Enciclopédia de Lucas 14:1-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 14: 1

Versão Versículo
ARA Aconteceu que, ao entrar ele num sábado na casa de um dos principais fariseus para comer pão, eis que o estavam observando.
ARC ACONTECEU num sábado que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando.
TB Tendo Jesus entrado um sábado na casa de um dos chefes dos fariseus para comer, eles o estavam observando.
BGB Καὶ ἐγένετο ἐν τῷ ἐλθεῖν αὐτὸν εἰς οἶκόν τινος τῶν ἀρχόντων τῶν Φαρισαίων σαββάτῳ φαγεῖν ἄρτον καὶ αὐτοὶ ἦσαν παρατηρούμενοι αὐτόν.
HD E aconteceu que, ao se dirigir para a casa de um dos líderes dos fariseus, num sábado, para comer pão, eles estavam observando-o.
BKJ E aconteceu que, entrando ele na casa de um dos principais fariseus para comer pão no dia do shabat, eles o estavam observando.
LTT E aconteceu no entrar dEle (Jesus) para a casa de um dos principais dos fariseus, em um sábado, para comer pão, que eles ① O estavam observando.
BJ2 Certo sábado, ele entrou na casa de um dos chefes dos fariseus para tomar uma refeição, e eles o espiavam.
VULG Et factum est cum intraret Jesus in domum cujusdam principis pharisæorum sabbato manducare panem, et ipsi observabant eum.

lc 14: 2

Versão Versículo
ARA Ora, diante dele se achava um homem hidrópico.
ARC E eis que estava ali diante dele um certo homem hidrópico.
TB Achava-se diante dele um homem hidrópico.
BGB καὶ ἰδοὺ ἄνθρωπός τις ἦν ὑδρωπικὸς ἔμπροσθεν αὐτοῦ.
HD Eis que havia diante dele certo homem hidrópico.
BKJ E eis que estava ali diante dele um certo homem hidrópico.
LTT E eis que um certo homem hidrópico estava ali diante dEle.
BJ2 Eis que um hidrópico estava ali, diante dele.
VULG Et ecce homo quidam hydropicus erat ante illum.

lc 14: 3

Versão Versículo
ARA Então, Jesus, dirigindo-se aos intérpretes da Lei e aos fariseus, perguntou-lhes: É ou não é lícito curar no sábado?
ARC E Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei, e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado?
TB Jesus, dirigindo-se aos doutores da lei e aos fariseus, perguntou: É lícito ou não curar no sábado?
BGB καὶ ἀποκριθεὶς ὁ Ἰησοῦς εἶπεν πρὸς τοὺς νομικοὺς καὶ Φαρισαίους λέγων· ⸀Ἔξεστιν τῷ σαββάτῳ ⸂θεραπεῦσαι ἢ οὔ⸃;
HD Em resposta, disse Jesus aos mestres da Lei e fariseus {dizendo}: É lícito ou não curar no sábado?
BKJ E Jesus, respondendo, falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no dia do shabat?
LTT E, (nisso) havendo respondido (aos pensamentos), Jesus falou aos doutores- da- lei ① e (que também são) ② fariseus, dizendo: "É lícito no sábado curar?"
BJ2 Tomando a palavra, Jesus disse aos legistas e aos fariseus: "É lícito ou não curar no sábado?"
VULG Et respondens Jesus dixit ad legisperitos et pharisæos, dicens : Si licet sabbato curare ?

lc 14: 4

Versão Versículo
ARA Eles, porém, nada disseram. E, tomando-o, o curou e o despediu.
ARC Eles, porém, calaram-se. E tomando-o, o curou e despediu.
TB Mas eles ficaram calados. Então, pegando no homem, curou-o e despediu-o.
BGB οἱ δὲ ἡσύχασαν. καὶ ἐπιλαβόμενος ἰάσατο αὐτὸν καὶ ἀπέλυσεν.
HD Eles, porém, ficaram em silêncio. Tomando-o, ele o curou e despediu-o.
BKJ E eles calaram-se. E tomando-o, ele o curou e o deixou ir;
LTT Eles, porém, se aquietaram- silenciaram. E, havendo Jesus o tomado, o curou e o despediu.
BJ2 Eles, porém, ficaram calados. Tomou-o então, curou-o e despediu-o.
VULG At illi tacuerunt. Ipse vero apprehensum sanavit eum, ac dimisit.

lc 14: 5

Versão Versículo
ARA A seguir, lhes perguntou: Qual de vós, se o filho ou o boi cair num poço, não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?
ARC E disse-lhes: Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo?
TB Depois, lhes perguntou: Qual de vós, se um filho ou um boi cair num poço, não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?
BGB ⸀καὶ πρὸς αὐτοὺς εἶπεν· Τίνος ὑμῶν υἱὸς ἢ βοῦς εἰς φρέαρ ⸀πεσεῖται, καὶ οὐκ εὐθέως ἀνασπάσει αὐτὸν ⸀ἐν ἡμέρᾳ τοῦ σαββάτου;
HD E disse para eles: Qual de vós {se} um filho ou um boi cair em um poço, não o retirará logo, no dia de sábado?
BKJ e perguntou-lhes, dizendo: Qual será de vós que, tendo um jumento ou boi que caindo em um poço, não o retira imediatamente no dia do shabat?
LTT E, (nisso) havendo-lhes respondido (aos pensamentos), disse: "De qual de vós um jumento 659 (ou um boi) para dentro de um poço cairá e não, imediatamente, ele o puxará para cima, no dia do sábado?"
BJ2 Depois perguntou-lhes: "Qual de vós, se seu filho[j] ou seu boi cai num poço, não o retira imediatamente em dia de sábado?"
VULG Et respondens ad illos dixit : Cujus vestrum asinus, aut bos in puteum cadet, et non continuo extrahet illum die sabbati ?

lc 14: 6

Versão Versículo
ARA A isto nada puderam responder.
ARC E nada lhe podiam replicar sobre isto.
TB A isso não puderam responder.
BGB καὶ οὐκ ἴσχυσαν ⸀ἀνταποκριθῆναι πρὸς ταῦτα.
HD E não puderam responder a estas {coisas}.
BKJ E, novamente, eles não puderam lhe responder acerca dessas coisas.
LTT E nada Lhe puderam replicar a respeito disto.
BJ2 Diante disso, nada lhe puderam replicar.
VULG Et non poterant ad hæc respondere illi.

lc 14: 7

Versão Versículo
ARA Reparando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes uma parábola:
ARC E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes:
TB Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes esta parábola:
BGB Ἔλεγεν δὲ πρὸς τοὺς κεκλημένους παραβολήν, ἐπέχων πῶς τὰς πρωτοκλισίας ἐξελέγοντο, λέγων πρὸς αὐτούς·
HD Observando como escolhiam os primeiros reclinatórios, contava para os convidados uma parábola, dizendo-lhes:
BKJ E ele propôs aos convidados uma parábola, reparando como eles escolhiam os principais lugares, dizendo-lhes:
LTT Ora, dizia Ele, àqueles tendo sido convidados ①, uma parábola (reparando como aos principais assentos eles escolhiam), dizendo-lhes:
BJ2 Em seguida contou uma parábola aos convidados, ao notar como eles escolhiam os primeiros lugares. Disse-lhes:
VULG Dicebat autem et ad invitatos parabolam, intendens quomodo primos accubitus eligerent, dicens ad illos :

lc 14: 8

Versão Versículo
ARA Quando por alguém fores convidado para um casamento, não procures o primeiro lugar; para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu,
ARC Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar, não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu;
TB Quando fores por alguém convidado para um casamento, não te sentes no primeiro lugar; para não suceder que seja por ele convidada uma pessoa mais considerada do que tu, e,
BGB Ὅταν κληθῇς ὑπό τινος εἰς γάμους, μὴ κατακλιθῇς εἰς τὴν πρωτοκλισίαν, μήποτε ἐντιμότερός σου ᾖ κεκλημένος ὑπ’ αὐτοῦ
HD Quando fores convidado por alguém para as bodas , não te reclines no primeiro reclinatório, para não {suceder que}, tendo sido convidado por ele um mais estimado que tu,
BKJ Quando tu fores convidado por algum homem para as bodas, não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça que esteja convidado um homem mais honrado do que tu,
LTT "Quando tu fores convidado por algum homem para dentro de umaS festaS de casamento, não te assentes no lugar principal, para que não haja um outro homem mais digno do que tu, tendo sido convidado por ele,
BJ2 "Quando alguém te convidar para uma festa de casamento, não te coloques no primeiro lugar; não aconteça que alguém mais digno do que tu tenha sido convidado por ele,
VULG Cum invitatus fueris ad nuptias, non discumbas in primo loco, ne forte honoratior te sit invitatus ab illo.

lc 14: 9

Versão Versículo
ARA vindo aquele que te convidou e também a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então, irás, envergonhado, ocupar o último lugar.
ARC E, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar.
TB vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então, irás, envergonhado, ocupar o último lugar.
BGB καὶ ἐλθὼν ὁ σὲ καὶ αὐτὸν καλέσας ἐρεῖ σοι· Δὸς τούτῳ τόπον, καὶ τότε ἄρξῃ μετὰ αἰσχύνης τὸν ἔσχατον τόπον κατέχειν.
HD vindo aquele que convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este. E então, com vergonha, voltes a ocupar o último lugar.
BKJ e, vindo o que convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este homem; e então com vergonha, tenhas de tomar um lugar inferior.
LTT E, aquele a ti e a ele havendo convidado, havendo vindo, te dirá: 'Dá o lugar a este'; e então comeces, com vergonha, a tomar o derradeiro lugar.
BJ2 e quem convidou a ti e a ele venha a te dizer: "Cede-lhe o lugar". Deverás, então, todo envergonhado, ocupar o último lugar.
VULG Et veniens is, qui te et illum vocavit, dicat tibi : Da huic locum : et tunc incipias cum rubore novissimum locum tenere.

lc 14: 10

Versão Versículo
ARA Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Ser-te-á isto uma honra diante de todos os mais convivas.
ARC Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa.
TB Pelo contrário quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Então, isto será para ti uma honra diante de todos os mais convivas.
BGB ἀλλ’ ὅταν κληθῇς πορευθεὶς ἀνάπεσε εἰς τὸν ἔσχατον τόπον, ἵνα ὅταν ἔλθῃ ὁ κεκληκώς σε ⸀ἐρεῖ σοι· Φίλε, προσανάβηθι ἀνώτερον· τότε ἔσται σοι δόξα ἐνώπιον ⸀πάντων τῶν συνανακειμένων σοι.
HD Mas quando fores convidado, vai e reclina-te no último lugar, para que, quando vier aquele que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então será uma glória para ti, diante de todos os comensais.
BKJ Mas, quando fores convidado, vai e assenta-te no lugar inferior, para que, quando vier o que te convidou, ele possa te dizer: Amigo, sobe para cá. Então, terás honra diante dos que estiverem assentados contigo na mesa.
LTT Mas, quando fores tu convidado, (então,) havendo ido ①, assenta-te para dentro do derradeiro lugar, a fim de que, quando vier aquele tendo-te convidado, ele te diga: 'Ó amigo, sobe mais para cima'. Então isto será honra para ti na presença daqueles estando- assentados- à- mesa contigo.
BJ2 Pelo contrário, quando fores convidado, ocupa o último lugar, de modo que, ao chegar quem te convidou, te diga: "Amigo, vem mais para cima". E isso será para ti uma glória em presença de todos os convivas.
VULG Sed cum vocatus fueris, vade, recumbe in novissimo loco : ut, cum venerit qui te invitavit, dicat tibi : Amice, ascende superius. Tunc erit tibi gloria coram simul discumbentibus :

lc 14: 11

Versão Versículo
ARA Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado.
ARC Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
TB Pois todo o que se exalta será humilhado; mas todo o que se humilha será exaltado.
BGB ὅτι πᾶς ὁ ὑψῶν ἑαυτὸν ταπεινωθήσεται καὶ ὁ ταπεινῶν ἑαυτὸν ὑψωθήσεται.
HD Porque todo aquele que exalta a si mesmo será diminuído, e aquele que diminui a si mesmo será exaltado.
BKJ Porque, qualquer que se exaltar a si mesmo, será humilhado, e aquele que se humilhar a si mesmo, será exaltado.
LTT Porque todo aquele que está exaltando a si mesmo será humilhado, e aquele humilhando a si mesmo será exaltado."
BJ2 Pois todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".
VULG quia omnis, qui se exaltat, humiliabitur : et qui se humiliat, exaltabitur.

lc 14: 12

Versão Versículo
ARA Disse também ao que o havia convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos; para não suceder que eles, por sua vez, te convidem e sejas recompensado.
ARC E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado.
TB Disse também ao que o havia convidado: Quando deres algum almoço ou ceia, não convides nem teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem os vizinhos ricos; para não suceder que eles, por sua vez, te convidem, e sejas recompensado.
BGB Ἔλεγεν δὲ καὶ τῷ κεκληκότι αὐτόν· Ὅταν ποιῇς ἄριστον ἢ δεῖπνον, μὴ φώνει τοὺς φίλους σου μηδὲ τοὺς ἀδελφούς σου μηδὲ τοὺς συγγενεῖς σου μηδὲ γείτονας πλουσίους, μήποτε καὶ αὐτοὶ ⸂ἀντικαλέσωσίν σε⸃ καὶ γένηται ⸂ἀνταπόδομά σοι⸃.
HD E dizia também ao que o havia convidado: Quando preparares um almoço ou um ceia sejas recompensado.
BKJ E ele disse também ao que o havia convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos, para que não aconteça que eles também te tornem a convidar, e te seja recompensado.
LTT E Ele (Jesus) dizia também àquele tendo-O convidado: "Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames tu os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos; para que não suceda que também eles te convidem em retorno, e (assim) te seja feita recompensa.
BJ2 Em seguida disse àquele que o convidara: "Ao dares um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não te convidem por sua vez e te retribuam do mesmo modo.[l]
VULG Dicebat autem et ei, qui invitaverat : Cum facis prandium, aut cœnam, noli vocare amicos tuos, neque fratres tuos, neque cognatos, neque vicinos divites : ne forte te et ipsi reinvitent, et fiat tibi retributio ;

lc 14: 13

Versão Versículo
ARA Antes, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos;
ARC Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos,
TB Pelo contrário, quando deres um festim, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos;
BGB ἀλλ’ ὅταν ⸂δοχὴν ποιῇς⸃, κάλει πτωχούς, ἀναπείρους, χωλούς, τυφλούς·
HD Mas, quando preparares uma recepção, convida pobres, mutilados, coxos, cegos
BKJ Mas, quando tu deres um banquete, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos;
LTT Mas, quando fizeres tu um banquete, chama os pobres, os aleijados, os destituídos- de- pés, e os cegos;
BJ2 Pelo contrário, quando deres uma festa, chama pobres, estropiados, coxos, cegos;
VULG sed cum facis convivium, voca pauperes, debiles, claudos, et cæcos :

lc 14: 14

Versão Versículo
ARA e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos.
ARC E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos.
TB e serás bem-aventurado, por não terem eles com que te recompensar, pois serás recompensado na ressurreição dos justos.
BGB καὶ μακάριος ἔσῃ, ὅτι οὐκ ἔχουσιν ἀνταποδοῦναί σοι, ἀνταποδοθήσεται γάρ σοι ἐν τῇ ἀναστάσει τῶν δικαίων.
HD e serás bem-aventurado, porque não têm {como} recompensar-te, pois serás recompensado na ressurreição dos justos.
BKJ e tu serás abençoado; porque eles não podem te recompensar; pois tu serás recompensado na ressurreição dos justos.
LTT E serás bem-aventurado, porque eles não têm com que te recompensar isto. Porque isto te será recompensado na ressurreição dos justos."
BJ2 feliz serás, então, porque eles não têm com que te retribuir. Serás, porém, recompensado na ressurreição dos justos".
VULG et beatus eris, quia non habent retribuere tibi : retribuetur enim tibi in resurrectione justorum.

lc 14: 15

Versão Versículo
ARA Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus.
ARC E, ouvindo isto um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus.
TB Ao ouvir essas palavras, disse-lhe um dos convivas: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus!
BGB Ἀκούσας δέ τις τῶν συνανακειμένων ταῦτα εἶπεν αὐτῷ· Μακάριος ⸀ὅστις φάγεται ⸀ἄρτον ἐν τῇ βασιλείᾳ τοῦ θεοῦ.
HD Ao ouvir estas {coisas}, um dos comensais lhe disse: Bem- -aventurado aquele que comer pão no Reino de Deus.
BKJ E, ao ouvir estas coisas, um dos que estavam assentados com ele à mesa, disse-lhe: Abençoado é o que comer pão no reino de Deus.
LTT Ora, isto havendo ouvido um certo homem daqueles estando- assentados- à- mesa- juntamente- com Ele, Lhe disse: "Bem-aventurado aquele que comerá pão no reinar de Deus."
BJ2 Ouvindo isso, um dos comensais lhe disse: "Feliz aquele que tomar refeição no Reino de Deus!"
VULG Hæc cum audisset quidam de simul discumbentibus, dixit illi : Beatus qui manducabit panem in regno Dei.

lc 14: 16

Versão Versículo
ARA Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos.
ARC Porém ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos.
TB Mas Jesus disse-lhe: Um homem deu uma grande ceia e convidou a muitos;
BGB ὁ δὲ εἶπεν αὐτῷ· Ἄνθρωπός τις ⸀ἐποίει δεῖπνον μέγα, καὶ ἐκάλεσεν πολλούς,
HD Ele, porém, lhe disse: Certo homem preparou uma grande ceia e convidou a muitos.
BKJ Então, ele lhe disse: Certo homem fez uma grande ceia e convidou a muitos;
LTT Ele (Jesus), porém, lhe disse: "Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos homens.
BJ2 Mas ele respondeu: "Um homem estava dando um grande jantar e convidou a muitos.
VULG At ipse dixit ei : Homo quidam fecit cœnam magnam, et vocavit multos.

lc 14: 17

Versão Versículo
ARA À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado.
ARC E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado.
TB e, à hora da ceia, enviou o seu servo para dizer aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado.
BGB καὶ ἀπέστειλεν τὸν δοῦλον αὐτοῦ τῇ ὥρᾳ τοῦ δείπνου εἰπεῖν τοῖς κεκλημένοις· Ἔρχεσθε, ὅτι ἤδη ἕτοιμά ⸀ἐστιν.
HD E enviou o seu servo, na hora da ceia, para dizer aos convidados: Vinde, porque já está preparada.
BKJ e enviou seu servo, na hora da ceia, para dizer aos convidados: Vinde, pois todas as coisas estão preparadas.
LTT E enviou o seu escravo, à hora da ceia, para dizer àqueles tendo sido convidados: 'Vinde, porque já preparado está tudo'.
BJ2 À hora do jantar, enviou seu servo para dizer aos convidados: "Vinde, já está tudo pronto".
VULG Et misit servum suum hora cœnæ dicere invitatis ut venirent, quia jam parata sunt omnia.

lc 14: 18

Versão Versículo
ARA Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado.
ARC E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado.
TB Começaram todos, à uma, a escusar-se. Comprei um campo, disse um, e preciso ir vê-lo; rogo-te que me dês por escusado.
BGB καὶ ἤρξαντο ἀπὸ μιᾶς ⸂πάντες παραιτεῖσθαι⸃. ὁ πρῶτος εἶπεν αὐτῷ· Ἀγρὸν ἠγόρασα καὶ ἔχω ἀνάγκην ⸀ἐξελθὼν ἰδεῖν αὐτόν· ἐρωτῶ σε, ἔχε με παρῃτημένον.
HD E todos, um a um, começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo e tenho necessidade de sair para vê-lo. Peço-te que me dês por escusado.
BKJ E todos em consenso começaram a dar desculpas. O primeiro disse-lhe: Eu comprei um pedaço de terra, e preciso ir vê-lo; peço-te que me desculpes.
LTT E todos, provenientes- de- junto- de exatamente um e comum acordo, começaram a escusar-se. O primeiro lhe disse: 'Um campo comprei, e tenho necessidade de sair e o ver; rogo-te, tem tu a mim por tendo sido escusado.'
BJ2 Mas todos, unânimes, começaram a se desculpar. O primeiro disse-lhe: "Comprei um terreno e preciso vê-lo; peço-te que me dês por escusado".
VULG Et cœperunt simul omnes excusare. Primus dixit ei : Villam emi, et necesse habeo exire, et videre illam : rogo te, habe me excusatum.

lc 14: 19

Versão Versículo
ARA Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado.
ARC E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado.
TB Comprei cinco juntas de bois, disse outro, e vou experimentá-las; rogo-te que me dês por escusado.
BGB καὶ ἕτερος εἶπεν· Ζεύγη βοῶν ἠγόρασα πέντε καὶ πορεύομαι δοκιμάσαι αὐτά· ἐρωτῶ σε, ἔχε με παρῃτημένον.
HD E outro disse: Comprei cinco parelhas de bois e vou examiná-la. Peço-te que me dês por escusado.
BKJ E outro disse: Eu comprei cinco juntas de bois, e vou examiná-las; peço-te que me desculpe.
LTT E outro disse: 'Cinco juntas de bois comprei, e estou- indo pô-los à prova; rogo-te, tem tu a mim por tendo sido escusado.'
BJ2 Outro disse: "Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me dês por escusado".
VULG Et alter dixit : Juga boum emi quinque, et eo probare illa : rogo te, habe me excusatum.

lc 14: 20

Versão Versículo
ARA E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir.
ARC E outro disse: Casei, e portanto não posso ir.
TB Casei-me, disse outro ainda e por isso não posso ir.
BGB καὶ ἕτερος εἶπεν· Γυναῖκα ἔγημα καὶ διὰ τοῦτο οὐ δύναμαι ἐλθεῖν.
HD E outro disse: Desposei uma mulher, e por isso não posso ir.
BKJ E outro disse: Casei-me e, portanto, não posso ir.
LTT E outro disse: 'Com a minha esposa casei e, por causa disso, não posso ir.'
BJ2 E outro disse: "Casei-me, e por essa razão não posso ir".
VULG Et alius dixit : Uxorem duxi, et ideo non possum venire.

lc 14: 21

Versão Versículo
ARA Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.
ARC E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos.
TB O servo voltou e contou isso ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.
BGB καὶ παραγενόμενος ὁ ⸀δοῦλος ἀπήγγειλεν τῷ κυρίῳ αὐτοῦ ταῦτα. τότε ὀργισθεὶς ὁ οἰκοδεσπότης εἶπεν τῷ δούλῳ αὐτοῦ· Ἔξελθε ταχέως εἰς τὰς πλατείας καὶ ῥύμας τῆς πόλεως, καὶ τοὺς πτωχοὺς καὶ ἀναπείρους καὶ ⸂τυφλοὺς καὶ χωλοὺς⸃ εἰσάγαγε ὧδε.
HD Ao vir, o servo relatou ao seu senhor essas {coisas}. Então, irado, o senhor da casa disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e vielas da cidade e trazei para cá os pobres, mutilados, cegos e coxos.
BKJ E, vindo aquele servo, anunciou essas coisas ao seu senhor. Então, o dono da casa, irritado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os coxos, e os cegos.
LTT E, havendo voltado aquele escravo, anunciou ao seu senhor estas coisas. Então, havendo sido tornado indignado, o senhor- da- casa disse ao seu escravo: 'Sai tu depressa para dentro das ruas largas e das ruelas da cidade. E aos pobres, e aos aleijados, e aos destituídos- de- pés, e aos cegos, traze aqui. ①'
BJ2 Voltando, o servo relatou tudo ao seu senhor. Indignado, o dono da casa disse ao seu servo: "Vai depressa pelas praças e ruas da cidade, e introduz aqui os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos".[m]
VULG Et reversus servus nuntiavit hæc domino suo. Tunc iratus paterfamilias, dixit servo suo : Exi cito in plateas et vicos civitatis : et pauperes, ac debiles, et cæcos, et claudos introduc huc.

lc 14: 22

Versão Versículo
ARA Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar.
ARC E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar.
TB Disse o servo: Senhor, feito está o que ordenaste, e ainda há lugar.
BGB καὶ εἶπεν ὁ δοῦλος· Κύριε, γέγονεν ⸀ὃ ἐπέταξας, καὶ ἔτι τόπος ἐστίν.
HD Disse o servo: Senhor, está feito como ordenaste, e ainda há lugar.
BKJ E disse o servo: Senhor, está feito como tu ordenaste, e ainda há lugar.
LTT E (depois) disse o escravo: 'Ó senhor, tem sido feito como tu ordenaste; e ainda lugar há.'
BJ2 Disse-lhe o servo: "Senhor, o que mandaste já foi feito, e ainda há lugar".
VULG Et ait servus : Domine, factum est ut imperasti, et adhuc locus est.

lc 14: 23

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa.
ARC E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.
TB Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que se encha minha casa;
BGB καὶ εἶπεν ὁ κύριος πρὸς τὸν δοῦλον· Ἔξελθε εἰς τὰς ὁδοὺς καὶ φραγμοὺς καὶ ἀνάγκασον εἰσελθεῖν, ἵνα γεμισθῇ ⸂μου ὁ οἶκος⸃·
HD Disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e {beiras das} cercas e compele-os a entrar, para que minha casa fique cheia.
BKJ E disse o senhor ao servo: Sai pelas estradas e sendas, e obriga-os a entrar, para que a minha casa possa estar cheia.
LTT E disse o senhor ao escravo: 'Sai tu para dentro das estradas e dos cercados, e fortemente- insta- persuade as pessoas a entrarem, a fim de que seja enchida a minha casa.
BJ2 O senhor disse então ao servo:"Vai pelos caminhos e trilhas[n] e obriga as pessoas a entrarem, para que a minha casa fique repleta.
VULG Et ait dominus servo : Exi in vias, et sæpes : et compelle intrare, ut impleatur domus mea.

lc 14: 24

Versão Versículo
ARA Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.
ARC Porque eu vos digo que nenhum daqueles varões que foram convidados provará a minha ceia.
TB porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.
BGB λέγω γὰρ ὑμῖν ὅτι οὐδεὶς τῶν ἀνδρῶν ἐκείνων τῶν κεκλημένων γεύσεταί μου τοῦ ⸀δείπνου.
HD Pois eu vos digo que nenhum daqueles varões convidados provará da minha ceia .
BKJ Porque eu vos digo: Que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.
LTT Porque eu vos digo que nenhum dos varões, aqueles tendo sido convidados, provará da minha ceia'."
BJ2 Pois eu vos digo que nenhum daqueles que haviam sido convidados provará o meu jantar".
VULG Dico autem vobis quod nemo virorum illorum qui vocati sunt, gustabit cœnam meam.

lc 14: 25

Versão Versículo
ARA Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse:
ARC Ora ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:
TB Uma grande multidão o acompanhava, e, virando-se Jesus para ela, lhe disse:
BGB Συνεπορεύοντο δὲ αὐτῷ ὄχλοι πολλοί, καὶ στραφεὶς εἶπεν πρὸς αὐτούς·
HD Reuniam-se a ele numerosas turbas. E voltando-se para elas, disse:
BKJ E iam com ele grandes multidões; e, voltando-se, disse-lhes:
LTT Ora, estavam caminhando juntamente com Ele (Jesus) ① grandes multidões. E, havendo-Se voltado, Ele lhes disse:
BJ2 Grandes multidões o acompanhavam. Jesus voltou-se e disse-lhes:
VULG Ibant autem turbæ multæ cum eo : et conversus dixit ad illos :

lc 14: 26

Versão Versículo
ARA Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
ARC Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
TB Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
BGB Εἴ τις ἔρχεται πρός με καὶ οὐ μισεῖ τὸν πατέρα ⸀ἑαυτοῦ καὶ τὴν μητέρα καὶ τὴν γυναῖκα καὶ τὰ τέκνα καὶ τοὺς ἀδελφοὺς καὶ τὰς ἀδελφάς, ἔτι ⸀τε καὶ τὴν ⸂ψυχὴν ἑαυτοῦ⸃, οὐ δύναται ⸂εἶναί μου μαθητής⸃.
HD Se alguém vem a mim, e não odeia o próprio pai, a mãe, a mulher, os filhos, os irmãos, as irmãs, e ainda a sua própria alma, não pode ser meu discípulo.
BKJ Se algum homem vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e esposa, e filhos, e irmãos, e irmãs, sim, e também a sua própria vida, ele não pode ser meu discípulo.
LTT "Se qualquer homem vem a Mim e não aborrece 660 ao seu pai, e à mãe, e à esposa, e aos filhos, e aos irmãos, e às irmãs, e ainda também à sua própria vida, não pode Meu discípulo ser.
BJ2 "Se alguém vem a mim e não odeia[o] seu próprio pai e mãe, mulher,[p] filhos, irmãos, irmãs e até a própria vida, não pode ser meu discípulo.
VULG Si quis venit ad me, et non odit patrem suum, et matrem, et uxorem, et filios, et fratres, et sorores, adhuc autem et animam suam, non potest meus esse discipulus.

lc 14: 27

Versão Versículo
ARA E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.
ARC E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.
TB Quem não carrega a sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.
BGB ⸀ὅστις οὐ βαστάζει τὸν σταυρὸν ⸀ἑαυτοῦ καὶ ἔρχεται ὀπίσω μου, οὐ δύναται εἶναί μου μαθητής.
HD Quem não carrega a sua própria cruz e vem atrás de mim, não pode ser meu discípulo.
BKJ E quem não carregar a sua cruz, e não vir após mim, não pode ser meu discípulo.
LTT E quem quer que não leva sobre si a sua cruz e não vem em- seguimento- a Mim, não pode ser Meu discípulo.
BJ2 Quem não carrega sua cruz e não vem após mim, não pode ser meu discípulo.
VULG Et qui non bajulat crucem suam, et venit post me, non potest meus esse discipulus.

lc 14: 28

Versão Versículo
ARA Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?
ARC Pois qual de vós querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
TB Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que a acabar?
BGB τίς γὰρ ἐξ ⸀ὑμῶν θέλων πύργον οἰκοδομῆσαι οὐχὶ πρῶτον καθίσας ψηφίζει τὴν δαπάνην, εἰ ⸀ἔχει εἰς ἀπαρτισμόν;
HD Pois qual dentre vós, querendo edificar uma torre, não calcula primeiro, sentado, a despesa; se tem {os meios} para concluir?
BKJ Porque qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para calcular o seu custo, para ver se tem o suficiente para acabá-la?
LTT Pois qual de entre vós, querendo uma torre edificar, não (havendo assentado) primeiramente faz- as- contas dos gastos, para ver se tem os meios para a conclusão dela?
BJ2 Quem de vós, com efeito, querendo construir uma torre, primeiro não se senta para calcular as despesas e ponderar se tem com que terminar?
VULG Quis enim ex vobis volens turrim ædificare, non prius sedens computat sumptus, qui necessarii sunt, si habeat ad perficiendum,

lc 14: 29

Versão Versículo
ARA Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele,
ARC Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
TB Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele,
BGB ἵνα μήποτε θέντος αὐτοῦ θεμέλιον καὶ μὴ ἰσχύοντος ἐκτελέσαι πάντες οἱ θεωροῦντες ἄρξωνται ⸂αὐτῷ ἐμπαίζειν⸃
HD Para não {suceder que}, colocando o alicerce e não podendo terminar , todos os que {o} observam comecem a ridicularizá-lo,
BKJ Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não sendo capaz de acabá-la, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
LTT A fim de que não aconteça que, havendo ele posto a fundação dela e não a podendo acabar, todos aqueles que a estão vendo comecem a escarnecer dele,
BJ2 Não aconteça que, tendo colocado o alicerce e não sendo capaz de acabar, todos os que virem comecem a caçoar dele, dizendo:
VULG ne, posteaquam posuerit fundamentum, et non potuerit perficere, omnes qui vident, incipiant illudere ei,

lc 14: 30

Versão Versículo
ARA dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar.
ARC Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
TB dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
BGB λέγοντες ὅτι Οὗτος ὁ ἄνθρωπος ἤρξατο οἰκοδομεῖν καὶ οὐκ ἴσχυσεν ἐκτελέσαι.
HD dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde terminar.
BKJ dizendo: Este homem começou a edificar e não foi capaz de acabar.
LTT Dizendo: 'Este homem começou a edificar e não pôde acabar!'
BJ2 "Esse homem começou a construir e não pôde acabar!"
VULG dicentes : Quia hic homo cœpit ædificare, et non potuit consummare ?

lc 14: 31

Versão Versículo
ARA Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?
ARC Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
TB Ou qual é o rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, não se assenta primeiro e consulta se, com dez mil homens, poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?
BGB ἢ τίς βασιλεὺς πορευόμενος ⸂ἑτέρῳ βασιλεῖ συμβαλεῖν⸃ εἰς πόλεμον οὐχὶ καθίσας πρῶτον ⸀βουλεύσεται εἰ δυνατός ἐστιν ἐν δέκα χιλιάσιν ⸀ὑπαντῆσαι τῷ μετὰ εἴκοσι χιλιάδων ἐρχομένῳ ἐπ’ αὐτόν;
HD Ou qual o Rei que vai reunir-se a outro Rei para a batalha , e não deliberará primeiro, sentado, se é capaz de com dez mil sair ao encontro do que está vindo contra ele com vinte mil?
BKJ Ou qual é o rei que, indo guerrear contra outro rei, não se assenta primeiro a se aconselhar se com dez mil é capaz de sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
LTT Ou qual é o rei que, começando- a- ir para se engajar em guerra contra outro rei, não (havendo assentado) primeiramente toma conselho sobre se capaz é, com dez mil (soldados), de sair ao encontro daquele com vinte mil (soldados) vindo contra ele?
BJ2 Ou ainda, qual o rei que, partindo para guerrear com um outro rei, primeiro não se senta para examinar se, com dez mil homens, poderá confrontar-se com aquele que vem contra ele com vinte mil?
VULG Aut quis rex iturus committere bellum adversus alium regem, non sedens prius cogitat, si possit cum decem millibus occurrere ei, qui cum viginti millibus venit ad se ?

lc 14: 32

Versão Versículo
ARA Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz.
ARC Doutra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.
TB Se não, enquanto o outro ainda está longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo-lhe condições de paz.
BGB εἰ δὲ μήγε, ἔτι ⸂αὐτοῦ πόρρω⸃ ὄντος πρεσβείαν ἀποστείλας ἐρωτᾷ ⸀τὰ πρὸς εἰρήνην.
HD Caso contrário, enquanto ele ainda estiver longe, enviando-lhe uma embaixada , pergunta as {condições} para a paz.
BKJ Do contrário, estando o outro ainda longe, ele envia embaixadores e pede condições de paz.
LTT E, se não, ainda o outro longe estando, então, uma embaixada havendo (o primeiro rei) enviado, pede as condições para paz.
BJ2 Do contrário, enquanto o outro ainda está longe, envia uma embaixada para perguntar as condições de paz.
VULG Alioquin adhuc illo longe agente, legationem mittens rogat ea quæ pacis sunt.

lc 14: 33

Versão Versículo
ARA Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
ARC Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.
TB Assim, pois, todo aquele que, dentre vós, não renuncia a tudo o que possui não pode ser meu discípulo.
BGB οὕτως οὖν πᾶς ἐξ ὑμῶν ὃς οὐκ ἀποτάσσεται πᾶσιν τοῖς ἑαυτοῦ ὑπάρχουσιν οὐ δύναται ⸂εἶναί μου⸃ μαθητής.
HD Assim, portanto, todo aquele que dentre vós não renuncia a todos os seus próprios bens, não pode ser meu discípulo.
BKJ Assim, pois, qualquer de vós que não renunciar a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.
LTT Deste mesmo modo, pois, quem quer de entre vós que não renuncia a tudo quanto ele mesmo tem, então não pode (mais) ser Meu discípulo.
BJ2 Igualmente, portanto, qualquer de vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.[q]
VULG Sic ergo omnis ex vobis, qui non renuntiat omnibus quæ possidet, non potest meus esse discipulus.

lc 14: 34

Versão Versículo
ARA O sal é certamente bom; caso, porém, se torne insípido, como restaurar-lhe o sabor?
ARC Bom é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se adubará?
TB O sal, na verdade, é bom; mas, se o sal se tiver tornado insípido, como se poderá restaurar-lhe o sabor?
BGB Καλὸν ⸀οὖν τὸ ἅλας· ἐὰν δὲ ⸀καὶ τὸ ἅλας μωρανθῇ, ἐν τίνι ἀρτυθήσεται;
HD O sal, sem dúvida, é bom. Se, porém, o sal também se tornar insosso, com que temperareis?
BKJ Sal é bom; mas, se ele perder o sabor, com que se há de temperar?
LTT Bom é o sal; se, porém, o sal for esvaído- de- seu- sabor, com que será ele salgado?
BJ2 O sal, de fato, é bom. Porém, se até o sal se tornar insosso, com que se há de temperar?
VULG Bonum est sal : si autem sal evanuerit, in quo condietur ?

lc 14: 35

Versão Versículo
ARA Nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
ARC Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
TB Não é mais útil nem para a terra nem para o estrume; é lançado fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
BGB οὔτε εἰς γῆν οὔτε εἰς κοπρίαν εὔθετόν ἐστιν· ἔξω βάλλουσιν αὐτό. ὁ ἔχων ὦτα ἀκούειν ἀκουέτω.
HD Não é apropriado nem para a terra nem para esterco; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir ouça.
BKJ Nem servirá para a terra, nem para adubo; mas homens lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
LTT Nem para a terra nem para o montão- de- estrume presta ele; lançam-no fora. Aquele que está tendo ouvidos para ouvir, ouça."
BJ2 Não presta para a terra, nem é útil para estrume: jogam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!"
VULG Neque in terram, neque in sterquilinium utile est, sed foras mittetur. Qui habet aures audiendi, audiat.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:1

Salmos 37:32 O ímpio espreita o justo e procura matá-lo.
Salmos 41:6 E, se algum deles vem ver-me, diz coisas vãs; no seu coração amontoa a maldade; em saindo para fora, é disso que fala.
Salmos 62:4 Eles somente consultam como o hão de derribar da sua excelência; deleitam-se em mentiras; com a boca bendizem, mas, no seu interior, maldizem. (Selá)
Salmos 64:5 Firmam-se em mau intento; falam de armar laços secretamente e dizem: Quem nos verá?
Provérbios 23:7 Porque, como imaginou na sua alma, assim é; ele te dirá: Come e bebe; mas o seu coração não estará contigo.
Isaías 29:20 Porque o tirano é reduzido a nada, e se consome o escarnecedor, e todos os que se dão a iniquidade são desarraigados,
Jeremias 20:10 Porque ouvi a murmuração de muitos: Há terror de todos os lados! Denunciai, e o denunciaremos! Todos os que têm paz comigo aguardam o meu manquejar, dizendo: Bem pode ser que se deixe persuadir; então, prevaleceremos contra ele e nos vingaremos dele.
Marcos 3:2 E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
Lucas 6:7 E os escribas e fariseus atentavam nele, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar.
Lucas 7:34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores.
Lucas 11:37 E, estando ele ainda falando, rogou-lhe um fariseu que fosse jantar com ele; e, entrando, assentou-se à mesa.
Lucas 11:53 E, dizendo-lhes ele isso, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas,
Lucas 20:20 E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador.
João 3:1 E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
Atos 5:34 Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que, por um pouco, levassem para fora os apóstolos;
I Coríntios 9:19 Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:2

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:3

Mateus 12:2 E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.
Mateus 12:10 E estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para acusarem Jesus, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados?
Mateus 22:35 E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo:
Marcos 3:4 E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se.
Lucas 6:9 Então, Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?
Lucas 11:44 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que sois como as sepulturas que não aparecem, e os homens que sobre elas andam não o sabem!
Lucas 13:14 E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados e não no dia de sábado.
João 7:23 Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque, no sábado, curei de todo um homem?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:4

Mateus 21:25 O batismo de João donde era? Do céu ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: do céu, ele nos dirá: Então, por que não o crestes?
Mateus 22:46 E ninguém podia responder-lhe uma palavra, nem, desde aquele dia, ousou mais alguém interrogá-lo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:5

Êxodo 23:4 Se encontrares o boi do teu inimigo ou o seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás.
Daniel 4:24 esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:
Mateus 12:11 E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela e a levantará?
Lucas 13:15 Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi ou jumento e não o leva a beber água?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:6

Mateus 22:46 E ninguém podia responder-lhe uma palavra, nem, desde aquele dia, ousou mais alguém interrogá-lo.
Lucas 13:17 E, dizendo ele isso, todos os seus adversários ficaram envergonhados, e todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele.
Lucas 20:26 E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da sua resposta, calaram-se.
Lucas 20:40 E não ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma.
Lucas 21:15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
Atos 6:10 E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:7

Juízes 14:12 Disse-lhes, pois, Sansão: Eu vos darei um enigma a adivinhar, e, se nos sete dias das bodas mo declarardes e descobrirdes, vos darei trinta lençóis e trinta mudas de vestes.
Provérbios 8:1 Não clama, porventura, a Sabedoria? E a Inteligência não dá a sua voz?
Ezequiel 17:2 Filho do homem, propõe uma parábola e usa de uma comparação para com a casa de Israel.
Mateus 13:34 Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão e nada lhes falava sem parábolas,
Mateus 23:6 e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas,
Marcos 12:38 E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças,
Lucas 11:43 Ai de vós, fariseus, que amais os primeiros assentos nas sinagogas e as saudações nas praças!
Lucas 20:46 Guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas e amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos banquetes;
Atos 8:18 E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
Filipenses 2:3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
III Joao 1:9 Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:8

Provérbios 25:6 Não te glories na presença do rei, nem te ponhas no lugar dos grandes;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:9

Ester 6:6 E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então, Hamã disse no seu coração: De quem se agradará o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?
Provérbios 3:35 Os sábios herdarão honra, mas os loucos tomam sobre si confusão.
Provérbios 11:2 Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria.
Provérbios 16:18 A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
Ezequiel 28:2 Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor Jeová: Visto como se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus e sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares (sendo tu homem e não Deus); e estimas o teu coração como se fora o coração de Deus,
Daniel 4:30 falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:10

I Samuel 15:17 E disse Samuel: Porventura, sendo tu pequeno aos teus olhos, não foste por cabeça das tribos de Israel? E o Senhor te ungiu rei sobre Israel.
Provérbios 15:33 O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e diante da honra vai a humildade.
Provérbios 25:6 Não te glories na presença do rei, nem te ponhas no lugar dos grandes;
Isaías 60:14 Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; e prostrar-se-ão à planta dos teus pés todos os que te desprezaram; e chamar-te-ão a Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel.
Apocalipse 3:9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:11

I Samuel 15:17 E disse Samuel: Porventura, sendo tu pequeno aos teus olhos, não foste por cabeça das tribos de Israel? E o Senhor te ungiu rei sobre Israel.
Jó 22:29 Quando te abaterem, então, tu dirás: Haja exaltação! E Deus salvará ao humilde
Jó 40:10 Orna-te, pois, de excelência e alteza; e veste-te de majestade e de glória.
Salmos 18:27 Porque tu livrarás o povo aflito e abaterás os olhos altivos.
Salmos 138:6 Ainda que o Senhor é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe.
Provérbios 15:33 O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e diante da honra vai a humildade.
Provérbios 18:12 Antes de ser quebrantado, eleva-se o coração do homem; e, diante da honra, vai a humildade.
Provérbios 29:23 A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra.
Isaías 2:11 Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Isaías 2:17 E a altivez do homem será humilhada, e a altivez dos varões se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Isaías 57:15 Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.
Mateus 23:12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Lucas 1:51 Com o seu braço, agiu valorosamente, dissipou os soberbos no pensamento de seu coração,
Lucas 18:14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
Tiago 4:6 Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.
Tiago 4:10 Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.
I Pedro 5:5 Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:12

Provérbios 14:20 O pobre é aborrecido até do companheiro, mas os amigos dos ricos são muitos.
Provérbios 22:16 O que oprime o pobre para se engrandecer a si ou o que dá ao rico, certamente, empobrecerá.
Zacarias 7:5 Fala a todo o povo desta terra e aos sacerdotes, dizendo: Quando jejuastes e pranteastes, no quinto e no sétimo mês, durante estes setenta anos, jejuastes vós para mim, mesmo para mim?
Mateus 5:46 Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
Mateus 6:1 Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 6:16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Lucas 1:53 encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos,
Lucas 6:32 E, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam.
Tiago 2:1 Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:13

Deuteronômio 14:29 Então, virá o levita ( pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão, para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em toda a obra das tuas mãos, que fizeres.
Deuteronômio 16:11 E te alegrarás perante o Senhor, teu Deus, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita que está dentro das tuas portas, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão no meio de ti, no lugar que escolher o Senhor, teu Deus, para ali fazer habitar o seu nome.
Deuteronômio 16:14 E na tua festa te alegrarás, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão das tuas portas para dentro.
Deuteronômio 26:12 Quando acabares de dizimar todos os dízimos da tua novidade, no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então, a darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas e se fartem.
II Samuel 6:19 E repartiu a todo o povo e a toda a multidão de Israel, desde os homens até às mulheres, a cada um, um bolo de pão, e um bom pedaço de carne, e um frasco de vinho; então, foi-se todo o povo, cada um para sua casa.
II Crônicas 30:24 Porque Ezequias, rei de Judá, apresentou à congregação mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande número.
Neemias 8:10 Disse-lhes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força.
Neemias 8:12 Então, todo o povo se foi a comer, e a beber, e a enviar porções, e a fazer grandes festas, porque entenderam as palavras que lhes fizeram saber.
Jó 29:13 A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.
Jó 29:15 Eu era o olho do cego e os pés do coxo;
Jó 31:16 Se retive o que os pobres desejavam ou fiz desfalecer os olhos da viúva;
Provérbios 3:9 Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda;
Provérbios 14:31 O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado honra-o.
Provérbios 31:6 Dai bebida forte aos que perecem, e o vinho, aos amargosos de espírito;
Isaías 58:7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?
Isaías 58:10 e, se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
Mateus 14:14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
Mateus 15:32 E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias e não tem o que comer, e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.
Mateus 22:10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados.
Lucas 11:41 Dai, antes, esmola do que tiverdes, e eis que tudo vos será limpo.
Lucas 14:21 E, voltando aquele servo, anunciou essas coisas ao seu senhor. Então, o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos.
Atos 2:44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
Atos 4:34 Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.
Atos 9:39 E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestes que Dorcas fizera quando estava com elas.
Romanos 12:13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 5:10 tendo testemunho de boas obras, se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda boa obra.
Tito 1:8 mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante,
Hebreus 13:2 Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:14

Provérbios 19:17 Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício.
Daniel 12:2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.
Mateus 6:4 para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
Mateus 10:41 Quem recebe um profeta na qualidade de profeta receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Lucas 20:35 mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em casamento;
João 5:29 E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação.
Atos 24:15 Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos.
Filipenses 4:18 Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
Apocalipse 20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:15

Mateus 8:11 Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus;
Mateus 25:10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
Lucas 12:37 Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
Lucas 13:29 E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus.
Lucas 22:30 para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
João 6:27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou.
Apocalipse 19:9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:16

Provérbios 9:1 A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas.
Cântico dos Cânticos 5:1 Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.
Isaías 25:6 E o Senhor dos Exércitos dará, neste monte, a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa com vinhos puros, com tutanos gordos e com vinhos puros, bem purificados.
Isaías 55:1 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Jeremias 31:12 Hão de vir, e exultarão na altura de Sião, e correrão aos bens do Senhor: o trigo, e o mosto, e o azeite, e os cordeiros, e os bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca mais andarão tristes.
Zacarias 10:7 E os de Efraim serão como um valente, e o seu coração se alegrará como pelo vinho, e seus filhos o verão e se alegrarão; o seu coração se regozijará no Senhor.
Mateus 22:2 O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho.
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Apocalipse 3:20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
Apocalipse 22:17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:17

Provérbios 9:1 A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas.
Mateus 3:1 E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia
Mateus 10:1 E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal.
Mateus 11:27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Mateus 22:3 E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir.
Lucas 3:4 segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas.
Lucas 9:1 E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades;
Lucas 10:1 E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.
João 7:37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 3:24 E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias.
Atos 13:26 Varões irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a palavra desta salvação.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:18

Isaías 28:12 ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir.
Isaías 29:11 Pelo que toda visão vos é como as palavras de um livro selado que se dá ao que sabe ler, dizendo: Ora, lê isto; e ele dirá: Não posso, porque está selado.
Jeremias 5:4 Eu, porém, disse: Deveras, estes são uns pobres; são loucos, pois não sabem o caminho do Senhor, o juízo do seu Deus.
Jeremias 6:10 A quem falarei e testemunharei, para que ouça? Eis que os seus ouvidos estão incircuncisos e não podem ouvir; eis que a palavra do Senhor é para eles coisa vergonhosa; não gostam dela.
Jeremias 6:16 Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos.
Mateus 22:5 Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio;
Mateus 24:38 Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
Lucas 8:14 e a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram, e, indo por diante, são sufocados com os cuidados, e riquezas, e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;
Lucas 17:26 E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem.
Lucas 18:24 E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!
Lucas 20:4 o batismo de João era do céu ou dos homens?
João 1:11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
João 5:40 E não quereis vir a mim para terdes vida.
Atos 13:45 Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia.
Atos 18:5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
Atos 28:25 E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías,
I Timóteo 6:9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
II Timóteo 4:4 e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
II Timóteo 4:10 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
Hebreus 12:16 E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura.
I João 2:15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:19

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:20

Deuteronômio 24:5 Quando algum homem tomar uma mulher nova, não sairá à guerra, nem se lhe imporá carga alguma; por um ano inteiro ficará livre na sua casa e alegrará a sua mulher, que tomou.
Lucas 14:26 Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
Lucas 18:29 E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos pelo Reino de Deus
I Coríntios 7:29 Isto, porém, vos digo, irmãos: que o tempo se abrevia; o que resta é que também os que têm mulheres sejam como se as não tivessem;
I Coríntios 7:33 mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:21

I Samuel 2:8 Levanta o pobre do pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
I Samuel 25:12 Então, os jovens de Davi se tornaram para o seu caminho, e voltaram, e vieram, e lhe anunciaram tudo, conforme todas estas palavras.
Salmos 2:12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Salmos 38:7 Porque os meus lombos estão cheios de ardor, e não há coisa sã na minha carne.
Salmos 113:7 que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado,
Provérbios 1:20 A suprema Sabedoria altissonantemente clama de fora; pelas ruas levanta a sua voz.
Provérbios 8:2 No cume das alturas, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas, ela se coloca.
Provérbios 9:3 Já deu ordens às suas criadas, já anda convidando desde as alturas da cidade, dizendo:
Isaías 33:23 As tuas cordas estão frouxas; não puderam ter firme o seu mastro, e vela não estenderam; então, a presa de abundantes despojos se repartirá; e até os coxos roubarão a presa.
Isaías 35:6 Então, os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará, porque águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo.
Jeremias 5:1 Dai voltas às ruas de Jerusalém, e vede agora, e informai-vos, e buscai pelas suas praças, a ver se achais alguém ou se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei.
Zacarias 11:7 E eu apascentei as ovelhas da matança, as pobres ovelhas do rebanho; e tomei para mim duas varas: a uma chamei Suavidade, e à outra chamei Laços; e apascentei as ovelhas.
Zacarias 11:11 E foi quebrada, naquele dia, e conheceram assim os pobres do rebanho, que me aguardavam, que isso era palavra do Senhor.
Mateus 11:5 Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
Mateus 11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Mateus 15:12 Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?
Mateus 18:31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Mateus 21:28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Mateus 22:7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
Lucas 7:22 Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.
Lucas 9:10 E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida.
Lucas 14:13 Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos
Lucas 14:24 Porque eu vos digo que nenhum daqueles varões que foram convidados provará a minha ceia.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
João 4:39 E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito.
João 7:47 Responderam-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados?
João 9:39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam e os que veem sejam cegos.
Atos 8:4 Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.
Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;
Hebreus 12:25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus,
Hebreus 13:17 Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
Apocalipse 15:1 E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus.
Apocalipse 19:15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
Apocalipse 22:17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:22

Salmos 103:6 O Senhor faz justiça e juízo a todos os oprimidos.
Salmos 130:7 Espere Israel no Senhor, porque no Senhor há misericórdia, e nele há abundante redenção,
João 14:2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.
Atos 1:1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Colossenses 2:9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
I Timóteo 2:5 Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,
I João 2:2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
Apocalipse 7:4 E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:23

Gênesis 19:2 E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. E eles disseram: Não! Antes, na rua passaremos a noite.
Salmos 98:3 Lembrou-se da sua benignidade e da sua verdade para com a casa de Israel; todas as extremidades da terra viram a salvação do nosso Deus.
Salmos 110:3 O teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.
Isaías 11:10 E acontecerá, naquele dia, que as nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso.
Isaías 19:24 Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra.
Isaías 27:13 E será, naquele dia, que se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que foram desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão ao Senhor no monte santo, em Jerusalém.
Isaías 49:5 E, agora, diz o Senhor, que me formou desde o ventre para seu servo, que eu lhe torne a trazer Jacó; mas Israel não se deixou ajuntar; contudo, aos olhos do Senhor, serei glorificado, e o meu Deus será a minha força.
Isaías 66:19 E porei entre eles um sinal e os que deles escaparem enviarei às nações, a Társis, Pul e Lude, flecheiros, a Tubal e Javã, até às ilhas de mais longe que não ouviram a minha fama, nem viram a minha glória; e anunciarão a minha glória entre as nações.
Zacarias 14:8 Naquele dia, também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas até ao mar ocidental; no estio e no inverno, sucederá isso.
Malaquias 1:11 Mas, desde o nascente do sol até ao poente, será grande entre as nações o meu nome; e, em todo lugar, se oferecerá ao meu nome incenso e uma oblação pura; porque o meu nome será grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 21:43 Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos.
Mateus 22:9 Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes.
Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Lucas 24:29 E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Atos 10:44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
Atos 11:18 E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.
Atos 13:47 Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, para que sejas de salvação até aos confins da terra.
Atos 16:15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
Atos 18:6 Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes e disse-lhes: O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo e, desde agora, parto para os gentios.
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Atos 28:28 Seja-vos, pois, notório que esta salvação de Deus é enviada aos gentios, e eles a ouvirão.
Romanos 10:18 Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até aos confins do mundo.
Romanos 11:13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério;
Romanos 15:9 e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: Portanto, eu te louvarei entre os gentios e cantarei ao teu nome.
I Coríntios 9:19 Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais.
II Coríntios 5:11 Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e espero que, na vossa consciência, sejamos também manifestos.
II Coríntios 5:20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
Efésios 2:11 Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
Colossenses 1:23 se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
Colossenses 1:28 a quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo;
II Timóteo 4:2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:24

Provérbios 1:24 Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e não houve quem desse atenção;
Mateus 21:43 Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos.
Mateus 22:8 Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.
Mateus 23:38 Eis que a vossa casa vos ficará deserta.
João 3:19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
João 3:36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
João 8:21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou não podeis vós ir.
João 8:24 Por isso, vos disse que morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.
Atos 13:46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.
Hebreus 12:25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:25

Lucas 12:1 Ajuntando-se, entretanto, muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
João 6:24 vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:26

Gênesis 29:30 E entrou também a Raquel e amou também a Raquel mais do que a Leia; e serviu com ele ainda outros sete anos.
Deuteronômio 13:6 Quando te incitar teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu amor, ou teu amigo, que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo: Vamos e sirvamos a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais,
Deuteronômio 21:15 Quando um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem aborrece, e a amada e a aborrecida lhe derem filhos, e o filho primogênito for da aborrecida,
Deuteronômio 33:9 aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi. E não conheceu a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardaram a tua palavra e observaram o teu concerto.
Jó 7:15 pelo que a minha alma escolheria, antes, a estrangulação; e, antes, a morte do que estes meus ossos.
Salmos 73:25 A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti.
Eclesiastes 2:17 Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.
Malaquias 1:2 Eu vos amei, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? ? disse o Senhor; todavia amei a Jacó
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
João 12:25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Romanos 9:13 Como está escrito: Amei Jacó e aborreci Esaú.
Filipenses 3:8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:27

Mateus 10:38 E quem não toma a sua cruz e não segue após mim não é digno de mim.
Mateus 13:21 mas não tem raiz em si mesmo; antes, é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se ofende;
Mateus 16:24 Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me;
Marcos 8:34 E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
Marcos 10:21 E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, e vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.
Marcos 15:21 E constrangeram um certo Simão Cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.
Lucas 9:23 E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
João 19:17 E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota,
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
II Timóteo 1:12 por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
II Timóteo 3:12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:28

Gênesis 11:4 E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Josué 24:19 Então, Josué disse ao povo: Não podereis servir ao Senhor, porquanto é Deus santo, é Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados.
Provérbios 24:27 Prepara fora a tua obra, e apronta-a no campo, e então edifica a tua casa.
Mateus 8:20 E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.
Mateus 10:22 E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Mateus 20:22 Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu hei de beber e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.
Lucas 14:33 Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
I Tessalonicenses 3:4 pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como sucedeu, e vós o sabeis.
II Pedro 1:13 E tenho por justo, enquanto estiver neste tabernáculo, despertar-vos com admoestações,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:29

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:30

Mateus 7:27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
Mateus 27:3 Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
Atos 1:18 Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.
I Coríntios 3:11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
Hebreus 6:4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
Hebreus 6:11 Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;
Hebreus 10:38 Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
II Pedro 2:19 prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
II João 1:8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro galardão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:31

I Reis 20:11 Porém o rei de Israel respondeu e disse: Dizei-lhe: Não se gabe quem se cinge como aquele que se descinge.
II Reis 18:20 Dizes tu (porém palavra de lábios é): Há conselho e poder para a guerra. Em que, pois, agora, confias, que contra mim te revoltas?
Provérbios 20:18 Cada pensamento com conselho se confirma; e com conselhos prudentes faz a guerra.
Provérbios 25:8 Não te apresses a litigar, para depois, ao fim, não saberes o que hás de fazer, podendo-te confundir o teu próximo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:32

I Reis 20:31 Então, lhe disseram os seus servos: Eis que já temos ouvido que os reis da casa de Israel são reis clementes; ponhamos, pois, panos de saco aos lombos e cordas às cabeças e saiamos ao rei de Israel; pode ser que guarde em vida a tua alma.
II Reis 10:4 Porém eles temeram muitíssimo e disseram: Eis que dois reis não puderam parar diante dele; como, pois, poderemos nós resistir-lhe?
Jó 40:9 Ou tens braço como Deus, ou podes trovejar com voz como a sua?
Mateus 5:25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
Lucas 12:58 Quando, pois, vais com o teu adversário ao magistrado, procura livrar-te dele no caminho; para que não suceda que te conduza ao juiz, e o juiz te entregue ao meirinho, e o meirinho te encerre na prisão.
Atos 12:20 E ele estava irritado com os de Tiro e de Sidom; mas estes, vindo de comum acordo ter com ele e obtendo a amizade de Blasto, que era o camarista do rei, pediam paz, porquanto o seu país se abastecia do país do rei.
Tiago 4:6 Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:33

Lucas 5:11 E, levando os barcos para terra, deixaram tudo e o seguiram.
Lucas 5:28 E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu.
Lucas 14:26 Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
Lucas 18:22 E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
Lucas 18:28 E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos.
Atos 5:1 Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade
Atos 8:19 dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
Filipenses 3:7 Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
II Timóteo 4:10 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
I João 2:15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:34

Mateus 5:13 Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
Marcos 9:49 Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal.
Colossenses 4:6 A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.
Hebreus 2:4 testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:35

Mateus 11:15 Quem tem ouvidos para ouvir ouça.
Mateus 13:9 Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Lucas 8:8 E outra caiu em boa terra e, nascida, produziu fruto, cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Lucas 9:44 Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos, porque o Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens.
João 15:6 Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:11 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 2:29 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 14 : 1
observando-o
Lit. “observar de lado, espiar, vigiar; seguir a pista, observar, guardar”.

Lucas 14 : 7
Observando
Lit. “observar, prestar a atenção em; exibir, mostrar, apresentar; permanecer, demorar”.

Lucas 14 : 7
primeiros reclinatórios
Lugar de honra em um jantar, ao lado do dono da casa ou do anfitrião. No Oriente, é relevante o local na mesa, onde o convidado se reclinar para comer, pois evidencia a reputação, posição social do convidado.

Lucas 14 : 8
bodas
Lit. “festa ou banquete com que se celebram as núpcias”. As festividades de casamento, na Palestina, duravam muitos dias.

Lucas 14 : 8
estimado
Lit. “caro, estimado, querido, prezado; valioso, precioso, caro”.

Lucas 14 : 9
voltes a ocupar o último lugar
Lit. “comeces a ocupar o último lugar”. Expressão idiomática que transmite a ideia de um retorno, um novo começo. No caso em questão, o convidado é obrigado a começar tudo de novo, dirigindo-se ao último lugar.

Lucas 14 : 10
comensais
Lit. “dos que se reclinam (à mesa) junto”, comensais (os que comem juntos), convidados.

Lucas 14 : 11
exalta
Lit. “alçar, elevar, engrandecer; exaltar (em sentido metafórico)”.

Lucas 14 : 11
diminuído
Lit. “se rebaixar, se diminuir, se humilhar”.

Lucas 14 : 12
preparares
Lit. “fizeres”.

Lucas 14 : 12
almoço
Lit. “primeira refeição da manhã”. Mais tarde passou a designar a refeição feita ao meio-dia (almoço). Todavia, podia se referir também ao banquete, de grandes proporções, oferecido em ocasiões festivas, tais como as festas de núpcias.

Lucas 14 : 12
ceia
Lit. “refeição principal do dia (geralmente o jantar)”, banquete.

Lucas 14 : 12
sejas recompensado
Lit. “haja recompensa para ti”. Expressão idiomática semítica.

Lucas 14 : 13
preparares
Lit. “fizeres”.

Lucas 14 : 14
serás recompensado
Lit. “será dada recompensa a ti”.

Lucas 14 : 15
comensais
Lit. “dos que se reclinam (à mesa) junto”, comensais (os que comem juntos), convidados.

Lucas 14 : 16
preparou
Lit. “fez”.

Lucas 14 : 16
ceia
Lit. “refeição principal do dia (geralmente o jantar)”, banquete.

Lucas 14 : 18
escusar-se
Lit. “pedir, requisitar; interceder por; evitar (com súplicas), recusar, declinar; escusar-se; repudiar”.

Lucas 14 : 18
me dês por escusado
Lit. “têm a mim por desculpado/escusado”.

Lucas 14 : 19
parelhas
Lit. “parelha, par, junta (de animais); par, casal (ave, animal)”.

Lucas 14 : 19
examiná-la
Lit. “avaliar, testar, examinar, verificar, provar; discernir, escolher, decidir (depois de examinar); pôr à prova (por meio de provação, tentação, teste)”.

Lucas 14 : 19
me dês por escusado
Lit. “têm a mim por desculpado/escusado”.

Lucas 14 : 21
senhor
Lit. “senhor, dono da casa, chefe de família”.

Lucas 14 : 21
ruas
Lit. “ruas, estradas largas; praça”.

Lucas 14 : 21
vielas
Lit. “viela, rua estreita, caminho apertado, travessa”.

Lucas 14 : 23
{beiras das} cercas
Viajantes pobres costumavam acampar na beira das cercas. Trata-se de uma referência aos pobres, “impuros” (em Israel) e aos gentios.

Lucas 14 : 23
compele-os
Lit. “forçar, obrigar, compelir”.

Lucas 14 : 24
ceia
Lit. “refeição principal do dia (geralmente o jantar)”, banquete.

Lucas 14 : 25
Reuniam-se
Lit. “ir com, acompanhar; reunir-se, ajuntar-se, congregar-se”.

Lucas 14 : 29
podendo
Lit. “ser forte, capaz, poderoso; ser válido; ser capaz; prestar, servir (utilidade)”.

Lucas 14 : 29
terminar
Lit. “levar a termo, terminar, completar (concluir, levar à perfeição); executar, cumprir, realizar”.

Lucas 14 : 29
ridicularizá-lo
Lit. “ridicularizar, zombar; tratar com escárnio; iludir, enganar”.

Lucas 14 : 30
pôde
Lit. “ser forte, capaz, poderoso; ser válido; ser capaz; prestar, servir (utilidade)”.

Lucas 14 : 30
terminar
Lit. “levar a termo, terminar, completar (concluir, levar à perfeição); executar, cumprir, realizar”.

Lucas 14 : 31
reunir-se
Lit. “lançar/arrojar juntamente; congregar em massa, amontoar, reunir, acercar; encontrar-se com, reunir-se; chocar, combater; convir com, fazer um pacto; coligir, deduzir, considerar”. Lucas utiliza terminologia típica dos combates.

Lucas 14 : 31
batalha
Lit. “batalha, combate, guerra; choque, tumulto do combate”.

Lucas 14 : 31
deliberará
Lit. “deliberar (consigo ou com outros); aconselhar-se; ser membro de um conselho”.

Lucas 14 : 32
embaixada
Lit. “embaixada, delegação; anciãos, embaixadores; senilidade, velhice”.

Lucas 14 : 33
renuncia
Lit. “colocar à parte (comunicar, informar); separar-se de, renunciar a”.

Lucas 14 : 34
tornar insosso
Lit. “enlouquecer, tornar-se tolo”. Estudiosos acreditam que essa palavra, encontrada nas versões de Mateus e Lucas, mas ausente em Marcos, seja consequência de um erro de tradução da raiz semítica “tfl (tafel)” que apresenta duplo sentido:
1) “estar sem sal”;
2) “falar insensatamente, tornar-se tolo”, reforçando as evidências de um evangelho aramaico, utilizado como fonte na produção dos evangelhos em grego.

Lucas 14 : 34
temperareis
Lit. “condimentar, temperar; preparar, dispor”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

doutores da lei (escribas) e fariseus, v. 3.


 ①

os escribas.


 ②

nota 2Ts 1:12, regra de Sharp, correta extensão para plurais.


 ①

comp. v.Lc 14:1.


 ①

"ir" faz parte da ordem para assentar-se.


 ①

comp. v. Lc 14:13.


 ①

em Sua viagem final a Jerusalém.


 660

Lc 14:26 "aborrece ao seu pai,...": isto é em sentido relativo, em comparação ao amor que tem pôr o Cristo Mt 10:37.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

cinco (5)

Valor numérico da 5a letra hebraica (Hei), a qual representa a geração da vida, o poder da divisão gerando a multiplicação. É a união da água com o fogo e o sopro da vida, que são os componentes necessários para a concepção de um ser humano. Também pode ser a força que faz parar as influências negativas. Alude a alegria da pessoa com o Criador. Outrossim, conforme o Pirke Avot, é a idade em que a criança está apta ao estudo da Torá.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

lc 14:1
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Página: 141
Allan Kardec
Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (Mateus 5:3)

Saulo Cesar Ribeiro da Silva

lc 14:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



lc 14:8
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 126
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos.” — (At 15:29)


Os ambientes religiosos não perceberam ainda toda a extensão do conceito de idolatria.

Quando nos referimos a ídolos, tudo parece indicar exclusivamente as imagens materializadas nos altares de pedra. Essa é, porém, a face mais singela do problema.

Necessitam os homens exterminar, antes de tudo, outros ídolos mais perigosos, que lhes perturbam a visão e o sentimento.

Demora-se a alma, muitas vezes, em adoração mentirosa.

Refere-se o versículo às “coisas sacrificadas aos ídolos”, e o homem está rodeado de coisas da vida. Movimentando-as, a criatura enriquece o patrimônio evolutivo. É necessário, no entanto, diferenciar as que se encontram consagradas a Deus das sacrificadas aos ídolos.

A ambição de alcançar os valores espirituais, de acordo com Jesus, chama-se virtude; o propósito de atingir vantagens transitórias no campo carnal, no plano da inquietação injusta, chama-se insensatez.

Os “primeiros lugares”, (Lc 14:8) que o Mestre nos recomendou evitemos, representam ídolos igualmente. Não consagrar, portanto, as coisas da vida e da alma ao culto do imediatismo terrestre, é escapar de grosseira posição adorativa.

Quando te encontres, pois, preocupado com os insucessos e desgostos, no círculo individual, não olvides que o Cristo, aceitando a cruz, ensinou-nos o recurso de eliminar a idolatria mantida em nosso caminho por nós mesmos.



lc 14:8
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos.” — (At 15:29)


Os ambientes religiosos não perceberam ainda toda a extensão do conceito de idolatria.

Quando nos referimos a ídolos, tudo parece indicar exclusivamente as imagens materializadas nos altares de pedra. Essa é, porém, a face mais singela do problema.

Necessitam os homens exterminar, antes de tudo, outros ídolos mais perigosos, que lhes perturbam a visão e o sentimento.

Demora-se a alma, muitas vezes, em adoração mentirosa.

Refere-se o versículo às “coisas sacrificadas aos ídolos”, e o homem está rodeado de coisas da vida. Movimentando-as, a criatura enriquece o patrimônio evolutivo. É necessário, no entanto, diferenciar as que se encontram consagradas a Deus das sacrificadas aos ídolos.

A ambição de alcançar os valores espirituais, de acordo com Jesus, chama-se virtude; o propósito de atingir vantagens transitórias no campo carnal, no plano da inquietação injusta, chama-se insensatez.

Os “primeiros lugares”, (Lc 14:8) que o Mestre nos recomendou evitemos, representam ídolos igualmente. Não consagrar, portanto, as coisas da vida e da alma ao culto do imediatismo terrestre, é escapar de grosseira posição adorativa.

Quando te encontres, pois, preocupado com os insucessos e desgostos, no círculo individual, não olvides que o Cristo, aceitando a cruz, ensinou-nos o recurso de eliminar a idolatria mantida em nosso caminho por nós mesmos.



lc 14:10
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 39
Página: 89
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Mas, quando fores convidado, vai.” — JESUS (Lc 14:10)


Em todas as épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores imortais.

O homem de reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao sublime manancial.

O convite sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos mentores escolares, da leitura salutar, do sentimento religioso, dos amigos comuns.

Entretanto, raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado. Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando deveres preciosos.

Os apelos, todavia, continuam…

Aqui, é um livro amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso que insiste em favor das realidades luminosas da vida…

A rebeldia, porém, ainda mesmo em plena madureza do homem, costuma rir inconscientemente, passando, todavia, em marcha compulsória, na direção dos desencantos naturais, que lhe impõem mais equilibrados pensamentos.

No Evangelho de Jesus, o convite ao bem reveste-se de claridades eternas. Atendendo-o, poderemos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesitações.

Se o clarim cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as clarinadas sem vacilar.

Não esperes pelo aguilhão da necessidade.

Sob a tormenta, é cada vez mais difícil a visão do porto.

A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não aguardes pelo açoite de sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas claras do amor.



lc 14:10
Harmonização

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Na Terra, é sempre difícil corresponder à expectativa do Céu, quando nos situamos nos primeiros lugares da vida de relação.

Aqueles que dominam nos enganos educativos da carne se algemam, habitualmente, a tantos compromissos com a sombra que, de modo geral, não dispõem de recursos senão para a defesa obstinada dos seus tesouros de ilusão.

   A evidência no mundo, quase sempre, é aflitivo cativeiro.

   A liberdade, entre as criaturas terrestres, é supressão de liberdade.

   A riqueza material, frequentemente, é dolorosa escravidão do Espírito.

   A mocidade física, em muitas ocasiões, é tentação à indisciplina com imprevisíveis consequências.

   A autoridade terrena costuma ser amargurosa tortura moral.

   A vitória, entre os homens, na maioria das vezes, sofre lastimável degenerescência, arrojando-se facilmente aos despenhadeiros do crime e do arrependimento.


Mas os que sabem caminhar, nos últimos lugares (Lc 14:10) do mundo, realizam sublimes aquisições da alma, no rumo da Imortalidade.

   Quem sabe apagar-se na humildade contempla a divina claridade que fulge mais além.

   Quem aprende a perder para as trevas entra na posse dos tesouros imperecíveis da luz.

   Quem não pode brilhar nos artifícios da carne volta-se para dentro do próprio ser e aí consegue plasmar qualidades de eterna beleza.

   Quem sabe receber a lição dos vencidos, enche-se de misericórdia e compreensão, convertendo-se em luminoso vaso de fraternidade, por onde se derrama o auxílio de Deus para as criaturas.


Se te encontras, acaso, entre os últimos, guarda a paciência e regozija-te, porque estarás na companhia daquele que se fez o derradeiro de todos os tempos, como a sublime fonte de luz, que se agiganta com os séculos, clareando o roteiro dos homens, na Terra e além da morte.



lc 14:10
Roteiro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

(O Evangelho )


Não se reveste o ensinamento de Jesus de quaisquer fórmulas complicadas.

Guardando embora o devido respeito a todas as escolas de revelação da fé com os seus colégios iniciáticos, notamos que o Senhor desce da Altura, a fim de libertar o templo do coração humano para a sublimidade do amor e da luz, através da fraternidade, do amor e do conhecimento.

Para isso, o Mestre não exige que os homens se façam heróis ou santos de um dia para outro. Não pede que os seguidores pratiquem milagres, nem lhes reclama o impossível.

Dirige-se a palavra d’Ele à vida comum, aos campos mais simples do sentimento, à luta vulgar e às experiências de cada dia.

Contrariamente a todos os mentores da Humanidade, que viviam, até então, entre mistérios religiosos e dominações políticas, convive com a massa popular, convidando as criaturas a levantarem o santuário do Senhor nos próprios corações.

Ama a Deus, Nosso Pai — ensinava Ele —, com toda a tua alma, com todo o teu coração e com todo o teu entendimento. (Mt 22:37)

Ama o próximo como a ti mesmo. (Mt 22:39)

Perdoa ao companheiro quantas vezes se fizerem necessárias. (Mt 18:21)

Empresta sem aguardar retribuição. (Lc 6:35)

Ora pelos que te perseguem e caluniam. (Lc 6:28)

Ajuda aos adversários. (Mt 5:44)

Não condenes para que não sejas condenado. (Mt 7:1)

A quem te pedir a capa cede igualmente a túnica. (Mt 5:40)

Se alguém te solicita a jornada de mil passos, segue com ele dois mil. (Mt 5:41)

Não procures o primeiro lugar nas assembleias, para que a vaidade te não tente o coração. (Lc 14:10)

Quem se humilha será exaltado. (Lc 14:11)

Ao que te bater numa face, oferece também a outra. (Mt 5:39)

Bendize aquele que te amaldiçoa. (Lc 6:28)

Liberta e serás libertado. (Lc 12:58)

Dá e receberás. (At 20:35)

Sê misericordioso. (Lc 6:36)

Faze o bem ao que te odeia. (Lc 6:35)

Qualquer que perder a sua vida, por amor ao apostolado da redenção, ganhá-la-á mais perfeita, na glória da eternidade. (Mt 10:39)

Resplandeça a tua luz. (Mt 5:16)

Tem bom ânimo. (Mc 6:50)

Deixa aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos. (Mt 8:22)

Se pretendes encontrar-me na luz da ressurreição, nega a ti mesmo, alegra-te sob o peso da cruz dos próprios deveres e segue-me os passos no calvário de suor e sacrifício que precede os júbilos da aurora divina! (Mt 16:24)


E, diante desses apelos, gradativamente, há vinte séculos, calam-se as vozes que mandam revidar e ferir!… E a palavra do Cristo, acima de editos e espadas, decretos e encíclicas, sobe sempre e cresce cada vez mais, na acústica do mundo, preparando os homens e a vida para a soberania do Amor Universal.



lc 14:11
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Página: 63
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“… e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.” — JESUS (Lc 14:11)


“Será o maior no Reino dos Céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, isto é, que nenhuma pretensão alimentar à superioridade ou à infalibilidade.” — ()


Não aguardes aparente grandeza para ser útil.

Missão quer dizer incumbência. E ninguém existe aos ventos do acaso.

Buscando entender os mandatos de trabalho que nos competem, estudemos, de leve, algumas lições de cousas da natureza.

A usina poderosa ilumina qualquer lugar, à longa distância, contudo, para isso, não age por si só. Usa transformadores de um circuito a outro, alterando, em geral, a tensão e a intensidade da corrente. Os transformadores requisitam fios de condução. Os fios recorrem à tomada de força. Isso, porém, ainda não resolve. Para que a luz se faça, é indispensável a presença da lâmpada, que se forma de componentes diversos.

O rio, de muito longe, fornece água limpa à atividade caseira, mas não se projeta, desordenado, a serviço das criaturas. Cede os próprios recursos à rede de encanamento. A rede pede tubos de formação variada. Os tubos exigem a torneira de controle. Isso, porém, ainda não é tudo. Para que o líquido se mostre purificado, requere-se o concurso do filtro.

O avião transporta o homem, de um lado para o outro da Terra, mas não é um gigante auto-suficiente. A fim de elevar-se precisa combustível. O combustível solicita motores que o aproveitem. Os motores reclamam os elementos de que se constituem. Isso, porém, ainda não chega. Para que a máquina voadora satisfaça aos próprios fins, é indispensável se lhe construa adequado campo de pouso.

No dicionário das leis divinas, as nossas tarefas têm o sinônimo de dever.

Atendamos à obrigação para que fomos chamados no clima do bem.

Não te digas inútil, nem te asseveres incompetente.

Para cumprir a missão que nos cabe, não são necessários um cargo diretivo, uma tribuna brilhante, um nome preclaro ou uma fortuna de milhões. Basta estimemos a disciplina no lugar que nos é próprio, com o prazer de servir.




(Reformador, setembro 1962, p. 208)


lc 14:12
Confia e Segue

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Não te apegues à expressão literal da lição de Jesus quando nos exorta a buscar os irmãos infelizes, toda vez que estejamos à frente de mesa lauta. (Lc 14:12)

Nem sempre conseguirás reunir companheiros de luta em ágapes festivos; entretanto, é imperioso recordar que o Sol, a cada dia, te descerra à existência todo um banquete de soberana alegria.

Cada manhã, alongas teus braços na exaltação do calor e da vida, pensas em harmonia com o justo discernimento, usas o verbo na expressão dos desejos mais íntimos e, sobretudo, podes estender o próprio sentimento em forma de carinho e compreensão.

Lembra-te dos coxos de raciocínio, dos famintos de entendimento, dos desesperados de espírito, dos encarcerados da aflição, dos torturados da ignorância, dos estropiados da alma, dos aleijados da fé e dos mendigos de luz.

Não te afastes deles, a pretexto de conservar a virtude, nem lhes recuses lugar à mesa de teu amor.

São flores que o incêndio das paixões crestou no solo da Terra, antes que pudessem frutificar nos melhores sonhos, harpas quebradas nos caminhos do mundo, antes que mãos benevolentes e sábias delas conseguissem arrancar a melodia da eterna beleza.

Mais do que os teus afins, esperam-te o concurso para que se refaçam, ante as Bênçãos do Céu.

Levanta-te ao lume do alvorecer, ofertando aos menos felizes o repasto de tuas próprias consolações e, quando o crepúsculo te venha cerrar os olhos, adormecerás, exultante de paz, nos braços invisíveis do Amigo Eterno, que transformou a própria cruz num sólio de esperança e perdão para alçar-se, em suprema vitória, ao coração das estrelas.



lc 14:18
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 128
Página: 272
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E todos a uma vez começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: comprei um campo e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado.” — JESUS (Lc 14:18)


Desculpismo sempre foi a porta de escape dos que abandonam as próprias obrigações.

Irmãos nossos que tiveram a infelicidade de escorregar na delinquência costumam justificar-se com vigoroso poder de persuasão, mas isso não lhes exonera a consciência do resgate preciso.

Companheiros que arruínam o corpo em hábitos viciosos arquitetam largo sistema de escusas, tentando legitimar as atitudes infelizes que adotam, comovendo a quem os ouve, entretanto, acabam suportando em si mesmos as consequências das responsabilidades a que se afeiçoam.

E, ainda agora, quando a Doutrina Espírita revive o Evangelho, concitando os homens à construção do bem na Terra, surgem às pencas desculpas disfarçando deserções:

— Estou muito jovem ainda…

— Sou velho demais…

— Assumi compromissos de monta e não posso atender…

— Minhas atribulações são enormes…

— Obrigações de família estão crescendo…

— Os negócios não me permitem qualquer atividade espiritual…

— Empenhei-me a débitos que me afligem…

— Os filhos tomam tempo…

— Problemas são muitos…


Tantas são as evasivas e tão veementes aparecem que os ouvintes mais argutos terminam convencidos de que se encontram à frente de grandes sofredores ou de criaturas francamente incapazes, passando até mesmo a sustentá-los na fuga. Os convidados para a lavoura da luz, no entanto, engodados por si próprios, acordam para a verdade no momento oportuno e, atados às ruinosas consequências da própria leviandade, não encontram outra providência restauradora senão a de esperarem por outras reencarnações.




(Reformador, janeiro 1963, p. 2)


lc 14:26
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 42
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Declara o mandamento expresso da Lei Antiga:

— “Honrarás pai e mãe.” (Ex 20:12)

E Jesus, mais tarde, em complementação das verdades celestes, afirmou positivo:

— “Eu não vim destruir a Lei.” (Mt 5:17)

Entretanto, no decurso do apostolado divino, o Senhor chega a dizer:

— “Aquele que não renunciar ao seu pai e à sua mãe não é digno de ser meu discípulo.” (Lc 14:26)

Ao primeiro exame, surge aparente desarmonia nos textos da lição. Contudo, é preciso esclarecer que Jesus não nos endossaria qualquer indiferença para com os benfeitores terrenos que nos ofertam a bênção do santuário físico.

O Mestre exortava-nos simplesmente a desistir da exigência de sermos por eles lisonjeados ou mesmo compreendidos.

Prevenia-nos contra o narcisismo pelo qual, muitas vezes, no mundo, pretendemos converter nossos pais em satélites de nossos pontos de vista.

Devemos, sim, renunciar ao egoísmo de guardá-los por escravos de nossos caprichos, no cotidiano, a fim de que lhes possamos dignificar a presença, com a melhor devoção afetiva, perfumada de humildade pura e de carinho incessante.

Em tempo algum, pode um filho, por mais generoso, solver para com os pais a dívida de sacrifício e ternura a que se encontra empenhado.

A Terra não dispõe de recursos suficientes para resgatar os débitos do berço no qual retornamos em nome do Criador, para a regeneração ou elevação de nossos próprios destinos.

Lembra-te ainda do Mestre Incomparável confiando a divina guardiã de seus dias ao apóstolo fiel, diante da cruz e não te creias, em nome do Evangelho, exonerado da obrigação de honrar teus pais humanos, em todos os passos e caminhos do mundo, porque no devotamento incansável dos corações, que nos abrem na Terra as portas da vida, palpita, em verdade, o amor inconcebível do próprio Deus.



lc 14:26
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 56
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

— Com a difusão da luz espiritual, alargará o homem a noção de pátria, de modo a abranger no mesmo nível todas as nações do mundo?

— A luz espiritual dará aos homens um conceito novo de pátria, de maneira a proscrever-se o movimento destruidor pelos canhões e balas homicidas.

Quando isso se verifique, o homem aprenderá a valorizar o berço em que renasceu, pelo trabalho e pelo amor, destruindo-se concomitantemente as fronteiras materiais e dando lugar à era nova da grande família humana, em que as raças serão substituídas pelas almas e em que a pátria será honrada, não com a morte, mas com a vida bem aplicada e bem vivida.


— A desigualdade verificada entre as classes sociais, no usufruto dos bens terrenos, perdurará nas épocas do porvir?

— A desigualdade social é o mais elevado testemunho da verdade da reencarnação, mediante a qual cada espírito tem sua posição definida de regeneração e resgate. Nesse caso, consideramos que a pobreza, a miséria, a guerra, a ignorância, como outras calamidades coletivas, são enfermidades do organismo social, devido à situação de prova da quase generalidade dos seus membros. Cessada a causa patogênica com a iluminação espiritual de todos em Jesus-Cristo, a moléstia coletiva estará eliminada dos ambientes humanos.


— Pode admitir-se, em Sociologia, o conceito de igualdade absoluta?

— A concepção igualitária absoluta é um erro grave dos sociólogos, em qualquer departamento da vida. A tirania política poderá tentar uma imposição nesse sentido, mas não passará das espetaculosas uniformizações simbólicas para efeitos exteriores, porquanto o verdadeiro valor de um homem está no seu íntimo, onde cada Espírito tem sua posição definida pelo próprio esforço.

Nessa questão existe uma igualdade absoluta de direitos dos homens perante Deus, que concede a todos seus filhos uma oportunidade igual nos tesouros inapreciáveis do tempo. Esses direitos são os da conquista da sabedoria e do amor, através da vida, pelo cumprimento do sagrado dever do trabalho e do esforço individual. Eis por que cada criatura terá o seu mapa de méritos nas sendas evolutivas, constituindo essa situação, nas lutas planetárias, uma grandiosa escala progressiva em matéria de raciocínios e sentimentos, em que se elevará naturalmente todo aquele que mobilizar as possibilidades concedidas à sua existência para o trabalho edificante da iluminação de si mesmo, nas sagradas expressões do esforço individual.


— Poderão os homens resolver sem atritos as chamadas questões proletárias?

— Sim, quando se decidirem a aceitar e aplicar os princípios sagrados do Evangelho. Os regulamentos apaixonados, as greves, os decretos unilaterais, as ideologias revolucionárias, são cataplasmas inexpressivas, complicando a chaga da coletividade.

O socialismo é uma bela expressão de cultura humana, enquanto não resvala para os pólos do extremismo.

Todos os absurdos das teorias sociais decorrem da ignorância dos homens relativamente à necessidade de sua cristianização. Conhecemos daqui os maus dirigentes e os maus dirigidos, não como homens ricos e pobres, mas como a avarentos e a revoltados. Nessas duas expressões, as criaturas operaram o desequilíbrio de todos os mecanismos do trabalho natural.

A verdade é que todos os homens são proletários da evolução e nenhum esforço de boa realização na Terra é indigno do espírito encarnado.

Cada máquina exige uma direção especial, e o mecanismo do mundo requer o infinito de aptidões e de conhecimentos.

Sem a harmonia de cada peça na posição em que se encontra, toda produção é contraproducente e toda boa tarefa impossível.

Todos os homens são ricos pelas bênçãos de Deus e cada qual deve aproveitar, com êxito, os “talentos” recebidos, porquanto, sem exceção de um só, prestarão um dia, além-túmulo, contas de seus esforços.

Que os trabalhadores da direção saibam amar, e que os da realização nunca odeiem. Essa é a verdade pela qual compreendemos que todos os problemas do trabalho, na Terra, representam uma equação de Evangelho.


— Reconhecendo-se o Estado como aparelhamento de leis convencionais, é justificável a sua existência, bem como a das classes armadas, que o sustentam no mundo?

— Na situação (ou condição) atual do mundo e considerando a heterogeneidade dos caracteres e das expressões evolutivas das criaturas, examinadas isoladamente, justifica-se a necessidade dos aparelhos estatais nas convenções políticas, bem como das classes armadas que os mantêm no orbe, como institutos de ordem para a execução das provas individuais, nas contingências humanas, até que o homem perceba o sentido de concórdia e fraternidade dentro das leis do Criador, prescindindo então da obrigatoriedade de certas determinações das leis humanas, convencionais e transitórias.


— Tem o Espiritismo um papel especial junto da Sociologia?

— Na hora atual da humanidade terrestre, em que todas as conquistas da civilização se subvertem nos extremismos, o Espiritismo é o grande iniciador da Sociologia, por significar o Evangelho redivivo que as religiões literalistas tentaram inumar nos interesses econômicos e na convenção exterior de seus prosélitos.

Restaurando os ensinos de Jesus para o homem e esclarecendo que os valores legítimos da criatura são os que procedem da consciência e do coração, a doutrina consoladora dos Espíritos reafirma a verdade de que a cada homem será dado de acordo com seus méritos, no esforço individual, dentro da aplicação da lei do trabalho e do bem; razão pela qual representa o melhor antídoto dos venenos sociais atualmente espalhados no mundo pelas filosofias políticas do absurdo e da ambição desmedida, restabelecendo a verdade e a concórdia para os corações.


— Como se deverá comportar o espiritista perante a política do mundo?

— O sincero discípulo de Jesus está investido de missão mais sublime, em face da tarefa política saturada de lutas materiais. Essa é a razão por que não deve provocar uma situação de evidência para si mesmo nas administrações transitórias do mundo. E, quando convocado a tais situações pela força das circunstâncias, deve aceitá-las não como galardão para a doutrina que professa, mas como provação imperiosa e árdua, onde todo êxito é sempre difícil. O espiritista sincero deve compreender que a iluminação de uma consciência é como se fora a iluminação de um mundo, salientando-se que a tarefa do Evangelho, junto das almas encarnadas na Terra, é a mais importante de todas, visto constituir uma realização definitiva e real. A missão da doutrina é consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobilizem as suas possibilidades divinas no caminho da vida Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos, porque todas as organizações humanas são passageiras em face da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na lei do progresso universal, depreendendo-se daí que a verdadeira construção da felicidade geral só será efetiva com bases legítimas no Espírito das criaturas.


— Como deveremos encarar a política do racismo?

— Se é justo observarmos nas pátrias o agrupamento de múltiplas coletividades, pelos laços afins da educação e do sentimento, a política do racismo deve ser encarada como erro grave, que pretexto algum justifica, porquanto não pode apresentar base séria nas suas alegações, que mal encobrem o propósito nefasto de tirania e separatividade.


— O “não matarás” alcança o caçador que mata por divertimento e o carrasco que extermina por obrigação?

— À medida que evolverdes no sentimento evangélico, compreendereis que todos os matadores se encontram em oposição ao texto sagrado. (Ex 20:13)

No grau dos vossos conhecimentos atuais, entendeis que somente os assassinos que matam por perversidade estão contra a lei divina. Quando avançardes mais no caminho, aperfeiçoando o aparelho social, não tolerareis o carrasco, e, quando estiverdes mais espiritualizados, enxergando nos animais os irmãos inferiores de vossa vida, a classe dos caçadores não terá razão de ser.

Lendo os nossos conceitos, recordareis os animais daninhos e, no íntimo, haveis de ponderar sobre a necessidade do seu extermínio. É possível, porém, que não vos lembreis dos homens daninhos e ferozes. O caluniador não envenena mais que o toque de uma serpente? O armamentista, ou o político ambicioso, que montam com frieza a maquinaria da guerra incompreensível, não são mais impiedosos que o leão selvagem?…

Ponderemos essas verdades e reconheceremos que o homem espiritual do futuro, com a luz do Evangelho na inteligência e no coração, terá modificado o seu ambiente de lutas, auxiliando igualmente os esforços evolutivos de seus companheiros do Plano inferior, na vida terrestre.


— Considerando a determinação positiva do “não julgueis”, (Lc 6:37) como poderemos discernir o bem do mal, sem julgamento?

— Entre julgar e discernir, há sempre grande distância. O ato de julgar para a especificação de consequências definitivas pertence à autoridade divina, porém, o direito da análise está instituído para todos os Espíritos, de modo que, discernindo o bem e o mal, o erro e a verdade, possam as criaturas traçar as diretrizes do seu melhor caminho para Deus.


— Em face da lei dos homens, quando em presença do processo criminal, deve dar-se o voto condenativo, em concordância com o processo-crime, ou absolver o réu em obediência ao “não julgueis”?

— Na esfera de nossas experiências, consideramos que, à frente dos processos humanos, ainda quando as suas peças sejam condenatórias, deve-se recordar a figura do Cristo junto da pecadora apedrejada, pois que Jesus estava também perante um júri. “Quem estiver sem pecado atire a primeira pedra” (Jo 8:7) — é a sentença que deveria lembrar, sempre, a nossa situação comum de Espíritos decaídos, para não condenar esse ou aquele dos nossos semelhantes. “Vai e não peques mais” (Jo 8:11) — deve ser a nossa norma de conduta dentro do próprio coração, afastando-se a erva do mal que nele viceje.

Nos processos públicos, a autoridade judiciária, como peça integrante da máquina do Estado no desempenho de suas funções especializadas, deve saber onde se encontra o recurso conveniente para o corretivo ou para a reeducação do organismo social, mobilizando, nesse mister, os valores de sua experiência e de suas responsabilidades.

Individualmente, porém, busquemos aprender que se podemos “julgar” alguma coisa, julguemo-nos, sempre, em primeiro lugar, como o irmão mais próximo daquele a quem se atribui um crime ou uma falta, a fim de estarmos acordes com Aquele que é a luz dos nossos corações.

Nas horas comuns da existência, procuremos a luz evangélica para analisar o erro e a verdade, discernir o bem e o mal; todavia, no instante dos julgamentos definitivos, entreguemos os processos a Deus, que, antes de nós, saberá sempre o melhor caminho da regeneração dos seus filhos transviados.


— O homem que guarda responsabilidades no cargos públicos da Terra responde, no Plano espiritual, pelas ordens que cumpre e faz cumprir?

— A responsabilidade de um cargo público, pelas suas características morais, é sempre mais importante que a concedida por Deus sobre um patrimônio material. Daí a verdade que, na vida espiritual, o depositário do bem público responderá sempre pelas ordens expedidas pela sua autoridade, nas tarefas da Terra.


— O preceito evangélico — “assim pois, aquele que dentre vós não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14:26) — deve ser interpretado no sentido absoluto?

— Ainda esse ensino do Mestre deve ser considerado no seu divino simbolismo.

A fortuna e a autoridade humanas são também caminhos de experiências e provas, e o homem que as atirasse fora de si, arbitrariamente, procederia com a noção da irresponsabilidade, desprezando o ensejo do progresso que a Providência Divina lhe colocou nas mãos.

Todos os homens são usufrutuários dos bens divinos, e os convocados ao trabalho de administração desses bens devem encarar a sua responsabilidade como problema dos mais sérios da vida.

Renunciando ao egoísmo, ao orgulho, à fraqueza, às expressões de vaidade, o homem cumprirá a ordenação evangélica, e, sentindo a grandeza de Deus, único dispensador no patrimônio real da vida, será discípulo do Senhor em qualquer circunstância, por usar as suas possibilidades materiais e espirituais, sem os característicos envenenados do mundo, como intérprete sincero dos desígnios divinos para felicidade de todos.


— Como interpretar o movimento feminista na atualidade da civilização?

— O homem e a mulher, no instituto conjugal, são como o cérebro e o coração do organismo doméstico.

Ambos são portadores de uma responsabilidade igual no sagrado colégio da família; e se a alma feminina sempre apresentou um coeficiente mais avançado de espiritualidade na vida, é que, desde cedo, o espírito masculino intoxicou as fontes da sua liberdade, através de todas os abusos, prejudicando a sua posição moral no decurso das existências numerosas, em múltiplas experiências seculares.

A ideologia feminista dos tempos modernos, porém, com as suas diversas bandeiras políticas e sociais, pode ser um veneno para a mulher desavisada dos seus grandes deveres espirituais na face da Terra. Se existe um feminismo legítimo, esse deve ser o da reeducação da mulher para o lar, nunca para uma ação contraproducente fora dele. É que os problemas femininos não poderão ser solucionados pelos códigos do homem, mas somente à luz generosa e divina do Evangelho.


— Como conceituar o estado de espírito do homem moderno, que tanto se preocupa com o “estar bem na vida”, “ganhar bem” e “trabalhar para enriquecer”?

— Esse propósito do homem viciado, dos tempos atuais, constitui forte expressão de ignorância dos valores espirituais na Terra, onde se verifica a inversão de quase todas as conquistas morais.

Foi esse excesso de inquietação, no mais desenfreado egoísmo, que provocou a crise moral do mundo, em cujos espetáculos sinistros podemos reconhecer que o homem físico, da radiotelefonia e do transatlântico necessita de mais verdade que dinheiro, de mais luz de pão.



lc 14:27
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 58
Página: 135
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” — JESUS (Lc 14:27)


Os círculos cristãos de todos os matizes permanecem repletos de estudantes que se classificam no discipulado de Jesus, com inexcedível entusiasmo verbal, como se a ligação legítima com o Mestre estivesse circunscrita a problema de palavras.

Na realidade, porém, o Evangelho não deixa dúvidas a esse respeito.

A vida de cada criatura consciente é um conjunto de deveres para consigo mesma, para com a família de corações que se agrupam em torno dos seus sentimentos e para com a Humanidade inteira.

E não é tão fácil desempenhar todas essas obrigações com aprovação plena das diretrizes evangélicas.

Imprescindível se faz eliminar as arestas do próprio temperamento, garantindo o equilíbrio que nos é particular, contribuir com eficiência em favor de quantos nos cercam o caminho, dando a cada um o que lhe pertence, e servir à comunidade, de cujo quadro fazemos parte.

Sem que nos retifiquemos, não corrigiremos o roteiro em que marchamos. Árvores tortas não projetam imagens irrepreensíveis.

Se buscamos a sublimação com o Cristo, ouçamos os ensinamentos divinos.

Para sermos discípulos dele é necessário nos disponhamos com firmeza a conduzir a cruz de nossos testemunhos de assimilação do bem, acompanhando-lhe os passos.

Aprendizes existem que levam consigo o madeiro das provas salvadoras, mas não seguem o Senhor por se confiarem à revolta através do endurecimento e da fuga.

Outros aparecem, seguindo o Mestre nas frases bem-feitas, mas não carregam a cruz que lhes toca, abandonando-a à porta de vizinhos e companheiros.

Dever e renovação. Serviço e aprimoramento.

Ação e progresso. Responsabilidade e crescimento espiritual.

Aceitação dos impositivos do bem e obediência aos padrões do Senhor. Somente depois de semelhantes aquisições é que atingiremos a verdadeira comunhão com o Divino Mestre.



lc 14:28
Alma e Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos para ver se tem com que a acabar?” — JESUS (Lc 14:28)

Constitui objeto de observação singular as circunstâncias do Mestre se referir, à essa altura dos ensinamentos evangélicos, à uma torre, quando deseja simbolizar o esforço de elevação espiritual por parte da criatura.

A torre e a casa são construções muito diversas entre si. A primeira é fortaleza, a segunda é habitação. A casa proporciona aconchego, a torre dilata a visão.

Um homem de bem, integrado no conhecimento espiritual e praticando-lhe os princípios sagrados está em sua casa, edificando a torre divina da iluminação, ao mesmo tempo.

Em regra vulgar, porém, o que se observa no mundo é o número espontâneo de pessoas que nem cuidaram ainda da construção da casa interior e já falam calorosamente sobre a torre, de que se acham tão distantes.

Não é fácil o serviço profundo da elevação espiritual, nem é justo apenas pintar projetos sem intenção séria de edificação própria.

É indispensável refletir nas contas, nos dias ásperos de trabalho, de autodisciplina.

Para atingir o sublime desiderato, o homem precisará gastar o patrimônio das velhas arbitrariedades e só realizará esses gastos com um desprendimento sincero da vaidade humana e com excelente disposição para o trabalho da elevação de si mesmo, a fim de chegar ao término, dignamente.

Queres construir uma torre de luz divina? É justo. Mas não comeces o esforço, antes de haver edificado a própria casa íntima.




Amélia Rodrigues

lc 14:1
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Sem qualquer dúvida, a revolução da Boa-nova fazia-se vitoriosa, porquanto alcançava as diferentes latitudes da região elegida.


Aguardada secularmente, em face da revelação profética, ao chegar não encontrara solo propiciatório à sua expansão, por encontrar-se a sociedade vítimada pelos vícios ancestrais e pelo parasitismo a que fora atirada pela subjugação ao Império romano e à dureza da religião arbitrária e despótica.


O povo deixara de lutar pelos seus direitos, sucumbindo cada vez mais sob as condições miseráveis, procurando viver cada momento, sem esperança de um próximo.


As classes privilegiadas encontravam-se distantes das massas que as odiavam, enquanto eram também odiadas; não tinham qualquer interesse que fosse além dos impositivos egoísticos a que se entregavam.


Israel encontrava-se distante de ser o povo que se fizera eleito por presunção, experimentando as sevícias morais, políticas e sociais da sua devastação espiritual.


A ausência dos antigos e nobres condutores, que constituíam exemplos e comandos credores de respeito, contribuía para a desorganização que padecia: falta de líderes, de profetas, de missionários. . . . Somente permaneciam a desolação e a desconfiança.


Ninguém acreditava noutrem, cada qual vítimado pela insegurança reinante, recorrendo a qualquer recurso que pudesse auxiliar na sobrevivência, mesmo que através da ilicitude. . .


Já não havia sonho nem expectativa de melhores dias.


E nessa paisagem triste que Jesus aparece, revolucionando as mentes e ativando os sentimentos, que direcionava para uma nova ordem de valores.


Sua voz altissonante ecoava nas cidadezinhas e margens do Mar da Galileia, conforme anunciara o profeta:

— A terra de Zabulon e a terra de Neftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. . . O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz, e aos que jaziam na sombria região da morte, surgiu-lhes uma luz A Exatamente na Galileia desprezada, considerada miserável e sem valor, gentia, em face dos seus filhos humildes, analfabetos, simples e desataviados, sem as complexidades da hipocrisia, mas autênticos e leais, trabalhadores e dedicados ao afã da honradez, é onde surge realmente a Luz.


Mateus 4:15-16 Em que melhor lugar para expandir-se a claridade do que o espaço em sombras? Onde mais se faz necessário o conhecimento, senão naquele em que predominam a ignorância e o desconhecimento?


Por isso, Jesus escolheu aquela região para iniciar o Seu ministério de amor e de libertação, oferecendo aos que nada tiveram a abundância da Sua misericórdia e compaixão.


* * *

Eles nunca foram agraciados com qualquer benefício. Sempre explorados e desrespeitados nos seus sentimentos mais caros, eram motivo de chacota e desprezo.


—Que se podia esperar da Galileia? — Interrogava com sarcasmo a tradição.


É, portanto, de lá, que se irradiará o Sol da Nova Era.


Jesus escolheu doze discípulos, e, curiosamente, onze eram galileus, sendo um único judeu - Judas, aquele que O traiu.


Agindo mais do que falando, o Seu amor atendia a dor física, imediata, a fim de alcançar a de natureza moral e leni-la, oferecendo confiança e alegria de viver a quantos se encontravam nas vascas da agonia por largo período.


Desse modo, iniciou o Seu ministério, curando as degenerescências do corpo, para alcançar os tecidos sutis do Espírito, e erradicar dele as mazelas que se transformavam em pústulas, cegueira, surdez, paralisia, loucura. . .


Nunca se vira nada igual e jamais se voltaria a ver algo que se lhe assemelhasse.


A revolução ideológica e saneadora dos males transpôs o Jordão e alcançou a Síria, de onde procediam magotes contínuos de enfermos e miseráveis, que desejavam beneficiar-se com o Mensageiro de Deus.


Partiam eufóricos os curados e chegavam soturnos, ansiosos, novos enfermos.


Inexcedível em bondade e compaixão, a todos Ele atendia, sem qualquer enfado ou reclamação, conclamando-os, porém, à mudança de conduta, a fim de que nada de pior lhes acontecesse, tendo em vista que os males procedem do imo, do Espírito e não do corpo.


Imediatamente, após demonstrar a Sua superior procedência, começou a falar a respeito do Reino de Deus, colocando as suas balizas nos corações ansiosos e nas mentes em despertamento.


Sabia que não encontraria imediata ressonância, em face do imediatismo a que se acostumaram aquelas gentes em rudes provas e dolorosas expiações.


A Sua, porém, era uma sementeira para o futuro da Humanidade, quando houvesse instrumentos que facultassem penetrar-lhe o âmago das informações, quando a Ciência e a Tecnologia alcançassem patamares elevados, facultando a decifração dos soberanos códigos da vida.


Não havia pressa. Antes, Ele enviara mensageiros, na condição de embaixadores capazes de orientar e de conduzir. Não ouvidos, desrespeitados uns e perseguidos outros, optara por vir, Ele mesmo, a fim de que não houvesse justificativas enganosas no futuro.


Por isso mesmo, iniciara o ministério revolucionário pela ação, para depois oferecer as informações capazes de gerar alegria perene e segurança permanente.


Já não havia dúvida. O Messias estava entre os filhos de Israel, que teimavam em não O receber, gerando impedimentos e criando embaraços, numa atávica e mórbida conduta de ser infeliz por prazer, embora fingindo anelar pela alegria e pela felicidade.


Jesus conhecia o ser humano em profundidade, no âmago da sua essência, e, por essa razão, não se afligia, não se impunha, não se inquietava.


A revolução chegara a Jerusalém, e os combates travavam-se solertes, às ocultas e às claras.


Dividiram-se os grupos e os interesses em jogo definiam os rumos.


A mesquinhez que se apega aos valores mortos das paixões materiais urde e executa planos que se caracterizam pela sordidez.


O farisaísmo cínico, o sacerdócio hostil, o convencionalismo hipócrita uniram-se para combater o Mensageiro da Verdade, para submeter a Luz às suas odientas sombras. . .


Como a claridade jamais teme, Jesus alcançara a cidade que matava os profetas e aniquilava os santos, onde também Ele deveria morrer aureolado pela grandeza da Sua pulcritude.


Difícil era enfrentá-lO, suportar o Seu olhar tranquilo e penetrante, manter a pusilanimidade. . . . No entanto, acostumados à farsa, eles O desafiavam, mediante processos manhosos e interrogações maliciosas, dúbias.


O Mestre conhecia-os mais do que eles a si próprios.


Era um sábado, e a tradição considerava-o sagrado, totalmente dedicado ao repouso, em homenagem a Deus que jamais repousara.


Os outros não seriam dias consagrados ao amor, ao dever, ao progresso espiritual, mas somente ao trabalho, às cargas de preocupação e de labor exaustivo. . .


Entrando na residência de um fariseu destacado, e conhecendo-lhe a dubiedade de caráter, sob a curiosidade geral e acurada observação dos Seus inimigos, não demonstrando nenhum receio, pelo contrário, afirmando a Sua coragem, o Mestre, que tinha diante de si um hidrópico, interrogou os legistas e os demais fariseus:

— É permitido ou não curar no sábado?


Mas todos ficaram calados. Tomando então o homem pelas mãos, curou-o e mandou-o embora, desafiadoramente. Depois, disse-lhes:

— Qual dentre vós que, se o seu filho ou o seu jumento cair num poço, não o tirará logo, ainda que seja em dia de sábado? E, a isto, não puderam replicar.


Lucas 14:1-6 E muito fácil estabelecer-se no calendário das ações um dia para a ociosidade dourada, disfarçada de atividades religiosas, no bojo de um Universo em incessantes e contínuas transformações.


A astúcia humana sem limite, programa comportamentos esdrúxulos que lhe facilitem a inutilidade, disfarçando-se de cumpridores de outros deveres, como se apenas o sábado fosse a Deus consagrado, em detrimento de todos os demais dias estabelecidos para o crescimento espiritual e moral da criatura humana.


Jesus, que não respeitava convenções, por conhecer- -lhes o despropósito e a vacuidade, especialmente elegeu o sábado para curar, para movimentar-se, demonstrando que o importante são as ações do bem e não as convenções estúpidas da insensatez humana.


Afinal, é mais fácil repousar no sábado, do que sarar moléstias, curar desaires morais, libertar das obsessões cruéis, seja em qual dia for.


A revolução que se iniciara entre as massas sofredoras agora alcançava os grupos selecionados pela riqueza, pelo poder, pela situação política, para sacudir as suas estruturas colocadas sobre areia movediça, portanto, fáceis de desmoronamento.


Não podendo impedir o idealismo do Messias, nem silenciar a proposta libertadora, os anões morais resolveram por intimidá-lO, e não o conseguindo, tomaram a decisão de matá-lO, como se, em toda revolução, a morte não se encontrasse presente confraternizando com a vida!


Era, portanto, um sábado, mas nem por isso o amor deixou de produzir bênçãos!


Paramirim-BA, em 26. 07. 2005.


AMÉLIA RODRIGUES


lc 14:27
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Manhã de Sol. [15]

Nuvens esvoaçantes nas franjas do vento jornaleiro. A imensa planície humana a perder de vista.


A considerável extensão de terra, à espera de ser sulcada pelo arado promissor.


O mar, velho amigo, debruçando-se em ondas coroadas de brancas espumas nas areias e nos seixos da praia larga.


Assentado no barco, Jesus alongou os olhos pela planície dos corações e lembrou-se da terra inculta. Tomado de imenso amor pelos homens, depois de falar sobre muitas coisas, considerou: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho.


A luz derrama filões de ouro vivo no céu anilado.


O ar transparente cicia aos ouvidos atenciosos da multidão.


(. . .) E vieram as aves, e comeram-na. . .


O Reino dos Céus é semelhante. . .


O homem bom semeou a boa semente na boa terra; enquanto dormia, um homem mal semeou joio na boa terra. E cresceram trigo e joio. Ora, para salvar o grão sadio foi necessário arrancar o escalracho, erradicando, naturalmente, muito trigo são. O joio, em molhos, foi queimado e o trigo ensacado foi posto no celeiro.


O grão de mostarda é o menor de todos, no entanto, cresce e a planta se torna grandiosa. As aves nela se alojam, procurando agasalho nos seus ramos. . .


O fermento insignificante leveda a massa toda.


O tesouro que um homem encontrou é tão valioso, que tudo quanto possuía vendeu para tê-lo seu.


Outro homem descobriu uma pérola de incomparável valor e de tudo se desfez para consegui-la. . .


Uma rede lançada ao mar reuniu muitos peixes, bons e maus, que foram separados pelo pescador. Assim, mais tarde, serão separados os homens que se candidatam ao Reino dos Céus. . .


* * *

Outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante.


Vindo o Sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz. . .


As coisas ocultas, Ele as desvela em parábolas.


Era uma vez. . .


Um homem, pai de família, preparou a terra, plantou-a, circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, edificou uma torre e arrendou-a a trabalhadores. A época dos frutos mandou buscar a parte que lhe pertencia. Os posseiros da terra mataram os primeiros servos, os que vieram depois, e mesmo o Filho do Homem, os criminosos o mataram. Quando, porém, o dono veio. . .


* * *

O pai disse ao filho: Vem trabalhar em minha vinha.


— Não quero! —, mas, arrependendo-se, foi. Chamado o segundo filho, este respondeu:

—Vou! —, mas não ligou importância. . .


* * *

O rei, chegando a ocasião das bodas do filho, mandou os servos convidarem amigos. Os amigos, porém, não quiseram ir. Novos áulicos saíram a repetir o convite, narrando a excelência do banquete que os aguardava, mas eles não desejaram experimentá-lo.


Revoltados com a insistência do rei, mataram os servos. O rei, sabendo da ingratidão dos convidados, ordenou ao seu exército que fosse exterminar os homicidas. . .


* * *

Dez eram ao todo.


Cinco eram noivas loucas. Gastaram o óleo e ficaram sem luz.


Puseram-se a dormir. Ao chegarem os noivos. . .


Eram cinco noivas, virgens e loucas. . .


* * *

— Eu sei que és severo. Amedrontado, enterrei o seu talento, o que me confiaste.


— Mau servo! Tomem quanto tem e deem-no a quem já o tem.


* * *

As melodias cantam no ar leve e transparente.


. . . . Outra caiu entre espinhos e os espinhos cresceram, e sufocaram-na. . .


Quem põe uma candeia acesa sob o alqueire ou escondida?


Uma figueira brava à borda do caminho foi solicitada à doação de frutos; como não fosse ocasião própria de produzi-los, foi considerada inditosa, digna de ser arrancada e lançada ao fogo até converter-se em cinza. . .


* * *

Respondeu-lhe o enfático doutor da Lei: "Aquele que usou de misericórdia com ele".


Vai e faze o mesmo. Esse é o teu próximo. . .


* * *

Amigo, empresta-me três pães.


— Não me importunes.


Levantar-se-á esse amigo para livrar-se do importuno.


* * *

Oh! Dize a meu irmão que reparta os seus bens comigo.


— Quem me pôs a mim por juiz ou repartidor de bens?


Nunca te sentes nos primeiros lugares, sem que tenhas sido mandado pelo teu anfitrião. . .


* * *

(. . .) E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. . .


Hipérbatos, sínquises e hipérboles vestem as abstrações; e, como poemetos, são excertos de vida as canções do Reino de Deus.


Era uma vez. . .


Um credor tinha dois devedores, e como ambos não lhe pudessem pagar. . .


Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando!. . . "Qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim. . .


Pai, pequei contra o céu e perante a ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.


Trazei o melhor vestido e vesti-o, pondo-lhe um anel na mão, alparcas nos pés. Este meu filho estava morto, e vive; tinha-se perdido, e foi achado. . . "


* * *

E o fariseu dizia: eu pago o tributo, sou justo, cumpro com os deveres que a Lei prescreve. . ., mas aquele que ali está. . .


No entanto, o Senhor lhe disse. . .


* * *

Louvou o amo aquele mordomo injusto por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. . . . Granjeai amigos. . . . Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito. . .


E a viúva dizia: faze-me justiça contra o meu adversário. . .


Far-lhe-ei justiça, disse o juiz, para que ela não volte a importunar-me. . .


* "Deu-lhes dez minas. . . " "Havia um homem rico, a quem, depois de morto, Abraão disse. . . " "Estes, os últimos, são os primeiros e os primeiros serão os últimos. . . " "Quem tem ouvidos, ouça. . . " E Ele falava por parábolas.


Parábolas, "alegorias que escondem verdades".


Revestidos da pureza das pombas e da vivacidade das serpentes os discípulos da verdade chegam à vida. "Se a vossa fé for do tamanho de um grão de mostarda. . . " O semeador saiu a semear. . .


Parábolas, verdades nas alegorias.


* * *

Os grãos se transformam em grãos e a messe afortunada é ouro em pendões de vida.


Simples e desataviadas, suas palavras são palavras da boca do povo. Ninguém, no entanto, as coordenava como Ele as enunciava.


Havia realmente "algo" n´Ele, na sua forma de dizer. "Ninguém fala como Ele fala" - murmuravam até mesmo os que, conspirando, procuravam motivo de traí-lO. "Fala com autoridade" — reconheciam todos.


A semente é luz e vida.


Vida na semente.


Luz na Vida.


* * *

O Bom Pastor dá a Vida pelas suas ovelhas.


Entrando pela porta estreita, a que se caracteriza pelas dificuldades, o acesso ao reino da Ventura plena se faz triunfal.


Vigiando à porta de entrada, pode o morador defender a casa do assalto dos bandidos que espreitam e se vestem de sombras para a agressão nas sombras.


Os escolhidos são os grãos felizes que se multiplicam em mil sementes compensando a sementeira toda.


* * *

A charneca das paixões é planície de esperança sob a ação da semente.


Na imensa várzea, porém, o dia a dia das criaturas se transforma em lutas por nada.


O solo a arrotear, imenso, quase ao abandono. . . "O semeador saiu a semear. " Parábolas e espírito de vida.


Vida nas parábolas.


Aos seus, aos discípulos, Ele as explicava.


* * *

Já não é dia.


O negro tule da noite corisca nos engastes alvinitentes dos astros, e o vento canta uma onomatopeia em litania ininterrupta.


O semeador repousa. "O Reino dos Céus está dentro de vós. . . " "Vós sois deuses. . . " "Buscai primeiro o Reino. . . " "Quando eu for erguido atrairei todos a mim. "


* * *

A madrugada da Era Nova raia.


O semeador foi erguido. . . numa cruz.


Rasgados, os braços atraem, o coração aguarda.


Caminho para a Vida — o semeador.


Caminho até a porta — o semeador.


A cruz das renúncias e sacrifícios como uma áspera charrua na gleba do espírito — ponte entre os abismos: o "eu" propínquo e "ele" próximo — longínquo.


A charneca reflete a estrela.


A estrela desce ao charco, fica presa à água que a retém e repousa na montanha altaneira.


O semeador espera. . . "Ele saiu a ensinar por parábolas. "E outras caíram em terra fértil e produziram. " A semente é a Palavra para quem busca a Verdade.


A verdade é a Vida.


O semeador saiu a semear. . .







Cairbar Schutel

lc 14:7
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 27
Página: -
Cairbar Schutel

“Porque isto é também como um homem que, partindo para outro país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens: a um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um; a cada qual segundo a sua capacidade;


e seguiu viagem. O que recebera cinco talentos, foi imediatamente negociar com eles e ganhou outros cinco; do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois. Mas o que tinha recebido um só, foi-se e fez uma cova no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor. Depois de muito tempo voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhes outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos: aqui estão outros dois que ganhei.


Disse-lhe o seu senhor: Muito; bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor. Chegou também o Que recebera dois talentos, e disse: Senhor, entregaste-me dois talentos;


aqui estão outros dois que ganhei. Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor. E chegou por fim o que havia recebido um só talento, dizendo: Senhor, eu sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não joeiraste; e, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu. Porém o seu senhor respondeu: Sorvo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e que recolho onde não joeirei? Devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros, e, vindo eu, teria recebido o que é meu com juros! Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos; porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem ser-

lhe-á tirado. Ao servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. "


(Mateus, XXV, 14-30.)


“Ouvindo eles isto prosseguiu Jesus e propôs uma parábola, visto estar ele perto de Jerusalém e pensaram eles que o Reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente. Disse, pois: Certo homem ilustre foi para um país longínquo, a fim de obter para si o governo e voltar. Chamou dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até eu voltar. Mas os seus concidadãos o odiavam, e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este homem nos governe. Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do governo, mandou chamar os servos, a quem dera o dinheiro, a fim de saber como cada um havia negociado.


Apresentou-se o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez.


Respondeu-lhe o Senhor: Muito bem servo bom, porque foste fiel no mínimo, terás autoridade sobre dez cidades. Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco. A este respondeu: Sê tu também sobre cinco cidades. E veio outro dizendo: Senhor, eis a tua mina que tive guardada em um lenço; pois eu tinha medo de ti, porque és homem severo, tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste. Respondeu-lhe: Servo mau, pela tua boca te julgarei. Sabias que sou homem severo, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei; por que, pois, não puseste meu dinheiro no banco? e então na minha vinda o teria exigido com juros. E disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez. Responderam-lhe; Senhor, este já tem as dez. Declaro-vos que a todo o que tem, dar-se-lhe-á; mas o que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu os governasse, trazei-os aqui e matai-os diante de mim. "


(Lucas, XIX, 11-27.)


A Parábola dos Talentos tem a mesma significação que as das Minas.


Aquela narrada por Mateus, e esta por Lucas, exprimem perfeitamente os deveres que nos assistem, material, moral e espiritualmente.


Todos somos filhos de Deus; o Pai das Almas reparte com todos igualmente os seus dons; a uns dá mais, a outros dá menos, sempre de acordo com a capacidade de cada um. A uns dá dinheiro, a outros sabedoria, a outros dons espirituais, e, finalmente, a outros concede todas essas dádivas reunidas.


De modo que um tem cinco talentos, outro dois, outro um; ou então um tem dez minas, outro cinco, outro duas.


Não há privilégios nem exclusões para o Senhor; e se cada qual, cônscio do que possui e compenetrado de seus deveres agisse de acordo com os preceitos da Lei Divina, estamos certos de que ninguém teria razão de queixar-se da sorte ou de clamar contra a “má situação" em que a maioria se diz achar.


Não existe um só indivíduo no mundo que não seja depositário de um talento ou de duas minas. Ainda mesmo aqueles que se julgam miseráveis e mendigam a caridade pública, se perscrutarem as suas aptidões, o que trazem oculto nos recônditos de sua alma, verão que não são tão desgraçados como se julgam.


Todos, todos trazem a este mundo talentos e minas para garantir não só o estado presente, como sua situação futura, porque o mundo não é mais que uma estância onde viemos fazer aquisições, provisões para construir e abastecermos a nossa morada futura.


Olhai o mendigo que passa andrajoso e sujo, procurai detê-lo por momentos, inquiri da sua vida, instigai-o a falar, pesquisai suas qualidades e seus defeitos, penetrai no recesso de seu coração e de seu cérebro;


estudai-o física, moral e espiritualmente; fazei a sua psicologia, e tereis ocasião de ver nessa figura esquálida, monótona e por vezes repelente, qualidades superiores às de muitos homens que se ufanam nas praças, assim como vereis nele dons adormecidos, semelhantes às minas escondidas na terra ou ao talento atado a um lenço!


E se assim acontece com o mendigo, o miserável, o andrajoso, com maior soma de razões a parábola tem aplicação aos grandes, aos poderosos, aos doutos, aos sacerdotes que justamente por se intitularem guias dos povos, são merecedores de maior soma de “açoites".


Na época em que o Senhor das Minas e dos Talentos veio exigir dos servos a primeira prestação de contas, só foram considerados servos maus os que haviam recebido o mínimo de minas e de talentos, pois os que os haviam recebido em maior número prestaram boas contas. Mas se o Senhor viesse agora a nos pedir conta da nova emissão de dólares, minas, talentos que espalhou pelo mundo, é certo que aconteceria justamente o contrário, porque não vemos o trabalho nem o “negócio" dos que receberam dois, cinco, dez minas e talentos!


Ainda mais, está a parecer-nos que o próprio capital, que pelos servos maus de outrora foi restituído do lenço ou desenterrado, nem este apareceria, pois a época é de “bancarrota" e de “falência fraudulenta".


De fato, há dois mil anos o Supremo Senhor enviou ao mundo seu filho dileto e representante, cuja doutrina sábia, consoladora e ungida de amor é a única capaz de salvar a Humanidade; e o que observamos por toda parte?


Na esfera religiosa, como na esfera científica o dolo, a má fé, a deturpação da Verdade!


O brado das guerras de 1914 a 1939, com as suas consequências, levou a orfandade aos lares, cidades foram devastadas e a imoralidade assentou sua cátedra em toda a parte, banindo das almas os princípios de fraternidade que o Cristo nos legou.


E onde estão os subsídios e os subsidiados; os servos, os talentos e as minas legados no Evangelho às gerações?


Esses servos indolentes, cheios de preconceitos e temores humanos, por haverem ocultado os substanciosos ditames que lhes foram doados, para com esse “capital" ganharem meios de se elevarem, passarão por penosa existência de expiação e de trevas até que, mais humildes, mais submissos à vontade divina, recebam novo talento, com o qual possam começar a preparar o seu bem-estar futuro.


E que diremos dos tartufos, dos mercenários, dos trapaceiros, dos ladravazes que unidos um coro impediam e impedem o domínio da Lei de Deus, trancando os Céus, não entrando e ainda impedindo a entrada aos que desejam conhecê-lo? Que diremos dos que, semeando o ódio e a dissensão ao alarido de sinos, de foguetes e de fanfarra, fazem doutrina pessoal, substituindo o Criador pela criatura, e disseminam a “fé dos concílios" em vez da fé nos Preceitos do Cristo?! Que diremos dos submissos, dos subservientes que, tendo ideias espíritas e estando convencidos de que o Espiritismo é a única doutrina capaz de nos iniciar no Caminho da Perfeição, ou por medo dos “maiorais", ou por medo do ridículo, negam a sua fé, traem a sua consciência, escondem os seus sentimentos?!


Não terá o Senhor direito de ordenar aos servos: conservai mortos esses suicidas, que se aniquilaram a si próprios; deixai-os no túmulo da descrença que eles próprios cavaram?!


* * *

Todos somos filhos de Deus: o Pai reparte igualmente suas dádivas entre todos os seus filhos; faz levantar o Sol para bons e maus e descer as chuvas para justos e injustos; mas exige que essas dádivas sejam acrescentadas por todos. Os que obedecem a Seus preceitos têm o mérito de suas obras; os que desobedecem, o demérito, e são responsáveis pela falta de observância de seus sagrados deveres.


O dinheiro não nos foi dado para volúpias nem a sabedoria para estufar; assim como os dons espirituais não nos foram concedidos senão para serem proveitosos à Fé, à Esperança e à Caridade.


Mais servos houvesse e mais subsídios lhes fossem concedidos, ainda não bastariam para mal empregarem o seu tempo, esbanjando a fortuna que lhes fora concedida, a eles, meros depositários, e da qual terão de prestar severas contas.


Tratando, pois, de dons-talentos materiais e morais e de servos dotados com este gênero de subsídio, não é preciso estendermo-nos em maiores considerações. O livro do mundo está aberto e todos podem nele ler o que se passa.


Encaremos agora as parábolas sob o ponto de vista espírita.


Elas dirigem-se justamente àqueles que tiveram a felicidade de receber os talentos e as minas dos conhecimentos espíritas!


Ora, é muito sabido que estes conhecimentos quando, bem entendidos e bem aplicados, são uma fonte perene de felicidade, e, ao contrário, quando mal entendidos e mal aplicados, são como que setas de remorsos cravadas nas consciências desviadas do bem e da verdade.


Aqueles que recebem a Doutrina e ainda os dons espirituais, e os aplicam em proveito próprio e alheio, com o fim especial de tornar conhecida a Palavra de Deus, são os que receberam 2 e 5 talentos, 5 e 10 minas; à última hora do trabalho, quando chamados ao ajuste de contas, lhes será dito: “Servos bons e diligentes! Fostes fiéis no pouco, também o sereis no muito; confiar-vos-ei o muito; entrai no gozo do vosso Senhor".


Ou então: “Servo bom, porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades, sobre cinco cidades, de acordo, cada um, com os talentos e as minas que recebeu. " Aqueles que recebem a Doutrina e os dons espirituais e não os observam, ou os aplicam mal, prejudicando a Causa que deviam zelar, são semelhantes aos que enterraram o talento e as minas.


A estes dirá o Senhor: “Dizíeis que o Senhor é exigente e cioso, e, em vez de, ao menos, pordes o talento ou as minas a render juros num banco, os escondestes ou os esbanjastes, pois, pela vossa boca eu vos julgarei;


entregai imediatamente as minas e o talento aos que têm, dez e cinco, porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á e terá em abundância, e, ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado".



Joanna de Ângelis

lc 14:11
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 36
Página: 117
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Considerando o volume de problemas, cada dia em mais amplas dimensões, afligindo e amargurando, não sejas omisso ante a imperiosa quão inadiável contribuição que podes despender a benefício da solução de alguns deles.


Se pensares em profundidade, concluirás que todo distúrbio externo procede das matrizes íntimas da vida. Sejam enfermidades orgânicas ou convulsões sociais, tragédias do lar ou crimes contra a Humanidade, todos eles se originam das recônditas circunstâncias espirituais.


O homem como a comunidade são as suas construções mentais.


Medida preventiva como terapêutica preciosa deve ser aplicada, portanto, no âmago das geratrizes reais do ser: o espírito.


Indiscutivelmente há fome, guerra, miséria social e econômica porque o homem vive em crise de amor. O amor presente ou ausente é sempre o responsável pelo progresso ou envilecimento do indivíduo tanto quanto da sociedade.


Por isso, aqueles fatores causais da desagregação econômic “ – que engendra a decadência social – são, antes de tudo, morais o que equivale afirmar, espirituais.


Não é por outra razão, que o Evangelho –, esse sublime código moral vivido por Jesus – na sua dinâmica poderosa, é a grande solução para esta atualidade turbulenta.


Assim compreendendo, dá início ao auto-aprimoramento pessoal, recorrendo a fáceis quão significativos cometimentos: Ante a mesa farta, parcimônia no comer;


Diante do vestuário variado e excessivo, parcimônia no trajar;


Em face à abundância dos licores e refrescos, parcimônia no libar;


Envolto pela teia das facilidades, parcimônia no uso;


Guindado ao poder, parcimônia na aplicação de atitudes;


Em qualquer lugar ou situação, parcimônia, comedimento como característica de equilíbrio, cooperação para equacionamento de dificuldades.


O teu excesso é escassez do teu irmão.


As tuas arbitrariedades constituem aflição para o teu próximo.


Os teus abusos se convertem em prejuízos alheios.


Reparte o pão, distribui o bem fartamente quanto possas, mas sê parcimonioso para contigo mesmo, antes que te transformes em motivo de alheia dor ou raiz de desdita no meio em que vives, sendo humilhado posteriormente como decorrência da exaltação ou do esbanjamento pernicioso.


lc 14:27
Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9699
Capítulo: 31
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

E o que não leva a sua cruz. . .


Lucas, 14:27


Os seres humanos transitam no seu processo evolutivo, invariavelmente, crucificados aos problemas que elaboraram para eles mesmos, experimentando dores e amarguras graves, de que somente se libertarão quando se resolverem pela transformação interior, adotando comportamentos saudáveis. A verdadeira saúde é um estado íntimo de equilíbrio, de harmonia entre os desafiantes conflitos que a todos assaltam a cada instante, considerando-se a vulnerabilidade emocional e vivencial de que se encontram constituídos.


Não equipados interiormente para o autoenfrentamento, de que fogem quanto lhe permitem as possibilidades, movimentam-se em contínuas inquietações que os afetam, quase comprazendo-se nos transtornos que terminam por vencê-los.


A esses indivíduos tomados de incompletude se dirige Jesus, convocando-os à terapia da renovação espiritual, de modo queconduzam a cruz dos problemas, tornando-a leve, antes que se deixando esmagar pela conjuntura afligente.


Aos primeiros discípulos a proposta possuía uma interpretação literal, tendo-se em vista o estágio cultural e social da época, que não admitia condutas que se diferenciassem do que era imposto pelo status predominante. A liberdade encontrava-se amordaçada pela força do poder governamental e pela sombra coletiva que pairava soberana. Vindo diluí-la com o sol vibrante do Seu verbo e da Sua conduta, Jesus sabia que os Seus discípulos teriam que pagar o atrevimento de proclamar e viver a Nova Era, livres das injunções sacrificais propiciadas pela ignorância.


Por isso, deixou explícito que segui-lo representava perder a liberdade - aliás, mínima -, o direito à existência física; no entanto, esses eram valores de pequena monta, desde que a realidade do ser transcende às injunções materiais, estendendose pelo campo adimensional da imortalidade, representando, portanto, a aspiração máxima, e a cuja realização todos devem entregar-se com afã.


Os triunfos enganosos que não sobrevivem ao corpo, as honrarias que perdem o significado ante os sofrimentos, as alegrias da glória fantasiosa que logo passa, constituem, à luz profunda do Evangelho, distrações para o movimento físico do Espírito, ainda iludido com a transitoriedade da organização somática.


A sombra, que dificulta a visão da plenitude do ser, compraz-se com essas conquistas, anestesiando os centros do discernimento que detecta a fugacidade terrena, e que o Evangelho dilui com o esplendor majestoso do seu conteúdo moral e libertador.


O discurso de Jesus-Homem, conhecedor dos desafios e das dificuldades do ser humano, é todo um complexo processo de introspeção para o seu encontro com a realidade pessoal além da personalidade, em mergulho consciente no Self, como forma eficaz de anular os impositivos preponderantes do ego na conduta convencional.


Esse ser humano está fadado à glória estelar, que se desdobra da intimidade dos sentimentos virgens na direção da conquista dos valores imperecíveis do Espírito. No aparente paradoxo das propostas do Mestre, quais aborrecer-se dos familiares, do mundo, das paixões, preferindo o Reino de Deus, há um significado muito especial. Deixar os mortos enterrar os seus mortos, optar pela espada, pelo fogo, em vez de pela comodidade, pela paz estagnada, representa um convite severo à consciência para que se resolva pelo que lhe é mais importante. Esses ensinos estão fundamentados na lógica da imortalidade, ante a qual alteram-se as paisagens e aspirações humanas na conquista das questões secundárias ante as essenciais para a existência feliz, aquela que é duradoura e real.


Torna-se, inevitavelmente, necessária a decisão pela vida futura enriquecedora, que já começa no momento em que o ser desperta para a sua realidade, libertando-se dos impositivos constritores da dependência física.


Quem identifica um tesouro não mais se aquieta senão após consegui-lo, e logo se entrega à sua multiplicação de valor, de forma que possa atender a todos quantos se encontram à volta.


A família é o grupo social onde o Espírito se aprimora, aprofundando a sensibilidade do amor, lapidando as arestas das imperfeições, depurando-se das sujidades morais, limando as anfractuosidades dos sentimentos e condutas; que merece carinho, mas constitui campo de desenvolvimento e de conquistas, nunca prisão ou fronteira delimitadora e impeditiva dos grandes saltos na direção do triunfo sobre o Si.


A decisão do autoencontro, para o enfrentamento das paixões perturbadoras, rompe os interesses do clã e do grupo social sempre egoístas e temerários. A sombra que predomina empana a capacidade de compreender e de definir rumos, retendo a criatura na comodidade dos interesses próximos que dizem respeito ao ego, à segurança pessoal e ao vicioso encurralamento nos limites da proteção arquitetada e construída.


O ser, no entanto, é livre, e para tanto ama, sem reter-se ante as novas possibilidades que detecta a cada momento que cresce espiritualmente, antevendo o próprio futuro.


Nesse contexto, guerreia pela liberdade de movimento, de escolha, de direcionamento, de seleção de valores, não se demorando nos estreitos círculos dos cometimentos pessoais e dos feudos domésticos, porque a Humanidade é a sua meta, o Universo é o seu fanal. Jesus sabia dessa aspiração máxima e vivia-a integralmente, rompendo as amarras da sordidez da cultura escravagista e desprovida de infinitos.


Por isso, proclamava a espada da decisão que separa os indivíduos que se candidatam às alturas, em relação àqueles que se comprazem nos vales sombrios do imediatismo, das satisfações injustificáveis dos instintos, sem as claridades superiores da emoção.


Separar os operosos dos acomodados; dividir a sociedade, que já não se comporta feliz quando se conduzindo pela faixa da tradição, das heranças atávicas do passado sem idealismo;


romper com as imposições em predomínio na sociedade, por aspirar-se a mais amplos horizontes, àqueles que facultam visão de infinitude, eis o que propõe o Mestre sábio.


O homem parvo e comum contenta-se com um naco de pão para a sua fome do momento, sem dar-se conta de que o fenômeno se repetirá, tornando-se-lhe necessário prevê-lo e prover-se.


Esse indivíduo, porém, que desperta para uma compreensão integral da vida, não se detém mais ante os cadáveres em decomposição da sua época, as imposições sociais trabalhadas na superfície sem aprofundamento de significado, no realizar o que é conveniente em detrimento daquilo que deve fazer. . . Opta, naturalmente, pela postura desafiadora, sofrendo a incompreensão e a zombaria dos seus coevos ainda aturdidos na sombra coletiva que os envolve.


Jesus pagou pela audácia de perturbar o sono dos poderosos, de sacudir os embriagados dominadores de outras existências, de rebelar-se em relação às diretrizes da mentira acomodada, da exploração das mentes e dos corações pelos triunfadores da astúcia e da bajulação, infelizes, no entanto, todos eles, movimentando-se nos palácios vazios de objetivos enobrecedores onde se encontravam.


Desse modo, com a sua visão profunda de uma psicologia nova, propôs essa estranha moral, não convencional, revolucionária, quebrando as estruturas milenares de raça, de credo, de política, de sociedade trabalhadas na hediondez e na mentira.


Os Seus ensinos resplandecem claridade imortal, segurança emocional, harmonia estrutural, felicidade possível e próxima. A luz da Psicologia Profunda, carregar a cruz invisível é transformá-la em asas de ascensão, identificando os madeiros de dor e de sombra para alterar-lhes a constituição.


Não obstante as conquistas da inteligência, nas áreas da Ciência e da Tecnologia, ainda permanecem tabus e preconceitos que se encontram enraizados no inconsciente humano, exigindo que os idealistas, os que estão despertos, não se rebelem contra as conveniências estabelecidas, partindo para as realizações que lhes dizem respeito, na construção da sua realidade profunda e inevitável.


É óbvio que essa decisão lhes imporá cruzes de tormentos vários: no lar, em razão das conjunturas egoísticas dos familiares que se atribuem direitos sobre aqueles que lhes constituem o clã;


no grupo social, acostumado a desfrutar dos gozos que lhe são dispensados; no trabalho profissional, onde os interesses giram em torno do poder e do ter; nos relacionamentos fraternos, que sempre exigem dos outros aquilo que cada qual não consegue em relação a si mesmo. . .


Carregar, portanto, a sua cruz é não se submeter às imposições mesquinhas de quem quer que seja, tornando-se livre para aspirar e conseguir, para trabalhar e alcançar as metas da autoiluminação, tendo como modelo Jesus, que rompeu com tudo aquilo que era considerado ideal, estabelecido, legítimo, porém, predominante nos círculos viciados dos poderosos, que o túmulo também recebeu e consumiu na voragem da destruição dos tecidos, não, porém, das suas vidas.


Naqueles dias, o paganismo diluía-se, e Jesus veio no momento exato, contribuindo para a sua extinção.


As criaturas, no entanto, não se libertando totalmente das formalidades e imposições externas a que estavam acostumadas, reintroduziram no pensamento do Mestre galileu as suas formalidades asfixiantes, os seus dogmas infelizes, castrando as mais belas expressões da Mensagem.


Em face das conquistas modernas, especialmente na área das ciências psíquicas, da astrofísica, da química molecular, da física quântica, que desmistificaram a matéria, o Evangelho ressurgecom força e autenticidade confirmadas pelos imortais que retornam do túmulo para comprovar a indestrutibilidade da vida e as consequências do comportamento humano, sempre responsáveis pela felicidade ou desdita de cada um, abrindo espaços luminosos para a aquisição da paz e da felicidade. Mas, sem dúvida, é necessário que cada qual leve a sua cruz de responsabilidade, de iluminação e de eternidade.


lc 14:30
Desperte e Seja Feliz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Criar, freneticamente, atividades novas delegando o trabalho a outrem, por mais saudáveis que sejam as intenções, é passatempo a soldo do desequilíbrio.


Toda edificação exige planejamento e reflexão, esforço e trabalho estoico, especialmente nas obras do Bem.


Os começos são auspiciosos e rutilantes, assinalados pelo entusiasmo como pela emoção exacerbada.


No entanto, preservar e manter a ação nos dias sombrios e de monotonia constitui desafio, que nem todos têm coragem moral de enfrentar com a necessária altivez.


Como consequência imediata, as pessoas transitam de uma a outra experiência, de um a outro compromisso, abandonando-os todos sob a alegação de desentendimento.


Ressumam, então, os melindres injustificáveis, os ressentimentos.


E os desertores, porque incapazes de perseverarem nos deveres, passam por vítimas indefesas, atacando e mal falando do que antes lhes constituía emulação e arrebatamento.


Não são sensatos aqueles que abrem novas portas, cerrando os antigos acessos, edificam ou pretendem executar programas novos, em detrimento de outros que se encerram.


O homem de bem é perseverante e sempre disposto ao labor encetado.


Mantém-se discreto e silencia as suas ações benéficas, evitando alardear os feitos e os não executados. Fomenta a esperança e não transfere cargas para o seu próximo.


Atua, e o seu exemplo sensibiliza outros, que passam a ajudá-lo.


Não abandona o campo onde semeia, a pretexto algum.


Leva adiante a tua tarefa, por mais singela se te apresente.


Não a valorizes pelo volume que aparenta, porém pelos benefícios que propicia.


Enquanto outros se transferem de lugar por nonadas, permanece tu.


Não deixes ruir a tua construção e empenha-te para concluí-la.


Não faltam os companheiros entusiastas hoje, que amanhã se convertem em problemas, longe ou perto de ti.


Sê o mesmo sempre, no triunfo ou no insucesso, porfiando no bom combate.


Considerando esta questão, Jesus referiu-se, em bela e oportuna parábola, conforme narra Lucas, no capítulo quatorze, versículo trinta: (...) Este homem começou a edificar e não pôde acabar (a obra).


Chegar ao fim de uma empresa constitui um grave compromisso, apenas conseguido por aqueles que são honestos e conscientes no ideal a que se afervoram.


Os que deixam interrompida a edificação podem ser excelentes pessoas, todavia, os seus reais interesses estão em outras motivações que disfarçam com a solidariedade.


Não te aflijas por eles ou com eles, antes, segue o teu caminho e realiza a tua edificação saudável, confiando em Jesus que nunca nos abandona.


conquista do ideal será lograda quando o Ser interior, ditoso, comande os equipamentos que lhe estão à disposição, refletindo-se no indivíduo com um comportamento gentil, sem afetação, e nobre, sem presunção.


A mente que capta o Psiquismo Superior e canaliza-o através do cérebro, vitalizando o organismo, facilmente experimenta bem-estar, desfrutando de saúde plena.


Quando isso não ocorre, consome-se nas emanações absorvidas dos tóxicos que predominam na psicosfera ambiental, passando a assumir uma conduta pessimista derrotista, naufragando em perturbações que podem ser evitadas.


O Universo está mergulhado no Pensamento Cósmico, do qual se originou e de que se nutre.


És parte essencial dele.


E se quiseres manter-te em harmonia, deixa que as Suas irradiações te invadam, posicionando tua mente para preservar o equilíbrio da organização de que te utilizas, no processo atual da tua evolução.



José Herculano Pires

lc 14:12
Chico Xavier Pede Licença

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
Batuíra

Batuíra (Antônia Gonçalves da Silva), pioneiro da imprensa espírita em São Paulo, patrono do Clube dos Jornalistas Espíritas e do Grupo Espírita Emmanuel, figura de destaque na história do Espiritismo no Brasil. A Rua Espírita, do Lavapés, tem esse nome em virtude de ter sido aberta por Batuíra, que nela viveu e instalou as oficinas e a redação do jornal “Verdade e Luz”.


Meus amigos.

O texto escolhido por nossos instrutores da Vida Maior () recaiu na advertência do Senhor: — “quando derdes um festim, convidai os pobres e os estropiados…” (Lc 14:12)

Vemos nisso, em nível mais alto de deduções, a penúria espiritual do mundo e as mutilações de ordem moral que enxameiam na Terra, solicitando-nos a provisão necessária de amor e luz.

Sentimos hoje, talvez como nunca, o impositivo da distribuição dos recursos imprescindíveis da alma.

Em toda parte estamos cercados por um mundo sedento de socorro e esperança.

Nos decênios últimos, milhões de companheiros da Humanidade, que gravitavam em torno da comunidade planetária, voltaram ao Plano Físico impondo ao Orbe novas perspectivas de libertação e progresso.

Esmagadora percentagem dos recém-chegados, através das portas da reencarnação, no fundo não se constitui de seres mais adiantados espiritualmente e sim de legiões imensas que aguardavam oportunidade para o retorno à experiência no lado mais denso da vida.

Isso vem criando os desníveis que conhecemos e os desequilíbrios que transparecem atualmente de quase todos os setores da atividade humana.

Estamos na residência física do planeta assim como grande família que recebeu apressadamente e sem a devida preparação largo acréscimo de parentes que há muito tempo viviam distantes, a exigir-nos agora providências múltiplas para que consigamos todos viver, conviver e sobreviver.

É, decerto, a hora do festim da inteligência em que somos todos induzidos a cooperar com os nossos irmãos para que disponham de possibilidades básicas na existência, de modo a alcançarem os objetivos de segurança e evolução a que demandam.

Aprendemos a repartir o pão.

Atingimos o momento de estender a paciência e a tolerância.

Temos doado apoio afetivo aos entes mais caros. Chegou o instante de exteriorizarmos o coração em forma de entendimento e de amor.

Divulgação dos nossos princípios espíritas-evangélicos, não só de maneira determinada, mas por todas as formas que se nos façam possíveis.

Iluminar os caminhos e suportar os que transitam por eles carregando desespero ou desânimo, angústia ou perturbação.

Dar as mãos aos companheiros da estrada e ouvir-lhes os doestos e injúrias, as blasfêmias e lamentações com espírito de socorro e de paz.

Trabalhemos, sim, trabalhemos sempre mais, esparzindo os conhecimentos que nos honorificam a vida pelo acréscimo da Misericórdia Divina.

Antes de tudo, tanto quanto pudermos, solicitemos a todos, ou melhor, a cada um de nós, serenidade e serviço junto daqueles amados nossos, na órbita do lar, para que a tranquilidade e a bênção nos vivifiquem no desempenho dos deveres que o Senhor nos atribui.

Os pais difíceis, o filho problema, o esposo complexo, a esposa em desequilíbrio, o companheiro enigma e todos aqueles que se nos vinculam à experiência pessoal, transformados para nós em desafios inquietantes à nossa capacidade de entender e de amar — todos eles, os que se nos apresentam na moldura da provação — se erigem como sendo os necessitados a que nos cabe servir no festim da compreensão.

Pedimos determinadas concessões a Jesus e Jesus nos solicita determinados tipos de trabalho em Sua Seara de Infinito Amor. E essa seara começa de nossa própria casa.

Amemo-nos como Jesus nos amou. (Jo 15:12)

Esta será talvez para nós todos, agora, na atualidade do Mundo, a maior mensagem.


Os parentes extraviados


Irmão Saulo

Que somos todos irmãos perante Deus, nosso Pai, é ponto pacífico desde o advento do Cristianismo. Mas para figurar a grande família humana temos de admitir os graus de parentesco. Nossos irmãos que se extraviaram nos caminhos da reencarnação, perdendo-se nos descampados da zona etérea que circunda o planeta, são os nossos parentes que agora estão voltando ao convívio terreno. Enquistaram-se no espaço em núcleos estagnados, revivendo por séculos experiências há muito superadas, no abuso do seu livre arbítrio. Agora, nesta fase de transição da evolução planetária, são obrigados a retornar e temos de recebê-los, dividindo com eles o pão de nossas novas experiências.

A mensagem de Batuíra confirma outras muitas mensagens recebidas no meio espírita, desde o tempo de Kardec, sobre o crescimento da população terrena. Mas Batuíra nos oferece algumas informações novas: são milhões os que voltaram nos últimos decênios; essa volta em massa nos obriga a apressar a acomodação de todos e a preparar acomodações para outros que virão; entre os recém-chegados, a maioria esmagadora é de espíritos necessitados de esclarecimentos; mas há naturalmente espíritos adiantados que vêm auxiliar-nos a acomodá-los; de tudo isso resulta a abertura de novas perspectivas de libertação e progresso para a vida terrena.

Estamos no “festim da inteligência” porque os pobres e estropiados que vêm agora sentar-se à nossa mesa são inteligências que anseiam por participar das conquistas que fizemos durante a sua ausência. Essas conquistas da nossa inteligência são partidas como o pão na mesa do banquete espiritual que estamos vivendo na Terra. A divulgação do Espiritismo — a mais alta conquista efetuada no Planeta deve acelerar-se e intensificar-se por todos os meios possíveis, para que não falte a nenhum dos novos comensais a parcela de luz de que necessita.


lc 14:26
Caminhos de Volta

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires

Lutas em casa, parentes contrários às nossas ideias — principalmente às ideias espíritas — às vezes com tantos contratempos em nosso desfavor, foram os assuntos que nos ocuparam a atenção em nossa reunião. Muitos companheiros opinando e muitos pareceres como que a se contradizerem. Seria justo deixá-los, os familiares divergentes, entregues a si mesmos, pois não nos esposam os pontos de vista? Seria melhor discutir com eles, lutar pela verdade? As trocas de ideias entre nós seguiam essa linha, quando O Livro dos Espíritos () nos deu à meditação a questão 221. No término do nosso encontro, Emmanuel, com a pontualidade de sempre, escreveu, mais sobre o tema de nossas conversações do que sobre o tema do livro.


DESCRENTES QUERIDOS

Comumente, somos defrontados pelos companheiros marcados por incompreensões do grupo doméstico, em matéria religiosa.

Aceitam os princípios do Cristianismo Redivivo, que os entes amados não admitem ainda.

Regozijam-se na certeza da sobrevivência, além da morte; reconfortam-se no trato com amigos espirituais domiciliados no Mais Além; edificam-se na ideia da reencarnação e compreendem os elevados misteres da mediunidade, mas sofrem o antagonismo de seres estimáveis transitoriamente incapazes de lhes compartilhar o mesmo nível de elevação e progresso.

Se isso te ocorre na experiência diária, não convertas a luz interior das convicções que te beneficiam em martelo que te espanque a estrutura familiar, comprometendo-lhe a segurança.

Empenha-te a servir na lavoura da libertação quanto possas; entretanto, se a fé que te orienta é motivo a desajustes crônicos, não abandones os descrentes queridos, a pretexto de exaltar a Obra de Deus.

Mantém o equilíbrio do lar, embora sem qualquer servidão que te anule o pensamento livre, sustentando a tranquilidade dos que te cercam e aplicando em casa, com discrição e silêncio, as lições que te compõem a crença e baseiam os raciocínios.

Talvez não possas comungar, de imediato, as tarefas renovadoras nas assembleias dos irmãos de trabalho, compromisso, mas podes exercer o dom de crer e servir ao lado da equipe caseira que te pede prática e testemunho.

Pais difíceis, em muitos casos, são credores exigentes a te solicitarem o resgate de débitos passados em serviço de renunciação permanente. Esposa e esposo, filhos e filhas, tanto quanto amigos e irmãos não só por vezes te cobram dívidas que ficaram à distância, nas trilhas do espaço e do tempo, como também quase sempre são criaturas, às quais prometeste assistência e apoio, antes do berço terrestre, em forma de sacrifício pessoal para se fazerem as criaturas providenciais que podem e devem ser.

Não menosprezes os familiares que a Lei Divina te confiou.

Quanto puderes, auxilia-os na compreensão gradativa da evolução e da vida.

Quando Jesus nos adverte a deixarmos os pais e os entes amados para conseguirmos ser seus discípulos, (Lc 14:26) não nos induzia a abandoná-los e sim nos pedia renunciarmos à felicidade de ser por eles compreendidos, de modo a amá-los, mais profundamente, qual Ele mesmo, o próprio Cristo, nos ama e sempre nos amou.



lc 14:26
Família

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires

Declara o mandamento expresso da Lei Antiga:

— “Honrarás pai e mãe.” (Ex 20:12)

E Jesus, mais tarde, em complementação das verdades celestes, afirmou positivo:

— “Eu não vim destruir a Lei.” (Mt 5:17)

Entretanto, no decurso do apostolado divino, o Senhor chega a dizer:

— “Aquele que não renunciar ao seu pai e à sua mãe não é digno de ser meu discípulo.” (Lc 14:26)

Ao primeiro exame, surge aparente desarmonia nos textos da lição. Contudo, é preciso esclarecer que Jesus não nos endossaria qualquer indiferença para com os benfeitores terrenos que nos ofertam a bênção do santuário físico.

O Mestre exortava-nos simplesmente a desistir da exigência de sermos por eles lisonjeados ou mesmo compreendidos.

Prevenia-nos contra o narcisismo pelo qual, muitas vezes, no mundo, pretendemos converter nossos pais em satélites de nossos pontos de vista.

Devemos, sim, renunciar ao egoísmo de guardá-los por escravos de nossos caprichos, no cotidiano, a fim de que lhes possamos dignificar a presença, com a melhor devoção afetiva, perfumada de humildade pura e de carinho incessante.

Em tempo algum, pode um filho, por mais generoso, solver para com os pais a dívida de sacrifício e ternura a que se encontra empenhado.

A Terra não dispõe de recursos suficientes para resgatar os débitos do berço no qual retornamos em nome do Criador, para a regeneração ou elevação de nossos próprios destinos.

Lembra-te ainda do Mestre Incomparável confiando a divina guardiã de seus dias ao apóstolo fiel, diante da cruz e não te creias, em nome do Evangelho, exonerado da obrigação de honrar teus pais humanos, em todos os passos e caminhos do mundo, porque no devotamento incansável dos corações, que nos abrem na Terra as portas da vida, palpita, em verdade, o amor inconcebível do próprio Deus.



lc 14:26
Irmãos Unidos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires

Disse o Cristo: “Há muitas moradas na casa do Pai.” (Jo 14:2)

Sem Allan Kardec não perceberíamos que o Mestre relaciona os mundos que enxameiam na imensidade cósmica, a valerem por escolas de experiência, nos objetivos da ascensão espiritual.


Disse o Cristo: “Necessário é nascer de novo.” (Jo 3:7)

Sem Allan Kardec, não saberíamos que o Sublime Instrutor não se refere à mudança íntima da criatura, nos grandes momentos da curta existência física, e sim à lei da reencarnação.


Disse o Cristo: “Se a tua mão te escandalizar, corta-a; ser-te-á melhor entrar na vida aleijado que, tendo duas mãos, ires para o inferno.” (Mt 5:30)

Sem Allan Kardec, não concluiríamos que o Excelso Orientador se reporta às grandes resoluções da alma culpada, antes do renascimento no berço humano, com vistas à regeneração necessária, de modo a não tombar no sofrimento maior, em regiões inferiores ao planeta terrestre.


Disse o Cristo: (Lc 14:26) “Quem vier a mim e não deixar pai e mãe, filhos e irmãos, não pode ser meu discípulo.”

Sem Allan Kardec, não reconheceríamos que o Divino Benfeitor não nos solicita a deserção dos compromissos para com os entes amados e sim nos convida a renunciar ao prazer de sermos entendidos e seguidos por eles, de imediato, sustentando, ainda, a obrigação de compreendê-los e servi-los por nossa vez.


Disse o Cristo: “Perdoai não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.” (Mt 18:22)

Sem Allan Kardec, não aprenderíamos que o Mestre não nos inclina à falsa superioridade daqueles que anelam o Reino dos Céus tão somente para si próprios, e sim nos faz sentir que o perdão ê dever puro e simples, a fim de não cairmos indefinidamente nas grilhetas do mal.


Disse o Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)

Sem Allan Kardec, desconheceríamos que o raciocínio não pode ser alienado em assuntos da fé e que a religião deve ser sentida e praticada, estudada e pesquisada, para que não venhamos a converter o Evangelho em museu de fanatismo e superstição.


Cristo revela.

Kardec descortina.


Diante, assim, do Três de Outubro que nos recorda o natalício do Codificador, enderecemos a ele, onde estiver, o nosso preito de reconhecimento e de amor, porquanto todos encontramos em Allan Kardec o inolvidável paladino de nossa libertação.




Francisco Cândido Xavier

lc 14:12
Dádivas Espirituais

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier

Recomendou-nos Jesus: “Quando fizerdes um festim, convidai para ele os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos; e estareis felizes porque não terão meios para vo-lo retribuir; porque isso vos será retribuído na ressurreição dos justos.” — (Lc 14:12).

E em verdade, a beneficência hoje é uma iniciativa mundial de socorro aos que trazem os estigmas da fome e do sofrimento físico. Jesus, porém, não se esqueceu dos que choram espoliados e infelizes. Foi Ele mesmo que incluiu no Sermão da Montanha a promessa aos desventurados: — “Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.” — (Mt 5:4).

