Enciclopédia de Atos 23:1-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 23: 1

Versão Versículo
ARA Fitando Paulo os olhos no Sinédrio, disse: Varões, irmãos, tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência até ao dia de hoje.
ARC E, PONDO Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência.
TB Paulo, fixando os olhos no Sinédrio, disse: Irmãos, eu me tenho portado diante de Deus com toda a boa consciência até o dia de hoje.
BGB ἀτενίσας δὲ ⸂ὁ Παῦλος τῷ συνεδρίῳ⸃ εἶπεν· Ἄνδρες ἀδελφοί, ἐγὼ πάσῃ συνειδήσει ἀγαθῇ πεπολίτευμαι τῷ θεῷ ἄχρι ταύτης τῆς ἡμέρας.
HD Fitando o Sinédrio, disse Paulo: Varões, Irmãos, eu tenho sido um cidadão {diante} de Deus com toda boa consciência, até este dia.
BKJ E Paulo, olhando atentamente para o conselho, disse: Homens e irmãos, tenho vivido com toda a boa consciência diante de Deus até o dia de hoje.
LTT Havendo, porém, Paulo fixado os olhos no Sinédrio ①, disse: "Ó varões irmãos, eu, com toda a boa consciência, tenho me conduzido diante de Deus até este dia (de hoje)."
BJ2 Fixando os olhos no Sinédrio, Paulo assim falou: "Irmãos, é inteiramente em boa consciência[a] que eu me tenho conduzido perante Deus, até o dia de hoje".
VULG Intendens autem in concilium Paulus, ait : Viri fratres, ego omni conscientia bona conversatus sum ante Deum usque in hodiernum diem.

at 23: 2

Versão Versículo
ARA Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam perto dele que lhe batessem na boca.
ARC Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca.
TB Ananias, sumo sacerdote, mandou aos que estavam ao lado de Paulo que lhe dessem na boca.
BGB ὁ δὲ ἀρχιερεὺς Ἁνανίας ἐπέταξεν τοῖς παρεστῶσιν αὐτῷ τύπτειν αὐτοῦ τὸ στόμα.
HD Mas o sumo sacerdote Ananias ordenou aos que estavam ao seu lado baterem na boca dele.
BKJ Mas o sumo sacerdote Ananias ordenou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca.
LTT Mas o sumo sacerdote, Ananias, ordenou àqueles tendo se postado junto dele (Paulo) repetidamente- golpearem a sua boca.
BJ2 Foi quando o sumo sacerdote Ananias[b] mandou a seus assistentes que lhe batessem na boca.
VULG Princeps autem sacerdotum Ananias præcepit astantibus sibi percutere os ejus.

at 23: 3

Versão Versículo
ARA Então, lhe disse Paulo: Deus há de ferir-te, parede branqueada! Tu estás aí sentado para julgar-me segundo a lei e, contra a lei, mandas agredir-me?
ARC Então Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede branqueada: tu estás aqui assentado para julgar-me conforme a lei, e contra a lei me mandas ferir?
TB Então, Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede branqueada; tu estás aí sentado para me julgar segundo a Lei e, contra a Lei, mandas que eu seja ferido.
BGB τότε ὁ Παῦλος πρὸς αὐτὸν εἶπεν· Τύπτειν σε μέλλει ὁ θεός, τοῖχε κεκονιαμένε· καὶ σὺ κάθῃ κρίνων με κατὰ τὸν νόμον, καὶ παρανομῶν κελεύεις με τύπτεσθαι;
HD Então disse Paulo para ele: Deus está prestes a bater em ti, parede caiada! Tu estás sentado, julgando-me segundo a Lei, e ordena baterem em mim?
BKJ Então, Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede caiada. Tu estás assentado para julgar-me conforme a lei, e contra a lei mandas ferir-me?
LTT Então Paulo lhe disse: "Deus está para repetidamente- te- golpear, ó parede tendo sido branqueada! E estás tu assentado (alegadamente) julgando-me conforme a Lei (mosaica)? E, contrariando a Lei (mosaica), ordenas ser eu repetidamente- golpeado?"
BJ2 Então lhe disse Paulo: "Deus vai ferir-te a ti, parede caiada! Tu te sentas para julgar-me segundo a Lei, e violando a Lei ordenas que me batam?"
VULG Tunc Paulus dixit ad eum : Percutiet te Deus, paries dealbate. Et tu sedens judicas me secundum legem, et contra legem jubes me percuti ?

at 23: 4

Versão Versículo
ARA Os que estavam a seu lado disseram: Estás injuriando o sumo sacerdote de Deus?
ARC E os que ali estavam disseram: Injurias o sumo sacerdote de Deus?
TB Os que estavam ali perguntaram: Injurias tu o sumo sacerdote de Deus?
BGB οἱ δὲ παρεστῶτες εἶπαν· Τὸν ἀρχιερέα τοῦ θεοῦ λοιδορεῖς;
HD Os que estavam ao lado dele disseram: Insultas o sumo sacerdote de Deus?
BKJ E os que estavam de pé, disseram: Insultas o sumo sacerdote de Deus?
LTT E aqueles tendo se postado junto disseram: "Ao sumo sacerdote de Deus insultas tu?"
BJ2 Os que estavam a seu lado observaram-lhe: "Tu insultas o sumo sacerdote de Deus?"
VULG Et qui astabant dixerunt : Summum sacerdotem Dei maledicis.

at 23: 5

Versão Versículo
ARA Respondeu Paulo: Não sabia, irmãos, que ele é sumo sacerdote; porque está escrito: Não falarás mal de uma autoridade do teu povo.
ARC E Paulo disse: Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: Não dirás mal do príncipe do teu povo.
TB Respondeu Paulo: Eu não sabia, irmãos, que ele era sumo sacerdote; porque escrito está: Não falarás mal do chefe do teu povo.
BGB ἔφη τε ὁ Παῦλος· Οὐκ ᾔδειν, ἀδελφοί, ὅτι ἐστὶν ἀρχιερεύς· γέγραπται γὰρ ⸀ὅτι Ἄρχοντα τοῦ λαοῦ σου οὐκ ἐρεῖς κακῶς.
HD Disse Paulo: Não sabia, irmãos, que é sumo sacerdote, pois está escrito que Não falarás mal de uma autoridade do teu povo.
BKJ E Paulo disse: Eu não sabia irmãos, que ele era o sumo sacerdote; porque está escrito: Tu não falarás mal do governante do teu povo.
LTT E dizia Paulo: "Eu não tinha percebido 1014, ó irmãos, que ele é o sumo sacerdote; porque tem sido escrito: 'Do principal do teu povo não falarás insultuosamente ①.' " Ex 22:28 ("... não amaldiçoarás ... não maldirás")
BJ2 Paulo respondeu: "Não sabia, irmãos, que este é o sumo sacerdote. Pois está escrito: Não amaldiçoarás o chefe do teu povo".
VULG Dixit autem Paulus : Nesciebam, fratres, quia princeps est sacerdotum. Scriptum est enim : Principem populi tui non maledices.

at 23: 6

Versão Versículo
ARA Sabendo Paulo que uma parte do Sinédrio se compunha de saduceus e outra, de fariseus, exclamou: Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus! No tocante à esperança e à ressurreição dos mortos sou julgado!
ARC E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu, no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado.
TB Paulo, sabendo que uma parte pertencia aos saduceus, e a outra, aos fariseus, clamou no Sinédrio: Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus; por causa da esperança e da ressurreição dos mortos é que eu estou sendo julgado.
BGB Γνοὺς δὲ ὁ Παῦλος ὅτι τὸ ἓν μέρος ἐστὶν Σαδδουκαίων τὸ δὲ ἕτερον Φαρισαίων ⸀ἔκραζεν ἐν τῷ συνεδρίῳ· Ἄνδρες ἀδελφοί, ἐγὼ Φαρισαῖός εἰμι, υἱὸς ⸀Φαρισαίων· περὶ ἐλπίδος καὶ ἀναστάσεως νεκρῶν ⸀ἐγὼ κρίνομαι.
HD Sabendo Paulo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, gritava ao sinédrio: Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus. Estou sendo julgado a respeito da esperança e ressurreição dos mortos.
BKJ Mas Paulo, percebendo que uma parte era de saduceus, e outra de fariseus, ele clamou no conselho: Homens e irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu. Acerca da esperança e ressurreição dos mortos sou chamado em questão.
LTT E, havendo Paulo percebido que a uma parte (da audiência) consiste de saduceus e a outra parte consiste de fariseus, clamou alto no Sinédrio ①: "Ó varões irmãos, eu um fariseu sou, filho de um fariseu! No tocante à (nossa) esperança 1015 e no tocante à ressurreição dos mortos é que eu estou- sendo- julgado!"
BJ2 A seguir, tendo conhecimento de que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, exclamou no Sinédrio: "Irmãos, eu sou fariseu, e filho de fariseus. É por nossa esperança, a ressurreição dos mortos, que estou sendo julgado".
VULG Sciens autem Paulus quia una pars esset sadducæorum, et altera pharisæorum, exclamavit in concilio : Viri fratres, ego pharisæus sum, filius pharisæorum : de spe et resurrectione mortuorum ego judicor.

at 23: 7

Versão Versículo
ARA Ditas estas palavras, levantou-se grande dissensão entre fariseus e saduceus, e a multidão se dividiu.
ARC E, havendo dito isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu.
TB Dizendo isso, houve dissensão entre os fariseus e saduceus, e a multidão dividiu-se.
BGB τοῦτο δὲ αὐτοῦ ⸀λαλοῦντος ἐγένετο στάσις τῶν Φαρισαίων ⸂καὶ Σαδδουκαίων⸃, καὶ ἐσχίσθη τὸ πλῆθος.
HD Quando ele disse isto, houve dissensão entre fariseus e saduceus, e a multidão se dividiu.
BKJ E, tendo dito isto, houve uma discórdia entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu.
LTT E, isto ele havendo dito, houve dissensão entre os fariseus (de um lado) e os saduceus (de outro lado); e foi dividida a multidão.
BJ2 Apenas disse isto, formou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembléia se dividiu.
VULG Et cum hæc dixisset, facta est dissensio inter pharisæos et sadducæos, et soluta est multitudo.

at 23: 8

Versão Versículo
ARA Pois os saduceus declaram não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito; ao passo que os fariseus admitem todas essas coisas.
ARC Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa.
TB Pois os saduceus dizem que não há ressurreição, e que não há anjos nem espíritos, mas os fariseus confessam uma e outra coisa.
BGB Σαδδουκαῖοι ⸀μὲν γὰρ λέγουσιν μὴ εἶναι ἀνάστασιν ⸀μήτε ἄγγελον μήτε πνεῦμα, Φαρισαῖοι δὲ ὁμολογοῦσιν τὰ ἀμφότερα.
HD Pois os saduceus dizem não haver ressurreição , nem anjo e espírito; ao passo que os fariseus reconhecem ambos.
BKJ Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus confessam essas coisas.
LTT Porque, em verdade, os saduceus dizem não haver a ressurreição, nem haver anjo (nem espírito); mas os fariseus confessam (haver) ambas essas coisas.
BJ2 Pois os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo nem espírito,[c] enquanto os fariseus sustentam uma e outra coisa.
VULG Sadducæi enim dicunt non esse resurrectionem, neque angelum, neque spiritum : pharisæi autem utraque confitentur.

at 23: 9

Versão Versículo
ARA Houve, pois, grande vozearia. E, levantando-se alguns escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Não achamos neste homem mal algum; e será que algum espírito ou anjo lhe tenha falado?
ARC E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e se algum espírito ou anjo lhe falou, não resistamos a Deus.
TB Suscitou-se grande clamor, e, levantando-se alguns escribas do partido dos fariseus, altercavam, dizendo: Não achamos neste homem mal algum; e quem sabe se lhe falou algum espírito ou algum anjo?
BGB ἐγένετο δὲ κραυγὴ μεγάλη, καὶ ἀναστάντες ⸂τινὲς τῶν γραμματέων⸃ τοῦ μέρους τῶν Φαρισαίων διεμάχοντο λέγοντες· Οὐδὲν κακὸν εὑρίσκομεν ἐν τῷ ἀνθρώπῳ τούτῳ· εἰ δὲ πνεῦμα ἐλάλησεν αὐτῷ ἢ ⸀ἄγγελος—
HD Houve grande gritaria. E, levantando-se alguns escribas, da parte dos fariseus, diziam: Não encontramos nenhum mal neste homem, se um espírito ou anjo lhe falou.
BKJ E houve um grande clamor; e, levantando-se os escribas que eram da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Não encontramos nenhum mal neste homem, mas se algum espírito ou anjo falou com ele, não lutemos contra Deus.
LTT E originou-se um grande clamor. E, havendo-se levantado os escribas que eram da divisão dos fariseus, completamente contendiam, dizendo: "Nenhum mal estamos achando neste varão. E, se um espírito (ou um anjo) lhe falou, então que não lutemos nós contra Deus 1016."
BJ2 Levantou-se um vozerio enorme. Então, alguns escribas do partido dos fariseus puseram-se a protestar, dizendo: "Nenhum mal encontramos neste homem. E se lhe tivesse falado um espírito ou um anjo?"[d]
VULG Factus est autem clamor magnus. Et surgentes quidam pharisæorum, pugnabant, dicentes : Nihil mali invenimus in homine isto : quid si spiritus locutus est ei, aut angelus ?

at 23: 10

Versão Versículo
ARA Tomando vulto a celeuma, temendo o comandante que fosse Paulo espedaçado por eles, mandou descer a guarda para que o retirassem dali e o levassem para a fortaleza.
ARC E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles, e o levassem para a fortaleza.
TB Tornando-se grande a dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado pelo povo, mandou que os soldados descessem, e o tirassem do meio deles, e o levassem para a cidadela.
BGB πολλῆς δὲ ⸀γινομένης στάσεως ⸀φοβηθεὶς ὁ χιλίαρχος μὴ διασπασθῇ ὁ Παῦλος ὑπ’ αὐτῶν ἐκέλευσεν τὸ στράτευμα ⸀καταβὰν ἁρπάσαι αὐτὸν ἐκ μέσου αὐτῶν, ἄγειν ⸀τε εἰς τὴν παρεμβολήν.
HD Tornando-se grande a dissensão , e temendo o quiliarca fosse Paulo despedaçado por eles, ordenou que, descendo a tropa, o retirassem do meio deles, a fim de ser conduzido para a fortaleza.
BKJ E quando surgiu uma grande discórdia, o tribuno temendo que Paulo fosse por eles despedaçado, ordenou que os soldados descessem, para que o tirassem à força do meio deles e o trouxessem para a fortaleza.
LTT E, uma grande dissensão havendo-se erguido, havendo sido tornado temeroso o comandante- de- milhares de que não fosse Paulo despedaçado por eles, ordenou à tropa para, (depois de) havendo ela descido, arrebatá-lo para- fora- do meio deles, e trazê-lo para dentro da fortaleza.
BJ2 Crescia em proporções o conflito. Receando o tribuno que Paulo viesse a ser estraçalhado por eles, ordenou que o destacamento descesse e o subtraísse ao meio deles, reconduzindo-o à fortaleza.
VULG Et cum magna dissensio facta esset, timens tribunus ne discerperetur Paulus ab ipsis, jussit milites descendere, et rapere eum de medio eorum, ac deducere eum in castra.

at 23: 11

Versão Versículo
ARA Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma.
ARC E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo: porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
TB Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: Tem bom ânimo! Pois assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim importa também que o dês em Roma.
BGB Τῇ δὲ ἐπιούσῃ νυκτὶ ἐπιστὰς αὐτῷ ὁ κύριος εἶπεν· ⸀Θάρσει, ὡς γὰρ διεμαρτύρω τὰ περὶ ἐμοῦ εἰς Ἰερουσαλὴμ οὕτω σε δεῖ καὶ εἰς Ῥώμην μαρτυρῆσαι.
HD Na noite seguinte, colocando-se junto dele, disse o Senhor: Anima-te, pois assim como testemunhantes a meu respeito em Jerusalém, assim também é necessário testemunhar em Roma.
BKJ E, na noite seguinte, o Senhor estava ao seu lado, e disse: Tem ânimo, Paulo. Pois como testificaste de mim em Jerusalém, assim é preciso que também testifiques em Roma.
LTT E, na noite (que está imediatamente) se seguindo, havendo-Se postado diante dele (de Paulo), o Senhor (Jesus) disse 1017: "Tem tu ânimo, ó Paulo! Porque, do- mesmo- modo- como, para dentro de Jerusalém, plenamente- testificaste as coisas concernente a Mim, assim também é necessário, para dentro de Roma, tu também testificares."
BJ2 Na noite seguinte, aproximou-se dele o Senhor e lhe disse: "Tem confiança! Assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que testemunhes também em Roma!"
VULG Sequenti autem nocte assistens ei Dominus, ait : Constans esto : sicut enim testificatus es de me in Jerusalem, sic te oportet et Romæ testificari.

at 23: 12

Versão Versículo
ARA Quando amanheceu, os judeus se reuniram e, sob anátema, juraram que não haviam de comer, nem beber, enquanto não matassem Paulo.
ARC E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
TB Quando amanheceu, os judeus coligaram-se e juraram, sob pena de anátema, que não comeriam, nem beberiam, enquanto não matassem a Paulo.
BGB Γενομένης δὲ ἡμέρας ποιήσαντες ⸂συστροφὴν οἱ Ἰουδαῖοι⸃ ἀνεθεμάτισαν ἑαυτοὺς λέγοντες μήτε φαγεῖν μήτε πιεῖν ἕως οὗ ἀποκτείνωσιν τὸν Παῦλον.
HD Tornando-se dia, realizando um motim , os judeus anatematizaram a si mesmos, dizendo não comer nem beber enquanto não matassem Paulo.
BKJ Quando amanheceu, os judeus se reuniram, e sob maldição, juraram dizendo que não comeriam nem beberiam até que matassem a Paulo.
LTT Ora, havendo-se tornado dia, (então) havendo alguns dos judeus feito uma secreta- coalizão, fizeram- voto- pondo- sob- pena- de- maldição a si mesmos, declarando não comerem nem beberem até que matem Paulo.
BJ2 Quando se fez dia, os judeus se reuniram e se comprometeram, sob anátema,[e] a não comer nem beber enquanto não matassem Paulo.
VULG Facta autem die collegerunt se quidam ex Judæis, et devoverunt, se dicentes neque manducaturos, neque bibituros donec occiderent Paulum.

at 23: 13

Versão Versículo
ARA Eram mais de quarenta os que entraram nesta conspirata.
ARC E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.
TB Os que fizeram esta conjuração eram mais de quarenta;
BGB ἦσαν δὲ πλείους τεσσεράκοντα οἱ ταύτην τὴν συνωμοσίαν ⸀ποιησάμενοι·
HD Eram mais de quarenta os que realizaram esta conspiração.
BKJ E eram mais de quarenta os que fizeram esta conspiração.
LTT E eram mais de quarenta aqueles (homens) tendo feito este juramento- em- conjunto.
BJ2 Eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.
VULG Erant autem plus quam quadraginta viri qui hanc conjurationem fecerant :

at 23: 14

Versão Versículo
ARA Estes, indo ter com os principais sacerdotes e os anciãos, disseram: Juramos, sob pena de anátema, não comer coisa alguma, enquanto não matarmos Paulo.
ARC E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo.
TB e estes, indo ter com os principais sacerdotes e os anciãos, disseram: Juramos, sob pena de anátema, não provar coisa alguma, enquanto não matássemos a Paulo.
BGB οἵτινες προσελθόντες τοῖς ἀρχιερεῦσιν καὶ τοῖς πρεσβυτέροις εἶπαν· Ἀναθέματι ἀνεθεματίσαμεν ἑαυτοὺς μηδενὸς γεύσασθαι ἕως οὗ ἀποκτείνωμεν τὸν Παῦλον.
HD Alguns deles, aproximando-se dos sumos sacerdotes e anciãos, disseram: Anatematizamos sob anátema a nós mesmos, não comer nada, enquanto não matarmos Paulo.
BKJ E eles foram até os principais dos sacerdotes e anciãos e disseram: Havemo-nos jurado debaixo de maldição que não comeremos nada até que matemos a Paulo.
LTT Os quais, havendo chegado aos principais dos sacerdotes e dos anciãos (do Sinédrio), disseram: "Com colocação- no- alto- para- condenação, a nós mesmos temos colocado- no- alto- para- condenação, para nenhuma comida ou bebida provarmos (na boca) até que matemos Paulo.
BJ2 Foram então procurar os chefes dos sacerdotes e os anciãos e lhes disseram: "Acabamos de jurar solenemente, sob anátema, que não tomaremos alimento algum enquanto não matarmos Paulo.
VULG qui accesserunt ad principes sacerdotum et seniores, et dixerunt : Devotione devovimus nos nihil gustaturos, donec occidamus Paulum.

at 23: 15

Versão Versículo
ARA Agora, pois, notificai ao comandante, juntamente com o Sinédrio, que vo-lo apresente como se estivésseis para investigar mais acuradamente a sua causa; e nós, antes que ele chegue, estaremos prontos para assassiná-lo.
ARC Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar.
TB Agora, vós, com o Sinédrio, notificai ao tribuno que vo-lo apresente, como se houvesse de investigar com mais precisão a sua causa; e nós, antes que ele chegue, estamos prontos para o matar.
BGB νῦν οὖν ὑμεῖς ἐμφανίσατε τῷ χιλιάρχῳ σὺν τῷ συνεδρίῳ ⸀ὅπως ⸂καταγάγῃ αὐτὸν εἰς⸃ ὑμᾶς ὡς μέλλοντας διαγινώσκειν ἀκριβέστερον τὰ περὶ αὐτοῦ· ἡμεῖς δὲ πρὸ τοῦ ἐγγίσαι αὐτὸν ἕτοιμοί ἐσμεν τοῦ ἀνελεῖν αὐτόν.
HD Agora, portanto, manifesta ao Quiliarca , juntamente com o Sinédrio, a fim de que o conduza até vós, como se estivessem prestes a decidir mais acuradamente as {coisas} a respeito dele; e nós, antes de ele se aproximar, estamos preparados para eliminá-lo.
BKJ Agora pois vós, com o conselho, rogai ao tribuno que o traga a vós amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa sobre ele, e, antes que chegue, estaremos prontos para assassiná-lo.
LTT Agora, pois, vós mesmos, juntamente- com o Sinédrio ①, manifestai pedido ao comandante- de- milhares, para que, amanhã, ele o traga- para- baixo até vós, como que estando vós para examinar mais acuradamente as coisas concernente a ele. E nós, antes de ele chegar vizinho (a vós), prontos estamos para o matar."
BJ2 Agora, pois, vós com o Sinédrio, notificai ao tribuno que ele vo-lo traga, sob pretexto de quererdes examinar com mais exatidão a sua causa. Quanto a nós, estaremos prontos para matá-lo antes que chegue aqui.
VULG Nunc ergo vos notum facite tribuno cum concilio, ut producat illum ad vos, tamquam aliquid certius cognituri de eo. Nos vero priusquam appropiet, parati sumus interficere illum.

at 23: 16

Versão Versículo
ARA Mas o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido a trama, foi, entrou na fortaleza e de tudo avisou a Paulo.
ARC E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo.
TB Mas o filho da irmã de Paulo, sabendo da cilada, foi, entrou na cidadela e avisou a Paulo.
BGB Ἀκούσας δὲ ὁ υἱὸς τῆς ἀδελφῆς Παύλου ⸂τὴν ἐνέδραν⸃ παραγενόμενος καὶ εἰσελθὼν εἰς τὴν παρεμβολὴν ἀπήγγειλεν τῷ Παύλῳ.
HD O filho da irmã de Paulo, ouvindo a cilada, chegando e entrando na fortaleza , anunciou a Paulo.
BKJ E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido da emboscada, foi, e entrou na fortaleza, e contou a Paulo.
LTT Havendo, porém, o filho da irmã de Paulo ouvido acerca desta emboscada, então, havendo-se aproximado e havendo entrado para a fortaleza, relatou isto a Paulo.
BJ2 Mas o filho da irmã de Paulo, tendo sabido da trama, foi à fortaleza, entrou e preveniu a Paulo.
VULG Quod cum audisset filius sororis Pauli insidias, venit, et intravit in castra, nuntiavitque Paulo.

at 23: 17

Versão Versículo
ARA Então, este, chamando um dos centuriões, disse: Leva este rapaz ao comandante, porque tem alguma coisa a comunicar-lhe.
ARC E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este mancebo ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
TB Então, Paulo, chamando um dos centuriões, disse: Leva este moço ao tribuno, porque tem alguma coisa a comunicar-lhe.
BGB προσκαλεσάμενος δὲ ὁ Παῦλος ἕνα τῶν ἑκατονταρχῶν ἔφη· Τὸν νεανίαν τοῦτον ⸀ἄπαγε πρὸς τὸν χιλίαρχον, ἔχει γὰρ ⸂ἀπαγγεῖλαί τι⸃ αὐτῷ.
HD Paulo, chamando um dos centuriões , disse: Conduz este jovem ao quiliarca, pois tem algo para anunciar a ele.
BKJ Então, Paulo chamando um dos centuriões até ele, disse: Conduz este jovem até ao tribuno, porque ele tem uma certa coisa para lhe contar.
LTT E, havendo Paulo chamado a si exatamente um dos centuriões, dizia: "A este jovem- varão leva tu até àquele comandante- de- milhares, porque este (o jovem- varão) tem alguma coisa para relatar àquele (comandante- de- milhares)."
BJ2 Então este, chamando um dos centuriões, disse-lhe: "Leva o rapaz ao tribuno, porque tem algo a lhe comunicar".
VULG Vocans autem Paulus ad se unum ex centurionibus, ait : Adolescentem hunc perduc ad tribunum, habet enim aliquid indicare illi.

at 23: 18

Versão Versículo
ARA Tomando-o, pois, levou-o ao comandante, dizendo: O preso Paulo, chamando-me, pediu-me que trouxesse à tua presença este rapaz, pois tem algo que dizer-te.
ARC Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Paulo chamando-me a si, me rogou que te trouxesse este mancebo, que tem alguma coisa que dizer-te.
TB Assim, pois, tomando-o ele consigo, levou-o ao tribuno e disse: O preso Paulo, chamando-me, pediu que eu trouxesse à tua presença este moço que tem alguma coisa que dizer-te.
BGB ὁ μὲν οὖν παραλαβὼν αὐτὸν ἤγαγεν πρὸς τὸν χιλίαρχον καὶ φησίν· Ὁ δέσμιος Παῦλος προσκαλεσάμενός με ἠρώτησεν τοῦτον τὸν ⸀νεανίαν ἀγαγεῖν πρὸς σέ, ἔχοντά τι λαλῆσαί σοι.
HD Então, tomando-o, o conduziu ao quiliarca e disse: O prisioneiro Paulo, chamando-me, pediu para conduzir este jovem a ti, {pois} tem algo a te dizer.
BKJ Tomando-o pois, o levou ao tribuno e disse: O preso Paulo, chamando-me a si, me rogou que trouxesse este jovem a ti, que tem alguma coisa para dizer-te.
LTT Portanto, em verdade, (depois de) havendo este (o centurião) tomado a ele (ao jovem- varão), o levou até ao comandante- de- milhares, e diz-lhe: "O prisioneiro- acorrentado Paulo, havendo-me chamado a si, rogou-me a este jovem- varão trazer até ti, tendo este alguma coisa para te dizer."
BJ2 O centurião o conduziu, pois, ao tribuno, e disse a este: "O prisioneiro Paulo chamou-me e pediu que te trouxesse este jovem, o qual tem algo a te dizer".
VULG Et ille quidem assumens eum duxit ad tribunum, et ait : Vinctus Paulus rogavit me hunc adolescentem perducere ad te, habentem aliquid loqui tibi.

at 23: 19

Versão Versículo
ARA Tomou-o pela mão o comandante e, pondo-se à parte, perguntou-lhe: Que tens a comunicar-me?
ARC E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que tens que me contar?
TB O tribuno, tomando-o pela mão e retirando-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que é o que tens a comunicar-me?
BGB ἐπιλαβόμενος δὲ τῆς χειρὸς αὐτοῦ ὁ χιλίαρχος καὶ ἀναχωρήσας κατ’ ἰδίαν ἐπυνθάνετο· Τί ἐστιν ὃ ἔχεις ἀπαγγεῖλαί μοι;
HD O quiliarca , tomando-o pela mão, e retirando-se em particular, inquiria: O que tens para me anunciar?
BKJ E o tribuno, tomando-o pela mão e levando-o consigo à parte, perguntou-lhe em particular: O que tu tens para me contar?
LTT E, havendo o comandante- de- milhares agarrado a mão dele (do jovem varão), e havendo-se posto à parte, lhe perguntava (em particular): "Que é aquilo que tens para me relatar?"
BJ2 Tomando-o pela mão, o tribuno o levou à parte e perguntou-lhe: "Que é que tens a comunicar-me?"
VULG Apprehendens autem tribunus manum illius, secessit cum eo seorsum, et interrogavit illum : Quid est quod habes indicare mihi ?

at 23: 20

Versão Versículo
ARA Respondeu ele: Os judeus decidiram rogar-te que, amanhã, apresentes Paulo ao Sinédrio, como se houvesse de inquirir mais acuradamente a seu respeito.
ARC E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao conselho como que tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo:
TB Respondeu ele: Os judeus combinaram rogar-te que amanhã apresentes Paulo ao Sinédrio, como se houvesse de inquirir com mais precisão alguma coisa a seu respeito.
BGB εἶπεν δὲ ὅτι Οἱ Ἰουδαῖοι συνέθεντο τοῦ ἐρωτῆσαί σε ὅπως αὔριον ⸂τὸν Παῦλον καταγάγῃς εἰς τὸ συνέδριον⸃ ὡς ⸀μέλλον τι ἀκριβέστερον πυνθάνεσθαι περὶ αὐτοῦ·
HD {Ele} disse: Os judeus concordaram em te pedir que amanhã conduzas Paulo ao Sinédrio, como se estivessem prestes a investigar algo mais acurado a respeito dele.
BKJ E ele disse: Os Judeus concordaram em pedir-te que amanhã leves a Paulo para o conselho, como se quisessem perguntar algo mais estritamente a seu respeito.
LTT E ele disse: "Os judeus combinaram te rogar que, amanhã, para dentro do Sinédrio ① tragas- para- baixo Paulo, como que estando eles para mais acuradamente inquirir alguma coisa concernente a ele.
BJ2 Ele respondeu: "Os judeus combinaram pedir-te que amanhã faças descer Paulo ao Sinédrio, a pretexto de mais acuradamente examinarem a sua causa.
VULG Ille autem dixit : Judæis convenit rogare te ut crastina die producas Paulum in concilium, quasi aliquid certius inquisituri sint de illo :

at 23: 21

Versão Versículo
ARA Tu, pois, não te deixes persuadir, porque mais de quarenta entre eles estão pactuados entre si, sob anátema, de não comer, nem beber, enquanto não o matarem; e, agora, estão prontos, esperando a tua promessa.
ARC Mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens dentre eles lhe andam armando ciladas: os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comerem nem beberem até que o tenham morto: e já estão apercebidos, esperando de ti promessa.
TB Tu, pois, não te deixes persuadir por eles; porque mais de quarenta homens dentre eles lhe armam ciladas, os quais juraram, sob pena de anátema, não comer, nem beber, enquanto o não matarem; e, agora, estão prontos, esperando a tua promessa.
BGB σὺ οὖν μὴ πεισθῇς αὐτοῖς, ἐνεδρεύουσιν γὰρ αὐτὸν ἐξ αὐτῶν ἄνδρες πλείους τεσσεράκοντα, οἵτινες ἀνεθεμάτισαν ἑαυτοὺς μήτε φαγεῖν μήτε πιεῖν ἕως οὗ ἀνέλωσιν αὐτόν, καὶ νῦν ⸂εἰσιν ἕτοιμοι⸃ προσδεχόμενοι τὴν ἀπὸ σοῦ ἐπαγγελίαν.
HD Portanto, não sejas tu persuadido por eles, pois mais de quarenta varões, dentre eles, estão armando uma cilada {para ele}, os quais anatematizaram a si mesmos, {dizendo} não comer nem beber enquanto não o eliminarem; e agora estão preparados, esperando de ti o anúncio.
BKJ Mas não te deixes convencer por eles, porque mais de quarenta homens o espreitam, pois eles juraram debaixo de maldição não comerem nem beberem até que o matem, e agora estão preparados, esperando a tua confirmação.
LTT Tu, pois, não sejas persuadidos por eles, porque espreitam em emboscada contra ele (Paulo) mais de quarenta varões provenientes- de- dentro- deles, os quais fizeram- voto- pondo- (a si mesmos) sob- pena- de- maldição, a não comerem nem beberem até que o matem. E agora prontos estão, esperando (proveniente- de- junto- de ti) a promessa."
BJ2 Tu, porém, não lhes dês crédito. Mais de quarenta dentre eles estão de emboscada contra ele, depois de terem jurado, sob anátema, não comer nem beber enquanto não o matarem. E agora estão de prontidão, apenas esperando a tua anuência".
VULG tu vero ne credideris illis : insidiantur enim ei ex eis viri amplius quam quadraginta, qui se devoverunt non manducare, neque bibere donec interficiant eum : et nunc parati sunt, exspectantes promissum tuum.

at 23: 22

Versão Versículo
ARA Então, o comandante despediu o rapaz, recomendando-lhe que a ninguém dissesse ter-lhe trazido estas informações.
ARC Então o tribuno despediu o mancebo, mandando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo.
TB O tribuno, pois, despediu o moço, recomendando-lhe que a ninguém dissesse que o havia informado disso.
BGB ὁ μὲν οὖν χιλίαρχος ἀπέλυσε τὸν ⸀νεανίσκον παραγγείλας μηδενὶ ἐκλαλῆσαι ὅτι ταῦτα ἐνεφάνισας πρὸς ⸀ἐμέ.
HD Então, o quiliarca despediu o jovem, ordenando: A ninguém contes que me revelaste estas {coisas}.
BKJ Então, o tribuno despediu o jovem, ordenando-lhe que a nenhum homem dissesse que lhe havia contado aquelas coisas.
LTT Portanto, em verdade, o comandante- de- milhares despediu o jovem- varão, havendo-lhe ordenado "a ninguém podes divulgar que estas coisas me manifestaste!"
BJ2 O tribuno despediu então o rapaz, tendo antes recomendado: "Não digas a ninguém que me trouxeste estas informações".
VULG Tribunus igitur dimisit adolescentem, præcipiens ne cui loqueretur quoniam hæc nota sibi fecisset.

at 23: 23

Versão Versículo
ARA Chamando dois centuriões, ordenou: Tende de prontidão, desde a hora terceira da noite, duzentos soldados, setenta de cavalaria e duzentos lanceiros para irem até Cesareia;
ARC E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalo, e duzentos archeiros para irem até Cesareia;
TB Chamando dois centuriões, disse: Tende prontos, desde a hora terceira da noite, duzentos soldados de infantaria, setenta de cavalaria e duzentos lanceiros, para irem até Cesareia;
BGB Καὶ προσκαλεσάμενός ⸂τινας δύο⸃ τῶν ἑκατονταρχῶν εἶπεν· Ἑτοιμάσατε στρατιώτας διακοσίους ὅπως πορευθῶσιν ἕως Καισαρείας, καὶ ἱππεῖς ἑβδομήκοντα καὶ δεξιολάβους διακοσίους, ἀπὸ τρίτης ὥρας τῆς νυκτός,
HD E, convocando dois centuriões , disse: Preparai, a partir da terceira hora da noite, duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros para irem a Cesareia.
BKJ E, chamando até ele dois centuriões, lhes disse: Preparai duzentos soldados para irem até Cesareia, e setenta cavaleiros, e duzentos lanceiros; na terceira hora da noite;
LTT E, havendo (o comandante- de- milhares) chamado a si certos dois dos seus centuriões, lhes disse: "Aprontai duzentos soldados para irem até Cesareia, e setenta cavaleiros, e duzentos lanceiros, desde a terceira hora da noite;"
BJ2 Chamou, depois, dois dos centuriões e ordenou-lhes: "Tende de prontidão, desde a terceira hora da noite, duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros, para irem até Cesaréia.
VULG Et vocatis duobus centurionibus, dixit illis : Parate milites ducentos ut eant usque Cæsaream, et equites septuaginta, et lancearios ducentos a tertia hora noctis,

at 23: 24

Versão Versículo
ARA preparai também animais para fazer Paulo montar e ir com segurança ao governador Félix.
ARC E aparelhai cavalgaduras, para que pondo nelas a Paulo, o levem salvo ao presidente Félix.
TB e ordenou-lhes que aprontassem animais, para que Paulo montasse, e que o levassem, salvo, ao governador Félix,
BGB κτήνη τε παραστῆσαι ἵνα ἐπιβιβάσαντες τὸν Παῦλον διασώσωσι πρὸς Φήλικα τὸν ἡγεμόνα,
HD Apresentem animais {de carga} para que, montando Paulo, {o} levem em segurança ao Governador Félix.
BKJ e providenciai animais para Paulo montar neles, para o levarem em segurança ao governador Félix.
LTT Também cavalgaduras lhes disse para aparelharem, a fim de que, havendo feito montar a Paulo, o levem com segurança até Félix, o governador.
BJ2 E também montarias, para que Paulo possa viajar e ser conduzido são e salvo ao governador Félix".[f]
VULG et jumenta præparate ut imponentes Paulum, salvum perducerent ad Felicem præsidem.

at 23: 25

Versão Versículo
ARA E o comandante escreveu uma carta nestes termos:
ARC E escreveu uma carta que continha isto:
TB a quem escreveu uma carta nestes termos:
BGB γράψας ἐπιστολὴν ⸀ἔχουσαν τὸν τύπον τοῦτον·
HD Tendo escrito uma carta desta forma:
BKJ E ele escreveu uma carta desta maneira:
LTT Havendo (o comandante) escrito uma carta, tendo ela esta forma:
BJ2 E escreveu uma carta do seguinte teor:
VULG (Timuit enim ne forte raperent eum Judæi, et occiderent, et ipse postea calumniam sustineret, tamquam accepturus pecuniam.)

at 23: 26

Versão Versículo
ARA Cláudio Lísias ao excelentíssimo governador Félix, saúde.
ARC Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde.
TB Cláudio Lísias ao potentíssimo governador Félix, saúde.
BGB Κλαύδιος Λυσίας τῷ κρατίστῳ ἡγεμόνι Φήλικι χαίρειν.
HD “Cláudio Lísias. Ao Excelentíssimo governador Félix. Saudações!
BKJ Cláudio Lísias, ao excelentíssimo governador Félix, saudações!
LTT "Cláudio Lísias, ao mais excelente governador, Félix: Regozijar ①!
BJ2 "Cláudio Lísias, ao excelentíssimo governador Félix, saudações!
VULG Scribens epistolam continentem hæc : Claudius Lysias optimo præsidi Felici, salutem.

at 23: 27

Versão Versículo
ARA Este homem foi preso pelos judeus e estava prestes a ser morto por eles, quando eu, sobrevindo com a guarda, o livrei, por saber que ele era romano.
ARC Esse homem foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca, e o livrei, informado de que era romano.
TB Este homem foi preso pelos judeus e estava prestes a ser morto por eles, quando eu, sobrevindo com a tropa, o livrei, ao saber que era romano.
BGB τὸν ἄνδρα τοῦτον συλλημφθέντα ὑπὸ τῶν Ἰουδαίων καὶ μέλλοντα ἀναιρεῖσθαι ὑπ’ αὐτῶν ἐπιστὰς σὺν τῷ στρατεύματι ⸀ἐξειλάμην, μαθὼν ὅτι Ῥωμαῖός ἐστιν,
HD Este homem, tendo sido capturado pelos judeus e estando prestes a ser eliminado por eles, ao aproximar-me com a tropa {e} ao saber que é romano, resgatei-o.
BKJ Este homem foi tomado pelos judeus; e estando prestes a ser morto por eles, sobrevim com a tropa, e o resgatei, tendo entendido que ele era romano.
LTT Esse varão (Paulo), havendo sido agarrado pelos judeus e estando para ser morto por eles, então, havendo eu vindo juntamente- com a tropa, o livrei, depois havendo sabido ① que um romano ele é.
BJ2 Este homem, caído em poder dos judeus, estava prestes a ser morto por eles, quando acorri com a tropa e lho arranquei das mãos, ao saber que era cidadão romano.
VULG Virum hunc comprehensum a Judæis, et incipientem interfici ab eis, superveniens cum exercitu eripui, cognito quia Romanus est.

at 23: 28

Versão Versículo
ARA Querendo certificar-me do motivo por que o acusavam, fi-lo descer ao Sinédrio deles;
ARC E querendo saber a causa porque o acusavam, o levei ao seu conselho.
TB Querendo saber a causa por que o acusavam, levei-o ao Sinédrio;
BGB βουλόμενός ⸀τε ⸀ἐπιγνῶναι τὴν αἰτίαν δι’ ἣν ἐνεκάλουν αὐτῷ, ⸀κατήγαγον εἰς τὸ συνέδριον αὐτῶν.
HD Querendo saber {melhor} o motivo {de condenação} pelo qual o acusavam, o conduzi para o Sinédrio deles.
BKJ E eu querendo saber a causa pela qual o acusavam, o levei ao conselho deles;
LTT E, desejando eu saber a razão ① por causa da qual o acusavam, o trouxe- para- frente, para dentro do Sinédrio ② deles.
BJ2 Querendo averiguar o motivo por que o acusavam, fi-lo conduzir ao Sinédrio deles.
VULG Volensque scire causam quam objiciebant illi, deduxi eum in concilium eorum.

at 23: 29

Versão Versículo
ARA verifiquei ser ele acusado de coisas referentes à lei que os rege, nada, porém, que justificasse morte ou mesmo prisão.
ARC E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei: mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão.
TB e achei que era acusado de questões da lei deles, mas que não havia acusação alguma que merecesse morte ou prisão.
BGB ὃν εὗρον ἐγκαλούμενον περὶ ζητημάτων τοῦ νόμου αὐτῶν, μηδὲν ⸀δὲ ἄξιον θανάτου ἢ δεσμῶν ⸂ἔχοντα ἔγκλημα⸃.
HD E o encontrei sendo acusado a respeito de controvérsia da Lei deles, mas não havendo nenhuma acusação digna de morte ou amarras.
BKJ e percebi que ele era acusado por questões da lei deles, mas não tinha nenhuma acusação digna de morte ou prisão.
LTT A quem (Paulo) encontrei estar sendo acusado a respeito de algumas questões da lei deles, mas nenhuma acusação merecedora de morte (ou de correntes- de- aprisionamento) havendo.
BJ2 Verifiquei que era incriminado por questões referentes à Lei[g] que os rege, nenhum crime havendo que justificasse morte ou prisão.[h]
VULG Quem inveni accusari de quæstionibus legis ipsorum, nihil vero dignum morte aut vinculis habentem criminis.

at 23: 30

Versão Versículo
ARA Sendo eu informado de que ia haver uma cilada contra o homem, tratei de enviá-lo a ti, sem demora, intimando também os acusadores a irem dizer, na tua presença, o que há contra ele. [Saúde.]
ARC E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
TB Sendo eu informado de que haveria uma cilada contra este homem, envio-to sem demora, intimando também aos acusadores que digam perante ti o que há contra ele.
BGB μηνυθείσης δέ μοι ἐπιβουλῆς εἰς τὸν ⸀ἄνδρα ἔσεσθαι ⸀ἐξαυτῆς ἔπεμψα πρὸς σέ, παραγγείλας καὶ τοῖς κατηγόροις ⸀λέγειν πρὸς αὐτὸν ἐπὶ ⸀σοῦ.
HD Ao me relatarem que haveria um complô contra o homem, imediatamente o enviei a ti, ordenando também aos acusadores dizerem perante ti as {coisas} contra ele”.
BKJ E, havendo-me informado que havia um complô contra esse homem, imediatamente enviei-o a ti, ordenando também a seus acusadores que falem contra ele diante de ti. Adeus.
LTT E, havendo sido notificado a mim (a respeito) de uma maquinação (para emboscada) contra este varão estar prestes a ser posta em ação pelos judeus, imediatamente o enviei a ti, também havendo eu ordenado aos acusadores dizerem, perante ti, o que têm contra ele. Passa bem."
BJ2 Tendo-me sido denunciada uma emboscada contra a sua vida, tratei de enviá-lo prontamente a ti, comunicando, porém, a seus acusadores que exponham diante de ti o que haja contra ele".[i]
VULG Et cum mihi perlatum esset de insidiis quas paraverant illi, misi eum ad te, denuntians et accusatoribus ut dicant apud te. Vale.

at 23: 31

Versão Versículo
ARA Os soldados, pois, conforme lhes foi ordenado, tomaram Paulo e, durante a noite, o conduziram até Antipátride;
ARC Tomando pois os soldados a Paulo, como lhe fora mandado, o trouxeram de noite a Antipatris.
TB Os soldados, pois, conforme lhes fora ordenado, tomaram a Paulo e conduziram-no de noite a Antipátride;
BGB Οἱ μὲν οὖν στρατιῶται κατὰ τὸ διατεταγμένον αὐτοῖς ἀναλαβόντες τὸν Παῦλον ἤγαγον ⸀διὰ νυκτὸς εἰς τὴν Ἀντιπατρίδα·
HD Então os soldados, conforme o que lhes fora ordenado, tomando a Paulo, o conduziram de noite para Antipátride.
BKJ Então, os soldados, como lhes fora mandado, tomaram Paulo, e o levaram de noite a Antipátride.
LTT Portanto, em verdade, (depois de) os soldados (conforme tendo-lhes sido ordenado) havendo tomado Paulo, o trouxeram através da noite para dentro de Antipátride.
BJ2 Os soldados, conforme lhes fora ordenado, tomaram Paulo e o conduziram de noite até Antipátrida.
VULG Milites ergo secundum præceptum sibi assumentes Paulum, duxerunt per noctem in Antipatridem.

at 23: 32

Versão Versículo
ARA no dia seguinte, voltaram para a fortaleza, tendo deixado aos de cavalaria o irem com ele;
ARC E no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, tornaram à fortaleza.
TB e, no dia seguinte, voltaram para a cidadela, deixando os soldados de cavalaria para o acompanhar;
BGB τῇ δὲ ἐπαύριον ἐάσαντες τοὺς ἱππεῖς ⸀ἀπέρχεσθαι σὺν αὐτῷ ὑπέστρεψαν εἰς τὴν παρεμβολήν·
HD No {dia} seguinte, permitindo que os cavaleiros partissem com ele, retornaram para a fortaleza ,
BKJ No dia seguinte, deixando os cavaleiros irem com ele, retornaram para a fortaleza;
LTT E, no dia seguinte, havendo eles deixado os cavaleiros para estes irem juntamente- com ele (Paulo), então (os soldados a pé) retornaram para dentro da fortaleza.
BJ2 No dia seguinte, deixando os cavaleiros seguirem viagem com ele, voltaram para a fortaleza.
VULG Et postera die dimissis equitibus ut cum eo irent, reversi sunt ad castra.

at 23: 33

Versão Versículo
ARA os quais, chegando a Cesareia, entregaram a carta ao governador e também lhe apresentaram Paulo.
ARC Os quais, logo que chegaram a Cesareia, e entregaram a carta ao presidente, lhe apresentaram Paulo.
TB os quais, chegando a Cesareia, entregaram a carta ao governador e apresentaram-lhe também Paulo.
BGB οἵτινες εἰσελθόντες εἰς τὴν Καισάρειαν καὶ ἀναδόντες τὴν ἐπιστολὴν τῷ ἡγεμόνι παρέστησαν καὶ τὸν Παῦλον αὐτῷ.
HD os quais, chegando em Cesareia e entregando a carta ao governador, também lhe apresentaram Paulo.
BKJ os quais, entrando em Cesareia, e entregando a carta ao governador, apresentaram-lhe também a Paulo.
LTT Os quais (cavaleiros), havendo chegado para dentro da Cesareia e havendo entregado a carta ao governador, também apresentaram Paulo a ele.
BJ2 Chegando a Cesaréia, os cavaleiros entregaram a carta ao governador e apresentaram-lhe Paulo.
VULG Qui cum venissent Cæsaream, et tradidissent epistolam præsidi, statuerunt ante illum et Paulum.

at 23: 34

Versão Versículo
ARA Lida a carta, perguntou o governador de que província ele era; e, quando soube que era da Cilícia,
ARC E o presidente, lida a carta, perguntou de que província era: e, sabendo que da Cilícia,
TB Ele, depois de a ler e perguntar de que província era, e sabendo que era, da Cilícia, disse:
BGB ἀναγνοὺς ⸀δὲ καὶ ἐπερωτήσας ἐκ ποίας ⸀ἐπαρχείας ἐστὶν καὶ πυθόμενος ὅτι ἀπὸ Κιλικίας,
HD Depois de ler e perguntar de qual província {ele} era – ao descobrir que {era} da Cilícia –
BKJ E o governador lendo a carta, perguntou de que província ele era, e, quando soube que ele era da Cilícia,
LTT E, havendo o governador lido a carta e havendo perguntado proveniente- de- dentro- de qual província ele (Paulo) é, e havendo apurado (por interrogatório) que ele era proveniente- de- junto- da Cilícia,
BJ2 Lida a carta, o governador quis saber da sua província de origem. Informado que era da Cilícia, disse-lhe:
VULG Cum legisset autem, et interrogasset de qua provincia esset, et cognoscens quia de Cilicia :

at 23: 35

Versão Versículo
ARA disse: Ouvir-te-ei quando chegarem os teus acusadores. E mandou que ele fosse detido no pretório de Herodes.
ARC Ouvir-te-ei, disse, quando também aqui vierem os teus acusadores. E mandou que o guardassem no pretório de Herodes.
TB Ouvir-te-ei, quando chegarem os teus acusadores; e mandou que fosse retido no Pretório de Herodes.
BGB Διακούσομαί σου, ἔφη, ὅταν καὶ οἱ κατήγοροί σου παραγένωνται· ⸀κελεύσας ἐν τῷ πραιτωρίῳ ⸀τοῦ Ἡρῴδου φυλάσσεσθαι ⸀αὐτόν.
HD disse: Ouvirei a ti quando também chegarem os teus acusadores. E ordenou fosse ele detido no pretório de Herodes.
BKJ disse: Eu te ouvirei quando vierem também os teus acusadores. E ele ordenou que o guardassem no pretório de Herodes.
LTT Dizia: "Eu te ouvirei até ao fim, quando também os teus acusadores aqui vierem." E ordenou o preservarem no salão- de- julgamento, de Herodes (Agripa I).
BJ2 "Ouvir-te-ei quando também teus acusadores tiverem chegado". E mandou que ficasse detido no pretório de Herodes.[j]
VULG Audiam te, inquit, cum accusatores tui venerint. Jussitque in prætorio Herodis custodiri eum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:1

Provérbios 28:1 Fogem os ímpios, sem que ninguém os persiga; mas qualquer justo está confiado como o filho do leão.
Atos 6:15 Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.
Atos 22:1 Varões irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós.
Atos 22:5 como também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o conselho dos anciãos; e, recebendo destes cartas para os irmãos, fui a Damasco, para trazer manietados para Jerusalém aqueles que ali estivessem, a fim de que fossem castigados.
Atos 22:30 No dia seguinte, querendo saber ao certo a causa por que era acusado pelos judeus, soltou-o das prisões e mandou vir os principais dos sacerdotes e todo o seu conselho; e, trazendo Paulo, o apresentou diante deles.
Atos 23:6 E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado!
Atos 24:16 E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
I Coríntios 4:4 Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.
II Coríntios 1:12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
II Timóteo 1:3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia;
Hebreus 13:18 Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
I Pedro 3:16 tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:2

I Reis 22:24 Então, Zedequias, filho de Quenaana, chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por onde passou de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
Jeremias 20:2 E feriu Pasur ao profeta Jeremias, e o meteu no cepo que está na porta superior de Benjamim, a qual está na Casa do Senhor.
Miquéias 5:1 Agora, ajunta-te em esquadrões, ó filha de esquadrões; pôr-se-á cerco contra nós; ferirão com a vara no queixo ao juiz de Israel.
Mateus 26:67 Então, cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam,
João 18:22 E, tendo dito isso, um dos criados que ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote?
Atos 24:1 Cinco dias depois, o sumo sacerdote, Ananias, desceu com os anciãos e um certo Tértulo, orador, os quais compareceram perante o governador contra Paulo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:3

Levítico 19:15 Não fareis injustiça no juízo; não aceitarás o pobre, nem respeitarás o grande; com justiça julgarás o teu próximo.
Levítico 19:35 Não cometereis injustiça no juízo, nem na vara, nem no peso, nem na medida.
Deuteronômio 25:1 Quando houver contenda entre alguns, e vierem a juízo para que os juízes os julguem, ao justo justificarão e ao injusto condenarão.
Salmos 58:1 Acaso falais vós deveras, ó congregação, a justiça? Julgais retamente, ó filhos dos homens?
Salmos 82:1 Deus está na congregação dos poderosos; julga no meio dos deuses.
Salmos 94:20 Podia, acaso, associar-se contigo o trono de iniquidade, que forja o mal tendo por pretexto uma lei?
Eclesiastes 3:16 Vi mais debaixo do sol: no lugar do juízo, impiedade; e no lugar da justiça, impiedade ainda.
Amós 5:7 Vós que converteis o juízo em alosna e deitais por terra a justiça,
Miquéias 3:8 Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do Senhor e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.
Mateus 23:27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia.
João 7:51 Porventura, condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?
João 18:24 Anás mandou-o, manietado, ao sumo sacerdote Caifás.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:4

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:5

Êxodo 22:28 Os juízes não amaldiçoarás e o príncipe dentre o teu povo não maldirás.
Eclesiastes 10:20 Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes o rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes o rico; porque as aves dos céus levariam a voz e o que tem asas daria notícia da palavra.
Atos 24:17 Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas.
II Pedro 2:10 mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia e desprezam as dominações. Atrevidos, obstinados, não receiam blasfemar das autoridades;
Judas 1:8 E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as autoridades.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:6

Mateus 10:16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.
Mateus 22:23 No mesmo dia, chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram,
Atos 22:5 como também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o conselho dos anciãos; e, recebendo destes cartas para os irmãos, fui a Damasco, para trazer manietados para Jerusalém aqueles que ali estivessem, a fim de que fossem castigados.
Atos 24:15 Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos.
Atos 24:21 a não ser estas palavras que, estando entre eles, clamei: hoje, sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos!
Atos 26:5 Sabendo de mim, desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.
Atos 28:20 Por esta causa vos chamei, para vos ver e falar; porque pela esperança de Israel estou com esta cadeia.
Filipenses 3:5 circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:7

Salmos 55:9 Despedaça, Senhor, e divide a sua língua, pois tenho visto violência e contenda na cidade.
Mateus 10:34 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
João 7:40 Então, muitos da multidão, ouvindo essa palavra, diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta.
Atos 14:4 E dividiu-se a multidão da cidade: uns eram pelos judeus, e outros, pelos apóstolos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:8

Mateus 22:23 No mesmo dia, chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram,
Marcos 12:18 Então, os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele e perguntaram-lhe, dizendo:
Lucas 20:27 E, chegando-se alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, perguntaram-lhe,
Atos 4:1 E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:9

I Samuel 24:17 E disse a Davi: Mais justo és do que eu; pois tu me recompensaste com bem, e eu te recompensei com mal.
Provérbios 16:7 Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele.
Marcos 2:16 E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
Lucas 5:30 E os escribas deles e os fariseus murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores?
Lucas 23:4 E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem.
Lucas 23:14 Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem.
Lucas 23:22 Então, ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei.
João 12:29 Ora, a multidão que ali estava e que a tinha ouvido dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou.
Atos 5:39 mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.
Atos 9:4 E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
Atos 11:17 Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando cremos no Senhor Jesus Cristo, quem era, então, eu, para que pudesse resistir a Deus?
Atos 22:7 E caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
Atos 22:17 E aconteceu que, tornando eu para Jerusalém, quando orava no templo, fui arrebatado para fora de mim.
Atos 23:8 Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa.
Atos 23:29 E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei, mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão.
Atos 25:25 Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho.
Atos 26:14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava e, em língua hebraica, dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.
Atos 26:31 E, apartando-se dali, falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões.
Atos 27:23 Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo,
I Coríntios 10:22 Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:10

Salmos 7:2 para que ele não arrebate a minha alma, como leão, despedaçando-a, sem que haja quem a livre;
Salmos 50:22 Ouvi, pois, isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre.
Miquéias 3:3 e que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela e como carne do meio do caldeirão.
Atos 19:28 Ouvindo isto, encheram-se de ira e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios!
Atos 21:30 E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando de Paulo, o arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam.
Atos 22:24 o tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem com açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele.
Atos 23:16 E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo.
Atos 23:27 Este homem foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca e o livrei, informado de que era romano.
Atos 23:32 No dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, tornaram à fortaleza;
Tiago 1:19 Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
Tiago 3:14 Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:11

Salmos 46:1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem-presente na angústia.
Salmos 109:31 Pois se porá à direita do pobre, para o livrar dos que condenam a sua alma.
Isaías 41:10 não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
Isaías 41:14 Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel.
Isaías 43:2 Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.
Isaías 46:10 que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade;
Jeremias 15:19 Portanto, assim diz o Senhor: Se tu voltares, então, te trarei, e estarás diante da minha face; e, se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.
Mateus 9:2 E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados.
Mateus 14:27 Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais.
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
João 11:8 Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá?
João 14:18 Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Atos 2:25 Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido;
Atos 18:9 E disse o Senhor, em visão, a Paulo: Não temas, mas fala e não te cales;
Atos 19:21 E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
Atos 20:22 E, agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer,
Atos 22:18 E vi aquele que me dizia: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho acerca de mim.
Atos 27:22 Mas, agora, vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.
Atos 28:23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde.
Romanos 1:15 E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.
II Coríntios 1:8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.
Filipenses 1:13 De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana e por todos os demais lugares;
II Timóteo 4:17 Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:12

Levítico 27:29 Toda coisa consagrada que for consagrada do homem não será resgatada; certamente morrerá.
Josué 6:26 E, naquele tempo, Josué os esconjurou, dizendo: Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó! Perdendo o seu primogênito, a fundará e sobre o seu filho mais novo lhe porá as portas.
Josué 7:1 E prevaricaram os filhos de Israel no anátema; porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou do anátema, e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.
Josué 7:15 E será que aquele que for tomado com o anátema será queimado a fogo, ele e tudo quanto tiver, porquanto transgrediu o concerto do Senhor e fez uma loucura em Israel.
I Samuel 14:24 E estavam os homens de Israel já exaustos naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão até à tarde, para que me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de provar pão.
I Samuel 14:27 Porém Jônatas não tinha ouvido quando seu pai conjurara o povo, e estendeu a ponta da vara que tinha na mão, e a molhou no favo de mel; e, tornando a mão à boca, aclararam-se os seus olhos.
I Samuel 14:40 Disse mais a todo o Israel: Vós estareis de uma banda, e eu e meu filho Jônatas estaremos da outra banda. Então, disse o povo a Saul: Faze o que parecer bem aos teus olhos.
I Reis 19:2 Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.
II Reis 6:31 E disse: Assim me faça Deus e outro tanto, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, hoje ficar sobre ele.
Neemias 10:29 firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos;
Salmos 2:1 Por que se amotinam as nações, e os povos imaginam coisas vãs?
Salmos 31:13 Pois ouvi a murmuração de muitos; temor havia ao redor; porquanto todos se conluiavam contra mim; intentam tirar-me a vida.
Salmos 64:2 Esconde-me do secreto conselho dos maus e do tumulto dos que praticam a iniquidade,
Isaías 8:9 Alvoroçai-vos, ó povos, e sereis quebrantados; dai ouvidos, todos os que sois de longínquas terras; cingi-vos e sereis feitos em pedaços, cingi-vos e sereis feitos em pedaços.
Jeremias 11:19 E eu era como um manso cordeiro, que levam à matança; porque não sabia que imaginavam projetos contra mim, dizendo: Destruamos a árvore com o seu fruto e cortemo-lo da terra dos viventes, e não haja mais memória do seu nome.
Mateus 26:4 e consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem.
Mateus 26:74 Então, começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.
Mateus 27:25 E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.
Marcos 6:23 E jurou-lhe, dizendo: Tudo o que me pedires te darei, até metade do meu reino.
Atos 23:14 Estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo.
Atos 23:21 Mas tu não os creias, porque mais de quarenta homens dentre eles lhe andam armando ciladas, os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comerem nem beberem até que o tenham morto; e já estão apercebidos, esperando de ti promessa.
Atos 23:30 E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
Atos 25:3 pedindo como favor, contra ele, que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho.
I Coríntios 16:22 Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata!
Gálatas 3:13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:13

II Samuel 15:12 Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, à sua cidade de Gilo, estando ele sacrificando os seus sacrifícios; e a conjuração se fortificava, e vinha o povo e se aumentava com Absalão.
II Samuel 15:31 Então, fizeram saber a Davi, dizendo: Também Aitofel está entre os que se conjuraram com Absalão. Pelo que disse Davi: Ó Senhor, transtorna o conselho de Aitofel.
João 16:2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:14

Salmos 52:1 Por que te glorias na malícia, ó homem poderoso? Pois a bondade de Deus permanece continuamente.
Isaías 3:9 A aparência do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque se fazem mal a si mesmos.
Jeremias 6:15 Porventura, envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se; portanto, cairão entre os que caem; no tempo em que eu os visitar, tropeçarão, diz o Senhor.
Jeremias 8:12 Porventura, envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se; portanto, cairão entre os que caem e tropeçarão no tempo em que eu os visitar, diz o Senhor.
Oséias 4:9 Por isso, como é o povo, assim será o sacerdote; e visitarei sobre ele os seus caminhos e lhe darei a recompensa das suas obras.
Miquéias 7:3 As suas mãos fazem diligentemente o mal; o príncipe inquire, e o juiz se apressa à recompensa, e o grande fala da corrupção da sua alma, e assim todos eles são perturbadores.
Atos 23:12 Quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:15

Salmos 21:11 Porque intentaram o mal contra ti; maquinaram um ardil, mas não prevalecerão.
Salmos 37:32 O ímpio espreita o justo e procura matá-lo.
Provérbios 1:11 Se disserem: Vem conosco, espiemos o sangue, espreitemos sem razão os inocentes,
Provérbios 1:16 Porque os pés deles correm para o mal e se apressam a derramar sangue.
Provérbios 4:16 Pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono, se não fizerem tropeçar alguém.
Isaías 59:7 Os seus pés correm para o mal e se apressam para derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniquidade; destruição e quebrantamento há nas suas estradas.
Atos 22:30 No dia seguinte, querendo saber ao certo a causa por que era acusado pelos judeus, soltou-o das prisões e mandou vir os principais dos sacerdotes e todo o seu conselho; e, trazendo Paulo, o apresentou diante deles.
Atos 25:3 pedindo como favor, contra ele, que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho.
Romanos 3:14 cuja boca está cheia de maldição e amargura.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:16

II Samuel 17:17 Estavam, pois, Jônatas e Aimaás junto à fonte de Rogel, e foi uma criada, e lho disse, e eles foram, e disseram ao rei Davi, porque não podiam ser vistos entrar na cidade.
Jó 5:13 Ele apanha os sábios na sua própria astúcia; e o conselho dos perversos se precipita.
Provérbios 21:30 Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor.
Lamentações de Jeremias 3:37 Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?
Atos 21:34 E, na multidão, uns clamavam de uma maneira; outros, de outra; mas, como nada podia saber ao certo por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.
Atos 23:10 E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles e o levassem para a fortaleza.
Atos 23:32 No dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, tornaram à fortaleza;
I Coríntios 3:19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:17

Provérbios 22:3 O avisado vê o mal e esconde-se; mas os simples passam e sofrem a pena.
Mateus 8:8 E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará,
Mateus 10:16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.
Atos 22:26 E, ouvindo isto, o centurião foi e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é romano.
Atos 23:23 E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalo, e duzentos lanceiros para irem até Cesareia;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:18

Gênesis 40:14 Porém lembra-te de mim, quando te for bem; e rogo-te que uses comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa;
Lucas 7:40 E, respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
Atos 16:25 Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
Atos 27:1 Como se determinou que havíamos de navegar para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião por nome Júlio, da Coorte Augusta.
Atos 28:17 E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos,
Efésios 3:1 Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios,
Efésios 4:1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:19

Neemias 2:4 E o rei me disse: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus
Ester 5:3 Então, o rei lhe disse: Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará.
Ester 7:2 disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará.
Ester 9:12 E disse o rei à rainha Ester: Na fortaleza de Susã, mataram e destruíram os judeus quinhentos homens e os dez filhos de Hamã; nas mais províncias do rei, que fariam? Qual é, pois, a tua petição? E dar-se-te-á. Ou qual é ainda o teu requerimento? E far-se-á.
Jeremias 31:32 Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.
Marcos 8:23 E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
Marcos 9:27 Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.
Marcos 10:51 E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:20

Salmos 12:2 Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado.
Daniel 6:5 Então, estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus.
Atos 23:1 E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência.
Atos 23:14 Estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:21

Êxodo 23:2 Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com o maior número para torcer o direito.
Atos 9:23 E, tendo passado muitos dias, os judeus tomaram conselho entre si para o matar.
Atos 14:5 E, havendo um motim, tanto dos judeus como dos gentios com os seus principais, para os insultarem e apedrejarem,
Atos 20:19 servindo ao Senhor com toda a humildade e com muitas lágrimas e tentações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram;
Atos 23:12 Quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
Atos 25:3 pedindo como favor, contra ele, que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho.
Romanos 9:3 Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;
II Coríntios 11:26 em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;
II Coríntios 11:32 Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:22

Josué 2:14 Então, aqueles homens responderam-lhe: A nossa vida responderá pela vossa até ao ponto de morrer, se não denunciardes este nosso negócio; e será, pois, que, dando-nos o Senhor esta terra, usaremos contigo de beneficência e de fidelidade.
Marcos 1:44 E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:23

Mateus 14:25 Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar.
Lucas 12:38 E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos.
Atos 8:40 E Filipe se achou em Azoto e, indo passando, anunciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesareia.
Atos 23:33 os quais, logo que chegaram a Cesareia e entregaram a carta ao governador, lhe apresentaram Paulo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:24

Neemias 2:12 E, de noite, me levantei, eu e poucos homens comigo, e não declarei a ninguém o que o meu Deus me pôs no coração para fazer em Jerusalém; e não havia comigo animal algum, senão aquele em que estava montado.
Ester 8:12 num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar.
Mateus 27:2 E, manietando-o, o levaram e o entregaram ao governador Pôncio Pilatos.
Lucas 3:1 E, no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, e Herodes, tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene,
Lucas 10:34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele;
Atos 23:26 Cláudio Lísias a Félix, potentíssimo governador, saúde.
Atos 23:33 os quais, logo que chegaram a Cesareia e entregaram a carta ao governador, lhe apresentaram Paulo.
Atos 24:10 Paulo, porém, fazendo-lhe o governador sinal que falasse, respondeu: Porque sei que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim.
Atos 24:22 Então, Félix, havendo ouvido estas coisas, lhes pôs dilação, dizendo: Havendo-me informado melhor deste Caminho, quando o tribuno Lísias tiver descido, então tomarei inteiro conhecimento dos vossos negócios.
Atos 25:14 E, como ali ficassem muitos dias, Festo contou ao rei os negócios de Paulo, dizendo: Um certo varão foi deixado por Félix aqui preso,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:25

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:26

Lucas 1:3 pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio,
Atos 15:23 E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, Síria e Cilícia, saúde.
Atos 24:3 Visto como, por ti, temos tanta paz, e, por tua prudência, se fazem a este povo muitos e louváveis serviços, sempre e em todo lugar, ó potentíssimo Félix, com todo o agradecimento o queremos reconhecer.
Atos 26:25 Mas ele disse: Não deliro, ó potentíssimo Festo! Antes, digo palavras de verdade e de um são juízo.
Tiago 1:1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: saúde.
III Joao 1:14 Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos de boca a boca.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:27

Atos 21:31 E, procurando eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão.
Atos 22:25 E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?
Atos 23:10 E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles e o levassem para a fortaleza.
Atos 24:6 o qual intentou também profanar o templo; e, por isso, o prendemos e, conforme a nossa lei, o quisemos julgar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:28

Atos 22:30 No dia seguinte, querendo saber ao certo a causa por que era acusado pelos judeus, soltou-o das prisões e mandou vir os principais dos sacerdotes e todo o seu conselho; e, trazendo Paulo, o apresentou diante deles.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:29

Atos 18:15 mas, se a questão é de palavras, e de nomes, e da lei que entre vós há, vede-o vós mesmos; porque eu não quero ser juiz dessas coisas!
Atos 23:6 E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado!
Atos 24:5 Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos;
Atos 24:10 Paulo, porém, fazendo-lhe o governador sinal que falasse, respondeu: Porque sei que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim.
Atos 25:7 Chegando ele, o rodearam os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar.
Atos 25:11 Se fiz algum agravo ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles. Apelo para César.
Atos 25:19 Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca de sua superstição e de um tal Jesus, defunto, que Paulo afirmava viver.
Atos 25:25 Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho.
Atos 26:31 E, apartando-se dali, falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões.
Atos 28:18 os quais, havendo-me examinado, queriam soltar-me, por não haver em mim crime algum de morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:30

Atos 9:24 Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo; e, como eles guardavam as portas, tanto de dia como de noite, para poderem tirar-lhe a vida,
Atos 15:29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
Atos 23:12 Quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
Atos 23:20 E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao conselho como tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo.
Atos 23:35 disse: Ouvir-te-ei quando também aqui vierem os teus acusadores. E mandou que o guardassem no pretório de Herodes.
Atos 24:6 o qual intentou também profanar o templo; e, por isso, o prendemos e, conforme a nossa lei, o quisemos julgar.
Atos 24:19 os quais convinha que estivessem presentes perante ti e me acusassem, se alguma coisa contra mim tivessem.
Atos 25:5 Os que, pois, disse, dentre vós têm poder desçam comigo e, se neste varão houver algum crime, acusem-no.
Atos 25:16 A eles respondi que não é costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação.
II Coríntios 13:11 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:31

Lucas 7:8 Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: vai; e ele vai; e a outro: vem; e ele vem; e ao meu servo: faze isto; e ele o faz.
Atos 23:23 E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalo, e duzentos lanceiros para irem até Cesareia;
II Timóteo 2:3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:32

Atos 23:10 E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles e o levassem para a fortaleza.
Atos 23:23 E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalo, e duzentos lanceiros para irem até Cesareia;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:33

Atos 8:40 E Filipe se achou em Azoto e, indo passando, anunciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesareia.
Atos 23:23 E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalo, e duzentos lanceiros para irem até Cesareia;
Atos 23:26 Cláudio Lísias a Félix, potentíssimo governador, saúde.
Atos 28:16 E, logo que chegamos a Roma, o centurião entregou os presos ao general dos exércitos; mas a Paulo se lhe permitiu morar por sua conta, com o soldado que o guardava.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:34

Ester 1:1 E sucedeu, nos dias de Assuero (este é aquele Assuero que reinou, desde a Índia até à Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias);
Ester 8:9 Então, foram chamados os escrivães do rei, naquele mesmo tempo e no mês terceiro (que é o mês de sivã), aos vinte e três do mesmo, e se escreveu conforme tudo quanto ordenou Mardoqueu aos judeus, como também aos sátrapas, e aos governadores, e aos maiorais das províncias que se estendem da Índia até à Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada província segundo a sua escritura e a cada povo conforme a sua língua; como também aos judeus segundo a sua escritura e conforme a sua língua.
Daniel 2:49 E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negócios da província de Babilônia a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; mas Daniel estava às portas do rei.
Daniel 6:1 E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte presidentes, que estivessem sobre todo o reino;
Lucas 23:6 Então, Pilatos, ouvindo falar da Galileia, perguntou se aquele homem era galileu.
Atos 6:9 E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
Atos 15:41 E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas.
Atos 21:39 Mas Paulo lhe disse: Na verdade, eu sou um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo.
Atos 25:1 Entrando, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesareia a Jerusalém.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:35

Mateus 2:1 E, tendo nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém,
Mateus 2:3 E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém, com ele.
Mateus 2:16 Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.
Mateus 27:27 E logo os soldados do governador, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a coorte.
João 18:28 Depois, levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa.
Atos 23:30 E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
Atos 24:1 Cinco dias depois, o sumo sacerdote, Ananias, desceu com os anciãos e um certo Tértulo, orador, os quais compareceram perante o governador contra Paulo.
Atos 24:10 Paulo, porém, fazendo-lhe o governador sinal que falasse, respondeu: Porque sei que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim.
Atos 24:19 os quais convinha que estivessem presentes perante ti e me acusassem, se alguma coisa contra mim tivessem.
Atos 24:22 Então, Félix, havendo ouvido estas coisas, lhes pôs dilação, dizendo: Havendo-me informado melhor deste Caminho, quando o tribuno Lísias tiver descido, então tomarei inteiro conhecimento dos vossos negócios.
Atos 24:24 Alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou chamar a Paulo e ouviu-o acerca da fé em Cristo.
Atos 25:16 A eles respondi que não é costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 23 : 1
Fitando
ατενιζω - (atenizo) Lit. “cravar os olhos em alguém, olhar de modo fixo”.

