Enciclopédia de Marcos 5:1-43

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 5: 1

Versão Versículo
ARA Entrementes, chegaram à outra margem do mar, à terra dos gerasenos.
ARC E CHEGARAM à outra banda do mar, à província dos gadarenos.
TB Chegaram ao outro lado do mar, ao território dos gerasenos.
BGB Καὶ ἦλθον εἰς τὸ πέραν τῆς θαλάσσης εἰς τὴν χώραν τῶν ⸀Γερασηνῶν.
HD E foram para o outro lado do mar, para a região dos gerasenos.
BKJ E eles chegaram ao outro lado do mar, à terra dos gadarenos.
LTT E chegaram para dentro do outro lado do mar (da Galileia), para dentro da província dos gadarenos.
BJ2 Chegaram do outro lado do mar, à região dos gerasenos.[i]
VULG Et venerunt trans fretum maris in regionem Gerasenorum.

mc 5: 2

Versão Versículo
ARA Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo,
ARC E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo;
TB Quando Jesus desembarcou, veio logo ao seu encontro, dos túmulos, um homem possesso de espírito imundo,
BGB καὶ ⸂ἐξελθόντος αὐτοῦ⸃ ἐκ τοῦ πλοίου ⸂εὐθὺς ὑπήντησεν⸃ αὐτῷ ἐκ τῶν μνημείων ἄνθρωπος ἐν πνεύματι ἀκαθάρτῳ,
HD Tendo ele saído do barco, imediatamente veio ao encontro dele, {saído} dos sepulcros, um homem com espírito impuro,
BKJ E, saindo ele do barco, imediatamente veio ao encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo,
LTT E, havendo Ele (Jesus) ido para- fora- do barco, imediatamente saiu ao Seu encontro, proveniente- de- dentro- dos sepulcros, um homem com um espírito imundo,
BJ2 Logo que Jesus desceu do barco, caminhou ao seu encontro, vindo dos túmulos, um homem possuído por um espírito impuro:
VULG Et exeunti ei de navi, statim occurrit de monumentis homo in spiritu immundo,

mc 5: 3

Versão Versículo
ARA o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo;
ARC O qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender;
TB o qual tinha ali a sua morada, e nem mesmo com cadeias podia já alguém segurá-lo;
BGB ὃς τὴν κατοίκησιν εἶχεν ἐν τοῖς μνήμασιν, καὶ ⸂οὐδὲ ἁλύσει οὐκέτι⸃ οὐδεὶς ἐδύνατο αὐτὸν δῆσαι
HD que tinha morada nos sepulcros e, nem com corrente , ninguém mais podia amarrá-lo.
BKJ o qual tinha sua morada nos sepulcros; e nenhum homem podia prendê-lo, não, nem com correntes;
LTT O qual a sua morada tinha dentro dos sepulcros, e nem ainda com correntes algum homem o podia prender;
BJ2 habitava no meio das tumbas e ninguém podia dominá-lo, nem mesmo com correntes.
VULG qui domicilium habebat in monumentis, et neque catenis jam quisquam poterat eum ligare :

mc 5: 4

Versão Versículo
ARA porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os grilhões, despedaçados. E ninguém podia subjugá-lo.
ARC Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas, e ninguém o podia amansar.
TB porque, tendo sido muitas vezes seguro com grilhões e cadeias, tinha quebrado as cadeias e despedaçado os grilhões, e ninguém tinha força para o subjugar;
BGB διὰ τὸ αὐτὸν πολλάκις πέδαις καὶ ἁλύσεσι δεδέσθαι καὶ διεσπάσθαι ὑπ’ αὐτοῦ τὰς ἁλύσεις καὶ τὰς πέδας συντετρῖφθαι, καὶ οὐδεὶς ⸂ἴσχυεν αὐτὸν⸃ δαμάσαι·
HD Por ter sido amarrado muitas vezes com grilhões para os pés e correntes, e ter sido despedaçado por ele as correntes e ter sido estraçalhado os grilhões para os pés, ninguém era capaz de domá-lo.
BKJ porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e correntes, e as correntes foram arrancadas em pedaços, e os grilhões quebrados em partes, e nenhum homem podia amansá-lo.
LTT Pois que ele, muitas vezes, com grilhões e correntes tinha sido preso, e tinham sido quebradas por ele as correntes, e os grilhões tinham sido despedaçados, e ninguém o podia dominar.
BJ2 Muitas vezes já o haviam prendido com grilhões e algemas, mas ele arrebentava os grilhões e estraçalhava as correntes, e ninguém conseguia subjugá-lo.
VULG quoniam sæpe compedibus et catenis vinctus, dirupisset catenas, et compedes comminuisset, et nemo poterat eum domare :

mc 5: 5

Versão Versículo
ARA Andava sempre, de noite e de dia, clamando por entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras.
ARC E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras.
TB e sempre, de dia e de noite, gritava nos túmulos e nos montes, ferindo-se com pedras.
BGB καὶ διὰ παντὸς νυκτὸς καὶ ἡμέρας ἐν τοῖς ⸂μνήμασιν καὶ ἐν τοῖς ὄρεσιν⸃ ἦν κράζων καὶ κατακόπτων ἑαυτὸν λίθοις.
HD E durante toda noite e dia estava nos sepulcros e nos montes, gritando e cortando-se com pedras.
BKJ E sempre, noite e dia, ele estava nos montes, e nos sepulcros, gritando, e cortando-se com pedras.
LTT E, através de todos os dias, noite e dia, nos montes e nos sepulcros ele estava, clamando e cortando a si mesmo com pedras.
BJ2 E, sem descanso, noite e dia, perambulava pelas tumbas e pelas montanhas, dando gritos e ferindo-se com pedra.
VULG et semper die ac nocte in monumentis, et in montibus erat, clamans, et concidens se lapidibus.

mc 5: 6

Versão Versículo
ARA Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou,
ARC E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o.
TB Vendo de longe a Jesus, correu para ele e adorou-o,
BGB ⸂καὶ ἰδὼν⸃ τὸν Ἰησοῦν ἀπὸ μακρόθεν ἔδραμεν καὶ προσεκύνησεν ⸀αὐτόν,
HD Quando viu Jesus de longe, correu e o reverenciou,
BKJ Mas quando ele viu Jesus ao longe, correu e adorou-o,
LTT E, de- longe havendo ele visto Jesus, correu (até Ele) e O adorou 517.
BJ2 Ao ver Jesus, de longe, correu e prostrou-se diante dEle,
VULG Videns autem Jesum a longe, cucurrit, et adoravit eum :

mc 5: 7

Versão Versículo
ARA exclamando com alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes!
ARC E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? conjuro-te por Deus que não me atormentes.
TB gritando em alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Por Deus te conjuro que não me atormentes.
BGB καὶ κράξας φωνῇ μεγάλῃ ⸀λέγει· Τί ἐμοὶ καὶ σοί, Ἰησοῦ υἱὲ τοῦ θεοῦ τοῦ ὑψίστου; ὁρκίζω σε τὸν θεόν, μή με βασανίσῃς.
HD e gritando com grande voz, diz: O que queres de mim, Jesus, filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, não me atormentes!
BKJ e, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.
LTT E, havendo clamado com grande voz, disse: "Que tenho eu conTigo, ó Jesus, Filho de o Deus, o Altíssimo? Rogo-Te solenemente, por Deus, que não me atormentes ①."
BJ2 clamando em alta voz: Que queres de mim, Jesus, Filho de Deus altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes!
VULG et clamans voce magna dixit : Quid mihi et tibi, Jesu Fili Dei altissimi ? adjuro te per Deum, ne me torqueas.

mc 5: 8

Versão Versículo
ARA Porque Jesus lhe dissera: Espírito imundo, sai desse homem!
ARC (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.)
TB Pois Jesus lhe dissera: Espírito imundo, sai desse homem.
BGB ἔλεγεν γὰρ αὐτῷ· Ἔξελθε τὸ πνεῦμα τὸ ἀκάθαρτον ἐκ τοῦ ἀνθρώπου.
HD Pois ele lhe dizia: Espírito impuro, sai do homem!
BKJ Pois ele lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.
LTT (Porque Ele (Jesus) lhe dizia: "Vem tu, o, espírito imundo, para- fora- deste homem.")
BJ2 Com efeito, Jesus lhe disse: Sai deste homem, espírito impuro!
VULG Dicebat enim illi : Exi spiritus immunde ab homine.

mc 5: 9

Versão Versículo
ARA E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
ARC E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
TB Perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
BGB καὶ ἐπηρώτα αὐτόν· Τί ⸂ὄνομά σοι⸃; καὶ ⸂λέγει αὐτῷ⸃· ⸀Λεγιὼν ὄνομά μοι, ὅτι πολλοί ἐσμεν·
HD E perguntava-lhe: Qual o teu nome? Ele lhe diz: Legião {é} meu nome, porque somos muitos.
BKJ E ele perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Meu nome é Legião, porque somos muitos.
LTT E Ele (Jesus) lhe perguntava: "Qual é o teu nome?" E ele Lhe respondeu, dizendo: "Legião o meu nome é, porque muitos somos."
BJ2 E perguntando-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu: Legião é o meu nome, porque, somos muitos.
VULG Et interrogabat eum : Quod tibi nomen est ? Et dicit ei : Legio mihi nomen est, quia multi sumus.

mc 5: 10

Versão Versículo
ARA E rogou-lhe encarecidamente que os não mandasse para fora do país.
ARC E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província.
TB E rogava a Jesus, com instância, que os não mandasse para fora do território.
BGB καὶ παρεκάλει αὐτὸν πολλὰ ἵνα μὴ ⸀αὐτὰ ἀποστείλῃ ἔξω τῆς χώρας.
HD E rogava-lhe muito para que não o enviasse para fora da região.
BKJ E pedia-lhe muito que não os enviasse para fora daquela terra.
LTT E ele Lhe rogava muito que os não enviasse para- fora- daquela província.
BJ2 E rogava-lhe insistentemente que não os mandasse para fora daquela região.
VULG Et deprecabatur eum multum, ne se expelleret extra regionem.

mc 5: 11

Versão Versículo
ARA Ora, pastava ali pelo monte uma grande manada de porcos.
ARC E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos.
TB Pastava ali pelo monte uma grande manada de porcos;
BGB ἦν δὲ ἐκεῖ πρὸς τῷ ὄρει ἀγέλη χοίρων μεγάλη βοσκομένη·
HD Ora, era apascentada lá, junto ao monte, uma grande vara de porcos,
BKJ Ora, estavam ali perto nos montes, uma grande manada de porcos se alimentando.
LTT Ora, estava ali, junto aos montes, uma grande manada de porcos sendo alimentada (pastando).
BJ2 Ora, havia ali, pastando na montanha, uma grande manada de porcos.
VULG Erat autem ibi circa montem grex porcorum magnus, pascens.

mc 5: 12

Versão Versículo
ARA E os espíritos imundos rogaram a Jesus, dizendo: Manda-nos para os porcos, para que entremos neles.
ARC E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles.
TB e os espíritos imundos suplicaram-lhe, dizendo: Envia-nos para os porcos, a fim de que entremos neles.
BGB καὶ παρεκάλεσαν ⸀αὐτὸν λέγοντες· Πέμψον ἡμᾶς εἰς τοὺς χοίρους, ἵνα εἰς αὐτοὺς εἰσέλθωμεν.
HD e rogavam-lhe, dizendo: Envia-nos aos porcos, para que entremos neles.
BKJ E todos os demônios lhe pediram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que possamos entrar neles.
LTT E Lhe rogaram todos os demônios, dizendo: "Envia-nos para dentro dos porcos, a fim de que entremos para eles."
BJ2 Rogava-lhe, então, dizendo: Manada-nos para os porcos, para que entremos neles.
VULG Et deprecabantur eum spiritus, dicentes : Mitte nos in porcos ut in eos introëamus.

mc 5: 13

Versão Versículo
ARA Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada, que era cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram.
ARC E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar.
TB Ele o permitiu. Eles, saindo, entraram nos porcos; a manada, que era cerca de dois mil, precipitou-se pelo declive no mar, e ali se afogaram.
BGB καὶ ἐπέτρεψεν ⸀αὐτοῖς. καὶ ἐξελθόντα τὰ πνεύματα τὰ ἀκάθαρτα εἰσῆλθον εἰς τοὺς χοίρους, καὶ ὥρμησεν ἡ ἀγέλη κατὰ τοῦ κρημνοῦ εἰς τὴν θάλασσαν, ⸀ὡς δισχίλιοι, καὶ ἐπνίγοντο ἐν τῇ θαλάσσῃ.
HD Ele lhes permitiu. Depois de saírem, os espíritos impuros entraram nos porcos, e a vara {de porcos} precipitou-se despenhadeiro abaixo, para o mar, cerca de dois mil, e sufocaram-se no mar.
BKJ E imediatamente Jesus lhes deu permissão. E os espíritos imundos saíram, e entraram nos porcos; e a manada desceu violentamente pelo declive para o mar, (eram cerca de dois mil); e eles se afogaram no mar.
LTT E imediatamente lhes permitiu Jesus 518. E, havendo os espíritos imundos saído, entraram para os porcos. E a manada disparou- em- carreira despenhadeiro abaixo, para dentro do mar (e eram quase dois mil (porcos)), e foram afogados dentro do mar.
BJ2 Ele o permitiu. E os espíritos impuros saíram, entraram nos porcos e a manada - cerca de dois mil - se arrojou na mar, precipício abaixo, e eles se afogavam no mar.
VULG Et concessit eis statim Jesus. Et exeuntes spiritus immundi introierunt in porcos : et magno impetu grex præcipitatus est in mare ad duo millia, et suffocati sunt in mari.

mc 5: 14

Versão Versículo
ARA Os porqueiros fugiram e o anunciaram na cidade e pelos campos. Então, saiu o povo para ver o que sucedera.
ARC E os que apascentavam os porcos fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido.
TB Os pastores fugiram e foram dar notícia disso na cidade e nos campos; e muitos foram ver o que tinha acontecido.
BGB ⸂Καὶ οἱ⸃ βόσκοντες ⸀αὐτοὺς ἔφυγον καὶ ⸀ἀπήγγειλαν εἰς τὴν πόλιν καὶ εἰς τοὺς ἀγρούς· καὶ ⸀ἦλθον ἰδεῖν τί ἐστιν τὸ γεγονός.
HD Os que apascentavam {porcos} fugiram, e relataram {o fato} na cidade e nos campos. Eles vieram ver o que tinha acontecido.
BKJ E os que apascentavam os porcos fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e eles saíram para ver o que havia acontecido.
LTT E aqueles que estavam alimentando os porcos fugiram e anunciaram isto para dentro da cidade e para dentro dos campos; e (seus habitantes) saíram para ver o que era aquilo tendo acontecido.
BJ2 Os que os apascentavam fugiram e contaram o fato na cidade e nos campos. E correram a ver o que havia acontecido.
VULG Qui autem pascebant eos, fugerunt, et nuntiaverunt in civitatem et in agros. Et egressi sunt videre quid esset factum :

mc 5: 15

Versão Versículo
ARA Indo ter com Jesus, viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram.
ARC E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram.
TB Chegando-se a Jesus, viram o endemoninhado que havia tido a legião, sentado, vestido e em perfeito juízo; e ficaram com medo.
BGB καὶ ἔρχονται πρὸς τὸν Ἰησοῦν, καὶ θεωροῦσιν τὸν δαιμονιζόμενον ⸀καθήμενον ἱματισμένον καὶ σωφρονοῦντα, τὸν ἐσχηκότα τὸν ⸀λεγιῶνα, καὶ ἐφοβήθησαν.
HD Vindo até Jesus, contemplam o endaimoniado , o que tivera a legião, sentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram.
BKJ E eles foram até Jesus, e viram aquele que fora possuído pelo demônio, e tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo; e eles ficaram com medo.
LTT E vieram a Jesus, e viram o endemoniado (aquele havendo tido a legião (de demônios)) estando- assentado, e tendo sido vestido, e em seu perfeito julgamento. E temeram.
BJ2 Foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado,vestido e em são juízo, aquele mesmo que tivera a Legião. E ficaram com medo.
VULG et veniunt ad Jesum : et vident illum qui a dæmonio vexabatur, sedentem, vestitum, et sanæ mentis, et timuerunt.

mc 5: 16

Versão Versículo
ARA Os que haviam presenciado os fatos contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos.
ARC E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado; e acerca dos porcos.
TB Os que presenciaram o fato contaram-lhes o que havia acontecido ao endemoninhado e aos porcos.
BGB ⸂καὶ διηγήσαντο⸃ αὐτοῖς οἱ ἰδόντες πῶς ἐγένετο τῷ δαιμονιζομένῳ καὶ περὶ τῶν χοίρων.
HD Os que viram como acontecera ao endaimoniado relataram-lhes também a respeito dos porcos.
BKJ E os que tinham visto isso, contaram-lhes o que acontecera ao possuído pelo demônio, e também acerca dos porcos.
LTT E os que tinham visto aqueles fatos lhes contaram como acontecera ao endemoniado, e também a respeito dos porcos.
BJ2 As testemunhas contaram-lhes o que acontecera com o endemoninhado e o que houve com os porcos.
VULG Et narraverunt illis, qui viderant, qualiter factum esset ei qui dæmonium habuerat, et de porcis.

mc 5: 17

Versão Versículo
ARA E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles.
ARC E começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos.
TB Começaram a rogar-lhe que se retirasse daqueles termos.
BGB καὶ ἤρξαντο παρακαλεῖν αὐτὸν ἀπελθεῖν ἀπὸ τῶν ὁρίων αὐτῶν.
HD E começaram a rogar-lhe que se afastasse do território deles.
BKJ E eles começaram a suplicar-lhe para que saísse das suas regiões.
LTT E eles começaram a rogar a Ele (a Jesus) partir para longe dos termos deles.
BJ2 Começaram então a rogar-lhe que se afastasse do seu território.
VULG Et rogare cœperunt eum ut discederet de finibus eorum.

mc 5: 18

Versão Versículo
ARA Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.
ARC E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.
TB Ao entrar ele na barca, aquele que fora endemoninhado rogou-lhe que o deixasse estar com ele.
BGB καὶ ⸀ἐμβαίνοντος αὐτοῦ εἰς τὸ πλοῖον παρεκάλει αὐτὸν ὁ δαιμονισθεὶς ἵνα ⸂μετ’ αὐτοῦ ᾖ⸃.
HD Enquanto ele entrava no barco, aquele que esteve endaimoniado rogava-lhe para que permanecesse com ele.
BKJ E, entrando ele no barco, suplicava-lhe o que fora possuído pelo demônio que pudesse estar com ele.
LTT E, havendo Ele (Jesus) entrado para o barco, aquele homem havendo sido endemoniado Lhe rogava, a fim de que esteja com Ele.
BJ2 Quando entrou no barco, aqueles que fora endemoninhado rogo-lhe que o deixasse focar com Ele.
VULG Cumque ascenderet navim, cœpit illum deprecari, qui a dæmonio vexatus fuerat, ut esset cum illo,

mc 5: 19

Versão Versículo
ARA Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti.
ARC Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti.
TB Jesus não o permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para teus parentes, e conta-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti.
BGB ⸀καὶ οὐκ ἀφῆκεν αὐτόν, ἀλλὰ λέγει αὐτῷ· Ὕπαγε εἰς τὸν οἶκόν σου πρὸς τοὺς σούς, καὶ ⸀ἀπάγγειλον αὐτοῖς ὅσα ⸂ὁ κύριός σοι⸃ πεποίηκεν καὶ ἠλέησέν σε.
HD Ele não o permitiu, mas diz: Vai para a tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quantas {coisas} o Senhor te fez, e {como} teve misericórdia de ti.
BKJ Todavia, Jesus não o permitiu, mas disse-lhe: Vai para casa, para teus amigos, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve compaixão de ti.
LTT Jesus, porém, não lhe permitiu isto, mas lhe diz: "Vai para a tua casa- família, para os teus próprios (amigos), e lhes anuncia quão grandes coisas te fez o Senhor (Jesus), e como teve misericórdia de ti."
BJ2 Ele não deixou, e disse-lhe: Vai para tua casa e para os teus e anuncia-lhes tudo o que fez por ti o Senhor na sua misericórdia.
VULG et non admisit eum, sed ait illi : Vade in domum tuam ad tuos, et annuntia illis quanta tibi Dominus fecerit, et misertus sit tui.

mc 5: 20

Versão Versículo
ARA Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam.
ARC E ele foi, e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilhavam.
TB Retirando-se, começou a publicar em Decápolis tudo o que lhe havia feito Jesus; e todos ficaram maravilhados.
BGB καὶ ἀπῆλθεν καὶ ἤρξατο κηρύσσειν ἐν τῇ Δεκαπόλει ὅσα ἐποίησεν αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς, καὶ πάντες ἐθαύμαζον.
HD Ao sair, ele começou a proclamar em Decápolis quantas {coisas} Jesus lhe fez, e todos se maravilhavam.
BKJ E ele partiu, e começou a divulgar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos os homens se maravilharam.
LTT E ele partiu, e começou a proclamar em Decápolis quão grandes coisas lhe fez Jesus: e todos se maravilhavam.
BJ2 Então partiu e começou a proclamar na Decápole o quanto Jesus fizera por ele. E todos ficaram espantados.
VULG Et abiit, et cœpit prædicare in Decapoli, quanta sibi fecisset Jesus : et omnes mirabantur.

mc 5: 21

Versão Versículo
ARA Tendo Jesus voltado no barco, para o outro lado, afluiu para ele grande multidão; e ele estava junto do mar.
ARC E, passando Jesus outra vez num barco para a outra banda, ajuntou-se a ele uma grande multidão; e ele estava junto do mar.
TB Tendo Jesus voltado na barca para o outro lado, afluiu para ele uma grande multidão; e ele estava à beira do mar.
BGB Καὶ διαπεράσαντος τοῦ Ἰησοῦ ἐν τῷ πλοίῳ πάλιν εἰς τὸ πέραν συνήχθη ὄχλος πολὺς ἐπ’ αὐτόν, καὶ ἦν παρὰ τὴν θάλασσαν.
HD Depois de Jesus atravessar novamente para o outro lado, {no barco} , reuniu-se uma turba numerosa sobre ele; ele estava junto ao mar.
BKJ E, passando Jesus outra vez com o barco para o outro lado, ajuntaram-se a ele muitas pessoas; e ele estava junto do mar.
LTT E, outra vez havendo Jesus passado no barco para o outro lado (do Mar da Galileia), foi ajuntada uma grandE multidão a Ele: e Ele estava ao lado do mar.
BJ2 E de novo, Jesus atravessando de barco para o outro lado, uma numerosa multidão O cercou e Ele se deteve à beira-mar.
VULG Et cum transcendisset Jesus in navi rursum trans fretum, convenit turba multa ad eum, et erat circa mare.

mc 5: 22

Versão Versículo
ARA Eis que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostrou-se a seus pés
ARC E, eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés,
TB Chegou-se a ele um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo; vendo-o, lançou-se-lhe aos pés
BGB ⸀καὶ ἔρχεται εἷς τῶν ἀρχισυναγώγων, ὀνόματι Ἰάϊρος, καὶ ἰδὼν αὐτὸν πίπτει πρὸς τοὺς πόδας αὐτοῦ
HD E chega um dos chefes da sinagoga, de nome Jairo. Assim que o viu, prosternou-se junto aos pés dele.
BKJ E eis que chegou um dos governantes da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés,
LTT E eis que chega exatamente um dos principais da sinagoga, (tendo) por nome Jairo, e, havendo-O visto, prostra-se aos Seus pés,
BJ2 Aproximou-se um dos chefes da sinagoga, cujo nome era Jairo, e vendo-O, caiu a seus pés.
VULG Et venit quidam de archisynagogis nomine Jairus, et videns eum procidit ad pedes ejus,

mc 5: 23

Versão Versículo
ARA e insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.
ARC E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva.
TB e rogou-lhe com instância, dizendo: Minha filhinha está a expirar; suplico-te que venhas pôr as mãos sobre ela, para que sare e viva.
BGB καὶ ⸀παρακαλεῖ αὐτὸν πολλὰ λέγων ὅτι Τὸ θυγάτριόν μου ἐσχάτως ἔχει, ἵνα ἐλθὼν ἐπιθῇς ⸂τὰς χεῖρας αὐτῇ⸃ ⸀ἵνα σωθῇ καὶ ⸀ζήσῃ.
HD E roga-lhe muito, dizendo: Minha filhinha está na últimas; vem, para que imponhas as mão nela, para que seja salva e viva.
BKJ e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filhinha jaz à beira da morte: Rogo-te, venhas e lhe imponhas as mãos, para que ela seja curada, e ela viverá.
LTT E Lhe rogava muito, dizendo: "A minha filhinha está no fim (da vida) ①; rogo-Te a fim de que, havendo Tu vindo, ponhas sobre ela as Tuas mãos, de modo que ela seja curada; e ela viverá."
BJ2 Rogou-lhe insistentemente, dizendo: Minha filhinha está morrendo. Vem e impõe sobre ela as mãos, para que ela seja salva e viva.
VULG et deprecabatur eum multum, dicens : Quoniam filia mea in extremis est, veni, impone manum super eam, ut salva sit, et vivat.

mc 5: 24

Versão Versículo
ARA Jesus foi com ele. Grande multidão o seguia, comprimindo-o.
ARC E foi com ele, e seguia-o uma grande multidão, que o apertava.
TB Jesus foi com ele, e uma grande multidão, seguindo-o, o apertava.
BGB καὶ ἀπῆλθεν μετ’ αὐτοῦ. Καὶ ἠκολούθει αὐτῷ ὄχλος πολύς, καὶ συνέθλιβον αὐτόν.
HD Saindo com ele, uma turba numerosa o seguia, e o comprimiam.
BKJ E Jesus foi com ele, e muitas pessoas o seguiam, e o apertavam.
LTT E Ele (Jesus) foi com ele, e O seguia uma grandE multidão- de- homens, e eles O apertavam.
BJ2 Ele o acompanhou e numerosa multidão o seguia, apertando-O de todos os lados.
VULG Et abiit cum illo, et sequebatur eum turba multa, et comprimebant eum.

mc 5: 25

Versão Versículo
ARA Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia
ARC E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue,
TB Ora uma, mulher, que durante doze anos padecia de uma hemorragia,
BGB καὶ ⸀γυνὴ οὖσα ἐν ῥύσει αἵματος ⸂δώδεκα ἔτη⸃
HD E uma mulher, que estava com um fluxo de sangue {há} doze anos,
BKJ E certa mulher, vítima de um fluxo de sangue havia doze anos,
LTT E uma certa mulher, estando com um fluxo de sangue durante doze anos
BJ2 Ora, certa mulher que havia doze anos tinha um fluxo de sangue
VULG Et mulier, quæ erat in profluvio sanguinis annis duodecim,

mc 5: 26

Versão Versículo
ARA e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior,
ARC E que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior;
TB e que tinha sofrido bastante às mãos de muitos médicos, e gastado tudo quanto possuía, sem nada aproveitar, antes, ficando cada vez pior,
BGB καὶ πολλὰ παθοῦσα ὑπὸ πολλῶν ἰατρῶν καὶ δαπανήσασα τὰ παρ’ αὐτῆς πάντα καὶ μηδὲν ὠφεληθεῖσα ἀλλὰ μᾶλλον εἰς τὸ χεῖρον ἐλθοῦσα,
HD que muito havia padecido sob {os cuidados de} muitos médicos, gastando tudo quanto tinha; nada lhe aproveitando , mas tornando-se ainda pior.
BKJ e tinha sofrido muitas coisas de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que ela tinha, e não havia melhorado, mas antes cada vez pior.
LTT (E muitas coisas havendo ela sofrido sob (a prática de) muitos médicos, e havendo gastado tudo quanto estava ao lado dela e em nada havendo sido beneficiada (mas, muito mais, ao pior havendo vindo)),
BJ2 e que muito sofrera nas mãos de vários médicos, tendo gasto tudo o que possuía sem nenhum resultado, mas cada vez piorando mais,
VULG et fuerat multa perpessa a compluribus medicis : et erogaverat omnia sua, nec quidquam profecerat, sed magis deterius habebat :

mc 5: 27

Versão Versículo
ARA tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste.
ARC Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou no seu vestido.
TB tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe a capa;
BGB ⸀ἀκούσασα περὶ τοῦ Ἰησοῦ, ἐλθοῦσα ἐν τῷ ὄχλῳ ὄπισθεν ἥψατο τοῦ ἱματίου αὐτοῦ·
HD Depois de ouvir a respeito de Jesus, enquanto vinha na multidão, por trás tocou na sua veste.
BKJ Quando ela tinha ouvido falar de Jesus, veio por detrás comprimida , e tocou na sua veste.
LTT Havendo ela ouvido acerca de Jesus, (então,) havendo ela vindo por detrás, entre a multidão, tocou na veste dEle.
BJ2 tinha ouvido falar de Jesus. Aproximou-se dEle, por detrás, no meio da multidão, e tocou-lhe a roupa.
VULG cum audisset de Jesu, venit in turba retro, et tetigit vestimentum ejus :

mc 5: 28

Versão Versículo
ARA Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada.
ARC Porque dizia: Se tão somente tocar nos seus vestidos, sararei.
TB porque dizia: Se eu tocar somente as suas vestes, ficarei curada.
BGB ἔλεγεν γὰρ ὅτι ⸂Ἐὰν ἅψωμαι κἂν τῶν ἱματίων αὐτοῦ⸃ σωθήσομαι.
HD Pois dizia: Se tocar apenas na sua veste, serei salva.
BKJ Porque ela dizia: Se eu somente tocar nas suas vestes eu serei sã.
LTT Porque ela dizia (para si mesma): "Se eu tão somente tocar nas vestes dEle, serei sarada."
BJ2 Porque dizia: Se ao menos tocar as suas roupas, serei salva.
VULG dicebat enim : Quia si vel vestimentum ejus tetigero, salva ero.

mc 5: 29

Versão Versículo
ARA E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.
ARC E logo se lhe secou a fonte do seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal.
TB No mesmo instante, cessou a sua hemorragia, e sentiu no seu corpo que estava curada do seu flagelo.
BGB καὶ ⸀εὐθὺς ἐξηράνθη ἡ πηγὴ τοῦ αἵματος αὐτῆς, καὶ ἔγνω τῷ σώματι ὅτι ἴαται ἀπὸ τῆς μάστιγος.
HD E imediatamente secou-se a fonte do seu sangue, e soube em seu corpo que estava curada do flagelo.
BKJ E imediatamente a fonte do seu sangue secou, e ela sentiu no seu corpo já estar curada daquela aflição.
LTT E imediatamente foi secado o jorradouro do sangue dela; e ela conheceu no corpo dela que tinha sido curada para longe daquele açoitamento- de- doença.
BJ2 E logo estancou a hemorragia. E ela sentiu no corpo que estava curada de sua enfermidade.
VULG Et confestim siccatus est fons sanguinis ejus : et sensit corpore quia sanata esset a plaga.

mc 5: 30

Versão Versículo
ARA Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes?
ARC E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nos meus vestidos?
TB Jesus, conhecendo logo por si mesmo a virtude que dele saíra, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem tocou as minhas vestes?
BGB καὶ ⸀εὐθὺς ὁ Ἰησοῦς ἐπιγνοὺς ἐν ἑαυτῷ τὴν ἐξ αὐτοῦ δύναμιν ἐξελθοῦσαν ἐπιστραφεὶς ἐν τῷ ὄχλῳ ἔλεγεν· Τίς μου ἥψατο τῶν ἱματίων;
HD Jesus, imediatamente, reconhecendo que havia saído poder de si mesmo, e voltando-se em {meio} à turba, dizia: Quem tocou nas minhas vestes?
BKJ E Jesus, no mesmo instante sabendo que saíra virtude de si mesmo, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nas minhas vestes?
LTT E imediatamente Jesus, havendo conhecido em Si mesmo que proveniente- de- dentro- dEle poder tinha saído, e havendo-Se voltado no meio da multidão, disse: "Quem às Minhas vestes tocou?"
BJ2 Imediatamente, Jesus, tendo consciência da força que dEle saíra,[j] voltou-se a multidão e disse: Quem tocou minhas roupas?
VULG Et statim Jesus in semetipso cognoscens virtutem quæ exierat de illo, conversus ad turbam, aiebat : Quis tetigit vestimenta mea ?

mc 5: 31

Versão Versículo
ARA Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?
ARC E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou?
TB Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e perguntas: Quem me tocou?
BGB καὶ ἔλεγον αὐτῷ οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ· Βλέπεις τὸν ὄχλον συνθλίβοντά σε, καὶ λέγεις· Τίς μου ἥψατο;
HD Diziam-lhe os seus discípulos: Vês que a turba está te comprimindo, e dizes: Quem me tocou?
BKJ E disseram-lhe os seus discípulos: Tu vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou?
LTT E Lhe disseram os Seus discípulos: "Vês a multidão Te apertando, e dizes: 'Quem Me tocou?'!"
BJ2 Os discípulos disseram-lhe: Estás vendo a multidão que Te comprime e perguntas: "Quem me tocou?"
VULG Et dicebant ei discipuli sui : Vides turbam comprimentem te, et dicis : Quis me tetigit ?

mc 5: 32

Versão Versículo
ARA Ele, porém, olhava ao redor para ver quem fizera isto.
ARC E ele olhava em redor, para ver a que isto fizera.
TB Mas ele olhava ao redor para ver a que isso fizera.
BGB καὶ περιεβλέπετο ἰδεῖν τὴν τοῦτο ποιήσασαν.
HD Ele olhava ao redor, para ver a que fizera isso.
BKJ E ele olhava em redor para ver aquela que tinha feito isso.
LTT E Ele olhava em redor, para contemplar aquela mulher que isto fizera.
BJ2 Jesus olhava em torno de si para ver quem havia feito aquilo.
VULG Et circumspiciebat videre eam, quæ hoc fecerat.

mc 5: 33

Versão Versículo
ARA Então, a mulher, atemorizada e tremendo, cônscia do que nela se operara, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.
ARC Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade.
TB A mulher, receosa e trêmula, cônscia do que nela se havia operado, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.
BGB ἡ δὲ γυνὴ φοβηθεῖσα καὶ τρέμουσα, εἰδυῖα ὃ γέγονεν ⸀αὐτῇ, ἦλθεν καὶ προσέπεσεν αὐτῷ καὶ εἶπεν αὐτῷ πᾶσαν τὴν ἀλήθειαν.
HD A mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que lhe havia acontecido, veio, prosternou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade.
BKJ Mas a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que foi feito a ela, aproximou-se, e caiu no chão diante dele, e disse-lhe toda a verdade.
LTT Então a mulher, havendo temido e estando tremendo, tendo conhecido o que tinha sido feito sobre ela, aproximou-se e prostrou-se diante dEle, e Lhe disse toda a verdade.
BJ2 Então a mulher, amedrontada e trêmula,[l] sabendo o que lhe tinha sucedido, foi e caiu-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade.
VULG Mulier vero timens et tremens, sciens quod factum esset in se, venit et procidit ante eum, et dixit ei omnem veritatem.

mc 5: 34

Versão Versículo
ARA E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.
ARC E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal.
TB Jesus disse-lhe: Filha, a tua fé te curou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.
BGB ὁ δὲ εἶπεν αὐτῇ· ⸀Θυγάτηρ, ἡ πίστις σου σέσωκέν σε· ὕπαγε εἰς εἰρήνην, καὶ ἴσθι ὑγιὴς ἀπὸ τῆς μάστιγός σου.
HD Ele, porém, lhe disse: Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz, e permanece curada do teu flagelo.
BKJ E ele lhe disse: Filha, a tua fé te sarou; vai-te em paz, e sê curada desta tua aflição.
LTT E Ele lhe disse: "Ó filha, a tua fé tem te salvado; vai para dentro da paz, e sê sã para longe deste teu açoitamento- de- doença."
BJ2 E Ele disse a ela: Minha filha, a tua fé te salvou; vai em paz e esteja curada desse teu mal.
VULG Ille autem dixit ei : Filia, fides tua te salvam fecit : vade in pace, et esto sana a plaga tua.

mc 5: 35

Versão Versículo
ARA Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?
ARC Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre?
TB Ele ainda falava, quando vieram pessoas da casa do chefe da sinagoga, dizendo a este: Tua filha já morreu; por que incomodas mais o Mestre?
BGB Ἔτι αὐτοῦ λαλοῦντος ἔρχονται ἀπὸ τοῦ ἀρχισυναγώγου λέγοντες ὅτι Ἡ θυγάτηρ σου ἀπέθανεν· τί ἔτι σκύλλεις τὸν διδάσκαλον;
HD Enquanto ele ainda falava, vieram {alguns} da {parte} do Chefe da Sinagoga, dizendo: Tua filha morreu. Por que ainda incomodas o Mestre?
BKJ Enquanto ele ainda falava, vieram alguns da casa do governante da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; porque ainda incomodas o Mestre?
LTT (Enquanto) ainda estando Ele falando, chegam alguns provenientes- de- junto- da- casa- do dirigente da sinagoga, dizendo: "A tua filha morreu; para que ainda incomodas o Professor- Mestre?"
BJ2 Ainda falava, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, dizendo: Tua filha morreu. Por que perturbas ainda o Mestre?
VULG Adhuc eo loquente, veniunt ab archisynagogo, dicentes : Quia filia tua mortua est : quid ultra vexas magistrum ?

mc 5: 36

Versão Versículo
ARA Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente.
ARC E Jesus, tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente.
TB Jesus, sem atender a essas palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente.
BGB ὁ δὲ Ἰησοῦς ⸀παρακούσας τὸν λόγον λαλούμενον λέγει τῷ ἀρχισυναγώγῳ· Μὴ φοβοῦ, μόνον πίστευε.
HD Jesus, ouvindo de relance a palavra que falavam, diz ao chefe da sinagoga: Não temas, apenas crê.
BKJ Mas Jesus, tão logo ouviu essas palavras, disse ao governante da sinagoga: Não temas, crê somente.
LTT Jesus, porém, tão logo havendo ouvido esta palavra sendo falada, diz ao dirigente da sinagoga: "Não temas, mas somente crê."
BJ2 Jesus, porém, tendo ouvido a palavra que acabava de ser pronunciada, disse ao chefe da sinagoga: Não temas; crê somente.
VULG Jesus autem audito verbo quod dicebatur, ait archisynagogo : Noli timere : tantummodo crede.

mc 5: 37

Versão Versículo
ARA Contudo, não permitiu que alguém o acompanhasse, senão Pedro e os irmãos Tiago e João.
ARC E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago.
TB Não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
BGB καὶ οὐκ ἀφῆκεν οὐδένα ⸂μετ’ αὐτοῦ⸃ συνακολουθῆσαι εἰ μὴ ⸀τὸν Πέτρον καὶ Ἰάκωβον καὶ Ἰωάννην τὸν ἀδελφὸν Ἰακώβου.
HD E não permitiu a ninguém seguir junto com ele, senão Pedro, Tiago e João, o irmão de Tiago.
BKJ E ele não permitiu que nenhum homem o seguisse, senão Pedro, Tiago, e João, irmão de Tiago.
LTT E Ele (Jesus) não permitiu homem algum O acompanhar, exceto Pedro, e Jacobo, e João (o irmão de Jacobo).
BJ2 E não permitiu que ninguém o acompanhasse, exceto Pedro, Tiago e João, o irmão de Tiago.[m]
VULG Et non admisit quemquam se sequi nisi Petrum, et Jacobum, et Joannem fratrem Jacobi.

mc 5: 38

Versão Versículo
ARA Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito.
ARC E, tendo chegado à casa do principal da sinagoga, viu o alvoroço, e os que choravam muito e pranteavam.
TB Tendo eles chegado à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus um alvoroço e os que choravam e faziam grande pranto;
BGB καὶ ⸀ἔρχονται εἰς τὸν οἶκον τοῦ ἀρχισυναγώγου, καὶ θεωρεῖ θόρυβον ⸀καὶ κλαίοντας καὶ ἀλαλάζοντας πολλά,
HD Chegando à casa do Chefe da Sinagoga, contempla o tumulto, e muitas {pessoas} chorando e gritando .
BKJ E, tendo chegado à casa do governante da sinagoga, viu o alvoroço, e os que choravam e pranteavam muito.
LTT E Ele (Jesus) chega para dentro da casa do dirigente da sinagoga e vê um alvoroço, e pessoas chorando e pranteando grandemente.
BJ2 Chegaram à casa do chefe da sinagoga, e Ele viu um alvoroço. Muita gente chorando e clamando em voz alta.
VULG Et veniunt in domum archisynagogi, et videt tumultum, et flentes, et ejulantes multum.

mc 5: 39

Versão Versículo
ARA Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme.
ARC E, entrando, disse-lhes: Por que vos alvoroçais e chorais? a menina não está morta, mas dorme.
TB e, tendo entrado, disse-lhes: Por que fazeis alvoroço e chorais? A menina não está morta, mas sim dormindo.
BGB καὶ εἰσελθὼν λέγει αὐτοῖς· Τί θορυβεῖσθε καὶ κλαίετε; τὸ παιδίον οὐκ ἀπέθανεν ἀλλὰ καθεύδει.
HD Após entrar, diz-lhes: Por que estais alvoroçados e chorais? A criancinha não morreu, mas dorme.
BKJ E ele entrando, disse-lhes: Por que fazeis alvoroço e chorais? A menina não está morta, mas dorme.
LTT E, havendo Ele entrado, lhes diz: "Por que vos alvoroçais e chorais? A menina não morreu, mas dorme."
BJ2 Entrando, disse: Por que este alvoroço e este pranto? A criança não morreu; está dormindo.
VULG Et ingressus, ait illis : Quid turbamini, et ploratis ? puella non est mortua, sed dormit.

mc 5: 40

Versão Versículo
ARA E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava.
ARC E riam-se dele; porém ele, tendo-os feito sair, tomou consigo o pai e a mãe da menina, e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava deitada.
TB Riam-se dele. Tendo, porém, feito sair a todos, ele tomou consigo o pai, e a mãe da menina, e os que com ele vieram e entrou onde estava a menina.
BGB καὶ κατεγέλων αὐτοῦ. ⸀αὐτὸς δὲ ἐκβαλὼν πάντας παραλαμβάνει τὸν πατέρα τοῦ παιδίου καὶ τὴν μητέρα καὶ τοὺς μετ’ αὐτοῦ, καὶ εἰσπορεύεται ὅπου ἦν τὸ ⸀παιδίον·
HD E zombavam dele. Ele, porém, fazendo todos saírem, tomou consigo o pai e a mãe da criancinha, e os que com ele {estavam}, e ingressa onde estava a criancinha.
BKJ E riam-se dele. Ele, porém, tendo feito sair a todos, tomou consigo o pai e a mãe da menina, e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava deitada.
LTT E escarneciam dEle. Ele, porém, havendo feito sair a todos, toma conSigo o pai e a mãe da menina, e os (três apóstolos) que com Ele estavam, e entra onde estava a menina deitando.
BJ2 E caçoavam dEle. Ele, porém, ordenou que saíssem todos, exceto o pai e a mãe da criança e os que o acompanhavam, e com eles entrou onde estava a criança.
VULG Et irridebant eum. Ipse vero ejectis omnibus assumit patrem, et matrem puellæ, et qui secum erant, et ingreditur ubi puella erat jacens.

mc 5: 41

Versão Versículo
ARA Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!
ARC E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi ? que traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te.
TB Tomando-a pela mão, disse-lhe: Talita cumi, que quer dizer Menina, eu te digo: levanta-te.
BGB καὶ κρατήσας τῆς χειρὸς τοῦ παιδίου λέγει αὐτῇ· Ταλιθα ⸀κουμ, ὅ ἐστιν μεθερμηνευόμενον· Τὸ κοράσιον, σοὶ λέγω, ⸀ἔγειρε.
HD E agarrando a mão da criancinha, diz: “Talitha kum”, que traduzido é “Mocinha, eu te digo: Levanta-te”.
BKJ E ele tomando a menina pela mão, disse-lhe: Talita cumi; que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te.
LTT E, havendo Jesus tomado a mão da menina, lhe diz: "Talitha koumi;" que é, sendo traduzido: "Moça (a ti Eu digo), levanta-te."
BJ2 Tomando a mão da criança, disse-lhe: "Talitha Kum"[n] - o que significa: Menina, Eu te digo, levanta-te.
VULG Et tenens manum puellæ, ait illi : Talitha cumi, quod est interpretatum : Puella (tibi dico), surge.

mc 5: 42

Versão Versículo
ARA Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira admirados.
ARC E logo a menina se levantou, e andava, pois já tinha doze anos; e assombraram-se com grande espanto.
TB Imediatamente, ela se levantou e começou a andar, pois tinha doze anos. Então, eles ficaram sobremaneira admirados.
BGB καὶ ⸀εὐθὺς ἀνέστη τὸ κοράσιον καὶ περιεπάτει, ἦν γὰρ ἐτῶν δώδεκα. καὶ ἐξέστησαν ⸁εὐθὺς ἐκστάσει μεγάλῃ.
HD E imediatamente a mocinha se levantou e andava , pois estava com doze anos; e extasiaram-se com grande êxtase.
BKJ E imediatamente a menina se levantou, e andava, pois ela tinha doze anos. E eles assombraram-se com grande espanto.
LTT E imediatamente levantou-se a moça, e andava (pois tinha doze anos (de idade)); e assombraram-se com grande espanto.
BJ2 No mesmo instante, a menina se levantou, e andava, pois já tinha doze anos. E ficaram extremamente espantados.
VULG Et confestim surrexit puella, et ambulabat : erat autem annorum duodecim : et obstupuerunt stupore magno.

mc 5: 43

Versão Versículo
ARA Mas Jesus ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e mandou que dessem de comer à menina.
ARC E mandou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer.
TB Jesus recomendou-lhes expressamente que ninguém o soubesse e mandou que lhe dessem a ela de comer.
BGB καὶ διεστείλατο αὐτοῖς πολλὰ ἵνα μηδεὶς γνοῖ τοῦτο, καὶ εἶπεν δοθῆναι αὐτῇ φαγεῖν.
HD E ordenou-lhe veementemente que ninguém soubesse disso, e disse para dar-lhe {algo} de comer.
BKJ E ele ordenou-lhes expressamente que nenhum homem soubesse; e mandou que lhe dessem alguma coisa para ela comer.
LTT E Ele (Jesus) expressamente lhes ordenou que ninguém soubesse disto; e disse para darem de comer a ela.
BJ2 Recomendou-lhes então expressamente que ninguém viesse a saber o que tinha visto. E mandou que dessem de comer à menina.
VULG Et præcepit illis vehementer ut nemo id sciret : et dixit dari illi manducare.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:1

Mateus 8:28 E, tendo chegado à outra margem, à província dos gadarenos, saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram, que ninguém podia passar por aquele caminho.
Marcos 4:35 E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para a outra margem.
Lucas 8:26 E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galileia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:2

Isaías 65:4 assentando-se junto às sepulturas, e passando as noites junto aos lugares secretos, e comendo carne de porco e caldo de coisas abomináveis nos seus pratos.
Marcos 1:23 E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo:
Marcos 1:26 Então, o espírito imundo, agitando-o e clamando com grande voz, saiu dele.
Marcos 3:30 (Porque diziam: Tem espírito imundo.)
Marcos 4:1 E outra vez começou a ensinar junto ao mar, e ajuntou-se a ele grande multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar.
Marcos 5:8 (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.)
Marcos 7:25 porque uma mulher cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés.
Lucas 8:27 E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.
Lucas 9:42 E, quando vinha chegando, o demônio o derribou e convulsionou; porém Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:3

Isaías 65:4 assentando-se junto às sepulturas, e passando as noites junto aos lugares secretos, e comendo carne de porco e caldo de coisas abomináveis nos seus pratos.
Daniel 4:32 E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer.
Marcos 9:18 e este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai-se secando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
Lucas 8:29 Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:4

Tiago 3:7 Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:5

I Reis 18:28 E eles clamavam a grandes vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme o seu costume, até derramarem sangue sobre si.
Jó 2:7 Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.
João 8:44 Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:6

Salmos 66:3 Dizei a Deus: Quão terrível és tu nas tuas obras! Pela grandeza do teu poder se submeterão a ti os teus inimigos.
Salmos 72:9 Aqueles que habitam no deserto se inclinarão ante ele, e os seus inimigos lamberão o pó.
Lucas 4:41 E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo.
Atos 16:17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
Tiago 2:19 Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:7

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
I Reis 22:16 E o rei lhe disse: Até quantas vezes te conjurarei, que me não fales senão a verdade em nome do Senhor?
Oséias 14:8 Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido e isso considerarei; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto.
Mateus 4:3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Mateus 8:29 E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Mateus 26:63 E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Marcos 1:24 Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
Marcos 3:11 E os espíritos imundos, vendo-o, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.
Marcos 14:61 Mas ele calou-se e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
Lucas 1:32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai,
Lucas 4:34 dizendo: Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
Lucas 6:35 Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.
Lucas 8:28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 8:36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
Atos 16:17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
Atos 19:13 E alguns dos exorcistas judeus, ambulantes, tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.
Romanos 16:20 E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
Hebreus 7:1 Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;
II Pedro 2:4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;
I João 3:8 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
Judas 1:6 e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia;
Apocalipse 12:12 Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.
Apocalipse 20:1 E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:8

Marcos 1:25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele.
Marcos 9:25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele.
Atos 16:18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:9

Mateus 12:45 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.
Mateus 26:53 Ou pensas tu que eu não poderia, agora, orar a meu Pai e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?
Marcos 5:15 E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram.
Lucas 8:30 E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.
Lucas 11:21 Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:10

Marcos 3:22 E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios.
Marcos 5:13 E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil) e afogou-se no mar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:11

Levítico 11:7 Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não remói; este vos será imundo;
Deuteronômio 14:8 Nem o porco, porque tem unhas fendidas, mas não remói; imundo vos será; não comereis da carne destes e não tocareis no seu cadáver.
Isaías 65:4 assentando-se junto às sepulturas, e passando as noites junto aos lugares secretos, e comendo carne de porco e caldo de coisas abomináveis nos seus pratos.
Isaías 66:3 Aquele que mata um boi é como aquele que fere um homem; aquele que sacrifica um cordeiro, como aquele que degola um cão; aquele que oferece uma oblação, como aquele que oferece sangue de porco; aquele que queima incenso, como aquele que bendiz a um ídolo; também estes escolhem os seus próprios caminhos, e a sua alma toma prazer nas suas abominações.
Mateus 8:30 E andava pastando distante deles uma manada de muitos porcos.
Lucas 8:32 E andava pastando ali no monte uma manada de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:12

Jó 1:10 Porventura, não o cercaste tu de bens a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e o seu gado está aumentado na terra.
Jó 2:5 Estende, porém, a tua mão, e toca-lhe nos ossos e na carne, e verás se não blasfema de ti na tua face!
Lucas 22:31 Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo.
II Coríntios 2:11 porque não ignoramos os seus ardis.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:13

I Reis 22:22 E disse ele: Eu sairei e serei um espírito da mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás e ainda prevalecerás; sai e faze assim.
Jó 1:12 E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.
Jó 2:6 E disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está na tua mão; poupa, porém, a sua vida.
Mateus 8:32 E ele lhes disse: Ide. E, saindo eles, se introduziram na manada dos porcos; e eis que toda aquela manada de porcos se precipitou no mar por um despenhadeiro, e morreram nas águas.
João 8:44 Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
I Pedro 3:22 o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.
Apocalipse 9:11 E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego, 10Apoliom.
Apocalipse 13:5 E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.
Apocalipse 20:7 E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:14

Mateus 8:33 Os porqueiros fugiram e, chegando à cidade, divulgaram tudo o que acontecera aos endemoninhados.
Lucas 8:34 E aqueles que os guardavam, vendo o que acontecera, fugiram e foram anunciá-lo na cidade e nos campos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:15

I Samuel 6:20 Então, disseram os homens de Bete-Semes: Quem poderia estar em pé perante o Senhor, este Deus santo? E a quem subirá desde nós?
I Samuel 16:4 Fez, pois, Samuel o que dissera o Senhor e veio a Belém. Então, os anciãos da cidade saíram ao encontro, tremendo, e disseram: De paz é a tua vinda?
I Crônicas 13:12 E, naquele dia, temeu Davi ao Senhor, dizendo: Como trarei a mim a arca de Deus?
I Crônicas 15:13 Pois que, porquanto primeiro vós assim o não fizestes, o Senhor fez rotura em nós, porque o não buscamos segundo a ordenança.
Jó 13:11 Porventura, não vos espantará a sua alteza? E não cairá sobre vós o seu temor?
Salmos 14:5 Ali se acharam em grande pavor, porque Deus está na geração dos justos.
Isaías 49:24 Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente escapariam?
Mateus 4:24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
Mateus 9:33 E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel.
Mateus 12:29 Ou como pode alguém entrar em casa do homem valente e furtar os seus bens, se primeiro não manietar o valente, saqueando, então, a sua casa?
Marcos 5:4 Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas, e ninguém o podia amansar.
Marcos 5:9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
Marcos 5:16 E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos.
Marcos 5:18 E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.
Lucas 8:27 E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.
Lucas 8:35 E saíram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
Lucas 10:39 E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.
Colossenses 1:13 Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor,
II Timóteo 1:7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:16

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:17

Gênesis 26:16 Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós, porque muito mais poderoso te tens feito do que nós.
Deuteronômio 5:25 Agora, pois, por que morreríamos? Pois este grande fogo nos consumiria; se ainda mais ouvíssemos a voz do Senhor, nosso Deus, morreríamos.
I Reis 17:18 Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniquidade e matares meu filho?
Jó 21:14 E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
Mateus 8:34 E eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus, e, vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse do seu território.
Marcos 1:24 Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
Marcos 5:7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.
Lucas 5:8 E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador.
Lucas 8:37 E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou.
Atos 16:39 Então, vindo, lhes dirigiram súplicas; e, tirando-os para fora, lhes pediram que saíssem da cidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:18

Salmos 116:12 Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?
Marcos 5:7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.
Marcos 5:17 E começaram a rogar-lhe que saísse do seu território.
Lucas 8:38 E aquele homem de quem haviam saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:
Lucas 17:15 E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz.
Lucas 23:42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.
Filipenses 1:23 Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:19

Salmos 66:16 Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma.
Isaías 38:9 Cântico de Ezequias, rei de Judá, de quando adoeceu e sarou de sua enfermidade.
Daniel 4:1 Nabucodonosor, rei, a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada!
Daniel 4:37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.
Daniel 6:25 Então, o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e gente de diferentes línguas, que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada!
Jonas 2:1 E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe.
João 4:29 Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura, não é este o Cristo?
Atos 22:1 Varões irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós.
Atos 26:4 A minha vida, pois, desde a mocidade, qual haja sido, desde o princípio, em Jerusalém, entre os da minha nação, todos os judeus a sabem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:20

Mateus 4:25 E seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém do Jordão.
Marcos 7:31 E ele, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:21

Mateus 9:1 E, entrando no barco, passou para a outra margem, e chegou à sua cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado numa cama.
Marcos 4:1 E outra vez começou a ensinar junto ao mar, e ajuntou-se a ele grande multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar.
Lucas 8:40 E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:22

Mateus 2:11 E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra.
Mateus 9:18 Dizendo-lhes ele essas coisas, eis que chegou um chefe e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.
Marcos 5:33 Então, a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade.
Marcos 5:35 Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre?
Marcos 5:38 E, tendo chegado à casa do principal da sinagoga, viu o alvoroço e os que choravam muito e pranteavam.
Lucas 5:8 E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador.
Lucas 8:28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo com alta voz: Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.
Lucas 8:41 E eis que chegou um varão de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;
Lucas 13:14 E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados e não no dia de sábado.
Atos 10:25 E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo e, prostrando-se a seus pés, o adorou.
Atos 13:15 E, depois da lição da Lei e dos Profetas, lhes mandaram dizer os principais da sinagoga: Varões irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai.
Atos 18:8 E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; também muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.
Atos 18:17 Então, todos agarraram Sóstenes, principal da sinagoga, e o feriram diante do tribunal; porém, a Gálio nada destas coisas o incomodava.
Apocalipse 22:8 E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:23

II Samuel 12:15 Então, Natã foi para sua casa. E o Senhor feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi; e a criança adoeceu gravemente.
II Reis 5:11 Porém Naamã muito se indignou e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, e invocará o nome do Senhor, seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso.
Salmos 50:15 E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.
Salmos 107:19 Então, clamaram ao Senhor na sua angústia, e ele os livrou das suas necessidades.
Mateus 8:3 E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.
Marcos 6:5 E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
Marcos 6:13 E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.
Marcos 7:25 porque uma mulher cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés.
Marcos 7:32 E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente, e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele.
Marcos 8:23 E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
Marcos 9:21 E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.
Marcos 16:18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Lucas 4:38 Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre; e rogaram-lhe por ela.
Lucas 4:40 E, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, impondo as mãos sobre cada um deles, os curava.
Lucas 7:2 E o servo de um certo centurião, a quem este muito estimava, estava doente e moribundo.
Lucas 7:12 E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
Lucas 13:13 E impôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou e glorificava a Deus.
João 4:46 Segunda vez foi Jesus a Caná da Galileia, onde da água fizera vinho. E havia ali um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
João 11:3 Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
Atos 6:6 e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
Atos 9:17 E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
Atos 28:8 Aconteceu estar de cama enfermo de febres e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele e o curou.
Tiago 5:14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:24

Marcos 3:9 E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não comprimisse,
Marcos 3:20 E foram para uma casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão.
Marcos 5:31 E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou?
Lucas 7:6 E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado;
Lucas 8:42 porque tinha uma filha única, quase de doze anos, que estava à morte. E, indo ele, apertava-o a multidão.
Lucas 8:45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
Lucas 12:1 Ajuntando-se, entretanto, muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
Lucas 19:3 E procurava ver quem era Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:25

Levítico 15:19 Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estará sete dias na sua separação, e qualquer que a tocar será imundo até à tarde.
Levítico 15:25 Também a mulher, quando manar o fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua separação ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua separação, todos os dias do fluxo da sua imundícia será imunda, como nos dias da sua separação.
Mateus 9:20 E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste,
Lucas 8:43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
Lucas 13:11 E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se.
João 5:5 E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
Atos 4:22 pois tinha mais de quarenta anos o homem em quem se operara aquele milagre de saúde.
Atos 9:33 E achou ali certo homem chamado Eneias, jazendo numa cama havia oito anos, o qual era paralítico.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:26

Jó 13:4 Vós, porém, sois inventores de mentiras e vós todos, médicos que não valem nada.
Salmos 108:12 Dá-nos auxílio para sairmos da angústia, porque vão é o socorro da parte do homem.
Jeremias 8:22 Porventura, não há unguento em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não teve lugar a cura da filha do meu povo?
Jeremias 30:12 Porque assim diz o Senhor: Teu quebrantamento é mortal, e a tua chaga é dolorosa.
Jeremias 51:8 Num momento, caiu a Babilônia e ficou arruinada; gemei sobre ela, tomai bálsamo para a sua dor; porventura, sarará.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:27

II Reis 13:21 E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés.
Mateus 14:36 E rogavam-lhe que, ao menos, eles pudessem tocar a orla da sua veste; e todos os que a tocavam ficavam sãos.
Marcos 6:56 E, onde quer que entrava, ou em cidade, ou em aldeias, ou no campo, apresentavam os enfermos nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua veste, e todos os que lhe tocavam saravam.
Atos 5:15 de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.
Atos 19:12 de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:28

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:29

Êxodo 15:26 E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor, que te sara.
Levítico 20:18 E, quando um homem se deitar com uma mulher que tem a sua enfermidade e descobrir a sua nudez, descobrindo a sua fonte, e ela descobrir a fonte de seu sangue, ambos serão extirpados do meio do seu povo.
I Reis 8:37 Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de searas, ferrugem, gafanhotos e pulgão, quando o seu inimigo o cercar na terra das suas portas ou houver alguma praga ou doença,
Jó 33:24 então, terá misericórdia dele e lhe dirá: Livra-o, que não desça à cova; já achei resgate.
Salmos 30:2 Senhor, meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste.
Salmos 103:3 É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades;
Salmos 107:20 Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição.
Salmos 147:3 sara os quebrantados de coração e liga-lhes as feridas;
Marcos 3:10 porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem.
Marcos 5:34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal.
Lucas 7:21 E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus; e deu vista a muitos cegos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:30

Lucas 5:17 E aconteceu que, em um daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei que tinham vindo de todas as aldeias da Galileia, e da Judeia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava com ele para curar.
Lucas 6:19 E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele virtude que curava todos.
Lucas 8:46 E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:31

Lucas 8:45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
Lucas 9:12 E já o dia começava a declinar; então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos campos e aldeias ao redor, se agasalhem e achem o que comer, porque aqui estamos em lugar deserto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:32

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:33

Salmos 30:2 Senhor, meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste.
Salmos 66:16 Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma.
Salmos 103:2 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.
Salmos 116:12 Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?
Marcos 4:41 E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: Mas quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?
Lucas 1:12 E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele.
Lucas 1:29 E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta.
Lucas 8:47 Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado e como logo sarara.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:34

I Samuel 1:17 Então, respondeu Eli e disse: Vai em paz, e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste.
I Samuel 20:42 E disse Jônatas a Davi: Vai-te em paz, porque nós temos jurado ambos em nome do Senhor, dizendo: O Senhor seja perpetuamente entre mim e ti e entre minha semente e a tua semente.
II Reis 5:19 E ele lhe disse: Vai em paz. E foi-se dele a uma pequena distância.
Eclesiastes 9:7 Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.
Mateus 9:2 E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados.
Mateus 9:22 E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã.
Marcos 5:29 E logo se lhe secou a fonte do seu sangue, e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal.
Marcos 10:52 E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho.
Lucas 7:50 E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.
Lucas 8:48 E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.
Lucas 17:19 E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.
Lucas 18:42 E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.
Atos 14:9 Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:35

Mateus 26:18 E ele disse: Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos.
Marcos 5:22 E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés
Marcos 10:17 E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Lucas 7:6 E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado;
Lucas 8:49 Estando ele ainda falando, chegou um da casa do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta; não incomodes o Mestre.
João 5:25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.
João 11:21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
João 11:25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
João 11:28 E, dito isso, partiu e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está aqui e chama-te.
João 11:32 Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
João 11:39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:36

II Crônicas 20:20 E, pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, saindo eles, pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis.
Mateus 9:28 E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.
Mateus 17:20 E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá ? e há de passar; e nada vos será impossível.
Marcos 5:34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal.
Marcos 9:23 E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.
Lucas 8:50 Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.
João 4:48 Então, Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.
João 11:40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
Romanos 4:18 O qual, em esperança, creu contra a esperança que seria feito pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:37

Marcos 9:2 E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte, e transfigurou-se diante deles.
Marcos 14:33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João e começou a ter pavor e a angustiar-se.
Lucas 8:51 E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai, e a mãe da menina.
Atos 9:40 Mas Pedro, fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, assentou-se.
II Coríntios 13:1 É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda palavra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:38

Jeremias 9:17 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai e chamai carpideiras, para que venham; e mandai procurar mulheres sábias, para que venham também.
Mateus 9:23 E Jesus, chegando à casa daquele chefe, e vendo os instrumentistas e o povo em alvoroço,
Mateus 11:17 e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.
Marcos 5:22 E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés
Lucas 8:52 E todos choravam e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.
Atos 9:39 E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestes que Dorcas fizera quando estava com elas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:39

Daniel 12:2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.
João 11:11 Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
Atos 20:10 Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.
I Coríntios 11:30 Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem.
I Tessalonicenses 4:13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
I Tessalonicenses 5:10 que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:40

Gênesis 19:14 Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos; saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Foi tido, porém, por zombador aos olhos de seus genros.
II Reis 4:33 Então, entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao Senhor.
Neemias 2:19 O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesém, o arábio, zombaram de nós, e desprezaram-nos, e disseram: Que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?
Jó 12:4 Eu sou irrisão para os meus amigos; eu, que invoco a Deus, e ele me responde; o justo e o reto servem de irrisão.
Salmos 22:7 Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:
Salmos 123:3 Tem piedade de nós, ó Senhor, tem piedade de nós, pois estamos assaz fartos de desprezo.
Mateus 7:6 Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem.
Mateus 9:24 disse-lhes: Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riram-se dele.
Lucas 8:53 E riam-se dele, sabendo que estava morta.
Lucas 16:14 E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas essas coisas e zombavam dele.
Atos 17:32 E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:41

Gênesis 1:3 E disse Deus: Haja luz. E houve luz.
Salmos 33:9 Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.
Marcos 1:31 Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
Marcos 1:41 E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo!
Lucas 7:14 E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te.
Lucas 8:54 Mas ele, pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina!
João 5:28 Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.
João 11:43 E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora.
Atos 9:40 Mas Pedro, fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, assentou-se.
Romanos 4:17 (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.
Filipenses 3:21 que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:42

Marcos 1:27 E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
Marcos 4:41 E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: Mas quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?
Marcos 6:51 E subiu para o barco para estar com eles, e o vento se aquietou; e, entre si, ficaram muito assombrados e maravilhados,
Marcos 7:37 E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos.
Atos 3:10 e conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à Porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro pelo que lhe acontecera.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:43

Mateus 8:4 Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Mateus 9:30 E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, dizendo: Olhai que ninguém o saiba.
Mateus 12:16 E recomendava-lhes rigorosamente que o não descobrissem,
Mateus 17:9 E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão até que o Filho do Homem seja ressuscitado dos mortos.
Marcos 1:43 E, advertindo-o severamente, logo o despediu.
Marcos 3:12 E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem.
Marcos 7:36 E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.
Lucas 5:14 E ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. Mas disse-lhe: Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés determinou, para que lhes sirva de testemunho.
Lucas 8:56 E seus pais ficaram maravilhados, e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.
Lucas 24:30 E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu.
Lucas 24:42 Então, eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel,
João 5:41 Eu não recebo glória dos homens,
Atos 10:41 não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 5 : 2
{saído} dos sepulcros
Segundo o Talmud, a loucura apresentava quatro sinais:
1) andar ao léu à noite;
2) passar a noite em um sepulcro;
3) rasgar as próprias vestes;
4) destruir aquilo que se recebe.

Marcos 5 : 2
sepulcros
Lit. “memorial, monumento; sepulcro, túmulo”.

Marcos 5 : 3
morada
Lit. “morada, habitação, residência”.

Marcos 5 : 3
corrente
Lit. “cadeia, corrente”. Utilizadas para amarrar o corpo ou qualquer parte dele.

Marcos 5 : 3
amarrá-lo
Lit. “amarrar, atar, prender, ligar”.

Marcos 5 : 4
grilhões
Lit. “entrave; laço para os pés; laço para cavalos, homens; grilhão para os pés”. Podia ser confeccionado com crina ou material utilizado na manufatura de cordas.

Marcos 5 : 4
despedaçado
Lit. “separar com violência; lacerar, rasgar; despedaçar”.

Marcos 5 : 4
estraçalhado
Lit. “esfregar uma coisa contra a outra, desgastar; moer, triturar, estraçalhar; esmagar, quebrar; romper”.

Marcos 5 : 4
capaz
Lit. “ser forte, capaz, poderoso; ser válido; ser capaz; prestar, servir (utilidade)”.

Marcos 5 : 4
domá-lo
Lit. “domar, domesticar, submeter ao jugo”.

Marcos 5 : 7
e gritando com grande voz
Expressão idiomática semítica utilizada para reforçar o sentido do verbo.

Marcos 5 : 7
O que queres de mim
Lit. “o que para mim e para ti”. Trata-se de expressão idiomática

Marcos 5 : 9
Legião
Divisão do exército romano contendo aproximadamente seis mil homens (000).

Marcos 5 : 10
rogava-lhe
παρακαλεω - (parakaleo) Lit. “exortar, admoestar, persuadir; implorar, suplicar, rogar; animar, encorajar, confortar, consolar; requerer, convidar para vir, mandar buscar”.

Marcos 5 : 13
sufocaram-se
Lit. “sufocar, estrangular”.

Marcos 5 : 15
endaimoniado
δαιμονιζόμενον - Lit. “sob a ação dos daimon”. Trata-se dos obsedados, pessoas sujeitas à influência perniciosa de espíritos sem esclarecimento, magoados ou malévolos, razão pela qual se optou pela transliteração do termo grego.

Marcos 5 : 16
relataram-lhes
Lit. “narrar, relatar, descrever, expor com pormenores”.

Marcos 5 : 17
território
Lit. “limite, fronteira”.

Marcos 5 : 18
entrava
Lit. “embarcava no barco”.

Marcos 5 : 18
rogava-lhe
παρακαλεω - (parakaleo) Lit. “exortar, admoestar, persuadir; implorar, suplicar, rogar; animar, encorajar, confortar, consolar; requerer, convidar para vir, mandar buscar”.

Marcos 5 : 18
permanecesse
Lit. “estivesse”, com o sentido de permanecer com ele. Há um pedido para acompanhar Jesus (ele – “endaimoniado” – permanecer com ele – “Jesus”). No versículo seguinte, a situação é esclarecida, quando Jesus nega o pedido.

Marcos 5 : 21
{no barco}
Uma minoria de críticos textuais considera essa expressão uma inserção antiga. A comissão editora do texto grego, embora considere o trecho original, por decisão da maioria, optou por mantê-lo entre parênteses.

Marcos 5 : 22
chefes
Lit. “comandante, chefe, rei”, na Atenas democrática, cada um dos nove governantes eleitos anualmente era chamado “arconte”. Nesta passagem, trata-se de um chefe de sinagoga, chamado Jairo, segundo o relato de Marcos e Lucas.

Marcos 5 : 22
prosternou-se
Lit. “caiu junto aos pés dele”; Expressão idiomática semítica que significa prosternar-se (curvar-se ao chão em sinal de profundo respeito).

Marcos 5 : 23
está na últimas
Lit. “tem finalmente”. Expressão idiomática que encontra seus paralelos no português nas seguintes expressões: “está no fim”, “está nas últimas”.

Marcos 5 : 24
comprimiam
Lit. “comprimir, apertar”.

Marcos 5 : 26
tudo
Lit. “todas {coisas} da parte dela”. Expressão idiomática que se refere à totalidade da propriedade de alguém.

Marcos 5 : 26
aproveitando
Lit. “ser útil, proveitoso; auxiliar, ajudar”.

Marcos 5 : 26
tornando-se ainda pior
Lit. “indo para pior ainda”.

Marcos 5 : 27
veste
ιματιον - (himation) Veste externa, manto, peça de vestuário utilizada sobre a peça interna. Pode ser utilizada como sinônimo do vestuário completo de uma pessoa. O termo também aparece em Mt 5:40, traduzido como “manto”.

Marcos 5 : 29
secou-se
Lit. “ser enxugado, tornar-se seco; secar, ressecar, murchar”.

Marcos 5 : 29
flagelo
Lit. “açoite, flagelo; castigo, punição”.

Marcos 5 : 30
poder
Lit. “poder, força, habilidade”.

Marcos 5 : 33
prosternou-se
Lit. ”cair sobre, coligir com, lançar-se contra; precipitar-se sobre; cair diante de”. No caso a expressão “precipitar-se diante dele” pode ser corretamente traduzida por “prosternou-se diante dele”.

Marcos 5 : 34
curada
Lit. “saudável, são (com saúde)”.

Marcos 5 : 35
incomodas
Lit. “esfolar, tirar a pele; incomodar, perturbar, molestar”.

Marcos 5 : 36
relance
Lit. “ouvir ao passar, incidentalmente, de relance; escutar às escondidas; entender mal, não prestar ouvidos; desobedecer”.

Marcos 5 : 38
gritando
Lit. “gritar”. Originalmente, designava o grito de guerra, lançar o grito de guerra. Posteriormente, passou a designar o grito comum, podendo também se referir ao ato de anunciar gritando, às lamentações rituais.

Marcos 5 : 40
zombavam
Lit. “ridicularizar, zombar, rir de”

Marcos 5 : 42
andava
Lit. “andar ao redor; vagar, perambular; circular, passear; viver (seguir um gênero de vida)”.

Marcos 5 : 42
extasiaram-se
Lit. “fora de si”.

Marcos 5 : 42
extasiaram-se com grande êxtase
Expressão idiomática semítica, cuja finalidade é reforçar o significado do verbo.

Marcos 5 : 43
veementemente
Lit. “muito”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

ou "ordeno-Te que solenemente jures, em nome de Deus, não me atormentares.".




Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

31 ou 32 d.C.

Região de Cafarnaum

Ilustrações sobre o Reino

Mt 13:1-53

Mc 4:1-34

Lc 8:4-18

 

Mar da Galileia

Acalma tempestade

Mt 8:18-23-27

Mc 4:35-41

Lc 8:22-25

 

Região de Gadara

Manda demônios para os porcos

Mt 8:28-34

Mc 5:1-20

Lc 8:26-39

 

Provavelmente Cafarnaum

Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo

Mt 9:18-26

Mc 5:21-43

Lc 8:40-56

 

Cafarnaum (?)

Cura cegos e mudo

Mt 9:27-34

     

Nazaré

Novamente rejeitado em sua cidade

Mt 13:54-58

Mc 6:1-5

   

Galileia

Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos

Mt 9:35–11:1

Mc 6:6-13

Lc 9:1-6

 

Tiberíades

Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus

Mt 14:1-12

Mc 6:14-29

Lc 9:7-9

 

32 d.C., perto da Páscoa (Jo 6:4)

Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia

Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens

Mt 14:13-21

Mc 6:30-44

Lc 9:10-17

Jo 6:1-13

Lado NE do mar da Galileia; Genesaré

Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas

Mt 14:22-36

Mc 6:45-56

 

Jo 6:14-21

Cafarnaum

Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam

     

Jo 6:22-71

32 d.C., depois da Páscoa

Provavelmente Cafarnaum

Tradições invalidam a Palavra de Deus

Mt 15:1-20

Mc 7:1-23

 

Jo 7:1

Fenícia; Decápolis

Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens

Mt 15:21-38

Mc 7:24–8:9

   

Magadã

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 15:39–16:4

Mc 8:10-12

   

Israel nos dias de Jesus

Informações no mapa

Sídon

ABILENE

Damasco

Sarefá

Mte. Hermom

FENÍCIA

Tiro

Cesareia de Filipe

ITUREIA

TRACONITES

Ptolemaida (Aco)

GALILEIA

Corazim

Betsaida

Cafarnaum

Caná

Magadã

Mar da Galileia

Gergesa

Rafana

Séforis

Tiberíades

Hipos

Diom

Nazaré

GADARA

Abila

Dor

Naim

Gadara

DECÁPOLIS

Cesareia

Citópolis (Bete-Seã)

Betânia do outro lado do Jordão ?

Pela

SAMARIA

Enom

Salim

Sebaste (Samaria)

Gerasa

Sicar

Mte. Gerizim

Poço de Jacó

Antipátride (Afeque)

PEREIA

Jope

Planície de Sarom

Arimateia

Lida (Lode)

Efraim

Rio Jordão

Filadélfia (Rabá)

Jâmnia (Jabné)

Ramá

Jericó

Emaús

Jerusalém

Betfagé

Asdode, Azoto

Belém

Betânia

Qumran

Asquelom (Ascalom)

JUDEIA

Herodium

Gaza

Hebrom

Deserto da Judeia

Mar Salgado (Mar Morto)

Macaeros

IDUMEIA

Massada

Berseba

NABATEIA

ARÁBIA

Informações no mapa

Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos

Região governada por Herodes Antipas

Região governada por Filipe

Cidades de Decápolis


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mc 5:1
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10974
Capítulo: 15
Allan Kardec
Essa ideia sobre a natureza do corpo de Jesus não é nova. No quarto século, Apolinário, de Laodiceia, chefe da seita dos apolinaristas, pretendia que Jesus não tomara um corpo como o nosso, mas um corpo impassível, que descera do céu ao seio da santa Virgem e que não nascera dela; que, assim, Jesus não havia nascido, nem sofrido, nem morrido, senão em aparência. Os apolinaristas foram anatematizados no concílio de Alexandria, em 360; no de Roma, em 374; e no de Constantinopla, em 381.
Os docetas (do grego dokein, aparecer), seita numerosa dos gnósticos, que subsistiu durante os três primeiros séculos, tinham a mesma crença.124

[1] N. do T.: Mateus, 8:28 a 33; Marcos, 5:1 a 14; Lucas, 8:26 a 34.

[2]N. de A. K.: Nem todos os teólogos adotam opiniões tão absolutas sobre a doutrina demoníaca. Aqui está uma cujo valor o clero não pode contestar, emitida por um eclesiástico, Monsenhor Freyssinous, bispo de Hermópolis, na seguinte passagem das suas Conferências sobre a religião, volume II, p. 341 (Paris, 1825):

“Se Jesus operasse seus milagres pelo poder do demônio, este teria trabalhado pela destruição do seu império e, portanto, empregado contra si próprio o seu poder. Certamente, um demônio que procurasse destruir o reinado do vício para implantar o da virtude seria um demônio muito singular. Eis por que Jesus, para repelir a absurda acusação dos judeus, lhes dizia: Se opero prodígios em nome do demônio, o demônio está dividido consigo mesmo, trabalhando, conseguintemente, para a sua própria destruição”. Esta resposta não admite réplica.
. justamente o argumento que os espíritas opõem aos que atribuem ao demônio os bons conselhos que os Espíritos lhes dão. O demônio agiria então como um ladrão profissional que restituísse tudo o que houvesse roubado e exortasse os outros ladrões a se tornarem pessoas honestas.

[3]N. de A. K.: Uma prova desse costume se encontra nos Atos dos Apóstolos, 5:5 e seguintes: “Ananias, tendo ouvido aquelas palavras, caiu e rendeu o Espírito e todos os que ouviram falar disso foram tomados de grande temor. – Logo, alguns rapazes vieram buscar-lhe o corpo e, tendo-o levado, o enterraram. – Passadas umas três horas, sua mulher (Safira), que nada sabia do que acontecera, entrou. – E Pedro lhe disse... etc. – No mesmo instante, ela caiu aos seus pés e rendeu o Espírito. Aqueles rapazes, voltando, a encontraram morta e, levando-a, enterraram-na junto do marido”.

[4] N. de T.: Este subtítulo não fazia parte da 4a edição do original francês, que serviu de frase para esta tradução. Consta, porém, no “Sumário” da obra, razão por que o inserimos aqui.

[5]N. de A. K.: O fato seguinte prova que a decomposição precede algumas vezes a morte. No convento do Bom Pastor, fundado em Toulon, pelo padre Marin, capelão dos cárceres, e destinado às decaídas que se arrependem, encontrava-se uma jovem que suportara os mais terríveis sofrimentos com a calma e a impassibilidade de uma vítima expiatória. Em meio de suas dores parecia sorrir a uma visão celestial. Como Santa Teresa, pedia para sofrer mais, embora suas carnes já se achassem em frangalhos e a gangrena já devastasse seus membros. Por sábia previdência, os médicos tinham recomendado que enterrassem o corpo imediatamente após o falecimento. Mas coisa estranha! Mal a doente exalou o último suspiro, cessou todo o trabalho de decomposição; desapareceram as exalações cadavéricas, de sorte que durante trinta e seis horas o corpo pôde ficar exposto às preces e à veneração da comunidade.

[6]N. de A. K.: O lago de Genesaré ou de Tiberíades.

[7]N. de A. K.: O Monte Tabor, a sudoeste do lago de Tabarich e a 11 quilômetros a sudeste de Nazaré, tem cerca de 1.000 metros de altura.

[8]N. de A. K.: A explicação que se segue é a reprodução textual de uma instrução que um Espírito deu a esse respeito.

[9]N. de A. K.: Há constantemente, na superfície do Sol, manchas fixas, que lhe acompanham o movimento de rotação e têm servido para se determinar a duração desse movimento. Às vezes, porém, essas manchas aumentam em número, em tamanho e em intensidade, e é então que se produz uma diminuição da luz e do calor solares. Este aumento do número de manchas parece coincidir com certos fenômenos astronômicos e com a posição relativa de alguns planetas, o que lhes determina o reaparecimento periódico. A duração daquele obscurecimento é muito variável; por vezes não vai além de duas ou três horas, mas, em 535, houve um que durou quatorze meses.

[10]N. de A. K.: Os inúmeros fatos contemporâneos de curas, aparições, possessões, dupla vista e outros, que se encontram relatados na Revista Espírita e lembrados nas observações anteriores, oferecem, até quanto aos pormenores, tão flagrante analogia com os narrados pelo Evangelho, que ressalta evidente a identidade dos efeitos e das causas. Não se compreende que o mesmo fato tivesse hoje uma causa natural e que, outrora, essa causa fosse sobrenatural; diabólica com uns e divina com outros. Se fosse possível confrontá-los aqui uns com os outros, a comparação se tornaria mais fácil. Impossível, contudo, fazê-lo, dado o grande número deles e os desenvolvimentos que a narrativa reclamaria.

[11]N. de A. K.: O historiador judeu Flávio Josefo é o único que fala de Jesus, embora o faça em termos bem resumidos.

[12]N. de A. K.: Não nos referimos aqui ao mistério da encarnação, com o qual não temos que nos ocupar e que será examinado mais tarde.

Emmanuel

mc 5:1
Antologia Mediúnica do Natal

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 72
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 29 de Fevereiro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.

Surge o Evangelho do contato entre dois mundos.

Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. (Lc 1:8)

O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. (Lc 1:26)

Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.

Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)

Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara (Mc 5:1) ou na exaltação febril da sogra de Pedro. (Mc 1:29)

Levanta corpos cadaverizados e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.

Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.

Sonda os ideais mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.

Conversa, ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, (Lc 9:28) ante os discípulos espantados.

Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, (Lc 22:31) e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.

Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos. (Jo 18:1)

E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa-Nova. (Jo 20:19)

Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, (Lc 24:13) e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens. (At 9:1)

E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro.

É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia — que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação —, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.




Essa é a 72ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.


mc 5:1
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 29 de Fevereiro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.

Surge o Evangelho do contato entre dois mundos.

Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. (Lc 1:8)

O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. (Lc 1:26)

Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.

Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)

Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara (Mc 5:1) ou na exaltação febril da sogra de Pedro. (Mc 1:29)

Levanta corpos cadaverizados e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.

Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.

Sonda os ideais mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.

Conversa, ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, (Lc 9:28) ante os discípulos espantados.

Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, (Lc 22:31) e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.

Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos. (Jo 18:1)

E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa-Nova. (Jo 20:19)

Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, (Lc 24:13) e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens. (At 9:1)

E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro.

É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia — que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação —, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.




Essa é a 72ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.


mc 5:9
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 143
Página: 301
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? — Ao que ele respondeu: Legião é o meu nome, porque somos muitos.” — (Mc 5:9)


O Mestre legou inolvidável lição aos discípulos nesta passagem dos Evangelhos.

Dispensador do bem e da paz, aproxima-se Jesus do Espírito perverso que o recebe em desesperação.

O Cristo não se impacienta e indaga carinhosamente de seu nome, respondendo-lhe o interpelado: “Chamo-me Legião, porque somos muitos.”

Os aprendizes que o seguiam não souberam interpretar a cena, em toda a sua expressão simbólica. E até hoje pergunta-se pelo conteúdo da ocorrência com justificável estranheza.

É que o Senhor desejava transmitir imortal ensinamento aos companheiros de tarefa redentora.

À frente do Espírito delinquente e perturbado, Ele era apenas um; o interlocutor, entretanto, denominava-se “Legião”, representava maioria esmagadora, personificava a massa vastíssima das intenções inferiores e criminosas. Revelava o Mestre que, por indeterminado tempo, o bem estaria em proporção diminuta comparado ao mal em aludes arrasadores.

Se te encontras, pois, a serviço do Cristo na Terra, não te esqueças de perseverar no bem, dentro de todas as horas da vida, convicto de que o mal se faz sentir em derredor, à maneira de legião ameaçadora, exigindo funda serenidade e grande confiança no Cristo, com trabalho e vigilância, até à vitória final.



mc 5:9
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 167
Página: 349
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos.” — (Mc 5:9)


Consciências oneradas em culpas e desacertos de numerosas reencarnações, ser-nos-á justo ponderar a resposta do Espírito conturbado e infeliz à pergunta do Mestre.

“Legião é o meu nome, — disse ele, — porque somos muitos.”

Iniludivelmente, ainda hoje, em nos aproximando do Senhor, reconhecemo-nos, não apenas afinados com vários grupos de companheiros tão devedores quanto nós, mas igualmente em lamentável dispersão íntima, qual se encerrássemos um feixe de personalidades contraditórias entre si.

Ao contato das lições de Jesus, é que, habitualmente, nos vemos versáteis e contraproducentes, qual ainda somos… Acreditamos na força da verdade, experimentando sérios obstáculos para largar a mentira; ensinamos beneficência, vinculados a profundo egoísmo; destacamos os méritos do sacrifício pela felicidade alheia, agarrados a vantagens pessoais; manejamos brandura em se tratando de avisos para os outros e estadeamos cólera imprevista se alguém nos causa prejuízo ligeiro; proclamamos a necessidade do espírito de serviço, reservando ao próximo tarefas desagradáveis; pelejamos pela paz nos lares vizinhos, fugindo de garantir a tranquilidade na própria casa; queremos que o irmão ignore os golpes do mal que lhe estraçalham a existência e estamos prontos a reclamar contra a alfinetada que nos fira de leve; salientamos o acatamento que se deve aos Desígnios Divinos e pompeamos exigências disparatadas, em se apresentando o menor de nossos caprichos.

Sim, de modo geral, somos individualmente, diante de Jesus, a legião dos erros que já cometemos no pretérito e dos erros que cultivamos no presente, dos erros que assimilamos e dos erros que aprovamos para nos acomodarmos às situações que nos favoreçam [os interesses de superfície].




Essa mensagem, diferindo na palavra marcada e [entre colchetes] foi publicada em setembro de 1964 pela FEB no Reformador e é também a 27ª lição do 2º volume do  livro “”


mc 5:9
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? — Ao que ele respondeu: Legião é o meu nome, porque somos muitos.” — (Mc 5:9)


O Mestre legou inolvidável lição aos discípulos nesta passagem dos Evangelhos.

Dispensador do bem e da paz, aproxima-se Jesus do Espírito perverso que o recebe em desesperação.

O Cristo não se impacienta e indaga carinhosamente de seu nome, respondendo-lhe o interpelado: “Chamo-me Legião, porque somos muitos.”

Os aprendizes que o seguiam não souberam interpretar a cena, em toda a sua expressão simbólica. E até hoje pergunta-se pelo conteúdo da ocorrência com justificável estranheza.

É que o Senhor desejava transmitir imortal ensinamento aos companheiros de tarefa redentora.

À frente do Espírito delinquente e perturbado, Ele era apenas um; o interlocutor, entretanto, denominava-se “Legião”, representava maioria esmagadora, personificava a massa vastíssima das intenções inferiores e criminosas. Revelava o Mestre que, por indeterminado tempo, o bem estaria em proporção diminuta comparado ao mal em aludes arrasadores.

Se te encontras, pois, a serviço do Cristo na Terra, não te esqueças de perseverar no bem, dentro de todas as horas da vida, convicto de que o mal se faz sentir em derredor, à maneira de legião ameaçadora, exigindo funda serenidade e grande confiança no Cristo, com trabalho e vigilância, até à vitória final.



mc 5:19
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 111
Página: 235
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti.” — (Mc 5:19)


Eminentemente expressiva a palavra de Jesus ao endemoninhado que recuperara o equilíbrio, ao toque de seu divino amor.

Aquele doente que, após a cura, se sentia atormentado de incompreensão, rogava ao Senhor lhe permitisse demorar ao seu lado, para gozar-lhe a sublime companhia.

Jesus, porém, não lho permite e recomenda-lhe procure os seus, para anunciar-lhes os benefícios recebidos.

Quantos discípulos copiam a atitude desse doente que se fazia acompanhar por uma legião de gênios perversos!

Olhos abertos à verdade, coração tocado de nova luz, à primeira dificuldade do caminho pretendem fugir ao mundo, famintos de repouso ao lado do Nazareno, esquecendo-se de que o Mestre trabalha sem cessar.

O problema do aprendiz do Cristo não é o de conquistar feriados celestes, mas de atender aos serviços ativos, a que foi convocado, em qualquer lugar, situação, idade e tempo.

Se recebeste a luz do Senhor, meu amigo, vai servir ao Mestre junto dos teus, dos que se prendem à tua caminhada. Se não possuis a família direta, possuis a indireta. Se não contas parentela, tens vizinhos e companheiros. Anuncia os benefícios do Salvador, exibindo a própria cura. Quem demonstra a renovação de si mesmo, em Cristo, habilita-se a cooperar na renovação espiritual dos outros. Quanto ao bem-estar próprio, serás chamado a ele, no momento oportuno.



mc 5:21
Justiça Divina

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 29
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 12-5-1961.

.


Senhor Jesus!