Entre os aflitos, no entanto, registramos sobretudo, os corações sensíveis que perderam entes queridos, que lhes deixaram o convívio pelos impositivos da transferência desses mesmos entes queridos, para a Vida Espiritual.

Cada mensagem dos comunicantes, assinalada neste volume, reconfortando os familiares que ficaram no mundo físico, equivale a valioso conjunto de refeições aos companheiros em penúria, que tantas vezes, contemplam inutilmente as vitrines de uma panificadora comum.

Este volume é especialmente dedicado aos irmãos que choram a ausência de seres amados que os precederam na Grande Mudança.

Pais desalentados; mães agoniadas pela saudade e pela dor; filhos desajustados pela falta dos genitores que os amavam e defendiam; jovens golpeados pela angústia, perante a ausência de criaturas queridas que os orientavam nos tumultos da existência; viúvas que sofrem a separação dos companheiros dignos que lhes tutelavam a vida e viúvos que se sentem lesados nos mais íntimos sentimentos com a saudade das companheiras que os deixaram a sós nas dificuldades e vicissitudes do estágio terrestre, encontrarão nestas páginas a consolação e a fé na Imortalidade, capazes de lhes reconstruir a esperança e refazer as energias.

Agradeçamos a Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor, as dádivas espirituais deste livro, e que Ele, Nosso Amado Companheiro, nos inspire e abençoe.



Uberaba, 12 de setembro de 1993.



André Luiz

lc 14:13
Os mensageiros

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 43
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Os preparativos espirituais para a reunião eram ativos e complexos.

Chegamos de regresso à residência de Dona Isabel, quando faltavam poucos minutos para as dezoito horas e já o salão estava repleto de trabalhadores em movimento.

Observando, com estranheza, determinadas operações, fiz algumas perguntas ao nosso orientador, que me esclareceu com bondade:

— Realizar uma sessão de trabalhos espirituais eficientes não é coisa tão simples. Quando encontramos companheiros encarnados, entregues ao serviço com devotamento e bom ânimo, isentos de preocupação, de experiências malsãs e inquietações injustificáveis, mobilizamos grandes recursos a favor do êxito necessário. Claro que não podemos auxiliar atividades infantis, nesse terreno. Quem não deseje cuidar de semelhantes obrigações, com a seriedade devida, poderá esperar fatalmente pelos Espíritos menos sérios, porquanto a morte física não significa renovação para quem não procurou renovar-se. Onde se reúnam almas levianas, aí estará igualmente a leviandade. No caso de Isabel porém, há que lhe auxiliar o esforço edificante. Em todos os setores evolutivos, é natural que o trabalhador sincero e eficiente receba recursos sempre mais vastos. Onde se encontre a atividade do bem, permanecerá a colaboração espiritual de ordem superior.

Calara-se o bondoso amigo.


Continuei reparando as laboriosas atividades de alguns irmãos que dividiam a sala, de modo singular, utilizando longas faixas fluídicas. Aniceto veio em socorro da minha perplexidade, explicando, atencioso:

— Estes amigos estão promovendo a obra de preservação e vigilância. Serão trazidas aos trabalhos de hoje algumas dezenas de sofredores e torna-se imprescindível limitar-lhes a zona de influenciação neste templo familiar. Para isso, nossos companheiros preparam as necessárias divisões magnéticas.

Observei, admirado, que eles magnetizavam o próprio ar.

Nosso instrutor, porém, informou, gentil:

— Não se impressione, André. Em nossos serviços, o magnetismo é força preponderante. Somos compelidos a movimentá-lo em grande escala.

E, sorrindo, concluiu:

— Já os sacerdotes do antigo Egito não ignoravam que, para atingir determinados efeitos é indispensável impregnar a atmosfera de elementos espirituais, saturando-a de valores positivos da nossa vontade. Para disseminar as luzes evangélicas aos desencarnados, são precisas providências variadas e complexas, sem o que, tudo redundaria em aumento de perturbações. Este núcleo é pequenino, considerado do ponto de vista material, mas apresenta grande significação para nós outros. É preciso vigiar, não o esqueçamos.

Enquanto as atividades de preparação espiritual seguiam intensas, Dona Isabel e Joaninha, noutra ordem de serviço, chegaram ao salão, dispondo arranjos diferentes. Usaram, largamente, a vassoura e o espanador. Revestiram a mesa de toalha muito alva e trouxeram pequenos recipientes de água pura.

A uma ordem de um dos superiores daquele templo doméstico, espalharam-se os vigilantes, em derredor da moradia singela. Nos menores detalhes, estava a nobre supervisão dos benfeitores. Em tudo a ordem, o serviço e a simplicidade.


Logo após alguns minutos além das dezoito horas, começaram a chegar os necessitados da Esfera invisível ao homem comum.

Se fosse concedida à criatura vulgar uma vista de olhos, ainda que ligeira, sobre uma assembleia de Espíritos desencarnados, em perturbação e sofrimento, muito se lhes modificariam as atitudes na vida normal. Nessa afirmativa, devemos incluir, igualmente, a maioria dos próprios espiritistas, que frequentam as reuniões doutrinárias, alheios ao esforço autoeducativo, guardando da espiritualidade uma vaga ideia, na preocupação de atender ao egoísmo habitual. O quadro de retificações individuais, após a morte do corpo, é tão extenso e variado que não encontramos palavras para definir a imensa surpresa.

Aqueles rostos esqueléticos causavam compaixão. Chegavam ao recinto aquelas entidades perturbadas, em pequenos magotes, seguidas de orientadores fraternais. Pareciam cadáveres erguidos do leito de morte. Alguns se locomoviam com grande dificuldade. Tínhamos diante dos olhos uma autêntica reunião de “coxos e estropiados”, segundo o símbolo evangélico. (Lc 14:13)

— Em maioria, — esclareceu Aniceto, — são irmãos abatidos e amargurados, que desejam a renovação sem saber como iniciar a tarefa. Aqui, poderemos observar apenas sofredores dessa natureza, porque o santuário familiar de Isidoro e Isabel não está preparado para receber entidades deliberadamente perversas. Cada agrupamento tem seus fins.


Com efeito, os recém-chegados estampavam profunda angústia na expressão fisionômica. As senhoras em pranto eram numerosas. O quadro consternava. Algumas entidades mantinham as mãos no ventre, calcando regiões feridas. Não eram poucas as que traziam ataduras e faixas.

— Muitos, — disse-nos o mentor, — não concordam ainda com as realidades da morte corporal. E toda essa gente, de modo geral, está prisioneira da ideia de enfermidade. Existem pessoas, e vocês, como médicos, as terão conhecido largamente, que cultivam as moléstias com verdadeira volúpia. Apaixonam-se pelos diagnósticos exatos, acompanham no corpo, com indefinível ardor, a manifestação dos indícios mórbidos, estudam a teoria da doença de que são portadoras, como jamais analisam um dever justo no quadro das obrigações diárias, e quando não dispõem das informações nos livros, estimam a longa atenção dos médicos, os minuciosos cuidados da enfermagem e as compridas dissertações sobre a enfermidade de que se constituem voluntárias prisioneiras. Sobrevindo a desencarnação, é muito difícil o acordo entre elas e a verdade, porquanto prosseguem mantendo a ideia dominante. Às vezes, no fundo, são boas almas, dedicadas aos parentes do sangue e aproveitáveis na esfera restrita de entendimento a que se recolhem, mas, no entanto, carregadas de viciação mental por muitos séculos consecutivos.

E num gesto diferente, nosso instrutor considerou:

— Demoramo-nos todos a escapar da velha concha do individualismo. A visão da universalidade custa preço alto e nem sempre estamos dispostos a pagá-lo. Não queremos renunciar ao gosto antigo, fugimos aos sacrifícios louváveis. Nessas circunstâncias, o mundo que prevalece para a alma desencarnada, por longo tempo, é o reino pessoal de nossas criações inferiores. Ora, desse modo, quem cultivou a enfermidade com adoração, submeteu-se-lhe ao império. É lógico que devemos, quando encarnados, prestar toda a assistência ao corpo físico, que funciona, para nós, como vaso sagrado, mas remediar a saúde e viciar a mente são duas atitudes essencialmente antagônicas entre si.

A palestra era magnificamente educativa; entretanto, o número crescente de entidades necessitadas chamava-nos à cooperação. Muitas choravam baixinho, outras gemiam em voz mais alta.

Depois de longa pausa, Aniceto advertiu:

— Vamos ao serviço. Para nós, cooperadores espirituais, os trabalhos já começaram. A prece e o esforço dos companheiros encarnados representarão o termo desta reunião de assistência e iluminação em Jesus Cristo.




[Os capítulos do n.° 43 ao 48, dizem respeito às observações e estudos efetuados por André Luiz em uma reunião de trabalhos espirituais na  residência de Dona Isabel.]



Eliseu Rigonatti

lc 14:15
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Eliseu Rigonatti
(Mt 22:1-46; Lc 14:15-24)
1 E respondendo, Jesus lhes tornou a falar segunda vez em parábolas, dizendo:

2 O reino dos céus é semelhante a um homem rei, que fez as bodas a seu filho.


3 E mandou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, mas eles recusaram ir.


4 Enviou de novo outros servos, com este recado: Dizei aos convidados: Eis aqui tenho preparado o meu banquete, os meus toiros e os animais cevados estão já mortos, e tudo pronto; vinde às bodas.


5 Mas eles desprezaram o convite; e se foram, um para a sua casa de campo, e o outro para o seu tráfico.


6 Outros, porém, lançaram mão dos servos que ele enviara, e depois de os haverem ultrajado, os mataram.


7 Mas o rei, tendo ouvido isto, se irou; e, tendo feito marchar os seus exércitos, acabou com aqueles homicidas, e pôs fogo à sua cidade.


8 Então disse aos seus servos: As bodas com efeito estão aparelhadas. mas os que estavam convidados não foram dignos de se acharem no banquete.


9 Ide pois às saídas das ruas, e a quantos achardes, convidai-os para as bodas.


10 E tendo saído os seus servos pelas ruas, congregaram todos os que acharam, maus e bons; e ficou cheia de convidados a sala do banquete das bodas.


11 Entrou depois o rei para ver os que estavam à mesa, e viu ali um homem, que não estava vestido com veste nupcial.


12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo vestido nupcial?


Mas ele emudeceu.


13 Então disse o rei aos seus ministros: Atai-o de pés e mãos e lançai-o nas trevas exteriores; aí haverá choro e ranger de dentes.


14 Porque são muitos os chamados, e poucos os escolhidos.


O rei é Deus. As bodas do filho são a chegada do Evangelho à terra. Os servos são os apóstolos e os demais missionários, que se encarnaram na terra, para ensinarem as leis divinas. Os primeiros convidados são o povo hebreu, que já estava preparado para compreender as novas lições. Mas este povo repeliu o Mestre, e para o seio do Evangelho foram chamados todos os povos da terra. Porém, não basta apenas ser chamado para que se entre no reino dos Céus; é preciso revestir-se da veste nupcial. A veste nupcial simboliza a nova vida, que deve ser vivida de acordo com os preceitos de Jesus; torna-se necessário abandonar as antigas paixões, que eram senhoras da alma. Querer penetrar no reino dos céus, sem primeiro abjurar de todo o mal e reformar-se complétamente para o bem, não é possível. E como são poucos os que se reformam segundo o Evangelho, poucos são os escolhidos, embora o Evangelho seja pregado a um grande número.


Aplicando-se esta parábola ao Espiritismo, vemos que os primeiros chamados para o seio dele foram os sábios e pessoas esclarecidas, porque lhes seria mais fácil compreenderem os fenômenos. Depois de intermináveis discussões a ciência repeliu o Espiritismo, e vimos então que ele se espalhou por todas as classes sociais, realizando o muitos são os chamados. Mas como o Espiritismo oferece a todos uma clara compreensão das leis divinas, é de esperar-se que muitos serão os escolhidos.


A QUESTÃO DO TRIBUTO


(Mc 12:13-17; Lc 20:20-26)

15 Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si, como o surpreenderiam no que falasse.


16 E enviam-lhe seus discípulos juntamente com os herodianos, que lhe disseram: Mestre, nós sabemos que és verdadeiro, e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, e não se te dó de ninguém, porque não fazes acepção de pessoas;


17 Dize-nos pois, qual é o teu sentimento: é lícito dar tributo a César, ou não?


18 Porém Jesus, conhecendo a sua malícia, disse-lhes: Porque me tentais, hipócritas?


19 Mostrai-me cá a moeda do censo. E eles lhe apresentaram um dinheiro.


20 E Jesus lhes disse: De quem é esta imagem e inscrição?


21 Responderam eles: De César. Então lhes disse Jesus: Pois dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.


22 E quando ouviram isto, se admiraram, e, deixando-o, se retiraram.


Conquanto a questão do tributo fosse uma cilada, que armavam a Jesus, pois aos Judeus aborrecia pagá-lo, e nada podiam fazer contra os Romanos conquistadores, que o recebiam, Jesus aproveita o ensejo para legar uma lição aos encarnados. Como espíritos encarnados que somos, devemos respeitar as leis da terra, sem que nos esqueçamos de cumprir as leis divinas.


ACERCA DA RESSURREIÇÃO


(Mc 12:18-27; Lc 20:27-40)
23 Naquele dia vieram a ele os saduceus que dizem não haver ressurreição, e lhe fizeram esta pergunta:

24 Dizendo: Mestre, Moisés disse que se morrer algum quë não tenha filho, seu irmão se case com sua mulher, e dê sucessão a seu irmão.


25 Ora entre nós havia sete irmãos; depois de casado faleceu o primeiro; e porque não teve filho, deixou sua mulher, a seu irmão.


26 O mesmo sucedeu ao segundo, e terceiro, até ao sétimo.


27 E ultimamente, depois de todos, faleceu também a mulher.


28 A qual dos sete, logo, pertencerá a mulher na ressurreição? porque todos foram casados com ela.


29 E respondendo Jesus, lhes disse: Errais, não sabendo as Escrituras, nem o poder de Deus.


30 Porque depois da ressurreição, nem as mulheres terão maridos, nem os maridos, mulheres, mas serão como os anjos de Deus no céu.


A palavra ressurreição significa o ato de o espírito desencarnar, e ressurgir pleno de vida no mundo espiritual. Os laços do sangue unem determinadas pessoas sob uma mesma família, somente aqui na terra. E então temos a relação de parentesco: pais e filhos, marido e mulher et cetera Porém, no mundo espiritual cessam as relações transitórias de parentesco, para dar lugar apenas à relação fraternal; todos somos irmãos e filhos de um único Pai, que é Deus.


31 E sobre a ressurreição dos mortos, vós não tendes lido o que Deus disse, falando convosco.


32 Eu sou o Deus de Abrahão, e o Deus de Isaac, e o Deus de Jacob? Ora Deus não o é de mortos, mas de vivos.


33 E a gente do povo, ouvindo isto, estava admirada da sua doutrina.


Jesus nos ensina que Deus não é pai de mortos, porque não existem mortos. Nós somos espíritos imortais, habitantes temporários da terra, onde usamos um corpo de carne. Quando este corpo não servir mais para nosso progresso, nós desencarnamos, isto é, deixaremos o corpo e passaremos a viver no mundo espiritual, continuando nossa vida pela eternidade.


A morte não existe, O que chamamos morte é o simples fenômeno de se desatarem os laços que prendiam o espírito ao corpo. Uma vez desatados esses laços, o espírito passa para o mundo espiritual; e o corpo se desintegra, volvendo para o grande reservatório da natureza. Do outro lado do túmulo a vida continua plena, bela e cheia de magníficas oportunidades de elevação para Deus.


Dizendo Jesus que Deus é pai de Abrahão, de Isaac e de Jacob, quis dizernos que ele é o pai de todos, não importa quem seja o indivíduo, suas posses, sua cor, seu credo político ou religioso.


O GRANDE MANDAMENTO


(Mc 12:28-34; Lc 10:25-28)

34 Mas os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, se ajuntaram em conselho.


35 E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, lhe perguntou:

36 Mestre, qual é o grande mandamento da lei?


37 Jesus lhe disse: Amarás ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda tua alma, e de todo o teu entendimento.


38 Este é o máximo e o primeiro mandamento.


39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás a teu próximo como a ti mesmo.


40 Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas.


Jesus substitui o Decálogo, isto é, os dez mandamentos de Moisés, pelos dois simples e explícitos mandamentos acima.


Quem ama a Deus sobre todas as coisas, presta culto em espírito e verdade unicamente a ele, que é nosso Pai, não adorando imagens de qualquer espécie, e respeitando seu sagrado nome. Santifica não somente um dos dias da semana, mas todos os dias, todas as horas e todos os minutos, por meio de um viver reto e digno.


Quem ama ao próximo como a si mesmo, honra a seu pai e à sua mãe, não mata, não comete adultério, não levanta falso testemunho, e não cobiça coisa alguma de quem quer que seja. Tinha pois razão Jesus, ao ensinar ao fariseu orgulhoso e tentador, que amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, é um mandamento que resume admiravelmente toda a lei de Moisés e tudo o que disseram os profetas.


CRISTO FILHO DE DAVID


(Mc 12:35-37; Lc 20:41-44)
41 Estando juntos os fariseus, lhes fez Jesus esta pergunta:

42 Dizendo: Que vos parece a vós do Cristo? de quem é ele filho?


Responderam-lhe: De David.


43 Jesus lhes replicou: Pois como lhe chama David, em espirito, Senhor, dizendo:

44 Disse o Senhor ao meu Senhor: Senta-te à minha direita, até que eu reduza os teus inimigos a servirem de escabelo de teus pés?


45 Se pois David o chama seu Senhor, como é ele seu filho?


46 E não houve quem lhe pudesse responder uma só palavra; e daquele dia em diante, ninguém mais ousou fazer-lhe perguntas.


Os sacerdotes explicam as Escrituras pelo lado material unicamente, isto é, ao pé da letra, sem lhe entenderem o significado espiritual. Daí a contradição que Jesus lhes aponta nos textos sagrados, e para a qual não puderam dar-lhe explicação.


Por parte da carne, Jesus podia descender de David; porém, não pelo lado do espírito. Pelo lado espiritual Jesus é infinitamente superior a David, o qual, compreendendo isto, o chama de seu Senhor, em seus salmos inspirados.



Vinícius

lc 14:25
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 105
Página: 235
Vinícius

"Voltando-se Jesus para a grande multidão que o acompanhava, disse: Quem não colocar minha doutrina acima do pai, mãe, irmão, mulher e filhos e até da própria vida, não pode ser meu discípulo. Aquele que não transportar a sua cruz e não renunciar a tudo quanto tem, tão-pouco pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, querendo construir uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas da despesa, para ver se tem com que acabar a obra? E Isto para não acontecer que, após haver lançado os alicerces, e não a podendo acabar, dê ensejo a ser escarnecido, dizendo-se: Aquele homem começou a construir e não pôde acabar. "


(Evangelho.)


Por aqui se vê que Jesus não se preocupava com o número avultado de prosélitos que porventura se reunissem em torno do ideal que anunciava. Ele queria homens compenetrados, convencidos e perfeitamente cônscios dos seus deveres, e da grande responsabilidade que assumiam perante Deus em suas próprias consciências. Pouco se lhe dava que a turba-multa inconsciente e curiosa que o seguia debandasse. A multidão que se move como as vagas impelidas pelo vento é irresponsável. Com a facilidade com que se entusiasma num momento dado, arrefece também diante do primeiro obstáculo a remover.


Jesus não pretendia arrebatar, mas convencer. Não hipnotizava atuando sobre os sentidos por meio de aparatosos ritualismos: dirigia-se à razão, falava aos corações.


Jamais intentou granjear adeptos iludindo-os com falazes promessas. Salientou bem as dificuldades que teriam a vencer, e precisou com a máxima clareza as condições que deveriam preencher os que quisessem ser seus discípulos. Não ocultou a escabrosidade do carreiro. Comparou-o mesmo com a trajetória do Calvário, determinando que cada um deve levar sua cruz, se quiser segui-lo.


Para ser ainda mais claro, aconselhou aqueles que pretendessem seguir-lhe as pegadas a medirem primeiramente suas forças, assim como o homem que, tendo em vista construir uma obra, deve balançar previamente seus haveres para evitar ridículos insucessos.


O verdadeiro Cristianismo, portanto, não se interessa pela quantidade, mas sim pela qualidade.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 14:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 32
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 14:1-6


1. E aconteceu que ao vir ele (Jesus) à casa de um dos chefes fariseus, no sábado, para comer pão, este o estava observando.

2. E eis que certo homem hidrópico estava diante dele.

3. E respondendo Jesus falou aos doutores da lei e fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não"?

4. Eles calaram-se. E tocando, curou-o e libertou-o,

5. e a eles disse: "qual de vós, se cair no poço um filho ou um boi, imediatamente não o levanta, mesmo em dia de sábado"?

6. E não puderam responder a isso.



Este trecho e os três seguintes pertencem ao mesmo episódio: um almoço na casa "de certo chefe fariseu" (tínos tôn archóntôn pharisaíôn), ou seja, de algum dos membros influentes do partido, porque os fariseus jamais tiveram o que pudesse denominar-se um "chefe" oficial. No entanto, havia vários membros do partido que, por sua posição social, cultural, política ou financeira, gozavam de maior prestígio, e eram considerados "archontes" (principais, destacados, influentes, chefes etc.) .


O que convidou Jesus parece que era simpático ao Mestre, como veremos pela atenção e delicadeza com que O trata, e pelas lições de perfeição que recebe, num grau bem mais elevado que o da plebe. E o convite, mesmo depois de tantas acusações feitas a Jesus e de Suas invectivas contra os fariseus demonstra que havia, pelo menos, admiração e desejo de aprender. Não obstante, o anfitrião não deixa de observá-Lo.


A expressão "comer pão" era corrente em hebraico para significar uma refeição sem formalismo.


Ao entrar em casa dos fariseus Jesus vê diante de si (émprosthen autoú) um hidrópico. Dizem os hermeneutas que no oriente há mais liberdade de alguém penetrar na casa de estranhos, do que um ocidental permitiria, e por isso o hidrópico deve ter entrado ao ver Jesus para já dirigir-se. Mas quem nos diz que o hidrópico era um mendigo? podia até ser um dos convidados. Nem só os mendigos adoecem de hidropisia. Ou podia ser um dos agregados ou empregados. O texto diz que Jesus "viu diante de si", dando a entender que o enfermo já estava na casa. E o verbo apolyô não significa rigorosamente, nem apenas, "despedir" (dando ideia de que se manda embora uma pessoa), mas também "libertar".


O fato é que Jesus aproveita o ensejo e pergunta se é licito curar no sábado, como o fizera na sinagoga (LC 6:9; vol. 2) com o homem da mão atrofiada. Já fora criticado por fazê-lo (LC 13:14), mas sempre ensinou que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado (MT 12:8 e LC 6:5; vol. 2).


Como não pudessem responder sobre a liberdade ou não do ato, o Mestre não perde tempo: toca o enfermo, despejando sobre ele Seus poderes e Seu magnetismo curador, e liberta-o da enfermidade; além de curá-lo, deixa-o livre. Não exige declaração de fé, como fizera em outros casos, nem avisa quanto ao perigo de uma recaída, se tornasse a errar. Por faltarem esses pormenores é que preferimos traduzir apolyô por "libertar": o curado estava libertado do carma.


Depois prossegue na argumentação, demonstrando aos presentes que, se eles libertam um filho ou um boi, quando caem num poço num dia de sábado por que não poderia Ele faze-lo a uma criatura huma na? Por que um filho merece mais que um estranho? Não sofrem ambos? E por que um boi vale mais, por ser "nosso", do que um irmão, filho do mesmo Pai celestial ?


A comparação já fora feita com "um boi e um asno" (MT 12:11; LC 13:15). Agora aparece um filho ou um boi", com ótimos testemunhos (papiros 45, 75, códices A, B, E, G, H, L, M, S, U, V, W, gama, delta e boi" (códices sinaítico, K, X, pi, psi e siríaca sinaítica).


O argumento era decisivo. Nada foi dito e, parece, o fato foi bem aceito.


A lição versa sobre o serviço aos estranhos, oposto aos do próprio círculo de parentesco ("filho") e das propriedades ("bois"). Todos somos UM. E não há dias nem datas prefixadas para atender aos necessitados. Desde que se apresente a necessidade, ajuda-se, sem burocracia, sem exigências, sem condições, com todo o amor.


Mas todos os que entram no "Caminho" são agudamente observados pelos profanos, que os julgam por sua pauta humana mesquinha, e fazem questão cerrada de amoldá-los a suas formas prefabricadas, segundo os preceitos inventados por eles como regras infalíveis, atribuindo-os sempre a um deus que lhes está sujeito, como títere em suas mãos.


A figura do hidrópico é típica como exemplificação, tal como fora a da "mulher recurvada" (LC 13:11). Aqui a imagem é tirada de um hidrópico (1).


(1) A hidropisia é causada pelo derrame de serosidade em qualquer cavidade do corpo, tomando nomes técnicos de acordo com o local (hidrotórax, no peito; hidrocefalia, na cabeça; hidroftalmia, nos olhos; edema ou anasarca a total ou parcial infiltração no tecido celular, etc.) . No entanto, vulgarmente, a hidropisia é tida como sinônimo de "barriga d"água", embora, no ventre, os médicos a denominem oficialmente" ascite" (doença de que desencarnou o famoso Domingos de Gusmão, fundador dos frades dominicanos (cfr. Frei Luiz de Souza, "História de São Domingos", livro 5, cap. 38).


A hidropisia faz inchar a parte do corpo atacada pela enfermidade. Assim, o convencimento de se "dono da verdade" incha o pequeno eu vaidoso (cfr. Paulo: 1. ª Cor. 4:18, 19; 5:2; 8:1; CL 2:18,. 1. ª Tim. 3:6). Nada mais típico para ensinar-nos que precisamos curar (sobretudo em nós mesmos!) essas hidropisias intelectualóides, a fim de conseguir a humildade indispensável para compreender as lições que nos são trazidas. Curada a hidropisia do orgulho, o espírito é libertado (apolyô) e progredirá sem empecilhos.


lc 14:7
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 18:1-5


1. Naquela hora chegaram-se os discípulos a Jesus perguntando: "Quem é, então, o maior no reino dos céus"?


2. 2 E tendo chamado Jesus uma criancinha, colocou-a no meio deles


3. e disse: "Em verdade vos digo que se não vos modificardes e não vos tornardes como as criancinhas: não podeis entrar no reino dos céus.


4. Quem, portanto, se diminua como esta criancinha, esse é o maior no reino dos céus,


5. e quem receba uma criancinha assim em meu nome, me recebe".


MC 9:33-37


33. E chegaram a Cafarnaum; e estando ele em casa perguntoulhes: "Sobre que pensáveis no caminho"?


34. Mas eles calaram-se, porque pelo caminho haviam conversado entre si qual (deles era) maior.


35. E sentando-se, chamou os doze e disse-lhes: "Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servidor de todos".


36. E tomando uma criancinha, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse-lhes:


37. "Quem quer que receba uma criancinha assim em meu nome, a mim me recebe; e quem quer que me receba, não recebe a mim, mas aquele que me enviou".


LC 9:46-48


46. Surgiu um pensamento neles, sobre qual deles seria o maior.


47. Mas Jesus vendo o pensamento de seus corações, tomou uma criancinha e colocou-a junto de si e disselhes:


48. "Quem quer que receba esta criancinha em meu nome, a mim me recebe; e quem quer que me receba, recebe aquele que me enviou". Pois aquele que for menor dentre todos vós, esse será grande".


Como se dá com frequência, embora sendo o mais curto no cômputo total, o Evangelho de Marcos é o que apresenta mais pormenores e maior vivacidade; neste trecho, em poucas palavras ele situa a cena, esclarecendo que realmente "residia" em Cafarnaum; e, após citar o nome dessa que Mateus chamou "a sua cidade" (cfr. MT 9:1; vol. 2), acrescenta: estando em sua casa (en têi oikíai).


Mateus inverteu a ordem dos outros dois, e atribui a iniciativa da conversa aos discípulos, que se teriam dirigido ao Mestre com uma indagação teórica; parece, com isso, querer desculpara ambição do grupo, do qual ele mesmo fazia parte. Apresenta, pois, o colegiado acercar Jesus, e a perguntar inocentemente, como ávidos de conhecimento: "então, quem é o maior no reino dos céus"? Observemos que, pelo tom, não se trata deles, pessoalmente, mas é uma questão de tese. A resposta do Rabbi, no entanto, é fielmente transcrita, concordando com a dos outros dois intérpretes.


Marcos, ao invés, dá a iniciativa a Jesus, que lhes pergunta maliciosamente (tal como em Lucas) "em que pensavam eles no caminho" ... E Lucas explica a seus leitores que o Mestre "lera o pensamento" que neles surgira.


Antes de prosseguir, seja-nos lícito estranhar que, nas traduções deste trecho, aparece em Lucas "surgiu uma DISCUSSÃO entre eles... e Jesus lendo o PENSAMENTO deles" ... Ora, no original, a mesSABEDORIA

ma palavra dialogismos aparece nos dois versículos seguidos. Por que razão é ela traduzida de dois modos diferentes (e tão diferentes!), a primeira como discussão e a segunda como pensamento, à dist ância de duas linhas e no mesmo episódio? Não conseguimos perceber o móvel dessas "nuanças sutis".


Também em Marcos a pergunta é feita com o verbo dialogízein (no texto dielogízesthe, "pensáveis"). Mas logo a seguir aparece o verbo dieléchthêsan (aoristo depoente de dialégomai) pròs allêlous, que se traduz: "conversavam uns com os outros". Mas de uma conversa em pequenos grupos, que entre si sussurravam um descontentamento, deduzir-se que se tratava de uma DISCUSSÃO, a dist ância é grande...


O descontentamento já vinha grassando há tempos entre eles, como sempre ocorre entre discípulos, que se julgam mais competentes ou pelo menos mais "espertos" que o mestre, para "ver" as coisas e resolvê-las com acerto. Apesar de Jesus lhes haver ensinado que "o discípulo não é maior que seu mestre" (cfr. MT 10:24; LC 6:40; vol. 3), eles eram humanos e achavam, talvez, que a escolha de Jesus e a "autoridade" que conferira a Pedro, não estava cem por cento perfeita: outros melhores havia.


E eram relembrados "fatos": Jesus se hospedara em casa de Pedro (que morava com seu irmão André, as esposas de um e de outro, e os filhos; cfr MC 1:29, vol. 2) quando podia ter escolhido uma casa mais tranquila, maior, mais cômoda... Quando chegou a época de pagar a didracma (MT 17:27; vol.


3) Jesus recorre a um expediente "fora do normal" para pagar por si e por Pedro, sem pensar em fazêlo pelos "outros", nem mesmo por André ... Havia desagradado o encargo de cada um dos outros pagar por si mesmo, embora o gesto elegante de Jesus se justificasse plenamente, em relação ao discípulo que o hospedava em seu próprio lar, naturalmente arcando com todas as despesas de alimentação, vestuário, etc. Sem dúvida, Pedro podia fazê-lo com folga, já que não devia ser pequena a receita que percebia da "companhia de pesca", de que ele e André tinham sociedade com Zebedeu (cfr. vol. 2).


Mas havia mais: o Mestre tinha até mudado o nome dele para Kêphas (Pedro), sendo-lhe conferidas prerrogativas de chefe sobre os outros (ver acima). Ora, tudo isso, e talvez outras coisas que desconheçamos, tinham deflagrado uma crise de ciúmes e ambições ocultas, algumas mal disfarça das (como veremos mais tarde a de Judas Iscariotes que, julgando não ter o próprio Jesus capacidade e dinamismo suficientes para sua tarefa messiânica, entrou em entendimentos com o Sinédrio para que assumisse a direção da obra, ficando Jesus apenas com o encargo de dar ensinamentos espirituais e fazer "milagres").


Então, quem REALMENTE seria o CHEFE, após o tão anunciado assassinato do Mestre? Pedro podia ser o mais velho, mas seria o mais sábio? seria o administrador mais competente? seria o mais fiel int érprete das ideias? seria o mais culto? o mais prudente? Prudente? ... Não fora Pedro repreendido por Jesus, que o chamara "antagonista"? Não fracassara na tentativa imprudente de pretender imitar o Mestre andando sobre as águas? Com esse seu temperamento vivo e emotivo, não estava sempre a intervir inoportunamente, nos momentos mais impróprios? ... Tudo porque Jesus ainda não dera a "chave" para resolver a questão, que só foi revelada após sua paixão, quando, por três vezes seguidas perguntou a Pedro "se O amava" (cfr. JO 21:15-17). O AMOR VERDADEIRO do discípulo pelo Mestre é o que realmente decide sobre a escolha do sucessor.


Cada um dos outros julgava-se com alguma qualidade superior a Pedro, pretendendo que essa qualidade o predispunha melhor ao posto de chefe... "afinal, quem era DE FATO o maior entre eles"?


Uma solução direta e radical do caso poderia provocar mágoas em Seus escolhidos. Com a sabedoria profunda e delicada de sempre, Jesus resolve apresentar aos doze uma parábola em ação, de compreens ão mais pronta e fixação mais duradoura que as de simples narrativa.


Chama uma "criancinha". Quem era? Curiosidade ociosa. Jesus acha-se ’"em casa", ou seja, na casa de Pedro, com quem morava também André. Qual a criancinha que lá havia para ser chamada? A resposta mais pronta é que deveria tratar-se de um dos filhos ou filhas de Pedro ou de André. Que Pedro tinha filhos, parece não haver dúvidas, pois a tradição o diz e mesmo alguns "Pais da igreja" o atestam (cfr. Clemente de Alexandria, Strom. 3. 6. 52, Patrol. Graeca, vol. 8, col. 1156 e Jerônimo, Adv. Jov., 1. 26, Patrol. Lat. vol. 23, vol. 245). Mas qual prova teríamos da criancinha? Os outros discípulos também deviam ter filhos, podendo tratar-se de algum deles (segundo a tradição, o único discípulo que não contraiu matrimônio foi o evangelista João, que, à época da morte de Jesus devia contar entre 20 e 21 anos). Mas havia também o grupo das discípulas que acompanhavam o Mestre (MC 15:41). É verdade que as narrativas evangélicas calam sistematicamente o fato de estar alguém casado; a não ser o aceno à sogra de Pedro (MT 8;14; MC 1;30; LC 4:38; vol. 2), não se fala em nenhum casamento, nem do Mestre, nem dos discípulos. Só algumas figuras a látere aparecem como formando casais.


No século 9. º afirmaram que a criancinha teria sido Inácio de Antióquia, mas sem qualquer prova (teria sido revelação mediúnica?). De qualquer forma, não importa quem tenha sido o garotinho; o que conta é o fato. Vamos a ele.


Jesus chama uma Criancinha e a "carrega ao colo" ou "a abraça". O particípio enagkalisámenos, do verbo enagkalízomai, é composto de en + agkálê, que exprime "nos braços recurvados", podendo exprimir uma ou outra das traduções. Entre todos aqueles homens, a ternura de Jesus pela criança é emocionante.


E Ele a apresenta como modelo a ser imitado, numa lição que nos foi transmitida em duas variantes.


MATEUS: "se não nos modificardes e vos tornardes (eàn mê straphête kaí genêsthê, ou seja, "voltardes a ser") crianças, NÃO PODEIS entrar no reino dos "céus".


E continua: "quem se diminuir será o maior". O verbo tapeinôsei exprime exatamente "diminuir-se" ou" tornar-se pequeno"; diríamos, em linguagem moderna, "miniaturizar-se". Não é, pois, da humildade que aqui se trata, já que a criança não é humilde: é pequena. A oposição, na parábola, é salientada entre a pequenez, a simplicidade e a sinceridade (Sinceridade no sentido etimológico: "isento, puro, sem mistura". Tanto que os antigos - cfr. Donato, Ad Ev. 177 - faziam derivar a palavra da expressão "sinecera".


Horácio - Epod. 2, 15 - escreveu: aut pressa puris mella condit ámphoris, que o Pseudo Acron comenta: hoc est, favos premit, ut ceram séparet et mel sincerum réparet. E Donato conclui: sincerum, purum, sine fuco et simplex est, ut mel sine cera) da criança, e a ambição, o orgulho, e o egoísmo que tomavam vulto no coração deles. Esse mesmo termo foi empregado por Paulo (FP 2:8), testificando que, Jesus "se diminuiu (apequenou-se, etapeínôsen), tornando-se obediente até a morte".


MARCOS acrescenta uma frase: "quem quiser ser o primeiro, seja o último de todos", lição que voltar á na parábola do banquete (cfr. LC 14:7-11), e além disso: "o servidor de todos. Essas ideias voltam em MT 20:26-27 e MC 10:43-44; e também de si mesmo disse o próprio Jesus (MT 20:28): "o Filho do Homem veio para SERVIR, e não para SER SERVIDO".


O mesmo conceito aparece sob outra forma em Lucas: "o que dentre vos for o menor de todos, esse será grande".


Terminada a lição do "apequenamento" e do "serviço", os três sinópticos concordam na conclusão, que se resume numa garantia para o futuro: "quem recebe uma criancinha assim EM MEU NOME (epí tôi onómati mou, ou seja, "por minha causa") é a mim que recebe". Trata-se, portanto, de uma delegação ampla de credenciais, feita em caráter geral a todas as crianças em todos os tempos, para representá-Lo como embaixadores perante todos os adultos da humanidade.


E essa delegação vai ampliada mais ainda, quando confessadamente declara o Mestre que Ele apenas sub-delega, pois "quem O recebe, recebe Aquele que O enviou". Marcos utiliza um hebraísmo típico genuíno e, confessamo-lo, saborosíssimo: "e quem me recebe, não é a mim (propriamente) que recebe, mas Aquele que me enviou".


Os hermeneutas dividem-se em três grupos principais, a fim de esclarecer que crianças são essas:

1. simbolizariam os próprios discípulos enviados por Jesus, conforme a regra estabelecida no cap. 12 da Didachê, que ordena aos cristãos que recebam "quem quer que venha em nome do Senhor";


2. seriam o símbolo de todas as crianças, que devem ser acolhidas sempre pelos adultos;


3. seriam não apenas as crianças assim classificadas por causa de sua idade física, mas, além delas, todas as crianças intelectuais ou morais, os "espíritos-novos" (embora adultos na idade do corpo), que não tivessem alcançado desenvolvimento e amadurecimento mental.


De qualquer forma, entende-se com a lição que, por menor que seja a criatura, devemos sempre consider á-la como legítimo representante na Terra do Cristo e, por conseguinte, que devemos tratá-la como o faríamos pessoalmente ao próprio Mestre Jesus.


Tolstoi bem o compreendeu em seu conto: "A Visita de Jesus".


A luta titânica da personagem para prevalecer sobre todos os que a cercam é constante e insaciável.


Mesmo nas escolas espiritualistas (para não dizer "sobretudo nelas" ...) manifesta-se com força incalculável e renascente.

A tentação vencida pela individualidade (Jesus, vol. 1) ainda não o fora pelas personagens que a serviam.


Nas outras atividades (pintura, música, literatura, poesia, técnica, ciência, etc.) o valor de cada um é avaliável pelos "de fora", que aplaudem, apupam ou ficam indiferentes. No espiritualismo nada disso se dá. A evolução é INTERIOR, invisível e inapreciável de fora. Só um Mestre que possua o dom de penetrar no âmago dos discípulos poderá dizer qual o melhor (ou "o maior", no dizer do texto evangélico). As exterioridades enganam. Ninguém pode julgar ninguém nesse campo: "não julgueis e não sereis julgados" (MT 7:1 e LC 5:37; vol. 2).


Exatamente contra esse preceito investiram as personagens (discípulos) ao darem acolhida em seus corações à ambição de cada um ser "o maior".


No sentido profundo é indiferente que o tema parta da personagem, que pretenda enaltecer-se diante da individualidade, ou desta, que resolva ensinar o caminho certo àquela. O que vale é a lição que recebemos, definitiva e clara.


Que é, em última análise, a personagem transitória diante da individualidade eterna? Um recémnascido a balbuciar sons desconexos! ... Com o exemplo dado - a criancinha - está evidente o ensino: se a personagem não se diminuir, não se miniaturizar, não poderá ser dado o "mergulho" dentro do" reino dos céus", ou seja, do coração. Essa miniaturização tem que ir até a grandeza de um ponto adimensional, embora isto signifique precisamente infinitizar-se, pois também o infinito é adimensional.


Difícil em linguagem daquela época, uma explicação assim clara. Mas o exemplo dado não deixa margem a dúvidas e as palavras também são de limpidez absoluta: há necessidade de modificação, de voltar a ser como as criancinhas: sem isso NÃO SE PODE penetrar no coração para unificar-se com o Cristo Interno.


O maior ou menor será julgado em relação AO REINO DOS CÉUS, isto é, à maior ou menor unificação com o Cristo, e não em relação a dons e faculdades da personagem. Não são a agudeza intelectual, o desenvolvimento da cultura, as atividades mentais nem físicas, a força emocional, os dons artísticos, numa palavra, não são as qualidades personalísticas que decidirão sobre a grandeza de uma criatura, mas única e exclusivamente seu grau de união com o Cristo é que medirá sua evolução. Daí não terem sido escolhidos os expoentes da época para discípulos de Jesus, mas somente aqueles cuja evolução lhes permitia atingirem o maior grau de unificação com o Mestre único (cfr. MT 23:10) de todos nós.


Desde que se diminua, não terá dificuldade em tornar-se o "servidor de todos" (cfr. MT 23:11), o" diácono" que serve sem exigir pagamento, nem recompensa, nem retribuição, nem gratidão. Servir desinteressadamente, e continuar servindo com alegria, mesmo se observar indiferença; sem contar os benefícios prestados, ainda que receba grosserias; sem magoar-se porque, depois de ajudar com sacrifício e sofrimento, dando de si, o recebedor passa por nós e não nos cumprimenta, e faz até que nos não conhece... Pequenino, diminuído, como invisível micróbio que nos ajuda a viver, oculto em nossas entranhas, e de cuja existência nem sequer tomamos conhecimento.


Realmente assim agem as crianças: prestam favores e não esperam o "muito obrigado": viram as costas e seguem seu caminho. Servem, e passam.


A segunda parte da lição é valiosa, tanto para as personagens quanto para a individualidade.


Para as personagens, além das interpretações que vimos acima, há outros pormenores a considerar.


Pode tratar-se (e trata-se evidentemente) da acolhida em nome do Cristo das crianças que encontramos abandonadas ou desarvoradas, em qualquer idade física que se encontrem, a qualquer religião a que pertençam, qualquer que seja a pigmentação da pele (como fez, por exemplo, Albert Schweitzer).


Outra interpretação - e cremos que de suma importância - refere-se às crianças que chegam através da carne; cada filho que recebemos, em nome ou por causa do Mestre, é como se a Ele mesmo recebêssemos.


E ao recebê-Lo é realmente ao Pai que recebemos, pois a Centelha divina lá está naquele pequenino templo da Divindade. Essa interpretação mostra-nos a linha de comportamento a ser seguida pelos discípulos: jamais recusar receber uma criancinha entre nossos braços, e não preocuparnos com o caminho por que chegam até nós.


Há ainda a considerar a relação existente entre individualidade eterna (e adulta) e a personagem (recémcriada, infantil) que recebemos a cada nova encarnação. A individualidade tem que receber, em nome do Cristo que em nós habita, a personagem que lhe advém pela necessidade cármica, aceitandoa com as deficiências que tiver, e amando-a com o mesmo amor; sabendo perdoar-lhe os desvios e desmandos que servirão maravilhosamente para exercitar a humildade; educando-a e dirigindo-a pelo melhor caminho que lhe proporcione evolução mais rápida; compreendendo que a personagem reproduz EXATAMENTE a necessidade maior do Espírito naquele momento da evolução, e portanto sem rebelar-se contra qualquer coisa que lhe não pareça perfeita e que lhe traga dificuldades e embaraços.


Mais. Na linguagem iniciática, o trecho assume novos matizes.


Consideremos a Escola Iniciática que Jesus criara para os doze, revelando-lhes, de acordo com o grau evolutivo de cada um, os "mistérios" que viera desvendar.


Nas antigas Escolas, os graus eram comparados às idades das criaturas. Assim, a pergunta dos discípulos como relata Mateus, visava a conhecer qual o caminho para atingir as mais altas culminâncias da perfeição; quais as características dos maiores na senda evolutiva. E Jesus vê-se constrangido a esclarecê-los. Leva em conta que três deles (Pedro, Tiago e João) estão em grau mais elevado que os outros, pois cursavam o quarto plano iniciático (em nossa hipótese); ao passo que os demais estavam em planos mais baixos, talvez ainda no terceiro ou no segundo nível.


Serve-se, então, da terminologia típica das iniciações nos mistérios gregos (mais uma vez) e recordalhes que o primeiro passo é o da "infância", segundo essa terminologia: CRIANÇAS (iniciantes dos primeiros planos) quando ainda estavam em busca do "mergulho" e da "confirmação"; HOMENS FEITOS, os iniciados que já haviam superado o terceiro grau (vencendo as tentações e dominando a matéria) e o quarto grau (obtendo a união com o Cristo Interno); esses eram chamados també "perfeitos" (teleios) ou "santos" (hágios).


Para confirmar o que afirmamos, basta ler 1. ° Cor. 3:1-3; e 13:11, e também EF 4:13-14: "até que todos cheguemos à unidade da fé, e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito (ou perfeito), à medida da evolução plena do Cristo, para que não sejamos mais meninos, jogados de um lado para outro, e levados ao redor por todos os ventos de doutrina, etc. ".


Recordemo-nos, ainda, da conhecida pergunta da Esfinge, sobre as três idades do homem.


Nessa interpretação, "tornar-se como criancinha" é rejeitar toda cultura externa, toda "a sabedoria do mundo, que é estultice" (1. ª Cor. 3:19), para recomeçar a caminhada em outra direção; diríamos ainda: fazer tábula rasa de tudo o que se aprendeu, a fim de poder penetrar os segredos dos "mistérios do reino". Com efeito, se alguém pretender entrar na Escola Iniciática da Espiritualidade Superior, trazida por Jesus, a primeira coisa a fazer é tomar-se como criança intelectual, nada sabendo da sabedoria deste eon, para poder reaprender tudo de novo, como as crianças fazem, da Vida Espiritual, conquistando, dessarte, a verdadeira sabedoria de Deus.


Notemos ainda que os três evangelistas empregam o verbo déchomai, que se traduz "receber", mas no sentido de "ouvir", aceitar (um ensino) (cfr. Lidell

& Scott, "Greek-English Lexicon", ad verbum). Não se trata, pois, só de "receber como hóspede em casa", mas de "aceitar o ensino" (cfr. o termo correspondente em aramaico, Kabel). Teríamos: quem aceitar o ensino de um desses meus discípulos (que se tornaram criancinhas) por minha causa é como se a mim mesmo ouvisse e aceitasse; e quem aceitar um ensino eatá aceitando o ensino do Pai que me enviou.


Responsabilidade pesadíssima dos intérpretes da Boa-Nova!


lc 14:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:20-28


20. Então veio a ele a mãe dos filhos de Zebedeu, com os filhos dela, prostrando-se e rogando algo.

21. Ele disse-lhe, pois: "Que queres"? Respondeu-lhe: "Dize que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda em teu reino"

22. Retrucando, Jesus disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que estou para beber"? Disseram-lhe: "Podemos"! 23. Disse-lhes: "Sem dúvida bebereis o meu cálice; mas sentar à minha direita ou esquerda, não me compete concedê-lo, mas àquele para quem foi preparado por meu Pai".

24. E ouvindo os dez, indignaram-se contra os dois irmãos.

25. Chamando-os, porém, Jesus disse: "Sabeis que os governadores dos povos os tiranizam e os grandes os dominam.

26. Assim não será convosco; mas quem quiser dentre vós tornar-se grande, será vosso servidor,

27. e quem quiser dentre vós ser o primeiro, será vosso servo,

28. assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio-de-libertação para muitos".

MC 10:35-45


35. E aproximaram-se dele Tiago e João os filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: "Mestre, queremos que, se te pedirmos, nos faças".

36. Ele disse-lhes: "Que quereis que vos faça"?

37. Responderam-lhe eles: "Dá-nos que nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda na tua glória".

38. Mas Jesus disse-lhes: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu bebo, ou ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"? 39. Eles retrucaram-lhe: "Podemos"! Então Jesus disse-lhes: "O cálice que eu bebo, bebereis, e sereis mergulhados no mergulho em que sou mergulhado,

40. mas o sentar à minha direita ou esquerda, não me cabe concedê-lo, mas a quem foi dado".

41. E ouvindo isso, os dez começaram a indignarse contra Tiago e João.

42. E chamando-os, disse-lhes Jesus: "Sabeis que os reconhecidos como governadores dos povos os tiranizam e seus grandes os dominam.

43. Não é assim, todavia, convosco: mas o que quiser tornar-se grande dentre vós, será vosso servidor,

44. e o que quiser dentre vós ser o primeiro, será servo de todos.

45. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio de libertação para muitos".



Lucas (Lucas 18:34) salientara que os discípulos "nada haviam entendido e as palavras de Jesus permaneciam ocultas para eles, que não tiveram a gnose do que lhes dizia". Mateus e Marcos trazem, logo depois, a prova concreta da verdade dessa assertiva.


Mateus apresenta o episódio como provocado pela mãe de Tiago e de João, com uma circunlocução típica oriental, que designa a mãe pelos filhos: "veio a mãe dos filhos de Zebedeu com os filhos dela", ao invés do estilo direto: "veio a esposa de Zebedeu com seus filhos". Trata-se de Salomé, como sabemos por Marcos (Marcos 15:40) confrontado com Mateus (Mateus 27:56). Lagrange apresenta num artigo (cfr. "L’Ami du Clergé" de 1931, pág. 844) a hipótese de ser Salomé irmã de Maria mãe de Jesus, portanto sua tia.


Sendo seus primos, o sangue lhe dava o direito de primazia. Em nossa hipótese (vol. 3), demos Salomé como filha de Joana de Cuza, esta sim, irmã de Maria. Então Salomé seria sobrinha de Maria e prima em 1. º grau de Jesus (sua "irmã"), sendo Tiago e João "sobrinhos de Jesus", como filhos de sua "irmã"

Salomé. Então, sendo seus sobrinhos, a razão da consanguinidade continuava valendo. Além disso, Salomé como sua irmã, tinha essa liberdade, e se achava no direito de pedir, pois dera a Jesus seus dois filhos e ainda subvencionava com seu dinheiro as necessidades de Jesus e do Colégio apostólico (cfr. LC 8:3 e MC 15:41).


Como na resposta Jesus se dirige frontalmente aos dois, Marcos suprimiu a intervenção materna: realmente eles estavam de pleno acordo com o pedido, tanto que, a seu lado, aguardavam ansiosos a palavra de Jesus. A interferência materna foi apenas o "pistolão" para algo que eles esperavam obter.


Como pescadores eram humildes; mas elevados à categoria de discípulos e emissários da Boa-Nova, acende-se neles o fogo da ambição, que era justa, segundo eles, pois gozavam da maior intimidade de Jesus, que sempre os distinguia, destacando-os, juntamente com Pedro, dos demais companheiros, nos momentos mais solenes (cfr. Mat, 9:1; 17:1; MC 1:29; MC 5:37; MC 9:12; MC 14:33; LC 8:51). Tinham sido, também, açulados pela promessa de se sentarem todos nos doze "tronos", julgando Israel (MT 19:28), então queriam, como todo ser humano, ocupar os primeiros lugares (MT 23:6 e LC 14:8-10).


A cena é descrita com pormenores. Embora parente de Jesus, Salomé lhe reconhece o valor intrínseco e a grandeza, e prostra-se a Seus pés, permanecendo silenciosa e aguardando que o Mestre lhe dirija a palavra em primeiro lugar: "que queres"?


Em Marcos a resposta é dos dois: "Queremos" (thélomen) o que exprime um pedido categórico, não havendo qualquer dúvida nem hesitação quanto à obtenção daquilo que se pede: não é admitida sequer a hipótese de recusa : "queremos"!


Jesus não os condena, não os expulsa da Escola, não os apresenta à execração pública, não os excomunga; estabelece um diálogo amigável, em que lhes mostra o absurdo espiritual do pedido, valendose do episódio para mais uma lição. Delicadamente, porém, é taxativo na recusa. Sabe dizer um NÃO sem magoar, dando as razões da negativa, explicando o porquê é obrigado a não atender ao pedido: não depende dele. Mas não titubeia nem engana nem deixa no ar uma esperança inane.


Pelas expressões de Jesus, sente-se nas entrelinhas a tristeza de quem percebe não estar sendo entendido: "não sabeis o que pedis" Essa resposta lembra muito aquela frase proferida mais tarde, em outras circunstâncias: "Não sabem o que fazem"! (LC 23:34).


Indaga então diretamente: "podeis beber o cálice que estou para beber ou ser mergulhado no mergulho em que sou mergulhado"? A resposta demonstra toda a presunção dos que não sabem, toda a pretensão dos que que ignoram: "podemos"!


Jesus deve ter sorrido complacente diante dessa mescla de amor e de ambição, de disposição ao sacrif ício como meio de conquistar uma posição de relevo! Bem iguais a nós, esses privilegiados que seguiram Jesus: entusiasmo puro, apesar de nossa incapacidade!


Cálice (em grego potêrion, em hebraico kôs pode exprimir. no Antigo Testamento, por vezes, a alegria (cfr. SL 23:5; SL 116:13; Lament 4:21); mas quase sempre é figura de sofrimento (cfr. SL 75:8; 1s.


51:17,22; EZ 23:31-33).


Baptízein é um verbo que precisa ser bem estudado; as traduções correntes insistem em transliterar a palavra grega, falando em batismo e batizar, que assume novo significado pela evolução semântica, no decorrer dos séculos por influência dos ritos eclesiásticos e da linguagem litúrgica. Batismo tomou um sentido todo especial, atribuído ao Novo Testamento, apesar de ignorado em toda a literatura anterior e contemporânea dos apóstolos. Temos que interpretar o texto segundo a semântica da época, e não pelo sentido que a palavra veio a assumir séculos depois, por influências externas.


Estudemos o vocábulo no mais autorizado e recente dicionário ("A Greek English Lexicon", de Liddell

& Scott, revised by Henry Stuart Jones, Londres, 1966), in verbo (resumindo): "Baptizô, mergulhar, imergir: xíphos eis sphagên, "espada mergulhada na garganta" (Josefo Rell. Jud.


2. 18. 4): snáthion eis tò émbryon "espátula no recém-nascido" Soranus, médico do 2. º séc. A. C. 2. 63); na voz passiva: referindo-se à trepanação Galeno, 10, 447. Ainda: báptison seautòn eis thálassau e báptison Dionyson pros tên thálassan, "mergulhado no mar" (Plutarco 2. 166 a e 914 d); na voz passiva com o sentido de "ser afogado", Epicteto, Gnomologium 47. Baptízô tinà hypnôi, "mergulho algu ém no sono" (Anthologia Graeca, Evenus elegíaco do 5. º séc. A. C.) e hynnôi bebantisméns "mergulhado no sono letárgico" (Archígenes, 2. º séc., apud Aécio 63); baptízô eis anaisthesían kaì hypnon," mergulhado na anestesia e no sono " (Josefo, Ant. JD 10, 9, 4); psychê bebaptisménê lypêi" alma mergulhada na angústia" (Libânio sofista, 4. º séc. A. D., Orationes, 64,115)".


Paulo (Rom, 6:3-4) fala de outra espécie de batismo: "porventura ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, fomos mergulhados em sua morte? Fomos sepultados com ele na morte pelo mergulho, para que, como Cristo despertou dentre os mortos pela substância do Pai, assim nós andemos em vida nova".


Até agora tem sido interpretado este trecho como referente aos sofrimentos físicos de Tiago, decapitado em Jerusalém por Herodes Agripa no ano 44 (cfr. AT 12:2) e de João, que morreu de morte natural, segundo a tradição, mas foi mergulhado numa caldeira de óleo fervente diante da Porta Latina (Tertuliano, De Praescriptione, 36 Patrol. Lat. vol. 2, col, 49) e foi exilado na ilha de Patmos (Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26, col. 143).


As discussões maiores, todavia, se prendem à continuação. Pois Jesus confirma que eles beberão seu cálice e mergulharão no mesmo mergulho, mas NÃO CABE a Ele conceder o lugar à sua direita ou esquerda! Só o Pai! Como? Sendo Jesus DEUS, segundo o credo romano, sendo UM com o Pai, NÃO PODE resolver? Só o Pai; E Ele NÃO SABE? Não tem o poder nem o conhecimento do que se passaria no futuro? Por que confirmaria mais uma vez aqui que o Pai era maior que Ele (JO 14:28)?


Como só o Pai conhecia "o último dia" (MT 24:36). Como só o Pai conhecia "os tempos e os momentos" (AT 1:7). Como resolver essa dificuldade? Como uma "Pessoa" da Trindade poderá não ter conhecimento das coisas? Não são três "pessoas" mas UM SÓ DEUS?


Os comentadores discutem, porque estão certos de que o "lugar à direita e à esquerda" se situa NO CÉU. Knabenbauer escreve: neque Messias in terra versans primas in caelo sedes nunc petentibus quibusque assignare potest, ac si vellet Patris aeterni decretum mutare vel abrogare (Cursus Sacrae Scripturae, Paris, 1894, pág. 281), ou seja: "nem o Messias, estando na Terra, pode dar os primeiros lugares no Céu aos que agora pedem, como se pretendesse mudar ou ab-rogar o decreto do Pai eterno".


Outros seguem a mesma opinião, como Loisy, "Les Évangiles Synoptiques", 1908, tomo 2, página 238; Huby, "Êvangile selon Saint Marc", 1924, pág. 241; Lagrange, "L’Évangile selon Saint Marc", 1929,pág. 280, etc. etc.


Os séculos correram sobre as discussões infindáveis, sem que uma solução tivesse sido dada, até que no dia 5 de junho de 1918, após tão longa perplexidade, o "Santo Ofício" deu uma solução ao caso.


Disse que se tratava do que passaria a chamar-se, por uma "convenção teológica", uma APROPRIAÇÃO, ou seja: "além das operações estritamente trinitárias, todas as obras denominadas ad extra (isto é, "fora de Deus") são comuns às pessoas da Santíssima Trindade; mas a expressão corrente - fiel à iniciativa de Jesus - reserva e apropria a cada uma delas os atos exteriores que tem mais afinidade com suas relações hipostáticas".


Em outras palavras: embora a Trindade seja UM SÓ DEUS, no entanto, ao agir "para fora", ao Pai competem certos atos, outros ao Filho, e outros ao Espírito Santo. Não sabemos, todavia, como será possível a Deus agir "para fora", se Sua infinitude ocupa todo o infinito e mais além!


Os dois irmãos, portanto, pretendem apropriar-se dos dois primeiros lugares, sem pensar em André, que foi o primeiro chamado, nem em Pedro, que recebeu diante de todos as "chaves do reino". Como verificamos, a terrível ambição encontrou terreno propício e tentou levar à ruína a união dos membros do colégio apostólico, e isso ainda na presença física de Jesus! Que não haveria depois da ausência Dele?


Swete anota que os dez se indignaram, mas "pelas costas" dos dois, e não diante deles; e isto porque foi empregada pelo narrador a preposição perí, e não katá, que exprimiria a discussão face a face.


Há aqui outra variante. Nas traduções vulgares diz-se: "não me pertence concedê-lo, mas será dado àqueles para quem está destinado por meu Pai". No entanto, o verbo hetoimózô significa mais rigorosamente" preparar ". Ora, aí encontramos hétoímastai, perfeito passivo, 3. ª pessoa singular; portanto," foi preparado".


Jesus entra com a sublime lição da humildade e do serviço, que, infelizmente, ainda não aprendemos depois de dois mil anos: é a vitória através do serviço prestado aos semelhantes. O exemplo vivo e palpitante é o próprio caso Dele: "Vim" (êlthen) indica missão especial da encarnação (cfr. MC 1:38 e 2:17; e IS 52:13 a 53:12). E essa vinda especial foi para SERVIR (diakonêsai), e não para ser servido (diakonêthênai), fato que foi exaustivamente vivido pelo Mestre diante de Seus discípulos e em relação a eles.


O serviço é para libertação (lytron). Cabe-nos estudar o significado desse vocábulo. "Lytron" é, literalmente" meio-de-libertação", a que também se denomina "resgate". O resgate era a soma de dinheiro dada ao templo, ao juiz ou ao "senhor" para, com ela, libertar o escravo. O termo é empregado vinte vezes na Septuaginta (cfr. Hatche and Redpath, "Concordance to the Septuagint", in verbo) e corresponde a quatro palavras do texto hebraico massorético: a kôfer, seis vezes; a pidion e outros derivados de pâdâh, sete vezes; a ga"al ou ge"ullah, cinco vezes, e a mehhir, uma vez; exprime sempre a compensa ção, em dinheiro, para resgatar um homicídio ou uma ofensa grave, ou o preço pago por um objeto, ou o resgate de um escravo para comprar-lhe a liberdade. E a vigésima vez aparece em Números (Números 3:12) quando o termo lytron exprime a libertação por substituição: os levitas podiam servir de lytron, substituindo os primogênitos de Israel no serviço do Templo.

Temos, portanto, aí, a única vez em que lytron não é dinheiro, mas uma pessoa humana, que substitui outra, para libertá-la de uma obrigação imposta pela lei.


Em vista disso, a igreja romana interpretou a crucificação de Jesus como um resgate de sangue dado por Deus ao Diabo (!?), afim de comprar a liberdade dos homens! Confessemos que deve tratar-se de um deus mesquinho, pequenino, inferior ao "diabo", e de tal modo sujeito a seus caprichos, que foi constrangido a entregar seu próprio filho à morte para, com o derramamento de seu sangue, satisfazerlhe os instintos sanguinários; e o diabo então, ébrio de sangue, abriu a mão e permitiu (!) que Deus pudesse carregar para seu céu algumas das almas que lhe estavam sujeitas... Como foi possível que tantas pessoas inteligentes aceitassem uma teoria tão absurda durante tantos séculos? ... Isso poderia ocorrer com espíritos inferiores em relação a homens encarnados, como ainda hoje vemos em certos" terreiros" de criaturas fanatizadas, e como lemos também em Eusébio (Patrol. Graeca, vol. 21, col. 85) que transcreve uma notícia de Philon de Byblos, segundo o qual os reis fenícios, em caso de calamidade, sacrificavam seus filhos mais queridos para aplacar seu "deus", algum "exu" atrasadíssimo.


Monsenhor Pirot (o. c. vol. 9, pág. 530) diz textualmente: "entregando-se aos sofrimentos e à morte, é que Jesus pagará o resgate de nossa pobre humanidade, e assim a livrará do pecado que a havia escravizado ao demônio"!


Uma palavra ainda a respeito de polloí que, literalmente, significa "’muitos". Pergunta-se: por que resgate" de muitos" e não "de todos"? Alguns aduzem que, em vários pontos do Novo Testamento, o termo grego polloí corresponde ao hebraico rabbim, isto é, "todos" (em grego pántes), como em MT 20:28 e MT 26:28; em MC 14:24; em RM 5:12-19 e em IS 53:11-12).


Sabemos que (MT 1:21) foi dado ao menino o nome de Jesus, que significa "Salvador" porque libertar á "seu povo de seus erros"; e Ele próprio dirá que traz a libertação para os homens (LC 4:18).


Esta lição abrange vários tópicos:

  • a) o exemplo a ser evitado, de aspirar, nem mesmo interior e subconscientemente, aos primeiros postos;

  • b) a necessidade das provas pelas quais devem passar os candidatos à iniciação: "beber o cálice" e "ser mergulhados";

  • c) a decisão, em última instância, cabe ao Pai, que é superior a Jesus (o qual, portanto, não é Deus no sentido absoluto, como pretendem os católicos romanos, ortodoxos e reformados);

  • d) a diferença, mais uma vez sublinhada, entre personagem e individualidade, sendo que esta só evolui através da LEI DO SERVIÇO (5. º plano).


Vejamo-lo em ordem.


I - É próprio da personagem, com seu "eu" vaidoso e ambicioso, querer projetar-se acima dos outros, em emulação de orgulho e egoísmo. São estes os quatro vícios mais difíceis de desarraigar da personagem (cfr. Emmanuel, "Pensamento e Vida", cap. 24), e todos os quatro são produtos do intelecto separatista e antagonista da individualidade.


O pedido de Tiago (Jacó) e de João, utilizando-se do "pistolão" de sua mãe, é típico, e reflete o que se passa com todas as criaturas ainda hoje. Neste ponto, as seitas cristãs que se desligaram recentemente do catolicismo (reformados e espiritistas) fornecem exemplos frisantes.


Entre os primeiros, basta que alguém julgue descobrir nova interpretação de uma palavra da Bíblia, para criar mais uma ramificação, em que ele EVIDENTEMENTE será o primeiro, o "chefe".


O mesmo se dá entre os espiritistas. Pululam "centros" e "tendas" que nascem por impulso vaidoso de elementos que se desligam das sociedades a que pertenciam para fundar o SEU centro ou a SUA tenda: ou foram preteridos dos "primeiros lugares à direita e à esquerda" do ex-chefe; ou se julgam mais capazes de realização que aquele chefe que, segundo eles, não é dinâmico; ou discordam de alguma interpretação da doutrina; ou querem colocar em evidência o SEU "guia", que acham não estar sendo bastante "prestigiado" (quando não é o próprio "guia" (!) que quer aparecer mais, e incita o seu" aparelho" a fundar outro centro PARA Ele!); ou a criatura quer simplesmente colocar-se numa posição de destaque de que não desfrutava (embora jamais confesse essa razão); ou qualquer outro motivo, geralmente fútil e produto da vaidade, do orgulho, do egoísmo e da ambição. Competência? Cultura?


Adiantamento espiritual? Ora, o essencial é conquistar a posição de "chefe"! Há ainda muitos Tiagos e Joões, e também muitas Salomés, que buscam para seus filhos ou companheiros os primeiros lugares, e tanto os atenazam com suas palavras e reclamações, que acabam vencendo. Que se abram os olhos e se examinem as consciências, e os exemplos aparecerão por si mesmos.


Tudo isso é provocado pela ânsia do "eu" personalístico, de destacar-se da multidão anônima; daí as" diretorias" dos centros e associações serem constituídas de uma porção de NOMES, só para satisfazer à vaidade de seus portadores, embora estes nada façam e até, por vezes, atrapalhem os que fazem.


O Antissistema é essencialmente separatista e divisionista, e por isso o dizemos " satânico" (opositor).


II - As "provas" são indispensáveis para que as criaturas sejam aprovadas nos exames. E por isso Jesus salienta a ignorância revelada pelo pedido de quem queria os primeiros postos, sem ter ainda superado a" dificuldades do caminho: "não sabeis o que pedis"!


O cálice que deve beber o candidato é amargo: são as dores físicas, os sofrimentos morais, as angústias provocadas pela aniquilação da personalidade e pela destruição total do "eu" pequeno, que precisa morrer para que a individualidade cresça (cfr. JO 3:30); são as calúnias dos adversários e: , sobretudo, dos companheiros de ideal que o abandonam, com as desculpas mais absurdas, acusandoo de culpas inexistentes, embora possam "parecer" verdadeiras: mas sempre falando pelas costas, sem dar oportunidade ao acusado de defender-se: são os martírios que vêm rijos: as prisões materiais (raramente) mas sobretudo as morais: por laços familiares; as torturas físicas (raras, hoje), mas principalmente as do próprio homem, criadas pelo "eu" personalístico, que o incita a largar tudo e a trocar os sacrifícios por uma vida fácil e tranquila, que lhe é tão simples de obter...


Mas, além disso, há outra prova: o MERGULHO na "morte".


Conforme depreendemos do sentido de baptízô que estudamos, pode o vocábulo significar: mergulhar ou imergir na água; mergulhar uma espada no corpo de alguém; mergulhar uma faca para operar cirurgicamente; mergulhar alguém no sono letárgico, ou mergulhar na morte.


Podemos, pois, interpretar o mergulho a que Jesus se refere como sendo: o mergulho no "coração" para o encontro com o Cristo interno; o mergulho que Ele deu na atmosfera terrena, provindo de mundos muito superiores ao nosso; o mergulho no sono letárgico da "morte", para superação do quinto grau iniciático, do qual deveria regressar à vida, tal como ocorrera havia pouco com Lázaro; ou outro, que talvez ainda desconheçamos. Parece-nos que a referência se fez à iniciação.


Estariam os dois capacitados a realizar esse mergulho e voltar à vida, sem deixar que durante ele se rompesse o "cordão prateado"? Afoitamente responderam eles: "podemos"! Confiavam nas próprias forças. Mas era questão de tempo para preparar-se. João teve tempo, Tiago não... Com efeito, apenas doze anos depois dessa conversa, (em 42 A. D.) Tiago foi decapitado, não conseguindo, pois, evitar o rompimento do "umbigo fluídico". Mas João o conseguiu bem mais tarde, quando pode sair com vida (e Eusébio diz "rejuvenescido") da caldeira de óleo fervente, onde foi literalmente mergulhado.


A esse mergulho, então, parece-nos ter-se referido Jesus: mergulho na morte com regresso à vida, após o "sono letárgico" mais ou menos prolongado, que Ele realizaria pouco mais tarde.


Esse mergulho é essencial para dar ao iniciado o domínio sobre a morte (cfr. "a morte não dominará mais além dele", RM 6:9; "por último, porém, será destruída a morte", 1CO 15:26; "a morte foi absorvida pela vitória; onde está, ó morte, tua vitória? onde está, ó morte, teu estímulo"?, 1CO

15:54-55; "Feliz e santo é o que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos": AP 20:6). De fato, a superação do quinto grau faz a criatura passar ao sexto, que é o sacerdócio (cfr. vol. 4).


Modernamente o sacerdócio é conferido por imposição das mãos, com rituais específicos, após longa preparação. No catolicismo, ainda hoje, percebemos muitos resquícios das iniciações antigas, como podemos verificar (e o experimentamos pessoalmente). Em outras organizações que "se" denominam" ordens iniciáticas", o sacerdócio é apenas um título pro forma, simples paródia para lisonjear a vaidade daqueles de quem os "Chefes" querem, em retribuição, receber também adulações, para se construírem fictício prestígio perante si mesmos.


O sacerdócio REAL só pode ser conferido após o mergulho REAL, efetivo e consciente, plenamente vitorioso, no reino da morte. Transe doloroso e arriscado para quem não esteja à altura: "podeis ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"?


A morte, realizada em seu simulacro, no sono cataléptico era rito insubstituível no Egito, onde se utilizava, por exemplo, a Câmara do Rei, na" pirâmide de Quéops, para o que lá havia (e ainda hoje lá está), o sarcófago vazio, onde se deitavam os candidatos. Modernamente, Paul Brunton narra ter vivido pessoalmente essa experiência (in "Egito Secreto"). Também na Grécia os candidatos passavam por essa prova, sob a proteção de Hades e Proserpina, nos mistérios dionisíacos; assim era realizado em Roma (cfr. Vergílio, Eneida, canto VI e Plotino, Enéadas, sobretudo o canto V); assim se, fazia em todas as escolas antigas, como também, vimo-lo, ocorreu com Lázaro.


Superada essa morte, o vencedor recebia seu novo nome, o hierónymos (ou seja, hierós, "sagrado";


ónymos, "nome"), donde vem o nome "Jerônimo"; esse passava a ser seu nome sacerdotal, o qual, de modo geral, exprimia sua especialidade espiritual, intelectual ou artística; costume que ainda se conserva na igreja romana, sobretudo nas Ordens Monásticas (cfr. vol. 5, nota) (1). O catolicismo prepara para o sacerdócio com cerimônias que lembram e "imitam" a morte, da qual surge o candidato, após a "ordenação", como "homem novo" e muitas vezes com nome diferente.


(1) Veja-se, também, a esse respeito: Ephemerides Archeologicae, 1883, pág. 79; C. I. A., III, 900; Luciano, Lexiphanes, 10; Eunapio, In Maximo, pág. 52; Plutarco, De Sera Numinis Vindicta, 22.


III - Já vimos que Jesus, cônscio de Sua realidade, sempre se colocou em posição subalterna e submissa ao Pai, embora se afirmasse "unido a Ele e UNO com Ele" (JO 10:30, JO 10:38; 14:10, 11, 13;


16:15, etc. etc.) .


Vejamos rapidamente alguns trechos: "esta é a vontade do Pai que me enviou" (JO 6:40), logo vontade superior à Sua, e autoridade superior, pois só o superior pode "enviar" alguém; "falo como o Pai me ensinou" (JO 8:28), portanto, o inferior aprende com o superior, com quem sabe mais que ele; "o Pai me santificou" (JO 10. 36), o mais santo santifica o menos santo; "O Pai que me enviou, me ordenou" (JO 12:49), só um inferior recebe ordens e delegações do superior; "falo como o Pai me disse" (JO 12:50), aprendizado de quem sabe menos com quem sabe mais; "o Pai, em mim, faz ele mesmo as obras" (JO 14:11), logo, a própria força de Jesus provém do Pai, e reconhecidamente não é sua pessoal; "o Pai é maior que eu" (JO 14:28), sem necessidade de esclarecimentos; "como o Pai me ordenou, assim faço" (JO 14:31); "não beberei o cálice que o Pai me deu"? (JO 18:11), qual o inferior que pode dar um sofrimento a um superior? "como o Pai me enviou, assim vos envio" (JO 20:21); e mais: "Quem me julga é meu Pai" (JO 8:54); "meu Pai, que me deu, é maior que tudo" (JO 10:29); "eu sou a videira, meu Pai é o viticultor" (JO 15:1), portanto, o agricultor é superior à planta da qual cuida; "Pai, agradeço-te porque me ouviste" (JO 11:41), jamais um superior ora a um inferior, e se este cumpre uma "ordem" não precisa agradecer-lhe; "Pai, salva-me desta hora" (JO 12:27), um menor não tem autoridade para "salvar" um maior: sempre recorremos a quem está acima de nós; e mais: "Pai, afasta de mim este cálice" (MC 14:36); "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (LC 22:42); "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (LC 23:34), e porque, se fora Deus, não diria: "perdoo-lhes eu"? e o último ato de confiança e de entrega total: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito" (LC 23:46), etc.


Por tudo isso, vemos que Jesus sempre colocou o Pai acima Dele: "faça-se a tua vontade, e não a minha" (MT 26:42, LC 22:42). Logo, não se acredita nem quer fazer crer que seja o Deus Absoluto, como pretendeu torná-Lo o Concílio de Nicéia (ano 325), contra os "arianos", que eram, na realidade, os verdadeiros cristãos, e dos quais foram assassinados, em uma semana, só em Roma, mais de 30. 000, na perseguição que contra eles se levantou por parte dos "cristãos" romanos, que passaram a denominar-se "católicos".


Natural que, não sendo a autoridade suprema, nem devendo ocorrer as coisas com a simplicidade suposta pelos discípulos, no restrito cenário palestinense, não podia Jesus garantir coisa alguma quanto ao futuro. Daí não poder NINGUÉM garantir "lugares determinados" no fabuloso "céu", como pretenderam os papas católicos ao vender esses lugares a peso de ouro (o que provocou o protesto veemente de Lutero); nem mesmo ter autoridade para afirmar que A ou B são "santos" no "céu", como ainda hoje pretendem com as "canonizações". Julgam-se eles superiores ao próprio Jesus, que humilde e taxativamente asseverou: "não me compete, mas somente ao Pai"! A pretensão vaidosa dos homens não tem limites! ...


IV - A diferença entre a personagem dominadora e tirânica, representada pelo exemplo dos "governadores de povos" e dos "grandes", e a humildade serviçal da individualidade" é mais uma vez salientada.


Aqueles que seguem o Cristo, têm como essencial SERVIR ATRAVÉS DO AMOR e AMAR ATRAVÉS

DO SERVIÇO.


Essa é a realidade profunda que precisa encarnar em nós. Sem isso, nenhuma evolução é possível.


O próprio Jesus desceu à Terra para servir por amor. E esse amor foi levado aos extremos imagináveis, pois além do serviço que prestou à humanidade, "deu sua alma para libertação de muitos".


Esta é uma das lições mais sublimes que recebemos do Mestre.


Quem não liquidou seu personalismo e passou a "servir", em lugar de "ser servido", está fora da Senda.


DAR SUA ALMA, que as edições vulgares traduzem como "dar sua vida", tem sentido especial. O fato de "dar sua vida" (deixar que matem o corpo físico) é muito comum, é corriqueiro, e não apresenta nenhum significado especial, desde o soldado que "dá sua vida" para defender, muitas vezes, a ambição de seus chefes, até a mãe que "dá sua vida" para colocar mundo mais um filho de Deus; desde o fanático que "dá sua vida" para favorecer a um grupo revolucionário, até o cientista que também "dá sua vida" em benefício do progresso da humanidade; desde o mantenedor da ordem pública que "dá sua vida" para defender os cidadãos dos malfeitores, até o nadador, que "dá sua vida" para salvar um quase náufrago; muitas centenas de pessoas, a cada mês, dão suas vidas pelos mais diversos motivos, reais ou imaginários, bons ou maus, filantrópicos ou egoístas, materiais ou espirituais.


Ora, Jesus não deu apenas sua vida, o que seria pouca coisa, pois com o renascimento pode obter-se outro corpo, até bem melhor que o anterior que foi sacrificado.


Jesus deu SUA ALMA, Sua psychê, toda a Sua sensibilidade amorosa, num sacrifício inaudito, trazendoa de planos elevados, onde só encontrava a felicidade, para "mergulhar" na matéria grosseira de um planeta denso e atrasado, imergindo num oceano revolto de paixões agudas e descontroladas, tendo que manter-se ligado aos planos superiores para não sucumbir aos ataques mortíferos que contra Ele eram assacados. Sua aflição pode comparar-se, embora não dê ainda ideia perfeita, a um mergulhador que descesse até águas profundas do oceano, suportando a pressão incomensurável de muitas toneladas em cada centímetro quadrado do corpo. Pressão tão grande que sufoca, peso tão esmagador que oprime. Nem sempre o físico resiste. E quando essa pressão provém do plano astral, atingindo diretamente a psychê, a angústia é muito mais asfixiante, e só um ser excepcional poderá suportá-la sem fraquejar.


Jesus deu Sua psychê para libertação de muitos. Realmente, muitos aproveitaram o caminho que ele abriu. Todos, não. Quantos se extraviaram e se extraviam pelas estradas largas das ilusões, pelos campos abertos do prazer, aventurando-se no oceano amplo de mâyâ, sem sequer desconfiar que estão passeando às tontas, sem direção segura, e que não alcançarão a pleta neste eon; e quantos, também, despencam ladeira abaixo, aos trambolhões, arrastados pelas paixões que os enceguecem, pelos vícios que os ensurdecem, pela indiferença que os paralisa; e vão de roldão estatelar-se no fundo do abismo, devendo aguardar outras oportunidades: nesta, perderam a partida e não conseguiram a liberdade gloriosa dos Filhos de Deus.


Muitos, entretanto, já se libertaram. São os que se esquecem de si mesmos, os que deixam de existir e se transformam em pão, para alimentar a fome da humanidade: a fome física, a fome intelectual, a fome espiritual; e transubstanciam seu sangue em vinho de sabedoria, em vinho de santidade, em vinho de amor, para inebriar as criaturas com o misticismo puro da plenitude crística, pois apresentam a todos, como Mestre, apenas o Cristo de Deus, e desaparecem do cenário: sua personalidade morre, para surgir o Cristo em seu lugar; seu intelecto cala, para erguer-se a voz diáfana do Cristo; suas emoções apagam-se, para que só brilhe o amor do Cristo. E através deles, os homens comem o Pão Vivo descido do céu, que é o Cristo, e bebem o sangue da Nova Aliança, que é o Cristo, e retemperam suas energias e se alçam às culminâncias da perfeição, porque mergulham nas profundezas da humildade e do amor.


Essa é a libertação, que teve como lytron ("meio-de-libertação") a sublime psychê de Jesus. Para isso, Ele deu Sua psychê puríssima e santa; entregando-a à humanidade que O não entendeu... e quis assassiná-Lo, porque Ele falava uma linguagem incompreensível de liberdade, a linguagem da liberdade, a linguagem da paz, a linguagem da sabedoria e do amor.


Deu sua psychê generosa e amoravelmente, para ajudar a libertar os que eram DELE: células de Seu prístino corpo, que Lhe foram dadas pelo Pai, ao Qual Ele pediu que, onde Ele estivesse, estivessem também aqueles que Lhe foram doados (JO 17:24), para que o Todo se completasse, a cabeça e os membros (cfr. 1CO 12:27). A esse respeito já escrevemos (cfr. vol. 1 e vol. 5).


lc 14:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 9:14-17


14. Depois foram a ele os discípulos de João, dizendo: "por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas teus discípulos não jejuam"?


15. Respondeu-lhes Jesus: "Podem acaso estar tristes os convidados do casamento, enquanto o esposo está com eles? mas dias virão em que lhes será tirado o esposo, e nesses dias jejuarão.


16. Ninguém põe remendo de pano novo em manto velho, porque o remendo, repuxa parte do manto e fica maior o rasgão.


17. Nem se põe vinho novo em odres velhos; senão arrebentam os odres, e derramase o vinho e estragamse os odres; mas vinho novo é posto em odres novos, e ambos se conservam".


MC 2:18-22


18. Ora, os discípulos João e os fariseus estavam jejuando.


E eles vieram perguntarlhe: "por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam"?


19. Respondeu-lhes Jesus: "Podem acaso jejuar os convidados do casamento, enquanto o esposo está com eles? Durante o tempo em que têm consigo o esposo, não podem jejuar.


20. Dias virão, porém, em que lhes será tirado o esposo, e então nesses dias jejuarão.


21. Ninguém cose remendo de pano novo em manto velho: senão o remendo novo repuxa parte do velho, e tornase maior o rasgão.


22. E ninguém põe vinho novo em odres velhos; senão o vinho fará arrebentar os odres e derramar-se-á o vinho e também perder-se-ão os odres; ao invés, vinho novo é posto em odres novos".


LC 5:33-39


33. Disseram-lhe eles: "os discípulos de João jejuam frequentemente e fazem orações, assim como os dos fariseus; mas os teus comem e bebem".


34. Mas Jesus disse-lhes: "Podeis fazer jejuar os convidados do casamento, enquanto o esposo está com eles?


35. Dias, porém, virão em que lhes será tirado o esposo, então nesses dias jejuarão".


36. Propôs-lhes também uma parábola: "Ninguém tira remendo de manto novo e o põe em manto velho; senão rasgará o novo, e o remendo do novo não combinará com o velho.


37. E ninguém põe vinho novo em odres velhos; senão o vinho novo arrebentará os odres, e ele se derramará, e estragar-se-ão os odres:


38. Ao invés, vinho novo deve ser posto em odres novos.


39. Ninguém que já bebeu o vinho velho, ao ver o novo, pois diz: "o velho é melhor".


Ainda durante o banquete é apresentada a Jesus outra objeção, desta feita ritualística. Os joanitas (disc ípulos de João Batista) observam que, num dia de jejum (conforme noticia Marcos), Jesus se banqueteia com seus discípulos. A anotação de Marcos de que os fariseus e joanitas "estavam jejuando"

(êsan nesteúontes) assinala o contraste entre a alegria do banquete e a tristeza "formal" dos que jejuavam.


Não é crível, todavia, que Jesus estivesse afrontando, logo no início de seu ministério, um jejum prescrito por lei (como, por exemplo, o "da expiação", a 10 de tishri). Mas havia outras datas, já cita das por Zacarias (Zacarias 8:19) e que, segundo esse profeta deveriam ser abolidas; não obstante, continuavam a ser rigorosamente observadas pelos ortodoxos rigoristas.


Jesus responde com uma comparação: os "filhos da câmara nupcial" (hoi huioi tou numphônos, tradução do hebraico benê hupâh) expressam os "convidados", que não podem manifestar luto e tristeza na presença do esposo. Essa comparação é dirigida especialmente aos joanitas, que deviam bem lembrarse das palavras do Batista, quando comparou Jesus ao "esposo" e ele mesmo ao "amigo do esposo" (JO 3:29). E, ainda mais, vem ligar Jesus ao Antigo Testamento, onde se afirma que o esposo por excelência do povo judaico era YHWH (JR 2:2; Os. 1:3), confirmando o que escrevemos na pág. 4 do

1° vol., ou seja, de que Jesus é a encarnação de YHWH. No entanto, breve chegará o tempo em que o esposo "será arrebatado (aparthê), conforme também escreveu Isaías (Isaías 53:8), ou seja, aparthê aíretais apó tês gês hê zóe autou (será arrebatada da Terra a vida dela).


Vem depois uma frase sentenciosa, em forma de aforismo: "ninguém sobrepõe remendo (epíblêma) de pano novo (ágnaphos) , literalmente "não molhado", que portanto encolherá muito ao ser lavado, em roupa velha, pois a peça (plérôma) repuxará, e o rasgão (schisma) ficará maior. A comparação é nova e bela. Lucas, porém, a apresenta de forma algo diferente: "ninguém arranca um pedaço da roupa nova para remendar outra velha", pois as duas ficariam inutilizadas.


Segue-se outra comparação do mesmo teor, a respeito do vinho. O odre (ainda hoje usado no oriente) consiste numa pele de, animal, sobretudo bode, devidamente macerada, cosida nas extremidades e fechada na boca com uma fivela de osso, conservando mais ou menos a forma do animal. Nesses odres eram transportados líquidos (água, leite, vinho, óleo ou leben, isto é, leite coalhado). Ora, o vinho novo, ao fermentar, arrebentaria a pele já velha e desgastada de ser carregada às costas de um lado para outro, e tanto o vinho se derramaria, como a pele se perderia.


Aqui Lucas acrescenta, também, um versículo novo: quem bebe o vinho velho, não quer saber do novo, pois o velho é melhor (chrêstóteros, ou, em outros manuscritos, "é bom", chréstos, sem o comparativo).


Os exegetas interpretam essas comparações, como a impossibilidade de adaptar-se a "Boa-Nova" às velhas doutrinas israelitas, e portanto, como afirmação de que a nova doutrina deverá arrebanhar homens libertos de preconceitos e dogmas. No entanto, pela última frase de Lucas, quem já experimentou o vinho (a doutrina israelita) nem quererá saber da nova (o Evangelho), porque julgará sempre que o antigo é o melhor.


Daí concluem que o candidato à nova doutrina de Jesus deverá abandonar totalmente, delas fazendo tábula rasa, todas as suas crenças antigas, sem o que jamais poderá compreender todo o alcance do que Jesus ensinou.


Outras lições mais vamos aprendendo, aprofundando assim o conhecimento do ensino de Jesus.


Se os fariseus caracterizam, os tipos hipócritas (atores) que representam uma cena sem que os sentimentos expressados correspondam ao que lhes vai no íntimo, os joanitas já são exemplo de outra categoria: os rigoristas sinceros, que julgam residir a perfeição no rígido cumprimento dos preceitos morais: é intelectualismo, ainda, já um pouco esclarecido, embora não bem equilibrado.


Preocupam-se, então, com o lado exterior da vida, dando importância ao jejum, isto é, à ausência da alegria. Porque o jejum, mais do que a abstenção do alimento, valia pela expressão facial de tristeza, pelo óleo que derramavam no cabelo, deixando que escorresse pela barba, pela cinza com que pulverizavam a cabeça e as roupas, velhas e sujas, a fim de dar aos outros (embora não a si mesmos) a impressão de grandes penitentes.


Ora, enquanto o "esposo" (o CRISTO INTERNO) está unido à sua criatura, esta fatalmente terá que demonstrar alegria. Todos os grandes místicos, que realizaram a unificação, ou pelo menos quando conseguem a união, sempre foram alegres, bastando-nos recordar o exemplo de Teresa de Ávila.


Entretanto, quando a união se desfaz, nos "intervalos de separação", a tristeza é grande, e a criatura chega a perder o apetite e o sono, jejuando então espontaneamente; essa fase é denominada período de secura ou de trevas, como a "noite sem estreias".


Os ensinamentos feitos sob forma de parábolas são profundos.


A interpretação dada por todos os exegetas é de que o Evangelho não pode adaptar-se às crenças judaicas; a Boa-Nova se perderia se pretendesse brotar e produzir no terreno já cultivado por outra crença. Esta é, com efeito, a interpretação personalista que joga, quase sempre, com fatos exteriores, a fim de não precisar tocar em seu próprio íntimo, "reformando sua mente", e modificando seus hábitos e sua crença.


Mas a interpretação real é mais profunda.


O "homem novo" não pode ser sobreposto ao "homem velho", senão ambos se estragam. A individualidade não pode aplicar-se sobre a personalidade, porque senão, quando a individualidade se encolhe na humildade verdadeira, para ficar de seu tamanho próprio, a personalidade, que a não pode acompanhar, se rebela e o rasgão (em grego, o "cisma") entre as duas se torna maior.


E ainda, não há possibilidade de a individualidade que cresce por dentro (fermenta) não poder adaptarse à personalidade mesquinha: o fermento desse crescimento ao infinito arrebentaria a pequenez da pessoa, e teríamos total estrago. De fato, quando certas pessoas penetram, apenas intelectualmente, nessa compreensão, mas sem conseguir a vivência, observa-se que representam uma coisa que não são; tornam-se extremamente vaidosas, sob a capa da humildade exterior; não admitem ninguém superior a elas, porque se julgam plenos de sapiência, conhecedores únicos da "verdade"; olham a todos" de cima", como seres superiores que se sentem: perdeu-se o vinho e arrebentou o odre.


Então, a adaptação tem que ser perfeita: primeiramente é mister que a criatura se torne "homem novo", libertando-se de preconceitos e dogmatismos, com a mente livre de teorias escravizantes, para então poder receber o vinho novo, ou seja, realizar a união com o Cristo Interno.


Mas tudo isso é difícil, porque, quem experimentou o vinho velho, recusa o novo. Quem, durante séculos, plasmou sua mente em moldes preestabelecidos e a eles se adaptou plenamente, recusa abandonar TUDO (cfr. LC 14:16 e LC 14:33) para tornar-se novamente criança (cfr. LC 18:17) e então "entrar no reino dos céus", isto é, na Consciência Cósmica, encontrando o CRISTO INTERNO".



Huberto Rohden

lc 14:5
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 121
Huberto Rohden
Se se pode tirar do poço um animal que nele caiu em dia de sábado, por que não se poderia curar, nesse dia, um homem doente? Foi o que Jesus fez, mas os fariseus se escandalizaram.
Achando-se Jesus, num sábado, em casa de um dos mais notáveis fariseus para tomar refeição, estavam eles a observá-lo. Apareceu diante dele um homem hidrópico.
Perguntou Jesus aos doutores da lei e aos fariseus: "É lícito curar em dia de sábado ou não?"
Eles, porém, permaneceram calados. Então tomou Jesus o homem, curou-o e mandou-o embora. Em seguida, disse-lhes: "Se a algum de vós cair no poço um burro ou um boi, não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?" Não sabiam que replicar-lhe a isto (Lc. 14, 1-6).

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
3. A Cura no Sábado (14:1-6)

Entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus (1). Este líder estava entre os fariseus mais graduados. Ele era possivelmente um membro do Sinédrio, ou ocupava uma elevada posição no Estado judaico, e que lhe dava poder e influência. Num sábado... para comer pão. Estas festas no dia de sábado eram comuns, e Jesus foi convidado para várias delas.' A única restrição feita nestas ocasiões era que a comida deveria ser preparada no dia anterior.

Eles o estavam observando. Esta é a primeira pista que temos de que seu anfi-trião tinha um motivo secreto para convidá-lo, e explica porque um fariseu de nível ele-vado convidaria Jesus para comer em sua companhia em tal ocasião. O preconceito e o ódio dos membros daquele partido em relação a Jesus tinham chegado a um ponto tão crítico, que procuravam a sua destruição. Esta é uma das muitas ocasiões em que os fariseus agiam como hipócritas — sempre fingindo ser amigos de Jesus para alcançar os seus objetivos malignos. Eles até mesmo colaboraram com inimigos tradicionais durante as suas campanhas contra o Senhor. A aceitação de um convite como este por parte de Jesus demonstrou coragem e amor. Ele sabia por experiência o perigo que correria, mas seu amor por todos os homens — incluindo os fariseus — não deixaria que Ele abrisse mão desta oportunidade. Poderia surgir uma chance de ajudar esse anfitrião até mesmo nes-ta fase final.

Estava ali diante dele um certo homem hidrópico (2). Estas palavras impli-cam um aparecimento súbito — ou pelo menos um súbito reconhecimento da situação por parte de Jesus. O homem foi obviamente trazido pelo anfitrião e seus comparsas como uma cilada para o Senhor. Sem qualquer preparação ou apresentação, ele apareceu pe-rante o Mestre. O fato da presença deste homem ser parte de uma trama contra Jesus está fortemente implícito na "observação" por parte dos fariseus (2). Isto também é evi-denciado pela imediata defesa de Jesus da sua prática de curar no sábado (3-6).

E Jesus... falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado? (3) Como os pássaros que esperam pela presa, estes predadores humanos espe-ravam que Jesus caísse em seu poder. Mas Jesus transferiu a responsabilidade a eles, através de sua pergunta. Eles se consideravam autoridades da lei. Mas a lei condenava tais atos de misericórdia? Não, e eles indubitavelmente enxergaram o âmago da questão do Mestre. Mas seus preconceitos e propósitos malignos os impediram de admitir.

Eles, porém, calaram-se. E tomando-o, o curou e despediu (4). Em circuns-tâncias normais os fariseus teriam respondido à pergunta de Jesus, tanto para esclare-cer seus ensinos neste ponto, como também para condenar Jesus. Mas ali seus sinistros intentos poderiam ser melhor servidos pelo silêncio. Eles evidentemente não queriam fazer ou dizer algo que evitasse a cura daquele homem. Eles queriam usar o que conside-ravam como desconsideração de Jesus pelo sábado como munição para a sua campanha de destruição. Jesus estava bem consciente dos desígnios deles, mas havia duas coisas mais importantes para Ele naquela hora do que a sua própria segurança: um princípio de justiça e um ser humano que estava sofrendo. O homem hidrópico não era um parti-dário daquela trama, mas um inocente sofredor que estava sendo usado por aquele ardi-loso anfitrião. O Mestre, sábio e bondoso como sempre, o curou e o despediu.

Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo? (5) Todos estes fariseus sabiam que o Mestre estava certo. Eles resgatariam imediatamente, mesmo no sábado, um animal que estivesse encurra-lado. Então, por que um homem que estava sofrendo não poderia ser curado? A única explicação para a inconsistência deles é que o preconceito e a vaidade estimulavam as suas atitudes. O preconceito das suas doutrinas religiosas fazia com que desconsiderassem as necessidades mais urgentes dos seres humanos. A ambição pelas riquezas representa-da no caso do animal encurralado, os tornava ávidos para tirar o animal do buraco. Em nenhum dos casos o amor e a bondade eram os motivos de suas atitudes.

E nada lhe podiam replicar sobre isso (6). No versículo 4 eles nada disseram porque o silêncio estava em harmonia com os seus desejos malignos. Aqui eles não podiam responder porque não tinham resposta alguma que não os incriminasse O Mestre curou o homem e silenciou os seus inimigos. Mas ao fazê-lo, abriu uma brecha entre ele e seus inimigos, aumentando a determinação daqueles homens de destruí-lo.

4. Regras para os Convidados (14:7-11)

E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os pri-meiros assentos — literalmente, "lugares de honra" (7). O episódio da cura do homem hidrópico aconteceu imediatamente depois da chegada dos convidados, antes que tives-sem ocupado os seus lugares à mesa. Assim que o homem curado deixou a casa e o Mes-tre silenciou os seus críticos, os convidados escolheram os seus lugares. O egoísmo deles imediatamente mostrou como cada um — como crianças indisciplinadas — tentava conse-guir os lugares de maior honra. O Mestre presenciou a completa desconsideração deles tanto em relação à boa educação, quanto aos sentimentos alheios. Então o Senhor usou as atitudes daqueles homens como uma ocasião para ensiná-los, por meio de uma pará-bola (ou mais corretamente, um discurso parabólico), a atitude e a conduta adequadas dos convidados. Por meio destas regras para convidados Ele ensina uma atitude básica que devemos manter em todos os nossos relacionamentos humanos.

Quando por alguém fores convidado... não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu... (8). Os melhores lugares são para os mais honoráveis, não para aqueles que possuem um ego mais exacerbado. O fato de que a honra deveria ser reservada para o verdadeiro mérito é tão amplamente reconhecido, que a afirmação por si mesma parece banal. Os homens freqüentemente ainda procuram e dão honra com pouca ou nenhuma consideração pelo mérito. Os fariseus eram notórios por procurarem sempre os melhores lugares; porém, eles ainda conheciam pouco sobre o tipo de personalidade que merece os lugares de hon-ra. De fato, a sede deles pelos primeiros lugares demonstrava a sua completa indignida-de, e cancelava qualquer mérito que pudessem vir a ter de outro modo.

Vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar... (9-10). O interesse próprio bem como o respeito pelo mérito deveriam ditar uma atitude mais humilde. A humilhação da desonra faria mais do que cancelar tanto o prazer como a honra do momento no lugar de destaque.

A atitude humilde não apenas evita o risco da humilhação, mas é sempre o caminho da exaltação. Se alguém se posiciona em um lugar inferior, provavelmente será promovi-do — se tiver qualquer mérito. Esta promoção trará uma honra superior à honra intrínse-ca do lugar que lhe for dado. Mas a atitude humilde deveria ser tomada, não porque funciona — traz honra — mas porque é a certa. A melhor forma de se manter sinceramente humilde é manter os olhos em Jesus. Se isto for feito, o verdadeiro mérito do Mestre irá, de longe, obscurecer qualquer mérito sem importância que qualquer pessoa possa sentir que lhe pertença, e o resultado natural será uma humildade genuína.

Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado (11). Aqui Jesus expande o seu ensino com relação à atitude e à conduta dos convidados a um princípio universal. O caminho que leva para cima é descendente, e o caminho que leva para baixo é ascendente — um paradoxo, mas uma verdade significativa. Visto que a auto-exaltação é maligna, ela só pode humilhar. E visto que a verdadeira humildade está em perfeita harmonia com o relacionamento Criador-criatura, ela só pode exaltar aquele que a pratica quanto ao caráter e com relação a Deus. Ela também sempre traz a exaltação perante os outros.

  1. As Regras para os Anfitriões (14:12-14)

E dizia também ao que o tinha convidado (12). Depois do seu discurso para os convidados, Jesus viu que alguma coisa precisava ser dita ao anfitrião. Ele podia ver que seu anfitrião era egoísta na escolha dos convidados, assim como os convidados eram egoístas ao escolherem os lugares de honra.

Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos; para que... te seja isso recompensado. Isto não deve ser interpretado como uma proibição da prática de recepcionar amigos e parentes. Antes, fica claro que estas recepções não têm recompen-sas celestiais. Elas têm a sua compensação aqui — no prazer que se desfruta na ocasião, e na recompensa do convite que é feito a título de retribuição. Jesus está, então, conde-nando as razões egoístas de qualquer anfitrião. E o Senhor está condenando a justiça própria e a exclusividade egoísta dos fariseus que os impediam de ser bondosos e de ajudar todos aqueles que estivessem em necessidades — independentemente de raça, partido ou posição na vida. Talvez a pior característica da atitude dos fariseus é que ela era encorajada, e até mesmo exigida, pela religião que praticavam.

Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas re-compensado serás na ressurreição dos justos (13-14). Em vista da atitude e da prática dos fariseus, esta sugestão soa como revolucionária. Mas, na realidade, não era. Os israelitas eram obrigados, pela lei de Moisés, a incluir os pobres, os estrangeiros, os órfãos, e as viúvas em suas festas (Dt 14:28-29; 16.11; 26:11-13). A menção que Jesus faz aqui em relação aos mandamentos de Deus a Moisés relembra a ênfase dada aos defici-entes físicos — os aleijados, os mancos, os cegos.

Visto que o motivo desta prática de ajudar sem egoísmo é o amor, e que não há chance de recompensa terrena, recompensado serás na ressurreição dos justos.

  1. A Parábola da Grande Ceia (14:15-24)

Esta parábola é bem similar ao casamento do filho do rei em Mateus 22:1-10. Mas não se trata da mesma parábola. Os fatos nas duas narrativas, assim como a geografia e as circunstâncias da narração, são diferentes. A história de Mateus foi relatada em Jerusalém, como uma entre várias das "Parábolas do Reino". A de Lucas foi contada na Peréia, na casa do chefe fariseu, onde Jesus foi recebido. A história de Mateus também é sobre a grande ceia dada por um certo homem, por ocasião do casamento de seu filho. A de Lucas fala de uma grande ceia oferecida por um certo homem. Se estas parábolas foram baseadas em um fato histórico, é possível que ambas tenham utilizado o mesmo episódio. Entretanto, parece óbvio que o Mestre as usou de modo diferente, e em ocasiões separadas.

Um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que co-mer pão no Reino de Deus! (15). Este convidado estava impressionado com aquilo que o Mestre estava dizendo sobre o desprendimento de dar àqueles que têm maior necessi-dade, e também sobre a recompensa celestial. Ele parece sincero, e até desejoso, quando comenta sobre a bênção da divina recompensa — comer pão no Reino de Deus.

Se o convidado era um fariseu, como provavelmente era, isso nos lembra que nem todos os fariseus eram irresponsáveis para com a mensagem do Evangelho. Entretanto, é bem possível, e até provável, que ele ainda estivesse pensando que aqueles que comeri-am pão no Reino de Deus seriam os judeus. Esta probabilidade é dada quase como certa quando Jesus aproveita sua afirmação como ponto de partida para uma parábola que condena a atitude de exclusividade e falsa segurança.

Um certo homem fez uma grande ceia e convidou a muitos (16). O uso da imagem da festa para representar o Reino de Deus era comum entre os judeus nos dias de Jesus. Seus amigos convidados, sendo judeus influentes, facilmente entenderiam o seu significado. Jesus estava, com efeito, dizendo ao convidado que fez uma observação sobre a bênção de comer pão no reino de Deus: "Sim, será uma bênção participar do banquete celestial; mas você e os outros judeus estão confiantes demais quanto à sua inevitável participação naquele banquete".

O homem da parábola convidou a muitos. Este primeiro convite era amplo, mas exclusivo. Os pobres, aleijados e cegos não estavam incluídos. Na aplicação da parábo-la, os convidados foram os judeus. Isto era uma discriminação, mas os fariseus tinham, na verdade, restringido o convite ainda mais, devido ao seu legalismo negativo e exclusivismo egoísta.

Mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está prepara-do. E todos à uma começaram a escusar-se (17-18). Este anfitrião tinha grandes razões e todo direito de esperar por aqueles que foram convidados para a festa. Apesar de se escusarem, a conduta deles era inescusável, e suas desculpas eram ridículas. Temos a impressão clara de que estes detalhes da história são propositadamente exagerados para se adequarem a uma aplicação espiritual, que é o propósito de Jesus ao expressar a parábola.

Tanto a recusa como as desculpas absurdas mostram que estes convidados estavam mostrando desprezo pelo dono da festa. Ninguém poderia confundir o desdém manifes-tado por eles. Suas atitudes foram tomadas como insultos pessoais, e tiveram indubitavelmente esta intenção.
Sob o tema "As Desculpas não Justificam", Maclaren destaca 3 pontos:
1) A estranha recusa unânime;

2) As fracas desculpas;

3) A verdadeira razão — eles não queriam ir.

Então, o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos (21). Aqueles que faziam parte do segundo grupo de convidados ainda estavam na cidade, o que indica que eles representavam os judeus. Mas o fato de estarem nas ruas e bairros bem como sua frágil condição econômica e física aponta para judeus de menor poder aquisitivo — "publicanos e pecadores", assim como aqueles que eram literalmente os pobres e aleijados. Os fariseus considerariam todos esses como estando abaixo deles e muito longe de merecerem a atenção e o convite de Deus. Foi este grupo, entretanto, incluindo galileus simples que estavam presentes, que ouviu Jesus "de boa vontade" (ou "com prazer").

E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar (22). Os publicanos e pecadores, camponeses galileus e aleijados judeus não eram suficientes para lotar a casa de convidados. A sala do banquete ainda tinha muitos lugares vazios. Aqui a imagem vai decrescendo lentamente, e passamos a ver as verdadeiras condições do reino. Vemos seu tamanho vasto, vemos a ilimitada oportunidade para todos aqueles que têm a devida consideração pelo convite do dono da casa.

Sai pelos caminhos e atalhos (23). A terceira lista de convidados se estendia além da cidade — além de Israel, chegando até os gentios. Aqueles que eram considerados cães e errantes para os judeus estavam incluídos no convite final e universal.

E força-os a entrar. No cenário literal da parábola, isto simplesmente indica que estes últimos foram pressionados a aceitar o convite, para que a minha casa se en-cha. Mas em uma aplicação espiritual vemos o zelo evangelístico da igreja, assim como a pressão de convencimento do Espírito Santo em relação ao pecado que "empurrou" milhões de gentios para dentro do Reino. A injunção na parábola de forma alguma auto-riza ou justifica a conversão autocrática em massa e à força — de tribos ou nações inteiras — pelos reis antigos e medievais. Esta pressão deve ser a do amor, da lógica, e do poder de atração do Espírito Santo.

Porque eu vos digo que nenhum daqueles varões que foram convidados provará a minha ceia (24). O desprezo e o insulto trouxeram a recompensa apropria-da: a exclusão final e completa. A imagem da grande ceia também é quase esquecida aqui, e a aplicação do Mestre nos é trazida de forma plena. Isto pode ser visto no texto grego, nos versículos 23:24, onde o termo vos mencionado está no plural, enquanto o dono do banquete se refere ao servo no singular. O vos não pode ser o servo; o termo obviamente se refere àqueles a quem Jesus se dirigia. Minha ceia se torna mais do que um banquete oriental; torna-se o banquete no Reino celestial. Para uma discussão mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 22:1-10.

7. As Condições do Discipulado (14:25-33)

Ora, ia com ele uma grande multidão (25). À medida que Jesus se aproximava de Jerusalém, a multidão que o seguia aumentava. Em meio a esta multidão de pessoas estavam os discípulos verdadeiros, parasitas egoístas interessados em qualquer vanta-gem que Ele lhes pudesse trazer, e inimigos ávidos para destruí-lo. A conseqüência de-monstra claramente que o primeiro grupo era muito pequeno em comparação com os outros dois. Assim que as exigências de completa renúncia e total comprometimento se tornaram mais claramente compreendidas, o grupo dos discípulos que estava ao seu lado diminuiu; e enquanto a sua popularidade diminuía, seus inimigos aumentavam tanto em número quanto no vigor de sua oposição.

Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípu-lo (26). Jesus reconheceu a tríplice divisão da multidão. Ele esclareceu mais adiante as exigências do discipulado e, indubitavelmente, restringiu ainda mais o grupo dos discí-pulos sinceros. É claro que Ele não queria dizer que deveríamos literalmente odiar os nossos familiares. Isto estaria em completa desarmonia com os seus ensinos em outras passagens. Ele está usando esta linguagem forte para dizer que não se pode permitir que algum outro amor, obrigação ou relacionamento esteja entre o Mestre e os seus discípu-los. Qualquer coisa que se interponha entre o homem e Deus separa o seu relacionamen-to com o Senhor." Ou Cristo terá o primeiro lugar, ou não terá lugar algum em nosso coração e vida.

E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo (27). Veja os comentários sobre Mateus 10:38-16.24.

Qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos...? (28) A palavra grega traduzida como torre é purgon, e significa "um lugar fortificado". Jesus provavelmente fazia referência às torres que eram construídas nas vinhas e nas propriedades do país para defesa e observação. A sentença, qual de vós, poderia indicar que a torre a que o Senhor se refere é aquela que os ouvintes de Jesus provavelmente construiriam. Alguns acham que Ele tinha em mente aqueles palácios construídos por Herodes, e por outros que tentavam imitá-lo,' mas que nun-ca eram financeiramente capazes de completar seus planos pretensiosos. Mas esta diferença quanto ao tipo de construção que Jesus tinha em mente não é importante, porque Ele estava enfatizando a importância de se calcular o custo antes de construir. As alter-nativas ao ato de calcular as despesas são a perda de tempo, a confusão, a perda de material e o dinheiro.

Começar a construir um edifício sem primeiro verificar se há fundos suficientes para terminar a obra, seria uma verdadeira tolice. Mas tomar o voto do discipulado de uma forma leviana e presunçosa é bancar o tolo de uma maneira mais profunda, e em um sentido mais trágico. Tal aceitação irreverente dos votos sagrados e das responsabi-lidades denuncia uma falta de entendimento ou uma desconsideração pela seriedade do passo. Ela poderia refletir o espírito do exclusivismo de justiça própria que era característico dos fariseus. A penalidade pelo fracasso de não se calcular o custo do discipulado não é uma mera perda temporária ou uma confusão pessoal. Ela envolve uma possível perda eterna para o envolvido, e um embaraço para a igreja cristã como um todo. Tam-bém dá ao inimigo a oportunidade para blasfemar, facilita que os descrentes duvidem das verdades do Evangelho, e aumenta a probabilidade de que muitos se percam.

Ou qual é o rei que, indo à guerra... não se assenta primeiro a tomar conse-lho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira... manda embaixadores... (31-32). Jesus reforça a verdade abordada, expressando outra parábola que possui o mesmo significado. Nenhum rei merecedor do título que ostenta iria a uma guerra sem primeiro analisar a fundo o seu potencial de guerra. Calcular os custos em assuntos temporais é uma atividade que é feita para se determinar se é possível pagar o preço. Mas na questão do discipulado, o propósito é determinar a vontade de alguém. Deus entende que somos capazes de fazê-lo se de fato desejarmos fazê-lo.

Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo (33). Aqui Jesus está repetindo a idéia contida nos versículos 26:27. Lá Ele expressou o custo do discipulado. Portanto (vv. 28-32), o Senhor proferiu duas parábolas para demonstrar a importância de se calcular os custos. Agora Ele repete, em outras palavras, qual é o custo do discipulado. Esta forma de discurso é um artifício hebraico usado tanto na poesia como na prosa. Primeiro se faz a proposição — então ela é demonstrada ou desenvolvida; a seguir, a proposição original é repetida com outras pala-vras ligeiramente diferentes.

Esta passagem aparentemente radical não indica que o discipulado imperfeito de muitos seguidores de Jesus foi de todo inválido. Ele está afirmando em termos absolutos as implicações do discipulado, implicações que nem sempre são vistas na conversão. Mas à medida que os homens seguem Jesus com sinceridade, Ele coloca estas questões sob um enfoque direto, mais cedo ou mais tarde. Portanto, o homem deve tomar uma decisão saudável: ou ele confirma e busca a perfeição do seu discipulado pagando o preço total, ou começará a estar entre dois pensamentos e se desviar, até que finalmente já não andará mais com Ele (Jo 6:66). Todos os crentes chegam, mais cedo ou mais tarde, a uma segunda grande crise de decisão. Esta é a encruzilhada da chamada para a completa santificação — não afirmada doutrinariamente nesta passagem, mas implícita pelos ter-mos absolutos do discipulado.

  1. O Sal Insípido (14:34-35)

Bom é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará? Nem presta para a terra, nem para o monturo (34-35). O sal era um dos itens mais importantes da comi-da nos dias antigos. Sua principal utilidade era preservar a comida, e visto que a refrige-ração e os métodos modernos de embalagem eram desconhecidos, ele realizava uma fun-ção extremamente importante. Mas o sal só é bom, tanto para temperar como para pre-servar comida, se for salgado. Porém se perder a sua qualidade, ele se torna um dos materiais mais inúteis.

Assim também a religião passa a não valer nada se perder o seu elemento vital. Este elemento essencial não pode estar presente sem o auto-sacrifício e um comprometimento total com Cristo (para uma discussão mais profunda veja os comentários sobre Mt 5:13).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 1
Notar a semelhança entre esta passagem e Lc 13:10-17. Tudo que é narrado em Lc 14:1-24 sucede durante a refeição na casa de um dos principais fariseus do v. Lc 14:1.Lc 14:1 Sábado:
Ver a Concordância Temática.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 2
A “hidropisia” consiste em uma excessiva retenção de líquidos, que produz a inchação do corpo.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 5
Mt 12:11; Lc 13:15. Se o filho ou o boi:
Outros manuscritos dizem:
se o seu asno ou o seu boi.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 7
Conforme Mt 23:6; Lc 20:46.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 10
Conforme Pv 25:6-7.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 11
Pv 29:23; conforme Mt 23:12; Lc 18:14.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 14
Conforme Jc 2:1-4.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 15
Ver Mt 22:14,

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 16
Sobre a imagem da grande ceia, conforme Is 25:6; ver também Mt 8:11,

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 26
Aborrece a seu pai:
Segundo um modo de falar, propriamente semítico, pode se fazer uma comparação estabelecendo um contraste absoluto; portanto, aborrecer é usado aqui no sentido comparativo de amar menos. Em Mt 10:37, a mesma idéia é expressa em forma de comparação.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 27
Mt 16:24-25; Mc 8:34-35; Lc 9:23-24; Jo 12:24-25. Tomar a sua cruz:
Sobre o significado, ver Mt 10:38,

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 33
Não renuncia a tudo o que tem:
Conforme Lc 9:57-62; Lc 18:29-30; Fp 3:7.

Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 34
O sal da Palestina, em geral, não era refinado e, com a umidade, se tornava imprestável; ver Mt 5:13,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
*

14:1

eis que o estavam observando. Evidentemente para detectar qualquer violação da observância do Sábado.

* 14:2

hidrópico. Uma doença que causa o acúmulo de uma espécie de fluído nas cavidades do corpo (mencionado só aqui, no Novo Testamento).

* 14:3

É ou não é lícito. A lei de Moisés não proibia curar no Sábado, mas a “tradição dos anciãos” (Mc 2:16, nota) proibia o tratamento médico, a menos que houvesse risco de vida.

* 14:5

se o filho ou o boi. Ver referência lateral. Os judeus tirariam uma criança ou animal do poço, num sábado, ainda que isto tecnicamente fosse um trabalho. Seus atos, numa emergência, mostravam que atos de misericórdia eram lícitos no Sábado, e Jesus tinha realizado um ato de misericórdia.

* 14:10

Jesus não está dando conselho secular, mas advogando humildade genuína, como mostra o v.11 (conforme 18.4; Mt 23:12).

* 14:15

Bem-aventurado aquele. Uma expressão piedosa e convencional, talvez visando mudança de assunto.

* 14.16,17. Certamente, os convidados aceitaram o convite; de nenhum se diz que recusou. Um segundo convite, quando tudo estava pronto, era costume (conforme Et 5:8; 6:14).

* 14.18-20. As desculpas eram transparentemente desonestas, pois ninguém compra um campo ou bois sem um exame prévio e se alguém o fez, não haveria pressa — o campo e os bois estariam ali no dia seguinte. O homem que se casou podia citar Dt 24:5, mas isto livrava um homem do serviço militar e não de contatos sociais.

* 14.21-24

Esta parábola é uma profecia da extensão do evangelho àqueles que os fariseus consideravam indignos. Os “pobres, os aleijados, os cegos e os coxos” (v. 21) representam os Judeus desprezados, que não eram capazes de observar as leis tradicionais da pureza ritual (às vezes chamados “o povo da terra”), enquanto os de fora da cidade, ao longo dos “caminhos e atalhos” (v.23), representavam os gentios. A parábola conclui com uma advertência às elites de Israel, que rejeitam o Messias, pois elas não terão uma segunda chance.

* 14:26

aborrece. Isto significa amar menos (conforme Gn 29:31,33; Dt 21:15-17, onde “desprezada”, “preterida” e “aborrecida”, são traduções de uma palavra que significa “odiada”). O discipulado significa amar tanto ao Mestre, que todos os outros amores são como ódio por comparação.

* 14:27

tomar a sua cruz. Ver nota em 9:23-25.

* 14:28

Calcular o custo é importante antes de empreender qualquer projeto sério. A “torre” poderia ser uma torre de observação ou uma construção agrícola. É preciso “sentar-se” e avaliar o processo com cuidado e sem pressa.

* 14:34

sal. O sal era um agente condimentar e conservativo. O sal, naquele tempo, estava longe de ser puro e era possível que o cloreto de sódio se perdesse por lixiviação (principalmente pela ação da água das chuvas), deixando um resíduo totalmente inútil.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
14.1-6 Em outra ocasião, convidaram ao Jesus à casa de um fariseu para discutir (7.36). Esta vez, um dos mais proeminentes o convidou com o propósito específico de apanhá-lo em algo que dissesse ou fizesse para prendê-lo. Possivelmente surpreenda ver o Jesus nos meios dos fariseus depois que os denunciasse muitas vezes, mas O não temia enfrentá-los, até sabendo que tinham como propósito surpreendê-lo no quebrantamento das leis.

14:2 Lucas, o médico, identifica a enfermidade deste homem: sofria hidropisia. Esta enfermidade se deve a uma acumulação anormal de líquido em tecidos e cavidades.

14.7-11 Jesus aconselhou às pessoas que não se apressassem a escolher assentos nas festas. A gente hoje atua com igual ansiedade para melhorar seu nível social, já seja por relacionar-se com certa classe de pessoas, usar um tipo de roupa que lhe dê nível ou por dirigir um automóvel custoso. A quem quer impressionar? Antes que procurar prestígio, procure um lugar no que possa servir. Se Deus quiser que sirva em altas esferas, O convidará a ocupar um lugar de importância.

14.7-14 Jesus ensinou duas lições aqui. Primeira, falou com os convidados lhes dizendo que não ocupassem os lugares de honra. O serviço é mais importante no Reino de Deus que o nível social. Segunda, dirigiu-se ao anfitrião lhe indicando que não fora elitista ao convidar. Deus brinda seu Reino a todos.

14:11 Como podemos nos humilhar? Algumas pessoas procuram aparentar humildade a fim de manipular a outros. Outros pensam que a humildade significa deixar-se esmagar. Mas a gente humilde de verdade se compara sozinho com Cristo, reconhece seu pecado, compreende suas limitações em habilidades, moral, lucros e conhecimentos. A humildade não é uma autodegradación, é uma afirmação realista e enfocada ao serviço.

14.15-24 O homem que estava com o Jesus viu a glória do Reino de Deus, mas falhou em sua visão para ser parte dele. A parábola do Jesus mostra como freqüentemente rechaçamos o convite de Deus a seu banquete pondo desculpas. Os negócios, o matrimônio, a riqueza ou outra coisa, podem ser a causa para resistir ou adiar a resposta ao convite de Deus. O convite de Deus é o mais importante, não importa que inconveniente tenhamos. desculpa-se para evitar responder ao chamado de Deus? Jesus nos recorda que o dia virá em que Deus deixará de convidá-lo e o fará a outros, então será muito tarde para entrar em banquete.

14.16ss Para uma festa, acostumava-se enviar dois convites: a primeira a anunciava, a segunda indicava que tudo estava preparado. Os convidados na parábola do Jesus ofenderam ao anfitrião ao desculpar-se quando lhes enviou o segundo convite. Na história do Israel, o primeiro convite de Deus veio através do Moisés e os profetas; a segunda veio mediante seu Filho. Os líderes religiosos aceitaram o primeiro convite. Acreditaram nos profetas, mas desprezaram a Deus ao não acreditar em seu Filho. Da maneira em que o amo da história enviou seu servo às ruas para que convidasse aos necessitados a participar do banquete, deste modo Deus enviou a seu Filho ao mundo de gente necessitada para anunciar que o Reino de Deus tinha chegado e estava ao seu dispor.

14.16ss Neste capítulo lemos palavras do Jesus contra os que procuram fila social e favor do trabalho árduo e até sofrido. Não percamos de vista o propósito de nossa humildade e auto sacrifício, um banquete cheio de gozo com nosso Senhor! Deus nunca nos pede padecer por amor ao sofrimento. Nunca nos pede deixar algo bom a menos que planeje substitui-lo com algo muito melhor. Não nos chama a nos unir ao para trabalhar no campo, a não ser para uma festa, uma festa de bodas, a ceia do Cordeiro (Ap 19:6-9), quando Deus e sua amada Igreja se unirão para sempre.

14:27 A audiência do Jesus estava bem inteirada do que significava levar a cruz. Quando os romanos foram executar a um criminoso, este tinha a obrigação de levar a cruz em que foram pendurá-lo. Isto mostrava submissão a Roma e além disso advertia aos observadores de que lhes era melhor submeter-se. Jesus ensinou para que as multidões avaliassem seu entusiasmo pelo. Insistiu a converter o superficial em algo profundo, do contrário retroceder. Seguir a Cristo significa submissão total ao, possivelmente até morrer pelo.

14.28-30 Quando um construtor não considera o custo ou não faz um orçamento em detalhes de sua obra, talvez a abandone sem terminar. Edificará sua vida cristã só em parte e logo a abandonará por não ter em conta o custo do que é uma entrega ao Jesus? Quais são esses custos? Um cristão pode enfrentar a perda de hierarquia social ou riqueza. Pode perder o controle sobre dinheiro, tempo ou profissão. Podem odiá-lo, separar o de sua família ou até sentenciá-lo a morte. Seguir a Cristo não significa uma vida isenta de problemas. Com verdadeiro interesse devemos considerar o custo de ser um discípulo de Cristo, ao grau de saber a que nos comprometemos e que mais tarde não sintamos a tentação de nos voltar atrás.

14:34 O sal pode perder seu sabor. Quando se umedece e logo se seca, não fica a não ser um resíduo insípido. Muitos cristãos se mesclam com o mundo e fogem do custo de ficar a favor de Cristo, mas O há dito que se os cristãos perderem seu distintivo sabor a sal, deixam de ter valor. Assim como o sal dá sabor e preserva os mantimentos, devemos preservar o bom no mundo, ajudar a que não se estrague e que mas bem traga um novo sabor à vida. Isto requer planejamento, disposição para o sacrifício e entrega tenaz ao Reino de Deus. Não é fácil chegar a ser "sal", mas se a fé cristã falha nesta função, falha ao representar a Cristo no mundo. Quanta sabor cristão pode dar você?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
6. Na casa de um chefe fariseu (14: 1-24)

1. A cura do homem com Dropsy (14: 1-6)

1 E sucedeu que, quando ele entrou na casa de um dos chefes dos fariseus no sábado para comer pão, eles o estavam observando. 2 E eis que estava ali diante dele um homem que tinha a hidropisia. 3 E Jesus falou aos advogados e fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado, ou não? 4 Mas eles calaram-se. E ele o tomou, e curou-o e deixai-o ir. 5 E disse-lhes: Qual de vós terá um jumento ou o boi cair num poço, e não logo atraí-lo em um dia de sábado? 6 E eles não poderiam responder novamente a estas coisas.

Pela terceira vez (conforme Lc 7:36 ; Lc 11:37) Lucas (sozinho) menciona comer de Jesus na casa de um fariseu. Tendo em vista a farisaica oposição a Ele, isso parece um pouco surpreendente. Aceitação do convite de Cristo mostra o Seu generoso, espírito de perdão. Ele estava contente de ir a qualquer lugar que pudesse ser de ajuda. É uma sugestão para os cristãos de hoje que não se deve fugir oportunidades sociais para ministrar àqueles que de outra forma não ser alcançado e trouxe para o Reino.

Esta festa foi em um sábado . Comentários: "Farrar. Entretenimentos sábado de caráter luxuoso e alegre eram a regra entre os judeus, e foram mesmo considerado como um dever religioso ... toda a comida foi, porém, preparados no dia anterior" A refeição seguiu o culto da manhã na sinagoga, e assim foi comido cerca de meio-dia.

Enquanto Jesus esperava, eles estavam observando . Este verbo é usado quatro vezes nos Evangelhos e sempre dos fariseus que buscam aprisionar Cristo (conforme Lc 6:7 ; Mc 3:2. ). Esses líderes religiosos hipócritas estavam jogando a parte dos ímpios. E eis que estava ali diante dele -aparentemente colocados de modo que Jesus não poderia deixar de ver lamentável do homem condicionamento um homem que teve a hidropisia (v. Lc 14:2 ). Isso tinha a hidropisia é no grego tudo uma palavra (hydropikos) encontrado somente aqui no Novo Testamento. Ela vem da palavra para "água", que indica a natureza da doença- "uma efusão desproporcional de líquido aquoso nos tecidos ou cavidades do corpo." A palavra grega aqui era um termo que foi "amplamente utilizado por médicos de Hipócrates para a frente. "Esta é mais uma das muitas evidências de que o escritor deste Evangelho pode muito bem ter sido um médico.

Jesus, respondendo os pensamentos tácitas de Seus inimigos, disse aos advogados e fariseus -os advogados eram todos fariseus-É lícito curar no sábado, ou não? (v. Lc 14:3) Assim, o Mestre colocou Seus oponentes em um dilema inevitável . Se eles disseram "não" as pessoas ficariam ofendidas. Se eles disseram "Sim", eles nunca mais poderia opor-se a Sua cura em dia de sábado. Assim, eles calaram-se (v. Lc 14:4 ). "Foi o silêncio do orgulho splenetic e obstinação que enquanto secretamente convencido determinado a ainda não se convenceram. Mas tal silêncio era a Sua justificação pública completa. "Para dizendo nada que tacitamente deu permissão para Jesus para realizar os milagres, de acordo com a regra," O silêncio dá o seu consentimento. "

Assim, Cristo curou o homem e soltou. Em seguida, virou-se para os fariseus carrancudos e perguntou qual deles teria o jumento ou o boi -o melhor leitura grego parece ser "um filho ou (ainda) um boi", isto iria cair em um poço (ou "pit") e que não iria logoretirá-lo (conforme Mt 12:11 ). Por que então não deve Cristo ser compassivo para com este homem aflito e curá-lo no dia de sábado? Em face de tal lógica, não é surpreendente que eles não poderiam responder de novo para essas coisas (v. Lc 14:6 ).

b. Parábola dos ambiciosos hóspedes (14: 7-11)

7 E falou uma parábola para os que foram convidados, quando ele marcou como eles escolhiam os primeiros lugares; dizendo-lhes: 8 Quando fores convidado de qualquer homem para uma festa de casamento, não te assentes no chefe do banco; que nunca se ache um homem mais digno do que tu ser ordenado dele, 9 e que te mandou e ele deve vir e dizer-te: Dá o lugar a este; e tu virás com vergonha, tenhas de tomar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, vai sentar-se no lugar mais baixo;que, quando aquele que o tem ordenado vem de ti, ele pode dizer a ti, Amigo, sobe mais para cima: então terás glória na presença de todos os que se sentam à mesa contigo. 11 Para todos que se exalta será humilhado; e que se humilha será exaltado.

A palavra parábola sugere que a "comparação" espiritual se destina. "Por meio de um conselho de prudência relativas à vida social comum Ele se comunica uma lição de verdadeira sabedoria a respeito da maior esfera da religião."

Jesus observou que os convidados que foram convidados para a festa na casa do fariseu estavam escolhendo os primeiros assentos , literalmente, "primeiros sofás." Aparentemente, o milagre de cura ocorreu antes dos convidados se mudou para as tabelas.Agora eles estavam selecionando os seus leitos, em que eles iriam reclinam, enquanto se come.

Cristo, então, admoestou-lhes que quando eles foram convidados para uma festa de casamento - ". primeiro sofá" "aqui representando todas as grandes funções sociais em que a ambição para a distinção é posta em jogo" -eles não eram para reclinar sobre o Por outro mais digno pode ter sido convidado, eo anfitrião, então, pedir o convidado auto-ambiciosa a desistir de seu lugar. O resultado seria constrangimento diante de toda a multidão, como o primeiro convidado tinha que se deslocar até ao lugar mais baixo(literalmente, "último lugar"). Assim, Jesus mostrou claramente a loucura de orgulho. A humildade não é apenas uma graça divina, mas está de acordo com o senso Ct 1:1 ). Ele mostrou que "o caminho para cima é para baixo", que "A soberba precede a destruição ea altivez do espírito precede a queda" (Pv 16:18 ). Linhas familiares de Alexander Pope se encaixam bem aqui:

Ele que está em baixo precisa temer nenhuma queda,

Ele que é baixa nenhum orgulho.

Aquele que é humilde nunca deve

Tenha Deus para ser seu guia.

c. Entreter os Pobres (14: 12-14)

12 E disse-lhe também que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; que nunca se ache eles também te digo mais uma vez, e uma recompensa ser feito de ti. 13 Mas quando deres um banquete, manda os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; 14 e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que a recompensa de ti, tu serás recompensado na ressurreição dos justos.

Cristo também teve uma palavra para o seu exército, bem como para os convidados. Ele advertiu-lhe que quando ele fez um jantar ou uma ceia - "um almoço ou um jantar" (RSV) -ele não deve chamar (imperativo presente ", habitualmente chamamos") seusamigos ... irmãos ... parentes, nem os vizinhos ricos . Jesus não quis dizer que nunca se deve entreter seus parentes, mas que ele também deve mostrar hospitalidade aos necessitados. O pobre não tem dinheiro, nem os aleijados, os coxos, os cegos (v. Lc 14:13) a capacidade física, para fornecer entretenimento. Quem los entretidos seria abençoado palavra -Mesma como nas bem-aventuranças-e retribuiu ("pago de volta") na ressurreição dos justos (ou, "justo"). A última frase pode refletir a idéia de duas ressurreições (conforme 1Co 15:23. ; 1Co 1:1 Tessalonicenses 1Co 4:16. ; Ap 20:5 ). Ou pode simplesmente se referem ao caráter daqueles que entreter os pobres.

Livros foram escritos contendo a "conversa de mesa" de Martin Luther e, mais recentemente, de Karl Barth. Os dois últimos parágrafos, com a que se segue, pode ser chamado de "a conversa de mesa de Jesus."

d. Parábola da Grande Ceia (14: 15-24)

15 E quando um dos que estavam à mesa com ele, ouvindo estas coisas, ele disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Dt 16:1 . Se alguém deseja uma lista mais detalhada será encontrado em Trench. Há pouca dúvida de que se trata de duas parábolas distintas: as diferenças superam as semelhanças. Plummer escreve:

A parábola de Mateus é um comentário sobre uma tentativa de prender Cristo (Mt 21:46 ), e conta a história de rebeldes condenados à morte por insultar e matando os mensageiros de sua soberania; este é um comentário sobre uma observação piedoso, talvez feito por ignorância ou hipocritamente, e conta a história de pessoas descorteses que, por indiferença, perdem as coisas boas para o qual foram convidadas. É muito menos severa no tom do que o outro; e até mesmo nas partes que são comuns aos dois tem muito pouca semelhança de texto ".

A ocasião da parábola é dada, neste caso, o que é incom1. Um dos convidados reclináveis ​​à mesa com Jesus disse: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus (v. Lc 14:15 ). Isso reflete a crença judaica de que a era messiânica começaria com um grande banquete. Bem-aventurados são aqueles que teria o privilégio de participar dessa festa.

Em resposta, Jesus indicou que haveria muitos convidados para o banquete messiânico que iria deixar de estar lá, porque eles consideraram outras coisas mais importantes. Nem todos os que são chamados por Cristo aceitar.

A parábola fala de um homem que fez uma grande ceia - "festa" ou "banquete" (mesma palavra como "ceia" no v. Lc 14:12 ). Ele ordenou que muitos . Isto sugere a livre graça de Deus, que é generosamente oferecida a todos. No entanto, o contexto mostra que a principal aplicação é para os judeus. Eles foram os primeiros convidados para o banquete do Reino de Deus, através da pregação tanto João Batista e Jesus.

Na hora da ceia (literalmente, "na hora da festa") o homem enviou seu servo (em grego, "escravo") para dizer aos convidados que o banquete estava agora pronto (v. Lc 14:17 ). O costume de enviar um segundo convite ainda prevalece em alguns lugares, e é considerado uma parte importante da boa etiqueta. "Recusar-se a segunda convocação seria um insulto, o que é equivalente entre as tribos árabes a uma declaração de guerra."

Mas todos eles designação -geral para a hóspedes- convidados começaram a escusar-se (v. Lc 14:18 ). O primeiro tinha comprado um campo e deve vê-lo. Em seguida, outro tinha Comprei cinco juntas de bois e precisava provar-los. Ainda outro tinha acabado de casar e disse, eu não posso vir (v. Lc 14:20 ). Trench sugere que a primeira representa aqueles que estão eufóricos com as suas posses adquiridas, segundo aqueles que se sentem os cuidados desta vida, a terceira aqueles que querem desfrutar dos prazeres deste mundo, em vez de seguir a Cristo. A última está relacionada com a admoestação de Paulo em 1Co 7:29 , e todas as desculpas encontrar uma resposta adequada no versículo 26 , que segue esta parábola.

Quando o escravo disse a seu mestre o que os convidados havia dito, o mestre estava muito zangado. Ele disse a seu escravo para sair para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e coxos (v. Lc 14:21 ;. conforme v Lc 14:13 ). O escravo logo relatou que ele havia cumprido este comando, e ainda há lugar (v. Lc 14:22 ). Em seguida, o mestre ordenou que seu escravo a ir para fora da cidade para os caminhos e atalhos e obrigá-los a entrar , para a sua casa deve ser preenchida (v. Lc 14:23 ). Isto tipifica o amor generoso de Deus em desejar todos os homens sejam salvos. Mas aqueles que foram convidados e se recusou a vir perderia a oportunidade de desfrutar da festa.

Parece lógico dizer que os convidados que rejeitaram a convocação representam os líderes da nação judaica, ou a maior parte dos judeus-que se recusaram a aceitar o convite de Cristo para o Reino. Os pobres e aflitos que foram trazidos das ruas e becos da cidade tipificam os judeus mais pobres ", as pessoas comuns" que ouviram Jesus de bom grado, os publicanos e as meretrizes (Mt 14:35 ). Aqueles que foram trazidos de fora da cidade representam os gentios que foram chamados e aceitou o convite do evangelho.

O significado central desta parábola é apontado claramente por TW Manson. Ele diz:

Jesus não quer ensinar aqui uma predestinação operando mecanicamente, o que determina desde toda a eternidade que deve ou não deve ser levado para o Reino. Nem ele proclamar a entrada do homem no reino é puramente seu próprio caso. Os dois pontos essenciais em seu ensino são de que ninguém pode entrar no Reino sem um convite de Deus, e que ninguém pode ficar de fora, mas por sua própria escolha deliberada.

7. Contando o custo (14: 25-35)

25 Ora, iam com ele grandes multidões, e ele virou-se e disse-lhes: 26 Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e também à própria vida, não pode ser meu discípulo. 27 Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. 28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a contagem o custo, para ver se tem com que a acabar? 29 Lest acaso, quando ele lhe pôs os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, 30 dizendo: Este homem começou a construir e não foi capaz para terminar. 31 Ou qual é o rei, como ele vai encontrar um outro rei na guerra, não se senta primeiro a consultar se ele está com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? 32 caso contrário, enquanto o outro ainda longe, manda embaixadores, e as condições asketh de paz. 33 Assim, pois, seja ele quem for de vocês que renuncia nem tudo o que ele tem, não pode ser meu discípulo. 34 , portanto, sal é bom; mas, se mesmo o sal for insípido, com que se há de salgar? 35 Não presta nem para terra, nem para o monturo: homens expulsá-lo. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.

Aparentemente, a conversa na mesa terminou. Jesus está agora mais uma vez se aglomeravam por grandes multidões . Para eles, Ele virou-se e falou. Aludindo à parábola da grande ceia, Ele indicou que, se alguém ama alguém ou alguma coisa mais do que ele ama, ele não pode ser Seu discípulo (v. Lc 14:26 ). É óbvio que odeia aqui significa "ama menos." Jesus, que é o Amor encarnado, não é o autor do ódio. O que Ele está falando sobre um conflito de lealdades. Nosso primeiro compromisso deve ser sempre a Cristo, nunca a ninguém. Não podemos permitir que qualquer pessoa, não importa o quão próximo e querido, para vir entre nós e Ele.

O versículo 27 vai um passo além. Para ser um discípulo de Cristo significa que a pessoa deve tomar a sua cruz (conforme Mt 10:38 ). Isto significa submissão completa e contínua com a vontade de Deus. A cruz significa a morte para si mesmo, a fim de que a pessoa pode ser totalmente vivo a Cristo.

Depois de ter recordado no gráfico, termos quase chocante o custo forte, real do discipulado, Jesus passou a dar duas breves ilustrações da necessidade de contar o custo antes de começa-se a ser um discípulo. A primeira é a de um homem que quer construiruma torre (vv. Lc 14:28-30 ). A não ser que ele se senta primeiro e conta o custo, e garante que ele tem dinheiro suficiente para terminar, ele pode ficar com uma torre de meia-construído, que será um motivo de riso para aqueles que zombam de seu fracasso. O segundo é o de um rei que, indo à guerra contra outro rei (vv. Lc 14:31 , Lc 14:32 ). A menos que ele é a certeza de ser capaz de derrotar o seu inimigo que ele tinha melhor não lançar o ataque. Em vez disso, seria sensato para pedir a paz.

Então Jesus fez o pedido: Então, por isso seja ele quem for de vós que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo (v. Lc 14:33 ). Completa renúncia é o custo do discipulado. Renunciando posses tudo de uma não fará nenhum bem, a menos que se renuncia a si mesmo (conforme v. Lc 14:26 ). O dar-se dessa coisa ou aquela coisa em nossas vidas pode ser um sinal sinal de nossa consagração. Mas é preciso ir mais fundo do que isso. Deve ser uma rendição para dentro da nossa vontade à Sua vontade, da nossa maneira de Seu caminho, dos nossos desejos-pequenos e grandes-to Seu desejo supremo. Ele está dizendo: "Não a minha vontade, mas a tua seja feita".

À primeira vista, versículos 34:35 parecem estar sozinho, isolado de seu contexto. Mas um pouco de reflexão irá mostrar sua conexão. O Mestre ainda está lidando com o espírito de sacrifício que os discípulos devem ter (conforme Mt 5:13. ; Mc 9:49 , Mc 9:50 ).

Godet chama a atenção para as duas funções de sal-aromatizantes e preservação. Então ele diz: "Neste dupla relação, é o emblema do cheiro afiado e austero da santidade, da ação do evangelho sobre a vida natural, a insipidez e frivolidade dos quais são corrigidos pelo Espírito Divino."

A relação dessas palavras sobre o sal ao que precede é indicado pelo comentário de Plummer no versículo 35 . Ele diz: "sal insosso não é mesmo desta muita utilidade: discípulos e sem o espírito de auto-devoção são como ele."

Os versos finais deste capítulo contém uma severa advertência contra o perigo de retrocesso e apostasia (conforme He 6:4 ; He 10:26 ). A importância desta verdade é enfatizada pela repetição da expressão proverbial de Jesus: Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça (conforme Mt 11:15. ; Mt 13:9 ; Mc 4:9 , 23 ; 7: 16 ; Lucas 8:8 ; Ap 2:7 , Ap 2:17 , Ap 2:29 ; Ap 2:6 , Ap 2:22 ; Ap 13:9 , Gl 2:20 . Gl 2:3. A terceira condição de discipulado tem relação com posses . Ele não pode ser um seguidor de Jesus que se considera como oproprietário de qualquer coisa ... não pode ser tal, até que ele renuncie tudo o que ele tem a disposição soberana do Senhor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
  1. Cristo, o Convidado (14:1-14)

Compartilhar refeições era algo im-portante na vida dos judeus e tornou- se uma parte importante da igreja viva (At 2:46). No Oriente, fazer as refei-ções juntos é um símbolo de amizade e um sinal de compromisso uns com os outros. No entanto, quando Jesus foi convidado para uma refeição de sábado, viu algo que partiu seu cora-ção e falou a respeito disso com eles.

  1. Eles ignoravam os necessitados (vv. 1-6)

Esse homem hidrópico seria uma isca para pegar Jesus? Se era, que maneira horrível de tratá-lo! Jesus curou o homem e silenciou seus acusadores. Que lástima que ainda hoje as pessoas estejam mais preo-cupadas em salvar animais que se-res humanos! Mais uma vez, Jesus violou deliberadamente as tradições do sábado (Lc 4:31-42; Lc 6:1-42 em mente quando falou essas palavras. O ver-sículo 11 é um princípio fundamen-tal das Escrituras (18:14; Mt 23:12; Jc 4:6,Jc 4:10; 1Pe 5:5; Pv 3:34).

  1. Eles esperavam retribuição (vv. 12-14)

A admoestação de Cristo ao anfitrião era: "Não costume convidar apenas aqueles que também podem convi-dá-lo". R. G. LeTourneau costuma-va dizer: "Se damos apenas porque vale a pena, não vale a pena". Nos-sos motivos têm de ser puros a fim de que nosso serviço honre a Deus e seja uma bênção para os outros (6:32-36). O companheirismo fun-damentado em competições egoís-tas não é, de forma alguma, o com-panheirismo cristão.

  1. Jesus, o Anfitrião (14:15-24)

Os judeus retratam seu reino futuro como um grande banquete em que os patriarcas são os convidados de honra (13 28:29; Is 25:6-23), e Jesus usou essa imagem para mostrar a importância de aceitarmos o convite de Deus para a "ceia da salvação". A salvação é uma celebração, não um funeral, pois tudo que precisamos já foi providenciado. Tudo que temos de fazer é aceitar o convite, comparecer e fartar-nos!

Quando um anfitrião planejava um banquete, dizia aos convida-dos o dia do banquete, mas não o horário. Ele tinha de saber quantas pessoas compareceríam a fim de providenciar carne e alimento sufi-ciente para todos. Perto da hora do banquete, os servos contavam o nú-mero de convidados. Lembre-se, os convidados dessa história já tinham concordado em ir ao banquete, mas não cumpriram sua promessa. A ati-tude e as desculpas deles eram uma terrível quebra de etiqueta e também um insulto ao anfitrião. Todos os três convidados apresentam desculpas fracas. No Oriente, as aquisições de propriedades são demoradas e com-plicadas, e como ele podería exami-nar a propriedade no escuro? Além disso, qualquer pessoa que compre dez bois sem testá-los antes é um tolo. Por fim, o evento realmente não dizia respeito à esposa do ter-ceiro homem, pois não era comum convidar mulheres para festas públi-cas. Era apenas uma desculpa!
O anfitrião tem duas reações: ele não permite que os convidados que inventam "desculpas" atrapa-lhem seus planos e chama outros para ocupar o lugar deles no ban-quete. Deus quer sua casa cheia, e, se os convidados não comparecem, ele chama outros.

  1. Jesus, o Mestre (14:25-35)

É importante observar o contraste entre os versículos 23:25. No que se refere à salvação, Deus quer que todos venham. No entanto, em rela-ção à disciplina, ele quer apenas os que pagarão o preço. Jesus não se impressionava com a grande mul-tidão que o seguia, pois conhecia o coração dessas pessoas. Ele esta-va fora de Jerusalém a caminho da cruz, e a multidão não estava prepa-rada para isso. É fácil ficar na mul-tidão, mas é difícil carregar a cruz. Depois que "entra[mosj" e encon-tramos a salvação (v. 23L temos de ir a ele e tomar nossa cruz iv. 26) e, depois, ir "após" ele em obediência à sua vontade (v. 27). Jesus é o An-fitrião na "ceia da salvação", mas é o nosso Mestre em nosso caminhar cristão de fé.

O construtor (vv. 28-30' e o rei (vv. 31-33) representam o Senhor Jesus, não o crente. Jesus está cons-truindo sua igreja e precisa utilizar os melhores materiais. Ele está em uma batalha e precisa dos melhores soldados. Somos o tipo de pessoa que ele pode usar na construção e na batalha? Se não formos discípu-los fiéis, ele não pode usar-nos para realizar sua obra. Observe a repe-tição da frase "Não pode ser meu discípulo" (vv. 26,27,33). Não há "não posso" para a ceia da salva-ção, exceto: "Não posso ir" (v. 20), o que, na verdade, significa: "Recuso-me a ir". No entanto, no que diz respeito ao discipulado, Deus estabelece as exigências e espera que as satisfaçamos. Ele procura os que são sal, no que diz respeito ao caráter (Mt 5:13), os que o aju-darão a influenciar o mundo caído (vv. 34-35).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
14.5 Filho. Outros bons manuscritas têm "jumento". Somente os essênios de Cunrã negariam a justificativa de salvar a vida no Sábado. A letra da lei no legalista nega o espírito da lei (conforme Rm 7:6), enquanto a autoridade do Espírito no coração produz a verdadeira justiça da lei (Rm 8:4).

14.9 Envergonhado. Jesus não está falando de boas maneiras, mas da vida espiritual, na qual a humildade é o primeiro requisito para a exaltação no juízo final (v. 11; conforme v. 14).

14.10 Honra. Deus não honrará os Seus filhos segundo a prática mundana de exaltar aos que têm influência nesta vida, mas segundo o exemplo de Cristo que Se ofereceu completamente, numa atitude de abnegação (Fp 2:08s; Rm 2:0, Jo 3:5); b) preferem trabalhar, a receber de graça (Ef 2:8,Ef 2:9); c) preferem buscar um casamento no mundo, às bodas no céu;
4) Rejeitar o convite é uma decisão que perdura toda a eternidade;
5) A vinda do reino depende de encher-se a casa (vv. 21 -23; conforme Rm 11:25).

14:18-20 Escusado. Eram desculpas falsas, uma vez que ninguém compra sem ver e o recém-casado devia levar sua esposa.

14.23 Caminhos... Refere-se aos gentios agregados aos crentes judeus.

14.26 Aborrece. "Aborrecer o maior desejo por qualquer afeição natural” (Leaney). Significa submeter tudo completamente, até mesmo a própria pessoa, no compromisso total corri Cristo (conforme 16.13).

14.27 Tomar a sua cruz. Seguindo o exemplo de Cristo, consagrar-se absolutamente, não em rebelião contra Roma, mas na causa do reino, até o martírio. Vier após mim. Em contraste com a vinda de Cristo para a salvação (conforme Mt 11:28), trata da vida diária do discípulo. • N. Hom. O preço do discipulado é rendição total a Cristo, em amor que:
1) É maior que a afeição familiar (v. 26);
2) É maior que o desejo de seguir nosso próprio caminho (v. 27);
3) É maior que o amor às possessões (33), Conforme o exemplo de PauloFp 3:8).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
e) Jantar com um fariseu (14:1-24)
Ainda a caminho, Jesus aceitou o convite para uma refeição na casa de um fariseu no sábado. Depois de obter a reprovação do seu anfitrião ao curar um homem que sofria de hidropisia no dia de descanso, ele fala dos princípios da verdadeira hospitalidade e cortesia. Seu discurso inclui as parábolas da escolha dos lugares à mesa e do grande banquete.
(1) O homem com hidropisia (14:1-6)
Esse é último dos cinco milagres de misericórdia no sábado registrados nos Sinópticos — Lucas registra todos (4.31; 4.38; 6.6; 13.14 e o incidente presente). João acrescenta mais dois (5.10; 9.14).
v. 1. Jesus já havia aceitado convites de fariseus anteriormente, mesmo que eles constantemente se empenhassem em causar uma controvérsia com ele; aliás, nunca ouvimos que Jesus tenha recusado um convite desses. observavam-no atentamente-. Esse convite parece ter tido a sua motivação inconfessa. v. 2. O homem pode ter sido trazido para que pegassem Jesus numa armadilha, mas não era impossível, nem incomum, que pessoas não convidadas conseguissem entrar numa casa particular (conforme 7.37). Aliás, a expressão e o mandou embora do v. 4 antes sugere que ele veio para ser curado, e não como convidado, v. 3. Jesus respondeu à pergunta deles antes que fosse feita; conforme 18.22,23. v. 5. Se um de vocês tiver um filho ou um boi... (no lugar da palavra filho, outras autoridades antigas trazem “um jumento”). Seja qual for a leitura correta, em ambos os casos o ato de misericórdia deles, ao contrário do dele nessa ocasião, realmente seria para o próprio benefício deles. Contraste esse versículo com 13.15; lá, é uma questão de rotina de dar água ao gado; aqui, é um acidente.

(2) Lugares à mesa (14:7-14)

V. Pv 25:6,Pv 25:7. A cura do homem hidrópico parece ter acontecido enquanto os hóspedes estavam chegando. Quando é concluída, e o homem vai embora, os hóspedes começam a tomar seus lugares, alguns tentando sentar nos assentos de honra. Jesus, então, tira uma lição da situação para os hóspedes acerca da verdadeira humildade que é adequada aos seus seguidores e dirige ao anfitrião o conselho de que ele deveria convidar às suas festas pessoas socialmente inferiores que não tivessem a mínima condição de retribuir a hospitalidade, e não pessoas em posição social igual que pudessem fazê-lo.

v. 11. Esse versículo faz eco às palavras do Magnificat (1.52), citado novamente como um apêndice da parábola do fariseu e do pu-blicano (18,14) e em uma de suas disputas com os fariseus (Mt 23:12).

(3) A parábola do grande banquete (14:15-24)

A relação entre essa parábola e a do casamento do filho do rei (Mt 22:1-40) é tópico de perene discussão. As semelhanças são suficientemente marcantes para evocar comparações; as diferenças, suficientemente grandes para deixar claro que as duas parábolas são totalmente distintas. Os seus contextos são totalmente diferentes; a história de Lucas é evocada pelo comentário de um dos hóspedes: Feliz será aquele que comer no banquete do Reino de Deus (v. 15); o texto em Mateus segue a parábola da vinha e está no contexto da controvérsia com os fariseus. Em Lucas, Certo homem estava preparando um grande banquete (v. 16); em Mateus, um rei envia convites para o “banquete de casamento do seu filho”. Os convidados na parábola de Lucas simplesmente desprezam o convite (v. 18-20); na de Mateus, eles ridicularizam o convite e maltratam os servos. Em ambas as parábolas, os convites são refeitos e dirigidos a marginalizados e aflitos, mas na história de Mateus isso acontece somente após uma campanha militar punitiva contra os assassinos dos mensageiros.

v. 15. A exclamação do hóspede pode ter sido insincera ou meramente superficial. “Jesus questiona não o sentimento, que é irrepreensível, mas a sinceridade de quem fala, dizendo, na verdade; ‘Você fala bonito do Reino de Deus, mas você não quer dizer nada do que fala. Se você tivesse a oportunidade que professa desejar, sem dúvida a rejeitaria’ ” (T. W. Manson, Sayings, p. 129). v. 16,17. O segundo convite. “Era um costume reconhecido na época enviar um servo para reforçar o convite na época designada; conforme Et 6:14” (Creed, p. 191). Edersheim (v. II, p.
427) cita o Midrash (comentário rabínico) de Lm 4:2 como autoridade para o costume em Jerusalém de não se ir para uma festa, a não ser que o convite fosse reforçado, v. 1820. Todas as três desculpas mencionadas significam a mesma coisa — “Tenho coisas melhores a fazer”. A descortesia e a inadmissibilidade das desculpas estão no fato de que esses homens devem ter tido esses planos em mente no mínimo já quando receberam o convite pela primeira vez, que então não deveriam ter aceito. O casamento de um homem, é verdade, autorizava-o a tirar um ano de descanso de atividades sociais e militares (Dt 24:3); mas deveria ter sido educado a ponto de recusar o convite logo no início, v. 21. Os que receberam o primeiro convite, bem como também o segundo grupo, viviam na cidade; isso, provavelmente, significa que eram todos judeus. O primeiro grupo era dos abastados, a elite da nação, que não estavam interessados; agora os marginalizados e desprezados, os cobradores de impostos e pecadores, são trazidos, v. 23. Os caminhos e valados podem ter sido localizados fora da cidade, embora, de acordo com Arndt (no verbete phragmos\ “vagabundos e pedintes freqüentam cercas vivas e cercados em volta das casas”. Os gentios são agora incluídos no convite. obrigue-os (“força-os”, ARC): Na verdade, a força não é usada, mas os maiores meios de persuasão. Creed sugere “instar” ou “compelir”; a NEB traduz “faça-os entrar”; Ronald Knox, “Não lhes dê outra escolha, a não ser entrar”, v. 24. O castigo dos que tinham desprezado o convite foi a exclusão completa da festa. A parábola de Mateus tem um fim muito mais severo; os que maltrataram o mensageiro são destruídos, e a sua cidade é queimada; enquanto até no banquete de casamento o hóspede que não tem “veste nupcial” é lançado “para fora, nas trevas” (Mt 22:13,Mt 10:38). ama [...] mais do que-. Algumas versões trazem “aborrece” (raiz heb. para “odiar”). Precisa ser compreendido à luz do uso no AT. Ocorre com freqüência junto com “amar” em contextos em que claramente significa “amar menos” (Gn 29:31ss; Dt 21:15ss etc.). Não é que um homem precisa detestar os seus familiares, mas que eles devem tomar o segundo lugar, depois do Senhor, no seu coração.

v. 27. Conforme Mc 8:34. Um criminoso carregando a sua cruz para o local da execução não era uma cena incomum; o que é realmente surpreendente nesse dito é a relação entre essa forma de desprezo público e a reivindicação de ser o Messias.

(2)    O discipulado não pode ser aceito com leviandade (14:28-33)
Quem quer seguir Jesus precisa calcular o preço. “A parábola da construção da torre e do rei que está pensando em ir à guerra é um chamado à auto-avaliação [...] No exemplo menos importante do agricultor cujas instalações inacabadas [significado alternativo do gr. pyrgos, ‘torre’] fazem dele um objeto de ridículo, e no exemplo mais importante do rei que, ao planejar uma campanha, subestimou as forças do seu oponente e, por isso, precisa aceitar os termos de paz dele, Jesus faz o público entender a seguinte exortação: Não aja sem reflexão madura” (J. Jeremias, The Parables of Jesus, T.I., 1963, p. 196).

(3)    O discipulado precisa ser vivido de todo o coração (14.34,35)

Se for hesitante, vai ser tão insípido como o sal que perdeu o gosto. “O verdadeiro discípulo é como o sal; o discípulo hesitante, como sal sem gosto, é inútil” (Creed, p. 193). Mateus coloca essa analogia no Sermão do Monte. V.comentário de Mt 5:13.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
Lc 14:1

2. UMA REFEIÇÃO DE SÁBADO EM UMA CASA DE FARISEU (Lc 14:1-42) -Nesta cena, que é típica de Lucas, vemos algo da vida mais íntima de Jesus, entre-portas, por assim dizer, bem como uma conversa familiar. Lá estava um homem hidrópico e todo o mundo observava para ver se Jesus o curaria no dia de sábado (2). A recusa dos doutores da lei e dos fariseus para responderem à Sua questão traiu a má fé que tinham (3-4). Depois de ter curado o homem e de tê-lo mandado embora, Ele expôs a hipocrisia deles levantando outra questão que também eles não foram capazes de responder (5-6). Jesus observou como os hóspedes escolhiam os principais lugares para si próprios e Ele lhes deu uma lição de humildade, revestindo-a na forma de uma recomendação para o auto-interesse inteligente (7-11). Depois, deu Ele a Seu hospedeiro uma lição de caridade com relação ao pobre e necessitado, prometendo-lhe uma recompensa na ressurreição dos justos (12-14). Isso levou um dos visitantes a receber uma observação com respeito à bênção de usufruir, com outros, da festa do reino de Deus. Jesus, então, falou da parábola da grande ceia, a fim de mostrar quão pouco era apreciado tal privilégio. O homem que havia preparado a ceia convidara a muitos, mas quando mandou um de seus servos para dizer-lhes que tudo estava pronto, eles começaram a se desculpar. A parábola salienta a indiferença dos judeus para com as coisas espirituais, sua rejeição ao evangelho, sua exclusão do reino, e o chamado subsequente dos gentios (15-24). Cfr. Mt 8:11-40.

>Lc 14:2

Ora (2). Este vers. descreve vividamente o reconhecimento imediato do Senhor com respeito ao significado completo da cena diante dEle. O vers. 11 é um dos pronunciamentos característicos de nosso Senhor; é repetido em Lc 18:14 e Mt 23:12. Ressurreição dos justos (14). À luz de Lc 20:35, esta expressão implica ou subentende urna ressurreição dupla, primeiramente a dos justos e depois a ressurreição da humanidade. Vinde, porque tudo já está preparado (17). Representa ela a primeira mensagem do Evangelho para a nação judaica, tal como foi pronunciada por João, o Batista, Jesus e Seus apóstolos (vide Mt 3:1-40) -À medida que Jesus terminava Sua viagem, grandes multidões O seguiam. Estavam dispostos a crer que Ele era mesmo o Messias, porém não compreenderam a natureza do reino e as condições do discipulado. Estas foram assinaladas por Jesus naquele momento. O discípulo de Jesus precisa levar a cruz após Ele (25-27). Ele precisa prever o custo de segui-Lo até o fim (28-32). É mister que ele renuncie a tudo quanto tem por amor de Cristo e que mantenha o espírito de auto-sacrifício, a fim de que o sal de sua vida não perca o seu sabor (33-35).

Ele voltando-Se, lhes disse (25); um toque dramático. Jesus fez um atentado deliberado para verificar o entusiasmo impensado das multidões. E não aborrece a seu pai, e mãe (26). Para ser tomado à luz de Mt 10:37 e Mt 15:4. Muitas vezes Jesus afirmou uma certa verdade de um modo espantoso e deixou-a para o senso comum de Seus ouvintes. Tomar a sua cruz (27). Aceitar o que deveria agüentar como um meio de entregar seu próprio "eu" à morte. Não renuncia a tudo quanto tem (33). No sentido de não mais ser dependente dele. O discípulo precisa renunciar a tudo quanto interferiria em sua dependência unicamente em Cristo. Cfr. Mt 10:38-40; Mt 16:24-40; Jo 12:25.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35

87. Enfrentando a hipocrisia dos Falsos Mestres (Lucas 14:1-14)

Aconteceu que, quando ele entrou na casa de um dos chefes dos fariseus no sábado para comer pão, eles o estavam observando de perto. E lá na frente dele estava um homem que sofre de hidropisia. E Jesus respondeu e falou para os advogados e os fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não?" Mas eles ficaram em silêncio. E Ele se apoderou dele e curou-o e mandou-o embora. E disse-lhes: "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi queda em um poço, e não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?" E eles poderiam fazer nenhuma resposta para isso. E ele começou a falar uma parábola para os convidados quando percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa, dizendo-lhes: "Quando você for convidado por alguém para uma festa de casamento, não tome o lugar de honra , para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar. Mas, quando fores convidado, vai e reclina no último lugar, para que, quando a pessoa que convidou você vem, ele pode dizer-lhe: 'Amigo, subir mais alto "; então você terá a honra, à vista de todos os que estão na mesa com você. Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. "E Ele também chegou a dizer para a pessoa que tinha convidado:" Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, caso contrário, eles também podem convidá-lo em troca, e que será o seu reembolso. Mas quando você der uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para pagar você; para você será reembolsado na ressurreição dos justos "(14: 1-14).

A Bíblia condena severamente falsos mestres como ganancioso (.. Is 56:11; Jr 6:13; Jr 8:10; Mq 3:1; 3 Phil: 18-19; II Pedro 2:1-3., 2Pe 2:14) emissários de Satanás, a quem Jesus disse afastar as pessoas do caminho estreito para o céu e, em vez atraí-los para o caminho largo para o inferno (13 40:7-15'>Mt 7:13-15.).

A Escritura não apoiar a inclusão, tolerância do erro, ea vontade de abraçar falsos mestres em nome do amor e da unidade que marca a igreja professa hoje. Ao contrário da Bíblia, usando a linguagem viva e poderosa, denuncia falsos mestres. Em uma litania de expressões gráficas, eles são chamados de cegos que nada sei ", cães mudos incapazes de latir, sonhadores deitado que gostam de sono" (Is 56:10)., Tolos dementes (Os 9:7), guias de cegos (Mt 15:14; conforme Mt 23:16), hipócritas (Mt 23:13), tolos (v. 17), sepulcros caiados cheios de ossos (v 27)., serpentes, raça de víboras, ladrões e salteadores (Jo 10:8), escravos de seus próprios apetites (Rm 16:18), vendedores ambulantes falsificadores da Palavra de Deus (2Co 2:17), falsos apóstolos, obreiros fraudulentos (2Co 11:13), servos de Satanás (v. 15), fornecedores de um evangelho diferente (Gal. 1: 6-8), cães, maus obreiros (Fp 3:2), cativos do diabo (v 26), enganadores (2... João 7), homens ímpios (Jd 1:4; Jr 14:15; Gal. 1: 8-9.; Ap 2:20-23).

Escritura condena severamente falsos mestres por causa do perigo mortal que representam para a alma eterna das pessoas. Eles muitos enganarão a partir da verdade da Palavra de Deus (Is 3:12; Is 9:16; Jr 14:13; 23:.. 26-27, Jr 23:32; Jr 50:6, Mt 23:15; Mt 24:4; Lc 11:46, Lc 11:52; Rom. 16: 17-18; Cl 2:4, Cl 2:18; 1 Tessalonicenses 2: 14-16; 2Tm 3:132Tm 3:13; Tt 1:10.. ; 2Jo 1:72Jo 1:7; Jr 8:11; 23: 21-22.; Lm 2:14, Ez 13:10, Ez 13:16, Ez 13:22)...

Um dos falsos mestres mais sinistros e mortais das últimas décadas foi Jim Jones, fundador do Templo do Povo. Jones era um comunista e ateu (assim como um viciado em drogas e predador sexual), que se deificado e afirmava ser a reencarnação de figuras religiosas e políticas como Jesus, Gandhi, Buda, e Lenin. Jones ridicularizado cristianismo bíblico, zombou o Deus das Escrituras, e ridicularizou a Bíblia como ele cinicamente procurado para promover sua agenda socialista marxista pela infiltração da Igreja (conforme Atos 20:29-30) "ídolo de papel.". Jones, eventualmente, levou seus seguidores para a Guiana, onde fundaram a liquidação Jonestown agora infame. Lá, em 18 de novembro de 1978, mais de 900 pessoas (tragicamente, pelo menos 200 delas crianças), morreu em um assassinato seguido de suicídio em massa ordenados por Jones.

O incidente Jonestown chocou o mundo. No entanto, a verdadeira tragédia não foi que tantas pessoas morreram fisicamente em uma selva sul-americana, mas que eles morreram eternamente. Enquanto alguns falsos mestres levar seus seguidores a morte física como Jim Jones fez, tudo levá-los à morte eterna.

Os líderes do povo judeu nos dias de Jesus foram descritas por ele como fazer as pessoas "duas vezes mais [filhos] do inferno como [si]" (Mt 23:15). O povo confiou neles e acreditavam que iriam levá-los para a salvação. Mas a verdade é que, ao invés, uma vez que teve durante a maior parte da história do Antigo Testamento, os líderes de Israel levou as pessoas para o julgamento eterno de Deus (conforme 13 24:42-13:29'>Lucas 13:24-29, 13 34:42-13:35'>34-35).

O chefe entre os falsos mestres de Israel eram os fariseus, um dos quatro principais seitas judaicas, juntamente com os saduceus (os ricos, sacerdotes de elite), os Zealots (revolucionários políticos que buscavam a independência de Roma), e os essênios (monásticos ascéticas). Os fariseus eram religiosos devotos, extremamente zelosos da lei mosaica (e suas próprias tradições extra-bíblicas [conforme Marcos 7:8-13]).

A seita surgiu durante o período intertestamental, nascida de uma revolta espiritual contra a influência do pensamento e da cultura grega e romana sobre o povo judeu. Eles pediram uma separação ("fariseu" provavelmente deriva de um verbo hebraico que significa "separar") do paganismo e um retorno a uma adesão estrita à lei do Velho Testamento. Os fariseus tinham nenhum interesse na política (ao contrário dos saduceus e os zelotes), nem foram os místicos (ao contrário dos essênios). Em contraste com os saduceus, que eram em sua maioria sacerdotes ou levitas ricos, os fariseus eram leigos, e, geralmente, veio da classe média. Embora em número reduzido (de acordo com o historiador judeu do primeiro século, Josephus, havia cerca de 6.000 na época de Herodes, o Grande), tinham ampla influência com as pessoas comuns, a quem ensinou a lei nas sinagogas locais. (Ironicamente, os fariseus viram aquelas pessoas comuns de uma forma condescendente como ignorantes da lei e abaixo deles [conforme Jo 7:49].) Eventualmente, as tradições rabínicas que os fariseus cada vez mais sobrepostas sobre o Antigo Testamento se tornou um fardo esmagador (Mt 23:4).

Os saduceus deixou de ser uma força na vida judaica após a destruição do templo no ano 70 dC e influência os Zealots 'desapareceu após a revolta de Bar Kochba (AD 132-35) foi esmagado, deixando os fariseus como a força dominante no judaísmo. Teologia dos fariseus foi em muitos aspectos biblicamente correto. Eles acreditavam na ressurreição (Atos 23:6-8), anjos (At 23:8; Mt 9:14; 12:. Mt 12:2; 23: 5-7, Mt 23:23; Lucas 11:38-39). Superficial, justiça externo Os fariseus, porém, ficou muito aquém das exigências que o Céu (Mt 5:20; Mt 23:28; Lc. 11: 39-40). Portanto, apesar de seu zelo pela lei, eles somaram apenas para "guias cegos" (Mt 15:14), que fizeram seus prosélitos duplamente digno do inferno para que eles próprios estavam indo.

Intimamente associada com os fariseus eram os escribas (05:21, 30; 6: 7; 11:53; 15: 2; 05:20 Matt 12:38-15:. 1; 23: 2, 13 15:23 , 25, 27, 29; Mc 7:1; Jo 8:3 se refere a "os escribas dos fariseus", e At 23:9) e Paulo (At 23:9; 11: 37-54), entrou na casa de um fariseu para comer pão (ou seja, ter uma refeição, o que teria sido preparado com antecedência, devido às restrições de sábado sobre a preparação de alimentos). Esta foi a casa de um dos chefes dos fariseus , possivelmente, o chefe da sinagoga local ou até mesmo um membro do Sinédrio. A refeição foi o meio-dia de sábado refeição, que teve lugar após a reunião da manhã na sinagoga. Este foi um encontro de muitos dos fariseus e dos escribas de elite.Constantemente buscando honra e prestígio, os fariseus associados apenas com aqueles que consideravam iguais ou que elevaria seu status. Eles nunca iria convidar para uma refeição aqueles a quem eles consideravam abaixo deles. Assim, eles ficaram chocados e horrorizados quando Jesus regularmente associado com os excluídos da sociedade judaica (Mateus 9:10-11; Lucas 15:1-2.). No entanto, por razões que em breve se tornará aparente, eles convidaram tanto Jesus, a quem eles odiavam, e um homem que era um pária desprezado.

O SETUP

eles estavam observando-o atentamente. E lá na frente dele estava um homem que sofre de hidropisia. (14: 1b-2)

Por causa da animosidade dos fariseus para com Ele, surge naturalmente a questão de por que Jesus foi convidado para a refeição. Por que Ele aceitou o convite é claro, era para apresentar mais uma vez o evangelho para aqueles pecadores religiosos que desesperAdãoente necessários salvação. Que os fariseus tinham sua própria agenda resulta da frase que eles estavam observando-o atentamente.Observando de perto ... traduz uma forma do verbo grego paratēreō , o que significa, "observar cuidadosamente", "para estar à procura", ou "prestar atenção a". Mas nos evangelhos a palavra assume um tom sinistro, e poderia ser traduzida, "espreitar", "espiar", "prestar atenção para uma oportunidade com intenção maliciosa" (conforme 14: 1; 20:20; Mc 3:2). Assim, na sua opinião, este homem era imoral e ritualmente impuro. Uma vez que nenhum fariseu teria tolerado tal pessoa contaminaram na refeição, eles obviamente planejava usá-lo para um propósito sinistro. E eles eram bastante certeza de que, com base em seu padrão de Jesus, vendo sua hidropisia, faria o que eles queriam.

E o que eles queriam era fazer com que Jesus a violar as suas restrições de sábado, curando o homem (conforme Lc 6:6-11; 13 10:42-13:17'>13 10:17). Em suas mentes retorcidas, isso confirmaria sua crença de que Ele não era de Deus. Esse pensamento incrivelmente intuitiva revela graficamente as profundezas de sua cegueira espiritual e da dureza dos seus corações escurecido pelo pecado. Na verdade, eles estavam desafiando Jesus para realizar um milagre para que pudessem justificar a rejeitá-Lo. Eles iriam ver a cura, na realidade, a própria prova de que Ele era Deus (conforme Jo 10:25, 37-38; 14: 10-11), como prova de que Ele não era nem Deus, nem da parte de Deus (Jo 9:16) . Eles acreditavam que ele era capacitado pelo diabo (Mt 12:24). Em uma demonstração impressionante de duplicidade e hipocrisia, estas auto-intitulados guardiães da lei rabínica, na verdade, foram encorajadores Jesus para quebrá-lo.

O SILENCIAMENTO

E Jesus respondeu e falou para os advogados e os fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não?" Mas eles ficaram em silêncio. E Ele se apoderou dele e curou-o e mandou-o embora. E disse-lhes: "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi queda em um poço, e não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?" E eles poderiam fazer nenhuma resposta para isso.(14: 3-6)

Jesus magistralmente virou o jogo sobre aqueles que procuravam prendê-lo e, em vez preso-los. Antes que Ele realizou a cura, pois sabia que ele iria, Ele respondeu a seu desafio à sua autoridade divina, como Senhor do sábado (Lc 6:5; At 18:17; At 21:30, At 21:33). As mãos do Senhor sobre ele não só mostrou compaixão para com o homem doente, deixando-o saber que ele não era um pária imundo, mas também não deixou nenhuma dúvida de que Ele mesmo era o curandeiro. Imediatamente e completamente a condição do homem foi curado e o excesso de fluidos desapareceu. Como o propósito de Cristo para ele foi realizado, Jesus mandou-o embora .O Senhor compassivamente entendeu que ele teria sido ansioso para compartilhar a boa notícia de sua cura com sua família e amigos.

Naquele momento, os fariseus deve ter pensado que seu plano tinha sucedido. Jesus tinha claramente violou suas restrições sábado por curar um homem que, por suas normas era sujo, pecaminoso, e sob julgamento divino. Mas antes que pudessem nivelar suas acusações Jesus, sabendo o que eles estavam pensando, posou uma nova pergunta. "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi cair num poço," Ele lhes perguntou: "e não será imediatamente puxe-o para fora em um dia de sábado? " É claro que, se algum deles tinha um filho (por razões óbvias) ou um boi (por causa do custo financeiro de substituí-lo), que caiu em um poço que iria tirá-lo imediatamente , mesmo em um sábado dia . Eles nem sequer permitem que seus animais para ficar sem água no sábado (13.15). Por que, então, eles devem opor-se a Jesus chegar no sábado para salvar um homem se afogando em seus próprios fluidos?

Este não era o que os fariseus tinham imaginado. Seu plano para desacreditar Jesus tinha saído pela culatra. Humilhado pela exposição de sua hipocrisia do Senhor, eles poderiam fazer qualquer resposta aSeu desafio (conforme 13 17:20-26). As coisas estavam prestes a ficar pior para eles, no entanto, como o Senhor tomou a ofensiva, inventando uma história como sempre fazia, para condenar o seu orgulho e pedir humildade.

O STORY

E ele começou a falar uma parábola para os convidados quando percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa, dizendo-lhes: "Quando você for convidado por alguém para uma festa de casamento, não tome o lugar de honra , para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar. "Mas, quando fores convidado, vai e reclina no último lugar, para que, quando a pessoa que convidou você vem, ele pode dizer a vocês: 'Amigo, passe superior"; então você terá a honra, à vista de todos os que estão à mesa com você .... E Ele também chegou a dizer para a pessoa que tinha convidado: "Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, caso contrário, eles também podem convidá-lo em troca e que será o seu reembolso. Mas quando você der uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para pagar você; para você será reembolsado na ressurreição dos justos ". (14: 7-10, 12-14)

Depois de transformar tentativa dos fariseus prendê-lo contra eles e envergonhou-los em silêncio, Jesus usou uma parábola para enfrentar o seu orgulho e hipocrisia. Também houve misericórdia em suas palavras, que os desafiou a arrepender-se e entrar no reino.
Os fariseus podem ter sido silenciada, mas Jesus ainda tinha muito a dizer a eles. A parábola não é uma alegoria em que tudo tem um oculto, místico, significado espiritual, mas uma ilustração, analogia ou metáfora usada para fazer ou esclarecer um ponto. No sentido de que Jesus usou, parábolas são histórias terrenas que ilustram realidades celestes.

Os convidados eram, como mencionado acima, os escribas e fariseus, que não se misturam com aqueles que consideram seus inferiores. Enquanto eles estavam observando Ele (v. 1), Jesus tinha estado a observá-los. Como eles estavam em depósito para a refeição, ele percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa . Um típico tabela seria em forma de U ou um arranjo de mesas separadas no meio da sala. Na cabeça foi o anfitrião, em cada lado dele os dois convidados mais honrados, e abaixo dos lados os restantes hóspedes, todos reclinada sobre três pessoas sofás. Quando os convidados entraram para esta refeição, houve uma precipitação inferior a sutil como eles começaram a escolher os lugares de honra à mesa , os mais próximos ao hospedeiro.

Tal comportamento foi consistente com o desejo insaciável dos fariseus a ser elevado aos olhos dos homens. Eles "Amor [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt 23:6), e "as respeitosas saudações nas praças" (Lc 11:43 ). Os convidados de honra foram os que haviam honrado o host (ou eram capazes de fazê-lo); o sistema de busca de honra do outro (Jo 5:44) baseou-se em movimento de vaivém. Toda a cena foi um exercício de auto-promoção.

Jesus deu Sua crítica do comportamento dos clientes no almoço em uma ilustração de uma festa de casamento -o mais importante de todos os eventos da comunidade. "Quando você é convidado por alguém para uma festa de casamento," Jesus disse a eles, "não tome a lugar de honra, para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar . " Ansiosamente agarrar um lugar de honra poderia sair pela culatra se alguém mais distinto(e, portanto, mais capaz de retribuir ao host) tinha sido convidado . Nesse caso, o anfitrião faria o homem menos importante dar seu lugar para o mais importante, e, em seguida, em humilhação e desgraçao primeiro homem iria continuar a ocupar o último lugar , o menos honrado de todos. Um curso muito mais sábio de ação seria a de ir e reclina no último lugar , e depois ter o anfitrião dizer: "Amigo, subir mais alto." Isso resultaria em ainda mais honra, à vista de todos os que estavam participando do banquete. O princípio aqui é uma reminiscência do conselho de Salomão, em Provérbios 25:6-7: "Não reivindicar honra na presença do rei, e não ficar no lugar dos grandes; Porque é melhor que se pode dizer a você: "Venha até aqui", do que para você ser colocado mais baixo na presença do príncipe, a quem seus olhos viram. "

Mas Jesus não estava apenas aconselhando os fariseus sobre a etiqueta apropriada para ser um hipócrita bem sucedido. Na realidade, as suas palavras foram projetados para retratar aqueles que, em uma demonstração de orgulho espiritual e arrogância hipócrita, clamor para os principais lugares do reino de Deus (conforme Mc 10:35-40), apenas para ser enviado por Deus, o anfitrião do banquete do céu, para o lugar mais remoto em seu domínio.

Um tal candidato status era o fariseu em uma "parábola [Jesus disse] para algumas pessoas que confiavam em si mesmos que eram justos, e viram os outros com desprezo" (Lc 18:9; At 24:15), quando recebem sua recompensa eterna.

A ASSUNÇÃO

Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. (14:11)

Este é o axioma espiritual ou princípio subjacente exortações de Cristo para ambos os hóspedes e o host. Deus é a pessoa sem nome e poder que tanto humilha os soberbos (Pv 16:5, Is 2:17; Dn 4:37..) E exalta os humildes (Lucas 1:51-52; Jc 4:10; 1Pe 5:61Pe 5:6 o salmista escreveu: "Porque nem do oriente, nem do ocidente, nem do deserto vem a exaltação; mas Deus é o juiz;Ele põe um e outro exalta "(conforme Mt 23:12;. Lc 18:14). Honra e bênção no reino de Deus ilude aqueles que pensam que podem ganhá-lo; a salvação vem somente aos humildes (Mat. 5: 3-5). Aqueles inchado com o edema de orgulho não vai passar pela porta estreita que conduz à salvação.

Se Jesus explicou o significado da parábola para os convidados não é revelado, embora ele provavelmente fez. Sua referência à ressurreição dos justos teria deixado claro para eles que Ele estava falando do reino (conforme a declaração de um dos convidados no v. 15). No entanto, o Senhor não tinha a obrigação de explicar nada para aqueles que dura o coração rejeitaram (conforme 13 10:40-13:13'>Mt 13:10-13; Mt 11:25.).

Em qualquer caso, a sua mensagem é clara. Ninguém vai entrar no reino por mérito, boas obras, as obras de justiça, auto-promoção, o orgulho espiritual, ou fazer e cumprir as leis extra-bíblicas. A salvação vem somente para os humildes, os quebrantado e contrito que pleitear apenas por misericórdia e graça, e nada mais. Jesus descreveu-os como os pobres de espírito, que choram sobre seus pecados e são humildes (Mat. 5: 3-5). Eles são aqueles que obedeceram a exortação de Tiago para

Enviar portanto, a Deus. Mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de você. Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante. Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará. (Tiago 4:7-10)

Tal pessoa foi Paulo, um orgulhoso, fariseu zeloso, que eventualmente vieram a considerar suas realizações religiosos hipócritas como adubo (Fp 3:8)

Paulo entendeu que esses fariseus não o fez. O caminho para o reino não é por orgulho de auto-promoção, mas através discreto humildade e reconhecendo-se a ser um pecador miserável na necessidade de salvação graciosa de Deus fornecida através de Jesus Cristo.



88. Um convite à Grande Banquete de Deus (Lucas 14:15-24)

Quando uma das pessoas que estavam reclinados à mesa com ele ouviu isso, disse-lhe: "Bem-aventurado é todo aquele que vai comer pão no reino de Deus!" Mas Ele disse-lhe: "Um homem estava dando um grande jantar, e convidou a muitos; e na hora do jantar, ele mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. "Mas todos eles tanto começou a dar desculpas. O primeiro disse-lhe: "Eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para ele; por favor, considere me desculpado.Outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-los; por favor, considere me desculpado. Outro disse: 'Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir. " E o escravo voltou e relatou isso ao seu mestre. Em seguida, o chefe da família ficou irritado e disse ao seu servo: Vá para fora de uma só vez para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. E o escravo disse: "Mestre, o que lhe ordenou que foi feito, e ainda há lugar '. E o mestre disse ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que a minha casa se encha. Pois eu vos digo, nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha jantar '"(14: 15-24).

O quinquagésimo terceiro capítulo de Isaías descreve Jesus Cristo, o Servo do Senhor e Messias, como "um homem de dores e experimentado no sofrimento" (v. 3). O relato do Novo Testamento de Sua vida demonstra isso muito bem. Enquanto Jesus chorou (Lc 19:41; Jo 11:35) e foi entristecido (Mt 26:37-38; Mc 3:5; conforme Mt 8:11-12.;. 22: 2-14; Ap 19:9) e aderência às tradições, normas e rituais iria garantir um lugar para eles no banquete de Deus. Não só eles totalmente esperam ser naquela festa celeste, mas também para estar nos lugares de honra.

Jesus sempre procurou quebrar a esperança religiosa injustificada, e nunca incentivou falsa sensação de alguém de segurança, de modo que suposição equivocada de arrogante, chamado para a correção imediata e inconfundível. Seguindo o seu exemplo é essencial para toda a verdadeira evangelização. Aqueles com uma suposição infundada de que eles estão indo para o céu precisa saber que eles são fatalmente enganados. Para esperar o céu enquanto rejeita Jesus Cristo e Seu evangelho é o mais mortal e séria de todas as falsas esperanças (conforme Heb. 10: 26-31).

Ilustração de Jesus e sua aplicação foi um ataque direto ao auto-confiança delirante do povo judeu, em particular, os escribas e fariseus. Ela pode ser dividida em quatro pontos: o convite, as desculpas, a inclusão ea exclusão.

O CONVITE

Mas Ele disse-lhe: "Um homem estava dando um grande jantar, e convidou a muitos; e na hora do jantar, ele mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. " (14: 16-17)

Em sua resposta a suposição presunçosa e errada do hóspede que ele e seus companheiros fariseus seria no reino, o Senhor se dirigiu a questão de quem realmente vai entrar no reino. Sua resposta foi na forma de outra parábola, relacionando as respostas dos convidados para um banquete. As palavras que descrevem este banquete são grandes e muitos , indicando um grande, grande, evento de gala, como a festa de casamento em outra das parábolas do Senhor, dada por um rei para homenagear o seu filho (Mateus. 22: 1-14). O anfitrião desta festa imaginária seria extremamente rico, para produzir um evento desta magnitude.

Os convites formais, pessoais para o jantar teria chegado em duas etapas para os convidados convidados. O primeiro, como convites, hoje, teria informado o destinatário que eles foram convidados para o evento. Ao contrário de convites modernos, no entanto, a data e hora exata não teria sido especificado devido às complexidades de preparar a festa. Quando tudo estava pronto, um segundo convite teria de notificar os clientes pré-convidados que o banquete estava prestes a começar. Assim, nesta história, quando a hora do jantar chegou, o anfitrião mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. " O jantar ansiosamente esperada e aguardada estava prestes a começar.

AS DESCULPAS

Mas todos eles tanto começou a dar desculpas. O primeiro disse-lhe: "Eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para ele; por favor, considere me desculpado.Outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-los; por favor, considere me desculpado. Outro disse: 'Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir. " (14: 18-20)

A comida estava pronta, os convidados tinham sido notificados, eo banquete estava pronto para começar. Mas, em seguida, o impensável aconteceu. Chocante, inacreditavelmente os convidados, não apenas alguns, mas todos deles- começou a dar desculpas para não comparecer. Isto foi completamente contrária ao comportamento esperado. Ninguém convidado para um jantar extravagante por um hospedeiro rico teria se recusado a entrar, muito menos todos. Era tão absurdo quanto a ser incompreensível para os escribas Procura estado-e fariseus, que deve ter olhou para o Senhor em descrença.

Jesus deu três desculpas exemplo que aguçados o absurdo da situação, tornando-se óbvio que os convidados não tinham motivos racionais para se recusar a participar. A primeira protestou, "eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para lo; por favor considere-me dispensado. " Essa desculpa não faz sentido. Afinal, o pedaço de terra ainda estaria lá depois do banquete. E ninguém iria comprar o imóvel à vista incognoscível, então ele obviamente já tinha ido para fora para olhar para ele . Certamente vendo um campo não era mais atraente do que a honra e alegria que viria de participar do banquete.

A segunda desculpa era um absurdo: "Comprei cinco juntas de bois , um outro homem disse, e vou experimentá-los; por favor considere-me dispensado. " Mais uma vez, a experimentar os bois recém-comprado não era urgente, e poderia ter esperado até depois do banquete. E que não teria ele já experimentou os bois antes de comprá-los? Além disso, que este homem era capaz de pagar cinco juntas de bois sugere que ele era um homem razoavelmente rico; certamente um dos seus servos poderia ter testado os bois para ele. Por que não participar do banquete e ambos têm os bois e favor do anfitrião?

Outro oferecido um terceiro absurdo: '. Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir " , dada a sua baixa visão das mulheres, os fariseus teria encontrado esta desculpa mais ridícula de todos.Na sociedade judaica do primeiro século, as mulheres não ditar a seus maridos o que eles poderiam fazer. Nem poderia a isenção Antigo Testamento do serviço militar e outros deveres para os homens recém-casados ​​(Dt 24:5.). Os convidados inicialmente disse sim ao convite de Deus; eles aceitaram a revelação do Antigo Testamento que eles eram o povo escolhido de Deus, e, portanto, entrar no reino (mesmo que eles rejeitaram e mataram os profetas; conforme Lc 13:34).

Na hora do jantar, que Jesus chamou de "ano favorável do Senhor" (Lc 4:19), o segundo convite foi entregue por João (Mt 3:2.). Tudo estava pronto. Mas, como os convidados ficcionais na ilustração de Jesus, os convidados se recusaram a participar. Eles não tinham interesse no banquete de Deus, se Jesus Cristo era a porta para a sala do banquete. Eles não estavam interessados ​​nele, ou a Sua mensagem. Quando apresentou o verdadeiro evangelho da salvação, eles procuravam matá-lo (Mt 26:59; Mc 14:1; Jo 11:53). E, assim como os convidados na ilustração, eles ofereceram desculpas tolas. Duas dessas desculpas tinha posses materiais envolvidos, o terceiro um relacionamento. Ambos os tipos de desculpas foram oferecidas ao longo da história por aqueles que estão mais interessados ​​nas coisas do mundo do que o convite de Deus para a salvação. Por essa razão, Jesus advertiu: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo ... Então, nenhum dos 5ocê pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus próprios bens "(Lc 14:26, Lc 14:33; conforme a discussão sobre esses versos no capítulo 23 deste volume).

Como os convidados na ilustração, Israel disse sim ao convite original de Deus, e não para o segundo convite; eles disseram que sim às promessas de Deus, mas não ao Seu Filho. Desinteressado, indiferente, e auto-satisfeitos, eles se agarrou firmemente a sedução das riquezas e os cuidados deste mundo (08:14; conforme Mt 13:22; Marcos 4:18-19.) E perdeu banquete celestial de Deus. Como resultado, Deus estava irado com eles e os abandonou ao julgamento, deixando sua casa para os assolar (Lc 13:35). Julgamento espiritual vem em todos os incrédulos com a morte. Julgamento físico caiu sobre aquela geração em 70 dC, quando os romanos massacraram dezenas de milhares de judeus e destruíram o templo. Julgamento continua a cair em todos os que rejeitam o convite de Deus para a salvação em Jesus e, assim, desonrar o Seu Filho. Em Jo 3:36 João Batista avisou: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. "Paulo descreveu a eterna ira de Deus sobre os pecadores não resgatados quando escreveu aos Tessalonicenses,

Pois, afinal, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, lidando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder. (II Tessalonicenses 1:6-9.)

Em vez de experimentar a Deus como anfitrião gracioso, aqueles que rejeitam o Seu convite para o banquete celestial um dia vai encará-lo como juiz soberano e para sempre ser excluído do Seu céu (Ap 20:10-15).

Mas o espiritualmente falida, desamparado, e humilde, simbolizada pela cidade (o remanescente judeu acreditar) e estrada (crentes gentios) moradores, serão incluídos no banquete. Estes são os pecadores arrependidos, que reconhecem que eles são indignos de entrar no reino de Deus. Eles representam aqueles que têm a atitude do publicano, que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18:13 ). Eles são tão bem conscientes de sua indignidade que os mensageiros do evangelho vai ter que obrigá-los a vir; ou seja, para persuadir fortemente, exortar, e obrigá-los a responder ao convite de Deus para a salvação. O verbo traduzido por "obrigar" no versículo 23 é o mesmo usado em Mt 14:22, onde Jesus fez aos discípulos entrar em um barco, em At 26:11 de tentativas de Paulo antes de sua conversão para forçar os cristãos a blasfemar, em At 28:19), e aqueles que responderam com fé arrependido entrou reino eterno de Deus de salvação. Com raras exceções, no entanto, os fariseus, escribas, rabinos, sacerdotes, ea maioria do povo de Israel ao longo dos anos rejeitou o convite de Deus para a salvação. O resultado trágico de incredulidade e rejeição de Jesus, o Messias, é a perda da vida eterna no reino.

Não só o povo judeu, mas também todos os outros que se recusa o convite de Deus para a salvação serão excluídos do reino. Tal como as virgens loucas, eles serão deixados de fora no escuro, quando a noite cai no dia da oportunidade e a porta para o reino está fechada (Matt. 25: 1-12). Todos aqueles que rejeitam o Senhor Jesus Cristo ficarão de fora das bênçãos que Deus tem preparado no céu para aqueles que amam o Seu Filho: "As coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não tenham entrado no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que o amam "(1Co 2:9)

Agora grandes multidões estavam indo junto com Ele; e Ele virou-se e disse-lhes: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observá-lo começar a ridicularizá-lo, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. Portanto, o sal é bom; mas se mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? É inútil, quer para o solo ou para adubo; ele é jogado fora. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça "(14: 25-35).

O evangelho chama os pecadores a abnegação, desafiando-os a tomar a sua cruz cada dia e siga sem reservas ao Senhor Jesus Cristo (Lc 9:23). É centrada em Deus, não o homem-centrado, exige auto-humilhação, não o amor-próprio, auto-sacrifício, não auto-realização, e é espiritualmente focado, não psicologicamente motivado. Aqueles que respondem a ele voluntariamente submeter tudo ao Senhor Jesus Cristo.

Mas como observei no meu livro difícil de acreditar , o verdadeiro evangelho tem sido cada vez mais substituída por uma falsificação favorável ao consumidor:

O primeiro papel de sucesso de merchandising é dar aos consumidores o que eles querem. Se eles querem hambúrgueres maiores, fazer seus hambúrgueres maior. Designer de água engarrafada em seis sabores de frutas? Feito. Minivans com detentores de dez Cup? Dê-lhes vinte. Você tem que manter o cliente satisfeito. Você tem que modificar o seu produto e sua mensagem para atender às suas necessidades, se você quiser construir um mercado e chegar à frente da concorrência.
Hoje, este mesmo consumidor mind-set invadiu cristianismo. O culto da igreja é muito longo, você diz? Nós vamos reduzi-lo (um pastor garante seus sermões nunca vai durar mais de sete minutos!). Too formal? Vista seu agasalho. Muito chato? Espere até você ouvir a nossa banda!
E se a mensagem é muito conflituosa, ou muito crítico, ou muito exclusivo, assustador, inacreditável, difícil de entender, ou muito mais alguma coisa para o seu gosto, as igrejas em todos os lugares estão ansiosos para ajustar essa mensagem para torná-lo mais confortável. Esta nova versão do cristianismo faz de você um parceiro na equipe, um consultor de design na vida da igreja, e não acabar com old-fashioned autoridade, viagens de culpa, responsabilidade e moral absoluta.
Uma igreja suburbana enviou um mailer recentemente, prometendo uma "informal, descontraído, atmosfera casual", "grande música da nossa banda", e que aqueles que virão ", acredite ou não, mesmo se divertir." Isso é tudo ótimo se você é uma casa de café. Mas qualquer um que afirma ser chamando as pessoas para o evangelho de Jesus com as suas prioridades como é chamando-os a uma mentira.
É o cristianismo para os consumidores: o cristianismo Lite, o redirecionamento, enfraquecer, uma interpretação errada do evangelho bíblico, na tentativa de torná-lo mais palatável e popular. Gosto muito de ir para baixo e se instala luz. Parece-salve seus sentimentos e arranhar sua coceira; é sob medida para as suas preferências. Mas essa leveza nunca vai encher-se com a verdadeira economia de evangelho de Jesus Cristo, porque ele é projetado pelo homem e não Deus, e isso é oca e inútil. Na verdade, é pior do que inútil, porque as pessoas que ouvem a mensagem do cristianismo Lite acho que eles estão ouvindo o evangelho-pensar que estão sendo resgatados de eterno, de fato, eles estão sendo enganados quando tragicamente-julgamento.
O verdadeiro evangelho é um chamado à abnegação. Não é uma chamada para a auto-realização. E isso coloca em oposição ao evangelho evangélico contemporâneo, onde os ministros ver Jesus como um gênio utilitária. Você esfrega a lâmpada, e ele salta para fora e diz que você tem o que você quiser; você dar-lhe a sua lista e ele proporciona. (Nashville: Tomé Nelson, 2003, 1-2)
Em contraste com o "cristianismo Lite," o verdadeiro evangelho cristão não oferece o céu na terra, mas o céu no céu. Ela produz autênticos discípulos do Senhor Jesus Cristo, não cabides superficiais diante.Esta seção, como a tríplice repetição do termo "discípulo" (26 vv. 27,
33) indica, é sobre o que significa ser um verdadeiro seguidor de Cristo. É uma chamada evangelística por Jesus para vir a Ele (v 26)., Que há de vir depois dele (v 27.); para ser um discípulo de verdade, não um suposto, potencial, ou um periférico.
A palavra grega traduzida como "discípulo" ( Mathetes ) é um termo amplo que identifica um aluno ou um estudante. Na antiga cultura judaica, rabinos foram itinerante, viajando sobre acompanhados pelos seus discípulos. Embora Ele nunca foi reconhecido como um pelo estabelecimento religioso, Jesus foi muitas vezes chamado de um rabino (por exemplo, Mt 26:25; Mc 9:1; Mc 11:21; Mc 1:38 João 49:3-2; 04:31 ; 6:25; 9: 2; 11: 8), em parte porque, como os rabinos, Ele era um professor itinerante que tinha discípulos. Esses primeiros discípulos estavam em diversos níveis de compromisso, que vão desde o totalmente comprometida, ao nominalmente comprometidos, para os curiosos não confirmadas. Ao longo de seu ministério, Jesus fez os requisitos para ser um verdadeiro discípulo mais clara e expressa-los em termos mais absolutos. Como resultado, os discípulos superficiais começaram a abandonar Ele (Jo 6:60, Jo 6:66; conforme 13 42:8-14'>Lucas 8:13-14), especialmente porque a atitude de Israel em direção a Ele endureceu em incredulidade e rejeição. No momento em que seu ministério se aproximava do fim, Jesus tornou-se ainda mais definitiva sobre o discipulado. O termo "discípulo" sofreu uma metamorfose, e assumiu um significado mais puro, mais restrito, de modo que no livro de Atos, tornou-se sinônimo de "cristão" (11:26; conforme 26:
28) e descreveu os que foram verdadeiros crentes remidos em Jesus Cristo (6: 1-7; 9: 1, 10, 19; 9: 26,36, 38; 11:29; 13 52:14-20-22, 28; 15:10; 16 : 1; 18:23, 27; 19: 9, 30; 20: 1, 30; 21: 4, 16).

O capítulo anterior do evangelho de Lucas fechou com o pronunciamento do Senhor do juízo sobre a nação de Israel e seus líderes para rejeitá-Lo (ver a exposição de 13 34:35 no capítulo 20 deste volume).Mas Jesus ainda convidou os indivíduos a se tornarem Seus discípulos, como fez nesta passagem (conforme 12: 8; 18: 18-24). Esta seção vem em um ponto estratégico no evangelho de Lucas. É óbvio que as passagens anteriores de que os líderes religiosos judeus, confiantes em sua observância da lei, tradições e rituais, não sabia como ser salvo, e, portanto, não poderia levar as pessoas para a salvação (conforme 6:39; Matt . 23:15). Eles confiaram em suas cerimônias religiosas e conquistas morais, recusando-se a humilhar-se, o que resultou em seu ser impedido de entrar no reino (14:24), juntamente com todos os que os seguiram. Eles podem levar ninguém para a salvação. Eles só produziu "filhos do inferno" (Mt 23:15).

Em contraste com os líderes religiosos 'ignorância condenável, Lucas registra o ensinamento de Jesus com autoridade sobre o verdadeiro caminho da salvação. O Senhor usou várias metáforas para descrever a salvação, como entrar no Reino de Deus (18:24), que tem a vida eterna (18:18), e sendo por Ele confessou diante de Deus e dos santos anjos (12: 8-9). Aqui Ele equiparou a salvação com a tornar-se seu discípulo.

Alguns, no entanto, em erro grave, interpretar mal o ensinamento do Senhor aqui e negar que é um convite para a salvação. Eles sugerem que Jesus está se dirigindo aqui aqueles que já foram salvos, mas não discípulos a segui-lo; aqueles que tinham reconhecido Jesus Cristo como Salvador, mas não como Senhor. Jesus era, eles mantêm, chamando essas pessoas para mover para cima da salvação a um maior nível de compromisso e se tornar discípulos; terminologia confusa de Paulo, podemos dizer que Ele estava exortando-os a deixar de ser cristãos carnais e tornar-se cristãos espirituais (1Co 3:1), e que ele fez "não vir a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento "(Lc 5:32). ". Cristão" Como observado acima, no livro de Atos "discípulo" é usado como sinônimo de tornar-se assim um discípulo de Cristo não é para passar para um plano mais elevado na vida cristã, é para ser salvo; a passar da morte para a vida (Jo 5:24); das trevas para a luz (At 26:18); do reino de Satanás de Cristo (Cl 1:13). (Para uma discussão sobre o chamado debate senhorio, ver meus livros O Evangelho Segundo Jesus [edição revista e ampliada aniversário Grand Rapids:. Zondervan, 1988, 1993, 2008], e O Evangelho Segundo os Apóstolos [Nashville: Palavra , 1993, 2000]).

O que Jesus pediu nesta passagem é incrivelmente extremo. Ele não ligou para uma reforma, mas exigiu uma aquisição. Ele desafiou os pecadores, ao reconhecê-Lo como Senhor soberano, divino ditador, régua, controlador, rei e senhor. Jesus nunca ligou para ninguém para Oração um curto, a oração fácil de receber a vida eterna. Nem quis manipular alguém para tomar uma decisão emocional, ou dar uma falsa certeza da salvação para o interesse superficial. Ele nunca ensinou que o caminho para o céu é amplo e fácil, mas advertiu que "a porta é pequena e o caminho é estreito que conduz à vida, e poucos há que a encontrem" (Mt 7:14), e disse que as pessoas teriam de forçar seu caminho para ele (Lc 16:16). "Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus", ele advertiu, "mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar" (Mt 7:21). Somente aqueles que continuam em Sua Palavra (Jo 8:31) e cujas vidas se manifestar o fruto da salvação (Jo 15:8). Em duas breves parábolas, Jesus comparou a salvação no reino de Deus a um tesouro escondido e uma pérola de grande valor, que as pessoas venderam tudo o que possuía para obter (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46). Pode ser necessário abrir mão de famílias e bens para a sua causa e (Marcos 10:29-30) do evangelho, e enfrentar o ódio do mundo (João 15:18-19; 16: 1-3). O Senhor advertiu solenemente pretensos seguidores: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Lc 9:23;. Conforme Mt 10:38; 16:24 —25), porque "Quem ama a sua vida perdê-la, e aquele que odeia a sua vida neste mundo, conservá-la para a vida eterna" (Jo 12:25).

Esta passagem não revela todos os aspectos da salvação verdade. Não menciona a santidade de Deus, o pecado humano, o juízo divino, a obra de Cristo na cruz de poupança, ou a salvação pela graça através da fé. Seu foco não é sobre os fatos objetivos do evangelho, mas sim a atitude subjetiva do radical, o compromisso extrema fé que deve existir nos corações daqueles que confiam em Cristo Salvadora. Aqueles que ficam aquém de tal compromisso com Ele perecerão eternamente (Mt 7:21-23; 8: 19-22.; 13 24:42-13:28'>Lucas 13:24-28). Céu aguarda aqueles que desistir de tudo; que se arrependem, levantar as mãos vazias de fé, e confessar Jesus como Senhor e a si mesmos como Seus servos que recebem o dom gratuito da salvação.

Este texto revela três coisas que marcam verdadeiros discípulos de Jesus Cristo: abandono das prioridades do passado, avaliação dos atuais poderes, e fidelidade a privilégios futuros.

ABANDONO DE PRIORIDADES DO PASSADO

Agora grandes multidões estavam indo junto com Ele; e Ele virou-se e disse-lhes: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo .... Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. (14: 25-27, 33)

Jesus resumiu as prioridades do regenerado em três categorias gerais: auto, relacionamentos e posses. Mesmo nesta fase final, com a rejeição definido ea cruz apenas alguns meses de distância, Jesus ainda atraiu grandes multidões , que iam com Ele , como Ele fez sua última viagem a Jerusalém. O local exato do incidente não é conhecido (embora alguns sugerem que era a leste do Jordão em Perea). Este não foi o primeiro ensinamento de Jesus tinha feito nesta jornada. Muitos que ouviram seus ensinamentos, nesta ocasião, também ouviu seu discurso estendida que Lucas registra em 12: 1-13: 9. Essa instrução inclui vários outros componentes de sua pregação evangelística, como Sua convidando os ouvintes para evitar a influência da religião falsa (12: 1), entender que eles estão sob escrutínio de Deus (12: 2-3), temer a Deus como o juiz do pecado (12: 4-5), confessar Jesus como Senhor e Salvador (12: 8-9), ouvir o Espírito Santo (12: 10-12), abandonar o materialismo (12: 13-21), buscar a Deus de reino (12: 22-34), estar pronto para a segunda vinda (12: 35-48), resolver suas contas com Deus, antes que seja demasiado tarde (12: 54-59), e perceber que eles estão vivendo em tempo emprestado (13 1:9). Nesta seção sobre as prioridades mudaram radicalmente o Senhor chama para extrema devoção.

Em primeiro lugar, qualquer um que trata de Jesus para a salvação deve preferir Deus sobre a sua família. Vir a Cristo é uma terminologia para a expressão inicial da fé salvadora. Uma pessoa que faz isso, Jesus declarou, deve odiar o próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos e irmãs . A frase sua própria sublinha a prioridade natural de afeto e normal para uma família. Salvação traz tumulto na casa como o novo crente tenta coexistir com não-crentes. Os membros da família que rejeitam o evangelho pode até banir aqueles que acreditam nele. Em Mateus 10:34-36 Jesus advertiu que as famílias seriam divididos sobre ele:

Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. (Conforme a exposição de Lucas 12:51-53, no capítulo 14 deste volume)

O ensinamento do Senhor, que é necessário odiar a família não é incompatível com mandamentos da Bíblia que as crianças estão a honrar os pais (Ex 20:12), os maridos amar suas esposas (Ef 5:25), esposas amam seus maridos (Tt 2:4: "Eu amava a Jacó; mas eu odiei Esaú "(conforme Rm 9:13). A questão não é que Deus tinha animosidade contra Esaú, mas sim que Ele preferiu Jacó, dando Sua promessa através dele. Da mesma forma, quando Gn 29:31 registros que Leah não era amada (o termo hebraico significa literalmente "odiado") por Jacó, isso não significa que ele desprezava e detestava, mas que ele amava Rachel mais (conforme Deut. 21:15 —17). Para odiar a família é a preferir Deus sobre eles, ao ignorar o que eles desejam se que entre em conflito com o que Deus requer; é amar a Deus mais e os menos. "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim", disse Jesus, "e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim" (Mt 10:37). Todos os outros amores deve estar subordinada a amar a Deus com todo o nosso coração, alma, mente e força (Lc 10:27).

As palavras de Jesus teria sido claramente entendida no contexto do primeiro século. Quando o povo judeu fez um compromisso com Jesus Cristo, eles muitas vezes alienar as suas famílias, como Darrell L. Bock observa:

Naquela época um judeu que fez uma escolha para Jesus iria alienar a sua família. Se alguém aceitação por parte da família mais do que um relacionamento com Deus desejado, nunca se pode vir a Jesus, dada a rejeição que inevitavelmente seguir. Em outras palavras, não poderia haver devoção casual para Jesus no primeiro século. A decisão por Cristo marcou uma pessoa e automaticamente veio com um custo. (Comparações contemporâneos podem ser vistos em certas configurações do Leste Europeu ex-comunistas, em países muçulmanos, ou em uma família asiática muito unidas.) O fenômeno ocidental moderno, onde uma decisão por Cristo é popular na comunidade social maior não era verdade de configuração de Jesus , o que dificulta a compreensão do significado de uma decisão de associar-se com Cristo. Hoje pode-se associar com Cristo, simplesmente porque é culturalmente adequada, e não por razões espirituais verdadeiros. Essa "decisão" era impossível no primeiro século. Se se escolheu para ser associado com Jesus, um recebeu uma reacção negativa, muitas vezes, a partir de dentro da casa. ( Lucas 9:51-24: 53 , Baker Exegetical Comentário do Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1996], 1285)

Em segundo lugar, uma pessoa que viria a Jesus deve odiar até sua própria vida (conforme Jo 12:25), ou ele não pode ser seu discípulo . A chamada para a salvação é uma chamada para a auto-negação (conforme Lc 17:33); que marca o fim dos pecadores sendo as autoridades reinantes em suas vidas e pede para eles em vez de apresentar como escravos para a autoridade de Jesus como Senhor, Rei e Mestre. Esse altruísmo se estende até o ponto de morte, como próximo a declaração de Jesus, Quem não carrega sua própria cruz e não me segue não pode ser meu discípulo (conforme 9: 23-25; Mt 16:24.) deixa claro.O tesouro celeste é tão valioso (Mt 13:44), a pérola da salvação tão precioso (v. 46), que os verdadeiros discípulos estão dispostos a abrir mão de suas vidas, se Deus assim quiser, para ganhar a vida eterna.Jesus apela a completa auto-abandono.

Deve-se notar que este não é um meritório trabalho de pré-salvação que de alguma forma ganha justificação. Salvação, Paulo insistiu, é "pela graça ... mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus "(Ef 2:8). Mas a salvação não é para além da vontade do pecador. Jesus chamou as pessoas para "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mc 1:15), e advertiu os incrédulos, "A menos que você se arrependa, você todos de igual modo perecereis" (Lc 13:3). Pedro desafiou seus ouvintes a "se arrepender e voltar, para que seus pecados sejam cancelados away" (At 3:19), e Paulo pregou que "Deus agora declara a homens que todas as pessoas em todos os lugares se arrependam" (At 17:30; conforme At 26:20). Esses comandos pressupõe responsabilidade do pecador para obedecê-los, para o qual ele está habilitado pelo Espírito de Deus.

Finalmente, uma pessoa que iria ser de Cristo discípulo deve desistir de todos os seus bens próprios . A frase que nenhum de vocês inclui todos e a palavra tudo não engloba apenas o dinheiro, mas os bens materiais também. Não há exceções ou isenções a esses requisitos, não qualificados absolutos. Apotassō ( desistir ) significa, literalmente, "despedir-se de" (At 18:18, At 18:21;. 2Co 2:132Co 2:13), ou "para dizer adeus para "(Mc 6:46; Lc 9:61). Era a sua falta de vontade de se render suas posses que causaram o jovem rico a afastar-se de Cristo (Lucas 18:18-23) e ser eternamente perdidos. Jesus não está defendendo o socialismo, ou livrar-se de tudo e viver uma vida de pobreza. Seu ponto é que aqueles que seriam seus discípulos devem reconhecer que eles são mordomos de tudo e proprietários de nada. E se o Senhor lhes pediu para desistir de tudo o que eles estariam dispostos, porque a obediência amorosa é o seu maior dever e alegria. Leon Morris observa as implicações do ensinamento do Senhor:

A lição é simples. Jesus não quer seguidores que se apressam em discipulado sem pensar em que está envolvido. E Ele é clara sobre o preço. O homem que vem a Ele deve renunciar a tudo o que ele tem ....Estas palavras condenar toda tibieza. Jesus não é, naturalmente, desestimulando discipulado. Ele está advertindo contra um irreflectida, o apego fainthearted, a fim de que os homens podem saber a coisa real.Ele quer que os homens para contar o custo e contar todos perdidos por amor a Ele, para que possam entrar na alegria de discipulado cheia de sangue. ( O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 236-37)

AVALIAÇÃO DOS PODERES PRESENTE

Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observá-lo começar a ridicularizá-lo, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. (14: 28-32)

Estas duas ilustrações que demonstram a importância de compreender o sacrifício necessário para fazer um compromisso com Cristo. Como aconteceu com todas as ilustrações e parábolas de Jesus, ambos descrevem situações familiares aos seus ouvintes. O ponto é que as pessoas contam o custo antes de iniciar qualquer tarefa importante na vida. Quanto mais importante é para contar o custo antes de comprometer-se a Ele?
A primeira ilustração mostra um homem que contempla a construção de uma torre . Isto poderia ter sido uma torre de vigia para a proteção de seus inimigos, ou uma torre de armazenamento para os seus bens. Qualquer uma delas poderia ter sido um projeto de construção visível, e todos na comunidade teria sabido sobre ele. A preservação da honra e evitando trazendo vergonha para si mesmo e sua família foram elevados matérias no antigo Oriente Próximo. Assim, para este homem ter estabelecido uma base e , em seguida, não foi capaz de terminar teria vergonha trouxe. Teria ele fez a piada da comunidade, como todos os que vi a torre inacabada começou a ridicularizá-lo, dizendo: "Este homem (uma expressão de desprezo depreciativa; conforme 5:21; 7:39) começou a construir e foi não capaz de terminar ( ekteleō .; a completa ou totalmente terminar uma tarefa) "Para evitar um golpe devastador à sua honra e prestígio, um homem considerando a construção de uma torre iria se senta primeiro a calcular o custo para ver se ele tinha o suficiente para completá-lo .

Enquanto a primeira ilustração exibe um ato voluntário, o segundo descreve um homem empurrou involuntariamente em um dilema fora de seu controle. Jesus perguntou aos seus ouvintes a considerar umrei preparação ao encontro de outro rei comandando uma força maior para engajá-lo na batalha . Antes de enfrentar o rei de ataque em combate, será que ele não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Será que ele não avaliar o que a logística, o terreno, armas, eo que estratégica ou vantagens táticas pode compensar a superioridade numérica do adversário? Se não, para continuar com a batalha seria loucura suicida, tanto para o rei e os seus homens. Se ele não tinha nenhuma possibilidade de vitória, o seu recurso apenas sensato seria, enquanto o outro rei ainda está longe , para enviar uma delegação e negociar condições de paz .

Em ambas as histórias Jesus mostrou a sabedoria de avaliar cuidadosamente o compromisso envolvido em segui-Lo. Ele não queria, superficial, egoísta, seguidores, transitórios temporários impulsionado pela emoção, como os representados pelos solos rochosos e espinhosos na parábola do semeador (13 20:40-13:22'>Mat. 13 20:22). A verdadeira fé perseverar até o fim (Mc 13:13; conforme 1Jo 2:191Jo 2:19). João Stott escreve a respeito da importância de contar com o custo de compromisso,

A paisagem cristã está cheia de destroços de abandonados, torres-os meio-construídos ruínas de quem começou a construir e não conseguiu terminar. Para milhares de pessoas ainda ignoram o aviso do Cristo e se comprometem a segui-lo sem antes parar para refletir sobre o custo de fazê-lo. O resultado é o grande escândalo da cristandade hoje, chamado "Cristianismo nominal. ' Nos países em que a civilização cristã se espalhou, um grande número de pessoas se cobriram com um acervo considerável, mas fina, verniz de cristianismo. Eles se permitiram tornar-se um pouco envolvido; o suficiente para ser respeitável, mas não o suficiente para ser desconfortável. Sua religião é uma grande almofada e macio. Ele protege-los do desagrado duro da vida, ao alterar o seu lugar e forma a adequar a sua conveniência.Não admira que os cínicos falar de hipócritas na igreja e destituir a religião como escapismo. ( Cristianismo Básico [de Downer Grove, Ill .: Inter-Varsity, 1978], 108).

Evitando, falsa fé temporária exige que os pecadores honestamente avaliar seus motivos, examinar a autenticidade de seu arrependimento, e determinar se eles estão prontos para manter o compromisso de que Cristo exige de seus seguidores. Nenhuma dessas coisas, como mencionado acima, são obra de homens que podem ganhar a salvação, que é somente pela fé. Pelo contrário, são marcas distintivas da verdadeira fé, além de que é uma ilusão não-poupança (Tiago 2:14-26).

ALLEGIANCE A PRIVILÉGIOS FUTUROS

Portanto, o sal é bom; mas se mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? É inútil, quer para o solo ou para adubo; ele é jogado fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (14: 34-35)

À primeira vista, parece haver uma desconexão entre essas demonstrações de fechamento e os versos anteriores. Mas o uso do Senhor de portanto, para apresentá-los indica que ele era, de fato, fazer uma conexão. A conexão é que ser Suas preocupações discípulo não apenas relacionamentos passados ​​e presente compromisso, mas também futuro lealdade continuada.

Sal foi amplamente utilizado antes do advento da refrigeração como conservante. Ele também foi associado no Antigo Testamento com os convênios (Lv 2:13; Nu 18:19; 2 Crônicas 13:... 2Cr 13:5) e os sacrifícios (Lv 2:13; Esdras 6:9-10.; Ez. 43: 23-24). Sal normalmente não se degrada, ou então seria de pouco valor como conservante. Às vezes, porém, o sal da vizinhança do Mar Morto foi contaminado com gesso e, se não forem processados ​​corretamente, poderia perder a sua eficácia e se tornar insípido . Como pergunta retórica do Senhor, Se até mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? indica, esse sal é inútil ou para o solo (como adubo) ou para o monte de esterco (já que ele não iria se decompor). Só poderia ser usado para manter caminhos livre de vegetação, ou serjogado fora .

Esta ilustração mostra que Jesus não quer discípulos temporários, mas sim aqueles que se comprometerá a lealdade ao longo da vida a Ele. Apenas os discípulos podem ser usados ​​por Ele para o bem neste mundo. É verdade que ninguém perfeitamente mantém seu compromisso com o Senhor. Há momentos em que vacila devido a pressões da família, o egoísmo, o fascínio de bens materiais, ou quando os crentes se perguntar se eles têm a vontade de amar e obedecer ao Senhor até o fim. Momentos de falha, no entanto, não invalida a direcção do coração.
Por outro lado, os discípulos temporários são, em última análise inúteis para o Senhor. Como o sal contaminado, aqueles contaminados pelo mundanismo será jogado fora em juízo eterno (13 28:08-12 Matt 13:41-42., 50; 22: 12-13 25:30; Jo 15:6; Mt 13:9; Mc 4:23). É um apelo urgente para as pessoas a responder antes que seja tarde demais, eo julgamento de Jesus advertiu em Lc 8:10 cai e "vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam."


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35

Lucas 14

Sob o escrutínio de homens hostis — Luc. 14:1-6 A necessidade de humildade — Luc. 14:7-11

A caridade desinteressada - Luc. 14:12-14

O banquete do rei e seus convidados — Luc. 14:15-24 Sobre calcular o custo — Luc. 14:25-33

Lc 14:34Lc 14:35

SOB O ESCRUTÍNIO DE HOMENS HOSTIS

Lucas 14:1-6

No evangelho se relatam sete incidentes nos quais Jesus curou no sábado. No evangelho de Lucas já vimos a cura da sogra de Pedro (Lc 4:38); do homem com a mão seca (Lc 6:6); e da mulher que fazia dezoito

anos andava encurvada (Lc 13:14). João acrescenta a história da cura do paralítico na fonte da Betesda (Jo 5:9); e a do homem que tinha nascido cego (Jo 9:14). Marcos acrescenta mais uma: a cura do homem possuído pelo demônio na sinagoga de Cafarnaum (Mc 1:21). Qualquer um pensaria que tais atos teriam levado todos a amá-lo; mas a trágica realidade é que cada milagre de cura que Jesus obtinha em um sábado só fazia com que os escribas e fariseus estivessem mais seguros de que era um homem perigoso e irreligioso que quebrantava a Lei e que devia ser detido a qualquer custo. Se queremos compreender o que aconteceu a Jesus é essencial que lembremos que os judeus ortodoxos de sua época o viam como alguém que quebrantava a lei. Curava nos sábado, portanto trabalhava, e quebrantava a Lei.

Nesta ocasião um fariseu o convidou a comer num sábado. A lei tinha suas regras meticulosas e detalhadas a respeito das refeições no

sábado. É obvio, não se podia cozinhar em tal dia, já que isso teria sido trabalhar. Devia-se cozinhar na sexta-feira; e se era necessário manter a comida quente, devia fazer-lhe em tal forma que não se cozinhasse mais.

Portanto se estabelecia que para manter a comida quente para um sábado, não devia ser posta em "sedimento de azeite, sal, greda ou areia, já seja molhada ou seca, nem entre palha, pele de uva, felpa de lã nem

hortaliças, se estavam molhadas, embora se podia se estavam secas. Entretanto podia ser posta entre roupas, frutos, plumas de pomba e estopa de linho." Escribas e fariseus consideravam como religião a observância destas regras. Com razão não podiam compreender a Jesus!

Não é impossível que nesta ocasião os fariseus pusessem o homem hidrópico na casa, para ver o que Jesus faria. Estavam-no espreitando, e a palavra traduzida observavam, significa "espionagem interessada e

sinistra". Jesus estava sob vigilância.

Sem vacilar Jesus curou o homem. Sabia perfeitamente bem o que estavam pensando; e citou suas próprias leis e práticas. Os poços abertos

eram muito comuns na Palestina e muitas vezes causavam acidentes (Ex 21:33). Era perfeitamente lícito resgatar um animal que caísse

em um deles. Jesus, com consumada ousadia lhes pergunta assim como é correto ajudar a um animal num sábado pode ser incorreto ajudar a um homem.

Esta passagem nos diz algumas coisas a respeito de Jesus e seus inimigos.

  1. Mostra-nos a serenidade com que Jesus enfrentava a vida. Não há nada mais que angustiam que estar sob uma vigilância constante e crítica. Quando isto acontece a maioria das pessoas perdem a paciência

e, mais de uma vez, exasperam-se. Tornam-se irritáveis e poderá ter pecados piores que a irritabilidade, mas nenhum causa tanto dor e angústia. Mas até diante das coisas que teriam irritado os homens, Jesus

permanecia sereno. Se vivermos com Ele, Ele pode fazer com que nos pareçamos com Ele.

  1. Notemos que Jesus nunca rechaçou a hospitalidade de ninguém.

Até o fim manteve sua esperança nos homens. Esperar mudá-los e até atraí-los, pode ser que fosse a empresa mais desesperada para todas, mas nunca deixava passar uma oportunidade. Nem sequer rechaçava o convite de um inimigo. Está claro como a luz do dia que nunca conseguiremos fazer amigos a nossos inimigos se nos negarmos a nos encontrar e falar com eles.

  1. O que mais nos surpreende dos escribas e fariseus é sua assombrosa falta de sentido da proporção. Eram capazes de qualquer esforço para formular e obedecer suas insignificantes regras e normas; e no entanto consideravam um pecado aliviar a dor de uma pessoa doente, num dia de sábado. Se só pudéssemos fazer uma oração, faríamos bem em pedir que nos desse um sentido da proporção. As coisas que perturbam a paz das congregações poucas vezes são grandes e freqüentemente são trivialidades. As coisas que dividem os homens e destroem amizades, são a maioria das vezes pequenezes às quais nenhuma pessoa sensata daria importância em seus melhores momentos. As pequenas coisas podem aumentar tanto de tamanho que cheguem e

cobrir o horizonte. Só se pusermos as primeiras coisas em seu lugar, tudo ocupará o lugar que lhe corresponde – e o primeiro é o amor.

A NECESSIDADE DE HUMILDADE

Lucas 14:7-11

Jesus escolheu uma ilustração conhecida para enfatizar uma verdade eterna. Se um convidado pouco distinto chegava cedo a uma

festa e escolhia o melhor lugar, e logo o fazia um convidado mais importante e o homem que tinha usurpado o lugar tinha que deixá-lo, criaria-se uma situação mais embaraçosa. Se, por outro lado, alguém

ocupava deliberadamente o lugar mais escondido, e depois lhe pedia que ocupasse o posto mais distinto, sua humildade faria com que a honra fosse maior.

A humildade foi sempre uma das características inevitáveis dos

grandes homens. Quando Thomas Hardy era tão famoso que qualquer jornal teria pago com prazer enormes somas por seu trabalho, estava acostumado a lhes enviar algum poema; e sempre incluía um envelope selado para o caso de que seu manuscrito fosse rechaçado. Até em sua grandeza era o suficientemente humilde para pensar que seu trabalho podia lhe ser devolvido.

Há muitas histórias e lendas a respeito da humildade do professor Cairns. Nunca entrava primeiro a uma habitação ou a uma plataforma. Dizia sempre: "Você primeiro, eu o sigo." Uma vez, ao subir a uma plataforma houve um grande aplauso de boas-vindas. Ficou de pé na lateral e deixou que o que vinha atrás dele subisse primeiro, e ele começou a aplaudir também. Nunca sonhou que o aplauso fosse para ele; pensou que devia ser para outro homem. Só o homem pequeno se crê importante.

Como podemos reter nossa humildade?

  1. Podemos fazê-lo analisando os fatos. Por muito que saibamos, sabemos pouco comparado com a soma total de conhecimentos. Por

muito que obtenhamos, teremos obtido muito pouco no final. Por muito importantes que nos creiamos, quando a morte nos levar, ou quando nos retirarmos de nosso posto, a vida e o trabalho continuarão o mesmo.

  1. Podemos fazê-lo nos comparando com o perfeito. Quando vamos e vemos ou ouvimos a erudito, é quando nos damos conta do

pobre que é nossa atuação. Muitos homens decidiram queimar seus tacos de golfe depois de um dia de campeonato aberto. Muitos decidiram não aparecer mais em público depois de ter ouvido a um mestre executando

sua música.

Muitos pregadores se humilharam até o desespero quando ouviram falar com um verdadeiro santo de Deus. E se pusermos nossas vidas ao

lado da do Senhor de todo o bom, se virmos nosso pouco valor comparado com o esplendor de sua pureza sem mancha, então desaparecerá nosso orgulho e se encolherá nossa auto-imagem.

A CARIDADE DESINTERESSADA

Lucas 14:12-14

Eis aqui uma passagem penetrante, pois nos conclama a examinar os motivos que estão por trás de nossa generosidade, de nossa caridade e de tudo o que damos.

  1. Podemos dar por um sentido de obrigação. Como o que "jogou um centavo no prato da oferenda, e elevou humildemente os olhos ao céu, contente de ter pago o aluguel semanal de uma mansão celestial."

Nossa oferta pode ser dada a Deus e ao homem da mesma maneira em que pagamos nossos impostos – como a satisfação de uma obrigação desagradável e iniludível.

  1. Podemos dar puramente por motivos de interesse pessoal. Consciente ou inconscientemente podemos ver nossa oferta como um investimento. Pode ser que vejamos cada doação como um crédito a nosso favor em nossa conta corrente com Deus. Tal oferta, longe de ser

generosidade, é simplesmente um egoísmo racionalizado.

  1. Podemos dar para nos sentir superiores. Isto pode ser algo muito cruel. Pode ferir o que recebe, muito mais que um brusco rechaço. Quando damos assim nos postamos em nossa pequena eminência e olhamos para baixo. Até pode ser que acompanhemos nosso donativo com um breve e presumido sermão. Seria melhor não dar nada a dar meramente para gratificar nossa própria vaidade e nosso próprio desejo de poder. Os rabinos tinham um dito que dizia que a melhor forma de dar era quando o doador não sabia a quem dava, e o que recebia não sabia de quem o recebia.
  2. Podemos dar porque não podemos evitá-lo. Essa é a única forma em que devemos fazê-lo. A lei do Reino é a seguinte: quem dá para obter

um prêmio, não receberá nada; mas se der sem pensar nisso, seu prêmio é seguro. A única forma de dar verdadeiramente, é quando nossa dádiva provém do influxo incontrolável do amor.

Uma vez o Dr. Johnson descreveu cinicamente a gratidão como: "a viva sensação de favores vindouros". Esta mesma definição poderia aplicar-se a certas formas de dar. Deus deu porque amou tanto ao mundo

  1. e o mesmo nós devemos fazer.

O BANQUETE DO REI E SEUS CONVIDADOS

Lucas 14:15-24

Os judeus tinham uma série de repetidas imagens convencionais do que aconteceria quando Deus irrompesse na história, quando chegassem

os dias dourados da nova era. Uma delas era a imagem do banquete messiânico. Nesse dia Deus daria uma grande festa para seus escolhidos na qual, entre outras coisas, comeriam o Leviatã, o monstro do mar. O

homem que falou com Jesus estava pensando nesse banquete. Quando falou da felicidade daqueles que seriam convidados a esse banquete, estava pensando nos judeus, e só neles, porque os judeus ortodoxos comuns não poderiam ter sonhado nunca que os gentios e pecadores

tivessem um lugar na festa de Deus. Jesus sabia disso, e é por essa razão que ensinou esta parábola.

Na Palestina quando um homem fazia uma festa, anunciava-se o dia da mesma com muita antecipação; enviavam-se os convites e eram

aceitos; mas não se anunciava a hora; e quando chegava o dia e tudo estava preparado, enviavam-se os servos a chamarem os convidados. Aceitar o convite antecipadamente e logo rechaçá-lo era um insulto muito sério e grave. Na parábola, o anfitrião é Deus. Os convidados com

antecedência são os judeus.

Durante toda sua história estes tinham esperado o dia em que Deus irromperia, e quando o fez, rechaçaram tragicamente seu convite. Os

pobres das ruas e atalhos representam os coletores de impostos e pecadores que receberam a Jesus em uma forma muito distinta a dos ortodoxos. Aqueles que foram recolhidos dos caminhos e valados

representam os gentios para os quais havia ainda muito espaço na festa de Deus. Como disse Bengel, o grande comentarista: "Tanto a natureza como a graça aborrecem o vazio" e quando os judeus rechaçaram o

convite de Deus e deixaram sua mesa vazia, o convite passou aos gentios.

Há uma expressão nesta parábola que foi, desgraçadamente, mal

utilizada: “Sai ... e obriga a todos a entrar.”

Faz muito tempo Santo Agostinho utilizou esse texto como uma justificação da perseguição religiosa. Usou-o como uma defesa, ou até uma ordem, para obrigar as pessoas a aceitar a fé cristã. Foi utilizado

como uma defesa da Inquisição, do torniquete do potro de tortura, a ameaça de morte e prisão, as campanhas contra os hereges, e todas essas coisas que envergonham o cristianismo. A seu lado deveríamos pôr

sempre outro texto: "Porque o amor de Cristo nos constrange" (2Co 5:142Co 5:14). No Reino de Deus há uma só compulsão – a compulsão do amor.

Mas embora nesta parábola haja uma ameaça para os judeus que tinham rechaçado o convite de Deus, e uma gloriosa perspectiva para os

pecadores e os menosprezados e os gentios nunca que tinham sonhado receber nadar, existe nela verdades que permanecem sempre, e que são tão novas como hoje. Na parábola os convidados se desculparam, e nossas desculpas hoje não se diferenciam muito.

  1. O primeiro disse que tinha comprado um campo e tinha que ir vê-lo. Permitiu que as exigências dos negócios usurpassem os direitos de Deus. Ainda é possível que alguém esteja tão submerso neste mundo que não tenha tempo para adorar, e nem sequer para orar.
  2. O segundo disse que tinha comprado cinco juntas de bois, e tinha que prová-las. Permitiu que a novidade sobrepujasse os direitos de Cristo. Muitas vezes acontece que as novas posses atam tanto as pessoas

que não podem atender o chamado da adoração e de Deus. Há pessoas que compram um carro e logo dizem: "Estávamos acostumados a ir à Igreja nos domingos, mas agora que temos o carro vamos para fora todo

dia inteiro." É perigosamente fácil que um jogo novo, um novo entretenimento, ou até uma nova amizade nos tirem o tempo que deveria ser consagrado a Deus.

  1. O terceiro disse, possivelmente com mais razão que os outros: "Casei-me e não posso ir." Uma das maravilhosas leis misericordiosas do Antigo Testamento estabelecia que “Homem recém-casado não sairá à

guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em casa e promoverá felicidade à mulher que tomou.” (Dt 24:5). Sem dúvida este homem tinha presente esta lei. Uma das tragédias da vida é que as coisas boas, as melhores coisas, podem expulsar de nossa

vida o chamado de Deus. Não há coisa mais bela que o lar, e entretanto, este não foi criado para ser utilizado egoisticamente. Vivem melhor juntos os que vivem com Deus; servem melhor entre si aqueles que

também servem a seus concidadãos; a atmosfera de um lar é mais encantada quando os que vivem nele nunca esquecem que também são membros da grande família e casa de Deus.

O banquete do Reino

Antes de deixar esta passagem devemos notar que todo ela, do versículo 1 ao 25 tem que ver com festas e banquetes. É muito significativo que Jesus tenha pensado em seu Reino e em seu serviço

como uma festa. O símbolo do Reino era o mais alegre que a vida humana pode dar. Certamente esta é a condenação terminante do cristão que tem medo de divertir-se. Sempre houve certo tipo de cristianismo que tirou toda a cor da vida. Juliano falava desses cristãos de cara pálida

e peito erguido para quem brilhava o sol e nunca o viam. Swinburne caluniou a Jesus dizendo:

"Venceste, pálido galileo.

O mundo se tornou cinza com seu fôlego."

Ruskin, que foi criado em um lar rígido e estreito, conta que recebeu como presente um robô, e que uma tia piedosa tirou dele,

dizendo que os brinquedos não eram para os meninos cristãos. Um erudito tão grandioso, sadio, e chamado A. B. Bruce dizia que era

impossível conceber a Jesus quando menino brincando, nem sorrindo quando adulto. W. M. Macgregor, em suas Conferências Warrack, fala com o sarcasmo que dominava tão bem, a respeito de um dos poucos

enganos de João Wesley, quem tendo fundado uma escola em Kingswood, perto de Bristol, estabeleceu que não se permitiriam jogos na escola nem em seus pátios, porque: "quem joga quando menino, jogará quando adulto". Não tinha feriados. Os meninos se levantavam às

quatro da manhã e utilizavam a primeira hora do dia em oração e meditação, e as sextas-feiras jejuavam até as três da tarde. W. M. Macgregor caracteriza a todo o assunto como "um insensato desafio da

natureza". Devemos sempre lembrar que Jesus pensou no Reino como se fosse uma festa. Um cristão triste é uma contradição. Locke, o grande filósofo, definiu a risada como "uma glória repentina". Nenhum prazer

sadio está proibido ao cristão, porque é como alguém que está sempre em uma festa de bodas.

SOBRE CALCULAR O CUSTO

Lucas 14:25-33

Quando Jesus disse isto estava em caminho a Jerusalém. Sabia que ia em direção da cruz; mas as multidões que estavam com ele pensavam

que ia a caminho de um império. Por esta razão falou assim. Na forma mais vívida possível disse que o homem que o seguisse não obteria poderes nem glória terrestres, mas sim devia estar disposto a ser fiel até

o sacrifício das coisas mais apreciadas da vida, e a sofrer a agonia de um homem sobre a cruz. Não devemos tomar as palavras de Jesus literalmente, em forma fria e sem imaginação. A linguagem oriental é

sempre tão vívida como pode ser a mente humana. Quando Jesus nos diz que devemos odiar a nossos seres mais queridos, não o diz em sentido literal. Quer dizer que nenhum amor da vida pode ser comparado com o que devemos a Ele.

Há nesta passagem duas verdades muito sugestivas.

  1. É possível ser um seguidor de Jesus sem ser seu discípulo; seguir o acampamento sem ser um soldado do rei; ser um curioso em um

grande trabalho sem fazer nada. Uma vez uma pessoa estava falando com um grande erudito a respeito de um homem mais jovem. "Fulano me disse que foi aluno dele", disse. A resposta do professor foi

esmagadora: "Pode ser que tenha assistido a minhas aulas, mas não foi um de meus alunos." Há um mundo de diferença entre um estudante e outro que só vai às aulas. Uma das grandes desvantagens da igreja é que

nela há muitos seguidores de Jesus à distância e poucos verdadeiros discípulos.

  1. O primeiro dever de um cristão é calcular o custo de seguir a

Cristo. A torre que o homem ia construir era provavelmente a torre de uma vinha. Estas estavam equipadas com torres nas quais ficavam guardas contra os ladrões que podiam roubar a colheita. Um edifício sem terminar sempre é humilhante. Em todas as esferas da vida o homem é chamado a calcular o custo. Na introdução da cerimônia de casamento, o

pastor estabelece o que é o casamento e logo diz: "Portanto, o matrimônio não deve ser contraído por ninguém inconsideradamente, e sim com reverência e discrição, e no amor de Deus."

Em primeiro lugar o homem e a mulher devem considerar o custo. Nenhum homem pode converter-se em estudante a não ser que tenha em

conta o custo de sua aprendizagem. O mesmo acontece com o cristianismo. Mas se alguém se sente desanimado pelas altas demandas de Cristo lembre-se de que não terá que cumpri-las sozinho. Aquele que

chamou o caminho difícil percorrerá com ele cada passa do mesmo e estará ali no final para recebê-lo.

O SAL INSÍPIDO

Lc 14:34, Lc 14:35

Algumas vezes Jesus fala em tom ameaçador. Quando uma pessoa

está sempre refletindo, criticando e se queixando, sua irritação deixa de ter significado ou efeito. Mas quando alguém cujo acento é de amor de repente lança uma ameaça, estamos obrigados a ouvi-la. O que Jesus diz aqui é o seguinte: quando uma coisa perde sua qualidade essencial, e deixa de cumprir a tarefa essencial para a qual foi criada, torna-se inútil e não serve mais que para ser desprezada. Nesta passagem Jesus utiliza o sal como um símbolo da vida cristã.

Quais são, pois, suas qualidades essenciais? Na Palestina o sal tinha três usos característicos.

  1. Utilizava-se para preservar. O sal é um dos primeiros elementos utilizados para conservar. Os gregos estavam acostumados a dizer que o sal podia pôr uma alma nova nas coisas mortas. Sem sal o objeto se

apodrecia e estragava; com sal conservava sua frescura. Isto deve significar que o verdadeiro cristianismo deve atuar como um preservativo contra a corrupção deste mundo.

O indivíduo cristão deve ser a consciência de seus semelhantes; e a igreja a consciência da nação. O cristão deve ser tal que em sua presença

não se utilize uma linguagem duvidosa, nem se contem histórias questionáveis, nem se sugiram ações desonrosas. Deve ser como um limpador anti-séptico no círculo em que se move. A igreja deve ser tal que fale sem medo contra todos os males, e apóie corajosamente toda boa causa. Deve ser tal que nunca fique tranqüila por medo ou por favorecer os homens.

  1. O sal se utilizava para amadurecer. A comida sem sal pode ser repugnantemente insípida. O cristão, pois, deve ser o homem que dê

sabor à vida. O cristianismo que atua como uma sombra de tristeza e um pano úmido não é verdadeiro cristianismo. O cristão é o homem que, por sua coragem, sua esperança, sua alegria e sua bondade dá um novo sabor

à vida.

  1. O sal era utilizado como abono. Era usado para fazer mais fácil o crescimento das plantas boas. O cristão deve ser tal que permita que

seja mais fácil às pessoas serem boa e mais difícil serem más.

Todos conhecemos gente em cuja companhia há coisas que nós não faríamos nem poderíamos fazer; e igualmente conhecemos gente em cuja

companhia podemos nos rebaixar a fazer coisas que nós sozinhos não faríamos. Há almas encantadoras em cuja companhia é fácil ser valentes e bons e estar alegres. O cristão deve levar com ele certo hálito do céu no

qual floresçam as coisas encantadoras e se murchem as más.

Esta é a função de um cristão; se falha nela não há razão para que continue existindo; e já vimos que na economia de Deus a inutilidade convida ao desastre. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.


O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 14

75   . O banquete que realmente importa

Lc 14:15-24

 

Vamos mudar de assunto?

 

As palavras de Jesus no jantar, denunciando o comportamento tanto de convidados como de anfitriões, devem ter, no mínimo, gerado aquele silêncio desconfortável. Sua última frase falava sobre esperar apenas pela recompensa na ressurreição dos justos, o que os levaria a servir àqueles que não poderiam lhes recompensar, exemplificados por Jesus como: os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.

Um dos presentes procurou mudar, ou pelo menos, atenuar o assunto, ressaltando apenas as palavras de Jesus que mais se relacionavam com sua religiosidade, isto é, a participação no reino de Deus. De tudo o que Jesus falou, foi apenas essa frase final que o homem ressaltou. É como se sua esperança religiosa não tivesse nenhuma conexão com as duras críticas que Jesus havia feito; era como se a participação no Reino fosse apenas uma esperança distante, sem implicações para o presente.

Quantas vezes nossa religiosidade ainda usa esse expediente diante de assuntos bíblicos que podem nos comprometer? Quantas vezes ignoramos questões práticas ensinadas por Jesus, escondendo-nos atrás de conceitos mais etéreos e aparentemente mais sagrados?

É então que Jesus lhes apresenta o ensino mais profundo, que usaria até mesmo a situação criticada como exemplo. Ele vinha denunciando suas más intenções com relação aos jantares que davam; agora a exclamação daquele homem mostrava que, apesar disso, criam no reino de Deus; então Jesus une tudo isso num profundo ensinamento apresentado numa parábola.

 

A parábola do pouco caso

 

A parábola falava também sobre um grande banquete, o qual até foi aceito no primeiro convite, mas rejeitado no segundo. Naquela época era comum que houvesse dois convites, um avisando sobre o dia em que seria o jantar e outro no próprio dia para reforçar o convite e avisar que tudo já estava preparado.

Ao que tudo indica, aqueles homens haviam aceitado no primeiro convite, mas na hora da participação, desprezaram o banquete, dando as desculpas mais esfarrapadas: quem compraria um campo sem vê-lo? E mesmo que fizesse isso, por que precisaria vê-lo naquele momento? O mesmo se pode perguntar com relação às juntas de bois. E não é estranho que o casamento daquele último convidado não tenha sido levado em conta no primeiro convite? O que impedia agora a participação? O que ficava claro era que nenhum deles estava realmente interessado no referido banquete, ainda que tenham aceitado no princípio.

O anfitrião fica irado com a desfeita e até falta de palavra daqueles convidados e manda que o servo busque outras pessoas para participarem de seu banquete já preparado. Essas pessoas a serem chamadas são aquelas que nunca teriam esse privilégio, eram marginalizados que estariam jogados pelas ruas e becos da cidade: pobres, aleijados, cegos e coxos. Não tendo ainda o número suficiente, mandou que o servo fosse aos caminhos e atalhos, fora da cidade, chegando até a obrigar que alguns desvalidos participassem (o que seria necessário, visto que muitos deles nem sequer acreditariam que alguém estivesse dando um jantar dessa magnitude para eles).

A casa ficaria cheia, sem espaço para aqueles que fizeram pouco caso do primeiro convite.

 

A lição desconcertante

 

A lição era óbvia, tendo o contexto em que estavam como base. Jesus havia criticado a atitude daqueles homens em sempre buscarem os primeiros lugares e em darem jantares esperando serem convidados para outros, num jogo de interesses e prestígio sociais. Entretanto, embora um tenha afirmado que era “Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus”, eram eles mesmos que estavam rejeitando o banquete do Reino ao rejeitarem Jesus, como fica claro em várias outras passagens.

As desculpas para essa rejeição eram tão fracas quanto às da própria parábola, mostrando que ainda que tivessem o discurso de que consideravam bem-aventurados os que viessem a participar do reino de Deus, não davam o devido valor a isso em sua prática de vida. Essa é uma lição que os religiosos ainda têm muito que aprender atualmente.

Jesus também havia ensinado que eles deveriam dar banquetes para quem não poderia lhes recompensar: “os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos” (conforme v. 13), e na parábola era exatamente essas categorias de pessoas que eram chamadas até com insistência para participarem do banquete. Esses termos serviam para caracterizar as pessoas que eram rejeitadas pela religião em geral e, inclusive, no sentido literal, já que essas doenças eram vistas também como maldições.

Os fariseus frequentemente criticavam Jesus por andar, comer e beber com pecadores, e aí estava a explicação do porquê de ele agir assim, o que também era uma condenação aos que se achavam previamente convidados para o banquete real, mas que, na prática, o rejeitavam.

Será que realmente somos muito diferentes daqueles fariseus?



O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 25 até o 35

76   . O preço do discipulado

Lc 14:25-35

 

Um confronto radical

 

Novamente Lucas menciona que grandes multidões acompanhavam Jesus. Isso poderia indicar sua popularidade e até confirmar sua mensagem pela quantidade de pessoas interessadas; pelo menos é o que muitos poderiam pensar, especialmente em nossa época, onde se acredita que o número de adeptos confirma a verdade que seguem. Mas, como Lucas já indicou em outras passagens, Jesus não se impressionava com isso, pelo contrário, ele confrontava a multidão com a mensagem séria e profunda que pregava.

Nesse momento Jesus “pega pesado” falando da renúncia que deveriam fazer em suas vidas se estivessem realmente interessados em segui-lo e não apenas em fazer parte de uma multidão de curiosos. E não se tratava da renúncia de algumas más atitudes, mas da própria família e até da própria vida! Como entender isso se a própria Bíblia ordena a honra conferida aos pais, a boa educação dos filhos e o bom relacionamento com os irmãos?! Era uma afirmação muito chocante para a multidão, como ainda é para nós hoje.

E, se por um lado, a afirmação choca, por outro pode levar quem já não tem um bom relacionamento com sua família a encontrar aqui uma válvula de escape para ignorá-la em nome da religião. Mas aí estarão caindo naquilo que Jesus também criticou no costume dos fariseus, os quais podiam dar o dinheiro que deveria ajudar aos pais como uma oferta ao templo, chamada “corbã” (conforme Mc 7:10-11), e assim estariam negligenciando tanto a família quanto o mandamento, ou seja, não é disso que Jesus estava falando.

Jesus está falando do momento mais importante e maduro de um indivíduo, o momento em que ele se responsabiliza por sua vida e seu caminhar, é quando chega à essência do que realmente o move. É a partir daí que ele será verdadeiramente discípulo. Nesse momento, nem mesmo a própria vida, ou a família, incluindo pais, filhos e irmãos, devem ser empecilhos para segui-lo. Como ele já havia ensinado, a busca pelo Reino e por sua justiça deveria vir em primeiro lugar (Lc 12:31), e era dentro dessa busca que as outras coisas seriam acrescentadas, inclusive a família e a própria vida. Ele também havia ensinado que quem perdesse a própria vida, encontrá-la-ia (Lc 9:24), e podemos inferir que o mesmo ocorre com a família. E aqui ele usa novamente a figura de se tomar a cruz para segui-lo. Trata-se de algo radical que confronta profundamente a motivação de quem está na multidão.

 

Cálculos necessários

 

Jesus pregava e recebia a todos indistintamente, por isso mesmo formava-se uma multidão em torno dele. Mesmo assim, ele não deixava de anunciar a seriedade daquilo que estava pregando, e da necessidade de tomarem uma atitude responsável com relação à realidade que anunciava. Para isso ele conta duas parábolas fazendo-os pensar sobre o que fariam nessas situações:

A primeira fala de um projeto pessoal: construir uma torre. Não era algo simples nem barato, como bem sabem aqueles que também empreendem qualquer construção atualmente. É necessário que se assente primeiro para calcular os custos, ou seja, não é algo que se consiga fazer precipitadamente ou apenas por impulso. É decepcionante começar coisas e não terminar: a pessoa passa uma imagem de não confiável para as outras, além de ser frustrante para si mesma. E, se é preciso levar a sério a construção de uma torre, quanto mais o caminho que definirá toda nossa vida e nossa relação com Deus! A negligência dessa seriedade leva aos escândalos do cristianismo nominal e do fanatismo inconsequente.

A segunda fala de algo mais urgente: um rei que vem com vinte mil soldados sobre outro que tem apenas dez mil. Na primeira parábola ainda poder-se-ia escolher não construir a torre, mas nesta exige-se uma resposta o quanto antes, pois o outro exército já está a caminho. Nesse caso deve-se calcular se será possível lutar com metade dos soldados, caso contrário é melhor antecipar uma negociação de paz. Jesus estava anunciando o reino de Deus, um reino que já estava presente nele, mas que ainda viria de maneira plena; um reino que agora era como um grão de mostarda, ou como fermento no meio da massa, mas que cresceria e tomaria tudo. Era uma realidade que já estava em marcha e era preciso que aquelas pessoas se posicionassem com relação a ele. Chegaria um momento que não haveria como serem apenas espectadores.

Falar em cálculos nos faz pensar sobre o que realmente é nosso tesouro, onde está o nosso coração. Faz-nos pensar sobre o que realmente vale a pena e pelo quê lutamos ou corremos. Jesus contou outras parábolas sobre negociantes que não hesitavam em vender tudo o que tinham pra comprar algo mais valioso (conforme 13 44:40'>Mt 13:44-46), por isso ele fala da renúncia de coisas que consideramos tão importantes em prol de algo maior que está a caminho.

No reino de Deus é que se encontra o valor das outras coisas, como a própria vida, a família, os projetos pessoais, etc.; ou seja, o sabor da vida. Caso se perca esse sabor, nada terá sentido nem valor, sendo apenas coisas jogadas fora, correria atrás do vento.



Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 2
hidropisia: Ou: “edema”. Um acúmulo excessivo de líquido no corpo, que causa inchaço. Esse termo foi usado por médicos da antiguidade a partir de Hipócrates, um médico grego que viveu nos séculos 5:4 a.C. A hidropisia talvez fosse um sintoma de que os órgãos vitais estavam em um estado avançado de falência. Ela era temida porque muitas vezes significava que a pessoa podia morrer a qualquer momento. Alguns acreditam que o homem foi levado pelos fariseus até Jesus em um sábado como uma armadilha, já que o versículo 1 diz que ‘eles estavam observando Jesus atentamente’. Pelo menos seis milagres foram registrados apenas por Lucas, e esse é um deles. — Veja a “Introdução a Lucas”.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 7
uma ilustração: Ou: “uma parábola”. — Veja a nota de estudo em Mt 13:3.

lugares mais destacados: Nas grandes refeições e banquetes realizados no tempo de Jesus, as pessoas se deitavam em divãs colocados junto a três lados da mesa. O quarto lado era deixado livre para os servos servirem os convidados. O número de divãs variava de acordo com o tamanho da mesa. As pessoas deitavam com a cabeça perto da mesa, apoiavam o cotovelo esquerdo em uma almofada e usavam a mão direita para pegar comida. Quatro ou cinco pessoas chegavam a ocupar um divã, mas normalmente eram apenas três. De acordo com os costumes da época, as três posições de um divã tinham níveis diferentes de importância e indicavam a honra que o convidado tinha recebido.


Lugares mais destacados nos banquetes

No século 1 d.C., as pessoas costumavam se recostar à mesa para comer. Elas apoiavam o cotovelo esquerdo em uma almofada e comiam com a mão direita. De acordo com o costume greco-romano, a sala de jantar geralmente tinha três divãs em volta de uma mesa baixa. Os romanos chamavam esse tipo de sala de jantar de triclinium. (Essa palavra latina vem de uma palavra grega que significa “sala com três divãs”.) Era comum três pessoas se recostarem em cada divã, o que dava um total de nove pessoas. Mas com o tempo começaram a ser usados divãs maiores para acomodar mais de três pessoas. Segundo a tradição, cada posição na sala de jantar tinha um nível de honra diferente. Um dos divãs era o menos honroso (A), um tinha um nível de honra intermediário (B) e um era o mais honroso (C). As posições em cada divã também tinham níveis diferentes de importância. Cada pessoa era considerada mais importante do que quem estava à sua direita e menos importante do que quem estava à sua esquerda. Num banquete formal, o anfitrião costumava se recostar no divã menos honroso, na primeira posição (1). Nesse caso, a posição mais importante de todas (2) ficava no divã do meio, à esquerda do anfitrião. Não se sabe exatamente até que ponto os judeus adotaram esse costume, mas parece que Jesus estava se referindo a ele quando ensinou a seus seguidores que eles precisavam ser humildes.

Texto(s) relacionado(s): Mt 23:6; Mc 12:39; Lc 14:7-9; Lc 20:46

Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 15
participa do banquete: Lit.: “come pão”. Nos tempos bíblicos, o pão era tão importante que tanto em grego como em hebraico a expressão “comer pão” era usada com o sentido de “comer (uma refeição)”. A palavra hebraica para “comer pão” é traduzida muitas vezes como “comer” (Gn 37:25-2Sm 9:7; 2Rs 4:8) ou ‘comer alimento’ (Ec 9:7). Em Lc 14:1, a expressão grega para “comer pão” foi traduzida como “tomar uma refeição”.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 26
odeia: Na Bíblia, a palavra “odiar” tem diversas variações de sentido. Ela pode indicar um sentimento maldoso de hostilidade que leva a pessoa a prejudicar outros ou pode se referir a um forte sentimento de aversão que leva a pessoa a evitar totalmente alguém ou alguma coisa. Mas em alguns casos ela pode significar simplesmente amar menos. Por exemplo, quando a Bíblia diz que Jacó ‘odiava’ Leia e amava Raquel, isso quer dizer que ele amava Leia menos do que amava Raquel. (Veja as notas de rodapé em Gn 29:31 e Dt 21:15.) E outras obras da literatura judaica antiga também usam a palavra “odiar” nesse sentido. Jesus com certeza não queria que seus seguidores odiassem literalmente a si mesmos e a seus parentes, já que isso iria contra o restante da Bíblia. (Compare com Mc 12:29-31 e Ef 5:28-29, 33.) Assim, neste contexto, a palavra para “odiar” poderia ser traduzida como “amar menos”.

vida: Ou: “alma”. O significado da palavra grega psykhé, que foi traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo, varia de acordo com o contexto. Aqui, a palavra se refere à vida da pessoa. Assim, o que Jesus queria dizer era que seus verdadeiros discípulos precisavam amar a ele mais do que a si mesmos, chegando a ponto de dar sua vida se necessário. — Veja o Glossário, “Alma”.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 27
estaca de tortura: Ou: “estaca de execução”. No grego clássico, a palavra staurós era usada principalmente para se referir a uma estaca ou a um poste. Na Bíblia, essa palavra é às vezes usada em sentido figurado para se referir ao que os seguidores de Jesus enfrentam por serem seus discípulos: sofrimento, vergonha, tortura ou até mesmo a morte. Esta foi a terceira vez que Jesus disse que seus discípulos precisariam carregar uma estaca de tortura. As duas ocasiões anteriores estão registradas em (1) Mt 10:38 e (2) Mt 16:24; Mc 8:34 e Lc 9:23. — Veja o Glossário.


Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 34
O sal: Um mineral usado para dar sabor aos alimentos e conservá-los. — Veja a nota de estudo em Mt 5:13.

perder a sua força: Veja a nota de estudo em Mt 5:13.


Sal na margem do Mar Morto

Atualmente, a água do Mar Morto (Mar Salgado) é cerca de nove vezes mais salgada do que a água dos oceanos. (Gn 14:3) A evaporação da água do Mar Morto fornecia uma grande quantidade de sal para os israelitas. Esse sal era de baixa qualidade porque estava misturado com outros minerais, mas era usado mesmo assim. É possível que eles também comprassem sal dos fenícios. Acredita-se que os fenícios obtinham sal por meio da evaporação da água do mar Mediterrâneo. A Bíblia fala sobre o sal ser usado para temperar comida. (6:6) Jesus sabia aproveitar muito bem as coisas do dia a dia para fazer ilustrações e usou o sal para ensinar lições importantes. Por exemplo, no Sermão do Monte, ele disse aos seus discípulos: “Vocês são o sal da terra.” Assim como o sal conserva os alimentos, os discípulos poderiam ajudar outras pessoas a conservar, ou manter, uma boa condição espiritual e moral.

Texto(s) relacionado(s): Mt 5:13; Mc 9:50; Lc 14:34-35

Dicionário

Aborrecer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Causar irritação ou sentir desagrado, aborrecimento; desagradar, entediar: sua burrice a aborrecia; a monotonia aborrece.
verbo pronominal Ficar mal-humorado; contrariar-se: suas críticas me aborreciam.
Brigar com alguém; desentender-se: aborreceu-se com seus amigos.
verbo transitivo direto Sentir horror a; detestar: colegas preguiçosos aborrecem trabalhadores esforçados.
verbo transitivo direto Deixar de ter interesse por; chatear, entediar: a reunião demorada aborreceu os funcionários.
Etimologia (origem da palavra aborrecer). Do latim abhorrescere.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Aborrecer é uma expressão que, na vossa linguagem, tem uma força, um vigor de que carece o termo que lhe corresponde no idioma hebraico e que neste passo foi empregado, significando apenas não fazer da vida objeto de culto, não sacrificar o que a honra, o respeito e o amor a Deus concitam o homem a ter em conta. O que Jesus quis dizer, servindo-se daquele vocábulo, foi que cumpre ao homem conservar a sua vida espiritual, para caminhar nas sendas que conduzem à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Aborrecer
1) Sentir horror; detestar (Lv 19:17).


2) Desgostar (Fp 3:1, RC).


3) Desprezar (Gn 29:33, RC).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Acabar

Dicionário Comum
verbo transitivo Levar a seu termo, perfazer, concluir, terminar: acabar uma tarefa.
Estar no fim: no latim o verbo acaba a frase.
Dar cabo, matar: o trabalho acabou com ele.
verbo intransitivo Ter fim: aqui acaba a terra.
Morrer: ele acabou na miséria.
verbo pronominal Ter fim: acabou-se o que era doce.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
concluir, cessar, descontinuar, interromper, suspender, finalizar, findar, ultimar, terminar, rematar, fechar, intermitir, parar. – Segundo Roq., “acabar representa a ação de chegar ao termo ou fim de uma operação; concluir representa a ação no deixar a coisa completa. Hoje se acaba minha fadiga. Ontem se concluiu o negócio. Como as ações destes dois verbos são em geral inseparáveis, é pouco perceptível sua diferença; para distingui-la, porém, basta buscá-la num exemplo, no qual o que se acaba seja precisamente a ação de outro verbo: Amanhã acabarei de escrever; não acaba de chegar; ao meio-dia acabou de correr; acaba de sair, de chegar, de entrar, etc. Em nenhum destes exemplos se pode usar sem impropriedade do verbo concluir, porque não se trata diretamente de uma coisa finalizada e completa por meio da conclusão, senão puramente de uma ação que cessa, do termo e fim a que chega, não a coisa concluída, mas a operação com que se conclui”. – “Cessar – diz ainda Roq. – é um termo geral, que a toda suspensão de trabalho ou ação pode aplicar-se, sem indicar diferença alguma. Cessa-se por um instante, por muito tempo, para sempre. – Descontinuar é suspender o trabalho, ainda que não seja por muito tempo; é romper a continuação ou seguida do fato com o que fica por fazer”. – Acabar e findar têm muito íntima conexão; devendo notar-se, no entanto, que findar enuncia simples fato em muitos casos em que acabar enuncia ação. Findar é “ter fim”; acabar é, além de “ter fim” – chegar, levar ao fim (ao cabo); e é nesta última acepção, que se distingue de findar. “Acabamos a nossa tarefa” (e não – findamos). Segue-se que em todos os casos em que se aplica findar pode aplicar-se acabar; mas a inversa não seria exata. – Entre findar e finalizar dáse uma diferença análoga. Finalizar enuncia ação, esforço “para chegar ao fim”. “Findou o sofrimento da triste criatura” (e não – finalizou), “Finalizamos o trabalho com muita fortuna” (e não – findamos). – Finalizar, ultimar, terminar, rematar, fechar podem confundir-se. Quem diz ultimar indica a ação de “chegar ao termo de uma coisa deixando supor que se havia começado e que se vai ou pode dar princípio a outra; e, portanto, como que estabelecendo uma certa relação de ordem ou de seguimento entre a coisa que se ultima, o princípio que teve essa coisa, e às vezes alguma outra coisa que se lhe pode seguir”. Dizemos rematar quando queremos exprimir que se “pôs fim ou conclusão a uma coisa com um sinal próprio ou de um modo completo”. Um exemplo: “Quando ouvimos aquela apóstrofe vibrante supusemos que o orador ia ultimar as graves acusações; mas ele continuou no mesmo tom veemente; e parecia terminar ou concluir já mais calmo, quando a um aparte do ministro, rematou a tremenda objurgatória com uma invetiva ultrajante”. – Rematar, portanto, e fechar, neste caso, seriam sinônimos perfeitos se não fosse a nuança assinalada na predicação daquele primeiro verbo: o que se fecha fica “resolvido definitivamente, concluído, ultimado”: o que se remata “tem termo preciso, formal, bem marcado, e até pode ser que solene”. – Terminar é “ir ao termo, 60 Rocha Pombo levar ao termo, ter fim, chegar ao limite”. – Interromper e suspender, como descontinuar, enunciam ação de “cessar, ou deixar de exercer por algum tempo função própria ou alheia”. Descontinua-se quando “se deixa de prosseguir aquilo que é contínuo ou sucessivo”; interrompe-se alguma coisa quando “se lhe corta ou suspende bruscamente a ação ou o modo de ser”; suspende-se alguma coisa quando “se a interrompe por algum tempo e a deixa pendente”. – Intermitir é “suspender ou interromper de momento a momento, cessar de agir, de atuar, ou de se fazer sentir por intervalos”. – Parar significa “cessar, acabar, tratando-se de movimento ou de função”. “Para o relógio quando se lhe acaba a corda”. “Intermite-se a aplicação de um medicamento quando sobrevêm acessos do mal que se combate”.
Fonte: Dicio

Dicionário de Sinônimos
perecer, falecer, morrer, fenecer, finar-se, extinguir-se, expirar. – Todos estes verbos significam “chegar ao fim”, quer se trate de duração ou de espaço. – “Acabar – escreve Roq. – significa chegar ao cabo ou fim de uma operação sem indicar a conclusão, e de um modo mui genérico. – Fenecer é chegar ao fim do prazo ou extensão própria da coisa que fenece. – Perecer é chegar ao fim da existência, cessar de todo, e às vezes por desastre ou infortúnio. – Finar- -se exprime propriamente o acabamento progressivo do ser vivente. – Falecer é fazer falta acabando. – Morrer é acabar de viver, perder a vida. Depressa se acaba o dinheiro a quem gasta perdulariamente. Muitas vezes se acaba a vida antes que tenhamos acabado a mocidade. Fenecem as serras nas planícies, e às vezes no mar. – Fenece a vida do homem muitas vezes quando ele menos o espera. Perece, ou há de perecer tudo quanto existe. Quantos têm perecido de fome, de sede, à míngua, nos cárceres, nos suplícios, nos incêndios, nos terremotos, nos naufrágios?! Todos os seres animados finam-se quando, extenuadas as forças, pagam o tributo à lei da morte. Falece o homem quando passa da presente a melhor vida. Morre tudo quanto é vivente; e porque as plantas têm uma espécie de vida, também as plantas morrem. O homem não morre só quando o prazo dos seus dias está cheio, mas morre muitas vezes às mãos de assassinos, de inimigos ou de rivais. Acaba ou fenece a serra, e não perece, nem morre7 , nem se fina, nem falece. Perece um edifício, uma cidade, etc., e não morre, nem se fina, nem falece (nem fenece). Morre o vivente, mas o irracional não falece. Morre, acaba, falece, fina- -se o homem, e por sua desventura também muitas vezes perece. Diz-se mui urbanamente, e por uma espécie de eufemismo, que um homem faleceu quando acabou seus dias naturalmente, do mesmo modo que diziam os latinos vita functus est; mas não se dirá que faleceu aquele que morreu na guerra ou às mãos do algoz”. – Expirar é “render o último alento, dar o último suspiro, acabar de existir no mesmo instante”. – Extinguir- -se significa “fenecer, acabar de ser”; e sugere a ideia do desaparecimento da coisa que se extingue.
Fonte: Dicio

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Ali

Dicionário Comum
advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
Fonte: Dicio

Amigo

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo com quem se tem uma relação de amizade, de afeto, de companheirismo: tem muitos amigos.
Quem defende determinado ponto de vista ou tem admiração por algo ou alguém: amigo do meio ambiente.
País, povo ou nação, que mantém relações cordiais com outro(s).
Por Extensão Quem tem certo hábito, costume, vício: amigo do chocolate.
Por Extensão Amante; aquele que tem relações sexuais com alguém, mas não é casado com essa pessoa.
adjetivo Que expressa afeto: irmãos amigo.
Que demonstra amizade, sentimento de afeição: ato amigo.
Benigno; que tende a ser bom ou favorável: situação amiga.
Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal: amigo! Um salgado, por favor.
Etimologia (origem da palavra amigo). Do latim amicus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
do latim amicu, amigo, confidente, querido, favorável. O primeiro registro da palavra amigo em português foi feito pelo rei e poeta dom Dinis, o Lavrador (1261: 1325), fundador da primeira universidade portuguesa.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
Do Latim amicu.
O que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Um amigo chega e socorre, antes de sentir pena do outro. Um amigo esforça-se para entender a verdade que se oculta no que o companheiro não disse. Um amigo não constrange o parceiro nem se esforça por lhe arrancar confissões dolorosas; apenas espera, porque o tempo de uma relação fraterna é infinito, e a pressa pode afastar a oportunidade de novas e profundas descobertas.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amigo é meu companheiro

[...] o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

Amigo – é o que ampara em silêncio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Fonte: febnet.org.br

Amigos

Dicionário Comum
masc. pl. de amigo

a·mi·go
(latim amicus, -i)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca a. = COMPANHEIROINIMIGO

2. Que ou quem está em boas relações com outrem.INIMIGO

3. Que ou quem se interessa por algo ou é defensor de algo (ex.: amigo dos animais). = AMANTE, APRECIADOR

nome masculino

4. Pessoa à qual se está ligado por relação amorosa. = NAMORADO

5. Pessoa que vive maritalmente com outra. = AMANTE, AMÁSIO

6. Pessoa que segue um partido ou uma facção. = PARTIDÁRIO

7. Forma de tratamento cordial (ex.: amigo, venha cá). = COMPANHEIRO

adjectivo
adjetivo

8. Que inspira simpatia, amizade ou confiança. = AMIGÁVEL, AMISTOSO, RECONFORTANTE, SIMPÁTICO

9. Que mantém relações diplomáticas amistosas (ex.: países amigos). = ALIADOINIMIGO

10. Que ajuda ou favorece. = FAVORÁVEL, PROPÍCIOCONTRÁRIO


amigo colorido
Pessoa com quem se tem relacionamento afectivo e sexual sem compromisso assumido.

amigo da onça
[Informal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

amigo de Peniche
[Portugal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

amigo do alheio
[Informal] Ladrão.

amigo oculto
O mesmo que amigo secreto. (Confrontar: amigo-oculto.)

amigo secreto
Pessoa, num grupo de colegas, amigos ou familiares, que deverá, por sorteio e geralmente na época de Natal, oferecer um presente a alguém numa data combinada, sem que seja identificado antes dessa data. (Confrontar: amigo-secreto.) = AMIGO OCULTO

falso amigo
[Linguística] [Linguística] Cada uma das palavras que, pertencendo a línguas diferentes, são muito parecidas na forma mas diferentes no significado. [Por exemplo, em italiano, a palavra "burro" significa "manteiga" e não "asno", como em português.]

fiel amigo
[Portugal, Informal] Bacalhau usado na alimentação.

Superlativo: amicíssimo ou amiguíssimo.
Fonte: Priberam

Aqui

Dicionário de Sinônimos
cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
Fonte: Priberam

Assenta

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de fazer com algo ou alguém se coloque sobre um assento, sobre um local em que se pode sentar.
Ação de montar, de instalar, alguma coisa: ele assenta o piso.
Ajuste perfeito: este vestido lhe assenta bem.
Conformidade entre coisas; ação de combinar: verde não assenta com rosa.
Etimologia (origem da palavra assenta). Forma regressiva de assentar.
Fonte: Priberam

Assentos

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Bancos para sentar; cadeiras: ônibus sem assentos disponíveis.
Parte da cadeira ou do banco em que se pode sentar.
Lugar atribuído a alguém por eleição ou como efeito de uma nomeação: partidos têm assentos na comissão da verdade.
Etimologia (origem da palavra assentos). Plural de assento, forma regressiva do verbo assentar.
Fonte: Priberam

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Aventurado

Dicionário Comum
adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
Fonte: Priberam

Bairros

Dicionário Comum
masc. pl. de bairro

bair·ro
nome masculino

1. Parte de uma localidade que se distingue por determinada circunstância (ex.: bairro aristocrático, bairro operário), ou que recebe nome especial (ex.: bairro de Alfama).

2. Área de cada principal divisão administrativa das cidades de Lisboa e Porto.


bairro de lata
[Portugal] Conjunto de edifícios, maioritariamente para habitação, de construção precária e geralmente ilegal.

Fonte: Priberam

Bem

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

Fonte: febnet.org.br

Bodas

Dicionário Comum
bodas (ô), s. f. pl. 1. Celebração de casamento. 2. Festa para celebrar um casamento. 3. Banquete. — B. de brilhante: celebração do 75·º aniversário de casamento. B. de diamante: celebração do 60·º aniversário de casamento. B. de ouro: celebração do 50.º aniversário de casamento. B. de prata: celebração do 25.º aniversário de casamento.
Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Bodas Nos evangelhos — e, em geral, no Novo Testamento — símbolo do banquete de Deus com os homens. Todos são convidados para elas (Mt 22:9), o que exige uma conversão prévia, simbolizada pela veste própria para bodas (Mt 22:11ss.). Jesus participou da celebração de bodas, como a de Caná (Jo 2:1-3).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Bodas Festa de casamento (Jz 14:12); (Mt 22:2); pronuncia-se bôdas).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
festa nupcial- matrimonial
Fonte: Dicionário Adventista

Boi

Dicionário Comum
substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
[Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
[Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
[Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
[Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.
Fonte: Priberam

Bois

Dicionário Comum
masc. pl. de boi

boi
(latim bos, bovis)
nome masculino

1. Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos.

2. Carne de gado vacum. = VACA

3. Touro castrado.

4. [Portugal, Informal] Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos dessa planta, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central. = MARIJUANA


boi bento
Boi enfeitado que no Minho vai nas procissões.

boi de sela
[Brasil: Regionalismo] Bovino usado como animal de montaria. = BOI-CAVALO

boi preto
[Portugal, Informal, Depreciativo] Árbitro de futebol, sobretudo quando tinham equipamento preto.

bois da quarta
Os que vão entre os da ponta e os do coice nos carros puxados por mais de duas juntas.

não ver um boi
[Informal] Ser pouco inteligente ou não perceber nada de determinado assunto.

olhar como (um) boi para (um) palácio
[Informal] Não dar apreço, não ligar importância; não perceber nada.

Fonte: Priberam

Bom

Dicionário Comum
adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
Que expressa bondade: um bom homem.
Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Caindo

Dicionário Comum
gerúndio de cair

ca·ir |a-í| |a-í| -
(latim cado, -ere)
verbo intransitivo

1. Dar queda, ir a terra. = DESABAR

2. Figurado Descer.

3. Ir dar a.

4. Deixar-se apanhar.

5. Ser vítima de.

6. Praticar.

7. Tocar.

8. Vir a conhecer.

9. Pender.

10. Acontecer.

11. Incorrer.

12. Desagradar.

13. Descambar.

14. Vir.

15. Chegar.

nome masculino

16. Acto ou momento de cair.


cair em si
Reconhecer o erro ou culpa.

cair fora
[Brasil, Informal] Ir embora (ex.: caia fora da minha casa e não volte nunca mais). = DAR O FORA, SAIR

[Brasil, Informal] Abandonar ou livrar-se de uma situação (ex.: eu caí fora antes de a empresa falir). = SAIR

cair o Carmo e a Trindade
[Portugal, Informal] Ocorrer grande polémica, protesto ou discussão.

Confrontar: sair.
Fonte: Priberam

Caminhos

Dicionário Comum
masc. pl. de caminho

ca·mi·nho
(latim vulgar *camminus, de origem celta)
nome masculino

1. Nome genérico de todas as faixas de terreno que conduzem de um a outro lugar.

2. Estrada, atalho, vereda.

3. Espaço que se percorre.

4. Direcção.

5. Meio, via.

6. Destino.

7. [Náutica] Rumo.


arrepiar caminho
Voltar para trás. = RETROCEDER

caminho coberto
[Fortificação] Espaço para passagem ao longo da contra-escarpa, no exterior do fosso de uma fortificação.

caminho coimbrão
Ramerrão, rotina.

caminho de cabras
Caminho estreito, íngreme e acidentado.

caminho de pé posto
Caminho que resulta da passagem repetida de pessoas. = ATALHO, CARREIRO

caminho de ronda
[Fortificação] Espaço estreito que serve de passagem ao longo do alto das muralhas de uma fortificação para serviço das ameias. = ADARVE

cortar caminho
Encurtar o percurso, encontrando um caminho mais curto. = ATALHAR

de caminho
De seguida. = IMEDIATAMENTE, LOGO

De passagem.

Na mesma ocasião; ao mesmo tempo. = SIMULTANEAMENTE

ser meio caminho andado
[Informal] Estar realizada boa parte do esforço ou do trabalho que é preciso fazer para concretizar algo.

Fonte: Priberam

Campo

Dicionário Comum
substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Casa

Dicionário da FEB
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Fonte: Priberam

Cegos

Dicionário Comum
masc. pl. de cego

ce·go |é| |é|
(latim caecus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem está privado do sentido de visão ou tem uma visão muito reduzida. = INVISUAL

2. Que ou quem não percebe o que é perceptível para quase todos.

adjectivo
adjetivo

3. Que tem a visão perturbada.

4. Figurado Que tem o raciocínio perturbado (ex.: cego de raiva). = ALUCINADO, DESVAIRADO

5. Deslumbrado.

6. Que não tem em conta todas as circunstâncias ou consequências (ex.: medidas cegas).

7. Que não sabe discernir o bem do mal.

8. Estúpido, ignorante.

9. Que não tem limites ou restrições (ex.: obediência cega). = ABSOLUTO, INCONDICIONAL

10. Que está tapado, entupido ou entulhado (ex.: cano cego).

11. Que não se conhece bem.

12. Que não recebe luz.

13. [Portugal, Informal] Que está sob o efeito do álcool ou de drogas.

14. [Arquitectura Construção] [Arquitetura Construção] Que não tem janelas ou aberturas (ex.: empena cega; parede cega).

15. Em que há escuridão (ex.: noite cega). = ESCURO, TENEBROSO

16. Diz-se do alambique que tem só um cano.

17. [Náutica] Diz-se do baixio ou escolho que está sempre debaixo de água.

nome masculino

18. [Anatomia] O mesmo que ceco.

Fonte: Priberam

Ceia

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de cear.
A última refeição que se faz antes de dormir; refeição da noite; jantar.
Religião Numa celebração religiosa, o rito da comunhão.
Religião Última Ceia. A última refeição que Jesus fez com os seus apóstolos; Santa Ceia ou Ceia do Senhor.
Etimologia (origem da palavra ceia). Do latim cena.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Havia apenas duas refeições por dia na vida de um oriental. A primeira era ao meio-dia, pouco mais ou menos (Gn 43:16 – 1 Rs 20.16 – Rt 2:14Lc 11:37 – 14.12). A segunda, chamada a ceia, constituía a principal refeição, e era a certa hora da tarde (Jz 19:21). A festa do cordeiro pascal era, também, celebrada a essa hora (Êx 16:12).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ceia A segunda refeição maior do dia, tomada no fim da tarde ou no começo da noite (1Co 11:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Chama

Dicionário Comum
substantivo feminino Mistura luminosa, incandescente e gasosa que, junto de luz e de energia térmica, se forma com o fogo, numa combustão.
Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
[Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
flama, labareda, fogueira, incêndio, lume, fogo; faísca, fagulha, chispa, centelha. – Chama é, segundo Lacerda, “a parte mais luminosa do fogo, e que se levanta em forma piramidal acima do corpo que arde. – Flama tem a mesma significação (é a forma erudita do latim flamma, de que chama é a forma popular), porém é palavra preferível para o estilo culto, porque a palavra chama se tornou vulgar. – Labareda designa grande chama, que se eleva e ondeia em línguas de fogo. – Lume exprime propriamente o que dá luz e claridade; e fogo, o que causa calor, queima e abrasa. No uso vulgar confundem-se estas palavras; mas, no sentido translato, deve notar-se com cuidado a diferença que há entre uma e outra. Dizemos – o lume da razão, mas não se pode dizer – o fogo da razão. Dizemos – o fogo da mocidade, mas não se dirá – o lume da mocidade. É certo que se diz – o lume, ou – o fogo dos olhos; mas é porque nos olhos há estas duas propriedades, pois que, ou cintilam e dão luz, como o lume; ou queimam, e comunicam o calor e ardor da paixão, como o fogo. Todavia, é mais correto dizer – o fogo, do que – o lume dos olhos. – Fogueira é, por assim dizer, o resultado do fogo: é o fogo aplicado à matéria combustível (e a esta circunscrito – como diz muito bem Bruns.); é essa matéria acesa, em ala, e grande labareda ou brasido”. – Incêndio é “grande fogo ou fogueira que se alastra e devora”. – Faísca, fagulha, chispa e centelha designam todas “pequenas porções de fogo ou de matéria inflamada que se desprendem de fogo maior”. – Chispa dá ideia da rapidez com que a partícula ardente se desprende; e centelha dá ideia da luz produzida pela fagulha (e é como se se dissesse – partícula de chama).
Fonte: Dicio

Cidade

Dicionário Comum
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
Fonte: Dicionário Adventista

Cima

Dicionário Comum
cima s. f. 1. A parte mais elevada. 2. Cume, cumeeira. 3. Bot. Inflorescência na qual o eixo termina por uma flor.
Fonte: Priberam

Cinco

Dicionário Comum
numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
Que representa essa quantidade: documento número cinco.
Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.
Fonte: Priberam

Coisas

Dicionário Comum
coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Priberam

Comer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Conselho

Dicionário Comum
substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).
Fonte: Dicionário Adventista

Contas

Dicionário Comum
contas | s. f. pl.
conta | s. f. | s. f. pl.
2ª pess. sing. pres. ind. de contar

con·tas
nome feminino plural

1. As quatro operações.

2. Rosário.

3. Terço (do rosário).


contas do Porto
Aquelas em que cada um paga a sua parte da despesa comum.


con·ta
(derivação regressiva de contar)
nome feminino

1. Acto ou efeito de contar.

2. Execução e resultado de qualquer operação aritmética.

3. Cálculo.

4. Importância de uma despesa.

5. Papel em que se escreveu a conta.

6. Enumeração de débitos ou créditos, ou de ambos a par.

7. Saldo.

8. Número determinado; soma total.

9. Contagem.

10. Dívida.

11. Vantagem, conveniência.

12. Cuidado, cautela.

13. Responsabilidade.

14. Suposição.

15. Estimação; opinião.

16. Indícios, informação.

17. Relação, narração.

18. Pequena esfera com um furo por onde pode ser enfiado um fio, geralmente para bordar, fazer colares, rosários, etc.

19. Número de fios que deve ter um tecido.

20. Figurado Pessoa que não se deixa ver.

21. Pessoa muito acanhada.


contas
nome feminino plural

22. Rosário; missanga.

23. Negócios mútuos.


à conta de
Por causa de. = POR CONTA DE

A pretexto de. = POR CONTA DE

afinal de contas
Em conclusão, por fim. = AFINAL

dar conta do recado
Ser capaz de cumprir uma tarefa.

dar conta
Aperceber-se.

fazer de conta
Fingir, simular.

fechar contas
Saldar ou pagar as contas.

levar em conta
O mesmo que ter em conta.

por conta
Para diminuir o débito.

por conta de
Por causa de.

Para deduzir a.

A cargo de, às custas de.

Por incumbência de.

por conta própria
De forma independente (ex.: trabalhar por conta própria).

prestar contas
Explicar ou justificar as despesas (ex.: fez as compras, mas depois teve de prestar contas).

Explicar ou justificar acções ou procedimentos (ex.: o primeiro-ministro terá de prestar contas ao parlamento).

ter em conta
Pensar ou examinar com alguma atenção; levar em consideração. = ATENDER, ATENTAR, CONSIDERAR


con·tar -
(latim computo, -are, calcular)
verbo transitivo

1. Determinar o número, o valor, a quantidade. = COMPUTAR

2. Calcular.

3. Ter o número de.

4. Levar em conta.

5. Incluir.

6. Ter tenção de.

7. Narrar, referir.

verbo intransitivo

8. Fazer contas.

9. Esperar, ter confiança.

verbo pronominal

10. Entrar em conta; incluir-se; dizer-se.

Fonte: Priberam

Convidado

Dicionário Comum
substantivo masculino Pessoa que recebeu um convite, uma solicitação de presença ou de participação: os convidados ainda não chegaram.
Aquele que passa a participar de alguma coisa que, anteriormente, não participava.
adjetivo Que recebeu um convite: professor convidado.
Etimologia (origem da palavra convidado). Part. de convidar.
Fonte: Priberam

Convidar

Dicionário Comum
verbo transitivo Pedir o comparecimento de alguém a algum lugar, algum ato: convidar para um jantar.
Instar, solicitar: convidar alguém a calar-se.
Figurado Atrair, despertar o desejo de: o bom tempo convida a passear.
verbo pronominal Dar-se por convidado, não o tendo sido.
Fonte: Priberam

Convite

Dicionário Comum
substantivo masculino Solicitação de presença ou convocação que se faz a alguém para que essa pessoa compareça, esteja presente ou participe de alguma coisa: o convite já foi feito?
Modo usado para fazer essa solicitação: convite para festas.
Bilhete com o qual se consegue entrar gratuitamente num evento ou espetáculo.
Aquilo que incentiva alguém a fazer algo: convite à caridade.
Pequena licitação através da qual alguém faz a convocação direta dos concorrentes, para a aquisição de um bem ou serviço.
Antigo Grande refeição solene; banquete.
Ação ou efeito de convidar, de pedir o comparecimento de alguém.
Etimologia (origem da palavra convite). Do latim convitare.
Fonte: Priberam

Cruz

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cruz Instrumento de execução, que consistia em um madeiro transversal colocado sobre uma estaca. Colocava-se o condenado com as mãos e os pés presos (bem amarrados, bem pregados) até que ocorresse a morte. Os romanos acrescentaram à estaca vertical um madeiro transversal denominado “patibulum”, podendo a cruz ser commissa (as estacas formavam um T) ou “immisa” (as estacas encontravam-se e fixavam-se em um encaixe adquirindo a forma de ?). Como símbolo religioso, a cruz foi usada antes de Jesus, como a cruz anj dos egípcios e, de fato, nenhuma igreja cristã cultuou-a antes do século V.

Em sentido simbólico, embora não plástico, o cristianismo primitivo concedeu-lhe imenso valor espiritual na medida em que refletia que a crucifixão de Jesus era o meio pelo qual toda a humanidade podia alcançar a redenção (1Co 1:77ss.; Gl 6:14). Essa doutrina retrocede ao próprio Jesus (Mc 10:45) que anunciara, em repetidas ocasiões, sua própria morte. Alguns autores consideram que a mencionada profecia realmente não foi formulada por Jesus, mas por seus seguidores após a sua execução (seria um vaticínio “ex eventu”), mas o caráter das fontes e a análise do texto em sua forma original obrigam a refutar esse ponto de vista.

Jesus previu sua morte, dotou-a de um significado de expiação e assim a enfrentou. Tomar a cruz diariamente (Lc 9:23) é condição indispensável para ser discípulo de Jesus.

O sentido dessa expressão — contra uma opinião errônea bastante generalizada — não é o cristão aceitar com resignação os infortúnios que lhe sobrevenham, mas, ao contrário, estar diariamente disposto a sacrificar sua vida para ser fiel a Jesus.

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; A. Toynbee (ed.), El crisol del cristianismo, Madri 1988; H. Schürmann, ¿Cómo entendió y vivió Jesús su muerte?, Salamanca 1982; J. Klausner, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cruz
1) Antigo instrumento de tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra, em que eram pregados ou amarrados os condenados. As cruzes eram de três feitios: em forma de xis, ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo mais longa a viga que ficava enterrada (Mc 15:30).


2) A morte de Cristo na cruz (1Co 1:17; Gl 6:14).


3) Disposição de sofrer por Cristo até a morte (Mt 16:24).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
A crucificação era um método romano de execução, primeiramente reservado a escravos. Neste ato se combinavam os elementos de vergonha e tortura, e por isso este processo de justiçar os réus era olhado com o mais profundo horror. o castigo da crucificação começava com a flagelação, depois de o criminoso ter sido despojado dos seus vestidos. No azorrague muitas vezes os soldados fixavam pregos, pedaços de osso, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em conseqüência dos açoites. Geralmente a flagelação era efetuada estando o réu preso a uma coluna. No caso de Jesus, parece ter sido esse castigo infligido de modo brando, antes da sentença, com o fim de provocar a compaixão e conseguir isenção do novo atormentamento (Lc 23:22 – e Jo 19:1). Colocava-se, em geral, uma inscrição por cima da cabeça da pessoa (Mt 27:37Mc 15:26Lc 23:38Jo 19:19), em poucas palavras, exprimindo o seu crime. o criminoso levava a sua cruz ao lugar da execução. Jesus Cristo foi pregado na cruz, mas algumas vezes o paciente era apenas atado a esse instrumento de suplício, sendo certo que este último processo era considerado o mais penoso, visto como a agonia do criminoso era extraordinariamente prolongada. Entre os judeus, algumas vezes o corpo de um criminoso era dependurado numa árvore – mas não podia ficar ali durante a noite, porque era ‘maldito de Deus’, e contaminaria a terra (Dt 21:22-23). Paulo aplica esta passagem a Jesus na sua epístola aos Gl 3:13, e dela podem achar-se ecos em At. 5.30 e 10.39 etc.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
A palavra cruz, em grego staurós, designa o poste, o pau cravado verticalmente no chão, essa espécie de coluna à qual se prendiam os criminosos, expondo-os a ignomínia pública. A mesma raiz forma a palavra latina stipes crucis: o tronco da cruz. Em latim, a palavra stipes significa o tronco da árvore ou ainda estaca pontiaguda. No staurós era colocado o madeiro transversal dos supliciados, que Jesus carregou nos ombros.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento de tortura que, composto por dois pedaços grandes de madeira unidos de modo transversal, era utilizado para pregar as vítimas.
Religião Instrumento usado para torturar Jesus Cristo até a morte, tornando-se símbolo da religião cristã.
Religião Modo de benzedura feito com a mão cujos movimentos descrevem a forma de uma cruz.
Por Extensão Em que há excesso de sacrifício ou de dificuldade; experiência árdua e dificultosa.
Por Extensão O que se forma pela ação de cruzar uma coisa com outra; o que se pode assemelhar à cruz ou possuir esse formato.
Por Extensão Qualquer objeto que representa a cruz em que Jesus foi morto, sendo utilizado como forma de adoração.
Religião Designação da paixão e morte de Jesus Cristo.
Religião Designação do próprio cristianismo; geralmente grafado com a inicial maiúscula: o padre transmite a verdade da Cruz aos fiéis.
interjeição Modo de expressão que designa espanto, medo, asco, susto; neste sentido, deve ser utilizado somente no plural: cruzes, que horror!
substantivo feminino plural Designação comum dos quadris de alguém.
Gramática Forma Diminutiva Irregular: cruzeta.
Etimologia (origem da palavra cruz). Do latim crux.crucis.
Fonte: Priberam

Curar

Dicionário Comum
verbo transitivo Livrar de doença; debelar um sintoma; medicar.
Secar ao fumeiro ou ao sol.
Branquear ao sol.
verbo intransitivo Exercer a medicina.
Tratar, cuidar.
verbo pronominal Aplicar remédios para tratar-se.
Emendar-se de hábito prejudicial ou defeito.
Fonte: Priberam

Da

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Fonte: Priberam

Degenerar

Dicionário Comum
verbo intransitivo e pronominal Deixar de possuir as características próprias de sua espécie.
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Deixar-se corromper; modificar-se para pior; corromper-se, depravar-se; estragar-se: o vinho degenerou em vinagre.
Passar para uma condição pior, inferior; piorar: seu melhor espetáculo degenerou num terrível fracasso; suas melhores ideias se degeneraram com o tempo.
verbo transitivo direto Modificar, alterar o conteúdo de; deturpar: degenerar um depoimento.
Etimologia (origem da palavra degenerar). Do latim degenerare.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Degenerar Passar a uma condição ou qualidade inferior (Jr 2:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Depois

Dicionário Comum
advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
Fonte: Dicio

Depressa

Dicionário Comum
depressa adv. 1. Com rapidez, sem demora. 2. Em pouco tempo.
Fonte: Priberam

Derradeiro

Dicionário Comum
adjetivo Que é o último; que ocupa a posição final de uma série, sequência etc: o jogo derradeiro foi o mais equilibrado.
Usado como último recurso ou possibilidade; final: derradeira oportunidade.
Que, em relação aos demais, é o único sobrevivente; remanescente: o derradeiro parente do avô.
Sem sucessão; sem correspondente igual em gênero ou espécie: abraço derradeiro; acabou com o seu derradeiro dinheiro.
Etimologia (origem da palavra derradeiro). Do latim derretrarius; de + retrarius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Derradeiro Último (Mt 19:30), RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Deus

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dez

Dicionário Comum
numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
Representado pelo número 10: sapato de número dez.
Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.
Fonte: Priberam

Dia

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
Autor: César Vidal Manzanares

Diante

Dicionário Comum
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Fonte: Priberam

Diga

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. conj. de dizer
3ª pess. sing. imp. de dizer
3ª pess. sing. pres. conj. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Digno

Dicionário da Bíblia de Almeida
Digno
1) Merecedor (Sl 18:3); (Mt 3:11)

2) Apropriado (Ef 4:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
adjetivo Honesto; que expressa decência: trabalho digno.
Merecedor; que merece admiração: filme digno de ser assistido.
Apropriado; que é conveniente: função digna do chefe.
Decente; que tem bom caráter; de boa conduta; que demonstra dignidade: presidente digno.
Etimologia (origem da palavra digno). Do latim dignus.a.um.
Fonte: Priberam

Discipulo

Dicionário Bíblico
É discípulo o que aprende dealguém, ou o que segue os princípios de um Mestre, seja de Moisés (Jo 9:28), ou de João Batista (Mt 9:14), ou dos fariseus (Mt 22:16) – mas de um modo preeminente se dá a qualidade de discípulo, ou em geral aos que seguiam Jesus Cristo (Mt 10:42), ou de um modo restrito aos Apóstolos (Mt 10:1). A palavra é também aplicada a uma mulher, no caso de Dorcas (At 9:36). (*veja Escolas, Apóstolo.)
Fonte: Dicionário Adventista

Discípulo

Dicionário da FEB
Os seguidores do Cristo, por serem a luz do mundo, devem constituir-se em veículo da revelação divina a todos os povos e nações. Cada discípulo do Mestre, individualmente, deve ser um facho de luz a iluminar os homens no caminho para o céu, sendo necessário que, por seu intermédio, resplandeça a bondade e a misericórdia do Pai, pois é desígnio da Providência que a Humanidade receba as suas bênçãos através de instrumentos humanos.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois a luz do mundo

[...] Os discípulos de Jesus, hoje, são aqueles que lhe seguem as pegadas e que, esclarecidos pelo facho do Espiritismo, isto é, assistidos pelos Espíritos do Senhor, por essas virtudes dos céus, que se abalaram de lá e vieram à Terra, e por eles guiados, buscam a verdade nas suas palavras. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Os discípulos fiéis de Jesus eram Espíritos elevados, que se não deixavam dominar pelo sentimento da animosidade pessoal, que, com segurança, julgavam do espírito e não do homem, visto que se achavam em condições de apreciar, pela inspiração que recebiam sob a influência e ação espíritas, o valor daqueles a quem se dirigiam. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Os discípulos de Jesus, como já dissemos, eram Espíritos elevados, encarnados em missão, que aceitaram as condições rigorosas da primeira fase de suas existências humanas, da fase que lhes precedeu à vocação, a fim de concorrerem para a obra de redenção. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] os discípulos da Boa Nova são, a seu turno, os mensageiros do seu amor [de Jesus], nos mais recônditos lugares do orbe terrestre. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 127

E o discípulo de Jesus é um combatente efetivo contra o mal, que não dispõe de muito tempo para cogitar de si mesmo, nem pode exigir demasiado repouso, quando sabe que o próprio Mestre permanece em trabalho ativo e edificante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 94

O discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do Divino Mestre para servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 138

[...] O discípulo sincero, porém, é o trabalhador devotado que atinge a luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, sobretudo, em favor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Discípulo Pessoa que segue os ensinamentos de um mestre. No NT se refere tanto aos APÓSTOLOS (Mt 10:1) como aos cristãos em geral (At 6:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Quem recebe disciplina ou instrução de outra pessoa; aluno.
Quem segue as ideias ou imita os exemplos de outro: discípulo de Hegel.
Religião Cada um dos apóstolos de Jesus que propagaram seus ensinamentos.
Pessoa que adota uma doutrina, filosofia, ideal: discípulos do capitalismo.
Aquele que dá continuidade ao trabalho de outra pessoa: discípulos de Saussure.
Etimologia (origem da palavra discípulo). Do latim discipulus.
Fonte: Priberam

Dissê

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

Fonte: Priberam

Dizer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
fazer justiça
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

E.M.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da Bíblia de Almeida
[Juiz] -

1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Edificar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Edificar
1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Eis

Dicionário Comum
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Encontro

Dicionário Comum
substantivo masculino Ato ou efeito de encontrar, de estar diante de alguém.
Ficar imprevistamente face a face com uma pessoa ou coisa.
Colisão de dois corpos: encontro de veículos.
Competição esportiva; luta, duelo: encontro de adversários.
Confluência de rios: encontro de águas.
Pessoas que se reúnem para debater um assunto; congresso.
Choque de alguém com outra pessoa ou coisa; encontrão.
Combate físico; briga.
[Militar] Combate imprevisto entre duas tropas em marcha.
[Zoologia] Ponto de articulação das asas das aves com o rádio e o cúbito.
locução prepositiva Ao encontro de. À procura de, a favor de: meu pensamento vai ao encontro do seu.
De encontro a. Contra; em oposição a: o que você pensa vai de encontro ao que acreditamos, você está demitido!
Etimologia (origem da palavra encontro). Forma regressiva de encontrar, do latim incontrare, ir na direção, ao encontro de.
Fonte: Priberam

Entrar

Dicionário Comum
verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.
Fonte: Priberam

Então

Dicionário Comum
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Fonte: Priberam

Escarnecer

Dicionário Bíblico
Zombaria; escárnio
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e transitivo indireto Fazer escárnio de algo ou alguém; zombar ou ridicularizar alguém ou alguma coisa: seus filhos a escarneceram.
Censurar sem piedade, ridicularizar ou zombar.
Fazer pouco de alguém - escarnir.
Etimologia (origem da palavra escarnecer). Escar(nir) + ecer.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Escarnecer Zombar (Pv 3:34); (At 17:32).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
de escarnir

v. tr. e int., fazer escárnio de; motejar; zombar; mofar; troçar; ludibriar.

Fonte: Dicionário Adventista

Escusado

Dicionário Comum
escusado adj. 1. Que se escusou; desculpado. 2. Inútil, improfícuo. 3. Dispensado. 4. Supérfluo, desnecessário, dispensável.
Fonte: Priberam

Escusar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Perdoar; dar o perdão; desculpar alguém por alguma coisa: escusou um erro.
Dispensar; não precisar de: escusava as críticas jornalísticas.
verbo transitivo direto e pronominal Desculpar-se; pedir ou demonstrar desculpas: escusou o funcionário; escusou-se convincentemente.
Usar como pretexto ou explicação: sua inteligência escusa a lentidão, não os erros; escusou-se, dizendo estar doente.
verbo intransitivo Deixar de ser necessário: escusa justificar sua saída.
verbo bitransitivo Não ser obrigatório: escusaram o empresário dos impostos.
verbo transitivo indireto Não necessitar de: o amor escusa de provas.
verbo pronominal Deixar de fazer alguma coisa, por não ser necessária: escusou-se de justificar a demissão.
Recusar-se; opor-se a fazer alguma coisa: escusava-se de explicar o ocorrido.
Gramática Verbo que apresenta duplo particípio: escusado e escuso.
Etimologia (origem da palavra escusar). Do latim excusare.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Desculpar-se; justificar; perdoar
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Escusar Desculpar (Lc 14:18).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Exaltado

Dicionário Comum
exaltado (z), adj. 1. Ardente, apaixonado. 2. Exagerado. 3. Que se irrita facilmente. S. .M O que facilmente se irrita.
Fonte: Priberam

Exaltar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Colocar num local mais elevado; erguer.
Fazer com que se torne grandioso (imponente); louvar: exaltava o santo de sua devoção.
Provocar arrebatamento (entusiasmo): o show exaltou o público.
verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que (algo ou alguém) se torne proeminente; engrandecer: a honestidade exalta o indivíduo; a inteligência se exalta sobre os ignorantes.
Alcançar o patamar mais elevado de atividade; fazer com que (algo ou alguém) consiga atingir o maior grau em: o sofrimento exaltava-lhe a criatividade; as vontades se exaltaram.
Ficar ou se tornar impaciente ou nervoso; ficar zangado: a espera excessiva a exalta; por favor, não se exalte agora!
verbo pronominal Ficar muito envaidecido; glorificar: exaltava-se à frente dos amigos.
Etimologia (origem da palavra exaltar). Do latim exaltare.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Exaltar
1) ENGRANDECER 1, (1Cr 29:11; Sl 12:8; Mt 23:12).


2) Louvar (Sl 30:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Família

Dicionário Comum
substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
Pessoas que possuem relação de parentesco.
Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
[Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
[Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
[Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
Pessoas que possuem relação de parentesco.
Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
[Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
[Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
[Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14, it• 8

[...] A família deve ser considerada como alavanca poderosa que auxilie o Espírito, elevando-o às divinas aspirações, reconduzindo de modo permanente ao caminho do bem os pobres desgarrados dele pelos seus maus instintos sempre funestos, se não houvesse guias visíveis e invisíveis para sustá-los à borda do abismo.
Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

A família é uma instituição divina cuja finalidade precípua consiste em estreitar os laços sociais, ensejando-nos o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A família

[...] A família é o estado natural de uma existência honesta e regular. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

A família é a base da sociedade, que não pode ficar relegada a plano secundário. Viver em família com elevação e dignidade, é valorização da vida, na oportunidade que Deus concede ao Espírito para crescer e atingir as culminâncias a que está destinado.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação. [...] A família [...] é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. [...] [...] A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

[...] oficina onde se forjam os lídimos heróis da renúncia e os apóstolos da abnegação para os tempos atuais [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Antelóquio

A verdadeira família, não o esqueçamos, compõe-se das almas puras que se compreendem e atraem, sentindo-se feitas para se amarem. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 31a efusão

[...] A família é, pois, um grupo que caminha, oferecendo mútuo amparo, revezando-se aqui na Terra e no Além, uns na carne, outros em espírito. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] o símbolo dos laços eternos do amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] A família consangüínea na Terra é o microcosmo de obrigações salvadoras em que nos habilitamos para o serviço à família maior que se constitui da Humanidade inteira. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

A família consangüínea é uma reunião de almas em processo de evolução, reajuste, aperfeiçoamento ou santificação. O homem e a mulher, abraçando o matrimônio por escola de amor e trabalho, honrando o vínculo dos compromissos que assumem perante a Harmonia Universal, nele se transformam em médiuns da própria vida, responsabilizando-se pela materialização, a longo prazo, dos amigos e dos adversários de ontem, convertidos no santuário doméstico em filhos e irmãos. A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o Espírito reencarnado na Terra, pois, através delas, a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] O instituto da família é cadinho sublime de purificação e o esquecimento dessa verdade custa-nos alto preço na vida espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isto mesmo, o lar é um santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da vida; todavia quando dois ou três de seus membros aprendem a grandeza das suas probabilidades de elevação, congregando-se intimamente para as realizações do espírito eterno, são de esperar maravilhosas edificações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da família universal, sob a Direção Divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6

Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo seres amados à condição de professores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - A escola do coração

De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 17

Grupo consangüíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

O estudo da família pertence ao âmbito da Sociologia e estudiosos dessa ciência consideram a fase atual como um processo de transformação por que passa esse agrupamento humano, para adequar-se a um novo contexto social. Enquanto, no passado, a família era vista como agrupamento de pessoas ligadas pelos laços da consangüinidade, o conceito hoje se ampliou, considerando os sociólogos que se podem aceitar como família um casal e seus filhos, um casal sem filhos, ou mesmo pessoas que se unem por afinidade [KOENING, Samuel. Elementos da Sociologia, cap. 11. “A Família”]. O conceito atual aproxima-se bastante da idéia espírita, já que em O Evangelho segundo o Espiritismo, aprendemos que os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade, mas os da afinidade espiritual. [Cap. 14, it. 8] Devemos tranqüilizar, pois, os nossos corações, porque a família não está em extinção, o processo é de transformação. A vulnerabilidade do bebê humano e sua dependência dos cuidados do adulto são indícios muito fortes de que a família é uma necessidade psicofísica do homem e, portanto, será difícil imaginar um sistema social sem essa instituição básica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – tempo de fazer escolhas

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Família No judaísmo, a preocupação com a família revestia-se de relevante importância. Honrar pai e mãe é um dos Dez mandamentos e constitui até mesmo o primeiro que apresenta junto uma promessa de bênção divina (Ex 20:12; Dt 5:16).

Esse mandamento implicava a obrigação de sustentar economicamente os pais quando necessitassem. Considerava-se gravíssima ofensa injuriar os pais (Lv 20:9). O matrimônio era considerado o estado ideal do ser humano. A esterilidade era vista como uma grande desgraça (1Sm 1:5ss.), enquanto a fecundidade era considerada uma bênção (Sl 127:3; 128,3). Os primogênitos

deviam ser consagados a Deus (Ex 13:1ss.) e todos os filhos tinham de submeter-se aos pais e obedecer-lhes (Pv 13:1), sendo que o filho rebelde poderia ser até mesmo executado (Dt 21:18ss.), o que se julgava uma terrível desventura (Pv 17:25). Os pais tinham a obrigação de instruir seus filhos espiritualmente (Dt 4:9ss.; 6,7ss.) e educálos, aplicando, se preciso fosse, um castigo corporal moderado (Pv 19:18; 29,17). Deviam também se mostrar compassivos com os filhos (Sl 103:13). Os irmãos deviam ajudar-se mutuamente, principalmente em meio às dificuldades (Pv 17:17; 18,19) e, em caso de um irmão falecer sem deixar descendência, a instituição do levirato (Dt 25:5ss.) era aplicada. O judaísmo rabínico jamais chegou a aplicar a norma contida em Dt 21:18ss. e até expressou suas dúvidas quanto à existência de algum filho que merecesse esse castigo. Mas, em termos gerais, foi fiel às normas apresentadas pelo Antigo Testamento, embora se saiba de alguns recursos jurídicos — o corban, por exemplo — para esquivar-se da obrigação de sustentar economicamente os pais. Jesus manifestou uma visão da vida familiar que é, em boa parte, herdeira do pensamento judeu.

As exceções mais enfatizadas foram sua negação da poligamia — que, por outro lado, já era muito excepcional na época — e sua oposição ao divórcio. De acordo com o pensamento do Antigo Testamento, Jesus expressou sua contrariedade diante do mecanismo jurídico do corban, que permitia aos filhos eximirem-se de ajudar os pais, se os bens tivessem sido consagrados a Deus (Mt 15:1ss. e par.). Contudo, relativizou consideravelmente os vínculos familiares ao antepor a relação com ele a qualquer outra (Mt 8:21; 10,37 e par.). Parece ter tido uma clara atitude de distanciamento de sua mãe e de seus irmãos, a ponto de considerar como tais somente aqueles que escutavam a Palavra de Deus e obedeciam a ela (Lc 8:19-21 e par.; Jo 2:1-4). Jesus previu que aqueles que o seguissem enfrentariam problemas causados por seus familiares (Mc 13:12ss.). É possível que o círculo íntimo de seus seguidores igualmente tenha deixado seus familiares mais próximos para seguir Jesus (Mc 10:28ss.), embora esse fato não seja totalmente seguro. Também parece que adveio do ensinamento de Jesus o costume de os primeiros cristãos tratarem-se entre si por irmãos (Mt 23:8), simbolizando uma nova relação familiar — de sentido espiritual — na qual se recebe como Pai o próprio Deus, quando se aceita seu Filho Jesus (Jo 1:12). Nem todos os seres humanos serão, porém, filhos de Deus, mas somente aqueles que receberam o Cristo como seu Salvador e Senhor.

P. Bonnard, o. c.; K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Y. Kaufmann, o. c.; H. W. Wolf, Antropología del Antiguo Testamento, Salamanca 1975.

Autor: César Vidal Manzanares

Fariseus

Quem é quem na Bíblia?

Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
2) e os impostos (12:13).

Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
Fonte: Dicionário Adventista

Fazer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Fonte: Priberam

Feito

Dicionário Comum
adjetivo Realizado, consumado; constituído.
Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Filhós

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
Fonte: Priberam

Fora

Dicionário Comum
advérbio Na parte exterior; na face externa.
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Fonte: Priberam

Forca

Dicionário Comum
substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Força

Dicionário da FEB
[...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é palavra que edifica ou destrói.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é determinação que ampara ou menospreza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Grande

Dicionário Comum
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Fonte: Priberam

Guerra

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Guerra O Antigo Testamento relata numerosas guerras das quais 1srael participou. Antes de entrar na guerra, os israelitas deviam consultar a Deus para conhecer sua vontade (Jz 20:23.27-28; 1Sm 14:37; 23,2; 1Rs 22:6) e pedir-lhe ajuda, caso a guerra fosse inevitável (1Sm 7:8-9; 13,12 etc.).

Contudo, no Antigo Testamento, vislumbra-se, em relação à guerra, uma atitude diferente da de outros povos contemporâneos. Para começar, existiam diversas razões normativas de isenção do serviço de armas (Dt 20:2-9). Também são criticadas as intenções de instrumentalizar Deus na guerra (1Sm
4) e uma pessoa da estatura de Davi é desqualificada para construir um templo para Deus, exatamente por ter sido um homem dedicado à guerra (1Cr 22:8). O desaparecimento da atividade guerreira é uma das características da era messiânica (Is 2:1ss e par.), cujo rei é descrito através de uma ótica pacifista (Zc 9:9ss.) e sofredora (13 53:12'>Is 52:13-53:12).

O judaísmo do Segundo Templo manifestou uma evidente pluralidade em relação à guerra. Junto com representantes pacifistas, os fariseus reuniram partidários da rebelião armada. Os saduceus opunham-se à guerra — mas não ao uso da violência — porque temiam que ela pudesse modificar o “status quo” que lhes era favorável (Jo 11:45-57). Os essênios abstinham-se da violência, mas esperavam uma era em que se juntariam à guerra de Deus contra os inimigos deste. Os zelotes — que não existiam na época de Jesus — manifestaram-se ardentes partidários da ação bélica contra Roma e contra os judeus, aos quais consideravam inimigos de sua cosmovisão.

O ensinamento de Jesus nega legitimidade a toda forma de violência (Mt 5:21-26; 5,38-48 etc.), até mesmo a empreendida em sua própria defesa (Jo 18:36) e refutou claramente o recurso à força (Mt 26:52ss.). Nesse sentido, as pretensões de certos autores para converter Jesus em um violento revolucionário exigem uma grande imaginação, porque nem as fontes cristãs nem as judaicas (certamente contrárias a ele e que poderiam aproveitar-se dessa circunstância para atacá-lo) nem as clássicas contêm o menor indício que justifique essa tese. De fato, como ressaltam alguns autores judeus, esta é uma das características originais do pensamento de Jesus e, na opinião deles, claramente irrealizável.

Assim fundamentado, não é de estranhar que os primeiros cristãos optaram por uma postura de não-violência e generalizada objeção de consciência, tanto mais porque consideravam todos os governos humanos controlados pelo diabo (Lc 4:1-8; 1Jo 5:19 etc.). Historicamente, essa atitude chegou até o início do séc. IV e se refletiu tanto no Novo Testamento como nos primeiros escritos disciplinares eclesiásticos, nas atas dos mártires (muitos deles executados por serem objetores de consciência) e nos estudos patrísticos.

Em relação à guerra, portanto, o cristão não pode apelar para o testemunho do Novo Testamento nem para a tradição cristã dos três primeiros séculos, somente para a elaboração posterior como a teoria da guerra justa de Agostinho de Hipona e outros.

W. Lasserre, o.c.; J. m. Hornus, It is not Lawful for me to Fight, Scottdale 1980; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Klausner, o. c.; G. Nuttal, o. c.; P. Beauchamp e D. Vasse, La violencia en la Biblia, Estella 1992.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Guerra Atividade normal nos tempos do AT (2Sm 11:1). Os inimigos dos israelitas eram considerados inimigos de Deus (1Sm 30:26). Deus era representado como guerreiro, combatendo em favor de Israel (Ex 15:3); (Sl 24:8); (Is 42:13) ou usando a guerra para castigar Israel (Is 5:26-30); (Jr 5:15-17) e outras nações (Is 13; (Jr 46:1-10). Mas Isaías também profetizou uma era de paz (Is 2:1-5; 65:16-25). Nos tempos apostólicos, quando os romanos dominavam 1srael, a linguagem da guerra só aparece em METÁFORAS (Ef 6:11-17) e para descrever a batalha do fim dos tempos (Ap
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] Ora, sendo a guerra uma contingência especial que tortura o indivíduo, causando-lhe desgostos sem conta, avanços e retrocessos freqüentes, gerando contrariedades, despertando paixões, pondo em comoção até as mais insignificantes fibras do coração, claro é que, como coisa natural, desse estado anormal há de o homem procurar libertar-se. Porque, se a guerra é o estado febril que determina o desassossego das criaturas; se é um acidente que se enquadra no plano da evolução dos seres, transitório, portanto, difícil não é compreender-se que o oposto dessa anormalidade fatigante e amarga, para os indivíduos e para os povos, tem que ser a paz.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] [As guerras são] grandes carmas coletivos, elas são sempre a resultante de atos e cometimentos passados, explicadas portanto como resgates do lorosos de povos e nações inteiras. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 57

[...] A guerra é a forma que tais acontecimentos [bruscos abalos, rudes provações] muitas vezes revestem, para soerguer os Espíritos, oprimindo os corpos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 13

[...] é a prova máxima da ferocidade e da vindita humana [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 3

As guerras, como todo tipo de violência humana, individual ou coletiva, não são resultantes da vontade de Deus, mas sim expressões do egoísmo e do orgulho imperantes nos mundos atrasados como o nosso.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 16

A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

A própria guerra, que exterminaria milhões de criaturas, não é senão ira venenosa de alguns homens que se alastra, por muito tempo, ameaçando o mundo inteiro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 26

[...] a guerra será sempre o estado natural daqueles que perseveram na posição de indisciplina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] As guerras não constituem senão o desdobramento das ambições desmedidas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 32

A guerra de ofensiva é um conjunto de idéias-perversidade, senhoreando milhares de consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] se a criatura deseja cooperar na obra do esclarecimento humano, recebe do plano espiritual um guarda vigilante – mais comumente chamado o guia, segundo a apreciação terrestre –, guarda esse, porém, que, diante da esfera extra-física, tem as funções de um zelador ou de um mordomo responsável pelas energias do medianeiro, sempre de posição evolutiva semelhante. Ambos passam a formar um circuito de forças, sob as vistas de Instrutores da Vida Maior, que os mobilizam a serviço da beneficência e da educação, em muitas circunstâncias com pleno desdobramento do corpo espiritual do médium, que passa a agir à feição de uma inteligência teleguiada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
As circunstâncias em que vivia o povo hebreu, levavam-no a freqüentes guerras, e pelas narrativas do A.T. se podem conhecer as condições sob as quais se pelejava nesses tempos. Antes de entrarem na luta, as nações pagãs consultavam os seus oráculos, adivinhos, necromantes, e também a sorte (1 Sm 28.3 a 10 – Ez 21:21). os hebreus, a quem eram proibidos atos deste gênero, costumavam, na primitiva parte da sua história, interrogar a Deus por meio de Urim e Tumim (Jz 1:1 – 20.27, 28 – 1 Sm 23.2 – 28.6 – 30.8). Também costumavam levar a arca para o campo (1 Sm 4.4 a 18 – 14.18). Depois do tempo de Davi, os reis que governavam na Palestina consultavam segundo a sua crença religiosa, ou segundo os seus sentimentos, os verdadeiros profetas, ou os falsos, com respeito ao resultado da guerra (1 Rs 22.6 a 13 – 2 Rs 19.2, etc.). Eram, também, oferecidos sacrifícios, e em virtude desses atos se dizia que os soldados se consagravam eles próprios à guerra (is 13:3Jr 6:4 – 51.27 – Jl 3:9 – ob 9). Há exemplos de formais declarações de guerra, e algumas vezes de prévias negociações (Jz 11:12-28 – 2 Rs 14.8 – 2 Cr 25,27) – mas isto nem sempre era observado (2 Sm 10.1 a 12). Quando o inimigo fazia uma incursão repentina, ou quando a guerra principiava inesperadamente, era dado ao povo o alarma por mensageiros mandados com rapidez a toda parte – e então soavam as trombetas de guerra, tremulavam os estandartes nos lugares mais altos, clamavam vozes reunidas sobre as montanhas, formando eco de cume para cume (Jz 3:27 – 6.34 – 7.22 – 19.29, 30 – 1 Sm 11.7,8 – is 5:26 – 13.2 – 18.3 – 30.17 – 62.10). As expedições militares começavam geralmente na primavera (2 Sm 11.1), e continuavam no verão, indo no inverno os soldados para os quartéis. Quanto aos exércitos romanos, permaneciam fumes e vigilantes em ordem de batalha, prontos a receber o golpe dos adversários: a esta prática pode haver alusões nas seguintes passagens: 1 Co 16.13 – Ef 6:14. os gregos, enquanto estavam ainda distantes do inimigo algumas centenas de metros, começavam o cântico de guerra: alguma coisa que a isto se assemelha, se vê em 2 Cr 20.21. Levantavam então vivas, o que também se fazia entre os hebreus (Js 6:5 – 1 Sm 17.52 – is 5:29-30 – 17.12 – Jr 4:19 – 25.30). o grito de guerra, em Jz 7:20, era ‘Espada pelo Senhor e por Gideão’. Nalguns exemplos soltavam clamores terríveis. A simples marcha dos exércitos com a suas armas, carros e atropeladoras corridas de cavalos, ocasionava uma confusão terrível, cujo barulho é comparado pelos profetas ao bramido do oceano e à queda de caudalosas correntes (is 9:5 – 17.12,13 – 28.2). os vitoriosos no combate ficavam extremamente excitados na sua alegria – as aclamações ressoavam de montanha para montanha (is 42:11 – 52.7, 8 – Jr 50:2Ez 7:1 – Na 1.15). o povo, guiado pelas mulheres, saía ao encontro dos conquistadores, com cânticos e danças (Jz 11:34-37 – 1 Sm 18.6, 7). Cânticos de vitória eram entoados em louvor aos vivos – e recitavam-se elegias pelos mortos (Êx 15:1-21Jz 5:1-31 – 2 Sm 1.17 a 27 – e 2 Cr 35.25). Levantavam-se monumentos em memória do triunfo obtido (1 Sm 7.12, e segundo alguns intérpretes, 2 Sm 8.13), e eram penduradas as armas do inimigo como troféus, no tabernáculo (1 Sm 31.10 – 2 Rs 11.10). os soldados merecedores de recompensas pelos seus feitos eram honrados com presentes, e proporcionava-se-lhes a ocasião de realizarem honrosos enlaces matrimoniais (Js 14 – 1 Sm 17.25 – 28.17 – 2 Sm 18.11).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
A palavra "guerra", ensina a etimologia, procede do germânico werra (de onde virá igualmente o war inglês), cujo significado inicial não era o de conflito sangrento, mas algo mais na linha da discordância, que podia nascer de uma simples discussão verbal e chegar, no máximo, a um duelo.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
Conflito hostil: guerra entre escolas.
Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
Homem de guerra. Perito na arte militar.
Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
Conflito hostil: guerra entre escolas.
Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
Homem de guerra. Perito na arte militar.
Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.
Fonte: Priberam

Ha

Dicionário Bíblico
hebraico: calor, queimado
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Fonte: Priberam

Haver

Dicionário Comum
verbo impessoal Ter uma existência real ou abstrata; existir: há livros na sala.
Passar a existir num certo tempo; ocorrer: não houve aula hoje.
Ter passado ou ocorrido; decorrer: há dois dias parei de beber.
Estar presente num local ou circunstância; presenciar: havia uma pessoa na cozinha; havia muitos alunos na sala.
Ficar de sobra; restar: não havia o que fazer.
verbo transitivo direto Obter de volta; reaver: não conseguiu haver os discos roubados.
verbo pronominal Entrar em acordo com: ou paga suas contas ou vai se haver comigo!
substantivo masculino plural Reunião de bens ou propriedades; posses: os haveres do juiz.
Etimologia (origem da palavra haver). Do latim habere.
Fonte: Priberam

Hidrópico

Dicionário Bíblico
Acumulação de serosidade (líquido semelhante a soro sanguíneo) no tecido celular ou numa cavidade do corpo
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo que apresenta hidropisia, acúmulo anormal de líquido em um tecido, cavidade ou outras estruturas corporais.
adjetivo Que sofre de hidropisia, patologia definida pelo acúmulo de líquido em um tecido ou em cavidades corporais.
Figurado Completamente preenchido; cheio.
Etimologia (origem da palavra hidrópico). A palavra hidrópico deriva do grego hydropikós.é.ón; pelo latim hydropicus.a.um, que significa "que apresente hidropisia".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Hidrópico Pessoa que sofre de hidropisia, doença que consiste no acúmulo de líquido e inchaço no corpo todo ou numa de suas partes, como, por exemplo, no ventre (barriga d’água) (Lc 14:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Homem

Dicionário Bíblico
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

Fonte: febnet.org.br

Honra

Dicionário Comum
substantivo feminino Princípio de conduta de quem é virtuoso, corajoso, honesto; cujas qualidades são consideradas virtuosas.
O sentimento próprio dessa pessoa: manteve a honra como presidente.
Posição de destaque: diretor de honra.
Ação de adorar ou cultuar uma divindade ou santo; adoração: celebração em honra de Santa Rita de Cássia.
Característica daquela que é pura ou casta; castidade.
Comportamento que denota consideração: a honra de uma dança.
substantivo feminino plural Respeito por pessoas que merecem destaque; homenagem: o professor é digno de todas as honras.
expressão Dama de Honra. Designação da criança, geralmente menina, que carrega as alianças na cerimônia de casamento; daminha.
Etimologia (origem da palavra honra). Forma regressiva de honrar.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Honra
1) Respeito próprio que resulta em um bom nome e na estima pública (Pv 3:35); (Rm 2:7)

2) Homenagem às qualidades de alguém (Et 6:3); (Rm 13:7). 3 Salário (1Tm 5:17), RC).

4) “Preferir em honra” quer dizer alguém dar preferência aos outros, estimando-os acima de si mesmo (Rm 12:10); “vaso ou utensílio para honra” quer dizer “instrumento para propósitos
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Hora

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Hora 1. Curto espaço de tempo que não deve ser identificado com nossa atual divisão do tempo (Jo 5:35).

2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt 8:13; 9,22; Jo 4:21-23). Em sentido paradigmático, refere-se ao sacrifício de Jesus (Mt 26:45; Mc 14:35.41; Jo 2:4; 7,30; 8,20; 12,23.27; 13,1;17,1) ou à consumação da história por suas mãos (Mt 24:36.44.50; 25,13; Jo 5:25.28).

3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt 20:1; Lc 24:1; Jo 8:2); a terceira, às 9h (Mt 20:3; Mc 15:25); a sexta, às 12h (Mt 20:5; 27,45; Mc 15:33; Lc 23:44; Jo 4:6; 19,14); a nona, às 15h (Mt 27:46). Nos evangelhos, também se faz referência à sétima hora (
- 13h) (Jo 4:52); à décima (
- 18h) (Jo 1:39) e à undécima (
- 17h) (Mt 20:9).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
os antigos contavam o tempo desdeo nascer ao pôr do sol. o dia estava dividido em doze horas, que eram mais ou menos longas segundo a estação: e desta maneira a hora do verão era maior que a hora do inverno. Era, também, conhecida uma divisão do dia em três partes: manhã, meio-dia, e tarde (Sl 55:17). Entre os hebreus dividia-se a noite em primeira, segunda, e terceira vigília (Jz 7:19) – mas entre os romanos eram quatro as vigílias, e a estas se refere o N.T. (Mc 13:35). No N.T. temos também a divisão do dia em doze horas ou período’ (Mt 20:1-10Jo 11:9At 23:23), que começavam ao nascer do sol. (*veja Tempo.) Em muitas passagens emprega-se o termo hora para exprimir uma curta duração de tempo, ou mesmo uma determinação de tempo (Dn 3:6-15 – 4.33 – Mt 8:13 – 10.19). A freqüente frase ‘na mesma hora’ significa ‘imediatamente’ (Dn 5:5At 16:18).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
A palavra hora vem do latim hora, que, nesta língua, tinha o sentido amplo de tempo, época, estação. Anterior ao latim e ao grego, havia a raiz iora, com este mesmo sentido, da qual vem a palavra inglesa year, isto é, ano.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
Fonte: Priberam

Humilhar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Rebaixar alguém colocando essa pessoa em situações humilhantes, vexatórias; vexar: humilhou os funcionários diante do chefe.
Tratar desdenhosamente, com soberba: humilhar os menos favorecidos.
Buscar desqualificar alguém atacando seus valores morais: ninguém tinha razão para a humilhar.
verbo bitransitivo e pronominal Tornar humilde; demonstrar obediência, respeito, submissão em relação a algo ou alguém; humildar-se: os desgostos da vida humilharam-no; humilhou-se com a falência.
verbo intransitivo Ter um caráter humilhante; ser capaz de degradar, de rebaixar alguém: a fome atrelada à miséria humilha.
Etimologia (origem da palavra humilhar). Do latim humiliare.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra humilhar vem do latim humiliare, que significa rebaixar.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Humilhar
1) Rebaixar (Is 2:17; Fp 2:8).


2) Oprimir (Sl 107:39, RA).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ia

Dicionário Comum
-ia | suf.
| adv.
1ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir
3ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir

-ia
sufixo

Designativo de estado, profissão, indústria, etc.


i·á
(africânder ya, pelo ronga)
advérbio

[Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM


Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Indignado

Dicionário Comum
indignado adj. Que sente indignação.
Fonte: Priberam

Indo

Dicionário Comum
prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
Fonte: Priberam

Ir

Dicionário Comum
verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Vigilante
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
v. 7. Veja Iri.

Autor: Paul Gardner

Irmãos

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Irmãs

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
-ia | suf.
| adv.
1ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir
3ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir

-ia
sufixo

Designativo de estado, profissão, indústria, etc.


i·á
(africânder ya, pelo ronga)
advérbio

[Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM


Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
-ia | suf.
| adv.
1ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir
3ª pess. sing. pret. imperf. ind. de Ir

-ia
sufixo

Designativo de estado, profissão, indústria, etc.


i·á
(africânder ya, pelo ronga)
advérbio

[Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM


Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Jantar

Dicionário Comum
substantivo masculino Refeição tomada à noite, ou nas últimas horas da tarde.
Conjunto dos pratos que o compõem.
Fonte: Priberam

Jesus

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Jumento

Dicionário Bíblico
A freqüência com que se menciona na Bíblia o jumento mostra o grande uso que desse animal se fazia em todos os tempos, nas terras de que trata a Bíblia. As referências a este animal podem, ultimamente, formar cinco grupos, em conformidade com os nomes hebraicos das diferentes espécies no original. l. o primeiro é o clamor, o nome ordinário do burro doméstico, macho ou fêmea, porém mais propriamente o macho. Nos países orientais é o burro um animal de mais valor do que entre nós – é mais corpulento, e se tem com ele todo o cuidado. Pode fazer uma jornada de um dia, andando a meio galope, e tem uma maneira viva e fogosa de caminhar. A raça é cuidadosamente selecionada, valendo 40 libras (entre 500 e 600 cruzeiros) um burro da Síria, quando tenha sido bem tratado. A cor e as marcas do burro doméstico são quase as mesmas por toda a parte, sendo a cor parda a mais geral. Há, contudo, na Síria uma variedade de jumentos brancos, de grande preço pela sua beleza, embora essa espécie seja de feição delicada. Somente reis e pessoas ricas montavam sobre este animal, que principalmente se criava nas cercanias de Bagdá e Damasco. Débora e Baraque dirigem-se aos poderosos de israel, dizendo-lhes: ‘vós os que cavalgais jumentas brancas’ (Jz 5:10). Entre os judeus montavam jumentos as pessoas de mais honra. os jumentos são também empregados na cultura das terras, e para transportarem cargas. Abraão foi num jumento desde Berseba até ao monte Moriá (Gn 22:3). *veja também Jz 10:4-12.14. As mulheres também montavam em jumentos. Acsa e Abigail são particularmente mencionadas, como passeando ou viajando assim (Jz 1:14-1 Sm 25.20). Ainda que o jumento era considerado animal de importância, não era empregado na alimentação, a não ser em tempo de fome (2 Rs 6.25), pois pertencia ao número dos animais imundos pela lei de Moisés, visto como não remói e tem casco inteiro. 2. A segunda palavra, athon, é sempre traduzida por mula ou jumenta. Balaão ia montado sobre uma jumenta (Nm 2L
23) – a abastada sunamita albardou a sua jumenta para ir procurar o profeta Eliseu (2 Rs 4,24) – Saul andava em busca das jumentas de Quis (1 Sm 9,3) – e Jedias tinha a seu cuidado as jumentas de Davi (1 Cr 27.30). Eram mais valiosas do que os jumentos, e sabemos que parte da riqueza de Jó constava de mil jumentas (42:12). 3. o terceiro termo, aiir, significava sempre um jumento novo, freqüentemente usado para passeio (Jz 10:4-12.14). o nosso Salvador fez a sua entrada triunfal em Jerusalém montado sobre uma jumenta, vindo um jumentinho com ela. o animal escolhido não o foi por ser o tipo da mansidão, como geralmente se supõe, mas sim por ser considerado em certa elevação, e julgado, por isso, próprio para levar o Rei de israel (Mt 21:2-5,7). 4.5. o quarto e quinto termos, pere e arod, são invariavelmente aplicados ao jumento selvagem , ainda que provavelmente se achem indicadas duas espécies diferentes (39:5Sl 104:11is 32:14Jr 2:24Dn 5:21os 8:9). o burro selvagem já se não encontra na Palestina ou no monte Sinai, mas, pela freqüente menção que dele se faz no A.T., deve ter havido abundância desses animais naqueles tempos antigos. Todos os jumentos selvagem s são velozes corredores, e vagueiam sobre largas áreas à procura de pastagem.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jumento Animal mamífero de quatro patas, pêlo duro e coloração variada, também chamado de asno, burro, jegue. É facilmente domesticável e utilizado como animal para montar, puxar carroça e levar cargas (Dt 22:10; Zc 9:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Mamífero. Aspecto comum de alguns mamíferos da família dos equídeos; asno.
Mamíferos. Mamífero que se assemelha ao cavalo, contudo, normalmente, de menor estatura, cuja pelagem possui a coloração acinzentada, com orelhas menores; asno, jegue.
[Informal] Figurado. Pessoa desprovida de inteligência.
[Informal] Figurado. Sujeito descortês, estúpido e indelicado.
Etimologia (origem da palavra jumento). Do latim jumentum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
No Latim, jumentum era o nome genérico para qualquer animal de carga ou de tração; o vocábulo teve destinos diferentes, ao entrar nas línguas românicas. No Francês, jument designa, até hoje, a fêmea do cavalo, a que chamamos de égua (nosso tradicional provérbio "coice de égua não mata cavalo" fica Jamais coup de pied de jument ne fit mal à cheval ? apesar do tom chique, continua nada elegante). No Português, designa o simpático animal que chamamos popularmente de jegue ou jerico. O termo também é muito usado, em sentido figurado, para insultar a inteligência de alguém ? o que decididamente é uma injustiça para com este animal, mais esperto que o próprio cavalo. Sua má-fama, à qual se alia também a pecha de ser teimoso, deriva exatamente por seu grande senso do perigo, o que faz com que não aceite cegamente os comandos de seu condutor, recuando ou empacando diante de situações em que o cavalo obedeceria. Como diz ironicamente um especialista, é preciso ser mais inteligente que os jumentos para saber como lidar com eles...
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jumento Animal doméstico sobre o qual o messias — como príncipe da paz — faria sua entrada em Jerusalém (Zc 9:9). A partir desse ponto de vista devem ser lidos os relatos da entrada de Jesus nessa cidade (Mt 21:2-7; Mc 11:2-7; Lc 19:30-35; Jo 12:14ss.).
Autor: César Vidal Manzanares

Juntas

Dicionário Comum
fem. pl. de junto
2ª pess. sing. pres. ind. de juntar
fem. pl. de junta

jun·to
(latim junctus, -a, -um, ligado, atado, contínuo, consecutivo)
adjectivo
adjetivo

1. Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo). = LIGADO, PEGADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

2. Que se encontra a pouca distância de outro (ex.: as casas do bairro estão juntas). = ADJACENTE, PRÓXIMO, VIZINHOAFASTADO, DISTANTE

3. Que se encontra reunido em par ou em grupo (ex.: eles estão juntos há pouco tempo; os rapazes estavam juntos). = AGRUPADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

advérbio

4. Estando unido ou ligado a outro. = JUNTAMENTE

5. Perto, ao lado (ex.: a farmácia está junto do supermercado).LONGE


junto com
Acompanhado de ou em conjunto com. = JUNTAMENTE COM

por junto
Por grosso ou atacado; de uma vez; ao mesmo tempo.


jun·tar -
(junto + -ar)
verbo transitivo

1. Colocar em contacto pessoas ou coisas. = REUNIR, UNIRDESUNIR, SEPARAR

2. Aproximar ou deixar muito perto.

3. Acrescentar (algo) a. = ADICIONAR, ADIR

4. Acasalar animais.

5. Coser as peças superiores e laterais do calçado.

6. [Técnica] Alisar com junteira (as extremidades das tábuas que se hão-de sobrepor).

7. [Regionalismo] Recolher do chão. = APANHAR

8. [Brasil] Agarrar ou agredir.

verbo transitivo e intransitivo

9. Acumular economias; fazer pé-de-meia (ex.: juntar dinheiro; estamos a juntar para a entrada da casa). = AMEALHAR, ECONOMIZAR, POUPAR

verbo transitivo e pronominal

10. Reunir ou reunir-se em grande número ou em muita quantidade. = ACUMULAR, AMONTOAR

11. Deixar ou ficarem duas ou mais coisas ligadas ou misturadas. = MESCLAR, MISTURAR

12. Ter ou acontecer simultaneamente ou no mesmo espaço.

verbo pronominal

13. Formar grupo ou sociedade com partilha de interesses, objectivos ou actividades. = ASSOCIAR-SE, LIGAR-SE, UNIR-SE

14. Viver maritalmente, sem contrato de casamento. = AMANCEBAR-SE, AMASIAR-SE, AMIGAR-SE

15. Encontrar-se num mesmo espaço. = REUNIR-SE

16. Vir ao mesmo tempo.


Ver também dúvida linguística: ajuntar / juntar.

jun·ta
(feminino de junto)
nome feminino

1. [Anatomia] Ponto onde se articulam dois ou mais ossos. = ARTICULAÇÃO

2. Costura.

3. Ponto ou superfície em que duas ou mais coisas aderem ou se juntam. = ARTICULAÇÃO, JUNÇÃO, JUNTURA

4. Conjunto de dois animais de carga (ex.: junta de bois). = PAR, PARELHA

5. Ajuntamento, companhia.

6. Conferência de médicos.

7. Comissão, corporação.

8. Reunião dos membros de uma comissão.

9. O mesmo que junta de freguesia.

10. [Carpintaria] Extremidade de tábua lavrada com junteira.

11. Botânica Nome de várias plantas do Brasil.


junta de dilatação
Espaço ou dispositivo entre duas peças ou dois elementos de uma estrutura destinado a absorver as vibrações ou a variação de volume dos materiais com as mudanças de temperatura (ex.: junta de dilatação vertical; juntas de dilatação horizontais).

junta de freguesia
Órgão executivo eleito pelos membros da assembleia de freguesia para a governar. = JUNTA

Local onde funciona esse órgão. = JUNTA

junta médica
Grupo de médicos reunidos para deliberar sobre o estado de saúde de um doente (ex.: o funcionário foi convocado para se apresentar a uma junta médica).

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Parelha; par de alguns animais; casal
Fonte: Dicionário Adventista

Justos

Dicionário Comum
masc. pl. de justo

jus·to
(latim justus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Conforme ao direito.

2. Conforme à razão.

3. Imparcial, recto.INJUSTO, PARCIAL

4. Razoável, sensato.

5. Exacto.

6. Ajustado.

7. Adequado.

8. Que ajusta ou assenta bem.

9. Apertado.LARGO

nome masculino

10. Pessoa que procede com justiça.

11. Bem-aventurado.

12. Aquele que não é grande pecador.

13. O que é conforme com a justiça.


à justa
Exactamente; nem de mais nem de menos.

ao justo
Ao certo.

bater o justo
Dizer a verdade.

pagar o justo pelo pecador
Recair um castigo ou uma consequência sobre quem não tem culpa ou sobre um grupo onde há inocentes e culpados.

Fonte: Priberam

Lei

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Lei Ver Torá.
Autor: César Vidal Manzanares

Levar

Dicionário Comum
verbo bitransitivo Passar de um lugar a outro; transportar: levar a encomenda para São Paulo.
Afastar de um lugar; retirar: levar a família do campo para a cidade.
Ter certa duração; consumir (tempo): o trabalho levou duas horas.
verbo transitivo direto e pronominal Induzir alguém a; persuadir: a miséria levou-os ao crime; levou-se para a religião.
verbo transitivo direto Manter relações; tratar com; lidar: sabe levar os alunos.
Possuir ou receber algo; ganhar, receber: ele leva uma fama ruim.
Receber (prêmio ou castigo): levar uma surra.
Receber como pagamento: levou a cesta básica.
Causar morte a; matar: a doença o levou.
Usar como vestimenta; vestir: levar um belo vestido.
Ter capacidade para; comportar, suportar: o caminhão leva 20 toneladas.
Passar (a vida); viver: levar uma vida difícil.
Ser portador de: levar uma mensagem.
Ir de um lugar para outro; conduzir: o caminho leva ao campo.
Levar adiante; continuar: levou o projeto por tempo indeterminado.
Carregar consigo; trazer: levava somente dinheiro.
Exibir alguma coisa; passar: levar um bom filme.
Ser usado como meio de transporte: levar passageiros.
verbo pronominal Deixar-se dominar ou guiar: levar-se pelos sentimentos.
expressão Levar a cabo. Colocar fim em; acabar, concluir, terminar.
Levar a efeito. Fazer alguma coisa; realizar.
Levar a melhor. Sair vitorioso; vencer.
Levar em conta, fazer caso de. Ter em consideração; considerar.
Levar na cabeça. Ser ou sair prejudicado.
Levar pelos ares. Causar a explosão de; explodir.
Levar um coice. Ser vítima de ingratidão, de uma grosseria.
Levar vantagem. Ganhar algo prejudicando alguém; avantajar-se.
Etimologia (origem da palavra levar). Do latim levare.
Fonte: Priberam

Longe

Dicionário Comum
advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.
Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
De longe em longe, a longos intervalos.
locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
Fonte: Priberam

Lugar

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Fonte: Priberam

Lícito

Dicionário Comum
adjetivo [Jurídico] Que se encontra em conformidade com a lei; de acordo com os princípios do direito.
Em que há justiça; que se permite; permitido.
Que se pode admitir ou justificar; justificável.
substantivo masculino Aquilo que é justo; o que é admitido; legítimo.
Etimologia (origem da palavra lícito). Do latim licitus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Lícito O que é permitido pela lei (1Co 6:12); legal (Mt 12:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Mancos

Dicionário Comum
masc. pl. de manco

man·co
(latim mancus, -a, -um, maneta, privado de mão ou de braço)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem tem um membro, geralmente um dos membros inferiores, a menos ou o tem estropiado ou defeituoso. = ALEIJADO

2. Que ou quem tem um andar irregular. = CAMBADO, COXO

adjectivo
adjetivo

3. [Por extensão] Diz-se do móvel a que falta uma perna.

4. Figurado Imperfeito, defeituoso (por falta de parte necessária).

nome masculino

5. [Marinha] Peça curva entalhada nos gios.

Confrontar: manso.
Fonte: Priberam

Manda

Dicionário Comum
substantivo feminino Chamada, sinal de referência com que se remete o leitor para outro ponto.
Antigo Legado, disposição testamentária.
Fonte: Priberam

Maneira

Dicionário Comum
substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
Fonte: Priberam

Maís

Dicionário Comum
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Fonte: Priberam

Mesa

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mesa 1. Móvel, geralmente com pés, utilizado para comer (Mt 15:27; Mc 7:28) ou para trabalhar (Mt 21:12; Mc 11:15; Jo 2:15).

2. Banco (Lc 19:23; comp.com Mt 25:27). Mesa de três pés “cabriolé” para as refeições.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mesa [Salvação]

Rei MOABITA que reinou no tempo de Acabe, de Acazias e de Jorão, reis de Israel. Mesa ofereceu o seu filho mais velho em sacrifício ao deus QUEMOS (2Rs 3).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Móvel, em geral de madeira, formado por uma tábua horizontalmente assentada em um ou mais pés.
Figurado Alimentação habitual, diária; passadio: mesa frugal.
Conjunto de presidentes e secretários de uma assembléia: a mesa do Senado.
Geologia Camada plana, horizontal e rodeada de escarpas.
[Brasil] Pop. Seção de feitiçaria.
Mesa de cabeceira, pequena mesa que se coloca ao lado do leito.
Mesa de operação, mesa articulada, na qual se opera o doente.
Pôr a mesa, colocar na mesa os alimentos e objetos necessários à refeição.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. Rei de Moabe nos reinados de Acabe e de seus filhos Acazias e Jorão, reis de israel. Mesa era vassalo de Acabe, pagando-lhe um tributo de ‘cem mil cordeiros, e a 1ã de cem mil carneiros’ (2 Rs 3.4). Quando Acabe foi morto em Ramote-Gileade, Mesa sacudiu o jugo. Mas Jorão, rei de israel, uniu-se a Josafá, rei de Judá, e ao rei de Edom, numa expedição contra os moabitas, que foram completamente derrotados. Em tais extremos ofereceu Mesa o seu filho primogênito, que havia de suceder no reino, em holocausto a Camos, o desapiedado deus do fogo, adorado em Moabe, resultando deste fato o retirarem-se para as suas terras horrorizados os três exércitos. Em 1868 foi descoberto nas ruínas de Divom um grande fragmento que pertencia a um monumento de pedra, levantado por Mesa (c. 850 a.C.). Na sua inscrição estavam registradas as vitórias de Mesa sobre israel. Essa pedra, restaurada com a adição de outros fragmentos, existe hoje no Museu Britânico. É conhecida pelo nome de Pedra Moabita. 2. Um benjamita (1 Cr 8.9).
Fonte: Dicionário Adventista

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Mil

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mil
1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
Número composto de mil unidades.
Cifra que representa um milhar.
Fonte: Priberam

Monturo

Dicionário Comum
substantivo masculino Grande quantidade de lixo.
Aglomeração de lixo, coisas insignificantes e/ou velhas; monte de objetos desnecessários.
Local onde o lixo é depositado: monturo de difícil acesso.
Por Extensão Monte de coisas asquerosas, repulsivas: monturo de imoralidades.
Etimologia (origem da palavra monturo). Monte + el + uro.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Lixão
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Monturo Monte de lixo (Sl 113:7); lixão (Ne 2:13).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Mulher

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Autor: César Vidal Manzanares

Multidão

Dicionário Comum
substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
Fonte: Priberam

Mãe

Dicionário Etimológico
de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

[...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

[...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

[...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
Fonte: Priberam

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Ouvir

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
[Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
Fonte: Priberam

Pai

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Fonte: Priberam

Palavra

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
Autor: César Vidal Manzanares

Parábola

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Parábola Este termo encerra diversos significados: pode ser uma comparação desenvolvida (daí “parábola” ou colocar em paralelo) e também designar formas literárias como a alegoria ou o enigma.

Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt 15:15; Lc 4:23; 5,36); é também uma narração comparativa em que todos os elementos são comuns e reais na vida cotidiana, mas que adquirem no texto um conteúdo simbólico. O evangelho de João emprega mais o termo paroimia ou comparação (Jo 16:25.29), que costuma ter forma alegórica (Jo 10:6; 15,1ss.).

C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas

[...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama

P
Referencia:

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Parábola Geralmente história curta e, às vezes, comparação, baseada em fatos reais com o fim de ensinar lições de sabedoria, de moral ou de religião. No AT encontram-se algumas parábolas: (2Sm 12:1-4); 14:6-7; (Is 5:1-7); (Ez 19:1-9); cap. 23; 24:1-14. São 44 as parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos, alistadas a seguir em ordem alfabética: o administrador desonesto (Lc 16:1-9); o amigo importuno (Lc 11:5-8); as bodas (Mt 22:1-14); o bom samaritano (Lc 10:29-37); a casa vazia (Mt 12:43-45); coisas novas e velhas (Mt 13:51-52); o construtor de uma torre (Lc 14:28-30); o credor incompassivo (Mt 18:23-35); o dever dos servos (Lc 17:7-10); as dez virgens (Mt 25:1-13); os dois alicerces (Mt 7:24-27); os dois devedores (Lc 7:40-43); os dois filhos (Mt 21:28-32); a dracma perdida (Lc 15:8-10); o fariseu e o publicano (Lc 18:9-14); o fermento (Mt 13:33); a figueira (Mt 24:32-33); a figueira estéril (Lc 13:6-9); o filho pródigo (Lc 15:11-32); a grande ceia (Lc 14:15-24); jejum e casamento (Lc 5:33-35); o joio (Mt 13:24-30,36-43); o juiz iníquo (Lc 18:1-8); os lavradores maus (Mt 21:33-46); os meninos na praça (Mt 11:16-19); a ovelha perdida (Lc 15:3-7); o pai vigilante (Mt 24:42-44); a pedra rejeitada (Mt 21:42-44); a pérola (Mt 13:45-46); os prim
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
É uma narrativa, imaginada ouverdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotào (Jz 9:8-15) é mais uma fábula do que uma parábola, mas a de Natã (2 Sm 12.1 a 4), e a de Joabe (14.5 a
7) são verdadeiros exemplos. Em is 5:1-6 temos a semi- parábola da vinha, e, em 28.24 a 28, a de várias operações da agricultura. o emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas homílias. Tais eram os Hagadote dos livros rabínicos. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4:34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21:45Lc 20:19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual. Neander classificou as parábolas do Evangelho, tendo em consideração as verdades nelas ensinadas e a sua conexão com o reino de Jesus Cristo.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual: parábola do filho pródigo.
Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.
Fonte: Priberam

Paz

Dicionário Comum
substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
Autor: César Vidal Manzanares

Paô

Dicionário Comum
substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
Fonte: Priberam

Pede

Dicionário Comum
substantivo deverbal Solicita; ação de solicitar, de fazer um pedido ou solicitação: ele sempre me pede dinheiro!
Implora; ação de implorar, de rogar insistentemente: ele pede a Deus melhores condições de vida; pede, pede, mas nunca alcança!
Gramática A grafia "pedi" tem o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pede). Forma regressiva de pedir.
Fonte: Priberam

Pelejar

Dicionário Comum
verbo intransitivo Batalhar; combater; lutar.
Figurado Lutar por uma ideia, por um princípio, por uma doutrina, verbalmente ou por escrito.
Entrar em desacordo com alguém; oferecer-lhe oposição.
[Brasil] Insistir, teimar.
[Popular] Trabalhar afanosamente.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
batalhar; combater
Fonte: Dicionário Adventista

Pobres

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pobres Embora de diferentes necessidades, era considerável o número de pobres na Palestina do tempo de Jesus.

Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt 20:2.9; Tb 5:15), incluindo-se as refeições (B. M, 7,1).

Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec 38:24; 39,11; P. A. 4,5; 1,13; Yoma 35b bar; Mt 10:8-10; Mc 6:8; Lc 8:1-3; 9,3; 1Co 9:14); os rabinos como Shamai (Shab 31a), Hilel (Yoma 35b bar), Yojanan ben Zakkay (Sanh 41a; Sifré Dt 34:7; Gen R 100:11 sobre 50:14), R. Eleazar bem Sadoc (Tos. Besa 3:8), Abbá Shaul ben Batnit (Tos. Besa 3:8; Besa 29a bar) e Paulo (At 18:3).

É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc 16:14) e ladroagem (Mc 12:40; Lc 20:47). Na base da pobreza, estavam os mendigos, que não eram poucos. Os doentes — como os enfermos de lepra — que mendigavam nas cidades ou nas suas imediações eram consideravelmente numerosos (Pes 85b; San 98a).

Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt 21:14; Jo 9:1.8; 8,58-59; 5,2-3). Sem dúvida, muitas vezes tratava-se de espertalhões fingindo invalidez para obterem esmola (Pea 8:9; Ket 67b-
- 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).

Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc 2:24; Lv 12:8), sabe-se que Jesus procedia de uma família pobre, não tinha recursos (Mt 8:20; Lc 9:58), não levava dinheiro consigo (Mt 17:24-27; Mc 12:13-17; Mt 22:15-22; Lc 20:24) e vivia de ajuda (Lc 8:1-3). É importante observar que nem Jesus nem seus seguidores valorizaram a pobreza material, mas sim uma cosmovisão que indicava sua pertença à categoria escatológica dos “anawin”, os pobres espirituais ou pobres humildes que esperavam a libertação proveniente de Deus e unicamente de Deus. Certamente Jesus e seus discípulos desfrutaram de um grande poder de atração sobre os indigentes; não bastava, porém, ser pobre para associar-se a eles e tampouco parece que essa indigência fosse uma recomendação especial. Integrar-se ao número dos seguidores de Jesus dependia da conversão, de uma decisão vital, seguida de uma mudança profunda de vida, não relacionada ao “status” social.

O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo 13:29); disso não se deduz, porém, uma idéia de pobreza, pois esses fundos eram empregados não só para cobrir os gastos como também destinados a dar esmolas aos pobres. A “pobreza” preconizada por Jesus não se identificava, portanto, com a miséria e sim com uma simplicidade de vida e uma humildade de espírito que não questionava as posses de cada um, mas alimentava a solidariedade e a ajuda aos demais, colocando toda sua fé na intervenção de Deus. Os discípulos não eram pobres no sentido material, mas no de “humildade”: tratava-se mais da pobreza espiritual do que da econômica e social. Essa idéia contava com profundas raízes na teologia judaica. Nesse sentido, encontramos referências em Is 61:1: os de coração abatido, que buscam a Deus (Sl 22:27; 69,33 etc.), cujo direito é violado (Am 2:7), mas a quem Deus escuta (Sl 10:17), ensina o caminho (Sl 25:9), salva (Sl 76:10) etc. Tudo isso faz que os “anawim” louvem a Deus (Sl 22:27), alegrem-se nele (Is 29:19; Sl 34:3; 69,33) e recebam seus dons (Sl 22:27; 37,11) etc.

Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf 2:3ss.). (Ver nesse sentido: R. Martin-Achard, “Yahwé et les ânawim:” ThZ 21, 1965, pp. 349-357.) A Bíblia dos LXX assume tanto essa interpretação que pobre é traduzido não somente como “ptojós” e “pénes”, mas também por “tapeinós” (humilde) e “prays” (manso) e seus derivados. Realmente, a palavra “anaw” no Antigo Testamento tem um significado ambivalente. Enquanto em alguns casos só se refere ao necessitado (Is 29:19; 61,1; Am 2:7 etc.), em outros equivale a “humilde” (Nu 12:3; Sl 25:9; 34,3; 37,11; 69,32 etc.). O mesmo pode dizer-se de “ebion” (Jr 20:13) e de “dal” (Sf 3:12), cujo significado pode ser tanto necessitado como humilde.

Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt 11:5; Lc 4:18).

E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de pobre

po·bre
(latim pauper, -eris)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDELUXUOSO, RICO

2. Que é mal dotado, pouco favorecido.

3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras).RICO

4. Que produz pouco (ex.: solos pobres).RICO

5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre).RICO

adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO

7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro.RICO

8. Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre aguenta a situação). = COITADO, INFELIZ

nome de dois géneros

9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE


pobre de espírito
Simplório, ingénuo, tolo.

Superlativo: paupérrimo ou pobríssimo.
Fonte: Priberam

Pode

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
Fonte: Priberam

Porquanto

Dicionário Comum
conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Fonte: Priberam

Posto

Dicionário Comum
substantivo masculino Lugar que uma pessoa ou coisa ocupa.
Qualquer lugar ocupado por um corpo de tropas militares.
Cargo que alguém ocupa ou exerce; função: posto de frentista.
Mil. Graduação militar: posto de soldado.
Lugar destinado a atendimento público: posto de saúde; posto telefônico.
Que se decidiu, acordou, combinou; combinado, decidido: assunto posto.
conjunção Posto que. Com o sentido de apesar de, ainda que, embora, ainda: o preço da gasolina não aumentou, posto que o país está em crise.
expressão Posto de comando. Local onde se estabelece um chefe para exercer seu comando.
Posto meteorológico. Estabelecimento onde há um conjunto de instrumentos destinados às observações meteorológicas em determinado lugar, em geral afastado da estação central.
Etimologia (origem da palavra posto). Do latim positus, a, um “que se colocou, colocado” e positus, us “posição”.
Fonte: Priberam

Poço

Dicionário da Bíblia de Almeida
Poço Buraco cavado na terra até brotar água (Jo 4:11).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Abertura cavada no solo para exploração de água.
Perfuração feita no solo para extrair minério, carvão, petróleo.
Qualquer abertura feita na terra para tirar algo de seu subsolo.
Passagem que dá acesso ao subterrâneo de uma mina.
Região mais profunda de um lago ou rio; peço.
Lugar que atinge o máximo de profundidade; abismo.
Pl.metafônico. Pronuncia-se: /póços/.
Não confundir com: posso.
Etimologia (origem da palavra poço). Do latim puteus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Em muitos lugares da Terra Santa se encontram fontes de água ‘viva’, ou nascentes. Uma fonte deste gênero se chamava ayin, ‘olho’, palavra que aparece em nomes de localidades, como ‘En-Gedi’, ‘En-Rogel’. Uma palavra distinta desta é Beer, que significa um poço escavado em situações favoráveis, para recolher as águas vindas de qualquer parte. Esta palavra entra, também, na composição de nomes de lugar – Berseba, Beera, Beerote. Além dos poços particulares, havia muitos públicos, que homens eminentes mandavam abrir para utilidade geral, ou por simples ato de benevolência. São exemplos o poço de Abraão e o poço de Jacó. o valor de tais poços, num clima quente e geralmente seco, era grande e por isso havia, por vezes, conflitos para entrarem na posse deles. No tempo dos patriarcas houve lutas entre Abraão e Abimeleque, e entre isaque e os filisteus por causa de poços (Gn 21:25 – 26.18). Reuel recebeu Moisés em sua casa pelos serviços que ele lhe prestou, defendendo as suas filhas contra os pastores que as impediam de tirar água para o rebanho de seu pai (Êx 2:15-17). Parece que a mulher de Samaria havia julgado que o poço junto do qual estava Jesus tinha sido uma prova de poder e generosidade de Jacó (Jo 4:12) – e a filha de Calebe considerava incompleto o presente de terras, que seu pai lhe havia dado, sem os necessários poços (Jz 1:14-15). Para não se desperdiçar a água, e para que o poço não se enchesse de areia, era ele coberto, e algumas vezes fechado (Gn 29:2). outros poços se podiam abrir em certas ocasiões, e na presença dos proprietários ou dos seus servos. Raquel tinha, provavelmente, poder sobre o poço a que se faz referência em Gn 29:3, porque não se abriu até que ela chegasse. A água era geralmente tirada dos poços com cântaros, mas atualmente emprega-se para esse fim uma roldana.
Fonte: Dicionário Adventista

Preciso

Dicionário Comum
preciso adj. 1. Necessário. 2. Certo, exato, fixo. 3. Certeiro (tiro). 4. Claro, distinto. 5. Resumido, lacônico.
Fonte: Priberam

Preparado

Dicionário Comum
adjetivo Que tem preparo, que tem certo conhecimento.
Que está pronto para (alguma coisa).
Estar de espírito preparado, estar prevenido, estar pronto para (alguma emergência).
substantivo masculino Produto químico ou farmacêutico.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
preparado adj. Aprontado com antecedência. S. .M Produto químico ou farmacêutico.
Fonte: Priberam

Presta

Dicionário Comum
fem. sing. de presto
3ª pess. sing. pres. ind. de prestar
2ª pess. sing. imp. de prestar

pres·to |é| |é|
adjectivo
adjetivo

1. Veloz, célere.

advérbio

2. Prestes.

3. [Música] Muito ligeiro, mais apressado que o alegro.

nome masculino

4. Trecho musical num andamento muito ligeiro.


de presto
De pronto.


pres·tar -
(latim praesto, -are, pôr à disposição, dar, oferecer; cumprir, fazer; afiançar; preservar)
verbo intransitivo

1. Estar ao alcance de alguém para ser útil; ter préstimo; aproveitar.

verbo transitivo

2. Dar; acomodar; emprestar; dispensar.

3. Dedicar; render.

verbo pronominal

4. Ajeitar-se; adaptar-se.

Fonte: Priberam

Primeiro

Dicionário de Sinônimos
primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
Fonte: Priberam

Primeiros

Dicionário Comum
masc. pl. de primeiro

pri·mei·ro
adjectivo
adjetivo

1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

2. O mais antigo.

3. Anterior, primitivo.

4. O melhor e mais notável.

5. O mais rico e opulento.

6. Essencial, fundamental, principal.

7. Inicial, rudimentar.

nome masculino

8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

advérbio

10. Antes de tudo.

11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


de primeiro
Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

primeiro que
Antes que.

Fonte: Priberam

Principais

Dicionário Comum
masc. e fem. pl. de principal

prin·ci·pal
(latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

2. Fundamental, essencial.

3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

nome masculino

4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

5. O que há de mais considerável, de mais importante.

6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


oração principal
Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.

Fonte: Priberam

Própria

Dicionário Comum
adjetivo Relacionado ou pertencente a alguém: saiu em sua própria moto.
A mesma pessoa; em pessoa: pode falar comigo, sou a própria.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Que pode ser utilizado para determinado propósito.
Em que há autenticidade; que é autêntico; verdadeira.
Etimologia (origem da palavra própria). Forma feminina de próprio.
Fonte: Priberam

Pão

Dicionário Bíblico
Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

[...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pão
1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).

Autor: César Vidal Manzanares

Quando

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Recompensado

Dicionário Comum
masc. sing. part. pass. de recompensar

re·com·pen·sar -
(latim tardio recompenso, -are)
verbo transitivo

1. Dar recompensa a (ex.: o clube recompensou o jogador com a renovação do contrato). = PREMIAR, REMUNERARACOIMAR, CASTIGAR, PUNIR

2. Reconhecer, retribuir (ex.: a empresa recompensará o esforço dos colaboradores).DESCONSIDERAR, DESPREZAR, IGNORAR

3. Compensar (ex.: a vitória recompensou o trabalho árduo).

4. [Pouco usado] Atribuir castigo ou punição a. = CASTIGAR, PUNIR

Fonte: Priberam

Recompensar

Dicionário Comum
recompensar
v. 1. tr. dir. Dar recompensa a; premiar. 2. tr. dir. Valer a pena de; compensar. 3. pron. Indenizar-se, pagar-se.
Fonte: Priberam

Rei

Dicionário Bíblico
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Fonte: Priberam

Reino

Dicionário Comum
substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

Autor: César Vidal Manzanares

Renúncia

Dicionário da FEB
Aprendamos a ceder, recolhendo com Jesus a lição da renúncia como ciência divina da paz.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 22

A renúncia representa a sublimação do amor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

Renunciar ao que se possui não é deitá-lo fora, não é desfazer-se de tudo. É não se apegar aos haveres, é não os querer senão visando ao bom emprego que se lhes possa dar.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Uma vida de renúncia é o desapego aos bens terrenos, é lançar o olhar em volta para ver as misérias do próximo e lembrar-se de socorrê-lo, antes de suprir as suas próprias. [...]
Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 7

Toda renúncia é elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a mestra da paciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 39

É a afeição santificada, e a alma está enriquecida pela luz do entendimento. Sabe ceder em qualquer circunstância, vivendo o silêncio para dignificar e elevar bem alto o amor e a verdade em Deus. Nunca espera recompensa. Entre os espinhos da incompreensão, crueldade e abandono, vive a alegria interior de cumprir com os seus sagrados deveres, em obediência à vontade de Deus. O coração que renuncia cede de si mesmo, para que a liberdade dos entes queridos não sofra prejuízo de qualquer procedência. Possui a doce caridade de compreender a criatura amada, não somente a entende em suas lutas, dificuldades e imperfeições, mas procura ampará-la pelo desprendimento de seus próprios desejos, percebendo que a alegria, a paz e a felicidade do cônjuge são o seu próprio bem. Não dispensa o uso da energia e da firmeza para se manter nos princípios elevados, dentro dos padrões morais do Evangelho de Jesus. O ponto máximo da renúncia é o começo do sacrifício.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de renunciar, de rejeitar algo: renúncia do presidente.
[Jurídico] Abdicação do direito que, demonstrado pelo titular, não transmite esse direito a um terceiro; abandono de direito.
[Jurídico] Ação em que a vítima opta por não apresentar queixa.
Etimologia (origem da palavra renúncia). Forma. forma regressiva de renunciar.
Fonte: Priberam

Replicar

Dicionário da Bíblia de Almeida
Replicar Responder aos ARGUMENTOS ou às palavras de alguém (29:22; At 16:37).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Responder aos argumentos de outrem; retrucar
Fonte: Dicionário Adventista

Ressurreição

Dicionário Comum
substantivo feminino Volta à vida; ação de retornar da morte.
Religião Páscoa; festa anual cristão que celebra o retorno à vida de Jesus Cristo.
Figurado Reaparecimento do que ou de quem, supostamente, estava esquecido: ressurreição do escritor, de uma obra.
[Popular] Cura repentina e não esperada.
Figurado Energia, vigor, disposição ou vida nova.
Pintura. O que representa a ressurreição de Jesus Cristo.
Ação ou efeito de ressuscitar.
Etimologia (origem da palavra ressurreição). Do latim resurrectio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
A ressurreição dos mortos, como é compreendida nas Sagradas Escrituras, deve-se distinguir da ressuscitação, ou restabelecimento da ordinária vida humana. A ressuscitação é a restauração da vida que se deixou. Ressurreição é a entrada num novo estado de existência. Há três narrativas de ressuscitação no A.T., e cinco no N.T.: a restauração do filho da viúva de Sarepta por meio de Elias (1 Rs 17.17 a
23) – a restauração do filho da Sunamita pela obra de Eliseu (2 Rs 4.18 a
36) – o recobramento da vida, que teve o homem lançado no sepulcro de Eliseu (2 Rs 13 20:21) – Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Mc 5:35-42Lc 8:49-56) – e o filho da viúva de Naim (Lc 7:11-15) – e a Lázaro (Jo 11:1-44) – e narram-se dois casos nos Atos – o de Tabita (9.36,42) – e o de Êutico (20.9 a 12). São poucos, no A.T., os indícios de uma crença na ressurreição (14:13-15Sl 49:15 – 73.24 – is 26:14-19Dn 12:2) – diz-se que não era para os inimigos de Deus (Sl 49:14 – cp.com is 26:14) – mas essa esperança era aplicada simbolicamente à nação (Ez 37:1-14os 6:2). A crença foi aumentando na igreja Judaica, e cada vez se torna mais distinta à medida que nos aproximamos do tempo de Jesus Cristo. No tempo do nosso Salvador era uma doutrina consideravelmente admitida a ressurreição geral, embora os saduceus, aceitando o ponto de vista do Eclesiástico, a negassem. Deste modo Marta, quando Jesus lhe assegurou que seu irmão havia de ressurgir, respondeu: ‘Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia’ (Jo 11:23-24 – cp.com At 24:15). Quando Jesus tratou da ressurreição dos mortos, Ele não declarou na verdade que essa doutrina estava reconhecida pela Lei, ou pelos profetas, mas fez ver que se subentendia nas palavras que Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente, acrescentando: ‘ora, ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos’ (Mc 12:27). Em verdade, Jesus claramente ensinou uma ressurreição geral dos justos e dos injustos (Mt 22:23 a33 – Mc12.18 a 27 -Lc20.27 a38 – Jo 5:28). Jesus Cristo associou de um modo definitivo a volta à vida com a Sua própria obra de expiação pelo Seu povo (Jo 6:39-44,54 – 11.25,26 – 14.19). Era esta, também, a doutrina apostólica (At 4:2Rm 6:5-8 – 1 Co 15.20 a 22 – 1 Pe 1.3,4). Mas em Rm 8:11 achamos:’ [Deus }… vivificará os vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que em vós habita.’ A ressurreição é, de um modo geral, no N.T. atribuída a Deus, ao Pai, ou ao Filho (Jo 5:21 – 6.39 – 11.25 – 2 Co 4.14), mas não ao Espirito Santo somente. (Em 1 Pe 3.18 deve entender-se que Cristo morreu no corpo, mas foi trazido a uma nova vida pelo Seu espírito.) Com respeito à ressurreição do corpo, o argumento de S. Paulo em 1 Co 15.35 a 53 mostra
(a): que é real –
(b): que esse corpo é, em qualidade e poder, muito mais sublimado do que o terrestre –
(c): e que de algum modo é o resultado deste. (*veja Ressurreição de Jesus Cristo, imortalidade da alma.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[…] a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4, it• 4

[...] Racionalmente, pois não se pode admitir a ressurreição da carne, senão como uma figura simbólica do fenômeno da reencarnação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1010

Segundo os textos, a ressurreição tomada no sentido espiritual é o renascimento na vida de além-túmulo, a espiritualização da forma humana para os que dela são dignos, e não a operação química que reconstituísse elementos materiais; é a purificação da alma e do seu perispírito [...].
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] dogma dos judeus antigos e de algumas correntes cristãs pela qual, no final dos tempos, os despojos de todos os corpos humanos, já dispersos e reduzidos a pó, seriam novamente reunidos para a reconstituição daqueles corpos, e novamente unidos substancialmente às respectivas almas para o julgamento final de Deus. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 5

[...] “A ressurreição para a vida” é o renascimento, a reencarnação, mediante os quais o Espírito reinicia a marcha ascensional pela via do progresso. “A ressurreição para a condenação” é o renascimento, a reencarnação, pelos quais o Espírito repete suas provas “nos mundos de expiação”, recomeça a obra mal feita.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Estas palavras – ressuscitar e ressurreição – [Jesus] sempre as empregou figuradamente, num sentido oculto aos homens e em acepções diversas, conforme aos lugares, aos casos, às circunstâncias; conforme se tratava de uma morte aparente, ou de dar um ensino. Nunca, porém, as empregou [...] no sentido que os homens as atribuíam, de acordo com o estado de suas inteligências, com as suas impressões, tradições e preconceitos, no da volta do Espírito a um cadáver, a uma podridão, depois de ocorrida a morte real.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A ressurreição é a volta definitiva do Espírito à sua pátria eterna. Verifica-se, quando ele chega a tal grau de elevação, que não mais se vê obrigado a habitar mundos onde a reencarnação se opera segundo as leis de reprodução, como ainda se dá na Terra. Aquele, que haja transposto essa fase de encarnações materiais, não mais pode morrer.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ressurreição
1) Volta de um morto à vida (At 1:22).


2) Volta à vida, no final dos tempos, de todos os mortos (At 24:15).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ressurreição Crença que no futuro os seres humanos receberão uma nova vida física, com um novo corpo que se levantará dentre os mortos. O Antigo Testamento contém essa crença (Is 26:19; Ez 37:1-14; Dn 12:2-3), ligando-a também à idéia de um prêmio e um castigo, eternos e conscientes, para os salvos e os condenados. Durante o período do Segundo Templo, a doutrina foi-se delineando mais detalhadamente, constituindo um dos pontos controvertidos entre os saduceus — que a negavam — e o restante do judaísmo (fariseus, essênios, judeu-cristãos etc.).

Jesus reafirmou a crença na ressurreição (Mt 22:23-33 e par.), que significará para os seres humanos a condenação ou a bem-aventurança eternas (Jo 5:29) e na vida realizou alguns milagres relacionados com a ressurreição (Mc 5:21-24; 35-43 e par.; Lc 7:11-17; Jo 11:1-44), embora seja evidente que medeie enorme distância entre estas ressurreições — que não evitaram, mais tarde, a morte de seus beneficiários — e a que terá lugar na consumação dos séculos. Conforme os evangelhos, o próprio Jesus ressuscitou corporalmente: não apenas um espírito, mas com carne e osso (Lc 24:39) e em cujo corpo se podiam reconhecer os vestígios da crucifixão (Jo 20:24-29). O único caso em que não se reconheceu a ressurreição, o evangelista atribui-o ao espiritual cerrar de olhos de suas testemunhas (Lc 24:16.30-32). As aparições de Jesus ressuscitado — das quais 1Co 15:1ss. oferece-nos um breve resumo — abrangeram centenas de pessoas, das quais, duas décadas mais tarde, muitas ainda estavam vivas, provocando não apenas a transformação de seus discípulos — aterrorizados ainda umas horas antes (Jo 20:19) — mas também a conversão de seus irmãos que não acreditavam nele (Jo 7:5; At 1:14) e de adversários resolutos como Paulo.

Segundo os evangelhos, Jesus predisse sua ressurreição. Esse final, longe de constituir um “vaticinium ex eventu”, ajusta-se com a descrição do Servo de YHVH — com o qual Jesus identificava-se — aquele que, depois de entregar sua vida como expiação pelo pecado, ressuscitaria (conforme o texto no rolo de Isaías de Qumrán ou na Bíblia dos LXX).

R. E. Brown, The Virginal Conception and Bodily Resurrection of Jesus, Nova York 1973; J. Grau, Escatología...; P. Lapide, The Resurrection of Jesus: A Jewish Perspective, Minneapolis 1983; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Wenham, Easter Enigma, Grand Rapids 1984; E. Charpentier, Cristo ha resucitado, Estella 91994; m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Reí

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.

Autor: Paul Gardner

Ricos

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ricos O conjunto das classes altas era relativamente amplo na época de Jesus. Em primeiro lugar, encontrava-se a corte real — seguida de cortes menores —, vivendo tão suntuosamente que, em muitas ocasiões, não pôde ser mantida por causa da participação de muitos membros da dinastia de Herodes. Em seguida, a classe dos ricos, cujo ingresso estava relacionado com as possessões agrícolas. Os membros dessa classe rivalizavam-se tanto na escolha do cozinheiro (Lam. R. sobre 4:
2) como na beleza e no número de suas esposas. Suas exigências de bens eram verdadeiramente escandalosas (Ket
- 66b) como os gastos luxuosos dão a conhecer (Yoma 39b; Yoma 25; Shab 6:5; Ket 66b; Lam. R. 1,51 sobre 1:16). A esse mesmo setor da população pertenciam os grandes negociantes, os grandes cobradores de impostos, os agiotas e a corrupta nobreza sacerdotal (Comp.com Mt 21:13).

O valor teológico que o judaísmo contemporâneo de Jesus tinha da riqueza era muito equilibrado — salvo exceções como a dos essênios e dos sectários de Qumrán — e emanava diretamente do pensamento que o Antigo Testamento apresentava a respeito. Neste, entre as promessas feitas por Deus ao povo de Israel, caso obedecesse a seus mandamentos, estava a abundância de bens materiais (Dt 8). Nele também são correntes as referências a personagens próximos de Deus (Abraão, Jacó, Jó etc.) que desfrutaram de uma considerável abundância material atribuída ao Senhor (1Cr 29:12). Paralelamente a esses aspectos, encontramos severas advertências sobre colocar o coração nas riquezas (Sl 49:6; 52,7; 62,10; Pv 11:28) e sobre a opressão cuja finalidade é obter riqueza (Jr 17:11 etc.). Considera-se, pois, desejável não ter riqueza nem pobreza para que nenhuma delas afaste o homem de Deus (Pv 30:8).

Foi restrito o impacto da pregação de Jesus entre os ricos. Nicodemos (Jo 7:50; 3,1) manteve certo vínculo com Jesus e levou para a sua sepultura cem libras romanas de mirra e aloé (Jo 19:39). Não sabemos, porém, que mantivesse depois relacionamento com os discípulos. José de Arimatéia foi qualificado de “eysjemon”, um termo que os papiros usam para designar os fazendeiros ricos. Era-o, sem dúvida, já que possuía (Mt 27:57), ao norte de Jerusalém, um horto com um sepulcro familiar escavado na rocha (Jo 19:41; 20,15). Tampouco temos certeza de que este personagem continuou relacionado com os discípulos. Zaqueu foi um chefe de publicanos (Lc 19:2ss.) que, frente a Jesus, decidiu-se pela conversão; contudo, mais uma vez, carecemos de dados sobre posterior relacionamento dele com os discípulos. Quanto a Maria, a mãe de João Marcos, tinha uma casa em Jerusalém (At 12:12), o que não indica que fosse rica.

O ensinamento de Jesus acerca dos ricos não foi excessivamente radical nem caiu em um pauperismo que privilegiasse “per se” os pobres de bens materiais. Jesus enfatizou que é impossível servir a Deus e às riquezas (Mt 6:24), que estas podem ser enganosas e sufocar a mensagem do Reino (Mt 13:22ss.) e que é difícil entrar no Reino aqueles que as possuem (Lc 18:24 e par.). Mas também ressaltou que o Reino estava aberto para eles (Lc 19:2) e manteve amizade com alguns deles, conforme já citamos. Em primeira e última instância, o importante é buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6:25-34), na certeza de que tudo o mais virá por acréscimo. Assim, Jesus evitou tanto uma visão justificadora da riqueza quanto o pauperismo que — historicamente — tem caracterizado alguns movimentos cristãos.

R. Gnuse, Comunidad y propiedad en la tradición bíblica, Estella 1987; J. Driver, o. c.; m. Hengel, Property and Riches in the Early Church, Filadélfia 1976.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
masc. pl. de rico
Será que queria dizer riços?

ri·co
(gótico reiks, poderoso)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem tem muitos bens ou muito dinheiro.POBRE

adjectivo
adjetivo

2. Que tem riquezas.

3. Que tem grande quantidade (alimentos ricos em cálcio). = ABUNDANTEPOBRE

4. Que tem grande qualidade ou que é dispendioso. = CUSTOSO, OPULENTO, PRECIOSO

5. Que traz consigo riquezas ou vantagens.

6. Que produz muito. = FECUNDO, FÉRTIL, PRODUTIVOPOBRE

7. Que agrada. = AGRADÁVEL, BOM

8. Que é alvo de afecto (ex.: os meus ricos netos). = QUERIDO

9. Raro; valioso.


rico como Creso
Riquíssimo.

Confrontar: riso.

ri·ço
(origem duvidosa)
adjectivo
adjetivo

1. Que apresenta superfície áspera. = CRESPO, ENRIÇADO, RIÇADO

nome masculino

3. Feixe ou pasta de cabelo ou de lã sobre a qual as senhoras elevavam ou adaptavam o penteado.

4. Tecido de lã com o pêlo encrespado e curto.

Confrontar: rico.
Fonte: Priberam

Rogo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rogo SÚPLICA (2Co 8:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ruas

Dicionário Comum
fem. pl. de rua

ru·a
nome feminino

1. Via ladeada de casas (nas povoações).

2. [Por extensão] Os habitantes de uma rua; a plebe.

3. Álea e, em geral, todo o espaço por onde se pode caminhar num jardim ou horta.

interjeição

4. Expressão usada para afastar ou mandar embora. = FORA

Fonte: Priberam

Sai

Dicionário Comum
substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
Nome de vários pássaros.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
Nome de vários pássaros.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne 7:47; Ed 2:44).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
Nome de vários pássaros.
Fonte: Priberam

Sair

Dicionário Comum
verbo intransitivo Passar de dentro para fora: sair da casa; sair do interior da garrafa.
Mover-se, andar: não saia daqui.
Usar algum meio de transporte para ir a algum lugar: sair de carro.
Tornar-se visível; aparecer. o pôr do sol saiu lindamente.
Aparecer à vista; crescer: o vegetal saiu da terra.
Obter como consequência; resultar: o trabalho finalmente saiu.
Seguir na direção do oponente; atacar: o exército saiu.
Participar de um desfile carnavalesco: este ano não vou sair no Salgueiro.
verbo transitivo indireto e intransitivo Sair do lugar onde se encontra e ir para outro; partir: saiu para outro país; me despedi quando ela estava saindo.
Separar do que se estava preso, ligado: a TV saiu do suporte; os ratos saíram.
Afastar-se de algo ou de alguém; desviar-se: saiu do assunto; os convidados sairam-se sem que os noivos soubessem.
verbo transitivo indireto e pronominal Figurado Mudar de estado, começar novo período: saiu da adolescência; o cantor saiu-se da confusão e foi embora.
verbo transitivo indireto Figurado Assemelhar-se a outra pessoa; parecer: saiu ao pai!
Figurado Descender de; ter determinada procedência; proceder.
Figurado Deixar de pertencer a; retirar-se: saiu do time.
Passar de uma época, uma condição para outra: sair do inverno, da escravidão.
Deixar de fazer parte de uma corporação, abandonar uma profissão: saiu do magistério.
Ter proeminência em relação a; sobressair: a inteligência sai sobre a burrice.
verbo pronominal Obter bons resultados; desempenhar-se: sair-se bem na vida.
Livrar-se: sair de uma dificuldade.
[Popular] Passar a ser; transformar-se: as testemunhas sairam prejudicadas do julgamento.
Estar ou ficar numa determinada condição após um evento: ele saiu feliz da festa.
Vir a ser; tornar-se: saiu um hábil político.
verbo transitivo indireto , intransitivo e predicativo Ser contemplado por: o prêmio saiu para o ator; meu nome não saiu no sorteio; o prêmio saiu!
expressão Sair caro. Custar muito.
Sair dos eixos. Proceder de maneira não condizente com o caráter e os hábitos próprios.
Sair à luz. Nascer.
Sair da casca. Abandonar a introspecção, romper o silêncio.
Etimologia (origem da palavra sair). Do latim salire.
Fonte: Priberam

Sal

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sal Substância mineral que proporciona sabor aos alimentos (Mt 5:13) e ajuda a conservá-los. Jesus considera seus discípulos sal da terra. Não devem, pois, jamais perder o seu sabor, o que implicaria o final de sua missão de ser sal e luz para o mundo (Lc 14:34-35; Mt 5:13; Mc 9:50).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sal Substância branca usada como tempero (6:6), remédio (Ez 16:4) e conservante. Os cristãos são como o sal, que contribui para conservar e salvar o mundo (Mt 5:13). “Temperada com sal” em (Cl 4:6) quer dizer “de bom gosto” (NTLH).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
substantivo masculino Substância seca, dura, friável, de sabor acre, solúvel na água e que, ordinariamente, se emprega como tempero; cloreto de sódio.
[Química] Composto que resulta da ação dos ácidos sobre as bases; composto resultante da substituição de um metal pelo hidrogênio básico dos ácidos.
Figurado Graça, chiste: uma conversa com sal.
Malícia espirituosa.
Farmacologia. Sal amargo, sal inglês, sal de Epsom ou sal de Sedlitz, sulfato de magnésio.
Figurado Sal ático, modo sutil e delicado de pensar, de se exprimir.
Sal de azedas, bioxalato de potássio.
Sal amoníaco, cloreto de amônio.
Sal de cozinha ou sal marinho, o sal comum, o cloreto de sódio.
Sal infernal, antigo nome do nitrato de potássio; O mesmo que sal de nitro.
[Alquimia] Sal de Júpiter, cloreto de estanho.
Sal de Saturno, acetato de chumbo.
Sal de Glauber, sulfato de sódio.
Sal iodado, sal de cozinha ao qual se acrescenta iodeto de sódio, usado como profilático do bócio endêmico.
Religião Sal da terra, título dado por Jesus Cristo aos apóstolos, que significa, no entender dos teólogos, o princípio de conservação espiritual.
Sal de Vichy, bicarbonato de sódio.
substantivo masculino plural Substâncias voláteis que se dão a respirar a uma pessoa desfalecida, com o fim de fazê-la recuperar os sentidos. (P. ex., sais de amônio.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] representa, [no Evangelho], os ensinos que o homem traz consigo e que deve espalhar em torno de si. Sua moralidade, seu amor a Deus, sua submissão às Leis Divinas e, por conseguinte, a observância de todos os mandamentos que venham do Senhor e do seu Cristo são o sabor do homem [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

O sal, entre os hebreus, era o emblema da purificação de toda vítima oferecida em oblata ao Senhor.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Substância seca, dura, friável, de sabor acre, solúvel na água e que, ordinariamente, se emprega como tempero; cloreto de sódio.
[Química] Composto que resulta da ação dos ácidos sobre as bases; composto resultante da substituição de um metal pelo hidrogênio básico dos ácidos.
Figurado Graça, chiste: uma conversa com sal.
Malícia espirituosa.
Farmacologia. Sal amargo, sal inglês, sal de Epsom ou sal de Sedlitz, sulfato de magnésio.
Figurado Sal ático, modo sutil e delicado de pensar, de se exprimir.
Sal de azedas, bioxalato de potássio.
Sal amoníaco, cloreto de amônio.
Sal de cozinha ou sal marinho, o sal comum, o cloreto de sódio.
Sal infernal, antigo nome do nitrato de potássio; O mesmo que sal de nitro.
[Alquimia] Sal de Júpiter, cloreto de estanho.
Sal de Saturno, acetato de chumbo.
Sal de Glauber, sulfato de sódio.
Sal iodado, sal de cozinha ao qual se acrescenta iodeto de sódio, usado como profilático do bócio endêmico.
Religião Sal da terra, título dado por Jesus Cristo aos apóstolos, que significa, no entender dos teólogos, o princípio de conservação espiritual.
Sal de Vichy, bicarbonato de sódio.
substantivo masculino plural Substâncias voláteis que se dão a respirar a uma pessoa desfalecida, com o fim de fazê-la recuperar os sentidos. (P. ex., sais de amônio.).
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Substância seca, dura, friável, de sabor acre, solúvel na água e que, ordinariamente, se emprega como tempero; cloreto de sódio.
[Química] Composto que resulta da ação dos ácidos sobre as bases; composto resultante da substituição de um metal pelo hidrogênio básico dos ácidos.
Figurado Graça, chiste: uma conversa com sal.
Malícia espirituosa.
Farmacologia. Sal amargo, sal inglês, sal de Epsom ou sal de Sedlitz, sulfato de magnésio.
Figurado Sal ático, modo sutil e delicado de pensar, de se exprimir.
Sal de azedas, bioxalato de potássio.
Sal amoníaco, cloreto de amônio.
Sal de cozinha ou sal marinho, o sal comum, o cloreto de sódio.
Sal infernal, antigo nome do nitrato de potássio; O mesmo que sal de nitro.
[Alquimia] Sal de Júpiter, cloreto de estanho.
Sal de Saturno, acetato de chumbo.
Sal de Glauber, sulfato de sódio.
Sal iodado, sal de cozinha ao qual se acrescenta iodeto de sódio, usado como profilático do bócio endêmico.
Religião Sal da terra, título dado por Jesus Cristo aos apóstolos, que significa, no entender dos teólogos, o princípio de conservação espiritual.
Sal de Vichy, bicarbonato de sódio.
substantivo masculino plural Substâncias voláteis que se dão a respirar a uma pessoa desfalecida, com o fim de fazê-la recuperar os sentidos. (P. ex., sais de amônio.).
Fonte: Priberam

Seja

Dicionário Comum
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
Fonte: Priberam

Senhor

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Ser

Dicionário Comum
verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

Fonte: febnet.org.br

Sera

Dicionário Bíblico
abundância
Fonte: Dicionário Adventista

Servo

Dicionário Comum
substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Servo
1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Fonte: Priberam

Será

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

Autor: Paul Gardner

Serás

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Sábado

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Terra

Dicionário da FEB
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Bíblico
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Fonte: Priberam

Tinha

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tire

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. conj. de tirar
3ª pess. sing. imp. de tirar
3ª pess. de tirar
3ª pess. sing. pres. conj. de tirar

ti·rar -
verbo transitivo

1. Fazer sair de um ponto ou lugar.

2. Extrair.

3. Puxar.

4. Arrancar, sacar.

5. Soltar.

6. Tomar.

7. Obter.

8. Colher.

9. Exceptuar.

10. Inferir.

11. Liberar, livrar de.

12. Afastar.

13. Desviar.

14. Auferir.

15. Dissuadir.

16. Furtar.

17. Subtrair.

18. Eliminar.

19. Atirar.

20. Arremessar.

21. Fazer perder.

22. Tolher.

23. Extractar.

24. Privar de.

25. Derivar.

26. Despir.

27. Imprimir.

28. Estampar.

verbo intransitivo

29. Puxar.

30. Assemelhar-se (falando de cores).

31. Visar.

32. Dar tiros.

verbo pronominal

33. Sair, libertar-se.


sem tirar nem pôr
Exactamente, tal e qual, sem nenhuma diferença.

Fonte: Priberam

To

Dicionário Comum
substantivo masculino Medida japonesa, equivalente a 18,039 litros.
Relicário dos japoneses.toto Contração do pronome te com o pronome o.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Medida japonesa, equivalente a 18,039 litros.
Relicário dos japoneses.toto Contração do pronome te com o pronome o.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Medida japonesa, equivalente a 18,039 litros.
Relicário dos japoneses.toto Contração do pronome te com o pronome o.
Fonte: Priberam

Tomar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e transitivo indireto Pegar em; agarrar, segurar: tomou a bolsa e saiu; tomou do filho a bolsa.
verbo transitivo direto e bitransitivo Apoderar-se de; furtar; arrebatar; conquistar; usurpar: a cidade foi tomada ao amanhecer.
Pedir insistentemente; exigir: tomar satisfação.
Levar com agressões (físicas ou morais): tomar um tapa na cara.
verbo transitivo direto Fazer a ingestão de; ingerir: tomou vários remédios.
Incorporar por inalação; aspirar: tomar um ar.
Ter a posse de algo através da força, da violência; apossar: tomar um território indígena.
Apreender alguma coisa; confiscar: a fiscalização tomou seus produtos.
Mudar alguma coisa de um lugar e colocar em outro; retirar: tomou os brinquedos e levou para longe.
Adotar ou dar proteção e acolhimento: tomou uma criança para si.
Ter uma surpresa; ficar admirado com: tomar um susto.
Ir na direção de; apanhar: tomou o trem.
Pegar de maneira a não soltar; segurar: tomar um corpo em fuga.
Ocupar ou preencher no tempo e no espaço: a chuva tomou o país.
Contratar uma pessoa para um trabalho: tomou duas empregadas.
Receber: tomou uma injeção.
Dirigir-se; encaminhar-se: tomou a direção certa.
Assumir a responsabilidade por; encarregar-se: tomar um rumo na vida.
Chegar a certo lugar; alcançar: tomar o topo do morro.
Ser usado como empecilho; obstruir: o mato tomava a trilha.
Passar a possuir determinada característica; assumir: tomar uma feição de vergonha.
Compreender alguma coisa de um certo modo; interpretar: tomou as críticas como pessoais.
Calcular o valor de alguma coisa; mensurar: tomar as medidas do vestido.
Passar a ocupar determinado lugar; usurpar: tomar o lugar do colega.
Frequentar aulas; ser instruído formalmente: tomar aulas de piano.
Ir de um lugar a outro usando meios de transportes: tomar um ônibus.
Assumir as ações de outra pessoa: tomou-lhe as dores.
[Popular] Ficar bêbado; embriagar-se: tomar todas.
verbo pronominal Deixar-se envolver ou dominar-se: tomou-se de paixão.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Sentir algo ruim; ficar emocionalmente abalado: tomar alguém de raiva; tomar-se de ódio, de medo.
verbo transitivo indireto Seguir numa determinada direção; ir: tomar a estrada para a praia.
Etimologia (origem da palavra tomar). Por influência do espanhol tomar.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
tomar
v. 1. tr. dir. e tr. ind. Pegar e.M 2. tr. dir. Agarrar, segurar. 3. tr. dir. Apreender, conquistar. 4. tr. dir. Arrebatar, furtar, tirar. 5. tr. dir. Lançar mão de, servir-se de; utilizar. 6. tr. dir. Beber, comer. 7. tr. dir. Aspirar, sorver. 8. tr. dir. Exigir, obter, pedir. 9. tr. dir. e pron. Ser invadido por; sentir. 10. tr. dir. Fazer uso de: T. banhos de luz. 11. tr. dir. Encarregar-se de. 12. tr. dir. Embargar, encher, ocupar. 13. tr. dir. Seguir. 14. tr. dir. Consumir. 15. tr. dir. Adotar. 16. tr. dir. Apresentar em si, dar mostras de; assumir: Tomou um ar de constrangimento. 17. tr. dir. Interpretar.
Fonte: Priberam

Torre

Dicionário da Bíblia de Almeida
Torre
1) Construção estreita e alta, com uma guarita para o guarda. Era usada para vigiar plantações (Isa
5)

2) e criações (2Cr 26:10) ou para defender uma cidade (Ne 3:1)

2) Símbolo de segurança (Sl 61:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Construção muito alta, sobre base quadrada, circular, ou poligonal.
Estrutura alta de metal destinada a suportar as antenas em estações de rádio e televisão, cabos de transmissão de energia elétrica etc.
Complexo de estrutura metálica das sondas dos poços de petróleo.
Posto de observação e de comando nos navios de guerra.
Campanário.
Peça do jogo de xadrez.
Torre de controle, construção que domina a área de um aeroporto e da qual se transmitem as ordens de levantar vôo e de aterrissagem.
Química Torre fracionadora, aparelho de forma habitualmente cilíndrica, para separação dos diferentes corpos contidos numa mistura.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Além daquelas torres que faziam parte das fortificações das muralhas, havia, também, nas terras planas, torres onde podiam alojar-se os guardadores de gado, vigiando dali os seus rebanhos e manadas, e defendendo-os dos ataques das feras e dos roubos dos homens. o rei Josias também mandou construir torres nos desertos para os pastores, porque tinha muito gado (2 Cr 26.10). A torre edificada no meio da vinha (is 5:2), e a torre do rebanho (Mq 4:8), eram da mesma espécie. Várias torres, que eram empregadas para meros fins de defesa, são conhecidas por diferentes designações: a torre de Davi (Ct 4:4), a torre de Eder (Gn 35:21), a Torre dos Fornos (Ne 3:11), a torre de Hananeel (Jr 31:38), a torre do Líbano (Ct 7:4), a Torre dos Cem (Ne 3:1), a torre de Penuel (Jz 8:17), a Torre de Siquém (Jz 9:46).
Fonte: Dicionário Adventista

Vai

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
2ª pess. sing. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Vem

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de vir
2ª pess. sing. imp. de vir
Será que queria dizer vêm?

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.
Fonte: Priberam

Ver

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
ver
v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
Fonte: Priberam

Vergonha

Dicionário Comum
substantivo feminino Ato de vexatório, que humilha, desonra; humilhação: perder assim é uma vergonha.
Sentimento penoso que resulta desse ato, por se ter cometido alguma falta ou pelo temor da desonra: corar de vergonha.
Ato indecoroso que provoca indignação: a corrupção é uma vergonha!
Insegurança efetivada pelo medo do julgalmento alheio; decoro.
Dor causada pelo sentimento de inferioridade.
Rubor das faces causado por acanhamento; timidez.
substantivo feminino plural As partes pudendas: cobrir as vergonhas com um pano.
expressão Perder toda a vergonha. Não ter pudor, ser insensível à desonra.
Ser a vergonha de alguém. Causar vexame pela prática de atos indecorosos.
Ter vergonha na cara. Ter dignidade; mostrar respeito: tenha vergonha na cara e pare de fazer papel de bobo!
Etimologia (origem da palavra vergonha). Do latim verecundia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Vergonha
1) Emoção de humilhação causada por consciência de culpa ou fracasso (Sl 44:7-9, RA; 44.15).


2) No plural, os órgãos sexuais (Dt 25:11; Is 47:3).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Vida

Dicionário Comum
substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Fonte: febnet.org.br

Vindo

Dicionário Comum
adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
Fonte: Priberam

Vinte

Dicionário Comum
numeral Duas vezes dez: vinte crianças.
Vigésimo: capítulo vinte.
substantivo masculino O número vinte.
Fonte: Priberam

Vizinhos

Dicionário Comum
masc. pl. de vizinho

vi·zi·nho
adjectivo
adjetivo

1. Próximo, que está perto.

2. Contíguo; limítrofe.

3. Confinante; análogo; semelhante; não afastado (parente).

nome masculino

4. Cada um dos habitantes de uma povoação.

5. Morador; aquele que habita perto de nós.

6. Casa habitada.


Ver também dúvida linguística: pronúncia de ridículo, de ministro e de vizinho.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação da letra v ou V: vassoura se escreve com vê.
Etimologia (origem da palavra ). Com origem na pronúncia da letra v.
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
γίνομαι ἔν ἔρχομαι αὐτός εἰς οἶκος τίς ἄρχων Φαρισαῖος φάγω ἄρτος καί αὐτός ἦν παρατηρέω
Lucas 14: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E aconteceu que, entrando ele na casa de um dos principais fariseus para comer pão no dia do shabat, eles o estavam observando.
Lucas 14: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3906
paratēréō
παρατηρέω
parar-se ao lado de e observar, assistir diligentemente, observar cuidadosamente
(they were watching)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G4521
sábbaton
σάββατον
sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
(Sabbath)
Substantivo - neutro neutro no Plural
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5315
phágō
φάγω
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
G5330
Pharisaîos
Φαρισαῖος
Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
(Pharisees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G740
ártos
ἄρτος
um nome aplicado a Jerusalém
(for Ariel)
Substantivo
G758
árchōn
ἄρχων
a nação Arã ou Síria
(and Aram)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


παρατηρέω


(G3906)
paratēréō (par-at-ay-reh'-o)

3906 παρατηρεω paratereo

de 3844 e 5083; TDNT - 8:146,1174; v

  1. parar-se ao lado de e observar, assistir diligentemente, observar cuidadosamente
    1. assistir, observar com os olhos
    2. de pressentimentos, ver o que se vai fazer
    3. num sentido negativo, observar insidiosamente
    4. vigiar-se
    5. observar, manter-se escrupulosamente
      1. não negligenciar nenhum requisito da observância religiosa de

σάββατον


(G4521)
sábbaton (sab'-bat-on)

4521 σαββατον sabbaton

de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

  1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
    1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
    2. sábado, dia de sábado

      sete dias, uma semana


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φάγω


(G5315)
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir

Φαρισαῖος


(G5330)
Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


ἄρτος


(G740)
ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

ἄρχων


(G758)
árchōn (ar'-khone)

758 αρχων archon

particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

  1. governador, comandante, chefe, líder

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἰδού ἔμπροσθεν αὐτός ἦν τίς ἄνθρωπος ὑδρωπικός
Lucas 14: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E eis que estava ali diante dele um certo homem hidrópico.
Lucas 14: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1715
émprosthen
ἔμπροσθεν
ante, perante / na frente de
(before)
Preposição
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5203
hydrōpikós
ὑδρωπικός
deixar, permitir, desamparar, lançar fora, rejeitar, sofrer, juntar, estender ou espalhar, ser
(allowed me)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔμπροσθεν


(G1715)
émprosthen (em'-pros-then)

1715 εμπροσθεν emprosthen

de 1722 e 4314; adv

  1. em frente, antes
    1. antes, i.e. naquela região local que está em frente de uma pessoa ou coisa
    2. antes, na presença de, i.e. oposto a, contra alguém
    3. antes, de acordo com o ponto de vista de
    4. antes, denotando ordem

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὑδρωπικός


(G5203)
hydrōpikós (hoo-dro-pik-os')

5203 υδρωπικος hudropikos

de um composto de 5204 e um derivado de 3700 (como se fosse líquido); adj

  1. hidrópico, que sofre de hidropisia

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί Ἰησοῦς πρός νομικός καί Φαρισαῖος λέγω εἰ ἔξεστι θεραπεύω σάββατον
Lucas 14: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E Jesus, respondendo, falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no dia do shabat?
Lucas 14: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1832
éxesti
ἔξεστι
()
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2323
therapeúō
θεραπεύω
servir, realizar o serviço
(healing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3544
nomikós
νομικός
que pertence à lei, alguém instruído na lei
(a lawyer)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4521
sábbaton
σάββατον
sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
(Sabbath)
Substantivo - neutro neutro no Plural
G5330
Pharisaîos
Φαρισαῖος
Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
(Pharisees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G611
apokrínomai
ἀποκρίνομαι
respondendo
(answering)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


ἔξεστι


(G1832)
éxesti (ex'-es-tee)

1832 εξεστι exesti

terceira pessoa do singular presente indicativo de um composto de 1537 e 1510; TDNT - 2:560,238; v

  1. é lícito, é permitido


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

θεραπεύω


(G2323)
therapeúō (ther-ap-yoo'-o)

2323 θεραπευω therapeuo

do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v

servir, realizar o serviço

sarar, curar, restaurar a saúde


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

νομικός


(G3544)
nomikós (nom-ik-os')

3544 νομικος nomikos

de 3551; TDNT - 4:1088,646; adj

que pertence à lei, alguém instruído na lei

no NT, intérprete e mestre da lei mosaica



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σάββατον


(G4521)
sábbaton (sab'-bat-on)

4521 σαββατον sabbaton

de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

  1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
    1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
    2. sábado, dia de sábado

      sete dias, uma semana


Φαρισαῖος


(G5330)
Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


ἀποκρίνομαι


(G611)
apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

611 αποκρινομαι apokrinomai

de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

  1. responder a uma questão proposta
  2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

ἡσυχάζω καί ἐπιλαμβάνομαι αὐτός ἰάομαι καί ἀπολύω
Lucas 14: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E eles calaram-se. E tomando-o, ele o curou e o deixou ir;
Lucas 14: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1949
epilambánomai
ἐπιλαμβάνομαι
distrair, tocar novamente, fazer (muito) barulho, murmurar, rugir desconcertar, ser
(and was moved)
Verbo
G2270
hēsycházō
ἡσυχάζω
unido n m
(knit together)
Adjetivo
G2390
iáomai
ἰάομαι
curar, sarar
(will be healed)
Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G630
apolýō
ἀπολύω
libertar
(to send away)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐπιλαμβάνομαι


(G1949)
epilambánomai (ep-ee-lam-ban'-om-ahee)

1949 επιλαμβανομαι epilambanomai

voz média de 1909 e 2983; TDNT - 4:9,*; v

  1. pegar em adição, agarrar, tomar posse de, surpreender, alcançar, chegar a
    1. agarrar ou apoderar-se de algo com as mãos, prender, capturar
    2. metáf. livrar alguém do perigo, ajudar, socorrer

ἡσυχάζω


(G2270)
hēsycházō (hay-soo-khad'-zo)

2270 ησυχαζω hesuchazo

do mesmo que 2272; v

  1. manter quieto
    1. descansar, cessar de trabalhar
    2. conduzir a uma vida calma, dito daqueles que não estão correndo para cá e para lá, mas que ficam em casa e se dedicam a seus negócios
    3. estar em silêncio, i.e. nada dizer, ficar quieto

Sinônimos ver verbete 5847


ἰάομαι


(G2390)
iáomai (ee-ah'-om-ahee)

2390 ιαομαι iaomai

voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 3:194,344; v

  1. curar, sarar
  2. tornar perfeito
    1. livrar de erros e pecados, levar alguém à salvação

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἀπολύω


(G630)
apolýō (ap-ol-oo'-o)

630 απολυω apoluo

de 575 e 3089; v

  1. libertar
  2. deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
    1. um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
    2. mandar partir, despedir
  3. deixar livre, libertar
    1. um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
    2. absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
    3. indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
    4. desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
  4. usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
  5. ir embora, partir

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

πρός αὐτός ἀποκρίνομαι τίς ὑμῶν ἤ βοῦς ἐμπίπτω εἰς φρέαρ οὐ αὐτός ἀνασπάω εὐθέως ἔν ἡμέρα σάββατον
Lucas 14: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e perguntou-lhes, dizendo: Qual será de vós que, tendo um jumento ou boi que caindo em um poço, não o retira imediatamente no dia do shabat?
Lucas 14: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1016
boûs
βοῦς
o templo de Dagom em Judá
(Beth-dagon)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2112
euthéōs
εὐθέως
imediatamente
(immediately)
Advérbio
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G385
anaspáō
ἀνασπάω
()
G4098
píptō
πίπτω
descender de um lugar mais alto para um mais baixo
(having fallen down)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4521
sábbaton
σάββατον
sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
(Sabbath)
Substantivo - neutro neutro no Plural
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5421
phréar
φρέαρ
quebrar, arrebentar, arrancar
(are broken)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


βοῦς


(G1016)
boûs (booce)

1016 βους bous

provavelmente da raíz de 1006; n m

  1. boi, vaca

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

εὐθέως


(G2112)
euthéōs (yoo-theh'-oce)

2112 ευθεως eutheos

de 2117; adv

  1. diretamente, imediatamente, em seguida


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

ἀνασπάω


(G385)
anaspáō (an-as-pah'-o)

385 ανασπαω anaspao

de 303 e 4685; v

  1. tirar, levantar

πίπτω


(G4098)
píptō (pip'-to)

4098 πιπτω pipto

forma reduplicada e contraída de πετω peto, (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados), provavelmente semelhante a 4072 pela idéia de desmontar de um cavalo; TDNT - 6:161,846; v

  1. descender de um lugar mais alto para um mais baixo
    1. cair (de algum lugar ou sobre)
      1. ser empurrado
    2. metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
  2. descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
    1. cair
      1. estar prostrado, cair prostrado
      2. daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
      3. desmembramento de um cadáver pela decomposição
      4. prostrar-se
      5. usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
      6. decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
      7. decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
    2. perder um estado de prosperidade, vir abaixo
      1. cair de um estado de retidão
      2. perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
        1. de virtudes
      3. perder a autoridade, não ter mais força
        1. de ditos, preceitos, etc.
      4. ser destituído de poder pela morte
      5. falhar em participar em, perder a porção em

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σάββατον


(G4521)
sábbaton (sab'-bat-on)

4521 σαββατον sabbaton

de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

  1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
    1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
    2. sábado, dia de sábado

      sete dias, uma semana


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


φρέαρ


(G5421)
phréar (freh'-ar)

5421 φρεαρ phrear

de derivação incerta; n n

poço

o buraco do abismo (porque se imagina que o mundo inferior aumenta em tamanho quanto mais se extende para baixo da superfície da terra e desta forma se parece com uma cisterna, o orifício da qual é estreito)


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

οὐ ἰσχύω ἀνταποκρίνομαι
Lucas 14: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, novamente, eles não puderam lhe responder acerca dessas coisas.
Lucas 14: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G2480
ischýō
ἰσχύω
ser forte
(it is potent)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G470
antapokrínomai
ἀνταποκρίνομαι
expressar desaprovação a uma crítica anterior, responder a uma situação que encerra uma
(to reply)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo


ἰσχύω


(G2480)
ischýō (is-khoo'-o)

2480 ισχυω ischuo

de 2479; TDNT - 3:397,378; v

  1. ser forte
    1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
  2. ter poder
    1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
      1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
    2. ser uma força, ser eficaz
    3. ser útil
    4. ser capaz, poder

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ἀνταποκρίνομαι


(G470)
antapokrínomai (an-tap-ok-ree'-nom-ahee)

470 ανταποκρινομαι antapokrinomai

de 473 e 611; TDNT - 3:944,469; v

  1. expressar desaprovação a uma crítica anterior, responder a uma situação que encerra uma contradição implícita, replicar contra

ἐπέχω πῶς καλέω ἐκλέγομαι πρωτοκλισία λέγω παραβολή
Lucas 14: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele propôs aos convidados uma parábola, reparando como eles escolhiam os principais lugares, dizendo-lhes:
Lucas 14: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1586
eklégomai
ἐκλέγομαι
o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros
(Gomer)
Substantivo
G1907
epéchō
ἐπέχω
ter ou segurar firmemente sobre, aplicar, observar, atender a
(remarking)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3850
parabolḗ
παραβολή
uma cidade a aprox. 17 km (11 milhas) a sudeste de Jope, na planície de Sarom e no
(Lod)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4411
prōtoklisía
πρωτοκλισία
primeiro lugar reclinado, lugar principal à mesa
(chief place)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4459
pōs
πῶς
dente, dente grande
(the great teeth)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐκλέγομαι


(G1586)
eklégomai (ek-leg'-om-ahee)

1586 εκλεγομαι eklegomai

voz média de 1537 e 3004 (em seu sentido primário); TDNT - 4:144,505; v

  1. selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo
    1. escolher entre muitos, como Jesus que escolheu seus discípulos
    2. escolher alguém para um ofício
    3. de Deus que escolhe quem ele julga digno de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa supervisão
      1. i.e. os israelites
    4. de Deus Pai que escolhe os cristãos como aqueles que ele separa da multidão sem religião como seus amados, aos quais transformou, através da fé em Cristo, em cidadãos do reino messiânico: (Tg 2:5) de tal forma que o critério de escolha arraiga-se unicamente em Cristo e seus méritos

ἐπέχω


(G1907)
epéchō (ep-ekh'-o)

1907 επεχω epecho

de 1909 e 2192; v

  1. ter ou segurar firmemente sobre, aplicar, observar, atender a
    1. dar atênção a
  2. exibir, apresentar
  3. conferir cuidadosamente
    1. adiar, parar, suspender

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παραβολή


(G3850)
parabolḗ (par-ab-ol-ay')

3850 παραβολη parabole

de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

  1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
  2. metáf.
    1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
    2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
    3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
    4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
  3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
    1. aforismo, máxima

      provérbio

      ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


πρωτοκλισία


(G4411)
prōtoklisía (pro-tok-lis-ee'-ah)

4411 πρωτοκλισια protoklisia

de 4413 e 2828; TDNT - 6:870,965; n f

primeiro lugar reclinado, lugar principal à mesa

a importância hierárquica dos vários lugares à mesa variavam entre os persas, gregos, e romanos; não se pode ter saber com certeza que arrumação os judeus tinham no tempo de Cristo


πῶς


(G4459)
pōs (poce)

4459 πως pos

advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

  1. como, de que maneira

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ὅταν ὑπό τίς καλέω εἰς γάμος μή κατακλίνω πρωτοκλισία μήποτε ὦ καλέω ἔντιμος σοῦ
Lucas 14: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quando tu fores convidado por algum homem para as bodas, não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça que esteja convidado um homem mais honrado do que tu,
Lucas 14: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1062
gámos
γάμος
grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
(a wedding feast)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1784
éntimos
ἔντιμος
o nome de alguns dos colonizadores cuteanos que foram transferidos para as cidades de
(the Dinaites)
Substantivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G2625
kataklínō
κατακλίνω
no NT, em referência à comida; fazer reclinar
(he reclined [at table])
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G4219
póte
πότε
vasilha, bacia
(and its basins)
Substantivo
G4411
prōtoklisía
πρωτοκλισία
primeiro lugar reclinado, lugar principal à mesa
(chief place)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γάμος


(G1062)
gámos (gam'-os)

1062 γαμος gamos

de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m

  1. grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
  2. bodas, matrimônio

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἔντιμος


(G1784)
éntimos (en'-tee-mos)

1784 εντιμος entimos

de 1722 e 5092; adj

  1. tido em honra, digno de um prêmio, precioso

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


κατακλίνω


(G2625)
kataklínō (kat-ak-lee'-no)

2625 κατακλινω kataklino

de 2596 e 2827; v

no NT, em referência à comida; fazer reclinar

reclinar (à mesa)


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

πότε


(G4219)
póte (pot'-eh)

4219 ποτε pote

da raiz de 4226 e 5037; adv

  1. quando?, em que tempo?

πρωτοκλισία


(G4411)
prōtoklisía (pro-tok-lis-ee'-ah)

4411 πρωτοκλισια protoklisia

de 4413 e 2828; TDNT - 6:870,965; n f

primeiro lugar reclinado, lugar principal à mesa

a importância hierárquica dos vários lugares à mesa variavam entre os persas, gregos, e romanos; não se pode ter saber com certeza que arrumação os judeus tinham no tempo de Cristo


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἔρχομαι σέ καλέω καί σοί ἔρω δίδωμι τόπος τούτῳ καί ἄρχομαι αἰσχύνη κατέχω ἔσχατος τόπος
Lucas 14: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e, vindo o que convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este homem; e então com vergonha, tenhas de tomar um lugar inferior.
Lucas 14: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G152
aischýnē
αἰσχύνη
um ídolo ou deus dos sefarvitas, introduzido em Israel por Salmaneser V
(to Adrammelech)
Substantivo
G2046
eréō
ἐρέω
()
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2078
éschatos
ἔσχατος
um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
(Zebah)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G2722
katéchō
κατέχω
não deixar ir, reter, deter
(were detaining)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5117
tópos
τόπος
repousar
(And rested)
Verbo
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G756
árchomai
ἄρχομαι
ser o primeiro a fazer (algo), começar
(began)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


αἰσχύνη


(G152)
aischýnē (ahee-skhoo'-nay)

152 αισχυνη aischune

de 153; TDNT - 1:189,29; n f

  1. o embaraço de alguém que está envergonhado por alguma coisa, sentimento de vergonha
  2. ignomínia, vergonha, desonra
  3. algo do que se sente vergonha

Sinônimos ver verbete 5882


ἐρέω


(G2046)
eréō (er-eh'-o)

2046 ερεω ereo

provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

  1. expressar, falar, dizer

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἔσχατος


(G2078)
éschatos (es'-khat-os)

2078 εσχατως eschatos

superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

  1. extremo
    1. último no tempo ou no lugar
    2. último numa série de lugares
    3. último numa suceção temporal
  2. último
    1. último, referindo-se ao tempo
    2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
    3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


κατέχω


(G2722)
katéchō (kat-ekh'-o)

2722 κατεχω katecho

de 2596 e 2192; TDNT - 2:829,286; v

  1. não deixar ir, reter, deter
    1. de partir
    2. conter, impedir (o curso ou progresso de)
      1. aquilo que impede, o Anticristo de manifestar-se
      2. checar a velocidade ou progresso de um navio i.e. dirigir o navio
    3. manter amarrado, seguro, posse firme de
  2. conseguir a posse de, tomar
    1. possuir

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τόπος


(G5117)
tópos (top'-os)

5117 τοπος topos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

  1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
    1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
    2. um lugar (passagem) num livro
  2. metáf.
    1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
    2. oportunidade, poder, ocasião para agir

Sinônimos ver verbete 5875


τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


ἄρχομαι


(G756)
árchomai (ar'-khom-ahee)

756 αρχομαι archomai

voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

  1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
  2. ser o chefe, líder, principal
  3. começar, fazer o começo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἀλλά ἀναπίπτω ἔσχατος τόπος ἵνα ὅταν πορεύομαι καλέω φίλος προσαναβαίνω ἀνώτερος ἔσομαι σοί δόξα ἐνώπιον συνανάκειμαι
Lucas 14: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas, quando fores convidado, vai e assenta-te no lugar inferior, para que, quando vier o que te convidou, ele possa te dizer: Amigo, sobe para cá. Então, terás honra diante dos que estiverem assentados contigo na mesa.
Lucas 14: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1799
enṓpion
ἐνώπιον
ante, perante / na frente de
(before)
Preposição
G2046
eréō
ἐρέω
()
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2078
éschatos
ἔσχατος
um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
(Zebah)
Substantivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G377
anapíptō
ἀναπίπτω
(H
(and show yourselves men [it])
Verbo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4198
poreúomai
πορεύομαι
conduzir, transportar, transferir
(Having gone)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
G4320
prosanabaínō
προσαναβαίνω
o sexto na ordem dos profetas menores; sendo nativo de Moresete, ele profetizou durante
(of Micaiah)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4873
synanákeimai
συνανάκειμαι
de Moisés
(of Moses)
Substantivo
G511
anṓteros
ἀνώτερος
pai de Samuel
(and Elkanah)
Substantivo
G5117
tópos
τόπος
repousar
(And rested)
Verbo
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G5384
phílos
φίλος
amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
(a friend)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo


δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐνώπιον


(G1799)
enṓpion (en-o'-pee-on)

1799 ενωπιον enopion

neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

  1. na presença de, diante
    1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

ἐρέω


(G2046)
eréō (er-eh'-o)

2046 ερεω ereo

provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

  1. expressar, falar, dizer

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἔσχατος


(G2078)
éschatos (es'-khat-os)

2078 εσχατως eschatos

superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

  1. extremo
    1. último no tempo ou no lugar
    2. último numa série de lugares
    3. último numa suceção temporal
  2. último
    1. último, referindo-se ao tempo
    2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
    3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

ἀναπίπτω


(G377)
anapíptō (an-ap-ip'-to)

377 αναπιπτω anapipto

de 303 e 4098; v

  1. deitar-se
  2. reclinar à mesa, recostar

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πορεύομαι


(G4198)
poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

4198 πορευομαι poreuomai

voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

  1. conduzir, transportar, transferir
    1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
    2. partir desta vida
    3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
      1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

Sinônimos ver verbete 5818


προσαναβαίνω


(G4320)
prosanabaínō (pros-an-ab-ah'-ee-no)

4320 προσαναβαινω prosanabaino

de 4314 e 305; v

subir mais alto

mover-se para mais alto


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συνανάκειμαι


(G4873)
synanákeimai (soon-an-ak'-i-mahee)

4873 συνανακειμαι sunanakeimai

de 4862 e 345; TDNT - 3:654,425; v

  1. reclinar-se com, banquetear-se com
    1. de convidados

ἀνώτερος


(G511)
anṓteros (an-o'-ter-os)

511 ανωτερος anoteros

grau comparativo de 507; TDNT - 1:376,*; adj n

  1. mais alto
    1. de movimento: para um lugar mais alto, superior
    2. de descanso: em um lugar mais alto, em cima

τόπος


(G5117)
tópos (top'-os)

5117 τοπος topos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

  1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
    1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
    2. um lugar (passagem) num livro
  2. metáf.
    1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
    2. oportunidade, poder, ocasião para agir

Sinônimos ver verbete 5875


τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


φίλος


(G5384)
phílos (fee'-los)

5384 φιλος philos

palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

  1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    1. amigo
    2. sócio
    3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
    4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

ὅτι πᾶς ἑαυτού ὑψόω ταπεινόω καί ἑαυτού ταπεινόω ὑψόω
Lucas 14: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque, qualquer que se exaltar a si mesmo, será humilhado, e aquele que se humilhar a si mesmo, será exaltado.
Lucas 14: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G5013
tapeinóō
ταπεινόω
(CLBL) (I
(and prophesied)
Verbo
G5312
hypsóō
ὑψόω
sair ou aparecer, vir à frente
(took)
Verbo


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ταπεινόω


(G5013)
tapeinóō (tap-i-no'-o)

5013 ταπεινοω tapeinoo

de 5011; TDNT - 8:1,1152; v

  1. tornar baixo, rebaixar
    1. aplainar, reduzir a um plano
    2. metáf. rebaixar à condição humilde, reduzir a circunstâncias mais pobres
      1. designar alguém a uma posição ou lugar mais baixo
      2. humilhar
      3. ser categorizado abaixo de outros que são honrados ou recompensados
      4. humilhar-se ou rebaixar-se por uma vida humilde
    3. abaixar, deprimir
      1. da alma que machuca o orgulho de alguém
      2. ter uma opinião modesta de si mesmo
      3. comportar-se de um modo modesto
      4. destituído de toda arrogância

ὑψόω


(G5312)
hypsóō (hoop-so'-o)

5312 υψοω hupsoo

de 5311; TDNT - 8:606,1241; v

  1. elevar às alturas, exaltar
  2. metáf.
    1. elevar ao extremo da opulência e prosperidade
    2. exaltar, elevar à dignidade, honra e felicidade

λέγω καί αὐτός καλέω ὅταν ποιέω ἄριστον ἤ δεῖπνον μή φωνέω σοῦ φίλος μηδέ σοῦ ἀδελφός μηδέ σοῦ συγγενής μηδέ γείτων πλούσιος μήποτε αὐτός καί σέ ἀντικαλέω καί γίνομαι ἀνταπόδομα
Lucas 14: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E ele disse também ao que o havia convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos, para que não aconteça que eles também te tornem a convidar, e te seja recompensado.
Lucas 14: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1069
geítōn
γείτων
nascer primeiro
(born first)
Verbo
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1173
deîpnon
δεῖπνον
outro nome para Quiriate-Jearim ou Quiriate-Baal; atual Kuriet el Enab
(to Baalah)
Substantivo
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3366
mēdé
μηδέ
preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
(the honor)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G4145
ploúsios
πλούσιος
rico, abundante em recursos materiais
(a rich man)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4219
póte
πότε
vasilha, bacia
(and its basins)
Substantivo
G468
antapódoma
ἀνταπόδομα
()
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4773
syngenḗs
συγγενής
funda
(in a sling)
Substantivo
G479
antikaléō
ἀντικαλέω
Esses
(these)
Pronome
G5384
phílos
φίλος
amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
(a friend)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G5455
phōnéō
φωνέω
o 5o
(and Sabtechah)
Substantivo
G712
áriston
ἄριστον
o primeiro alimento da manhã, café da manhã
(dinner)
Substantivo - neutro acusativo singular
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γείτων


(G1069)
geítōn (ghi'-tone)

1069 γειτων geiton

de 1093; n m/f

  1. vizinho

γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δεῖπνον


(G1173)
deîpnon (dipe'-non)

1173 δειπνον deipnon

do mesmo que 1160; TDNT - 2:34,143; n n

  1. ceia, especialmente uma refeição formal geralmente realizada à noite
    1. usado em referência à festa do Messias, simbolizando salvação no reino
  2. comida tomada à noite


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μηδέ


(G3366)
mēdé (may-deh')

3366 μηδε mede

de 3361 e 1161; partícula

  1. e não, mas não, nem, não


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

πλούσιος


(G4145)
ploúsios (ploo'-see-os)

4145 πλουσιος plousios

de 4149; TDNT - 6:318,873; adj

  1. rico, abundante em recursos materiais
  2. metáf. abundante, abundantemente suprido
    1. abundante (rico) nas virtudes cristãs e posses eternas

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πότε


(G4219)
póte (pot'-eh)

4219 ποτε pote

da raiz de 4226 e 5037; adv

  1. quando?, em que tempo?

ἀνταπόδομα


(G468)
antapódoma (an-tap-od'-om-ah)

468 ανταποδομα antapodoma

de 467; TDNT - 2:169,166; n n

  1. aquilo que foi pago, restituição, retribuição

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συγγενής


(G4773)
syngenḗs (soong-ghen-ace')

4773 συγγενης suggenes

de 4862 e 1085; TDNT - 7:736,1097; adj

da mesma família, semelhante a, parente de sangue

num sentido mais amplo, da mesma nação, compatriota


ἀντικαλέω


(G479)
antikaléō (an-tee-kal-eh'-o)

479 αντικαλεω antikaleo

de 473 e 2564; TDNT - 3:496,394; v

  1. convidar, como resposta, retribuir

φίλος


(G5384)
phílos (fee'-los)

5384 φιλος philos

palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

  1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    1. amigo
    2. sócio
    3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
    4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

φωνέω


(G5455)
phōnéō (fo-neh'-o)

5455 φωνεω phoneo

de 5456; TDNT - 9:301,1287; v

  1. soar, emitir um som, falar
    1. de um galo: cacarejar
    2. de pessoas: chorar, gritar, clamar, falar com voz alta
  2. chamar, chamar a si mesmo, seja pela sua própria voz ou por meio de outro
  3. mandar buscar, intimar
    1. ordenar (i.e., emitir ordem para deixar um lugar e dirigir-se a outro)
    2. convidar
    3. dirigir-se a alguém, interpelar, chamar por nome

ἄριστον


(G712)
áriston (ar'-is-ton)

712 αριστον ariston

aparentemente neutro de um superlativo do mesmo que 730; n n

  1. o primeiro alimento da manhã, café da manhã
  2. (usado mais tarde para) janta

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἀλλά ὅταν ποιέω δοχή καλέω πτωχός ἀνάπηρος χωλός τυφλός
Lucas 14: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas, quando tu deres um banquete, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos;
Lucas 14: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1403
dochḗ
δοχή
um arcanjo; o anjo que Deus usou para enviar mensagens de grande importância para a
(Gabriel)
Substantivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G376
anápēros
ἀνάπηρος
homem
(out of man)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4434
ptōchós
πτωχός
reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
(poor)
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G5185
typhlós
τυφλός
cego
(blind [men])
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G5560
chōlós
χωλός
coxo
(lame)
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak


δοχή


(G1403)
dochḗ (dokh-ay')

1403 δοχη doche

de 1209; TDNT - 2:54,146; n f

  1. festa, banquete

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

ἀνάπηρος


(G376)
anápēros (an-ap'-ay-ros)

376 αναπηρος anaperos αναπειρος

de 303 (no sentido de intensidade) e peros (mutilado); adj

  1. inválido nos membros do corpo, mutilado, aleijado
  2. ferido em, privado de, algum membro do corpo

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πτωχός


(G4434)
ptōchós (pto-khos')

4434 πτωχος ptochos

de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

  1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
  2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
    1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
    2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
    3. pobre, indigente
  3. necessitado em todos os sentidos
    1. com respeito ao seu espírito
      1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

Sinônimos ver verbete 5870


τυφλός


(G5185)
typhlós (toof-los')

5185 τυφλος tuphlos

de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj

cego

mentalmente cego


χωλός


(G5560)
chōlós (kho-los')

5560 χωλος cholos

aparentemente, palavra primária; adj

  1. coxo
    1. privado de um pé, aleijado

καί ἔσομαι μακάριος ὅτι οὐ ἔχω ἀνταποδίδωμι σοί σοί ἀνταποδίδωμι ἔν ἀνάστασις δίκαιος
Lucas 14: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e tu serás abençoado; porque eles não podem te recompensar; pois tu serás recompensado na ressurreição dos justos.
Lucas 14: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1342
díkaios
δίκαιος
levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
(gloriously)
Verbo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3107
makários
μακάριος
um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
(and Josabad)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G386
anástasis
ἀνάστασις
perpétuo, constante, perene, que flui
(in strength)
Adjetivo
G467
antapodídōmi
ἀνταποδίδωμι
filho mais novo de Davi
(and Eliphalet)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δίκαιος


(G1342)
díkaios (dik'-ah-yos)

1342 δικαιος dikaios

de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

  1. justo, que observa as leis divinas
    1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
      1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
      2. inocente, irrepreensível, sem culpa
      3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
        1. na verdade, apenas Cristo
      4. aprovado ou aceitado por Deus
    2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μακάριος


(G3107)
makários (mak-ar'-ee-os)

3107 μακαριος makarios

forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

  1. bem-aventurado, feliz


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

ἀνάστασις


(G386)
anástasis (an-as'-tas-is)

386 αναστασις anastasis

de 450; TDNT - 1:371,60; n f

  1. ato de levantar, levantar-se (p.e. de um assento)
  2. ressurreição dos mortos
    1. de Cristo
    2. de todos os homens no fim desta presente época
    3. a ressurreição de certas pessoas históricas que tiveram a vida restaurada (Hb 11:35)

ἀνταποδίδωμι


(G467)
antapodídōmi (an-tap-od-ee'-do-mee)

467 ανταποδιδωμι antapodidomi

de 473 e 591; TDNT - 2:169,166; v

  1. num bom sentido, devolver, retribuir
  2. num mau sentido, penalidade e vingança

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀκούω ταῦτα τίς συνανάκειμαι ἔπω αὐτός μακάριος ὅς φάγω ἄρτος ἔν βασιλεία θεός
Lucas 14: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, ao ouvir estas coisas, um dos que estavam assentados com ele à mesa, disse-lhe: Abençoado é o que comer pão no reino de Deus.
Lucas 14: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3107
makários
μακάριος
um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
(and Josabad)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4873
synanákeimai
συνανάκειμαι
de Moisés
(of Moses)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5315
phágō
φάγω
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
G740
ártos
ἄρτος
um nome aplicado a Jerusalém
(for Ariel)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G932
basileía
βασιλεία
um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
(of Bohan)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μακάριος


(G3107)
makários (mak-ar'-ee-os)

3107 μακαριος makarios

forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

  1. bem-aventurado, feliz


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

συνανάκειμαι


(G4873)
synanákeimai (soon-an-ak'-i-mahee)

4873 συνανακειμαι sunanakeimai

de 4862 e 345; TDNT - 3:654,425; v

  1. reclinar-se com, banquetear-se com
    1. de convidados

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φάγω


(G5315)
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir

ἄρτος


(G740)
ártos (ar'-tos)

740 αρτος artos

de 142; TDNT - 1:477,80; n m

  1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
    1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
    2. pães eram consagrados ao Senhor
    3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
  2. comida de qualquer tipo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βασιλεία


(G932)
basileía (bas-il-i'-ah)

932 βασιλεια basileia

de 935; TDNT - 1:579,97; n f

  1. poder real, realeza, domínio, governo
    1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
    2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
    3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
  2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
  3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

αὐτός ἔπω τίς ἄνθρωπος ποιέω μέγας δεῖπνον καί καλέω πολύς
Lucas 14: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então, ele lhe disse: Certo homem fez uma grande ceia e convidou a muitos;
Lucas 14: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1173
deîpnon
δεῖπνον
outro nome para Quiriate-Jearim ou Quiriate-Baal; atual Kuriet el Enab
(to Baalah)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3173
mégas
μέγας
só, só um, solitário, um
(only)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δεῖπνον


(G1173)
deîpnon (dipe'-non)

1173 δειπνον deipnon

do mesmo que 1160; TDNT - 2:34,143; n n

  1. ceia, especialmente uma refeição formal geralmente realizada à noite
    1. usado em referência à festa do Messias, simbolizando salvação no reino
  2. comida tomada à noite

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μέγας


(G3173)
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ὥρα δεῖπνον ἀποστέλλω αὑτοῦ δοῦλος ἔπω καλέω ἔρχομαι ὅτι πᾶς ἤδη ἐστί ἕτοιμος
Lucas 14: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

e enviou seu servo, na hora da ceia, para dizer aos convidados: Vinde, pois todas as coisas estão preparadas.
Lucas 14: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1173
deîpnon
δεῖπνον
outro nome para Quiriate-Jearim ou Quiriate-Baal; atual Kuriet el Enab
(to Baalah)
Substantivo
G1401
doûlos
δοῦλος
escravo, servo, homem de condição servil
(servant)
Substantivo - masculino dativo singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2092
hétoimos
ἕτοιμος
preparado, pronto
(ready)
Adjetivo - nominativo neutro no Plural
G2235
ḗdē
ἤδη
(already)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G5610
hṓra
ὥρα
hora
(hour)
Substantivo - dativo feminino no singular
G649
apostéllō
ἀποστέλλω
ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
(having sent forth)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δεῖπνον


(G1173)
deîpnon (dipe'-non)

1173 δειπνον deipnon

do mesmo que 1160; TDNT - 2:34,143; n n

  1. ceia, especialmente uma refeição formal geralmente realizada à noite
    1. usado em referência à festa do Messias, simbolizando salvação no reino
  2. comida tomada à noite

δοῦλος


(G1401)
doûlos (doo'-los)

1401 δουλος doulos

de 1210; TDNT - 2:261,182; n

  1. escravo, servo, homem de condição servil
    1. um escravo
    2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
    3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
  2. servo, atendente

Sinônimos ver verbete 5928


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἕτοιμος


(G2092)
hétoimos (het-oy'-mos)

2092 ετοιμος hetoimos

de um substantivo antigo heteos (aptidão); TDNT - 2:704,266; adj

  1. preparado, pronto
    1. de coisas
      1. preparado, à mão
      2. oportuno, propício
    2. de pessoas
      1. pronto, preparado
        1. para fazer algo
        2. para receber alguém

ἤδη


(G2235)
ḗdē (ay'-day)

2235 ηδη ede

aparentemente de 2228 (ou possivelmente 2229) e 1211; adv

  1. agora, já

Sinônimos ver verbete 5815


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

ὥρα


(G5610)
hṓra (ho'-rah)

5610 ωρα hora

aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

  1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
    1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

      as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

      a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

      qualquer tempo definido, momento


ἀποστέλλω


(G649)
apostéllō (ap-os-tel'-lo)

649 αποστελλω apostello

de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

  1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
  2. mandar embora, despedir
    1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
    2. ordenar a partida de alguém, enviar
    3. expulsar

Sinônimos ver verbete 5813


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

πᾶς ἀπό μία ἄρχομαι παραιτέομαι ἔπω πρῶτος ἀγοράζω ἀγρός καί ἔχω ἐξέρχομαι εἴδω αὐτός ἐρωτάω σέ μέ ἔχω παραιτέομαι
Lucas 14: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E todos em consenso começaram a dar desculpas. O primeiro disse-lhe: Eu comprei um pedaço de terra, e preciso ir vê-lo; peço-te que me desculpes.
Lucas 14: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2065
erōtáō
ἐρωτάω
questionar
(implored)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G318
anánkē
ἀνάγκη
fim, resultado
(the last)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3868
paraitéomai
παραιτέομαι
apartar-se, desviar-se
([they] and fraudulent)
Verbo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4413
prōtos
πρῶτος
primeiro no tempo ou lugar
(first)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G59
agorázō
ἀγοράζω
cidade do norte de Israel próximo a Bete-Maaca
(the [stone of] Abel)
Substantivo
G68
agrós
ἀγρός
pedra (grande ou pequena)
(and stone)
Substantivo
G756
árchomai
ἄρχομαι
ser o primeiro a fazer (algo), começar
(began)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

ἐρωτάω


(G2065)
erōtáō (er-o-tah'-o)

2065 ερωταω erotao

aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

  1. questionar
  2. pedir
    1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἀνάγκη


(G318)
anánkē (an-ang-kay')

318 αναγκη anagke

de 303 e a raiz de 43; TDNT - 1:344,55; n f

  1. obrigação, imposta seja pelas circunstâncias, ou pelo princípio do dever com referência à benefício, costume ou desacordo de alguém
  2. calamidade, aflição, situação extremamente difícil


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


παραιτέομαι


(G3868)
paraitéomai (par-ahee-teh'-om-ahee)

3868 παραιτεομαι paraiteomai

de 3844 e a voz média de 154; TDNT - 1:195,30; v

  1. pedir, suplicar para estar próximo de alguém
    1. obter pela súplica
    2. pedir de, pedir para, suplicar
  2. impedir pela súplica ou procurar impedir, deprecar
    1. implorar que ... não
    2. recusar, declinar
    3. afastar-se, evitar
    4. impedir desprazer pela súplica
      1. pedir perdão, rogar indulgência, excusar
      2. de alguém desculpando-se por não aceitar um convite para uma festa de casamento

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πρῶτος


(G4413)
prōtos (pro'-tos)

4413 πρωτος protos

superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

  1. primeiro no tempo ou lugar
    1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro na posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἀγοράζω


(G59)
agorázō (ag-or-ad'-zo)

59 αγοραζω agorazo

de 58; TDNT 1:124,19; v

  1. estar no mercado, ir ao mercado
  2. negociar lá, comprar ou vender
  3. de pessoas vadias: perambular pelo mercado, passear lá sem um destino certo.

ἀγρός


(G68)
agrós (ag-ros')

68 αγρος agros

de 71; n m

  1. terra
    1. o campo, a região rural
    2. um pedaço de terra, pequena lavoura
    3. as fazendas, sítio rural, aldeias

ἄρχομαι


(G756)
árchomai (ar'-khom-ahee)

756 αρχομαι archomai

voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

  1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
  2. ser o chefe, líder, principal
  3. começar, fazer o começo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἕτερος ἔπω ἀγοράζω πέντε ζεῦγος βοῦς καί πορεύομαι δοκιμάζω αὐτός ἐρωτάω σέ μέ ἔχω παραιτέομαι
Lucas 14: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E outro disse: Eu comprei cinco juntas de bois, e vou examiná-las; peço-te que me desculpe.
Lucas 14: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1016
boûs
βοῦς
o templo de Dagom em Judá
(Beth-dagon)
Substantivo
G1381
dokimázō
δοκιμάζω
testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
(to discern)
Verbo - presente infinitivo ativo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2065
erōtáō
ἐρωτάω
questionar
(implored)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G2087
héteros
ἕτερος
o outro, próximo, diferente
(other)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2201
zeûgos
ζεῦγος
grito, gritaria
(the outcry)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3868
paraitéomai
παραιτέομαι
apartar-se, desviar-se
([they] and fraudulent)
Verbo
G4002
pénte
πέντε
()
G4198
poreúomai
πορεύομαι
conduzir, transportar, transferir
(Having gone)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G59
agorázō
ἀγοράζω
cidade do norte de Israel próximo a Bete-Maaca
(the [stone of] Abel)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


βοῦς


(G1016)
boûs (booce)

1016 βους bous

provavelmente da raíz de 1006; n m

  1. boi, vaca

δοκιμάζω


(G1381)
dokimázō (dok-im-ad'-zo)

1381 δοκιμαζω dokimazo

de 1384; TDNT - 2:255,181; v

  1. testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
  2. reconhecer como genuíno depois de exame, aprovar, julgar valioso

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐρωτάω


(G2065)
erōtáō (er-o-tah'-o)

2065 ερωταω erotao

aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

  1. questionar
  2. pedir
    1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἕτερος


(G2087)
héteros (het'-er-os)

2087 ετερος heteros

de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

  1. o outro, próximo, diferente
    1. para número
      1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
      2. o outro de dois
    2. para qualidade
      1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ζεῦγος


(G2201)
zeûgos (dzyoo'-gos)

2201 ζευγος zeugos

do mesmo que 2218; n n

  1. dois animais de carga (cavalos, mulas ou bois) emparelhados, par ou junta de animais
  2. par

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

παραιτέομαι


(G3868)
paraitéomai (par-ahee-teh'-om-ahee)

3868 παραιτεομαι paraiteomai

de 3844 e a voz média de 154; TDNT - 1:195,30; v

  1. pedir, suplicar para estar próximo de alguém
    1. obter pela súplica
    2. pedir de, pedir para, suplicar
  2. impedir pela súplica ou procurar impedir, deprecar
    1. implorar que ... não
    2. recusar, declinar
    3. afastar-se, evitar
    4. impedir desprazer pela súplica
      1. pedir perdão, rogar indulgência, excusar
      2. de alguém desculpando-se por não aceitar um convite para uma festa de casamento

πέντε


(G4002)
pénte (pen'-teh)

4002 πεντε pente

número primário; n indecl

  1. cinco

πορεύομαι


(G4198)
poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

4198 πορευομαι poreuomai

voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

  1. conduzir, transportar, transferir
    1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
    2. partir desta vida
    3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
      1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

Sinônimos ver verbete 5818


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀγοράζω


(G59)
agorázō (ag-or-ad'-zo)

59 αγοραζω agorazo

de 58; TDNT 1:124,19; v

  1. estar no mercado, ir ao mercado
  2. negociar lá, comprar ou vender
  3. de pessoas vadias: perambular pelo mercado, passear lá sem um destino certo.

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

καί ἕτερος ἔπω γαμέω καί διά τοῦτο οὐ δύναμαι ἔρχομαι
Lucas 14: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E outro disse: Casei-me e, portanto, não posso ir.
Lucas 14: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1060
gaméō
γαμέω
primogênito, primeiro filho
(his firstborn)
Substantivo
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2087
héteros
ἕτερος
o outro, próximo, diferente
(other)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo


γαμέω


(G1060)
gaméō (gam-eh'-o)

1060 γαμεω gameo

de 1062; TDNT - 1:648,111; v

  1. contrair núpcias, tomar por esposa
    1. casar-se
    2. dar-se em casamento
  2. entregar uma filha em casamento

γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἕτερος


(G2087)
héteros (het'-er-os)

2087 ετερος heteros

de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

  1. o outro, próximo, diferente
    1. para número
      1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
      2. o outro de dois
    2. para qualidade
      1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

Sinônimos ver verbete 5806


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

παραγίνομαι δοῦλος ταῦτα ἀπαγγέλλω αὑτοῦ κύριος τότε ὀργίζω οἰκοδεσπότης ὀργίζω αὑτοῦ δοῦλος ἐξέρχομαι ταχέως εἰς πλατεῖα καί ῥύμη πόλις καί εἰσάγω ὧδε πτωχός ἀνάπηρος τυφλός καί χωλός
Lucas 14: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, vindo aquele servo, anunciou essas coisas ao seu senhor. Então, o dono da casa, irritado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os coxos, e os cegos.
Lucas 14: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1401
doûlos
δοῦλος
escravo, servo, homem de condição servil
(servant)
Substantivo - masculino dativo singular
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1521
eiságō
εἰσάγω
um dos quatro rios do Jardim do Éden
([is] Gihon)
Substantivo
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3617
oikodespótēs
οἰκοδεσπότης
conclusão, término, fim total, destruição completa, consumação, aniquilação
(altogether [as bad])
Substantivo
G3710
orgízō
ὀργίζω
provocar, incitar a ira
(being angry with)
Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Singular nominativo
G376
anápēros
ἀνάπηρος
homem
(out of man)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3854
paragínomai
παραγίνομαι
estar presente, aproximar-se, abordar
(arrived)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
G4113
plateîa
πλατεῖα
()
G4172
pólis
πόλις
medo, reverência, terror
(and the fear)
Substantivo
G4434
ptōchós
πτωχός
reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
(poor)
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G4505
rhýmē
ῥύμη
filho de Gadi e rei do reino do norte, de Israel; matou a Salum, o usurpador, para subir ao
(For Menahem)
Substantivo
G5030
tachéōs
ταχέως
porta-voz, orador, profeta
([is] a prophet)
Substantivo
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G518
apangéllō
ἀπαγγέλλω
se
(If)
Conjunção
G5185
typhlós
τυφλός
cego
(blind [men])
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G5560
chōlós
χωλός
coxo
(lame)
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G5602
hōde
ὧδε
aqui
(here)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δοῦλος


(G1401)
doûlos (doo'-los)

1401 δουλος doulos

de 1210; TDNT - 2:261,182; n

  1. escravo, servo, homem de condição servil
    1. um escravo
    2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
    3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
  2. servo, atendente

Sinônimos ver verbete 5928


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἰσάγω


(G1521)
eiságō (ice-ag'-o)

1521 εισαγω eisago

de 1519 e 71; v

  1. conduzir, levar
  2. trazer a um lugar não é expressamente determinado

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκοδεσπότης


(G3617)
oikodespótēs (oy-kod-es-pot'-ace)

3617 οικοδεσποτης oikodespotes

de 3624 e 1203; TDNT - 2:49,145; n m

  1. o dono da casa, chefe da família

ὀργίζω


(G3710)
orgízō (or-gid'-zo)

3710 οργιζω orgizo

de 3709; TDNT - 5:382,*; v

provocar, incitar a ira

ser provocado a ira, estar zangado, estar enfurecido


ἀνάπηρος


(G376)
anápēros (an-ap'-ay-ros)

376 αναπηρος anaperos αναπειρος

de 303 (no sentido de intensidade) e peros (mutilado); adj

  1. inválido nos membros do corpo, mutilado, aleijado
  2. ferido em, privado de, algum membro do corpo

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

παραγίνομαι


(G3854)
paragínomai (par-ag-in'-om-ahee)

3854 παραγινομαι paraginomai

de 3844 e 1096; v

estar presente, aproximar-se, abordar

surgir, aparecer publicamente


πλατεῖα


(G4113)
plateîa (plat-i'-ah)

4113 πλατεια plateia

de 4116; n f

  1. caminho largo, rua

πόλις


(G4172)
pólis (pol'-is)

4172 πολις polis

provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

  1. cidade
    1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
    2. a Jerusalém celestial
      1. a habitação dos benaventurados no céu
      2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
    3. habitantes de uma cidade

πτωχός


(G4434)
ptōchós (pto-khos')

4434 πτωχος ptochos

de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

  1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
  2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
    1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
    2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
    3. pobre, indigente
  3. necessitado em todos os sentidos
    1. com respeito ao seu espírito
      1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

Sinônimos ver verbete 5870


ῥύμη


(G4505)
rhýmē (hroo'-may)

4505 ρυμη rhume

prolongação de 4506 em seu sentido original; n f

balanço, agitação, força, trilho, de um corpo em movimento

trecho do caminho em um cidade encerrada por construções em ambos os lados

  1. rua, travessa

ταχέως


(G5030)
tachéōs (takh-eh'-oce)

5030 ταχεως tacheos

de 5036; adv

  1. rapidamente, imediatamente

τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


ἀπαγγέλλω


(G518)
apangéllō (ap-ang-el'-lo)

518 απαγγελλω apaggello

de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

  1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
  2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

τυφλός


(G5185)
typhlós (toof-los')

5185 τυφλος tuphlos

de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj

cego

mentalmente cego


χωλός


(G5560)
chōlós (kho-los')

5560 χωλος cholos

aparentemente, palavra primária; adj

  1. coxo
    1. privado de um pé, aleijado

ὧδε


(G5602)
hōde (ho'-deh)

5602 ωδε hode

da forma adverbial de 3592; adv

  1. aqui, para este lugar, etc.

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἔπω δοῦλος κύριος γίνομαι ὡς ἐπιτάσσω καί ἔτι ἐστί τόπος
Lucas 14: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E disse o servo: Senhor, está feito como tu ordenaste, e ainda há lugar.
Lucas 14: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1401
doûlos
δοῦλος
escravo, servo, homem de condição servil
(servant)
Substantivo - masculino dativo singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2004
epitássō
ἐπιτάσσω
eles / elas
(they)
Pronome
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G5117
tópos
τόπος
repousar
(And rested)
Verbo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δοῦλος


(G1401)
doûlos (doo'-los)

1401 δουλος doulos

de 1210; TDNT - 2:261,182; n

  1. escravo, servo, homem de condição servil
    1. um escravo
    2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
    3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
  2. servo, atendente

Sinônimos ver verbete 5928


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐπιτάσσω


(G2004)
epitássō (ep-ee-tas'-so)

2004 επιτασσω epitasso

de 1909 e 5021; v

  1. mandar, ordenar, comandar, dar ordens

ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

τόπος


(G5117)
tópos (top'-os)

5117 τοπος topos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

  1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
    1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
    2. um lugar (passagem) num livro
  2. metáf.
    1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
    2. oportunidade, poder, ocasião para agir

Sinônimos ver verbete 5875


ἔπω πρός κύριος ἐξέρχομαι εἰς ὁδός καί φραγμός καί ἀναγκάζω εἰσέρχομαι ἵνα γεμίζω μοῦ οἶκος
Lucas 14: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E disse o senhor ao servo: Sai pelas estradas e sendas, e obriga-os a entrar, para que a minha casa possa estar cheia.
Lucas 14: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1072
gemízō
γεμίζω
()
G1401
doûlos
δοῦλος
escravo, servo, homem de condição servil
(servant)
Substantivo - masculino dativo singular
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1525
eisérchomai
εἰσέρχομαι
veio
(came)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G315
anankázō
ἀναγκάζω
forçar, compelir, empurrar para, obrigar
(he compelled)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3598
hodós
ὁδός
propriamente
(route)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5418
phragmós
φραγμός
filho de Elisama da família real de Judá e pai de Ismael que matou Gedalias
(of Nethaniah)
Substantivo


γεμίζω


(G1072)
gemízō (ghem-id'-zo)

1072 γεμιζω gemizo

transitivo de 1073; v

  1. preencher, encher plenamente

δοῦλος


(G1401)
doûlos (doo'-los)

1401 δουλος doulos

de 1210; TDNT - 2:261,182; n

  1. escravo, servo, homem de condição servil
    1. um escravo
    2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
    3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
  2. servo, atendente

Sinônimos ver verbete 5928


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἰσέρχομαι


(G1525)
eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

1525 εισερχομαι eiserchomai

de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

  1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
    1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
    2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
    3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
  2. metáf.
    1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
      1. aparecer, vir à existência, começar a ser
      2. de homens, vir perante o público
      3. vir à vida
    2. de pensamentos que vêm a mente

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ἀναγκάζω


(G315)
anankázō (an-ang-kad'-zo)

315 αναγκαζω anagkazo

de 318; TDNT - 1:344,55; v

  1. forçar, compelir, empurrar para, obrigar
    1. pela força, ameaças, etc.
    2. por força de contrato, petição, etc.
    3. por outros meios


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁδός


(G3598)
hodós (hod-os')

3598 οδος hodos

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

  1. propriamente
    1. caminho
      1. caminho transitado, estrada
    2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
  2. metáf.
    1. curso de conduta
    2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


φραγμός


(G5418)
phragmós (frag-mos')

5418 φραγμος phragmos

de 5420; n m

cerca, muro

aquilo que separa, que impede dois de se reunirem


γάρ ὑμῖν λέγω ὅτι οὐδείς ἐκεῖνος ἀνήρ ὁ καλέω γεύομαι μοῦ δεῖπνον
Lucas 14: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque eu vos digo: Que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.
Lucas 14: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1089
geúomai
γεύομαι
provar, testar o sabor de
(shall taste)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo - 3ª pessoa do plural
G1173
deîpnon
δεῖπνον
outro nome para Quiriate-Jearim ou Quiriate-Baal; atual Kuriet el Enab
(to Baalah)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1565
ekeînos
ἐκεῖνος
duro, estéril, ríspido, frio
(solitary)
Adjetivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G435
anḗr
ἀνήρ
com referência ao sexo
(husband)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γεύομαι


(G1089)
geúomai (ghyoo'-om-ahee)

1089 γευομαι geuomai

palavra raíz; TDNT - 1:675,117; v

  1. provar, testar o sabor de
  2. saborear
    1. i.e. sentir o sabor de, tomar uma refeição, apreciar
    2. sentir, provar de, experimentar
  3. servir-se, comer, nutrir-se

δεῖπνον


(G1173)
deîpnon (dipe'-non)

1173 δειπνον deipnon

do mesmo que 1160; TDNT - 2:34,143; n n

  1. ceia, especialmente uma refeição formal geralmente realizada à noite
    1. usado em referência à festa do Messias, simbolizando salvação no reino
  2. comida tomada à noite

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐκεῖνος


(G1565)
ekeînos (ek-i'-nos)

1565 εκεινος ekeinos

de 1563; pron

  1. ele, ela, isto, etc.

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

ἀνήρ


(G435)
anḗr (an'-ayr)

435 ανερ aner

uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

  1. com referência ao sexo
    1. homem
    2. marido
    3. noivo ou futuro marido
  2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
  3. qualquer homem
  4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

πολύς ὄχλος αὐτός συμπορεύομαι καί στρέφω αὐτός ἔπω
Lucas 14: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E iam com ele grandes multidões; e, voltando-se, disse-lhes:
Lucas 14: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3793
óchlos
ὄχλος
impressão, inscrição, marca
(and any)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4762
stréphō
στρέφω
virar, girar
(turn)
Verbo - Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Ativo - 2ª pessoa do singular
G4848
symporeúomai
συμπορεύομαι
descendentes de Merari, o filho de Levi, e membros de uma família levítica
(of the Merarites)
Adjetivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

ὄχλος


(G3793)
óchlos (okh'los)

3793 οχλος ochlos

de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

  1. multidão
    1. ajuntamento informal de pessoas
      1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
      2. tropel
    2. multidão
      1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
      2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
    3. multidão
      1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

Sinônimos ver verbete 5927


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


στρέφω


(G4762)
stréphō (stref'-o)

4762 στρεφω strepho

reforçado da raiz de 5157; TDNT - 7:714,1093; v

  1. virar, girar
  2. virar-se (i.e., voltar as costas para alguém

    2a) de alguém que não mais se importa com o outro)

    1. metáf. mudar a conduta de, i.e., mudar a mente de alguém

συμπορεύομαι


(G4848)
symporeúomai (soom-por-yoo'-om-ahee)

4848 συμπορευομαι sumporeuomai

de 4862 e 4198; v

ir ou viajar junto

vir junto, reunir


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

εἰ τίς ἔρχομαι πρός μέ καί οὐ μισέω ἑαυτού πατήρ καί μήτηρ καί γυνή καί καί καί ἀδελφός καί ἀδελφή δέ ἔτι ἑαυτού ψυχή οὐ δύναμαι εἶναι μοῦ μαθητής
Lucas 14: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se algum homem vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e esposa, e filhos, e irmãos, e irmãs, sim, e também a sua própria vida, ele não pode ser meu discípulo.
Lucas 14: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3384
mḗtēr
μήτηρ
lançar, atirar, jogar, derramar
(I have cast)
Verbo
G3404
miséō
μισέω
odiar, detestar, perseguir com ódio
(shall hate)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo
G5043
téknon
τέκνον
candeeiro, candelabro
(the lampstand)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5590
psychḗ
ψυχή
ficar tempestuoso, enfurecer
(and was very troubled)
Verbo
G79
adelphḗ
ἀδελφή
(N
(and there wrestled)
Verbo
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μήτηρ


(G3384)
mḗtēr (may'-tare)

3384 μητερ meter

aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

mãe

metáf. fonte de algo, pátria


μισέω


(G3404)
miséō (mis-eh'-o)

3404 μισεω miseo

da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v

odiar, detestar, perseguir com ódio

ser odiado, detestado



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


τέκνον


(G5043)
téknon (tek'-non)

5043 τεκνον teknon

da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

  1. descendência, crianças
    1. criança
    2. menino, filho
    3. metáf.
      1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
      2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
      3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
      4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
      5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
    4. metáf.
      1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
      2. alguém que está sujeito a qualquer destino
        1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
      3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
      4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

        Deus

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ψυχή


(G5590)
psychḗ (psoo-khay')

5590 ψυχη psuche

de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

  1. respiração
    1. fôlego da vida
      1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
        1. de animais
        2. de pessoas
    2. vida
    3. aquilo no qual há vida
      1. ser vivo, alma vivente
  2. alma
    1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
    2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
    3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

ἀδελφή


(G79)
adelphḗ (ad-el-fay')

79 αδελφη adelphe

de 80; TDNT 1:144,22; n f

  1. irmã
  2. alguém ligado pelo laço da religião cristã, irmã na fé

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

καί ὅστις οὐ βαστάζω αὑτοῦ σταυρός καί ἔρχομαι ὀπίσω μοῦ οὐ δύναμαι εἶναι μοῦ μαθητής
Lucas 14: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E quem não carregar a sua cruz, e não vir após mim, não pode ser meu discípulo.
Lucas 14: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3694
opísō
ὀπίσω
Depois de
(after)
Preposição
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4716
staurós
σταυρός
cruz
(cross)
Substantivo - acusativo masculino singular
G941
bastázō
βαστάζω
pegar com as mãos
(to carry)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀπίσω


(G3694)
opísō (op-is'-o)

3694 οπισω opiso

do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv

  1. atrás, depois, após, posteriormente
    1. de lugar: coisas que estão atrás
    2. de tempo: depois

ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

σταυρός


(G4716)
staurós (stow-ros')

4716 σταυρος stauros

da raiz de 2476; TDNT - 7:572,1071; n m

  1. cruz
    1. instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado pelos gregos e romanos dos fenícios. À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos
    2. crucificação à qual Cristo foi submetido

      “estaca” reta, esp. uma pontiaguda, usada como tal em grades ou cercas


βαστάζω


(G941)
bastázō (bas-tad'-zo)

941 βασταζω bastazo

talvez remotamente derivado da raíz de 939 (através da idéia de remoção); TDNT - 1:596,102; v

  1. pegar com as mãos
  2. pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado
    1. levar o que é duro de suportar
  3. levar, carregar
    1. levar consigo
    2. sustentar, i.e. apoiar, suportar
  4. levar, tirar

γάρ τίς ἐκ ὑμῶν θέλω οἰκοδομέω πύργος οὐχί καθίζω πρῶτον ψηφίζω δαπάνη εἰ ἔχω πρός ἀπαρτισμός
Lucas 14: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para calcular o seu custo, para ver se tem o suficiente para acabá-la?
Lucas 14: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1160
dapánē
δαπάνη
pai de Balaão
(of Beor)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2523
kathízō
καθίζω
fazer sentar
(having sat down)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3618
oikodoméō
οἰκοδομέω
noiva, nora
(his daughter-in-law)
Substantivo
G3780
ouchí
οὐχί
não
(not)
Partícula negativa
G4412
prōton
πρῶτον
primeiro
(first)
Advérbio - superlativo
G4444
pýrgos
πύργος
torre
(a tower)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G535
apartismós
ἀπαρτισμός
ser fraco, desfalecer, esmorecer, estar exausto
(languish)
Verbo
G5585
psēphízō
ψηφίζω
fenda, ramo
(in the cleft)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δαπάνη


(G1160)
dapánē (dap-an'-ay)

1160 δαπανη dapane

de dapto (devorar, gastar); n f

  1. despesa, custo

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


καθίζω


(G2523)
kathízō (kath-id'-zo)

2523 καθιζω kathizo

outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

  1. fazer sentar
    1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
  2. intransitivamente
    1. sentar-se
    2. sentar
      1. ter residência de alguém fixa
      2. permanecer, assentar, estabelecer-se


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκοδομέω


(G3618)
oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

  1. construir uma casa, erigir uma construção
    1. edificar (a partir da fundação)
    2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
  2. metáf.
    1. fundar, estabelecer
    2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
    3. cresçer em sabedoria e piedade

οὐχί


(G3780)
ouchí (oo-khee')

3780 ουχι ouchi

intensivo de 3756; partícula

  1. não, de nenhum modo, de forma alguma

πρῶτον


(G4412)
prōton (pro'-ton)

4412 πρωτον proton

neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

  1. primeiro em tempo ou lugar
    1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro em posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


πύργος


(G4444)
pýrgos (poor'-gos)

4444 πυργος purgos

aparentemente da palavra primária (“burgo”); TDNT - 6:953,980; n m

torre

estrutura fortificada, de considerável altura, para repelir um ataque hostil ou para possibilitar a um vigia ver em todas as direções


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἀπαρτισμός


(G535)
apartismós (ap-ar-tis-mos')

535 απαρτισμος apartismos

de um derivado de 534; n m

  1. conclusão

ψηφίζω


(G5585)
psēphízō (psay-fid'-zo)

5585 ψηφιζω psephizo

de 5586; TDNT - 9:604,1341; v

contar com seixos, computar, calcular, avaliar

dar voto a alguém ao colocar um seixo na urna

decidir pelo voto


ἵνα μή μήποτε τίθημι θεμέλιος καί μή ἰσχύω ἐκτελέω πᾶς θεωρέω ἐμπαίζω αὐτός
Lucas 14: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não sendo capaz de acabá-la, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
Lucas 14: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1615
ekteléō
ἐκτελέω
()
G1702
empaízō
ἐμπαίζω
brincar com, gracejar com
(he had been outwitted)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G2310
themélios
θεμέλιος
assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
(a foundation)
Substantivo - neutro acusativo singular
G2334
theōréō
θεωρέω
algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
(Havoth-jair)
Substantivo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2480
ischýō
ἰσχύω
ser forte
(it is potent)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4219
póte
πότε
vasilha, bacia
(and its basins)
Substantivo
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G756
árchomai
ἄρχομαι
ser o primeiro a fazer (algo), começar
(began)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐκτελέω


(G1615)
ekteléō (ek-tel-eh'-o)

1615 εκτελεω ekteleo

de 1537 e 5055; v

  1. finalizar, completar

ἐμπαίζω


(G1702)
empaízō (emp-aheed'-zo)

1702 εμπαιζω empaizo

de 1722 e 3815; TDNT - 5:630,758; v

  1. brincar com, gracejar com
    1. escarnecer, zombar
    2. enganar, iludir

θεμέλιος


(G2310)
themélios (them-el'-ee-os)

2310 θεμελιος themelios ou θεμελιον themelion

de um derivado de 5087; TDNT - 3:63,322; adj

  1. assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
  2. metáf. fundamentos, bases, princípios básicos
    1. de instituição ou sistema de verdades

θεωρέω


(G2334)
theōréō (theh-o-reh'-o)

2334 θεωρεω theoreo

de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

  1. ser um espectador, ver, observar
    1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
      1. ver mentalmente, considerar
  2. ver
    1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
    2. discernir, distinguir
    3. averiguar, descobrir pela procura

Sinônimos ver verbete 5848


ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

ἰσχύω


(G2480)
ischýō (is-khoo'-o)

2480 ισχυω ischuo

de 2479; TDNT - 3:397,378; v

  1. ser forte
    1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
  2. ter poder
    1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
      1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
    2. ser uma força, ser eficaz
    3. ser útil
    4. ser capaz, poder

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πότε


(G4219)
póte (pot'-eh)

4219 ποτε pote

da raiz de 4226 e 5037; adv

  1. quando?, em que tempo?

τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

ἄρχομαι


(G756)
árchomai (ar'-khom-ahee)

756 αρχομαι archomai

voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

  1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
  2. ser o chefe, líder, principal
  3. começar, fazer o começo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

λέγω ὅτι οὗτος ἄνθρωπος ἄρχομαι οἰκοδομέω καί οὐ ἰσχύω ἐκτελέω
Lucas 14: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

dizendo: Este homem começou a edificar e não foi capaz de acabar.
Lucas 14: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1615
ekteléō
ἐκτελέω
()
G2480
ischýō
ἰσχύω
ser forte
(it is potent)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3618
oikodoméō
οἰκοδομέω
noiva, nora
(his daughter-in-law)
Substantivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G756
árchomai
ἄρχομαι
ser o primeiro a fazer (algo), começar
(began)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular


ἐκτελέω


(G1615)
ekteléō (ek-tel-eh'-o)

1615 εκτελεω ekteleo

de 1537 e 5055; v

  1. finalizar, completar

ἰσχύω


(G2480)
ischýō (is-khoo'-o)

2480 ισχυω ischuo

de 2479; TDNT - 3:397,378; v

  1. ser forte
    1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
  2. ter poder
    1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
      1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
    2. ser uma força, ser eficaz
    3. ser útil
    4. ser capaz, poder

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκοδομέω


(G3618)
oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

  1. construir uma casa, erigir uma construção
    1. edificar (a partir da fundação)
    2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
  2. metáf.
    1. fundar, estabelecer
    2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
    3. cresçer em sabedoria e piedade

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

ἄρχομαι


(G756)
árchomai (ar'-khom-ahee)

756 αρχομαι archomai

voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

  1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
  2. ser o chefe, líder, principal
  3. começar, fazer o começo

ἤ τίς βασιλεύς πορεύομαι συμβάλλω πόλεμος ἕτερος βασιλεύς οὐχί καθίζω πρῶτον βουλεύω εἰ ἔν δέκα χιλιάς ἐστί δυνατός ἀπαντάω ἔρχομαι ἐπί αὐτός μετά εἴκοσι χιλιάς
Lucas 14: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ou qual é o rei que, indo guerrear contra outro rei, não se assenta primeiro a se aconselhar se com dez mil é capaz de sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
Lucas 14: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1011
bouleúō
βουλεύω
deliberar consigo mesmo, considerar
(will take counsel)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G1176
déka
δέκα
()
G1415
dynatós
δυνατός
capaz, forte, poderoso, potente
(possible)
Adjetivo - nominativo neutro no Plural
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1501
eíkosi
εἴκοσι
()
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2087
héteros
ἕτερος
o outro, próximo, diferente
(other)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2523
kathízō
καθίζω
fazer sentar
(having sat down)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3780
ouchí
οὐχί
não
(not)
Partícula negativa
G4171
pólemos
πόλεμος
mudar, trocar
(change)
Verbo
G4198
poreúomai
πορεύομαι
conduzir, transportar, transferir
(Having gone)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
G4412
prōton
πρῶτον
primeiro
(first)
Advérbio - superlativo
G4820
symbállō
συμβάλλω
encontrar-se, juntar
(pondering [them])
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5221
hypantáō
ὑπαντάω
golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
(should kill)
Verbo
G5505
chiliás
χιλιάς
negócio, ganho, lucro, lucro comercial
(than the merchandise)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G935
basileús
βασιλεύς
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


βουλεύω


(G1011)
bouleúō (bool-yoo'-o)

1011 βουλευω bouleuo

de 1012; v

  1. deliberar consigo mesmo, considerar
  2. aconselhar-se, resolver

δέκα


(G1176)
déka (dek'-ah)

1176 δεκα deka

número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

  1. dez

δυνατός


(G1415)
dynatós (doo-nat-os')

1415 δυνατος dunatos

de 1410; TDNT - 2:284,186; adj

  1. capaz, forte, poderoso, potente
    1. poderoso em riqueza e influência
    2. forte na alma
      1. suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
      2. firme nas virtudes cristãs
  2. ser capaz (de fazer algo)
    1. poderoso, que se sobresai em algo
    2. ter poder para algo

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἴκοσι


(G1501)
eíkosi (i'-kos-ee)

1501 εικοσι eikosi

de afinidade incerta; n indecl

  1. vinte

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἕτερος


(G2087)
héteros (het'-er-os)

2087 ετερος heteros

de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

  1. o outro, próximo, diferente
    1. para número
      1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
      2. o outro de dois
    2. para qualidade
      1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

Sinônimos ver verbete 5806



(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

καθίζω


(G2523)
kathízō (kath-id'-zo)

2523 καθιζω kathizo

outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

  1. fazer sentar
    1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
  2. intransitivamente
    1. sentar-se
    2. sentar
      1. ter residência de alguém fixa
      2. permanecer, assentar, estabelecer-se

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐχί


(G3780)
ouchí (oo-khee')

3780 ουχι ouchi

intensivo de 3756; partícula

  1. não, de nenhum modo, de forma alguma

πόλεμος


(G4171)
pólemos (pol'-em-os)

4171 πολεμος polemos

de pelomai (alvoroçar-se); TDNT - 6:502,904; n m

guerra

luta, batalha

disputa, contenda, rixa

Sinônimos ver verbete 5938


πορεύομαι


(G4198)
poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

4198 πορευομαι poreuomai

voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

  1. conduzir, transportar, transferir
    1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
    2. partir desta vida
    3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
      1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

Sinônimos ver verbete 5818


πρῶτον


(G4412)
prōton (pro'-ton)

4412 πρωτον proton

neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

  1. primeiro em tempo ou lugar
    1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro em posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


συμβάλλω


(G4820)
symbállō (soom-bal'-lo)

4820 συμβαλλω sumballo

de 4862 e 906; v

  1. encontrar-se, juntar
    1. conversar
    2. deliberar, aconselhar-se consigo mesmo
    3. reunir-se, encontrar
      1. encontrar-se, num sentido hostil
      2. lutar com alguém
      3. oferecer daquilo que é seu, contribuir, ajudar, auxiliar

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὑπαντάω


(G5221)
hypantáō (hoop-an-tah'-o)

5221 υπανταω hupantao

de 5259 e um derivado de 473; TDNT - 3:625,419; v

  1. ir ao encontro, encontrar
  2. em referência militar
    1. de um encontro hostil

χιλιάς


(G5505)
chiliás (khil-ee-as')

5505 χιλιας chilias

de 5507; TDNT - 9:466,1316; n f

  1. mil, o número um mil

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βασιλεύς


(G935)
basileús (bas-il-yooce')

935 βασιλευς basileus

provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

  1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

εἰ δε μή ὤν αὐτός ἔτι πόρῥω ἀποστέλλω πρεσβεία ἐρωτάω πρός εἰρήνη
Lucas 14: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Do contrário, estando o outro ainda longe, ele envia embaixadores e pede condições de paz.
Lucas 14: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1490
ei dè mḗ(ge)
εἰ δὲ μή(γε)
não
(not)
Advérbio
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1515
eirḗnē
εἰρήνη
Paz
(peace)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G2065
erōtáō
ἐρωτάω
questionar
(implored)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4206
pórrhō
πόῤῥω
()
G4242
presbeía
πρεσβεία
preço, salário
(or the price)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G649
apostéllō
ἀποστέλλω
ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
(having sent forth)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰ δὲ μή(γε)


(G1490)
ei dè mḗ(ge) (i deh may'-(gheh))

1490 ει δε μη(γε) ei de me(ge)

de 1487, 1161, e 3361 (algumas vezes com 1065 adicionado); conj

  1. caso contrário, mas senão

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰρήνη


(G1515)
eirḗnē (i-ray'-nay)

1515 ειρηνη eirene

provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

  1. estado de tranqüilidade nacional
    1. ausência da devastação e destruição da guerra
  2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
  3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
  4. da paz do Messias
    1. o caminho que leva à paz (salvação)
  5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
  6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

ἐρωτάω


(G2065)
erōtáō (er-o-tah'-o)

2065 ερωταω erotao

aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

  1. questionar
  2. pedir
    1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πόῤῥω


(G4206)
pórrhō (por'-rho)

4206 πορρω porrho

de 4253; adv

  1. distante, à distância, um caminho muito mais longe

πρεσβεία


(G4242)
presbeía (pres-bi'-ah)

4242 πρεσβεια presbeia

de 4243; n f

idade, dignidade, direito do primogênito

serviço normalmente confiado aos anciãos, espec. o ofício de embaixador, embaixada


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ἀποστέλλω


(G649)
apostéllō (ap-os-tel'-lo)

649 αποστελλω apostello

de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

  1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
  2. mandar embora, despedir
    1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
    2. ordenar a partida de alguém, enviar
    3. expulsar

Sinônimos ver verbete 5813


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

οὕτω πᾶς ὅς ἐκ ὑμῶν οὐ ἀποτάσσομαι πᾶς ὑπάρχοντα ἑαυτού οὐ δύναμαι εἶναι μοῦ μαθητής
Lucas 14: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Assim, pois, qualquer de vós que não renunciar a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.
Lucas 14: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3779
hoútō
οὕτω
os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
(to the Chaldeans)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5225
hypárchō
ὑπάρχω
o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
(of Nachon)
Substantivo
G657
apotássomai
ἀποτάσσομαι
lado de fora
(outside)
Substantivo


δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

οὕτω


(G3779)
hoútō (hoo'-to)

3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

de 3778; adv

  1. deste modo, assim, desta maneira

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑπάρχω


(G5225)
hypárchō (hoop-ar'-kho)

5225 υπαρχω huparcho

de 5259 e 756; v

  1. começar por baixo, fazer um começo
    1. iniciar

      vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

      estar


ἀποτάσσομαι


(G657)
apotássomai (ap-ot-as'-som-ahee)

657 αποτασσομαι apotassomai

voz média de 575 e 5021; TDNT - 8:33,*; v

  1. apartar, separar
    1. separar-se, afastar-se de alguém
      1. partir, despedir-se
    2. renunciar, desistir de

ἅλας καλός δέ ἐάν μωραίνω ἔν τίς ἀρτύω
Lucas 14: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Sal é bom; mas, se ele perder o sabor, com que se há de temperar?
Lucas 14: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Junho de 28
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1437
eán
ἐάν
se
(if)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G217
hálas
ἅλας
incêndio
(fire)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2570
kalós
καλός
bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
(good)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G3471
mōraínō
μωραίνω
ser tolo, agir tolamente
(becomes tasteless)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G741
artýō
ἀρτύω
o altar
(the altar)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐάν


(G1437)
eán (eh-an')

1437 εαν ean

de 1487 e 302; conj

  1. se, no caso de

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἅλας


(G217)
hálas (hal'-as)

217 αλας halas

de 251; TDNT - 1:228,36; n n

  1. sal, com o qual a comida é temperada e sacrifícios são salpicados
  2. tipos de substância salina usada para fertilizar terra arável
  3. o sal é um símbolo de acordo durável, porque protege os alimentos da putrefação e preserva-os sem alteração. Conseqüentemente, na confirmação solene de pactos, os orientais estavam e estão até os dias de hoje, acostumados a compartilhar do sal juntos
  4. sabedoria e graça exibida em discurso

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καλός


(G2570)
kalós (kal-os')

2570 καλος kalos

de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

  1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
    1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
    2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
      1. genuíno, aprovado
      2. precioso
      3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
      4. louvável, nobre
    3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
      1. moralmente bom, nobre
    4. digno de honra, que confere honra
    5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

Sinônimos ver verbete 5893


μωραίνω


(G3471)
mōraínō (mo-rah'-ee-no)

3471 μωραινω moraino

  1. de 3474; TDNT - 4:832,620; v
  2. ser tolo, agir tolamente
    1. fazer tolo
      1. provar que uma pessoa é tola ou algo é tolice
    2. tornar insípido e sem sabor
      1. do sal que perdeu sua força e sabor


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἀρτύω


(G741)
artýō (ar-too'-o)

741 αρτυω artuo

de um suposto derivado de 142; v

  1. preparar, arranjar, quando refere-se á comida
  2. temperar, fazer apetitoso

οὔτε εὔθετος εἰς γῆ οὔτε εἰς κοπρία βάλλω αὐτός ἔξω ἔχω οὖς ἀκούω ἀκούω
Lucas 14: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Nem servirá para a terra, nem para adubo; mas homens lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Lucas 14: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Junho de 28
G1093
γῆ
terra arável
(land)
Substantivo - vocativo feminino no singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1854
éxō
ἔξω
esmagar, pulverizar, esmigalhar
(very small)
Verbo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2111
eúthetos
εὔθετος
mover, pairar, ficar
(moved)
Verbo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2874
kopría
κοπρία
abate, matança, animal
(an animal)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3775
oûs
οὖς
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3777
oúte
οὔτε
nenhum
(neither)
Conjunção
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G906
bállō
βάλλω
lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
(is thrown)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


γῆ


(G1093)
(ghay)

1093 γη ge

contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

  1. terra arável
  2. o chão, a terra com um lugar estável
  3. continente como oposto ao mar ou água
  4. a terra como um todo
    1. a terra como oposto aos céus
    2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
  5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἔξω


(G1854)
éxō (ex'-o)

1854 εξω exo

de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

  1. fora, do lado de fora

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

εὔθετος


(G2111)
eúthetos (yoo'-thet-os)

2111 ευθετος euthetos

de 2095 e um derivado de 5087; adj

  1. bem localizado
    1. apropriado
    2. útil

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

κοπρία


(G2874)
kopría (kop-ree'-ah)

2874 κοπρια kopria

de kopros (exterco, talvez semelhante a 2875); n f

  1. estrume, adubo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖς


(G3775)
oûs (ooce)

3775 ους ous

aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n

ouvido

metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer


οὔτε


(G3777)
oúte (oo'-teh)

3777 ουτε oute

de 3756 e 5037; adv

  1. nem, e não

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βάλλω


(G906)
bállō (bal'-lo)

906 βαλλω ballo

uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

  1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    1. espalhar, lançar, arremessar
    2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
    3. de fluidos
      1. verter, lançar aos rios
      2. despejar
  2. meter, inserir