Atos 23 : 1
tenho sido um cidadão
Lit. “ser um cidadão, ordenar e conduzir sua vida como um cidadão; administrar, governar uma cidade”.

Atos 23 : 2
Ananias
Ananias, filho de Nebedeu, foi nomeado sumo sacerdote por volta do ano 47 d.C. Por volta do ano 51/52 d.C foi destituído, preso e enviado a Roma, mas recuperou o cargo. Todavia, no ano 66 d.C, durante a guerra judaica, foi assassinado.

Atos 23 : 3
parede
Lit. “muro, parede de uma construção (diferente do muro de uma cidade)”.

Atos 23 : 3
caiada
Lit. “branqueados com cal, tornados brancos”. Antes da Páscoa, era costume caiar os sepulcros, para que as pessoas não os tocassem acidentalmente, ficando contaminadas cerimonialmente, em prejuízo da celebração da festa.

Atos 23 : 5
autoridade
Lit. “comandante, chefe, rei, autoridade (judicial)”. Na Atenas democrática, cada um dos nove governantes eleitos anualmente era chamado “arconte”. O substantivo deriva do verbo “conduzir, guiar, dar o exemplo; comandar (como chefe militar), governar; exercer hegemonia, ter proeminência”.

Atos 23 : 6
ressurreição
αναστασις - (anastasis) Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e a ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Atos 23 : 7
dissensão
Lit. “colocação, posição; reunião, grupo; agrupamento tumultuoso, erupção popular, motim, revolta; discórdia, disputa, dissensão”.

Atos 23 : 8
ressurreição
αναστασις - (anastasis) Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e a ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Atos 23 : 8
reconhecem
Lit. “homologar, concordar, assentir; reconhecer, confessar; declarar-se,

Atos 23 : 8
ambos
Ao utilizar a palavra “ambos”, o autor faz referência aos dois tipos de fenômenos: de um lado a ressurreição dos mortos, de outro lado a existência de seres não corpóreos tais como anjos, espíritos.

Atos 23 : 10
dissensão
Lit. “colocação, posição; reunião, grupo; agrupamento tumultuoso, erupção popular, motim, revolta; discórdia, disputa, dissensão”.

Atos 23 : 10
quiliarca
χιλιαρχος - (chiliarchos) Lit. “líder/comandante de mil”. Trata-se de um cargo relacionado ao exército romano, que dava ao titular a responsabilidade de comandar mil homens (uma coorte).

Atos 23 : 10
retirassem
Lit. “agarrar, tomar pela força, arrebatar, capturar, apropriar-se”.

Atos 23 : 10
fortaleza
Lit. “o que está colocado ao lado de (sentido literal); manobra de um exército, acampamento, barraca (termo técnico militar); acampamento permanente, fortaleza, cidadela”.

Atos 23 : 11
colocando-se
Lit. “pôr/colocar sobre, próximo de; estar/permanecer ao lado de, próximo de; vir sobre”.

Atos 23 : 11
Anima-te
Lit. “Animo! Coragem!”. Verbo utilizado apenas no imperativo, com o sentido de ter coragem, bom ânimo, confiança, esperança.

Atos 23 : 12
motim
Lit. “colocação, posição; reunião, grupo; agrupamento tumultuoso, erupção popular, motim, revolta; discórdia, disputa, dissensão”.

Atos 23 : 12
anatematizaram
Lit. “invocar a punição/maldição de Deus se algo que foi dito solenemente não for verdadeiro ou não se realizar (espécie de juramento sob pena de maldição)”. No caso, os judeus invocaram essa maldição caso não lograssem êxito no seu intento de matar Paulo.

Atos 23 : 14
Anatematizamos
Lit. “invocar a punição/maldição de Deus se algo que foi dito solenemente não for verdadeiro ou não se realizar (espécie de juramento sob pena de maldição)”. No caso, os judeus invocaram essa maldição caso não lograssem êxito no seu intento de matar Paulo.

 


Atos 23 : 14
anátema
Lit. “colocar no lugar, instalar (sentido estrito); aquilo que foi dedicado à divindade como oferta ou presente; maldição, amaldiçoado”.

Atos 23 : 15
Quiliarca
χιλιαρχος - (chiliarchos) Lit. “líder/comandante de mil”. Trata-se de um cargo relacionado ao exército romano, que dava ao titular a responsabilidade de comandar mil homens (uma coorte).

Atos 23 : 15
conduza
Lit. “conduzir/levar para baixo”.

Atos 23 : 16
fortaleza
Lit. “o que está colocado ao lado de (sentido literal); manobra de um exército, acampamento, barraca (termo técnico militar); acampamento permanente, fortaleza, cidadela”.

Atos 23 : 17
chamando
Lit. “convocar, citar, intimar; chamar para si mesmo, reunir, convidar; evocar”.

Atos 23 : 17
centuriões
εκατονταρχης - (hekatontarches) Lit. “centurião (oficial do Exército Romano que comandava um destacamento de cem homens)”.

Atos 23 : 17
quiliarca
χιλιαρχος - (chiliarchos) Lit. “líder/comandante de mil”. Trata-se de um cargo relacionado ao exército romano, que dava ao titular a responsabilidade de comandar mil homens (uma coorte).

Atos 23 : 18
quiliarca
χιλιαρχος - (chiliarchos) Lit. “líder/comandante de mil”. Trata-se de um cargo relacionado ao exército romano, que dava ao titular a responsabilidade de comandar mil homens (uma coorte).

Atos 23 : 18
chamando-me
Lit. “convocar, citar, intimar; chamar para si mesmo, reunir, convidar; evocar”.

Atos 23 : 19
quiliarca
χιλιαρχος - (chiliarchos) Lit. “líder/comandante de mil”. Trata-se de um cargo relacionado ao exército romano, que dava ao titular a responsabilidade de comandar mil homens (uma coorte).

Atos 23 : 19
O que tens para me anunciar
Lit. “o que é que tens para me anunciar?”

Atos 23 : 20
concordaram
Lit. “colocar junto; concordar, chegar a um entendimento mútuo; barganhar, comprometer-se; apoiar (uma declaração)”.

Atos 23 : 20
conduzas
Lit. “conduzir/levar para baixo”.

Atos 23 : 20
investigar
Lit. “informar-se (perguntando), investigar; estar informado, saber, apreender; notar”.

Atos 23 : 21
estão armando uma cilada {para ele}
Lit. “armar uma cilada, preparar uma emboscada (para capturar, enredar); estar/pôr-se em emboscada”.

Atos 23 : 21
anatematizaram
Lit. “invocar a punição/maldição de Deus se algo que foi dito solenemente não for verdadeiro ou não se realizar (espécie de juramento sob pena de maldição)”. No caso, os judeus invocaram essa maldição caso não lograssem êxito no seu intento de matar Paulo.

Atos 23 : 21
anúncio
Lit. “anúncio, declaração; acordo, promessa, compromisso, aliança”.

Atos 23 : 22
quiliarca
χιλιαρχος - (chiliarchos) Lit. “líder/comandante de mil”. Trata-se de um cargo relacionado ao exército romano, que dava ao titular a responsabilidade de comandar mil homens (uma coorte).

Atos 23 : 23
convocando
Lit. “convocar, citar, intimar; chamar para si mesmo, reunir, convidar; evocar”.

Atos 23 : 23
centuriões
εκατονταρχης - (hekatontarches) Lit. “centurião (oficial do Exército Romano que comandava um destacamento de cem homens)”.

Atos 23 : 23
terceira hora da noite
Os hebreus computavam as horas do dia de forma diversa da nossa. Para eles, o dia se iniciava às 18 horas da tarde, e era divido em doze horas de luz (dia) e doze horas de treva (noite). As doze horas de luz (dia) eram contadas das 6 horas da manhã às 18 horas (crepúsculo), ao passo que as doze horas de treva tinham início às 18 horas e terminavam às 6 horas da manhã. Sendo assim, a escolta deveria estar pronta por volta das 9h da noite (hora terceira).

Atos 23 : 24
animais
Lit. “animal, besta de carga; bens semoventes (rebanhos, gados); bens, possessões”.

Atos 23 : 24
montando
Lit. “fazer ascender/subir; colocar sobre; embarcar alguém”.

Atos 23 : 27
capturado
Lit. “tomar consigo, agarrar, capturar, prender; apreender; conceber, engravidar”.

Atos 23 : 27
aproximar-me
Lit. “pôr/colocar sobre, próximo de; estar/permanecer ao lado de, próximo de; vir sobre”.

Atos 23 : 28
conduzi
Lit. “conduzir/levar para baixo”.

Atos 23 : 29
controvérsia
Lit. “questão, controvérsia, assunto de debate”.

Atos 23 : 29
amarras
Lit. “algo utilizado para amarrar, atar; corda, corrente, ligadura, ligamento; empecilho, impedimento (sentido metafórico)”.

Atos 23 : 32
fortaleza
Lit. “o que está colocado ao lado de (sentido literal); manobra de um exército, acampamento, barraca (termo técnico militar); acampamento permanente, fortaleza, cidadela”.

Atos 23 : 34
descobrir
Lit. “informar-se (perguntando), investigar; estar informado, saber, apreender; notar”.

Atos 23 : 35
pretório
στρατηγος (strategos) - Lit. “líder/comandante de um exército, general; pretor romano, magistrado provincial; comandante, capitão da guarda do templo (chefe dos levitas que mantinham a guarda dentro e ao redor do templo de Jerusalém).


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

 1014

At 23:5 - "EU NÃO TINHA PERCEBIDO": Depois de Antíoco IV Epifânio, o Sumo-Sacerdote podia ser trocado sempre que o governo queria, e Josephus afirma que no tempo de Paulo o sumo sacerdócio estava sendo mudado frequentemente. Por causa disso, Paulo, ausente de Jerusalém por muitos anos, ainda não conhecia a face de Ananias e não sabia que ele (vestido como um homem qualquer, pois estava fora do Templo) era o sumo sacerdote. Ademais, Paulo, na qualidade de mero homem, era falível na sua percepção (ainda mais na indignação de injustamente receber repetidas bastonadas na sua boca), e é somente quando ele escrevia as palavras que Deus lhe colocava na mente que elas são garantidamente infalíveis e oniscientes. A inspiração divina implica que Paulo falou exatamente as palavras aqui registradas por Lucas, não que Paulo era onisciente e infalível.


 ①

Almeida-1693 "maldirás".


 1015

At 23:6 Os fariseus reconheciam na Bíblia o ensino que os fiéis podiam ter a expectativa de vida que- dura- para- sempre e em suprema felicidade, e que todos os homens seriam ressuscitados. Os saduceus negavam ambas as coisas, negavam que o homem continua a existir após sua morte.


 ①

 1017

At 23:11: "HAVENDO-SE POSTADO DIANTE DELE (de Paulo), O Senhor (Jesus), disse": 16a aparição de o Cristo após Sua ressurreição, e 5a após Sua ascensão. A Paulo, em Jerusalém.


 ①

 ①

 ①

saudação.


 ①

conforme At 22:27.


 ①

ou acusação, ou crime.


 ②


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Quarenta (40)

 


E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.

(Mateus 4:2 - Marcos 1:13 - Lucas 4:2)

 


E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada: comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.

(Êxodo 16:35)

 


Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a substância que fiz.

(Gênesis 7:4)

 


No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 40 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Mem" (מ). 

Essa letra seria um paralelo a nossa letra "eme".

Água, em hebraico, é "main" (מים) e a primeira letra, o "mem" possuía uma grafia mais primitiva mais parecida com as ondas.

Quando o autor bíblico insere o número 40, está chamando a atenção do estudioso para o tema central. Quando o assunto é deserto, o tema central é a água.

As letras, no hebraico, além dos fonemas, possuem significados e ainda outro significado oculto, e quase sempre cifrado, pelo número correspondente.

O que precisamos saber aqui é que o 40, nessas passagens, refere-se a água, O 40 está pedindo ao estudioso que reflita sobre o significado da água para o morador do deserto e, a partir desse ponto, extrair os sentidos espirituais do que representa a água para quem mora no deserto. O primeiro significado é a Fertilidade e a Destruição.

Para se entender esse significado, precisa-se antes entender como é o deserto de Israel. Quando pensamos em deserto, a primeira imagem que nos vem na cabeça é a do deserto do Saara, mas o deserto de Israel, apresentado na Bíblia, não é esse.

O Saara é liso, cheio de dunas que se movem com o vento, feito de areia.

O deserto de Israel é diferente. Rochoso, cheio de escarpas, abismos, precipícios, penhascos, desfiladeiros, montanhas, vales. É seco e árido com pouquíssima vegetação. 

Essa região possui dois climas bem distintos. Uma grande parte do ano, essa região permanece árida e muito seca e no outro período com chuvas.

No topo das cadeias montanhosas da região do Líbano, sobretudo no topo do monte Líbano, tem acúmulo de gelo e neve. Em um certo período do ano, a neve derrete e escorre pelos penhascos, e vai escoando por toda a Palestina até chegar no mar Morto.

Movimentos parecidos com esses acontecem em outros montes da região, como no monte Sinai. Nessas regiões rochosas cheia de precipícios, a água desce levando tudo: gente, rebanhos, casas.

No tempo de Jesus, quando alguém olhava para o céu e via nuvens escuras, tremiam de medo.

Sabiam que viria um período de destruição. Quando uma chuva se aproximava, os pastores corriam com seus rebanhos para os montes mais altos.

Depois, quando a chuva passava, o subsolo, no lençol freático, ficava cheio de água. O solo ficava fértil. Nessa época, depois das chuvas, podia-se furar poços e explorar a água pelo resto do ano.

A água trazia um caos e destruição. Depois, trazia vida. Viver, depois das chuvas, ficava mais fácil.

Então, para o povo hebreu, água (מים) representa transformação através de grandes abalos, transtornos, confusões.

Outro período da vida do deserto é o árido.

Quando Jesus foi peregrinar no deserto, foi no período árido. Saiu da Galileia para Jerusalém pelo deserto. Naquele tempo, existiam diversos caminhos que levavam à Judeia quem vinha de Galileia. O caminho mais difícil era o que passava pelo deserto. Esse foi o caminho escolhido por Jesus (possivelmente junto com João Batista). Nessas travessias, no período árido, uma moringa de água representa outra coisa: conforto e consolo.

A água, então, representa a força transformadora de Deus (a força renovadora, revitalizadora), mas também o poder que Deus têm de consolar, confortar, aliviar o sofrimento.

No caso da peregrinação de Jesus no deserto, teve um componente adicional. A tentação.
 

Mateus 4:1

ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 

Nos primeiros capítulos da obra "O céu e o inferno", Kardec nos lembra que "demônio" é aquela má tendência que todos nós temos no nosso psiquismo. É aquele impulso infeliz em mim que ainda não presta.

Quando Jesus aceita conviver como um ser humano, aceita também enfrentar tudo o que o ser humano enfrenta, como pegar uma gripe. Ele também aceitou conviver com todo o tipo de seres humanos: encarnados e desencarnados.

Jesus aceitou conviver com o Pilatos, aceitou conviver com aquele soldado que colocou a coroa de espinhos a cabeça dele e aceitou, também, conviver com os espíritos desencarnados que vimem ao nosso redor. Jesus foi, então, "assediado" por um espírito desencarnado:

Mateus 4:2

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

Jesus, como tinha aceitado todas as agruras da experiência humana, sentiu fome e a entidade infeliz disse:

Mateus 4:3

Disse-lhe o diabo: Se és filho de Deus, dize a esta pedra que se torne pão. 

A entidade fez uma alusão à passagem do povo pelo deserto conduzido por Moisés, que ficou peregrinando 40 anos o deserto e receberam de Deus o maná.

Jesus, peregrinando 40 dias no deserto, recebeu do diabo a oferta de pão.

Fica claro que, no deserto, tanto Deus quando o Diabo oferecem comida.

Mateus 4:4

Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
 

O maná não é pão. Mana é farinha, ou seja, um ingrediente. Deus não mandava a comida pronta, mandava um ingrediente. Quando vem das mãos de Deus, não vem pão, vem farinha e o homem precisa trabalhar para transformar o ingrediente em comida. Isso porquê deus nunca nos dá uma coisa pronta. Deus não oferece facilidades, mas a matéria-prima. 

Para poder ter pão, o homem precisava trabalhar.

Já o Diabo, oferece facilidade. Representa a porta larga.

Quando uma facilidade é apresentada na nossa vida, devemos ter cuidado pois é a tentação que chegou.

A dificuldade é Deus. Chamemos as dificuldades de "propostas de serviço". É a oportunidade de trabalho durante a nossa travessia da Galileia para Jerusalém.

Durante as nossas travessias do Egito para Canaã.

Do diagnóstico à alta.

O socorro de Deus chega em forma de convite ao trabalho.

Quando um paciente sofre de diverticulite, pode ter dois tipos de propostas médicas.

Um médico pode dizer ao paciente que a proposta de cura é caminhar, comer muita fibra e beber bastante água.

O paciente vai precisar ter disciplina e perseverança. Vai precisar se esforçar. O paciente precisa trabalhar pela sua própria cura, pois a medicina sã exige que o paciente tenha disciplina, empenho, força de vontade para melhorar, exige dieta, esforço físico. Não tem mágica. A cura não acontece num estalo de dedos.

Agora, se outro médico pode dizer que existe um remédio, muito caro, mas que garante que nunca mais o paciente terá diverticulite na vida. Neste caso, precisamos ter cuidado, pois se você está no meio do deserto, desesperado e sofrendo propostas tentadoras, este pode ser o Diabo.

Entre a matrícula na faculdade até o diploma de formatura existe uma outra trajetória no deserto. Nessa trajetória, para enfrentar as dificuldades de uma matéria difícil, virá das mãos de Deus, através do professor, as oportunidades de estudar aos domingos em aulas extras para ajudar com o estudo a matéria.

Também virá aquele professor indecoroso que oferecerá a facilidade de aprovar o aluno em troca de dinheiro.

Vai ter sempre uma porta larga e outra estreita. A cura, de verdade, vem sempre pala porta estreita.

Neste ponto, podemos dizer que o 40 significa a transformação que ocorre pelo esforço realizado para passar pela porta estreita quando uma dificuldade é apresentada, mas superada com esforço e trabalho.

Se nessa transformação você for tentado a seguir por uma porta larga, não fará esforço e não será transformado.

 

Quarenta (40)

 


E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.

(Mateus 4:2 - Marcos 1:13 - Lucas 4:2)

 


E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada: comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.

(Êxodo 16:35)

 


Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a substância que fiz.

(Gênesis 7:4)

 


No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 40 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Mem" (מ). 

Essa letra seria um paralelo a nossa letra "eme".

Água, em hebraico, é "main" (מים) e a primeira letra, o "mem" possuía uma grafia mais primitiva mais parecida com as ondas.

Quando o autor bíblico insere o número 40, está chamando a atenção do estudioso para o tema central. Quando o assunto é deserto, o tema central é a água.

As letras, no hebraico, além dos fonemas, possuem significados e ainda outro significado oculto, e quase sempre cifrado, pelo número correspondente.

O que precisamos saber aqui é que o 40, nessas passagens, refere-se a água, O 40 está pedindo ao estudioso que reflita sobre o significado da água para o morador do deserto e, a partir desse ponto, extrair os sentidos espirituais do que representa a água para quem mora no deserto. O primeiro significado é a Fertilidade e a Destruição.

Para se entender esse significado, precisa-se antes entender como é o deserto de Israel. Quando pensamos em deserto, a primeira imagem que nos vem na cabeça é a do deserto do Saara, mas o deserto de Israel, apresentado na Bíblia, não é esse.

O Saara é liso, cheio de dunas que se movem com o vento, feito de areia.

O deserto de Israel é diferente. Rochoso, cheio de escarpas, abismos, precipícios, penhascos, desfiladeiros, montanhas, vales. É seco e árido com pouquíssima vegetação. 

Essa região possui dois climas bem distintos. Uma grande parte do ano, essa região permanece árida e muito seca e no outro período com chuvas.

No topo das cadeias montanhosas da região do Líbano, sobretudo no topo do monte Líbano, tem acúmulo de gelo e neve. Em um certo período do ano, a neve derrete e escorre pelos penhascos, e vai escoando por toda a Palestina até chegar no mar Morto.

Movimentos parecidos com esses acontecem em outros montes da região, como no monte Sinai. Nessas regiões rochosas cheia de precipícios, a água desce levando tudo: gente, rebanhos, casas.

No tempo de Jesus, quando alguém olhava para o céu e via nuvens escuras, tremiam de medo.

Sabiam que viria um período de destruição. Quando uma chuva se aproximava, os pastores corriam com seus rebanhos para os montes mais altos.

Depois, quando a chuva passava, o subsolo, no lençol freático, ficava cheio de água. O solo ficava fértil. Nessa época, depois das chuvas, podia-se furar poços e explorar a água pelo resto do ano.

A água trazia um caos e destruição. Depois, trazia vida. Viver, depois das chuvas, ficava mais fácil.

Então, para o povo hebreu, água (מים) representa transformação através de grandes abalos, transtornos, confusões.

Outro período da vida do deserto é o árido.

Quando Jesus foi peregrinar no deserto, foi no período árido. Saiu da Galileia para Jerusalém pelo deserto. Naquele tempo, existiam diversos caminhos que levavam à Judeia quem vinha de Galileia. O caminho mais difícil era o que passava pelo deserto. Esse foi o caminho escolhido por Jesus (possivelmente junto com João Batista). Nessas travessias, no período árido, uma moringa de água representa outra coisa: conforto e consolo.

A água, então, representa a força transformadora de Deus (a força renovadora, revitalizadora), mas também o poder que Deus têm de consolar, confortar, aliviar o sofrimento.

No caso da peregrinação de Jesus no deserto, teve um componente adicional. A tentação.
 

Mateus 4:1

ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 

Nos primeiros capítulos da obra "O céu e o inferno", Kardec nos lembra que "demônio" é aquela má tendência que todos nós temos no nosso psiquismo. É aquele impulso infeliz em mim que ainda não presta.

Quando Jesus aceita conviver como um ser humano, aceita também enfrentar tudo o que o ser humano enfrenta, como pegar uma gripe. Ele também aceitou conviver com todo o tipo de seres humanos: encarnados e desencarnados.

Jesus aceitou conviver com o Pilatos, aceitou conviver com aquele soldado que colocou a coroa de espinhos a cabeça dele e aceitou, também, conviver com os espíritos desencarnados que vimem ao nosso redor. Jesus foi, então, "assediado" por um espírito desencarnado:

Mateus 4:2

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

Jesus, como tinha aceitado todas as agruras da experiência humana, sentiu fome e a entidade infeliz disse:

Mateus 4:3

Disse-lhe o diabo: Se és filho de Deus, dize a esta pedra que se torne pão. 

A entidade fez uma alusão à passagem do povo pelo deserto conduzido por Moisés, que ficou peregrinando 40 anos o deserto e receberam de Deus o maná.

Jesus, peregrinando 40 dias no deserto, recebeu do diabo a oferta de pão.

Fica claro que, no deserto, tanto Deus quando o Diabo oferecem comida.

Mateus 4:4

Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
 

O maná não é pão. Mana é farinha, ou seja, um ingrediente. Deus não mandava a comida pronta, mandava um ingrediente. Quando vem das mãos de Deus, não vem pão, vem farinha e o homem precisa trabalhar para transformar o ingrediente em comida. Isso porquê deus nunca nos dá uma coisa pronta. Deus não oferece facilidades, mas a matéria-prima. 

Para poder ter pão, o homem precisava trabalhar.

Já o Diabo, oferece facilidade. Representa a porta larga.

Quando uma facilidade é apresentada na nossa vida, devemos ter cuidado pois é a tentação que chegou.

A dificuldade é Deus. Chamemos as dificuldades de "propostas de serviço". É a oportunidade de trabalho durante a nossa travessia da Galileia para Jerusalém.

Durante as nossas travessias do Egito para Canaã.

Do diagnóstico à alta.

O socorro de Deus chega em forma de convite ao trabalho.

Quando um paciente sofre de diverticulite, pode ter dois tipos de propostas médicas.

Um médico pode dizer ao paciente que a proposta de cura é caminhar, comer muita fibra e beber bastante água.

O paciente vai precisar ter disciplina e perseverança. Vai precisar se esforçar. O paciente precisa trabalhar pela sua própria cura, pois a medicina sã exige que o paciente tenha disciplina, empenho, força de vontade para melhorar, exige dieta, esforço físico. Não tem mágica. A cura não acontece num estalo de dedos.

Agora, se outro médico pode dizer que existe um remédio, muito caro, mas que garante que nunca mais o paciente terá diverticulite na vida. Neste caso, precisamos ter cuidado, pois se você está no meio do deserto, desesperado e sofrendo propostas tentadoras, este pode ser o Diabo.

Entre a matrícula na faculdade até o diploma de formatura existe uma outra trajetória no deserto. Nessa trajetória, para enfrentar as dificuldades de uma matéria difícil, virá das mãos de Deus, através do professor, as oportunidades de estudar aos domingos em aulas extras para ajudar com o estudo a matéria.

Também virá aquele professor indecoroso que oferecerá a facilidade de aprovar o aluno em troca de dinheiro.

Vai ter sempre uma porta larga e outra estreita. A cura, de verdade, vem sempre pala porta estreita.

Neste ponto, podemos dizer que o 40 significa a transformação que ocorre pelo esforço realizado para passar pela porta estreita quando uma dificuldade é apresentada, mas superada com esforço e trabalho.

Se nessa transformação você for tentado a seguir por uma porta larga, não fará esforço e não será transformado.

 

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO

JERUSALÉM E SEUS ARREDORES
Jerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.

UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.

PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"

A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At 21:30-32). Os romanos mantinham as vestes do sumo sacerdote nesse local, liberando-as para o uso apenas nos dias de festa. É possível que o pavimento de pedra conhecido como Gabatá, onde Pilatos se assentou para julgar Jesus, fosse o pátio de 2.500 m dessa fortaleza Antônia.

OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.

TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.

FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.

A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.

Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.

 

Referências

Ezequiel 5:5-38.12

Salmos 122:4-125.2

Lucas 10:30

Mateus 17:24

João 19.13

João 9.7

João 5:2-9

Mateus 23:29

Marcos 11:11;

Mateus 21:17:

Lucas 24:50

Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
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Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
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Principais sítios arqueológicos da Palestina
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ROMA

56 d.C.
PAULO E PEDRO EM ROMA
Em 57 d.C., durante sua estadia em Corinto, Paulo escreveu aos cristãos de Roma. Passaram-se mais três anos até que ele pudesse visitá-los. O apóstolo permaneceu dois anos em Roma (60-62 d.C.) sob prisão domiciliar' e é provável que tenha ficado preso novamente durante o governo do imperador Nero (66-67 d.C.), quando escreveu II Timóteo, sua última carta. De acordo com a tradição, Paulo foi decapitado em Roma, junto à Via Ostia. A Igreja das Três Fontes, próxima ao terceiro marco miliário, indica o local de sua execução, e a Basílica de São Paulo fora dos Muros, cerca de 1,5 km mais próxima da cidade, marca o local de seu sepultamento. A tradição também afirma que Pedro teve um fim semelhante, mas foi crucificado.° A Basílica de São Pedro, igreja mundialmente famosa no monte do Vaticano, marca o lugar tradicional de seu sepultamento.

ROMA NO TEMPO DE PAULO
Roma se desenvolveu nas imediações do primeiro ponto de travessia do rio Tibre, a cerca de 20 km do mar. Sete colinas - Capitolina, Palatina, Quirinal, Viminal, Esquilina, Celia e Aventina- foram circundadas pelo "muro de Sérvio", datado do século IV a.C., encerrando uma área de 426 hectares. Apesar de um incêndio ter destruído metade do centro de Roma em 64 d.C., vários monumentos existentes no tempo de Paulo sobreviveram, ainda que nem sempre em sua forma original.
O foro de Roma, antigo mercado da cidade, com cerca de 175 m de comprimento por 60 m de largura, ficava num vale entre cinco das sete colinas. A medida que a cidade foi crescendo, as lojas foram transferidas para outros lugares e o foro adquiriu um papel cerimonial. Foi ornamentado com estátuas e colunas comemorativas de vitórias e cercado de pórticos e colunatas. O primeiro foro foi expandido com o acréscimo dos foros de César e Augusto. Ruínas de vários templos ainda podem ser vistas. O mausoléu de Augusto, um cilindro de pedra gigantesco com 88 m de diâmetro e 44 m de altura, com árvores ao redor e uma estátua de bronze de Augusto no alto, se encontra parcialmente preservado junto ao rio Tibre, no norte da cidade. Augusto se gabou de ter encontrado Roma construída com tijolos e tê-la deixado construída com mármore.
O teatro de Marcelo, datado de 23-13 a.C. tinha capacidade para cerca de onze mil espectadores. Dois de seus três andares ainda se encontram parcialmente preservados. O Circus Maximus ocupava o espaço entre as colinas Palatina e Aventina. Construído por Júlio César em 46 a.C., recebeu ampliações posteriores e chegou a ter mais de 600 m de comprimento, mais de 200 m de largura e capacidade para duzentas e cinquenta e cinco mil pessoas. No final da pista de corrida ficava a spin ao redor da qual quatro quadrigas percorriam sete voltas (8,4 km). No século IV, o centro da spina recebeu o obelisco de granito vermelho de Ramsés II (1279-1213 a.C.), um monumento com 32 m de altura, hoje na Piazza del Popolo. Algumas pontes romanas construídas sobre o rio Tibre, como Sublicius, Fabricius e Mulvius, ainda estão em uso hoje em dia.
Catorze aquedutos traziam para a cidade diariamente cerca de um bilhão de litros de água. O grande Aqua Claudia, iniciado em 38 d. C., trazia para Roma água de Subiaco, a 72 km da cidade. Alguns dos arcos que ainda restam dessa construção têm mais de 30 m de altura. Um enorme alojamento de tijolos foi construído para a guarda pretoriana na parte nordeste da cidade. De acordo com registros do início do século IV, Roma possuía 1.797 casas particulares e 46.602 conjuntos habitacionais ou insulae. Partes de vários deles ainda podem ser vistos hoe em dia. Os prédios desses conjuntos eram construídos com cinco ou mais andares, até que Augusto limitou sua altura em 20 m e Nero baixou essa altura máxima para 18 m.° Construídos em concreto revestido com tijolos, muitos dos prédios tinham sacadas em todo o seu redor. Várias janelas grandes se abriam para a rua e para um átrio ou abertura central que permitia a entrada de luz. Uma vez que o vidro era um material raro, é provável que as janelas fossem fechadas com venezianas de madeira. Os moradores dos andares superiores não tinham água e os banhos e latrinas eram comunitários. Em geral, o nível térreo era ocupado por lojas e, como não é de surpreender, os incêndios não eram uma ocorrência rara. Vários túmulos fora da cidade foram preservados. Talvez o mais notável seja a pirâmide de Gaio Céstio, datado de 12 a.C., uma estrutura de concreto revestida de mármore branco.

ROMA DEPOIS DE PAULO
Muitas das construções mais importantes de Roma, como os balneários de Caracala, Diocleciano e Constantino, o mausoléu de Adriano (Castelo de Santo Ângelo), as colunas de Trajano e Marco Aurélio e os arcos de Tito, Septímio Severo e Constantino, são posteriores à visita de Paulo à cidade. Três dessas construções são dignas de comentários mais detalhados. O Coliseu, um enorme anfiteatro elíptico medindo 189 m por 156 m no vale entre as colinas Esquilina e Celia, foi construído entre 70 e 80 d.C. e podia abrigar mais de cinquenta mil pessoas. O anfiteatro possuía 76 entradas e foi inaugurado com cem dias de jogos, nos quais, em apenas um dia, foram usados cinco mil animais para entreter os espectadores. Também era palco de competições de gladiadores e simulações de batalhas navais. O fato de muitos cristãos term sido martirizados nesse local garantiu sua preservação pela igreja católica. O Panteão, datado de 120-124 d.C., era um templo circular dedicado a todos os deuses, construído em concreto revestido de tijolos, com 43 m de altura e diâmetro. O ambiente é iluminado pela luz natural que entra por uma abertura circular com 8 m de diâmetro no meio da cúpula. Durante o império, Roma se expandiu muito além dos muros de 10 km de extensão construídos no século IV a.C. Mas foi só em 271 .C., depois de uma incursão de tribos germânicas no vale do Pó, que o imperador Aureliano ordenou a construção de muros novos. Com 3,5 m de espessura e construídos em concreto revestido com tijolos, esses muros levaram dez anos para serem concluídos. Com uma extensão total de 19 km, possuíam dezoito portas principais e uma torre quadrada a cada 30 m. Esses muros cercavam uma área de 1.372 hectares.

A CAPITAL DO IMPÉRIO
Roma era a capital de um império que, no século II d.C., se estendia da muralha de Adriano, no norte da Inglaterra, até o rio Eufrates, no leste da Turquia, e do rio Danúbio ao deserto do Saara. Calcula-se que o império possuía 50 a 60 milhões de habitantes, talvez um quinto ou um sexto da população do mundo na época. Em seu auge, a população de Roma pode ter chegado a um milhão, dos quais quatrocentos mil eram escravos. Em 20 a.C., Augusto colocou um marco de miliário dourado no foro romano. Na realidade, o marco era uma coluna de pedra decorada com placas de bronze banhado a ouro com inscrições
registrando a distância entre Roma e as principais cidades do império. Roma era o centro de um sistema viário cont mais de 85.000 km de estradas. Produtos de todas as partes do império e de outros lugares podiam ser encontrados em Roma. Silos gigantescos foram construídos a região sul da cidade, junto ao rio Tibre, para armazenar cereais do Egito. Calcula-se que Roma consumia, por ano, cerca de 150.000 toneladas de cereais, 75 milhões de litros de vinho e 20 milhões de litros de azeite que era usado para fins alimentares e para iluminação. Perto do Tibre, uma oitava colina (Monte Testaccio) com 30 m de altura e 800 m de diâmetro foi criada com ânforas (recipientes de azeite) quebradas. Calcula-se que a colina é formada por 53 milhões de ânforas despedaças, com capacidade total para 2 bilhões de litros de azeite.

ALÉM DE ROMA: A NOVA JERUSALÉM
O apóstolo João foi exilado na ilha grega de Patmos, provavelmente durante o governo do imperador romano Domiciano (81-96 d.C.). No livro de Apocalipse, João fornece uma descrição detalhada de produtos comercializados em Roma: "Mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas" (Ap 18:12-13).
A cidade em sua descrição é chamada de "Babilônia", da qual o juízo vem em uma só hora. Não se sabe ao certo se João estava se referindo especificamente a Roma, porém uma referência às sete colinas (ou "montes") em Apocalipse 17:9 dá espaço para esta suposição. Pode ser mais provável que, em última análise, o apóstolo esteja antevendo a queda de todo o sistema mundial. Não há dúvida que João olha além de Roma e vislumbra a substituta da Babilônia, a Nova Jerusalém. "Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Ap 21:22-23).

 

Referências:

Atos 28:16-30

Apocalipse 18:10

Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.

A VIAGEM DE PAULO A ROMA

57-60 d.C.
PAULO EM JERUSALÉM
Ao chegar a Jerusalém, Paulo e seus companheiros se encontraram com Tiago, o irmão de Jesus e líder da igreja da cidade. Tiago se regozijou com o relato de Paulo do seu trabalho entre os gentios, mas o instou a pagar pelas despesas de quatro homens que haviam feito um voto segundo a tradição do judaísmo. De acordo com Tiago, isso mostraria aos judeus como eram infundados os boatos de que Paulo estava instigando os judeus a abandonar a lei. Paulo teve de entrar em contato com os sacerdotes do templo para avisar quando as ofertas pelos quatro homens seriam realizadas. De acordo com o relato de Lucas, alguns judeus da província da Ásia viram Paulo no templo e, incitando a multidão, o prenderam, gritando: "Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado" (At 21:28).
O ruído da multidão irada que estava tentando matar Paulo levou Cláudio Lísias, o comandante dos soldados romanos da fortaleza Antônia, a tomar uma providência e prender Paulo. O comandante atendeu ao pedido de Paulo para se dirigir à multidão. O apóstolo descreveu em detalhes sua experiência no caminho para Damasco por meio da qual veio a crer em Cristo. Quando a multidão exigiu que Paulo fosse açoitado, o comandante descobriu que o prisioneiro era um cidadão romano. Além do fato dos cidadãos romanos não poderem ser sujeitados a castigos degradantes, Paulo ainda não havia sido considerado culpado. Na tentativa de descobrir quais eram, exatamente, as acusações contra o prisioneiro, o comandante enviou Paulo ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Ao falar de sua educação como fariseu e sua esperança na ressurreição dos mortos, Paulo gerou uma discussão violenta entre os fariseus e saduceus. O comandante interveio e escoltou Paulo de volta à fortaleza.

CESARÉIA
Quando o comandante ficou sabendo de uma conspiração para matar Paulo, providenciou guardas armados para escoltá- lo no percurso de quase 100 km até Cesaréia, junto ao mar Mediterrâneo, onde se encontrava o governador romano Antônio Félix. O governador manteve Paulo preso durante dois anos na esperança de receber um suborno do apóstolo. Em seguida, Paulo se viu sob a jurisdição de Pórcio Festo, sucessor de Félix. Ao ser perguntado se estava disposto a ser julgado em Jerusalém, Paulo respondeu: "Se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César" (At 25:11b).
Festo conferenciou com seu conselho e resolve atender ao pedido de Paulo. Todo cidadão romano tinha o direito de apresentar sua causa perante o imperador, o mais alto tribunal de apelação. A comprovação da inocência de Paulo teria resultado, então, no reconhecimento oficial do cristianismo. Posteriormente, o apóstolo também teve uma audiência com o rei Herodes Agripa I, o qual comentou com Festo que Paulo poderia ter sido liberto caso não houvesse apelado a César (At 26:32).

A CAMINHO DE ROMA
Em Atos 27:1, o relato volta a ser feito na primeira pessoa do plural, sugerindo que Lucas acompanhou Paulo em sua viagem a Roma. Paulo fazia parte de um grupo de prisioneiros sob a jurisdição de um centurião chamado Júlio. O grupo embarcou num navio de Adramítio (atual porto de Edremit na Turquia) e chegou a Sidom antes de navegar para o norte de Chipre em direção à costa da Turquia. Em Mirra (atual Deme) na Lícia, os prisioneiros foram colocados num navio alexandrino com destino à Itália. Era setembro e as condições do tempo se tornaram desfavoráveis.
Depois de passar Cnido, na extremidade da península de Datca, o navio rumou pata Creta, chegando a "Bons Portos" (atual Kali Limenes) na costa sul da ilha. Não obstante as advertências de Paulo, não permaneceram ali, pois o centurião desejava aportar em Fenice, um local mais apropriado para invernar.

A TEMPESTADE
Pouco depois da partida de Bons Portos, um furacão vindo da direção do monte Ida, em Creta, fez a embarcação passar a ilha de Cauda (atual Gavdos) e levou-a para mar aberto. Um pequeno barco que estava sendo rebocado pelo navio foi içado e colocado dentro da embarcação maior para não ser despedaçado pela força das águas que o jogavam contra o casco do navio.
Cordas foram passadas por baixo do casco para reforçá-lo. Temendo que o navio fosse levado para os bancos de areia de Sirte, junto à costa do Líbano, a tripulação baixou a âncora flutuante e jogou ao mar a carga e os equipamentos do navio. Na décima quarta noite, quando ainda estavam sendo levados de um lado para o outro no mar Adriático, os marinheiros lançaram a sonda e descobriram que estavam perto da terra. (Convém observar que na antiguidade o termo "Adriático" era usado para o mar ao sul da Itália, e não apenas a leste, como hoje). Paulo conseguiu evitar que os marinheiros fugissem do navio, usando o bote salva-vidas. Paulo também instou todos a se alimentar, pois soube por uma revelação de Deus que nenhum dos 276 passageiros morreria. Por fim, naquela mesma noite, o restante da carga foi lançado ao mar para aliviar ainda mais o peso do navio.
Quando clareou o dia, o navio encalhou num banco de areia numa baía. Todos chegaram à praia em segurança, nadando ou usando tábuas do navio como boias. Só então perceberam que estavam em Malta. A baía de São Paulo, no nordeste da ilha ou a baía adjacente chamada Mellicha são os locais mais prováveis do naufrágio.

MALTA
A ilha de Malta, cujo nome significa "refúgio" em fenício, havia sido colonizada pelos fenícios no século VII a.C.e passado às mãos dos romanos em 218 a.C.Lucas registra dois milagres ocorridos na ilha. No primeiro, Paulo não sofreu nenhum mal depois que uma víbora se prendeu à sua mão. No segundo, o apóstolo curou o pai de Públio, o principal oficial da ilha. A designação "homem principal" usada por Lucas aparece numa inscrição grega encontrada na ilha. Os náufragos passaram três meses em Malta antes de serem colocados num navio alexandrino com destino a Siracusa na Sicília, levando consigo provisões em abundância fornecidas pelos habitantes da ilha.

ENFIM, EM ROMA
De Siracusa, Paulo e seus companheiros navegaram para Régio (atual Reggio di Calabria), na 1tália continental, do lado do estreito de Messina, defronte a Sicília. Seguiram viagem por mar, desembarcaram em Putéoli (atual Pozuoli) e rumaram para o norte, em direção a Roma, pela Via Apia, a estrada que se estendia de Brindisi no extremo sul da Itália até a capital do império. Lucas observa que ao longo do caminho, na Praça de Apio e nas Três Vendas, o grupo foi recebido por "irmãos" de Roma que saíram ao seu encontro. Atos termina mostrando Paulo em prisão domiciliar em Roma, numa casa alugada pelo próprio apóstolo, onde recebia todos que iam visitá-lo e onde permaneceu durante dois anos "pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo" (At 28:31).

 

Referências:

Atos 21:18

Atos 22:25

Atos 23:23-35

Atos 27:14

Atos 28:1

Atos 28:13-14

Viagem de Paulo a Roma
Viagem de Paulo a Roma
Mosaico mostrando navios mercantes romanos e um farol. Encontrado na tumba 43, na necrópole da ilha sagrada, Ostia, Itália.
Mosaico mostrando navios mercantes romanos e um farol. Encontrado na tumba 43, na necrópole da ilha sagrada, Ostia, Itália.
Estátua de Paulo na baía de São Paulo, em Malta, onde provavelmente ocorreu o naufrágio do navio que o transportava.
Estátua de Paulo na baía de São Paulo, em Malta, onde provavelmente ocorreu o naufrágio do navio que o transportava.

AS VIAGENS NO MUNDO ROMANO

A PAZ ROMANA
Ao derrotar Marco Antônio e sua aliada, Cleópatra, a rainha do Egito, na batalha naval de Actium, em 31 a.C., Augusto trouxe paz a um mundo cansado de guerras. Quando Jesus nasceu, em 5a.C., quase toda a costa do Mediterrâneo estava sob o domínio de Roma, desfrutando prosperidade e paz sem precedentes: a Par Romana (paz romana). O comércio se desenvolveu e as viagens se tornaram mais fáceis.

AS ESTRADAS ROMANAS
O Império Romano possuía aproximadamente 85.000 km de estradas. As estradas mais importantes tinham de 6 a 8 m de largura e eram pavimentadas com pedras assentadas sobre uma base de concreto, cascalho e argamassa. À medida do possível, se estendiam em linha reta e serviram de base para a malha rodoviária de grande parte da Europa até o século XX. Marcos colocados a intervalos de mil passos (1,48 km ou quase 1 milha) registravam a distância até a cidade mais próxima. A Palestina só foi incluída no sistema de estradas do império quando os romanos reprimiram a revolta de 70 d.C. As estradas eram usadas pelo exército e pelos mensageiros do correio imperial, mas um cidadão comum que desejasse enviar cartas tinha de usar seus próprios mensageiros, como Paulo fez em várias ocasiões. Sua carta aos romanos, por exemplo, foi entregue por Febe, e sua carta aos filipenses, por Epafrodito. Carroções puxados por cavalos percorriam 40 km por dia carregando mensageiros e oficiais e passavam a noite em áreas de descanso oficiais. Além dessas paradas, havia postos para troca de cavalos aproximadamente a cada 13 km. Os viajantes comuns ficavam em hospedarias particulares que ofereciam refeições e alojamento, ou apenas alojamento. Uma vez que muitos desses lugares não passavam de bordéis e, portanto, não ofereciam um ambiente adequado para os viajantes mais conscienciosos, o Novo Testamento exorta os cristãos a praticarem a hospitalidade. A maioria das viagens por terra era feita a pé, porém os mais abastados possuíam pequenas carruagens. Os cavalos eram usados principalmente por mensageiros e soldados.' Pelos padres modernos, a viagem por terra era lenta. Em 37 a.C, o poeta romano Horácio levou quinze dias para percorrer 500 km de Roma a Brindisi. Em 333 d.C., um peregrino cristão de Bordeaux que fosse a Jerusalém pelo norte da Itália, passando pelos Bálcãs e Constantinopla, levava 170 dias para completar sua viagem de 5.000 km.

VIAGENS MARÍTIMAS
Os romanos preferiam realizar suas viagens marítimas entre 26 de maio e 15 de setembro. Fora desse período, o céu podia ficar coberto de nuvens, I o que impedia a navegação pela observação do sol e das estrelas. Sem dúvida, Paulo ficou apreensivo com a perspectiva de partir de Bons Portos, em Creta, depois do Dia do Jejum (isto é, o Dia da Expiação) no final de setembro ou início de outubro. A maioria dos navios mercantes era a vela, mas alguns levavam remos para casos de emergência. Dois remos grandes usados na popa serviam de leme e podiam ser amarrados numa posição fixa durante tempestades. Em geral, as embarcações pesavam entre 70 e 300 toneladas, mas as excepcionalmente grandes chegavam a pear 1.300 toneladas. Paulo realizou grande parte de suas viagens marítimas em pequenas embarcações costeiras, mas foi levado a Roma em dois navios cargueiros que levavam cereais do Egito para a Itália. O navio que naufragou em Malta levava 276 passageiros.
Os naufrágios eram relativamente comuns e Paulo já havia naufragado três vezes antes de sua viagem a Roma. Em geral, os navios carregados de cereais levavam três semanas para ir de Alexandria a Ostia, o porto de Roma, porém navios mais rápidos podiam percorrer essa distância em nove dias. Em condições favoráveis as viagens marítimas eram relativamente rápidas. Levava-se cinco dias para percorrer os cerca de 950 km de Corinto a Putéoli, na 1tália, ou os 900 km de Tarraco, na Espanha, até Ostia. Levava-se três dias para percorrer os cerca de 500 km de Cartago, no norte da África, até Ostia. Documentos enviados de Tessalônica, no norte da Grécia, chegavam em Asquelom, na costa da Palestina (c. 1.100 km de distância), em doze dias.
O conhecimento geográfico no período do Novo Testamento É difícil determinar o conhecimento geográfico dos escritores do Novo Testamento, uma vez que não sabemos até que ponto conheciam e aceitavam as descobertas da ciência grega. Podemos resumir as mesmas da seguinte forma:
Ao que parece, a esfericidade da Terra foi proposta pela primeira vez por Pitágoras, famoso pelo "quadrado da hipotenusa". Pitágoras nasceu na ilha grega de Samos e, em 530 a.C., mudou-se para Crotone, uma cidade no sul da Itália.
Eratóstenes (c. 275-194 a.C.), natural de Cirene, no norte da África, e diretor da biblioteca de Alexandria, calculou a circunferência da Terra ao comparar o ângulo do sol ao meio-dia durante o solstício de verão entre as cidades de Siena (Assua) e Alexandria. Eratóstenes computou uma circunferência de 252.000 estádios, o que equivalia a 39.690 km, pouco menos do que a media verdadeira, de 40.075 km. No entanto, Eratóstenes não sabia que a Terra era achatada nos polos. Ficou evidente que a Terra era muito maior do que se imaginava.
Em c. 150 a.C., Crates de Malos postulou a existência de outras três porcões terrestres até então desconhecidas. A América do Norte, a América do Sul e a Austrália se encaixam perfeitamente em sua hipótese! A comissão de Jesus para seus discípulos, "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28:19) era muito mais ampla do que se imaginava.
Cláudio Ptolomeu (c. 90-168 d.C.), considerado o escritor mais famoso sobre geografia antiga, viveu depois que o Novo Testamento foi escrito. Contatos com a China (indiretos, por meio da Ásia central ou diretos) iá haviam sido estabelecidos na época, como atesta a presença de seda mencionada em Apocalipse 18:12. Registros chineses do ano 166 d.C. relatam que os romanos haviam estabelecido comércio marítimo com a China levando marfim, chifres de rinocerontes e cascos de tartaruga de volta para a Europa.

Rotas de viagem e comércio do Império Romano
Por volta de 74 d.C., todo o território ao redor do Mediterrâneo estava sob domínio romano. Esta paz romana trouxe uma prosperidade sem precedentes e permitiu o desenvolvimento do comércio através da construção de uma ampla malha rodoviária e rotas regulares de navios cargueiros.

 

Referências

Romanos 16:1

Filipenses 2:25

Romanos 12:13

I Pedro 4:9

Atos 8:28

Atos 23:23

Atos 27:9

Atos 27:37

2Coríntios 11:25

Marco miliário na estrada para Jerusalem, próximo a Bete-Jubrim.
Marco miliário na estrada para Jerusalem, próximo a Bete-Jubrim.
Como esta rua em Éfeso mostra, as estradas romanas costumam ter bastante tráfego e eram suscetíveis a desgaste pelo uso.
Como esta rua em Éfeso mostra, as estradas romanas costumam ter bastante tráfego e eram suscetíveis a desgaste pelo uso.
Rotas de viagem e comércio do Império Romano Por volta de 74 d.C., todo o território ao redor do Mediterrâneo estava sob domínio romano. Esta paz romana trouxe uma prosperidade sem precedentes.
Rotas de viagem e comércio do Império Romano Por volta de 74 d.C., todo o território ao redor do Mediterrâneo estava sob domínio romano. Esta paz romana trouxe uma prosperidade sem precedentes.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

HERODES, O GRANDE

40-4 a.C.
HERODES PASSA A SER REI
Dos últimos governantes da Judeia, o maior foi, sem dúvida, Herodes, o Grande, que não era judeu. Seu pai, Antipater, era idumeu, descendente dos edomitas do Antigo Testamento e sua mãe, Cipros, era árabe nabateia. Em 47 a.C,, os romano: nomearam Antipater governador da judeia. Ele, por sua vez, nomeou o filho, Herodes, prefeito Galiléia. Em 40 a.C., o Senado romano conferiu a Herodes o título de "rei dos judeus", mas para obter o poder correspondente ao título ele teve de lutar durante três anos contra o governante hasmoneu Antígono e sitar Jerusalém. Ao longo de todo o seu governo, Herodes foi um amigo e aliado leal de Roma.

MESTRE DE INTRIGAS
Herodes tomou Mariamne, neta do sacerdote exilado Hircano Il, como uma de sua dez esposas e, desse modo, procurou legitimar seu governo aos olhos dos judeus. Em 29 a.C., mandou assassinar Mariamne e iniciou uma erradicação sistemática da família hasmonéia. Em 7 a.C., ordenou que até seus dois filhos com Mariamne, Alexandre Aristobulo fossem mortos. Alguns dias antes de sua morte em 4 a.C., Herodes ordenou a execução de outro filho, Anupater. Referindo-se à proibição da lei judaica de comer carne de porco, o imperador romano Augusto comentou em tom de gracejo que era mais seguro ser um porco de Herodes do que ser seu filho!! Outras vítimas de Herodes foram o sumo sacerdote Aristóbulo III, afogado por ordem do rei na piscina em Jericó em 36 a.C.e o sumo sacerdote reempossado Hircano II, em 30 a.C. O GRANDE CONSTRUTOR O maior projeto de Herodes foi, sem dúvida, a reconstrução do templo de Jerusalém do qual trataremos em detalhes mais adiante. Desse templo, resta apenas o Muro das Lamentaçõe (muro ocidental), mas uma análise de vários outros projetos de Herodes mostra como sua construções eram grandiosas Na cidade chamada Torre de Estrato, no Mediterrâneo, Herodes construiu um porto com 36 m de profundidade, protegido por um quebra-mar de 60 m de largura. O maior porte artificial do Mediterrâneo recebeu o nome de Cesaréia, em homenagem a imperador romano. Blocos maciços com até 13,5 m de comprimento toram usados para fazer os oura-mares um canal foi criado especialmente para remover a areia do porto Esse local com uma área de 66 hectares conhecido hoje como Qisaya, possuía depósitos enormes, aquedutos, um hipódromo, um teatro e um anfiteatro, sendo que este último ainda não havia sido escavado quando da publicação desta obra. Herodes realizou várias obras em Samaria, antiga capital de Israel, o reino do norte. A cidade construída por ele na região recebeu o nome de Sebaste (Augusta) em homenagem ao imperador romano. O local, ainda conhecido como Sebaste nos dias de hoje, possuía uma área de 64 hectares, com uma rua ladeada de colunas, um hipódromo e um teatro.
Em Hebrom, o rei construiu um monumento colossal aos patriarcas (Haram el-Khalil), cercado por um muro alto e ornamentado de forma simples, porém imponente com pilastras alternadas com rebaixamentos. A maior pedra dessa construção mede 7,5 m por 1,4 m.
Em Massada, um monte escarpado com vista para o mar Morto, construiu uma grande fortaleza, cercada com muros de 6 m de altura, 3,5 m de largura e 38 torres, cada uma com pelo menos 21 m de altura. Na extremidade norte, a única parte desse local que fica à sombra durante a maior parte do dia, Herodes mandou construiu um palácio de três andares, suspenso sobre um desfiladeiro.
Em Jericó, construiu um palácio de inverno com jardins ornamentais e duas fortalezas nas imediações: uma em Tell el-Akabe, com vista para o Wadi Qelt, e outra chamada Ciprus, em homenagem à sua mãe, com vista para a cidade. Outras fortalezas construídas por Herodes foram Hircânia (Khirbet Mird), 13 km a sudeste de Jerusalém, próxima ao mar Morto, e Maqueronte (el-Mekawer), uma construção espetacular do outro lado do mar Morto, na atual Jordânia.
De acordo com Josefo, João Batista foi decapitado na fortaleza de Maqueronte.
Por fim, convém mencionar o Herodium, atual Jebel Fureidis, uma fortaleza circular no alto de uma colina artificial que fica 11 km ao sul de Jerusalém. Ela demarca o local de uma batalha travada em 40 a.C, na qual Herodes rechaçou um ataque violento de opositores judeus. A fortaleza era cercada por dois muros concêntricos e para chegar até la era preciso subir duzentos degraus. Herodes foi sepultado no Herodium, mas o paradeiro de seus restos mortais ainda é um mistério.

HERODES, O PAGÃO
Sempre desejoso de obter o favor dos romanos, Herodes construiu templos para Roma e Augusto em Cesaréia e Sebaste. Restaurou o templo de Apolo Pítio em Rodes, consagrou aos deuses duas estátuas na Acrópole em Atenas e aceitou a presidência honorária dos Jogos Olímpicos em Olímpia, na Grécia. Graças às suas origens iduméias e ao fato de simpatizar com práticas pagãs e ter erradicado os hasmoneus, Herodes nunca obteve popularidade mais ampla entre os judeus.

A MORTE DE HERODES
Depois de uma enfermidade longa e dolorosa, talvez sífilis, Herodes morreu em Jericó em 4 de março de 4 a.C. Seu corpo foi levado em procissão por 40 km até o Herodium, local que ele havia preparado para seu sepultamento. O reino foi dividido entre os três filhos restantes: a Judeia e a Samaria ficaram com Arquelau; a Galileia e a região da Peréia, do outro lado do Jordão, ficaram com Herodes Antipas (também chamado de Herodes o Tetrarca) e os territórios do nordeste ficaram com Filipe.' Salomé, que era irmã de Herodes, também recebeu dois territórios menores.