Junto dos irmãos que reverenciam as mães que os amam, para as quais te rogamos os louros que mereceram, embora atentos à lei de causa e efeito que a Doutrina Espírita nos recomenda considerar, vimos pedir abençoes também as mães esquecidas, para quem a maternidade se erigiu em purgatório de aflição!…


Pelas que jazem na largueza da noite, conchegando ao peito os rebentos do próprio sangue, para que não morram de frio;

   pelas que estendem as mãos cansadas na praça pública, suplicando, em nome da compaixão, o sustento que a mundo lhes deve à necessidade;

   pelas que se refugiam, nas furnas da natureza, acomodando crianças enfermas entre as fezes dos animais;

   pelas que revolvem latas de lixo, procurando alimento apodrecido de que os próprios cães se afastam com nojo;

   pelas que pintam o rosto, escondendo lágrimas, no impulso infeliz de venderem o próprio corpo a corações desalmados, acreditando erroneamente que só assim poderão medicar os filhos que a enfermidade ameaça com a morte;

   pelas que descobriram calúnia e fel nas bocas que amamentaram;

   pelas que foram desprezadas nos momentos difíceis;

   pelas que se converteram em sentinelas da agonia moral, junto aos catres de provação;

   pelas que a viuvez entregou à cobiça de credores inconscientes;

   pelas que enlouqueceram de dor e foram trancadas nos manicômios;

e por aquelas outras que a velhice da carne cobriu de cabelos brancos e, sem ninguém que as quisesse; foram acolhidas como sombras do mundo, nos braços da caridade!…


São elas, Senhor, as heroínas da retaguarda, que pagam à Terra os mais altos tributos de sofrimento…

Tu que reconfortaste a samaritana (Jo 4:1) e secaste o pranto da viúva de Naim, (Lc 7:11) que restauraste o equilíbrio de Madalena (Lc 8:2) e levantaste a menina de Jairo, (Mc 5:21) recorda as filhas de Jerusalém que te partilharam as agonias da cruz, quando todos te abandonavam, e compadece-te da mulher!…



mc 5:24
Harmonização

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E disse Jesus: Quem é que me tocou? E negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: — Mestre, a multidão te aperta e te oprime e dizes: — Quem é que me tocou?” — (Lc 8:45)


Número incontável de aprendizes costuma indagar atenciosamente, com respeito ao modo de se instalar a fé no coração, em caráter definitivo.

Os Espíritos amigos referem-se ao toque indispensável. Apenas depois dele persevera a confiança perfeita, a segurança de crença.

Os estudantes de boa vontade recebem esclarecimento, no entanto, às vezes, continuam insatisfeitos.

Que é esse toque? como se opera? Deve o necessitado esperar a mão resplandecente, qual milagrosa flama das Alturas, a lhe pousar no coração?

Isso, porém, talvez o violentasse. Sabemos que o próprio Jesus, certo dia, quando tentava aproximar-se dos discípulos queridos, espontâneo e generoso, foi tido à conta de fantasma. (Mt 14:26)

O caso da mulher doente (Mc 5:24) que procurava tocar o Senhor, de leve, cheia de confiança, depois de reconhecer a miséria orgânica, é elucidativo.

A enferma por receber o toque divino movimentou-se intensamente. Antes de tudo examinou a ruína própria e declarou-a perante si mesma; aceitou a necessidade do socorro do Cristo, saiu de casa para identificar-se com todos os que precisavam assistência do Mestre Divino e, incorporada à multidão, tocou-lhe a veste cheia de confiança. Instantaneamente foi tocada por Jesus, de maneira particular, encheu-se de luz e voltou à paz.

E é interessante que Simão tenha perguntado: — Mestre, a multidão te aperta e te oprime e dizes: — “Quem me tocou?”

A interrogativa foi providencial. Ainda hoje o Cristo sofre o assédio das multidões necessitadas e sofredoras. Apertam-no através de templos, círculos, reuniões; oprimem-no com as mais estranhas rogativas. É perseguido, disputado, instado com violência, mas Jesus conhece aquele que o toca depois da renúncia aos vãos processos das facilidades venenosas; identifica entre milhões de necessitados aquele que se caracteriza por intenções de valor real e volta-se pleno de carinho desvelado por acolhê-lo nos braços fortes e generosos.

Como vemos, o problema do toque é complexo. Sem o contato de Jesus não há fé legítima, mas para que isto se efetue é preciso que a providência parta de nós mesmos.



mc 5:24
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 51
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E disse Jesus: Quem é que me tocou? E negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: — Mestre, a multidão te aperta e te oprime e dizes: — Quem é que me tocou?” — (Lc 8:45)


Número incontável de aprendizes costuma indagar atenciosamente, com respeito ao modo de se instalar a fé no coração, em caráter definitivo.

Os Espíritos amigos referem-se ao toque indispensável. Apenas depois dele persevera a confiança perfeita, a segurança de crença.

Os estudantes de boa vontade recebem esclarecimento, no entanto, às vezes, continuam insatisfeitos.

Que é esse toque? como se opera? Deve o necessitado esperar a mão resplandecente, qual milagrosa flama das Alturas, a lhe pousar no coração?

Isso, porém, talvez o violentasse. Sabemos que o próprio Jesus, certo dia, quando tentava aproximar-se dos discípulos queridos, espontâneo e generoso, foi tido à conta de fantasma. (Mt 14:26)

O caso da mulher doente (Mc 5:24) que procurava tocar o Senhor, de leve, cheia de confiança, depois de reconhecer a miséria orgânica, é elucidativo.

A enferma por receber o toque divino movimentou-se intensamente. Antes de tudo examinou a ruína própria e declarou-a perante si mesma; aceitou a necessidade do socorro do Cristo, saiu de casa para identificar-se com todos os que precisavam assistência do Mestre Divino e, incorporada à multidão, tocou-lhe a veste cheia de confiança. Instantaneamente foi tocada por Jesus, de maneira particular, encheu-se de luz e voltou à paz.

E é interessante que Simão tenha perguntado: — Mestre, a multidão te aperta e te oprime e dizes: — “Quem me tocou?”

A interrogativa foi providencial. Ainda hoje o Cristo sofre o assédio das multidões necessitadas e sofredoras. Apertam-no através de templos, círculos, reuniões; oprimem-no com as mais estranhas rogativas. É perseguido, disputado, instado com violência, mas Jesus conhece aquele que o toca depois da renúncia aos vãos processos das facilidades venenosas; identifica entre milhões de necessitados aquele que se caracteriza por intenções de valor real e volta-se pleno de carinho desvelado por acolhê-lo nos braços fortes e generosos.

Como vemos, o problema do toque é complexo. Sem o contato de Jesus não há fé legítima, mas para que isto se efetue é preciso que a providência parta de nós mesmos.




André Luiz

mc 5:1
Obreiros da Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Duas horas antes de organizar-se o cortejo fúnebre, estávamos a postos.

A residência de Dimas enchia-se de pessoas gradas, além de apreciável assembleia de entidades espirituais.

Jerônimo, resoluto, penetrou a casa, seguido de nós outros. Encaminhou-se para o recanto onde o recém-desencarnado permanecia abatido e sonolento, sob a carícia materna. Reparei que o médium liberto tinha agora o corpo perispiritual mais aperfeiçoado, mais concreto. Tive a nítida impressão de que através do cordão fluídico, de cérebro morto a cérebro vivo, o desencarnado absorvia os princípios vitais restantes do campo fisiológico. Nosso dirigente contemplou-o, enternecido, e pediu informes à genitora, que os forneceu, satisfeita:

— Graças a Jesus, melhorou sensivelmente. É visível o resultado de nossa influência restauradora e creio que bastará o desligamento do último laço para que retome a consciência de si mesmo.

Jerônimo examinou-o e auscultou-o, como clínico experimentado. Em seguida, cortou o liame final, verificando-se que Dimas, desencarnado, fazia agora o esforço do convalescente ao despertar, estremunhado, findo longo sono.

Somente então notei que, se o organismo perispirítico recebia as últimas forças do corpo inanimado, este, por sua vez, absorvia também algo de energia do outro, que o mantinha sem notáveis alterações. O apêndice prateado era verdadeira artéria fluídica, sustentando o fluxo e o refluxo dos princípios vitais em readaptação. Retirada a derradeira via de intercâmbio, o cadáver mostrou sinais, quase de imediato, de avançada decomposição.

A análise do cadáver de Dimas causava tristeza.

Inumeráveis germens microscópicos entravam, como exércitos vorazes, em combate aberto, libertando gases ocultos que revelavam o apodrecimento dos tecidos e líquidos em geral. Os traços fisionômicos do defunto achavam-se alterados, degenerando-se também a estrutura dos membros. Os órgãos autônomos, por seu turno, perdiam a feição característica, já tumefactos e imóveis.

Em compensação, Dimas-livre, Dimas-Espírito, despertava. Amparado pela genitora, abriu os olhos, fixou-os em derredor, num impulso de criança alarmada e chamou a esposa, aflitivamente. Dormira em excesso, mas alcançara sensível melhora. Sentia a casa cheia de gente e desejava saber alguma coisa a respeito. A mãezinha, porém, afagando-o brandamente, acalmou-o, esclarecendo:.

— Ouça, Dimas: A porta pela qual você se comunicava com o Plano carnal, somático, cerrou-se com seus olhos físicos. Tenha serenidade, confiança, porque a existência, no corpo físico, terminou.

O desencarnado não dissimulou a penosa impressão de angústia e fitou-a com amargurado espanto, identificando-a pela voz, um tanto vagamente.

— Não me reconhece, filho?

Bastou a pergunta carinhosa, pronunciada com especial inflexão de meiguice, para que o desencarnado se abraçasse à velhinha, gritando, num misto de júbilo e sofrimento:

— Mãe! Minha mãe!… Será possível?

A anciã deteve-o ternamente nos braços e falou:

— Escute! Refreie a emoção, que lhe será extremamente prejudicial. Sustente o equilíbrio, diante do fato consumado. Estamos, agora, juntos, numa vida mais feliz. Não tenha preocupações acerca dos que ficaram. Tudo será remediado, como convém, no momento oportuno. Acima de qualquer pensamento que o incline à prisão no círculo que acabou de deixar, faça valer a confiança sincera e firme em nosso Pai Celestial.

— Ó minha mãe! E a esposa, os filhos?… A sábia benfeitora, todavia, cortou-lhe as palavras, consolando-o:

— Os laços terrenos, entre você e eles, foram interrompidos. Restitua-os a Deus, certo de que o Eterno Senhor da Vida, a quem de fato pertencemos, permitirá sempre que nos amemos uns aos outros.

Contemplou-a Dimas, através de espesso véu de pranto e, antes que ele enunciasse novas interrogações, falou a genitora carinhosa, apresentando-lhe Jerônimo, que acompanhava a cena, comovido:

— Eis aqui o amigo que o desligou das cadeias transitórias. Em breve, partirá você, em companhia dele, buscando o socorro eficiente de que necessita.

Embora atordoado, o filho esboçou silencioso gesto de contrariedade, ante a perspectiva de nova separação do convívio materno, mas a velhinha interveio, acrescentando:

— Vim até aqui porque você me chamou, recorrendo à Mãe divina; contudo, não estou habilitada a lhe proporcionar ingresso em meus trabalhos, por enquanto. O irmão Jerônimo, todavia, é o orientador dedicado que conduzirá o serviço de sua restauração. Tenha confiança. Irei vê-lo quantas vezes for possível, até que nos possamos reunir noutro lar venturoso, sem as lágrimas da separação e sem as sombras da morte.

Em seguida, sussurrou algumas palavras que somente Dimas pôde escutar e, sob funda emoção, vi-o desvencilhar-se dos braços maternos e avançar, cambaleante, para Jerônimo, osculando-lhe respeitosamente as mãos. O Assistente agradeceu o carinhoso preito de reconhecimento e amor e, de olhos marejados, explicou:

— Nada efetuamos aqui, senão o dever que nos trouxe. Guarde o seu agradecimento para Jesus, o nosso Benfeitor Divino.


O trabalhador recém-liberto trazia o olhar nevoado de pranto, entre a alegria e a dor, a saudade e a esperança.

A devotada mãe amparou-o, mais uma vez, animando-o:

— Dimas, congregam-se, aqui, diversos amigos seus, em manifestação inicial de regozijo pela sua vinda. Entretanto, a sua posição é a do convalescente, cheio de cicatrizes a exigirem cuidado. Fale pouco e ore muito. Não se aflija, nem se lastime. Por hoje, não pergunte mais nada, meu filho. Seja dócil, sobretudo, para que nosso auxílio não seja mal interpretado pela visão deficiente que você traz da Esfera obscura. Acompanharemos seus despojos até à última morada, a fim de que você faça exercício preliminar para a grande viagem que levará a efeito, dentro de breves minutos, sustentado pelos nossos amigos, a caminho do restabelecimento. Não tema, pois já se preparou para receber-nos a cooperação, semeando o bem, em longos anos de atividades espiritistas. Não dê guarida ao medo, que sempre estabelece perigosas vibrações de queda em transições como a em que você se encontra.

Em seguida, conduzindo-o à câmara mortuária, onde o corpo jazia imóvel, prestes a partir; acrescentou a anciã, sob o olhar de aprovação que Jerônimo lhe dirigia:

— Venha ver o aparelho que o serviu fielmente durante tantos anos. Contemple-o com gratidão e respeito. Foi seu melhor amigo, companheiro de longa batalha redentora.

E como a viúva e os filhos chorassem lamentosamente, advertiu:

— Deploro os sentimentos negativos a que se recolhem os seus entes amados, despercebidos das realidades do Espírito. Não se detenha, Dimas, nas lágrimas que derramam, absorvidos em devastadora incompreensão. Este pranto e estas exclamações angustiosas não traduzem a verdade dos fatos. Você sabe agora, mais que nunca, que a imortalidade é sublime. Nunca houve adeus para sempre, na sinfonia imorredoura da vida. Abstenha-se, pois, de responder, por enquanto, às arguições que sua mulher e seus filhos dirigem ao cadáver. Quando você estiver refeito, voltará a auxiliá-los, consagrando-lhes, ainda e sempre, inestimável amor.

Dimas procurou conter-se, ante a perturbação geral do ambiente doméstico, e, vacilante, debruçou-se, sobre o ataúde, vertendo grossas lágrimas. Via-se-lhe o inaudito esforço para manter serenidade naquela hora. Rente a ele, a esposa proferia frases de intensa amargura. Todavia, em obediência às recomendações maternas, ele guardava discreta atitude de tristeza e enternecimento.

Notei que Dimas sentia dificuldade para concatenar raciocínios, porque tentou em vão articular uma prece, em voz alta. Percebendo-lhe o intenso desejo, aproximou-se Jerônimo de sensível irmão encarnado, então presente, tocou-lhe a fronte com a destra luminosa e o companheiro, declarando sentir-se inspirado, levantou-se e pediu permissão para pronunciar breve súplica, no que foi atendido e acompanhado por todos.

Sob a influência do orientador espiritual, o companheiro orou sentidamente. Verifiquei que Dimas experimentava imensa consolação, graças ao gesto amigo de Jerônimo.


Logo após, ante as exclamações dolorosas dos familiares, o ataúde foi cerrado e iniciou-se o préstito silencioso.

Seguíamos, ao fim do cortejo, em número superior a vinte entidades desencarnadas, inclusive o irmão recém-liberto.

Abraçado à genitora, Dimas, em passos incertos e vagarosos, ouvia-lhe discretas exortações e sábios conselhos.

Entre os muitos afeiçoados do Círculo carnal, reinava profundo constrangimento, mas, entre nós, imperava tranquilidade efetiva e espontânea.

Prosseguíamos com as melhores notas de calma, quando nos acercamos do campo-santo.

Estranha surpresa empolgou-me de súbito. Nenhum dos meus companheiros, exceção de Dimas, que fazia visível esforço para sossegar a si mesmo, exteriorizou qualquer emoção, diante do quadro que víamos. Mas não pude sofrear o espanto que me tomou o coração. As grades da necrópole estavam cheias de gente da Esfera invisível, em gritaria ensurdecedora. Verdadeira concentração de vagabundos sem corpo físico apinhava-se à porta. Endereçavam ditérios e piadas à longa fila de amigos do morto. No entanto, ao perceberem a nossa presença, mostraram carantonhas de enfado, e um deles, mais decidido, depois de fitar-nos com desapontamento, bradou aos demais:

— Não adianta! É protegido…

Voltei-me, preocupado, e indaguei do padre Hipólito que significava tudo aquilo.

O ex-sacerdote não se fez de rogado.

— Nossa função, acompanhando os despojos, — esclareceu ele, afavelmente, — não se verifica apenas no sentido de exercitar o desencarnado para os movimentos iniciais da libertação. Destina-se também à sua defesa. Nos cemitérios costuma congregar-se compacta fileira de malfeitores, atacando vísceras cadavéricas, para subtrair-lhes resíduos vitais.

Ante a minha estranheza, Hipólito considerou:

— Não é para admirar. O Evangelho, descrevendo o encontro de Jesus com endemoninhados, (Mc 5:1) refere-se a Espíritos perturbados que habitam entre os sepulcros.

Reconhecendo-me a inexperiência no trato com a matéria religiosa, Hipólito continuou:

— Como você não ignora, as igrejas dogmáticas da Crosta Terrena possuem erradas noções acerca do diabo, mas, inegavelmente, os diabos existem. Somos nós mesmos, quando, desviados dos divinos desígnios, pervertemos o coração e a inteligência, na satisfação de criminosos caprichos…

— Oh! Mas que paisagem repugnante! — Exclamei, surpreendido, interrompendo a instrutiva explanação.

— É verdade, — concordou o interlocutor, — é quadro deveras ascoroso; todavia, é reflexo do mundo, onde, também nós, nem sempre fomos leais filhos de Deus.

A observação me satisfez integralmente.

Entramos.

Logo após, ante meus olhos atônitos, Jerônimo inclinou-se piedosamente sobre o cadáver, no ataúde momentaneamente aberto antes da inumação, e, através de passes magnéticos longitudinais, extraiu todos os resíduos de vitalidade, dispersando-os, em seguida, na atmosfera comum, através de processo indescritível na linguagem humana por inexistência de comparação analógica, para que inescrupulosos entidades inferiores não se apropriassem deles.


Completada a curiosa operação, tive minha atenção voltada para gemidos lancinantes, emitidos de zonas diversas daquela moradia respeitável, agora semelhante a vasto necrotério de almas.

Jerônimo entrara em conversação com vários colegas, enquanto a maioria dos companheiros encarnados, em obediência à tradição, atiravam a clássica pazinha de cal ou poeira sobre o envoltório entregue à profunda cova.

Impressionado com os soluços que ouvia em sepulcro próximo, fui irresistivelmente levado a fazer uma observação direta.

Sentada sobre a terra fofa, infeliz mulher desencarnada, aparentando trinta e seis anos, aproximadamente, mergulhava a cabeça nas mãos, lastimando-se em tom comovedor.

Compadecido, toquei-lhe a espádua e interroguei:

— Que sente, minha irmã?

— Que sinto? — Gritou ela, fixando em mim grandes olhos de louca, — não sabe? Oh! O senhor chama-me irmã… Quem sabe me auxiliará para que minha consciência torne a si mesma? Se é possível, ajude-me, por piedade! Não sei diferençar o real do ilusório… Conduziram-me à casa de saúde e entrei neste pesadelo que o senhor está vendo.

Tentava erguer-se, debalde, e implorava, estendendo-me as mãos:

— Cavalheiro, preciso regressar! Conduza-me, por favor, à minha residência! Preciso retornar ao meu esposo e ao meu filhinho!… Se este pesadelo se prolongar, sou capaz de morrer!… Acorde-me, acorde-me!…

— Pobre criatura! — Exclamei, distraído de toda a curiosidade, em face da compaixão que o triste quadro provocava. — Ignora que seu corpo voltou ao leito de cinzas! Não poderá ser útil ao esposo e ao filhinho, em semelhantes condições de desespero.

Olhou-me, angustiada, como a desfazer-se em ataque de revolta inútil. Mas, antes que explodisse em rugidos de dor, acrescentei:

— Já orou, minha amiga? Já se lembrou da Providência Divina?

— Quero um médico, depressa! Só ouço padres! — Bradou irritadiça, — não posso morrer… Despertem-me! Despertem-me!…

— Jesus é nosso Médico Infalível, — tornei, — e indico-lhe a oração como remédio providencial para que Ele a assista e cure.

A infeliz, entretanto, parecia distanciada de qualquer noção de espiritualidade. Tentando agarrar-me com as mãos cheias de manchas estranhas, embora não me alcançasse, gritou estentoricamente:

— Chamem meu marido! Não suporto mais! Estou apodrecendo!… Oh! Quem me despertará?!

Da fúria aflita, passou ao choro humilde, ferindo-me a sensibilidade. Compreendi, então, que a desventurada sentia todos os fenômenos da decomposição cadavérica e, examinando-a detidamente, reparei que o fio singular, sem a luz prateada que o caracterizava em Dimas, pendia-lhe da cabeça, penetrando chão a dentro.

Ia exortá-la, de novo, recordando-lhe os recursos sublimes da prece, quando de mim se aproximou simpática figura de trabalhador, informando-me, com espontânea bondade:

— Meu amigo, não se aflija.

A advertência não me soou bem aos ouvidos. Como não preocupar-me, diante de infortunada mulher que se declarava esposa e mãe? Como não tentar arrancá-la à perigosa ilusão? Não seria justo consolá-la, esclarecê-la? Não contive a série de interrogações que me afloraram do raciocínio à boca.

Longe de o interpelado perturbar-se, respondeu-me tranquilamente:

— Compreendo-lhe a estranheza. Deve ser a primeira vez que frequenta um cemitério como este. Falta-lhe experiência. Quanto a mim, sou do posto de assistência espiritual à necrópole.

Desarmado pela serenidade do interlocutor, renovei a primeira atitude. Reconheci que o local, não obstante repleto de entidades vagabundas, não estava desprovido de servidores do bem.

— Somos quatro companheiros, apenas, — prosseguiu o informante, — e, em verdade, não podemos atender a todas as necessidades aparentes do serviço. Creia, porém, que zelamos pela solução de todos os problemas fundamentais. Apesar de nosso cuidado, não podemos, todavia, esquecer o imperativo de sofrimento benéfico para todos aqueles que vêm dar até aqui, após deliberado desprezo pelos sublimes patrimônios da vida humana.

Atingi o sentido oculto das explicações. O cooperador queria dizer, naturalmente, que a presença, ali, de malfeitores e ociosos desencarnados se justificava em face do grande número de ociosos e malfeitores que se afastam diariamente da Crosta da Terra. Era o similia similibus em ação, cumprindo-se os ditames da lei do progresso. Castigando-se e flagelando-se, mutuamente, alcançariam os desviados a noção do verdadeiro caminho salvador.

Fitei a infeliz e expus meu propósito de auxiliá-la.

— É inútil, — esclareceu o prestimoso guarda, equilibrado nos conhecimentos de justiça e seguro na prática, pelo convívio diário com a dor, — nossa desventurada irmã permanece sob alta desordem emocional. Completamente louca. Viveu trinta e poucos anos na carne, absolutamente distraída dos problemas espirituais que nos dizem respeito. Gozou, à saciedade, na taça da vida física. Após feliz casamento, realizado sem qualquer preparo de ordem moral, contraiu gravidez, situação esta que lhe mereceu menosprezo integral. Comparava o fenômeno orgânico em que se encontrava a ocorrências comuns, e, acentuando extravagâncias, por demonstrar falsa superioridade, precipitou-se em condições fatais. Chamada ao testemunho edificante da abelha operosa, na colmeia do lar, preferiu a posição da borboleta volúvel, sequiosa de novidades efêmeras. O resultado foi funesto. Findo o parto difícil, sobrevieram infecções e febre maligna, aniquilando-lhe o organismo. Soubemos que, nos últimos instantes, os vagidos do filhinho tenro despertaram-lhe os instintos de mãe e a infortunada combateu ferozmente com a morte, mas foi tarde. Jungida aos despojos por conveniência dela própria, tem primado aqui pela inconformação. Vários amigos visitadores, em custosa tarefa de benefício aos recém-desencarnados, têm vindo à necrópole, tentando libertá-la. A pobrezinha, porém, após atravessar existências de sólido materialismo, não sabe assumir a menor atitude favorável ao estado receptivo do auxílio superior. Exige que o cadáver se reavive e supõe-se em atroz pesadelo, quando nada mais faz senão agravar a desesperação. Os benfeitores, desse modo, inclinam-se à espera da manifestação de melhoras íntimas, porque seria perigoso forçar a libertação, pela probabilidade de entregar-se a infeliz aos malfeitores desencarnados.

Indiquei, porém o laço fluídico que a ligava ao envoltório sepulto e observei:

— Vê-se, entretanto, que a mísera experimenta a desintegração do corpo grosseiro em terríveis tormentos, conservando a impressão de ligamento com a matéria putrefata. Não teremos recursos para aliviá-la?

Tomei atitude espontânea de quem desejava tentar a medida libertadora e perguntei:

— Quem sabe chegou o momento? Não será razoável cortar o grilhão?

— Que diz? — Objetou, surpreso, o interlocutor, — não, não pode ser! Temos ordens.

— Porque tamanha exigência, — insisti.

— Se desatássemos a algema benéfica, ela regressaria, intempestiva, à residência abandonada, como possessa de revolta, a destruir o que encontrasse. Não tem direito, como mãe infiel ao dever, de flagelar com a sua paixão desvairada o corpinho tenro do filho pequenino e, como esposa desatenta às obrigações, não pode perturbar o serviço de recomposição psíquica do companheiro honesto que lhe ofereceu no mundo o que possuía de melhor. É da lei natural que o lavrador colha de conformidade com a semeadura. Quando acalmar as paixões vulcânicas que lhe consomem a alma, quando humilhar o coração voluntarioso, de modo a respeitar a paz dos entes amados que deixou no mundo, então será libertada e dormirá sono reparador, em estância de paz que nunca falta ao necessitado reconhecido às bênçãos de Deus.

A lição era dura, mas lógica.

A infortunada criatura, alheia a nossa conversação, prosseguia gritando, qual demente hospitalizada em prisão dolorosa.

Tentei ampliar as minhas observações, mas o servidor chamou-me a outras zonas, de onde partiam gemidos estridentes.

— São vários infelizes, na vigília da loucura, — disse calmo.

E designando um velhote desencarnado, de cócoras sobre a própria campa, acrescentou:

— Venha e escute-o.

Acompanhando meu novo amigo, reparei que o sofredor mantinha-se igualmente em ligação com o fundo.

— Ai, meu Deus! — Dizia, — quem me guardará o dinheiro? Quem me guardará o dinheiro?

Observando-nos a aproximação, rogava, súplice:

— Quem são? Querem roubar-me! Socorram-me, socorram-me!…

Debalde enderecei-lhe palavras de encorajamento e consolação.

— Não ouve, — informou o sentinela, obsequioso, — a mente dele está cheia das imagens de moedas, letras, cédulas e cifrões. Vai demorar-se bastante na presente situação e, como vê, não podemos em sã consciência facilitar-lhe a retirada, porque iria castigar os herdeiros e zurzi-los diariamente.

Porque não pudesse dissimular o espanto que me tomara o coração, o servidor otimista acentuou:

— Não há motivo para tamanho assombro.

Estamos diante de infelizes, aos quais não falecem proteção e esperança, porquanto outros existem tão acentuadamente furiosos e perversos que, do fundo escuro do sepulcro, se precipitam nos tenebrosos despenhadeiros das Esferas subcrostais,  tal o estado deplorável de suas consciências, atraídas para as trevas pesadas.

Sem fugir ao padrão de tranquilidade do colaborador cônscio do serviço a realizar, acrescentou:

— Segundo concluímos, se há alegria para todos os gostos, há também sofrimento para todas as necessidades.

Nesse instante, Jerônimo chamou-me a postos.

Agradeci ao amável informante, profundamente emocionado pelo que vira, e despedi-me incontinente. Esvaziara-se de companheiros encarnados a necrópole e o próprio coveiro dirigia-se à saída.


Foi comovente o adeus entre Dimas e a genitora, que prometeu visitá-lo, sempre que possível.

Após agradecimentos mútuos e recíprocos votos de paz, sentimo-nos, enfim, em condições de partir por nossa vez.

Antes, porém, minha curiosidade inquiridora desejava entrar em ação. Como se sentiria Dimas, agora? Não seria interessante consultar-lhe as opiniões e os informes? Testemunho valioso poderia fornecer-me para qualquer eventualidade futura de esclarecer a outrem.

Em minha esfera pessoal de observação, não pudera colher pormenores, uma vez que a morte me surpreendera em absoluto alheamento das teses de vida eterna e, no derradeiro transe carnal, minha inconsciência fora completa.

Nosso dirigente percebeu-me o propósito e falou, bem humorado:

— Pode perguntar a Dimas o que você deseja saber.

Manifestei-lhe reconhecimento, enquanto o recém-liberto aquiescia, bondoso, aos meus desejos:

— Sente, ainda, os fenômenos da dor física? — Comecei.

— Guardo integral impressão do corpo que acabei de deixar, — respondeu ele, delicadamente. — Noto, porém, que, ao desejar permanecer ao lado dos meus, e continuar onde sempre estive durante muitos anos, volto a experimentar os padecimentos que sofri; entretanto, ao conformar-me com os superiores desígnios, sinto-me logo mais leve e reconfortado. Apesar da reduzida fração de tempo em que me vejo desperto, já pude fazer semelhante observação.

— E os cinco sentidos?

— Tenho-os em função perfeita.

— Sente fome?

— Chego a notar o estômago vazio e ficaria satisfeito se recebesse algo de comer, mas esse desejo não é incômodo ou torturante.

— E sede?

— Sim, embora não sofra por isso.

Ia continuar o curioso inquérito, mas Jerônimo, sorridente, desarmou-me a pesquisa, asseverando:

— Você pode intensificar o relatório das impressões, quanto deseje, interessado em colaborar na criação da técnica descritiva da morte, certo, porém, de que não se verificam duas desencarnações rigorosamente iguais. O plano impressivo depende da posição espiritual de cada um.

Sorrimos todos, ante meus impulsos juvenis de saber, e, amparando Dimas, carinhosamente, efetuamos, satisfeitos, a viagem de volta.




[Vide o capítulo 17 do livro .]


mc 5:9
Missionários da Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Certa noite, finda a dissertação que Alexandre consagrava aos companheiros terrenos, meu orientador foi procurado por duas senhoras, que foram conduzidas, em condições especialíssimas, àquele curso adiantado de esclarecimentos, porquanto eram criaturas que ainda se encontravam presas aos veículos de carne e que procuravam o instrutor, temporariamente desligadas do corpo, por influência do sono.

A mais velha, evidentemente Espírito mais elevado, pelas expressões de luz de que se via rodeado, parecia muito conhecida e estimada de Alexandre, que a recebeu com indisfarçáveis demonstrações de carinho. A outra, porém, envolvida num círculo escuro, trazia o semblante lacrimoso e angustiado.

— Ó meu amigo! — Exclamou a entidade mais simpática, dirigindo-se ao benévolo orientador, depois das primeiras saudações, — trago-lhe minha prima Ester, que perdeu o esposo em dolorosas circunstâncias.

E enquanto a senhora indicada enxugava os olhos, em silêncio, acabrunhadíssima, a outra continuava:

— Alexandre, conheço a elevação e a urgência de seus serviços; entretanto, ouso pedir sua ajuda para os nossos pesares terrestres! Se houver absurdo em nossa rogativa, desculpe-nos com o seu coração clarividente e bondoso! Somos mulheres humanas! Perdoe-nos, pois, se batemos à sua porta de benfeitor, para atender a problemas tristes!…

— Etelvina, minha amiga, — falou o instrutor, com entonação de ternura, — em toda parte, a dor sincera é digna de amparo. Se há sofrimentos na carne, existem eles também aqui, onde nos encontramos sem os despojos grosseiros e, em todos os lugares, devemos estar prontos à cooperação legítima. Diga, portanto, o que desejam e ponham-se à vontade!

Ambas as senhoras demonstraram-se aliviadas e passaram a conversar calmamente.


Etelvina, satisfeita, apresentou então a companheira que começou a relatar seu doloroso romance. Casara-se, fazia doze anos, com o segundo noivo que o destino lhe reservara, esclarecendo que o primeiro, ao qual amara muito, suicidara-se em circunstâncias misteriosas. A princípio, preocupara-se intensamente com a atitude de Noé, o noivo primeiro, bem-amado de seu coração; todavia, o devotamento de Raul, o esposo que o Céu lhe enviara, conseguira desfazer-lhe as mágoas do passado, edificando-lhe a ventura conjugal, com amoroso entendimento. Haviam recebido três filhinhos da Providência Divina e viviam em harmonia completa. Raul, conquanto melancólico, era dedicado e fiel. Quantas vezes desejara ela balsamizar-lhe, em vão, as chagas recônditas! O companheiro, todavia, nunca se lhe revelara plenamente! Apesar disso, a existência corria-lhe venturosa e calma, no santuário da mútua compreensão. Não obstante, porém, viverem para o desempenho das sagradas obrigações domésticas, apareceram inimigos ocultos que lhes haviam subtraído a felicidade. Raul fora assassinado inexplicavelmente. Amigos anônimos recolheram-lhe o cadáver na via pública, trazendo-lhe à casa a terrível surpresa. Tinha ele o coração varado por um tiro de revólver, que, embora encontrado junto do corpo exangue, não lhe pertencia. Que mistério envolveria o hediondo crime? Diversos populares e policiais acreditavam tratar-se de suicídio, tanto assim que todas as diligências da justiça criminal se encontravam interrompidas; entanto, em sua convicção de mulher, admitia o assassínio. Que motivos conduziriam um homem bom e trabalhador ao suicídio sem causa? porque se mataria Raul, quando tudo lhes era favorável, relativamente ao futuro? Inegavelmente, seus recursos financeiros não eram extensos, mas sabiam equilibrar, com decência, a despesa doméstica e a receita comum. Não, não. O companheiro, a seu parecer, teria partido da Crosta por imposição de tenebroso crime. Mas, em sua generosidade feminina, Ester, em lágrimas, não desejava positivar a culpabilidade de ninguém, não desejava vingar-se e, sim, acalmar o coração em desalento. Seria possível, por intermédio de Alexandre, sonhar com o companheiro, no sentido de obter-lhe as notícias diretas e fazer-lhe sentir o carinhoso interesse do lar? Em vista dos filhos pequenos e de dois velhos tios que estavam dependentes de seus préstimos, a angustiada viúva encontrava-se em péssimas condições financeiras, na viuvez inesperada; todavia, acrescentava em pranto, estava disposta a trabalhar e consagrar-se aos filhinhos, recomeçando a vida, mas, antes disso, desejava algum conforto para o coração, anelava inteirar-se do ocorrido e conhecer a situação do esposo, para conformar-se. E, no fim da longa e sentida exposição, rematava, lacrimosa, dirigindo-se ao meu orientador:

— Por piedade, generoso amigo! Nada me poderia dizer? que terá sido feito de Raul? quem o teria assassinado? e porquê?

A viúva sofredora parecia alucinada de dor e internava-se através das mais descabidas indagações; Alexandre, porém, longe de se desgostar com as perguntas intempestivas, assumira atitude paternal e, carinhosamente, tomou as mãos da interlocutora, respondendo-lhe:

— Tenha calma e coragem, minha amiga! Neste momento, não é fácil esclarecê-la. É imperioso sindicar, com cuidado, a fim de solucionar o problema com o critério devido. Volte, pois, ao lar e descanse a mente oprimida… Ansiedades existem que não se curam à força de raciocínios do mundo. É indispensável conhecer o refúgio da oração, confiando-as ao Supremo Pai. Ampare-se à fé sincera, confie na Providência e veremos o que é possível fazer no setor da informação e do socorro fraterno. Examinaremos o assunto com atenção!

Ambas as senhoras teceram ainda alguns comentários dolorosos, em torno do acontecimento, e despediram-se, mais tarde, com palavras de gratidão e conforto.


A sós comigo e sentindo, talvez, a minha necessidade de preparação e conhecimento, o orientador explicou:

— Nossos amigos encarnados muitas vezes acreditam que somos meros adivinhos e, pelo simples fato de nos conservarmos fora da carne, admitem que já somos senhores de sublimes dons divinatórios, esquecidos de que o esforço próprio, com o trabalho legítimo, é uma lei para todos os Planos evolutivos.

Mas, sorrindo paternalmente, acrescentou:

— Entretanto, é forçoso considerar que nós outros, quando na Crosta, em face das mesmas circunstâncias, não procederíamos de outra forma.

No dia imediato, porque podia eu dispor de mais tempo, convidou-me Alexandre a acompanhá-lo até à residência de Ester. Tomaria o lar da interessada como ponto de partida para as averiguações que desejava levar a efeito.

— Como? — Ponderei, — não seria mais prático invocar diretamente o esposo desencarnado, através de nossos poderes mentais? Raul poderia, desse modo, ser ouvido sem dificuldade, observando-se posteriormente o que se poderia fazer em favor da viúva.

O instrutor, todavia, sem desprezar minha ideia, considerou:

— Sem dúvida, esse é o método mais fácil e, em muitos casos, devemos mobilizar semelhantes recursos; entretanto, André, o serviço intercessório, para ser completo, exige alguma coisa de nós mesmos. Concedendo à nossa irmã Ester algo de nosso tempo e de nossas possibilidades, seremos credores de mais justos conhecimentos, respeito à situação geral, enriquecendo, simultaneamente, os nossos valores de cooperação. Quem dá o bem é o primeiro beneficiado, quem acende uma luz é o que se ilumina em primeiro lugar.

Como quem não desejava dilatar a conversação, Alexandre silenciou, pondo-nos ambos a caminho, compreendendo eu, mais uma vez, que, como na Terra, o serviço de colaboração fraternal no Plano dos Espíritos reclama esforço, tolerância e diligência.


A casa da pobre viúva localizava-se em rua modesta e, embora relativamente confortável, parecia habitada por muitas entidades de condição inferior, o que observei sem dificuldade, pelo movimento de entradas e saídas, antes mesmo de nossa penetração no ambiente doméstico. Entramos sem que os desencarnados infelizes nos identificassem a presença, em virtude do baixo padrão vibratório que lhes caracterizava as percepções. O quadro, porém, era doloroso de ver-se. A família, constituída da viúva, três filhos e um casal de velhos, permanecia à mesa de refeições, no almoço muito simples. Entretanto, um fato, até então inédito para mim, feriu-me a observação: seis entidades envolvidas em círculos escuros acompanhavam-nos ao repasto, como se estivessem tomando alimentos por absorção.

— Ó meu Deus! — Exclamei, aturdido, dirigindo-me ao instrutor, — será crível? Desencarnados à mesa?

Alexandre replicou, tranquilo:

— Meu amigo, os quadros de viciação mental, ignorância e sofrimento nos lares sem equilíbrio religioso, são muito grandes. Onde não existe organização espiritual, não há defesas da paz de espírito. Isto é intuitivo para todos os que estimem o reto pensamento.

Após ligeira pausa em que fixava, compadecido, a paisagem interior, prosseguiu:

— Os que desencarnam em condições de excessivo apego aos que deixaram na Crosta, neles encontrando as mesmas algemas, quase sempre se mantêm ligados à casa, às situações domésticas e aos fluidos vitais da família. Alimentam-se com a parentela e dormem nos mesmos aposentos onde se desligaram do corpo físico.

— Mas chegam a se alimentar, de fato, utilizando os mesmos acepipes de outro tempo? — Indaguei, espantado, ao ver a satisfação das entidades congregadas ali, absorvendo gostosamente as emanações dos pratos fumegantes.

Alexandre sorriu e acrescentou:

— Tanta admiração, somente por vê-los tomando alimentos pelas narinas? E nós outros? Desconhece você, porventura, que o próprio homem encarnado recebe mais de setenta per cento da alimentação comum através de princípios atmosféricos, captados pelos condutos respiratórios? Você não ignora também que as substâncias cozidas ao fogo sofrem profunda desintegração. Ora, os nossos irmãos, viciados nas sensações fisiológicas, encontram nos elementos desintegrados o mesmo sabor que experimentavam quando em uso do envoltório carnal.

— No entanto, — ponderei, — parece desagradável tomar refeições, obrigando-nos à companhia inevitável de desconhecidos e mormente desconhecidos da espécie que temos sob os olhos.

— Mas você não pode esquecer, — aduziu o orientador, — que não se trata de gente anônima. Estamos vendo familiares diversos, que os próprios encarnados retêm com as suas pesadas vibrações de apego doentio.

Alexandre pensou um momento e continuou:

— Admitamos, contudo, a sua hipótese. Ainda que a mesa doméstica estivesse rodeada de entidades indignas, estranhas aos laços consanguíneos, resta a certeza de que as almas se reúnem obedecendo às tendências que lhes são características e à circunstância de que cada Espírito tem as companhias que prefere.

E, desejoso de fornecer bases sólidas ao meu aprendizado, considerou:

— A mesa familiar é sempre um receptáculo de influenciações de natureza invisível. Valendo-se dela, medite o homem no bem, e os trabalhadores espirituais, nas vizinhanças do pensador, virão partilhar-lhe o serviço no campo abençoado dos bons pensamentos; conserve-se a família em Plano superior, rendendo culto às experiências elevadas da vida, e os orientadores da iluminação espiritual aproximar-se-ão, lançando no terreno da palestra construtiva as sementes das ideias novas, que então se movimentam com a beleza sublime da espontaneidade. Entretanto, pelos mesmos dispositivos da lei de afinidade, a maledicência atrairá os caluniadores invisíveis e a ironia buscará, sem dúvida, as entidades galhofeiras e sarcásticas, que inspirarão o anedotário menos digno, deixando margem vastíssima à leviandade e à perturbação.

Indicando o grupo à mesa, Alexandre acentuou:

— Aqui, os tristes inveterados atraem os familiares desencarnados de análoga condição. É o vampirismo recíproco. Ouça você o que falam.

Agucei meus ouvidos e, com efeito, observei que a conversação era das mais lastimáveis:

— Nunca pensei que viria a sofrer tanto neste mundo! — Exclamava a velha tia de Ester, queixando-se amargamente. — Agostinho e eu trabalhamos tanto na mocidade!… Agora, chegados à velhice, sem recursos para enfrentar a vida, somos obrigados a sobrecarregar uma pobre sobrinha viúva! Ó que doloroso destino!…

E enquanto as lágrimas lhe corriam nas faces de cera, o ancião fazia coro:

— É verdade! Para uma vida laboriosa e difícil, tão amargosa compensação! Jamais esperei uma velhice tão escura!…

As entidades vestidas em túnicas de sombra, ao ouvirem semelhantes declarações, pareciam também mais comovidas, abraçando-se aos velhos com fervor.

A viúva, todavia, embora tristonha, acrescentou, resignada:

— De fato, nossas provações têm sido cruéis; entretanto, devemos confiar na Bondade de Deus.


Alexandre fixou nela toda a sua atenção e notei que na alma da viúva se fazia disposição singular. De olhos brilhantes, como se percebesse, de muito longe, a nossa influenciação espiritual, recordou o sonho da noite, de modo vago, acentuando:

— Graças à Providência, amanheci hoje muito mais confortada. Sonhei que a prima Etelvina me conduziu à presença de um mensageiro celestial que me abençoou o coração, aliviando-me as pesadas dores destes últimos dias! Ó como me rejubilaria se pudesse reconstituir esse sonho de luz!

— Ora, mamãe, conte-nos! — Exclamou a filhinha de sete anos presumíveis, que até ali se mantivera em silêncio.

A senhora, de bom grado, comentou:

— Minha filha, não se pode descrever as grandes sensações. Não me lembro precisamente de tudo, mas recordo-me de que o emissário de Jesus me ouviu com paciência e, em seguida, disse-me palavras de encorajamento e amor. Longe de me repreender, acolheu-me, bondoso, e, revelando divina tolerância, escutou minhas queixas até ao fim, qual médico abnegado. Inegavelmente, levantei-me hoje com outro ânimo. Estejamos conformados, pois Deus nos auxiliará. Logo que me refaça completamente, ganharei nosso pão com o trabalho honesto. Tenhamos esperança e fé.

Em face das afirmativas encorajadoras de Ester, os meninos entreolharam-se, sorridentes, enquanto os velhinhos calavam a amargura que lhes era própria.

Desejei fazer-me visível aos companheiros desencarnados, sem luz, que se movimentavam no recinto, de maneira a palestrar com eles, sondando-lhes as experiências, mas Alexandre dissuadiu-me:

— Seria perder tempo, — disse, — e se você deseja beneficiá-los, venha até aqui noutra oportunidade, porque as cristalizações mentais de muitos anos não se desfazem com esclarecimentos verbais dum dia. No momento, nosso objetivo é diverso. Precisamos obter informações sobre Raul. Além disso, se nos valêssemos da hora, a fim de ouvir nossos irmãos desencarnados, presentes, verificaríamos de pronto que eles poderiam apenas relacionar dolorosas lamentações, sem proveito construtivo.

E revelando reduzido interesse pela conversação dos encarnados, em vista do objetivo essencial do momento, considerou:

— Procuremos algum de nossos irmãos visitadores. Temos necessidade de informes iniciais para dar uma feição imediata ao nosso trabalho intercessório.

Porque Alexandre demandasse outros aposentos, deixei igualmente a modesta sala de refeições, embora desejasse continuar observando. O instrutor, porém, não tinha muito tempo para gastar.

Depois de rápidos minutos, fomos defrontados por uma entidade de aspecto humilde, mas muito digno, a quem Alexandre se dirigiu afavelmente:

— Meu amigo é visitador em função ativa?

— Sim, para servi-lo, — respondeu, atencioso, o interpelado.

O orientador expôs-lhe, com franqueza e em poucas palavras, o que desejávamos.

Então, o irmão visitador explicou-se razoavelmente: conhecera Raul, de perto, auxiliara-o muitas vezes, prestando-lhe continuada assistência espiritual; todavia, não pudera, nem ele e nem outros amigos, evitar-lhe o suicídio friamente deliberado.

— Suicídio? — Interrogou Alexandre, procurando informar-se de maneira completa. — A viúva acredita em assassínio.

— Entretanto, — ponderou o novo amigo, — ele soubera dissimular com cuidado. Meditara por muito tempo o ato infeliz e, no último dia, fizera a aquisição de um revólver para o fim desejado. Alvejando a região do coração, atirou a arma a pequena distância, depois de utilizá-la, cautelosamente, para evitar as impressões digitais e, desse modo, conseguira burlar a confiança dos familiares, fazendo-os supor tivesse havido doloroso crime.

— E chegou a vê-lo nos derradeiros minutos da tragédia? — Indagou Alexandre, paternal.

— Sim, — esclareceu o interlocutor, — alguns amigos e eu tentamos socorrê-lo, mas, em vista das condições da morte voluntária, friamente deliberada, não nos foi possível retirá-lo da poça de sangue em que se mergulhou, retido por vibrações pesadíssimas e angustiosas. Permanecíamos em serviço com o fim de ampará-lo, quando se aproximou um “bando” de algumas dezenas, que abusou do infeliz e deslocou-o, facilmente, em virtude da harmonia de forças perversas. Como pode compreender, não nos foi possível arrebatá-lo das mãos dos salteadores da sombra, que o carregaram por aí…

O instrutor parecia satisfeito com as elucidações, e, quando vi que se dispunha a terminar a palestra, ousei perguntar:

— Mas… e a causa do suicídio? não será interessante ouvir o visitador?

— Não, — explicou Alexandre, tranquilamente, — Indagaremos do próprio interessado.

Despedimo-nos. Determinada indagação, todavia, atormentava-me o cérebro. Não a contive por muitos instantes, dirigindo-me ao generoso orientador:

— Um “bando”? mas o que significa? — Interroguei.

Alexandre, que me parecia agora mais preocupado, esclareceu:

— O “bando” a que se refere o informante é a multidão de entidades delinquentes, dedicadas à prática do mal. Embora tenham influenciação limitada, em virtude das defesas numerosas que rodeiam os núcleos de nossos irmãos encarnados e as nossas próprias Esferas de ação, levam a efeito muitas perturbações, concentrando os impulsos de suas forças coletivas.

Porque fosse muito grande a minha estranheza, o instrutor aduziu:

— Não se surpreenda, meu amigo. A morte física não é banho milagroso, que converta maus em bons e ignorantes em sábios, dum instante para outro. Há desencarnados que se apegam aos ambientes domésticos, à maneira da hera às paredes. Outros, contudo, e em vultoso número, revoltam-se nos círculos da ignorância que lhes é própria e constituem as chamadas legiões das trevas, que afrontaram o próprio Jesus, (Mc 5:9) por intermédio de obsidiados diversos. Organizam-se diabolicamente, formam cooperativas criminosas e ai daqueles que se transformam em seus companheiros! Os que caem na senda evolutiva, pelo descaso das oportunidades divinas, são escravos sofredores desses transitórios, mas terríveis poderes das sombras, em cativeiro que pode caracterizar-se por longa duração.


— Mas o visitador regional, como guarda destes sítios, — inquiri, espantado, — não poderia defender o suicida infeliz?

— Se ele fosse vítima de assassínio, sim, — respondeu o instrutor, — porque, na condição real de vítima, o homem segrega determinadas correntes de força magnética suscetíveis de pô-lo em contato com os missionários do auxílio; mas no suicídio previamente deliberado, sem a intromissão de inimigos ocultos, como este sob nossa observação, o desequilíbrio da alma é inexprimível e acarreta absoluta incapacidade de sintonia mental com os elementos superiores.

— Mas, — indaguei, assombrado, — as sentinelas espirituais não poderiam socorrer independentemente?

Esboçou Alexandre um gesto de tolerância fraterna e acentuou:

— Sendo a liberdade interior apanágio de todos os filhos da Criação, não seria possível organizar precipitados serviços de socorro para todos os que caem nos precipícios dos sofrimentos, por ação propositada, com plena consciência de suas atitudes. Em tais casos, a dor funciona como medida de auxílio nas corrigendas indispensáveis. Mas… e os maus que parecem felizes na própria maldade? perguntará você, naturalmente. Esses são aqueles sofredores perversos e endurecidos de todos os tempos, que, apesar de reconhecerem a decadência espiritual de si mesmos, criam perigosa crosta de insensibilidade em torno do coração. Desesperados e desiludidos, abrigando venenosa revolta, atiram-se à onda torva do crime, até que um novo raio de luz lhes desabroche no céu da consciência.


O assunto oferecia ensejo a valiosos esclarecimentos, mas Alexandre esboçou um gesto de quem não podia gastar muito tempo com palavras e, depois de ligeiro intervalo, acrescentou:

— André, mantenha-se em oração, ajudando-me por alguns momentos. Agora, que tenho informações positivas do visitador, preciso mobilizar minhas possibilidades de visão, sindicando quanto ao paradeiro do irmão infeliz.

Não obstante conservar-me em prece, observei que o orientador entrava em profundo silêncio. Daí a alguns minutos, Alexandre tomou a palavra e exclamou como quem estivesse voltando de surpreendente excursão:

— Podemos seguir adiante. O pobre irmão, semi-inconsciente, permanece imantado a um grupo perigoso de vampiros, em lugarejo próximo.


O instrutor pôs-se a caminho; segui-o, passo a passo, em silêncio, apesar de minha intensa curiosidade.

Em pouco tempo, distanciando-nos dos núcleos suburbanos, encontramo-nos nas vizinhanças de grande matadouro.

Minha surpresa não tinha limites, porque observei a atitude de vigilância assumida pelo meu orientador, que penetrou firmemente a larga porta de entrada. Pelas vibrações ambientes, reconheci que o lugar era dos mais desagradáveis que conhecera, até então, em minha nova fase de esforço espiritual. Seguindo Alexandre de muito perto, via numerosos grupos de entidades francamente inferiores que se alojavam aqui e ali. Diante do local em que se processava a matança dos bovinos, percebi um quadro estarrecedor. Grande número de desencarnados, em lastimáveis condições, atiravam-se aos borbotões de sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora…

Alexandre percebera o assombro doloroso que se apossara de mim e esclareceu-me com serenidade:

— Está observando, André? Estes infelizes irmãos que nos não podem ver, pela deplorável situação de embrutecimento e inferioridade, estão sugando as forças do plasma sanguíneo dos animais. São famintos que causam piedade.

Poucas vezes, em toda a vida, eu experimentara tamanha repugnância. As cenas mais tristes das zonas inferiores que, até ali, pudera observar, não me haviam impressionado com tamanho amargor. Desencarnados à procura de alimentos daquela espécie? Matadouro cheio de entidades perversas? que significava tudo aquilo? Lembrei meus reduzidos estudos de História, remontando-me à época em que as gerações primitivas ofereciam aos supostos deuses o sangue de touros e cabritos. Estaria ali, naquele quadro horripilante, a representação antiga dos sacrifícios em altares de pedra? Deixei que as primeiras impressões me incandescessem o cérebro, a ponto de sentir, como noutro tempo, que minhas ideias vagueavam em turbilhão.

Alexandre, contudo, solícito como sempre, acercou-se mais carinhosamente de mim e explicou:

— Porque tamanha sensação de pavor, meu amigo? Saia de si mesmo, quebre a concha da interpretação pessoal e venha para o campo largo da justificação. Não visitamos, nós ambos, na Esfera da Crosta, os açougues mais diversos? Lembro-me de que em meu antigo lar terrestre havia sempre grande contentamento familiar pela matança dos porcos. A carcaça de carne e gordura significava abundância da cozinha e conforto do estômago. Com o mesmo direito, acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dos animais mortos, cujo sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais. Sem dúvida, o quadro é lastimável; não nos compete, porém, lavrar as condenações. Cada coisa, cada ser, cada alma, permanece no processo evolutivo que lhe é próprio. E se já passamos pelas estações inferiores, compreendendo como é difícil a melhoria no plano de elevação, devemos guardar a disposição legítima de auxiliar sempre, mobilizando as melhores possibilidades ao nosso alcance, a serviço do próximo.

A advertência fora utilíssima. As palavras do instrutor caíram-me nalma a preceito, retificando-me a atitude mental. Encarei sereno o quadro sob meus olhos e, notando que me reequilibrara, Alexandre mostrou-me uma entidade de aspecto lamentável, semelhante a um autômato, a vaguear em torno dos demais. Depois de fixar-lhe os olhos quase sem expressão, reparei que a sua vestimenta permanecia ensanguentada.

— É o suicida que procuramos, — exclamou o instrutor, claramente.

— Quê? — Perguntei, espantado, — porque precisariam dele os vampiros?

— Semelhantes infelizes, — elucidou Alexandre, — abusam de recém-desencarnados sem qualquer defesa, como este pobre Raul, nos primeiros dias que se sucedem à morte física, subtraindo-lhes as forças vitais, depois de lhes explorarem o corpo grosseiro…


Estava atônito, lembrando as antigas informações religiosas sobre as tentações diabólicas, mas o orientador, firme na missão sagrada de auxílio, obtemperou:

— André, não se impressione em sentido negativo. Todo homem, encarnado ou desencarnado, que se desvie da estrada reta do bem, pode vir a ser perigoso gênio do mal. Não temos tempo a perder. Vamos agir, socorrendo o desventurado.

Seguindo o prestimoso mentor, aproximei-me também do infeliz. Alexandre alçou a destra sobre a fronte de Raul e envolveu-o em vigoroso influxo magnético. Dentro de poucos instantes, Raul permanecia cercado de luz, que foi vista imediatamente pelos seres da sombra, observando eu que a maioria se afastou, lançando gritos de horror. Vendo a claridade que rodeara a vítima, estavam lívidos, espantados. Um dos algozes mais corajosos replicou em voz alta:

— Deixemos este homem entregue à sua sorte. Os “Espíritos poderosos” estão interessados nele. Larguemo-lo!

Enquanto se retiravam os verdugos, apressadamente, como se temessem algo que eu não podia compreender ainda, em face da aproximação bendita daquela luz que vinha de Mais Alto, perdia-me em dolorosas interrogações íntimas. O quadro era típico das velhas lendas de demônios abandonando as almas prisioneiras de seus propósitos infernais. As palavras “Espíritos poderosos” haviam sido pronunciadas com indisfarçável ironia. Pela claridade que envolvera o suicida, sabiam eles que estávamos presentes e, embora fugissem, medrosos, alvejavam-nos com zombarias.

Aos poucos, o matadouro de grandes proporções estava deserto de vampiros vorazes. Alexandre, dando por finda a operação magnética, tomou a mão do amigo sofredor, que parecia imbecilizado pela influenciação maligna, e, conduzindo-o para fora, a caminho do campo, falou-me, bondoso:

— Não guarde no coração as palavras irônicas que ouvimos. Esses irmãos desventurados merecem a nossa maior compaixão. Vamos ao que nos possa interessar.

Recomendou-me amparar o novo amigo, que parecia inconsciente de nossa colaboração, e, depois de alguns minutos de marcha, estacionávamos sob árvore frondosa, depondo o irmão enfraquecido e cambaleante sobre a relva fresca.

Impressionado com o seu olhar inexpressivo, solicitei os esclarecimentos do orientador, cuja palavra amiga não se fez esperar:

— O pobrezinho permanece temporariamente desmemoriado. O estado dele, depois de tão prolongada sucção de energias vitais, é de lamentável inconsciência.

Em face da minha estranheza, Alexandre acrescentou:

— Que deseja você? Esperaria por aqui o processo de menor esforço? O magnetismo do mal está igualmente cheio de poder, mormente para aqueles que caem voluntariamente sob os seus tentáculos.

Em seguida, inclinou-se paternalmente sobre o desventurado suicida e indagou:

— Irmão Raul, como passa?

— Eu… eu… — murmurou o infeliz, como se estivesse mergulhado em profundo sono, — não sei… nada sei…

— Lembra-se da esposa?

— Não… — respondeu o suicida, de modo vago.

O instrutor levantou-se e disse-me:

— A inconsciência dele é total. Precisamos despertá-lo.

Em seguida, determinou que eu permanecesse ali, em vigilância, enquanto buscaria recursos necessários.

— Não poderemos acordá-lo por nós mesmos? — Interroguei, admirado.

O orientador sorriu e considerou:

— Bem se reconhece que você não é veterano em serviços “intercessórios”. Esquece-se de que vamos despertá-lo não só para a consciência própria, senão também para a dor? Romperemos a crosta de magnetismo inferior que o envolve e Raul regressará ao conhecimento da situação que lhe é própria; entretanto, sentirá o martírio do peito varado pelo projétil, rugirá de angústia ao contato da sobrevivência dolorosa, criada, aliás, por ele mesmo. Ora, em tais casos, as primeiras impressões são francamente terríveis e escoam-se algumas horas antes de seguro alívio. E como outras obrigações esperam por nós, será conveniente entregá-lo aos cuidados de outros amigos.

As observações calaram-me fundamente.

Decorridos vinte minutos, aproximadamente, Alexandre voltou acompanhado de dois irmãos que se prontificaram a conduzir o infeliz e, daí a algum tempo, encontrávamo-nos numa casa espiritual de socorro urgente, localizada na própria Esfera da Crosta. Via-se que a organização atendia a trabalhos de emergência, porquanto o material de assistência era francamente rudimentar.

Adivinhando-me o pensamento, Alexandre explicou:

— No Círculo de vibrações antagônicas dos habitantes da Crosta, não se pode localizar uma instituição completa de auxílio. O trabalho de socorro, desse modo, há de sofrer incontestável deficiência. Esta casa, porém, é um hospital. Deposto Raul num leito alvo, o devotado instrutor começou a aplicar-lhe passes magnéticos sobre a região cerebral. Não se passou muito tempo e o infeliz lançou um grito estertoroso e vibrante, dilacerando-me o coração.

— Eu morro! Eu morro!… — Gritava Raul, em suprema aflição, tentando, agora, escalar as paredes. — Acudam-me por caridade.

E comprimindo o peito com as mãos, exclamava, em tom lancinante:

— Meu coração está partido! Ajudem-me!… Não quero morrer!…

Enfermeiros solícitos amparavam-no com atenção, mas o paciente parecia tomado de horror. Olhos esgazeados em máscara de sofrimento indefinível, continuava gritando estentoricamente, como se houvesse acordado de pesadelo angustioso.

— Ester! Ester!… — Chamou o infeliz, recordando a esposa devotada, — venha em meu auxílio pelo amor de Deus! Socorra-me! Meus filhos!… Meus filhos!…

Alexandre acercou-se dele paternalmente e obtemperou:

— Raul, tenha paciência e fé no Divino Poder! Procure enfrentar corajosamente a situação difícil que você mesmo criou e não invoque o nome da companheira dedicada, nem chame pelos filhos amados que deixou na sua antiga paisagem do mundo, porque a porta material de sua casa se fechou com os seus olhos. Se você tivesse cultivado o amor cristão, prezando as oportunidades que o Senhor lhe confiou, fácil seria, num momento destes, regressar ao ninho afetuoso para rever os entes amados, ainda que eles não conseguissem identificar a sua presença. Mas… agora, meu amigo, é muito tarde… é necessário aguardar outro ensejo de trabalho e purificação, porque a sua oportunidade, com o nome terrestre de Raul, está finda…

Imenso pavor a estampar-se-lhe no semblante, o interpelado revidou:

— Estarei morto, porventura? não sinto o coração varado de dor? não tenho as vestes ensanguentadas? será isto morrer? Absurdo!…

Muito sereno, o bondoso instrutor voltou a falar:

— Não empunhou sua arma contra o próprio peito? não localizou o coração para exterminar a própria vida? Ó meu amigo, podem os homens enganar uns aos outros, mas nenhum de nós poderá iludir a Justiça Divina.

Revelando extrema vergonha, ao sentir-se a descoberto, o suicida prorrompeu em soluços, murmurando:

— Ah! Desventurado que sou! Mil vezes infeliz!…

Alexandre, contudo, não tornou a falar-lhe naquela circunstância. Depois de recomendá-lo carinhosamente aos cuidados dos irmãos responsáveis pelos serviços de assistência, dirigiu-se a mim, explicando:

— Vamos, André! Nosso novo amigo está em crise cuja culminância não cederá antes de setenta horas, aproximadamente. Voltaremos mais tarde a vê-lo.


De regresso aos meus trabalhos, esperei, ansioso, o instante de reatar as observações educativas. Impressionava-me a complexidade do serviço “intercessório”. As simples orações de uma esposa saudosa e dedicada haviam provocado atividades numerosas para o meu orientador e valiosos esclarecimentos para mim. Como agiria Alexandre na fase final? que revelações teria Raul para os nossos ouvidos de companheiros interessados no seu bem-estar? conseguiria a esposa consolar-se nos círculos da viuvez?

Abrigando interrogações numerosas, aguardei o momento azado. Decorridos quatro dias, o instrutor convidou-me a tornar ao assunto, o que me fez exultar de contentamento pela possibilidade de prosseguir, aprendendo para a minha própria evolução.

Encontramos Raul cheio de dores; todavia, mais calmo para sustentar a conversação esclarecedora. Queixava-se da ferida aberta, do coração descontrolado, dos sofrimentos agudos, do grande abatimento. Sabia, porém, que não se encontrava mais no Círculo da carne, embora semelhante verdade lhe custasse angustioso pranto.

— Tranquilize-se, — disse-lhe o meu orientador, com inexprimível bondade, — sua situação é difícil, mas poderia ser muito pior. Há suicidas que permanecem agarrados aos despojos cadavéricos por tempo indeterminado, assistindo à decomposição orgânica e sentindo o ataque dos vermes vorazes.

— Ai de mim! — Suspirou o mísero, — porque, além de suicida, sou igualmente criminoso.

E demonstrando infinita confiança em nós, Raul contou a sua história triste, procurando justificar o ato extremo.

Na mocidade, viera do interior para a cidade grande, atendendo ao convite de Noé, seu camarada de infância. Companheiro devotado e sincero, esse amigo apresentara-o, certa vez, à noiva querida, com quem esperava tecer, no futuro, o ninho de ventura doméstica. Ai! Desde o dia, porém, que vira Ester pela primeira vez, nunca mais pôde esquecê-la. Personificava a jovem o que ele, Raul, reputava como seu mais alto ideal para o matrimônio feliz. Em sua presença, sentia-se o mais ditoso dos homens. Seu olhar alimentava-lhe o coração, suas ideias constituíam a continuidade dos seus próprios pensamentos. Como, porém, fazer-lhe sentir o afeto imenso? Noé, o bom companheiro do passado, tornara-se-lhe o empecilho que precisava remover. Ester seria incapaz de traição ao compromisso assumido. Noé mostrava-se infinitamente bondoso e estimável para provocar um rompimento. Foi então que lhe nasceu no cérebro a tenebrosa ideia de um crime. Eliminaria o rival. Não cederia sua felicidade a ninguém. O colega deveria morrer. Mas como efetuar o plano sem complicações com a Justiça? Enceguecido pela paixão violenta, passou a estudar minuciosamente a realização de seus criminosos propósitos. E encontrou uma fórmula sutil para a eliminação do companheiro dedicado e fiel. Ele, Raul, passou a usar conhecido e terrível veneno em pequeninas doses, aumentando-as vagarosamente até habituar o organismo com quantidades que para outrem seriam fulminantes. Atingido o padrão de resistência, convidou o companheiro para um jantar e propinou-lhe o veneno odioso em vinho agradável que ele próprio bebeu, sem perigo algum. Noé, porém, desaparecera em poucas horas, passando por suicida, à apreciação geral. Guardou ele, para sempre, o segredo terrível, e, depois de cortejar gentilmente a noiva chorosa, conseguiu impor-lhe simpatia, que culminou em casamento. Atingira a realização do que mais desejava: Ester pertencia-lhe na qualidade de mulher; vieram os filhinhos enfeitar-lhe o viver, mas… a sua consciência fora ferida sem remissão. Nas mais íntimas cenas do lar, via Noé, através da tela mental, exprobrando-lhe o procedimento. Os beijos da esposa e as carícias dos filhos não conseguiam afastar a visão implacável. Ao invés de decrescerem, seus remorsos aumentavam sempre. No trabalho, na leitura, na mesa de refeições, na alcova conjugal, permanecia a vítima a contemplá-lo em silêncio. A certa altura do destino, quis entregar-se à justiça do mundo confessando o crime hediondo; entretanto, não se sentia com o direito de perturbar o coração da companheira, nem deveria encher de lodo o futuro dos filhinhos. A sociedade respeitava-o, acatando-lhe o ambiente doméstico. Companheiros distintos de trabalho prezavam-lhe a companhia. Como esclarecer a verdade em semelhantes contingências? Não obstante amar ternamente a esposa e os filhos, achava-se esgotado, ao fim de prolongada resistência espiritual. Receava a perturbação, o hospício, o aniquilamento, fugindo à confissão do crime que, cada dia, se tornava mais iminente. A essa altura, a ideia do suicídio tomou vulto em seu cérebro atormentado. Não resistiu por mais tempo. Esconderia o último ato do seu drama silencioso, como ocultara a tragédia primeira. Comprou um revólver e esperou. Certo dia, após o trabalho diário, absteve-se do caminho de volta ao lar e empunhou a arma contra o próprio coração, agindo cautelosamente para evitar as marcas digitais. Atingido o alvo, num supremo esforço desfizera-se do revólver homicida e não teve a atenção voltada senão para o intraduzível padecimento do tórax estrangulado… Dificilmente, como se os seus olhos permanecessem anuviados, sentiu que algumas pessoas tentavam socorrê-lo e, em seguida, verdadeira multidão de criaturas, que ele não pôde ver, arrebatava-o do local de dor… Desde então, um enfraquecimento geral tomara-o por completo. Sentia-se presa de um sono pesado e angustioso, cheio de pesadelos cruéis. E, por fim, somente recuperara a consciência de si mesmo, ali naquele quarto modesto, depois de Alexandre restaurar-lhe as energias em prostração…

Terminando a confissão longa e amargurosa, Raul tinha o peito opresso e lágrimas pesadas a lhe lavarem o rosto.

Comovidíssimo, não sabia, por minha vez, o que externar. Aquele drama oculto daria para impressionar corações de pedra. Alexandre, contudo, demonstrando a grandeza de suas elevadas experiências, mantinha respeitável serenidade, e falou:

— Nos maiores abismos, Raul, há sempre lugar para a esperança. Não se deixe dominar pela ideia de impossibilidade. Pense na renovação de sua oportunidade, medite na grandeza de Deus. Transforme o remorso em propósito de regeneração.

E após ligeira pausa, enquanto o infeliz se debulhava em pranto, o mentor prosseguiu:

— Em verdade, seus males de agora não podem desaparecer milagrosamente. Todos faremos a colheita compatível com a semeadura, mas também nós, que hoje aprendemos alguma coisa, já passamos, vezes inúmeras, pela lição de recomeçar. Tenha calma e coragem.

Em seguida, Alexandre passou a notificá-lo, relativamente à causa de nosso interesse, explicando-lhe que o trabalho de auxílio fraterno fora iniciado através de orações da esposa carinhosa e desolada. Deu-lhe notícias dela, dos filhinhos e dos velhos tios; falou-lhe das saudades de Ester e de sua ansiedade para vê-lo, ainda que fosse em ligeiro minuto, em ocasião de sono do veículo físico.

Em ouvindo as derradeiras informações, o suicida pareceu reanimar-se vivamente e observou:

— Ai! Não sou digno! Minha miséria acentuar-lhe-ia as dores!…

O orientador, porém, afagando-lhe paternalmente a fronte, prometeu intervir e solucionar o problema.


Retiramo-nos, de novo, e, percebendo-me a profunda admiração, Alexandre ponderou:

— No pequeno drama em observação, meu amigo, você pode calcular a extensão e complexidade de nossas tarefas nos serviços “intercessórios”. Os nossos companheiros encarnados pedem-nos, por vezes, determinados trabalhos, muito distantes do conhecimento das verdadeiras situações. Para a sociedade humana, Raul é uma vítima de sicários ocultos, quando é apenas vítima de si mesmo. Para a companheira é o marido ideal, quando foi criminoso e suicida.

Compreendi as dificuldades morais em que nos achávamos para atender a petição que nos conduzira a semelhante serviço. As palavras do instrutor não evidenciavam outra coisa. Entendendo assim, ousei perguntar:

— Acredita esteja a irmã Ester preparada para o realismo de nossas conclusões?

Alexandre abanou a cabeça, negativamente, e redarguiu:

— Somente são dignos da verdade plena os que se encontrem plenamente libertados das paixões. Ester é profundamente bondosa, mas ainda não alcançou o próprio domínio. Não possui as emoções, antes é possuída por elas. Em vista disso, de modo algum lhe poderíamos dar o conhecimento completo do assunto. Está preparada para a consolação, não para a verdade.

As afirmativas do instrutor chocaram-me de certo modo. De que maneira omitir os pormenores da tragédia? Não seria faltar à realidade? Por que processo confortar a esposa saudosa, ocultando-lhe o sentido verdadeiro dos acontecimentos?

Alexandre, porém, compreendeu-me as indagações e observou:

— Com que direito perturbaríamos o coração de uma pobre viúva na Crosta, a pretexto de sermos verdadeiros? por que motivo tisnar a esperança tranquila de três crianças adoráveis, envenenando-lhes, talvez, o destino, tão só para nos exibirmos como campeões da realidade? Haverá mais alegria em mostrar a sombra do crime, que em descobrir a fonte do conforto? André, meu irmão, a vida pede muito discernimento! Cada palavra tem sua ocasião, como cada revelação o seu tempo! Não podemos compreender um serviço de socorro com o esmagamento do suplicante. A oração de Ester não lhe poderia ser portadora de desalento. Por isso mesmo, nem todos recebem, quando querem, a delegação de Mais Alto para os serviços de assistência.

Registrei a observação.


Nesse dia, Alexandre dirigiu-se em minha companhia às autoridades do Auxílio,  pedindo a colaboração de uma das irmãs que funcionavam nas Turmas de Socorro, para concurso mais eficiente ao coração de Ester. Foi destacada Romualda, criatura dedicada e bondosa, que desceu para a Crosta, junto de nós, recebendo, atenciosamente, as recomendações do prestimoso amigo. Alexandre não se alongou em muitas instruções. Romualda deveria preparar a viúva, espiritualmente, para visitar, na noite próxima, o esposo desencarnado e, em seguida, demorar-se junto dela, duas semanas, colaborando no reerguimento de suas energias psíquicas e cooperando para que se lhe reorganizasse a vida econômica, através de colocação honesta e digna.

Era de ver-se o carinho que o delicado instrutor dedicou a todas as providências em curso.

Quase no momento aprazado para o reencontro dos cônjuges, comparecemos ao hospital volante de socorro espiritual,  onde o instrutor cuidou pessoalmente de todas as medidas. Recomendou a Raul o melhor ânimo, insistindo para que não pronunciasse a menor expressão de queixa e para que se abstivesse de qualquer gesto que pudesse traduzir impaciência ou aflição. Em seguida, mandou velar a chaga aberta e sanguinolenta, muito visível na região dilacerada do organismo perispiritual, para que a esposa não recebesse qualquer impressão de sofrimento. O próprio Raul, admirado pela lição de boas maneiras, atendia, satisfeito e reanimado, a todas as instruções.

Daí a minutos, Romualda entrou em companhia de Ester, cujo olhar deixava entrever angústia e expectação. Alexandre tomou-a pelo braço e mostrou-lhe o companheiro estendido no leito alvo.

— Raul! Raul! — Gritou a viúva desolada, provisoriamente liberta do corpo carnal, dilacerando-me o coração pelo doloroso tom de voz.

A comoção dela era extrema. Quis prosseguir e não pôde. Dobraram-se-lhe os joelhos e encontrou-se, genuflexa, junto ao leito do esposo, soluçando. Reparei que os olhos dele permaneciam marejados de pranto que não chegava a cair. Alexandre fixava-o, com firmeza, dando-lhe a entender a necessidade de coragem para o angustioso testemunho. Como a criança interessada em conhecer as recomendações paternas, o suicida acompanhava os menores gestos do nosso generoso orientador. E porque Alexandre lhe fizera ligeiro sinal, Raul tomou a destra da companheira em lágrimas e falou:

— Não chores mais, Ester! Tem confiança em Deus! Vela pelos nossos filhinhos e ajuda-me com a tua fé! Vou indo muito bem… Não há razão para que nos lamentemos! Querida, a morte não é o fim. Aceita a vontade do Pai, como estou procurando aceitar… nossa separação é temporária… nunca te esquecerei! Estarás em meu coração, onde eu estiver! Também estou saudoso de tua companhia, de tua dedicação, mas o Altíssimo nos ensinará a transformar saudades em esperanças!

As palavras do suicida, bem como a doce inflexão de sua voz, surpreendiam-me a observação. Raul demonstrava um potencial de delicadeza e finura psicológica, que até aí não revelara a meus olhos. Foi então que, aguçando a percepção visual, notei que fios tenuíssimos de luz ligavam a fronte de Alexandre ao cérebro dele e compreendi que o instrutor lhe ministrava vigoroso influxo magnético, amparando-o na difícil situação.

Ouvindo-lhe as expressões consoladoras, a viúva pareceu reanimar-se, exclamando, lacrimosa:

— Ó Raul, eu sei que agora estamos separados pelos abismos da sepultura!… sei que devo esperar a decisão suprema para unir-me contigo para sempre… Ouve! Auxilia-me na Terra, na viuvez inesperada e dolorosa! Levanta-te e vem para a nossa casa, dar-me esperança ao espírito abatido! Defende-nos ainda contra os maus… não me deixes sozinha com os nossos filhinhos, que tanto precisam de ti… pede a Deus essa graça e vem ajudar-nos até ao fim!…

Embora continuasse estirado no leito, o interpelado afagou-lhe carinhosamente os cabelos e respondeu:

— Tem coragem e fé! Lembra-te, Ester, de que existem padecimentos maiores que os nossos e conforma-te… Vou fortalecer-me e trabalharei ainda por nós… Assim como me esperas a assistência, esperar-te-ei a confiança. O Senhor não nos confia problemas dos quais não sejamos dignos! Volta para nossa casa e alegra-te! Não tenhas medo da necessidade; nunca nos faltará a bênção do pão! Procura a alegria do trabalho honesto e semeia o bem através de todas as oportunidades que o mundo te ofereça! A prática do bem dá saúde ao corpo e alegria ao espírito! E Deus, que é bom e justo, abençoará nossos filhinhos para que eles sejam felizes ao teu lado… Não te demores mais! Volta confiante! Guarda a certeza de que eu estou vivo e de que a morte do corpo é somente a necessária transformação!…

Compreendendo que a oportunidade do reencontro estava a esgotar-se, revelou a ansiosa esposa extrema curiosidade e aflição, fitando o companheiro através das lágrimas, e perguntou:

— Raul, antes que me vá, dize-me francamente… que aconteceu? quem te roubou a vida? Notei que o interpelado mostrou no olhar terrível angústia, ante a indagação inesperada. Quis, talvez, confessar a verdade, fazer luz em torno de suas experiências extintas, mas o socorro magnético de Alexandre não se fez esperar. Jato de intensa luminosidade partiu da mão do orientador que, a essa altura da conversação, mantinha sobre a fronte do suicida a destra protetora. Transformou-se-lhe a expressão fisionômica, restabelecendo-se-lhe a serenidade e a coragem. Novamente calmo, Raul falou à companheira:

— Ester, os processos da Justiça Divina não se encontram ao dispor de nossa apreciação… guarda contigo a certeza de que estamos sendo instruídos todos os dias e em todos os acontecimentos… aprende a procurar, antes de tudo… a vontade de Deus..

A pobre viúva desejou prolongar a palestra; adivinhava-se-lhe, através dos olhos aflitos, o intenso propósito de continuar bebendo as sublimes consolações do momento, mas Alexandre tomou-lhe o braço e recomendou-lhe a necessidade de despedir-se. A esposa chorosa não relutou. Concentrando toda a sua capacidade afetiva nas palavras, disse adeus ao suicida e beijou-lhe as mãos com infinito carinho. Algo distante da organização hospitalar de emergência, confiou-a o instrutor aos cuidados de Romualda e regressou em minha companhia.

Não conseguia ocultar minha enorme admiração por semelhante serviço de assistência. Alexandre percebeu-me o estado dalma e falou comovidamente:

— Segundo observa, o trabalho de socorro pede muito esforço e devotamento fraterno. Não podemos esquecer que Raul e Ester são dois enfermos espirituais e, nessa condição, requerem muita compreensão de nossa parte. Felizmente, a viúva regressa cheia de novo ânimo e o nosso amigo, sentindo a extensão dos cuidados de que está sendo objeto, e notando por si mesmo quanto pode auxiliar a companheira encarnada, dar-se-á pressa em criar novas expressões de estímulo e energia no próprio coração.

Impressionado, contudo, em vista do dilaceramento havido em seu organismo espiritual, indaguei:

— E a região ferida? Raul experimentará semelhantes padecimentos até quando?

— Talvez por muitos anos, — respondeu o instrutor, em tom grave. — Isso, porém, não o impedirá de trabalhar intensamente no campo da consciência, esforçando-se pela reaproximação da bendita oportunidade regeneradora.

Outros problemas afloravam-me à ideia. No entanto, o instrutor precisava ausentar-se, em demanda de incumbências difíceis, nas quais não poderia eu acompanhá-lo.


Pedi-lhe permissão para seguir, de perto o trabalho de assistência levado a efeito por Romualda, recebendo-lhe a generosa aprovação. Desejava saber até que ponto se confortara a viúva aflita e observar-lhe o proveito daquele reencontro, que traduzia elevada concessão.

No dia seguinte, voltei ao lar modesto, justamente por ocasião do almoço familiar. Romualda andava ativa. O ambiente interno adquirira novo aspecto. As entidades viciadas não haviam desaparecido totalmente, mas o seu número fora consideravelmente reduzido. Amparando a sua protegida, a irmã auxiliadora recebeu-me com amabilidade. Notificou-me que a viúva amanhecera muito melhor e que ela, Romualda, fizera o possível por manter-lhe a recordação plena do sonho. Como era natural, a pobrezinha não poderia lembrar-se de todas as minúcias; entretanto, fixara as impressões culminantes, suscetíveis de acordar-lhe a divina esperança e restaurar-lhe o bom ânimo. Recomendou-me verificar, por mim mesmo, o efeito maravilhoso da providência.

De fato, o semblante da viúva ganhara nova expressão. De olhos límpidos e brilhantes, narrava aos tios e aos filhinhos o sublime sonho da noite. Todos a escutavam sob forte interesse, mormente as crianças, que pareciam participar de seu júbilo interior.

Ester terminara a narrativa, emocionada. Observei, então, que a velha tia esboçava um gesto de incredulidade, perguntando-lhe:

— E você acredita ter visitado Raul no outro mundo?

— Como não? — Redarguiu a viúva, sem pestanejar, — tenho ainda a impressão de suas mãos sobre as minhas e sei que Deus me concedeu semelhante graça para que eu readquira minhas forças para o trabalho. Despertei hoje profundamente reanimada e feliz! Enfrentarei o caminho com novas esperanças! Esforçar-me-ei e vencerei.

— Ó mamãe, como nos consolam as suas palavras! — Murmurou um dos pequenos, de olhos muito vivos, — como desejaria estar com a senhora para ouvir o papai nesse sonho maravilhoso!…

Nesse instante, o velhinho, que se alimentava em silêncio, ponderou, na qualidade de excelente representante da descrença humana:

— É interessante notar que tendo Raul consolado tanto o seu coração de mulher, nada tenha elucidado sobre o crime que o atirou no sepulcro.

Ester, que sentiu a ironia da observação, influenciada pela benfeitora que ali se mantinha, respondeu prontamente:

— Muitas vezes, meu tio, não sabemos ser gratos às bênçãos divinas. Recordo-me desta verdade, ao lhe ouvir semelhante raciocínio. Envergonho-me, quando me lembro haver feito interrogação desta natureza ao pobre Raul, abatido e pálido no leito. Basta-me a felicidade de tê-lo visto e ouvido num mundo que eu não posso compreender agora. Tenho a certeza de que o visitei em algum lugar. Que nos interessa descobrir criminosos, quando não podemos levantar-lhe o corpo físico? Em nossa preocupação de punir culpados, sem dar conta de nossas próprias culpas, iremos ao absurdo de desejar ser mais justos que o próprio Deus?

Calou-se o tio, pensativo, e observei que as crianças sentiam imensa alegria pela resposta maternal.

O coração de Ester penetrara a zona lúcida e sublime da fé viva, absorvendo paz, alegria e esperança, a caminho de uma vida nova.

Ao me despedir, felicitei Romualda pelo seu nobre trabalho. A generosa servidora pôs-me a par de seu projeto de serviço. Permaneceria mais estreitamente ao lado da viúva, insuflando-lhe coragem e bom ânimo e, na semana próxima, contava com a possibilidade de cooperar no sentido de organizar-lhe serviço bem remunerado.

Admirei-me, ouvindo o programa, principalmente no que tocava ao auxílio material; entretanto, Romualda aduziu muito calma:

— Quando os companheiros terrestres se fazem merecedores, podemos colaborar em benefício deles, com todos os recursos ao nosso alcance, desde que a nossa cooperação não lhes tolha a liberdade de consciência.

Roguei-lhe, então, o obséquio de admitir-me o concurso, no dia aprazado para os serviços finais.

Romualda aquiesceu bondosamente, e, passada uma semana, fui por ela avisado, quanto à medida de conclusão dos trabalhos de assistência.

Voltei ao lar da viúva, em companhia da digna servidora espiritual, que me recomendou:

— Faça o favor de assistir nossa amiga, enquanto vou buscar a pessoa indicada para auxiliá-la. Já movimentei todas as providências cabíveis na situação e não temos tempo a perder.

Mantive-me ali, em profunda curiosidade, e decorridas três horas, aproximadamente, alguém bateu à porta, chamando-me a atenção. Seguida de Romualda, uma dama distinta vinha ao encontro de Ester, oferecendo-lhe trabalho honesto em sua oficina de costura. A viúva chorou de emoção e de alegria, e, enquanto combinavam determinadas medidas de serviço, num quadro confortador de júbilo geral, a irmã auxiliadora falou-me, contente:

— Agora, irmão André, podemos voltar tranquilamente. O serviço que nos foi confiado está concluído, graças ao Senhor.




[Referência ao Ministério do Auxílio, nome de uma das organizações administrativas de Nosso Lar.]

[Vide exemplo de um hospital volante no capítulo 4 do livro Obreiros da Vida Eterna: “”]


mc 5:23
Conduta Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Página: 105
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Quando aplicar passes e demais métodos da terapêutica espiritual, fugir à indagação sobre resultados e jamais temer a exaustão das forças magnéticas.


O bem ajuda sem perguntar.


Lembrar-se de que na aplicação de passes não se faz precisa a gesticulação violenta, a respiração ofegante ou bocejo de contínuo, e de que nem sempre há necessidade de toque direto no paciente.


A transmissão do passe dispensa qualquer recurso espetacular.


Esclarecer os companheiros quanto à inconveniência da petição de passes todos os dias, sem necessidade real, para que esse gênero de auxílio não se transforme em mania.


É falta de caridade abusar da bondade alheia.


Proibir ruídos quaisquer, baforadas de fumo, vapores alcoólicos, tanto quanto ajuntamento de gente ou a presença de pessoas irreverentes e sarcásticas nos recintos para assistência e tratamento espiritual.


De ambiente poluído, nada de bom se pode esperar.


Interromper as manifestações mediúnicas no horário de transmissões do passe curativo.


Disciplina é alma da eficiência.


Interditar, sempre que necessário, a presença de enfermos portadores de moléstias contagiosas nas sessões de assistência em grupo, situando-os em regime de separação para o socorro previsto.


A fé não exclui a previdência.


Quando oportuno, adicionar o sopro curativo aos serviços do passe magnético, bem como o uso da água fluidificada, do autopasse, ou da emissão de força socorrista, a distância, através da oração.


O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.



Honório Onofre de Abreu

mc 5:1
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 27
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Quanto mais empenho no cotejamento das informações espirituais disponíveis nas revelações de Deus aos homens, tanto mais afinidade no trato das questões morais, que interessam à dinâmica da vida mental do indivíduo, em bases universais de verdade e amor.


Enquanto catedráticos e dogmatistas brigam com textos e permitem que sua presunção oblitere seus canais intuitivos e de comunicação efetiva com os documentos sagrados, num atestado vivo de vaidade e orgulho, os "simples de coração", desataviados da ideia de poder e de domínio num mundo tão ilusório como a Terra, logram o levantamento de dados que iluminam seu íntimo, porque libertam a criatura das amarras impostas pelos sistemas reducionistas e pelas escolas fechadas de intelectualismo exacerbado: "Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos" (MT 11:25).


A clareza da Doutrina dos Espíritos, desde a apresentação dos temas que constituem seus fundamentos vivos até a linguagem dessa exposição, sob a custódia do ínclito Allan Kardec, o organizador da obra dos Espíritos superiores, nos permite trabalhar com harmonia e leveza as imagens figuradas e a explanação eivada de símbolos da Bíblia, estabelecendo vigorosa conexão entre as Três Revelações que se integram com suprema beleza e proveito para os corações. É impressionante como o primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, de Moisés encontra ressonância com a última obra do Pentateuco Kardequiano o livro A gênese, que se aplica a estudar cientificamente os símbolos daquele primeiro livro revelador. E toda a obra espírita se compromete com a retaguarda, porque "Verdade" é chave libertadora e, munido dela, tudo torna-se inteligível e sensato, mesmo sob o manto da letra forte e simbológica dos antigos.


É por efeito desse entendimento rico e promissor que vamos vincular por exemplo, os "cães" com o "zambujeiro", e os "porcos" com a "oliveira". Para apreensão do significado profundo desses termos, o conhecimento do processo evolutivo que determinou o nosso hoje no planeta torna-se indispensável. Não somente de Capela, como já explicamos, a Terra recebeu contingente espiritual. Temos a revelação da raça adâmica, que representa um grande grupo de seres oriundos daquele orbe distante, os quais vieram resgatar seus desvios no nosso mundo, enquanto estimulavam os primitivos daqui - os autóctones ou aborígines - a conhecerem outros horizontes de realização, na base dos movimentos morais e éticos que até então desconheciam, por tacanhez mental. Numa cidade como São Paulo, por exemplo, vemos habitantes que vêm de todo o Brasil e até do exterior, formando ali uma cultura multiforme e por isso dinâmica, já que se influenciam mutuamente. Assim também ocorre com um orbe, que recebe seres de diversos mundos, para os trabalhos evolutivos de abertura mental, de expiações e provas, de fixação de caracteres, em testemunhos repetidos e de missões. "Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; não aconteça que as pisem com os pés, e, voltando-se vos despedacem" (MT 7:6). Quando lemos no Evangelho esta orientação do Mestre, necessitamos considerar que Jesus adverte os que já estão buscando a luz de Seus ensinamentos divinos, e a Sua recomendação diz respeito à vigilância necessária ao cultivo da "árvore da vida" na intimidade da alma, porque o mundo terreno abriga tendências as mais variadas, e elas podem colocar em risco a "sobrevivência" dos ideais e dos bons intentos do indivíduo em preparação espiritual. É claro que as violências externas, as propostas viciosas e de desvios morais só podem encontrar guarida, acolhida causando danos ou impactos, naqueles que ainda não se firmaram em patamares mais elevados, apresentando-se frágeis, débeis e passíveis de queda: "Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo" (MC 13:33). Por isso, a ocupação útil e edificante, ou seja, o serviço espontâneo e ativo em favor do próximo, é o segredo do êxito porque gera o mérito que estrutura o "Filho do homem", a renovação em bases de luz e amor: "E o que estiver no campo não volte atrás, para tomar o seu vestido" (MC 13:16).


Quando se refere a Seu compromisso com "as ovelhas perdidas da casa de Israel", o Senhor assinala Seu dever, de modo prioritário, para com os que vieram de outros orbes da Imensidão, pois é da lógica que os mais despertos mentalmente, acolhidos aqui sob Sua tutela amorosa e sábia, tivessem um atendimento compatível com seu nível intelecto-moral. Esses simbolizam a "oliveira", pela fecundidade de seus conhecimentos e experiências trazidos de um mundo mais evoluído do que o nosso. O Mestre lhes prometera assistência, para que não se perdessem e pudessem expiar suas faltas e, com isso merecessem retornar ao seu mundo de origem. Desse grupamento surgiram então os "porcos", aos quais não se devem dar "pérolas".


Compreendemos assim que, aos viciosos empedernidos - os quais na Terra constituem os líderes perversos, os habilidosos "senhores das trevas", que enaltecem a matéria acima do espírito, e tudo fazem para enganar e perverter, como meio de manter seu reino de ilusões, com a escravização dos mais simples –, não se devem confiar os tesouros laborados com sacrifício e suor, pois ainda são impermeáveis às tentativas mais frágeis de socorrê-los. Eles estão figurados no Antigo Testamento como a "serpente", a qual tentou Eva, e, no Apocalipse como o "dragão". Em essência, são mesmo indispensáveis à dinâmica de nosso planeta, pois aqui a "treva" ainda é necessária, para expiação e aferição de valores das almas: "Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!" (MT 18:7). Se os "porcos" são esse instrumento de "escândalo", no plano externo da vida planetária como também por dentro de nós, naqueles vícios e posturas que não se coadunam com a Verdade Divina, os "cães" ou "cachorrinhos" são os simples, também figurados como gentios ou "zambujeiro" (a "oliveira brava", que ainda não produz fruto).


No episódio da "Mulher cananeia" (MT 15:21-28), Jesus exalta a sua fé raciocinada, e aprendemos sobre a ordem do processo evolutivo na argumentação dela: "E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores" (MT 15:27).


Vamos encontrar os Espíritos que dão ensejo à figura dos "porcos" (endurecidos) nas referências impactantes das obsessões, como a do "endemoninhado" gadareno (MC 5:1-20), quando, em legião dizem ao Cristo: "Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?


Conjuro-te por Deus que não me atormentes".


Ciente de que seria o exercício do amor fraterno e caridoso o caminho de redenção dos "caídos" ("as ovelhas perdidas da casa de Israel" - capelinos e os demais, que vieram de outros mundos), Paulo de Tarso escreve, dando seu testemunho pessoal: "Porque convosco falo gentios [os "cachorrinhos", "zambujeiro"], que, enquanto for apóstolo dos gentios [instrutor, orientador deles], glorificarei o meu ministério; para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne ["oliveira", os caídos, os "porcos"] e salvar alguns deles" (Romanos 11:13-14). O grande apóstolo, que resgatou o Evangelho do exclusivo domínio judeu, para que o mundo o conhecesse livre e puro compreendeu com Jesus que seu apostolado redentor deveria se dar com os simples, com os que necessitam do alimento espiritual para sua boa formação, obviamente em adequação: "Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento" (Hebreus 5:12). Pois, com esse testemunho, ele mostraria aos seus irmãos caídos (judeus, capelinos) o caminho da libertação efetiva: "Fora da caridade não há salvação".



Eliseu Rigonatti

mc 5:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Eliseu Rigonatti
(Mt 8:1-35; Mc 1:40-45; Lc 5:12-16)

1 E depois que Jesus desceu do monte foi muita a gente do povo que o seguiu.


2 E eis que vindo um leproso o adorava, dizendo: Se tu queres, Senhor, bem me podes limpar.


3 E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Pois eu quero. Fica limpo. E logo ficou limpa toda a sua lepra.


4 Então lhe disse Jesus: Vê, não o digas a alguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e faze a oferta que ordenou Moises, para lhes servir de testemunho a eles.


Fascinada pela amorosa mensagem de Jesus, muita gente o seguia. Todavia, cumpre dividir em duas classes os que seguem Jesus: a uma classe pertencem os que o seguem com os lábios, sem jamais o sentirem no coração; estes falam, mas não praticam. A outra classe é constituída pelos que seguem Jesus, esforçando-se o mais possível para viverem segundo os ensinamentos dele.


Dada a extraordinária elevação moral de Jesus e ao seu perfeito conhecimento das leis divinas, fácil lhe era movimentar poderosos recursos fluídicos, com os quais efetuava as curas. É de se notar, contudo, que o paciente devia estar em posição de receber a cura que implorava. Uma das condições que melhor predispunha o doente a merecer a cura que tanto ambicionava, era alimentar uma fé viva, que pudesse atrair o fluxo magnético que Jesus irradiava.


Aqui vemos o leproso criar a condição favorável, pois diz ao Mestre: — Se tu queres, bem me podes curar.


É como se ele afirmasse a Jesus: A minha fé em tua ação é muito grande; o resto depende de tua vontade, Senhor.


E Jesus, notando que o leproso estava suficientemente preparado pela fé, respondeu-lhe: Quero. Isto é: Agora que estás regenerado, eu posso curar-te.


A lepra pertence à categoria das moléstias expiatórias. É um dos mais dolorosos, porém, dos mais enérgicos remédios para livrar a alma de pesados débitos contraídos em existências passadas. No tribunal da justiça divina, o castigo é sempre proporcional à falta cometida. Por isso, os que são tocados por tão terrível enfermidade, é porque têm grandes contas a liquidar. Em primeiro lugar deverão dar graças ao Pai pela sublime oportunidade de resgate, que sua misericórdia lhes proporciona; depois, encherem-se de fé, paciência, coragem e resignação. Quando a vontade de Deus os chamar novamente para o mundo espiritual, deixarão na terra o miserável corpo que lhes servia de cárcere e de tormentos; e seus espíritos, purificados das manchas dos crimes das encarnações anteriores, resplandecerão luminosos e felizes.


Jesus, ao curar o leproso, não contrariou as leis divinas. As leis de Deus são imutáveis. Aconteceu que o leproso, pela sua resignação à Vontade Divina, tinha expiado suficientemente seus erros, purificando-se espiritualmente. E Jesus, vendo a fé de que o leproso estava possuído, fez com que a cura de seu espírito se refletisse em seu corpo físico.


Neste trecho aprendemos também que as expiações, isto é, os castigos não são eternos. Não há castigos eternos. O fim de uma expiação depende unicamente da força de vontade de cada um. Conformar-se com a situação em que se acha, é o primeiro passo para a cura do espírito, cura essa que, no momento oportuno, se refletirá infalívelmente no corpo físico.


O Leproso soube sofrer resignadamente e, como recompensa e exemplo, mereceu a cura que Deus lhe enviou por meio de Jesus.


O CENTURIÃO DE CAFARNAUM


(Lc 7:1-10; Jo 4:43-54)

5 Tendo porém entrado em Cafarnaum, chegou-se a ele um centurião, fazendo-lhe esta súplica.


6 E dizendo: Senhor, o meu criado faz em casa doente com uma paralisia e padece muito com ela.


7 Respondeu-lhe então Jesus: Eu irei e o curarei.


8 E respondendo o centurião, disse: Senhor, eu não sou digno de que entres na minha casa; porém, manda-o só com a tua palavra e o meu criado será salvo.


9 Pois eu também sou um homem sujeito a outro, que tenho soldados às minhas ordens e digo a um: Vai acolá, e ele vai; e a outro: Vem cá, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.


10 E Jesus, ouvindo-o assim falar, admirou-se e disse para os que o se guiam: Em verdade vos afirmo, que não achei tamanha fé em Israel.


11 Digo-vos, porém, que virão muitos do Oriente e do Ocidente e que se sentarão à mesa com Abrahão e Isaac e Jacob no reino dos céus.


12 Mas que os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.


13 Então disse Jesus ao Centurião: Vai e faça-se segundo tu creste. E naquela mesma hora ficou são o criado.


Observemos aqui a humildade com que o centurião se dirige a Jesus. Essa humildade transparece não só das palavras do centurião, como também do ato de ele, um superior, interceder por um inferior, seu servo.


A humildade é o característico da fé sincera. Os que sabem ser verdadeiramente humildes, muito recebem; porque a humildade abre as faculdades receptivas da alma, colocando-a em posição de merecer o auxílio divino.


Nos versículos 11 e 12, Jesus quer dizer que as leis divinas, até aí conhecidas somente do povo hebreu, no futuro seriam conhecidas e praticadas por todos os povos da terra. Esta profecia de Jesus se cumpre em nossos dias.


O monoteísmo que era uma crença somente dos filhos de Israel, espalhou-se pela terra inteira. E hoje a humanidade civilizada já adora o Deus único, tornado conhecido em nosso planeta, por meio do povo israelita. E o Evangelho do Mestre já espalha sua claridade por todas as nações.


Os filhos do reino simbolizam aqueles que conhecem as leis divinas, mas não as praticam. E Jesus os adverte de que sofrerão as consequências dolorosas de seu endurecimento perante as leis do Senhor.


A SOGRA DE PEDRO


(Mc 1:29-34; Lc 4:38-41)

14 E tendo chegado Jesus à casa de Pedro, viu que a sogra dele estava de cama e com febre.


15 E tocou-lhe na mão e a febre a deixou e ela se levantou e se pôs a servi-los.


16 Sobre a tarde porém lhe puseram diante muitos endemoninhados; e ele com sua palavra expelia os espíritos e curou todos os enfermos.


17 Para se cumprir o que estava anunciado pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.


Os endemoninhados aqui referidos eram pessoas obsidiadas; e Jesus, com sua palavra, afastava os espíritos obsessores.


Nas épocas de renovação espiritual da humanidade, multiplicam-se os casos de obsessões, como prova da imortalidade da alma. Foi o que aconteceu no tempo de Jesus: a Providência Divina permitiu as manifestações dos espíritos para chamar a atenção dos homens sobre a realidade da sobrevivência da alma, conforme Jesus ensinava.


Nos tempos modernos em que o Espiritismo por seu turno intensifica o trabalho de espiritualização do mundo, novamente se manifestam os espíritos, provando as verdades espirituais. E as manifestações mais comuns são as obsessões, que avivam a curiosidade do povo sobre os problemas da alma.


Quanto à profecia de Isaías, ela se refere à parte moral da doutrina de Jesus. Ensinando-nos as leis divinas e como praticá-las, Jesus nos deu o remédio que livra nossa alma de doenças e enfermidades morais, que nesta ou nas futuras encarnações arruinariam a saúde de nosso corpo.


Quanto à sogra de Pedro, ela foi curada pelo passe, tão comum hoje em dia nos Centros Espíritas.


COMO DEVEMOS SEGUIR A JESUS


(Lc 9:57-62)

18 Ora, vendo-se Jesus rodeado de muito povo, mandou-lhes que passassem para a banda d’além do lago.


19 Então chegando-se a de um escriba, lhe disse: Mestre, eu seguir-te-ei para onde quer que fores.


20 Ao que Jesus lhe respondeu: As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos; porém o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.


21 E outro de seus discipulos lhe disse: Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar a meu Pai.


22 Mas Jesus lhe respondeu: Segue-me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos.


Seguir a Jesus é renunciar à cobiça, à inveja, à maledicência, ao ódio, à concupiscência, à cólera, à violência, aos vícios, aos maus hábitos, as más palavras, aos maus pensamentos e aos maus atos.


Seguir a Jesus é não se apegar excessivamente aos bens deste mundo, com prejuízo dos bens espirituais.


Seguir a Jesus é esquecer-se de si mesmo, em benefício dos outros.


Conhecendo que o escriba queria segui-lo, mas ainda carregado das vaidades do mundo, Jesus lhe respondeu como se lhe dissesse: Eu, neste mundo, renunciei a tudo; como queres seguir-me se não te sujeitas a renunciar a nada?


Os que já compreendem a imortalidade da alma sabem que a morte não existe. Quem já chegou a este grau de compreensão é um vivo, porque despertou para a realidade. Os que não compreendem a imortalidade da alma é julgam que a morte é o fim de tudo, estes são os verdadeiros mortos espirituais.


Dizendo Jesus ao discípulo que o seguisse, pois os mortos cuidariam do morto, quis dizer-lhe: Tu que já sabes que a morte não existe, porque te importas tanto com ela? Deixa que se interessem pela morte os que não compreendem a verdadeira vida.


JESUS APAZIGUA A TEMPESTADE


(Mc 4:35-41; Lc 8:22-25)

23 E entrando ele numa barca, o seguiram seus discípulos.


24 E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de modo que a barca se cobria das ondas e entretanto ele dormia.


25 Então se chegaram a ele seus discípulos e o acordaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos.


26 E Jesus lhes disse: Porque temeis, homens de pouca fé? E levantando-se pôs preceito ao mar e aos ventos e logo se seguiu uma grande bonança.


27 E os homens se admiraram, dizendo: Quem é este. Que os ventos e o mar lhe obedecem?


As chamadas forças cegas da natureza não existem. Em todos os departamentos que regulam a vida na face da terra, depararemos sempre com cooperadores espirituais. Falanges de espíritos em evolução trabalham ativamente, zelando pela manutenção dos reinos da natureza: o mineral, o vegetal e o animal. Os fenômenos atmosféricos também são presididos por plêiades de espíritos, sob orientação superior, encarregados de manterem o equilíbrio planetário.


Nem sempre compreendemos o porquê dos fenômenos, que muitas vezes causam verdadeiras calamidades em determinadas regiões do mundo. Mas o Espiritismo nos ensina que não há efeito sem causa. Por conseguinte, os fenômenos tais como: tempestades, terremotos, maremotos, inundações, são orientados por entidades espirituais, em obediência a desígnios divinos, visando o apressamento da evolução não só do planeta, como também das populações atingidas.


Jesus aqui não fez milagre ao apaziguar a tempestade. Usou apenas de seu conhecimento das forças que regem o Universo e de sua superioridade moral para ordenar aos orientadores invisíveis da atmosfera, que fizessem cessar a tempestade.


Todavia, de cada trecho do Evangelho podemos tirar proveitosos ensinamentos morais. O espírito, quando se entrega às paixões terrenas, desencadeia em seu íntimo terrível tempestade moral: a ambição o perturba, o ódio o maltrata, os vícios o escravizam, o orgulho o sufoca, seu coração se torna um mar tempestuoso. Para aplacar semelhantes tempestades da alma, o recurso é invocar a proteção de Jesus, e conformar-se com seus ensinamentos. E a consciência que se debatia qual mar encapelado e revolto, começa a abrandar, e suave paz assenhoreia-se do coração. E depois, com o coração sereno e a consciência tranquila, o espírito regenerado exclama satisfeito: Verdadeiramente Jesus aplaca as tempestades.


OS ENDEMONINHADOS GERASENOS


(Mc 5:1-20; Lc 8:26-39)

28 E quando Jesus passou à outra parte do lago, ao país dos gerasenos, vieram-lhe ao encontro dois endemoninhados, que saíam dos sepulcros, em extremo furiosos, de tal maneira, que ninguém ousava passar por aqueles caminhos.


29 E gritaram logo ambos, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?


30 Ora em alguma distância deles andava uma manada de porcos pastando.


31 E os demônios o rogavam, dizendo: Se nos lanças daqui, manda-nos para a manada dos porcos.


32 E ele lhes disse: Ide. E saindo eles se foram aos porcos e no mesmo ponto toda a manada correu impetuosamente por um despenhadeiro a precipitar-se no mar; e todos morreram afogados nas águas.


33 E os pastores fugiram; e vindo à cidade, contaram tudo, e o sucesso dos que tinham sido endemoninhados.


34 E logo toda a cidade saiu a encontrar-se com Jesus; e quando o viram, pediram-lhe que se retirasse do seu termo.


É comum depararmos com espíritos obsessores que não sentem o menor desejo de se regenerarem nem de deixarem suas vítimas. Quando doutrinados, imprecam contra quem os chama ao reto caminho e tudo fazem para não escutarem palavras de bom senso. Nestes casos, o doutrinador deve possuir grande força moral para ser obedecido. Ë o que nos ensina esta passagem evangélica: os espíritos obsessores não puderam desobedecer a Jesus; porém, como não tinham vontade de se corrigirem, acharam mais fácil atormentar os porcos do que aproveitar a oportunidade de melhoria que Jesus lhe oferecia.


Como a cura dos obsidiados lhes custou a perda dos porcos, os pastores se revoltaram. Estes pastores simbolizam duas espécies de indivíduos: os que dão mais valor às coisas terrenas do que às espirituais e os que recebem graças espirituais e não sabem reconhecê-las. Os primeiros só vêem a matéria e repelem sistematicamente qualquer tentativa que vise despertá-los para a espiritualidade. Os segundos jamais se lembram de agradecer a Providência Divina pelo que recebem, como os gerasenos que não se mostraram agradecidos a Jesus, pela cura de seus endemoninhados. Ë verdade que Jesus não está à espera de agradecimentos, pois que cada um sempre receberá de acordo com seus merecimentos; contudo, o saber agradecer e ser reconhecido é prova de humildade e de elevação espiritual.


É digno de notar-se o exemplo de tolerância que Jesus nos dá: ao ser convidado a retirar-se das terras dos gerasenos, Jesus não alterca com eles nem lhes lança em rosto o benefício que tinha feito aos obsidiados que sofriam; respeita-lhes a incompreensão, perdoa-lhes a ingratidão e retira-se.



Wesley Caldeira

mc 5:7
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11458
Capítulo: 18
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Outra virtude não existe mais bela.
Vicente de Paulo (in KARDEC, 2013c, cap. XIII, it. 12) asseverou que:
A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas. Sem ela não existem as outras. [...]
A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação; é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria virtude, dada por Ele à criatura. [...]
Por tantas maneiras a caridade foi referida!
Brasílio Machado definiu-a como a capacidade que o coração tem de se pulverizar para melhor se espalhar. (SOBRINHO, 1987, p. 241.)
Alguém disse que a caridade dá o tamanho do coração; e outrem, que ela é o coração no gesto.
Nunca houve, assim, coração tão grande e gestos tão cheios do coração, como se viu em Jesus.
Mas se a estrada para o triunfo pessoal se chama caridade constante para com os outros, o primeiro passo de cada dia se chama compaixão.
A parábola do Bom Samaritano projetou com discrição o que Ele próprio trazia na alma: compaixão.

Certo samaritano atravessava a garganta rochosa do Uadi el-Kelt, na velha estrada que ligava Jerusalém a Jericó. Caminho íngreme, paisagem bizarra, o samaritano se aproximou de um homem ferido por salteadores. Chegou junto dele, viu-o e moveu-se de compaixão. Aproximou-se, cuidou de suas chagas, derramando óleo e vinho, e depois o colocou em sua própria montaria, conduzindo-o à hospedaria e dispensando-lhe cuidados. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo: “Cuida muito bem deste homem, e tudo o que gastares a mais no meu regresso eu te restituirei”. (LUCAS, 10:33 a 35.)
O samaritano moveu-se de compaixão e compôs um tratado de amor. Deteve-se pelo outro, compadeceu-se, esqueceu-se de si mesmo; cuidou, levou o outro consigo, responsabilizando-se por ele e se comprometendo a regressar.
Uma vez Jesus retirou seus apóstolos para um lugar deserto a fim de que descansassem das viagens recentes, e muitos o viram partir de barco e foram a seu encalço, formando aos poucos uma verdadeira multidão, com cerca de cinco mil homens. Conta MARCOS, 6:34 que, vendo isso, Jesus “ficou tomado de compaixão por eles, pois estavam como ovelhas sem pastor” e “começou a ensinar-lhes muitas coisas”, e depois os alimentou com os pães e peixes multiplicados.
Jesus procurava educar antes de amparar o corpo. Remendo de pano novo em roupa velha repuxa a roupa e o rasgo torna-se maior; vinho novo em odres velhos estoura os odres, o vinho entorna e os odres ficam inutilizados. (MATEUS, 9:16 e 17.) A Jesus interessava mais a regeneração da alma, para que a alma doente não voltasse a desajustar o corpo.
Por compaixão, Ele se fizera um pastor diligente e afetuoso, mesmo para as ovelhas perdidas fora da casa de Israel.
“Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim”, gritava a mulher siro-fenícia, a cananeia. (MATEUS, 15:22 a 28.) Num primeiro momento, Jesus aparentou se recusar a confortá-la, mas tão só para despertar a compaixão dos apóstolos, que não se manifestou. Então, com delicadeza e afabilidade, Ele sondou os sentimentos da suplicante: “Não fica bem tirar o pão dos filhos e atirá-lo aos cachorrinhos”. Ela insistiu: “Isso é verdade, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”. Ele admirou-se: “Mulher, grande é a tua fé”.
Em outra vez, um grupo de anciãos de Cafarnaum procurou Jesus para interceder em favor do servo do oficial romano do lugar. O centurião era amado, sabia distribuir com justiça as leis do império que representava, e agora sofria vendo um empregado querido, enfermo, abeirar-se da morte. Enquanto caminhava para ver o doente, outro grupo de amigos do oficial se antecipava a Jesus, com uma mensagem do centurião (LUCAS, 7:6 a 8):
— “Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa; nem mesmo me achei digno de ir ao teu encontro. Dize, porém, uma palavra, para que o meu criado seja curado. Pois também eu estou sob uma autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e a um digo ‘Vai!’ e ele vai; e a outro ‘Vem!’ e ele vem”.
Jesus admirou-se:
— “Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.
E a distância já se ouvia festivo alarido na casa do chefe da centúria. O servo estava curado.
Em sua origem etimológica, milagre vem de mirari e significa admirável, coisa extraordinária. Em sentido teológico, sugere uma derrogação das leis da natureza, por ato do poder divino; a ocorrência de um fato, produzido por Deus, fora do curso natural das coisas.
Três são os termos usados nos evangelhos para designar os milagres: dýnamis, ação poderosa; terás, prodígio; semeion, sinal.
Para a mentalidade moderna, milagre é aquilo que supera as leis da natureza. Para o homem bíblico, porém, milagre é tudo que, de acordo ou não com as leis naturais, expressa uma intervenção decisiva de Deus para beneficiar o homem, que, sozinho, não poderia obter tal benefício. É sob essa perspectiva que os evangelhos relatam os milagres. (GHIBERTI, 1986, p. 194.)

O que a teologia interpretou como derrogação das leis naturais foi apenas uma gama de fenômenos cujas leis eram ignoradas.
Considerou Allan Kardec (2013e, cap. XIII, it. 14):
[...] dos fatos reputados como milagrosos, ocorridos antes do advento do Espiritismo e que ainda no presente ocorrem, a maior parte, senão todos, encontram explicação nas novas leis que ele veio revelar. Esses fatos, portanto, se compreendem, embora sob outro nome, na ordem dos fenômenos espíritas e, como tais, nada têm de sobrenatural. [...]
Num sábado de outubro, tempo da Festa dos Tabernáculos em Jerusalém, os apóstolos avistaram um nado-cego (cego de nascença) assentado em uma das portas do Templo, com sua tigela de madeira para a mendicância. E perguntaram:
— “Rabi, quem pecou, ele ou seus pais, para que nascesse cego?” (JOÃO, 9:2.)
Jesus respondeu que nem Ele pecou (do grego amartia — desvio), nem seus pais. Não se tratava de uma punição, em face do binômio pecado-castigo.
E acrescentou:
— “Mas é para que nele sejam manifestadas as obras de Deus”.
As mais prestigiadas traduções empregam “para que”. A doença, acima de tudo, tem finalidade; não ocorre simplesmente para ligar o presente ao passado, num resgate alicerçado em culpa pretérita; acontece para se levar a uma meta, no campo do aprendizado e do crescimento pessoal. Aquela cegueira era para manifestar as obras de Deus.
A cegueira pode ser uma expiação. Emmanuel informou que “artistas que se aviltaram, arrastando emoções alheias às monstruosidades da sombra, invocam a internação na cegueira física”. (XAVIER, 2013g, cap. 26, p. 62.)
Naquele caso, porém, o sacrifício do nado-cego significava oportunidade de aprendizagem preciosa, pois, muitas vezes, a cegueira é a melhor terapia para que se estabeleça a visão espiritual, quando já se padece da cegueira espiritual por orgulho e presunção. Ao lado disso, sua cura, por Jesus, serviria para exaltar a luminosa comunhão do Cristo com o Altíssimo.
Jesus, compadecido, cuspiu na terra, fez lama com a saliva e aplicou- a sobre os olhos do cego, ordenando que ele fosse se lavar na piscina de Siloé. Ele foi e voltou enxergando. (JOÃO, 9:6 e 7.)
Não houve derrogação das leis naturais.
Uma substância conhecida dos meios iniciáticos desde épocas remotas operou a recuperação orgânica.
Ao cuspir no pó e formar com isso aquela singular pomada, um agente terapêutico foi inoculado na lama, o fluido.
Fluido: termo genérico usado para exprimir a característica das substâncias que correm ou se expandem à maneira de um líquido ou gás; fluente. Há fluidos materiais ponderáveis (como os líquidos) e imponderáveis (como os caloríficos e luminosos). Mas também há fluidos imateriais, espirituais, de variadas qualidades, que modelam a realidade invisível, o plano espiritual. Condensados no corpo espiritual do indivíduo, esses fluidos podem fornecer princípios reparadores ao corpo.
Allan Kardec (2013e, cap. XIV, it. 31) explicou que o Espírito, encarnado ou desencarnado, pode ser um agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico:
[...] A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. [...]
Ademais, sentimentos e pensamentos constroem linhas de força de harmonia ou desarmonia, repercutindo vibratoriamente nos tecidos orgânicos. A maioria das moléstias físicas procede da alma, seja como linhas de força expiatórias criadas em inúmeras existências, seja como linhas de força com raízes na existência em andamento. (XAVIER, 2013i, cap. 157.)
Por vezes, a ação dos fluidos é lenta e exige continuidade para que se produzam os resultados almejados; por outras, é rápida, porque o agente doador é dotado de fluidos mais puros e de mais acentuada força na vontade. As curas que utilizam os fluidos como agentes terapêuticos só se diferenciam entre si pela intensidade e rapidez do processo, variando conforme o doador e o grau de perturbação vibratória em que vive o paciente, pois a recepção e a assimilação dos fluidos dependem de fatores cármicos.
Jesus é Espírito puro, a mais elevada potência psíquica que a humanidade conheceu. Daí imaginar-se a pureza de seus fluidos e o poder de sua vontade. Em poucos momentos, à ação deles, um leproso se recuperava de seu estigma, e paralíticos recobravam os movimentos.
Ele manipulava suas energias perispirituais de variadas maneiras: ora só estendia as mãos sobre o doente, ora tocava nele, ou se deixava tocar. No surdo-mudo pôs sua saliva na língua do paciente. (MARCOS, 7:33.) Em certos casos, utilizou a palavra como veículo para fazer vibrar e direcionar seus fluidos. Quanto ao servo do centurião, dirigiu a ação pelo pensamento, ou determinou que algum Espírito integrante de sua falange providenciasse a restauração do enfermo.
Com o nado-cego, Jesus preocupou-se com duas medidas, quais sejam, formar o emplasto de lodo com que envolveu seus olhos e enviá-lo para se lavar nas águas da piscina de Siloé, ali próxima.
Na base do fenômeno permaneceu a ação dos fluidos; o método de aplicá-los é que se modificou. A lama de saliva e terra, por si só, não continha qualquer virtude curativa, mas estava impregnada de fluidos puríssimos, concentrados no emplasto úmido, em face da natural aptidão da água para fixar os fluidos, servindo o pó para aderir a umidade aos olhos do cego. Ou seja, a lama foi reservatório para os fluidos do Cristo.
Já a ida à piscina de Siloé gerou o efeito de potencializar a fé do paciente. Aquela piscina era famosa desde os tempos de Isaías, que lhe elogiou as águas, supostamente milagrosas. Os doentes banhavam-se nela, esperançosos de refazimento e cura. A fé é uma virtude e, também, uma força atrativa, gerando uma propriedade aspirante, assimiladora. Por essa razão, Jesus salientava frequentemente: “se tiveres fé”, ou “a tua fé te salvou”.
A compaixão é poderoso catalizador da vontade e da sublimação dos fluidos.
Jesus, com sua compaixão, é a união entre o sofrimento e a irrupção da Misericórida divina.
Em sua visita a Nazaré, durante o ministério, Ele selecionou um texto de Isaías para leitura na sinagoga (LUCAS, 4:18 e 19):
O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça ao Senhor.
Evangelizar era a maior expressão de sua compaixão. Evangelizar para facultar o perdão, a visão espiritual, a liberdade e o amor a Deus. Sobretudo porque era das feridas morais originadas da ausência dessas substâncias imunológicas que os parasitas mais destrutivos provocavam as infecções mais desestruturadoras: o orgulho, o egoísmo, o ódio e o vício.
A obsessão, como patologia mental de causa extrínseca, naqueles dias como na atualidade, era síndrome de repercussões alarmantes.
Allan Kardec (2013b, cap. XXIII, it. 237) definiu a obsessão como “o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas”.
O Codificador classificou o processo obsessivo em três estágios, conforme os efeitos e a intensidade do constrangimento negativo.
A obsessão pode ser catalogada como simples se o obsedado tem consciência do constrangimento, notando a fonte intrusa e perturbadora. Numa fase além, se o obsessor já abrigou a sugestão perniciosa na emoção e no pensamento do obsedado, fazendo dela um comando hipnótico para driblar o senso crítico do paciente, levando-o à alienação, tem-se a obsessão por fascinação. Se o apoderamento se completa, já se constrangendo o obsedado a tomar atitudes e assumir condutas ao governo do obsessor, manifesta-se o último estágio, a obsessão por subjugação.
Por outras palavras, a obsessão simples se verifica por meio da sugestão; a fascinação tem como instrumento a indução; a coação é o mecanismo da subjugação.
Com razão, Emmanuel (in XAVIER, 2013h, cap. 18, p. 65) afirmou que “a vida de Jesus, na Terra, foi uma batalha constante e silenciosa contra obsessões, obsidiados e obsessores”.
Herodes, associado a entidades espirituais criminosas, mandou matar as crianças belemitas.
Espíritos ardilosos e mistificadores supuseram poder tentá-lo, no deserto.
Alguns familiares o hostilizavam publicamente, chamando-o de louco, influenciados pelos inimigos espirituais da causa.
Maria de Magdala foi curada de obsessão cruel, manipulada por sete usurpadores do plasma sexual.
Pedro sofria de obsessão periódica, como demonstraram os episódios da estrada de Cesareia e do Cenáculo, do Getsêmani e do pátio do palácio de Anás.
Judas vivia perigosa fascinação, enceguecido pela ambição.
Caifás se consumia em paranoia por efeito de suas afinidades espirituais.
Pilatos tinha crises de medo. O ato de lavar as mãos repetiu-se alucinador, como tentativa de autoliberação. Fixada a neurose de culpa, com o sangue de Jesus “nas mãos”, que representava todas as suas vítimas, dominado por remorsos e amarguras, ele praticou suicídio, após ser “banido para Viena, nas Gálias” (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. X, p. 168),

jogando-se em queda numa “cratera profunda de um vulcão extinto” (FRANCO, 1988, p. 200).
Sacerdotes, escribas, fariseus e saduceus sentiram-se autorizados, pelos inimigos da verdade, a acusá-lo, injuriá-lo e tramar sua morte.
No Pretório, a multidão preferiu Barrabás.
Entidades galhofeiras e vulgares assumiram as agressões dos soldados romanos, esbofeteando-o, cuspindo-lhe e ferindo-o como forma de extravasar toda ojeriza ao que é bom, belo e sublime.
Na cruz, Giestas17 foi a voz dos mentores das trevas, que vieram, ao final, açoitá-lo com o sarcasmo, supondo poderem esfriar-lhe o amor.
Em todas as horas, Ele respondeu com a compaixão, ora a expressar- se como advertência enérgica, fluidos curadores, ensinos iluminativos, ora como orações.
Aos que desejavam a libertação do jugo opressor das mentes enfermas, Ele os socorreu; aos que se compraziam no tormentoso conúbio, respeitou-lhes a escolha, mas sempre lhes deixando no coração um sopro renovador, para abreviar-lhes a doença.
A base da obsessão é a mentossíntese, isto é, simbiose das mentes, pela troca de fluidos mentais multiformes. E porque Jesus possuía percepção profunda, conhecendo o melhor momento de abordar os padecentes, sua ação desobsessiva era breve e eficaz.
Na sinagoga de Cafarnaum, um obsidiado por um “espírito impuro” gritou (MARCOS, 1:24 a 27):
— “Que queres de nós, Jesus Nazareno? [...] Sei quem tu és: o Santo de Deus!”
Jesus o repreendeu, ordenando a liberação do enfermo. O “espírito impuro” agitou-se, gritou e saiu.
Surpreendidos, os presentes perguntaram:

— “Que é isto? Um novo ensinamento com autoridade! Até mesmo aos espíritos impuros dá ordens, e eles lhe obedecem!”
O geraseno subjugado por pertinaz obsessão, que vivia entre os sepulcros, com restos de cordas atados nos pulsos e tornozelos, das tentativas de se prendê-lo, quando viu Jesus exclamou (MARCOS, 5:7 a 9):
— “Que queres de mim, Jesus, filho do Deus altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes!”
Jesus perguntou-lhe o nome e obteve a resposta antológica:
— “Legião é o meu nome, porque somos muitos”.
A psiquiatria contemporânea diagnosticaria o evento como síndrome de personalidades múltiplas, causada por dissociação ou fragmentação da individualidade; uma organização anormal do psiquismo, gerando sistemas de personalidades independentes na mesma pessoa.
Joanna de Ângelis, a nobre benfeitora espiritual, reconheceu que muitos desejos não realizados podem estacionar nas camadas do subconsciente como do inconsciente e interferir na conduta dos indivíduos. Recordou que muitos traumas relacionados a esses desejos podem se exteriorizar na consciência em processo conflituoso. Destacou, todavia, que existem outros componentes para a compreensão das personificações parasitárias ou múltiplas, “qual a interferência dos Espíritos desencarnados através dos processos mediúnicos, alguns deles vigorosos, que produzem estados obsessivos”, e as reminiscências de existências passadas, identificadas com experiências fortes, não diluídas no inconsciente, e que “continuam ressumando desses profundos alicerces e depósitos, assumindo controle sobre o Eu atual”. (FRANCO, 1999, p. 135.)
No caso do geraseno, ou gadareno, tratava-se de uma síndrome obsessiva com diversos participantes, ou um condomínio espiritual de mentes ociosas e atormentadas.
Após a descida do Tabor, um pai aflito aguardava Jesus em Cafarnaum (LUCAS, 9:38 e 39):

— “Mestre, rogo-te que venhas ver o meu filho, porque é meu filho único. Eis que um espírito o toma e subitamente grita, sacode-o com violência e o faz espumar; é com grande dificuldade que o abandona, deixando-o dilacerado”.
Jesus, fazendo a anamnese do paciente, interrogou ao pai sobre o surgimento das crises e foi informado que elas vinham da infância.
— “E muitas vezes o atira ao fogo ou na água para fazê-lo morrer”. (MARCOS, 9:22.)
O fato poderia ser explicado por um dos capítulos da neuropatologia, a epilepsia.
A medicina do século XX ofereceu variadas explicações à epilepsia: desde tumores até causas traumáticas, genéticas, endócrinas, tóxicas, emocionais.
Além dessas origens, a crise epileptiforme pode representar o sintoma de um transtorno espiritual, podendo ser o efeito de pavores inspirados por lembranças culposas de outras existências; clichês macabros impressos na mente e que ressurgem do inconsciente passado; medos induzidos pelas antigas vítimas e agora vingadores sedentos etc.
Bezerra de Menezes (in FRANCO, 1985, p. 104) ofereceu lúcida distinção:
Indubitavelmente há processos perniciosos de obsessão, que fazem lembrar crises epilépticas, tal a similitude da manifestação. [...] o hóspede perturbador exterioriza a personalidade de forma característica, através da psicofonia atormentada, diferindo da epilepsia genuína. Nesta, após a convulsão vem a coma; naquela, à crise sucede o transe, no qual o obsessor, nosso infeliz irmão perseguidor, se manifesta.
O relato evangélico sugere que o quadro enfermiço do menino possuía natureza mista, o que ocorre na maioria dos casos. Tinha causa orgânica, que se revelou nos primeiros anos daquela existência. Tinha causa obsessiva, imposta pela vítima do passado que, enlouquecida de ressentimento, formou um quadro psicótico de vingança e se investiu da posição de cobrador, complicando a enfermidade do menino. O pai havia observado que, após a crise, o algoz espiritual dificilmente o deixava.
Jesus interveio no processo de dominação, diluindo com seus fluidos a nuvem de energias mórbidas que encharcava o sistema nervoso do menino, corrigindo ao mesmo tempo o transtorno neurológico.
Para se ter uma ideia do quanto se afadigou Jesus no socorro aos enfermos de toda sorte, excetuados os capítulos do Evangelho de Marcos relacionados à paixão, as descrições dos “milagres” ocupam 47% de seu texto. E, naturalmente, os evangelhos reconstituíram apenas uma parcela de tudo o que Ele fez.
Jesus inaugurou uma era nova para o amor na Terra, o tempo da caridade — o amor em movimento, incessante.
Para isso, Ele veio dos continentes celestes: para compartilhar a dor, para que a dor ganhasse significado e dimensão além da sensação.
O homem caído da parábola fez do samaritano um anjo.
Estaria aí a resposta ao enigma? Por que Deus tolerou a dor, entre os efeitos da liberdade do homem?
Talvez o grande papel da dor seja despertar o anjo nos caídos, quando por seus olhos relampagueia o fulgor inesquecível da gratidão; ou acordar o anjo nos benfeitores, cujos corações se embargam de compaixão.
Como pode ser fecunda a dor! Como é sempre fecunda a caridade!
17 Nota do autor: Nome do malfeitor suspenso na cruz, ao lado de Jesus, que o insultou, dizendo: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós” (LUCAS, 23:39), assim identificado pelo Espírito Amélia Rodrigues. (FRANCO, 2000, p. 149.)


Wallace Leal Valentim Rodrigues

mc 5:21
À Luz da Oração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 45
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

Reunião pública de 12-5-1961.

.


Senhor Jesus!

Junto dos irmãos que reverenciam as mães que os amam, para as quais te rogamos os louros que mereceram, embora atentos à lei de causa e efeito que a Doutrina Espírita nos recomenda considerar, vimos pedir abençoes também as mães esquecidas, para quem a maternidade se erigiu em purgatório de aflição!…


Pelas que jazem na largueza da noite, conchegando ao peito os rebentos do próprio sangue, para que não morram de frio;

   pelas que estendem as mãos cansadas na praça pública, suplicando, em nome da compaixão, o sustento que a mundo lhes deve à necessidade;

   pelas que se refugiam, nas furnas da natureza, acomodando crianças enfermas entre as fezes dos animais;

   pelas que revolvem latas de lixo, procurando alimento apodrecido de que os próprios cães se afastam com nojo;

   pelas que pintam o rosto, escondendo lágrimas, no impulso infeliz de venderem o próprio corpo a corações desalmados, acreditando erroneamente que só assim poderão medicar os filhos que a enfermidade ameaça com a morte;

   pelas que descobriram calúnia e fel nas bocas que amamentaram;

   pelas que foram desprezadas nos momentos difíceis;

   pelas que se converteram em sentinelas da agonia moral, junto aos catres de provação;

   pelas que a viuvez entregou à cobiça de credores inconscientes;

   pelas que enlouqueceram de dor e foram trancadas nos manicômios;

e por aquelas outras que a velhice da carne cobriu de cabelos brancos e, sem ninguém que as quisesse; foram acolhidas como sombras do mundo, nos braços da caridade!…


São elas, Senhor, as heroínas da retaguarda, que pagam à Terra os mais altos tributos de sofrimento…

Tu que reconfortaste a samaritana (Jo 4:1) e secaste o pranto da viúva de Naim, (Lc 7:11) que restauraste o equilíbrio de Madalena (Lc 8:2) e levantaste a menina de Jairo, (Mc 5:21) recorda as filhas de Jerusalém que te partilharam as agonias da cruz, quando todos te abandonavam, e compadece-te da mulher!…



mc 5:21
Visão Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

Senhor Jesus!

Junto dos irmãos que reverenciam as mães que os amam, para as quais te rogamos os louros que merecem, embora atentos à lei de causa e efeito que a Doutrina Espírita nos recomenda considerar, vimos pedir abençoes também as mães esquecidas, para quem a maternidade se erigiu em purgatório de aflição!…

Pelas que jazem na largueza da noite, conchegando ao peito os rebentos do próprio sangue para que não morram de frio;

  pelas que estendem as mãos cansadas na praça pública, suplicando, em nome da compaixão, o sustento que o mundo lhes deve à necessidade;

  pelas que se refugiam, nas furnas da natureza, acomodando crianças enfermas entre as fezes dos animais;

  pelas que revolvem latas de lixo, procurando alimento corrompido de que os próprios cães se afastam com nojo;

  pelas que pintam o rosto, escondendo lágrimas, no impulso infeliz de venderem o próprio corpo a corações desalmados, acreditando erroneamente que só assim poderão medicar os filhos que a enfermidade ameaça com a morte;

  pelas que descobriram calúnia e fel nas bocas que amamentaram;

  pelas que foram desprezadas nos momentos difíceis;

  pelas que se convertem em sentinelas da agonia moral, junto aos catres da provação;

  [pelas que a viuvez entregou à cobiça de credores inconscientes;]

  pelas que enlouqueceram de dor e foram trancadas nos manicômios;

  e por aquelas outras que a velhice da carne cobriu de cabelos brancos e, sem ninguém que as quisesse, foram acolhidas por sombras do mundo nos braços da caridade!…


São elas, Senhor, as heroínas da retaguarda, que pagam à Terra os mais altos tributos de sofrimento…

Tu que reconfortaste a samaritana (Jo 4:1) e secaste o pranto da viúva de Naim, (Lc 7:11) que restauraste o equilíbrio de Madalena (Lc 8:2) e levantaste a menina de Jairo, (Mc 5:21) recorda as filhas de Jerusalém que te partilharam as agonias da cruz, quando todos te abandonaram e compadece-te da mulher!…




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicada originalmente em 1962 pela FEB e é a 29ª lição do livro “”


mc 5:36
Doutrina e Aplicação

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

Cada consciência é um centro gerador de forças no movimento universal, cuja direção depende de si mesma.

Pensar é criar.

O destino recebe a forma que lhe impusermos, à maneira do vaso que exprime a imaginação do oleiro.

A palavra vem depois da ideia.

A ação é cimento invisível.

A obra é pensamento coagulado.

Renovar a mente no trabalho incessante do bem, cunhando valores positivos, ao redor de nós mesmos, é estabelecer roteiros sempre novos para a vanguarda evolutiva.

O Espírito, herdeiro divino do Supremo Senhor, traz consigo todas as sementes do Céu para engrandecer a Terra.

Unidade atuante, irradia-se, através de mil modos, gozando ou sofrendo, em seu cosmo orgânico, a bênção ou a reação das energias que projeta e que o elevam ou convulsionam, de acordo com a intensidade dinâmica que lhes é característica.

Cultiva a tua mente, iluminando-a e enobrecendo-a.

Ainda que, por agora, não percebas, a tua alma se expande, em milhões de partículas, que são os agentes de libertação ou de cativeiro elaborados por teu próprio plano mental.

Avança, escolhendo a “melhor parte.” Diante do sofrimento e da morte, afirmou o Mestre, certa vez: — “Não temas, crê somente.” (Mc 5:36)

Segundo pensarmos, assim será.



mc 5:36
Estrelas no Chão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

Precursor do Futuro,

Não te doam pedradas no caminho,

Não te firam espinhos da jornada;

Teu destino é criar…

Construir com Jesus o mundo grande,

Em que a fraternidade lúcida se expanda,

Como bênção sem par!


Em verdade, o roteiro é de amargura,

De cansaço e de dor,

Mas a luz do progresso

Vive no combustível

Do suor e das lágrimas daqueles

Que, sem contar as mágoas do caminho,

Consagram-se, indomáveis,

Ao bem dos semelhantes.


Não te abatas ao golpe da maldade

Nem te prendas ao cipoal escuro

Da sombra e da discórdia,

Porque o Dia de Sol Sublime e Eterno

Aguarda-te na tela

Do porvir infinito…


Não temas, crê somente: (Mc 5:36)

A palavra do Mestre

Ontem, hoje e amanhã,

É a santa ordenação

Que te pede marchar…


Há no vale sombrio da ilusão

Muita vitória falsa

Adornada por flores enganosas

De falsos ouropéis…

Não te prendas à ideia

De ruído e triunfo mentiroso,

Não te esqueças na luta

De que, enquanto,

A vitória na Terra partilha os despojos dos vencidos,

Animando a opressão e incentivado o crime,

O trabalho do Céu

Desdobra-se em silêncio,

Levantando o Lar Novo a que o futuro se acolherá.


Segue, amando e sofrendo,

Trabalhando e servindo,

Aprendendo e ensinando,

Semeando claridades eternas

Na estrada de todas as criaturas,

Convencido de que os teus títulos mais nobres,

E de que os louvores mais altos a se erguerem por tua luz,


Repousam, esperando-te,

Sublimados e belos,

Nas mãos do Grande Anônimo,

Que é Nosso Pai,

Que é Deus.



mc 5:36
Astronautas do Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

Quantas indagações estavam no ânimo dos companheiros, antes das nossas tarefas, naquela noite, eu não saberia dizer.

Por que a enfermidade, às vezes sem explicação? Como enfrentar desilusões junto de amigos que pareciam inalteráveis? De que maneira interpretar as dificuldades orgânicas, por vezes até mesmo certas mutilações em criaturas inteligentes?

Como superar os problemas que se enfileiram na existência de cada criatura na Terra, como se cada um estivesse a esperar pela solução do anterior a fim de aparecer?

Nesse clima, a execução do programa de trabalho começou para o nosso grupo. Aberto O Evangelho Segundo o Espiritismo surgiram os itens 3 e 4 do capítulo XXV para as nossas reflexões. () E foi o nosso amigo André Luiz quem escreveu a página da noite, intitulada Não Tema, em que sinto um apontamento de consolo e de alerta, para o nosso ânimo geral, nas lutas construtivas do dia a dia. 


“Não tema, creia somente” — diz o Senhor. (Mc 5:36)

Creia na harmonia, na justiça, na verdade, no bem.

Somos livres, sob a proteção de leis vigilantes.

Deus não se ausenta. Por isso, quanto nos aconteça é sempre o melhor do que nos mostremos capazes de receber.

Em muitas ocasiões a enfermidade inesperada no corpo é apoio antecipado às necessidades da alma; a afeição que nos deixa é amputação no mundo afetivo para que possamos sobreviver naquilo que estejamos fazendo de mais útil; o desejo contrariado é providência contra perigo invisível; a inibição orgânica é recurso para a condensação de nossas energias em auxílio à realização de tarefa determinada; o prejuízo é comunicado prévio para que não se caia em débitos insolvíveis; a penúria material é desafio a que nos levantemos para o trabalho.

Não desfaleça na prova que a vida lhe trouxe.

A Terra é um educandário em cujas lições somos todos alunos e examinadores uns dos outros.

Hoje é possível esteja sofrendo o cerco de numerosos problemas, entretanto, se você atende às instruções do amor, que nos traçam caminho certo entre as margens da humildade e do serviço, encontrará você o rumo exato de todas as soluções.

Para isso, porém, é necessário que você não permaneça no canto da inércia, colecionando pedras e espinhos que lhe pesem no coração ou lhe firam a alma.

Esqueça tudo o que foi tristeza ou desequilíbrio e entre no sistema da ação edificante que nos reforma o destino.

Todos os que lutaram e venceram, todos os que tombaram na sombra e se reergueram para a luz, sofrendo, lutando, construindo e renovando, nunca deixaram de trabalhar.


André Luiz


As respostas às indagações formuladas pelos visitantes de Chico Xavier foram dadas por André Luiz que, por sinal, revestiu de novas palavras e nova forma de expressão os ensinos espíritas sobre a finalidade da vida humana na Terra. Os Espíritos do Senhor são bons professores e não se cansam de repetir as lições para os alunos desatentos, revestindo-as das mais diferentes roupagens a fim de atingirem a compreensão de todos. O Educandário da Terra é orientado pela Pedagogia do Céu cujo método fundamental é o amor.

Frederic Myers, o famoso psicólogo inglês, em seus estudos sobre a personalidade humana, verificou que a nossa consciência se divide em duas partes essenciais: a supraliminar e a subliminar. Encontrou isso nos seus estudos espíritas, confirmados por suas pesquisas hipnóticas. A consciência supraliminar é a que utilizamos no mundo, adaptada às exigências da vida material. A consciência subliminar é a que se destina ao mundo espiritual, onde teremos de viver depois da morte.

Podemos figurar a consciência como uma esfera cortada ao meio, uma laranja partida em duas metades. Esse corte é o limiar. A metade que fica acima dele é a que Myers chamou de supraliminar; a que fica abaixo é a subliminar. A parte de cima está cheia de indagações sobre a vida e a morte. A parte de baixo encerra todas as respostas. Porque a vida no mundo é um aprendizado e para aprender, temos de enfrentar muitos problemas e procurar resolvê-los. Na consciência subliminar — a parte de baixo, — armazenamos o aprendizado feito em várias encarnações. Mas esse aprendizado não está completo e é por isso que voltamos ao Educandário Terreno. Quando uma prova difícil desafia a consciência supraliminar, a consciência de baixo, a subliminar, a socorre com os recursos provenientes das experiências anteriores.

Mas a consciência subliminar — a de baixo, — é a que está em ligação com o mundo espiritual, adaptada a ele e não ao mundo terreno. Por isso, a Parapsicologia hoje nos mostra que a percepção extrasensorial provém do inconsciente. E é por intermédio dessa consciência interna e profunda que os Espíritos nos socorrem com suas intuições. Meditando sobre isso, compreenderemos melhor a lição de André Luiz: “A Terra é um educandário em cujas lições somos todos alunos e examinadores uns dos outros”.


Irmão Saulo

Os itens mencionados de O Evangelho Segundo o Espiritismo ensinam que o trabalho é uma exigência natural da evolução do homem e que os Espíritos não vêm libertar-nos do esforço próprio na solução dos nossos problemas, mas apenas mostrar-nos “o alvo que devemos atingir e a rota que a ele nos conduz”.



Cairbar Schutel

mc 5:25
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Página: -
Cairbar Schutel

“Todo o escriba instruído no Reino dos Céus é semelhante a um pai de família, que do seu tesouro tira coisas novas e velhas. "


(Mateus, XII, 52.)


Depois da exposição das sete parábolas comparativas ao Reino dos Céus e à sua aquisição. Jesus, para melhor gravar no Animo de seus discípulos a necessidade do estudo de toda a Religião e de toda a Filosofia em suas fases evolutivas do saber humano, comparou todos os fatos e teorias que deles ressaltam e a História registra com um tesouro, que um pai de família possui e onde existem moedas velhas e moedas novas, bens antigos, mas de valor, e bens de aquisição recente, constituindo todos o mesmo tesouro.


Há muita coisa velha que não se pode desprezar, assim como há muita coisa nova que não podemos pôr à margem, sem prejudicar nosso tesouro.


É assim a Religião.


Ela não consiste só nas aquisições do passado, mas na recepção dos fatos e ideias presentes e futuras, que a enriquecem.


A Religião de Jesus é uma religião de progresso, de evolução, e, não, de paralisação.


O próprio Cristo disse: “Muitas coisas tenho para vos dizer, mas não as podeis suportar agora; porém, quando vier o Espírito da Verdade, ele vos guiará em toda a verdade; vos fará lembrar tudo quanto vos tenho dito e vos anunciará as coisas que estão para vir. " (João, XVI, 12- 13) .


Aqueles que limitam a Religião a um artigo de fé ou a um dogma, desvirtuam os seus princípios, paralisam a sua marcha, extinguem, finalmente, a chama sagrada que deve sempre arder ao impulso de renovados combustíveis.


Nas Ciências, nas Artes, nas indústrias o homem progride não só mantendo os velhos conhecimentos que não são senão os elementos primordiais para novas formas que a eles se adaptam, como também pelas novas aquisições com que engrandecem o seu saber.


O mesmo se dá na Religião. A religião primitiva, revelada a Abraão, não prescrevia ordenação, mas se limitava a ensinar ao homem a existência do Deus único, ilimitado em atributos, Criador de tudo quanto existe.


A esta seguiu a doutrina do Sinai, que, confirmando a Primeira Revelação, ampliou seus ditames com as prescrições morais observadas no Decálogo. Entretanto, a religião não estancou aí o seu manancial, que se avolumava constantemente, pois a fonte viva da Revelação jorra sem cessar. E assim como à Revelação Abraâmica seguiu-se a Revelação Mosaica, à esta sucedeu a Revelação Cristã.


Quase dois mil anos depois de Moisés, veio o Revelador Vivo da Doutrina do Amor, que, longe de revogar esta lei, afirmou que lhe vinha dar cumprimento.


Tudo o que procede do Amor prevalece desde o começo e prevalecerá eternamente: é “palavra que não passa". Tudo o que não é do Amor, não pode fazer parte da lei e passará, assim como passa a erva e como passa tudo o que não é permanente.


O “escriba instruído no Reino dos Céus" sabe muito bem que no grande tesouro da Religião há moedas velhas e moedas novas de Amor, que constituem a sua riqueza; por isso, para beneficiar seus filhos, tira desse tesouro as moedas de que necessita e com as quais enriquece os que lhe estão sujeitos.


Não há religião cristalizada: a verdadeira Religião é progressiva. Aos velhos conhecimentos ajunta outros novos, à medida que, pelo nosso esforço, nos preparamos para recebê-los. Essa medida, a seu turno, dilata-

se com a nossa boa vontade, pelo estudo, pela pesquisa, pela investigação e por meio da prece, que nos põe em relação com os Espíritos Superiores encarregados de auxiliarem nossa evolução espiritual.


Não pode ser de outra forma, porque a Religião não se limita à Terra;


ela se estende a todos os mundos planetários e interplanetários, a todos os sóis, a todas as constelações e dilata-se pelo Universo inteiro, onde seres inteligentes vivem, estudam, amam e progridem!


Cada um tem o seu grau de evolução, que é tanto maior quanto mais intensa é a vontade, o desejo do estudo e do progresso, e ninguém pode assimilar conhecimentos superiores à sua inteligência e ao seu grau de cultura moral e espiritual.


Foi por isso que Jesus disse a seus discípulos, como se depara no capítulo XVI, 12, 13, de João: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que estão para vir. " Este trecho é característico e plenamente demonstrativo do que afirmamos: a Religião não é um punctum stans, uma divindade imóvel, mas sim um punctum fluens, fonte viva, que jorra incessantemente água pura e cristalina! E assim como as revelações não cessam: à Abraâmica sucedeu a Mosaica e a está a Cristã, a Revelação Espírita, que é a Revelação das Revelações, como complemento da Revelação Messiânica, vem trazer, aos homens, novos conhecimentos filosóficos, novos conhecimentos científicos, novos conhecimentos religiosos, todos oriundos dessa fonte, cujo manancial se tem mostrado inesgotável através dos séculos!


E o “escriba instruído no Reino dos Céus" sabe muito bem disso; por esse motivo, e também porque, cauteloso, não deixa de adquirir conhecimentos com os quais enriquece o seu tesouro, dele tira coisas novas e velhas, como faz o bom pai de família, para instruir aos que lhe estão afetos.



Léon Denis

mc 5:25
Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: -14
Léon Denis

Os fenômenos espíritas na Bíblia Muito se tem insistido sobre as proibições de Moisés, contidas no Êxodo, no Levítico e no Deuteronômio. É inspirados em tais proibições que certos teólogos condenam o estudo e a prática dos fatos espíritas. Mas o que Moisés condena são os mágicos, os adivinhos, os augures, numa palavra, tudo o que constitui a magia, e é o que o próprio espiritualismo moderno também condena. Essas práticas corrompiam a consciência do povo e lhe paralisavam a iniciativa; obscureciam nele a ideia divina, enfraquecendo a fé nesse Ente supremo e onipotente que o povo hebreu tinha a missão de proclamar. Por isso não cessavam os profetas de o advertir contra os encantamentos e sortilégios que o perdiam. (Nota clvi: Ver, por exemplo, "Isaías", XLVII, 12-15.) As proibições de Moisés e dos profetas tinham apenas um fim: preservar os hebreus da idolatria dos povos vizinhos. É possível também que não visassem senão o abuso, o mau uso das evocações, porque, apesar dessas proibições, são abundantes na Bíblia os fenômenos espíritas. O papel dos videntes, dos oráculos, das pitonisas, dos inspirados de toda ordem é ali considerável. Lá não vemos Daniel, por exemplo, provocar, por meio da prece, fatos mediúnicos? (Daniel, IX, 21) O livro que traz o seu nome é, entretanto, reputado inspirado.


Como poderiam as proibições de Moisés servir de argumento aos crentes dos nossos dias, quando, nos três primeiros séculos da nossa era, nisso não viam os cristãos o menor obstáculo às suas relações com o mundo invisível?


Dizia S. João: "Não acrediteis em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus. " (I João, IV, 1.) Não há aí uma proibição; ao contrário.


Os hebreus, cuja crença geral era que a alma do homem, depois da morte, era restituída ao scheol, para dele jamais sair (Job, X, 21, 22), não hesitavam em atribuir ao próprio Deus todas essas manifestações. Deus intervém a cada passo, na Bíblia, e às vezes mesmo em circunstâncias bem pouco dignas dele.


Era costume consultar os videntes sobre todos os fatos da vida íntima, sobre os objetos perdidos, as alianças, os empreendimentos de toda ordem. Lê-se em Samuel I, cap. IX, v. 9: "Dantes, quando se ia consultar a Deus, dizia-se: Vinde, vamos ao vidente. - Porque os que hoje se chamam profetas, chamavam-se videntes. " O sumo-sacerdote mesmo proferia julgamentos ou oráculos mediante um objeto de natureza desconhecida, chamado urim, que colocava sobre o peito. (Êxodo, XXVIII, 30. - Números, XXVII, 21) Por uma singular contradição nos que negavam as manifestações das almas, ia-se muitas vezes evocar os mortos, admitindo desse modo os fatos, depois de haver negado a causa que os produzia. É assim que Saul faz evocar o Espírito de Samuel pela pitonisa de Êndor (1 Samuel, XXVII, 7-14.) (Nota clvii: Ver também o fantasma do Livro de Jô, IV, 13-16.) De tais narrativas resulta que, não obstante a ausência de toda noção sobre a alma e a vida futura, a despeito das proibições de Moisés, entre os hebreus alguns acreditavam na sobrevivência e na possibilidade de comunicar com os mortos. Daí a explicar a desigualdade de inspiração dos profetas e seus frequentes erros, pela inspiração dos Espíritos mais ou menos esclarecidos, não há mais que um passo. Como o não deram os autores judaicos? E, entretanto, não havia outra explicação. Sendo Deus a infinita sabedoria, não é possível considerar proveniente dele uma doutrina que descura de fixar o homem sobre um ponto tão essencial como o dos seus destinos além-túmulo; ao passo que os Espíritos não são senão as almas dos homens desencarnados, mais ou menos puras e esclarecidas, não possuindo sobre as coisas senão limitado saber.


Sua inspiração, projetando-se nos profetas, devia necessariamente traduzir-se por ensinos, ora opulentos e elevados, ora vulgares e eivados de erros.


Em muitos casos mesmo deveram eles ter em conta, em suas revelações, as necessidades do tempo e o estado de atraso do povo a que eram dirigidos.


Pouco a pouco as crenças dos judeus se ampliaram e se completaram ao contacto de outros povos mais adiantados em civilização. A ideia da sobrevivência e das existências sucessivas da alma, vinda do Egito e da índia, penetrou na Judeia. Os saduceus encrespavam os fariseus de terem assimilado dos orientais a crença nas vidas renascentes da alma. Esse fato é afirmado pelo historiador Josefo (Antig. Jud., I, XVIII). Os essênios e os terapeutas professavam a mesma doutrina. Talvez existisse mesmo, desde essa época na Judeia, como se provou mais tarde, ao lado da doutrina oficial, uma doutrina secreta, mais completa, reservada às inteligências de escol. c (Nota lviii: Padre de Longuevsl, História da igreja galicana, 1, 84.) Como quer que seja, voltemos aos fatos espíritas mencionados na Bíblia, os quais estabelecem as relações dos hebreus com os Espíritos dos mortos, em condições análogas às que são hoje observadas.


Do mesmo modo que em nossos dias, os seus médiuns, a que eles chamavam profetas, eram como tais reconhecidos em razão de uma faculdade especial (Números, XII, 6), às vezes latente e que exigia um desenvolvimento particular semelhante ao ainda hoje praticado nos grupos espíritas, como o vemos a respeito de Josué, que Moisés "instrui" pela imposição das mãos (Números, XXVII, 15-23.) Esse fato se reproduz muitas vezes na história dos apóstolos.


Semelhante à dos médiuns, a lucidez dos profetas era intermitente. "Os mais esclarecidos profetas - diz Le Maistre de Sacy, em seu comentário do livro I dos Reis - nem sempre possuem a faculdade de arroubo na profecia. " (Ver também Isaías, XXIX, 10.) Tal qual hoje, as relações mediúnicas custavam por vezes a se estabelecer: Jeremias espera dez dias uma resposta à sua súplica. (Jer., XLII, 7.) Outros exploravam sua pretensa lucidez, dela fazendo tráfico e ofício. Lê-se em Ezequiel, capítulo XIII, 2, 3 e 6: "Filho do homem, dirige as tuas profecias aos profetas de Israel que se metem a profetizar, e dirás a estes que profetizam por sua cabeça: Ai dos profetas insensatos que seguem o seu próprio espírito e não vêem nada!". "... Eles vêem coisas vãs e adivinham a mentira, dizendo: o Senhor assim o disse, sendo que o Senhor os não enviou: e eles perseveram em afirmar o que uma vez disseram. " (Ver também Miquéias, III, 11 e Jeremias, V, 31.) Na antiguidade judaica, muitas vezes se recorria à música para facilitar a prática da mediunidade. Eliseu reclama um tocador de harpa para poder profetizar (II Reis, 111,15), e a obscuridade era considerada propícia a essa ordem de fenômenos. "O eterno quer assistir na obscuridade", diz Salomão, falando do lugar santo, por ocasião da consagração do Templo (Crôn., li, VI, 1), e é, com efeito, no santuário que se dão muitas vezes as manifestações: aí se mostra a "nuvem" (II, Paralip., v, 13, 14), e nele vê Zacarias o anjo que lhe prediz o nascimento de seu filho. (Lucas, I, 10 e seguintes.) A música era igualmente empregada para acalmar as pessoas atuadas por algum mau Espírito, como o vemos com Saul, que a harpa do jovem David aliviava. (I, Samuel, XVI, 14-23.) Apreciando em seu valor o dom da mediunidade, aplicavam-se então, como ainda hoje, a desenvolvê-la, com a diferença apenas de que o que hoje se faz limitadamente entre os espíritas, se praticava outrora em maior escala. Já no deserto, Moisés, aquele grande iniciado, havia comunicado o dom da profecia a setenta anciãos de Israel (Números, XI), e mais tarde, na Judeia, se contavam diversas escolas de profetas, ou, por dizer diversamente, de médiuns em Betel, Jericó, Gargala, etc.


A vida que aí se levava, toda de recolhimento, de meditação e prece, predispunha para as influências espirituais. Certos profetas prediziam o futuro; outros, falando ao povo por inspiração, lhe excitavam o zelo religioso e o exortavam a uma vida moralizada.


As expressões de que se serviam para indicar que se achavam possuídos pelo Espírito fazem lembrar o modo pelo qual esses fenômenos continuam a produzir-se em nossos dias. "O peso, ou o Verbo do Senhor está sobre mim. O Espírito do Senhor entrou em mim. Eu vi, e eis o que diz o Senhor. " Recordemos que, nessa época, toda inspiração era considerada diretamente proveniente da Divindade. "O espírito caiu sobre ele", diz ainda a Escritura a respeito de Sansão, cuja mediunidade tinha o característico da impetuosidade. (Juízes, XV, 14.) Quanto aos fenômenos em si mesmo, um exame, por pouco demorado que seja, das narrativas bíblicas, nos provará que eram idênticos aos que hoje se obtêm.


Passemo-los rapidamente em revista, começando pelos que, tendo primeiro chamado a atenção em nossos dias sobre o mundo invisível, simbolizam, ainda, aos olhos de certos observadores muito superficiais ou pouco iniciados, o fato espírita em si mesmo; queremos falar dos movimentos de objetos sem contacto. A Bíblia (IV Reis, VI, 6), nos refere que Eliseu faz vir à superfície, lançando um pedaço de madeira à água, o ferro de um machado que nela havia caído.


Da levitação, esse mesmo Eliseu transportado "para o meio dos cativos que viviam junto do rio Chobar" (Ez., III, 14, 15), e Filipe que subitamente desaparece aos olhos do eunuco e se encontra novamente em Azot (Atos, VIII, 39, 40), são exemplos notáveis. A propósito de escrita mediúnica, pode-se citar a das tábuas da lei

(Êxodo, XXXII, 15, 16; XXXIV, 28). Todas as circunstâncias em que essas tábuas foram obtidas provam exuberantemente a intervenção do mundo invisível.


Não menos comprovativa é a inscrição traçada, por uma mão materializada, em uma das paredes do palácio durante um festim que dava o rei Baltasar. (Daniel, capítulo V.) Poder-se-ia considerar como fenômenos de transporte o maná de que se alimentam os israelitas em sua jornada para Canaã, o pão e vaso d"água, colocados ao pé de Elias, quando despertou, por ocasião de sua fuga pelo deserto (I Reis, XIX, 5 e 6), etc.


Todos os fenômenos luminosos hoje observados têm igualmente seus paralelos na Bíblia, desde a simples irradiação perispirítica notada em Moisés (Êx., XXXIV, 29, 30), e no Cristo (transfiguração), e a produção de luzes (Atos, II, 3, e IX, 3), até as aparições completas que não se contam na Bíblia, tão frequentes são. (Nota clix: Ver, entre outros fatos, no livro II dos Macabeus a aparição do profeta jeremias e do sumo-sacerdote Onias a Judas Macabeu.) A mediunidade auditiva tem numerosos representantes na Judeia: os repetidos chamados dirigidos ao jovem Samuel (I Reis, III), a voz que fala a Moisés (Êxodo, XIX, 19) a que se faz ouvir na ocasião do batismo do Cristo (Lucas, III, 22), como a que o glorifica pouco antes da sua morte (João, XII, 28), são outros tantos fatos espíritas.


As curas magnéticas são inúmeras. Ora a prece e a fé reforçam a ação fluídica, como no caso da filha de Jairo (Lucas, VIII, 41, 42, 49-56), ora a força magnética intervém só por si, sem participação da vontade (Marcos, V, 25-34), ou ainda se obtém a cura por imposição das mãos, ou por meio de objetos magnetizados (Atos, XIX, 11-12).


A mediunidade com o copo d"água igualmente se encontra nessas antigas narrativas. Que é, de fato, a taça de que José se servia (Gênesis, XLIV, 5) "para adivinhar", senão o vulgar copo d"água, ou a esfera de cristal, ou qualquer outro objeto que apresente uma superfície polida em que os médiuns atuais vêem desenhar-se quadros que são os únicos a perceber?


Na Bíblia podem-se ainda notar casos de clarividência, compreendendo, então, como hoje, sonhos, intuições, pressentimentos, formas ou derivados da mediunidade que, em todos os tempos, foram grandemente numerosos e se reproduzem agora às nossas vistas.


Digamos ainda uma palavra da inspiração, esse afluxo de elevados pensamentos que vem do alto e imprime às nossas palavras algo de sobre-humano. Moisés, que apresentava todos os gêneros de mediunidade, profere, em diferentes lugares, cânticos inspirados ao Eterno, como por exemplo, o do capítulo XXXII do Deuteronômio.


Um caso notável, assinalado nas Escrituras, é o de Balaão. Esse mago caldeu cede às reiteradas solicitações do rei de Moab, Balac, e vem dos confins da Mesopotâmia para amaldiçoar os israelitas.


Sob a influência de Jeová é obrigado, repetidas vezes, a elogiar e abençoar esse povo, com decepção cada vez maior de Balac. (Nota clx: "Números" XXII, XXIII, XXIV.) Os homens da Judeia, esses profetas de ânimo impetuoso, experimentaram também os benefícios da inspiração, e graças a esse dom, a esse sopro que anima os seus discursos, é que a antiga Bíblia hebraica deve ter sido muito tempo considerada o produto de uma revelação divina. Pretendeu-se desconhecer as numerosas falhas que nela se patenteiam aos olhos de um observador sem preconceitos, a insuficiência, a puerilidade dos conselhos, ou dos ensinos implorados a Deus (Gên., XXV, 22; I Reis, IX, 6; IV Reis, I, 1-4; I Reis, XXX, 1-8), quando nos censurariam, com razão, de tratar dessas coisas nos grupos espíritas. Esquecem-se as crueldades aprovadas, mesmo quase recomendadas por Jeová, os escabrosos detalhes, finalmente tudo o que, nesse livro, nos revolta ou provoca a nossa reprovação, para não ver senão as belezas morais que nele se contêm e sobretudo a expressão de uma fé viva e passional, que espera o reino da justiça, senão para a geração contemporânea, que só a esperança ampara e fortifica, ao menos para as gerações futuras.



Amélia Rodrigues

mc 5:27
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

A noite esplendente estava ajaezada de diamantes estelares, que lucilavam ao longe em poema de incomparável harmonia.


Jesus huscara o Monte das Oliveiras para meditar, preparando-se para enfrentar a urdidura traiçoeira da habilidade farisaica.


Fie conhecia a criatura humana e suas infinitas fraquezas.


Ao dedicar-se à iluminação das consciências humanas, sabia que os largos milênios de ignorância não podiam ser erradicados em um momento, ao impacto das emoções apressadas.


Qjiornem quando avança no vício, por largos anos, se desejaabandoná-lo, a trilha exige-lhe período quase equivalente para a desintoxicação, a liberação dele.


Desse modo, o diálogo com as criaturas astutas, era-Lhe penoso, em razão de defrontar enfermos morais gíãvesTdísTarçados em apóstolos da saúde, criminosos de consciências ultrajadas, apresentando-se como fiéis servidores da ordem, do bem e da justiça.


Quando ainda sopravam os ventos frios do amanhecer, Ele descera à cidade de Jerusalém e demandara o Templo. (Nota 1) A Sua fama antecedia-0 em toda parte.


As multidões ávidas seguiam-nO ou antecipavam-nO, onde quer que se apresentasse.


Aproximavam-se já os dias das Suas grandes dores, e o fermento da intriga aumentava o volume das hostilidades contra Ele.


Buscavam, os Seus inimigos gratuitos, esses permanentes adversários do progresso, motivos para O incriminar, ajustando a inveja e as acusações vis, aos hediondos programas arquitetados contra o Seu amor.


Os homens pequenos, os pigmeus, odeiam os gigantes. Incapazes de os enfrentar, usam da artimanha e da fraude, da mentira e da pusilanimidade, para atingir as metas que perseguem.


O Templo regurgitava. Era o orgulho da raça, e a presença do Nazareno provocava especial interesse na curiosidade geral.


Após comentar o texto aberto livremente ao público, Ele saiu ao átrio, e ali, sob os raios dourados do Astro-rei, prosseguiu entretecendo comentários sobre a Lei, como se aguardasse um acontecimento grave.


Subitamente, o alarido interrompeu-Lhe a alocução, e os fariseus astuciosos, atirando uma mulher desprotegida ao chão, no círculo natural de curiosos, deram início às acusações da torpeza humana.


A pobre havia sido flagrada em adultério vil e merecia a lapidação. Porque Ele pregava o amor, qual a atitude que se deveria tomar?


Tal era a interrogação geral, hábil e perversa.


Narra João, que o olha£ misericordioso do Mestre penetrou-lhe a alma ferida e, por sua vez, propôs que ela fosse apedrejada por aqueles que estivessem isentos de pecados.


Como resultado, todos se foram, inveterados pecadores que eram, ficando a ovelha tresmalhada e o Seu pastor abnegado.


Porque ninguém a punira, também Ele a dispensou, propondo-lhe que não retornasse ao erro, essa geratriz de tantos martírios.


* * *

O adultério era e prossegue na condição de grave crime, passível, à época, de punição severa até a morte da ré, por apedrejamento.


Condenava-se a mulher fragilizada pelo erro, sem examinar-se, a responsabilidade do cônjuge ou a culpa daquele que delinquira e a levara ao deslize.


Á pobre criatura, a partir daquele instante, deu rumo novo à existência, após ouvir o Mestre generoso, no silêncio daquele dia, quando asr sombras dã noite se abateram sobre a Terra. (Nota 2) Oj

>arceiro infeliz, porém, não foi levado à praça do julgamento, da condenação, aquele revel que a derrubara jio abismo.


Os conceitos arbitrários de justiça humana eximiram-no da humilhação, e, pervertido, ele prosseguiu nos hábitos infelizes de torpes conquistas.


O gavião voraz salta de uma para outra vítima indefensa, deixando-as, insaciado, ao abandono, destroçadas...


Tornara-se, desse modo, um herói entre os amigos venais, que lhe exaltaram a virilidade, a capacidade de sedução.


Passados os breves dias de recordação do infausto acontecimento, continuou no curso danoso da sensualidade alucinada.


Os anos, porém, transcorreram rápidos para a sua licenciosidade.


Havendo destruído um lar e despedaçado os sentimentos atingidos, esqueceu a dimensão do próprio crime, sem conscientizar-se dele.


A culpa, no entanto, urde, nas telas do infinito, os meios de reparação, e ninguém foge de si mesmo.


Dez anos transcorridos da cena dolorosa, na praça do Templo, o antigo sedutor encontrava-se vencido por dermatoses sifilííicãs que o retiraram do "Livro dos Vivos", sendo, por fim, expulso da cidade sob suspeição de lepra...


Após vagar sem rumo, alquebrado quão infeliz, passou a recordar-se das suas vítimas, quando, quase desfalecente, foi recolhido na Casa do Caminho, na est rada de Jope.


Ali recebeu das mãos caridosas de Simão Pedro o tratamento adequado e o apoio moral para a exulceração íntima.


Ouvindo falar de Jesus, não pôde fugir ao fascínio do Mestre e o pranto de arrependimento tomou-o com frequ

̈ência.


Numa noite, quando se sentia reanimado, ante a paciência e gentileza do ex-pescador, narrou-lhe o drama íntimo com imensa dor na alma, agora que pensava de forma diferente.


Pedro recordou-se da cena imorredoura e comoveu-se também.


A saudade de Jesus volveu-lhe aos sentimentos, e, após escutar a confissão do culpado desconhecido, buscou diminuir-lhe o peso do fardo moral, falando-lhe do futuro e das possibilidades de redenção.


Referiu-se à Sua negação, ele que amava o Amigo, e, não obstante, ali estava em reabilitação...


PedindcLpara ser admitido como servidor arrependido, o antigo conquistador, que deixara pegadas de sombras pelo caminho, recomeçou a redenção atendendo os 3:11. (Nota da Autora espiritual) (Nota 2) Vide "Encontro de reparação", no livro Pelos Caminhos de Jesus, Editora Alvorada. (Nota da Autora espiritual)


mc 5:30
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O coração arrítmico constringia-lhe o peito, e o ar que aspirava, pesado, parecia carregado de fumo. [30] Angústia incoercível dominava-lhe o Espírito desde as vésperas.


A noite fora difícil de ser vencida. Expectativa incomparável assaltara-a desde que soubera dos lamentáveis acontecimentos no Horto. . .


À traição de Judas sucederam-se a deserção dos amigos, a negação de Pedro e Ele, a sós, fora instrumento do escárnio e da arrogância de todos, levado à extrema humilhação por aqueles que, desde há muito, ambicionavam pôr-Lhe as mãos.


As notícias, em tom de cantilena cansativa, corriam zombeteiras por todos os lábios, até mesmo repetidas por bocas antes mortas e que podiam agora falar graças a Ele.


O dia começara com um Sol em brasa, queimando tudo. O vento quente, àquela hora da tarde, crestava.


A sinistra caravana que O empurrava na direção do Gólgota ainda não atravessara a porta de saída da cidade, aumentada cada vez mais por novos espectadores impenitentes que O saudaram poucos dias antes, quando Ele chegara a Jerusalém.


Ela os ouve gritar: Adiante! O chicote!


Sente o dilacerar do próprio coração.


A ladeira é de difícil acesso, e os motejos se sucedem, enquanto o chicote vibrando rasga-lhe as carnes ensanguentadas. . .


Ajudado pelo Cireneu, banhado de suor e sangue, Ele avança vagarosamente, com dificuldade.


Ela O amava, sim! Amava-O com todas as forças do seu coração, da sua vida. Vivia porque d’Ele recebera a vida.


Olhou em volta, lacrimejante. Ali estavam, entre outros, Maria, Sua mãe, Madalena com as mãos crispadas a chorar desesperadamente, Joana de Cusa, Maria de Cléofas, Salomé, Marta, João, todos dominados por dor inominável. Talvez, mais longe, estivessem outros: Nicodemos, Zaqueu, José de Arimateia, Lázaro, os cegos e paralíticos que recuperaram a saúde, estupefatos, vencidos. . .


Os gritos e imprecações redobram. . .


Abandonara sua cidade de nascimento, pela primeira vez, Cesareia de Felipe, na Decápole, desiludida, marcada pelo estigma humilhante.


Todos a consideravam impura e, consequentemente, malsinada.


Recorrera a todos os métodos curadouros. Consultara os sacerdotes, os médicos locais e os alienígenas, inutilmente. A enfermidade impiedosa resistia a todos os remédios.


Deixara-se exorcizar, usara os preceitos da Lei, submetera-se a experiências que a maltrataram interminavelmente, no entanto, tudo fora inútil. Seu mal era um castigo, um sinal de desventura imposto por Deus.


Sem mais esperanças, após ter gasto tudo quanto possuía, resolvera buscar a próspera Cafarnaum na vã tentativa de conseguir um remédio não usado ou conhecer um médico ainda não consultado.


O fluxo sanguíneo, porém, não a deixava.


Via-se constrangida a esconder-se, ocultando a marca da sua desdita.


Tinha, agora, pela primeira vez, a oportunidade de falar com Ele.


Seu nome, Seus prodígios, conhecia-os através dos que, de Suas mãos, haviam recebido a saúde como doação máxima.


E Ele ali estava, a alguns passos.


Demandava a casa de Jairo, o chefe da Sinagoga, cuja filha se encontrava nas malhas da agonia e toda a cidade lamentava aquela perda irreparável.


Amado pela sua bondade e compreensão dos problemas humanos, Jairo buscara o Rabi desde cedo, procurando-O em todo lugar. Recorrera à casa de Simão, procurara na residência dos filhos de Zebedeu e, por fim, fora busca-lO na praia, após a viagem que fizera ao outro lado do mar. Com Jairo uma grande e curiosa multidão O seguiu.


Também ela estava entre os que O seguiam, a dois passos, tomada por ansiedade incomparável. Faltava-lhe coragem para falar-Lhe, tantos eram os ouvidos atentos. Conheciam-na, e as marcas da sua miséria orgânica denunciavam-lhe o mal que a fizera pusilânime em excesso. Vencida pela anemia, descarnada, até mesmo diante dos médicos sentia o constrangimento que lhe impunha a doença.


Àquela hora, no entanto, se a perdesse, perderia o precioso minuto, o mais importante da vida.


Em turbilhão mental aproximou-se emocionada, a medo.


Cria n’Ele. Sentia-O invadir-lhe o íntimo, como se todo Ele se desprendesse uma força ignota, miraculosa. Nos Seus olhos, no Seu porte, em todo Ele havia uma tão grande serenidade e grandeza! . . .


A rua estreita, a multidão se adensando cada vez mais, o turbilhão íntimo, faziam-na gritar sem voz, pedir-Lhe socorro sem palavras.


Vencendo a agonia que a assaltava, com a visão turbada, num movimento irresistível, puxou-Lhe a fímbria dos vestidos, e. . . . . Oh!


Ventura! O sangue estancara; as hemorroidas deixaram de doer; toda ela experimentou uma estranha, inusitada sensação.


Ainda não recuperara o equilíbrio, ouviu-O indagar;


— Quem tocou nos meus vestidos?


E disseram-Lhe os Seus discípulos: — Vês que a multidão te aperta, e dizes: — Quem me tocou?


Ele olhou em derredor como a procurá-la.


Nesse momento, atirou-se-Lhe aos pés e bradou:

— Fui eu, Senhor, que era desgraçada! Sabia que, em tocando Tuas vestes, poderia recuperar minha saúde.


— Filha — falara-Lhe com ternura e bondade — a tua fé te salvou;


vai em paz, e sê curada desse teu mal.


As inefáveis emoções daquele instante! Ficaria ali, imóvel, vencida pela gratidão, em lágrimas de júbilo, adorando-O, se o pudesse.


Despertaram-na para a realidade os que lhe sindicavam o acontecido.


Depois, transcorridos alguns dias, volveu aos seus e aos sítios donde viera do outro lado do mar.


Todos queriam vê-la, ouvir-lhe a narrativa, constatar.


Com a saúde viera-lhe igualmente uma ânsia insopitável de vida nova. Recuperara a paz do corpo, mas perdera a paz do espírito.


Depois de conhecê-lO, encontrara a vida. Estar longe d’Ele significava perder a vida. Sabia-o, pois que algo lhe dizia ser Ele o Enviado. Necessitava abandonar tudo e segui-lO. . .


Depois de relutar algum tempo, despediu-se dos amigos e parentes — que antes a detestavam — e foi ao Seu encontro.


Desde então ouvia Suas pregações na orla do mar, nas cidadezinhas próximas, perdida na multidão.


Lentamente enchia o Espírito de paz, como Sol de luz que inunda a terra, quando chega o carro da madrugada.


Seguindo-O por toda parte, não ignorava os que O detestavam e, no coração, temia por Ele. . .


* * *

As maldições despertaram-na.


A realidade surgia dolorosa no clamor ostensivo do ódio e da intemperança generalizados.


Aquela subida cruel pela colina de Acra alquebrava-O sob o peso da cruz.


Subitamente Ele escorregou e caiu. Não se conteve: tomou de uma toalha que trazia, alvinitente e lisa, e correu-Lhe ao encontro. [31]

Não tiveram tempo de fazê-la retroceder.


Aquele semblante, ensanguentado e dorido, amargurava-a.


Envolveu a face no linho branco e enxugou-a carinhosamente.


Houve uma exclamação de estupor, quando retirou a toalha: nela se estampava o rosto d’Ele, tingido pelo sangue.


Gritou, então:

— Vede! Vós que passais, atendei-me!


O pranto lhe embarga a voz.


— O chicote! —, bradam os judeus — O chicote! Laceremo-LO!


Não tenhamos piedade!


Ele, no entanto, olha-a, demoradamente, naquele átimo de minuto. Os lábios entreabertos nada dizem. Porém, ela ouve no imo Sua voz, como antes:

— Vai em paz! Lembrar-me-ei de ti. . .


A caravana atravessa a Porta Judiciária, desce a encosta e começa a subida da colina da Caveira.


Ele tomba, novamente.


O clamor da angústia das mulheres se levanta e grita alto.


Macerado e trêmulo, Ele magnetiza a multidão com o olhar dorido, e diz:
— Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. Dias virão amargos e terríveis, em que clamareis: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! Clamareis aos montes: Caí sobre nós, cobri-nos! Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco? [32]

Chegando ao topo da colina, começaram a despi-lo. . .


Logo depois estava morto.


Aos pés da cruz, rememorando-Lhe os feitos, recordou, então, as Suas palavras:
— E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. [33]

Ele estava erguido.


A Humanidade segui-lO-ia depois.


Desceu o monte e saiu a servi-lO, acompanhando os que O amavam.






mc 5:35
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Marcos 5:35-43


O incomparável poder de penetração do Mestre no âmago das questões que Lhe eram apresentadas, assim como a Sua percepção profunda em torno da realidade, permitiam-Lhe o exato conhecimento daquilo que se passava no íntimo das pessoas como das causas que haviam gerado os problemas de que se queixavam.


Absolutamente consciente da Sua origem e do ministério que deveria exercer entre as criaturas humanas, a naturalidade com que agia e a compaixão de que se revestiam os Seus atos, tais eram as características com que atendia a dor e a ignorância das multidões que O buscavam.


A volumosa massa de pessoas miseráveis, desprezíveis e ociosas que se encontravam por toda parte, era-Lhe a grande paixão.


Dessa forma, onde quer que fosse, defrontava as necessidades e dores de variado porte, que d’Ele se aproximavam exibindo suas exulcerações morais, físicas, econômicas, rogando ajuda.


A Sua fama corria com a velocidade dos ventos em todas as direções, despertando inusitado interesse nesses esquecidos e excluídos da sociedade.


Mas não apenas esses, e sim, todos aqueles que tinham aflições e carência de saúde, de afetividade, de paz, de amor. . .


A todos Ele atendia com a mesma comiseração e paciência, despertando-os para a realidade da vida legítima, dos seus valores, dos seus objetivos essenciais.


Raros, no entanto, buscavam entendê-lO. Compreende-se a miserabilidade intelectual em que se debatiam os mais numerosos, desinteressados totalmente dos valores imperecíveis do Espírito imortal. Tinham necessidades, desejavam supri-las, e isso os bastava.


N´Ele viam apenas o equacionador, aquele que lhes resolvia os problemas e os aninhava no coração. Ainda hoje é, mais ou menos, assim. Os infelizes andam mais preocupados em ser recebidos e cuidados, do que em retribuírem com uma parcela sequer do que disputam conquistar. E parte do fenômeno da evolução, do estágio espiritual em que se encontram, ainda longe das legítimas aspirações que enobrecem e libertam.


A aridez do solo adusto bem representava a constituição das multidões que O buscavam, sedentas de amor, de pão e de saúde, mas sem recursos de bondade para que neles permanecessem os auxílios que recebiam.


Atendidas nas angústias mais pungitivas e imediatas, exultavam, aplaudiam-nO, e retomavam com avidez aos mesmos hábitos perversos em que se compraziam.


As palavras ouvidas não se lhes fixavam no íntimo de maneira que os renovassem, evitando-lhes futuras escabrosidades e desalinhos, e contentando-se somente com o que lhes acontecia no momento célere, que logo passava.


Apesar disso, havia também aqueles que ansiavam pelo Reino dos Céus, que anelavam conquistar, cansados que se encontravam sob o fardo opressor do mundo hostil.


Seguiam-nO, sinceramente tocados de esperanças e deixavam-se impregnar pelo magnetismo que d’Ele se exteriorizava.


As jornadas pelas cidades e aldeias às margens do Lago de Genesaré eram enriquecedoras, inolvidáveis.


A Sua palavra possuía um timbre especial que penetrava a acústica da alma e marcava-a; os Seus ensinamentos eram de fácil assimilação, embora de muito difícil experiência vivencial.


Numa época em que o poder da força, da traição e da covardia moral constituía fenômeno natural, a força do amor, da lealdade e da coragem da fé parecia tão impossivel, que poucos somente se atreviam a aceitá-lo como verdadeiro. O mundo dos gozadores estava repleto de triunfadores que esmagaram os outros, que tripudiavam sobre todos, enquanto os indivíduos honestos e probos permaneciam em plano inferior, dominados, espezinhados, sem possibilidades de soerguimento.


O discurso de Jesus era e prossegue dirigido a todos, sem dúvida.


Aos vitoriosos, advertindo-os da ilusão sobre a qual depositavam suas alegrias e esperanças e aos desconsiderados, convidando-os à renovação e ao refazimento de forças, em face da transitoriedade da ocorrência. E embora parecendo impossivel de reverter-se essa ordem de valores, não eram poucos aqueles que acreditavam nos Seus ensinamentos, anunciando-os a outros que os não escutaram.


Os fenômenos maravilhosos das curas, que tanto impressionam as criaturas, repetiam-se em um contínuo inusitado. Jamais aquilo acontecera antes e nunca mais voltaria a suceder.


Os mais estranhos acontecimentos se concretizavam com a Sua presença. Surdos, cegos, mudos, paralíticos, leprosos, loucos e endemoninhados recuperavam-se ante a Sua determinação, refazendo o corpo ulcerado, que volvia a movimentar-se, readquirindo a função perdida. Todos, por mais rudes fossem as suas provações, tinham-nas amenizadas, diluídas pelo Seu verbo de luz e pelo Seu sentimento de incomparável amor.


Antes d’Ele ninguém jamais se atrevera a adentrar-se pelo misterioso mundo da Morte, de lá arrancando aqueles que haviam sido recolhidos. Mas Ele, sim.


Acabara de atender a mulher hemorroíssa e a multidão era volumosa, estava ávida de novos e incessantes milagres, quando, desesperado, o Chefe da Sinagoga tentava falar-Lhe. Foi nesse comenos, que alguns dos Seus servos desesperados vieram dizer-lhe que já era demasiado tarde, que não necessitava incomodar o Mestre, pois que, sua filha houvera morrido. . .


Uma imensa consternação tomou o pai aflito e alguns que o conheciam.


Escutando a informação, o Amigo daqueles que não tinham amigos, dirigiu-lhe a palavra de alento, prontificando-se a visitar a criança.


Chegando a casa, convidou apenas os discípulos mais íntimos a entrarem e contemplou a menina que jazia hirta. Porque alguém informasse que ela estava morta, o Senhor da Vida elucidou que a mesma se encontrava dormindo. . . E, convidando os seus pais e aqueles reduzidos amigos para que permanecessem, solicitou que todos os demais saíssem, após o que, jovial e sábio, determinou:
— Talitha, Koum! (Menina, levanta-te e anda!) Erguendo-se do leito, e inundada de vida, a menina foi retirada dali, enquanto Ele propunha:

— Deem-lhe de comer!


(. . .) E saiu como um raio de sol que acabara de inundar de luz as trevas existentes.


* * *

O episódio envolvendo a menina que dormia é portador de grande significado para todas as criaturas, especialmente para aquelas que estão amortalhadas no sono da indiferença ou da ignorância em torno da realidade existencial.


Há aquelas que se comprazem no letargo, distantes da responsabilidade, enquanto outras optam pelo sono da negligência para não se darem ao esforço da renovação moral.


Dormem milenarmente, e quando se lhes fala sobre a finalidade do despertar, escusam-se, rebelam-se, agridem e não cedem um passo na postura adotada. Estão inconscientes dos objetivos existenciais e preferem permanecer neles. Despertarão, sim, um dia, queiram-no ou não, porquanto é inevitável o fenômeno do crescimento interior na direção de Deus.


Outras, que ainda não se deram conta, por ignorância ou estupidez, já percebem que lhes é impossivel continuar dormindo, e predispõem-se a aguardar a doce-enérgica voz, impondo-lhes: -

Desperta e anda! . . . (4)


Paramirim-BA, em 09. 07. 2002.


AMÉLIA RODRIGUES



Humberto de Campos

mc 5:36
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Maria de Magdala ouvira as pregações do Evangelho do Reino, não longe da Vila principesca onde vivia entregue a prazeres, em companhia de patrícios romanos, e tomara-se de admiração profunda pelo Messias.

Que novo amor era aquele apregoado aos pescadores singelos por lábios tão divinos? Até ali, caminhara ela sobre as rosas rubras do desejo, embriagando-se com o vinho de condenáveis alegrias. No entanto, seu coração estava sequioso e em desalento. Jovem e formosa, emancipara-se dos preconceitos férreos de sua raça; sua beleza lhe escravizara aos caprichos de mulher os mais ardentes admiradores; mas seu espírito tinha fome de amor. O profeta nazareno havia plantado em sua alma novos pensamentos. Depois que lhe ouvira a palavra, observou que as facilidades da vida lhe traziam agora um tédio mortal ao espírito sensível. As músicas voluptuosas não encontravam eco em seu íntimo, os enfeites romanos de sua habitação se tornaram áridos e tristes. Maria chorou longamente, embora não compreendesse ainda o que pleiteava o profeta desconhecido. Entretanto, seu convite amoroso parecia ressoar-lhe nas fibras mais sensíveis de mulher. Jesus chamava os homens para uma vida nova.

Decorrida uma noite de grandes meditações e antes do famoso banquete em Naim, (Lc 7:36) onde ela ungiria publicamente os pés de Jesus com os bálsamos perfumados de seu afeto, notou-se que uma barca tranquila conduzia a pecadora a Cafarnaum. Dispusera-se a procurar o Messias, após muitas hesitações. Como a receberia o Senhor, na residência de ? Seus conterrâneos nunca lhe haviam perdoado o abandono do lar e a vida de aventuras. Para todos, era ela a mulher perdida que teria de encontrar a lapidação na praça pública. Sua consciência, porém, lhe pedia que fosse. Jesus tratava a multidão com especial carinho. Jamais lhe observara qualquer expressão de desprezo para com as numerosas mulheres de vida equívoca que o cercavam. Além disso, sentia-se seduzida pela sua generosidade. Se possível, desejaria trabalhar na execução de suas ideias puras e redentoras. Propunha-se a amar, como Jesus amava, sentir com os seus sentimentos sublimes. Se necessário, saberia renunciar a tudo que lhe valiam as joias, as flores raras, os banquetes suntuosos, se, ao fim de tudo isso, conservava a sua sede de amor?!…

Envolvida por esses pensamentos profundos, Maria de Magdala penetrou o umbral da humilde residência de Simão Pedro, onde Jesus parecia esperá-la, tal a bondade com que a recebeu num grande sorriso. A recém-chegada sentou-se com indefinível emoção a estrangular-lhe o peito.




Vencendo, porém, as suas mais fortes impressões, assim falou, em voz súplice, feitas as primeiras saudações:

— Senhor, ouvi a vossa palavra consoladora e venho ao vosso encontro!… Tendes a clarividência do Céu e podeis adivinhar como tenho vivido! Sou uma filha do pecado. Todos me condenam. Entretanto, Mestre, observai como tenho sede do verdadeiro amor!… Minha existência, como todos os prazeres, tem sido estéril e amargurada…

As primeiras lágrimas lhe borbulharam dos olhos, enquanto Jesus a contemplava, com bondade infinita. Ela, porém, continuou:

— Ouvi o vosso amoroso convite ao Evangelho! Desejava ser das vossas ovelhas; mas, será que Deus me aceitaria?

O Profeta nazareno fitou-a, enternecido, sondando as profundezas de seu pensamento, e respondeu, bondoso:

— Maria, levanta os olhos para o céu e regozija-te no caminho, porque escutaste a Boa Nova do Reino e Deus te abençoa as alegrias! Acaso, poderias pensar que alguém no mundo estivesse condenado ao pecado eterno? Onde, então, o amor de Nosso Pai? Nunca viste a primavera dar flores sobre uma casa em ruínas? As ruínas são as criaturas humanas; porém, as flores são as esperanças em Deus. Sobre todas as falências e desventuras próprias do homem, as bênçãos paternais de Deus descem e chamam. Sentes hoje esse novo Sol a iluminar-te o destino! Caminha agora, sob a sua luz, porque o amor cobre a multidão dos pecados. (1Pe 4:8)

A pecadora de Magdala escutava o Mestre, bebendo-lhe as palavras. Homem algum havia falado assim à sua alma incompreendida. Os mais levianos lhe pervertiam as boas inclinações, os aparentemente virtuosos a desprezavam sem piedade. Engolfada em pensamentos confortadores e ouvindo as referências de Jesus ao amor, Maria acentuou, levemente:

— No entanto, Senhor, tenho amado e tenho sede de amor!…

— Sim — redarguiu Jesus —, tua sede é real. O mundo viciou todas as fontes de redenção e é imprescindível compreenda que em suas sendas a virtude tem de marchar por uma porta muito estreita. (Lc 13:24) Geralmente, um homem deseja ser bom como os outros, ou honesto como os demais, olvidando que o caminho onde todos passam é de fácil acesso e de marcha sem edificações. A virtude no mundo foi transformada na porta larga da conveniência própria. Há os que amam os que lhes pertencem ao círculo pessoal, os que são sinceros com os seus amigos, os que defendem seus familiares, os que adoram os deuses do favor. O que verdadeiramente ama, porém, conhece a renúncia suprema a todos os bens do mundo e vive feliz, na sua senda de trabalhos para o difícil acesso às luzes da redenção. O amor sincero não exige satisfações passageiras, que se extinguem no mundo com a primeira ilusão; trabalha sempre, sem amargura e sem ambição, com os júbilos do sacrifício. Só o amor que renuncia sabe caminhar para a vida suprema!…

Maria o escutava, embevecida. Ansiosa por compreender inteiramente aqueles ensinos novos, interrogou atenciosamente:

— Só o amor pelo sacrifício poderá saciar a sede do coração?

Jesus teve um gesto afirmativo e continuou:

— Somente o sacrifício contém o divino mistério da vida. Viver bem é saber imolar-se. Acreditas que o mundo pudesse manter o equilíbrio próprio tão só com os caprichos antagônicos e por vezes criminosos dos que se elevam à galeria dos triunfadores? Toda luz humana vem do coração experiente e brando dos que foram sacrificados. Um guerreiro coberto de louros ergue os seus gritos de vitória sobre os cadáveres que juncam o chão; mas, apenas os que tombaram fazem bastante silêncio, para que se ouça no mundo a mensagem de Deus. O primeiro pode fazer a experiência para um dia; os segundos constroem a estrada definitiva na eternidade.

Na tua condição de mulher, já pensaste no que seria o mundo sem as mães exterminadas no silêncio e no sacrifício? Não são elas as cultivadoras do jardim da vida, onde os homens travam a batalha?!… Muitas vezes, o campo enflorescido se cobre de lama e sangue; entretanto, na sua tarefa silenciosa, os corações maternais não desesperam e reedificam o jardim da vida, imitando a Providência Divina, que espalha sobre um cemitério os lírios perfumados de seu amor!.

Maria de Magdala, ouvindo aquelas advertências, começou a chorar, a sentir no íntimo o deserto da mulher sem filhos. Por fim, exclamou:

— Desgraçada de mim, Senhor, que não poderei ser mãe!…

Então, atraindo-a brandamente a si, o Mestre acrescentou:

— E qual das mães será maior aos olhos de Deus? A que se devotou somente aos filhos de sua carne, ou a que se consagrou, pelo espírito, aos filhos das outras mães?

Aquela interrogação pareceu despertá-la para meditações mais profundas. Maria sentiu-se amparada por uma energia interior diferente, que até então desconhecera. A palavra de Jesus lhe honrava o espírito; convidava-a a ser mãe de seus irmãos em humanidade, aquinhoando-os com os bens supremos das mais elevadas virtudes da vida. Experimentando radiosa felicidade em seu mundo íntimo, contemplou o Messias com os olhos nevoados de lágrimas e, no êxtase de sua imensa alegria, murmurou comovidamente:

— Senhor, doravante renunciarei a todos os prazeres transitórios do mundo, para adquirir o amor celestial que me ensinastes!… Acolherei como filhas as minhas irmãs no sofrimento, procurarei os infortunados para aliviar-lhes as feridas do coração, estarei com os aleijados e leprosos…

Nesse instante, Simão Pedro passou pelo aposento, demandando o interior, e a observou com certa estranheza. A convertida de Magdala lhe sentiu o olhar glacial, quase denotando desprezo, e, já receosa de um dia perder a convivência do Mestre, perguntou com interesse:

— Senhor, quando partirdes deste mundo, como ficaremos?

Jesus compreendeu o motivo e o alcance de sua palavra e esclareceu:

— Certamente que partirei, mas estaremos eternamente reunidos em espírito. Quanto ao futuro, com o infinito de suas perspectivas, é necessário que cada um tome sua cruz, em busca da porta estreita da redenção, colocando acima de tudo a fidelidade a Deus e, em segundo lugar, a perfeita confiança em si mesmo.

Observando que Maria, ainda opressa pelo olhar estranho de Simão Pedro, se preparava a regressar, o Mestre lhe sorriu com bondade e disse:

— Vai, Maria!… Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta; mas, a fé remove os obstáculos… Nada temas: é preciso crer somente! (Mc 5:36)




Mais tarde, depois de sua gloriosa visão do Cristo ressuscitado, (Mc 16:9) Maria de Magdala voltou de Jerusalém para a Galileia, seguindo os passos dos companheiros queridos.

A mensagem da ressurreição espalhara uma alegria infinita.

Após algum tempo, quando os apóstolos e seguidores do Messias procuravam reviver o passado junto ao Tiberíades, os discípulos diretos do Senhor abandonaram a região, a serviço da Boa Nova. Ao disporem-se os dois últimos companheiros a partir em definitivo para Jerusalém, Maria de Magdala, temendo a solidão da saudade, rogou fervorosamente lhe permitissem acompanhá-los à cidade dos profetas; ambos, no entanto, se negaram a anuir aos seus desejos. Temiam-lhe o pretérito de pecadora, não confiavam em seu coração de mulher. Maria compreendeu, mas lembrou-se do Mestre e resignou-se.

Humilde e sozinha, resistiu a todas as propostas condenáveis que a solicitavam para uma nova queda de sentimentos. Sem recursos para viver, trabalhou pela própria manutenção, em Magdala e Dalmanuta.  Foi forte nas horas mais ásperas, alegre nos sofrimentos mais escabrosos, fiel a Deus nos instantes escuros e pungentes. De vez em quando, ia às sinagogas, desejosa de cultivar a lição de Jesus; mas as aldeias da Galileia  estavam novamente subjugadas pela intransigência do judaísmo. Ela compreendeu que palmilhava agora o caminho estreito, onde ia só, com a sua confiança em Jesus. Por vezes, chorava de saudade, quando passeava no silêncio da praia, recordando a presença do Messias. As aves do lago, ao crepúsculo, vinham pousar, como outrora, nas alcaparreiras mais próximas; o horizonte oferecia, como sempre, o seu banquete de luz. Ela contemplava as ondas mansas e lhes confiava suas meditações.

Certo dia, um grupo de leprosos veio a Dalmanuta. Procediam da Idumeia  aqueles infelizes, cansados e tristes, em supremo abandono. Perguntavam por Jesus Nazareno, mas todas as portas se lhes fechavam. Maria foi ter com eles e, sentindo-se isolada, com amplo direito de empregar a sua liberdade, reuniu-os sob as árvores da praia e lhes transmitiu as palavras de Jesus, enchendo-lhes os corações das claridades do Evangelho. As autoridades locais, entretanto, ordenaram a expulsão imediata dos enfermos. A grande convertida percebeu tamanha alegria no semblante dos infortunados, em face de suas fraternas revelações a respeito das promessas do Senhor, que se pôs em marcha para Jerusalém, na companhia deles. Todo o grupo passou a noite ao relento, mas sentia-se que os júbilos do Reino de Deus agora os dominavam. Todos se interessavam pelas descrições de Maria, devoravam-lhe as exortações, contagiados de sua alegria e de sua fé. Chegados à cidade, foram conduzidos ao vale dos leprosos, que ficava distante, onde Madalena penetrou com espontaneidade de coração. Seu espírito recordava as lições do Messias e uma coragem indefinível se assenhoreara de sua alma.

Dali em diante, todas as tardes, a mensageira do Evangelho reunia a turba de seus novos amigos e lhes dizia o ensinamento de Jesus. Rostos ulcerados enchiam-se de alegria, olhos sombrios e tristes tocavam-se de nova luz. Maria lhes explicava que Jesus havia exemplificado o bem até à morte, ensinando que todos os seus discípulos deviam ter bom ânimo para vencer o mundo. Os agonizantes arrastavam-se até junto dela e lhe beijavam a túnica singela. A filha de Magdala, lembrando o amor do Mestre, tomava-os em seus braços fraternos e carinhosos.

Em breve tempo, sua epiderme apresentava, igualmente, manchas violáceas e tristes. Ela compreendeu a sua nova situação e recordou a recomendação do Messias de que somente sabiam viver os que sabiam imolar-se. E experimentou grande gozo, por haver levado aos seus companheiros de dor uma migalha de esperança. Desde a sua chegada, em todo o vale se falava daquele Reino de Deus que a criatura devia edificar no próprio coração. Os moribundos esperavam a morte com um sorriso ditoso nos lábios, os que a lepra deformara ou abatera guardavam bom ânimo nas fibras mais sensíveis.

Sentindo-se ao termo de sua tarefa meritória, Maria de Magdala desejou rever antigas afeições de seu círculo pessoal, que se encontravam em Éfeso. Lá estavam e , além de outros companheiros dos júbilos cristãos. Adivinhava que as suas últimas dores terrestres vinham muito próximas; então, deliberou por em prática seu humilde desejo.

Nas despedidas, seus companheiros de infortúnio material vinham suplicar-lhe os derradeiros conselhos e recordações. Envolvendo-os no seu carinho, a emissária do Evangelho lhes dizia apenas:

— Jesus deseja intensamente que nos amemos uns aos outros e que participemos de suas divinas esperanças, na mais extrema lealdade a Deus!…

Dentre aqueles doentes, os que ainda se equilibravam pelos caminhos lhe traziam o fruto das esmolas escassas e as crianças abandonadas vinham beijar-lhe as mãos.

Na fortaleza de sua fé, a ex-pecadora abandonou o vale, através das estradas ásperas, afastando-se de misérrimas choupanas. A peregrinação foi-lhe difícil e angustiosa. Para satisfazer aos seus intentos recorreu à caridade, sofreu penosas humilhações, submeteu-se ao sacrifício. Observando as feridas pustulentas que substituíam sua antiga beleza, alegrava-se em reconhecer que seu espírito não tinha motivos para lamentações. Jesus a esperava e sua alma era fiel.

Realizada a sua aspiração, por entre dificuldades infinitas, Maria achou-se, um dia, às portas da cidade; mas, invencível abatimento lhe dominava os centros de força física. No justo momento de suas efusões afetuosas, quando o casario de Éfeso se lhe desdobrava à vista, seu corpo alquebrado negou-se a caminhar. Modesta família de cristãos do subúrbio recolheu-a a uma tenda humilde, caridosamente. Madalena pode ainda rever amizades bem caras, consoante seus desejos. Entretanto, por largos dias de padecimentos debateu-se entre a vida e a morte.

Uma noite, atingiram o auge as profundas dores que sentia. Sua alma estava iluminada por brandas reminiscências e, não obstante seus olhos se acharem selados pelas pálpebras intumescidas, via com os olhos da imaginação o lago querido, os companheiros de fé, o Mestre bem-amado. Seu espírito parecia transpor as fronteiras da eternidade radiosa. De minuto a minuto, ouvia-se-lhe um gemido surdo, enquanto os irmãos de crença lhe rodeavam o leito de dor, com as preces sinceras de seus corações amigos e desvelados.

Em dado instante, observou-se que seu peito não mais arfava. Maria, no entanto, experimentava consoladora sensação de alívio. Sentia-se sob as árvores de Cafarnaum e esperava o Messias. As aves cantavam nos ramos próximos e as ondas sussurrantes vinham beijar-lhe os pés. Foi quando viu Jesus aproximar-se, mais belo que nunca. Seu olhar tinha o reflexo do céu e o semblante trazia um júbilo indefinível. O Mestre estendeu-lhe as mãos e ela se prosternou, exclamando, como antigamente:

— Senhor!…

Jesus recolheu-a brandamente nos braços e murmurou:

— Maria, já passaste a porta estreita!… Amaste muito! Vem! Eu te espero aqui!


(.Irmão X)


Wanda Amorim Joviano

mc 5:36
Colheita do Bem

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 91
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

05/07/1951


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês todos, concedendo-lhes boa saúde, paz, alegria e bom-ânimo.

Espero que a viagem a Leopoldina, meu caro Rômulo, tenha trazido a você, como sempre, muito estímulo ao trabalho habitual. É um campo onde a sua sementeira de esforço vem encontrando retribuição justa e peço ao Alto para que os incentivos à sua tarefa cresçam constantemente, proporcionando-lhe renovadas energias para a luta construtiva e abençoada de sempre.

Venho auscultando os seus pensamentos mais íntimos e compreendo-lhe as preocupações. Não precisamos acentuar as particularidades da luta que se esboça. Semelhantes detalhes têm sido, por várias vezes, objeto de nossos estudos. Reportamo-nos ao assunto apenas com o fim de considerar o avanço de sua resistência emotiva.

Não é hoje a conservação disso ou daquilo que nos impressiona, embora saibamos que de certas situações equilibradas depende também a nossa harmonia. Agora o que mais nos interessa é o nosso próprio comportamento ante a dificuldade ou diante do desafio. Nesse ponto, não só na condição de pai, mas também no título de companheiro e de amigo, observo o valioso desprendimento que você vai edificando. Não é a desistência, a deserção, o abandono. Reconheço que a sua fibra de trabalhador e de lutador prossegue sempre robusta e pronta a participar do bom combate com a paixão pela vitória, mas, com alegria, posso aferir a sua na confrontação dos valores que realmente se mostram efetivos e substanciais.

Em outras épocas, sem a legislação do Evangelho por dentro, você não sabia exercer o controle das células físicas nas horas de tempestade prolongada. A perturbação não sofria a ação de antídotos adequados em sua sensibilidade, mas hoje você sabe identificar as posições das pessoas, das ocorrências e das coisas, conferindo a cada uma o lugar que verdadeiramente lhes cabe. Trabalhemos e esqueçamos todo mal para que nossas intenções e nossas mãos possam interpretar todo bem ao alcance da nossa capacidade de realizar. A existência será sempre um curso avançado de lições para quem avançar na estrada. Só a retaguarda pode submeter-se ao fascínio da estagnação, do descanso injusto ou da expectativa inoperante. Para nós, meu filho, viver significa aprender sempre, servir sem cessar e adiantar-se no rumo da frente, cada dia. Nesse sentido, é aconselhável proceder nos métodos que adotamos: dilatar a visão espiritual para conhecermos quão extenso pode ser o nosso raio de ação, desde que estejamos abraçados à chama dos nossos deveres. Esteja certo de que, em tais horizontes, o trabalho jamais sofre limitações. Aqui ou além, com essa ou aquela ferramenta, o coração de aprendiz que se uniu ao Mestre e Senhor não encontra obstáculos insuperáveis. Agir para o bem. Atender com boa vontade. Cultivar incessantemente o bom-ânimo. Com essa fórmula, não há derrota.

No setor de suas atribuições, dentro dos quadros do serviço público, o movimento prossegue sem alterações. Expectação de muitos ante o vandalismo imperante. Há invasão pacífica e hostilidade cordial em todos os setores. Você sabe, porém, que em todas as praças de luta há lugar para a argumentação sadia. Continue sereno e firme no seu posto e aguardemos. Acima de tudo, no entanto, além de todas as cogitações de ordem propriamente humana, nas esferas oficiais de sua missão, coloque a visão panorâmica de suas grandes possibilidades de ajudar, orientar, instruir e fazer. Não há portas cerradas ao servidor leal do progresso e do bem. Conserve, intangíveis, a sua fé, a sua calma e a sua esperança.

O tempo é o grande selecionador, o grande amigo e o grande juiz. Segue marchando com a velocidade de 24 horas por dia, mas nem por isso deixa de materializar muito cedo tudo aquilo que a realidade lhe confia, minuto a minuto. Defenda-se sustentando a própria serenidade. Confiança e otimismo significam equilíbrio na saúde do corpo e da alma. E se não há ninguém na Terra com possibilidades de transmitir os dons da alegria e da fé viva, senão nós para nós mesmos quando em contato com a Sabedoria Divina, também não existe ninguém com o poder de envenenar-nos a vida, desde que estejamos de alma ligada às fontes vitais do Senhor.

Expanda o seu coração nas tarefas edificantes de sempre. Imagine, sonhe, constitua no espírito quanto deseje você edificar na paisagem externa em que o nosso esforço se manifesta e observará que os dias coagularão os seus pensamentos. Não tema, creia somente, (Mc 5:36) disse o Amigo celestial em suas lições inolvidáveis. Repetimos a você que não devemos temer e sim crer profundamente nas forças que se exprimem por nosso intermédio. Forças abençoadas do Alto que procuram as linhas horizontais do mundo para revelarem a glória da vida superior.

Não nos faltará trabalho e nem amizade, como jamais nos falharão a providência e o apoio do Senhor. Quem segue na vida com o Evangelho sente a grandeza do campo a que fomos chamados a lavrar. O nosso contentamento não reside nas reservas da retaguarda, mas sim no cântico do arado a seguir, feliz e triunfante, na direção da frente. Que o Cristo nos abençoe as disposições de prosseguir avante com o mesmo entusiasmo de bem agir, de bem arquitetar e de bem-fazer.

Pelos nossos do Rio continuo velando tanto quanto mo permitem. Você sabe que não é fácil auxiliar àqueles que não nos confiam a mente ou o coração, entretanto, sei hoje que a viagem humana é rápida por aí e espero fazer mais tarde, a benefício de todos, tudo quanto, de momento, não me é possível fazer. Creia que estou muito contente com as suas atitudes. Excelente a sua riqueza psíquica, entesourada pelos labores da Boa Nova cada dia. Continue atencioso para com Jesus e para com você mesmo no propósito de preservar-se e verá quão sublime ser-nos-á a vitória.

A sua receita na base de Kalmia prevalece por mais alguns dias — uma semana —, e pedindo a Deus nos permita vê-los todos contentes, fortalecidos e bem dispostos, e reunindo-os nos meus braços com o carinho e o afeto de sempre sou o papai e vovô muito reconhecido de todos os dias,




Francisco Cândido Xavier

mc 5:36
Excursão de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier

O alvião do progresso dilacera a paisagem para infundir-lhe vida nova.

O martelo esmigalha a pedra para desencarcerar-lhe o espírito de utilidade e beleza.

Que seria de nós outros se falhassem a lição e o sofrimento, nossos beneméritos libertadores?

Rejubila-te, assim, em face das lutas que te visitam o coração.

No clima torturado de um forno, o vaso adquire poder e resistência, sem os quais nunca se habilitaria às glórias do serviço.

Quem goza, despreocupado, na vestimenta da carne, costuma encontrar a realidade em forma de monstro que persegue a vida, todavia, quem aprende na rude escola dos obstáculos, mais tarde surpreende, feliz, a fonte divina da Vida Abundante.

O curso primário da experiência iluminativa reclama flores de consolação, em todas as circunstâncias, mas o aprendiz que avança na senda de paz, da sabedoria, compreende o mistério da dor e aspira a posição do fruto que beneficia a todos, inspirando-se nos elevados propósitos da Providência Inexaurível e reconhecendo que a colaboração diligente com o Mestre é a radiosa meta dos discípulos acordados e vigilantes.

Necessário confiar para merecer confiança, dar para receber, auxiliar para ser auxiliado.

A Lei é tão segura para aquele que cerra aos outros as portas do socorro fraterno, quão generosa para quem estende o coração repleto de amor, no serviço aos semelhantes.

Cada Espírito, qual ocorre a cada mundo, possui existência própria, peculiaridades que lhe são inerentes e eflúvios diferenciados entre si.

Por agora, meu amigo, emergindo laboriosamente da selva dos impulsos, caminhamos na direção do Divino, à maneira da corrente de água viva, no rumo do oceano.

Imprescindível não fugir ao movimento incessante, centralizando-nos no objetivo.

Toda vacilação é demora.

Toda retenção na angústia é estacionamento ruinoso.

Toda fuga é permanência no vale sombrio.

E para que a ação esteja revestida de mérito e santidade, o trabalho no bem com a sublimação da inteligência ser-nos-á testemunho de cada instante.

Dormimos, através dos séculos sucessivos, nas impressões primitivistas da carne, à maneira do seixo incrustado na serrania agreste; agora, na grande espiral de nossa ascensão, atormentados pelas exigências do Plano inferior e constrangidos pelas determinações das Esferas mais altas, cabe-nos aprender, aplicar, avançar e subir, auxiliando a todos, por intermédio das possibilidades com que a experiência nos felicita.

Certamente, a vitória permanece, ainda, infinitamente distante. A nossa hora, portanto, só admite uma conclusão — lutar ou perder. Para o viajor da verdade, estes dois verbos assume significação luminosa e terrível.

Lutar é perseverar no posto de trabalho que o Senhor nos confia, superando todas as inibições com esquecimento de todo o mal e valorização de todo o bem. Perder é recuar com indefinível adiamento da realização divina a que nos propomos atingir.

O Todo-Compassivo, porém, sustentar-nos-á na vanguarda, mantendo-nos em ligação com os seus infinitos recursos, se agirmos até o fim, dentro da lealdade aos seus desígnios.

Ser fiel à mais elevada manifestação do Senhor, suscetível de ser recolhida por nossa consciência, conduzindo-nos de conformidade com os princípios mais nobres, impressos em nosso ser, é impositivo natural da tarefa que nos compete, no plano de trabalho em que fomos situados.

Não dispomos, em razão disso, de outra mensagem mais eloquente de amor a dirigir-te, além do “não temas” (Mc 5:36) que o Amigo Celeste nos endereçou, há quase vinte séculos.

Prossigamos à frente, dilatando a nossa capacidade receptiva para que a influência superior encontre mais acentuada ressonância em nossa cooperação individual, na obra do todo.

Na estrada de purificação em que nos regozijamos, presentemente, o discípulo mais feliz é aquele que se sente defrontado pelas maiores oportunidades de servir à elevação dos outros, ainda mesmo com absoluto sacrifício de si próprio, à maneira da lâmpada que se consome para iluminar.

O aprendiz de Jesus que ama e auxilia, esclarece e perdoa, guardando a visão da eternidade, é a garantia da regeneração do mundo.

Afeiçoemo-nos, assim, invariavelmente, aos imperativos do Mestre e o Mestre atender-nos-á as necessidades. Cogitemos dos interesses do Senhor e o Senhor cogitará de nossos interesses.

E que o amor seja o nosso tesouro de bênçãos vivas, congregando-nos cada vez mais intensamente no serviço glorioso de Cristo, mantendo-nos em sublimada comunhão espiritual, embora a diversidade dos círculos de aprendizado em que nos encontramos, são os votos do meu coração, hoje e sempre.



mc 5:36
Parnaso de além-túmulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier

Nasceu em Viana do Castelo, Portugal, em 1871. Veio para o Brasil com 14 anos e aqui viveu, poetou e desencarnou, na cidade de Caratinga, aos 19 de Janeiro de 1929. Seu nome é Lázaro Fernandes Leite do Val. Modesto quão talentoso, foi também um polemista e doutrinador espírita vigoroso, que ilustrou o pseudônimo na imprensa profana e doutrinária do Brasil e de sua pátria.


AOS MEUS IRMÃOS

   Sob as estrelas da minha crença,

  Cansado e triste cerrei meus olhos

  Dentro da noite que é para muitos

  Um mar bravio, cheio de escolhos.


   Quando no mundo de exílio e sombra,

  Habituei-me com as invernias

  E com os reveses da minha sorte,

  Na luta intensa que encheu meus dias,


   É que o Evangelho do Cristo amado,

  — O mensageiro da Perfeição,

  Nas horas tristes e amarguradas.

  Esclarecia meu coração:


   Não sou, no entanto, quem vá mostrar

  As maravilhas que ele fornece,

  Quando escutamos as vozes claras

  Da consciência, na luz da prece.


   E, então, eu pude adormecer

  Na paz serena, doce e cristã,

  Abrindo os olhos tranquilamente

  Numa alvorada linda e louçã.


   Vós, que ficastes no mundo ingrato,

  De quem me lembro na luz do Além,

  Lede o roteiro dos Evangelhos…

  E a paz na morte tereis também.


NA PAZ DO ALÉM

   Dentro da noite grandiosa e calma,

  Deixo a minhalma falar aqui,

  Aos companheiros de luta e crença,

  Da graça imensa que recebi.


   Graça divina de haver sofrido,

  De ser vencido no mundo vão,

  Graça de haver sorvido tanto

  O amargo pranto da ingratidão.


   Na vida obscura e transitória,

  A nossa glória vive na dor,

  Dor de quem sofre sonhando e espera,

  Com fé sincera, no Pai de Amor.


   Subi o Gólgota dos meus pesares,

  Que os avatares da redenção

  São todos feitos nas amarguras,

  Nas desventuras da provação.


   Perdi na Terra doces afetos,

  Sonhos diletos de sofredor,

  Mas recebendo na grande escola

  A grande esmola do meu Senhor.


   E a Morte trouxe-me a liberdade,

  A piedade, o amparo e a luz!

  Feliz quem pode na dor terrestre

  Seguir o Mestre com sua cruz.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 5:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 12
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 8:28-35


28. Tendo ele chegado à outra margem, à terra dos Gerasenos, vieram-lhe ao encontro dois obsidiados em extremo furiosos, saindo dos túmulos, de modo que ninguém podia passar por aquele caminho.


29. E gritaram: "Que (importa) a nós e a ti, filho de Deus? Vieste aqui atormentarnos antes do prazo"?


30. Ora, a alguma distância deles fossava uma vara de muitos porcos 31. e os espíritos rogaram-lhe, dizendo: "Se nos expeles, envia-nos para a vara de porcos".


32. Disse-lhes Jesus: "Ide". E, tendo eles saído, passaram para os porcos, e toda a vara precipitou-se pelo declive no mar e se afogou nas águas.


33. Os guarda-porcos fugiram, foram à cidade e contaram tudo, e o (que tinha acontecido) aos obsidiados.


34. Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus; e ao vêlo, rogaram-lhe que se retirasse daquela região.


MC 5:1-20


1. Chegaram ao outro lado do mar, no território dos Gerasenos. 2. Quando Jesus desembarcou, veio logo a seu encontro, dos túmulos, um homem obsidiado por espírito não-purificado.


3. o qual morava nas sepulturas e nem mesmo com cadeias podia alguém segurálo.


4. Porque tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, tinha quebrado as cadeias e despedaçado os grilhões, e ninguém tinha força para subjugá-lo.


5. E sempre, dia e noite, gritava nos túmulos e nos montes, ferindo-se com pedras.


6. Então, vendo de longe a Jesus, correu para ele e prostrou-se diante dele, e, gritando em alta voz, disse:


7. "Que (importa) a mim e a ti, Jesus, filho do Deus Altíssimo? Por Deus te conjuro, não me atormentes"!


8. Pois Jesus dissera: "Espírito inferior, sai desse homem".


9. E perguntou-lhe: "Qual o teu nome"? Respondeu ele: " Legião é meu nome, porque somos muitos". 10. E rogava a Jesus com insistência que os não mandasse para fora do território.


11. Ora, fossava por ali pelo monte uma grande vara de porcos,


12. e os espíritos inferiores suplicaramlhe, dizendo: "Envia-nos para os porcos, a fim de que entremos neles".


13. E imediatamente Jesus lhes permitiu. Saindo, então, os espíritos inferiores entraram nos porcos; e a vara (que tinha cerca de dois mil) precipitou-se pelo declive no mar e se afogou.


14. Os guarda-porcos fugiram e foram contar na cidade e nos campos, e muitos foram ver o que tinha acontecido.


15. E chegando-se a Jesus, viram o obsidiado, que havia tido a legião, sentado, vestido, e em perfeito juízo; e ficaram com medo


16. Os que presenciaram o fato, contaram-lhes o que havia acontecido ao obsidiado e aos porcos.


17. E começaram a pedir-lhe que se retirasse daquela região.


18. Ao entrar ele no barco, o ex-obsidiado rogou-lhe que o deixasse ficar com ele. 19. Jesus não o permitiu, mas disse-lhe: "Vai para tua casa e para os teus, e contalhes quanto te fez o Senhor, e como teve compaixão de ti".


20. E ele se foi a divulgar em Decápole tudo o que lhe havia feito Jesus, e todos ficaram admirados. cos; e a vara precipitou-se pelo declive no lago e afogou-se.


LC 8:26-39


26. Aportaram no território dos Gerasenos que é fronteiro à Galileia. 27. Depois de haver ele desembarcado, veio da cidade a seu encontro um homem obsidiado por espírito desencarnados, e havia muito tempo não vestia roupa nem permanecia em casa alguma, mas nos túmulos.


28. Vendo a Jesus e gritando, caiu-lhe aos pés e disse em alta voz: "Que (importa) a mim e a ti, Jesus, filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes"!


29. Porque Jesus ordenara ao espírito não-purificado que saísse do homem. Pois muitas posto sob guarda e grilhões; mas ele, partindo as cadeias, era impelido pelo espírito desencarnado para os desertos.


30. Perguntou-lhe Jesus "Qual é o teu nome"? Respondeu ele: "Legião", porque muitos espíritos desencarnados haviam nele entrado.


31. Estes lhe suplicaram que os não mandasse ir para o abismo. 32. Ora, havia ali grande vara de porcos a fossar no monte; e pediram-lhe que lhes permitisse passar para eles. E permitiu-lhes.


33. Tendo saído do homem, os espíritos entraram nos por


34. Quando os guardaporcos viram o que havia acontecido, fugiram e contaram na cidade e nos campos.


35. Então saiu o povo para ver o que se tinha passado, e foram ter com Jesus, a cujos pés encontraram sentado, vestido e em perfeito juízo, o homem do qual tinham saído os espíritos; e ficaram com medo.


36. Os que o haviam visto, contaramlhes de que modo se libertara o obsidiado.


37. E o povo da região circunstante dos gerasenos rogoulhe que se retirasse deles, pois estavam assustados, com grande medo; e tendo Jesus entrado no barco, voltou.


38. Mas o homem de quem tinham saído os espíritos suplicava-lhe que o deixasse acompanhá-lo. Jesus, porém, despediu-o, dizendo:


39. "Volta para tua casa e conta quão grandes coisas Deus te fez". E o homem partiu, contando por toda a cidade tudo o que lhe fizera Jesus.


Em primeiro lugar, Gerasa, Gadara ou Gergesa? Em Mateus há "Terra dos gadarenos" (que, em 233 A. D. Orígenes - Patrol. Graeca, vol. 14, col. 270/271- corrigiu para gergesenos", apoiado na tradição -

GN 10:16 - e nas ruínas locais que ainda encontrou).


Em Lucas há "Terra dos gerasenos".


Em Marcos há três variantes: Gerasa (Aleph, B,D, antigas versões latinas, Vulgata, versão copta saídica);


Gadara (em A, C, pi, sigma, phi, vários manuscritos e versões siríacas: peschittâ e filexoniense) e Gergesa (em L, V, delta, minúsculas do grupo Ferrar: 28, 33, 604, 1071 e versões siríacas: sinaítica, armênia e etiópica).


Os melhores comentaristas (Tischendorf, Wescott-Hort, Nestle, Hetzenauer, von Soden, Merk, Lagrange, Swete, Jouon, Huby, Pirot, etc) aceitam Gerasa como a melhor lição. Realmente, vejamos rapidamente.


O território de Gadara, na Transjordánia, e sua capital Gadara (cfr. Josefo, Ant. Jud. 17, 11, 4; Bell.


Jud. 2, 6, 3) estava a sudeste do lago, ao sul de Yarmouk; entre Gadara e o Tiberíades corria o rio Hieromax (Scheriat el-Menadireh, que os porcos não podiam atravessar a nado sem afogar-se antes de chegar ao lago.


A modificação de Orígenes baseia-se na tradição antiga; mas Gergesa ficava na Cisjordânia (margem ocidental) e os Evangelhos falam claramente na margem oriental (perán).


A cidade de Gerasa (hoje Djerach) não pode ser a referida, pois dista 30 milhas do lago. Mas no território dessa cidade havia a aldeia de Gamala, (hoje Qala’ at el Hosn) e, um pouco ao sul, a 2 km, está o local Moqa’ edlô, distante do lago cerca de 30 metros (e há dois mil anos podia ser ainda menor a distância) e com um declive a pique, pois logo a seguir está pequena montanha, cheia de grutas, que bem podiam ter servido de túmulos. O local parece coincidir com a descrição: a 2 km apenas uma cidade, (aonde correram para dar notícia do ocorrido) que hoje tem o nome de Koursi (em grego, transcrição do aramaico, chorsia) que pode ser corruptela de Gerasa. Daí justificar-se, como melhor lição, "no território de Gerasa" (cfr. Abel, Koursi, no "The Journal of Palestine Oriental Society, 1927, pág. 112 a 121).


A iniciativa da ação pertence ao obsidiado, que Mateus, que tanto aprecia o número par, diz terem sido dois. Realmente, podiam ter sido dois, embora um fosse o famoso louco violento, e o outro apenas uma sombra que o acompanhava e, como pessoa apagada, não tenha chamado a atenção, não sendo computado pelos outros evangelistas.


Marcos, como sempre, apresenta mais pormenores, descrevendo circunstânciadamente, segundo ouvira da pregação de Pedro, a cena; compraz-se em anotar que ele era tão forte, que até rompia cadeias (nas mãos) e grilhões (nos pés) e atacava os transeuntes.


Ao vê-lo vir a si, Jesus ordena categoricamente o abandono da presa, chamando-o "espírito nãopurificado" (pneuma akátharton), ou seja, inferior, involuído. O obsessor reclama a intervenção, embora reconhecendo, talvez pelo esplendor da aura e pela luminosidade própria, que ali estava um "filho do Deus Altíssimo" (expressão muito usada pelos israelitas, para distinguir o deus deles, YHWH, dos outros adorados pelos pagãos). Na realidade, ali estava o próprio YHWH encarnado (cfr. vol. 1). Segundo Marcos, o obsessor a Ele se dirige chamando-O pelo nome. Pergunta, então, que importa aos dois o sofrimento do obsidiado (quanto ao sentido da pergunta, ver vol. 1). Indaga "por que o atormenta antes do prazo", talvez referindo-se ao resgaste do carma. Mas que saberia o obsessor mais do que Jesus?


O Mestre pergunta-lhe o nome, ao que o espírito responde "legião", que corresponde ao que hoje chamamos uma falange de espíritos. Não significa essa resposta que eles eram exatamente do mesmo número que uma legião do exército romano, como pretendem alguns comentadores; mas apenas, como o explica o próprio obsessor, então incorporado, "porque somos muitos". O nome, pois, é um símbolo, que se exagera para valorizar. Tão comum é, por exemplo, ao referirmo-nos a um grupo de pessoas: "veio um batalhão para almoçar em nossa casa", e no entanto trata-se de 5 ou 10 pessoas.


Ainda segundo Marcos, o obsessor pede que não seja mandada a falange para fora do "território", e, segundo Lucas, que não a mande "para o abismo". E solicita lhes dê autorização para "passar" para uma vara de porcos que fossava na encosta do morro. Há suposições várias manifestadas pelos comentaristas, sempre do ponto de vista teológico-romano. Parece-nos todavia, que para aqueles que lidam praticamente com os fenômenos obsessivos e conhecem os trabalhos espiritistas, a explicação não é difícil. Essas falanges de espíritos inferiores, involuídos, sobretudo os que habitam os cemitérios (como é expressamente o caso desse obsidiado) dedicam-se ao vampirismo, sugando a vitalidade da vítima. Ora, sabiam eles que jamais lhes seria permitido por Jesus que passassem para outras criaturas humanas, e encontram uma oportunidade na vara de porcos (que Marcos diz ser constituída de 2. 000 animais) e solicitam insistentemente que lhes permita continuar o vampirismo pelo menos nos porcos.


A expressão "entrar neles" de Marcos pode ser efeito da ignorância desses fenômenos por parte do obsessor, coisa que ainda hoje persiste inclusive nos meios espíritas, quando se fala em "incorporação", dando quase a ideia de que o espírito "entra no corpo do médium". E muito médium julga que é isso mesmo que se dá ... Em Mateus e Lucas aparece uma palavra melhor: "passar para", que exprime uma transferência de operação vampiresca.


A expressão "sair do território" talvez exprimisse uma facilidade maior de encontrar presas entre os pagãos, do que entre os israelitas; ou talvez "território" fosse apenas um eufemismo para designar o corpo do obsidiado, por eles explorado. Quando pedem que os não mande "para o abismo", referem-se à zona de trevas em baixo do umbral, onde sofreriam horrores sem o alimento da vitalidade a que estavam habituados. O com que não contavam, era com o desfecho, causado pelo pânico da invasão de entidades grosseiras e muito materializadas nos animais, fazendo-os despenhar-se ladeira abaixo em desabalada carreira, tão violenta que não conseguiram parar, e caíram no lago, afogando-se.


Pergunta-se a razão de ser de tantos porcos, animal considerado "impuro" e proibido entre os israelitas.


Entretanto, estamos em território não-judeu, onde o comércio de carne suína devia ser bastante rendoso.


Também se pergunte se a permissão dada por Jesus, com o consequente afogamento dos porcos, não constituiu uma "perversidade" contra os pobres animais, que nada tinham que ver com o caso. Em primeiro lugar, como podemos ignorantes ainda, querer julgar atos que fogem à nossa alçada? Além disso, um bem maior pode justificar, por vezes, um mal menor, sobretudo se é obtido um bem espiritual através de uma perda material. A maioria dos homens acha normal e natural que se mate e coma um porco apenas para satisfação do paladar, mas se insurge contra a morte do animal para libertar um obsidiado... Além do mais, consideremos que apenas ocorreu aos porcos uma destruição do corpo físico, fenômeno que teria fatalmente que ocorrer mais dia menos dia, e nada mais, pois seus princípios vitais (nephesh) voltariam a reencarnar logo de imediato. Supõem, ainda, alguns comentaristas que se teria tratado de uma "lição" aos proprietários, já que, sendo um comércio ilícito o da carne de porco, não era sequer lícito criá-los com esse intuito. Realmente assim seria se se tratasse de criadores israelitas, mas não podemos saber se era essa a realidade. O fato é que os evangelistas não se preocuparam em justificar o modo de agir de Jesus.


Pergunta-se por que os porcos "se suicidaram", ou por que a falange se precipitou no lago. De fato, não ocorreu nem uma coisa nem outra: simplesmente os porcos, ao se sentirem atacados de inopino (e os animais possuem percepção do astral inferior, que é o plano deles) entraram em pânico e correram para fugir. Evidentemente, o caminho mais fácil é a descida, e não a subida. O próprio impulso da fuga levouos a descer automaticamente, às carreiras. Também os obsessores não deviam ter imaginado esse fim, decepcionante sobretudo para eles.


A observação que se nos apresenta de imediato é que Jesus não se preocupou em "doutrinar" essa falange (como aliás nenhum dos outros obsessores que foram por Ele afastados), quer porque entidades do plano astral se encarregavam disso, quer porque eram eles tão involuídos ainda, que não adiantava doutrinação, mas apenas se devia aguardar um pouco mais de evolução para que pudessem compreender a necessidade de corrigir-se.


Os obsessores deste caso estavam naquele estágio em que se satisfazer com modificação de situações materiais, para abandonar sua presa. Esse processo de oferecer coisas materiais para conseguir a libertação do obsidiado usado neste caso por Jesus, é ainda hoje bastante usual nos terreiros de Umbanda.


Após o acontecimento, trágico para os guarda-porcos responsáveis pela vara, estes correm à cidade, que ficava a cerca de 2 km, para contar aos proprietário o que havia ocorrido sem culpa deles. Os mo radores se alvoroçaram e a notícia corria célere, não muito acreditada, até que, por proposta de um mais incrédulo, a massa se movimentou para fora da cidade, chegando em cerca de vinte minutos ao local em que se achava Jesus com seus discípulos. Os cadáveres dos suínos juncavam a praia do lago, alguns ainda nas contrações finais e, sentado aos pés de Jesus, vestido, risonho, feliz, perfeito em seu juízo, aquele homem que tanto pânico vivia a causar na região e que por todos era muito bem conhecido.


A prova da veracidade da narrativa dos guarda-porcos evidenciava-se, tudo coincidia plenamente.


Mas, enquanto o louco apenas se limitava a assustar os transeuntes ou a atacar os incautos que se aventuravam naquelas regiões, a cura dele lhes causara sérios prejuízos, destruindo-lhes a riqueza. Havia curado um homem, o que nenhum lucro lhes trazia, mas doutro lado lhes matara a enorme vara de porcos, o que representava substancial perda econômica. Não havia alternativa: melhor o homem, embora louco, do que Jesus. Então, afoitamente vão a Ele e pedem que se vá dali, que "se afaste do território deles" - o que representava o pedido oposto ao que lhe fizera o obsessor: que Ele não o afastasse daquele território. Os habitantes da região concordavam com o obsessor, com ele sintonizavam, preferiamno: como se libertariam dele?


Jesus nada retruca, não se defende, não protesta, não argumenta, não procura demonstrar os benefícios que proviriam de Sua permanência alguns dias entre eles, por levar-lhes saúde física e espiritual: calado, volta-se para reembarcar, e entra no barco.


Ao verificar que seu benfeitor vai partir, o ex-obsidiado - talvez chocada por vê-Lo a3sim maltratado e enxotado - resolve solicitar-Lhe um lugar de discípulo, para acompanhá-Lo sempre. Sem dar os motivos, Jesus recusa mantê-lo a Seu lado, mas nem por isso deixa de confiar-lhe tarefa de alta responsabilidade: a pregação, sobretudo pelo exemplo, do que recebera da Divindade. Humildemente o exobsidiado aceita a tarefa, e os evangelistas testam que realmente ele passou a perlustrar a região da Decápole, falando dos maravilhosos poderes de Jesus.


Do fato material podemos deduzir interessante lição: a da dificuldade que encontram os "filhos do homem" ao "chegar à outra margem" (à Terra), onde deparam espíritos humanos na loucura da delinqu ência, preferindo os porcos ao Cristo e suplicando que Este se afaste deles, para que não sofram os prejuízos materiais da perda dos porcos.


A atuação é descrita com pormenores. A humanidade atrasada não consegue tranquilizar-se nem ter paz, embora se tente discipliná-la: rompe todos os laços e só se compraz "entre os túmulos", junto às criaturas cadaverizadas no mal e no materialismo mais grosseiro. Ao deparar com um Missionário do Plano Superior, não compreendem o benefício que possam usufruir e ainda pedem satisfações: "que te importa nosso estado"? Rebeldes até o fim, não aceitam nenhum jugo, quebrando todos os grilhões que pretendam discipliná-los e elevá-los. Não se trata de um só indivíduo, tomado como símbolo, mas de uma "legião", da maioria, da massa involuída ainda.


Não obstante, levado pela força sobre-humana do Manifestante Divino, prostra-se a Seus pés, e recebe ordem taxativa de evoluir: "Espírito inferior (tó pneuma tó akátharton, com o artigo definido antes do substantivo e repetido antes do adjetivo, isto é, "espírito não-purificado" ou seja, "que não fez sua catarse"), sai desse homem", para dar lugar ao "homem novo". A ordem do Mestre era dirigida ao" espírito" (à personalidade) ainda atrasado, para que "se afastasse", deixando que o Espírito (a individualidade) assumisse o comando. Mas a rebeldia dos atrasados é enorme, por causa da ignorância: pedem que "não os atormente" e preferem continuar a rebolcar-se entre os suínos, a subir um degrau evolutivo, abandonando os vícios. Então o Avatar deixa-os à própria sorte, não os força, e espera até que tenham capacidade para compreender a necessidade de progredir, saindo da lama dos chiqueiros (não vemos, ainda hoje, populações miseráveis que recusam sair das favelas, dos mocambos, do "alagados", para habitar em conjuntos residenciais limpos? Não se trata de carma, mas de involução; eles se comprazem na sujeira em que vivem; e mesmo quando são transportados à força, levam consigo sua sujeira, e em menos de um mês o pequeno apartamento novo já se tornou a mesma pocilga em que estavam habituados a viver). Acontece que eles "solicitam com insistência" que os mande para os porcos e isso lhes é permitido. Eles vão. E o resultado não se faz esperar: quem quer permanecer no porão da humanidade, comprazendo-se na animalidade que já deveria ter sido superada, só pode ter o destino de "afogar-se", já que a descida pelo declive dos vícios é fácil, mas leva à morte.


No entanto, alguns se dispõem a realizar a façanha, e a primeira vantagem que experimentam é a conquista da liberação com a paz consequente. Lógico que, ao sentir-se liberado das terríveis forças negativas, seu primeiro impulso, ampliado pelo sentimento de gratidão, é ligar-se ao Avatar, dedicandose totalmente a Seu serviço. Mas apesar da boa-vontade e das boas-intenções, ele não se acha maduro para esse passo: é então aconselhado a realizar seu apostolado entre os de sua evolução (seus parentes e conterrâneos), e para isso existem tantas seitas e religiões, tantos sistemas de espiritualismo que exatamente servem para conservar em seus ambientes aqueles que já desejam progredir, mas que não podem dar saltos, por falta de vivência anterior. Nesses agrupamentos, vão eles plasmando as experiências necessárias, até que um dia possam alçar voo.


Vem a seguir a reação daqueles que assistem ao fenômeno. Ao verificarem a transformação das personalidades (que eles conheciam desequilibradas nos vícios) tornando-se pacíficas e ordeiras, ele "têm medo"! ... Medo dos bons! Medo dos calmos! Eles que o não tinham dos viciados, porque lhes eram iguais. E chegam à conclusão de que tal mudança não lhes é útil nem vantajosa: mil vezes melhor permanecer no materialismo grosseiro e animal! Resolvem, então, solicitar ao Mensageiro "que se retire deles", que abandone o planeta visitado. O exemplo de Jesus, nessa circunstância, foi até suave pois, na realidade, eles não costumam "pedir" que se afaste: eles o expulsam, quase sempre de modo rude e violento (decapitação, enforcamento, fogueira, crucificação, etc.) .


Nesta compreensão mais lógica e profunda, fica totalmente explicado que não se trata em absoluto d "espíritos" desencarnados que "incorporem" em porcos, nem tampouco de castigo para os pobres animais. Se o fato se realizou, como é relatado e possível, foi apenas para que dele pudéssemos extrair uma lição preciosa e oportuna para nossa própria evolução.


Em todos os atos e palavras, os Manifestantes Divinos trazem ensinamentos que são apreendidos e vividos por aqueles que os conseguem compreender: "quem tem ouvidos, ouça". . "quem puder compreender, compreenda...


mc 5:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO
Junho do ano 30

MC 7:31-37


31. De novo retirou-se das fronteiras de Tiro e de Sidon e foi para o mar da Galileia, por meio do território da Decópole.


32. E trouxeram-lhe um surdo e gago, e pediram-lhe que pusesse a mão sobre ele.


33. Tirando-o da multidão, Jesus levou-o à parte, pôs seus dedos nos ouvidos dele e, cuspindo, tocou-lhe a língua.


34. Depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: ephphetha, isto é, "abre-te"!


35. E foram abertos seus ouvidos, e logo se lhe rompeu o freio da língua, e falava corretamente.


36. Recomendou-lhes Jesus que a ninguém o dissessem; mas quanto mais o recomendava, tanto mais eles o divulgavam.


37. E admiravam-se imensamente, dizendo: "Fez bem todas as coisas: faz os surdos ouvirem e os mudos falarem".


A narrativa é peculiar às anotações de Marcos, e apresenta pormenores valiosos à interpretação.


Inicialmente o aceno ao caminho percorrido pela comitiva: "de Tiro e de Sidon, pelo meio do território da Decápole". Isso nos revela que de Tiro Jesus se dirigiu mais para o norte, atravessando Sidon e tomando a estrada que leva a Damasco, a leste, alcançando as encostas meridionais do Líbano; no Hermon, abandona essa estrada, dobra a sudeste, atravessa o Jordão (talvez na "ponte das Filhas de Jacó") e chega ao coração da Decápole, ao sul do mar da Galileia, tendo portanto, que voltar atrás para atingir esse mar.


Na decápole (Gerasa, cfr. MC 5:1-20) fora deixado cerca de seis meses antes, com a tarefa de difundir sua doutrina, o ex-obsidiado. Dessa forma, logo que a comitiva penetra na região, é Jesus reconhecido e solicitado a curar um enfermo. Trata-se de um surdo e gago. "Gago" é o significado preciso de mogilálon, que algumas versões traduzem por "mudo". Mas não há dúvida de que se trata de um gago, já que mais adiante se diz que "se lhe rompeu o freio da língua", e mais, "que falava corretamente" (orthõs), sinal de que antes falava, sim, embora atrapalhado.


O pedido é feito para que Jesus "lhe imponha as mãos", tradicional gesto que até hoje permanece nos denominados "passes", que Jesus tanto empregava (cfr. MC 6:5, MC 8:23, MC 8:25, etc.) .


Mas a técnica usada aqui por Jesus difere da normal. Ele leva o doente para longe da multidão. Depois, ao invés de utilizar seus poderes maravilhosos, ao invés de uma simples ordem, vemos que emprega pequeno ritual mágico: encosta os dedos fisicamente nas orelhas do enfermo; a seguir cospe (possívelmente nas pontas dos dedos) e, com sua saliva, toca a língua do gago. Depois desses gestos, levanta os olhos para o alto, suspira, como que recebendo ou emitindo uma onda fluídica através de sua respira ção, e então pronuncia uma palavra em hebraico: éphphetha (que é o ithpael do verbo phâtah, que significa "abrir").


Observemos, de passagem - como mais uma prova de que Jesus e seus discípulos falavam normalmente o grego - que todas as vezes em que era proferida pelo Mestre uma palavra ou a expressão em hebraico, é por Marcos citada a palavra ou expressão no original, como coisa digna de ser notada e de registrar-se (cfr. MC 5:41; MC 7:11; MC 14:36 e MC 15:34).


Depois de realizados esses gestos e toques é que se efetua a cura da surdez e o rompimento do freio da língua, permitindo ao enfermo expressar-se corretamente, pronunciando com clareza as consoantes.


Resta-nos esclarecer: a) por que afastar-se da multidão? b) por que tocar as orelhas? c) por que a saliva na língua? d) por que a palavra hebraica?


Eis as respostas dos exegetas:

a) - levou-o à parte porque, nessa localidade não queria agir de público. E como teria que usar gestos para despertar a fé no enfermo (já que, sem essa condição exigida por Jesus, nada faz: a Ele) não queria que julgassem seus gestos um ato de magia. Escondia-se, então, para não ser mal interpretado


...

b) - tocou as orelhas porque, sendo o enfermo surdo, não podia ouvir as explicações e Jesus só podia demonstrar a ele o que ia fazer, tocando-lhe as partes afetadas;


c) - tocou-lhe a língua com saliva por seguir a tradição rabínica que dizia ter a saliva, sobretudo em jejum, poderes curativos (cfr. Sabbat, 14, 14b e Abada Zara, 11, 10, 9), embora aí se saliente a cura das doenças dos olhos. Com efeito além deste passo, encontraremos outras duas curas realizadas por Jesus, servindo-se o Mestre da saliva, ambas para curar cegos, em MC 8:23 e em JO 9:6;


d) - proferiu a palavra como uma súplica de que se realizasse a cura; e isso constituía mais uma razão para afastar-se, já que os preceitos rabínicos proibiam terminantemente quaisquer palavras quando se tratavam chagas ou enfermidades, para evitar a crença em efeitos mágicos de palavras.


As três razões apresentadas podem parecer ponderáveis, mas apenas para efeito externo. No entanto, consideremos que Jesus curava publicamente as multidões (cfr. MT 15:29-31, etc.) sem necessidade de tocar nos enfermos. Alguma razão havia, e muito mais forte que essas razões externas, para agir assim. Vê-lo-emos.


A seguir vem a habitual proibição de divulgar o ocorrido, naturalmente não obedecida. E o impacto que causa a cura é descrita com a expressiva palavra hyperperissõs, ou seja, "hiper-admiração". Donde ser aplicada a Jesus a palavra de Isaías (35:5,6), que o próprio Jesus já aplicara a si mesmo, quando respondeu aos emissários do Batista (MT 11:1-6).


Aqui descobrimos que existe um ensinamento simbólico, além do fato real da cura.


Inicialmente indaguemos por que anotou tão cuidadosamente o evangelista o roteiro anormal de Jesus. De Tiro, o caminho mais direto para o mar da Galileia seria a estrada que ligava Tiro a Cafarnaum, quase em linha reta, no próprio território galileu, passando por Giscala, Saphed e Corozaim (cerca de 60 kms, isto é, três dias de marcha). No entanto, perfaz uma jornada muito mais longa, dando uma volta de mais de 150 kms. Explicam os exegetas que aproveitou a viagem "para conversar a sós com os discípulos" e mais, que assim evitava viajar pelo território governado por Antipas, fazendo o trajeto pela tetrarquia de Filipe. Possivel que assim fosse.


Todavia, como sabemos que todas as palavras e minúcias de um livro "revelado" têm uma razão simbólica, verificamos que a passagem de "uma busca intensa (Tiro e Sidon) na terra agitada de negócios" (Canaã), para as águas tranquilas (mar) do "jardim fechado" (Galileia), não se faz repentina e abruptamente: vibracionalmente a distância é grande, atravessando numerosos estágios ("dez cidades", ou seja, Decápole).


Ao chegar, é apresentada uma personagem surda e gaga, para que a individualidade a cure.


A surdez física simboliza aquele que não consegue ouvir a Voz Interna da Verdade. E a gageira, aquele que, apesar desse defeito de audição, pretende ensinar o caminho certo às criaturas, ou seja, aquele que fala incorretamente. Portanto, o modelo dos pregadores que ainda não tiveram contato com a Grande Realidade, que ainda não mergulharam na Consciência Cósmica, que ainda não se unificaram ao Cristo. Só podem falar "gaguejando", não física, mas espiritualmente; não pronuncianSABEDORIA DO EVANGELHO do as palavras pelo meio, mas ensinando somente meias-verdades; e isso porque, sendo "surdos" à Voz Interna do Cristo, só conhecem as coisas através dos gestos materiais (das leituras e livros).


Jesus o retira da multidão, levando-o "à parte". Naturalmente, a primeira coisa a fazer num caso desses é chamar o homem ao isolamento da meditação, fora da multidão, a fim de que no silêncio possa realizar-se o Encontro Místico.


Depois coloca seus dedos nos ouvidos, revelando a bondade do Cristo que estende misericordiosamente Suas mãos, para que possa ser mais bem ouvido. A seguir, "cuspindo" (isto é, emitindo de Si as intensas vibrações de amor), toca-lhe a língua, rompendo-lhe o freio, para que possa proferir corretamente as palavras (para que possa revelar as Verdades com correção).


A comunicação da saliva à língua alheia é um dos maiores e mais expressivos gestos de amor, normalmente praticado pelos que se amam profundamente, por meio do beijo na boca: é a intercomunicação das duas almas, através da comunhão dos fluidos físicos que emitimos pela saliva, numa interpenetração vibratória por vezes mais forte que a própria penetração dos órgãos sexuais.


Elevando então sua tônica ao máximo ("erguendo os olhos ao céu"), profere a palavra (som-criador)


ÉPHPHETHA, isto é, "abre-te". O sentido do termo é revelador da necessidade da criatura nesse ponto: é exatamente a de abrir os canais superiores do espírito, para a união com o Cristo.


Observe-se um pormenor de sumo interesse para nossa vida prática: Cristo, ao ver que o homem era surdo à Voz Interna e ensinava meias-verdades, não tem uma palavra sequer de condenação, não o faz silenciar, não o despreza; ao invés, chama-o à parte para abrir-lhe o caminho certo da evolução, para ajudá-lo, para reajustá-lo à Verdade.


O resultado dessa ação do Cristo é que o homem teve seus ouvidos abertos à Voz Divina e então (note-se a propriedade da expressão!) falava corretamente, pregando certo, divulgando as verdades reais, ensinando as verdadeiras realidades. Não é dito que passou a falar "fluentemente" ou "correntemente", mas CORRETAMENTE: falar CERTO, de acordo com a Verdade (orthôs).


O final da história revela o êxito da cura: o acontecimento é visto e verificado por todos: aclamam o autor como a Bondade Encarnada: "fez bem todas as coisas" (kalõs pánta pepoíêke), frase que constitui um dos mais belos testemunhos a respeito de qualquer ser.


Também desse trecho deduzimos que o Cristo que em nós reside está pronto a ajudar-nos, abrindo-nos os ouvidos para que aprendamos, estendendo as mãos para guiar-nos pelo caminho certo para encontrá-

Lo, desde que o desejemos, a fim de assimilar Seus ensinamentos silenciosos e profundos e poder então divulgá-los corretamente. Quando chegará nossa vez?


mc 5:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:29-34


29. E saindo eles de Jericó, acompanhou-o grande multidão.

30. E eis dois cegos sentados à beira da estrada, ouvindo que Jesus passa, gritaram, dizendo: "Compadece-te de nós, senhor filho de David"!

31. A multidão repreendia-os, para que se calassem, mas eles gritavam mais, dizendo: "Senhor, filho de David, compadece-te de nós"! 32. Parando, Jesus chamou-os e disse: "Que quereis que vos faça"?

33. Disseram-lhe: "Senhor, que se abram nossos olhos"!

34. Compadecido, pois, Jesus tocou-lhes os olhos e imediatamente enxergaram de novo e o seguiam.

MC 10:46-52


46. E chegaram a Jericó. E saindo ele de Jericó com seus discípulos, e bastante gente, o filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira da estrada.

47. E ouvindo que era Jesus o Nazareno, começou a gritar e dizer: "Jesus, filho de David, compadece-te de mim"!

48. E muitos mandaram que se calasse, mas ele gritava mais ainda: "Filho de David, compadece-te de mim"!

49. E parando, Jesus disse: "Chamai-o". E chamaram o cego, dizendo-lhe: "Confia, levanta-te, ele te chama".

50. Alijando a capa e saltando, ele veio para Jesus.

51. E falou-lhe Jesus, dizendo: "Que queres que te faça"? O cego disse-lhe: "Rabboni, que eu veia de novo"!

52. E disse-lhe Jesus: "Vai, tua fé te salvou". E imediatamente viu de novo e o acompanhou pela estrada.

LC 18:35-43


35. Aconteceu pois, ao aproximarse ele de Jericó, um cego estava sentado, mendigando, à beira da estrada.

36. Ouvindo passar uma multidão, indagava o que era aquilo.

37. Disseram-lhe que era Jesus, o Nazareno, que passava.

38. E gritava, dizendo: "Jesus, filho de David compadecete de mim"!

39. E Os que iam à frente mandavam que se calasse, ele porém gritava mais ainda: "Filho de David, compadecete de mim"!

40. Detendo-se, pois, Jesus mandou que o conduzissem a ele. Tendo chegado, perguntoulhe:

41. "Que queres que te faca"? Ele disse: "Senhor, que eu veja de novo".

42. E Jesus disse-lhe: "Vê. Tua fé te salvou".

43. E de pronto viu de novo e seguiu-o, louvando a Deus. E, vendo, todo o povo deu louvor a Deus.



De início precisamos resolver uma dificuldade. Mateus e Marcos dizem que a cura foi efetuada ao sair de Jericó e Lucas que foi ao entrar na cidade. Estudemos a topografia.


A cerca de 26 ou 30 km de Jerusalém, havia uma cidade antiquíssima, chamada Jericó, construída perto da fonte de Eliseu. Cidade desde Números e Deuteronômio, ficou célebre quando os israelitas, sob o comando de Josué, a tomaram, ao entrar na Terra Prometida, tendo sido derrubadas suas muralhas ao som das trombetas e dos gritos dos soldadas hebreus. Era chamada a "cidade das palmeiras" (DT 34:3), pois estava num oásis fértil. Suas ruínas foram descobertas nas escavações de 1908-1910.


Acontece que Herodes o Grande, e mais tarde Arquelau, aproveitando o oásis, construíram outra cidade mais ao sul, com o mesmo nome, no local em que o Ouadi eI-Kelt desemboca na planície. Local maravilhoso para morar no inverno, porque as montanhas da Judeia o protegiam contra os ventos frios de oeste. Foram construídos grandes palácios suntuosos, com piscinas luxuosas, um anfiteatro e um hipódromo, termas e templos, etc. Jericó tornou-se a segunda cidade da Palestina em importância e extensão, depois de Jerusalém.


Para os israelitas Mateus e Marcos, a Jericó verdadeira era a "velha", pois a nova era "pagã". Para o grego Lucas, Jericó era a cidade nova. Compreende-se, então, que ao sair da velha e entrar na nova cidade, tenha o cego encontrado Jesus. Tanto assim que, logo a seguir Lucas narra o episódio de Zaqueu, que habitava a cidade nova.


Mas os cegos eram dois ou só havia um? Mateus diz que eram dois, contra a opinião de Marcos e de Lucas, que afirmam ter sido um, sendo que o primeiro lhe dá até o nome, demonstrando estar muito bem informado do que ocorreu. Alguns exegetas alegam que de fato os cegos costumavam andar em duplas, para se distraírem conversando durante as longas horas de espera, e para se consolarem de seu infortúnio. Observamos, entretanto, que Mateus gosta de dobrar, como no caso dos dois cegos, narrado em 9:27, dos dois obsidiados de Gerasa (8:28), embora Marcos 5:1-3 e Lucas 8:26-3 digam ter sido um (cfr. vol. 3).


Também aqui os exegetas dividem suas opiniões, procurando justificar: um dos cegos, Bartimeu, tomou a iniciativa e chamou sobre si a atenção; o outro, que o acompanhava, nem foi quase notado, a não ser por Mateus, presente à cena, pois Marcos ouviu o relato de Pedro, e Lucas só veio a saber dos fatos muito mais tarde, pela tradição oral. É o que diz Agostinho: hinc est ergo quod ipsum solum voluit commemorare Marcus, cujus illuminatio tam claram famam huic miráculo comparavit, quam erat illius nota calámitas, isto é, "daí porque Marcos só quis recordar aquele único, cuja cura adquiriu uma fama tão grande com esse prodígio, quanto era conhecida a calamidade dele" (Patrol. Lat. vol. 34, col. 1138).


De qualquer forma, a anotação de Marcos e Lucas, de que se tratava de "mendigos" (prosaítês), confirma a realidade, já que, àquela época, não havia preocupação de aproveitar os estropiados: desde que a criança nascesse defeituosa, só havia um caminho: a mendicância.


O local escolhido pelos dois era excelente: passagem obrigatória para todos os peregrinos que, por ocasião da Páscoa que se aproximava, vinham da Transjordânia e da Galileia, dirigindo-se para Jerusal ém.


Quanto ao nome, dado em arameu, observamos que geralmente (cfr. MC 3:17; MC 7:11, MC 7:34; 14:26, etc.) é dado primeiro o nome, e depois o significado; no entanto aqui se inverte: primeiro aparece a tradução, "filho de Timeu", e depois o nome "Bartimeu". Portanto, nome patronímico, como tantos outros (cfr. Barjonas, Bartolomeu, Barjesus, Barnabé, Baraquias, Barrabás, Barsabás, etc.) .


Ao perceber a pequena multidão bulhenta que passava, o cego indagou de que se tratava, e foi informado de que era o taumaturgo-curador Jesus o Nazareno, filho de David.


A Palavra "Nazareno" aparece com mais frequência sob a forma "Nazoreu" (nâshôray e nazôraios, em hebr. e grego). Porém, não se confunda essa palavra com "nazireu"! Com efeito, nos evangelhos temos onze vezes a forma nazoreu (MT 2:23 e MT 26:71; JO 18:5, JO 18:7, e 19:19; AT 2:22; AT 3:6; AT 4:10; AT 6:14; AT 22:8; 24:5 e 26:9) contra seis vezes a forma "nazareno" (MC 1:24; MC 10:47; MC 14:67 e MC 16:6, e LC 4:34 e LC 24:19). Mesmo neste local o texto de Mateus varia nos códices entre nazarenus (Vaticano e outros) e nazoreu (Sinaítico e outros).


Ao saber de quem se tratava, o cego gritou em altos brados, pedindo compaixão. A multidão tenta faz ê-lo calar-se, mas ele não quer perder aquela oportunidade e grita mais forte ainda.


Marcos dá pormenores vivos: Jesus pára e manda chamá-lo. Lucas, médico, é mais preciso na linguagem: Jesus "manda que o tragam até Ele". O espírito leviano da alma coletiva demonstra sua psicolo gia: já não mais o repreendem para que se cale; ao invés, o encorajam e ajudam, como se tudo proviesse da generosidade deles!


Ao saber-se chamado, o cego arroja de si o manto, para não atrapalhá-lo na rapidez dos movimentos, e levanta-se de um salto, lépido e esperançoso. Jesus pergunta-lhe o que quer Dele: dinheiro? A resposta do cego é clara: "Senhor (Marcos manteve o arameu Rabboni) que eu veja de novo"! O verbo anablépô dá a entender que não se tratava de cego de nascença.


Como sempre, Jesus atribui a cura, que foi instantânea, à fé ou confiança (pistis) do cego. A certeza de obter o favor era tão firme, que foi possível curá-lo.


E o cego "acompanhou Jesus pela estrada", feliz de estar novamente contemplando a luz e de poder ver o homem que o tirara das trevas.


Aqui novamente deparamos com um fato que simboliza uma iluminação obtida por um espírito que sabe o que quer e que quer o que sabe. Não é pedida nenhuma vantagem pessoal, mas a luz da compreensão.


Bartimeu (filho do "honorável"), embora mergulhado nas trevas em que o lançaram seus erros, ainda sabe reconhecer o momento propício de uma invocação, para obter a visão plena do espírito, e sabe seguí-la depois que a obteve, acompanhando Jesus pela estrada da vida.


Apesar de muita gente querer impedir que o cego grite por compaixão, este não desiste de sua pretensão.


Sua confiança é ilimitada; e esse espírito está enquadrado na primeira bem-aventurança: "felizes os que mendigam o espírito, porque deles é o reino dos céus".


O mendigar a plenos pulmões, diante da multidão, sem deixar vencer-se pelas vozes que nos querem obrigar a calar, tem esse resultado: "entramos no reino dos céus", seguindo o Cristo na estrada, sem mais largá-Lo. Realmente, é esse o primeiro passo para o início da caminhada na Senda: VER com o intelecto aberto e com a alma liberta dos preconceitos mundanos. E, uma vez obtida a luz, saber abandonar tudo, para seguir o Mestre excelso.


Hoje não temos mais o Mestre Jesus em corpo a perambular pelas ruas de nossas cidades. Mas quantas vezes passa o Cristo por nós e, distraídos, deixamos escapara oportunidade.


Passa o Cristo no meio da multidão azafamada, preocupada pelos negócios, interesseira de vantagens materiais, e não sabemos descobri-Lo, e deixamos desvanecer-se o ensejo.


Passa o Cristo entre os furacões e as tempestades de nossa alma, e nós, atormentados e dominados pelas emoções, nem reparamos em Sua passagem.


Passa o Cristo silencioso nas solidões tristes das horas vazias, nos abandonos cruéis de todos os amigos, nas fugas amedrontadas de nossos companheiros, e não percebemos Sua vibração misteriosa e profunda a convocar-nos ao Seu coração amoroso.


Quantas vezes já terá passado o Cristo, sem que o tenhamos percebido!


mc 5:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 1:8-25

8. Estando Zacarias a exercer diante de Deus as funções sacerdotais na ordem de sua turma, coube-lhe por sorte,


9. segundo o costume, entrar no santuário do Senhor e queimar o incenso.


As turmas sacerdotais de serviço, cada semana - em número de 24 - eram sorteados segundo a Lei Mosaica.


A de Zacarias era a oitava, de Abijah (cfr. 1CR 24:3-18). A cerimônia realizava-se pela manh ã, antes do "sacrifício", no santuário, ou seja, no "Santo" (sala que antecedia o "Santo dos Santos", onde só o Sumo Sacerdote penetrava uma vez por ano) . Consistia em renovar o braseiro, deitando-lhe em seguida Incenso e óleos perfumados.


Observamos que Zacarias (o intelecto) ainda se encontrava agindo na personalidade, a praticar ritos externas (queimar incenso, proferir orações verbais, observar liturgias, etc.), e isso no recinto anterior ao Santo dos Santos (que é o santuário mais íntimo, o "coração", ande só os "Sumos Sacerdotes", ou seres realizados, podem penetrar).


10. E toda a multidão estava orando da parte de fora, à hora do incenso.


Quando o sacerdote começava o rito, tocavam as trombetas do Templo, e o povo, que se achava espalhado no ádrio dos homens e das mulheres, se recolhia em prece.


O evangelista alerta-nos para o fato de que a "massa popular" (a multidão do povo) ainda não atingiu nem sequer esse primeiro santuário: está "do lado de fora", no momento da prece. É o que geralmente se denomina "reza" (derivado de "recitar"), ou seja, a prece recitada com os lábios, repetindo-se 50 ou mais vezes as mesmas fórmulas decoradas. São os "profanos".


11. E apareceu a Zararias um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do Incenso,


12. Zacarias, vendo-o, ficou perturbado e o temor o assaltou,


13. Mas o anjo disse-lhe: "Não temas, Zacarias, porque tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher te dará à luz um filho, a quem chamarás João,


14. e terás gozo e alegria, e muitos se regozijarão por causa do seu nascimento,


15. nporque ele será grande diante do Senhor e não beberá vinho nem bebida forte; já desde o ventre de sua mãe será cheio de um espírito santo,


16. e convertera muitos dos filhos de Israel ao Senhor Deus deles.


17. Ele irá diante do Senhor com o espírito e o poder de Elias, para converter os corações


dos pais aos filhos, e converter os desobedientes, de maneira que andem na prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo dedicado".


Na interpretação literal, temos que chamar a atenção para diversos fatos. A Zacarias aparece um anjo. Que é "anjo"? A palavra grega άγγελος significa, simplesmente, "noticiador, arauto, mensageiro, anunciador". O termo era empregado para designar qualquer mensageiro, encarnado ou desencarnado, que transmitia um recado. Na Bíblia a palavra refere-se quase sempre a um espírito desencarnado, quando traz alguma mensagem. Esse espírito é um ser humano, pois é sempre descrito como um homem (sentado, de pé, vestido de branco, etc. etc.), o que também ocorre neste caso. Não era um ser "etéreo", mas tinha forma e volume, igual à de um homem, e falava.
Para que um espírito desencarnado se torne visível, uma de duas condições são indispensáveis: a primeira depende da criatura encarnada: precisa ela ser "médium" vidente ou audiente (em hebraico Ro’éh ou Hôzêh, tendo também o poder de "interpretar", ou seja, Nâbi’, que significa profeta ou médium; com efeito, profeta, do grego лροφητεύ

ω "falar por meio de", e médium palavra latina que significa" intermediário" entre o desencarnado e o encarnado). A segunda condição depende do desencarnado, quando a criatura encarnada não é médium: precisa o espírito "materializar-se", tomando forma fluídica, para aparecer ao não-vidente. Uma das provas de que o anjo que apareceu a Zacarias era um espírito desencarnado de homem, é o nome que ele tem: Gabriel, que significa "HOMEM DE DEUS".


Apareceu do lado mais nobre do altar, o direito, que ficava na direção sul, onde estava o candelabro de sete velas, símbolo místico da luz.


Zacarias assusta-se ao vê-lo, e depois permanece temeroso diante do acontecimento. Mas o mensageiro o tranquiliza, dando o recado de que fora incumbido: "tua prece foi ouvida", e Zacarias verá o nascimento de um filho, ao qual imporá o nome de JOAO.


João, em hebraico YEHOHANAM, significa "Iahô foi favorável".


A forma "Iahô", abreviatura de YHWH (YHayWeH) é a mesma que deu origem ao vocábulo JÚPITER (Iahô-pater) e a que entra na formação da palavra DEUS (D-YAO-S), com o sentido de LUZ, cujo feminino formou a palavra DIA.


O nascimento de João trará alegria ao casal, pelo término da esterilidade (considerada "castigo" entre os judeus), mas essa felicidade se estenderá a muito mais gente. Isto porque João será grande aos olhos de Deus.


Não beberá jamais vinho nem bebidas fortes (fermentadas), o que revela que João será NAZIREU (ou nazareno). E, embora nada se diga no Evangelho, também não poderá cortar os cabelos. Eram estas as condições do nazireato (veja o capítulo 6 do Livro "Números"). O nazireu era o homem que fazia um voto especial, consagrando-se a Deus, e esse voto foi criado por YHWH, por intermédio de Moisés.


Firmemos mais uma vez o princípio, de que YHWH era o mesmo espírito que encarnou com o nome de JESUS (cfr. pág. 4). E mais uma prova pode ser dada aqui. Quando se trata de DEUS O ABSOLUTO, sem forma, jamais criatura alguma poderá "vê-lo", como está escrito em Êxodo (33:20): "não poderás ver minha face, porque o homem não poderá ver minha face e viver". Mas com YHWH é diferente.


Falando a Moisés, Aarão e Miriam, YHWH diz-lhes: "se entre vós houver profeta (médium), eu, YHWH, a ele me faço conhecer em visão, falo com ele em sonhos. Não é assim com meu servo Mois és: ele é fiel em toda a minha casa (a Terra). Boca a boca falo com ele, claramente e não em imagens, e ele contempla a forma de YHWH" (Números, 12:6-8). Como uma espécie de retribuição, quando YHWH estava encarnado, Moisés também chega ao encontro de seu Mestre e Senhor, de seu "Deus", e lhe aparece, na transfiguração (MT 17:3), ao lado de seu precursor João Batista (Elias).


Prosseguindo em nosso trecho, verificamos que o anjo ou espírito de Gabriel afirma a Zacarias que João é um "espírito já santificado", mesmo antes de nascer. Após dar-se a concepção, ainda no ventre materno, ele (o homem) estará cheio (vivificado) por um espírito que é santo. Note-se que no original grego não há artigo, o que demonstra a indeterminação: "UM espírito santo", e não "O" Espírito Santo.


Então, esse espírito santo que sé encarnará em Isabel terá gloriosa missão: preparar as criaturas para "conversão". As palavras usadas no Evangelho de Lucas repetem as da profecia de Malaquias (note-se que a palavra Malaquias, em hebraico, significa exatamente. ’mensageiro" ou "anjo"...) . Malaquias escreveu (3:23) "Eis que vou enviar Elias o profeta antes que chegue o dia de YHWH (JESUS), grande e terrível, e ele (Elias) converterá o coração dos pais aos filhos", etc. As expressões de Gabriel constituem uma citação evidente do antigo profeta israelita.


A frase seguinte é digna de nota: "converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor Deus DÊLES", isto é, ao Deus PARTICULAR do povo israelita, que era YHWH (o mesmo espírito que Jesus). YHWH se definia, de fato, como o DEUS PARTICULAR dos hebreus: "Eu sou YHWH, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó". Não se refere o evangelista, portanto, ao DEUS ABSOLUTO, mas ao Deus DELES, a Jesus.


No sentido literal, não há sofisma que permita escapar da conclusão de que João era a reencarnação de Elias. Leiam-se os trechos nacionalista) Van Hoonacker, em sua obra "LES Petis Prophètes", página 741, escreve: "pela grandeza de sua missão, deveria tratar-se de qualquer maneira de uma nova encarna ção do espírito e do poder de Elias".


Mais ainda: a expressão grega έν πνεύµατι хαί δυνάµει нλίου, revela isso mesmo. O emprego da preposi ção en, com o sentido da preposição hebraica be (בּ), que se encontra, por exemplo, em MC 5:2, quando diz "um homem NO espírito imundo", significando o reverso: "um espírito imundo NO homem", era comum. O jesuíta M. Zerwick (in "Graecitas Biblica", 4. ª edição, Roma, 1960, números 116 a 118) estuda a questão do EN grego com o sentido associativo ou de companhia. que será sempre melhor traduzir por "com", ao invés de por "em". Assim, segundo o estudioso jesuíta, é melhor dizerse: " ele (João) iria diante do Senhor COM o espírito e poder de Elias". E isso confirma a tese da reencarna ção de Elias na personalidade de João Batista, coisa que Jesus afirmará categoricamente, o que estudaremos a seu tempo.

Várias lições aprenderemos aqui.


Quando o intelecto está preparado e unido à intuição (Zacarias - e Isabel "casados"), aparece o Mestre, para revelar-lhe o segredo da obtenção dos frutos (do nascimento do "filho"). Esse Mestre pode ter o aspecto de um espírito desencarnado (Guia, Mentor) ou de um ser encarnado. Não importa.


Sua tarefa, porém, e apenas a de revelar o caminho, e jamais de provocar milagres ou de evoluir "em lugar" do homem. Trata-se pois, rigorosamente, de um "anjo", de um "mensageiro", que anuncia alguma coisa, que abre uma porta e mostra os passos que se têm que dar para obter o fruto ambicionado (o filho).


Esse filho que nascerá, há de chegar ao intelecto por intermédio da intuição: "Isabel te dará a luz um filho".


O fruto da união com Deus, o "filho" em sentido alegórico, será - chamado João, isto é, " Iahô foi favorável". Sabemos todos que a criatura tem que iniciar e persistir na busca do Eu Supremo. Mas o encontro só se dará quando vier, do próprio EU Supremo ou Cristo Interno, a resposta (a descida da graça), ou seja, quando "Deus for favorável". Assim nascerá o fruto (o filho) no encontro da criatura com o Criador que vive dentro dela: a subida do ser humano e a descida do ser divino.


A alegria e a felicidade serão totais, não só para o próprio, quanto para todas as criaturas, mormente para aquelas que, embora ainda em estado celular, constituem nosso veículo denso.


Depois de nascido o filho, depois de "realizada" a criatura, depois de terminado o "segundo nascimento" e surgido o "homem novo", que substitua o "homem velho", o ser não buscará mais coisas terrenas físicas, nem as do mundo astral (vinho e bebidas forte, isto é, emoções e sensações).


No entanto, desde o primeiro momento, desde o primeiro contato com o Cristo Interno, a criatura fica na plenitude da graça, "cheia de um espírito santificado", e bastará sua presença para atuar sobre as outras criaturas, promovendo a paz e a harmonia em todos. Então mesmo aqueles que não puderam alcançar a altitude do encontro, mesmo eles se converterão aos seus "deuses particulares", nos diversos ramos religiosos "humanos", com seus pequenos deuses antropomórficos que se combatem uns aos outros, apelidando-se mutuamente de "diabos". Mas é esse, exatamente, o início da caminhaSABEDORIA DO EVANGELHO da: compreender que "existe" um caminho espiritual, por mais primitivo que seja. E é assim que "o povo que está de fora" se tornará aos poucos "dedicado ao Senhor".


18. Perguntou Zacarias ao anjo: "Como terei certeza disso? porque eu sou velho e minha mulher já é de idade avançada".


19. Respondeu-lhe o anjo: "Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e trazer-te estas boas notícias;


20. e tu ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que essas coisas acontecerem, porque não deste crédito às minhas palavras, que a seu tempo se. cumprirão".


21. O povo estava esperando Zacarias e maravilhava-se enquanto ele demorava no santuário.


22. Quando ele saiu, não lhes podia falar, e perceberam que tivera uma visão no santuário: e ele lhes fazia acenos e continuava mudo.


23. Cumpridos os dias de seu ministério, retirou-se para sua casa.


24. Depois desses dias, Isabel, sua mulher, concebeu e ocultou-se por cinco meses, dizendo:


25. "Assim me fez o Senhor nos dias, em que pôs os olhos sobre mim. para acabar com meu opróbrio entre os homens".


Eram tão grandes as promessas feitas a Zacarias, que ele pede ao anjo um sinal, uma prova, de sua veracidade. Já outros profetas anteriormente tinham agido assim: Abraão (GN 15:8), Gedeão (Juízes, 6:36-37), Moisés (. tx. 3:12), Ezequias (2. 0 Reis, 20:8), e, tal como ocorreu com Zacarias, foram todos atendidos.


Em resposta, o anjo "apresenta suas credenciais", dando o nome de Gabriel (o HOMEM de Deus) e dizendo que faz parte dos sete que assistem diante do trono de Deus (cfr. 2CR 12:15 e DN 9:21), ou seja, do trono de YHWH.


Depois, como segunda. prova, fá-lo emudecer, embora temporariamente. E essa mudez não foi como a de Daniel (10:15) que emudeceu pelo susto produzido pela aparição, mas sim como resposta à prova pedida. E além de perder a fala, perdeu o sentido da audição, pois é "por sinais" (LC 1 : 62) que lhe perguntarão, mais tarde, qual o nome que porão no menino que nasceu.


O povo admira-se da demora exagerada de Zacarias no santuário; e ao sair, vendo que não proferia as palavras rituais de hábito, de bênção aos fiéis, compreende, pelos gestos do sacerdote, que ele tivera uma visão.


Orígenes ("Patrologia Graeca", vol 13, col. 1812) e Ambrósio ("Patrologia Latina", vol, 15, col. 1550) comentam que o mutismo de Zacarias era um símbolo do mutismo em que ficaria a religião mosaica ao ser promulgado O Evangelho.


Ao terminar suas funções sacerdotais, Zacarias se recolhe à sua residência, na localidade de Ain-Karim.


Depois disso, dá-se a concepção de Isabel, a qual permanece oculta do público durante cinco meses, louvando a Deus por haver-lhe concedido a bênção de um filho.


Admirável é todo o simbolismo deste trecho.


O intelecto (Zacarias) tem como função precípua a dúvida (Descartes), a indagação por experiências.


O objetivo primordial do intelecto é o raciocínio discursivo, plano, que só caminha por meio de dúvidas e provas, para ter base para suas conclusões. A intuição "vê" diretamente, num átimo, e não pergunta razões nem pede provas: SABE. O intelecto indaga, procura, pesquisa, pondera, discerne, julga e só depois é que deduz e conclui.


Era pois inevitável e justo segundo sua natureza que, diante do aparecimento de uma visão espiritual, o intelecto não se conformasse de imediato, e iniciasse o estudo objetivo da questão.


Verificado, porém, pelas palavras do mestre que lhe surge à frente em pessoa, que o grande objetivo de sua busca se aproxima, o intelecto resolve obedecer submisso.


O anjo diz-lhe, em primeiro lugar, que é de origem divina, que já obteve o contato com o Deus Interno, e que já se tornou, por isso, um "homem de DEUS" (Gabriel), um homem "divinizado" (filho de Deus).


Mas acrescenta que, para Zacarias (o intelecto) consegui-lo, ele deverá emudecer em meditação, nada ouvindo e nada falando, profundamente recolhido em si mesmo.


Zacarias primeiro termina seu mandato sacerdotal, como homem reto e justo, e depois se afasta, não dando mais atenção ao bulício do mundo, ao "povo que estava de fora". O povo admira-se de sua demora: ainda hoje, quando qualquer criatura se afasta dentro de si mesma em oração, mais tempo do que a "obrigação de uma vez por semana", o "povo" se admira e não entende.


Superada essa fase, "vai para sua casa", isto é, recolhe-se a seu íntimo. Lá encontra-se com a intuição (Isabel), une-se a ela intimamente, e ela concebe a ideia que o intelecto lhe transmite, e também" se oculta", para que possa dar-se o nascimento do filho, ou seja, o contato com o Eu Supremo, pelo qual nascerá uma nova criatura, o "homem novo".


Ambos (intelecto e intuição - Zacarias e Isabel), recolhidos durante cinco meses em louvor a Deus (Judeia), ocultos a todas as vozes e chamamentos do mundo, mudos e surdos a tudo o que é da Terra, preparam-se para o grande evento.


Não há outro caminho que conduza ao Cristo Interno (nós o veremos em outros passos à frente) senão o da meditação solitária, que poderá, quando muito, receber a visita do Mestre.


mc 5:23
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 24
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 13:10-17


10. Estava (Jesus) ensinando numa das sinagogas, nos sábados,

11. e eis uma mulher tendo, havia dezoito anos, um espírito enfermo; e estava recurvada e não podia levantar a cabeça até o fim.

12. Vendo-a, Jesus chamou-a e disse-lhe: "Mulher, foste libertada de tua enfermidade".

13. E pôs as mãos sobre ela, e imediatamente levantou a cabeça e cria em Deus.

14. Respondendo, o chefe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, dizia à multidão que "há seis dias nos quais se deve agir; nesses então vindo, curai-vos, e não no dia de sábado".

15. Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: "Hipócritas, não solta cada um de vós, no sábado, seu boi ou seu jumento da manjedoura, levando-os a beber?

16. E sendo filha de Abraão, esta que o antagonista incorporou há dezoito anos não devia ser solta dessa ligação no dia de sábado"?

17. Dizendo ele isto, envergonharam-se todos os seus opositores, e toda multidão se alegrava de todas as coisas famosas feitas por ele.



Lemos aqui mais uma cura de certa mulher obsidiada. Jesus ainda fala, aos sábados, nas sinagogas dos judeus (embora seja esta a última vez que Lucas o assinala). Ao falar, num dos sábados, percebe na assistência uma criatura com um obsessor preso a ela, forçando-lhe a cabeça para baixo, porque ele mesmo era doente. O narrador não assinala nenhum pedido dela nem dos outros, mas talvez tenha havido uma intercessão no astral. Apiedado, Jesus chamou-a e anunciou-lhe a cura, efetuada ao aplicarlhe um passe de descarga, com a imposição das mãos, cuja força magnética era extraordinária.


Sendo sábado, o chefe da sinagoga - zeloso observador da lei mosaica e das prescrições tradicionais dos fariseus - zanga-se, e dirige-se ao povo, parecendo temer falar diretamente àquele Rabbi poderoso.


Não nega o fato: reconhece-o. Não o culpa, mas acusa os assistentes de "trazerem seus doentes justamente no sábado". E, para dar ênfase à sua reclamação, cita os termos da lei (EX 20:9): "Seis dias trabalharás"

... Pois que nesses dias tragam seus enfermos para serem curados.


O orador do dia retruca com a energia que lhe outorga sua autoridade, acusando os fariseus de "hipócritas", pois soltam jumentos e bois da manjedoura e os levam a beber, no sábado, e vêm protestar quando Ele solta da ligação de um espírito enfermo uma irmã de crença, filha de Abraão, como eles! O efeito da reprimenda causou mal-estar e vergonha aos fariseus, e produziu alegria ao povo, que se regozijou com a cura e com a resposta de Jesus.


* * *

Há duas observações a fazer, ambas no campo do Espiritismo.


A primeira é o fato da obsessão, tão comum entre as criaturas, de qualquer raça ou credo. Dizem os exegetas que era "crença" dos judeus daquela época que algumas doenças fossem causadas por obsessores.


Mas aqui é o evangelista que afirma categoricamente, com sua autoridade de médico diplomado, que a mulher NÃO ESTAVA enferma, mas que TINHA UM ESPÍRITO ENFERMO (gynê pneuma êchousa astheneías). E ao falar, o próprio Jesus confirmou o FATO não a suposta crença: "a qual o antagonista incorporou há dezoito anos" (hên édêsen ho satanãs idoú dêka kaí okto étê). O verbo êdêsen, aoristo ativo de édô, tem o sentido de LIGAR, prender amarrando, agrilhoando, vinculando, e uma boa tradução dele é "incorporou", que, na realidade, é uma ligação fluídica que prende a vítima.


Não se trata de agrilhoar fisicamente, mas no plano astral: logo, é uma incorporação. Caso típico, estudado e explicado pelo Espiritismo e milhares de vezes atestado nas sessões mediúnicas.


Observe-se, quanto à tradução, a diferença entre desmós, que é a ligação (de édô, ligar, amarrar) que tanto pode referir-se à matéria quanto ao astral, e phylakês, que é a cadeia, prisão material, entre quatro paredes (1).


(1) Confrontem-se os passos: desmós: MC 7:35; LC 8:28; LC 13:165; AT 16:26; AT 20:23; 23,29:

26:29; Philip, 1:7, 13, 14, 17; CL 4:18; 2. ª Tim. 2:9; Phm. 10. 13; HB 11:36 e Judas 6; e phylakês: MT 5:25; MT 14:3, MT 14:10; 18:30; MC 6:17, MC 6:27; LC 3:20; LC 12:58; LC 21:12; LC 23:19, LC 23:25; JO 3:24; AT 5:19, AT 5:22, AT 5:25; 8:3; 12:4, 5, 10, 17; 16:2, 24, 27, 37, 40; 22:4; 26:10; 2. ª Cor. 6:5; 11:23; HB 11:36; 1PE 3:19 e Ap. 2:10 e 20:7.


Na mediunidade dá-se, exatamente, a ligação fluídica, que amarra o espírito ao médium. A isso chama "incorporação", embora o termo não exprima a realidade do fenômeno, pois o espírito não "entra no corpo" (in - corpore), mas apenas SE LIGA.


A segunda observação é quanto ao método da libertação, o "passe", ou "imposição das mãos". O verbo utilizado, epitíthémi (também no aoristo ativo epéthêken) significa literalmente "colocar sobre", "pôr em cima". As anotações evangélicas não falam em "passe" no sentido de movimentar as mãos, mas sempre no de colocar as mãos sobre o enfermo (cfr. MT 9:18; MT 19:13, MT 19:15; MC 5:23; MC 6:5; MC 7:32; MC 8:23-25; 16:18; LC 4:40; LC 13:13; AT 6:6; AT 8:17, AT 8:19; 9:12, 17; 13:3; 19:6; 28:8; 1. ª Tim. 5:22).


Esse derrame de magnetismo através das mãos serve para curar, para retirar obsessores, para infundir o espírito (fazer "incorporar") ou para conferir à criatura um grau iniciático que necessite de magnetismo superior do Mestre.


O passe foi utilizado abertamente por Jesus e Seus discípulos, conforme farta documentação em Evangelhos e Atos, embora não fossem diplomados por nenhuma faculdade de medicina (o único médico era Lucas). Hoje estariam todos condenados pelas sociedades que se dizem cristãs, mas não seguem o cristianismo. O próprio Jesus, hoje, teria que responder a processo por "exercício ilegal da medicina", acusado, julgado e talvez condenado pelos próprios "cristãos".


O passe com gestos e com imposição das mãos (embora só produzindo efeitos em casos raríssimos) continua a ser praticado abundante e continuadamente, ainda que com outro nome, nas bênçãos de criaturas e de objetos, sendo o movimento executado em forma de cruz traçada no ar e em certos casos, colocando as mãos, logo a seguir, sobre o objeto que se abençoa.


A lição aqui ensinada é de interesse real. Além da parte referente ao Espiritismo, aprovado e justificado com o exemplo do Mestre em Seu modo de agir, encontramos outras observações.


Por exemplo, Lucas salienta que a ligação ou incorporação do obsessor enfermo durava havia dezoito anos, quando se deu o desligamento. Esse número dezoito aparece duas vezes neste capítulo, pois também oram dezoito as vítimas do desabamento da torre em Siloé. Façamos, pois, uma análise rápida do arcano DEZOITO, para depois tentar penetrar o sentido do ensino.


No plano divino, simboliza o abismo sem fundo do Infinito; no plano humano, denota o crepúsculo do espírito e suas últimas provações; no plano da natureza, exprime as forças ocultas hostis do Cosmo.


Baseando-nos nesses ensinos ocultistas, observamos que os números citados por Lucas têm sua razão de ser. As forças ocultas hostis da natureza (não personalizemos; são forças cegas, fundamentadas em leis científicas, que nada cogitam a respeito de carmas humanos, embora possam ser utilizadas pelo "Senhores do Carma", em ocasiões determinadas, para atingir objetivos desejados) agem de acordo com os impulsos das leis de atração e repulsão, de causa e efeito, de gravidade (centrípeta) e de expansão (centrífuga). No entanto, se seus resultados beneficiam (arcano 7), nós as denominamos "benéficas"; se nos causam prejuízo (arcano 18), as dizemos "hostis". Em si, porém, elas agem, essas forças da natureza material, sem ligação com as vidas dos homens. Daí a queda da torre de Siloé que, por terem sido esmagadas criaturas humanas, foram julgadas hostis, o que foi traduzido com o número dezoito.


No plano do homem, esse mesmo arcano simboliza "o crepúsculo do espírito e as últimas provações".


Daí ser dito que a mulher obsidiada o estava havia dezoito anos, ou seja, finalizara sua provação.


Este caso difere do da mulher que tinha o fluxo sanguíneo (MT 9:20-22; MC 5:25-34; LC 8:43-45 ; vol. 3) e que "se sacrificava" havia doze anos. Já aqui sabemos que existiu uma provação, ou seja, uma experiência que devia ser suportada, a fim de provocar uma melhoria. Como chegara ao fim o período probacional, e como a vítima estava totalmente resignada (tanto que não solicitou sua cura) o Mestre lhe anuncia que foi libertada, passando, a seguir, a desligá-la do obsessor. Ela não foi liberta da por causa dos passes, mas por causa do término da prova; os passes foram o meio de efetuar o desligamento já obtido antes, pela aprovação nos exames da dor. Por isso, a contradição aparente nos tempos de verbo: "foste libertada" ... é feita a imposição das mãos... ela se cura.


Uma das lições a deduzir é que as "provações" constituem experimentações, uma espécie de "exames", para verificar o grau de adiantamento do espírito: se aprendeu a comportar-se nas lutas e tristezas, com a mesma força e equanimidade com que enfrenta os momentos de alegria e prazer. Vencida a prova, superado o exame, o espírito é libertado da prova: ascende mais um passo evolutivo.


Outro ponto a considerar é que a realização iniciática só se efetua na prática da vida. Simples e lógica a ciência, mas vale apenas na aplicação vivida do dia a dia. Só essa prática experimental transforma um profano num iniciado, e não o conhecimento teórico intelectual nem os títulos que ele ou outrem agreguem a si. Assim, uma experiência dolorosa e longa suportada com heroísmo é mais apta a elevar um espírito, que o simples estudo intelectual. Mas cada criatura recebe apenas o que está preparado a receber, segundo a idade de seu espírito e o estágio atingido em suas encarnações atual e anteriores.


Quando aquele que caminha pela via da iniciação atinge o arcano 18, é obrigado a enfrentar os "inimigos ocultos" que procuram levá-lo ao desespero. Trata-se de um ponto crucial da caminhada, que para ser vencido precisa da intervenção de seu mestre. Um exemplo disso é-nos dado com o "tarot"

18, que representa um iniciado a chegar ao cimo da montanha, descobrindo que esta se divide em duas, abrindo-se um abismo entre elas, cheio de monstros. Se ele se desespera, perde a caminhada. Se confia, descobre a realidade: tudo é ilusão dos sentidos. Neste ponto é que precisa ter a humildade suficiente para pedir ou pelo menos para aceitar a intervenção da misericórdia divina, tal como ocorreu com a "mulher curvada". A simples força do homem é insuficiente. E quando ele verifica isso, descobre a fragilidade de suas forcas pessoais, tornando-se humilde. Quando, ao contrário, subentra nesse ponto a vaidade das posições adquiridas, dos títulos, do conhecimento intelectual, tudo se esboroa e ele cai (arcano 16) constrangido pelo carma.


Torna-se indispensável, portanto, para vencer o arcano 18, que a criatura já se tenha desapegado de sua situação no mundo, de seu orgulho, de sua posição social, de seus títulos. Mas, se se dá a vitória, com a intervenção do Mestre, depois da provação do arcano 18 surge o Amor no arcano 19, como nova aurora, para ajudá-lo a transformar-se, e então a criatura "levanta a cabeça e crê em Deus", sua fé aumenta, solidifica-se sua confiança no poder Supremo, e reconhece que foi reintegrado em sua individualidade.


As palavras de Jesus, consideradas sob este prisma, adquirem novo significado: os homens que ainda se acreditam ser apenas o corpo, apegados ao animalismo, dão valor às datas (sábados) e à parte animal (jumento e boi), mas não conseguem vislumbrar a altitude que adquiriu o espírito que já se tornou "filho de Abraão", ou seja, que está ligado ao "Pai-Luz" (cfr. vol. 3) que deu origem. Embora o intelecto racionalista (os opositores) se houvesse envergonhado da interpretação involuída que havia dado, a "multidão" das células de todos os veículos se alegrou com a ação do Cristo Interno.


A imagem trazida com a "mulher recurvada" é maravilhosamente bem escolhida: é a criatura tão obsidiada por preconceitos que chega a andar curvada sob o peso dos preceitos e das exigências descabidas, que lhe são impostas pelos legistas. Há que libertar-se a humanidade desse peso inútil e prejudicial, adquirindo conhecimento que a coloque no nível de filhos de Deus, que só reconhecem o Espírito.


"Ora, o Senhor é o Espírito, e onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2CO 3:17).


MT 13:31-33


31. Outra parábola lhes transmitiu, dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, tomando o qual um homem plantou em seu campo.

32. O qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas sempre que cresça é a maior das leguminosas e se torna árvore, de modo que as aves do céu também vêm nidificar em seus ramos".

33. Outra parábola lhes falava: "O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha de trigo, até que fosse toda levedada".

MC 4:30-32


30. E dizia: "A que assemelharemos o reino de Deus, ou com que o representaremos?

31. Como um grão de mostarda, o qual, sempre que se semeia na terra, sendo a menor de todas as sementes sobre a terra,

32. e sempre que se planta, cresce e se torna a maior de todas as leguminosas, e faz ramos grandes, de forma que sob sua sombra podem as aves do céu nidificar".

LC 13:18-22


18. Disse, então: "A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei?

19. É semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e lançou em sua horta, e que cresceu e se tornou árvore; e as aves do céu nidificaram em seus ramos".

20. E de novo disse: "A que comparei o reino de Deus?

21. É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha de trigo, até que fosse toda levedada".

22. E passava pelas cidades e aldeias, ensinando e jornadeando para Jerusalém.



Aqui encontramos duas parábolas, em Mateus e Lucas, e uma só em Marcos. Como o sentido de ambas é o mesmo, deixamo-las juntas.


Mateus relata simplesmente as historietas, ao passo que Lucas e Marcos as precedem de uma interrogação natural e espontânea, vívida e de grande efeito, como se o Mestre, cercado de Seus discípulos, os introduzisse em Seu próprio pensamento e lhes pedisse colaboração, para os exemplos a citar: a que compararemos o reino de Deus? Em Mateus, a expressão é substituída por "céus", já que a palavra sagrada não devia, entre os judeus, ser proferida "em vão", coisa que, para Lucas, pagão, e para Marcos, que escreveu entre os pagãos de Roma, não representava motivo de escrúpulo.


Por falar em Marcos, observamos que seu estilo, nesta parábola, se revela confuso e infantil, como se escrito por incipiente aluno. Talvez dificuldade de manusear o grego, por parte de alguém que só manejava o aramaico. Mateus é o mais completo. E do ensino, Lucas registrou apenas o essencial à memória da lição.


A primeira parábola fala do grão de mostarda (sínapis nigra, L., da família das crucíferas), arbusto comum na Palestina, atingindo, na região lago de Tiberíades, até 3 ou 4 metros de altura. A semente é ansiosamente devorada sobretudo por pardais e pintassilgos.


A semente da mostarda é, realmente, minúscula, sendo imagem favorita dos rabinos, "pequeno como grão de mostarda " (cfr. Strack

& Billerbeck, o. c. tomo 1 pág. 669). Foi novamente usada por Jesus: " se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda" (Mt. 17:20).


O verbo grego usado, kataskênô significa "fazer tabernáculo, campar em tenda" e, portanto, "fazer ninho, nidificar". Mas na maioria das traduções aparece "pousar" porque, no século 17, o jesuíta espanhol Maldonado atesta: nam ego, qui magnas aliquando sinapis silvas vidi, insidentes saepe aves vidi, nidos non vidi ("Commentarii in quatuor Evangelistas", pág, 279), isto é, "pois eu que já vi muitos bosques de mostardeiras, muitas vezes vi pássaros pousados, ninhos não vi". Isso bastou para que as traduções se modificassem...


A interpretação comum é que o Mestre salienta que a vida espiritual, mesmo começando pequenina, cresce enormemente. Outros aplicam a parábola ao cristianismo, iniciado em pequeno grupo, mas que se expandirá por toda a Terra. Essa imagem já fora empregada por Ezequiel (17:23 e 31:6) e por Daniel (4:9). Mas Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 90) arrisca que a semeadura é feita na própria criatura, no coração, e quem semeia é a inteligência e a alma.


A segunda parábola é a da mulher que faz o pão, costume tradicional na 2 Palestina e nas aldeias pequenas, mesmo da Europa. Ela "esconde" o fermento na massa da farinha de trigo (áleuron) em quantidade pequena, mas isso basta para que a massa cresça até o dobro em sua quantidade (no campo, sendo maior a quantidade de fermento, a massa cresce até o triplo, mas o pão fica com gosto acre e mofa depressa).


As três medidas (sáton) correspondem à medida do módio (em hebraico seah, cfr. Flávio Josefo. Ant. JD 9, 4, 5) que tem, cada uma, 13, 131 lt. ; o que, tomado ao pé da letra, parece exagero, pois daria para fazer mais de 250 bisnagas de pão, demais para uma família mesmo numerosa, sabendo-se que o pão era feito de duas a três vezes por semana. Mas essas três "medidas" podem significar apenas três" porções", sem rigor matemático, não exigido numa simples parábola.


Também aí Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 92) aventa hipóteses simbólicas: que as três medidas representam as três qualidades platônicas da alma, a racional (logikós), a irascível (thymós) e a concupiscível (epithymós); ou ainda, embora a classifique de pius sensus, a mistura da fé humana com as três manifestações da Trindade.


A interpretação profunda revela-nos que o "reino dos céus" ou "reino de Deus" não pode ser definido com palavras humanas. Daí só ter sido revelado pelo Cristo por meio de comparações e parábolas (cfr. vol. 3).


Aqui é dado, justamente, um complemento às parábolas que aí comentamos (MT 13:44-53). Foi dito lá que o reino dos céus era semelhante a um "tesouro oculto no campo", a "uma pérola" mergulhada no oceano, a uma "rede que apanha muitos peixes": localizava, então, o Encontro do "reino" no centro cardíaco. Mas talvez houvesse ainda algumas dúvidas por parte de alguns discípulos: esperavam algo grandioso, solene, imenso, que deslumbrasse logo no primeiro instante.


O Cristo parece encontrar dificuldade em traduzir, em palavras humanas, em conceitos intelectuais, a verdade profunda, em vista da pobreza do linguajar terreno, e da capacidade intelectual nossa. "A que poderemos comparar o reino céus"? E acaba descobrindo na semente minúscula da mostarda, um símile que pode dar vaga ideia da Mônada Divina, ultra-microscópica, infinitésima, invisível. E, no entanto, quando encontrada, agiganta-se de modo espetacular.


Assim o reino de Deus, o Cristo Interno, embora um átomo Espiritual, ao ser encontrado, dá a possibilidade de encontrar-se o infinito e o eterno, de mergulhar-se no inespacial e no atemporal. O ponto de partida pode ser o infinitamente pequeno, mas o ponto de chegada é o infinitamente grande.


A ideia do crescimento de algo pequeno, é trazida, também, com o fermento: o Encontro Sublime age na criatura como o fermento na massa de farinha de trigo, isto é, faz crescer espiritualmente de maneira inesperada.


Duas imagens diferentes, procurando explicar a mesma ideia básica. Nem atribuamos ao Cristo a dificuldade a que acenamos acima: a dificuldade residia nos ouvintes. Figuremos um professor a querer explicar algo mais transcendental a uma criança: que dificuldade não teria em achar termos e comparações que o intelecto infantil pudesse captar! Os próprios exemplos seriam aproximados, nunca perfeitos, porque a criança não entenderia.


Em ambas as parábolas, pormenores comuns ressaltam a justeza dos exemplos: a semente é enterrada no solo, o fermento escondido na massa. A semente é a menor antes de enterrada, mas depois de plantada, cresce; o fermento é pouco, mas depois de escondido, faz crescer: só a humildade, no mergulho interno, poderá obter o êxito desejado. Mas num e noutro caso, os "frutos" são espalhados por muitos: os grãos atraem os pássaros, os pães alimentam os homens. Assim os pensamentos, as vibrações, as palavras e obras dos que se uniram ao Cristo interno, sustentam e fazem crescer todos os que deles se aproximam.


No campo iniciático, a lição é dada aos estudantes com precisão maravilhosa. A jornada não é feita por meio de ações externas, mas com o início humilde dentro de si mesmo.


O reino dos céus - o grau de REI ou hierofante, o sétimo passo - não é o coroamento mundano de valores terrenos, mas o labor oculto ("enterrado, escondido") que é o único que pode garantir o crescimento certo e benéfico posterior.


Tudo isso faz-nos penetrar no sentido exato da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". Coloquemos a semente, embora pequena, e o fermento, embora pouco, no coração das criaturas, e aguardemos que cada um cresça por si; se o terreno for fértil, a semente se tornará árvore; se a massa for boa, levedará com o fermento, por si mesma. Saibamos agir, em nós e nos outros, com humildade: a ação divina fará por si, não nos preocupemos. Basta que lancemos as sementes e coloquemos o fermento: "eu plantei, Apolo regou, mas Deus fez crescer" (1. ª Cor. 3:6).



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

DECÁPOLIS

Atualmente: JORDÃNIA
Região a leste do rio Jordão formada por dez cidades: Gerasa, Filadélfia (Petra). Mateus 4:25
Mapa Bíblico de DECÁPOLIS


Decápole

A Decápolis , do grego: deka (dez) + polis (cidade), era um grupo de dez cidades na fronteira oriental do Império Romano na Judeia e Síria (fronteira oriental do Império Romano).

As Dez cidades não constituíam uma liga oficial ou unidade política, mas foram agrupadas por causa de sua língua, cultura, localização e status político. Elas foram fundadas por comerciantes gregos e imigrantes, tornando-se centros de cultura helênica, em uma região predominantemente semita (Nabateus, Sírios e Judeus), e cada uma delas tinha um certo grau de autogoverno.

Com exceção de Damasco, a "região de Decápolis" está localizada no que hoje é o moderno país da Jordânia.

Os livros do Novo Testamento referem-se às Dez Cidades, situando-as no lado leste do Mar da Galileia. Uma dessas cidades - Gadara - teria sido visitada por Jesus no episódio conhecido como Jesus exorcizando o gadareno.

Mapa Bíblico de Decápole


Precipício

Monte Precipício (hebraico: har haqefitsá, inglês: Mount Precipice) é um morro perto de Nazaré onde Jesus desapareceu, fugindo os membros da sua sinagoga. Jesus teria sido levado pelos nazarenos enfurecidos e resgatados pelos anjos de Deus.

Logo ao sul de Nazaré, nas falésias do Monte Kedumim, encontra-se o Monte Precipício, o local tradicional do precipício do qual uma multidão enfurecida tentou jogar Jesus depois de sua proclamação ousada na sinagoga de Nazaré (Lucas 4:16-30). O local oferece uma vista panorâmica da colcha de retalhos do Vale de Jezrael e do Monte Tabor, especialmente agradável ao nascer do sol. As escavações do Monte Precipício encontraram a Caverna de Qafzeh, com evidências de assentamentos pré-históricos, incluindo 13 esqueletos da Idade da Pedra do período Neanderthal. Uma lenda local diz que a caverna se abriu para esconder Jesus da multidão enfurecida. Outra tradição diz que Jesus saltou do monte, caindo a 9 km de distância no Monte Tabor, daí o nome árabe para o monte, Jebel Qafzehwhich, que significa "monte do salto".

Mapa Bíblico de Precipício



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 1 até o 43
2. O Endemoninhado Gadareno (Marcos 5:1-20)

Por mais rotineiras que pareçam as palavras: E chegaram à outra margem do mar (1), os discípulos devem ter ficado mais sábios e fortes pela recente experiência (cf; 4:35-41) ! "Na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois..." (Hb 12:11). Quando Jesus e os seus discípulos entraram na província dos gadarenos,41 saindo de um mar tempestuoso, imediatamente confron-taram-se com um homem que tinha a alma tempestuosa, um homem com espírito imundo (2)."

A descrição do endemoninhado gadareno (3-5) é uma descrição da desgraça e da brutalidade do pecado. Ele tinha a sua morada nos sepulcros (3), uma possibilidade real, pois os sepulcros freqüentemente se localizavam nas cavernas. Ninguém o podia... prender e ninguém era forte o suficiente para o amansar." As cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas (4). Era simplesmente impossível conter o endemoninhado (uma série de frases negativas no texto grego destaca este fato). A sua enorme força somente lhe trazia infelicidade, porque andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras (5).

O pecado é o "inimigo público número 1", pois representa:

1) suicídio — morar no local da morte, 3;

2) insanidade, 4;

3) autodestruição, 5.

Aqui podemos ver outro exemplo daquele misterioso reconhecimento de Jesus por parte daqueles que estavam possuídos. Embora a alguma distância da costa, quando o endemoninhado viu Jesus... correu e adorou-o (6), ou seja, caiu prostrado diante dele. Nem mesmo os discípulos chegaram a entender quem Jesus verdadeiramente era, mas o endemoninhado gritava: "Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?" (7) A expressão Deus Altíssimo reflete um nome para Deus no Antigo Testamento, usado "principalmente pelos não israelitas, para se referirem ao Deus de Israel"." As palavras: Conjuro-te por Deus, representam a linguagem de alguém que expulsa demônios. Será que foi tentada aqui uma inversão de valores?' Não me atormentes provavelmente reflete o medo do demônio de que Jesus o expulsasse (cf. Mt 8:29). O opressor estava pedindo para escapar ao tormento; Jesus lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo (8).

Talvez para ajudar esta alma confusa a voltar a si, Jesus perguntou-lhe: Qual é o teu nome? (9). O adversário obter o nome do seu oponente era, conforme se julgava, o primeiro passo para adquirir controle sobre ele. Ele lhe respondeu... Legião é o meu nome, porque somos muitos. A alternância entre "eu" e "nós" na resposta do endemoninhado dá uma idéia da extensão da divisão da sua personalidade devido à presença das forças demoníacas. Ele estava subjugado por "um conglomerado de forças do mal"," e o conjunto de quatro a seis mil homens em uma legião romana pode ter sido uma descrição precisa de sua condição.

A súplica desesperada dos demônios para que Jesus os não enviasse para fora daquela província (10) evidentemente reflete o medo que têm da punição eterna (cf. Lc 8:31, "para o abismo", ou para "a perdição eterna"). Reconhecendo a autoridade de Jesus e a própria derrota, todos aqueles demônios' lhe rogaram (12), pedindo permissão para entrar em uma grande manada de porcos que andava ali pastando (11).

A história agora "passa a ter dificuldades" (Cranfield), pois Jesus lho permitiu (13). Os espíritos imundos saíram da sua vítima e entraram nos porcos. Descendo violentamente por um despenhadeiro, quase dois mil porcos se afogaram no mar.

Por que Jesus permitiu esta destruição de propriedade? Alguns estudiosos, procu-rando suavizar essa ocorrência, concluíram que os últimos gritos selvagens do endemoninhado assustaram os animais, e isto pode ter causado o desastre. Outros o classificam como uma fábula judaica.
Essa história permanece como uma parte integral do registro Sinótico, e deve trans-mitir uma verdade significativa. Talvez a melhor explicação seja que o pobre demente gadareno precisava de alguma evidência exterior da sua libertação. A fuga e a destruição dos porcos foram "demonstrações visíveis para o endemoninhado de que os demônios tinham verdadeiramente saído dele"." A observação de Barclay nos parece correta:

Como pode o destino dos porcos ser comparado com o destino da alma imortal de um homem?... Existe um sentimentalismo barato que promove a tristeza sobre a dor de um animal e não move um dedo quanto à situação infeliz de milhões dos homens e mulheres de Deus. Na escala de valores de Deus, não há nada tão impor-tante quanto uma alma humana."

E os que apascentavam os porcos fugiram e o anunciaram na cidade e nos campos (14). Onde mais poderiam contar a história? É muito natural que os homens, inclusive os proprietários dos porcos, tenham saído para ver o que... tinha acontecido (14). Eles foram ter com Jesus (15), mas viram o endemoninhado, o que tivera a legião, e "temeram" (15). Temeram a sanidade mental dele! Aquele que antes se enfurecia entre os sepulcros, "não andava vestido" (Lc 8:27), e que era completamente destituído da razão, agora estava assentado, vestido e em perfeito juízo (de uma palavra que significa "estar com a mente saudável")."

Os milagres de Jesus traziam admiração e espanto àqueles que os presenciavam.

Lembremo-nos de que os discípulos "sentiram um grande temor" quando testemunha-ram a transformação da tempestade em bonança na Galiléia (4.41). Os homens sempre sentiram um mysterium tremendum na presença de Deus. Moisés tirou as sandálias dos pés diante da sarça ardente (Êx 3:5) ; Isaías clamou: "Ai de mim!" (Is 6:5) no Templo cheio de glória; e quando João viu o Cristo glorificado, ele caiu "aos seus pés como morto" (Ap 1:17). Marcos quer que nós sintamos, ao ler suas narrativas, que Jesus é o Cristo, o "Filho de Deus" (1.1).

Quando as testemunhas oculares descreveram a libertação do endemoninhado e a destruição dos porcos, os habitantes de Gerasa começaram a rogar (17; "implorar",

"suplicar") a Jesus que saísse do seu território. Talvez eles temessem que viesse a acontecer uma perda ainda maior. Sem querer permanecer onde era indesejado, Jesus "satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma" (Sl 106:15)." Registre-se que ne-nhum outro milagre que Jesus realizou recebeu tal resposta negativa.

Em um nítido contraste estava o eloqüente pedido do homem que fora endemoninhado (18). Entrando [Jesus] no barco (ou "quando ele estava entrando no barco"), o homem curado rogava-lhe ("suplicava" ou "implorava") que o deixasse estar com ele. Jesus colocou uma responsabilidade sobre o gadareno, embora novo na fé, pois não... permitiu (19) que o acompanhasse. Vai para tua casa... e anuncia‑

lhes... quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti. Aqueles que tinham banido Jesus do seu litoral teriam, assim, um mensageiro pregan-do em Seu lugar.

Corajosa e vigorosamente, o ex-endemoninhado obedeceu; em seguida, começou a anunciar (20) 52 em Decápolis' quão grandes coisas Jesus lhe fizera. Observe que o gadareno identificava o Senhor com Jesus (19-20; veja Lc 8:39). O seu testemunho indiscutível evocava admiração. Todos se maravilhavam.

3. A Ressurreição da Filha de Jairo (Marcos 5:21-43)

Nesta seção que vamos iniciar, dois "milagres gloriosos"' são descritos. Eles são únicos, no sentido de que um deles interrompe o acontecimento do outro, sem frustrá-lo. O primeiro representa aqueles que procuram ajuda, o segundo aqueles que devem rece-ber ajuda por meio da instrumentalidade de outros. Um deles exemplifica o poder de Cristo sobre as enfermidades, e outro, o seu poder sobre a morte.

a) A Súplica de Um Pai (Marcos 5:21-24). Retornando do lado leste do mar da Galiléia, e da experiência com o endemoninhado gadareno, Jesus passou outra vez num barco (21) para o lado oeste mais populoso. Em um agudo contraste com a recepção nada amistosa entre os gadarenos, uma grande quantidade de pessoas ajuntou-se a ele assim que o Senhor pisou na costa próxima a Cafarnaum.

O primeiro a abrir caminho na aglomeração de curiosos foi um dos mais importantes membros da comunidade, um dos principais da sinagoga, por nome Jairo (22). Era como um presidente da congregação, cuja incumbência era "tratar especialmente da con-dução da adoração pública em suas várias partes: a oração, a leitura das Escrituras e a exortação"." Em seu desespero, Jairo esqueceu "os seus preconceitos... a sua dignidade... o seu orgulho... os seus amigos"" e caiu aos pés de Jesus. Nenhum homem ora de verda-de, até que sinta-se esmagado a ponto de cair de joelhos.

Minha filha (ou Minha filhinha; o diminutivo no original, peculiar a Marcos, era um termo carinhoso) está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos

(23). Jairo manifestou grande fé em Jesus e devia ter conhecimento do seu poder para curar. É uma especulação interessante pensar que ele podia estar entre os "anciãos dos judeus" que procuraram Jesus para curar o servo de um centurião amigo em Cafarnaum (Lc 7:2-5).

Embora pressionado por todos os lados pela multidão que o apertava (24), Jesus foi com o pai abatido, trazendo a esperança de que a sua filha seria sarada (literal-mente, "salva").

b) Uma Interrupção Patética (5:25-34). Entre os que apertavam Jesus (24), quando Ele caminhou para a casa de Jairo, havia uma certa mulher (25) que havia doze anos tinha um fluxo de sangue. A sua enfermidade tinha a mesma idade da crian-ça que naquele momento estava "moribunda" (23). Esta mulher, cujo nome não é mencionado, tinha procurado alívio com muitos médicos (26), mas isto de nada lhe serviu. O texto de Marcos é direto e não fornece muitos detalhes quanto aos mé-dicos da época. A mulher havia padecido muito nas mãos deles, tinha despendido tudo quanto tinha, e estava cada vez pior. Lucas, o médico amado, de uma forma mais amigável com seus colegas de profissão, observa que a enfermidade não pudera ser curada (Lc 8:43).

A condição da mulher era patética — "supostamente uma hemorragia crônica, debilitante, embaraçosa... empobrecedora... desencorajadora".57 Não é de surpreender que ouvindo falar de Jesus (27), cuja fama agora se espalhava enormemente, ela ti-vesse procurado a libertação através dele. Esperando "roubar um milagre"," ela veio por detrás de Jesus, em meio à multidão, e tocou na sua vestimenta.

A prática da cura normalmente tem sido associada com um toque. Nós já observa-mos como Jesus, "movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou" um leproso para curá-lo (1.41). As multidões freqüentemente "apertavam" o Mestre para "tocá-lo" (3.10). Isso também está de acordo com as instruções de Tiago sobre a oração pelos enfer-mos (Tg 5:14). Se tão-somente tocar nas suas vestes (28), pensou a mulher, com profunda esperança, sararei. Os homens de Israel deveriam usar um detalhe em sua roupa: "nas franjas das bordas porão um cordão azul" (Nm 15:38). Talvez ela tenha toca-do essa orla ou borda da veste (Lc 8:44).

Logo (o advérbio favorito de Marcos, euthus) se lhe secou (29) a fonte do seu sangue (cf. Lv 12:7), e ela sentiu estar já curada daquele mal. A palavra curada (iatai) está no tempo perfeito e implica que as "conseqüências permanecem"."

Em um momento, a inexprimível alegria da mulher se transformou em medo, pois Jesus, conhecendo' que a virtude (dynamis) tinha "saído de si mesmo" (30), voltou-se... e disse: Quem tocou nas minhas vestes? Por que Jesus fez essa pergunta? Provavelmente para ajudar a mulher a fazer a confissão pública que é tão importante para a salvação (Rm 10:10), mas também para deixar claro que Ele mesmo era o objeto da sua fé, e não as suas roupas.

Os discípulos estavam obviamente distraídos e um pouco exasperados com a per-gunta de Jesus. Por que Ele perguntaria Quem me tocou? (31) quando uma multidão o apertava' por todos os lados? A sua pergunta não era muito respeitosa e poderia, até mesmo, ser considerada um pouco sarcástica. Mas ela reflete a antiguidade e a confiabilidade da fonte de Marcos.

A cura da mulher nos recorda que existe um "mundo de diferenças entre o simples apertar Jesus e o tocá-lo através de uma fé pessoal"."
Ignorando o comentário dos seus discípulos, Jesus olhava em redor (32) para ver quem isso fizera. Mais uma vez narrando com detalhes, como aqueles que são lembra-dos por uma testemunha ocular, Marcos nos dá uma imagem vívida de Jesus procurando alguém entre os rostos da multidão, como em 3.5, com a diferença de que aqui o senti-mento é de bondade, e não de ira.

Plenamente consciente de que havia deixado Jesus cerimonialmente impuro (Lv 15:19), e tremendo pela incerteza, pensando que Ele poderia estar zangado, a mu-lher se adiantou e disse-lhe toda a verdade (33). As palavras gentis de Jesus acal-maram o seu espírito amedrontado. Filha, a tua fé te salvou (34). Nenhum grupo tem mais a ganhar ao servir a Cristo, ou mais a perder por rejeitá-lo, do que as mulheres neste mundo.

Jesus deixou claro que foi a fé da mulher nele, e não alguma mágica proveniente do toque em suas vestes, que a curou. As suas palavras também foram uma confirmação exterior daquilo que havia ocorrido nela.

Vai em paz e sê curada. Como alguém que agora era saudável e livre da sua aflição, ela realmente poderia ir em paz. As bênçãos da boa saúde e o conseqüente sen-timento de bem-estar são dádivas de Deus. Em essência, Jesus estava dizendo: "Não se preocupe mais com este problema"."

Assim, Marcos preservou, para todos os tempos, outro dos poderosos milagres Da-quele que é "o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb 13:8).

c) Da Morte Para a Vida (5:35-43). Podemos imaginar a intensa ansiedade de Jairo durante a interrupção descrita nos versículos 25:34. Se ele sentiu algum medo, este foi confirmado quando algumas almas insensíveis se expressaram estando Jesus ainda falando (35) com a mulher, e contaram que a sua filha estava morta. A pergunta: para que enfadas mais o Mestre?" dá a entender que consideravam que Jairo o estava aborrecendo. Eles não tinham a expectativa de uma ressurreição.

Tendo ouvido essas palavras (36), mas ignorando a implicação delas,' Jesus rapi-damente disse a Jairo: Não temas, crê somente. Com que freqüência Jesus censura o medo e encoraja a fé!

A esta altura Jesus voltou as costas para a multidão curiosa e não permitiu que alguém o seguisse (37), exceto o seu círculo íntimo formado por Pedro, Tiago, e João, irmão de Tiago. O privilégio que tiveram esses três de testemunhar este e outros eventos notáveis (a transfiguração, 9.2; a agonia no Getsêmani, 14,33) foi contrabalançado pela responsabilidade posterior. Pedro foi o principal porta-voz no Pentecostes; Tiago foi mar-tirizado um pouco depois desse acontecimento; e João exerceu uma inimaginável influ-ência como o apóstolo do amor.

Quando finalmente Jesus e aqueles que estavam com Ele chegaram à casa do prin-cipal da sinagoga (38), eles viram o alvoroço, um grande rumor e a confusão causados pelos que choravam muito e pranteavam.' Era costume contratar pranteadoras profissi-onais, embora sem dúvida estivessem presentes amigos íntimos que choravam com sin-cero pesar.

Possivelmente incomodado por alguns que choravam e pranteavam por dinheiro, Jesus, tendo chegado à casa ou ao seu pátio, disse-lhes: Por que vos alvoroçais (lite-ralmente, "fazer um tumulto", como no versículo
38) e chorais? (39) A menina não está morta, mas dorme (39).

A morte da criança deve ter sido literal, porque a história é o clímax de uma série de "poderosos milagres". Para o poder de Deus que residia em Jesus, a morte não era um obstáculo maior do que uma pessoa adormecida. "O outro mundo... está ao alcance da voz do Salvador.""
Confiantes de que a menina não estava de fato dormindo, mas morta, as carpideiras riam zombando de Jesus (40). A palavra (kategelon) transmite a idéia de menosprezo.

"Elas... zombaram dele" (NT Amplificado). O escárnio não contribui em nada para uma atmosfera de fé; por esta razão, Jesus as fez sair." "Somente aqueles que sinceramente pranteavam poderiam ser confortados; só eles precisavam de conforto."

Acompanhado pelos três discípulos, Jesus realizou um serviço pastoral que tocou aquelas pessoas, assim como um bom ministro de Jesus Cristo deve fazer. Ele tomou consigo o pai e a mãe da menina e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava. A presença de outras pessoas com Jesus no quarto teria o valor testemunhal, e também satisfaria o sentido judaico de propriedade.

Em um gesto característico (cf. Marcos 1:31), Jesus tomou a mão da menina (41) e cha-mou-a, talvez da mesma maneira que os seus pais freqüentemente a despertavam do seu sono: "Levante-se, minha filha" (NEB). Talitá cumi talvez sejam as verdadeiras pala-vras proferidas por Jesus, pois Ele falava aramaico. A resposta da menina foi imediata. Logo (42) ela se levantou e andava. Marcos destaca que ela já tinha doze anos e, portanto, já tinha idade suficiente para andar.

Mais uma vez somos informados a respeito da reação emocional daqueles que teste-munharam o divino poder de Jesus. Eles assombraram-se com grande espanto, ou seja, "ficaram sobremaneira admirados" (42, Goodspeed). "O grande fato da vida cristã é que aquilo que parece completamente impossível aos homens, é possível a Deus."'

Era naturalmente impossível esconder o fato de que havia ocorrido um grande mila-gre; entretanto, Jesus mandou-lhes expressamente ("de forma rigorosa") que nin-guém o soubesse (43). O Senhor se recusava a incentivar as falsas esperanças dos judeus de que Ele fosse o Messias político que eles estavam esperando.

A história termina com uma nota sobre a consideração e a praticidade de Jesus. Ele disse que dessem de comer à menina. Isto também prova a realidade do milagre. "Aquela que estava morta agora vivia, e poderia se alimentar."'

Este capítulo mostra "Cristo, o vencedor":

1) sobre os demônios 1:20;

2) sobre as enfermidades, 25-34;

3) sobre a morte, 35-43.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 1
Dos gerasenos:
Isto é, de Gadara (ver Mt 8:28,).

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 2
Na região havia grutas naturais que eram usadas como sepulcros. Além disso, cria-se que os sepulcros eram a habitação preferida dos demônios.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 7
Mc 1:24; Mc 3:11; Lc 4:41.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 9
A legião era uma parte do exército romano que contava com um máximo de 6.000 soldados.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 11
Porcos:
Animais impuros para os judeus (Lv 11:7), mas não para os gentios que habitavam naquela região.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 19
Tudo o que o Senhor te fez:
Jesus atribui o milagre ao poder de Deus que atuava por intermédio dele (conforme Jo 5:19; Jo 8:28; Jo 14:10).

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 20
Decápolis:
Região à qual pertencia Gadara (v. Mc 5:1). O relato apresenta um milagre feito por Jesus em território dos gentios. Ver Mt 4:25,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 21
Para o outro lado:
Isto é, para o lado ocidental do mar da Galiléia.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 23
Impor as mãos sobre um enfermo era uma prática comum nas curas. Conforme Mc 6:5; Mc 7:32; Mc 8:23,Mc 8:25.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 25
Uma hemorragia:
Hemorragia causada, possivelmente, por uma irregularidade menstrual que, além de causar sofrimento físico, tornava a mulher impura do ponto de vista religioso judaico. Conforme Lv 15:25-27.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 27
Tendo ouvido a fama de Jesus:
Outra tradução possível:
Como tinha ouvido falar de Jesus.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 36
Sem acudir a tais palavras:
Outra tradução possível:
Sem fazer caso deles.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 38
O alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito:
Ver Mt 9:23,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 39
Não está morta, mas dorme:
Ver Mt 9:24,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 41
Talitá cumi:
Frase em aramaico, língua falada na Palestina nos tempos de Jesus.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 43
Ninguém o soubesse:
Ver Mc 1:34,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 1 até o 43
*

5:1

à terra dos gerasenos. Gerasa, ficava a uns quarenta e oito quilômetros a sudeste do lago. Gadara estava cerca de dez quilômetros ao sul do lago (Mt 8:28, nota), e ocorre em outros manuscritos gregos. Há também uma aldeia chamada Kersa, à margem oriental, com a mesma espécie de despenhadeiros e sepulcros descritos na história. Jesus entra em Decápolis, uma associação de dez cidades-estado gregas, antecipando a futura missão da igreja aos gentios. O caráter gentílico da população se torna claro, uma vez que os judeus não criavam porcos, porque a lei mosaica os considerava animais imundos.

* 5:2

veio dos sepulcros. Este homem endemoninhado estava afastado do seu contato humano normal, separado de sua aldeia e de sua família (v. 19).

* 5:3

nem... alguém podia prendê-lo. Violência e força física incomum, que o levam a uma lenta auto-destruição (v. 5; 9.22), parece freqüentemente caracterizar o endemoninhado (v. 13 1:26-9.18, 20, 22,26), porém, ante a força espiritual de Jesus, os demônios se acovardam e fogem.

* 5:7

Que tenho eu contigo. Ver 1.24.

* 5:9

Qual é o teu nome. Entendia-se que chamar pelo nome era ganhar poder sobre eles. Os demônios já tinham identificado a Jesus (v. 7, conforme 1:24-34), mas, por meio desta pergunta, Jesus revela o seu poder superior.

Legião. Jesus força o demônio a se desmascarar. Ele não é apenas um, mas muitos. Uma legião romana compunha-se de seis mil homens.

* 5:10

E rogou-lhe. O demônio acovarda-se diante de Jesus, mesmo invocando o nome de Deus como uma forma de proteção (v. 7), e reconhece que Jesus tem poder absoluto sobre ele.

* 5:13

Jesus o permitiu. Jesus permite que os demônios entrassem nos porcos que, então, se precipitam despenhadeiro abaixo. Este exorcismo é uma demonstração dramática do poder de Jesus sobre o mal (vs. 14,
16) e da presença do reino em seu ministério (Lc 11:20). Ver “Demônios”, em Dt 32:17.

* 5:15

assentado. Em comparação com o seu violento comportamento anterior, e com a recente destruição dos porcos, o homem “sentado e vestido e em seu são juízo” expressa com eloqüência a paz e a restauração vivificante, que provêem do poder de Jesus (4.39; 9.26, 27).

* 5:19

Vai para a tua casa. Este homem se torna o primeiro missionário gentio. Jesus, usualmente, exige silêncio (1.34, nota), porém, neste caso ele permite a preparação para futura missão da Igreja a começar. Jesus, posteriormente, ordenará silêncio com relação a outra cura realizada em Decápolis, mas não obtém resultado (7.31-37).

* 5:22

principais da sinagoga. Ainda que fosse um leigo, as responsabilidades de um chefe eram social e religiosamente importantes, incluindo não só a conservação do edifício, mas, também, a condução própria do serviço e a escolha das leituras da Torah.

* 5:25

uma hemorragia. A condição da mulher era não só fisicamente debilitante, mas também a desqualificava não só para o casamento (Lv 20:18), mas também para a vida religiosa em geral (Lv 15:25-33).

* 5:29

logo. Ver 1.10, nota.

* 5:30

Quem me tocou nas vestes. Um toque de fé é sentido por Jesus, mesmo no meio de uma multidão numerosa, onde muitos o tenham tocado. A frase “que dele saíra poder” ocorre somente aqui.

* 5:32

olhava ao redor. Para uma mulher que tinha sido uma rejeitada social por muitos anos, a cura só se completa quando Jesus a identifica publicamente, elogiando sua fé, declarando a todos que ela está curada (v. 34) e purificada.

* 5:37

Pedro... Tiago e João. Jesus construiu ao redor dele uma hierarquia de intimidade. Há numerosos discípulos (4.10), dos quais doze são designados apóstolos (3.13-19) e dentre os doze, alguns (Pedro, Tiago e João e, às vezes, André) desfrutam da mais plena intimidade de Jesus, mais notavelmente na Transfiguração (9.2-13) e no Getsêmane (14.32-33).

* 5:38

pranteavam. Nas culturas do Oriente Médio, prantear era uma expressão habitual de luto e às vezes apelava-se para pranteadores profissionais.

* 5:40

mandando sair a todos. Jesus não está interessado num grande espetáculo de cura. Ao invés disso ele está preocupado com o sofrimento da menina, com a fé dos pais dela e com o objetivo último de sua missão (v. 43).

* 5:41

Talitá cumi. O aramaico era a língua popular falada na Palestina. Marcos dá a tradução para outros termos aramaicos (3.17; 7.11, 34; 10.46; 14.36), de modo a tornar sua narrativa mais clara para os que não tinham familiaridade com essa língua.

* 5:43

ordenou-lhes expressamente. Ver notas no v. 19 e 1.34.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 1 até o 43
5:1, 2 Embora não estamos seguros a que se deve a posse demoníaca, sabemos que os demônios usam o corpo em forma destrutiva para distorcer e destruir a relação e a semelhança do homem com Deus. Até hoje em dia os demônios são perigosos, poderosos e destrutivos. Embora seja importante que reconheçamos sua atividade maligna, devemos nos manter afastados deles e evitar qualquer relação com as forças demoníacas ou o ocultismo, embora seja por curiosidade (veja-se Dt 18:10-12). Se resistirmos ao diabo e suas influências, fugirá de nós (Jc 4:7).

5:9 O demônio disse que seu nome era "Legião". Uma legião era a unidade maior no exército romano e consistia entre três mil e seis mil soldados. É óbvio que este homem não estava poseído de um só demônio, mas sim de muitos.

5:10 Freqüentemente, Marcos ressalta a sobrenatural luta entre o Jesus e Satanás. A meta dos demônios era, e segue sendo, controlar aos humanos nos que habitavam; a meta do Jesus era, e é, a liberação dessas pessoas do pecado e do controle de Satanás. Os demônios sabiam que não tinham poder sobre o Jesus; por isso quando o viram lhe rogaram que não os enviasse a um lugar distante (chamado "abismo" em Lc 8:31). Jesus acessou (Lc 5:13), mas pôs fim a sua obra destrutiva entre os homens. Pôde havê-los enviado ao inferno, mas não o fez porque a hora do julgamento ainda não tinha chegado. Ao final, é obvio, todos os demônios serão enviados ao fogo eterno (Mt 25:41).

5:11 De acordo com a Lei do Antigo Testamento (Lv 11:7), os porcos eram animais "imundos". Isto significa que os judeus não os comiam e nem sequer os tocavam. Este incidente ocorreu ao sudeste do mar da Galilea, na região dos gadarenos, habitada por gentis, o que explica por que aparece neste relato uma marmita de porcos.

5:17 depois de tão maravilhoso milagre de lhe salvar a vida a um homem, por que a gente quis que Jesus se fora dali? Pediram-lhe que se fora porque estavam atemorizados com seu poder sobrenatural, poder que parecia incontrolável. É possível que também tenham temido que Jesus continuasse eliminando suas fontes de subsistência pelo que fez com seus porcos. Preferiam sua fonte de ganhos e sua segurança.

5:19 Jesus lhe disse ao homem que fora a seus amigos e lhes falasse de sua milagrosa sanidade. Muitas vezes Jesus solicitou de quem recebeu sanidade que não o dissessem a ninguém. por que esta mudança? Hei aqui umas possíveis respostas: (1) O homem poseído de demônios estava sozinho e incapacitado para falar. Contar a outros o que Jesus fazia por ele provaria sua liberação. (2) Esta era uma região principalmente gentil e pagã, pelo qual Jesus não esperava que lhe seguissem grandes multidões nem líderes religiosos que lhe opor. (3) Ao enviar ao homem com estas boas notícias, Jesus expandia seu ministério a povos gentis.

5:19, 20 Este homem foi um poseído de demônios, mas agora era um exemplo vivente do poder do Jesus. Quis ir-se com o Jesus, mas O lhe disse que se fora a sua casa e contasse sua história aos seus. Se você experimentou o poder do Jesus, também é um exemplo vivente. É entusiasta como aquele homem para dar as boas novas aos que lhe rodeiam? Assim como falamos com outros de um médico que sã determinada enfermidade física, devemos falar de Cristo, que sã nossos pecados.

5:20 A região das Dez Cidades, chamada Decápolis, estava localizada ao sudeste do mar da Galilea. Dez cidades, cada uma com seu governo independente, formavam uma aliança para proteger-se e aumentar o comércio. Vários séculos antes as fundaram mercados gregos e imigrantes. Embora também havia judeus por ali, eram uma minoria. Muitos destas dez cidades seguiram ao Jesus (Mt 4:25).

5:22 Jesus cruzou de novo o mar da Galilea e talvez desembarcou no Capernaum. Jairo era o chefe eleito da sinagoga local. Tinha que fiscalizar a adoração, velar para que a escola semanal funcionasse e cuidar do edifício. Muitos chefes de sinagogas estavam estreitamente vinculados com os fariseus. Daí que pressionaram a alguns para que não respaldassem ao Jesus. que Jairo se inclinasse ante o Jesus foi um ato significativo e possivelmente cuidadoso de respeito e adoração.

5.25-34 Esta mulher tinha um mal incurável que lhe provocava estar sempre sangrando. Possivelmente era uma desordem menstrual ou uterina que a fazia ritualmente impura (Lv 15:25-27), excluindo a da maior parte de suas relações sociais com outros judeus. Estava desesperada por que Jesus a sanasse, mas sabia que se o tocava, pela Lei judia também o considerariam "imundo". Não obstante, tocou-o por fé e sanou. Às vezes acreditam que nossos problemas nos afastam de Deus. Mas O sempre está preparado para nos ajudar e nunca deveríamos deixar que o medo nos impeça de nos aproximar do.

5.32-34 Jesus não se zangou com a mulher por havê-lo meio doido. Sabia que o tinha feito, mas mesmo assim se deteve e perguntou quem tinha sido, para lhe ensinar algo a respeito da fé. Embora a mulher sanou no mesmo momento em que o tocou, Jesus lhe disse que sua fé a tinha sanado. Fé verdadeira significa ação. A fé que não fica em ação não é fé.

5:36 A crise do Jairo o fez sentir-se confundido, temeroso e sem esperança. As palavras que Jesus lhe disse em meio da crise nos falam também : "Não tema. Crie somente". Nas palavras do Jesus havia esperança e promessa. A próxima vez que você se sinta como Jairo, trate de ver seus problemas do ponto de vista do Jesus. O é a fonte de toda esperança e promessa.

5:38 Com fortes lamentos e prantos se acompanhava aos que morriam. A falta de lamentos e prantos em um funeral era a pior desgraça e desonra. Algumas pessoas, freqüentemente mulheres, faziam do duelo uma profissão. Os familiares do morto lhes pagavam por chorar sobre o cadáver. O dia do enterro o cortejo ia pelas ruas seguido pelas chorosas, os familiares e os amigos.

5:39, 40 As chorosas começaram a burlar-se do Jesus quando O disse: "Não está morta, a não ser dorme". A menina estava morta, mas Jesus usou a imagem do sonho para indicar que sua condição era temporária e que seria restaurada.

Jesus tolerou a rabugice da multidão porque queria ensinar uma importante lição a respeito de manter a esperança e a confiança no. Hoje em dia, muitos no mundo riem das coisas que diz Deus porque lhes parecem ridículas. Quando se sentir diminuído ao expressar sua fé no Jesus e esperança da vida eterna, recorde que os incrédulos não vêem da perspectiva de Deus. se desejar mais informação a respeito da vida depois da morte, veja-se 1Ts 4:13-14.

5:41 Talita cumi é uma expressão em aramaico, um dos idiomas originais da Palestina. Os discípulos e Jesus não só falavam aramaico, a não ser talvez grego e hebreu também.

5.41, 42 Jesus não só demonstrou grande poder, mas também uma tremenda compaixão. Quando exerceu poder sobre a natureza, os demônios e a morte, fez-o por compaixão para um diabólico que vivia em meio dos sepulcros, para uma doente e para os familiares de uma menina morta. Os rabinos da época consideravam imundas a tais pessoas. A gente da sociedade as evitava. Mas Jesus se aproximou delas e ajudou a cada uma segundo sua necessidade.

5:43 Jesus disse aos pais da menina que não divulgassem a notícia do milagre. Queria que os fatos falassem por si só e o momento não era o mais propício para uma confrontação com os líderes religiosos. Jesus ainda tinha muito por fazer e de maneira nenhuma queria que a gente o seguisse sozinho por ver os milagres que fazia.

O TOQUE DO Jesus

Com que classe de gente se relacionou Jesus? A quem considerou o bastante importante para tocar? Aqui vemos muita gente que Jesus conheceu. Alguns o alcançaram, O alcançou a outros. Independentemente de quão famoso ou desconhecido, rico ou pobre, jovem ou ancião, pecador ou santo, Jesus se interessa por todos de igual maneira. Nenhum está fora do alcance do toque amoroso do Jesus.

par Jesus falou com :

Um coletor de impostos desprezado: Mt 9:9

Um ermitão demente: Mc 5:1-15

O governador romano: Mc 15:1-15

Um moço: Mc 9:17-27

Um proeminente líder religioso: Jo 3:1-21

Uma dona-de-casa: Lc 10:38-42

Um intérprete da Lei: Mt 22:35

Um criminoso: Lc 23:40-43

Um dos principais da sinagoga: Mc 5:22

Pescadores: Mt 4:18-20

Um rei: Lc 23:7-11

Uma viúva pobre: Lc 7:11-17; Lc 21:1-4

Um centurião romano: Lc 7:1-10

Um grupo de meninos: Mc 10:13-16

Um profeta: Mateus 3

Uma adultera: Jo 8:1-11

O concílio judeu: Lc 22:66-71

Uma doente: Mc 5:25-34

Um rico: Mc 10:17-23

Um mendigo cego: Mc 10:46

Líderes políticos judeus: Mc 12:13

Um grupo de mulheres: Lc 8:2-3

O supremo sacerdote: Mt 26:62-68

Um marginalizado com lepra: Lc 17:11-19

Um oficial do rei: Jo 4:46-53

Uma jovem: Mc 5:41-42

Um traidor: Jo 13:1-3, Jo 13:27

Um paralítico desamparado: Mc 2:1-12

Uma turfa irada de soldados e oficiais: Jo 18:3-9

Uma estrangeira: Mc 7:25-30

Um seguidor vacilante: Jo 20:24-29

Um inimigo que o odiava: At 9:1-9

Uma samaritana: Jo 4:1-26


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 1 até o 43
b. Endemoninhado de Gerasa (5: 1-20)

1 E vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. 2 E quando ele foi sair do barco, desde agora não encontrei com ele fora dos sepulcros, um homem com um espírito imundo, 3 , que tinha a sua morada nos túmulos, e ninguém poderia mais prendê-lo, não, não com uma corrente; 4 porque que ele tinha sido muitas vezes preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram rasgou por ele, e os grilhões em migalhas: e ninguém o podia domar;. 5 E sempre, dia e noite, nos túmulos e pelos montes, ele estava gritando, e ferindo-se com pedras. 6 E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o ; 7 e, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. 8 E disse-lhe: Sai daí, espírito imundo, fora do homem. 9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E disse-lhe: Meu nome é Legião; porque somos muitos. 10 E rogava-lhe muito que não os enviasse para fora do país. 11 E andava ali no lado do monte uma grande manada de porcos alimentação. 12 E rogavam-lhe, dizendo: Manda-nos para a porcos, para que entremos neles. 13 E ele deu-lhes sair. E os espíritos imundos saíram e entraram nos porcos; ea manada precipitou-se pelo despenhadeiro no mar, em número de cerca de dois mil; e eles se afogaram no Mc 14:1 E os que os alimentou, fugiu, e anunciá-lo na cidade e no país. E eles vieram para ver o que era aquilo que tinha acontecido. 15 E foram ter com Jesus, e eis que ele estava possuído por demônios sentado, vestido e em perfeito juízo, mesmo que ele tivera a legião, e eles estavam com medo. 16 E os que tinham visto ele lhes contou como ele se abateu sobre ele que estava possuído por demônios, e acerca dos porcos. 17 E começaram a rogar-lhe que retirasse dos seus termos. 18 E, como ele estava entrando no barco, ele que tinha sido possuído por demônios rogavam-lhe que o deixasse estar com ele. 19 E ele não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa para os teus amigos, e dizer-lhes quão grandes coisas o Senhor fez por ti, e como ele tinha misericórdia de ti. 20 E ele seguiu o seu caminho, e começou a publicar em Decápolis tudo quanto Jesus tinha feito por ele; e todos se maravilharam.

Para as lições ensinadas aqui e também a localização deste incidente, o país dos gadarenos, Gerasenes , ou Gergesenes-ver em Mt 8:28 . No caso de cada um dos Evangelhos Sinópticos, todas as três palavras são encontradas em diferentes manuscritos gregos. Mas todos eles indicam uma região no lado leste do lago da Galiléia. Como um está hoje na costa ocidental perto Tiberias ele pode ver quase em frente a ele a uma colina que se aproxime o suficiente para praia para cumprir o acontecimento descrito aqui, os porcos correndo ladeira abaixo na água.

Como de costume, Marcos acrescenta toques vivas para a conta. Só Ele diz: E não podia alguém prendê-lo, não, não com uma cadeia (v. Mc 5:3 ). Enquanto Lucas (Lc 8:29) menciona os grilhões e cadeias , Marcos acrescenta: E ninguém tinha força para domá-lo . (V.4 ). Além disso, versículo 5 é peculiar a este Evangelho. Estes três versículos sugerem um retrato triplo do pecado. É suicídio (v. Mc 5:3-A ), demência (vv. Mc 5:3 ), e de auto-destruição (v. Mc 5:5 ). Só Cristo pode libertar aqueles escravizados pelo pecado.

A última cláusula do versículo 16 é adicionado significativamente por Marcos: e acerca dos porcos. As pessoas estavam mais preocupados com os seus porcos do que seres humanos. Eles não queria mais deste homem cujo milagres interferiu com o seu negócio.Então, eles lhe pediu para sair, e ele saiu.

Marcos e registro Lucas como o endemoninhado curado implorou Jesus a deixá-lo ir com Ele (v. Mc 5:18 ). O Mestre ordenou ele, em vez de voltar para casa e dizer a seus amigos e parentes o que o Senhor tinha feito por ele. Este é o homem fez com grande entusiasmo e, assim, tornou possível para Jesus para receber um melhor bem-vindo quando Ele mais tarde revisitado nesta área (Mc 7:31 ). Para o significado e localização de Decápole ver em Mt 4:25 . Estes são os únicos três lugares no Novo Testamento, onde esta palavra ocorre.

c. Excepção de Jairo (5: 21-24)

21 E quando Jesus tinha cruzado de novo no barco para o outro lado, uma grande multidão se reuniram em torno dele; e ele estava junto do mar. 22 E chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e vê-lo, ele cai aos seus pés, 23 e beseecheth-lhe muito, dizendo: Minha filha está no ponto de morte: peço-te , para que te vem, impõe tuas mãos sobre ela, que ela pode ser curado, e viver. 24 E foi com ele; e uma grande multidão o seguia, e eles se aglomeravam-lo.

Jesus e seus discípulos atravessaram novamente para o outro lado, o que significa que o lado oeste do lago da Galiléia, ou talvez o canto noroeste perto de Cafarna1. Esta área é onde ele teve seu ministério mais movimentado. Como de costume, uma grande multidão rapidamente se reuniram, lotando a praia (no mar) para ver e ouvi-Lo.

Um dos chefes da sinagoga dever -cuja era para tomar conta dos serviços, indicando os únicos a ler as Escrituras e dizer as orações, abriu caminho entre a multidão até chegar a Jesus. Então esmagado com preocupação foi ele que ele cai aos seus pés -em apesar do fato de que ele foi um dos líderes da comunidade. Com extrema earnestness- beseecheth muito dele -ele pediu o Mestre de vir de uma só vez. Sua filhinha Marcos gosta de diminutivos-se no ponto de morte (literalmente, "em seu último suspiro"). Jesus imediatamente foi com Jairo.

Mateus (Mc 9:18) diz que o pai relatou a menina era "acaba de falecer." Mas ele omite o relatório da morte da filha recebeu no caminho para a casa de Jairo encontrado em Marcos (v. Mc 5:38 e Lucas () Lc 8:49)

25 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue 12 anos, 26 e tinha padecido muito com muitos médicos, e tinha gasto tudo o que ela tinha, e era nada aproveitar, antes indo a pior, 27 tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio no meio da multidão para trás, e tocou na sua veste. 28 Para ela disse: Se eu somente tocar nas suas vestes, ficarei curada. 29 E logo a fonte do seu sangue secou; e sentiu no seu corpo que estava curada do seu flagelo. 30 E logo Jesus, percebendo em si mesmo que o poder processodele havia saído, virou-se no meio da multidão, e disse: Quem tocou minhas vestes? 31 E o seu discípulos disseram-lhe: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou? 32 E ele olhava em redor para ver a que isto fizera. 33 Mas a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que tinha sido feito para ela , veio e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. 34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada do teu mal.

Para o tratamento geral deste incidente ver em Mt 9:20 . O relato de Marcos é muito mais vivas com detalhes. Sua única declaração no versículo 26 que ela tinha padecido muito com muitos médicos é bem explicada por Adão Clarke, que descreve as muitas misturas loucas que foram prescritos para esta doença, bem como provas árduas recomendadas pelos rabinos. Falando como um leigo, Marcos observa que a infeliz mulher sem nada aproveitar, antes indo a pior. Mas Lucas, escrevendo como um médico, diz que "ela não podia ser curada," se ele está de acordo com Marcos que ela havia "passado todo o seu sustento mediante médicos "( Lc 8:43 ).

Quando a mulher havia tocado Jesus, sentiu no seu corpo que estava curada do seu flagelo (v. Mc 5:29 , só em Marcos). O Mestre reconheceu que o poder (dynamis) se tinha retirado dele para produzir a cura (v. Mc 5:30 ). Então, Ele se virou e perguntou quem tocouEle. Para os discípulos esta pergunta parecia absurdo, uma vez que Jesus foi preso na pela multidão se acotovelando. Mas ele sabia que alguém tinha tocado pela fé e receberam poder de cura dele. Muitos escova hoje contra Jesus, por assim dizer, nos cultos da igreja e em outros lugares, mas não tocá-Lo pela fé e, portanto, não ganham ajuda espiritual de Sua presença.

The Master (v. Mc 5:32) "continuou a olhar em volta" (pretérito imperfeito) -típico da atenção de Marcos para a aparência de Jesus. Finalmente, a mulher, atemorizada e trêmula -de acordo com a lei mosaica (Lv 15:19 ), ela era sujo e tinha tornado Jesus imundo por tocar Him-prostraram-se diante dEle e disse-lhe toda a verdade .

Pode parecer estranho que Cristo deve forçar isso, mulher tremor tímido para fora no aberto. Mas ele fez isso para o bem dela. Ele sabia que testemunhar publicamente traria sorte de bênção espiritual. Ela ganhou um duplo dividendo quando Ele acrescentou: " Vai em paz (v. Mc 5:34 ). Ela era para ser permanentemente todo de sua praga. Que conforto aquelas palavras deve ter trazido para o seu coração.

e. Filha de Jairo (5: 35-43)

35 Enquanto ele ainda falava, eles vêm do governante da sinagoga casa , dizendo: A tua filha está morta: por incomodas o Mestre mais 36 Mas Jesus, não atendendo a palavra falada, disse ao chefe da sinagoga, Fear não, crê somente. 37 E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Jc 38:1) é melhor do que "ouviu" (KJV). O verbo grego usado aqui significa regularmente "ignorar" na Septuaginta. A única outra passagem no Novo Testamento, onde ele ocorre é Mt 18:17 (duas vezes), e não significa claramente "se recusam a ouvir". Gould prefere "ouviu" aqui. Swift faz a observação sábio: "Talvez ambos os significados estão implícitos aqui. Jesus ouviu a mensagem e, deliberadamente, coloque-a em dar uma palavra de garantia para Jairo. "

De qualquer forma Cristo virou-se para o pai aflito e disse: "Pare de ter medo; apenas continuar acreditando "(tradução literal). Que desafio para a fé de Jairo! Embora a criança estava morta, o Mestre ainda estava à altura da emergência.

Jesus permitida somente Pedro, Tiago e João (v. Mc 5:37) para acompanhá-lo à casa de luto. Esta é a primeira das três ocasiões em que o Mestre teve o trio interior com Ele. Os outros dois eram da Transfiguração e da oração no Getsêmani.

Marcos pinta uma imagem viva da cena que se seguiu no quarto da menina. Com apenas os pais e os três discípulos presentes Ele tomou a criança pela mão e disse Talitha cumi. Tem sido sugerido que estas palavras em aramaico pode muito bem ter sido os mesmos que a mãe habitualmente utilizados para acordar sua filha. Desta vez, eles despertaram-la do sono da morte. A palavra do Mestre era com autoridade. Os doze anos de idade, filha foi restaurado para os pais. Eles foram espantado logo com uma grande espanto (v. Mc 5:42 ). O grego diz que eles estavam fora de si com grande "êxtase".

Jesus novamente ordenou que nenhuma publicidade deve ser dada ao milagre. Ele já foi muito assediado por multidões que querem ser curados no corpo, quando ele precisava para ministrar as almas dos homens.

Depois segue-se um belo toque de delicadeza amorosa. Cristo ordenou algo a ser dado a menina para comer. A implicação disso é bem expressa por Swete, quando escreve: "A vida restaurada por milagre deve ser apoiada por meios comuns; o milagre não tem lugar onde o atendimento humano ou de trabalho será suficiente ".


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 1 até o 43
Marcos apresenta-nos três pessoas que têm uma coisa em comum: to-das estão aos pés de Jesus (vv. 6 e 15,22,33).

  • O endemoninhado (Mc 5:1-41)
  • Mateus informa que dois homens endemoninhados encontram-se com Jesus (8:28), mas Marcos e Lucas fo-cam em um deles, o mais falante, o homem que queria seguir Jesus e ser seu discípulo. A narrativa descreve a horrível situação desses homens que correram até Jesus e, mesmo assim, por causa dos demônios, temiam-no (vv. 6-7). Uma legião romana podia ter até 6 mil homens! Em nenhuma passagem, as Escrituras explicam o aspecto fisiológico ou psicológico de ser possuído pelo demônio, mas dei-xam claro o poder de nosso Salvador sobre ele. Toda pessoa não-salva é, em alguma medida, controlada por Satanás (Ef 2:1-49; Cl 1:13), embora as coisas horríveis descritas aqui (vv. 3-5) possam não se evidenciar na vida dela. Satanás é tanto um anjo de luz (2Co 11:14) como um leão que ruge (1Pe 5:8).

    Os demônios temiam que Je-sus os enviassem para o abismo (Lc 8:31: Ap 9:1-66,Ap 9:11; Ap 20:1-66,Mc 5:35-41); ele, no entanto, es-colheu seguir com o ansioso pai.

    Talvez o atraso provocado pela mulher desconhecida tenha irritado Jairo, pois, enquanto Jesus a ajuda-va, chegou a notícia da morte de sua filha. Os amigos de Jairo têm certe-za de que Cristo já não pode fazer mais nada (Jo 11:37), todavia ele é o único que pode vencer a morte (He 2:14-58). Jesus encorajou Jairo com as palavras "Não temas, crê somen-te" (v. 36). Quando tudo parece ruir à nossa volta e até os amigos nos desencorajam, tudo que podemos fazer é, pela fé, agarrar-nos às pro-messas de Deus.

    Aparentemente, Pedro, Tiago e João formavam um "círculo mais ín-timo" entre os discípulos, pois Jesus convidou apenas os três para com-partilhar três experiências especiais com ele: a ressuscitação da filha de Jairo, a transfiguração (9:1-8) e sua oração no jardim de Getsêmani (14:33). Cada uma dessas experiên-cias ensinou-lhes algo a respeito da morte: Cristo vence a morte, é glorifi- cado na morte e entrega-se à morte.

    Na verdade, a menina estava morta, e os pranteadores sabiam disso. Contudo, para o crente, a morte é apenas dormir: o espírito deixa o corpo (Jc 2:26), e o cor-po dorme (1Co 4:1 1Co 4:3 1Co 4:8). O espírito não dorme na morte, mas vai para junto do Senhor (Fp 1:20-50). Veja a ternura e a praticidade de Jesus: ele pede que dêem algo para a me-nina comer!

  • A mulher sofredora (Mc 5:24-41)
  • O problema dessa mulher não tra-zia apenas desconforto e desenco- rajamento, mas impedia-a de adorar no templo (Lv 1:5:1 9ss) e custou-lhe todos os bens em remédios inúteis. (Lucas, um médico, disse que "nin-guém tinha podido curar" a mulher — Lc 8:43. Marcos não é tão afável com os médicos. Ele escreveu que ela "muito padecera à mão de vá-rios médicos" [v. 26].)

    Temos de admirar a fé dessa mulher, pois ela abriu caminho em meio a uma multidão compacta a fim de aproximar-se de Jesus. As pessoas podiam abrir caminho para uma pessoa importante como Jairo, mas quem daria passagem para uma mulher pobre e necessitada? O tex-to do versículo 28, em grego, decla-ra: "Pois ela continuava a dizer". É como se ela encorajasse a si mesma enquanto abria caminho para chegar até Jesus. Sua fé foi recompensada!

    Todavia, Jesus não queria que ela vivenciasse um milagre sem ter a chance de glorificar a Deus (SI 107:2,20-21). Com brandura, ele en-corajou-a a dizer o que acontecera; depois, mandou-a seguir seu cami-nho em paz (v. 34). Isso sugere que ela vivenciou muito mais que cura fí-sica: ela reconheceu Jesus como seu Senhor e Salvador (veja Lc 7:40-42). Seu testemunho do poder de Cristo deve ter encorajado Jairo enquanto esperava, no entanto parece que ele não compreendeu a mensagem.

    Essas são apenas três pessoas das muitas que chegaram aos pés de Jesus durante seu ministério terreno. Leia os quatro evangelhos e conhe-ça essas pessoas. Elas, à medida que revelam o amor e o poder de Jesus, serão uma bênção para você.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 1 até o 43
    5.1 Gerasenos. Conforme Lc 8:26n.

    5.3 Nos sepulcros. As cavernas à beira do lago serviam de sepulcros, cujo contato, para os judeus, contaminaria com imundícia. O povo, nesta região, era em sua maioria, gentio. Por isso comia a carne de porco (conforme v 11).

    5.7 Filho do Deus Altíssimo. Conforme 1.1n. Altíssimo (gr hupistos = elyon, em heb; cf. Gn 14:18-22n), vocábulo usado principalmente no AT por gentios (conforme Nu 24:16; Is 14:14; Ez 3:26).

    5.9 Qual é teu nome. Na época, era muito divulgada a idéia de que, conhecer o nome do demônio, ajudaria a quem desejasse dominá-lo. Jesus demonstrava Seu grande poder expulsando uma legião (milhares) sem invocar os nomes dos espíritos

    5.9 Legião. Conforme Lc 8:30n.

    5.10 Do país. Parece que os demônios se associavam com distritos particulares. País (gr chõran, "região").

    5.12 Manda-nos... porcos. Mostravam, assim, sua completa derrota, ou, segundo Calvino, queriam provocar uma reação negativa nos donos (v. 17).

    5.13 Se afogaram. O endemoninhado teria, com isso, uma confirmação do afastamento total dos espíritos (conforme Lc 11:24-42).

    5.15 Assentado... Conforme Lc 8:35n.

    5.19 Anuncia-lhes. Entre gentios pagãos não havia necessidade de se guardar o segredo messiânico. O Senhor, Reporta-se a Deus como emLc 8:39. No seu testemunho, declara que foi Jesus quem o livrou dos demônios (conforme Lc 8:39n). Todos os elementos da grande Comissão missionária encontram-se neste versículo (conforme Mt 28:19ss).

    5.20 Decápolis. Uma confederação de dez cidades gregas localizadas ao nordeste da Palestina, incluindo, nela, a própria Damasco.

    5.22 Jairo. Conforme Lc 8:49n. O chefe da sinagoga era encarregado da manutenção e programação dos trabalhos. • N. Hom. Um homem principal pode vir a Jesus:
    1) Pondo de lado seus preconceitos;
    2) deixando sua vaidade;
    3) Sujeitando-se a outrem (prostra-se));
    4) Reconhecendo a Jesus como a única esperança (v. 23).

    5.23 Seja salva. Conforme Lc 8:36n.

    5.26 Médicos. A mulher que gastou todo o, seu dinheiro inutilmente, é semelhante àqueles que procuram o alivio do pecado por meio de "boas ações" e de obediência a ritos religiosos, em vez de unicamente confiar em Cristo.

    5.27 Veste. Mateus especifica "a orla". Conforme Mt 23:08n).

    5.35 Já morreu. Conforme Lc 8:49n.

    5.36 Não temas. Conforme Lc 8:50 para a N. Hom. O tempo dos verbos significa, "Pára de temer; continua crendo..."

    5.39 Dorme. Conforme Lc 8:52n; Jo 11:11 ss.

    5.40 Jesus permitiu a presença de apenas cinco testemunhas, na ocasião deste milagre, para evitar uma divulgação mais ampla dessa noticia (conforme v. 43). Era de suma importância, para Sua missão redentora, que Jesus não fosse alvo de muita propaganda, especialmente na Judéia.
    5.41 Talitá cumi. Uma transliteração do aramaico língua que Jesus e os discípulos costumavam falar. Talitá, lit. "cordeirinha".


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 1 até o 43
    A cura do homem com muitos demônios (5:1-20). (Textos paralelos: Mt 8:2834; Lc 8:26-42.)

    Tendo dado paz a pessoas que estavam atormentadas pelo mundo exterior (4:35-41), Jesus agora deu paz a alguém atormentado por algo que estava dentro dele. O local provável do incidente foi Kersa, uma pequena vila daquela época na costa leste do mar da Galiléia. O nome Kersa mais tarde se confundiu com Gerasa, uma cidade a quase 50 quilômetros a sudeste do mar; essa identificação explica a corruptela a região dos gerase-nos (v. 1). Os habitantes da região eram na sua maioria gentios, o que explica (a) por que os camponeses criavam porcos (v. 11); esses animais eram considerados “impuros” para os judeus (Lv 11:7); (b) por que Jesus ordenou ao homem, depois de curado, que anunciasse a sua cura em todo o distrito (v. 19). Contraste com isso a orientação que Jesus deu ao leproso curado (1.44), em vista do mal-entendido e do entusiasmo perigoso que Jesus previu se publicidade indevida tivesse sido dada à cura do leproso em círculos judaicos. A Decápolis (v. 20), no entanto (significando “dez cidades”), onde o ex-endemoninhado proclamou a sua libertação, era de população predominantemente gentílica, sendo um conjunto de cidades, a maioria das quais ficava a leste do Jordão, governadas de forma um tanto independente do restante da Palestina.

    Os sepulcros (v. 3) em que morava esse endemoninhado devem ter sido cavernas. As tentativas das pessoas de controlar e amarrar o endemoninhado com correntes tinham sido frustradas (v. 4); mas os demônios foram expulsos por Jesus com uma simples ordem (v. 8). O propósito de Jesus em perguntar o nome do homem (v. 9) provavelmente foi trazer à sua memória a condição terrível em que ele estava. Como em 1.24, os demônios sabiam que o seu encontro com Jesus resultaria na destruição deles (v. 7). Uma razão possível para Jesus permitir que os demônios expulsos entrassem na manada de porcos (v. 11,13) foi que o homem curado, vendo os porcos possuídos pelos demônios se lançando furiosamente no mar, pudesse ter a confirmação da realidade da sua libertação. A perda dos porcos criados pelos pecuaristas locais, junto com o seu temor dos poderes miraculosos de Jesus (v. 15), impeliu-os a pedir que Jesus deixasse o território deles (v. 17). Isso ele fez; e não há registro de que alguma vez tenha voltado.

    Jesus ressuscita a filha de Jairo (5.2124,35-43). (Textos paralelos: Mt 9:1,Mt 9:18,Mt 9:19, Mt 9:21,Mt 9:23-40,Lc 8:49-42; Lc 8:43-42.)

    O sangramento uterino contínuo de que, supostamente, essa mulher sofria a tornava cerimonialmente impura (Lv 15:25-30), com a conseqüência de que judeus obedientes à lei a evitariam. Esse fato, junto com sua modéstia natural e o desconforto que ela sentia por causa da natureza da sua enfermidade, a tornava ansiosa para pedir e obter a cura que ela cria Jesus poderia lhe conceder sem a publicidade que normaímente era inevitável no caso de curas assim. A fé que possuía em Jesus era tal que ela cria que ele podia curá-la sem marcar um encontro pessoal, mas simplesmente por tocar nas vestes dele (v. 28; cf. 3.10; 6.56), isso, apesar dos fracassos de muitos médicos que ela havia consultado (v. 26). Sua fé, ao ser testada, foi plenamente vindicada (v. 29), e, depois de ser curada, ela se empenhou em desaparecer despercebida na multidão. Jesus, no entanto, consciente de que dele havia saído poder sobrenatural e de como isso havia acontecido, exigiu que a pessoa responsável pelo acontecido viesse à frente. Mesmo temerosa da raiva de Jesus e se sentindo desconfortável por ser agora exposta, a mulher se apresentou a ele e lhe explicou a sua ação; Jesus então a elogiou por sua fé e lhe garantiu a plenitude da cura.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 4 versículo 35

    G. Viagem a Gadara. 4:35 - 5:20.

    Provavelmente por necessidade de isolamento e descanso, Jesus propôs uma viagem através do lago da Galiléia. Com a vivacidade tão característica de nosso autor, Marcos apresenta uma narrativa pitoresca da tempestade que foi apaziguada (Mc 4:35-41) e da libertação do homem endemoninhado que Cristo encontrou do outro lado (Mc 5:1-20).


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 12 até o 13

    12, 13. Em lugar de serem desincorporados imploraram que fossem enviados para os porcos. A questão persistentemente provocada por esta passagem refere-se à ética da atitude de Jesus, resultando, como aconteceu, na destruição da propriedade alheia. Uma resposta comum tem sido que os judeus não deviam possuir porcos, e que Cristo assim repreendeu-os por contrariarem a lei de Moisés. Mas considerando que a região de Decápolis continha uma população mista de judeus e gentios, não temos certeza se os proprietários eram judeus ou que esse fosse o propósito da atitude de Jesus. Observe que ele não ordenou aos demônios que entrassem nos porcos; apenas permitiu. Foram os demônios, não o Senhor, que causaram a destruição. O fato de Cristo ter permitido o ato não o torna mais responsável do que Deus é responsável pelo mal de qualquer qualidade só porque o permite. O diabo afligindo Jó é um exemplo disso (Jo 1:12; Jo 2:6).


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 21 até o 43

    H. A Mulher com Hemorragia e a Filha de Jairo. Mc 5:21-43.

    Nos versículos seguintes foram descritos dois milagres notáveis. A cura da mulher que tinha uma hemorragia, que se realizou sem qualquer ato aparentemente cônscio da parte de Cristo. A ressurreição da filha de Jairo foi o segundo exemplo no ministério de Cristo de restauração de vida aos mortos (cons. Lc 7:11 e segs.).


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 29 até o 30

    29, 30. Esta cura foi excepcional, não simplesmente porque foi instantânea mas porque aconteceu sem qualquer participação aparentemente cônscia de Cristo. Entretanto, Jesus logo tomou conhecimento do que aconteceu. Não devemos imaginar que o tocar nos vestidos tivesse algum efeito mágico, mas que Jesus em sua onisciência reconheceu o toque da fé e satisfez o desejo da mulher. Pode-se também aceitar que a cura não fosse um ato consciente de Cristo, e que foi Deus o Pai que curou a mulher. Neste caso, Jesus, na limitação de sua humanidade, não o percebeu até que o milagre aconteceu. Poder. Era "poder" (gr., dynamin) que operou a cura. A pergunta, Quem me tocou?, pode ter sido feita a fim de revelar o milagre à multidão, se aceitarmos que a cura foi conscientemente operada por Cristo. Caso contrário, Cristo pode ter perguntado para sua própria informação.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 1
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 2
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 3
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 4
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 5
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 6
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 7
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 8
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 9
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 10
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 11
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 12
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 13
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 14
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 15
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 16
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 17
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 18
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 19
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Dúvidas - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 20
    Mt 8:28-34 (conforme Mc 5:1-20; Lc 8:26-39) - Onde o endemoninhado foi libertado?


    PROBLEMA:
    Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.

    SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.

    Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
    Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.

    Mc 5:1-20 - Quantos endemoninhados havia? Onde se processou a libertação?

    (Veja os comentários de Mt 8:28-34.)Mc 5:1-20How many demoniacs were there? Where was the demoniac healed?

    (See comments on Mt 8:28-34.)


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 1 até o 43
    Mc 5:1

    2. O ENDEMONINHADO GERASENO (Mc 5:1-41) -Veja notas sobre Mt 8:28-40; Lc 8:26-42. Não é certo o lugar da outra margem do mar onde Jesus desembarcou. A terra dos gerasenos (1): a maioria dos manuscritos conserva este nome, embora Mateus se refira à terra dos gadarenos. Há somente um lugar na margem oriental do mar que se distinga por um despenhadeiro (13), e nas cercanias não existem túmulos abertos em rochas. Talvez os sepulcros fossem erguidos em cima do chão (cfr. Lc 11:44).

    Os amplos detalhes do incidente fornecidos por Marcos, evidenciam seu interesse particular neste jaez do exorcismo milagroso, que enaltece a autoridade poderosíssima do Senhor Jesus Cristo, mesmo no domínio dos espíritos. Nota-se como a narrativa se apresenta como drama em quatro atos com cenas variadas, em que o centro de interesse se muda do homem (1-10) para a manada de porcos (11-13), depois para o povo (14-17), e finalmente para o homem de novo (18-20). Marcos descreve primeiro a força física do endemoninhado (4). Os homens tentaram domá-lo como se fosse uma fera, mas o expediente externo de restrições coercivas falhou. Para ele, a vida se tornara deplorável, sem repouso, sem sono, desbaratada com gritos incessantes e dilacerações corporais aplicadas pelas suas próprias mãos (5). Seu reconhecimento de Jesus e da Sua autoridade é característica da maioria de tais casos (cfr. Mc 1:24; Mq 3:11). São inadequadas as explicações psicológicas destas experiências. O homem precisava de algo mais que os serviços de um psiquiatra. Deus altíssimo (7): título usado geralmente pelos gentios falando em Deus. Por esta razão, é possível que o homem possesso não fosse judeu. (Gn 14:18; Is 14:14; Ez 3:26; At 16:17). O fato que os habitantes possuíam porcos, animais vedados aos judeus, sugere que uma população mista morasse naquela plaga. É notável que os espíritos imundos, quando dirigiram sua súplica frenética a Jesus para que não os atormentasse incontenti, usaram uma fórmula empregada para exorcismar: conjuro-te por Deus (7).

    >Mc 5:9

    Qual é o teu nome? (9). Há duas explicações da pergunta. Primeiro, existia uma crença muito antiga que o conhecimento do nome dum inimigo dava certa vantagem sobre ele. Em segundo lugar, o motivo mais provável da pergunta é que chama o homem à realização da sua personalidade, independente do demônio. Legião (9): palavra latina que sugere a um povo sob o domínio romano o conceito de superioridade numérica e de opressão física. O homem se sentiu uma conglomeração de forças diabólicas sem coesão moral, e o seu estado esquizofrênico se reflete na maneira em que ele alterna do singular para o plural quando fala (9). Fora do país (10): Lc 8:31 diz: "para o abismo". Parece que os espíritos temiam, principalmente, que fossem completamente desencarnados.

    >Mc 5:11

    Têm sido muito debatidas as implicações éticas da atuação de Jesus contra os porcos (11-13). Parece ser caso de destruição impensada de propriedade particular, causando prejuízos graves aos donos. Outros duvidam que Jesus antecipasse as conseqüências. Os que preferem uma explanação psicológica do estado endemoninhado são obrigados a explicar o pânico dos porcos da maneira seguinte: que o homem, no paroxismo da sua emancipação, aterrorizou-os, enxotando a manada toda para o despenhadeiro. A explicação mais satisfatória do trecho considera que a destruição dos porcos fosse permitida pelo Senhor como demonstração ocular, para o homem saber que os demônios tinham saído dele deveras. Desta maneira sua fé seria robustecida. O sacrifício de animais e propriedades se justifica quando estão em jogo a sanidade mental, e a própria vida, de seres humanos.

    Podemos reconhecer três fases na completa transformação do homem pela graça e o poder de Deus: estava sentado, e não mais irrequieto; estava vestido, em vez de andar nu; estava em perfeito juízo, e não mais alienado. Dessarte, Jesus manda todos os espíritos de raiva, orgulho, egoísmo, impureza e outros tantos fora do homem, restaurando-o à perfeita saúde espiritual, e vestindo-o das vestiduras brancas da salvação. Os habitantes do lugar ficaram alarmados pela manifestação sobrenatural, temendo que, se Jesus ficasse, mais outros sacrifícios seriam necessários. Este temor se revela em todos os séculos! Portanto, entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles (17). Jesus nunca se impõe. Quão diferente foi a súplica do homem! (18) Em contraste com Seu costume geral, Jesus não insistiu que o homem se calasse (cfr. Mq 3:12). Este fato se explica provavelmente em não haver tanto perigo, na região do Jordão, de o milagre ser explorado para fins políticos. Decápolis (20): o nome significa dez cidades. Estas cidades gregas se encontravam, com uma exceção, a leste do mar.

    >Mc 5:21

    3. A RESSURREIÇÃO DA FILHA DE JAIRO, E A CURA DA MULHER ENFERMA (Mc 5:21-41) -Estes dois milagres complementares ilustram a autoridade do Senhor sobre a enfermidade e a morte. Veja-se nota sobre Mt 9:18-40; Lc 8:41-42. Convém-nos considerar primeiro a história da mulher enferma (25-34). Sua condição a tornou cerimonialmente imunda, e todos quantos a tocassem tornar-se-iam imundos também (Lv 25:25). Esta é a provável razão porque ela se aproximou de Jesus por trás, para não ser vista. O mundo antigo cria que um lenço, avental, ou até a sombra de um curandeiro comunicassem saúde (cfr. At 19:12-5.15). No instante em que a mulher tocou a orla do vestido de Cristo, ela foi curada, mas Ele não permitiu que fugisse sem dar maior esclarecimento do incidente. Quem me tocou? (30). Há duas razões para tal pergunta. Primeiro, Ele desejava informar-se. Embora Jesus fosse cônscio do fato que o poder saíra de si, não é mister insistir que exibisse conhecimento sobrenatural, quando as informações lhe eram acessíveis por vias normais. Em segundo lugar, Ele queria animá-la a dar uma franca confissão (cfr. Rm 10:9-45). O resto do incidente é luminoso quanto à natureza da genuína fé. A remonstrância impaciente dos discípulos serviu para revelar que há um mundo de diferença entre o contato geral com Jesus, e o do indivíduo obtido pela fé, que resulta da profunda convicção de necessidade pessoal do Seu poder salvador. Calvino, baseando-se no vers. 34, salienta o fato que a crença na eficácia das relíquias é contrária ao ensino bíblico. Mais ainda, podemos afirmar que nenhuma ordenança é efetiva sem fé no Cristo vivo. O manto inconsútil não possuía propriedades mágicas. Além disto, embora Jesus atribua a cura da mulher à sua fé, o Novo Testamento não nos apresenta a fé apenas como uma experiência subjetiva, mas como aquilo que deriva sua força do objeto de que depende. Segundo Vincent Taylor, "a fé é uma experiência espiritual que começa como proeza do espírito, cuja realidade é concretizada por Deus mesmo".

    >Mc 5:35

    A demora ocasionada pela intromissão do caso da mulher era sem dúvida uma prova penosíssima para o príncipe da sinagoga, que procurara Jesus à beira-mar, e deixando de um lado sua dignidade, se lançara aos pés do Mestre, num gesto de agonia e de desespero. Intensificou-se sua aflição quando um recado chegou de casa sugerindo que fosse tarde demais. Tua filha já morreu (35). Jesus ouviu o recado e resolutamente o recusou, dando logo em seguida uma palavra de esperança a Jaíro. Pela primeira vez, Jesus toma consigo Pedro, Tiago e João (37), que também presenciaram a transfiguração (Mc 9:2) e Getsêmane (Mc 14:33). A escolha deles não indica favoritismo: Ele os escolheu para um serviço especial, segundo Sua soberania. Além disto, eles se tornaram mais tarde o núcleo do colégio apostólico que assumiu as maiores responsabilidades. A pergunta chave da história é qual a significação das palavras: A criança não está morta, mas dorme (39). Alguns expositores consideram que Mateus (Mt 9:18) e Lucas (Lc 8:53-42) implicam que ela fosse realmente morta, enquanto Marcos, cujo texto é o mais antigo, é ambíguo e permite que alguns julguem que ela estivesse em coma ou num estado cataléptico. Por outro lado, o escárnio dos pranteadores indica o contrário. Note também a instrução de guardar o silêncio (43), que talvez antecipe que alguns dissessem mais tarde que Jesus tinha razão quando Ele disse: "ela dorme". A melhor interpretação do incidente é que representa a verdade germinal da doutrina cristã sobre a morte, que seria desenvolvida mais tarde. Deus vê a morte como sono que espera o despertamento de 1Ts 4:13-52. Nosso conhecimento da vida além-túmulo é limitado, mas naquela esfera se ouve a voz do Salvador, o custódio que segura as almas que já passaram aquele limiar. A autoridade de Cristo se aplica além do túmulo, uma verdade que tem referência especial às criancinhas. É patente que o apóstolo Pedro averiguou o método do Mestre nesta ocasião minuciosamente, e a história de Dorcas em At 9:36-43 oferece comparações notáveis e, ao mesmo tempo, ilustra bem a grande verdade contida em Jo 14:12.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 1 até o 43

    17. Dominando Poderes (Marcos 5:1-20)

    Eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. Quando saiu do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci, e ele tinha a sua morada entre os túmulos. E ninguém foi capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente; porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele e os grilhões quebrados em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo. Constantemente, noite e dia, ele estava gritando entre os túmulos e pelos montes, e rasgando-se com pedras. Vendo Jesus de longe, ele correu e prostrou-se diante dele; e gritando com uma voz alta, ele disse: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Imploro-te por Deus, não me atormentes! "Pois Ele tinha dito a ele:" Venha para fora do homem, espírito imundo! "E Ele estava perguntando-lhe:" Qual é seu nome? "E ele lhe disse: "Meu nome é Legião; porque somos muitos. "E começou a implorar sinceramente não para enviá-los para fora do país. Agora havia uma grande manada de porcos alimentação nas proximidades da montanha. Os demônios implorou-lhe, dizendo: "Manda-nos para os porcos, para que possamos inseri-los." Jesus lhes deu permissão. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar. Seus pastores fugiram e relataram-lo na cidade e no país. E as pessoas vieram para ver o que era o que tinha acontecido. Eles chegaram a Jesus e observaram o homem que tinha sido sentado, vestido e em perfeito juízo, o homem que teve a "legião" endemoninhado; e eles ficaram assustados. Aqueles que tinham visto ele descreveu a eles como tinha acontecido com o homem possuído por um demônio, e tudo sobre o suína. E começaram a implorar para deixar sua região. Como Ele estava entrando no barco, o homem que tinha sido endemoninhado foi implorando-lhe que ele poderia acompanhá-Lo. E Ele não deixá-lo, mas ele disse-lhe: "Vá para casa para o seu povo e que lhes transmitam as grandes coisas que o Senhor tem feito por você, e como teve misericórdia de ti." E ele foi e começou a proclamar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todo mundo ficou surpreso. (5: 1-20)

    Por que o Senhor Jesus Cristo veio a este mundo? O apóstolo João respondeu a essa pergunta com esta declaração sucinta: "O Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8; Lc 19:10; Ef 2. : 1-10; 13 51:1-14'>Colossenses 1:13-14). Já em Gn 3:15, no rescaldo da queda da humanidade em pecado, Deus havia prometido enviar um libertador que um dia iria esmagar a cabeça da serpente.Essa promessa foi finalmente cumprida ao pé da cruz, onde Cristo derrotou simultaneamente Satanás, o pecado e da morte (João 12:31-32; Jo 16:11; Colossenses 2:14-15). O Senhor Jesus morreu, não como uma vítima indefesa, mas como o vencedor heróico ", que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, e pode libertar aqueles que, com medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida "(Hb 2:14-15; conforme 1 Cor. 15: 55-57.). Mas a cruz não foi o único lugar onde Jesus demonstrou o poder soberano sobre Satanás e seu reino demônio. No início do seu ministério, quando foi tentado pelo demônio no deserto, Jesus decisivamente derrotado seu arquiinimigo (conforme Mc 1:13; Lucas 4:1-13). O Senhor posteriormente partiu para a ofensiva contra os poderes das trevas (conforme Mc 1:32; Lc 10:19). Seu ministério terreno provocou uma explosão de atividade demoníaca diferente de qualquer coisa antes ou depois, como anjos caídos gritava de terror sempre que estavam em Sua presença (conforme Mc 3:11). Jesus dominado los onde quer que Ele os encontrou. Eles não atacam a Ele; Ele atacou-os, diretamente e com força, e obrigou-os a sucumbir aos seus mandamentos. O poder que ele exerce sobre eles era absoluta, por isso que, apesar de seu ódio resistente para Ele, eles foram imediatamente obrigado a ceder às suas exigências.

    Embora alguns judeus do primeiro século, como os outros ao longo da história, tentaram realizar exorcismos através de vários rituais e fórmulas, eles não tiveram sucesso real (conforme 13 44:19-16'>Atos 19:13-16). Que Jesus ordenou demônios com tal poder invencível, e sem falha, era uma realidade as pessoas acharam surpreendente. Enquanto a multidão exclamou em Mc 1:27: "O que é isso? A nova doutrina com autoridade! Ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem. "A aparente facilidade com que Ele expulsou as forças das trevas do possuído levou Seus inimigos alegar que Ele era, na verdade, em aliança com Satanás (3:22). Jesus expôs a loucura óbvia de tais acusações, explicando que o Seu poder vem de Deus:

    Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e uma casa dividida contra si mesma cai. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? ... Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. (Lucas 11:17-22)

    Ponto de Jesus era inconfundível: se ele estivesse em conluio com Satanás, Ele não estaria atacando o reino de Satanás. Ele expulsou demônios, não porque ele era conivente com Satanás, mas porque Ele foi capacitado pelo único mais forte do que Satanás, ou seja, o próprio Deus. Em Mt 12:28, Ele atribuiu esse poder divino especificamente ao Espírito de Deus. Foi porque Jesus possuía poder divino que Ele pudesse exibir tais autoridade absoluta sobre o domínio de Satanás. (O "dedo de Deus" era uma referência do Antigo Testamento para o poder de Deus [conforme Ex 8:19].) Sua capacidade de exercer esse tipo de autoridade provou ser Ele o Rei messiânico e do Filho de Deus (conforme Mc 1:1; conforme Mt 8:28-34; Lc. 8: 26-39). No relato bíblico, não desde que Deus expulsou Satanás e seus anjos rebeldes do céu (conforme Ap 12:7-12) tinha tantos demônios sido simultaneamente deslocados por ordem divina. Talvez nada dessa magnitude ocorrerá novamente até que Satanás e suas forças estão vinculados por mil anos e, posteriormente, lançados no lago de fogo (Ap 20:2.).

    Na passagem anterior (Marcos 4:35-41), Jesus demonstrou seu poder sobre as forças do mundo natural por Seu controle completo do vento e das ondas. Nesta passagem (5: 1-20), exerceu Sua soberania absoluta sobre as forças do reino sobrenatural. O relato ilustra três forças espirituais no trabalho: o poder destrutivo dos demônios, o poder libertador da divindade eo poder condenatório da depravação.

    O poder destrutivo das Demons

    Eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. Quando saiu do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci, e ele tinha a sua morada entre os túmulos. E ninguém foi capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente; porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele e os grilhões quebrados em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo. Constantemente, noite e dia, ele estava gritando entre os túmulos e pelos montes, e rasgando-se com pedras. Vendo Jesus de longe, ele correu e prostrou-se diante dele; e gritando com uma voz alta, ele disse: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Imploro-te por Deus, não me atormentes "(5: 1-7)!

    Fazia tanto uma noite desgastante e emocionante para os discípulos de Jesus. Quando eles partiram em seus barcos de Cafarnaum na noite anterior, eles esperavam para navegar tranquilamente através do Mar da Galiléia. Em vez disso, eles encontraram a tempestade mais inesquecível que nunca tinha experimentado. Mas não foi a força do vento ou magnitude das ondas que fizeram a sua viagem angustiante tão memorável. No meio da tempestade, Jesus "repreendeu o vento e disse ao mar:" Silêncio, ficar quieto. " E o vento se acalmou e se tornou perfeitamente calmo "(04:39). A fúria da tempestade lhes causou pânico momentâneo, mas a onipotência soberana de Jesus produziu um muito mais profundo medo em seus corações. Espantado, perguntavam-se de uma questão a que já sabia a resposta: "Quem é este, que até o vento eo mar lhe obedecem?" (V. 41).
    Os discípulos foram, sem dúvida, ainda em estado de choque e pavor quando, na manhã seguinte, eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. De acordo com Lucas, esta região predominantemente Gentil foi "Galiléia oposto" (Lc 8:26), correndo ao longo da costa oriental do lago. Tanto Marcos e Lucas chamou o país dos gerasenos (Mc 5:1), enquanto Mateus referiu a ele como "o país dos gadarenos" (Mt 8:28).. Ambas as denominações estão corretas. Marcos e Lucas foram evidentemente referindo-se à pequena aldeia de Khersa (ou Gersa, moderna Kursi), localizada junto ao mar da Galiléia, perto do lugar Jesus e seus discípulos desembarcou, cerca de seis quilômetros de Cafarnaum. Mateus estava se referindo a maior cidade de Gadara, situado ao sudeste de Gersa, que deu à região o seu nome e pode ter sido a sua principal cidade.

    Os discípulos provavelmente pensaram que tinha viajado por todo o lago, como haviam feito antes de encontrar algum alívio das multidões implacáveis. Jesus, porém, sabia que tinha um compromisso divino para manter. Quando saiu do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci. Tão logo os discípulos chegaram à praia e seus barcos ancorados de um lunático furioso veio correndo para baixo da encosta à beira do lago de conhecê-los. Mt 8:28 indica houve na verdade dois desses homens. Apesar de Marcos e Lucas optou por se concentrar exclusivamente no homem com quem Jesus falava, nada em suas contas contradiz o material encontrado em Mateus. (Para um exemplo de como os três Evangelhos sinópticos podem ser harmonizadas em relação a esta conta, consulte John Macarthur, One Perfect 5ida . [Nashville: Tomé Nelson, 2012], 180-82)

    Que o homem tinha um espírito imundo indica que ele estava possuído por um demônio um ponto reiterado no versículo 15. Quando o Novo Testamento fala daqueles "com um espírito imundo" (conforme Mc 1:23; Mc 7:25), quem " tem um demônio "(conforme Mt 11:18;. Mc 3:22, Lc 4:33; Lc 7:33; Lc 8:27; Lc 7:20 João 8:48-49, 52; 10:20), ou aqueles que são "endemoninhado" (conforme Mt 4:24; Mt 8:16, Mt 8:28, Mt 8:33; Mt 9:32; Mt 12:22; Mt 15:22; 01:32 Marcos 5:15-16., 18; Lc 8:36; Jo 10:21), ele está descrevendo as pessoas que foram habitados, e, portanto, controladas e atormentados pelo mal, anjos caídos. É porque os demônios habitar suas vítimas (conforme Lc 8:30), que Jesus os expulsou liberando assim a pessoa acometida (Mt 8:16;. Mt 9:33; 0:24, 28; Mc 1:34; conforme Mt . 08:32; Mc 5:8). Embora demônios geralmente trabalham na sociedade através da promoção de erro, mentiras, falsa religião (1Tm 4:1.), E apostasia (1 Tim. 4: 1-3; conforme 13 59:3-16'>Tiago 3:13-16), a possessão demoníaca é uma forma extrema de subjugação individualizado, em que um ou mais espíritos malignos controlar de uma pessoa mente, corpo e voz. Enquanto possessão demoníaca pode causar sintomas físicos (conforme Mt 9:32; Mt 12:22; 17: 14-15.; Mc 1:26; Mc 5:5; Lc 9:42), é um fenômeno sobrenatural que vai além da explicação científica, psicológica ou médica. Deve acrescentar-se que, quando a Escritura fala do poder de anjos caídos, ele faz isso para demonstrar o infinitamente maior poder de Deus (conforme Ef 1:21). Isto é especialmente verdade no ministério de Jesus, onde a ênfase é sobre o poder de Cristo sobre os espíritos das trevas. Aqueles que pertencem a Jesus Cristo são habitados pelo Espírito Santo. Eles não precisam temer a possessão demoníaca, porque eles são o templo do Espírito de Deus (1 Cor. 6: 19-20). E, como o apóstolo João disse a seus leitores, "Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo" (1Jo 4:4). Aqui, em uma região Gentil era um homem possuído por um demônio que era mais confortável entre os mortos do que entre os vivos. Lucas acrescenta que ele "não tinha colocado em toda a roupa por um longo tempo" (Lc 8:27). A nudez do homem não só indicou perversão sexual (conforme Lev. 18: 16-19; Lv 20:11, 17-21) e vergonha (conforme Gn 3:7), também ilustrou a físico tormento que sofreu nas mãos dos demônios que ele possuía, já que ele estava constantemente exposta aos elementos naturais. A abordagem estridente deste louco Gentil, junto com seu companheiro frenético, deve ter assustado severamente os discípulos desembarque. Depois de uma noite traumática no lago, eles foram novamente chocada e alarmada com o súbito aparecimento deste louco perigoso e seu amigo.

    Reconhecendo a ameaça óbvia colocada pelo homem, os moradores locais tinham repetidamente tentou contê-lo, sem sucesso. Ninguém era capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente;porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele e os grilhões quebrados em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo.Constantemente, noite e dia, ele estava gritando entre os túmulos e pelos montes, e rasgando-se com pedras. Sob o domínio demoníaco, o homem era um feroz, auto-mutilar, louco sobrenaturalmente forte, desviante. Para esta descrição surpreendente, Lc 8:29 acrescenta que ele tinha sido "impelido pelo demônio para o deserto", e Mt 8:28 nota que ele e seu companheiro eram "tão extremamente violentos que ninguém podia passar por aquele caminho." Sentado em seu poleiro encosta, eles assistiram como Jesus e seus discípulos chegaram à praia e começaram a desembarcar. Provavelmente pensando que tinha novas vítimas para aterrorizar, o homem nu e seu companheiro correu para baixo da encosta em direção à costa, gritando e berrando.

    Mas espera na margem desta vez era o Filho de Deus. Vendo Jesus de longe, os demônios que habitados este homem podia sentir a presença do glorioso Rei do universo e eles entraram em pânico. Eles verbalizado seu medo através da voz da alma torturada, que gritava de terror (conforme Lc 8:28) como ele correu e prostrou-se diante dele. A palavra para proa ( proskuneo ) significa a adoração. Essa reverência não foi motivada pelo arrependimento (uma vez que os demônios não podem arrepender-se), mas a partir do reconhecimento horripilante de seu soberano celeste (conforme Jc 2:19). Obrigado por puro medo, os demônios foram totalmente subjugada diante de seu Juiz. O que nenhum ser humano poderia domar, mesmo com o uso de cordas e correntes, Jesus contido com nada mais do que sua presença.

    Os demônios dirigiu a Jesus através da voz do homem. Gritar com grande voz, disse: "O negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Imploro-te por Deus, não me atormentes! " Como anjos caídos que serviram a Deus desde a sua criação até que eles se juntou a rebelião de Satanás e foram expulsos do céu, eles sabiam exatamente quem era Jesus: a . Filho do Deus Altíssimo O nome Altíssimo Deus é um glorioso título usado por toda a Escritura para acentuar a soberania absoluta de Deus sobre todos os outros poderes (conforme Gn 14:19; Dt 32:8; Sl 18:13; 21:... Sl 21:7 ; Sl 47:2, Sl 78:56; 97:.. Sl 97:9; Lm 3:38; Dn 3:26; Dn 5:18, Dn 5:21; At 16:17; He 7:1, Lc 1:35; Jo 10:30).

    Tremendo na presença de seu Juiz divino, os demônios temiam Jesus pode lançá-los imediatamente no abismo onde foram mantidos em cativeiro outros anjos caídos (Lc 8:31; conforme 2Pe 2:42Pe 2:4). Ciente do calendário escatológico de Deus e acreditar que seu dia designado de punição ainda estar futuro, deixou escapar: "O negócio é que temos uns com os outros?" e também, "Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" (Mt . 8:29). Como eles se humilhavam diante de Jesus, tudo o que podiam fazer era implorar por um pouco mais de tempo antes de ser condenado à cova. Assim, um dos demônios gritou em nome de todo o anfitrião, "Eu imploro a vocês por Deus, não me atormentes!" Embora o tempo do julgamento final para anjos caídos ainda não chegou, o seu reinado de terror na terra tem a sua fim. Um dia Satanás e todo o seu exército serão lançados no lago de fogo, em que eles vão sofrer tormento eterno (conforme 25:41 Matt;. Ap 14:11).

    O poder libertador da Divindade

    Pois Ele tinha sido dizendo-lhe: "Vem para fora do homem, espírito imundo" E Ele estava perguntando-lhe: "Qual é seu nome?" E ele disse-lhe: "Meu nome é Legião; porque somos muitos. "E começou a implorar sinceramente não para enviá-los para fora do país. Agora havia uma grande manada de porcos alimentação nas proximidades da montanha. Os demônios implorou-lhe, dizendo: "Manda-nos para os porcos, para que possamos inseri-los." Jesus lhes deu permissão. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar. Seus pastores fugiram e relataram-lo na cidade e no país. E as pessoas vieram para ver o que era o que tinha acontecido. Eles chegaram a Jesus e observaram o homem que tinha sido sentado, vestido e em perfeito juízo, o homem que teve a "legião" endemoninhado; e eles ficaram assustados. Aqueles que tinham visto ele descreveu a eles como tinha acontecido com o homem possuído por um demônio, e tudo sobre o suína. (5: 8-16)

    Os demônios estavam totalmente familiarizados com o Filho de Deus e consciente de sua incapacidade de resistir ao seu poder. Eles não tinham nenhuma opção a não ser deixar a sua vítima humana, para Jesus tinha dito a ele (ou seja, o anjo caído que no verso 7 tinha falado em nome de todo o anfitrião demônio), "Sai o homem, espírito imundo! " No processo de expulsar o demônio, Jesus fez uma pausa para perguntar-lhe: "Qual é o seu nome" E ele disse-lhe: "Meu nome é Legião?; porque somos muitos. " Esse nome, é claro, não era o nome do homem, mas o título tomada pelas forças demoníacas que residiu o homem. Legião é uma designação militar usado para identificar grupos de soldados. Naquela época, uma legião romana consistia de até seis mil soldados, o que demonstra o quão "muitos demônios haviam entrado nele" (Lc 8:30; conforme Mt 12:43-45.). Jesus perguntou o nome desses demônios por uma simples razão: para demonstrar a extensão de seu poder sobre o reino de Satanás. Ele não só tinha a autoridade para expulsar um demônio solitária, mas mesmo uma horda inteira. Anjos caídos, se eles numerados poucos ou muitos, estavam sob o controle de sua vontade e poder incomparável.

    O porta-voz dos demônios, depois de divulgar seu nome, começou a implorar sinceramente não para enviá-los para fora do país. Lc 8:31 acrescenta: "Eles estavam implorando-lhe que não os mandasse para ir embora para o abismo." Jesus poderia ter exilado-los para qualquer lugar que Ele queria. Seu desejo era permanecer naquela região Gentil, evidentemente para continuar operando na e através da cultura local e as práticas religiosas pagãs. Percebendo uma grande manada de porcos alimentação nas proximidades da montanha, eles viram uma possível fuga. Os demônios implorou-lhe, dizendo: "Manda-nos para os porcos, para que possamos inseri-los." O pedido dos demônios foi bizarro, refletindo o desespero causada por tanto a sua percepção de que eles não poderiam ficar onde estavam e seu reconhecimento de que eles podem ser lançado no abismo, se não chegar a uma alternativa rápida. Se eles já não podiam causar estragos através do homem, eles iriam fazê-lo através de uma manada de porcos. Isso seria, provavelmente eles pensamento temporário, até que pudessem encontrar outras vítimas humanas.

    É importante notar que, se tivesse sido seu desejo, Jesus poderia ter enviado imediatamente esses demônios para o abismo. Que Ele optou por não fazê-lo não era nem um sinal de compromisso nem compaixão para com esses espíritos malignos. O Senhor Jesus tinha outro propósito para eles para cumprir, e assim Ele lhes deu permissão para entrar no suína. Tão poderoso como elas são, Satanás e suas forças demoníacas não pode fazer nada fora do que Deus quer comandos ou lhes permite fazer (conforme Jz 9:23; 1Sm 16:141Sm 16:14; 1 Reis 22:.. 19-23; Job 1:9-11; 2: 3-6; Is 37:7; 2 Cor. 12: 7-8; Apocalipse 20:1-3). Certamente, Deus não é o autor do mal (Jc 1:13). No entanto, mesmo o caos e corrupção produzido por espíritos malignos se encaixa dentro do Seu plano soberano (conforme Pv 16:4.) —em Que todas as coisas cooperam tanto para a Sua glória e para o bem espiritual das pessoas que pertencem a Ele (conforme Rm 8:28). Ao conceder permissão para que esses demônios para ir para a manada de porcos, Jesus foi o que lhes permite colocar em exposição a verdadeira magnitude de sua força destrutiva e mortal. Ao fazê-lo, Ele também destacou a superioridade glorioso de seu próprio poder.

    Com a permissão recebida, os demônios não hesitou em mudar. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar. A cena dramática desde impressionante prova, inegável que os espíritos malignos havia deixado o homem. É semelhante demonstraram seu poder de causar dano em grande escala; o fato de que cerca de dois mil porcos foram afetados sugere que um número equivalente de demônios foram expulsos do homem. Mais importante, ele demonstrou a extensão da autoridade de Jesus sobre eles. Os demônios não tinha escolha a não ser cumprir Seu comando soberano. Embora os anjos caídos são seres extremamente poderosos (conforme 2Rs 19:35; Sl 103:20), eles imediatamente apresentado à autoridade onipotente do divino Filho.

    Assim, os espíritos imundos, foram lançados em um rebanho de animais impuros (Lv 11:7). Em segundo lugar, o foco do Senhor estava no resgate do homem. A perda dos porcos representado um relativamente pequeno sacrifício em comparação com a vida humana, que foi recuperada quando os demons foram expulsos. Em terceiro lugar, todos os porcos teria eventualmente sido abatidos de qualquer maneira, uma vez que estavam sendo criados para alimentação. Embora ele se apressou sua morte, o afogamento do suína não destruiu sua carne. Os donos do rebanho, sem dúvida, se recuperou muito do que recuperando os suínos mortos a partir da água, massacrar sua carne e enviá-lo para o mercado. Finalmente, para se fixar sobre o que aconteceu com os porcos é cair muito abaixo do ponto de este evento, que é que as forças demoníacas eram tão numerosos e violentos que, dentro de momentos de sua expulsão do homem, eles foram capazes de ocupar e afogar uma infinidade de animais de outra forma impessoal. O único poder que poderia controlá-los foi a do Senhor Jesus.

    Compreensivelmente alarmados com o que acabara de testemunhar, os pastores fugiram e relataram-lo na cidade e no país. E as pessoas vieram para ver o que era o que tinha acontecido. De acordo com Mt 8:33, eles ", relatou tudo", indicando que mesmo que eles perceberam a ligação entre a libertação do homem e morte traumática do rebanho. O relatório-de alarmante o louco untamable curvando-se diante de Jesus para os porcos de carregamento de forma imprudente na despertou-mar a curiosidade dos moradores locais, que se apressou para ver o que tinha acontecido. Eles chegaram a Jesus e observou o homem que tinha sido possuído pelo demônio sentado, vestido e em perfeito juízo, o homem que teve a "legião". Quando eles chegaram ao local, viram o ex ameaça Lunatico e local possuído por um demônio, não furiosa violentamente como sempre, mas sentado, vestido e em seu juízo perfeito. O que é uma evidência surpreendente da transformação total que havia ocorrido em sua vida! Sem dúvida, Jesus explicou-lhe o evangelho, a fim de que ele tinha sido entregue não só de demônios, mas também do pecado e inferno. Se as pessoas da cidade estavam em todos preocupados com os porcos, que não mencionou nada sobre eles. Em vez disso, seu foco era sobre Jesus e sobre o homem que tinha sido entregue dramaticamente de uma horda demoníaca.

    Dada libertação milagrosa do homem, pode-se esperar que as pessoas respondam com alívio, gratidão e adoração. Na realidade, eles reagiram com horror absoluto. O medo tinha sido previamente dirigida para o homem possuído por um demônio que aterrorizou o campo. Mas ele foi claramente não é mais uma ameaça. Então, o que fez com medo? Eles ficaram assustados quando ouviram aqueles que tinham visto ele explicar -lhes como havia acontecido ao endemoninhado, e tudo sobre o suína. Assustado traduz uma forma da palavra grega phobeō , referindo-se ao medo extremo ou terror (o substantivo relacionados Phobos é a raiz da palavra Inglês "fobia"). Da mesma forma que os discípulos tinham sido inicialmente aterrorizado pelo mar revolto, só para experimentar um medo muito maior quando perceberam que estavam na presença da divindade (Mc 4:40), por isso foi para estes moradores. O medo de que o homem tinha ido embora; em seu lugar foi o medo aterrador que acompanha um reconhecimento de estar na presença de Deus, que tem poder sobre os seres espirituais. Os discípulos estavam assustados pela tempestade, mas mais assustada com Jesus depois que Ele acalmou a tempestade (conforme Lc 8:25). No dia seguinte, as pessoas locais foram inicialmente assustados com o endemoninhado, mas eles eram muito mais medo de Jesus, quando se tornou ciente de seu poder sobrenatural.

    A condenatório Power da Depravação

    E começaram a implorar para deixar sua região. Como Ele estava entrando no barco, o homem que tinha sido endemoninhado foi implorando-lhe que ele poderia acompanhá-Lo. E Ele não deixá-lo, mas ele disse-lhe: "Vá para casa para o seu povo e que lhes transmitam as grandes coisas que o Senhor tem feito por você, e como teve misericórdia de ti." E ele foi e começou a proclamar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todo mundo ficou surpreso. (5: 17-20)

    Seria de esperar que um milagre tão dramática para produzir um renascimento espontânea naquela região. Em vez disso, a resposta do povo foi a rejeição imediata. Motivado pelo medo, eles começaram a implorar para deixar sua região. A palavra implore traduz uma forma do verbo grego parakaleo , ou seja, a suplicar ou suplico. Em uma reviravolta trágica, os demônios imploraram a Jesus para deixá-los ficar nesse país (v. 10), enquanto o povo implorou Jesus para deixar (v. 17). A reação deles revelou a depravação calejada de sua condição perdida (conforme Jo 3:19; 2Co 4:42Co 4:4 implica que o seu companheiro também foi entregue.) No entanto, em face de tal evidência inegável, seu coração permaneceu frio e impenetrável. Confrontado com a presença de Deus, o Filho, e agarrou com medo, rogaram-lhe que deixar suas costas imediatamente. Anteriormente, Jesus tinha concedido a pedido dos demônios aterrorizados, permitindo-lhes para ir para os porcos. Aqui Ele cedeu aos desejos dos moradores aterrorizados, concedendo o seu desejo de ele se afastar.

    Jesus e seus discípulos voltaram em seus barcos, a fim de voltar para Cafarnaum. Como ele estava entrando no barco, o homem que tinha sido possuído por um demônio estava implorando-lhe que ele poderia acompanhá-lo. Em contraste com os habitantes da cidade descrente, o ex— demoníaca não queria viver mais um dia sem Jesus. Sua alma atormentada tivesse renascido, como claramente evidenciado por sua ânsia de deixar tudo para trás para seguir a Cristo. Como um novo crente, ele implorou ao Senhor para permitir-lhe para acompanhá-lo. Mas Jesus tinha outros planos para este homem.Consequentemente, Ele não permitiu que ele, mas ele disse-lhe: "Vá para casa para o seu povo e que lhes transmitam as grandes coisas que o Senhor tem feito por você, e como teve misericórdia de ti." Em vez de trazê-lo de volta para Cafarnaum , o Senhor encomendou este homem para ser um missionário onde ele estava. Como o Senhor já havia explicado aos seus discípulos: "A lâmpada não é para ser posta debaixo do alqueire, é isso, ou debaixo da cama? Não é para ser posta no candelabro? "(Mc 4:21). Com sua vida transformada drasticamente, o ex-endemoninhado conhecido por todos na região iria irradiar a glória transformador do evangelho simplesmente por estar lá e declarando que Cristo tinha feito por ele.

    Embora ele inicialmente e, compreensivelmente, queria acompanhar Cristo, o homem fielmente submetidos a directiva de Jesus. E ele foi e começou a proclamar em Decápolis quão grandes coisas Jesus tinha feito por ele; e todo mundo ficou espantado. Viajar em toda a região leste da Galiléia dos gentios, o ex-endemoninhado espalhar a notícia sobre Jesus por toda parte. É importante reconhecer o seu impacto. Quando Jesus voltou a visitar a região em torno Decápole (Marcos 7:31-8: 9), uma enorme multidão veio para ouvi-Lo-motivado ensinar, certamente, dos relatórios deste homem. A resposta para o seu testemunho era que todo mundo estava espantado. A palavra espantado (a forma do verbo grego thaumazo ) significa "a maravilhar-se" ou "para admirar com admiração." Sem dúvida, muitos, como os discípulos, encontraram-se fazer a pergunta, " Quem é este homem, que até os demônios lhe obedecem? "(conforme Mc 4:41).

    O ponto principal desta conta, como a tempestade no Mar da Galiléia, é sublinhar a autoridade divina de Jesus Cristo. Como o Deus encarnado, Ele governa tanto o natural e os reinos sobrenaturais. Sem poder Angelicalal é qualquer jogo para a Sua soberania absoluta (conforme Ef 1:21). Assim, aqueles que amam o Senhor Jesus não tem nada a temer de poderes demoníacos (conforme Rm 8:38). Em segundo lugar, esta conta também ensina uma lição importante sobre os requisitos necessários para ser um evangelista fiel. O ex-endemoninhado tinha nenhuma formação teológica formal, mas ele ainda tinha tudo o que precisava para cumprir a comissão de Cristo para ele. Depois de ter sido entregue e transformada pelo Senhor Jesus, ele foi dada a simples responsabilidade de relacionar a maravilha de sua transformação salvação para os outros. Essa mesma responsabilidade é partilhada por todos os que pertencem a Jesus Cristo. Quando os crentes contar aos outros sobre como o Salvador entregou-los do pecado e deu-lhes a vida eterna, que da mesma forma cumprir sua comissão dada por Deus ao mundo (conforme Mt 28:18-19.).

    18. O Poder e Piedade de Jesus (Marcos 5:21-43)

    Quando Jesus tinha cruzado de novo no barco para o outro lado, uma grande multidão se reuniu em torno dele; e assim Ele ficou à beira-mar. Um dos funcionários da sinagoga, chamado Jairo veio para cima, e ao vê-lo, caí a seus pés e implorou-lhe com sinceridade, dizendo: "Minha filhinha está no ponto de morte; por favor, venha e coloque suas mãos sobre ela, para que ela vai ficar bem e viver "E Ele saiu com ele.; e uma grande multidão estava seguindo e pressionando sobre ele. Uma mulher que tinha tido uma hemorragia há doze anos, e tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado-depois de ouvir sobre Jesus, ela subiu na multidão atrás dele e tocou Sua capa. ". Se eu apenas tocar Suas vestes, eu vou ficar bem" Para ela pensou, imediatamente o fluxo de seu sangue secou; e sentiu no seu corpo que estava curada do seu mal. Imediatamente Jesus, percebendo em si mesmo que o processo poder dele havia saído, virou-se no meio da multidão e disse: "Quem tocou minhas vestes?" E os seus discípulos, disse-lhe: "Você vê a multidão pressionando em Você, e Você dizer: 'Quem me tocou?' "E Ele olhou em volta para ver a mulher que tinha feito isso. Mas a mulher, atemorizada e trêmula, ciente do que havia acontecido com ela, veio e prostrou-se diante dele e disse-lhe toda a verdade. E disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal ", enquanto ele ainda estava falando, eles vieram da casa do chefe da sinagoga, dizendo:" Sua filha morreu.; porque incomodes mais o Mestre mais? "Mas Jesus, ouvindo o que estava sendo falado, disse ao chefe da sinagoga:" Não tenha medo por mais tempo, crê somente ". E Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João irmão de Tiago. Eles chegaram à casa do chefe da sinagoga; e viu um tumulto, e as pessoas bem alto chorando e lamentando. E, entrando, disse-lhes: "Por que fazer uma comoção e chorar? A criança não morreu, mas está dormindo. "Eles começaram a rir dele. Mas colocá-los todos para fora, Ele levou consigo o pai da criança e da mãe e Seus próprios companheiros, e entrou no quarto onde estava o menino. Tomando a criança pela mão, disse-lhe: "Talitha Kum!" (Que traduzido significa: "Menina, eu digo a você, levante-se!"). Imediatamente a menina se levantou e começou a andar, pois tinha doze anos de idade. E logo eles estavam completamente atônito. E Ele deu-lhes ordens estritas de que ninguém deve saber sobre isso, e ele disse que algo deve ser dado a ela para comer. (5: 21-43)

    Como um vírus mortal, pecado é uma força devastadora que infecta todos os seres humanos (conforme Rm 3:23). Sua influência corruptora é generalizada e destrutiva-adernando pessoas para a doença, o sofrimento e, finalmente, a morte (conforme Rm 6:23). A desobediência de Adão no jardim do Éden morte introduzido pela primeira vez para o mundo (Rm 5:12), e os seus descendentes foram todos herdou sua condição terminal.

    O medo da morte é uma realidade humana universal (He 2:15). Metáforas populares para a morte, a partir do ceifador para o grande desconhecido, refletem a apreensão que domina os corações humanos. A Bíblia, também, reconhece que as pessoas têm medo de morrer. Assim, 18:14 refere-se a morte como "o rei dos terrores", e Salmo 55: ". Terrores de morte" 4 semelhante fala de Ao longo dos milênios, as pessoas têm tentado escapar da morte, mas sem sucesso. Até mesmo os avanços na ciência médica moderna, tão incrível como eles são, só pode prolongar o inevitável.

    A realidade universal da morte levanta uma questão fundamental: Em toda a história humana, alguém venceu a morte e, ao fazê-lo, tornou possível para os outros para triunfar sobre ela? A Bíblia responde a essa pergunta com um sim retumbante. Há um libertador. Ele não é outro senão o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus (conforme At 4:12). Como o próprio Jesus disse: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra, e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá "(João 11:25-26). Em outra parte, Jesus reiterou que a verdade: "Todo aquele que vê o Filho, e crê nele tenha a vida eterna, e eu Eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6:40); "Eu vim para que tenham vida, ea tenham em abundância" (10:10); "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida" (14: 6); "Porque eu vivo, vós também vivereis" (14:19).

    A veracidade dessas alegações foi comprovada por Jesus quando Ele, pessoalmente, venceu a morte pela ressurreição do túmulo (conforme Atos 2:24-32; Rm 1:4; He 2:14; Rev.... 1:18). A historicidade da ressurreição de Cristo é detalhado por cada um dos quatro Evangelhos (Mateus 28:1-8; Mc 16:1; João 20:1-10), fato corroborado por testemunhas oculares, incluindo mais de quinhentos de uma vez (1Co 15:6), um homem de Betânia, chamado Lázaro (João 11:1— 44), e a jovem mencionado nesta passagem (Marcos 5:21-43). Ao fazê-lo, ele demonstrou sua natureza e poder divino sobre a morte (conforme João 5:28-29). Quando os discípulos de João Batista lhe perguntou: "Você é o esperado, ou havemos de esperar outro?" (Lc 7:20) Jesus respondeu, apontando para o Seu poder sobre a doença e morte: "Ide e anunciai a João o que você tem visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, [e] os pobres têm o evangelho pregado a eles "(Lc 7:22) .

    Os eventos registrados neste formulário passagem duas vinhetas finais em uma série de histórias que revelam o poder de Jesus. Em Marcos 4:35-41, Jesus exibido Sua autoridade sobre o mundo natural, quando, com uma palavra, ele instantaneamente acalmou uma tempestade no Mar da Galiléia. No dia seguinte, ele mostrou seu soberania sobre as forças sobrenaturais por expulsão de uma legião de demônios (5: 1-20). Nesta seção (5: 21-43), ao voltar a Cafarnaum, Jesus exerceu o poder milagroso sobre ambos doença e da morte. Estes versículos se relacionam um duplo milagre. Não somente Ele curar uma mulher de uma doença de doze anos, ele também levantou uma menina de doze anos de idade, de entre os mortos. Claramente, Seu poder criador era sem limites. Como o próprio Criador (conforme Jo 1:1-3), Ele poderia restaurar apenas uma parte do corpo e também trazer um corpo inteiro de volta à vida.

    Esta passagem não só mostra força incomparável de Jesus, ele também destaca a Sua misericórdia, bondade, sensibilidade e bondade amorosa. A grandeza do Seu poder miraculoso é, assim, colocado ao lado da bondade de seu ministério pessoal. O Filho de Deus não só tinha a capacidade criativa para curar e dar a vida, Ele também tinha o desejo de fazê-lo. Como o milagre se desenrola, quatro facetas imperiosas de compaixão de Jesus tornar-se distinguíveis: no meio da multidão, Ele era acessível; na comoção, Ele era a possibilidade de interrupção; na crise, Ele estava sereno; e na cura, Ele era de caridade.

    No meio da multidão, Jesus era acessível

    Quando Jesus tinha cruzado de novo no barco para o outro lado, uma grande multidão se reuniu em torno dele; e assim Ele ficou à beira-mar. Um dos funcionários da sinagoga, chamado Jairo veio para cima, e ao vê-lo, caí a seus pés e implorou-lhe com sinceridade, dizendo: "Minha filhinha está no ponto de morte; por favor, venha e coloque suas mãos sobre ela, para que ela vai ficar bem e viver "E Ele saiu com ele.; e uma grande multidão estava seguindo e pressionando sobre ele. (5: 21-24)

    Ao contrário de muitos líderes religiosos, incluindo os rabinos do judaísmo do primeiro século, Jesus não se isolava das pessoas. Todo o Seu ministério foi gasto cercado pela multidão, com recuos apenas ocasionais em isolamento para o propósito da oração, descanso e momentos de instrução focada com Seus discípulos. Ministrando entre as multidões não foi fácil; eles implacavelmente perseguido (conforme 01:37,
    45) e cheia (conforme 2: 4; 3: 9,
    20) Ele. No entanto, ele manteve-se acessível a eles.
    Na seção anterior (5: 1-20), Jesus expulsou uma legião de demônios de um homem na costa oriental do Mar da Galiléia. Os moradores da área, assustados por uma exibição tão dramática do poder divino e mostrando sua indiferença descrente, suplicou ao Senhor para sair. Obrigar seu pedido, Jesus e seus discípulos atravessaram de novo no barco para o outro lado, viajando cerca de seis milhas através do lago para a costa oeste, perto de Cafarnaum. Quando eles chegaram, eles foram recebidos por uma grande multidão que se reuniram em torno dele na medida em que Ele ficou à beira-mar. De acordo com Lc 8:40, "o povo o recebeu, pois tinham todos estavam esperando por Ele." Esta multidão foi, sem dúvida, composta de muitos que sofriam de várias doenças e deficiências. Na esperança de ser curado, eles esperaram ansiosamente para a chegada de Jesus.

    O relato de Marcos se concentra em dois indivíduos dentre a multidão enorme que precisava desesperAdãoente de Jesus. Eles tinham pouco em comum, exceto a natureza extrema de suas circunstâncias. Um deles era um homem, a outra uma mulher; um rico, um pobre; um respeitado, um rejeitado; uma honra, uma vergonha; um líder da sinagoga, o outro expulso da sinagoga; uma com um filho de doze anos de idade, a outra com uma doença de doze anos de idade. Embora tivessem nenhuma relação óbvia a um outro, na providência de Deus perfeito suas vidas se cruzaram naquele dia de uma forma inesquecível.
    O primeiro desses indivíduos era um dos chefes da sinagoga, um homem chamado Jairo. Dada a animosidade Jesus tinha recebido do estabelecimento religioso de Israel (conforme 3: 6, 22), os discípulos devem ter ficado chocados quando viram um chefe da sinagoga respeitado fazendo o seu caminho através da multidão para encontrar Jesus. Os chefes da sinagoga foram um grupo de homens (geralmente numeração entre três e sete) em cada sinagoga local que atuou como os zeladores e administradores de vida sinagoga. Eles salvaguardados os pergaminhos, cuidou da instalação, organizou a escola da sinagoga, e supervisionou os leitores, professores, e aqueles que oraram. Como tal, Jairo teria sido tanto religiosamente devota e muito respeitado na comunidade. Nenhum dos escritores do evangelho identificar Jairo como um membro dos fariseus. Mesmo assim, a sua posição na sinagoga significava que ele estava intimamente ligado com o estabelecimento Pharasaic de Cafarnaum. Ele foi, sem dúvida ciente do ódio que os líderes religiosos tinham para com Jesus. No entanto, ele estava disposto a buscar muito publicamente a Sua ajuda.

    Como um líder oficial em Cafarnaum, Jairo teria sido bem ciente das obras miraculosas Jesus tinha realizado lá. É possível que a sinagoga em que Jesus expulsou um demônio (em Marcos 1:21-28) foi o local onde Jairo serviu como um oficial. Se assim for, ele provavelmente tinha testemunhado pessoalmente poder sobrenatural do Senhor. Jairo também teria ouvido dos muitos milagres de cura que Jesus realizou, tanto na cidade e nas regiões vizinhas. Quando a vida de sua filha estava em jogo, ele sabia exatamente quem procurar.

    Seguindo seu caminho através da multidão densa para Jesus, Jairo veio para cima, e ao vê-lo, caí a seus pés. Ao contrário de Nicodemos, que secretamente se aproximou de Jesus sob a cobertura da escuridão (Jo 3:2 diz Jairo "curvou-se" diante dEle. Significativamente, Mateus usou a palavra gregaproskuneo , que muitas vezes é traduzida como "adoraram" (Mt 4:10; João 4:21-24.; 1Co 14:251Co 14:25; Ap 4:10.). Compelido por tanto a urgência da sua necessidade e a esperança de sua fé, este homem respeitado prostrou-se diante de Jesus em um ato de mais alta homenagem e reverência. Isso Jairo acreditavam que Jesus poderia curar sua filha é evidenciado pela sua solicitação pungente. Ele implorou-lhe com sinceridade, dizendo: "Minha filhinha está no ponto de morte; por favor, venha e coloque suas mãos sobre ela, para que ela vai ficar bem e viver. " A autenticidade da fé de Jairo em Cristo nunca é questionada por qualquer um dos escritores do evangelho. Na verdade, sua fé era tão forte que, de acordo com Mt 9:18, ele acreditava que Jesus não só podia curar a sua filha, mas, se necessário, até mesmo criá-la da morte.

    De acordo com o versículo 42, de Jairo filhinha tinha doze anos, que de acordo com o costume judaico significava que ela tinha entrado no primeiro ano de feminilidade. Ela foi, assim, elegíveis para se casar e pronto para começar sua vida como um adulto. No entanto, a partir da perspectiva de Jairo, compreensivelmente, ela ainda era sua filha pequena. O que deveria ter sido o momento mais esperado na vida deste jovem menina, cheio de alegria e esperança, em vez foi marcada pelo sofrimento e tristeza. A luz do sol de florescimento feminilidade havia sido obscurecida pela sombra da morte.

    Apertou com a dor e ainda encorajado pela fé, Jairo procurou Jesus no meio da multidão. Como grato ele deve ter sido quando o Senhor não só ouviu seu pedido sincero, mas concordou em ir com ele para sua casa. A acessibilidade de Jesus é visto, não só em Sua disposição de misturar-se com as multidões, mas também na sua disponibilidade para ir com um homem desesperado que precisava dEle. Porque Ele era acessível, Ele poderia ser contactado, falou, e chegou em um momento de necessidade; porque Ele estava disponível, ele estava disposto a dar de si mesmo para atender a necessidade de um homem.Consequentemente, Ele saiu com ele. Apesar de uma grande multidão estava seguindo e pressionando em nEle, Jesus começou a viagem pelas ruas de Cafarnaum para a casa de Jairo.

    Apesar das muitas demandas que ele enfrentou em seu ministério terreno, o Criador andava com pessoas e fez-se acessível a eles. O rei da criação, o Senhor dos Exércitos, e o Rei de todos não era demasiado ocupado para cuidar graciosamente para aqueles em necessidade. Os Evangelhos são preenchidos com as contas da sua disponibilidade misericordioso para com os indivíduos.

    No Commotion, Jesus foi Interruptible

    Uma mulher que tinha tido uma hemorragia há doze anos, e tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado-depois de ouvir sobre Jesus, ela subiu na multidão atrás dele e tocou Sua capa. ". Se eu apenas tocar Suas vestes, eu vou ficar bem" Para ela pensou, imediatamente o fluxo de seu sangue secou; e sentiu no seu corpo que estava curada do seu mal. Imediatamente Jesus, percebendo em si mesmo que o processo poder dele havia saído, virou-se no meio da multidão e disse: "Quem tocou minhas vestes?" E os seus discípulos, disse-lhe: "Você vê a multidão pressionando em Você, e Você dizer: 'Quem me tocou?' "E Ele olhou em volta para ver a mulher que tinha feito isso. Mas a mulher, atemorizada e trêmula, ciente do que havia acontecido com ela, veio e prostrou-se diante dele e disse-lhe toda a verdade. E disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal "(5: 25-34).

    Como ele acompanhou Jesus de volta para sua casa, o coração de Jairo deve ter saltou de alegria ao pensar que sua filha iria em breve ser curado. O pai preocupado, sem dúvida, fez tudo que podia para acelerar a viagem junto. No entanto, o congestionamento das multidões (24 v.) Tornou impossível a andar depressa. Pelo menos eles estavam indo na direção certa, fazer um progresso lento mas constante.
    De repente, para certo desânimo de Jairo, a viagem veio a uma parada abrupta. Ali, no meio da multidão, era uma mulher que tinha tido uma hemorragia há doze anos, e tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha crescido pior. Em alguns aspectos, essa mulher era a antítese de Jairo. Ele era um líder altamente respeitado da sinagoga. Ela era um pária social, que, devido ao seu estado, tinha sido banido da vida religiosa judaica. Enquanto Jairo havia conhecido 12 anos de alegria e felicidade com sua filha, esta mulher tinha experimentado doze anos de sofrimento e rejeição devido a sua doença. No entanto, ela e Jairo compartilhado isso em comum: ambos sabiam Jesus era sua única esperança.

    A causa da mulher hemorragia de sangue não é indicado. Suas repetidas tentativas de encontrar uma cura eficaz tinha claramente falhou. Não importa quantos médicos que consultou, depois de ter gasto tudo o que ela tinha a tentar encontrar uma solução, a sua condição só piorou. O Talmude listados onze possíveis soluções para tal enfermidade. Estes incluíam prescrições supersticiosos como colocar as cinzas de um ovo de avestruz em um saco de pano, ou transportando cerca de um kernel barleycorn adquiridos a partir de esterco de asno fêmea. Sem dúvida, esta mulher desesperada tinha tentado cada cura potencial. Financeiramente drenado e emocionalmente exausta, ela sofreu tanto o desconforto físico e da humilhação social causada por muitos anos de sangramento contínuo.

    Havia ainda mais ramificações para alguém em sua condição. De acordo com Levítico 15:25-27, eventual descarga rendeu uma mulher impura. As mulheres tinham que esperar sete dias após o sangramento parou, antes de serem autorizados a oferecer os sacrifícios prescritos (vv. 28-29). Por mais de uma década, esta mulher tinha experimentado nenhum adiamento, o que significa que ela não era capaz de participar em qualquer templo ou culto sinagoga durante esses anos. Ela havia sido condenado ao ostracismo devido ao estado perpétuo da sua imundícia. Sua experiência foi quase como a de um leproso; até mesmo suas associações com a família e amigos tiveram que ser mantida à distância.

    Depois de ouvir sobre Jesus, ela determinou a encontrá-lo, acreditando que ele poderia entregá-la a partir de uma situação de outra forma incurável (conforme Lc 8:43). Ela desesperAdãoente pressionou seu caminho através da multidão, claramente violando os limites aceitáveis ​​para aqueles que eram impuros. Encontrar Jesus, ela surgiu no meio da multidão atrás dele e tocou Sua capa. Para ela pensou: "Se eu apenas tocar Suas vestes, eu vou ficar bem." Assim como Jairo, ela foi obrigada a se aproximar de Jesus, tanto pela urgência de sua necessidade e a força de sua fé. No entanto, na esperança de evitar o aviso prévio, ela chegou perto o suficiente para tocar "a franja de seu manto" (Lc 8:44). Em Números 15:37-41, os israelitas foram instruídos a costurar borlas na parte inferior de seus mantos como um símbolo visível de que pertencem a Deus (conforme Dt 22:12.). Estes borlas servido a um propósito duplo. Eles lembraram que os judeus de seu compromisso de servir ao Senhor e, simultaneamente, testemunhando para o mundo que eles eram parte do povo escolhido de Deus. Hipócritas religiosos, como os fariseus, tentou exaltar-se alongando suas borlas (Mt 23:5) fez uma pergunta óbvia. Havia tantas pessoas nas proximidades de Jesus que pareciam impossíveis de destacar apenas um. Do ponto de vista divino, o Senhor sabia exatamente a quem ele estava se referindo. E Ele olhou em volta para ver a mulher que tinha feito isso. Ela queria se esconder, mas ela sabia que Jesus estava falando diretamente para ouvir. E assim, a mulher, atemorizada e trêmula, ciente do que havia acontecido com ela, veio e prostrou-se diante dele e disse-lhe toda a verdade.

    Durante os últimos 12 anos, ela enfrentou o medo de passar vergonha e rejeição. O temendo e tremendo ela sentiu naquele momento era de um tipo completamente diferente. Seu coração estava agarrado com um santo temor como a realidade do que tinha apenas aconteceu com ela começou a afundar em. Ao perceber que estava na presença da divindade, ela veio e prostrou-se diante dele e publicamente relacionado toda a verdade sobre sua doença e tanto sua cura (conforme Lc 8:47). O Senhor respondeu a sua confissão pública, afirmando a autenticidade da sua fé. Ele disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou;vai em paz e ser curado de sua aflição. " A palavra aflição ( masti ) significa, literalmente, "chicote" ou "flagelo", ilustrando a natureza traumática do julgamento esta mulher tinha sofrido. Mas as palavras de Jesus transcendeu sua condição física, o que indica que este físico filha de Abraão havia se tornado um espiritual filha de Deus (conforme Jo 1:12). A palavra grega comum para a cura física foi iaomai . Esse é o termo utilizado Marcos quando escreveu que a mulher foi curada de sua aflição. Lucas usou um termo sinônimo, therapeuō (a partir do qual o Inglês palavra "terapêutico" é derivada), quando ele observou que essa mulher "não podia ser curado por ninguém "(Lc 8:43). Mas a palavra usada para ser feito assim no versículo 34 (conforme Mt 9:1) é Sozo , um termo normalmente usado no Novo Testamento para serem salvos do pecado.

    Os Evangelhos costumam usar Sozo para demonstrar uma ligação entre a fé de uma pessoa e sua salvação. Por exemplo, quando uma prostituta penitente lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, ele disse a ela a mesma coisa que Ele disse a esta mulher, "A tua fé te salvou" (Lc 7:50; conforme Mc 10:52; Lc 17:19 ). O grego em ambos os locais é idêntica, embora a maioria das traduções para o inglês não torná-los da mesma forma. Enquanto Jesus curou muitas pessoas que não apresentam a fé genuína (e, portanto, foram feitas bem apenas no sentido físico), havia também aqueles que expressa a fé salvadora nEle.Nesses casos, seus corpos não foram entregues apenas, mas também suas almas. A resposta de Jesus a esta mulher, ligando a palavra Sozo com a sua fé, sugere que ela foi curada de mais do que apenas uma aflição física. Porque ela tinha sido salva, ela agora podia realmente ir em paz. Sua cura física permitiu-lhe para se reunir com sua família e restaurado para a sinagoga. Mais importante ainda, a sua salvação significava que ela agora se reconciliou com Deus.

    Embora Jesus estava a caminho da casa de Jairo, Ele estava disposto a ser interrompido, a fim de ajudar esta mulher. De uma perspectiva humana, Ele tinha necessidades mais urgentes para atender. A filha de Jairo estava na porta da morte, e condição médica desta mulher não foi fatal. A comoção da multidão e da urgência do momento tornou difícil de parar. No entanto, a partir da perspectiva divina, Jesus sabia que ela era um dos seus eleitos (conforme Jo 6:37). Por isso, ele saudou a interrupção, tendo o tempo necessário para ministrar a ela, não só pela cura de seu corpo, mas também por salvar sua alma.

    Na crise, Jesus foi imperturbável

    Enquanto ele ainda estava falando, eles vieram da casa do chefe da sinagoga, dizendo: "Sua filha morreu; porque incomodes mais o Mestre mais? "Mas Jesus, ouvindo o que estava sendo falado, disse ao chefe da sinagoga:" Não tenha medo por mais tempo, crê somente ". E Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João irmão de Tiago. Eles chegaram à casa do chefe da sinagoga; e viu um tumulto, e as pessoas bem alto chorando e lamentando. E, entrando, disse-lhes: "Por que fazer uma comoção e chorar? A criança não morreu, mas está dormindo. "Eles começaram a rir dele. Mas colocá-los todos para fora, Ele levou consigo o pai da criança e da mãe e Seus próprios companheiros, e entrou no quarto onde estava o menino. (5: 35-40)

    Os escritores do evangelho não indicam como a interação longo de Jesus com a mulher tomou. Seja qual for a duração, que durou tempo suficiente para que , enquanto ele ainda falava com a mulher, mensageiros veio da casa do chefe da sinagoga, dizendo: "Sua filha morreu; porque incomodes mais o Mestre mais? " O atraso, para a consternação e alarme de Jairo, tinha virado mortal. Como seu coração deve ter afundado como mensageiros de sua casa relacionadas a trágica notícia. A insinuação em sua mensagem era de que Jesus havia sido o desperdício de tempo, e agora já era tarde demais. Seu desespero se reflete em sua pergunta, "Por que incomodes mais o Mestre mais?" Eles supôs errAdãoente poder de Jesus não podia fazer nada, uma vez a morte chegou. Assim Seu envolvimento tornou-se inútil. Maria e Marta, mais tarde, ter uma reação semelhante quando seu irmão Lázaro morreu (Jo 11:21, Jo 11:32).

    Cercado por mensageiros em pânico, um funcionário sinagoga ansioso, e uma multidão de esmagamento, o Senhor continuou a se mover de forma constante nos propósitos soberanos de Seu Pai. Jesus, ouvindo o que estava sendo falado, disse ao chefe da sinagoga: "Não tenha medo por mais tempo , crê somente ". Sabendo Jairo seriam tentados a duvidar, Jesus se dirigiu diretamente seus medos. A expressão grega poderia ser traduzido: "Pare de ter medo e continuar acreditando." De acordo com Lc 8:50, Jesus acrescentou a promessa: "E ela será curada." Com terna compaixão, ao invés de esperar até que ele chegou à casa de Jairo , o Senhor assegurou este homem perturbado.

    Quando eles entraram na casa (conforme Lc 8:51), Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Por razões óbvias, Jesus não permitiu que a multidão inteira a segui-Lo na casa de Jairo . Ele também não tomar todo o Doze. Em vez disso, Ele trouxe apenas seu círculo íntimo de Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Estes três, junto com André, formaram o grupo mais íntimo dos discípulos de Jesus. (Para mais informações sobre os Doze e sua relação com Jesus, veja o capítulo 12 deste volume.)

    Quando Jesus, Jairo, e os três discípulos chegaram à casa do chefe da sinagoga, eles descobriram que o funeral já tinha começado. A viagem para a casa, adiado pela interação de Jesus com a mulher (vv. 25-34), tinha tomado o tempo suficiente para os enlutados de montar. Por conseguinte, como Jesus entrou na casa, viu um tumulto, e as pessoas bem alto chorando e lamentando. Embora funerais modernos no mundo ocidental são geralmente assuntos solenes e tranquilos, os funerais judaicos antigos eram nada do tipo. Três elementos distintivos caracterizado o evento do primeiro século. Em primeiro lugar, aqueles que participaram expressaram seu pesar, rasgando suas roupas. A tradição judaica incluídos trinta e nove regulamentos sobre como um de roupas deveriam ser rasgadas. Por exemplo, os parentes dos falecidos eram obrigados a rasgar suas vestes diretamente sobre o coração. A lágrima poderia ser costurado vagamente, mas era para ser usado por um período de trinta dias, em sinal de luto prolongado. Em segundo lugar, carpideiras profissionais foram contratados para vocalizar e transmitir sentimentos de tristeza. Agonia foi ampliada, não envolta em silêncio; esses profissionais tinham dominado a arte de uivos e gemidos. Seus histrionismo tristes definir o humor para todos que participaram. Em terceiro lugar, o funeral incluiu a contratação de músicos, mais comumente flautistas (conforme Mt 9:23). Tal como as rezadeiras, eles iriam tocar alto, sons dissonantes que simbolizavam a discórdia emocional e dor associada com a morte. Segundo a tradição judaica, mesmo os pobres foram obrigados a ter pelo menos dois tocadores de flauta e uma mulher lamentando. É evidente que tais ocasiões não eram nem calma nem moderada.

    Assim, quando Jesus chegou à casa de Jairo, o cenário era caótico, barulhento, e deprimente. De acordo com a posição de Jairo como um funcionário de alto escalão sinagoga, o número de rezadeiras e músicos contratados foi provavelmente grande. Embora a cacofonia produzido por um grupo tão heterogéneo teria sido especialmente adornos e Barulhentos, Jesus não se intimidou pelo caos. , entrando, disse-lhes: "Por que fazer uma comoção e chorar?" De acordo com os relatos paralelos em Mateus e Lucas , Jesus disse aos enlutados para "parar de chorar" (Lc 8:52) e para "deixar" (Mt 9:24). A interrupção inesperada, sem dúvida, trouxe o funeral a um impasse, como carpideiras assustados calar a boca e surpreendeu músicos colocar para baixo suas flautas. O drama do momento foi intensificada pelo silêncio repentino.

    Jesus quebrou o silêncio, fazendo uma declaração chocante, "A criança não morreu, mas está dormindo." Jesus, é claro, estava bem consciente de que a filha de Jairo tinha morrido. Em Jo 11:11, Jesus respondeu de forma semelhante à morte de Lázaro, dizendo aos discípulos: "Nosso amigo Lázaro adormeceu; mas eu vou, que eu possa despertá-lo do sono. "Na ocasião, nem mesmo seus discípulos entenderam imediatamente a metáfora. Como João explica:

    Os discípulos disse-lhe então: "Senhor, se ele está dormindo, ele vai se recuperar." Mas Jesus falara da sua morte, mas eles pensaram que ele estava falando de sono literal. Então Jesus disse-lhes então claramente: "Lázaro está morto, e eu estou contente por amor de vós que eu não estava lá, de modo que você pode acreditar; . mas vamos ter com ele "(João 11:12-15)

    Este incidente semelhante desde Jesus com uma oportunidade para mostrar o seu poder vivificante. Usando a metáfora do sono, o Senhor redefiniu a morte como um estado temporário. Essa mesma imagem palavra é usada em todo o Novo Testamento para lembrar os fiéis de que a morte não é permanente e que o futuro aguarda ressurreição (conforme Mt 27:52; At 7:60; 1 Cor. 15:. 1Co 15:6, 1Co 15:20, 1Co 15:51; 1 Ts . 4: 13 15:5-10; 2Pe 3:4; Lc 23:43; 2Co 5:82Co 5:8; Ap. 6: 9-11).

    Quando os enlutados ouviu o que Jesus disse, depois de ter perdido a Sua verdadeira intenção, eles começaram a rir dele. Sua suposta dor, que era claramente superficial, imediatamente se transformou em escárnio desdenhoso. Eles sabiam que a menina estava morta (conforme Lc 8:53) e achei ridículo dizer que ela só estava dormindo, assim, fornecendo a prova de que esta foi uma verdadeira ressurreição. Sem se deixar abater por sua risada desdenhosa, e colocá-los todos para fora da casa, ele levou consigo o pai da criança e da mãe e Seus próprios companheiros, e entrou no quarto onde estava o menino.Uma vez que os escarnecedores foram removidos, Jesus encontrou Jairo e sua esposa e amorosamente os levou, junto com seus três discípulos, para o lugar onde o corpo de sua filha estava. Que a casa tinha vários quartos sugere que Jairo era um homem próspero. Tendo ordem restaurada onde tinha havido caos, o Senhor estava prestes a restaurar a vida onde havia morte.

    No Cure, Jesus foi Charitable

    Tomando a criança pela mão, disse-lhe: "Talitha Kum!" (Que traduzido significa: "Menina, eu digo a você, levante-se!"). Imediatamente a menina se levantou e começou a andar, pois tinha doze anos de idade. E logo eles estavam completamente atônito. E Ele deu-lhes ordens estritas de que ninguém deve saber sobre isso, e ele disse que algo deve ser dado a ela para comer. (5: 41-43)

    Jesus já havia demonstrado sua bondade a Jairo de várias maneiras. Primeiro, Ele concedeu-lhe uma audiência pessoal no meio de uma multidão de esmagamento. Em segundo lugar, ele concordou em ir com ele para ver sua filha. Em terceiro lugar, Ele tranquilizou Jairo mesmo depois de sua filha morreu. Em quarto lugar, Ele assumiu o comando da situação em Jairo de home-mandando embora os Wailers profissionais e trazendo calma para uma cena caótica. Em quinto lugar, o Senhor levou Jairo e sua esposa para a sala onde o corpo da menina estava deitada. A expressão mais notável da compaixão de Jesus para com Jairo e sua família veio no clímax do evento: no milagre e suas conseqüências imediatas.

    O Senhor Jesus, que sempre se caracterizou pela compaixão para com as pessoas (conforme Mt 9:36; Mt 14:14; Mc 1:41; Mc 8:2) e a menina se levantou e começou a andar, pois tinha doze anos de idade. O jovem estava morto um momento, e vivo e cheio de energia o próximo. Não houve tempo necessário para a recuperação, reabilitação ou fisioterapia. Assim que Jesus deu a sua vida, ela levantou-se com toda a força e começou a atravessar o quarto. Como todos os milagres de Jesus, este foi um trabalho criativo. Seus efeitos foram imediatos, completa e inegável. A reação de ambos os pais da menina e os três discípulos era de choque e pavor. Imediatamente eles estavam completamente atônito. O verbo surpreendeu ( existēmi ) literalmente significa estar fora de si mesmo ou para ser fora de si com perplexidade (conforme Mc 3:21 ; 2Co 5:132Co 5:13).. Não houve nenhuma explicação humana para o que tinha acontecido. Para Jairo e sua esposa, a dor foi imediatamente transformada em alegria e dor deu lugar a elogiar.

    No meio da festa, Ele deu-lhes ordens estritas de que ninguém deve saber sobre isso, e ele disse que algo deve ser dado a ela para comer. A compaixão do Senhor é novamente evidenciada em Sua preocupação constante para este jovem. Em toda a emoção, ninguém pensou em dar-lhe algo para comer. Ela havia sido milagrosamente ressuscitado, mas ela ainda precisava de comida. Depois de ter sofrido de uma doença terminal, provavelmente por um período prolongado de tempo, que pode ter sido semanas ou mesmo meses desde sua última refeição completa. Jesus graciosamente reconheceu sua necessidade de alimento e instruiu seus pais em conformidade.

    O Senhor também deu-lhes ordens estritas de que eles não eram de dizer aos outros o que tinha acontecido. Ele emitiu comandos semelhantes em outras ocasiões também (Mt 8:4; Mt 12:16; Mt 17:9, Mc 1:34, Mc 1:44; Mc 3:12; Mc 7:36; Mc 8:26, Mc 8:30; Mc 9:9; Lc 9:21). Por que Ele fez isso? Houve momentos em que Jesus insistiu em silêncio porque sabia que o relatório seria aumentar o entusiasmo fanático das multidões, que só iria dificultar Seu ministério (conforme Mc 1:40-45; João 6:14-15). Em outras ocasiões, foi um ato de julgamento destina-se a verdade obscura de quem tinha rejeitado de forma permanente (conforme Lc 9:21). Essas razões não são a principal razão Jesus repetidamente chamado para esse tipo de silêncio obrigatório. Marcos 8:30-31 revela o objetivo principal: "E Ele lhes advertiu que a ninguém contassem sobre Ele. E começou a ensinar-lhes que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria. "O Senhor sabia que sua missão terrena não seria terminado até depois de sua morte e ressurreição, e ninguém, incluindo os seus próprios discípulos (conforme Mc 9:32; Lc 9:45; Lc 18:34; Jo 12:16), iria entender plenamente Sua mensagem até então. Jesus não queria ser conhecido simplesmente como um fazedor de milagres ou professor. Essas denominações, ainda que precisa, são incompletos, porque Ele veio para um propósito maior (conforme Lc 19:10). Ele insistiu em silêncio, então, porque a história ainda não havia terminado.

    A mensagem completa sobre Jesus deve incluir o fato de que Ele é o Salvador crucificado e ressuscitado. Sua morte e ressurreição são essenciais para a boa notícia do evangelho. Como Paulo explicou aos Coríntios:

    Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, em que também você está, pelo qual também sois salvos, ... Para me entregar a você como de primeira importância que eu também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1 Cor. 15: 1-4)

    Jesus sabia que um milagre como a ressurreição da filha de Jairo só poderia ser totalmente apreciado à luz da cruz e do túmulo vazio. Em última análise, era sua própria vitória sobre o pecado ea morte que lhe permitiram não só para dar vida temporária a uma menina morta, mas para oferecer a vida eterna a todos aqueles que crêem nEle (conforme Rm 8:11).

    Relato de Marcos sobre esses dois milagres destaca tanto o poder sobrenatural e terno amor e bondade de Jesus. Sete séculos antes do nascimento de Jesus, o profeta Isaías retratado compaixão do Messias com estas palavras: "A cana trilhada, não a quebrará e um pavio que ainda fumega Ele não vai extinguir" (Is. 42: 3). A partir de um chefe da sinagoga estimado para um pária social pobre para inúmeros outros, Jesus demonstrou repetidamente que tipo de cuidado genuíno para o sofrimento de pessoas. Como Deus em carne humana, a grandeza do Seu poder criador era igualada apenas pela bondade de Sua compaixão.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 5 do versículo 1 até o 43

    Marcos 5

    A expulsão dos demônios — Mar. 5:1-13

    Quando se pede a Cristo para ir embora — Mar. 5:14-17

    Uma testemunha de Cristo — Mar. 5:18-20

    Na hora da necessidade — Mar. 5:21-24

    A última esperança de uma enferma — Mar. 5:25-29

    O custo da cura — Mar. 5:30-34

    Desespero e esperança — Mar. 5:35-39

    A fé faz a diferença — Mar. 5:40-43

    A EXPULSÃO DOS DEMÔNIOS Marcos 5:1-13

    Esta é uma história vívida e um tanto arrepiante. É esse tipo de história em que temos que nos esforçar por ler nas entrelinhas, porque pensa e fala em termos muito familiares para os que viviam na Palestina nos tempos de Jesus, mas completamente estranhos para nós.
    Se tivermos que lê-la em íntima relação com a passagem que a precede — e essa era a intenção de Marcos — deve ter ocorrido ao anoitecer, ou possivelmente quando a noite já tinha começado, no lusco— fusco do crepúsculo. A cena se volta muito mais terrífica quando imaginamos rodeada pela escuridão da noite. O versículo 35 nos diz que ao Jesus e seus discípulos fazerem-se ao mar já era bastante tarde. O lago da Galiléia tem 20 quilômetros de comprimento em sua parte mais extensa e 10 quilômetros em sua parte mais larga. No lugar por onde Jesus e seus discípulos o cruzam há 8 quilômetros de costa a costa. Ao começar esta história o grupo já tinha efetuado a travessia, durante a qual tinham sido surpreendidos pela tormenta. Tinham chegado a terra em uma parte do lago onde há muitas cavernas e formações rochosas; muitas das cavernas eram usadas como tumbas. Em pleno dia teria sido um lugar capaz de infundir temor ao mais valente; sendo de noite este efeito deve ter sido ainda mais dramático.
    Entre as tumbas aparece um endemoninhado. O lugar se adequava a sua pessoa, porque os demônios — ou pelo menos isso era o que se acreditava então — habitavam nos bosques, nos pomares, nos vinhedos e nos lugares imundos, nas regiões desérticas e desoladas ou nos cemitérios. O endemoninhado vivia na guarida dos demônios. Os demônios atuavam de noite, antes do canto do galo. Era perigoso dormir em uma casa vazia, assim como cumprimentar um estranho em meio da escuridão, porque o estranho bem podia ser um demônio. Era um risco muito grande sair de noite sem levar uma tocha ou abajur aceso na mão. O lugar era perigoso, a hora era perigosa e o homem com quem se encontraram era perigoso.

    Até que ponto esse homem acreditava estar possuído podemos perceber por sua maneira de falar. Às vezes ele o faz no plural, como se através dele se expressassem todos os demônios que levava dentro de si. Até tal ponto estava convencido de sua posse que ele os sentia falar através de si. Quando lhe foi perguntado o nome, disse que se chamava Legião. Uma legião era um regimento do exército romano composto por 6.000 soldados.

    É muito provável que aquele homem tivesse visto um desses regimentos partindo pelos caminhos de sua região e acreditava que tinha dentro de si todo um batalhão de demônios. De todos os modos, os judeus acreditavam que nenhum homem era capaz de sobreviver a tira de consciência de todos os demônios que o rodeavam. Eram como a terra que se revolve em um campo quando está sendo semeando. Havia mil à direita e dez mil à esquerda. A rainha dos demônios femininos estava sempre rodeada por uma corte de 180.000 seguidoras. Havia um dito judeu que expressava: “Uma legião de espíritos malignos está à espreita em torno de cada homem, dizendo: ‘Quando cairá nas mãos de um de nós e poderemos tomar posse dele?’ ”
    Sem dúvida este pobre miserável sabia tudo isto e sua mente confundida tinha adquirido a convicção de que toda uma legião de seres malignos o possuía. Mas, por outro lado, Palestina era um território ocupado. As legiões romanos, em seus momentos de maior irresponsabilidade, eram culpados de atrocidades que nos congelariam o sangue. Muito possivelmente este pobre infeliz tinha visto ou sofrido os crimes e a rapina, que acompanhavam muitas vezes o passo das legiões, ou possivelmente tenha visto seus seres mais queridos sofrendo tais excessos. Possivelmente foi uma experiência assim o que terminou por arbitrário à loucura. A palavra Legião conjurava para ele imagens de terror, morte e destruição. Estava convencido de que tinha dentro de si seres malignos capazes de qualquer barbaridade.

    Não começaremos sequer a entrever o significado desta história até que não nos demos conta da seriedade que revestia este caso de posse demoníaca. É evidente que Jesus tentou curar este homem mais de uma vez. O versículo 8 diz que o Mestre começou usando seu método habitual: ordenar ao demônio, de maneira autoritária, que saísse do homem. Aqui, entretanto, não teve êxito. O que fez depois foi perguntar o nome do demônio. Naquela época se acreditava que se a gente descobria o nome de um demônio possuía poder sobre ele. Uma fórmula mágica muito antiga dizia: "Abjuro-te, espírito demoníaco, a que diga qual é seu nome..." Acreditava-se que ao conhecer o nome, esse demônio diminuía seu poder maligno. Neste caso tampouco deste modo se conseguiram resultados aparentes.

    Jesus sabia que havia só uma coisa capaz de curar a este homem, ou seja: uma demonstração indubitável de que os demônios o tinham abandonado definitivamente, indubitável pelo menos do ponto de vista de sua visão do mundo. Não importa se nós acreditemos ou não na posse demoníaca; aquele homem acreditava nela. Até se a idéia era outra das muitas idéias confusas que habitavam sua mente doente, os demônios para ele eram uma realidade objetiva.

    O doutor Rendle Short, referindo-se à suposta influência maligna da Lua (Sl 121:6), que aparece na palavra "lunático", diz: "A ciência moderna não reconhece que provenha da Lua dano algum. Entretanto, é uma crença muito generalizada que a Lua afetaria mentalmente as pessoas... É bom saber que o Senhor nos pode livrar dos perigos imaginários tanto como dos perigos reais. Muito freqüentemente os imaginários são mais difíceis de enfrentar."

    Este homem precisava ser libertado; não importa se essa liberação era de uma imaginária posse demoníaca ou de demônios verdadeiros. Aqui é onde entra joga um papel a manada. Estavam pastando na ladeira. Este homem pensava que os demônios suplicavam que não os destruíra, e sim que lhes permitisse habitar nos porcos. Durante toda a entrevista o atacavam acessos de convulsão espasmódica e dava gritos, sinais da enfermidade que sofria. De repente esses movimentos convulsivos e gritos alcançassem um nível mais agudo e terrífico. Nesse momento os porcos começaram a correr e se precipitaram pelo escarpado. Essa era a prova concludente que o homem necessitava para ficar convencido de seu cura; não tivesse aceito outra evidência. Jesus, sendo um mestre na arte de curar, compreendendo o pobre doente que tinha diante de si, mostrando em cada ação o carinho compassivo que despertava nele o sofrimento do doente, usou o episódio para ajudar o infeliz a recuperar sua saúde, e desse modo restaurou a paz a sua mente perturbada.
    Há gente muito fastidiosa que acusa a Jesus de ter matado os porcos para curar o homem. Queixam-se da crueldade para com os animais que fica manifesto neste milagre. Esta forma de ver as coisas sem lugar a dúvidas é um modo particularmente escandaloso de cegueira. Como pode alguém atrever-se a comparar o destino de uma manada com o destino de um homem, cuja alma é imortal? Presumo que o maioria de nós não tem constrangimento em sentar-se à mesa e comer carne, nem rechaçaria uma boa chuleta de porco porque para produzi-la se teve que matar um porco. Se matarmos animais para não passar fome não podemos objetar a morte de um rebanho desses mesmos animais quando se trata de devolver a paz a um doente.

    Há um sentimentalismo barato que adoecerá de tristeza ao pensar no sofrimento de um animal mas que é incapaz de mover um dedo para evitar mudar a desgraçada condição de milhares e milhões de seres humanos na Terra. Isto não quer dizer que não deve nos importar a sorte das distintas criaturas viventes que formam parte da criação divina, porque Deus ama a cada um dos seres que fez, mas terá que conservar um certo sentido da proporção; e na escala de valores de Deus o mais importante no universo é o homem.

    QUANDO SE PEDE A CRISTO PARA IR EMBORA

    Marcos 5:14-17

    Como era de esperar os homens que tinham estado encarregados dos porcos foram à cidade e às fazendas que a rodeavam para contar a notícia deste surpreendente episódio. Quando os curiosos chegaram ao lugar se encontraram com aquele homem que tinha estado louco, sentado e em plena posse de suas faculdades. O endemoninhado, desaforado e nu, converteu-se em um cidadão cordato, razoável. Mas, eis aqui a surpresa e a paradoxo! A seguir acontece algo que ninguém esperava. A gente pensaria que o acontecido os deveria ter enchido de alegria, mas sua reação foi de terror. A gente pensaria que foram pedir a Jesus que ficasse com eles e que exercesse seu poder sobre outros doentes, mas lhe pediram que fosse embora da região o mais breve possível. Por que? É certo que um homem foi curado, mas toda uma manada tinha sido destruída e esses homens não queriam que tais coisas voltassem a acontecer. A rotina da vida tinha sido transtornada, queriam que o elemento perturbador desaparecesse sem perda de tempo.
    O principal grito de batalha da mente humana é "Por favor, não perturbe minha ordem". Em geral, o único que a pessoa quer é que a deixem tranqüila.

    1. É de maneira instintiva que a gente diz: "Não perturbe minha comodidade." Se alguém viesse a nós, que gozamos de uma situação folgada, e nos dissesse: "Posso mudar o mundo para que seja um mundo melhor para a maioria, embora possivelmente vocês tenham que renunciar a uma parte de sua comodidade, pelo menos durante algum tempo; terão que arrumar-se com algumas coisas menos a favor de outros", a maioria da gente diria: "Preferimos que deixe as coisas como estão." De fato esta é exatamente a situação que estamos vivendo agora, na atual revolução social. Estamos vivendo em uma época de redistribuição; estamos vivendo em um tempo quando a vida é muito mais satisfatória; em termos de bens, para muito mais pessoas que em épocas anteriores. Mas isto também significa que há muitos para quem diminuiu a comodidade de que gozavam; é precisamente por isso que se respira, em certos ambientes, uma atmosfera de ressentimento porque algumas das comodidades desapareceram. Fala-se muito do que a vida nos deve. A vida não nos deve nada; a dívida é de nós para a vida. Somos os seguidores de um líder que abandonou a glória do céu e abraçou a pequenez da Terra, que não quis conservar para si o gozo de Deus e aceitou o sofrimento da cruz. É muito humano que não queiramos

    ver transtornada nossa comodidade; mas é divino estar dispostos a sacrificar o que temos para que outros possam ter mais.

    1. É de maneira instintiva que a gente diz: "Não perturbe minhas posses." Isto não é mais que outro aspecto da mesma coisa. Não há ninguém que abandone o que é seu de bom grau. Quanto mais velhos somos, mais quereremos nos aferrar ao que temos.

    Borrow, que conhecia muito bem os ciganos, diz que a estratégia das ciganas que adivinham a sorte lendo as linhas da palma da mão é prometer aos jovens abundância dos prazeres, aos velhos prognosticar riquezas e somente riquezas, "porque têm suficiente conhecimento da natureza humana para saber que a avareza é a última paixão que morre no coração do homem." Podemos nos dar conta muito rapidamente se um homem na verdade aceita sua fé e acredita em seus princípios quando está disposto a empobrecer-se por eles.

    1. É de maneira instintiva que a gente diz: "Não perturbe minha religião."
    2. Diz-se: "Não permita que se ponham coisas desagradáveis na beleza de minha adoração a Deus." Edmund Gosse assinala a presença de uma curiosa omissão nos sermões do famoso pregador Jeremy Taylor: "Estão entre os sermões mais hábeis e profundos que jamais se pregaram em língua inglesa, mas muito poucas vezes falam dos pobres, apenas se referem a sua miséria e não manifestam nenhum interesse concreto por sua condição. Estes sermões foram pregados no Sul de Gales, onde abundava a pobreza. O pranto dos pobres e os famintos, dos nus e os necessitados ascendia constantemente ao céu, reclamando a piedade e a justiça divinas; mas este eloqüente pregador jamais pareceu dar ouvidos a tal lamento; viveu, pregou e escreveu rodeado pelo sofrimento dos necessitados mas apenas teve consciência de que existiam." É muito menos perturbador pregar sobre as sutilezas das doutrinas teológicas que fazê-lo sobre as necessidades dos homens e os abusos que se cometem nesta vida. Sabemos de congregações que levaram sua insensibilidade até o ponto de fazer saber a seus pastores que não deviam pregar sobre certos temas. É digno de nota que não foram as coisas que Jesus disse com respeito a Deus as que lhe trouxeram problemas; foram as coisas que disse com respeito ao homem e suas necessidades as que provocaram a reação dos dirigentes religiosos e políticos de sua época.
    3. Há pessoas que dizem: "Não deixe que as relações pessoais perturbem minha fé." James Burns, o poeta escocês, entrevista, em relação com este tema, um dito extraordinário de Ángela di Foligrás, a famosa mística italiana. Possuía o dom de retirar-se completamente do mundo e de retornar de seus transes com a consciência plena da inefável doçura de suas experiências de comunhão com Deus. Mas disse: "Nessa época, pela vontade de Deus, morreu minha mãe, que tinha sido um grande obstáculo no caminho de minha vocação. Depois morreu meu marido, e também morreram todos os meus filhos. E porque tinha rogado a Deus que me liberasse deles para seguir melhor o caminho a Ele, suas mortes foram para mim um grande consolo, embora no momento devo confessar que experimentei alguma dor." Sua família era um impedimento para sua fé. Há um tipo de prática religiosa que prefere acontecer o tempo em comissões da igreja que fazendo o trabalho de dona-de-casa, que prefere os momentos de paz solitária ao compromisso que requer servir ao próximo: vangloria-se de passar o tempo na igreja e em atos de devoção: tal tipo de fé e de religião, aos olhos de Deus, é uma total deformação do que se espera de nós.
    4. Há quem diz: "Não perturbe minhas crenças." Há um tipo de religião que diz: "O que foi bom para meus pais é bom também para mim", ou "Todo tempo passado foi melhor". Há gente que não quer inteirar-se das coisas novas, porque sabem que se aceitassem saber dessa nova realidade teriam que tomar o trabalho de repensar tudo e chegar a novas conclusões. Há uma covardia intelectual, uma letargia da mente e um sonho da alma que são muito terríveis.

    Os gadarenos expulsaram ao Cristo que tinha vindo perturbá-los. Há muitos homens que pretendem fazer o mesmo.

    UMA TESTEMUNHA DE CRISTO

    Marcos 5:18-20

    O mais interessante nesta passagem é que nos diz o lugar onde aconteceu o fato. Jesus e seus interlocutores estavam em Decápolis. Decápolis significa literalmente "as dez cidades". Nas proximidades do rio Jordão, e especialmente sobre a ribeira Este, havia dez cidades de um caráter em especial e muito gregas. Seus nomes eram Citópolis (a única sobre a margem Oeste do Jordão), Pela, Dión, Gerasa, Filadélfia, Gadara, Rafana, Canata, Hipos e Damasco. Com a conquista do Alexandre o Grande se produziu uma forte penetração grega na Síria e na Palestina. As cidades gregas que estes imigrantes tinham fundado possuíam um estatuto político peculiar. Estavam dentro do território sírio, mas gozavam de bastante independência. Escolhiam seus próprios conselhos de governo e cunhavam sua própria moeda; possuíam o direito de governar a si mesmos, não só nas cidades mas também em uma extensa porção de terra ao seu redor. Tinham o direito de aliar-se para a mútua defesa e por razões comerciais.

    Mantiveram esta relativa independência até a época dos macabeus, em mediados do século II antes de Cristo. Os macabeus foram os conquistadores que submeteram a quase todas estas cidades à soberania judaica. Foram liberadas de sua dependência pelo imperador romano Pompeu, pelo ano 63 a. C. Sua posição, entretanto, seguiu sendo ambígua. Eram independentes, mas deviam pagar impostos aos romanos e contribuir seus homens aos exércitos imperiais. Não mantinham guarnições permanentes, mas com freqüência eram o quartel geral das legiões romanas que operavam no Meio Oriente.
    Na época de Cristo Roma a maior parte dessa região era governada através de reis de fachada. Como resultado, Roma não estava em condições de oferecer um amparo seguro a estas dez cidades; estas, portanto, uniram-se em uma aliança, a fim de resistir as pressões políticas e econômicas dos Estados judeus e árabes. Eram forçosamente gregas. Eram cidades muito bonitas; tinham seus deuses gregos, seus templos e seus anfiteatros; viviam segundo o estilo de vida grego. Aqui, então, encontramos uma coisa muito interessante. Se Jesus estava em Decápolis, aqui temos uma primeira insinuação de coisas que viriam depois. É possível que em Decápolis viviam judeus, mas a área era preponderantemente grega. Há aqui, portanto, um prenúncio do que seria depois a missão mundial da Igreja.

    Podemos fazer uma idéia da medida em que estas populações eram de caráter e cultura gregos, e qual era sua importância, se recordarmos que Filodemo; o grande filósofo epicuro, era natural da Gadara, assim como Meleaguer, o mestre do epigrama grego, Menipo, o famoso satírico, e Teodoro, o retórico que foi encarregado da educação do Tibério, o Imperador Romano. E algo novo aconteceu no dia em que Jesus pisou na região de Decápolis.

    Há muito boas razões pelas que Jesus compeliu aquele homem a voltar para os seus.

    1. Seria, entre eles, uma testemunha de Jesus Cristo. Seria uma demonstração viva, indisputável, do que Cristo pode fazer a um homem. Nossa glória nunca deve ser o que nós podemos fazer por Cristo, e sim o que Cristo pode fazer por nós. A prova irrefutável da validez do cristianismo é um homem novo.
    2. Este homem era a primeira semente do que com o tempo chegaria a ser uma tremenda colheita. O primeiro contato com a civilização grega se estabeleceu em Decápolis. Tudo deve começar em algum lugar; e a grande glória do cristianismo que posteriormente floresceria no contato com o gênio e a mentalidade gregos, começou com um homem que tinha vivido possuído pelos demônios e a quem Cristo curou de seu mal. Cristo sempre começa com alguém. Em nossa sociedade, em nosso círculo... por que não poderia começar conosco?

    NA HORA DA NECESSIDADE

    Marcos 5:21-24

    Aparecem aqui todos os elementos da tragédia. A enfermidade de um menino sempre é algo trágico. O relato nos diz que a filha de Jairo tinha doze anos. Aos doze anos e um dia, segundo o costume, uma menina judia se convertia em mulher. Esta menina estava precisamente no umbral dessa experiência, e quando a morte se produz em tais circunstâncias é duplamente trágica.
    O relato nos diz algo sobre este homem: que era o Principal da sinagoga. Deve ter sido uma pessoa de importância bastante considerável. O Principal da sinagoga era o chefe administrativo da mesma. Presidia a junta de anciões que era responsável pelo bom funcionamento da sinagoga. Tinha a responsabilidade da direção dos serviços. Em geral, ele mesmo não tomava parte neles, mas era responsável pela atribuição de obrigações, e de cuidar que fossem levados a cabo com toda correção, e em ordem. O Principal da sinagoga era um dos homens mais importantes e mais respeitados da comunidade. Mas quando sua filha adoeceu e quando pensou em Jesus, algo lhe aconteceu.

    (1) Esqueceu os seus preconceitos. É indubitável que tem que ter considerado a Jesus como um estranho, como um herege perigoso, como alguém para quem estavam fechadas as portas da sinagoga, e a quem qualquer que apreciasse sua ortodoxia faria bem em evitar. Mas ele era um homem suficientemente grande para abandonar seus preconceitos na hora da necessidade. Preconceito significa realmente julgar de antemão. É julgar antes de ter examinado a evidência, ou dar um veredicto negando-se a examinar a evidência. Poucas coisas foram mais prejudiciais que os preconceitos. Quase todos os intentos de progresso tiveram que lutar contra os preconceitos iniciais contrários.

    Quando Sir James Simpson descobriu o uso do clorofórmio como anestésico, especialmente no parto, sustentou-se que o clorofórmio era "uma arte de Satanás, aparentemente destinada a benzer às mulheres, mas que no final as endurece, e rouba a Deus os profundos, ansiosos gritos, que devem elevar-se a Ele em tempo de dificuldade". Uma mente preconceituosa priva o homem de muitas bênçãos.

    1. Esqueceu a sua dignidade. Ele, o Principal da sinagoga, foi e se lançou nos pés de Jesus, o mestre ambulante. Não poucas vezes alguém teve que esquecer sua dignidade para salvar sua vida e sua alma. Na antiga história é precisamente o que teve que fazer Naamã (II Reis 5). Teve que acudir a Eliseu para ser curado de sua lepra. A receita do Eliseu foi que se banhasse sete vezes no Jordão. Essa não era maneira de tratar ao Primeiro-ministro de Síria! Elias nem se incomodou em lhe dar pessoalmente a mensagem; enviou-a por um criado! E não havia melhores rios em Síria que este pequeno Jordão barrento? Estes foram os primeiros pensamentos do Naamã; mas engoliu o seu orgulho e foi curado da lepra.

    Há uma famosa história sobre Diógenes, o filósofo cínico. Este foi capturado por uns piratas e vendido como escravo. Enquanto contemplava os circunstantes que o puxavam ele, fixou-se em um homem. "Vendam-me a esse homem", disse. "Ele precisa de um professor." O homem o comprou e lhe entregou o manejo de sua casa e a educação de seus filhos. "Foi um bom dia para mim", ele costumava dizer, "quando Diógenes entrou em minha casa." Era certo, mas exigia o esquecimento de sua dignidade. Freqüentemente acontece que alguém se ergue em sua dignidade e cai da graça.

    1. Esqueceu o seu orgulho. Para este Principal da sinagoga deve ter significado um esforço de humilhação consciente acudir a Jesus de Nazaré e lhe pedir ajuda. Diz-se com verdade que ninguém quer dever nada a ninguém. Gostaríamos de dirigir nós mesmos a nossa vida. Mas o primeiro passo da vida cristã é compreender que não podemos ser outra coisa senão devedores de Deus.
    2. Aqui entramos no campo da especulação, mas me parece que podemos dizer que este homem se esqueceu de seus amigos. Bem pode ser que estes objetassem até o fim que tivesse ido a esse Jesus. É bastante estranho que fora ele mesmo e não enviasse um mensageiro. Parece improvável que consentisse em abandonar a sua filha quando estava prestes a falecer. Talvez ele foi porque nenhum outro podia ir. Sua família estava pronta a lhe dizer que não incomodasse mais a Jesus. Pareceria quase que se alegraram de não pedir sua ajuda. Bem pode ser que o homem desafiasse a opinião pública e os conselhos da família, para chamar a Jesus. Muitos são mais sábios quando seus sábios amigos mundanos pensam que atuam como tolos.

    Eis aqui um homem que esqueceu tudo, exceto que necessitava a ajuda de Jesus; e, precisamente por ter esquecido, recordaria para sempre que esse Jesus é um Salvador.

    A ÚLTIMA ESPERANÇA DE UMA ENFERMA

    Marcos 5:25-29

    A mulher desta história sofria de uma moléstia que era muito comum e muito difícil de tratar. O próprio Talmud dá não menos de onze tipos de curas para essa enfermidade. Algumas delas consistem em tônicos e adstringentes; mas outras são puras superstições, como a de levar as cinzas de um ovo de avestruz em um trapo de linho no verão e em um trapo de algodão no inverno; ou levar um grão de cevada que tivesse sido encontrado no esterco de uma jumenta. Indubitavelmente esta pobre mulher teria usado até esses remédios desesperados. O pior era que a enfermidade não só afetava a saúde da mulher, mas também a tornavam continuamente impura, e a mantinha afastada do culto de Deus e da companhia de seus amigos (Levítico 15:25-27).

    Marcos aqui se ri amavelmente dos médicos. A mulher os tinha experimentado todos e tinha sofrido muito e tinha gasto tudo o que tinha, e o resultado era que em vez de melhorar tinha piorado. A literatura judaica tem interessantes referências aos médicos. "Fui aos médicos", diz uma pessoa, "para que me curassem; mas quanto mais remédios me

    aplicavam, menos via por causa das manchas, até que fiquei completamente cego" (Tobias 2:10). Na Mishna há uma passagem que é o resumo escrito da Lei tradicional, que fala das profissões que alguém pode ensinar a seu filho.

    "O rabino Judá diz: 'Os condutores de asnos são em sua maioria malvados, os condutores de camelos são em sua maioria gente decente, os marinheiros são em sua maioria santos, os melhores entre os médicos estão destinados à Geena, e os mais decorosos entre os açougueiros são sócios do Amaleque'. "

    Mas felizmente, e com justiça, há vozes do outro lado. Um dos maiores tributos aos médicos se encontra no Eclesiástico (um dos apócrifos compostos no período entre o Antigo e o Novo Testamento) no capítulo 38:1-15.

    Rende ao médico as honras que lhe são devidas, por causa dos seus serviços, porque o Senhor o criou.

    Pois é do Altíssimo que vem a cura,

    como um presente que se recebe do rei.

    A ciência do médico o faz trazer a fronte erguida.

    Ele é admirado pelos grandes.

    Da Terra o Senhor criou os símplices, o homem sensato não os menospreza.

    Por eles, ele curou e aliviou, o farmacêutico faz com eles misturas.

    E assim suas obras não têm fim, e por ele a saúde se difunde sobre a Terra.

    Depois dá lugar ao médico, porque o Senhor também o criou, não o afastes de ti, porque dele tens necessidade.

    Há ocasião em que a saúde está entre suas mãos, pois eles também rezam ao Senhor, para que lhes conceda o favor de um alívio e a cura pode salvar-te a vida.

    Os médicos não tinham tido êxito no tratamento desta mulher, e ela tinha ouvido falar de Jesus. Mas tinha um problema: sua enfermidade era algo embaraçoso; não podia mesclar-se na multidão e mostrar-se abertamente; de modo que decidiu tentar tocar em Jesus secretamente. Nos dias de Jesus, todo judeu piedoso portava uma túnica exterior com quatro borlas no bordo, uma em cada extremo. Essas borlas se usavam em obediência ao mandamento de Números 15:38-40, e eram para indicar a outros e recordar ao próprio portador, que ele era membro do povo escolhido de Deus. Eram a insígnia de um judeu piedoso. Uma dessas borlas foi a que a mulher tocou, deslizando-se entre a multidão; e depois de tê-la tocado, para sua grande surpresa ficou curada.

    Eis aqui uma mulher que chegou a Jesus como último recurso; depois de ter provado todos os outros tratamentos que o mundo podia lhe oferecer, finalmente provou a Jesus. Mais de uma pessoa procurou a ajuda de Jesus Cristo quando se encontrava nas últimas. Talvez depois de lutar com a tentação até não dar mais, estendeu a mão clamando: "Senhor, salva-me, que pereço!" Ou talvez depois de ter lutado com uma tarefa extenuante até ficar exausto, clamou por uma força que não era a sua. Ou possivelmente depois de haver-se esforçado para obter a bondade que o desafiava, só para vê-la afastar-se cada vez mais, sentiu— se totalmente frustrado. Ninguém teria por que procurar Cristo obrigado pelas circunstâncias, entretanto são muitos os que vão a Ele assim; mas embora assim seja, Ele nunca nos enviará vazios.

    O CUSTO DA CURA

    Marcos 5:30-34

    Esta passagem nos diz algo a respeito de três pessoas.

    (1) Diz-nos algo a respeito de Jesus. Fala-nos do custo da cura. Cada vez que Jesus curava alguém custava algo de si mesmo. Esta é uma regra universal da vida. Nunca produziremos nada grande a não ser que estejamos dispostos a pôr nisso algo de nós mesmos, de nossa própria vida, de nossa alma. Nenhum pianista produzirá jamais uma execução realmente grande se ele se limitar a tocar uma peça sem enganos e com uma técnica perfeita, e nada mais. A execução não será realmente grande a não ser o que no final leve ao esgotamento que resulta de ter-se mergulhado nela por inteiro. Nenhum ator fará jamais uma grande representação se somente repetir sua parte com todas as inflexões e todos os gestos corretos, como um perfeito autômato. Suas lágrimas devem ser lágrimas verdadeiras, seus sentimentos devem ser reais; algo de si mesmo deve mergulhar na ação. Nenhum pregador que tenha pregado um verdadeiro sermão desce do púlpito sem o sentimento de que algo se desprendeu dele. Se tivermos que ajudar as pessoas, devemos estar prontos a nos consumir a nós mesmos. Tudo depende de nossa atitude para com os homens.

    Uma vez Matthew Arnold, o grande crítico literário, disse das classes médias: "Olhem essas pessoas: as roupas que levam; os livros que lêem; a textura mental que compõe seus pensamentos; que quantidade de dinheiro compensaria o ser como um deles?" Agora, o sentido deste dito pode ser ou não certo; mas o real é que o que lhe deu nascimento foi o desprezo. Arnold contemplava os homens com uma tipo de estremecimento de nojo; e ninguém que olhe aos homens dessa maneira pode ser-lhes de alguma ajuda. Por outro lado, pense-se em Moisés, depois que o povo faz o bezerro de ouro enquanto ele estava na cúpula do monte. Recorde-se como implorou a Deus que o apagasse do livro da lembrança contanto que perdoasse o povo (Êxodo 32:30-32). "Então, com um estremecimento, o intolerável desejo, agita-se em meu interior qual um toque de trombeta — Oh, salvar a estes, perecer por sua salvação — Morrer por sua vida, ser devotado por eles."

    A grandeza de Jesus esteve em que estava disposto a pagar o preço por ajudar a outros, e esse preço era sua própria vida. Só seguimos em seus passos quando estamos preparados para gastar, não nossos bens, e sim nossas almas e nossa força por outros.

    1. Diz-nos algo a respeito dos discípulos. Mostra-nos muito vi vidamente as limitações do chamado senso comum. Os discípulos adotavam o ponto de vista do senso comum. Como podia evitar Jesus o ver-se tocado e empurrado em uma multidão como essa? Essa era a maneira sensível de ver as coisas. Emerge o fato estranho e impactante de que eles nunca reconheceram ou compreenderam que a Jesus custasse algo ganhar a outros. Uma das tragédias da vida é a estranha insensibilidade da mente humana. Tão facilmente não entendemos o que outros estão passando. Porque não temos experiência de algo, jamais pensamos o que esse algo pode estar custando a alguém. É por isso que tão freqüentemente, mais que a ninguém, machucamos os que amamos. Alguém deve orar por senso comum, mas às vezes faríamos melhor em orar por essa percepção sensível, imaginativa que pode ver-se nos corações de outros.
    2. Diz-nos algo a respeito da mulher. Fala-nos do alívio que lhe produziu a confissão, tão difícil e humilhante como foi. Mas uma vez que disse toda a verdade a Jesus, o terror e o tremor desapareceram e uma onda de alívio invadiu seu coração. E uma vez feita seu lastimeira confissão achou toda a bondade de Jesus. Nunca é difícil confessar a alguém que nos entende como Jesus.

    DESESPERO E ESPERANÇA

    Mc 5:35.Mc 5:39

    Os costumes fúnebres dos judeus eram muito vívidas e detalhadas, e virtualmente todas elas estavam destinadas a acentuar a desolação e a separação definitiva da morte. A experiência da fé cristã triunfante, vitoriosa estava totalmente ausente deles.

    Imediatamente após produzir-se o falecimento, elevava-se um forte lamento para fazer saber a todos que a morte tinha dado seu golpe. O lamento se repetia ao lado do sepulcro. Os enfermos se inclinavam sobre o cadáver, implorando uma resposta de seus lábios silenciosos.

    golpeavam-se o peito; arrancavam-se o cabelo, e rasgavam suas roupas. Este era todo um rito sujeito a certas regras. Se fazia justo antes de que o corpo não se visse mais. As roupas deviam romper-se até o coração, quer dizer, até que se visse a pele, mas não deviam ser rasgados abaixo do umbigo. Os pais e mães deviam rasgá-las no lado esquerdo, sobre o coração; outros, do lado direito. Uma mulher devia rasgar suas roupas em privado; devia inverter a vestimenta interior, pondo as costas na frente; logo rompia a túnica exterior, de modo que o corpo não ficasse exposto. A roupa rasgada devia ser portada durante trinta dias, mas aos sete dias podia costurar-se grosseiramente de maneira que fosse ainda claramente visível. Depois dos trinta dias a roupa podia ser consertada adequadamente. Os flautistas eram imprescindíveis.

    Na maior parte do mundo antigo, em Roma, na Grécia, em Fenícia, em Assíria e na Palestina, o lamento da flauta estava inseparavelmente relacionado com a morte e a tragédia. Estava estabelecido que, por pobre que alguém fosse, devia ter ao menos dois flautistas nas exéquias de sua esposa. W. Taylor Smith no Dictionary of Christ and the Gospels, do Hastings, cita dois exemplos interessantes do uso de flautistas, que mostram quão difundida estava o costume. Houve flautistas no funeral do Cláudio, o imperador romano. Quando no ano 67 d,C.. chegaram a Jerusalém as novas da queda da Jotapa diante dos exércitos romanos, Josefo nos diz que "a maioria das pessoas contrataram flautistas para guiar suas lamentações".

    O lamento das flautas, os gritos dos enfermos, os apaixonados chamados do morto, as roupas rasgadas, os cabelos desgrenhados, devem ter convertido uma casa judia em um patético lugar em um dia de luto. Quando alguém falecia, os parentes eram proibidos de trabalhar, ungir-se ou usar calçado. Até o homem mais pobre devia deixar de trabalhar por três dias. Não devia conduzir mercadorias, e a proibição de trabalhar se estendia até a seus servos. Devia sentar-se com a cabeça enfaixada, não devia raspar-se, nem "fazer nada para sua comodidade". Não devia ler a Lei ou os profetas, porque a leitura desses livros alegra. Estava-lhe permitido ler Jó, Jeremias e Lamentações. Devia comer somente em sua casa, e abster-se totalmente de carne e vinho.
    Durante trinta dias não podia sair do povo ou da aldeia. O costume era não comer na mesa, e sim sentado no solo usando como mesa uma cadeira. Um costume que ainda subsiste era o de comer ovos com sal e cinza. Um curioso costume era esvaziar toda a água da casa, e das três casas contíguas a cada lado, porque se dizia que o Anjo da Morte ocasionava a morte com uma espada molhada na água que encontrava perto. Um costume particularmente patético era de que quando morria uma pessoa jovem se celebrava, como parte do rito fúnebre, um casamento, no caso de uma pessoa solteira. Durante o tempo do luto, os parentes estavam isentos da observância da Lei, porque se supunha estar fora de si, louco de dor.
    O enfermo devia ir à sinagoga; e quando entrava os presentes o encaravam e diziam: "Bendito o que consola ao que chora." O livro de orações judaico tem uma oração especial para antes de comer na casa de luto.

    "Bem-aventurado és Tu, ó Deus, nosso Senhor, Rei do Universo, Deus de nossos pais, nosso Criador, nosso Redentor, nosso Santificador, o Santo de Jacó, o Rei da vida, que é bom e faz o bem; Deus de verdade, Juiz justo que julga com retidão, que levas a alma a julgamento, e governas sozinho no universo, que ages conforme a tua vontade e todos os teus caminhos são de juízo, e nós somos o teu povo e teus servos, e em tudo estamos obrigados a te louvar e te bendizer, a ti que preservas a Israel de todas as calamidades, e nos amparas nesta calamidade, e deste luto nos levarás a vida e a paz. Consola, ó Deus nosso Senhor a todos os enfermos de Jerusalém que choram nossa tristeza. Consola-os em seu pranto e faz com que se regozijem em sua agonia como um homem é consolado por sua mãe. Bem-aventurado és, ó Deus, o Consolador do Sião, Tu que reedificas a Jerusalém."

    Esta oração é posterior à época do Novo Testamento, mas com este pano de fundo das primitivas, irrestritas expressões de luto é que devemos ler este relato da menina morta.

    A FÉ FAZ A DIFERENÇA

    Marcos 5:40-43

    Aqui há algo muito bonito. "Talita cumi" é "Menina, levanta-te!" em aramaico. Como conseguiu entrar esta breve expressão aramaica no grego do Novo Testamento? Só pode haver uma razão. Marcos obteve sua informação de Pedro. Na maior parte do tempo, ao menos fora da Palestina, também Pedro teve que falar em grego. Mas ele tinha estado ali; ele era um dos três que formavam o círculo íntimo, que tinham visto acontecer isso. E não teria podido esquecer a voz de Jesus. Em sua mente e sua memória poderia escutar em toda sua vida aquele "Talita cumi". O amor, a gentileza, o carinho dessa expressão o acompanhariam para sempre, de tal maneira que nem sequer podia pensá-la em grego, porque só podia recordá-la na voz de Jesus, nas mesmas palavras que Ele tinha pronunciado.
    A grande característica desta passagem é que é um relato de contrastes.

    1. O contraste entre o desespero dos enfermos e a esperança de Jesus. "Não incomode o Mestre", dizia o povo. "Já não há nada que fazer." "Não temas", disse Jesus. "Crê somente." Em um caso fala a voz do desespero; no outro, a voz da esperança.
    2. O contraste entre a angústia desassossegada dos enfermos e a tranqüila serenidade de Jesus. Uns estavam gritando e chorando e desgrenhando o cabelo e rasgando a roupa em um paroxismo de dor. Ele estava tranqüilo e sereno e mantinha seu domínio próprio.

    Qual foi a razão desta diferença? A perfeita confiança que Jesus tinha em Deus. O pior desastre humano pode ser enfrentado com coragem e galhardia quando o enfrentamos com Deus. Riam dele porque pensavam que sua esperança era infundada e sua calma equivocada. Mas a grande realidade da vida cristã é que o que parece completamente impossível para os homens é possível para Deus. O que do ponto de vista humano é muito bom para ser verdade, torna-se felizmente verdade quando Deus está ali. Riram-se dele, mas essa risada deve ter-se transformado em assombro quando viram o que Deus pode fazer. Não há nada impossível de encarar, nem nada impossível de conquistar nem sequer a morte — quando se encara e se conquista no amor de Deus que é em Cristo Jesus.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 1
    gerasenos: Os relatos sobre esse acontecimento (Mt 8:​28-​34; Mr 5:​1-​20; Lu 8:​26-​
    39) dão nomes diferentes para o lugar onde isso se passou. Mesmo entre manuscritos bem antigos do mesmo relato há diferenças nos nomes usados. Mas, de acordo com os manuscritos mais confiáveis que estão disponíveis, Mateus usou a palavra “gadarenos” quando escreveu seu relato, ao passo que Marcos e Lucas usaram “gerasenos”. De qualquer modo, conforme explicado na nota de estudo em região dos gerasenos neste versículo, as duas palavras foram usadas para se referir basicamente ao mesmo lugar.

    região dos gerasenos: Uma região na outra margem (a margem leste) do mar da Galileia. Não se sabe ao certo os limites exatos dessa região e o local a que ela corresponderia hoje em dia. Alguns sugerem que a “região dos gerasenos” seja a região em volta de Kursi, perto das encostas íngremes que ficam na margem leste do mar da Galileia. Outros acreditam que ela fosse maior, e começasse na cidade de Gerasa (Jerash), uns 55 quilômetros ao sudeste, se estendendo dali até o mar da Galileia. O texto de Mt 8:​28 usa o nome “região dos gadarenos”. (Veja a nota de estudo em gerasenos neste versículo e a nota de estudo em Mt 8:​28.) Embora os Evangelhos usem nomes de regiões diferentes para indicar o local onde Jesus desembarcou, eles se referem basicamente à mesma área na costa leste do mar da Galileia. Esse local talvez fosse considerado parte das duas regiões. Assim, os relatos não entram em contradição. — Veja “Acontecimentos no mar da Galileia” no Mapa 3B do Apêndice A7-D e o Apêndice B10.


    Penhascos do lado leste do mar da Galileia

    Foi na margem leste do mar da Galileia que Jesus expulsou demônios de dois homens e mandou os demônios para uma manada de porcos.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 8:28; Mc 5:1-2; Lc 8:26-27

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 2
    um homem: O Evangelho de Mateus (8:​
    28) menciona dois homens, mas tanto Marcos como Lucas (8:​
    27) mencionam apenas um. Pelo visto, Marcos e Lucas concentraram seus relatos em apenas um dos homens possessos de demônios porque foi com ele que Jesus falou e porque a sua situação era mais grave. É possível que aquele homem fosse o mais violento ou estivesse sendo controlado por demônios por mais tempo. Também é possível que, depois de os dois homens terem sido curados, apenas um deles quisesse acompanhar Jesus. — Mr 5:​18-​20.

    túmulos: Veja a nota de estudo em Mt 8:​28.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 7
    O que você quer comigo, . . . ?: Ou: “O que eu tenho a ver com você?” Lit.: “O que para mim e para você?” Essa pergunta retórica é uma expressão idiomática semítica que também é usada nas Escrituras Hebraicas. (Jz 11:12, nota de rodapé; Js 22:24-2Sm 16:10; 19:22; 1Rs 17:18-2Rs 3:13; 2Cr 35:21; Os 14:8) Nas Escrituras Gregas Cristãs, essa expressão semítica foi traduzida literalmente para o grego. (Mt 8:29; Mc 1:24-5:7; Lc 4:34-8:28; Jo 2:4) O significado dela depende do contexto. Neste versículo (Mc 5:7), ela é usada para expressar agressividade e rejeição, e alguns tradutores sugerem traduções como: “Me deixe em paz!” ou “Vá embora!” Em outros contextos, a expressão indica apenas que a pessoa não concorda com algo ou que não quer se envolver em uma determinada ação, sem nenhum tom de desprezo, arrogância ou agressividade. — Veja a nota de estudo em Jo 2:4.

    atormentará: A palavra grega usada aqui está relacionada com a palavra que foi traduzida como “carcereiros” em Mt 18:34 (veja a nota de estudo). Assim, parece que, quando os demônios que possuíam o homem pediram para Jesus não ‘atormentá-los’, eles estavam pedindo para Jesus não prendê-los no “abismo” mencionado no relato paralelo de Lc 8:31.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 9
    Legião: Provavelmente esse não era o nome daquele homem, mas apenas indicava que ele estava possuído por muitos demônios. É possível que o principal daqueles demônios tenha feito o homem dizer que o nome dele era “Legião”. No século 1 d.C., uma legião do exército romano geralmente tinha cerca de 6.000 homens. Isso talvez indique que o número de demônios envolvidos era muito grande. — Veja a nota de estudo em Mt 26:53.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 11
    porcos: Os judeus não criavam porcos; esses animais eram impuros de acordo com a Lei. (Lv 11:7) Mas a carne de porco era comercializada na região de Decápolis porque muitos gregos e romanos moravam ali, e eles consideravam a carne de porco uma iguaria. A Bíblia não diz se “os que cuidavam dos porcos” (Mc 5:14) eram judeus que estavam desobedecendo a Lei ou se eram pessoas de outras nações.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 19
    conte-lhes: Jesus geralmente pedia que as pessoas não falassem a outros sobre seus milagres. (Mr 1:​44; 3:​12; 7:​
    36) Mas nessa ocasião ele orientou o homem a contar a seus parentes o que tinha acontecido. Talvez Jesus tenha feito isso porque não iria mais pregar naquela região, já que as pessoas dali tinham pedido que ele fosse embora. O bom testemunho daquele homem também serviria para contradizer comentários negativos que talvez surgissem por causa da morte dos porcos.

    tudo o que Jeová fez por você: Jesus atribuiu o milagre a seu Pai celestial, e não a si mesmo. O Evangelho de Lucas usa a palavra grega Theós (Deus) ao relatar esse mesmo acontecimento. (Lu 8:​
    39) A maioria dos manuscritos gregos usa aqui em Mc 5:19 “o Senhor” (ho Kýrios), mas há bons motivos para acreditar que o nome de Deus aparecia no texto original e foi mais tarde substituído pelo título “Senhor”. Assim, o nome “Jeová” é usado aqui no texto principal. — Veja o Apêndice C1 e o Apêndice C3 (introdução e Mc 5:19).


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 20
    Decápolis: Ou: “região das Dez Cidades”. — Veja o Glossário e o Apêndice B10.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 22
    presidentes da sinagoga: A palavra grega arkhisynágogos significa literalmente “líder de uma sinagoga”. — Veja a nota de estudo em Mt 9:​18.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 23
    está gravemente doente: Ou: “está morrendo”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 25
    fluxo de sangue: Veja a nota de estudo em Mt 9:​20.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 29
    doença aflitiva: Lit.: “flagelo”. — Veja a nota de estudo em Mr 5:​34.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 34
    Filha: Essa é a única ocasião registrada na Bíblia em que Jesus se dirigiu a uma mulher chamando-a de “filha”. Ele talvez tenha feito isso porque a situação era constrangedora e a mulher estava “tremendo”. (Mr 5:​33; Lu 8:​
    47) Essa palavra carinhosa mostra que Jesus se preocupava com a mulher, e não necessariamente quer dizer que ela era jovem.

    Vá em paz: Essa expressão idiomática é bastante usada nas Escrituras Gregas e nas Escrituras Hebraicas com o sentido: Que tudo vá bem com você. (Lu 7:​50; 8:​48; Tg 2:​16; veja também 1Sa 1:​17; 20:42; 25:35; 29:7; 2Sm 15:9-2Rs 5:​19.) A palavra hebraica que é muitas vezes traduzida como “paz” (shalóhm) é bem abrangente. Ela se refere à ausência de guerra ou conflitos (Jz 4:​17; 1Sa 7:​14; Ec 3:8) e também pode transmitir a ideia de saúde, segurança (veja as notas de rodapé em 1Sm 25:6-2Cr 15:5; Jó 5:​24), bem-estar (Et 10:3, segunda nota de rodapé) e amizade (Sl 41:9). A palavra grega para “paz” (eiréne) é usada nas Escrituras Gregas Cristãs com esse mesmo sentido abrangente e, além de se referir à ausência de conflitos, pode passar a ideia de bem-estar, salvação e harmonia.

    sua doença aflitiva: Lit.: “seu flagelo”. O sentido literal dessa palavra se refere a um tipo de açoitamento muitas vezes usado como tortura. (At 22:24; Hb 11:36) A palavra é usada aqui em sentido figurado e descreve muito bem o grau do sofrimento causado pela doença da mulher.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 36
    apenas exerça fé: Ou: “apenas continue exercendo fé”. No grego, o tempo verbal usado aqui pode indicar uma ação contínua. Jairo já tinha mostrado certa medida de fé por ter ido procurar Jesus. (Mr 5:​22-​
    24) Então, depois da notícia da morte da filha de Jairo, Jesus disse a ele para se apegar à fé que tinha.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 39
    não morreu; ela está dormindo: A Bíblia muitas vezes compara a morte com o sono. (Sl 13:3; Jo 11:11-14; At 7:60-1Co 7:39; 15:51; 1Ts 4:13) Jesus estava prestes a ressuscitar a menina. Assim, ele talvez tenha dito que ela estava dormindo porque ia mostrar que, assim como as pessoas que estão dormindo podem ser acordadas, os mortos podem ser ressuscitados. O poder que Jesus tinha para ressuscitar a menina veio de seu Pai, “aquele que dá vida aos mortos e fala das coisas que não existem como se existissem”. — Ro 4:​17.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 41
    Talita cumi: Mateus e Lucas também registram a ressurreição da filha de Jairo (Mt 9:​23-​26; Lu 8:​49-​56), mas apenas Marcos registra essas palavras de Jesus e as traduz. Essa expressão semítica aparece como “Talita cum” em alguns manuscritos gregos. Apesar de alguns estudiosos afirmarem que essas palavras são aramaicas, outros acham que existe a possibilidade de serem hebraicas. — Veja a nota de estudo em Mr 7:​34.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 5 versículo 42
    de tanta alegria: Lit.: “com grande êxtase”. A palavra grega ékstasis (formada por ek, que significa “fora de”, e stásis, que significa “estar de pé”) se refere ao que acontece com uma pessoa que sai de seu estado mental normal por causa de uma visão que recebeu de Deus ou porque algo a deixou admirada ou maravilhada. Essa mesma palavra grega é traduzida como “tomadas de emoção”, em Mc 16:8, e como “admiração”, em Lc 5:26. No livro de Atos, a palavra aparece ligada com a atuação de Deus e é traduzida como “em transe” ou “num transe” em At 10:10-11:5; 22:17. — Veja a nota de estudo em At 10:10.


    Dicionário

    Acontecido

    Dicionário Comum
    adjetivo Que aconteceu; tornado realidade; acontecimento, ocorrência.
    substantivo masculino Aquilo que aconteceu, que se tornou realidade; evento, ocorrido.
    Algo que se concretizou, embora tudo indicasse o contrário.
    Etimologia (origem da palavra acontecido). Particípio de acontecer.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Altíssimo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Altíssimo Título de Deus que revela a sua majestade e glória e também a sua superioridade sobre os deuses das nações pagãs (Gn 14:18-20; At 7:48).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Alvoroço

    Dicionário Comum
    alvoroço (ô), s. .M 1. Comoção, sobressalto. 2. Alarido, alvoroto, tumulto. 3. Pressa, azáfama. Sin.: alvoroto.
    Fonte: Priberam

    Amansar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Tornar manso, domesticar, domar: amansar o cavalo.
    Figurado Apaziguar, sossegar, serenar.
    Aplacar, diminuir: amansar a fome.
    verbo pronominal Acalmar-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    domar, domesticar. – Segundo Lacerda – “podem-se domesticar os animais bravios; isto é, podem-se reduzir a viver na mesma habitação com o homem, e como que a ser seus servos ou seus companheiros. Podem-se amansar os animais ferozes; isto é, podem-se tornar submissos e obedientes. Podem-se domar animais bravios, mas sem ficarem contudo tão obedientes que se possa dizer que os “amansamos”, e menos ainda que os domesticamos.
    Fonte: Dicio

    Anos

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Anunciar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Fazer saber, publicar, noticiar: anunciar uma boa notícia.
    Fazer publicidade: anunciar novos produtos.
    Predizer, profetizar, prever: anunciar o futuro.
    verbo intransitivo Fazer anúncios, propaganda.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Divulgar, Fazer conhecer, Levar o conhecimento a mais pessoas. Anunciar a Jesus Cristo, dar conhecimento de suas palavras.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Aperta

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de apertar
    2ª pess. sing. imp. de apertar

    a·per·tar -
    verbo transitivo

    1. Tornar mais estreito.

    2. Unir muito, cingir.

    3. Comprimir.

    4. Instar com.

    5. Restringir.

    6. Resumir.

    7. Perseguir de perto, pôr em perigo.

    8. Afligir.

    verbo intransitivo

    9. Instar.

    10. Ser intenso.

    11. Estreitar-se.

    verbo pronominal

    12. Fazer esforço para ocupar menos espaço. = COMPRIMIR-SE, ENCOLHER-SE, ESPREMER-SE

    Fonte: Priberam

    Assentado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
    Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
    Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
    Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
    Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
    Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
    substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
    Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
    Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.
    Fonte: Priberam

    Barco

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nome comum dado às embarcações pequenas: barco a vela.
    Qualquer tipo de embarcação: andei de barco.
    expressão Deixar correr o barco. Deixar as coisas como estão para ver o que acontecerá; não se preocupar com o desenrolar dos acontecimentos.
    Etimologia (origem da palavra barco). Masculino de barca.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    embarcação, navio; nau, fragata, caravela, galera, galé, iate, batel, batelão, alvarenga, lancha, barca, chata, catraia, bote, xaveco, tartana, manchua, gôndola, galeota, canoa, junco, piroga, igara, barcaça, galeão, bergantim, brigue, escuna. – Barco é “termo genérico, menos porém que embarcação, pois é restrito à ideia de construção; enquanto que embarcação designa qualquer corpo flutuante que pode conter pessoas ou coisas. A jangada é uma embarcação, mas não é um barco. – Navio é a embarcação destinada a navegar no mar alto, mas só se diz dos barcos cobertos, para os quais é termo genérico. – Embarcação não se diz hoje dos navios de guerra; barco, sim”. – Como os precedentes, todos os vocábulos que se seguem apresentam de comum a ideia de “próprios para transporte por água (rio, ou mar)”. – Nau era o maior navio outrora empregado principalmente na guerra. – A fragata, como força agressiva, era inferior à nau. – A caravela era menor que a fragata, e servia tanto para a guerra como para o tráfego marítimo. – Galera = “antiga embarcação, estreita e comprida, de vela e remos, com dois ou três mastros”. – Galé é embarcação de baixo bordo, de vela e remos, usada outrora. – Galeota (diminutivo de galé) é pequeno barco, elegante e luxuoso; e, como o iate, serve mais para recreio. O iate, no entanto, é maior, e pode até prestar-se para longas viagens. – Batel e escaler são pequenas embarcações que conduzem para bordo dos navios não atracados ao cais. O escaler distingue-se do outro em ser movido ou poder mover-se tanto a remos como a vela, sendo o batel movido só a esforço do remeiro. Talvez por isso é que se diz – “batel da vida” (e nunca – escaler...) fazendo alusão ao esforço e trabalho com que é levado. – Batelão (aumentativo de batel) é “barca rasa e grande, larga e aberta como a alvarenga”. Servem ambas para o trasbordo de cargas, rebocadas dos navios para os trapiches ou vice-versa. – Lancha é “embarcação pequena e sem tilha (coberta) que anda tanto à vela como a remos”, e que serve também para o serviço de carga e descarga de navios, e transporte de passageiros de terra para os vapores, e vice-versa. – Barca = “embarcação larga e pouco funda” (C. de Fig.). – Barcaça é barca maior. – Chata é “barcaça larga e de pouco fundo, empregada, como o batelão e a alvarenga, no serviço de transporte de cargas dentro da baía”. – Catraia é bote pequeno. – Bote é batel de rio, pequeno escaler, movido a remos. – Xaveco – espécie de fragata usada outrora pelos mouros no corso do Mediterrâneo. – Tartana era um xaveco menor, de um só mastro. – Manchua – “pequeno barco usado nas costas da Ásia”. – Gôndola – “pequena embarcação (como a galeota) movida a remos, usada principalmente para recreio”. – Galeão (aum. de galé) – “antigo navio Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 235 de alto bordo; nau de guerra”. (C. de Fig.) – Bergantim – “pequena fragata, de dois mastros, e também movida a remos”. – Brigue – “bergantim maior”. – Escuna – “brigue tendo vergas no mastro da proa e sem mastaréu de joanete”. – Canoa – “pequena embarcação, feita quase sempre de um só tronco de árvore escavado”, e de uso nas enseadas e nos rios. – Junco – “pequena canoa ou batel, fino e leve, usado pelos chineses”. – Piroga e igara – “canoas de índios”.
    Fonte: Dicio

    Campos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de campo

    cam·po
    (latim campus, -i)
    nome masculino

    1. Terreno de semeadura.

    2. [Por extensão] Qualquer terreno em que não há povoado importante.

    3. Espaço, terreno.

    4. Arena.

    5. Lugar de um duelo, batalha, luta.

    6. O que se discute; ponto de vista. = ASSUNTO, TEMA

    7. Ocasião, azo.

    8. Conjunto de trabalhos agrícolas.

    9. Vida rústica, por oposição à vida na cidade (ex.: ele prefere o campo à cidade).

    10. [Cinema, Fotografia, Televisão] Área que pode ser coberta por uma câmara.

    11. [Encadernação] Material de revestimento da capa do livro, devidamente delineado, que cobre os planos, nas áreas que não foram cobertas pela lombada e pelos cantos.

    12. [Heráldica] Parte lisa do fundo dos tecidos lavrados, dos quadros, de escudo, etc.

    13. [Medicina] Cada um dos tecidos usado para proteger e delimitar a área a ser operada (ex.: campo de ginecologia; campo operatório).


    campo de concentração
    Lugar cercado e dotado de vigilância policial ou militar onde, geralmente em tempo de guerra, se encontram detidas pessoas, privadas dos seus direitos e das suas liberdades, por motivos étnicos, ideológicos, políticos ou religiosos (ex.: no final da Segunda Guerra Mundial, as tropas aliadas libertaram milhares de prisioneiros dos campos de concentração nazis).

    campo de manobra
    Capacidade de acção para resolver ou sair de uma situação complicada (ex.: o campo de manobra do governo é muito limitado). = ESPAÇO DE MANOBRA, MARGEM DE MANOBRA

    campo de visão
    [Brasil] Campo de uma luneta, espaço que se pode abranger olhando por um óculo.

    campo dobrado
    Terreno acidentado de cerros e lombas.

    campo magnético
    [Electricidade] [Eletricidade] Zona submetida à influência de um magnete, de uma corrente eléctrica.

    campo operatório
    [Medicina] Região em que se faz uma operação cirúrgica.

    campo parelho
    Terreno plano, sem ondulações.

    campos gerais
    Vastas campinas entre certos planaltos.

    ir a campo
    Evacuar, dejectar, defecar.

    Fonte: Priberam

    Casa

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Chegado

    Dicionário Comum
    adjetivo Próximo, contíguo.
    Dado, propenso. Antôn (acepção 1): afastado.
    Etimologia (origem da palavra chegado). Particípio de chegar.
    Fonte: Priberam

    Cidade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Comer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
    Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
    Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
    Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
    Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
    Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
    verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
    verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
    Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
    Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
    Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
    substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
    Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Conjuro

    Dicionário Comum
    conjuro s. .M 1. Invocação de magia. 2. Palavras imperativas que se dirigem ao demônio ou às almas do outro mundo; exorcismo.
    Fonte: Priberam

    Corpo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

    [...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

    [...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

    [...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

    [...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

    [...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

    Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

    [...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    [...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

    [...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    [...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    [...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

    [...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    [...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    [...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

    O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

    [...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

    Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

    O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    [...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

    [...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

    [...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

    [...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
    Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

    [...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

    O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

    [...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    [...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    [...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    [...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

    [...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

    Fonte: febnet.org.br

    Corréu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é acusado de conduta criminosa em conjunto com outro ou outros acusados no mesmo processo penal; coacusado.
    Etimologia (origem da palavra corréu). Co + réu.
    Fonte: Priberam

    Cré

    Dicionário Comum
    cré | s. m.
    Será que queria dizer crê ou cré?

    cré
    (francês craie, do latim creta, -ae, giz, argila, greda)
    nome masculino

    1. Mineralogia Variedade de calcário, de cor esbranquiçada, amarelada ou acinzentada, que se desfaz facilmente; carbonato de cal amorfo. = GREDA BRANCA


    cré com cré, lé com lé
    Cada qual com os da sua igualha ou da mesma condição social ou moral; lé com lé, cré com cré.

    Fonte: Priberam

    Cumi

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Curada

    Dicionário Comum
    fem. sing. part. pass. de curar
    fem. sing. de curado

    cu·rar -
    (latim curo, -are, cuidar, tratar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Restabelecer ou recuperar a saúde; pôr fim a uma doença.

    2. Sarar, tratar.

    3. Corrigir(-se) ou libertar(-se) de vício ou defeito.

    4. Ter atenção ou cuidados com (ex.: preocupou-se em curar a sua análise). = CUIDAR, OCUPAR-SE, TRATARDESCUIDAR, DESCURAR

    verbo transitivo

    5. Conservar ou preparar para consumo por acção do sal (ex.: curar o bacalhau). = SALGAR

    6. Conservar ou preparar para consumo por acção do ar ou do fumo (ex.: curar o queijo, curar o presunto).

    7. Branquear ao sol. = CORAR

    8. Tratar matérias-primas através de processo químico ou térmico (ex.: curar as peles). = CURTIR

    9. [Agricultura] Tratar, geralmente com pesticida, para evitar a deterioração ou destruição (ex.: curar a vinha).

    verbo transitivo e intransitivo

    10. Praticar medicina.

    11. [Brasil] Praticar curandeirismo.

    verbo intransitivo

    12. Exercer funções de cura (de almas).

    Confrontar: corar.

    cu·ra·do
    (particípio de curar)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se curou; que está recuperado ou restabelecido. = SARADO

    2. Que secou ao calor do sol ou do fogo (ex.: queijo curado).

    3. [Brasil] Que está protegido de males, pragas ou perigos por acção de mezinhas ou práticas de curandeiro.

    Fonte: Priberam

    Curadá

    Dicionário Comum
    fem. sing. part. pass. de curar
    fem. sing. de curado

    cu·rar -
    (latim curo, -are, cuidar, tratar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Restabelecer ou recuperar a saúde; pôr fim a uma doença.

    2. Sarar, tratar.

    3. Corrigir(-se) ou libertar(-se) de vício ou defeito.

    4. Ter atenção ou cuidados com (ex.: preocupou-se em curar a sua análise). = CUIDAR, OCUPAR-SE, TRATARDESCUIDAR, DESCURAR

    verbo transitivo

    5. Conservar ou preparar para consumo por acção do sal (ex.: curar o bacalhau). = SALGAR

    6. Conservar ou preparar para consumo por acção do ar ou do fumo (ex.: curar o queijo, curar o presunto).

    7. Branquear ao sol. = CORAR

    8. Tratar matérias-primas através de processo químico ou térmico (ex.: curar as peles). = CURTIR

    9. [Agricultura] Tratar, geralmente com pesticida, para evitar a deterioração ou destruição (ex.: curar a vinha).

    verbo transitivo e intransitivo

    10. Praticar medicina.

    11. [Brasil] Praticar curandeirismo.

    verbo intransitivo

    12. Exercer funções de cura (de almas).

    Confrontar: corar.

    cu·ra·do
    (particípio de curar)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se curou; que está recuperado ou restabelecido. = SARADO

    2. Que secou ao calor do sol ou do fogo (ex.: queijo curado).

    3. [Brasil] Que está protegido de males, pragas ou perigos por acção de mezinhas ou práticas de curandeiro.

    Fonte: Priberam

    Decápolis

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Dez cidades. Trata-se de umaconfederação de cidades gregas, que se calcula terem sido dez, e que se estendiam por uma área que abrangia ambos os lados do Jordão, ao sul do mar da Galiléia e na direção do norte. Depois do ano 63 a.C. recebiam de Roma certos privilégios . Alguns doentes, que habitavam este território, foram curados por Jesus Cristo (Mt 4:25Mc 5:20 – 7.31). As dez cidades, segundo Plínio, eram Damasco, Filadélfia, Rafana, Citópolis (Bete-Seã), Gadara, Hipos, Diom, Pela, Gerasa e Canata. Nos tempos de Jesus Cristo continham estas cidades grandes populações, na sua maior parte gregas, vivendo em prosperidade: seis delas acham-se completamente arruinadas e desertas – três, Citópolis, Gadara e Canata, têm ainda algumas famílias, vivendo mais como brutos do que como seres humanos, por entre aquelas ruínas de palácios, que se desfazem em pó, e nos cavernosos retiros de antigos túmulos. Damasco, embora despojada de muito da sua antiga glória, é ainda uma cidade importante e populosa.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Decápolis [Dez Cidades]

    Grupo de dez cidades que ficavam quase todas do lado leste do lago da Galiléia (Mc 5:20). Os seus moradores eram GENTIOS.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Decápolis Literalmente, dez cidades. Conjunto de uma dezena de cidades que, com exceção de Escitópolis (a Bert Shean atual), localizavam-se a oeste do Jordão, a sudeste do lago da Galiléia.

    As mais importantes foram Filadélfia (a atual Amã), Gerasa, Pela, Gadara, Hipos e Damasco. Sua constituição em 63 a.C. obedeceu a um desejo de enfraquecer os poderes da região e expandir a influência helenista que era inegável na época de Jesus. Este relacionou-se com pessoas daquela região (Mt 4:25; Mc 7:31) que, em um e outro caso, não era judia (Mc 5:20).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Demônios

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Demônios Termo derivado da palavra grega “daimon”, que originalmente designava seres superiores situados, em certas ocasiões, entre os deuses e os homens. Outras vezes, o termo referia-se a seres que falavam no interior da pessoa.

    Nas Escrituras, o termo refere-se a espíritos imundos ou anjos decaídos voltados para o mal, cujos poderes eram mobilizados através da magia. O Antigo Testamento apresenta diversas referências aos demônios, acusados de ter relações sexuais com mulheres (Gn 6:2-4) antes do dilúvio e de serem comandados por Satanás (literalmente, o adversário).

    Este era o causador de enfermidades (Jó 2), inimigo e acusador dos servos de Deus (Zc 3:1ss.) e regente oculto dos poderes mundiais opostos ao povo de Deus (Dn 10:13ss.). No judaísmo do Segundo Templo, era muito comum a crença nos demônios e nas suas possessões. Além de serem considerados origem de muitas doenças, afirmava-se que eles estavam por trás das divindades e dos poderes políticos do paganismo. Essas idéias não foram abandonadas — mas até desenvolvidas — no judaísmo do Talmude e da Cabala.

    No que se refere à demonologia, os evangelhos refletem idéias bastante semelhantes às do judaísmo do Segundo Templo. Longe de interpretar Satanás e os demônios como símbolos ou arquétipos (nem como forças ou energias impessoais), os evangelhos descrevem-nos como seres espirituais absolutamente reais. Assim, afirma-se que os demônios podem possuir as pessoas Jesus expulsa os demônios que passam a atacar os porcos (manuscrito do séc. XII) (Mc 5:1ss. e par. etc.) ou que Satanás — o Diabo — controla os poderes políticos mundiais (Lc 4:5-8 e par.). Os demônios se encontram por trás de muitas situações de enfermidades (Mc 9:14-29).

    Seu chefe Satanás lança mão da mentira e da violência (Jo 8:44); arranca a mensagem evangélica do coração das pessoas que não a incorporaram às suas vidas (Mt 13:19); semeia a cizânia no Reino (Mt 13:38); e dirige a conspiração para matar Jesus (Jo 13:26-27). O certo é que o Diabo e seus demônios foram derrotados pelo ministério de Jesus (Lc 11:20-23) e, especialmente, pelo seu sacrifício na cruz (Jo 16:32-17:26; ver também Hc 2:14-15; Cl 2:13-15). Essa visão de Jesus tradu-Zse também nos demais escritos do Novo Testamento em situações em que os cristãos devem opor-se (Jc 4:7; 1Pe 5:8-9) aos ataques do Diabo, revestindo-se da armadura de Deus (Fp 6:10ss.); e devem estar conscientes de que sua luta é um combate espiritual contra forças demoníacas (2Co 10:3-5), na certeza da vitória que Cristo já lhe conquistou. De fato, a expulsão de demônios em nome de Jesus — bem distinta do conceito de exorcismo — faz parte do anúncio evangélico (Mc 16:15-18).

    A segunda vinda de Cristo implicará a derrota definitiva de Satanás e seus demônios que, segundo Mt 25:41.46, serão lançados ao castigo eterno e consciente no inferno.

    m. I. Bubeck, The Adversary, Chicago 1975; L. S. Chafer, o. c.; m. Harper, o. c. ; J. L. Nevius, o. c.; J. E. Orr, o. c.; m. f. Unger, o. c.; C. Vidal Manzanares, Diccionario...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; ERE, I, pp. 669ss.; IV, 615-619; Hughes, pp. 84. 137ss. e 196.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Despenhadeiro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Precipício; lugar excessivamente elevado e de difícil acesso.
    Figurado Circunstância de perigo iminente ou de desgraça: com o desemprego, ele caiu no despenhadeiro.
    Etimologia (origem da palavra despenhadeiro). Despenhar + deiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Despenhadeiro Ladeira a pique (Mc 5:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Detrás

    Dicionário Comum
    advérbio Localizado na parte posterior; que se encontra no sentido oposto ao principal: na esquita está o hospital, e detrás, o posto de saúde.
    Depois; logo após: o atleta chegou detrás dos demais.
    Detrás de. Por detrás de. Localizado na parte posterior; oposto à frente: detrás daquela igreja, há um supermercado; o pássaro machucou-o por detrás.
    Por detrás. Figurado. Que se esconde sob: por detrás da amargura, está um sujeito sensível.
    Etimologia (origem da palavra detrás). De + trás.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dia

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Dorme

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de dormir
    2ª pess. sing. imp. de dormir

    dor·mir -
    (latim dormio, -ire)
    verbo intransitivo

    1. Estar entregue ao sono (ex.: os filhos já estavam a dormir).

    2. Estar em repouso; conservar-se imóvel.

    3. Girar tão rapidamente (o pião ou a bola do bilhar) que parece estar imóvel.

    4. Passar a noite.

    5. Descansar na paz do túmulo.

    6. Não fazer nada.

    7. Estar entorpecido.

    8. Estar latente.

    verbo transitivo

    9. Passar (um período de tempo) dormindo.

    10. Ter relações sexuais com (ex.: já dormiu com o namorado).

    nome masculino

    11. Estado de quem dorme.

    Fonte: Priberam

    Doze

    Dicionário Comum
    numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
    Que representa essa quantidade: fila número doze.
    Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
    Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
    substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
    Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
    Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doze OS DOZE

    V. APÓSTOLO (Mt 26:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Encontro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ato ou efeito de encontrar, de estar diante de alguém.
    Ficar imprevistamente face a face com uma pessoa ou coisa.
    Colisão de dois corpos: encontro de veículos.
    Competição esportiva; luta, duelo: encontro de adversários.
    Confluência de rios: encontro de águas.
    Pessoas que se reúnem para debater um assunto; congresso.
    Choque de alguém com outra pessoa ou coisa; encontrão.
    Combate físico; briga.
    [Militar] Combate imprevisto entre duas tropas em marcha.
    [Zoologia] Ponto de articulação das asas das aves com o rádio e o cúbito.
    locução prepositiva Ao encontro de. À procura de, a favor de: meu pensamento vai ao encontro do seu.
    De encontro a. Contra; em oposição a: o que você pensa vai de encontro ao que acreditamos, você está demitido!
    Etimologia (origem da palavra encontro). Forma regressiva de encontrar, do latim incontrare, ir na direção, ao encontro de.
    Fonte: Priberam

    Endemoninhado

    Dicionário Comum
    endemoninhado adj. 1. Possesso do demônio. 2. Furioso. 3. Inquieto, travesso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Endemoninhado Pessoa possuída por um ou mais DEMÔNIOS (Mt 9:32; Lc 8:26-36).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Endemoninhado Ver Demônios.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Eram

    Dicionário Comum
    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.

    Fonte: Priberam

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Espanto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Surpresa causada por algo inesperado.
    Qualidade de espantoso, do que causa assombro; pasmo.
    Que causa medo, pavor, susto.
    Que acontece de maneira inesperada; surpreendente.
    Que causa admiração, estranheza, surpresa; assombro.
    Etimologia (origem da palavra espanto). Forma regressiva de espantar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espanto Susto; medo; admiração (Pv 21:15; Ap 17:6, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espírito

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Espíritos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espíritos Ver Alma, Anjos, Demônios, Espiritismo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Estar

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir ou expressar certo estado temporário; permanecer em determinada circunstância por certo tempo: ele está muito doente? Os trabalhadores estão indignados!
    verbo transitivo indireto Padecer ou sofrer (quando utilizado com a preposição "com"): ela está com tuberculose; os passageiros estavam com medo.
    Permanecer, durante um tempo, em determinado momento ou lugar: estamos em greve; o presidente nunca esteve em Madrid.
    Fazer-se presente; comparecer: o professor não esteve na escola.
    Ser incapaz de se movimentar; ficar: esteja na sala até o professor entrar.
    Ter certa localização; localizar-se: Porto Alegre está muito longe de Minas Gerais.
    Cuja resolução ou desenvolvimento pode ser influenciado (totalmente ou parcialmente) por; depender: estava nele a vontade de vencer; estava na responsabilidade do diretor o sucesso da empresa.
    Possuir como constituinte; basear-se ou resumir-se: o sucesso está em seguir as melhores oportunidades.
    Ter vontade de ou tendência natural para: não estavam para zombaria; o professor não está para bagunça.
    Demonstrar particularidades ou atributos que possibilitam uma relação entre algo e alguém: o mar está para peixes como a luz está para o dia.
    Possuir o acompanhamento de: os alunos estão com a professora.
    Compartilhar a mesma habitação; coabitar: depois do divórcio, a filha está com os avós.
    Manter algum tipo de relacionamento com: o cunhado está agora com a sogra.
    Possuir certo ofício ou ocupação: o pai está na empresa.
    Utilizar determinada roupa; vestir: ele não está esportivo hoje.
    Possuir ou alcançar (temporariamente) determinado valor, quantidade, dimensão etc.: a empresa já está com 5000 funcionários.
    verbo transitivo indireto e predicativo Permanecer, durante um tempo, em determinada situação: após o jogo, esteve sempre deitado; estava em último ao deixar o campeonato.
    Etimologia (origem da palavra estar). Do latim stare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir ou expressar certo estado temporário; permanecer em determinada circunstância por certo tempo: ele está muito doente? Os trabalhadores estão indignados!
    verbo transitivo indireto Padecer ou sofrer (quando utilizado com a preposição "com"): ela está com tuberculose; os passageiros estavam com medo.
    Permanecer, durante um tempo, em determinado momento ou lugar: estamos em greve; o presidente nunca esteve em Madrid.
    Fazer-se presente; comparecer: o professor não esteve na escola.
    Ser incapaz de se movimentar; ficar: esteja na sala até o professor entrar.
    Ter certa localização; localizar-se: Porto Alegre está muito longe de Minas Gerais.
    Cuja resolução ou desenvolvimento pode ser influenciado (totalmente ou parcialmente) por; depender: estava nele a vontade de vencer; estava na responsabilidade do diretor o sucesso da empresa.
    Possuir como constituinte; basear-se ou resumir-se: o sucesso está em seguir as melhores oportunidades.
    Ter vontade de ou tendência natural para: não estavam para zombaria; o professor não está para bagunça.
    Demonstrar particularidades ou atributos que possibilitam uma relação entre algo e alguém: o mar está para peixes como a luz está para o dia.
    Possuir o acompanhamento de: os alunos estão com a professora.
    Compartilhar a mesma habitação; coabitar: depois do divórcio, a filha está com os avós.
    Manter algum tipo de relacionamento com: o cunhado está agora com a sogra.
    Possuir certo ofício ou ocupação: o pai está na empresa.
    Utilizar determinada roupa; vestir: ele não está esportivo hoje.
    Possuir ou alcançar (temporariamente) determinado valor, quantidade, dimensão etc.: a empresa já está com 5000 funcionários.
    verbo transitivo indireto e predicativo Permanecer, durante um tempo, em determinada situação: após o jogo, esteve sempre deitado; estava em último ao deixar o campeonato.
    Etimologia (origem da palavra estar). Do latim stare.
    Fonte: Priberam

    Falar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Feitas

    Dicionário Comum
    fem. pl. part. pass. de fazer
    fem. pl. de feito

    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.


    fei·to
    (latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
    nome masculino

    1. Obra.

    2. Acto; acção.

    3. Empresa, lance, façanha.

    4. Propósito, fim.

    5. Acabamento, feitio.

    6. Ocupação, cuidado.

    7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


    feitos
    nome masculino plural

    8. [Direito] Autos.

    adjectivo
    adjetivo

    9. Formado, trabalhado, lavrado.

    10. Crescido, adulto.

    11. Maduro; chegado à sazão.

    12. Resolvido, concluído, ultimado.

    13. Acostumado, habituado.

    14. Exercitado.

    15. Afiado.

    16. Disposto.

    conjunção

    17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


    andar feito com
    O mesmo que estar feito com.

    bem feito
    Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

    de feito
    Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

    estar feito com
    Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

    mal feito
    Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.

    Fonte: Priberam

    Feito

    Dicionário Comum
    adjetivo Realizado, consumado; constituído.
    Adulto: homem feito.
    conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
    locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
    Figurado Nascida, descendente, natural.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filha
    1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


    2) Descendente (Lc 1:5).


    3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


    4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Fluxo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fluxo Escorrimento de um líquido (Lev 15:2-15:2) 5-30; (Mt 9:20), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação do que se movimenta de modo contínuo.
    Movimentação daquilo que segue seu curso: fluxo de pessoas.
    Economia Numa empresa, a movimentação de pagamentos e recebimentos; seu plano financeiro; sua receita líquida: fluxo de caixa.
    Abundância do volume de águas, causada pelo excesso das chuvas.
    Movimentação excessiva de algo ou de alguém: fluxo de clientes.
    Quantidade exagerada; superabundância: fluxo de pessoas.
    Movimento do mar quando ele se aproxima e se afasta da praia.
    Figurado Sucessão de situações, acontecimentos, ideias, ações ou fatos: fluxo de viagens; fluxo de pensamento.
    Etimologia (origem da palavra fluxo). Do latim fluxus.us.
    Fonte: Priberam

    Fonte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Água viva que brota da terra de forma contínua; nascente: fonte de água mineral.
    Chafariz ou bica de onde jorra água, geralmente localizados em praças, com fins arquitetônicos ou de fornecimento de água.
    Figurado Princípio, origem, causa: a eleição é fonte do poder.
    Figurado O texto original de uma obra ou do qual são retiradas informações para um trabalho.
    Figurado Pessoa ou situação da qual provém as informações referentes a um determinado fato: minha informação é de fonte segura.
    [Informática] Conjunto completo de caracteres de um mesmo tipo.
    Cada um dos lados da cabeça que formam a região temporal.
    Chaga aberta com cautério.
    Etimologia (origem da palavra fonte). Do latim fons,fontis; fonte, nascente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Derivado de fundere. Uso da palavra fonte para os tipos de letra que a gente usa em tipografias ou no computador. Elas eram fundidas em metal, por isso receberam esse nome.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Nascente de água, ou manancial, de que se faz menção muitas vezes na Bíblia. Em terras secas da Judéia eram de particular valor, e provém daí o uso figurativo da palavra, como emblema de esperanças, bênçãos e consolações. ‘o Cordeiro… os guiará para as fontes da água da vida’ (Ap 7:17). Um grande número de lugares tinha o nome de alguma fonte, que estivesse próxima, sendo este fato indicado por meio dos prefixos Ain e En. Fontes perpétuas, descritas como nascentes de água viva, eram muito apreciadas (Sl 36:7-9is 49:10Jr 2:13Jl 3:18Zc 13:1Jo 4:10). Anuncia Zacarias que uma fonte se abriria, na qual podiam ser lavadas as impurezas da casa de Davi e de Jerusalém, profecia esta que teve cumprimento no sangue expiatório de Jesus Cristo. o termo ‘fonte’ serve também para designar os filhos ou a posteridade (Dt 33:28).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Água viva que brota da terra de forma contínua; nascente: fonte de água mineral.
    Chafariz ou bica de onde jorra água, geralmente localizados em praças, com fins arquitetônicos ou de fornecimento de água.
    Figurado Princípio, origem, causa: a eleição é fonte do poder.
    Figurado O texto original de uma obra ou do qual são retiradas informações para um trabalho.
    Figurado Pessoa ou situação da qual provém as informações referentes a um determinado fato: minha informação é de fonte segura.
    [Informática] Conjunto completo de caracteres de um mesmo tipo.
    Cada um dos lados da cabeça que formam a região temporal.
    Chaga aberta com cautério.
    Etimologia (origem da palavra fonte). Do latim fons,fontis; fonte, nascente.
    Fonte: Priberam

    Fora

    Dicionário Comum
    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Grandes

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de grande

    gran·de
    (latim grandis, -e)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADOMIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO

    2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGOCURTO, PEQUENO

    3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande).PEQUENO

    4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande).PEQUENO

    5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADOPEQUENO

    6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO

    7. Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes). = COMPRIDOBREVE, CURTO, EFÉMERO, FUGAZ

    8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSOPEQUENO

    9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSODESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO

    10. Difícil, grave (ex.: um grande problema).INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES

    11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor).FRACO, LEVE

    12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).

    13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVELDESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO

    14. Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro). = CORAJOSO, HERÓICO, VALENTECOBARDE, FRACO

    15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMOMAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL

    16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTOBAIXO, REDUZIDO

    17. Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme). = EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO, ÓPTIMOMAU, PÉSSIMO, RUIM

    18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).

    19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSOPEQUENO, REDUZIDO

    20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]

    nome de dois géneros

    21. Pessoa alta.

    22. Indivíduo adulto. = CRESCIDOPEQUENO

    23. Indivíduo com poder e influência.


    à grande
    Com largueza.

    à grande e à francesa
    De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.

    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Imundo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Imundo
    1) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente sujos, não podiam ser usados no culto de adoração a Deus ou não podiam tomar parte nele. A impureza ritual ou cerimonial podia ser resultado, por exemplo, de contato com sangue (Lv 15:25), com o corpo de um morto (Lv 22:4) ou com um alimento proibido (Jz 13:4). V. PURIFICAÇÃO.


    2) Animal ou ave que não podiam ser comidos (Lv 11; At 10:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    imundo adj. 1. Impuro, sujo. 2. Sórdido, indecente, imoral.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Sob a Lei de Moisés, certos atos e condições acarretavam uma determinada impureza, tornando-se depois necessária uma purificação cerimonial ou sacrifício próprio. o estar imundo podia provir do parto (Lv
    12) – da lepra (Lv 13:14) – de certas emissões (Lv
    15) – de contato com os mortos (Nm 19:11-22 – 31.19,
    20) ou com o corpo de um animal limpo, que morresse de alguma doença (Lv 11:39-40 – 17.15, 16 – 22,8) – e de certos atos no sacrifício da novilha vermelha (Nm 19:1-10). Logo que se observava a impureza, eram providenciadas certas formas de purificação (Lv 11:24-25, 28, 39, 40 – 15.5, 8, 21 – Nm 19:11-22). Quando alguém, estando imundo, não fazia conhecido o seu estado, e não tratava por isso da sua purificação, precisava oferecer um sacrifício de expiação do pecado. Na vida judaica dos tempos posteriores, foi imensa a significação espiritual dos ritos de purificação em inumeráveis formalidades, que eram empregadas (conf. Mc 7:2-8). (*veja Alimentação imunda.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Indo

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Irmão

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Jairo

    Dicionário Bíblico
    Chefe da sinagoga de Cafarnaum, cuja filha, da idade de doze anos, Jesus ressuscitou (Mt 9:18Mc 5:22Lc 8:41). É notável pela sua fé no Salvador. o nome é a forma grega de Jair.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Líder de uma sinagoga na região do mar da Galiléia, é apresentado pelos evangelistas Marcos e Lucas como um homem de grande fé (Mc 5:35-43; Lc 8:40-42, 49-56; e também Mt 9:18-19, 23-26, onde não é mencionado pelo nome). Existem pequenas variações nos detalhes entre os relatos, mas a linha principal dos eventos é bem clara.

    Jairo insistiu para que Jesus fosse à sua casa para ver sua filha, que estava gravemente enferma Cristo pôs-se a caminho, mas sua jornada foi interrompida por uma mulher enferma que precisava de uma cura e por uma grande multidão que dificultava sua caminhada. Antes que chegassem à casa do líder da sinagoga, alguns empregados vieram ao encontro de Jairo e de Jesus, com a notícia de que a menina tinha morrido. Cristo respondeu: “Não temas; crê somente” (Mc 5:36). A despeito da zombaria por parte daqueles que estavam perto, Jesus entrou na casa acompanhado por Pedro, Tiago e João, tomou a menina de doze anos pela mão e ela foi restaurada à vida (vv. 40-42; etc.).

    De maneira significativa, dada a grande oposição que Jesus sofria por parte dos líderes religiosos, esse relato indica que muitos deles estavam prontos para ouvir e ter fé em Cristo. Em todos os registros há uma ênfase na maneira como Jairo, o líder da sinagoga, “adorou” (Mt 9:18), ou “prostrou-se” aos pés de Jesus (Mc 5:22; Lc 8:41). Tal fé em Cristo e seus resultados, evidentes diante de todos os presentes, deixaram a multidão maravilhada. A maneira como Jairo foi a Jesus, em busca de ajuda somente nele, tornou-se um claro exemplo de como todas as pessoas devem responder a Cristo. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jairo [Javé Ilumina]

    Chefe de uma sinagoga, cuja filha Jesus ressuscitou (Mc 5:21-43).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jairo Um dos chefes da sinagoga de Cafarnaum, cuja filha Jesus ressuscitou (Mc 5:22; Lc 8:41).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    João

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
    Fonte: Priberam

    Junto

    Dicionário Comum
    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.
    Fonte: Priberam

    Juízo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
    Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
    Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
    [Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
    [Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
    [Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
    Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juízo
    1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

    2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

    4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

    5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

    6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte direita ou esquerda de um corpo, de um objeto, de um lugar: tem uma mancha no lado esquerdo.
    Sítio, lugar, banda: vai para aquele lado?
    Partido, facção, fileira: houve.
    Fonte: Priberam

    Legião

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Legião Corpo do exército romano de mais ou menos 6:000 soldados de infantaria. A legião era dividida em dez COORTES de 600 soldados, e cada coorte, em seis CENTÚRIAS. Tendo em vista o grande tamanho de uma legião, o termo passou a designar uma multidão organizada (Mt 26:53).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Legião A unidade mais importante do exército romano. Contava com um total de 6.000 a 10.000 homens divididos em seis coortes. No caso do endemoninhado geraseno, essa palavra indicaria grande número de demônios que atormentavam o homem a quem Jesus curou (Mc 5:9-15; Lc 8:30).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Nome geralmente aplicado a uma tropa militar romana, composta por 4:000 a 5:000 soldados. No Novo Testamento, significava hostes de seres espirituais (Mt 26:53). Em Marcos 5:9 e Lucas 8:30 Jesus depara com um homem possesso de uma legião de demônios. Marcos 5:15 refere-se ao geraseno como “o endemoninhado, o que tivera a legião”. Este termo, portanto, significava o grande número de demônios que ele possuía. Com vívidos detalhes, Marcos 5 descreve o incidente no qual Jesus curou o endemoninhado, ao expelir dele a legião de demônios. Ele tinha um comportamento totalmente selvagem e vivia entre os sepulcros, na província dos gerasenos. As pessoas tentavam acorrentá-lo, mas ele simplesmente quebrava as correntes, pois demonstrava uma força física anormal. Os demônios que o possuíam identificaram Jesus como “o Filho do Deus Altíssimo” e, de maneira implícita, reconheceram o direito que Cristo tinha de julgá-los. Jesus os expulsou, mas permitiu que entrassem numa manada de porcos, os quais correram e se precipitaram no lago, onde todos se afogaram. Isto fez com que os moradores da região pedissem a Cristo que se retirasse do meio deles. Jesus disse ao homem que fosse para casa e contasse à família como o Senhor tivera misericórdia dele.

    Neste incidente, novamente o direito do Filho de Deus de julgar e seu poder sobre as forças espirituais manifestaram-se diante dos que estavam presentes. Fica claro que os demônios eram reais, pela habilidade deles em discernir quem era Jesus, algo que as pessoas em juízo perfeito ainda não tinham assimilado. Uma vez curado, o ex-endemoninhado proclamou a obra do Senhor na região de Decápolis “e todos se maravilhavam” (Mc 5:20). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Termo militar, romano, que significava um exército de aproximadamente 6.000 soldados a pé, com um contingente de cavalaria. No N.T. usa-se apenas metaforicamente acerca de uma multidão disciplinada (Mt 26:53Mc 5:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Grande número de pessoas; multidão: uma legião de solicitadores.
    Religião Reunião ou conjunto de anjos ou de demônios.
    História Entre os romanos, corpo de tropa: no tempo de César, a legião compreendia 6.000 homens, distribuídos em coortes, manípulos e centúrias.
    [Militar] Unidade de milícia comandada por um coronel, constituída de vários grupos ou grupamentos.
    expressão Legião estrangeira. Tropa criada em 1831 na Argélia, constituída de voluntários, em sua maioria estrangeiros, a serviço da França.
    Etimologia (origem da palavra legião). Do latim legio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Estas associações de Espíritos denominadas legiões presidem à formação dos mundos, como às transformações da Humanidade; sustentam e dirigem os missionários e influenciam, de passagem, a inteligência dos mortais [...].
    Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Levanta

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
    2ª pess. sing. imp. de levantar

    le·van·tar -
    (latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

    2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

    3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

    verbo transitivo

    4. Erguer e pôr em pé.

    5. Apanhar do chão.

    6. Fazer crescer.

    7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

    8. Engrandecer, sublimar.

    9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

    10. Aventar, imputar, inventar.

    11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

    12. Entoar.

    13. Cobrar, arrecadar.

    14. Impor.

    15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

    16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

    verbo intransitivo

    17. Crescer.

    18. Pôr-se mais alto.

    19. Subir de preço.

    20. Deixar de chover.

    21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    22. Fazer subir ou subir.

    verbo pronominal

    23. Sair da cama.

    24. Nobilitar-se.

    25. Raiar, surgir, aparecer.

    nome masculino

    27. Acto de levantar.

    28. O sair da cama.

    Fonte: Priberam

    Lho

    Dicionário Comum
    lho | contr.

    lho
    (lhe + o)
    contracção
    contração

    Contracção de lhe ou lhes e o.

    Fonte: Priberam

    Longe

    Dicionário Comum
    advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.
    Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
    Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
    locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
    De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
    De longe em longe, a longos intervalos.
    locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
    Fonte: Priberam

    Mal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Manada

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Rebanho de gado; conjunto composto por um grande número de cavalos e bois.
    Figurado Conjunto de pessoas que se comportam sem expressar sua própria opinião ou vontade.
    Por Extensão Conjunto de éguas e mulas que acompanham um reprodutor, garanhão.
    Etimologia (origem da palavra manada). Do latim manuata; de manuatus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Manada REBANHO de gado (Mt 8:30).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Manda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Chamada, sinal de referência com que se remete o leitor para outro ponto.
    Antigo Legado, disposição testamentária.
    Fonte: Priberam

    Mar

    Dicionário Bíblico
    os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

    O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


    1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


    2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


    3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

    ====================================

    O MAR

    V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
    Fonte: Priberam

    Margem

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Faixa exterior que circunda algo; beira, borda.
    Faixa de terra que cerca uma porção de água; orla, fímbria, riba.
    Espaço lateral, em branco, das páginas de um livro.
    Espaço livre entre uma coisa e outra.
    Figurado Circunstância propícia, vantajosa; ensejo: não há margem para tantos gastos.
    expressão Dar margem a. Dar lugar, proporcionar ocasião.
    Deixar à margem. Pôr de lado.
    Valor relativo a; quantidade, importância: margem de lucro.
    Etimologia (origem da palavra margem). Do latim marginem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Margem Beira (Ez 47:6); (Mc 5:1), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Menina

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Criança ou jovem do sexo feminino; garota.
    Mulher nova e solteira; jovem, adolescente.
    Designação de filha: tenho 2 meninas e 1 menino.
    Tratamento familiar e afetuoso dado a mulheres em idade adulta.
    adjetivo Botânica Diz-se de uma espécie de abóbora.
    expressão Menina do olho. Pupila dos olhos e, no sentido figurado, coisa ou pessoa muito estimada: ela sempre foi a menina dos olhos da professora.
    Etimologia (origem da palavra menina). Feminino de menino.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Mestre

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Migalhas

    Dicionário Comum
    migalha | s. f. | s. f. pl.

    mi·ga·lha
    (latim hispânico micalea, do latim mica, -ae, migalha)
    nome feminino

    1. Pequeno fragmento que se desprende do pão ou de qualquer comida.

    2. [Por extensão] Pequeníssima porção.


    migalhas
    nome feminino plural

    3. Sobras que se desprezam.


    às migalhas
    Por várias vezes, e pouco de cada vez.

    migalha de gente
    [Informal] Pessoa de pequena estatura ou franzina. = CINCO RÉIS DE GENTE

    Confrontar: mígala.
    Fonte: Priberam

    Mil

    Dicionário Comum
    numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
    Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
    substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
    Número composto de mil unidades.
    Cifra que representa um milhar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mil
    1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

    2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Misericórdia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
    Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
    Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
    Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
    Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
    Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
    Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
    Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
    Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
    Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
    Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
    Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Misericórdia
    1) Bondade (Js 2:14, RA).


    2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


    3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Monte

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.
    substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
    Serra, cordilheira, montanha.
    Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
    Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
    Grupo, ajuntamento.
    Grande volume, grande quantidade.
    O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
    O total dos bens de uma herança.
    Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
    Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
    Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
    Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
    Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js 15:9), Halaque (Js 11:17, RA; RC, Calvo), Jearim (Js 15:10), Sefar (Gn 10:30), Salmom (Jz 9:48), Zemaraim (2Cr 13:4).

    =======================

    O MONTE

    V. MONTE SIÃO (Ez 17:23).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Montes

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Montes Os evangelhos mencionam explicitamente os conhecidos como Garizim (Jo 4:20ss.), Nazaré (Lc 4:29) e o das Oliveiras. Embora seja difícil identificar os montes com os acontecimentos, podemos relacionar episódios como as tentações de Jesus (Mt 4:8), sua Transfiguração (Mt 17:1.9 comp.com 2Pe 1:18), o Sermão da Montanha (Mt 5:1; 8,1), a escolha dos discípulos (Mc 3:13; Lc 6:12) ou a ascensão (Mt 28:16). Jesus também empregou o símbolo da cidade sobre o monte para referir-se a seus discípulos (Mt 5:14) e mover um monte para simbolizar o resultado do exercício da fé (Mt 17:20; 21,21; Mc 11:23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Montês

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Montês Que vive nos montes (Dt 14:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
    Figurado Rústico, bravio, selvagem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
    Figurado Rústico, bravio, selvagem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
    Figurado Rústico, bravio, selvagem.
    Fonte: Priberam

    Morada

    Dicionário da FEB
    [...] As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3, it• 2

    A casa do Pai é o infinito céu; as moradas prometidas são os mundos que percorrem o espaço, esferas de luz ao pé das quais a nossa pobre Terra não é mais que mesquinho e obscuro planeta. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    As diversas moradas [...] [na casa do Pai] são todos os mundos, indistintamente, os quais constituem habitações apropriadas às diversas ordens de Espíritos, pois que a hierarquia ascensional dos mundos corresponde à dos Espíritos que os habitam.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] essas muitas moradas que constituem a casa do Pai, que é o Universo, mais não eram, como hoje já o sabemos, do que esses milhões de planetas que povoam o espaço, e onde os Espíritos buscam progredir, desempenhando as suas missões, segundo o grau de seu adiantamento moral e intelectual, pois que a hierarquia ascensional desses mundos está em relação com a dos Espíritos que neles habitam.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde se mora; casa, habitação, domicílio.
    O endereço do lugar onde mora; endereço.
    Lugar onde algo se encontra de maneira permanente.
    Tempo que se passa morando em algum lugar; estada, permanência.
    expressão Última morada. O túmulo.
    Etimologia (origem da palavra morada). Morar + ada.
    Fonte: Priberam

    Morta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher defunta, sem vida; cadáver de mulher.
    adjetivo Que deixou de existir; que teve sua vida retirada: cachorro morto.
    Completamente desbotado; sem cor: aspecto morto.
    Desprovido de movimento; inerte: rua morta.
    Sem sensibilidade; indiferente, insensível.
    Etimologia (origem da palavra morta). Feminino de morto.
    Fonte: Priberam

    Mulher

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Mãe

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Mão

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mãos

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
    Fonte: Priberam

    Médicos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Noite

    Dicionário da FEB
    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Nome

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Ouvido

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
    [Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
    [Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
    [Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
    [Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
    adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
    locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
    expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
    Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
    Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
    Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
    Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ouvido Ver Escutar.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pai

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Palavras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Paz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pedaços

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Pedras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de pedra

    pe·dra
    (latim petra, -ae, rocha, pedra)
    nome feminino

    1. Substância dura e compacta que forma as rochas.

    2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).

    3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA

    4. Pedaço de uma substância sólida e dura.

    5. Ardósia, quadro preto.

    6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.

    7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.

    8. [Medicina] Cálculo, concreção.

    9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.

    10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.

    11. Antigo Peso de oito arráteis.

    12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA


    chamar à pedra
    Antigo Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.

    Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.

    com quatro pedras na mão
    Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).

    de pedra e cal
    [Informal] Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).

    e lá vai pedra
    [Brasil, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra). = E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA

    partir pedra
    Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.

    pedra a pedra
    Aos poucos; gradualmente. = PEDRA POR PEDRA

    pedra angular
    [Arquitectura] [Arquitetura] Pedra que liga duas paredes formando canto ou esquina.

    Base, fundamento.

    pedra da lei
    O mesmo que pedra de amolar.

    pedra de afiar
    O mesmo que pedra de amolar.

    pedra de amolar
    Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos. =

    pedra de cantaria
    [Construção] Pedra rija e susceptível de ser lavrada.

    pedra de escândalo
    Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.

    pedra de fecho
    [Arquitectura] [Arquitetura] Pedra central que remata o arco ou abóbada. = CHAVE, FECHO

    pedra de moinho
    Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares. =

    pedra filosofal
    Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.

    Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.

    pedra fundamental
    Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.

    pedra infernal
    [Química] O mesmo que nitrato de prata.

    pedra lascada
    [Arqueologia] Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.

    pedra por pedra
    Aos poucos; gradualmente. = PEDRA A PEDRA

    pedra preciosa
    Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc. = GEMA

    pedra rolada
    Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.

    pedra solta
    Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.

    primeira pedra
    Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.

    Fonte: Priberam

    Pedro

    Quem é quem na Bíblia?

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    pedra, rocha
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Perfeito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que não tem defeitos; ideal, impecável; excelente.
    Que está terminado; sem falhas, lacunas; completo, absoluto, total.
    Que se sobressai por ser excepcional; magistral.
    De aspecto belo; em que há elegância; bonito, elegante.
    Gramática Diz-se dos tempos verbais que exprimem ação passada e acabada.
    [Jurídico] Que está de acordo com a lei ou com as normas jurídicas.
    Botânica Que possui ou desenvolveu todas as características distintivas.
    Etimologia (origem da palavra perfeito). Do latim perfectum.
    Fonte: Priberam

    Pior

    Dicionário Comum
    adjetivo Excessivamente ruim, numa comparação: o pior filme daquele cineasta.
    substantivo masculino Algo ou alguém que é inferior: o pior está por vir.
    O que é exageradamente ruim ou péssimo: dos discos, escolheu o pior.
    advérbio De maneira pior, mal, inferior: ela canta pior do que atua.
    substantivo feminino Prejuízo; o que expressa dano, ruína: a pior situação que vivi.
    Na pior. Numa situação muito ruim: vivia na pior.
    Mandar desta para a pior. Provocar a morte de.
    Levar a pior. Perder; ser vencido: na competição, o time levou a pior.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. de mau.
    Etimologia (origem da palavra pior). Do latim pejor; pejor.um.
    Fonte: Priberam

    Porcos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de porco

    por·co |ô| |ô|
    (latim porcus, -i)
    nome masculino

    1. [Zoologia] Mamífero da família dos suídeos.

    2. Carne desse animal, usada na alimentação.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    3. [Informal, Depreciativo] Que ou quem tem pouca higiene ou apresenta sujidade. = BADALHOCO, JAVARDO

    4. [Informal, Depreciativo] Que ou quem faz as coisas atabalhoadamente. = TRAPALHÃO

    5. [Informal, Depreciativo] Que ou quem é indecente, obsceno ou grosseiro. = BADALHOCO, JAVARDO


    ir com os porcos
    [Portugal, Informal] Morrer (ex.: o gajo já foi com os porcos há muito tempo). = IR DESTA PARA MELHOR

    [Portugal, Informal] Ser eliminado (ex.: se a equipa empatar, vai com os porcos). = PERDER

    [Portugal, Informal] Não ser bem-sucedido ou não se concretizar (ex.: a alternativa foi com os porcos).

    [Portugal, Informal] Desaparecer (ex.: as telhas foram com os porcos).

    Plural: porcos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Prender

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Privar alguém da liberdade.
    Atar, ligar.
    Impedir, embaraçar.
    Figurado Atrair.
    Unir moralmente.
    Seduzir.
    verbo intransitivo Criar raízes.
    Encontrar obstáculo: a porta prende um pouco.
    verbo pronominal Ficar preso, seguro.
    Deixar-se cativar.
    Embaraçar-se.
    Fam. Comprometer-se a se casar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    prender
    v. 1. tr. dir. Atar, ligar, amarrar. 2. tr. dir. Firmar, fixar. 3. tr. dir. Segurar. 4. tr. dir. Apanhar, capturar. 5. pron. Ficar preso ou seguro. 6. pron. Enlear-se, firmar-se, fixar-se, unir-se. 7. tr. dir. Tirar a liberdade a. 8. tr. ind. Emperrar, pegar. 9. tr. ind. Criar raízes; arraigar-se. 10. tr. dir. Embaraçar, impedir, tolher. 11. tr. dir. Atrair.
    Fonte: Priberam

    Preso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se prendeu; ligado a outra coisa; amarrado, unido, ligado.
    Que está numa prisão; encarcerado, detento.
    Dentro de um lugar fechado; enjaulado.
    Figurado Que mantém uma relação afetiva, psicológica, espiritual: preso ao avô.
    Figurado Que se deixou impressionar por algo ou por alguém: preso por amor.
    Figurado Que expressa um interesse intenso em; interessado: preso aos acontecimentos.
    substantivo masculino Aquele que se encontra numa penitenciária, numa prisão.
    Quem foi detido por suspeita de ter cometido algum crime; detido.
    Etimologia (origem da palavra preso). Prehensus; prensus.a.um, "agarrado".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    preso (ê), adj. (p. irr. de prender). 1. Amarrado, atado, ligado. 2. Recluso em prisão; encarcerado. 3. Manietado. 4. Pop. Casado. S. .M Indivíduo encarcerado; prisioneiro.
    Fonte: Priberam

    Principais

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de principal

    prin·ci·pal
    (latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

    2. Fundamental, essencial.

    3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

    nome masculino

    4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

    5. O que há de mais considerável, de mais importante.

    6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

    7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


    oração principal
    Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

    Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.

    Fonte: Priberam

    Principal

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é o primeiro, o mais importante; fundamental, essencial.
    Que se destaca em relação aos demais; central, saliente: aquele era seu talento principal.
    Gramática Oração a que todas as outras orações de um período estão subordinadas: oração principal.
    [Física] Diz-se de um dos planos conjugados de um sistema óptico em relação aos que o aumento linear transversal é -1.
    substantivo masculino O que existe de melhor, mais importante: minha principal formação acadêmica.
    Pessoa a quem se atribui uma importância maior, em relação às demais: os principais da empresa.
    Religião Título honorífico mais importante numa religião, organização, colégio ou corporação.
    substantivo masculino e feminino [Astronomia] O astro mais importante cuja órbita possui um satélite; primário.
    Etimologia (origem da palavra principal). Do latim principalis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    principal adj. .M e f. 1. Que é o primeiro, o mais importante em um grupo. 2. Fundamental, essencial. 3. Mús. Di-Zse da parte cantante de uma sinfonia. S. .M 1. Superior de comunidade religiosa. 2. O magnata; o chefe. 3. O capital de uma dívida (em contraposição aos juros).
    Fonte: Priberam

    Província

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
    História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
    Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
    História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
    [Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
    Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
    Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Província Cada uma das regiões em que se divide um império, administrada por um representante do imperador (At 1:1). Os atuais Estados do Brasil correspondem mais ou menos às províncias do tempo do Império.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
    História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
    Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
    História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
    [Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
    Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
    Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
    Fonte: Priberam

    Pés

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

    2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

    3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

    4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

    5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

    6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Quase

    Dicionário Comum
    advérbio De distância aproximada; de modo perto ou próximo; aproximadamente: são quase sete horas; viveu até quase os cem anos.
    Em que há uma pequena diferença para menos: o aluno quase conseguiu a nota máxima.
    Uma quantidade qualquer; um pouco: o carro está quase estragado.
    Na iminência de; prestes a: Maria está quase casada.
    Etimologia (origem da palavra quase). Do latim quasi.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quase adv. 1. Perto, proximamente, no espaço e no tempo. 2. Com pouca diferença. 3. Pouco mais ou menos. 4. Por um pouco que não.
    Fonte: Priberam

    Quão

    Dicionário Comum
    quão adj. 1. Quanto, como. 2. Emprega-se também como correlativo de tão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Que expressa intensidade; quanto, como: Quão triste é não sentir amor?
    Linguagem Formal. Que expressa equiparação, comparação: tão bela quão complicada.
    Etimologia (origem da palavra quão). Do latim quam.
    Fonte: Priberam

    Redor

    Dicionário Comum
    redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.
    Fonte: Priberam

    Rogar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rogar Pedir com insistência (Mt 9:38).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo Pedir insistentemente e demonstrando humildade; suplicar: rogou que a desculpassem; rogava pelo amigo doente; rogava à santa por um milagre.
    verbo bitransitivo Insistir com perseverança; exortar: os filhos rogavam ao pai que parasse com o castigo.
    Gramática Verbo de múltiplas regências.
    Etimologia (origem da palavra rogar). Do latim rogare.
    Fonte: Priberam

    Rogo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rogo SÚPLICA (2Co 8:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sabia

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Conhecia; ação de saber, de possuir conhecimento ou de se manter informado sobre: você sabia que o Brasil é o maior país da América do Sul?
    Suspeitava; ação de pressentir ou de suspeitar algo: sabia que ele venceria!
    Ação de expressar certos conhecimentos: ele sabia cantar.
    Não confundir com: sabiá.
    Etimologia (origem da palavra sabia). Forma regressiva de saber.
    Fonte: Priberam

    Sabiá

    Dicionário Comum
    sabiá s. .M 1. Ornit. Designação mais comum dos pássaros da família dos Turdídeos; algumas espécies são muito apreciadas pelo seu canto. Embora a este gênero pertençam os verdadeiros sabiás, recebem também esse nome alguns pássaros das famílias dos Mimídeos, Fringilídeos, Traupídeos e Cotingídeos. 2. Designação vulgar da inflamação dos cantos da boca; boqueira. 3. Bot. Planta leguminosa-mimosácea.
    Fonte: Priberam

    Sai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne 7:47; Ed 2:44).

    Autor: Paul Gardner

    Sair

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Passar de dentro para fora: sair da casa; sair do interior da garrafa.
    Mover-se, andar: não saia daqui.
    Usar algum meio de transporte para ir a algum lugar: sair de carro.
    Tornar-se visível; aparecer. o pôr do sol saiu lindamente.
    Aparecer à vista; crescer: o vegetal saiu da terra.
    Obter como consequência; resultar: o trabalho finalmente saiu.
    Seguir na direção do oponente; atacar: o exército saiu.
    Participar de um desfile carnavalesco: este ano não vou sair no Salgueiro.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sair do lugar onde se encontra e ir para outro; partir: saiu para outro país; me despedi quando ela estava saindo.
    Separar do que se estava preso, ligado: a TV saiu do suporte; os ratos saíram.
    Afastar-se de algo ou de alguém; desviar-se: saiu do assunto; os convidados sairam-se sem que os noivos soubessem.
    verbo transitivo indireto e pronominal Figurado Mudar de estado, começar novo período: saiu da adolescência; o cantor saiu-se da confusão e foi embora.
    verbo transitivo indireto Figurado Assemelhar-se a outra pessoa; parecer: saiu ao pai!
    Figurado Descender de; ter determinada procedência; proceder.
    Figurado Deixar de pertencer a; retirar-se: saiu do time.
    Passar de uma época, uma condição para outra: sair do inverno, da escravidão.
    Deixar de fazer parte de uma corporação, abandonar uma profissão: saiu do magistério.
    Ter proeminência em relação a; sobressair: a inteligência sai sobre a burrice.
    verbo pronominal Obter bons resultados; desempenhar-se: sair-se bem na vida.
    Livrar-se: sair de uma dificuldade.
    [Popular] Passar a ser; transformar-se: as testemunhas sairam prejudicadas do julgamento.
    Estar ou ficar numa determinada condição após um evento: ele saiu feliz da festa.
    Vir a ser; tornar-se: saiu um hábil político.
    verbo transitivo indireto , intransitivo e predicativo Ser contemplado por: o prêmio saiu para o ator; meu nome não saiu no sorteio; o prêmio saiu!
    expressão Sair caro. Custar muito.
    Sair dos eixos. Proceder de maneira não condizente com o caráter e os hábitos próprios.
    Sair à luz. Nascer.
    Sair da casca. Abandonar a introspecção, romper o silêncio.
    Etimologia (origem da palavra sair). Do latim salire.
    Fonte: Priberam

    Sangue

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Saíra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Brasil] Denominação genérica de várias aves da família dos tanagrídeos.
    Fonte: Priberam

    Se

    Dicionário Comum
    pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
    Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
    conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
    Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
    Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
    Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    se s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
    Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
    conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
    Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
    Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
    Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
    Fonte: Priberam

    Sempre

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sepulcros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sepulcro

    se·pul·cro
    nome masculino

    1. Sepultura; túmulo.

    2. Figurado O que cobre ou encerra como um túmulo.

    Fonte: Priberam

    Ser

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Sinagoga

    Dicionário da FEB
    Sinagoga (do grego synagogê, assembléia, congregação) – Um único templo havia na Judéia, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus, todos os anos, lá iam em peregrinação para as festas principais, como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos. Por ocasião dessas festas é que Jesus também costumava ir lá. As outras cidades não possuíam templos, mas apenas sinagogas: edifícios onde os judeus se reuniam aos sábados, para fazer preces públicas,sob a chefia dos anciãos, dos escribas,ou doutores da Lei. Por isso é que Jesussem ser sacerdote, ensinava aos sábadosnas sinagogas.Desde a ruína de Jerusalém e a disper-são dos judeus, as sinagogas, nas cida-des por eles habitadas, servem-lhes detemplos para a celebração do culto
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sinagoga Lugar do culto judaico. A palavra é de origem grega e designa um local de reunião. O termo hebraico para essa palavra é bet ha-kneset (casa de reunião). Aparece já no exílio babilônico após a primeira destruição do Templo, embora alguns estudiosos considerem que Jr 39:8 poderia ser uma referência antecipada a essa palavra.

    Nesses locais de reunião, os judeus liam e estudavam a Bíblia, oravam e encontravam consolo em seu exílio. Antes do ano 70, já existiam umas 400 sinagogas somente em Jerusalém e umas 1.000 na diáspora. Depois dessa época, a sinagoga substituiu o Templo e se transformou no centro da vida judaica. Com o passar do tempo, a sinagoga modificou-se arquitetonicamente, mas conservou, sem dúvida, uma estrutura básica que consistia em uma arca sagrada (arón hakodesh), em um muro oriental ou de frente a ele (mizraj), em direção a Jerusalém em frente da entrada (Ber. 30a, Tosef. a Meg. 4.22); em uma bimah no centro ou voltado para trás; e em um ner tamid ou lâmpada perene pendurada diante da arca para simbolizar a menorah — ou candelabro de sete braços — do Templo. Também o setor de mulheres (ezrat nashim) encontrava-se separado dos homens por uma divisão, ou era construído em forma de galeria. A arca continha rolos sagrados (Sefer Torah) e diversos objetos religiosos. Junto a ela, ficavam os assentos de honra para os rabinos e fiéis ilustres.

    Jesus freqüentou as sinagogas e utilizou-as como lugar de pregação (Mc 1:39; Lc 4:44). Na de Nazaré, iniciou seu ministério público (Lc 4:16-22). As sinagogas foram também cenário de seus confrontos com demônios (Lc 4:31ss.) e de seus milagres (Mc 3:1ss).

    J. Peláez del Rosal, La sinagoga, Córdoba 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; E. Schürer, o. c.; f. Murphy, o. c.; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Assembléia. A sua significação literal é a de uma convenção ou assembléia. A palavra, como no caso de ‘igreja’, veio a significar o próprio edifício, onde a assembléia se reunia. ‘Assembléias’ locais para instrução da Lei, e para culto, existiam desde tempos muito afastados, como eram, por exemplo, ‘as casas dos profetas’ (1 Sm 10.11 – 19.20 a 24 – 2 Rs 4,1) – e durante o cativeiro não eram raras as reuniões dos anciãos de israel (*veja Ez 8:1 e passagens paralelas) – as verdadeiras sinagogas parece terem-se formado mais tarde, na dispersão. Desde o ano 200 (a.C.), mais ou menos, começou a desenvolver-se na Palestina este gênero de assembléia com uma sistemática organização, multiplicando-se os edifícios próprios para os serviços religiosos. Estavam estas assembléias intimamente relacionadas com a obra dos escribas, como sendo instituições para instruir o povo na Lei e ensinar a sua aplicação na vida diária. Nas sinagogas, os custosos rolos das Escrituras, escritos pelos escribas, eram cuidadosamente guardados numa caixa ou arca, que de um modo visível estava voltada para o povo que se achava sentado. Havia serviços regulares todos os sábados, e também no segundo e quinto dia da semana. Uma especial importância era dada nestes serviços à leitura da Lei e dos Profetas – e também se faziam orações, exortações, explicações, e se davam esmolas. Como o conhecimento da antiga língua hebraica foi a pouco e pouco extinguindo-se, tinha a leitura de indicadas porções da Escritura de ser acompanhada da respectiva tradução em aramaico, ou talvez mesmo em grego, que parece ter sido uma língua entendida ao norte da Palestina no tempo de Jesus Cristo. As sinagogas eram não somente lugares de culto, mas também escolas, onde as crianças aprendiam a ler e a escrever – e serviam, também, de pequenos tribunais de justiça, nos quais a sentença não só era dada mas executada (Mt 10:17). Geralmente a sinagoga estava sob a direção dos ‘anciãos’ (Mc 7:3), sendo o primeiro deles chamado algumas vezes o príncipe ou o chefe daquelas assembléias (Lc 13:14At 13:15). os lugares dos anciãos, e dos principais, eram em frente da arca, estando eles voltados para a congregação. os anciãos tinham o poder de disciplinar, de excomungar e de açoitar – e eram eles, ou os principais, que na ocasião do serviço religioso convidavam pessoas de consideração para ler, ou orar, ou pregar. A coleta era levantada por dois ou mais indivíduos, e havia um ‘ministro’ (assistente), (Lc 4:20), que tinha sob o seu cuidado os livros sagrados, e cumpria os simples deveres de guarda. A ordem do culto nas sinagogas assemelhava-se muito à que se acha descrita em Ne 8:1-8, devendo comparar-se esta passagem com a de Lc 4:16-20. As sinagogas eram muito numerosas. Em qualquer povoação, em que vivia um certo número de judeus, tratando dos seus negócios, ali havia uma sinagoga. As companhias comerciais também possuíam a sua própria sinagoga, e até pessoas estranhas as construíam para os da sua própria nação. E por isso se fala em sinagogas ‘dos Cireneus, dos Alexandrinos, e dos da Cilícia e Ásia’, sendo essas pessoas do gênero daquelas que desses países numa ocasião subiram a Jerusalém (At 6:9). No tempo de Jesus Cristo era raro o país, em todo o império romano, onde não fosse encontrada uma sinagoga.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Templo onde os judeus se reúnem para o exercício de seu culto.
    Assembléia de fiéis na religião judaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinagoga Casa de oração dos judeus, que começou a existir provavelmente durante o CATIVEIRO. As sinagogas se espalharam pelo mundo bíblico. Nelas, adultos e crianças adoravam a Deus, oravam e estudavam as ESCRITURAS (Lc 4:16-30). A doutrina cristã se espalhou entre os judeus por meio das sinagogas (At 13:13-15) , cuja organização e forma de culto foram adotadas pelas igrejas cristãs.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Somente

    Dicionário Comum
    advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
    Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
    Apenas: falava somente português.
    Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    somente adv. Unicamente, apenas, só.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.
    Fonte: Priberam

    Talita

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Tao

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Filosofia] Ser supremo que, para o Taoismo, é a razão e fonte encontrada em tudo o que tem existência no mundo; tau.
    Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
    Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Filosofia] Ser supremo que, para o Taoismo, é a razão e fonte encontrada em tudo o que tem existência no mundo; tau.
    Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
    Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.
    Fonte: Priberam

    Temas

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. conj. de temer
    masc. pl. de tema

    te·mer |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Ter medo de, recear.

    2. Tributar grande respeito ou reverência a.


    fazer-se temer
    Inspirar respeito, temor.


    te·ma |ê| |ê|
    (latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa)
    nome masculino

    1. Assunto, matéria.

    2. Aquilo que um aluno deve traduzir da língua que fala para aquela que aprende.

    3. A composição, feita pelo aluno, sobre um ponto dado.

    4. Gramática O que fica de uma palavra, tirando a desinência ou os sufixos.

    5. [Música] Motivo sobre o qual se compõe um trecho de contraponto ou variações.

    6. [Retórica] Texto que serve de base a um sermão.

    7. [Linguística] [Linguística] Parte de um enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona (ex.: os temas das frases estão sublinhados: "O Manuel comeu o bolo"; "O bolo, o Manuel comeu-o"). = TÓPICO

    8. Ornitologia Melro do Chile.

    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Território

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Grande extensão de terra; área extensa de terra; torrão.
    Área de um país, de um Estado, de uma cidade, município etc.
    Área de um país sujeita a uma autoridade, a uma jurisdição qualquer; essa jurisdição: o território de uma região militar.
    Espaço terrestre, marítimo, aéreo, sobre o qual os órgãos políticos de um país exercem seus poderes.
    [Jurídico] Divisão territorial peculiar a uma Federação, e que, por não possuir população e recursos naturais suficientes para constituir um Estado, é administrada diretamente pelo poder central: Território de Roraima.
    [Ecologia] Área habitada por uma espécie ou grupo de animais que a defende de possíveis invasões de animais ou espécies diferentes.
    Etimologia (origem da palavra território). Do latim territorium, ii “área delimitada, terra sob jurisdição”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Território A área de um país, ou estado, ou província, ou cidade (RA: (Nu 2:13); (Mt 19:1); (1Sm 6:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Grande extensão de terra; área extensa de terra; torrão.
    Área de um país, de um Estado, de uma cidade, município etc.
    Área de um país sujeita a uma autoridade, a uma jurisdição qualquer; essa jurisdição: o território de uma região militar.
    Espaço terrestre, marítimo, aéreo, sobre o qual os órgãos políticos de um país exercem seus poderes.
    [Jurídico] Divisão territorial peculiar a uma Federação, e que, por não possuir população e recursos naturais suficientes para constituir um Estado, é administrada diretamente pelo poder central: Território de Roraima.
    [Ecologia] Área habitada por uma espécie ou grupo de animais que a defende de possíveis invasões de animais ou espécies diferentes.
    Etimologia (origem da palavra território). Do latim territorium, ii “área delimitada, terra sob jurisdição”.
    Fonte: Priberam

    Teve

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
    Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
    Não confundir com: tevê.
    Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.
    Fonte: Priberam

    Tevê

    Dicionário Comum
    tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.
    Fonte: Priberam

    Tiago

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tiago [forma moderna de JACÓ]


    1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc 1:19; 3.17). Era pescador (Lc 5:10). É mencionado em Mt 17:1-8 e Mc 10:41. Foi morto por ordem de HERODES AGRIPA I (At 12:2).


    2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt 10:3; At 1:13).


    3) Irmão de Jesus (Mt 13:55), convertido após a ressurreição (Jo 7:5), e pastor da Igreja de Jerusalém (At 12:17; 15.13 21:18; Gl 1:19; 2.9). Foi morto em 62.


    4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At 1:13).

    =========================

    EPÍSTOLA DE TIAGO

    Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tiago 1. “O maior”, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João. Participou do grupo dos três discípulos mais íntimos de Jesus (Mt 5:37; 26,37). Por volta de 44 d.C. foi executado por ordem de Agripa I (At 12:2).

    2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).

    3. O menor. Filho da outra Maria (Mc 16:1; Mt 28:1) sobre a qual não possuímos outras informações.

    4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3), convertido em conseqüência de uma aparição de Jesus após sua ressurreição (1Co 15:7). Dirigia a Igreja de Jerusalém (At 15:1.20), onde morreu mártir no ano 62 aproximadamente. Foi o autor da Carta de Tiago, uma das epístolas católicas ou universais, que figuram no Novo Testamento.

    K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.


    1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.


    2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos 1:12.

    Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc 5:10). Também está evidente que a casa de Simão era nessa cidade (Mc 1:29).

    As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt 4:21). Aparentemente era um trabalho bem lucrativo, pois possuíam “empregados” (Mc 1:20). Quando Jesus chamou Tiago (bem como Pedro e João) para segui-lo e ser seu discípulo, ele estava envolvido com a pesca (Mc 1:20). Posteriormente, depois de passar a noite em oração, Cristo o chamou para fazer parte do grupo dos doze (Lc 6:12-14). Seu nome aparece em terceiro lugar nas passagens que relacionam os apóstolos (Mt 10:2; Mc 3:17; Lc 6:14; At 1:13).

    Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc 3:17). Aparentemente o apelido descrevia a personalidade tempestiva que os irmãos demonstraram quando foram chamados por Jesus e durante o período de treinamento. O desejo de “mandar descer fogo do céu”, para consumir uma aldeia de samaritanos (Lc 9:54), é um bom exemplo de como Tiago e João eram impetuosos e iracundos, quando seguiam suas inclinações naturais.

    Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos 1:13. Já que o nome de André, irmão de Pedro, está separado deste e colocado depois do de Tiago (v. 13), parece que os dois mais proeminentes apóstolos na 1greja primitiva, Pedro e João, recebem desta maneira a honra de ser mencionados em primeiro lugar (v. 13).

    Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.

    Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc 3:17), ao que parece também eram extremamente ambiciosos. É provável que tenham herdado essa característica de um dos pais, ou de ambos, conforme observamos no incidente em que a mãe deles, esposa de Zebedeu, aproximou-se de Jesus e pediu-lhe que concedesse aos dois filhos posições de honra em seu reino (Mt 20:20-21). Jesus disse aos três que, em seu reinado, o maior serve ao menor (vv. 26,27).

    O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc 5:37-42). Também foram os três que Cristo levou consigo ao monte da Transfiguração (Mt 17:1-2). Finalmente, foram eles três também que acompanharam Jesus quando este se separou dos demais para orar, no jardim Getsêmani (Mt 26:36-37).

    Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At 1:13) indica que teve importante participação no dia de Pentecostes (At 2:14), no ensino fundamental dos apóstolos (At 2:42) e na defesa deles diante do Sinédrio (At 5:29).

    A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At 12:1-2). Outros cristãos foram presos junto com ele, na perseguição ordenada pelo rei (v. 1). Ao que parece, este monarca desejava que a execução de Tiago fosse uma advertência para a Igreja (vv. 1,2). Qualquer vantagem, entretanto, que este Herodes provavelmente pensou adquirir, ao matar Tiago, teve pouca duração. Logo depois Pedro foi solto da prisão de forma sobrenatural (vv. 3-19), o que talvez tenha causado um grande embaraço ao rei. O próprio Agripa teve uma morte trágica, logo depois, a qual Josefo descreveu como causada por violentas dores estomacais, ocasião em que os vermes comeram suas entranhas, estando ele ainda vivo. A Bíblia atribui sua morte ao fato de não ter dado glória a Deus (v. 23), o que pode incluir o castigo pela perseguição aos cristãos, junto com o martírio de Tiago. A.B.L.


    3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13); em Mateus, faz par com Tadeu. Marcos 15:40 refere-se a ele como “Tiago, o menor”, talvez para se referir à sua altura, porém é mais provável que fosse pelo fato de ser mais jovem do que o outro. Essa mesma passagem também diz que sua mãe era Maria; o texto paralelo em João 19:25 dá a entender que ela era irmã de Maria, mãe de Jesus. Se isso for correto, então Tiago, filho de Alfeu, era primo de Jesus. Nada mais se sabe sobre ele com certeza. C.B.


    4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas 6:16 e Atos 1:13. Seu filho também era conhecido como Tadeu, listado como um dos apóstolos em Mateus 10:3 e Marcos 3:18. O nome Tadeu não é encontrado na lista dos discípulos de Jesus, nas quais “Judas, filho de Tiago” é incluído (Lc 6:16; At 1:13).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tocar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Tocar em alguma coisa; pôr a mão em; pegar, apalpar: tocar uma flor; tocar com as mãos; produtos expostos, por favor, não tocar.
    verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e pronominal Colocar-se em contato com alguém; encontrar: minhas mãos tocaram nas dela; nossos lábios se tocaram.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Mencionar algo ou alguém; referenciar: tocar num assunto delicado; tocar no cerne da questão; argumentos que não se tocam.
    verbo transitivo direto Atingir com um golpe de espada ou florete: tocar no adversário.
    Incitar usando alguma coisa, geralmente um chicote, espora etc,: tocar o rebanho.
    Expulsar pessoas ou animais de um lugar: tocar o cão para fora de casa.
    Estar próximo ou se aproximar de; atingir: suas mãos tocaram o céu.
    Confinar, estar junto de: minha casa toca com a dele.
    [Música] Executar um trecho de música: tocar uma valsa.
    Obter como incumbência, responsabilidade: à filha tocava a direção das empresas.
    [Popular] Seguir com algo; progredir: queria tocar a empresa da família.
    verbo transitivo indireto Alcançar um dado ponto, geralmente um limite: as demissões tocaram aos funcionários.
    Fazer parte de; pertencer: tocou ao filho as dívidas do pai.
    Ter relação com; dizer respeito: minha vida não toca a ninguém.
    Dar uma opinião quando não questionado; intrometer-se: minha ideologia não toca na sua.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto [Náutica] Passar pelo porto no decorrer de uma viagem: o navio tocará Olinda amanhã; o cruzeiro tocaria no Rio de Janeiro antes de partir.
    verbo intransitivo e pronominal [Popular] Seguir numa determinada direção; andar: tocou o caminhão morro acima; tocou-se para outro país.
    verbo transitivo direto e intransitivo [Música] Tirar sons de um instrumento musical: tocar violino; parou a aula porque não sabia tocar.
    Dar aviso ou sinal por meio de toque ou som: vamos para a aula, que já tocou o fim do recreio; a sirene hoje não toca.
    verbo intransitivo Expressar por meio do som, de toques, avisos: o relógio hoje não tocou.
    Impressionar, comover: sua desgraça muito me tocou.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar para alguém: tocar o telefone; estou esperando o telefone tocar.
    verbo pronominal Encontrar-se, aproximar-se, pôr em contato: os extremos se tocam.
    Ficar ofendido com alguém; melindrar-se: tocava-se com as injustiças sociais.
    [Popular] Passar a entender, a perceber: menino que não se toca, meu Deus!
    [Popular] Demonstrar interesse por; querer saber ou se importar: ainda não se tocou sobre o divórcio.
    [Popular] Estar ligeiramente bêbado: essa cerveja já me tocou!
    expressão Estar tocado. Estar embriagado.
    Tocar na honra (de alguém). Falar mal de alguém.
    Pelo que me toca. Pela minha parte, por mim.
    Etimologia (origem da palavra tocar). De origem onomatopeica, provavelmente por influência do latim toccare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tocar
    v. 1. tr. dir. Aproximar (um corpo) de (outro). 2. tr. dir. e tr. ind. Pôr a mão em; apalpar, pegar. 3. tr. dir. e tr. ind. Pôr-se em contato com; roçar e.M 4. pron. Geo.M Ter um ponto comum de contato. 5. pron. Encontrar-se, pôr-se em contato. 6. pron. Aproximar-se, identificar-se, unir-se. 7. tr. dir. Bater em (o animal) para o fazer andar;chicotear, esporear. 8. tr. dir. Conduzir, espantar de um lugar para outro. 9. tr. dir. Atingir, chegar a. 10. tr. dir. Confinar com, estar contíguo a, estar junto de. 11. tr. dir. e Intr. Fazer soar, assoprando, tangendo ou percutindo. 12. Intr. Produzir música, executar peças musicais. 13. tr. dir. Dar sinal ou aviso por toques. 14. tr. dir. Executar em instrumento. 15. tr. dir. e tr. ind. Náut. Fazer escala e.M 16. tr. dir. e tr. ind. Mencionar, referir. 17. tr. ind. Caber por sorte; pertencer. 18. tr. ind. Dizer respeito a, interessar a. 19. tr. ind. Competir, pertencer. 20. tr. dir. e tr. ind. Causar abalo a; comover, sensibilizar. 21. Pr
    Fonte: Priberam

    Traduzido

    Dicionário Comum
    traduzido adj. Vertido, interpretado.
    Fonte: Priberam

    Tremendo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tremendo TEMÍVEL (Sl 68:35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tão

    Dicionário Comum
    tão adv. Tanto. T. somente: forma reforçada de somente.
    Fonte: Priberam

    Vai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Veio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ver

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vestes

    Dicionário Bíblico
    Do Lat. vestes
    Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Vestido

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vestido ROUPA (Mt 9:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Vestimenta feminina inteiriça que cobre o corpo inteiro, formada de saia e blusa em geral feitas de uma só peça de pano: vestido de cauda; vestido de noiva; vestido de baile.
    Fonte: Priberam

    Vestimenta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Quaisquer objetos ou roupas que podem ser usados para cobrir o corpo.
    Roupa ou o que se usa para cobrir o corpo - vestimenta.
    Religião Indumentária com a qual os sacerdotes se vestem em ocasiões solenes.
    Figurado Quaisquer coisas que podem ser utilizadas para cobrir, bem como revestimentos etc.
    Etimologia (origem da palavra vestimenta). Do latim vestimenta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    José vestiu uma vestimenta de linho fino quando Faraó o elevou à dignidade de primeiro-ministro (Gn 41:42). Faziam-se mantos com franjas para uso dos filhos de israel (Nm 15:38-39Dt 22:12). os que prestavam culto a Baal usavam vestimentas próprias (2 Rs 10.22). Com respeito às vestes dos sacerdotes segundo a lei mosaica, *veja Êxodo 28:40-43 – 39.27 a 29 – e, quanto às do sumo sacerdote, os capítulos 28:29 de Êxodo. A vestimenta de Jesus, para adquirir a qual lançaram sortes os soldados (Mt 27:35Jo 19:24), era a usual túnica sem costura, usada por quase toda a gente no oriente. (*veja também Vestuário, Jesus, Sacerdote.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vestimenta Roupa que geralmente se usa sobre as outras (2Rs 10:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vez

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
    Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
    Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
    Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
    Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
    locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
    De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
    De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
    De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
    Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
    locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
    Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
    Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
    Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.
    Fonte: Priberam

    Virtude

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Boa conduta; em conformidade com o correto, aceitável ou esperado, segundo uma religião, moral, ética.
    O que segue os preceitos do bem, de normas morais.
    Uma característica moral própria: a virtude da solidariedade.
    Efetivação dessa virtude: a virtude não o deixa corromper.
    Qualquer característica boa ou aceitável: uma virtude patriótica.
    Aptidão para realizar os próprios objetivos eficazmente, com conhecimento e mérito (usado no plural): um médico de muitas virtudes.
    Qualidade própria para produzir certos efeitos; propriedade: só o homem tem a virtude de pensar.
    Expressão da castidade feminina: sempre foi uma mulher que preservava sua virtude.
    Modo de vida regrado e austero: um pai que se orgulha em virtude.
    substantivo feminino plural Religião O segundo dos cinco coros que compõe a ordem dos anjos.
    locução prepositiva Em virtude de. Pelo motivo de: em virtude do atraso, o show será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra virtude). Do latim virtus.utis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Disposição firme e constante para a pratica do bem; qualidade própria para produzir certos efeitos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, V V são qualidades do homem virtuoso. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17, it• 8

    Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem... Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores. A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 893

    A melhor das virtudes é a que estiver fundada na caridade mais desinteressada.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    [...] A virtude é o conjunto de todas as qualidades essenciais do homem de bem. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 75

    Compreendeis o que era a virtude que saía de Jesus. Eram os fluidos que, por ato de sua vontade e do seu poder magnético, ele dirigia sobre os doentes e notadamente sobre os que dele se aproximavam.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] não é uma voz que fala, e, sim, um poder que irradia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    A virtude é divino passaporte para o paraíso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Conto simples

    Virtude eleita e sublime / Que em solidão se consome / É diamante belo e frio / Que não nos sacia a fome.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    A virtude é sempre grande e venerável, mas não há de cristalizar-se à maneira de jóia rara sem proveito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 3

    [...] Jesus ensinou a virtude como esporte da alma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] é sempre sublime e imorredoura aquisição do espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo trabalho no esforço próprio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 253

    Virtude é o resultado de experiências incomensuravelmente recapituladas na vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Virtude
    1) Qualidade de excelência moral (Fp 4:8).


    2) Poder (1Pe 2:9).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Visto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
    Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
    adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
    Considerado; que se tem em consideração.
    Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
    locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
    Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
    Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
    Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
    Fonte: Priberam

    Viva

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Exclamação de aplauso ou felicitação: dar vivas ao campeão.
    interjeição Exprime aplauso, alegria, felicitação.
    Fonte: Priberam

    Voz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    καί ἔρχομαι εἰς πέραν θάλασσα εἰς χώρα Γαδαρηνός
    Marcos 5: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles chegaram ao outro lado do mar, à terra dos gadarenos.
    Marcos 5: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1086
    Gergesēnós
    Γεργεσηνός
    gastar, ficar velho
    (I have become old)
    Verbo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2281
    thálassa
    θάλασσα
    o mar
    (of [the] sea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4008
    péran
    πέραν
    sobre
    (over)
    Preposição
    G5561
    chṓra
    χώρα
    especiaria
    (sweet)
    Substantivo


    Γεργεσηνός


    (G1086)
    Gergesēnós (gher-ghes-ay-nos')

    1086 γεργησηνος Gergesenos

    de origem hebraica 1622 גרגשים; adj

    Gergesenos = “estranho que se aproxima”

    1. também chamado de Gadarenos. Presume-se que habitavam na margem leste do Lago de

      Genesaré


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θάλασσα


    (G2281)
    thálassa (thal'-as-sah)

    2281 θαλασσα thalassa

    provavelmente prolongado de 251; n f

    1. o mar
      1. usado para o mar em geral
      2. usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho

    Sinônimos ver verbete 5931


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πέραν


    (G4008)
    péran (per'-an)

    4008 περαν peran

    aparentemente caso acusativo de um derivado absoleto de peiro (“furar”); adv

    1. através, do outro lado

    χώρα


    (G5561)
    chṓra (kho'-rah)

    5561 χωρα chora

    de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f

    1. espaço localizado entre dois lugares ou limites
    2. região ou país, i.e., um espaço de terreno
      1. região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
      2. região com cidades e vilas que cercam uma metrópole

        terra que lavrada ou cultivada, chão

    Sinônimos ver verbete 5875


    ἐξέρχομαι ἐκ πλοῖον εὐθέως ἀπαντάω ἐκ μνημεῖον αὐτός ἄνθρωπος ἔν πνεῦμα ἀκάθαρτος
    Marcos 5: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, saindo ele do barco, imediatamente veio ao encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo,
    Marcos 5: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4143
    ploîon
    πλοῖον
    ()
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5221
    hypantáō
    ὑπαντάω
    golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
    (should kill)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πλοῖον


    (G4143)
    ploîon (ploy'-on)

    4143 πλοιον ploion

    de 4126; n n

    1. um navio

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ὑπαντάω


    (G5221)
    hypantáō (hoop-an-tah'-o)

    5221 υπανταω hupantao

    de 5259 e um derivado de 473; TDNT - 3:625,419; v

    1. ir ao encontro, encontrar
    2. em referência militar
      1. de um encontro hostil

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ὅς ἔχω κατοίκησις ἔν μνημεῖον καί οὔτε ἅλυσις οὐδείς δύναμαι δέω αὐτός
    Marcos 5: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    o qual tinha sua morada nos sepulcros; e nenhum homem podia prendê-lo, não, nem com correntes;
    Marcos 5: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1210
    déō
    δέω
    atar um laço, prender
    (he bind)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G254
    hálysis
    ἅλυσις
    uma corrente
    (a chain)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2731
    katoíkēsis
    κατοίκησις
    medo, ansiedade, tremor, ansiedade (extrema), cuidado ansioso
    (trembling exceedingly)
    Substantivo
    G3418
    mnēma
    μνῆμα
    monumento ou memorial para perpetuar a memória de alguém ou de alguma coisa
    (tombs)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3765
    oukéti
    οὐκέτι
    não mais
    (no longer)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέω


    (G1210)
    déō (deh'-o)

    1210 δεω deo

    uma raíz; TDNT - 2:60,148; v

    1. atar um laço, prender
      1. atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
      2. metáf.
        1. Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
        2. atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
          1. estar preso a alguém, um esposa, um esposo
        3. proibir, declarar ser ilícito

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἅλυσις


    (G254)
    hálysis (hal'-oo-sis)

    254 αλυσις halusis

    de derivação incerta; n f

    1. uma cadeia, laço pelo qual o corpo ou parte dele (mãos, pés) estão amarrados

    κατοίκησις


    (G2731)
    katoíkēsis (kat-oy'-kay-sis)

    2731 κατοικησις katoikesis

    de 2730; n f

    1. habitação, morada

    μνῆμα


    (G3418)
    mnēma (mnay'-mah)

    3418 μνημα mnema

    de 3415; TDNT - 4:679,596; n n

    monumento ou memorial para perpetuar a memória de alguém ou de alguma coisa

    monumento sepulcral

    sepúlcro ou tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὐκέτι


    (G3765)
    oukéti (ook-et'-ee)

    3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

    de 3756 e 2089; adv

    1. não mais, nem mais, já não mais

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    διά αὐτός πολλάκις δέω πέδη καί ἅλυσις καί ἅλυσις διασπάω ὑπό αὐτός καί πέδη συντρίβω καί ἰσχύω δαμάζω αὐτός οὐδείς
    Marcos 5: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e correntes, e as correntes foram arrancadas em pedaços, e os grilhões quebrados em partes, e nenhum homem podia amansá-lo.
    Marcos 5: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1150
    damázō
    δαμάζω
    domar
    (to subdue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G1210
    déō
    δέω
    atar um laço, prender
    (he bind)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1288
    diaspáō
    διασπάω
    abençoar, ajoelhar
    (and blessed)
    Verbo
    G2480
    ischýō
    ἰσχύω
    ser forte
    (it is potent)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G254
    hálysis
    ἅλυσις
    uma corrente
    (a chain)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3976
    pédē
    πέδη
    ()
    G4178
    pollákis
    πολλάκις
    ()
    G4937
    syntríbō
    συντρίβω
    quebrar, partir em pedaços, despedaçar
    (bruised)
    Verbo - Pretérito Perfeito Médio ou Passiva - Singular do Singular Acusativo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δαμάζω


    (G1150)
    damázō (dam-ad'-zo)

    1150 δαμαζω damazo

    variação de uma palavra primária arcaica de mesmo sentido; v

    1. domar
    2. controlar, restringir

    δέω


    (G1210)
    déō (deh'-o)

    1210 δεω deo

    uma raíz; TDNT - 2:60,148; v

    1. atar um laço, prender
      1. atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
      2. metáf.
        1. Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
        2. atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
          1. estar preso a alguém, um esposa, um esposo
        3. proibir, declarar ser ilícito

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    διασπάω


    (G1288)
    diaspáō (dee-as-pah'-o)

    1288 διασπαω diaspao

    de 1223 e 4685; v

    1. rasgar, despedaçar
      1. de uma pessoa, dilacerar, destroçar

    ἰσχύω


    (G2480)
    ischýō (is-khoo'-o)

    2480 ισχυω ischuo

    de 2479; TDNT - 3:397,378; v

    1. ser forte
      1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
    2. ter poder
      1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
        1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
      2. ser uma força, ser eficaz
      3. ser útil
      4. ser capaz, poder

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἅλυσις


    (G254)
    hálysis (hal'-oo-sis)

    254 αλυσις halusis

    de derivação incerta; n f

    1. uma cadeia, laço pelo qual o corpo ou parte dele (mãos, pés) estão amarrados


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    πέδη


    (G3976)
    pédē (ped'-ay)

    3976 πεδη pede

    em última instância, de 4228; n f

    1. grilhão, corrente para os pés

    πολλάκις


    (G4178)
    pollákis (pol-lak'-is)

    4178 πολλακις pollakis

    advérbio multiplicativo de 4183; adv

    1. freqüentemente

    συντρίβω


    (G4937)
    syntríbō (soon-tree'-bo)

    4937 συντριβω suntribo

    de 4862 e a raiz de 5147; TDNT - 7:919,1124; v

    1. quebrar, partir em pedaços, despedaçar
    2. pisar
      1. colocar Satanás debaixo dos pés e (como um conquistador) pisá-lo
      2. quebrar, esmagar
        1. dilacerar o corpo de alguém e destruir a força de alguém

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἦν διαπαντός νύξ καί ἡμέρα κράζω ἔν μνῆμα καί ἔν ὄρος κατακόπτω ἑαυτού λίθος
    Marcos 5: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E sempre, noite e dia, ele estava nos montes, e nos sepulcros, gritando, e cortando-se com pedras.
    Marcos 5: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2629
    katakóptō
    κατακόπτω
    ()
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3037
    líthos
    λίθος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (Jaddua)
    Substantivo
    G3418
    mnēma
    μνῆμα
    monumento ou memorial para perpetuar a memória de alguém ou de alguma coisa
    (tombs)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G3571
    nýx
    νύξ
    À noite
    (by night)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3735
    óros
    ὄρος
    (I
    (was grieved)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατακόπτω


    (G2629)
    katakóptō (kat-ak-op'-to)

    2629 κατακοπτω katakopto

    de 2596 e 2875; v

    cortar em pedaços

    matar

    bater, ferir

    cortar, ferir profundamente, mutilar


    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    λίθος


    (G3037)
    líthos (lee'-thos)

    3037 λιθος lithos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

    1. pedra
      1. de pequenas pedras
      2. de pedras para construção
      3. metáf. de Cristo

    μνῆμα


    (G3418)
    mnēma (mnay'-mah)

    3418 μνημα mnema

    de 3415; TDNT - 4:679,596; n n

    monumento ou memorial para perpetuar a memória de alguém ou de alguma coisa

    monumento sepulcral

    sepúlcro ou tumba


    νύξ


    (G3571)
    nýx (noox)

    3571 νυξ nux

    palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

    1. noite
    2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
      1. o tempo de morte
      2. o tempo para ações de pecado e vergonha
      3. o tempo de estupidez moral e escuridão
      4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄρος


    (G3735)
    óros (or'-os)

    3735 ορος oros

    provavelmente de uma palavra arcaica oro (levantar ou “erigir”, talvez semelhante a 142, cf 3733); TDNT - 5:475,732; n n

    1. montanha

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    δέ ἀπό μακρόθεν εἴδω Ἰησοῦς τρέχω καί αὐτός προσκυνέω
    Marcos 5: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas quando ele viu Jesus ao longe, correu e adorou-o,
    Marcos 5: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3113
    makróthen
    μακρόθεν
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4352
    proskynéō
    προσκυνέω
    beijar a mão de alguém, em sinal de reverência
    (to worship)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G5143
    tréchō
    τρέχω
    correr
    (having run)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μακρόθεν


    (G3113)
    makróthen (mak-roth'-en)

    3113 μακροθεν makrothen

    de 3117; TDNT - 4:372,549; adv

    1. de longe, á distância


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    προσκυνέω


    (G4352)
    proskynéō (pros-koo-neh'-o)

    4352 προσκυνεω proskuneo

    de 4314 e um provável derivado de 2965 (significando beijar, como um cachorro que lambe a mão de seu mestre); TDNT - 6:758,948; v

    1. beijar a mão de alguém, em sinal de reverência
    2. entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência
    3. no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar
      1. usado para reverência a pessoas e seres de posição superior
        1. aos sumo sacerdotes judeus
        2. a Deus
        3. a Cristo
        4. a seres celestes
        5. a demônios

    τρέχω


    (G5143)
    tréchō (trekh'-o)

    5143 τρεχω trecho

    aparentemente, verbo primário (propriamente, θρεχω threcho, cf 2359), que usa δρεμω dremo (a raiz de 1408) como substituto de determinados tempos; TDNT - 8:226,1189; v

    1. correr
      1. de pessoas com pressa
      2. daqueles que correm numa pista de corrida
    2. metáf.
      1. de doutrina que se propaga rapidamente
      2. por uma metáfora empregado para corredores numa competição, esforçar-se, tentar duramente
      3. gastar as energias em executar ou realizar algo
      4. a palavra aparece na literatura grega denotando incursão em risco extremo, que requer o uso de todas as habilidades de alguém para alcançar vitória

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    κράζω μέγας φωνή ἔπω τίς ἐμοί καί σοί Ἰησοῦς υἱός θεός ὕψιστος ὁρκίζω σέ θεός μή μέ βασανίζω
    Marcos 5: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.
    Marcos 5: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3726
    horkízō
    ὁρκίζω
    forçar a tomar um juramento, administrar um juramento a
    (I adjure)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5310
    hýpsistos
    ὕψιστος
    despedaçar, quebrar, esmagar, quebrar em pedaços
    (dispersed)
    Verbo
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G928
    basanízō
    βασανίζω
    testar (metais) pelo pedra de toque, que é um pedra silicosa preta usada para testar a
    (tormented)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Singular nominativo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁρκίζω


    (G3726)
    horkízō (hor-kid'-zo)

    3726 ορκιζω horkizo

    de 3727; TDNT - 5:462,729; v

    forçar a tomar um juramento, administrar um juramento a

    adjurar (implorar solenemente)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὕψιστος


    (G5310)
    hýpsistos (hoop'-sis-tos)

    5310 υψιστος hupsistos

    superlativo da raiz de 5311; TDNT - 8:614,1241; adv

    1. o mais elevado, digníssimo
      1. de lugar: as regiões mais elevadas
      2. de posição: o Deus altíssimo

    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    βασανίζω


    (G928)
    basanízō (bas-an-id'-zo)

    928 βασανιζω basanizo

    de 931; TDNT - 1:561,96; v

    1. testar (metais) pelo pedra de toque, que é um pedra silicosa preta usada para testar a pureza do ouro ou prata pela cor da listra que se forma nela ao friccioná-la com qualquer dos dois metais
    2. questionar através de tortura
    3. torturar
    4. vexar com com dores horríveis (no corpo ou na mente), atormentar
    5. ser molestado, afligido
      1. daqueles que no mar estão lutando com um vento contrário

    γάρ αὐτός λέγω πνεῦμα ἀκάθαρτος ἐξέρχομαι ἐκ ἄνθρωπος
    Marcos 5: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Pois ele lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.
    Marcos 5: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἐπερωτάω αὐτός τίς σοί ὄνομα ἀποκρίνομαι λέγω λεγεών μοί ὄνομα ὅτι ἐσμέν πολύς
    Marcos 5: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Meu nome é Legião, porque somos muitos.
    Marcos 5: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1905
    eperōtáō
    ἐπερωτάω
    um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
    (the Hagarites)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3003
    legeṓn
    λεγεών
    legião, corpo de soldados cujo o número diferia de tempos em tempos. Na época de
    (legions)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπερωτάω


    (G1905)
    eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

    1905 επερωταω eperotao

    de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

    1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
    2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
      1. pedir ou demandar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λεγεών


    (G3003)
    legeṓn (leg-eh-ohn')

    3003 λεγιων legeon

    de origem latina; TDNT - 4:68,505; n f

    1. legião, corpo de soldados cujo o número diferia de tempos em tempos. Na época de Augusto, parece ter consistido de 6826 homens (i.e., 6100 soldados a pé, e 726 cavaleiros)

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί παρακαλέω αὐτός πολύς αὐτός ἵνα μή ἀποστέλλω ἔξω χώρα
    Marcos 5: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E pedia-lhe muito que não os enviasse para fora daquela terra.
    Marcos 5: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1854
    éxō
    ἔξω
    esmagar, pulverizar, esmigalhar
    (very small)
    Verbo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5561
    chṓra
    χώρα
    especiaria
    (sweet)
    Substantivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἔξω


    (G1854)
    éxō (ex'-o)

    1854 εξω exo

    de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

    1. fora, do lado de fora

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    χώρα


    (G5561)
    chṓra (kho'-rah)

    5561 χωρα chora

    de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f

    1. espaço localizado entre dois lugares ou limites
    2. região ou país, i.e., um espaço de terreno
      1. região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
      2. região com cidades e vilas que cercam uma metrópole

        terra que lavrada ou cultivada, chão

    Sinônimos ver verbete 5875


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἦν βόσκω ἐκεῖ πρός ὄρος μέγας ἀγέλη χοῖρος
    Marcos 5: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, estavam ali perto nos montes, uma grande manada de porcos se alimentando.
    Marcos 5: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1006
    bóskō
    βόσκω
    alimentar
    (feeding)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - nominativo feminino no singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G34
    agélē
    ἀγέλη
    pobre, carente, necessitado
    (of your poor)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3735
    óros
    ὄρος
    (I
    (was grieved)
    Verbo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5519
    choîros
    χοῖρος
    ()


    βόσκω


    (G1006)
    bóskō (bos'-ko)

    1006 βοσκω bosko

    uma forma prol. de um verbo primário, cf 977 e 1016; v

    1. alimentar
      1. retrata o dever de um mestre cristão de promover por todos os meios o bem estar espiritual dos membros da igreja

    Sinônimos ver verbete 5824


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

    ἀγέλη


    (G34)
    agélē (ag-el'-ay)

    34 αγελη agele

    de 71 [cf 32]; n f

    1. manada de bois ou gado, um bando ou uma companhia; vara de porco


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄρος


    (G3735)
    óros (or'-os)

    3735 ορος oros

    provavelmente de uma palavra arcaica oro (levantar ou “erigir”, talvez semelhante a 142, cf 3733); TDNT - 5:475,732; n n

    1. montanha

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    χοῖρος


    (G5519)
    choîros (khoy'-ros)

    5519 χοιρος choiros

    de derivação incerta; n m

    1. suíno

    καί πᾶς δαίμων παρακαλέω αὐτός λέγω πέμπω ἡμᾶς εἰς χοῖρος ἵνα εἰσέρχομαι εἰς αὐτός
    Marcos 5: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E todos os demônios lhe pediram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que possamos entrar neles.
    Marcos 5: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G5519
    choîros
    χοῖρος
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    χοῖρος


    (G5519)
    choîros (khoy'-ros)

    5519 χοιρος choiros

    de derivação incerta; n m

    1. suíno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Ἰησοῦς εὐθέως αὐτός ἐπιτρέπω καί ἐξέρχομαι πνεῦμα ἀκάθαρτος εἰσέρχομαι εἰς χοῖρος καί ἀγέλη ἦν ὡς δισχίλιοι ὁρμάω κατά κρημνός εἰς θάλασσα δέ ἔν θάλασσα πνίγω
    Marcos 5: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E imediatamente Jesus lhes deu permissão. E os espíritos imundos saíram, e entraram nos porcos; e a manada desceu violentamente pelo declive para o mar, (eram cerca de dois mil); e eles se afogaram no mar.
    Marcos 5: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1367
    dischílioi
    δισχίλιοι
    ()
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2010
    epitrépō
    ἐπιτρέπω
    passar para, transferir, comprometer, instruir
    (allow)
    Verbo - Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Ativo - 2ª pessoa do singular
    G2281
    thálassa
    θάλασσα
    o mar
    (of [the] sea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2911
    krēmnós
    κρημνός
    ()
    G34
    agélē
    ἀγέλη
    pobre, carente, necessitado
    (of your poor)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3729
    hormáō
    ὁρμάω
    amarrar
    (to tie)
    Verbo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4155
    pnígō
    πνίγω
    sufocar, estrangular
    (choked)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G5519
    choîros
    χοῖρος
    ()
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δισχίλιοι


    (G1367)
    dischílioi (dis-khil'-ee-oy)

    1367 δισχιλιοι dischilioi

    de 1364 e 5507; adj

    1. dois mil

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἐπιτρέπω


    (G2010)
    epitrépō (ep-ee-trep'-o)

    2010 επιτρεπω epitrepo

    de 1909 e a raiz de 5157; v

    passar para, transferir, comprometer, instruir

    permitir, consentir, dar permissão


    θάλασσα


    (G2281)
    thálassa (thal'-as-sah)

    2281 θαλασσα thalassa

    provavelmente prolongado de 251; n f

    1. o mar
      1. usado para o mar em geral
      2. usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho

    Sinônimos ver verbete 5931


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κρημνός


    (G2911)
    krēmnós (krame-nos')

    2911 κρημνος kremnos

    de 2910; n m

    1. penhasco, precipício

    ἀγέλη


    (G34)
    agélē (ag-el'-ay)

    34 αγελη agele

    de 71 [cf 32]; n f

    1. manada de bois ou gado, um bando ou uma companhia; vara de porco


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁρμάω


    (G3729)
    hormáō (hor-mah'-o)

    3729 ορμαω hormao

    de 3730; TDNT - 5:467,730; v

    colocar em movimento rápido, incitar, apressar

    arrojar para frente impetuosamente, impelir


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πνίγω


    (G4155)
    pnígō (pnee'-go)

    4155 πνιγω pnigo

    fortalecido de 4154; TDNT - 6:455,895; v

    1. sufocar, estrangular
      1. de espinhos que sufocam a semente no campo e impedem o seu crescimento

        torcer o pescoço, estrangular


    χοῖρος


    (G5519)
    choîros (khoy'-ros)

    5519 χοιρος choiros

    de derivação incerta; n m

    1. suíno

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βόσκω χοῖρος φεύγω καί ἀναγγέλλω εἰς πόλις καί εἰς ἀγρός καί ἐξέρχομαι εἴδω τίς ἐστί γίνομαι
    Marcos 5: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os que apascentavam os porcos fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e eles saíram para ver o que havia acontecido.
    Marcos 5: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1006
    bóskō
    βόσκω
    alimentar
    (feeding)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - nominativo feminino no singular
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G5343
    pheúgō
    φεύγω
    fugir, procurar segurança pela fuga
    (flee)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G68
    agrós
    ἀγρός
    pedra (grande ou pequena)
    (and stone)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    βόσκω


    (G1006)
    bóskō (bos'-ko)

    1006 βοσκω bosko

    uma forma prol. de um verbo primário, cf 977 e 1016; v

    1. alimentar
      1. retrata o dever de um mestre cristão de promover por todos os meios o bem estar espiritual dos membros da igreja

    Sinônimos ver verbete 5824


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    φεύγω


    (G5343)
    pheúgō (fyoo'-go)

    5343 φευγω pheugo

    aparentemente, verbo primário; v

    fugir, procurar segurança pela fuga

    metáf. fugir (escapar ou evitar pela fuga) algo abominável, esp. vício

    ser salvo pelo vôo, escapar com segurança do perigo

    poeticalmente, escapar, desaparecer


    ἀγρός


    (G68)
    agrós (ag-ros')

    68 αγρος agros

    de 71; n m

    1. terra
      1. o campo, a região rural
      2. um pedaço de terra, pequena lavoura
      3. as fazendas, sítio rural, aldeias

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔρχομαι πρός Ἰησοῦς θεωρέω δαιμονίζομαι ἔχω λεγεών κάθημαι ἱματίζω σωφρονέω φοβέω
    Marcos 5: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles foram até Jesus, e viram aquele que fora possuído pelo demônio, e tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo; e eles ficaram com medo.
    Marcos 5: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1139
    daimonízomai
    δαιμονίζομαι
    estar sob o poder de um demônio.
    (being possessed by demons)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2439
    himatízō
    ἱματίζω
    ()
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3003
    legeṓn
    λεγεών
    legião, corpo de soldados cujo o número diferia de tempos em tempos. Na época de
    (legions)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4993
    sōphronéō
    σωφρονέω
    um levita encarregado das ofertas
    (and Mattithiah)
    Substantivo
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo


    δαιμονίζομαι


    (G1139)
    daimonízomai (dahee-mon-id'-zom-ahee)

    1139 δαιμονιζομαι daimonizomai

    voz média de 1142; TDNT - 2:19,137; v

    1. estar sob o poder de um demônio.

      No NT, estas são pessoas afligidas por enfermidades particularmente severas, tanto corporais como mentais (tais como paralisia, cegueira, surdez, perda da fala, epilepsia, melancolia, insanidade, etc.). Na opinião dos judeus, seus corpos eram invadidos por demônios, que os possuíam não apenas para afligir-los com males, mas também para destronar sua razão e tomar seu próprio lugar. Conseqüentemente, os possuídos eram compelidos a expressar a mente e consciência dos demônios que neles residiam. Acreditava-se que a cura deles requeria a expulsão dos demônios.


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἱματίζω


    (G2439)
    himatízō (him-at-id'-zo)

    2439 ιματιζω himatizo

    de 2440; v

    1. vestir

    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λεγεών


    (G3003)
    legeṓn (leg-eh-ohn')

    3003 λεγιων legeon

    de origem latina; TDNT - 4:68,505; n f

    1. legião, corpo de soldados cujo o número diferia de tempos em tempos. Na época de Augusto, parece ter consistido de 6826 homens (i.e., 6100 soldados a pé, e 726 cavaleiros)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σωφρονέω


    (G4993)
    sōphronéō (so-fron-eh'-o)

    4993 σωφρονεω sophroneo

    de 4998; TDNT - 7:1097,1150; v

    1. ter mente sã
      1. estar mentalmente saudável
      2. exercer autocontrole
        1. pensar sobre si mesmo de forma moderada, sóbria
        2. freiar as próprias paixões

    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    εἴδω διηγέομαι αὐτός πῶς γίνομαι δαιμονίζομαι καί περί χοῖρος
    Marcos 5: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os que tinham visto isso, contaram-lhes o que acontecera ao possuído pelo demônio, e também acerca dos porcos.
    Marcos 5: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1139
    daimonízomai
    δαιμονίζομαι
    estar sob o poder de um demônio.
    (being possessed by demons)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G1334
    diēgéomai
    διηγέομαι
    cortar em dois
    (and divided)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G5519
    choîros
    χοῖρος
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δαιμονίζομαι


    (G1139)
    daimonízomai (dahee-mon-id'-zom-ahee)

    1139 δαιμονιζομαι daimonizomai

    voz média de 1142; TDNT - 2:19,137; v

    1. estar sob o poder de um demônio.

      No NT, estas são pessoas afligidas por enfermidades particularmente severas, tanto corporais como mentais (tais como paralisia, cegueira, surdez, perda da fala, epilepsia, melancolia, insanidade, etc.). Na opinião dos judeus, seus corpos eram invadidos por demônios, que os possuíam não apenas para afligir-los com males, mas também para destronar sua razão e tomar seu próprio lugar. Conseqüentemente, os possuídos eram compelidos a expressar a mente e consciência dos demônios que neles residiam. Acreditava-se que a cura deles requeria a expulsão dos demônios.


    διηγέομαι


    (G1334)
    diēgéomai (dee-ayg-eh'-om-ahee)

    1334 διηγεομαι diegeomai

    de 1223 e 2233; v

    1. conduzir ou levar uma narração até o fim
    2. explicar, contar, relatar detalhadamente, descrever

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    χοῖρος


    (G5519)
    choîros (khoy'-ros)

    5519 χοιρος choiros

    de derivação incerta; n m

    1. suíno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἄρχομαι παρακαλέω αὐτός ἀπέρχομαι ἀπό ὅριον αὐτός
    Marcos 5: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles começaram a suplicar-lhe para que saísse das suas regiões.
    Marcos 5: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3725
    hórion
    ὅριον
    fronteiras
    (vicinity)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅριον


    (G3725)
    hórion (hor'-ee-on)

    3725 οριον horion

    de um derivado de uma palavra aparentemente primária horos (fronteira ou limite); n n

    1. fronteiras
      1. para uma região, distrito, terra, território

    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐμβαίνω εἰς πλοῖον παρακαλέω αὐτός δαιμονίζομαι ἵνα ὦ μετά αὐτός
    Marcos 5: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, entrando ele no barco, suplicava-lhe o que fora possuído pelo demônio que pudesse estar com ele.
    Marcos 5: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1139
    daimonízomai
    δαιμονίζομαι
    estar sob o poder de um demônio.
    (being possessed by demons)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1684
    embaínō
    ἐμβαίνω
    ()
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G4143
    ploîon
    πλοῖον
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δαιμονίζομαι


    (G1139)
    daimonízomai (dahee-mon-id'-zom-ahee)

    1139 δαιμονιζομαι daimonizomai

    voz média de 1142; TDNT - 2:19,137; v

    1. estar sob o poder de um demônio.

      No NT, estas são pessoas afligidas por enfermidades particularmente severas, tanto corporais como mentais (tais como paralisia, cegueira, surdez, perda da fala, epilepsia, melancolia, insanidade, etc.). Na opinião dos judeus, seus corpos eram invadidos por demônios, que os possuíam não apenas para afligir-los com males, mas também para destronar sua razão e tomar seu próprio lugar. Conseqüentemente, os possuídos eram compelidos a expressar a mente e consciência dos demônios que neles residiam. Acreditava-se que a cura deles requeria a expulsão dos demônios.


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐμβαίνω


    (G1684)
    embaínō (em-ba'-hee-no)

    1684 εμβαινω embaino

    de 1722 a a raíz de 939; v

    1. entrar, subir

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πλοῖον


    (G4143)
    ploîon (ploy'-on)

    4143 πλοιον ploion

    de 4126; n n

    1. um navio

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Ἰησοῦς δέ οὐ ἀφίημι αὐτός ἀλλά λέγω αὐτός ὑπάγω εἰς οἶκος σοῦ πρός σός ἀναγγέλλω αὐτός ὅσος κύριος σοί ποιέω καί ἐλεέω σέ
    Marcos 5: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Todavia, Jesus não o permitiu, mas disse-lhe: Vai para casa, para teus amigos, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve compaixão de ti.
    Marcos 5: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1653
    eleéō
    ἐλεέω
    ter misericórdia de
    (will receive mercy)
    Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do plural
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4674
    sós
    σός
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐλεέω


    (G1653)
    eleéō (el-eh-eh'-o)

    1653 ελεεω eleeo

    de 1656; TDNT - 2:477,222; v

    1. ter misericórdia de
    2. ajudar alguém aflito ou que busca auxílio
    3. ajudar o aflito, levar ajuda ao miserável
    4. experimentar misericórdia

    Sinônimos ver verbete 5842


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σός


    (G4674)
    sós (sos)

    4674 σος sos

    de 4771; pron

    1. teu

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    καί ἀπέρχομαι καί ἄρχομαι κηρύσσω ἔν Δεκάπολις ὅσος Ἰησοῦς αὐτός ποιέω καί πᾶς θαυμάζω
    Marcos 5: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele partiu, e começou a divulgar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos os homens se maravilharam.
    Marcos 5: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1179
    Dekápolis
    Δεκάπολις
    uma cidade próxima ou sobre o monte Hermom, assim nomeada por ser um centro de
    (Baal-hermon)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2296
    thaumázō
    θαυμάζω
    cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
    (girded)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Δεκάπολις


    (G1179)
    Dekápolis (dek-ap'-ol-is)

    1179 δεκαπολις Dekapolis

    de 1176 e 4172; n pr loc

    Decápolis = “dez cidades”

    1. faixa de terra assim denominada por causa das dez cidades que nela estavam
      1. de acordo com Plínio, estas cidades eram: Damasco, Opotom, Filadélfia, Rafana,

        Citópolis, Gadara, Hipondiom, Pela, Galasa, e Canata (Gill)


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θαυμάζω


    (G2296)
    thaumázō (thou-mad'-zo)

    2296 θαυμαζω thaumazo

    de 2295; TDNT - 3:27,316; v

    admirar-se, supreender-se, maravilhar-se

    estar surpreendido, ser tido em admiração


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    διαπεράω Ἰησοῦς πάλιν ἔν πλοῖον εἰς πέραν συνάγω ἐπί αὐτός πολύς ὄχλος καί ἦν παρά θάλασσα
    Marcos 5: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, passando Jesus outra vez com o barco para o outro lado, ajuntaram-se a ele muitas pessoas; e ele estava junto do mar.
    Marcos 5: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1276
    diaperáō
    διαπεράω
    uma tribo que foi nomeada com Abel e Bete-Maaca, e que estavam sem dúvida situada ao
    (Berites)
    Adjetivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2281
    thálassa
    θάλασσα
    o mar
    (of [the] sea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4008
    péran
    πέραν
    sobre
    (over)
    Preposição
    G4143
    ploîon
    πλοῖον
    ()
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4863
    synágō
    συνάγω
    reunir com
    (having gathered together)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διαπεράω


    (G1276)
    diaperáō (dee-ap-er-ah'-o)

    1276 διαπεραω diaperao

    de 1223 e um derivado da raíz de 4008; v

    1. atravessar, cruzar, i.e. um rio, um lago

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θάλασσα


    (G2281)
    thálassa (thal'-as-sah)

    2281 θαλασσα thalassa

    provavelmente prolongado de 251; n f

    1. o mar
      1. usado para o mar em geral
      2. usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho

    Sinônimos ver verbete 5931


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    πέραν


    (G4008)
    péran (per'-an)

    4008 περαν peran

    aparentemente caso acusativo de um derivado absoleto de peiro (“furar”); adv

    1. através, do outro lado

    πλοῖον


    (G4143)
    ploîon (ploy'-on)

    4143 πλοιον ploion

    de 4126; n n

    1. um navio

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    συνάγω


    (G4863)
    synágō (soon-ag'-o)

    4863 συναγω sunago

    de 4862 e 71; v

    1. reunir com
      1. retirar, recolher
        1. de peixes
        2. de uma rede na qual são pescados
    2. juntar, reunir, fazer encontrar-se
      1. juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
      2. reunir por meio de convocação
      3. estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
    3. trazer consigo
      1. para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἰδού ἔρχομαι εἷς ἀρχισυνάγωγος ὄνομα Ἰάειρος καί εἴδω αὐτός πίπτω πρός αὐτός πούς
    Marcos 5: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eis que chegou um dos governantes da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés,
    Marcos 5: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2383
    Iáeiros
    Ἰάειρος
    rei da Síria, pai de Tabrimom e avô de Ben-Hadade; provavelmente idêntico a ’Rezom’, o
    (of Hezion)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4098
    píptō
    πίπτω
    descender de um lugar mais alto para um mais baixo
    (having fallen down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
    G4228
    poús
    πούς
    pé, pata
    (foot)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G752
    archisynágōgos
    ἀρχισυνάγωγος
    longo
    (long)
    Adjetivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ἰάειρος


    (G2383)
    Iáeiros (ee-ah'-i-ros)

    2383 Ιαειρος Iaeiros Ιαιρος Iairos

    de origem hebraica 2971 יאיר; n pr m

    Jairo = “aquele que Deus ilumina”

    1. chefe de uma sinagoga, provavelmente próxima à margem ocidental do Mar da Galiléia

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πίπτω


    (G4098)
    píptō (pip'-to)

    4098 πιπτω pipto

    forma reduplicada e contraída de πετω peto, (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados), provavelmente semelhante a 4072 pela idéia de desmontar de um cavalo; TDNT - 6:161,846; v

    1. descender de um lugar mais alto para um mais baixo
      1. cair (de algum lugar ou sobre)
        1. ser empurrado
      2. metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
    2. descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
      1. cair
        1. estar prostrado, cair prostrado
        2. daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
        3. desmembramento de um cadáver pela decomposição
        4. prostrar-se
        5. usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
        6. decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
        7. decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
      2. perder um estado de prosperidade, vir abaixo
        1. cair de um estado de retidão
        2. perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
          1. de virtudes
        3. perder a autoridade, não ter mais força
          1. de ditos, preceitos, etc.
        4. ser destituído de poder pela morte
        5. falhar em participar em, perder a porção em

    πούς


    (G4228)
    poús (pooce)

    4228 πους pous

    palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

    1. pé, pata
      1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
      2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀρχισυνάγωγος


    (G752)
    archisynágōgos (ar-khee-soon-ag'-o-gos)

    752 αρχισυναγωγος archisunagogos

    de 746 e 4864; TDNT - 6:844,1107; n m

    1. líder da sinagoga. Era seu dever selecionar os leitores ou mestres na sinagoga, examinar os discursos dos oradores públicos, e ver que todas as coisas fossem feitas com decência e e de acordo com o costume ancestral

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί πολύς αὐτός παρακαλέω λέγω ὅτι μοῦ θυγάτριον ἐσχάτως ἔχω ἔρχομαι ἵνα ἐπιτίθημι χείρ αὐτός ὅπως σώζω καί ζάω
    Marcos 5: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filhinha jaz à beira da morte: Rogo-te, venhas e lhe imponhas as mãos, para que ela seja curada, e ela viverá.
    Marcos 5: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2007
    epitíthēmi
    ἐπιτίθημι
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2079
    eschátōs
    ἐσχάτως
    um descendente de Bebai que casou com uma esposa estrangeira nos dias de Esdras
    (Zabbai)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2365
    thygátrion
    θυγάτριον
    um arquita, um amigo de Davi
    (the Hushai)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπιτίθημι


    (G2007)
    epitíthēmi (ep-ee-tith'-ay-mee)

    2007 επιτιθημι epitithemi

    de 1909 e 5087; TDNT - 8:159,1176; v

    1. na voz ativa
      1. pôr ou colocar sobre
      2. acrescentar a
    2. na voz média
      1. ter colocado sobre
      2. deitar-se ou lançar-se sobre
      3. atacar, assaltar alguém

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἐσχάτως


    (G2079)
    eschátōs (es-khat'-oce)

    2079 εσχατως eschatos

    de 2078; adv

    1. extremo, estar no último suspiro, à beira da morte

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θυγάτριον


    (G2365)
    thygátrion (thoo-gat'-ree-on)

    2365 θυγατριον thugatrion

    de 2364; n n

    1. filhinha

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀπέρχομαι μετά αὐτός πολύς ὄχλος αὐτός ἀκολουθέω συνθλίβω αὐτός
    Marcos 5: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus foi com ele, e muitas pessoas o seguiam, e o apertavam.
    Marcos 5: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G190
    akolouthéō
    ἀκολουθέω
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4918
    synthlíbō
    συνθλίβω
    avô de Safã, o escriba
    (of Meshullam)
    Substantivo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἀκολουθέω


    (G190)
    akolouthéō (ak-ol-oo-theh'-o)

    190 ακολουθεω akoloutheo

    de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);

    TDNT - 1:210,33; v

    1. seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
    2. juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
      1. apoiar o seu partido

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    συνθλίβω


    (G4918)
    synthlíbō (soon-thlee'-bo)

    4918 συνθλιβω sunthlibo

    de 4862 e 2346; v

    1. pressionar com, por todos os lados

    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς γυνή ἔν δώδεκα ἔτος ῥύσις αἷμα ὤν
    Marcos 5: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E certa mulher, vítima de um fluxo de sangue havia doze anos,
    Marcos 5: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2094
    étos
    ἔτος
    admoestar, avisar, ensinar, brilhar, iluminar, ser claro, ser brilhoso
    (And you shall teach)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G4511
    rhýsis
    ῥύσις
    um fluxo
    (a flux)
    Substantivo - dativo feminino no singular


    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔτος


    (G2094)
    étos (et'-os)

    2094 ετος etos

    aparentemente, uma palavra primária; n n

    1. ano

    Sinônimos ver verbete 5843


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ῥύσις


    (G4511)
    rhýsis (hroo'-sis)

    4511 ρυσις rhusis

    de 4506 no sentido de seu congênere 4482; n f

    1. fluxo

    καί πολύς πάσχω ὑπό πολύς ἰατρός δαπανάω πᾶς ἑαυτού παρά καί μηδείς ὠφελέω μᾶλλον ἀλλά ἔρχομαι εἰς χείρων
    Marcos 5: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e tinha sofrido muitas coisas de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que ela tinha, e não havia melhorado, mas antes cada vez pior.
    Marcos 5: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1159
    dapanáō
    δαπανάω
    petição, pedido
    (a petition)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2395
    iatrós
    ἰατρός
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3958
    páschō
    πάσχω
    uma pedra preciosa
    (a jacinth)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G5501
    cheírōn
    χείρων
    ()
    G5623
    ōpheléō
    ὠφελέω
    rei da Assíria, filho de Salmaneser, e pai de Senaqueribe; governou de 721 - 702 a.C.;
    (when Sargon)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δαπανάω


    (G1159)
    dapanáō (dap-an-ah'-o)

    1159 δαπαναω dapanao

    de 1160; v

    1. fazer despesas, expender, gastar,
    2. num mau sentido: desperdiçar, esbanjar, dissipar, consumir

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἰατρός


    (G2395)
    iatrós (ee-at-ros')

    2395 ιατρος iatros

    de 2390; TDNT - 3:194,344; n m

    1. médico

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πάσχω


    (G3958)
    páschō (pas'-kho)

    3958 πασχω pascho

    que inclue as formas παθω patho e πενθω pentho, usado somente em determinados tempos aparentemente uma palavra raiz; TDNT - 5:904,798; v

    1. ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma experiência sensível, passar por
      1. num bom sentido, estar bem, em boa situação
      2. num mau sentido, sofrer lamentavelmente, estar em situação ruim
        1. de um pessoa doente

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    χείρων


    (G5501)
    cheírōn (khi'-rone)

    5501 χειρων cheiron

    comparativo irregular de 2556; adj

    1. pior

    ὠφελέω


    (G5623)
    ōpheléō (o-fel-eh'-o)

    5623 ωφελεω opheleo

    do mesmo que 5622; v

    1. assistir, ser útil ou vantajoso, ser eficaz

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀκούω περί Ἰησοῦς ἔρχομαι ἔν ὄπισθεν ὄχλος ἅπτομαι αὐτός ἱμάτιον
    Marcos 5: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quando ela tinha ouvido falar de Jesus, veio por detrás comprimida , e tocou na sua veste.
    Marcos 5: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2440
    himátion
    ἱμάτιον
    vestimenta (de qualquer tipo)
    (cloak)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3693
    ópisthen
    ὄπισθεν
    uma cidade na fronteira do norte de Judá a cerca de 16 km (10 milhas) a oeste de
    ([is] Chesalon)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G680
    háptomai
    ἅπτομαι
    separar, reservar, retirar, reter
    (reserved)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἱμάτιον


    (G2440)
    himátion (him-at'-ee-on)

    2440 ιματιον himation

    de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

    1. vestimenta (de qualquer tipo)
      1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

        vestimenta exterior, capa ou o manto

    Sinônimos ver verbete 5934



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄπισθεν


    (G3693)
    ópisthen (op'-is-then)

    3693 οπιστεν opisthen

    de opis (consideração, de 3700) com enclítico de fonte; TDNT - 5:289,702; adj

    1. detrás, nas costas, atrás, após

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    ἅπτομαι


    (G680)
    háptomai (hap'-tom-ahee)

    680 απτομαι haptomai

    reflexivo de 681; v

    1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
      1. tocar
      2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
      3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
      4. tocar, assaltar ou atacar alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ λέγω ὅτι κἄν ἅπτομαι αὐτός ἱμάτιον σώζω
    Marcos 5: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque ela dizia: Se eu somente tocar nas suas vestes eu serei sã.
    Marcos 5: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G2440
    himátion
    ἱμάτιον
    vestimenta (de qualquer tipo)
    (cloak)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2579
    kán
    κἄν
    e se
    (even if)
    Advérbio
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G680
    háptomai
    ἅπτομαι
    separar, reservar, retirar, reter
    (reserved)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἱμάτιον


    (G2440)
    himátion (him-at'-ee-on)

    2440 ιματιον himation

    de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

    1. vestimenta (de qualquer tipo)
      1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

        vestimenta exterior, capa ou o manto

    Sinônimos ver verbete 5934


    κἄν


    (G2579)
    kán (kan)

    2579 καν kan

    de 2532 e 1437; partícula

    1. e se
    2. também ou até se
      1. de apenas, pelo menos
      2. até se

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    ἅπτομαι


    (G680)
    háptomai (hap'-tom-ahee)

    680 απτομαι haptomai

    reflexivo de 681; v

    1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
      1. tocar
      2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
      3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
      4. tocar, assaltar ou atacar alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί εὐθέως αὐτός ξηραίνω πηγή αἷμα καί γινώσκω σῶμα ὅτι ἰάομαι ἀπό μάστιξ
    Marcos 5: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E imediatamente a fonte do seu sangue secou, e ela sentiu no seu corpo já estar curada daquela aflição.
    Marcos 5: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2390
    iáomai
    ἰάομαι
    curar, sarar
    (will be healed)
    Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3148
    mástix
    μάστιξ
    superioridade, vantagem, excesso adv
    (more)
    Substantivo
    G3583
    xēraínō
    ξηραίνω
    fazer seco, secar, murchar
    (were dried up)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4077
    pēgḗ
    πηγή
    fonte, manancial
    (flow)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    ἰάομαι


    (G2390)
    iáomai (ee-ah'-om-ahee)

    2390 ιαομαι iaomai

    voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 3:194,344; v

    1. curar, sarar
    2. tornar perfeito
      1. livrar de erros e pecados, levar alguém à salvação

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μάστιξ


    (G3148)
    mástix (mas'-tix)

    3148 μαστιξ mastix

    provavelmente da raiz de 3145 (pela idéia de contato); TDNT - 4:518,571; n f

    1. chicote, açoite
    2. metáf. flagelo, praga
      1. calamidade, infortúnio, esp. enviado por Deus para disciplinar ou punir

    ξηραίνω


    (G3583)
    xēraínō (xay-rah'-ee-no)

    3583 ξηραινω xeraino

    de 3584; v

    1. fazer seco, secar, murchar
    2. tornar seco, ser seco, estar murcho
      1. de plantas
      2. do amadurecimento de safras
      3. de fluidos
      4. dos membros do corpo

        definhar, consumir-se, i.e., uma mão murcha



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πηγή


    (G4077)
    pēgḗ (pay-gay')

    4077 πηγη pege

    provavelmente de 4078 (da idéia de brotar verticalmente); TDNT - 6:112,837; n f

    fonte, manancial

    poço alimentado por um manancial


    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Ἰησοῦς ἐπιγινώσκω ἔν ἑαυτού εὐθέως ἐκ αὑτοῦ ἐξέρχομαι δύναμις ἐπιστρέφω ἔν ὄχλος λέγω τίς ἅπτομαι μοῦ ἱμάτιον
    Marcos 5: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus, no mesmo instante sabendo que saíra virtude de si mesmo, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nas minhas vestes?
    Marcos 5: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G1921
    epiginṓskō
    ἐπιγινώσκω
    honrar, adornar, glorificar, ser alto
    (shall you be partial to)
    Verbo
    G1994
    epistréphō
    ἐπιστρέφω
    eles, lhes
    (them)
    Pronome
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2440
    himátion
    ἱμάτιον
    vestimenta (de qualquer tipo)
    (cloak)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G680
    háptomai
    ἅπτομαι
    separar, reservar, retirar, reter
    (reserved)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἐπιγινώσκω


    (G1921)
    epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

    1921 επιγινωσκω epiginosko

    de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

    1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
      1. conhecer exatamente, conhecer bem
    2. conhecer
      1. reconhecer
        1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
      2. saber, i.e., perceber
      3. saber, i.e., descobrir, determinar
      4. saber, i.e., entender

    ἐπιστρέφω


    (G1994)
    epistréphō (ep-ee-stref'-o)

    1994 επιστρεφω epistrepho

    de 1909 e 4762; TDNT - 7:722,1093; v

    1. transitivamente
      1. retornar para
        1. para o louvor do verdadeiro Deus
      2. fazer retornar, voltar
        1. ao amor e obediência a Deus
        2. ao amor pelas crianças
        3. ao amor à sabedoria e retidão
    2. intransitivamente
      1. voltar-se para si mesmo
      2. virar-se, volver-se, dar volta
      3. retornar, voltar

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἱμάτιον


    (G2440)
    himátion (him-at'-ee-on)

    2440 ιματιον himation

    de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

    1. vestimenta (de qualquer tipo)
      1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

        vestimenta exterior, capa ou o manto

    Sinônimos ver verbete 5934


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἅπτομαι


    (G680)
    háptomai (hap'-tom-ahee)

    680 απτομαι haptomai

    reflexivo de 681; v

    1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
      1. tocar
      2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
      3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
      4. tocar, assaltar ou atacar alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λέγω αὐτός μαθητής βλέπω ὄχλος σέ συνθλίβω καί λέγω τίς μοῦ ἅπτομαι
    Marcos 5: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E disseram-lhe os seus discípulos: Tu vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou?
    Marcos 5: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4918
    synthlíbō
    συνθλίβω
    avô de Safã, o escriba
    (of Meshullam)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G680
    háptomai
    ἅπτομαι
    separar, reservar, retirar, reter
    (reserved)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συνθλίβω


    (G4918)
    synthlíbō (soon-thlee'-bo)

    4918 συνθλιβω sunthlibo

    de 4862 e 2346; v

    1. pressionar com, por todos os lados

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἅπτομαι


    (G680)
    háptomai (hap'-tom-ahee)

    680 απτομαι haptomai

    reflexivo de 681; v

    1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
      1. tocar
      2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
      3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
      4. tocar, assaltar ou atacar alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    καί περιβλέπω εἴδω ποιέω τοῦτο
    Marcos 5: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele olhava em redor para ver aquela que tinha feito isso.
    Marcos 5: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4017
    periblépō
    περιβλέπω
    um filho de Ismael
    (and Mibsam)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περιβλέπω


    (G4017)
    periblépō (per-ee-blep'-o)

    4017 περιβλεπω periblepo

    de 4012 e 991; v

    olhar ao redor

    olhar em torno de si mesmo

    olhar ao redor de alguém (i.e., olhar para si mesmo de acordo com o que está à mão)


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    δέ γυνή φοβέω καί τρέμω εἴδω ὅς ἐπί αὐτός γίνομαι ἔρχομαι προσπίπτω αὐτός καί ἔπω αὐτός πᾶς ἀλήθεια
    Marcos 5: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que foi feito a ela, aproximou-se, e caiu no chão diante dele, e disse-lhe toda a verdade.
    Marcos 5: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4363
    prospíptō
    προσπίπτω
    ou מכמש Mikmash;
    (in Michmash)
    Substantivo
    G5141
    trémō
    τρέμω
    anel, argola de nariz, brinco
    (an earring)
    Substantivo
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    προσπίπτω


    (G4363)
    prospíptō (pros-pip'-to)

    4363 προσπιπτω prospipto

    de 4314 e 4098; v

    1. cair perante, cair, prostrar-se diante, em reverência ou súplica: aos pés de alguém
    2. precipitar sobre, bater contra
      1. de ventos que batem contra uma casa

    τρέμω


    (G5141)
    trémō (trem'-o)

    5141 τρεμω tremo

    reforçado da palavra primária treo (“temer”, “atemorizar”); v

    tremer

    temer, ter medo

    Sinônimos ver verbete 5841


    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ αὐτός ἔπω θυγάτηρ σοῦ πίστις σέ σώζω ὑπάγω εἰς εἰρήνη καί ἴσθι ὑγιής ἀπό σοῦ μάστιξ
    Marcos 5: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele lhe disse: Filha, a tua fé te sarou; vai-te em paz, e sê curada desta tua aflição.
    Marcos 5: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2364
    thygátēr
    θυγάτηρ
    filha
    (daughter)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3148
    mástix
    μάστιξ
    superioridade, vantagem, excesso adv
    (more)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G5199
    hygiḗs
    ὑγιής
    uma cidade em Judá reabitada pelos exilados que retornaram da Babilônia com
    (of Netophah)
    Substantivo
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θυγάτηρ


    (G2364)
    thygátēr (thoo-gat'-air)

    2364 θυγατηρ thugater

    aparentemente, uma palavra raiz [cf “filha”]; n f

    1. filha
      1. filha de Deus
        1. aceitável a Deus, que se regozija no cuidado e proteção peculiar de Deus
      2. com o nome de um lugar, cidade, ou região
        1. denota coletivamente todos os seus habitantes e cidadãos
      3. uma descendente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μάστιξ


    (G3148)
    mástix (mas'-tix)

    3148 μαστιξ mastix

    provavelmente da raiz de 3145 (pela idéia de contato); TDNT - 4:518,571; n f

    1. chicote, açoite
    2. metáf. flagelo, praga
      1. calamidade, infortúnio, esp. enviado por Deus para disciplinar ou punir


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    ὑγιής


    (G5199)
    hygiḗs (hoog-ee-ace')

    5199 υγιης hugies

    da raiz de 837; TDNT - 8:308,1202; adj

    1. são
      1. de um homem que é são de corpo

        fazer alguém completo, i.e., restaurá-lo à saúde

        metáf. ensino que não se desvia da verdade


    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λαλέω αὐτός ἔτι ἔρχομαι ἀπό ἀρχισυνάγωγος λέγω ὅτι σοῦ θυγάτηρ ἀποθνήσκω τίς ἔτι σκύλλω διδάσκαλος
    Marcos 5: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Enquanto ele ainda falava, vieram alguns da casa do governante da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; porque ainda incomodas o Mestre?
    Marcos 5: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2364
    thygátēr
    θυγάτηρ
    filha
    (daughter)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4660
    skýllō
    σκύλλω
    tirar a pele, esfolar
    (wearied)
    Verbo - Futuro do pretérito ou passivo - nominativo masculino nominativo plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo
    G752
    archisynágōgos
    ἀρχισυνάγωγος
    longo
    (long)
    Adjetivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    θυγάτηρ


    (G2364)
    thygátēr (thoo-gat'-air)

    2364 θυγατηρ thugater

    aparentemente, uma palavra raiz [cf “filha”]; n f

    1. filha
      1. filha de Deus
        1. aceitável a Deus, que se regozija no cuidado e proteção peculiar de Deus
      2. com o nome de um lugar, cidade, ou região
        1. denota coletivamente todos os seus habitantes e cidadãos
      3. uma descendente

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    σκύλλω


    (G4660)
    skýllō (skool'-lo)

    4660 σκυλλω skullo

    aparentemente, verbo primário; v

    1. tirar a pele, esfolar
    2. despedaçar, deformar
      1. irritar, aborrecer, pertubar
      2. causar problemas para si mesmo, aborrecer-se

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    ἀρχισυνάγωγος


    (G752)
    archisynágōgos (ar-khee-soon-ag'-o-gos)

    752 αρχισυναγωγος archisunagogos

    de 746 e 4864; TDNT - 6:844,1107; n m

    1. líder da sinagoga. Era seu dever selecionar os leitores ou mestres na sinagoga, examinar os discursos dos oradores públicos, e ver que todas as coisas fossem feitas com decência e e de acordo com o costume ancestral

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ Ἰησοῦς εὐθέως ἀκούω λαλέω λόγος λέγω ἀρχισυνάγωγος μή φοβέω πιστεύω μόνον
    Marcos 5: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Marcos 5: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3440
    mónon
    μόνον
    o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
    (and Isui)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3878
    parakoúō
    παρακούω
    de Levi
    (of Levi)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G752
    archisynágōgos
    ἀρχισυνάγωγος
    longo
    (long)
    Adjetivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μόνον


    (G3440)
    mónon (mon'-on)

    3440 μονον monon

    de 3441; adv n

    1. único, sozinho, apenas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρακούω


    (G3878)
    parakoúō (par-ak-oo'-o)

    3878 παρακουω parakouo

    de 3844 e 191; TDNT - 1:223,34; v

    1. ouvir por casualidade
      1. de propósito ou por descuido ou inoportunamente
    2. não estar disposto a ouvir
      1. negligenciar no ouvir, não prestar atênção a
      2. recusar-se a ouvir, não prestar consideração a, desobedecer

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    ἀρχισυνάγωγος


    (G752)
    archisynágōgos (ar-khee-soon-ag'-o-gos)

    752 αρχισυναγωγος archisunagogos

    de 746 e 4864; TDNT - 6:844,1107; n m

    1. líder da sinagoga. Era seu dever selecionar os leitores ou mestres na sinagoga, examinar os discursos dos oradores públicos, e ver que todas as coisas fossem feitas com decência e e de acordo com o costume ancestral

    καί οὐδείς ἀφίημι οὐ οὐδείς αὐτός συνακολουθέω εἰ μή Πέτρος καί ἀδελφός Ἰάκωβος Ἰωάννης
    Marcos 5: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele não permitiu que nenhum homem o seguisse, senão Pedro, Tiago, e João, irmão de Tiago.
    Marcos 5: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4870
    synakolouthéō
    συνακολουθέω
    ()
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    συνακολουθέω


    (G4870)
    synakolouthéō (soon-ak-ol-oo-theh'-o)

    4870 συνακολουτεω sunakoloutheo

    de 4862 e 190; TDNT - 1:216,33; v

    1. seguir com outros, acompanhar

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    ἔρχομαι εἰς οἶκος ἀρχισυνάγωγος θεωρέω θόρυβος κλαίω καί ἀλαλάζω πολύς
    Marcos 5: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo chegado à casa do governante da sinagoga, viu o alvoroço, e os que choravam e pranteavam muito.
    Marcos 5: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G214
    alalázō
    ἀλαλάζω
    tesouro, depósito
    (treasure)
    Substantivo
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2351
    thórybos
    θόρυβος
    lado de fora
    (outside)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G752
    archisynágōgos
    ἀρχισυνάγωγος
    longo
    (long)
    Adjetivo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀλαλάζω


    (G214)
    alalázō (al-al-ad'-zo)

    214 αλαλζω alalazo

    de alale ( um grito, “alô”); TDNT - 1:227,36; v

    1. repetir freqüentemente o grito de guerra “alala” como os soldados costumavam fazer quando começavam uma batalha
    2. expressar um som alegre
    3. chorar, lamentar
    4. soar alto, ressoar

    Sinônimos ver verbete 5804


    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    θόρυβος


    (G2351)
    thórybos (thor'-oo-bos)

    2351 θορυβος thorubos

    da raiz de 2360; n m

    1. barulho, tumulto, ruído alto
      1. de pessoas em lamentos
      2. de uma multidão clamorosa e excitada
      3. de pessoas revoltosas

        um tumulto, como uma infração da ordem pública


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ἀρχισυνάγωγος


    (G752)
    archisynágōgos (ar-khee-soon-ag'-o-gos)

    752 αρχισυναγωγος archisunagogos

    de 746 e 4864; TDNT - 6:844,1107; n m

    1. líder da sinagoga. Era seu dever selecionar os leitores ou mestres na sinagoga, examinar os discursos dos oradores públicos, e ver que todas as coisas fossem feitas com decência e e de acordo com o costume ancestral

    εἰσέρχομαι αὐτός λέγω τίς θορυβέω καί κλαίω παιδίον οὐ ἀποθνήσκω ἀλλά καθεύδω
    Marcos 5: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele entrando, disse-lhes: Por que fazeis alvoroço e chorais? A menina não está morta, mas dorme.
    Marcos 5: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2350
    thorybéō
    θορυβέω
    fazer barulho ou causar tumulto, ser turbulento
    (making a commotion)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino acusativo singular
    G2518
    katheúdō
    καθεύδω
    pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
    (of Hilkiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3813
    paidíon
    παιδίον
    criancinha, menino pequeno, menina pequena
    (child)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    θορυβέω


    (G2350)
    thorybéō (thor-oo-beh'-o)

    2350 θορυβεω thorubeo

    de 2351; v

    1. fazer barulho ou causar tumulto, ser turbulento
    2. pertubar, causar confusão
      1. estar (mentalmente) alarmado ou inquieto
      2. lamentar tumultuosamente

    καθεύδω


    (G2518)
    katheúdō (kath-yoo'-do)

    2518 καθευδω katheudo

    de 2596 e heudo (dormir); TDNT - 3:431,384; v

    1. cair no sono
    2. dormir
      1. dormir normalmente
      2. eufemisticamente, estar morto
      3. metáf.
        1. cair em preguiça e pecado
        2. ser indiferente à própria salvação

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παιδίον


    (G3813)
    paidíon (pahee-dee'-on)

    3813 παιδιον paidion

    do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n

    1. criancinha, menino pequeno, menina pequena
      1. infantes
      2. crianças, pequeninos
      3. infante
        1. de uma criança (menino) recentemente nascido
      4. de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
      5. metáf. crianças (como crianças) no intelecto

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί καταγελάω αὐτός δέ ἐκβάλλω ἅπας παραλαμβάνω πατήρ καί μήτηρ παιδίον καί μετά αὐτός καί εἰσπορεύομαι ὅπου παιδίον ἦν ἀνακεῖμαι
    Marcos 5: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E riam-se dele. Ele, porém, tendo feito sair a todos, tomou consigo o pai e a mãe da menina, e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava deitada.
    Marcos 5: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1531
    eisporeúomai
    εἰσπορεύομαι
    ir para dentro, entrar
    (entering)
    Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - nominativo neutro no Singular
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2606
    katageláō
    καταγελάω
    ()
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3384
    mḗtēr
    μήτηρ
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3813
    paidíon
    παιδίον
    criancinha, menino pequeno, menina pequena
    (child)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G3880
    paralambánō
    παραλαμβάνω
    tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
    (to receive)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰσπορεύομαι


    (G1531)
    eisporeúomai (ice-por-yoo'-om-ahee)

    1531 εισπορευομαι eisporeuomai

    de 1519 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

    1. ir para dentro, entrar
      1. de pessoas
      2. de coisas
        1. ser levado ou colocado dentro
        2. como comida na boca
    2. metáf. de afeições que entram na alma

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταγελάω


    (G2606)
    katageláō (kat-ag-el-ah'-o)

    2606 καταγελαω katagelao

    uma raiz primitiva; TDNT - 1:658,113; v

    1. ridicularizar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μήτηρ


    (G3384)
    mḗtēr (may'-tare)

    3384 μητερ meter

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

    mãe

    metáf. fonte de algo, pátria



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    παιδίον


    (G3813)
    paidíon (pahee-dee'-on)

    3813 παιδιον paidion

    do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n

    1. criancinha, menino pequeno, menina pequena
      1. infantes
      2. crianças, pequeninos
      3. infante
        1. de uma criança (menino) recentemente nascido
      4. de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
      5. metáf. crianças (como crianças) no intelecto

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    παραλαμβάνω


    (G3880)
    paralambánō (par-al-am-ban'-o)

    3880 παραλαμβνω paralambano

    1. de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v

      tomar a, levar consigo, associá-lo consigo

      1. um associado, companheiro
      2. metáf.
        1. aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
        2. não rejeitar, não recusar obediência
    2. receber algo transmitido
      1. ofício a ser cumprido ou desempenhádo
      2. receber com a mente
        1. por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
        2. pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    κρατέω παιδίον χείρ λέγω αὐτός ταλιθά κοῦμι ὅς ἐστί μεθερμηνεύω κοράσιον σοί λέγω ἐγείρω
    Marcos 5: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele tomando a menina pela mão, disse-lhe: Talita cumi; que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te.
    Marcos 5: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2877
    korásion
    κοράσιον
    ()
    G2891
    koûmi
    κοῦμι
    ser limpo, ser puro
    (and be clean)
    Verbo
    G2902
    kratéō
    κρατέω
    espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
    (and shall plaster)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3177
    methermēneúō
    μεθερμηνεύω
    traduzido
    (translated)
    Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - nominativo neutro no Singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3813
    paidíon
    παιδίον
    criancinha, menino pequeno, menina pequena
    (child)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5008
    talithá
    ταλιθά
    ()
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κοράσιον


    (G2877)
    korásion (kor-as'-ee-on)

    2877 κορασιον korasion

    de um suposto derivado de kore (donzela); n n

    1. garota, donzela

    κοῦμι


    (G2891)
    koûmi (koo'-mee)

    2891 κουμι koumi

    de origem aramaica 6966 קומי; v

    1. levantar

    κρατέω


    (G2902)
    kratéō (krat-eh'-o)

    2902 κρατεω krateo

    de 2904; TDNT - 3:910,466; v

    1. ter poder, ser poderoso
      1. ser o chefe, ser mestre de, governar
    2. ter a posse de
      1. tornar-se mestre de, obter
      2. segurar
      3. segurar, pegar, apoderar-se
        1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
    3. segurar
      1. segurar na mão
      2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
        1. manter cuidadosamente e fielmente
      3. tornar a segurar, reter
        1. da morte que continua a reter alguém
        2. controlar, reter

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μεθερμηνεύω


    (G3177)
    methermēneúō (meth-er-mane-yoo'-o)

    3177 μεθερμηνευω methermeneuo

    de 3326 e 2059; v

    1. traduzir para a língua de alguém com quem desejo comunicar-me, interpretar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παιδίον


    (G3813)
    paidíon (pahee-dee'-on)

    3813 παιδιον paidion

    do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n

    1. criancinha, menino pequeno, menina pequena
      1. infantes
      2. crianças, pequeninos
      3. infante
        1. de uma criança (menino) recentemente nascido
      4. de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
      5. metáf. crianças (como crianças) no intelecto

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ταλιθά


    (G5008)
    talithá (tal-ee-thah')

    5008 Ταλιθα talitha

    de origem aramaica, cf 2924 טליתא; n f

    1. senhorita, moça

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εὐθέως κοράσιον ἀνίστημι καί περιπατέω γάρ ἦν δώδεκα ἔτος καί μέγας ἔκστασις ἐξίστημι
    Marcos 5: 42 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E imediatamente a menina se levantou, e andava, pois ela tinha doze anos. E eles assombraram-se com grande espanto.
    Marcos 5: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1611
    ékstasis
    ἔκστασις
    qualquer mudança de uma coisa de seu lugar próprio ou estado, deslocamento
    (with amazement)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G1839
    exístēmi
    ἐξίστημι
    descendentes de Dã, filho de Jacó
    (of the Danites)
    Adjetivo
    G2094
    étos
    ἔτος
    admoestar, avisar, ensinar, brilhar, iluminar, ser claro, ser brilhoso
    (And you shall teach)
    Verbo
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2877
    korásion
    κοράσιον
    ()
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔκστασις


    (G1611)
    ékstasis (ek'-stas-is)

    1611 εκστασις ekstasis

    de 1839; TDNT - 2:449,217; n f

    1. qualquer mudança de uma coisa de seu lugar próprio ou estado, deslocamento
    2. um ato de lançar a mente fora de seu estado normal, alienação de mente, seja tal como faz um lunático ou como um homem que por alguma emoção repentina é transportado como se estivesse fora de si, assim que arrebatado nesta condição, apesar de estar acordado, sua mente é apartada de todos os objetos em derredor e inteiramente fixada nas coisas divinas que ele nada vê mas as formas e imagens existem, e pensa que percebe com seus olhos e ouvidos as realidades mostradas a ele por Deus.
    3. admiração, o estado de alguém, seja devido à importância ou à novidade de um evento, entra num estado misto de medo e admiração

    ἐξίστημι


    (G1839)
    exístēmi (ex-is'-tay-mee)

    1839 εξιστημι existemi

    de 1537 e 2476; TDNT - 2:459,217; v

    1. tirar da posição, deslocar
      1. surpreender, deixar atônito, deixar espantado
      2. estar maravilhado, atônito
      3. estar fora de si, insano

    ἔτος


    (G2094)
    étos (et'-os)

    2094 ετος etos

    aparentemente, uma palavra primária; n n

    1. ano

    Sinônimos ver verbete 5843


    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κοράσιον


    (G2877)
    korásion (kor-as'-ee-on)

    2877 κορασιον korasion

    de um suposto derivado de kore (donzela); n n

    1. garota, donzela

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    καί διαστέλλομαι αὐτός πολύς ἵνα μηδείς τοῦτο γινώσκω καί ἔπω δίδωμι φάγω αὐτός
    Marcos 5: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele ordenou-lhes expressamente que nenhum homem soubesse; e mandou que lhe dessem alguma coisa para ela comer.
    Marcos 5: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 28
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1291
    diastéllomai
    διαστέλλομαι
    despedaçar, dividir, distinguir, dispor, ordenar
    (instructed he)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    διαστέλλομαι


    (G1291)
    diastéllomai (dee-as-tel'-lom-ahee)

    1291 διαστελλομαι diastellomai

    voz média de 1223 e 4724; TDNT - 7:591,*; v

    1. despedaçar, dividir, distinguir, dispor, ordenar
    2. abrir a si mesmo i.e. a própria mente, mostrar distintamente
    3. admoestar, ordenar, acusar

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo