas. (2) A ressurreição nos assegura que o governador do eterno Reino de Deus será o Cristo vivente, não uma idéia, nenhuma esperança, nem um sonho. (3) Ao levantar-se da morte, Cristo nos assegura que também ressuscitaremos. (4) O poder de Deus que levantou o corpo de Cristo da morte está vigente para trazer de novo à vida nossa moralidade e nossa espiritualidade que estão mortas, nos trocando e nos fazendo crescer (1Co 15:12-19). (5) A ressurreição é parte essencial do testemunho da Igreja ante o mundo. Nós não só contamos lições da vida de um bom professor, mas sim proclamamos a realidade da ressurreição de Cristo Jesus.

    16:7 O anjo fez menção especial do Pedro para mostrar que, apesar da negação deste, Jesus não o tinha negado. O seguia tendo reservadas para o Pedro grandes responsabilidades na 1greja que ainda não tinha nascido.

    16:7 O anjo disse aos discípulos que se reunissem com o Jesus na Galilea, tal como O mesmo os disse antes (Mc 14:28). Ali foi onde chamou a vários deles para que fossem "pescadores de homens" (Mt 4:19) e ali seria onde esta missão se restabeleceria (João 21). Mas os discípulos, cheios de temor, mantiveram-se detrás portas fortemente fechadas em Jerusalém (Jo 20:19). Jesus se reuniu com eles primeiro em Jerusalém (Lc 24:36) e mais tarde na Galilea (João 21). Logo retornou a Jerusalém de onde subiu aos céus do Monte dos Olivos (At 1:12).

    16:13 Quando os dois homens por fim se deram conta que era Jesus, voltaram dispostos a Jerusalém. Não é suficiente ler a respeito de Cristo como um personagem nem estudar seus ensinos. Ao acreditar que O é Deus, devemos confiar que nos salvará e devemos lhe aceitar como o Senhor de nossas vidas. Esta é a diferença entre conhecer o Jesus e saber a respeito Do. Solo quando lhe conhecemos nos sentiremos motivados a atestar a outros do que O fez por nós.

    16:15 Jesus disse a seus discípulos: "Vão por todo mundo e preguem o evangelho". Que todos saibam que O já pagou o castigo pelo pecado e que todos os que acreditam no receberão perdão e vida eterna junto a Deus. Hoje em dia, os discípulos cristãos se encontram em todas partes do mundo falando destas boas novas aos povos que não as ouviram. O poder que dirige e leva aos missionários ao redor do mundo e põe à Igreja de Cristo em ação é a fé que vem da ressurreição. Há sentido alguma vez que não possui as habilidades nem a ousadia para ser uma testemunha de Cristo? Deve dar-se conta que Jesus se levantou de entre os mortos e vive para nós. Na medida que cresça em sua relação com Deus, O lhe dará as oportunidades e a força interna para proclamar sua mensagem.

    16:16 Não é a água do batismo o que salva, a não ser a graça de Deus aceita pela fé em Cristo. O batismo é um sinal externo de uma fé interna. Pela resposta do Jesus ao ladrão na cruz entendemos que se salvou sem o batismo (Lc 23:43). O batismo só sem fé não leva automaticamente à pessoa ao céu. Os que rechaçam acreditar serão condenados, não importa que estejam ou não batizados.

    16:18 Há ocasiões quando Deus intervém milagrosamente para proteger a seus seguidores. Às vezes, O lhes dá um poder especial. Paulo teve serpentes em suas mãos (At 28:5) e os discípulos sanaram aos doentes (Mt 10:1; At 3:7-8). Isto não significa, entretanto, que podemos provar a Deus nos pondo a propósito em situações perigosas.

    16:19 Quando Jesus subiu ao céu, deixou de estar fisicamente com os discípulos (At 1:9). O fato de que Jesus se sentasse à mão direita de Deus significa a consumação de sua obra, sua autoridade como Deus e sua coroação como Rei.

    16:20 O Evangelho do Marcos enfatiza o poder de Cristo e sua condição de servo. A vida e os ensinos do Jesus põem as coisas do mundo ao reverso. O mundo entende o poder como o controle que se tem sobre outros para subjugá-los. Mas Jesus, com todo seu poder e autoridade tanto no céu como na terra, opta por servir a outros. Teve aos meninos em braços, sanou aos doentes, lavou os pés a seus discípulos e morreu pelos pecados do mundo. Seguir a Cristo significa receber este mesmo poder de serviço. Como crentes, temos a chamada a ser servidores de Cristo. Na mesma forma em que Cristo serve, devemos servir nós.

    EVIDÊNCIA DE QUE Jesus MURIO E RESSUSCITO

    Esta evidência demonstra que Jesus é único na história e prova que é o Filho de Deus. Ninguém mais foi capaz de predizer sua ressurreição e logo realizá-la.

    Explicações apresentadas da tumba vazia:

    Jesus só estava inconsciente e logo reviveu.

    Evidencia contra estas explicações:

    Um soldado romano disse ao Pilato que Jesus tinha morrido. Mc 15:44-45

    Os soldados romanos não quebraram as pernas do Jesus, porque já estava morto. Um deles lhe abriu o flanco com uma lança.: Jo 19:32-34

    José da Arimatea e Nicodemo envolveram o corpo do Jesus e o colocaram na tumba.: Jo 19:38-40

    As mulheres se equivocaram de tumba.

    Evidencia contra estas explicações:

    María Madalena e María a mãe do José viram o Jesus na tumba.: Mt 27:59-61; Mc 15:47; Lc 23:55

    no domingo na manhã Pedro e João também foram à mesma tumba.: Jo 20:3-9

    Ladrões desconhecidos roubaram o corpo do Jesus.

    Evidencia contra estas explicações:

    Os soldados romanos selaram e custodiaram a tumba.: Mt 27:65-66

    Os discípulos roubaram o corpo do Jesus.

    Evidencia contra estas explicações:

    Os discípulos estavam preparados a morrer por sua fé. Roubar o corpo teria sido reconhecer que sua fé não tinha sentido.: Feitos 12:2

    A tumba estava custodiada e selada.: Mt 27:66

    Os líderes religiosos roubaram o corpo do Jesus para mais tarde mostrá-lo.

    Se os líderes religiosos tivessem roubado o corpo do Jesus, sem dúvida teriam feito algo para sossegar os rumores de sua ressurreição.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    C. RESSURREIÇÃO E reaparecimento (16: 1-20)

    1. Ressurreição (16: 1-8)

    1 E quando passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e unge-o. 2 E muito cedo, no primeiro dia da semana, eles vêm ao túmulo quando o sol foi ressuscitado. 3 E eles estavam dizendo entre si: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro? 4 e olhando para cima, eles vêem que a pedra é revertida: para ele era mui grande. 5 E, entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. 6 E disse-lhes: não se surpreender: buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado: ele ressuscitou; ele não está aqui: eis o lugar onde o puseram 7 Mas ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. 8 E saíram, e fugiram do sepulcro; por tremor e espanto veio sobre eles, e eles disseram nada a ninguém; porque temiam.

    As três mulheres do versículo um, são os mesmos que em Mc 15:40 . Marcos diz que quando o sábado foi passado , isto é, depois do sol sábado à noite, eles compraram aromas. Lucas (Lc 23:56) declara que as mulheres "prepararam especiarias e ungüentos" na sexta-feira à noite, antes do sábado começou ao pôr do sol. A probabilidade é que eles começaram suas compras na sexta-feira, mas teve que parar no por do sol, e terminou recebendo o perfume perfumado (em grego, aroma) na noite de sábado.

    Marcos afirma que as mulheres foram ao sepulcro ao nascer do sol. Provavelmente, eles saíram de Betânia, dois quilômetros de distância, enquanto ainda estava escuro, mas chegou como o sol estava nascendo.

    À medida que as mulheres se aproximou do sepulcro eles estavam querendo saber quem iria reverter a pesada pedra que bloqueava a entrada. Mas logo eles descobriram que a pedra já havia sido removida a partir da porta do sepulcro. Foi grandíssimo; isto é, muito pesado.

    Os pormenores diferem nas três contas sinópticos, mas os aspectos essenciais são a mesma. Marcos diz que a jovem estava sentado dentro do túmulo (v. Mc 16:5 ). Mateus (Mt 28:5)

    1. Para Maria Madalena (16: 9-11)

    9 Agora, quando ele se levantou muito cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. 10 Ela foi e disse-lhes que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando. 11 E eles, quando ouviram que ele estava vivo, e que tinha sido visto por ela, não acreditava.

    Nos dois mais antigos manuscritos gregos do Novo Testamento, o Evangelho de Marcos termina com o versículo 8 . Alguns manuscritos ter outro final (mais curto, e muito diferente). A questão da autenticidade destes últimos doze versos não estiver definitivamente e totalmente resolvido, mas a sua autenticidade é definitivamente uma questão em aberto. Eles dão um breve resumo de várias aparições pós-ressurreição de Jesus. Que a Maria Madalena (v. Mc 16:9) é descrito de forma bastante dramática em Jo 20:1 .

    b. Para dois discípulos (16: 12-13)

    12 E, depois disto ele se manifestou em outra forma a dois deles, enquanto eles caminhavam, em seu caminho para o país. 13 E eles foram embora e disse que até o repouso; nem lhes deram crédito.

    A aparição de Cristo aos dois homens (v. Mc 16:12 ), como eles estavam andando para fora do país (de Emaús) é narrado lindamente em Lc 24:13 .

    c. Para o Eleven (16: 14-18)

    14 E depois ele se manifestou aos onze, estando eles reclinados à mesa; e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque eles não acreditavam eles que o tinham visto ressuscitado. 15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda a criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, de modo algum dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.

    A visita com os onze (Judas 1scariotes ter tomado a sua própria vida), quando comiam (v. Mc 16:14) é provavelmente o mesmo que o descrito em Lc 24:36 e Jo 20:19 . A declaração de JoãoTomé que não estava com os outros discípulos nesse primeiro domingo à noite (o dia da Ressurreição) não é contrariada pelo uso de onze em Marcos. O último emprega a expressão como uma designação geral para o grupo após o default de Judas 1scariotes.

    A Grande Comissão, é dada mais brevemente em Marcos (v. Mc 16:15) do que em Mateus (28, 19-20 ), mas o principal impulso é o mesmo. Há uma forte ênfase no batismo (v. Mc 16:16 ), mas não diz que aqueles que não são batizados serão perdidos.

    A passagem sobre os sinais (vv. Mc 16:17-18) é muito diferente do que é encontrado nesta seção dos outros Evangelhos. Cinco sinais são especificados: (1) expulsão de demônios em seu nome; (2) falar em línguas; (3), tendo em serpentes; (4) bebendo veneno mortal sem ser prejudicado; (5) que as mãos sobre os doentes e curá-los. Os discípulos já haviam expulso os demônios (Lc 10:17 ). Em Pentecostes, eles falaram em línguas (At 2:4 ). Jc 5:14 indica que a cura foi praticado na igreja primitiva.

    3. Reposição (16: 19-20)

    19 Assim, pois, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Dt 20:1 e At 1:9 . O glorificado Jesus sentou-se à direita de Deus como o legítimo herdeiro do Reino. Em obediência ao mandamento de seu Mestre, os discípulos saíram para pregar no poder do Espírito. A história de sua missão é contada no livro de Atos.

    Bibliografia

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    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    1. Milagre inesperado (16:1-8)

    As mulheres vão à sepultura a fim de preparar de forma apropriada o corpo de Jesus para o sepultamento definitivo e, embora nos maravilhe-mos com a fidelidade delas, pergun- tamo-nos por que esqueceram as muitas promessas que ele fizera de que ressuscitaria. Agora que o sába-do acabara, as lojas estavam aber-tas, e elas puderam comprar a gran-de quantidade de aromas necessá-ria para a preparação do corpo. O maior problema delas era entrar na sepultura, pois uma grande pedra bloqueava a entrada. O que elas en-contraram no jardim era totalmente inesperado: a pedra fora afastada, o corpo sumira, e um mensageiro esperava para contar-lhes as boas- novas da ressurreição dele!

    Não era suficiente que fossem testemunhas do fato; elas tinham de ser embaixadoras e contar a notícia aos outros. A responsabilidade em relação à ressurreição é: "Vinde ver [...]. Ide [...] e dizei" (Mt 28:6-40). Observe que o anjo disse uma pa-lavra de encorajamento para Pedro e de orientação para todos os dis-cípulos (v. 7). Os homens, como as mulheres, esqueceram as promessas e as instruções de Jesus (14:28). As mulheres estavam emocionalmen-te preparadas para transmitir essa mensagem? Elas tremiam, estavam assombradas e temerosas e fugiram do local! Mateus relata que elas es-tavam "tomadas de medo e grande alegria" (Mt 28:8), porque a notícia era boa demais para ser verdade! Elas contaram aos discípulos, mas estes duvidaram do que ouviam, e Pedro e João examinaram a sepultu-ra aberta (Jo 20:1-43; Lc 24:12).

    1. Mensagem inacreditável (16:9-14)

    Essa seção enfatiza a descrença dos próprios discípulos de Cristo quan-do se confrontam com a ressurrei-ção dele. Os discípulos "se acha-vam tristes e choravam", em vez de estarem regozijando e louvando a Deus. Lucas relata em detalhes a aparição de Jesus para os dois ho-mens na estrada para Emaús (Lc 24:13-42), eJo 20:19-43 apre-senta detalhes de sua aparição no cenáculo. Era uma igreja que chora-va, em vez de testemunhar, porque eles não acreditavam realmente que seu Mestre estivesse vivo. O milagre de sua ressurreição corpórea é im-portante para a mensagem do evan-gelho e é a motivação para que o povo de Deus testemunhe e sirva (At 1:21-44; At 2:32; At 4:10,At 4:33).

    1. Mandato ilimitado (16:15-18)

    Os quatro evangelhos finalizam-se com uma comissão de Cristo para sua igreja de que propague a mensa-gem do evangelho até os confins da terra (Mt 28:18-40; Lc 24:46-42; Jo 20:21-43; e veja At 1:8). No versícu-lo 1 6, a ênfase não está no batismo, mas na descrença. Na igreja primi-tiva, a crença em Jesus Cristo levava à declaração pública de fé pela prá-tica do batismo com água (At 8:36-44); impor as mãos sobre doentes e curá-los (At 3:1-44; At 5:15-44) e Advogado (1Jo 2:1-62). No entanto, ele faz mais que nos representar; também opera em nós e, por nos-so intermédio, realiza o mandato que deixou para sua igreja. Já que o evangelho de Marcos enfatiza Cris-to, o Servo, é justo que termine nos lembrando de que o Servo de Deus ainda está em operação! Ele opera em nós (He 13 20:58; Fp 2:12-50), conosco (v. 20) e para nós (Rm 8:28), pelo poder do seu Espírito Santo, se permitimos que ele opere por nosso intermédio.

    1. Uma nota especial a respeito de Mc 16:9-41

    Estudiosos evangélicos da Bíblia, indivíduos bons e devotos, não concordam em relação à autentici-dade dos versículos finais do evangelho de Marcos. Alguns creem que fazem parte do texto original, e outros que foram acrescidos por outro autor como um "resumo", porque o texto original foi perdi-do. (É difícil crer que se possa ter perdido uma parte das Escrituras inspiradas.) Temos de admitir que o vocabulário e o estilo não são de Marcos, e que essa passagem não consta dos dois manuscritos mais antigos. Alguns dos pais da igreja primitiva fazem citações a partir dessa passagem, o que mostra que sabiam da existência dela e criam nela. Se esses versículos não são o final do evangelho de Marcos, en-tão temos de aceitar o final abrup-to do versículo 8 e, com isso, um registro incompleto. Uma vez que esses versículos não apresentam nada que contrarie qualquer outra coisa das Escrituras, parece razoá-vel aceitá-los como historicamente autênticos e viver com os mistérios que os cercam.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    16.1 Passado o sábado. Não houve tempo suficiente para preparar o corpo de Jesus para o sepultamento costumeiro. Chegado o domingo, não haveria problema além de abrir o túmulo (v. 4).

    16.5 Um jovem. Era um anjo, que estava manifestando-se visivelmente (conforme Mt 28:5).

    16.6 Ele ressuscitou. No gr, o verbo está na voz passiva. "Foi ressuscitado" frisa o poder soberano do Deus Pai (conforme At 3:15; Rm 4:24).

    16.7 Galiléia. Jesus foi para a Galiléia a fim de se manifestar a muitos de Seus discípulos (conforme 14.28; Mt 28:0). E a Pedro. Jesus restaura aquele discípulo que caiu em estado de desânimo, após tê-lO negado.

    16.8 Temor e de assombro. Trata-se de temor religioso sentido na presença de Deus (cf. 4,41) e não dos homens (Jo 20:19). Nada disseram. I.e., até depois da ascensão e a vinda do Espírito (conforme At 1:0).

    16:9-20 Este trecho não consta em alguns dos melhores manuscritos da antigüidade. Há, também, indicações de que não foi escrito por Marcos. Se Marcos não foi o autor, não se sabe quem teria composto estes vv. baseando-se em Mt 28:9; Jo 20:11-43; Lc 24:1335; Mt 28:16-40; Lc 24:36-42; Jo 20:19-43; At 1:6-44. Apesar disso, porém, ainda não é decisiva a hipótese da não inspiração do trecho. O motivo, por outro lado, é claro: dar uma conclusão adequada ao evangelho que talvez tivesse sido mutilada e perdida, com o passar do tempo.

    16.9 Apareceu... Maria. Conforme Jo 20:11-43. Sugere-se a seguinte ordem dos aparecimentos de Jesus:
    1) A Maria Madalena;
    2) Às mulheres (Mt 28:8-40);
    3) A Pedro (Lc 24:34; 1Co 15:5);
    9) A Tiago, irmão de Jesus (1Co 15:7);
    10) Antes da ascensão (Lc 24:4453; At 1:3-44).

    16.12 Outra forma. A Maria, Jesus apareceu como se fosse semelhante ao jardineiro. Aos discípulos que estavam caminhando para Emaús, pareceu um viajante (Lc 24:16).

    16.17 Novas línguas. É um sinal da chegada de uma nova época (conforme 2Co 5:1 2Co 5:7).

    16.18 Pegarão em serpentes. Conforme At 28:3-44. Falta exemplo de alguém beber veneno e sobreviver no NT.

    16.19 Assentou-se... Trata-se, não da posição de Seu corpo, mas da majestade do Seu império (Calvino, conforme Sl 110:1; Mc 14:62).

    16.20 Sinais. He 2:4; Rm 15:19, etc.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    A RESSURREIÇÃO (16:1-20)

    A visita das mulheres ao sepulcro (Ml1-8). (Textos paralelos: Mt 28:1-40; Lc St-l-lZ: Jo 20:1-43.)

    Apesar do fato de as mulheres serem cos-nuneiramente depreciadas no pensamento judaico da época, na história da ressurreição de Jesus elas figuram em posição proeminente. Que o corpo de Jesus foi ungido por Nicodemos logo após a sua morte, é afirmado em Jo 19:39-43. Mas Maria Madalena, Salomé t Maria, mãe de Tiago (v. 1) queriam participar dessa unção; assim, Quando terminou o sábado (i.e., depois do pôr-do-sol no sábado, de tardezinha), elas compraram as especiarias necessárias e, então, no domingo cedo foram ao túmulo (v. 2). O propósito da sua visita mostra como desacreditavam completamente da ressurreição de Jesus. Além disso, a sua pergunta sobre como retirar a pedra da entrada do túmulo (v. 3) mostra a sua ignorância do fato de que o túmulo havia sido lacrado e era guardado (Mt 27:62-40). O jovem (v. 5), que nesse evento elas viram no túmulo, era claramente um anjo, e ele disse às mulheres que avisassem aos discípulos dele e a Pedro que, de acordo com instruções dadas a eles três dias antes (14.28), deveriam ir à Galiléia, onde o Jesus ressurreto iria encontrá-los. Evidentemente Jesus queria mostrar-se como ressurreto de novo ao maior número possível de pessoas que tinham crido nele, e, visto que a maioria desses estava na Galiléia onde Jesus tinha realizado a maior parte do seu ministério, foi ali que ele planejou que deveria ocorrer a sua grande manifestação (v. Mt 28:16,Mt 28:171Co 15:6). O fato de Jesus mencionar Pedro especificamente foi para lhe dar a certeza de que, apesar ter negado Jesus, ele não havia sido desprezado como apóstata. Esse encontro com o anjo assustou as mulheres, e elas fugiram do túmulo; temporariamente, não disseram nada a ninguém (v. 8), embora Mt 28:8 e Lc 24:9 indiquem que elas transmitiram a mensagem aos Onze na seqüência.

    As aparições de Jesus após a ressurreição e a ascensão (16:9-20). (Textos paralelos: Mt 28:9-40; Lc 24:13-42; Jo 20:1129; At 1:9.)

    Não se deve deduzir do fato de que algumas versões observem que os v. 9-20 não fazem parte dos melhores manuscritos que, por isso, não são palavra inspirada de Deus. A razão dessa observação é que é improvável que esses versículos tenham sido escritos pelo próprio Marcos, e a evidência para essa dedução é a sua diferença considerável em relação ao restante desse evangelho no que diz respeito ao vocabulário e estilo e, especialmente, a sua ausência nos melhores e mais antigos manuscritos do evangelho. E improvável, no entanto, que Marcos tenha tido em mente concluir a sua obra com o anticlímax banal da afirmação do v. 8. E provável, então, que ou Marcos foi impedido pela morte de concluir a sua história, ou então que ele a concluiu, mas que a coluna final do seu rolo (que constituiria a capa exterior do rolo) tenha sido acidentalmente destruída antes de chegar a ser copiada. Não seria irracional supor que tal coluna final incluísse (1) a história da aparição do Jesus ressurreto às mulheres amedrontadas mencionadas no v. 8, que acalmou os seus temores e as capacitou a irem com segurança aos discípulos e a proclamarem a eles o fato da ressurreição de Jesus; (2) uma história como a de Jo 21:0

    29). Coloca-se a ênfase na incredulidade dos discípulos na ressurreição de Jesus, apesar do testemunho repetido de testemunhas oculares da ocorrência do fato (v. 11,13,14). Jesus comissionou os discípulos a pregar o evangelho ao povo de todas as nações (v. 15; contraste Mt 10:5,Mt 10:6); e ele ordenou que os que cressem no evangelho fossem batizados (v. 16). Ele alistou uma série de sinais pelos quais o evangelho seria confirmado (v. 17,18); mas, “se essas manifestações evidenciais tinham ou não o propósito de serem contínuas na vida da Igreja, precisa ser considerado à luz do restante do Novo Testamento” (Cole).

    A ascensão de Jesus ao céu é então descrita, como também o seu assentar-se à direita de Deus (v. 19; conforme Sl 110:1). Mas o destaque final do livro é o Senhor Jesus que ainda está espiritualmente presente com os seus apóstolos e confirma como autêntica a mensagem que eles pregam por meio de sinais como os que são mencionados nos v. 17,18 (v. 20; cf. He 2:3,He 2:4).

    BIBLIOGRAFIA
    Comentários do texto grego
    Cranfield, C. E. B. The Gospel according to St. Mark.

    CGT. Cambridge, 1959; 2. ed., 1963.

    Taylor, V. The Gospelaccordingto St. Mark. Macmilan New Testament Commentaries. London, 1952.

    Comentários do texto em inglês
    Cole, R. A. The Gospel according to St. Mark. TNTC. London, 1961.

    Lane, W. L. The Gospel according to Mark. NICNT. Grand Rapids, 1974.

    Martin, R. P. Mark: Evangelist and Theologian. Exeter, 1972.

    Moule, C. F. C. The Gospel accordingto Mark. CBC. Cambridge, 1965.

    Hunter, A. M. The Gospel accordingto St. Mark. Torch Commentaries. London, 1948.

    Nineham, D. E. St. Mark. Pelican Gospel Commentaries. Hardmondsworth, 1963.

    Geral
    Hengel, M. Studies in the Gospel of Mark. T.I. London, 1985.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 14 do versículo 1 até o 20

    VII. A Paixão e Ressurreição de Cristo. 14:1 - 16:20.

    A narrativa de Marcos, agora, movimenta-se para as cenas finais da vida de Cristo na terra. Estes foram os acontecimentos que rodearam sua morte e ressurreição. Foram os atos que realizaram a eterna redenção para todas as pessoas que a aceitassem.

    Marcos 14


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20

    C. A Ressurreição do Senhor. Mc 16:1-20.

    O último capítulo do Evangelho encaixa em duas seções

    inteiramente distintas. A visita das três mulheres à sepultura ocupa Mc 16:18. O restante do capítulo, Mc 16:9-20, forma um sumário dos aparecimentos de Cristo depois da ressurreição, concluindo com a sua ascensão.


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 9 até o 11

    9-11. A narrativa original, que aqui foi resumida, encontra-se em Jo 20:11-18. Observe que a ênfase do autor foi colocada sobre a incredulidade dos discípulos (Mc 16:11, Mc 16:13, Mc 16:14).


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 12 até o 13

    12, 13. Para uma narrativa mais completa deste acontecimento, veja Lc 24:13-35. Em outra forma. Lc 24:16 diz que seus olhos estavam de algum modo afetados de modo que não reconheceram Cristo. Se Cristo realmente mudou a sua aparência não o sabemos. Os outros eram os onze discípulos em Jerusalém (Lc. 24: 33).


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 14 até o 18

    14-18. Este aparecimento aos onze seguiu-se imediatamente depois do aparecimento aos viajantes de Emaús (Lc 24:36-49; Jo 20:19-25). Lucas e João não dão a impressão de que Jesus os tenha repreendido por causa da incredulidade e dureza de coração, mas que ele reconheceu como era difícil para eles crer, e procurou remover essa dificuldade oferecendo provas da sua ressurreição.

    Quem crer e for batizado. Este versículo tem sido usado por alguns para tentar provar que o batismo é necessário à salvação. Em primeiro lagar, o fato de que a declaração só aparece nesta conclusão controvertida do livro de Marcos deveria indicar a necessidade de cautela no uso do versículo como prova. E então, deve-se notar que na segunda metade do versículo a única base para a condenação é a recusa em crer. Pode-se, portanto, concluir que a única base para a salvação é a fé. Tal interpretação está em completa harmonia com o todo dos ensinamentos do N. T. em relação ao assunto (cons. Rm 3:28; Ef 2:8, Ef 2:9). A declaração relativa à expulsão de demônios e falar em novas línguas (v. Mc 16:17) pode muito bem ser uma referência aos acontecimentos na igreja primitiva conforme narrados em Atos. Até mesmo as palavras sobre o pegar em serpentes podem ser alusivas à experiência de Paulo em At 28:1-6. O N. T. não contém nenhuma outra passagem que fale de beber veneno (alguma coisa mortífera). Mesmo se esta passagem fosse indiscutivelmente genuína, não poderia ser racionalmente usada como base para deliberado e presunçoso manejo de cobras e para se beber veneno conforme praticado por algumas seitas religiosas extremistas.


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 19 até o 20

    19, 20. Este resumo final refere-se à ascensão de Cristo e o ministério sucessivo dos seus seguidores. A frase, depois de lhes ter falado, parece implicar que a ascensão de Cristo aconteceu imediatamente após seu aparecimento aos onze à tarde do dia da sua ressurreição (vs. 14-18). Entretanto, uma comparação com Lv 24:50-53 e At 1:1-11 mostra que se passaram quarenta dias depois da sua morte. O versículo final pode muito bem servir como um pequeno resumo do livro de Atos. O Senhor e confirmando a palavra. Observe a extraordinária semelhança com He 2:4.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 2
    Mc 16:2 - Maria foi ao túmulo antes ou depois de o sol nascer?

    PROBLEMA: Marcos afirma que Maria foi até lá "muito cedo,... ao despontar do sol" (v. Mc 16:2). Mas João diz que era "de madrugada, sendo ainda escuro" (Jo 20:1).

    SOLUÇÃO: Há duas possibilidades. Uma delas sugere que a frase "ao despontar do sol" (Mc 16:2) indica apenas que era muito cedo (conforme Sl 104:22), e "ainda escuro", no linguajar de João (Jo 20:1).

    Outra possibilidade é a que sustenta que Maria veio sozinha primeiramente, quando ainda estava escuro, antes de o sol nascer (Jo 20:1), e depois veio de novo, após o nascer do sol, com as outras mulheres (Mc 16:1). Em apoio a essa posição está o fato de que somente Maria é mencionada em João, mas em Marcos são citadas ela e as outras mulheres. Também, Lucas (Lc 24:1) diz que era "alta madrugada", quando as mulheres (não apenas Maria) foram lá. Ainda, Mateus (Mt 28:1) fala que foi "ao findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana" que "Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro". Somente João menciona Maria estando lá sozinha "sendo ainda escuro" (Jo 20:1).


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 8
    Mc 16:8 - As mulheres falaram do que tinham visto no túmulo, ou não?


    PROBLEMA:
    Marcos diz que as mulheres, ao retornarem do túmulo vazão, "de medo, nada disseram a ninguém" (Mc 16:8). Entretanto, Mateus afirma que elas, tendo ouvido o que disse o anjo, "correram a anunciá-lo aos discípulos" (Mt 28:8; conforme v. 9).

    SOLUÇÃO: Em resposta, deve-se observar que Mateus na verdade não diz que as mulheres realmente anunciaram aquela nova aos discípulos, mas que elas correram com a intenção de assim fazer. Também, por Marcos revelar que elas não falaram porque estavam com medo, pode ser que a princípio elas se contiveram (como Marcos indicou), e que depois falaram (como Mateus parece dizer). É possível, ainda, que as mulheres tenham deixado o túmulo em dois grupos, um logo depois do outro, e que Marcos tenha se referido a um e Mateus, ao outro


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 9
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 10
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 11
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 12
    Mc 16:12 - Jesus apareceu em corpos diferentes depois de sua ressurreição?


    PROBLEMA:
    De acordo com Marcos, Jesus apareceu "em outra forma". Com base nisso, alguns argumentam que depois da ressurreição Jesus assumiu corpos diferentes em ocasiões diferentes, não tendo o mesmo corpo físico que tivera antes da ressurreição. Mas isso é contrário ao ortodoxo entendimento que se tem da ressurreição, como é indicado por muitos outros versículos (veja os comentários de Lc 24:34).

    SOLUÇÃO: Tal conclusão não tem cabimento por várias razões. Primeiro, há sérias questões quanto à autenticidade do texto envolvido. Mc 16:9-20 não é encontrado em alguns dos mais antigos e melhores manuscritos (veja os comentários de Mc 16:9-20 acima). E sobre a reconstrução dos textos originais a partir dos manuscritos disponíveis, muitos eruditos crêem que os textos mais antigos são mais confiáveis, já que são mais próximos do manuscrito original.

    Segundo, mesmo admitindo a autenticidade do texto, o evento do qual ele é um resumo (conforme Lc 24:13-32) simplesmente diz que "os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer" (Lc 24:16). Isso torna claro que o elemento miraculoso não estava no corpo de Jesus, mas nos olhos daqueles discípulos (Lc 24:16,Lc 24:31). O reconhecimento de Jesus lhes tinha sido impedido até que os olhos deles foram abertos.

    Terceiro, na melhor das hipóteses, essa é uma referência obscura e isolada. E não é sábio basear nenhum pronunciamento doutrinário num texto assim.

    Quarto, seja qual for o significado de "em outra forma", com certeza não é o de uma forma diferente do seu corpo material, físico, real. Pois, nessa mesma ocasião, Jesus comeu comida material (Lc 24:30), e mais tarde, nesse mesmo capítulo de Lucas, ele deu uma prova de que era carne e ossos", e não um "espírito" não-material (vs. Lc 24:38-43).


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 13
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 14
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 15
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 16
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 17
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 18
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 19
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 20
    Mc 16:9-20 - Por que essa passagem da Escritura é omitida em algumas Bíblias?


    PROBLEMA:
    A maioria das versões atuais da Bíblia contém esse texto final do Evangelho de Marcos, inclusive a ARA, a SBTB, a EC, a BJ e outras. Contudo, a R-IBB e a TLH colocam esse trecho entre colchetes, com uma nota explicativa, dizendo: "nos melhores manuscritos antigos não consta o trecho dos versículos 9:20" (R-IBB). A NVI não coloca colchetes, mas inclui uma nota semelhante. Esses versículos estavam no evangelho original de Marcos?

    SOLUÇÃO: Os eruditos estão divididos quanto à autenticidade desses versículos. Os que aceitam o tradicional texto recebido apontam para o fato de que esse texto do final de Marcos é encontrado na maioria dos manuscritos bíblicos em todos os séculos. Assim, crêem que ele estava no manuscrito original do Evangelho de Marcos.

    Por outro lado, aqueles que advogam a tradição do criticismo textual insistem que não devemos acrescentar evidências, mas pesá-las. Segundo ele , a verdade não é determinada por voto da maioria, mas pelos testemunhos mais qualificados. Eles lançam mão dos seguintes argumentos para rejeitar esses versículos:

    (1) Esses versículos não constam em muitos dos mais antigos e mais confiáveis manuscritos gregos, bem como em importantes manuscritos em latim antigo, siríaco, armeniano e etiópico.

    (2) Muitos dos antigos pais da Igreja revelam não conhecer esses versículos, inclusive Clemente, Orígenes e Eusébio. Jerônimo admitiu que quase todas as cópias gregas não os contêm.
    (3) Muitos manuscritos que contêm essa seção assinalam que é uma espúria adição ao texto.
    (4) Há outro final (mais curto) de Marcos que é encontrado em alguns manuscritos. (5) Outros apontam para o fato de que o estilo e o vocabulário não são os mesmos do resto do Evangelho de Marcos.
    Se essa parte do texto pertence ou não ao original, a verdade que ele contém certamente está de acordo com o original. Assim, a presença dessas linhas não faz nenhuma diferença, já que, se aceitas, não há nelas nada que seja contrário ao restante das Escrituras; e, não sendo aceitas, não há verdade bíblica que fique faltando na Bíblia, já que tudo que é ensinado nesse trecho é encontrado em outras partes das Escrituras. Isso inclui sua menção às línguas (veja At 2:1 ss), ao batismo (At 2:38) e à proteção de Deus aos seus mensageiros que inadvertidamente fossem picados por serpentes (conforme At 28:3-5).

    Portanto, todo esse debate acaba sendo simplesmente sobre se esse texto pertence ou não à Bíblia, mas não se questiona quanto ao seu conteúdo, quanto a haver qualquer verdade que esteja faltando.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 8
    V. A CONSUMAÇÃO Mc 16:1-41; Lc 24:1-42; Jo 20:1-43. Passado o sábado (1). O mais completo silêncio paira sobre este sábado, exceto a curta observação de Lc 23:56, de que descansaram naquele dia. As versões da ressurreição diferem nos detalhes, como acontece sempre em narrações por testemunhas oculares. Os principais acontecimentos estão, porém, de acordo. A primeira visita foi a das mulheres ao romper do dia. Ao nascer do sol (2): há certa dificuldade em reconciliar isto com a descrição de Jo 20:1, "sendo ainda escuro". Torrey liga a frase com o verso 3: "ao nascer do sol, diziam umas às outras". A ressurreição mesma não foi testemunhada por olhos humanos, e o primeiro sinal dela foi a remoção da pedra (4). Anjos apareceram antes de Jesus ser visto (5). Marcos nos deixa entender que o jovem fosse um anjo. Jesus foi visto primeiro por Maria Madalena (9).

    A evidência da ressurreição é indiscutível. O túmulo estava vazio, e ninguém podia produzir o corpo. Não era possível que seus amigos o furtassem, e seus inimigos nem teriam interesse em retirá-lo. Quem precisar de mais evidências ainda as encontrarão na existência e continuação da igreja. É apropriado lembrar aqui as conseqüências que resultam da calamitosa hipótese: "Se Cristo não ressuscitou..." (1Co 15:14-46). E a Pedro (7): as palavras ocorrem somente em Marcos, e constituem uma das evidências da influência petrina neste Evangelho. Para Pedro seria uma lembrança preciosa que, não obstante sua lamentável queda, o Senhor ressurreto mostrou-lhe um cuidado todo especial.


    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 9 até o 20
    b) O epílogo (Mc 16:9-41); a aparição aos onze (14-18) e a ascensão e exaltação (19-20).

    >Mc 16:12

    Em outra forma (12): o corpo ressurreto de Cristo possuía potências não experimentadas antes da Paixão. Os onze (14): usa-se o termo no sentido coletivo para designar o colégio apostólico sem referência específica a todos eles. Ainda censurados por sua incredulidade. Eles recebem a grande comissão missionária. Quem não crer será condenado (16): é notável que não há menção de batismo nesta cláusula negativa. É falta de fé que leva à condenação, e não a ausência de um sacramento. Com vers. 18, compare At 28:3-5.

    >Mc 16:19

    Dos vers. 19-20 colhe-se o fato que de certo ponto de vista a obra do Senhor aqui na terra como o Evangelho a narra, foi levado a cabo: assentou-se à destra de Deus. Por outro lado, a obra continua por intermédio da igreja, Seu corpo místico: e eles, tendo partido, pregaram... cooperando com eles o Senhor. O Evangelho que salienta proeminentemente o poder e a atividade do Filho de Deus na terra termina rasgando novos horizontes para a igreja no mundo. Aquela tarefa até hoje é inacabada, mas o mesmo Senhor ainda opera com os que obedecem ao Seu comando, confirmando a palavra com os sinais que se seguem.

    C. E. GRAHAM SWIFT


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20

    75. O espanto diante do túmulo vazio (Marcos 16:1-8)

    Quando o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e ungi-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro quando o sol tinha nascido. Eles estavam dizendo uns aos outros: "Quem vai rolar a pedra para nós a partir da entrada do túmulo?" Olhando para cima, eles viram que a pedra tinha sido removida, embora fosse extremamente grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado à direita, vestindo uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. E ele disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou; Ele não está aqui; eis que aqui é o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá você vai vê-lo, assim como ele disse que "Eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tomou conta.; e eles não disseram nada a ninguém, porque temiam. (16: 1-8)

    A ressurreição não é simplesmente um componente do evangelho, é o evento principal. É a peça central gloriosa da redenção divina, a pedra angular da promessa evangélica, e a garantia da vida eterna para aqueles que acreditam. A ressurreição não é o epílogo ou PostScript para a vida de Cristo, é o clímax culminante de sua obra expiatória.

    A morte do Senhor Jesus no Calvário é absolutamente central para o Evangelho (conforme 1Co 15:3), afirmando por todo o tempo que a justiça divina havia sido totalmente satisfeito e Deus propiciado pela morte sacrificial de Jesus (conforme Rm 4:25; 1Pe 2:241Pe 2:24).

    O evangelho não se limita a prometer crentes que seus pecados foram perdoados, também confirma que ter sido feito bem com Deus, que um dia vai receber um corpo glorificado ressurreição em que eles vão morar para sempre em Sua presença (conforme 1 Cor 15. : 35-58; 13 52:4-18'>113 52:4-18'> Tessalonicenses 4: 13-18.; 1Jo 3:21Jo 3:2; Hb 2:14-15.) (1 Cor 15 20-23.) . Assim, a "ressurreição da vida" (Jo 5:29) tornou possível por Cristo (Jo 14:19; Rm 4:25; 1 Pedro 1:. 1Pe 1:3; 1Pe 3:21) tem sido a esperança do povo de Deus em todas as épocas (14:14; 19: 25-26; Dn 12:2.) ea marca da pregação do Novo Testamento (conforme At 2:24; At 4:2; 13 27:44-13:30'>13 27:30; At 17:31; Rm 6:4; Ef 1:20; 1 Pedro 1:.. 1Pe 1:3)

    Todos os quatro evangelistas se combinam para informar sobre as características que cercam a ressurreição de Jesus. Embora cada autor revela elementos únicos que incidem sobre a narrativa (um fato que contradiz a noção crítica moderna que os escritores dos evangelhos copiado de uma fonte comum), eles se harmonizam perfeitamente porque compartilham um Autor divino comum (conforme Jo 14:26; 2Tm 3:162Tm 3:16;. 2Pe 1:212Pe 1:21). Cada um dos Evangelhos explica que Jesus morreu na cruz na sexta-feira à tarde e foi enterrado naquela noite (Mt 27:47-61; Mc 15:1; João 19:28-42). Ele permaneceu no túmulo todo o dia de sábado. Mas na madrugada de domingo, quando as mulheres chegaram para ungir o corpo com especiarias enterro, o túmulo estava vazio. Sua confusão virou-se para saber quando um anjo apareceu e explicou-lhes que Jesus estava vivo. Depois disso, o próprio Senhor começou a aparecer aos Seus seguidores. (Para uma harmonia dos relatos evangélicos das aparições pós-ressurreição de Jesus, ver John Macarthur, One Perfect 5ida . [Nashville: Tomé Nelson, 2012])

    Uma característica é conspicuamente ausente de todas as quatro contas: a descrição da própria ressurreição. Os autores bíblicos não dão detalhes sobre o que aconteceu naquele momento crítico, quando o corpo morto de Jesus subiu novamente com a vida. Em vez disso, eles se concentram no rescaldo da ressurreição, usando uma linguagem discreto para descrever a cena notável. Como disse um comentarista explica:
    Nenhum dos [Evangelhos] inclui uma conta da crescente real de Jesus da morte, e todos assumem que isso tenha ocorrido em algum momento antes da descoberta do sepulcro vazio. O cenário para a descoberta é extremamente terra-a-terra ... Isso não é coisa de um épico heróico, e muito menos uma história de magia e maravilha, e ainda o que lhe está subjacente é um evento além da compreensão humana: o Jesus que eles tinham assistiu morrer e ser enterrado algumas 40 horas antes não é mais morto, mas ressuscitou ... É nesta combinação incongruente do cotidiano com o incompreensível que muitos têm encontrado um dos aspectos mais poderosos e convincentes do NT não responde de Jesus ' ressurreição (pois não há nenhuma), mas de como os primeiros discípulos descobriram que ele havia ressuscitado. (RT France, O Evangelho de Marcos, New International Greek Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 675)

    Dos quatro evangelhos, o relato de Marcos é o mais sucinto, de acordo com o estilo de ritmo acelerado de sua história. Embora breve, a sua demonstração da realidade da ressurreição de Jesus é mais do que suficiente. O relato de Marcos rende três pontos de evidência para fazer o seu caso: o testemunho do túmulo vazio, o testemunho dos anjos, e do testemunho das testemunhas oculares.

    O Testemunho do túmulo vazio

    Quando o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e ungi-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro quando o sol tinha nascido. Eles estavam dizendo uns aos outros: "Quem vai rolar a pedra para nós a partir da entrada do túmulo?" Olhando para cima, eles viram que a pedra tinha sido removida, embora fosse extremamente grande. Entrando no túmulo (16: 1-5A)

    Os judeus marcou seus dias no pôr do sol, em vez de meia-noite, então o sábado terminou na noite de sábado por volta das 6:12 PM Mas a declaração de Marcos, que tinha acabado, faz muito mais do que simplesmente transmitir o momento da ressurreição de Jesus (conforme Mc 16:2). Como a Páscoa, que terminou quando Jesus instituiu a Ceia do Senhor, como o novo comemorar Sua morte memorial festa (Marcos 14:22-25), o sábado foi substituído pelo Dia do Senhor para comemorar Sua ressurreição a cada primeiro dia da semana (conforme At 20:7).

    Uma vez que o sábado último passou, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé entrou em ação para completar o que eles prepararam na sexta-feira à noite (Lc 23:56; João 19:39-40). Elescompraram adicionais especiarias, de modo que eles podem vir e ungi-lo. Os outros evangelistas explicar que Joanna e outras mulheres também estavam lá (Lc 24:10; conforme 15:41), incluindo Maria, mãe de Jesus (Jo 19:26). Pelo menos dois deles observou José de Arimatéia e Nicodemos envolver o corpo de Jesus com especiarias para seu enterro na sexta-feira (Jo 19:39; conforme Mc 15:46). No entanto, eles pretendiam preparar as suas próprias especiarias para ungir o seu Senhor. Compreensivelmente, eles desejavam uma última oportunidade de demonstrar seu amor. Porque o povo judeu não embalsamar os corpos de seus mortos, unção era um ato cargo de necessidade, para minimizar os odores poderosos de um corpo em decomposição.

    Os israelitas não revelou o nome dos dias da semana, mas simplesmente contados deles, culminando no sétimo dia, o sábado. No primeiro dia da semana, que era domingo, as mulheres vieram muito cedopela manhã, chegando ao túmulo quando o sol tinha nascido. Mateus explica que eles vieram ", uma vez que começou a nascer" (Mt 28:1) e se perguntou como eles seria capaz de removê-lo. Porque sexta-feira foi a última vez que nenhum deles tinha visto o túmulo, eles não sabiam que os líderes religiosos tinham selado no sábado e definir um destacamento de soldados romanos para guardá-lo (conforme Mt 27:1), em última análise, levando-os a fugir (v. 11). Até o momento as mulheres chegaram ao túmulo, os soldados tinham desaparecido e a entrada do sepulcro foi escancarada.

    Para a surpresa das mulheres, enquanto olhavam para cima, eles viram que a pedra havia sido removida, embora fosse extremamente grande. É importante notar que a razão que o anjo removeu a pedra não era deixar que Jesus fora. Em Seu corpo da ressurreição, o Senhor poderia atravessar paredes sem precisar de uma porta (conforme Lc 24:31; Jo 20:19). Pelo contrário, era para deixar as mulheres no interior, uma vez que não teria sido capaz de remover a pedra pesada si. Entrando no túmulo e vendo que estava desocupado (Lc 24:3). (V. 13), Pedro e João (Jo 20:6), e outros, como José de Arimatéia. Significativamente, os inimigos de Jesus nunca contestou o túmulo vazio. Em vez disso, eles tentaram explicá-la por subornar os soldados para mentir e dizer que seus discípulos tinham roubado o corpo (Mat. 28: 12-15). Na realidade, o túmulo estar vazio não tinha nada a ver com os discípulos desorganizados e covardes (conforme Mc 14:50; Jo 20:19), e tudo a ver com Jesus subindo triunfante dos mortos, assim como Ele prometeu que faria (conforme Mt 12:40; Mc 8:31; Mc 9:31; 10: 33-34.; Lc 13:32; Lc 18:33; Jo 2:19).

    O Testemunho dos Anjos

    eles viram um jovem sentado à direita, vestindo uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. E ele disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou; Ele não está aqui; eis que aqui é o lugar onde o puseram. (16: 5-B-6)

    Em um instante, as mulheres passou de ficar perplexo ao ser aterrorizado, quando a escuridão da manhã foi abruptamente dissipadas pelo brilho ofuscante de um jovem (o anjo que apareceu em forma humana, Mt 28:5; conforme Gn 18:2.; Dn 10:16). Sentado à direita, vestindo uma túnica branca, aparência deslumbrante do anjo (Mt 28:3; Ap 19:14) inequivocamente o identificou como um mensageiro do céu. Lucas (24:
    4) e João (20:
    12) indicam que houve, na verdade, dois anjos (talvez para cumprir a exigência bíblica de várias testemunhas, conforme Dt 19:15.). Como apenas um dos anjos falou, Marcos e Mateus citar apenas ele. (Os escritores do evangelho lidar de forma semelhante as contas dos dois homens possuídos por demônios em Gerasa, onde apenas um falou [conforme Mt 8:28-29; Mc 5:1, Mc 5:7 e Lucas 8:27-28], e de dois cegos na altura de Jericó, onde apenas Bartimeu falou [Mt 20:30;. Mc 10:46; Lc 18:38].)

    Não surpreendentemente, quando as mulheres viram os anjos, . ficaram maravilhados O verbo grego ekthambeō ( ficaram maravilhados ) indica que as mulheres estavam apavorados e desnorteados, caindo com o rosto para o chão (Lc 24:5; Dn 10:9; Lc 2:9; Ap 22:8), as mulheres receberam esperança e conforto dos mensageiros celestes. Foi anjos que trouxeram novas de grande alegria com o nascimento de Jesus (Lucas 2:10-15); e anjos que anunciaram a realidade maravilhosa de sua ressurreição.

    Ciente de seu terror, o anjo disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. " A identificação do anjo de Jesus não deixou nenhuma dúvida de que as mulheres haviam chegado ao túmulo correto. Como o mensageiro celeste passou a explicar, Ele ressuscitou; Ele não está aqui. A forma passiva aoristo do verbo grego egeirō ( subiu ) é mais precisão prestados ", tem sido levantada" (conforme At 2:24, At 2:32; At 3:15, At 3:26; At 4:10; At 5:30; At 13:30, At 13:33, At 13:34, At 13:37; Rm 4:24-25; 6:. Rm 6:9; Rm 7:4; Rm 10:9; 1Co 15:4;.. Ef 1:20; Cl 2:12; 1Ts 1:101Ts 1:10;. 1Pe 1:211Pe 1:21). Embora o próprio Jesus possuía a autoridade para dar a Sua vida e para retomá-la (Jo 10:18), o Novo Testamento também ensina que Ele foi criado pelo poder, tanto do Pai (Rm 6:1; Gl 1:1).. Essa realidade não é contraditória, mas sim afirma a unidade de Deus no seio da Trindade, uma vez que cada membro da Trindade participou da ressurreição (como fizeram na criação, conforme Gn 1:1-3; João 1:1-3) .

    De acordo com Lucas 24: "Por que buscais o Vivente entre os mortos" 5, o anjo também perguntaram às mulheres, Que leve repreensão, sob a forma de uma pergunta, lembrou as mulheres que eles deveriam ter antecipado a ressurreição de Jesus, Desde que ele tinha prometido que todo o Seu ministério (Lc 24:6; 17: 22-23.; 20: 17-19; Mt 26:2). No entanto, não foi até depois que o anjo explicou o que aconteceu que eles "se lembrou suas palavras" (Lc 24:8). As mulheres teriam visto os mesmos panos de sepultamento deitado intacta, exceto para a toalha de rosto, que tinha sido perfeitamente definida para um lado. Como Jesus não precisou a pedra removida para sair do túmulo, para que Ele não tinha necessidade de ser desembrulhado. Seu corpo glorificado ressurreição deixou as roupas da sepultura atrás inalterado.

    Como um emissário de Deus (conforme Lc 1:19, Lc 1:38; He 1:14; He 2:2; At 3:15; At 5:32; At 10:39; At 13:31; 1 Cor. 15: 3-8) . Porque os apóstolos (juntamente com muitos outros) tinha visto o Senhor ressuscitado, que estava disposto a sofrer por amor do Seu nome (conforme Atos 5:30-32, At 5:41; Fp 3:10.). Teve a ressurreição sido uma falsificação, eles nunca teria dado suas vidas como mártires para o que eles sabiam era uma mentira.

    Falando em nome de Deus, o anjo instruiu as mulheres a ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá você vai vê-lo, assim como ele disse '". Pedro estava sozinho neste caso, não só porque ele era o líder dos discípulos, mas para tranquilizá-lo à luz de suas negações recentes (Marcos 14:66-72). Com estas palavras do anjo, perplexidade e pânico das mulheres foi transformado em proclamação. A verdade havia sido revelado a eles, agora eles estavam declará-la aos discípulos.

    Em resposta, eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tomou conta. O termo tromos ( trêmulas ) fala de agitação física causada por um grande temor, e ekstasis ( surpresa ) é a palavra grega da qual a palavra Inglês " ecstasy "é derivado. Apavorados com a notícia de que tinha acabado de receber, eles foram imediatamente para encontrar os discípulos, dizendo nada a ninguémmais ao longo do caminho. Que eles estavam com medo (a forma do verbo grego phobeō , a partir do qual o Inglês palavra "fobia" é derivado) não resultou da ameaça de ser prejudicado, mas a partir de um sentimento de espanto e admiração. Mateus explica que o medo se misturava com alegria ao perceber que Jesus estava vivo (conforme Mt 28:8; conforme Lc 24:12). Maria Madalena também voltaram ao sepulcro, depois de Pedro e João foram embora (Jo 20:10). Desta vez, ela também viu os anjos (12 v.) E se deparou com o Senhor ressurreto, inicialmente pensando que ele era apenas o jardineiro (vv. 14-18). Jesus apareceu para o resto das mulheres também, como eles estavam andando no caminho para cumprir os discípulos. Mateus registra que alegre reencontro:

    [As mulheres] deixou o túmulo rapidamente com medo e grande alegria e correu para denunciá-lo aos discípulos. E eis que Jesus veio ao encontro delas e os cumprimentou. E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés eo adoraram. Então Jesus disse-lhes: "Não tenha medo; ir e dizer a meus irmãos para partir para a Galiléia, e lá eles me verão "(Mat. 28: 8-10).

    Quando as mulheres, incluindo Maria Madalena (conforme Jo 20:18), encontrou os discípulos e relatou o que havia acontecido, os onze inicialmente se recusou a acreditar que as notícias (Lucas 24:10-11). Sua falta de fé fez lento para responder à ordem de Jesus de ir para a Galiléia. Foi só depois que o Cristo ressuscitado apareceu várias vezes para eles em Jerusalém (conforme 13 42:24-32'>Lucas 24:13-32; João 20:19-31), que eles finalmente estavam dispostos a ir para a Galiléia (Mt 28:7)..

    Quando Jesus prometeu se reunir seus discípulos na Galiléia (Mt 28:10), Ele não estava dizendo que sua primeira aparição pós-ressurreição seria lá, mas que sua aparência supremo (a centenas de seus seguidores de uma só vez) teria lugar na Galiléia. Na Judéia, Ele apareceu a Maria Madalena (João 20:11-18), as outras mulheres (Mat. 28: 8-10). Pedro (Lc 24:34), os dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24:15), dez dos apóstolos no Cenáculo (Jo 20:19), e todos os onze incluindo Tomé oito dias depois (Jo 20:26). Mais tarde, ele apareceu a mais de quinhentos discípulos (1Co 15:6.). Em algum momento, Jesus também apareceu para seu meio-irmão Tiago (1Co 15:7). Aparências adicionais parecem indicado em Atos 1:2-3, onde Lucas diz dos apóstolos, "Para esses também se apresentou vivo depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias e falando das coisas a respeito do reino de Deus. "O Antigo Testamento necessário o testemunho de duas ou três testemunhas para comprovar um evento (Dt 19:15). Mas Deus garantiu que a ressurreição seria verificado por centenas de testemunhas oculares, em muitas ocasiões que pessoalmente tinha visto o Cristo ressuscitado. A realidade do pelo testemunho coletivo do túmulo vazio, os anjos, e as testemunhas oculares afirmaram-ressurreição-prova Jesus é quem Ele afirmava ser.

    Marcos começou seu recorde histórico, ao declarar que Jesus é o "Cristo, o Filho de Deus" (Mc 1:1.).

    Reconhecimento intelectual do fato histórico da ressurreição de Jesus é necessário para ser salvo, mas, por si só não é suficiente para salvar. Rm 10:9.). Como D. Martyn Lloyd-Jones explicou a sua congregação um Domingo de Páscoa:

    Esta manhã, como eu olhar sobre este mundo pecaminoso mal que não me deprime, porque eu esperar dele nada melhor. O que quer que pode estar indo contra mim, tudo o que pode estar acontecendo no meu próprio corpo, este é o que devo esperar, por causa do pecado. Mas, apesar de eu morrer, ressuscitar. Vou vê-Lo face a face. Vou vê-Lo como Ele é, e eu vou ser como Ele, como Ele é em um corpo glorificado, com todo o poder renovado. E eu vou estar vivendo em um reino que é incorruptível, e imaculada, um reino que jamais poderá desaparecer. 
         Essa é a esperança viva da Ressurreição. Essa é a mensagem desta manhã de Páscoa. E que a esperança é absolutamente seguro e seguro. A própria Ressurreição garante tudo. Cada inimigo foi destruída.Cristo venceu-os cada um ... 
         Cristo é a nossa Precursor (He 6:20). Ele foi preparar um lugar para nós, e Ele voltará para nos receber, para si mesmo (João 14:2b-3). Vamos "reinar com ele como reis e sacerdotes." Vamos "julgar o mundo." Iremos até mesmo "anjos juiz." Isso é garantia de Cristo, e nada pode pará-lo. Can morte? Claro que não, a morte, pois Ele já conquistou! Pode o diabo? Não, Cristo venceu o diabo. Pode o inferno?Não, não! "Ó morte, onde está o teu aguilhão? O túmulo, onde está a tua vitória? ... Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo! " (1Co 15:55, 1Co 15:57). A ressurreição de Cristo anuncia que Ele venceu todos os inimigos. Ele venceu todos os inimigos. Ele ressuscitou triunfante do túmulo. Nem a morte, nem a vida, nem o inferno nem qualquer outra coisa, pode prevenir ou retardar a vinda do Seu Reino em toda a sua glória. Só Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. (D. Martyn Lloyd Jones, "uma esperança viva da outra vida", em clássicos sermões sobre a Ressurreição de Cristo, ed. Warren W. Wiersbe [Peabody, MA: Hendrickson Publishers, 1991], 48-49)

    76. O final apropriado para o Evangelho de Marcos (Mc 16:9-20)

    Agora, depois que Ele tinha ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. Ela foi e informou àqueles que tinham estado com ele, enquanto eles estavam tristes e chorando. Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, eles se recusaram a acreditar. Depois disso, ele apareceu em uma forma diferente a dois deles, enquanto eles estavam andando em seu caminho para o país. Eles foram embora e reportadas para os outros, mas eles não acreditaram neles também. Finalmente apareceu aos onze, estando eles estavam reclinados à mesa; e Ele repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque eles não tinham acreditado aqueles que tinham visto depois que Ele tinha ressuscitado. E disse-lhes: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo;mas quem não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados. "Assim, pois, quando o Senhor Jesus tinha falado com eles, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus. E eles saíram e pregaram por toda parte, enquanto o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que se seguiram. (16: 9-20)

    Esta seção final do evangelho de Marcos está em falta a partir dos manuscritos antigos mais confiáveis, e que tem causado muita consternação desnecessária em alguns círculos. Estudantes cuidadosos que fizeram um estudo sério da transmissão do texto bíblico que praticamente todos concordam que os versículos 9:20 são um gloss-a adição de escriba sem inspiração mais tarde anexado ao texto original inspirado. Na verdade, esses últimos doze versos suportar as marcas de uma tentativa de encobrir uma imperfeição percebida. Essa seção não se encaixa no estilo e estrutura do resto do Marcos.
    E, no entanto, sem esses versos finais, o evangelho de Marcos parece terminar cedo e às pressas, com a descrição de Marcos de voo com medo dos discípulos do túmulo vazio. O anjo no túmulo é o único que ainda menciona a ressurreição (v. 6). E as palavras de encerramento do versículo 8 nos dizem os discípulos disseram nada a ninguém, porque temiam. Sem versículos 9:20, final de Marcos soa abrupta e incompleta. Sabemos que não é o fim da história. Por que Marcos parar lá?

    Antes de discutir a resposta a essa questão, é necessário considerar a confiabilidade do texto bíblico e por que a presença de variações em alguns manuscritos bíblicos não é uma ameaça à autoridade, confiabilidade e infalibilidade das Escrituras.
    Nenhum livro antigo foi melhor preservada ao longo dos séculos que a Bíblia. A título de comparação, considere de Heródoto História , dos quais apenas oito manuscritos que sobreviveram, a datação mais antiga para cerca de 1.300 anos após o original. Da de César gaulesas Guerras , apenas dez cópias manuscritas foram descobertos, o mais antigo dos quais é como mil anos removidos de seu autor. Há também são apenas oito sobreviventes manuscritos do História da Guerra do Peloponeso por Tucídides, todos eles datam mais de treze séculos após o original. Muitos exemplos semelhantes poderiam ser dados, a partir dos escritos de Aristóteles com Tácito, mas o ponto permanece o mesmo: Quando se trata da preservação dos manuscritos antigos, nenhum outro texto aproxima-se dos escritos de Escritura.Nas palavras do renomado estudioso FF Bruce, "Não há corpo de literatura antiga do mundo, que goza de uma tal riqueza de bom atestado textual como o Novo Testamento" (FF Bruce, os livros e os pergaminhos [Old Tappan, NJ: Revell, 1963], 178).

    A segunda obra mais bem atestada da antiguidade é de Homero Ilíada , dos quais foram encontrados 643 cópias sobreviventes. Mas mesmo a evidência do manuscrito para a Ilíada está muito aquém do que para a Bíblia. Manuscritos gregos antigos do Novo Testamento número mais de cinco mil, que vão desde pequenos fragmentos de papiros para completar códices com todos os vinte e sete livros. Alguns desses manuscritos são apenas 25-50 anos afastado dos autógrafos originais. Quando traduções antigas (como o latim e Etíope) estão incluídos, o número de manuscritos cogumelos para quase 25.000.Testemunho adicional vem dos pais da igreja ante-Nicene, cujos escritos contêm cerca de 32.000 citações ou alusões a textos do Novo Testamento. (Conforme Josh McDowell, A nova evidência de que Exige um Veredito . [Nashville: Tomé Nelson, 1999], 34-45) em sua soberana providência, o Espírito de Deus preservou uma infinidade de antigas testemunhas ao texto bíblico, de modo que, após dois milênios, os crentes podem ter a certeza na fidelidade de suas cópias das Escrituras.

    A ciência da crítica textual analisa e compara antigos manuscritos bíblicos para determinar o conteúdo dos autógrafos originais. Antes da invenção da imprensa por volta de 1450, manuscritos bíblicos foram copiados inteiramente à mão, algumas vezes resultando em erros dos escribas. Mas através do cuidadoso processo de análise textual, tais erros e enfeites podem ser identificados e corrigidos, comparando o manuscrito em questão com outros manuscritos, anteriores. Porque tantos manuscritos do Novo Testamento ter sobrevivido, estudiosos bíblicos são capazes de determinar o texto original com um alto grau de precisão (conforme Archibald T. Robertson, Uma Introdução à Crítica Textual do Novo Testamento [Nashville: Broadman, 1925] , 22). Essa bolsa textual dá aos crentes hoje grande confiança na integridade de suas Bíblias, porque não só identifica o que era original para o texto, mas também expõe quaisquer erros ou alterações.

    Tudo isso tem uma relação direta com a seção final do evangelho de Marcos, pois demonstra que estes versos (16: 9-20), conhecido como o "final mais longo" de Marcos, não eram quase certamente parte do original divinamente revelado texto. Como a conta bem conhecida em João 7:53-8: 11, esta passagem foi inserido no evangelho numa data posterior. Tanto a evidência externa (a partir dos manuscritos gregos, as primeiras versões, e pais da igreja) e evidência interna (da própria passagem) chamam a sua autenticidade em questão, razão pela qual modernas traduções inglesas colocar estes versos entre parênteses.

    Quanto evidência externa, os manuscritos mais antigos e mais importantes do Novo Testamento não contêm esta seção. Por exemplo, os famosos códices do século IV Sinaiticus e Vaticanus tanto final evangelho de Marcos em 16: 8. Resumindo a evidência externa, William Lane explica:
    Para o testemunho dos dois primeiros códices de pergaminho, Vaticanus (B) e Sinaiticus ( ℵ ), podem ser adicionados minúscula 304 e 2386. A ausência de Ch. 16: 9-20 no Velho Latina MS [manuscrito] k , o siríaco do Sinai, vários MSS [manuscritos] da versão armênia, a Adysh e Opiza MSS da versão georgiana, e um número de MSS da versão Etíope fornecer uma ampla gama de suporte para a originalidade do final abrupto ... Além disso, uma série de MSS que contêm eles têm scholia [notas marginais] informando que cópias gregas mais velhos falta deles (por exemplo, 1, 20, 22, 137, 138, 1110 , 1215, 1216, 1217, 1221, 1582), enquanto que em outras testemunhas a seção final é marcado com asteriscos ou obeli, os sinais convencionais usados ​​pelos escribas para marcar uma adição espúria de um texto literário.A prova permite que nenhuma outra hipótese de que desde o início Marcos circulou com o fim abrupto de Ch. 16: 8. (William L. Lane, O Evangelho Segundo Marcos, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 601. Veja também RT France, O Evangelho de Marcos, A Commentary New International Greek Testament [Grand Rapids : Eerdmans, 2002], 685-86)

    Além disso, alguns manuscritos conter um fim diferente, conhecida como a "final mais curto" (conforme a discussão a seguir). O fato de que vários finais possíveis para o evangelho de Marcos circularam nos primeiros séculos da história da Igreja lança mais dúvidas sobre a autenticidade do final mais longo.
    Evidências dos pais da igreja também pesa contra a autenticidade do final mais longo. O historiador da igreja Eusébio de Cesaréia (c. 265-340), junto com o tradutor da Bíblia Jerônimo (c. 347-420), ambos explicar que quase todos os manuscritos gregos disponíveis no seu dia omitido versículos 9:20. Apesar de alguns dos pais da igreja (como Irineu e Taciano) mostram uma familiaridade com o final mais longo, outros (como Clemente de Alexandria, Orígenes e Cipriano) parecem não saber de sua existência.
    Quanto provas interno da própria passagem, vários fatores lançar mais dúvidas sobre a sua autenticidade como parte do evangelho original de Marcos. Em primeiro lugar, a transição entre o versículo 8 e versículo 9 é estranho e incoerente. A conjunção agora (da palavra grega de ) implica continuidade com a narrativa anterior, mas o foco do versículo 9 muda abruptamente a Maria Madalena em vez de continuar a discussão sobre as mulheres que se refere o versículo 8. Além disso, seria estranho para Marcos para esperar até o final de sua narrativa para introduzir Maria Madalena, como se fosse a primeira vez (lembrando que ela era mulher de quem Jesus tinha expulsado sete demônios ), quando ela já foi mencionado três vezes no contexto anterior (Mc 15:40 , Mc 15:47, Mc 15:16: 1). A descontinuidade semelhante refere Pedro, que é apontada no versículo 7 ainda não mencionado novamente nos versículos 9:20. A "final mais curto" (que circulou como uma alternativa para o final mais longo, e foi, por vezes, combinado com ele) tenta retificar essas incongruências, destacando tanto Pedro como as outras mulheres. Ele afirma: "E eles prontamente anunciaram todas estas instruções a Pedro e seus companheiros. E depois disso, o próprio Jesus enviou por meio deles de leste a oeste a sagrada e imperecível proclamação da salvação eterna. "Mas este final mais curto tem evidência do manuscrito ainda mais fraca para apoiá-lo do que a final mais longo. Além disso, como um comentarista observa, ela "lê-se como uma primeira tentativa de pontas soltas arrumado; a última cláusula, em particular, não soa Marcan em sua expressão "(R. Alan Cole, O Evangelho segundo Marcos [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 334).

    Em segundo lugar, o vocabulário, estilo e estrutura da mais final não é coerente com o resto do evangelho de Marcos. Há dezoito palavras desta seção que não são usados ​​em outros lugares em Marcos. Por exemplo, o título de "Senhor Jesus" é usado aqui, mas nunca é usada em qualquer outro lugar no relato de Marcos (conforme Tiago R. Edwards, (v. 19) O Evangelho Segundo Marcos, Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 498-99). As diferenças óbvias nestes versos do resto da narrativa de Marcos levaram a maioria dos estudiosos para concordar com a conclusão da CEB Cranfield, que escreve: "Em estilo e vocabulário que são, obviamente, não Marcos" ( O Evangelho Segundo São Marcos [New York : Cambridge University Press, 1972], 472).

    Em terceiro lugar, a inclusão de sinais apostólicos não se encaixa na maneira como os outros três evangelhos concluir suas contas da ressurreição e ascensão de Jesus Cristo. Embora muitos dos sinais mencionados nesta seção porções paralelas do livro de Atos (conforme At 2:4; At 10:46; At 28:8) ou beberem algum veneno mortal (conforme Walter W. Wessel e Marcos L. Strauss, "Marcos", em Comentário Bíblico do Expositor, ed. Tremper Longman III e Davi E. Garland [Grand Rapids: Zondervan, 2010], IX: 988).

    A evidência, tanto externa como interna, demonstra conclusivamente que os versículos 9:20 não eram originalmente parte do registro inspirada de Marcos. Enquanto eles geralmente resumem verdades ensinadas em outras partes do Novo Testamento, que deve sempre ser avaliado à luz do resto das Escrituras. Deve ser estabelecido há doutrinas ou práticas exclusivamente neles. Os pregadores de manuseio de serpentes dos Apalaches fornecer um excelente exemplo dos erros que podem surgir a partir de aceitar esses versos como autoritário.

    No entanto, sabendo que Marcos 16:9-20 não é original deve dar aos crentes mais confiança na precisão do Novo Testamento, e não menos. Como mencionado acima, a ciência da análise textual torna possível para os estudiosos bíblicos para identificar as poucas passagens que não faziam parte do original. Tais lugares são claramente marcados em traduções modernas, tornando mais fácil para os estudantes das Escrituras para identificá-los. Consequentemente, os crentes podem se aproximar do resto do texto com a garantia estabelecida de que a Bíblia que eles têm nas suas mãos reflete com precisão o original.

    A realidade que estes versículos não faziam parte do evangelho original de Marcos levanta pelo menos duas questões que devem ser respondidas. Em primeiro lugar, uma vez que Marcos não escrever esta seção, onde se originou? E, em segundo lugar, se a narrativa de Marcos termina em 16: 8, por que ele concluir seu evangelho de forma tão abrupta?

    De onde surgiu essa Seção originou?

    Porque narrativa de Marcos termina abruptamente em 16: 8, e porque ele não inclui a história pós-ressurreição encontrado nos outros três evangelhos, alguns dos primeiros cristãos aparentemente sentiu que era incompleto. Consequentemente, em algum momento no início e meados do século II, o conteúdo dos versículos 9:20 foi adicionado para dar conta de Marcos uma conclusão mais plenamente desenvolvido. Nas palavras de um comentarista,
    Quase todos os estudiosos pensam que versículos 9:20 começou a ser anexado em algum momento do segundo século ou mais tarde por escribas que tentam fazer Marcos leia mais como os outros Evangelhos.No decorrer do tempo, esses versos tornou-se o fim para Marcos na grande massa de manuscritos gregos e foi considerada popularmente como um verdadeiro parte do Evangelho. Os mais antigos e melhores manuscritos gregos não, no entanto, conter esses versos, e com o testemunho dos primeiros "pais" da igreja (nos primeiros quatro séculos) indica que estes versos eram conhecidos apenas em algumas cópias de Marcos e não foram considera original com o livro. (Larry W. Hurtado, Marcos, Entendendo o Comentário Bíblico [Grand Rapids: Baker, 2011], 287-88)

    Ninguém sabe quem o escrivão ou escribas eram que acrescentou versículos 9:20. Mas é óbvio onde obtiveram o seu material. Um levantamento das evidências mais que terminam que a maioria do seu conteúdo foram resumidas ou emprestados de outros lugares do Novo Testamento, como a seguinte comparação versículo por versículo demonstra:

    (Marcos 16:9-10Agora, depois que Ele tinha ressuscitado cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. Ela foi e informou àqueles que tinham estado com ele, enquanto eles estavam tristes e chorando.

    (Jo 20:1) Jesus disse-lhe: "Pare de se agarrando a mim, porque ainda não subi para o Pai; mas vai para meus irmãos, e dize-lhes: 'Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. "Maria Madalena, anunciando aos discípulos:" Eu vi o Senhor ", e que ele tinha disse essas coisas para ela.

    (Mc 16:11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, eles se recusaram a acreditar.

    (Lucas 24:10-11) E eram Maria Madalena, e Joana e Maria, mãe de Tiago; também as outras que com elas estavam dizendo estas coisas aos apóstolos. Mas essas palavras lhes apareceu como um disparate, e que não iria acreditar neles.

    (Marcos 16:12-13Depois disso, Ele apareceu em uma forma diferente a dois deles, enquanto eles estavam andando em seu caminho para o país. Eles foram embora e reportadas para os outros, mas eles não acreditaram neles também.

    (13 42:24-35'>Lucas 24:13-35) E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que foi cerca de sete quilômetros de Jerusalém. E eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. Enquanto eles conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a viajar com eles ... Então seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da sua presença ... E eles se levantaram na mesma hora e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, dizendo: "O Senhor realmente ressuscitou e apareceu a Simão." Eles começou a relatar as suas experiências na estrada e como Ele foi reconhecido por eles no partir do pão.

    (Mc 16:14, então, apareceu aos onze, estando eles estavam reclinados à mesa; e Ele repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque eles não tinham acreditado aqueles que tinham visto depois que Ele tinha ressuscitado.

    (Lucas 24:36-40) Enquanto eles estavam dizendo essas coisas, Ele mesmo ficou no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja com você." Mas eles estavam assustados e com medo e pensei que eles estavam vendo um espírito. E disse-lhes: "Por que estais perturbados e por que surgem dúvidas em vossos corações? Veja minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo; tocar-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. "E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.

    (Mc 16:15E disse-lhes: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura."

    (Mat. 28: 19-20) Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.

    (Mc 16:16Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

    (Jo 3:18) Aquele que crê não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (Conforme v. 36)

    (Mc 16:17Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;

    (At 2:43) Todo mundo ficava sentindo um sentimento de temor; e muitos prodígios e sinais estavam ocorrendo através dos apóstolos. (Conforme 4:30; 5:12; II Coríntios 0:12).

    (At 16:18) Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento.

    (At 2:4pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.

    (Atos 28:3-5) Mas quando Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor e do próprio preso em sua mão ... No entanto, ele balançou a criatura para dentro do fogo e não sofreu nenhum dano.

    (Marcos 16:19-20Assim, pois, quando o Senhor Jesus tinha falado com eles, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus. E eles saíram e pregaram por toda parte, enquanto o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que se seguiram.

    (Lucas 24:51-53), enquanto ele os abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. E, depois de adorá-Lo, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam sempre no templo, louvando a Deus. (Conforme At 1:9; At 5:31; At 7:55)

    (Hb 2:3-4.) Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, testificando Deus com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade.

    O resultado em Marcos 16:9-20 é uma colcha de retalhos conciso elaborado a partir de vários textos do Novo Testamento (especialmente a partir dos outros evangelhos e Atos). Como demonstrado acima, o conteúdo do final mais longo geralmente reflete as verdades bíblicas, com as notáveis ​​exceções de manipulação de cobra e beber veneno (v. 18), que não têm precedente bíblico. Também deve ser notado que o versículo 16 não ensina a necessidade do batismo para a salvação, desde a segunda metade do versículo esclarece que a condenação é de incredulidade, não uma falta de ser batizado. Além desses pontos de esclarecimento, uma exposição destes versos não se justifica, uma vez que eles não são originais a conta inspirada de Marcos. Embora eles refletem as tradições de história da igreja primitiva, eles não fazem parte da inerrante e autoritária de Deus.

    Por que o Evangelho de Marcos termina tão abruptamente?

    Embora a maioria dos estudiosos concorda versículos 9:20 não são originais para o evangelho de Marcos, eles divergem sobre se Marcos destina sua narrativa para acabar com o versículo 8. Aqueles que pensam que Marcos escreveu mais além versículo 8 insistem que seu final original era e ainda está perdido. Mas essa afirmação é totalmente especulativo, uma vez que nenhuma evidência histórica sugere que tal fim já existiu. Uma abordagem melhor é ver versículo 8 como o verdadeiro final do Evangelho de Marcos. Afinal de contas, é o que termina o Espírito Santo escolheu, em Sua providência soberana de preservar para as gerações seguintes de cristãos para ler. Assim, não importa as intenções do autor humano, era claramente o plano de Deus para acabar com este evangelho com o versículo 8: Eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tinha agarrado; e eles não disseram nada a ninguém, porque temiam.

    O trauma dramática do que as mulheres experimentaram é capturado por Marcos com quatro descrições. Em primeiro lugar, eles estavam tremendo (da palavra grega tromos ), significando que eles estavam tremendo fisicamente em resposta à notícia do anjo (conforme vv. 6-7). Em segundo lugar, eles estavam tomados pelo espanto (da palavra grega ekstasis , a partir do qual o Inglês palavra "êxtase" é derivado).Terceiro, eles ficaram surpresos ao silêncio, dizendo nada a ninguém. E, finalmente, eles estavam com medo (a forma do verbo grego phobeō , a partir do qual o Inglês palavra "fobia" é derivado).Esmagado pela realidade chocante e maravilhosa da ressurreição, o sepulcro vazio deixado as mulheres que agitam e sem palavras. Ele teve o mesmo efeito sobre Marcos. Quão apropriado que o fim estava tão dramática e poderosa que nem as mulheres nem o narrador podia falar.

    Ending de Marcos é abrupta, mas não é incompleta. O túmulo estava vazio; o anúncio angélico explicou que Jesus tinha ressuscitado; e várias testemunhas confirmaram esses eventos. O propósito do evangelho de Marcos foi demonstrar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (1: 1). Tendo amplamente feito esse ponto, nenhuma prova ainda era necessário. Até o final da narrativa de Marcos, a declaração do centurião em pé nos ecos cruzadas na mente de qualquer leitor honesto: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!" (15:39). Na verdade, a súbita final de Marcos é consistente com a natureza abrupta de seu início, em que ele ignora o nascimento de Cristo e começa diretamente com o ministério de João Batista. Ele também se encaixa o seu estilo de staccato e o uso repetido da palavra "imediatamente" para empurrar a narrativa ao longo rapidamente (conforme 1:10, 12, 18, ​​20, 21, 28, 29, 30, 42, 43; 2: 8 , 12; 3: 6; 4: 5, 15, 16, 17, 29; 5: 2, 29, 30, 42; 06:25, 27, 45, 50, 54; 07:25; 08:10; 9 : 15, 20, 24; 10:52; 11: 2, 3; 14:43, 45, 72; 15: 1).
    Versículo 8 termina com uma nota marcante, com as palavras porque temiam. As mulheres não estavam com medo pela sua segurança. Em vez disso, eles estavam experimentando espanto perplexo misturado com profunda alegria (conforme Mt 28:8). Ao fazê-lo, ele deixa o leitor em um lugar de maravilha, admiração e adoração, centrado na sua gloriosa assunto: o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 1
    sábado: O sábado 15 de nisã terminou com o pôr do sol. Os quatro Evangelhos relatam a ressurreição de Jesus. — Mt 28:​1-​10; Mr 16:​1-8; Lu 24:​1-​12; Jo 20:​1-​29.

    Maria Madalena: Veja a nota de estudo em Mt 27:56.

    Tiago: Ou seja, Tiago, o Menor. — Veja a nota de estudo em Mc 15:40.

    Salomé: Veja a nota de estudo em Mc 15:40.

    compraram aromas para passar no corpo dele: Antes de Jesus ser sepultado, seu corpo foi preparado ‘da maneira como os judeus costumavam preparar o corpo para o sepultamento’. (Jo 19:39-40) Mas essa preparação deve ter sido feita às pressas, já que Jesus morreu cerca de três horas antes do início do sábado, e os judeus não podiam realizar esse trabalho durante o sábado. No primeiro dia depois do sábado (o terceiro dia desde a morte de Jesus) as mulheres foram ao túmulo levando mais ervas aromáticas e óleos perfumados, talvez para preservar o corpo de Jesus por um período mais longo. (Lc 23:50–​24:
    1) É provável que elas fossem passar esses aromas e óleos nos panos que envolviam o corpo.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 2
    no primeiro dia da semana: Veja a nota de estudo em Mt 28:1.

    túmulo: Veja a nota de estudo em Mt 27:60.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 3
    a pedra: Devia ser uma pedra circular, já que este versículo diz que as mulheres se perguntaram quem ‘rolaria’ a pedra para abrir o túmulo e o versículo 4 diz que ela já tinha sido “rolada”. Essa pedra talvez pesasse uma tonelada ou mais. O relato de Mateus a descreve como “uma grande pedra”. — Mt 27:60.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 7
    digam aos discípulos dele: Veja a nota de estudo em Mt 28:7.

    e a Pedro: O Evangelho de Marcos é o único que inclui o detalhe de que Pedro foi mencionado por nome pelo anjo. (Compare com o relato paralelo em Mt 28:7.) O texto de Jo 20:2 diz que Maria Madalena transmitiu essa mensagem a ‘Simão Pedro e ao outro discípulo’, ou seja, João. Em algum momento antes de Jesus aparecer para os seus discípulos como grupo, ele apareceu para Pedro, pelo visto enquanto Pedro estava sozinho. (Lc 24:34-1Co 15:
    5) A atenção pessoal que Jesus deu a Pedro e o fato de ele ter sido citado por nome na mensagem do anjo com certeza ajudaram Pedro a ver que ele tinha sido perdoado por ter negado três vezes seu amigo Jesus. — Mt 26:73-75.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 16 versículo 8
    pois estavam com medo: De acordo com os manuscritos mais antigos disponíveis que incluem a parte final do Evangelho de Marcos, o livro termina com as palavras do versículo 8. Alguns afirmam que essa conclusão é brusca demais para ser a conclusão original. Mas, como Marcos costumava escrever de modo breve e resumido, esse argumento não é necessariamente válido. Além disso, Jerônimo e Eusébio, estudiosos do século 4 d.C., indicam que o relato original termina com as palavras “pois estavam com medo”.

    Vários manuscritos gregos e antigas traduções em outros idiomas incluem uma conclusão longa ou uma conclusão curta depois do versículo 8. A conclusão longa (que tem 12 versículos) aparece no Códice Alexandrino, no Códice Ephraemi Syri rescriptus e no Códice Bezae Cantabrigiensis, todos do século 5 d.C. Também aparece na Vulgata latina, no texto siríaco curetoniano e na Peshitta siríaca. Mas a conclusão longa não aparece em dois manuscritos gregos mais antigos, do século 4 d.C.: o Códice Sinaítico e o Códice Vaticano. Também não aparece no Códice Sinaítico Siríaco, do século 4 ou 5 d.C., nem no manuscrito mais antigo de Marcos em copta saídico, do século 5 d.C. Além disso, os manuscritos mais antigos de Marcos em armênio e georgiano também não incluem nenhuma conclusão depois do versículo 8.

    A conclusão curta (que tem apenas duas frases) aparece em alguns manuscritos gregos e antigas traduções em outros idiomas que foram produzidos nos séculos seguintes. O Códice Regius, do século 8 d.C., inclui as duas conclusões, primeiro a curta e depois a longa. Antes de cada conclusão, há uma nota que indica que elas eram aceitas por alguns na época, mas o códice não afirma que nenhuma das duas conclusões é autêntica.

    CONCLUSÃO CURTA

    A conclusão curta depois de Mc 16:8 não faz parte das Escrituras inspiradas. Ela diz:

    Mas elas relataram brevemente aos em volta de Pedro todas as coisas que lhes tinham sido ordenadas. Além disso, depois dessas coisas, o próprio Jesus enviou por meio deles, do leste ao oeste, a santa e imperecível proclamação da salvação eterna.

    CONCLUSÃO LONGA

    A conclusão longa depois de Mc 16:8 não faz parte das Escrituras inspiradas. Ela diz:

    9 Depois que ele foi levantado, logo cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual ele tinha expulsado sete demônios. 10 Ela foi e relatou isso aos que tinham estado com ele, pois estavam lamentando e chorando. 11 Mas eles, quando ouviram que ele estava vivo e que ela o tinha visto, não acreditaram. 12 Além disso, depois dessas coisas, ele apareceu em outra forma a dois deles que estavam andando, enquanto estavam indo para o campo; 13 eles voltaram e relataram isso aos outros. Também não acreditaram neles. 14 Mas depois ele apareceu aos onze, quando eles estavam recostados à mesa, e os censurou por sua falta de fé e pela dureza de seus corações, porque não tinham acreditado nos que o tinham visto depois que ele foi levantado dentre os mortos. 15 E ele lhes disse: “Vão ao mundo inteiro e preguem as boas novas a toda a criação. 16 Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17 Além disso, os seguintes sinais acompanharão os que crerem: Pelo uso do meu nome expulsarão demônios, falarão em línguas, 18 com suas mãos apanharão serpentes, e, se beberem algo mortífero, isso não lhes fará nenhum mal. Porão suas mãos sobre doentes, e eles ficarão bons.”

    19 Depois de falar com eles, o Senhor Jesus foi levado para o céu e se sentou à direita de Deus. 20 Então eles saíram e pregaram em toda a parte, e o Senhor cooperava com eles e confirmava a mensagem deles por meio dos sinais que a acompanhavam.


    Códice Sinaítico — Fim do Evangelho de Marcos

    O Códice Sinaítico é um manuscrito feito de velino datado do século 4 d.C. Ele foi escrito em grego e contém as Escrituras Gregas Cristãs completas e trechos da Septuaginta, uma tradução das Escrituras Hebraicas para o grego. O Códice Sinaítico é considerado por estudiosos como uma das fontes mais confiáveis para o texto grego da Bíblia. Até por volta de 1850, esse manuscrito estava no Mosteiro de Santa Catarina, na base do monte Sinai. Atualmente, uma grande parte desse manuscrito, incluindo o trecho mostrado aqui, está na Biblioteca Britânica, em Londres, Inglaterra. Esta foto mostra o fim do Evangelho de Marcos (1) e o início do Evangelho de Lucas (2). No códice, fica claro que o relato de Marcos termina com as palavras que aparecem em Marcos 16:8 nas Bíblias modernas. O relato de Marcos termina da mesma maneira no Códice Vaticano, também datado do século 4 d.C. e considerado tão confiável quanto o Códice Sinaítico. — Veja a nota de estudo em Mc 16:8.

    Texto(s) relacionado(s): Mc 16:8

    Códice Vaticano — Fim do Evangelho de Marcos

    O Manuscrito Vaticano N.º 1209, também conhecido como Códice Vaticano, é datado do século 4 d.C. Ele é considerado por estudiosos como uma das fontes mais confiáveis para o texto grego da Bíblia. Esta foto mostra o fim do Evangelho de Marcos. No códice, fica claro que o relato de Marcos termina com as palavras que aparecem em Marcos 16:8 nas Bíblias modernas. O relato de Marcos termina da mesma maneira no Códice Sinaítico, também datado do século 4 d.C. e considerado tão confiável quanto o Códice Vaticano. (Veja a nota de estudo em Mc 16:8.) O Códice Vaticano talvez tenha sido produzido em Alexandria, Egito. Nele, é possível ver que há um texto apagado, o que parece indicar que o pergaminho utilizado pelo copista já tinha sido usado antes. O códice originalmente continha a Bíblia inteira em grego e tinha aproximadamente 820 folhas (hoje restam apenas 759). Não estão no códice: a maior parte de Gênesis, parte dos Salmos, o trecho de Hebreus 9:14-13:25 e os livros de I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filêmon e Apocalipse. O Códice Vaticano hoje está na Biblioteca do Vaticano, em Roma, Itália, e há evidências de que está guardado ali pelo menos desde o século 15.

    Texto(s) relacionado(s): Mc 16:8

    Dicionário

    Adiante

    Dicionário Comum
    adiante adv. 1. Na dianteira, na frente, na vanguarda, em primeiro lugar. 2. No lugar imediato. 3. No futuro. 4. Posteriormente, sucessivamente. Antôn.: atrás.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Amém

    Dicionário Comum
    interjeição Assim seja; palavra de origem hebraica, usada na liturgia para expressar aprovação em relação a um texto de fé, normalmente no final das orações, preces: amém, disseram os fiéis.
    substantivo masculino [Informal] Ação de concordar sem se questionar; consentimento ou aprovação: o diretor disse amém para o projeto!
    Não confundir com "amem", de amar: que eles amem essa nova música.
    Etimologia (origem da palavra amém). Do hebráico amén/ pelo latim amen.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do hebraico amen, que significa “verdade”, “espere por isso” ou “que assim seja”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Advérbio hebraico, formado de umaraiz, que significa ‘assegurar, firmar’, e por isso é empregado no sentido de confirmar o que outrem disse. Amém – assim seja. 1. No Antigo Testamento aceita e ratifica uma maldição (Nm 5:22Dt 27:15-26Ne 6:13), e uma ordem real (1 Rs 1,36) – e uma profecia (Jr 28:6) – e qualquer oração, especialmente no fim de uma doxologia (Ne 8:6) – e constitui resposta do povo às doxologias, que se acham depois dos primeiros quatro livros de salmos (41.13 72:19-89.62, 106.48 – *veja 1 Cr 16.36). Este costume passou dos serviços religiosos da sinagoga para o culto cristão. 2. No Novo Testamento:
    (a): Emprega-se no culto público 1Co 14:16). A doxologia e o Amém que fecham a oração dominical em Mt 6:13 são, sem dúvida, devidos ao uso litúrgico da oração.
    (b): Este modo de responder com Amém generalizou-se, para confirmar orações individuais e de ação de graças (Rm 1:25-9.6, 11.36 – Gl 6:18Ap 1:6-7, etc.)
    (c): Jesus costumava, de um modo particular, empregar o mesmo termo, quando se tratava de chamar a atenção para assunto de especial solenidade: ‘em verdade vos digo’ (Jo 1:61) ou ‘em verdade, te digo’ (literalmente é Amém), o que ocorre umas trinta vezes em Mateus, treze vezes em Marcos, seis vezes em Lucas, e vinte e cinco vezes no quarto Evangelho.
    (d): Em 2 Co 1.20 diz-se que se encontram em Cristo as promessas de Deus (Nele está o ‘sim’), e por meio Dele acham a sua confirmação e cumprimento (‘também por Ele é o amém’). No Ap 3:14 o próprio Salvador se chama ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ (*veja is 65:16, liter. ‘Deus de Amém’). o uso da palavra nos serviços da sinagoga cedo foi transportado para os cultos da igreja cristã 1Co 14:16), e disso fazem menção os Pais, como Justino Mártir, Dionísio de Alexandria, Jerônimo e outros.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amém Palavra hebraica que quer dizer “é assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzida por “certamente”, “de fato”, “com certeza” (Dt 27:15-26). É usada como um título para Cristo, que é a garantia de que Deus cumprirá as promessas que fez ao seu povo (Ap 3:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amém Palavra hebraica que significa “em verdade” e que também pode ser traduzida por “assim seja” ou “assim é”. No caso de Jesus, ocasionalmente, pode anteceder declarações que realcem seu caráter de profeta.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Apressadamente

    Dicionário Comum
    advérbio De modo apressado; em que há pressa ou precipitação: ela precisava sair apressadamente.
    Etimologia (origem da palavra apressadamente). Apressad
    (o): + mente.
    Fonte: Priberam

    Aqui

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Assentado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
    Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
    Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
    Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
    Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
    Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
    substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
    Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
    Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.
    Fonte: Priberam

    Assombro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Excesso de admiração; espanto enorme; pasmo: o assombro contagiou os sobreviventes daquela tragédia.
    Algo ou alguém que causa admiração; maravilha: a inteligência do professor é um assombro.
    Algo ou alguém que provoca terror; que incita o pavor: a peste negra foi o assombro da Idade Média.
    [Brasil] Alma que vaga; fantasma.
    Etimologia (origem da palavra assombro). Forma regressiva de assombrar.
    Fonte: Priberam

    Batizado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cerimônia religiosa com que se celebra o batismo.
    Fonte: Priberam

    Branca

    Dicionário Bíblico
    Luminosa, brilhante, alva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Feminino de branco.
    [Brasil] Pop. Cachaça.
    Arma branca, objeto cortante e perfurante utilizado para agressão.
    Fonte: Priberam

    Caminho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Campo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cedo

    Dicionário Comum
    advérbio Que ocorre antes do tempo; que acontece antes do combinado.
    De manhã; ao raiar do dia: ela precisa acordar cedo para ir à escola.
    De curta duração; que ocorre num espaço curto de tempo; depressa: cedo aparecerão os arrependimentos.
    Etimologia (origem da palavra cedo). Do latim cito.
    Fonte: Priberam

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Comprida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino De extensão ou tamanhos longos; grande, alta: a comprida margem do rio; menina comprida!
    Figurado Que dura um tempo excessivo: passei pela entrevista mais comprida da minha vida!
    [Regionalismo: São Paulo] Tipo de bebida alcoólica.
    Etimologia (origem da palavra comprida). Feminino de comprido.
    Fonte: Priberam

    Condenado

    Dicionário Comum
    condenado adj. 1. Di-Zse do que foi julgado criminoso. 2. Que sofreu condenação. 3. Di-Zse do doente declarado incurável. S. .M Indivíduo condenado.
    Fonte: Priberam

    Coração

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Crer

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Ter fé, ter crenças religiosas: feliz é aquele que crê.
    Crer em si; ter confiança em seu próprio valor: creio em mim.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Considerar como verdadeiro; acreditar: crer em Deus; cremos na minha recuperação.
    Considerar alguém sincero: cremos em você.
    Considerar possível; desejar: creio que conseguirei um trabalho.
    Imaginar ou supor: não posso crer que ele tenha assim procedido.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Imaginar, prever, considerar ou julgar: creio que ele esteja recuperado; ele crê na bondade.
    Etimologia (origem da palavra crer). Do latim credẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    pensar, julgar, presumir, supor, cuidar. – Quem crê aceita como verdade aquilo em que tem fé; ou então, em outro sentido (que é propriamente o que tem de comum com os outros verbos do grupo), está propenso a admitir que a coisa é como se lhe diz, ou como tem na mente. Creio na divindade de Jesus. Creio que F. é meu amigo. Creio que aquele moço há de brilhar nas letras. – Pensar é, aqui, “ter no pensamento, ter como opinião, ou modo de ver pessoal, sem ter, no entanto, base para uma sólida convicção, ou para afirmar decisivamente”. Penso que as coisas irão melhor do que tu pensas. – Julgar é “pensar com mais algum fundamento; ter opinião baseada em dados ou razões que se pesaram, conquanto não nos autorizem a afirmar ou a negar categoricamente”. Julgo que erras, porque sei de muita coisa que tu ignoras. – Quem presume não tem certeza, mas apenas inclina-se a crer levado por indícios, pressentimentos, ou mesmo por ilações muito vagas. Pelo que ouvi numa roda, presumo que o Bento não será candidato (pretendo, suspeito, desconfio que não será candidato). – Supor é admitir por hipótese, ou condicionalmente, segundo um princípio da razão que se tem para crer. Suponho, à vista do que ontem me disseram, que está tudo perdido... Ele supôs que nós queríamos destruir-lhe a igrejinha... – Cuidar, aqui, é ter na atenção, e por isso apenas esperar ou temer que uma coisa seja ou se dê, deste ou daquele modo. Cuido que me não deixarás mal... Cuidaste então que eu não vinha?
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Crer Ter FÉ 1, (Gn 15:6); (Rm 10:4-14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Criatura

    Dicionário da FEB
    As criaturas são instrumentos de que Deus se serve para chegar aos fins que objetiva. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 728

    [...] Todas as criaturas são filhas de Deus, portanto irmãs; assim, cor, posição social, religião não as devem separar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Espíritos criados, todos provindos do mesmo princípio, tendo tido no ponto inicial a mesma origem, sendo todos filhos do Altíssimo, filhos de Deus, [...] todos irmãos entre si.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Ainda mesmo por instantes, toda criatura ao exteriorizar-se, seja imaginando, falando ou agindo, em movimentação positiva, é um emissor atuante na vida, e, sempre que se interioriza, meditan do, observando ou obedecendo, de modo passivo, é um receptor em funcionamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    Toda criatura, em verdade, é uma planta espiritual, objeto de minucioso cuidado por parte do Divino Semeador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 78

    Dos pés à cabeça e de braço a braço, cada criatura é um mundo por si, gravitando para determinadas metas evolutivas, em órbitas diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 47

    Cada criatura é um mundo particular de trabalho e experiência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Criatura
    1) Ser vivo (Ez 47:9); (Ap 5:13)

    2) Pessoa (Mc 16:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    criatura s. f. 1. Coisa criada. 2. Todo ser criado. 3. Homem, por oposição a Deus.
    Fonte: Priberam

    Crucificado

    Dicionário Comum
    crucificado adj. Pregado na cruz; crucifixo. S. .M 1. O que padeceu o suplício da cruz. 2. Em sentido restrito, Jesus Cristo.
    Fonte: Priberam

    Céu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dano

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação ou efeito de danificar, causar prejuízo; estrago.
    Ato de estragar algo que pertence a outra pessoa.
    Mal ou prejuízo causado a alguém.
    Diminuição ou perda completa das boas qualidades de algo ou alguém.
    [Jurídico] Todo prejuízo (financeiro ou patrimonial) que afeta a vida de alguém, sendo cometido efetiva ou passivamente por outra pessoa.
    [Jurídico] Afronta moral que visa humilhar publicamente alguém.
    expressão [Jurídico] Dano emergente. Prejuízo efetivo, real, provado.
    [Jurídico] Dano infecto. Prejuízo possível, eventual, iminente.
    Etimologia (origem da palavra dano). Do latim damnum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dano
    1) Prejuízo (Sl 15:4); (1Co 6:7)

    2) Estrago (Ex 9:32), RA).

    3) Mal (Is 27:3); (Lc 10:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Demônios

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Demônios Termo derivado da palavra grega “daimon”, que originalmente designava seres superiores situados, em certas ocasiões, entre os deuses e os homens. Outras vezes, o termo referia-se a seres que falavam no interior da pessoa.

    Nas Escrituras, o termo refere-se a espíritos imundos ou anjos decaídos voltados para o mal, cujos poderes eram mobilizados através da magia. O Antigo Testamento apresenta diversas referências aos demônios, acusados de ter relações sexuais com mulheres (Gn 6:2-4) antes do dilúvio e de serem comandados por Satanás (literalmente, o adversário).

    Este era o causador de enfermidades (Jó 2), inimigo e acusador dos servos de Deus (Zc 3:1ss.) e regente oculto dos poderes mundiais opostos ao povo de Deus (Dn 10:13ss.). No judaísmo do Segundo Templo, era muito comum a crença nos demônios e nas suas possessões. Além de serem considerados origem de muitas doenças, afirmava-se que eles estavam por trás das divindades e dos poderes políticos do paganismo. Essas idéias não foram abandonadas — mas até desenvolvidas — no judaísmo do Talmude e da Cabala.

    No que se refere à demonologia, os evangelhos refletem idéias bastante semelhantes às do judaísmo do Segundo Templo. Longe de interpretar Satanás e os demônios como símbolos ou arquétipos (nem como forças ou energias impessoais), os evangelhos descrevem-nos como seres espirituais absolutamente reais. Assim, afirma-se que os demônios podem possuir as pessoas Jesus expulsa os demônios que passam a atacar os porcos (manuscrito do séc. XII) (Mc 5:1ss. e par. etc.) ou que Satanás — o Diabo — controla os poderes políticos mundiais (Lc 4:5-8 e par.). Os demônios se encontram por trás de muitas situações de enfermidades (Mc 9:14-29).

    Seu chefe Satanás lança mão da mentira e da violência (Jo 8:44); arranca a mensagem evangélica do coração das pessoas que não a incorporaram às suas vidas (Mt 13:19); semeia a cizânia no Reino (Mt 13:38); e dirige a conspiração para matar Jesus (Jo 13:26-27). O certo é que o Diabo e seus demônios foram derrotados pelo ministério de Jesus (Lc 11:20-23) e, especialmente, pelo seu sacrifício na cruz (Jo 16:32-17:26; ver também Hc 2:14-15; Cl 2:13-15). Essa visão de Jesus tradu-Zse também nos demais escritos do Novo Testamento em situações em que os cristãos devem opor-se (Jc 4:7; 1Pe 5:8-9) aos ataques do Diabo, revestindo-se da armadura de Deus (Fp 6:10ss.); e devem estar conscientes de que sua luta é um combate espiritual contra forças demoníacas (2Co 10:3-5), na certeza da vitória que Cristo já lhe conquistou. De fato, a expulsão de demônios em nome de Jesus — bem distinta do conceito de exorcismo — faz parte do anúncio evangélico (Mc 16:15-18).

    A segunda vinda de Cristo implicará a derrota definitiva de Satanás e seus demônios que, segundo Mt 25:41.46, serão lançados ao castigo eterno e consciente no inferno.

    m. I. Bubeck, The Adversary, Chicago 1975; L. S. Chafer, o. c.; m. Harper, o. c. ; J. L. Nevius, o. c.; J. E. Orr, o. c.; m. f. Unger, o. c.; C. Vidal Manzanares, Diccionario...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; ERE, I, pp. 669ss.; IV, 615-619; Hughes, pp. 84. 137ss. e 196.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Depois

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Deus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Direita

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Reunião dos parlamentares, dos políticos ou das organizações políticas que se pautam ou seguem preceitos tradicionais e conversadores.
    Por Extensão Corrente política que se opõe à esquerda, aos comunistas ou socialistas.
    [Política] Parlamentares que, numa assembléia, estão opostos à esquerda.
    Destra; a mão direita; a mão contrária à esquerda: escreve com a direita.
    O lado oposto ao esquerdo; o lado direito: andava sempre pela direita.
    Futebol. A perna direita: chutava com a direita.
    Etimologia (origem da palavra direita). Feminino de direito; do latim directus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    grego: destra, gazeta
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Direita O lado mais nobre do ser humano (Mt 5:29ss. e 39). O lugar mais favorável — por oposição à esquerda (Mt 25:33) — ocupado pelos redimidos em relação ao messias, e pelo Filho do homem em relação a Deus (Mt 22:44; 26,64; Mc 16:19).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Dureza

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade do que é duro: a dureza do ferro.
    Qualidade do que é rude, inóspito: a dureza do inverno.
    Qualidade do que é difícil de suportar: a dureza da vida pobre.
    Figurado Rigor, crueldade: falar com dureza.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A dureza é um carrasco da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    Fonte: febnet.org.br

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Enfermos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de enfermo

    en·fer·mo |ê| |ê|
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Doente.

    adjectivo
    adjetivo

    2. Débil.

    3. Figurado Que não funciona bem; anormal.

    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Estado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
    Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
    Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
    Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
    Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
    História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
    Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
    Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
    Regime governamental e político: Estado déspota.
    Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
    Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
    Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
    [Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
    Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
    Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
    Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
    Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
    Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
    História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
    Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
    Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
    Regime governamental e político: Estado déspota.
    Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
    Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
    Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
    [Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
    Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    nação, povo. – “Estado é a nação considerada como entidade sujeita a governação e administração. Frequentemente considera-se o estado com relação aos outros estados. (Estado – define Clovis Bevilaqua – é um agrupamento humano, estabelecido em um território, e submetido a um poder público soberano, que lhe dá unidade orgânica. São elementos constitutivos do estado: o povo, o território e o poder público soberano. Quando se tem mais particularmente em vista o povo distribuído em classes sociais, o agrupamento denomina-se nação. Quando se considera esse agrupamento organizado pelo poder público, e representado pelos funcionários, que o exercem, tem-se o estado.) – Nação (do latim natio, derivado de nasci “nascer”) é o conjunto de indivíduos de uma mesma raça, habituados aos mesmos usos, costumes e língua. – Povo (do latim populus “multidão”) é o conjunto de homens que vivem sob a mesma lei e o mesmo governo. Assim dizemos: o povo português é de boa índole; o povo espanhol tem muito de godo e de árabe. Dos dois povos reunidos dizemos que – o fanatismo e a crendice têm dificultado o progresso da nação ibera. Do sentido primitivo de nação e povo procedem todas as distinções que convém estabelecer entre estes vocábulos. Nação indicou em primeiro lugar uma aglomeração natural de homens, fundada na origem comum a todos eles e nas suas comuns qualidades características. Povo indicou uma aglomeração, artificial ou natural, estabelecida em vista de interesses comuns, tais como leis, governo, habitat, etc. Assim é que a nação pode compreender vários povos; pois, formando a península Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 395 ibérica a nação ibera, existem nela os povos português e espanhol. Por outro lado, e como consequência da primitiva significação destas palavras, várias nações submetidas ao mesmo governo podem formar um único povo. Assim as nações mongólica, tártara, etc. formam o povo chinês. Extensivamente dizemos nação por povo, com uma diferença análoga. Nação dizemos com relação à índole, costumes, usos, culto, língua, etc. Povo diremos com relação ao estado político ou social, instituições, leis, governo etc.: nação civilizada, nação fanática; povo guerreiro, povo nômada, povo livre, povo escravizado, etc. Duas nações são rivais; dois povos aliam-se para se defenderem mutuamente de um terceiro. Nação tem um sentido geralmente mais extenso, e marca uma relação mais íntima que povo. Na península ibérica viu-se que vários povos (catalães, aragoneses, castelhanos, navarros, vasconsos, lusitanos, galegos, etc.) acabaram por constituir uma nação, porque, os laços que os uniram são tão íntimos que quase podem fazer considerá-los como descendentes de uma mesma origem. Povo tem ainda mais acepções, pois pode designar uma parte, ou uma das classes de uma nação. Assim se diz: “o povo das cidades; o povo das aldeias; o povo e a classe média, etc.” (Bruns.) – “No sentido literal e primitivo” – diz Roq. – “a palavra nação indica uma relação comum de nascimento, de origem; e povo, uma relação de número e de reunião. A nação é uma dilatada família; o povo uma grande reunião ou agregado de seres da mesma espécie. A nação consiste nos descendentes de um mesmo pai; e o povo, na multidão de homens reunidos num mesmo sítio”...
    Fonte: Dicio

    Evangelho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelho
    1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
    2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

    No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

    Evangelho é seta a indicar o caminho.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

    [...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

    [...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

    Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    [...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

    [...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

    [...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

    Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

    [...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

    [...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    [...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

    O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

    O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

    [...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    [...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

    [...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

    [...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    [...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

    Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    [...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

    [...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] a palavra evangelho significa boas notícias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

    [...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

    [...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    [...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

    [...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

    Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

    [...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

    [...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

    Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

    O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
    Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
    Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
    Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
    Fonte: Priberam

    Falado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é exprimido pela palavra: o inglês falado difere muito do inglês escrito.
    Jornal falado, informações difundidas em horas certas pelo rádio, ou pela televisão.
    Fonte: Priberam

    Fara

    Dicionário Bíblico
    hebraico: ramos
    Fonte: Dicionário Adventista

    For

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
    Fonte: Priberam

    Forma

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aspecto físico próprio dos objetos e seres, como resultado da configuração de suas partes; feitio: a forma de um armário.
    Condição física a partir da qual um corpo se configura; aspecto: forma gasosa.
    Aspecto físico de algo ou alguém; aparência: formas belíssimas.
    Atitude de alguém; maneira, aspecto, jeito.
    Organização de; método: forma de educação.
    Característica de; variedade: a forma de uma doença.
    Que não pode ser percebido com facilidade.
    O modo como alguém se expressa ou sustenta seu trabalho, geralmente, artístico: compõe seu trabalho com formas abstratas.
    Que se baseia num sistema coerente; de acordo com um modelo conhecido.
    Estado ou aspecto físico ou mental: ele engordou e perdeu sua boa forma.
    Fila; disposição alinhada: os clientes não entram em forma.
    Uma das distintas maneiras de ser; ação ou expressão de algo próprio: algumas pessoas se expressam de diferentes formas.
    [Biologia] Caráter distintivo de uma população ou espécie.
    Botânica Classe inferior da listagem taxonômica botânica.
    [Filosofia] Platonismo. Toda realidade que transcende as impressões sensíveis.
    [Filosofia] Aristotelismo. Premissa que define, estrutura e delimita a essência de um ser.
    [Filosofia] Kantismo. Percepção cognitiva intrínseca, ou seja, não dependente da experiência que, instituída pelo pensamento à matéria do conhecimento, procede da experiência.
    Gramática Radical cujo elemento que o segue é uma desinência; flexão.
    [Linguística] Cada um dos múltiplos usos de uma unidade lexical.
    [Linguística] Definição do que pode ser estruturado sem ter em consideração seu conteúdo.
    [Música] Essência estrutural de uma composição.
    [Música] Relação que se estabelece entre as partes de uma composição.
    [Jurídico] Reunião dos procedimentos formais que precisam ser observados no desenvolvimento de uma ação jurídica, para que esta seja considerada válida.
    Etimologia (origem da palavra forma). Do latim forma.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] Uma distinção profunda, inimaginável para vós, separa as formas animadas dos diferentes globos. Essas formas são o resultado dos elementos especiais a cada orbe e das forças que o regem: matéria, densidade, peso, calor, luz, eletricidade, atmosfera, etc., diferem essencialmente de um mundo a outro. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

    A forma [de homem ou mulher], numa como noutra área, é oportunidade para aquisição de particulares conquistas de acordo com os padrões éticos que facultam a uma ou à outra. Quando são conseguidos resultados positivos numa expressão do sexo, pode-se avançar, repetindo-se a forma até que, para diferente faixa de aprendizagem, o Espírito tenta o outro gênero. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Galiléia

    Dicionário Bíblico
    Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (Mt 26:29), porque Ele tinha sido educado nessa parte da Palestina, e ali viveu, ensinou as Suas doutrinas, e fez a chamada dos Seus primeiros discípulos (Mt 4:13-23Mc 1:39Lc 4:44 – 8.1 – 23.5 – Jo 7:1). A Galiléia tornou-se um nome de desprezo tanto para os gentios como para os judeus, porque os seus habitantes eram uma raça mista, que usava de um dialeto corrompido, originado no fato de se misturarem os judeus, que depois do cativeiro ali se tinham estabelecido, com os estrangeiros gentios (Jo 1:46 – 7.52 – At 2:7). A maneira como Pedro falava, imediatamente indicava a terra do seu nascimento (Mt 26:69-73Mc 14:70). Durante toda a vida de Cristo foi Herodes Antipas o governador ou tetrarca da Galiléia. Ainda existem em muitas das antigas cidades e vilas as ruínas de magníficas sinagogas, que são uma prova de prosperidade dos israelitas e do seu número naqueles antigos tempos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Galiléia Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is 9:1). Jesus era chamado de “o Galileu” (Mt 26:69) por ter sido criado na Galiléia e por ter ali ensinado as suas doutrinas e escolhido os primeiros apóstolos (Mt 4:18-22). Os galileus tinham fama de culturalmente atrasados. No tempo de Cristo era HERODES Antipas quem governava a Galil
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Galiléia Região ao norte da Palestina, habitada por um considerável número de povos pagãos após a deportação de Israel para a Assíria, principalmente durante o período dos macabeus. Por isso, era denominada a “Galiléia dos gentios” (Mt 4:15), embora no séc. I a.C., o povo judeu já se encontrasse mais fortalecido. Conquistada por Pompeu, passou, em parte, aos domínios de Hircano II. Herodes, o Grande, reinou sobre ela e, após seu falecimento, fez parte da tetrarquia de Herodes Antipas. Finalmente, seria anexada à província romana da Judéia.

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Ide

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Idé

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Idê

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Incredulidade

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Incredulidade É a falta de fé ou confiança em Deus (Mt 13:58; 17,17; 21,25.32; Mc 16:11-17; Lc 22:67; 24,11; Jo 20:27), mas também a fé insuficiente encontrada naquelas pessoas que, supõe-se, deveriam tê-la, como é o caso dos próprios discípulos de Jesus (Mc 4:40; 6,6;9,24; Lc 1:20; 24,41). Fundamentalmente, consiste em não agir movido pela fé ou em não confiar no cuidado de Deus em todos os segmentos da vida, até mesmo os mais prosaicos (Mt 6:30; 8,26; 14,31; 16,8; Lc 12:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    incredulidade s. f. 1. Falta de credulidade, de religião. 2. Qualidade de incrédulo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] filha do orgulho e da ignorância [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Indo

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Jovem

    Dicionário Comum
    adjetivo De pouca idade; na juventude; moço: mulher jovem.
    Que ainda possui o vigor da juventude: acha que é jovem aos quarenta!
    Que não tem o espírito amadurecido; ingênuo: ele ainda é muito jovem.
    Que existe há pouco tempo; novo, recente: carro jovem.
    Diz-se de qualquer animal de tenra idade: vaca jovem.
    substantivo masculino e feminino Pessoa moça: que disse o jovem?
    Etimologia (origem da palavra jovem). Do latim juvenis.e.
    Fonte: Priberam

    Lugar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Línguas

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Línguas V. FALAR EM LÍNGUAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Madalena

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Madalena Ver Maria Madalena.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Madalena Natural de MAGDALA (Lc 8:2). V. MARIA 3.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Maria.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Nome de origem hebraica e significa “A que vive só na torre, a magnífica”
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Figurado Mulher que chora de arrependimento.
    Fonte: Priberam

    Manhã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
    As primeiras horas do dia; amanhecer.
    Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
    Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
    De manhãzinha. Muito cedo.
    De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
    De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
    Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
    Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
    As primeiras horas do dia; amanhecer.
    Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
    Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
    De manhãzinha. Muito cedo.
    De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
    De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
    Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
    Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Manhã Expressão que se refere à quarta vigília da noite — de 3 a 6 horas — (Mt 16:3; 20,1; 21,18; 27,1; Mc 1:35; 11,20; 13 35:15-1; 16,2.9; Jo 18:28; 20,1; 21,4).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Maria

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cristianismo Designação de origem hebraica, atribuída à mãe de Jesus Cristo; grafar com inicial maiúscula.
    Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
    Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
    Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cristianismo Designação de origem hebraica, atribuída à mãe de Jesus Cristo; grafar com inicial maiúscula.
    Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
    Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
    Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    l. A mãe de Jesus Cristo. Pouco tempo antes da DATA designada para o seu casamento com José, apareceu-lhe o anjo Gabriel, e anunciou-lhe que por um milagre de Deus seria ela a mãe do Messias (Lc 1:26-56 – 2.1 a 52, cp.com Mt 1:2). os únicos acontecimentos em que, durante o ministério do Salvador, se manifesta Maria, são o casamento em Caná de Galiléia (Jo 2:1-11), e a sua tentativa de, com os outros irmãos, procurar restringir a ação de Jesus, que eles julgavam estar fora de Si (Mc 3:21-31 a
    35) e lugares paralelos. Segundo o quarto evangelho ela acompanhou seu Filho ao Calvário, e ali esteve junto à Cruz. Vendo Jesus ali a Sua mãe e o discípulo a quem Ele amava, disse para a mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’, e volvendo os olhos para o discípulo: ‘Eis aí a tua mãe’. E desde aquela hora o discípulo cuidou dela, levando-a para sua casa. os evangelhos sinópticos não falam dela em conexão com a cena do Calvário, mas por Lucas sabemos que Maria era uma das mulheres que estavam com os discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1:14). E não há mais nenhuma referência ao seu nome no N. T. 2. Maria Magdalena. o seu nome lhe vem de Magdala, cidade de Galiléia donde era natural, ou onde tinha residido durante os primeiros tempos da sua vida. Sete demônios Jesus expulsou dela (Mc 16:9Lc 8:2). Era do número daquelas mulheres que, seguindo a Jesus desde a Galiléia, foram testemunhas da crucifixão (Mt 27:56Mc 15:40Lc 23:49Jo 19:25), e do funeral (Mt 27:61Mc 15:47Lc 23:55). Do Calvário voltou a Jerusalém para comprar e preparar, com outros crentes, certos perfumes, a fim de ser embalsamado o corpo de Jesus, quando o sábado tivesse passado. Todo o dia de sábado ela se conservou na cidade – e no dia seguinte, de manhã muito cedo, indo ao sepulcro, achou-o vazio, e recebeu de um anjo a notícia de que Jesus Nazareno tinha ressuscitado. (Mt 28:1-10Mc 16:1 a S, [10,11] – Lc 24:1-10Jo 20:1-2: cp.com Jo 20:11-18). Em S. Lucas 8:2 faz-se menção, pela primeira vez, de ‘Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios’ – e esta referência vem logo depois do caso da pecadora, que ungiu os pés de Jesus (Lc 7:36-50). Não há, contudo, razão para identificar as duas, baseando-se a moderna conclusão com respeito ao termo ‘Madalena’ numa tradição de nenhum valor. Também ‘Maria de Betânia’, que, como se lê em Jo 12:3, ungiu os pés de Jesus seis dias antes da Páscoa, não se deve confundir com a hipotética Maria do diferente caso de Lucas (7). 3. Pelo que nos dizem os três primeiros evangelhos, sabemos que entre aquelas mulheres que seguiram a Jesus desde a Galiléia, e presenciaram no Calvário a crucifixão, estava ‘Maria mãe de Tiago, o menor (Me.), e de José’ (Mt 27:56Mc 15:40Lc 24:10). Na correspondente passagem do quarto evangelho (Jo 19:25) é essa mulher quase certamente a mesma Maria que é chamada ‘Maria, mulher de Clopas’, ou de Cleopas, possivelmente Filha de Clopas. Diversas questões interessantes se levantam sobre este assunto.
    (1). É Clopas o mesmo que Alfeu? (*veja Alfeu.) Se for assim, é possível que ‘Tiago, o menor’ seja o apóstolo ‘Tiago, filho de Alfeu’ (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). 4. Maria, a irmã de Marta. A única referência sinóptica acha-se em Lc 10:38-42 – e pelo que aí se lê parece que Marta era a dona da casa numa certa povoação. A sua irmã Maria, tendo segundo parece, a sua parte nas hospitaleiras preparações, ‘quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos’ deixando que Marta fosse sobrecarregada de tanto trabalho. Marta queixa-se, então, e Jesus lhe responde ternamente. É o quarto evangelho que nos diz viverem estas mulheres em Betânia, relacionando Lázaro com elas, e nos mostra que esses três membros da casa eram estimados amigos de Jesus. As partes desempenhadas por Marta e Maria, no fato da morte e ressurreição de Lázaro (Jo 11:1-46), estão em notável concordância com o que delas afirma S. Lucas no cap. 10. João também atribui a esta Maria o ato narrado por Mateus
    (26). e Marcos (14). Ele, evidentemente, procura descrever o ato como um impulso de gratidão pela volta de Lázaro a sua casa (Jo 11:2 – 12.1,2). 5. A mãe de João Marcos, e tia de Barnabé (Cl 4:10), a qual tinha uma casa em Jerusalém. Depois da prisão de Pedro, estando reunidos nesta casa os fiéis, e orando, bateu à porta o mesmo Apóstolo, que tinha saído da prisão pelo ministério de um anjo (At 12:12). 6. Uma cristã de Roma, louvada por Paulo pelo seu grande trabalho na igreja (Rm 16:6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja Maria, mãe de Jesus.


    2. Maria, mãe de Tiago e de José. Provavelmente era irmã da outra Maria, mãe de Jesus, e esposa de Clopas (Jo 19:25; veja Clopas). Foi testemunha da crucificação de Cristo (Mt 27:56; Mc 15:40-47) e estava presente no túmulo, na manhã depois da ressurreição. Junto com outras mulheres, levou a notícia da ressurreição para os discípulos (Mt 28:1; Mc 16:1; Lc 24:10). K.MCR.


    3. Maria Madalena, discípula de Jesus Cristo. Não se sabe se “Madalena” era seu nome de família, ou se representava sua cidade natal (Maria, de Magdala). A segunda possibilidade é mais provável.

    Jesus expeliu sete demônios dela (Mc 16:9; Lc 8:2). Durante o ministério terreno de Cristo, Maria, junto com outras mulheres, também o seguia e cuidava de suas necessidades (Mt 27:55; Mc 15:41). Acompanhou o julgamento e os sofrimentos de Cristo (Mt 27:45-56) e estava perto dele na hora de sua morte na cruz (Jo 19:25). Também foi a primeira a vê-lo depois da ressurreição (Jo 20:15-16).

    A devoção de Maria Madalena pelo Senhor fica evidente pelo serviço constante dedicado a Ele. Cuidou de Jesus até mesmo depois da morte. Enquanto os discípulos fugiam e se escondiam, ficou para trás para observar onde José de Arimatéia o sepultaria. Depois do descanso do sábado, planejava voltar ao túmulo, para ungir o corpo de Cristo com especiarias e perfumes (Lc 23:56).

    No terceiro dia após a crucificação, Maria e as outras mulheres retornaram ao local onde Jesus fora sepultado e ficaram surpresas, ao ver que a pedra, a qual bloqueava a entrada da gruta, estava distante (Jo 20:1). Madalena e as outras correram de volta para a cidade, a fim de contar aos discípulos (Jo 20:2).

    Maria Madalena voltou sozinha ao túmulo e chorou pelo Senhor. Dois anjos apareceram e lhe perguntaram qual a razão das lágrimas (Jo 20:11-13). Subitamente, no momento de seu maior desespero, Cristo apareceu, mas ela não foi capaz de reconhecê-lo. Ao pensar que se tratava do jardineiro, perguntou-lhe sobre o corpo de Jesus (Jo 20:14-15). Cristo, então, gentilmente chamou-a pelo nome e Madalena o reconheceu (Jo 20:16). Ela voltou aos discípulos e confirmou o que tinha visto: “Vi o Senhor” (Jo 20:18).

    Maria Madalena era uma mulher extraordinária, amável e dedicada ao Senhor em sua vida, morte e ressurreição. K.MCR.


    4. Maria, a mãe de João Marcos, é mencionada pelo nome apenas em Atos 12:12. Pedro fora lançado na prisão por Herodes, mas um anjo do Senhor interveio e o libertou miraculosamente. O apóstolo então dirigiu-se à casa dessa irmã em Cristo. O fato de que havia um bom número de cristãos reunidos ali que oravam pela libertação de Pedro e de que foi o primeiro lugar para onde ele se dirigiu depois que foi solto sugere que provavelmente tratava-se de uma casa espaçosa, que possivelmente era o local de reuniões regulares de uma das “igrejas” em Jerusalém. A soberania de Deus, ao cuidar de Pedro e protegê-lo daquela maneira, com certeza foi motivo de muita alegria. Esta casa pertencia a Maria, o que talvez indique que nem todos os cristãos aderiram ao movimento depois do Pentecostes de vender os bens e ter tudo em comum (At 2:44-45). Por outro lado, essa senhora de família rica (seus servos são mencionados no
    v. 13) colocara sua residência à disposição dos irmãos, a despeito do grande perigo que ela e sua família corriam, por causa das autoridades (Veja também Marcos, João e Rode).


    5. Maria, de Betânia, era irmã de Marta e Lázaro (Jo 11:1). Os três irmãos estavam entre os amigos mais próximos de Jesus. A Bíblia descreve três eventos nos quais ela esteve envolvida. O primeiro encontra-se em Lucas 10:38-42. Maria e Marta receberam Cristo em sua casa e a Bíblia diz que Maria, “assentando-se aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (v. 39). Isso deixou sua irmã preocupada, pois Marta encarregara-se sozinha de todo o trabalho na cozinha e dos preparativos para receber os hóspedes. Quando ela sugeriu a Cristo que mandasse Maria ajudá-la no trabalho doméstico, Ele respondeu: “Marta, Marta, estás ansiosa e preocupada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (vv. 41,42). Essa forte declaração do direito da mulher de ouvir o ensino do Senhor e de interessar-se por assuntos espirituais dá uma clara indicação de que o Reino de Deus pertence a todo o que ouve e crê em Jesus. O evangelho de Lucas freqüentemente menciona que pessoas de todos os tipos e de diferentes origens — inclusive grupos minoritários — precisavam ouvir o Evangelho do Reino de Deus. Aqui está uma das mais claras declarações de que Cristo tencionava que as mulheres também recebessem de seu ensino e senhorio.

    O segundo incidente é narrado em João 11:1-47. Lázaro, irmão de Maria, ficou gravemente enfermo e as duas irmãs enviaram uma mensagem a Jesus para que fosse a Betânia, a fim de curá-lo. Cristo então declarou que a enfermidade de Lázaro era “para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja por ela glorificado” (v. 4).

    Os mensageiros com certeza retornaram sozinhos, pois Jesus ainda esperou dois dias antes de se dirigir a Betânia. No caminho, disse aos discípulos: “Lázaro está morto, e me alegro, por vossa causa, de que lá não estivesse, para que possais crer” (v. 14). Os líderes religiosos daquela região buscavam um pretexto para matar Jesus e por isso Tomé respondeu ironicamente: “Vamos nós também para morrer com ele” (v. 16). Jesus e os discípulos chegaram a Betânia e descobriram que Lázaro já estava morto há quatro dias. Maria saiu para encontrar-se com Ele e lançou-se aos seus pés, para adorá-lo. Demonstrou sua fé, quando disse que, se Jesus estivesse presente, seu irmão não teria morrido. Obviamente ela e seus irmãos eram queridos e respeitados na comunidade, pois havia “muitos judeus” presentes, com o propósito de confortar a família. Todos choravam e a Bíblia diz que “Jesus chorou” (v. 35).

    Jesus foi ao túmulo e ordenou que removessem a pedra. Houve algumas objeções, pois determinadas pessoas alegaram que o corpo já estava em estado de decomposição. A pedra, entretanto, foi removida, e Jesus orou ao Pai celestial para que as pessoas que estavam presentes cressem. Então ele disse: “Lázaro, vem para fora!” (v. 43) e “o morto saiu, tendo as mãos e os pés enfaixados, e o rosto envolto num lenço. Disse Jesus: Desataio e deixai-o ir” (v. 44). A oração de Cristo foi respondida, de maneira que “muitos dos judeus que tinham ido visitar a Maria, e tinham visto o que Jesus fizera, creram nele” (v. 45).

    Pouco tempo depois deste grande milagre, o evangelho de João conta outro incidente que envolveu Maria de Betânia. Um jantar foi oferecido em homenagem a Cristo, ocasião em que Marta o servia; Lázaro estava à mesa com Jesus. “Então Maria tomou uma libra de um nardo puro, um perfume muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E toda a casa se encheu com a fragrância do perfume” (Jo 12:1-3; cf. 11:2). A despeito da crítica feita por Judas sobre o desperdício de dinheiro, Cristo calmamente recebeu o gesto de bondade e o identificou como um sinal de sua morte iminente na cruz, quando seu corpo seria ungido com perfumes e colocado no túmulo. De fato, a passagem termina com a menção de que os judeus buscavam não somente a morte de Jesus, mas também a de Lázaro, pois acreditavam que por sua influência muitas pessoas acreditavam em Cristo (vv. 7-11).

    Maria é descrita na Bíblia como uma mulher muito dedicada ao ministério de Jesus, que sem dúvida era um amigo muito chegado de sua família. Era também uma discípula com uma profunda fé no Senhor. Embora seja mencionada apenas nesses três incidentes, é vista como uma ouvinte atenta dos ensinos de Cristo e que se prostrou a seus pés em adoração, em duas ocasiões. Jesus afirmou que seu ensino e trabalho eram dirigidos a pessoas como Maria, que criam e confiavam nele. Veja também Marta e Lázaro.


    6. Às vezes conhecida como Maria de Roma, foi saudada por Paulo no final de sua carta aos Romanos. O apóstolo declarou: “Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós” (Rm 16:6), talvez a fim de indicar que ela trabalhava fora de Roma pela causa do Evangelho. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Maria [Gorda ? Forte ?]


    1) Mãe de Jesus e esposa de JOSÉ 2, (Mt 1:18-25), da LINHAGEM de Davi (Lc 1:27; Rm 1:3). Ela é “bendita entre as mulheres” (Lc 1:28-42,48). Após o anúncio do anjo (Lc 1:26-38), Maria engravidou pelo poder do Espírito Santo (Mt 1:18) e deu à luz a Jesus, em Belém (Lc 2:4-7). Ela guardou em seu coração os fatos extraordinários relacionados com o nascimento de Jesus (Lc 2:15-19,51). Ela esteve com Jesus no casamento em Caná (Jo 2:1-12). Quando Jesus foi crucificado, ela estava presente, e então ele a confiou aos cuidados de João (Jo 19:25-27). Finalmente, ela é mencionada com os primeiros cristãos (At 1:14).


    2) Irmã de Marta e de Lázaro, de Betânia (Lc 10:38-42; Jo 11:12-1-8).


    3) Madalena, talvez a mulher mencionada em Lc 7:37-50 (v. Mc 16:9; Lc 8:2), foi testemunha da morte e do sepultamento de Jesus (Mt 27:56-61) e o viu ressuscitado (Mt 28:1-9).


    4) Esposa de Clopas (Jo 19:25) e mãe de Tiago e José. Ela testemunhou a crucificação e o sepultamento de Jesus (Mt 27:56-61) e o viu ressuscitado (Mt 28:1-9).


    5) Mãe de João Marcos e irmã de Barnabé (Cl 4:10). Ela cedeu sua casa para as reuniões dos cristãos em Jerusalém (At 12:12).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Maria 1. Forma greco-latina do hebraico Miryam e do aramaico Maryam. Não é exato seu significado.

    2. A mãe de Jesus de Nazaré. Mateus e Lucas apresentam-na como mãe virgem de Jesus (Mt 1:18ss.; Lc 1:26ss.), que engravidou antes de contrair matrimônio, mas já comprometida com José. Essa circunstância específica — a de sua maternidade messiânica — converte-a numa pessoa cuja bem-aventurança será contada pelas gerações futuras (Lc 1:48) e sobre quem a graça de Deus manifestou-se de uma maneira absolutamente especial (Lc 1:28).

    Desde o século XVIII, criticam-se os relatos da Natividade de serem um transcrito de lendas mitológicas referentes a partos virginais. O certo é que Mateus vê o episódio como um cumprimento da profecia de Is 7:14, considerada messiânica em várias fontes judias da época. Tem-se objetado também que Mateus deturpou o sentido do texto original ao interpretar a palavra hebraica “almah” como virgem. Na realidade, esse argumento não tem base fatual real. No Antigo Testamento, a palavra “almah” aparece sete vezes, sempre se referindo a uma virgem, de forma explícita ou implícita (mulher solteira de boa reputação). Disso temos exemplo em Gn 24:43; Ex 2:8; Sl 68:25; Pv 30:19; Ct 1:3; 6,8. De fato, não deixa de ser bastante revelador que a Bíblia judaica dos LXX traduzisse o termo hebraico pela palavra grega “parzenos” (virgem). Não menos significativo é que o comentarista judeu medieval Rabi Shlomo Yitsjaki, “Rashi”, (1040-1105), ao realizar a exegese da passagem de Is 7:14, escrevesse: “Este é o sinal: a que conceberá é uma jovem (na-arah), que jamais tivera, em sua vida, relações sexuais com algum homem. Sobre ela o Espírito Santo terá poder” (Mikra’ot Guedolot sobre Is 7:14). Longe, portanto, de deturpar o texto de Isaías e de mostrar influências pagãs e antijudaicas, a passagem mateana — que afirma a condição virginal da mãe de Jesus — apóia-se categoricamente no texto hebraico literal de Is 7:14, na sua tradução para a Bíblia dos LXX e até mesmo na interpretação de exegetas judeus de renome como o medieval Rashi. Do encontro com sua parenta Isabel, a mãe de João Batista, procede-se o Magnificat, um belo cântico de gratidão ao Deus salvador, impregnado de espiritualidade judaica. Lucas demonstra um interesse especial por Maria no período do nascimento e infância de Jesus. Assim, afirmanos que as várias circunstâncias que cercaram o nascimento de seu Filho foram guardadas em seu coração (Lc 2:19) ou que durante a apresentação do Menino no Templo, Simeão profetizou que uma espada transpassaria sua alma (Lc 2:34-39).

    Junto com José e Jesus, Maria exilou-se no Egito, fugindo de Herodes, regressando mais tarde e fixando sua residência em Nazaré (Mt 2:13-23). Quando Jesus tinha 12 anos, perdeu-se no Templo de Jerusalém, onde o encontraram Maria e seu pai (Lc 2:41-50).

    São muito escassas as referências a Maria durante o ministério público de Jesus. Em primeiro lugar, vemos sua intervenção nas bodas de Caná (Jo 2:1-11), um episódio muitas vezes empregado para apoiar o poder intercessor de Maria mas que, na realidade, manifesta a disposição de Jesus em não permitir orientações em seu ministério. Depois, encontramos Maria com os irmãos de Jesus, tentando dissuadi-lo de continuar seu ministério (o que motivou o ensinamento de Jesus acerca da supremacia do relacionamento espiritual sobre o carnal) (Mc 3:31-35 e par.) e finalmente (Jo 19:25ss.) ao pé da cruz, em companhia do Discípulo amado, numa cena profundamente comovedora. O Novo Testamento não faz referências a alguma aparição do Ressuscitado à sua mãe, a não ser que a consideremos incluída anonimamente na lista coletiva de 1Co 15:1ss. (D. Flusser). Já se estabeleceu, porém, que fazia parte, junto com os irmãos de Jesus, da comunidade de Jerusalém (At 1:14). Nada mais sabemos de sua vida posterior, e o mais possível — se aceitamos alguns restos arqueológicos do século I — é que foi sepultada em Jerusalém, tendo seu túmulo sido profanado no início do século II, d.C. A história de sua estada em Éfeso, acompanhando João, o filho de Zebedeu, carece realmente de base histórica.

    Essa falta de dados históricos sobre Maria, sua família, sua vida anterior e posterior ao ministério de Jesus foi suprida pelo surgimento de lendas piedosas que teriam uma enorme influência na arte e no pensamento posteriores — principalmente durante a Idade Média —, mas cuja autenticidade histórica é extremamente duvidosa. Uma carência de veracidade bem semelhante a essa, mesmo de significado diametralmente oposto, é a que encontramos na visão de Maria que aparece em algumas fontes judaicas. No início do século II, no mínimo, já era acusada de adúltera e de ter tido Jesus como fruto das relações sexuais mantidas com um soldado estrangeiro chamado Pantera ou Pandera (Tosefta Hul.lin II 22-3; TJ Aboda Zara 40d e Sabbat 14d). A Mishnah Yebanot 4:13 contém a informação de um rabino do início do século II, Simeón ben Azzai, de que Jesus era “ilegítimo, nascido de uma mulher casada”. Tal tradição persistiu no período amoraítico e nas lendas medievais judaicas do Toledot Yeshú.

    Fica a possibilidade de que semelhantes acusações já surgissem durante a vida de Jesus (Jo 8:41), embora os autores judeus contemporâneos (J. Klausner etc.) reconheçam que não existe nenhuma base histórica para elas e atribuem a origem dessas afirmações à controvérsia teológica. Esses ataques judeus tiveram, presumivelmente, uma enorme relevância na hora de serem redigidos os escritos apócrifos em que se afirmava a virgindade perpétua de Maria (Proto-Evangelho de Tiago). De fato, é nessa literatura que encontramos, pela primeira vez, referências a crenças como as da Assunção.

    Maria não aparece mencionada apenas nas fontes cristãs (neotestamentárias ou apócrifas) ou judaicas. O Corão refere-se a ela, em repetidas ocasiões, como mãe de Jesus (3,33-63; 4,156.171; 5,17-72.116; 19,16-40; 21,91; 23,50; 66,12) e defende ardorosamente sua concepção virginal diante de seus detratores (4,156). Opõe-se a seu culto — dentro de uma lógica própria do monoteísmo — e manifesta-se contrário à sua inclusão no seio da Trindade, detalhe que evidencia a errônea compreensão que tinha Maomé dessa doutrina e, ao mesmo tempo, aspecto idolátrico que o profeta percebia na veneração que os cristãos, conhecidos por ele, tributavam a Maria.

    2. Maria de Betânia. Irmã de Marta e de Lázaro. Os evangelhos apresentam-na especialmente voltada para o ensinamento de Jesus (Lc 10:38-40), em contraste com sua irmã. É de especial relevância sua conversa com Jesus, antes de ele ressuscitar Lázaro (Jo 11:1-44), assim como a maneira com que ungiu os pés de Jesus (Jo 12:1-11). Este último episódio não deve ser confundido — como às vezes acontece — com o relatado em Lc 7:36-50.

    3. Maria de Cléofas. Personagem citada em Jo 19:25. O texto é obscuro e não é fácil saber, com certeza, se se refere a ela como “Maria, a mulher de Cléofas” ou simplesmente como “a mulher de Cléofas”. Alguns autores identificam-na com a mãe de Tiago e de José (Mt 27:55ss.; Mc 15:40) e com a “outra Maria” de Mt 27:61, a que comunicou a Ressurreição de Jesus em companhia de Maria Madalena (Mt 28:1ss.). Todos os extremos dessa identificação não são, contudo, totalmente seguros.

    4. Maria Madalena. Possivelmente assim denominada por proceder da região de Mágdala, uma pequena cidade às margens do mar da Galiléia. Jesus libertou-a de vários demônios (Lc 8:2-3), o que a levou a segui-lo e a servi-lo com seus bens. Provavelmente, essa referência a uma possessão demoníaca contribuiu nos séculos seguintes para identificá-la com uma prostituta e até mesmo com a personagem citada em Lc 7:36-50, mas não existe base real para essa teoria. Foi testemunha da crucifixão (Mt 27:56) e sepultamento de Jesus (Mt 27:61). Também recebeu o anúncio da ressurreição de Jesus dado pelo anjo (Mt 28:1ss.) e para quem, possivelmente, foi a primeira aparição de Jesus ressuscitado (Jo 20:1-18).

    5. Maria, mãe de João Marcos. Provavelmente, mulher abastada, em cuja casa reunia-se a comunidade judeu-cristã de Jerusalém. C. Vidal Manzanares, “La figura de María en la literatura apócrifa judeo-cristiana de los dos primeros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 191-205; Idem, “Maria en la arqueología judeo-cristiana de los tres primeiros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 353-364; Idem, “La influencia del judeocristianismo de los dos primeros siglos en la liturgia mariana” em Ephemerides mariologicae, vol. 42, Madri 1992, pp. 115-126; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Warner, o. c.; R. E. Brown e outros, o. c.; A. T. Khoury, o. c.; J. P. Michaud, María de los Evangelios, Estella 21993; C. Perrot, Los relatos de la infancia de Jesús, Estella 71993; J. Zumstein, Mateo el teólogo, Estella 31993; C. Bernabé, Las tradiciones de María Magdalena en el cristianismo primitivo, Estella 1989.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Mundo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mãe

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Mãos

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
    Fonte: Priberam

    Nascer

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Vir ao mundo; passar a ter existência: ele nasceu em Março.
    Dar indícios do desenvolvimento, do nascimento ou do crescimento de alguma coisa: a manhã nascia tímida por entre as nuvens; seu talento nascia aos poucos.
    verbo transitivo indireto Vir ao mundo de uma maneira diferente da natural: nasceu com fórceps.
    Ter origem; provir, originar: o protestantismo nasceu do cristianismo.
    Tornar-se manifesto, claro, perceptível: uma mancha nasceu no seu braço.
    Adquirir determinado aspecto, modo, forma: seus livros nascem da sua fé.
    Figurado Resultar de outra coisa; advir: sua música nasceu do cinema.
    Figurado Tornar maior, mais intenso: a raiva nasceu do seu modo de vida.
    verbo predicativo Ter talento natural: nasceu poeta.
    substantivo masculino A ação de nascer, de passar a ter uma existência (real ou imaginária): o nascer do cristianismo na 1dade Média.
    expressão Nascer em berço de ouro. Ter uma família rica e não possuir, em razão disso, preocupações financeiras.
    Fazer nascer. Dar origem; provocar, produzir.
    Figurado Nascer ontem. Demonstrar ingenuidade, inexperiência: pode parecer, mas não nasci ontem!
    Nascer de novo. Escapar da morte.
    Nascer morto. Estar fadado ao fracasso.
    Figurado Nascer empelicado. Ter muita sorte.
    Etimologia (origem da palavra nascer). Do latim nascere.
    Fonte: Priberam

    Nazareno

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nazareno
    1) Natural ou morador de NAZARÉ (Mt 2:23).


    2) Nome que os judeus no início davam aos cristãos (At 24:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Nazareno 1. Cognome de Jesus, oriundo talvez de sua procedência de Nazaré (Mc 1:24; Mt 2:23), embora também pudesse conter um jogo de palavras que o relacionassem com o “nazir” ou descendente de Davi que seria o messias (Is 11:1).

    2. Cognome que designava os judeu-cristãos (At 24:5).

    3. Denominação dos cristãos no Corão.

    4. Uma das denominações dos cristãos no Talmude e outras fontes judaicas.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Este nome aparece três vezes nos evangelhos e refere-se a Jesus (Mt 2:23; Mc 14:67; Mc 16:6). Em Atos 24:5 foi usado pelo orador Tértulo, no julgamento de Paulo diante do governador Félix, a fim de descrever a seita que o apóstolo supostamente liderava, ou seja, para apresentar o próprio cristianismo.

    A origem da palavra continua em debate. Provavelmente a resposta é bem simples, porque Jesus era conhecido como proveniente da cidade de Nazaré. A expressão “de Nazaré”, para se referir a Cristo ocorre com maior freqüência (17 vezes nos evangelhos e Atos). O fato de que Nazaré era uma cidade um tanto desprezada naquela época talvez indique o desdém que se vinculou à palavra no final do ministério de Jesus, no seu uso, por exemplo, em Marcos 16:6. Provavelmente isso ajuda a explicar o uso deste termo em Mateus 2:23, onde o evangelista diz que cumpriram-se as Escrituras no sentido de que Jesus seria chamado “Nazareno”.

    Mateus descreve a maneira como Jesus foi desprezado pelas pessoas que o cercavam (Mt 11:16-19; Mt 12:14-24; Mt 15:7-8).

    A associação com Nazaré, o lugar desprezado onde Cristo fora criado, provavelmente ajudou esse escritor a ver mais profundamente o cumprimento de todas as profecias que sugeriam um Messias desprezado e rejeitado (por exemplo, Is 49:7; Is 53:3; Sl 22:6-7; etc.). Ainda com relação ao cumprimento das mensagens proféticas, não é que necessariamente os profetas dissessem que o Messias viria de Nazaré, mas, sim, que seria desprezado, como acontecia com as pessoas provenientes de Nazaré nos dias de Mateus.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Habitante de Nazaré. Era um termo freqüentes vezes aplicado ao nosso Salvador, talvez em certas ocasiões por desdém, sendo depois adotado e glorificado pelos discípulos. Todos os habitantes da Galiléia, em que se achava situada a cidade de Nazaré, eram olhados com desprezo pelo povo da Judéia por causa da singularidade das suas maneiras e da sua fala. o opróbrio de Nazaré, a que se refere um homem, que era galileu (Jo 1:46), pode ter-se originado na má reputação pela falta de religiosidade e pelo relaxamento de costumes. A palavra hebraica, vertida para nazareno, é ‘netser’, que significa ‘renovo’, e é idêntica à palavra usada em is 11:1: ‘Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo.’ E desta maneira, todas as vezes que chamaram a Jesus o ‘Nazareno’, estavam pronunciando, com conhecimento ou sem o saber, um dos nomes do anunciado Messias. E assim se explica a alusão em Mt 2:23. o epíteto de nazareno é aplicado com desprezo aos seguidores de Jesus em At 24:5. o nome ainda existe em árabe, como uma simples designação dos cristãos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo De Nazaré.
    adjetivo, substantivo masculino Natural ou habitante dessa cidade.
    Nome que os judeus davam aos primeiros cristãos, em alusão a Jesus de Nazaré.
    Escola nazarena, grupo de pintores alemães instalados em Roma (1813), que se inspiravam no idealismo ingênuo dos primitivos italianos. (O mais conhecido dos nazarenos é Overbeck.).
    O Nazareno, nome dado a Jesus Cristo.
    Fonte: Priberam

    Nome

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Novas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de novo
    fem. pl. de nova

    no·vo |ô| |ô|
    (latim novus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Feito recentemente ou que existe há pouco tempo. = RECENTEANTIGO, VELHO

    2. Que tem pouca idade. = JOVEMVELHO

    3. Que ainda não serviu ou serviu pouco; que ainda não foi usado ou que tem pouco uso (ex.: carro novo; roupa nova).ANTIGO, VELHO

    4. Que sucede ou se acrescenta ao que já existe (ex.: nova lei; tem um novo namorado).

    5. Que está na moda ou que acompanha o que se passa em determinada área (ex.: novas tecnologias). = MODERNO, RECENTEANTIGO, ANTIQUADO, DESACTUALIZADO, OBSOLETO, ULTRAPASSADO, VELHO

    6. Que não tem precedentes; que tem originalidade. = INÉDITO, ORIGINALANTIGO

    7. Que se ignorava; que se vê ou se ouve pela primeira vez. = INÉDITOANTIGO

    8. Que começa (ex.: ano novo; novo dia). = NASCENTE

    9. Que passou por transformação ou renovação (ex.: nariz novo; nova decoração). = RENOVADOANTIGO

    10. Que chegou há pouco tempo (ex.: novo morador). = RECENTEANTIGO

    11. Que tem pouca experiência. = INEXPERIENTE, NOVATO, PRINCIPIANTECONHECEDOR, ENTENDIDO, EXPERIENTE, PERITO

    nome masculino

    12. Ano vindouro.

    13. Próxima colheita.

    14. O que é recente (ex.: o novo e o velho conjugam-se bem na decoração do salão). = NOVIDADEVELHO


    novos
    nome masculino plural

    15. Gente nova.

    16. Conjunto dos literatos, artistas, pensadores, etc. que principiam a manifestar-se (ex.: organizou tertúlias para ouvir os novos).


    de novo
    Outra vez.

    Plural: novos |ó|.

    no·va |ó| |ó|
    nome feminino

    1. Notícia, novidade (ex.: que novas trouxe o mensageiro? isso não é nova que me agrade).

    2. [Astronomia] Estrela que, ao aumentar bruscamente de brilho, parece constituir uma nova estrela.


    boa nova
    Notícia feliz; novidade que causa alegria (ex.: a boa nova é que o problema tem solução). [Confrontar: boa-nova.]

    Figurado Doutrina de Jesus Cristo. (Geralmente com inicial maiúscula.) = EVANGELHO

    fazer-se de novas
    [Informal] Fingir ignorar um assunto.

    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Onze

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que numa série de onze ocupa o último lugar.
    [Esporte] Equipe de futebol.
    substantivo masculino e feminino [Regionalismo: São Paulo] O mesmo que onze-letras. O-horas.
    substantivo feminino singular e plural Botânica Planta portulacácea cujas flores se abrem mais ou menos às onze horas (Portulaca grandiflora). O-letras.
    substantivo masculino e feminino singular e plural Pop Pessoa que alcovita; dez-e-um.
    Etimologia (origem da palavra onze). Alusão ao número de letras da palavra alcoviteira.
    Fonte: Priberam

    Palavra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Partes

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Algo ou alguém que participa num acordo ou litígio judicial: não há acordo possível entre as partes; nome das partes.
    Porções; as parcelas que compõem o todo: as partes do corpo.
    Os órgãos sexuais externos: não queria mostrar as partes ao médico; partes íntimas.
    Subterfúgios; as tentativas de enganar: não me apareça com partes.
    Os talentos ou boas características de uma pessoa.
    Ver também: parte.
    Etimologia (origem da palavra partes). Plural de parte.
    Fonte: Priberam

    Partido

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Grupo de pessoas unidas pela mesma opinião, interesses ou ideologia política.
    Convicção sobre algo; determinação, resolução.
    O que tem como vantagem; lucro.
    [Popular] Pessoa para casar, falando especialmente de quem tem dinheiro.
    [Agricultura] Grande plantação de cana-de-açúcar.
    adjetivo Que se partiu, que foi dividido em partes; quebrado: vaso partido.
    expressão Tomar Partido. Escolher somente um lado numa discussão, debate.
    Tomar Partido de alguém. Ser a favor ou defender a causa de alguém; apoiar.
    Espírito partidário. Disposição favorável sobre tudo que diz respeito ao partido.
    Etimologia (origem da palavra partido). Do latim partitus.a.um, "que se partilhou".
    Fonte: Priberam

    Passado

    Dicionário Comum
    adjetivo Pretérito; que decorreu; que passou no tempo: momentos passados.
    Anterior; que vem antes: mês passado.
    Envelhecido; de aspecto velho: homem simpático, mas passado.
    Obsoleto; em desuso; que é obsoleto: gíria passada.
    Podre; excessivamente maduro: fruto passado.
    Exposto ao calor ou ao forno: uva passada.
    Que se cozeu, fritou ou assou: carne bem passada.
    Surpreso; que ficou espantado: estava passada com seu comportamento.
    Constrangido; que sentiu vergonha ou ficou encabulado: fiquei passada com ele!
    Diz-se do que foi alisado com a ajuda do ferro de passar: roupa passada.
    substantivo masculino O tempo decorrido: deixei a ofensa no passado.
    O tempo remoto, antigo: o passado da humanidade.
    substantivo masculino plural Passados. A ascendência; as gerações anteriores de alguém.
    Etimologia (origem da palavra passado). Part. de passar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] Passado não quer dizer ultrapassado ou obsoleto. Se assim fosse, a mensagem do Cristo já estaria há muito esquecida nos arquivos da História. E por que não está? Exatamente porque tem seiva espiritual, e o espírito não morre. Quais os livros novos que poderiam substituir as obras capitais da nossa Doutrina? E o Espiritismo, porventura, não traduz a mensagem do Cristo, à luz de um prisma inegavelmente mais condizente com a realidade humana e os tempos modernos? Os princípios sobre os quais se firma a Doutrina já foram desmentidos ou enfraquecidos em seus pontos cardeais? Não. O caso não é, portanto, de relegar Allan Kardec e os autores históricos do Espiritismo, mas de confrontar, testar, como se diz hoje, o pensamento novo (quando realmente é novo) com as lições que os homens do passado nos legaram.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] Passado, esse grande, esse ilimitado oceano que se contém em nossa alma e que se avoluma, cresce de segundo a segundo, mas do qual jamais transborda uma só gota.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 5, cap• 6

    O passado é uma forte raiz, que necessitamos reajustar no presente, a fim de que o futuro seja portador das bênçãos que reclamamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O passado é sempre um credor ou um benfeitor nosso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    [...] [É] subsolo da nossa existência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82

    Fonte: febnet.org.br

    Pedra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
    Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
    [Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
    Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
    Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
    Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
    Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
    Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
    Quadro escolar; lousa.
    expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
    Pedra de ara. Pedra de altar.
    Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
    Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
    Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
    Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
    Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
    Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
    Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
    Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
    Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
    Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
    Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

    Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

    Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Pedro

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    pedra, rocha
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Porta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Primeiro

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Ressuscitado

    Dicionário Comum
    ressuscitado adj. 1. Que se ressuscitou. 2. Que tem uma vida nova, sob o ponto de vista moral. S. .M Aquele que ressuscitou.
    Fonte: Priberam

    Rosto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
    A parte da medalha oposta ao anverso.
    A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
    Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
    Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
    Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
    Rosto a rosto, cara a cara.
    Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
    Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
    No rosto de, na presença de.
    Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
    De rosto, de frente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.
    Fonte: Priberam

    Roupa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Designação comum dada às peças de vestuário: vestes, vestimenta, indumentária, traje, fatiota.
    Quaisquer peças, tecidos, que podem ser utilizadas para cobrir, bem como revestimentos.
    Quaisquer tecidos que podem ser designados para uso doméstico.
    Roupa de baixo. Conjunto das peças interiores do vestuário masculino e do feminino: roupa branca ou roupa íntima.
    Roupa de cama. Denominação das peças que se usam para fazer a cama como: lençóis, fronhas etc.
    Lavar a roupa suja. Discutir em público problemas de cunho pessoal.
    Bater roupa. Futebol. Impedir um gol rebatendo, mas não segurando a bola.
    [Brasil] Nordeste. Roupa de ver a Deus. Vestimenta mais cuidada do que a de uso comum - própria para grandes ocasiões - traje domingueiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Roupa Peça de tecido (feito de pêlos, lã, algodão, linho ou seda), de cores variadas, usada para cobrir o corpo (Sl 102:26). V. CAPA, TÚNICA, TURBANTE e VÉU 1.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Salomé

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    -
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “paz”).


    1. Somente Marcos menciona esta cristã pelo nome. Foi uma das mulheres que observaram a crucificação de Jesus à distância (Mc 15:40) e, três dias após o sepultamento de Cristo, desejou “ungir o corpo de Jesus” (Mc 16:1). Elas, inclusive Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago, seguiram Jesus desde a Galiléia e o tinham servido (Mc 15:41). Isso significa que Salomé era uma mulher que tinha independência financeira ou pertencia a uma família rica. Quando se compara Marcos 15:40-41 e Mateus 27:55-56, é bem possível que Salomé fosse a mãe dos “filhos de Zebedeu”, Tiago e João. Se este for o caso, então foi ela quem recebeu a reprovação de Jesus, ao pedir que os filhos dela recebessem posições privilegiadas no Reino de Deus (Mt 20:20-21).


    2. Nome dado por Josefo à filha de Herodias. Dançou na presença do rei Herodes Antipas, o qual lhe prometeu uma grande recompensa. A jovem aconselhou-se com a mãe sobre o que pediria e exigiu a cabeça de João Batista (Mt 6:21-28). Embora a contragosto, Herodes cumpriu sua palavra e satisfez o desejo dela, ao mandar decapitar João na prisão. Para mais detalhes sobre o incidente, veja Herodias. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salomé [Paz] -

    1) Mulher de Zebedeu e mãe de Tiago e João (Mt 27:56); (Mc 15:40-41); 16.1).

    2) Filha de HERODIAS (Mc 6:17-28). O seu nome não é dado nos Evangel
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salomé 1. Filha de Herodíades e sobrinha de Herodes Antipas que, extasiado com sua dança, entregou-lhe a cabeça de João Batista (Mt 14:6-11). Casou-se com Filipe ou Filipo, o tetrarca, e depois com Aristóbulo.

    2. Mulher pertencente ao grupo de discípulos de Jesus, identificada algumas vezes com a esposa de Zebedeu e mãe dos apóstolos Tiago e João. Se essa identificação for correta, teria estado presente na crucifixão (Mt 27:56; Mc 15:40). Menos segura é a opinião de ser ela a irmã de Maria, a mãe de Jesus.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Salvo

    Dicionário Comum
    adjetivo Livre de um perigo de morte: ter a vida salva.
    Que não foi atingido; resguardado: a honra está salva.
    Que se livrou de algo terrível (perigo, tragédia, doença etc.).
    Religião Que alcançou a redenção, a graça eterna: pecadores salvos.
    [Informática] Que se salvou, se armazenou na memória do computador; gravado.
    preposição Exceto, afora, à exceção de: tudo bem, salvo os riscos da viagem.
    locução adverbial A salvo; sem perigo; em segurança; livre de: os acidentados estão a salvo.
    Etimologia (origem da palavra salvo). Do latim salvu.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    salvo adj. 1. Fora de perigo; livre de risco, doença, morte ou desgraça. 2. Intacto; ileso, incólume. 3. Animador, salutar. 4. Resguardado, ressalvado. 5. Que obteve a bem-aventurança eterna. 6. Remido. 7. Excetuado, omitido. Prep. Exceto, afora.
    Fonte: Priberam

    Semana

    Dicionário Bíblico
    A divisão do tempo em semana baseia-se na Bíblia, por motivo da instituição do sábado (Gn 2:2) – mas, sem dúvida, tem alguma relação com as fases da Lua. (*veja Tempo.) Sob a designação de ‘sete dias’, o termo acha-se já mencionado no tempo do dilúvio (Gn 7:4-10 – 8.10,12, e pelo seu usual nome de Shabua em Gn 29. 27,28). os dias da semana eram numerados – dizia-se o primeiro dia, o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto, o sexto e o sétimo, que era o sábado ou o dia de descanso. Pela circunstância de ser o sábado o principal dia da semana, era todo o período de sete dias chamado algumas vezes Shabat, talvez mesmo no hebreu do A.T. (Lv 23:15 – 25,8) – em siríaco Shabbtha – e no N.T. Sabbaton, Sabata (Mc 16:2-9Lc 24:1Jo 20:1-19). Além da semana de dias, tinham os judeus três outros períodos de tempo, denominados ‘semanas’ (Lv 25.k a 17 – Dt 16:9-10). A semana de semanas era um período de sete semanas ou 49 dias, após os quais vinha o qüinquagésimo, o dia de Pentecoste, em que se celebrava a ‘festa de Semanas’. (*veja Festa, Pentecoste.) A semana de anos era um período de sete anos, no último dos quais não se cultivava a terra, gozando o povo um sábado, uma estação de descanso. A semana de 49 anos era a semana sabática, sendo o ano seguinte o do jubileu (Lv 25:1-22 – 26.34). (*veja Jubileu.) Depois da ressurreição de Cristo principiou a ser observado pelos cristãos o dia seguinte ao sábado judaico, e pouco a pouco ficou esse dia considerado o sábado cristão, atualmente chamado domingo, isto é, o dia do Senhor (At 20:7 – 1 Co 16.2). (*veja Sábado.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Período composto por sete dias que se inicia no domingo e termina no sábado.
    Período de sete dias ininterruptos: precisava de uma semana de férias.
    Os dias úteis que se antecedem o domingo; os dias de trabalho: a semana de trabalho; esta semana não vou trabalhar.
    Por Extensão O trabalho que se realiza nesses dias úteis: a semana foi muito cansativa.
    Etimologia (origem da palavra semana). Do latim septimana.ae.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sepulcro

    Dicionário Etimológico
    o Sânscrito sapati, "ele serve" gerou o Grego hepein, "cuidar, providenciar". Descende daqui a palavra latina sepelire, "fazer desaparecer, enterrar", a qual gerou sepulchrum, que não precisamos traduzir. A palavra sepélio era bastante usada até uns tempos atrás, mas agora parece estar restrita apenas ao falar culto. Na época em que os enterros eram anunciados por cartazes muito sérios, em preto e branco, colados nos postes do bairro do falecido, era comum ler-se que "o sepélio se dará a tais horas..." O particípio passado de sepelire era sepultus, "enterrado", de onde temos sepultura.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sepulcro SEPULTURA (Ex 14:11; Mt 23:29).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Serpentes

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tríbo indígena da América do Norte.
    Fonte: Priberam

    Será

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    Sete

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
    Fonte: Priberam

    Sinais

    Dicionário Comum
    sinal | s. m. | s. m. pl.

    si·nal
    (latim tardio *signalis, -e, que serve de sinal, de signum, -i, sinal)
    nome masculino

    1. Coisa que chama outra à memória, que a recorda, que a faz lembrar.

    2. Indício, vestígio, rastro, traço.

    3. Qualquer das feições do rosto.

    4. Gesto convencionado para servir de advertência.

    5. Manifestação exterior do que se pensa, do que se quer.

    6. Rótulo, letreiro, etiqueta.

    7. Marca de roupa.

    8. Ferrete.

    9. Marca distintiva.

    10. Firma (principalmente a de tabelião).

    11. O que serve para representar.

    12. Mancha na pele.

    13. Presságio.

    14. Anúncio, aviso.

    15. Traço ou conjunto de traços que têm um sentido convencional.

    16. Placa ou dispositivo usado para regular ou orientar a circulação de veículos e de peões (ex.: sinal de trânsito; sinal luminoso).

    17. Dispositivo provido de sinalização luminosa, automática, que serve para regular o tráfego nas ruas das cidades e nas estradas. = SEMÁFORO

    18. O que revela causa oculta ou ainda não declarada.

    19. Penhor, arras.

    20. Dinheiro ou valores que o comprador dá ao vendedor, para segurança do contrato.

    21. [Marinha] Combinações de bandeiras com que os navios se comunicam entre si ou com a terra.


    sinais
    nome masculino plural

    22. Dobre de sinos por finados.

    23. Antigo Pedacinhos de tafetá preto que as senhoras colavam no rosto para enfeite.


    sinal da cruz
    Gesto feito com a mão direita, tocando a testa, o peito, o ombro esquerdo e o direito ou com o polegar direito, fazendo uma pequena cruz na testa, na boca e no peito.

    sinal de diferente
    [Matemática] Símbolo matemático (≠) que significa "diferente de".

    sinal de igual
    [Matemática] Símbolo matemático (=) que significa "igual a".

    sinal de impedido
    Sinal sonoro que indica que o telefone está ocupado.

    sinal de vídeo
    Sinal que contém os elementos que servem para a transmissão de uma imagem.

    sinal verde
    Autorização para fazer algo. = LUZ VERDE

    Fonte: Priberam

    Sol

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘luzeiro maior’ de Gn 1:16-18o nome ocorre pela primeira vez em Gn 15:12. o culto prestado ao Sol era muito seguido na antigüidade, e ainda está largamente espalhado no oriente. os israelitas foram ensinados a não praticar essa adoração (Dt 4:19 – 17.3). (*veja Bete-Horom, Heres, idolatria, Josué, Estrela.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é o centro vitalizador do nosso sistema estelar. Mas assim como existem sistemas solares, existem também sistemas anímicos. O Sol dos Espíritos que habitam em nosso mundo é o Cristo Jesus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1

    O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10

    [...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3

    Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33

    O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sol Uma das demonstrações da bondade de Deus

    que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter

    (Mt 5:45). Quando Jesus morreu na cruz, o sol

    escureceu (Lc 23:45). Simbolicamente significa

    o resplendor dos justos e de Jesus (Mt 13:43; 17,2)

    ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de

    condições (Mt 24:29; Lc 21:25).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sábado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

    Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

    S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Temor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Temor
    1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


    2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
    v. TEMER A DEUS).


    3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Reverência; respeito; veneração
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
    Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
    Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
    Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
    Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
    Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Tiago

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.


    1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.


    2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos 1:12.

    Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc 5:10). Também está evidente que a casa de Simão era nessa cidade (Mc 1:29).

    As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt 4:21). Aparentemente era um trabalho bem lucrativo, pois possuíam “empregados” (Mc 1:20). Quando Jesus chamou Tiago (bem como Pedro e João) para segui-lo e ser seu discípulo, ele estava envolvido com a pesca (Mc 1:20). Posteriormente, depois de passar a noite em oração, Cristo o chamou para fazer parte do grupo dos doze (Lc 6:12-14). Seu nome aparece em terceiro lugar nas passagens que relacionam os apóstolos (Mt 10:2; Mc 3:17; Lc 6:14; At 1:13).

    Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc 3:17). Aparentemente o apelido descrevia a personalidade tempestiva que os irmãos demonstraram quando foram chamados por Jesus e durante o período de treinamento. O desejo de “mandar descer fogo do céu”, para consumir uma aldeia de samaritanos (Lc 9:54), é um bom exemplo de como Tiago e João eram impetuosos e iracundos, quando seguiam suas inclinações naturais.

    Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos 1:13. Já que o nome de André, irmão de Pedro, está separado deste e colocado depois do de Tiago (v. 13), parece que os dois mais proeminentes apóstolos na 1greja primitiva, Pedro e João, recebem desta maneira a honra de ser mencionados em primeiro lugar (v. 13).

    Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.

    Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc 3:17), ao que parece também eram extremamente ambiciosos. É provável que tenham herdado essa característica de um dos pais, ou de ambos, conforme observamos no incidente em que a mãe deles, esposa de Zebedeu, aproximou-se de Jesus e pediu-lhe que concedesse aos dois filhos posições de honra em seu reino (Mt 20:20-21). Jesus disse aos três que, em seu reinado, o maior serve ao menor (vv. 26,27).

    O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc 5:37-42). Também foram os três que Cristo levou consigo ao monte da Transfiguração (Mt 17:1-2). Finalmente, foram eles três também que acompanharam Jesus quando este se separou dos demais para orar, no jardim Getsêmani (Mt 26:36-37).

    Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At 1:13) indica que teve importante participação no dia de Pentecostes (At 2:14), no ensino fundamental dos apóstolos (At 2:42) e na defesa deles diante do Sinédrio (At 5:29).

    A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At 12:1-2). Outros cristãos foram presos junto com ele, na perseguição ordenada pelo rei (v. 1). Ao que parece, este monarca desejava que a execução de Tiago fosse uma advertência para a Igreja (vv. 1,2). Qualquer vantagem, entretanto, que este Herodes provavelmente pensou adquirir, ao matar Tiago, teve pouca duração. Logo depois Pedro foi solto da prisão de forma sobrenatural (vv. 3-19), o que talvez tenha causado um grande embaraço ao rei. O próprio Agripa teve uma morte trágica, logo depois, a qual Josefo descreveu como causada por violentas dores estomacais, ocasião em que os vermes comeram suas entranhas, estando ele ainda vivo. A Bíblia atribui sua morte ao fato de não ter dado glória a Deus (v. 23), o que pode incluir o castigo pela perseguição aos cristãos, junto com o martírio de Tiago. A.B.L.


    3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13); em Mateus, faz par com Tadeu. Marcos 15:40 refere-se a ele como “Tiago, o menor”, talvez para se referir à sua altura, porém é mais provável que fosse pelo fato de ser mais jovem do que o outro. Essa mesma passagem também diz que sua mãe era Maria; o texto paralelo em João 19:25 dá a entender que ela era irmã de Maria, mãe de Jesus. Se isso for correto, então Tiago, filho de Alfeu, era primo de Jesus. Nada mais se sabe sobre ele com certeza. C.B.


    4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas 6:16 e Atos 1:13. Seu filho também era conhecido como Tadeu, listado como um dos apóstolos em Mateus 10:3 e Marcos 3:18. O nome Tadeu não é encontrado na lista dos discípulos de Jesus, nas quais “Judas, filho de Tiago” é incluído (Lc 6:16; At 1:13).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tiago [forma moderna de JACÓ]


    1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc 1:19; 3.17). Era pescador (Lc 5:10). É mencionado em Mt 17:1-8 e Mc 10:41. Foi morto por ordem de HERODES AGRIPA I (At 12:2).


    2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt 10:3; At 1:13).


    3) Irmão de Jesus (Mt 13:55), convertido após a ressurreição (Jo 7:5), e pastor da Igreja de Jerusalém (At 12:17; 15.13 21:18; Gl 1:19; 2.9). Foi morto em 62.


    4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At 1:13).

    =========================

    EPÍSTOLA DE TIAGO

    Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tiago 1. “O maior”, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João. Participou do grupo dos três discípulos mais íntimos de Jesus (Mt 5:37; 26,37). Por volta de 44 d.C. foi executado por ordem de Agripa I (At 12:2).

    2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).

    3. O menor. Filho da outra Maria (Mc 16:1; Mt 28:1) sobre a qual não possuímos outras informações.

    4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3), convertido em conseqüência de uma aparição de Jesus após sua ressurreição (1Co 15:7). Dirigia a Igreja de Jerusalém (At 15:1.20), onde morreu mártir no ano 62 aproximadamente. Foi o autor da Carta de Tiago, uma das epístolas católicas ou universais, que figuram no Novo Testamento.

    K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tristes

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de triste

    tris·te
    (latim tristis, -e, triste, taciturno, sinistro, trágico, sombrio, medonho)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que aflige.

    2. Que inspira tristeza.ALEGRE

    3. Escuro e silencioso.

    4. Penoso.

    5. Falto de alegria.

    6. Que habitualmente sente ou mostra tristeza. = SOMBRIO, SORUMBÁTICO, TACITURNOALEGRE, CONTENTE, FELIZ, FESTIVO, LEDO

    7. Figurado Insignificante, miserável, ridículo.

    nome de dois géneros

    8. Pessoa digna de dó.

    Fonte: Priberam

    Vai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Vestido

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Vestimenta feminina inteiriça que cobre o corpo inteiro, formada de saia e blusa em geral feitas de uma só peça de pano: vestido de cauda; vestido de noiva; vestido de baile.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vestido ROUPA (Mt 9:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Visto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
    Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
    adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
    Considerado; que se tem em consideração.
    Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
    locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
    Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
    Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
    Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    διαγίνομαι σάββατον Μαριάμ Μαγδαληνή Μαριάμ ὁ Ἰάκωβος καί Σαλώμη ἀγοράζω ἄρωμα ἵνα ἔρχομαι ἀλείφω αὐτός
    Marcos 16: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, passado o shabat, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram especiarias aromáticas, para que elas pudessem ir e ungi-lo.
    Marcos 16: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    8 de Abril de 30. Sábado à tardinha
    G1230
    diagínomai
    διαγίνομαι
    passar, continuar
    (having been past)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Médio - Genitivo Neutral Singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G218
    aleíphō
    ἀλείφω
    cidade ao sul da Babilônia, cidade dos caldeus, centro de adoração à lua, casa do pai de
    (in Ur)
    Substantivo
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3094
    Magdalēnḗ
    Μαγδαληνή
    um calebita descendente de Judá
    (of Jehaleleel)
    Substantivo
    G3137
    María
    Μαρία
    Maria, mãe de Jesus
    (of Mary)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4539
    Salṓmē
    Σαλώμη
    coberta, trapo, cortina
    (a curtain)
    Substantivo
    G59
    agorázō
    ἀγοράζω
    cidade do norte de Israel próximo a Bete-Maaca
    (the [stone of] Abel)
    Substantivo
    G759
    árōma
    ἄρωμα
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διαγίνομαι


    (G1230)
    diagínomai (dee-ag-in'-om-ahee)

    1230 διαγινομαι diaginomai

    de 1223 e 1096; v

    1. passar, continuar
    2. estar entre, intervir, usado em referência a tempo, ter decorrido, expirado, ou passado entretanto

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀλείφω


    (G218)
    aleíphō (al-i'-fo)

    218 αλειφω aleipho

    de 1 (como partícula de união) e base de 3045; TDNT - 1:229,37; v

    1. ungir

    Sinônimos ver verbete 5805


    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Μαγδαληνή


    (G3094)
    Magdalēnḗ (mag-dal-ay-nay')

    3094 Μαγδαλνη Magdalene

    de um derivado de 3093; n pr f Madalena = “uma torre”

    1. nome dado à Maria Madalena, identificando-a com proveniente de Magdala

    Μαρία


    (G3137)
    María (mar-ee'-ah)

    3137 Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam

    de origem hebraica 4813 מרים; n pr f

    Maria = “sua rebelião”

    Maria, mãe de Jesus

    Maria Madalena, uma mulher de Magdala

    Maria, irmã de Lázaro e Marta

    Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor

    Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé

    Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    Σαλώμη


    (G4539)
    Salṓmē (sal-o'-may)

    4539 σαλωμη Salome

    provavelmente de origem hebraica, feminino de 7965 שלמית; n pr f

    Salomé = “paz”

    1. esposa de Zebedeu e mãe dos apóstolos Tiago Maior e João

    ἀγοράζω


    (G59)
    agorázō (ag-or-ad'-zo)

    59 αγοραζω agorazo

    de 58; TDNT 1:124,19; v

    1. estar no mercado, ir ao mercado
    2. negociar lá, comprar ou vender
    3. de pessoas vadias: perambular pelo mercado, passear lá sem um destino certo.

    ἄρωμα


    (G759)
    árōma (ar'-o-mah)

    759 αρωμα aroma

    de 142 (no sentido de exalar cheiro); n n

    1. tempero, perfume

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί λίαν πρωΐ μία σάββατον ἀνατέλλω ἥλιος ἔρχομαι ἐπί μνημεῖον
    Marcos 16: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E de manhã cedo, ao nascer do sol do primeiro dia da semana, elas foram à sepultura.
    Marcos 16: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30. Cedo no domingo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2246
    hḗlios
    ἥλιος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (to Hobab)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3029
    lían
    λίαν
    ()
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G393
    anatéllō
    ἀνατέλλω
    levantar, elevar, nascer
    (has dawned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4404
    prōḯ
    πρωΐ
    molde de tijolo, forma de tijolo, quadrângulo
    (the brick kiln)
    Substantivo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural


    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἥλιος


    (G2246)
    hḗlios (hay'-lee-os)

    2246 ηλιος helios

    de hele (raio, talvez semelhante a alternativa de 138); n m

    sol

    raios do sol

    luz do dia


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λίαν


    (G3029)
    lían (lee'-an)

    3029 λιαν lian

    de afinidade incerta; adv

    1. grandemente, excedentemente, medida excessivamente além dos limites

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀνατέλλω


    (G393)
    anatéllō (an-at-el'-lo)

    393 ανατελλω anatello

    de 303 e a raiz de 5056; TDNT - 1:351,57; v

    1. levantar, elevar, nascer
      1. gerar aumento, causar crescimento
        1. da terra produzir plantas
      2. levantar, surgir, originar-se de, ser descendente de
        1. do sol, lua e estrelas

    πρωΐ


    (G4404)
    prōḯ (pro-ee')

    4404 πρωι proi

    de 4253; adv

    de manhã, cedo

    a quarta vigília da noite, das 3 horas da manhã até as 6 horas aproximadamente


    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    λέγω πρός ἑαυτού τίς ἡμῖν ἀποκυλίω λίθος ἐκ θύρα μνημεῖον
    Marcos 16: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta da sepultura?
    Marcos 16: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30. Cedo no domingo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2374
    thýra
    θύρα
    vidente
    (seer)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3037
    líthos
    λίθος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (Jaddua)
    Substantivo
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G617
    apokylíō
    ἀποκυλίω
    um filho de Corá
    (Assir)
    Substantivo


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    θύρα


    (G2374)
    thýra (thoo'-rah)

    2374 θυρα thura

    aparentemente, uma palavra raiz de [cf “porta”]; TDNT - 3:173,340; n f

    1. porta
      1. vestíbulo
      2. usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem
      3. em uma parábola ou metáfora
        1. porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação
        2. “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo
        3. a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λίθος


    (G3037)
    líthos (lee'-thos)

    3037 λιθος lithos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

    1. pedra
      1. de pequenas pedras
      2. de pedras para construção
      3. metáf. de Cristo

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποκυλίω


    (G617)
    apokylíō (ap-ok-oo-lee'-o)

    617 αποκυλιω apokulio

    de 575 e 2947; v

    1. rolar, remover

      Esta palavra é usada nos Evangelhos para referir-se à pedra que estava diante do túmulo de Jesus. Na Palestina, as sepulturas geralmente localizavam-se em uma depressão e a pedra era rolada morro abaixo para tampar a boca do túmulo. Para uma pequena sepultura, cerca de vinte homens eram necessários para rolar a pedra e cobrir a entrada do túmulo. A Bíblia conta-nos que a pedra que tampava a entrada do túmulo era enorme. As mulheres teriam necessitado de mais do que uma escolta romana de dezesseis homens para rolar a pedra. Era um empreendimento de grandes dimensões.


    καί ἀναβλέπω θεωρέω ὅτι λίθος ἀποκυλίω γάρ ἦν σφόδρα μέγας
    Marcos 16: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E quando elas olharam, elas viram que a pedra já havia sido revolvida; porque era muito grande.
    Marcos 16: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30. Cedo no domingo
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3037
    líthos
    λίθος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (Jaddua)
    Substantivo
    G308
    anablépō
    ἀναβλέπω
    levantar os olhos, olhar para cima
    (receive sight)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4970
    sphódra
    σφόδρα
    quando?
    (when)
    Pronome interrogativo
    G617
    apokylíō
    ἀποκυλίω
    um filho de Corá
    (Assir)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λίθος


    (G3037)
    líthos (lee'-thos)

    3037 λιθος lithos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

    1. pedra
      1. de pequenas pedras
      2. de pedras para construção
      3. metáf. de Cristo

    ἀναβλέπω


    (G308)
    anablépō (an-ab-lep'-o)

    308 αναβλεπω anablepo

    de 303 e 991; v

    1. levantar os olhos, olhar para cima
    2. recuperar a visão (perdida)

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    σφόδρα


    (G4970)
    sphódra (sfod'-rah)

    4970 σφοδρα sphodra

    plural neutro de sphodros (violento, de derivação incerta) como advérbio; adv

    1. excessivamente, muito

    ἀποκυλίω


    (G617)
    apokylíō (ap-ok-oo-lee'-o)

    617 αποκυλιω apokulio

    de 575 e 2947; v

    1. rolar, remover

      Esta palavra é usada nos Evangelhos para referir-se à pedra que estava diante do túmulo de Jesus. Na Palestina, as sepulturas geralmente localizavam-se em uma depressão e a pedra era rolada morro abaixo para tampar a boca do túmulo. Para uma pequena sepultura, cerca de vinte homens eram necessários para rolar a pedra e cobrir a entrada do túmulo. A Bíblia conta-nos que a pedra que tampava a entrada do túmulo era enorme. As mulheres teriam necessitado de mais do que uma escolta romana de dezesseis homens para rolar a pedra. Era um empreendimento de grandes dimensões.


    εἰσέρχομαι εἰς μνημεῖον εἴδω νεανίσκος κάθημαι ἔν δεξιός περιβάλλω λευκός στολή καί ἐκθαμβέω
    Marcos 16: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, entrando na sepultura, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca, e elas ficaram assustadas.
    Marcos 16: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1188
    dexiós
    δεξιός
    o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
    (to Baal-perazim)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1568
    ekthambéō
    ἐκθαμβέω
    Gileade / monte de testemunho
    (Gilead)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3022
    leukós
    λευκός
    claro, brilhante, luminoso
    (white)
    Adjetivo - feminino acusativo singular
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3495
    neanískos
    νεανίσκος
    jovem, moço
    (young man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4016
    peribállō
    περιβάλλω
    partes privadas, as partes íntimas dele, genitais masculinas
    (by the secrets)
    Substantivo
    G4749
    stolḗ
    στολή
    equipamento
    (robes)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural


    δεξιός


    (G1188)
    dexiós (dex-ee-os')

    1188 δεξιος dexios

    de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

    1. direita, mão direita
    2. metáf.
      1. lugar de honra ou autoridade

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐκθαμβέω


    (G1568)
    ekthambéō (ek-tham-beh'-o)

    1568 εκθαμβεω ekthambeo

    de 1569; TDNT - 3:4,*; v

    1. sentir terror ou estar maravilhado
      1. alarmar grandemente, aterrorizar
    2. estar assustado em perplexidade
      1. estar completamente perplexo, pasmo
      2. estar assustado com terror

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λευκός


    (G3022)
    leukós (lyoo-kos')

    3022 λευκος leukos

    de luke (“brilhante”); TDNT - 4:241,530; adj

    1. claro, brilhante, luminoso
      1. brilhante de brancura, branco (ofuscante)
        1. das vestimentas de anjos, e daqueles exaltados ao esplendor do estado celestial
        2. vestes brilhantes ou brancas usadas em ocasiões festivas ou pomposas
        3. de vestes brancas como sinal de inocência e pureza da alma
      2. branco sem brilho
        1. da cor esbranquiçada da grão amadurecido

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba


    νεανίσκος


    (G3495)
    neanískos (neh-an-is'-kos)

    3495 νεανισκος neaniskos

    do mesmo que 3494; n m

    1. jovem, moço
      1. usado para um jovem atendente ou servo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    περιβάλλω


    (G4016)
    peribállō (per-ee-bal'-lo)

    4016 περιβαλλω periballo

    de 4012 e 906; v

    1. lançar ao redor, colocar em volta
      1. circundar uma cidade com um aterro (paliçada)
      2. de vestimentas, vestir alguém
        1. colocar algo em alguém
        2. vestir alguém com algo
      3. vestir ou vestir-se

    στολή


    (G4749)
    stolḗ (stol-ay')

    4749 στολη stole

    de 4724; TDNT - 7:687,1088; n f

    1. equipamento
    2. conjunto de roupas, vestes
      1. espec., veste externa e solta, que se prolonga até os pés, própria para homens. Usada pelos reis, sacerdotes, e pessoas de posição

    Sinônimos ver verbete 5934


    δέ αὐτός λέγω μή ἐκθαμβέω ζητέω Ἰησοῦς Ναζαρηνός ὁ σταυρόω ἐγείρω οὐ ἐστί ὧδε ἴδε τόπος ὅπου αὐτός τίθημι
    Marcos 16: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse-lhes: Não vos assusteis, buscais a Jesus de Nazaré, que foi crucificado; ele está ressuscitado, não está aqui; eis o lugar onde o colocaram.
    Marcos 16: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1568
    ekthambéō
    ἐκθαμβέω
    Gileade / monte de testemunho
    (Gilead)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3479
    Nazarēnós
    Ναζαρηνός
    de Israel
    (of Israel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4717
    stauróō
    σταυρόω
    fixar, fincar com estacas
    (to crucify)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5602
    hōde
    ὧδε
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκθαμβέω


    (G1568)
    ekthambéō (ek-tham-beh'-o)

    1568 εκθαμβεω ekthambeo

    de 1569; TDNT - 3:4,*; v

    1. sentir terror ou estar maravilhado
      1. alarmar grandemente, aterrorizar
    2. estar assustado em perplexidade
      1. estar completamente perplexo, pasmo
      2. estar assustado com terror

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    Ναζαρηνός


    (G3479)
    Nazarēnós (nad-zar-ay-nos')

    3479 Ναζαρηνος Nazarenos

    de 3478; TDNT - 4:874,625; adj

    1. habitante de Nazaré


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σταυρόω


    (G4717)
    stauróō (stow-ro'-o)

    4717 σταυροω stauroo

    de 4716; TDNT - 7:581,1071; v

    1. fixar, fincar com estacas
    2. fortificar com estacas fincadas
    3. crucificar
      1. crucificar alguém
      2. metáf. crucificar a carne, destruir totalmente seu poder (a natureza da figura implica que a destruição está ligada a dor intensa)

    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    ὧδε


    (G5602)
    hōde (ho'-deh)

    5602 ωδε hode

    da forma adverbial de 3592; adv

    1. aqui, para este lugar, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀλλά ὑπάγω ἔπω αὐτός μαθητής καί Πέτρος ὅτι προάγω ὑμᾶς εἰς Γαλιλαία ἐκεῖ αὐτός ὀπτάνομαι καθώς ὑμῖν ἔπω
    Marcos 16: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ide pelo vosso caminho, contai a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse.
    Marcos 16: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4254
    proágō
    προάγω
    apresentar, trazer para fora
    (went before)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    προάγω


    (G4254)
    proágō (pro-ag'-o)

    4254 προαγω proago

    de 4253 e 71; TDNT - 1:130,20; v

    1. apresentar, trazer para fora
      1. alguém de um lugar no qual estava escondido à visão, como de uma prisão
      2. num sentido forense, levar alguém à julgamento
    2. ir adiante
      1. que precede, anterior no tempo, prévio
      2. proceder, prosseguir
        1. num mau sentido, ir além do que é correto, ou próprio

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἐξέρχομαι ταχύ φεύγω ἀπό μνημεῖον δέ ἔχω τρόμος ἔκστασις καί γάρ φοβέω καί ἔπω οὐδείς οὐδείς
    Marcos 16: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, saindo elas rapidamente, fugiram da sepultura, porque elas tremiam e estavam assombradas; e nada disseram a nenhum homem, porque tinham medo.
    Marcos 16: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1611
    ékstasis
    ἔκστασις
    qualquer mudança de uma coisa de seu lugar próprio ou estado, deslocamento
    (with amazement)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G5156
    trómos
    τρόμος
    ato de tremer ou estremecer de medo
    (trembling)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5343
    pheúgō
    φεύγω
    fugir, procurar segurança pela fuga
    (flee)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἔκστασις


    (G1611)
    ékstasis (ek'-stas-is)

    1611 εκστασις ekstasis

    de 1839; TDNT - 2:449,217; n f

    1. qualquer mudança de uma coisa de seu lugar próprio ou estado, deslocamento
    2. um ato de lançar a mente fora de seu estado normal, alienação de mente, seja tal como faz um lunático ou como um homem que por alguma emoção repentina é transportado como se estivesse fora de si, assim que arrebatado nesta condição, apesar de estar acordado, sua mente é apartada de todos os objetos em derredor e inteiramente fixada nas coisas divinas que ele nada vê mas as formas e imagens existem, e pensa que percebe com seus olhos e ouvidos as realidades mostradas a ele por Deus.
    3. admiração, o estado de alguém, seja devido à importância ou à novidade de um evento, entra num estado misto de medo e admiração

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    τρόμος


    (G5156)
    trómos (trom'-os)

    5156 τρομος tromos

    de 5141; n m

    ato de tremer ou estremecer de medo

    com medo e tremendo, usado para descrever a ansiedade de alguém que desconfia completamentede suas habilidades de satisfazer todas as solicitações, mas que religiosamente faz o melhor que pode para cumprir seu dever


    φεύγω


    (G5343)
    pheúgō (fyoo'-go)

    5343 φευγω pheugo

    aparentemente, verbo primário; v

    fugir, procurar segurança pela fuga

    metáf. fugir (escapar ou evitar pela fuga) algo abominável, esp. vício

    ser salvo pelo vôo, escapar com segurança do perigo

    poeticalmente, escapar, desaparecer


    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀνίστημι πρωΐ πρῶτος σάββατον φαίνω πρῶτον Μαριάμ Μαγδαληνή ἀπό ὅς ἐκβάλλω ἑπτά δαιμόνιον
    Marcos 16: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Agora, quando Jesus foi ressuscitado cedo, no primeiro dia da semana, ele apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
    Marcos 16: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G3094
    Magdalēnḗ
    Μαγδαληνή
    um calebita descendente de Judá
    (of Jehaleleel)
    Substantivo
    G3137
    María
    Μαρία
    Maria, mãe de Jesus
    (of Mary)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4404
    prōḯ
    πρωΐ
    molde de tijolo, forma de tijolo, quadrângulo
    (the brick kiln)
    Substantivo
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G5316
    phaínō
    φαίνω
    trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
    (appeared)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    Μαγδαληνή


    (G3094)
    Magdalēnḗ (mag-dal-ay-nay')

    3094 Μαγδαλνη Magdalene

    de um derivado de 3093; n pr f Madalena = “uma torre”

    1. nome dado à Maria Madalena, identificando-a com proveniente de Magdala

    Μαρία


    (G3137)
    María (mar-ee'-ah)

    3137 Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam

    de origem hebraica 4813 מרים; n pr f

    Maria = “sua rebelião”

    Maria, mãe de Jesus

    Maria Madalena, uma mulher de Magdala

    Maria, irmã de Lázaro e Marta

    Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor

    Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé

    Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    πρωΐ


    (G4404)
    prōḯ (pro-ee')

    4404 πρωι proi

    de 4253; adv

    de manhã, cedo

    a quarta vigília da noite, das 3 horas da manhã até as 6 horas aproximadamente


    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    φαίνω


    (G5316)
    phaínō (fah'-ee-no)

    5316 φαινω phaino

    prolongação da raiz de 5457; TDNT - 9:1,1244; v

    1. trazer à luz, fazer brilhar, espalhar a luz
    2. brilhar
      1. brilhar, ser brilhante ou resplendente
      2. tornar-se evidente, ser trazido à luz, tornar-se visível, aparecer
        1. de vegetação em crescimento, vir à luz
        2. aparecer, ser visto
        3. expor à visão
      3. encontrar os olhos, descobrir os olhos, tornar claro ou manifesto
        1. ser visto, aparecer
      4. tornar-se claro na mente; ter a impressão, segundo o próprio julgamento ou opinião

    Sinônimos ver verbete 5837


    πορεύομαι ἐκεῖνος ἀπαγγέλλω γίνομαι μετά αὐτός πενθέω καί κλαίω
    Marcos 16: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ela foi, e contou-o aos que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando.
    Marcos 16: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3996
    penthéō
    πενθέω
    entrada, ato de entrar
    (goes down)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πενθέω


    (G3996)
    penthéō (pen-theh'-o)

    3996 πενθεω pentheo

    de 3997; TDNT - 6:40,825; v

    prantear

    prantear por, lamentar alguém

    Sinônimos ver verbete 5932


    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    κἀκεῖνος ἀκούω ὅτι ζάω καί θεάομαι ὑπό αὐτός ἀπιστέω
    Marcos 16: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles, ouvindo que ele vivia, e que tinha sido visto por ela, não acreditaram.
    Marcos 16: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2300
    theáomai
    θεάομαι
    ser afiado, estar alerta, ser aguçado
    (sharpens)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2548
    kakeînos
    κἀκεῖνος
    ()
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G569
    apistéō
    ἀπιστέω
    trair a confiança, ser desleal, infiel
    (disbelieved)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θεάομαι


    (G2300)
    theáomai (theh-ah'-om-ahee)

    2300 θεαομαι theaomai

    uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v

    1. olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
      1. de pessoas importantes que são consideradas com admiração
    2. ver, ter uma visão de
      1. no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa

        aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber

    Sinônimos ver verbete 5848


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κἀκεῖνος


    (G2548)
    kakeînos (kak-i'-nos)

    2548 κακεινος kakeinos ou και εκεινος

    de 2532 e 1565; contr

    1. e ele, ele também

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    ἀπιστέω


    (G569)
    apistéō (ap-is-teh'-o)

    569 απιστεω apisteo

    de 571; TDNT - 6:174,849; v

    1. trair a confiança, ser desleal, infiel
    2. não ter fé, ser incrédulo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ μετά ταῦτα φανερόω ἔν ἕτερος μορφή δύο ἐκ αὐτός περιπατέω πορεύομαι εἰς ἀγρός
    Marcos 16: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Depois disso, ele apareceu de outra forma a dois deles, que caminhavam para o campo.
    Marcos 16: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3444
    morphḗ
    μορφή
    salvação, libertação
    (For Your salvation)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G5319
    phaneróō
    φανερόω
    tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
    (it should be made manifest)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G68
    agrós
    ἀγρός
    pedra (grande ou pequena)
    (and stone)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μορφή


    (G3444)
    morphḗ (mor-fay')

    3444 μορφη morphe

    talvez da raiz de 3313 (da idéia de ajustamento das partes); TDNT - 4:742,607; n f

    a forma pela qual uma pessoa ou coisa é percebida pela visão

    aparência externa

    Sinônimos ver verbete 5865 e 5933


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    φανερόω


    (G5319)
    phaneróō (fan-er-o'-o)

    5319 φανεροω phaneroo

    de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

    1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
      1. tornar atual e visível, perceptível
      2. tornar conhecido pelo ensino
      3. tornar manifesto, ser feito conhecido
      4. de uma pessoa
        1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
      5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
        1. quem e o que alguém é

    Sinônimos ver verbete 5812


    ἀγρός


    (G68)
    agrós (ag-ros')

    68 αγρος agros

    de 71; n m

    1. terra
      1. o campo, a região rural
      2. um pedaço de terra, pequena lavoura
      3. as fazendas, sítio rural, aldeias

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀπέρχομαι κἀκεῖνος ἀπαγγέλλω λοιποί οὐδέ ἐκεῖνος πιστεύω
    Marcos 16: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, indo estes, anunciaram-no aos outros; mas nem ainda estes creram.
    Marcos 16: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2548
    kakeînos
    κἀκεῖνος
    ()
    G3062
    loipoí
    λοιποί
    remanescente, o resto
    ([the] rest)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo


    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    κἀκεῖνος


    (G2548)
    kakeînos (kak-i'-nos)

    2548 κακεινος kakeinos ou και εκεινος

    de 2532 e 1565; contr

    1. e ele, ele também

    λοιποί


    (G3062)
    loipoí (loy-poy')

    3062 λοιπος loipoy

    plural masculino de um derivado de 3007; adv

    1. remanescente, o resto
      1. o resto de qualquer número ou classe em consideração
      2. com uma certa distinção e contraste, o resto, que não é de uma classe específica ou número
      3. o resto das coisas, aquilo que ainda permanece


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    ὕστερον φανερόω ἕνδεκα αὐτός ἀνακεῖμαι καί ὀνειδίζω αὐτός ἀπιστία καί σκληροκαρδία ὅτι οὐ πιστεύω θεάομαι αὐτός ἐγείρω
    Marcos 16: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Depois ele apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e os repreendeu por sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
    Marcos 16: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    16 Abril de 30. Domingo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1733
    héndeka
    ἕνδεκα
    onze
    ([the] eleven)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G2300
    theáomai
    θεάομαι
    ser afiado, estar alerta, ser aguçado
    (sharpens)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G345
    anakeîmai
    ἀνακεῖμαι
    um horeu, filho de Zibeão
    (both Ajah)
    Substantivo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3679
    oneidízō
    ὀνειδίζω
    um grupo de povos normalmente associadoa à área ao redor da Babilônia
    (the Chaldean)
    Adjetivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4641
    sklērokardía
    σκληροκαρδία
    um descendente de Jesua que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
    (and Maaseiah)
    Substantivo
    G5305
    hýsteron
    ὕστερον
    o penúltimo filho de Ismael
    (Naphish)
    Substantivo
    G5319
    phaneróō
    φανερόω
    tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
    (it should be made manifest)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G570
    apistía
    ἀπιστία
    ontem, na noite passada
    (last night)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἕνδεκα


    (G1733)
    héndeka (hen'-dek-ah)

    1733 ενδεκα hendeka

    do (neutro de) 1520 e 1176; n indecl

    1. onze
      1. dos onze discipúlos vivos e ativos depois da morte de Judas

    θεάομαι


    (G2300)
    theáomai (theh-ah'-om-ahee)

    2300 θεαομαι theaomai

    uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 5:315,706; v

    1. olhar, observar, ver atentamente, contemplar (freqüentemente usado de shows públicos)
      1. de pessoas importantes que são consideradas com admiração
    2. ver, ter uma visão de
      1. no sentido de visitar, encontrar com uma pessoa

        aprender pelo olhar, ver com os olhos, perceber

    Sinônimos ver verbete 5848


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀνακεῖμαι


    (G345)
    anakeîmai (an-ak-i'-mahee)

    345 ανακειμαι anakeimai

    de 303 e 2749; TDNT - 3:654,425; v

    1. reclinar-se à mesa, comer junto com, jantar

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀνειδίζω


    (G3679)
    oneidízō (on-i-did'-zo)

    3679 ονειδιζω oneidizo

    de 3681; TDNT - 5:239,693; v

    1. repreender, reprovar, maltratar
      1. de reprovação merecida
      2. de reprovação não merecida, maltratar
      3. censurar, jogar na cara (favores recebidos), insultar

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    σκληροκαρδία


    (G4641)
    sklērokardía (sklay-rok-ar-dee'-ah)

    4641 σκληροκαρδια sklerokardia

    de um composto de 4642 e 2588; TDNT - 3:613,415; n f

    1. dureza do coração

    ὕστερον


    (G5305)
    hýsteron (hoos'-ter-on)

    5305 υστερον husteron

    neutro de 5306 como advérbio; TDNT - 8:592,1240; n n

    por último, atrasado, que vem após, o segundo

    mais tarde, após isto, finalmente


    φανερόω


    (G5319)
    phaneróō (fan-er-o'-o)

    5319 φανεροω phaneroo

    de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

    1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
      1. tornar atual e visível, perceptível
      2. tornar conhecido pelo ensino
      3. tornar manifesto, ser feito conhecido
      4. de uma pessoa
        1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
      5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
        1. quem e o que alguém é

    Sinônimos ver verbete 5812


    ἀπιστία


    (G570)
    apistía (ap-is-tee'-ah)

    570 απιστια apistia

    de 571; TDNT - 6:174,849; n f

    1. infidelidade, incredulidade
    2. falta de fé, descrença
    3. fraqueza de fé

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἔπω αὐτός πορεύομαι εἰς ἅπας κόσμος κηρύσσω εὐαγγέλιον πᾶς κτίσις
    Marcos 16: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse-lhes: Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
    Marcos 16: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    de 17 de Abril até Maio de 30
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G2937
    ktísis
    κτίσις
    vaguear, desviar-se, vagar perdido, errar
    (they have seduced)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G537
    hápas
    ἅπας
    tudo
    (all)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    κτίσις


    (G2937)
    ktísis (ktis'-is)

    2937 κτισις ktisis

    de 2936; TDNT - 3:1000,481; n f

    1. ato de fundar, estabelecer, construir, etc
      1. ato de criar, criação
      2. criação, i.e., coisa criada
        1. de coisas individuais, seres, uma criatura, uma criação
          1. algo criado
          2. de um uso rabínico (pela qual um homem convertido da idolatria para o judaísmo era chamado)
          3. soma ou totalidade das coisas criadas
      3. instituição, ordenança

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἅπας


    (G537)
    hápas (hap'-as)

    537 απας hapas

    de 1 (como partícula de união) e 3956; TDNT - 5:886,795; adj

    1. todo, inteiro, todos juntos, completo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    πιστεύω καί βαπτίζω σώζω ἀπιστέω δέ ἀπιστέω κατακρίνω
    Marcos 16: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
    Marcos 16: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    de 17 de Abril até Maio de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2632
    katakrínō
    κατακρίνω
    emitir julgamento contra, julgar digno de punição
    (will condenm)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G569
    apistéō
    ἀπιστέω
    trair a confiança, ser desleal, infiel
    (disbelieved)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατακρίνω


    (G2632)
    katakrínō (kat-ak-ree'-no)

    2632 κατακρινω katakrino

    de 2596 e 2919; TDNT - 3:951,469; v

    1. emitir julgamento contra, julgar digno de punição
      1. condenar
      2. pelo bom exemplo, tornar a maldade de outro mais evidente e censurável


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    ἀπιστέω


    (G569)
    apistéō (ap-is-teh'-o)

    569 απιστεω apisteo

    de 571; TDNT - 6:174,849; v

    1. trair a confiança, ser desleal, infiel
    2. não ter fé, ser incrédulo

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    ταῦτα σημεῖον παρακολουθέω πιστεύω ἔν μοῦ ὄνομα ἐκβάλλω δαιμόνιον λαλέω καινός γλῶσσα
    Marcos 16: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;
    Marcos 16: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    de 17 de Abril até Maio de 30
    G1100
    glōssa
    γλῶσσα
    imprestável
    (of Belial)
    Substantivo
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2537
    kainós
    καινός
    novo
    (new)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4592
    sēmeîon
    σημεῖον
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    G5023
    taûta
    ταῦτα
    ()


    γλῶσσα


    (G1100)
    glōssa (gloce-sah')

    1100 γλωσσα glossa

    de afinidade incerta; TDNT - 1:719,123; n f

    1. língua como membro do corpo, orgão da fala
    2. língua
      1. idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações

    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καινός


    (G2537)
    kainós (kahee-nos')

    2537 καινος kainos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:447,388; adj

    1. novo
      1. com respeito à forma
        1. recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado
      2. com respeito à substância
        1. de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5852 e 5935


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    σημεῖον


    (G4592)
    sēmeîon (say-mi'-on)

    4592 σημειον semeion

    de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

    1. sinal, marca, símbolo
      1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
      2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
        1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
        2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

    ταῦτα


    (G5023)
    taûta (tow'-tah)

    5023 ταυτα tauta ou τα αυτα

    caso nominativo ou acusativo neutro plural de 3778; pron

    1. estes

    αἴρω ὄφις κἄν τίς θανάσιμος πίνω οὐ μή αὐτός βλάπτω ἐπιτίθημι χείρ ἐπί ἄρῥωστος ἔχω καλῶς
    Marcos 16: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    pegarão em serpentes; e se eles beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano; e eles imporão as suas mãos sobre os enfermos, e eles serão curados.
    Marcos 16: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    de 17 de Abril até Maio de 30
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2007
    epitíthēmi
    ἐπιτίθημι
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2286
    thanásimos
    θανάσιμος
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2573
    kalōs
    καλῶς
    belamente, finamente, excelentemente, bem
    (good)
    Advérbio
    G2579
    kán
    κἄν
    e se
    (even if)
    Advérbio
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3789
    óphis
    ὄφις
    escrever, registrar, anotar
    (Write)
    Verbo
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G732
    árrhōstos
    ἄῤῥωστος
    vaguear, viajar, ir, acompanhar
    (a wayfaring)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G984
    bláptō
    βλάπτω
    ()


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιτίθημι


    (G2007)
    epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

    2007 επιτιθημι epitithemi

    de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

    1. na voz ativa
      1. pôr ou colocar sobre
      2. acrescentar a
    2. na voz média
      1. ter colocado sobre
      2. deitar-se ou lançar-se sobre
      3. atacar, assaltar alguém

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    θανάσιμος


    (G2286)
    thanásimos (than-as'-ee-mos)

    2286 θανασιμος thanasimos

    de 2288; adj

    1. mortal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλῶς


    (G2573)
    kalōs (kal-oce')

    2573 καλως kalos

    de 2570; adv

    1. belamente, finamente, excelentemente, bem
      1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
      2. excelentemente, nobremente, recomendável
      3. honrosamente, em honra
        1. em um bom lugar, confortável
      4. falar bem de alguém, fazer bem
      5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)

    κἄν


    (G2579)
    kán (kan)

    2579 καν kan

    de 2532 e 1437; partícula

    1. e se
    2. também ou até se
      1. de apenas, pelo menos
      2. até se

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὄφις


    (G3789)
    óphis (of'-is)

    3789 οφις ophis

    provavelmente de 3700 (da idéia de acuidade de visão); TDNT - 5:566,748; n m

    cobra, serpente

    entre os antigos, a serpente era um emblema de astúcia e sabedoria. A serpente que enganou Eva era considerada pelos judeus como o Diabo.


    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ἄῤῥωστος


    (G732)
    árrhōstos (ar'-hroce-tos)

    732 αρρωστος arrhostos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 4517; v

    1. sem força, fraco, doente

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βλάπτω


    (G984)
    bláptō (blap'-to)

    984 βλαπτω blapto

    um palavra primária; v

    1. ferir, prejudicar, injuriar

    μέν οὖν κύριος μετά αὐτός λαλέω ἀναλαμβάνω εἰς οὐρανός καί καθίζω ἐκ δεξιός θεός
    Marcos 16: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, depois de ter falado o Senhor com eles, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
    Marcos 16: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 30. No fim dos 40 dias dos aparecimentos de Jesus
    G1188
    dexiós
    δεξιός
    o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
    (to Baal-perazim)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2523
    kathízō
    καθίζω
    fazer sentar
    (having sat down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G353
    analambánō
    ἀναλαμβάνω
    força
    ([who has] strength)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δεξιός


    (G1188)
    dexiós (dex-ee-os')

    1188 δεξιος dexios

    de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

    1. direita, mão direita
    2. metáf.
      1. lugar de honra ou autoridade

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καθίζω


    (G2523)
    kathízō (kath-id'-zo)

    2523 καθιζω kathizo

    outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

    1. fazer sentar
      1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
    2. intransitivamente
      1. sentar-se
      2. sentar
        1. ter residência de alguém fixa
        2. permanecer, assentar, estabelecer-se

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    ἀναλαμβάνω


    (G353)
    analambánō (an-al-am-ban'-o)

    353 αναλαμβανω analambano

    de 303 e 2983; TDNT - 4:7,495; v

    1. levantar
    2. erguer (um coisa a fim de levar ou usá-la)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἐκεῖνος ἐξέρχομαι κηρύσσω πανταχοῦ συνεργέω κύριος καί βεβαιόω λόγος διά σημεῖον ἐπακολουθέω
    Marcos 16: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles partiram, e pregaram por toda a parte, trabalhando o Senhor com eles, e confirmando a palavra com os sinais que a acompanhavam. Amém.
    Marcos 16: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 30. No fim dos 40 dias dos aparecimentos de Jesus
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1424
    dysmḗ
    δυσμή
    pôr do sol
    (west)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G166
    aiṓnios
    αἰώνιος
    sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    (eternal)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G1804
    exangéllō
    ἐξαγγέλλω
    agitar, tornar turvo
    (and troubled)
    Verbo
    G1821
    exapostéllō
    ἐξαποστέλλω
    enviar
    (sent out)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G1872
    epakolouthéō
    ἐπακολουθέω
    seguir de perto, seguir após
    (accompanying)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro genitivo do plural
    G2413
    hierós
    ἱερός
    segurar, restringir
    (will I refrain)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2782
    kḗrygma
    κήρυγμα
    cortar, afiar, decidir, decretar, determinar, mutilar, mover, ser decisivo, ser mutilado
    (will move)
    Verbo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3837
    pantachoû
    πανταχοῦ
    filho de Betuel, irmão de Rebeca e pai de Lia e Raquel n pr loc
    ([was] Laban)
    Substantivo
    G3853
    parangéllō
    παραγγέλλω
    transmitir uma mensagem de um para outro, declarar, anunciar
    (having instructed)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G395
    anatolḗ
    ἀνατολή
    ação de levantar (do sol e das estrelas)
    (east)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4592
    sēmeîon
    σημεῖον
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    G4903
    synergéō
    συνεργέω
    trabalhar junto, ajudar no trabalho, ser parceiro no labor
    (working with [them])
    Verbo - particípio no presente Ativo - Genitivo Masculino Singular
    G4935
    syntómōs
    συντόμως
    ()
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G862
    áphthartos
    ἄφθαρτος
    incorruptível, não sujeito à corrupção ou decadência, imperecível
    (imperishable)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G891
    áchri
    ἄχρι
    até
    (until)
    Preposição
    G950
    bebaióō
    βεβαιόω
    ()


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δυσμή


    (G1424)
    dysmḗ (doos-may')

    1424 δυσμη dusme

    de 1416; n f

    1. pôr do sol
    2. região do ocaso, oeste

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    αἰώνιος


    (G166)
    aiṓnios (ahee-o'-nee-os)

    166 αιωνιος aionios

    de 165; TDNT - 1:208,31; adj

    1. sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    2. sem começo
    3. sem fim, nunca termina, eterno

    Sinônimos ver verbete 5801


    ἐξαγγέλλω


    (G1804)
    exangéllō (ex-ang-el'-lo)

    1804 εξαγγελλω exaggello

    de 1537 e a raíz de 32; TDNT - 1:69,10; v

    anunciar, proclamar

    declarar amplamente, divulgar, publicar

    fazer conhecido pelo louvor ou proclamação, celebrar


    ἐξαποστέλλω


    (G1821)
    exapostéllō (ex-ap-os-tel'-lo)

    1821 εξαποστελλω exapostello

    de 1537 e 649; TDNT - 1:406,67; v

    enviar

    expedir


    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἐπακολουθέω


    (G1872)
    epakolouthéō (ep-ak-ol-oo-theh'-o)

    1872 επακολουθεω epakoloutheo

    de 1909 e 190; TDNT - 1:215,33; v

    seguir de perto, seguir após

    trilhar os passos de alguém, i.e., imitar seu exemplo


    ἱερός


    (G2413)
    hierós (hee-er-os')

    2413 ιερος hieros

    de afinidade incerta TDNT - 3:221,349; adj

    1. sagrado, consagrado à divindade, que pertence a Deus
      1. Escrituras Sagradas: é inspirada por Deus, trata das coisas divinas e, por isso, é tratada com profundo respeito

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κήρυγμα


    (G2782)
    kḗrygma (kay'-roog-mah)

    2782 κηρυγμα kerugma

    de 2784; TDNT - 3:714,430; n n

    aquilo que é proclamado por um arauto ou clamador público, uma proclamação por arauto

    no NT, mensagem ou proclamação dos arautos de Deus ou Cristo


    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πανταχοῦ


    (G3837)
    pantachoû (pan-takh-oo')

    3837 πανταχου pantachou

    caso genitivo (como advérbio de lugar) de um suposto derivado de 3956; adv

    1. em todo lugar

    παραγγέλλω


    (G3853)
    parangéllō (par-ang-gel'-lo)

    3853 παραγελλω paraggello

    de 3844 e a raiz de 32; TDNT - 5:761,776; v

    transmitir uma mensagem de um para outro, declarar, anunciar

    comandar, ordenar, incumbir

    Sinônimos ver verbete 5844


    ἀνατολή


    (G395)
    anatolḗ (an-at-ol-ay')

    395 ανατολη anatole

    de 393; TDNT - 1:352,57; n f

    1. ação de levantar (do sol e das estrelas)
    2. o leste (a direção do nascer do sol)

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    σημεῖον


    (G4592)
    sēmeîon (say-mi'-on)

    4592 σημειον semeion

    de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

    1. sinal, marca, símbolo
      1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
      2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
        1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
        2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

    συνεργέω


    (G4903)
    synergéō (soon-erg-eh'-o)

    4903 συνεργεω sunergeo

    de 4904; TDNT - 7:871,1116; v

    trabalhar junto, ajudar no trabalho, ser parceiro no labor

    juntar as forças com e, com isso, ajudar


    συντόμως


    (G4935)
    syntómōs (soon-tom'-oce)

    4935 συντομως suntomos

    de um derivado de 4932; adv

    1. concisamente, brevemente, em poucas palavras

    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἄφθαρτος


    (G862)
    áphthartos (af'-thar-tos)

    862 αφθαρτος aphthartos

    de 1 (como partícula negativa) e um derivado de 5351; TDNT - 9:93,1259; adj

    1. incorruptível, não sujeito à corrupção ou decadência, imperecível
      1. de coisas
    2. imortal
      1. do que morreu mas ressuscitou

    Sinônimos ver verbete 5886


    ἄχρι


    (G891)
    áchri (akh'-ree)

    891 αχρι achri αχρις achris

    semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

    1. até, até que, etc.

    βεβαιόω


    (G950)
    bebaióō (beb-ah-yo'-o)

    950 βεβαιοω bebaioo

    de 949; TDNT - 1:600,103; v

    1. comprovar, estabalecer, confirmar, assegurar