Referências

Mateus 14:3-12

Marcos 6:17-29

Mateus 2:22

Lucas 3:1

O Herodium (Jebel Fureidis), local onde Herodes, o Grande, foi sepultado.
O Herodium (Jebel Fureidis), local onde Herodes, o Grande, foi sepultado.
territórios governados por Herodes, o Grande Depois da morte de Herodes, seu reino foi dividido entre seus filhos. Dois territórios pequenos foram deixados para sua irmã, Salomé.
territórios governados por Herodes, o Grande Depois da morte de Herodes, seu reino foi dividido entre seus filhos. Dois territórios pequenos foram deixados para sua irmã, Salomé.
Moeda de Herodes, o Grande.
Moeda de Herodes, o Grande.
Em Cesaréia, Herodes construiu o maior porto artificial do mar Mediterrâneo. Uma parte dessa obra pode ser vista ainda nos dias de hoje.
Em Cesaréia, Herodes construiu o maior porto artificial do mar Mediterrâneo. Uma parte dessa obra pode ser vista ainda nos dias de hoje.

HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO

19-4 a.C.
AS MOTIVAÇÕES DE HERODES
Na esperança de conquistar o favor dos judeus, Herodes anunciou que reconstruiria o templo do Senhor em Jerusalém, construído por Zorobabel entre 520 e 516 a.C. Esse anúncio foi feito no décimo oitavo ano do seu reinado.' Caso se calcule o tempo do reinado de Herodes a partir do momento em que ele tomou posse de Jerusalém, em 37 a.C., a data desse anúncio é 19 a.C. A declaração não foi bem recebida por todos, pois alguns temiam que ele destruiria o templo antigo e não construiria outro em seu lugar. Para tranquilizar a população, Herodes publicou todos os planos para a construção antes de começar a demolir o templo antigo. Usaria a mesma pedra branca empregada por Salomão no primeiro templo. As pedras foram transportadas até o local em mil carroções. O trabalho foi dificultado pela necessidade de continuar com os cultos e sacrifícios e pela norma segunda a qual somente sacerdotes podiam entrar no templo. Herodes contratou dez mil operários especializados e mandou treinar mil sacerdotes para trabalhar com pedras de modo que pudessem construir o edifício sagrado. Os sacerdotes treinados construíram a parte interna do novo templo em dezoito meses, mas as obras ainda estavam em andamento no tempo de Jesus, daí o comentário dos judeus "Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário" (João 2.20). Os pátios foram concluídos em 63 d.C. Sete anos depois, o templo foi destruído pelos romanos.

O COMPLEXO DO TEMPLO
O templo e suas construções anexas formavam um retângulo irregular. O muro oriental tinha 470 m de extensão, enquanto o muro ocidental se estendia por 485 m. O muro do norte media 315 m. e o do sul, 280 m. Essa enorme área, cinco vezes maior do que a da Acrópole em Atenas, e representada hoje pela grande plataforma retangular de Haram esh-Sharif, era rodeada por uma grande muralha externa. Os catorze segmentos inferiores do lado ocidental ainda podem ser vistos nos dias de hoje e formam o assim chamado Muro das Lamentações.
O comprimento de seus blocos varia de 1,25 m a 3 m e cada bloco pesa, no mínimo, 2 toneladas. Túneis subterrâneos revelaram pedras com até 12 m de comprimento, 3 m de altura e 4 m de espessura, com um peso estimado de 400 toneladas. Não é de admirar que, segundo o registro bíblico, um dos discípulos de Jesus tenha exclamado para ele: "Mestre! Que pedras, que construções! (Mc 13:16).
Do lado ocidental encontram-se os restos de dois viadutos, chamados de arcos de Wilson e Robinson. Na extremidade sudeste ficava o "pináculo do templo". De acordo com os Evangelhos, Jesus foi tentado a atirar-se do pináculo, o que representaria uma queda de 130 m até o fundo do vale do Cedrom.? Eusébio, o historiador da igreja antiga, relata que Tiago, o irmão de Jesus, foi morto ao ser atirado desse local abaixo. Havia uma canalização subterrânea que despejava o sangue dos sacrifícios no vale do Cedrom. Parte dela ainda pode ser vista no muro do sul.

PORTAS E COLUNATAS
Nove portas revestidas de ouro conduziam ao interior do complexo. Do lado oriental, ficava a Porta Dourada ou Porta de Susã, pela qual se supõe que Jesus realizou sua entrada triunfal em Jerusalém. Dentro do pátio havia um pórtico de colunas coríntias. Cada coluna desse pórtico media 11,5 m de altura e havia sido cortada de um bloco maciço de mármore branco. Essa colunata se estendia pelos quatro lados, por cerca de 1.200 m. Do lado oriental, era chamada de "Pórtico de Salomão". Do lado sul, havia um pórtico triplo, constituído de 162 colunas, que era chamado de Pórtico Real. Nesse local estavam instalados os cambistas e aqueles que vendiam animas para os sacrifícios. Dali foram expulsos por Jesus em duas ocasiões durante seu ministério. As colunas ladeavam o Pátio dos Gentios que ocupava uma área de aproximadamente 14 hectares, quase duas vezes maior que o pátio do templo de Zorobabel.

INSCRIÇÕES DO TEMPLO
Uma inscrição curta em hebraico: "À casa do toque das trombetas" encontrada na extremidade sudoeste indica que as trombetas eram tocadas nesse local para anunciar o início e o final do sábado. Uma balaustrada de pedra com 1,3 m de altura marcava o final do Pátio dos Gentios. Somente judeus podiam passar daquele ponto e entrar no templo. Em 1871, foi encontrada uma inscrição proibindo indivíduos que não fossem judeus de entrar nos pátios internos. A inscrição, hoje no Museu Arqueológico de Istambul, diz: "Nenhum estrangeiro deve ir além da balaustrada e do muro ao redor do lugar santo; quem for pego responderá por si mesmo, pois a pena é é a morte". Parte de uma cópia dessa inscrição, com letras pintadas em vermelho para maior destaque, foi encontrada em 1936.

OS PÁTIOS 1NTERNOS
O primeiro pátio interno era o Pátio das Mulheres, no qual se entrava passando por uma porta de bronze, provavelmente a Porta Formosa mencionada em Atos 3:2. Oito dias depois de seu nascimento, Jesus foi apresentado no Pátio das Mulheres.* Numa das laterais desse pátio ficavam treze recipientes em forma de trombeta onde eram colocadas as ofertas em dinheiro. Somente os homens judeus podiam entrar no pátio seguinte, o Pátio de Israel, que dava para o Pátio dos Sacerdotes. Neste, diante do santuário, ficava o altar dos sacrifícios ao qual se tinha acesso por uma rampa. Acreditava-se que era o local onde Abraão havia começado a cumprir a ordem divina de sacrificar seu filho Isaque e onde Davi havia construído um altar ao Senhor na eira do jebuseu Araúna." Esse lugar faz parte, hoje, da mesquita do Domo da Rocha.

O SANTUÁRIO
Doze degraus conduziam ao santuário propriamente dito, uma estrutura com 45 m de altura e paredes brancas e espessas revestidas com placas de ouro. O telhado também era coberto de ouro e possuía hastes pontiagudas de ouro espalhadas em sua superfície para espantar os pássaros. Como no templo de Salomão, a primeira câmara era um pórtico. Portas gigantescas com incrustações de metais preciosos davam para o Lugar Santo. Acima das portas havia uma grande escultura de uma vinha de ouro com cachos do tamanho de uma pessoa, simbolizando o triunfo de Israel. O santuário era ladeado por três andares de depósitos. No Lugar Santo ficavam a mesa com os pães da proposição, o menorá (candelabro de sete hastes) e o altar de incenso. Uma cortina grossa que foi rasgada ao meio quando Jesus morreu separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (o Santo dos Santos) onde o sacerdote entrava uma vez por ano no dia da expiação. O Lugar Santíssimo não abrigava mais a arca da aliança, que talvez tenha sido destruída quando Nabucodonosor saqueou Jerusalém em 586 a.C.Como o general romano Pompeu pôde verificar, o Lugar Santíssimo estava vazio.

 

Referências

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Lucas 2:21-38

Marcos 12:41-42

Lucas 21:1-2

Gênesis 22:2-13

II Samuel 24:18-25

Mateus 27:51

Marcos 15:38

Lucas 23:45

Inscrição em grego proíbe a entrada de gentios nos pátios internos do Templo em Jerusalém.
Inscrição em grego proíbe a entrada de gentios nos pátios internos do Templo em Jerusalém.
Reconstituição do templo de Herodes
Reconstituição do templo de Herodes
Templo construído por Heródes
Templo construído por Heródes

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Israel nos dias de Jesus

Informações no mapa

Sídon

ABILENE

Damasco

Sarefá

Mte. Hermom

FENÍCIA

Tiro

Cesareia de Filipe

ITUREIA

TRACONITES

Ptolemaida (Aco)

GALILEIA

Corazim

Betsaida

Cafarnaum

Caná

Magadã

Mar da Galileia

Gergesa

Rafana

Séforis

Tiberíades

Hipos

Diom

Nazaré

GADARA

Abila

Dor

Naim

Gadara

DECÁPOLIS

Cesareia

Citópolis (Bete-Seã)

Betânia do outro lado do Jordão ?

Pela

SAMARIA

Enom

Salim

Sebaste (Samaria)

Gerasa

Sicar

Mte. Gerizim

Poço de Jacó

Antipátride (Afeque)

PEREIA

Jope

Planície de Sarom

Arimateia

Lida (Lode)

Efraim

Rio Jordão

Filadélfia (Rabá)

Jâmnia (Jabné)

Ramá

Jericó

Emaús

Jerusalém

Betfagé

Asdode, Azoto

Belém

Betânia

Qumran

Asquelom (Ascalom)

JUDEIA

Herodium

Gaza

Hebrom

Deserto da Judeia

Mar Salgado (Mar Morto)

Macaeros

IDUMEIA

Massada

Berseba

NABATEIA

ARÁBIA

Informações no mapa

Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos

Região governada por Herodes Antipas

Região governada por Filipe

Cidades de Decápolis


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

at 23:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 122
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

1 Fitando o Sinédrio, disse Paulo: varões, Irmãos, eu tenho sido um cidadão [diante] de Deus com toda boa consciência, até este dia. 2 Mas o sumo sacerdote Ananias ordenou aos que estavam ao seu lado baterem na boca dele. 3  Então disse Paulo para ele: Deus está prestes a bater em ti, parede caiada! Tu estás sentado, julgando-me segundo a Lei, e ordena baterem em mim? 4 Os que estavam ao lado dele disseram: insultas o sumo sacerdote de Deus? 5 Disse Paulo: não sabia, irmãos, que é sumo sacerdote, pois está escrito que. Não falarás mal de uma autoridade do teu povo. 6 Sabendo Paulo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, gritava ao Sinédrio: varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus. Estou sendo julgado a respeito da esperança e ressurreição dos mortos. 7 Quando ele disse isto, houve dissensão entre fariseus e saduceus, e a multidão se dividiu. 8 Pois os saduceus dizem não haver ressurreição, nem anjo e espírito; ao passo que os fariseus reconhecem ambos. 9 Houve grande gritaria. E, levantando-se alguns escribas, da parte dos fariseus, diziam: não encontramos nenhum mal neste homem, se um espírito ou anjo lhe falou. 10 Tornando-se grande a dissensão, e temendo o quiliarca fosse Paulo despedaçado por eles, ordenou que, descendo a tropa, o retirassem do meio deles, a fim de ser conduzido para a fortaleza. — (At 23:1)


[…] Paulo entrou a justificar-se, sumamente respeitoso. Risos abafados, não raro, quebravam o silêncio ambiente, a indiciarem a termometria sarcasticamente hostil do auditório.

Quando a sua altiloquente oratória começou a impressionar pela fidelidade do testemunho cristão, o sumo-sacerdote lhe impôs silêncio e vociferou enfático:

— Um filho de Israel, ainda que portador de títulos romanos, quando desrespeite as tradições desta casa, com afirmativas injuriosas à memória dos profetas, torna-se passível de severas reprimendas. O acusado parece ignorar o dever de explicar-se convenientemente, para tresvariar em conceitos sibilinos, próprios da sua desregrada e criminosa obsessão pelo carpinteiro revolucionário de Nazaret! Minha autoridade não permite abusos nos lugares santos. Determino, pois que Paulo de Tarso seja ferido na boca, em desafronta aos seus termos insultuosos.


O Apóstolo endereçou-lhe um olhar de serenidade indizível e replicou.

— Sacerdote, vigiai o coração para não incidirdes em repressões injustas. Os homens, como vós, são como as paredes branqueadas dos sepulcros, mas não deveis ignorar que também sereis ferido pela justiça de Deus. Conheço de sobra as leis de que vos tornastes executor. Se aqui permaneceis para julgar, como e por que mandais ferir?

Antes, porém, que pudesse prosseguir, um pequeno grupo de prepostos de Ananias avançou com acoites minúsculos, ferindo-o nos lábios.

— Ousas injuriar o sumo-sacerdote? — exclamavam fulos de cólera. — Pagarás os insultos!…

As lambadas riscavam o rosto rugoso e venerando do ex-rabino, sob os aplausos gerais. Vozes irônicas elevavam-se, incessantes, do seio da turba refece. Uns pediam mais rigor, outros, estentóricos, reclamavam o apedrejamento. A serenidade do Apóstolo dava pleno testemunho e mais acirrava os ânimos impulsivos e criminosos. Destacaram-se certos grupos de israelitas mais soezes e, cooperando com os verdugos, cuspinharam-lhe o rosto. Generalizou-se o tumulto. Paulo tentou falar, explicar-se mais detalhadamente, mas a confusão era tal que nada se ouvia e ninguém se entendia.


O sumo-sacerdote permitira a desordem deliberadamente. Os elementos principais do Sinédrio desejavam exterminar o ex-doutor a qualquer preço. O Tribunal só se prestara ao julgamento de entremez, porque havia percebido o interesse pessoal de Cláudio Lísias pelo prisioneiro. Não fora isso, Paulo de Tarso teria sido assassinado em Jerusalém, para satisfazer aos sentimentos odiosos dos inimigos gratuitos da sua abençoada tarefa apostólica. Solicitado pelo tribuno, presente à reunião memorável, Ananias conseguiu restabelecer a calma no ambiente. Depois de apelos desesperados, a assembleia emudeceu, expectante.

Paulo tinha o rosto a sangrar, a túnica em frangalhos; mas, com surpresa e pasmo gerais, revelava no olhar, ao contrário de outros tempos, em circunstâncias dessa natureza, grande tranquilidade fraternal, dando a entender que compreendia e perdoava os agravos da ignorância.


Supondo-se em posição vantajosa, o sumo sacerdote acentuou em tom arrogante:

— Devias morrer como teu Mestre, numa cruz desprezível! Desertor das tradições sagradas da pátria e blasfemo criminoso, não te bastam, por justo castigo, os sofrimentos que começas a experimentar entre os legítimos filhos de Israel!…

O Apóstolo, no entanto, longe de acovardar-se, replicou tranquilamente:

— Juízo apressado o vosso… Não mereço a cruz do Redentor, porque a sua auréola é gloriosa demais para mim; entretanto, os martírios todos do mundo seriam justos, aplicados ao pecador que sou. Temeis os sofrimentos porque não conheceis a vida eterna, considerais as provações como quem nada vê além destes efêmeros dias da existência humana. A política mesquinha vos distanciou o espírito das visões sagradas dos profetas!… Os cristãos, sabei-o, conhecem outra vida espiritual, suas esperanças não repousam em triunfos mendazes que vão apodrecer com o corpo no sepulcro! A vida não é isto que vemos na banalidade de todos os dias terrestres; é antes afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus-Cristo!


A palavra do orador parecia magnetizar, agora, a assembleia em peso. O próprio Ananias, não obstante a cólera surda, sentia-se incapaz de qualquer reação, como se algo de misterioso o compelisse a ouvir até ao fim. Imperturbável em sua serenidade, Paulo de Tarso prosseguiu:

— Continuai a ferir-me! Escarrai-me na face! Açoitai-me! Esse martirológio me exalta para uma esperança superior, porque já criei no meu íntimo um santuário intangível às vossas mãos e onde Jesus há de reinar para sempre…

— Que desejais — continuou em voz firme — com as vossas arruaças e perseguições? Afinal, onde o motivo para tantas lutas estéreis e destruidoras? os cristãos trabalham, como o fez Moisés, para a crença em Deus e em nossa gloriosa ressurreição. É inútil dividir, fomentar a discórdia, tentar empanar a verdade com as ilusões do mundo. O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fastos da Antiga Lei!…


Nesse ínterim, não obstante a estupefação de muitos, estabeleceu-se nova balbúrdia. Os saduceus atiraram-se contra os fariseus, com gestos e apóstrofes delirantes. Em vão, o sumo-sacerdote procurava acalmar os ânimos. Um grupo mais exaltado tentava aproximar-se do ex-rabino, disposto a estrangulá-lo.

Foi aí que Cláudio Lísias, apelando para os soldados, fez-se ouvir na assembleia, ameaçando os contendores. Surpreendidos com o fato insólito, porquanto os romanos jamais procuravam intervir em assuntos religiosos da raça, os trêfegos israelitas submeteram-se imediatamente. O tribuno dirigiu-se, então, a Ananias e reclamou o encerramento dos trabalhos, declarando que o prisioneiro voltaria ao cárcere da Torre Antônia, até que os judeus resolvessem ventilar o caso com mais critério e serenidade.

As autoridades do Sinédrio não disfarçaram seu enorme espanto; mas, como o governador da província continuava em Cesareia,  não seria razoável desatender ao seu preposto em Jerusalém.


Antes que se verificassem novos tumultos, Ananias declarou que o julgamento de Paulo de Tarso, consoante a ordem recebida, prosseguiria na próxima sessão do Tribunal, a realizar-se daí a três dias.

Os guardas retiraram o prisioneiro com grande cautela, enquanto os israelitas mais eminentes buscavam conter os protestos isolados dos que acusavam Cláudio Lísias de parcial e simpatizante do novo credo. […]




(Paulo e Estêvão, FEB Editora., pp. 418 a 421. Indicadores 35 a 41)



Joanna de Ângelis

at 23:11
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Página: 35
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

“Sorte madrasta!" – Desabafaste, após a dificuldade que te chegou de surpresa. “Tudo de ruim me acontece!" – Proferiste, em desalinho mental, após o problema intrincado que tomou corpo sem que o esperasses. “Não poderia ser pior!" – Reclamaste em pleno clima do desespero que te absorveu.


Todavia, relegas a plano de olvido todas as coisas boas que vens fruindo, que possuis.


Faze um giro pelos hospitais onde estão os rebotalhos do sofrimento. Além daqueles ali albergados, há outros sofredores que experimentam maior soma de inquietações. . .


Multidões de mutilados estão lutando para se readaptarem à vida; cegos exercitam a memória e surdos-mudos aprendem leitura labial para saírem do isolamento em que se demoram; crianças retardadas se submetem a tratamentos técnicos penosos; gagos corrigem a fala a duros penates; operados de intrincados problemas orgânicos deixam-se conduzir sob limitações coercitivas em difíceis processos para a sobrevivência física. . .


E as mães desassossegadas ante filhos inditosos, esposos traídos, irmãos malsinados, cujas dores passam ignoradas?


Sai da noite a que te recolhes em pessimismo e tem coragem.


Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura.


Problemas são desafios à luta e dificuldades são testes de promoção espiritual.


Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição, recordando a necessidade de nobre aplicação dos valores de que dispões: visão, palavra, audição, movimento, lucidez e tantos outros, distribuindo bênçãos entre os que conduzem mais pesado fardo.


. . . E seja qual for a provação que te surpreenda, tem coragem!


O pior que pode acontecer a alguém é entregar-se à descrença, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão da estrada, sem arrimo.


Assim, confia em Deus e, corajoso, prossegue de espírito tranquilo.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

at 23:6
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 23
CARLOS TORRES PASTORINO

II - RESSURGIMENTO DA VIDA


JO 11:17-27


17. Chegando, então, Jesus, achou-o já há quatro dias no túmulo.

18. Ora, Betânia estava longe de Jerusalém cerca de quinze estádios.

19. Muitos dos judeus tinham vindo a Marta e Maria para que as consolassem em relação ao irmão.

20. Então Marta, quando ouviu que Jesus vinha, foi-lhe ao encontro. Maria, porém, permaneceu em casa.

21. Disse, pois, Marta a Jesus: "Senhor, se estivesses aqui, não teria morrido meu irmão;

22. mas agora sei, que tudo o que pedires a Deus, Deus te dará".

23. Disse-lhe Jesus: "Teu irmão reerguer-se-á".

24. Disse-lhe Marta: "Sei que se reerguerá na ressurreição, no último dia".

25. Disse-lhe Jesus: "Eu sou o ressurgimento da vida. Quem crê em mim, mesmo se morreu, viverá.

26. E todo o que vive e crê em mim, certamente não morrerá para o eon. Crês isto"?

27. Disse-lhe: "Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que veio ao mundo".



Quando Jesus atingiu os arredores de Betânia, já havia quatro dias que Lázaro fora sepultado. Isso porque, em virtude do clima quente e úmido da Palestina, e sobretudo da Judeia, a putrefação do cadáver era rápida.


Estava-se, pois, no período do "luto", que durava sete dias (cfr. EC 22:13) e portanto justificadas eram as visitas de condolências (2SM 10:2 e EDr. 10:2). Daí a permanência de "muitos dos judeus" de Jerusalém, que distava de Betânia apenas três quilômetros.


Marta "ouviu que Jesus vinha", por alguém que lho fora dizer, e foi a Seu encontro, a fim de poder-Lhe falar com mais liberdade, longe de testemunhas. Nem mesmo chamou Maria.


A primeira frase do encontro é carinhosa queixa, com o acréscimo de total confiança: "tudo o que pedires a Deus te será concedido". Ao que o Mestre retruca, assegurando-lhe desde logo que seu irmão se reerguerá do túmulo. Marta não entende o sentido da frase, atribuindo a promessa à esperada "ressurrei ção do último dia", ou seja, a que se realizaria, segundo a crença vulgar dos israelitas da época, no final do ciclo.


Mas Jesus garante, com uma de Suas afirmativas categóricas: "Eu sou o ressurgimento da vida"!


As traduções correntes dão literalmente a transferência da frase: "a ressurreição E a vida". No entanto, sentimos de modo indiscutível que estamos diante de uma hendíades. E o principal motivo que nos leva a compreender assim é a lógica, isto é, o sentido das palavras e da ideia (além da confirmação que encontraremos no vers. 42). Vejamos.


O termo "ressurgimento" (anástasis) exprime exatamente o reerguimento ou ressurgimento, isto é, a volta de alguma coisa que se levanta, e que "outra vê "(anã) "fica de pé" (stásis). Ora, o que "novaSABEDORIA DO EVANGELHO mente fica de pé " é a vida, que se retirara, deixando o corpo cair por terra. Então, entendemos a frase: " eu sou o que faz a vida ficar de novo em pé", ou seja: "eu sou o ressurgimento DA vida".


O que encontramos nas traduções correntes é uma redundância: "sou o ressurgimento E a vida". Só pode entender-se, por conseguinte, como hendiades : sou o retorno da vida (que esse era precisamente o caso em questão). O corpo de Lázaro havia cessado de viver; o Mestre o faria ressurgir, ou reerguerse, fazendo-lhe voltar a vida: tenho o poder de fazer reviver um corpo morto.


Isso, porém, não significava ser Ele A VIDA, o que vem confirmar nossa hipótese, de refusar as traduções vulgares. Mesmo na concepção católico-romana, de que Jesus, como segunda "pessoa" da Trindade, era Deus, mesmo assim não seria "a vida", atributo do DEUS ABSOLUTO (o Espírito Santo) ou, na teoria deles, o Pai. Tanto que o próprio João (João 1:4) escreveu: "Nele estava a Vida", e não "ele era a vida".


HENDÍADES


Falsa a objeção de que a hendíades era figura retórica, somente usada pelos clássicos, e que os evangelistas eram "iletrados"; alguns os dizem até analfabetos! (1) . Lembremo-nos de que Lucas, grego de nascimento e não-judeu, escrevia em estilo ático; de que Mateus era cobrador de impostos, e portanto pelo menos contabilista, com seguro conhecimento do grego, para poder entender-se com seus patrões romanos de que João e Marcos, embora judeus, escreviam em grego, o que revela cultura acima da normal. Chamaríamos "iletrado" a um brasileiro que escrevesse um livro em inglês? ou a um francês que editasse uma obra escrita diretamente em alemão?


(1) Cfr. Brassac, "Manuel Vigouraux-Bras ac", tomo 3. º, 3. ª edição, pág. 106; Mangenot, "Les Évangiles Synoptique", pág. 1; A. Dufourcq, "Histoire de la Fondation de l"Église", 1909, pág. 240;

Strauss, "Nouvelle Vie de Jésus", tomo 1, pág. 252.


Falsa, também a objeção de que a hendíades era comum só ao latim e ao grego literário. Também o hebraico está cheio dessa figura, mormente na poesia em virtude do paralelismo. E no grego e no latim a figura em estudo aparece frequente no estilo coloquial epistolar.


Para que não pairem dúvidas alinharemos alguns exemplos. Já vimos (vol. 1) que existem constantes hendíades tanto no hebraico do Antigo quanto no grego do Novo Testamentos. Recordemos que essa figura pode aparecer de duas maneiras, sempre exprimindo UMA ideia (hen) em DUAS palavras (dya): a) ou dois substantivos ligados por uma preposição, em lugar de um substantivo e um adjetivo (obras de fé" por "obras fiéis"); b) ou dois substantivos ligados pela conjunção "e", ao invés de o serem por uma preposição, subordinando um substantivo ao outro.


Deste segundo caso, para confirmar nossa hipótese ("ressurgimento DA Vida", em lugar de "ressurreição E vida"), apresentaremos as seguintes frases colhidas ao acaso de uma leitura nos textos originais:

A - Do hebraico:



  • 1. Êxodo, 15:16- "caiu sobre eles o terror E a angústia", isto é, "caiu sobre eles o terror DA angústia" (חפל עליהם אימה זפחך)

  • 2. DT 4:6 - "porque essa é a sabedoria E inteligência", isto é, "porque essa é a sabedoria da inteligência" (פי הוא תכמתכם וכינתבס)

  • 3. DT 33:8 - "Tua perfeição E tua doutrina para o homem santo", isto é, "a perfeição DE tua doutrina para o homem santo". (תמיר זאוריך לאיש חסידך)

  • 4. SL 42:5 - "em gritos pela alegria e pelo agradecimento", isto é, "em gritos pela alegria DO agradecimento" (פקול־רפה ותודה)


B - Do grego:



  • 1. MC 6:26 - "pelo juramento E pelos convidados", isto é, "pelo juramento DIANTE DOS convidados" (διά τούς όρиους иαί τούς άναиειµένους)

  • 2. MC 11:24 - "quando orardes E pedirdes", isto é, "quando orardes COM pedidos, ou pedindo" (όσα προσεύχεσθε иαί αίτεϊσθε)

  • 3. LC 6:48 - "cavou E aprofundou", isto é, "cavou EM profundidade" (έσиαψεν иαί έβάθυνεν)

  • 4. AT 14:17 - "dando tempos E chuvas frutíferas", isto é, "dando tempos DE chuvas frutíferas" (ύετούς διδούς иαί иαιρούς иαρποφόρους)

  • 5. Ibidem, - "enchendo com a alegria E o alimento", isto é "enchendo com a alegria DO alimento" (έµπιπλών τροφής иαί εύφροσύνης)

  • 6. AT 23:6 - "sou julgado pela esperança E pela ressurreição", isto é, "sou julgado pela esperança NA ressurreição" (περί έλπίδος иαί άναστάσεως τών νεиρών έγώ иρίνοµαι)


Conforme estamos vendo, por exemplos colhidos ao folhear a Bíblia, pudemos em cerca de uma hora de pesquisa trazer à consideração do leitor dez exemplos de hendíades, o que prova a frequência de seu emprego, não apenas nas obras literárias clássicas, mas inclusive no grego familiar (koinê) em que se acha escrito o Novo Testamento.


Tendo visto a lógica da frase em si, sigamos em frente. E vamos encontrar a confirmação plena de todo o nosso raciocínio que poderia permanecer hipotético, não fora a continuação. Porque a sentença seguinte o faz tornar-se tese: "quem crê em mim, mesmo se morreu, viverá". Como verificamos, é explícita explicação, embora paratáxica: "eu sou o ressurgimento da vida, pois quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá". Não é possível clareza maior.


As duas sentenças seguintes são verdadeiro clímax de espiritualidade e plena compreensão entre duas almas que se amam incondicionalmente, sem restrições nem segredos: o Mestre Amante dá à Discípula Amada a garantia de que, quem Lhe for fiel, não morrerá para o eon. E a Discípula Amada faz voto de fidelidade total e cega, confessando sentir (emocionalmente), saber (intelectualmente) e perceber (espiritualmente) através da intuição e do contato íntimo, que ela está diante do Cristo (não apenas do Jesus humano), do Filho de Deus, que se manifesta a este planeta.


at 23:24
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 10
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 22:15-22


15. Indo, então, os fariseus, tomaram conselho como o embaraçariam numa doutrina.

16. E enviaram os discípulos deles com os herodianos, dizendo: Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus em verdade, e não te importas de ninguém, pois não olhas os rostos dos homens.

17. Dize-nos, então, que te parece: é lícito dar o tributo a César ou não?

18. Conhecendo, porém, Jesus, a malícia deles, disse: "Por que me tentais, hipócritas?

19. Mostrai-me a moeda do tributo". Eles trouxeramlhe um denário.

20. E disse-lhes: "De quem é a imagem e a inscrição"?

21. Disseram-lhe: "De César";

Então disse-lhes: "Devolvei, pois, o de César, a César, e o de Deus, a Deus".


22. E ouvindo, admiraram-se e, deixando-o, retiraram-se.

MC 12:13-17


13. E enviaram a ele alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o embaraçassem numa doutrina.

14. E vindo, disseram-lhe: "Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas de ninguém, pois não olhas os rostos dos homens, mas ensinos o caminho de Deus em verdade; é lícito dar o tributo a César ou não? Damos, ou não damos?"

15. Vendo ele, porém, a hipocrisia deles, disse-lhes: "Por que me tentais? Trazeime um denário para que (o) veja".

16. Eles trouxeram. E disselhes: "De quem é esta imagem a inscrição"? Eles disseramlhe: De César.

17. Então Jesus disse-lhes: "O de César, devolvei a César, e o de Deus, a Deus". E admiraram-se dele.

LC 20:20-26


20. E observando, enviaram (pessoas) desleais, que fingiam ser justos, para embaraçálo em doutrina dele, de forma que pudessem entregálo ao governo e ao poder do procurador.

21. E interrogaram-no, dizendo: "Mestre, sabemos que falas certo e ensinas, e não observas o rosto, mas ensinas em verdade o caminho de Deus:

22. é-nos lícito dar o tributo a César, ou não?

23. Subentendendo, porém a astúcia deles, disse-lhes:

24. "Mostrai-me um denário. De quem tem a imagem e a inscrição"? Eles disseram: De César. 25. Ele disse-lhes: "Então devolvei o de César a César, e o de Deus a Deus".

26. E não puderam apanha na palavra dele diante do povo; e admirados pela resposta dele, calaram-se.



Tal como já lemos em Mateus (Mateus 12:14), o Sinédrio reuniu-se em Conselho (symbólyon élabon), para estudar o melhor modo de embaraçar Jesus, obrigando-O a pronunciar-Se de tal forma, que pudesse ser apanhado em armadilha, para ser condenado. A embaixada oficial do Sinédrio (fariseus, escribas e anciãos) fora posta fora de combate, com a resposta a respeito do poder de Jesus e, logo a seguir, com a alusão clara à perda do cetro religioso por parte dos judeus. Reúnem-se, então, e resolvem pegá-Lo numa emboscada que lhes pareça infalível. Mas eles mesmos não podiam voltar, porque já eram conhecidos de Jesus e do povo. Que fazer?


Resolveram mandar pessoas desconhecidas. Escolheram discípulos seus (talmidê hakhâmim), que seriam acompanhados por herodianos, que poderiam acusar logo que fosse proferida qualquer palavra ofensiva aos dominadores romanos. Eram chamados "discípulos dos fariseus" os que cursavam a Escola Rabínica, antes de obter o título final de "Rabino" (ou Rabbi). Os herodianos eram judeus fiéis a Herodes, que muita questão faziam de unir-se aos romanos, aplaudindo-os, embora os não suportassem, só para não perderem as posições conquistadas. Os fariseus eram inimigos dos herodianos, que eles desprezavam, mas decidiram unir-se a eles, para terem testemunhas insuspeitas perante as autoridades romanas.


Com efeito, a reunião chegara a esse resultado: era necessário preparar-Lhe uma armadilha tal, que O apanhassem de qualquer forma. Os verbos empregados pagideúsôsin (Mateus e Lucas) e agreúsôsin (Marcos) pertencem ao vocabulário de caça: "apanhar em armadilha ou laço" (pagís). Para isso, era mister que Jesus firmasse uma doutrina (lógos) que O comprometesse perante o procurador romano (hêgemôn, como em MT 27:2 e AT 23:24, AT 23:26), ou perante Seus seguidores.


A pergunta foi escolhida com cuidado e os emissários bem treinados.


Apresentaram-se respeitosos e dirigiram-se a Jesus dando-Lhe o título de Mestre, no sentido de "professor" (didáskale), fazendo um preâmbulo bem preparado, em que elogiavam exatamente Sua franqueza e honestidade doutrinária, Sua coragem e desassombro diante de todos, não "olhando os rostos", isto é, não tendo "respeitos humanos", sem ligar à posição social, aos cargos, à riqueza, etc. ; de tudo isso sobejas provas havia.


Embora todos os judeus pagassem os impostos e tributos aos romanos, faziam-no a contragosto. Judas o Gaulanita já pregara abertamente contra os tributos exigidos por Quirinius (cfr. Flávio Josefo, Ant. JD 18, 1, 1 e Bell. JD 2, 8, 1 e 17, 8) dizendo que isso constituía crime de lesa-majestade contra a soberania única de Deus. Não deviam os judeus pagar tributos aos homens, mas apenas o Templo tinha direito de cobrá-los, porque era a representação de Deus.


A questão, portanto, foi sobre a liceidade do pagamento do tributo. Que eram obrigados a pagar, não havia dúvida. Mas diante da consciência, era lícito? Dizer SIM, incompatibilizaria Jesus com todos os judeus, que o desacreditariam como o messias. Dizer NÃO era a condenação certa como revoltoso contra Roma, e lá estavam os herodianos para testemunhar contra Ele.


A pergunta foi feita de forma a só poder ter duas respostas: sim ou não. Impossível escapar: "é-nos lícito dar o tributo a César, ou não? Damos ou não damos"?


Jesus percebe a malícia e o declara: "por que me tentais, hipócritas"?


Começa, então, a preparar a resposta, numa dialética perfeita. Pede uma prova concreta: quer ver a moeda do tributo (e aqui se percebe a ironia).


As "regras do jogo" exigiam que, mesmo se Ele a tivesse consigo, devia pedir que a prova fosse trazida pelos adversários. Trouxeram-na.


Vem a segunda investida. Jesus estava farto de saber que a imagem ou efígie (eikôn) era de César, assim como a inscrição (epigraphê). Mas ainda aqui era preciso que eles o dissessem. E disseram: "é de César". Jesus os tinha na mão: o adversário confessava que a moeda do tributo (o denário) era romana.


Tudo estava pronto para a resposta. E Jesus calmamente conclui:

—Então devolvei o que é de César a César, e o que é de Deus, a Deus!


Traduzimos apódote por "devolver", sentido real, sem dúvida muito melhor que o dai das traduções correntes.


Com essa resposta, que nenhum deles esperava, Jesus estabeleceu irrecusavelmente a doutrina do respeito à autoridade civil legitimamente constituída, tema que seria desenvolvido mais tarde por Paulo, na carta aos romanos 13:1-3.


Anotemos que a palavra alêthês ("verdade") é empregada, nos sinópticos, apenas neste trecho, embora João a use com larga frequência. Também o termo de Marcos (agreúsôsin) é hápax neotestamentário.


Diante dessa resposta, os emissários "murcharam" e não mais puderam abrir a boca. Mas intimamente admiraram Sua sabedoria. E retiraram-se, olhando uns para os outros...


Só tinham mais um recurso: era confiar a missão aos saduceus, que tentariam ver se O confundiam.


Vê-lo-emos no próximo capítulo.


Perfeitas todas essas deduções. Procuremos meditar.


A "moeda do tributo", cunhada no metal, representa o corpo humano, moldado em células de matéria orgânica. Tem, pois, a efígie de seu possuidor, e seu nome em epígrafe. Ora, se o corpo possui gravado a imagem da personalidade, é porque pertence a ela, e a esse corpo devem ser prestados os serviços de que ele carece. Nada do que lhe pertence deve ser-lhe negado.


No entanto, o Espírito, "partícula" divina, tem sua parte. E não será lícito prejudicar um em benefício do outro. Nem tirar de César (do corpo) para dar ao Espírito, nem tirar de Deus (o Espírito) para dar ao corpo.


A divisão é nítida: devolver ao corpo tudo o que este nos tiver dado de experiências e lições, e tratá-lo com o cuidado de que necessitar. Mas sem lesar a parte devida ao Espírito.


Daí o equilíbrio indispensável em nosso comportamento, sem exageros nem para um lado nem para o outro. Porque, no final das contas, o Espírito é que se condensou no corpo: a autoridade divina é que se manifesta em César.


Outra lição que podemos aprender, refere-se aos grupos. Muito comum que se misturem negócios de César nos setores divinos. Em outros termos, que as instituições espiritualistas se fundamentem no reinado de César.


Lógico que, estando num planeta material, cujo valor de troca é a moeda de César, as organizações espiritualistas necessitem dessa parte para atuar no mundo. Mas pensamossalvo erro - que essa parte deva ser conquistada "com o suor do rosto", e não constituída apenas pelo resultado de apelos e doações. Daí acharmos que todas as agremiações que tratam do Espírito deveriam possuir a látere uma indústria puramente comercial que sustentasse a obra, onde trabalhariam dando seu tempo e seu esforço os dirigentes da obra, mas sem que houvesse mistura de uma em outra (1).


(1) Pondo em prática esse pensamento, dirigimos, para sustentar nossas publicações, a revista, etc., uma Agência de Publicidade, cujo lucro reverte para cobrir o déficit das edições. O mesmo ocorre, por exemplo, com o "Lar Fabiano de Cristo", que sustenta milhares de crianças através da CAPEMI (Caixa de Pecúlio dos Militares-Beneficente), onde os diretores de ambas trabalham sem perceber nenhum salário.


A ideia de "fazer caridade" na dependência da "caridade" dos outros, pode ser cômoda e até pode estar certa. Mas não "sentimos" assim, por acharmos que, da mesma forma que, com nosso trabalho provemos a alimentação física de nossos filhos, também com nosso trabalho devemos prover a alimentação espiritual de nossos irmãos.


* * *

Mas cremos que a lição principal é puramente simbólica e mística, não literal nem alegórica.


Vimos que a moeda, que tem duas faces, traz o cunho de uma personalidade: a efígie que retrata a criatura que foi plasmada pelo Espírito. Além da efígie aparece a inscrição (epígrafe), com o nome atribuído a essa personagem no curso da evolução no planeta Terra.


Ora, a personagem é a condensação do Espírito, e o representa na Terra, tal como a moeda é a condensação de um valor convencional, garantido pela autoridade e poder da pessoa cuja imagem nela se encontra gravada. E tal como a moeda passa de mão em mão, sempre adquirindo benefícios para quem a possua, assim a personagem vai de contato em contato, comprando experiências para o Espírito, que a criou e possui.


O valor da moeda, convencional, está inscrito nela. Assim o valor do Espírito também se encontra manifesto na personagem: ora elevado, ora baixo. De acordo com a evolução do Espírito, assim será o valor gravado na personagem. Daí podermos avaliar mais ou menos um, pela expressão do outro.


Lógico que a moeda não é César, mas o representa. Assim, embora sendo a condensação do Espírito, a personagem não é ele, mas apenas o representa, materializado no mundo.


Temos, então, três graus, sobre os quais fala o Mestre: a moeda, César e Deus. Assim também temos três graus nessa simbologia: a personagem, a individualidade e o Deus-Imanente-Transcendente.


A moeda, em si mesma, nada vale, pois seu valor é somente convencional e transitório, tal como as personagens humanas, que como meteoros passam sobre a Terra, muitas vezes atribuindo-se um valor que não possuem absolutamente... A individualidade (César) tem valor bem maior pois constitui a garantia subjacente do valor da moeda (personagem). À individualidade devemos restituir aquilo que lhe pertence: as experiências adquiridas, o aprendizado conquistado. Mas o Supremo Bem, a Verdade total, e a Beleza Perfeita, Deus, jamais pode ser omitido.


Vale a moeda (personagem) só enquanto tem, entre os homens, o curso garantido pela individualidade eterna. Mas o que valoriza esta é a Centelha Divina, que a sustenta, constituindo-lhe a essência profunda.


Compreendemos, portanto, a lição nesse sentido muito mais amplo, nesse nível muito mais elevado. É mister que jamais deixemos de devolver, por meio da personagem (moeda) o tributo devido à indivi dualidade (César) e o tributo devido a Deus: vida espiritual absoluta, na qual a personagem terrena (moeda) simboliza apenas o "meio-de-troca" ou a expressão-do-tributo.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ANTIPÁTRIDA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.1, Longitude:34.933)
Nome Atual: Petah Tikva (próx.)
Nome Grego: Ἀντιπατρίς
Atualmente: Israel

História:

A cidade foi construída por Herodes, o Grande em torno do ano 9 a.C. Ele deu-lhe este nome para homenagear seu pai Antípatro. Na época era localizada junto à grande via romana de Cesareia Marítima para Jerusalém, ao norte de Lida. Atualmente Antipátrida tem sido identificada como a cidade bíblica de Afeque, local sobre a qual ela foi edificada.

Sendo assim, foi habitada desde o período calcolítico até o final do período romano, quando em 363 a cidade foi seriamente atingida por um terremoto.


Ou Antipatris – para onde o apóstolo Paulo foi levado sob escolta: Atos 23:31

A cidade é mencionada uma única vez na Bíblia, quando o apóstolo Paulo, que havia sido preso em Jerusalém, foi levado para Antipátrida onde passou a noite (Atos 23:31-32), sendo que no dia seguinte seguiu para Cesareia onde permaneceu preso.

Mapa Bíblico de ANTIPÁTRIDA


CESARÉIA

Atualmente: ISRAEL
Capital da província romana da Judeia. Cidade portuária
Mapa Bíblico de CESARÉIA


CILÍCIA

Atualmente: TURQUIA
Região onde se localizava Tarso – Atos 22:3
Mapa Bíblico de CILÍCIA


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


LIDA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.95, Longitude:34.883)
Nome Atual: Lida
Nome Grego: Λύδδα
Atualmente: Israel
Cidade a 15 Km a sudeste de Jope.

Coordenadas: 31° 57' 5" N 34° 53' 43" E

Lida ou Lod (em hebraico: לוֹד; greco-latino: Lydda; em grego: Λύδδα / Διόσπολις; romaniz.: Diospolis , "cidade de Deus") é uma cidade de Israel, no distrito Central, com 77,223 habitantes em 2019. Nesta cidade encontra-se o maior aeroporto de Israel, o Aeroporto Internacional Ben Gurion. É uma cidade de maioria judaica, com uma expressiva minoria árabe.

Segundo a Bíblia, foi fundada por um membro da tribo judaica de Benjamim chamado Samed (1Cr 8:12). No Novo Testamento, foi cenário da cura de um paralítico efetuada por Pedro (At 9:32-35). É a cidade onde São Jorge possivelmente nasceu (entre 256 e 285), passou a infância e a juventude. Ele era um soldado na guarda do imperador Diocleciano. Após sua morte, na cidade de Nicomédia, seus restos mortais foram transferidos para Lida pelo imperador romano Constantino I, que mandou aí construir uma igreja em memória do santo.

Em 200, o imperador Sétimo Severo estabeleceu uma cidade romana ali, chamando-a de Colônia Lúcia Septímia Severa Dióspolis. Depois, ela passou a ser chamada de Georgiópolis, em homenagem a São Jorge, que nasceu na cidade.

Nos momentos atuais a cidade esta sendo um dos palcos de genocídio e massacre das disputas e invasões Israelenses e Palestinas, em Maio de 2021 a cidade entrou em Estado de Emergência após bombardeios e ataques.

Lida possui as seguintes cidades-gémeas:

Mapa Bíblico de LIDA


MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO


ROMA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:41.9, Longitude:12.5)
Nome Atual: Roma
Nome Grego: Ῥώμη
Atualmente: Itália
Cidade que por muitos séculos foi capital política e cultural do mundo. Atualmente é a capital da Itália Essa civilização desenvolveu-se a partir de uma cidade fundada em 753 a.C. Roma tornou-se a capital de um grande e poderoso império, que derrotou os gregos e dominou toda a Europa. As cidades romanas floresceram em todo o império, com a ajuda de um eficiente sistema de comunicação e de comércio que chegava até a Índia, na Ásia.
Mapa Bíblico de ROMA


CESAREIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.5, Longitude:34.883)
Nome Atual: Cesareia
Nome Grego: Καισάρεια
Atualmente: Israel
Mapa Bíblico de CESAREIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 1 até o 35
  1. Paulo Versus o Sumo Sacerdote (Atos 23:1-5). Como um prisioneiro do governo romano, pondo Paulo os olhos — o verbo (cf. Atos 3:4-12; 6.15; 10.4; 13 9:14-9) significa "olhando intensamente para" — no conselho (1), i.e., o Sinédrio, dirigiu-se aos seus membros dizendo: Varões irmãos — companheiros judeus, embora não companheiros cristãos. A seguir ele pronunciou a afirmação um pouco espantosa: até ao dia de hoje tenho an-dado diante de Deus com toda a boa consciência.

O verbo andado é politeuomai, que significa literalmente "ser um cidadão, viver como um cidadão".' Finalmente, a palavra veio a ter o sentido mais geral de "viver, comportar-se, levar a vida".375

A declaração da Paulo parece querer dizer que ele sempre tinha sido sincero e cons-ciente, mesmo durante a sua violenta perseguição aos cristãos. Nós temos a afirmação do próprio apóstolo de que ele o fez "ignorantemente, na incredulidade" (1 Tm 1.13). É difícil percebermos quanto o jovem fariseu sentia que era a vontade de Deus que ele extirpasse aquilo que a seu ver era uma perigosa heresia.

No entanto, convém observar que Lenski objeta esta interpretação. Ele afirma que a frase de Paulo está relacionada somente com as acusações feitas contra ele (cf. Atos 21:28). "Ao apelar para a sua consciência a respeito dessas acusações, e nomeando Deus como seu árbitro, Paulo fez o que Lutero fez em Worms".376

Alexander julga que a ênfase do verbo é sobre a cidadania teocrática, e que diante de Deus deve ser traduzida como "para Deus" — "Tenho vivido como um cidadão para Deus". Ele prossegue dizendo: "Se interpretada assim, a frase "diante de nós" não é uma vaga confissão de ter agido conscientemente, antes ou depois da sua conversão, mas uma afirmação corajosa e definitiva de ter agido teocraticamente, ou seja, como um fiel mem-bro de igreja judaica, da qual eles o consideravam um apóstata".' Seguindo a mesma linha de raciocínio, Hervey diz que a frase grega significa "viver em obediência a Deus", e continua dizendo: "Paulo corajosamente afirma a sua submissão constante para com a lei de Deus, como um judeu bom e coerente (Fp 3:6) ".3"

A reação à afirmação de Paulo diante do Sinédrio foi repentina e forte. O sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca

(2). Registros seculares mostram que este Ananias era cruel e sanguinário, completa-mente indigno do seu cargo. Lenski opina que o sumo sacerdote se ressentiu da atitude calma e confiante de Paulo perante o Sinédrio. "Este sujeito, Paulo, deveria ter tremido e lisonjeado, mas, ao invés disso, ousou falar da sua boa consciência e da sua conduta irrepreensível na presença de sua majestade, o sumo sacerdote"."

A reação de Paulo foi enérgica: Deus te ferirá, parede branqueada — "desbota-da" (3). O apóstolo sempre tinha sido criticado por "perder a calma". Mas Lake e Cadbury comentam: "Esta forma de 'maldição preditiva' era considerada correta pelos rabinos com base em Deuteronômio 28:20ss.".' É surpreendente saber que Ananias foi assassi-nado dez anos mais tarde, em setembro de 66 d.C.

Os ouvintes ficaram horrorizados e disseram: Injurias o sumo sacerdote de Deus? (4) O fato de que o sumo sacerdote era considerado o representante especial de Deus (cf. Dt 17:8-13) é precisamente o que torna tão diabólico o ato de Ananias, convocando a predição do julgamento divino. A atitude do povo judeu com relação ao cargo do sumo sacerdote é bem expressa por Josefo, quando ele escreve: "Aquele que não se submeter a ele estará sujeito ao mesmo castigo como se tivesse sido culpado de falta de religiosidade com relação ao próprio Deus"

Em um tom mais conciliatório, Paulo respondeu: Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote (5). Lumby resume muito bem os diversos pontos de vista que foram expressos a respeito desta surpreendente afirmação do apóstolo, dizendo: "Alguns pensam que pode ter sido verdade que Paulo, com a visão deficiente de que ele supostamente sofria, não pudesse distinguir que quem falava com ele era o sumo sacerdote; outros opinam que o sumo sacerdote não estava no seu lugar oficial de presidente da corte; ou que devido à ocasião conturbada e à recente chegada de Paulo a Jerusalém ele não tives-se sabido quem era o sumo sacerdote; ou que ele estivesse falando ironicamente, querendo dizer que os atos deste juiz tinham características tão negativas, que ninguém poderia ter suposto que ele fosse o sumo sacerdote; ou que ele quis dizer, com ouk eidein, que naquele momento não havia pensado no que estava dizendo".382 Lumby acrescenta: "Está em perfeito acordo com o caráter de Paulo acreditar que nem a sua própria deficiência física nem a falta das formalidades usuais, ou a falta de uma insígnia, fizeram com que ele fosse incapaz de distinguir que aquele que deu a ordem era realmente o sumo sacerdote".383 Com esta conclusão concordamos veementemente. Não pode ser inoportuno cha-mar a atenção, neste ponto, à afirmação de Lenski de que esta não era uma reunião regular do Sinédrio, no seu lugar normal de reuniões, mas que o tribuno tinha convocado os membros para que viessem até a fortaleza de Antônia.' Se este foi realmente o caso, é compreensível que o apóstolo não soubesse que era o sumo sacerdote.

Mas quando Paulo percebeu que tinha falado desta maneira com o sumo sacerdote, ele verdadeiramente desculpou-se pelo que tinha feito, ou seja, reconheceu que tinha agido mal, de forma inadvertida. Ele citou Êxodo 22:28Não dirás mal do príncipe do teu povo. Paulo não tinha infringido este mandamento intencionalmente, e sentia muito por tê-lo feito sem querer.

c. Os Fariseus Versus os Saduceus (Atos 23:6-10). E Paulo, sabendo (6) — lit., "quando Paulo veio a saber" — que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, cla-mou no conselho synedrion, o Sinédrio: Varões irmãos quer dizer simplesmente "irmãos", eu — lit., "eu mesmo", sou fariseu, filho de fariseu — o melhor texto grego apresenta "de fariseus"! E Paulo continuou, dizendo: No tocante à esperança e res-surreição dos mortos sou julgado!

Alguns questionaram a ética de Paulo ao fazer deste o verdadeiro assunto em ques-tão. Mas Knowling coloca o assunto na sua devida perspectiva, ao escrever: "É possível que os fariseus tivessem atraído a atenção do apóstolo através do seu protesto contra o comportamento de Ananias e da sua aceitação do pedido de desculpas... mas é igualmen-te provável que, no relato aparentemente resumido de Lucas, o apelo aos fariseus não tenha sido feito em um impulso repentino... mas tenha sido baseado em alguma manifes-tação de simpatia pelas suas palavras"." Ele também sugere: "Será que não podemos dizer que, para os fariseus, ele se tornou como um fariseu para salvar alguns, para levá-los a ver a coroa e o cumprimento da esperança na qual ele e eles eram um, na Pessoa de Jesus Cristo, a Ressurreição e a Vida?"' Barnes descreve o apóstolo dirigindo-se parti-cularmente aos fariseus neste ponto: "Irmãos, a doutrina que distingue vocês dos saduceus está em jogo... desta doutrina eu fui advogado... pelo meu zelo em levantar os argumen-tos para defendê-la... — a ressurreição do Messias — eu fui preso e agora me coloco sob a sua proteção"."

Ele obteve o resultado desejado. Os fariseus imediatamente defenderam o caso de Paulo contra os saduceus. Houve dissensão [disputa] entre os fariseus e saduceus (7).

A principal diferença na fé entre os dois grupos está claramente afirmada no versículo 8. Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa. O uso de uma e outra coisa (ambas, no original) para três coisas tem duas possíveis explicações. Anjo e espírito podem ser supostos como uma referência à mesma coisa. Ou a palavra grega para ambas pode ser usada para mais de duas coisas (cf; 19.16). Arndt e Gingrich observam que a palavra amphoteroi algumas vezes significa "tudo, mesmo quando mais de dois elementos estão envolvidos" e traduz esta frase como "reconhecem todas essas coisas"." Moulton e Milligan fornecem evidências dos papiros para este uso.

A diferença afirmada aqui entre a fé dos fariseus e a dos saduceus é abundantemen-te confirmada por Josefo, o historiador judeu do século I. A respeito dos fariseus, ele escreve: "Eles também acreditam que as almas têm um vigor imortal em si mesmas, e que sob a terra haverá recompensas e punições, de acordo com a vida que elas tiveram, se virtuosa ou pecadora; e as últimas serão detidas em uma prisão eterna, mas as primeiras terão o poder de reviver e viver novamente".'Arespeito do que diz Josefo, Schuerer comenta: "O que está representado aqui em um estilo filosófico como a doutrina dos fariseus é meramente a doutrina judaica da retribuição e da ressurreição, já testemu-nhada no livro de Daniel (Dn 12:2), por toda a literatura judaica posterior e também pelo Novo Testamento, como uma possessão comum do judaísmo genuíno"." Ao fazer este apelo, Paulo estava conseqüentemente colocando-se na corrente da ortodoxia judaica em vigor, como os fariseus bem sabiam.

Sobre os saduceus, Josefo diz: "Eles também removem a fé na duração imortal da alma e nos castigos e nas recompensas no Hades".3" E ainda: "A doutrina dos saduceus é esta: as almas morrem com os corpos".392

Quanto ao assunto de anjo e espírito, Josefo não é específico. Mas Schuerer observa apropriadamente: "Esta açu

mação do livro de Atos, embora não confirmada por outros testemunhos, é completamente digna de confiança, e está em completo acordo com a imagem que obtemos sobre os dois grupos em outras passagens"." E acrescenta: "Não é necessária qualquer evidência de que neste assunto os fariseus também representavam a posição geral do judaísmo posterior".'

A confusão aumentou rapidamente. O relato diz: E originou-se um grande cla-mor (9) — "protestos em voz alta" — e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, que aparentemente compunham a maioria, contendiam ou "discutiam vee-mentemente", dizendo: Nenhum mal achamos neste homem. A frase não resista-mos a Deus não é encontrada nos primeiros manuscritos, e poderia ser omitida. Uma tradução moderna apresenta o seguinte texto: "Talvez um anjo ou espírito tenha falado com ele" (NEB).

Finalmente a dissensão ("disputa", cf.
7) tornou-se tão violenta que o tribuno (10), ou "comandante" (NASB), temendo pela vida de Paulo, mandou descer a soldadesca — lit., "exército", significando "um destacamento de soldados em serviço"' — para levá-lo de volta à fortaleza. Isto parece sugerir que a reunião do Sinédrio estava acontecendo fora desse edifício.

4. A Vida de Paulo em Perigo (Atos 23:11-35)

O tribuno tinha temido que o seu prisioneiro pudesse ser despedaçado pelas duas facções que discutiam no Sinédrio. Mas agora surgia uma ameaça ainda mais séria à vida de Paulo.

a. Conforto (Atos 23:11). Sem dúvida, Paulo ficara profundamente perturbado pelo tu-multo e enormemente preocupado pela sua segurança pessoal. Mas antes que as piores notícias chegassem até ele (cf. 16), o Senhor preparou-o para o choque, ministrando-lhe com conforto e confiança. Naquela mesma noite, depois da desagradável experiência perante o conselho, apresentando-se-lhe o Senhor, embora com sentido básico prova-velmente de que Jesus "apareceu a Paulo" (NEB), não podemos deixar de mencionar a força comum da expressão "estar ao seu lado". Nesta hora de extrema tensão e provação, o Senhor esteve ao lado do seu servo e o fortaleceu.

Para o seu apóstolo perturbado, Jesus disse: Tem ânimo" — "Tenha coragem!, não tenha medo!'" Então foi feita a promessa: Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma. Isto representava um duplo consolo. Em primeiro lugar, Paulo teve a certeza divina de que não morreria em Jerusalém. Isto deve ter sido um grande conforto, especialmente em vista da infor-mação que ele em breve iria receber, sobre o compro contra a sua vida. Em segundo lugar, ele agora sabia que o seu desejo de visitar Roma (cf. Atos 19:21) seria satisfeito.

Este versículo registra como Jesus deu a Paulo: 1. Consolo — Tem ânimo; 2. Elogio — como de mim testificaste em Jerusalém; 3. Confirmação — assim importa que testifiques também em Roma.

Sem dúvida, o apóstolo sentiu-se tentado a pensar que tinha falhado em seu teste-munho em Jerusalém, mesmo depois de ter dado o melhor de si para cooperar com os líderes cristãos judeus ali. Na verdade, enquanto estava atendendo o pedido deles é que ele foi cercado e quase morto. Mas o Senhor afirmou que o seu testemunho não tinha sido em vão. Paulo provavelmente também sentiu que o seu propósito em testemunhar em Roma estava fadado ao fracasso. Agora ele tinha recebido a garantia de que o faria. O Senhor sabia que o seu servo precisava imensamente de um apoio moral, e Ele amorosa-mente o concedeu.

b. A Conspiração (23:12-15). Enquanto o Senhor trabalhava a favor de Paulo, Sata-nás trabalhava contra ele. Mas o Senhor nunca está atrasado. Ele chegou ao homem que estava na prisão antes que se concluísse o plano contra a sua vida. No entanto, na ma-nhã seguinte, mais de quarenta judeus fizeram uma conspiração — (12) lit., "tendo feito uma conspiração" — juraram — lit., "fizeram um pronunciamento solene". Eles solenemente fizeram o seguinte juramento: "Que Deus nos amaldiçoe se nós comermos ou bebermos antes de matarmos Paulo". Isto era um fanatismo religioso desesperado, e a vida de Paulo agora corria um sério perigo.

Os conspiradores foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos (14). Deve-se observar que os escribas (os fariseus), que compunham o Sinédrio juntamente com os principais dos sacerdotes e os anciãos (cf. Mt 16:21), não são mencionados. Na reunião do conselho no dia anterior, eles tinham se posicionado em defesa de Paulo. Assim, não era seguro que eles soubessem desta conspiração. Lenski sem dúvida retrata a situação corretamente ao escrever: "Concluímos que, no início, alguns dos líderes fo-ram procurados pelos conspiradores, que contavam com aqueles em quem confiavam para guardar segredo sobre o seu complô".398 E acrescenta um comentário significativo: "Isto [o compló] é afirmado diretamente, como se estes assassinos soubessem que tipo de homens eram os seus grandes líderes religiosos".399

Para estes líderes impiedosos, os homens disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição — literalmente, "com um pronunciamento solene nós fizemos um juramento solene", ou seja, "Nós juramos com completa solenidade". Estes homens então não come-ram nada até morrer? Edersheim mostra como era fácil que os sacerdotes absolvessem um homem de um juramento tão radical, assegurando-lhe que nenhuma punição resul-taria do seu fracasso em cumprir tal juramento".'

Os conspiradores pediram que os principais dos sacerdotes, com o conselho, ro-gassem — "informar, dar a informação"' ao tribuno (15), pedindo-lhe que trouxesse Paulo novamente no dia seguinte perante o Sinédrio, como querendo saber mais alguma coisa de seus negócios. A palavra grega para saber (ou inquirir), diaginoskein, aparece (no NT) somente aqui e em Atos 24:22. Ela tem claramente o sentido técnico judicial, "determinar". Mas será que ela tem este significado aqui? Arndt e Gingrich pensam que sim. Eles traduzem o sentido da palavra da seguinte forma: "De-terminar o seu caso por meio de uma investigação completa".' Lenski prefere o signi-ficado de "decidir as questões a respeito de Paulo mais exatamente, com a ajuda do quiliarco (tribuno) ".403 Devemos recordar que o tribuno já havia trazido o seu prisionei-ro anteriormente perante o Sinédrio, para determinar a exata natureza do crime que lhe estava sendo imputado pelos judeus (22.30). Assim, Lenski está provavelmente correto ao dizer: "A idéia era permitir que o quiliarco (tribuno) soubesse que o Sinédrio agora estava em uma posição melhor do que tinha estado no dia anterior, para conse-guir-lhe a informação desejada".'

Os quarenta conspiradores planejavam assassinar Paulo quando o apóstolo estives-se passando pela área do templo, a caminho do lugar onde ocorreria a reunião do Sinédrio. Com adagas afiadas escondidas sob as suas roupas, aquele grupo de homens fanáticos e desesperados poderia ter conseguido realizar o seu intento, apesar da presença de um considerável destacamento de soldados. O fato dos principais dos sacerdotes apoiarem tal conspiração, o que poderia ter até mesmo colocado em perigo a vida do próprio tribuno, mostra quanto eles estavam determinados a livrar-se de Paulo.

  1. O Quiliarco (tribuno) É Informado (Atos 23:16-22). Um sobrinho do apóstolo ouviu acerca desta cilada (16) — lit., "emboscada". Normalmente, supõe-se que ele morasse com os seus pais em Jerusalém. Mas é possível que ele fosse um estudante de teologia, como o seu tio tinha sido em outra época, e que a sua casa estivesse em Tarso. Também tem sido dito com alguma freqüência que provavelmente os pais ricos de Paulo o deserdaram quando ele se tornou um cristão. Tudo isto é perfeitamente possível. Mas, neste caso, o sobrinho estava preocupado com a segurança do seu tio.

Não sabemos como ele obteve esta informação. Edersheim sugere que o jovem era um membro da associação dos fariseus ("Chabura") e assim tomou conhecimento do complô.405 O sobrinho entrou na fortaleza — no quartel — e o anunciou a Paulo. Knowling comenta: "Evidentemente, os amigos de Paulo tinham acesso permitido a ele, e entre eles podemos também supor que o próprio Lucas estivesse incluído".' Hackett faz uma observação adicional: "Lísias pode ter sido mais indulgente, porque ele estaria assim compensando o seu erro de ter amarrado um cidadão romano".'

Paulo pediu a um dos centuriões em serviço que levasse o seu sobrinho até o coman-dante (17). Este último levou o jovem para um lado, e perguntou o que ele tinha para lhe dizer (19). Quando ouviu a informação sobre a conspiração jurada (20-21), o quiliarco (tribuno) permitiu que o seu informante saísse com a instrução de não dizer nada a ninguém (22). Dizer é um verbo composto em grego, que significa "divulgar". Contado é o mesmo verbo que é traduzido como "saber" em 15 (ver os comentários) ; em Atos 24:1-25.2,15 ele é traduzido como "informado".

  1. Os Centuriões São Convocados (23:23-25). O tribuno percebeu que a situação era verdadeiramente séria. Assim, convocou dois centuriões e ordenou que eles deixassem preparados duzentos soldados de infantaria, setenta de cavalaria e duzentos lanceiros para partirem às nove horas daquela noite para Cesaréia. Naquela época primitiva, sem iluminação de rua, seria seguro partir àquela hora, porque tudo estaria escuro e tranqüilo.

A palavra traduzida como lanceiros não é encontrada em nenhuma outra parte da literatura grega até o século VI. Arndt e Gingrich, no seu léxico mais recente, dizem: "Uma palavra de significado incerto, um termo técnico militar segundo Joannes Lydus... um soldado com arma leve, talvez arqueiro ou atirador de funda".' Knowling entende que esta palavra, dexiolabous "provavelmente deriva de dexios e lambano, agarrar as armas com a mão direita, e assim aqui se refere àqueles que levavam a sua arma leve, uma lança, na mão direita" 409 Schuerer concluiu: "A única coisa de que podemos ter certeza é que este termo designava uma classe especial de soldados com armas leves (atiradores de lanças ou de fundas) ".41° Quem desejar um amplo debate sobre o tema poderá encontrá-lo na obra de Meyer.4" Bruce fornece aquilo que é provavelmente o me-lhor resumo do assunto: "A escolta se compunha de infantaria pesada, cavalaria e tropas com armas leves... todas constituintes do exército romano".412

Os centuriões também deveriam providenciar cavalgaduras (24) — "animais", ou seja, cavalos ou mulas — para Paulo, e provavelmente os soldados imediatamente res-ponsáveis por ele, para que o levassem a salvo ao governador Félix. Tendo dado estas ordens, o tribuno escreveu uma carta ao seu superior (25). Que continha isto — lit., quer dizer "que tinha esta forma" (typon), o que significa "estas palavras" — "não sim-plesmente esta forma ou conteúdo".'

e. O Comunicado ao Governador (Atos 23:26-30). A carta começava com o nome de quem a enviava, como era o costume naqueles dias. Cláudio Lísias (26) provavelmente adotou o primeiro desses dois nomes quando se tornou um cidadão romano (ver o comentário sobre Atos 22:28). Depois de fornecer o seu próprio nome, sem nenhum título, Lísias, de forma cortês, dirige a sua carta a Félix, potentíssimo governador, ou "Excelentíssimo Governador Félix" (NEB). Governador é hegemon, que literalmente significa "líder". No Novo Testa-mento, esta palavra é usada principalmente para os procuradores romanos da Judéia.

Aparentemente, Félix tinha se tornado o governador da Judéia em 52 d.C. Ele era um governador cruel e mau. O historiador romano Tácito, brincando com o fato de que Félix tinha sido escravo, escreveu sobre ele: "Antônio Félix, permitindo-se todo tipo de barbáries e luxúrias, exercia o poder de um rei com o espírito de um escravo".414

Saúde é chairein (ver o comentário sobre Atos 15:23). Esta era a palavra usual nas car-tas seculares em papiros daquela época.

Como era de esperar, Lísias coloca-se da maneira mais favorável possível em sua carta ao governador. É verdade que ele resgatou Paulo da multidão que estava prestes a linchá-lo (27). Mas ele torce a verdade quando acrescenta: tendo sido informado de que era romano. O relato (Atos 21:31-40; 22:24-29) claramente indica que ele não conheceu a cidadania de Paulo até algum tempo depois que o tinha prendido. Mas a história soa melhor assim.

Lísias prossegue dizendo como levou o seu prisioneiro perante o Sinédrio em um esforço para determinar o seu crime (28). Mas logo descobriu que era um assunto relaci-onado à religião judaica, e não à lei romana (29). Quando soube da conspiração contra a vida de Paulo, imediatamente enviou o prisioneiro ao governador, e informou aos seus acusadores que fizessem quaisquer outras reclamações diretamente ao procurador. As-sim, Lísias livrou-se de um problema muito desagradável e protegeu-se da possibilidade de ter problemas com o caso de Paulo.

f A Escolta a Cesaréia (Atos 23:31-35). Obedecendo à ordem do tribuno, os soldados to-maram Paulo e o trouxeram de noite aAntipátride (31, ver o mapa 1). Lake e Cadbury encontram uma dificuldade aqui. Depois de observar que um dia de marcha para uma legião romana era "tradicionalmente fixado como uma distância de aproximadamente 38 quilômetros", eles acrescentam: "Os ajudantes, carregando armas mais leves, de al-guma maneira poderiam ir mais rápido, mas 64 quilômetros, da distância de Antipátride a Jerusalém, é uma marcha noturna impossível para a infantaria, e muito dura para a cavalaria"." No entanto, eles admitem que "não se conhece ao certo a localização de Antipátride".'

Existem duas soluções possíveis. Afirma-se que a infantaria, no dia seguinte (32) deixou que a cavalaria levasse o prisioneiro pelo resto do caminho até Cesaréia. Eles tornaram à fortaleza, i.e., ao seu quartel em Jerusalém. Mas não se afirma a que hora do dia isto aconteceu. Poderia ter sido ao meio-dia ou à tarde. Alguns estudiosos ressal-tam de noite significando que a viagem se realizou somente à noite e que pode ter durado duas noites.' O próprio Hackett permitiu que a frase de noite fosse interpretada aplicando-se somente à maior parte da viagem, e acrescentou: "Seria correto falar da viagem, em termos gerais, como tendo se realizada à noite, embora deva ter tomado duas ou três horas do dia seguinte".' Hervey opina que eles poderiam tê-la feito em uma noite, uma vez que chegariam a Gophna (a três horas de marcha, partindo de Jerusa-lém) à meia-noite, e estariam descendo a colina pelo resto do caminho até a planície de Sarom, na qual se localizava Antipátride.'

Quando a escolta de cavalaria chegou a Cesaréia (a 96 quilômetros de Jerusalém), a carta e o prisioneiro foram apresentados ao governador (33). Tendo lido a carta, Félix perguntou de que província era Paulo. Quando soube que era da Cilicia (34), declarou: Ouvir-te-ei quando também aqui vierem os teus acusadores (35). Lake e Cadbury comentam o verbo composto que é traduzido como ouvirei. "Aparentemente era um termo legal para "farei uma audiência", e era assim usado pelos historiadores helênicos, em inscrições e em papiros, e é apropriadamente empregado aqui"."'

Então o governador ordenou que guardassem Paulo — "vigiado" — no pretório de Herodes — que era a sala de julgamento. Este era o palácio construído em Cesaréia por Herodes, o Grande. Quando os Herodes foram sucedidos na Judéia pelos procurado-res romanos, o palácio tornou-se a residência do governador e a sede do governo romano. Paulo foi provavelmente colocado em algum tipo de sala da guarda no praitorion, mas desta vez o apóstolo não foi preso em uma masmorra.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 2
Ananias:
Sumo sacerdote por volta dos anos 48:58 d.C.; tinha má fama pela sua falta de honradez e pela sua colaboração com o governo romano.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 3
Segundo a lei judaica, nenhum acusado podia ser castigado antes que fosse provada a sua culpa; conforme Lv 19:15; e também Mc 14:63-65; Jo 18:22-23.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 5
Ex 22:28.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 8
Ver as palavras fariseus e saduceus na Concordância Temática e também a Introdução ao NT. Esses dois grupos diferiam, entre outras coisas, pela sua posição a respeito da crença na ressurreição dos mortos (Mt 22:23; Mc 12:18; Lc 20:27; ver At 4:1,), circunstância que Paulo aproveita para provocar uma dissensão entre eles. Paulo ainda se considera fariseu (v. At 23:6; At 26:5; Fp 3:5) e, como tal, reconhece a ressurreição como parte da fé israelita (At 24:15; At 26:6-8).

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 9
Possível alusão às experiências que Paulo lhes havia contado (conforme At 22:6-10,At 22:17-21).

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 12
Sob anátema, juraram:
Isto é, invocando sobre si mesmo uma maldição divina se faltassem com a sua promessa (apesar de que o costume rabínico permitisse uma dispensa se o cumprimento se tornasse impossível).

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 23
Hora terceira da noite:
Isto é, nove da noite.At 23:23 Duzentos lanceiros:
Número que representa quase a metade de toda a tropa indicada para Jerusalém.At 23:23 Até Cesaréia:
Viagem de dois dias à capital administrativa da Judéia.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 24
Antônio Félix, governador ou procurador da Judéia (52-60 d.C.).

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 31
Antipátride era um importante posto militar, situado a meio do caminho entre Jerusalém e Cesaréia. Já distante de Jerusalém e tendo passado o trecho montanhoso onde se corria o perigo de uma emboscada, a infantaria regressou, enquanto que a cavalaria levou Paulo até Cesaréia.

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 35
Pretório de Herodes:
Palácio construído em Cesaréia por Herodes, o Grande e depois usado como residência do governador.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 1 até o 35
*

23.2 sumo sacerdote, Ananias. Filho de Nebedeu, um homem brutal e violento que governou de 48 a 59 d.C. Este não é o anterior Anás, de Jo 18:13. Ananias foi assassinado no começo da guerra com Roma (66-70 d.C.).

* 23.3 parede branqueada! Os túmulos eram frequentemente branqueados para fazê-los mais visíveis (Mt 23:27,28). Paulo deu um epíteto adequado a um oficial corrupto.

contra a lei. De acordo com a lei judaica, Paulo tinha de ser julgado e pronunciado culpado antes de ser punido.

* 23.6 saduceus... fariseus. Estes dois grupos emergiram durante o período entre o Antigo e o Novo Testamento. Eles tinham opiniões políticas e religiosas diferentes. Paulo aproveitou a oportunidade para enfatizar suas diferenças, identificando-se como um fariseu e um crente na ressurreição dos mortos, contra os saduceus que negavam a ressurreição e a existência de anjos e espíritos (Mt 22:23-32).

* 23.9 escribas da parte dos fariseus. Estes eram mestres, intérpretes especialistas da lei dos judeus.

*

23.16 o filho da irmã de Paulo. Segundo parece, alguns membros da família de Paulo estavam em Jerusalém.

avisou a Paulo. Os prisioneiros recebiam de parentes e amigos que regularmente os visitavam o seu suprimento necessário.

* 23:23-24 A infantaria e cavalaria com equipamentos pesados entregaram Paulo com segurança a Félix, o procurador da província imperial da Judéia. Os quartéis oficiais da província ficavam em Cesaréia.

* 23.26 governador Félix. Félix tinha sido escravo e, como homem livre, tinha ascendido a uma influente posição no governo romano. Em 52 d.C. o imperador Cláudio enviou-o como governador a Cesaréia. Félix era chamado de “excelentíssimo Félix” (24,2) durante a sua administração de oito anos. O historiador romano Tácito disse que Félix “ocupava a posição de um rei, enquanto tinha a mente de um escravo, saturada com crueldade e lascívia” (História 5.9).

* 23.31 Antipátride. Uma cidade construída por Herodes o Grande em honra de seu pai Antipater, cerca de 48 km a noroeste de Jerusalém.

*

23.35 pretório de Herodes. A residência oficial construída por Herodes o Grande. Tornou-se um pretório romano ou residência oficial e incluía celas para prisioneiros (Jo 18:28; Fp 1:13).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 1 até o 35
23.2-5 Josefo, um historiador respeitado do primeiro século, descreve ao Ananías como profano, avaro e de temperamento colérico. O arranque do Paulo veio como resultado do trato ilegal que lhe deu o supremo sacerdote Ananías. Violava a Lei judia ao supor que Paulo era culpado sem um julgamento e ao ordenar seu castigo (veja-se Dt 19:15). Paulo não reconhecia ao Ananías como o supremo sacerdote, talvez porque este quebrantou a Lei que dizia representar. Como cristãos nos pediu representar a Cristo. Quando os que estão a nosso redor dizem: "Não sabia que foi cristão", há indícios de que não estamos lhe representando como devêssemos. Não somos simples seguidores de Cristo; somos seus embaixadores diante de outros.

23.6-8 Os saduceos e fariseus eram líderes religiosos com diferenças notáveis em suas crenças. Enquanto os fariseus acreditavam na ressurreição corporal, os saduceos não, porque aceitavam sozinho os livros de Gênese até o Deuteronomio que não contêm um ensino explícito a respeito da ressurreição. As palavras do Paulo transladaram o debate à ressurreição. O concílio judeu estava dividido.

23.6-8 A sorpresiva perspicácia do Paulo sobre que o concílio era uma mescla de saduceos e fariseus é um exemplo do poder do Jesus prometido aos crentes (Mc 13:9-11). Deus nos ajudará quando estivermos sob o fogo por causa de nossa fé. Como Paulo, devêssemos estar sempre preparados para apresentar nosso testemunho. O Espírito Santo nos dará poder para falar com denodo.

23.14, 15 Quando a controvérsia dos saduceos e fariseus chegou a seu fim, os líderes religiosos voltaram a pôr sua atenção no Paulo. Para eles a política e a posição eram mais importantes que Deus. Estavam preparados para planejar outro homicídio, como o fizeram com o Jesus. Mas como sempre, Deus tinha o controle.

23:16 Esta é a única referência bíblica à família do Paulo. Alguns estudiosos acreditam que sua família o repudiou quando ele se converteu. Paulo escreveu a respeito de estimar todas as coisas como perda por causa de Cristo (Fp 3:8). É possível que o sobrinho do Paulo foi ver o quando Paulo se achava sob custódia, já que os prisioneiros romanos tinham acesso a seus parentes e amigos, os que podiam lhes levar mantimentos e algumas outras comodidades.

APRESSADO NO CESAREA: Paulo trouxe notícias de sua terceira viagem aos anciões da igreja em Jerusalém, os que se regozijaram por seu ministério. Entretanto, a presença do Paulo logo perturbou aos judeus, os que persuadiram aos romanos para que o prendessem. tirou o chapéu um complô para matar ao Paulo, de maneira que o levaram de noite ao Antípatris e logo o transferiram à a prisão provincial na Cesarea.

23.16-22 É muito fácil passar por cima aos meninos, dando por sentado que não são o bastante adultos para fazer algo pelo Senhor. Mas um moço jogou um papel importante no amparo da vida do Paulo. Deus pode usar a qualquer, de qualquer idade, que esteja disposto a render-se ao. Jesus esclareceu que os meninos são importantes (Mt 18:2-6). lhe dê aos meninos a importância que Deus lhes dá.

23.23, 24 O chefe da guarnição romana ordenou que levassem ao Paulo a Cesarea. Jerusalém era a sede do governo judeu, mas Cesarea era o quartel geral romano da região. Deus obra em formas realmente extraordinárias. Havia infinitas maneiras que Deus podia usar para levar ao Paulo a Cesarea, mas escolheu usar ao exército romano para liberar ao Paulo de seus inimigos. Os caminhos de Deus não são os nossos. Os nosso som limitados, os Do não. Não limite a Deus lhe pedindo que atue na forma que você quer. Quando Deus intervém, algo pode passar, muito mais e muito melhor do que você poderia esperar.

23:26 Félix era o procurador ou governador romano da Judea de 52 aos 59 D.C. Tinha o mesmo cargo que Poncio Pilato teve. Enquanto os judeus desfrutavam de maior liberdade para autogobernarse, o governador manipulava ao exército, mantinha a paz e compilava os impostos.

23:26 Como se inteirou Lucas do conteúdo da carta do Claudio Aleija? Em sua preocupação por ser exato em sua informação histórica, Lucas usou muitos documentos para assegurar-se de que seus escritos fossem corretos (veja-se Lc 1:1-4). Esta carta talvez se leu em voz alta na corte quando Paulo esteve diante do Félix para responder às acusações que lhe faziam os judeus. Também, possivelmente deu uma cópia ao Paulo como uma cortesia por ser um cidadão romano.

HEROES ANONIMOS EM FEITOS

Quando pensamos nos triunfos da igreja primitiva, freqüentemente pensamos no trabalho dos apóstolos. Entretanto, a Igreja tivesse morrido sem os heróis "anônimos", homens e mulheres que através de um pequeno mas dedicado ato levaram a igreja para frente.

Coxo : Lc 3:9-12 depois de sua sanidade, elogiou a Deus. Aproveitando que se juntou uma multidão para ver o acontecido, Pedro falou com muitos a respeito do Jesus.

Cinco diáconos: Lc 6:2-5 Todos conhecem o Felipe quão mesmo ao Esteban, mas houve cinco homens mais escolhidos para ser diáconos. Não só sentaram as bases do serviço na igreja, mas também seu esforçado trabalho permitiu aos apóstolos pregar mais o evangelho.

Ananías: Lc 9:10-19 Teve a responsabilidade de ser o primeiro em mostrar o amor de Cristo ao Saulo (Paulo) depois de sua conversão.

Cornelio: Lc 10:30-35 Seu exemplo mostrou ao Pedro que o evangelho era para todos, judeus e gentis.

Rode: Lc 12:13-15 Sua persistência fez que Pedro falasse com quão crentes em casa da María oravam por ele.

Jacóo: 15:13-21 Tomou o mando do concílio em Jerusalém e teve o valor e o discernimento de tomar uma decisão que afetaria, literalmente, a milhões de cristãos por muitas gerações.

Luta: 16:13-15 Abriu seu lar ao Paulo, onde ele pôde guiar muitos a Cristo e fundar assim uma igreja no Filipos.

Jasón: 17:5-9 Arriscou sua vida pelo evangelho ao permitir que Paulo ficasse em seu lar. ficou em favor do que acreditava verdadeiro e bom, sabendo de que o perseguiriam por isso.

Sobrinho do Paulo: 23:16-24 Salvou a vida do Paulo ao comunicar ao tribuno do plano para lhe dar morte.

Julho: 27.1, 43 Protegeu a vida do Paulo quando os outros soldados quiseram lhe dar morte.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 1 até o 35
EXAME DE PAULO F. diante do Sinédrio (23: 1-11)

De acordo com At 22:30 , insuficiência Lysias 'para determinar a causa real para a hostilidade dos judeus contra Paulo levou-o a organizar uma audiência perante o Sinédrio no dia seguinte. Se esta assembléia foi presidida pelo sumo sacerdote ou o comandante não é certo. Em ambos os casos foi um especial, em vez de um regular, sessão do conselho.

1. Paulo repreende o Sumo Sacerdote (23: 1-5)

1 E Paulo, fitando os olhos no conselho, disse: Irmãos, tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência, até o dia de hoje. 2 E o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. 3 Então, disse Paulo -lhe: Deus te ferirá, tu parede branqueada:? e assentado tu para me julgar de acordo com a lei, e mandas que eu seja contrário ferido com a Lv 4:1 ? E os que ali estavam disseram: Injurias sumo sacerdote de Deus 5 E Paulo disse, eu não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: Tu não deve falar mal de um governador do teu povo.

Declaração de Lucas, e Paulo, fitando os olhos no conselho (v. la), parece claramente projetado para indicar que Paulo examinado de perto o pessoal e atitude deste órgão sullenly hostil e, em seguida, tirou suas conclusões em conformidade. Em At 6:15 a mesma expressão é usada de Estevão antes deste conselho. Em At 7:55 ele é usado de Estevão enquanto ele olhava para o céu, quando o conselho desencadeou sua ira contra ele. Novamente em At 14:9 ; Rm 8:5 ). No entanto, aqui e em outros lugares (conforme At 24:16 ; Rm 2:15. ; Rm 9:1 ). Mas Paulo ainda não tinha entendido, na época, que "a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" (Gl 3:24 ). Tradução de Williams é gráfico: "Então, a lei tem sido o nosso atendente para nos conduzir a Cristo, para que possamos, através da fé obtêm pé direito com Deus." O atendente foi "geralmente um escravo que cuidou da criança grega no caminho para e do professor ".

Grande falácia de Paulo antes de sua conversão era a falácia comum de valores confusos. Ele atribuiu valor intrínseco com a lei, que é possuída somente valor extrínseco ou instrumental. Ele fez a lei "um fim" ao invés de "um meio" para a final, que era Cristo.Assim, para Paulo a lei era final, e, conseqüentemente, era inevitável que isso iria destruir Cristo e Seus ensinamentos, já que Ele pretendia substituir a lei (Mt 5:17 , Mt 5:18 ). Assim como um aderente estrita com a lei, Paulo poderia legitimamente dizer que ele tinhaandado diante de Deus com toda a boa consciência, até o dia de hoje . Ele tinha sido consciente como um judeu, e depois de sua esclarecimento espiritual que ele tinha sido consciente como um cristão. Esta consciência judaica foi, no entanto, atingido pela conformidade de sua conduta às exigências da lei. A tentativa de reconciliação sem sucesso de seus motivos internos, desejos e aspirações com os ideais e os requisitos da lei maior era outra. Nesta área Paulo não fez tais afirmações, à consciência diante de Deus, antes de sua conversão cristã (ver Rm 7:1 )! Não há melhor prova de uma causa indefesa do que a perda da paciência e do emprego de violência contra o vencedor.

Este sumo sacerdote, Ananias, era filho de Nedebaios. Ele tinha conseguido José, filho de Camithos, e ele era o sumo sacerdote XX, a fim de a adesão de Herodes, o Grande, em 40 AC Ele tinha recebido a sua nomeação em AD 47 ou 48 de Herodes de Chalcis (AD 41-48), um irmão de Herodes Agripa I, e segurou-a sobre uma dúzia de anos. Talvez um indivíduo mais infame nunca ocupou o cargo. Ananias foi um insolente membro negrito, violenta-humorado do partido dos saduceus, conhecida pela sua popa e julgamento severo sobre os outros. Josephus descreve sua infâmia. Fez-se extremamente rico sobre o ganho de ilícitos de seu escritório, tomou à força os dízimos que pertenciam aos sacerdotes, deixando, assim, alguns a morrer de fome, abrigado uma ninhada perverso de capangas, e colaborou com o sicários ou Assassins do país. Ele convocou o Sinédrio no ínterim entre o governo de Festus e Albinus e condenado à morte por apedrejamento Tiago, irmão de Jesus e pastor da igreja de Jerusalém, com os outros cristãos, além de inúmeros outros atos perversos, de acordo com Josephus. Como um membro do partido dos saduceus era odiado pelos partidos nacionalistas extremos da Judéia por causa de suas simpatias pró-romanas e política. Uma vez que, cinco anos antes, ele havia sido condenado a Roma para responder por sua conduta por suspeita de envolvimento em um incidente judaico-Samaritan de violência. No entanto, ele foi absolvido e restaurado pelo imperador. Eventualmente, durante a guerra contra Roma, em AD 66, Ananias, com seu irmão Ezequias, foi morto pelos rebeldes em um aqueduto onde eles estavam escondidos.

Foi para este Ananias que Paulo administrado sua repreensão fulminante (v. At 23:3 ). Analogia de Paulo, tu parede branqueada , não era sem precedentes (conforme At 23:27 Matt. ; Lc 11:44 ). Alguns pensaram ter visto uma alusão a de Ezequiel "parede ... rebocam de argamassa fraca" (Ez. 13 10:16 ), nas palavras de repreensão de Paulo.

Plumptre observa a propósito:

Todo o enunciado deve ser considerado pela própria confissão de São Paulo como a expressão de uma indignação apressada, lembrou depois de um momento de reflexão; mas as palavras tão faladas eram realmente uma profecia, cumpriu alguns anos depois, com a morte de Ananias pelas mãos do sicários .

Paulo conhecia os seus direitos de defesa, tanto pela lei judaica e romana, e até prova em contrário, ele deve ser considerado inocente (conforme Dt 19:15. ; Jo 7:51 ). Assim, o comando de Ananias-se executado ou não estamos não disse-o fez um violador de direitos de Paulo. Por esta violação do direito (conforme Rm 2:1. ; Jo 10:12 ; At 20:29 ).

A repreensão de Paulo pelos espectadores (v. At 23:4) se aproxima bastante de um incidente semelhante na experiência de Jesus como Ele foi julgado diante de Caifás (Jo 18:19 ).

Pedido de desculpas (v. De Paulo
5) foi por diversas vezes visto pelos intérpretes da Bíblia. As possíveis razões sugeridas pela sua resposta, eu não sabia ... que era o sumo sacerdote (v. At 23:5 , incluem o fato de que Ananias tinha tomado o cargo desde Paulo tinha passado foi associado com o Sinédrio e, assim, ele era desconhecido para Paulo); que, possivelmente, outro do que Ananias (perchance Lysias) foi presidir a esta sessão especial; que Paulo não sabia quem tinha dado a ordem para o ferir; que Paulo foi ironicamente o que sugere que essa ordem não poderia ter sido esperado do sumo sacerdote; que Paulo sofria de má visão (conforme At 9:18 ); que ele estava olhando na direção oposta quando as palavras foram ditas e, portanto, não sabia quem deu a ordem; e, finalmente, que Paulo fez um erro honesto. Plumptre favorece a visão de que tanto a visão defeituosa de Paulo ou que Ananias não estava presidindo, é responsável por seu erro. Rackham considera que Paulo não tinha suficientemente reflectido que as palavras vieram do sumo sacerdote, e que ele deveria ter sido mais deliberada e menos vigoroso em sua resposta. Se Paulo deve ou não ter dito estas palavras, eles foram, em qualquer caso, tanto penetrante verdadeira e profeticamente sugestivo. Respeito de Paulo para as exigências cerimoniais e éticos da lei se reflete em sua cotação de Ex 22:28 (conforme Rm 13:1 ). Mesmo as desculpas de um apóstolo deve servir como um modelo apt para o espírito e comportamento do cristão, em circunstâncias semelhantes. Tem sido sugerido que Paulo pediu desculpas para o escritório, se ele não o fez para o homem! Tal como acontece com Elias, que "era um homem de paixões que nós" (Jc 5:17 ).

2. Paulo Divide o Conselho (23: 6-9)

6 E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho, os irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu.: tocando a esperança e ressurreição dos mortos sou chamado em questão 7 E quando ele tinha dito isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e o conjunto foi dividido. 8 Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e. 9 E originou-se um grande clamor, e alguns dos escribas de parte dos fariseus levantou-se, e se esforçou, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e que, se um espírito lhe falou, ou um anjo?

A estratégia de Paulo em dividir o conselho tem sido atacado por alguns como sendo indigno da ética cristã. No entanto, parece que as palavras de Cristo na parábola do mordomo injusto ", os filhos deste mundo são para sua própria geração mais sábios do que os filhos da luz" (Lc 16:8) e Nicodemos (Jo 3:1 ). Os fariseus acreditavam na vinda do Messias, a existência de espíritos e anjos, e eles aceitaram a doutrina da ressurreição dos mortos.

Os saduceus, por outro lado, embora o partido menor, estavam no aristocrático principal e muito influente. Eles defendiam helenização e cortejada favor Roman. Eles foram mundana em suas perspectivas, aceitou apenas a Torá, rejeitaram a lei oral, e odiava a doutrina da ressurreição ea crença em anjos e espíritos. Plumptre afirma: "Eles foram, de fato, levado por um dos grandes ondas de pensamento que foram, então, que passam sobre o mundo antigo e foram epicuristas e materialistas sem sabê-lo, assim como os fariseus eram ... a contrapartida dos estóicos."

Assim, a identificação de Paulo de si mesmo com o partido dos fariseus, não só o colocou em alinhamento com tudo o que havia de melhor na judaísmo de sua época, mas também dividiu o município. Nem era Paulo ou errado ou desonesto em identificar-se assim, como a seguinte evidência indica. Em primeiro lugar , antes de sua conversão, ele tinha sido um membro consciente do partido (At 26:4 ; conforme . Fm 1:3 , Fm 1:5) . Em segundo lugar , não parece ter havido nenhuma inconsistência entre a filiação no partido dos fariseus, como tal, e a fé salvadora, e lealdade a Jesus Cristo (At 15:5 ).

O ressurgimento da ortodoxia judaica no conselho agitado bastante o partido liberal materialista dos saduceus, com o resultado que surgiu dissensão tão grave que o conjunto foi dividido (v. At 23:7 ). Josephus já empregou esse ardil, apesar de honestidade questionável, para escapar da violência de uma multidão. Consequentemente certos escribas farisaica subiu para a defesa de Paulo, declarando: Não achamos nenhum mal neste homem (v. At 23:9 . Conforme Mt 27:23 , Mt 27:24 ). A maioria dos escribas eram fariseus (conforme Mc 2:16 ; Lc 5:30 ), e seu subsídio que um espírito ou anjo poderia ter falado com Paulo é uma reminiscência de defesa dos apóstolos de Gamaliel quando eles estavam em julgamento perante o Sinédrio alguns 25 anos anteriores (At 5:34 ). Pensou-se que a observação dos escribas era uma alusão tanto a experiência da conversão de Paulo, que ele havia relacionado o dia anterior (At 22:6 ), ou à sua visão no Templo em seu primeiro retorno a Jerusalém (At 22:17 ). Em todo o caso, na sua posição, como Plumptre observações ", depois Dt 25:1. ; Rm 15:23 ). Paulo deve aqui ter aprendido a lição relativa tentação sobre a qual ele escreveu aos Coríntios (1Co 10:13 ). Em mais de uma ocasião em que Paulo estava "no fim" juízo ", uma visitação especial do Senhor o socorreu, renovando a sua coragem e força. Tal era o seu caso em julgamento em Corinto (At 18:9 ); tal foi a sua experiência durante a tempestade a caminho de Roma (At 27:23 ​​); ou ainda quando em julgamento por sua vida em Roma (2Tm 4:16 ); e tal foi a experiência de Jerusalém. Como fiel Cristo sempre é a Sua promessa: "Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo" (Mt 28:20)

Mais uma vez frustrado e frustrado com a fuga da vítima cobiçado de sua rede, alguns quarenta judeus em desespero comprometeram-se a um juramento de prurido (v. At 23:12 ).

1. O plano para matar Paulo Projetado (23: 12-15)

12 E, quando já era dia, os judeus se uniram, e amarrou-se sob uma maldição, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. 13 E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração. 14 E vieram a os príncipes dos sacerdotes e os anciãos, e disseram: Nós mesmos temos obrigado sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo. 15 Agora, pois, vós, com o conselho significar para o comandante que o derrubá-lo a vós, como que querendo julgar o seu caso, mais exatamente: e nós, antes que ele chegue, estão prontos para matá-lo.

A banda de uns quarenta judeus que tomaram o juramento nem para comer nem beber enquanto não matassem Paulo foram mais provável do sicários ou Assassins (conforme At 21:38 ), de que havia muitos na Judéia por esta altura. Eles eram provavelmente do partido Zealot extrema (veja At 1:13. ; Gl 1:8 ). Bruce sugere que ele pode ter tomado tal forma que, "assim que Deus faz para nós, e mais ainda, se comer ou beber até que tenhamos matado Paulo." Outra autoridade observa: "Felizmente, os rabinos foram capazes de imaginar meios de liberação de tais juramentos; de modo que o enredo não tendo conseguido, não precisamos assumir que os conspiradores morreram de fome! "

Quando estes Assassins apresentou seu plano para os principais sacerdotes e os anciãos do partido dos saduceus, é de salientar que os escribas , que eram em sua maioria fariseus e que defendeu a causa de Paulo no conselho no dia anterior, não são mencionados como tendo sido consultado. Parece ainda que eles estavam propondo para pedir de Lysias uma oportunidade para um veredicto contra Paulo e não simplesmente um inquérito. Assim, afigura-se que eles pretendiam fazer pela violência sutil e cruel o que não podiam esperar fazer por procedimento legal por causa de sua incapacidade de garantir uma maioria no Conselho.

2. O plano para matar Paulo malogrado (23: 16-22)

16 Mas o filho da irmã de Paulo, tendo sabido da cilada, e ele veio e entrou na fortaleza e disse Paulo. 17 E Paulo chamou a si um dos centuriões, disse: Leva este jovem ao comandante; porque tem algo a dizer a ele. 18 Então ele pegou ele, e levou-o para o comandante, e disse: O preso Paulo, chamando-me, e me pediu para trazer este moço, que tem alguma coisa a dizer a te. 19 E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo lhe perguntaram em particular, o que é que tu tens para me dizer? 20 E disse ele: Os judeus combinaram pedir-te para derrubar Paulo amanhã ao conselho , como se queres inquirir com mais precisão algo a seu respeito. 21 Não tu, pois deu-lhes: para lá de emboscada para ele delas mais de quarenta homens, os quais juraram sob pena de maldição, não comer nem beber até eles o morto: e agora eles estão prontos, esperando a tua promessa. 22 Então o comandante deixou o jovem ir, acusando-o, ninguém dissessem que tu significavam essas coisas para mim.

A aparência do sobrinho de Paulo proporciona a única referência à família de Paulo nos Atos (conforme Rm 16:7 ). Tem sido sugerido que, possivelmente, a irmã de Paulo havia se casado em uma família sacerdotal e que o sobrinho de Paulo, assim, inadvertidamente tropeçaram na trama por ter ouvido isso discutido pelo sicários , depois que ele secretamente reportadas para Paulo e daí para o comandante. No entanto, não se sabe ao certo se sua irmã residia na Judéia ou estava lá para a festa de Pentecostes, ou, eventualmente, para a educação de seu filho na escola rabínica. É claro que, se ela se casaram em uma família sacerdotal, a hostilidade de que casta direção Paulo poderia muito bem explicar a sua não apresentação em sua casa. Também não se sabe se ela e sua família eram cristãos. Estamos em terreno seguro, no entanto, quando notamos que esse rapaz tinha um amor e lealdade a seu tio que lhe permitiu segurar privada e criteriosamente um segredo que envolvia uma questão de vida ou morte para Paulo. Além disso, podemos aprender com o incidente que Paulo era acessível a seus amigos e conhecidos, mesmo enquanto estava sob custódia. Este fato pode ser responsável por informações em vez completo de Lucas sobre os acontecimentos destes dias, uma vez que ele teria sido em Jerusalém. Também não é necessário supor que Paulo estava preso em grilhões, mesmo que ele é designado O preso Paulo (conforme Ef 3:1 , 24)

23 E chamou a si os dois centuriões, disse: Aprontai duzentos soldados para ir até Cesaréia, e cavaleiros e sessenta e dez, e duzentos lanceiros, na terceira hora da noite: 24 e ordenou-lhes fornecer feras, para que pudessem definir Paulo conseqüência disso, e trazê-lo em segurança ao governador Félix.

As escaramuças dos dois dias anteriores no Sinédrio, além de informações do plano para matar Paulo, suficientemente convencido de que o comandante da gravidade e os riscos da situação. A partir da guarnição de cerca de mil soldados que ele pediu, através de dois centuriões, que duzentos soldados, cavaleiros setenta e duzentos lanceiros, com animais especiais para Paulo para montar, estar preparado para sair de Jerusalém para Cesaréia por volta das nove horas da noite . Vale ressaltar que esta proporciona a única instância definitiva em Atos, ou em outro lugar no Novo Testamento, onde Paulo já montada uma besta de transporte. Caso contrário, ele andou ou navegou, pelo que sabemos. Assim escoltado com segurança, tanto os interesses do comandante e os de Paulo, o prisioneiro seria salvaguardada. Lysias não poderia ficar tranqüilo com tal conspiração pendente até que ele sabia que Paulo estava em segurança nas mãos do funcionário administrativo e executivo-chefe da colônia, Felix. Se o sicários sabia do plano de Lysias 'para espírito Paulo de Jerusalém, não há nenhuma evidência de que eles ofereceram resistência ou interferência.

4. A Carta sobre a Paulo Escrita (23: 25-30)

25 E escreveu uma carta após este formulário:

26 Cláudio Lísias até o excelentíssimo governador Félix, saudação. 27 Este homem foi preso pelos judeus, e estava prestes a ser morto deles, quando eu vim para eles com os soldados e salvou-o, ao saber que era romano. 28 E, querendo saber a causa por que o acusavam, eu trouxe-o até o seu conselho: 29 . quem eu encontrei para ser acusado sobre questões da sua lei, mas não tem nada estabelecido para o seu cargo digno de morte ou prisão 30 E quando me foi mostrado que haveria um complô contra o homem, eu o mandei para ti imediatamente, cobrando seus acusadores também para falar contra ele diante de ti.

Como Lucas sabia o conteúdo da carta Lysias 'para Felix que não é dito. Paulo pode ter tido uma cópia do mesmo, mas parece mais provável que Lucas ouviu ler no tribunal em Cesaréia antes Felix. Esse era o costume, para ler abertamente a acusação contra o arguido.

A prática de epistolar no primeiro século cristão proporcionou o principal meio de comunicação. Era uma época epistolar. Muito se revelado nas poucas frases desta carta preservada para nós. Plumptre observa que o epíteto, mais excelente , é a mesma que a utilizada por Lucas de Teófilo (Lc 1:3 ), bem como a Epístola de Tiago (Jc 1:1 ), pode ser tomado como nada mais do que um gesto de respeito diplomática, para Felix pode ser considerado como nada menos do mais excelente . Bruce sustenta que "A" mais excelente "... pertence propriamente à ordem equestre na história romana (de que Felix não era membro) e também foi dado aos governadores das províncias subordinadas, como a Judéia, que eram normalmente extraídas da ordem equestre. "Ele governou a Judéia por sete ou oito anos (AD 52-59 ou 60), tendo sido precedida pela infeliz Cumano e sucedido por Festus. O país havia sido deixado em um estado triste e desordenada sobre o banimento do Cumano ineficiente e corrupto pelo imperador em AD 52. Tinha havido um massacre horrível de judeus na Jerusalém Páscoa por causa de suas atividades desenfreadas quando um soldado romano insultado o Templo. Houve uma guerra pequena escala entre os galileus e os samaritanos, quando certa rota galileus a um festival de Jerusalém tinha sido atacado, no assentamento sem êxito do que Cumano tinha sido acusado de receber propina para favorecer a causa dos samaritanos, que acusação efectuado a queda. Felix herdou também o túmulo de uma situação política por sua habilidade. O país era uma massa efervescente de transtorno com o "de transporte de punhal" sicários aterrorizar a terra e pressionando o povo à revolta contra Roma. Assassino e surtos "messiânicos" eram frequentes (conforme At 21:38 ). O sumo sacerdote paternalista, JoNatan, que tinha ajudado Felix obter seu escritório tinha sido assassinado, quer por iniciativa do Felix ou de outra forma.

A mãe do imperador Cláudio, Antonia, manteve dois irmãos escravos, Antônio Félix e Pallas, que foram feitas mais tarde libertos. Felix tornou-se o companheiro e favorecido ministro de Claudius, e, assim, ele obteve a procuradoria da Judéia, pela graça de Claudius e com a ajuda de Pallas eo sumo sacerdote JoNatan. Bruce pensa que ele possa previamente "ter ocupado um cargo subalterno na Samaria sob Cumano do ANÚNCIO 48. "Assim, parece que ele considerou a favor do imperador, seu irmão de criação, ele imunizados contra imperial responsabilidade por qualquer crime que ele poderia cometer. Ele exercia, nas palavras de Tácito, "o poder de um tirano no temperamento de um escravo." Lust e crueldade caracteriza toda a sua regra. Ele é relatado para ter três vezes casada. Plumptre relata que sua primeira esposa foi Drusilla, a filha de Selena, que era a esposa de Juba, rei da Mauritânia e da filha de Antonius e Cleópatra. Drusilla, a filha de Agripa I e irmã de Agripa II, que havia deixado o marido Azizus, rei de Emesa, foi sua segunda esposa (conforme At 24:24 ). O nome de sua terceira esposa é desconhecida. Antes de tal régua e juiz, o Apóstolo Paulo era para ser julgado por sua fé em Cristo. Embora o orador Tertullus, em um esforço para agradar os judeus, elogiou Felix com as palavras: "Visto que por ti gozamos de muita paz, e que por teus males providência são corrigidos por esta nação" (At 24:2) parece melhor para sugerir o conhecimento de Felix de dificuldades administrativas judeu.

Vale ressaltar que Lysias evita qualquer referência a sua ligação de Paulo e da flagelação pretendido. Nem ele insinuar que ele tinha sido ignorante de cidadania romana de Paulo no início. Ele engenhosamente cores todo o assunto para dar a impressão de que ele havia obedientemente resgatado, de violência da multidão judaica, uma vítima, que ele sabia ser um cidadão romano (v. At 23:27 ). Ele dá um relato justo e honesto do exame de Paulo perante o Sinédrio (vv. At 23:28 , At 23:29 ). Isto foi claramente concebido como "uma investigação preliminar, com vista à preparação de uma taxa para colocar diante do Tribunal Romano." Ele também afirma trama dos judeus para matar Paulo e seu propósito de colocar Paulo sob a custódia segura de Felix o governador para a feira trial (v. At 23:30 ). Ele dá o seu juízo de que todo o assunto é um debate doutrinário judaica, e não uma questão jurídica romana. Withal, Lysias era um titular de escritório típico, que organizou o palco para apresentar-se sob a luz mais favorável diante daqueles a quem ele devia sua posição, tomando crédito pelo que não pertencem de direito a ele e, tomando cuidado diligente para folheado seus erros oficiais com uma aparência de excelência em juízo e serviço.

5. A transferência de Paulo Cumprida (23: 31-35)

31 Então os soldados, como lhe fora mandado, tomando a Paulo, o levaram de noite a Antipátride. 32 Mas no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, voltaram para o castelo: 33 e eles, quando chegou a Cesaréia e entregaram a carta ao governador, apresentaram-lhe também Paulo. 34 E quando ele tinha lido, ele perguntou de que província ele era; e quando ele entendeu que era da Cilícia, 35 eu te ouvir plenamente, disse ele, quando também os teus acusadores vir: e ele ordenou que ele fosse mantido no palácio de Herodes.

Parece que o primeiro semestre, ou possivelmente de dois terços, dos cerca de viagem de sessenta quilômetros de Jerusalém para Cesaréia foi alcançado em Antipatris antes do amanhecer (v. At 23:31 ). Bruce afirma que Antipatris foi de 35 quilômetros de Jerusalém. E foi, continua ele, "ao pé das colinas da Judéia, no site do moderno Ral el-'Ain, construído por Herodes, o Grande, na planície bem regada e bem arborizada de kaphar-Saba e chamado depois seu pai Antipater. "Tal era bem possível, permitindo uma distância de cerca de 35 milhas a Antipatris e lembrando que eles haviam deixado por volta das nove horas da noite. De Antipatris os soldados voltaram para Jerusalém, deixando a cavalaria para escoltar Paulo restantes 27 milhas a Cesaréia. Esta foi considerada segura como os judeus abominava o uso de cavalos como animais impuros, e assim o sicários não poderia ter ultrapassado o partido, mesmo que eles tinham aprendido de transferência de Paulo de Cesaréia. Além disso, a viagem restante foi através de território que era principalmente Gentile.

Inquérito do Felix relativa província de Paulo (v. At 23:34) era uma exigência da jurisprudência romana. Um cidadão acusado poderia ser julgado em qualquer sua província natal ou aquela em que o crime foi acusado de ter sido cometida (conforme Lc 23:6 ).

Decisão expressa do Felix, eu te ouvirei totalmente ... quando também os teus acusadores vir (v. At 23:35-A ), indica que ao tomar conhecimento de que a província natal de Paulo foi Cilícia, ele ao mesmo tempo sabia que ele tinha "jurisdição sobre Paulo, quer como procurador na Judéia , em que o 'crime' tivesse sido cometido, ou como o deputado do legado da Síria e Cilícia, província natal de Paulo, que se classificaria como seu administrativa superior. "Possivelmente sua decisão imediata para tentar Paulo em vez de adiar para seu oficial superior (como Pilatos havia feito com Cristo, Lc 23:6 ), o legado da Síria, era apenas um reflexo de sua impetuosidade característico e orgulho de posição.

Aparentemente, é neste momento que Paulo assumiu um papel ativo no processo. A partir daí, ele parece ter feito valer os seus direitos de cidadania romana em uma relação de quatro vezes. Primeiro , ele fez isso para escapar flagelação (At 22:25 ). Em segundo lugar , ele evidentemente apelou o seu direito de jurisdição do Sinédrio judaico ao procurador romano, no qual caso a sua transferência para Caesarea estava em conformidade com os seus próprios direitos expressos como um cidadão, uma demanda Lysias teria prazer aderido, em todo o caso, para aliviar a sua própria responsabilidade. Em terceiro lugar , afirmou o seu direito de um julgamento justo perante o tribunal provincial romana (At 25:10 ). E quarto , Paulo feito valer os seus direitos de cidadania por recurso ao tribunal supremo de Cesaréia em Roma (At 25:11b ).

Com a promessa de um julgamento completo e justo sobre a aparência de seus acusadores, Felix ordenou Paulo detido sob guarda no palácio de Herodes. Este foi provavelmente o palácio construído por Herodes, o Grande, e mais tarde convertido em uma residência oficial para o procurador romano da Judéia, embora possa ter servido como uma fortaleza e tiveram uma sala de guarda (conforme Mc 15:16 ; . Fp 1:13 ). Não é de se supor que Paulo estava encarcerado em uma prisão comum, como que em que ele e Silas foram jogados em Filipos (At 16:23 , At 16:24 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 1 até o 35
  • Paulo e o Sinédrio (23:1-11)
  • No dia seguinte, o comandante apresenta Paulo na reunião oficial do conselho judaico. Esse grupo acaba por ser responsável pelo jul-gamento de Pedro e João (4:5ss), dos 12 apóstolos (5:21 ss) e de Estêvão (6:12ss). E também de Cristo.

    Paulo, como foi ele mesmo um fariseu ativo, sentiu-se em casa nes-sa reunião. Ele falou imediatamente em defesa própria, afirmando que sua vida pública era irrepreensí-vel e que sua consciência estava limpa. Ananias, o sumo sacerdote, enfureceu-se com essa declaração e ordenou que um dos homens que estava próximo de Paulo ba-tesse em sua boca. Cristo teve um tratamento semelhante (Jo 18:22). O versículo 3 apresenta uma res-posta de Paulo que gera controvér-sia. Alguns dizem que ele agiu com precipitação carnal ao condenar o sumo sacerdote; outros acham que as palavras de Paulo eram justas, já que era ilegal bater nele, e o sumo sacerdote era um homem perverso. A história relata que Ananias foi o pior sumo sacerdote que a nação ti-vera. Ele roubou dinheiro dos outros sacerdotes, usava todos os truques políticos para aumentar seu poder e, por fim, foi assassinado. Talvez "parede branqueada" (v. 3) refira- se a Ezequiel 13:10ss, em que os governantes hipócritas da terra são comparados a paredes caiadas, mas que ruem.

    Paulo sabia quem era o sumo sacerdote? Alguns estudiosos acham que seu problema de visão (Gl 4:13-48) o impediu de reconhecer o sumo sacerdote. Talvez o sumo sacerdo-te não usasse sua vestimenta usual ou não estivesse sentado em seu lugar de sempre, pois essa não era uma reunião formal do conselho, já que foi o comandante romano que a convocou. Outra possibilidade é que Paulo se recusasse a reconhe-cê-lo como sumo sacerdote. A cita-ção que faz de Êxodo 22:28 talvez fosse irônica e quisesse dizer que o sacerdote não era, de fato, o gover-nante da nação.

    A seguir, Paulo usou uma "tática política" ao tentar dividir o conselho fazendo com que os rígidos fariseus ficassem contra os liberais saduceus. É difícil crer que o grande apóstolo dos gentios, o ministro da graça de Deus, gritaria: "Eu sou fariseu!". Mais tarde, ele chamou sua vida fa- risaica de "refugo" (Fp 3:1-50). Ele afirma que a questão real era a espe-rança da ressurreição, mas sabia que os saduceus não criam nessa doutri-na. Sem dúvida, ele esperava provar a ressurreição de Cristo, mas o argu-mento levantado a partir disso pôs sua vida em risco, e o comandante salvou-o mais uma vez. A situação parecia sem esperanças; todavia, à noite, Deus, graciosamente, pôs-se ao lado de Paulo e encorajou-o. Ele sabia que iria para Roma!

  • Paulo e os conspiradores (23:12-22)
  • Sem dúvida, Jerusalém estava afas-tada de Deus quando, em nome da religião, mais de 40 homens cons-piravam para matar um judeu de-voto! Até os principais sacerdotes e anciãos de Israel faziam parte do complô! No entanto, Deus estava no controle e, apesar da oposição dos homens e de Satanás, levaria seu mensageiro para Roma. O Senhor, graciosamente, distraiu e encora-jou seu servo independentemente de Paulo, ao ir para Jerusalém, estar de acordo com a vontade revelada dele ou não. E que encorajamento esse incidente representa para nós quando tomamos decisões em rela-ção ao nosso ministério!

    Não sabemos nada a respei-to da irmã e do sobrinho de Paulo. Não temos nem mesmo certeza se eram crentes. Todavia, eles foram o instrumento de Deus para frustrar a conspiração e afastar Paulo da peri-gosa Jerusalém. Com certeza, deve-mos admirar a honestidade e a inte-gridade desse comandante romano. Ele poderia desprezar a mensagem do rapaz ou escutar as mentiras dos judeus, mas fez seu trabalho com fi-delidade. Os servos de Deus, com frequência, recebem ajuda e prote-ção de descrentes honestos e fiéis. Agora, Paulo, como aconteceu com seu Senhor anos antes, foi entregue nas mãos dos gentios.

  • Paulo e o comandante (23:23-25)
  • O comandante chamava-se Cláu-dio Lísias. Em sua carta a Félix, ele conta como salvou Paulo dos judeus porque o apóstolo era cida-dão romano. Ele acrescentou que a questão dizia respeito à lei judaica, não à romana, e que não achava que Paulo merecesse ser preso ou morto. Todavia, Cláudio enviou-o para ser julgado por Félix a fim de manter Paulo em segurança.

    Que cortejo foi aquele! Os 40 judeus deviam estar famintos antes de quebrar seu voto! No entanto, conduziram Paulo em segurança até Cesaréia, onde este enfrentou seus acusadores judeus diante de Félix, o governador.
    Agora, vemos por que Deus usou Paulo como seu grande mis-sionário aos gentios. Sua cidadania romana deu-lhe a proteção da lei e da guarda romana e a oportunida-de de testemunhar para os gentios. É maravilhoso como Deus prepara seu servos de antemão, prevendo até o local de nascimento e a cida-dania deles!

    É interessante observar que o Senhor apareceu a Paulo a fim de encorajá-lo em diversas ocasiões crí-ticas que ele vivenciou. Nos ataques dos judeus em Corinto, Cristo asse-gurou-lhe que estava com ele e lhe daria muitos convertidos (18:9-11). Cristo assegurou a Paulo que não o abandonaria, quando este estava em um navio a caminho de Roma, e o navio ficou à deriva em uma tempes-tade (27:21-25). Perguntamo-nos se Paulo encontrou grande conforto em Sl 23:4: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam".


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 1 até o 35
    23.1 Paulo mostra no seu discurso que o cristianismo procede diretamente do judaísmo verdadeiro. Pois a fé cristã é cumprimento da esperança messiânica esposada pelo farisaísmo. Consciência (24.1 6).

    23.2,3 Ananias. Sumo sacerdote desde 47 d.C. tornou-se notório pela capacidade e crueldade. Cumpriu-se a denúncia profética de Paulo ao ser assassinado em 66 d.C. pelos sicários por dar seu apoio a Roma. Parede branqueada. Os túmulos foram caiados para evitar contaminação ritual com os mortos (conforme Mt 23:27).

    23.5 Não sabia. Alguns comentaristas acham quase impossível Paulo não ter reconhecido o sumo sacerdote, É bem possível que Paulo esteja falando com ironia: "Não sabia que um homem desse pudesse ser sumo sacerdote". Ou então, Paulo, por sua deficiência visual (At 9:8, At 9:17, At 9:18; At 14:9; Gl 6:11), não tenha distinguido o sumo sacerdote. Não falarás. Paulo, arrependido, talvez lembre-se do ensino e exemplo de Jesus (Mt 5:10-40, Mt 5:39, Mt 5:44; Mt 26:67).

    23.6 Saduceus. O partido dos sacerdotes, desejosos de manter o status quo para evitar a intervenção dos romanos, quer aniquilar Paulo. Paulo aliou-se com os fariseus, cujas doutrinas ofereciam porta aberta para a evangelização em contraste com a dos saduceus.

    23.8 Anjo. Não negavam o Anjo do Senhor nem Seu Espírito.

    23.9 Os fariseus demonstram a tolerância de Gamaliel (conforme 5.33ss).
    23.11 Ao lado. Lit. "em pé acima dele". Note as visões de Paulo que marcaram crises principais (9.4ss; 16.9; 18.9; 23.11). Esta, como aDt 18:9, veio para encorajar o apóstolo. O Senhor garante que alcançará seu alvo de pregar em Roma ainda que os judeus o rejeitem.

    23.12 Sob anátema. O juramento dos 40 é simbólico do anátema assumido pela nação israelita na morte de Jesus (Mt 27:25).

    23.14 Sacerdotes e anciãos. Uma parte do Sinédrio apenas (25.15).

    23.16 Gostaríamos de saber mais acerca da família de Paulo. Certamente era influente; o sobrinho talvez fosse membro do Sinédrio, o que lhe deu acesso a esta informação tão importante. Provavelmente a família era contrária a Paulo, de modo que o sobrinho (reconciliado com ele) não seria suspeito.
    23.20 Inquirir. O plano projetado foi de abrir de novo o caso no Sinédrio e pedir a Lísias que trouxesse Paulo da torre para o Sinédrio.

    23.23 Hora terceira. Vinte e uma horas. Soldados... cavalaria... lanceiros. As três distintas classes de forças que compunham o exército romano. As extraordinárias precauções tomadas pelo tribuno revelam a seriedade com que se encarava a segurança de um preso.

    23.24 Animais. Para Paulo e seus companheiros, Lucas e Aristarco (27.1, 2). Governador Félix. Primeiro escravo liberto a chegar a ser governador de uma província romana. Seu irmão Pallas foi emancipado por Cláudio sendo favorito de Agripina, mãe de Nero. Foi nomeado procurador de 52 a 59 d.C. (antes fora prefeito de Samaria), (conforme 24.27). Um homem sem escrúpulo, não foi feliz no seu mandato, muito violento na repressão.

    23.25 Carta. Mandar um acusado para um tribunal superior exigia um "elogium" que esclarecia o caso.

    23.27 Cláudio Lísias coloca a culpa da situação de Paulo sobre os judeus (conforme Gálio em 18.14, 15). Ele não se importa de modificar levemente os fatos para se pôr em favor com o governador. Ele não soube que Paulo era romano até depois do tumulto (21.38; 22.26).

    23.29 Nada, porém, que justificasse morte. Como na apresentação do julgamento de Jesus diante de Pilatos (Lc 23:4, Lc 23:14s, 22), Paulo é reconhecido como inocente por romanos de alta posição (conforme o propósito de Atos).

    23.31 Antipátride. Cerca de 60 km de Jerusalém. O perigo imediato de uma emboscada foi superado e Paulo é conduzido apenas pela cavalaria os 40 km até Cesaréia.

    23.35 Pretório. Residência oficial do procurador; neste caso, um palácio construído por Herodes, o Grande.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 1 até o 35

    4) Paulo diante do Sinédrio (23:1-11)
    As circunstâncias. A presença de Paulo nessa sessão do Sinédrio concluiu o seu testemunho em Jerusalém. A sua atitude e suas declarações têm sido criticadas, mas precisamos lembrar que teria sido fatal se a sessão convocada por Lísias, para a investigação das acusações contra Paulo, tivesse sido transformada em um julgamento por uma corte investida de autoridade completa sobre os judeus em questões religiosas. A situação era delicada, e a atmosfera, tensa. Paulo deveu a sua vida — sob a providência de Deus — à proteção garantida por Roma a um cidadão que ainda não tinha sido condenado nos seus tribunais. O Sinédrio era a continuação do tribunal culpado do sangue de Cristo, de Estêvão e de outras testemunhas cristãs. Dissensões internas, como também métodos corruptos e violentos, tinham lhe roubado muito do seu prestígio antigo, e logo ceifaria a tremenda ruína que havia semeado. O presidente era o vil Ananias, cujas intrigas ines-crupulosas o mantiveram no poder de 47 a 58 d.C., apesar de muitas acusações contra ele. Foi assassinado por zelotes em 66 d.C. Os métodos de Paulo precisam ser avaliados contra esse pano de fundo, e precisamos lembrar também que o relato de Lucas é necessariamente abreviado. Diferentemente de Pedro e João (4:5-20), Paulo era um rabino reconhecido que “falava a língua” dos seus juízes, estando profundamente familiarizado com os mecanismos e procedimentos do Sinédrio.
    Paulo e Ananias (v. 1-5). A sessão, provavelmente, tinha sido aberta da maneira usual, de forma que a declaração de Paulo tenho cumprido meu dever para com Deus com toda a boa consciência (v. 1) seria a frase de abertura da sua defesa. Acerca de sua preocupação em não fazer nada contra a sua consciência, v. 1Co 4:4; lTm 1.5,19; 3.9; 2Tm 1:3.

    Ananias violou a lei em essência e na letra quando ordenou aos seus subalternos que batessem na boca de Paulo, e a réplica irada do apóstolo continha algo do seu antigo testemunho profético contra a iniqüidade em posições de destaque. Pode até ser considerada uma predição do fim violento de Ananias (v. 3). O nosso Senhor “não abriu a boca” em circunstâncias semelhantes, mas épocas diferentes requerem diferentes tipos de testemunho dentro do quadro geral da verdade divina. As severas denúncias de Mt 23:0, e ele admitiu isso imediatamente. O presidente era um criminoso, mas o “assento” era sagrado. Irmãos, eu não sabia que ele era o sumo sacerdote possivelmente signifique “Eu não reconheci o seu sumo sacerdócio (na minha repreensão)” (Conforme lTs 5.12 acerca desse uso do mesmo verbo.)

    A esperança e a ressurreição (v. 6-9). A declaração de Paulo (v. 6) parece um movimento tático para dividir o conselho e frustrar qualquer tentativa de sentença adversa. Esse movimento justo nesse momento era necessário e legítimo, mas podia Paulo, de boa consciência, declarar naquele estágio: sou fariseu, filho de fariseuP O termo tem um tom desagradável em muitos ouvidos por causa da oposição da seita à pessoa ao e ministério do Mestre, mas, antes de julgar Paulo, precisamos levar em conta os seguintes aspectos: (a) Os fariseus defendiam doutrinas fundamentais, baseadas no AT, que os saduceus rejeitavam veementemente.

    O remanescente fiel, que aguardava a esperança de Israel, era constituído totalmente de fariseus na sua doutrina, e não precisou desaprender as verdades bíblicas que possuía, mas somente aplicá-las a Jesus como o Cristo e rejeitar o legalismo. Um saduceu teria de deixar de ser saduceu se quisesse tornar-se cristão; um fariseu, não. (b) A esperança na ressurreição dos mortos não era um sofisma teológico, mas a essência do evangelho. Paulo trouxe à vida em alguns dos seus antigos companheiros algo real que os lembrava de que a sua posse mais preciosa era a esperança messiânica e a doutrina da ressurreição. Isso era a verdadeira herança veterotestamentária, e não o formalismo estéril dos saduceus e dos legalistas (conforme 26.7,23). O efeito foi notável, visto que alguns dos escribas entre os fariseus estavam preparados, ao menos momentaneamente, a defender uma sentença de absolvição e admitir a possibilidade de uma revelação especial dada a Paulo — com referência, supostamente, ao seu encontro com o Cristo ressurreto perto de Damasco (v. 9). Podemos esperar que alguns desses tenham recebido bênçãos no seu coração — os Nicodemos e os Josés de Arimatéia dos seus dias.

    A conseqüência (v. 10,11). A disputa entre saduceus e fariseus no conselho foi tão intensa que o pagão Lísias teve de resgatar o seu prisioneiro usando as forças armadas (v. 10). Paulo deve ter se sentido física e espiritualmente esgotado aquela noite, e recebeu um consolo especial do seu Senhor (v. 11). Observe que não há um mínimo sinal de censura, mas: (a) o encorajamento do Senhor de todo o conforto; (b) a ratificação do testemunho em Jerusalém, apesar de toda a turbulência; (c) a confirmação do propósito de que Paulo deveria testemunhar em Roma, com igual fidelidade e eficácia.

    5) De Jerusalém para Cesaréia (23:12-35)

    Mais um livramento (v. 12-24). Soluções ilegais e violentas de disputas interpartidárias estavam se tornando freqüentes em Jerusalém, à medida que se aproximava a época da “árvore seca” (Lc 23:31), e a conspiração dos 40 assassinos fanáticos é típica da época. Eles podiam contar com a cooperação de pelo menos um restante do Sinédrio (v. 12-15). Dessa vez, o livramento de Deus não foi efetuado pela intervenção de um anjo como em 12:6-10, mas por meio do sobrinho de Paulo. O seu testemunho tinha abençoado alguns dos seus parentes (Rm 16:7), apesar da provável ruptura com a família (Fp 3:8), e gostaríamos de pensar que a sua irmã era cristã (v.

    16). O enigma é como esse jovem poderia descobrir a conspiração se fosse suspeito de simpatizar com os cristãos, ou por que correria o risco de avisar o seu tio se ele estava associado aos judeus fanáticos. O segredo não é revelado, e Deus organizou as circunstâncias na sua providência. A história dos v. 1622 é detalhada e vívida, revelando a presença e capacidade de observação de Lucas, embora não se identifique. O testemunho do sobrinho confirmou a convicção de Lísias de que a presença de Paulo em Jerusalém seria motivo de constantes distúrbios e que seria difícil proteger a vida desse cidadão romano fora da fortaleza. Ele decidiu, então, transferi-lo para Gesaréia para ser julgado pelo governador Félix. A sua estimativa da coragem e da violência dos judeus é revelada pelo tamanho da escolta até Antipátride: 200 soldados fortemente armados, 200 soldados levemente armados e 70 cavaleiros (v.
    23)! A expressão montarias para Paulo sugere a presença de amigos; talvez Lucas fosse um deles (v. 24).

    A carta de Lísias (v. 25-30). A forma inteligente em que os eventos referentes ao aprisionamento de Paulo são resumidos — com uma inclinação dos fatos a favor do tribuno (v. 27) — é evidente. A adequação psicológica da comunicação é evidência de que o historiador tinha conhecimento de primeira mão, embora não saibamos como o conseguiu. Lucas tinha um bom olho para documentos relevantes!
    Gesaréia (v. 31-35). Gesaréia era a capital da província e devia muito ao planejamento e aos projetos de construção de Herodes, o Grande. Antipátride ficava a 40 quilômetros de Cesaréia e estava além da esfera de ação da multidão fanática de Jerusalém, de forma que os soldados de infantaria retornaram, deixando que a cavalaria escoltasse o prisioneiro até a capital. Félix tomou conhecimento da carta de Lísias e da chegada de Paulo, ordenando sua estada no pretório de Herodes até que os acusadores pudessem vir de Jerusalém. A posição de Paulo como cidadão romano foi respeitada.
    Antônio Félix não era um bom exemplo de governador romano; ele devia sua posição à influência de seu irmão Palas, um dos favoritos de Cláudio e um liberto, ligado à mãe do imperador, Antônia. Ele havia lidado de forma dura com bandidos, mas tinha suscitado oposição ampla em virtude de sua violência e prática de corrupção. Tácito observa que ele “exercia o poder de um príncipe com a mentalidade de um escravo”. A sua terceira esposa, Drusila, era filha de Herodes Agripa I.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 21 do versículo 18 até o 31

    V. Expansão da Igreja para Roma. 21:18 - 28:31.

    Lucas narrou a expansão da igreja desde Jerusalém, através da Judéia e Samaria, até que uma igreja gentia semi-independente fosse organizada em Antioquia. De Antioquia o Evangelho foi levado por Paulo, em três viagens missionárias, pela Ásia e Europa. Trabalho evangelístico e missionário foi sem dúvida efetuado durante esse tempo pelos outros apóstolos. Não temos, por exemplo, nenhum registro da evangelização do Egito, com Alexandria, seu grande centro. Lucas estava apenas preocupado em traçar as linhas principais do que ele considerava a mais significativa linha da expansão - na direção de Roma. Ali está apenas a necessidade de registrar a missão de Paulo em levar o Evangelho à Roma.

    É evidente que não foi propósito de Lucas registrar o início da evangelização de Roma nem os primórdios da igreja de lá, pois ele conta como os irmãos cristãos deram a Paulo as boas-vindas quando chegou à capital (At 28:15). Sabemos que Paulo escreveu uma carta à igreja de Roma (Rm 1:7), mas Lucas não nos dá nenhum registro de como o Evangelho originalmente chegou à Cidade Imperial.

    Uma vez que o propósito de Lucas não foi descrever o início da evangelização de Roma, possivelmente foi mostrar que, embora Paulo primeiramente pregasse o reino de Deus aos judeus, voltou-se para os gentios quando os judeus rejeitaram sua mensagem (At 28:24-31). A expansão geográfica da igreja não era o interesse principal de Lucas; era antes o movimento da história redentora dos judeus aos gentios. Mantendo esse propósito, Lucas dedica espaço considerável ao registro da última visita de Paulo a Jerusalém, não porque a visita fosse importante em si mesma, mas porque provou a final rejeição do Evangelho da parte de Jerusalém.

    A. A Rejeição do Evangelho da parte de Jerusalém. 21:18 - 26:32.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 4 até o 5

    4, 5. Quando Paulo foi repreendido por falar em tão fortes termos com o sumo sacerdote de Deus, desculpou-se, dizendo que não sabia que este homem é o sumo sacerdote. Nenhuma explicação foi dada quanto ao por quê Paulo não reconheceu o sumo sacerdote, o qual costumava dirigir as reuniões regulares do Sinédrio e portanto era facilmente identificável. Possivelmente não era uma sessão regular do Sinédrio e o sumo sacerdote portanto não estava ocupando a sua posição costumeira nem usando suas roupas oficiais. Possivelmente Paulo não viu de quem viera a ordem para esbofeteá-lo. Alguns acham que suas palavras continham ironia e que Paulo quis dizer que não achava que um homem que agisse assim pudesse ser o sumo sacerdote.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 12 até o 13

    12, 13. Os fanáticos oponentes de Paulo inventaram agora um outro meio de acabarem com ele. Um grupo de mais de quarenta judeus conspiraram e juraram que matariam Paulo ou jejuariam até morrer. A extensão de seu fanatismo pode ser entendido quando compreendemos que a execução dessa conspiração certamente resultaria na morte de muitos deles nas mãos da forte guarda romana que protegia Paulo. Esse risco, entretanto, não deteve esses fanáticos.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 14 até o 15

    14, 15. A fim de obter a cooperação desses principais sacerdotes e anciãos que se opunham a Paulo, eles o informaram do plano. Os sacerdotes deviam convocar uma reunião do concilio, o qual pediria ao tribuno que trouxesse Paulo uma segunda vez diante do Sinédrio sob a pretensa alegação de que desejavam determinar os fatos do caso mais detalhadamente. Os judeus conspiradores ficariam de tocaia entre a Torre de Antônia e a Casa do Concilio para arrebatar Paulo à guarda romana, matando-o. Embora o plano tenha falhado, esses judeus sob juramento não chegaram a morrer de fome, pois a casuística dos escribas tinha meios de desobrigá-los de tais votos.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 23 até o 24

    23, 24. O tribuno, percebendo que tinha em suas mãos uma situação explosiva, determinou resolver o problema enviando Paulo sob pesada guarda ao procurador romano na capital de Cesaréia. A hora terceira da noite era entre as 21 e 22 horas. A palavra traduzida para archeiro (ERC) não foi encontrada em nenhuma outra obra, e o seu significado é incerto. Literalmente significa segurando pela direita. Era uma guarda muito forte, mas pouco usada, mas o tribuno não queria se arriscar a ter seu prisioneiro assassinado, sob sua responsabilidade.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 25 até o 30

    25-30. Sua carta ao procurador Félix explica seus motivos para lhe enviar Paulo. Pela primeira vez temos o nome do tribuno, Cláudio Lísias. O governador ou procurador Félix recebe o tratamento de excelentíssimo; Sua Excelência. Era a forma normal para se tratar os membros da ordem dos cavaleiros romanos e também os governadores de certas províncias. É o mesmo título dado a Teófilo em Lc 1:3. A explicação do tribuno faz parecer que ele reconheceu a Paulo como romano antes de livrá-lo dos judeus (v. At 23:27). O versículo 28 sugere que o interrogatório diante do Sinédrio não foi um julgamento formal, mas uma investigação preliminar para determinar a natureza do caso. Lísias não faz referência, é claro, ao fato de quase ter açoitado Paulo.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 32 até o 33

    32, 33. Agora o perigo imediato de assassinato tinha passado, e os quatrocentos soldados da infantaria mais os archeiros retornaram a Jerusalém, enquanto os setenta cavaleiros acompanharam Paulo a distância que restava até Cesaréia.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 5
    At 23:5 - Paulo mentiu quando disse que não conhecia o sumo sacerdote?


    PROBLEMA:
    O sumo sacerdote Ananias deu ordem que batessem na boca de Paulo. O apóstolo censurou-o por ter agido assim, e aqueles que estavam por perto condenaram Paulo por injuriar o sumo sacerdote. Paulo respondeu declarando "Não sabia... que ele é sumo sacerdote" (At 23:5). Mas isto seria altamente improvável, já que o próprio Paulo era um membro do sinédrio judeu e trabalhava junto com ele antes de sua conversão (At 9:1-3).

    SOLUÇÃO: Há várias posições diante desta passagem. Alguns sugerem que é possível que Paulo não conhecesse o sumo sacerdote pessoalmente, mesmo tendo sido antes um membro do conselho judeu. Outros alegam que Paulo talvez tivesse uma visão sofrível (quem sabe o seu "espinho no carne") e assim não teria podido reconhecê-lo. Outros ainda crêem que Paulo teria mentido para livrar-se de uma má situação, já que os apóstolos também estavam sujeitos ao pecado (Gl 2:11-13). Neste caso, Atos estaria simplesmente dando-nos um relato fiel do pecado de Paulo.

    Parece ser mais plausível, entretanto, considerar a afirmação de Paulo como sarcástica, mas não falsa. Neste caso, a sua afirmação "Não sabia ... que ele é sumo sacerdote" poderia ser parafraseada mais ou menos assim: "Este é o sumo sacerdote da Lei de Deus? Como é que eu poderia saber isso se, contrariamente à Lei, ele mandou que me batessem?!"


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 1 até o 35
    At 23:2

    Tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência (At 23:1). Cfr. Fp 3:6. O sumo sacerdote Ananias (2). Este era filho de Nedebeu, político notoriamente inescrupuloso e avarento, e foi Sumo Sacerdote de 47 a 58 A.D. Deus há de ferir-te (3). Alguns viram o cumprimento destas palavras no assassínio de Ananias, em 66, por revoltosos nacionalistas. Contra a lei (3). A lei judaica presumia a inocência de alguém enquanto não fosse provada sua culpa. Não sabia... que ele é sumo sacerdote (5). "Não pensava que um homem que fala como este pudesse ser Sumo Sacerdote" -teria sido esse o sentido das palavras de Paulo? Não falarás mal de uma autoridade do teu povo (5). Citação de Êx 22:28. No tocante à esperança e à ressurreição dos mortos sou julgado (6). A ressurreição de Cristo, fundamento da esperança de Israel, segundo Paulo a considerava, ocupava lugar central no evangelho que ele pregava. Os saduceus declaram não haver ressurreição (8). Cfr. Mc 12:18 e passagens paralelas. Nem anjo, nem espírito (8). "O que eles rejeitavam era o desdobramento da doutrina dos dois reinos, com as respectivas hierarquias dos bons e dos maus espíritos" (T. W. Manson). Os fariseus admitem todas estas coisas (8), isto é, a ressurreição, os anjos e os espíritos.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 1 até o 35

    A confrontação

    E Paulo, olhando fixamente para o Conselho, disse: "Irmãos, eu vivi minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até o dia de hoje." ( 23: 1 )

    Nunca um a ser intimidados ou se afastar um confronto, Paulo ficou por um momento olhando atentamente para o Conselho , antes de começar a falar. Olhando atentamente é de atenizō , que significa "para contemplar", "fixar os olhos no", ou "a olhar." Alguns viram isso como mais uma prova da má visão de Paulo; outros sugerem que ele estava olhando para ver quem podia reconhecer. Mas, mais importante, o olhar de Paulo foi um dos integridade consciente. Ele sabia que era inocente de qualquer delito, e ele tinha total confiança de que Deus estava com ele. Por causa disso, ele não se acovarda ou culpa.

    Paulo começou por abordá-los, surpreendentemente, como "irmãos" (o texto grego diz "homens, irmãos"). A maneira usual de se abordar o Sinédrio era "governantes e os anciãos do povo" ( At 4:8 ). Alguns podem ter sido alunos de Gamaliel junto com ele. Certamente muitos eram companheiros fariseus. Ele certamente trabalhou com alguns deles para erradicar a igreja cristã.Toda essa familiaridade com o Sinédrio o levou a abordá-los como iguais.

    Ainda mais desconcertante para o Sinédrio era audaz afirmação de Paulo "Eu vivi minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até o dia de hoje." Como aqueles que o conheciam poderia atestar, de sempre ter sido motivado por um desejo de agradar a Deus (cf . 24:16 ; . Gl 1:14 ; . Fp 3:6. ). Mas ele faz isso com base apenas nos mais altos padrões de moralidade e conduta percebidos por esse indivíduo. É, portanto, nem a voz de Deus, nem infalível. Uma consciência Mal por verdade bíblica não necessariamente passar julgamentos precisos (cf. 1Co 4:4 ), uma consciência ferida ( 1Co 8:12. ), uma consciência contaminaram ( Tt 1:15 ), má consciência ( He 10:22. ) e, o pior de tudo, uma consciência cauterizada ( 1Tm 4:2. , 1Tm 1:19 ; He 13:18. ; 1Pe 3:16. , 1Pe 3:21 , uma consciência irrepreensível () At 24:16 ), e uma clara consciência ( 1Tm 3:9. ; He 10:22 ). Consciências dos cristãos, informados pelos padrões da Palavra de Deus, é capaz de avaliar com precisão suas ações. Os cristãos, portanto, precisam de reforçar as suas consciências constantemente expondo-os às verdades da Escritura. Paulo tinha uma tal consciência plena e justamente informado, e ele não estava acusando. (Para um estudo bíblico da consciência, ver John Macarthur, O Vanishing Conscience . [Dallas: Palavra, 1994)]

    O Conflito

    E o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. Então Paulo disse-lhe: "Deus vai atacar você, parede caiada! E você sentar para me tentar de acordo com a Lei, e em violação da lei de ordem que eu seja ferido?" Mas os transeuntes disse: "Você ultrajar o sumo sacerdote de Deus?" E Paulo disse: "Eu não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: 'Você não deve falar mal de um governante de seu povo.'" ( 23: 2-5 )

    Indignado com afirmação ousada de Paulo de uma boa consciência, o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. Ananias, filho de Nedebaeus, não deve ser confundido com o ex-sumo sacerdote Anás ( Lc 3:2 ).

    Enfurecida com violação ultrajante do Ananias da lei judaica, Paulo respondeu: "Deus vai atacar você, você caiada parede!" Ele pode ter se lembrado castigation dos fariseus de Jesus como "sepulcros caiados" ( Mt 23:27 ). A alusão mais provável, porém, é a denúncia de Ezequiel, dos falsos profetas, como paredes rebocadas por cima com cal, condenado a cair no dilúvio do julgamento divino ( 13 10:26-13:16'>Ez. 13 10:16 ).

    Uma vez que Paulo não tinha sequer sido formalmente acusado de um crime, muito menos condenado por um, ele não poderia legalmente ser derrotado. Ele furiosamente repreendido Ananias, pedindo-lhe,"você se sentar para me tentar de acordo com a Lei, e em violação da lei de ordem que eu seja ferido?" Paulo foi mais indignado com o desrespeito da lei do que com a dor infligida pela fundir-se.

    Alguns se perguntam como harmonizar linguagem forte de Paulo com sua declaração aos Coríntios que "quando somos injuriados, bendizemos" ( 1Co 4:12 ). Eles apontam, em contrapartida, a exemplo de Jesus, que "ao ser insultado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças" ( 1Pe 2:23. ). Quando Jesus foi atingido em violação da lei, Ele apenas perguntou: "Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se bem, por que me feres?" ( Jo 18:23 ).

    A resposta é, obviamente, que Paulo não era Jesus. Jesus era o Filho de Deus sem pecado. Paulo, enquanto que, sem dúvida, o homem mais piedosos que já viveu, ainda era um pecador. Ele descreveu vividamente a sua batalha com o pecado interior em Rm 7:1 , quando os judeus insultado e ridicularizado o cego a quem Jesus havia curado. Paulo usou em 1Co 4:12 para descrever o oposto de bênção. Pedro usou para descrever o abuso contra Jesus ( 1Pe 2:23 ). A forma substantiva aparece duas vezes no Novo Testamento, ambas as vezes em listas de vícios que caracterizam os incrédulos ( 1Co 5:11. ; 1Co 6:10 ). A forma adjetiva também aparece duas vezes no Novo Testamento. Primeira Timóteo 5:14 descreve injuriando como uma atividade de Satanás, enquanto 1Pe 3:9 ). "O sumo sacerdote está diante de Deus a abusar dele, especialmente no exercício de sua função, é uma blasfêmia." (H. Hanse, "loidoreō ", em Gerhard Kittel, ed,. Dicionário Teológico do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1967], 4: 293-94).

    Sendo o homem humilde que ele era, Paulo imediatamente reconheceu o seu erro, exclamando: "Eu não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; '. Você não deve falar mal de um governante de seu povo", pois está escrito: " Ele ofereceu apenas a desculpa da ignorância para a sua explosão, embora tenha sido provocada por ilegalmente ordenando-lhe que ser golpeado do sumo sacerdote. Ele rapidamente admitiu que ele havia violado proibição expressa de Deus contra caluniar uma régua ( Ex 22:28 ). Ele ainda citou a passagem, para mostrar seu respeito e submissão à Palavra de Deus. A reação de Paulo era a de um cristão maduro. Ele viu seu pecado em relação a como Deus santo era, não o quão ruim, o sumo sacerdote. E quando ele percebeu seu pecado, ele imediatamente confessou-lo e apresentado à autoridade das Escrituras. Os cristãos que, assim, lidar com o pecado em suas vidas vai salvar-se muito castigo (cf. 1Co 11:31 ).

    Os céticos têm encontrado incrível que Paulo não reconheceria o sumo sacerdote. Várias explicações de suas palavras "Eu não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote" têm sido oferecidos. Alguns vêem neles uma outra manifestação de má visão de Paulo, argumentando que ele não podia discernir quem falou. Outros sustentam que Paulo estava com tanta raiva que ele não parou para considerar a quem ele estava falando. Ainda outros acreditam Paulo falou ironicamente; desde Ananias não tinha agido como o sumo sacerdote, como deve Paulo teria reconhecido? Mas o mais simples, a explicação mais simples é levar as palavras de Paulo pelo valor de face. Desde que ele tinha raramente visitou Jerusalém nos últimos anos, ele provavelmente não sabia Ananias pela vista. Que esta não era uma convocação formal do Sinédrio, mas um encontro informal em algum lugar fora Fort Antonia, oferece mais apoio para este ponto de vista. Paulo teria reconhecido o sumo sacerdote que tinha sido vestindo seus altos vestes sacerdotais e sentado em sua sede oficial.

    Qualquer que seja a explicação para o seu fracasso em reconhecer o sumo sacerdote, Paulo não oferecê-lo como uma desculpa. Ao admitir o seu erro, Paulo aceitou a responsabilidade por suas palavras. Tal atitude humilde, não defensiva é a marca de um crente espiritual.

    A Conquest

    Mas percebendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, Paulo começou a chorar no Conselho: "Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; estou sendo julgado por causa da esperança e ressurreição dos mortos!" E, como ele disse isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e o conjunto foi dividido. Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem todos eles. E levantou-se um grande alvoroço; e alguns dos escribas do partido dos fariseus se levantaram e começaram a discutir acalorAdãoente, dizendo: "Nós não encontrar nada de errado com este homem;? suponha que um espírito ou anjo lhe falou" E como um grande dissensão estava desenvolvendo, o comandante estava com medo Paulo seria despedaçado por eles e ordenou que as tropas de ir para baixo e levá-lo para longe deles pela força, e trazê-lo para o quartel. ( 23: 6-10 )

    Confronto de Paulo com o sumo sacerdote o convenceu de que ele não receberia um julgamento justo a partir do Sinédrio. Assim, percebendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, Paulo começou a chorar no Conselho: "Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; estou sendo julgado por causa da esperança e ressurreição dos mortos!" Como anteriormente observou, duas principais facções religiosas dominaram o Sinédrio: os saduceus e os . fariseus Essas duas facções eram socialmente, politicamente e teologicamente em desacordo com o outro.

    Sendo ele próprio filho de fariseus, Paulo apelou a eles para apoio. Ele gritou: "Estou sendo julgado por causa da esperança e ressurreição dos mortos!" A ressurreição de Jesus Cristo é a verdade central do cristianismo. Paulo afirmou que a questão era sua crença e de D.C que a verdade (cf. 24:21 ). A crença na ressurreição era comumente realizada pelos cristãos e fariseus contra os saduceus.

    O apelo de Paulo espalharam em chamas as fumegantes tensões teológicas entre os saduceus e fariseus. Lucas observa que quando ele disse isso houve dissensão entre os fariseus e saduceus; . e o conjunto foi dividido Para o benefício de seus leitores que desconheciam as distinções entre os dois grupos, Lucas resume-los brevemente. Os saduceus, explica ele, dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem todos eles. Os saduceus aceito apenas o Pentateuco como autoritário. Eles rejeitaram qualquer conceito de vida após a morte (cf. Mt 22:1 )

    Mais tarde, em II Coríntios, Paulo pôde escrever que ele era cheio de conforto ( 7: 4 ), porque Deus conforta o deprimido ( 7: 6 ).

    O Senhor também elogiou Paulo, lembrando-o de ter testemunhado solenemente a Minha causa em Jerusalém. Paulo tinha completado com sucesso a tarefa que o Senhor lhe tinha dado naquela cidade.

    Finalmente, o Senhor deu Paulo esperança. Ele prometeu-lhe que a sua vida não terminaria em Jerusalém, mas que ele seria concedido o seu desejo ( Rom. 1: 9-11 ; Rm 15:23 ), para testemunhar também em Roma. Essa promessa graciosa sustentada Paulo durante as muitas provações ele iria aguentar antes de chegar lá.

    47. Proteção Providencial ( Atos 23:12-35 )

    E, quando já era dia, os judeus formaram uma conspiração e amarraram-se sob juramento, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E havia mais de quarenta os que formaram esta trama. E vieram ter com os principais sacerdotes e os anciãos, e disse: "Nós mesmos temos vinculado sob um juramento solene a nada provarmos até que matemos a Paulo. Agora, portanto, você e ao Conselho notificar o comandante para derrubá-lo para você, como se estivesse indo para determinar o seu caso por uma investigação mais aprofundada, e nós, pela nossa parte estamos prontos para matá-lo antes que ele chegue ao lugar ". Mas o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido de sua emboscada, e ele veio e entrou no quartel e disse Paulo. E Paulo chamou um dos centuriões para ele e disse: "Conduza este moço ao comandante, porque tem alguma coisa que lhe comunicar." Assim, tomando-o e levou-o ao comandante e disse: "O preso Paulo, chamou-me a ele e me pediu para levar este jovem a você uma vez que ele tem algo a lhe dizer." E o comandante tomou-o pela mão e andando de lado, começou a inquiri-lhe em particular: "O que é que você tem que reportar a mim?" E ele disse: "Os judeus concordaram em pedir-lhe para trazer Paulo para baixo amanhã ao Conselho, como se estivessem indo para saber um pouco mais a fundo sobre ele. Portanto, não ouvi-los, por mais de quarenta deles estão mentindo em esperar por ele os quais juraram sob pena de maldição a não comer nem beber até que eles matá-lo, e agora eles estão prontos e esperando a promessa de você ". Por isso, o comandante deixou o jovem ir, instruindo-o, "Não diga a ninguém que você me notificado dessas coisas." E ele o chamou dois dos centuriões, disse: "Levanta duzentos soldados prontos até a terceira hora da noite para avançar para Cesaréia, com setenta cavaleiros e duzentos lanceiros". Eles também foram para fornecer montagens de colocar Paulo on e trazê-lo em segurança ao governador Félix. E ele escreveu uma carta com esta forma:
    "Cláudio Lísias, ao excelentíssimo governador Félix, saudações. Quando este homem foi preso pelos judeus e estava prestes a ser morto por eles, deparei-me com eles com as tropas e livrei ao saber que era romano. E querer conhecer a carga para a qual foram acusando-o, eu o trouxe para baixo a seu Conselho, e eu achei que ele fosse acusado sobre questões sobre a sua Lei, mas sob nenhuma acusação digna de morte ou prisão E quando fui informado que não iria. ser uma conspiração contra o homem, eu o mandei para você de uma vez, também instruindo seus acusadores para trazer acusações contra ele antes de você. "

    Então os soldados, de acordo com as suas ordens, tomando a Paulo, o levaram de noite a Antipátride. Mas no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, voltaram para o quartel. E quando estes vieram a Cesaréia e entregaram a carta ao governador, eles também apresentaram Paulo para ele. E quando ele tinha lê-lo, ele perguntou de que província ele era; e quando soube que era da Cilícia, disse: "Eu vou dar-lhe uma audiência depois que seus acusadores chegar também", dando ordens para que ele fosse mantido no pretório de Herodes. ( 23: 12-35 )

    Essa passagem encontra Paulo em circunstâncias difíceis. Ele foi acusado falsamente, espancados, detidos, presos, e conspiraram contra. No entanto, Deus vai livrá-lo-não por um milagre sobrenatural, mas pela Sua ordenação providencial de circunstâncias.
    A situação de Paulo de perto assemelha a de um outro homem de Deus, Davi. Ele, também, foi tratado de forma injusta e conspiraram contra-só para experimentar repetidamente libertação providencial de Deus.

    Davi aparece pela primeira vez no registro bíblico em I Samuel 16 , quando ele foi ungido rei em lugar de Saul o desobediente. Muitos anos iria decorrer, no entanto, antes que ele começou a sua regra.Durante grande parte desse tempo Davi era um fora da lei caçado, perseguido pelo rei ciúme doentio que ele havia servido lealmente.

    Associação de Davi com Saul começou quando ele foi providencialmente escolhido como músico da corte ( 1 Sam. 16: 14-18 ). Sua harpa hábil trouxe conforto ao rei atormentado. Como resultado, Saul amava Davi muito e fez dele seu escudeiro ( 1Sm 16:21 ). Logo depois, Davi resgatado Saul e Israel de seus inimigos perenes os filisteus. Sem medo de aceitar o desafio de seu campeão, o gigante Golias, Davi matou em combate singular ( 1 Sam. 17: 17-51 ). Os filisteus consternados foram então encaminhados pelos israelitas ( 1Sm 17:52 ). Saul recompensado Davi, fazendo-o comandante do exército ( 18: 5 ).

    Mas a admiração de Saul para Davi logo se transformou em desconfiança e ciúme quando Davi recebeu aclamação maior do que ele fez ( 1 Sam. 18: 6-9 ). Para o resto de sua vida, Saul procurou, sem sucesso, para matá-lo. Depois de não conseguir matá-lo pessoalmente ( 1 Sam. 18: 10-11 ), Saul rebaixado ele eo baniu do palácio. Ele esperava que Davi iria morrer em batalha contra os filisteus ( 1Sm 18:17 , 1Sm 18:21 ), mas habilidade e triunfo de Davi na batalha ele ganhou ainda mais alto estima ( 1Sm 18:30 ).

    Saul então ordenou aos seus servos para matar Davi ( 1Sm 19:1 ) (, sua filha Mical . 1 Sam 19:11-17 ), e seu mentor Samuel ( 1 Sam. 19: 18-24 ) salvou a vida de Davi. Mas a partir de então até a morte de Saul na batalha contra os filisteus, Davi era um fugitivo caçado. Durante todo esse período difícil e perigosa, Davi permaneceu fiel a Saul ( 1Sm 24:2. , 24 —28 ; 28: 1-2 ; 29: 1-11 ).

    A morte de Saul não terminou problemas de Davi. As tribos do norte o rejeitou como rei em favor do filho Isbosete de Saul ( 2 Sam. 2: 8-9 ). Foram necessários vários anos de guerra civil para Davi para unir a nação inteira sob seu domínio. E mesmo depois de sua ascensão ao trono, ele enfrentou outras dificuldades graves. No traição mais comovente, seu filho Absalão liderou uma revolta contra ele em que seu conselheiro confiável, Aitofel, e seu sobrinho Amasa estavam envolvidos. Mal que revolta foi colocado para baixo do que o outro quebrou out ( 2Sm 20:1 )

    Esse salmo expressou confiança de Davi em cuidado de Deus para ele, apesar da opressão agressiva dos homens. Paulo também tinha experimentado recentemente circunstâncias difíceis. Sua tentativa de conciliar os judeus cristãos em Jerusalém ( 21: 20ff .) tinha terminado em um motim e um em que ele quase foi morto. Sua tentativa de se defender diante de uma multidão enfurecida que lhe prenderam no templo também terminou em um motim ( 21: 27ff .). Sua aparição antes da mais alta corte judaica havia terminado em caos. E, apesar de acusado de nenhum crime, Paulo permaneceu sob a custódia dos romanos.

    Como ele tinha em tempos passados ​​de desânimo ( 18: 9 ; 22: 17-21 ), o próprio Senhor apareceu a Paulo ( 23:11 ) para consolá-lo, elogiá-lo e dar-lhe esperança. Ele prometeu a Paulo que ele não seria morto em Jerusalém, mas viveria para testemunhar um dia em Roma. O Senhor fortaleceu ainda mais a esperança de Paulo em que a promessa pela providencial entregando-o a partir de um complô para assassiná-lo.

    Esta passagem narrativa não contém verdades doutrinárias ou exortações práticas; ela apenas relata um acontecimento na vida de Paulo. No entanto, nenhuma passagem da Escritura poderia ilustrar de forma mais clara a providência de Deus.

    A providência de Deus é o Seu controle soberano sobre e ordenação de circunstâncias naturais para realizar a Sua vontade. Ele também é ilustrado claramente no Antigo Testamento, no livro de Ester, onde Deus providencialmente protegidos Seu povo, Israel, de seus inimigos destrutivos. A providência de Deus está por trás dessas passagens familiares e reconfortante como Filipenses 4:5-7 ; He 13:6 .

    Dramática libertação de Deus, providencial de Paulo se desenrola em três cenas: o enredo formulado, descobriu, e frustrado.

    A trama Formulado

    E, quando já era dia, os judeus formaram uma conspiração e amarraram-se sob juramento, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E havia mais de quarenta os que formaram esta trama. E vieram ter com os principais sacerdotes e os anciãos, e disse: "Nós mesmos temos vinculado sob um juramento solene a nada provarmos até que matemos a Paulo. Agora, portanto, você e ao Conselho notificar o comandante para derrubá-lo para você, como se estivesse indo para determinar o seu caso por uma investigação mais aprofundada, e nós, pela nossa parte estamos prontos para matá-lo antes que ele chegue ao lugar ". ( 23: 12-15 )

    dia após o aparecimento de Paulo perante o Sinédrio, alguns judeus, frustrados ao ver Paulo escapar com vida, formulou um plano para assassiná-lo. Eles amarraram-se sob juramento, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. Esse juramento mostrou a seriedade das suas intenções. O texto grego diz: "Eles anatematizou si mesmos" (cf. Gl 1:8 ), invocando, assim, o julgamento divino, se eles não conseguiram realizar o seu juramento. Eles provavelmente falou palavras para o efeito de "Que Deus fazê-lo para nós e mais se comer ou beber qualquer coisa até que Paulo está morto" (cf. 1Sm 14:44. ; 2Sm 3:352Sm 3:35. ; 2Sm 19:13 ; 1Rs 2:231Rs 2:23 ; 2Rs 6:312Rs 6:31 ).

    A cena é tragicamente que lembra a morte de Jesus. Jesus e Paulo eram judeus, os pregadores do evangelho para o seu povo, e culpado de nenhum crime. No entanto, ambos foram desenhados contra, ambos estavam diante de um Sinédrio confuso, e ambos foram presos em Fort Antonia. Paulo verdadeiramente compartilhada na "comunhão dos seus sofrimentos" ( Fp 3:10. ; cf. Gl 6:17. ).

    Por que os judeus reagem com hostilidade violenta para alguém que não havia cometido nenhum delito contra a lei judaica, que os amava, e que proclamou a eles a salvação através do Messias, Jesus Cristo?Paulo deu a resposta em 2Co 4:4 , 7-9 ). Ele continuou no jardim, quando ele tentou Adão e Eva. Sua desobediência então levou a raça humana em pecado.Determinado a frustrar o plano redentor de Deus (cf. Gn 3:15 ), Satanás tentou em vão destruir a nação de Messias, sua linha, e, finalmente, próprio Messias. Mas ele estava completamente derrotado por obra salvadora de Cristo na cruz e ressurreição triunfante. Desde então, ele tem trabalhado para calar os pregadores do evangelho. Os conspiradores foram enganados por Satanás, dispostos a ser usado para abafar o evangelho salvador, matando o pregador cristão mais eficaz.

    Lucas relata que havia mais de quarenta que formou este enredo. Eles sabiam que não podiam depender dos romanos para executar Paulo, já que não houve crime capital com o qual a acusá-lo. Nem eles ousam arriscar outro discurso de Paulo, temendo que ele poderia influenciar a opinião pública a seu lado. Por isso, eles decidiram tomar o assunto em suas próprias mãos. Mais de quarenta homens eram necessários, porque Paulo seria fortemente guardado por soldados romanos. Que muitos dos conspiradores, sem dúvida, ser morto durante o tumulto fala de seu fanatismo (cf. Jo 16:2 , At 9:29 ; At 20:3 ), Paulo imediatamente chamou um dos centuriões para ele e disse: "Conduza este moço ao comandante, porque tem alguma coisa para relatar a ele ".

    O centurião levou o sobrinho de Paulo e levou-o ao comandante e disse: "O preso Paulo (cf. Ef 3:1 ; 2Co 1:182Co 1:18. ; 2Ts 3:3 Ts 3: 3. ). O primeiro passo nessa direção ocorreu um dia após a promessa de Deus para trazer Paulo a Roma. Ele também mostrou Seu cuidado por Paulo soberanamente proporcionando uma viagem segura e confortável para Cesaréia e proporcionando o melhor de acomodações quando ele chegou lá. Paulo experimentou a verdade expressa por Pedro: "Lançando toda a sua ansiedade sobre Ele, porque Ele tem cuidado de vós" ( 1 Ped. 5: 7 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 23 do versículo 1 até o 35

    Atos 23

    A estratégia de Paulo — At 23:1-10

    Na conduta de Paulo perante o Sinédrio encontramos certa audácia temerária; agiu como um homem que estava queimando todas as suas possibilidades e sabia. Até o começo foi um desafio. Irmãos, diz, e com esta palavra fica em pé de igualdade com o tribunal; porque a maneira formal de dirigir-se ao Sinédrio era a seguinte: "Príncipes do povo e anciãos de Israel".

    Quando o sumo sacerdote ordenou golpear a Paulo ele mesmo estava transgredindo a Lei. Esta dizia: "Aquele que bate num israelita na bochecha, está golpeando a glória de Deus". "Aquele que bate num homem está batendo no Santo". De modo que Paulo reage chamando-o parede branqueada. Se um israelita tocasse um cadáver incorria em impureza cerimoniosa; portanto era costume branquear as tumbas para que ninguém as tocasse por equívoco.

    De modo que Paulo em efeito está chamando o sumo sacerdote tumba branqueada. Em realidade se considerava um crime insultar a um dos príncipes do povo (Ex 22:28). Paulo sabia perfeitamente bem que Ananias era o sumo sacerdote. Mas este Ananias era um personagem notório. Era-o por ser glutão, estelionatário, ladrão, voraz e traidor a serviço dos romanos. Em realidade a resposta de Paulo foi a seguinte: "Esse homem que se senta ali, jamais imaginei que tal homem podia ser o sumo sacerdote de Israel".

    E depois Paulo disse algo que sabia que causaria uma comoção no Sinédrio. Neste tribunal havia fariseus e saduceus. Estes tinham crenças opostas. Os fariseus criam nas minúcias da Lei oral; os saduceus só aceitavam a Lei escrita. Os fariseus criam no destino e na predestinação; os saduceus no livre-arbítrio. Os fariseus criam em anjos e espíritos; os saduceus não. E acima de tudo, os fariseus criam na ressurreição dos mortos; e os saduceus não. De modo que Paulo sustenta ser um fariseu e que é julgado por sua esperança da ressurreição dos mortos. O resultado foi que o Sinédrio se dividiu; e durante a violenta e destruidora discussão que prosseguiu, Paulo quase perde a vida. Para salvá-lo o comandante teve que levá-lo novamente aos quartéis. Se Paulo tiver que desaparecer, ele o fará lutando até o fim.

    DESCOBRE-SE UMA CONSPIRAÇÃO

    Atos 23:11-24

    Aqui vemos duas coisas. Primeiro, observamos até onde podiam chegar os judeus para eliminar a Paulo. Sob certas circunstâncias os judeus consideravam justificável o assassinato. Se um homem se convertia em um perigo público para a moral e a vida, consideravam que era legítimo eliminá-lo como pudessem. De modo que quarenta homens fizeram uma promessa. Seu voto se chamava querem. Quando um homem se comprometia a ele dizia: "Que Deus me amaldiçoe se fracasso nisto". Estes homens prometeram não comer nem beber e ficar sob a maldição de Deus até assassinarem a Paulo. Mas felizmente este plano foi descoberto graças à ação do sobrinho de Paulo.

    Segundo, vemos até onde está disposto a chegar o governo romano para administrar uma justiça imparcial. Paulo era um prisioneiro; era um homem acusado de determinada coisa; mas era um cidadão romano e portanto o comandante mobilizou um pequeno exército para que levassem a Paulo a salvo a Cesaréia, onde seria julgado por Félix. É estranho observar como o ódio histérico e fanático dos judeus — os escolhidos de Deus — contrasta com a justiça fria e imparcial do comandante romano e pagão aos olhos dos judeus.

    A CARTA DO CAPITÃO

    Atos 23:25-35

    A sede do governo romano não estava em Jerusalém a não ser em Cesaréia. O Pretório era a residência do governador; e o pretório de Cesaréia era um palácio construído por Herodes, o Grande. De modo que Cláudio Lísias escreveu esta carta, mais uma vez absolutamente justo e completamente imparcial, e partiu a comitiva. De Jerusalém a Cesaréia havia mais de noventa quilômetros; Antipátride estava a uns trinta e oito quilômetros de Cesaréia. Até Antipátride a região era muito perigosa e estava habitada por judeus; mais adiante a região era aberta e plaina, muito pouco apropriada para emboscadas e estava habitada em grande parte por gentios. De modo que em Antipátride o corpo principal das tropas retornou e só ficou a cavalaria como escolta suficiente.

    O nome do governador romano perante o qual Paulo devia apresentar-se era Félix, e esse nome se converteu em um apelido. Por cinco anos governou a Judéia e dois anos antes foi destinado a Samaria; faltavam ainda dois anos para deixar o seu posto. Nasceu escravo. Seu irmão, Palas, era favorito de Nero. Por seu influência, Félix veio a ser em primeiro lugar liberto, e depois governador. Era o primeiro escravo na história que tinha chegado a ser governador de uma província romana.

    Tácito, o historiador romano, disse a respeito dele: "Exercia os privilégios de um rei com o espírito de um escravo". Casou-se com três princesas sucessivamente. Não se conhece o nome da primeira; a segunda era neta do Antônio e Cleópatra; a terceira era Drusila, a filha de Herodes Agripa I. Era completamente inescrupuloso e capaz de alugar valentões para assassinar a seus partidários mais próximos. Esta era a pessoa que Paulo teria que enfrentar em Cesaréia.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 1
    eu me comportei: Ou: “eu vivi minha vida”. Aqui, foi usada uma forma do verbo politeúomai que poderia ser traduzida como “comportar-se como cidadão”. (Kingdom Interlinear) Paulo estava dizendo que tinha se comportado como um bom cidadão que seguia as leis de seu país. Os cidadãos romanos costumavam participar ativamente nas questões do Estado, já que a cidadania romana era muito valorizada e trazia tanto privilégios como responsabilidades. (At 22:25-30) Ao usar as palavras “eu me comportei” perante Deus, Paulo talvez estivesse dando a entender que era, antes de mais nada, um cidadão do Reino de Deus. — Fp 3:20; compare com Fp 1:27, onde a mesma forma do verbo politeúomai é usada.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 6
    eu sou fariseu: Alguns dos que estavam ali conheciam Paulo. (At 22:5) Eles com certeza entenderam que, quando Paulo afirmou que era filho de fariseus, ele estava simplesmente reconhecendo que tinha a mesma formação que eles. Por isso, os fariseus do Sinédrio não pensariam que Paulo estava fingindo ser o que não era quando disse que era fariseu. Eles sabiam que Paulo tinha se tornado um cristão zeloso. Neste contexto, as palavras de Paulo davam a entender que ele se identificava, até certo ponto, com os fariseus, e não com os saduceus, porque os fariseus acreditavam na ressurreição assim como ele. Dessa forma, Paulo mostrou que eles tinham algo em comum. Tudo indica que, ao levantar esse assunto polêmico, a intenção dele era fazer com que alguns membros do Sinédrio tomassem o seu lado, e isso funcionou. (At 23:7-9) O que Paulo disse aqui em At 23:6 também está de acordo com o que ele disse sobre si mesmo ao se defender diante do rei Agripa. (At 26:5) E, quando Paulo estava em Roma e escreveu aos cristãos em Filipos, ele novamente falou sobre o seu passado como fariseu. (Fp 3:5) Também é interessante o modo como outros cristãos que tinham sido fariseus são descritos em At 15:5. — Veja a nota de estudo em At 15:5.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 12
    se comprometeram, sob maldição: Ou: “se comprometeram, sob juramento”. A palavra grega anathematízo pelo visto se refere a fazer um juramento que traria maldição sobre quem o fez caso a pessoa estivesse mentido ou não cumprisse com sua palavra.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 14
    anciãos: Neste versículo, a palavra “anciãos” se refere a homens de autoridade entre os judeus. Muitas vezes eles são mencionados junto com outros dois grupos: os principais sacerdotes e os escribas. — Veja a nota de estudo em Mt 16:21.

    nos comprometemos . . . sob maldição: Ou: “nos comprometemos . . . sob juramento”. — Veja a nota de estudo em At 23:12.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 21
    se comprometeram, sob maldição: Ou: “se comprometeram, sob juramento”. — Veja a nota de estudo em At 23:12.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 23
    à terceira hora da noite: A terceira hora, contando a partir do pôr do sol, seria por volta das 9 horas da noite. Os gregos e romanos dividiam a noite em períodos chamados de “vigílias”, e as Escrituras Gregas Cristãs geralmente usam essa mesma divisão ao citar o horário dos acontecimentos. (Mt 14:25; Mc 6:48; Lc 12:38) Esta é a única vez que elas se referem a uma “hora” específica das 12 horas do período da noite. — Compare com At 16:25-33; veja a nota de estudo em Mc 13:35.


    Lanças romanas

    Os soldados romanos muitas vezes carregavam armas longas que podiam ser usadas para golpear o inimigo ou ser lançadas contra ele. Uma delas era chamada de pilum (1) e era feita para penetrar em seu alvo. O peso do pilum limitava a distância que podia alcançar ao ser lançado, mas permitia que ele atravessasse armaduras ou escudos. Existem evidências de que muitas vezes essa arma fazia parte do equipamento dos legionários romanos. Outra arma era a lança simples (2), que tinha um cabo de madeira e uma ponta de ferro forjado. Os auxiliares de infantaria às vezes levavam uma ou mais lanças desse tipo. Não se sabe qual foi o tipo de lança usado para furar o lado do corpo de Jesus.

    Texto(s) relacionado(s): Jo 19:34; At 23:23

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 26
    Cláudio Lísias a Sua Excelência, o governador Félix. Saudações!: Na antiguidade, era costume usar esse tipo de introdução nas cartas. Primeiro, se identificava o autor da carta, depois para quem era a carta e então se incluía a palavra grega khaíro, que era um cumprimento comum. Essa palavra significa literalmente “alegrar-se” e passa a seguinte ideia: “Que tudo esteja bem com você.” Ela aparece com frequência em cartas não bíblicas escritas em papiro. Neste versículo, a palavra khaíro pode ser corretamente traduzida como “Saudações!” Outros textos que contêm introduções parecidas são At 15:23 e Tg 1:1. — Veja a nota de estudo em At 15:23.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 27
    romano: Ou seja, um cidadão romano. — Veja as notas de estudo em At 16:37-22:25.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 23 versículo 35
    palácio: Ou: “pretório”. Nos Evangelhos e em Atos, a palavra grega praitórion (que vem do latim) é usada para se referir a um palácio ou a uma residência. As tendas dos comandantes do exército eram chamadas de pretório e, por isso, com o tempo esse termo passou a ser usado para se referir às residências dos governadores das províncias. Aqui, praitórion se refere ao palácio construído por Herodes, o Grande, que ficava em Cesareia. Na época deste relato, por volta de 56 d.C., esse palácio era a residência do governador romano. — Veja a nota de estudo em Mt 27:27.


    Dicionário

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Amanhã

    Dicionário da FEB
    Amanhã, invariavelmente, é o dia de resultado de nossas próprias ações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Será o amanhã segundo idealizamos hoje [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amanhã será o que hoje projetamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Um dia

    Amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam; é procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las; é considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontrareis, dentro de certo período, em mundos mais adiantados [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 10

    Amar é também compreender o estado espiritual de cada criatura, buscando não perturbar de modo algum sua vida íntima, fazendo sempre o melhor em palavras e atos como nos ensinou Jesus.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Amar é sentir-se viver em todos e por todos, é consagrar-se ao sacrifício, até a morte, em benefício de uma causa ou de um ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] Amar é o segredo da felicidade. Com uma só palavra o amor resolve todos os problemas, dissipa todas as obscuridades. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 25

    [...] Amar é plantar a felicidade na Terra! Ama e seguirás fielmente os luminosos passos de Jesus.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Recordações

    [...] Amar, no mais puro sentido, é um programa de ação, é um roteiro de lutas, porque implica, em primeiro lugar, o combate ao nosso comodismo e às tendências egoísticas, incrustadas em nosso espírito através dos milênios. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    O termo amar, tratando-se do Criador, se entende do ponto de vista da purificação do Espírito e em relação ao grau de pureza já por este atingido. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aos próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz divina do verdadeiro amor resplandeça.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    [...] Amar é fazer a doação de nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    Presa à altura terrestre / Jamais olvides, porém, / De que amar com Jesus Cristo / É a chave de todo bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    amanhã adv. No dia seguinte ao atual. S. .M 1. O dia seguinte. 2. A época vindoura.
    Fonte: Priberam

    Ananias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o Senhor tem sido misericordioso
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor tem sido gracioso”).


    1. Avô de Azarias, ajudou a reconstruir o muro de Jerusalém, em frente à sua casa (Ne 3:23).


    2. Marido de Safira, foi um dos primeiros convertidos na igreja em Jerusalém (At 5). Naquele tempo, os cristãos “tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo a necessidade de cada um” (At 2:44-45). Segundo essa prática, Ananias e Safira decidiram vender uma propriedade (At 5:1). Com o pleno conhecimento da esposa, ele resolveu guardar parte do dinheiro para seu uso pessoal. Então apresentou uma quantidade a Pedro, o qual, dirigido pelo Espírito Santo, percebeu o que acontecera e acusou Ananias de mentir para Deus. Ao ouvir isso, ele caiu morto. Mais tarde, quando sua esposa chegou, continuou com a mentira e também morreu. É importante notar que a questão aqui não era que uma lei obrigava alguém a compartilhar tudo. De fato, Pedro enfatizou o ponto de que o que pertencia a eles era deles (At 5:4). O problema era a tentativa deliberada e voluntária de mentir ao Espírito Santo e ao povo de Deus (At 5:3). O pecado de Safira foi pronunciado por Pedro: “Por que é que entre vós concordastes para tentar o Espírito do Senhor?” (At 5:9).

    Um dos privilégios do cristão é estar livre do legalismo. Pedro e a Igreja primitiva não criaram uma nova lei pela qual as pessoas ganhariam mérito diante de Deus e dos cristãos; pelo contrário, buscavam uma existência que refletisse o amor de Deus e a graça que é vista em Jesus Cristo. Com tal liberdade, fazer o que é certo na vida individual, por meio do serviço, exige uma grande responsabilidade em ser honesto e transparente diante do Senhor e de seu povo. O resultado desse triste episódio na 1greja primitiva foi um maior entendimento e temor do poder e da santidade de Deus. Veja Safira.


    3. Outro Ananias que se tornou cristão nos primeiros estágios da propagação do Evangelho de Cristo vivia em Damasco (At 9:10-19). Logo após o relato da conversão de Saulo (Paulo) e a cegueira que resultou de ter visto a glória do Senhor na estrada para Damasco, lemos que Ananias teve uma visão. Cristo lhe falou que fosse até a casa onde Saulo estava hospedado e impusesse as mãos sobre ele, para que recuperasse a visão. Ananias estava temeroso, pois a reputação de Paulo de perseguir violentamente os cristãos havia espalhado o medo entre os crentes de Damasco. O Senhor, contudo, declarou sobre Saulo: “Este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, os reis e os filhos de Israel” (At 9:15). Jesus também disse que, no tempo determinado, Paulo padeceria por causa da fé.

    É um testemunho do caráter e da fé de Ananias a maneira como se dispôs a ir ao encontro de Paulo e chamá-lo de “irmão”, quando há apenas algumas horas só o nome de Saulo já o enchia de temores. Ananias impôs as mãos sobre Paulo, que teve a visão restaurada. Foi imediatamente batizado, talvez pelo próprio Ananias, e permaneceu por um tempo em Damasco, junto com os cristãos. Existem poucas passagens nas Escrituras que mostram de maneira tão dramática como as emoções de um cristão são mudadas por meio da Palavra de Deus e como o medo foi transformado em poder e amor na vida de Ananias. Mais tarde, o próprio apóstolo contou aqueles eventos da sua perspectiva, e podemos ver que Ananias foi o primeiro a falar-lhe sobre sua missão mundial, sua necessidade de ser perdoado e batizado (At 22:14-16). Veja Paulo.


    4. Outro Ananias foi sumo sacerdote no tempo em que o apóstolo Paulo foi preso em Jerusalém. Era um orgulhoso e cruel líder saduceu. Foi nomeado por Herodes e exerceu seu poder de 47 a 59 d.C. Em 52 d.C. foi enviado a Roma, para responder a acusações de crueldade. Foi liberado por Cláudio, mas essa informação nos ajuda a entender sua participação na prisão do apóstolo. Foi ele quem ordenou que Paulo fosse esbofeteado durante seu julgamento (At 23:2) e posteriormente desceu a Cesaréia, para pessoalmente confirmar as acusações contra Paulo diante de Félix (At 24:1). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ananias [Javé É Amoroso] -

    1) Marido de Safira (At 5:1-11).

    2) Cristão de Damasco, que curou a cegueira de Paulo (At 9:10-19).

    3) SUMO SACERDOTE (At 23:1)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Anciãos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

    R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
    v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero
    Fonte: Dicionário Adventista

    Anjo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.
    [Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
    Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
    Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
    Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1:10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10:5-6 e Lc 24:4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9:21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1:14 são eles espíritos ministradores (cp.com Mc 12:25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18:19-22,28,32 – Jz 2:6-13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp.com Sl 34:7-35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22:16Êx 3:2-16Jz 13:18-22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28:12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103:20-21 – 89.7 – is 6:2-5, etc. – cp.com Lc 2:13Mt 26:53Lc 12:8-9Hb 12:22Ap 5:11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23:20Dn 10:13-20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2:1-8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18:10 – cp.com Lc 1:19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1:13Lc 22:43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja 1Co 11:10), e pela salvação dos homens (Lc 16:10 – 1 Pe 1,12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At
    v. 53 – Gl 3:19Hb 2:2), e executarão o Juízo final (Mt 13:41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10:13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8:16Lc 1:19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1:21Cl 1:16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1:14-20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2,4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12:9 Satanás tem o seu exército de anjos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Anjo Mensageiro de Deus (1Rs 19:5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hc 1:14). Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2:4). Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa (Gn 16:7-13; 22:11-18; Ex 3:2-22; Jz 6:11-24). V. TEOFANIA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24-27; 9,52). Somente em situações excepcionais são mencionados por um nome (Lc 1:19.26). Estão relacionados à missão de Jesus (Mt 4:11; Mc 1:13; Lc 22:43; Jo 1:51) e à sua parusia (Mt 13:39.41.49; 16,27; 24,31; 25,31). Presentes na corte celestial (Lc 12:8ss.; 16,22), alegram-se com a conversão dos pecadores (Lc 15:10) e cuidam das crianças (Mt 18:10). Seu estado de vida permite compreender qual será a condição futura dos que se salvam (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:36). Os evangelhos indicam também a existência do Diabo, um anjo decaído ao qual seguiram outros anjos, como um ser pessoal e real que governa os reinos deste mundo (Lc 4:5-7) e o mundo em geral. Jesus deu a seus discípulos a autoridade para derrotá-lo (Lc 10:19-20) e, no fim dos tempos, tanto ele como seus sequazes serão vencidos (Mt 25:41) e confinados no fogo eterno.

    A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Antipátride

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Aqui

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Armar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Prover de armas: armar um regimento.
    Equipar um navio de tudo que lhe é necessário para navegar.
    Guarnecer para maior segurança: um baú armado de cintas de ferro.
    Armar a espingarda, a pistola, municiá-la ou erguer-lhe o cão para poder disparar.
    Guarnecer de qualquer coisa que dê resistência: armar de ferro uma viga.
    Fortificar, premunir: armar alguém contra o frio.
    Figurado Fortalecer-se, prevenir-se: armar-se de paciência, de coragem.
    Fonte: Priberam

    Assentado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
    Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
    Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
    Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
    Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
    Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
    substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
    Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
    Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Boa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Boca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
    Fonte: Priberam

    Boã

    Dicionário Bíblico
    dedo polegar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.

    Autor: Paul Gardner

    Carta

    Dicionário de Sinônimos
    epístola, missiva, bilhete. – Segundo Bruns. – carta é o termo usual com que se designam os escritos que se dirigem a alguém dando-lhe notícias, ou tratando de assuntos que lhe interessam mais ou menos diretamente. – Epístolas dizemos das cartas dos antigos, tratando de graves assuntos, em forma literária e em tom solene, principalmente quando o conteúdo delas interessava a muitos; como, por exemplo, as epístolas de S. Paulo. Familiarmente dá-se hoje o nome de epístola a uma carta muito longa e em estilo pretensioso. – Missiva é a carta considerada com relação à pessoa que a manda; é termo pouco usado. – O bilhete difere da carta: em se ocupar só de um assunto, ou de assunto ligeiro, de pequena importância; em conter poucas palavras e excluir as formas cerimoniosas que encabeçam e concluem as cartas ordinárias. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 255
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Correspondência, mensagem escrita ou impressa, que se envia a alguém, a uma instituição ou a uma empresa, para comunicar alguma coisa.
    Por Extensão O conteúdo dessa mensagem, normalmente inserido num envelope selado.
    Documento oficial e legal que confere um título ou ofício; diploma.
    Relação das refeições disponíveis num restaurante; cardápio.
    Representação reduzida de determinada região, país, da superfície da Terra; mapa.
    [Jurídico] Documento, certificado de comprovação ou de aquisição de direitos.
    [Jurídico] Documento de valor legal transmitido por autoridades políticas, civis, militares.
    expressão Carta Branca. Consentimento dado a alguém para que esta pessoa se comporte do modo como desejar (usado no sentido figurado): você tem carta branca para fazer o que quiser da vida!
    Carta Magna. Leis que regulam e organizam a vida de uma nação; Constituição.
    substantivo feminino plural Conjunto das cartas usadas num jogo; baralho.
    Jogos que utilizam o baralho: nunca soube jogar as cartas.
    Etimologia (origem da palavra carta). Do latim charta.ae, carta.ae; pelo grego kártes.ou.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Correspondência, mensagem escrita ou impressa, que se envia a alguém, a uma instituição ou a uma empresa, para comunicar alguma coisa.
    Por Extensão O conteúdo dessa mensagem, normalmente inserido num envelope selado.
    Documento oficial e legal que confere um título ou ofício; diploma.
    Relação das refeições disponíveis num restaurante; cardápio.
    Representação reduzida de determinada região, país, da superfície da Terra; mapa.
    [Jurídico] Documento, certificado de comprovação ou de aquisição de direitos.
    [Jurídico] Documento de valor legal transmitido por autoridades políticas, civis, militares.
    expressão Carta Branca. Consentimento dado a alguém para que esta pessoa se comporte do modo como desejar (usado no sentido figurado): você tem carta branca para fazer o que quiser da vida!
    Carta Magna. Leis que regulam e organizam a vida de uma nação; Constituição.
    substantivo feminino plural Conjunto das cartas usadas num jogo; baralho.
    Jogos que utilizam o baralho: nunca soube jogar as cartas.
    Etimologia (origem da palavra carta). Do latim charta.ae, carta.ae; pelo grego kártes.ou.
    Fonte: Priberam

    Cartá

    Dicionário Bíblico
    cidade
    Fonte: Dicionário Adventista

    Causa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Cavalo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Mamífero doméstico da ordem dos ungulados, família dos equídeos, perfeitamente adaptado à corrida; podem viver, normalmente, até os 30 anos; são nativos da Europa e Ásia.
    Nome de uma peça do jogo de xadrez.
    Designação comum no jogo do bicho.
    [Popular] Homem rude e brutal.
    [Popular] Designação comum para o câncer sifilítico.
    Figurado Cavalo de batalha. Assunto predileto, argumento principal.
    Ictiologia. Designação de vários peixes como: o cavalo-marinho ou hipocampo cuja cabeça se assemelha à de um cavalo.
    Cavalo de tiro. Animal apropriado para tração de cargas pesadas.
    Cavalo de sela. Animal de boa andadura, utilizado exclusivamente para o transporte de cavaleiros.
    Cavalo de Troia. Gigantesco cavalo construido em madeira que, introduzido em Troia, levava no seu interior alguns soldados gregos, facilitando a tomada dessa cidade.
    Tirar o cavalo da chuva. Acabar com as expectativas de alguém; dizer a verdade.
    Etimologia (origem da palavra cavalo). Do latim caballos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    No Latim clássico, o termo usado para os cavalos de corrida e de combate era equus, cujo radical até hoje pode ser visto em eqüestre ou equitação; foi de seu feminino, equa, que se derivou o nosso égua. O Latim popular, no entanto, tinha outro vocábulo, caballus, usado para designar o animal de serviço, de baixa qualidade, geralmente castrado. Foi esta a forma que entrou nas línguas românicas: cavallo (It.), cheval (Fr.), caballo (Esp.). O nome científico, equus caballus, espelha muito bem essa origem dúplice. Se burro e asno, em sentido figurado, significam um indivíduo de pouca inteligência, cavalo (especialmente no seu derivado cavalgadura) designa a pessoa rude e grosseira. Entre ele e os demais eqüinos há uma clara hierarquia, como se vê na expressão popular "passar de cavalo a burro", que significa piorar de situação.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    As referências que se lêem nas Sagradas Escrituras dizem respeito ao cavalo de guerra, à exceção, talvez, da passagem de is 28:28, onde se mencionam cavalos para fazer a debulha do trigo. A bela descrição poética em 39:19-25 aplica-se somente ao cavalo de guerra. os primitivos hebreus não tinham cavalos. Havia a proibição de multiplicá-los (Dt 17:16), e isso significava que não deviam procurar a sua salvação fazendo alianças com povos estrangeiros (is 31:1). os cananeus tinham carros, e portanto cavalos (Js 17:16) – e os carros ferrados constituíam bons elementos nas forças de Sísera (Jz 4:3). Quando Davi pôde subjugar Hadadezer, reservou para si alguns dos carros tomados e os seus respectivos cavalos (2 Sm 8,4) – mas foi Salomão o primeiro que, de um modo regular, estabeleceu a criação de cavalos e formou uma força de cavalaria. Tendo Salomão casado com uma das filhas de Faraó, do Egito lhe vieram muitos cavalos. Foi tão bem sucedido na criação de cavalos que chegou a ter 400 cavalariças, 40.000 cavalos 12:000 cavaleiros (1 Rs 4.26 – 2 Cr 9.25). Quando os israelitas estavam dispostos a depositar demasiada confiança no auxilio da cavalaria, o profeta isaias (31,3) os admoestou: ‘Pois os egípcios são homens, e não Deus – os seus cavalos carne, e não espirito.’ Josias tirou os cavalos que os seus antecessores tinham consagrado ao Sol (2 Rs 23:11). o Sol era adorado nas terras do oriente, e representavam-no como movendo-se num carro puxado por cavalos. E na Pérsia eram estes animais sacrificados ao Sol. Pensa-se que os cavalos, retirados do pátio do templo por Josias, se destinavam a um fim semelhante. o freio dos cavalos é freqüentemente mencionado nas Escrituras (Sl 32:9), e não fazia grande diferença dos que atualmente são usados – sabe-se que os assírios decoravam os seus cavalos com campainhas e tapeçarias (Ez 27:20Zc 14:20). os romanos ferravam, algumas vezes, os seus cavalos com objetos apropriados de ferro ou de couro, que se prendiam aos pés. Ainda que, presentemente, se encontram cavalos em toda parte da Palestina, que se empregam para puxar carros, e para levar carga, contudo, em tempos antigos eram a mula, o burro e o camelo os animais de que faziam uso os que queriam viajar. As palavras em Zc 14:20 significam que mesmo os cavalos, o símbolo das coisas mundanas, seriam consagrados ao Senhor. (*veja Carro.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Centuriões

    Quem é quem na Bíblia?

    Eram comandantes militares romanos que tinham sob suas ordens divisões de 100 soldados. Muitos deles são mencionados nos Evangelhos e em Atos.


    1. Mateus 8:5-13 e Lucas 7:1-10 mencionam um centurião que pediu a Jesus que curasse seu servo, o qual ficara paralítico. Esse homem confiou em que Cristo podia dar ordens para curar, assim como ele comandava seus soldados. Sua fé ocasionou um milagre de cura, como também um louvor por parte de Jesus. Mateus enfatizou que gentios com tal fé substituiriam os israelitas incrédulos no Reino (Mt 8:11-12). Lucas enfatiza que o homem era digno da ajuda de Cristo, pois amava a nação judaica e ajudara a construir a sinagoga em Cafarnaum (Lc 7:4-5).


    2. Um centurião destaca-se proeminentemente na narrativa da crucificação de Jesus. Responsável pela crucificação de Cristo, observou como Ele morreu, e exclamou: “Verdadeiramente este era Filho de Deus” (Mt 27:54; Mc 15:39), ou “Na verdade este homem era justo” (Lc 23:47). Para um pagão, o título “Filho de Deus” naturalmente referia-se a um homem justo, deificado depois da morte. Foi esse mesmo centurião que informou a Pilatos que Jesus estava morto.


    3. Em Atos, vários centuriões são citados nos relatos sobre as prisões e os julgamentos de Paulo. No cap 21:32, eles ajudaram a salvar o apóstolo da turba em Jerusalém. Em 22:25-26, evitaram que Paulo fosse açoitado, ao informar que era cidadão romano. Em 23:17-23, dois centuriões evitaram que um plano para assassinar o apóstolo numa emboscada fosse levado a cabo. Todas essas ações servem ao interesse de Lucas em mostrar como os romanos deram proteção legal ao cristianismo naqueles primeiros anos. Em Atos 24:23, Paulo ficou sob a guarda de um centurião em Cesaréia. Em todo o cap 27, um centurião do Regimento Imperial (Corte Augusta 27:1), chamado Júlio, ficou encarregado do apóstolo e de outros prisioneiros, na tumultuada viagem marítima até Roma (veja Júlio).


    4. Talvez o mais famoso e importante centurião na Bíblia seja Cornélio. Atos 10 conta a história de sua conversão e o cap 11:1-18 menciona Pedro diante dos judeus cristãos em Jerusalém, para falar desse assunto. Esse evento desempenhou um grande papel na transformação do cristianismo de uma seita exclusivamente judaica para uma religião multirracial. Cornélio era “piedoso e temente a Deus”, o que poderia significar que guardava toda a lei de Moisés, exceto a circuncisão. Certa vez, o Senhor lhe revelou por meio de uma visão que precisava falar com o apóstolo, o qual tinha uma mensagem para ele. Simultaneamente, Deus concedeu a Pedro uma visão, cujo significado era que nenhum alimento deveria era considerado “imundo”. Quando os enviados de Cornélio chegaram até onde o apóstolo estava hospedado em Jope, este “somou dois mais dois”: alimentos puros para pessoas puras (At 10:32), pois os hábitos alimentares dos gentios representavam a maior barreira para a comunhão com os judeus. Assim, Pedro pregou o Evangelho para Cornélio. No meio do sermão, exatamente quando falava sobre o arrependimento, o centurião e seus companheiros falaram em outras línguas. O apóstolo reconheceu o fato como um sinal de que tinham crido e do derramamento do Espírito Santo; por isso, providenciou para que fossem batizados nas águas. A missão cristã entre os gentios tinha definitivamente começado. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Cesareia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Cesaréia

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cesaréia 1. C. Palestina ou marítima. Local situado a uns 30 km ao sul da atual Haifa. Construída entre 20 e 9 a.C. por Herodes, o Grande, no lugar onde estavam as torres de Estraton, que lhe foram presenteadas por Augusto. Era o porto mais importante da Palestina e servia de residência aos governadores romanos. 2. C. de Filipos. Local próximo às nascentes do Jordão, ao norte da Palestina. Seu nome original Panéias ou Panias foi mudado por Herodes no ano 3 a.C. Nas proximidades dessa cidade Pedro reconheceu Jesus como messias e Filho de Deus (Mc 8:27; Mt 16:33ss.).

    f. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cesaréia Porto que Herodes, o Grande, construiu em honra a César Augusto na costa do Mediterrâneo, a 40 km de Samaria. Cornélio, o CENTURIÃO, era de lá (At 10). Paulo esteve preso 2 anos ali (At 23:31—26.32).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    (Não se deve confundir com Cesaréia de Filipe.) Chama-se hoje Kaisarich, cidade situada na costa do mar Mediterrâneo, cerca de trinta e três quilômetros ao sul do monte Carmelo, precisamente acima da linha que separa a Samaria da Galiléia, na estrada principal, que vai de Tiro ao Egito. Foi edificada por Herodes, o Grande, com muita beleza e magnificência, sendo-lhe dado pelo seu fundador o nome de Cesaréia em honra do César de Roma. Era a metrópole romana da Judéia, e foi a residência oficial dos reis herodianos, e de Félix, e de Festo, e de outros procuradores romanos. Foi nesta cidade que Herodes Agripa i, neto de Herodes, o Grande, foi ferido de repugnante enfermidade (At 12:19 – 23.23 – 25.1,4,6,13 – 12.21 a 23). Cesaréia era a terra de residência de Filipe, o evangelista, e diácono (At 8:40 – 21,8) – foi o porto em que Paulo embarcou para Tarso, quando foi obrigado a sair de Damasco (At 9:30) – nesta cidade vivia Cornélio, o centurião romano, sendo também ali que se deu o fato da sua conversão (At 10:1-24 – 11,11) – e foi também neste lugar que Paulo desembarcou, na volta da sua segunda e terceira viagens missionárias (At 18:22 – 21,8) – dali partiu para Jerusalém (At 21:15) – e para ali voltou, já preso, sendo guardado em cadeias por Félix, pelo espaço de dois anos, antes de ser mandado para Roma pelo governador Festo (At 23:23-33 – 24.27 – 25.4). Cesaréia possuía um grande e esplêndido porto. Vendo-se do mar, havia um templo dedicado a César e a Roma, contendo estátuas colossais do imperador romano.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cilada

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Emboscada ou ação de ficar sorrateiramente escondido, esperando o inimigo para o atacar de surpresa; armadilha.
    Figurado Plano ardiloso, feito com o objetivo de enganar; estratagema, maquinação: o cliente caiu na cilada das promoções.
    Figurado Ação desleal que prejudica outra pessoa; perfídia: aquele negócio de venda foi a maior cilada.
    Etimologia (origem da palavra cilada). Do latim celata.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cilada Armadilha; EMBOSCADA (Ef 6:11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ciladas

    Dicionário Bíblico
    Lugar escondido apropriado para esperar o inimigo; emboscada.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cilicia

    Dicionário Bíblico
    Província marítima ao sueste da Ásia Menor, cercada de altas cordilheiras. A parte oriental era notável pela sua beleza, fertilidade e suavidade do seu clima – e tornou-se, por isso, a residência favorita dos gregos, depois que a Grécia foi incorporada no império da Macedônia. A sua capital, Tarso, foi sede de uma celebrada escola de filosofia. Era a Cilícia, pela sua posição geográfica, a via de comunicação entre a Síria e o ocidente – e na idade apostólica estabeleceram-se os judeus ali em número considerável. Tarso era a terra natal de Paulo (At 9:11-30 – 21.39 – 22,3) – logo depois da sua conversão ele visitou a Cilícia (At 9:30Gl 1:21), dirigindo-se para ali outra vez por ocasião da sua segunda viagem missionária (At 15:41).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cilícia

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de ciliciar
    2ª pess. sing. imp. de ciliciar
    Será que queria dizer cilícia?

    ci·li·ci·ar -
    (cilício + -ar)
    verbo transitivo e pronominal

    Penitenciar(-se) com cilício.

    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cilícia PROVÍNCIA romana da ÁSIA MENOR, ligada com a SÍRIA. Sua capital era Tarso (At 21:39).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Clamor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação ou efeito de clamar.
    Discurso, geralmente aos gritos, de quem faz um suplício, um protesto, uma reclamação etc.
    A gritaria tumultuosa de reprovação que expressa descontentamento: os clamores de uma multidão.
    Ação de reclamar ou pedir gritando; queixa.
    Religião Procissão em que os fiéis caminham (em conjunto) fazendo orações em voz alta.
    Etimologia (origem da palavra clamor). Do latim clamor.oris.
    Fonte: Priberam

    Cláudio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cláudio
    1) Imperador romano (41 a 54 d.C.) que expulsou os judeus de Roma (At 18:2)

    2) Cláudio Lísias, comandante romano fixado em Jerusalém. Ele enviou Paulo a Cesaréia (At 23:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Quarto imperador romano (41 a 54 d.C.). Foi sucessor de Calígula, que o nomeara cônsul. Calígula ofendeu profundamente os judeus, pois mandou colocar uma estátua dele no Templo de Jerusalém. Cláudio, contudo, desenvolveu uma política mais aberta para com as diferentes religiões dos povos do império. Herodes Agripa, por exemplo, foi nomeado governador de uma grande área, em retribuição aos seus favores.

    Cláudio é citado duas vezes no NT. Em Atos 11:28, Lucas estabeleceu o cumprimento histórico da profecia de Ágabo sobre um tempo de severa fome no mundo romano, ao citar que o fato ocorreu durante o reinado de Cláudio. Em Atos 18:2 lemos sobre o encontro de Paulo com Priscila e Áqüila, em Corinto. O casal tinha chegado recentemente de Roma, porque “Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma”. Embora ele fosse favorável aos judeus em qualquer outro lugar, parece que o grande número deles em Roma causara problemas e, em 49 d.C., ou foram expulsos ou proibidos de se reunir.

    2. Cláudio Lísias, tribuno romano, comandante do destacamento de Jerusalém na época da prisão de Paulo (At 23:26). Talvez falasse grego e inicialmente parecia não saber nada sobre a disputa entre Paulo e os judeus (At 21:34-38); contudo, permitiu que o apóstolo se dirigisse à multidão, até o momento em que este falou sobre sua comissão de pregar o Evangelho aos gentios e a multidão enfurecida pediu sua morte. Na conversa que se seguiu, Cláudio revelou ter comprado sua cidadania romana, enquanto Paulo a tinha por direito de nascimento. Depois da prisão do apóstolo, alguns judeus planejaram matá-lo, pelo que Cláudio resolveu mandá-lo sob guarda para ser julgado pelo governador Félix, em Cesaréia. A carta que escreveu ao representante romano (At 23:26-30) era sincera e indicava seu desejo de ver a justiça feita de maneira apropriada. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Foi o quarto imperador de Roma, governando o império desde o ano 41 a 54 (d.C.). Ele deu a Agripa toda a Judéia, e a seu irmão Herodes o reino de Cálcis. Pôs fim à disputa que havia entre os judeus e os alexandrinos, dando força aos primeiros na liberdade de Alexandria e no livre exercício da sua religião e leis, mas não lhes permitindo que eles convocassem assembléias em Roma. Morto o rei Agripa no ano 44, foi novamente reduzido o reino da Judéia a província romana, e para ali foi mandado Cúspio Fado como governador. Foi por este tempo que houve aquela fome, predita pelo profeta Agabo (At 11:28). No ano 49 publicou Cláudio um decreto, pelo qual todos os judeus seriam expulsos de Roma (At 18:2). E a causa desta ordem foram, segundo relata Suetônio, os freqüentes motins a que se entregavam os israelitas, instigados por um certo ‘Cresto’. Se, como é possível, há nas palavras daquele historiador confusão de Chrestus com Christus, a causa dos tumultos pode ter sido a oposição judaica aos cristãos de Roma. É duvidoso se o decreto foi em algum tempo inteiramente cumprido. (*veja Cristão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Latim - Significado: Coxo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Nome Latim - Significado: Coxo.
    Fonte: Priberam

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Comunicar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Transmitir informação, dar conhecimento de; fazer saber, participar: comunicar eventos futuros; comunico-lhe que sua encomenda chegou.
    verbo pronominal Estar ou ficar em contato com; conversar: comunico-me com minha fé.
    Passar a ser conhecido; transmitir-se: as tristezas do seu divórcio se comunicaram rapidamente pelo bairro.
    Estar em relação; estar ligado por uma passagem comum: as ruas se comunicam pela ponte.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar uma coisa a outra; colocar em contato; ligar, unir: a rua comunica duas avenidas; estrada comunica um país com outro.
    V.bit.Transmitir a mais pessoas; dar a conhecer; propagar: comunicar uma notícia ao povo.
    Passar uma coisa a outra pessoa; oferecer: comunicava felicidade pelo sorriso.
    Transferir algo para alguém; transmitir: comunicar a herança aos filhos.
    Passar para outrem de maneira contagiosa; contaminar: comunicar um vírus aos colegas.
    Etimologia (origem da palavra comunicar). Do latim communicare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Quando uma pessoa fala, ela está se comunicando. Esta palavra vem do Latim communicare, "usar em comum, partilhar". No caso, ela está partilhando: sejam de interesse ou não: informações.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Conforme

    Dicionário Comum
    adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
    Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
    Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
    Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
    Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
    Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
    Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
    conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
    [Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
    À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
    preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
    De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
    Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”
    Fonte: Dicio

    Conjuração

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Conjuração
    1) Juramento (1Sm 14:26)

    2) Revolução (Is 8:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    conspiração; intriga, cabala, enredo, trama, conluio, mexerico. – Conspiração – resume Bensabat com muita precisão – “é o desígnio formado secretamente entre muitos para se desfazerem ou livrarem, por um grande golpe, de certos personagens, ou corpos importantes, acreditados no Estado, e mudar a face das coisas. Esta palavra, derivada de spir ‘sopro, respiração’, designa um concurso de pessoas que respiram (que se inspiram mutuamente) ou tramam em segredo a mesma coisa. A sua ideia natural e dominante é, pois, a de um 312 Rocha Pombo desígnio formado nas trevas por algumas pessoas que, animadas da mesma paixão, tendem juntas ao mesmo fim. A conjuração é a associação, ou antes, a confederação feita entre cidadãos ou súbditos poderosos para operarem, por meio de empresas brilhantes e violentas, uma revolução memorável no Estado. Esta palavra deriva de juro “jurar ou empenhar-se por uma liga sagrada”. A ideia natural e dominante de conjuração é a de uma sociedade ligada por muito fortes compromissos, a fim de levar por diante uma empresa de grande importância. A conspiração diz respeito às vezes a pessoas particulares: o que a distingue – essencialmente da conjuração. A conspiração não tem ordinariamente em vista senão as pessoas e uma certa mudança na face das coisas: Alberoni formou uma conspiração contra o regente de França, para que a autoridade passasse a outro; os cortesãos, os príncipes, a rainha, o próprio rei formaram muitas contra Richelieu, para se subtraírem a um império duro e absoluto. A conjuração tem por fim operar uma grande mudança, uma revolução d’Estado ou no Estado, ou seja, a respeito da pessoa do soberano legítimo, dos direitos invioláveis da autoridade, nas formas próprias e características do governo, ou nas leis fundamentais e constitutivas. Catilina propunha-se, na sua conjuração, destruir os últimos dos romanos e a sua pátria, se não conseguisse escravizá-la. – Intriga é um enredo oculto que se emprega para conseguir alguma vantagem, ou para prejudicar alguém. – Cabala é um conluio ou maquinação secreta de indivíduos associados para conseguir um certo fim. – Enredo é um artifício ou maquinação oculta, para conseguir algum intento. A intriga tem alguma relação com o enredo, porém opera sempre surda e obliquamente; enquanto que o enredo não passa de um mexerico visando causar inimizades e distúrbios nas famílias. A intriga, cujo campo é muito mais vasto, tem ordinariamente por fim prejudicar alguém, tirar-lhe a sua posição, malograr os seus desígnios, etc”. – Trama (diz outro autor) “é um desígnio perverso e criminoso, secretamente formado entre duas ou mais pessoas contra alguma ou algumas outras pessoas, ou contra a segurança do Estado. Entre este vocábulo e conjuração e conspiração há a notar uma particularidade que está na própria essência de cada um deles; e é, que tanto a conjuração como a conspiração não podem considerar-se como existentes antes de entrarem no terreno da prática; ao passo que a trama existe desde que o acordo das vontades se estabeleceu, ainda que nunca se chegue a realizar o que nele se projetou. – Conluio é “o acordo entre duas ou mais pessoas contra alguém, ou para fazer mal ou prejudicar a outra pessoa ou pessoas”. – Formaram conluio contra nós; puseram-se de conluio contra mim. – Mexerico é termo vulgar com que se designa o baixo “enredozinho” feito a meia-voz, quase sempre visando algum proveito que se não alcançaria de outro modo. O mexerico tem por fim prevenir uma pessoa contra outra, ou mesmo pô-las em dissensão e conflito.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Associação de pessoas que, secreta ou clandestinamente, conspiram contra um governo: conjuração mineira; conjuração baiana.
    Associação de pessoas que firmam um acordo, geralmente através de um juramento, buscando um objetivo comum.
    Aliança; acordo harmônico; em que há concordância.
    Exorcismo; prece religiosa para expulsar o Demônio.
    Etimologia (origem da palavra conjuração). Do latim conjuratio.onis.
    Fonte: Priberam

    Consciência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Percepção dos fenômenos próprios da existência; opõe-se à inconsciência: perder a consciência.
    Capacidade para discernir; discernimento, bom senso: o juiz deve julgar com consciência.
    Noção do que se passa em nós; conhecimento: atriz teve consciência de que seu sucesso era passageiro.
    Sentimento do dever; moralidade: um homem sem consciência.
    Conjunto de valores morais que definem certos julgamentos, ações ou intenções relacionadas com alguém ou com si próprio: a corrupção machuca sua consciência.
    [Medicina] Condição do sistema nervoso central que ocasiona a caracterização precisa, o pensamento lógico e o comportamento coerente: ele perdeu a consciência e enlouqueceu.
    Compreensão ou interesse sobre certo ponto de vista, geralmente, refere-se ao contexto social e político.
    Etimologia (origem da palavra consciência). Do latim conscientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 835

    É uma recordação intuitiva do progresso feito nas precedentes existências e das resoluções tomadas pelo Espírito antes de encarnar, resoluções que ele, muitas vezes, esquece como homem.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 127

    Segundo o Espiritismo, os estados de consciência, que estão impregnados pela tonalidade afetiva fundamental da alma, representam, na vida espiritual, os graus de evolução espiritual da personalidade e são prontamente reconhecíveis na tonalidade da aura bem como na densidade do corpo espiritual. Isso se deve ao fato de o corpo espiritual ser muito mais psíquico que somático, se é que se possa usar esse termo por analogia.
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    [...] A consciência total, a verdadeira consciência engloba a lembrança das nossas passadas existências e o conhecimento das nossas existências futuras. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] consciência vigilante [...] é Deus conosco.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 1

    [...] A única ventura real que existe na Terra, [...] a felicidade incorruptível que os bandidos não usurpam, e Deus valoriza, que o tempo não destrói, e os vermes não corroem [...] é a pureza da consciência, é a satisfação íntima por não haveres transgredido nenhum dos teus deveres morais, sociais e espirituais!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] representa apenas a zona da personalidade onde se realiza o labor da construção do Eu e de seu ulterior progresso. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    A consciência é um registro da Direção Divina, impelindo-nos a regular os batimentos do coração pelo ritmo da verdadeira fraternidade.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    A consciência é o juiz íntegro cuja toga não se macula, e cuja sentença ouviremos sempre, quer queiramos, quer não, censurando nossa conduta irregular. Esse juiz, essa voz débil, mas insopitável, é a centelha divina que refulge através da escuridão de nossa animalidade, é o diamante que cintila a despeito da negrura espessa do rude invólucro que o circunda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    É a consciência, centelha de luz divina, que faz nascer em cada individualidade a idéia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

    [...] é Justiça Divina dentro de nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

    [...] [Situa-se] à feição de porta-voz do roteiro exato.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 84

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Consciência Voz interior que nos diz se um ato ou um pensamento é certo ou errado (27:6), RA; (1Tm 3:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Conselho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
    Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
    Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
    Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
    Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
    Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
    Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
    Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Conspiração

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de construir um plano que prejudica alguém, geralmente um governante ou uma pessoa poderosa; maquinação.
    Ato de quem busca prejudicar alguém, com a ajuda de outrem; conluio.
    Combinação secreta com alguém, contra uma terceira pessoa; trama.
    Etimologia (origem da palavra conspiração). Do latim conspiratio.onis.
    Fonte: Priberam

    Contado

    Dicionário Comum
    contado adj. 1. Cuja quantidade ou número se verificou; computado. 2. Narrado, referido.
    Fonte: Priberam

    Contar

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Calcular, fazer contas; enumerar: são muitos produtos, não consigo contar!
    Ter relevância; importar: isto conta muito para mim.
    verbo transitivo direto e intransitivo Fazer a verificação de uma conta, de um número; estimar, avaliar: contar os lápis da caixa; espere, ainda não acabei de contar.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Dizer algo numa narrativa; narrar, relatar, dizer: contar uma história.
    Ter o propósito, a intenção de: conto partir amanhã; contava estar em Paris agora.
    verbo transitivo direto Fazer a conta de: contava seus benefícios acumulados.
    Ter de existência; possuir determinada idade: ele conta 12 anos.
    Conter em si; possuir: uma cidade que conta dois milhões de habitantes.
    verbo bitransitivo e pronominal Ter em conta; levar em consideração como parte integrante de; considerar: contar alguém em seu círculo de amizades; ele conta-se como um dos homens mais talentosos do país.
    verbo transitivo indireto Ter confiança em: conto com seu apoio.
    Confiar na realização de alguma coisa: conto com meu pagamento ainda hoje.
    Ter uma ideia sobre algo por meio de suposições ou conjecturas; esperar: não contava com esta traição.
    verbo pronominal Passar no tempo; decorrer: contam-se dez anos desde a sua partida.
    Etimologia (origem da palavra contar). Do latim computare.
    Fonte: Priberam

    Crime

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Delito; qualquer violação grave da lei por ação ou por omissão, dolosa ou culpável; ação ilícita.
    Por Extensão Toda ação cujas consequências são desastrosas, condenáveis ou desagradáveis; o que se opõe à moral, à ética; aquilo que é socialmente condenável.
    Figurado O que traz resultados ruins para si mesmo ou para outra
    (s): pessoa(s).

    Por Extensão Reunião de pessoas que cometem infrações.
    Por Extensão O modo de vida de quem pratica ações ilegais.
    [Jurídico] De acordo com o conceito material, qualquer ação que ofende um bem que está sob tutela jurídica.
    adjetivo Criminal; que se relaciona com ações ilícitas, com infrações ou delitos: ato crime.
    Etimologia (origem da palavra crime). Do francês crime.
    Fonte: Priberam

    Dentre

    Dicionário Comum
    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
    Fonte: Priberam

    Descer

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.
    Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
    Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
    Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
    Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
    Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
    verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
    Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
    Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
    Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
    verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
    verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
    Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
    Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dia

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Digno

    Dicionário Comum
    adjetivo Honesto; que expressa decência: trabalho digno.
    Merecedor; que merece admiração: filme digno de ser assistido.
    Apropriado; que é conveniente: função digna do chefe.
    Decente; que tem bom caráter; de boa conduta; que demonstra dignidade: presidente digno.
    Etimologia (origem da palavra digno). Do latim dignus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Digno
    1) Merecedor (Sl 18:3); (Mt 3:11)

    2) Apropriado (Ef 4:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dissensão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Falta de entendimento; divergência de opiniões entre duas ou mais pessoas.
    Condição de disputa, litígio, desavença: as dissensões entre pais e filhos estragam suas relações.
    Qualidade daquilo que diverge, discorda, depara.
    Divergência de opiniões, de interesses, de sentimentos: a separação foi causada por dissensões irreconciliáveis.
    Etimologia (origem da palavra dissensão). Do latim dissensione, "discordância, divergência".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dissensão DISCÓRDIA (Jo 7:43).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
    substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
    Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dito
    1) Palavra (Nu 24:4)

    2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dizer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Duzentos

    Dicionário Comum
    numeral Duas vezes cem; número imediatamente superior ao 199; (200); a quantidade que representa esse número: tenho duzentos reais no banco.
    Designado pelo número 200: empresa número duzentos.
    Diz-se desse número numa sequência: carro duzentos.
    Correspondente à essa quantidade; diz-se do que tem esse valor medido ou pesado: boi com duzentos quilos.
    substantivo masculino A designação desse número: o duzentos estava apagado nesse texto.
    Etimologia (origem da palavra duzentos). Do latim ducenti.ae.a.
    Fonte: Priberam

    Enquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Sempre que; quando: escuta música, enquanto estuda.
    À medida que; à proporção que; ao passo que: fatigava-se, enquanto ouvia.
    De certa maneira; como: enquanto ser humano, não deveria roubar.
    Etimologia (origem da palavra enquanto). Da preposição em + quanto.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Eram

    Dicionário Comum
    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.

    Fonte: Priberam

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Escribas

    Dicionário da FEB
    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Escrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
    Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
    substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
    Fonte: Priberam

    Esperança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
    Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
    Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
    Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
    Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
    [Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
    Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

    Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

    A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

    A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

    A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

    A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

    [...] esperança é ideal com serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A esperança é medicamento no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    E E
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
    Fonte: Dicio

    Espírito

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Fariseu

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fariseu [Separado; Separatista]

    Membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições e os costumes dos antepassados (Mt 23:25-28). Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais (At 23:8). Os fariseus não se davam com os SADUCEUS, mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores (Mt 16:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Religião Membro de um grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas, viveram durante o século II a.C., não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos ao seu próprio grupo, e foram considerados hipócritas e formalistas pelos Evangélicos.
    Figurado Pessoa que busca transparecer uma piedade, honestidade ou caridade que não possui; falso, mentiroso.
    Figurado Indivíduo que age com hipocrisia e orgulho; hipócrita, orgulhoso.
    Por Extensão Aquele que segue uma religião de uma maneira formalista, excessivamente apegado às formalidades.
    adjetivo Que finge ser honesto, caridoso, piedoso; falso, mentiroso, fingido.
    Que expressa uma caridade e bondade que não possui; hipócrita.
    Religião Que segue estritamente as formalidades de uma religião.
    Religião Relativo ao grupo religioso composto por judeus que viveu no século II a.C.
    Etimologia (origem da palavra fariseu). Do latim pharisaeus, forma derivada do grego "pharisaios".
    Fonte: Priberam

    Fariseus

    Dicionário Bíblico
    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Ferir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
    Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
    Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
    Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
    Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
    Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
    verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
    Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ferir
    1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

    2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

    4) Atacar (Js 10:4).

    5) Castigar (Isa 19:)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filho

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Fora

    Dicionário Comum
    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
    Fonte: Priberam

    Fortaleza

    Dicionário Bíblico
    Lugar de refúgio ou de defesa, como uma torre, uma fortificação ou uma colina alta cercada de defesas; desses locais, podiam-se rechaçar os inimigos. Metáfora de refúgio e de segurança (Sl 27:1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fortaleza
    1) Construção feita para defender um lugar de ataques inimigos (2Sm 5:7); (At 21:34)

    2) Proteção (Sl 31:3). 3 Fig. idéias falsas (2Co 10:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    fortaleza (ê), s. f. 1. Qualidade de ser forte; vigor, robustez. 2. Força moral; energia, firmeza, constância. 3. Mil. Fortificação, praça de guerra. 4. Solidez, segurança.
    Fonte: Priberam

    Félix

    Dicionário Comum
    Nome Latim - Significado: Feliz.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Antônio Félix foi governador da Judéia no tempo dos apóstolos, desde o ano 52 a 58 A.D. Ele tinha a sua residência em Cesaréia, quando Paulo foi levado a salvo por uma escolta de soldados romanos (At 23:26-27 – 24.1). o Apóstolo proferiu um notável discurso perante o governador e sua mulher Drusila. Por causa de sua crueldade e mau governo, foi chamado a Roma, talvez em 58 d.C. (não mais tarde que o ano 60), e por pouco se livrou de ser castigado pelo imperador. Foi para ser agradável aos judeus que, segundo ele sabia, o queriam acusar perante o imperador, que Félix deixou S. Paulo na prisão por dois anos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “feliz”). O “governador Félix” era o procurador romano da Judéia de 52 a 58 d.C. Chama nossa atenção Atos 23:23-24:27, pois foi diante dele, em Cesaréia, que Paulo enfrentou seu primeiro julgamento, por causa da fé cristã que o apóstolo defendia. Félix fora nomeado pelo imperador Cláudio e mais tarde foi chamado a Roma por Nero.

    Esta provação de Paulo começou em Atos 21, quando voltava de Éfeso para Jerusalém. Logo foi acossado por alguns judeus procedentes da Ásia, que o acusaram de suscitar antagonismo contra o judaísmo. Criou-se um tumulto, durante o qual o apóstolo foi capturado pela multidão, que ameaçava matá-lo (At 21:31). O destacamento romano na cidade interferiu e os soldados protegeram Paulo. Atos 22 então narra como o apóstolo foi autorizado pelo comandante romano a dirigir-se à multidão e falar sobre a fé cristã. O povo ouviu em silêncio até que ele mencionou sua missão de pregar o Evangelho aos gentios (At 22:22). Isso fazia parte da acusação contra ele, que estava pronto a levar os “incircuncisos” para dentro do Templo (At 21:28). A fim de protegê-lo, o comandante romano, chamado Cláudio Lísias (At 23:26), levou-o preso sob custódia.

    Paulo apelou para sua cidadania romana, o que o protegeu de ser açoitado e também deu-lhe direito a uma proteção adicional, quando foi levado para ser julgado pelo Sinédrio (At 23). Depois dessa audiência, alguns judeus planejaram matar o apóstolo, quando fosse levado novamente diante do Supremo Tribunal. O comandante romano então decidiu enviá-lo para Cesaréia, para ser julgado diante de Félix.

    O sumo sacerdote e mais alguns judeus levaram suas acusações contra Paulo diante de Félix, o qual permitiu que ele fizesse sua própria defesa. O julgamento durou vários dias. A Bíblia diz que Félix “era bem informado acerca do Caminho” (At 24:22). Ele ouviu, juntamente com sua esposa judia Drusila, enquanto o apóstolo falava sobre a fé em Cristo, “discorrendo ele sobre a justiça, o domínio próprio e juízo vindouro” (24:25). Félix ficou “apavorado”, talvez devido à ideia do juízo vindouro. Retardou ao máximo o julgamento, na esperança de receber algum suborno para liberar Paulo (24:26).

    Esse menosprezo pela lei talvez fosse uma característica de Félix, mencionado tanto por Josefo como por Tácito, que o consideravam um governador abominável e extremamente cruel. Manteve Paulo em algum tipo de prisão domiciliar por dois anos, embora aparentemente as condições de vida do apóstolo fossem bem favoráveis. Durante esse tempo, o apóstolo e Félix tiveram conversas regulares (At 24:26-27). Paulo ainda estava preso quando Félix foi substituído por Pórcio Festo (At 24:27).

    Esse tempo de prisão sob o governo de Félix aparentemente trouxe pouquíssimo benefício na continuação do ministério de Paulo. Foi, entretanto, o primeiro estágio nos procedimentos legais que no final permitiriam que testemunhasse de Cristo na própria cidade de Roma. Fica muito claro, nestes capítulos, que tudo isso era parte do plano de Deus (cf. At 21:11; At 27:24). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Félix [Feliz] - GOVERNADOR romano da Judéia, de 52 a 60 d.C. Era cruel e perverso. Casou-se com DRUSILA. Paulo foi preso durante a sua administração (At 23:24—25:) 14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Governador

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Governador Nos evangelhos e no Livro dos At, o termo designa o funcionário da administração romana encarregado de uma província. Não deve ser confundido com o procônsul — título que especifica os legados (províncias senatoriais), prefeitos ou procuradores como Quirino ou Pilatos (Mt 10:18; 27,2-28.14; Lc 2:2; 3,1; 20,20).

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, Los esenios...; C. Saulnier e B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 1983; J. Comby e J. P. Lémonon, Roma frente a Jerusalén, Estella 101994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Governador Aquele que governa um país ou uma PROVÍNCIA como representante do rei (Gn 42:6); (Dn 2:48); (Mt 27:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele a quem se confia o governo de alguma colônia, região etc.
    [Brasil] Chefe do poder executivo de cada um dos Estados da Federação.
    Diretor ou membro da junta governativa de um grande estabelecimento financeiro público: governador do Fundo Monetário Internacional.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele a quem se confia o governo de alguma colônia, região etc.
    [Brasil] Chefe do poder executivo de cada um dos Estados da Federação.
    Diretor ou membro da junta governativa de um grande estabelecimento financeiro público: governador do Fundo Monetário Internacional.
    Fonte: Priberam

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Herodes

    Dicionário Comum
    herodes | s. m. 2 núm.

    he·ro·des
    nome masculino de dois números

    1. Figurado Homem feio e muito mau, especialmente em relação às crianças.

    2. Tirano.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    filho de herói
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Quatro gerações diferentes de pessoas, todas com o título da dinastia Herodes, aparecem nos Evangelhos e em Atos.


    1. Herodes, o Grande, da Iduméia, foi o primeiro grande rei-vassalo de Israel, depois do domínio romano. Reinou de 37 a 4 a.C., mediante a imposição de pesadas taxas sobre os judeus, a exigência do trabalho forçado e a construção de grandes edifícios públicos. Paranóico quanto à possibilidade de seu trono ser usurpado, executou muitos membros da própria família e alguns de seus colaboradores. A história sobre sua inquietação, quando soube a respeito do nascimento de Jesus, e sua subseqüente ordem do “massacre dos inocentes” (Mt 2:1-20) encaixa-se muito bem em seu padrão de comportamento.


    2. Antipas. Depois da morte de Herodes, o Grande, seus domínios foram divididos entre seus três filhos: Arquelau (Mt 2:22), Filipe (Mc 6:17) e Antipas, o Herodes que aparece durante a idade adulta de Jesus, quando este exercia seu ministério. Como tetrarca da Galiléia (Lc 3:1; At 13:1; Mc 8:15), Herodes Antipas governou de 4 a 39 d.C. Ele mandou decapitar João Batista (Mt 14:3-12; Mc 6:17-19; Lc 3:19-20) e posteriormente teve dúvidas sobre se Jesus era João que voltara à vida (Mt 14:1-2; Mc 6:14-16; Lc 9:79). Lucas mostra certo interesse pela família herodiana, pois é o único evangelista que situa sua narrativa dentro dos eventos da história do império. Joana, a esposa de um dos oficiais de Antipas, tornou-se seguidora de Cristo (Lc 8:3). Jesus repreendeu Herodes “à revelia”, ao chamá-lo de “aquela raposa” (Lc 13:31-33) e foi levado à presença dele quando Pilatos tentou sem sucesso evitar a exigência dos líderes judeus pela crucificação de Cristo (Lc 23:6-16).


    3. Agripa I. Filho de outro irmão de Antipas, chamado Aristóbulo; portanto, neto de Herodes, o Grande. Foi o governante da Galiléia até 44 d.C. Foi ele quem mandou executar Tiago, o filho de Zebedeu, e determinou a prisão de Pedro, em Atos 12; logo depois foi ferido mortalmente por um anjo do Senhor e morreu comido pelos vermes (vv. 19b-23).


    4. Agripa II. Filho de Agripa I, foi o governante que ouviu a defesa de Paulo quando este encontrava-se preso em Cesaréia, entre 57 e 59 d.C. (At 25:13-26:1-32). C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Herodes Nome comum de vários reis 1DUMEUS que governaram a Palestina de 37 a.C. até 70 d.C.


    1) Herodes, o Grande (37 a 4 a.C.), construiu Cesaréia, reconstruiu o Templo e mandou matar as criancinhas em Belém (Mt 2:1-18). Quando morreu, o seu reino foi dividido entre os seus três filhos: Arquelau, Antipas e Filipe.


    2) Arquelau governou a Judéia, Samaria e Iduméia de 4 a.C. a 6 d.C. (Mt 2:22).


    3) Herodes Antipas governou a Galiléia e a Peréia de 4 a.C. a 39 d.C. Foi ele quem mandou matar João Batista (Mt 14:1-12). Jesus o chamou de “raposa” (Lc 13:32).


    4) Filipe, TETRARCA que governou bem, de 4 a.C a 34 d.C., a região que ficava a nordeste do lago da Galiléia, isto é, Ituréia, Gaulanites, Batanéia, Traconites e Auranites (Lc 3:1).


    5) Herodes Agripa I governou, de 41 a 44 d.C., toda a terra de Israel, como havia feito Herodes, o Grande, seu avô. Esse Agripa mandou matar Tiago (At 12:1-23).


    6) Herodes Agripa II governou o mesmo território que Filipe havia governado (50-70 d.C.). Paulo compareceu perante esse Agripa (At 25:13—26.32).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Herodes 1. O Grande. Fundador da dinastia (c. 73-4 a.C.). Menosprezado pelos judeus por causa de sua origem não-judia (era idumeu) e por suas práticas pagãs (permitiu que lhe rendessem culto nos locais não-judeus de seu reino), reestruturou o Templo de Jerusalém. Mt 2:1ss. registra o nascimento de Jesus durante seu reinado (c. 6-4 a.C.) e menciona a intenção de Herodes de matar o Menino, confirmada com a matança dos inocentes.

    Esse fato não é mencionado em outras fontes, mas combina com o que sabemos do caráter do monarca. Após sua morte, a família de Jesus retornou do exílio no Egito (Mt 2:19-22).

    2. Arquelau. Filho de Herodes, o Grande. Etnarca da Judéia (de 4 a.C. a 6 d.C.). Após ser deposto, a Judéia passou a depender diretamente da administração romana até o ano 41 d.C.

    3. Herodes Antipas. Filho de Herodes, o Grande. Tetrarca da Galiléia (4 a.C. a 39 d.C.). Ordenou a decapitação de João Batista (Mt 14:1-12 e par.) e interveio no processo de Jesus (Lc 23:6ss.).

    4. Herodes Agripa I. Foi nomeado rei da Judéia pelo imperador Cláudio em 41 d.C. Hábil político, soube atrair o afeto da população judia (as fontes rabínicas referem-se a ele em termos elogiosos), embora simpatizante do paganismo de seus súditos não-judeus. Para granjear aceitação de uma parte da população, desencadeou uma perseguição contra os judeucristãos de seu território. Durante essa perseguição, Tiago foi martirizado (embora improvável, supõe-se que também seu irmão João) e Pedro encarcerado, salvando-se da execução ao fugir da prisão em que estava confinado (At 12:1ss.). Herodes Agripa I morreu repentinamente em 44 d.C. 5. Agripa II, filho de Agripa I (17-100 d.C.). Governador da Galiléia e da Peréia e diante dele Paulo compareceu durante um processo (At 25:13ss.).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Schürer, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament; A. H. m. Jones, The Herods of Judaea, Oxford 1938; S. Perowne, The Life and Times of Herod the Great, Londres 1957; Idem, The Later Herods, Londres 1958; A. Schalit, König Herodes, Berlim 1969; C. Saulnier e B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Hoje

    Dicionário Comum
    advérbio No dia em que se está.
    Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
    substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
    expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
    Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
    Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.
    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Horas

    Dicionário Comum
    hora | s. f. | s. f. pl.

    ho·ra |ó| |ó|
    (latim hora, -ae, do grego hóra, -as, porção de tempo, época, ano, parte do ano, estação, hora)
    nome feminino

    1. Período de sessenta minutos.

    2. Cada uma das doze partes em que se divide o quadrante.

    3. Pancada ou badalada na campainha ou sino do relógio a indicar horas.

    4. Figurado Ocasião favorável.

    5. Tempo determinado.

    6. Espaço breve de tempo.


    horas
    nome feminino plural

    7. Livro de orações católicas.


    a tempo e horas
    De maneira pontual ou oportunamente.

    fazer horas
    Esperar.

    fora de horas
    Muito tarde ou a horas tardias da noite.

    hora de ponta
    [Portugal] Período de maior tráfego.

    hora do rush
    [Brasil] O mesmo que hora de ponta.

    hora extra
    O mesmo que hora extraordinária.

    hora extraordinária
    Hora de trabalho fora do horário normal do trabalhador.

    hora H
    Momento tido como referência para o início de determinada operação militar.

    Momento preciso.

    horas canónicas
    Religião As orações diárias do breviário.

    horas mortas
    Momento tardio da noite ou primeiras horas da madrugada, quando não há geralmente movimento nas ruas.

    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Horas Frações de tempo que correspondem à vigésima quarta parte de um dia. A palavra “dia” nas Escrituras pode indicar o período em que o sol ilumina a terra: é o dia claro. E pode indicar também o dia completo, de vinte e quatro horas.


    1) O dia claro dos judeus, em contraste com a noite, era dividido em 12 horas, as quais eram contadas desde o nascer até o pôr-do-sol (Jo 11:9). Assim em Mt 20:1-10 a terceira hora corresponde a 9h; a sexta, ao meio-dia; a nona, a 15h; e a décima primeira, a 17h. Em At 23:23 a terceira hora da noite corresponde a 21h.


    2) O dia completo, de 24 horas, ia de um pôr-do-sol ao outro. Os judeus agrupavam as horas da noite em três vigílias de quatro horas cada uma (Lc 12:38). Os romanos contavam quatro vigílias de três horas (Mt 14:25).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Informado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se informou sobre determinado assunto; esclarecido ou instruído.
    Etimologia (origem da palavra informado). Do latim informatus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Inquirir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Desenvolver ou realizar perguntas; indagar: antes do final do processo, o delegado ainda precisa inquiri-lo; ao chegar em casa, o marido inquiriu-a sobre sua saída.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Fazer uma pesquisa ou recolher informações acerca de (alguma coisa); investigar: inquirindo as testemunhas, acabou por encontrar o culpado; é necessário inquirir as testemunhas do crime.
    verbo transitivo direto Interrogar com o auxílio de uma autoridade competente; interrogar de maneira judicial: inquiria o acusado.
    verbo intransitivo Prestar atenção naquilo que não lhe diz respeito; intrometer-se no assunto ou na vida alheia; bisbilhotar: ele viva inquirindo todo mundo.
    Etimologia (origem da palavra inquirir). Do latim inquirere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Fazer perguntas; indagar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Inquirir Procurar informações a respeito de (Dt 13:14; At 23:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Irmã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Filha dos mesmos pais que outra pessoa; quem possui os mesmos pais que outra pessoa.
    Religião Mulher que fez votos religiosos; freira.
    Aquela que possui somente o mesmo pai ou a mesma mãe que outra pessoa; meia-irmã, irmã unilateral.
    Figurado Diz-se de duas coisas com relações e semelhanças profundas: a poesia e a pintura são irmãs.
    Figurado Aquela com quem se tem muita afinidade ou uma relação de amizade; amiga: minha prima é uma irmã para mim.
    Gramática Forma feminina de irmão.
    Etimologia (origem da palavra irmã). Do latim germana, feminino de germanus, "de mesma raça".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Filha dos mesmos pais que outra pessoa; quem possui os mesmos pais que outra pessoa.
    Religião Mulher que fez votos religiosos; freira.
    Aquela que possui somente o mesmo pai ou a mesma mãe que outra pessoa; meia-irmã, irmã unilateral.
    Figurado Diz-se de duas coisas com relações e semelhanças profundas: a poesia e a pintura são irmãs.
    Figurado Aquela com quem se tem muita afinidade ou uma relação de amizade; amiga: minha prima é uma irmã para mim.
    Gramática Forma feminina de irmão.
    Etimologia (origem da palavra irmã). Do latim germana, feminino de germanus, "de mesma raça".
    Fonte: Priberam

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jerusalém

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

    No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

    Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

    O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

    J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
    4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jovem

    Dicionário Comum
    adjetivo De pouca idade; na juventude; moço: mulher jovem.
    Que ainda possui o vigor da juventude: acha que é jovem aos quarenta!
    Que não tem o espírito amadurecido; ingênuo: ele ainda é muito jovem.
    Que existe há pouco tempo; novo, recente: carro jovem.
    Diz-se de qualquer animal de tenra idade: vaca jovem.
    substantivo masculino e feminino Pessoa moça: que disse o jovem?
    Etimologia (origem da palavra jovem). Do latim juvenis.e.
    Fonte: Priberam

    Judeus

    Dicionário Comum
    masc. pl. de judeu

    ju·deu
    (latim judaeus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

    2. O mesmo que israelita.

    adjectivo
    adjetivo

    3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

    4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

    5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

    6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

    7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

    nome masculino

    8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

    9. [Popular] Enxergão.

    10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

    11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


    judeu errante
    Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

    Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


    Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

    2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Julgado

    Dicionário Comum
    julgado adj. 1. Condenado ou absolvido por sentença; sentenciado. 2. Que foi objeto de julgamento. 3. Reputado. 4. Decidido pelo juiz ou tribunal. S. .M Sentença pronunciada pelo juiz.
    Fonte: Priberam

    Julgar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Decidir uma questão na qualidade de juiz ou árbitro: julgar uma ação judicial; sua profissão era julgar.
    verbo regência múltipla Proferir uma sentença, condenando ou absolvendo; sentenciar: julgou o bandido; o juiz julgou-o culpado; o juri julgou os empresários à cadeia; não se julga sem provas.
    Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de: julgou o cantor; julgaram do presidente por corrupção; a vida o julgará pelos seus erros; não se pode julgar.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Tomar uma decisão em relação a; considerar: julgaram que era razoável continuar; julgaram horrível o seu texto.
    verbo transitivo direto e pronominal Imaginar-se numa determinada situação; supor: julgou que lhe dariam um contrato; julga-se menos esperto do que o irmão.
    Etimologia (origem da palavra julgar). Do latim judicare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Julgar
    1) Decidir como juiz, dando sentença de condenação ou de absolvição (Ex 18:13); (Dt 1:16)

    2) Castigar (Sl 110:6). 3 Censurar; condenar (Mt 7:1); (Jo 12:47); (Rm 14:3).

    4) Salvar; defender (Sl 35:24).

    5) Supor; imaginar; pensar (Lc 7:43); (At 8:20),
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Junto

    Dicionário Comum
    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.
    Fonte: Priberam

    Lei

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lei Ver Torá.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Leva

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto de pessoas; grupo, multidão, bando, agrupamento.
    Certa quantidade de alguma coisa; lote, grupo, remessa.
    Quantidade de coisas, pessoas ou animais que são transportados ao mesmo tempo: a primeira leva do gado chegará amanhã.
    [Náutica] Ato de levantar as âncoras do navio.
    [Náutica] Cabo fino que, ao passar por um furo na costa do navio, prende os agnanéus das portas.
    [Popular] Andadura do cavalo.
    Antigo Alistamento militar cujos indivíduos se apresentavam algemados em dupla.
    Etimologia (origem da palavra leva). Forma regressiva de levar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Leva Grupo; multidão (1Rs 5:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Leves

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Pulmões das aves; bofes.
    Fonte: Priberam

    Lida

    Dicionário Comum
    lida s. f. 1. Ato ou efeito de lidar. 2. Trabalho, faina, luta, lide.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lida Cidade localizada uns 20 km a sudeste de Jope, em direção a Jerusalém (At 9:32-38).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    grego: natividade
    Fonte: Dicionário Adventista

    Lísias

    Dicionário Bíblico
    aquele que liberta
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Cláudio Lísias. Este tribuno romano comandava o destacamento de Jerusalém na época em que Paulo foi preso (At 23:26). Mais tarde, durante o julgamento do apóstolo perante Félix, as audiências foram adiadas até que Lísias chegasse (At 24:22).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lísias V. CLÁUDIO 2, (At 23:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Maldição

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Maldição Pronunciamento de um juízo cuja condenação é a separação, isto é, o inverso da bênção (Mt 25:41; Jo 7:49). Nesse sentido, a única maldição pronunciada por Jesus foi a que dirigiu simbolicamente à figueira estéril (Mc 11:21) e a que proferirá aos condenados ao inferno no juízo final (Mt 25:41). Proíbe expressamente seus discípulos de maldizer e até hão de bendizer aqueles que os maldizem (Lc 6:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de amaldiçoar.
    Palavras com que uma pessoa deseja que advenham males a outra; praga.
    Desgraça, fatalidade: a maldição caiu sobre o infeliz.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Maldição Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gn 27:12; Rm 3:14). Os que quebram a LEI 1, estão debaixo da maldição; Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gl 3:10-13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mandado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ordem ou despacho; prescrição escrita por uma autoridade judicial ou administrativa: mandado de prisão.
    Mandamento; ordem dada por quem tem o poder para mandar.
    Obrigação; aquilo que se deve fazer.
    adjetivo Enviado; diz-se da pessoa ou coisa que se enviou.
    Ordenado; que está sob o domínio de alguém ou de alguma coisa.
    Ver também: mandato.
    Etimologia (origem da palavra mandado). Do latim mandatus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mandado Ordem (Gn 26:5; At 9:32).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Matar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Meio

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Morte

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Morto

    Dicionário Comum
    adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
    Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
    Que está extinto; que se apagou.
    Privado de animação, de atividade: cidade morta.
    Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
    Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
    Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
    Que não se usa mais, que não se fala mais.
    Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
    Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
    substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
    expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
    Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

    [...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

    Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos

    Fonte: febnet.org.br

    Mortos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Mão

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Noite

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Olhos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Ouvido

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
    [Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
    [Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
    [Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
    [Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
    adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
    locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
    expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
    Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
    Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
    Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
    Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ouvido Ver Escutar.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Ouvir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
    Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
    Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
    [Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
    Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
    verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
    Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
    Fonte: Priberam

    Parede

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Maciço de alvenaria que forma as fachadas de um edifício, que separa uma peça de outra, ou forma divisões internas.
    Tudo que fecha ou divide um espaço.
    Muro, tapume, tabique.
    Superfície lateral de um recipiente, de um tubo.
    [Anatomia] Partes que circunscrevem uma cavidade, um órgão.
    Figurado Greve.
    Encostar (levar) alguém à parede, forçar alguém a ceder em face da força dos argumentos, da evidência dos fatos.
    Fonte: Priberam

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Particular

    Dicionário Comum
    adjetivo Não público; que tem caráter privado.
    Que pertence exclusivamente a certas pessoas ou coisas.
    De teor ou natureza individual, próprio de cada pessoa; pessoal.
    De uso exclusivo de uma pessoa; privado, especial.
    Pouco ou nada comum; invulgar, extraordinário.
    Desenvolvido com riqueza de detalhes; detalhado, pormenorizado.
    De aplicação individual, que não se estende aos demais indivíduos.
    De incidência rara; singular.
    substantivo masculino Qualquer pessoa: o serviço foi feito por um particular.
    Aquilo que é próprio ou comum ao indivíduo: características particulares.
    Conversa secreta, sigilosa, reservada.
    Situação incomum, especial; singular.
    locução adverbial Em particular. À parte; isoladamente: conversamos em particular.
    Etimologia (origem da palavra particular). Do latim particularis.e.
    Fonte: Priberam

    Passa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruta desidratada ou seca ao sol, especialmente a uva: uva passa.
    Figurado Pessoa magra, envelhecida, com rugas; enrugada.
    Etimologia (origem da palavra passa). Do latim passus.a.um.
    substantivo feminino Ação de passar, de ir de um local a outro: esse trem passa em Brasília?
    Ação de ocorrer, de ultrapassar, de transpor algo: o tempo passa muito rápido.
    Etimologia (origem da palavra passa). Forma Reduzida de passar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruta desidratada ou seca ao sol, especialmente a uva: uva passa.
    Figurado Pessoa magra, envelhecida, com rugas; enrugada.
    Etimologia (origem da palavra passa). Do latim passus.a.um.
    substantivo feminino Ação de passar, de ir de um local a outro: esse trem passa em Brasília?
    Ação de ocorrer, de ultrapassar, de transpor algo: o tempo passa muito rápido.
    Etimologia (origem da palavra passa). Forma Reduzida de passar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Passa Uva seca ao sol (Ct 2:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paulo

    Dicionário Bíblico
    Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
    16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Introdução e antecedentes

    Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

    Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

    Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

    A vida e as viagens de Paulo

    Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

    Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

    A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

    Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

    Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

    É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

    A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

    Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

    O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

    Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

    Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

    A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

    Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

    A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

    A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

    Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

    Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

    Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

    Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
    v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
    v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

    Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

    Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

    Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

    Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

    Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

    A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

    Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

    Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

    A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

    Os escritos de Paulo

    O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

    As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

    As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

    As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

    Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

    Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
    3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

    A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

    As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

    A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

    Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

    Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

    As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

    O ensino de Paulo

    Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

    Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

    Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

    Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

    O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

    Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

    Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

    Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

    A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

    Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

    O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

    Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

    Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

    A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

    Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

    Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

    Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

    Conclusões

    Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

    Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

    Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
    v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paúlo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Pena

    Dicionário da FEB
    DE MORTE
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pena
    1) Cada uma das peças que compõem a cobertura do corpo das aves (Sl 68:13)

    2) Instrumento para escrever (Sl 45:1). 3 Castigo (Pv 22:3).

    4) Dó (1Sm 15:35,)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Punição atribuída a quem cometeu um crime ou ato censurável; condenação, castigo: pena de prisão.
    Expressão de caridade, compaixão: tinha pena dos mendigos.
    Em que há sofrimento; padecimento, angústia, dor.
    Excesso de amargura, de desgosto, de mágoa; amargura.
    Etimologia (origem da palavra pena). Do grego poiné.ês.
    substantivo feminino [Zoologia] Estrutura composta por ceratina que reveste o corpo das aves.
    Por Extensão Caneta feita com o tubo da pena de algumas aves; peça pequena e metálica em que uma caneta pode ser colocada.
    [Zoologia] Concha localizada no interior das lulas cuja aparência se assemelha à da pena.
    Figurado A arte de escrever; reunião de escritores; tipo ou forma de escrever: tinha amor à pena.
    Etimologia (origem da palavra pena). Do latim penna.ae.
    substantivo feminino Peixe-pena; nome comum dos peixes teleósteos, do gênero Calamus, cujo corpo ovoide se assemelha ao da pena de escrever.
    Etimologia (origem da palavra pena). De peixe-pena.
    substantivo masculino e feminino Peso-pena; designação da categoria de boxe cujos atletas pesam até 57.152 kg.
    Etimologia (origem da palavra pena). De peso-pena.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    saudade. – É Roq. quem se vai sair da grande responsabilidade de haver juntado como sinônimos estes dois vocábulos. “A palavra saudade” – diz ele – “que os antigos escreviam soidade, ou suydade, de soledade, é tão singular, e exprime uma ideia tão complexa e um sentimento tão mimoso que não tem, rigorosamente falando, sinonímia com nenhuma outra; há, contudo, entre ela e pena um ponto de contato que mui discretamente notou um ilustre escritor português”. Pena é a impressão que faz o desgosto em nosso ânimo; é uma mortificação que nos penaliza, mas vagamente, e sem os afetos complicados que a saudade produz. “A palavra saudade” – diz Garrett numa erudita nota ao seu Camões – “é, porventura, o mais doce, expressivo e delicado termo da nossa língua. A ideia, ou sentimento por ele representado, certo que em todos os países o sentem; mas que haja vocábulo especial para o designar, não o sei de outra nenhuma linguagem senão da portuguesa”. Mal sabia o ilustre poeta contemporâneo, quando isto escrevia, que quatro séculos antes dele havia exprimido a mesma ideia um sábio rei português. Diz o senhor d. Duarte, no Leal Conselheiro (p. 151): “E porém me parece este nome de suydade tão próprio, que o latim, nem outra linguagem que eu saiba, não é pera tal sentido semelhante”. E entrando a defini-la diz: “Suydade propriamente é sentido (sentimento) que o coração filha por se achar partido (apartado, separado) da presença de alguma pessoa ou pessoas que muito por afeiçom ama, ou o espera cedo de ser; e isso medes (assim mesmo) dos tempos e lugares em que por deleitação muito folgou; digo affeiçom e deleitaçom, porque som sentimentos que ao coraçom pertencem, donde verdadeiramente nace a suydade, mais que da razão nem do sizo”. D. Francisco Manoel exprimiu a mesma ideia dizendo: “A quem somente nós sabemos o nome, chamando-lhe saudade.” E não se contentou com isto, senão que deu a razão porque isto assim é, descrevendo a saudade nesta elegante e suave linguagem: “Floresce entre os portugueses a saudade por duas causas, mais certas em nós que em outra gente do mundo; porque d’ambas essas causas têm seu princípio. Amor e ausência são os pais da saudade; e como o nosso natural é entre as mais nações conhecido por amoroso, e nos- 450 Rocha Pombo sas dilatadas viagens ocasionam as maiores ausências, daí vem que onde se acha muito amor e ausência larga, as saudades sejam mais certas; e esta foi sem falta a razão por que entre nós habitassem como em seu natural centro... É a saudade uma mimosa paixão da alma, e por isso tão subtil que equivocamente se experimenta, deixando-nos indistinta a dor, da satisfação. É um mal de que se gosta, e um bem que se padece; quando fenece, troca-se a outro maior contentamento, mas não que formalmente se extinga; porque, se sem melhoria se acaba a saudade, é certo que o amor e o desejo se acabaram primeiro. Não é assim com a pena; porque, quanto é maior a pena, é maior saudade, e nunca se passa ao maior mal, antes rompe pelos males; conforme sucede aos rios impetuosos conservarem o sabor de suas águas muito espaço depois de misturar-se com as ondas do mar mais opulento. Pelo que dizemos que ela é um suave fumo do fogo do amor, e que do próprio modo que a lenha odorífera lança um vapor leve, alvo e cheiroso, assim a saudade modesta e regulada dá indícios de um amor fino, casto e puro. Não necessita de larga ausência; qualquer desvio basta para que se conheça” (Epan., p. 236). Nem o desiderium latino; nem o souvenir ou o regret francês podem comparar-se com a mimosa saudade portuguesa; há, contudo, uma expressão francesa que de algum modo arremeda este nosso vocábulo, que é le souvenir du cœur. Camões sentiu bem o que era a saudade quando disse: Agora a saudade do passado, Tormento puro, doce e magoado, Que converter fazia estes furores Em magoadas lágrimas de amores. (Canc. XI)
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Para escrever com tinta sobre papiro ou pergaminho os hebreus faziam uso de uma pena de cana. o bico era afiado com uma faca especial, que também se empregava para cortar papel (Jr 36:23). É quase exatamente a sua forma como a pena de cana usada pelos antigos romanos. Tanto o papel como as penas foram do Egito para a Palestina. A ‘pena de ferro’ de Jó (19,24) era um agudo instrumento de gravador (is 8:1Jr 8:8). (*veja Escrita, Pergaminho, Tinta.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ponto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sinal de pontuação que indica a pausa final de uma frase.
    Gramática Sinal ortográfico empregado após uma palavra abreviada (ponto abreviativo), ou sobre as letras i e j.
    Figurado Questão, assunto: insista sobre esse ponto; estado, situação: encontrar-se no mesmo ponto; período, grau: estar no ponto mais alto da carreira.
    Figurado Modo de considerar as coisas; opinião pessoal: este é o meu ponto.
    [Literatura] Em literatura, recurso de o autor falar sobre o que está narrando de modo abrangente, conspectivo.
    Lugar determinado; lugar de parada de veículos de transporte coletivo, para embarque e desembarque de passageiros: ponto de partida, de chegada, de saída etc.
    Furo feito num tecido com agulha enfiada de linha, retrós etc., para coser; pedaço de linha compreendido entre dois furos da agulha no fio costurado; tipo de bordado que se faz no tecido com uma agulha enfiada com linha de seda, de lã etc.: ponto de cruz.
    [Matemática] Figura geométrica sem dimensões; intersecção de duas linhas.
    [Música] Sinal colocado à direita de uma nota ou de uma pausa, para aumentar da metade a duração dessa nota ou dessa pausa.
    Culinária Grau de cozimento da calda do açúcar, conveniente à preparação da massa de certos doces.
    Unidade empregada para aquilatar o aproveitamento de um aluno, o valor de um atleta etc.; nota.
    Unidade de cálculo das vantagens do seguro de velhice em alguns regimes de aposentadoria.
    Sinal gráfico empregado em diversas técnicas e ciências, para diversos fins.
    expressão Pontos cardeais. O norte, o sul, o leste e o oeste.
    Ponto de fusão, de ebulição, de liquefação, temperatura em que um corpo entra em fusão, em ebulição, ou se liquefaz.
    Entregar os pontos. Render-se ao adversário, desistir.
    Pôr os pontos nos ii (ou is). Recompor a verdade de uma situação, sem omissões ou disfarces.
    Em ponto. Exatamente, precisamente: às onze horas em ponto.
    A ponto de, quase, prestes: o Ministério esteve a ponto de cair.
    De ponto em branco. Com apuro, com esmero.
    Assinar o ponto. Escrever o nome em livro próprio, existente nas repartições públicas, para controle de presença.
    [Popular] Dormir no ponto. Não agir no momento oportuno.
    Ponto de vista. Lugar onde fica o observador; local de onde se vê melhor (uma paisagem, uma construção etc.).
    Etimologia (origem da palavra ponto). Do latim punctum, i "picada".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    País junto do mar. o território a nordeste da Ásia Menor, adjacente ao mar Negro. É limitado ao sul pela Capadócia – ao oriente pela Cálquida – e ao ocidente pela Paflagônia e Galácia. Em tempos mais antigos fazia parte da Capadócia, quando esta era uma satrapia da Pérsia. No ano 480 (a.C.), contribuiu com 100 navios para a armada de Xerxes. Quase quatrocentos anos mais tarde, Mitrídates, o Grande, alargou os limites do Ponto, e auxiliou os gregos na guerra contra os citas, estendendo-se então a sua influência até ao Danúbio. Dentro dalguns anos, porém, ele perdeu uma parte considerável do seu território, tornando-se o Ponto uma província romana, cerca do ano 64 (a.C.). Nos últimos tempos da vida de Paulo, a parte nordeste formava a província da Bitínia e Ponto, ao passo que o resto do território estava compreendido na vasta província da Galácia. Era a residência de certo número de judeus, que estavam em Jerusalém no grande dia de Pentecoste, vivendo Áqüila também ali, bem como os cristãos a quem Pedro se dirige na sua epístola (At 2:9 – 18.2 – 1 Pe 1.1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ponto PROVÍNCIA romana situada no Norte da ÁSIA MENOR (At 2:9; 18.2; 1Pe 1:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Povo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
    Fonte: Priberam

    Preso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se prendeu; ligado a outra coisa; amarrado, unido, ligado.
    Que está numa prisão; encarcerado, detento.
    Dentro de um lugar fechado; enjaulado.
    Figurado Que mantém uma relação afetiva, psicológica, espiritual: preso ao avô.
    Figurado Que se deixou impressionar por algo ou por alguém: preso por amor.
    Figurado Que expressa um interesse intenso em; interessado: preso aos acontecimentos.
    substantivo masculino Aquele que se encontra numa penitenciária, numa prisão.
    Quem foi detido por suspeita de ter cometido algum crime; detido.
    Etimologia (origem da palavra preso). Prehensus; prensus.a.um, "agarrado".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    preso (ê), adj. (p. irr. de prender). 1. Amarrado, atado, ligado. 2. Recluso em prisão; encarcerado. 3. Manietado. 4. Pop. Casado. S. .M Indivíduo encarcerado; prisioneiro.
    Fonte: Priberam

    Pretório

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pretório Nos evangelhos, residência do pretor, magistrado romano encarregado da administração da justiça e provido de forças militares (Mt 27:27; Mc 15:16; Jo 18:28.33; 19,9).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    o pretório era, primitivamente, a tenda do general, num campo romano: foi, depois, o palácio do governador – e, finalmente, a sala da audiência para administração da justiça. Residia o governador romano em Jerusalém, no pretório, queem outros tempos tinha sido o palácio de Herodes, o Grande (Mc 15:17) – e em Cesaréia, onde também tinha tido Herodes uma habitação (At 23:35). o pretório de Pilatos era a torre Antônia, a cidadela de Jerusalém. Na epístola aos Filipenses (1.13), a mesma palavra grega se acha traduzida por guarda pretoriana, isto é, a guarda cujo dever era tomar a seu cuidado a pessoa do imperador.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pretório Palácio e sede administrativa do governador. Era o palácio de Herodes, que ficava ao lado da área do Templo (At 23:35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Tribunal; qualquer tipo de tribunal; o local que sedia um tribunal.
    Roma antiga. A tenda que abrigava um general em campanha.
    História Tribunal do pretor, do responsável pela justiça, na antiga Roma.
    Pretório Excelso. Designação do Supremo Tribunal Federal.
    Etimologia (origem da palavra pretório). Do latim praetorius.ii.
    substantivo masculino Relacionado com o magistrado responsável pela administração da justiça, na antiga Roma; refere-se a pretor.
    Etimologia (origem da palavra pretório). Do latim praetorius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Principais

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de principal

    prin·ci·pal
    (latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

    2. Fundamental, essencial.

    3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

    nome masculino

    4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

    5. O que há de mais considerável, de mais importante.

    6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

    7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


    oração principal
    Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

    Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.

    Fonte: Priberam

    Principe

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (Gn 17:20 – 23.6 – 25.16 – Nm 1:16 – 16.2 – 34.18 e seguintes). É, também, aplicado ao soberano de um país e aos seus principais dignitários (Gn 12:15). Jesus Cristo é o ‘príncipe dos reis da terra’, porque manifesta superioridade em relação a todos, concedendo autoridade segundo acha conveniente (Ap 1:5). Ele é o ‘Príncipe da paz’, porque sob o seu governo há perfeita paz (is 9:6). o ‘príncipe deste mundo’ é o diabo, que se vangloria de ter todos os reinos do mundo à sua disposição (Jo 12:31 – 14.30 – 16.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Prisão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Detenção; ação de prender, de aprisionar alguém que cometeu um crime.
    Cativeiro; condição de quem está preso: a prisão deixou-o traumatizado.
    Presídio; casa de detenção: passou a maioria da sua vida na prisão.
    Por Extensão Clausura; local fechado, geralmente escuro: sua casa é uma prisão sem saída.
    Figurado Laço; o que limita ou acaba com a liberdade de: o vício era a sua prisão.
    Figurado O que prende a atenção: a televisão é uma prisão para algumas crianças.
    Por Extensão Corrente; o que é utilizado para atar, prender, aprisionar.
    Prisão domiciliar. Detenção de alguém em sua residência, geralmente por problemas de saúde.
    Etimologia (origem da palavra prisão). Do latim prehensio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A prisão quase sempre é uma oportunidade salvadora, principalmente quando a liberdade perdeu, em nossas mãos, o sentido do respeito e da dignidade da vida.
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    A detenção, como castigo, embora primitivamente em uso entre os egípcios (Gn 39:20 – 40.3 – 42.17), não era ordenada pela lei judaica, sendo, contudo, o suposto criminoso guardado até ao seu julgamento (Lv 24:12Nm 15:34). Durante o período da conquista, e do juizado, na verdade até ao tempo de Saul, não há indicação alguma de que os hebreus tivessem prisões. Foi depois a prisão uma parte do palácio real (1 Rs 22.27). isto era assim segundo o costume das nações circunvizinhas (2Rs 25:27Ne 3:25 – Jr 3L2). Houve outra forma de prisão, na qual uma casa particular servia para ter o acusado em lugar seguro (Jr 37:15). os prisioneiros sustentavam-se à sua própria custa, combinando todos a sua alimentação. No tempo de Cristo, cada palácio, ou fortaleza, tinha a sua prisão, geralmente lugares subterrâneos (Lc 3:20At 12:4-10). o Sinédrio tinha, também, um lugar para detenção de pessoas acusadas de qualquer delito (At 5:18-23 – 8.3). Em todas as prisões eram usadas cadeias e troncos para terem bem seguros os presos, e até, segundo o costume dos romanos, estavam eles ligados aos soldados. Geralmente, como no caso de Paulo, os amigos tinham entrada nos cárceres (Mt 11:2 – 25.36,39 – At 24:23). Além das prisões referidas, qualquer lugar conveniente poderia servir de encarceramento. (Gn 37:24Jr 38:6-11.) Metaforicamente, chama-se prisão a uma condição baixa (Ec 4:14) – e também o estado em que Deus guarda Satanás (Ap 20:7). E o mesmo nome se dá ao estado de escravidão espiritual em que os pecadores são retidos por Satanás, em razão das suas próprias más ações e desejos (is 42:7 – 53.8). o inferno é semelhante a uma prisão (1 Pe 3.19). os cativos, os escravos, etc., são chamados prisioneiros (3:18Sl 69:33is 49:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Promessa

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Promessa
    1) Ato de alguém obrigar-se a fazer ou dar alguma coisa (Ne 5:13), RA;
    v. VOTO).

    2) A afirmação do envio, no futuro, de um Salvador (Gn 3:15); 12.2,7; (At 13:22-23); (Ef 3:6) e de bênçãos incontáveis (Rm 9:4); (2Co 1:18-20); (2Pe 1:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Compromisso que alguém assume de fazer, dar ou dizer alguma coisa: fazia promessas para tirar o povo da pobreza.
    Religião Voto feito aos santos ou a Deus para obter alguma graça: foi à Aparecida pagar sua promessa.
    Figurado Esperança pautada em aparências, indícios, conjecturas: a promessa de bom tempo.
    Ação ou efeito de prometer, de afirmar verbalmente ou por escrito que irá fazer ou dizer alguma coisa.
    Etimologia (origem da palavra promessa). Do latim promissa, "prometida".
    Fonte: Priberam

    Prontos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de pronto

    pron·to
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que não tarda, que não é moroso.

    2. Rápido, que opera sem demora.

    3. Imediato.

    4. Activo, diligente, que serve com prontidão.

    5. Penetrante, atilado, que compreende com rapidez.

    6. Acabado, terminado, concluído.

    7. Preparado.

    8. [Militar] Disponível, desocupado, livre.

    advérbio

    9. Prontamente, rapidamente.

    nome masculino

    10. Soldado que acabou a recruta.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    11. [Brasil, Informal] Que ou quem não tem dinheiro.

    interjeição

    12. Expressão usada para dizer que não há mais nada a acrescentar, a fazer.

    13. Expressão usada para responder a uma chamada. = PRESENTE

    14. [Informal] Palavra esvaziada de sentido que se usa ou se repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, como bordão linguístico (ex.: naquela altura estudava à noite, mas pronto, como o dinheiro não chegava, teve de arranjar um segundo emprego, e pronto, a carreira na música, pronto, teve de ficar para trás).

    15. [Brasil] Expressão usada para atender o telefone. = ALÔ


    a pronto
    À vista.

    de pronto
    O mesmo que num pronto.

    num pronto
    Num ápice, rapidamente, num instante, num relance.

    Fonte: Priberam

    Província

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
    História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
    Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
    História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
    [Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
    Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
    Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
    História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
    Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
    História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
    [Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
    Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
    Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Província Cada uma das regiões em que se divide um império, administrada por um representante do imperador (At 1:1). Os atuais Estados do Brasil correspondem mais ou menos às províncias do tempo do Império.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Príncipe

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Príncipe
    1) Alto funcionário; autoridade (Gn 12:15)

    2) Comandante (Js 5:14). 3 Chefe (Nu 1:16); (Jo 12:31); (Ef 2:2).

    4) Filho do rei (2Cr 11:22); 18.25, NTLH).

    5) Jesus (Is 9:6); (At 5:31).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Quarenta

    Dicionário Comum
    numeral Cardinal equivalente a quatro dezenas.
    Ord. Quadragésimo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quarenta nu.M 1. Denominação do número cardinal equivalente a quatro dezenas. 2. Quadragésimo. S. .M 1. Aquele ou aquilo que ocupa o último lugar numa série de quarenta. 2. Representação desse número em algarismos arábicos ou romanos.
    Fonte: Priberam

    Questões

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Ressurreição

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ressurreição
    1) Volta de um morto à vida (At 1:22).


    2) Volta à vida, no final dos tempos, de todos os mortos (At 24:15).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ressurreição Crença que no futuro os seres humanos receberão uma nova vida física, com um novo corpo que se levantará dentre os mortos. O Antigo Testamento contém essa crença (Is 26:19; Ez 37:1-14; Dn 12:2-3), ligando-a também à idéia de um prêmio e um castigo, eternos e conscientes, para os salvos e os condenados. Durante o período do Segundo Templo, a doutrina foi-se delineando mais detalhadamente, constituindo um dos pontos controvertidos entre os saduceus — que a negavam — e o restante do judaísmo (fariseus, essênios, judeu-cristãos etc.).

    Jesus reafirmou a crença na ressurreição (Mt 22:23-33 e par.), que significará para os seres humanos a condenação ou a bem-aventurança eternas (Jo 5:29) e na vida realizou alguns milagres relacionados com a ressurreição (Mc 5:21-24; 35-43 e par.; Lc 7:11-17; Jo 11:1-44), embora seja evidente que medeie enorme distância entre estas ressurreições — que não evitaram, mais tarde, a morte de seus beneficiários — e a que terá lugar na consumação dos séculos. Conforme os evangelhos, o próprio Jesus ressuscitou corporalmente: não apenas um espírito, mas com carne e osso (Lc 24:39) e em cujo corpo se podiam reconhecer os vestígios da crucifixão (Jo 20:24-29). O único caso em que não se reconheceu a ressurreição, o evangelista atribui-o ao espiritual cerrar de olhos de suas testemunhas (Lc 24:16.30-32). As aparições de Jesus ressuscitado — das quais 1Co 15:1ss. oferece-nos um breve resumo — abrangeram centenas de pessoas, das quais, duas décadas mais tarde, muitas ainda estavam vivas, provocando não apenas a transformação de seus discípulos — aterrorizados ainda umas horas antes (Jo 20:19) — mas também a conversão de seus irmãos que não acreditavam nele (Jo 7:5; At 1:14) e de adversários resolutos como Paulo.

    Segundo os evangelhos, Jesus predisse sua ressurreição. Esse final, longe de constituir um “vaticinium ex eventu”, ajusta-se com a descrição do Servo de YHVH — com o qual Jesus identificava-se — aquele que, depois de entregar sua vida como expiação pelo pecado, ressuscitaria (conforme o texto no rolo de Isaías de Qumrán ou na Bíblia dos LXX).

    R. E. Brown, The Virginal Conception and Bodily Resurrection of Jesus, Nova York 1973; J. Grau, Escatología...; P. Lapide, The Resurrection of Jesus: A Jewish Perspective, Minneapolis 1983; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Wenham, Easter Enigma, Grand Rapids 1984; E. Charpentier, Cristo ha resucitado, Estella 91994; m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    A ressurreição dos mortos, como é compreendida nas Sagradas Escrituras, deve-se distinguir da ressuscitação, ou restabelecimento da ordinária vida humana. A ressuscitação é a restauração da vida que se deixou. Ressurreição é a entrada num novo estado de existência. Há três narrativas de ressuscitação no A.T., e cinco no N.T.: a restauração do filho da viúva de Sarepta por meio de Elias (1 Rs 17.17 a
    23) – a restauração do filho da Sunamita pela obra de Eliseu (2 Rs 4.18 a
    36) – o recobramento da vida, que teve o homem lançado no sepulcro de Eliseu (2 Rs 13 20:21) – Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Mc 5:35-42Lc 8:49-56) – e o filho da viúva de Naim (Lc 7:11-15) – e a Lázaro (Jo 11:1-44) – e narram-se dois casos nos Atos – o de Tabita (9.36,42) – e o de Êutico (20.9 a 12). São poucos, no A.T., os indícios de uma crença na ressurreição (14:13-15Sl 49:15 – 73.24 – is 26:14-19Dn 12:2) – diz-se que não era para os inimigos de Deus (Sl 49:14 – cp.com is 26:14) – mas essa esperança era aplicada simbolicamente à nação (Ez 37:1-14os 6:2). A crença foi aumentando na igreja Judaica, e cada vez se torna mais distinta à medida que nos aproximamos do tempo de Jesus Cristo. No tempo do nosso Salvador era uma doutrina consideravelmente admitida a ressurreição geral, embora os saduceus, aceitando o ponto de vista do Eclesiástico, a negassem. Deste modo Marta, quando Jesus lhe assegurou que seu irmão havia de ressurgir, respondeu: ‘Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia’ (Jo 11:23-24 – cp.com At 24:15). Quando Jesus tratou da ressurreição dos mortos, Ele não declarou na verdade que essa doutrina estava reconhecida pela Lei, ou pelos profetas, mas fez ver que se subentendia nas palavras que Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente, acrescentando: ‘ora, ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos’ (Mc 12:27). Em verdade, Jesus claramente ensinou uma ressurreição geral dos justos e dos injustos (Mt 22:23 a33 – Mc12.18 a 27 -Lc20.27 a38 – Jo 5:28). Jesus Cristo associou de um modo definitivo a volta à vida com a Sua própria obra de expiação pelo Seu povo (Jo 6:39-44,54 – 11.25,26 – 14.19). Era esta, também, a doutrina apostólica (At 4:2Rm 6:5-8 – 1 Co 15.20 a 22 – 1 Pe 1.3,4). Mas em Rm 8:11 achamos:’ [Deus }… vivificará os vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que em vós habita.’ A ressurreição é, de um modo geral, no N.T. atribuída a Deus, ao Pai, ou ao Filho (Jo 5:21 – 6.39 – 11.25 – 2 Co 4.14), mas não ao Espirito Santo somente. (Em 1 Pe 3.18 deve entender-se que Cristo morreu no corpo, mas foi trazido a uma nova vida pelo Seu espírito.) Com respeito à ressurreição do corpo, o argumento de S. Paulo em 1 Co 15.35 a 53 mostra
    (a): que é real –
    (b): que esse corpo é, em qualidade e poder, muito mais sublimado do que o terrestre –
    (c): e que de algum modo é o resultado deste. (*veja Ressurreição de Jesus Cristo, imortalidade da alma.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    […] a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4, it• 4

    [...] Racionalmente, pois não se pode admitir a ressurreição da carne, senão como uma figura simbólica do fenômeno da reencarnação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1010

    Segundo os textos, a ressurreição tomada no sentido espiritual é o renascimento na vida de além-túmulo, a espiritualização da forma humana para os que dela são dignos, e não a operação química que reconstituísse elementos materiais; é a purificação da alma e do seu perispírito [...].
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] dogma dos judeus antigos e de algumas correntes cristãs pela qual, no final dos tempos, os despojos de todos os corpos humanos, já dispersos e reduzidos a pó, seriam novamente reunidos para a reconstituição daqueles corpos, e novamente unidos substancialmente às respectivas almas para o julgamento final de Deus. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 5

    [...] “A ressurreição para a vida” é o renascimento, a reencarnação, mediante os quais o Espírito reinicia a marcha ascensional pela via do progresso. “A ressurreição para a condenação” é o renascimento, a reencarnação, pelos quais o Espírito repete suas provas “nos mundos de expiação”, recomeça a obra mal feita.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Estas palavras – ressuscitar e ressurreição – [Jesus] sempre as empregou figuradamente, num sentido oculto aos homens e em acepções diversas, conforme aos lugares, aos casos, às circunstâncias; conforme se tratava de uma morte aparente, ou de dar um ensino. Nunca, porém, as empregou [...] no sentido que os homens as atribuíam, de acordo com o estado de suas inteligências, com as suas impressões, tradições e preconceitos, no da volta do Espírito a um cadáver, a uma podridão, depois de ocorrida a morte real.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A ressurreição é a volta definitiva do Espírito à sua pátria eterna. Verifica-se, quando ele chega a tal grau de elevação, que não mais se vê obrigado a habitar mundos onde a reencarnação se opera segundo as leis de reprodução, como ainda se dá na Terra. Aquele, que haja transposto essa fase de encarnações materiais, não mais pode morrer.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Volta à vida; ação de retornar da morte.
    Religião Páscoa; festa anual cristão que celebra o retorno à vida de Jesus Cristo.
    Figurado Reaparecimento do que ou de quem, supostamente, estava esquecido: ressurreição do escritor, de uma obra.
    [Popular] Cura repentina e não esperada.
    Figurado Energia, vigor, disposição ou vida nova.
    Pintura. O que representa a ressurreição de Jesus Cristo.
    Ação ou efeito de ressuscitar.
    Etimologia (origem da palavra ressurreição). Do latim resurrectio.onis.
    Fonte: Priberam

    Rogar

    Dicionário Comum
    verbo Pedir insistentemente e demonstrando humildade; suplicar: rogou que a desculpassem; rogava pelo amigo doente; rogava à santa por um milagre.
    verbo bitransitivo Insistir com perseverança; exortar: os filhos rogavam ao pai que parasse com o castigo.
    Gramática Verbo de múltiplas regências.
    Etimologia (origem da palavra rogar). Do latim rogare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rogar Pedir com insistência (Mt 9:38).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Roma

    Dicionário Bíblico
    A antiga ‘senhora do mundo’, edificada na margem esquerda do Rio Tibre, sobre sete colinas. Esta cidade acha-se somente mencionada nos Atos, epístola aos Romanos, e na segunda epístola a Timóteo. Muitos judeus cativos e emigrantes foram levados a Roma no tempo de Pompeu, tendo-lhes sido destinado um especial território na margem direita do Tibre. Júlio César e Augusto estiveram em boa disposição para com os judeus, e também Tibério na última parte do seu reinado. Cláudio porém decretou ‘que todos os judeus se retirassem de Roma’ (At 18:2) por causa dos tumultos relacionados com a pregação do Cristianismo. Contudo, havia muitos judeus em Roma por ocasião da visita de S. Paulo (At 28:17). o Apóstolo ali esteve preso pelo espaço de dois anos, habitando na sua própria casa alugada, com um soldado a guardá-lo (At 28:16-30). A esse soldado estava ele ligado com cadeias, segundo o costume romano (At 28:20Ef 6:20Fp 1:13) – e nessa habitação ele pregava o Evangelho a todos que vinham vê-lo, não lhe sendo isso proibido (At 28:30-31). Geralmente se acredita que no fim desse tempo ele conseguisse a sua libertação – mas depois de certo tempo foi novamente detido, sofrendo o martírio em Roma durante a perseguição de Nero. A respeito de Roma na 1ª epístola de Pedro e no Apocalipse, vejam-se estes artigos. (*veja Romanos (Epístola aos.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Roma Capital do Império Romano, fundada em 753 a.C. Ali Paulo esteve preso provavelmente duas vezes (At 28:11-31); (2Tm 1:16-17); cap. 4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Romano

    Dicionário Comum
    adjetivo Relativo ou pertencente à antiga Roma: Império Romano ou à Roma moderna: dialeto romano.
    Que se refere à Igreja Católica.
    [Linguística] Do mesmo significado de românico: línguas romanas.
    Artes gráficas. Tipo romano ou simplesmente romano; tipo de impressão cujos traços são perpendiculares à direção da linha; utilizado quase sempre para compor a maior parte do texto impresso; opõe-se a itálico.
    Diz-se do estilo arquitetônico proveniente das artes gregas e helenísticas cujas construções se destacam por sua grandiosidade: o panteão é um monumento de estilo romano.
    Algarismos romanos. As letras I, V, X, L, C, D, M, que valem, respectivamente, 1, 5, 10, 50, 100, 500 e 1.000; que multiplamente combinadas serviam aos romanos para formar todos os números, no entanto, os romanos não dispunham do algarismo zero.
    substantivo masculino Natural ou habitante de Roma.
    substantivo masculino plural O povo de Roma; a população da Roma antiga.
    Etimologia (origem da palavra romano). Do latim romanus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Romano
    1) Morador de ROMA (At 2:10)

    2) Autoridade do governo romano (At 28:17). 3 Pessoa nascida no território do IMPÉRIO 1, Romano (At 16:37) ou que comprava o direito de CIDADÃO 2,
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Relativo ou pertencente à antiga Roma: Império Romano ou à Roma moderna: dialeto romano.
    Que se refere à Igreja Católica.
    [Linguística] Do mesmo significado de românico: línguas romanas.
    Artes gráficas. Tipo romano ou simplesmente romano; tipo de impressão cujos traços são perpendiculares à direção da linha; utilizado quase sempre para compor a maior parte do texto impresso; opõe-se a itálico.
    Diz-se do estilo arquitetônico proveniente das artes gregas e helenísticas cujas construções se destacam por sua grandiosidade: o panteão é um monumento de estilo romano.
    Algarismos romanos. As letras I, V, X, L, C, D, M, que valem, respectivamente, 1, 5, 10, 50, 100, 500 e 1.000; que multiplamente combinadas serviam aos romanos para formar todos os números, no entanto, os romanos não dispunham do algarismo zero.
    substantivo masculino Natural ou habitante de Roma.
    substantivo masculino plural O povo de Roma; a população da Roma antiga.
    Etimologia (origem da palavra romano). Do latim romanus.
    Fonte: Priberam

    Romã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruto de uma planta, a romãzeira, cultivada em quase todas as regiões de clima quente.
    A planta cresce em estado silvestre no oeste da Ásia e no noroeste da Índia. É uma planta que forma moitas naturais, mas quando cultivada é podada para se transformar em uma arvoreta. Alcança uma altura de 4,60m a 6m e apresenta galhos delgados. Flores vermelhas crescem na ponta dos galhos. A romã tem uma casca dura e lembra uma laranja de cor vermelho-dourada, com muitas sementes. Cada semente está imersa em uma polpa vermelha de sabor agradável e refrescante.
    Fonte: Priberam

    Saber

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    Saber é o supremo bem, e todos os males provêm da ignorância.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 22

    O saber é qual árvore de crescimento demorado: todos os anos lhe caem as folhas que serviram para sua nutrição; ela, porém, se mostra, lenta mas firmemente, aumentada na altura e na grossura. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13

    [...] saber é duvidar, porque é apreender que nada se sabe. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 13a efusão

    [...] O saber, no seu verdadeiro e reto uso, é a mais nobre e mais poderosa aquisição dos homens. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    [...] Quantas criaturas há, no meio espírita, que não têm condições de fazer amplos estudos da Doutrina, talvez até desconheçam os mais credenciados autores de nossa leitura e, no entanto, vivem a Doutrina pelo exemplo... Pode ser que não tenham estrutura intelectual para dissertar sobre uma tese espírita, mas absorvem o pensamento da Doutrina às vezes muito mais do que gente intelectualizada. E entre elas, não poderá haver Espíritos que já trazem muito conhecimento de outras vidas? Parece que sim. Tudo nos conduz afinal o raciocínio a um ponto de remate: também na seara espírita, como em qualquer seara do conhecimento, o saber da erudição e da pesquisa é necessário, tem o seu inegável valor. Mas o saber daqueles que não são cultos perante os valores intelectuais e, no entanto, vivem a Doutrina através da experiência cotidiana, é claro que têm muita autoridade pelo exemplo!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Sabia

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Conhecia; ação de saber, de possuir conhecimento ou de se manter informado sobre: você sabia que o Brasil é o maior país da América do Sul?
    Suspeitava; ação de pressentir ou de suspeitar algo: sabia que ele venceria!
    Ação de expressar certos conhecimentos: ele sabia cantar.
    Não confundir com: sabiá.
    Etimologia (origem da palavra sabia). Forma regressiva de saber.
    Fonte: Priberam

    Sabiá

    Dicionário Comum
    sabiá s. .M 1. Ornit. Designação mais comum dos pássaros da família dos Turdídeos; algumas espécies são muito apreciadas pelo seu canto. Embora a este gênero pertençam os verdadeiros sabiás, recebem também esse nome alguns pássaros das famílias dos Mimídeos, Fringilídeos, Traupídeos e Cotingídeos. 2. Designação vulgar da inflamação dos cantos da boca; boqueira. 3. Bot. Planta leguminosa-mimosácea.
    Fonte: Priberam

    Sacerdote

    Dicionário da FEB
    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
    Fonte: Priberam

    Sacerdotes

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Levitas.

    Autor: Paul Gardner

    Saduceus

    Dicionário Bíblico
    masc. pl. de saduceu

    sa·du·ceu
    nome masculino

    Membro de uma seita judaica oposta aos fariseus, favorável ao helenismo e cujos membros pertenciam em geral à classe rica.

    Confrontar: caduceu.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, o historiador judeu do século I d.C. (as outras são fariseus e essênios). Somente uma pequena fração dos líderes judeus, especialmente entre os sacerdotes e os aristocratas, pertencia a esse grupo, o qual era um misto de partido político e seita religiosa. O nome provavelmente deriva de Zadoque, sacerdote no tempo do rei Davi. Num certo sentido os saduceus eram politicamente liberais e conservadores nas questões religiosas. Viviam em paz com o governo romano (diferentemente dos fariseus), mas acreditavam apenas na Lei escrita (o que os cristãos chamaram de Antigo Testamento). Enquanto os fariseus davam crédito a um grande conjunto de tradições orais que cresceu em torno da Lei escrita de Moisés, os saduceus não aceitavam qualquer doutrina que não fosse tirada dos cinco primeiros livros da Bíblia. Isso explica por que não acreditavam na ressurreição e nos anjos (At 23:8). Nos evangelhos de Marcos e Lucas, os saduceus aparecem apenas uma vez, quando tentaram ridicularizar a doutrina da ressurreição, ao falar a Jesus sobre a situação de uma mulher que se casara sete vezes, perguntando-lhe quem seria seu marido na existência vindoura (Mc 12:18; Lc 20:7). Mateus também menciona a mesma história (22:23-33) e acrescenta várias outras referências aos saduceus. Eles foram até o local onde João batizava (Mt 3:7) e mais tarde testaram Jesus, ao pedir-lhe um sinal do céu que autenticasse seu ministério (Mt 16:1). Jesus advertiu seus discípulos contra o “fermento” deles — isto é, a influência negativa e insidiosa de seu ensino (Mt 16:11-12). Em todos esses casos foram comparados aos fariseus. Alguns estudiosos questionam como esses grupos rivais viviam juntos, de acordo com a maneira em que Mateus os descreve, mas o antagonismo freqüentemente se une contra um inimigo comum (no caso deles era Jesus). Mateus claramente estava interessado em descrevê-los sob uma perspectiva negativa, e manteve seu ponto de vista geralmente hostil para com os líderes judeus que no final crucificaram o Filho de Deus.

    No livro de Atos os saduceus, junto com outros sacerdotes e o capitão da guarda do Templo, prenderam Pedro e João (At 4:1); logo depois detiveram todos os apóstolos (At 5:17), ainda que por pouco tempo. Paulo, em seu julgamento diante do tribunal judaico, tentou causar uma divisão entre os “jurados”, ao alegar que fora condenado por causa de sua crença na ressurreição, doutrina que contrariava as convicções dos saduceus (At 23:6-7). Existem algumas evidências de que este grupo perseguiu os cristãos em Jerusalém e Roma, nas décadas anteriores à destruição do Templo pelos romanos (70 d.C.); se Mateus e/ou Lucas escreveram nesse período, esse antagonismo para com os cristãos explicaria a maneira negativa em que ambos retratam os saduceus em seus documentos. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Seita judia, que se formou por volta do ano 248 antes de Jesus Cristo e cujo nome lhe veio do de Sadoc, seu fundador. Não criam na imortalidade, nem na ressurreição, nem nos anjos bons e maus. Entretanto, criam em Deus; nada, porém, esperando após a morte, só o serviam tendo em vista recompensas temporais, ao que, segundo eles, se limitava a providência divina. Assim pensando, tinham a satisfação dos sentidos físicos por objetivo essencial da vida. Quanto às Escrituras, atinham-se ao texto da lei antiga. Não admitiam a tradição, nem interpretações quaisquer. Colocavam as boas obras e a observância pura e simples da Lei acima das práticas exteriores do culto. Eram, como se vê, os materialistas, os deístas e os sensualistas da época. Seita pouco numerosa, mas que contava em seu seio importantes personagens e se tornou um partido político oposto constantemente aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•, it• 3

    S S
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Saduceus Seita judaica cujo nome, possivelmente, provém do Sumo Sacerdote Sadoc (2Sm 8:17). Em boa parte, pertenciam à aristocracia sacerdotal e se mostraram bem dispostos a colaborar com Roma, a fim de se manter a estabilidade política e social. Teologicamente, aceitavam só a Tora escrita, rejeitando a lei oral; negavam a ressurreição — no que Jesus os enfrentou (Mt 22:23-33) — e a existência de anjos e espíritos (At 23:8).

    Desempenharam um relevante papel na condenação à morte de Jesus (Mt 26:57-66; Mc 14:53-64; Lc 22:54.66-71; Jo 11:45ss.; 18,12-14.19-24). A destruição do Templo, no ano 70, privou-os do fundamento de sua influência, desaparecendo antes do final do séc. I.

    Schürer, o. c.; f. f. Bruce, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. J. Saldarini, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Salvo

    Dicionário Comum
    adjetivo Livre de um perigo de morte: ter a vida salva.
    Que não foi atingido; resguardado: a honra está salva.
    Que se livrou de algo terrível (perigo, tragédia, doença etc.).
    Religião Que alcançou a redenção, a graça eterna: pecadores salvos.
    [Informática] Que se salvou, se armazenou na memória do computador; gravado.
    preposição Exceto, afora, à exceção de: tudo bem, salvo os riscos da viagem.
    locução adverbial A salvo; sem perigo; em segurança; livre de: os acidentados estão a salvo.
    Etimologia (origem da palavra salvo). Do latim salvu.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    salvo adj. 1. Fora de perigo; livre de risco, doença, morte ou desgraça. 2. Intacto; ileso, incólume. 3. Animador, salutar. 4. Resguardado, ressalvado. 5. Que obteve a bem-aventurança eterna. 6. Remido. 7. Excetuado, omitido. Prep. Exceto, afora.
    Fonte: Priberam

    Saúde

    Dicionário da FEB
    A suprema saúde [...] é [...] aquela de que goza todo ser, em perfeito estado de equilíbrio e funcionamento do corpo e da alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    Segundo a Organização Mundial de Saúde, o conceito de saúde deve incluir um completo bem-estar físico, mental e social. Com tal abrangência fica difícil a delimitação dos conceitos de saúde e doença. Convém antecipar aqui que, com o Espiritismo, tal conceito ganha uma nova dimensão, que se vem agregar às anteriormente citadas, ou seja, a dimensão espiritual, o que aumenta enormemente a complexidade do tema. É conveniente repisar aqui o caráter científico da Doutrina Espírita, que de modo algum abdica dos modernos avanços da Anatomia, da Fisiologia, da Bioquímica, da Patologia Geral e da Psicopatologia em particular, passando, pois, necessariamente pelos campos da Psiquiatria, da Psicologia, da Antropologia, da Psicofarmacologia etc. etc. [...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 8

    A saúde é compromisso de alta relevância e responsabilidade ainda mal conduzida por aqueles que a desfrutam e menoscabando-a, perdem-na, a fim de se afadigarem pela sua recuperação mais demorada e mais difícil.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26

    [...] instrumento de realizações sublimes, que nos foi dada para que realizemos a nossa romagem terrestre a coberto dos assaltos microbianos e dos germens patogênicos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Diz-se ter boa saúde aquele que tem em funcionamento normal todos os implementos do corpo.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - Mediunidade e saúde

    [...] a saúde do corpo é reflexo da har-monia espiritual [...].[...] porque a saúde, na essência, é har-monia de vibrações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    É questão de equilíbrio vibracional, de conformação de freqüências. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    Saúde é o pensamento em harmonia com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    [...] A saúde humana é dos mais preciosos dons divinos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A saúde humana é patrimônio divino e o médico é sacerdote dela. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Estado do organismo que está em equilíbrio com o ambiente, mantendo as condições necessárias para dar continuidade à vida.
    Estado habitual de equilíbrio mental, físico e psicológico.
    Condição de são, de quem está saudável: boa saúde.
    Demonstração de força; vigor, robustez.
    interjeição Saudação que se faz bebendo à saúde de alguém; brinde.
    Expressão que se diz após alguém espirrar.
    expressão Vender saúde. Ter uma saúde excelente.
    Casa de saúde. Estabelecimento hospitalar; hospital.
    Etimologia (origem da palavra saúde). Do latim salute, salvação.
    Fonte: Priberam

    Seguinte

    Dicionário Comum
    adjetivo Que segue; que vem logo depois; imediato, subsequente.
    Assinala o que será citado ou mencionado: o pastor fez o seguinte comentário Deus está em todo lugar.
    O que se realiza ou se desenvolve imediatamente após a: a fase seguinte do projeto é ligar o computador à Internet.
    substantivo masculino Aquilo ou aquele que vem depois do outro; próximo.
    Etimologia (origem da palavra seguinte). Seguir + nte.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    seguinte adj. .M e f. 1. Que segue ou se segue; imediato, subseqüente, próximo. 2. Que se segue, se cita ou se dita depois. S. .M O que se segue, se cita ou se dita depois.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Setenta

    Dicionário Comum
    numeral Sete dezenas; quantidade que corresponde a 69 mais 1:70.
    Que representa essa quantidade: página número setenta.
    Que ocupa a septuagésima posição: página sessenta.
    Que expressa ou contém essa quantidade: setenta anos.
    substantivo masculino Representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 70; em número romano: LXX.
    Etimologia (origem da palavra setenta). Do latim septuaginta.
    Fonte: Priberam

    Soldadesca

    Dicionário Comum
    soldadesca (ê), s. f. Pej. 1. Grande número de soldados; tropa. 2. A classe militar. 3. Bando de soldados indisciplinados.
    Fonte: Priberam

    Soldados

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de soldar
    masc. pl. de soldado

    sol·dar -
    (solda + -ar)
    verbo transitivo

    1. Unir peças metálicas por meio de uma composição metálica que se funde; fechar com solda.

    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    2. Ligar dois ou mais elementos ou coisas, formando um todo ou uma unidade. = PEGAR, UNIR

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    3. [Agricultura] Variedade de cereja.


    sol·da·do 2
    (particípio de soldar)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se soldou.

    2. Unido com solda.


    sol·da·do 1
    (italiano soldato)
    nome masculino

    1. Militar sem graduação.

    2. [Por extensão] Qualquer militar.

    3. Figurado O que milita numa bandeira qualquer ou que serve um partido ou ideia notável.


    soldado da paz
    Indivíduo do corpo especializado em extinção de incêndios ou em apoio a acidentes. = BOMBEIRO

    soldado raso
    Militar que não é graduado.

    Feminino: soldada.
    Fonte: Priberam

    Sumo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
    Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
    adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
    Fora do comum; extraordinário.
    O ponto mais alto de; cume.
    substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
    Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
    adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
    Fora do comum; extraordinário.
    O ponto mais alto de; cume.
    substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sumo Grande (RA: (Sl 119:138); (Is 36:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Tens

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de ter

    ter |ê| |ê| -
    (latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
    verbo transitivo

    1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

    2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

    3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

    4. Agarrar, segurar.

    5. Receber, obter, alcançar.

    6. Gozar de.

    7. Sofrer de.

    8. Sentir, experimentar.

    9. Conter, poder levar.

    10. Ser do tamanho de.

    11. Ser composto ou formado de.

    12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

    13. Trajar.

    14. Sentir.

    15. Tocar-lhe em sorte.

    16. Produzir.

    verbo intransitivo

    17. Valer, equivaler.

    verbo pronominal

    18. Segurar-se, equilibrar-se.

    19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

    20. Resistir, opor-se.

    21. Ater-se, confiar.

    22. Reputar-se.

    verbo auxiliar

    23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


    teres
    nome masculino plural

    24. Bens, haveres, fortuna, meios.


    ir ter a
    Ir dar a; ir parar a.

    ir ter com
    Procurar.

    não ter
    Carecer, estar falto de.

    ter a haver
    Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

    ter a palavra
    Autorizado a falar em assembleia.

    ter a ver com
    Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

    Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

    ter de
    Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

    ter dedo
    Ter aptidão.

    ter pé
    Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

    ter por
    Julgar, ter em conta de, considerar como.

    ter por bem
    [Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

    ter que
    O mesmo que ter de.

    ter que ver com
    Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

    ter-se em si
    Comedir-se, reprimir-se.


    Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    To

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Medida japonesa, equivalente a 18,039 litros.
    Relicário dos japoneses.toto Contração do pronome te com o pronome o.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Medida japonesa, equivalente a 18,039 litros.
    Relicário dos japoneses.toto Contração do pronome te com o pronome o.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Medida japonesa, equivalente a 18,039 litros.
    Relicário dos japoneses.toto Contração do pronome te com o pronome o.
    Fonte: Priberam

    Tocante

    Dicionário Comum
    tocante adj. .M e f. 1. Que toca. 2. Que comove, que enternece. 3. Concernente, relativo, respectivo.
    Fonte: Priberam

    Traga

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de trazer; ato de transportar, de fazer o transporte de: ele espera que eu traga os produtos.
    Etimologia (origem da palavra traga). Forma Der. de trazer.
    substantivo deverbal Ação de tragar, de aspirar ou de engolir a fumaça do tabaco para a expelir em seguida: ele fuma, mas não traga.
    Etimologia (origem da palavra traga). Forma Der. de tragar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de trazer; ato de transportar, de fazer o transporte de: ele espera que eu traga os produtos.
    Etimologia (origem da palavra traga). Forma Der. de trazer.
    substantivo deverbal Ação de tragar, de aspirar ou de engolir a fumaça do tabaco para a expelir em seguida: ele fuma, mas não traga.
    Etimologia (origem da palavra traga). Forma Der. de tragar.
    Fonte: Priberam

    Tribuno

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Orador.
    [Antiguidade] rom. Funcionário público da Roma antiga.
    Havia dois tipos de tribunos: os tribunos militares e os tribunos do povo. Os primeiros tribunos militares eram chefes dos soldados que as várias tribos romanas forneciam ao exército da república. Havia seis tribunos para cada legião, os quais ocupavam postos logo abaixo do comandante supremo. Os primeiros tribunos eram indicados pelos cônsules. Mais tarde, o povo passou a elegê-los. Os tribunos do povo eram funcionários eleitos para proteger os direitos dos plebeus. Segundo um relato, os plebeus deixaram Roma em 494 a.C. e recusaram-se a voltar enquanto não tivessem permissão para eleger seus próprios defensores. Os historiadores acreditam que inicialmente havia apenas dois tribunos. Mais tarde, o seu número chegou a quatro ou cinco e depois a dez. Ocupavam o cargo durante um mandato de um ano, mas podiam ser reeleitos. Os tribunos podiam defender os cidadãos contra as injustiças cometidas pelos funcionários públicos. No senado, podiam vetar projetos de leis e, na sua própria assembléia, introduzir plebiscitos. Não podiam ser presos.
    Tribunos militares, magistrados romanos que assumiram durante algum tempo a autoridade dos cônsules.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tribuno DIGNITÁRIO (Mc 6:21), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Três

    Dicionário Comum
    numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
    Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
    substantivo masculino O número três: escrevam um três.
    Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
    Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
    locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
    Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Forma reduzida e afetuosa de chamar a mãe de qualquer um dos próprios pais; avó.
    Por Extensão Usado informalmente para chamar ou se referir a mulher mais velha da qual não se conhece o nome: Vó, está se sentindo bem? - perguntou a enfermeira à idosa.
    Etimologia (origem da palavra ). Forma aferética de avó.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Forma reduzida e afetuosa de chamar a mãe de qualquer um dos próprios pais; avó.
    Por Extensão Usado informalmente para chamar ou se referir a mulher mais velha da qual não se conhece o nome: Vó, está se sentindo bem? - perguntou a enfermeira à idosa.
    Etimologia (origem da palavra ). Forma aferética de avó.
    Fonte: Priberam

    ânimo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Condição do espírito; alma ou espírito.
    Excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa; coragem.
    Que diz respeito ao temperamento; inerente à índole; gênio: ânimo pacífico.
    Ação de manifestar sua própria vontade e/ou desejo; intento.
    interjeição Em que há força; que expressa excesso de coragem; força: é preciso ânimo para superar as dificuldades.
    Etimologia (origem da palavra ânimo). Do latim animus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra ânimo vem do latim animus, que significa a alma, os pensamentos.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἀτενίζω Παῦλος ἀτενίζω συνέδριον ἔπω ἀνήρ ἀδελφός ἐγώ πολιτεύομαι θεός πᾶς ἀγαθός συνείδησις ἄχρι ἡμέρα ταύτη
    Atos 23: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Paulo, olhando atentamente para o conselho, disse: Homens e irmãos, tenho vivido com toda a boa consciência diante de Deus até o dia de hoje.
    Atos 23: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4176
    politeúomai
    πολιτεύομαι
    o carvalho em Siquém onde Abraão parou quando entrou pela primeira vez em Canaã;
    (of Moreh)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4892
    synédrion
    συνέδριον
    assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou
    (Sanhedrin)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G4893
    syneídēsis
    συνείδησις
    consciência de algo
    (conscience)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G816
    atenízō
    ἀτενίζω
    ofender, ser culpado, pecar
    (and are guilty it)
    Verbo
    G891
    áchri
    ἄχρι
    até
    (until)
    Preposição


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πολιτεύομαι


    (G4176)
    politeúomai (pol-it-yoo'-om-ahee)

    4176 πολιτευομαι politeuomai

    voz média de um derivado de 4177; TDNT - 6:516,906; v

    1. ser um cidadão
    2. administrar afazeres civis, dirigir o estado
    3. fazer ou formar um cidadão
      1. ser um cidadão
      2. agir como um cidadão
        1. valer-se de ou reconhecer as leis
        2. conduzir-se, de acordo com o prometido, por alguma lei da vida

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    συνέδριον


    (G4892)
    synédrion (soon-ed'-ree-on)

    4892 συνεδριον sunedrion

    de um suposto derivado de um composto de 4862 e a raiz de 1476; TDNT - 7:860,1115; n n

    1. assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou julgar
    2. qualquer sessão ou assembléia ou povo que delibera ou adjudica
      1. Sinédrio, o grande concílio de Jerusalém, que consiste de setenta e um membros, a saber, escribas, anciãos, membros proeminentes das famílias dos sumo-sacerdotes, o presidente da assembléia. As mais importantes causas eram trazidas diante deste tribunal, uma vez que os governadores romanos da Judéia tinham entregue ao Sinédrio o poder de julgar tais causas, e de também pronunciar sentença de morte, com a limitação de que uma sentença capital anunciada pelo Sinédrio não era válida a menos que fosse confirmada pelo procurador romano.
      2. tribunal ou concílio menor que cada cidade judaica tinha para a decisão de casos menos importantes.

    συνείδησις


    (G4893)
    syneídēsis (soon-i'-day-sis)

    4893 συνειδησις suneidesis

    1. de uma forma prolongada de 4894; TDNT - 7:898,1120; n f
    2. consciência de algo

      alma como diferenciadora entre o que é moralmente bom e mal, impulsando para fazer o primeiro e evitar o último, glorificando um, condenando o outro

      1. consciência

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    ἀτενίζω


    (G816)
    atenízō (at-en-id'-zo)

    816 ατενιζω atenizo

    de um composto de 1 (como partícula de união) e teino (estender); v

    1. fixar os olhos em, olhar fixamente sobre
    2. examinar algo
    3. metáf. tomar alguém como exemplo

    ἄχρι


    (G891)
    áchri (akh'-ree)

    891 αχρι achri αχρις achris

    semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

    1. até, até que, etc.

    δέ ἀρχιερεύς Ἀνανίας ἐπιτάσσω παρίστημι αὑτοῦ αὐτός τύπτω στόμα
    Atos 23: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas o sumo sacerdote Ananias ordenou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca.
    Atos 23: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2004
    epitássō
    ἐπιτάσσω
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G367
    Ananías
    Ἀνανίας
    um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5.1-6
    (Ananias)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3936
    parístēmi
    παρίστημι
    um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
    (Laadan)
    Substantivo
    G4750
    stóma
    στόμα
    boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    ([the] mouth)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G5180
    týptō
    τύπτω
    nome pelo qual a serpente de bronze feita por Moisés no deserto foi adorada na época do
    (it Nehushtan)
    Substantivo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐπιτάσσω


    (G2004)
    epitássō (ep-ee-tas'-so)

    2004 επιτασσω epitasso

    de 1909 e 5021; v

    1. mandar, ordenar, comandar, dar ordens


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Ἀνανίας


    (G367)
    Ananías (an-an-ee'-as)

    367 Ανανιας Ananias

    de origem hebraica 2608 חנניה; n pr m

    Ananias = “graciosamente dado pelo SENHOR”

    1. um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5:1-6
    2. um cristão de Damasco At 9:10-18
    3. um filho de Nedebeus, e sumo sacerdote dos judeus aprox. 47-59 d.C.. No ano 66, ele foi morto por Sacarii. At 23:2

    παρίστημι


    (G3936)
    parístēmi (par-is'-tay-mee)

    3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

    de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

    1. colocar ao lado ou próximo a
      1. deixar à mão
        1. apresentar
        2. ofertar
        3. providenciar
        4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
        5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
        6. apresentar ou mostrar
        7. levar a, aproximar
        8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
      2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
    2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
      1. estar cerca
        1. estar ao lado de, espectador
      2. aparecer
      3. estar à mão, estar pronto
      4. estar ao lado para ajudar, socorrer
      5. estar presente
        1. ter vindo
        2. de tempo

    στόμα


    (G4750)
    stóma (stom'-a)

    4750 στομα stoma

    provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

    1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
      1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
    2. fio de uma espada

    τύπτω


    (G5180)
    týptō (toop'-to)

    5180 τυπτω tupto

    verbo primário (numa forma reforçada); TDNT - 8:260,1195; v

    1. golpear, ferir, bater
      1. com um pedaço de pau, chicote, o punho, a mão
      2. de pessoas enlutadas, bater contra o peito
    2. assolar alguém sobre quem se inflige mal punitivo
    3. golpear
      1. metáf., i.e., machucar, inquietar a consciência

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τότε πρός αὐτός ἔπω Παῦλος θεός μέλλω τύπτω σέ τοῖχος κονιάω σύ κάθημαι κρίνω μέ κατά νόμος καί παρανομέω κελεύω μέ τύπτω
    Atos 23: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede caiada. Tu estás assentado para julgar-me conforme a lei, e contra a lei mandas ferir-me?
    Atos 23: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2753
    keleúō
    κελεύω
    um horeu, filho de Lotã, o filho de Seir
    (Hori)
    Substantivo
    G2867
    koniáō
    κονιάω
    cobrir com cal, emplastar, caiar
    (having been whitewashed)
    Verbo - Pretérito Perfeito Médio ou Passivo - Dativo Masculino no Plural
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3891
    paranoméō
    παρανομέω
    ()
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5109
    toîchos
    τοῖχος
    ()
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5180
    týptō
    τύπτω
    nome pelo qual a serpente de bronze feita por Moisés no deserto foi adorada na época do
    (it Nehushtan)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κελεύω


    (G2753)
    keleúō (kel-yoo'-o)

    2753 κελευω keleuo

    da palavra primária kello (incitar); v

    1. comandar, ordenar

    Sinônimos ver verbete 5844


    κονιάω


    (G2867)
    koniáō (kon-ee-ah'-o)

    2867 κονιαω koniao

    de konia (polvilhar, por analogia, adubar); TDNT - 3:827,453; v

    1. cobrir com cal, emplastar, caiar
      1. os judeus estavam acostumados a caiar as entradas dos seus sepulcros, como uma advertência contra a contaminação pelo toque
      2. termo aplicado a um hipócrita que esconde sua malícia sob uma externa pretensão de piedade

    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρανομέω


    (G3891)
    paranoméō (par-an-om-eh'-o)

    3891 παρανομεω paranomeo

    de um composto de 3844 e 3551; TDNT - 4:1091,646; v

    1. agir de forma contrária à lei, quebrar a lei

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τοῖχος


    (G5109)
    toîchos (toy'-khos)

    5109 τοιχος toichos

    outra forma de 5038; n m

    1. parede (de uma casa)

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    τύπτω


    (G5180)
    týptō (toop'-to)

    5180 τυπτω tupto

    verbo primário (numa forma reforçada); TDNT - 8:260,1195; v

    1. golpear, ferir, bater
      1. com um pedaço de pau, chicote, o punho, a mão
      2. de pessoas enlutadas, bater contra o peito
    2. assolar alguém sobre quem se inflige mal punitivo
    3. golpear
      1. metáf., i.e., machucar, inquietar a consciência

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    παρίστημι ἔπω λοιδορέω ἀρχιερεύς θεός
    Atos 23: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os que estavam de pé, disseram: Insultas o sumo sacerdote de Deus?
    Atos 23: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3058
    loidoréō
    λοιδορέω
    o monarca do reino do norte, Israel, que destronou a dinastia de Onri
    (Jehu)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3936
    parístēmi
    παρίστημι
    um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
    (Laadan)
    Substantivo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λοιδορέω


    (G3058)
    loidoréō (loy-dor-eh'-o)

    3058 λοιδορεω loidoreo

    de 3060; TDNT - 4:293,538; v

    1. repreender, ralhar, maltratar, insultar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρίστημι


    (G3936)
    parístēmi (par-is'-tay-mee)

    3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

    de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

    1. colocar ao lado ou próximo a
      1. deixar à mão
        1. apresentar
        2. ofertar
        3. providenciar
        4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
        5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
        6. apresentar ou mostrar
        7. levar a, aproximar
        8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
      2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
    2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
      1. estar cerca
        1. estar ao lado de, espectador
      2. aparecer
      3. estar à mão, estar pronto
      4. estar ao lado para ajudar, socorrer
      5. estar presente
        1. ter vindo
        2. de tempo

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    φημί Παῦλος οὐ εἴδω ἀδελφός ὅτι ἐστί ἀρχιερεύς γάρ γράφω οὐ ἔρω κακῶς ἄρχων σοῦ λαός
    Atos 23: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Paulo disse: Eu não sabia irmãos, que ele era o sumo sacerdote; porque está escrito: Tu não falarás mal do governante do teu povo.
    Atos 23: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2046
    eréō
    ἐρέω
    ()
    G2560
    kakōs
    κακῶς
    ferver, espumar, produzir espuma, fermentar
    (and daubed)
    Verbo
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G758
    árchōn
    ἄρχων
    a nação Arã ou Síria
    (and Aram)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐρέω


    (G2046)
    eréō (er-eh'-o)

    2046 ερεω ereo

    provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

    1. expressar, falar, dizer

    κακῶς


    (G2560)
    kakōs (kak-oce')

    2560 κακως kakos

    de 2556; TDNT - 4:1091,*; adv

    miserável, estar doente

    impropriamente, erradamente

    falar mal de, expressar ódio contra alguém


    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    ἄρχων


    (G758)
    árchōn (ar'-khone)

    758 αρχων archon

    particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

    1. governador, comandante, chefe, líder

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    γινώσκω Παῦλος ὅτι εἷς μέρος ἐστί Σαδδουκαῖος δέ ἕτερος Φαρισαῖος κράζω ἔν συνέδριον ἀνήρ ἀδελφός ἐγώ εἰμί Φαρισαῖος υἱός Φαρισαῖος περί ἐλπίς καί ἀνάστασις νεκρός ἐγώ κρίνω
    Atos 23: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas Paulo, percebendo que uma parte era de saduceus, e outra de fariseus, ele clamou no conselho: Homens e irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu. Acerca da esperança e ressurreição dos mortos sou chamado em questão.
    Atos 23: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3313
    méros
    μέρος
    brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
    (he shined forth)
    Verbo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G386
    anástasis
    ἀνάστασις
    perpétuo, constante, perene, que flui
    (in strength)
    Adjetivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4523
    Saddoukaîos
    Σαδδουκαῖος
    partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de
    (Sadducees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G4892
    synédrion
    συνέδριον
    assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou
    (Sanhedrin)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    μέρος


    (G3313)
    méros (mer'-os)

    3313 μερος meros

    de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

    1. parte
      1. parte devida ou designada a alguém
      2. sorte, destino
    2. uma das partes constituintes de um todo
      1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
      2. algum particular, com referência a isto, a este respeito

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ἀνάστασις


    (G386)
    anástasis (an-as'-tas-is)

    386 αναστασις anastasis

    de 450; TDNT - 1:371,60; n f

    1. ato de levantar, levantar-se (p.e. de um assento)
    2. ressurreição dos mortos
      1. de Cristo
      2. de todos os homens no fim desta presente época
      3. a ressurreição de certas pessoas históricas que tiveram a vida restaurada (Hb 11:35)

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    Σαδδουκαῖος


    (G4523)
    Saddoukaîos (sad-doo-kah'-yos)

    4523 σαδδουκαιος Saddoukaios

    provavelmente de 4524; TDNT - 7:35,992; n m Saduceus = “justo”

    1. partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negava as seguintes doutrinas:
      1. ressurreição do corpo
      2. imortalidade da alma
      3. existência de espíritos e anjos
      4. predestinação divina (afirmavam o livre arbítrio)

    συνέδριον


    (G4892)
    synédrion (soon-ed'-ree-on)

    4892 συνεδριον sunedrion

    de um suposto derivado de um composto de 4862 e a raiz de 1476; TDNT - 7:860,1115; n n

    1. assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou julgar
    2. qualquer sessão ou assembléia ou povo que delibera ou adjudica
      1. Sinédrio, o grande concílio de Jerusalém, que consiste de setenta e um membros, a saber, escribas, anciãos, membros proeminentes das famílias dos sumo-sacerdotes, o presidente da assembléia. As mais importantes causas eram trazidas diante deste tribunal, uma vez que os governadores romanos da Judéia tinham entregue ao Sinédrio o poder de julgar tais causas, e de também pronunciar sentença de morte, com a limitação de que uma sentença capital anunciada pelo Sinédrio não era válida a menos que fosse confirmada pelo procurador romano.
      2. tribunal ou concílio menor que cada cidade judaica tinha para a decisão de casos menos importantes.

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    λαλέω τοῦτο λαλέω γίνομαι στάσις Φαρισαῖος καί Σαδδουκαῖος καί πλήθος σχίζω
    Atos 23: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo dito isto, houve uma discórdia entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu.
    Atos 23: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4128
    plēthos
    πλῆθος
    multidão
    (multitude)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4523
    Saddoukaîos
    Σαδδουκαῖος
    partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de
    (Sadducees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G4714
    stásis
    στάσις
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    G4977
    schízō
    σχίζω
    um sacerdote de Baal em Jerusalém na época de Atalia
    (Mattan)
    Substantivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλῆθος


    (G4128)
    plēthos (play'-thos)

    4128 πληθος plethos

    de 4130; TDNT - 6:274,866; n n

    1. multidão
      1. grande número, de homens ou coisas
      2. o número inteiro, multidão inteira, assembléia
        1. multidão de pessoas

    Σαδδουκαῖος


    (G4523)
    Saddoukaîos (sad-doo-kah'-yos)

    4523 σαδδουκαιος Saddoukaios

    provavelmente de 4524; TDNT - 7:35,992; n m Saduceus = “justo”

    1. partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negava as seguintes doutrinas:
      1. ressurreição do corpo
      2. imortalidade da alma
      3. existência de espíritos e anjos
      4. predestinação divina (afirmavam o livre arbítrio)

    στάσις


    (G4714)
    stásis (stas'-is)

    4714 στασις stasis

    da raiz de 2476; TDNT - 7:568,1070; n f

    posição, estação, estado

    insurreição

    briga, insurreição


    σχίζω


    (G4977)
    schízō (skhid'-zo)

    4977 σχιζω schizo

    aparentemente, verbo primário; TDNT - 7:959,1130; v

    partir, rachar em partes, rasgar

    dividir ao rasgar

    dividir em pedaços, ser dividido


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ μέν Σαδδουκαῖος λέγω μή εἶναι ἀνάστασις μηδέ ἄγγελος μήτε πνεῦμα δέ Φαρισαῖος ὁμολογέω ἀμφότερος
    Atos 23: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus confessam essas coisas.
    Atos 23: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G297
    amphóteros
    ἀμφότερος
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3383
    mḗte
    μήτε
    o rio da Palestina que corre desde as origens no Anti-Líbano até o mar Morto, uma
    (of Jordan)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3670
    homologéō
    ὁμολογέω
    (Nifal) ser posto ou impelido num ou para um canto, esconder-se de vista, ser
    (do be removed into a corner)
    Verbo
    G386
    anástasis
    ἀνάστασις
    perpétuo, constante, perene, que flui
    (in strength)
    Adjetivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4523
    Saddoukaîos
    Σαδδουκαῖος
    partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de
    (Sadducees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀμφότερος


    (G297)
    amphóteros (am-fot'-er-os)

    297 αμφοτερος amphoteros

    comparativo de amphi (em volta); adj

    1. ambos, tanto um como o outro

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μήτε


    (G3383)
    mḗte (may'-teh)

    3383 μητε mete

    de 3361 e 5037; conj

    1. e não, nem ... nem, assim não


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμολογέω


    (G3670)
    homologéō (hom-ol-og-eh'-o)

    3670 ομολογεω homologeo

    de um composto da raiz de 3674 e 3056; TDNT - 5:199,687; v

    1. dizer a mesma coisa que outro, i.e., concordar com, consentir
    2. conceder
      1. não rejeitar, prometer
      2. não negar
        1. confessar
        2. declarar
        3. confessar, i.e., admitir ou declarar-se culpado de uma acusação
    3. professar
      1. declarar abertamente, falar livremente
      2. professar a si mesmo o adorador de alguém

        louvar, celebrar


    ἀνάστασις


    (G386)
    anástasis (an-as'-tas-is)

    386 αναστασις anastasis

    de 450; TDNT - 1:371,60; n f

    1. ato de levantar, levantar-se (p.e. de um assento)
    2. ressurreição dos mortos
      1. de Cristo
      2. de todos os homens no fim desta presente época
      3. a ressurreição de certas pessoas históricas que tiveram a vida restaurada (Hb 11:35)

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    Σαδδουκαῖος


    (G4523)
    Saddoukaîos (sad-doo-kah'-yos)

    4523 σαδδουκαιος Saddoukaios

    provavelmente de 4524; TDNT - 7:35,992; n m Saduceus = “justo”

    1. partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negava as seguintes doutrinas:
      1. ressurreição do corpo
      2. imortalidade da alma
      3. existência de espíritos e anjos
      4. predestinação divina (afirmavam o livre arbítrio)

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    γίνομαι δέ μέγας κραυγή καί ἀνίστημι γραμματεύς μέρος Φαρισαῖος διαμάχομαι λέγω οὐδείς εὑρίσκω ἔν τούτῳ ἄνθρωπος κακός οὐδείς δέ εἰ πνεῦμα ἤ ἄγγελος αὐτός λαλέω
    Atos 23: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E houve um grande clamor; e, levantando-se os escribas que eram da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Não encontramos nenhum mal neste homem, mas se algum espírito ou anjo falou com ele, não lutemos contra Deus.
    Atos 23: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1264
    diamáchomai
    διαμάχομαι
    ()
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2313
    theomachéō
    θεομαχέω
    um dos rios do Éden que corria para o oriente na direção da Assíria; mais conhecido
    ([is] Hiddekel)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2556
    kakós
    κακός
    ser levedado, ser azedo
    (it was leavened)
    Verbo
    G2906
    kraugḗ
    κραυγή
    um choro
    (a cry)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3313
    méros
    μέρος
    brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
    (he shined forth)
    Verbo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαμάχομαι


    (G1264)
    diamáchomai (dee-am-akh'-om-ahee)

    1264 διαμαχομαι diamachomai

    de 1223 e 3164; v

    1. resolver lutar
    2. contender furiosamente

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    θεομαχέω


    (G2313)
    theomachéō (theh-o-makh-eh'-o)

    2313 θεομαχεω theomacheo

    de 2314; TDNT - 4:528,573; v

    1. lutar contra Deus

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κακός


    (G2556)
    kakós (kak-os')

    2556 κακος kakos

    aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:469,391; adj

    1. de uma natureza perversa
      1. não como deveria ser
    2. no modo de pensar, sentir e agir
      1. baixo, errado, perverso

        desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso

    Sinônimos ver verbete 5908


    κραυγή


    (G2906)
    kraugḗ (krow-gay')

    2906 κραυγη krauge

    de 2896; TDNT - 3:898,465; n f

    1. grito, gritaria, clamor

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

    μέρος


    (G3313)
    méros (mer'-os)

    3313 μερος meros

    de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

    1. parte
      1. parte devida ou designada a alguém
      2. sorte, destino
    2. uma das partes constituintes de um todo
      1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
      2. algum particular, com referência a isto, a este respeito

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γίνομαι πολύς στάσις εὐλαβέομαι χιλίαρχος μή Παῦλος διασπάω ὑπό αὐτός κελεύω καταβαίνω στράτευμα αὐτός ἁρπάζω ἐκ μέσος αὐτός τέ ἄγω εἰς παρεμβολή
    Atos 23: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E quando surgiu uma grande discórdia, o tribuno temendo que Paulo fosse por eles despedaçado, ordenou que os soldados descessem, para que o tirassem à força do meio deles e o trouxessem para a fortaleza.
    Atos 23: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1288
    diaspáō
    διασπάω
    abençoar, ajoelhar
    (and blessed)
    Verbo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G2753
    keleúō
    κελεύω
    um horeu, filho de Lotã, o filho de Seir
    (Hori)
    Substantivo
    G3319
    mésos
    μέσος
    (S
    (and was finished)
    Verbo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3925
    parembolḗ
    παρεμβολή
    aprender, ensinar, exercitar-se em
    (teach)
    Verbo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4714
    stásis
    στάσις
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    G4753
    stráteuma
    στράτευμα
    mirra
    (myrrh)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G5506
    chilíarchos
    χιλίαρχος
    chiliarca, comandante de mil soldados
    (chief captians)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G726
    harpázō
    ἁρπάζω
    pegar, levar pela força, arrebatar
    (seize)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διασπάω


    (G1288)
    diaspáō (dee-as-pah'-o)

    1288 διασπαω diaspao

    de 1223 e 4685; v

    1. rasgar, despedaçar
      1. de uma pessoa, dilacerar, destroçar

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    κελεύω


    (G2753)
    keleúō (kel-yoo'-o)

    2753 κελευω keleuo

    da palavra primária kello (incitar); v

    1. comandar, ordenar

    Sinônimos ver verbete 5844


    μέσος


    (G3319)
    mésos (mes'-os)

    3319 μεσος mesos

    de 3326; adj

    meio

    centro

    no meio de, entre


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρεμβολή


    (G3925)
    parembolḗ (par-em-bol-ay')

    3925 παρεμβολη parembole

    de um composto de 3844 e 1685; n f

    1. acampamento
      1. o acampamento de Israel no deserto
        1. usado para a cidade de Jerusalém, na medida em que era para os israelitas o que outrora o acampamento tinha sido no deserto
        2. da congregação sagrada ou assembléia de Israel, como tinha sido outrora reunida nos acampamentos no deserto
      2. as barracas dos soldados romanos, que em Jerusalém estavam na fortaleza Antonia

        um exército em linha de batalha


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    στάσις


    (G4714)
    stásis (stas'-is)

    4714 στασις stasis

    da raiz de 2476; TDNT - 7:568,1070; n f

    posição, estação, estado

    insurreição

    briga, insurreição


    στράτευμα


    (G4753)
    stráteuma (strat'-yoo-mah)

    4753 στρατευμα strateuma

    de 4754; TDNT - 7:701,1091; n n

    exército

    grupo de soldados

    guarda-costa, guardas


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    χιλίαρχος


    (G5506)
    chilíarchos (khil-ee'-ar-khos)

    5506 χιλιαρχος chiliarchos

    de 5507 e 757; n m

    chiliarca, comandante de mil soldados

    comandante de uma coorte romana (tribunal militar)

    comandante militar


    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    ἁρπάζω


    (G726)
    harpázō (har-pad'-zo)

    726 αρπαζω harpazo

    de um derivado de 138; TDNT - 1:472,80; v

    1. pegar, levar pela força, arrebatar
    2. agarrar, reivindicar para si mesmo ansiosamente
    3. arrebatar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    νύξ ἐπιούσα κύριος ἐφίστημι αὐτός ἔπω θαρσέω γάρ ὡς διαμαρτύρομαι ἐμοῦ περί εἰς Ἱερουσαλήμ οὕτω δεῖ καί σέ μαρτυρέω εἰς Ῥώμη
    Atos 23: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, na noite seguinte, o Senhor estava ao seu lado, e disse: Tem ânimo, Paulo. Pois como testificaste de mim em Jerusalém, assim é preciso que também testifiques em Roma.
    Atos 23: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1263
    diamartýromai
    διαμαρτύρομαι
    amigo, escrivão e fiel assistente de Jeremias
    (Baruch)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1966
    epioûsa
    ἐπιοῦσα
    aquele que brilha, estrela da manhã, Lúcifer
    (O Lucifer)
    Substantivo
    G2186
    ephístēmi
    ἐφίστημι
    abandonar, rejeitar, desdenhar
    (he will cast you off)
    Verbo
    G2293
    tharséō
    θαρσέω
    ()
    G2419
    Hierousalḗm
    Ἱερουσαλήμ
    um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a
    (did Hiel)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3140
    martyréō
    μαρτυρέω
    ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado
    (you bear witness)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3571
    nýx
    νύξ
    À noite
    (by night)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4516
    Rhṓmē
    Ῥώμη
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    διαμαρτύρομαι


    (G1263)
    diamartýromai (dee-am-ar-too'-rom-ahee)

    1263 διαμαρτυρομαι diamarturomai

    de 1223 e 3140; TDNT - 4:510,564; v

    1. testificar
      1. acusar seriamente, religiosamente
    2. atestar, testificar a, afirmar solenemente
      1. dar testemunho solene para alguém
      2. confirmar algo pelo testemunho, testificar, fazê-lo crível

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπιοῦσα


    (G1966)
    epioûsa (ep-ee-oo'-sah)

    1966 επιουσα epiousa

    particípio feminino singular de um comparativo de 1909 e heimi (ir); particípio

    1. vir, aproximar-se
      1. de tempo, vir sobre, estar perto, próximo, seguinte, no dia seguinte

    ἐφίστημι


    (G2186)
    ephístēmi (ef-is'-tay-mee)

    2186 εφιστημι ephistemi

    de 1909 e 2476; v

    1. colocar em, colocar sobre
      1. parar-se ao lado de, estar presente
      2. colocar-se sobre alguém, colocar-se acima
        1. usado esp. de pessoas que vêm sobre alguém inesperadamente
          1. um anjo, da vinda de anjos
          2. de sonhos
        2. de males que sobrevêm a alguém
      3. estar à mão
        1. estar pronto
      4. de tempo
        1. surpreender
          1. de chuva

    θαρσέω


    (G2293)
    tharséō (thar-seh'-o)

    2293 θαρσεω tharseo

    de 2294; TDNT - 3:25,315; v

    1. ter muita coragem, ser de bom ânimo

    Ἱερουσαλήμ


    (G2419)
    Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

    2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαρτυρέω


    (G3140)
    martyréō (mar-too-reh'-o)

    3140 μαρτυρεω martureo

    de 3144; TDNT - 4:474,564; v

    1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
      1. dar (não reter) testemunho
      2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
      3. conjurar, implorar

    νύξ


    (G3571)
    nýx (noox)

    3571 νυξ nux

    palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

    1. noite
    2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
      1. o tempo de morte
      2. o tempo para ações de pecado e vergonha
      3. o tempo de estupidez moral e escuridão
      4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    Ῥώμη


    (G4516)
    Rhṓmē (hro'-may)

    4516 Ρωμη Rhome

    da raiz de 4517; n pr loc Roma = “força”

    1. famosa capital do mundo antigo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γίνομαι ἡμέρα τίς Ἰουδαῖος ποιέω συστροφή ἀναθεματίζω ἑαυτού λέγω μήτε φάγω μήτε πίνω ἕως ἀποκτείνω Παῦλος
    Atos 23: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quando amanheceu, os judeus se reuniram, e sob maldição, juraram dizendo que não comeriam nem beberiam até que matassem a Paulo.
    Atos 23: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G332
    anathematízō
    ἀναθεματίζω
    (Qal) fechar
    (do let shut)
    Verbo
    G3383
    mḗte
    μήτε
    o rio da Palestina que corre desde as origens no Anti-Líbano até o mar Morto, uma
    (of Jordan)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4963
    systrophḗ
    συστροφή
    torcer e amarrar todo junto, ligação
    (commotion)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀναθεματίζω


    (G332)
    anathematízō (an-ath-em-at-id'-zo)

    332 αναθεματιζω anathematizo

    de 331; TDNT - 1:355,57; v

    1. destinado à destruição
    2. declara-se sujeito às mais severas penalidades divinas

    μήτε


    (G3383)
    mḗte (may'-teh)

    3383 μητε mete

    de 3361 e 5037; conj

    1. e não, nem ... nem, assim não


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    συστροφή


    (G4963)
    systrophḗ (soos-trof-ay')

    4963 συστροφη sustrophe

    de 4962; n f

    torcer e amarrar todo junto, ligação

    combinação secreta, coalizão, conspiração

    ajuntamento de pessoas desordenadas, baderna


    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    ἦν πλείων τεσσαράκοντα ὁ ποιέω ταύτη συνωμοσία
    Atos 23: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eram mais de quarenta os que fizeram esta conspiração.
    Atos 23: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4945
    synōmosía
    συνωμοσία
    irrigação, bebida
    ([was] it well watered)
    Substantivo
    G5062
    tessarákonta
    τεσσαράκοντα
    golpear, bater
    (will plague)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    συνωμοσία


    (G4945)
    synōmosía (soon-o-mos-ee'-ah)

    4945 συνωμοσια sunomosia

    de um composto de 4862 e 3660; n f

    blasfêmia

    conspiração


    τεσσαράκοντα


    (G5062)
    tessarákonta (tes-sar-ak'-on-tah)

    5062 τεσσαρακοντα tessarakonta

    década de 5064; TDNT - 8:135,1172; adj

    1. quarenta

    ὅστις προσέρχομαι ἀρχιερεύς καί πρεσβύτερος ἔπω ἀναθεματίζω ἑαυτού ἀνάθεμα γεύομαι μηδείς ἕως ὅς ἀποκτείνω Παῦλος
    Atos 23: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles foram até os principais dos sacerdotes e anciãos e disseram: Havemo-nos jurado debaixo de maldição que não comeremos nada até que matemos a Paulo.
    Atos 23: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1089
    geúomai
    γεύομαι
    provar, testar o sabor de
    (shall taste)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo - 3ª pessoa do plural
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G331
    anáthema
    ἀνάθεμα
    fechar, calar, cerrar
    (of narrow)
    Verbo
    G332
    anathematízō
    ἀναθεματίζω
    (Qal) fechar
    (do let shut)
    Verbo
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4245
    presbýteros
    πρεσβύτερος
    ancião, de idade,
    (elders)
    Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo


    γεύομαι


    (G1089)
    geúomai (ghyoo'-om-ahee)

    1089 γευομαι geuomai

    palavra raíz; TDNT - 1:675,117; v

    1. provar, testar o sabor de
    2. saborear
      1. i.e. sentir o sabor de, tomar uma refeição, apreciar
      2. sentir, provar de, experimentar
    3. servir-se, comer, nutrir-se

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀνάθεμα


    (G331)
    anáthema (an-ath'-em-ah)

    331 αναθεμα anathema

    de 394; TDNT - 1:354,57; n n

    1. algo preparado ou separado para ser guardado ou dedicado
      1. especificamente, uma oferta resultante de um voto, que depois de ser consagrada a um deus era pendurada nas paredes ou colunas do templo, ou colocada em algum outro lugar visível
    2. algo dedicado a Deus sem esperança de receber de volta. Quando referindo-se a um animal, doado para ser sacrificado; Daí, uma pessoa ou algo destinado à destruição
      1. uma maldição, uma praga
      2. um homem amaldiçoado, destinado a mais terrível das tristezas e angústias

    ἀναθεματίζω


    (G332)
    anathematízō (an-ath-em-at-id'-zo)

    332 αναθεματιζω anathematizo

    de 331; TDNT - 1:355,57; v

    1. destinado à destruição
    2. declara-se sujeito às mais severas penalidades divinas

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πρεσβύτερος


    (G4245)
    presbýteros (pres-boo'-ter-os)

    4245 πρεσβυτερος presbuteros

    comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

    1. ancião, de idade,
      1. líder de dois povos
      2. avançado na vida, ancião, sênior
        1. antepassado
    2. designativo de posto ou ofício
      1. entre os judeus
        1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
        2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
      2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
      3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    νῦν οὖν ὑμεῖς ἐμφανίζω χιλίαρχος σύν συνέδριον ὅπως πρός ὑμᾶς κατάγω αὔριον ὡς μέλλω διαγινώσκω ἀκριβέστερον αὐτός περί δέ ἡμεῖς πρό αὐτός ἐγγίζω ἐσμέν ἕτοιμος ἀναιρέω αὐτός
    Atos 23: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Agora pois vós, com o conselho, rogai ao tribuno que o traga a vós amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa sobre ele, e, antes que chegue, estaremos prontos para assassiná-lo.
    Atos 23: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1231
    diaginṓskō
    διαγινώσκω
    filho de Abisua e pai de Uzi, quinto a partir de Arão na linha dos sumo-sacerdotes
    (Bukki)
    Substantivo
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1718
    emphanízō
    ἐμφανίζω
    mover-se lentamente
    (I went)
    Verbo
    G199
    akribōs
    ἀκριβῶς
    Mas
    (but)
    Advérbio
    G2092
    hétoimos
    ἕτοιμος
    preparado, pronto
    (ready)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G2609
    katágō
    κατάγω
    um lugar no Egito, de localização desconhecida mas que bem pode ser algum dos
    (to Hanes)
    Substantivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G337
    anairéō
    ἀναιρέω
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3704
    hópōs
    ὅπως
    faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    (pillows)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4253
    pró
    πρό
    trança, cacho
    (locks)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G4892
    synédrion
    συνέδριον
    assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou
    (Sanhedrin)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G5506
    chilíarchos
    χιλίαρχος
    chiliarca, comandante de mil soldados
    (chief captians)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαγινώσκω


    (G1231)
    diaginṓskō (dee-ag-in-o'-sko)

    1231 διαγινωσκω diaginosko

    de 1223 e 1097; v

    1. distinguir, i.e. conhecer acuradamente, apurar exatamente
    2. num sentido legal, examinar, determinar, decidir

    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐμφανίζω


    (G1718)
    emphanízō (em-fan-id'-zo)

    1718 εμφανιζω emphanizo

    de 1717; TDNT - 9:7,1244; v

    manifestar, exibir, tornar visível

    mostrar-se, vir para ver, aparecer, ser manifesto

    indicar, divulgar, declarar, tornar conhecido

    Sinônimos ver verbete 5831


    ἀκριβῶς


    (G199)
    akribōs (ak-ree-boce')

    199 ακριβως akribos

    do mesmo que 196; adv

    1. exatamente, acuradamente, diligentemente

    ἕτοιμος


    (G2092)
    hétoimos (het-oy'-mos)

    2092 ετοιμος hetoimos

    de um substantivo antigo heteos (aptidão); TDNT - 2:704,266; adj

    1. preparado, pronto
      1. de coisas
        1. preparado, à mão
        2. oportuno, propício
      2. de pessoas
        1. pronto, preparado
          1. para fazer algo
          2. para receber alguém

    κατάγω


    (G2609)
    katágō (kat-ag'-o)

    2609 καταγω katago

    de 2596 e 71; v

    levar, abaixar

    trazer a embarcação do alto mar para a terra

    ser trazido em um navio, desembarcar, aportar em


    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar

    ἀναιρέω


    (G337)
    anairéō (an-ahee-reh'-o)

    337 αναιρεω anaireo

    de 303 e (o ativo de) 138; v

    1. erguer, levantar (do chão)
      1. tomar para mim mesmo com meu
      2. ter (uma criança abandonada); adotar
    2. tirar, abolir
      1. pôr de lado ou anular costumes e ordenanças
      2. tirar do caminho, matar, assassinar um homem.

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπως


    (G3704)
    hópōs (hop'-oce)

    3704 οπως hopos

    de 3739 e 4459; partícula

    1. como, para que

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πρό


    (G4253)
    pró (pro)

    4253 προ pro

    preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep

    1. antes

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    συνέδριον


    (G4892)
    synédrion (soon-ed'-ree-on)

    4892 συνεδριον sunedrion

    de um suposto derivado de um composto de 4862 e a raiz de 1476; TDNT - 7:860,1115; n n

    1. assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou julgar
    2. qualquer sessão ou assembléia ou povo que delibera ou adjudica
      1. Sinédrio, o grande concílio de Jerusalém, que consiste de setenta e um membros, a saber, escribas, anciãos, membros proeminentes das famílias dos sumo-sacerdotes, o presidente da assembléia. As mais importantes causas eram trazidas diante deste tribunal, uma vez que os governadores romanos da Judéia tinham entregue ao Sinédrio o poder de julgar tais causas, e de também pronunciar sentença de morte, com a limitação de que uma sentença capital anunciada pelo Sinédrio não era válida a menos que fosse confirmada pelo procurador romano.
      2. tribunal ou concílio menor que cada cidade judaica tinha para a decisão de casos menos importantes.

    χιλίαρχος


    (G5506)
    chilíarchos (khil-ee'-ar-khos)

    5506 χιλιαρχος chiliarchos

    de 5507 e 757; n m

    chiliarca, comandante de mil soldados

    comandante de uma coorte romana (tribunal militar)

    comandante militar


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἀδελφή υἱός Παῦλος ἀκούω ἔνεδρον παραγίνομαι εἰσέρχομαι εἰς παρεμβολή ἀπαγγέλλω Παῦλος
    Atos 23: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido da emboscada, foi, e entrou na fortaleza, e contou a Paulo.
    Atos 23: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1747
    enédra
    ἐνέδρα
    ()
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3854
    paragínomai
    παραγίνομαι
    estar presente, aproximar-se, abordar
    (arrived)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G3925
    parembolḗ
    παρεμβολή
    aprender, ensinar, exercitar-se em
    (teach)
    Verbo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G79
    adelphḗ
    ἀδελφή
    (N
    (and there wrestled)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐνέδρα


    (G1747)
    enédra (en-ed'-rah)

    1747 ενεδρα enedra

    de 1722 e a raíz de 1476; n f

    1. conspiração, emboscada

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραγίνομαι


    (G3854)
    paragínomai (par-ag-in'-om-ahee)

    3854 παραγινομαι paraginomai

    de 3844 e 1096; v

    estar presente, aproximar-se, abordar

    surgir, aparecer publicamente


    παρεμβολή


    (G3925)
    parembolḗ (par-em-bol-ay')

    3925 παρεμβολη parembole

    de um composto de 3844 e 1685; n f

    1. acampamento
      1. o acampamento de Israel no deserto
        1. usado para a cidade de Jerusalém, na medida em que era para os israelitas o que outrora o acampamento tinha sido no deserto
        2. da congregação sagrada ou assembléia de Israel, como tinha sido outrora reunida nos acampamentos no deserto
      2. as barracas dos soldados romanos, que em Jerusalém estavam na fortaleza Antonia

        um exército em linha de batalha


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἀδελφή


    (G79)
    adelphḗ (ad-el-fay')

    79 αδελφη adelphe

    de 80; TDNT 1:144,22; n f

    1. irmã
    2. alguém ligado pelo laço da religião cristã, irmã na fé

    δέ Παῦλος προσκαλέομαι εἷς ἑκατοντάρχης φημί ἀπάγω τοῦτον νεανίας πρός χιλίαρχος γάρ ἔχω τίς ἀπαγγέλλω αὐτός
    Atos 23: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, Paulo chamando um dos centuriões até ele, disse: Conduz este jovem até ao tribuno, porque ele tem uma certa coisa para lhe contar.
    Atos 23: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1543
    hekatontárchēs
    ἑκατοντάρχης
    recipiente arredondado, fonte, bacia
    (also springs)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3494
    neanías
    νεανίας
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4341
    proskaléomai
    προσκαλέομαι
    dor, sofrimento
    (of their sufferings)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G520
    apágō
    ἀπάγω
    côvados
    (cubits)
    Substantivo
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G5506
    chilíarchos
    χιλίαρχος
    chiliarca, comandante de mil soldados
    (chief captians)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἑκατοντάρχης


    (G1543)
    hekatontárchēs (hek-at-on-tar'-khace)

    1543 εκατονταρχης hekatontarches ou εκατονταρχος hekatontarchos

    de 1540 e 757; n m

    1. oficial do exército romano

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    νεανίας


    (G3494)
    neanías (neh-an-ee'-as)

    3494 νεανιας neanias

    de um derivado de 3501; n m

    1. jovem


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    προσκαλέομαι


    (G4341)
    proskaléomai (pros-kal-eh'-om-ahee)

    4341 προσκαλεομαι proskaleomai

    voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v

    convocar

    chamar para si

    1. ordenar a vir
    2. metáf.
      1. diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
      2. diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    ἀπάγω


    (G520)
    apágō (ap-ag'-o)

    520 απαγω apago

    de 575 e 71; v

    1. levar à força, conduzir
      1. esp. em referência àqueles que são levados à julgamento, prisão, ou castigo

    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    χιλίαρχος


    (G5506)
    chilíarchos (khil-ee'-ar-khos)

    5506 χιλιαρχος chiliarchos

    de 5507 e 757; n m

    chiliarca, comandante de mil soldados

    comandante de uma coorte romana (tribunal militar)

    comandante militar


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    παραλαμβάνω αὐτός οὖν μέν ἄγω πρός χιλίαρχος φημί δέσμιος Παῦλος προσκαλέομαι μέ ἐρωτάω ἄγω πρός σέ τοῦτον νεανίας ἔχω τίς λαλέω σοί
    Atos 23: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tomando-o pois, o levou ao tribuno e disse: O preso Paulo, chamando-me a si, me rogou que trouxesse este jovem a ti, que tem alguma coisa para dizer-te.
    Atos 23: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1198
    désmios
    δέσμιος
    ()
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2065
    erōtáō
    ἐρωτάω
    questionar
    (implored)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3495
    neanískos
    νεανίσκος
    jovem, moço
    (young man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3880
    paralambánō
    παραλαμβάνω
    tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
    (to receive)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4341
    proskaléomai
    προσκαλέομαι
    dor, sofrimento
    (of their sufferings)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G5506
    chilíarchos
    χιλίαρχος
    chiliarca, comandante de mil soldados
    (chief captians)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέσμιος


    (G1198)
    désmios (des'-mee-os)

    1198 δεσμιος desmios

    de 1199; TDNT - 2:43,145; adj

    1. amarrado, em grilhões, cativo, prisioneiro

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐρωτάω


    (G2065)
    erōtáō (er-o-tah'-o)

    2065 ερωταω erotao

    aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

    1. questionar
    2. pedir
      1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    νεανίσκος


    (G3495)
    neanískos (neh-an-is'-kos)

    3495 νεανισκος neaniskos

    do mesmo que 3494; n m

    1. jovem, moço
      1. usado para um jovem atendente ou servo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραλαμβάνω


    (G3880)
    paralambánō (par-al-am-ban'-o)

    3880 παραλαμβνω paralambano

    1. de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v

      tomar a, levar consigo, associá-lo consigo

      1. um associado, companheiro
      2. metáf.
        1. aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
        2. não rejeitar, não recusar obediência
    2. receber algo transmitido
      1. ofício a ser cumprido ou desempenhádo
      2. receber com a mente
        1. por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
        2. pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    προσκαλέομαι


    (G4341)
    proskaléomai (pros-kal-eh'-om-ahee)

    4341 προσκαλεομαι proskaleomai

    voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v

    convocar

    chamar para si

    1. ordenar a vir
    2. metáf.
      1. diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
      2. diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    χιλίαρχος


    (G5506)
    chilíarchos (khil-ee'-ar-khos)

    5506 χιλιαρχος chiliarchos

    de 5507 e 757; n m

    chiliarca, comandante de mil soldados

    comandante de uma coorte romana (tribunal militar)

    comandante militar


    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐπιλαμβάνομαι αὐτός χείρ χιλίαρχος καί κατά ἴδιος ἀναχωρέω πυνθάνομαι τίς ἐστί ἔχω ἀπαγγέλλω μοί
    Atos 23: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o tribuno, tomando-o pela mão e levando-o consigo à parte, perguntou-lhe em particular: O que tu tens para me contar?
    Atos 23: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1949
    epilambánomai
    ἐπιλαμβάνομαι
    distrair, tocar novamente, fazer (muito) barulho, murmurar, rugir desconcertar, ser
    (and was moved)
    Verbo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2398
    ídios
    ἴδιος
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G402
    anachōréō
    ἀναχωρέω
    alimento
    (for food)
    Substantivo
    G4441
    pynthánomai
    πυνθάνομαι
    o pai de Pasur na época de Jeremias
    (of Malchijah)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5506
    chilíarchos
    χιλίαρχος
    chiliarca, comandante de mil soldados
    (chief captians)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπιλαμβάνομαι


    (G1949)
    epilambánomai (ep-ee-lam-ban'-om-ahee)

    1949 επιλαμβανομαι epilambanomai

    voz média de 1909 e 2983; TDNT - 4:9,*; v

    1. pegar em adição, agarrar, tomar posse de, surpreender, alcançar, chegar a
      1. agarrar ou apoderar-se de algo com as mãos, prender, capturar
      2. metáf. livrar alguém do perigo, ajudar, socorrer

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἴδιος


    (G2398)
    ídios (id'-ee-os)

    2398 ιδιος idios

    de afinidade incerta; adj

    1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ἀναχωρέω


    (G402)
    anachōréō (an-akh-o-reh'-o)

    402 αναχωρεω anachoreo

    de 303 e 5562; v

    1. voltar, retornar
    2. retirar-se
      1. deixando um lugar vago
      2. daqueles que por medo procuram outro lugar, ou evitar ver

    πυνθάνομαι


    (G4441)
    pynthánomai (poon-than'-om-ahee)

    4441 πυνθανομαι punthanomai

    voz média prolongada de uma palavra primária putho (que ocorre apenas como um substituto em determinados tempos); v

    inquirir, pedir

    averiguar, pela pesquisa


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    χιλίαρχος


    (G5506)
    chilíarchos (khil-ee'-ar-khos)

    5506 χιλιαρχος chiliarchos

    de 5507 e 757; n m

    chiliarca, comandante de mil soldados

    comandante de uma coorte romana (tribunal militar)

    comandante militar


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔπω ὅτι Ἰουδαῖος συντίθεμαι ἐρωτάω σέ ὅπως αὔριον κατάγω Παῦλος εἰς συνέδριον ὡς μέλλω πυνθάνομαι ἀκριβέστερον περί αὐτός τίς
    Atos 23: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse: Os Judeus concordaram em pedir-te que amanhã leves a Paulo para o conselho, como se quisessem perguntar algo mais estritamente a seu respeito.
    Atos 23: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G199
    akribōs
    ἀκριβῶς
    Mas
    (but)
    Advérbio
    G2065
    erōtáō
    ἐρωτάω
    questionar
    (implored)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2609
    katágō
    κατάγω
    um lugar no Egito, de localização desconhecida mas que bem pode ser algum dos
    (to Hanes)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3704
    hópōs
    ὅπως
    faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    (pillows)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4441
    pynthánomai
    πυνθάνομαι
    o pai de Pasur na época de Jeremias
    (of Malchijah)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4892
    synédrion
    συνέδριον
    assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou
    (Sanhedrin)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G4934
    syntíthemai
    συντίθεμαι
    caminho afunilado, caminho estreito
    (in a narrow)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G839
    aúrion
    αὔριον
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἀκριβῶς


    (G199)
    akribōs (ak-ree-boce')

    199 ακριβως akribos

    do mesmo que 196; adv

    1. exatamente, acuradamente, diligentemente

    ἐρωτάω


    (G2065)
    erōtáō (er-o-tah'-o)

    2065 ερωταω erotao

    aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

    1. questionar
    2. pedir
      1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    κατάγω


    (G2609)
    katágō (kat-ag'-o)

    2609 καταγω katago

    de 2596 e 71; v

    levar, abaixar

    trazer a embarcação do alto mar para a terra

    ser trazido em um navio, desembarcar, aportar em


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπως


    (G3704)
    hópōs (hop'-oce)

    3704 οπως hopos

    de 3739 e 4459; partícula

    1. como, para que

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πυνθάνομαι


    (G4441)
    pynthánomai (poon-than'-om-ahee)

    4441 πυνθανομαι punthanomai

    voz média prolongada de uma palavra primária putho (que ocorre apenas como um substituto em determinados tempos); v

    inquirir, pedir

    averiguar, pela pesquisa


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συνέδριον


    (G4892)
    synédrion (soon-ed'-ree-on)

    4892 συνεδριον sunedrion

    de um suposto derivado de um composto de 4862 e a raiz de 1476; TDNT - 7:860,1115; n n

    1. assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou julgar
    2. qualquer sessão ou assembléia ou povo que delibera ou adjudica
      1. Sinédrio, o grande concílio de Jerusalém, que consiste de setenta e um membros, a saber, escribas, anciãos, membros proeminentes das famílias dos sumo-sacerdotes, o presidente da assembléia. As mais importantes causas eram trazidas diante deste tribunal, uma vez que os governadores romanos da Judéia tinham entregue ao Sinédrio o poder de julgar tais causas, e de também pronunciar sentença de morte, com a limitação de que uma sentença capital anunciada pelo Sinédrio não era válida a menos que fosse confirmada pelo procurador romano.
      2. tribunal ou concílio menor que cada cidade judaica tinha para a decisão de casos menos importantes.

    συντίθεμαι


    (G4934)
    syntíthemai (soon-tith'-em-ahee)

    4934 συντιθημαι suntithemai

    voz média de 4862 e 5087; v

    1. reunir com, estabelecer com, juntar com
      1. colocar na mente de alguém
        1. resolver, determinar
        2. fazer um arranjo, engajar
      2. assentir, concordar

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὔριον


    (G839)
    aúrion (ow'-ree-on)

    839 αυριον aurion

    de um derivado do mesmo que 109 (significa uma brisa, i.e. o ar da manhã); adv

    1. amanhã, manhã, em seguida

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    σύ οὖν μή πείθω αὐτός γάρ πλείων τεσσαράκοντα ἀνήρ ἑαυτού ἐνεδρεύω ἐκ αὐτός ἀναθεματίζω μήτε φάγω μήτε πίνω ἕως αὐτός ἀναιρέω καί νῦν εἰσί ἕτοιμος προσδέχομαι ἀπό σοῦ ἐπαγγελία
    Atos 23: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas não te deixes convencer por eles, porque mais de quarenta homens o espreitam, pois eles juraram debaixo de maldição não comerem nem beberem até que o matem, e agora estão preparados, esperando a tua confirmação.
    Atos 23: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1748
    enedreúō
    ἐνεδρεύω
    silêncio adv
    (silent)
    Substantivo
    G1860
    epangelía
    ἐπαγγελία
    promessa
    (promise)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2092
    hétoimos
    ἕτοιμος
    preparado, pronto
    (ready)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G332
    anathematízō
    ἀναθεματίζω
    (Qal) fechar
    (do let shut)
    Verbo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G337
    anairéō
    ἀναιρέω
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G3383
    mḗte
    μήτε
    o rio da Palestina que corre desde as origens no Anti-Líbano até o mar Morto, uma
    (of Jordan)
    Substantivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G4327
    prosdéchomai
    προσδέχομαι
    gênero, algumas vezes uma espécie (geralmente de animais) Grupos de organismos vivos
    (according to their kind)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5062
    tessarákonta
    τεσσαράκοντα
    golpear, bater
    (will plague)
    Verbo
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐνεδρεύω


    (G1748)
    enedreúō (en-ed-ryoo'-o)

    1748 ενεδρευω enedreuo

    de 1747; v

    1. colocar-se na espera de, conspirar, preparar uma armadilha

    ἐπαγγελία


    (G1860)
    epangelía (ep-ang-el-ee'-ah)

    1860 επαγγελια epaggelia

    de 1861; TDNT - 2:576,240; n f

    1. proclamação, anúncio
    2. promessa
      1. o ato de prometer, uma promessa dada ou para ser dada
      2. bem ou bênção prometida

    ἕτοιμος


    (G2092)
    hétoimos (het-oy'-mos)

    2092 ετοιμος hetoimos

    de um substantivo antigo heteos (aptidão); TDNT - 2:704,266; adj

    1. preparado, pronto
      1. de coisas
        1. preparado, à mão
        2. oportuno, propício
      2. de pessoas
        1. pronto, preparado
          1. para fazer algo
          2. para receber alguém

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀναθεματίζω


    (G332)
    anathematízō (an-ath-em-at-id'-zo)

    332 αναθεματιζω anathematizo

    de 331; TDNT - 1:355,57; v

    1. destinado à destruição
    2. declara-se sujeito às mais severas penalidades divinas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    ἀναιρέω


    (G337)
    anairéō (an-ahee-reh'-o)

    337 αναιρεω anaireo

    de 303 e (o ativo de) 138; v

    1. erguer, levantar (do chão)
      1. tomar para mim mesmo com meu
      2. ter (uma criança abandonada); adotar
    2. tirar, abolir
      1. pôr de lado ou anular costumes e ordenanças
      2. tirar do caminho, matar, assassinar um homem.

    μήτε


    (G3383)
    mḗte (may'-teh)

    3383 μητε mete

    de 3361 e 5037; conj

    1. e não, nem ... nem, assim não

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    προσδέχομαι


    (G4327)
    prosdéchomai (pros-dekh'-om-ahee)

    4327 προσδεχομαι prosdechomai

    de 4314 e 1209; TDNT - 2:57,146; v

    1. receber para si mesmo, admitir, dar acesso a si mesmo
      1. admitir alguém, receber alguém em relação e companheirismo
      2. receber alguém (vindo de algum lugar)
      3. aceitar (não rejeitar) algo oferecido

        esperar: o cumprimento das promessas


    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τεσσαράκοντα


    (G5062)
    tessarákonta (tes-sar-ak'-on-tah)

    5062 τεσσαρακοντα tessarakonta

    década de 5064; TDNT - 8:135,1172; adj

    1. quarenta

    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    μέν οὖν χιλίαρχος ἀπολύω νεανίας παραγγέλλω μηδείς ἐκλαλέω ὅτι ἐμφανίζω πρός μέ ταῦτα
    Atos 23: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, o tribuno despediu o jovem, ordenando-lhe que a nenhum homem dissesse que lhe havia contado aquelas coisas.
    Atos 23: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1583
    eklaléō
    ἐκλαλέω
    ()
    G1718
    emphanízō
    ἐμφανίζω
    mover-se lentamente
    (I went)
    Verbo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3495
    neanískos
    νεανίσκος
    jovem, moço
    (young man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3853
    parangéllō
    παραγγέλλω
    transmitir uma mensagem de um para outro, declarar, anunciar
    (having instructed)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5506
    chilíarchos
    χιλίαρχος
    chiliarca, comandante de mil soldados
    (chief captians)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G630
    apolýō
    ἀπολύω
    libertar
    (to send away)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκλαλέω


    (G1583)
    eklaléō (ek-lal-eh'-o)

    1583 εκλαλεω eklaleo

    de 1537 e 2980; v

    1. contar, divulgar

    ἐμφανίζω


    (G1718)
    emphanízō (em-fan-id'-zo)

    1718 εμφανιζω emphanizo

    de 1717; TDNT - 9:7,1244; v

    manifestar, exibir, tornar visível

    mostrar-se, vir para ver, aparecer, ser manifesto

    indicar, divulgar, declarar, tornar conhecido

    Sinônimos ver verbete 5831


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada

    νεανίσκος


    (G3495)
    neanískos (neh-an-is'-kos)

    3495 νεανισκος neaniskos

    do mesmo que 3494; n m

    1. jovem, moço
      1. usado para um jovem atendente ou servo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραγγέλλω


    (G3853)
    parangéllō (par-ang-gel'-lo)

    3853 παραγελλω paraggello

    de 3844 e a raiz de 32; TDNT - 5:761,776; v

    transmitir uma mensagem de um para outro, declarar, anunciar

    comandar, ordenar, incumbir

    Sinônimos ver verbete 5844


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    χιλίαρχος


    (G5506)
    chilíarchos (khil-ee'-ar-khos)

    5506 χιλιαρχος chiliarchos

    de 5507 e 757; n m

    chiliarca, comandante de mil soldados

    comandante de uma coorte romana (tribunal militar)

    comandante militar


    ἀπολύω


    (G630)
    apolýō (ap-ol-oo'-o)

    630 απολυω apoluo

    de 575 e 3089; v

    1. libertar
    2. deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
      1. um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
      2. mandar partir, despedir
    3. deixar livre, libertar
      1. um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
      2. absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
      3. indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
      4. desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
    4. usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
    5. ir embora, partir

    προσκαλέομαι τίς δύο ἑκατοντάρχης ἔπω ἑτοιμάζω ἀπό ὥρα τρίτος νύξ διακόσιοι στρατιώτης ἑβδομήκοντα ἱππεύς καί διακόσιοι δεξιολάβος ὅπως πορεύομαι ἕως Καισάρεια
    Atos 23: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, chamando até ele dois centuriões, lhes disse: Preparai duzentos soldados para irem até Cesareia, e setenta cavaleiros, e duzentos lanceiros; na terceira hora da noite;
    Atos 23: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1187
    dexiolábos
    δεξιολάβος
    ()
    G1250
    diakósioi
    διακόσιοι
    ()
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1440
    hebdomḗkonta
    ἑβδομήκοντα
    o lugar onde os israelitas pararam de perseguir a Benjamim, aparentemente situado entre
    (Gidom)
    Substantivo
    G1543
    hekatontárchēs
    ἑκατοντάρχης
    recipiente arredondado, fonte, bacia
    (also springs)
    Substantivo
    G2090
    hetoimázō
    ἑτοιμάζω
    eu
    (I)
    Pronome
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2460
    hippeús
    ἱππεύς
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2542
    Kaisáreia
    Καισάρεια
    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em
    (of Caesarea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3571
    nýx
    νύξ
    À noite
    (by night)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3704
    hópōs
    ὅπως
    faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    (pillows)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4341
    proskaléomai
    προσκαλέομαι
    dor, sofrimento
    (of their sufferings)
    Substantivo
    G4757
    stratiṓtēs
    στρατιώτης
    soldado (comum)
    (soldiers)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5154
    trítos
    τρίτος
    cobre, bronze
    (as bronze)
    Substantivo
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    δεξιολάβος


    (G1187)
    dexiolábos (dex-ee-ol-ab'-os)

    1187 δεξιολαβος dexiolabos

    de 1188 e 2983; n m

    1. que arremessa com a mão direita, atirador, arqueiro, arremessador de dardos

    διακόσιοι


    (G1250)
    diakósioi (dee-ak-os'-ee-oy)

    1250 διακοσιοι diakosioi

    de 1364 e 1540; adj

    1. duzentos

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    ἑβδομήκοντα


    (G1440)
    hebdomḗkonta (heb-dom-ay'-kon-tah)

    1440 εβδομηκοντα hebdomekonta

    de 1442 e uma forma modificada de 1176; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. setenta
      1. os setenta discípulos que Jesus enviou além dos doze apóstolos

    ἑκατοντάρχης


    (G1543)
    hekatontárchēs (hek-at-on-tar'-khace)

    1543 εκατονταρχης hekatontarches ou εκατονταρχος hekatontarchos

    de 1540 e 757; n m

    1. oficial do exército romano

    ἑτοιμάζω


    (G2090)
    hetoimázō (het-oy-mad'-zo)

    2090 ετοιμαζω hetoimazo

    de 2092; TDNT - 2:704,266; v

    1. tornar pronto, preparar
      1. fazer as preparações necessárias, deixar tudo pronto
    2. metáf.
      1. originário do costume oriental de enviar antes dos reis em suas viagens pessoas para nivelar as estradas e torná-las transitáveis
      2. preparar as mentes das pessoas para dar ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    ἱππεύς


    (G2460)
    hippeús (hip-yooce')

    2460 ιππευς hippeus

    de 2462; n m

    1. cavaleiro

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καισάρεια


    (G2542)
    Kaisáreia (kahee-sar'-i-a)

    2542 Καισερεια Kaisereia

    de 2541; n pr loc

    Cesaréia = “separado”

    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em Gaulanites. Anteriormente chamada de Panéias, foi posteriormente reconstruída por Felipe, o tetrarca, e chamada por ele de Cesaréia, em honra a Tibério César; subseqüentemente chamada Neronias por Agripa II, em honra a Nero.

    Cesaréia da Palestina foi construída próximo ao Mediterrâneo por Herodes, o grande, no lugar da Torre de Estrabo, entre Jope e Dora. Foi provida com um porto magnífico e recebeu o nome Cesaréia em honra a Augusto. Foi a residência de procuradores romanos, e a maioria de seus habitantes eram gregos.


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νύξ


    (G3571)
    nýx (noox)

    3571 νυξ nux

    palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

    1. noite
    2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
      1. o tempo de morte
      2. o tempo para ações de pecado e vergonha
      3. o tempo de estupidez moral e escuridão
      4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπως


    (G3704)
    hópōs (hop'-oce)

    3704 οπως hopos

    de 3739 e 4459; partícula

    1. como, para que

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    προσκαλέομαι


    (G4341)
    proskaléomai (pros-kal-eh'-om-ahee)

    4341 προσκαλεομαι proskaleomai

    voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v

    convocar

    chamar para si

    1. ordenar a vir
    2. metáf.
      1. diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
      2. diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho

    στρατιώτης


    (G4757)
    stratiṓtēs (strat-ee-o'-tace)

    4757 στρατιωτης stratiotes

    de um suposto derivado do mesmo que 4756; TDNT - 7:701,1091; n m

    soldado (comum)

    metáf. um campeão da causa de Cristo


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τρίτος


    (G5154)
    trítos (tree'-tos)

    5154 τριτος tritos

    ordinal de 5140; TDNT - 8:216,1188; adj

    1. terceiro

    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    παρίστημι τέ κτῆνος ἵνα ἐπιβιβάζω Παῦλος ἐπιβιβάζω διασώζω πρός ἡγεμών Φῆλιξ
    Atos 23: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e providenciai animais para Paulo montar neles, para o levarem em segurança ao governador Félix.
    Atos 23: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1295
    diasṓzō
    διασώζω
    preservar em meio ao perigo, conduzir são e salvo através de
    (were cured)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
    G1913
    epibibázō
    ἐπιβιβάζω
    o quinto filho de Joctã
    (Hadoram)
    Substantivo
    G2232
    hēgemṓn
    ἡγεμών
    semear, espalhar semente
    (yielding)
    Verbo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2934
    ktēnos
    κτῆνος
    ocultar, esconder, enterrar
    (and hid)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3936
    parístēmi
    παρίστημι
    um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
    (Laadan)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5344
    Phēlix
    Φῆλιξ
    furar, perfurar, abrir, determinar
    (Appoint me)
    Verbo


    διασώζω


    (G1295)
    diasṓzō (dee-as-odze'-o)

    1295 διασωζω diasozo

    de 1223 e 4982; v

    1. preservar em meio ao perigo, conduzir são e salvo através de
      1. salvar, i.e. curar alguém que está doente, restaurá-lo
    2. salvar, livrar de perecer
    3. livrar de perigo, socorrer

    ἐπιβιβάζω


    (G1913)
    epibibázō (ep-ee-bee-bad'-zo)

    1913 επιβιβαζω epibibazo

    de 1909 e um derivativo reduplicado da raíz de 939 [cf 307]; v

    fazer subir

    colocar sobre


    ἡγεμών


    (G2232)
    hēgemṓn (hayg-em-ohn')

    2232 ηγεμων hegemon

    de 2233; n m

    1. qualquer líder, guia, governador, prefeito, presidente, chefe, general, comandante, soberano
      1. um “legatus Caesaris”, um oficial que administra uma província em nome e com a autoridade do imperador romano
        1. governador de uma província
      2. procurador, oficial vinculado a um procônsul ou a um proprietário e a cargo do fisco imperial
        1. em causas relacionadas a estes impostos, ele administrava a justiça. Também nas províncias menores, que eram por assim dizer apêndice das maiores, desempenhava as funções de governador da província. Tal era a relação do procurador da Judéia com o governador da Síria.
      3. primeiro, líder, chefe
      4. de uma cidade principal, tal como a capital da região

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    κτῆνος


    (G2934)
    ktēnos (ktay'-nos)

    2934 κτημος ktenos

    de 2932; n n

    1. uma besta
      1. esp. burro de carga
      2. usado para animais quadrúpedes como oposto a peixes e pássaros


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρίστημι


    (G3936)
    parístēmi (par-is'-tay-mee)

    3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

    de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

    1. colocar ao lado ou próximo a
      1. deixar à mão
        1. apresentar
        2. ofertar
        3. providenciar
        4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
        5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
        6. apresentar ou mostrar
        7. levar a, aproximar
        8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
      2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
    2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
      1. estar cerca
        1. estar ao lado de, espectador
      2. aparecer
      3. estar à mão, estar pronto
      4. estar ao lado para ajudar, socorrer
      5. estar presente
        1. ter vindo
        2. de tempo

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    Φῆλιξ


    (G5344)
    Phēlix (fay'-lix)

    5344 φηλιξ Phelix

    de origem latina; n pr m Félix = “feliz”

    1. procurador romano da Judéia, nomeado pelo imperador Cláudio em 53 d.C. Governou a província de um modo cruel e corrupto. Seu período de governo foi repleto de conflitos e sedições. Paulo foi trazido diante de Félix na Cesaréia. Colocou-o na prisão, e o manteve lá por dois anos na esperança de extorquir dinheiro dele. At 24:26-27. No fim daquele tempo, Pórcio Festo foi nomeado para substituir Félix, que, no seu retorno a Roma, foi acusado pelos judeus da Cesaréia, e teria sofrido as conseqüências das suas atrocidades, não tivesse seu irmão Pallas convencido o imperador Nero a poupá-lo. A esposa de Félix era Drusila, filha de Herodes Agripa I, que era sua terceira esposa e a quem ele persuadiu a deixar seu marido e casar-se com ele.

    γράφω ἐπιστολή περιέχω τοῦτον τύπος
    Atos 23: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele escreveu uma carta desta maneira:
    Atos 23: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1992
    epistolḗ
    ἐπιστολή
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G5179
    týpos
    τύπος
    marca de uma pancada ou golpe, impressão
    (mark)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    ἐπιστολή


    (G1992)
    epistolḗ (ep-is-tol-ay')

    1992 επιστολη epistole

    de 1989; TDNT - 7:593,1074; n f

    1. carta, epístola

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    τύπος


    (G5179)
    týpos (too'-pos)

    5179 τυπος tupos

    de 5180; TDNT - 8:246,1193; n m

    1. marca de uma pancada ou golpe, impressão
    2. figura formada por um golpe ou impressão
      1. de uma figura ou imagem
      2. da imagem dos deuses
    3. forma
      1. ensino que expressa a essência e a substância da religião e que a representa para a mente, modo de escrever, os conteúdos e a forma de uma carta
    4. exemplo
      1. no sentido técnico, modelo de acordo com o qual algo deve ser feito
      2. num sentido ético, exemplo dissuasivo, padrão de advertência
        1. de eventos destrutivos que servem como admoestação ou advertência a outros
      3. exemplo a ser imitado
        1. de homens que merecem imitação
      4. num sentido doutrinal
        1. de um tipo, i.e., uma pessoa ou coisa que prefigura algo ou alguém (messiânico) futuro

    Sinônimos ver verbete 5919


    Κλαύδιος Λυσίας κράτιστος ἡγεμών Φῆλιξ χαίρω
    Atos 23: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Cláudio Lísias, ao excelentíssimo governador Félix, saudações!
    Atos 23: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G2232
    hēgemṓn
    ἡγεμών
    semear, espalhar semente
    (yielding)
    Verbo
    G2804
    Klaúdios
    Κλαύδιος
    C. César, nome do quarto imperador romano, que veio ao poder em 41 d
    (Claudius)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2903
    krátistos
    κράτιστος
    o mais poderoso, o mais forte, o mais nobre, o mais ilustre, o mais excelente
    (most excellent)
    Adjetivo - vocativo masculino singular - superlativo
    G3079
    Lysías
    Λυσίας
    filho de Josias e o antepenúltimo rei de Judá; tornou-se vassalo de Nabucodonosor e
    (to Jehoiakim)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5344
    Phēlix
    Φῆλιξ
    furar, perfurar, abrir, determinar
    (Appoint me)
    Verbo
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo


    ἡγεμών


    (G2232)
    hēgemṓn (hayg-em-ohn')

    2232 ηγεμων hegemon

    de 2233; n m

    1. qualquer líder, guia, governador, prefeito, presidente, chefe, general, comandante, soberano
      1. um “legatus Caesaris”, um oficial que administra uma província em nome e com a autoridade do imperador romano
        1. governador de uma província
      2. procurador, oficial vinculado a um procônsul ou a um proprietário e a cargo do fisco imperial
        1. em causas relacionadas a estes impostos, ele administrava a justiça. Também nas províncias menores, que eram por assim dizer apêndice das maiores, desempenhava as funções de governador da província. Tal era a relação do procurador da Judéia com o governador da Síria.
      3. primeiro, líder, chefe
      4. de uma cidade principal, tal como a capital da região

    Κλαύδιος


    (G2804)
    Klaúdios (klow'-dee-os)

    2804 Κλαυδιος Klaudios

    de origem latina; n pr m Cláudio = “coxo”

    C. César, nome do quarto imperador romano, que veio ao poder em 41 d.C. e foi envenenado pela sua esposa Agripina em 54 d.C.

    C. Lísias, tribuno da coorte de Roma que resgatou Paulo das mãos do povo em Jerusalém


    κράτιστος


    (G2903)
    krátistos (krat'-is-tos)

    2903 κρατιστος kratistos

    superlativo de um derivado de 2904; adj

    1. o mais poderoso, o mais forte, o mais nobre, o mais ilustre, o mais excelente
      1. usado ao dirigir-se a homens de posto ou ofício proeminente

    Λυσίας


    (G3079)
    Lysías (loo-see'-as)

    3079 λυσιας Lusias

    de afinidade incerta; n pr m Lísias = “o que liberta”

    1. tribuno ou quiliarco da corte romana


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Φῆλιξ


    (G5344)
    Phēlix (fay'-lix)

    5344 φηλιξ Phelix

    de origem latina; n pr m Félix = “feliz”

    1. procurador romano da Judéia, nomeado pelo imperador Cláudio em 53 d.C. Governou a província de um modo cruel e corrupto. Seu período de governo foi repleto de conflitos e sedições. Paulo foi trazido diante de Félix na Cesaréia. Colocou-o na prisão, e o manteve lá por dois anos na esperança de extorquir dinheiro dele. At 24:26-27. No fim daquele tempo, Pórcio Festo foi nomeado para substituir Félix, que, no seu retorno a Roma, foi acusado pelos judeus da Cesaréia, e teria sofrido as conseqüências das suas atrocidades, não tivesse seu irmão Pallas convencido o imperador Nero a poupá-lo. A esposa de Félix era Drusila, filha de Herodes Agripa I, que era sua terceira esposa e a quem ele persuadiu a deixar seu marido e casar-se com ele.

    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    τοῦτον ἀνήρ συλλαμβάνω ὑπό Ἰουδαῖος καί μέλλω ἀναιρέω ὑπό αὐτός ἐφίστημι σύν στράτευμα αὐτός ἐξαιρέω μανθάνω ὅτι ἐστί Ῥωμαῖος
    Atos 23: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Este homem foi tomado pelos judeus; e estando prestes a ser morto por eles, sobrevim com a tropa, e o resgatei, tendo entendido que ele era romano.
    Atos 23: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1807
    exairéō
    ἐξαιρέω
    a amante filistéia de Sansão que revelou o segredo da sua grande força e, cortando o seu
    (Delilah)
    Substantivo
    G2186
    ephístēmi
    ἐφίστημι
    abandonar, rejeitar, desdenhar
    (he will cast you off)
    Verbo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3129
    manthánō
    μανθάνω
    Jônatas
    (Jonathan)
    Substantivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G337
    anairéō
    ἀναιρέω
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4514
    Rhōmaîos
    Ῥωμαῖος
    ()
    G4753
    stráteuma
    στράτευμα
    mirra
    (myrrh)
    Substantivo
    G4815
    syllambánō
    συλλαμβάνω
    agarrar, pegar: alguém como prisioneiro
    (to capture)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐξαιρέω


    (G1807)
    exairéō (ex-ahee-reh'-o)

    1807 εξαιρεω exaireo

    de 1537 e 138; v

    arrancar, tirar, i.e. extirpar

    escolher (para si próprio), selecionar, uma pessoa entre muitas

    livrar, libertar


    ἐφίστημι


    (G2186)
    ephístēmi (ef-is'-tay-mee)

    2186 εφιστημι ephistemi

    de 1909 e 2476; v

    1. colocar em, colocar sobre
      1. parar-se ao lado de, estar presente
      2. colocar-se sobre alguém, colocar-se acima
        1. usado esp. de pessoas que vêm sobre alguém inesperadamente
          1. um anjo, da vinda de anjos
          2. de sonhos
        2. de males que sobrevêm a alguém
      3. estar à mão
        1. estar pronto
      4. de tempo
        1. surpreender
          1. de chuva

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μανθάνω


    (G3129)
    manthánō (man-than'-o)

    3129 μανθανω manthano

    prolongação de um verbo primário, outra forma do qual, matheo, é usado como uma alternativa em certos tempos; TDNT - 4:390,552; v

    1. aprender, ser avaliado
      1. aumentar o conhecimento próprio, cresçer em conhecimento
      2. ouvir, estar informado
      3. aprender pelo uso e prática
        1. ter o hábito de, acostumado a

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar

    ἀναιρέω


    (G337)
    anairéō (an-ahee-reh'-o)

    337 αναιρεω anaireo

    de 303 e (o ativo de) 138; v

    1. erguer, levantar (do chão)
      1. tomar para mim mesmo com meu
      2. ter (uma criança abandonada); adotar
    2. tirar, abolir
      1. pôr de lado ou anular costumes e ordenanças
      2. tirar do caminho, matar, assassinar um homem.


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    Ῥωμαῖος


    (G4514)
    Rhōmaîos (hro-mah'-yos)

    4514 Ρωμαιος Rhomaios

    de 4516; adj

    1. residente da cidade de Roma, cidadão romano

    στράτευμα


    (G4753)
    stráteuma (strat'-yoo-mah)

    4753 στρατευμα strateuma

    de 4754; TDNT - 7:701,1091; n n

    exército

    grupo de soldados

    guarda-costa, guardas


    συλλαμβάνω


    (G4815)
    syllambánō (sool-lam-ban'-o)

    4815 συλλαμβανω sullambano

    de 4862 e 2983; TDNT - 7:759,1101; v

    1. agarrar, pegar: alguém como prisioneiro
    2. conceber, de uma mulher
      1. metáf. do desejo sexual, a cujos impulsos o ser humano cede
    3. agarrar para si
      1. num sentido hostil, tornar (alguém num permanente) prisioneiro
    4. apegar-se a alguém, assistir, ajudar, socorrer

    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βούλομαι γινώσκω αἰτία διά ὅς αὐτός ἐγκαλέω κατάγω αὐτός εἰς συνέδριον αὐτός
    Atos 23: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eu querendo saber a causa pela qual o acusavam, o levei ao conselho deles;
    Atos 23: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1014
    boúlomai
    βούλομαι
    querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    (purposed)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1458
    enkaléō
    ἐγκαλέω
    apresentar-se como acusador de, trazer acusações contra
    (let them accuse)
    Verbo - presente imperativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G156
    aitía
    αἰτία
    causa
    (cause)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1921
    epiginṓskō
    ἐπιγινώσκω
    honrar, adornar, glorificar, ser alto
    (shall you be partial to)
    Verbo
    G2609
    katágō
    κατάγω
    um lugar no Egito, de localização desconhecida mas que bem pode ser algum dos
    (to Hanes)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4892
    synédrion
    συνέδριον
    assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou
    (Sanhedrin)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    βούλομαι


    (G1014)
    boúlomai (boo'-lom-ahee)

    1014 βουλομαι boulomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

    1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

    Sinônimos ver verbete 5915


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγκαλέω


    (G1458)
    enkaléō (eng-kal-eh'-o)

    1458 εγκαλεω egkaleo

    de 1722 e 2564; TDNT - 3:496,394; v

    1. apresentar-se como acusador de, trazer acusações contra
    2. ser acusado

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰτία


    (G156)
    aitía (ahee-tee'-a)

    156 αιτια aitia

    do mesmo que 154; n f

    1. causa, razão
    2. motivo por que alguém merece punição, crime
    3. indiciação, acusação

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἐπιγινώσκω


    (G1921)
    epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

    1921 επιγινωσκω epiginosko

    de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

    1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
      1. conhecer exatamente, conhecer bem
    2. conhecer
      1. reconhecer
        1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
      2. saber, i.e., perceber
      3. saber, i.e., descobrir, determinar
      4. saber, i.e., entender

    κατάγω


    (G2609)
    katágō (kat-ag'-o)

    2609 καταγω katago

    de 2596 e 71; v

    levar, abaixar

    trazer a embarcação do alto mar para a terra

    ser trazido em um navio, desembarcar, aportar em



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    συνέδριον


    (G4892)
    synédrion (soon-ed'-ree-on)

    4892 συνεδριον sunedrion

    de um suposto derivado de um composto de 4862 e a raiz de 1476; TDNT - 7:860,1115; n n

    1. assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou julgar
    2. qualquer sessão ou assembléia ou povo que delibera ou adjudica
      1. Sinédrio, o grande concílio de Jerusalém, que consiste de setenta e um membros, a saber, escribas, anciãos, membros proeminentes das famílias dos sumo-sacerdotes, o presidente da assembléia. As mais importantes causas eram trazidas diante deste tribunal, uma vez que os governadores romanos da Judéia tinham entregue ao Sinédrio o poder de julgar tais causas, e de também pronunciar sentença de morte, com a limitação de que uma sentença capital anunciada pelo Sinédrio não era válida a menos que fosse confirmada pelo procurador romano.
      2. tribunal ou concílio menor que cada cidade judaica tinha para a decisão de casos menos importantes.

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εὑρίσκω ἐγκαλέω περί ζήτημα νόμος αὐτός μηδείς δέ ἔχω ἔγκλημα ἄξιος θάνατος ἤ δεσμόν
    Atos 23: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e percebi que ele era acusado por questões da lei deles, mas não tinha nenhuma acusação digna de morte ou prisão.
    Atos 23: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1199
    desmón
    δεσμόν
    ()
    G1458
    enkaléō
    ἐγκαλέω
    apresentar-se como acusador de, trazer acusações contra
    (let them accuse)
    Verbo - presente imperativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G1462
    énklēma
    ἔγκλημα
    acusação: o crime do qual alguém é acusado
    (accusation)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2213
    zḗtēma
    ζήτημα
    questão, debate
    (question)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G514
    áxios
    ἄξιος
    que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale
    (worthy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεσμόν


    (G1199)
    desmón (des-mon')

    1199 δεσμον desmon ou δεσμος desmos

    neutro e masculino respectivamente de 1210; TDNT - 2:43,*; n m

    1. fita ou laço

    ἐγκαλέω


    (G1458)
    enkaléō (eng-kal-eh'-o)

    1458 εγκαλεω egkaleo

    de 1722 e 2564; TDNT - 3:496,394; v

    1. apresentar-se como acusador de, trazer acusações contra
    2. ser acusado

    ἔγκλημα


    (G1462)
    énklēma (eng'-klay-mah)

    1462 εγκλημα egklema

    de 1458; TDNT - 3:496,394; n n

    1. acusação: o crime do qual alguém é acusado

    Sinônimos ver verbete 5803


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ζήτημα


    (G2213)
    zḗtēma (dzay'-tay-mah)

    2213 ζητημα zetema

    de 2212; n n

    1. questão, debate
      1. a respeito da lei


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    ἄξιος


    (G514)
    áxios (ax'-ee-os)

    514 αξιος axios

    provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj

    1. que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
    2. adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
    3. de alguém que mereceu algo de valor
      1. tanto em sentido bom com mal

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    μηνύω μοί μηνύω ὑπό ἐπιβουλή μέλλω εἰμί εἰς ἀνήρ ἐξαύτης πέμπω πρός σέ παραγγέλλω καί κατήγορος λέγω σοῦ ἐπί πρός αὐτός ῥώννυμι
    Atos 23: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, havendo-me informado que havia um complô contra esse homem, imediatamente enviei-o a ti, ordenando também a seus acusadores que falem contra ele diante de ti. Adeus.
    Atos 23: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1824
    exautēs
    ἐξαυτῆς
    no meio
    (In the middle)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1917
    epiboulḗ
    ἐπιβουλή
    o enredo
    (a plot)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2725
    katḗgoros
    κατήγορος
    acusador
    (accuse)
    Substantivo - nominativo Masculino no Plural
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3377
    mēnýō
    μηνύω
    descobrir ou tornar conhecido algo secreto
    (showed [in the part])
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3853
    parangéllō
    παραγγέλλω
    transmitir uma mensagem de um para outro, declarar, anunciar
    (having instructed)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐξαυτῆς


    (G1824)
    exautēs (ex-ow'-tace)

    1824 εξαυτης exautes

    de 1537 e o caso genitivo feminino singular de 846 (5610 ser entendido); adv

    1. em seguida, imediatamente

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιβουλή


    (G1917)
    epiboulḗ (ep-ee-boo-lay')

    1917 επιβουλη epiboule

    de um suposto composto de 1909 e 1014; n f

    1. plano tramado contra alguém, conspiração

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατήγορος


    (G2725)
    katḗgoros (kat-ay'-gor-os)

    2725 κατηγορος kategoros ou κητηγορ ketegor

    de 2596 e 58; TDNT - 3:636,422; n m

    1. acusador
      1. nome dado ao diabo pelos rabinos

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μηνύω


    (G3377)
    mēnýō (may-noo'-o)

    3377 μενυω menuo

    provavelmente da mesma raiz que 3145 e 3415 (i.e., mao, esforçar-se); v

    1. descobrir ou tornar conhecido algo secreto
      1. num sentido forense, informar, relatar
    2. declarar, contar, tornar conhecido
    3. indicar, intimar
      1. de um mestre


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραγγέλλω


    (G3853)
    parangéllō (par-ang-gel'-lo)

    3853 παραγελλω paraggello

    de 3844 e a raiz de 32; TDNT - 5:761,776; v

    transmitir uma mensagem de um para outro, declarar, anunciar

    comandar, ordenar, incumbir

    Sinônimos ver verbete 5844


    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    στρατιώτης οὖν μέν κατά αὐτός διατάσσω ἀναλαμβάνω Παῦλος διά νύξ ἄγω εἰς Ἀντιπατρίς
    Atos 23: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, os soldados, como lhes fora mandado, tomaram Paulo, e o levaram de noite a Antipátride.
    Atos 23: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1299
    diatássō
    διατάσσω
    ()
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G353
    analambánō
    ἀναλαμβάνω
    força
    ([who has] strength)
    Substantivo
    G3571
    nýx
    νύξ
    À noite
    (by night)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4757
    stratiṓtēs
    στρατιώτης
    soldado (comum)
    (soldiers)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G494
    Antipatrís
    Ἀντιπατρίς
    avô materno do rei Joaquim
    (of Elnathan)
    Substantivo
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    διατάσσω


    (G1299)
    diatássō (dee-at-as'-so)

    1299 διατασσω diatasso

    de 1223 e 5021; TDNT - 8:34,1156; v

    1. arranjar, apontar, ordenar, prescrever, dar ordem

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    ἀναλαμβάνω


    (G353)
    analambánō (an-al-am-ban'-o)

    353 αναλαμβανω analambano

    de 303 e 2983; TDNT - 4:7,495; v

    1. levantar
    2. erguer (um coisa a fim de levar ou usá-la)

    νύξ


    (G3571)
    nýx (noox)

    3571 νυξ nux

    palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

    1. noite
    2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
      1. o tempo de morte
      2. o tempo para ações de pecado e vergonha
      3. o tempo de estupidez moral e escuridão
      4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    στρατιώτης


    (G4757)
    stratiṓtēs (strat-ee-o'-tace)

    4757 στρατιωτης stratiotes

    de um suposto derivado do mesmo que 4756; TDNT - 7:701,1091; n m

    soldado (comum)

    metáf. um campeão da causa de Cristo


    Ἀντιπατρίς


    (G494)
    Antipatrís (an-tip-at-rece')

    494 Αντιπατρις Antipatris

    do mesmo que 493; n pr loc Antipátride = “pelo antepassado”

    1. uma cidade situada entre Jope e Cesaréia, em um região muito fértil, não longe da costa; reconstruída por Herodes, o grande e nomeada Antipátride em honra de seu pai

    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐπαύριον ὑποστρέφω εἰς παρεμβολή ἐάω ἱππεύς πορεύομαι σύν αὐτός
    Atos 23: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    No dia seguinte, deixando os cavaleiros irem com ele, retornaram para a fortaleza;
    Atos 23: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1439
    eáō
    ἐάω
    filho mais novo de Joás dos abiezritas, quinto juiz de Israel que liderou os israelitas
    (and Gideon)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1887
    epaúrion
    ἐπαύριον
    ()
    G2460
    hippeús
    ἱππεύς
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3925
    parembolḗ
    παρεμβολή
    aprender, ensinar, exercitar-se em
    (teach)
    Verbo
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G5290
    hypostréphō
    ὑποστρέφω
    voltar atrás
    (returned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐάω


    (G1439)
    eáō (eh-ah'-o)

    1439 εαω eao

    de afinidade incerta; v

    1. conceder, permit, deixar
    2. permitir que alguém faça o que deseja, não reprimir, deixar sozinho
    3. desistir, deixar ir, partir

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπαύριον


    (G1887)
    epaúrion (ep-ow'-ree-on)

    1887 επαυριον epaurion

    de 1909 e 839; adv

    1. pela manhã, o dia seguinte

    ἱππεύς


    (G2460)
    hippeús (hip-yooce')

    2460 ιππευς hippeus

    de 2462; n m

    1. cavaleiro


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρεμβολή


    (G3925)
    parembolḗ (par-em-bol-ay')

    3925 παρεμβολη parembole

    de um composto de 3844 e 1685; n f

    1. acampamento
      1. o acampamento de Israel no deserto
        1. usado para a cidade de Jerusalém, na medida em que era para os israelitas o que outrora o acampamento tinha sido no deserto
        2. da congregação sagrada ou assembléia de Israel, como tinha sido outrora reunida nos acampamentos no deserto
      2. as barracas dos soldados romanos, que em Jerusalém estavam na fortaleza Antonia

        um exército em linha de batalha


    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    ὑποστρέφω


    (G5290)
    hypostréphō (hoop-os-tref'-o)

    5290 υποστρεφω hupostrepho

    de 5259 e 4762; v

    1. voltar atrás
      1. virar

        regressar


    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ὅστις εἰσέρχομαι εἰς Καισάρεια ἀναδίδωμι ἐπιστολή ἡγεμών καί αὐτός παρίστημι Παῦλος
    Atos 23: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    os quais, entrando em Cesareia, e entregando a carta ao governador, apresentaram-lhe também a Paulo.
    Atos 23: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1992
    epistolḗ
    ἐπιστολή
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2232
    hēgemṓn
    ἡγεμών
    semear, espalhar semente
    (yielding)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2542
    Kaisáreia
    Καισάρεια
    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em
    (of Caesarea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G325
    anadídōmi
    ἀναδίδωμι
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3936
    parístēmi
    παρίστημι
    um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
    (Laadan)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐπιστολή


    (G1992)
    epistolḗ (ep-is-tol-ay')

    1992 επιστολη epistole

    de 1989; TDNT - 7:593,1074; n f

    1. carta, epístola

    ἡγεμών


    (G2232)
    hēgemṓn (hayg-em-ohn')

    2232 ηγεμων hegemon

    de 2233; n m

    1. qualquer líder, guia, governador, prefeito, presidente, chefe, general, comandante, soberano
      1. um “legatus Caesaris”, um oficial que administra uma província em nome e com a autoridade do imperador romano
        1. governador de uma província
      2. procurador, oficial vinculado a um procônsul ou a um proprietário e a cargo do fisco imperial
        1. em causas relacionadas a estes impostos, ele administrava a justiça. Também nas províncias menores, que eram por assim dizer apêndice das maiores, desempenhava as funções de governador da província. Tal era a relação do procurador da Judéia com o governador da Síria.
      3. primeiro, líder, chefe
      4. de uma cidade principal, tal como a capital da região

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καισάρεια


    (G2542)
    Kaisáreia (kahee-sar'-i-a)

    2542 Καισερεια Kaisereia

    de 2541; n pr loc

    Cesaréia = “separado”

    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em Gaulanites. Anteriormente chamada de Panéias, foi posteriormente reconstruída por Felipe, o tetrarca, e chamada por ele de Cesaréia, em honra a Tibério César; subseqüentemente chamada Neronias por Agripa II, em honra a Nero.

    Cesaréia da Palestina foi construída próximo ao Mediterrâneo por Herodes, o grande, no lugar da Torre de Estrabo, entre Jope e Dora. Foi provida com um porto magnífico e recebeu o nome Cesaréia em honra a Augusto. Foi a residência de procuradores romanos, e a maioria de seus habitantes eram gregos.


    ἀναδίδωμι


    (G325)
    anadídōmi (an-ad-eed'-om-ee)

    325 αναδιδωμι anadidomi

    de 303 e 1325; v

    1. elevar, gerar crescimento, assim a terra que produz planta, que produz fruta, etc.
    2. entregar, transferir


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    παρίστημι


    (G3936)
    parístēmi (par-is'-tay-mee)

    3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

    de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

    1. colocar ao lado ou próximo a
      1. deixar à mão
        1. apresentar
        2. ofertar
        3. providenciar
        4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
        5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
        6. apresentar ou mostrar
        7. levar a, aproximar
        8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
      2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
    2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
      1. estar cerca
        1. estar ao lado de, espectador
      2. aparecer
      3. estar à mão, estar pronto
      4. estar ao lado para ajudar, socorrer
      5. estar presente
        1. ter vindo
        2. de tempo

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀναγινώσκω ἐπερωτάω ἡγεμών ἐκ ποῖος ἐπαρχία ἐστί καί πυνθάνομαι ὅτι ἀπό Κιλικία
    Atos 23: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o governador lendo a carta, perguntou de que província ele era, e, quando soube que ele era da Cilícia,
    Atos 23: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1885
    eparchía
    ἐπαρχία
    um líder rubenita, filho de Eliabe, o qual, junto com seu irmão Abirão, juntou-se à
    (and Dathan)
    Substantivo
    G1905
    eperōtáō
    ἐπερωτάω
    um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
    (the Hagarites)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2791
    Kilikía
    Κιλικία
    silenciosamente, secretamente n m
    (secretly)
    Substantivo
    G314
    anaginṓskō
    ἀναγινώσκω
    atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
    (after)
    Adjetivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4169
    poîos
    ποῖος
    lareira
    (the burning)
    Substantivo
    G4441
    pynthánomai
    πυνθάνομαι
    o pai de Pasur na época de Jeremias
    (of Malchijah)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐπαρχία


    (G1885)
    eparchía (ep-ar-khee'-ah)

    1885 επαρχια eparchia

    de um composto de 1909 e 757 (significando um governo de um distrito, “eparca”); n f

    1. ofício de um governador ou prefeito
    2. região sujeita a um prefeito
      1. província do império romano, seja uma província mais extensa, ou um anexo a uma província mais extensa, como a Palestina em relação à Síria

    ἐπερωτάω


    (G1905)
    eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

    1905 επερωταω eperotao

    de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

    1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
    2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
      1. pedir ou demandar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Κιλικία


    (G2791)
    Kilikía (kil-ik-ee'-ah)

    2791 Κιλικια Kilikia

    provavelmente de origem estrangeira; n pr loc

    Cilícia = “a terra de Celix”

    1. província marítima ao sudeste da Ásia Menor, cercada pela Panfília ao oeste, Licaônia e Capadócia ao norte, e Síria ao leste. Sua capital, Társo, era a cidade de nascimento de Paulo

    ἀναγινώσκω


    (G314)
    anaginṓskō (an-ag-in-oce'-ko)

    314 αναγινωσκω anaginosko

    de 303 e 1097; TDNT - 1:343,55; v

    1. distinguir entre, reconhecer, conhecer acuradamente, admitir
    2. ler

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ποῖος


    (G4169)
    poîos (poy'-os)

    4169 ποιος poios

    da raiz de 4226 e 3634; pron

    1. de que tipo ou natureza

    πυνθάνομαι


    (G4441)
    pynthánomai (poon-than'-om-ahee)

    4441 πυνθανομαι punthanomai

    voz média prolongada de uma palavra primária putho (que ocorre apenas como um substituto em determinados tempos); v

    inquirir, pedir

    averiguar, pela pesquisa


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    φημί διακούομαι σοῦ ὅταν καί παραγίνομαι σοῦ κατήγορος τέ κελεύω αὐτός φυλάσσω ἔν πραιτώριον Ἡρώδης
    Atos 23: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    disse: Eu te ouvirei quando vierem também os teus acusadores. E ele ordenou que o guardassem no pretório de Herodes.
    Atos 23: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    59 d.C.
    G1251
    diakoúomai
    διακούομαι
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2264
    Hērṓdēs
    Ἡρώδης
    cruzados (os braços), ato de dobrar (referindo-se a mãos), bater (as mãos)
    (folding)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2725
    katḗgoros
    κατήγορος
    acusador
    (accuse)
    Substantivo - nominativo Masculino no Plural
    G2753
    keleúō
    κελεύω
    um horeu, filho de Lotã, o filho de Seir
    (Hori)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3854
    paragínomai
    παραγίνομαι
    estar presente, aproximar-se, abordar
    (arrived)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G4232
    praitṓrion
    πραιτώριον
    “quartel-general” num campo romano, tenda do comandante supremo
    (praetorium)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G5442
    phylássō
    φυλάσσω
    guardar
    (I have kept)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διακούομαι


    (G1251)
    diakoúomai (dee-ak-oo'-om-ahee)

    1251 διακουομαι diakouomai

    voz média de 1223 e 191; v

    1. ouvir alguém atenciosamente, ouvir até o fim, ouvir com cuidado, ouvir completamente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἡρώδης


    (G2264)
    Hērṓdēs (hay-ro'-dace)

    2264 Ηρωδης Herodes

    composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”

    nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.

    Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.

    Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21

    (Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατήγορος


    (G2725)
    katḗgoros (kat-ay'-gor-os)

    2725 κατηγορος kategoros ou κητηγορ ketegor

    de 2596 e 58; TDNT - 3:636,422; n m

    1. acusador
      1. nome dado ao diabo pelos rabinos

    κελεύω


    (G2753)
    keleúō (kel-yoo'-o)

    2753 κελευω keleuo

    da palavra primária kello (incitar); v

    1. comandar, ordenar

    Sinônimos ver verbete 5844



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    παραγίνομαι


    (G3854)
    paragínomai (par-ag-in'-om-ahee)

    3854 παραγινομαι paraginomai

    de 3844 e 1096; v

    estar presente, aproximar-se, abordar

    surgir, aparecer publicamente


    πραιτώριον


    (G4232)
    praitṓrion (prahee-to'-ree-on)

    4232 πραιτωριον praitorion

    de origem latina; n n

    “quartel-general” num campo romano, tenda do comandante supremo

    palácio no qual o governador ou procurador de uma província residia. Os romanos estavam acostumados a apropriar-se dos palácios já existentes e anteriormente habitados pelos reis ou príncipes; em Jerusalém, apropriaram-se do magnífico palácio que Herodes, o grande, havia construído para si, e que os procuradores romanos parecem ter ocupado sempre que vinham da Cesaréia a Jerusalém para tratar de negócios públicos

    1. acampamento dos soldados pretorianos estabelecido por Tibério

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    φυλάσσω


    (G5442)
    phylássō (foo-las'-so)

    5442 φυλασσω phulasso

    provavelmente de 5443 pela idéia de isolamento; TDNT - 9:236,1280; v

    1. guardar
      1. vigiar, manter vigília
      2. guardar ou vigiar, manter o olhar sobre: para que não escape
      3. guardar uma pessoa (ou coisa) para que permaneça segura
        1. para que não sofra violência, ser despojado, etc.; proteger
        2. proteger alguém de uma pessoa ou coisa
        3. guardar de ser raptado, preservar seguro e sem distúrbio
        4. guardar de ser perdido ou de perecer
        5. guardar a si mesmo de algo
      4. guardar, i.e., importar-se com, tomar cuidado para não violar
        1. observar
    2. cuidar para não escapar
      1. prevenir, evitar a fuga de
      2. guardar para si (i.e., por segurança) de modo a não violar, i.e., guardar, observar (os preceitos da lei mosaica)

    Sinônimos ver verbete 5874


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo